pegada ecológica? Actividades de Montanha

Este folheto foi produzido com base em directrizes da União
Internacional das Associações de Alpinismo (UIAA) para promover o
acesso à natureza e estratégias efectivas de conservação, tal como
em anteriores programas ambientais lançados pela Federação de
Campismo e Montanhismo de Portugal/Escola Nacional de
Montanhismo (FCMP/ENM): “Carta de Arouca”, “Ecovigilância” e
“Ande pela sua saúde e pela saúde do planeta”.
Pretendemos também que este folheto funcione como uma
proposta de reflexão sobre a prática de actividades de montanha e se
essas práticas são ECO-lógicas ou se contribuem para uma real
pegada ecológica.
Papel Reciclado
® FCMP / ENM Concepção: Pedro Cuiça Design: Rúben Jordão Texto: Pedro Cuiça Retroversão: João Paulo Queirós
ECO-folheto de Montanha
Actividades de Montanha
Mountain Activities
FC MP
www.fcmportugal.com
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Apoio
Filiação
Mountain ECO-leaflet
This leaflet has been produced based on guidelines issued by
the International Mountaineering and Climbing Federation
(UIAA) to promote access to nature and effective conservation
strategies, and also based on previous environmental
programs launched by the Portuguese Camping and
Mountaineering Federation/National School of Mountaineering
(FCMP/ENM).
We also desire that this leaflet works as a reflection guide on
the practice of mountain activities and if these practices are
ECO-logical or if they contribute with a real ecological footprint.
INTERNATIONAL MOUNTAINEERING AND
CLIMBING FEDERATION
EUROPEAN RAMBLERS
ASSOCIATION
pegada ecológica?
ecological footprint?
Acesso
A liberdade de aceder à natureza, às montanhas e falésias,
a pratica de montanhismo, escalada, pedestrianismo e
canyoning, de uma forma responsável e sustentada, são
direitos humanos basilares, mas a natureza também tem
direitos
O montanhismo, a escalada, o pedestrianismo e o
canyoning, e o usufruto dos ambientes naturais, são
essenciais para “alimentar” o espírito humano
Se as actividades de montanha e a conservação da
natureza entram em conflito, as restrições de acesso devemse basear em análises objectivas de informação, flexibilidade,
diálogo e cooperação entre os montanhistas e as
organizações conservacionistas
Os montanhistas devem respeitar as restrições que
equilibram o impacte humano e a protecção da vida selvagem
desde que suportadas por dados devidamente fundados
Protecção
Não faça fogo fora das épocas e locais indicados para o
efeito, de modo a evitar os incêndios florestais e a erosão
dos solos
Não recolha amostras de rochas, minerais, fósseis, fauna
ou flora de modo a preservar a geodiversidade e a
biodiversidade, o património natural e o equilíbrio ecológico
das áreas visitadas
Não perturbe a fauna selvagem ou os animais domésticos,
evitando fazer barulho ou passar desnecessariamente perto
destes
Respeite os endemismos e as épocas de nidificação
Respeite o ambiente: não abandone detritos, não utilize
produtos químicos nos cursos de água, etc.
Esteja empenhadamente envolvido na redução das
emissões de CO2 através de opções “verdes”: transportes
sustentáveis (ex. andar a pé ou de bicicleta), transportes
públicos ou partilha de viaturas
Evite produzir detritos, compre produtos reutilizados
e/ou reciclados e sem embalagens desnecessárias
Utilize cantil e beba água da torneira ou de fontes: evite
o uso de garrafas de plástico
Escolha produtos “bio”, de agricultura biológica, de
modo a suprimir o uso de pesticidas e adubos químicos,
poluentes do solo e da água
Coma produtos locais, desta forma promove as
economias locais e diminui as emissões de CO2 resultantes
do transporte de alimentos
Guarde os detritos na mochila
Informe-se sobre os percursos pedestres e as vias
existentes em falésia ou em montanha e as suas
particularidades, nomeadamente as especificidades legais
inerentes às Áreas Protegidas
Access
Protection
Think global, act local
● Freedom of access to nature, mountains and cliffs, the practice of mountaineering, climbing,
rambling and canyoning, in a responsible and sustainable way, are basic human rights, but nature
also has rights
● Do not make any fire outside the given time and place for that purpose in order to prevent forest
fires and soil erosion.
● Be vigorously involved in the reduction of CO 2 emissions through “green” options easy to
apply: sustainable transport (rambling or riding a bike), public transport or sharing motor
vehicles
● Mountaineering, climbing, rambling and canyoning, and the enjoyment of the natural
environment, are essential for nurturing the human spirit
● If mountain activities and nature conservation objectives come onto conflict, any access
restrictions should be based on an objective analysis of information, flexibility, dialogue and cooperation between mountaineers and conservation organisations.
● Do not collect samples of rocks, minerals, fossils, flora or fauna in order to preserve geodiversity
and biodiversity, natural heritage and ecological balance of the area.
● Avoid waste, buy reused products and/or recycled packages and avoid unnecessary
packages
● Do not disturb wildlife or domestic animals and avoid making unnecessary noise or pass near
them
● Use water bottle and drink tap water or spring: avoid the use of plastic bottles
● Take care with endemic species and nesting periods
● Choose “bio” products of organic farming, in order to eliminate the use of pesticides and
chemical fertilizers, which pollute soil and water
● Mountaineers should respect restrictions that balance human impact with wildlife protection,
provided they are supported by well-founded data.
● Respect the environment: do not leave any waste, do not use any chemicals in streams and so
on
● Find out about the existing paths and rock climbing or mountain routes and their particularities,
including the legal issues inherent to the Protected Area
● Keep waste in your rucksack
● Eat local products, this promotes local economies and reduces CO2 emissions from the
transport of food