Projecto Educativo
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Projecto Educativo
CRI@RTE – EM RESPONSABILIDADE E LIBERDADE 1. Introdução Projeto educativo: “documento que consagra a orientação educativa da escola, elaborado e aprovado pelos órgãos de administração e gestão, no qual se explicitam os princípios, os valores, as metas e as estratégias segundo a escola se propõe cumprir a sua função educativa” (Decreto-Lei n.º 115-A/98, artigo 3º). Construir o projeto educativo da nossa Instituição é poder dar a conhecer as nossas preocupações e os nossos objetivos face à educação dos seus filhos. O jardim de infância é um espaço educativo, pensado e organizado em função da criança e adequado às atividades que nele se desenvolvem. É um local onde a criança convive com outras crianças, onde realiza atividades variadas, sozinha e em grupo, fazendo aprendizagens importantes, partilhando e trocando saberes, desenvolvendo um espírito democrático para melhor aprender o mundo que a rodeia. É sabido que o contato com as diversas modalidades artísticas é de grande importância desde a infância porque estimula o desenvolvimento integral das crianças. Através de um processo ensino-aprendizagem mediado por recursos expressivos iremos contribuir para um maior interesse, curiosidade e gosto pelas artes. As propostas de trabalhos deverão proporcionar às crianças o saber pensar, criar, inovar, construir conhecimentos, participar ativamente no seu próprio crescimento, sempre orientado pela sua experiência, de seus pares e dos educadores. O nosso projeto nasceu para que se produza uma maior riqueza e inovação de ações e para que se coloque em evidência valores comuns, capazes de dar novas e diversificadas respostas às exigências das crianças, ao trabalho proposto pelas educadoras e à sua relação com a comunidade. É importante salientar que se existir uma interação entre educadores, crianças e famílias o trabalho realizado irá, certamente, de encontro aos interesses das nossas crianças. 1 CRI@RTE – EM RESPONSABILIDADE E LIBERDADE “ Os sistemas de educação gravitam em torno de determinada concepção do homem, da sua natureza, do seu destino.” R. Hubert Paralelamente à evolução sociopolítica, económica, tecnológica e cultural, assiste-se a uma evolução do conceito de educação. Verifica-se hoje, que o “verbo” da educação se situa na construção do homem. Através de uma escola ativa e participada. Nesta perspectiva a escola, tem que criar condições e proceder à necessária adequação do sistema educacional, organizando e promovendo modelos de atendimento diversificados, que tenham por objectivo principal o sucesso do aluno. O presente ritmo humano, consequência da vida tumultuosa e tecnicista do nosso mundo moderno, tende a impedir o direito à diferença, numa ânsia de uniformização do todo, de modo a satisfazer as metas que se apontam como “normais”. Porém, no campo educativo com a máxima acuidade, a padronização dos comportamentos conduz a um alheamento das necessidades específicas de cada um, só podendo advir desta óptica uma aplicação impessoal do processo de aprendizagem, não sendo assim, nunca conseguido o aproveitamento pleno das capacidades individuais. Devemos assim, ser capazes de compreender e aceitar as diferenças de ritmo de desenvolvimento de cada criança, não apontando utopicamente para a relação criança/professor, mas sim para a consciencialização global de que, para cada grupo escolhido haverá que buscar um programa e uma planificação de situações e , materiais que conjugue as suas próprias capacidades com as metas a atingir. 2 CRI@RTE – EM RESPONSABILIDADE E LIBERDADE De acordo com a Lei-quadro da Educação Pré-Escolar, são objectivos gerais da Educação Pré-Escolar 1. Promover o desenvolvimento pessoal da criança, com base em experiências de vida democrática numa perspetiva de Educação para a Cidadania; 2. Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos, no respeito pela pluralidade das culturas, favorecendo uma progressiva consciência do seu papel como membro da sociedade; 3. Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para o sucesso da aprendizagem; 4. Estimular o desenvolvimento global de cada criança no respeito pelas suas características individuais, incutindo comportamentos que favoreçam aprendizagens significativas e diversificadas; 5. Desenvolver a expressão e a comunicação através de linguagens múltiplas como meios de relação, de informação, de sensibilização estética e de compreensão do mundo; 6. Despertar a curiosidade e o pensamento crítico; 7. Proporcionar à criança ocasiões de bem-estar e de segurança, nomeadamente no âmbito da saúde individual e coletiva; 8. Proceder à despistagem de inadaptações, deficiências ou precocidade e promover a melhor orientação e encaminhamento da criança; 9. Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações de efetiva colaboração com a comunidade. Tendo sempre presente estes objectivos, pretendemos delinear o Projeto Educativo para esta instituição tendo como referentes os objetivos vigentes para a Educação Pré-Escolar, nunca perdendo de vista a realidade social, económica e cultural em que estamos inseridos. 3 CRI@RTE – EM RESPONSABILIDADE E LIBERDADE CARATERIZAÇÃO DO MEIO Águas Santas e a sua História Águas Santas esta situada no extremo sudoeste do concelho, sendo a mais populosa das freguesias da Maia. Foi elevada a vila em 19869. É banhada pelo rio Leça nos lugares de Ardegães e de Parada e a sua altitude máxima situa-se no Corim, no Monte Caverneira, onde se registam 165metros de altitude. Têm sido diversas as tentativas de alguns estudiosos, para explicar as origens do topónimo Águas Santas, explicações quase todas de carácter místico e religioso. Estas vão desde devoção de cavaleiros do Santo Sepulcro, a quem é atribuída a fundação do mosteiro, tinam por Santa Maria de Águas Santas, até ao fato de ju7nto da fonte que ali existia, próximo do dito mosteiro, terem sido martirizadas três irmãs e crucificado seu pai, por não terem acedido a renegar a fé crista, passando por eventual carácter benéfico das águas preferivelmente a algum culto paganizante das mesmas. Esta tese é sustentada pelo Padre Domingos Moreira. Quanto ao carácter benéfico das águas, ainda havia pessoas- ou ainda há- que atribuem algum valor medicinal às águas da Fonte do Trelaiteiro em Ardegães. A origem desta freguesia é anterior à formação da nacionalidade. O documento mais antigo a atestar a sua existência data 1045. Outros registos começam a surgir no seculo XII, sendo de referir o do ano de 1120, em que a Rainha D. Teresa faz referência a “Sancta Marya Aquis Sanctis” no foral de doação da cidade do Porto ao Bispo D. Hugo. No princípio deste século, Águas santas conheceu um grande desenvolvimento com a chegada do carro eléctrico ao alto da Maia. Em 1911, sendo então dos 4 CRI@RTE – EM RESPONSABILIDADE E LIBERDADE primeiros subúrbios do grande Porto a beneficiar deste meio de transporte. Tal facto contribuiu não só para um desenvolvimento comercial e industrial, como também para fixação de uma importante parte da população e ainda, finalmente para a instalação de famílias da burguesia portuense, que preferiam viver num ambiente mais calmo, fora do bulício da cidade, mas com facilidade de ligação rápida a esta. Nos últimos anos, tem aumentando substancialmente o número de prédios, com uma diminuição também substancial das zonas verdes. Hoje em dia veem-se poucos campos cultivados. Situação Geográfica Água Santas marca o limite do concelho da Maia, a sudoeste tem uma superfície de 8km2, dista 4km do Porto e alberga cerca de 17500 habitantes, sendo a freguesia mais populosa. É limitada a Oeste pela freguesia de S. Mamede Infesta do concelho de Matosinhos. Pelo noroeste e norte, pelas freguesias Maiatas de Gueifães, Milheiros, Nogueira e S. Pedro de Fins, pelo nascente, Ermesinde do concelho de Valongo. Pelo sudeste por Rio Tinto do concelho de Gondomar e pelo sul Pedrouços, freguesia criada em 1985 a partir do território desanexado de Águas Santas. Esta freguesia é atravessada por duas grandes vias de comunicação rodoviáriaEns 105 e 208- que se cruzam no Alto da Maia. E pelas Auto Estradas Porto/Braga (A3) e Porto/Amarante (A4). População A sua localização geográfica privilegiada, pelo facto de se situar junto a grandes artérias de comunicação, tem atraído muita população, responsável por um rápido nascimento do aglomerado urbano. Os dados do quadro que se segue não correspondem à realidade, pois nos últimos anos tem-se verificado um aumento considerável de prédios urbanísticos e de habitação sociais, que vieram melhorar bastante as condições de vida da população. 5 CRI@RTE – EM RESPONSABILIDADE E LIBERDADE Águas-Santas e a sua evolução económica Águas-Santas foi sempre uma terra próspera, mas o seu desenvolvimento atingiu o auge no início deste século, nomeadamente ao nível do comércio e da indústria. A agricultura, a eletromecânica e as indústrias têxteis, de confeções, de massas alimentícias constituem a base económica da freguesia. Infraestruturas e serviços sociais: Jardins de Infância J. I. de Águas-Santas, J. I. dos Moutidos, J. I. “O Sorriso”, Escolas do 1º Ciclo Escola Primária da Granja, Escola Primária dos Moutidos nº 1/2, Escola Primária de Ardegães nº 1/2, Escola Primária do Paço Escolas do 2º e 3º Ciclos Escola Secundária de Águas-Santas 6 CRI@RTE – EM RESPONSABILIDADE E LIBERDADE Saúde e Assistência Centro de Saúde de Águas-Santas Lar da Santa Casa da Misericórdia Cultura e Desporto Coletividades da freguesia: Cultural de Ardegães, Mocidade de S. Gemil, Vencedores de S- Gemil, Grupo Folclórico “Os Fontineiros da Maia” Grupo de Danças e cantares “Nossa Senhora de Guadalupe”, Juventude de Águas-Santas, Associação Atlética de Águas-Santas, Bairristas do Formigueiro (constituem uma entidade cultural e recreativa responsável por atividades teatrais, alfabetização de adultos e iniciação musical). Nos últimos anos têm sido construídos pela Camara da Maia vários pavilhões gimnodesportivos. Associações Humanitárias Os missionários da Consolata, Lar Evangélico. 7 CRI@RTE – EM RESPONSABILIDADE E LIBERDADE Monumentos e Igrejas O Mosteiro de Águas-Santas, de seu nome igreja de Santa Maria de ÁguasSantas, é de estilo romântico, sendo a mais importante obra de arte da freguesia. Monumento nacional classificado por decreto de junho de 1910. Não coincidem as informações quanto ao ano da sua construção, sendo visíveis trabalhos de várias épocas. Na sua frontaria destaca-se o portal de quatro arquivoltas ogivadas e, no lado norte, o portal das duas arquivoltas igualmente ogivadas, com a cruz de Malta no tímpano. No interior é de realçar a porta ogival de acesso à torre, assim como os capitéis com escultura vegetal e animal. Digna de visita de freguesia, a capela de Nossa Senhora de Guadalupe, de 1633, com altar de talha decorada, possui um precioso órgão que data de 1827. Merece também, ser vista uma escultura de Soares dos Reis, denominada “saudade”. Outros imóveis a referenciar com interesse arquitetónico são as quintas, solares e capelas do século XVIII e XIX. Diversos Farrapeiro, Farinheiro, Farmácia, Correios, Padaria, Vários cafés, 8 CRI@RTE – EM RESPONSABILIDADE E LIBERDADE Bancos, Stand de automóveis, Barbeiro, Lojas dos trezentos, Clube de vídeo, Bombas de gasolina, Maia Shopping, Supermercado Modelo, Papelarias, Drogarias, Cabeleireiros, Sapateiro, Oculista 9 CRI@RTE – EM RESPONSABILIDADE E LIBERDADE Organização do Espaço no Jardim de Infância Considerando que as diferentes actividades que se desenvolvem nas instalações dos Estabelecimentos de educação pré‐escolar, pedagógicas, educativas, organizativas, de gestão e de interacção com a comunidade implicam a existência de ambientes diversificados, quer interiores quer exteriores. No que diz respeito ao espaço exterior este está organizado para oferecer ambientes diversificados, nos quais permitem a realização de atividades lúdicas e educativas. A sua localização é junto do edifício e de fácil acesso às salas de atividades. É também um espaço delimitado através de vedação e sebe natural. Quando o tempo não permite usufruir do espaço exterior as crianças permanecem na sala polivalente. O pavimento deste é de vinil lavável, sendo deste modo, mais eficaz para a limpeza e para o conforto das crianças. Esta sala também é um espaço utilizado por todas as crianças à hora das refeições, mas também em muitas atividades conjuntas que se queiram realizar e que exijam um maior campo de ação. Os espaços de apoio ao serviço pedagógico são: uma cozinha, uma despensa, três casas de banho para crianças, uma casa de banho para adultos, uma lavandaria e três salas. A cozinha situa-se no piso inferior que é um espaço destinado à confecção e aquecimento de refeições, a sua localização é próximo da sala de refeições. Cada sala possui no seu exterior um cabide por criança destinado ao arrumo de objectos e vestuário pessoal da criança. As instalações sanitárias localizam-se duas no piso superior e uma no piso inferior próximo às salas de atividades, estas são compostas por sanitas e lavatórios e uma delas é composta por um duche de água quente. No piso superior existe um escritório destinado ao trabalho individual ou em grupo, destinado às atividades de direcção, administração e gestão do estabelecimento. 10 CRI@RTE – EM RESPONSABILIDADE E LIBERDADE No mesmo piso existe uma sala de reuniões onde se realizam reuniões de pais, de educadores, de outros. Este espaço permite ainda a arrumação e arrecadação de material didáctico. Todas as salas de atividades destinam-se ao desenvolvimento de atividades educativas a realizar pelas crianças, individualmente ou em grupo. Estas permitem a utilização e visionamento de meios audiovisuais, o obscurecimento parcial e total, contato visual com o exterior através de portas ou janelas, permite a protecção solar, proporciona o acesso fácil ao exterior, permite a fixação de parâmetros verticais de expositores e quadros. Estas possuem ainda luz e ventilação natural, os equipamentos estão ao nível das crianças de forma a uma maior autonomia, com diversos apetrechos. Regulamento Interno O Regulamento Interno (em anexo) foca aspetos como o sistema de inscrições, modalidades de pagamentos, calendário escolar, horário de funcionamento, orgânica interna, segurança, saúde e alimentação das crianças. É um documento elaborado com intenção de esclarecer questões práticas acerca do funcionamento da instituição, na qual se refere a possibilidade de se alterarem questões que não se encontrem esclarecidas enfatizando a disponibilidade da direção para atender e explicar aos pais questões menos claras. 11 CRI@RTE – EM RESPONSABILIDADE E LIBERDADE Recursos Humanos A hierarquia que se encontra patente no seguinte organigrama, serve para melhor nos apercebermos da organização institucional. Gerentes Directora Pedagógica Educadoras Perfeita Auxiliares de acção Educativa Cozinheira Empregada de limpeza 12 CRI@RTE – EM RESPONSABILIDADE E LIBERDADE A instituição tem ainda protocolos com o centro de Emprego e Formação Profissional da Maia o que permite a existência de estagiárias da área de auxiliares de acção educativa. Relação Família- Escola ” Uma das profissões mas difíceis é de ser pai, e é a única para a qual não há formação (cit. In Ausloos, 1996, p.153) Os pais ou encarregados de educação são os responsáveis pela criança e também são os seus primeiros e principais educadores. Segundo o Ministério da Educação numa das páginas do seu site, “os pais são os primeiros e os principais responsáveis pela educação dos filhos e os mais interessados no seu bem-estar”. “O diálogo entre pais e educadores, é indispensável para a articulação entre o jardim-deinfância e a família” e deverá existir “num clima de relação aberta, pais e educadores constroem um espaço de confiança, condição essencial para uma ação educativa participada”. Os efeitos da educação pré – escolar estão intimamente relacionados com a articulação com as famílias. É necessário que o educador tenha em conta a cultura de que as crianças são oriundas, para que a educação pré- escolar se possa tornar mediadora entre as culturas de origem das crianças e a cultura de que terão de se apropriar para terem uma aprendizagem com sucesso. Há que assegurar a articulação entre o estabelecimento educativo e as famílias, no sentido de encontrar, num determinado contexto social, as respostas mais adequadas para as crianças e famílias, cabendo aos pais participar na elaboração do Projeto Educativo do estabelecimento. É necessário envolver as famílias e a comunidade, consciencializando-as para a participação e envolvimento ativo no trabalho desenvolvido no jardim-de-infância. Ou seja, é necessário que exista um espírito de cooperação entre pais e equipa pedagógica e que ambos reúnam esforços e trabalhem no mesmo sentido, contribuindo, com êxito, para a educação de cada educando. 13 CRI@RTE – EM RESPONSABILIDADE E LIBERDADE É bastante importante que haja uma relação de proximidade entre a Família e a Equipa Pedagógica. Esta relação ajuda a que a Educadora tenha oportunidade de conhecer melhor a criança fora da vida do Estabelecimento Educativo. Isto faz com que a Educadora possa ajudar e orientar melhor a criança segundo os seus interesses. Não tenho sentido qualquer tipo de dificuldade, pois os pais ou restante família participam sempre que são solicitados, principalmente com material. Os pais são os primeiros educadores das crianças e têm o dever de fazer um trabalho em conjunto com os educadores de infância de modo a serem uma só equipa. Na sala dos 5 anos, a Educadora estabelece uma relação relativamente próxima com as famílias das crianças. De manhã, quando as crianças chegam à instituição, são acolhidas individualmente assim como o adulto que as acompanha e, existe uma comunicação aberta entre adultos e Educadoras. O mesmo acontece no final do dia, quando vão buscar as crianças, é comunicada alguma informação que seja pertinente, assim como nos cadernos que cada criança possui. Sempre que é necessário, os pais ou encarregados de educação, dirigem-se à instituição ou telefonam para falarem com a Educadora. Existem outras situações de convívio com as famílias, como por exemplo na festa do Dia do Pai e da Mãe e na festa de fim de ano. Após ter em conta a teoria, estipulei alguns objetivos e algumas estratégias a desenvolver durante o ano letivo. Objetivos: Alertar os pais para a importância do conhecimento das características e necessidades das crianças nestas idades; Procurar que exista uma unanimidade de critérios e de atitudes entre os pais e a Educadora quanto ao tipo de orientações, normas e regras a seguir com as crianças; Criar um clima de confiança entre os pais, Educadora e auxiliar da ação educativa; 14 CRI@RTE – EM RESPONSABILIDADE E LIBERDADE Colocar os pais ao corrente das características, aquisições e dificuldades das crianças; Respeitar os valores socioculturais de cada família; Fomentar o desenvolvimento dos pais na educação dos seus filhos participando em algumas atividades. Estratégias: Dialogar com os pais sobre as aquisições e dificuldades das crianças; Proporcionar encontros informais, reuniões de caráter informativo e pedagógico, festas e convívios de forma a enriquecer a relação família-escola; Pedir a colaboração dos pais na realização de algumas atividades. Em suma, segundo as Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, “A família e a instituição de educação pré- escolar são dois contextos sociais que contribuem para a educação da mesma criança; importa por isso, que haja uma relação entre estes dois sistemas.”. O resultado desta relação reflete-se bastante na relação que as crianças têm com a Educadora na sala. E é devido ao resultado positivo que a Educadora consegue estabelecer uma ligação forte com as crianças não separando o que é a vida escolar da vida familiar. Com tudo isto, a Educadora conseguiu que as crianças se adaptassem bem à vida no jardim-de-infância dandolhes segurança afetiva e bem-estar para facilitar a sua aprendizagem. Criança A criança é um ser que se constitui a partir de todas as influências do mundo exterior, espacialmente as influências humanas que serão certamente as que mais marcas deixam na personalidade de qualquer ser em formação. Principalmente na denominada idade pré-escolar, são as atitudes e valores captados no contato direto com os adultos de maior relevância, positiva ou negativa, irão ter sobre a perso9nalidade da criança. Aqui resulta que o repensar da educação passa mais pelo 15 CRI@RTE – EM RESPONSABILIDADE E LIBERDADE repensar de cada educadora relativamente ao seu papel, do que por analises exaustivas aos objectivos de ensino que se demonstram descontextualizados. Acreditamos que a criança é um ser social capaz de interagir com os outros e, consequentemente, de dirigir as sua próprias acções com apoio ou orientação do adulto. A criança é um ser competente, muito mais competente do que alguma vez se imaginou, e esta competência confere-lhes o poder de elas próprias guiarem o seu crescimento. Esta ideia toca o conceito de criança presente nas Orientações Curriculares (pagina 19), para quem “… a criança desempenha um papel ativo na construção do seu desenvolvimento e aprendizagem, o que supõe encara-la como sujeito e não objecto do processo educativo”. 16 CRI@RTE – EM RESPONSABILIDADE E LIBERDADE CRI-@RTE EM LIBERDADE RESPONSABILIDADE E 17 CRI@RTE – EM RESPONSABILIDADE E LIBERDADE CRI-@RTE EM RESPONSABILIDADE E LIBERDADE Para uma sociedade ser salva da estagnação e para o indivíduo atingir o seu pleno desenvolvimento, qualquer sistema de educação deve encorajar a criatividade. É conhecida a grande relevância das operações cognitivas no processo criativo e como o estímulo da criatividade leva ao bom nível de desenvolvimento intelectual e à possibilidade de usar estratégias de pensamento que rompam com esquemas rotineiros. O sistema educativo estimula predominantemente o pensamento convergente, lógico e objetivo, baseado na observação, em detrimento da imaginação criativa, própria do pensamento divergente, intuitivo e subjetivo. Também o excesso de tecnologia na sociedade contemporânea é responsável por uma expressão mecanicista e impessoal. Como refere Dalila D’ Alte Rodrigues, “A educação deve permitir o equilíbrio entre a mão e o espírito, entre o fazer e o ser”. Nesta perspetiva, a creche e a educação pré-escolar surgem como uma etapa privilegiada e decisiva no que diz respeito à exploração livre e criativa. Quase diariamente, as crianças têm oportunidade de se expressar e brincar livremente, sem qualquer constrangimento. A sociedade atual exige de todos um constante papel de autoaperfeiçoamento e de resolução criativa de problemas. Vive-se, nos tempos presentes, "a sociedade da criação" (Portnoff, 1992). Os conhecimentos renovam-se rapidamente, em consequência dos progressos científicos e tecnológicos. Já não basta trabalhar bem, é preciso fazê-lo cada vez melhor. Há que desenvolver capacidades que ajudem os indivíduos a mais facilmente se adaptarem a novas circunstâncias e situações. Há que apelar à nossa inteligência, mas também à nossa criatividade. "Já só é possível 18 CRI@RTE – EM RESPONSABILIDADE E LIBERDADE funcionar com eficácia se a ação for baseada em todas as potencialidades das pessoas. Desenvolver o nosso potencial criativo é mesmo urgente" (Portnoff, 1992). FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Este projeto educativo possui dois pontos fulcrais; o primeiro que se baseia na construção de uma horta pedagógica e de toda a parte agrícola essencial para o desenvolvimento e comprometimento das crianças com o cuidado do ambiente escolar: cuidado do espaço externo e interno da sala ou da escola, cuidado das relações humanas que traduzem respeito e carinho consigo mesmo, com o outro, com os animais e com o mundo. A reflexão sobre o ambiente que nos cerca e o repensar de responsabilidades e atitudes de cada um de nós, gera processos educativos ricos, contextualizados, significativos para cada um dos grupos envolvidos. Neste contexto, o cultivo de hortas escolares e tratamento de animais pode ser um valioso instrumento educativo. “Pedagogos e peritos em educação defendem que a expressão criadora é própria da infância.” A reflexão sobre o ambiente que nos rodeia e o repensar de responsabilidades e atitudes de cada um de nós, gera processos educativos ricos, contextualizados, significativos para cada um dos grupos envolvidos. Neste contexto, o cultivo de hortas escolares pode ser um valioso instrumento educativo. O contato com a terra no preparo dos canteiros e a descoberta de inúmeras formas de vida que ali existem e convivem, o encanto com as sementes que brotam como magia, a prática diária do cuidado – regar, semear, cuidar, espantar formigas com o uso da borra de café, o exercício da paciência e perseverança até que a natureza nos brinde com a transformação de pequenas sementes em verduras e 19 CRI@RTE – EM RESPONSABILIDADE E LIBERDADE legumes viçosos e coloridos. Estas vivências podem transformar pequenos espaços do jardim-de-infância em cantos de muito encanto e aprendizagem para todas as idades. As hortas escolares são instrumentos que, dependendo da orientação dada pelo educador, podem abordar diferentes conteúdos curriculares de forma significativa e contextualizada e promover vivências que resgatam valores, que por sua vez, são traduzidos no livro Boniteza de um Sonho, do professor Moacir Gadotti : “Um pequeno jardim, uma horta, um pedaço de terra, é um microcosmos de todo o mundo natural. Nele encontramos formas de vida, recursos de vida, processos de vida. A partir dele podemos conceitualizar nosso currículo escolar. Ao construí-lo e cultivá-lo podemos aprender muitas coisas. As crianças o encaram como fonte de tantos mistérios! Ele nos ensina os valores emocionais com a Terra: a vida, a morte, a sobrevivência, os valores da paciência, da perseverança, da criatividade, da adaptação, da transformação, da renovação”. O segundo ponto do projeto baseia-se em explorar e conhecer as regiões de Portugal para desenvolver o sentimento de patriotismo e de preservação da cultura Portuguesa. Também contribuiu para descobrir novas habilidades nos alunos e estimular neles a autonomia na busca de novos conhecimentos. O ponto dois deste projeto também contribuiu para a manutenção do trabalho coletivo e vivências dos valores morais trabalhados diariamente na escola a partir da participação dos alunos nas apresentações dos trabalhos de cada valência. Pretendemos desenvolver um importante papel na formação de cidadãos seguidores de valores morais e apreciadores da cultura da nação. Acredita-se também que é papel da escola orientar e desenvolver em cada aluno o interesse busca do conhecimento em sua forma mais completa e com a qualidade merecedora. O trabalho das artes com as crianças, é muito importante na medida em que a criança de uma forma mais direta se pode refletir, desenvolver e 20 CRI@RTE – EM RESPONSABILIDADE E LIBERDADE reconhecer. “No fundo, um dos objetivos das expressões é aumentar e engrandecer a qualidade do Ser.” “As artes são elementos indispensáveis no desenvolvimento social, pessoal e cultural do aluno. São formas de saber que articulam imaginação, razão e emoção. Elas trazem novas perspetivas, densidades e formas de ver o ambiente e a sociedade em que se vive. A vivência artística influencia o modo como se aprende, como se comunica e como se interpretam os significados do quotidiano. Desta forma, contribui para o desenvolvimento de diferentes competências e reflete-se no modo como se pensa, no que se pensa e no que se produz com o pensamento. As artes permitem: O entendimento entre tradições de outras culturas, promovendo uma aproximação entre as pessoas e os povos; São um território de prazer, um espaço de liberdade; Desenvolvem a motricidade na utilização de diferentes técnicas artísticas; Desempenham um papel facilitador na inclusão de pessoas com necessidades educativas especiais.” Currículo Nacional do Ensino Básico (Competências Gerais) 21 CRI@RTE – EM RESPONSABILIDADE E LIBERDADE 1. Horta Pedagógica 1.1- COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER Promover o conhecimento do ambiente natural e cultural de acordo com os ciclos da natureza / estações do ano, Promover o espírito de partilha com a comunidade; Promover o espírito científico; Promover formas diversas de expressão e comunicação; Promover a auto-estima e a capacidade de intervenção das crianças; Promover a importância dos alimentos e hábitos alimentares saudáveis; Promover a articulação entre as diversas valências (creche, jardim de infância e 1º ciclo). 22 CRI@RTE – EM RESPONSABILIDADE E LIBERDADE 1.2- ÁREAS CURRICULARES E NÃO CURRICULARES Formação Pessoal e Social: Promover uma consciência ecológica; Expressões: Promover as diferentes formas de expressão; Linguagem Oral e abordagem à escrita: Pesquisas e registos; Raciocínio Lógico Matemático: Formação de conjuntos, noção de número, relação número/ quantidades, opostos, entre outros; Área do conhecimento do mundo: à descoberta do ambiente natural e cultural. 23 CRI@RTE – EM RESPONSABILIDADE E LIBERDADE 1.3- OBJETIVOS ESPECÍFICOS Despertar o interesse das crianças para o cultivo da horta e conhecimento do processo de germinação; Dar oportunidade aos alunos de aprender a cultivar plantas utilizadas como alimentos; Consciencializar sobre a importância de manter uma alimentação saudável e nutritiva; Degustação do alimento semeado, cultivado e colhido; Criar, no jardim-de-infância, uma área verde produtiva pela qual todos se sintam responsáveis; Estimular as crianças a construírem o seu próprio conhecimento no contexto interdisciplinar; Contextualizar os conteúdos aos problemas da vida urbana; Construir a noção de que o equilíbrio do ambiente é fundamental para a sustentação da vida no nosso planeta. 24 CRI@RTE – EM RESPONSABILIDADE E LIBERDADE 2. Regiões de Portugal “O projeto regiões de Portugal fará com que se aprenda ainda mais sobre o nosso país e valorizar tudo que ele tem de bom.” 2.1- OBJETIVOS DAS REGIÕES O Ponto dois deste projeto, “regiões de Portugal” possibilita aos alunos um maior conhecimento sobre Portugal a partir das regiões e dos seus aspetos culturais, socioeconômicos, geográficos e ambientais. Sabendo-se que o nosso país é caracterizado por uma grande diversidade cultural sentiu-se a necessidade de desenvolver ações de vivência, onde se pudesse conhecer ainda mais o país em que se vive. As experiências proporcionadas aos alunos neste projeto também são de essencial importância quanto à manutenção dos valores morais do ser humano, que contribuem para resgatar o trabalho grupal, o respeito mútuo aos colegas, o respeito às diferenças e diversidades e o desenvolvimento da identidade cultural. Neste seguimento, a equipa pedagógica pensou num trabalho em que pudéssemos proporcionar pesquisas sobre as regiões Portuguesas a partir dos seus aspetos geográficos, socioeconômicos, ambientais e culturais. A linha de trabalho seguida neste projeto tem como objetivo que os alunos, a partir do estímulo dos professores e das vivências geradas com atividades de naturezas diversas, possam conhecer e compartilhar com os colegas e familiares o conteúdo adquirido. A primeira etapa do projeto constituiu na divisão das regiões Portuguesas pelas diferentes valências, tendo cada uma dessas o apoio das respetivas educadoras/professoras responsáveis. No mês de Outubro, o projeto será aberto aos alunos, e contará com apresentações de dança, narração de histórias e músicas típicas de cada região do país. 25 CRI@RTE – EM RESPONSABILIDADE E LIBERDADE Em seguida a esta etapa, os professores iniciarão os trabalhos em sala de aula, onde poderão estimular os seus alunos sobre a região que estará a ser estudada. No decorrer desta etapa, os alunos contarão também com apresentação de filmes, visitas a museus e monumentos às quais enriquecerão o conhecimento. A questão cultural e folclórica de cada região será trabalhada com grande intensidade, visto que o acesso à arte é um dos compromissos da instituição. Pretendemos que cada grupo realize degustações de comidas típicas, apresentações de danças folclóricas e contos e dramatizações de histórias tradicionais portuguesas, dentre muitas outras atividades, serão apresentadas baseadas nos conteúdos e atividades desenvolvidos em sala de aula. 26 CRI@RTE – EM RESPONSABILIDADE E LIBERDADE 2.2 - AVALIAÇÃO A partir da decisão do tema a ser trabalhado no CRI@RTE 2013 até ao ano 2015/2016, uma série de pesquisas e partilha de ideias foram feitas entre os professores. Reuniões com a direção pedagógica e docentes foram realizadas com a finalidade de ter maior suporte e apoio das propostas lançadas por todos os intervenientes. 27 CRI@RTE – EM RESPONSABILIDADE E LIBERDADE PLANO ANUAL DE ATIVIDADES SETEMBRO Início do Ano Letivo Integração e reintegração das crianças ao jardim-deinfância Início do ponto um do Projeto Educativo “horta pedagógica” OUTUBRO Início das atividades Extracurriculares Início do ponto dois do Projeto Educativo “regiões de Portugal” Dia mundial da Música Festividades de Outono Dia Nacional dos Castelos Dia Mundial da Alimentação NOVEMBRO Dia de S. Martinho – Magusto Dia dos Direitos Internacionais da Criança DEZEMBRO Festa de Natal Dia Mundial do Voluntariado – Missão Sorriso Comemoração da chegada do Inverno Festividades de Natal JANEIRO Dia de Reis Cantar as Janeiras FEVEREIRO Dia de S. Valentim – Dia do Amigo Dia internacional da língua materna Festa de Carnaval MARÇO Festa do Dia do Pai Dia da Agricultura Dia mundial da árvore e da floresta 28 CRI@RTE – EM RESPONSABILIDADE E LIBERDADE Dia do teatro Entrega de trabalho da Páscoa ABRIL Dia internacional dos monumentos e sítios Dia internacional da terra Dia mundial da dança MAIO Festa do dia da Mãe Dia Mundial da Família Dia internacional dos museus Passeio de Final de Ano JUNHO Dia Mundial da Criança Dia Mundial do Ambiente Festa Final de Ano Início da época balnear JULHO Fim da época balnear 29 CRI@RTE – EM RESPONSABILIDADE E LIBERDADE CONCLUSÃO “Cri@rte - Com Responsabilidade e Liberdade” surgiu da necessidade de trabalhar com todas as faixas etárias competências que, entre outras, lhes permitam perceber que as escolhas que fazemos influenciam, e de que maneira, a nossa vida futura e o mundo em que vivemos. Cada aluno é um ser único, uma história pessoal, um corpo onde se entrecruzam tecidos materiais e sociais, dotado de sensibilidade e criatividade. Neste contexto, valorizamos, não apenas os seus resultados, mas reconhecemos o seu esforço, o trabalho disciplinado e o progresso, inerentes à conquista de qualquer projeto, vetores indispensáveis à garantia da excelência pessoal, social e intelectual. Pretendemos que os nossos alunos analisem, construam, formulem e avaliem raciocínios visando, não só a formulação de juízos, mas também a resolução de problemas de uma maneira coerente, de uma forma consciente, participada e orientada, tornando-se, cada vez mais, pessoas dotadas de pensamento crítico, excelência intelectual, emocionalmente e fisicamente saudáveis e capazes de agir conscientemente na sociedade. Em suma, neste terceiro ano letivo do nosso projeto CRI@RTE exploramos as regiões de Portugal o que fez com que se percebesse o imenso valor contido na aquisição de novos conhecimentos e como estes podem contribuir para o crescimento humano. A partir deste, foram descobertas novas formas de encaixe de conteúdos curriculares usando apenas um único tema. Com este projeto, intenciona-se que novos outros possam ser gerados com o intuito do enriquecimento da qualidade de ensino e na qualidade de vida dos alunos que fazem parte da nossa instituição. 30 CRI@RTE – EM RESPONSABILIDADE E LIBERDADE BIBLIOGRAFIA ALENCAR, Eunice S., FLEITH, D. S., SHIMABUKURO, L. A. e NOBRE, M. A. (1987). Efeitos de um programa de treinamento de criatividade para professores do ensino de primeiro grau nas habilidades de pensamento criativo do aluno. Interamerican Journal of Psychology, 21 (1). ALENCAR, Eunice S., ARAÚJO, M. L. M., FLEITH, D. S., e RODRIGUES, N. A. M. (1989). 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