plano de desenvolvimento institucional 2005 - 2009

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plano de desenvolvimento institucional 2005 - 2009
FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI ROBERTO MANGE
PLANO DE DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL
2005 - 2009
Anápolis, 2005
Diretor Regional do SENAI Goiás.
Paulo Vargas
Gerente de Educação Profissional
Professor Manuel Pereira da Costa
Faculdade de Tecnologia SENAI Roberto Mange
Diretor: Professor Francisco Carlos Costa
Gerente de Educação e Tecnologia
Professora Neusa Maria da Conceição
Coordenadora Técnica dos Cursos Superiores
Professora Joana Darc Silva Borges
Coordenadora da Pós-Graduação Lato Sensu
Professora Joana Darc Silva Borges
Coordenador de Estágio e Encaminhamentos.
Professor Adriana Felix da Costa Frazão
Coordenador Técnico da Mecânica Industrial e Segurança do Trabalho
Professor Marconi Camargo Cardoso
Coordenador Técnico da Eletro-Eletrônica
Professor Ivan de Oliveira Barros
Coordenador do Núcleo de Relações com o mercado
Professor Elizandro Messias de Vasconcelos
Coordenador Pedagógico
Professor Wilson de Paula e Silva
Secretaria Escolar
Lúcia Helena Calegari Ribeiro
Comissão de Elaboração do PDI
Professor Emerson Wruck
Professora Joana Darc Silva Borges
Professora Neusa Maria da Conceição
i
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .............................................................................................................. iv
1. PERFIL INSTITUCIONAL................................................................................................ 1
1.1 – Missão..................................................................................................................... 1
1.2 - Histórico de implantação e desenvolvimento da instituição ..................................... 1
1.3 - SENAI - Faculdade de Tecnologia SENAI Roberto Mange ..................................... 3
1.4 - Objetivos e Metas da Instituição .............................................................................. 5
1.5 - Descrição dos objetivos e quantificação das metas ................................................ 6
1.6 - Área (s) de atuação acadêmica ............................................................................... 7
1.6.1 - Formação inicial e continuada de trabalhadores: .............................................. 7
1.6.2 - Educação profissional técnico de nível médio:.................................................. 7
1.6.3 - Educação profissional tecnológica de graduação: ............................................ 8
1.6.3.1 - Pós-Graduação........................................................................................... 8
2 - PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL................................................................. 9
2.1 - Inserção regional ..................................................................................................... 9
2.1.1 - Parque Industrial Farmacêutico....................................................................... 10
2.2 - princípios filosóficos e teórico-metodológicos gerais que norteiam as práticas
acadêmicas da instituição .............................................................................................. 12
2.3 - Políticas de Ensino ................................................................................................ 14
2.4 - Políticas de Pesquisa............................................................................................. 15
2.5 - Políticas de Extensão ............................................................................................ 16
2.6 - Políticas de Gestão................................................................................................ 18
2.7 - Responsabilidade social da instituição, enfatizando a contribuição à inclusão social
e ao desenvolvimento econômico e social da região..................................................... 20
2.7.1 - Ação Integrada SENAI-SESI ........................................................................... 22
2.7.2 - Jornada Pedagógica ....................................................................................... 22
2.7.3 - Palestras e seminários .................................................................................... 22
3 – IMPLEMENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA ................... 23
3.1 - Cronograma de implantação e desenvolvimento da instituição para o período de
vigência do PDI.............................................................................................................. 23
3.2 - Programação de programas de Pesquisa.............................................................. 26
3.3 - Perfil de egresso .................................................................................................... 27
3.3.1 - Perfil do Tecnólogo em Química Fármaco-Industrial ...................................... 27
3.3.2 - Perfil do Tecnólogo em Processos Químicos.................................................. 28
3.3.3 - Perfil do Tecnólogo em Alimentos................................................................... 28
3.3.4 - Perfil do Tecnólogo em Manutenção Industrial ............................................... 28
3.3.5 - Perfil do Tecnólogo em Logística .................................................................... 29
3.4 - Seleção de conteúdos ........................................................................................... 29
3.5 - Princípios metodológicos ....................................................................................... 32
3.6 - Processo de Avaliação .......................................................................................... 33
3.7 – Atividades de prática profissional, complementares e de estágios ....................... 35
3.8 - Inovações consideradas significativas, especialmente quanto à flexibilidade dos
componentes curriculares .............................................................................................. 38
ii
3.9 - Oportunidades diferenciadas de integralização dos cursos................................... 39
3.10 - Avanços tecnológicos .......................................................................................... 40
4 - CORPO DOCENTE...................................................................................................... 40
4.1 - Requisitos de titulação........................................................................................... 40
4.2 - Experiência no magistério superior e experiência profissional não acadêmica...... 41
4.3 - Os critérios de seleção e contratação.................................................................... 41
4.4 - Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho.......................... 42
4.5 - Procedimentos para substituição eventual dos professores do quadro ................. 43
4.6 - Cronograma de expansão do corpo docente, considerando o período de vigência
do PDI ............................................................................................................................ 43
5 - CORPO TECNICO/ADMINISTRATIVO........................................................................ 44
5.1 - Os critérios de seleção e contratação.................................................................... 44
5.2 - Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho.......................... 44
5.3 - Cronograma de expansão do corpo técnico/administrativo, considerando o período
de vigência do PDI:........................................................................................................ 45
6 - CORPO DISCENTE ..................................................................................................... 45
6.1 - Formas de acesso ................................................................................................. 45
6.2 - Programas de apoio pedagógico e financeiro........................................................ 46
6.3 - Estímulos à permanência (programa de nivelamento, atendimento psicopedagógico) ................................................................................................................... 47
6.4 - Organização estudantil (espaço para participação e convivência estudantil) ........ 47
6.5 - Acompanhamento dos egressos ........................................................................... 48
7 - ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ............................................................................ 50
7.1 - Organograma institucional e acadêmico................................................................ 50
7.2 - Órgãos colegiados: competências e composição .................................................. 52
7.3 - Órgãos de apóio às atividades acadêmicas .......................................................... 53
7.4 - Autonomia da IES em relação à mantenedora ...................................................... 57
7.5 - Relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas....................... 57
8 - AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL.......................................................................... 58
8.1 - Metodologia, dimensões e instrumentos a serem utilizados no processo de autoavaliação........................................................................................................................ 58
8.2 - Formas de participação da comunidade acadêmica, técnica e administrativa,
incluindo a atuação da Comissão Própria de Avaliação – CPA, em conformidade com o
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES ................................ 60
8.3 - Formas de utilização dos resultados das avaliações ............................................. 61
9 - INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS ................................. 61
9.1 – Infra-estrutura ....................................................................................................... 61
9.2 - Infra-estrutura acadêmica ...................................................................................... 61
9.4 - Inovações tecnológicas significativas .................................................................... 78
9.5 - Biblioteca ............................................................................................................... 79
9.5.1 - Formas de atualização e expansão do acervo ................................................ 81
9.5.2 - Horário de funcionamento ............................................................................... 81
9.5.3 - Serviços oferecidos ......................................................................................... 81
9.5.4 - Plano de expansão da biblioteca..................................................................... 81
9.6 - Serviços terceirizados............................................................................................ 82
9.6.1 - Serviços de reprografia e cantina.................................................................... 82
9.6.2 - Serviço de limpeza .......................................................................................... 82
iii
9.6.3 - Serviços de segurança.................................................................................... 83
10 - ATENDIMENTO ÀS PESSOAS PORTADORAS DE NECESSIDADES
EDUCACIONAIS ESPECIAIS OU COM MOBILIDADE REDUZIDA ................................. 83
10.1 - Plano de promoção de acessibilidade e atendimento prioritário, imediato e
diferenciado para a utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos
espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de
transporte, dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, serviços
de tradutor e intérprete da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS ................................. 83
11 - DEMONSTRATIVO DE CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA........ 83
11.1 - Conforme o demonstrativo abaixo a FATEC RM tem uma meta para
investimentos em ampliação, melhorias e aquisição de materiais até 2009. ................. 83
12 - Referências Bibliográficas..............................................................................................86
iv
APRESENTAÇÃO
Em meados da segunda grande guerra mundial – 1942 –, pensando num parque
industrial, nacional e autônomo, empresários da indústria brasileira criaram o Serviço
Nacional da Aprendizagem Industrial – SENAI, com a finalidade de preparar as pessoas
para o trabalho na indústria. Pensava-se em algo novo que atendesse às necessidades
do Brasil.
Entregue à educadores e a profissionais do mercado, desde seu início, o referencial a ser
perseguido deveria ser o mercado de trabalho. Oficinas, laboratórios, material instrucional
e, particularmente, procedimentos foram sendo implantados nas principais cidades do
país, visando o futuro que era necessário construir.
“Aqui se forma não apenas o profissional, mas também o homem”, como dizia em seus
discursos e escrevia nos pavilhões das oficinas das Escolas do SENAI um dos seus mais
iluminados dirigentes, engenheiro e professor Roberto Mange.
Passadas cinco décadas, depois de ter implantado dezenas de Cursos Técnicos na área
da indústria, o SENAI, visando atender o mercado de trabalho, inicia nova etapa,
definindo sua missão de forma impulsionadora e renovadora. A partir daí, se insere
definitivamente no Sistema de Gestão da Qualidade, certificando suas Unidades de Ação
e consolidando as bases tecnológicas para atuar nos Cursos de Graduação Tecnológica,
consoante com o desenvolvimento regional ou do mercado.
O presente PDI insere-se no contexto histórico do SENAI, nacional e regional, a exemplo
do Pólo Farmacêutico de Anápolis no D.A.I.A. Sem deixar de oferecer a educação
profissional básica ainda necessária a um grande número de jovens e adultos que iniciam
sua vida profissional, a FATEC SENAI Roberto Mange, oportuniza a Graduação
Tecnológica inicialmente em Química Fármaco-Industrial, seguida de outros cursos
superiores, como: Processos Químicos, Alimentos, Logística e Mecânica Industrial, aos
técnicos provenientes da Habilitação Técnica, entre outros.
v
A discussão do PDI proporcionou momentos de aprendizagem para toda a comunidade
desta FATEC. Esta proposta não constitui um documento definitivo, considerando o
desenvolvimento constante da unidade em todas as suas áreas de ensino.
Francisco Carlos Costa
Diretor da FATEC SENAI Roberto Mange
1
1. PERFIL INSTITUCIONAL
1.1 – Missão
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SENAI - Departamento Regional de
Goiás, entidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com sede neste foro, nesta
capital, na Avenida Araguaia nº 1544 - Vila Nova, criado pelo Decreto-Lei Federal nº 4.048
de 22/01/1942, organizada e dirigida pela Confederação Nacional da Indústria (artigo 2º
Decreto-Lei Federal nº 9.576, de 12/08/1946, artigo 3º do Regimento aprovado pelo
Decreto Federal nº 494, de 10/01/1962), e vinculada ao Ministério do Trabalho (Decreto
Federal nº 74.296, de 16 de julho de 1974), é a mantenedora da Faculdade de Tecnologia
SENAI Roberto Mange – FATEC SENAI RM, localizada à Avenida Engenheiro Roberto
Mange nº 239, Bairro Jundiaí, Anápolis, Goiás, CEP 75113-630, têm como missão:
“Promover a educação profissional e tecnológica, a inovação e a transferência de
tecnologias industriais, contribuindo para a competitividade da Indústria e o
desenvolvimento do Brasil”.
No trabalho de preparação para o Sistema de Gestão da Qualidade, (leia-se certificação
IS0 9001) a equipe gestora preferiu traduzir o texto da missão institucional de forma mais
simples e direta, conforme segue:
“Identificar necessidades e prover ações que contribuam para o desenvolvimento e
aperfeiçoamento das pessoas e a melhoria da produtividade das empresas”.
Na oportunidade também foram definidos outros aspectos que caracterizam bem os
propósitos e o espírito de trabalho da equipe da FATEC RM, a saber:
1.2 - Histórico de implantação e desenvolvimento da instituição
O SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - é uma instituição privada, criada
e administrada pela indústria, com atuação em todo o País. Surgiu em 1942 em razão da
necessidade da indústria brasileira que, devido à sua expansão, tinha carência de um
2
contingente cada vez maior de mão-de-obra especializada para servir a demanda do
mercado.
Naquela época, o impulso que a indústria brasileira vinha tomando reclamava a iniciativa
de homens que pudessem assumir a gigantesca tarefa de implantar um sistema de
formação de mão-de-obra, capaz de atender à demanda de um mercado que crescia
vertiginosamente. Para atender a este desenvolvimento, o Brasil importava mão-de-obra
qualificada, porque o nosso operário não estava adequadamente capacitado e nem em
número suficiente para acompanhar aquela demanda.
Com a continuidade da segunda grande guerra mundial, os empresários brasileiros
começaram a ter dificuldade em importar especialistas, pois o mundo os requisitava para
satisfazer suas necessidades bélicas.
Assim, concebido por grandes líderes da Indústria, entre eles Euvaldo Lodi, Presidente da
Confederação Nacional da Industria, e Roberto Simonsen, Presidente da Federação das
Indústrias do Estado de São Paulo, aproveitando as experiências pioneiras de Roberto
Mange, em São Paulo, foi criado, em 22 de janeiro de 1942, o Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial (SENAI), pelo Decreto-Lei 4.048/42, assinado pelo Presidente
Getúlio Vargas.
Em Goiás, o SENAI implantou a sua primeira unidade de formação profissional em 09 de
março de 1952, com a inauguração do Centro de Formação Profissional Roberto Mange,
na próspera cidade de Anápolis. O nascente parque industrial passou a contar com uma
estrutura de formação de mão-de-obra qualificada que se revelou de extrema importância
para o desenvolvimento de Goiás e do Centro Oeste.
Por ano, em mais de 50 municípios do Estado de Goiás, com suas 8 unidades de
Formação Profissional fixas e 10 Unidades Operacionais móveis, nas empresas e na
comunidade em geral, o SENAI qualifica cerca de 1,3 mil adolescentes para as mais
variadas ocupações industriais do mercado de trabalho goiano por meio de cursos de
aprendizagem industrial; qualifica e requalifica 3,5 mil adultos; habilita centenas de
técnicos nos cursos em: Alimentos, Automobilística, Eletromecânica, Eletrônica,
Eletrotécnica, Gestão de Processos Industriais, Informática, Mecânica de manutenção,
3
Mecatrônica, Química Industrial, Segurança do Trabalho, Telecomunicações e Vestuário;
atualiza e aperfeiçoa 30 mil profissionais por meio de cursos, encontros, seminários,
palestras e estágios, além de prestar serviços de assessoria e assistência técnica e
tecnológica às empresas goianas.
Os
cursos
de
aperfeiçoamento
são
direcionados
a
empresários,
gerentes,
administradores, supervisores e operadores, abrangendo aspectos técnicos específicos,
comportamentais, didáticos, segurança do trabalho, informática e de apoio administrativo.
Sua atuação abrange os segmentos de alimentação, calçados, comunicações, construção
civil, editorial e gráfica, eletricidade, eletrônica, extração mineral, mecânica de
transformação e mecânica veicular, metalurgia, mobiliário e vestuário.
1.3 - SENAI - Faculdade de Tecnologia SENAI Roberto Mange
A Escola SENAI Roberto Mange, idealizada e solicitada por Dom Emanuel, então
arcebispo de Goiás, e apoiado no interesse das lideranças anapolinas iniciou suas
atividades em 1952, na cidade de Anápolis, tendo sido a primeira unidade de formação
profissional do SENAI no Estado de Goiás. Anápolis surgia como ponte entre duas
capitais. Era importante para o País e para o Estado que Anápolis fosse dotada de uma
estrutura de formação de mão-de-obra qualificada para garantir o progresso futuro.
O nome do Patrono desta Escola Engenheiro Roberto Mange, foi uma homenagem ao
responsável pelas experiências pioneiras desenvolvidas em São Paulo, sendo na ocasião
Diretor Regional do Senai de São Paulo a quem ficou jurisdicionada a Escola de Anápolis.
Na década de 1960 a Escola Roberto Mange expandiu suas atividades de forma
expressiva na área de construção civil, atendendo às demandas da construção de Brasília
e do rápido crescimento do Estado.
A partir da década de 1970, com a construção da Base Aérea e com a inauguração do
Distrito Agroindustrial de Anápolis-DAIA, diversificaram-se os cursos e as atividades da
Escola, acompanhando o rápido desenvolvimento do município. Participou efetivamente
4
do Programa Intensivo de Preparação de mão-de-obra do Governo Federal, qualificando
elevado número de adultos, em várias áreas profissionais.
Na década de 1980 a presença atuante da Escola Roberto Mange tanto em Anápolis
quanto nas cidades de seu entorno exigiu profunda e ampla reforma das suas
dependências. Sua atuação passou a ser mais intensa e contínua, procurando atender às
reais demandas do mercado. Suas tradicionais oficinas foram substituídas e
modernizadas por laboratórios sofisticados e diversificados, visando atender ao avanço
técnico nas empresas nos áreas de Mecânica, Eletrônica, Química Industrial, Segurança
do Trabalho e Telecomunicações.
Em 1994 a Escola iniciou os Cursos Técnicos, solicitados pela Associação Comercial e
Industrial de Anápolis, pelos Sindicatos da Indústria e pela comunidade organizada. No
final da década a Escola se transformou em autêntica Escola Técnica sem deixar de
desenvolver as atividades de Aprendizagem de menores, a Qualificação de adultos e o
Aperfeiçoamento dos profissionais do mercado.
Implantaram-se, assim os Cursos
Técnicos de: Mecânica Industrial, Eletrotécnica, Segurança do Trabalho, Eletrônica,
Química Industrial e Telecomunicações.
Ao entrar no novo milênio, a escola Roberto Mange buscou identificar-se ainda mais com
as indústrias. Para se tornar competitiva e qualificada adotou o Sistema de Gestão da
Qualidade, sendo certificada pela NBR ISO 9001. E para atender a demanda de mercado,
se estruturou para ser Centro de Educação Tecnológica, organizando, junto às empresas,
o curso Superior de Tecnologia em Químico Fármaco - Industrial, em resposta à
expansão do pólo de indústrias farmacêuticas do Distrito Agroindustrial de Anápolis. Pela
Portaria Ministerial nº 1.322, em 18 de maio de 2004, após ser auditada e obtido conceito
A, foi credenciada como Centro de Educação Tecnológica e autorizada a ministrar o
Curso Superior de Tecnologia em Química Fármaco-Industrial.
Em 1º de outubro de 2004, por meio do Decreto nº 5.225, sua denominação passou a ser
Faculdade de Tecnologia SENAI Roberto Mange.
Dando continuidade ao seu desenvolvimento no Ensino Técnico e preocupada com a
formação profissional, a FATEC RM, a pedido das indústrias regionais e, em especial, das
5
usinas de produção de açúcar e álcool, estendeu seu atendimento a Goianésia, no interior
do Estado, proporcionando à população daquela cidade uma formação de qualidade,
criando o Curso na área da Química Industrial com habilitação Técnica em Açúcar e
Álcool, com aprovação através da Resolução CEE nº 066/2002 e do Parecer nº 246/2004.
Finalmente, em parceria, passou a proporcionar, também ensino a distancia para
inúmeros estudantes na área de Informática com habilitação Técnica em Montagem e
Manutenção de Computadores e Redes, Programação de Computadores e Web Design,
autorizados pelo Parecer do CEE n° 426/2003 e cursos de Qualificação e
Aperfeiçoamento Profissional.
Em função do Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, a partir de julho de
2006, houve a necessidade de alteração da denominação do Curso Superior de
Tecnologia em Químico Fármaco-Industrial que passou a ser Curso Superior de
Tecnologia em Processos Químicos, devidamente autorizado pelo Conselho Técnico
Consultivo da Faculdade.
Como Faculdade passou a oferecer o curso de pós-graduação “lato sensu” em Gestão
Ambiental, visando especializar profissionais para atuar no gerenciamento, planejamento
e preservação ambiental. Igualmente, foi criado o Curso de Engenharia e Segurança do
Trabalho, ofertado aos profissionais com registro no Crea/GO.
Encontram-se em andamento os procedimentos necessários para a criação do Curso de
Tecnologia em Processos Químicos Industriais, também em nível de pós-graduação lato
sensu.
1.4 - Objetivos e Metas da Instituição
A FATEC RM tem por objetivo desenvolver o espírito crítico, os valores morais, cívicos e
culturais do educando, valorizando e fortalecendo a importância do conhecimento através
da cultura, como meio de crescimento e ajustamento social, integrando os agentes
educativos: família, professor, aluno e funcionário, visando alcançar uma aprendizagem
significativa para o crescimento profissional do educando. A partir destas premissas,
6
constituem metas da instituição, o crescimento vertical e horizontal das modalidades de
ensino.
1.5 - Descrição dos objetivos e quantificação das metas
Com o objetivo de atender à demanda de mercado, A FATEC RM propõe para o período
de vigência do PDI implantar novos cursos nas diversas áreas de ensino em que o SENAI
atua.
Na área técnica, planeja-se a implantação dos cursos: Técnico em Eletromecânica,
Técnico em Automobilística e Técnico em Processos Integrados de Produção
Automobilística.
Pretende-se ampliar os cursos de graduação tecnológica com a implantação de outros
cursos na área de Indústria, Química e Mineração: CST em Alimentos e CST em
Mecânica Industrial. Na área de Comércio e Gestão, o CST em Logística Empresarial.
A ampliação dos cursos Lato Sensu, também constitui meta da FATEC RM. Está previsto
para o segundo semestre do ano de 2007 o curso de Tecnologia em Processos Químicos
Industriais, Bioenergia e além de novas turmas de Gestão Ambiental e Engenharia de
Segurança do Trabalho.
Seguindo a verticalização do ensino, é também meta da FATEC RM a criação de cursos
de Pós-Graduação Stricto Sensu em nível de mestrado. Para tanto, será lançada uma
Revista Científica “Processos Químicos” com a finalidade de divulgar artigos científicos,
acadêmicos e profissionais desenvolvidos na FATEC RM ou por profissionais de
instituições parceiras. Constitui, também, meta para preparação do mestrado o convênio
internacional com Instituições de Ensino Superior, visando a troca de conhecimentos e
tecnologias. Para estimular a prática de pesquisa e, por conseqüência, as condições
necessárias para a oferta do mestrado, será priorizada a implantação e desenvolvimento
de um núcleo de pesquisa, com registro no CNPq.
7
Com a expansão dos cursos superiores da área Química pretende-se também, equipar
duas salas de laboratórios creditados com a finalidade de prestação de serviços,
efetuando-se análises de produtos para os diversos setores industriais.
1.6 - Área (s) de atuação acadêmica
De acordo com a Legislação da Educação Profissional e com Organização Didática, as
Faculdades de Tecnologia do SENAI de Goiás, especificamente a FATEC RM,
ministrarão cursos nas seguintes áreas do conhecimento, segundo CNPq: Ciências
Exatas e da Terra: Área Química; Engenharias: Áreas de Mecânica e Alimentos e
Ciências Sociais Aplicadas: Área de Administração.
De acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia serão
ministrados cursos nos eixos tecnológicos: indústria, química e mineração, bem como,
Comércio e Gestão.
1.6.1 - Formação inicial e continuada de trabalhadores:
Destinados à qualificação e capacitação de profissionais para o mercado de trabalho, e à
especialização e aperfeiçoamento de trabalhadores já qualificados, independentemente
de escolaridade prévia, inclusive de aprendizagem industrial, ministrado a discentesaprendizes, com idade entre 14 e 24 anos, obedecida a Legislação vigente. As áreas
atendidas são bem diversificadas, mantendo, sempre, estreita ligação com as
necessidades das indústrias locais e regionais;
1.6.2 - Educação profissional técnico de nível médio:
Destinados a proporcionar habilitação profissional a discentes egressos do ensino
fundamental, médio ou a matriculados do ensino médio, nas formas integrada,
concomitante ou subseqüente, a serem ministrados em consonância com as Diretrizes
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Nacionais da Educação Profissional técnica e demais legislação em vigor. Neste nível,
também, a FATEC RM oferece os cursos que são demandados pelo mercado de trabalho.
1.6.3 - Educação profissional tecnológica de graduação:
Correspondente aos cursos de nível superior e de pós-graduação em áreas tecnológicas,
destinados à egressos do ensino médio, técnico e superior. Por solicitação do segmento
empresarial e em virtude da implantação recente do Pólo Farmacêutico, a FATEC RM
iniciou suas atividades tecnológicas na área de Química, voltada para a indústria
Farmacêutica.
Considerando a sua identidade voltada para o setor industrial,
particularmente, para o segmento de química, a Faculdade tem ampliado sua atuação
para outras habilitações, tais como, Processos Químicos e Alimentos, além de outros
setores industriais.
1.6.3.1 - Pós-Graduação.
Após a consolidação do ensino superior em nível de graduação, a FATEC RM iniciou a
oferta de cursos de pós-graduação, em duas áreas, com a finalidade de atender a
demanda social por especialistas. Os cursos de especialização lato sensu existentes são:
em Gestão Ambiental e Engenharia de Segurança do Trabalho, havendo possibilidade de
oferta de outros cursos de pós-graduação, desde que haja demanda.
A FATEC pretende implantar ao longo do período de vigência deste PDI cursos de pósgraduação lato sensu em Tecnologia dos Processos Químicos Industriais. Faz também
parte das metas, a implantação da pós-graduação stricto sensu em Biotecnologia
Industrial e em Educação Profissional e Tecnológica.
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2 - PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL
2.1 - Inserção regional
A cidade de Anápolis, antiga Freguesia de Santana, tornou-se Município pelo Decreto-Lei
320, assinado pelo então governador do Estado de Goiás, Miguel da Rocha Lima, e
ganhou o nome de Anápolis a partir de 31 de julho de 1907.
Hoje, Anápolis conta com uma população de mais de 300 mil habitantes e possui um
papel de destaque no cenário econômico do Estado e do Pais, além de se destacar como
ponto estratégico da guarda do espaço aéreo nacional.
No início da década de 1970, outro marco importante para a história de Anápolis foi a sua
transformação em Área de Segurança Nacional, para a implantação da Base Aérea, que
se tornou berço da guarda do espaço aéreo nacional e da capital federal. Atualmente, a
Base Aérea de Anápolis integra o Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam).
Em 1976, foi implantado o Distrito Agroindustrial – DAIA - com a melhor infra-estrutura de
Distrito Industrial do Estado de Goiás.
Sua localização privilegiada coloca a cidade em vantagem competitiva para a logística de
mercadorias. Por isso, Anápolis é alvo de um ambicioso projeto envolvendo esforços dos
governos municipal, estadual e federal, além da iniciativa privada: a Plataforma Logística
Multimodal. Esse modelo irá disponibilizar os recursos modais rodoviário, ferroviário e
aéreo para o transporte de produtos para todas as regiões brasileiras e para o mercado
internacional. O comércio exterior tem, ainda, suporte do Porto Seco Centro-Oeste, a
primeira estação aduaneira da região.
Dado a excelente condição de localização e um grande incentivo por parte do Governo
Estadual, Anápolis atualmente se destaca como grande pólo farmacêutico.
A Faculdade SENAI Roberto Mange é uma unidade do SENAI de Goiás, funcionando em
perfeita harmonia com os interesses industriais regionais.
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2.1.1 - Parque Industrial Farmacêutico
A indústria farmacêutica em Goiás tem mostrado grande potencial de desenvolvimento. O
Estado já dispõe de mais de 15 indústrias do ramo, gerando cerca de 5 mil empregos
diretos e, aproximadamente, 12 mil indiretos. A maior parte das indústrias que constituem
o Pólo Farmacêutico de Goiás está localizada no DAIA - Distrito Agroindustrial de
Anápolis, primeiro pólo para a industrialização do interior do País.
Entre as indústrias instaladas no DAIA, destaca-se a Indústria Teuto, criada para ser a
maior indústria farmacêutica de genéricos da América Latina, a maior do pólo, é
totalmente informatizada e não perde em nada para uma empresa de Primeiro Mundo em
todos os procedimentos adotados, desde a segurança até a qualidade dos produtos
fabricados. Outras empresas farmacêuticas que merecem destaque: NeoQuímica,
Greenpharma, Champion, Vitapan, Genoma, AB Farmoquímica, Farmanostra, Geolab,
Genix, Ducto, Kinder etc.
Visando atender às necessidades de mão de obra especializada na região, o SENAI cria
o Curso de Tecnologia em Química Fármaco - Industrial em 2004, com início das aulas
em Agosto de 2004. Em dezembro de 2004 o Senai passou de Centro Tecnológico para
Faculdade de Tecnologia Senai Roberto Mange - FATEC-RM.
11
Anápolis-GO
A localização privilegiada de
Anápolis contribuiu para a sua
escolha como Pólo Farmacêutico
do Estado.
DAIA-Anápolis
12
2.2 - princípios filosóficos e teórico-metodológicos gerais que norteiam as práticas
acadêmicas da instituição
A evolução científico-tecnológica, rapidamente difundida nos meios sociais e a
globalização da sociedade atribuem ao processo educativo da FATEC RM novos
objetivos, conceitos e paradigmas metodológicos, no sentido de formar pessoas
autônomas, solidárias, responsáveis, compromissadas, críticas, ágeis, criativas, capazes
de interagir com a tecnologia e de questionar as informações, sujeitos capazes de
competir no mercado de trabalho e de solucionar problemas.
Nesta perspectiva, a FATEC RM busca, constantemente, formas de melhorar o ensino e
gerenciar as ações acadêmicas de forma democrática e participativa, estendendo o poder
de tomada de decisões do processo educativo para segmentos da comunidade educativa
e instâncias coletivas de decisões.
O currículo da FATEC RM está fundamentado em bases filosóficas, epistemológicas,
metodológicas, socioculturais e legais, expressas no seu projeto político-pedagógico,
norteado pelos seguintes princípios: estética da sensibilidade, política da igualdade, ética
da identidade, interdisciplinaridade, contextualização, flexibilidade e educação como
processo de formação na vida e para a vida, a partir de uma visão de sociedade, trabalho,
cultura, educação, tecnologia e ser humano.
As ofertas educacionais da faculdade estão organizadas através de cursos de formação
inicial e continuada de trabalhadores; da educação profissional técnica de nível médio nas
formas integrada, concomitante e subseqüente; da educação profissional tecnológica de
graduação e de pós-graduação.
O processo ensino-aprendizagem das diversas ofertas educacionais deve ser
significativo, considerando as experiências e os conhecimentos do aluno, para ampliá-los,
reorganizá-los e sistematizá-los, compreendendo princípios filosóficos e metodológicos
que o proporcionem. Neste sentido, seus currículos são ofertados baseados em
competências e habilidades, focando o perfil profissional de cada curso.
Um trabalho pedagógico voltado para a formação integral do cidadão, referenciado por
uma visão crítica de mundo, de sociedade, de educação, de cultura, de tecnologia e de
13
ser humano, bem como um trabalho interdisciplinar e contextualizado, compatibilizando
métodos e técnicas de ensino e pesquisa;
Uma compreensão de que os temas, problemas e preocupações de interesse
sociocultural estão vinculados aos contextos de produção de conhecimentos e da vida
dos grupos sociais em que a comunidade acadêmica está inserida e que as experiências
socioculturais também constituir-se-ão em conteúdos escolares de caráter inter e
transdisciplinar.
Procedimentos metodológicos que estão referenciados no Plano Desenvolvimento
Institucional estão sendo implementados por meio de práticas pedagógicas desenvolvidas
pelos professores, pela equipe pedagógica, pelos coordenadores de curso, diretor e
equipe técnica administrativa. Estão baseados nos princípios do processo ensinoaprendizagem que será pautado: na compreensão do estudante como sujeito construtor e
reconstrutor do saber; na atuação do professor como mediador da aprendizagem; na
seleção de conteúdos significativos, articulando os conhecimentos conceituais, atitudinais
e procedimentais e na compreensão do conhecimento como inacabado e em permanente
(re)construção e na busca do diálogo como fonte de aprendizagem e interação.
A educação superior ministrada pela FATEC RM observa as finalidades contidas no art.
43 da Lei nº 9394/96, ou seja:
I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do
pensamento reflexivo;
II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção
em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade
brasileira, e colaborar na sua formação contínua;
III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o
desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e,
desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;
14
IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de
publicações e de outras formas de comunicação;
V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e
possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão
sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de
cada geração;
VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os
nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer
com esta uma relação de reciprocidade;
VI - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das
conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e
tecnológica geradas na instituição.
2.3 - Políticas de Ensino
As políticas de ensino favorecem a construção do conhecimento científico, tecnológico e
cultural, sintonizado com as transformações da sociedade, e as condições de exercício
profissional, evidenciando marcos situacionais da região, como forma de garantir a
integração com a comunidade e contribuir para o desenvolvimento da mesma.
As políticas de ensino definidas pela FATEC RM, para o qüinqüênio 2005-2009
extrapolam a perspectiva de aumentar o número de vagas, vislumbrando a esperança de
formar melhor os futuros cidadãos e trabalhadores, éticos, comprometidos, autônomos,
solidários e políticos, preparando-os para participar da vida democrática e lidar com novas
tecnologias e novas formas de produzir bens, serviços e conhecimentos. São elas:
Expandir e diversificar a oferta de cursos nos seus diversos níveis e modalidades,
considerando as demandas de mercado, sociais e a capacidade técnico-pedagógica
da Instituição;
15
Assegurar a formação geral e cidadã aos educandos;
Formar profissionais de nível técnico com visão empreendedora e elevado senso
crítico;
Formar profissionais na área tecnológica com qualidade e competência para atender
o mercado de trabalho;
Formar profissionais pós-graduados em níveis lato sensu e stricto sensu qualificados
para atuarem nas diversas áreas profissionais.
Adotar mecanismos de planejamento e desenvolvimento que favoreçam uma prática
pedagógica compatível com o avanço científico-tecnológico e cultural.
Neste sentido, a FATEC RM, possibilita e apóia a implementação do Projeto Pedagógico
Institucional, garantindo infra-estrutura, organização didático-pedagógica, corpo docente,
laboratórios, biblioteca e recursos tecnológicos. Referenda, ainda, a implantação de um
projeto moderno, que aponta para uma formação profissional diferenciada, com base em
habilidades e competências, construídas por meio de ações interdisciplinares, de atitudes
investigativas e do processo dialógico que permitam, de forma eficiente, a produção e a
apropriação do saber.
2.4 - Políticas de Pesquisa
Considera-se a pesquisa elemento catalisador do conhecimento científico, técnico,
humanístico, ético e profissional. Mediante a pesquisa a FATEC RM busca exercer
relevante papel na produção do conhecimento, propiciando o envolvimento teóricoempírico e a formação profissional pelo exercício da reflexão.
A FATEC RM, busca produzir e disseminar a pesquisa objetivando a construção de novos
conhecimentos e novas tecnologias, promovendo a produção de pesquisa científica e
tecnológica voltadas à melhoria do ensino e do atendimento às necessidades regionais.
Para tanto é fundamental a criação de programas dinâmicos de incentivo e difusão de
pesquisa cientifica e tecnológica. Neste sentido o Núcleo de Estudos e Pesquisa é
responsável pelas ações de desenvolvimento da pesquisa científica e tecnológica
16
apresentando uma proposta de Política de Pesquisa, que tem como diretriz primeira ser
instrumento norteador das ações nesse campo.
A Política de Pesquisa pretendida estrutura-se em dois níveis: a definição de objetivos a
serem implantados e a identificação de diretrizes estratégicas para seu alcance. Nessa
ótica, os objetivos propostos para a efetiva implantação, consolidação e expansão da
pesquisa científica e tecnológica na FATEC RM são:
Criar um ambiente favorável para o desenvolvimento de pesquisas científicas e
tecnológicas;
Incentivar pesquisas voltadas para demanda regional existente;
Expandir o número de grupos de pesquisa;
Envolver todas as áreas acadêmicas no esforço de ampliar a pesquisa científica e
tecnológica na instituição;
Incentivar a comunidade da FATEC RM para o permanente debate sobre pesquisa
científica e tecnológica para o melhor entendimento, conscientização e mobilização
em relação à sua importância;
Toda a instituição deve ser envolvida para o pleno desenvolvimento da pesquisa científica
e tecnológica.
Na FATEC RM, a pesquisa poderá ser desenvolvida nas duas
modalidades de ensino: Educação Profissional Técnica de Nível Médio e Educação
Profissional Tecnológica de Graduação e Pós-Graduação. Desse modo, deverá buscar
um foco de pesquisa para cada uma dessas modalidades, mas, preservando a atuação
conjunta para o fortalecimento da pesquisa na instituição como forma efetiva de expansão
e integração da unidade.
2.5 - Políticas de Extensão
A extensão é uma prática acadêmica que interliga a FATEC RM nas atividades de Ensino
e Pesquisa com as demandas da maioria da população acadêmica interna e externa.
Possibilita a formação do profissional cidadão e se credencia cada vez mais junto à
17
sociedade como espaço privilegiado de produção do conhecimento significativo para a
superação das desigualdades sociais existentes.
Neste sentido, a extensão é considerada como cursos não regulares e serviços em nível
técnico e tecnológico, ofertados pela unidade com o intuito de incentivar e qualificar os
profissionais de todas as áreas de ensino.
A política de extensão tem como eixo norteador agregar a comunidade interna (docentes
e técnicos) com a comunidade externa com o objetivo de prestar serviços, tendo como
propósito desenvolver atividades de cooperação científica e tecnológica entre essas
comunidades por meio da divulgação, orientação e informação profissional buscando a
integração social comunitária.
Com relação aos seus princípios, enfocamos os seguintes:
A Extensão fundamenta-se numa concepção de faculdade compreendida pela
indissociabilidade do Ensino, da Pesquisa e da Extensão.
Na sua interface com o Ensino a Extensão deve contribuir para o desenvolvimento de um
processo pedagógico participativo, possibilitando um envolvimento social com a prática
profissional e, na sua interface com a Pesquisa, responder cientificamente às demandas
suscitadas pelo setor produtivo;
A Extensão deve reforçar o compromisso social da FATEC RM em promover o acesso da
sociedade ao mundo do trabalho e da cidadania;
A Extensão deve compreender iniciativas de educação continuada, cursos técnicos e
tecnológicos em caráter extraordinário, prestação de serviços ou consultoria, promoção e
participação em atividades artísticas e culturais, ação comunitária e interiorização da
FATEC, através da oferta de cursos fora da unidade ou na modalidade à distância;
Constitui-se como função privilegiada da Extensão, o desenvolvimento integral da pessoa,
seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o mundo do trabalho,
apontando para práticas coletivas que sejam integrais na sua relação pessoal,
18
mobilizadoras nas suas opções ética e cidadãs comprometidas com suas ações políticas
e sociais.
2.6 - Políticas de Gestão
Com a expansão do ensino na FATEC RM a inserção do curso superior é considerada
uma questão estratégica, tanto por desenvolver a competência em ciência e tecnologia
como para assegurar a integração dos discentes no mercado de trabalho.
A meta em se multiplicar a oferta de vagas nos próximos cinco anos com a implantação
de novos cursos, requer vontade política de todos os integrantes da FATEC RM e, para
tanto, o investimento em capacitação docente, em recursos materiais, infra-estrutura e
definição de programas que tornem este processo viável faz-se necessário.
Assim, a FATEC RM traceja suas diretrizes políticas e metas, conscientes dessas
premissas com a implantação e implementação da política educacional profissionalizante.
Para a consolidação e qualificação deste processo exigem-se permanentes estratégias de
mediação e gestão cooperativa, além de um arranjo organizacional condizente com as
realidades e necessidades da região.
A FATEC RM possui em sua organização os Conselhos Técnico Consultivo e Técnico
Pedagógico que funcionam como órgãos consultivos e deliberativos que integram o seu
processo de gestão.
O Conselho Técnico Consultivo é um órgão que assessora a Direção nas atividades de
gestão administrativa, pedagógica, além de apreciar e aprovar os regulamentos internos.
È composta por: Diretor (seu presidente nato), Gerente de Educação e Tecnologia,
Coordenador Geral de Administração e Recursos Humanos, um docente representante da
categoria e seu suplente, um técnico-administrativo representante da categoria e seu
suplente, um representante dos discentes de ensino superior e seu suplente, três
representantes de Entidades Sindicais filiadas à FIEG e seus suplentes e um
representante do Departamento Regional e seu suplente.
19
O Conselho Técnico Consultivo é o órgão máximo de natureza normativa, consultiva e
deliberativa, regendo-se por normas próprias, por ele elaboradas e aprovadas, devendo
ser homologadas pelo Diretor Regional do SENAI. O Conselho Técnico Consultivo reúnese, ordinariamente, no início de cada período letivo e, extraordinariamente, quando
convocado pelo Diretor, ou por requerimento de um terço de seus membros efetivos.
Compete ao Conselho Técnico Consultivo: assessorar a Direção na formulação de macro
políticas e avaliação das ações globais desenvolvidas, apreciar a Proposta Orçamentária,
a Proposta Pedagógica e o Plano de Atividades para cada exercício, zelar pela qualidade
dos procedimentos de ensino, pesquisa e difusão de seus produtos, acompanhar as
políticas de implementação e desenvolvimento da Proposta Pedagógica, apreciar
diretrizes para o desenvolvimento de recursos humanos, docentes e técnicosadministrativos, da Instituição, sugerir medidas que visem o aperfeiçoamento e
desenvolvimento das atividades da Instituição, bem como, opinar sobre assuntos
pertinentes que lhe sejam submetidos pela Direção, julgar a concessão de dignidade
acadêmica proposta pela Direção, acompanhar a aplicação da Organização Didática e os
resultados do processo de ensino-aprendizagem, apreciar as propostas de celebração de
acordos e convênios com entidades nacionais e internacionais, aprovar o regulamento
das Coordenações e demais normas de uso interno, encaminhados pela Direção e julgar
os recursos interpostos sobre as decisões dos demais órgãos.
O Conselho Técnico Pedagógico assessora a Direção da FATEC RM nas matérias de
natureza pedagógica, com a seguinte composição: Diretor da Faculdade, seu presidente
nato, Gerente de Educação e Tecnologia, Coordenação Geral de Administração e
Recursos Humanos, Coordenador Técnico-Pedagógico, Coordenadores de Áreas
Profissionais, Coordenador do Instituto Superior de Educação, Um representante dos
docentes e seu suplente, um representante dos técnico-administrativos e seu suplente e
um representante dos discentes e seu suplente.
Compete ao Conselho Técnico Pedagógico: aprovar a Proposta Pedagógica da FATEC
RM, bem como os Planos ou Projetos Pedagógicos de Cursos, acompanhar o
desenvolvimento e avaliação dos cursos, elaborar o calendário escolar, aprovar as
alterações na matriz curricular dos cursos, aprovar os Programas de Ensino e suas
20
atualizações a partir de solicitação das Coordenações de Áreas Profissionais, propor à
Direção a oferta de cursos de aperfeiçoamento, especialização, assim como programas
de mestrado e doutorado ao seu quadro de pessoal técnico-administrativo e docente,
aprovar o desenvolvimento de projetos acadêmicos com a participação da comunidade
externa, apreciar e aprovar projetos de pesquisas a serem desenvolvidos, bem como
avaliar seus resultados e interagir com o mercado de trabalho, procurando adequar o
currículo de seus cursos às necessidades e expectativas do mundo do trabalho.
O Conselho Técnico Pedagógico reúne-se, ordinariamente, duas vezes por semestre e
extraordinariamente quando convocado por seu Presidente, ou por requerimento de um
terço de seus membros.
2.7 - Responsabilidade social da instituição, enfatizando a contribuição à inclusão
social e ao desenvolvimento econômico e social da região
O Sistema SENAI acredita que a qualidade de uma empresa vai além do seu
desempenho operacional e é nas diversas formas de exercício da cidadania que se
compromete com as condutas éticas que valorizam o ser humano, a sociedade e o meio
ambiente, que são essenciais para assegurar a sustentabilidade da FATEC RM.
Reafirmando que a prática da responsabilidade social é um instrumento eficaz de
transformação social, a FATEC RM se prepara para desenvolver projetos com o objetivo
de mobilizar a comunidade e oferecer ações que facilitem a atuação social de seus
cursos. Dessa forma, a FATEC RM pretende contribuir para a formação de profissionais
canalizando ações para seu desenvolvimento, buscando um comprometimento com a
ética e a qualidade de vida dos integrantes do sistema FIEG/SENAI, de suas famílias, da
comunidade e da sociedade como um todo.
Constituído por docentes, discentes e técnicos administrativos a FATEC RM visa o
desenvolvimento de projetos e ações que beneficiem a comunidade socializando o
conhecimento adquirido na faculdade. São projetos que promovem a inclusão social, a
cidadania e o respeito ao meio-ambiente. Essas atividades deverão ser desenvolvidas,
21
semestralmente, na forma de seminários, palestras, oficinas, mini-cursos, atividades
sociais, recreações visando os seguintes objetivos:
criar comunidades
de
aprendizado
com
base em
atividades
socialmente
responsáveis;
possibilitar ao aluno formação humanizada e aprendizado com base na realidade
através da atuação voluntária;
difundir a cooperação academia-comunidade;
difundir a responsabilidade social internamente (junto a docentes, discentes e
funcionários) e junto à comunidade;
trabalhar a responsabilidade social de forma transversal nas disciplinas.
A FATEC RM promove, também, a inclusão social no acesso aos cursos tecnológicos
com a distribuição das bolsas de monitoria e bolsas atividades, proporcionando ao
discente a possibilidade de concluir o curso, evitando-se a evasão por questões
financeiras.
Desenvolve outras ações sociais como forma de integração e inclusão social da
comunidade interna e externa.
São ofertados cursos de Formação Inicial e Continuada dos trabalhadores (Aprendizagem
Industrial) em diversas áreas do conhecimento para adolescente de 14 a 24 anos. Estes
cursos são oferecidos totalmente gratuitos pelo SENAI a fim de qualificar os jovens para
atender as demanda do mundo do trabalho.
Outras ações são desenvolvidas com a finalidade de integrar as comunidades interna e
externa, a saber:
22
2.7.1 - Ação Integrada SENAI-SESI
Do mesmo modo que a Semana Comunitária, visa o desenvolvimento de ações que
beneficiem a comunidade proporcionando informações e conhecimentos a respeito de
vários tópicos atrelados ao cotidiano da comunidade. A proposta é que essa ação seja
desenvolvida em um dia semestralmente, com o intuito de integrar a comunidade à
FATEC RM e vice versa, mediante a realização de serviços à comunidade.
2.7.2 - Jornada Pedagógica
No início de cada semestre letivo a FATEC RM realiza uma jornada para atualização de
todos os docentes, do quadro e dos prestadores de serviços. É o momento de aprofundar
a prática pedagógica, de tratar as questões apresentadas na avaliação dos alunos, e
repassar as informações necessárias à melhoria do processo ensino-aprendizagem.
Estes momentos são importantes para troca de experiências na condução das atividades
em sala de aula.
A finalidade principal da Jornada Pedagógica é dar ênfase aos estudos que envolvem a
relação trabalho e educação, além de ampliar as discussões básico-teóricas sobre o
desenvolvimento dos trabalhos didático-pedagógicos.
2.7.3 - Palestras e seminários
As palestras e seminários consistirão em momentos de formação e comunicação,
especialmente dirigidas para os alunos tendo um orador que revela certos aspectos
específicos a um tema científico, de uma forma simples, mas com forte caráter educativo.
São realizadas com o objetivo de promover a atualização/informação e capacitação da
comunidade em geral.
23
3 – IMPLEMENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA
3.1 - Cronograma de implantação e desenvolvimento da instituição para o período
de vigência do PDI
Tabela I - Programação de abertura de cursos de Graduação (Bacharelado, Licenciatura
e Tecnólogo)
Ano
Nº de
previsto
alunos Nº
Turno(s) de
Local de
Nome do
Habilitação Modalidade
curso
por turmas Funcionamento Funcionamento para a
solicitação
turma
CST em
Química
Química Tecnológica 52
02
Noturno
FATEC RM
2004
FármacoIndustrial
CST em
Processos Química Tecnológica 52
02
Noturno
FATEC RM
2006
Químicos
CST em
Química Tecnológica 52
02
Matutino
FATEC RM
2008
Alimentos
CST em
Gestão Tecnológica 50
02
Noturno
FATEC RM
2009
Logística
CST da
Manutenção
Industrial Tecnológica 50
02 Matutino/Noturno FATEC RM
2009
Industrial
24
Tabela II - Programação de abertura de cursos de Pós-graduação (Lato e Stricto Sensu)
Ano
Nº de
Nº
Turno(s) de
Local de
previsto
Nome do curso Modalidade
alunos/turma turmas Funcionamento Funcionamento para a
solicitação
Finais de
FATEC RM
Gestão
Lato Sensu
50
02
semana
2005
Ambiental
(N,M,V)
Engenharia de
Finais de
FATEC RM
Segurança do Lato Sensu
50
03
semana
2006
Trabalho
(N,M,V)
FATEC RM
Tecnologia em
Processos
Lato Sensu
50
04
Noturno
2007
Químicos
Industriais
Stricto
FATEC RM
Biotecnologia
Sensu
30
01/ano
Integral
2008
Industrial
profissional
FATEC RM
Stricto
Educação
Profissional e
Tecnológica
Sensu
profissional
30
01/ano
Integral
2008
No Brasil, as bases legais para a modalidade de educação a distância foram
estabelecidas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n.º 9.394, de 20
de dezembro de 1996), que foi regulamentada pelo Decreto n.º 5.622, publicado no
D.O.U. de 20/12/05 (que revogou o Decreto n.º 2.494, de 10 de fevereiro de 1998, e
o Decreto n.º 2.561, de 27 de abril de 1998) com normatização definida na Portaria
Ministerial n.º 4.361, de 2004 (que revogou a Portaria Ministerial n.º 301, de 07 de abril
de 1998 ).
Em consonância com a portaria n. 4.059, de 10 de dezembro de 2004 (DOU DE
13/12/2004, seção 1, p. 34) em que prevê a oferta de 20% da carga horária dos cursos de
graduação na modalidade a distâncias, a FATEC RM se propõe a iniciar esta modalidade
com um componente curricular do CST em Químico Fármaco-Industrial como piloto e, a
seguir, introduzir em outros componentes de todos os cursos superiores e pós-graduação
lato-sensu.
25
Tabela III - Programação de abertura de cursos a Distância
Ano
Pólos de
Abrangência
previsto
Nome do curso
Habilitação
Modalidade
apoio
geográfica
para a
presencial
solicitação
CST em Química
FATEC
Química
Tecnológica
GO
2007
Fármaco-Industrial
RM
CST em Processos
Tecnológica
FATEC
Química
GO
2007
Químicos
RM
Tecnológica
FATEC
CST em Alimentos
Química
GO
2008
RM
PósFATEC
Gestão Ambiental
Administração Grduação
GO
2008
RM
Lato Sensu
TabelaI IV - Programação de abertura de cursos de Extensão (anexo modelo tabela VII)
Nome do curso
Química dos
Polímeros
Modalidade
Nº de
Nº
alunos/turma turmas
Tecnológica
20
Cromatografia Tecnológica
12
Análises
Tecnológica
Bromatológicas
Microbiologia Tecnológica e
Industrial
Técnica
Métodos de
Otimização
Tecnológica
Aplicados à
Industria
20
20
Turno(s) de
Local de
Funcionamento Funcionam.
Matutino
ou vespertino
Matutino
01/sem
ou vespertino
Matutino
01/sem
ou vespertino
Matutino
01/sem
ou vespertino
01/sem
FATEC RM
FATEC RM
FATEC RM
FATEC RM
Ano
previsto
para a
solicitação
2005
2005
2006
2007
FATEC RM
20
01/sem
Matutino
ou vespertino
2007
Obs: os cursos de extensão são oferecidos de acordo com a demanda das
comunidades interna e externa.
26
3.2 - Programação de programas de Pesquisa
As atividades de pesquisa, realizadas pelos discentes sob orientação dos docentes, são
incentivadas pelo desenvolvimento de pesquisas aplicadas que são utilizadas para
construção dos Trabalhos de Conclusão de Curso, e também na Iniciação Tecnológica.
Portanto, os programas de pesquisa dos cursos superiores de tecnologia envolvem as
Iniciações Tecnológicas e os Trabalhos de Conclusão de Curso.
O Trabalho de Conclusão de Curso é um componente curricular obrigatório constante no
projeto pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Químico Fármaco-Industrial da
Faculdade de Tecnologia RM. Apresenta carga horária de 200 horas acrescidas ao
mínimo estabelecido de 2400 horas.
O Trabalho de Conclusão de Curso constitui-se numa atividade acadêmica de
sistematização do conhecimento sobre um objeto de estudo pertinente à profissão ou
curso de tecnologia. Representa uma ferramenta importante para a formação do
Tecnólogo, já que possibilita a integração dos componentes curriculares, desperta o
interesse pela pesquisa tecnológica e permite a aplicação dos conhecimentos e práticas
adquiridas durante o curso.
A Iniciação Científica e Tecnológica tem como principal foco o desenvolvimento da
capacidade investigativa a partir da realização de pesquisa científica ou tecnológica.
Programas de Iniciação Científica e Tecnológica são extremamente importantes para a
descoberta de talentos especiais e para despertar a vocação para a pesquisa científica e
tecnológica.
Considerando que é compromisso da Instituição formar profissionais altamente
qualificados e que atendam às necessidades do mercado de trabalho, a FATEC RM tem
como propósito instituir um programa de iniciação tecnológica nos próximos anos.
27
3.3 - Perfil de egresso
A proposta da FATEC RM é formar profissionais que atendam as indústrias, empresas
comerciais e agroindústrias, com competências e habilidades adquiridas ao longo dos
cursos.
A meta também é formar egressos aptos a enfrentar problemas ou situações conflituosas,
comuns no mercado de trabalho atual, devendo também ser capaz de responder às
necessidades da diversificação de atividades regionais.
Assim, a FATEC RM tem por finalidade formar e qualificar profissionais, nos diferentes
níveis e modalidades de ensino, para os diversos setores da economia, bem como
realizar pesquisa, na área da indústria e contribuir para o desenvolvimento tecnológico de
novos processos, produtos e serviços, em estreita articulação com os setores industriais e
a sociedade, especialmente de abrangência local e regional, oferecendo mecanismos
para a educação.
3.3.1 - Perfil do Tecnólogo em Química Fármaco-Industrial
O profissional formado especificamente no curso superior deverá estar apto a
planejar, pesquisar e avaliar a fabricação de produtos químicos em geral e
farmacêutico em especial em todas as suas fases; desenvolver ações de gestão dos
recursos humanos e dos processos industriais de fármacos; desenvolver novos
produtos; avaliar os produtos químicos em todas as fases de fabricação, inclusive os
produtos acabados e matérias primas; supervisionar os serviços no setor de controle
de qualidade e processo fabril, individualmente ou em grupo; coordenar e avaliar o
processo de manutenção de aparelhagem dos laboratórios; avaliar as análises
físico-químicas e microbiológicas; desenvolver ações de preservação ambiental e
monitorar os ambientes dos processos químicos e farmacêuticos; desenvolver
gestão de processos industriais.
28
3.3.2 - Perfil do Tecnólogo em Processos Químicos
O Tecnólogo em Processos Químicos atua na indústria eletroquímica, farmacêutica e de
produção de insumos. Com vistas a otimizar e adequar os métodos analíticos envolvidos
no controle de qualidade de matérias-primas, reagentes e produtos dos processos
químicos industriais, esse profissional planeja, gerencia e realiza ensaios e análises
laboratoriais, registra e interpreta os resultados, emite pareceres, seleciona os métodos e
as técnicas mais adequadas à condução de processos de uma unidade industrial,
considerando em sua atuação a busca da qualidade, viabilidade e sustentabilidade.
3.3.3 - Perfil do Tecnólogo em Alimentos
O Tecnólogo em Alimentos planeja, elabora, gerencia e mantém os processos
relacionados ao beneficiamento, industrialização e conservação de alimentos. Seu campo
de atuação abrange desde moinhos, indústrias alimentícias, fábricas de conservas até
instituições de pesquisas. Esse profissional ainda supervisiona as várias fases dos
processos de industrialização de alimentos, desenvolve novos produtos, monitora a
manutenção de equipamentos, coordena programas e trabalhos nas áreas de
conservação, controle de qualidade e otimização dos processos industriais do setor na
perspectiva de viabilidade econômica e preservação ambiental.
3.3.4 - Perfil do Tecnólogo em Manutenção Industrial
O Tecnólogo em Manutenção Industrial planeja, mantêm e inspeciona sistemas elétricos e
mecânicos industriais. Fundamenta-se nas tecnologias da eletricidade e mecânica,
aplicando técnicas de intervenções seguras aos diversos processos industriais,
inspecionando, prevenindo e corrigindo falhas, considerando a melhoria da qualidade, a
garantia da saúde e segurança, produtividade e competitividade. Gerencia equipes,
desenvolve manutenção preditiva, preventiva e corretiva, centrada na confiabilidade dos
indicadores, propondo melhorias. Exerce suas atividades nos setores de manutenção e
29
inspeção industriais, podendo ainda atuar em institutos e centros de pesquisa, órgãos
governamentais, escritórios de consultoria, dentre outros.
3.3.5 - Perfil do Tecnólogo em Logística
O Tecnólogo em Logística é o profissional especializado em armazenagem, distribuição e
transporte. Atuando na área logística de uma empresa, planeja e coordena a
movimentação física e de informações sobre as operações multímodas de transporte,
para proporcionar fluxo otimizado e de qualidade para peças, matérias-primas e produtos.
Ele gerencia redes de distribuição e unidades logísticas, estabelecendo processos de
compras,
identificando
fornecedores,
negociando
e
estabelecendo
padrões
de
recebimento, armazenamento, movimentação e embalagem de materiais, podendo ainda
ocupar-se do inventário de estoques, sistemas de abastecimento, programação e
monitoramento do fluxo de pedidos.
3.4 - Seleção de conteúdos
O processo de seleção de conteúdos é assumido na FATEC RM como sendo um conjunto
integrado e articulado de atividades pedagogicamente concebidas a partir de uma visão
de ser humano, de sociedade, de tecnologia, de trabalho, de cultura e de educação; e
organizada para promover a construção, e a transmissão de conhecimentos numa
perspectiva crítico-social-histórica, visando à formação de profissionais cidadãos aptos a
contribuir com o desenvolvimento sócio-econômico local, regional e nacional na
perspectiva da edificação de uma sociedade justa, solidária e igualitária.
Nesse contexto, o currículo constitui-se em um instrumento de mediação para domínio do
conhecimento científico; para o desenvolvimento do pensamento lógico, construtivo e
criativo; para a formação de atitudes e convicções; e, conseqüentemente, para efetiva
participação social, política, cultural no mundo do trabalho em que está inserido.
30
Quanto à seleção e organização dos conteúdos de ensino assume-se, neste projeto, que
os conteúdos compreendem os saberes que os educandos devem construir e reconstruir
para progredir nas direções que marcam os processos da educação na etapa de
escolarização, em qualquer área, e, para tanto, é necessário estimular comportamentos,
desenvolver valores, atitudes e habilidades de pensamento. Além disso, é fundamental
compreender que todo e qualquer conteúdo, por mais específico que seja, sempre está
articulado com outros de natureza diversa e que, portanto, a seleção desses deve
considerar possíveis interseções para o desenvolvimento de ações multidisciplinar.
Os currículos dos cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio, estão
definidos por competências e habilidades, apresentando estrutura modular, com
oportunidades de certificações profissionais intermediárias. As qualificações ou módulos
são definidos com terminalidade referente a uma qualificação profissional de mercado, ou
sem terminalidade, visando à preparação para o ingresso em módulos subseqüentes. Os
módulos sem terminalidade profissional englobam competências específicas da
habilitação profissional.
De acordo com Lei 9394/1996 o Curso Superior de Tecnologia integra-se às diferentes
formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia e visa, segundo suas diretrizes
curriculares, “garantir aos cidadãos o direito à aquisição de competências profissionais
que os tornem aptos para a inserção em setores profissionais nos quais haja utilização de
tecnologias”. Neste sentido a instituição tem galgado seu espaço, construindo uma
educação de qualidade assentada nos mais modernos fundamentos científicos e
tecnológicos e potencializando ao educando competências e habilidades para sua
inserção afetiva e efetiva no mercado em todos os setores fármacos industriais da região.
A organização de um currículo por competências significa educar o aluno para um fazer
reflexivo, crítico, no contexto de seu grupo social, questão que significa colocar a
educação a serviço das necessidades dos alunos para sua vida cidadã e sua preparação
para o mundo do trabalho. A formação por competências dirige a educação para a
comunidade e possibilita construir sua autonomia intelectual necessária para o exercício
democrático, participativo e solidário da cidadania e sua inserção digna no mundo do
trabalho. A seguir serão citadas algumas definições sobre os sentidos atribuídos à
31
categoria competência, considerando que estes variam e configuram-se segundo os
contextos sócio-econômicos e as perspectivas teóricas, variando de país para país
(KUENZER, 1998). É necessário, antes de optarmos por uma definição do que seja
competência, analisarmos sua coerência com a função social da instituição e os princípios
norteadores do projeto pedagógico.
O desenvolvimento da competência profissional deve proporcionar ao cidadão trabalhador
melhores condições de laborabilidade, de forma que esse trabalhador possa manter-se
em contínua atividade produtiva e geradora de renda em contextos socioeconômicos
cambiantes e instáveis. Essa competência se traduz pelas condições de “navegabilidade”
no mundo do trabalho, de mobilidade entre múltiplas atividades produtivas, o que se torna
cada vez mais imprescindível numa sociedade mais complexa e dinâmica em suas
descobertas e transformações, onde as medidas micro e macro já estão sendo superados
(KUENZER, 1998).
No desenvolvimento do ensino através da organização curricular por competências, o
educando é agente ativo na construção do conhecimento, deixando o professor de ser o
transmissor da informação para ser o facilitador nessa construção do conhecimento. O
professor
desenvolve
suas
aulas
combinando
conhecimento,
habilidades,
e
características pessoais do educando. Nesse aprendizado é que o educando será
avaliado, recebendo o conceito pela competência adquirida com o conhecimento somado
a suas atitudes e o desenvolvimento de habilidades.
Dentro desse contexto, a Resolução CEB nº 4/99, ainda em vigor, a qual instituiu as
diretrizes curriculares nacionais para a educação profissional de nível técnico, atualmente
educação profissional técnica de nível médio, em seu Artigo 6º, estabelece: “Entende-se
por competência profissional a capacidade de mobilizar, articular e colocar em ação
valores, conhecimentos e habilidades necessários para o desempenho eficiente e
eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho” (Resolução Nº 4/99CNE/CEB), no que é apropriada pelas diretrizes nacionais da educação profissional
tecnológica de graduação e pós-graduação.
32
3.5 - Princípios metodológicos
A evolução científico-tecnológica, rapidamente difundida nos meios sociais e a
globalização da sociedade atribuem ao processo educativo da FATEC RM novos
objetivos, conceitos e paradigmas metodológicos, no sentido de formar pessoas
autônomas, solidárias, responsáveis, compromissadas, críticas, ágeis, criativas, capazes
de interagir com a tecnologia e de questionar as informações, sujeitos capazes de
competir no mercado de trabalho e de solucionar problemas.
Nesta perspectiva, a FATEC RM busca, constantemente, formas de melhorar o ensino e
gerenciar as ações acadêmicas de forma democrática e participativa, estendendo o poder
de tomada de decisões do processo educativo para segmentos da comunidade educativa
e instâncias coletivas de decisões.
O currículo da FATEC RM está fundamentado em bases filosóficas, epistemológicas,
metodológicas, socioculturais e legais, expressas no seu projeto pedagógico institucional,
norteado pelos seguintes princípios: estética da sensibilidade, política da igualdade, ética
da identidade, interdisciplinaridade, contextualização, flexibilidade e educação como
processo de formação na vida e para a vida, a partir de uma visão de sociedade, trabalho,
cultura, educação, tecnologia e ser humano (SAVIANI, 1997).
O processo ensino-aprendizagem das diversas ofertas educacionais deve ser
significativo, considerando as experiências e os conhecimentos do aluno, para ampliá-los,
reorganizá-los e sistematizá-los, compreendendo princípios filosóficos e metodológicos
que proporcionem:
Um trabalho pedagógico voltado para a formação integral do cidadão, referenciado por
uma visão crítica de mundo, de sociedade, de educação, de cultura, de tecnologia e de
ser humano, bem como um trabalho interdisciplinar e contextualizado, compatibilizando
métodos e técnicas de ensino e pesquisa;
Uma postura pedagógica que pressuponha mudanças de atitude para compreender que a
ação educativa pode contribuir para as mudanças na sociedade, considerando as
diferenças sociais e coletivas;
33
Uma compreensão de que os temas, problemas e preocupações de interesse
sociocultural estão vinculados aos contextos de produção de conhecimentos e da vida
dos grupos sociais em que a comunidade acadêmica está inserida e que as experiências
socioculturais também constituir-se-ão em conteúdos escolares de caráter inter e
transdisciplinar.
Procedimentos metodológicos que estão referenciados no Plano Desenvolvimento
Institucional estão sendo implementados por meio de práticas pedagógicas desenvolvidas
pelos docentes, pela equipe pedagógica, pelos coordenadores de curso, diretor e equipe
técnica administrativo. Estão baseados nos princípios do processo ensino-aprendizagem
que será pautado: na compreensão do estudante como sujeito construtor e reconstrutor
do saber; na atuação do professor como mediador da aprendizagem; na seleção de
conteúdos significativos, articulando os conhecimentos conceituais, atitudinais e
procedimentais e na compreensão do conhecimento como inacabado e em permanente
(re)construção e na busca do diálogo como fonte de aprendizagem e interação.
3.6 - Processo de Avaliação
A avaliação dos discentes será contínua e cumulativa, envolvendo os aspectos cognitivos,
afetivos e psicomotores, relacionados com as competências e habilidades requeridas dos
discentes, devendo estimular reflexões sobre os Planos ou Projetos de Cursos
ministrados,
visando
o
aperfeiçoamento
das
atividades
didático-pedagógicas
desenvolvida pela FATEC RM.
Na avaliação da aprendizagem para cada componente curricular ou módulo deverão ser
aplicados, no mínimo, dois instrumentos, tais como: observação diária pelos professores;
trabalhos individuais ou coletivos; provas orais e/ou escritas; argüições; relatórios;
atividades extraclasse; resolução de situações problemas; desenvolvimento de projeto;
auto-avaliação.
A mensuração do rendimento escolar será expressa em graus de aproveitamento que
variarão de zero (0) a cem (100), não se admitindo o fracionamento de décimos. O grau
34
de aproveitamento de cada componente curricular ou módulo será obtido por meio da
média aritmética resultante das verificações previstas no Plano de Ensino.
Quanto ao aproveitamento do discente, serão observados os seguintes graus de
aproveitamento ou menções:
a) terá aprovação direta o discente que obtiver no componente curricular, módulo ou
período letivo grau de aproveitamento igual ou superior a 60 (sessenta);
b) o discente que obtiver no componente curricular grau de aproveitamento entre
quarenta (40) e menor que sessenta (60) ficará obrigado a fazer Avaliação Final, em
caráter de recuperação;
c) terá aprovação o discente que obtiver o grau de aproveitamento final (GF) no
componente curricular igual ou superior a sessenta (60), obtido pela média aritmética
entre o grau de aproveitamento do componente curricular ou módulo e o grau de
aproveitamento da Avaliação Final;
d) após a realização da avaliação final estará aprovado o discente que obtiver média de
aproveitamento no módulo (MAM) igual ou superior a sessenta (60), ainda que tenha, em
até dois componentes curriculares, grau final (GF) igual ou superior a cinqüenta (50) e
inferior a sessenta (60);
e) estará aprovado, com dependência, o discente retido em até dois componentes
curriculares, cujos graus de aproveitamentos finais (GF) sejam iguais ou superiores a
quarenta (40);
f) estará retido no componente curricular o discente que obtiver grau de aproveitamento
menor que quarenta (40);
g) o discente retido estará dispensado dos componentes curriculares nos quais obteve
grau de aproveitamento final igual ou superior a sessenta (60).
É considerado concluinte de estudos ou promovido para o componente curricular ou
módulo subseqüente o discente que, ao final, obtiver o grau de aproveitamento igual ou
superior a 60 (sessenta).
35
A recuperação, parte integrante do processo de construção do conhecimento, deverá ser
entendida como orientação contínua de estudos e criação de novas situações de
aprendizagem, devendo ocorrer: de forma contínua, nos ambientes pedagógicos, em que
o docente, a partir da ação educativa desencadeada, criará novas situações desafiadoras
e dará atendimento ao educando que dele necessitar, por meio de atividades
diversificadas; periodicamente, definida no cronograma das atividades da Instituição ou
Planos de Ensino do Professor; ao final do componente curricular ou módulo por meio da
Avaliação Final para os discentes cujos graus de aproveitamento dos componentes
curriculares ou módulos forem iguais ou superiores a 40 (quarenta) e inferiores a 60
(sessenta). A recuperação é um direito e facultada aos discentes, exceto os do ensino
superior.
Após os estudos de recuperação paralela, o discente que não alcançar um grau de
aproveitamento igual ou superiores a 40 (quarenta) e inferiores a 60 (sessenta) poderá
fazer a Avaliação Final, em caráter de recuperação. O grau de aproveitamento das
avaliações de recuperação não implicará na redução da média do componente curricular
ou módulo.
Será concedido regime especial aos estudantes portadores de incapacidade física em
razão de afecções ou por estado de gestação, segundo o que determinam a Lei 6.202/75
e o Decreto Lei 1.044/69.
3.7 – Atividades de prática profissional, complementares e de estágios
A prática profissional que constitui e organiza a educação profissional inclui, quando
necessário, o estágio supervisionado realizado em empresas, indústria e outras
instituições. Será incluída na carga horária mínima da cada habilitação, pressupondo o
desenvolvimento ao longo de todo o curso de atividades, tais como: estudo de caso;
conhecimento do mercado e das empresas; pesquisas individuais e em equipe; projetos;
estágios; exercícios profissionais efetivos. O estágio supervisionado, quando exigido
poderá ser efetuado concomitante ou em seguida a conclusão do último módulo de
qualificação profissional do curso.
36
O estágio supervisionado tem como objetivo complementar à formação acadêmica do
educando, possibilitando o confronto entre a teoria e a prática, o contato com a vida
profissional, em empresas ou indústria, de modo a proporcionar ao educando uma
formação que facilite a sua futura integração no mercado de trabalho, dotando-o, sempre
que possível, de uma experiência profissional mínima em situação real de trabalho, sob
supervisão simultânea da FATEC RM e da Empresa.
Os estágios supervisionados são uma modalidade acadêmica fundamental para
completar a formação acadêmica do estudante da FATEC RM. Seguindo as orientações
das diretrizes curriculares nacionais dos cursos Técnico e Tecnológico, bem como o
projeto pedagógico de cada curso, o estágio supervisionado objetiva o desenvolvimento
da articulação teoria/prática tão necessária na vida profissional. Pretende ainda
desenvolver no aluno a capacidade de execução das atividades profissionais em que está
formando na perspectiva de oferecer ao estudante todo o cabedal teórico e prático
necessário para dar início às atividades profissionais, daí o caráter prático das atividades
de estágio. São considerados supervisionados porque cada estudante recebe a
orientação e supervisão do coordenador de estágio do curso.
O estágio supervisionado dos cursos técnico e tecnológico da FATEC RM, como parte
integrante do currículo, visa integrar e consolidar os conhecimentos adquiridos no curso
através da participação do acadêmico em atividades profissionais e vivência nos meios
em que está inserido profissionalmente.
O estágio é uma forma eficiente de proporcionar ao discente a complementação da
formação profissional, pois, o coloca em contato direto com a realidade da indústria, com
o ambiente real de trabalho e com os mais diversos problemas técnicos.
Quanto ao aspecto legal, o estágio supervisionado representa a complementação
curricular obrigatória, sem a qual o aluno não fará jus ao seu diploma.
Como procedimento didático-pedagógico estágio é ato educativo e também é
essencialmente uma atividade curricular de competência da Instituição de Ensino. Deve
ser realizado ao longo do curso, a partir da 2ª metade da duração do mesmo, devendo,
preferencialmente, complementá-lo até o final da fase escolar, permeando o
37
desenvolvimento dos diversos componentes curriculares e não deve ser etapa
desvinculada do currículo. Também, pode ser realizado em caráter excepcional, após a
conclusão da etapa escolar da habilitação, quando comprovada a necessidade, não
podendo, contudo, exceder o prazo de cinco anos da integralização curricular para a
conclusão do curso de nível técnico e tecnológico.
A duração e jornada do estágio, a serem cumpridas pelo estagiário, devem ser
compatíveis com a jornada escolar do aluno, definidas de comum acordo entre a
Instituição de Ensino, a parte concedente de estágio e o estagiário ou seu representante
legal, de forma a não prejudicar suas atividades escolares, respeitada a legislação em
vigor.
De acordo com o Regimento da FATEC RM, o Estágio Curricular Supervisionado, é parte
integrante do currículo das habilitações técnicas e graduações tecnológicas oferecidas,
realizadas por meio de atividades relacionadas com a habilitação ou graduação cursada
pelo educando, devendo representar a complementação das competências propostas
para o profissional.
O Estágio Curricular Supervisionado terá duração de 400 horas e será realizado a partir
da segunda metade do curso, com sua duração acrescida ao mínimo estabelecido para a
área profissional, observando ainda:
A jornada diária deverá estar em consonância com a legislação vigente;
O discente que comprovar haver exercido, por dois ou mais anos, funções relacionadas
com competências técnicas ou tecnológicas na área, ou ainda, em áreas afins, poderá ser
dispensado da realização do estágio supervisionado, desde que apresente requerimento
contendo a descrição das funções que realizou considerada como de responsabilidade
para o nível de seu curso, acompanhado de carta da Empresa/Órgão atestando que
realizou as referidas funções, as quais serão avaliadas pela Coordenação de Área
Profissional ou de Curso;
As atividades realizadas pelo discente sob forma de bolsa de trabalho ou micro-estágio
que estiverem relacionadas com a habilitação técnica ou graduação tecnológica cursada e
forem desenvolvidas ao longo do curso, poderão ser aproveitadas como parte do estágio
38
curricular supervisionado, podendo representar no máximo 50% da carga horária
estabelecida no caput deste artigo e seu aproveitamento condicionado à entrega de um
relatório, previamente aprovado pela Coordenação da Área.
O Estágio Curricular Supervisionado poderá ser realizado na própria FATEC RM, em
órgãos públicos, empresas privadas ou em atividades autônomas, sendo avaliado,
conforme normas regulamentadoras, por um Supervisor de Estágio da empresa/órgão
concedente do estágio, e por um docente da FATEC RM, que acompanhará e orientará o
estagiário em suas atividades.
O Coordenador de Relações Empresariais e Comunitárias ou Coordenador do curso,
ouvido o Diretor da Faculdade, em casos especiais, poderá designar um Professor para
supervisionar o estagiário em seu local de trabalho, desde que seja no município onde se
encontra a unidade educacional.
3.8 - Inovações consideradas significativas, especialmente quanto à flexibilidade
dos componentes curriculares
A flexibilidade curricular dos Cursos Superiores de Tecnologia em Química FármacoIndustrial e Processos Químicos pretende responder de forma articulada à qualificação
dos discentes para atuarem no ambiente industrial. Neste sentido, o currículo contempla
2.400 horas de tópicos multidisciplinares e com conteúdos que deverão variar de acordo
com o contexto do curso. O curso também destina 400 horas para realização do estágio
supervisionado nas indústrias e 200 horas para realização do trabalho de conclusão de
curso, ambos podendo ser concluídos ao longo do curso ou após a conclusão dos
componentes curriculares. Como complementação dos conteúdos, é oferecida aos
discentes eventos, como: palestras, workshops, oficinas, divulgação de trabalhos
científicos, cursos de extensão, participação em congressos, seminários e outras
atividades. Todas estas atividades permitem o desenvolvimento da capacidade para as
atividades de ensino, pesquisa e extensão e participar da realidade profissional por meio
de estágios e atividades de extensão.
39
As atividades teórico-práticas também integram a flexibilidade curricular permitindo ao
discente trilhar sua trajetória acadêmica de acordo com seus interesses específicos e
particulares e sua vocação, buscando sua formação de acordo com suas aptidões A
flexibilidade curricular está também garantida através das certificações intermediárias,
permitindo a qualificação profissional e a inserção do discente no mercado de trabalho
antes da diplomação tecnológica. O currículo permite duas certificações intermediárias,
sendo a primeira após a conclusão de 1200 horas (3 semestres) – Laboratorista Químico
e Microbiológico – e a segunda certificação, após cursar 800 horas (2 semestre) –
Analista de Processos da Indústria Química e Farmacêutica e, finalmente após cursar
mais 400 h, receberá o diploma de graduação tecnológica.
Outra ação que evidencia a flexibilidade curricular é a possibilidade de o aluno escolher
quais componentes cursar uma vez que a seqüência está vinculada ao cronograma de
aulas e sua situação de retenção ou dependência. Outra ação que evidencia a
flexibilidade curricular é a possibilidade de o aluno escolher quais componentes cursar
uma vez que a seqüência está vinculada ao cronograma de aulas e sua situação de
retenção ou dependência.
A partir do segundo semestre do ano de 2007, está prevista o início das atividades do
Ensino à Distância – EAD, iniciando com o componente curricular Análise de Perigos e
Pontos Críticos de Controle – APPCC, como piloto do projeto. Após a conclusão deste
componente, é previsto a iniciação de outros permitindo assim, que o discente tenha
flexibilidade quanto aos horários de estudo.
3.9 - Oportunidades diferenciadas de integralização dos cursos
Os Cursos Superiores de Tecnologia possuem um tempo de integralização curricular de
acordo com o estabelecido no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia do
Ministério da Educação, variando de quatro a seis semestres letivos, como tempo mínimo,
acrescendo-se a estes as durações de componentes como Trabalham de Conclusão de
Cursos e Estágio Curricular. O tempo máximo para integralização curricular será definido
no respectivo Projeto de Curso.
40
3.10 - Avanços tecnológicos
A compreensão de que o progresso científico e tecnológico promoveu alterações no modo
de produção, na distribuição da força de trabalho e na sua capacitação profissional, fez
com que o SENAI desenvolvesse estudos no sentido de credenciar as Faculdades de
Tecnologia junto ao Ministério da Educação, diversificando a oferta de educação
profissional em suas Unidades Escolares. Além dos tradicionais cursos de aprendizagem,
capacitação, atualização, aperfeiçoamento, especialização e técnicos, são oferecidos
cursos de graduação e de pós-graduação, dentro do princípio da verticalização da
educação profissional, de modo que suas Faculdades de Tecnologia possam atender às
crescentes demandas da indústria, seja na formação de recursos humanos, na assessoria
técnica e tecnológica ou na inovação e difusão de tecnologias.
Como o SENAI é um braço do Sistema Indústria, o acompanhamento dos avanços
tecnológicos se faz necessário para a formação de profissionais que lhes possibilitem
manter-se no mercado de forma competitiva.
4 - CORPO DOCENTE
4.1 - Requisitos de titulação
A composição do corpo docente para os Cursos Superiores, especialmente para os
cursos de Tecnologia, deve ter uma dupla característica: adequada formação acadêmica,
incluindo titulação e pesquisa desenvolvida em áreas afins, e docentes que agreguem
experiências concretas integradas ao mercado de trabalho. O corpo docente deve
apresentar uma preponderância de titulação específica, tanto quanto possível em nível de
pós-graduação (Mestrado e Doutorado), respeitando as proporções indicadas na Lei de
Diretrizes e Bases, sendo admissível o nível de Especialista, quando verificada a
experiência profissional na área de atuação do curso.
Em casos excepcionais será admitido o profissional graduado, com ampla experiência na
área específica do saber, de notório reconhecimento público, assim avaliado pelo
41
Conselho Técnico Pedagógico da Instituição, apoiado por outro docente com a
qualificação exigida.
4.2 - Experiência no magistério superior e experiência profissional não acadêmica
O quadro de docentes da FATEC RM é composto por profissionais experientes nas
correspondentes
profissionalizantes,
áreas
de
sua
formação.
exige-se
que
o
docente
Para
tenha
os
componentes
domínio
das
curriculares
atividades
e
conhecimentos específicos adquiridos nas indústrias.
A experiência profissional não acadêmica possui preponderância sobre a experiência
acadêmica, principalmente, quando os profissionais possuírem a mesma titulação.
4.3 - Os critérios de seleção e contratação
O corpo docente dos cursos superiores de tecnologia é constituído por profissionais que
compõem o quadro efetivo e de horistas.
A contratação dos docentes do quadro efetivo é realizada mediante divulgação de edital
para seleção e, a seguir, a classificação é feita mediante análise de currículo, entrevistas
e prova didática.
A contratação dos docentes horistas é feita mediante análise de currículo e entrevista pelo
Coordenador do Curso, levando-se em consideração a experiência docente e profissional
dos candidatos. O docente deverá cumprir as horas e atividades mencionadas no
contrato.
Os docentes que desenvolvem atividades junto aos alunos dos cursos e programas de
Formação Inicial e Continuada de Trabalhadores, adolescentes aprendizes de 14 a 24
anos de idade são recrutados mediante processo seletivo e todos são enquadrados como
efetivos, em regime integral. São dois os critérios básicos para a sua contratação:
formação e prática profissional na ocupação em que vão lecionar.
42
Nos cursos de qualificação de adultos e nos cursos de aperfeiçoamento destinados a
profissionais do mercado a FATEC RM, dispõe de um Cadastro de docentes, previamente
aprovados pela análise do currículo profissional. Neste caso, os docentes são contratados
para determinado curso com carga horária previamente determinada.
Para as atividades desenvolvidas juntos aos alunos dos cursos de Educação Profissional
Técnica de Nível Médio a instituição dispõe de alguns docentes do quadro efetivo, sendo
que a maioria dos docentes é contratada por elemento curricular, utilizando-se o mesmo
procedimento utilizado nos cursos superiores.
4.4 - Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho
A fim de garantir a qualidade dos Cursos Superiores de Tecnologia a FATEC RM
desenvolverá uma política de capacitação docente a curto, médio e longo prazo para os
professores efetivos, proporcionando a Licença de Trabalho para participação em Cursos
de Pós-Graduação lato sensu e stricto sensu e outros.
Quanto ao plano de carreira, a sua regulamentação está definida em uma Portaria da
Direção Regional do SENAI.
Para que se concretizem as exigências mencionadas, a FATEC RM, deve manter um
plano de expansão do corpo docente, priorizando a titulação, formação acadêmica,
qualificação didático-pedagógicas e específicas na disciplina, experiência profissional
docente e não docente. Para tanto selecionam-se profissionais que se enquadrem no
Sistema SENAI e às atividades docentes dos Cursos Superiores de Tecnologia. Com a
realização da seleção dos docentes os mesmos são contratados pela Consolidação das
Leias do Trabalho – CLT, em regime de 10, 20, 30 ou 40 horas.
O enquadramento docente envolverá o mesmo nas atividades de ensino, pesquisa e
extensão de modo a contribuir para a melhor formação profissional dos seus educandos.
Para os Cursos Superiores de Tecnologia, cujo período de funcionamento atual acontece
no turno noturno, pretende-se selecionar dois a três docentes por semestre, a fim de
participar das atividades de iniciação científica, atividades de extensão.
43
4.5 - Procedimentos para substituição eventual dos professores do quadro
Quando houver a necessidade de substituir um professor do quadro, a Coordenação
solicitará à GERH, via formulário próprio, a seleção de novo docente para ocupar o cargo
vago.
4.6 - Cronograma de expansão do corpo docente, considerando o período de
vigência do PDI
O quadro a seguir, mostra a evolução e uma previsão do número de docentes para o
ensino superior contratados desde o início do curso por tipo de contrato:
Tabela V - Total de docentes atuante no curso por ano/semestre letivo.
Período
2° Semestre 2004
1° Semestre 2005
2° Semestre 2005
1º Semestre 2006
2° Semestre 2006
1° Semestre 2007
2° Semestre 2007
1º Semestre 2008
2° Semestre 2008
1° Semestre 2009
2° Semestre 2009
•
Condição do Quadro de
Professores
EfetivoContratado
CTL
Total
6
0
6
6
5
11
11
6
17
10
7
17
17
6
23
23
7
30
22
13
35
22
13
35
24
17
41
28
17
45
32
20
52
Contratado – docente contratado por tempo determinado, horista, sem vínculo com a
Instituição.
•
Efetivo – docente contratado através do processo de seleção, horista, com vínculo
empregatício: CLT.
44
Tabela VI - Titulação dos docentes
Titulação
Graduação
Especialista
Mestre
Doutor
Prof. efetivo
Regime de trabalho 2005 2006 2007 2008 2009
CLT
CLT
1
1
4
4
4
CLT
4
4
6
9
10
CLT
1
1
3
5
6
Titulação
Regime de trabalho 2005 2006 2007 2008 2009
Graduação horista
1
1
Especialista horista
3
5
7
8
10
Mestre
horista
2
5
8
9
12
Doutor
horista
6
5
6
7
10
Prof. contratado
5 - CORPO TECNICO/ADMINISTRATIVO
5.1 - Os critérios de seleção e contratação
Os funcionários técnico/administrativos efetivos são contratados mediante processo
seletivo conforme edital publicado no site da mantenedora e murais da FATEC RM.
5.2 - Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho
A qualificação dos funcionários é estimulada conforme seu interesse pessoal ou
necessidades do setor em que atua. Há apoio da mantenedora quanto aos recursos
financeiros, através de bolsas de estudo, obtidas mediante requerimento prévio enviado
ao setor de recursos humanos.
O Plano de Carreira está instituído apenas para o ensino superior. Para os funcionários
técnico/administrativo o plano de carreira é do Departamento Regional. Os casos
especiais são avaliados pela Gerência de Educação profissional e Gerência de Recursos
Humanos e Desenvolvimento e pela Diretoria da Faculdade.
45
O regime de trabalho para os funcionários técnico/administrativos é o da CLT, em tempo
integral e, excepcionalmente, parcial.
5.3 - Cronograma de expansão do corpo técnico/administrativo, considerando o
período de vigência do PDI:
Como demonstra a (tabela VIII), para desenvolver as atividades técnico-administrativas a
FATEC RM conta com o seguinte quadro efetivo e em regime de tempo integral e parcial:
Tabela VII – Expansão do corpo técnico/administrativo para o ensino superior
Titulação
Regime de trabalho
Técnicos
Graduação
Especialista
Mestre
Doutor
Ano Ano Ano Ano Ano
2005 2006 2007 2008 2009
2
3
4
6
7
2
1
2
1
2
1
3
1
5
1
6 - CORPO DISCENTE
6.1 - Formas de acesso
Com o objetivo de diversificar as formas democráticas de ingresso ao ensino na FATEC
RM, a mesma estabelece requisitos para cada nível ou modalidade de ensino:
O processo seletivo dos alunos da Formação Inicial e Continuada dos Trabalhadores
ocorre pela aplicação de provas com conteúdos da língua portuguesa e matemática. 20%
das vagas são destinadas ao atendimento de jovens das camadas sociais mais carentes
e menos favorecidas, distribuídas entre o Juizado da Infância e Juventude, a Prefeitura
Municipal e Entidades que atuam na área social.
46
Os candidatos aos cursos de Qualificação de adultos e de aperfeiçoamento têm acesso à
matrícula, por ordem de procura ou de solicitação. Em ambos os casos os candidatos
devem estar de acordo com os requisitos dos cursos divulgados previamente.
O ingresso para a formação profissional de nível técnico ocorre mediante processo
seletivo classificatório, o qual levará em consideração critérios igualitários para todos os
candidatos, concernente às competências compatíveis com a instrução mínima exigida e
especificidades dos cursos pretendidos.
Para os Cursos de Formação de Tecnologia de Graduação o ingresso é realizado por
meio de processo seletivo, tendo como requisito a conclusão do Ensino Médio. Outras
formas de acesso ao curso de graduação, constantes no Regimento da FATEC RM e
realizadas na Instituição, para preenchimento das vagas eventualmente existentes, se
processam através de: transferências de outras IES, portadores de diploma de nível
superior que cumpram os requisitos legais.
6.2 - Programas de apoio pedagógico e financeiro
A Coordenação Pedagógica atua junto à Gerência de Educação e Tecnologia com o
objetivo de melhor atender às necessidades dos educandos, especialmente aqueles que
apresentam maiores dificuldades, permitindo não só uma melhor integração com o meio
estudantil, mas, sobretudo, um melhor desempenho em seu aproveitamento. De uma
forma geral a FATEC RM proporciona um tratamento especial nas seguintes ações:
Implementação de políticas de apoio ao corpo discente, visando facilitar a comunicação e
uma melhor integração do mesmo com a FATEC RM;
Apoio à participação dos alunos em congressos e em encontros similares dentro de suas
áreas de saber;
Implementação de um processo permanente e dinâmico de diálogo com os alunos;
Introdução de mais equipamentos de Informática para atendimento aos laboratórios
visando à melhoria dos recursos didáticos e à inclusão Digital;
47
Maiores condições de acesso a programas de apoio pedagógico e financeiro como as
bolsas atividades e de monitoria.
Quanto à questão financeira, a FATEC RM, possui convênio com o FIES e com a
Organização das voluntárias de Goiás – OVG. O SENAI também proporciona aos
discentes a bolsa atividade em que o discente executa tarefas fora do seu horário de
estudos regulares, atuando nos diversos setores da Faculdade. Além da bolsa atividade é
facultada aos discentes a participação no programa de monitoria, em que reduz o valor
das parcelas mensais, conforme carga horária exercida.
6.3 - Estímulos à permanência (programa de nivelamento, atendimento psicopedagógico)
Visando uma melhor integração ao curso, qualificação é proporcionado aos discentes, na
fase inicial do curso, aulas de nivelamento de componentes curriculares específicos,
contribuindo dessa forma para diminuir as deficiências de conteúdos anteriores. O
Programa de Monitoria também contribui para o ensino-aprendizagem, conduzindo o
discente no melhor acompanhamento do curso, evitando-se a evasão.
Outras ações, como: palestras, cursos de extensão, eventos sociais e acadêmicos
objetivam a busca de conhecimentos e integração entre os discentes e docentes.
Quanto ao atendimento psicopedagógico a FATEC RM, ainda não conta com este apoio,
porém, a Gerência e Coordenação Técnica têm procurado atender os discentes nas suas
necessidades.
6.4 - Organização estudantil (espaço para participação e convivência estudantil)
Existe a proposta de implantação de um Centro Acadêmico – CA do Ensino Superior para
que o discente tenha um espaço para discussões e tomadas de decisões de interesse
acadêmico, dentro e fora da Faculdade.
48
A Representação Estudantil é evidenciada na participação dos órgãos colegiados da
FATEC RM, previsto no Regimento. O número de representantes discentes em cada
órgão colegiado é apresentado a seguir:
01 representante no Conselho Técnico Pedagógico
01 representante no Conselho Técnico Consultivo
01 representante na CPA - Avaliação Própria de Avaliação.
6.5 - Acompanhamento dos egressos
A FATEC RM, visando acompanhar a integração do seu egresso no mercado de trabalho,
estabelece instrumentos de avaliação com a finalidade de certificar se os cursos e
programas oferecidos atendem às exigências e demanda do setor produtivo buscando
estratégias para elevação do grau de qualidade e aceitação dos seus cursos/ programas.
As avaliações são realizadas através do FEPEPE – Foco nos Egressos dos Programas
Educação Profissional a qual tem por objetivo, avaliar a adequação dos cursos e as
expectativas profissionais e sociais dos egressos e ainda proporcionar um panorama do
processo de inserção do egresso no mundo do trabalho contemplando as seguintes
dimensões:
Contribuição da educação ofertada para a melhoria da qualidade de vida de seus
egressos.
Qualidade dos cursos do ponto de vista dos egressos.
Qualidade dos cursos do ponto de vista das empresas.
Uso dos recursos e alcance dos resultados esperados.
Satisfação dos egressos e das empresas com a formação ministrada pelo SENAI
RM.
A metodologia de avaliação aplicada contempla três fases de pesquisa, a saber:
49
1) A 1ª fase tem como objetivo avaliar o nível de satisfação do concluinte com o SENAI
RM, identificar dificuldades para sua participação no curso e atualizar endereços, contatos
dados pessoais.
2) A 2ª fase focaliza a situação profissional, benefícios e grau de satisfação do egresso.
3) A 3ª fase registra a avaliação/ percepção do cliente empresa em relação ao
desempenho do egresso e ao SENAI.
Assim, dentro deste contexto, FATEC RM, busca o desenvolvimento de competências
profissionais comprometidas com o crescimento profissional de todos os alunos.
O
alcance desse objetivo e conseqüente à melhoria contínua do processo ensinoaprendizagem. Pretende-se ao longo do período 2005 - 2009 consolidar o projeto e
implantar um sistema contínuo de pesquisa de acompanhamento de egressos que
possibilite a análise de aspectos como, por exemplo: índice de inserção do mercado de
trabalho, nível salarial, índice de empregabilidade e nível satisfação dos egressos com a
instituição.
50
7 - ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
7.1 - Organograma institucional e acadêmico
ORGANOGRAMA ATUAL DA FATEC SENAI ROBERTO MANGE
ÒRGÃOS DA MANTENEDORA
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS
DO ESTADO DE GOIAS
CONSELHO REGIONAL DO SENAI
DIRETORIA REGIONAL DO SENAI
GERÊNCIA DE PESQUISA
E DESENVOLVIMENTO
GERÊNCIA DE EDUCAÇÃO
PROFISSIONAL
UNIDADES
ORGÃOS DE APOIO
51
ORGANOGRAMA ATUAL DA FATEC SENAI ROBERTO MANGE
ORGÃOS DA MANTENEDORA
Diretoria FATEC
Roberto Mange
CTC
CTP
Secretaria e NPQ
GET
CGARH
NEF
Secretaria Acadêmica
CAP
CEE
CREC
NIT
CPTed
Centro
Acadêmico
NCE
NEP
Núcleo de Negócios
Quadro
Docente
Comunidade
Sigla:
CTC: Conselho Técnico Consultivo
CTP: Conselho Técnico Pedagógico
NPQ: Núcleo de Qualidade e Planejamento
GET: Gerência de Educação e Tecnologia
CGARH: Coordenação Geral de Administração e Recursos Humanos
NEF: Núcleo Econômico Financeiro
NARH: Núcleo de Administração e Recursos Humanos
CAP: Coordenação de Áreas Profissionais
CEE: Coordenação de Estágio e Encaminhamento
CREC: coordenação Geral de Relações Empresariais e Comunitárias
NIT: Núcleo de Informações e Tecnologia
NCE: Núcleo de Cursos Especiais
NEP: Núcleo de Estudo e Pesquisa
CTPed: Coordenação Técnica-Pedagógica
NARH
52
7.2 - Órgãos colegiados: competências e composição
O Conselho Técnico Consultivo é um órgão que assessora a Direção nas atividades de
gestão administrativa, pedagógica, além de apreciar e aprovar os regulamentos internos.
È composta por: Diretor (seu presidente nato), Gerente de Educação e Tecnologia,
Coordenador Geral de Administração e Recursos Humanos, um docente representante da
categoria e seu suplente, um técnico-administrativo representante da categoria e seu
suplente, um representante dos discentes de ensino superior e seu suplente, três
representantes de Entidades Sindicais filiadas a FIEG e seus suplentes e um
representante do Departamento Regional e seu suplente.
O Conselho Técnico Consultivo é o órgão máximo de natureza normativa, consultiva e
deliberativa, regendo-se por normas próprias, por ele elaboradas e aprovadas, devendo
ser homologadas pelo Diretor Regional do SENAI. O Conselho Técnico Consultivo reúnese, ordinariamente, no início de cada período letivo e, extraordinariamente, quando
convocado pelo Diretor, ou por requerimento de um terço de seus membros efetivos.
Compete ao Conselho Técnico Consultivo: assessorar a Direção na formulação de macro
políticas e avaliação das ações globais desenvolvidas, apreciar a Proposta Orçamentária,
a Proposta Pedagógica e o Plano de Atividades para cada exercício, zelar pela qualidade
dos procedimentos de ensino, pesquisa e difusão de seus produtos, acompanhar as
políticas de implementação e desenvolvimento da Proposta Pedagógica, apreciar
diretrizes para o desenvolvimento de recursos humanos, docentes e técnicosadministrativos, da Instituição, sugerir medidas que visem o aperfeiçoamento e
desenvolvimento das atividades da Instituição, bem como, opinar sobre assuntos
pertinentes que lhe sejam submetidos pela Direção, julgar a concessão de dignidade
acadêmica proposta pela Direção, acompanhar a aplicação da Organização Didática e os
resultados do processo de ensino-aprendizagem, apreciar as propostas de celebração de
acordos e convênios com entidades nacionais e internacionais, aprovar o regulamento
das Coordenações e demais normas de uso interno, encaminhados pela Direção e julgar
os recursos interpostos sobre as decisões dos demais órgãos.
53
O Conselho Técnico Pedagógico assessora a Direção da FATEC RM nas matérias de
natureza pedagógica, com a seguinte composição: Diretor da Faculdade, seu presidente
nato, Gerente de Educação e Tecnologia, Coordenação Geral de Administração e
Recursos Humanos, Coordenador Técnico-Pedagógico, Coordenadores de Áreas
Profissionais, Coordenador do Instituto Superior de Educação, Um representante dos
docentes e seu suplente, um representante dos técnico-administrativos e seu suplente e
um representante dos discentes e seu suplente.
Compete ao Conselho Técnico Pedagógico: aprovar a Proposta Pedagógica da FATEC
RM, bem como os Planos ou Projetos Pedagógicos de Cursos, acompanhar o
desenvolvimento e avaliação dos cursos, elaborar o calendário escolar, aprovar as
alterações na matriz curricular dos cursos, aprovar os Programas de Ensino e suas
atualizações a partir de solicitação das Coordenações de Áreas Profissionais, propor à
Direção a oferta de cursos de aperfeiçoamento, especialização, assim como programas
de mestrado e doutorado ao seu quadro de pessoal técnico-administrativo e docente,
aprovar o desenvolvimento de projetos acadêmicos com a participação da comunidade
externa, apreciar e aprovar projetos de pesquisas a serem desenvolvidos, bem como
avaliar seus resultados e interagir com o mercado de trabalho, procurando adequar o
currículo de seus cursos às necessidades e expectativas do mundo do trabalho.
O Conselho Técnico Pedagógico reúne-se, ordinariamente, duas vezes por semestre e
extraordinariamente quando convocado por seu Presidente, ou por requerimento de um
terço de seus membros.
7.3 - Órgãos de apóio às atividades acadêmicas
De acordo com do Regimento da Faculdade de Tecnologia Senai os órgãos de apoio às
atividades acadêmicas são:
A Coordenação Técnico-Pedagógica, com as seguintes atribuições: acompanhar a
implementação do projeto pedagógico, zelando pela qualidade do processo de ensinoaprendizagem; - supervisionar as atividades curriculares; supervisionar o cumprimento do
54
regime acadêmico, a execução dos planos de cursos e o cumprimento dos horários;
promover ações de estímulo, apoio e atualização do corpo docente no campo didáticopedagógico; apoiar o corpo discente em questões relacionadas ao aproveitamento escolar
e a inserção no meio acadêmico; promover a interdisciplinaridade e transdisciplinaridade
dentro dos cursos; planejar e desenvolver a participação dos discentes em atividades
complementares; auxiliar no processo de avaliação institucional, dos docentes e, de modo
particular, dos currículos dos cursos; planejar e promover formas de intercâmbio da
Faculdade com instituições congêneres, entidades culturais, científicas, organizações
governamentais e não governamentais, nacionais e estrangeiras;
exercer outras
atividades correlatas ou que lhe sejam atribuídas pelo Gerente de Educação e Tecnologia
ou Diretor da Faculdade.
As Coordenações de Áreas Profissionais e/ou de Cursos são responsáveis pela
implementação e desenvolvimento dos Planos ou Programas de Cursos, com as
seguintes atribuições: coordenar, apoiar e acompanhar o desenvolvimento das atividades
de ensino-aprendizagem, zelando pela qualidade dos trabalhos acadêmicos; assessorar o
corpo docente quanto ao uso das práticas pedagógicas adequadas ao bom andamento
das unidades curriculares; elaborar o plano e o calendário anual de atividades do Curso;
elaborar o plano de recuperação paralela, das adaptações e dependências, em sintonia
com
a
Coordenação
Técnico-Pedagógica;
estabelecer
relacionamento
com
Coordenadores de outros Cursos, visando o aprimoramento dos currículos e da prestação
de serviços à comunidade; contribuir para a elaboração do catálogo sobre as condições
de oferta dos cursos;
coordenar a elaboração de planos ou projetos de Cursos,
programas de pesquisa e de extensão; representar o curso perante autoridades e órgãos
governamentais,
com
delegação
de
poderes
do
Diretor:
manifestar-se
sobre
aproveitamento de estudos, atividades acadêmicas complementares, transferências e
adaptação de alunos; determinar os responsáveis pelos projetos de pesquisas na área do
Curso; participar das reuniões dos Conselhos Técnico-Pedagógico e Técnico Consultivo;
supervisionar a execução das atividades programadas e a assiduidade dos docentes;
cumprir e fazer cumprir as deliberações dos Conselhos Técnico-Pedagógico e Técnico
Consultivo na órbita de seu Curso; - sugerir a contração e dispensa de docentes;
participar das atividades de avaliação institucional e de Curso;
fornecer aos órgãos
55
competentes as previsões das necessidades semestrais do curso, em termos de recursos
humanos, infra-estrutura e material de consumo, para o desenvolvimento das atividades
acadêmicas;
exercer outras atribuições previstas na Organização Didática e neste
Regimento.
A Coordenação de Relações Empresariais e Comunitárias é o órgão responsável pelas
relações
“Escola
–
Empresa
–
Comunidade”,
com
as
seguintes
atribuições:
responsabilizar-se pelo planejamento e execução das atividades de interação e extensão
acadêmica; propor intercâmbio com entidades governamentais e não governamentais nas
áreas de atuação da Faculdade; fornecer subsídios à Direção da Faculdade visando o
estabelecimento de convênios de cooperação tecnológica e/ou científica; planejar e
desenvolver a política de prestação de serviços de assistência técnica e de consultoria
nas áreas de atuação da Faculdade; acompanhar a execução dos contratos de prestação
de serviços às entidades públicas e privadas, zelando por sua qualidade; divulgar os
serviços oferecidos pela Faculdade às empresas públicas e privados; pesquisar junto aos
segmentos empresariais as suas necessidades em relação à formação profissional;
colaborar com a Gerência de Educação e Tecnologia na realização de pesquisas de
demandas, visando à implantação de cursos técnicos, tecnológicos e outras graduações;
propor a realização de convênios para a viabilização de estágios profissionais; coletar
subsídio para o aprimoramento dos currículos dos cursos oferecidos junto aos segmentos
empregadores de profissionais formados pela Faculdade; colaborar com a “Coordenação
de Estágios e Encaminhamentos” no planejamento e desenvolvimento do Seminário de
Avaliação do Estágio e de Cursos; participar de eventos culturais e/ou científicos expondo
materiais ou produtos que possam promover o SENAI e, em particular, a Faculdade.
A Coordenação de Estágio e Encaminhamentos (CEE)é o órgão responsável pelos
procedimentos relacionados com o Estágio Curricular e com o encaminhamento de
profissionais ao mercado de trabalho, com as seguintes atribuições: promover a efetiva
realização dos programas de estágio curricular;
supervisionar a realização dos
programas de estágio curricular, visitas técnicas e micro-estágios em acordo com o Guia
do Estagiário; realizar o acompanhamento de egressos dos Cursos de Aprendizagem, dos
Técnicos e Tecnológicos, visando o seu encaminhamento para o mercado de trabalho;
56
colaborar com subsídios para o aprimoramento dos currículos dos Cursos Técnicos e
Tecnológicos; proporcionar aos alunos e às empresas as informações necessárias à
realização de estágio curricular; zelar pelo cumprimento das leis e normas pertinentes ao
estágio curricular; manter sistema de informações, em intercâmbio com as empresas,
visando divulgar aos alunos e egressos as oportunidades do mercado de trabalho;
organizar, com a colaboração de outros órgãos de apoio, o Seminário de Avaliação do
Estágio Curricular e dos Cursos.
A Biblioteca/Núcleo de Informação Tecnológica (NIT) é o órgão encarregado de
proporcionar as informações necessárias à realização das atividades de ensino, pesquisa
e extensão, com as seguintes atribuições: organizar e manter o acervo de livros, revistas,
periódicos, CD-ROM’s, fitas de vídeos, documentos e outros materiais pertinentes ao
setor; propor ao Conselho Técnico Pedagógico o Regulamento de Uso do NIT e de seu
acervo (livros, periódicos, fitas de vídeo, CDs); coordenar os serviços de atendimento aos
usuários; fazer cumprir as normas e o horário de funcionamento do NIT; providenciar a
aquisição do acervo bibliográfico em seus diferentes suportes (livros, periódicos, fitas de
vídeo, CDs);
propor a aquisição dos livros solicitados por professores, alunos e
Coordenações de Áreas Profissionais; efetuar o planejamento das ações a serem
desenvolvidas pelo NIT;
orientar e motivar a capacitação de recursos humanos
necessários ao funcionamento do NIT; promover e articular parcerias com as Unidades
de Informação do Sistema SENAI e com outras instituições; manter estrutura para
consulta a banco de patentes e normas técnicas nacionais e internacionais; autorizar a
reprodução de cópias de trabalhos e documentos, lâminas e outros materiais requisitados
pelos órgãos competentes; manter organizada a agenda da videoteca e do laboratório de
multimídia; participar do processo de avaliação institucional; elaborar o relatório anual
das atividades desenvolvidas pelo setor; exercer outras atividades correlatas ou que lhe
sejam atribuídas pela Direção.
57
7.4 - Autonomia da IES em relação à mantenedora
Existe autonomia acadêmica nos termos fixados pela legislação vigente. A FATEC RM,
somente depende da mantenedora para as questões financeiras que são fixadas em
orçamentos anuais. A mantenedora possui representante no Conselho Técnico
Consultivo.
7.5 - Relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas
Na busca contínua do atendimento às necessidades das pessoas que buscam a FATEC
RM, como empregador, parceiro ou prestador de serviços educacionais, desenvolver-seão atitudes para a aproximação com o setor produtivo industrial, comunidade e poderes
públicos, visando à colaboração no desenvolvimento do Estado, através do ensino, da
extensão e da pesquisa tecnológica.
Com essa ação realiza-se a integração do corpo docente à frente de desenvolvimento de
produtos e de processos tecnológicos. Essa concepção está pautada na parceria com as
empresas
e
órgãos
públicos
e
privados.
Na
perspectiva
da
integração
Escola/Empresa/Comunidade, ampliar-se-á a oferta de cursos no âmbito das empresas
e/ou comunidades, com a alternativa de manutenção desses com recursos oriundos das
entidades interessadas, desde que se mantenha o padrão de qualidade do ensino
oferecido na FATEC RM.
Desse modo, o organograma da FATEC RM, dispõe de instâncias e órgãos deliberativos
encarregados de promover a política de interface com os setores públicos e privados, de
modo a identificar uma radiografia atualizada do comportamento do mundo do trabalho e
avaliar a dinâmica da realidade econômica, em seu constante processo de evolução e
mudança.
Tais componentes são indispensáveis para se definir o perfil, as habilidades e
competências dos futuros profissionais a serem aproveitados no competitivo mercado do
trabalho. A modelagem dos cursos se dá a partir da articulação dessas variáveis, que são
primordiais para o desenho da matriz curricular dos cursos profissionais ofertados que
58
constituem a essência substantiva para a atualização das abordagens temáticas como
para a concepção de novos cursos.
A fim de regulamentar a atividade de extensão, traçando normas de interação com a
prática social e o mercado de trabalho, a FATEC RM, através do NUREM – Núcleo de
Relação como Mercado, que tem por objetivo assessorar a Direção na elaboração e
definição da política de extensão da faculdade, estruturar as atividades de atendimento
imediato às empresas, negociando custos, organizando a operacionalização das
atividades,
contratando
docentes,
bem
como
propor
critérios
de
avaliação
e
acompanhamento dessas atividades.
A FATEC RM, desde sua criação, tem uma atuação regional, particularmente nas cidades
com empreendimentos industriais mais significativos como é o caso das cidades de,
Goianésia, Pirenópolis, Alexânia e Luziânia. Embora o SENAI não possua obras físicas
nas cidades citadas, muitos cursos se desenvolvem nas empresas ou em locais
comunitários, mediante deslocamento de equipamentos e ferramentas que propiciem as
condições necessárias ao processo ensino-aprendizagem.
8 - AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
8.1 - Metodologia, dimensões e instrumentos a serem utilizados no processo de
auto-avaliação
A metodologia escolhida pela equipe de elaboração do relatório da Comissão Própria de
Avaliação - CPA para desenvolver o Projeto de Auto-avaliação é: Sensibilizar, Mobilizar e
organizar os segmentos acadêmicos e a sociedade para pensar coletivamente a FATEC
RM no que ela faz, construindo uma rede que articule os sujeitos no processo de
reflexão/ação para: o desenvolvimento da instituição no que tange o ensino à pesquisa e
extensão na faculdade.
A metodologia utilizada consistirá em forma de avaliação interna ou auto-avaliação,
assim denominada por ser o momento em que a própria comunidade acadêmica irá se
posicionar a partir das informações coletadas e sistematizadas pela CPA. Desse modo,
trata-se de uma oportunidade privilegiada para que a comunidade acadêmica faça uma
59
reflexão sobre as suas diversas atividades e tenha possibilidade de conhecer e analisar
criticamente a Faculdade em sua globalidade, propondo medidas sugestivas, tendo em
vista a questão da qualidade acadêmica.
Este processo de auto-avaliação é desenvolvido com a participação dos segmentos,
docentes, técnico-administrativos, discentes, dirigentes e representantes da sociedade
sob a coordenação da CPA.
Um processo de auto-avaliação deste porte inclui, necessariamente, a negociação e a
participação dos envolvidos tanto nas decisões relativas aos indicadores previstos quanto
ao que diz respeito à definição das medidas decorrentes dos resultados obtidos.
De acordo com o (art. 3º da lei 10.851/04), a equipe de elaboração do relatório da
Comissão Própria de Avaliação – CPA, coordenará o processo de auto-avaliação através
de reuniões, estudos, seminários, e relatórios.
A auto-avaliação é um dos processos que compõem o Programa de Avaliação
Institucional da FATEC RM desenvolve-se a partir da análise de dez dimensões
institucionais:
Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional
Políticas de ensino, de pesquisa, de pós-graduação e de extensão
Responsabilidade social FATEC
Comunicação com a sociedade
Políticas de pessoal, de carreira do corpo decente e corpo técnico-administrativo
Organização e gestão da Instituição
Infra-estrutura física.
Planejamento e avaliação
Políticas de atendimento aos estudantes
Sustentabilidade financeira
60
A CPA proporá instrumentos, submetidos à análise da comunidade acadêmica, dentre os
quais questionários, previamente testados, que serão aplicados aos alunos, professores,
coordenadores de curso e funcionários técnico administrativo da Instituição.
Na seqüência, os dados serão tabulados e serão construídos gráficos, para auxiliar a
análise por parte de todos os envolvidos no processo ensinos aprendizagem.
Os objetivos da Avaliação Institucional são: manter os cursos da Faculdade atualizados e
em consonância com as demandas do mundo do trabalho, a partir do feed back
proporcionado por alunos, docentes, técnico-administrativos, dirigentes e comunidade
externa, o aumento permanente da sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e
social, e especialmente a promoção do aprofundamento dos compromissos e
responsabilidades sociais das instituições de educação superior, por meio da valorização
de sua missão, da promoção dos valores democráticos, do respeito às diferenças e à
diversidade, da afirmação da autonomia e da identidade institucional.
8.2 - Formas de participação da comunidade acadêmica, técnica e administrativa,
incluindo a atuação da Comissão Própria de Avaliação – CPA, em conformidade
com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES
A Faculdade desenvolve o processo de avaliação e acompanhamento do desempenho
institucional em consonância com a Lei 10.861, de 14 de abril de 2004, a que instituiu o
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES, regulamentado através
da Portaria MEC No 2.051 de 09 de julho de 2004.
De acordo com estes instrumentos legais, o SINAES tem por objetivo a melhoria da
educação superior, a orientação da expansão da sua oferta, o aumento permanente da
sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e social, e especialmente a promoção
do aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais das instituições de
educação superior, por meio da valorização de sua missão, da promoção dos valores
democráticos, do respeito às diferenças e à diversidade, da afirmação da autonomia e da
identidade institucional.
61
As atividades desenvolvidas pela Comissão Própria de Avaliação - CPA são realizadas ao
longo do ano acadêmico e conta com a participação dos discentes, docentes,
coordenadores e técnicos e administrativos respondendo os questionários os quais, a
seguir, são tabulados, analisados e divulgados por meio de seminários.
Os resultados desse trabalho são discutidos com a comunidade interna, buscando o
aprimoramento da eficiência e eficácia dos processos pedagógicos e administrativos, de
modo a cumprir a missão institucional.
8.3 - Formas de utilização dos resultados das avaliações
Abrange a elaboração, divulgação e análise do relatório final, incluindo a realização de um
balanço crítico do processo avaliativo e dos seus resultados em prol da melhoria da
qualidade do ensino ministrado pela a instituição.
A divulgação e socialização dos resultados do processo avaliativo da Comissão Própria
de Avaliação na FATEC RM são dinamizadas através da utilização de alguns meios, tais
como: reuniões, seminários e outros.
9 - INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS
9.1 – Infra-estrutura
A FATEC RM dispõe de uma área física total, de 21.757,83 m2 dos quais 8 .225,00 m2
constituem área construída
9.2 - Infra-estrutura acadêmica
A infra-estrutura acadêmica disponível pela FATEC RM compreende as instalações
destinadas às aulas teóricas (salas de aulas) e aos laboratórios. As salas são
disponibilizadas para aulas teóricas de acordo com a capacidade de alunos. A faculdade
62
conta com 24 salas de aulas com capacidade total para 600, em cada turno. A relação
das salas e laboratórios são demonstradas nos quadros abaixo;
Tabela VIII - Infra-estrutura física
03
02
16
01
Área
(m²)
5.223
283,00
209.08
186,80
Ano
2005
03
02
16
01
12
348,42
12
27
24
3.519,07 25
1.129,79 20
26
22
27
24
34
39
34
39
12
348,42
10
11
12
13
16
01
39,00
01
01
02
02
02
Quantidade
Área de lazer
Auditório
Banheiros
Biblioteca
Instal.
Administrativas
Laboratórios
Salas de aula
Salas de
Coordenação
Salas de Docentes
Outros
Ano
2006
03
02
16
01
Ano
2007
03
02
16
01
Ano
2008
03
02
20
01
Ano
2009
03
02
20
01
12
12
14
14
*Durante a vigência do PDI está previsto a construção de novo prédio de 04
pavimentos com 5 laboratórios, 15 salas de aulas, banheiros,
Tabela IX - Laboratórios de Informática.
Equipamento
Computadores
Especificação
“Micro computador mini-torre com processador Intel
600 MHz – Disco Rígido de 10 MB, 64 MB Memória
RAM – Monitor colorido de 14” – Leitor de CD
“Micro computador mini-torre com processador AMD
1.0 MHz – Disco Rígido de 20MB, 128 MB Memória
RAM – Monitor colorido de 14” – Leitor de CD
“Micro computador mini-torre com processador AMD
1.0 MHz – Disco Rígido de 20 MB, 256 MB Memória
RAM – Monitor colorido de 14” – Leitor de CD
“Micro computador mini-torre com processador AMD
2.4 MHz – Disco Rígido de 40 MB, 256 MB Memória
RAM – Monitor colorido de 14” – Leitor de CD
“Micro computador mini-torre com processador AMD
2.4 MHz – Disco Rígido de 80 MB, 256 MB Memória
RAM – Monitor colorido de 15” – Leitor de CD
“Micro computador mini-torre com processador AMD
2.4 MHz – Disco Rígido de 40 MB, 512 MB Memória
RAM – Monitor colorido de 15” – Leitor de CD
Quant.
Ano
2005
Ano
2006
Ano
2007
Ano
2008
Ano
2009
38
24
14
14
14
14
80
34
46
46
46
46
92
46.
46
46
46
46
78
06
32
40
40
40
50
-
05
10
15
20
104
-
32
32
25
20
63
“Micro computador mini-torre com processador Intel 3.2
MHz – Disco Rígido de 80 MB, 1GB Memória RAM –
Monitor colorido de 14” – Leitor de CD
“Micro computador mini-torre com processador AMD
2.4 MHz – Disco Rígido de 80 MB, 512 Memória RAM
– Monitor colorido de 15” – Leitor de CD
“Micro computador mini-torre com processador Intel 3.5
MHz – Disco Rígido de 120 MB, 1GB Memória RAM –
Monitor colorido de 17” – Leitor de CD
“Micro computador mini-torre com processador Intel 3.5
MHz – Disco Rígido de 200 MB, 1GB Memória RAM –
Monitor colorido de 17” – Leitor de CD
Computadores
124
-
-
24
40
60
114
-
-
20
52
42
50
-
-
5
15
30
17
-
-
2
5
10
04
1
-
1
1
1
04
-
1
1
1
1
Quant.
Ano
2006
03
Ano
2007
03
Ano
2008
Ano
2009
09
Ano
2005
03
08
01
01
01
03
02
Ano
2005
01
02
01
01
03
02
Ano
2006
01
03
01
01
03
02
Ano
2007
06
Ano
2008
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
Notebook Toshiba Satellite
Notebook Itautec
Equipamento
Impressora
Equipamento
Projetores
Especificação
Matricial LQ 1070 HP
Jato de tinta DeskJet HP 640c
Jato de tinta 3845 DeskJet HP
Jato de tinta 3920 DeskJet HP
Jato de tinta 9800 DeskJet HP impressão A3
Laser impressora Bematech – controles biblioteca
Matricial LQ 1070 HP
Laser 1020 HP impressora de mesa
Especificação
1200 Lumens – 220VCA – conexão DB 15 Pinos
1600 Lumens – 220VCA – conexão DB 15 Pinos
2500 Lumens – 220VCA – conexão DB 15 Pinos
Equipamento
Especificação
Rectroprojetor
es
Rectroprojetor visitrof
Equipamento
Especificação
Televisores
09
05
Quant.
20 “cores,com seleção automática de canais e
entrada para Vídeo – VideoCassete, Saída de
Áudio.
29 “ cores,com seleção automática de canais e
entrada para Vídeo – VideoCassete, Saída de
Áudio.
03
05
03
Quant.
02
02
03
03
01
08
03
03
06
Ano
20
09
Ano
2005
Ano
2006
Ano
2007
Ano
2008
Ano
2009
05
10
15
20
25
Ano
2005
Ano
2006
Ano
2007
Ano
2008
Ano
2009
05
03
02
67
04
08
10
20
25
20
Quant.
64
Tabela X - Laboratórios específicos: Química Geral
Ano Ano Ano Ano Ano
2005 2006 2007 2008 2009
Equipamento
Especificação
Quantidade
Fotômetro de Chama
Analyser. Mod:
910
01
01
01
01
01
01
Compressor. Olidef.
Mod: C-71
01
01
01
01
01
01
Espectrofotômetro Vis
Analyser. Mod:
800M
01
01
01
01
01
01
Condutivímetro de Bancada
Microprocessado.
Alpax. Mod: Al150
01
01
01
01
01
01
Phmetro de Bancada. Alpax.
Mod:LS 300
04
04
04
04
08
08
Balança semi-analítica.
Marte. Mod: Al –
500
01
01
01
01
01
02
Compressor Aspirador.
FANEM. Mod:
089 cal
01
01
01
01
01
02
Evaporador Rotativo.
Fisaton. Mod:
801
02
02
02
02
02
02
Destilador de Nitrogênio.
Tecnal. Mod: TE
– 036/1
01
01
01
01
01
01
Destilador de água.
Biopar.Mod: BD
– 10L
01
01
01
01
01
01
Bateria de Sebelin.
Quimis. Mod: Q
– 308 – 23
01
01
01
01
01
01
Bloco Digestor. Tecnal.
Mod: TE – 005/50
01
01
01
01
01
01
Agitador magnético com
aquecimento.
Tecnal. Mod: TE
– 085
02
02
02
04
04
04
Agitador magnético com
aquecimento
Tecnal. Mod: TE
- 084
02
02
02
02
02
02
Placa Aquecedora.
Alpax. Mod: LS
342
01
01
01
02
02
02
Agitador de Wagner.
Tecnal. Mod; TE
– 160
01
01
01
01
01
01
Estufa de Secagem.
FANEM. Mod:
515 A
01
01
01
01
01
02
01
0
0
0
01
01
01
01
01
01
01
02
Estufa de Secagem com
circulação forçada de ar
Mufla.
Quimis. Mod: Q
65
– 318 D – 21
Capela exaustora de Gases.
Quimis. Mod: Q
– 216 – 21
01
01
01
01
02
02
Chuveiro Lava Olhos.
LUX. Mod: MCLS
01
01
01
01
01
01
Aparelho ponto de fusão.
Quimis. Mod: Q
– 340S23
01
01
01
01
01
01
Determinador de umidade por Quimis. Mod: Q
infravermelho.
– 333 – 2
01
01
01
01
01
01
Máquina – sistema para
determinação de fibra bruta
Marconi Mod:
MA – 450
01
01
01
01
01
01
Agitador mecânico.
Tecnal. Mod: Te
– 039
01
01
01
01
01
01
Micromoinho de rotor vertical Tecnal Mod: TE
com facas móveis e fixas
– 648
01
01
01
01
01
01
Bureta digital.
Solarus. Mod:
D939 00 48
01
01
01
01
01
01
Deionizador.
Permution. Mod:
DE 3500
01
01
01
01
01
01
Geladeira
Duplex 350 L.
CCE. Mod: C 35
01
01
01
01
01
01
Geladeira
Duplex.
Eletrolux. Mod:
DC 45
01
01
01
01
01
01
Manta aquecedora
cap. 1 L. Fisaton.
Mod: 102
03
03
03
03
04
04
Manta Aquecedora
cap. 50 mL.
Fisaton. Mod: 11
04
04
04
04
04
04
Liquidificador.
Arno. Mod: LS
01
01
01
02
02
02
Tabela XI - Laboratórios específicos: Microbiologia
Equipamento
Especificação Quantidade
Ano Ano Ano Ano Ano
2005 2006 2007 2008 2009
Agitador horizontal
circular.
Nova Ética.
Mod: 109
01
01
01
01
01
01
Forno Microondas.
LG. Mod: Mb –
274 PLA
01
01
01
01
01
01
Forno microondas.
Eletrolux. ME
45X
01
01
01
01
01
01
66
Phmetro de Bancada.
Quimis. Mod:
TOA
01
01
01
01
01
01
Microscópio
estéreoscópio
Motic. Mod:
SMZ – 140
02
02
02
02
04
04
Estufa de Esterilização
e secagem.
Logen. Mod:
ECB 1.1
01
01
01
01
01
01
Estufa.
Biopar. Mod: S –
150 SD
01
01
01
01
01
01
Geladeira
Duplex Frost
Free. Eletrolux.
Mod: DF 36
01
01
01
01
01
01
Incubadora p/ BOD.
Tecnal. Mod: TE
– 391
01
01
01
01
01
01
Microscópio binocular.
Bioval. Mod: L
2000 A
10
10
10
10
10
10
Balança semi –
analítica.
Digimed. Mod:
KN – 500
01
01
01
01
01
01
Fonte de Eletroforese.
CELM. Mod:
FEA – 250
01
01
01
01
01
01
Cuba para
eletroforese de
proteínas
CELM Mod:
FEA 250
01
01
01
01
01
01
Banho – Maria.
Logen. Mod: BS
72
02
02
02
02
02
02
Placa Aquecedora.
Logen. Mod:
339
01
01
01
01
01
01
Agitador de Tubo
vortex.
Logen. Mod: LS
56
01
01
01
01
01
01
Centrífuga de bancada Quimis. Mod: Qpara capilares.
222 M
01
01
01
01
01
01
Centrífuga para tubos Nova técnica
tipo eppendorf
Mod: NT – 800
01
01
01
01
01
01
Capela de exaustão
para gases.
Nalgon.
01
01
01
01
01
01
Autoclave vertical.
Bioeng. Mod: A
– 125
01
01
01
01
02
02
Bancada de Fluxo
Laminar Vertical.
Pachane. Mod:
PCR
01
01
01
01
01
01
67
Contador de colônias.
Phoenix. CP –
600
02
02
02
02
04
04
Tabela XII - Laboratórios específicos: Análise Instrumental
Equipamento
Espectrofotômetro uv/vis.
Especificação Quantidade
Perkin Elmer.
Mod: Lambda
25
Espectrofotômetro
infravermelho
Ano Ano Ano Ano Ano
2005 2006 2007 2008 2009
01
01
01
01
01
01
01
0
0
0
01
01
Microcomputador Optplex.
DELL. Mod: Gx
270
01
01
01
01
01
01
Cromatógrafo Digital
isocrático HPLC
isocrático.
Waters. Mod:
515 Pump/2487
Dedector
01
01
01
01
01
01
01
0
0
0
0
01
Cromatógrafo Digital CG
Viscosímetro.
Quimis. Mod: Q
– 860 – A21
01
01
01
01
01
01
Balança Determinadora de
umidade por infravermelho.
Logen. Mod:
Top Ray
01
01
01
01
01
01
Turbidímetro de Bancada.
Logen. Mod: TB
1000
01
01
01
01
01
01
Fotocolorímetro. Alpax.
Mod: 500 M
01
01
01
01
01
01
Osmose Reversa.
Permution.
01
01
01
01
01
01
Banho ultrasom.
Logen. Mod:
2840 D
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
Bomba de vácuo e pressão TEcnal Mod: TE
– 058
Polarímetro de disco.
Polax. Mod.
Wxg-4
01
01
01
01
01
01
Durômetro.
Nova Ética.
Mod: 298
02
02
02
02
02
02
Dissolutor.
Nova Ética.
Mod: 299
01
01
01
01
01
01
Desintegrador.
Nova Ética.
01
01
01
01
01
01
68
Mod: 301 – AC
Aparelho para teste de
Friabilidade .
Nova Ética.
Mod: 300
01
01
01
01
01
01
Titulador Karl-Fischer.
Analyser. Mod:
KF – 1000
01
01
01
01
02
02
Balança Analítica.
Sartorius. Mod:
BL 2106
01
01
01
01
01
01
Balança eletrônica
analítica.
BEL
engineering
MARK Mod: 210
A
01
01
01
01
01
01
Phmetro de bancada.
Quimis. Mod: Q
– 400 A
01
01
01
01
01
01
Agitador Magnético com
aquecimento.
Tecnal. Mod: TE
– 085
01
01
01
01
01
01
Capela de exaustão de
gases
Nalgon.
01
0
0
0
01
01
01
01
01
01
01
01
Chuveiro e lava olhos.
Tabela XIII - Laboratórios específicos: Analítica
Equipamento
Especificação Quantidade
Centrífuga. FANEM.
Mod: 206 – R
01
Evaporador Rotativo.
Fisaton. Mod:
801
01
Compressor Aspirador.
FANEM. Mod:
89 – Cal
01
Agitador Magnético com
aquecimento.
Tecnal. Mod:
TE – 085
02
Balança semi – analítica. Digimed. Mod:
KN – 500
01
Ano Ano Ano Ano Ano
2005 2006 2007 2008 2009
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
0
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
04
04
04
04
04
Refratômetro.
Mod:wya-1s
01
Phmetro de Bancada.
Alpax. Mod: PH
300
04
Liquidificador Industrial. Alpax. Mod: LB
15
01
0
01
01
01
01
01
0
01
01
01
01
Forno Elétrico.
LAYR. Mod:
69
Exclusive 1.75
Placa Aquecedora.
Logen. Mod:
339
01
Chapa aquecedora.
Tecnal. Mod:
TE – 018
01
Banho – Maria.
Deleo.
Banho Dubnoff
Microprocessado
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
Logen Mod:
1699
01
0
01
01
01
01
Centrífuga.
Quimis. Mod: Q
– 222T
01
01
01
01
01
01
Capela exaustora para
gases.
Logen.
01
01
01
01
01
01
Manta Aquecedora
Cap. 1L.
Fisaton. Mod:
102
03
01
01
01
01
01
Cap. 250mL.
Fisaton. Mod:
22
03
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
Manta Aquecedora
Chuveiro e lava olhos.
01
Tabela XIV - Laboratórios específicos: Sala de Reagentes
Equipamento
Especificação Quantidade
Ano Ano Ano Ano Ano
2005 2006 2007 2008 2009
Microcomputador.
PENT. III
01
0
01
01
01
01
Impressora.
Hp. Mod: 3535
01
0
01
01
01
01
Tabela XV - Laboratórios específicos: Sala de Processos Químicos
Equipamento
Reator
Especificação Quantidade
Cap. 20 L
01
Ano Ano Ano Ano Ano
2005 2006 2007 2008 2009
0
0
01
01
01
70
Tabela XVI - Laboratórios específicos: Sala de Física
Equipamento
CONJUNTO
DE
MECANICA – ARETE
PLANO INCLINADO
COMPLETO
KERSTING III COM
MEIO VISCOSO
CONJUNTO
HIDROSTATICO FR2 III
CONJUNTO
TERMODINAMICA
–
TROCAS DE CALOR E
EXPANSAO
TERMICA
DOS LIQUIDOS-35F
DILATOMETRO LINEAR
CABRAL DIGITAL
CONJUNTO
DEMONSTRATIVO DOS
MEIOS
DE
PROPAGACAO
DO
CALOR REV. B
ANEL DE GRAVEZANDE
COM CABOS-COBRE
CUBA DE ONDAS VAL
P/PROJECAO SOBRE A
MESA/TETO
OU
RETROPROJETOR
CONJUNTO PARA
ACUSTICA SCHULLERMAC II
MOLA HELICOIDAL
LONGA PARA
ONDULATORIA
BANCO OTICO LINEAR
COM LANTERNA DE LUZ
BRANCA LR1
CONJUNTO PARA
TRANSFORMACAO DA
ENERGIA SOLAR
CONJUNTO
PARA
ANALISE ESPECTRAL –
PROJETAVEL
RADIOMETRO
DE
CROOKES-8F
APARELHO
ROTACIONAL CARDOSO
COM SETAS
Especificação Quantidade
Ano Ano Ano Ano Ano
2005 2006 2007 2008 2009
04
0
0
04
04
04
04
0
0
04
04
04
04
0
0
04
04
04
04
0
0
04
04
04
04
0
0
04
04
04
01
0
0
01
01
01
01
0
0
01
01
01
01
0
0
01
01
01
01
0
0
01
01
01
04
0
0
04
04
04
04
0
0
04
04
04
01
0
0
01
01
01
04
0
0
04
04
04
01
0
0
01
01
01
71
INDICATIVAS
PROJETAVEIS-28F
GERADOR DE ONDAS
MECANICAS
(FREQUENCIA
VARIAVEL E
FREQUENCIM. DIG.)
EFEITO FOTOELETRICO
GERADOR DE VAN DE
GRAAFF III 127 VAC
04
0
0
04
04
04
04
0
0
04
04
04
0
0
01
01
01
01
9.3 - Relação equipamento/aluno/curso
Tabela XVII – Relação Aluno/ Equipamento Laboratório de Química Geral
CST EM QUÍMICA FÁRMACOINDUSTRIAL
Equipamento
Quantidade
Fotômetro de Chama
Compressor. Olidef.
Espectrofotômetro Vis
Condutivímetro de Bancada
Microprocessado.
Phmetro de Bancada. Alpax.
Balança semi-analítica.
Compressor Aspirador.
Evaporador Rotativo.
Destilador de Nitrogênio.
Destilador de água.
Bateria de Sebelin.
Bloco Digestor. Tecnal.
Agitador magnético com
aquecimento.
Agitador magnético com
aquecimento
Placa Aquecedora.
Agitador de Wagner.
Estufa de Secagem.
Mufla.
Capela exaustora de Gases.
Chuveiro Lava Olhos.
Aparelho ponto de fusão.
Determinador de umidade por
infravermelho.
Máquina – sistema para
determinação de fibra bruta
Agitador mecânico.
1
1
1
Aluno/Equipamento
146
146
146
1
4
1
1
2
1
1
1
1
146
36,5
146
146
73
146
146
146
146
2
73
2
1
1
1
1
1
1
1
73
146
146
146
146
146
146
146
1
146
1
1
146
146
72
Micromoinho de rotor vertical com
facas móveis e fixas
Bureta digital.
Deionizador.
Geladeira
Geladeira
Manta aquecedora
Manta Aquecedora
Liquidificador.
1
1
1
1
1
3
4
1
146
146
146
146
146
48,67
36,5
146
Tabela XVIII – Relação Aluno/ Equipamento Laboratório de Química Geral
CST EM PROCESSOS QUIMICOS
Equipamento
Quantidade
Fotômetro de Chama
Compressor. Olidef.
Espectrofotômetro Vis
Condutivímetro de Bancada
Microprocessado.
Phmetro de Bancada. Alpax.
Balança semi-analítica.
Compressor Aspirador.
Evaporador Rotativo.
Destilador de Nitrogênio.
Destilador de água.
Bateria de Sebelin.
Bloco Digestor. Tecnal.
Agitador magnético com
aquecimento.
Agitador magnético com
aquecimento
Placa Aquecedora.
Agitador de Wagner.
Estufa de Secagem.
Mufla.
Capela exaustora de Gases.
Chuveiro Lava Olhos.
Aparelho ponto de fusão.
Determinador de umidade por
infravermelho.
Máquina – sistema para
determinação de fibra bruta
Agitador mecânico.
Micromoinho de rotor vertical com
facas móveis e fixas
Bureta digital.
Deionizador.
1
1
1
Aluno/Equipamento
48
48
48
1
4
1
1
2
1
1
1
1
48
12
48
48
24
48
48
48
48
2
24
2
1
1
1
1
1
1
1
24
48
48
48
48
48
48
48
1
48
1
1
48
48
1
1
1
48
48
48
73
Geladeira
Geladeira
Manta aquecedora
Manta Aquecedora
Liquidificador.
1
1
3
4
1
48
48
16
12
48
Tabela XIX – Relação Aluno/ Equipamento Laboratório de Microbiologia
CST EM QUÍMICA FÁRMACOINDUSTRIAL
Equipamento
Quantidade
Agitador horizontal circular.
Forno Microondas.
Forno microondas.
Phmetro de Bancada.
Microscópio estrioscópio
Estufa de Esterilização e secagem.
Estufa.
Geladeira
Incubadora p/ BOD.
Microscópio binocular.
Balança semi – analítica.
Fonte de Eletroforese.
Cuba para eletroforese de proteínas
Banho – Maria.
Placa Aquecedora.
Agitador de Tubo vortex.
Centrífuga de bancada para
capilares.
Centrífuga para tubos tipo
eppendorf
Capela de exaustão para gases.
Autoclave vertical.
Bancada de Fluxo Laminar Vertical.
Contador de colônias.
1
1
1
1
2
1
1
1
1
10
1
1
1
2
1
1
Aluno/Equipamento
146
146
146
146
73
146
146
146
146
14,6
146
146
146
73
146
146
1
146
1
1
1
1
2
146
146
146
146
73
Tabela XX – Relação Aluno/ Equipamento Laboratório de Microbiologia
CST EM PROCESSOS
QUIMICOS
Equipamento
Agitador horizontal circular.
Forno Microondas.
Forno microondas.
Phmetro de Bancada.
Microscópio estrioscópio
Quantidade
1
1
1
1
2
Aluno/Equipamento
48
48
48
48
24
74
Estufa de Esterilização e secagem.
Estufa.
Geladeira
Incubadora p/ BOD.
Microscópio binocular.
Balança semi – analítica.
Fonte de Eletroforese.
Cuba para eletroforese de proteínas
Banho – Maria.
Placa Aquecedora.
Agitador de Tubo vortex.
Centrífuga de bancada para
capilares.
Centrífuga para tubos tipo
eppendorf
Capela de exaustão para gases.
Autoclave vertical.
Bancada de Fluxo Laminar Vertical.
Contador de colônias.
1
1
1
1
10
1
1
1
2
1
1
48
48
48
48
4,8
48
48
48
24
48
48
1
48
1
1
1
1
2
48
48
48
48
24
Tabela XXI – Relação Aluno/ Equipamento Laboratório de Química Análitica
CST EM QUÍMICA FÁRMACOINDUSTRIAL
Equipamento
Quantidade
Centrífuga. FANEM.
Evaporador Rotativo.
Compressor Aspirador.
Agitador Magnético com
aquecimento.
Balança semi – analítica.
Refratômetro.
Phmetro de Bancada.
Liquidificador Industrial.
Forno Elétrico.
Placa Aquecedora.
Chapa aquecedora.
Banho – Maria.
Banho Dubnoff
Microprocessado
Centrífuga.
Capela exaustora para gases.
Manta Aquecedora
Manta Aquecedora
Chuveiro e lava olhos.
1
1
1
2
1
1
4
1
1
1
1
1
1
1
1
3
3
1
Aluno/Equipamento
146
146
146
73
146
146
36,5
146
146
146
146
146
146
146
146
48,67
48,67
146
75
Tabela XXII – Relação Aluno/ Equipamento Laboratório de Química Analítica.
CST EM PROCESSOS QUIMICOS
Equipamento
Quantidade
Centrífuga. FANEM.
Evaporador Rotativo.
Compressor Aspirador.
Agitador Magnético com
aquecimento.
Balança semi – analítica.
Refratômetro.
Phmetro de Bancada.
Liquidificador Industrial.
Forno Elétrico.
Placa Aquecedora.
Chapa aquecedora.
Banho – Maria.
Banho Dubnoff
Microprocessado
Centrífuga.
Capela exaustora para gases.
Manta Aquecedora
Manta Aquecedora
Chuveiro e lava olhos.
1
1
1
2
Aluno/Equipamento
48
48
48
24
48
48
12
48
48
48
48
48
1
1
4
1
1
1
1
1
1
48
48
48
16
16
48
1
1
3
3
1
Tabela XXIII – Relação Aluno/ Equipamento Laboratório de Análise
Instrumental
CST EM QUÍMICA FÁRMACOINDUSTRIAL
Equipamento
Quantidade
Espectrofotômetro uv/vis.
Microcomputador Optplex.
Cromatógrafo Digital isocrático HPLC
Viscosímetro.
Balança Determinadora de umidade por
infravermelho.
Turbidímetro de Bancada.
Fotocolorímetro. Alpax.
Osmose Reversa.
Banho ultrasom.
Bomba de vácuo e pressão
Polarímetro de disco.
1
1
1
1
Aluno/Equipamento
146
146
146
146
1
1
1
1
1
1
1
146
146
146
146
146
146
146
76
Durômetro.
Dissolutor.
Desintegrador.
Aparelho para teste de Friabilidade .
Titulador Karl-Fischer.
Balança Analítica.
Balança eletrônica analítica.
Phmetro de bancada.
Agitador Magnético com aquecimento.
Chuveiro e lava olhos.
2
1
1
1
1
1
1
1
1
1
73
146
146
146
146
146
146
146
146
146
Tabela XXIV – Relação Aluno/ Equipamento Laboratório de Análise
Instrumental
CST EM PROCESSOS
QUIMICOS
Equipamento
Quantidade
Espectrofotômetro uv/vis.
Microcomputador Optplex.
Cromatógrafo Digital isocrático HPLC
Viscosímetro.
Balança Determinadora de umidade por
infravermelho.
Turbidímetro de Bancada.
Fotocolorímetro. Alpax.
Osmose Reversa.
Banho ultrasom.
Bomba de vácuo e pressão
Polarímetro de disco.
Durômetro.
Dissolutor.
Desintegrador.
Aparelho para teste de Friabilidade .
Titulador Karl-Fischer.
Balança Analítica.
Balança eletrônica analítica.
Phmetro de bancada.
Agitador Magnético com aquecimento.
Chuveiro e lava olhos.
1
1
1
1
Aluno/Equipamento
48
48
48
48
1
1
1
1
1
1
1
2
1
1
1
1
1
1
1
1
1
48
48
48
48
48
48
48
24
48
48
48
48
48
48
48
48
48
Tabela XXV – Relação Aluno/ Equipamento Sala de Reagentes
77
CST EM QUÍMICA FÁRMACOINDUSTRIAL
Equipamento
Quantidade
Aluno/Equipamento
Microcomputador.
Impressora.
1
146
1
146
Tabela XXVI – Relação Aluno/ Equipamento Sala Reagentes
CST EM PROCESSOS QUIMICOS
Equipamento
Quantidade
Microcomputador.
Impressora.
1
1
Aluno/Equipamento
48
48
Tabela XXVII - Laboratórios específicos: Sala de Processos Químicos
Equipamento
Reator
Especificação Quantidade
Cap. 20 L
Ano Ano Ano Ano Ano
2005 2006 2007 2008 2009
0
01
0
01
01
01
Tabela XXVIII - Laboratórios específicos: Sala de Física
Equipamento
CONJUNTO
DE
MECANICA – ARETE
PLANO INCLINADO
COMPLETO
KERSTING III COM
MEIO VISCOSO
CONJUNTO
HIDROSTATICO FR2 III
CONJUNTO
TERMODINAMICA
–
TROCAS DE CALOR E
EXPANSAO
TERMICA
DOS LIQUIDOS-35F
DILATOMETRO LINEAR
CABRAL DIGITAL
CONJUNTO
DEMONSTRATIVO DOS
MEIOS
DE
Especificação Quantidade
Ano Ano Ano Ano Ano
2005 2006 2007 2008 2009
04
0
0
04
04
04
04
0
0
04
04
04
04
0
0
04
04
04
04
0
0
04
04
04
04
0
0
04
04
04
01
0
0
01
01
01
78
PROPAGACAO
DO
CALOR REV. B
ANEL DE GRAVEZANDE
COM CABOS-COBRE
CUBA DE ONDAS VAL
P/PROJECAO SOBRE A
MESA/TETO
OU
RETROPROJETOR
CONJUNTO PARA
ACUSTICA SCHULLERMAC II
MOLA HELICOIDAL
LONGA PARA
ONDULATORIA
BANCO OTICO LINEAR
COM LANTERNA DE LUZ
BRANCA LR1
CONJUNTO PARA
TRANSFORMACAO DA
ENERGIA SOLAR
CONJUNTO
PARA
ANALISE ESPECTRAL –
PROJETAVEL
RADIOMETRO
DE
CROOKES-8F
APARELHO
ROTACIONAL CARDOSO
COM SETAS
INDICATIVAS
PROJETAVEIS-28F
GERADOR DE ONDAS
MECANICAS
(FREQUENCIA
VARIAVEL E
FREQUENCIM. DIG.)
EFEITO FOTOELETRICO
GERADOR DE VAN DE
GRAAFF III 127 VAC
01
0
0
01
01
01
01
0
0
01
01
01
01
0
0
01
01
01
04
0
0
04
04
04
04
0
0
04
04
04
01
0
0
01
01
01
04
0
0
04
04
04
01
0
0
01
01
01
04
0
0
04
04
04
04
0
0
04
04
04
0
0
01
01
01
01
9.4 - Inovações tecnológicas significativas
Durante a vigência do PDI a FATEC RM incentivará a pesquisa e o desenvolvimento
tecnológico por meio de mecanismos de viabilização técnica e econômica citados a
seguir:
79
A Instituição procurará propiciar infra-estrutura (laboratório e equipamentos) e massa
crítica (pessoal qualificado para desenvolvimento de pesquisa) para elaboração e
execução de projetos de pesquisas de desenvolvimento tecnológico;
Será implantado o programa de iniciação científica e tecnológica para os acadêmicos do
curso de graduação;
A Instituição incentivará a formação de grupos de pesquisa e desenvolvimento
tecnológico e estimulará, quando em condições adequadas, a criação de programas de
pós-graduação stricto sensu na área tecnológica.
A FATEC RM, desde início de 2006, vem motivando professores e alunos do Curso de
Tecnologia em Química Fármaco-Industrial para o desenvolvimento de atividades de
pesquisa de caráter experimental e bibliográfica. Esta iniciativa viabilizou a elaboração e
execução de vários projetos e possibilitou que, no segundo semestre de 2006, muitos
destes trabalhos servissem como base para a construção do Trabalho de Conclusão de
Curso, componente curricular obrigatório para os cursos superiores desta Instituição.
A Instituição buscará Incentivar o corpo técnico qualificado para a submissão de projetos
aos editais das Agências de fomento, Fundos e Programas Estaduais e Federais,
Fundações de Amparo à Pesquisa; Programas do Ministério de Ciência e Tecnologia e
fontes internacionais; propiciando carga horária para realização de pesquisas de interesse
da instituição e criando um programa de bolsas para iniciação tecnológica.
9.5 - Biblioteca
A biblioteca receberá tratamento privilegiado, tanto do ponto vista das dimensões dos
postos de estudo quanto do acesso, climatização e acervo bibliográfico. Essa é a visão,
pois a biblioteca é ferramenta importante na aquisição de informação, não só para os
alunos como também para os professores e pessoal técnico-administrativo. Dessa forma,
serão imprescindíveis algumas ações para ampliação do acervo, do espaço físico,
melhorando a infra-estrutura necessária para o seu bom funcionamento, além de outras
ações, conforme descrição a seguir:
80
Tabela XXIX - Acervo por área do conhecimento
Livros
Revistas
Jornais
Obras de referência
Vídeos
DVD
CD Rom's
Assinaturas eletrônicas
Outros
Área do
conhecimento
001
159
17
311
316
331
37
504
51
53
54
57
58
61
62
65
66
67
68
8
Área do
conhecimento
37
001
504
54
615
66
Ano
2005
7
7
12
0
6
0
4
4
12
4
48
35
13
0
18
0
28
28
63
63
151
105
118
42
7
7
90
0
24
0
30
0
42
0
12
0
36
0
21
21
Ano
Quantidade
2004
2
0
2
0
1
0
2
2
2
2
1
1
1
1
1
1
0
0
0
0
14
14
0
0
Quantidade
Ano
2006
7
0
0
4
4
48
0
0
28
63
151
106
7
60
24
6
36
0
0
21
Ano
2005
0
2
0
2
2
1
1
1
0
0
14
0
Ano
2007
7
12
6
4
12
48
13
18
28
63
151
118
7
90
24
24
42
12
36
21
Ano
2006
2
2
1
2
2
1
1
1
0
0
14
0
Ano
2008
7
12
6
4
12
48
13
18
28
63
151
118
7
90
24
30
42
12
36
21
Ano
2007
2
2
1
2
2
1
1
1
0
0
14
0
Ano
2009
7
12
6
4
12
48
13
18
28
63
151
118
7
90
24
30
42
12
36
21
Ano
2008
2
2
1
2
2
1
1
1
0
0
14
0
81
9.5.1 - Formas de atualização e expansão do acervo
A FATEC SENAI RM possui uma verba anual para novas aquisições na biblioteca. Para o
ano de 2007 estes recursos serão da ordem de R$ 70.000,00.
A política de atualização do acervo é desenvolvida da seguinte forma:
Os Coordenadores solicitam os livros a serem comprados em conformidade com cada
unidade curricular dos respectivos cursos. A solicitação é encaminhada por meio
eletrônico para o departamento de compras da unidade. A seguir, o mesmo encaminha
para o Senai de DR para fazer a aquisição.
9.5.2 - Horário de funcionamento
07:30 às 22:00 horas de segunda a sexta-feira
08:00 às 15:00 horas aos sábados
9.5.3 - Serviços oferecidos
Atendimento ao público interno com empréstimos domiciliar e consulta local;
Atendimento ao público externo, somente para consulta local;
14 computadores conectados a Internet;
Recursos áudio visuais tais: rectroprojetores, tvs e projetores;
Um ambiente de estudo em grupo com 08 mesas e 12 cabines para estudo individual;
Orientação aos alunos quanto à elaboração da referência bibliográfica;
9.5.4 - Plano de expansão da biblioteca
Aumento da sala de vídeo;
82
Aumento do espaço físico no ambiente de estudo;
Aumento do acervo bibliográfico
Aquisição de assinaturas de revistas eletrônicas.
9.6 - Serviços terceirizados
Para melhor desenvolver as atividades acadêmicas a FATEC RM conta com algumas
atividades realizadas por empresas terceirizadas como: limpeza, segurança, reprografia e
cantina.
9.6.1 - Serviços de reprografia e cantina
Na FATEC SENAI RM os serviços de reprografia e cantina são terceirizados através de
contratos, com renovação anual. Tanto a reprografia quanto a cantina funcionam em
todos os turnos e contam com 03 funcionários à disposição para o atendimento da
comunidade acadêmica.
9.6.2 - Serviço de limpeza
As atividades de limpeza e serviços gerais são permanentes e estão sob a
responsabilidade de um setor de patrimônio, que atua, com apoio de empresa
terceirizada, na limpeza de todos os espaços da faculdade.
Além dos 10 funcionários terceirizados, a instituição conta com 03 funcionários
contratados, para dinamizar todas as atividades de manutenção no sentido de garantir o
bem estar da comunidade educativa.
83
9.6.3 - Serviços de segurança
A segurança é um dos aspectos fundamentais da Instituição. Este serviço é realizado por
05 funcionários de uma empresa terceirizada. Esses funcionários trabalham em todos os
turnos, realizando rondas periódicas em toda a área, com atenção especial aos acessos
da faculdade. Na guarita de entrada da faculdade é controlado o ingresso de professores,
alunos e funcionários. Quanto aos visitantes, são recepcionados no horário de
funcionamento pela portaria central da faculdade.
10 - ATENDIMENTO ÀS PESSOAS PORTADORAS DE NECESSIDADES
EDUCACIONAIS ESPECIAIS OU COM MOBILIDADE REDUZIDA
10.1 - Plano de promoção de acessibilidade e atendimento prioritário, imediato e
diferenciado para a utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos
espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de
transporte, dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação,
serviços de tradutor e intérprete da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS
Quanto aos portadores de necessidades especiais, a FATEC RM adaptou seus espaços
físicos no que se refere aos banheiros e rampas. A aquisição dos equipamentos e a
implementação de uma forma geral serão realizadas conforme as necessidades. Cabe
ressaltar ainda que a faculdade já estabeleceu critérios construtivos que atendam às
solicitações dos portadores de necessidades especiais, soluções aplicadas nas recentes
edificações e previstas para todas as futuras construções.
11 - DEMONSTRATIVO DE CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA
11.1 - Conforme o demonstrativo abaixo a FATEC RM tem uma meta para investimentos
em ampliação, melhorias e aquisição de materiais até 2009.
84
Tabela XXX - Planejamento econômico-financeiro
Receitas
Ano Ano
2005I 2006
Anuidades/Mensalidades 446 767
Taxas/Secretaria
27
17
Finaceiras
4
2
Serviços
33
26
Diversos
7
RECEITA BRUTA
510 819
DESCONTOS
30
65
Bolsas
27
Inadimplência
12
44
TOTAL DESCONTOS
42
138
Receita Operacional
468 683
Despesas
Ano Ano
2005 2006
1. PESSOAL
Docente
438 401
Técnicos e Administ.
123 210
Encargos
181 307
Sub-total
542 918
99 MANUTENÇÃO
Consumo
26
38
Aluguel
Sub-Total 2
26
38
3. INVESTIMENTO
Mobilia
10
56
Reformas
4
16
Salas de aula
70
Laboratórios
99
80
Biblioteca
8
2
Acervo
16
17
Equip. informática
4
16
Computadores
16
48
Diversos
3
5
Ano Ano Ano
2007 2008 2009
1.121 1540 1990
15
20
28
3
4
5
30
41
56
26
35
48
1.195 1.640 2.127
110 154 199
60
77
99
90
123 160
260 354 458
935 1.286 1.669
Ano Ano Ano
2007 2008 2009
415
218
319
952
581
305
446
1.332
813
427
624
1.864
40
40
56
56
78
78
70
20
500
100
5
70
24
50
6
280
35
150
15
98
30
50
10
412
50
80
20
140
42
31
20
85
Sub-Total 3
4. OUTROS
Treinamento
Pesquisa e Extensão
Eventos
Sub-Total 4
TOTAL
* Em milhares de reais
160
310
845
668
795
11
23
30
40
56
31
42
50
70 110
12
14
20
26
42
77
94
130 192
770 1.343 1.931 2.186 2.929
86
12 - Referências Bibliográficas
BRANDÃO, Carlos R. O que é Educação: São Paulo: Brasiliense, 2001.
BRASIL. Resolução n. 04/CEB, de 04/12/1999. Institui as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico. Disponível em
http://www.mec.gov.br. Acesso em 08/07/2005.
Brasil. Decreto Lei 4.048/42
Brasil. Decreto Federal nº 2.208/97
Brasil. Decreto nº 87.497/82
Brasil. Parecer CNE/ces nº1.070/99
Brasil. Parecer CNE/CEB n° 16/99
Brasil. Parecer CNE/CEB Nº 04/99
Brasil. Parecer CNE/CES Nº 436/01
Brasil. Mec. Portaria nº 1.574/2004
Brasil. Portaria CNE/CES Nº 436/2001
BASTOS João Augusto de Souza Leão de Almeida. A educação técnico-profissional:
fundamentos, perspectivas e prospectivas. Brasília: SENETE, 1991.
Circular GEP Gerencia de Educação Profissional Nº 008/004/2002 De 21/10/2002
Proposta Pedagógica e Flano Escolar
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA: Sobre Princípios, Políticos e Pratica em Educação
Especial.Conferência Mundial de Educação Especial: s/ed. Junho de 1994.
DEMO, P. "Desafios Modernos da Educação" Petrópolis: Vozes, 1993.
DELORS, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da
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