Módulo 2 Arquivo - Comunidade Aprender Livre

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Módulo 2 Arquivo - Comunidade Aprender Livre
Modulo 2 – Mitos, Cosmogonias, Xamãs e concepções diversas sobre reencarnação e reminiscências
A Evolução e a Astrologia
Segundo o que é descrito no tratado cabalístico Sepher Ha Bahir (o Livro da Iluminação), a existência é
uma espiral contínua, onde cada giro completo de uma roda de experiências no plano físico significa um
degrau a mais na escala evolutiva da alma. Os ciclos planetários são ótimos definidores do tempo necessário
a cada experiência. Entretanto algumas ficam retidas e, por assim dizer, incompletas, muitas vezes devido a
um excesso de resistência a oportunidades descondicionantes. Muitos valores sociais condicionam a
percepção, limitando-a. A sujeição passiva a pressões (muito comumente associadas a Saturno) tende a
aumentar – ainda numa mesma vida – as chances de experiências cada vez mais enfáticas, a fim de que haja
uma mudança de atitude e um enfrentamento indivíduo-coletividade.
Percebemos que a experiência zodiacal se repete ad infinitum, mas o foco da consciência se modifica à
medida que vamos assimilando novos padrões, novos contextos e capacidades antes tidas somente como
potenciais. Com o advento do despertar espiritual é que o indivíduo começa a sair do círculo vicioso da
existência comum, passando a assimilar e a superar suas tendências. Antes disso, porém, ele deve passar
pelo umbral da consciência, o desafio de vencer a inércia do mundo dos sentidos, de enfrentar preconceitos,
de lutar para ser ele mesmo e, em seguida, iniciar sua caminhada na Senda do Buscador. É um processo que
pode levar muitas existências, mas, em geral, os atuais estudantes de esoterismo, de certas ramificações da
psicologia e estudos correlatos da mente já iniciaram essa busca tempos atrás.
Sem dúvida existem talentos e habilidades adormecidas em nosso subconsciente. Temos a tendência de pôlas em prática novamente, mas de uma forma adaptada ao mundo em que aquela personalidade-alma está
vivendo. Há necessidade de convergir para situações tais em que talentos, relacionamentos do passado e
processos de injúria física ou psicológica possam ressurgir em circunstâncias onde seja possível haver
superação. Patrick Drouot, físico francês que atualmente se dedica ao estudo de regressões, relata um entre
vários casos em que um homem com fortes dores no pescoço não conseguia um diagnóstico e solução
satisfatórios da medicina ortodoxa. Antes de iniciar o trabalho de regressão havia viajado para uma
localidade onde surgiram as dores sem motivo aparente. Durante as sessões de regressão viu-se séculos atrás
sendo enforcado neste mesmo local. A imagem do local provavelmente despertou a carga emocional contida
desde uma época remota. Esta mesma carga emocional teria sido a responsável pelo reaparecimento do
trauma. No momento em que foi trazida à tona a partir do subconsciente, foi possível iniciar um processo de
autoconhecimento e cura.
Se analisarmos profundamente a questão do tempo em seu sentido mais abstrato, para a Consciência ele
realmente não existe. Daí decorre que tanto as reminiscências de eventuais vidas anteriores quanto as
probabilidades do porvir constituem muito mais um potencial preexistente do que algo que será lembrado
ou que ainda não aconteceu. O conceito metafísico das existências prévias se torna ainda mais complexo, à
medida em que se toma consciência da condição de paralelismo e relatividade do tempo. O tempo é relativo
a cada frequência de percepção. Se vibramos muito aceleradamente, como o fazem as pessoas
marcadamente marciais, o tempo parece arrastar-se lentamente. Se vibrarmos como os tipos saturninos, mais
lentos e concentrados, o tempo parece ir-se escoando rapidamente.
As “mortes”, ou perdas, das diversas camadas que conservam e contêm uma dimensão de consciência dentro
de um dado ciclo de manifestação são estágios de transposição desses campos de consciência. Tal como as
linhas vistas no corte de uma árvore centenária, demarcam épocas em que todo um procedimento e natureza
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intrínsecos eram necessários. Todo o restante do cosmo, assim como a unidade, aqui comparada à árvore
centenária, corresponde a cada uma dessas camadas. Quanto a isso podemos especular sobre a condição de
paralelismo do tempo-espaço, pois as camadas permanecem, independentemente das que as recobrem. As
camadas são atuantes mesmo recobertas. Por elas passam os elementos vitais que irão alimentar as folhas e
as partes mais expostas da árvore. Assim também é com o reino humano. As camadas sutis e recobertas da
psique, tal qual o próprio corpo físico, com os níveis celular, molecular e atômico – desde a pele até à
medula, no nível orgânico – representam esses elementos que nutrem as camadas mais externas do
subconsciente, do ego e do corpo. Elas formam as características das quais os seres humanos se “alimentam”
mentalmente, isto é, são provedoras de uma estrutura mental básica manifestada em sua produtividade
objetiva pelas circunstâncias vividas.
Assim, o que chamamos de tempo converge para o centro da Consciência, onde passado, presente e futuro se
tornam um todo unificado na manifestação física do ser.
Por causa disso é muito difícil dizer em que estágio uma pessoa se encontra na escala de valores humanos,
uma vez que em certos aspectos ela pode ser muito avançada e em outros precisar de solidariedade e de
amor para que haja crescimento. Todos os seres humanos estão nesse barco juntos, e o simples facto de
estarem presentes neste nosso plano físico manifesta uma necessidade de equilíbrio, não importa se estamos
falando do Papa, do mendigo, de um presidente da República ou do Dalai Lama. Mesmo quem está na senda
do buscador tem seus aspectos primitivos a evoluir.
Não podemos afirmar com certeza absoluta que o indivíduo foi “isso” ou “aquilo” numa outra encarnação.
Entretanto vale lembrar Harvey Spencer Lewis, Ph.D., Imperator da Ordem Rosacruz, AMORC, em seu
livro “Mansões da Alma”. Ali ele revela que a última existência terrena age com certa preponderância sobre
as camadas mais antigas. Esta última, segundo sua classificação, seria chamada de “Personalidade
Secundária” e o restante de “Personalidades Múltiplas”1. No mapa individual veremos que isso pode ser
comparado a submanifestações do signo Ascendente. Além disso, há uma técnica que tem dado ótimos
resultados na identificação de uma possível persona secundária ou última vida. Veremos isso com mais
detalhes em outra lição.
Isso, para muitos, suscita a pergunta: “Para quê, então, eu faria um estudo de reminiscências?” A resposta
está no facto de que as informações obtidas através deste estudo atingem o indivíduo com um forte conteúdo
emocional e encaixam-se perfeitamente em seu presente contexto de vida, mesmo que sejam vivenciadas
apenas como uma vaga sensação de desconforto ou de que algo que precisa ser feito num dado setor da vida.
Este estudo tem validade quando se entende que muitas das nossas dificuldades, problemas de adaptação ou
talentos não aproveitados estão sendo expostos e reativados pela informação. Assim o indivíduo pode
recomeçar seu trabalho de auto-aperfeiçoamento eliminando ou amainando bloqueios.
Quanto a isso, vale a pena conferir o artigo do terapeuta Roger Woolger, anexado a esta apostila. Este artigo
foi publicado no jornal Universus de dezembro de 1997 e trata de Técnicas de Regressão, que ele chama de
“Dramas da Alma”.
Mitos, Cosmogonias e Conceitos Diversos Sobre Reencarnação
O estudo da Cabalá oferece uma opção filosófica para a questão da doutrina da transmigração de almas.
Alguns cabalistas comentam, ao contrário da doutrina espírita, que um ser humano poderia vir a se
1
Não confundir com “múltiplas personalidades” no sentido patológico, situação que é ilustrada, por exemplo, pelo filme Psicose, de Alfred
Hitchcock.
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reencarnar em animais e plantas, de acordo com seus atos. Segundo Samuel Gabirol (A Cabala – O Mistério
dos Livros Sagrados para Melhor Compreensão dos Conhecimentos Ocultos da Tradição, ed. Record,
1995), a Cabalá é muito explícita quanto a isso. Apesar de haver uma controvérsia quanto à possibilidade de
haver uma encarnação regressiva (involução), os cabalistas, como Arieh Kaplan, sempre se mostram muito
lógicos ao abordar os textos alegóricos que compõem esta linha de pensamento.
Textos clássicos da Cabalá, como o Zohar e o Bahir, mostram o conceito de Gilgul (Galgal) ou Rodas da
Alma. Tudo isso é associado à condição espiralada de toda a Criação. Como exemplo temos as Galáxias e a
molécula de ADN. Disso parte a ideia de existência espiralada que ora expomos em nosso texto.
O texto abaixo é extraído do livro Qabalah – A Doutrina Secreta dos Judeus Numa Perspectiva Ocidental,
de Alberto Lyra.
Segundo o Zohar (III, 219b) quando uma criatura humana tem que se reencarnar, o Santo – abençoado seja
Ele – junto com a Shekhinah, fornece-lhe a alma, e os genitores o corpo; também nesta formação associamse igualmente o céu, a terra e todos os corpos celestes e também os anjos e o espírito do bem e o espírito do
mal, para que ele seja formado pelos dois ao mesmo tempo.
Existe uma imagem de cada criatura no céu, antes que ela venha a mundo, mas todas as almas do mundo
formam uma unidade antes de sua descida à terra, e isto é um único e mesmo critério.
Elas estão no Alto Éden, ou Paraíso em cima, que é o Santuário do Senhor, onde esperam a encarnação. O
Baixo Éden, ou Paraíso de baixo, é o limiar da entrada das almas na vida terrena e está no centro de Zion e
de Jerusalém.
As transmigrações são infligidas à alma como punição (...) e terá de voltar até que atinja o sexto grau da
região de onde ela emana. Mas a alma que atingiu o sétimo grau, o grau de Shekhinah, não transmigrará
mais.
Curioso notar que o nome Zion foi usado no filme Matrix como sendo o local onde as pessoas que não
viviam no mundo ilusório criado por computador estabeleceram sua comunidade. O simbolismo deste filme
é recomendável para quem deseja fazer um estudo sobre a capacidade humana de criar o próprio destino e
realidade. Todo o filme é uma referência ao processo de iniciação, sendo os personagens Neo, Morpheus,
Trinity e Cyper alegorias à situação que todos vivenciam na senda do buscador. Neo é o neófito, que é
guiado e instruído, na maior parte das vezes, pelos sonhos (Morpheus – deus dos sonhos na mitologia
grega). Trinity, ou a Trindade Divina, tem um contato todo especial com o neófito. Cypher é o mesmo que
Lúcifer. Neo é o ser humano que tem contato com as entidade provenientes de Zion ou Paraíso.
O Conceito das “Permanências Planetárias” de Edgar Cayce
As permanências planetárias não necessariamente devem ser entendidas como uma vivência literal em uma
sociedade hipotética nos planetas do sistema solar e em planos dimensionais diferentes do nosso plano
físico. Um ponto de vista interessante é a consideração do contato com seres de luz ou guias ligados àquele
indivíduo. Tais seres representam, analogamente, a frequência vibratória dos planetas em questão e
constituem uma memória, além de um ou mais hábitos adquiridos através desta convivência. Um outro
ponto de vista é a possibilidade de que essas permanências planetárias sejam dimensões análogas ao
posicionamento, no sistema solar, do planeta em voga. Assim, a sociedade, ambiente e grupo de entidades
espirituais de tais dimensões são uma espécie de foco do arquétipo, propagando hábitos e formas de
consciência característicos de cada planeta simbolizado.
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Finalmente, as permanências podem ser atribuídas à Árvore da Vida, na Cabalá, onde a personalidade-alma
passa pelos estágios representados pelos planetas-sephirot2, independentemente do quanto a pessoa esteja
evoluída e independente do contato com o arquétipo representado pela sephirah. Por exemplo, uma
permanência em Júpiter/Hesed3 pode representar um ser que alcançou um ápice de conhecimentos que
precisam ser partilhados e reordenados. Muitos religiosos e estudiosos de filosofia e metafísica têm
marcadas características de permanências planetárias jupiterianas, mesmo que não o tenham em total
evidência na análise tradicional do mapa. A outra face da moeda pode levar a delírios de poder, dogmatismo,
fanatismo ou um enfrentamento stressante de condições e pessoas que possam expressar as mesmas
características ainda não apreendidas do arquétipo.
Nessas permanências, toda entidade que esteja ligada às vibrações da sephirah, inclusive os anjos, arcanjos e
coros angélicos correspondentes, atuam no sentido de formar a consciência individual tal como o faria uma
sociedade hipotética, ligada ao arquétipo. Tais entidades podem ser classificadas de acordo com o estado
evolutivo como elementais, forças anímicas da natureza, potestades, hierarquias de iniciados e de mestres
cósmicos, manifestações genéricas da Força nos planos de existência da alma, conhecidos como 7 céus –
relacionados com os 7 chacras – os chacras do corpo divino, podendo ser divididos da seguinte forma na
Árvore da Vida4:
Chakra Muladhara – Primeiro Céu – Yesod/Lua (Fundamento);
Chakra Swadhisthana (Sacro) – Segundo Céu – Hod-Nezah (Mercúrio e Vênus);
Chakra Manipura (Umbigo – Plexo Solar) – Terceiro Céu - Tiphereth/Sol;
Chakra Anahata (Coração) – Quarto Céu – Gevurah-Hesed (Marte e Júpiter)5;
Chakra Vishuddhi (Garganta) – Quinto Céu – Daat/Plutão6;
Chakra Ajna (Terceiro Olho – Glândula Pineal) – Sexto Céu – Binah-Hochmah (Saturno e Urano);
Chakra Sahasrara (Coroa – Inconsciente) – Sétimo Céu – Kether/Netuno.
Concepção Rosacruz das Mansões da Alma e as Permanências Planetárias
A permanência planetária, portanto, ocorre no intervalo entre existências físicas. A alma passa por períodos
de aprendizado em planos correspondentes aos níveis descritos acima. Mesmo assim continua valendo o
facto de que cada ser possui um grau de percepção e, de acordo com ela, irá experimentar uma qualidade
relativa a cada patamar de consciência na Árvore. Os níveis descritos acima ainda são caracterizados como
Hekhaloth – Palácios ou Mansões. Volto a citar H. Spencer Lewis, em Mansões da Alma, onde ele traça um
paralelo entre os intervalos de existências, as características das personalidades-alma e os estágios a elas
relacionados. Aqui transcrevo um parágrafo deveras interessante:
É nesse Reino Cósmico que encontramos esses Egos habitando as Mansões da Alma. Essas mansões são
mencionadas em muitos pontos da Bíblia e, ao que podemos entender através dessas referências, e pelas
impressões que nos são transmitidas pelos Egos que as habitam, parece que os Egos de todos os seres
2
Sephirah – cada um dos princípios ou etapas da Árvore da Vida. Plural: sephirot.
Hesed ou Gedulah, a sephirah relacionada ao planeta Júpiter na Árvore da Vida, da tradição cabalística, tem como traduções Misericórdia,
Amor e Piedade. É a esfera de consciência de expansão dos limites, sendo até mesmo permissiva, e de doação. Tem seu oposto equilibrador em
Gevurah (Din), a sephirah relacionada a Marte. Traduzindo Gevurah/Din: Justiça, Rigor, Discernimento, Restrição, Força.
4
Fonte: Rebekah Kenton, A Kabbalistic View About The Chakras – Kabbalah Society – Toledano Tradition. Há, no entanto, a concepção
tradicional da Kabbalah, que considera os planetas apenas até Saturno. Sendo assim, podemos considerar os Chakras na seguinte sequência: Lua,
Mercúrio, Vênus, Sol, Marte, Júpiter e Saturno.
5
No esquema da Árvore da Vida, a tríade Gevurah-Hesed-Tiphereth representa a tríade da Alma Neshamah, sendo o Sol Tiphereth o centro de
consciência que une os aspectos opostos.
6
Daat é a sephirah invisível na Árvore. Plutão, Urano e Netuno não são associados às sephirot nas leituras clássicas, mas as últimas sephirot têm
analogias com o simbolismo desses planetas.
3
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humanos têm a prerrogativa de ocupar doze divisões do Reino Cósmico, como doze câmaras de um grande
templo, e que cada Ego que aguarda reencarnação goza do privilégio de permanecer numa dessas doze
mansões, até o momento do renascimento na Terra. Essas doze mansões7 são mencionadas ou descritas no
capítulo 19 do Livro de Mateus, do Versículo 27 ao Versículo 30, como tronos e, em outros pontos da Bíblia
Sagrada e das escrituras sagradas de muitos povos, essas mansões recebem vários nomes e várias
representações alegóricas. O próprio Jesus as mencionou, afirmando que na casa de Seu Pai havia muitas
mansões, e disse a Seus Discípulos que ia deixá-los para ascender ao Reino Celestial, a fim de para Ele
preparar um lugar.
A Concepção Viking da Morte – Arquétipos e Referências ao Carma
Os antigos escandinavos acreditavam que a morte gloriosa só podia ser considerada como tal quando esta
acontecia durante a batalha. O guerreiro, neste caso, era levado pelas Valquírias até o Walhalla, o paraíso
viking, terra dos grandes heróis e dos corajosos, enquanto a estagnação, a covardia e a negação de uma
experiência intensa na vida os levaria ao mundo de Hell, a deusa da morte (ou Hella – ambos os nomes são a
origem da palavra inferno em inglês – hell). Podemos ver que a ideia de uma cobrança da conduta humana é
inerente a toda e qualquer tradição ou mitologia. Isso também pode ser entendido como uma visão poética
da lei de causa e efeito, que os druidas conheciam bem e cujo significado subjacente ocultava-se nas
entrelinhas dos contos e mitos, assim como ocorria também entre os iniciados gregos.
Um olhar mais analítico sobre a moral da “morte em batalha” nos traz a ideia da identificação com a missão
de vida que determinado indivíduo escolheu para si como forma de evoluir e de dar sua contribuição ao
mundo. Muita gente prefere submeter-se e conformar-se com as pressões e dificuldades que a vida
proporciona, recolhendo os próprios anseios e vivendo de acordo com os limites saturninos que seu carma
pessoal determinou. Estas pessoas desanimam e desistem, ainda que de forma sutil, de lutar bravamente
pelos seus ideais, tornando-se amargas e insatisfeitas. A mensagem da mitologia nórdica é justamente
morrer fazendo o que se gosta, morrer lutando, morrer tentando, mesmo que fazendo um pouquinho de cada
vez. Isso é o dharma, que reduz o carma desta ou da próxima existência. Assim, aquele que permanece
lutando, mesmo que não termine sua missão ou não concretize seu ideal, ao nascer novamente teria que
terminar o trabalho iniciado anteriormente, mas já o teria começado e encontraria uma série de “dicas” pelo
caminho. É sabido, para quem se dedica à busca de si mesmo, que há uma série de sincronicidades que nos
guiam até onde paramos. O indivíduo passa por grandes transformações até alcançar verdadeiramente uma
preocupação com um ideal proveniente de seu Eu Superior, e não com ideais ilusórios derivados da poluição
mental das propagandas e da mídia que valoriza o aspecto egótico das realizações humanas. Uma morte que
ocorra após uma vida inteira de estagnação obrigaria a pessoa a começar do início algo que ela deixou de
fazer, o que pode ser mais doloroso. O sentimento de realização espiritual é muito maior ao “morrer
tentando”. É o Walhalla, enquanto a estagnação e negação dos ideais é o mundo de Hell.
Obviamente não quero convencer ninguém de que toda e qualquer vontade ou desejo seja digno de tanta
dedicação. É preciso utilizar o raciocínio e o bom senso. As grandes causas são aquelas cujos resultados não
glorificam apenas o ego de quem se dedica, mas glorificam a comunidade e a espécie humana. Mas, antes de
qualquer coisa: as grandes causas nos animam e nos dão forças, além de trazer uma enorme satisfação
interior. É como se a divindade se estivesse manifestando (e realmente está) na matéria. Todavia é preciso
desenvolver a intuição para sentir quando se está no caminho correto ao empregar a energia pessoal num
objetivo de vida.
7
Os grifos são do autor deste estudo. H.S. Lewis, apesar de versado em diversas ciências ocultas, não era particularmente interessado em
Astrologia como o é um astrólogo. Os grifos servem como chamada de atenção para o texto sobre o aspecto de biquintil (144o) que virá a seguir.
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A Reencarnação Segundo o Budismo
(Conjugando Essa Visão Com o Mapa de Vidas Passadas)
O budismo talvez forneça um dos conceitos mais lógicos a respeito da reencarnação ao afirmar (como no
filme “O Pequeno Buda”) que a personalidade-alma, pelo fato de fazer parte de um todo universal, espalhase em diversos invólucros ao deixar o invólucro físico. A consciência do antigo ser despertaria parcialmente
em outras personalidades, perfazendo o drama divino da criação e permitindo a continuidade do
desenvolvimento criativo da existência. Assim, no mapa cármico, esta filosofia seria reconhecida e
explicada pelo fato de que um indivíduo é composto de tendências de personalidades-alma precedentes, mas
que não necessariamente seriam ele mesmo como indivíduo de um tempo anterior. Neste caso seria um
resgate (e uma responsabilidade cósmica) de energias que o Todo Divino teria encarregado aquele indivíduo
(atual) de unificar, realizando, portanto, a Grande Obra da Criação nele mesmo, conhecendo os aspectos de
seres do passado (parcelas divinas como ele), mas que talvez não tenham sido ele da forma como se
apresenta agora. Talvez seja complicado todo esse jogo de palavras, mas é importante entendermos que a
população mundial vem crescendo assustadoramente a cada ano, e que talvez não seja possível que todas
essas almas atuais sejam as mesmas que já encarnaram anteriormente.
Aspectos práticos de Reiki
A concepção de campos de experiência (“energias”) entre individual e coletivo; como as terapias
atuam nos nós de percepção e nos efeitos de aspetos astrológicos
O equilíbrio interior é presente quando a tua atenção é direcionada a ti mesmo. Os teus medos atenuam
quando sentes a presença do amor em ti. As tuas dúvidas cessam diante a tua certeza na vida, na alegria, na
expansão do teu ser. A tua solidão dá lugar ao preenchimento quando sentes o que o teu coração expressa.
A tua ferida encontra a cura quando descobres que não estás sozinho, quando descobres o quanto és amado e
agraciado. O teu choro é estancado quando a tua vontade em celebrar a vida é maior. A tua inocência é
resgatada quando descobres que nada mais és que a Criança do Universo. E quando perguntas quem és, digo
que és a perfeição que habita na paz do Universo. És a essência que o Criador deixou para que o mundo
fosse pleno, sem culpa.
Procura-te em ti mesmo para que possas percorrer-te e conhecer-te plenamente, para que depois possas
ensinar aos teus, as dádivas concebidas àqueles que descobrem já não estarem preocupados com os dias e as
noites e sim com o momento presente, passo a passo, rumo ao grande despertar. Apenas queria transmitir e
deixar a mensagem de que vocês são os vossos próprios “mestres”! Eu, apenas vou passar alguns dos meus
conhecimentos para que amanhã possam ser vocês a fazer o mesmo e consigam caminhar, passo a passo,
ajudando a humanidade a “despertar”.
E nesta prática a filosofia de Reiki se baseia nestes 5 princípios que chamamos de Gokai:
Só por hoje, não te preocupes
Só por hoje, não te irrites
Só por hoje, agradece as bênçãos
Só por hoje, trabalha honestamente
Só por hoje, sê gentil com o próximo e com todos os seres vivos
Sigam estes princípios, SÓ POR HOJE… A cada dia!
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A História do Reiki
A história tradicional começa nos anos de 1800. Mikao Usui era, entre outras coisas, um monge budista.
Nasceu no Japão em 15 de Agosto de 1865 numa pequena vila designada Taniai, Distrito de Yamagata,
Concelho de Gifu.
Segundo as investigações de Frank Arjava Petter, reveladas no seu livro em parceria com Walter Lubeck e
William Rand, "The Spirit of Reiki", Usui estudou Kiko (a versão japonesa do Chi Kung - uma arte oriunda
da China para melhorar a saúde através de meditação, exercícios de respiração e exercícios em movimento)
quando era jovem, num templo de Budismo Tendai, no monte Kurama, Norte de Kyoto.
Nas práticas do Kiko usa-se a própria energia vital para a cura de outras pessoas, ficando o dador dessa
energia, desvitalizado. Algo que não terá agradado a Mikao Usui e que lhe terá feito nascer a semente
daquilo que hoje conhecemos como Reiki.
Mikao Usui, director da Universidade de Doshisha em Kyoto, Japão, sendo também ministro Cristão, foi um
dia questionado pelos seus alunos sobre o método de cura usado por Jesus e Buda, e não sabendo o que
responder Mikao Usui iniciou a sua pesquisa que durou aproximadamente 10 anos, aprendendo assim sobre
a tal energia que ele chamou de Reiki.
A redescoberta do REIKI começou com Mikao Usui, pesquisando junto ao Cristianismo. As autoridades
cristãs falaram-lhe que esse tipo de cura não era conhecido e então Mikao Usui procurou informações no
Budismo. Os monges budistas disseram-lhe que o antigo método de cura tinha sido perdido e que a única
forma de descobri-lo seria pesquisar os ensinamentos budistas.
Mikao Usui continuou a pesquisar, empreendendo longas viagens ao Japão. E para conseguir ler os textos
originais budistas aprendeu chinês e sânscrito. Através destes textos de rituais tibetanos, descobriu fórmulas
para captar uma energia poderosíssima, que poderia levar a um ilimitado poder de cura.
Mikao Usui viajou depois por todo o Japão, China e Europa em busca de conhecimento nas áreas da
medicina, psicologia, religião e desenvolvimento espiritual. Numa dessas etapas, juntou-se a um grupo
designado Rei Jyutu Ka, onde a sua formação acerca do mundo espiritual foi fortificada. Todo o intenso e
continuado interesse no conhecimento terão criado as fundações da incrível bênção que deixou à
humanidade.
A sua formação e clareza mental ajudaram-no a conseguir um emprego como secretário de Shinpei Goto,
então responsável de um Departamento de Saúde e Bem-Estar e mais tarde Presidente de Kyoto. Ali, Usui
conheceu muitas pessoas influentes de todo o Japão tendo iniciado um negócio por conta própria com
bastante sucesso.
Em 1914, o negócio começou a correr mal e Mikao Usui decidiu tornar-se monge budista. Voltou mais tarde
ao Monte Kurama, onde tinha estado a estudar Kiko quando era jovem.
Mikao Usui iniciou então um retiro de 21 dias onde jejuou, cantou, orou e meditou. Uma dessas meditações
poderá ter sido ficar debaixo de uma cascata do Monte Kurama com a água a cair sobre a cabeça para abrir e
purificar o chakra da coroa, uma prática que é efectuada ainda hoje pelos monges do Templo Kurama.
Mikao Usui manteve-se em meditação e no vigésimo primeiro dia acordou numa manhã escura e rezou antes
de jogar a última pedra das 21 que havia levado para o alto da montanha, e na sua oração pediu confirmação
sobre a sua descoberta e na forma como usá-la, então uma luz apareceu do leste e ao olhar para a luz sentiu
uma consciência profunda em comunicação com o seu EU e deixando-se invadir por esta consciência
disponibilizou-se, física e espiritualmente para o contacto.
Projectou-se então, fora do seu corpo e pode ver muitas luzes, em forma de bolhas coloridas, contendo no
seu interior símbolos sagrados. E ao contemplar cada símbolo Mikao Usui recebeu a sua iniciação e o
conhecimento de como activar tal poder noutras pessoas e como usá-lo.
No final do retiro em Março de 1922, Mikao Usui teve a sua experiência de Satori (Iluminação), onde ficou
a saber de que forma sintonizar a Energia Vital Individual (Ki), com a Energia Vital Universal (Rei),
aplicando a segunda para a cura, sem prejuízo da primeira. Mikao Usui testou então essa sintonia em si
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próprio e depois com a sua família tendo aberto em Abril de 1922 a escola que ainda hoje existe, Usui Reiki
Ryoho Gakkai em Tokyo.
Mikao Usui tornou-se um peregrino pelo Japão, levando o Reiki, onde conhece Chujiro Hayashi, médico
aposentado da marinha, que após ter sido iniciado no Reiki fundou uma Clínica em Tóquio. Em l930 Mikao
Usui morre, porém antes em l925, já havia iniciado como Mestre e sucessor Chujiro Hayashi. Em l939
Chujiro Hayashi com a aproximação da guerra sentiu necessidade de iniciar Mestres e escolhe Hawayo
Takata como sua sucessora.
O Ideograma
A palavra Reiki pode ser escrita com ideogramas japoneses, que conforme os algarismos romanos
não exprimem letra ou sons, e sim uma ideia. Segundo o contexto, esses ideogramas podem ter várias
leituras com os seguintes significados:
O ideograma Rei e Ki sugere a ideia de pertença, de ida e volta, de comunhão entre a energia terrena e uma
energia superior, embora ambas as energias se pertençam mutuamente. Mas assim como os algarismos
romanos não exprimem uma letra ou som, mas sim uma ideia, os ideogramas também….
Segundo o contexto, estes ideogramas podem ter várias leituras e significados:
•
Chuva milagrosa de energia vital;
•
Chuva milagrosa que dá a vida;
•
A ideia proveniente do Cosmos, que produz o milagre da vida;
•
A comunhão e pertença mútua da energia terrena com uma energia superior;
•
Uma maravilhosa energia que está em nós, à qual pertencemos e que, no entanto, está acima de todas
as outras.
Qualquer pessoa pode receber o primeiro nível de Reiki, não havendo uma condição prévia especial, os
conhecimentos que se passam são simples e poucos, o que se ensina basicamente são: uma visão holística
(todo) do universo, da natureza e corpo humano, e posições de aplicação, por isso não são necessários
conhecimentos prévios especiais para aprender a técnica de Reiki. Desejando continuar terá que efetuar mais
4 níveis. A metodologia de ensino de Reiki respeita a sistematização elaborada por Mikao Usui e Chujiro
Hayashi, conservando, assim, a essência do Reiki. Originalmente o aprendizado era dividido em 3 níveis,
porém, para tornar o terceiro nível (o nível de mestre) acessível a um maior número de pessoas, este foi
dividido, por vários mestres em "mestre interior" e "mestre professor". A diferença está na autorização ou
não de fazer sintonizações e transmitir esse aprendizado.
O primeiro nível é completo em si mesmo, o aluno terá à sua disposição essa dádiva 24 horas por dia pelo
restante de sua vida, podendo compartilhá-la amorosa e compassivamente, com seus semelhantes e a
natureza, mesmo que por algum tempo não utilize. Porém, se desejar, poderá continuar seu aprendizado,
alcançando a cada nível, novas ferramentas sagradas.
No primeiro nível o candidato recebe:
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4 harmonizações que purificam os canais por onde circula a energia.
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Recebe informações sobre a história do Reiki.
•
Aprende as técnicas básicas, as posições das mãos, auto-Reiki, Reiki a outros, a animais e plantas e
os benefícios da meditação.
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6.º Frente 4430-192 Mafamude VNG
Telm.: 938 838 825
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Toma conhecimento de matéria sobre a estrutura energética do universo e do homem, essencial para
uma boa compreensão da energia Reiki.
Como já vimos anteriormente, os chakras também estão associados aos planetas, proporcionando uma
direção de terapia ao consultor astrológico. Para isto, precisamos saber o que são Chakras.
Os chacras são os centros captadores, armazenadores e distribuidores de energia vital do nosso corpo.
Chacra é uma palavra do sânscrito que significa “roda”, embora, segundo Barbara
Brennan, os chacras são mais parecidos com vórtices ou funis de energia. Existem milhares de
centros de força distribuídos pelo corpo, os quais são interligados por canais energéticos chamados nadis.
Em sânscrito, nadi significa tubo ou vaso.
Os nadis formam uma imensa malha energética que levam a energia vital para todos os pontos
do corpo. Os nadis desempenham uma função importantíssima, pois sem distribuição de energia vital no
nosso corpo, não teríamos energia para desempenhar nenhuma das funções vitais que sustentam o nosso
organismo.
No sistema energético do homem, os chacras agem como estações receptoras, transformadoras e
distribuidoras de energia vital. Absorvem energias vitais do meio ambiente, do Cosmos e das fontes básicas
de toda e qualquer manifestação de vida e transformam-nas em frequências necessárias aos mais variados
sectores de todos os corpos do ser humano, para a sua manutenção e desenvolvimento. Essa transferência de
energia é feita através dos nadis, sendo que também existe o movimento contrário, ou seja, os chacras
também irradiam energia para o meio ambiente.
Apesar do grande número de chacras existentes, os principais são sete e encontram-se dispostos ao longo da
coluna vertebral e na cabeça. Estes chacras assemelham-se a pequenos discos de quatro ou cinco dedos de
largura, cada um possui um brilho próprio, e giram vertiginosamente em sentido horário. Cada um deles
possui uma cor própria e um bija mantra, isto é, um som semente, ao qual responde quando é devidamente
estimulado. São representados como se fossem flores abertas com um número definido de pétalas. Sobre
elas aparecem inscritos fenómenos do alfabeto sânscrito, os bijas menores, que representam as
manifestações sonoras do tipo de energia de cada chacra.
Os chacras podem sofrer lesões, como fissuras e obstrução. Podem ficar “desalinhados” e desequilibrar
totalmente uma pessoa. A energia Reiki alinha e restaura o equilíbrio dos chacras, harmonizando-os para que
possamos receber energia da natureza, através do ar, da água, da terra e das pessoas.
Nota: A introdução de Chacras no sistema Reiki pode ter sido posterior à sua criação, isto pelos Chacras
terem um sentido prático em filosofias indianas. No entanto é uma excelente ferramenta para estudo e
trabalho sobre o nosso sistema energético.
Os sete chacras principais
7º Chacra – Sahasrara Chakra – Chakra da Coroa ou Coronário
O Chacra da Coroa localiza-se no alto da cabeça, logo atrás do ponto mais alto do crânio. Está fisicamente
associado à glândula pineal e é o ponto de ligação das pessoas com os Guias Espirituais e é por onde entra a
energia proveniente da Fonte. Apresenta uma cor branca violácea.
6º Chacra – Ajna Chakra – Chakra frontal ou “Terceiro olho”
O Chacra do Terceiro Olho está localizado na testa, acima dos olhos físicos. Fisicamente está associado à
glândula pituitária, é o Chacra do conhecimento psíquico, da intuição e coordena os sentidos, permitindo a
actuação destes. Em frequências consideradas anormais permite a percepção extra-sensorial. A sua cor é de
um azul intenso, azul índigo.
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5º Chacra – Vishuddha Chakra – Chakra Laríngeo ou da Garganta
O Chacra da Garganta está localizado na base do pescoço. Está fisicamente ligado às glândulas tiróide e
paratiróide e é o centro da comunicação. Oradores, cantores, políticos, poetas, etc…, têm geralmente este
centro energético bastante desenvolvido. A sua cor é de um azul claro límpido.
4º Chacra – Anahata Chakra – Chakra Cardíaco ou do coração
O Chacra do Coração localiza-se na zona central do esterno. Fisicamente ligado à glândula do timo e ao
coração, é o ponto de equilíbrio (ou desequilíbrio) energético e emocional pois é o ponto de encontro de
todos os outros seis chacras. Apresenta-se com uma cor verde esmeralda.
3º Chacra – Manipura Chakra – Plexo Solar ou Esplênico
O Chacra do Plexo Solar situa-se na zona do estômago. Está fisicamente associado ao baço, fígado,
estômago, vesícula biliar e pâncreas, é o centro do poder pessoal (o da insegurança) e é o ponto onde se
efectuam as trocas energéticas com outras pessoas. A sua cor é um amarelo intenso.
2º Chacra – Swadhishthana Chakra – Chakra do Sacro ou Sexual
O Chacra Sexual localiza-se entre o umbigo e osso púbico. Fisicamente liga-se aos órgãos sexuais, útero,
ovários, próstata, é o centro da energia sexual e de todos os sentimentos com ela relacionados. A sua cor é o
laranja.
1º Chacra - Muladhara Chakra –Chakra Básico ou da Raiz
O Chacra da Raiz está situado na base da coluna vertebral, na zona entre os órgãos genitais e o cóccix.
Ligado fisicamente às glândulas supra-renais, é conhecido no Oriente como o portal da Vida e da Morte, do
nascimento e do renascimento e é o centro da sobrevivência, da capacidade de usufruir da abundância do
planeta.
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NÁDIS e MERIDIANOS - Os nádis são, portanto, linhas de força que não devem ser confundidas com os
nervos do corpo físico, embora estejam em relação com eles, como os chakras estão em relação com os
plexos e órgãos do corpo físico. São condutores de energia.
Os estudos de Motoyama no seu livro - Teoria dos Chakras da Editora Pensamento, indicam que eles podem
ser comparados aos meridianos sobre os quais trabalha a acupuntura.
No corpo etéreo, denominado também pelos teosofistas de corpo físico invisível, porque nasce com o corpo
físico e com ele desaparece, os nádis apresentam-se como se fossem milhares de finos filamentos de gás
néon, entrecruzando-o em toda sua extensão.
O número deles difere na literatura hindu, pelo que se atribui um caráter esotérico às quantidades apontadas:
72.000, 550.000, 720.000, etc. Os mais importantes são Sushumna, Ida, Pingala, sendo que Sushumna
domina a todos os outros.
Este é o primeiro pilar do Reiki.
“Gasshô” é uma palavra japonesa que significa "duas mãos que se juntam". Esta posição é normalmente
conhecida no Ocidente como posição de oração. Nas práticas do Reiki, consiste em colocar as mãos com as
palmas unidas, junto ao chakra do coração, com os dedos polegares a tocarem o centro do peito, duma forma
relaxada. Os olhos estão fechados.
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Concentramos a atenção no ponto onde ambos os dedos médios se tocam para ajudar a esquecer o mundo
que nos rodeia e servimos de "fio condutor" da energia.
Esta é uma meditação especial para se sintonizar com o espírito do Reiki. Ela é feita de forma regular e
diária. Esta meditação clareia a mente e fortalece a nossa própria energia do Reiki. Uma calmaria
maravilhosa se desenvolverá internamente com a sabedoria de um espaço interior expandido.
Deixar o Ego dormir, para o Reiki fluir …
Os Princípios do Reiki são ditos mentalmente e fazem-se ecoar por todo o corpo. Na meditação Gasshô
podemos ouvir tudo o que se passa à nossa volta, todos os ruídos; tudo faz parte da meditação, incluindo os
nossos próprios pensamentos; não os rejeitando ou julgando mas aceitando-os e observando-os como parte
do processo da meditação.
Se por acaso, por algum instante, nos distraímos da meditação, voltamos à focalização do contacto dos
dedos médios, da mesma forma como começamos, não com um sentimento de obrigação mas de extrema
gratidão.
Existindo na formação de Reiki várias técnicas japonesas que levam ao processo de alinhamento e limpeza
dos centros energéticos.
A LINHAGEM
Mikao Usui
Dr Chujiro Hayashi
Srª Hawayo Takata
Phillys Lei Furumoto
Carol Farmer
Leah Smith
William Lee Rand
Johnny De Carli
Luísa Peres
Sónia Gomes
Isabel Guimarães
Bibliografia
Manual de Reiki do Dr. Mikao Usui – Frank A. Petter, Ed. Pensamento
Manual de Reiki do Dr. Hayashi – Frank A. Petter, Ed. Pensamento
Manual de Reiki – Walter Lubeck, Ed. Pergaminho
Mãos de Luz – Barbara Ann Brennan, Ed. Pensamento
Reiki Essencial – Diane Stein, Ed. Pensamento
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