a conservação de espécies arbóreas em sags cacau

Transcrição

a conservação de espécies arbóreas em sags cacau
A CONSERVAÇÃO DE ESPÉCIES ARBÓREAS EM SAGS CACAU-CABRUCA
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4
Dan Érico Lobão , Sérgio Valiengo Valeri , Érico de Sá Petit Lobão , Kátia Curvelo , Wallace
5
Coelho Setenta
1
Eng. Florestal, DSc; Pesquisador da Ceplac/Centro de Pesquisa do Cacau (Cepec),
2
3
[email protected], Eng. Florestal, DSc; Unesp/Fcav, (SP), [email protected], Zootecnista, MSc;
4
Consultoro ad hoc CDAC, [email protected], Eng. Agrônoma, MSc; Consultora ad hoc CDAC,
5
[email protected], Eng. Agrônomo, MSc; Sindicato Rural de Itabuna, [email protected]
RESUMO
O plantio tradicional do cacaueiro sob o dossel da floresta, aprimorado ao longo de 250 anos, resultou
num sistema de produção agrossilvicultural conhecido como cacau-cabruca. Esse sistema gerou
recursos financeiros, fixou o homem no campo, conservou os recursos naturais e compatibilizou o
desenvolvimento sócio-econômico com a conservação. Levantou-se a florística da vegetação arbórea
em três áreas onde o plantio de cacau foi realizado segundo as bases do sistema de produção
agrossilvicultural cacau-cabruca. A área de estudo contempla três municípios, Ibirapitanga, Piraí do
Norte e Ubatã, da região cacaueira no Sul da Bahia, no corredor central da Mata Atlântica. O método
de amostragem usado foi o de quadrante e o critério de inclusão foi diâmetro à altura do peito (DAP) ≥
15 cm. Inventariaram-se 101 espécies em 36 famílias; nove apresentaram ocorrência comum. De
acordo com os resultados encontrados, o sistema cacau-cabruca mostrou-se eficiente na
conservação de espécies ameaçadas, fruto da intensa e prolongada pressão antrópica, como o paubrasil (Caesalpinia echinata) e o jacarandá-da-bahia (Dalbergia nigra), e possibilitou a implantação de
programas para o resgate e conservação produtiva de algumas dessas espécies arbóreas
ameaçadas de extinção, tais como o pau-brasil.
Palavras-Chave: sistema agrossilvicultural, sistema agroflorestal, Mata Atlântica, cacaueiro
INTRODUÇÃO
Rica em espécies, a região cacaueira da Bahia é um dos principais centros de endemismo do bioma
Mata Atlântica, sendo considerada como área prioritária para conservação da biodiversidade, em
razão da sua riqueza biológica e do grau de endemismo (Myers et al., 2000). No entanto, tem
apresentado um processo contínuo de fragmentação, isolamento, degradação e conseqüente
redução de áreas florestais (Fonseca e Rodrigues, 2000). Esses processos, além de degradarem a
flora, são as formas mais comuns de redução indireta da fauna silvestre provocada pela atividade
humana. Alem disso, segundo Lobão (2006), contribui significativamente para o aumento de zonas de
conflito entre fauna e homem nas áreas agrícolas.
A colonização da região Sudeste da Bahia tem sua origem ligada à implantação do cacau (Tavares,
1979). O processo de plantio em “cabruca” (Lobão et al., 2007), aperfeiçoado ao longo dos anos,
demonstrou causar menos impacto, em relação à vegetação natural e aos recursos naturais
existentes (Setenta et al., 2005). A cacauicultura baiana, seja por meio da implantação sob
sombreamento homogêneo de Erythrina fusca, ou com maior eficiência ambiental quando plantado
em cabruca, além de gerar recursos financeiros e fixar o homem no meio rural, o sistema proporciona
ativos ambientais que a tornam única. Sua eficiência na conservação de especies e sua
sustentabilidade classificam o sistema cabruca como uma das atividades agrícolas tropicais que
melhor compatibilizam o desenvolvimento sócio-econômico com a conservação ambiental (Van Belle
et al., 2003; ‘Setenta et al., 2005). Esses benefícios foram conquistados ao longo de 250 anos de
pragmatismo, em busca de uma ocupação territorial rentável (Lobão et al., 2007).
O conhecimento da composição florística de uma área é um pré-requisito importante para a tomada
de decisões quanto ao manejo e a exploração em bases sustentáveis. Assim, o estudo realizou o
levantamento da florística da vegetação arbórea, com ênfase na conservação de espécies arbóreas,
em três áreas de produção de cacau implantadas no sistema de produção agrossilvicultural cacaucabruca na Região Cacaueira da Bahia, na Mata Atlântica.
MATERIAL E MÉTODOS
O estudo foi desenvolvido em três áreas de cacau-cabruca, nos municípios de Ibirapitanga, Piraí do
Norte e Ubatã, localizados na Região Cacaueira do estado da Bahia. A formação vegetal primária
predominante era de floresta ombrófila densa. O clima é do tipo Af, floresta tropical quente e úmida
-1
sem estação seca, com precipitação superior a 1.300 mm ano – classificação de Köppen. Os três
locais selecionados situam-se em área de baixada e meia encosta. Na faz. Pau Brasil, Município de
Ibirapitanga (14º 10’ 28,8” S e 39º 24’ 12,3” W), 12 ha de cacau-cabruca serviu como objeto de
Número de espécies
estudo. O solo predominante na região é o Latossolo Amarelo distrófico típico (Santana et al., 2002).
Na faz. Bom Retiro, município de Piraí do Norte (13º 47’ 52,1” S e 39º 23’ 41,2” W), escolheu-se uma
área com 11 ha em cabruca. Nessa região predominam os solos Argissolo Vermelho-Amarelo
distrófico abrupto e Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico (Santana et al., 2002). No município de
Ubatã, na fazenda Vapor (14º 12’ 48,7” S e 39º 3’ 1,2” W), 10 ha no sistema cabruca, que foram
objeto de estudo. Predominam os solos Argissolo Vermelho-Amarelo eutrófico típico (unidade Itabuna
modal) e Neossolo Flúvico Psanitico típico aluvial (Santana et al., 2002).
O método de amostragem usado foi o de ponto-quadrante de Cottam e Curtis (1956) Em Ibirapitanga,
foram empregados 38 pontos amostrais (pa) e em Piraí do Norte, 30 pa, ambos com distância entre
pontos de 30 x 60 m; em Ubatã foram 45 pa com 25 x 50 m. O critério de inclusão adotado foi o de
60
indivíduos com DAP ≥ 15 cm. As
Ibirapitanga
variáveis
registradas
foram:
Piraí do Norte
espécie, distância da árvore ao
50
Ubatâ
ponto amostral, circunferência à
altura do peito (CAP). O sistema
de
classificação
botânica
40
adotado foi o Angiosperma
Phylogeny Group II (APG II,
2003)
e
utilizou-se
como
30
referência
o
herbário
da
Ibirapitanga: y = -0,0313x2 + 2,2546x + 2,4943
CEPLAC. A família Fabaceae foi
2
R = 0,994
20
conferida com base no trabalho
Piraí do Norte: y = -0,0355x2 + 2,1093x + 3,9853
de Lewis et al. (2005). O esforço
2
R = 0,9858
amostral foi avaliado por meio da
10
relação número de espécies –
Ubatâ: y = -0,0305x2 + 2,5641x - 0,2988
2
pontos
amos-trados,
que
R = 0,9942
relaciona o valor acumulado de
0
espécies em relação ao número
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
Figura 1. Curva espécie/unidade amostral (área) das comunidades de cacau-cabruca
de pontos amostrais.
Número de pontos amostrais
inventariadas.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A representação gráfica (Figura 1), baseada na relação entre o número acumulado de novas
espécies arbóreas inventariadas e o número de pontos amostrais (pa) realizados, revela que as
curvas das três comunidades têm no início inclinações semelhantes, diferenciando-se a partir do 12º
pa. Isto ocorre porque na fase inicial novas espécies eram registradas a cada quadrante nas três
áreas. Contudo, o comportamento foi se diferenciando, sendo neces-sário um maior esforço amostral
nas áreas de maior riqueza, o que se confirmou com os valores obtidos para os pontos de máxima. O
esforço amostral foi suficiente nas três áreas; em Ibirapitanga, o ponto de máxima foi em 36,02; em
Piraí do Norte, ocorreu em 29,7; e, em Ubatã, foi em 42,03.
Nas três comunidades estudadas, inventariou-se um total de 452 indivíduos (sendo 428 vivos e 24
mortos), distribuídos em 101 táxons, 76 gêneros e 36 famílias botânicas. Ressalta-se que, 14 morfoespécies foram identificadas apenas quanto ao gênero e quatro, quanto à família. Do total das
espécies observadas, apenas dez apresentaram ocorrência comum às três comunidades; isso indica
que eram bem distribuídas e abundantes em suas áreas de ocorrência natural. Dentre as espécies,
evidenciam-se o pau-brasil (Caesalpinia echinata), o jequitibá-rosa (Cariniana legalis), a gameleira
(Ficus gomelleira) e a jaqueira (Artocarpus heterophyllus). O pau-brasil é a mais importante, não só
pelo valor cultural-econômico, mas também por estar listada pelo IBAMA em 1992, como ameaçada
de extinção e inclusa no Anexo II da Convenção Internacional do Comércio de Espécies da Fauna
Silvestre e da Flora em Perigo (CITES – http://www.cites.org).
O pau-brasil é uma espécie da floresta atlântica, com área de distribuição natural, segundo Lewis
(1998), nos estados de Pernambuco, Bahia, Espírito Santo e Rio Janeiro. Atualmente, a espécie vem
sendo explorada como matéria para a fabricação de arcos de violino (Castro, 2002). O jequitibá-rosa,
apesar de não ter uma madeira tão nobre, regionalmente figura entre as espécies muito exploradas.
A gameleira é uma espécie ecologicamente importante, pois faz parte da dieta alimentar de espécies
da fauna silvestre regional; seus frutos são apreciados pela avifauna e os ramos terminais, por
Bradipus sp. (preguiça). Contudo, suas raízes superficiais ocupam extensas áreas, e isso fez com
que os cacauicultores tentassem erradicá-la das áreas de com cacau. Mesmo assim, esteve presente
nas três áreas, o que indica a eficiência de sua estratégia de sobrevivência.
A jaqueira, espécie exótica introduzida e disseminada em associação ao cacau, está ecológica,
cultural e socialmente integrada e adaptada à região. Seu fruto é muito apreciado regionalmente.
Tudo isso evidencia a importância das condições ambientais do sistema e da região cacaueira. A
jaqueira e a gameleira possuem ampla distribuição na região (Alvim, 1966; Vinhas e Silva, 1982;
Sambuichi, 2002). A capacidade de adaptação da jaqueira e o manejo proporcionado têm favorecido
sua disseminação e estabelecimento, sob o risco de tornar-se uma invasora.
Em Ibirapitanga, observou-se a presença de táxons com madeira de boa qualidade de uso na
marcenaria fina, que alcançam alto valor de mercado e estão sob forte pressão, tais como o jatobáda-casca-fina (Hymenaea stigonocarpa) e o jacarandá-da-bahia (Dalbergia nigra). Já em Piraí do
Norte, em mesma condição, encontram-se o pau-d'arco-amarelo (Tabebuia serratifolia) e o cedrorosa (Cedrela odorata), e em Ubatã, o(onçalo-alves (Loxopterygium sp.) e putumuju-castanho
(Centrolobium sp.). Atualmente, o foco da exploração regional está concentrado em poucas espécies.
A mais explorada para marcenaria é o vinhático (Plathymenia foliolosa), madeira clara que apresenta
alta capacidade para o beneficiamento com bom resultado para o acabamento final, sendo usada na
marcenaria fina, mas possui pouca resistência às intempéries.
A cabruca também contribuiu para a conservação de exemplares significativos de espécies dos
estádios iniciais e tardios da sucessão. Isso demonstra a versatilidade e a capacidade do sistema em
conservar espécies, o que também evidencia o seu potencial para a produção sustentável de
madeira. Dentre as espécies do estádio sucessional avançado, pode-se relacionar o pequi (Caryocar
brasiliense), sucupira (Bowdichia sp.), banha-de-galinha (Guettarda platypoda), maçaranduba-praiú
(Manilkara maxima) e jitaí (Dialium guianense). A Figura 1 mostra a variação das 10 famílias mais
representativas em termos de riqueza florística e abundância. Percebe-se que a Fabaceae foi a que
teve melhor desempenho em abundância e riqueza, respectivamente, com 26 e 28% em Ibirapitanga,
26 e 30% em Piraí do Norte, 25 e 36% em Ubatã, 30 e 27% no conjunto das três comunidades.
% SP
% SP
% IND
Bignoniaceae
Icacinaceae
Meliaceae
Cannabaceae
Araliaceae
Moraceae
Lauraceae
Rubiaceae
Ulmaceae
Fabaceae (Mimo)
Fabaceae (Mimo)
Bignoniaceae
Fabaceae (Papi)
Lecythidaceae
Euphorbiaceae
Fabaceae (Caes)
Fabaceae (Caes)
Anacardiaceae
Moraceae
Fabaceae (Papi)
0
4
8
12
16
0
Percentagem de Ocorrência - Ibirapitanga
% SP
% IND
% SP
Lauraceae
Lecythidaceae
Ulmaceae
Fabaceae (Mimo)
Euphorbiaceae
Fabaceae (Papi)
Bignoniaceae
Clusiaceae
Anacardiaceae
Phytolaccaceae
Lecythidaceae
Lauraceae
Fabaceae (Mimo)
Combretaceae
Moraceae
Fabaceae (Caes)
Fabaceae (Papi)
Moraceae
Fabaceae (Caes)
4
8
8
12
Percentagem de Ocorrência - Piraí do Norte
12
16
Percentagem de Ocorrência - Ubatã
Euphorbiaceae
0
4
% IND
16
0
4
% IND
8
12
16
Percentagem de Ocorrência - três comunidades
Figura 2. Ocorrência de espécies e indivíduos das 10 famílias com maior riqueza e abundância nas três áreas de cacaucabruca estudadas no Sudeste da Bahia.
As sub-famílias Caesalpinioideae, Papilionoideae e Mimosoideae se apresentaram, nas três áreas,
sempre entre as melhores, tanto em abundância quanto em riqueza. Detectou-se que, considerando
o conjunto das três áreas, apenas dez das 36 famílias inventariadas (19%) contribuíram com 73% dos
indivíduos e 63% das espécies inventariadas. Observou-se também que essas dez famílias têm a
dominância da ocupação física (horizontal) da área, enquanto as outras têm importância na riqueza e
diversidade de espécies da comunidade.
Nas três comunidades trabalhadas, pela presença de espécies características de estádios
sucessionais avançados, pode-se inferir sobre a importância que o sistema cacau-cabruca representa
para a sobrevivência e conservação de espécies em um dos mais impactados biomas do mundo.
Dentre as beneficiadas, encontra-se Caesalpinia echinata (pau-brasil), e Dalbergia nigra (jacarandáda-bahia), que estão relacionadas respectivamente no Anexo I e II da Cites. É fundamental ressaltar
que a região cacaueira, mesmo empiricamente, teve a capacidade de conservar, em uma área de
intensa produção agrícola, indivíduos arbóreos em abundância, densidade e dominância, capazes de
garantir sua sobrevivência e possibilitar o estabelecimento de políticas públicas que favoreçam sua
conservação. Além disso, essas áreas têm potencial também para produzir rendimentos capazes de
garantir a sustentação, viabilidade e permanência do próprio sistema cacau-cabruca, que se encontra
ameaçado pelas dificuldades que a cacauicultura enfrenta.
CONCLUSÕES
Os resultados encontrados permitem concluir que o sistema cacau-cabruca foi eficiente na
conservação de espécies que sofreram intensa e prolonga pressão antrópica, como o pau-brasil
(Caesalpinia echinata) e o jacarand-da-bahia (Dalbergia nigra) entre outras; e, possibilita o
estabelecimento de programas de resgate e conservação produtiva de espécies arbóreas ameaçadas
de extinção, como o Programa Pau-brasil desenvolvido pelo consórcio Ceplac, Ipci e Funab.
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