plano municipal de saúde 2006-2009
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plano municipal de saúde 2006-2009
PREFEITURA MUNICIPAL DE SALVADOR SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2006-2009 ELABORAÇÃO ASSESSORIA TÉCNICA /SMS Dulcelina Anjos do Carmo Maria de Fátima Pereira dos Santos Sara Cristina Carvalho Cerqueira Stella Maria Pereira Fernandes de Barros INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA/UFBA Jairnilson Silva Paim Carmen Fontes Teixeira Marcelo Rocha Cristian Leal Aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde em 02 de Agosto de 2006 2 PREFEITO João Henrique Barradas Carneiro VICE-PREFEITO Marcelo Ferreira Duarte Guimarães SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE Luis Eugênio Portela Fernandes de Souza SUBSECRETÁRIA DE SAÚDE Aglaé Amaral Sousa 3 ASSESSORIA TÉCNICA Dulcelina Anjos do Carmo ASSESSORIA ESPECIAL GESTÃO PARTICIPATIVA Heleni Duarte D. de Àvila COORDENADORIA DE SAÚDE AMBIENTAL Antônia Maria Britto de Jesus COORDENADORIA DE ATENÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE Carlos Alberto Trindade COORDENADORIA DE REGULAÇÃO E AVALIAÇÃO Rosana Bezerra Batista Neves COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO E RECURSOS HUMANOS Neusa Maria Cunha Barbosa COORDENADORIA ADMINISTRATIVA Antônio Luiz de Araújo Pitiá AUDITORIA Aline Freitas Campero Ana Lúcia S. Cardoso Carvalho OUVIDORIA Gleide Lúcia Ramos Góis de Oliveira FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE Ana Lúcia Nunes Costa GRUPO DE TRABALHO DE SAÚDE DA POPULAÇÃO NEGRA Denise Almeida Ribeiro 4 DISTRITO SANITÁRIO CENTRO HISTÓRICO Sandra Regina Mendonça Lemos DISTRITO SANITÁRIO ITAPAGIPE Tásio de Souza Lessa DISTRITO SANITÁRIO SÃO CAETANO VALÉRIA Maria Doralice de Sousa DISTRITO SANITÁRIO LIBERDADE Geraldo Magela Ribeiro Passos DISTRITO SANITÁRIO BROTAS Rosângela Fontes dos Santos DISTRITO SANITÁRIO BARRA RIO VERMELHO Andrés Castro Alonso Filho DISTRITO SANITÁRIO BOCA DO RIO Cláudia Virgínia Sandes Lima DISTRITO SANITÁRIO ITAPUÃ Maria Iraís Lessa Souza DISTRITO SANITÁRIO CABULA BEIRU Maria de Fátima Pereira Morais DISTRITO SANITÁRIO PAU DA LIMA Maria Helena Belinello DISTRITO SANITÁRIO CAJAZEIRAS Carla Oliveira Bueno da Silva DISTRITO SANITÁRIO SUBÚRBIO FERROVIÁRIO Marymar Novaes Moreira 5 “Pensamentos e Ações produzem conseqüências.” Autores e Atores que construíram este Plano: Profissionais e Trabalhadores da SMS (central, distrital e local) Conselho Municipal de Saúde Lideranças Comunitárias 6 ÍNDICE 1.INTRODUÇÃO......................................................................................13 2.ASPECTOS DEMOGRÁFICOS E SÓCIO-ECONÔMICOS...........15 Perfil Sócio-Econômico..............................................................................16 Educação, Emprego e Renda......................................................................18 Abastecimento de Água, Esgotamento Sanitário e Destino do Lixo..........19 Tipo de Domicílio e Condição de Aquisição e Ocupação dos Domicílios.20 3. ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE.............................................20 3.1. Tendências da Mortalidade..................................................................21 3.2. Tendências de Morbidade....................................................................36 3.3. Percepção dos problemas do estado de saúde......................................42 3.4. Percepção dos problemas dos serviços de saúde..................................45 3.5. Balanço entre a oferta e as necessidades de serviços de saúde............50 4. CONCEPÇÕES, PRINCÍPIOS E DIRETRIZES..............................61 5. MÓDULOS OPERACIONAIS............................................................65 Módulo Operacional I - Vigilância e Promoção da Saúde..........................66 Módulo Operacional II - Atenção Básica à Saúde......................................80 Módulo Operacional III - SADT, ações de média e alta complexidade e atenção às urgências e emergências............................................................91 Módulo Operacional IV - Fortalecimento da capacidade de gestão (plena) do SUS municipal.......................................................................................94 Módulo Operacional V - Valorização dos profissionais e trabalhadores da saúde..........................................................................................................103 Módulo Operacional VI - Qualificação do Controle Social......................107 Módulo Operacional VII - Política de Atenção à Saúde da População Negra.........................................................................................................111 6. PLANO PLURIANUAL.....................................................................113 7. ANEXOS..............................................................................................120 7 Lista de Tabelas: Tabela 1 - População residente e taxa de crescimento geométrico, média anual para a Região Metropolitana de Salvador, Estado da Bahia e Brasil 1960/1970/1980/1991/1996/2000 Tabela 2 - Taxa de natalidade por distrito sanitário (1000nascidos) - Salvador 2005 Tabela 3 - População residente em Salvador segundo Sexo, Idade e Faixa Etária – 2000 Tabela 4 – Distribuição do rendimento dos 10% mais pobres e do 1% mais rico em relação ao total de pessoas por cor ou raça no Estado da Bahia e na RMS de Salvador – 2001 Tabela 5 - Pessoas Responsáveis por Domicílios Particulares Permanentes por rendimento nominal mensal, segundo Região Administrativa Salvador – 2000 Tabela 6 - Domicílios particulares permanentes, por adequação da moradia, Salvador – Bahia 2000 Tabela 7 - Número de óbitos e Mortalidade Proporcional por Grupo de Causas (CID10). Salvador, 1996 a 2004 Tabela 8 – População, número de óbitos e coeficiente de mortalidade geral (/1.000hab.) por Distrito Sanitário de residência. Salvador, 2005. Tabela 9 – Nascidos vivos, número de óbitos de menores de um ano e coeficiente de mortalidade infantil (/1.000NV.) por Distrito Sanitário de residência. Salvador, 2005. Tabela 10 - Coeficiente de Mortalidade Materna (100.000 nascidos) por distrito sanitário. Salvador, 2005. Tabela 11 - Coeficiente de Mortalidade (100.000 hab.) por doenças do aparelho circulatório, por distrito sanitário. Salvador, 2005 Tabela 12 - Coeficiente de Mortalidade por neoplasias (100.000 hab.), por distrito sanitário. Salvador, 2005 Tabela 13 - Coeficiente de Mortalidade por causas externas (100.000 hab.), por distrito sanitário. Salvador, 2005 Tabela 14 - Coeficiente de Mortalidade por homicídios (100.000 hab.), por distrito sanitário. Salvador, 2005 Tabela 15 - Coeficiente de Mortalidade por doenças do aparelho respiratório (100.000 hab.), por distrito sanitário. Salvador, 2005 Tabela 16 - Coeficiente de Mortalidade por doenças infecciosas e parasitárias (100.000 hab.), por distrito sanitário. Salvador, 2005 8 Lista de Gráficos Gráfico 1 - Taxa geométrica média anual de crescimento. Salvador - 1960/2000 Gráfico 2 - Número Médio de Habitantes por Domicílio em Salvador - 1980/2000 Gráfico 3 - Distribuição Setorial da Ocupação na Região Metropolitana de Salvador – 2002 Gráfico 4 - Pessoas Responsáveis por Domicílios Particulares Permanentes por Rendimento Nominal Mensal. Salvador - 1991/2000 Lista de Pirâmides Etárias: Pirâmide Etária 1 - Pirâmide Etária da População Salvador – 2000 Pirâmide Etária 2 - Pirâmide Etária da População Salvador – 2010 Lista de Figuras: Figura 1 – Taxa de analfabetismo e analfabetismo funcional, por raça/cor, aos 15 anos ou mais, na RMS de Salvador, 2001. Figura 2 – Percentual de população ocupada por grupo de anos de estudo e por raça/cor, na RMS de Salvador, 2001. Figura 3 – Coeficiente de Mortalidade Geral (por 100.000 hab.) e óbitos totais, Município de Salvador, 1996 a 2004. Figura 4 - Mortalidade Proporcional por Faixa Etária. Salvador, 1979 a 2004 Figura 5 -Taxa de Mortalidade por Grupos de Causas. Salvador, 1996 a 2004. Figura 6 - Coeficiente de Mortalidade Infantil (por 1.000 Nascidos Vivos) e número de óbitos em menores de 1 ano de idade. Salvador, 1994 a 2004 Figura 7 - Coeficiente de Mortalidade Geral (1.000hab) por Distrito Sanitário de residência. Salvador 2005 Figura 8 - Coeficiente de mortalidade infantil (1.000 nascidos) por distrito sanitário de residência. Salvador, 2005 Figura 9 - Coeficiente de mortalidade materna (100.000nascidos) por distrito sanitário de residência - Salvador 2005 Figura 10 - Coeficiente de mortalidade (100.000 hab) por doenças do aparelho circulatório por distrito sanitário de residência. Salvador, 2005 9 Figura 11 - Coeficiente de mortalidade por neoplasias (100.000hab) por distrito sanitário de residência. Salvador, 2005 Figura 12 - Coeficiente de mortalidade por causas externas (100.000hab) por distrito sanitário de residência. Salvador, 2005 Figura 13 - Coeficiente de mortalidade por Homicídio (100.000hab) por distrito sanitário de residência. Salvador, 2005 Figura 14 - Coeficiente de mortalidade por doenças do aparelho respiratório (100.000hab) por distrito sanitário de residência. Salvador, 2005 Figura 15 - Coeficiente de mortalidade por doenças infecciosas e parasitárias (100.000hab) por distrito sanitário de residência. Salvador, 2005 Figura 16 – Proporção de internação por grupo de causas. Salvador, 1996 a 2003. Figura 17 - Número de Casos Diagnosticados de Tuberculose e Coeficiente de Incidência (por 100.000 habitantes), Salvador, 1997 a 2005*. Figura 18 – Número de casos diagnosticados e coeficiente de detecção de Hanseníase (por 100.000 hab.). Salvador, 1996 a 2005. Figura 19 – Número de casos de dengue e coeficiente de incidência (por 100.000 hab.). Salvador, 1996 a 2005. Figura 20 – Coeficiente de Mortalidade (por 100.000 hab.) e letalidade das meningites. Salvador, 2000 a 2004. Figura 21 – Casos notificados de meningite e coeficiente de incidência (por 100.000 hab.). Salvador, 1996 a 2005. Figura 22 - Casos notificados de coqueluche e coeficiente de incidência (por 100.000 hab.). Salvador, 1996 a 2005 Figura 23 - Casos notificados de tétano acidental e coeficiente de incidência (por 100.000 hab.). Salvador, 1996 a 2005 Figura 24 - Distribuição Espacial dos leitos de Média Complexidade da Rede Assistencial de Saúde por distrito sanitário. Salvador, 2005 Figura 25 – Proporção (%) dos grupos de Apoio Diagnóstico e Terapêutico, segundo tipo de prestador. Salvador, 2004. Figura 26 – Proporção (%) dos procedimentos em Cirurgias Ambulatoriais segundo tipo de prestador. Salvador, 2004 Figura 27 – Distribuição do número de procedimentos Traumato-Ortopédicos segundo tipo de prestador. Salvador, 2004 10 Figura 28 – Distribuição do número de Ações Odontológicas Especializadas segundo tipo de prestador. Salvador, 2004 Figura 29 – Proporção (%) dos procedimentos de Fisioterapia segundo tipo de prestador, Salvador- 2004 Lista de Quadros: Quadro 1. Problemas do estado de saúde, segundo grupos populacionais, identificados nas oficinas de trabalho realizadas nos Distritos Sanitários. Salvador, Bahia, 2005 Quadro 2 - Parâmetros Assistenciais do SUS de acordo com a Portaria MS/MG 1.101 de 12/06/2002 Quadro 3 – Necessidades de procedimentos especializados por ano. Salvador, 2004 Quadro 4 – Necessidades / ano de consultas especializadas. Salvador, 2004 Quadro 5 – Necessidades / ano de internações por especialidade Salvador, 2004 Quadro 6 - Necessidades de leitos hospitalares por especialidade. Salvador 2004 Quadro 7 - Distribuição da rede de serviços de Salvador Quadro 8 - Configuração da Rede de Serviços Municipal, segundo o Tipo de Estabelecimento de Saúde. Salvador, 2005 Quadro 9 - Distribuição de leitos hospitalares SUS/Não SUS segundo especialidade. Salvador, 2005 Quadro 10. Oferta de leitos do SUS segundo especialidades e natureza do prestador. Salvador, 2005. Quadro 11 - Número e percentual de municípios com referência para Salvador, segundo o nível de complexidade. Salvador, 2004. Quadro 12 – Número de internações em unidades da saúde de Salvador referentes a pacientes procedentes de outros municípios. Salvador, 2004. Quadro 13 - Número de internações, Média complexidade, população própria e referenciada e produção aprovada, segundo especialidades médicas. Salvador 2004 Quadro 14 - Equipamentos de Diagnose e Terapia. Salvador, 2004 Quadro 15 - Estudo de necessidade de consultas especializadas-M2, segundo produção apresentada. Salvador, 2004 Quadro 16 - Estudo de necessidade de Diagnose, segundo produção apresentada.2004 11 Quadro 17 - Consultas Especializadas – M2 Quadro 18 - Consultas Especializadas – M3 Quadro 19 - Necessidades de atendimento em especialidade (M3), própria e referenciada, situação apresentada e diferença. Salvador, 2004 Quadro 20 - Parâmetros de Cobertura Assistencial, conforme unidade de medida e Grupo de Procedimentos da Tabela do SIA/SUS Quadro 21 - Estudo de necessidade de Alta Complexidade, segundo produção apresentada. Salvador, 2004 12 1. INTRODUÇÃO Para a condução da política municipal de saúde, a partir de janeiro de 2005, o exame das diretrizes do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano da Cidade do Salvador (PDDU) e dos Planos Nacional e Estadual de Saúde tem possibilitado identificar convergências de propósitos na perspectiva de implementação do Sistema Único de Saúde (SUS) em Salvador. A proposta preliminar para a elaboração do Plano Municipal de Saúde correspondente ao período 2006-2009 (PMS-2006/2009) foi aprovada pelo Conselho Municipal de Saúde na sua reunião ordinária de novembro de 2005, designando uma comissão para acompanhar o desenvolvimento dos trabalhos técnicos de formulação até a elaboração da versão a ser apresentada na Conferência Municipal de Saúde em 20061. Uma das inovações do PMS-2006/2009 consiste na compatibilização, do ponto de vista metodológico e orçamentário, com o Plano PluriAnual (PPA) que tem como objeto o setor saúde no âmbito da Prefeitura. No PPA, um dos programas vinculados a objetivos estratégicos do Plano Estratégico da Gestão Municipal corresponde à Gestão Plena do Sistema Municipal. Nesse sentido, foram estabelecidos objetivos programáticos e ações que permitam um conjunto de funções e competências relativas à regulação, controle e auditoria sobre a rede contratada e conveniada. Segundo a Lei 6.586/04 (PDDU), o Plano Municipal de Saúde deve ter a vigilância à saúde como modelo de atuação do setor, com as seguintes diretrizes para o processo de descentralização: a) fortalecimento dos Distritos Sanitários – DS e de seu papel no atendimento de suas áreas de abrangência; b) autonomia dos DS para o pleno exercício de suas funções; 1 A Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Salvador, em cooperação técnica com o Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (ISC/UFBA) deu início, a partir de junho de 2005 à elaboração dos seguintes instrumentos: Plano de Ação da SMS (para o segundo semestre de 2005); Plano Plurianual (PPA); Plano Municipal de Saúde (PMS-2006/2009); Plano Diretor da SMS. Para a elaboração do PMS-2006/2007, procurou-se observar a coerência com outros instrumentos de planejamento vinculados ao Poder Municipal, a saber: PDDU – Lei 6.586/04, a PPI/Pacto de Indicadores da Atenção Básica 2005 e Plano Municipal de Saúde 2002-2005. 13 c) responsabilidade dos DS pelas ações prioritárias de saúde incidindo sobre causas e danos. Portanto, de acordo com a Lei, a Vigilância da Saúde e o Programa Saúde de Família (PSF) constituem eixos estruturantes da atenção à saúde no Município de Salvador. Nessa perspectiva, a Vigilância da Saúde se apresenta como um modelo de atenção capaz de reorganizar as ações de saúde para o controle de danos, de riscos e de determinantes sócio-ambientais, distanciando-se, progressivamente, de um mero somatório das vigilâncias epidemiológica, sanitária e ambiental. A Programação Pactuada Integrada (PPI), mediante o Pacto de Indicadores da Atenção Básica 2005, destaca os seguintes eixos programáticos prioritários: saúde da criança, saúde da mulher, controle de hipertensão, controle de diabetes, controle de tuberculose, eliminação da hanseníase e saúde bucal. Assim, o Plano Municipal de Saúde 20062009 inclui as ações acima, dando destaque para as doenças imunopreveníveis, raiva e dengue, além de outros problemas identificados nos sistemas de informação e nas oficinas de trabalho realizadas nos distritos sanitários.2 2 Para a formulação do PMS-2006/2009 foram adotados os seguintes passos metodológicos: Momento I - Revisão Documental: a) Revisão do PDDU; Revisão dos Planos Municipais de Saúde de Salvador 1998-2001 e 2002 – 2005; c) Revisão das propostas e atividades estratégicas incluídas no PPA 2006 – 2009 (elaborado pela SEAD/SMS em junho-julho de 2005); d) Elaboração da proposta metodológica e do cronograma de trabalho da equipe de planejamento (SMS/ISC); e) Apresentação da proposta metodológica e do cronograma de trabalho em reunião do Conselho Municipal de Saúde em 23.11.2005. Momento II - Sistematização de informações para a análise da situação de saúde: a) Resgate dos produtos elaborados nas Oficinas de Planejamento dos Distritos Sanitários de Salvador, realizadas no período de abril a setembro de 2005 (levantamento e priorização de problemas de saúde da população de cada Distrito, árvores de problemas e árvores de objetivos) pela ASTEC; b) Revisão da informação demográfica, epidemiológica e sócio-econômica disponível para a cidade do Salvador e desagregada por Distrito Sanitário (dados epidemiológicos disponíveis na COSAM e no CRA); c) Elaboração da versão preliminar da Análise da Situação atual e da Situação – Objetivo com base nos Objetivos estratégicos para a saúde (6 programas de ação) definidos no PPA 2006 – 2009, desagregados em função dos problemas e prioridades definidas pela SMS; d) Apresentação da versão preliminar da Análise da Situação atual e da Situação-Objetivo (S-O) ao Conselho Municipal de Saúde. 14 Estas ações prioritárias foram objeto de debate durante a 8ª Conferência Municipal de Saúde, realizada no mês de maio do corrente ano, evento que congregou centenas de participantes, representantes dos diversos segmentos envolvidos direta e indiretamente na gestão da política e do sistema municipal de saúde: gestores, trabalhadores e usuários dos serviços. As propostas e recomendações emanadas da Conferência constituíram em uma referência política para a revisão final do Plano Municipal de Saúde 2006-2009, a qual levou em conta, também, as diretrizes estabelecidas nos recentemente aprovados Pactos pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão3. 2. ASPECTOS DEMOGRÁFICOS E SÓCIO-ECONÔMICOS O município de Salvador, capital do estado da Bahia, ocupa uma extensão territorial de 707 km2. A sua organização político-administrativa compreende 18 Regiões Administrativas (RA) e 12 Distritos Sanitários (DS). Do ponto de vista regional, integra a Região Metropolitana de Salvador (RMS) ao lado dos municípios de Camaçari, Candeias, Dias D’Ávila, Itaparica, Lauro de Freitas, Madre de Deus, São Francisco do Conde, Simões Filho e Vera Cruz. Segundo estimativas do IBGE para o ano de 2000, a população residente na RMS era da ordem de 3.021.572 habitantes. (Tabela 1 – Anexo I). Desse total, a participação percentual da capital baiana na população da RMS (81%) é cerca de quatro vezes maior que a dos demais municípios (19%). MOMENTO III - Elaboração dos módulos operacionais do plano: a) Definição e organização dos grupos de trabalho da SMS em função da elaboração dos módulos operacionais (considerando que cada Objetivo da S-O, seja com relação a problemas terminais, seja com relação a problemas intermediários, demanda uma discussão especifica na SMS com os setores diretamente responsáveis; b) Estabelecimento de prazos para o encaminhamento à ASTEC, da versão preliminar de cada Modulo Operacional a ser trabalhado por cada grupo operativo da SMS envolvido no processo de elaboração do Plano; c) Revisão técnica da versão preliminar dos módulos operacionais encaminhados à ASTEC; d) Realização de uma Oficina de Trabalho para conclusão da redação dos módulos operacionais do PMS; e) Apresentação dos módulos operacionais (síntese) ao Conselho Municipal de Saúde. MOMENTO IV - Revisão final, editoração, discussão dos Módulos Operacionais do Plano na 8a Conferência Municipal de Saúde e aprovação no Conselho Municipal de Saúde: a) Revisão final e editoração do Plano Municipal de Saúde 2006-2009; b) Discussão dos Módulos Operacionais do PMS 2006-2009 na 8a Conferência Municipal de Saúde (maio de 2006) ;c) Aprovação do Plano no Conselho Municipal de Saúde em 02 de agosto de 2006. 3 O documento das Diretrizes do Pacto pela Saúde 2006 – Consolidação do Sistema único de Saúde, publicado na Portaria/GM nº399 de 22 de fevereiro de 2006, contempla o Pacto firmado entre os gestores do SUS, em suas três dimensões: pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão. 15 A observação da Tabela 2 (Anexo I) permite identificar a taxa de natalidade municipal estimada para 2005 em torno de 14, sendo maior nos DS do Subúrbio Ferroviário e São Caetano/Valéria e menor nos DS de Brotas, Barra/Rio Vermelho e Pau da Lima. A sua taxa de crescimento populacional para o período de 1991-2000 foi de 1,8% ao ano, indicando uma tendência de redução do crescimento populacional, compatível com a taxa nacional de 1,6% para o mesmo período. (Gráfico 1 - Anexo II). De acordo com o último Censo Demográfico do IBGE realizado em 2000, a população estimada para o município foi de 2.443.107 habitantes (Tabela 3 – Anexo I) dentre os quais é possível identificar uma proporção de 53% de mulheres (1.150.288 hab.) e 47% de homens (1.292.819 hab.). A população de Salvador é composta, na sua maioria por negros, o que corresponde a aproximadamente 83% da população do município, ou seja, cerca de 2.027.779 habitantes. Conta ainda, com 658.222 domicílios e uma média de 3,2 hab/domicílio evidenciando uma tendência de diminuição do tamanho das famílias em Salvador (Gráfico 2 – Anexo II). Considerando a pirâmide etária da população para o ano 2000 (Pirâmide etária 1 Anexo III), observa-se um aumento da participação dos grupos populacionais mais jovens (15-19; 20-24; 25-29 anos), acompanhado de um estreitamento da sua base nas últimas décadas, especialmente nos grupos de 0-4 e 5-9 anos. Ademais, constata-se um aumento da participação do grupo acima de 60 anos o que reflete o progressivo envelhecimento da população. As projeções estatísticas demonstram que a população de idosos no município tenderá a crescer ainda mais nas próximas décadas elevando a sua participação em termos proporcionais (Pirâmide etária 2 – Anexo III), o que indica a necessidade de adequação do sistema municipal de serviços de saúde em função das demandas deste grupo populacional específico. Conforme estimativas atualizadas do IBGE para o ano de 2005, Salvador apresentava uma população de 2.673.560 habitantes que a mantinha na posição de terceira cidade mais populosa do Brasil (www.ibge.gov.br - Cidades@). De acordo com informações 16 disponíveis no site da Secretaria Municipal de Planejamento de Salvador (SEPLAM), a população em 2010 deverá alcançar o quantitativo de 2.759.744.4 Perfil Sócio-Econômico A cidade de Salvador encontra-se em um cenário de desigualdades e marginalização social, no qual grande parte da população é expropriada do seu direito a acesso a bens e serviços, bem como do seu direito político. Essa desigualdade é expressa por meio de diversos indicadores oficiais, que avaliam o grau de desenvolvimento social. Um destes indicadores é o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que representa uma medida do desenvolvimento em uma perspectiva mais humana, social e sustentável, pois mede a qualidade de vida através da avaliação do rendimento, educação e longevidade de países, regiões ou agrupamentos populacionais.Verifica-se que no ano de 2000, o IDH do município de Salvador era de 0,805, estando na 467ª posição entre os 5.507 municípios do Brasil e ocupando a 1ª posição no Estado (Atlas de Desenvolvimento Humano, 2002). O IDH elevado de Salvador demonstra que esta é uma cidade com um nível de desenvolvimento satisfatório, no entanto ao se verificar o Índice de Gini (0,66), que avalia a desigualdade social via análise da distribuição de renda, percebe-se que este desenvolvimento não beneficia a todos os segmentos da população, pois o município possui uma alta concentração de renda, visto que os 20% mais ricos detêm 70% da renda, enquanto os 20% mais pobres apropriam-se apenas de 1,6% do que é produzido no município (Atlas de Desenvolvimento Humano, 2002). No que se refere à desigualdade racial, esta também é expressa pela desigualdade na distribuição de renda. No Estado da Bahia, o Índice de Gini para brancos é de 0,71 e para os negros 0,62. Os brancos concentram maior parte da renda do Estado (Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, 2002). No município de Salvador a situação não é muito diferente, entre os 1% mais ricos 76,9% da renda está concentrada nas mãos dos brancos, conforme evidenciado na Tabela 4. 4 (http://www.seplam.pms.ba.gov.br/ssadados2004/demografia/demografia_index.htm) 17 Tabela 4 – Distribuição do rendimento dos 10% mais pobres e do 1% mais rico em relação ao total de pessoas por cor ou raça no Estado da Bahia e na RMS de Salvador – 2001. 10% MAIS POBRES 1% MAIS RICO Branca Preta Parda Branca Preta Parda BAHIA 17,4 14,3 68,3 73,2 7,5 19,3 RMS 7,8 30,1 62,1 76,9 5,8 17,3 De acordo com o Índice de Desenvolvimento Humano calculado por raça/cor para Salvador e Região Metropolitana, observa-se que os brancos têm um IDH de 0,821 e os negros de 0,704. No ranking mundial do Sistema ONU (163 países), os brancos baianos ficariam na 40ª posição e os negros ficariam na 100ª posição (PAIXÃO, 1998). Em Salvador, os brancos possuem rendimento médio familiar per capita de 5,4 salários mínimos e os negros têm rendimento médio familiar per capita de 1,67 salários mínimos. Estes dados nos revelam a situação de desigualdade em que se encontra a população negra da soterópolis. Educação, Emprego e Renda Dados de 2002 dão conta que o município de Salvador tem uma estrutura econômica que se assenta predominantemente nos setores de comércio e serviços, com uma menor participação de setores como indústria e construção civil, como fica evidente no Gráfico 3. Em Salvador, as informações para o ano de 2000 demonstram que o rendimento médio mensal das famílias situa-se majoritariamente entre 1 a 3 salários mínimos (SM) com 30,2% da população, sendo significativo o percentual de famílias que possuem renda até 1 SM (19,1%). Cumpre destacar que 13,5% da população foram classificadas como sem rendimento, o que indica a necessidade de estímulo à geração de trabalho e renda. È possível ainda observar que as Regiões Administrativas Barra e Pituba concentram as maiores faixas de rendimento, enquanto as menores se localizam nas RA do Subúrbio Ferroviário, São Caetano, Tancredo Neves e Pau da Lima. (Tabela 5 – Anexo I e Gráfico 4 – Anexo II). 18 O acesso à educação, emprego e renda, básicos para a inserção dos indivíduos na sociedade e para a garantia de uma qualidade de vida digna, não está disponível de forma igualitária na capital baiana. Os indicadores evidenciam como os negros, apesar de serem a maioria da população da cidade, são os menos beneficiados. Do total da população acima de 10 anos, distribuídos entre os grupos de 10-14; 15-19 e 20 ou mais anos, cerca de 1.914.056 pessoas (94,4%), encontram-se alfabetizados segundo informações disponíveis para o ano de 2000. Em 2001, a taxa de analfabetismo para pessoas de 15 anos ou mais era de 6,7% na Região Metropolitana de Salvador, desse percentual 16,6% eram negros e 3,3% não negros. Os analfabetos funcionais, ou seja, aqueles que sabem ler e escrever, mas que não têm habilidades em outros conhecimentos, eram 42,6% negros e 10,2% não negros (Figura 1 – Anexo IV). Os indivíduos negros com 10 anos ou mais apresentavam uma média de 6,5 anos de estudo e os não negros 9 anos de estudo (IBGE, 2002). Também em 2001, 57,3% da população negra ocupada em Salvador possuía 4 anos ou menos de estudo. Para os não negros, a maioria ocupada (71%) possuía 9 anos de estudo ou mais (Figura 2 – Anexo IV). Esse dado reflete não só a dificuldade de inserção no mercado de trabalho, mas também a condição dessa ocupação. A baixa escolaridade não permite o exercício de atividades que exijam uma melhor qualificação. Neste sentido, mantém-se um círculo vicioso: as pessoas negras e com baixa escolaridade sobrevivem de sub-empregos, tendo poucas oportunidades de ascensão social. Abastecimento de água, esgotamento sanitário e destino do lixo Os dados mais recentes sobre a situação do saneamento básico em Salvador são de 2000, segundo informações do IBGE. O abastecimento de água pela rede geral ocorre para 96,7% dos moradores da cidade. A instalação sanitária é garantida na rede geral de esgoto em 73,9% dos casos, tendo ocorrido um crescimento de 234% em comparação ao ano de 1991. O lixo é coletado para 93,1% dos moradores e, em sua maioria (66,3%) esta ação é efetuada por serviço de limpeza. No tocante a adequação das moradias o Censo Demográfico do IBGE 2000 indica que apenas 59% dos domicílios particulares permanentes apresentam-se em condições 19 adequadas. Compreendendo-se a condição adequada como aqueles domicílios particulares permanentes com rede geral de abastecimento de água, com rede geral de esgoto ou fossa séptica, coleta de lixo por serviço de limpeza e até 2 moradores por dormitório. (Tabela 6 – Anexo I). Tipo de Domicílio e condição de aquisição e ocupação dos domicílios Com relação ao tipo de domicílio em que residem, cerca de 70% moram em casa, enquanto 28% residem em apartamentos. Outros 0,3% habitam domicílios improvisados. Ademais, do total de domicílios 80% foram classificados como próprios, 15% como alugados e 3% como cedidos. Sendo que com relação aos domicílios próprios 86% já se encontram quitados e 14% estão em fase de aquisição. (IBGE, 2000). 3. ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE Na análise da situação de saúde podem ser consideradas três dimensões da realidade: problemas, necessidades e determinantes de saúde. Os problemas representam discrepâncias entre a realidade observada e a norma socialmente construída; podem ser problemas do estado de saúde da população (danos e riscos) e problemas do sistema de serviços de saúde (infra-estrutura, gestão, organização, financiamento, gestão e modelo de atenção). As necessidades são representadas pelas condições que possibilitam gozar saúde, podendo ser reconhecidas como necessidades de saúde (carências, vulnerabilidades, projetos ou ideais de saúde passíveis de serem supridos por vários setores, como alimentação, saneamento, habitação, lazer, educação, comunicação, arte, etc.); e necessidades de serviços de saúde (atendidas via consumo de serviços de saúde) que podem ser expressas em demanda ao sistema de serviços de saúde. Já os determinantes podem ser identificados como as condições sócio-ambientais que produzem saúde, ou seja, variáveis ou fatores de proteção epidemiologicamente relacionados com o estado de saúde da população dos grupos sociais. Ainda que o presente plano esteja centrado em problemas de saúde (danos e riscos), a face mais aparente de necessidades, cabe assinalar que as pessoas e a sociedade, cada vez mais expressam como suas necessidades projetos ou ideais de saúde, a exemplo da qualidade de vida e da paz. Tais aspirações, portanto, não se restringem a ter menos 20 doenças ou agravos, como a violência, mas apontam para o reconhecimento e valorização de uma dimensão positiva de saúde e bem-estar. Conseqüentemente, o Plano Municipal de Saúde de uma cidade como Salvador, prenhe de cultura e criatividade em todos os espaços, não pode ignorar essas dimensões da realidade, especialmente quando se valoriza, cada vez mais, uma concepção abrangente de promoção da saúde e da qualidade de vida. Assim, propostas como cidades saudáveis, políticas públicas saudáveis, ações intersetoriais, participação social, desenvolvimento sustentável, empowerment, desenvolvimento local, etc., merecem estar presentes de modo crescente em planos de saúde. Uma das vias para possibilitar uma análise de situação de saúde mais próxima da realidade da população e dos que trabalham em saúde é superar o viés do planejamento agregado e normativo e estimular a realização de oficinas recorrendo ao planejamento participativo. Trata-se da possibilidade de criar espaços de diálogo entre gestores, trabalhadores e comunidade, fortalecendo o controle social. Nessa perspectiva, este Plano procura apresentar informações epidemiológicas da cidade, sempre que possível, desagregadas por distritos sanitários, além de dar visibilidade às análises realizadas em cada distrito sanitário de Salvador nas oficinas realizadas ao longo do ano de 2005. Concentrando-se a análise da situação de saúde sobre os problemas (e menos sobre as oportunidades) torna-se aconselhável distinguir problemas do estado de saúde e problemas dos serviços de saúde. 3.1. Tendências da Mortalidade Na análise das informações de mortalidade em Salvador, observa-se que apesar das acentuadas flutuações verificadas na sua evolução há uma tendência de redução do coeficiente de mortalidade geral, que em 1996 apresentava o valor de 583/100.000 decrescendo para 493/100.000 habitantes em 2004 (Figura 3), correspondendo a uma queda de 15,5%. Nesse mesmo período, houve pequena redução do número total de óbitos, de 12.899 em 1994 para 12.767 em 2004, não obstante o crescimento da população. 21 Figura 3 Coeficiente de Mortalidade Geral (por 100.000 habitantes) e Óbitos Totais, Município de Salvador, 1996 a 2004. 13.800 600 13.600 580 13.400 560 13.200 540 12.800 520 12.600 500 Coef. óbitos 13.000 12.400 Óbitos Coef. 480 12.200 460 12.000 440 11.800 11.600 420 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Fonte: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações Sobre Mortalidade – SIM A mortalidade proporcional por faixa etária, no período de 1979 a 2004 (Figura 4), apresenta aumento gradativo da proporção de óbitos em maiores de cinqüenta anos e a redução dos óbitos em menores de um ano de idade, mudando a configuração da curva para um formato mais próximo da letra U que caracteriza um nível de saúde regular. O indicador de Swaroop Uemura, que expressa a proporção de óbitos a partir de cinqüenta anos, variou entre 37% e 63% para a população total em 1979 e 2004, respectivamente. Figura 4 - Mortalidade Proporcional por Faixa Etária. Salvador, 1979 a 2004. 70 60 50 40 30 20 10 0 <1 ano 1a4 5 a 19 1979 1985 1995 20 a 49 2000 50 + 2004 Fonte: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações Sobre Mortalidade – SIM 22 Acompanhando os padrões de transição epidemiológica do país, observa-se importante mudança na composição da mortalidade por grupos de causas. As doenças infecciosas e parasitárias deixaram de representar o maior percentual dentre os óbitos registrados em Salvador, passando a corresponder a apenas 6% dos óbitos com causas definidas em 2004, ocupando 4º lugar entre os cinco principais grupos de causa (Tabela 7 - Anexo II). Numa tendência crescente, as doenças cardiovasculares (DAC) ocupam a 1ª posição em 2004 (25,9%), seguidas das neoplasias (15%) e das causas externas (14,1%). As doenças do aparelho respiratório (DAR) representaram 12,8% dos óbitos com causa definida no último ano. Considerando as taxas de mortalidade dos principais grupos de causa, observa-se que em 1996 as DIP apareciam na 5º posição apresentando uma taxa de 53/100.000. Em 2004, mantém-se nesta mesma posição, porém, reduz a magnitude do risco, passando para 31/100.000. Em 1996 as DAC apresentavam uma taxa (/100.000 habitantes) de 168, seguidas pelas causas externas (77), neoplasias (73) e DAR (61). Em 2004, as DAC permanecem como principal grupo de causa de óbitos, apresentando taxa de 128, e as neoplasias passam a ocupar a 2ª posição, com 74, seguido das causas externas e DAR, com 70 e 63, respectivamente. Na Figura 5, constata-se que enquanto as DAC e as DIP apresentam nesse período uma tendência de redução das taxas de mortalidade, há uma tendência à estabilidade para as causas externas, neoplasias e DAR. 23 Figura 5 -Taxa de Mortalidade por Grupos de Causas. Salvador, 1996 a 2004. /100000 hab. 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 DIP Neoplasias DAC Fonte: DICS/SESAB - Sistema de Informações Sobre – SIM Fonte: MS/SVS/DASIS - Sistema de Mortalidade Informações sobre DAR Causas externas Mortalidade - SIM (Mort. Por Causas).DICS/SESAB/SIM: Dados 2003 e 2004. Um importante indicador dos níveis de saúde da população, o Coeficiente de Mortalidade Infantil, vem mantendo a tendência de declínio, passando de 36,9/1000 nascidos vivos em 1994 para 21,1/1.000 nascidos vivos em 2004 (Figura 6), ou seja, uma redução de 42,8% em dez anos. Nesse período o número total de óbitos em menores de um ano de idade reduziu de 1588 para 1252. 24 Figura 6 Coeficiente de Mortalidade Infantil (por 1.000 Nascidos Vivos ) e nº de óbitos em menores de 1 ano de idade, Salvador,1994 a 2004*. 1800 40 1600 35 1400 30 1200 25 Nº 20 Coef. 1000 800 óbitos coef 15 600 10 400 5 200 0 0 1994 1995 1996 1995 1997 1998 1996 1999 2000 1997 2001 2002 1998 2003 2004 1999 1994 Fonte: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações Sobre Mortalidade – SIM Dados de 2003 e 2004 - Relatório de Gestão da Secretaria Municipal de Saúde de Salvador. Na medida em que o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano da Cidade do Salvador (PDDU) apresenta como diretriz para a saúde o modelo de atenção correspondente à vigilância da saúde, a análise da situação de saúde deve ser desagregada, pelo menos por distritos sanitários (DS). Nessa perspectiva, a Coordenação de Informações de Saúde da SMS produziu dados de mortalidade para este nível de análise, elaborando mapas georeferenciados para a mortalidade geral, infantil e materna, além da mortalidade específica para os principais grupos de causas no ano de 2005. Em relação a mortalidade geral, foram registrados em 2005 o total de 12.753 óbitos de residentes em Salvador, correspondendo a um coeficiente de 4,8 óbitos por mil habitantes. Ainda que as informações devam ser examinadas com cautela, já que os indicadores não foram padronizados, cabe ressaltar que os DS do Centro Histórico, Liberdade, Itapagipe, Barra/Rio Vermelho e São Caetano/Valéria e Subúrbio Ferroviário apresentam coeficientes superiores à média da cidade (Tabela 8). 25 Tabela 8 – População, número de óbitos e coeficiente de mortalidade geral (/1.000hab.) por Distrito Sanitário de residência. Salvador, 2005. Distrito Sanitário Centro Historico Itapagipe Sao Caetano/Valeria Liberdade Brotas Barra/Rio Vermelho/Pitub Boca do Rio Itapoan Cabula/Beiru Pau da Lima Suburbio Ferroviario Cajazeiras Ignorado Salvador População 69994 165058 244173 175405 212910 344337 117437 208762 378243 269344 324931 162963 0 2673557 N° óbitos 573 915 1228 1210 993 1873 488 764 1491 806 1616 577 219 12753 CMG 8,2 5,5 5 6,9 4,7 5,4 4,2 3,7 3,9 3 5 3,5 0 4,8 Fonte: SMS\CRA\SUIS\SIM A Figura 7 apresenta de forma mais evidente que o DS do Centro Histórico é a área da cidade de maior coeficiente de mortalidade geral e os DS de Itapuã, Cajazeiras, Pau da Lima e Cabula/Beiru como aqueles que apresentaram valores mais baixos desse indicador. Figura 7 - Coeficiente de Mortalidade Geral (1.000hab) por Distrito Sanitário de residência. Salvador 2005 Fonte: SMS\CRA\SUIS\SIM * Dados sujeitos a retificações posterior 26 Tabela 9 – Nascidos vivos, número de óbitos de menores de um ano e coeficiente de mortalidade infantil (/1.000NV.) por Distrito Sanitário de residência. Salvador, 2005. Distrito Sanitário Centro Historico Itapagipe Sao Caetano/Valeria Liberdade Brotas Barra/Rio Vermelho/Pitub Boca do Rio Itapoan Cabula/Beiru Pau da Lima Suburbio Ferroviario Cajazeiras Distrito Ignorado Salvador Nascidos Vivos 902 2031 3828 2516 2484 4050 1573 2789 5303 2954 5365 2422 419 36636 Óbitos <1 ano 20 35 83 74 52 75 17 37 120 59 141 48 15 776 CMI 22,2 17,2 21,7 29,4 20,9 18,5 10,8 13,3 22,6 20 26,3 19,8 _ 21,2 Fonte: SMS\CRA\SUIS\SIM * Dados sujeitos a retificações posterior Nesse mesmo ano foram registrados 776 óbitos de menores de um ano para 36.636 nascidos vivos, correspondendo a uma taxa de 21,2 %o. Liberdade, Subúrbio Ferroviário, Cabula/Beiru e Centro Histórico representam distritos com taxas superiores ao valor médio da cidade. Cabe ressaltar que no caso de 15 óbitos de crianças não foi possível localizar o local de residência (Tabela 9). A Figura 8 aponta, com maior destaque, os DS de Liberdade e Subúrbio Ferroviário por apresentarem coeficientes superiores a 25% de nascidos vivos. Figura 8 - Coeficiente de mortalidade infantil (1.000 nascidos) por distrito sanitário de residência. Salvador, 2005 27 Tabela 10 Coeficiente de mortalidade materna (100.000nascidos) por distrito sanitário - Salvador 2005 Óbitos Nascidos Mort. Distrito Sanitário Maternos Vivos Materna Centro Historico 1 902 110,9 Itapagipe 2 2031 98,5 Sao Caetano/Valeria 3828 Liberdade 1 2516 39,7 Brotas 2484 Barra/Rio Vermelho/Pitub 2 4050 49,4 Boca do Rio 3 1573 190,7 Itapoan 1 2789 35,9 Cabula/Beiru 2 5303 37,7 Pau da Lima 2954 Suburbio Ferroviario 1 5365 18,6 Cajazeiras 4 2422 165,2 Distrito Ignorado 419 Salvador 17 36636 46,4 Fonte: SMS\CRA\SUIS\SIM * Dados sujeitos a retificações posterior As 17 mortes maternas registradas em Salvador no ano de 2005 corresponderam a um coeficiente de 46,44 óbitos por 100.000 nascidos vivos. Chamam a atenção os DS da Boca do Rio, Cajazeiras, Centro Histórico e Itapagipe por apresentarem os maiores coeficientes de mortalidade materna, que variaram de 190, 7 a 98,5/100.000NV (Tabela 10). Na Figura 9 fica evidente a atenção especial que deve ser conferida pelas equipes dos DS de Cajazeiras e Boca do Rio para a assistência prénatal e ao parto no sentido de atuar sobre esses danos evitáveis. Figura 9 - Coeficiente de mortalidade materna (100.000nascidos) por distrito sanitário de residência - Salvador 2005 28 Mesmo tendo a cautela já referida quando da análise dos dados pos distrito sanitário, pois os coeficientes não foram padronizados, chamam à atenção as elevadas taxas de mortalidade por doenças do aparelho circulatório nos DS do Centro Histórico, Liberdade, Barra/Rio Vermelho e Itapagipe (Tabela 11). Tendo em conta a tendência à redução observada dessa mortalidade em Salvador nos últimos anos, a atuação mais dirigida para as populações dessas áreas poderá contribuir para uma redução ainda maior dos valores desse indicador para a cidade. Este quadro é congruente com resultados de pesquisa realizada em Salvador5 indicando que áreas da cidade com condições de vida desfavoráveis também apresentavam taxas elevadas de mortalidade padronizadas por doenças do aparelho circulatório (Figura 10). Tabela 11 Coeficiente de mortalidade (100.000 hab) por doenças do aparelho circulatório por distrito sanitário de residência - Salvador 2005 Distrito Sanitário Centro Historico Itapagipe Sao Caetano/Valeria Liberdade Brotas Barra/Rio Vermelho/Pitub Boca do Rio Itapoan Cabula/Beiru Pau da Lima Suburbio Ferroviario Cajazeiras Distrito Ignorado Salvador N° òbitos 146 230 316 350 252 519 107 176 324 193 358 124 51 3146 Populacao 69994 165058 244173 175405 212910 344337 117437 208762 378243 269344 324931 162963 0 2673557 Mort. DAC 208,6 139,3 129,4 199,5 118,4 150,7 91,1 84,3 85,7 71,7 110,2 76,1 0 117,7 Fonte: SMS\CRA\SUIS\SIM *Dados sujeitos a retificação posterior 5 Paim, et. al. Desigualdades na situação de saúde do município de Salvador e relações com as condições de vida. R. Ci. méd. biol. 2(1):30-39, 2003. 29 Figura 10 - Coeficiente de mortalidade (100.000 hab) por doenças do aparelho circulatório por distrito sanitário de residência. Salvador, 2005 Tabela 12 Coeficiente de mortalidade por neoplasias (100.000hab) por distrito sanitário residência - Salvador 2005 Mort. Distrito Sanitário N° Óbitos Populacao Neoplasias Centro Historico 119 69994 170 Itapagipe 134 165058 81,2 Sao Caetano/Valeria 174 244173 71,3 Liberdade 175 175405 99,8 Brotas 170 212910 79,8 Barra/Rio Vermelho/Pitub 365 344337 106 Boca do Rio 81 117437 69 Itapoan 133 208762 63,7 Cabula/Beiru 225 378243 59,5 Pau da Lima 120 269344 44,6 Suburbio Ferroviario 216 324931 66,5 Cajazeiras 82 162963 50,3 Distrito Ignorado 32 0 0 Salvador 2026 2673557 75,8 Fonte: SMS\CRA\SUIS\SIM *Dados sujeitos a retificação posterior Também no que se refere às neoplasias, mais uma vez os distritos sanitários Centro Histórico, Barra/Rio Vermelho, Liberdade e Itapagipe representam distritos com taxas de mortalidade mais 30 elevadas (Tabela 12). A Figura 11 aponta claramente o DS do Centro Histórico como aquele de maior mortalidade por câncer. Figura 11 - Coeficiente de mortalidade por neoplasias (100.000hab) por distrito sanitário de residência. Salvador, 2005 Fonte: SMS\CRA\SUIS\SIM * Dados sujeitos a retificações posterior Tabela 13 Coeficiente de mortalidade por causas externas (100.000hab) por distrito sanitário residência - Salvador 2005 Distrito Sanitário Centro Historico Itapagipe Sao Caetano/Valeria Liberdade Brotas Barra/Rio Vermelho/Pitub Boca do Rio Itapoan Cabula/Beiru Pau da Lima Suburbio Ferroviario Cajazeiras Distrito Ignorado Salvador N° de óbitos Populacao Mort. Causa Ext. 40 69994 57,1 104 165058 63 154 244173 63,1 142 175405 81 101 212910 47,4 185 344337 53,7 77 117437 65,6 131 208762 62,8 230 378243 60,8 115 269344 42,7 248 324931 76,3 97 162963 59,5 19 0 0 1643 2673557 61,5 Fonte: SMS\CRA\SUIS\SIM *Dados sujeitos a retificação posterior 31 Observa-se na Tabela 13 que são altas taxas de mortalidade por causas externas em todos os distritos sanitários da cidade, ainda que Liberdade e Subúrbio Ferroviário encontrem-se à frente em relação às mortes violentas, como se pode confirmar ao exame da Figura 12. Figura 12 - Coeficiente de mortalidade por causas externas (100.000hab) por distrito sanitário de residência. Salvador, 2005 Fonte: SMS\CRA\SUIS\SIM * Dados sujeitos a retificações posterior Isto se torna mais evidente quando se analisam, separadamente, os homicídios como componentes das causas externas na tabela 14. Já na Figura 13 referente à distribuição espacial dos homicídios em Salvador, além dos DS mencionados, aparecem com maiores taxas também os DS de Itapuã e Boca do Rio. Consequentemente, Liberdade e Subúrbio Ferroviário constituem distritos que merecem prioridade para os principais problemas de saúde da cidade. 32 Tabela 14 Coeficiente de mortalidade por Homicídio (100.000hab) por distrito sanitário residência - Salvador 2005 Distrito Sanitário Centro Historico Itapagipe Sao Caetano/Valeria Liberdade Brotas Barra/Rio Vermelho/Pitub Boca do Rio Itapoan Cabula/Beiru Pau da Lima Suburbio Ferroviario Cajazeiras Distrito Ignorado Salvador N° Óbitos Populacao Mort. Homicídios 15 69994 21,4 63 165058 38,2 80 244173 32,8 87 175405 49,6 40 212910 18,8 88 344337 25,6 47 117437 40 87 208762 41,7 126 378243 33,3 68 269344 25,2 157 324931 48,3 54 162963 33,1 5 0 0 917 2673557 34,3 Fonte: SMS\CRA\SUIS\SIM *Dados sujeitos a retificação posterior Figura 13 - Coeficiente de mortalidade por Homicídio (100.000hab) por distrito sanitário de residência. Salvador, 2005 Fonte: SMS\CRA\SUIS\SIM * Dados sujeitos a retificações posterior 33 No que diz respeito a quarta principal causa de mortalidade em Salvador (doenças do aparelho respiratório), verifica-se que Centro Histórico, Liberdade, Itapagipe e Barra/Rio Vermelho, Brotas e Boca do Rio representam os DS com taxas maiores que a média da cidade (Tabela 15). E quando se examina o diagrama da distribuição espacial para este grupo de causas (Figura 14), constatamse as maiores taxas para os DS do Centro Histórico, Liberdade e Itapagipe. Chama a atenção o fato de que este é o único grupo de causa de morte epidemiologicamente importante em que o DS do Subúrbio Ferroviário não se encontra entre os mais atingidos. Tabela 15 Coeficiente de mortalidade por doenças do aparelho respiratório (100.000hab) por distrito sanitário residência - Salvador 2005 Distrito Sanitário Centro Historico Itapagipe Sao Caetano/Valeria Liberdade Brotas Barra/Rio Vermelho/Pitub Boca do Rio Itapoan Cabula/Beiru Pau da Lima Suburbio Ferroviario Cajazeiras Distrito Ignorado Salvador Nº de Óbitos Populacao Mort. D.A.R. 91 69994 130 126 165058 76,3 108 244173 44,2 138 175405 78,7 131 212910 61,5 253 344337 73,5 67 117437 57,1 78 208762 37,4 134 378243 35,4 68 269344 25,2 139 324931 42,8 69 162963 42,3 32 0 0 1434 2673557 53,6 Fonte: SMS\CRA\SUIS\SIM *Dados sujeitos a retificação posterior 34 Figura 14 - Coeficiente de mortalidade por doenças do aparelho respiratório (100.000hab) por distrito sanitário de residência. Salvador, 2005 A mortalidade por doenças infecciosas e parasitárias, quinta causa de morte em Salvador, apresenta taxas ainda elevadas em praticamente todos os distritos sanitários. No entanto, Liberdade, Centro Histórico e Itapagipe são os distritos que apresentam os maiores coeficientes, como se pode observar na Tabela 16 e Figura 15. Tabela 16 Coeficiente de mortalidade por Infecciosas e parasitárias (100.000hab) por distrito sanitário residência - Salvador 2005 Distrito Sanitário Centro Historico Itapagipe Sao Caetano/Valeria Liberdade Brotas Barra/Rio Vermelho/Pitub Boca do Rio Itapoan Cabula/Beiru Pau da Lima Suburbio Ferroviario Cajazeiras Distrito Ignorado Salvador Nº Óbitos Populacao Mort. D.I.P. 34 69994 48,6 72 165058 43,6 92 244173 37,7 74 175405 42,2 60 212910 28,2 106 344337 30,8 32 117437 27,2 46 208762 22 100 378243 26,4 59 269344 21,9 100 324931 30,8 43 162963 26,4 10 0 0 828 2673557 31 Fonte: SMS\CRA\SUIS\SIM *Dados sujeitos a retificação posterior 35 Figura 15 - Coeficiente de mortalidade por doenças infecciosas e parasitárias (100.000hab) por distrito sanitário de residência. Salvador, 2005 Fonte: SMS\CRA\SUIS\SIM * Dados sujeitos a retificações posterior 3.2. Tendências de Morbidade Utilizando-se a base de dados do Sistema de Informação Hospitalar (SIH) do SUS, foi realizada a análise de tendência da participação relativa das hospitalizações por grupos de doenças, selecionando-se para comparação os grupos que se destacaram como principais causas de óbito em Salvador (Figura 16). 36 Figura 16 Proporção de Internações por grupo de causas. Salvador, 1996 a 2003. 9 8 7 6 % 5 4 3 2 1 0 1996 1997 DIP 1998 Neoplasias 1999 2000 DAC DAR 2001 2002 2003 Causas externas Fonte: Ministério da Saúde/SE/DATASUS/ - SIH/SUS Apesar de não estar entre as três principais causas de óbito, as doenças do aparelho respiratório aparecem como principal causa de internação entre 1996 e 2003, com uma participação média anual de 7,3% das internações, sendo observado maior aumento na participação relativa em 1999 (8,29%), voltando nos anos seguintes a assumir uma tendência de estabilidade. Já as doenças cardiovasculares, primeiras causas de óbitos em Salvador, representaram no período analisado a 3ª causa de internações, observando-se uma curva com poucas oscilações e um pequeno aumento em 2003. As causas externas que ocuparam o 3º lugar como causas de óbito em 2004, contribuíram com uma participação média de 5,5% do total de internações neste período, sendo observada maior proporção em 2003 (6,68%), destacando-se como 2ª principal causa de hospitalizações nesse ano, seguida das DAC (6,61%) e neoplasias (5,3%). No que se refere às doenças infecciosas e parasitárias, enquanto é percebida uma redução na mortalidade para o período em análise, nota-se um aumento proporcional 37 gradativo em relação ao total de internações no município de Salvador, tendo representado 3,54% das internações em 1996, passando a representar 4,91% em 2003. De acordo com os dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), embora se observe uma queda da mortalidade e da letalidade da tuberculose entre 1998 e 2004, verifica-se um aumento de casos diagnosticados nos últimos quatro anos (Figura 17), o mesmo ocorrendo com a hanseníase (Figura 18). Figura 17 - Número de Casos Diagnosticados de Tuberculose e Coeficiente de Incidência (por 100.000 habitantes), Salvador, 1997 a 2005*. 4.500 180,00 4.000 160,00 3.500 140,00 3.000 120,00 2.500 100,00 2.000 80,00 1.500 60,00 1.000 40,00 500 20,00 Coef. Casos Nº Coef. 0 0,00 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Fonte: SMS – Sistema Nacional de Informação de Agravos de Notificação – SINAN * dados preliminares 38 Figura 18 Número de casos diagnosticados e coeficiente de detecção de Hanseníase (por 100.000 habitantes), Salvador, 1996 a 2005*. 600 25,00 500 20,00 400 Coef. Nº 15,00 300 Casos Coef. 10,00 200 5,00 100 0 0,00 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Fonte: SMS – Sistema Nacional de Informação de Agravos de Notificação – SINAN *dados preliminares No que diz respeito a dengue (Figura 19), constata-se um “silêncio epidemiológico” após a epidemia de 2002, exigindo o reforço das atividades de controle no sentido de evitar nova epidemia em torno de 2008, visto que esta doença tem se apresentado em ciclos/ondas epidêmicos com intervalo em torno de seis anos. Figura 19 Número de casos de dengue e coeficiente de incidência (por 100.000 habitantes), Salvador, 1996 a 2005*. 35.000 1600,00 1400,00 30.000 1200,00 25.000 1000,00 800,00 Coef. Nº 20.000 Casos Coef. 15.000 600,00 10.000 400,00 5.000 200,00 0 0,00 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Fonte: SMS – Sistema Nacional de Informação de Agravos de Notificação – SINAN *dados preliminares 39 Na Figura 20 observa-se o comportamento da mortalidade e da letalidade das meningites cujos valores em 2004 equivalem-se aos observados no ano 2000. Já a incidência (Figura 21) apresenta um aumento nos dois últimos anos. Figura 20 Coeficiente de Mortalidade (por 100.000 habitantes) e Letalidade das Meningites. Salvador, 2000 a 2004. 1,8 10 1,6 9 8 1,4 7 1,2 5 % Coef. 6 1 0,8 Mortalidade Letalidade 4 0,6 3 0,4 2 0,2 1 0 0 2000 2001 2002 2003 2004 Fonte: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações Sobre Mortalidade – SIM CIS/SESAB - Dados de óbito de 2003 a 2004. Figura 21 Casos Notificados de Meningites e coeficiente de Incidência (por 100.000 habitantes). Salvador, 1996 a 2005. 50,00 1200 45,00 1000 40,00 35,00 800 25,00 Coef. Nº 30,00 600 Casos Coef. 20,00 400 15,00 10,00 200 5,00 0 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Casos 1006 620 850 684 825 734 647 895 811 499 Coef. 45,49 27,61 37,38 29,70 33,77 29,53 25,39 34,55 31,29 18,66 0,00 SMS – Sistema Nacional de Informação de Agravos de Notificação – SINAN 40 Doenças controláveis por imunizantes como coqueluche (Figura 22) e tétano acidental (Figura 23) apresentam taxas de incidência menores. Entre aquelas redutíveis por saneamento, destacam-se a esquistossomose (44,3), especialmente no Subúrbio Ferroviário (230,3), hepatite (7,8), febre tifóide (0,9) e cólera (0,1), esta correspondendo a dois casos no DS São Caetano/Valéria. No que diz respeito às zoonoses, aparecem a leptospirose (4,2) – especialmente no Subúrbio Ferroviário (9,44) e em São Caetano/Valéria (7,54) e leishmaniose visceral (0,3). Figura 22 Casos Notificados de Coqueluche e Coeficiente de Incidência (por 100.000 habitantes), Salvador, 1996 a 2005. 90 4,00 80 3,50 70 3,00 2,50 50 2,00 40 1,50 30 1,00 20 0,50 10 0 Casos Coef Coef. Nº 60 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 77 41 10 17 71 16 7 12 19 16 3,48 1,83 0,44 0,74 2,91 0,64 0,27 0,46 0,73 0,60 0,00 Fonte: SMS – Sistema Nacional de Informação de Agravos de Notificação – SINAN *dados preliminares 41 Figura 23 Casos Notificados de Tétano Acidental e Coeficiente de Incidência (por 100.000 habitantes), Salvador, 1996 a 2005. 60 2,50 50 2,00 40 coef. 1,50 nº 30 1,00 20 0,50 10 0 Casos Coef 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 48 15 16 29 16 14 18 10 16 6 2,17 0,67 0,70 1,26 0,65 0,56 0,71 0,39 0,62 0,22 0,00 Fonte: SMS – Sistema Nacional de Informação de Agravos de Notificação – SINAN *dados preliminares Com relação às DST, chamam a atenção a sífilis no adulto (23,88) e a congênita (2,5), especialmente no Centro Histórico (57,3 e 17,8, respectivamente). Além disso, aparecem o condiloma acuminado (45,8), as síndromes do corrimento uretral (30,4) e do corrimento genital (9,5), bem como o herpes genital (9,3), com variações entre os distritos. 3.3. Percepção dos problemas do estado de saúde O levantamento inicial realizado pelas oficinas dos distritos sanitários, envolvendo trabalhadores de saúde, representantes de usuários e equipes gerenciais permite a identificação de problemas do estado de saúde segundo grupos populacionais (Quadro 1 – Anexo V). Destacam-se entre as crianças, as infecções respiratórias agudas6, escabiose, verminose7, pneumonias, problemas oftalmológicos8, violência/maus tratos9, violência 6 7 DSPL, DSSF DSBR, DSI, DSItapuã 42 sexual10, carência alimentar11/fome/desnutrição12, desmame precoce13, cárie/doença periodontal14, trabalho na infância15, abuso e exploração sexual16, uso de drogas17 e utilização de crianças no tráfico de drogas18 . Gravidez precoce e não planejada19, consumo de drogas20, violência/maus tratos21, prostituição22/abuso sexual23, DST24, má alimentação/fome25, depressão, problemas de sexualidade26, cárie/doença periodontal27 e "necessidade de identidade"28 aparecem entre os adolescentes. No caso das mulheres adultas, são mencionados: cárie e doença periodontal em gestantes, gravidez não planejada29, aborto, DST30, violência31; câncer de mama e de útero32. No que tange aos homens adultos, são ressaltados: hipertensão arterial33, diabetes,34 sobrepeso/obesidade, tuberculose35; stress36; violência37; aumento do uso de alcool e de 8 DSI DSI e DSBRV 10 DSItapuã (população negra) 11 DSSCV 12 DSBRV e DSC 13 DSI 14 DSB, DSC e DSI. 15 DSI 16 DSCH 17 DSL 18 DSItapuã 19 DSL, DSSF, DSPL, DSB, DSI, DSCH (população negra), DSItapuã , DSBRV e DSCB. 20 DSSCV, DSI, DSCH, DSItapuã, DSC e DSBRV (grande número de pessoas, principalmente crianças e adolescentes, que utilizam substâncias psicoativas). 21 DSI, DSItapuã e DSBRV 22 DSI e DSCH 23 DSCH e DSItapuã (população negra) 24 DSBRV 25 DSI e DSBRV 26 DSItapuã 27 DSI 28 DSBR 29 DSBR, DSB, DSItapuã e DSBRV 30 DSB, DSItapuã e DSBRV. 31 DSItapuã 32 DSI e DSBRV. 33 DSBR, DSSCV, DSBRV, DSItapuã, DSC e DSI 34 DSSCV, DSBRV, DSItapuã e DSI. 35 DSCH e DSBRV 36 DSL e DSItapuã 37 DSItapuã 9 43 drogas38; dependência química (crack)39; aumento do número de pessoas em situação de rua e em exclusão social40; HPV41; DST/AIDS42; deficiência física; leptospirose; neoplasia43; problemas mentais44; anemia falciforme45, gripes46; e aumento do índice de hipertensão sem controle na população negra47. Quanto aos idosos, o destaque é para hipertensão48 e diabetes49, inclusive as suas complicações50; depressão51; suicídio52; aumento do número de casos de osteoporose; problemas intestinais (constipação); aumento da incidência de quedas53. Além desses problemas identificados para grupos específicos da população, outros são referidos para a população em geral: aumento dos casos de leptospirose54/ratos55, dengue, tuberculose, cárie56, especialmente adolescentes e adultos57; problemas gengivais58; raiva canina, diabetes, hipertensão arterial, câncer em jovens59, DST60, "desdentados"61, problemas de estética (saúde bucal), mortes violentas decorrentes do uso de drogas ilícitas62; crescimento do uso do álcool e drogas gerando violência na população carente e negra.63; baixa estima da população negra.64 38 DSBRV, DSC e DSItapuã (população negra) DSCH 40 DSBRV 41 DSCH 42 DSBRV 43 DSBRV 44 DSItapuã (população negra) 45 DSI 46 DSItapuã 47 DSL 48 DSL, DSBR e DSCB 49 DSPL e DSBRV 50 DSSCV 51 DSSCV, DSItapuã e DSI. 52 DSItapuã 53 DSBRV 54 DSSCV, DSCB e DSI 55 DSB 56 DSSF, DSSCV, DSItapuã e DSBRV 57 DSCB 58 DSItapuã 59 DSI 60 DSI e DSCH 61 DSItapuã 62 DSBR 63 DSCB 64 DSC 39 44 Constata-se, desse modo, que alguns problemas de saúde perpassam todos os grupos populacionais, a exemplo da violência, consumo de drogas e cárie/doença periodontal (Quadro 1 – Anexo V). De um modo sintético, pode-se destacar como principais problemas de saúde da população de Salvador: Doenças do aparelho circulatório, hipertensão e diabetes. Neoplasias: colo de útero, mama, pele e pulmão. Violência em suas diversas formas. Depressão e abuso de álcool e drogas. Cárie dental e doença periodontal. Dengue, raiva (animal) e outras doenças infecciosas e parasitárias. Doenças Sexualmente Transmissíveis/AIDS. 3.4. Percepção dos problemas dos serviços de saúde No que concerne aos problemas dos serviços de saúde, apesar de as oficinas dos DS examinarem-nos em relação a eixos temáticos como saúde da criança, saúde bucal, saúde mental, etc., é possível sistematizá-los em função dos cinco principais componentes de um sistema de serviços: infra-estrutura, organização, gestão, financiamento e modelo de atenção. Considerando sua distribuição nos distritos, de acordo com as oficinas, os problemas se concentraram, especialmente, na infraestrutura, na gestão e no modelo de atenção. Assim, em relação à infra-estrutura, destacam-se: falta de unidades de saúde para atender a demanda; insuficiência de consultórios e de unidades de 24 horas65; número de leitos hospitalares insuficiente; estrutura física das Unidades de Saúde insuficientes ou inadequadas em especial aos que atendem doenças contagiosas66, comprometendo o desenvolvimento das atividades dos servidores e a satisfação do usuário67 e o acesso ao idoso; espaço físico deficiente na maioria das Unidades para atender a demanda68; falta de maternidade69; falta de espaço para atividade física e mental para a promoção da 65 DSI e DSC DSItapuã 67 DSCB 68 DSBRV 69 DSItapuã 66 45 saúde do idoso;70 falta de estrutura física e funcional de unidades71, com dificuldade de acessos para odontologia72 e para atender a demanda de glaucoma; falta de insumos73 e recursos humanos e de uma rede de serviços, particularmente em saúde mental74; falta de centros de referência para saúde mental75, fisioterapia e saúde bucal; escassez de geriatra76, endocrinologista77, fisioterapeuta, nutricionista, gerontólogo e assistente social; inexistência de serviços especializados; baixa qualificação do pessoal; falta de capacitação de profissionais e de supervisão e sensibilização de RH; falta de atualização/ capacitação dos profissionais em saúde bucal78; falta de ambulância79; falta de carro para visitas domiciliares e de medicamentos específicos80; falta constante de insumos; falta de manutenção dos equipamentos; insuficiência de Recursos humanos; diminuição do aproveitamento do THD (saúde bucal); existência de duas equipes de saúde da família para uma equipe de saúde bucal81. No que diz respeito à gestão, foram mencionados os seguintes problemas: irregularidade no fluxo de insumos e burocracia no processo de aquisição82; falta de análise de dados, indicadores (saúde bucal), avaliação e de conselhos locais de saúde; falta de planejamento83 adequado para as ações e reformas estruturais das Unidades de Saúde84; deficiência na participação social e organizacional em saúde85; falta de continuidade do funcionamento dos conselhos locais de saúde86; centralização de informações e decisões87; problemas de comunicação/informação entre unidades e usuários88; perfil inadequado de alguns gerentes para trabalhar com a comunidade organizada89; 70 DSSF e DSItapuã DSSCV 72 DSCH e DSPL 73 DSItapuã, DSI e DSB 74 DSI e DSB 75 DSSF 76 DSItapuã e DSBRV 77 DSItapuã 78 DSBRV 79 DSItapuã 80 DSI 81 DSBRV 82 DSItapuã 83 DSI, DSBRV 84 DSBRV 85 DSSCV, DSSF 86 DSBR 87 DSCH 88 DSItapuã e DSC 89 DSB 71 46 despreparo de alguns profissionais em oferecer atendimento humanizado90; falta de motivação dos funcionários no trabalho e baixos salários; não cumprimento de carga horária dos profissionais91; insatisfação e insensibilidade de profissionais; falta de integração92, intercâmbio e de educação permanente em saúde para os profissionais; falta de implementação de políticas públicas (saúde mental) e avaliação de programas sociais (De volta para a casa) e de uma política de saúde bucal para o distrito; ênfase na produtividade em detrimento da qualidade; baixa visibilidade das práticas e políticas de saúde; demora nos resultados de exames; falta de valorização da saúde bucal93; falta de atenção especializada e de prioridade para a marcação de consultas (idoso)94; falta de informação dos usuários acerca dos serviços oferecidos pelo SUS95 e ao idoso sobre o funcionamento da unidade de saúde; falta de cumprimento do Estatuto do Idoso96; falta de manutenção dos equipamentos97; desinformação dos usuários sobre oferta de serviços; solução de continuidade dos serviços por conta de nova gestão; desabastecimento das unidades; falta de trabalho coletivo Comunidade/ Unidade; desconhecimento de número e condições dos estabelecimentos submetidos a VISA existente na área do DSBRV em 2005; capacitação insuficiente dos ACS nos conteúdos da Vigilância à Saúde; centralização das ações de Vigilância Sanitária;98 vigilância epidemiológica sem cobrar solicitação de exames de laboratório para esclarecer suspeita de doenças exantemáticas; notificação ausente em pediatria; vigilância epidemiológica não alcança o paciente por conta de falta de transporte e telefone; vigilância ambiental não interfere no acúmulo do lixo; falta de prioridade de vagas para os ACS na marcação do SAME e do papel do PACS pelos profissionais de saúde99. Quanto ao modelo de atenção, os seguintes problemas foram registrados: dificuldade de acesso aos serviços de saúde (idosos)100; baixa resolutividade das unidades básicas de saúde101; deficiência no acolhimento dos usuários de serviços de saúde102; baixa 90 DSBRV, DSItapuã DSSF DSBRV 92 DSItapuã 93 DSI 94 DSItapuã 95 DSItapuã 96 DSItapuã e DSBRV 97 DSItapuã 98 DSBRV 99 DSItapuã 100 DSBRV 101 DSPL 91 47 cobertura vacinal dos menores de um ano103, de cinco anos104, do PSF105 para os adultos106 e idosos107; inexistência de padronização dos serviços de saúde108, com comprometimento da assistência109; falta de protocolos para os serviços oferecidos e para pacientes especiais em saúde bucal (inclusive portadores de doenças sistêmicas)110; falta de atendimento integral ao portador de transtorno mental111; falta de atendimento psicológico e de atenção à saúde mental da criança; ausência de trabalho de desmistificação da doença mental junto à comunidade112; insuficiência no atendimento e acompanhamento de doenças crônicas (HA e diabetes)113; falta de ações preventivas para o câncer de próstata114; falta de programa direcionado ao idoso com atendimento domiciliar115; falta de orientação sexual na vida do idoso; atividades repetitivas, sem motivação mesmice na metodologia de orientação sobre as questões de saúde aos diabéticos, hipertensos e idosos116; discriminação no atendimento da população negra117 e falta de percepção da questão racial 118 ; desconhecimento dos agravos que atinge a população negra119; falta de atividades culturais120 e educativas, especialmente em saúde bucal nas escolas121 e em planejamento familiar122; oferta insuficiente de exames de rotina e complementares para a saúde da mulher123; insatisfação da clientela, devido a deficiência dos serviços prestados (saúde da mulher)124; falta de humanização no prénatal, parto e puerpério125; falta de acompanhamento pós-parto; grande demanda reprimida126, especialmente para atendimento curativo em saúde bucal; deficiência na 102 DSB, DSL, DSI e DSBRV (idosos) DSCB 104 DSI e DSBRV 105 DSItapuã 106 DSSF 107 DSItapuã 108 DSI 109 DSCH 110 DSBRV 111 DSB 112 DSI 113 DSSCV 114 DSItapuã 115 DSI e DSC 116 DSItapuã 117 DSPL 118 DSSCV, DSBR e DSI 119 DSBRV 120 DSI 121 DSI 122 DSCH e DSItapuã 123 DSSF e DSC 124 DSL 125 DSItapuã 126 DSI, DSItapuã e DSBRV. 103 48 prevenção (saúde bucal)127 e no acesso ao tratamento odontológico128; dificuldade de acesso ao atendimento curativo (acordar de madrugada para conseguir uma consulta); grande demanda para o serviço/ déficit de cobertura em saúde bucal129; ausência de uma política pública direcionada aos usuários de drogas ilícitas e álcool( principalmente jovens e adolescentes).130 Os seguintes problemas foram ressaltados, no que tange à organização dos recursos: dificuldade de vaga em maternidade; falta de definição e insuficiência quanto a referência e contra-referência de pacientes, 132 saúde bucal) 131 ausência de Unidade de Referência em ; baixa integração entre os serviços de saúde; ausência de um sistema informatizado para a medicação em saúde mental; e falta de registro do quesito cor nas fichas de atendimento133; intersetorialidade incipiente134; precariedade no desenvolvimento das ações da Vigilância Epidemiológica (Notificação, Investigação, Busca Ativa e fechamento de casos no DSBRV em 2005). Chama a atenção o fato de os distritos reunidos não identificarem problemas no âmbito do financiamento. Apenas um135 registrou a falta de recursos financeiros, assim mesmo para resolver pequenos problemas. Contudo, foi mencionado um outro conjunto de problemas remetidos mais à população e ao ambiente e menos ao sistema de serviços de saúde, a saber: desigualdade sócioeconômica para mulheres; agravamento da vulnerabilidade social e conseqüente aumento da demanda por serviço de saúde136; ausência dos homens nos serviços e desinteresse em saúde137; falta de conscientização dos pais para a importância da vacina em dia138; falta de condições higiênico-sanitarias de estabelecimentos que 127 DSL DSBR 129 DSBRV 130 DSCB 131 DSI, DSItapuã e DSBRV 132 DSBRV 133 DSI. 134 DSI e DSBRV. 135 DSBRV 136 DSItapuã 137 DSPL e DSCB 138 DSItapuã 128 49 comercializam alimentos139; desemprego140; falta de higiene; educação deficiente; falta de esclarecimento quanto aos direitos, serviços e recursos de saúde; desconhecimento dos direitos e deveres relacionados à Saúde na comunidade141; falta de mobilização da comunidade em torno da saúde142; enfraquecimento das associações e organizações143; falta de convívio familiar; falta de motivação e evasão escolar144; reduzida mobilização e organização de entidades comunitárias; falta de socialização e de reflexão desenvolvida pelos grupos que discutem a questão do negro na sociedade; deficiências do saneamento básico145; condições ambientais precárias; dificuldade de trabalho em área de risco146; desvalorização do idoso; falta de responsabilidade da família com o idoso147; abandono do idoso pela família, pela sociedade e pelos serviços de saúde, com desvio ou inversão da responsabilidade financeira sobre o mesmo; “medo de dentista”; ausência de equipamentos comunitários e pouca representatividade das lideranças. 148 3.5. Balanço entre a oferta e as necessidades de serviços de saúde Além da apreciação dos problemas dos serviços de saúde, a partir da percepção dos participantes das oficinas, cabe analisar estimativas de necessidades de serviços de saúde, tendo em conta Parâmetros Assistenciais do SUS (Quadro 2 – Anexo V) utilizados na Programação Pactuada Integrada (PPI)149 e confrontando-as com oferta dos serviços municipais e dos contratados. Com base nesses parâmetros, a população de Salvador (2.592.239 habitantes) necessitaria de 5.184.478 consultas, sendo 3.266.221 básicas, 1.140.585 especializadas, 622.137 de urgência, 155.534 de consultas pré-hospitalar e trauma, além de 1.296.120 consultas em odontologia no ano de 2004. Fica evidente, desse modo, a impossibilidade das 127 unidades da Secretaria Municipal de Saúde, voltadas fundamentalmente para a atenção básica e urgências, serem capazes de dar conta dessas necessidades de serviços 139 DSBR DSItapuã e DSBRV 141 DSCB 142 DSBRV 143 DSL 144 DSItapuã 145 DSSF, DSItapuã e DSC 146 DSI 147 DSBRV 148 DSI. 149 Baseado na Portaria MS/MG 1.101 de 12/06/2002: 140 50 de saúde dessa população. Mesmo recorrendo à compra de serviços na rede contratada, é de se esperar uma oferta insuficiente na atenção básica e, especialmente, na média e alta complexidade. Assim, considerando-se, por exemplo, consultas médicas em especialidades básicas, verifica-se a necessidade de 3.784.555 consultas/ano, enquanto a rede própria da SMS poderia produzir 2.413.989 consultas. Com a compra de serviços na rede complementar, “sobrariam” ainda 119.282. Este suposto excesso ocorreria, especialmente em clínica médica e pediatria, já que haveria um déficit de 55.001 consultas de urgência e 12.166 de ginecologia. De acordo com tais estimativas, apenas os DS de Cajazeiras e de Pau da Lima satisfariam integralmente as necessidades de consultas em especialidades básicas. Já o DS da Boca do Rio destaca-se por apresentar déficit de consultas em todas as especialidades básicas enquanto São Caetano-Valéria só não tem falta em clínica médica. Tais distritos, portanto, carecem de consultas até para pediatria. O déficit em urgência ocorreria especialmente no D.S. de Barra-Rio Vermelho (169.416), Brotas (97.389), Liberdade (87.554), Itapagipe (62.095), Cabula-Beiru (43.626), São Caetano-Valéria (35.512), Centro Histórico, (34.924), Subúrbio (23.214), Itapuã (1.197). Em ginecologia, faltariam consultas para o DS São Caetano-Valéria (65.570), do Cabula-Beiru (43.254), Liberdade (37.646) Subúrbio (27.717), Barra-Rio Vermelho (22.107), Itapuã (10.253). Chama, ainda, atenção à falta de 19.599 consultas de prénatal em Cabula-Beirú e 12.799 em São Caetano/Valéria. Constata-se, dessa forma, a premência de contemplar a atenção à saúde da mulher, reiterada como prioridade desde os tempos dos programas de saúde materno-infantil. Do mesmo modo, a necessidade de reforço dos serviços de urgência parece inadiável. Tendo sido o Município de Salvador habilitado na gestão plena do sistema municipal de saúde (GPSMS), conviria assinalar algumas necessidades de serviços mais especializados e de internações hospitalares, como se pode observar no Quadro 3: 51 Quadro 3 – Necessidades de procedimentos especializados por ano. Salvador, 2004. PROCEDIMENTOS ESPECIALIZADOS NECESSIDADE/ANO Hemoterapia Cirurgias ambulatoriais especializadas Procedimentos traumato-ortopédicos Ações especializadas em odontologia Cirurgias oftalmológicas Exames ultra-sonográficos Terapias especializadas150 Hemodinâmica Radiodiagnóstico Terapia Renal Substitutiva (diálise) Radioterapia Quimioterapia Ressonância magnética Tomografia computadorizada 207.379 129.612 259.224 103.690 29.552 77.787 103.690 1.555 259.224 161.756 3.733 4.355 2.074 10.369 Ainda que se proponha reorientar o sistema de serviços de saúde a partir da mudança do modelo de atenção, não se pode ignorar a modificação do perfil demográfico e epidemiológico em Salvador a exigir consultas especializadas conforme o Quadro 4. Quadro 4 – Necessidades / ano de consultas especializadas. Salvador, 2004 Tipo de consulta Consultas Especializadas 150 Necessidade/ano 1.140.585 Alergologia 10.369 Cardiologia 22.812 Cirurgia Geral 119.243 Dermatologia 57.029 Angiologia 10.369 Endócrinologia 20.738 Gastroenterologia 36.291 Hematologia 5.184 Medicina Física 62.214 Nefrologia 5.184 Neurocirurgia 5.184 Neurologia 62.214 Oftalmologia 145.165 Oncologia 15.553 Otorrinolaringologia 77.767 Proctologia 10.369 Psiquiatria 114.059 Endoscopia, alergologia, centro de atenção psico-social, reabilitação, etc. 52 Reumatologia 20.738 Tisiologia 51.845 Traumato-ortopedia 150.350 Urologia 46.660 Outros 25.922 Do mesmo modo, as estimativas realizadas apontam para necessidade de internações em certas especialidades como se verifica no Quadro 5. Quadro 5 – Necessidades / ano de internações por especialidade Salvador, 2004. Internações por especialidade Cirúrgica Necessidade / ano 41.476 Clínica Médica 68.435 Cuidados Prolongados (Crônicos) 1.659 Obstétrica 41.994 Pediátrica 31.107 Psiquiátrica 7.258 Tsiologia 270 Psiquiátria (Hospital Dia) 1.037 Tais internações requerem cerca de 6.000 leitos hospitalares, reconhecendo taxas de tempo médio de permanência estabelecidas pelos parâmetros do SUS (Quadro 6). Quadro 6 - Necessidades de leitos hospitalares por especialidade. Salvador 2004. Especialidade Cirúrgica Necessidade/ano 1.141 Clínica Médica 2.022 Cuidados Prolongados (Crônicos) 415 Obstétrica 726 Pediátrica 1.063 Psiquiátrica 1.167 Reabilitação 363 Tsiologia 26 Psiquiatria (Hospital Dia) 207 Portanto, os cidadãos, as autoridades, a opinião pública e, especialmente, os integrantes do Conselho Municipal de Saúde de Salvador, precisam ter a exata consciência da insuficiência da infra-estrutura do SUS no âmbito municipal. 53 Esta infra-estrutura pode ser examinada através da caracterização da Rede de Serviços de Saúde do Município de Salvador, a partir de um estudo realizado pela Coordenadoria de Regulação e Avaliação da SMS.151 Constata-se que a rede SUS representa 43,1% da rede de estabelecimentos registrada no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de saúde (CNES). Os estabelecimentos do SUS apresentam um maior número na atenção básica (centros de saúde/unidade básica) e uma menor presença relativa em relação aos serviços especializados e à assistência hospitalar (Quadro 7). Quadro 7 - Distribuição da rede de serviços de Salvador Tipo de Estabelecimento Centro saúde/ unidade básica Ambulatório de especialidade Consultório isolado Hospital especializado Hospital geral Hospital/dia - isolado Policlínica Pronto socorro especializado Pronto socorro geral Unidade de apoio diagnose e terapia Unidade mista Unidade móvel de nível pré-hospitalar - urg/emerg. Unidade móvel terrestre Total Fonte: CNES / SIA/SIHSUS CNES 99 333 288 29 31 14 124 22 5 139 2 1 15 1.101 SUS 91 133 40 22 23 4 52 22 5 67 1 0 15 475 Antes de assumir a gestão plena do sistema municipal de saúde, a SMS era responsável em dezembro de 2005 pela gerência de 124 unidades, incluindo as 15 unidades correspondentes ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) (Quadro 8 – Anexo V). Entre os 7.951 leitos hospitalares registrados em dezembro de 2005 (Quadro 9 - Anexo V), 5748 destinavam-se ao SUS, embora apresente um menor número de leitos de UTI. Leitos cirúrgicos e de clínica médica, embora em termos absolutos sejam maiores no SUS, representam um pouco mais da metade de leitos dessas especialidades. 151 Coordenação: Maria Lucimar Lira Rocha. Corpo Técnico – Martha Itaparica; Antoniel P. Barros; Alencar Sousa. 54 No que diz respeito a oferta de leitos do SUS, segundo o DATASUS em agosto de 2005, 47,1% eram públicos, 32,7% filantrópicos e 20,1% privados. A maior oferta pública destina-se à obstetrícia, tisiologia e pediatria, enquanto a privada concentra-se em psiquiatria e, em menor escala, cirurgia (Quadro 10 - Anexo V). Considerando que em termos médios a assistência médica supletiva alcança 25% da população, o SUS deveria dispor de pelo menos 75% dos leitos existentes. Esta situação torna-se mais grave diante da pressão da demanda de outros municípios da Região Metropolitana de Salvador e, especialmente, do interior do Estado, tal como se pode observar nos quantitativos estimados do pacto 2003 e no Anexo V (Quadros 11, 12, 13, 15, 16, 17 e 18). A distribuição espacial desses leitos por distritos sanitários (Figura 24 - Anexo IV) indica também desigualdades, de modo que há DS sem hospitais e maternidades, enquanto outros dispõem de leitos para as quatros especialidades básicas. No Quadro 14, verifica-se o peso dos equipamentos reconhecidos como de média e alta complexidade disponíveis em Salvador, embora nem sempre acessíveis aos usuários do SUS. Quadro 14 - Equipamentos de Diagnose e Terapia. Salvador, 2004. Tipo de Equipamento Mamógrafo convencional Mamógrafo c/ Esteriotáxia Tomógrafo Computadorizado Ressonância Magnética Aparelho Ultrassonografia Aparelho Ultrassonografia c/ Ecógrafo Aparelho Ultrassonografia c/ Doppler Raio X Odontológico Raio X 100 mA Raio X 100 a 500 mA Raio X Fluoroscopia Raio X Densiometria Ossea Raio X Hemodinâmica Necessidade Existente Em Uso 11 47 46 15 14 27 35 34 5 12 12 90 89 - 113 103 107 107 107 - 126 179 96 47 21 15 14 123 173 92 42 21 15 14 Fonte: CNES 55 Chama a atenção, ainda, certas discrepâncias para os aparelhos que disponham de parâmetros indicativos de necessidade. Assim, enquanto tomógrafos e ressonância magnética a oferta seja maior que as necessidades, a situação é inversa no caso dos aparelhos de Raio X. Ao se estimar a necessidade de serviços de saúde referente a consultas especializadas (M2), verifica-se, também, expressivo desequilíbrio. Assim, enquanto em cardiologia e cirurgia geral há um déficit notável, mesmo considerando o potencial de atendimento da rede contratada, no caso de oftalmologia, ortopedia e psiquiatria há uma superprodução por referência às necessidades estimadas (Quadro 15 – Anexo V). Do mesmo modo, neurologia e urologia se apresentam como situações críticas em termos de necessidades não atendidas, enquanto ginecologia/obstetrícia, pneumologia, gastroenterologia, angiologia e otorrinolaringologia apresentam superprodução de atendimentos, quando considerados os parâmetros estabelecidos (Quadro 16 - Anexo V). Essas distorções podem encontrar possíveis explicações (Quadro 17-Anexo V), ao se verificar o peso dos serviços privados de ortopedia e de oftalmologia na composição das consultas especializadas. Desequilíbrios equivalentes podem ser constatados em relação às consultas especializadas na categoria M3. (Quadro 18 - Anexo V). O Quadro 19 aponta as especialidades (M3) com maiores carências relativas, destacando-se a tisiologia e a reumatologia, além da genética clínica, homeopatia e cirurgia do tórax. Um dos estrangulamentos na oferta de serviços no SUS reside nos serviços de apoio diagnóstico e terapêutico. 56 Quadro 19 - Necessidades de atendimento em especialidade (M3), própria e referenciada, situação apresentada e diferença. Salvador, 2004. Especialidades - M3 NECESSIDADE/ANO PRÓPRIA REFERENCIADA SALVADOR / ANO NECESSIDADE GLOBAL APRESENTADA DIFERENÇA ALERGOLOGIA E IMUNOLOGIA 10.694 6.349 17.043 42.153 25.110 ANGIOLOGIA 10.694 6.349 17.043 26.191 9.148 ONCOLOGIA S/ QUIMIOTERAPIA 16.041 6.349 22.390 110.451 88.061 CIRURGIA CABEÇA E PESCOÇO - 6.349 6.349 29.746 23.397 CIRURGIA PEDIATRICA - 6.349 6.349 38.162 31.813 CIRURGIA PLASTICA - 6.349 6.349 40.082 33.733 CIRURGIA TORACICA - 6.349 6.349 2.982 -3.367 CIRURGIA VASCULAR - 6.349 6.349 8.043 1.694 DERMATOLOGIA 10.694 6.349 17.043 62.270 45.227 ENDOCRIN. E METABOLOGIA 21.388 6.349 27.737 38.626 10.889 - 6.349 6.349 26.164 19.815 37.430 6.349 43.779 47.953 4.174 GENÉTICA CLINICA - 6.349 6.349 2.022 -4.327 GERIATRIA - 6.349 6.349 26.997 20.648 HEMATOLOGIA 5.347 6.349 11.696 31.614 19.918 HOMEOPATIA - 6.349 6.349 1.039 -5.310 INFECTOLOGIA - 6.349 6.349 13.521 7.172 NEFROLOGIA 5.347 6.349 11.696 21.467 9.771 NEUROCIRURGIA 5.347 6.349 11.696 22.707 11.011 NEUROLOGIA 64.165 6.349 70.514 101.061 30.547 OTORRINOLARINGOLOGIA 80.207 6.349 86.556 116.964 30.408 PNEUMOLOGIA - 6.349 6.349 71.530 65.181 PROCTOLOGIA 10.694 6.349 17.043 31.765 14.722 REUMATOLOGIA 21.388 6.349 27.737 15.629 -12.108 TISIOLOGIA 53.471 6.349 59.820 8.967 -50.853 FISIATRIA GASTROENTEROLOGIA A figura 25 ilustra a dependência ao setor privado em três dos cinco grandes grupos de serviços. 57 Figura 25 – Proporção (%) dos grupos de Apoio Diagnóstico e Terapêutico, segundo tipo de prestador. Salvador, 2004. 24,0 8,3 20,5 19,7 23,6 8,8 54,9 5,9 48,7 72,0 21,1 19,9 67,5 74,2 30,8 Patologia clínica Radiodiagnostico Ultra-sonografia Privado Público Diagnose Terapia Filantrópico No caso das cirurgias ambulatoriais a necessidade global estimada seria de 157.927 (133.678 + 24.249). Entretanto o total de Cirurgias Ambulatoriais em Salvador em 2004 foi de 442.210, realizando 180,0% da necessidade global (Figura 26 – Anexo IV) Distorções semelhantes podem ser vistas em relação aos procedimentos traumatoortopédicos. Enquanto a necessidade global seria de 299.307 (267.356 + 31.591) procedimentos, foram realizados 808.762 com uma superprodução de 170,2% (Figura 27 – Anexo IV), em que só no setor privado verificaram-se 759.050 itens. Em menor escala, algo parecido ocorreu com o setor público no caso de odontologia (Figura 28 – Anexo IV). Diante de uma necessidade global estimada em 124.497 ações, a produção apresentada foi de 152.651, superando em 22,6% a necessidade global. Em fisioterapia (Figura 29 – Anexo IV), as distorções são ainda mais evidentes. Em 2004, Salvador registrou um total de 3.570.397 sessões de Fisioterapia em que 86,6% concentram-se em M2, enquanto os 13,4% estão no M1. Foi realizado 658,2% a mais da necessidade global (470.889), com destaque para o papel do setor privado. No Quadro 20 observa-se que para todos os grupos de procedimentos os parâmetros alcançados foram maiores que os recomendados. 58 Quadro 20 - Parâmetros de Cobertura Assistencial, conforme unidade de medida e Grupo de Procedimentos da Tabela do SIA/SUS. Grupo de Procedimentos 7. Proced Especializados Prof médicos, outros nível superior e médio 7.1 Cons. Médica Urgência(pré-hospitalar e trauma 7.2 Cons Médicas Especializadas 7.3 Demais proced desse grupo 8. Cirurg. Amb. Especializadas 9. Proced Traumato-Ortopédicos 9.1 Cons Ortop c/ Imobil Provisória 10. Acões Espec. em Odontologia 11. Patologia Clinica 12. Anatomopatologia e Citopatologia 13. Radiodiagnóstico 14. Exames UltraSonográficos 17. Diagnose 18. Fisioterapia ( por sessão) 19.Terapias Especializadas ( por terapia) 21. Próteses e Órteses 22. Anestesia Fonte: PT/MS 1101/02/ SIA/SUS Parâmentros Recomendados 0,6 a 1,0 Parâmentros Alcançados Unidade de Medida 3,17 proced/hab/an o 0,06 a 0,09 18,21 0,44 a 0,66 33,78 0,10 a 0,25 44,66 % tot. do grupo % tot. do grupo % tot. do grupo 0,05 0,16 proced/hab/an o 0,1 0,3 proced/hab/an o 0,07 0,04 a 0,06 3,34 % tot de consultas 0,06 proced/hab/an o 30 a 50 165,07 % tot de consultas 2,36 1,09 % tot de consultas 5a8 18,23 % tot de consultas 1,0 a 1,50 9,9 % tot de consultas 5a6 28,2 % tot de consultas 8a9 66,77 % tot de consultas 2a3 5,15 % tot de consultas 0,5 1,06 % tot de consultas 1 0,12 % tot de consultas 59 Algo semelhante ocorreu com os procedimentos de alta complexidade quando a produção apresentada, com exceção da hemodinâmica com um déficit de 12%, foi sempre superior às necesssidades (Quadro 21 do Anexo V). Em síntese, podem ser destacados como os principais problemas do sistema de serviços de saúde do Município de Salvador: Baixa infra-estrutura e capacidade instalada, inclusive da rede básica; Deficiência da política de qualificação e valorização de profissionais e trabalhadores de saúde; Indefinição dos modelos de atenção a serem implementados (desenho da distritalização obsoleto, heterogeneidade de modelos organizacionais das unidades de saúde, incipiente descentralização das vigilâncias, deficiências dos serviços de SADT e do sistema de referência e contra-referência); Ineficiência gerencial e baixa capacidade de gestão; Insuficiência e má alocação e distribuição dos recursos financeiros. Os quadros, tabelas e figuras apresentados referentes à análise da situação de saúde de Salvador demandam, todavia, por uma reflexão no sentido de articular a informação sobre os problemas de saúde identificados, a partir das bases de dados disponíveis (SIM, SINAN, SIH), com os problemas relativos aos serviços de saúde. Do mesmo modo, os serviços que são utilizados pela população nem sempre são registrados nos sistemas oficiais de informação, enquanto os principais problemas apontados/percebidos pela comunidade, mereceriam uma análise mais detalhada, especialmente pelos distritos sanitários. O estudo de consultas/atendimentos por tipo de diagnóstico nos últimos anos disponíveis e o número total de consultas poderia enriquecer tal análise. Claro que não se calculariam indicadores epidemiológicos, mas, poder-se-ia inferir aspectos interessantes a partir da confrontação da informação da morbimortalidade a partir de diferentes fontes de informação. No caso das estimativas de necessidades com base nos parâmetros do SUS, algumas medidas propostas pelo grupo técnico da SMS/CRA foram consideradas na elaboração dos módulos operacionais do presente plano, a saber: a) Reordenação dos recursos disponíveis para a atenção básica que se constitui de porta de entrada para atenção especializada dos usuários; b) Reprogramação dos procedimentos/serviços de média 60 complexidade, visando garantir a assistência para a população própria e das referências intermunicipais, considerando os fluxos e os recursos alocados na PPI/MAC; c) Levantamento da capacidade de oferta de serviços de média e alta complexidade da rede pública municipal e estadual, visando subsidiar o processo de contratação dos serviços de saúde de forma complementar; d) Elaboração de um plano de investimento para ampliação de serviços especializados na rede pública municipal. 4. CONCEPÇÕES, PRINCÍPIOS E DIRETRIZES. No Capítulo 4, da versão revisada do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Salvador (PDDU) reconhece-se a saúde como um direito social e universal, derivado do exercício pleno da cidadania, de relevância pública, organizada institucionalmente em serviços cujas ações evitem e/ou reduzam agravos à saúde, assegurando condições para a manutenção e sustentação da vida humana, e de bem-estar da população. Nessa perspectiva, o PDDU apresenta, presentemente, as seguintes diretrizes para a Saúde: I- direcionamento da oferta de serviços e equipamentos à problemática e às necessidades específicas da população do Município, de forma a contemplar as especificidades étnicas, de gênero e culturais da população, bem como a condição de pólo regional da RMS e do estado como um todo; II- reorientação do modelo de atenção à saúde no município, na perspectiva da Vigilância da Saúde, de forma a reorganizar as ações de saúde para o controle de danos, de riscos e de determinantes socio-ambientais que incidem sobre o perfil epidemiológico da população; III – consolidação do processo de implementação do Programa de Saúde da Família, entendido como estratégia de mudança na organização da atenção básica de saúde no município, enfatizando ações de promoção da saúde e da melhoria da qualidade de vida da população; IV- aperfeiçoamento da organização espacial da distribuição da rede de saúde no Município, segundo Regiões Administrativas, redimensionando-a de acordo com as características sócio-econômicas, epidemiológicas e demográficas de Salvador; V- ampliação e otimização da rede de referência e prestação de serviços, com prioridade para as áreas periféricas, e incorporação de hospitais sub-regionais e padrões locais no dimensionamento e operacionalização das Unidades Básicas de Saúde, UBS, e ambulatórios; VI- incorporação definitiva do atendimento odontológico à rede básica de serviços de saúde do Município; VII- garantia de acesso dos usuários aos serviços de apoio diagnóstico e terapêutico, e assistência farmacêutica integral.; VIII- desenvolvimento e implementação de política de Alimentação e Nutrição com vistas à segurança alimentar e melhorias do estado nutricional da população; IX- formulação e implementação de política de valorização dos profissionais e trabalhadores da saúde, adequada ao novo modelo de atenção à saúde; 61 X- implementação de medidas de planejamento e orçamentação de interesse do setor de saúde, subordinadas aos princípios da equidade, universalidade, efetividade, hierarquização e regionalização. Dessas diretrizes, cumpre destacar duas questões centrais: a reorientação do modelo de atenção152 e a reorganização dos serviços de saúde153. São questões interrelacionadas, embora exijam uma distinção analítica para melhor fundamentar e orientar as opções políticas e as escolhas técnicas. No que se refere à reorientação do modelo de atenção, o PDDU explicita que a sua perspectiva é a Vigilância da Saúde154. Esta opção apresenta um conjunto de implicações. Em primeiro lugar, compromete-se com o controle de danos, riscos e determinantes sócio-ambientais que incidem sobre o perfil epidemiológico da população, preocupando-se não apenas com a demanda por serviços, mas com as necessidades de saúde, individuais e coletivas. Em segundo lugar, a Vigilância da Saúde dialoga com outras combinações tecnológicas mais conhecidas tais como a assistência médico-hospitalar (inclusive os serviços chamados de SADT e de média e alta complexidade), a saúde bucal, a assistência farmacêutica, as vigilâncias (epidemiológica, sanitária, ambiental e nutricional) e as ações intersetoriais para a promoção da saúde e da qualidade de vida da população. Em terceiro lugar, reconhece a estratégia da saúde da família como componente orgânico ao modelo, além valorizar 152 Para fins da formulação deste Plano, Modelo de atenção à saúde pode ser definido como combinações tecnológicas estruturadas para a resolução de problemas e para o atendimento de necessidades de saúde, individuais e coletivos. Modelos de atenção ou modelos assistenciais são uma espécie de “lógica” que orienta a ação e organiza os meios de trabalho (saberes e instrumentos) utilizados nas práticas de saúde. Combinam tecnologias em função de problemas de saúde (danos e riscos) que compõem o perfil epidemiológico de uma dada população e que expressam necessidades sociais, historicamente definidas. Não são normas nem exemplos a serem seguidos mas sim racionalidades diversas que informam as intervenções em saúde. Ver: Paim, J.S. A Reforma Sanitária e os Modelos Assistenciais. In: Rouquayrol, MZ & Almeida Filho, N. Epidemiologia e Saúde. 6a ed. Rio de Janeiro, 2003, p.567-586. 153 Alguns autores incluem na noção de modelo assistencial a forma de organização das unidades de prestação de serviços de saúde, ou seja modelo de prestação de serviços de saúde (MPSS), envolvendo: a) Estabelecimentos - unidades de produção de serviços desde os mais simples aos mais complexos: centros de saúde, policlínicas, hospitais; b) Redes - conjunto de estabelecimentos voltados à prestação de serviços comuns ou interligados (SRCR): rede ambulatorial, hospitalar, laboratorial; c) Sistemas - conjunto de instituições de saúde submetidas a leis e normas que regulam o financiamento, a gestão e a provisão dos serviços: SUS e Sistema de Assistência Médica Suplementar (SAMS). Daí a preferência pela expressão “modelos de organização dos serviços de saúde” ou “modelos de organização de sistemas e serviços de saúde”. Ver: Teixeira, C.F. & Solla, J. Modelo de Atenção à saúde no SUS. In: Lima, N.T (org). Saúde e Democracia: história e perspectivas do SUS. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2005. p.451-479. 154 “A noção de Vigilância da Saúde (...) incorpora (...) a análise concreta das práticas de saúde em sociedades históricas, quer se expressem como ‘políticas públicas saudáveis’ – conjunto de ações governamentais e não governamentais voltadas à melhoria das condições de vida das populações – quer se expressem como ações de ‘vigilância sanitária’ e ‘vigilância epidemiológica’, além das diversas formas de organização das práticas de assistência e reabilitação’ dirigidas a indivíduos e grupos”. Op cit p.462. 62 propostas alternativas como acolhimento155, oferta organizada156, ações programáticas de saúde157 e Cidades Saudáveis158. Em quarto lugar, ao anunciar a perspectiva da Vigilância da Saúde, o PDDU aponta, inicialmente, para a integração institucional e operacional das vigilâncias com os laboratórios de saúde pública, a saúde ambiental e ocupacional até alcançar, em uma etapa mais avançada, as características fundamentais desse modelo: a) intervenção sobre problemas de saúde, (danos, riscos e/ou determinantes); b) ênfase em problemas que requerem atenção e acompanhamento contínuos; c) utilização do conceito epidemiológico de risco; d) articulação entre ações promocionais, preventivas e curativas; e) atuação intersetorial; f) ações sobre o território; g) intervenção sob a forma de operações159. No que diz respeito à reorganização dos serviços de saúde, o PDDU destaca a consolidação do PSF como estratégia para apoiar a mudança na organização da atenção básica de saúde no município, o aperfeiçoamento da organização espacial da distribuição da rede de saúde e a otimização da rede de referência, com prioridade para as áreas periféricas. Esta opção conduz a outras implicações. Em primeiro lugar, as unidades de saúde da família (USF) deverão se tornar hegemônicas160 na estruturação da rede, de modo que as unidades básicas de saúde convencionais (UBS) sejam transformadas, progressivamente, em USF, com a exceção dos serviços de pronto atendimento, urgência e emergência, assim como os Centros de Atenção Psico-Social 155 Volta-se para a demanda espontânea, estabelecendo vínculos entre profissionais e clientela com vistas a uma atenção mais personalizada e humanizada. Requer mudanças na recepção do usuário, no agendamento das consultas, nos fluxos de atendimento e na programação da prestação de serviços. 156 Esta proposta privilegia o nível local buscando conciliar a idéia de impacto epidemiológico com o princípio de não rejeição da demanda. Procura redefinir as características da demanda, isto é, contemplando as necessidades epidemiologicamente identificadas e mantendo relações funcionais e programáticas com a “demanda espontânea” no interior da unidade de saúde. Assim, uma unidade de saúde ao se orientar pela oferta organizada estaria preocupada em atender indivíduos, famílias e comunidade que constituem "demanda espontânea" por consulta, pronto-atendimento, urgências/emergência etc. e, ao mesmo tempo, organizaria as suas ações sobre o indivíduo, grupos populacionais e ambiente, utilizando normas técnicas e protocolos assistenciais com vistas ao controle de agravos, doenças e riscos prioritários, mediante intervenções intra e extra-murais.. 157 Esta alternativa aos programas especiais ou verticais foi construída recompondo as práticas de saúde no nível local através do trabalho programático. Aproxima-se da proposta da oferta organizada embora concentre suas ações no interior das unidades de saúde. 158 Proposta derivada de conferências internacionais sobre Promoção da Saúde e apoiada pelo CONASEMS, desde 1995. Supõe um conjunto de intervenções inter-setoriais, através de políticas públicas saudáveis, a partir de iniciativas provenientes da liderança do Prefeito, de dirigentes ou de grupos sociais organizados. 159 Paim (2003) op. cit. 160 Hegemonia no sentido de direção política, cultural e técnica, não na acepção de domínio ou dominação. 63 (CAPS). Em segundo lugar, o PSF tende a deixar de ser um programa focal para áreas periféricas e pobres, tornando-se uma estratégia comprometida com o princípio da universalização. Em terceiro lugar, o aperfeiçoamento da distribuição espacial da rede levará em conta as características sócio-econômicas, epidemiológicas e demográficas de Salvador, priorizando as necessidades. Em quarto lugar, a condição da Cidade do Salvador como pólo regional da RMS e do estado como um todo impõe um dimensionamento da pressão da demanda de outros munícipes sobre o SUS de Salvador e um entendimento permanente com gestores municipais e com a gestão estadual do SUS no sentido de equacionar os problemas da referência/contra-referência e do ressarcimento à SMS da Prefeitura de Salvador, considerando a Programação Pactuada Integrada (PPI) e as resoluções da Comissão Intergestores Bipartite (CIB). 64 5. MÓDULOS OPERACIONAIS Considerando o caráter modular do planejamento estratégico-situacional, a estrutura do Plano Estratégico da Gestão Municipal (PEG), os tópicos dos últimos planos de saúde do Município de Salvador, os problemas de saúde e dos serviços de saúde analisados e os eixos temáticos que foram objetos de discussão das oficinas de trabalho realizadas pelos Distritos Sanitários, o Plano Municipal de Saúde de Salvador (2006-2009) apresenta os seguintes módulos operacionais: I – Promoção e Vigilância em Saúde II – Atenção Básica à Saúde III – SADT, ações de média e alta complexidade e atenção às urgências e emergências. IV - Fortalecimento da capacidade de gestão (plena) do SUS municipal V - Valorização dos profissionais e trabalhadores da saúde VI - Qualificação do Controle Social VII - Política de Atenção à Saúde da População Negra Os sete módulos operacionais acima desdobram-se em 19 linhas de ação, cada qual sob a responsabilidade de um dirigente da Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Salvador, a quem caberá coordenar as ações estratégicas realizadas pelos órgãos afins. Cada linha de ação, por sua vez, apresenta objetivos específicos que se expressam em uma ou mais ações estratégicas, cada qual sob a responsabilidade de um técnico da SMS. 65 MÓDULO OPERACIONAL I VIGILÂNCIA E PROMOÇÃO DA SAÚDE OBJETIVO GERAL Desenvolver ações de vigilância e promoção da saúde e melhoria da qualidade de vida da população, com ênfase na comunicação e educação em saúde. Linha de Ação 1 Promoção da Saúde e da Qualidade de Vida OBJETIVO ESPECÍFICO 1 Promover articulações intersetoriais para o desenvolvimento de intervenções voltadas à melhoria da qualidade de vida da população, considerando: determinantes sócio-ambientais - educação, emprego, habitação, saneamento, renda, etc. e riscos - tabagismo, sedentarismo, alcoolismo e condutas inadequadas no trânsito, violências, sobrepeso, alimentação incorreta, sedentarismo, abuso de drogas, etc. danos - DAC, hipertensão, diabete, obesidade, neoplasias, acidentes, agressões e homicídios, cárie e doença periodontal, DIP, etc. AÇÃO 1 Identificação, levantamento e articulação de ONGs e grupos organizados localizados nos DS envolvidas com saúde e qualidade de vida para a realização de parcerias. Órgão Coordenador: DS Técnicos Responsáveis: Coordenadores de DS Órgãos Envolvidos: COSAM, ONGS AÇÃO 2 Levantamento e inserção nos mapas dos DS de escolas, creches e órgãos públicos instalados para mobilização de parcerias. Órgão Coordenador: DS Técnicos Responsáveis: Coordenadores de DS Órgãos Envolvidos: COSAM, SEPLAM, ONGS 66 AÇÃO 3 Articulação de parcerias com órgãos governamentais e não governamentais para o desenvolvimento de ações intersetoriais voltadas para a promoção da saúde, da paz e da qualidade de vida, considerando os problemas prioritários de cada distrito e a proposta dos Municípios Saudáveis.161 Órgão Coordenador: COSAM Técnicos Responsáveis: Antônia Maria Brito de Jesus Órgãos Envolvidos: ONGS, Coordenação dos DS, Outras Secretarias Municipais, Universidades, PNUD OBJETIVO ESPECÍFICO 2 Fomentar ações de saneamento ambiental, voltadas à prevenção e ao controle de doenças, conforme o disposto no Art. 17 da Lei 8.080/90.162 AÇÃO 1 Articulação da comunidade e de órgãos estaduais e municipais responsáveis por ações de saneamento ambiental (coleta de resíduos sólidos, abastecimento de água, melhoria sanitária domiciliares etc.), ordenamento do solo, urbanização e proteção ambiental. Órgão Coordenador: ASTEC, COSAM Técnicos Responsáveis: Antônia Maria Brito de Jesus Órgãos Envolvidos: COAPS, CRA, DS, SEAD, SESP, SEMIN, SEPLAM, FUNASA, Universidades, Comunidade OBJETIVO ESPECÍFICO 3 Estimular o desenvolvimento de atividades físicas e culturais, voltadas para promoção da saúde e qualidade de vida de grupos populacionais prioritários.163 AÇÃO 1 Formulação e implantação de projetos para a realização de atividades físicas nos Distritos Sanitários, em ordem de prioridade para idosos, adultos, jovens e adolescentes. Órgão Coordenador: COSAM Técnicos Responsáveis: Antônia Maria Brito de Jesus Órgãos Envolvidos: ASTEC, GTSPN, COAPS, DS, Secretarias de Desenvolvimento Social, SMEC, Secretaria Municipal de Esporte e Lazer 161 Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde 163 Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde 162 67 AÇÃO 2 Articulação com as Secretarias Municipais afins (Desenvolvimento Social, Educação e Cultura, Esportes e Lazer, etc.) para o desenvolvimento de programas, projetos, operações e ações em comum. Órgão Coordenador: ASTEC, COSAM Técnicos Responsáveis: Dulcelina Anjos do Carmo Órgãos Envolvidos: GTSPN, COAPS, DS, Secretarias de Desenvolvimento Social, SMEC, Secretaria Municipal de Esporte e Lazer Linha de Ação 2 Comunicação e Educação em Saúde OBJETIVO ESPECÍFICO 1 Desenvolver ações de comunicação e educação em saúde164 AÇÃO 1 Apoio às equipes dos Distritos Sanitários para a execução de ações de educação popular em saúde em função dos problemas e grupos populacionais prioritários, com destaque para a população negra. Órgão Coordenador: GT-CES, ASTEC, ASCOM Técnicos Responsáveis: Tetê Marques Órgãos Envolvidos: Coordenações de nível central da SMS, Conselhos distritais e locais de saúde, Escolas públicas dos DS, ONGs AÇÃO 2 Intensificação da educação e comunicação social em saúde para vigilância, prevenção e controle de zoonoses. Órgão Coordenador: GT-CES, ASTEC, ASCOM Técnicos Responsáveis: Tetê Marques Órgãos Envolvidos: Coordenações de nível central da SMS, Conselhos distritais e locais de saúde, Escolas públicas dos DS, ONGs AÇÃO 3 Implementação da educação em vigilância sanitária prioritariamente em alimentos e medicamentos Órgão Coordenador: COSAM/ VISA Técnicos Responsáveis: Ana Simões Órgãos Envolvidos: COAPS, SMEC, Universidades, SENAC, PROCON 164 Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde 68 AÇÃO 4 Desenvolvimento de um processo educativo junto à comunidade acerca das questões alimentares e nutricionais Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Marta Rocha Órgãos Envolvidos: COSAM/ VISA, DS, Outras Secretarias Municipais OBJETIVO ESPECÍFICO 2 Fornecer suporte técnico referente às ações de comunicação e educação em Saúde do Trabalhador, em todos os níveis de atenção. AÇÃO 1 Capacitação de profissionais e trabalhadores de distintos níveis de atenção em Saúde do trabalhador, de acordo com a programação anual. Órgão Coordenador: Equipe do CEREST/SSA Técnicos Responsáveis: Angélica Riccio Órgãos Envolvidos: COSAM, CESAT, DRT, FUNDACENTRO, Universidade Linha de Ação 3 Vigilância em Saúde OBJETIVO ESPECÍFICO 1 Organizar o sistema de Vigilância em Saúde no âmbito municipal. AÇÃO 1 Implantação e implementação de ações de Vigilância Ambiental como componente da Vigilância em Saúde. Órgão Coordenador: COSAM/ VIAM Técnicos Responsáveis: Ulisses Nascimento Órgãos Envolvidos: CDRH, CAD, COAPS, DS AÇÃO 2 Implantação e implementação das ações de média e alta complexidade em Vigilância Sanitária Órgão Coordenador: COSAM/ VISA Técnicos Responsáveis: Ana Simões Órgãos Envolvidos: CAD, DS 69 AÇÃO 3 Implantação e implementação das ações de média e alta complexidade em Vigilância Epidemiológica Órgão Coordenador: COSAM/ VIEP Técnicos Responsáveis: Cristiane Cardoso Órgãos Envolvidos: CAD, DS OBJETIVO ESPECÍFICO 2 Implementar a descentralização das ações de vigilância à saúde, mediante a garantia de pessoal, infra-estrutura, insumos e recursos financeiros.165 AÇÃO 1 Estabelecimento de estratégias de descentralização da vigilância em saúde, compatíveis com a capacidade e peculiaridades de cada DS. Órgão Coordenador: COSAM Técnicos Responsáveis: Antônia Maria Brito de Jesus Órgãos Envolvidos: COAPS, DS, Equipes do PACS/PSF. AÇÃO 2 Aperfeiçoamento das ações básicas de VISA nos DS. Órgão Coordenador: COSAM/ VISA Técnicos Responsáveis: Ana Simões Órgãos Envolvidos: CAD, DS AÇÃO 3 Descentralização das ações de vigilância, prevenção e controle de zoonoses para os níveis distrital e local de forma integrada com as outras vigilâncias. Órgão Coordenador: COSAM/ CCZ Técnicos Responsáveis: Adelina Amoedo Órgãos Envolvidos: CDRH, CAD, COAPS, DS 165 Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde 70 OBJETIVO ESPECÍFICO 3 Prevenção e Controle das Doenças Imunopreveníveis. AÇÃO 1 Garantia da oferta regular da imunização nas unidades públicas de saúde Órgão Coordenador: COSAM/ VIEP. Técnicos Responsáveis: Ana Rita Vasconcelos Órgãos Envolvidos: COAPS, CAD, DS AÇÃO 2 Monitoramento da cobertura vacinal de rotina, com ênfase na prevenção e controle do sarampo, pólio, tétano neonatal e acidental. Órgão Coordenador: COSAM/ VIEP Técnicos Responsáveis: Ana Rita Vasconcelos Órgãos Envolvidos: COAPS, DS AÇÃO 3 Implementação de campanhas de vacinação de acordo com o calendário do Programa Nacional de Imunização (PNI). Órgão Coordenador: COSAM/ VIEP Técnicos Responsáveis: Ana Rita Vasconcelos Órgãos Envolvidos: COAPS, CAD, DS OBJETIVO ESPECÍFICO 4 Prevenção e Controle das Zoonoses, com destaque para a Dengue e outras doenças transmitidas por vetores.166 AÇÃO 1 Implantação de ações descentralizadas do Programa Municipal de Controle da Dengue Órgão Coordenador: COSAM/ CCZ Técnicos Responsáveis: Adelina Amoedo Órgãos Envolvidos: COAPS, CDRH, DS AÇÃO 2 Implantação do Plano de Controle de Roedores Órgão Coordenador: COSAM/ CCZ Técnicos Responsáveis: Adelina Amoedo Órgãos Envolvidos: DS 166 Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde 71 AÇÃO 3 Consolidação e qualificação do Programa de Vigilância e Controle da Raiva Animal Órgão Coordenador: COSAM/ CCZ Técnicos Responsáveis: Adelina Amoedo Órgãos Envolvidos: COAPS, CDRH, DS AÇÃO 4 Implantação de ações de vigilância e controle da Leptospirose, Esquistossomose, Leishmaniose, Filariose e de outros agravos transmitidos por animais ou vetores. Órgão Coordenador: COSAM/ CCZ Técnicos Responsáveis: Adelina Amoedo Órgãos Envolvidos: COAPS, CDRH, DS OBJETIVO ESPECÍFICO 5 Prevenção e controle da AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis. AÇÃO 1 Implementação de ações de prevenção, detecção precoce e tratamento de portadores de DST/AIDS. Órgão Coordenador: COSAM/ VIEP Técnicos Responsáveis: Maria do Socorro Chaves Órgãos Envolvidos: COAPS, DS AÇÃO 2 Apoio para a realização de ações de detecção e tratamento de gestantes HIV positivo na rede municipal Órgão Coordenador: COSAM/ VIEP Técnicos Responsáveis: Maria do Socorro Chaves Órgãos Envolvidos: COAPS, DS 72 OBJETIVO ESPECÍFICO 6 Controle da Tuberculose e Eliminação da Hanseníase. AÇÃO 1 Intensificação das ações de controle do Programa da Tuberculose e Hanseníase em Salvador, assegurando os insumos necessários e a capacitação para o diagnóstico precoce e tratamento nas unidades de saúde sob responsabilidade dos DS. Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Rosana Fialho Órgãos Envolvidos: COSAM , CAD, CDRH, DS, UBS OBJETIVO ESPECÍFICO 7 Prevenção e Controle de doenças crônicas e agravos não transmissíveis (DANTs) AÇÃO 1 Análise da situação das principais DANTS de relevância no município, com monitoramento semanal, mensal ou anual, a depender da sua estrutura epidemiológica. Órgão Coordenador: COSAM/ VIEP Técnicos Responsáveis: Cristiane Cardoso Órgãos Envolvidos: COAPS, DS, Outras Secretarias Municipais, Superintendência de Engenharia de Tráfego (SET) AÇÃO 2 Implantação de unidades sentinelas para vigilância das DANTS prioritárias Órgão Coordenador: COSAM/ VIEP Técnicos Responsáveis: Cristiane Cardoso Órgãos Envolvidos: COAPS, DS AÇÃO 3 Implementação do controle da Hipertensão Arterial e do Diabetes Melitus, garantindo a oferta regular de medicamentos nos DS, com ênfase no grupo de mais de 40 anos. Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis:Cristina Gomes e Gislaine da Silva Órgãos Envolvidos: CDRH, DS AÇÃO 4 Implementação da Vigilância Epidemiológica da Anemia Falciforme junto aos DS Órgão Coordenador: COSAM/ VIEP Técnicos Responsáveis: Cristiane Cardoso Órgãos Envolvidos: COAPS, NGI, GTSPN, DS 73 OBJETIVO ESPECÍFICO 8 Prevenção e controle de agravos relacionados com a violência social em suas diversas formas. AÇÃO 1 Implantação da vigilância epidemiológica das violências, com ênfase na prevenção e controle da violência doméstica em mulheres, crianças, adolescentes e idosos. Órgão Coordenador: COSAM, COAPS Técnicos Responsáveis: Cristiane Cardoso Órgãos Envolvidos: GTSPN, SEMUR, SMEC, Superintendência de Políticas para as Mulheres, Rede de Saúde Contra a Violência à Mulher, DS AÇÃO 2 Implantação do atendimento, com protocolos assistenciais, para pessoas vítimas de violência.167 Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Tânia Nogueira Órgãos Envolvidos: CDRH AÇÃO 3 Organização e implantação da vigilância epidemiológica de casos e suspeitos de homicídios. Órgão Coordenador: COSAM/ VIEP Técnicos Responsáveis: Cristiane Cardoso Órgãos Envolvidos: COAPS, GTSPN, Fórum Comunitário de Combate a Violência AÇÃO 4 Implantação do monitoramento e vigilância dos acidentes de trânsito, com prioridade para os atropelos. Órgão Coordenador: COSAM/VIEP Técnicos Responsáveis: Cristiane Cardoso Órgãos Envolvidos: DETRAN, Superintendência de Engenharia de Tráfego 167 Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde 74 Linha de Ação 4 Vigilância à Saúde do Trabalhador OBJETIVO ESPECÍFICO 1 Garantir a atenção integral à saúde do trabalhador, desenvolvendo ações de promoção, proteção, recuperação e reabilitação, com base territorial.168 AÇÃO 1 Implantação da Política Municipal de Saúde do Trabalhador (ST) Órgão Coordenador: COSAM/CEREST Técnicos Responsáveis: Angélica Riccio Órgãos Envolvidos: Câmara Técnica Intersetorial de ST, DS, CESAT, DRT, INSS, Universidade AÇÃO 2 Articulação e fortalecimento das relações intra e intersetoriais para a operacionalização da Política Municipal de Saúde do Trabalhador Órgão Coordenador: COSAM/CEREST Técnicos Responsáveis: Angélica Riccio Órgãos Envolvidos: Câmara Técnica Intersetorial de ST, DS, CESAT, DRT, INSS, Universidade OBJETIVO ESPECÍFICO 2 Descentralizar as ações de Vigilância em Saúde do Trabalhador. AÇÃO 1 Implementação das ações de Vigilância da Saúde do Trabalhador -VISAT no âmbito da SMS Órgão Coordenador: COSAM/CEREST Técnicos Responsáveis: Angélica Riccio Órgãos Envolvidos: DS AÇÃO 2 Organização e implantação das ações de Vigilância à Saúde do Trabalhador nos DS Órgão Coordenador: COSAM/CEREST Técnicos Responsáveis: Angélica Riccio Órgãos Envolvidos: DS 168 Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde 75 AÇÃO 3 Descentralização das ações de VISAT e fornecimento de suporte técnico especializado para os municípios da área de abrangência do CEREST/SSA Órgão Coordenador: COSAM/CEREST Técnicos Responsáveis: Angélica Riccio Órgãos Envolvidos: Secretarias municipais das áreas de abrangência, SESAB OBJETIVO ESPECÍFICO 3 Realizar ações de vigilância de ambientes e processos de trabalho, em articulação com as vigilâncias sanitária, ambiental e epidemiológica. AÇÃO 1 Articulação intra e intersetorial para a realização das inspeções de ambientes de trabalho Órgão Coordenador: COSAM/ CEREST Técnicos Responsáveis: Angélica Riccio Órgãos Envolvidos: DRT, FUNDACENTRO AÇÃO 2 Realização do mapeamento de risco nas inspeções de ambiente de trabalho Órgão Coordenador: COSAM/ CEREST Técnicos Responsáveis: Angélica Riccio Órgãos Envolvidos: DRT/ FUNDACENTRO AÇÃO 3 Articulação com a vigilância epidemiológica para estabelecimento de fluxos de informação, processamento e análise de indicadores de agravos à saúde, relacionados com o trabalho. Órgão Coordenador: COSAM/CEREST Técnicos Responsáveis: Angélica Riccio Órgãos Envolvidos: CRA, DRT, FUNDACENTRO 76 OBJETIVO ESPECÍFICO 4 Garantir a notificação dos acidentes graves, óbitos e doenças relacionadas ao trabalho.169 AÇÃO 1 Implantação da rede sentinela em Saúde do Trabalhador, através da identificação das unidades sentinela. Órgão Coordenador: COSAM/CEREST Técnicos Responsáveis: Angélica Riccio Órgãos Envolvidos: CESAT, CIAVE, SESAO, Hospital Roberto Santos, Hospital Geral do Estado AÇÃO 2 Implantação da notificação de acidentes de trabalho nos serviços de atenção à urgência e emergência Órgão Coordenador: COSAM/CEREST Técnicos Responsáveis: Angélica Riccio Órgãos Envolvidos: Hospital Roberto Santos, Hospital Geral do Estado AÇÃO 3 Criação do núcleo de informação do CEREST/SSA Órgão Coordenador: COSAM/CEREST Técnicos Responsáveis: Angélica Riccio Órgãos Envolvidos: CRA, NGI OBJETIVO ESPECÍFICO 5 Promover ações de proteção à saúde aos trabalhadores do setor informal, considerando os riscos inerentes a cada atividade.170 AÇÃO 1 Elaboração e operacionalização de projeto de proteção à saúde dos trabalhadores do setor informal Órgão Coordenador: COSAM/CEREST Técnicos Responsáveis: Angélica Riccio Órgãos Envolvidos: DRT, ONGS 169 170 Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde 77 OBJETIVO ESPECÍFICO 6 Contribuir para a Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção do Trabalhador Adolescente em Salvador AÇÃO 1 Implementação da “Atenção Integral à Saúde de Adolescentes Economicamente Ativos” no âmbito do SUS municipal Órgão Coordenador: COSAM/CEREST Técnicos Responsáveis: Angélica Riccio Órgãos Envolvidos: DRT AÇÃO 2 Colaboração para afastar do ambiente de trabalho crianças ou adolescentes em situações de trabalho identificadas como ilegais, particularmente no tráfico de drogas. Órgão Coordenador: COSAM/CEREST Técnicos Responsáveis: Angélica Riccio Órgãos Envolvidos: DRT OBJETIVO ESPECÍFICO 7 Promover ações de Saúde do Trabalhador junto aos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e outras agentes de saúde AÇÃO 1 Identificação das concepções dos ACS sobre seu trabalho Órgão Coordenador: COSAM/CEREST Técnicos Responsáveis: Angélica Riccio Órgãos Envolvidos: COAPS AÇÃO 2 Identificação, junto aos ACS, dos tipos de violência sofrida no exercício do trabalho e as estratégias efetivadas no seu enfrentamento. Órgão Coordenador: COSAM/CEREST Técnicos Responsáveis: Angélica Riccio Órgãos Envolvidos: COAPS AÇÃO 3 Identificação de formas de vitimização indireta dos ACS, quando expostos ao exercício do trabalho. Órgão Coordenador: COSAM/CEREST Técnicos Responsáveis: Angélica Riccio Órgãos Envolvidos: COAPS 78 OBJETIVO ESPECÍFICO 8 Garantir o atendimento integral aos suspeitos e portadores de doenças relacionadas ao trabalho, através da rede de saúde em todos os níveis de complexidade.171 AÇÃO 1 Implantação de ambulatório do CEREST/SSA enquanto serviço assistencial referenciado, de média e alta complexidade em ST. Órgão Coordenador: COSAM/CEREST Técnicos Responsáveis: Angélica Riccio Órgãos Envolvidos: COAPS 171 Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde 79 MÓDULO OPERACIONAL II ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE OBJETIVO GERAL Reorganizar a atenção básica, privilegiando a estratégia de saúde da família e desenvolvendo ações integrais de acordo com eixos temáticos prioritários. Linha de Ação 5 Estratégia de Saúde da Família OBJETIVO ESPECÍFICO1 Aumentar a cobertura do PSF nas áreas dos DS (incluindo as Ilhas) AÇÃO 1 Ampliação do número de Unidades de Saúde da Família de acordo com as prioridades definidas (adequar/construir e equipar) Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Ana Paula Chancharulo Órgãos Envolvidos: CAD, CDRH AÇÃO 2 Composição das equipes de saúde da família (ESF) das USF dos DS (selecionar, contratar e capacitar). Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Ana Paula Chancharulo Órgãos Envolvidos: CAD, CDRH Linha de Ação 6 Atenção Básica em eixos temáticos prioritários OBJETIVO ESPECÍFICO 1 Humanizar o atendimento na Rede Municipal de Saúde em Salvador AÇÃO 1 Implantação da Política Nacional de Humanização em todas as Unidades de Saúde de Salvador, com recorte racial e de gênero. Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Gleide Góes e Elide Oliveira Órgãos Envolvidos: CDRH, UFBA-ISC 80 AÇÃO 2 Reorganização das unidades de saúde para a garantia do acolhimento do usuário nos DS Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Carlos Alberto Trindade Órgãos Envolvidos: CAD, CDRH, UFBA-ISC OBJETIVO ESPECÍFICO 2 Contribuir na garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente, inclusive em relação ao abuso e a exploração sexual e comercial. AÇÃO 1 Estabelecimento de prioridade para crianças e adolescentes no atendimento dos serviços de saúde, inclusive de saúde ocular. Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Ana Karina Cardoso e Maria José Órgãos Envolvidos: DS, Unidades de Saúde AÇÃO 2 Apoio às atividades do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente (CEDECA) e de órgãos afins nas atividades de promoção, vigilância, educação, comunicação e atenção da saúde Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Ana Karina Cardoso e Maria José Órgãos Envolvidos: COSAM, GT-CES, GTSPN, CEDECA OBJETIVO ESPECÍFICO 3 Reduzir a morbimortalidade infantil por doenças imunopreveníveis, afecções do período neonatal e acidentes. AÇÃO 1 Vacinação de menores de 1 ano com o esquema básico do PNI nos serviços de saúde e durante as campanhas de vacinação Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Carlos Alberto Trindade Órgãos Envolvidos: COSAM/ VIEP, DS, UBS 81 AÇÃO 2 Melhoria da atenção pré-natal, parto e assistência neonatal. Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Tânia Nogueira Órgãos Envolvidos: VIEP, DS, UBS AÇÃO 3 Implantação da vigilância ao óbito infantil nos DS Órgão Coordenador: COSAM/ VIEP Técnicos Responsáveis: Cristiane Cardoso Órgãos Envolvidos: COAPS, GTSPN, DS OBJETIVO ESPECÍFICO 4 Desenvolver ações de controle das Infecções Respiratórias Agudas (IRA) e escabiose na população infantil dos DS. AÇÃO 1 Implantação de ações normatizadas para a atenção de casos de IRA e de alergias respiratórias nas UBS e nos serviços de pronto atendimento, urgência e emergência. Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Ana Karina Cardoso Órgãos Envolvidos: DS, Unidades de Saúde AÇÃO 2 Implementação de ações de prevenção e controle da escabiose, especialmente junto às creches, escolas e famílias cadastradas pelo PACS/PSF. Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Ana Paula Chancharulo Órgãos Envolvidos: DS, UBS, Equipes PACS/PSF 82 OBJETIVO ESPECÍFICO 5 Reduzir a freqüência da desnutrição grave e moderada em crianças, incluindo: a redução da incidência do baixo peso ao nascer e o controle da deficiência de Ferro e de Vitamina A. AÇÃO 1 Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento das crianças de 0 a 6 anos nas UBS, incluindo vigilância alimentar e nutricional. Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Marta Rocha Órgãos Envolvidos: COSAM, DS, UBS, Escolas municipais AÇÃO 2 Promoção de práticas alimentares saudáveis, ao lado da prevenção e controle dos distúrbios nutricionais e metabólicos. Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Marta Rocha Órgãos Envolvidos: DS, UBS, Escolas municipais, ONGs, Pastoral da Criança OBJETIVO ESPECÍFICO 6 Implantar o Programa de Saúde do Adolescente na rede municipal, com ênfase nas questões relativas à sexualidade.172 AÇÃO 1 Elaboração de projeto, definição de cronograma e implantação das ações do Programa de Saúde do Adolescente (PROSAD) nos DS. Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Maria José Órgãos Envolvidos: CDRH, DS, Unidades de Saúde AÇÃO 2 Implantar ações de educação sexual para adolescentes e prevenção de problemas correlatos nos DS, especialmente gravidez na adolescência. Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Maria José Órgãos Envolvidos: DS, Unidades de Saúde 172 Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde 83 OBJETIVO ESPECÍFICO 7 Implementar o programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher.173 AÇÃO 1 Implementação da Assistência ao Pré-Natal nos Distritos Sanitários Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Tânia Nogueira Órgãos Envolvidos: DS, Unidades de Saúde AÇÃO 2 Implementação do Planejamento Familiar na rede nos DS Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Tânia Nogueira Órgãos Envolvidos: CDRH, CAD, DS, Unidades de Saúde AÇÃO 3 Implantação do atendimento ao climatério nos DS Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Tânia Nogueira Órgãos Envolvidos: CDRH, DS, Unidades de Saúde AÇÃO 4 Implementação da ações de detecção precoce de câncer de mama e de útero em mulheres a partir de 30 anos nos DS Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Tânia Nogueira Órgãos Envolvidos: CDRH, CAD, CICAN, DS, Unidades de Saúde AÇÃO 5 Organização da referência para tratamento dos casos diagnosticados de câncer de mama e de útero em serviços especializados Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Tânia Nogueira Órgãos Envolvidos: CDRH, CAD, CICAN, DS AÇÃO 6 Implementação do Plano Municipal de Redução da Mortalidade Materna Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Carlos Aberto Trindade Órgãos Envolvidos: SESAB, Comitê de Mortalidade Materna, DS 173 Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde 84 AÇÃO 7 Implementação da vigilância do óbito materno nos DS Órgão Coordenador: COSAM/ VIEP Técnicos Responsáveis: Cristiane Cardoso Órgãos Envolvidos: COAPS, GTSPN, DS AÇÃO 8 Articulação com as maternidades para a melhoria da acessibilidade, acolhimento, qualidade da atenção e humanização ao parto. Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Tânia Nogueira Órgãos Envolvidos: DS, SESAB, UNICEF OBJETIVO ESPECÍFICO 8 Desenvolver ações de Saúde do Homem174 AÇÃO 1 Apoio à implantação da oferta organizada nos DS para o controle da Hipertensão Arterial, diabetes, obesidade, tabagismo e alcoolismo. Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Carlos Alberto Trindade Órgãos Envolvidos: COSAM, DS, Unidades de Saúde AÇÃO 2 Implantação de ações de prevenção e detecção precoce do Câncer de próstata Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Carlos Aberto Trindade Órgãos Envolvidos: DS, Unidades de saúde, SESAB 174 Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde 85 OBJETIVO ESPECÍFICO 9 Melhoria do acesso, qualidade da atenção e humanização do atendimento da população idosa no Sistema Municipal de Saúde.175 AÇÃO 1 Implantar e implementar as ações do Programa de Atenção à Saúde do Idoso, de acordo com o Estatuto do Idoso Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Carlos Aberto Trindade Órgãos Envolvidos: CAD, CDRH, DS, Unidades de Saúde AÇÃO 2 Organizar a rede assistencial de atenção à saúde do idoso Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Carlos Aberto Trindade Órgãos Envolvidos: CRA, CAD, CDRH, DS OBJETIVO ESPECÍFICO 10 Implantar o programa municipal de atenção ao consumo abusivo de álcool e outras drogas AÇÃO 1 Implantação de ações de Redução de Danos nos DS Órgão Coordenador: COAPS, COSAM Técnicos Responsáveis: Carlos Alberto Trindade e Antônia Maria Brito de Jesus Órgãos Envolvidos: DS, Unidades de Saúde, Centros de Estudos e Terapia ao Abuso de Drogas (CETAD) e Aliança de Redução de Danos Fátima Cavalcanti (ARD-FC) AÇÃO 2 Implantação da rede de atenção ao usuário de álcool e outras drogas Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Carlos Aberto Trindade Órgãos Envolvidos: DS, Unidades de Saúde, Centros de estudos e terapia ao abuso de drogas (CETAD) e Aliança de Redução de Danos Fátima Cavalcanti (ARD-FC) 175 Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde 86 OBJETIVO ESPECÍFICO 11 Organizar a rede assistencial de Saúde Mental em Salvador AÇÃO 1 Implantação de Centros de atenção Psico-Scoial (CAPS) e Residências terapêuticas (RTs) nos DS Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Maria Célia da Rocha Órgãos Envolvidos: CAD, CDRH, DS AÇÃO 2 Melhoria técnica e estrutural dos CAPS já implantados Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Maria Célia da Rocha Órgãos Envolvidos: CAD, DS, CAPS OBJETIVO ESPECÍFICO 12 Organizar a rede assistencial de Saúde Bucal. AÇÃO 1 Melhoria do acesso da população ao tratamento odontológico nas UBS e nas unidades de atendimento odontológico de emergência Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Eliana Rosa Órgãos Envolvidos: DS, UBS, UAO AÇÃO 2 Implantação e implementação do Programa Brasil Sorridente, valorizando a atenção básica. Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Eliana Rosa Órgãos Envolvidos: DS, UBS, UAO AÇÃO 3 Implantação de Centros de Especialidade Odontológica Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Eliana Rosa Órgãos Envolvidos: CAD, CDRH, DS, UBS, UAO 87 OBJETIVO ESPECÍFICO 13 Garantir o atendimento integrado ao portador de deficiências físicas na rede municipal176 AÇÃO 1 Elaboração e implantação de projeto para a organização da rede de atenção ao portador de deficiência física Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Carlos Alberto Trindade Órgãos Envolvidos: CAD, CDRH, DS, APAE, APADA, ION, ABRE, IBR, AESOS, PESTALOZZI, CEPRED OBJETIVO ESPECÍFICO 14 Implantar o Programa de Controle da Anemia Falciforme177 AÇÃO 1 Implantação de serviços para realização de exame de eletroforese em 100% das UBS que realizam atendimento pré–natal Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Carlos Alberto Trindade Órgãos Envolvidos: GTSPN OBJETIVO ESPECÍFICO 15 Garantir o atendimento integrado aos portadores de Albinismo e de Lúpus178 AÇÃO 1 Organizar a atenção aos portadores de Albinismo Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Carlos Alberto Trindade Órgãos Envolvidos: CRA, DS, Unidades de Saúde, APALBA 176 Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde 178 Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde 177 88 AÇÃO 2 Organizar a atenção aos portadores de Lúpus Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Carlos Alberto Trindade Órgãos Envolvidos: CRA, DS, Unidades de Saúde. OBJETIVO ESPECÍFICO 16 Formular e implantar a política municipal de assistência farmacêutica.179 AÇÃO 1 Promoção do uso racional de medicamentos Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Adriana Domingues de Souza Órgãos Envolvidos: ASTEC, COSAM, GT-CES, DS, Entidades representativas dos profissionais de saúde, Universidades AÇÃO 2 Revisão e atualização da Relação Municipal de Medicamentos (REMUME) Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Adriana Domingues de Souza Órgãos Envolvidos: DS AÇÃO 3 Implantação da Central de Abastecimento Farmacêutico nos DS Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Adriana Domingues de Souza Órgãos Envolvidos: CAD, CDRH, DS AÇÃO 4 Implantação de ações de farmacovigilância nos DS Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Adriana Domingues de Souza Órgãos Envolvidos: COSAM/VISA, DS 179 Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde 89 AÇÃO 5 Garantia da oferta regular de medicamentos para portadores de Anemia Falciforme, Hipertensão, Diabetes, transtornos mentais graves (psicoses e depressão), bem como ao grupo portador de albinismo e aos pacientes renais crônicos. Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Adriana Domingues de Souza Órgãos Envolvidos: CAD 90 MÓDULO OPERACIONAL III SADT, AÇÕES DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE E ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS. OBJETIVO GERAL Reorganizar as ações de apoio diagnóstico e terapêutico, urgência e emergência e as de média e alta complexidade nos setores público e contratado de forma regionalizada, hierarquizada e articulada com a atenção básica através dos distritos sanitários. Linha de Ação 7 Apoio diagnóstico e terapêutico OBJETIVO ESPECÍFICO 1 Ampliar e reestruturar a rede de serviços de apoio diagnóstico e terapêutico AÇÃO 1 Implantação de centrais de análises clínicas nos DS Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Arabela Leal Órgãos Envolvidos: CAD, NGI, CDRH, DS AÇÃO 2 Implantação de Laboratório Central Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Arabela Leal Órgãos Envolvidos: CAD, CDRH, DS AÇÃO 3 Adequação física dos laboratórios e postos de coleta da rede própria da SMS, racionalizando e normatizando via protocolos à demanda. Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Arabela Leal Órgãos Envolvidos: CRA, CAD, COSAM/VISA 91 Linha de Ação 8 Ações de Média e Alta Complexidade OBJETIVO ESPECÍFICO 1 Ampliar o acesso do usuário aos serviços de maior complexidade, garantindo a universalidade, equidade e integralidade do atendimento. AÇÃO 1 Organização da rede de atenção de média e alta complexidade de acordo com os modelos assistenciais e de organização de serviços propostos neste Plano. Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Carlos Alberto Trindade Órgãos Envolvidos: CAD, CRA, ASTEC AÇÃO 2 Regulação do elenco de procedimentos especializados de média e alta complexidade conforme Programação Pactuada Integrada/Média e Alta Complexidade. Órgão Coordenador: CRA Técnicos Responsáveis: Rosana Bezerra Órgãos Envolvidos: ASTEC, COAPS, CAD Linha de Ação 9 Atenção em urgência e emergência e atendimento pré-hospitalar OBJETIVO ESPECÍFICO 1 Melhorar a qualidade da assistência pré-hospitalar de urgência e emergência. AÇÃO 1 Consolidação e operação do SAMU 192 Órgão Coordenador: SAMU Técnicos Responsáveis: Ivan Paiva Filho Órgãos Envolvidos: COAPS, CRA, CDRH 92 OBJETIVO ESPECÍFICO 2 Qualificar os serviços de Pronto Atendimento de Urgência e Emergência da rede municipal. AÇÃO 1 Readequação e ampliação da estrutura física das unidades de Pronto Atendimento Órgão Coordenador: CAD Técnicos Responsáveis: Antônio Luiz Pitiá Órgãos Envolvidos: COAPS, CRA, CDRH, DS AÇÃO 2 Recuperação e aquisição de equipamentos para os serviços de Pronto Atendimento Órgão Coordenador: CAD Técnicos Responsáveis: Antônio Luiz Pitiá Órgãos Envolvidos: COAPS, CDRH AÇÃO 3 Qualificação e atualização dos profissionais e trabalhadores de saúde que atuam nos serviços de atenção às Urgências e Emergência do município, com ênfase na humanização do atendimento. Órgão Coordenador: CDRH Técnicos Responsáveis: Neusa Maria Cunha Barbosa Órgãos Envolvidos: COAPS, CRA, DS 93 MÓDULO OPERACIONAL IV FORTALECIMENTO DA CAPACIDADE DE GESTÃO (PLENA) DO SUS MUNICIPAL OBJETIVO GERAL Fortalecer a capacidade de gestão do Sistema único de Saúde no âmbito municipal mediante condução política, planejamento, organização da rede e apoio gerencial aos serviços públicos de saúde. Linha de Ação 10 Condução Política do SUS Municipal OBJETIVO ESPECÍFICO 1 Consolidar a articulação da SMS com MS, SESAB e outras Secretarias de Saúde AÇÃO 1 Pactuação na transição para a Gestão Plena do SUS Municipal Órgão Coordenador: Gabinete Técnicos Responsáveis: Secretário Órgãos Envolvidos: ASTEC, CRA AÇÃO 2 Participação pró-ativa na Comissão Intergestores Bipartite Regional Órgão Coordenador: Gabinete Técnicos Responsáveis: Secretário Órgãos Envolvidos: ASTEC, CRA OBJETIVO ESPECÍFICO 2 Desenvolver articulação com outras Secretarias da PMS. AÇÃO 3 Criação de Fórum para o desenvolvimento de ações intersetoriais, organizando comitês intersetoriais para problemas específicos (violências, saúde ambiental, controle da dengue, etc.). Órgão Coordenador: Gabinete Técnicos Responsáveis: Secretário Órgãos Envolvidos: ASTEC 94 OBJETIVO ESPECÍFICO 3 Aperfeiçoar o processo de gestão participativa.180 AÇÃO 4 Institucionalização de instâncias colegiadas de gestão, incluindo conselhos gestores de unidades de saúde. Órgão Coordenador: Gabinete Técnicos Responsáveis: Secretário Órgãos Envolvidos: CMS AÇÃO 5 Fortalecimento da participação social na gestão do SUS municipal. Órgão Coordenador: Assessoria de Gestão participativa Técnicos Responsáveis: Heleni Duarte Órgãos Envolvidos: CMS OBJETIVO ESPECÍFICO 4 Estruturar o processo de gestão descentralizada da SMS com os Distritos Sanitários. AÇÃO 1 Reestruturação administrativa, financeira e técnica dos Distritos Sanitários. Órgão Coordenador: Gabinete Técnicos Responsáveis:Secretário Órgãos Envolvidos: ASTEC, DS OBJETIVO ESPECÍFICO 5 Implantar a Política de Comunicação no âmbito da SMS.181 AÇÃO 1 Estabelecimento de uma agenda com a mídia. Órgão Coordenador: ASCOM Técnicos Responsáveis: Augusto César Barrocas Órgãos Envolvidos: Gabinete 180 181 Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde 95 AÇÃO 2 Incremento da utilização das tecnologias de informação e comunicação na SMS (Intranet e site da SMS) Órgão Coordenador: ASTEC Técnicos Responsáveis: Tetê Marques Órgãos Envolvidos: ASCOM, NGI, CAD OBJETIVO ESPECÍFICO 6 Fortalecer o sistema municipal de Auditoria.182 AÇÃO 1 Reorganização dos processos de trabalho em Auditoria. Órgão Coordenador: Auditoria Técnicos Responsáveis: Aline Freitas Campero Órgãos Envolvidos: CDRH OBJETIVO ESPECÍFICO 7 Estabelecer canal de comunicação permanente com a população usuária do SUS municipal.183 AÇÃO 1 Implementação da Ouvidoria Municipal de Saúde. Órgão Coordenador: Ouvidoria Técnicos Responsáveis: Gleide Góes Órgãos Envolvidos: Assessoria de Gestão participativa Linha de Ação 11 Consolidação do Planejamento Municipal de Saúde OBJETIVO ESPECÍFICO 1 Consolidar a articulação da SMS com o Planejamento Estratégico da PMS AÇÃO 1 Participação pró-ativa no processo de planejamento municipal Órgão Coordenador: ASTEC Técnicos Responsáveis: Dulcelina Anjos do Carmo Órgãos Envolvidos: SEAD, SEPLAM, UFBA- ISC 182 183 Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde 96 OBJETIVO ESPECÍFICO 2 Elaborar e implementar o Plano Diretor da Secretaria Municipal de Saúde AÇÃO 1 Implementação da reorganização administrativa da SMS Órgão Coordenador: ASTEC Técnicos Responsáveis: Dulcelina Anjos do Carmo Órgãos Envolvidos: Coordenações do nível central da SMS, DS OBJETIVO ESPECÍFICO 3 Desenvolver o sistema de planejamento descentralizado do SUS municipal (UBS–DS-SMS). AÇÃO 1 Reforço ao planejamento participativo e ascendente na SMS Órgão Coordenador: ASTEC Técnicos Responsáveis: Dulcelina Anjos do Carmo Órgãos Envolvidos: DS, UFBA-ISC OBJETIVO ESPECÍFICO 4 Desenvolver o processo de programação anual das ações e serviços de saúde AÇÃO 1 Aperfeiçoamento das metodologias, processos e instrumentos de planejamento, programação, acompanhamento e avaliação nos níveis central, distrital e local. Órgão Coordenador: ASTEC Técnicos Responsáveis: Dulcelina Anjos do Carmo Órgãos Envolvidos: Coordenações do nível central e DS Linha de Ação 12 Organização da rede e fortalecimento da gestão dos distritos e serviços de saúde OBJETIVO ESPECÍFICO 1 Elaborar/ implementar a proposta de mudança do modelo de atenção à saúde no SUS municipal184 184 Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde 97 AÇÃO 1 Redefinição do desenho macro-organizacional do SUS municipal (número e limites dos DS), de acordo com as regiões administrativas, as zonas de informação (ZI) e setores censitários. Órgão Coordenador: ASTEC Técnicos Responsáveis: Dulcelina Anjos do Carmo Órgãos Envolvidos: Coordenações do nível central, DS, UFBA-ISC AÇÃO 2 Reorganização da rede de serviços de saúde em cada DS, de acordo com os modelos de atenção e de organização de serviços definidos neste Plano. Órgão Coordenador: ASTEC Técnicos Responsáveis: Dulcelina Anjos do Carmo Órgãos Envolvidos: Coordenações do nível central, DS, UFBA-ISC AÇÃO 3 Apoio ao processo de elaboração e implementação do projeto assistencial das unidades de saúde em cada DS. Órgão Coordenador: ASTEC Técnicos Responsáveis: Dulcelina Anjos do Carmo Órgãos Envolvidos: Coordenações do nível central e DS, UFBA-ISC AÇÃO 4 Formulação de plano de investimentos para a ampliação da infra-estrutura , considerando as prioridades das regiões administrativas e DS. Órgão Coordenador: CAD Técnicos Responsáveis: Antônio Luiz Pitiá Órgãos Envolvidos: Coordenações do nível central e DS, UFBA-ISC OBJETIVO ESPECÍFICO 2 Elaborar/ implementar a proposta de mudança do modelo de gestão no SUS municipal185 AÇÃO 1 Criação da carreira de gerente de Unidades de Saúde e de Distritos Sanitários. Órgão Coordenador: CDRH Técnicos Responsáveis: Neusa Maria Cunha Barbosa Órgãos Envolvidos: ASTEC, DS 185 Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde 98 AÇÃO 2 Definição das “modalidades de gestão” a serem utilizadas ou priorizadas no âmbito do SUS municipal (OS, OSCIP, terceirizações). Órgão Coordenador: Gabinete Técnicos Responsáveis: Secretário Órgãos Envolvidos: Coordenações do nível central AÇÃO 3 Definição da equipe gerencial mínima para os Distritos Sanitários Órgão Coordenador: CDRH Técnicos Responsáveis: Neusa Maria Cunha Barbosa Órgãos Envolvidos: ASTEC, DS Linha de Ação 13 Regulação da oferta e utilização de serviços de média e alta complexidade OBJETIVO ESPECÍFICO 1 Implantar o sistema de regulação, controle e avaliação municipal. AÇÃO 1 Criação do comitê gestor municipal para acompanhamento do processo de implantação/funcionamento do complexo regulatório. Órgão Coordenador: CRA Técnicos Responsáveis: Rosana Bezerra Órgãos Envolvidos: COAPS AÇÃO 2 Implantação do complexo regulatório municipal Órgão Coordenador: CRA Técnicos Responsáveis: Conceição Benigno Órgãos Envolvidos: COAPS, CAD, CDRH AÇÃO 3 Descentralização de ações do Controle e Avaliação para os Distritos Sanitários, inclusive a regulação do SADT. Órgão Coordenador: CRA Técnicos Responsáveis: Conceição Benigno Órgãos Envolvidos: COAPS, DS 99 AÇÃO 4 Desenvolvimento de metodologias/instrumentos para avaliação das ações de saúde compatíveis com o planejamento de saúde da SMS. Órgão Coordenador: CRA Técnicos Responsáveis: Rosana Bezerra Órgãos Envolvidos: ASTEC, COAPS, DS Linha de Ação 14 Gerenciamento dos recursos financeiros e materiais OBJETIVO ESPECÍFICO 1 Promover a autonomia e capacidade do Fundo Municipal de Saúde para gerir os recursos advindos das 3 esferas de governo.186 AÇÃO 1 Desvinculação dos recursos financeiros da saúde do sistema de caixa único. Órgão Coordenador: FMS Técnicos Responsáveis: Ana Lúcia Nunes Costa Órgãos Envolvidos: SEFAZ AÇÃO 2 Execução da gestão independente dos recursos financeiros oriundos de tributos de competência federal, estadual e municipal. Órgão Coordenador: FMS Técnicos Responsáveis: Ana Lúcia Nunes Costa Órgãos Envolvidos: SEFAZ AÇÃO 3 Elaboração e adoção de normas específicas na aplicação dos recursos destinados ao financiamento das ações e serviços de saúde. Órgão Coordenador: FMS Técnicos Responsáveis: Ana Lúcia Nunes Costa Órgãos Envolvidos: MS, SESAB 186 Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde 100 OBJETIVO ESPECÍFICO 2 Regularizar o abastecimento de materiais/ medicamentos nas Unidades de Saúde dos Distritos Sanitários.187 AÇÃO 1 Formulação e implementação a política de medicamentos do município de Salvador, definindo a logística da distribuição de forma regular e oportuna para a prevenção do desabastecimento e de perda dos prazos de validade. Órgão Coordenador: COAPS Técnicos Responsáveis: Carlos Alberto Trindade Órgãos Envolvidos: CAD, NGI, CDRH, DS OBJETIVO ESPECÍFICO 3 Ampliar a capacidade instalada (rede física e equipamentos) do SUS municipal.188 AÇÃO 1 Construção,reforma e aquisição e instalação de equipamentos as UBS de acordo com a proposta de mudança dos modelos de atenção e de organização de serviços. Órgão Coordenador: CAD Técnicos Responsáveis: Antônio Luiz Pitiá Órgãos Envolvidos: ASTEC, COAPS Linha de Ação 15 Sistema de Informação em Saúde OBJETIVO ESPECÍFICO 1 Reestruturar o sistema de informação em saúde no SUS municipal AÇÃO 1 Integração, compatibilização e descentralização dos sistemas de informação em saúde. Órgão Coordenador: CRA Técnicos Responsáveis: Tânia Cristina de Jesus Órgãos Envolvidos: COSAM, COAPS, DS 187 188 Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde 101 AÇÃO 2 Implementação do Cartão Nacional de Saúde – CNS junto aos DS. Órgão Coordenador: NGI Técnicos Responsáveis: Cláudio Porto Órgãos Envolvidos: COAPS, CRA, DS AÇÃO 3 Adequação do Sistema de Informação à política de atenção a saúde da população negra. Órgão Coordenador: GTSPN Técnicos Responsáveis: Denise Almeida Ribeiro Órgãos Envolvidos: CRA, NGI AÇÃO 4 Implantação de um software específico para o gerenciamento de pessoal na SMS. Órgão Coordenador: CDRH Técnicos Responsáveis: Neusa Maria Cunha Barbosa Órgãos Envolvidos: NGI, SESAB OBJETIVO ESPECÍFICO 2 Implantar Política de Tecnologia de Informação AÇÃO 1 Implementação do processo de informatização na SMS. (âmbitos central, distrital e local). Órgão Coordenador: NGI Técnicos Responsáveis: Cláudio Porto Órgãos Envolvidos: CAD, DS, Unidades de Saúde 102 MÓDULO OPERACIONAL V VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS E TRABALHADORES DA SAÚDE OBJETIVO GERAL Desenvolver processos de gestão do trabalho e de educação permanente em saúde, qualificando a administração de pessoal. Linha de Ação 16 Educação Permanente em Saúde OBJETIVO ESPECÍFICO 1 Implantar e Implementar a Política de Educação Permanente com o objetivo de transformar o processo de trabalho em eixo definidor e configurador de demandas educacionais.189 AÇÃO 1 Desenvolvimento de metodologias que propiciem a reflexão sobre as práticas educativas no cotidiano do trabalho em saúde, relações na produção do cuidado e análise do contexto da gestão e das práticas de saúde. Órgão Coordenador: CDRH Técnicos Responsáveis: Daniela Fontoura Órgãos Envolvidos: COAPS AÇÃO 2 Implantação dessas metodologias junto às equipes das unidades de saúde, nos DS e do nível central da SMS. Órgão Coordenador: CDRH Técnicos Responsáveis: Daniela Fontoura Órgãos Envolvidos: COAPS, DS, Unidades de Saúde AÇÃO 3 Fomento da cultura de compartilhamento do saber através da criação de espaços de discussão da política de EPS nos níveis central, distrital e local. Órgão Coordenador: CDRH Técnicos Responsáveis: Daniela Fontoura Órgãos Envolvidos: DS, UBS 189 Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde 103 AÇÃO 4 Desenvolvimento das áreas temáticas de gênero, raça, prevenção à violência, direitos humanos, acolhimento e humanização nas ações de capacitação e aperfeiçoamento dos profissionais de saúde. Órgão Coordenador: CDRH Técnicos Responsáveis: Daniela Fontoura Órgãos Envolvidos: GTSPN, COAPS, COSAM AÇÃO 5 Viabilização de processos contínuos de capacitação e aprimoramento profissional em áreas críticas da gestão do SUS Municipal. Órgão Coordenador: CDRH Técnicos Responsáveis: Daniela Fontoura Órgãos Envolvidos: DS, UBS, SMS, SESAB AÇÃO 6 Apoio aos DS na criação de espaços e ferramentas para a divulgação e troca de saberes entre profissionais e trabalhadores de saúde. Órgão Coordenador: CDRH Técnicos Responsáveis: Daniela Fontoura Órgãos Envolvidos: DS, ASTEC, NGI Linha de Ação 17 Administração de Pessoal OBJETIVO ESPECÍFICO 1 Reformular e implantar o Plano de Carreira, Cargos e Salários - PCCS, em consonância com as diretrizes do Sistema Único de Saúde.190 AÇÃO 1 Orientação para a organização dos trabalhadores do SUS em estrutura de carreira, observando os requisitos de valorização, através da eqüidade de oportunidades. Órgão Coordenador: CDRH Técnicos Responsáveis: Nair Fábio Órgãos Envolvidos: SEAD, Comissão de revisão do PCCS 190 Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde 104 AÇÃO 2 Promoção de compromisso solidário entre gestores e trabalhadores do SUS. Órgão Coordenador: CDRH Técnicos Responsáveis: Neusa Maria Cunha Barbosa Órgãos Envolvidos: SEAD, Sindicatos AÇÃO 3 Incentivo às ações permanentes de qualificação dos trabalhadores e profissionais de saúde. Órgão Coordenador: CDRH Técnicos Responsáveis: Neusa Maria Cunha Barbosa Órgãos Envolvidos: SEAD, Sindicatos OBJETIVO ESPECÍFICO 2 Definir o quadro básico de pessoal em função das necessidades de ações e serviços de saúde, na perspectiva da gestão plena.191 AÇÃO 1 Definição do quadro básico de pessoal em função das necessidades de ações e serviços de saúde, na perspectiva da gestão plena. Órgão Coordenador: CDRH Técnicos Responsáveis: Nair Fábio Órgãos Envolvidos: COAPS/DS/ASTEC AÇÃO 2 Criação de novos cargos para atender as necessidades de ações e serviços de saúde, segundo as prioridades estabelecidas neste Plano. Órgão Coordenador: CDRH Técnicos Responsáveis: Nair Fábio Órgãos Envolvidos: COAPS, DS, ASTEC AÇÃO 3 Realização de Concurso Público para provimento de vagas do quadro básico de pessoal. Órgão Coordenador: CDRH Técnicos Responsáveis: Neusa Maria Cunha Barbosa Órgãos Envolvidos: COAPS, DS, ASTEC 191 Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde 105 OBJETIVO ESPECÍFICO 3 Valorizar o servidor municipal de Saúde.192 AÇÃO 1 Implementação do Programa de Valorização do Servidor Órgão Coordenador: CDRH Técnicos Responsáveis: Nair Fábio Órgãos Envolvidos: ASTEC, COAPS, DS, SEAD 192 Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde 106 MÓDULO OPERACIONAL VI QUALIFICAÇÃO DO CONTROLE SOCIAL OBJETIVO GERAL Promover a participação social em saúde e efetivar a gestão participativa. Linha de Ação 18 Controle Social OBJETIVO ESPECÍFICO 1 Ampliar o debate sobre a Política Municipal de Saúde.193 AÇÃO 1 Organização e realização da 8a Conferência Municipal de Saúde. Órgão Coordenador: Assessoria de Gestão Participativa Técnicos Responsáveis: Heleni Duarte Órgãos Envolvidos: CMS, Entidades representantes de trabalhadores de saúde, usuários e prestadores públicos e privados. AÇÃO 2 Organização e realização da Conferência Municipal de Vigilância Sanitária.. Órgão Coordenador: COSAM/VISA e Assessoria de Gestão Participativa Técnicos Responsáveis: Ana Simões e Heleni Duarte Órgãos Envolvidos: CMS, Entidades representantes de trabalhadores de saúde, usuários e prestadores, SESAB/DIVISA OBJETIVO ESPECÍFICO 2 Desenvolver um processo de capacitação permanente dos diversos segmentos da sociedade para o exercício do controle social do SUS municipal.194 AÇÃO 1 Elaboração e implementação de um plano/programa de capacitação permanente dos conselheiros de saúde, lideranças comunitárias e programadores de emissoras de rádio comunitárias. Órgão Coordenador: Assessoria de Gestão Participativa Técnicos Responsáveis: Heleni Duarte Órgãos Envolvidos: CDRH, DS, GTSPN, Conselheiros, Universidades 193 194 Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde 107 OBJETIVO ESPECÍFICO 3 Qualificar a atuação do Conselho Municipal de Saúde195 AÇÃO 1 Criação de Comitês/Grupos técnicos para monitorar a implementação dos módulos operacionais e ações estratégicas do Plano Municipal de Saúde 2006-2009. Órgão Coordenador: ASTEC Técnicos Responsáveis:Dulcelina Anjos do Carmo Órgãos Envolvidos: Coordenações nível central, CMS, Assessoria de Gestão Participativa, DS OBJETIVO ESPECÍFICO 4 Ampliar a participação popular na gestão do SUS.196 AÇÃO 1 Democratização de informações que facilitem o acesso da população aos serviços de saúde. Órgão Coordenador: Assessoria de Gestão Participativa Técnicos Responsáveis: Heleni Duarte Órgãos Envolvidos: COAPS, ASTEC, DS, Comunidades AÇÃO 2 Envolvimento de representantes da população no planejamento e avaliação do sistema de saúde nos DS. Órgão Coordenador: Assessoria de Gestão Participativa Técnicos Responsáveis: Heleni Duarte Órgãos Envolvidos: ASTEC, CRA, DS, Comunidade, ONGs AÇÃO 3 Realização de Fóruns Distritais de Saúde. Órgão Coordenador: Assessoria de Gestão Participativa Técnicos Responsáveis: Heleni Duarte Órgãos Envolvidos: CMS, Conselho Distrital de Saúde, DS e Comunidade 195 196 Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde 108 OBJETIVO ESPECÍFICO 5 Implantar os Conselhos Distritais e Locais de Saúde.197 AÇÃO 1 Mobilização da população para a criação e funcionamento dos Conselhos Distritais e Locais. Órgão Coordenador: Assessoria de Gestão Participativa Técnicos Responsáveis: Heleni Duarte Órgãos Envolvidos: DS, CMS, Servidores e Comunidade AÇÃO 2 Promoção da participação de representantes das religiões de matriz africana nos Conselhos Locais e Distritais de saúde. Órgão Coordenador: Assessoria de Gestão Participativa Técnicos Responsáveis: Heleni Duarte Órgãos Envolvidos: GTSPN AÇÃO 3 Monitoramento do funcionamento dos Conselhos Distritais e Locais criados. Órgão Coordenador: Assessoria de Gestão Participativa Técnicos Responsáveis: Heleni Duarte Órgãos Envolvidos: CMS OBJETIVO ESPECÍFICO 6 Estabelecer rede de intercâmbio entre os diversos conselhos municipais de políticas públicas. AÇÃO 1 Elaboração da Agenda Intersetorial Pactuada, articulando com o Fórum Intersetorial e Comitês Intersetoriais. Órgão Coordenador: Assessoria de Gestão Participativa Técnicos Responsáveis: Heleni Duarte Órgãos Envolvidos: CMS, demais conselhos (meio-ambiente, educação, justiça) 197 Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde 109 OBJETIVO ESPECÍFICO 7 Criar as instâncias de Controle Social da Saúde do Trabalhador no município.198 AÇÃO 1 Formação do Conselho Gestor do CEREST/SSA Órgão Coordenador: CEREST, Assessoria de Gestão Participativa Técnicos Responsáveis: Angélica Riccio e Heleni Duarte Órgãos Envolvidos: CMS, Centrais Sindicais e outras representações de usuários e trabalhadores AÇÃO 2 Fortalecimento da Câmara Técnica Intersetorial de Saúde do Trabalhador – CTIST Órgão Coordenador: CEREST, Assessoria de Gestão Participativa Técnicos Responsáveis:Angélica Riccio e Heleni Duarte Órgãos Envolvidos: CMS, Centrais Sindicais e outras representações de usuários e trabalhadores AÇÃO 3 Institucionalização da Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador Municipal – CIST/SSA. Órgão Coordenador: CEREST, Assessoria de Gestão Participativa Técnicos Responsáveis: Angélica Riccio e Heleni Duarte Órgãos Envolvidos: CMS, Centrais Sindicais e outras representações de usuários e trabalhadores 198 Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde 110 MÓDULO OPERACIONAL VII POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA POPULAÇÃO NEGRA OBJETIVO GERAL Formular e implementar políticas de prevenção de agravos e riscos, assistência e vigilância da saúde da população negra. Linha de Ação 19 Formulação e implementação de políticas de proteção e atenção da saúde da população negra. OBJETIVO ESPECÍFICO 1 Dar visibilidade aos agravos prevalentes na população negra AÇÃO 1 Montagem da rede de informação para o monitoramento dos agravos prevalentes na população negra de Salvador Órgão Coordenador: GTSPN Técnicos Responsáveis: Denise Almeida Ribeiro Órgãos Envolvidos: COSAM/VIEP, CRA AÇÃO 2 Implantação do Observatório da Saúde da População Negra de Salvador. Órgão Coordenador: GTSPN Técnicos Responsáveis: Liliane Bittecourt Órgãos Envolvidos: COSAM/VIEP, CRA, Fórum Comunitário de Combate a Violência. 111 OBJETIVO ESPECÍFICO 2 Implementar as ações de Combate ao Racismo Institucional na Saúde199 AÇÃO 1 Sensibilização dos profissionais e trabalhadores de saúde para o combate ao racismo institucional. Órgão Coordenador: GTSPN Técnicos Responsáveis: Denise Almeida Ribeiro Órgãos Envolvidos: CDRH AÇÃO 2 Criação do comitê técnico municipal de saúde da população negra. (pesquisadores, representação da sociedade civil, etc). Órgão Coordenador: GTSPN Técnicos Responsáveis: Denise Almeida Ribeiro Órgãos Envolvidos: ASTEC OBJETIVO ESPECÍFICO 3 Desenvolver ações de saúde junto às religiões de matriz africanas. AÇÃO 1 Formação da rede municipal de centros religiosos de matriz africana que desenvolvem atividades de saúde. Órgão Coordenador: GTSPN Técnicos Responsáveis: Denise Almeida Ribeiro Órgãos Envolvidos: SEMUR, ONGs OBJETIVO ESPECÍFICO 4 Preservar a cultura de saúde das áreas remanescentes de Quilombos Urbanos. AÇÃO 1 Desenvolvimento de ações de saúde nas áreas remanescentes de Quilombos Urbanos. Órgão Coordenador: GTSPN Técnicos Responsáveis: Denise Almeida Ribeiro Órgãos Envolvidos: SEMUR, ONGs 199 Deliberação da VIII Conferência Municipal de Saúde 112 P SMS-FMS SMS-FMS SMS-FMS 021 - Ampliação da Tecnologia de Informatização da SMS 019 - Modernização das Instalações Físicas da SMS 020 - Modernização dos Serviços da SMS P P Tipo Unidade Responsável Descrição da Ação Unidade Unidade Medida Ano Metas Físicas 2006 1 2007 1 1 2008 1 2009 4 Total 1 Instalação Física Unidade 2006 Modernizada 2007 2008 2009 1 Total Área Administrativa Unidade 2006 2 Modernizada 2007 3 2008 3 2009 4 Total 12 TOTAL DO PROGRAMA NO PPA Tecnologia Ampliada Produto (Bem ou Serviço) ÓRGÃO: 11 – Secretaria Municipal de Saúde - SMS ENTIDADE: 1111 – Fundo Municipal de Saúde – FMS UNIDADE: 111110 – Gestora do Fundo – GF PROGRAMA: 001 – Modernização Administrativa 6. Plano PluriAnual - PPA 113 Valores (em R$ 1.000) Tesouro Outras ExtraFontes Orçamento 1.770 2.850 1.500 2.980 3.100 500 3.300 500 12.230 4.270 1.500 1.500 2.710 1.680 3.080 1.820 1.000 2.090 500 2.370 7.290 7.960 13.060 20.190 Tipo A Unidade Responsável SMS-FMS Descrição da Ação 140 - Manutenção do Serviço de Atendimento Médico Pré-Hospitalar de Urgência e Emergência Unidade Unidade Medida 2006 2007 2008 2009 Ano 110.000 120.000 130.000 145.000 Metas Físicas Total 507.000 TOTAL DO PROGRAMA NO PPA Atendimento Mantido Produto (Bem ou Serviço) ÓRGÃO: 11 – Secretaria Municipal de Saúde - SMS ENTIDADE: 1111 – Fundo Municipal de Saúde – FMS UNIDADE: 111110 – Gestora do Fundo – GF PROGRAMA: 012 – Atenção às Urgências e Alta Complexidade 37.350 37.350 51.500 51.500 114 Valores (em R$ 1.000) Tesouro Outras ExtraFontes Orçamento 8.070 10.000 9.080 11.500 9.880 14.000 10.320 16.000 - Tipo P P A A Unidade Responsável SMS-FMS SMS-FMS SMS-FMS SMS-FMS Descrição da Ação 141 - Ampliação e Adequação da Rede de Unidade de Saúde de Média e Alta Complexidade 142 - Implantação do Sistema de Regulação, Controle e Avaliação do Sistema de Saúde 143 - Promoção das Ações de Alta e Média Complexidade 144 - Manutenção do Sistema de Regulação, Controle e Avaliação do Sistema de Saúde Sistema Mantido Percentual Unidade Percentual 3.960 1.150.433 1.010 263.209 276.245 278.438 296.571 1.114.463 1.200 1.300 1.460 115 - Valores (em R$ 1.000) Tesouro Outras ExtraFontes Orçamento 2.524 10.000 2.500 7.000 1.000 7.000 500 7.000 6.524 31.000 2.000 1.010 11.300 157.350 Metas Físicas Total 100 TOTAL DO PROGRAMA NO PPA Ano 2.000 32.320 33.026 34.600 37.580 137.526 500 3.700 3.900 3.200 Ação Promovida Sistema Implantado Unidade Unidade Medida 2006 20 2007 18 2008 15 2009 15 68 Total 2006 100 2007 2008 2009 Total 100 2006 294.000 2007 308.700 2008 324.300 2009 341.000 Total 1.268.000 2006 100 100 2007 100 2008 100 2009 Unidade de Saúde Ampliada/Adequada Produto (Bem ou Serviço) ÓRGÃO: 11 – Secretaria Municipal de Saúde - SMS ENTIDADE: 1111 – Fundo Municipal de Saúde – FMS UNIDADE: 111110 – Gestora do Fundo – GF PROGRAMA: 013 - Gestão Plena do Sistema Municipal de Saúde Tipo A A A Unidade Responsável SMS-FMS SMS-FMS SMS-FMS Descrição da Ação 145 - Promoção das Ações de Vigilância Epidemiológica 146 - Promoção das Ações de Vigilância Sanitária e Ambiental 147 - Promoção das Ações de Imunização Unidade Unidade Medida Ano Metas Físicas 2006 1.170 2007 1.200 2008 1.280 2009 1.350 5.000 Total Ação Promovida Unidade 2006 2.610 2007 2.720 2008 2.830 2009 2.960 Total 11.120 Ação Promovida Unidade 2006 160 2007 170 2008 180 2009 190 Total 700 TOTAL DO PROGRAMA NO PPA Ação Promovida Produto (Bem ou Serviço) ÓRGÃO: 11 – Secretaria Municipal de Saúde - SMS ENTIDADE: 1111 – Fundo Municipal de Saúde – FMS UNIDADE: 111110 – Gestora do Fundo – GF PROGRAMA: 014 – Vigilância Sanitária, Ambiental e Epidemiológica 116 Valores (em R$ 1.000) Tesouro Outras ExtraFontes Orçamento 1.000 2.410 1.180 2.590 1.300 2.790 1.500 2.950 4.980 10.740 2.500 7.170 2.870 7.810 3.290 8.890 3.700 10.250 12.360 34.120 100 560 120 600 140 700 160 800 520 2.660 17.860 47.520 - Tipo A Unidade Responsável SMS-FMS Descrição da Ação 148 Capacitação, Formação e Desenvolvimento dos Profissionais de Saúde do Município. Profissional Qualificado Unidade Unidade Medida Ano Metas Físicas 2006 200 2007 230 2008 260 2009 280 970 Total TOTAL DO PROGRAMA NO PPA Produto (Bem ou Serviço) ÓRGÃO: 11 – Secretaria Municipal de Saúde - SMS ENTIDADE: 1111 – Fundo Municipal de Saúde – FMS UNIDADE: 111110 – Gestora do Fundo – GF PROGRAMA: 015 – Valorização dos Profissionais de Saúde 117 Valores (em R$ 1.000) Tesouro Outras ExtraFontes Orçamento 950 830 1.100 870 1.250 900 1.400 920 4.700 3.520 4.700 3.520 - P A A A A SMS-FMS SMS-FMS SMS-FMS SMS-FMS SMS-FMS das de 152 - Promoção das Ações Básicas de Saúde 153 - Desenvolvimento das Ações de Recuperação Nutricional 154 - Ações de Atenção a Saúde da Família 155 Informação, Educação e Comunicação Social em Saúde 151 - Adequação Unidades Básicas Saúde Tipo Unidade Responsável Descrição da Ação Ação Educativa Realizada Família Atendida Ação Realizada Atendimento Realizado Unidade de Saúde Adequada Produto (Bem ou Serviço) ÓRGÃO: 11 – Secretaria Municipal de Saúde - SMS ENTIDADE: 1111 – Fundo Municipal de Saúde – FMS UNIDADE: 111110 – Gestora do Fundo – GF PROGRAMA: 016 – Atenção Básica à Saúde Unidade Unidade Unidade Unidade Unidade Unidade Medida 2006 2007 2008 2009 Total 2006 2007 2008 2009 Total 2006 2007 2008 2009 Total 2006 2007 2008 2009 Total 2006 2007 2008 2009 Total Ano 25 10 10 10 55 2.700 2.850 3.000 3.150 11.700 150 180 200 230 760 210.000 221.000 230.000 240.000 901.000 334 350 368 386 1.438 Metas Físicas 118 Valores (em R$ 1.000) Tesouro Outras ExtraFontes Orçamento 4.500 2.360 2.360 2.600 2.420 2.750 2.500 2.890 11.780 10.600 31.945 25.136 32.602 26.530 34.040 28.100 35.540 29.878 134.127 109.644 100 267 120 175 140 184 160 93 520 719 28.350 43.150 34.600 44.778 41.700 45.610 47.250 46.650 180.188 151.900 350 250 230 350 265 368 150 470 995 1.438 - A A SMS-FMS SMS-FMS 157 - Realização de Feiras Educativas de Saúde 352 - Promoção das Ações de Saúde da População Negra 501 – Manutenção dos Serviços Técnicos e Administrativos Descrição da Ação Unidade Responsável A Tipo Unidade Medida Ano Metas Físicas 2006 2007 2008 2009 Total TOTAL DO PROGRAMA NO PPA Produto (Bem ou Serviço) Unidade 2006 5 2007 5 2008 5 2009 5 20 Total Feira Realizada Unidade 2006 4 2007 5 2008 4 2009 5 Total 18 Atendimento Unidade 2006 324 Realizado 2007 305 2008 308 2009 292 Total 1.229 TOTAL DO PROGRAMA NO PPA Programa Realizado ÓRGÃO: 11 – Secretaria Municipal de Saúde - SMS ENTIDADE: 1111 – Fundo Municipal de Saúde – FMS UNIDADE: 111110 – Gestora do Fundo – GF PROGRAMA: 051 – Apoio Administrativo do Poder Executivo A SMS-FMS 156 - Realização de Programas de Atenção à Saúde Odontológica 2.534 2.520 2.890 2.976 10.920 300 330 370 420 1.420 3.434 3.500 3.500 3.302 13.736 300.377 - 119 Valores (em R$ 1.000) Tesouro Outras ExtraFontes Orçamento 15.540 650 16.320 780 17.565 930 17.067 1.100 66.492 3.460 66.492 3.460 2.000 2.300 2.680 3.070 10.050 100 110 125 140 475 338.135 7.ANEXOS 120 Dias D'Ávila e Madre de Deus foram criados após 1980, respectivamente em 1985 e 1989. Municípios 121 Taxa de Crescimento (% anual) População Residente (hab) 1960 1970 1980 1991 1996 2000 1960/70 1970/80 1980/91 1991/96 1996/00 1991/00 Camaçari 21.849 33.273 89.164 113.639 134.901 161.727 4,3 10,4 2,2 3,5 4,7 4,0 Candeias 18.484 34.195 54.081 67.941 69.503 76.783 6,3 4,7 2,1 0,5 2,5 1,4 Dias D´ávila 31.260 37.916 45.333 3,9 4,6 4,2 Itaparica 25.276 8.391 10.877 15.055 17.975 18.945 2,6 3,0 3,6 1,3 2,6 Lauro de Freitas 10.007 35.431 69.270 97.219 113.543 13,5 6,3 7,0 4,0 5,6 Madre de Deus 9.183 9.961 12.036 1,6 5,1 3,1 SALVADOR 655.735 1.007.195 1.502.013 2.075.273 2.211.539 2.443.107 4,4 4,1 3,0 1,3 2,5 1,8 São Francisco do Conde 18.455 20.738 17.838 20.238 24.213 26.282 1,2 -1,5 1,2 3,7 2,1 2,9 Simões Filho 22.019 43.571 72.526 78.229 94.066 7,1 4,7 1,5 4,7 2,9 Vera Cruz 12.003 13.749 22.136 27.628 29.750 1,4 4,4 4,5 1,8 3,3 RMS 739.799 1.147.821 1.766.724 2.496.521 2.709.084 3.021.572 4,5 4,4 3,2 1,6 2,8 2,1 ESTADO DA BAHIA 2,4 2,4 1,9 1,1 1,0 1,1 5.990.605 7.583.140 9.597.393 11.867.991 12.541.745 13.070.250 BRASIL 70.191.370 93.139.037 119.002.706 146.825.475 157.079.573 169.799.170 2,9 2,5 1,9 1,4 2,0 1,6 Fonte: IBGE - VII Recenseamento Geral do Brasil - 1960 - Estado da Bahia Censos Demográficos, 1970/80/91/2000 e Contagem da População, 1996, Volume 1. Nota: Os municípios de Simões Filho, Lauro de Freitas e Vera Cruz foram criados após 1960, respectivamente em 1961, 1962, 1962. Os municípios de Tabela 1 - População residente e taxa de crescimento geométrico, média anual para a Região Metropolitana de Salvador, Estado da Bahia e Brasil - 1960/1970/1980/1991/1996/2000 ANEXO I Tabela 2 - Taxa de natalidade por distrito sanitário (1000nascidos) - Salvador 2005 Dist Salvador CNES Nascidos vivos Populacao Tx nat Centro Historico 902 Itapagipe 2031 Sao Caetano/Valeria 3830 Liberdade 2516 Brotas 2484 Barra/Rio Vermelho/Pitub 4050 Boca do Rio 1573 Itapoan 2790 Cabula/Beiru 5303 Pau da Lima 2955 Suburbio Ferroviario 5366 Cajazeiras 2422 Salvador 36222 Fonte: CRA \ SUIS\ SINASC * Dados sujeitos a retifiação posterior 69994 165058 244173 175405 212910 344337 117437 208762 378243 269344 324931 162963 2673557 13 12 16 14 12 12 13 13 14 11 17 15 14 Tabela 3 - População residente em Salvador segundo Sexo, Idade e Faixa Etária – 2000 Faixas Etárias 0 - 4 anos 5 - 9 anos 10 - 14 anos 15 - 19 anos 20 - 24 anos 25 - 29 anos 30 - 34 anos 35 - 39 anos 40 - 44 anos 45 - 49 anos 50 - 54 anos 55 - 59 anos 60 - 64 anos 65 - 69 anos 70 - 74 anos 75 - 79 anos 80 anos ou mais Não declarada Total Total 208.200 206.096 223.479 281.615 275.117 227.408 207.711 190.980 164.256 127.545 96.728 66.061 53.589 40.099 30.322 19.497 21.269 3.135 2.443.107 Homens 106.372 104.586 112.172 137.004 129.554 105.895 96.194 87.963 75.777 58.321 44.205 28.712 22.371 15.557 10.958 6.874 6.297 1.476 1.150.288 Mulheres 101.828 101.510 111.307 144.611 145.563 121.513 111.517 103.017 88.479 69.224 52.523 37.349 31.218 24.542 19.364 12.623 14.972 1.659 1.292.819 Fonte: IBGE - Censo Demográfico 2000 122 % Total Mais de 1 a 3 SM 5.528 12.795 19.104 16.339 12.811 1.720 15.160 686 6.339 15.702 12.044 17.670 17.261 13.913 6.946 22.482 223 196.723 30,20 163.964 34,30 Até 1 SM¹ 2.954 9.402 12.085 10.374 7.525 778 9.488 234 3.242 10.732 6.889 11.089 10.674 7.496 4.153 17.140 209 124.464 19,11 114.299 23,91 Fonte: IBGE - Censo Demográfico de 2000 (1): O Salário Mínimo (SM) de referência é o de Julho de 2000 : R$151,00 Elaboração: PMS/SEPLAM/FMLF/GERIN/SISE/GEO, 2002 % Em 1991 XVII – Ilhas XVI - Subúrbio Ferroviário XV – Valéria XIV – Cajazeiras XIII - Pau da Lima XII - Tancredo Neves XI – Cabula X – Itapuã IX - Boca do Rio VIII – Pituba VII - Rio Vermelho VI – Barra V – Brotas IV – Liberdade III - São Caetano II – Itapagipe I – Centro Região Administrativa Mais de 3.969 5.777 7.061 7.430 6.700 1.527 5.778 976 3.141 5.442 4.929 5.687 7.072 5.480 2.139 7.423 50 80.581 12,37 54.739 11,45 3 a 5 SM 5.958 5.404 4.206 6.356 9.671 4.483 6.351 3.718 5.687 6.072 5.631 4.445 6.957 3.080 1.033 4.894 31 83.975 12,89 56.531 11,82 5 a 10 SM Mais de 3.504 1.850 842 1.754 6.680 6.030 3.834 6.180 5.402 4.211 2.601 1.057 2.201 538 179 1.087 6 47.956 7,37 32.776 6,85 10 a 20 SM Mais de Rendimento Nominal Mensal 1.394 470 153 335 3.633 6.312 2.389 7.905 2.942 2.728 641 184 449 85 42 216 1 29.879 4,59 17.949 3,75 20 SM Mais de 2.049 4.919 7.993 5.780 5.436 1.192 4.996 897 2.420 7.274 4.596 9.132 9.167 5.791 3.369 12.588 99 87.700 13,47 33.807 7,07 Rendimento Sem 25.356 40.617 51.444 48.368 52.456 22.042 47.996 20.596 29.173 52.161 37.331 49.264 53.781 36.383 17.861 65.830 619 651.278 100,00 478.065 100,00 Total Tabela 5 - Pessoas Responsáveis por Domicílios Particulares Permanentes por rendimento nominal mensal, segundo Região Administrativa Salvador – 2000 123 651 008 Total Código 383 974 264 952 2 082 2927408 Adequação da moradia da Unidade SemiAdequada Inadequada Geográfica adequada (1) (3) (2) Domicílios particulares permanentes 124 Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000. (1) Domicílios particulares permanentes com rede geral de abastecimento de água, com rede geral de esgoto ou fossa séptica, coleta de lixo por serviço de limpeza e até 2 moradores por dormitório. (2) Domicílios particulares permanentes com pelo menos um serviço inadequado. (3) Domicílios particulares permanentes com abastecimento de água proveniente de poço ou nascente ou outra forma, sem banheiro e sanitário ou com escoadouro ligado à fossa rudimentar, vala, rio, lago, mar ou outra forma e lixo queimado, enterrado ou jogado em terreno baldio ou logradouro, em rio, lago ou mar ou outro destino e mais de 2 moradores por dormitório. Salvador............................................................................. Mesorregiões, Microrregiões e Municípios Tabela 6 - Domicílios particulares permanentes, por adequação da moradia, Salvador – Bahia 2000 881 53 223 IV. D. Gland.end.nut. V. T. mentais VI. D.sist.nerv. 45 295 15 611 173 230 XIII.D. sist osteomusc. XIV. D.ap.geniturinário XV. Gravidez parto e puerpério XVI. Alg.afec per.perinatal XVII.Anomalias Cong. XVIII.Sint sinais e afec. m. def. 13,2 100 1,8 1,3 4,7 0,3 0,3 5,1 1.830 12.278 212 177 602 17 256 40 38 660 1.197 3.555 1 1 183 47 781 98 1.641 942 Nº 1997 14,9 100 1,7 1,4 4,9 0,1 2,1 0,3 0,3 5,4 9,7 29,0 0,0 0,1 1,5 0,4 6,4 0,8 13,4 7,7 % 1.845 13.155 393 163 696 15 238 68 47 658 1.358 3.788 5 1 205 60 793 85 1.726 1.011 Nº 1998 14,0 100 3,0 1,2 5,3 0,1 1,8 0,5 0,4 5,0 10,3 28,8 0,0 0,1 1,6 0,5 6,0 0,6 13,1 7,7 % 1.659 13.053 438 159 1.004 19 254 72 49 680 1.390 3.437 3 - 193 61 833 92 1.702 1.008 Nº 1999 12,7 100 3,4 1,2 7,7 0,1 1,9 0,6 0,4 5,2 10,6 26,3 0,0 - 1,5 0,5 6,4 0,7 13,0 7,7 % 1.561 12.683 456 128 878 14 276 73 38 620 1.473 3.414 3 - 170 55 768 77 1.791 888 Nº 2000 Fonte: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM (Mort. Por Causas) 1.700 12.899 0,1 34 XII. D.pele tec.subc. XX. Causas externas TOTAL 2,3 663 XI. D.ap.dig. 10,5 1.348 X. DAR 28,9 3.726 0,1 - 1,7 0,4 6,8 0,8 12,6 9,0 % IX. DAC 7 109 III. D.sangue org. Hemat. VIII.D.ouvido e ap.mast. 1.619 II. Neoplasias - 1.167 I. DIP VII. D.olho e anexos Nº 1996 Causas Ano 12,3 100 3,6 1,0 6,9 0,1 2,2 0,6 0,3 4,9 11,6 26,9 0,0 - 1,3 0,4 6,1 0,6 14,1 7,0 % 1.646 13.015 354 89 903 25 280 64 49 627 1.402 3.693 1 - 183 74 824 89 1.836 876 Nº 2001 12,6 100 2,7 0,7 6,9 0,2 2,2 0,5 0,4 4,8 10,8 28,4 0,0 - 1,4 0,6 6,3 0,7 14,1 6,7 % 1.886 13.537 302 118 838 21 289 115 67 682 1.561 3.661 4 - 180 69 884 112 1.912 836 Nº 2002 13,9 100 2,2 0,9 6,2 0,2 2,1 0,8 0,5 5,0 11,5 27,0 0,0 - 1,3 0,5 6,5 0,8 14,1 6,2 % 1.896 12.601 245 102 702 18 281 85 48 632 1.442 3.249 3 1 154 61 831 113 1.885 853 Nº 2003 15,0 100 1,9 0,8 5,6 0,1 2,2 0,7 0,4 5,0 11,4 25,8 0,0 0,0 1,2 0,5 6,6 0,9 15,0 6,8 % Tabela 7 - Número de óbitos e Mortalidade Proporcional por Grupo de Causas (CID10). Salvador, 1996 a 2004 125 1.805 12.767 304 98 582 17 318 86 43 710 1.628 3.313 2 0 157 66 832 95 1.909 802 Nº 2004 14,1 100 2,4 0,8 4,6 0,1 2,5 0,7 0,3 5,6 12,8 25,9 0,0 0,0 1,2 0,5 6,5 0,7 15,0 6,3 % ANEXO II Gráfico 1 - Taxa geométrica média anual de crescimento. Salvador - 1960/2000 5,0 4,5 4,4 4,1 4,0 3,5 3,0 3,0 2,5 2,0 1,8 1,5 1,0 0,5 0,0 1960/70 1970/80 1980/91 1991/00 Fonte: IBGE – Censos Demográficos Gráfico 2 - Número Médio de Habitantes por Domicílio em Salvador - 1980/2000 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 1980 1991 1996 2000 Fonte: IBGE 126 Gráfico 3 - Distribuição Setorial da Ocupação na Região Metropolitana de Salvador - 2002 Outros 12% Indústria 9% Serviços 57% C. Civil 7% Comércio 15% Gráfico 4 - Pessoas Responsáveis por Domicílios Particulares Permanentes por Rendimento Nominal Mensal. Salvador - 1991/2000 250.000 2000 1991 150.000 100.000 50.000 Sem Rendimento Mais de 20 SM 10 a 20 SM 5 a 10 SM 3 a 5 SM 1 a 3 SM Até 1 SM Pessoas 200.000 127 ANEXO III Pirâmide Etária 1 - Pirâmide Etária da População Salvador - 2000 75 - 79 60 - 64 Homens 45 - 49 Mulheres 30 - 34 15 - 19 0-4 150.000 100.000 50.000 0 50.000 100.000 150.000 Pirâmide Etária 2 - Pirâmide Etária da População Salvador - 2010 75 e + 70-74 65-69 60-64 55-59 Homens Mulheres 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 10-14 05-09 00-04 200000 150000 100000 50000 0 50000 100000 150000 200000 128 ANEXO IV 129 Figura 24 -Distribuição Espacial dos leitos de Média Complexidade da Rede Assistencial de Saúde por distrito sanitário. Salvador, 2005 LEGENDA Clínica Média Obstetrícia Pediatria Cirurgia 130 Figura 26 – Proporção (%) dos procedimentos em Cirurgias Ambulatoriais segundo tipo de prestador. Salvador, 2004 10,1% 52,5% 37,4% PRIVADO PÚBLICO FILANTROPICO Figura 27 – Distribuição do número de procedimentos Traumato-Ortopédicos segundo tipo de prestador. Salvador, 2004 759.050 21.188 PRIVADO PÚBLICO 28.524 FILANTRÔPICO 131 Figura 28 – Distribuição do número de Ações Odontológicas Especializadas segundo tipo de prestador. Salvador, 2004 149.237 n 150.000 120.000 90.000 60.000 2.732 682 30.000 Privado Público Filantrópico Figura 29 – Proporção (%) dos procedimentos de Fisioterapia segundo tipo de prestador, Salvador- 2004 24,7% 7,1% 68,2% PRIVADO PÚBLICO FILANTRÔPICO 132 ANEXO V Quadro 1. Problemas do estado de saúde, segundo grupos populacionais, identificados nas oficinas de trabalho realizadas nos Distritos Sanitários. Salvador, Bahia, 2005. Problema / Grupo Crianças populacional x IRA/Pneumonias x Escabiose x Verminose x Problemas oftalmológicos x Violência/maus tratos Violência sexual/ abuso exploração sexual Carência alimentar/fome/desnutrição Desmame precoce Cárie/doença periodontal Consumo de drogas e Trabalho na infância/ uso no tráfico de drogas. Gravidez precoce e não planejada DST Depressão Sexualidade/identidade Aborto Câncer de mama Câncer de útero Neoplasias Hipertensão arterial Diabetes Sobrepeso/obesidade Stress Problemas mentais Pessoas em situação de rua/exclusão social HPV AIDS Deficiência física Leptospirose Tuberculose Dengue Anemia falciforme “Gripes” Suicídio Quedas Osteoporose Problemas de estética em odontologia/"desdentados" Problemas intestinais x Adolescentes x Mulheres Adultos x x x x alcool crack x x (prostituição) x x x x x x x x x x x x x Idosos População x (carentes/negros) mortes violentas decorrentes do uso de drogas ilícitas x alcool (carentes/negros) x x x x x x x x x (negros) x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x 133 Quadro 2 - Parâmetros Assistenciais do SUS de acordo com a Portaria MS/MG 1.101 de 12/06/2002 2 Hab./Ano CONSULTAS MÉDICAS = 1 0,5 Hab./Ano ATENDIMENTOS ODONTOLÓGICOS CONSULTAS BÁSICAS DE URGÊNCIA 12 % de 1 URGÊNCIA PRÉ-HOSPITALAR 3 % de 1 CONSULTAS MÉDICAS BÁSICAS 63 % de 1 CONSULTAS MÉDICAS ESPECIALIZADAS 22 % de 1 Quadro 8 - Configuração da Rede de Serviços Municipal, segundo o Tipo de Estabelecimento de Saúde. Salvador, 2005 Tipo de Estabelecimento Unidade Básica de Saúde N° 91 Ambulatório de Especialidades * 5 Aristides Novis, Osvaldo Camargo e Rubim de Pinho Policlínica 2 CAE Centro e Adriano Pondé Pronto Socorro Geral 9 Pronto Socorro Especializado 2 Unidades Móveis Total Observação 1º e 2º UAO 15 124** Fonte:CNES - 20/12/2005 (* falta incluir CAPS - Dr. Adilson Sampaio, o CEO 13º CS e a Unidade de Saúde da Família Prof. Guilherme Rodrigues da Silva, inaugurada em 2006**) Quadro 9 - Distribuição de leitos hospitalares SUS/Não SUS segundo especialidade. Salvador, 2005 Leitos por especialidade Cirúrgicos Obstetricos Clínica Medica Cuidado Prolongado Psiquiatria Tsiologia Pediatria Reabilitação Hospital Dia (psiquiatria) UTI Total SUS 1.604 NÃO SUS 1.042 506 902 177 489 686 8 955 91 2 577 130 133 - 67 37 227 318 5.748 2.203 Fonte: CNES 16/12/2005 134 Quadro 10. Oferta de leitos do SUS segundo especialidades e natureza do prestador. Salvador, 2005. Leitos por especialidade Oferta SUS Público n % 752 47,4 435 86,0 545 59,4 86 12,5 245 25,7 128 77,6 413 67,9 0,0 17 37,0 158 53,9 2.779 47,1 Privado n Cirúrgicos Obstetricos Clínica Medica Cuidado Prolongado Psiquiatria Tsiologia Pediatria Reabilitação Hospital Dia (psiquiatria) UTI Total 313 36 58 15 680 3 41 29 10 1.185 % 19,7 7,1 6,3 2,2 71,2 1,8 6,7 0,0 63,0 3,4 20,1 Filantrôpio n % 520 32,8 35 6,9 314 34,2 585 85,3 30 3,1 34 20,6 154 25,3 133 100,0 0,0 125 42,7 1.930 32,7 Total Fonte: Tabaih/Datasus - Arqvuio CHBA 08/2005 Quadro 11 - Número e percentual de municípios com referência para Salvador, segundo o nível de complexidade. Salvador, 2004. Total de Municípios do Estado da Bahia 417 M1 n M2 % 8 1,92 n % 198 47,5 M3 n % 277 64,4 Internação n % 231 55,39 Fonte: Doc Pacto/2003 Quadro 12 – Número de internações em unidades da saúde de Salvador referentes a pacientes procedentes de outros municípios. Salvador, 2004. Municípios Especialidades Clinica Médica Obstetrícia Pediatria Cirurgia Total Camaçari Feira de Santana 24 70 12 151 257 14 14 Lauro de Freitas 112 1209 205 18 1.544 Pojuca Total de Internações 27 27 136 1306 227 183 1.848 Fonte: Doc Pacto/2003 135 1585 506 917 686 955 165 608 133 46 293 5.894 Quadro 13 - Número de internações, Média complexidade, população própria e referenciada e produção aprovada, segundo especialidades médicas. Salvador 2004 Especialidades Clinica Médica Obstetrícia Pediatria Cirurgia Total Programação de Internação Total de Produção População Internações aprovada Própria Referenciada 7.715 61.385 69.100 24.623 1.199 44.636 42.327 43.437 3.562 35.038 19.151 31.478 9.354 46.457 67.442 37.183 21.830 173.483 196.231 153.543 DIF -44.477 -2.309 -15.887 20.985 -42.688 Fonte: Doc Pacto/2003 Quadro 15 - Estudo de necessidade de consultas especializadas-M2, segundo produção apresentada. Salvador, 2004 Especialidades - M2 SALVADOR / ANO NECESSIDADE/ANO NECESSIDADE APRESENTADA DIFERENÇA PRÓPRIA REFERENCIADA GLOBAL CARDIOLOGIA 106.942 4.988 111.930 97.156 -14.774 CIRURGIA GERAL 122.984 4.366 127.350 118.664 -8.686 OFTALMOLOGIA 149.719 4.406 154.125 463.269 309.144 ORTOPEDIA 155.066 2.932 157.998 726.354 568.356 PSIQUIATRIA 117.637 5.733 123.370 137.237 13.867 3.965 3.965,00 1.546.645 891.713 PRÉ-ANESTÉSICA (Consulta) Total 632.507 22.425 654.932 Fonte: CRA/SMS - SIASUS/DATASUS / IBGE, Portaria MS/GM 1101/2002. 136 Quadro 16 - Estudo de necessidade de Diagnose, segundo produção apresentada.2004 SALVADOR / ANO NECESSIDADE/ANO Especialidades Diagnose PRÓPRIA ALERGOLOGIA REFERENCIADA NECESSIDADE GLOBAL APRESENTADA DIFERENÇA 1.791 20.714 22.505 66.128 43.623 936 2.146 3.082 9.996 6.914 208.457 3.389 211.846 9.290 -202.556 GINECOLOGIA / OBSTETRICIA 50.129 1.630 51.759 211.877 160.118 NEUROLOGIA 78.495 6.053 84.548 8.458 -76.090 OFTALMOLOGIA 66.384 98.904 165.288 988.648 823.360 OTORRINOLARINGOLOGIA 10.908 6.784 17.692 85.656 67.964 PNEUMOLOGIA 4.919 14.796 19.715 58.797 39.082 UROLOGIA 2.326 5.434 7.760 3.643 -4.117 11.416 15.074 26.490 62.987 36.497 2.700 - 2.700 - -2.700 - 229 229 2.721 2.492 175.153 442.509 1.508.201 1.065.692 ANGIOLOGIA CARDIOLOGIA GASTROENTEROLOGIA FISIATRIA DEMAIS PROC. DO GRUPO 17 Total Fonte: CRA/SMS - SIASUS/DATASUS PTGM 1101/2002 DOC. PACTO / SIASUS 267.356 Quadro 17 - Consultas Especializadas – M2 QUANTIDADES POR TIPOS DE PRESTADORES Especialidade - M2 PRIVADO Nº CARDIOLOGIA CIRURGIA GERAL OFTALMOLOGIA ORTOPEDIA PSIQUIATRIA PRÉ-ANESTÉSICA (Consulta) Total 12.163 11.228 323.363 612.148 7.202 0 966.104 PÚBLICO % Nº 12,5 52.533 9,5 66.659 69,8 79.848 84,3 65.585 5,2 104.883 0,0 1.722 62,5 371.230 % 54,1 56,2 17,2 9,0 76,4 43,4 24,0 FILANTRÔPICO Nº 32.460 40.777 57.590 48.621 25.152 2.243 206.843 % 33,4 34,4 12,4 6,7 18,3 56,6 13,4 SINDICATO* Nº 0 0 2.468 0 0 0 2.468 SALVADOR % 0,0 0,0 0,5 0,0 0,0 0,0 0,2 Nº 97.156 118.664 463.269 726.354 137.237 3.965 1.546.645 Fonte: CRA/SMS - SIASUS/DATASUS * Sind Emp Com da Cidade de Salvador (CNES - 000632) 137 % 6,3 7,7 30,0 47,0 8,9 0,3 100,0 Quadro 18 - Consultas Especializadas – M3 QUANTIDADES POR TIPOS DE PRESTADORES Especialidade - M3 ALERGIA E IMUNOLOGIA ANGIOLOGIA ONCOLOGIA S/QUIMIOTER.1ªCons./seg CIRURG. DA CABEÇA E PESCOÇO CIRURGIA PEDIÁTRICA CIRURGIA PLÁSTICA CIRURGIA TORÁCICA CIRURGIA VASCULAR DERMATOLOGIA ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA FISIATRIA GASTROENTEROLOGIA GENÉTICA CLÍNICA GERIATRIA HEMATOLOGIA HOMEOPATIA INFECTOLOGIA NEFROLOGIA NEUROCIRURGIA NEUROLOGIA OTORRINOLARINGOLOGIA PNEUMOLOGIA PROCTOLOGIA REUMATOLOGIA TISIOLOGIA UROLOGIA ACUPUNTURA Total PRIVADO Nº 40.193 1.720 7.810 0 0 2.708 0 2.985 10.297 0 19.921 10.701 0 0 702 0 0 1.366 0 3.756 43.643 19.685 4.697 3.811 0 5.404 0 179.399 PÚBLICO % Nº 1.960 95,4 6,6 10.100 7,1 54.173 0,0 18.410 0,0 19.089 6,8 24.200 2.841 0,0 5.058 37,1 16,5 26.317 0,0 34.678 0 76,1 22,3 25.259 2.022 0,0 0,0 11.672 2,2 26.805 1.039 0,0 0,0 13.460 6,4 18.571 0,0 20.443 3,7 46.255 37,3 27.852 27,5 37.765 14,8 18.397 2.675 24,4 4.756 0,0 5,5 59.711 1.515 0,0 17,3 515.023 % 4,6 38,6 49,0 61,9 50,0 60,4 95,3 62,9 42,3 89,8 0,0 52,7 100,0 43,2 84,8 100,0 99,5 86,5 90,0 45,8 23,8 52,8 57,9 17,1 53,0 60,6 100,0 49,6 FILANTRÔPICO Nº 0 14.371 48.468 11.336 19.073 13.174 141 0 25.656 3.948 6.243 11.993 0 15.325 4.107 0 61 1.530 2.264 51.050 45.469 14.080 8.671 9.143 4.211 33.345 0 343.659 SALVADOR % Nº 42.153 0,0 26.191 54,9 110.451 43,9 29.746 38,1 38.162 50,0 40.082 32,9 2.982 4,7 8.043 0,0 62.270 41,2 38.626 10,2 26.164 23,9 47.953 25,0 2.022 0,0 26.997 56,8 31.614 13,0 1.039 0,0 13.521 0,5 21.467 7,1 22.707 10,0 101.061 50,5 116.964 38,9 71.530 19,7 31.765 27,3 15.629 58,5 8.967 47,0 98.460 33,9 1.515 0,0 33,1 1.038.081 Fonte: CRA/SMS - SIASUS/DATASUS 138 % 4,1 2,5 10,6 2,9 3,7 3,9 0,3 0,8 6,0 3,7 2,5 4,6 0,2 2,6 3,0 0,1 1,3 2,1 2,2 9,7 11,3 6,9 3,1 1,5 0,9 9,5 0,1 100,0 Quadro 21 - Estudo de necessidade de Alta Complexidade, segundo produção apresentada. Salvador, 2004 NECESSIDADE / ANO PRÓPRIA APRESENTADA 1.604 1.411 166.830 195.755 RADIOTERAPIA (por especificação) 3.850 177.753 QUIMIOTERAPIA (custo mensal) 4.482 47.754 GRUPO DE PROCEDIMENTO HEMODINÂMICA TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA BUSCA DE ÓRGÃOS P/ TRANSPLANTE - 2.685 RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 2.139 11.262 MEDICINA NUCLEAR - IN VIVO 7.486 8.553 535 5.523 10.694 22.817 RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA MEDICAMENTOS HEMOTERAPIA 213.885 6.732.165 562.416 ACOMPANHAMENTO DE PACIENTES - 194.848 PROC. ESPECÍFICOS P/ REABILITAÇÃO - 927.948 Fonte: PTGM 1101/2002 DOC. PACTO / SIASUS 139