GUIA DIDÁCTICO PARA PERITOS/AS EM GÉNERO – SÚMARIO

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GUIA DIDÁCTICO PARA PERITOS/AS EM GÉNERO – SÚMARIO
GUIA DIDÁCTICO PARA PERITOS/AS
EM GÉNERO – SÚMARIO
Aprensentação do Súmario
LEONARDO DA VINCI PROJECT
GENDER EXPERTS: A PROFESSIONAL PROFILE
FOR EQUAL OPPORTUNITIES
ÍNDICE TEMÁTICO
INTRODUÇÃO AO MANUAL - FICHEIRO
INTRODUÇÃO AO TEMA
APRESENTAÇÃO DO MANUAL (Fundação Valdeorras)
ESTRUTURA DO FICHEIRO
• Objectivos do Ficheiro
• Conteúdos do Ficheiro
• Desenvolvimento das Unidades Didácticas de cada Ficha
• Orientações metodológicas
• O processo de avaliação
CONTEÚDOS FORMATIVOS DOS MÓDULOS
INTRODUÇÃO
MÓDULO 1: A Igualdade de Oportunidades: História e Conceitos
• Introdução
• Fichas das Unidades Didácticas
MÓDULO 2: Planos de Igualdade de Oportunidades para as Mulheres
• Introdução
• Fichas das Unidades Didácticas
MÓDULO 3: Técnicas de Informação
• Introdução
• Fichas das Unidades Didácticas
MÓDULO 4: Técnicas de Sensibilização
• Introdução
• Fichas das Unidades Didácticas
MÓDULO 5: Recursos para a Igualdade de Oportunidades
• Introdução
• Fichas das Unidades Didácticas
MÓDULO 6: Concepção e Planificação da Igualdade de Oportunidades
• Introdução
• Fichas das Unidades Didácticas
MÓDULO 7: Metodologias e Estratégias para a Igualdade de Oportunidades
• Introdução
• Fichas das Unidades Didácticas
MÓDULO 8: Planificação e Elaboração de Recursos para a Igualdade de
Oportunidades
• Introdução
• Fichas das Unidades Didácticas
GUIA DIDÁCTICO – SÚMARIO. APRESENTAÇÃO DO SÚMARIO
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MÓDULO 9: Avaliação de Planos para a Igualdade de Oportunidades
• Introdução
• Fichas das Unidades Didácticas
MÓDULO 10: Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação
• Introdução
• Fichas das Unidades Didácticas
MÓDULO 11: Prática em Instituições / Entidades
• Introdução
• Fichas das Unidades Didácticas
GUIA DIDÁCTICO – SÚMARIO. APRESENTAÇÃO DO SÚMARIO
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INTRODUÇÃO AO TEMA
Chegados já ao século XXI, a situação vivida por homens e mulheres ainda
continua a ser pouco ou nada equitativa em diversos âmbitos da vida social, laboral,
educativa, familiar… e os únicos responsáveis por tal situação são os agentes activos
envolvidos nessas esferas da vida. Neste sentido, verificamos que o mercado laboral
desempenha e continuará a desempenhar um papel fundamental no campo da
igualdade de oportunidades, tal como também as famílias, o Estado, as relações
sociais… Homens e mulheres terão de poder partilhar um único espaço, sem qualquer
necessidade de qualquer tipo de estratificação social, laboral ou familiar que poderá
ter existido há anos e que se supõe que nos dias de hoje tenha desaparecido. A
sociedade deve favorecer o desenvolvimento pleno e integral das pessoas sem
necessitar de um qualquer modelo social (feminino e masculino) que o determine.
Por isso, são necessárias estratégias de intervenção, acções centradas na
eliminação de qualquer tipo de discriminação e pessoas comprometidas com esta
causa. Uma maneira de pôr fim às desigualdades existentes entre homens e mulheres
é fazer com que o Estado, e os respectivos membros, intervenham na dita situação e
se responsabilizem por ela, reconhecendo que o princípio da igualdade é um direito de
qualquer cidadão/ã e como tal deve ser entendido, fazendo com que seja cumprido e
respeitado. Consequentemente, os poderes públicos, mediante planos e políticas de
igualdade materializadas em acções positivas, velarão pelo escrupuloso cumprimento
desse princípio e pela sua aplicação. Nesse sentido, este manual facilita e contribui
para um melhor conhecimento da legislação existente, configurando-se como marco
de referência no momento em que qualquer tipo de intervenção seja levada a cabo.
Contudo, para se poder levar a cabo todas estas acções, é necessário que haja
pessoas que, tal como se disse nos parágrafos anteriores, se envolvam na causa e
sejam formados/as para tal fim, isto é, profissionais que se encarreguem de conceber,
executar, avaliar estas acções e planos e que informem e prestem assessoria a
grupos vítimas de discriminações. Estes/as profissionais encontrarão neste manual o
instrumento perfeito de trabalho que serve de guia teórico e prático. Assim, os/as
promotores/as da igualdade de oportunidades verão cobertas as necessidades
formativas e poderão pôr em prática as correspondentes funções de acordo com os
princípios da igualdade de oportunidades entre homens e mulheres. Por outro lado,
os/as agentes da igualdade de oportunidades surgem como o prolongamento dos/as
promotores/as, ampliando conhecimentos teóricos e práticos. Desta mistura resultam
profissionais peritos/as em matéria de Género e de igualdade de oportunidades, que
virão colmatar as necessidades da sociedade em geral.
Do que fica exposto se infere a necessidade de criar um tecido legal, social,
laboral, económico, familiar e educativo no qual esteja implícita a igualdade de
oportunidades entre homens e mulheres em qualquer acção a levar a cabo. Só desta
forma se conseguirá uma sociedade plural dentro de um espaço singular em que
todos/as possamos conviver em igualdade de circunstâncias e em plenitude de
desenvolvimento. Este objectivo é extensível a todos os países, já que a igualdade de
oportunidades continua a ser o grande repto do século XXI. Neste manual faz-se
especial menção a Portugal, Itália e Polónia.
GUIA DIDÁCTICO – SÚMARIO. APRESENTAÇÃO DO SÚMARIO
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APRESENTAÇÃO DO MANUAL
Para se facilitar a incorporação dos processos de dinamização socioeconómica
dos meios rurais, é prioritário encontrar respostas úteis que cubram as necessidades
de qualificação dos recursos humanos, especialmente nas regiões periféricas da
União Europeia.
Nestes processos, a formação profissional é um instrumento imprescindível para
inserir pessoas na sociedade do conhecimento e prepará-las para que saibam resolver
os problemas emergentes. A sociedade galega está consciente do papel da mulher
como um dos principais motores de desenvolvimento endógeno e sustentável nesses
meios rurais. Considerando as dificuldades com que esta se depara para o exercer
plenamente, atendendo à situação de desigualdade de oportunidades relativamente ao
homem, as instituições da Comunidade Autónoma em geral, e as do meio rural em
particular, directamente ou através das entidades em que participam, aceitaram o
repto de conceber e instrumentar medidas que viabilizem a integração das mulheres
nos espaços representativos e de tomada de decisões.
50,72% da população da Comarca de Valdeorras são mulheres que abandonam
os núcleos rurais em busca de emprego e bem-estar, acelerando o processo de
despovoamento rural. Questões como o desenvolvimento de medidas que facilitem o
acesso à formação das pessoas mais desfavorecidas no mercado de trabalho, a
igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, a luta contra a discriminação na
formação e a promoção do diálogo social na formação profissional converteram-se nas
principais motivações para a concepção do projecto: "PERITOS/AS EM GÉNERO":
"UM NOVO PERFIL PROFISSIONAL PARA A IGUALDADE DE OPORTUNIDADES”,
com o objectivo de satisfazer a necessidade de uma qualificação específica em
igualdade de oportunidades em relação ao meio rural.
A Fundação Comarcal Valdeorras foi criada pelo "Plano de Desenvolvimento
Comarcal" da Galiza, como entidade específica que canaliza a cooperação do sector
público e privado, como grupo de acção comarcal que tem por objectivo fundamental
dinamizar os recursos locais. Promotora do projecto, concebeu-o com a finalidade de
melhorar as aptidões e competências individuais das pessoas da comarca, de
melhorar a qualidade e o acesso à formação profissional contínua e de promover e
reforçar o contributo da formação profissional para o processo de inovação.
Três fases, três produtos: a primeira, para se conhecer de uma maneira geral a
situação actual das mulheres na comarca de modo a criar respostas adaptadas às
exigências da realidade; a segunda, para se desenvolver um plano formativo piloto
que possa servir de referência para a qualificação e reconhecimento do cargo de
Agente de Igualdade de Oportunidades e/ou Promotor/a de Igualdade de
Oportunidades para a mulher; finalmente, um guia para orientar os mediadores/as de
emprego nas tarefas de gestão da inserção laboral das mulheres no meio rural.
Assim sendo, apresentamos um contributo único para o conhecimento e uma
amostra de como abordar a qualificação e o reconhecimento profissional das figuras
do Género – já identificadas no Catálogo Nacional de Ocupaciones (CNO) do Estado
Espanhol, embora sem conteúdo formativo – com base na realidade da sociedade
rural da Galiza, na perspectiva de que tal conhecimento possa ser transferido para
outras realidades com necessidades semelhantes.
Edelmiro López Iglesias
Presidente da Fundação Comarcal Valdeorras
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ESTRUTURA DO FICHEIRO
OBJECTIVOS DO FICHEIRO
O Manual de Peritos/as em Género foi concebido com a finalidade de servir
como ferramenta de intervenção no quadro de uma sociedade igualitária e global. Isto
significa estar ao serviço da igualdade de oportunidades entre homens e mulheres. Os
conteúdos a tratar contêm uma finalidade única e comum a todas as unidades de
trabalho nele contidas: dotar o utilizador de competências para que posteriormente
possa intervir nas situações que ofereçam algum tipo de desigualdade e, por
conseguinte, conceber acções que se enquadrem dentro da igualdade como
ferramenta de prevenção. Mediante o estudo de cada uma das unidades de trabalho
que configuram o presente manual, pretende dotar-se o grupo de formandos de
conhecimentos básicos para poder levar a cabo acções formativas no âmbito da
igualdade de oportunidades. Neste sentido, entendemos que a finalidade e por
conseguinte o objectivo do presente manual não é outro senão o de fomentar a
igualdade de oportunidades entre homens e mulheres mediante acções formativas e
intervenções que englobem todos/as os/as membros/as activos desta nossa
sociedade plural, igualitária, democrática e tolerante.
Seguindo este mesmo raciocínio, a finalidade imaginada por este ficheiro que
serve de complemento ao manual outra não é do que incitar e motivar o/a aluno/a ao
estudo dos conteúdos formativos que mais tarde vão aparecer. Isto é, o presente
ficheiro apresenta-se como uma ferramenta e/ou instrumento didáctico que reunirá
todos os componentes necessários para fomentar a investigação, orientação e estudo
do tema que nos ocupa: a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres.
Em qualquer caso, as fichas actuam como indutores do tema que num dado
momento esteja a ser trabalhado e é por isso que de deverá consultar sempre o
manual para ampliar e assegurar as aprendizagens, completando o processo de
ensino e aprendizagem.
GUIA DIDÁCTICO – SÚMARIO. APRESENTAÇÃO DO SÚMARIO
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CONTEÚDOS FORMATIVOS DO FICHEIRO
O Plano de formação foi elaborado para ter uma duração de 300 horas,
distribuídas por onze módulos de formação e por dois níveis de formação:
“ Promotor de Igualdade de Oportunidades “ e “Agente de Igualdade de
Oportunidades”
O Ficheiro de Peritos/as em Género apresenta uma estrutura modular que inclui
diversas Unidades Didácticas que configuram o conteúdo total do mesmo. Assim, os
conteúdos desenvolvem-se ao longo de 11 Módulos, que a seguir se apresentam com
as Unidades Didácticas correspondentes, isto é, com as respectivas fichas.
Ficha 1 - Unidade Didáctica 1
A luta feminina: períodos e reivindicações
Ficha 2 - Unidade Didáctica 2
Género masculino e feminino
psicossociais: estereótipos
oportunidades:
Ficha 3 - Unidade Didáctica 3
Género e multiculturalismo
História e
Ficha 4 - Unidade Didáctica 4
Género, ciência e tecnologia
MODULO 1
A igualdade de
Conceitos
MÓDULO 2
Planos de
igualdade de
Oportunidades
para as mulheres
Ficha 5 - Unidade Didáctica 5
Ficha 1 - Unidade Didáctica 1
Ficha 2 - Unidade Didáctica 2
e
aspectos
Género e igualdade de oportunidades: novos
valores nas relações interpessoais para a
igualdade de oportunidades
Ordenamento jurídico e a situação da mulher:
Aspectos civis, aspectos penais e aspectos
laborais
Políticas e planos de igualdade de oportunidades
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MÓDULO 3
Técnicas de
Informação
MÓDULO 4
Técnicas de
Sensibilização
MÓDULO 5
Recursos para a
IO
MODULO 6
Concepção e
Planificação da IO
Ficha 1 - Unidade Didáctica1
Situação actual de homens e mulheres na
sociedade e modelos. Identificação de factores
de desigualdade: recolha de informação
Ficha 2 - Unidade Didáctica 2
Técnicas orais: competências de comunicação
Ficha 3 - Unidade Didáctica 3
Técnicas de Informação escritas
Ficha 4 - Unidade Didáctica 4
Técnicas de Informação audiovisuais
Ficha 1 - Unidade Didáctica 1
Motivação e persuasão. Participação do colectivo
feminino no meio rural
Ficha 2 - Unidade Didáctica 2
A sensibilização na apresentação da informação:
recursos e acesso à informação. Técnicas de
sensibilização
Ficha 1 - Unidade Didáctica 1
Mainstreaming e políticas de igualdade. Acções
positivas: conceito e experiências inovadoras.
Ficha 1 - Unidade Didáctica 1
Ficha 1 - Unidade Didáctica 1
Ficha 2 - Unidade Didáctica 2
MÓDULO 7
Metodologias e
Estratégias para
a IO
Ficha 3 - Unidade Didáctica 3
Ficha 4 - Unidade Didáctica 4
MODULO 8
Planificação e
Elaboração de
Recursos para a
IO
MÓDULO 9
Avaliação de
Planos para a IO
Ficha 1 - Unidade Didáctica 1
Ficha 2 - Unidade Didáctica 2
Ficha 3 - Unidade Didáctica 3
Ficha 1 - Unidade Didáctica 1
Desenvolvimento de projectos sociais que
promovam a igualdade de oportunidades: análise
da situação, identificação de necessidades.
Elaboração de um projecto de investigação social
para detectar necessidades, técnicas de
planificação, elaboração e gestão de projectos.
Linguagem, técnicas de comunicação e
competências sociais
Educação: educação e coeducação na escola.
Educação na família e educação de adultos
A promoção da IO. Ferramentas para mitigar a
discriminação por questões de sexo no âmbito da
formação e do acesso ao emprego e ao autoemprego, orientação profissional e criação de
empresas
Participação:
dificuldades,
motivações
e
associativismo no meio rural.
Planificação e elaboração de recursos para as
técnicas orais
Planificação e elaboração de recursos para as
técnicas escritas
Planificação e elaboração de recursos para as
técnicas audiovisuais
Avaliação e acompanhamento dos resultados de
um projecto de IO: modelos, tipos de avaliação,
técnicas e instrumentos de avaliação.
MÓDULO 10
Novas
Tecnologias da
Informação e da
Comunicação
Ficha 1 - Unidade Didáctica 1
Curso Elementar: Word, Excel, Internet Explorer,
Outlook 2003, PowerPoint e Corel Draw.
Ficha 2 - Unidade Didáctica 2
Curso Avançado: Word, Excel, Internet Explorer,
Outlook 2003, PowerPoint e Photoshop
MÓDULO 11
Práticas em
Instituições /
Entidades
Ficha 1 – Unidade Didáctica 1
Práticas para Promotores/as
Ficha 2 – Unidade Didáctica 2
Práticas para Agentes
GUIA DIDÁCTICO – SÚMARIO. APRESENTAÇÃO DO SÚMARIO
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O conteúdo de cada ficha é apresentado numa breve introdução, que visa
despertar o interesse dos formandos, à qual se seguem as correspondentes unidades
didácticas de trabalho e as horas correspondentes.
DESENVOLVIMENTO DAS UNIDADES DIDÁCTICAS DE CADA FICHA
Cada Unidade Didáctica de cada módulo formativo contém uma estrutura comum
que convida o/a formando/a a entrar no tema em questão. A estrutura a que
obedecem as referidas unidades é o preâmbulo de qualquer acção de formação e,
portanto, os elementos que a configuram correspondem a um mesmo padrão. Assim,
o conteúdo de cada Unidade Didáctica é o que a seguir se apresenta:
•
Objectivos: o que o/a formando/a vai adquirir na dita unidade.
•
Calendarização: tempo estimado para levar a cabo a unidade.
•
Créditos/Autores/as: Responsáveis pela elaboração de cada unidade.
•
Conteúdos: conjunto da informação que configura os conhecimentos
básicos de cada unidade.
•
Actividades: conjunto de acções práticas que permitem a aquisição por
parte do/a formando/a dos conteúdos da unidade. Para cada actividade,
distribui-se o material necessário que já estará referenciado no esquema
inicial. As actividades das fichas estão só citadas e fazem referência ao
material que se encontra no manual.
•
Meios e recursos utilizados: matéria necessária para levar a cabo o
processo de ensino e aprendizagem. Estes, à semelhança do caso anterior,
serão comentados no esquema inicial da unidade.
•
Metodologia: a aquisição de conteúdos de cada Unidade Didáctica será
abordada de distintas perspectivas metodológicas, que serão referenciadas
no esquema inicial da respectiva unidade. Os diferentes tipos de
metodologia serão explicados a posteriori.
•
Avaliação: todo o processo formativo de cada unidade será avaliado em
três momentos distintos e mediante procedimentos e instrumentos
coerentes com o planeamento. De tudo isto se falar adiante. A avaliação
exemplificada nas fichas centra-se no/a formando/a e é por isso que, para
se conhecer e consultar as avaliações dos/as formadores/as e do próprio
processo de ensino e aprendizagem é necessário consultar o manual.
•
Bibliografia: toda a informação contida em qualquer unidade estará
referenciada segundo as diferentes fontes, referenciadas em cada uma das
unidades. A bibliografia que se junta em cada ficha representa uma parte
da citada no manual. Para se completar a formação deve consultar-se o
CD-Rom onde se encontra o manual completo.
GUIA DIDÁCTICO – SÚMARIO. APRESENTAÇÃO DO SÚMARIO
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No início de cada unidade apresenta-se ao/à formando/a um esquema que lhe
permitirá seguir o processo formativo, sabendo em cada momento o que vai trabalhar,
como o vai trabalhar, como vai ser avaliado… Este esquema serve de guia tanto para
o/a formando/a como para o/a formador/a.
Neste esquema será feita referência a todos os pontos comentados
anteriormente. De igual modo, a única avaliação que figura em cada unidade é a
avaliação final que se levará a cabo mediante uma série de perguntas, provas
específicas de Verdadeiro/Falso, de resposta múltipla, etc., que o/a formando/a deverá
responder, demonstrando assim o grau de conhecimento acerca do tema em apreço.
A avaliação inicial será feita mediante séries de perguntas que o/a formador/a realizará
avaliando assim o grau de conhecimentos prévios que o grupo de formandos possui, e
que será o ponto de partida da unidade. A avaliação formativa será feita ao longo de
toda a unidade, mediante a observação sistemática por parte do/a formador/a e
mediante a implicação, participação e execução das actividades de cada unidade.
Por último, no final do manual encontram-se uns questionários de opinião. Estes
fazem referência à avaliação do/a formador/a e do processo de formação em geral e
do processo de ensino em particular, e poderão ser consultados no CD-Rom.
ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
A tarefa de formar no âmbito da igualdade de oportunidades entre homens e
mulheres requer um planeamento metodológico eminentemente social. Por isso, é
necessário empregar metodologias activas, participativas e socializadoras que
favoreçam um trabalho colaborativo e uma reflexão sobre a prática por parte do grupo
de formandos. A metodologia empregue neste manual visa dois objectivos:
•
•
favorecer a aquisição de conhecimentos por parte do grupo de formandos;
e
converter-se em modelo a seguir por parte do grupo de formandos em
futuras intervenções
As técnicas metodológicas empregues nas fichas e consequentemente seguidas
na totalidade do manual permitem simular parte da prática para poder, posteriormente,
ser analisada. Entre as técnicas referidas contamos com as que a seguir se
apresentam e que fazem parte das actividades reunidas no presente ficheiro:
•
Estudo e/ou análise de casos: relatos, verídicos ou não, que apresentam
uma situação credível, que deve ser analisada e para a qual há que
encontrar soluções práticas; alternativas a possíveis condutas dos/as
protagonistas, ou simplesmente explicar o que acontece na situação
referida. O poder didáctico reside na possibilidade de aprender com
situações antes de estas ocorrerem. Isto é muito importante sob o ponto de
vista da igualdade de oportunidades, já que o importante desta são as
condutas e situações que possam dar azo a uma desigualdade. Se
anteciparmos as referidas situações potenciais e as analisarmos para
encontrarmos soluções, evitaremos que elas sequer surjam e/ou se repitam.
•
Desempenho de um papel ou Role Playing: esta técnica é parecida com o
estudo de casos, ainda que a diferença resida no facto de a situação e/ou o
caso em análise e em estudo ser representado por vários formandos/as.
Repercute-se na aprendizagem dos/as formandos/as no sentido em que se
apresenta mais real, amplificando os resultados.
GUIA DIDÁCTICO – SÚMARIO. APRESENTAÇÃO DO SÚMARIO
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•
Simulação: esta técnica é muito semelhante à dos anteriores com a única
diferença de que, agora, os/a formandos/as terão de pôr em prática as
técnicas e estratégias empregues pelo/a formador/a na resolução de
situações de desigualdade de oportunidades. Neste sentido, os/as
formandos/as poderão analisar novamente situações práticas e corrigir as
condutas que não melhoram ou não melhorariam as situações referidas.
O PROCESSO DE AVALIAÇÃO
A avaliação é considerada uma actividade contínua e global, que não se confina
a momentos específicos. Cada momento do processo formativo induz à reflexão, à
correcção de erros, à introdução de alterações pertinentes que facilitem e se adeqúem
às necessidades dos/as formandos/as. A avaliação proposta neste manual responde a
cinco questões básicas que devem estar presentes em qualquer processo de ensino e
aprendizagem. Além disso, a avaliação seguida nas fichas faz referência ao grupo de
formandos, ainda que esta contemple distintos protagonistas, procedimentos e
instrumentos, mas o processo foi centrado no/a formando/a por motivos práticos e de
interesse imediato. A seguir, apresenta-se o processo de avaliação pormenorizado em
todas as suas vertentes:
Quem se
avalia?
O/A
formando/a
O/A
formador/a
O processo de
ensino e
aprendizagem
O que se avalia?
- Conhecimentos
- Atitudes
- Competências
- Interesses e expectativas
- Domínio do tema
- Condução do grupo
- Uso de recursos
didácticos
- Utilização de
instrumentos de avaliação
- Aplicação de técnicas de
formação e de grupo
-Organização e sequência
de conteúdos
- Cumprimento dos
objectivos
-Execução do programa
didáctico
Quando se
avalia?
Aval. Inicial
Aval. Formativa
Aval. Final
-Análise de
actividades e
documentos
-Observação
sistemática
- Administração
de provas
Com que se
avalia?
-Perguntas de
desenvolvimento
-Teste de
resposta múltipla
e de resposta V/F
-Perguntas
abertas
Aval. Final
- Administração
de provas
- Questionário de
opinião
Aval. Final
- Administração
de provas
- Questionário de
opinião
GUIA DIDÁCTICO – SÚMARIO. APRESENTAÇÃO DO SÚMARIO
Como se avalia?
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De acordo com o quadro anteriormente apresentado, a avaliação postulada no
manual dará resposta às três perguntas referidas. Nesse sentido, a avaliação do
processo de ensino e aprendizagem ocorre em três momentos:
•
Avaliação Inicial: é levada a cabo antes do processo formativo (ensino e
aprendizagem). Este tipo de avaliação pretende avaliar os conhecimentos
prévios dos/as formandos/as sobre a temática do processo respectivo, isto
é, avaliam-se os conhecimentos e ideias iniciais do grupo de formandos
sobre igualdade de oportunidades.
•
Avaliação Formativa-Somativa: esta avaliação é levada a cabo no decorrer
do processo de ensino e aprendizagem.
•
Avaliação Final: tem lugar ao concluir-se o processo formativo, isto é, após
todos os conteúdos terem sido trabalhados.
Seguindo novamente a interpretação do quadro, e dando resposta às
perguntas nele inicialmente apresentadas, os protagonistas da avaliação postulada
neste manual são três:
•
O/A formando/a: a avaliação do/a formando/a será determinada pelo grau
de conhecimentos, competências e atitudes que apresente do início ao final
do processo de aprendizagem.
•
O/A formador/a: a avaliação do/a formador/a será feita no final do processo
de instrução. Nesta estarão implicadas variáveis tais como o grau de
conhecimento do tema, o uso adequado de estratégias didácticas, o uso de
recursos.
•
O processo de formação – Programa didáctico: a avaliação da
programação didáctica será levada a cabo ao finalizar-se o processo
formativo. As variáveis implicadas na dita avaliação vão desde a
adequação dos objectivos, a prossecução dos mesmos, a participação do
grupo de formandos, etc., variáveis todas elas necessárias em qualquer
processo formativo.
Outra das questões a responder tem a ver com os conteúdos das avaliações
propostas neste manual; que vêm acompanhadas por procedimentos e instrumentos
que determinam o grau de prossecução dos mesmos.
•
Os conhecimentos sobre o tema serão avaliados mediante as
actividades propostas em cada unidade de trabalho (análise de
documentos, textos…) e mediante a realização de provas
(observação sistemática). Os instrumentos utilizados para tal fim são:
teste de resposta múltipla e de resposta V/F, resolução de questões
práticas que vêm no final de cada Unidade Didáctica, e perguntas
abertas e de desenvolvimento.
•
As atitudes do grupo de formandos serão avaliadas mediante a
observação sistemática por parte do/a formador/a e mediante as
actividades. O instrumento utilizado para avaliar será um
questionário que terá de ser administrado pelo/a formador/a.
GUIA DIDÁCTICO – SÚMARIO. APRESENTAÇÃO DO SÚMARIO
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•
As competências do grupo de formandos serão avaliadas mediante
a realização e posta em prática das actividades propostas pelo/a
formador/a em cada Unidade Didáctica. O instrumento que se
utilizará serão perguntas abertas e de desenvolvimento relacionadas
com o tema e que venham especificadas no final de cada unidade
de trabalho.
•
O/a docente será avaliado/a mediante a realização de provas
específicas, e o instrumento destinado a tal fim será um questionário
de opinião que os/as formandos/as deverão preencher no final do
processo formativo. Este questionário encontra-se no final do
manual, na secção dos anexos.
•
O processo de ensino-aprendizagem, quer dizer, a Unidade
Didáctica será avaliada mediante a realização de provas específicas.
O instrumento com que se conta para isso são questionários de
opinião que tanto o/a formador/a como os/as formandos/as deverão
preencher ao finalizar cada uma delas. Este questionário encontrase no final do manual, em anexo.
De tudo o que se explicou anteriormente depreende-se que o modelo de
avaliação proposto é basicamente quantitativo em relação ao grau de conhecimentos
teóricos alcançados pelo/a formando/a e, do mesmo modo, qualitativo em relação à
aquisição de atitudes que favorecem a igualdade.
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