2ª Denúncia efetuada ao Ministério Público

Transcrição

2ª Denúncia efetuada ao Ministério Público
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INTRODUÇÃO DA PRIMEIRA DENÚNCIA PROTOCOLADA NO
MINISTÉRIO PÚBLICO E NA POLÍCIA FEDERAL
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BREVE RELATO SOBRE O PADRÃO HUMI
O Histórico do surgimento da maior quadrilha a explorar a boa fé de pessoas crédulas e
endinheiradas é simples. Maria Nilsa Alarcon e José Carlos Alarcon aplicaram golpes a vida
inteira, fingindo ser mestres espirituais do Planeta Marduk. Segundo contam a seus discípulos,
eles vieram para cá com a missão de conquistar o mundo inteiro. Aqueles que estiverem a seu
lado, herdarão a Terra e dominarão a raça inferior que aqui habita, no caso, nós os pobres seres
humanos terráqueos imperfeitos. Perfeitos mesmo, só os líderes mardukianos e aqueles que
estão com eles, ou seja, os líderes e os discípulos Humi. Embora estas afirmações pareçam
requentadas e ridículas, milhares de pessoas bem informadas e com excelente poder aquisitivo
caíram na lábia destes criminosos. Mas como eles conseguiram “tapear” pessoas das classes
média alta e alta? A resposta é desconcertante. Lançaram mão da hipnose e da lavagem cerebral.
Durante o desdobramento de sua carreira criminosa, sem que as autoridades fizessem nada para
impedi-los, o casal Alarcon, sentindo-se imune às autoridades – acima do bem e do mal -, foi
aperfeiçoando seus golpes, ao mesmo tempo em que atraia para sua zona de ação, advogados,
psicólogos, contadores, consultores de empresas e empresários inescrupulosos. Juntos, estes
meliantes formaram uma quadrilha pseudo espiritualista que movimenta milhões de reais e
explora milhares de pessoas no Brasil e no exterior. Sendo que, todas as movimentações de
capital são ilegais e podem ser configuradas no crime da lavagem de dinheiro. A fim de tomar
posse da mente e dos recursos de suas vítimas (dinheiro, joias, carros, terrenos e propriedades),
a quadrilha criou um programa de dominação psíquica assustadoramente acertivo. Algo nunca
visto no mundo, a não ser na Alemanha Nazista. A união sinérgica e inescrupulosa de vários
bandidos de várias áreas, macomunados em torno do objetivo de usar e abusar da Humanidade,
acabou por gerar a prática educativa chamada de Metodologia Humi, a qual utiliza de forma
criminosa todas as técnicas de manipulação mental e social conhecidas. No afã de criar o crime
perfeito, os líderes Humi lançam mão do que há de mais perigoso e criminoso na Psicologia, na
Neurolinguística, na Hipnoterapia, na Neurociência e na Pedagogia nazista. Não satisfeitos com a
manipulação psicológica que exerciam sobre os discípulos Humi, os líderes ainda lhes davam
alimentos contendo drogas psicotrópicas para ingerirem, sem que os mesmos desconfiassem que
estavam sendo drogados e viciados.
Este escândalo, entretanto, atinge diretamente todas as pessoas de fé, sejam elas protestantes,
evangélicas, católicas, judias, espíritas, budistas, etc.
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INTRODUÇÃO DA SEGUNDA DENÚNCIA AO
MINISTÉRIO PÚBLICO E À POLÍCIA FEDERAL
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INTRODUÇÃO À APRESENTAÇÃO DAS PROVAS PERTINENTES
À DENÚNCIA EFETUADA AO MINISTÉRIO PÚBLICO
(PROVAS EM ANEXO)
“Que importa a Justiça, se somos incapazes de agir justamente?”
André Comte-Sponville, 1952A primeira denúncia enviada ao Ministério Público, em 06/07/2011 (protocolo nº
0088702/11), teve por finalidade apontar os crimes que estão sendo cometidos por falsos líderes
espirituais nas unidades do Padrão Humi abertas ao público. Esta segunda denúncia visa atingir
os criminosos – pelo menos uma ínfima parcela deles –, que exploram as unidades Humi
secretas. Algumas delas funcionam inclusive em órgãos públicos, sem o conhecimento das
autoridades, formando assim, um verdadeiro poder político paralelo.
Ao todo, a organização Humi é composta por unidades abertas ao público, salas de estudo e
as famosas células domésticas, cuja maioria é secreta e se destina a trabalhos também secretos.
No geral, as células domésticas encontram-se instaladas em residências, clínicas, consultórios
etc., mas também podem ser achadas em órgãos públicos. A advogada Sueli Aparecida
Rodrigues da Silva, por exemplo, dirige uma célula doméstica no Tribunal de Contas, onde
trabalha. Seus discípulos são os funcionários públicos que ela conseguiu trazer para o seio dos
rituais mardukianos. O mesmo acontece com o Dr. Jurandir Duarte, líder da célula Humi que
mantém no interior do Hospital das Clínicas, a qual abriga médicos e funcionários públicos. Como
já foi dito acima, as células domésticas são secretas, ou seja, não são do conhecimento público
nem do conhecimento dos próprios discípulos Humi. Fora a elite mardukiana, formada pelos
líderes Humi e os discípulos mais graduados, ninguém sabe onde as células domésticas estão
instaladas, o que fazem ao certo nem quantos discípulos contêm. Desta feita, as células
domésticas foram criadas para proteger o sistema criminoso Humi, bem como garantir sua
sobrevivência sistêmica ad infinitum.
Como e porque a quadrilha Humi começou a se organizar neste formato? Desde o
fechamento forçado da Fazendinha do Reino, alvo de inúmeros processos legais (os Alarcon
foram condenados pela justiça), que a perigosa quadrilha Humi tem procurado proteger a
organização pseudoespiritualista, tratando-a como um sistema social autossuficiente, virótico e
inteligente. Sendo assim, se a polícia fechar as unidades Humi abertas ao público, as unidades
secretas estão prontas para continuar implantando o programa da Grande Causa Humi – a
Conquista do Planeta Terra – sem serem incomodados pelas autoridades, já que ninguém sabe
onde estão e muito menos quem ou quantos são seus integrantes. Estas práticas de
contaminação social virótica foram copiadas do histórico processual da formação sistêmica das
comunidades cristãs primitivas e, mais recentemente, do modus operandi do Partido dos
Trabalhadores – PT.
Edward Gibbons, em seu livro magistral “Declínio e Queda do Império Romano”, ensinou
que a principal causa da derrocada do poderio romano foi a infiltração virótica dos fanáticos
cristãos em todos os segmentos da vida pública romana. Esta receita é infalível. A história nos
demonstra que, a partir do exemplo cristão, inúmeras facções ideológicas conseguiram se infiltrar
e prosperar nas mais diversas sociedades graças ao “Faça Fácil” demonstrado pelos líderes da
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questão de Cristo. E se deu certo para o Messias, para o PT e outros partidos viróticos, também
vai dar certo para o Casal Imperial Mardukiano. Desta feita, é provável que, no século 41, daqui a
dois mil anos, a população planetária do futuro tenha sido mardukianizada. Ridículo? Os
Romanos, dois mil anos atrás, acharam o mesmo das ambições cristãs. Deu no que deu. Caiu o
Império e a Civilização Clássica, orgulho da História da Humanidade. Com a queda, veio o fundo
do poço, acompanhado pela elevação do Cristianismo e o inexorável início da Idade das Trevas,
sob um manto negro de ignorância, loucura, fé espiritual e terror. O argumento cristão é tão
medíocre na íntegra, que produziu um ambiente social e material igualmente medíocre, ignorante
e trevoso, segundo o entendimento de Gibbons.
As grandes religiões nascem assim, como doenças infecciosas impossíveis de serem
curadas a tempo. Não raro, seus processos são tão traumáticos, que levam sociedades inteiras ao
óbito. E nós, no início do século 21, estamos tendo o privilégio inaudito de podermos assistir, ao
vivo e a cores, o nascimento de mais uma possível grande religião trevosa do amanhã. E, igual às
grandes religiões já estabelecidas, esta também é completamente baseada na pregação barata
(?) do improvável, do invisível, do irracional e do questionável – fonte certa de conflitos, revoltas e
guerras atrozes.
Portanto, como a gênese e a finalidade são as mesmas, é fácil constatar, para horror dos
estudiosos sérios, que todos os crimes que a quadrilha Humi está praticando hoje, são praticados
igualmente por todas as seitas e religiões estabelecidas no Planeta Terra. Aliás, diga-se de
passagem, é bom ressaltar o comentário lapidar da Líder Humi Lídia Morcelli Duarte, à sua mãe:
“Está bem, você quer acabar com o Padrão Humi. Mas, também vai acabar com todas
as religiões? Todos os golpes que nós aplicamos, nós copiamos das seitas e das religiões
que estão aí. Você vai ter a coragem de peitar e desafiar todo mundo? Você ainda não
percebeu que todo mundo engana todo mundo?“
E o que dizer dos caríssimos ebós e dos despachos copiados das religiões africanas, dos
rituais copiados das seitas satânicas, do desprendimento Zen copiado das religiões orientais
(Nilsa e seu marido pregavam que os discípulos deveriam se desprender, doando seus bens para
o casal!)...???
A maioria das falcatruas praticadas pelas religiões vivas ou mortas, de ontem e de hoje,
podem ser encontradas inseridas no extenso rol de pilantragens “espirituais” cometidas pela
Quadrilha Humi contra vítimas típicas: pessoas místicas, crédulas, fracas, ignorantes e carentes
de atenção. Em suma, imbecis prontos para serem explorados.
Por imbecis, devemos tomar as pessoas de mente fraca, como define Nilsa Alarcon, que são
facilmente impressionáveis e manipuláveis. A imbecilidade, se colocada nesses termos, é mais
uma falha mental, uma falta de educação, do que um defeito do cérebro, como bem percebeu
Francis Bacon, no Novum Organon, em 1620 (apud Kramer e Sprenger, 2011)1:
“A mente do homem está longe de ser de natureza clara e uniforme de um vidro, no
qual os raios das coisas se refletem de acordo com a sua precisa incidência. Ao
contrário, ela é como um espelho encantado, cheia de superstição e impostura, se não
for liberada ou diminuída.”
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KRAMER, Heinrich; SPRENGER, James. O Martelo das Feiticeiras: Malleus Maleficarum. 22a ed. Rio de Janeiro: Rosa
dos Tempos, 2011.
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A ignorância, claro, embaça o “vidro” da mente, enchendo-a de visões impressionantes e
inexplicáveis: fantasmas, deuses, forças sobrenaturais e outros aspectos miraculosos e
irracionais.
Nilsa Alarcon, no documento em que ensina os líderes Humi a manipular as pessoas otárias,
se refere ao povo brasileiro nos seguintes termos:
“Lê pouco e tem intelecto subdesenvolvido; as elites são emergentes do ponto de vista
psicológico ou ‘forçosamente polidas por convenções áridas’, a maioria intelectual é
artificial e arrogante, dona da verdade e da mediocridade, são poucos os que escapam.
Consequentemente, temos religiões, partidos, facções e grupos, mas não somos um país
de tradição filosófica, trata-se de um povo pouco aguerrido, não existe na massa a
consciência do empreendedorismo, e muito menos do espiritualismo consciente, mas
dogmático e animista.”
No mesmo texto, mais adiante, a falsa mestra espiritual, Nilsa Alarcon, ensina a seus
acólitos como promover a lavagem cerebral nos otários brasileiros. Uma aula magna sobre como
se praticam crimes de fé: ludibriando os bobos em progressão geométrica.
O julgamento de Nilsa sobre os otários é comum aos líderes religiosos de todos os tempos.
Tanto é verdade, que todo discípulo ou fiel é tratado como otário hipnotizável. Há em torno de 270
religiões no mundo. Todas, sem exceção, se baseiam na exploração da fé espiritual do crente,
hipnotizando-o e manipulando-o.
A hipnose existe, desde o tempo em que um determinado indivíduo sentiu a necessidade de
encontrar meios para influenciar a mente e o comportamento de outros indivíduos, com o fito de,
na pior das hipóteses, manipulá-los e explorá-los, sem que os mesmos se dessem conta da má fé
do primeiro. Neste universo sórdido de pilantras, pilantragens e otários, a magia e a religião detêm
os direitos exclusivos das mais abjetas falcatruas hipnóticas que se tem notícia, disfarçadas de
coisas pertinentes ao sagrado: rezas, ritos, dogmas, símbolos, significados, rituais, invocações,
evocações, cerimônias, exercícios intelectuais e espirituais, entre outros tantos que tais de fundo
hipnótico e bestificante.
Quem não conhece e não admira a beleza do Pai Nosso? Mas será que o orante
embevecido conhece as mensagens subliminares destrutivas que estão embutidas nesta oração
aparentemente elevada e santa?
PAI NOSSO
Pai nosso que estais no céu
Santificado seja o Vosso nome
Venha a nós o Vosso reino
Seja feita a Vossa vontade
Assim na terra como no céu
O pão nosso de cada dia nos dai hoje...
MENSAGEM SUBLIMINAR
Afastado de mim, que não o mereço nem sou bom o
suficiente...
E não o meu...
E não o meu...
E não a minha...
Não há lugar para o meu Eu em lugar algum...
Não sou capaz de garantir o meu sustento sozinho...
O credo e a Ave Maria são tão nocivos aos neurônios, quanto o Pai Nosso.
E ao fim de cada prece, o crente está um pouco mais anulado como indivíduo humano,
capaz e pluriapto, do que antes de começá-la. Ao repetir estas fórmulas pseudossagradas por
dezenas, centenas, milhares de vezes, como manda a Santa Igreja Católica, o que resta ao
orante, em termos humanos, é menos que nada. De onde se deduz, que todo crente orante não
passa de um alienado que vive na própria loucura, buscando enlouquecer os demais, quando não
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tenta assassiná-los, conforme nos ensina a História, desde sempre. Contra fatos, movimentos,
distúrbios sociais, revoltas e guerras não há argumentos.
O termo loucura define um estado mental em que o sujeito se encontra apartado da
realidade. Todos os exercícios intelectuais e “espirituais” que são recomendados pelas seitas e
religiões, têm exatamente a finalidade de tirar o homem de seu centro interno e externo,
alucinando-o. O exercício, Giardino de Orátio, muito popular no Renascimento, é um exemplo
clássico:
“Para melhor gravar a história da Paixão em teu espírito, e memorizar mais
facilmente cada ação, é útil e necessário fixar os lugares e as pessoas em tua mente:
uma cidade, por exemplo, que será a cidade de Jerusalém – pensando em uma cidade
que tu conheces bem. Nessa cidade encontras os principais lugares nos quais todos os
episódios da Paixão pudessem ter acontecido – por exemplo, um palácio com o
cenáculo onde houve a Última Ceia de Cristo com os discípulos, e a casa de Ana, e a de
Caifás, com o lugar onde Jesus foi recebido à noite, e a sala onde foi levado à presença
de Caifás e onde foi insultado e achincalhado. Ou ainda o pretório de Pilatos, de onde
ele falou com os judeus, e o lugar onde Jesus foi amarrado à coluna. Enfim o local do
monte Calvário, onde foi colocado na Cruz; e outros locais semelhantes...
E tu deves também formar na mente certas pessoas, aquelas que conheces bem, para
te representarem os personagens da Paixão -a pessoa do próprio Jesus, da Virgem, São
Pedro, São João Evangelista, Santa Maria Madalena, Ana, Caifás, Pilatos, Judas e os
demais, a quem darás forma na tua mente. Quando tiveres feito tudo isso, colocado
toda tua imaginação nisso, vais então para teu quarto. Solitário e isolado, excluindo
todo pensamento externo de teu espírito, pensa no início da Paixão, começando pela
entrada de Jesus em Jerusalém em um burrico. Progredindo lentamente de um
episódio a outro, meditas sobre cada um, fixando-te sobre cada uma das cenas e cada
etapa da história. E se em algum ponto sentires uma sensação de devoção, pára: não
passe para outra enquanto durar esse doce sentimento de piedade.” (Ausmo, 14942,
apud Baxandall, 1991, p.236)
No livro “Manual de Hipnose Eriksoniana”, de Sofia Bauer, a autora escreve, já no início do
primeiro capítulo:
“Antes de falar sobre a história da hipnose, o principal é saber que hipnose existe
desde a existência do homem. Nós temos a capacidade de influenciar as pessoas
naturalmente para o bem ou para o mal...
Nem precisava contar a história, mas será agradável viajar pelo tempo e rever o que os
humanos faziam com a hipnose, ou melhor, com outros seres humanos...
No século XXX a.C., no Egito, sacerdotes induziam certo tipo de estado hipnótico. No
século XVIII a.C., na China, transe hipnótico para aproximar as pessoas de seus
antepassados...”
O hipnoterapeuta Marlus Vinicius Costa Ferreira, abre seu livro “Hipnose na Prática
Clínica”3, com o seguinte ensinamento:
“As manifestações da hipnose ocorrem na vida diária sem que a maioria das pessoas
perceba. Quando assistimos a um filme no cinema ou na televisão e estamos realmente
gostando, nós nos emocionamos com as cenas do filme. Podemos rir, chorar, ficar
revoltados ou alegres com determinadas cenas. A frequência cardíaca pode aumentar
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AUSMO, Nicolaus. Giardino de Oratione Fructuoso. Veneza, Itália: Bernardinus Benalius; 1494. p.x.ii v.-x.iii r.
FERREIRA, Marlus Vinicius Costa. Hipnose na Prática Clínica. 2a ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2012.
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em determinada sequência do filme; em outra pode ocorrer sudorese nas mãos, redução
do ritmo respiratório. Nesses momentos que nossa atenção está focalizada nas cenas
(sugestões visuais, verbais, extraverbais, subliminares, etc.), respondemos a elas,
seguindo nossa imaginação, seguindo o conteúdo das próprias cenas, seguindo nossas
experiências passadas e expectativas do futuro (estamos hipnotizados).”
Quem quiser aprender como se faz para hipnotizar um indivíduo ou um grupo de qualquer
tamanho, sem que os envolvidos percebam que estão sendo hipnotizados e manipulados de
forma criminosa, basta ir conferir nos cultos evangélicos que abundam por todos os cantos desta
Nau Brasilis Insensatus. A dramaticidade profundamente ensaiada, envolvente e ensandecida do
pastor evangélico que prega a “palavra do Pai”, é um fator decisivo na hipnose/conversão do fiel.
Sem que a plateia perceba, o Sacerdote/ator vai, passo a passo, manipulando habilmente as
emoções e o intelecto (?) dos ouvintes, a ponto de fazer com que eles respondam a todos os seus
comandos criminosos, que vão desde os simples atos de levantar as mãos, bater os pés, cantar
hinos, louvar, etc.; até os mais sórdidos, como por exemplo, induzi-los a entregar valores, bens
móveis e imóveis, joias e, principalmente, seus destinos e livre-arbítrio. Diante destes
manipuladores que agem em nome de Deus (?), homens e mulheres se transformam em
marionetes inumanas.
Mas, há outras paragens para se aprender como se faz para hipnotizar pessoas normais (?),
em nome do Pai, do Altíssimo ou o que valha. Se preferir, o estudante pode se dirigir a qualquer
unidade Humi, na hora dos cultos e dos inúmeros rituais, tomando o cuidado para não ingerir
alimentos preceituados (acrescidos de substâncias psicotrópicas), que potencializam ainda mais o
estado hipnótico sofrido, como bem o sabe esta ou aquela seita que utiliza plantas alucinógenas.
Sobre a ayahuasca, por exemplo, o pesquisador Draulio de Araujo faz as seguintes observações
nas revistas “Human Brain Mapping”4 e “Galileu”5:
“[...] ao aumentar a intensidade de imagens recordadas, fazendo com que atinjam um
nível idêntico ao de uma imagem natural, é como se a ayahuasca emprestasse um
status de realidade a experiências internas.”
Sendo assim, as tais visões espirituais, não passam de alucinação provocada por
substâncias que vão danificar as sinapses do sujeito pensante e agente, de modo definitivo, à
medida que ele insiste no consumo deste tipo de droga poderosíssima. Diferente do que
prometem, tais alucinógenos não promovem a elevação espiritual de ninguém, mas sim,
provocam um desequilíbrio mental irreparável. Os curto-circuitos sinápticos contínuos levam a
transtornos mentais permanentes.
Segundo Nilsa Alarcon, a seita do Santo Daime também é liderada por mardukianos
disfarçados de terráqueos, que respondem às ordens da Imperatriz alienígena.
Hipocrisias à parte, é de conhecimento geral que os religiosos, assim como a esmagadora
maioria dos políticos, pouco se importam com o aspecto moral e ético de suas atividades e
práticas. Se der lucro, eles as aplicam sem dó. Em todas as religiões, sem exceção, podem ser
encontrados exemplos gritantes de coerção física e psicológica, lavagem cerebral, hipnose,
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ARAUJO, Draulio B.; RIBEIRO, Sidarta; CECCHI, Guillermo A.; CARVALHO, Fabiana M.; SANCHEZ, Tiago A.; PINTO, Joel
P.; MARTINS, Bruno S.; CRIPPA, José A.; HALLAK, Jaime E. C.; SANTOS, Antonio C. Seeing with the eyes shut: neural
basis of enhanced imagery following ayahuasca ingestion. Human Brain Mapping [online]. 2011, 16 setembro.
Acessado em 8 outubro 2012, disponível em http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/hbm.21381/abstract.
5
ROSA, Guilherme. Ayahuasca provoca visões “realistas”. Seção notícias, drogas psicodélicas. Revista Galileu [online].
2012, junho. Acessado em 8 outubro 2012, disponível em
http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI299550-17770,00AYAHUASCA+PROVOCA+VISOES+REALISTAS.html
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indução psicológica, fraude, crueldade psicológica, comprometimento do livre arbítrio, exploração
do indivíduo e alienação, sem contar as religiões mais criminosas, tais como a judaica, a cristã e a
islâmica, que têm a ousadia de ensinar a misoginia, a homofobia, a intolerância racial e a
ideologia alienante, entre outros delitos graves, como por exemplo incitar o suicídio ou o
assassinato em nome de uma causa qualquer. Os cristãos primitivos foram mestres desta prática
ensandecida. Nos livros evangelizadores, abundam os relatos de doentes mentais que
entregavam suas vidas às feras, ao fogo, ao carrasco, aos cães, etc., enquanto entoavam
cânticos em nome do Senhor Salvador, em uma clara demonstração criminosa de que o corpo
físico e a vida não valem nada, diante da oportunidade de viver a vida eterna no aquém do além,
de sabe-se lá onde.
Explicando melhor: ao longo dos séculos e dos milênios, as religiões judaica, cristã e
islâmica primaram por construir e sistematizar conjuntos alienantes de crenças, dogmas e
comportamentos irracionais que promovem a desigualdade, o racismo, a xenofobia, a misoginia, o
sexismo, a homofobia, a segregação, o suicídio ritualizado, o ódio ao sexo, o assassinato, a
exclusão, a desumanização e a idiotização passiva, as quais se amoldam às expectativas e aos
interesses persecutórios e de dominação de determinados grupos elitistas ou de determinados
tipos de sociedades em particular. Amparadas pelo código civil, as leis do Deus Único, na sua
quase totalidade, atentam contra as leis da Natureza, da razão, da lógica, da evolução humana e,
inclusive, contra a própria legislação, que busca sem sucesso, coibir e condenar todos os crimes
acima citados. O que fazer, pois, quando o Deus das principais religiões do planeta se comporta
como um delinquente perante a lei dos homens? Devemos fazer como Jesus, que pretendeu
invalidar ou destruir a lei dos homens, ou devemos tratar Deus e seus cupinchas como simples
contraventores comuns?
O império dos impérios desmoronou por culpa desta contradição irreconciliável. De lá para
cá, as nações modernas (?) têm conseguido se manter aos trancos e barrancos, graças a este
cabo de guerra infernal, que impede a construção de tudo que seja firme, forte, verdadeiro e
incorruptível. De onde se pode inferir, que magistrados e advogados que creem no Deus único
sobre todas as coisas, e que concomitantemente defendem as leis dos homens e as leis do Pai,
são tão excêntricos e estéreis quanto híbridos de galinha com jacaré. A incoerência do bicho
começa na cabeça e termina no rabo. Cabeça de um animal, rabo de outro. Dá para imaginar?
Esta importante questão foi colocada há dois mil anos atrás, sem que tenha sido resolvida
até a presente data.
Por outro lado, nos últimos 2 mil anos, milhares de pessoas já morreram, seduzidas pelo
exemplo infeliz dos mártires alucinados, desde antes de Massada, que de heroica não tem nada.
Desde quando, o suicídio coletivo é um ato de heroísmo supremo? Os 300 de Esparta se
comportaram como homens de verdade ou como híbridos de galinha com jacaré?? O que Atenas
tem a ver com Jerusalém? É preciso colocar os pingos nos is. Inúmeros suicídios coletivos que
ocorreram ao longo da História, foram inspirados pelo exemplo dos hebreus em Massada. Até
quando vamos tomar este tipo de exemplo (mau exemplo, por sinal), como forma de conduta a ser
seguida? A loucura individual ou coletiva deve ser condenada, ao invés de ser tida como coisa
sagrada. Paralelamente, líderes criminosos modernos, como Jim Jones e Nilsa Alarcon,
hipnotizam seus seguidores, tão fora de si quanto os mártires cristãos, e outros, para que eles
também estejam preparados para dar a vida em prol de uma Grande Causa qualquer.
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Na contra capa dos fascículos da enciclopédia “História dos Costumes”, publicada pela
Editorial Estampa, sob supervisão de Jean Poirier, há o seguinte explicativo:
“São quatro as formas que, esquematicamente falando, regulam as sociedades: a regra
jurídica (o decreto propriamente dito e o costume formalizado), a lei moral, ideal
herdado pelo grupo mas também reinterpretado pelo indivíduo, e as normas
formuladas pela religião, em sentido lato; o quarto imperativo é o do ethos – o dos
costumes. É o único sem qualquer sanção formalizada: modelo facultativo, em
princípio, que, no entanto, é o mais exigente e o melhor obedecido. A pressão social é
tal que ninguém se pode furtar dos costumes, sejam eles convenções ou conveniências,
cuja observação condiciona a inserção do indivíduo à sociedade.”
E que tipo de indivíduo ou massa as sociedades estão produzindo? Bandos de seres
metade galinha e metade jacaré? Indivíduos mentalmente comprometidos pelo conflito
irreconciliável consigo próprios e com o meio que os cerca? Montes de gentes menos que animal
(nem os animais são imbecis a ponto de fazerem o que os homens fazem)?
E por falar em gente louca, é muita cara-de-pau, da parte de uma Líder Humi, confessar que
todos os crimes que a quadrilha Humi aplica contra seus discípulos, foram copiados das seitas e
das religiões antigas e modernas. Modernas? Será? Se Jesus conseguiu conquistar bilhões de
consumidores satisfeitos, ao longo dos milênios, prometendo-lhes um Paraíso imaginário, e, que,
por isso mesmo, ninguém viu; porque, hoje, no alvorecer do 2º Milênio, o Casal Alarcon não
obterá o mesmo resultado do Salvador, se, igual a Ele, está oferecendo aos discípulos Humi os
prazeres eternos do pós-vida, em um lugar que ninguém vê nem sabe ao certo onde é??? A
saber: o Planeta Marduk, situado na tal da 5ª Dimensão, ao lado do Paraíso cristão, logo após o
Paraíso de Maomé, virando à esquerda no Resort Nirvana, abaixo dos Campos Elísios, no
magnífico bairro do Além (?), onde vivem...
Em igual medida, se Javé reuniu bilhões de consumidores satisfeitos ao longo de milênios,
ao lhes prometer a supremacia sobre todas os povos e a conquista definitiva do Planeta Terra;
porque, hoje, o Casal Alarcon não desfrutará do mesmo resultado, se eles estão implantando a
Grande Causa Humi, que promete a vitória sobre todos os povos (terrestres e alienígenas) e a
conquista definitiva do planeta por parte do povo escolhido – os discípulos Humi que formaram a
aliança com o Casal Imperial Mardukiano, os Alarcon?
Segundo a Bíblia, que prima pelo enlouquecimento dos leitores, os negros são seres que
foram amaldiçoados pela mão divina. A cor escura da pele é um sinal inequívoco da condenação
do Pai às almas pecadoras, imperfeitas ou inexistentes. No século 19, baseados nesta informação
criminosa, discípulos de várias seitas cristãs se reuniram e formaram a KKK, Ku Klux Klan, grupo
de cavaleiros mascarados que prometiam limpar o solo norte-americano de qualquer pessoa (se
bem que eles não consideravam os não cristãos como pessoas) que não estivesse de acordo com
os ditames do Velho e do Novo Testamento. As vítimas preferenciais neste caso, eram os
estrangeiros de origem africana, de pele negra, e os nativos de pele vermelha, os honrados índios
norte-americanos.
Até a metade do século 20, estes assassinos mascarados de homens de moral e fé
elevadas, que agiam inspirados pelas palavras e ações do Deus único, perseguiram e mataram
com requintes de crueldade impressionantes, mais de 190 mil negros, homens, mulheres e
crianças indefesas, nos Estados Unidos, o país escolhido e abençoado pelo Pai. Mas há mais...
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Criada pelo delinquente Joseph Smith, a religião mórmon é uma das instituições religiosas
que mais contribuiu com a destruição da sanidade mental do povo americano. O comentário
sempre espirituoso e debochado de Bárbara Gancia, em sua coluna diária, na Folha de São
Paulo, faz com que os mórmons pareçam imbecis, à moda huminiana, ou vice versa.
Relembrando: a delinquente Nilsa Alarcon, igual ao delinquente Joseph Smith, que por sinal
acabou assassinado, também recebeu a visita de um anjo de altíssima hierarquia, no caso,
Surata.
“Preste atenção: parece que lá pelos idos de 1820, o tal Joseph Smith andou dizendo
que um anjo vindo do céu mandou que ele procurasse no quintal Tábuas da Lei de
Deus feitas de ouro maciço. Por algum motivo, Joseph perdeu essas tábuas, uma
confusão, ninguém viu, ninguém sabe, é a tal da prova de fé, mas ele jurou de pés
juntos que delas constavam ensinamentos que usou para escrever o ‘Livro de
Mórmon’, a Bíblia deles. Pois é, ele tinha uma memória incrível para alguém que só
vira as tábuas uma noite.
Algumas amenidades incluídas no livro: 1) Jesus perambulou pelos EUA; 2) tribos de
hebreus lutaram em solo norte-americano e, veja só, 3) pessoas de pele escura não são
boa coisa. Essa última questão parece ter sido revista em 1978 quando Deus teria
subitamente mudado de ideia.”6
Como pode ser visto, nenhuma seita ou religião escapou do canibalismo praticado pela
perigosa quadrilha Humi. Judaísmo, Cabala, Cristianismo, Espiritismo, Islamismo, Zoroastrismo,
Candomblé, Santería, Quimbanda, Esoterismo, Holismo, Cientologia, Hinduísmo, bruxaria, magia
negra, Bramanismo, Xamanismo... todas serviram de alimento para a fome criminosa do bando
Humi. Todos os golpes pseudoespirituais encontrados em todas as religiões e seitas foram
digeridos pelos líderes Humi e devolvidos com o odor e o valor característicos. Esta história fede.
E fede em todos os cantos. O Brasil já fez o mesmo com a seita denominada Espiritismo:
canibalizou as ideias seminais contraditórias de seus criadores – independente de terem sido
condenadas à época de sua criação -, digeriu-as e as devolveu, ao mundo, conforme pode ser
conferido nos seguintes endereços eletrônicos:
http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=35060&cat=Artigos&vinda=S
http://oblogdosespiritas.blogspot.com.br/2009/06/jean-baptiste-roustaing-o-inimigo-de.html
http://obraspsicografadas.org/2012/a-viva-de-allan-kardec-era-uma-fraudadora/
http://pt.scribd.com/doc/13358865/espiritismo-Ze-Arigo-e-Dr-Fritz
http://pt.scribd.com/doc/13358863/espiritismo-Waldemar-Coelho
http://pt.scribd.com/doc/13358866/Espiritismo-e-o-Tenista-Guga
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20111209161933AAenDs4
http://ricardochocolate.blogspot.com.br/2012/03/chico-xavier-imitador-plagiador-ouo.html#!/2012/03/chico-xavier-imitador-plagiador-ou-o.html
O Brasil, como não poderia deixar de ser, ama o Espiritismo e os espíritas espiritualizados. E
se o Brasil ama tudo que diga respeito ao Espiritismo e aos espíritas, porque não há de adorar a
grande médium interplanetária, Nilsa Alarcon, famosa por incorporar espíritos terráqueos e
mardukianos, por fazer psicografias, canalizações, dar passes energéticos, produzir efeitos
físicos, curar e por praticar todas as demais falcatruas típicas dos espíritas de ontem e de hoje?
Tais falcatruas já foram condenadas na Grécia e na Roma antigas. Era comum, na antiguidade, os
centros espíritas da época, serem desmascarados e fechados pelas autoridades. As prisões
6
GANCIA, Barbara. Mórmon na Casa Branca? Folha de São Paulo, seção cotidiano, 9/11/2012, p.C2.
13
constantemente recebiam novos hóspedes ilustres: médiuns que recebiam os espíritos ou as
mensagens de deuses ou heróis do passado, ou ainda dos antepassados dos consulentes. Algo
que todo brasileiro moderno (?) conhece bem.
J. V. Luce, em seu livro “Curso de Filosofia Grega”, afirma sobre os gregos antigos:
“Eram homens livres, não sujeitos a um rei ou a um sacerdote, e lhes parecia claro que
sua prosperidade resultava em grande parte de seu próprio espírito empreendedor e de
seus esforços. Tudo isso lhes deu confiança em si mesmos para olharem para a frente,
pré-requisito decisivo para o progresso intelectual.”
Assim eram os magníficos gregos do passado. Homens no sentido pleno do termo, mesmo
que partilhassem o leito com outros homens. A homossexualidade praticada sem culpa, e
plenamente incentivada pela sociedade mais admirada do planeta, tinha por mérito, exacerbar as
características masculinas dos nobres varões helênicos.
Precisamos, já, então, reavaliar e enaltecer a homossexualidade e os homossexuais, para
que as sociedades possam voltar a florescer de forma natural, saudável e humana, como convém
à humanidade.
“O papel da homossexualidade na principal sociedade humana da Antiguidade, em
que o amor entre pessoas do mesmo sexo foi não apenas tolerado, mas elevado à
condição suprema da realização humana”. (Dover, 2007)7
Mas, se por acaso, fosse dada a esses verdadeiros homens de ontem, a oportunidade de se
levantarem de suas tumbas redivivos, para encararem seus descendentes e os descendentes
destes, no século 21, veriam horrorizados e enojados, que os gregos cristianizados de hoje são
iguais aos bárbaros de outrora, que, com a alma emasculada, se rebaixavam e se humilhavam
perante os deuses e os sacerdotes, ao mesmo tempo em que destruíam sua humanidade latente.
Então, certamente, os orgulhosos colossos de tempos idos, para fugir da vergonha e do
desespero por descobrir que aqueles que carregam seu sangue hoje, se transformaram em
menos que humanos, em menos que homens, enterrariam a espada no próprio peito valente. E
nesta segunda morte, dariam mais um exemplo fundamental à Humanidade. Algo tão importante,
quanto tudo que eles legaram às futuras gerações, mas que foi esquecido ou deturpado em sua
quase totalidade: “É melhor estar morto, do que estar vivo entre capachos mortos-vivos”
(Caio Ares).
“Os elementos precursores de uma hostilidade contra lésbicas e gays emanam da
tradição judaica-cristã. Para o pensamento pagão, a sexualidade entre pessoas do
mesmo sexo era considerada um elemento constitutivo, até mesmo indispensável, da
vida do indivíduo (sobretudo masculino). Por sua vez, o cristianismo, ao acentuar a
hostilidade da Lei judaica, começou por situar os atos homossexuais – e, em seguida,
as pessoas que os cometem – não só fora da Salvação, mas também e, sobretudo, à
Margem da Natureza. O cristianismo triunfante transformará essa exclusão da
natureza no elemento precursor e capital da ideologia homofóbica. Mais tarde, se o
sodomita é condenado à fogueira, se o homossexual é considerado um doente suscetível
de ser encarcerado ou se o perverso acaba seus dias no campo de extermínio, é porque
eles deixam de participar da natureza humana. A desumanização foi, assim, a conditio
sine qua non da inferiorização, da segregação e da eliminação dos ‘marginais do sexo’”.
(Daniel Borrillo, 2010)8
7
8
DOVER, Kenneth James. A Homossexualidade na Grécia Antiga. 1a ed. São Paulo: Nova Alexandria, 2007.
BORRILLO, Daniel. Homofobia: História e Crítica de um Preconceito. 1a ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
14
E mais:
Levítico (18,22) – ”Não dormirás com um homem como se dorme com uma mulher. É
uma abominação.”
Levítico (20,13) – ”Se um homem dormir com outro homem como se fosse com mulher,
ambos cometeram uma abominação e serão punidos com a morte: seu sangue cairá
sobre eles.”
Apocalipse (21,8) – ”O lugar deles é o lago ardente de fogo e enxofre.”
Epístolas aos Romanos (1,26) – ”Por isso, Deus os entregou a paixões vergonhosas:
entre eles, as mulheres mudaram o uso natural em uso contra a natureza.”
Epístolas aos Romanos (1,27) – ”Os homens, também, abandonando a aliança dos dois
sexos que é segundo a natureza, arderam em um desejo brutal de uns pelos outros, o
homem praticando torpezas detectáveis com homem, e recebendo, assim, em si
mesmos a merecida punição por sua cegueira.”
Se tudo que há na Bíblia fosse dito hoje, a maioria daqueles que falaram em nome de Deus,
acabariam na cadeia ou no hospício. Qualquer livro que incite o preconceito, o ódio ao diferente e
o assassinato, é condenado pela sociedade vigilante (?) e retirado de circulação de imediato, por
ordem da Justiça, também vigilante (?).
A Bíblia, entretanto, comete estes e outros tantos crimes contra a Humanidade, do começo
ao fim de suas páginas sanguinárias e dissimuladas, sem que nada seja feito por parte da
sociedade e das autoridades vigilantes (?).
As leis, segundo consta na Constituição, devem ser equânimes. Leis com dois pesos e duas
medidas – e que, portanto, não condenam as barbaridades que estão sendo ensinadas nos Livros
Sagrados (?) –, contrariam a própria essência do Direito.
E como ninguém faz nada para fazer valer a lei, os pilantras se sentem livres, leves e soltos
para aplicarem os malfadados golpes de fé, protegidos pela sociedade e pela Justiça que
deveriam coibi-los se fossem realmente vigilantes e sábias.
Hoje, em pleno século 21, Chico Xavier é considerado ídolo nacional, mas, quase ninguém
sabe – o brasileiro tem memória curta -, que no início dos anos 1950, seu sobrinho o denunciou
publicamente por fraude, hipocrisia e soberba disfarçada de humildade cristã. Até quando os
altares nacionais ostentarão santos e ídolos com pés de barro fedorentos? Até quando o povo
brasileiro será taxado e tratado como sendo uma massa de místicos imbecis, facilmente iludida,
igual fez Nilsa Alarcon e outros “mestres espiritualizados”, de ontem e de hoje?
E o pior é constatar que este mesmo povo iludido e usurpado de seu verdadeiro poder, se
orgulha de ser o mais espiritualizado do planeta!!! Até quando? As pesquisas apontam que quanto
mais religioso e crente é um país, mais ele tem níveis elevados de pobreza, com exceção dos
E.U.A., que utilizam a religião como instrumento de dominação dos demais povos (pesquisa
realizada pelo Instituto Gallup, em 2011, em 143 países).
”Porque os Estados Unidos são tão ricos e nós não? Esta pergunta já provocou muita
reflexão. Desde o século XIX a explicação dos Norte Americanos para seu ‘sucesso’
diante dos vizinhos hispânicos e portugueses foi clara: havia um ‘destino manifesto’,
uma vocação dada por Deus a eles, um caminho claro de êxito em função de serem um
15
‘povo escolhido’ [...] está no destino dos E.U.A. dominar todos os povos para conduzilos a Deus.” (Purdy et al., 2007)9
Sendo assim, as mazelas nacionais não são fruto de injustiça social, mas sim de ignorância,
fé espiritual e irresponsabilidade para com o destino individual e nacional. O que se pode esperar
de uma gente fraca e covarde, a qual se orgulha em gritar que seu destino está nas mãos do
Senhor? Onde está o poder do brasileiro? No além? Até quando? Até quando, por medo de viver
a própria vida, aceitando seus desafios e lições, ele vai comprometer sua evolução humana, ao se
esconder atrás do padre, do pastor, do macumbeiro, do psiquiatra, do psicanalista, do psicólogo,
do terapeuta, do político populista e mau caráter ou de qualquer outro que faça sua cabeça e o
prenda como uma marionete, por anos a fio ou pela vida inteira, em troca do seu dinheiro, do seu
poder, da sua sanidade mental, da sua saúde física e da saúde de seus relacionamentos sociais e
amorosos? Até quando? Até quando este belo país vai ser assombrado por protetores
questionáveis: deuses, santos, fantasmas, pais dos pobres e outras anomalias?
Na briga entre evangélicos e espíritas, o casal Hernandes, Sonia, bispa, e Estevam,
apóstolo, da Igreja Renascer, foram presos com 56 mil dólares escondidos na Sagrada Bíblia,
entre outras malas10. No outro polo, no texto de Alex Esteves11, podemos constatar que,
contrariando as máximas de Cristo que manda não atirar pedras ou não julgar para não ser
julgado, o católico lança pedras e petardos no ventilador:
“... Isso é o que diz a Escritura.
Em Is 8.19,20, está escrito: "Quando vos disserem: consultai os necromantes e os
adivinhos, que chilreiam e murmuram, acaso, não consultará o povo ao seu Deus? A
favor dos vivos se consultarão os mortos? À lei e ao testemunho! Se eles não falarem
desta maneira, jamais verão a alva".
Em Lc 16.19-31, na Parábola do rico e Lázaro, Jesus ensina, por meio de um diálogo
entre Abraão e o rico pecador, que os vivos devem ouvir a Lei e os Profetas, e não
aguardar que um morto volte para contar o que sabe. Se não creem nas Escrituras
Sagradas, não crerão por causa de um defunto que retorna para falar do que viu.
A Bíblia é muito clara ao reprovar a conduta de necromantes, adivinhos e de toda
forma de consulta aos mortos (Lv 19.31; 20.6, 27; Dt 18.11; II Rs 21.6; 23.24; I Cr
10.13; II Cr 33.6; Is 19.3; 29.4). Normativamente, a Palavra de Deus reprova esses
comportamentos porque eles não têm base na realidade espiritual. Como diz o autor da
Epístola aos Hebreus, depois da morte segue-se o juízo, sendo aos homens ordenados a
morrer uma só vez (Hb 9.27).
Nem se diga que em I Sm 28 a Bíblia aprova a necromancia praticada por uma
pitonisa que Saul consultou, pois em I Cr 10.13 está escrito com todas as letras que
Saul foi reprovado por isso. Em interpretação lógica e sistemática, é impossível
admitir que Deus aprove a necromancia.
Quem crê na Bíblia não pode acreditar em Espiritismo. Mas os espíritas gostam de
dizer que são cristãos, que há mediunidade na Bíblia. Qual é, pois, a saída? Dizer que
as passagens contrárias aos dogmas espíritas foram adulteradas pela Igreja Católica.
Assim é fácil: eles ficam com a parte que lhes convém e desprezam como texto espúrio
9
PURDY, Sean; KARNAL, Leandro; FERNANDES, Luiz Fernandes; MORAIS, Marcus Vinícius. História dos
Estados Unidos. São Paulo: Contexto, 2007.
10
Dólar até na Bíblia. Revista Veja on-line, edição 1991, 17/01/2007, Seção Polícia.
11
Disponível em: http://alexesteves.blogspot.com.br/2010/04/denuncia-do-sobrinho-de-chico-xaviere.html?showComment=1284903971814#c4303834754895201965.
16
aquilo que diz que estão pecando. É uma teologia de conveniência, que expressa
desonestidade intelectual.
Por que muitas pessoas têm inclinação pelo Espiritismo? Uma das razões é que elas
não conseguem explicar fenômenos espirituais e certas coincidências. Por exemplo,
quando veem um médium "psicografar" cartas de um ente querido, contando coisas
que só ele e familiares podem saber, logo acreditam que se trata de comunicação com
os mortos. Todavia, se conhecessem a Bíblia, veriam que os magos do Egito souberam
imitar, até certo ponto, as obras maravilhosas operadas por Moisés, só que se
utilizando de "suas ciências ocultas" (Ex 7-8.19).”
Enquanto isso ... A senhora Nilsa Alarcon, em depoimento prestado ao Sr. Rodrigo Iacontini,
escrivão da 16ª Delegacia de Polícia, foi muito arrogante e atrevida ao declarar:
“Outro apontamento, que chega até ser engraçado, é que a dupla de acusadores afirma
que os integrantes da HUMI se dizem extraterrestres de um planeta denominado
MARDUK, a declarante acha ridículo que dois adultos (Caio Ares e Wanda Morcelli)
tenham coragem de tomar o tempo da Justiça com tais alusões, contudo, explica que
estudar teorias é perfeitamente permitido e que mesmo se intitulassem oriundos de
MARDUK não deveriam ser incomodados, vez que no Brasil o artigo 5º da
Constituição Federal prevê a liberdade de crença, assim como pune a intolerância
religiosa”.
Como pode ser observado, ela, igual a outros delinquentes que exploram comercialmente o
nicho da fé espiritual, seja em seitas ou religiões, se valem da proteção que a lei lhes confere para
praticar crimes contra os indivíduos e a sociedade, sem demonstrar compaixão e evolução
verdadeiras.
No outro extremo, a psicóloga Rita Hetem, também acusada por formação de quadrilha, ao
se defender de acusações que lhe pesam junto ao Conselho Regional de Psicologia – CRP,
igualmente evocou a proteção da lei, firmado no artigo 5º da Constituição, com o intuito de fugir da
responsabilidade por seus crimes cometidos:
“... é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre
exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de
culto e as suas liturgias”.
Sendo assim, as leis que amparam o direito de crença e culto devem ser revistas no Brasil.
Leis que protegem criminosos ou que facilitam a ocorrência de delitos quaisquer, são, em si,
ilegais por natureza, independente de atender aos interesses solidamente estabelecidos de
qualquer ideologia política ou religiosa.
Para quem não sabe nem possui cultura ou responsabilidade suficiente para saber, o
“Espiritismo moderno” é filho legítimo das tensões ideológicas e das revoltas sociais do século 19,
período marcado pela busca por alternativas que pudessem combater e destruir o Capitalismo
nascente, que, por então, ameaçava dominar o planeta e lançar os diferentes povos em um
macroambiente materialista, completamente voltado à produção e ao consumo de bens, em
detrimento dos verdadeiros valores morais e éticos. Valores morais e éticos que, no caso, eram
aqueles pregados por Jesus Cristo, o Salvador. Faz tempo que se convencionou supor, que fora
da cristandade não há moral nem ética, o que, evidentemente, se traduz em profundo preconceito
e ignorância por parte dos cristãos. Mesmo porque, as religiões cristãs, católica e protestante, no
que tange aos quesitos de moral e ética, têm mais pretensão e hipocrisia do que verdade e
sabedoria.
17
Sob os pontos de vista do marketing e dos mercados do século 19, constatamos que o
Espiritismo foi concebido para ser um produto – acrescido de inúmeros serviços: psicografias,
canalizações, passes energéticos etc. – destinado a conquistar os corações e as mentes do maior
número de consumidores felizes e fiéis, em todas as partes do mundo. Seu apelo maior,
entretanto, não era a palavra original de Cristo rediviva, mas sim a validação da crença em
fantasmas, espíritos e manifestações espectrais, a qual é partilhada por todos os povos. Sem
exceção, todas as culturas contêm lendas que contam as peripécias daqueles que já foram. E,
quanto mais ignorante for o povo, mais ele será assombrado por relatos do além.
Espertos, os criadores do Espiritismo se dedicaram a explorar este filão antiguíssimo, com a
anuência de Jesus Cristo, que, por sinal, nunca defendeu o tema.
Se Cristo fosse vivo, ele combateria o Espiritismo e os espíritas com todas as suas forças,
assim como as práticas “espíritas” de seu tempo, eram combatidas pelos religiosos e pelas
religiões estabelecidas. A própria Bíblia faz menção ao fato. Se levarmos em conta as palavras de
Deus e de Jesus, os espíritas vão para o inferno! E agora? A verdade está com Deus, com Jesus
ou com Allan Kardec? Chico Xavier, talvez?
Segundo provas arqueológicas, os golpes mediúnicos – que são praticados contra a massa
ignorante, supersticiosa e pagante -, são tão antigos quanto a criminalidade. E o que dizer das
comidas e bebidas contendo substâncias psicotrópicas, que são servidas aos discípulos Humi,
pelos líderes desta perigosa seita espiritualista? Este fator criminoso também é tão antigo quanto
a Humanidade. Humanidade? Desde quando essa gente crente e imbecilizada pensa e age de
modo humano de fato e de medida?
Desde sempre, as crenças mágicas, seitas e religiões se estabelecem e progridem a partir
da desordem mental que provocam em seus discípulos, seja através de drogas psicotrópicas,
lavagem cerebral, hipnose, imaginação criativa, coação psicológica, destruição do livre-arbítrio,
aniquilamento da individualidade do sujeito pensante e agente, comprometimento sistêmico-social
do fiel, subordinação às ordens dos detentores do poder espiritual, animalização do homem, entre
outros crimes que são praticados contra a humanidade latente do indivíduo sapiens sapiens.
Todos os rituais, ritos e preces existentes em todas as seitas e religiões de hoje e de ontem,
foram e são criados com o fito exclusivo de provocarem estados de transe, catarse, hipnose, ou
de sugestionarem e programarem a mente do discípulo “bonzinho”, como já foi dito anteriormente.
Os xamãs foram os primeiros psicólogos manipuladores da mente das massas, que se tem
notícia. Eles, há dezenas de milhares de anos, já conheciam profundamente os segredos da
mente e da alma dos homens. Sua diversão favorita? Manipular os ignorantes incautos, por
intermédio da imaginação, da ilusão e da emoção desprotegida. A partir do vasto conhecimento
adquirido pelos feiticeiros primitivos, a “sabedoria secreta”, foi sendo passada de pilantra para
pilantra, pelas eras que se sucediam, até chegarmos ao alvorecer do século 21, onde
constatamos que as seitas e religiões, além de deterem um poder de vida e morte sobre as
pessoas, ainda por cima contam com a proteção da legislação para cometerem inúmeros crimes
contra a mente e a humanidade do sujeito pensante.
18
Desta feita, mais uma vez, o que Nilsa Alarcon está fazendo hoje, é praticado há milhares de
anos por outros delinquentes “espiritualizados e elevados”. A única diferença entre ela e os
demais criminosos que exploram o filão comercial da fé espiritual, é que a imperatriz de Marduk
afirma que a “sabedoria oculta” das seitas e das religiões, originou-se no planeta Marduk, sendo
que, ela própria é a origem de todo o conhecimento universal. Não satisfeita com o tamanho de
seu ego e de suas declarações hiperbólicas, a imperatriz de Marduk vai mais longe ao explicar
que Jesus, Buda, Maomé, Moisés e os outros, também mardukianos, estavam sob seu comando.
Então, Jesus só se entregou à cruz, porque ela, Nilsa Alarcon, assim lhe ordenou. Ridículo?
Não é menos ridículo do que alguém afirmar que é filho único de Deus. Cadê a prova
inquestionável?
E se ela estiver falando a verdade?
E se toda a evolução da história das religiões, por outro lado, não for apenas o longo
desenrolar de uma conspiração extraterrestre para dominar os coitados dos terráqueos,
imbecilizando-os? E se Jesus, Buda e Allan Kardek (sim, até este) forem, mesmo, mardukianos
mal intencionados? Chico Xavier, segundo as palavras de Nilsa e seus discípulos abilolados,
também é mardukiano.
No terreno movediço do improvável e do invisível, tudo é questionável e digno de
gerar controvérsias alucinadas e conflitos irracionais intermináveis. (Caio Ares)
Outra mardukiana famosa, segundo Nilsa Alarcon, que está fazendo um ótimo trabalho de
imbecilização planetária... Zibia Gasparetto, produtora de um certo tipo de literatura criminosa e
fraudulenta, que atenta violentamente contra o desenvolvimento humano e racional do homem. O
que seus livros baratos ensinam? Estas obras psicografadas (?) têm o desplante de ensinar o
maravilhoso e pluriapto ser humano a sofrer no planeta Terra, para ser digno de ganhar a
recompensa do Pai ... no além.
Mas, afinal das contas e dos muitos contos de réis, o que torna, pois, o homem humano de
fato e de medida? Certamente não é a prática do masoquismo passivo e ignorante, que é pregado
pela Sra. Zibia e sua choldra de espíritas e espíritos farsantes e ordinários. Nenhum espírito vivo
ou morto, se fosse realmente elevado, ensinaria o outro a agir como um limitado masoquista e
imbecil, à espera do melhor dos mundos, no outro mundo. Então, o que esta autora criminosa e
mardukiana, segundo Nilsa Alarcon, está fazendo com a mente racional e potencialmente
solucionadora de seus leitores e fãs de carteirinha? Por acaso, transformando-os em imbecis
resignados, problemáticos e felizes? Esta resposta deve ser dada pela neurociência de ponta.
A neurociência, a soberana das ciências na atualidade – já que tudo começa e termina no
interior da mente –, está descobrindo agora, neste exato momento, aquilo que o bom senso e a
História sabem faz tempo: A FÉ ESPIRITUAL É UMA DOENÇA MENTAL PERIGOSÍSSIMA,
ALTAMENTE CONTAGIOSA E DE DIFÍCIL CURA. Esta patologia compromete o bom
funcionamento do cérebro e da mente, o que leva o sujeito pensante e agente a produzir
pensamentos e comportamentos doentios, irracionais, desequilibrados e focados na alucinação ou
na imaginação alienada (ilusão). Se esta doença mental não for curada a tempo, gera graves
patologias físicas e sociais, as quais afetam tanto o crente quanto aqueles que o cercam, dado
seu alto nível de contágio ou poder de desestabilizar todo e qualquer tipo de ambiente humano ou
natural. Sob esta óptica, as religiões e seitas devem ser tratadas como sendo perigosos focos
infecciosos que promovem a doença do indivíduo humano e da sociedade que ele constrói (e
destrói) para si e para o outro. Atentam, pois, contra a Cultura, a Justiça, a Saúde Pública e, por
19
conseguinte, contra a evolução da Humanidade, se for tomada como um todo orgânico, vivo e
organizado.
O estrago provocado pelas religiões e seitas pode ser comparado às Pandemias que
combalem as pessoas e as sociedades desde o início da civilização. Viver em comunidades expôs
o homem aos perigos das ideias contaminantes, das bactérias e dos vírus letais:
“Pandemia é uma epidemia de grandes proporções. Os cientistas temem que a
humanidade seja vítima de uma pandemia capaz de matar dezenas e até centenas de
milhões de pessoas no mundo todo. Para que isso aconteça basta aparecer uma doença
que combine enorme capacidade de contaminação (de preferência antes de os sintomas
aparecerem) com poder para matar grande número de pacientes infectados.” (Ujvari,
2011)12.
O Espiritismo, pois, não passa de uma fraude perigosa e mal ajambrada, à moda do século
19, conforme consta em críticas da época... O filme Metrópolis, de Fritz Lang, nos dá uma visão
clara, de como as mentes “brilhantes” e espiritualizadas dos séculos 19 e 20, enxergavam o
Capitalismo.
À luz da verdade, a filosofia espírita pode e deve ser descrita como sendo um misto
excêntrico e indigesto de ideias, ideais, crenças populares, visões alucinadas, má fé e aspirações
envelhecidas, tão caras ao ambiente social do século 19. Em sua confecção, enquanto produto
comercial destinado a explorar a fé espiritual alheia, encontramos retalhos conceituais de segunda
mão, de tudo que estava na moda e à disposição dos criadores do Espiritismo, na ocasião em que
eles estavam criando mais uma seita disposta a dominar o mundo. Na filosofia espírita há, então,
o ar passadista e depressivo do Romantismo, o espírito comunista e comunitário do marxismo, a
busca pela verdadeira fé religiosa, a necessidade de se filiar a uma nova religião ou seita, o medo
das mudanças produzidas pelo capitalismo e pelos capitalistas, o milenarismo – o medo do fim
dos tempos, a emergência dos folclores nacionais (recheados de fantasmas, espíritos,
invocações, mistificação e fenômenos sobrenaturais, tão ao gosto de gente ignorante, que aprecia
o espetáculo, o exótico, o emocionante e o irracional).
Como já foi dito, a este conjunto de elementos irreconciliáveis, os fundadores do Espiritismo
somaram um ingrediente destinado a hipnotizar as massas já doutrinadas e, à época, insatisfeitas
com a Santa Igreja Católica: as palavras populistas, alienantes e revolucionárias de Jesus Cristo,
o Salvador (?). As mesmas que, postas em prática, produziram os horrores da materialização do
mundo cristão da Alta Idade Média, das Cruzadas, da animalização do homem medievo, da
Inquisição, das guerras pela fé, da destruição completa das conquistas humanas da cultura
clássica, da destruição total do livre-arbítrio do indivíduo, do enlouquecimento de sociedades
inteiras, entre tantos outros crimes que foram cometidos contra a humanidade do homem, os
quais foram praticados em nome de Jesus Cristo, o Salvador. Salvador do que mesmo?
Em resumo, se acatarmos todas as denúncias que já foram efetuadas contra o Espiritismo e
os espíritas iminentes, somos forçados a conjecturar que o Espiritismo nada mais é do que uma
ideologia barata e criminosa, que visa combater o capital e o Capitalismo, segundo os anseios
sociais de dois séculos atrás, mas que, em grande parte, se mantém até a data presente. Ou seja,
este era e continua sendo, um business de lucro certo. O qual, no entanto, não deu tão certo na
Europa e nos Estados Unidos, porque a polícia e a justiça, à época, fizeram a sua parte para
proteger a população impressionável e sujeita a cair no conto do espírito ancestral e da elevação
espiritual.
12
UJVARI, Stefan Cunha. Pandemias: a humanidade em risco. 1a ed. São Paulo: Contexto, 2011.
20
Em consequência, o Espiritismo e os espíritas praticamente sumiram da Europa e dos
Estados Unidos da América do Norte. Em fuga, o Espiritismo e os espíritas encontraram guarida
certa nos países de terceiro mundo, tradicionalmente massacrados pela conquista da Igreja
Católica, em especial, o Brasil, que abriga o magnífico Cristo redentor, de braços bem abertos,
pronto para enlaçar todos os brasileiros, para todo o sempre, em um abraço pétreo bem apertado.
Mas, no estrangeiro, a polícia não pegou apenas os espíritas com a mão na boca da botija
do crime. Outros espiritualistas também foram detidos com as mãos sujas e os cofres cheios.
Helena Petrova Blavatsky, criadora da Cosmogênese e da seita Teosofia, por exemplo, foi presa
em flagrante por fraude, mistificação, etc. Seu ex-parceiro, Rudolf Steiner, criador da seita
denominada Antroposofia, não teve melhor sorte nem melhor julgamento junto à opinião pública
europeia.
Madame Blavatsky, como gostava de ser chamada, tinha péssima aparência. Era gorda, mal
cuidada, mal vestida e chechelenta. Mas, mesmo assim, era adorada como se fosse uma deusa.
Porém, desde quando a divindade, a sabedoria, o poder ou mesmo a alta espiritualidade se
coadunam com a feiura, a imperfeição e a falta de harmonia? Segundo os textos sagrados de
todas as religiões, o medonho, o desarmônico e o fraudulento, são obras dos demônios. Se
Blavatsky era mardukiana ou demoníaca, nunca saberemos. O que sabemos, pelo menos os que
têm cultura para saber, é que “Madame Blavatsky” era uma reles criminosa, contumaz em aplicar
golpes espirituais, como pode ser observado no texto abaixo:
“… Many German occultists who read Blavatsky´s works loved the idea about being
racially superior to the rest of humanity, and wrote books of their own promoting the idea as
early as the 19th Century. Theosophy became a sort of ‘gospel for Nazism’. In 1918, a
devotee of the esoteric, one Rudolf von Sebottendorf set up the Thule Gesellschaft.
Blavatsky´s oddball racism-socialism theories were repeated Guido von List (and his
followers such as Lanz von Liebenfels) and Alfred Rosenberg and other members of the
Thule Society and they influenced the National Socialist German Workers´ Party. Also
heavily influenced by the occult and by Blavatsky´s Theosophical theories, as well as those
of the Anthroposophist Rudolf Steiner – not to mention racism and anti-semitism – the
Thule Gesellschaft soon came to count among its members Hitler, Rudolf Hess, and other
individuals who would later become prominent in the Nazi party. The Thule society also
used a swastika as its symbol. In 1920, another member of the Thule Society, Friedrick
Krohn, suggested to Adolf Hitler that the nascent Nazi Party adopt the Hakenkreutz as its
logo. However, the Thule swastika was not the same swastika used by German National
Socialists. Instead, the swastika adopted by the leader of German National Socialists was
the same swastika that had been used for forty years by Madame Blavatsky as a symbol for
her utopian ‘socialist society’. At some point prior to becoming Reichschancellor, Hitler
was also schooled in diction by the esotericist and magician Hanussen, who was said to
have been a great expert in the art of hypnotism.
The Thule Gesellschaft, then, along with its sister secret society, the Vril would provide the
philosophical, intellectual and even spiritual underpinnings of the eventual National
Socialist movement, along with a third stream, about to converge. That was the panGermanist and esotericist Guido von List, whose occult, Templar-influenced secret society
boasted a membership which included the wealthy and those from the conservative and
nationalist circles, as well as the occult community. Ironically and sadly, while her hate
succeeded in the murder of 10 million Christians and 6 million Jews (members of two
religion she despised) during World War II, her bizarre mythology caused the death of
millions of her fellow Russians as well.
21
MADAME BLAVATSKY: FRAUD, FAKE, ANTI-SEMITE, AND NAZI
FORERUNNER OF “ARYAN SUPREMACY”. IS THE WORLD REALLY A
BETTER PLACE BECAUSE OF HER???
[…] A skeptic named William Coleman discovered 2000 passages Blavatsky lifted from
other books and never gave credit for. He counted a total of 100 books in all used in the
making of the Isis Unveiled, and the Secret Doctrine was discovered to be in a similar vein,
with even entire pages plagiarized from other books! The footnotes to Blavatsky´s books were
added years after her death by her followers to help cover up her plagiarism... The Book of
Dyzan, yet another book Blavatsky wrote, claiming it was the oldest book in the world, also
turned out to be a hoax with many passages copied from books of the 19 th Century!
Nevertheless, her books are still in print to this day (Madame Blavatsky High Priestess of
The Occult pgs 374-375 by Gertrude M. Williams).”13
Krishnamurti é outro pilantra mardukiano, segundo Nilsa Alarcon, que faz sucesso no Brasil:
“JITTA KRISHNAMURTI (1895-1986) The fake messiah introduced by the
Theosophical Society, who later denied being divine. His father was a Bhramin who
worked for the Theosophical society as a clerk. In his 20´s, Krishnamurti became
disillusioned with the Theosophy after his brother died from tuberculosis after Theosophists
had failed to heal him as they claimed they could. An occult order was formed by
Theosophists called The Order of The Star in The East to introduce the new ‘World
Teacher’. But in 1929 Krishnamurti dissolved the order during an address he gave before
the group in 1929, which shocked and angered them.
After the dissolution embarrassment, Leadbeater, Bailey, and practically all Theosophists
turned against Krishnamurti. Theosophist leaders had unwittingly set themselves up for
such a thing to happen, having told their gullible followers over the years that the ‘World
Teacher’ might someday say things that were completely unexpected and contrary to their
preconceived notions, and it would be unwise and even ‘dangerous’ not to do as he
instructed!
Krishnamurti gained some fame in the 1960´s during the Eastern Religion craze.
Ironically, Krishnamurti is now known as the ‘un-guru’, because he told that seekers that
they should forego all religions and all gurus (including Theosophy) and try to find
answers themselves. After his death, his popularity seems to have dropped off.
Krishnamurti failed to rise from the grave or do any miracles during his lifetime, indeed
confirming his claim not to be a messiah!” 14
Para os europeus, principalmente os do pós-guerra, Rudolf Steiner era um cretino prénazista, um lunático ambicioso e mal intencionado, como convém àqueles da sua laia:
RUDOLF STEINER (1861-1925) Racist and occultist, probably best known today for
the Steiner Schools, called Waldorf Schools in some areas (named after a German brand of
cigarette, oddly enough). The schools are known to slip in occult doctrines, and you might
want to remove your child if you have one enrolled.
Steiner left Theosophy when Annie Besant introduced Krishnamurti as the ‘reincarnation
of Christ’. Steiner, a believer in ‘Aryan supremacy’, couldn´t accept a brown skinned
Hindu to be the new Messiah. He started a more racist version of Theosophy called the
Anthroposophical Society to promote ‘Arianosophy’. Building on Theosophy´s doctrine of
root races, Steiner further built on the myth of Aryan supremacy, saying Aryans were more
‘spiritually advanced’ than other races and that their time had arrived. The similarities
13
14
Disponível em Uncommon Sense Media: http://usminc.org/blavatsky.html
Disponível em Uncommon Sense Media: http://usminc.org/blavatsky.html
22
with many of Steiner´s bizarre doctrines and Nazi ideas are unmistakable. Wolfgang
Treher makes a convincing case that Steiner´s racial theories, especially the repeated scheme
of a small minority evolving further while a large mass declines, bear striking similarities
even in detail to Hitler´s own theories. He concludes: ‘Concentration camps, slave labor and
the murder of Jews constitute a praxis whose key is perhaps to be found in the ‘theories’ of
Rudolf Steiner.’ (Wolfgang Treher, Hitler Steiner Schreber, Emmingden 1966, p. 70.).
Steiner was by his own account ‘enthusiastically active’ in pan-German nationalist
movements in Vienna at the end of the nineteenth century. No one in their right mind
considers the Nazis to have been right…and yet many occultists consider this ancestor to
Nazi thought an ‘adept’!” 1516
A medicina antroposófica foi fundada por Rudolf Steiner, com Ita Wegman, em 1920, é uma
escola da medicina alternativa com base na filosofia espiritual da Antroposofia17. Edzard Ernst18
realizou uma revisão na literatura e não encontrou trabalhos com uma análise científica
aprofundada sobre a eficácia da medicina antroposófica como sistema independente, e nem uma
conclusão baseada em evidências disponíveis sobre a eficácia global desse sistema.
Mas no Brasil, país de gente ignorante e supersticiosa, como declara Nilsa Alarcon, Rudolf
Steiner faz o maior sucesso entre a elite emergente e inculta, também segundo a imperatriz do
planeta Marduk. Nilsa, porém, tem razão. A elite brasileira é burra e mal informada. Tanto é
verdade, que as clínicas mais estreladas e caras do país, contam com atendentes ou especialistas
formados (?) em Antroposofia, igual acontece com as clínicas Tobias, Célula Mater e Casa Moara,
que são referência nacional e internacional na área da Obstetrícia e do parto natural (?). As mães
(endinheiradas, mas ignorantes das acusações que pesam contra o trabalho de Steiner), e os
pobres coitados dos bebês vulneráveis (que nada têm a ver com as intenções ou crenças de uns
e outros), desfrutam dos malefícios provocados pelos produtos conceituais de Rudolf Steiner, sem
saberem o que há por detrás de tal produção pseudoespiritualizada e pseudoevoluída. Os recémnascidos nascem, em tese, contaminados por um tipo de sistema conceitual mal intencionado e
mal disfarçado por teorias espiritualistas alienantes, sendo que, algumas delas fazem parte do rol
de ideias imbecilizantes, defendidas pela Grande Causa Nazi, em paralelo com a Grande Causa
Humi.
Neste país, então, por onde quer que se vire, somos pegos de surpresa pelas garras da
loucura, da mistificação e do engodo que é praticado contra o cliente civil, ignorante e crente em
papo furado, de alto a baixo da escala social.
Porém, mais uma vez, os países de terceiro mundo acolheram de braços abertos – e os
bolsos e as carteiras também -, todos os mais variados tipos de espiritualistas e de criadores de
seitas, que a Europa estava jogando fora, na lata de lixo. Mas, mal sabiam as autoridades
europeias, que a ignorância é uma doença resistente e persistente. As raízes do misticismo e da
fé continuavam fincadas nas massas, prontas para fazer eclodir em pleno solo europeu, a
semente germinada do mal, a qual estava destinada a assassinar aproximadamente seis milhões
de judeus, em poucos anos de horror generalizado.
15
Disponível em Uncommon Sense Media: http://usminc.org/blavatsky.html
Saiba mais. A Sociedade Thule e Adolf Schicklgruber. Disponível em: http://www.mortesubita.org/sociedadessecretas-e-conspiracoes/textos-conspiracionais/a-sociedade-thule-e-adolf-schicklgruber.
17
Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_pseudoci%C3%AAncias.
18
Ernst, Edzard. Anthroposophical Medicine: a systematic review of randomised clinical trials. Wiener Klinische
Wochenschrift. 2004;116(4):128–130.
16
23
Como foi visto até agora, o século 19 conseguiu produzir estilos, ideias, personagens
literários e atores sociais bem esquisitos: Drácula, Romantismo, Frankestein, neogótico, Marx,
Espiritismo, Capitalismo, Antroposofia, Allan Kardec, etc. Este ambiente místico, revolucionário,
irracional, espiritualista e fantasmagórico nas bases, preparou o terreno para a emersão do pior
dos populistas místicos: Hitler. Este débil mental alemão, porém, não diferia muito de outros
líderes visionários e oportunistas, como bem o prova o casal Alarcon, que, diligentemente lhe
segue os passos, assim como também segue as pegadas de Jesus, Buda, Maomé, Moisés, Allan
Kardec e afins. O casal Alarcon é esperto, copia todos os cases de sucesso, na tentativa de criar
uma nova seita ou religião que seja capaz de conquistar o mais rápido possível, o maior número
de fiéis consumidores de produtos e serviços espirituais. Se bem que há sérias controvérsias
acerca de quem segue quem. A história é a seguinte: Nilsa, a imperatriz do planeta Marduk,
ensina que todos os grandes homens da História são mardukianos encarnados em corpos
terráqueos, cuja missão terrena é seguir seus conselhos e ordens. Jesus, por exemplo, como já
foi abordado, estava seguindo as ordens de Nilsa. Buda, idem. Maomé também. Então, em tese
(tese mardukiana, claro), todos os “grandes” só são “grandes” por obra e graça de Nilsa Alarcon.
E, se alguém, hoje, quiser ser grande, que se pregue na cruz quando ela mandar. Absurdo? Os
imbecis acreditam. E olhe que o mundo está cheio de otários cheios de fé espiritual, não é? Os
terroristas religiosos, são o que? Ignorantes hipnotizados?
Se o homem tivesse maturidade suficiente para crer em si próprio e resolver seus
problemas, ao invés de crer em Deus e entregar a responsabilidade de sua vida a Ele, o mundo
estaria resolvido e em paz. Porque, ao invés de irresponsáveis pedintes do além, teríamos seres
verdadeiramente humanos e sistêmicos em ação. Enquanto isso, a história tem nos demonstrado
exaustivamente que a fé espiritual, explícita ou implícita, tem servido de combustível para as
guerras mais ensandecidas, desde o princípio de Civilização Humana. Humana? Está, portanto,
provado que a fé espiritual serve tão somente para promover, perdoar e camuflar a barbárie.
Que tipo de gente esquisita é esta, que impossibilitada mentalmente de apreender a
verdadeira beleza, sabedoria e graça da vida e do mundo maravilhoso que a cerca, comete
loucuras na ânsia de viver em outro mundo, outra vida?
Não sente, por acaso, em seu âmago, o deslumbramento das florestas que destrói? Não se
emociona com as plantas e as flores, cada uma delas, uma obra de arte única no tempo e no
espaço? Não se sensibiliza com a beleza de cada bicho que mata por diversão ou para comer?
Não sente o coração bater mais forte, quando está diante de mares turquesa ou verde esmeralda?
Não brinca com o vento? Não rola na areia? Não se admira diante do sol? Não se enfeita com as
estrelas? Não se envergonha de destruir tudo em que toca, incluindo a si própria? Que gente
esquisita é esta, que mata a vida,, a fim de alcançar a outra vida? Por acaso, esta gente esquisita
é cheia de fé? É irracional? É inconsequente? É perigosa? É hipócrita? É desequilibrada? É
menos que bicho? Então ... que gente feia, que, louca, consegue ser infeliz, insatisfeita, mal
amada e frustrada, mesmo estando cercada de tanta beleza, amor, encantamento e perfeição...
É preciso lembrar que a legislação brasileira foi criada, pelo menos em tese, para ser capaz
de garantir os direitos e a segurança do cidadão e da sociedade. Quanto mais débil for a
legislação, maior será o índice de criminalidade apresentado. Se no geral, a situação brasileira é
dramática, por culpa de leis fracas que premiam os bandidos em detrimento das vítimas; no
particular, no que diz respeito aos crimes que exploram a fé espiritual dos consumidores, o quadro
é infinitamente pior.
24
Em todas as instâncias, do particular ao geral, vemos que as leis estão deixando a
população à mercê de bandidos bem protegidos. É um absurdo! E se não bastasse a ditadura
imposta pelo “politicamente correto”, hoje, neste país, ninguém fala da violação dos direitos
humanos sofrida pela vítima. Parece que só o criminoso possui direitos a serem defendidos.
Então, que nação é esta que estamos construindo? As leis, portanto, estão deixando a população
a mercê de bandidos e psicopatas que enriquecem às custas deste povo crédulo, ignorante,
místico, hipnotizado e carente de atenção.
A legislação brasileira, em conformidade com os países mais civilizados (?) do planeta, trata
a homofobia como crime passível de punição, pelo menos em tese, e com inúmeros atenuantes.
Evidentemente, esta mesma legislação parcial e não isonômica, não se aplica, por exemplo, aos
evangélicos, que, até provas em contrário, tudo podem neste país. Por tradição, desde os tempos
do Brasil Colônia, as leis brasileiras têm por hábito e entendimento (?), proteger vergonhosamente
os religiosos que cometem crimes. Haja vista, a tranquilidade com que o multimilionário pastor
Malafaia 19(um dos homens mais ricos do país, embora menos milionário do que o bispo Edir
Macedo20) prega seus conceitos criminosos na mídia e no púlpito, plenamente amparado e
protegido pela legislação vigente. No dia 10/10/2012, este delinquente disfarçado de homem
espiritualizado, produziu a seguinte prova criminosa, a qual foi veiculada pela Folha de São Paulo
21
, sem que o pastor (?) sofresse qualquer tipo de punição legal ou policial:
“O pastor evangélico Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo,
promete voltar a usar o chamado ‘kit gay’ para ‘arrebentar’ o candidato do PT à
Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad. Ele apoia José Serra (PSDB), que disputa
o segundo turno com o petista.
O líder religioso, que tem base no Rio de Janeiro, esteve ontem na capital paulista
para se reunir com o tucano e com o pastor Jabes de Alencar, presidente do Conselho
de Pastores de São Paulo.
Segundo Malafaia, Serra lhe agradeceu o apoio recebido no primeiro turno, quando ele
fez um vídeo em que pedia votos ao candidato do PSDB e ligava Haddad ao kit antihomofobia.
O material, que foi apelidado de ‘kit gay’ pelos evangélicos, é uma cartilha contra a
homofobia que seria distribuída em escolas pelo Ministério da Educação em 2011, na
gestão Haddad. A presidente Dilma Rousseff suspendeu a distribuição após protestos
de religiosos no Congresso Nacional.
19
Saiba sobre Silas Malafaia em: http://noticias.gospelmais.com.br/feliciano-malafaia-criticam-falta-uniao-politica44240.html; http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/lider-evangelico-cresce-em-meio-a-guerra-cultural-nobrasil/n1597388294260.html; http://blogs.odiario.com/inforgospel/2012/06/19/pastor-silas-malafaia-responde-edesafia-o-dep-jean-willy-a-provar-que-ele-e-um-aproveitador/; http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/rj/2012-0519/pastor-silas-malafaia-tenho-pastores-que-ganham-entre-r-4-e-22-m.html;
http://blogs.odiario.com/inforgospel/2012/10/10/pastor-silas-malafaia-reafirma-apoio-a-serra-e-campanha-contrahaddad-usando-o-kit-gay/.
20
Saiba sobre Edir Macedo em: http://www.paulopes.com.br/2011/09/bispo-edir-macedo-estaria-com-medode.html; http://www.paulopes.com.br/2009/08/negocios-de-edir-macedo-na-mira-da.html. Edir Macedo ensina a
roubar em: www.youtube.com/watch?v=IorFR2GO9mI; www.youtube.com/watch?v=1dRnRTSOTFw;
www.youtube.com/watch?v=GsZG26xM0Vo; www.youtube.com/watch?v=wMx1SzF1kb4;
www.youtube.com/watch?v=uHGBBKO-ds4; www.youtube.com/watch?v=uRbQRIjTQfs.
21
CAMPANHA, Diógenes. Líder evangélico diz que vai arrebentar candidato petista. Folha de São Paulo, 10/10/2012,
Seção Eleições 2012, p.A15.
25
‘O Haddad já está marcado pelos evangélicos como o candidato do 'kit gay'. Não
vamos dar moleza para ele’, disse Malafaia, após o encontro com Serra e Alencar, que
também apoia o tucano.
‘Haddad pode até ganhar, mas não com os votos dos evangélicos’, completou.
O pastor acusa o ex-ministro de ter incumbido a elaboração das cartilhas a ‘ativistas
gays’ e prometeu divulgar novo vídeo contra Haddad na próxima segunda.”
Como este país enganado pode dar certo, quando grande parte de sua população está
sendo hipnotizada por pastores e por bispos evangélicos cúpidos? E o que dizer da política,
quando tantos deles estão lá, na cúpula do Poder Nacional? O Padrão Humi está prestes a chegar
lá também, com a ajuda dos politiqueiros e dos agitadores sociais da facção criminosa: Gilmar
Chaves, Rose Marie Muraro e Leonardo Boff.
“Os crentes somam 42,3 milhões, podem chegar a um terço da população em dez anos
e têm sede de participação política. [...] Principal responsável pela expansão, o
movimento neopentecostal tem estrutura empresarial e disputa fiéis como
consumidores. [...] É o que o pesquisador Eduardo Guilherme de Moura Paegle chama
de ‘McDonaldização da fé’. Doutorando pela Universidade Federal de Santa Catarina,
o sociólogo sustenta que os mesmos princípios que orientam a gestão de uma rede de
restaurantes fast-food são imitados pelas igrejas neopentecostais, a começar pelo
cardápio padronizado de serviços religiosos. ‘Não importa se você está em São Paulo,
Lisboa ou em alguma capital africana, se entrar num templo da Universal vai
desfrutar da mesma estrutura e dos mesmos serviços, o mesmo tipo de culto, com
pouquíssimas variações. É como pedir um lanche Big Mac’, afirma. ‘Em vez de um
único culto diário, várias celebrações ao longo do dia para fisgar quem trabalha em
horários alternativos. Se o fiel dispõe de pouco tempo, é possível dar ao mesmo uma
passadinha no Drive-Thru da Oração. Vale tudo, até pregação pelo celular’. [...]
Evolução da bancada evangélica no Congresso: 1998, 44 deputados e 3 senadores;
2002, 46 deputados e 4 senadores; 2006, 32 deputados e 4 senadores; 2010, 71
deputados e 3 senadores”. (Martins, 2012).22
Que legislação é esta, que se presta a acobertar a delinquência de certos tipos? Para certos
psicopatas bem/mal disfarçados, pode tudo? Até mesmo esconder dólares na Bíblia ou nas partes
pudendas? Podem hipnotizar, mentir, manipular, expropriar, provocar lavagem cerebral, alienar,
drogar, criar conflitos, explorar, etc., desde que seja em nome do além, que tudo bem, como fez a
tipinha Nilsa Alarcon? O livro “Mentes Perigosas” (Silva, 2008)23, nos aponta como agem os
psicopatas:
“Este livro discorre sobre pessoas frias, insensíveis, manipuladoras, perversas,
transgressoras de regras sociais, impiedosas, imorais, sem consciência e desprovidas de
sentimento de compaixão, culpa ou remorso. Esses ‘predadores sociais’ com aparência
humana estão por aí, misturados conosco, incógnitos, infiltrados em todos os setores
sociais. São homens, mulheres, de qualquer raça, credo ou nível social. Trabalham,
estudam, fazem carreiras, se casam, têm filhos, mas definitivamente não são como a
maioria das pessoas: aquelas a quem chamaríamos de ‘pessoas do bem’.
Em casos extremos, os psicopatas matam a sangue-frio, com requintes de crueldade,
sem medo e sem arrependimento. Porém, o que a sociedade desconhece é que os
psicopatas, em sua grande maioria, não são assassinos e vivem como se fossem pessoas
comuns.
22
23
MARTINS, Rodrigo. A avalanche evangélica. Carta Capital, seção Sociedade. 2012; ano XVII(707, 25 julho):42-47.
SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Mentes Perigosas. 1a ed. Rio de Janeiro: Fontanar, 2008.
26
Eles podem arruinar empresas e famílias, provocar intrigas, destruir sonhos, mas não
matam. E, exatamente por isso, permanecem por muito tempo ou até uma vida
inteira sem serem descobertos ou diagnosticados. Por serem charmosos, eloquentes,
‘inteligentes’, envolventes e sedutores, não costumam levantar a menor suspeita de
quem realmente são. Podemos encontrá-los disfarçados de religiosos, bons políticos,
bons amantes, bons amigos. Visam apenas o benefício próprio, almejam o poder e o
status, engordam ilicitamente suas contas bancárias, são mentirosos contumazes,
parasitas, chefes tiranos, pedófilos, líderes natos da maldade.
A realidade é contundente e cruel, entretanto, o mais impactante é que a maioria
esmagadora está do lado de fora das grades, convivendo diariamente com todos nós.
Transitam tranquilamente pelas ruas, cruzam nossos caminhos, frequentam as
mesmas festas, dividem o mesmo teto, dormem na mesma cama...”
A História tem demonstrado que as religiões são criadouros naturais de psicopatas e de
pessoas mentalmente comprometidas, que se entregam àqueles que vão dominá-las na vida e na
morte.
Os deuses são pura invenção humana. São criados pela mente ardilosa de gente suspeita e
psicopata, igual Nilsa Alarcon, que inventou Surata, acompanhado de uma plêiade de outras
divindades, as quais estavam destinadas a serem adoradas e entesouradas, junto dos criadores
dos ídolos e dos sacerdotes dos cultos mardukianos, por parte dos imbecis dos discípulos
huminianos, os quais acreditam que vão dominar o planeta, assim como um dia também foi
prometido aos hebreus que fizeram a aliança com o Deus único, Javé.
Mas, justiça seja feita, de todas as centenas de deuses que os homens espertos já
inventaram ao longo dos milênios, o Deus único certamente é que mais tem provocado confusão e
desarmonia entre os seres vivos, até esta data, como confirmam as páginas da História e dos
jornais de hoje. Sim, hoje!! Todos os dias, este Deus encrenqueiro está fomentando alguma
confusão em algum lugar, deste lindo e inocente planeta azul. Esta invenção ruim, Javé, com toda
certeza saiu de uma mente doentia e delinquente. Não há produto ou serviço ruim, que provenha
de produtor bom. O inverso também é válido.
“O produto e o produtor se equivalem e se espelham naturalmente.” (Caio
Ares, 1997 24)
Se nos dermos ao trabalho de listar os crimes que o Deus único tem cometido contra a
humanidade e a Humanidade, desde a sua invenção (um dia negro para a História), teríamos em
mãos uma relação sem fim, que vai da alienação e assassinato aos mais requintados tipos de
perseguição e genocídio. Ao longo de toda a narrativa bíblica, o espírito vingativo, arbitrário,
interesseiro, dissimulado, destrutivo, sanguinário, mentiroso e delinquente do Pai, ganha corpo e
se transforma no motor da História, envolvendo uns contra outros, que se estranham, se batem e
se matam, provocados pela herança louca do Altíssimo.
“[...] toda estrutura social é fundada sobre a crença ou sobre a confiança. Todo poder
se estabelece sobre estas propriedades psicológicas. Pode-se dizer que o mundo social, o
mundo jurídico, o mundo político são essencialmente mundos míticos, isto é, mundos
dos quais as leis, as bases, as relações que os constituem não são dadas, propostas pela
observação das coisas, por uma constatação racional, por uma percepção direta; mas,
ao contrário, ganham existência, força, ação a partir de impulsão e repressão; tanto
24
ARES, Caio. Transforme-se II. 1a ed. São Paulo: Caio Ares, 1997.
27
esta existência quanto esta ação são tão mais potentes quanto mais ignoramos que
elas vêm de nós, de nosso espírito.” (Paul Valéry, 1940)25
Estima-se que 4% da população seja composta por psicopatas, verdadeiros lobos sedutores
em pele de cordeiros inocentes. Esta avaliação é deveras conservadora, pois não leva em conta
os psicopatas religiosos que se disfarçam de cordeirinhos espiritualizados, como é o caso de Nilsa
Alarcon e seu bando, o qual compete com outros tantos bandos congêneres, um mais velhaco do
que o outro; todos, entretanto, amparados pela lei, que como é sabido, finge ser cega, quando
convém a certos tipos de gente rica, poderosa, perigosa e... Se assim não fosse, as cadeias
estariam abarrotadas de malandros da fé. Na edição de fevereiro de 2004, da revista
Superinteressante, Sérgio Gwercman26, arriscou o pescoço ao colocar sua matéria nas bancas.
Alguns trechos:
“[...] Em novembro do ano passado, um evangélico foi ao Programa do Ratinho pedir
a devolução dos dízimos que havia dado à igreja. Argumentava que o pastor lhe
prometera prosperidade em troca do dinheiro. Sem melhorar de vida, o fiel, como se
fosse um consumidor lesado, foi ao Ratinho pedir o dinheiro de volta.
Essa história ilustra de modo brilhante a relação que as neopentecostais criaram com
seus fiéis-clientes. Elas prestam um serviço. E eles pagam. É bom lembrar que dar
dinheiro a Deus, seja através da caridade ou de doações, é parte da doutrina de
diversas religiões, incluindo todas do braço judaico-cristão. Com a teologia da
prosperidade, no entanto, o dinheiro ganhou nova função. Agora é preciso dar para
receber. Num de seus livros, Edir Macedo, o líder da Universal, explica que devemos
formar uma ‘sociedade com Deus’. ‘O que nos pertence (nossa vida, nossa força, nosso
dinheiro) passa a pertencer a Deus; e o que é d’Ele (as bênçãos, a paz, a felicidade, a
alegria, tudo de bom) passa a nos pertencer’, afirma o bispo.
[...] ‘Templo é dinheiro’, diz a maldosa adaptação do ditado popular. ‘Deus é o
caminho, Edir Macedo é o pedágio’, diz outra. Na cabeça de muita gente, as igrejas
evangélicas são ótimas opções de carreira para quem pretende enriquecer facilmente.
Não dá para negar que muitos realmente ganharam dinheiro com a fé alheia – em
especial os líderes das grandes igrejas (veja no quadro da página 60 como se sobe na
carreira evangélica). Como em qualquer empresa moderna, pastores hábeis que trazem
muito dinheiro para a igreja ganham bem – ninguém confirma a informação, mas
comenta-se que alguns salários se parecem com os de astros de futebol, na casa das
várias dezenas de milhares de reais. Mas essas afirmações escondem também um
preconceito. Em termos legais, não há diferença entre um templo evangélico e
qualquer outro local de cultos religiosos. A Constituição garante a todos – evangélicos,
católicos ou budistas – a mesma isenção de vários tributos, entre eles o IPTU e o
Imposto de Renda.”
Está perto o dia em que as religiões e seitas serão condenadas por atentar contra o juízo e a
evolução humana de pessoas mentalmente vulneráveis.
25
VALÉRY, Paul. Politica del Espiritu. Buenos Aires: Losada, 1940.
GWERCMAN, Sérgio. Evangélicos. In: Superinteressante: as 25 melhores reportagens dos 25 anos da revista: 19872012. São Paulo: Abril, 2012. p.104-113. Também disponível em http://super.abril.com.br/religiao/evangelicos444350.shtml.
26
28
Os homens devem nascer sabendo que são deuses em potencial ou devem ser criados para
que acreditem em sua insignificância perante os deuses inventados por psicopatas? Como afirma
Jerome Baschet 27, em seu magnífico livro best-seller, A Civilização Feudal, acerca do parentesco
carnal e seu controle criminoso por parte da Igreja:
“[...] conduz a desvalorizar radicalmente o casamento, ligado ao contato sexual e,
portanto, ao pecado: somente a continência e a virgindade parecem ser, então, dignas
de exaltação. Não pode haver salvação senão na fuga para fora do mundo e da
sociedade, quer dizer, para fora da família ... é também pelo batismo que se estabelece
a filiação dos homens em relação a Deus. A criança nascida de seus pais no pecado
original, renasce da água como filho de Deus ... através do batismo, o cristão torna-se
também filho obediente da Mãe-Igreja ... assim como Deus é o Pai, a Igreja é
verdadeiramente a Mãe, pois ela faz nascer o cristão no batismo ... se os pais
condenam os filhos pelo pecado original, Deus e a Igreja os salva e os trazem para
junto da luz eterna [...].”
O peso desta cultura maldosa, ignorante e esquizofrênica, evidentemente trouxe enorme
prejuízo às relações humanas naturais, e em especial, ao desenvolvimento normal do afeto
saudável e cúmplice que deve existir entre pais e filhos, e mais além, entre estes e os demais
seres vivos pertencentes aos reinos da Natureza. Afinal, como o sujeito pensante, agente e
transformador do meio, pode amar, cuidar e valorizar os ambientes que o acolhe, bem como os
elementos sistêmicos que compõem estes ambientes, se lhes ensinaram desde sempre a
desprezar o corpo, as sensações físicas prazerosas, a matéria e o mundo material passageiro?
Via de regra, é fácil constatar que as religiões, lançando mão de doses impressionantes de
dissimulação e astúcia hipócrita, trabalham, em verdade, por destruir as relações naturais, para
que o pobre coitado do homem comum, uma vez se sentindo ameaçado, sozinho, desamparado e
sem saída, busque, inseguro e aterrorizado, as soluções que os sacerdotes estão apregoando e
vendendo por um preço altíssimo. O mínimo que eles levam, é a alma do indivíduo e o juízo das
massas.
Ao se estudar a fundo a história das religiões, observa-se que não há religiões positivas
(racionais e sistêmico-racionais) que afirmem que a Terra, este lindo, raro e inocente planeta azul,
é o melhor dos mundos possível. Um verdadeiro Paraíso, cravejado de formas, cores, seres,
sensações e beleza luxuriante. Menos ainda, ensinam que o homem, artífice e obra de si mesmo,
é o verdadeiro Deus do Universo, capaz de criar maravilhas além da imaginação, desde que seja
bem nascido, bem cuidado e bem educado. Por acaso, será que os pais não gostariam de saber
que são capazes de gerar Deuses em potencial? Mas não, nenhuma religião tem interesse em
pregar estas verdades óbvias e inquestionáveis. Através dos milênios, as inúmeras instituições
que objetivaram dominar os homens e enriquecer às custas da venda falaciosa da evolução
espiritual (seja lá o que isto signifique) e da proteção duvidosa de alguma entidade divina
improvável, obtiveram sucesso em seus intentos, ao conseguirem contaminar as mentes e os
corações humanos, com pensamentos que atentam contra a evolução do indivíduo, das
sociedades planetárias, da natureza, do planeta e também do Universo.
Quanto aos sentimentos negativos que são inculcados pelas religiões, e que estão
disfarçados por véus de palavras doces e bondosas, pode-se citar alguns: medo, intolerância ao
diferente, ódio preconceituoso, revanche, culpa, luta interior e exterior, inadequação pessoal,
desconfiança, sadismo, masoquismo, renúncia, fé espiritual, alienação e busca frenética por uma
salvação irracional, que só a religião pregada pode fornecer, mediante a completa submissão do
crente. Sendo assim, desde o nascimento das primeiras civilizações, no Crescente Fértil, as
27
BASCHET, Jerome. A civilização feudal. 1a ed. São Paulo: Globo, 2006.
29
religiões têm se prestado ao papel de serem os motores das guerras e das destruições em massa
de consciências, seres e coisas, ao mesmo tempo em que se escondem por trás de palavras que
falam de paz, amor e evolução, sem o menor constrangimento. Então, depois de milhares de anos
desta loucura ter maldosamente se impregnado em gerações sucessivas de gentes ignorantes e
supersticiosas, temos que, hoje, em pleno alvorecer do século XXI, o homem não tenha mais a
mínima noção do que seja o verdadeiro amor. O mesmo se dá com o sentimento da verdadeira
caridade. São Tomás de Aquino, um dos maiores expoentes da Igreja Católica, por exemplo,
afirma todo orgulhoso, “que se deve amar o que há de Deus (Yavé) no homem e odiar os
pecadores a ponto de matá-los por caridade”.
A Sociedade e o Direito se equivalem e se completam, como se fossem a cara e a coroa de
uma moeda, em que ambas as partes se unem com a finalidade de simbolizar e dar valor a uma
determinada unidade monetária de troca.
Leis arbitrárias e de menor valia desvalorizam a sociedade, comprometendo sua imagem
histórica e seu valor de troca com as demais nações planetárias.
“No atual estágio dos conhecimentos científicos sobre o direito, é predominante o
entendimento de que não há sociedade sem direito: ubi societas ibi jus. Mas ainda os
autores que sustentam ter o homem vivido uma fase evolutiva pré-jurídica formam ao
lado dos demais para, sem divergência, reconhecerem que ubi jus ibi societas; não
haveria, pois, lugar para o direito, na ilha do solitário Robinson Crusoé, antes da
chegada do índio Sexta-Feira.
Indaga-se desde logo, portanto, qual a causa dessa correlação entre sociedade e direito.
E a resposta está na função que o direito exerce na sociedade: a função ordenadora,
isto é, de coordenação dos interesses que se manifestam na vida social, de modo a
organizar a cooperação entre pessoas e compor os conflitos que se verificarem entre os
seus membros.
A tarefa da ordem jurídica é exatamente a de harmonizar as relações sociais
intersubjetivas, a fim de ensejar a máxima realização dos valores humanos com o
mínimo de sacrifício e desgaste. O critério que deve orientar essa coordenação ou
harmonização é o critério do justo e do equitativo, de acordo com a convicção
prevalente em determinado momento e lugar.
Por isso, pelo aspecto sociológico o direito é geralmente apresentado como uma das
formas - sem dúvida a mais importante e eficaz dos tempos modernos - do chamado
controle social, entendido como o conjunto de instrumentos de que a sociedade dispõe
na sua tendência à imposição dos modelos culturais, dos ideais coletivos e dos valores
que persegue, para a superação das antinomias, das tensões e dos conflitos que lhe são
próprios.” (Cintra et al., 2012)28
Que tipo de imparcialidade, coerência, moral, ética, consciência e verdade, se pode esperar
de uma nação que, por exemplo, invoca Deus, as leis de Deus e o exemplo de Deus, já no início
de sua Constituição, como é o caso dos Estados Unidos? O começo, o meio e o fim desta
resposta deve ser procurado nas páginas da História, como nos ensina Heródoto.
Contra fatos...
28
CINTRA, Antonio Carlos Araujo; GRINOVER, Ada Pellegrini; DINAMARCO, Cândido Rangel. Teoria Geral do Processo.
28a ed. São Paulo: Malheiros, 2012.
30
Igual ao que aconteceu no passado, em um dia decisivo para a (in)evolução humana, o
criador do Deus único sonhou que sua invenção guiaria o destino das pessoas e das nações; hoje
sonha Nilsa Alarcon. Na cabeça doentia desta psicopata criminosa, um dia, no futuro, as nações
planetárias serão guiadas (?) por suas invenções sagradas (?). Por esta razão, os líderes Humi,
sempre que podem, comunicam aos fieis, que o processo de dominação política, por parte da
quadrilha Humi, já começou. Rita Hetem, inclusive, fez esta declaração pública, quando José
Carlos Alarcon recebeu o título de “Cidadão Matogrossense”.
Se o inventor do Deus único conseguiu realizar todos os seus sonhos mais loucos, porque o
casal Alarcon não obterá o mesmo resultado, se neste país imbecilizado, como afirma Nilsa, o céu
é o limite?
Mas, afinal, qual é o crime do Padrão Humi em reproduzir, com poucas variações, os crimes
que os outros estão praticando impunemente, há milhares de anos? Em que Moisés, Buda, Jesus,
Maomé, Lutero, Massaharu Taniguchi, Edir Macedo, Paulo Coelho29 e outros, diferem do Casal
Alarcon?
Nenhum elemento ou conjunto delinquente age sem contar com a conivência ou
cumplicidade de parceiros que garantem a sustentabilidade de seus planos e de sua existência
criminosa. Via de regra, as religiões se impõem e progridem quando passam a ser parte da
sistêmica do crime organizado. Para se ter uma ideia, o termo assassino, originou-se do nome de
Hassan, sobrinho-neto do profeta Maomé. E hoje, mais de mil anos após a morte de ambos,
ninguém tem coragem de questionar ou criticar o Islamismo. Mas, por quê? Será que todos se
acovardam diante de sua santidade e verdade inquestionáveis? E o que dizer da Santa Igreja
Católica, assassina contumaz de corpos e mentes, cujas paredes vertem sangue, ambição, injúria
e hipocrisia alucinada? Não é segredo para ninguém que seus representantes máximos são reles
criminosos abjetos, mestres em acobertar os crimes próprios e alheios, em nome de Deus (?). Há
centenas de livros sérios que trazem provas e relatos escabrosos sobre a conduta destes homens
santos. Como o povo brasileiro não gosta de ler, segundo a opinião de Nilsa Alarcon, basta citar
três deles: “Papas Perversos” de Russel Chamberlin; “Os Pecados do Vaticano” de Cláudio
Rendina; e, “Los Papas y el Sexo” de Eric Frattini.
Então, como se pode concluir, os tempos mudam, mas as falcatruas da Fé Espiritual
continuam as mesmas. Um delinquente se une a outro delinquente, que se une a outro e, quando
acordamos um belo dia, há uma religião ou partido político estabelecido, que lesa milhares,
milhões, bilhões de pessoas... O mais irônico é que os líderes Humi, sem querer, acabaram por
jogar o sagrado (?) e o divino (?) no banco dos réus. Não é justo condenar e prender Nilsa Alarcon
sem prender junto o Papa, o Dalai Lama, o Aiatolá, o Pai-de-Santo, e todos aqueles que
enriquecem ou sobrevivem às custas da crença alheia no irracional, no invisível, no improvável e
no questionável.
”A Igreja Católica está sob ataque. Ao longo dos últimos anos, essa instituição milenar
vem sendo alvo de inúmeras acusações de abusos sexuais contra menores praticados
pelos próprios padres, de maneira sistemática e disseminada, em casos tristes e
grotescos que não param de vir à tona no mundo todo. No entanto, nada a respeito de
pedofilia na Igreja Católica é novidade: escândalos desse tipo vêm acontecendo desde o
ano 153, e estudos mostram que atualmente assustadores 9% de todo o clero católico
poderiam estar envolvidos nesse tipo de crime.
29
Disponível em http://www.pragmatismopolitico.com.br/2012/08/paulo-coelho-provoca-ulysses-james-joyce.html;
http://frodobalseiro.blogspot.com.br/2008/06/biografia-de-paulo-coelho-no-l-e-no.html;
http://www.amalgama.blog.br/04/2009/paulo-coelho-para-quem-nao-quer-ler-paulo-coelho/.
31
Neste livro - inédito por sua coragem -, o renomado advogado britânico Geoffrey
Robertson explica por que uma linhagem de crimes tão antiga não apenas se
perpetuou até nossos dias como se dissemina cada vez mais. A principal razão é a
ampla impunidade assegurada pelo direito canônico, código legal exclusivo da Igreja,
que rege com punições ínfimas tais crimes, considerados pelo Vaticano como meros
pecados. Além disso, o sistema católico costuma exigir o silêncio das vítimas, esconder
os fatos das autoridades e realocar os padres molestadores para novas paróquias, onde
podem reincidir livremente. Tal sistema de impunidade é administrado pela
Congregação para a Doutrina da Fé, que foi comandada pelo cardeal Joseph
Ratzinger, atual papa, durante quase um quarto de século.” (Robertson, 2011)30
Quanto às células domésticas do padrão Humi, de tempos em tempos, o Casal Alarcon
ordena ao dirigente que a torne pública e que faça propaganda de suas atividades. Quando isso
ocorre, é porque o dirigente da célula doméstica está tecnicamente preparando para absorver os
prospects Humi de sua região e além. A dinâmica de expansão da quadrilha Humi foi copiada das
igrejas evangélicas, que se expandem de maneira semelhante, com imenso sucesso. Das igrejas
evangélicas também vieram as ideias de cobrar dízimos, taxas para trabalhos espirituais
semanais e mensais, a utilização de hinos de Louvor, o não recebimento de cheques, o trabalho
comunitário “forçado”, a obrigação de cada discípulo cooptar novos discípulos etc. Por sua vez, é
preciso notar, que os evangélicos copiaram os cristãos, que copiaram os judeus, que copiaram...
Como já foi visto, os guias espirituais imorais e aéticos sabem que é fácil enganar a
população brasileira, tão evidentemente afeita a passes de mágica e líderes populistas que lhe
prometa a entrega do Céu ou da Terra, e às vezes ambos, desde que a massa creia, obedeça e
se entregue às ordens e aos caprichos do divino, do pai da pátria ou do puro e simples
incognoscível.
Não é segredo para ninguém, que gente mentalmente preguiçosa, covarde e vazia, passa a
vida à cata de qualquer um que lhe prometa a satisfação de seus desejos, em troca de algo tão
simples quanto à subordinação de sua força, vontade, inteligência e recursos. Para tanto, basta
aparecer um encantador experiente, que saiba manipular e hipnotizar a plateia, afirmando-lhe que
Deus, o orixá, o duende, o raio violeta, Ismael, Surata ou que o Universo vai conspirar a favor,
desde que ela se entregue de corpo, alma e carteira aberta a este poder sobrenatural divino. E
olhe que a massa é tão, mas tão ignorante e vendida, que se entrega a desequilibrados mentais
criminosos e psicopatas, sem pestanejar. A quadrilha Humi bem exemplifica a questão. Mas,
quem não se lembra das peripécias de Paulo Coelho, vulgo... o mago?
Este personagem esperto fez o Brasil inteiro, ou quase, acreditar que era um grande sábio
alquimista, sem que fosse necessário provar a descomunal extensão de seu pretenso poder
mágico superlativo. O Bom de Lábia não fez um truque sequer. Não tirou coelhos da cartola, não
multiplicou pães nem brioches, não transformou água em vinho barato, não andou sobre a água,
não curou doentes fajutos, não levantou mortos vivinhos da silva, muito menos subiu aos céus
com a ajuda de cabos invisíveis, como faziam os inúmeros charlatães que empesteavam as ruas
das cidades do mundo antigo. Nada, nadinha de nada!! O mago não fez nada! Mesmo assim, a
conversa mal fiada do mago brasileiro, rendeu-lhe milhões de fãs incondicionais e de dólares. Por
anos a fio, ele foi a locomotiva intelectual que puxou o comboio esdrúxulo e ridículo do mercado
esotérico, místico e mágico da nação. Ao abrir a caixa da Pandora Mística, Paulo Coelho deixou
escapar, por pelo menos duas décadas inteiras, toda a sorte de praga supersticiosa pelo Brasil.
Inspirados pelo (mau) exemplo de Paulo Coelho, que ficou multimilionário com sua encenação
30
Robertson G. O papa é culpado? A responsabilidade do Vaticano por violações de direitos humanos. Porto Alegre,
RS: L&PM, 2011. P.orelha.
32
midiática, os últimos 20 anos viram surgir, como em um passe de mágica barata, todo tipo de
pilantra místico, esotérico e espiritual. São típicos casos de polícia, em que fica patente como é
fácil enganar o imbecil próximo e além. Em troca deste acinte generalizado, o povo brasileiro,
mais uma vez, faz papel de bobo alegre, otário de carteirinha (os discípulos Humi se orgulham de
possuir carteirinha Humi com foto colorida. Um espanto!!!), diante das nações perplexas, com
tanta imbecilidade junta. É assim, supersticioso e otário confesso, que o brasileiro quer ser
tomado por sério, íntegro, inteligente, competente e maduro? Se for, o país do futuro nunca será
presente, pois seu povo infantilizado se recusa a abrir mão de ser engabelado por contos do
vigário.
Sobre a reconhecida imbecilidade do brasileiro no exterior, entre no link abaixo:
http://www.sergioramirez.org.ni/invitados/Hector%20Abad.htm.
Hoje, quando o furor místico-esotérico dos últimos 20 anos, está sendo brutalmente vencido
pelo furor evangélico, quantos milhões de ex-fãs de Paulo Coelho, poderiam, caso sintam que
foram ludibriados, processar o grande mago alquimista, pelas mais diferentes razões legais? Mas,
enquanto ninguém se manifesta, resta saber se Paulo Coelho também é mardukiano, como
afirmou o casal Alarcon em muitas reuniões, principalmente quando o Brasil acreditava que o
mago era mago de verdade, e não uma farsa produzida para ganhar dinheiro fácil.
E o que dizer de outra mardukiana, a sumida Mônica Bounfiglio? Será que seus anjos a
carregaram para o raio que a parta? Segundo Nilsa Alarcon, que também publicou livros sobre
anjos, Mônica Buonfiglio agia sob sua orientação. Ela é apenas uma discípula obediente da
grande imperatriz de Marduk. O que poucos sabem, é que Mônica Buonfiglio quase foi levada sim,
mas não por seus anjos. Quem quiser saber o que houve, que procure os comentários policiais,
para conhecer melhor a história desta personagem que também amealhou milhões de fãs e de
cruzados.31
Para se conhecer a dinâmica da criação e funcionamento de uma célula doméstica (e
portanto, secreta a priori) que se torna pública, basta acompanharmos o case da Escola
Grapevine, de propriedade de Lídia Morcelli.
A história começa em meados da década de 2000. Em 2002, Nilsa Alarcon ordenou à
Wanda Morcelli que abrisse uma célula doméstica em sua residência. O Casal Alarcon sabia que
a Sra. Wanda conhecia muitas pessoas ricas e estava crente que ela iria conseguir fazer com que
seus amigos endinheirados se tornassem discípulos Humi. A célula doméstica de Wanda Morcelli
nunca chegou a ser aberta, por culpa de sua agenda profissional lotada. Quando, em 2003, a Sra.
Wanda sofreu um acidente de carro quase fatal, a ideia de abrir uma célula doméstica foi
abandonada de vez. Foi por esta época que a filha da Sra. Wanda, a Sra. Lídia Morcelli Duarte,
tomou para si a incumbência de abrir uma célula doméstica, a fim de explorar o rico interior
paulista e os amigos milionários de sua mãe, os quais não se deixaram encantar pela saga dos
mardukianos. As primeiras reuniões de Lídia aconteceram em sua residência, tendo por plateia
seus amigos e conhecidos mais chegados. Quando o grupo cresceu, ela abriu a Escola de Dança
Grapevine, destinada a servir de fachada para o grupo Humi de Araraquara. Quando a escola de
dança foi aberta, a célula doméstica passou a ser pública. Os cursos de dança e os cursos Humi
eram vendidos juntos e aconteciam no mesmo espaço. Naturalmente, os alunos de dança e suas
famílias, com o tempo, acabavam se tornando discípulos Humi, sem se darem conta da transição
31
Disponível em
http://portalimprensa.uol.com.br/noticias/wilson+da+costa+bueno/241/imprensa+evolucao+e+charlatanismo+fundament
alista
33
de um estado para o outro. A partir de então, os inúmeros discípulos da mestra espiritual
mardukiana, e futura imperatriz do planeta Marduk, a Sra. Lídia Morcelli Duarte, começaram a se
preparar para se infiltrar de forma mais decidida na comunidade de Araraquara e entorno. A
Grande Causa Humi, que promete a conquista definitiva do planeta, estava em marcha em
Araraquara. Lídia Morcelli e seus discípulos iriam seguir o exemplo bem-sucedido de Vera
Querino, que conseguiu contaminar e conquistar a cidade de Cerquilho. Igual Vera Querino e seu
grupo de Guerreiros da Grande Causa Humi, Lídia e seu grupo de Guerreiros, iria se infiltrar em
orfanatos, creches, favelas, escolas, empresas etc. Ela mesma, Vera Querino, tão poderosa na
atualidade, antes de ser proprietária de uma unidade Humi pública de sucesso, começou sua
carreira mardukiana dirigindo células Humi domésticas em sua casa e em sua clínica de
psicologia. Igual fazem hoje os psicólogos que foram denunciados por alguns ex-discípulos Humi,
junto ao Conselho Regional de Psicologia. São eles: Edna Venegas Francão Jardim – Líder, Rita
de Cássia Pereira Hetem – Líder, Vera Lúcia Querino – Líder, Cristiane Adamo, Dirce Escaramai
da Silva, Loredane de Angelis Morandi, Márcio Aguirre da Silva e Maria Inês Ramos.
Fora os exemplos das unidades Humi já citadas, há outras mais daninhas e perigosas, como
é o caso da unidade secreta de Celene Thaumaturgo Ferreira, que se movimenta pelo Brasil
inteiro ministrando aulas de Cinesiologia e, por baixo dos panos, arregimentando um batalhão de
Guerreiros Humi da Grande Causa. A Célula Secreta de Celene está em vias de se tornar pública.
Ela comprou um terreno em Airuoca, Minas Gerais, o qual está destinado a abrigar um imenso
Ashram, semelhante ao Ashram de Elodye Lorenzetti, em Cotia. Aliás, diga-se de passagem, foi
Celene quem apresentou Elodye Lorenzetti ao Casal Alarcon, para que ela se tornasse a testa de
ferro do Casal Imperial mardukiano. Esta trama será contada em outra oportunidade.
Por ora, é preciso citar o nome de Rodrigo Reis Rodrigues, que também possui uma célula
secreta Humi, abastecida por seus alunos de música e outros. Sendo assim, há centenas de
profissionais no país que se utilizam de suas especialidades como fachada para alistar novos
guerreiros da Grande Causa Humi. Em anexo, seguem exemplares que documentam esta prova,
junto das demais provas que fundamentam esta introdução.
Ao se estudar a sistêmica da Natureza, fica claro que ela reflete na matéria o resultado
único, imediato e indivisível da junção de todos os mais diversos biomas terrestres. Em escala
menor, cada bioma, igualmente, nada mais é do que o reflexo materializado da união sinérgica e
indivisível da totalidade dos elementos envolvidos em cada meio ambiente em particular.
Então, a Natureza demonstra na prática, na experiência de vida do dia a dia, que todos os
elementos sistêmicos existentes estão interligados uns aos outros, sendo que, juntos, agrupam-se
em conjuntos específicos, os quais, por sua vez, unem-se, formando conjuntos cada vez maiores,
com a finalidade de formar uma totalidade sistêmica única, interligada e composta de partes
complementares, a qual damos o nome de Biosfera. Ou, mais comumente, planeta Terra.
A parte e o Todo, portanto, são a mesma coisa e uma coisa só. Semelhante a uma imensa
malha mágica de vida, constatamos que todos os incontáveis elementos materiais e energéticos
se unem para formar o magnífico mundo natural, com suas miríades de formas de vida. De modo
idêntico, dá-se o mesmo com a formação do mundo artificial humano, o ambiente produzido pela
cultura dos homens. Assim como acontece com a Natureza, que nada mais é do que o reflexo
materializado da soma, subtração, multiplicação e da divisão imediata e consequente de
elementos e de conjuntos sistêmicos, a civilização humana no todo e na parte, igualmente, é o
resultado final e presente, da união sinérgica de indivíduos e de sociedades específicas,
atentando para o fato de que cada uma delas, por sua vez, é o sintoma vivo, último,
individualizado e pulsante, da reunião dos elementos que a compõem.
34
Concomitantemente, cada sociedade humana comporta em si, infindável número de
elementos, conjuntos e ambientes que se interligam naturalmente para formar o Todo social,
composto pela fusão perfeita entre o natural e o artificial humano amalgamados.
Em termos matemáticos e práticos, é possível se alterar o resultado final de uma sociedade
específica, simplesmente se alterando a relação ou a composição sistêmica de seus conjuntos e
ambientes.
Eliminar definitivamente a criminalidade em uma sociedade em particular, por exemplo, é
simples e fácil. Basta que se desliguem todas as relações criminosas que sustentam a existência
de um único elemento ou conjunto delinquente. O caso Humi serve para exemplificar esta questão
perfeitamente. Nenhum elemento ou conjunto sistêmico delinquente age sem contar com a
cumplicidade ou a conivência de parceiros que garantam a sustentabilidade de seus planos e de
sua existência criminosa. O histórico processual do conjunto criminoso Humi, por exemplo,
originou-se com a delinquente Maria Nilsa Lopes, que, ao encontrar-se com José Carlos Alarcon,
uniu sua força, inteligência criminosa, ambição, psicopatia e vaidade louca, a alguém de índole
semelhante e compatível, com a intenção de dominar o mundo ou, na pior das hipóteses, de
causar toda sorte de prejuízos ao maior número de pessoas vivas e mortas. O casal imperial
mardukiano decidiu se apropriar indevidamente do passado, do presente e do futuro da
Humanidade, desde antes do seu começo. A partir da formação do par germinal, que, como todos
sabem, afirma categoricamente ser de origem extraterrestre e divina, foram sendo somados a
eles, pessoas, organizações políticas e sociais, conjuntos sistêmicos delinquentes, empresas e
demais elementos sistêmicos imorais e aéticos, todos unidos na certeza de que juntos são
invencíveis na exploração criminosa do gênero humano.
“Não negocie com o mal. Jamais concorde, seja por pena, chantagem ou por qualquer
outro motivo, em ajudar um psicopata a ocultar o seu verdadeiro caráter.” (Silva,
2008)32.
Se colocarmos simbolicamente a quadrilha Humi sob a lente imaginária de um potentíssimo
microscópio moral e ético, seria possível ver que dela saem milhares de fios energéticos negros e
asquerosos, que a ligam a elementos sistêmicos criminosos, os quais, juntos, envolvem todo o
planeta em um abraço parasita e mortal. Esta malha escura e repugnante, que asfixia a evolução
humana, ao mesmo tempo em que destrói a Biosfera, tem um nome, ela se chama crime
organizado. Dela, então, faz parte desde o mais simples e singelo delinquente até a mais
complexa organização criminosa. Sendo que, do menor ao maior, cada um garante a existência e
a iniciativa do outro, simplesmente existindo e se manifestando livremente. A energia delituosa da
sistêmica do crime organizado ao circular em rede tem, desta feita, sido a responsável direta pela
materialização e pela manutenção dos diferentes tipos de ilegalidades existentes. Enquanto isso,
a corporalidade manifesta destes elementos delinquentes, ao alimentar a energia delituosa
existente, garante que a sistêmica do crime organizado continue produzindo e materializando as
mais variadas ilegalidades. É necessário, portanto impedir que tanto o criminoso quanto a
sistêmica que o ampara consigam se alimentar e prosperar energeticamente. Leis fracas, que
amparam, perdoam ou promovem a criminalidade em qualquer tipo, nível ou grau, são atentados
patentes contra o estado de direito e bem-estar social. São estas mesmas leis que contribuem
para que o criminoso e a sistêmica que materializa o crime organizado em rede, continuem
existindo.
“A luta contra a psicopatia é a luta pelo que há de mais humano em cada um de nós.”
(Silva, 2008)32.
32
SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Mentes Perigosas. 1a ed. Rio de Janeiro: Fontanar, 2008.
35
Crime é crime, e deve ser julgado e penalizado como tal, independente dos interesses de
qualquer raça, credo, religião, cor ou classe social.
Os líderes religiosos, incluindo Nilsa Alarcon, argumentam com palavras melosas e
sedutoras, mas ao mesmo tempo ameaçadoras (todo psicopata se diverte em fazer ameaças
veladas, cheias de dubiedade movediça), que sem o amparo didático das religiões (ou, em
especial do Padrão Humi, segundo o casal Alarcon), o homem, naturalmente perdido e
animalizado, se veria destituído de moral e ética. Se esta tolice fosse verdadeira, e tivesse plena
condição de ser sustentada com provas sólidas e exemplos inquestionáveis, o Brasil – o
nascedouro do “jeitinho”, do P.C.C., do Mensalão e dos políticos corruptos –, e a Itália – o
nascedouro da Camorra, do Vaticano e dos Berluscones da vida –, demonstrariam também ser os
mais morais e éticos da História. Mas, alguém, por acaso, já se deu ao trabalho de analisar as
Histórias do Brasil e da Itália, no que se refere aos quesitos da moral e da ética, desde que a
Santa Igreja Católica se apossou de suas belíssimas paisagens e gente?
Resta saber, até que ponto a religião do Salvador (?) conspurcou as almas e as
consciências destes países com o futuro comprometido.
Na terra do “jeitinho brasileiro”, por exemplo, moral e ética são artigos raros, quase
desconhecidos. Esta falha existe há 500 anos, desde que foi celebrada a primeira missa, em
nome do Salvador, junto à indiarada hipnotizada e seduzida, a qual, sem saber, estava prestes a
ser expropriada, abusada e assassinada por aquela gente boazinha e de fala mansa. Em pouco
tempo, os evangelizadores iriam espalhar a prática do genocídio por todo o continente americano,
ao mesmo tempo em que enriqueciam com as mãos manchadas de sangue virgem, e com a
aprovação do Pai, que do alto grita: “Morte aos idólatras, aos hereges, aos infiéis e aos não
convertidos!!!” Sem contar os demais desafetos do Altíssimo, que também merecem punição
exemplar, segundo a Bíblia, que é escrita em versos hipnóticos e apaixonantes. Então, temos em
uma mesma obra, a sedução e a incitação intermitente ao exercício do terror. Prazer, medo, dor e
salvação hipotética confundindo os registros mentais: loucura certa.
Quanto aos livros Sagrados, desta ou daquela religião, eles são produzidos assim, com
linguagem encantadora, dúbia e ameaçadora, porque quem os escreve também é assim:
psicopata.
Inclua-se à relação dos livros Sagrados, os livros escritos por Nilsa Alarcon e sua trupe de
líderes alienígenas criminosos. E que tipo de pessoas e sociedades estas obras literárias
desestabilizadoras e alienantes estão gerando?
Em matéria de página inteira, veiculada na Folha de São Paulo, em 7 de dezembro de 2009,
a Dra. Sandra Jovchelovitch33, tem a coragem de revelar ao mundo a verdadeira face do
verdadeiro povo brasileiro, a qual se acha ocultada por detrás da comovente máscara da fé, da
inocência, da espiritualidade, da caridade e do bom coração cristão:
“A corrupção na política é simétrica ao comportamento do brasileiro no seu cotidiano.
O remédio não se restringe às reformas institucionais, há anos prometidas, e inclui
uma mudança radical no imaginário social sobre a corrupção e o espaço público. [...] A
corrupção no Brasil é um problema sistêmico. [...] Seria um pouco pesado dizer, mas
existe uma disseminação de um certo comportamento corrupto na sociedade brasileira.
[...] Existe uma simetria entre a rua e a política. A relação com a coisa pública não é só
33
Jovchelovitch, Sandra. Há simetria entre o comportamento da população e dos políticos no Brasil. Folha de São
Paulo, Seção Entrevistada, 07/12/2009, p.A17.
36
dos políticos, ela é nossa. Está tanto nos microespaços do cotidiano como nos
macroespaços institucionais brasileiros.”
Neste país pobre de história e de exemplos históricos significantes, o episódio do Mensalão
é apenas uma vergonha sistêmica a mais, juntada a uma multidão de vergonhas nacionais que
continuam vigentes em carne, conceito ou espírito.
Quais foram as palavras dos Ministros do Supremo Tribunal Federal – STF à nação?
“Os autos dão conta de que, na velha, matreira, renitente inspiração patrimonialista,
um projeto de poder foi arquitetado. Um projeto de poder quadrienalmente
quadruplicado. Projeto de poder de continuísmo seco, raso. Golpe, portanto.” Ayres
Britto 34
“Estamos tratando de macrodelinquência governamental, da utilização abusiva,
criminosa do aparato governamental ou do aparato partidário por seus próprios
dirigentes. A falta de escrúpulos evidenciou a avidez por poder, [numa] ação
predatória. O que se rejeita é o jogo político motivado por práticas criminosas
perpetradas à sombra do poder. Isso não pode ser tolerado.” Celso de Mello 34
“A prática de formação de quadrilha por pessoas que usam terno e gravata traz um
desassossego que é ainda maior dos que consagram a prática dos crimes de sangue.”
Joaquim Barbosa 35
“Entrelaçaram-se os interesses. Foi inegável a contribuição que visou lograr o
interesse de todos. Houve a formação de uma engrenagem ilícita que atendeu a todos e
a cada um.” Gilmar Mendes 36
“A atuação desses núcleos ocorreu por um período de mais de dois anos e só teve fim
com a eclosão do escândalo. (...) Os três núcleos se uniam para um projeto
delinquencial.” Luiz Fux 36
“Esse processo revela um dos episódios mais vergonhosos da história política do País.
Os elementos probatórios expõem aos olhos de uma nação estarrecida um grupo de
delinquentes que degradou a atividade política. (...) Formou-se na cúpula do poder, à
margem da lei e ao arrepio do direito, um estranho e pernicioso sodalício.” Celso de
Mello 37
“Trata-se de uma quadrilha de bandoleiros de estrada, cuide-se, como no caso, de uma
quadrilha de verdadeiros assaltantes dos cofres públicos.” Celso de Mello 38
“Estamos a condenar não atores políticos, mas protagonistas de sórdidas práticas
criminosas. Esses delinquentes ultrajaram a República. É o maior escândalo da
história.” Celso de Mello 39
“Não se pode cogitar normal uma ordem política e social quando se tem um partido
político corrompendo parlamentares. A gravidade dos fatos atenta contra a paz
pública.” Gilmar Mendes 39
34
Folha de São Paulo, 11/10/2012, Seção Poder, p.A12.
Folha de São Paulo, 23/10/2012, Seção Poder, p.A4.
36
O Estado de São Paulo, 23/10/2012, Seção Nacional, p.A4.
37
O Estado de São Paulo, 23/10/2012, Seção Nacional, p.A6.
38
Folha de São Paulo, 2/10/2012, Seção Poder, p.A5.
39
Veja Essa. Revista Veja, edição 2293, ano 45, n.44, 31/10/2012, p.72-73.
35
37
“É só o indivíduo que mora no morro e sai atirando loucamente pela cidade que abala?
A prática de crime de formação de quadrilha por pessoas que usam terno e gravata me
traz um desassossego ainda maior.” Joaquim Barbosa 39
“A república não suporta mais tanto desvio de conduta.” Marco Aurélio Mello 39
Se este povo vendido, sem alma, sem consciência, sem vergonha, sem juízo e acanalhado
por aqueles que o hipnotizam, tivesse um pingo de moral e ética nas veias, teria se levantado
contra aqueles que o fascinaram e o traíram. Todo hipnotizador é um traidor da consciência
alheia (Caio Ares).
“Evidentemente, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sensibiliza leigos.”
Ministro Marco Aurélio Mello 40
O presidente Lula é um hipnotizador ladino? Alguém que sabe manipular as massas e a
opinião pública como poucos?
“Que um fraco rei faz fraca a forte gente.” (Luiz de Camões, 1572)41
E nós, cá na triste atualidade da alegre terrinha vilipendiada, podemos acrescentar ao
grande poeta lusitano, que um rei corruptor e canalha produz o mesmo efeito sistêmico deletérico
sobre a mais honesta das populações. Daí o zelo que se há de ter na escolha dos governantes.
No caso do Brasil, o povo não apenas aprovou o comportamento deletivo do partido que
protagonizou o episódio do Mensalão, como também o recompensou com centenas de cargos
públicos, alguns em primeiro turno. “Para reduzir o efeito do Mensalão, o PT aposta em nomes
novos. Mas a cartilha continua a mesma. [...] O PT elegeu 626 prefeitos no primeiro turno – 14% a
mais do que em 2008.”42
Agindo assim, que mensagem esta geração está enviando às gerações futuras? O que
podemos esperar de nossos filhos e netos, a partir da cultura e dos exemplos que estamos
gerando hoje?
Como é possível se proteger da violência crescente nas cidades, quando, conivente com os
tentáculos do crime organizado, o povo, acostumado a praticar atos inconsequentes, validou as
atitudes do partido político que descaradamente traiu a honra, a honestidade, a verdade, a moral,
a ética, a justiça, as instituições e tudo que há de mais sagrado na nação brasileira? Por conta do
seu “jeitinho brasileiro” de ser, a sociedade está colhendo os frutos amargos da própria
semeadura infame.
“A sociedade é e sempre será a causa das consequências que sofre.” (Caio Ares,
Transforme-se 2)
Desde o alvorecer da Democracia, há aproximadamente 2.500 anos atrás, tem-se como
lição aprendida, que os populistas, os demagogos e os manipuladores hipnóticos, mais cedo ou
mais tarde, traem o povo que os escolhem, empoderam e enriquecem. Estas personalidades
mentirosas, doentias e muitas vezes psicopáticas, são capazes de cometer qualquer delito ou
atrocidade para conquistar e manter o poder político. Durante o episódio do Mensalão, por
exemplo, muitos dos envolvidos se revelaram como temíveis psicopatas.
40
O Globo, 19/10/2012, Seção País, disponível em http://oglobo.globo.com/pais/marco-aurelio-diz-que-lulasensibiliza-leigos-6464387
41
CAMÕES, Luiz Vaz de. Os lusíadas III, 138, 1572.
42
CABRAL, Otávio. A velha renovação. Revista Veja, edição 2293, ano 45, n.44, 31/10/2012, p.79.
38
“Acaso Lula é um imbecil? Não. A sua surpreendente biografia, a sua brilhante
trajetória de vida, tudo isso nos leva a concluir o contrário. Ele é um gênio. Mas um
gênio do mal, no meu entendimento. Confesso ter medo dele. Se o seguirmos,
caminharemos todos em direção ao abismo.” João Mellão Neto 43
Mas deve-se temer apenas o Lula? Não. Se analisarmos as trajetórias pessoais de Lula,
Dirceu, Genoino e outros envolvidos no Mensalão, constataremos que, do começo ao fim, seus
históricos são compatíveis com o que se espera de psicopatas que buscam manipular e explorar
grupos sociais e políticos quaisquer, em benefício próprio e familiar. Seus alvos são o coletivo, e
não vítimas isoladas, como fazem os psicopatas menos sistêmicos e com menor alcance de
atuação. Até mesmo os assassinos em série são menos perigosos.
“Antigamente as coisas eram piores. Depois foram piorando.” (Paulo Mendes Campos,
1922-1991).
Segundo o veredito dos Ministros do STF, o Partido dos Trabalhadores cometeu um
vergonhoso golpe contra a Democracia e a Paz Social, ambas tão duramente conquistadas pela
sociedade brasileira.
Conforme se pode deduzir dos autos e dos resultados das eleições de 2012, enquanto a
(z)elite petista se refestelava enfiando generosamente as mãos nos cofres públicos, retirando-lhes
quiçá centenas de milhões de reais, o povo, acostumado a se vender por tostões ou promessas
vãs, se contentava com as migalhas que sobravam do assalto nacional. Os caciques entraram no
governo pobres e, dizem, saíram milionários, ao passo que o povo entrou pobre e saiu um pouco
menos pobre. Esta conta está certa? Porque não se deu o inverso? Por outro lado, é com esta
gente vendida (mal vendida, desvalorizada, por sinal) e que “não está nem aí”, que se vai construir
o famoso País do Futuro?
“Na área dos costumes políticos há poucas boas notícias. Na semana passada,
enquanto o STF castigava os mensaleiros, a Câmara oficializava a ‘semana de
deputado’: agora o trabalho é obrigatório só às terças, quartas e quintas. Nos outros
dias, as Excelências folgam e recebem do mesmo jeito. De quebra, engavetaram a
proposta que eliminaria o 14 e o 15 salários para os congressistas. É bom que o STF
esteja condenando mensaleiros. Mas o Brasil continua basicamente igual. É tudo parte
de um processo que levará décadas para amadurecer. Vai depender muito de como
votarão os eleitores. Aliás, os brasileiros nas urnas têm dado um recado ambíguo: a
maioria não está nem aí para o mensalão.” Fernando Rodrigues 44
“Não sou entusiasta da teoria, muito disseminada, de que o julgamento do mensalão
mudou o Brasil. Quando da campanha das ‘Diretas Já’, parecia também que o país
levara uma baita sacudida, só para que, quando as diretas de fato chegassem, quatro
anos depois, a maioria votasse em Fernando Collor de Mello, um baita retrocesso.
Veremos agora se, pós-mensalão, a impunidade será de fato desterrada.” Clóvis Rossi
45
Segundo dados oficiais, o brasileiro lê em média 1 livro por ano, no máximo. Um dos piores
índices do mundo, para países considerados civilizados. Para agravar o quadro alarmante, a
maioria dos leitores (incluindo os de nível universitário) é considerada analfabeta funcional, por
culpa da péssima educação que recebe em casa e nas escolas. Com baixa capacidade de
43
MELLÃO NETO, João. As vitórias e derrotas de Lula. O Estado de São Paulo, Seção Opinião, 02/11/2012.
RODRIGUES, Fernando. É um processo. Folha de São Paulo, 24/10/2012, disponível em
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/fernandorodrigues/1174040-e-um-processo.shtml
45
ROSSI, Clóvis. Não era golpe, eram fatos. Folha de São Paulo, 11/10/2012, Seção Mundo, p.A17.
44
39
abstração, consegue ler e escrever, mas não possui competência mental suficiente para
expressar-se bem nem para apreender o que está sendo lido, o que a torna impermeável à
absorção de conteúdo variado e de qualidade.
O que nos leva a questionar se o Brasil é um país civilizado. Em caso afirmativo, como é a
civilização brasileira? Há sérias controvérsias sobre esta questão fundamental:
“Resta saber como nós, brasileiros, nos comportaremos a partir deste julgamento.
Todos aqueles que hoje louvam a postura implacável do ministro Joaquim Barbosa e
da maioria de seus colegas deixarão de oferecer pequenas prebendas às autoridades no
cotidiano? Deixarão de atravessar o sinal vermelho? De sonegar impostos? Ou a
punição dos réus do mensalão aliviará todas as nossas culpas? Essa, a meu ver, é a
questão mais relevante. Terá o julgamento a capacidade de desestabilizar um padrão
incivilizado de descumprimento da lei, que marca nossa trajetória? Difícil crer que da
noite para o dia a sociedade se transforme.” (Vieira, 2012)46
Afrontadas diante de tanta gente ignorante, incivilizada e bruta, faz tempo que as musas
decidiram partir para bem longe desta pobre nação à esquerda. Assim, destituído de critérios
elevados de valor e qualidade (Coisa de elite! Coisa de gente fresca! Gritarão os camaradas do
partido), o povo brasileiro, quase irremediavelmente reduzido à condição de gentalha brega e
vulgar, tem se identificado instintivamente com tudo que seja ordinário, rasteiro e popular, no pior
sentido deste termo.
O ex-presidente Lula, um prato feito sob medida para paladares nada refinados, e por certo
deselegantes, como mandam a moral, a ética e a estética marxistas, mesmo tendo o desplante de
afirmar reiteradas vezes “Que sente enjoo quando pega um livro”, encontrou eco no coração deste
pobre povo transformado em inculto e mal educado, o qual, sem juízo, aprovou suas opiniões
toscas e sua gestão temerária (84% de aprovação pública, segundo o Datafolha), para não dizer
francamente criminosa.
E como consequência maldita dos mandatos daquele que governou como rei
absolutista/comunista que tudo pode, restou-nos a res-pública sangrando internamente, quase
morta.
Se irá sobreviver à sanha dos que a assaltaram, a violaram e a ultrajaram em inúmeras
ocasiões, ainda é um mistério. A cura, porém, está onde sempre esteve, na regeneração dos
valores, da moral e da ética do povo. Deste mesmo povo que, hoje, entretanto, continua sendo
corrompido e tendo suas forças sugadas por psicopatas oportunistas.
“Adoro a paisagem vagabunda de nossa vida brasileira, adoro esses exemplos de
sordidez descarada, que tanto ensinam sobre o nosso Brasil.” (Jabor, 2012)47.
Como o cidadão não foi preparado intelectualmente para ter condições de escolher o
candidato político mais qualificado e mais valoroso ele – ignorante e levado pela lábia de
delinquentes oportunistas -, inadvertidamente põe em risco as instituições democráticas e o bem
estar geral. Esta lição histórica já foi dada no passado, sem ter sido aprendida pela sociedade
brasileira. O grego antigo, há mais de 2.000 anos atrás, buscava a instrução e a expansão
responsável de suas capacidades, justamente para evitar este perigo que compromete todo o
sistema social.
46
VIEIRA, Oscar Wilhena. Qual o legado do julgamento? O Estado de São Paulo, 14/11/2012, Seção Nacional, p.A7.
(professor de direito da Fundação Getúlio Vargas – FGV).
47
JABOR, Arnaldo. A estética da corrupção. O Estado de São Paulo, 13/11/2012, Caderno 2, p.D8.
40
Portanto, líderes políticos ou religiosos, como Nilsa Alarcon, que imbecilizam milhares de
cidadãos votantes, e de futuros eleitores (crianças e adolescentes), constituem-se em franca
ameaça à coletividade. Sem contar que os líderes Humi, à semelhança dos demais líderes
religiosos, apontam para seus discípulos obedientes, os candidatos nos quais eles deverão votar
a cada eleição.
Deveriam ser jogados atrás das grades, por crime contra a Democracia e a Humanidade
(pois tratam pessoas humanas como gado), todos os sacerdotes que indicam candidatos
simpáticos aos seus planos de dominação social, para que seus fiéis votem nestes vagabundos
vendidos. Há séculos, desde o nascimento espúrio das nações ocidentais, que este tipo de acordo
criminoso vem acontecendo. Desde então, os líderes espirituais e os líderes políticos, ambos
delinquentes e manipuladores, têm unido forças para dominar o povo, humilhando-o pela cruz e
vencendo-o pelo medo.
E uma vez que conseguiram enfraquecer o forte cidadão brasileiro, ele está pronto
para ser tratado como o pobre coitado do índio da primeira missa. (Caio Ares).
Desde o começo da Civilização Humana (?) a religião e a política têm se completado. Uma
não consegue viver sem a outra. Juntas, entretanto, mantêm o povo no cabresto. Desta feita, o
Padrão Humi, assim que pôde, tratou de trazer “mardukianos” com fortes ligações políticas, para o
seu rol de líderes hipnotizadores e mentirosos. Entre outras, estas personalidades palpitantes são
Gylmar Chaves, Rose Marie Muraro e Leonardo Boff. Com o ingresso destes criminosos
mardukianos, o Padrão Humi ganhou uma dimensão nova, mais assustadora e mais perigosa,
conforme está descrito nesta denúncia, na parte relativa às provas.
Se tirarmos a aura mágica e santificada que envolve os livros sagrados, veremos que cada
um deles especializou-se na destruição da humanidade e na anulação criminosa do indivíduo. No
conjunto, transbordam de preconceito homicida. Poucos, entretanto, são mais daninhos que a
Bíblia, com seu Deus colérico, ciumento, interesseiro, vingativo e assassino, como já foi dito
anteriormente. No decorrer das páginas do Velho e do Novo Testamento, vemos a família nuclear
e seus representantes serem sistematicamente desvalorizados e destituídos de seus poderes
humanos. Pai, mãe e filho não passam de reles pecadores que nasceram na carne, fruto do
terrível pecado originaI, o sexo. Por conta deste pecado contra o espírito, todos devem padecer na
carne, até que um dia, após muito terem sofrido e se redimido, possam ser absolvidos pelo Pai
que está no céu. Segundo as Sagradas Escrituras, este é um mundo de dores e a agonia deve
começar no parto, como forma de expiação pelo crime de Eva, o Pecado Original. Entre os
ensinamentos criminosos das Sagradas Escrituras, coube à mulher carregar o fardo mais pesado
e cruel conforme nos conta Jeffrey Richards, em seu livro “Sexo, Desvio e Danação” (1993), que
aborda a situação da mulher na Idade Média:
“A mulher era filha e herdeira maldita de Eva, a fonte do Pecado Original e um
instrumento do Diabo. Era a um só tempo inferior (uma vez que fora criada da costela
de Adão) e diabólica (uma vez que havia sucumbido à serpente, fazendo com que Adão
fosse expulso do Paraíso, além de ter descoberto o deleite carnal e o ter mostrado a
Adão). Esta visão da inferioridade da mulher era uniformemente divulgada nos
tratados teológicos, médicos e científicos, e ninguém questionava. Por causa de seu
caráter maligno intrínseco, a mulher precisava ser disciplinada. A lei canônica
permitia especificamente o espancamento da esposa, e isto acontecia em todos os
níveis da sociedade. Legalmente, uma mulher não podia ter cargo público ou servir
como comandante militar, advogado ou juiz. A lei secular justificava tal proibição
com base no fato de que as mulheres eram por natureza frívolas, ardilosas como
41
cobras, avarentas e de inteligência limitada. A lei eclesiástica justificava isso com base
no Pecado Original.”
Misoginia é crime e deve ser penalizado como tal. Nem mesmo um livro, que dizem, foi
ditado por Deus, pode ou deve escapar do julgamento legal. Ainda mais se ele for fonte de
desequilíbrios mentais variados, como é o caso. E, por testemunha, pode-se tomar o depoimento
da própria História. Contra fatos não há argumentos. O sangue derramado nunca se cala
verdadeiramente. Cedo ou tarde ele grita e clama por justiça!! E ela será feita!!
Diante do exposto, como a mulher pode deixar de sentir dor no parto, quando seu
inconsciente Ihe pede que sinta todas as dores, assim como lhe mandam suas crenças religiosas
mais íntimas? Para livrar-se das dores em definitivo, a Humanidade deve, primeiro, livrar-se
daqueles que as têm provocado (inclua-se a estes, Alan Kardec, com seu pérfido Espiritismo).
Pois, no dia em que as mulheres acreditarem que o parto humano é fonte de pleno prazer e gozo,
assim será. Mas este dia ainda está muito longe, infelizmente.
“Em outras palavras: se você acredita piamente que seu dedo mindinho da mão
esquerda está anestesiado e não vai sentir dor alguma, seu cérebro produz opioides que
agem na representação do seu dedo mindinho da mão esquerda, e só nela..., e ...
anestesiam seu dedo mindinho para você. Pensando bem, dá até para criar uma frase
para esta nova explicação biológica do ‘poder de sugestão’ da mente: ‘me engana, que
eu produzo uns opioides e gosto’...” (Herculano-Housel, 2002)48
É a mente bem educada e bem informada, e não Deus ou os deuses, que tem o poder de
fazer o homem feliz e realizado.
“A ideia de que os seres humanos têm de ser gerados em agonia é tão antiga como a
memória humana. Mas, como muitas histórias da Carochinha, é falsa. A dor do parto
pode ser abolida.” (Vellay, 2010)49
Sendo assim, por culpa dos ensinamentos religiosos, o mundo ainda continuará a sofrer com
ataques provocados por fanáticos psicopatas que geram as guerras, o terrorismo, a homofobia, a
misoginia, a intolerância, a dor, a miséria, a ignorância, a exploração humana, a pobreza de
espírito, a escravidão, a doença física e mental, o preconceito, o racismo, o genocídio e, o puro e
simples assassinato. Quanto ao amor, ao afeto e à intimidade sexual saudável, responsável e
cúmplice, nada disto tem espaço no mundo que é comandado pelas religiões e pelos religiosos –
com atenção especial para os cães danados de coração puro.
“Durante quatro séculos este livro ‘Malleus Maleficarum’ foi o manual oficial da
Inquisição para caça às bruxas. Levou à tortura e à morte de mais de 100 mil mulheres
sob o pretexto, entre outros, de ‘copularem com o demônio’. Esse genocídio foi
perpetrado na época em que formavam as sociedades modernas europeias. Uma das
consequências, apontadas pelos especialistas, foi tornar dóceis e submissos os corpos
das mulheres posteriormente.” (Kramer e Sprenger, 2011)50
Por volta de 1440, Graciano se envolveu na compilação do Decretum, sistema de leis
canônicas que vigorou até 1917. Nesta complexa obra de cunho jurídico eclesiástico, o autor fez
questão de sublinhar que a luxúria era provavelmente o pior dos pecados capitais. Para se manter
fiel às leis sagradas, o casal não poderia copular mais do que três vezes ao mês, e mesmo assim,
48
HERCULANO-HOUSEL, Suzana. O Cérebro Nosso de Cada Dia. 8a ed. Rio de Janeiro: Vieira & Lent Casa Editorial,
2002.
49
VELLAY, Pierre. Parto Sem Dor. 7a ed. São Paulo: Ibrasa, 2010.
50
KRAMER, Heinrich; SPRENGER, James. O Martelo das Feiticeiras: Malleus Maleficarum. 22a ed. Rio de Janeiro: Rosa
dos Tempos, 2011.
42
teriam que unir seus corpos, imbuídos da obrigação de gerar novos servos obedientes a Deus. A
prática do sexo apaixonado, gostoso, generoso, cúmplice e por prazer, estava fora de questão.
E, para não ofender a sensibilidade do Pai que está no céu, e que tudo vê e julga, os amantes
deveriam se amar parcialmente vestidos e na única posição sexual permitida: na horizontal, com o
homem sobre a mulher. Uma maneira a mais de demonstrar a supremacia masculina sobre a
feminina. Fora a posição horizontal, todas as demais eram terminantemente proibidas. Se um
casal fosse pego praticando sexo oral e anal, ou mesmo de quatro, seria condenado à morte de
imediato. Muitos casais conformistas inclusive, oravam durante o coito na horizontal – como Deus
gosta –, na esperança de não macularem seus espíritos cristãos. Qualquer casal que quisesse
ganhar a graça de subir aos céus, como fiéis castos e virtuosos, jamais deveria se embrenhar no
pântano do carinho, da carícia e da intimidade afetiva e sexual. Esta diretriz antibiótica e antihumana tingiu de negro, dois mil anos da história afetiva do ocidente.
Foi somente após a segunda metade do século 20, em pleno declínio da Igreja Católica
(este é um dado importante), e durante os movimentos mundiais de emancipação feminina, que
as filhas de Eva criaram coragem para reivindicar o direito à intimidade afetiva e ao prazer sexual,
sem terem medo de acabar queimadas na estaca, exatamente como aconteceu com dezenas de
milhares de pobres coitadas, que até o século 19, foram brutalmente assassinadas por ordem da
Santa Igreja. O crime destas infelizes? Serem mulheres e se encontrarem vulneráveis a
psicopatas que odiavam o sexo oposto e o feminino.
Quanto à amamentação, o quadro não era menos preconceituoso, criminoso e ignorante.
Como as filhas de Eva eram (des)classificadas como sendo pouco mais do que um animal
irracional e impuro, tudo que saia de seu corpo: menstruação e leite materno, era mal visto.
Acreditava-se que ao amamentar seu filho, a mãe dava provas ao mundo da condição bestial de
ambos. A simples visão de uma mãe dando o peito a seu bebê, era suficiente para que as gentes
virassem a cabeça com nojo da cena. O leite de vaca e de cabra não desfrutavam de melhor
prestígio. Na Inglaterra, até o século 18, os homens de fé pregavam que o leite animal não era
apropriado para o consumo humano. "Ao ser ingerido, ele produzia crianças estúpidas e
inexpressivas, semelhantes aos animais de onde ele se origina.” Ao invés de leite, as escolas,
hospitais e orfanatos cristãos davam cerveja às crianças durante as refeições. Acreditava-se que
o produto alcoólico era um tônico que promovia a saúde do corpo e da mente, tornando ambos
mais ágeis.
Como a maioria é ignorante, quase ninguém sabe que não foram os Sapiens
autodenominados sapiens sapiens, os primeiros a levantar a hipótese sobre a existência de vida
inteligente em algum plano superior ao humano, ou mesmo após a morte. Espécimes de
homínidas mais arcaicos e menos inteligentes são os verdadeiros pais desta matéria, repleta de
conflitos conceituais e cheia de erros de cognição e dedução. Entre estes homínidas primitivos,
mentalmente atrasados e pouco racionais, destacam-se os Neanderthais, que por sinal, acabaram
indo para o aquém do além, em definitivo. Nenhuma força sobrenatural os salvou da extinção,
muito pelo contrário. Os túmulos dos Neanderthais, classificados como obtusos pelos sapiens
sapiens (é assim que os tais homens modernos (?) se referem em relação aos diferentes tipos de
homínidas arcaicos, que surgiram antes dos sapiens sapiens), apresentam evidências
inquestionáveis de sepultamentos ritualizados, baseados em alguma espécie de crença
espiritualista, provavelmente muito semelhante àquela que é defendida pela massa de crentes
variados do século 21. Portanto, muito antes do homem moderno (?) mercadejar com o “outro
mundo” e com seus representantes encarnados — os sacerdotes e guias espirituais —, os que
vieram antes dele já exploravam este nicho de mercado questionável. O que prova, que muito
antes de serem inteligentes, os representantes do gênero homo já eram “espertos”. É irônico
constatar que a base da construção da civilização dos smarts (os sapiens sapiens pretensiosos)
43
foi roubada do repertório de ideias obtusas dos vários idiots (os primos extintos dos sapiens
sapiens) que surgiram e desapareceram antes deles. Antes de Nilsa, Chico e Zibia receberem
seus espíritos mambembes, os arcaicos já estrebuchavam “tomados”, diante da plateia atônita e
pronta para dar algo em troca da falcatrua bem encenada.
Se bem que é bom lembrar que Nilsa afirma estar no planeta Terra há 500 mil anos,
cuidando da evolução física e espiritual dos terráqueos. Sendo assim, há uma questão que não
quer calar: Eram os sacerdotes Neanderthais, mardukianos a mando de Nilsa Alarcon? A questão
“Eram os Deuses Astronautas?”, Já era!! A moda agora é outra, graças ao casal imperial do
planeta Marduk, que afirma estar na fonte de toda falcatrua espiritual de ontem, de hoje e de
sempre.
Contra fatos não há argumentos, vaticina a sabedoria popular e a justiça dos homens. Sim,
porque a Justiça Divina nada tem de factual, racional ou lógica. As descobertas arqueológicas
mais recentes, efetuadas em sítios habitados por diversos ramos homínidas diferentes e arcaicos,
comprovam a opinião dos filósofos e dos pensadores, de que a religião e a fé espiritual são coisa
de gente primitiva, supersticiosa, ignorante, perigosa e louca. A própria Filosofia, aliás, nasceu há
2.500 anos em terras jônicas, justamente para desinfetar o solo helênico de fieis ignorantes e
sacerdotes picaretas. Foi graças aos esforços bem sucedidos dos sábios gregos contra a patifaria
espiritualista, que a Civilização Grega, alcançou o cume das realizações e da dignidade humana.
Em vez de se lançar nos braços dos deuses e dos sacerdotes, o grego antigo tinha a coragem de
enfrentar todos os desafios da vida, com astúcia, inteligência e a certeza inabalável de que o
homem humanizado é capaz de materializar o que quiser, além de conseguir solucionar todos os
problemas à sua volta.
E hoje, 2.500 anos após os gregos terem produzido uma verdadeira revolução no
pensamento, humanizando-o, somos confrontados com uma dura realidade em “terras brasilis”:
todas as cidades estão empesteadas por seitas e religiões que exploram e desumanizam o
coitado do povo brasileiro. Mais uma vez devemos indagar, “até quando o país do futuro estará
atolado no mais longínquo passado?” E para provar que todos os livros sagrados não passam de
bobagens dúbias que servem a todo tipo de interpretação calculista, eu também lanço mão dos
ensinamentos sagrados da Bíblia para alcançar os meus fins. Como bem disse Maquiavel, “os fins
justificam os meios”. E nada melhor do que utilizar os meios para invalidar os meios, dando-lhes
um fim certo.
Nos últimos tempos, algumas pessoas sóbrias e de bom coração têm estranhado a minha
postura, frente à quadrilha Humi. Tenho ouvido dizer que me falta sobriedade e finesse.
Porém, se estas mesmas pessoas conhecessem melhor a Bíblia, a História da Humanidade,
a história das religiões e fossem experts em Estratégia, não só me dariam razão, como também
me apoiariam sem reservas.
Para quem não sabe, porque não estudou nem refletiu o suficiente, o comportamento que
tenho usado para me relacionar com a liderança do Padrão Humi foi totalmente copiado de
personagens históricos célebres e validados de forma inquestionável, cujos exemplos à
posteridade estão destacados no Velho e no Novo Testamento, bem como em inúmeras páginas
dos livros da história humana e da história das religiões. Tanto é verdade, que muito antes de eu
desancar os líderes Humi, com palavras duras, ameaçadoras e escandalosamente populares, os
vestutos profetas de Israel, por exemplo, fizeram o mesmo em tempos bíblicos, quando, igual eu,
eles desancaram os falsos deuses, os falsos sacerdotes, os falsos líderes espirituais, os falsos
reis e os adoradores de ídolos vazios, com impropérios condizentes com o tempo e o ambiente
44
social em que viviam. Como todo bom crente sabe, e admira, fizeram suas aparições, imbuídos de
ardor semelhante ao meu.
E porque aqueles homens celebrados agiram assim, sem, digamos... sobriedade e finesse,
armados tão somente com a espada “mágica”, aquela que sabe cortar à esquerda e à direita: a
língua afiada? Porque, assim armados, eles se levantaram, se inflamaram e ousaram apontar o
dedo em riste, ameaçando os delinquentes com os piores tormentos na vida e na morte?
Esta resposta é fácil, basta que o inquirido raciocine. Eles, os amados profetas, ao atacarem
ferozmente os maus líderes que estavam enganando o povo, demonstraram aos ludibriados, que
os mesmos não possuíam poder natural ou sobrenatural algum, como faziam crer. Em resumo,
não passavam de fraudes sagradas/espiritualizadas baratas, que estavam custando muito caro à
vida da massa explorada.
E, conforme nos conta a História, a partir do momento em que as gentes ludibriadas viram
que os céus não caíram sobre a cabeça dos profetas armados pela palavra cortante, e muito
menos o chão se abriu sob seus pés para engoli-los, tomaram coragem e se libertaram das
amarras psicológicas e físicas que lhes arruinavam a existência. Assim, impossibilitados de
explorar quem quer que fosse, já que suas máscaras fascinantes haviam caído e se quebrado em
mil pedaços, os líderes opressores acabaram por ganhar o que mereciam. Fim da história,
começo do ensinamento histórico, que eu faço reviver agora, com o caso dos filhos de Marduk, os
líderes do Padrão Humi e seus discípulos.
Então, desde estes tempos antigos, temos visto um sem número de personagens históricos
importantes lançarem mão da mesma estratégia afiada dos profetas hebreus, com o propósito
certeiro de desmascarar, desmitificar e destruir falsos deuses, ídolos, reis, sacerdotes e líderes
espirituais.
Desta feita, desde a minha primeira resposta à falsa mestra espiritual, Nilsa Alarcon, tive por
objetivo desancar os líderes Humi diante das milhares de pessoas que eles estavam manipulando,
drogando e explorando sem dó nem perdão. Portanto, se chamar a falsa imperatriz do falso
planeta Marduk de meretriz dos infernos, entre outros impropérios, serviu, para, literalmente,
salvar a vida de milhares de pessoas, então minha ação estratégica foi válida e pertinente. Mesmo
porque, se as intenções dos líderes Humi fossem realmente nobres e verdadeiras, seus discípulos
não teriam debandado em massa nem me auxiliado com o envio de provas, as quais foram
entregues à polícia.
Sendo assim, uma vez que meu comportamento foi devidamente explicado à luz da razão e
da história, quem me recriminará, sem culpar junto, os “sábios” que me serviram de modelo e
inspiração?
Além do mais, assim como eles, eu estou conquistando com minha língua afiada, resultados
práticos semelhantes. A saber:
1 – Salvei a vida de milhares de discípulos Humi. É importante lembrar da conversa gravada com
Rita Hetem, na qual há o comentário de que todos estavam doentes, encantados com a ideia
de se matarem pela Grande Causa Humi.
2 – Todas as unidades Humi não-secretas foram fechadas. Quanto às unidades secretas, muitas
já foram fechadas.
3 – Impedi que o Padrão Humi continuasse se alastrando pelo país e no exterior igualmente.
Impedi que milhares de prospects fossem captados pela quadrilha.
4 – Desmascarei e destruí uma perigosa quadrilha que explora a fé.
5 – A malha criminosa que dá apoio e sustentação à quadrilha, começou a ser desbaratada.
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6 – Interrompi a captação de dinheiro ilegal.
7 – Denunciei o crime de lavagem de dinheiro da quadrilha.
8 – Apontei que há relatos de sequestros e assassinatos cometidos pela quadrilha.
9 – Expus o esquema de como funciona a hipnose e a lavagem cerebral que é praticada em
pessoas de fé.
10 – Dei início à faxina no mercado da exploração da fé espiritual.
11 – Desmascarei falsos mestres espirituais vivos ou mortos.
12 – Usei exemplos bíblicos para validar as minhas ações, frente à opinião pública e à Justiça.
Finalizando esta questão, há algo de errôneo e revelador em minha querela com a quadrilha
Humi. Enquanto estes delinquentes se apropriam impunemente das ideias e das práticas de
diversas religiões com a finalidade de ludibriar e explorar as pessoas de fé, eu, ao contrário, sigo
exemplos sagrados(?) para combatê-los e destruí-los. Como se pode observar, as mesmas fontes
dúbias podem levar à materialização de propósitos diferentes, dependendo da moral e da ética de
cada um. Sendo assim, a invocação da 5ª emenda da Constituição, portanto, não basta para
garantir os direitos daquele que a invoca. Aliás, nem deve.
Informações adicionais:
1 – Por uma questão de moral e ética, os e-mails que enviei aos líderes criminosos Humi,
nunca ultrapassaram os limites da comunidade Humi. Atuei, tão somente, junto ao mailing Humi.
O mesmo que a falsa mestra espiritual, Nilsa Alarcon, usou para, em primeiro lugar, denegrir a
minha imagem e reputação.
2 – Eu jamais recebi por parte dos discípulos Humi, um e-mail sequer, que reclamasse ou
contrariasse as minhas alegações, via e-mail. Ao invés, os mesmos discípulos me agradeceram e
me enviaram as provas que foram entregues às autoridades, além de terem tido a coragem de me
contar os segredos que envolvem as práticas Humi.
3 - Em posse de farto material escrito, pedi aos discípulos que estavam me enviando as
provas, que me trouxessem um pouco das comidas preceituadas para que eu pudesse mandar
analisar. O resultado seria entregue à polícia, junto com o restante dos alimentos. Para minha
surpresa, os líderes descobriram meus planos, e fecharam todas as unidades Humi, temendo que
o alimento alucinógeno pudesse ser analisado e chegasse às mãos das autoridades. Sendo
assim, a organização Humi que existe há mais de 30 anos, foi liquidada do dia para a noite, sem
maiores explicações.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
NOTA: É uma vergonha o povo brasileiro ser taxado e tratado como imbecil pelos
exploradores da fé. Mas esta vergonha está prestes a findar. A simples leitura dos livros
recomendados abaixo, é suficiente para fazer este povo idiotizado acordar. E, uma vez
desperto, ele poderá seguir o exemplo do bispo evangélico Sérgio Von Helder, que fincou
o pé no traseiro de Nossa Senhora Aparecida, em 1995, desancando-a, literalmente.
Vai ser engraçado ver cada cidadão fazer o mesmo com cada um que o explora e o
cretiniza para melhor explorá-lo. Quem sabe, o Grande Bispo também leve o pé que tanto
merece. O saber liberta! E é bom saber que o crente só é crente porque é ignorante.
Tanto esta afirmação é válida, que basta a leitura dos livros recomendados, para que
qualquer crente deixe de ser crente e se transforme em ser humano pensante.
46
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FILMES RECOMENDADOS
Agonia e êxtase. Diretor: Carol Reed; 1965.
Alexandria. Diretor: Alejandro Amenabar; 2009.
As bruxas de Salem. Diretor: Nicholas Hytner; 1996.
Augustine: a queda do império romano. Diretor: Christian Duquay, 2010.
Entre Deus e o pecado. Diretor: Richard Brooks; 1960
Giordano Bruno. Diretor: Giuliano Montaldo; 1973.
il Decameron. Diretor: Píer Paolo Pasolini; 1971
Metrópolis. Diretor: Fritz Lang; 1927.
O vento será tua herança. Diretor: Stanley Kramer; 1960.
Rainha Margot. Diretor: Patrick Chereau; 1990.