plano de desenvolvimento institucional 2005 - 2009
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plano de desenvolvimento institucional 2005 - 2009
FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI ROBERTO MANGE PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2005 - 2009 Anápolis, 2005 Diretor Regional do SENAI Goiás. Paulo Vargas Gerente de Educação Profissional Professor Manuel Pereira da Costa Faculdade de Tecnologia SENAI Roberto Mange Diretor: Professor Francisco Carlos Costa Gerente de Educação e Tecnologia Professora Neusa Maria da Conceição Coordenadora Técnica dos Cursos Superiores Professora Joana Darc Silva Borges Coordenadora da Pós-Graduação Lato Sensu Professora Joana Darc Silva Borges Coordenador de Estágio e Encaminhamentos. Professor Adriana Felix da Costa Frazão Coordenador Técnico da Mecânica Industrial e Segurança do Trabalho Professor Marconi Camargo Cardoso Coordenador Técnico da Eletro-Eletrônica Professor Ivan de Oliveira Barros Coordenador do Núcleo de Relações com o mercado Professor Elizandro Messias de Vasconcelos Coordenador Pedagógico Professor Wilson de Paula e Silva Secretaria Escolar Lúcia Helena Calegari Ribeiro Comissão de Elaboração do PDI Professor Emerson Wruck Professora Joana Darc Silva Borges Professora Neusa Maria da Conceição i SUMÁRIO APRESENTAÇÃO .............................................................................................................. iv 1. PERFIL INSTITUCIONAL................................................................................................ 1 1.1 – Missão..................................................................................................................... 1 1.2 - Histórico de implantação e desenvolvimento da instituição ..................................... 1 1.3 - SENAI - Faculdade de Tecnologia SENAI Roberto Mange ..................................... 3 1.4 - Objetivos e Metas da Instituição .............................................................................. 5 1.5 - Descrição dos objetivos e quantificação das metas ................................................ 6 1.6 - Área (s) de atuação acadêmica ............................................................................... 7 1.6.1 - Formação inicial e continuada de trabalhadores: .............................................. 7 1.6.2 - Educação profissional técnico de nível médio:.................................................. 7 1.6.3 - Educação profissional tecnológica de graduação: ............................................ 8 1.6.3.1 - Pós-Graduação........................................................................................... 8 2 - PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL................................................................. 9 2.1 - Inserção regional ..................................................................................................... 9 2.1.1 - Parque Industrial Farmacêutico....................................................................... 10 2.2 - princípios filosóficos e teórico-metodológicos gerais que norteiam as práticas acadêmicas da instituição .............................................................................................. 12 2.3 - Políticas de Ensino ................................................................................................ 14 2.4 - Políticas de Pesquisa............................................................................................. 15 2.5 - Políticas de Extensão ............................................................................................ 16 2.6 - Políticas de Gestão................................................................................................ 18 2.7 - Responsabilidade social da instituição, enfatizando a contribuição à inclusão social e ao desenvolvimento econômico e social da região..................................................... 20 2.7.1 - Ação Integrada SENAI-SESI ........................................................................... 22 2.7.2 - Jornada Pedagógica ....................................................................................... 22 2.7.3 - Palestras e seminários .................................................................................... 22 3 – IMPLEMENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA ................... 23 3.1 - Cronograma de implantação e desenvolvimento da instituição para o período de vigência do PDI.............................................................................................................. 23 3.2 - Programação de programas de Pesquisa.............................................................. 26 3.3 - Perfil de egresso .................................................................................................... 27 3.3.1 - Perfil do Tecnólogo em Química Fármaco-Industrial ...................................... 27 3.3.2 - Perfil do Tecnólogo em Processos Químicos.................................................. 28 3.3.3 - Perfil do Tecnólogo em Alimentos................................................................... 28 3.3.4 - Perfil do Tecnólogo em Manutenção Industrial ............................................... 28 3.3.5 - Perfil do Tecnólogo em Logística .................................................................... 29 3.4 - Seleção de conteúdos ........................................................................................... 29 3.5 - Princípios metodológicos ....................................................................................... 32 3.6 - Processo de Avaliação .......................................................................................... 33 3.7 – Atividades de prática profissional, complementares e de estágios ....................... 35 3.8 - Inovações consideradas significativas, especialmente quanto à flexibilidade dos componentes curriculares .............................................................................................. 38 ii 3.9 - Oportunidades diferenciadas de integralização dos cursos................................... 39 3.10 - Avanços tecnológicos .......................................................................................... 40 4 - CORPO DOCENTE...................................................................................................... 40 4.1 - Requisitos de titulação........................................................................................... 40 4.2 - Experiência no magistério superior e experiência profissional não acadêmica...... 41 4.3 - Os critérios de seleção e contratação.................................................................... 41 4.4 - Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho.......................... 42 4.5 - Procedimentos para substituição eventual dos professores do quadro ................. 43 4.6 - Cronograma de expansão do corpo docente, considerando o período de vigência do PDI ............................................................................................................................ 43 5 - CORPO TECNICO/ADMINISTRATIVO........................................................................ 44 5.1 - Os critérios de seleção e contratação.................................................................... 44 5.2 - Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho.......................... 44 5.3 - Cronograma de expansão do corpo técnico/administrativo, considerando o período de vigência do PDI:........................................................................................................ 45 6 - CORPO DISCENTE ..................................................................................................... 45 6.1 - Formas de acesso ................................................................................................. 45 6.2 - Programas de apoio pedagógico e financeiro........................................................ 46 6.3 - Estímulos à permanência (programa de nivelamento, atendimento psicopedagógico) ................................................................................................................... 47 6.4 - Organização estudantil (espaço para participação e convivência estudantil) ........ 47 6.5 - Acompanhamento dos egressos ........................................................................... 48 7 - ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ............................................................................ 50 7.1 - Organograma institucional e acadêmico................................................................ 50 7.2 - Órgãos colegiados: competências e composição .................................................. 52 7.3 - Órgãos de apóio às atividades acadêmicas .......................................................... 53 7.4 - Autonomia da IES em relação à mantenedora ...................................................... 57 7.5 - Relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas....................... 57 8 - AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL.......................................................................... 58 8.1 - Metodologia, dimensões e instrumentos a serem utilizados no processo de autoavaliação........................................................................................................................ 58 8.2 - Formas de participação da comunidade acadêmica, técnica e administrativa, incluindo a atuação da Comissão Própria de Avaliação – CPA, em conformidade com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES ................................ 60 8.3 - Formas de utilização dos resultados das avaliações ............................................. 61 9 - INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS ................................. 61 9.1 – Infra-estrutura ....................................................................................................... 61 9.2 - Infra-estrutura acadêmica ...................................................................................... 61 9.4 - Inovações tecnológicas significativas .................................................................... 78 9.5 - Biblioteca ............................................................................................................... 79 9.5.1 - Formas de atualização e expansão do acervo ................................................ 81 9.5.2 - Horário de funcionamento ............................................................................... 81 9.5.3 - Serviços oferecidos ......................................................................................... 81 9.5.4 - Plano de expansão da biblioteca..................................................................... 81 9.6 - Serviços terceirizados............................................................................................ 82 9.6.1 - Serviços de reprografia e cantina.................................................................... 82 9.6.2 - Serviço de limpeza .......................................................................................... 82 iii 9.6.3 - Serviços de segurança.................................................................................... 83 10 - ATENDIMENTO ÀS PESSOAS PORTADORAS DE NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS OU COM MOBILIDADE REDUZIDA ................................. 83 10.1 - Plano de promoção de acessibilidade e atendimento prioritário, imediato e diferenciado para a utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte, dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, serviços de tradutor e intérprete da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS ................................. 83 11 - DEMONSTRATIVO DE CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA........ 83 11.1 - Conforme o demonstrativo abaixo a FATEC RM tem uma meta para investimentos em ampliação, melhorias e aquisição de materiais até 2009. ................. 83 12 - Referências Bibliográficas..............................................................................................86 iv APRESENTAÇÃO Em meados da segunda grande guerra mundial – 1942 –, pensando num parque industrial, nacional e autônomo, empresários da indústria brasileira criaram o Serviço Nacional da Aprendizagem Industrial – SENAI, com a finalidade de preparar as pessoas para o trabalho na indústria. Pensava-se em algo novo que atendesse às necessidades do Brasil. Entregue à educadores e a profissionais do mercado, desde seu início, o referencial a ser perseguido deveria ser o mercado de trabalho. Oficinas, laboratórios, material instrucional e, particularmente, procedimentos foram sendo implantados nas principais cidades do país, visando o futuro que era necessário construir. “Aqui se forma não apenas o profissional, mas também o homem”, como dizia em seus discursos e escrevia nos pavilhões das oficinas das Escolas do SENAI um dos seus mais iluminados dirigentes, engenheiro e professor Roberto Mange. Passadas cinco décadas, depois de ter implantado dezenas de Cursos Técnicos na área da indústria, o SENAI, visando atender o mercado de trabalho, inicia nova etapa, definindo sua missão de forma impulsionadora e renovadora. A partir daí, se insere definitivamente no Sistema de Gestão da Qualidade, certificando suas Unidades de Ação e consolidando as bases tecnológicas para atuar nos Cursos de Graduação Tecnológica, consoante com o desenvolvimento regional ou do mercado. O presente PDI insere-se no contexto histórico do SENAI, nacional e regional, a exemplo do Pólo Farmacêutico de Anápolis no D.A.I.A. Sem deixar de oferecer a educação profissional básica ainda necessária a um grande número de jovens e adultos que iniciam sua vida profissional, a FATEC SENAI Roberto Mange, oportuniza a Graduação Tecnológica inicialmente em Química Fármaco-Industrial, seguida de outros cursos superiores, como: Processos Químicos, Alimentos, Logística e Mecânica Industrial, aos técnicos provenientes da Habilitação Técnica, entre outros. v A discussão do PDI proporcionou momentos de aprendizagem para toda a comunidade desta FATEC. Esta proposta não constitui um documento definitivo, considerando o desenvolvimento constante da unidade em todas as suas áreas de ensino. Francisco Carlos Costa Diretor da FATEC SENAI Roberto Mange 1 1. PERFIL INSTITUCIONAL 1.1 – Missão O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SENAI - Departamento Regional de Goiás, entidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com sede neste foro, nesta capital, na Avenida Araguaia nº 1544 - Vila Nova, criado pelo Decreto-Lei Federal nº 4.048 de 22/01/1942, organizada e dirigida pela Confederação Nacional da Indústria (artigo 2º Decreto-Lei Federal nº 9.576, de 12/08/1946, artigo 3º do Regimento aprovado pelo Decreto Federal nº 494, de 10/01/1962), e vinculada ao Ministério do Trabalho (Decreto Federal nº 74.296, de 16 de julho de 1974), é a mantenedora da Faculdade de Tecnologia SENAI Roberto Mange – FATEC SENAI RM, localizada à Avenida Engenheiro Roberto Mange nº 239, Bairro Jundiaí, Anápolis, Goiás, CEP 75113-630, têm como missão: “Promover a educação profissional e tecnológica, a inovação e a transferência de tecnologias industriais, contribuindo para a competitividade da Indústria e o desenvolvimento do Brasil”. No trabalho de preparação para o Sistema de Gestão da Qualidade, (leia-se certificação IS0 9001) a equipe gestora preferiu traduzir o texto da missão institucional de forma mais simples e direta, conforme segue: “Identificar necessidades e prover ações que contribuam para o desenvolvimento e aperfeiçoamento das pessoas e a melhoria da produtividade das empresas”. Na oportunidade também foram definidos outros aspectos que caracterizam bem os propósitos e o espírito de trabalho da equipe da FATEC RM, a saber: 1.2 - Histórico de implantação e desenvolvimento da instituição O SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - é uma instituição privada, criada e administrada pela indústria, com atuação em todo o País. Surgiu em 1942 em razão da necessidade da indústria brasileira que, devido à sua expansão, tinha carência de um 2 contingente cada vez maior de mão-de-obra especializada para servir a demanda do mercado. Naquela época, o impulso que a indústria brasileira vinha tomando reclamava a iniciativa de homens que pudessem assumir a gigantesca tarefa de implantar um sistema de formação de mão-de-obra, capaz de atender à demanda de um mercado que crescia vertiginosamente. Para atender a este desenvolvimento, o Brasil importava mão-de-obra qualificada, porque o nosso operário não estava adequadamente capacitado e nem em número suficiente para acompanhar aquela demanda. Com a continuidade da segunda grande guerra mundial, os empresários brasileiros começaram a ter dificuldade em importar especialistas, pois o mundo os requisitava para satisfazer suas necessidades bélicas. Assim, concebido por grandes líderes da Indústria, entre eles Euvaldo Lodi, Presidente da Confederação Nacional da Industria, e Roberto Simonsen, Presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, aproveitando as experiências pioneiras de Roberto Mange, em São Paulo, foi criado, em 22 de janeiro de 1942, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), pelo Decreto-Lei 4.048/42, assinado pelo Presidente Getúlio Vargas. Em Goiás, o SENAI implantou a sua primeira unidade de formação profissional em 09 de março de 1952, com a inauguração do Centro de Formação Profissional Roberto Mange, na próspera cidade de Anápolis. O nascente parque industrial passou a contar com uma estrutura de formação de mão-de-obra qualificada que se revelou de extrema importância para o desenvolvimento de Goiás e do Centro Oeste. Por ano, em mais de 50 municípios do Estado de Goiás, com suas 8 unidades de Formação Profissional fixas e 10 Unidades Operacionais móveis, nas empresas e na comunidade em geral, o SENAI qualifica cerca de 1,3 mil adolescentes para as mais variadas ocupações industriais do mercado de trabalho goiano por meio de cursos de aprendizagem industrial; qualifica e requalifica 3,5 mil adultos; habilita centenas de técnicos nos cursos em: Alimentos, Automobilística, Eletromecânica, Eletrônica, Eletrotécnica, Gestão de Processos Industriais, Informática, Mecânica de manutenção, 3 Mecatrônica, Química Industrial, Segurança do Trabalho, Telecomunicações e Vestuário; atualiza e aperfeiçoa 30 mil profissionais por meio de cursos, encontros, seminários, palestras e estágios, além de prestar serviços de assessoria e assistência técnica e tecnológica às empresas goianas. Os cursos de aperfeiçoamento são direcionados a empresários, gerentes, administradores, supervisores e operadores, abrangendo aspectos técnicos específicos, comportamentais, didáticos, segurança do trabalho, informática e de apoio administrativo. Sua atuação abrange os segmentos de alimentação, calçados, comunicações, construção civil, editorial e gráfica, eletricidade, eletrônica, extração mineral, mecânica de transformação e mecânica veicular, metalurgia, mobiliário e vestuário. 1.3 - SENAI - Faculdade de Tecnologia SENAI Roberto Mange A Escola SENAI Roberto Mange, idealizada e solicitada por Dom Emanuel, então arcebispo de Goiás, e apoiado no interesse das lideranças anapolinas iniciou suas atividades em 1952, na cidade de Anápolis, tendo sido a primeira unidade de formação profissional do SENAI no Estado de Goiás. Anápolis surgia como ponte entre duas capitais. Era importante para o País e para o Estado que Anápolis fosse dotada de uma estrutura de formação de mão-de-obra qualificada para garantir o progresso futuro. O nome do Patrono desta Escola Engenheiro Roberto Mange, foi uma homenagem ao responsável pelas experiências pioneiras desenvolvidas em São Paulo, sendo na ocasião Diretor Regional do Senai de São Paulo a quem ficou jurisdicionada a Escola de Anápolis. Na década de 1960 a Escola Roberto Mange expandiu suas atividades de forma expressiva na área de construção civil, atendendo às demandas da construção de Brasília e do rápido crescimento do Estado. A partir da década de 1970, com a construção da Base Aérea e com a inauguração do Distrito Agroindustrial de Anápolis-DAIA, diversificaram-se os cursos e as atividades da Escola, acompanhando o rápido desenvolvimento do município. Participou efetivamente 4 do Programa Intensivo de Preparação de mão-de-obra do Governo Federal, qualificando elevado número de adultos, em várias áreas profissionais. Na década de 1980 a presença atuante da Escola Roberto Mange tanto em Anápolis quanto nas cidades de seu entorno exigiu profunda e ampla reforma das suas dependências. Sua atuação passou a ser mais intensa e contínua, procurando atender às reais demandas do mercado. Suas tradicionais oficinas foram substituídas e modernizadas por laboratórios sofisticados e diversificados, visando atender ao avanço técnico nas empresas nos áreas de Mecânica, Eletrônica, Química Industrial, Segurança do Trabalho e Telecomunicações. Em 1994 a Escola iniciou os Cursos Técnicos, solicitados pela Associação Comercial e Industrial de Anápolis, pelos Sindicatos da Indústria e pela comunidade organizada. No final da década a Escola se transformou em autêntica Escola Técnica sem deixar de desenvolver as atividades de Aprendizagem de menores, a Qualificação de adultos e o Aperfeiçoamento dos profissionais do mercado. Implantaram-se, assim os Cursos Técnicos de: Mecânica Industrial, Eletrotécnica, Segurança do Trabalho, Eletrônica, Química Industrial e Telecomunicações. Ao entrar no novo milênio, a escola Roberto Mange buscou identificar-se ainda mais com as indústrias. Para se tornar competitiva e qualificada adotou o Sistema de Gestão da Qualidade, sendo certificada pela NBR ISO 9001. E para atender a demanda de mercado, se estruturou para ser Centro de Educação Tecnológica, organizando, junto às empresas, o curso Superior de Tecnologia em Químico Fármaco - Industrial, em resposta à expansão do pólo de indústrias farmacêuticas do Distrito Agroindustrial de Anápolis. Pela Portaria Ministerial nº 1.322, em 18 de maio de 2004, após ser auditada e obtido conceito A, foi credenciada como Centro de Educação Tecnológica e autorizada a ministrar o Curso Superior de Tecnologia em Química Fármaco-Industrial. Em 1º de outubro de 2004, por meio do Decreto nº 5.225, sua denominação passou a ser Faculdade de Tecnologia SENAI Roberto Mange. Dando continuidade ao seu desenvolvimento no Ensino Técnico e preocupada com a formação profissional, a FATEC RM, a pedido das indústrias regionais e, em especial, das 5 usinas de produção de açúcar e álcool, estendeu seu atendimento a Goianésia, no interior do Estado, proporcionando à população daquela cidade uma formação de qualidade, criando o Curso na área da Química Industrial com habilitação Técnica em Açúcar e Álcool, com aprovação através da Resolução CEE nº 066/2002 e do Parecer nº 246/2004. Finalmente, em parceria, passou a proporcionar, também ensino a distancia para inúmeros estudantes na área de Informática com habilitação Técnica em Montagem e Manutenção de Computadores e Redes, Programação de Computadores e Web Design, autorizados pelo Parecer do CEE n° 426/2003 e cursos de Qualificação e Aperfeiçoamento Profissional. Em função do Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, a partir de julho de 2006, houve a necessidade de alteração da denominação do Curso Superior de Tecnologia em Químico Fármaco-Industrial que passou a ser Curso Superior de Tecnologia em Processos Químicos, devidamente autorizado pelo Conselho Técnico Consultivo da Faculdade. Como Faculdade passou a oferecer o curso de pós-graduação “lato sensu” em Gestão Ambiental, visando especializar profissionais para atuar no gerenciamento, planejamento e preservação ambiental. Igualmente, foi criado o Curso de Engenharia e Segurança do Trabalho, ofertado aos profissionais com registro no Crea/GO. Encontram-se em andamento os procedimentos necessários para a criação do Curso de Tecnologia em Processos Químicos Industriais, também em nível de pós-graduação lato sensu. 1.4 - Objetivos e Metas da Instituição A FATEC RM tem por objetivo desenvolver o espírito crítico, os valores morais, cívicos e culturais do educando, valorizando e fortalecendo a importância do conhecimento através da cultura, como meio de crescimento e ajustamento social, integrando os agentes educativos: família, professor, aluno e funcionário, visando alcançar uma aprendizagem significativa para o crescimento profissional do educando. A partir destas premissas, 6 constituem metas da instituição, o crescimento vertical e horizontal das modalidades de ensino. 1.5 - Descrição dos objetivos e quantificação das metas Com o objetivo de atender à demanda de mercado, A FATEC RM propõe para o período de vigência do PDI implantar novos cursos nas diversas áreas de ensino em que o SENAI atua. Na área técnica, planeja-se a implantação dos cursos: Técnico em Eletromecânica, Técnico em Automobilística e Técnico em Processos Integrados de Produção Automobilística. Pretende-se ampliar os cursos de graduação tecnológica com a implantação de outros cursos na área de Indústria, Química e Mineração: CST em Alimentos e CST em Mecânica Industrial. Na área de Comércio e Gestão, o CST em Logística Empresarial. A ampliação dos cursos Lato Sensu, também constitui meta da FATEC RM. Está previsto para o segundo semestre do ano de 2007 o curso de Tecnologia em Processos Químicos Industriais, Bioenergia e além de novas turmas de Gestão Ambiental e Engenharia de Segurança do Trabalho. Seguindo a verticalização do ensino, é também meta da FATEC RM a criação de cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu em nível de mestrado. Para tanto, será lançada uma Revista Científica “Processos Químicos” com a finalidade de divulgar artigos científicos, acadêmicos e profissionais desenvolvidos na FATEC RM ou por profissionais de instituições parceiras. Constitui, também, meta para preparação do mestrado o convênio internacional com Instituições de Ensino Superior, visando a troca de conhecimentos e tecnologias. Para estimular a prática de pesquisa e, por conseqüência, as condições necessárias para a oferta do mestrado, será priorizada a implantação e desenvolvimento de um núcleo de pesquisa, com registro no CNPq. 7 Com a expansão dos cursos superiores da área Química pretende-se também, equipar duas salas de laboratórios creditados com a finalidade de prestação de serviços, efetuando-se análises de produtos para os diversos setores industriais. 1.6 - Área (s) de atuação acadêmica De acordo com a Legislação da Educação Profissional e com Organização Didática, as Faculdades de Tecnologia do SENAI de Goiás, especificamente a FATEC RM, ministrarão cursos nas seguintes áreas do conhecimento, segundo CNPq: Ciências Exatas e da Terra: Área Química; Engenharias: Áreas de Mecânica e Alimentos e Ciências Sociais Aplicadas: Área de Administração. De acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia serão ministrados cursos nos eixos tecnológicos: indústria, química e mineração, bem como, Comércio e Gestão. 1.6.1 - Formação inicial e continuada de trabalhadores: Destinados à qualificação e capacitação de profissionais para o mercado de trabalho, e à especialização e aperfeiçoamento de trabalhadores já qualificados, independentemente de escolaridade prévia, inclusive de aprendizagem industrial, ministrado a discentesaprendizes, com idade entre 14 e 24 anos, obedecida a Legislação vigente. As áreas atendidas são bem diversificadas, mantendo, sempre, estreita ligação com as necessidades das indústrias locais e regionais; 1.6.2 - Educação profissional técnico de nível médio: Destinados a proporcionar habilitação profissional a discentes egressos do ensino fundamental, médio ou a matriculados do ensino médio, nas formas integrada, concomitante ou subseqüente, a serem ministrados em consonância com as Diretrizes 8 Nacionais da Educação Profissional técnica e demais legislação em vigor. Neste nível, também, a FATEC RM oferece os cursos que são demandados pelo mercado de trabalho. 1.6.3 - Educação profissional tecnológica de graduação: Correspondente aos cursos de nível superior e de pós-graduação em áreas tecnológicas, destinados à egressos do ensino médio, técnico e superior. Por solicitação do segmento empresarial e em virtude da implantação recente do Pólo Farmacêutico, a FATEC RM iniciou suas atividades tecnológicas na área de Química, voltada para a indústria Farmacêutica. Considerando a sua identidade voltada para o setor industrial, particularmente, para o segmento de química, a Faculdade tem ampliado sua atuação para outras habilitações, tais como, Processos Químicos e Alimentos, além de outros setores industriais. 1.6.3.1 - Pós-Graduação. Após a consolidação do ensino superior em nível de graduação, a FATEC RM iniciou a oferta de cursos de pós-graduação, em duas áreas, com a finalidade de atender a demanda social por especialistas. Os cursos de especialização lato sensu existentes são: em Gestão Ambiental e Engenharia de Segurança do Trabalho, havendo possibilidade de oferta de outros cursos de pós-graduação, desde que haja demanda. A FATEC pretende implantar ao longo do período de vigência deste PDI cursos de pósgraduação lato sensu em Tecnologia dos Processos Químicos Industriais. Faz também parte das metas, a implantação da pós-graduação stricto sensu em Biotecnologia Industrial e em Educação Profissional e Tecnológica. 9 2 - PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL 2.1 - Inserção regional A cidade de Anápolis, antiga Freguesia de Santana, tornou-se Município pelo Decreto-Lei 320, assinado pelo então governador do Estado de Goiás, Miguel da Rocha Lima, e ganhou o nome de Anápolis a partir de 31 de julho de 1907. Hoje, Anápolis conta com uma população de mais de 300 mil habitantes e possui um papel de destaque no cenário econômico do Estado e do Pais, além de se destacar como ponto estratégico da guarda do espaço aéreo nacional. No início da década de 1970, outro marco importante para a história de Anápolis foi a sua transformação em Área de Segurança Nacional, para a implantação da Base Aérea, que se tornou berço da guarda do espaço aéreo nacional e da capital federal. Atualmente, a Base Aérea de Anápolis integra o Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam). Em 1976, foi implantado o Distrito Agroindustrial – DAIA - com a melhor infra-estrutura de Distrito Industrial do Estado de Goiás. Sua localização privilegiada coloca a cidade em vantagem competitiva para a logística de mercadorias. Por isso, Anápolis é alvo de um ambicioso projeto envolvendo esforços dos governos municipal, estadual e federal, além da iniciativa privada: a Plataforma Logística Multimodal. Esse modelo irá disponibilizar os recursos modais rodoviário, ferroviário e aéreo para o transporte de produtos para todas as regiões brasileiras e para o mercado internacional. O comércio exterior tem, ainda, suporte do Porto Seco Centro-Oeste, a primeira estação aduaneira da região. Dado a excelente condição de localização e um grande incentivo por parte do Governo Estadual, Anápolis atualmente se destaca como grande pólo farmacêutico. A Faculdade SENAI Roberto Mange é uma unidade do SENAI de Goiás, funcionando em perfeita harmonia com os interesses industriais regionais. 10 2.1.1 - Parque Industrial Farmacêutico A indústria farmacêutica em Goiás tem mostrado grande potencial de desenvolvimento. O Estado já dispõe de mais de 15 indústrias do ramo, gerando cerca de 5 mil empregos diretos e, aproximadamente, 12 mil indiretos. A maior parte das indústrias que constituem o Pólo Farmacêutico de Goiás está localizada no DAIA - Distrito Agroindustrial de Anápolis, primeiro pólo para a industrialização do interior do País. Entre as indústrias instaladas no DAIA, destaca-se a Indústria Teuto, criada para ser a maior indústria farmacêutica de genéricos da América Latina, a maior do pólo, é totalmente informatizada e não perde em nada para uma empresa de Primeiro Mundo em todos os procedimentos adotados, desde a segurança até a qualidade dos produtos fabricados. Outras empresas farmacêuticas que merecem destaque: NeoQuímica, Greenpharma, Champion, Vitapan, Genoma, AB Farmoquímica, Farmanostra, Geolab, Genix, Ducto, Kinder etc. Visando atender às necessidades de mão de obra especializada na região, o SENAI cria o Curso de Tecnologia em Química Fármaco - Industrial em 2004, com início das aulas em Agosto de 2004. Em dezembro de 2004 o Senai passou de Centro Tecnológico para Faculdade de Tecnologia Senai Roberto Mange - FATEC-RM. 11 Anápolis-GO A localização privilegiada de Anápolis contribuiu para a sua escolha como Pólo Farmacêutico do Estado. DAIA-Anápolis 12 2.2 - princípios filosóficos e teórico-metodológicos gerais que norteiam as práticas acadêmicas da instituição A evolução científico-tecnológica, rapidamente difundida nos meios sociais e a globalização da sociedade atribuem ao processo educativo da FATEC RM novos objetivos, conceitos e paradigmas metodológicos, no sentido de formar pessoas autônomas, solidárias, responsáveis, compromissadas, críticas, ágeis, criativas, capazes de interagir com a tecnologia e de questionar as informações, sujeitos capazes de competir no mercado de trabalho e de solucionar problemas. Nesta perspectiva, a FATEC RM busca, constantemente, formas de melhorar o ensino e gerenciar as ações acadêmicas de forma democrática e participativa, estendendo o poder de tomada de decisões do processo educativo para segmentos da comunidade educativa e instâncias coletivas de decisões. O currículo da FATEC RM está fundamentado em bases filosóficas, epistemológicas, metodológicas, socioculturais e legais, expressas no seu projeto político-pedagógico, norteado pelos seguintes princípios: estética da sensibilidade, política da igualdade, ética da identidade, interdisciplinaridade, contextualização, flexibilidade e educação como processo de formação na vida e para a vida, a partir de uma visão de sociedade, trabalho, cultura, educação, tecnologia e ser humano. As ofertas educacionais da faculdade estão organizadas através de cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores; da educação profissional técnica de nível médio nas formas integrada, concomitante e subseqüente; da educação profissional tecnológica de graduação e de pós-graduação. O processo ensino-aprendizagem das diversas ofertas educacionais deve ser significativo, considerando as experiências e os conhecimentos do aluno, para ampliá-los, reorganizá-los e sistematizá-los, compreendendo princípios filosóficos e metodológicos que o proporcionem. Neste sentido, seus currículos são ofertados baseados em competências e habilidades, focando o perfil profissional de cada curso. Um trabalho pedagógico voltado para a formação integral do cidadão, referenciado por uma visão crítica de mundo, de sociedade, de educação, de cultura, de tecnologia e de 13 ser humano, bem como um trabalho interdisciplinar e contextualizado, compatibilizando métodos e técnicas de ensino e pesquisa; Uma compreensão de que os temas, problemas e preocupações de interesse sociocultural estão vinculados aos contextos de produção de conhecimentos e da vida dos grupos sociais em que a comunidade acadêmica está inserida e que as experiências socioculturais também constituir-se-ão em conteúdos escolares de caráter inter e transdisciplinar. Procedimentos metodológicos que estão referenciados no Plano Desenvolvimento Institucional estão sendo implementados por meio de práticas pedagógicas desenvolvidas pelos professores, pela equipe pedagógica, pelos coordenadores de curso, diretor e equipe técnica administrativa. Estão baseados nos princípios do processo ensinoaprendizagem que será pautado: na compreensão do estudante como sujeito construtor e reconstrutor do saber; na atuação do professor como mediador da aprendizagem; na seleção de conteúdos significativos, articulando os conhecimentos conceituais, atitudinais e procedimentais e na compreensão do conhecimento como inacabado e em permanente (re)construção e na busca do diálogo como fonte de aprendizagem e interação. A educação superior ministrada pela FATEC RM observa as finalidades contidas no art. 43 da Lei nº 9394/96, ou seja: I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo; II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua; III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive; 14 IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações e de outras formas de comunicação; V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração; VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade; VI - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição. 2.3 - Políticas de Ensino As políticas de ensino favorecem a construção do conhecimento científico, tecnológico e cultural, sintonizado com as transformações da sociedade, e as condições de exercício profissional, evidenciando marcos situacionais da região, como forma de garantir a integração com a comunidade e contribuir para o desenvolvimento da mesma. As políticas de ensino definidas pela FATEC RM, para o qüinqüênio 2005-2009 extrapolam a perspectiva de aumentar o número de vagas, vislumbrando a esperança de formar melhor os futuros cidadãos e trabalhadores, éticos, comprometidos, autônomos, solidários e políticos, preparando-os para participar da vida democrática e lidar com novas tecnologias e novas formas de produzir bens, serviços e conhecimentos. São elas: Expandir e diversificar a oferta de cursos nos seus diversos níveis e modalidades, considerando as demandas de mercado, sociais e a capacidade técnico-pedagógica da Instituição; 15 Assegurar a formação geral e cidadã aos educandos; Formar profissionais de nível técnico com visão empreendedora e elevado senso crítico; Formar profissionais na área tecnológica com qualidade e competência para atender o mercado de trabalho; Formar profissionais pós-graduados em níveis lato sensu e stricto sensu qualificados para atuarem nas diversas áreas profissionais. Adotar mecanismos de planejamento e desenvolvimento que favoreçam uma prática pedagógica compatível com o avanço científico-tecnológico e cultural. Neste sentido, a FATEC RM, possibilita e apóia a implementação do Projeto Pedagógico Institucional, garantindo infra-estrutura, organização didático-pedagógica, corpo docente, laboratórios, biblioteca e recursos tecnológicos. Referenda, ainda, a implantação de um projeto moderno, que aponta para uma formação profissional diferenciada, com base em habilidades e competências, construídas por meio de ações interdisciplinares, de atitudes investigativas e do processo dialógico que permitam, de forma eficiente, a produção e a apropriação do saber. 2.4 - Políticas de Pesquisa Considera-se a pesquisa elemento catalisador do conhecimento científico, técnico, humanístico, ético e profissional. Mediante a pesquisa a FATEC RM busca exercer relevante papel na produção do conhecimento, propiciando o envolvimento teóricoempírico e a formação profissional pelo exercício da reflexão. A FATEC RM, busca produzir e disseminar a pesquisa objetivando a construção de novos conhecimentos e novas tecnologias, promovendo a produção de pesquisa científica e tecnológica voltadas à melhoria do ensino e do atendimento às necessidades regionais. Para tanto é fundamental a criação de programas dinâmicos de incentivo e difusão de pesquisa cientifica e tecnológica. Neste sentido o Núcleo de Estudos e Pesquisa é responsável pelas ações de desenvolvimento da pesquisa científica e tecnológica 16 apresentando uma proposta de Política de Pesquisa, que tem como diretriz primeira ser instrumento norteador das ações nesse campo. A Política de Pesquisa pretendida estrutura-se em dois níveis: a definição de objetivos a serem implantados e a identificação de diretrizes estratégicas para seu alcance. Nessa ótica, os objetivos propostos para a efetiva implantação, consolidação e expansão da pesquisa científica e tecnológica na FATEC RM são: Criar um ambiente favorável para o desenvolvimento de pesquisas científicas e tecnológicas; Incentivar pesquisas voltadas para demanda regional existente; Expandir o número de grupos de pesquisa; Envolver todas as áreas acadêmicas no esforço de ampliar a pesquisa científica e tecnológica na instituição; Incentivar a comunidade da FATEC RM para o permanente debate sobre pesquisa científica e tecnológica para o melhor entendimento, conscientização e mobilização em relação à sua importância; Toda a instituição deve ser envolvida para o pleno desenvolvimento da pesquisa científica e tecnológica. Na FATEC RM, a pesquisa poderá ser desenvolvida nas duas modalidades de ensino: Educação Profissional Técnica de Nível Médio e Educação Profissional Tecnológica de Graduação e Pós-Graduação. Desse modo, deverá buscar um foco de pesquisa para cada uma dessas modalidades, mas, preservando a atuação conjunta para o fortalecimento da pesquisa na instituição como forma efetiva de expansão e integração da unidade. 2.5 - Políticas de Extensão A extensão é uma prática acadêmica que interliga a FATEC RM nas atividades de Ensino e Pesquisa com as demandas da maioria da população acadêmica interna e externa. Possibilita a formação do profissional cidadão e se credencia cada vez mais junto à 17 sociedade como espaço privilegiado de produção do conhecimento significativo para a superação das desigualdades sociais existentes. Neste sentido, a extensão é considerada como cursos não regulares e serviços em nível técnico e tecnológico, ofertados pela unidade com o intuito de incentivar e qualificar os profissionais de todas as áreas de ensino. A política de extensão tem como eixo norteador agregar a comunidade interna (docentes e técnicos) com a comunidade externa com o objetivo de prestar serviços, tendo como propósito desenvolver atividades de cooperação científica e tecnológica entre essas comunidades por meio da divulgação, orientação e informação profissional buscando a integração social comunitária. Com relação aos seus princípios, enfocamos os seguintes: A Extensão fundamenta-se numa concepção de faculdade compreendida pela indissociabilidade do Ensino, da Pesquisa e da Extensão. Na sua interface com o Ensino a Extensão deve contribuir para o desenvolvimento de um processo pedagógico participativo, possibilitando um envolvimento social com a prática profissional e, na sua interface com a Pesquisa, responder cientificamente às demandas suscitadas pelo setor produtivo; A Extensão deve reforçar o compromisso social da FATEC RM em promover o acesso da sociedade ao mundo do trabalho e da cidadania; A Extensão deve compreender iniciativas de educação continuada, cursos técnicos e tecnológicos em caráter extraordinário, prestação de serviços ou consultoria, promoção e participação em atividades artísticas e culturais, ação comunitária e interiorização da FATEC, através da oferta de cursos fora da unidade ou na modalidade à distância; Constitui-se como função privilegiada da Extensão, o desenvolvimento integral da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o mundo do trabalho, apontando para práticas coletivas que sejam integrais na sua relação pessoal, 18 mobilizadoras nas suas opções ética e cidadãs comprometidas com suas ações políticas e sociais. 2.6 - Políticas de Gestão Com a expansão do ensino na FATEC RM a inserção do curso superior é considerada uma questão estratégica, tanto por desenvolver a competência em ciência e tecnologia como para assegurar a integração dos discentes no mercado de trabalho. A meta em se multiplicar a oferta de vagas nos próximos cinco anos com a implantação de novos cursos, requer vontade política de todos os integrantes da FATEC RM e, para tanto, o investimento em capacitação docente, em recursos materiais, infra-estrutura e definição de programas que tornem este processo viável faz-se necessário. Assim, a FATEC RM traceja suas diretrizes políticas e metas, conscientes dessas premissas com a implantação e implementação da política educacional profissionalizante. Para a consolidação e qualificação deste processo exigem-se permanentes estratégias de mediação e gestão cooperativa, além de um arranjo organizacional condizente com as realidades e necessidades da região. A FATEC RM possui em sua organização os Conselhos Técnico Consultivo e Técnico Pedagógico que funcionam como órgãos consultivos e deliberativos que integram o seu processo de gestão. O Conselho Técnico Consultivo é um órgão que assessora a Direção nas atividades de gestão administrativa, pedagógica, além de apreciar e aprovar os regulamentos internos. È composta por: Diretor (seu presidente nato), Gerente de Educação e Tecnologia, Coordenador Geral de Administração e Recursos Humanos, um docente representante da categoria e seu suplente, um técnico-administrativo representante da categoria e seu suplente, um representante dos discentes de ensino superior e seu suplente, três representantes de Entidades Sindicais filiadas à FIEG e seus suplentes e um representante do Departamento Regional e seu suplente. 19 O Conselho Técnico Consultivo é o órgão máximo de natureza normativa, consultiva e deliberativa, regendo-se por normas próprias, por ele elaboradas e aprovadas, devendo ser homologadas pelo Diretor Regional do SENAI. O Conselho Técnico Consultivo reúnese, ordinariamente, no início de cada período letivo e, extraordinariamente, quando convocado pelo Diretor, ou por requerimento de um terço de seus membros efetivos. Compete ao Conselho Técnico Consultivo: assessorar a Direção na formulação de macro políticas e avaliação das ações globais desenvolvidas, apreciar a Proposta Orçamentária, a Proposta Pedagógica e o Plano de Atividades para cada exercício, zelar pela qualidade dos procedimentos de ensino, pesquisa e difusão de seus produtos, acompanhar as políticas de implementação e desenvolvimento da Proposta Pedagógica, apreciar diretrizes para o desenvolvimento de recursos humanos, docentes e técnicosadministrativos, da Instituição, sugerir medidas que visem o aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades da Instituição, bem como, opinar sobre assuntos pertinentes que lhe sejam submetidos pela Direção, julgar a concessão de dignidade acadêmica proposta pela Direção, acompanhar a aplicação da Organização Didática e os resultados do processo de ensino-aprendizagem, apreciar as propostas de celebração de acordos e convênios com entidades nacionais e internacionais, aprovar o regulamento das Coordenações e demais normas de uso interno, encaminhados pela Direção e julgar os recursos interpostos sobre as decisões dos demais órgãos. O Conselho Técnico Pedagógico assessora a Direção da FATEC RM nas matérias de natureza pedagógica, com a seguinte composição: Diretor da Faculdade, seu presidente nato, Gerente de Educação e Tecnologia, Coordenação Geral de Administração e Recursos Humanos, Coordenador Técnico-Pedagógico, Coordenadores de Áreas Profissionais, Coordenador do Instituto Superior de Educação, Um representante dos docentes e seu suplente, um representante dos técnico-administrativos e seu suplente e um representante dos discentes e seu suplente. Compete ao Conselho Técnico Pedagógico: aprovar a Proposta Pedagógica da FATEC RM, bem como os Planos ou Projetos Pedagógicos de Cursos, acompanhar o desenvolvimento e avaliação dos cursos, elaborar o calendário escolar, aprovar as alterações na matriz curricular dos cursos, aprovar os Programas de Ensino e suas 20 atualizações a partir de solicitação das Coordenações de Áreas Profissionais, propor à Direção a oferta de cursos de aperfeiçoamento, especialização, assim como programas de mestrado e doutorado ao seu quadro de pessoal técnico-administrativo e docente, aprovar o desenvolvimento de projetos acadêmicos com a participação da comunidade externa, apreciar e aprovar projetos de pesquisas a serem desenvolvidos, bem como avaliar seus resultados e interagir com o mercado de trabalho, procurando adequar o currículo de seus cursos às necessidades e expectativas do mundo do trabalho. O Conselho Técnico Pedagógico reúne-se, ordinariamente, duas vezes por semestre e extraordinariamente quando convocado por seu Presidente, ou por requerimento de um terço de seus membros. 2.7 - Responsabilidade social da instituição, enfatizando a contribuição à inclusão social e ao desenvolvimento econômico e social da região O Sistema SENAI acredita que a qualidade de uma empresa vai além do seu desempenho operacional e é nas diversas formas de exercício da cidadania que se compromete com as condutas éticas que valorizam o ser humano, a sociedade e o meio ambiente, que são essenciais para assegurar a sustentabilidade da FATEC RM. Reafirmando que a prática da responsabilidade social é um instrumento eficaz de transformação social, a FATEC RM se prepara para desenvolver projetos com o objetivo de mobilizar a comunidade e oferecer ações que facilitem a atuação social de seus cursos. Dessa forma, a FATEC RM pretende contribuir para a formação de profissionais canalizando ações para seu desenvolvimento, buscando um comprometimento com a ética e a qualidade de vida dos integrantes do sistema FIEG/SENAI, de suas famílias, da comunidade e da sociedade como um todo. Constituído por docentes, discentes e técnicos administrativos a FATEC RM visa o desenvolvimento de projetos e ações que beneficiem a comunidade socializando o conhecimento adquirido na faculdade. São projetos que promovem a inclusão social, a cidadania e o respeito ao meio-ambiente. Essas atividades deverão ser desenvolvidas, 21 semestralmente, na forma de seminários, palestras, oficinas, mini-cursos, atividades sociais, recreações visando os seguintes objetivos: criar comunidades de aprendizado com base em atividades socialmente responsáveis; possibilitar ao aluno formação humanizada e aprendizado com base na realidade através da atuação voluntária; difundir a cooperação academia-comunidade; difundir a responsabilidade social internamente (junto a docentes, discentes e funcionários) e junto à comunidade; trabalhar a responsabilidade social de forma transversal nas disciplinas. A FATEC RM promove, também, a inclusão social no acesso aos cursos tecnológicos com a distribuição das bolsas de monitoria e bolsas atividades, proporcionando ao discente a possibilidade de concluir o curso, evitando-se a evasão por questões financeiras. Desenvolve outras ações sociais como forma de integração e inclusão social da comunidade interna e externa. São ofertados cursos de Formação Inicial e Continuada dos trabalhadores (Aprendizagem Industrial) em diversas áreas do conhecimento para adolescente de 14 a 24 anos. Estes cursos são oferecidos totalmente gratuitos pelo SENAI a fim de qualificar os jovens para atender as demanda do mundo do trabalho. Outras ações são desenvolvidas com a finalidade de integrar as comunidades interna e externa, a saber: 22 2.7.1 - Ação Integrada SENAI-SESI Do mesmo modo que a Semana Comunitária, visa o desenvolvimento de ações que beneficiem a comunidade proporcionando informações e conhecimentos a respeito de vários tópicos atrelados ao cotidiano da comunidade. A proposta é que essa ação seja desenvolvida em um dia semestralmente, com o intuito de integrar a comunidade à FATEC RM e vice versa, mediante a realização de serviços à comunidade. 2.7.2 - Jornada Pedagógica No início de cada semestre letivo a FATEC RM realiza uma jornada para atualização de todos os docentes, do quadro e dos prestadores de serviços. É o momento de aprofundar a prática pedagógica, de tratar as questões apresentadas na avaliação dos alunos, e repassar as informações necessárias à melhoria do processo ensino-aprendizagem. Estes momentos são importantes para troca de experiências na condução das atividades em sala de aula. A finalidade principal da Jornada Pedagógica é dar ênfase aos estudos que envolvem a relação trabalho e educação, além de ampliar as discussões básico-teóricas sobre o desenvolvimento dos trabalhos didático-pedagógicos. 2.7.3 - Palestras e seminários As palestras e seminários consistirão em momentos de formação e comunicação, especialmente dirigidas para os alunos tendo um orador que revela certos aspectos específicos a um tema científico, de uma forma simples, mas com forte caráter educativo. São realizadas com o objetivo de promover a atualização/informação e capacitação da comunidade em geral. 23 3 – IMPLEMENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA 3.1 - Cronograma de implantação e desenvolvimento da instituição para o período de vigência do PDI Tabela I - Programação de abertura de cursos de Graduação (Bacharelado, Licenciatura e Tecnólogo) Ano Nº de previsto alunos Nº Turno(s) de Local de Nome do Habilitação Modalidade curso por turmas Funcionamento Funcionamento para a solicitação turma CST em Química Química Tecnológica 52 02 Noturno FATEC RM 2004 FármacoIndustrial CST em Processos Química Tecnológica 52 02 Noturno FATEC RM 2006 Químicos CST em Química Tecnológica 52 02 Matutino FATEC RM 2008 Alimentos CST em Gestão Tecnológica 50 02 Noturno FATEC RM 2009 Logística CST da Manutenção Industrial Tecnológica 50 02 Matutino/Noturno FATEC RM 2009 Industrial 24 Tabela II - Programação de abertura de cursos de Pós-graduação (Lato e Stricto Sensu) Ano Nº de Nº Turno(s) de Local de previsto Nome do curso Modalidade alunos/turma turmas Funcionamento Funcionamento para a solicitação Finais de FATEC RM Gestão Lato Sensu 50 02 semana 2005 Ambiental (N,M,V) Engenharia de Finais de FATEC RM Segurança do Lato Sensu 50 03 semana 2006 Trabalho (N,M,V) FATEC RM Tecnologia em Processos Lato Sensu 50 04 Noturno 2007 Químicos Industriais Stricto FATEC RM Biotecnologia Sensu 30 01/ano Integral 2008 Industrial profissional FATEC RM Stricto Educação Profissional e Tecnológica Sensu profissional 30 01/ano Integral 2008 No Brasil, as bases legais para a modalidade de educação a distância foram estabelecidas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996), que foi regulamentada pelo Decreto n.º 5.622, publicado no D.O.U. de 20/12/05 (que revogou o Decreto n.º 2.494, de 10 de fevereiro de 1998, e o Decreto n.º 2.561, de 27 de abril de 1998) com normatização definida na Portaria Ministerial n.º 4.361, de 2004 (que revogou a Portaria Ministerial n.º 301, de 07 de abril de 1998 ). Em consonância com a portaria n. 4.059, de 10 de dezembro de 2004 (DOU DE 13/12/2004, seção 1, p. 34) em que prevê a oferta de 20% da carga horária dos cursos de graduação na modalidade a distâncias, a FATEC RM se propõe a iniciar esta modalidade com um componente curricular do CST em Químico Fármaco-Industrial como piloto e, a seguir, introduzir em outros componentes de todos os cursos superiores e pós-graduação lato-sensu. 25 Tabela III - Programação de abertura de cursos a Distância Ano Pólos de Abrangência previsto Nome do curso Habilitação Modalidade apoio geográfica para a presencial solicitação CST em Química FATEC Química Tecnológica GO 2007 Fármaco-Industrial RM CST em Processos Tecnológica FATEC Química GO 2007 Químicos RM Tecnológica FATEC CST em Alimentos Química GO 2008 RM PósFATEC Gestão Ambiental Administração Grduação GO 2008 RM Lato Sensu TabelaI IV - Programação de abertura de cursos de Extensão (anexo modelo tabela VII) Nome do curso Química dos Polímeros Modalidade Nº de Nº alunos/turma turmas Tecnológica 20 Cromatografia Tecnológica 12 Análises Tecnológica Bromatológicas Microbiologia Tecnológica e Industrial Técnica Métodos de Otimização Tecnológica Aplicados à Industria 20 20 Turno(s) de Local de Funcionamento Funcionam. Matutino ou vespertino Matutino 01/sem ou vespertino Matutino 01/sem ou vespertino Matutino 01/sem ou vespertino 01/sem FATEC RM FATEC RM FATEC RM FATEC RM Ano previsto para a solicitação 2005 2005 2006 2007 FATEC RM 20 01/sem Matutino ou vespertino 2007 Obs: os cursos de extensão são oferecidos de acordo com a demanda das comunidades interna e externa. 26 3.2 - Programação de programas de Pesquisa As atividades de pesquisa, realizadas pelos discentes sob orientação dos docentes, são incentivadas pelo desenvolvimento de pesquisas aplicadas que são utilizadas para construção dos Trabalhos de Conclusão de Curso, e também na Iniciação Tecnológica. Portanto, os programas de pesquisa dos cursos superiores de tecnologia envolvem as Iniciações Tecnológicas e os Trabalhos de Conclusão de Curso. O Trabalho de Conclusão de Curso é um componente curricular obrigatório constante no projeto pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Químico Fármaco-Industrial da Faculdade de Tecnologia RM. Apresenta carga horária de 200 horas acrescidas ao mínimo estabelecido de 2400 horas. O Trabalho de Conclusão de Curso constitui-se numa atividade acadêmica de sistematização do conhecimento sobre um objeto de estudo pertinente à profissão ou curso de tecnologia. Representa uma ferramenta importante para a formação do Tecnólogo, já que possibilita a integração dos componentes curriculares, desperta o interesse pela pesquisa tecnológica e permite a aplicação dos conhecimentos e práticas adquiridas durante o curso. A Iniciação Científica e Tecnológica tem como principal foco o desenvolvimento da capacidade investigativa a partir da realização de pesquisa científica ou tecnológica. Programas de Iniciação Científica e Tecnológica são extremamente importantes para a descoberta de talentos especiais e para despertar a vocação para a pesquisa científica e tecnológica. Considerando que é compromisso da Instituição formar profissionais altamente qualificados e que atendam às necessidades do mercado de trabalho, a FATEC RM tem como propósito instituir um programa de iniciação tecnológica nos próximos anos. 27 3.3 - Perfil de egresso A proposta da FATEC RM é formar profissionais que atendam as indústrias, empresas comerciais e agroindústrias, com competências e habilidades adquiridas ao longo dos cursos. A meta também é formar egressos aptos a enfrentar problemas ou situações conflituosas, comuns no mercado de trabalho atual, devendo também ser capaz de responder às necessidades da diversificação de atividades regionais. Assim, a FATEC RM tem por finalidade formar e qualificar profissionais, nos diferentes níveis e modalidades de ensino, para os diversos setores da economia, bem como realizar pesquisa, na área da indústria e contribuir para o desenvolvimento tecnológico de novos processos, produtos e serviços, em estreita articulação com os setores industriais e a sociedade, especialmente de abrangência local e regional, oferecendo mecanismos para a educação. 3.3.1 - Perfil do Tecnólogo em Química Fármaco-Industrial O profissional formado especificamente no curso superior deverá estar apto a planejar, pesquisar e avaliar a fabricação de produtos químicos em geral e farmacêutico em especial em todas as suas fases; desenvolver ações de gestão dos recursos humanos e dos processos industriais de fármacos; desenvolver novos produtos; avaliar os produtos químicos em todas as fases de fabricação, inclusive os produtos acabados e matérias primas; supervisionar os serviços no setor de controle de qualidade e processo fabril, individualmente ou em grupo; coordenar e avaliar o processo de manutenção de aparelhagem dos laboratórios; avaliar as análises físico-químicas e microbiológicas; desenvolver ações de preservação ambiental e monitorar os ambientes dos processos químicos e farmacêuticos; desenvolver gestão de processos industriais. 28 3.3.2 - Perfil do Tecnólogo em Processos Químicos O Tecnólogo em Processos Químicos atua na indústria eletroquímica, farmacêutica e de produção de insumos. Com vistas a otimizar e adequar os métodos analíticos envolvidos no controle de qualidade de matérias-primas, reagentes e produtos dos processos químicos industriais, esse profissional planeja, gerencia e realiza ensaios e análises laboratoriais, registra e interpreta os resultados, emite pareceres, seleciona os métodos e as técnicas mais adequadas à condução de processos de uma unidade industrial, considerando em sua atuação a busca da qualidade, viabilidade e sustentabilidade. 3.3.3 - Perfil do Tecnólogo em Alimentos O Tecnólogo em Alimentos planeja, elabora, gerencia e mantém os processos relacionados ao beneficiamento, industrialização e conservação de alimentos. Seu campo de atuação abrange desde moinhos, indústrias alimentícias, fábricas de conservas até instituições de pesquisas. Esse profissional ainda supervisiona as várias fases dos processos de industrialização de alimentos, desenvolve novos produtos, monitora a manutenção de equipamentos, coordena programas e trabalhos nas áreas de conservação, controle de qualidade e otimização dos processos industriais do setor na perspectiva de viabilidade econômica e preservação ambiental. 3.3.4 - Perfil do Tecnólogo em Manutenção Industrial O Tecnólogo em Manutenção Industrial planeja, mantêm e inspeciona sistemas elétricos e mecânicos industriais. Fundamenta-se nas tecnologias da eletricidade e mecânica, aplicando técnicas de intervenções seguras aos diversos processos industriais, inspecionando, prevenindo e corrigindo falhas, considerando a melhoria da qualidade, a garantia da saúde e segurança, produtividade e competitividade. Gerencia equipes, desenvolve manutenção preditiva, preventiva e corretiva, centrada na confiabilidade dos indicadores, propondo melhorias. Exerce suas atividades nos setores de manutenção e 29 inspeção industriais, podendo ainda atuar em institutos e centros de pesquisa, órgãos governamentais, escritórios de consultoria, dentre outros. 3.3.5 - Perfil do Tecnólogo em Logística O Tecnólogo em Logística é o profissional especializado em armazenagem, distribuição e transporte. Atuando na área logística de uma empresa, planeja e coordena a movimentação física e de informações sobre as operações multímodas de transporte, para proporcionar fluxo otimizado e de qualidade para peças, matérias-primas e produtos. Ele gerencia redes de distribuição e unidades logísticas, estabelecendo processos de compras, identificando fornecedores, negociando e estabelecendo padrões de recebimento, armazenamento, movimentação e embalagem de materiais, podendo ainda ocupar-se do inventário de estoques, sistemas de abastecimento, programação e monitoramento do fluxo de pedidos. 3.4 - Seleção de conteúdos O processo de seleção de conteúdos é assumido na FATEC RM como sendo um conjunto integrado e articulado de atividades pedagogicamente concebidas a partir de uma visão de ser humano, de sociedade, de tecnologia, de trabalho, de cultura e de educação; e organizada para promover a construção, e a transmissão de conhecimentos numa perspectiva crítico-social-histórica, visando à formação de profissionais cidadãos aptos a contribuir com o desenvolvimento sócio-econômico local, regional e nacional na perspectiva da edificação de uma sociedade justa, solidária e igualitária. Nesse contexto, o currículo constitui-se em um instrumento de mediação para domínio do conhecimento científico; para o desenvolvimento do pensamento lógico, construtivo e criativo; para a formação de atitudes e convicções; e, conseqüentemente, para efetiva participação social, política, cultural no mundo do trabalho em que está inserido. 30 Quanto à seleção e organização dos conteúdos de ensino assume-se, neste projeto, que os conteúdos compreendem os saberes que os educandos devem construir e reconstruir para progredir nas direções que marcam os processos da educação na etapa de escolarização, em qualquer área, e, para tanto, é necessário estimular comportamentos, desenvolver valores, atitudes e habilidades de pensamento. Além disso, é fundamental compreender que todo e qualquer conteúdo, por mais específico que seja, sempre está articulado com outros de natureza diversa e que, portanto, a seleção desses deve considerar possíveis interseções para o desenvolvimento de ações multidisciplinar. Os currículos dos cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio, estão definidos por competências e habilidades, apresentando estrutura modular, com oportunidades de certificações profissionais intermediárias. As qualificações ou módulos são definidos com terminalidade referente a uma qualificação profissional de mercado, ou sem terminalidade, visando à preparação para o ingresso em módulos subseqüentes. Os módulos sem terminalidade profissional englobam competências específicas da habilitação profissional. De acordo com Lei 9394/1996 o Curso Superior de Tecnologia integra-se às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia e visa, segundo suas diretrizes curriculares, “garantir aos cidadãos o direito à aquisição de competências profissionais que os tornem aptos para a inserção em setores profissionais nos quais haja utilização de tecnologias”. Neste sentido a instituição tem galgado seu espaço, construindo uma educação de qualidade assentada nos mais modernos fundamentos científicos e tecnológicos e potencializando ao educando competências e habilidades para sua inserção afetiva e efetiva no mercado em todos os setores fármacos industriais da região. A organização de um currículo por competências significa educar o aluno para um fazer reflexivo, crítico, no contexto de seu grupo social, questão que significa colocar a educação a serviço das necessidades dos alunos para sua vida cidadã e sua preparação para o mundo do trabalho. A formação por competências dirige a educação para a comunidade e possibilita construir sua autonomia intelectual necessária para o exercício democrático, participativo e solidário da cidadania e sua inserção digna no mundo do trabalho. A seguir serão citadas algumas definições sobre os sentidos atribuídos à 31 categoria competência, considerando que estes variam e configuram-se segundo os contextos sócio-econômicos e as perspectivas teóricas, variando de país para país (KUENZER, 1998). É necessário, antes de optarmos por uma definição do que seja competência, analisarmos sua coerência com a função social da instituição e os princípios norteadores do projeto pedagógico. O desenvolvimento da competência profissional deve proporcionar ao cidadão trabalhador melhores condições de laborabilidade, de forma que esse trabalhador possa manter-se em contínua atividade produtiva e geradora de renda em contextos socioeconômicos cambiantes e instáveis. Essa competência se traduz pelas condições de “navegabilidade” no mundo do trabalho, de mobilidade entre múltiplas atividades produtivas, o que se torna cada vez mais imprescindível numa sociedade mais complexa e dinâmica em suas descobertas e transformações, onde as medidas micro e macro já estão sendo superados (KUENZER, 1998). No desenvolvimento do ensino através da organização curricular por competências, o educando é agente ativo na construção do conhecimento, deixando o professor de ser o transmissor da informação para ser o facilitador nessa construção do conhecimento. O professor desenvolve suas aulas combinando conhecimento, habilidades, e características pessoais do educando. Nesse aprendizado é que o educando será avaliado, recebendo o conceito pela competência adquirida com o conhecimento somado a suas atitudes e o desenvolvimento de habilidades. Dentro desse contexto, a Resolução CEB nº 4/99, ainda em vigor, a qual instituiu as diretrizes curriculares nacionais para a educação profissional de nível técnico, atualmente educação profissional técnica de nível médio, em seu Artigo 6º, estabelece: “Entende-se por competência profissional a capacidade de mobilizar, articular e colocar em ação valores, conhecimentos e habilidades necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho” (Resolução Nº 4/99CNE/CEB), no que é apropriada pelas diretrizes nacionais da educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação. 32 3.5 - Princípios metodológicos A evolução científico-tecnológica, rapidamente difundida nos meios sociais e a globalização da sociedade atribuem ao processo educativo da FATEC RM novos objetivos, conceitos e paradigmas metodológicos, no sentido de formar pessoas autônomas, solidárias, responsáveis, compromissadas, críticas, ágeis, criativas, capazes de interagir com a tecnologia e de questionar as informações, sujeitos capazes de competir no mercado de trabalho e de solucionar problemas. Nesta perspectiva, a FATEC RM busca, constantemente, formas de melhorar o ensino e gerenciar as ações acadêmicas de forma democrática e participativa, estendendo o poder de tomada de decisões do processo educativo para segmentos da comunidade educativa e instâncias coletivas de decisões. O currículo da FATEC RM está fundamentado em bases filosóficas, epistemológicas, metodológicas, socioculturais e legais, expressas no seu projeto pedagógico institucional, norteado pelos seguintes princípios: estética da sensibilidade, política da igualdade, ética da identidade, interdisciplinaridade, contextualização, flexibilidade e educação como processo de formação na vida e para a vida, a partir de uma visão de sociedade, trabalho, cultura, educação, tecnologia e ser humano (SAVIANI, 1997). O processo ensino-aprendizagem das diversas ofertas educacionais deve ser significativo, considerando as experiências e os conhecimentos do aluno, para ampliá-los, reorganizá-los e sistematizá-los, compreendendo princípios filosóficos e metodológicos que proporcionem: Um trabalho pedagógico voltado para a formação integral do cidadão, referenciado por uma visão crítica de mundo, de sociedade, de educação, de cultura, de tecnologia e de ser humano, bem como um trabalho interdisciplinar e contextualizado, compatibilizando métodos e técnicas de ensino e pesquisa; Uma postura pedagógica que pressuponha mudanças de atitude para compreender que a ação educativa pode contribuir para as mudanças na sociedade, considerando as diferenças sociais e coletivas; 33 Uma compreensão de que os temas, problemas e preocupações de interesse sociocultural estão vinculados aos contextos de produção de conhecimentos e da vida dos grupos sociais em que a comunidade acadêmica está inserida e que as experiências socioculturais também constituir-se-ão em conteúdos escolares de caráter inter e transdisciplinar. Procedimentos metodológicos que estão referenciados no Plano Desenvolvimento Institucional estão sendo implementados por meio de práticas pedagógicas desenvolvidas pelos docentes, pela equipe pedagógica, pelos coordenadores de curso, diretor e equipe técnica administrativo. Estão baseados nos princípios do processo ensino-aprendizagem que será pautado: na compreensão do estudante como sujeito construtor e reconstrutor do saber; na atuação do professor como mediador da aprendizagem; na seleção de conteúdos significativos, articulando os conhecimentos conceituais, atitudinais e procedimentais e na compreensão do conhecimento como inacabado e em permanente (re)construção e na busca do diálogo como fonte de aprendizagem e interação. 3.6 - Processo de Avaliação A avaliação dos discentes será contínua e cumulativa, envolvendo os aspectos cognitivos, afetivos e psicomotores, relacionados com as competências e habilidades requeridas dos discentes, devendo estimular reflexões sobre os Planos ou Projetos de Cursos ministrados, visando o aperfeiçoamento das atividades didático-pedagógicas desenvolvida pela FATEC RM. Na avaliação da aprendizagem para cada componente curricular ou módulo deverão ser aplicados, no mínimo, dois instrumentos, tais como: observação diária pelos professores; trabalhos individuais ou coletivos; provas orais e/ou escritas; argüições; relatórios; atividades extraclasse; resolução de situações problemas; desenvolvimento de projeto; auto-avaliação. A mensuração do rendimento escolar será expressa em graus de aproveitamento que variarão de zero (0) a cem (100), não se admitindo o fracionamento de décimos. O grau 34 de aproveitamento de cada componente curricular ou módulo será obtido por meio da média aritmética resultante das verificações previstas no Plano de Ensino. Quanto ao aproveitamento do discente, serão observados os seguintes graus de aproveitamento ou menções: a) terá aprovação direta o discente que obtiver no componente curricular, módulo ou período letivo grau de aproveitamento igual ou superior a 60 (sessenta); b) o discente que obtiver no componente curricular grau de aproveitamento entre quarenta (40) e menor que sessenta (60) ficará obrigado a fazer Avaliação Final, em caráter de recuperação; c) terá aprovação o discente que obtiver o grau de aproveitamento final (GF) no componente curricular igual ou superior a sessenta (60), obtido pela média aritmética entre o grau de aproveitamento do componente curricular ou módulo e o grau de aproveitamento da Avaliação Final; d) após a realização da avaliação final estará aprovado o discente que obtiver média de aproveitamento no módulo (MAM) igual ou superior a sessenta (60), ainda que tenha, em até dois componentes curriculares, grau final (GF) igual ou superior a cinqüenta (50) e inferior a sessenta (60); e) estará aprovado, com dependência, o discente retido em até dois componentes curriculares, cujos graus de aproveitamentos finais (GF) sejam iguais ou superiores a quarenta (40); f) estará retido no componente curricular o discente que obtiver grau de aproveitamento menor que quarenta (40); g) o discente retido estará dispensado dos componentes curriculares nos quais obteve grau de aproveitamento final igual ou superior a sessenta (60). É considerado concluinte de estudos ou promovido para o componente curricular ou módulo subseqüente o discente que, ao final, obtiver o grau de aproveitamento igual ou superior a 60 (sessenta). 35 A recuperação, parte integrante do processo de construção do conhecimento, deverá ser entendida como orientação contínua de estudos e criação de novas situações de aprendizagem, devendo ocorrer: de forma contínua, nos ambientes pedagógicos, em que o docente, a partir da ação educativa desencadeada, criará novas situações desafiadoras e dará atendimento ao educando que dele necessitar, por meio de atividades diversificadas; periodicamente, definida no cronograma das atividades da Instituição ou Planos de Ensino do Professor; ao final do componente curricular ou módulo por meio da Avaliação Final para os discentes cujos graus de aproveitamento dos componentes curriculares ou módulos forem iguais ou superiores a 40 (quarenta) e inferiores a 60 (sessenta). A recuperação é um direito e facultada aos discentes, exceto os do ensino superior. Após os estudos de recuperação paralela, o discente que não alcançar um grau de aproveitamento igual ou superiores a 40 (quarenta) e inferiores a 60 (sessenta) poderá fazer a Avaliação Final, em caráter de recuperação. O grau de aproveitamento das avaliações de recuperação não implicará na redução da média do componente curricular ou módulo. Será concedido regime especial aos estudantes portadores de incapacidade física em razão de afecções ou por estado de gestação, segundo o que determinam a Lei 6.202/75 e o Decreto Lei 1.044/69. 3.7 – Atividades de prática profissional, complementares e de estágios A prática profissional que constitui e organiza a educação profissional inclui, quando necessário, o estágio supervisionado realizado em empresas, indústria e outras instituições. Será incluída na carga horária mínima da cada habilitação, pressupondo o desenvolvimento ao longo de todo o curso de atividades, tais como: estudo de caso; conhecimento do mercado e das empresas; pesquisas individuais e em equipe; projetos; estágios; exercícios profissionais efetivos. O estágio supervisionado, quando exigido poderá ser efetuado concomitante ou em seguida a conclusão do último módulo de qualificação profissional do curso. 36 O estágio supervisionado tem como objetivo complementar à formação acadêmica do educando, possibilitando o confronto entre a teoria e a prática, o contato com a vida profissional, em empresas ou indústria, de modo a proporcionar ao educando uma formação que facilite a sua futura integração no mercado de trabalho, dotando-o, sempre que possível, de uma experiência profissional mínima em situação real de trabalho, sob supervisão simultânea da FATEC RM e da Empresa. Os estágios supervisionados são uma modalidade acadêmica fundamental para completar a formação acadêmica do estudante da FATEC RM. Seguindo as orientações das diretrizes curriculares nacionais dos cursos Técnico e Tecnológico, bem como o projeto pedagógico de cada curso, o estágio supervisionado objetiva o desenvolvimento da articulação teoria/prática tão necessária na vida profissional. Pretende ainda desenvolver no aluno a capacidade de execução das atividades profissionais em que está formando na perspectiva de oferecer ao estudante todo o cabedal teórico e prático necessário para dar início às atividades profissionais, daí o caráter prático das atividades de estágio. São considerados supervisionados porque cada estudante recebe a orientação e supervisão do coordenador de estágio do curso. O estágio supervisionado dos cursos técnico e tecnológico da FATEC RM, como parte integrante do currículo, visa integrar e consolidar os conhecimentos adquiridos no curso através da participação do acadêmico em atividades profissionais e vivência nos meios em que está inserido profissionalmente. O estágio é uma forma eficiente de proporcionar ao discente a complementação da formação profissional, pois, o coloca em contato direto com a realidade da indústria, com o ambiente real de trabalho e com os mais diversos problemas técnicos. Quanto ao aspecto legal, o estágio supervisionado representa a complementação curricular obrigatória, sem a qual o aluno não fará jus ao seu diploma. Como procedimento didático-pedagógico estágio é ato educativo e também é essencialmente uma atividade curricular de competência da Instituição de Ensino. Deve ser realizado ao longo do curso, a partir da 2ª metade da duração do mesmo, devendo, preferencialmente, complementá-lo até o final da fase escolar, permeando o 37 desenvolvimento dos diversos componentes curriculares e não deve ser etapa desvinculada do currículo. Também, pode ser realizado em caráter excepcional, após a conclusão da etapa escolar da habilitação, quando comprovada a necessidade, não podendo, contudo, exceder o prazo de cinco anos da integralização curricular para a conclusão do curso de nível técnico e tecnológico. A duração e jornada do estágio, a serem cumpridas pelo estagiário, devem ser compatíveis com a jornada escolar do aluno, definidas de comum acordo entre a Instituição de Ensino, a parte concedente de estágio e o estagiário ou seu representante legal, de forma a não prejudicar suas atividades escolares, respeitada a legislação em vigor. De acordo com o Regimento da FATEC RM, o Estágio Curricular Supervisionado, é parte integrante do currículo das habilitações técnicas e graduações tecnológicas oferecidas, realizadas por meio de atividades relacionadas com a habilitação ou graduação cursada pelo educando, devendo representar a complementação das competências propostas para o profissional. O Estágio Curricular Supervisionado terá duração de 400 horas e será realizado a partir da segunda metade do curso, com sua duração acrescida ao mínimo estabelecido para a área profissional, observando ainda: A jornada diária deverá estar em consonância com a legislação vigente; O discente que comprovar haver exercido, por dois ou mais anos, funções relacionadas com competências técnicas ou tecnológicas na área, ou ainda, em áreas afins, poderá ser dispensado da realização do estágio supervisionado, desde que apresente requerimento contendo a descrição das funções que realizou considerada como de responsabilidade para o nível de seu curso, acompanhado de carta da Empresa/Órgão atestando que realizou as referidas funções, as quais serão avaliadas pela Coordenação de Área Profissional ou de Curso; As atividades realizadas pelo discente sob forma de bolsa de trabalho ou micro-estágio que estiverem relacionadas com a habilitação técnica ou graduação tecnológica cursada e forem desenvolvidas ao longo do curso, poderão ser aproveitadas como parte do estágio 38 curricular supervisionado, podendo representar no máximo 50% da carga horária estabelecida no caput deste artigo e seu aproveitamento condicionado à entrega de um relatório, previamente aprovado pela Coordenação da Área. O Estágio Curricular Supervisionado poderá ser realizado na própria FATEC RM, em órgãos públicos, empresas privadas ou em atividades autônomas, sendo avaliado, conforme normas regulamentadoras, por um Supervisor de Estágio da empresa/órgão concedente do estágio, e por um docente da FATEC RM, que acompanhará e orientará o estagiário em suas atividades. O Coordenador de Relações Empresariais e Comunitárias ou Coordenador do curso, ouvido o Diretor da Faculdade, em casos especiais, poderá designar um Professor para supervisionar o estagiário em seu local de trabalho, desde que seja no município onde se encontra a unidade educacional. 3.8 - Inovações consideradas significativas, especialmente quanto à flexibilidade dos componentes curriculares A flexibilidade curricular dos Cursos Superiores de Tecnologia em Química FármacoIndustrial e Processos Químicos pretende responder de forma articulada à qualificação dos discentes para atuarem no ambiente industrial. Neste sentido, o currículo contempla 2.400 horas de tópicos multidisciplinares e com conteúdos que deverão variar de acordo com o contexto do curso. O curso também destina 400 horas para realização do estágio supervisionado nas indústrias e 200 horas para realização do trabalho de conclusão de curso, ambos podendo ser concluídos ao longo do curso ou após a conclusão dos componentes curriculares. Como complementação dos conteúdos, é oferecida aos discentes eventos, como: palestras, workshops, oficinas, divulgação de trabalhos científicos, cursos de extensão, participação em congressos, seminários e outras atividades. Todas estas atividades permitem o desenvolvimento da capacidade para as atividades de ensino, pesquisa e extensão e participar da realidade profissional por meio de estágios e atividades de extensão. 39 As atividades teórico-práticas também integram a flexibilidade curricular permitindo ao discente trilhar sua trajetória acadêmica de acordo com seus interesses específicos e particulares e sua vocação, buscando sua formação de acordo com suas aptidões A flexibilidade curricular está também garantida através das certificações intermediárias, permitindo a qualificação profissional e a inserção do discente no mercado de trabalho antes da diplomação tecnológica. O currículo permite duas certificações intermediárias, sendo a primeira após a conclusão de 1200 horas (3 semestres) – Laboratorista Químico e Microbiológico – e a segunda certificação, após cursar 800 horas (2 semestre) – Analista de Processos da Indústria Química e Farmacêutica e, finalmente após cursar mais 400 h, receberá o diploma de graduação tecnológica. Outra ação que evidencia a flexibilidade curricular é a possibilidade de o aluno escolher quais componentes cursar uma vez que a seqüência está vinculada ao cronograma de aulas e sua situação de retenção ou dependência. Outra ação que evidencia a flexibilidade curricular é a possibilidade de o aluno escolher quais componentes cursar uma vez que a seqüência está vinculada ao cronograma de aulas e sua situação de retenção ou dependência. A partir do segundo semestre do ano de 2007, está prevista o início das atividades do Ensino à Distância – EAD, iniciando com o componente curricular Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle – APPCC, como piloto do projeto. Após a conclusão deste componente, é previsto a iniciação de outros permitindo assim, que o discente tenha flexibilidade quanto aos horários de estudo. 3.9 - Oportunidades diferenciadas de integralização dos cursos Os Cursos Superiores de Tecnologia possuem um tempo de integralização curricular de acordo com o estabelecido no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia do Ministério da Educação, variando de quatro a seis semestres letivos, como tempo mínimo, acrescendo-se a estes as durações de componentes como Trabalham de Conclusão de Cursos e Estágio Curricular. O tempo máximo para integralização curricular será definido no respectivo Projeto de Curso. 40 3.10 - Avanços tecnológicos A compreensão de que o progresso científico e tecnológico promoveu alterações no modo de produção, na distribuição da força de trabalho e na sua capacitação profissional, fez com que o SENAI desenvolvesse estudos no sentido de credenciar as Faculdades de Tecnologia junto ao Ministério da Educação, diversificando a oferta de educação profissional em suas Unidades Escolares. Além dos tradicionais cursos de aprendizagem, capacitação, atualização, aperfeiçoamento, especialização e técnicos, são oferecidos cursos de graduação e de pós-graduação, dentro do princípio da verticalização da educação profissional, de modo que suas Faculdades de Tecnologia possam atender às crescentes demandas da indústria, seja na formação de recursos humanos, na assessoria técnica e tecnológica ou na inovação e difusão de tecnologias. Como o SENAI é um braço do Sistema Indústria, o acompanhamento dos avanços tecnológicos se faz necessário para a formação de profissionais que lhes possibilitem manter-se no mercado de forma competitiva. 4 - CORPO DOCENTE 4.1 - Requisitos de titulação A composição do corpo docente para os Cursos Superiores, especialmente para os cursos de Tecnologia, deve ter uma dupla característica: adequada formação acadêmica, incluindo titulação e pesquisa desenvolvida em áreas afins, e docentes que agreguem experiências concretas integradas ao mercado de trabalho. O corpo docente deve apresentar uma preponderância de titulação específica, tanto quanto possível em nível de pós-graduação (Mestrado e Doutorado), respeitando as proporções indicadas na Lei de Diretrizes e Bases, sendo admissível o nível de Especialista, quando verificada a experiência profissional na área de atuação do curso. Em casos excepcionais será admitido o profissional graduado, com ampla experiência na área específica do saber, de notório reconhecimento público, assim avaliado pelo 41 Conselho Técnico Pedagógico da Instituição, apoiado por outro docente com a qualificação exigida. 4.2 - Experiência no magistério superior e experiência profissional não acadêmica O quadro de docentes da FATEC RM é composto por profissionais experientes nas correspondentes profissionalizantes, áreas de sua formação. exige-se que o docente Para tenha os componentes domínio das curriculares atividades e conhecimentos específicos adquiridos nas indústrias. A experiência profissional não acadêmica possui preponderância sobre a experiência acadêmica, principalmente, quando os profissionais possuírem a mesma titulação. 4.3 - Os critérios de seleção e contratação O corpo docente dos cursos superiores de tecnologia é constituído por profissionais que compõem o quadro efetivo e de horistas. A contratação dos docentes do quadro efetivo é realizada mediante divulgação de edital para seleção e, a seguir, a classificação é feita mediante análise de currículo, entrevistas e prova didática. A contratação dos docentes horistas é feita mediante análise de currículo e entrevista pelo Coordenador do Curso, levando-se em consideração a experiência docente e profissional dos candidatos. O docente deverá cumprir as horas e atividades mencionadas no contrato. Os docentes que desenvolvem atividades junto aos alunos dos cursos e programas de Formação Inicial e Continuada de Trabalhadores, adolescentes aprendizes de 14 a 24 anos de idade são recrutados mediante processo seletivo e todos são enquadrados como efetivos, em regime integral. São dois os critérios básicos para a sua contratação: formação e prática profissional na ocupação em que vão lecionar. 42 Nos cursos de qualificação de adultos e nos cursos de aperfeiçoamento destinados a profissionais do mercado a FATEC RM, dispõe de um Cadastro de docentes, previamente aprovados pela análise do currículo profissional. Neste caso, os docentes são contratados para determinado curso com carga horária previamente determinada. Para as atividades desenvolvidas juntos aos alunos dos cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio a instituição dispõe de alguns docentes do quadro efetivo, sendo que a maioria dos docentes é contratada por elemento curricular, utilizando-se o mesmo procedimento utilizado nos cursos superiores. 4.4 - Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho A fim de garantir a qualidade dos Cursos Superiores de Tecnologia a FATEC RM desenvolverá uma política de capacitação docente a curto, médio e longo prazo para os professores efetivos, proporcionando a Licença de Trabalho para participação em Cursos de Pós-Graduação lato sensu e stricto sensu e outros. Quanto ao plano de carreira, a sua regulamentação está definida em uma Portaria da Direção Regional do SENAI. Para que se concretizem as exigências mencionadas, a FATEC RM, deve manter um plano de expansão do corpo docente, priorizando a titulação, formação acadêmica, qualificação didático-pedagógicas e específicas na disciplina, experiência profissional docente e não docente. Para tanto selecionam-se profissionais que se enquadrem no Sistema SENAI e às atividades docentes dos Cursos Superiores de Tecnologia. Com a realização da seleção dos docentes os mesmos são contratados pela Consolidação das Leias do Trabalho – CLT, em regime de 10, 20, 30 ou 40 horas. O enquadramento docente envolverá o mesmo nas atividades de ensino, pesquisa e extensão de modo a contribuir para a melhor formação profissional dos seus educandos. Para os Cursos Superiores de Tecnologia, cujo período de funcionamento atual acontece no turno noturno, pretende-se selecionar dois a três docentes por semestre, a fim de participar das atividades de iniciação científica, atividades de extensão. 43 4.5 - Procedimentos para substituição eventual dos professores do quadro Quando houver a necessidade de substituir um professor do quadro, a Coordenação solicitará à GERH, via formulário próprio, a seleção de novo docente para ocupar o cargo vago. 4.6 - Cronograma de expansão do corpo docente, considerando o período de vigência do PDI O quadro a seguir, mostra a evolução e uma previsão do número de docentes para o ensino superior contratados desde o início do curso por tipo de contrato: Tabela V - Total de docentes atuante no curso por ano/semestre letivo. Período 2° Semestre 2004 1° Semestre 2005 2° Semestre 2005 1º Semestre 2006 2° Semestre 2006 1° Semestre 2007 2° Semestre 2007 1º Semestre 2008 2° Semestre 2008 1° Semestre 2009 2° Semestre 2009 • Condição do Quadro de Professores EfetivoContratado CTL Total 6 0 6 6 5 11 11 6 17 10 7 17 17 6 23 23 7 30 22 13 35 22 13 35 24 17 41 28 17 45 32 20 52 Contratado – docente contratado por tempo determinado, horista, sem vínculo com a Instituição. • Efetivo – docente contratado através do processo de seleção, horista, com vínculo empregatício: CLT. 44 Tabela VI - Titulação dos docentes Titulação Graduação Especialista Mestre Doutor Prof. efetivo Regime de trabalho 2005 2006 2007 2008 2009 CLT CLT 1 1 4 4 4 CLT 4 4 6 9 10 CLT 1 1 3 5 6 Titulação Regime de trabalho 2005 2006 2007 2008 2009 Graduação horista 1 1 Especialista horista 3 5 7 8 10 Mestre horista 2 5 8 9 12 Doutor horista 6 5 6 7 10 Prof. contratado 5 - CORPO TECNICO/ADMINISTRATIVO 5.1 - Os critérios de seleção e contratação Os funcionários técnico/administrativos efetivos são contratados mediante processo seletivo conforme edital publicado no site da mantenedora e murais da FATEC RM. 5.2 - Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho A qualificação dos funcionários é estimulada conforme seu interesse pessoal ou necessidades do setor em que atua. Há apoio da mantenedora quanto aos recursos financeiros, através de bolsas de estudo, obtidas mediante requerimento prévio enviado ao setor de recursos humanos. O Plano de Carreira está instituído apenas para o ensino superior. Para os funcionários técnico/administrativo o plano de carreira é do Departamento Regional. Os casos especiais são avaliados pela Gerência de Educação profissional e Gerência de Recursos Humanos e Desenvolvimento e pela Diretoria da Faculdade. 45 O regime de trabalho para os funcionários técnico/administrativos é o da CLT, em tempo integral e, excepcionalmente, parcial. 5.3 - Cronograma de expansão do corpo técnico/administrativo, considerando o período de vigência do PDI: Como demonstra a (tabela VIII), para desenvolver as atividades técnico-administrativas a FATEC RM conta com o seguinte quadro efetivo e em regime de tempo integral e parcial: Tabela VII – Expansão do corpo técnico/administrativo para o ensino superior Titulação Regime de trabalho Técnicos Graduação Especialista Mestre Doutor Ano Ano Ano Ano Ano 2005 2006 2007 2008 2009 2 3 4 6 7 2 1 2 1 2 1 3 1 5 1 6 - CORPO DISCENTE 6.1 - Formas de acesso Com o objetivo de diversificar as formas democráticas de ingresso ao ensino na FATEC RM, a mesma estabelece requisitos para cada nível ou modalidade de ensino: O processo seletivo dos alunos da Formação Inicial e Continuada dos Trabalhadores ocorre pela aplicação de provas com conteúdos da língua portuguesa e matemática. 20% das vagas são destinadas ao atendimento de jovens das camadas sociais mais carentes e menos favorecidas, distribuídas entre o Juizado da Infância e Juventude, a Prefeitura Municipal e Entidades que atuam na área social. 46 Os candidatos aos cursos de Qualificação de adultos e de aperfeiçoamento têm acesso à matrícula, por ordem de procura ou de solicitação. Em ambos os casos os candidatos devem estar de acordo com os requisitos dos cursos divulgados previamente. O ingresso para a formação profissional de nível técnico ocorre mediante processo seletivo classificatório, o qual levará em consideração critérios igualitários para todos os candidatos, concernente às competências compatíveis com a instrução mínima exigida e especificidades dos cursos pretendidos. Para os Cursos de Formação de Tecnologia de Graduação o ingresso é realizado por meio de processo seletivo, tendo como requisito a conclusão do Ensino Médio. Outras formas de acesso ao curso de graduação, constantes no Regimento da FATEC RM e realizadas na Instituição, para preenchimento das vagas eventualmente existentes, se processam através de: transferências de outras IES, portadores de diploma de nível superior que cumpram os requisitos legais. 6.2 - Programas de apoio pedagógico e financeiro A Coordenação Pedagógica atua junto à Gerência de Educação e Tecnologia com o objetivo de melhor atender às necessidades dos educandos, especialmente aqueles que apresentam maiores dificuldades, permitindo não só uma melhor integração com o meio estudantil, mas, sobretudo, um melhor desempenho em seu aproveitamento. De uma forma geral a FATEC RM proporciona um tratamento especial nas seguintes ações: Implementação de políticas de apoio ao corpo discente, visando facilitar a comunicação e uma melhor integração do mesmo com a FATEC RM; Apoio à participação dos alunos em congressos e em encontros similares dentro de suas áreas de saber; Implementação de um processo permanente e dinâmico de diálogo com os alunos; Introdução de mais equipamentos de Informática para atendimento aos laboratórios visando à melhoria dos recursos didáticos e à inclusão Digital; 47 Maiores condições de acesso a programas de apoio pedagógico e financeiro como as bolsas atividades e de monitoria. Quanto à questão financeira, a FATEC RM, possui convênio com o FIES e com a Organização das voluntárias de Goiás – OVG. O SENAI também proporciona aos discentes a bolsa atividade em que o discente executa tarefas fora do seu horário de estudos regulares, atuando nos diversos setores da Faculdade. Além da bolsa atividade é facultada aos discentes a participação no programa de monitoria, em que reduz o valor das parcelas mensais, conforme carga horária exercida. 6.3 - Estímulos à permanência (programa de nivelamento, atendimento psicopedagógico) Visando uma melhor integração ao curso, qualificação é proporcionado aos discentes, na fase inicial do curso, aulas de nivelamento de componentes curriculares específicos, contribuindo dessa forma para diminuir as deficiências de conteúdos anteriores. O Programa de Monitoria também contribui para o ensino-aprendizagem, conduzindo o discente no melhor acompanhamento do curso, evitando-se a evasão. Outras ações, como: palestras, cursos de extensão, eventos sociais e acadêmicos objetivam a busca de conhecimentos e integração entre os discentes e docentes. Quanto ao atendimento psicopedagógico a FATEC RM, ainda não conta com este apoio, porém, a Gerência e Coordenação Técnica têm procurado atender os discentes nas suas necessidades. 6.4 - Organização estudantil (espaço para participação e convivência estudantil) Existe a proposta de implantação de um Centro Acadêmico – CA do Ensino Superior para que o discente tenha um espaço para discussões e tomadas de decisões de interesse acadêmico, dentro e fora da Faculdade. 48 A Representação Estudantil é evidenciada na participação dos órgãos colegiados da FATEC RM, previsto no Regimento. O número de representantes discentes em cada órgão colegiado é apresentado a seguir: 01 representante no Conselho Técnico Pedagógico 01 representante no Conselho Técnico Consultivo 01 representante na CPA - Avaliação Própria de Avaliação. 6.5 - Acompanhamento dos egressos A FATEC RM, visando acompanhar a integração do seu egresso no mercado de trabalho, estabelece instrumentos de avaliação com a finalidade de certificar se os cursos e programas oferecidos atendem às exigências e demanda do setor produtivo buscando estratégias para elevação do grau de qualidade e aceitação dos seus cursos/ programas. As avaliações são realizadas através do FEPEPE – Foco nos Egressos dos Programas Educação Profissional a qual tem por objetivo, avaliar a adequação dos cursos e as expectativas profissionais e sociais dos egressos e ainda proporcionar um panorama do processo de inserção do egresso no mundo do trabalho contemplando as seguintes dimensões: Contribuição da educação ofertada para a melhoria da qualidade de vida de seus egressos. Qualidade dos cursos do ponto de vista dos egressos. Qualidade dos cursos do ponto de vista das empresas. Uso dos recursos e alcance dos resultados esperados. Satisfação dos egressos e das empresas com a formação ministrada pelo SENAI RM. A metodologia de avaliação aplicada contempla três fases de pesquisa, a saber: 49 1) A 1ª fase tem como objetivo avaliar o nível de satisfação do concluinte com o SENAI RM, identificar dificuldades para sua participação no curso e atualizar endereços, contatos dados pessoais. 2) A 2ª fase focaliza a situação profissional, benefícios e grau de satisfação do egresso. 3) A 3ª fase registra a avaliação/ percepção do cliente empresa em relação ao desempenho do egresso e ao SENAI. Assim, dentro deste contexto, FATEC RM, busca o desenvolvimento de competências profissionais comprometidas com o crescimento profissional de todos os alunos. O alcance desse objetivo e conseqüente à melhoria contínua do processo ensinoaprendizagem. Pretende-se ao longo do período 2005 - 2009 consolidar o projeto e implantar um sistema contínuo de pesquisa de acompanhamento de egressos que possibilite a análise de aspectos como, por exemplo: índice de inserção do mercado de trabalho, nível salarial, índice de empregabilidade e nível satisfação dos egressos com a instituição. 50 7 - ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 7.1 - Organograma institucional e acadêmico ORGANOGRAMA ATUAL DA FATEC SENAI ROBERTO MANGE ÒRGÃOS DA MANTENEDORA FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE GOIAS CONSELHO REGIONAL DO SENAI DIRETORIA REGIONAL DO SENAI GERÊNCIA DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO GERÊNCIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL UNIDADES ORGÃOS DE APOIO 51 ORGANOGRAMA ATUAL DA FATEC SENAI ROBERTO MANGE ORGÃOS DA MANTENEDORA Diretoria FATEC Roberto Mange CTC CTP Secretaria e NPQ GET CGARH NEF Secretaria Acadêmica CAP CEE CREC NIT CPTed Centro Acadêmico NCE NEP Núcleo de Negócios Quadro Docente Comunidade Sigla: CTC: Conselho Técnico Consultivo CTP: Conselho Técnico Pedagógico NPQ: Núcleo de Qualidade e Planejamento GET: Gerência de Educação e Tecnologia CGARH: Coordenação Geral de Administração e Recursos Humanos NEF: Núcleo Econômico Financeiro NARH: Núcleo de Administração e Recursos Humanos CAP: Coordenação de Áreas Profissionais CEE: Coordenação de Estágio e Encaminhamento CREC: coordenação Geral de Relações Empresariais e Comunitárias NIT: Núcleo de Informações e Tecnologia NCE: Núcleo de Cursos Especiais NEP: Núcleo de Estudo e Pesquisa CTPed: Coordenação Técnica-Pedagógica NARH 52 7.2 - Órgãos colegiados: competências e composição O Conselho Técnico Consultivo é um órgão que assessora a Direção nas atividades de gestão administrativa, pedagógica, além de apreciar e aprovar os regulamentos internos. È composta por: Diretor (seu presidente nato), Gerente de Educação e Tecnologia, Coordenador Geral de Administração e Recursos Humanos, um docente representante da categoria e seu suplente, um técnico-administrativo representante da categoria e seu suplente, um representante dos discentes de ensino superior e seu suplente, três representantes de Entidades Sindicais filiadas a FIEG e seus suplentes e um representante do Departamento Regional e seu suplente. O Conselho Técnico Consultivo é o órgão máximo de natureza normativa, consultiva e deliberativa, regendo-se por normas próprias, por ele elaboradas e aprovadas, devendo ser homologadas pelo Diretor Regional do SENAI. O Conselho Técnico Consultivo reúnese, ordinariamente, no início de cada período letivo e, extraordinariamente, quando convocado pelo Diretor, ou por requerimento de um terço de seus membros efetivos. Compete ao Conselho Técnico Consultivo: assessorar a Direção na formulação de macro políticas e avaliação das ações globais desenvolvidas, apreciar a Proposta Orçamentária, a Proposta Pedagógica e o Plano de Atividades para cada exercício, zelar pela qualidade dos procedimentos de ensino, pesquisa e difusão de seus produtos, acompanhar as políticas de implementação e desenvolvimento da Proposta Pedagógica, apreciar diretrizes para o desenvolvimento de recursos humanos, docentes e técnicosadministrativos, da Instituição, sugerir medidas que visem o aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades da Instituição, bem como, opinar sobre assuntos pertinentes que lhe sejam submetidos pela Direção, julgar a concessão de dignidade acadêmica proposta pela Direção, acompanhar a aplicação da Organização Didática e os resultados do processo de ensino-aprendizagem, apreciar as propostas de celebração de acordos e convênios com entidades nacionais e internacionais, aprovar o regulamento das Coordenações e demais normas de uso interno, encaminhados pela Direção e julgar os recursos interpostos sobre as decisões dos demais órgãos. 53 O Conselho Técnico Pedagógico assessora a Direção da FATEC RM nas matérias de natureza pedagógica, com a seguinte composição: Diretor da Faculdade, seu presidente nato, Gerente de Educação e Tecnologia, Coordenação Geral de Administração e Recursos Humanos, Coordenador Técnico-Pedagógico, Coordenadores de Áreas Profissionais, Coordenador do Instituto Superior de Educação, Um representante dos docentes e seu suplente, um representante dos técnico-administrativos e seu suplente e um representante dos discentes e seu suplente. Compete ao Conselho Técnico Pedagógico: aprovar a Proposta Pedagógica da FATEC RM, bem como os Planos ou Projetos Pedagógicos de Cursos, acompanhar o desenvolvimento e avaliação dos cursos, elaborar o calendário escolar, aprovar as alterações na matriz curricular dos cursos, aprovar os Programas de Ensino e suas atualizações a partir de solicitação das Coordenações de Áreas Profissionais, propor à Direção a oferta de cursos de aperfeiçoamento, especialização, assim como programas de mestrado e doutorado ao seu quadro de pessoal técnico-administrativo e docente, aprovar o desenvolvimento de projetos acadêmicos com a participação da comunidade externa, apreciar e aprovar projetos de pesquisas a serem desenvolvidos, bem como avaliar seus resultados e interagir com o mercado de trabalho, procurando adequar o currículo de seus cursos às necessidades e expectativas do mundo do trabalho. O Conselho Técnico Pedagógico reúne-se, ordinariamente, duas vezes por semestre e extraordinariamente quando convocado por seu Presidente, ou por requerimento de um terço de seus membros. 7.3 - Órgãos de apóio às atividades acadêmicas De acordo com do Regimento da Faculdade de Tecnologia Senai os órgãos de apoio às atividades acadêmicas são: A Coordenação Técnico-Pedagógica, com as seguintes atribuições: acompanhar a implementação do projeto pedagógico, zelando pela qualidade do processo de ensinoaprendizagem; - supervisionar as atividades curriculares; supervisionar o cumprimento do 54 regime acadêmico, a execução dos planos de cursos e o cumprimento dos horários; promover ações de estímulo, apoio e atualização do corpo docente no campo didáticopedagógico; apoiar o corpo discente em questões relacionadas ao aproveitamento escolar e a inserção no meio acadêmico; promover a interdisciplinaridade e transdisciplinaridade dentro dos cursos; planejar e desenvolver a participação dos discentes em atividades complementares; auxiliar no processo de avaliação institucional, dos docentes e, de modo particular, dos currículos dos cursos; planejar e promover formas de intercâmbio da Faculdade com instituições congêneres, entidades culturais, científicas, organizações governamentais e não governamentais, nacionais e estrangeiras; exercer outras atividades correlatas ou que lhe sejam atribuídas pelo Gerente de Educação e Tecnologia ou Diretor da Faculdade. As Coordenações de Áreas Profissionais e/ou de Cursos são responsáveis pela implementação e desenvolvimento dos Planos ou Programas de Cursos, com as seguintes atribuições: coordenar, apoiar e acompanhar o desenvolvimento das atividades de ensino-aprendizagem, zelando pela qualidade dos trabalhos acadêmicos; assessorar o corpo docente quanto ao uso das práticas pedagógicas adequadas ao bom andamento das unidades curriculares; elaborar o plano e o calendário anual de atividades do Curso; elaborar o plano de recuperação paralela, das adaptações e dependências, em sintonia com a Coordenação Técnico-Pedagógica; estabelecer relacionamento com Coordenadores de outros Cursos, visando o aprimoramento dos currículos e da prestação de serviços à comunidade; contribuir para a elaboração do catálogo sobre as condições de oferta dos cursos; coordenar a elaboração de planos ou projetos de Cursos, programas de pesquisa e de extensão; representar o curso perante autoridades e órgãos governamentais, com delegação de poderes do Diretor: manifestar-se sobre aproveitamento de estudos, atividades acadêmicas complementares, transferências e adaptação de alunos; determinar os responsáveis pelos projetos de pesquisas na área do Curso; participar das reuniões dos Conselhos Técnico-Pedagógico e Técnico Consultivo; supervisionar a execução das atividades programadas e a assiduidade dos docentes; cumprir e fazer cumprir as deliberações dos Conselhos Técnico-Pedagógico e Técnico Consultivo na órbita de seu Curso; - sugerir a contração e dispensa de docentes; participar das atividades de avaliação institucional e de Curso; fornecer aos órgãos 55 competentes as previsões das necessidades semestrais do curso, em termos de recursos humanos, infra-estrutura e material de consumo, para o desenvolvimento das atividades acadêmicas; exercer outras atribuições previstas na Organização Didática e neste Regimento. A Coordenação de Relações Empresariais e Comunitárias é o órgão responsável pelas relações “Escola – Empresa – Comunidade”, com as seguintes atribuições: responsabilizar-se pelo planejamento e execução das atividades de interação e extensão acadêmica; propor intercâmbio com entidades governamentais e não governamentais nas áreas de atuação da Faculdade; fornecer subsídios à Direção da Faculdade visando o estabelecimento de convênios de cooperação tecnológica e/ou científica; planejar e desenvolver a política de prestação de serviços de assistência técnica e de consultoria nas áreas de atuação da Faculdade; acompanhar a execução dos contratos de prestação de serviços às entidades públicas e privadas, zelando por sua qualidade; divulgar os serviços oferecidos pela Faculdade às empresas públicas e privados; pesquisar junto aos segmentos empresariais as suas necessidades em relação à formação profissional; colaborar com a Gerência de Educação e Tecnologia na realização de pesquisas de demandas, visando à implantação de cursos técnicos, tecnológicos e outras graduações; propor a realização de convênios para a viabilização de estágios profissionais; coletar subsídio para o aprimoramento dos currículos dos cursos oferecidos junto aos segmentos empregadores de profissionais formados pela Faculdade; colaborar com a “Coordenação de Estágios e Encaminhamentos” no planejamento e desenvolvimento do Seminário de Avaliação do Estágio e de Cursos; participar de eventos culturais e/ou científicos expondo materiais ou produtos que possam promover o SENAI e, em particular, a Faculdade. A Coordenação de Estágio e Encaminhamentos (CEE)é o órgão responsável pelos procedimentos relacionados com o Estágio Curricular e com o encaminhamento de profissionais ao mercado de trabalho, com as seguintes atribuições: promover a efetiva realização dos programas de estágio curricular; supervisionar a realização dos programas de estágio curricular, visitas técnicas e micro-estágios em acordo com o Guia do Estagiário; realizar o acompanhamento de egressos dos Cursos de Aprendizagem, dos Técnicos e Tecnológicos, visando o seu encaminhamento para o mercado de trabalho; 56 colaborar com subsídios para o aprimoramento dos currículos dos Cursos Técnicos e Tecnológicos; proporcionar aos alunos e às empresas as informações necessárias à realização de estágio curricular; zelar pelo cumprimento das leis e normas pertinentes ao estágio curricular; manter sistema de informações, em intercâmbio com as empresas, visando divulgar aos alunos e egressos as oportunidades do mercado de trabalho; organizar, com a colaboração de outros órgãos de apoio, o Seminário de Avaliação do Estágio Curricular e dos Cursos. A Biblioteca/Núcleo de Informação Tecnológica (NIT) é o órgão encarregado de proporcionar as informações necessárias à realização das atividades de ensino, pesquisa e extensão, com as seguintes atribuições: organizar e manter o acervo de livros, revistas, periódicos, CD-ROM’s, fitas de vídeos, documentos e outros materiais pertinentes ao setor; propor ao Conselho Técnico Pedagógico o Regulamento de Uso do NIT e de seu acervo (livros, periódicos, fitas de vídeo, CDs); coordenar os serviços de atendimento aos usuários; fazer cumprir as normas e o horário de funcionamento do NIT; providenciar a aquisição do acervo bibliográfico em seus diferentes suportes (livros, periódicos, fitas de vídeo, CDs); propor a aquisição dos livros solicitados por professores, alunos e Coordenações de Áreas Profissionais; efetuar o planejamento das ações a serem desenvolvidas pelo NIT; orientar e motivar a capacitação de recursos humanos necessários ao funcionamento do NIT; promover e articular parcerias com as Unidades de Informação do Sistema SENAI e com outras instituições; manter estrutura para consulta a banco de patentes e normas técnicas nacionais e internacionais; autorizar a reprodução de cópias de trabalhos e documentos, lâminas e outros materiais requisitados pelos órgãos competentes; manter organizada a agenda da videoteca e do laboratório de multimídia; participar do processo de avaliação institucional; elaborar o relatório anual das atividades desenvolvidas pelo setor; exercer outras atividades correlatas ou que lhe sejam atribuídas pela Direção. 57 7.4 - Autonomia da IES em relação à mantenedora Existe autonomia acadêmica nos termos fixados pela legislação vigente. A FATEC RM, somente depende da mantenedora para as questões financeiras que são fixadas em orçamentos anuais. A mantenedora possui representante no Conselho Técnico Consultivo. 7.5 - Relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas Na busca contínua do atendimento às necessidades das pessoas que buscam a FATEC RM, como empregador, parceiro ou prestador de serviços educacionais, desenvolver-seão atitudes para a aproximação com o setor produtivo industrial, comunidade e poderes públicos, visando à colaboração no desenvolvimento do Estado, através do ensino, da extensão e da pesquisa tecnológica. Com essa ação realiza-se a integração do corpo docente à frente de desenvolvimento de produtos e de processos tecnológicos. Essa concepção está pautada na parceria com as empresas e órgãos públicos e privados. Na perspectiva da integração Escola/Empresa/Comunidade, ampliar-se-á a oferta de cursos no âmbito das empresas e/ou comunidades, com a alternativa de manutenção desses com recursos oriundos das entidades interessadas, desde que se mantenha o padrão de qualidade do ensino oferecido na FATEC RM. Desse modo, o organograma da FATEC RM, dispõe de instâncias e órgãos deliberativos encarregados de promover a política de interface com os setores públicos e privados, de modo a identificar uma radiografia atualizada do comportamento do mundo do trabalho e avaliar a dinâmica da realidade econômica, em seu constante processo de evolução e mudança. Tais componentes são indispensáveis para se definir o perfil, as habilidades e competências dos futuros profissionais a serem aproveitados no competitivo mercado do trabalho. A modelagem dos cursos se dá a partir da articulação dessas variáveis, que são primordiais para o desenho da matriz curricular dos cursos profissionais ofertados que 58 constituem a essência substantiva para a atualização das abordagens temáticas como para a concepção de novos cursos. A fim de regulamentar a atividade de extensão, traçando normas de interação com a prática social e o mercado de trabalho, a FATEC RM, através do NUREM – Núcleo de Relação como Mercado, que tem por objetivo assessorar a Direção na elaboração e definição da política de extensão da faculdade, estruturar as atividades de atendimento imediato às empresas, negociando custos, organizando a operacionalização das atividades, contratando docentes, bem como propor critérios de avaliação e acompanhamento dessas atividades. A FATEC RM, desde sua criação, tem uma atuação regional, particularmente nas cidades com empreendimentos industriais mais significativos como é o caso das cidades de, Goianésia, Pirenópolis, Alexânia e Luziânia. Embora o SENAI não possua obras físicas nas cidades citadas, muitos cursos se desenvolvem nas empresas ou em locais comunitários, mediante deslocamento de equipamentos e ferramentas que propiciem as condições necessárias ao processo ensino-aprendizagem. 8 - AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 8.1 - Metodologia, dimensões e instrumentos a serem utilizados no processo de auto-avaliação A metodologia escolhida pela equipe de elaboração do relatório da Comissão Própria de Avaliação - CPA para desenvolver o Projeto de Auto-avaliação é: Sensibilizar, Mobilizar e organizar os segmentos acadêmicos e a sociedade para pensar coletivamente a FATEC RM no que ela faz, construindo uma rede que articule os sujeitos no processo de reflexão/ação para: o desenvolvimento da instituição no que tange o ensino à pesquisa e extensão na faculdade. A metodologia utilizada consistirá em forma de avaliação interna ou auto-avaliação, assim denominada por ser o momento em que a própria comunidade acadêmica irá se posicionar a partir das informações coletadas e sistematizadas pela CPA. Desse modo, trata-se de uma oportunidade privilegiada para que a comunidade acadêmica faça uma 59 reflexão sobre as suas diversas atividades e tenha possibilidade de conhecer e analisar criticamente a Faculdade em sua globalidade, propondo medidas sugestivas, tendo em vista a questão da qualidade acadêmica. Este processo de auto-avaliação é desenvolvido com a participação dos segmentos, docentes, técnico-administrativos, discentes, dirigentes e representantes da sociedade sob a coordenação da CPA. Um processo de auto-avaliação deste porte inclui, necessariamente, a negociação e a participação dos envolvidos tanto nas decisões relativas aos indicadores previstos quanto ao que diz respeito à definição das medidas decorrentes dos resultados obtidos. De acordo com o (art. 3º da lei 10.851/04), a equipe de elaboração do relatório da Comissão Própria de Avaliação – CPA, coordenará o processo de auto-avaliação através de reuniões, estudos, seminários, e relatórios. A auto-avaliação é um dos processos que compõem o Programa de Avaliação Institucional da FATEC RM desenvolve-se a partir da análise de dez dimensões institucionais: Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional Políticas de ensino, de pesquisa, de pós-graduação e de extensão Responsabilidade social FATEC Comunicação com a sociedade Políticas de pessoal, de carreira do corpo decente e corpo técnico-administrativo Organização e gestão da Instituição Infra-estrutura física. Planejamento e avaliação Políticas de atendimento aos estudantes Sustentabilidade financeira 60 A CPA proporá instrumentos, submetidos à análise da comunidade acadêmica, dentre os quais questionários, previamente testados, que serão aplicados aos alunos, professores, coordenadores de curso e funcionários técnico administrativo da Instituição. Na seqüência, os dados serão tabulados e serão construídos gráficos, para auxiliar a análise por parte de todos os envolvidos no processo ensinos aprendizagem. Os objetivos da Avaliação Institucional são: manter os cursos da Faculdade atualizados e em consonância com as demandas do mundo do trabalho, a partir do feed back proporcionado por alunos, docentes, técnico-administrativos, dirigentes e comunidade externa, o aumento permanente da sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e social, e especialmente a promoção do aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais das instituições de educação superior, por meio da valorização de sua missão, da promoção dos valores democráticos, do respeito às diferenças e à diversidade, da afirmação da autonomia e da identidade institucional. 8.2 - Formas de participação da comunidade acadêmica, técnica e administrativa, incluindo a atuação da Comissão Própria de Avaliação – CPA, em conformidade com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES A Faculdade desenvolve o processo de avaliação e acompanhamento do desempenho institucional em consonância com a Lei 10.861, de 14 de abril de 2004, a que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES, regulamentado através da Portaria MEC No 2.051 de 09 de julho de 2004. De acordo com estes instrumentos legais, o SINAES tem por objetivo a melhoria da educação superior, a orientação da expansão da sua oferta, o aumento permanente da sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e social, e especialmente a promoção do aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais das instituições de educação superior, por meio da valorização de sua missão, da promoção dos valores democráticos, do respeito às diferenças e à diversidade, da afirmação da autonomia e da identidade institucional. 61 As atividades desenvolvidas pela Comissão Própria de Avaliação - CPA são realizadas ao longo do ano acadêmico e conta com a participação dos discentes, docentes, coordenadores e técnicos e administrativos respondendo os questionários os quais, a seguir, são tabulados, analisados e divulgados por meio de seminários. Os resultados desse trabalho são discutidos com a comunidade interna, buscando o aprimoramento da eficiência e eficácia dos processos pedagógicos e administrativos, de modo a cumprir a missão institucional. 8.3 - Formas de utilização dos resultados das avaliações Abrange a elaboração, divulgação e análise do relatório final, incluindo a realização de um balanço crítico do processo avaliativo e dos seus resultados em prol da melhoria da qualidade do ensino ministrado pela a instituição. A divulgação e socialização dos resultados do processo avaliativo da Comissão Própria de Avaliação na FATEC RM são dinamizadas através da utilização de alguns meios, tais como: reuniões, seminários e outros. 9 - INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS 9.1 – Infra-estrutura A FATEC RM dispõe de uma área física total, de 21.757,83 m2 dos quais 8 .225,00 m2 constituem área construída 9.2 - Infra-estrutura acadêmica A infra-estrutura acadêmica disponível pela FATEC RM compreende as instalações destinadas às aulas teóricas (salas de aulas) e aos laboratórios. As salas são disponibilizadas para aulas teóricas de acordo com a capacidade de alunos. A faculdade 62 conta com 24 salas de aulas com capacidade total para 600, em cada turno. A relação das salas e laboratórios são demonstradas nos quadros abaixo; Tabela VIII - Infra-estrutura física 03 02 16 01 Área (m²) 5.223 283,00 209.08 186,80 Ano 2005 03 02 16 01 12 348,42 12 27 24 3.519,07 25 1.129,79 20 26 22 27 24 34 39 34 39 12 348,42 10 11 12 13 16 01 39,00 01 01 02 02 02 Quantidade Área de lazer Auditório Banheiros Biblioteca Instal. Administrativas Laboratórios Salas de aula Salas de Coordenação Salas de Docentes Outros Ano 2006 03 02 16 01 Ano 2007 03 02 16 01 Ano 2008 03 02 20 01 Ano 2009 03 02 20 01 12 12 14 14 *Durante a vigência do PDI está previsto a construção de novo prédio de 04 pavimentos com 5 laboratórios, 15 salas de aulas, banheiros, Tabela IX - Laboratórios de Informática. Equipamento Computadores Especificação “Micro computador mini-torre com processador Intel 600 MHz – Disco Rígido de 10 MB, 64 MB Memória RAM – Monitor colorido de 14” – Leitor de CD “Micro computador mini-torre com processador AMD 1.0 MHz – Disco Rígido de 20MB, 128 MB Memória RAM – Monitor colorido de 14” – Leitor de CD “Micro computador mini-torre com processador AMD 1.0 MHz – Disco Rígido de 20 MB, 256 MB Memória RAM – Monitor colorido de 14” – Leitor de CD “Micro computador mini-torre com processador AMD 2.4 MHz – Disco Rígido de 40 MB, 256 MB Memória RAM – Monitor colorido de 14” – Leitor de CD “Micro computador mini-torre com processador AMD 2.4 MHz – Disco Rígido de 80 MB, 256 MB Memória RAM – Monitor colorido de 15” – Leitor de CD “Micro computador mini-torre com processador AMD 2.4 MHz – Disco Rígido de 40 MB, 512 MB Memória RAM – Monitor colorido de 15” – Leitor de CD Quant. Ano 2005 Ano 2006 Ano 2007 Ano 2008 Ano 2009 38 24 14 14 14 14 80 34 46 46 46 46 92 46. 46 46 46 46 78 06 32 40 40 40 50 - 05 10 15 20 104 - 32 32 25 20 63 “Micro computador mini-torre com processador Intel 3.2 MHz – Disco Rígido de 80 MB, 1GB Memória RAM – Monitor colorido de 14” – Leitor de CD “Micro computador mini-torre com processador AMD 2.4 MHz – Disco Rígido de 80 MB, 512 Memória RAM – Monitor colorido de 15” – Leitor de CD “Micro computador mini-torre com processador Intel 3.5 MHz – Disco Rígido de 120 MB, 1GB Memória RAM – Monitor colorido de 17” – Leitor de CD “Micro computador mini-torre com processador Intel 3.5 MHz – Disco Rígido de 200 MB, 1GB Memória RAM – Monitor colorido de 17” – Leitor de CD Computadores 124 - - 24 40 60 114 - - 20 52 42 50 - - 5 15 30 17 - - 2 5 10 04 1 - 1 1 1 04 - 1 1 1 1 Quant. Ano 2006 03 Ano 2007 03 Ano 2008 Ano 2009 09 Ano 2005 03 08 01 01 01 03 02 Ano 2005 01 02 01 01 03 02 Ano 2006 01 03 01 01 03 02 Ano 2007 06 Ano 2008 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 Notebook Toshiba Satellite Notebook Itautec Equipamento Impressora Equipamento Projetores Especificação Matricial LQ 1070 HP Jato de tinta DeskJet HP 640c Jato de tinta 3845 DeskJet HP Jato de tinta 3920 DeskJet HP Jato de tinta 9800 DeskJet HP impressão A3 Laser impressora Bematech – controles biblioteca Matricial LQ 1070 HP Laser 1020 HP impressora de mesa Especificação 1200 Lumens – 220VCA – conexão DB 15 Pinos 1600 Lumens – 220VCA – conexão DB 15 Pinos 2500 Lumens – 220VCA – conexão DB 15 Pinos Equipamento Especificação Rectroprojetor es Rectroprojetor visitrof Equipamento Especificação Televisores 09 05 Quant. 20 “cores,com seleção automática de canais e entrada para Vídeo – VideoCassete, Saída de Áudio. 29 “ cores,com seleção automática de canais e entrada para Vídeo – VideoCassete, Saída de Áudio. 03 05 03 Quant. 02 02 03 03 01 08 03 03 06 Ano 20 09 Ano 2005 Ano 2006 Ano 2007 Ano 2008 Ano 2009 05 10 15 20 25 Ano 2005 Ano 2006 Ano 2007 Ano 2008 Ano 2009 05 03 02 67 04 08 10 20 25 20 Quant. 64 Tabela X - Laboratórios específicos: Química Geral Ano Ano Ano Ano Ano 2005 2006 2007 2008 2009 Equipamento Especificação Quantidade Fotômetro de Chama Analyser. Mod: 910 01 01 01 01 01 01 Compressor. Olidef. Mod: C-71 01 01 01 01 01 01 Espectrofotômetro Vis Analyser. Mod: 800M 01 01 01 01 01 01 Condutivímetro de Bancada Microprocessado. Alpax. Mod: Al150 01 01 01 01 01 01 Phmetro de Bancada. Alpax. Mod:LS 300 04 04 04 04 08 08 Balança semi-analítica. Marte. Mod: Al – 500 01 01 01 01 01 02 Compressor Aspirador. FANEM. Mod: 089 cal 01 01 01 01 01 02 Evaporador Rotativo. Fisaton. Mod: 801 02 02 02 02 02 02 Destilador de Nitrogênio. Tecnal. Mod: TE – 036/1 01 01 01 01 01 01 Destilador de água. Biopar.Mod: BD – 10L 01 01 01 01 01 01 Bateria de Sebelin. Quimis. Mod: Q – 308 – 23 01 01 01 01 01 01 Bloco Digestor. Tecnal. Mod: TE – 005/50 01 01 01 01 01 01 Agitador magnético com aquecimento. Tecnal. Mod: TE – 085 02 02 02 04 04 04 Agitador magnético com aquecimento Tecnal. Mod: TE - 084 02 02 02 02 02 02 Placa Aquecedora. Alpax. Mod: LS 342 01 01 01 02 02 02 Agitador de Wagner. Tecnal. Mod; TE – 160 01 01 01 01 01 01 Estufa de Secagem. FANEM. Mod: 515 A 01 01 01 01 01 02 01 0 0 0 01 01 01 01 01 01 01 02 Estufa de Secagem com circulação forçada de ar Mufla. Quimis. Mod: Q 65 – 318 D – 21 Capela exaustora de Gases. Quimis. Mod: Q – 216 – 21 01 01 01 01 02 02 Chuveiro Lava Olhos. LUX. Mod: MCLS 01 01 01 01 01 01 Aparelho ponto de fusão. Quimis. Mod: Q – 340S23 01 01 01 01 01 01 Determinador de umidade por Quimis. Mod: Q infravermelho. – 333 – 2 01 01 01 01 01 01 Máquina – sistema para determinação de fibra bruta Marconi Mod: MA – 450 01 01 01 01 01 01 Agitador mecânico. Tecnal. Mod: Te – 039 01 01 01 01 01 01 Micromoinho de rotor vertical Tecnal Mod: TE com facas móveis e fixas – 648 01 01 01 01 01 01 Bureta digital. Solarus. Mod: D939 00 48 01 01 01 01 01 01 Deionizador. Permution. Mod: DE 3500 01 01 01 01 01 01 Geladeira Duplex 350 L. CCE. Mod: C 35 01 01 01 01 01 01 Geladeira Duplex. Eletrolux. Mod: DC 45 01 01 01 01 01 01 Manta aquecedora cap. 1 L. Fisaton. Mod: 102 03 03 03 03 04 04 Manta Aquecedora cap. 50 mL. Fisaton. Mod: 11 04 04 04 04 04 04 Liquidificador. Arno. Mod: LS 01 01 01 02 02 02 Tabela XI - Laboratórios específicos: Microbiologia Equipamento Especificação Quantidade Ano Ano Ano Ano Ano 2005 2006 2007 2008 2009 Agitador horizontal circular. Nova Ética. Mod: 109 01 01 01 01 01 01 Forno Microondas. LG. Mod: Mb – 274 PLA 01 01 01 01 01 01 Forno microondas. Eletrolux. ME 45X 01 01 01 01 01 01 66 Phmetro de Bancada. Quimis. Mod: TOA 01 01 01 01 01 01 Microscópio estéreoscópio Motic. Mod: SMZ – 140 02 02 02 02 04 04 Estufa de Esterilização e secagem. Logen. Mod: ECB 1.1 01 01 01 01 01 01 Estufa. Biopar. Mod: S – 150 SD 01 01 01 01 01 01 Geladeira Duplex Frost Free. Eletrolux. Mod: DF 36 01 01 01 01 01 01 Incubadora p/ BOD. Tecnal. Mod: TE – 391 01 01 01 01 01 01 Microscópio binocular. Bioval. Mod: L 2000 A 10 10 10 10 10 10 Balança semi – analítica. Digimed. Mod: KN – 500 01 01 01 01 01 01 Fonte de Eletroforese. CELM. Mod: FEA – 250 01 01 01 01 01 01 Cuba para eletroforese de proteínas CELM Mod: FEA 250 01 01 01 01 01 01 Banho – Maria. Logen. Mod: BS 72 02 02 02 02 02 02 Placa Aquecedora. Logen. Mod: 339 01 01 01 01 01 01 Agitador de Tubo vortex. Logen. Mod: LS 56 01 01 01 01 01 01 Centrífuga de bancada Quimis. Mod: Qpara capilares. 222 M 01 01 01 01 01 01 Centrífuga para tubos Nova técnica tipo eppendorf Mod: NT – 800 01 01 01 01 01 01 Capela de exaustão para gases. Nalgon. 01 01 01 01 01 01 Autoclave vertical. Bioeng. Mod: A – 125 01 01 01 01 02 02 Bancada de Fluxo Laminar Vertical. Pachane. Mod: PCR 01 01 01 01 01 01 67 Contador de colônias. Phoenix. CP – 600 02 02 02 02 04 04 Tabela XII - Laboratórios específicos: Análise Instrumental Equipamento Espectrofotômetro uv/vis. Especificação Quantidade Perkin Elmer. Mod: Lambda 25 Espectrofotômetro infravermelho Ano Ano Ano Ano Ano 2005 2006 2007 2008 2009 01 01 01 01 01 01 01 0 0 0 01 01 Microcomputador Optplex. DELL. Mod: Gx 270 01 01 01 01 01 01 Cromatógrafo Digital isocrático HPLC isocrático. Waters. Mod: 515 Pump/2487 Dedector 01 01 01 01 01 01 01 0 0 0 0 01 Cromatógrafo Digital CG Viscosímetro. Quimis. Mod: Q – 860 – A21 01 01 01 01 01 01 Balança Determinadora de umidade por infravermelho. Logen. Mod: Top Ray 01 01 01 01 01 01 Turbidímetro de Bancada. Logen. Mod: TB 1000 01 01 01 01 01 01 Fotocolorímetro. Alpax. Mod: 500 M 01 01 01 01 01 01 Osmose Reversa. Permution. 01 01 01 01 01 01 Banho ultrasom. Logen. Mod: 2840 D 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 Bomba de vácuo e pressão TEcnal Mod: TE – 058 Polarímetro de disco. Polax. Mod. Wxg-4 01 01 01 01 01 01 Durômetro. Nova Ética. Mod: 298 02 02 02 02 02 02 Dissolutor. Nova Ética. Mod: 299 01 01 01 01 01 01 Desintegrador. Nova Ética. 01 01 01 01 01 01 68 Mod: 301 – AC Aparelho para teste de Friabilidade . Nova Ética. Mod: 300 01 01 01 01 01 01 Titulador Karl-Fischer. Analyser. Mod: KF – 1000 01 01 01 01 02 02 Balança Analítica. Sartorius. Mod: BL 2106 01 01 01 01 01 01 Balança eletrônica analítica. BEL engineering MARK Mod: 210 A 01 01 01 01 01 01 Phmetro de bancada. Quimis. Mod: Q – 400 A 01 01 01 01 01 01 Agitador Magnético com aquecimento. Tecnal. Mod: TE – 085 01 01 01 01 01 01 Capela de exaustão de gases Nalgon. 01 0 0 0 01 01 01 01 01 01 01 01 Chuveiro e lava olhos. Tabela XIII - Laboratórios específicos: Analítica Equipamento Especificação Quantidade Centrífuga. FANEM. Mod: 206 – R 01 Evaporador Rotativo. Fisaton. Mod: 801 01 Compressor Aspirador. FANEM. Mod: 89 – Cal 01 Agitador Magnético com aquecimento. Tecnal. Mod: TE – 085 02 Balança semi – analítica. Digimed. Mod: KN – 500 01 Ano Ano Ano Ano Ano 2005 2006 2007 2008 2009 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 0 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 04 04 04 04 04 Refratômetro. Mod:wya-1s 01 Phmetro de Bancada. Alpax. Mod: PH 300 04 Liquidificador Industrial. Alpax. Mod: LB 15 01 0 01 01 01 01 01 0 01 01 01 01 Forno Elétrico. LAYR. Mod: 69 Exclusive 1.75 Placa Aquecedora. Logen. Mod: 339 01 Chapa aquecedora. Tecnal. Mod: TE – 018 01 Banho – Maria. Deleo. Banho Dubnoff Microprocessado 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 Logen Mod: 1699 01 0 01 01 01 01 Centrífuga. Quimis. Mod: Q – 222T 01 01 01 01 01 01 Capela exaustora para gases. Logen. 01 01 01 01 01 01 Manta Aquecedora Cap. 1L. Fisaton. Mod: 102 03 01 01 01 01 01 Cap. 250mL. Fisaton. Mod: 22 03 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 Manta Aquecedora Chuveiro e lava olhos. 01 Tabela XIV - Laboratórios específicos: Sala de Reagentes Equipamento Especificação Quantidade Ano Ano Ano Ano Ano 2005 2006 2007 2008 2009 Microcomputador. PENT. III 01 0 01 01 01 01 Impressora. Hp. Mod: 3535 01 0 01 01 01 01 Tabela XV - Laboratórios específicos: Sala de Processos Químicos Equipamento Reator Especificação Quantidade Cap. 20 L 01 Ano Ano Ano Ano Ano 2005 2006 2007 2008 2009 0 0 01 01 01 70 Tabela XVI - Laboratórios específicos: Sala de Física Equipamento CONJUNTO DE MECANICA – ARETE PLANO INCLINADO COMPLETO KERSTING III COM MEIO VISCOSO CONJUNTO HIDROSTATICO FR2 III CONJUNTO TERMODINAMICA – TROCAS DE CALOR E EXPANSAO TERMICA DOS LIQUIDOS-35F DILATOMETRO LINEAR CABRAL DIGITAL CONJUNTO DEMONSTRATIVO DOS MEIOS DE PROPAGACAO DO CALOR REV. B ANEL DE GRAVEZANDE COM CABOS-COBRE CUBA DE ONDAS VAL P/PROJECAO SOBRE A MESA/TETO OU RETROPROJETOR CONJUNTO PARA ACUSTICA SCHULLERMAC II MOLA HELICOIDAL LONGA PARA ONDULATORIA BANCO OTICO LINEAR COM LANTERNA DE LUZ BRANCA LR1 CONJUNTO PARA TRANSFORMACAO DA ENERGIA SOLAR CONJUNTO PARA ANALISE ESPECTRAL – PROJETAVEL RADIOMETRO DE CROOKES-8F APARELHO ROTACIONAL CARDOSO COM SETAS Especificação Quantidade Ano Ano Ano Ano Ano 2005 2006 2007 2008 2009 04 0 0 04 04 04 04 0 0 04 04 04 04 0 0 04 04 04 04 0 0 04 04 04 04 0 0 04 04 04 01 0 0 01 01 01 01 0 0 01 01 01 01 0 0 01 01 01 01 0 0 01 01 01 04 0 0 04 04 04 04 0 0 04 04 04 01 0 0 01 01 01 04 0 0 04 04 04 01 0 0 01 01 01 71 INDICATIVAS PROJETAVEIS-28F GERADOR DE ONDAS MECANICAS (FREQUENCIA VARIAVEL E FREQUENCIM. DIG.) EFEITO FOTOELETRICO GERADOR DE VAN DE GRAAFF III 127 VAC 04 0 0 04 04 04 04 0 0 04 04 04 0 0 01 01 01 01 9.3 - Relação equipamento/aluno/curso Tabela XVII – Relação Aluno/ Equipamento Laboratório de Química Geral CST EM QUÍMICA FÁRMACOINDUSTRIAL Equipamento Quantidade Fotômetro de Chama Compressor. Olidef. Espectrofotômetro Vis Condutivímetro de Bancada Microprocessado. Phmetro de Bancada. Alpax. Balança semi-analítica. Compressor Aspirador. Evaporador Rotativo. Destilador de Nitrogênio. Destilador de água. Bateria de Sebelin. Bloco Digestor. Tecnal. Agitador magnético com aquecimento. Agitador magnético com aquecimento Placa Aquecedora. Agitador de Wagner. Estufa de Secagem. Mufla. Capela exaustora de Gases. Chuveiro Lava Olhos. Aparelho ponto de fusão. Determinador de umidade por infravermelho. Máquina – sistema para determinação de fibra bruta Agitador mecânico. 1 1 1 Aluno/Equipamento 146 146 146 1 4 1 1 2 1 1 1 1 146 36,5 146 146 73 146 146 146 146 2 73 2 1 1 1 1 1 1 1 73 146 146 146 146 146 146 146 1 146 1 1 146 146 72 Micromoinho de rotor vertical com facas móveis e fixas Bureta digital. Deionizador. Geladeira Geladeira Manta aquecedora Manta Aquecedora Liquidificador. 1 1 1 1 1 3 4 1 146 146 146 146 146 48,67 36,5 146 Tabela XVIII – Relação Aluno/ Equipamento Laboratório de Química Geral CST EM PROCESSOS QUIMICOS Equipamento Quantidade Fotômetro de Chama Compressor. Olidef. Espectrofotômetro Vis Condutivímetro de Bancada Microprocessado. Phmetro de Bancada. Alpax. Balança semi-analítica. Compressor Aspirador. Evaporador Rotativo. Destilador de Nitrogênio. Destilador de água. Bateria de Sebelin. Bloco Digestor. Tecnal. Agitador magnético com aquecimento. Agitador magnético com aquecimento Placa Aquecedora. Agitador de Wagner. Estufa de Secagem. Mufla. Capela exaustora de Gases. Chuveiro Lava Olhos. Aparelho ponto de fusão. Determinador de umidade por infravermelho. Máquina – sistema para determinação de fibra bruta Agitador mecânico. Micromoinho de rotor vertical com facas móveis e fixas Bureta digital. Deionizador. 1 1 1 Aluno/Equipamento 48 48 48 1 4 1 1 2 1 1 1 1 48 12 48 48 24 48 48 48 48 2 24 2 1 1 1 1 1 1 1 24 48 48 48 48 48 48 48 1 48 1 1 48 48 1 1 1 48 48 48 73 Geladeira Geladeira Manta aquecedora Manta Aquecedora Liquidificador. 1 1 3 4 1 48 48 16 12 48 Tabela XIX – Relação Aluno/ Equipamento Laboratório de Microbiologia CST EM QUÍMICA FÁRMACOINDUSTRIAL Equipamento Quantidade Agitador horizontal circular. Forno Microondas. Forno microondas. Phmetro de Bancada. Microscópio estrioscópio Estufa de Esterilização e secagem. Estufa. Geladeira Incubadora p/ BOD. Microscópio binocular. Balança semi – analítica. Fonte de Eletroforese. Cuba para eletroforese de proteínas Banho – Maria. Placa Aquecedora. Agitador de Tubo vortex. Centrífuga de bancada para capilares. Centrífuga para tubos tipo eppendorf Capela de exaustão para gases. Autoclave vertical. Bancada de Fluxo Laminar Vertical. Contador de colônias. 1 1 1 1 2 1 1 1 1 10 1 1 1 2 1 1 Aluno/Equipamento 146 146 146 146 73 146 146 146 146 14,6 146 146 146 73 146 146 1 146 1 1 1 1 2 146 146 146 146 73 Tabela XX – Relação Aluno/ Equipamento Laboratório de Microbiologia CST EM PROCESSOS QUIMICOS Equipamento Agitador horizontal circular. Forno Microondas. Forno microondas. Phmetro de Bancada. Microscópio estrioscópio Quantidade 1 1 1 1 2 Aluno/Equipamento 48 48 48 48 24 74 Estufa de Esterilização e secagem. Estufa. Geladeira Incubadora p/ BOD. Microscópio binocular. Balança semi – analítica. Fonte de Eletroforese. Cuba para eletroforese de proteínas Banho – Maria. Placa Aquecedora. Agitador de Tubo vortex. Centrífuga de bancada para capilares. Centrífuga para tubos tipo eppendorf Capela de exaustão para gases. Autoclave vertical. Bancada de Fluxo Laminar Vertical. Contador de colônias. 1 1 1 1 10 1 1 1 2 1 1 48 48 48 48 4,8 48 48 48 24 48 48 1 48 1 1 1 1 2 48 48 48 48 24 Tabela XXI – Relação Aluno/ Equipamento Laboratório de Química Análitica CST EM QUÍMICA FÁRMACOINDUSTRIAL Equipamento Quantidade Centrífuga. FANEM. Evaporador Rotativo. Compressor Aspirador. Agitador Magnético com aquecimento. Balança semi – analítica. Refratômetro. Phmetro de Bancada. Liquidificador Industrial. Forno Elétrico. Placa Aquecedora. Chapa aquecedora. Banho – Maria. Banho Dubnoff Microprocessado Centrífuga. Capela exaustora para gases. Manta Aquecedora Manta Aquecedora Chuveiro e lava olhos. 1 1 1 2 1 1 4 1 1 1 1 1 1 1 1 3 3 1 Aluno/Equipamento 146 146 146 73 146 146 36,5 146 146 146 146 146 146 146 146 48,67 48,67 146 75 Tabela XXII – Relação Aluno/ Equipamento Laboratório de Química Analítica. CST EM PROCESSOS QUIMICOS Equipamento Quantidade Centrífuga. FANEM. Evaporador Rotativo. Compressor Aspirador. Agitador Magnético com aquecimento. Balança semi – analítica. Refratômetro. Phmetro de Bancada. Liquidificador Industrial. Forno Elétrico. Placa Aquecedora. Chapa aquecedora. Banho – Maria. Banho Dubnoff Microprocessado Centrífuga. Capela exaustora para gases. Manta Aquecedora Manta Aquecedora Chuveiro e lava olhos. 1 1 1 2 Aluno/Equipamento 48 48 48 24 48 48 12 48 48 48 48 48 1 1 4 1 1 1 1 1 1 48 48 48 16 16 48 1 1 3 3 1 Tabela XXIII – Relação Aluno/ Equipamento Laboratório de Análise Instrumental CST EM QUÍMICA FÁRMACOINDUSTRIAL Equipamento Quantidade Espectrofotômetro uv/vis. Microcomputador Optplex. Cromatógrafo Digital isocrático HPLC Viscosímetro. Balança Determinadora de umidade por infravermelho. Turbidímetro de Bancada. Fotocolorímetro. Alpax. Osmose Reversa. Banho ultrasom. Bomba de vácuo e pressão Polarímetro de disco. 1 1 1 1 Aluno/Equipamento 146 146 146 146 1 1 1 1 1 1 1 146 146 146 146 146 146 146 76 Durômetro. Dissolutor. Desintegrador. Aparelho para teste de Friabilidade . Titulador Karl-Fischer. Balança Analítica. Balança eletrônica analítica. Phmetro de bancada. Agitador Magnético com aquecimento. Chuveiro e lava olhos. 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 73 146 146 146 146 146 146 146 146 146 Tabela XXIV – Relação Aluno/ Equipamento Laboratório de Análise Instrumental CST EM PROCESSOS QUIMICOS Equipamento Quantidade Espectrofotômetro uv/vis. Microcomputador Optplex. Cromatógrafo Digital isocrático HPLC Viscosímetro. Balança Determinadora de umidade por infravermelho. Turbidímetro de Bancada. Fotocolorímetro. Alpax. Osmose Reversa. Banho ultrasom. Bomba de vácuo e pressão Polarímetro de disco. Durômetro. Dissolutor. Desintegrador. Aparelho para teste de Friabilidade . Titulador Karl-Fischer. Balança Analítica. Balança eletrônica analítica. Phmetro de bancada. Agitador Magnético com aquecimento. Chuveiro e lava olhos. 1 1 1 1 Aluno/Equipamento 48 48 48 48 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 48 48 48 48 48 48 48 24 48 48 48 48 48 48 48 48 48 Tabela XXV – Relação Aluno/ Equipamento Sala de Reagentes 77 CST EM QUÍMICA FÁRMACOINDUSTRIAL Equipamento Quantidade Aluno/Equipamento Microcomputador. Impressora. 1 146 1 146 Tabela XXVI – Relação Aluno/ Equipamento Sala Reagentes CST EM PROCESSOS QUIMICOS Equipamento Quantidade Microcomputador. Impressora. 1 1 Aluno/Equipamento 48 48 Tabela XXVII - Laboratórios específicos: Sala de Processos Químicos Equipamento Reator Especificação Quantidade Cap. 20 L Ano Ano Ano Ano Ano 2005 2006 2007 2008 2009 0 01 0 01 01 01 Tabela XXVIII - Laboratórios específicos: Sala de Física Equipamento CONJUNTO DE MECANICA – ARETE PLANO INCLINADO COMPLETO KERSTING III COM MEIO VISCOSO CONJUNTO HIDROSTATICO FR2 III CONJUNTO TERMODINAMICA – TROCAS DE CALOR E EXPANSAO TERMICA DOS LIQUIDOS-35F DILATOMETRO LINEAR CABRAL DIGITAL CONJUNTO DEMONSTRATIVO DOS MEIOS DE Especificação Quantidade Ano Ano Ano Ano Ano 2005 2006 2007 2008 2009 04 0 0 04 04 04 04 0 0 04 04 04 04 0 0 04 04 04 04 0 0 04 04 04 04 0 0 04 04 04 01 0 0 01 01 01 78 PROPAGACAO DO CALOR REV. B ANEL DE GRAVEZANDE COM CABOS-COBRE CUBA DE ONDAS VAL P/PROJECAO SOBRE A MESA/TETO OU RETROPROJETOR CONJUNTO PARA ACUSTICA SCHULLERMAC II MOLA HELICOIDAL LONGA PARA ONDULATORIA BANCO OTICO LINEAR COM LANTERNA DE LUZ BRANCA LR1 CONJUNTO PARA TRANSFORMACAO DA ENERGIA SOLAR CONJUNTO PARA ANALISE ESPECTRAL – PROJETAVEL RADIOMETRO DE CROOKES-8F APARELHO ROTACIONAL CARDOSO COM SETAS INDICATIVAS PROJETAVEIS-28F GERADOR DE ONDAS MECANICAS (FREQUENCIA VARIAVEL E FREQUENCIM. DIG.) EFEITO FOTOELETRICO GERADOR DE VAN DE GRAAFF III 127 VAC 01 0 0 01 01 01 01 0 0 01 01 01 01 0 0 01 01 01 04 0 0 04 04 04 04 0 0 04 04 04 01 0 0 01 01 01 04 0 0 04 04 04 01 0 0 01 01 01 04 0 0 04 04 04 04 0 0 04 04 04 0 0 01 01 01 01 9.4 - Inovações tecnológicas significativas Durante a vigência do PDI a FATEC RM incentivará a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico por meio de mecanismos de viabilização técnica e econômica citados a seguir: 79 A Instituição procurará propiciar infra-estrutura (laboratório e equipamentos) e massa crítica (pessoal qualificado para desenvolvimento de pesquisa) para elaboração e execução de projetos de pesquisas de desenvolvimento tecnológico; Será implantado o programa de iniciação científica e tecnológica para os acadêmicos do curso de graduação; A Instituição incentivará a formação de grupos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico e estimulará, quando em condições adequadas, a criação de programas de pós-graduação stricto sensu na área tecnológica. A FATEC RM, desde início de 2006, vem motivando professores e alunos do Curso de Tecnologia em Química Fármaco-Industrial para o desenvolvimento de atividades de pesquisa de caráter experimental e bibliográfica. Esta iniciativa viabilizou a elaboração e execução de vários projetos e possibilitou que, no segundo semestre de 2006, muitos destes trabalhos servissem como base para a construção do Trabalho de Conclusão de Curso, componente curricular obrigatório para os cursos superiores desta Instituição. A Instituição buscará Incentivar o corpo técnico qualificado para a submissão de projetos aos editais das Agências de fomento, Fundos e Programas Estaduais e Federais, Fundações de Amparo à Pesquisa; Programas do Ministério de Ciência e Tecnologia e fontes internacionais; propiciando carga horária para realização de pesquisas de interesse da instituição e criando um programa de bolsas para iniciação tecnológica. 9.5 - Biblioteca A biblioteca receberá tratamento privilegiado, tanto do ponto vista das dimensões dos postos de estudo quanto do acesso, climatização e acervo bibliográfico. Essa é a visão, pois a biblioteca é ferramenta importante na aquisição de informação, não só para os alunos como também para os professores e pessoal técnico-administrativo. Dessa forma, serão imprescindíveis algumas ações para ampliação do acervo, do espaço físico, melhorando a infra-estrutura necessária para o seu bom funcionamento, além de outras ações, conforme descrição a seguir: 80 Tabela XXIX - Acervo por área do conhecimento Livros Revistas Jornais Obras de referência Vídeos DVD CD Rom's Assinaturas eletrônicas Outros Área do conhecimento 001 159 17 311 316 331 37 504 51 53 54 57 58 61 62 65 66 67 68 8 Área do conhecimento 37 001 504 54 615 66 Ano 2005 7 7 12 0 6 0 4 4 12 4 48 35 13 0 18 0 28 28 63 63 151 105 118 42 7 7 90 0 24 0 30 0 42 0 12 0 36 0 21 21 Ano Quantidade 2004 2 0 2 0 1 0 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 14 14 0 0 Quantidade Ano 2006 7 0 0 4 4 48 0 0 28 63 151 106 7 60 24 6 36 0 0 21 Ano 2005 0 2 0 2 2 1 1 1 0 0 14 0 Ano 2007 7 12 6 4 12 48 13 18 28 63 151 118 7 90 24 24 42 12 36 21 Ano 2006 2 2 1 2 2 1 1 1 0 0 14 0 Ano 2008 7 12 6 4 12 48 13 18 28 63 151 118 7 90 24 30 42 12 36 21 Ano 2007 2 2 1 2 2 1 1 1 0 0 14 0 Ano 2009 7 12 6 4 12 48 13 18 28 63 151 118 7 90 24 30 42 12 36 21 Ano 2008 2 2 1 2 2 1 1 1 0 0 14 0 81 9.5.1 - Formas de atualização e expansão do acervo A FATEC SENAI RM possui uma verba anual para novas aquisições na biblioteca. Para o ano de 2007 estes recursos serão da ordem de R$ 70.000,00. A política de atualização do acervo é desenvolvida da seguinte forma: Os Coordenadores solicitam os livros a serem comprados em conformidade com cada unidade curricular dos respectivos cursos. A solicitação é encaminhada por meio eletrônico para o departamento de compras da unidade. A seguir, o mesmo encaminha para o Senai de DR para fazer a aquisição. 9.5.2 - Horário de funcionamento 07:30 às 22:00 horas de segunda a sexta-feira 08:00 às 15:00 horas aos sábados 9.5.3 - Serviços oferecidos Atendimento ao público interno com empréstimos domiciliar e consulta local; Atendimento ao público externo, somente para consulta local; 14 computadores conectados a Internet; Recursos áudio visuais tais: rectroprojetores, tvs e projetores; Um ambiente de estudo em grupo com 08 mesas e 12 cabines para estudo individual; Orientação aos alunos quanto à elaboração da referência bibliográfica; 9.5.4 - Plano de expansão da biblioteca Aumento da sala de vídeo; 82 Aumento do espaço físico no ambiente de estudo; Aumento do acervo bibliográfico Aquisição de assinaturas de revistas eletrônicas. 9.6 - Serviços terceirizados Para melhor desenvolver as atividades acadêmicas a FATEC RM conta com algumas atividades realizadas por empresas terceirizadas como: limpeza, segurança, reprografia e cantina. 9.6.1 - Serviços de reprografia e cantina Na FATEC SENAI RM os serviços de reprografia e cantina são terceirizados através de contratos, com renovação anual. Tanto a reprografia quanto a cantina funcionam em todos os turnos e contam com 03 funcionários à disposição para o atendimento da comunidade acadêmica. 9.6.2 - Serviço de limpeza As atividades de limpeza e serviços gerais são permanentes e estão sob a responsabilidade de um setor de patrimônio, que atua, com apoio de empresa terceirizada, na limpeza de todos os espaços da faculdade. Além dos 10 funcionários terceirizados, a instituição conta com 03 funcionários contratados, para dinamizar todas as atividades de manutenção no sentido de garantir o bem estar da comunidade educativa. 83 9.6.3 - Serviços de segurança A segurança é um dos aspectos fundamentais da Instituição. Este serviço é realizado por 05 funcionários de uma empresa terceirizada. Esses funcionários trabalham em todos os turnos, realizando rondas periódicas em toda a área, com atenção especial aos acessos da faculdade. Na guarita de entrada da faculdade é controlado o ingresso de professores, alunos e funcionários. Quanto aos visitantes, são recepcionados no horário de funcionamento pela portaria central da faculdade. 10 - ATENDIMENTO ÀS PESSOAS PORTADORAS DE NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS OU COM MOBILIDADE REDUZIDA 10.1 - Plano de promoção de acessibilidade e atendimento prioritário, imediato e diferenciado para a utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte, dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, serviços de tradutor e intérprete da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS Quanto aos portadores de necessidades especiais, a FATEC RM adaptou seus espaços físicos no que se refere aos banheiros e rampas. A aquisição dos equipamentos e a implementação de uma forma geral serão realizadas conforme as necessidades. Cabe ressaltar ainda que a faculdade já estabeleceu critérios construtivos que atendam às solicitações dos portadores de necessidades especiais, soluções aplicadas nas recentes edificações e previstas para todas as futuras construções. 11 - DEMONSTRATIVO DE CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA 11.1 - Conforme o demonstrativo abaixo a FATEC RM tem uma meta para investimentos em ampliação, melhorias e aquisição de materiais até 2009. 84 Tabela XXX - Planejamento econômico-financeiro Receitas Ano Ano 2005I 2006 Anuidades/Mensalidades 446 767 Taxas/Secretaria 27 17 Finaceiras 4 2 Serviços 33 26 Diversos 7 RECEITA BRUTA 510 819 DESCONTOS 30 65 Bolsas 27 Inadimplência 12 44 TOTAL DESCONTOS 42 138 Receita Operacional 468 683 Despesas Ano Ano 2005 2006 1. PESSOAL Docente 438 401 Técnicos e Administ. 123 210 Encargos 181 307 Sub-total 542 918 99 MANUTENÇÃO Consumo 26 38 Aluguel Sub-Total 2 26 38 3. INVESTIMENTO Mobilia 10 56 Reformas 4 16 Salas de aula 70 Laboratórios 99 80 Biblioteca 8 2 Acervo 16 17 Equip. informática 4 16 Computadores 16 48 Diversos 3 5 Ano Ano Ano 2007 2008 2009 1.121 1540 1990 15 20 28 3 4 5 30 41 56 26 35 48 1.195 1.640 2.127 110 154 199 60 77 99 90 123 160 260 354 458 935 1.286 1.669 Ano Ano Ano 2007 2008 2009 415 218 319 952 581 305 446 1.332 813 427 624 1.864 40 40 56 56 78 78 70 20 500 100 5 70 24 50 6 280 35 150 15 98 30 50 10 412 50 80 20 140 42 31 20 85 Sub-Total 3 4. OUTROS Treinamento Pesquisa e Extensão Eventos Sub-Total 4 TOTAL * Em milhares de reais 160 310 845 668 795 11 23 30 40 56 31 42 50 70 110 12 14 20 26 42 77 94 130 192 770 1.343 1.931 2.186 2.929 86 12 - Referências Bibliográficas BRANDÃO, Carlos R. O que é Educação: São Paulo: Brasiliense, 2001. BRASIL. Resolução n. 04/CEB, de 04/12/1999. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico. Disponível em http://www.mec.gov.br. 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