hotel porto santo
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hotel porto santo
HOTEL PORTO SANTO A construção pretende-se integrada na paisagem através da matéria. Assim propomos que na sua envolvente exterior seja revestida a reboco de areia e cal de forma silenciosa e simples, compondo soluções formais de grande simplicidade em memória de uma arquitectura popular e vernacular das ilhas e nomeadamente do Porto Santo. Integrando-se na filosofia/ambiente do hotel já existente, a nova proposta é desenvolvida como muro de protecção e limite do palmeiral, acentuando o carácter "oásis" da zona verde do hotel. O edifício novo está estruturado como uma sucessão de pátios e jardins, geradores de espaços intimistas e interiorizados, que privilegiam o carácter de serenidade, silêncio e beleza. A força dos elementos naturais como os "jardins" dos pátios/jardins, da "água" nos tanques/piscinas para além da impressionante referência a que o Oceano Atlântico nos submete, a "luz" do sol que ao longo do dia faz variar as tensões a que os espaços se submetem em jogos de luz e sombra e, finalmente a "areia" e a sua côr suave e fina como os seus grãos. - o jardim é, como disse esse arquitecto que foi Luis Barragán, a presença da natureza, mas da natureza reduzida a proporções humanas e posta ao serviço do homem. É o mais eficaz refugio contra a agressividade do mundo contemporâneo - a água traz-nos a paz e a alegria de uma sensualidade relaxada - a luz é componente essencial e imprescindível para a construção da arquitectura. A luz é matéria e material. Como a pedra. Quantificável e qualificável. Sem luz não há arquitectura. - a areia que pela própia côr dos solos impõe uma presença cromática permanente embora suave. Esta côr de ocre tornará ainda mais discreta a presença da construção proposta. A relação de toda a nossa proposta com a água a luz os jardins e a areia na procura da emoção da alegria, a alegria silenciosa da serenidade. ATELIERBUGIO JOÃO FAVILA MENEZES