Exposição Casa Canadá e as histórias sobre a - Fecomércio-RJ
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Exposição Casa Canadá e as histórias sobre a - Fecomércio-RJ
janeiro / fevereiro 2011, nº 032 Exposição Casa Canadá e as histórias sobre a primeira ‘maison’ de alta-costura do país DESTAQUES: O crescimento do Programa Núcleo Criativo Iniciativa em prol do empresariado da Região Serrana Estudo sobre substituição tributária do ICMS na reta final Público circula pelo espaço do evento, que recebeu 60 mil visitantes A maior bolsa de negócios da América Latina Senac Rio Fashion Business movimenta R$ 690 milhões O 17º Senac Rio Fashion Business abriu em janeiro a temporada de inverno da moda carioca, na Marina da Glória, Aterro do Flamengo. Do dia 10 ao dia 13, o evento recebeu 60 mil pessoas e movimentou R$ 690 milhões em negócios, 25% a mais do que na temporada anterior. Ocupando uma área construída de 30 mil metros quadrados, contou com desfiles e estandes montados por 310 expositores, além de atividades culturais. Há um ano e meio sob o patrocínio do Sistema Fecomércio, o Fashion Business ganhou uma nova roupagem e deu maior visibilidade ao comércio de atacado. Segundo o presidente da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro, Orlando Diniz, a mudança de prioridades na programação do evento foi um fator importante para a entidade fechar uma parceria com sua diretora, Eloysa Simão: “A bolsa de negócios, o atacado e o fortalecimento das vendas aqui no Rio de Janeiro tornaram-se nosso foco. Antigamente, os desfiles eram o centro, e a bolsa de negócios, um acessório. Quando fechamos o compromisso com a Eloysa, viramos a folha de papel ao contrário e colocamos a bolsa de negócios em primeiro plano”. O tema escolhido para a edição deste ano foi “alquimia”. A união de moda, cultura, inovação tecnológica, gastronomia e sustentabilidade representa uma nova maneira de ver o mundo, levando a um novo conceito em negócios. “Conseguimos montar um espaço em que as pessoas podem comprar ideias, inovação, tecnologia e, o mais importante, o lifestyle que envolve a moda. É a grande oportunidade de entrar em contato com as novidades e realizar bons negócios”, disse Eloysa. O Pavilhão Tech, uma das atrações da Bolsa de Negócios, foi formado por 60 expositores, que lançaram serviços e produtos. O local reuniu empresas fornecedoras de ferramentas para promoção de vendas e marketing visual para os setores industrial e varejista. Para complementar a atualização dos empresários, o Fórum de Lojistas ofereceu uma agenda de debates e palestras sobre os desafios do desenvolvimento criativo em moda. 02 Buscando incentivar a cultura e o entretenimento, o Sesc Rio compôs uma agenda de atividades que incluiu artes visuais, música e performances de dança. A artista plástica Analu Prestes, por exemplo, expôs vestidos confeccionados em tamanho real a partir de cartas antigas, selos, mapas e manuscritos. No Lounge Sesc, o destaque foi a apresentação da tradicional orquestra cubana Buena Vista Social Club. Um estande de embelezamento do Senac Rio ofereceu serviços de consultoria de moda e visagismo, cabeleireiro e maquiagem, além de shiatsu e reflexologia podal. Exposições com trabalhos de alunos da entidade levaram ao público joias e fotografias desenvolvidas a partir do tema “alquimia”, croquis de moda e de moulage, técnica de modelagem tridimensional. Uma ambientação organizada por professores de Paisagismo e alunos de Design de Interiores mostrou a possibilidade de aproveitamento do lixo tecnológico, através da reutilização de telas de computador, mouses, teclados e teclas. Alunos e docentes do curso de Gastronomia fizeram apresentações diárias no Gourmet Show, elaborando pratos criativos. Com apoio dos governos estadual e municipal, o Senac Rio Fashion Business é realizado e organizado pela Dupla Assessoria e Escala Eventos. A próxima edição está programada para o período de 22 a 25 de maio. 1 2 3 1. Magno Andrade, presidente do Sicomércio de Barra Mansa; 2. Armando Bloch, presidente do Sindimaq, ao lado de Idania Valdés, cantora do Buena Vista Social Club; 3. Manoel Amado, diretor do SindiÓptica Cinefoto Rio/Niterói; 4. Antônio de Pádua Alpino, diretor da Fecomércio-RJ; 5. Pavilhão Tech, com novidades tecnológicas para o setor de moda; 6. Ricardo Costa Garcia, vice-presidente da Fecomércio e presidente do Seac 4 5 03 6 Diversidade cultural nos Núcleos Criativos Programa incentiva negócios do setor de moda Micro e pequenos empresários do segmento de moda de 12 municípios fluminenses participaram do 17º Senac Rio Fashion Business. Através do Programa Núcleo Criativo, criado pela Fecomércio-RJ e sindicatos filiados, foi oferecida ao empresariado a oportunidade de exibir suas propostas para a coleção outono-inverno 2011 e fazer contatos com compradores de diversos pontos do estado e do exterior. O programa, já na terceira edição, está em franca expansão. Abrigando atualmente 50 marcas, aumentou de oito para 12 o número de Núcleos e obteve crescimento de 30% em relação à edição anterior. O novo visual dos estandes – uma decoração padronizada, com fundo adesivado e o nome da localidade – foi outro diferencial. Com a proposta de incentivar os negócios das empresas atacadistas e varejistas que atuam no setor, o projeto também desenvolve atividades de capacitação em gestão empresarial, acesso a serviços de reavaliação da identidade visual, orientação comercial e consultoria com profissional especializado para a preparação de coleções de moda. Estreantes nessa edição, os Núcleos de Tecidos e Vestuário, de São Gonçalo, de Nova Friburgo e de Angra dos Reis exibiram a diversidade de suas regiões, juntando-se aos Núcleos de Niterói, Sul Fluminense, Campos, Petrópolis, Cabo Frio, Teresópolis, Itaperuna, Três Rios e Miguel Pereira. Adelson Vargas, presidente do Sindcom Cabo Frio, e representantes de marcas expostas no Núcleo Criativo de Cabo Frio 04 Para Nazra Corrêa, presidente do Sindicato do Comércio Atacadista de Tecidos, Vestuário e Armarinhos do Estado do Rio de Janeiro, ligado ao Núcleo Criativo de Tecidos e Vestuário, a repercussão foi positiva, tanto para as marcas como para o próprio sindicato. “Transitar em feiras de moda com o porte do Senac Rio Fashion Business é estar em contato com um ambiente de inovações e grandes negócios. Isso transmite segurança ao microempresário. Ele vê que a diferença está apenas na escala de produção, já que a busca do padrão de excelência é primordial, seja para o pequeno, seja para o grande empresário”, disse. Para o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Angra dos Reis, Essiomar Gomes, os empresários que expuseram no Núcleo Criativo de Angra dos Reis ficaram satisfeitos. “A oportunidade e apoio dados pela Fecomércio foram muito importantes para que os produtos de nossa região fossem conhecidos e reconhecidos pelo público. Esperamos que o projeto cresça e outras marcas participem”, disse Gomes. (Foto: Ricardo Narciso) A coordenação das empresas participantes é feita pelo Sindicato de Comércio de cada região. Para participar da iniciativa, os empresários devem procurar o sindicato de sua região. Podem também escrever para o e-mail [email protected] ou ligar para (21) 3138-1690 ou (21) 3138-1263. Julio Rezende (de camisa azul), presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Três Rios, visitou o estande do Núcleo Criativo de sua cidade BALANÇO DO EVENTO “A visitação ao evento foi 100% satisfatória. A estrutura e a organização foram muito bem-feitas e alguns dos empresários já deram indícios de que desejam repetir a participação na próxima edição.” Magno Andrade, presidente do Sicomércio de Barra Mansa “Levamos uma caravana mista, com empresários do setor de moda e de fora dele. O intuito foi mostrar a estrutura do evento e trocar experiências buscando desenvolver os Núcleos Criativos. As marcas expostas no Núcleo de Três Rios e Miguel Pereira obtiveram resultado acima do esperado, fazendo contato com os mercados de São Paulo e da Região Sul do país.” Julio Rezende, presidente do Sicomércio de Três Rios “Apesar de nosso município ter levado apenas uma marca como representante, a participação foi válida para melhorarmos a estrutura da próxima edição. Temos o intuito de criar uma diretoria paralela dentro do sindicato especificamente para gerir o Núcleo Criativo, buscando aumentar o número de marcas expositoras. Temos condições de desenvolver uma autonomia melhor, pois Barra do Piraí tem uma moda muito peculiar, com mais de 2 mil pessoas trabalhando no ramo.” Orlando Pimentel, presidente do Sicomércio de Barra do Piraí 05 Belas modelos em uma das imagens exibidas na mostra A primeira maison de alta-costura do país Casa Canadá é retratada em exposição inédita Um vasto acervo sobre o início da história da moda no Brasil foi reunido para o lançamento da exposição Casa Canadá, inaugurada na noite de 10 de janeiro, no Arte Sesc, no Flamengo. Por meio de fotografias, objetos de acervos particulares e de museus, revistas e arquivos de multimídia, os visitantes conferiram curiosidades da primeira casa de alta-costura do país. Fundada por Jacob Peliks em 1944, na Rua Sete de Setembro, Centro do Rio, a glamourosa Casa Canadá foi fechada em 1967. Os cadernos de anotações com informações das irmãs Mena Fiala e Cândida Gluzman, convidadas por Peliks para coordenar a seção de roupas de atacado da maison, receberam destaque. São cadernos sobre as viagens a Paris, com esboços de vestidos, pedidos e marcações de medidas das clientes. Ponto de referência da moda, a Casa Canadá foi palco dos primeiros desfiles do Rio, contando com peças importadas de estilistas como Christian Dior, Elsa Schiaparelli, Hubert de Givenchy, Pierre Cardin e Coco Chanel. As mais belas modelos da época – Adalgisa Colombo, Vera Barreto Leite, Georgia Quental, Helga Franceschi, Vânia Badin e Ilka Soares –, que brilhavam nas passarelas da maison, também foram homenageadas. Em uma das salas da exposição havia iPods com as gravações em vídeo de seus depoimentos e fotografias da época, material que forneceu ao público um arquivo dos áureos anos 50. O ponto alto da mostra foi o vestido usado por Sarah Kubitschek no baile da posse de Juscelino, em 1956, no Palácio do Itamaraty, no Rio. Também foram exibidas joias desenhadas por Roberto Burle Marx exclusivamente para uso das modelos. A exposição Casa Canadá foi realizada pelo Sesc Rio com o apoio do Sistema Fecomércio-RJ. 06 1 1. Alberto Machado, presidente do Sincond Niterói e São Gonçalo; Antônio Florêncio de Queiroz Júnior, presidente do Simerj; Daniel Gonçalves, presidente do Sindgêneros Niterói; e Pedro Braz, presidente do Sincofarma Niterói e São Gonçalo 2. O presidente da Fecomércio-RJ, Orlando Diniz, entre as ex-modelos Vera Badin e Ilka Soares 2 3. Carla Pinheiro, presidente da Ajorio; Jorge Marão Filho, presidente do Sincovanil; Esther Gomes Gonçalves, presidente do Sinbel-RJ; e Natan Schiper, diretor-secretário da Fecomércio-RJ 3 07 SOS Empresas para a Região Serrana Feirão mobiliza empresários em Nova Friburgo Ao longo do dia 9 de fevereiro, o Nova Friburgo Country Clube, na cidade serrana de Nova Friburgo, sediou o Feirão SOS Empresas. A iniciativa visou oferecer orientação a respeito de crédito, documentação e empréstimos aos empreendedores da região afetados pelas enchentes em janeiro. Organizado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços (Sedeis), em parceria com outras instituições, o Feirão recebeu cerca de 700 empresários. Reconstrução (PER) do BNDES prevê, sob condições especiais de financiamento, a liberação de R$ 400 milhões aos empreendedores locais. O Sesc Nogueira fica na Estrada do Calembe, s/nº, em Nogueira, Petrópolis. O posto funciona de segunda a quinta-feira, das 10h às 18h; e às sextas-feiras, das 10h às 17h. Para o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Nova Friburgo, Braulio Rezende, o evento foi essencial. “O empresariado pôde tirar suas dúvidas e receber informações de uma só vez, num local com infraestrutura e a presença de representantes de diversas entidades. A participação da Fecomércio-RJ foi primordial, já que ela agrega o setor do comércio de bens e serviços e visa à melhoria do empresário da região”, ressaltou. Em um estande montado pela Fecomércio-RJ, advogados e consultores financeiros prestaram assessoria jurídica e contábil. Já o Senac de Nova Friburgo ofereceu pré-inscrição no Programa Senac de Gratuidade (PSG), computando 23 pré-inscrições em cursos voltados para as áreas comercial e financeira. Além da participação no Feirão de Friburgo, outra ação está sendo implementada pela Federação: desde o dia 3 de fevereiro está funcionando, no Sesc Nogueira, em Petrópolis, um posto do Programa de Apoio Solidário (PAS) da Agência de Fomento do Estado do Rio de Janeiro – Investe Rio. No local vem sendo oferecido atendimento para os micro e pequenos empresários petropolitanos, que, como os friburguenses, também tiveram suas atividades comprometidas em decorrência das enchentes na Região Serrana. Os analistas do Investe Rio fornecem orientações sobre como obter acesso às linhas de crédito abertas emergencialmente para obras, aquisição de máquinas, equipamentos, matéria-prima, assim como capital de giro e outros investimentos necessários para a recuperação dos empreendimentos. O Programa Emergencial de 08 Braulio Rezende, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Nova Friburgo, no estande da Fecomércio-RJ O Country Clube de Nova Friburgo sediou o Feirão em 9 de janeiro Diretores da Fecomércio discutem ICMS Reunião traça próximos passos sobre o tema No dia 14 de janeiro os diretores da Fecomércio-RJ se reuniram na sede da entidade, no Flamengo, para dar continuidade às discussões sobre a substituição tributária do ICMS (ST-ICMS) e os reflexos desse instrumento assecuratório de fiscalização sobre o empresariado do comércio. Na ocasião, o corpo técnico da Federação apresentou aos diretores uma minuta de um manual prático elaborado a partir de estudo sobre o tema com questões formuladas pelos sindicatos e empresas da base. O documento tem o propósito de esclarecer as principais dúvidas das empresas comerciais sujeitas ao regime de substituição tributária, desde a listagem dos produtos sujeitos a esse regime, a composição da base de cálculo e as fórmulas aplicadas por essa forma de arrecadação, até a análise dos impactos da ST-ICMS sobre o setor do comércio de bens, serviços e turismo. O trabalho, em dez capítulos, está formatado no mesmo padrão gráfico do Caderno de Segurança Pública e o Comparativo do ICMS, já publicados pela Federação. Reunião trimestral reúne Fecomércio-RJ e Banco Central Na pauta, um balanço de 2010 e as perspectivas para 2011 A 4ª Reunião Trimestral entre a Fecomércio-RJ e o Banco Central foi realizada no dia 14 de janeiro, na sede do BC, no Centro do Rio. Tendo como foco a realidade dos comerciários dentro da conjuntura econômica nacional, a Superintendência de Economia e Pesquisas da Fecomércio-RJ (SUEP) e o Departamento Econômico do Banco Central no Rio de Janeiro (Depec-RJ) debateram temas como intenção de compra, inflação, emprego, inadimplência e orçamento do consumidor. Na ocasião, a SUEP apresentou a metodologia do Índice de Confiança do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (ICC), desenvolvido pela Federação. O ICC foi citado como um dos indicadores analisados pelo BC em seu mais recente Relatório Trimestral de Inflação, divulgado em dezembro de 2010. Já o Depec-RJ expôs uma análise do desempenho da economia fluminense por meio de um indicador de atividade que abrange as variáveis de comércio, produção industrial, inflação e emprego. As equipes fizeram ainda um balanço econômico sobre o ano de 2010 e traçaram perspectivas para 2011. A próxima reunião será em abril. 09 Sesc Rio Noites Cariocas lota o Píer Mauá Destaques foram os shows e as atividades gratuitas A mistura de linguagens artísticas caracterizou a edição 2011 do Sesc Rio Noites Cariocas, que lotou o Armazém 4 do Píer Mauá entre 4 e 19 de fevereiro. A programação abriu com show da cantora paulista Céu, revelação feminina da MPB. Em seguida, Nando Reis sacudiu o público com seu novo trabalho, o Baile do Ruivão. Nos outros dias, o palco principal recebeu, entre outros, o samba de Zeca Pagodinho, o pop de Lulu Santos, com mais de 2.500 ingressos vendidos, o reggae de Natiruts, a parceria Andy Summers e Roberto Menescal e o grupo Roupa Nova. O encerramento ficou a cargo da Rainha do Samba, Beth Carvalho, que voltou ao palco após dois anos de afastamento, com participações especiais, como a de Martinho da Vila. A apresentação da Cia. Urbana de Dança mostrou um diálogo entre as matrizes africanas da cultura brasileira, o hip hop e movimentos acrobáticos. A Intrépida Trupe, com o espetáculo 1000 Tempos, deu um show de malabarismo. O Encontro Carioca de Orquestras reuniu quatro orquestras: a Jovem Paquetá, com um repertório brasileiro; a Orquestra do Bloco do Sargento Pimenta, com clássicos dos Beatles em ritmo brasileiro; a Baque Coletivo, explorando harmonias alternativas de elementos sonoros; e a Orquestra de Sopros Pro-Arte, que enfatiza a música popular brasileira. O espetáculo Partimpim 2 – É show, de Adriana Calcanhotto, e as brincadeiras musicais do Grupo Palavra Cantada agitaram o público infantil. Mas as crianças também foram brindadas com oficinas gratuitas de skate e de basquete de rua, além de uma minimaratona com contadores de histórias de longa trajetória, como Bia Bedran. Diversas atividades, igualmente gratuitas, foram programadas para todas as idades. Denise Stoklos apresentou uma oficina de teatro; o tai-chi-chuan foi ministrado pelo mestre Lau. O Grupo Ciclo Natural coordenou as oficinas de construção de instrumentos musicais com material alternativo, como tubos e latas, demonstrando as possibilidades do reaproveitamento de sucata e ressaltando a importância da conscientização ecológica. A oficina de origami, com o Ateliê Mulheres das Pedrinhas, ensinou a técnica milenar da dobradura de papel e expôs caixinhas, móbiles, animais e porta-lápis multicoloridos. A customização de fantasias de Carnaval, na oficina Artefolia, organizada por Fábia Schnoor, provocou a imaginação dos participantes, que desenvolveram figurinos de havaiana, pirata, princesa e até de mosquito da dengue. 1 10 2 3 4 5 6 7 1. A cantora Cris Delano entre Andy Summers e Roberto Menescal (esq.) 2. Roberto Ferreira, diretor da Fecomércio-RJ 3. Antônio Lopes Caetano, presidente do Sincomac 4. Ladário Magalhães, diretor do Seferj 5. Marcelo Fiorini, presidente do Sicomércio de Petrópolis, e sua esposa, Denise Fiorini 6. Igor Edelstein (E), presidente do Sincomércio de Teresópolis, e sua esposa, Fayga Mariz, abraçam o casal Rodrigo Moreira, diretor do Sincovepe-Rio, e Cristiane 7. Orlando Pimentel, presidente do Sicomércio de Barra do Piraí, e Marlene Nader, diretora da Fecomércio-RJ 8. A Intrépida Trupe: voos e malabarismos 8 11 Desafios na infraestrutura do estado Conselho de Análises Econômicas e Sociais lista prioridades Infraestrutura no Estado do Rio de Janeiro foi o tema da primeira reunião de 2011 do Conselho de Análises Econômicas e Sociais, realizada na sede da Fecomércio-RJ, no Flamengo, no dia 14 de fevereiro. A principal conclusão do Conselho – formado por representantes da Superintendência de Economia e Pesquisas (SUEP) da Fecomércio-RJ, do Banco Central e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – apontou para a necessidade urgente de uma lógica de médio e longo prazos com vistas a prevenir tragédias naturais, cortes no fornecimento de energia elétrica, ocupação irregular do solo e o agravamento de desigualdades regionais no estado. Ao longo da reunião, foi discutida, entre outros itens, a logística no estado para geração de energia, distribuição de água e transporte (aeroportos, portos, ferrovias e rodovias), considerando inclusive a realização de grandes eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas. O corpo técnico mostrou que, apesar do considerável aporte estrutural existente, ainda há deficiências relevantes na infraestrutura do estado, como cortes no fornecimento de água e energia elétrica, ocorrência de enchentes e deslizamentos de terra e concentração de infraestrutura na Região Metropolitana. A catástrofe das chuvas de janeiro, na Região Serrana, foi pontuada como exemplo de falha na infraestrutura. Uma pesquisa da Fecomércio-RJ com comerciantes da Região Serrana mostrou que 84% dos entrevistados tiveram seus estabelecimentos afetados pelas chuvas no início do ano. O prejuízo total do setor foi estimado em mais de R$ 469,2 milhões. Entre os estabelecimentos afetados, cerca de 75% tiveram algum tipo de prejuízo, sobretudo em termos de faturamento (89%). Perdas de estoque (20%) e de equipamentos (16%) também foram computadas. Quando a pesquisa foi a campo, no fim de janeiro, os problemas mais citados pelos comerciantes eram: ausência de clientes (67%), dificuldade de locomoção de clientes (15%) e falta de recursos (14%). NÚMERO DE MORTES NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CAUSADAS POR CHUVAS 870 número de mortos no Estado do Rio de Janeiro 255 53 Região Serrana 01/2011 Rio de Janeiro / Niterói 04/2010 Costa Verde 01/2010 Editora: Antonia Leite Barbosa | Diretora de Criação: Mariana Nahoum | Repórter: Fernanda Moraes | Fotografia: Tati Almeida | Copidesque: Kathia Ferreira | Consultora de Comunicação: Valéria Lima Rocha