SegQualAlim-n2-pag1-61 (Page 4)

Transcrição

SegQualAlim-n2-pag1-61 (Page 4)
SEGURANÇA E QUALIDADE ALIMENTAR
EDITORIAL
VISÃO
Ser o projecto editorial que melhor
contribui para que Portugal venha
a ser um país que oferece segurança
e qualidade ao longo de toda a cadeia
alimentar, a qualquer alimento que
disponibiliza independentemente
da sua origem, forma, meio ou local.
MISSÃO
Vivemos num mundo de cada vez maiores contradições e assimetrias. Onde mais se
evolui científica e tecnologicamente, menos regras básicas de higiene se cumprem.
Onde mais se acede à informação, menos comportamentos responsáveis pela saúde se
observam. Onde mais a fome grassa, menos se direccionam os investimentos no
sentido certo. Senão vejamos.
No mundo, segundo alerta a OMS, a contaminação alimentar mata 1,8 milhão de
pessoas por ano. Cerca de 200 casos de contaminação ou de fraude de alimentos e
bebidas de grandes proporções são identificados anualmente nos vários continentes.
Nos países designados desenvolvidos, uma em cada três pessoas adquire por ano uma
doença por via da ingestão de alimentos. Nos EUA, só em 2005 os alimentos geraram
325 mil hospitalizações, 5 mil mortes e 76 milhões de incidentes.
As razões para tais contaminações podem ser variadas, a mais paradigmática da
sociedade tecnológica é a falta de higiene pessoal. O mais recente estudo realizado em
11 países, patrocinado pelo Hygiene Council, concluiu que em Portugal 25% da
população não lava as mãos antes das refeições, depois de ir à casa-de-banho ou
quando contacta com animais, enquanto 45% não adopta essa regra de higiene após
espirrar ou tossir. Uma regra que afinal reduziria a incidência de infecções até 59%.
Boas práticas e bons hábitos há pois que os ter a qualquer nível e em qualquer idade.
Se “de pequenino se torce o pepino”, as crianças são o melhor alvo de programas
educativos e formativos. Mas a segurança infantil passa também pelo tipo de
alimentos que pais e educadores proporcionam às crianças. A mudança de estilos de
vida, o sedentarismo, a alimentação rápida e pouco variada estão a conduzir ao flagelo
da obesidade, a começar na mais tenra idade.
Contrastando com os excessos, nos países em desenvolvimento a problemática da
segurança alimentar é ainda mais complexa. Antes da falta de higiene generalizada ou
da falta de condições de conservação dos alimentos, são estes que primeiramente
escasseiam. Tanto se morre à fome como da água contaminada usada para os preparar.
Porém, é onde as questões básicas estão ainda por resolver que se escolhe
redireccionar a produção de bens alimentares, cereais e oleaginosas, para a produção
energética e oferta de biocombustíveis ao mundo. Resta perguntar: Para que mundo
caminhamos?
Através de uma informação selectiva
e técnica, de conteúdos de índole
formativa e da exemplificação
de boas práticas, promover
a consciencialização
e a responsabilização colectiva pela
segurança e qualidade dos alimentos
ao longo da cadeia alimentar, com
enfoque no reforço da cooperação
entre os diferentes operadores,
com vista ao aumento da confiança
dos consumidores.
OBJECTIVOS
Informar e ajudar a formar para
a segurança e qualidade alimentar,
divulgando as políticas nacionais
e comunitárias, a legislação
e regulamentação para o sector,
as metodologias e ferramentas
destinadas a garantir e melhorar
a segurança alimentar e a qualidade
dos géneros alimentícios, os produtos
agro-alimentares reconhecidos,
o exemplo de boas práticas
dos operadores e de implementação
de sistemas de gestão da segurança
alimentar, além dos apoios
e incentivos existentes.
DESTINATÁRIOS
Operadores e profissionais
dos diferentes sectores da cadeia
alimentar; fornecedores
de equipamentos, produtos
e serviços; entidades parceiras
de certificação, auditoria, formação,
consultoria e apoio técnico;
instituições de ensino, universidades
e laboratórios; instituições da saúde
e da área social; autarquias;
bombeiros; clubes desportivos;
companhias aéreas e ferroviárias;
estabelecimentos prisionais; forças
armadas; entidades representativas,
associativas e oficiais.
Revista SEGURANÇA E QUALIDADE ALIMENTAR – N. 03 – NOVEMBRO 2007
Edição e Propriedade
Editideias – Edição e Produção, Lda.
NIPC 504368788
Redacção, Produção e Publicidade
Av. das Forças Armadas, 4 - 8º D
1600-082 Lisboa
Tel.: 217 819 442 Fax: 217 819 447
[email protected]
Direcção
Graziela Afonso
[email protected]
Redacção
Susana Vargues
[email protected]
Marketing e Publicidade
Inês Gomes
[email protected]
Produção Gráfica
José Barata
[email protected]
Fotografia
Mª José Pinto; DigitalVision;
PhotoDisc; entidades participantes
Pré-impressão
IDG – Imagem Digital Gráfica
Rua Cidade de Castelo Branco, nº 5 C1
Zona Industrial de Frielas
2660-020 Frielas
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA aos operadores e parceiros da cadeia alimentar, com o apoio de entidades representativas dos sectores. As opiniões expressas
nos artigos são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. Não é permitida a reprodução dos conteúdos sem a prévia autorização do editor.
Publicação semestral – Tiragem 20 000 exemplares – 6,00 e – Registo ERC nº 125080 – Dep. Legal nº 251073/06 – ISSN 1646-6349
4 | N.3 | NOVEMBRO 2007