banco Saderat offshore de londres

Transcrição

banco Saderat offshore de londres
2012
Annual Report
ESPIRITO SANTO INVESTMENT BANK – braZil
BES Investimento do Brasil S.A.
Banco de Investimento
Av. Brigadeiro Faria Lima, 3729 – 9th floor
São Paulo – SP – CEP 04538-905
Images
Art Collection from BES Investimento do Brasil
Coordination
Espirito Santo Investment Bank - Brazil
Corporate Communication Division
Planning / Graphic Design
Luz Publicidade/Elizandro Rabelo
Writing
Global RI
Printing
Laborgraf
espírito santo investment
Artista
cássio vasconcellos
título
coletivo - painel I
técnica
fotografia
dimensões
220 x 120 cm
2012 RELATÓRIO ANUAL/ ANNUAL REPORT
220 x 120 cm
size
PHOTOGRAPHY
TECHNIQUE
coletivo - painel I ( COLLECTIVE PANEL I )
title
cássio vasconcellos
ARTIST
Impressão
Laborgraf
Redação
Global RI
Planejamento/Projeto Gráfico
Luz Publicidade/Elizandro Rabelo
ESPIRITO SANTO INVESTMENT BANK – brasil
RELATÓRIO ANUAL
Coordenação
Departamento de Comunicação do
BES Investimento do Brasil
2012
Imagens
Obras de Arte do Acervo do
BES Investimento do Brasil
BES Investimento do Brasil S.A.
Banco de Investimento
Av. Brigadeiro Faria Lima, 3729 – 9º andar
São Paulo – SP – CEP 04538-905
2012
Annual Report
ESPIRITO SANTO INVESTMENT BANK – braZil
BES Investimento do Brasil S.A.
Banco de Investimento
Av. Brigadeiro Faria Lima, 3729 – 9th floor
São Paulo – SP – CEP 04538-905
Images
Art Collection from BES Investimento do Brasil
Coordination
Espirito Santo Investment Bank - Brazil
Corporate Communication Division
Planning / Graphic Design
Luz Publicidade/Elizandro Rabelo
Writing
Global RI
Printing
Laborgraf
espírito santo investment
Artista
cássio vasconcellos
título
coletivo - painel I
técnica
fotografia
dimensões
220 x 120 cm
2012 RELATÓRIO ANUAL/ ANNUAL REPORT
220 x 120 cm
size
PHOTOGRAPHY
TECHNIQUE
coletivo - painel I ( COLLECTIVE PANEL I )
title
cássio vasconcellos
ARTIST
Impressão
Laborgraf
Redação
Global RI
Planejamento/Projeto Gráfico
Luz Publicidade/Elizandro Rabelo
ESPIRITO SANTO INVESTMENT BANK – brasil
RELATÓRIO ANUAL
Coordenação
Departamento de Comunicação do
BES Investimento do Brasil
2012
Imagens
Obras de Arte do Acervo do
BES Investimento do Brasil
BES Investimento do Brasil S.A.
Banco de Investimento
Av. Brigadeiro Faria Lima, 3729 – 9º andar
São Paulo – SP – CEP 04538-905
Destaques
Destaques
Destaques do Desempenho - R$ Milhões (exceto %)
2012
2011
2010
2009
2008
Variação 12/11
Resultado
fontes de funding
Carteira de Crédito e TVM privado
R$ milHões
R$ milHões
Receitas de Intermediação Financeira
655,9
788,0
362,9
352,0
355,7
-16,8%
Despesas de Intermediação Financeira
-577,9
-692,9
-280,1
-252,0
-312,4
-16,6%
Resultado Bruto da Intermediação Financeira
78,0
95,1
82,8
100,0
43,3
-18,0%
Receitas com Prestação de Serviços
48,4
70,0
44,2
37,2
19,7
-30,9%
-0,1%
Despesas Operacionais
5.000
2.587,0
3.000
Despesas Tributárias
2.863,8
2.937,7
5.696,8
5.116,1
6.000
5.597,3
Despesas de Pessoal e Administrativas
Resultado de Participação em Controlada
3.593,2
2.500
4.000
1.250,2
732,4 2.364,7
-65,5
-48,8
-45,7
-36,2
7,3%
-8,1
-12,5
-11,8
-19,8
-12,6
-35,6%
-74,0%
3,1
12,0
37,2
54,1
46,7
63,6
114,2
88,0
125,1
58,3
-44,3%
Resultado Antes de Impostos e Participações
63,6
114,2
89,3
125,4
61,8
-44,4%
Lucro Líquido
31,1
70,8
71,1
94,2
57,6
-56,1%
6.673,4
6.631,5
6.007,8
4.131,9
3.259,4
0,6%
640,8
522,2
476,4
421,5
252,1
22,7%
Total do Ativo
1.500
1.000
1.000
-61,7
-49,9
Rentabilidade e Eficiência
2.000
2.000
-72,4
-59,9
Resultado Operacional
Patrimônio Líquido
3.000
-72,3
-64,2
500
Lucro Líquido (ROAE)
31,1
70,8
71,1
94,2
57,6
- 56,1%
Dividendos e Juros Sobre o Capital Distribuídos
12,5
25,0
25,1
24,8
15,6
- 50,0%
Retorno Sobre os Ativos Médios (ROAA)
0,5%
1,1%
1,4%
2,5%
2,0%
-0,7% pp
Retorno Sobre o Patrimônio Líquido Médio
5,3%
14,2%
15,8%
28,0%
24,9%
-8,8% pp
Patrimônio Líquido Total Sobre os Ativos Totais
9,6%
7,9%
7,9%
10,2%
7,7%
1,7% pp
Índice de Eficiência
66,6%
48,9%
48,7%
35,7%
63,6%
18,3% pp
16,1%
15,6%
15,6%
22,9%
31,8%
0,5% pp
Solvabilidade (%)
08
09
10
11
12
08
09
10
11
12
Índice da Basileia
Dívida Subordinada
Repasses BNDES
Crédito
BNDES
Ratings
Letras Financeiras (LFs)
Letras de Créditos do
Agronegócio (LCAs)
Fianças
TVM Privado
Standard&Poor's
BB-
BB
BBB-
-
-
Moody's
Ba3
Ba2
Baa2
Baa2
Baa1
Obrigações Externas
Operações Compromissadas
Depósitos
origem do funding
R$ milHões
2011
08
09
10
11
12
08
09
10
11
12
500
100
08
09
10
11
12
08
425,3
589,3
476,4
09
Patrimônio Líquido
10
11
615,4
08
12
Patrimônio de Referência
Crédito
09
Fianças
1.528,1
19%
1.424,2
372,5
200
200
10
1.000
741,4
300
1.000
2012
1.500
528,4
300
500
2.000
78%
2.000
137,9
600
400
20
741,4
700
400
22%
2.500
262,0
31,1
30
500,0
4.131,9
800
3.000
40
500
900
528,4
50
1000
262,0
70,8
4.000
600
1100
3.259,4
60
5.000
57,6
70
71,1
80
536,0
1300
1200
522,2
563,8
1400
421,5
6.000
90
700
342,9
100
1800
1600
252,1
94,2
6.007,8
7.000
640,8
664,3
Carteira de Crédito e fianças
R$ milHões
1.528,1
patrimônio líquido e de referência
R$ milHões
1.424,2
Carteira de Crédito
R$ milHões
6.673,4
ativo Total
R$ milHões
6.631,5
lucro líquido
10
81%
11
12
Funding Local
Funding Externo
2012
relatório Anual
espirito santo investment bank – brasil
conteúdo
Mensagem do Presidente
02
Perfil Corporativo
06
Missão
08
Princípios e Valores
10
» 1 Governança Corporativa
14
» 2 Ambiente Econômico
18
» 3 Áreas de Negócios
24
» 4 RESULTADOS DO EXERCÍCIO
42
» 5 Perspectivas
50
» 6 Gestão Integrada de Riscos
54
» 7 Ativos Intangíveis
64
» 8 Recursos Humanos
66
» 9 Sustentabilidade
70
» 10 Declaração de Conformidade
80
anexo
Demonstrações Financeiras
Mensagem do Presidente
O ano de 2012 foi caracterizado por desafios crescentes para o sistema financeiro brasileiro
decorrentes de mudanças no cenário econômico mundial e no próprio País. As incertezas
permearam tanto o mercado financeiro brasileiro como, principalmente, o mercado global.
No âmbito global, diversos acontecimentos causaram forte volatilidade nos mercados, tais
como: as preocupações com o crescimento da economia da China, a dúvida com relação aos
desenvolvimentos presentes na Zona do Euro e a iminência de uma crise fiscal
norte-americana, que poderia levar o país a uma recessão, efeito do chamado “Abismo
Fiscal” nos EUA. A reação dos Bancos Centrais das principais potências econômicas se deu
por intermédio de estímulos monetários via injeção de liquidez nos mercados, reduzindo os
riscos de eventos extremos no cenário global.
No Brasil, a conjuntura externa refletiu-se no crescimento da economia muito aquém do
esperado e na redução do nível de investimento e da produção industrial. Ao longo do ano de
2012, o Governo Federal adotou diversas medidas como redução da taxa básica Selic (7,25%
a.a.), desoneração fiscal, ampliação da oferta de crédito, dentre outras, para estimular o
consumo e o investimento. No entanto, houve pouca reação da economia. Além disso, a
inflação manteve-se acima da meta definida pelo Banco Central.
Nesse ambiente de maior aversão ao risco, incertezas e crescimento econômico baixo,
assistimos ainda ao acirramento da competição entre os bancos, o que levou, por exemplo,
as comissões cobradas pelo sistema financeiro brasileiro, em todo segmento de mercado de
capitais, caírem sensivelmente durante o ano de 2012 e à redução dos spreads bancários,
acompanhado de um retorno também menor. No segmento de atuação do BESI Brasil, as
operações de mercados de capitais e fusões e aquisições são duas fontes de receita das
mais importantes para o Banco.
Diante dessa conjuntura que se desenhou ao longo de 2012, o BESI Brasil manteve seu foco
de atuação e manteve a sua capacidade de gerar negócios e resultados para seus clientes
e parceiros operacionais, mas o fez de forma prudente e seletiva na condução de suas
operações e com foco na preservação da liquidez do Banco. Ainda no último trimestre,
como demonstração do compromisso com a atividade e importância estratégica do BESI
Brasil, os acionistas fizeram aumento de capital de R$ 100 milhões. Ao final do exercício,
os ativos cresceram ligeiramente em relação ao ano anterior e alcançaram R$ 6,7 bilhões,
os depósitos cresceram 33% e alcançaram R$ 2,26 bilhões. O lucro líquido somou R$ 31,1
milhões o que resultou em retorno sobre o capital (ROE) de 5,3%. O Índice de Basileia
alcançou 16,1%, patamar que nos confere tranquilidade para continuar trilhando nossa
estratégia de crescimento e os novos desafios impostos por Basileia III.
espirito santo investment bank
03
A evolução das atividades do BESI Brasil tem contribuído para o resultado do Grupo BES. A operação brasileira,
em 2012, representou 27% da receita total e 50% do lucro líquido do BESI Portugal. A contribuição positiva da
nossa operação no Brasil reforça a estratégia do Grupo BES de internacionalização e expressão do triângulo
estratégico (Ibéria/África/Brasil) e, além disso, mantém o BESI Brasil como importante polo entre as operações
internacionais do Grupo e de suporte para empresas ibéricas com atuação no País, além, obviamente, para as
empresas brasileiras.
Nesse ambiente de mudanças no mercado, temos crescido a nossa atividade de forma consistente, sempre
avaliando o binômio risco-retorno. O reflexo desse crescimento pode ser constatado pela evolução das
operações de crédito que avançaram 106% desde 2010, e dos depósitos que evoluíram 33% em 2012. No
contexto dos recursos captados pelo nosso banco, temos buscado dar continuidade à diversificação das fontes
de funding, alongamento dos prazos dos recursos captados e ampliação da base de clientes. Mesmo com o
pagamento do Short Term Notes, no valor de US$ 150 milhões, que venceu em maio de 2012, atingimos ao final
do exercício o funding global de R$ 5,7 bilhões, superior em cerca de 2% ao do ano anterior, e caixa livre de
R$ 1,2 bilhão, que representa 1,8 vez o Patrimônio de Referência (PR) do Banco.
A recuperação da atividade econômica ainda é incerta, mas esperamos que o ambiente econômico e financeiro
global encontre o seu ponto de equilíbrio e que, principalmente, a economia brasileira possa crescer a taxas
mais expressivas, em especial com novos investimentos em infraestrutura, controle inflacionário e taxas
menores de juros, dentre outros.
Apesar dos desafios, nosso objetivo é continuar a operar como um banco sólido, inovador e flexível, de forma
disciplinada e prudente, com foco na condução de iniciativas de produtividade que proporcionam melhorias
sustentáveis no desempenho do negócio. Dessa forma, mantemos o nosso compromisso de buscar atender
às melhores expectativas dos clientes por meio da oferta crescente de produtos e serviços de excelência,
dos colaboradores, e oferecer retornos superiores aos acionistas, cumprindo sempre as melhores práticas de
controles de riscos, gestão do capital e adequação às autoridades locais.
Certamente os desafios para o próximo ano ainda exigirão muito esforço e dedicação de todos nós, mas tenho
confiança de que estamos prontos e temos as condições para sermos um banco que acompanhará a retomada
do crescimento do País de forma rentável, equilibrada, consistente e sustentável.
Nossos agradecimentos aos clientes e acionistas, além de aos colaboradores do BESI Brasil, sem os quais
nenhum dos resultados que atingimos ao longo de 2012 se tornariam possíveis.
Ricardo Espírito Santo
PRESIDENTE
Artista
ChristiAna Carvalho
título
sem título
técnica
fotografia digital
impressa em papel
hahnemüle 100%
algodão
dimensões
45 x 30 cm
Artista
ChristiAna Carvalho
Artista
ChristiAna Carvalho
título
sem título
título
sem título
técnica
fotografia digital
impressa em papel
hahnemüle 100%
algodão
técnica
fotografia digital
impressa em papel
hahnemüle 100%
algodão
dimensões
45 x 30 cm
dimensões
45 x 30 cm
Artista
ChristiAna Carvalho
título
sem título
técnica
fotografia digital
impressa em papel
hahnemüle 100%
algodão
dimensões
89 x 80 cm
PERFIL CORPORATIVO
O BES Investimento do Brasil S.A. (BESI Brasil), criado no 2º semestre de 2000, atua com
a marca Espirito Santo Investment Bank e é controlado pelo BES Investimento - Lisboa (80%
do capital), do Grupo Banco Espírito Santo (GBES), contando também com participação do
Banco Bradesco S.A. (20%). Presente no Brasil desde 1976, o GBES conta com reconhecida
e respeitada tradição bancária, acumulando mais de 144 anos de atuação. Atualmente, é o
banco português com maior capitalização em bolsa e a segunda maior instituição financeira
privada em Portugal em termos de ativos líquidos - € 83,7 bilhões em 31/12/2012.
O GBES é um grupo financeiro diversificado, detendo posições de destaque dentre os
bancos comerciais, bancos de investimento, private banking e gestão de ativos. É também
a instituição financeira portuguesa mais internacionalizada, com presença efetiva nos
mercados mais relevantes para Portugal: Espanha, França, Itália, EUA, Brasil, Angola, Cabo
Verde e Macau (China).
A parceria com o Banco Bradesco S.A. vai além da participação direta deste no BES
Investimento do Brasil. O Grupo Banco Espirito Santo tem participação de 1,6% no capital
votante do Banco Bradesco que, por sua vez, detém também 4,8% do capital do Banco
Espírito Santo em Portugal.
No Brasil, a atuação do BESI abrange a prestação de serviços de assessoria financeira
nas áreas de project finance, mercado de capitais, tesouraria, gestão de riscos, operações
estruturadas, privatizações e fusões e aquisições. O Banco também opera de forma ativa
na oferta de crédito para operações ligadas à atividade de banco de Investimento. Atua
ainda nas áreas de corretagem de títulos e valores mobiliários (por meio da subsidiária
BES Securities), asset management (por meio da subsidiária BESAF), gestão de patrimônio
financeiro (por meio da subsidiária BES DTVM) e private equity (por meio da 2bCapital, em
parceria com o Banco Bradesco).
Excetuando-se a área financeira, o BESI Brasil tem participação (11,11%) na EBP - Estruturadora
Brasileira de Projetos, que tem por missão desenvolver projetos de infraestrutura nas
modalidades de concessões e PPPs (Parcerias Público-Privadas), que contribuam para o
desenvolvimento econômico e social brasileiro criando oportunidades de investimento para
o setor privado.
espirito santo investment bank
07
estrutura acionária
80%
20%
portugal
50%
portugal
25%
4,5%
50%
50%
Capital
portugal
Management
100%
95,5%
25%
11,11%
Missão
O BESI Brasil, alinhado com o modelo
de atuação do GBES, tem como objetivo
central de sua atividade a criação de valor
para os clientes, colaboradores, acionistas
e sociedade em geral. Entende como
primeira e fundamental missão alinhar
uma estratégia de reforço constante e
sustentado pela sua posição competitiva
no mercado ao total respeito pelos
interesses e bem estar dos seus clientes
e colaboradores. Entende também que é
seu dever permanente contribuir de forma
cada vez mais profunda e pró-ativa para o
desenvolvimento econômico, social, cultural
e ambiental do País.
Artista
alberto ferreira
título
série brasília - cartolas
técnica
fotografia, papel alfa-celulose
– baryta photographique
dimensões
50 x 50 cm
Artista
alberto ferreira
título
série brasília - Trabalhadores
técnica
fotografia, papel alfa-celulose
– baryta photographique
dimensões
50 x 50 cm
Princípios e Valores
Ownership
Forte identificação com a missão e valores corporativos e sentido de integração no grupo,
revelando uma vontade explícita e afirmativa de ser e permanecer um membro ativo e
integrante do Banco. Viver com intensidade a dinâmica, os sucessos e dificuldades da
Instituição, como se de seus se tratassem. Evidenciar pelos comportamentos e atitudes um
forte sentido de responsabilidade, na preocupação com o desempenho e riscos do Banco e
dos seus clientes.
Orientação para o cliente
Conquistar, manter e desenvolver a confiança do cliente, através de uma atitude profissional
e dedicada, focando nas suas necessidades e tentando superar as suas expectativas, com o
objetivo último de maximizar a contribuição para a criação de valor e o estabelecimento de
uma relação de parceria.
Desenvolvemos relações comerciais estáveis, leais e duradouras, apoiando nossos clientes com
seriedade e competência nos bons e maus momentos dos respectivos ciclos dos seus negócios.
Orientação para as Pessoas
Valorizar a dignidade de todos os colaboradores, oferecendo-lhes espaço para a
sua realização e crescimento, pessoal e profissional, num quadro de respeito pelos
conhecimentos, competências e individualidade de cada um.
Capacidade de Realização
Orientamos totalmente nossa atuação para a concretização dos objetivos propostos,
abordando de forma prática e sensata a realização das tarefas necessárias à conquista dos
objetivos definidos.
Adotamos pró-ativamente as melhores práticas de mercado, visando a excelência na
prestação de serviços e uma gestão equilibrada e responsável dos recursos técnicos,
humanos e de capital de que dispomos.
Excelência
Demonstrar qualidade e potencial através de soluções inovadoras e criativas. Procurar
constantemente a perfeição, com atenção aos detalhes, obtendo resultados que
superem as expectativas.
Prestamos assessoria objetiva e de qualidade,
sustentada pela competência técnica adquirida e pelo
conhecimento dos produtos e mercados. Adotamos
um posicionamento independente, advogando
pelos interesses superiores do cliente, mesmo que
isso signifique efetuar recomendações contrárias à
concretização da operação.
Cultura de Aprendizagem
Atitude de aprendizagem contínua e inovação,
promovendo a diversidade de ideias e a partilha de
informação. Constante busca de mais conhecimento, para
tornar o Banco uma fonte de diferenciação no mercado.
Nossa ambição é conquistar e consolidar a liderança
nas áreas de negócio e mercados onde atuamos,
concretizando mais e melhores transações do que os
nossos concorrentes.
Comunicação e Independência de Opinião
Demonstrar a capacidade de expressar opiniões e
pontos de vista, de forma objetiva e clara, dando ao
mesmo tempo, espaço de afirmação e expressão ao
interlocutor. Valorizar a informação, sendo assertivo
na opinião e atento e ativo no entendimento dos
demais. Valorizar uma política consistente de open
door e comunicação não hierárquica com as pessoas
a todos os níveis da organização, promovendo
adequadamente a transparência.
Pensar e Agir Internacionalmente
Estar ciente das tendências globais que
afetam os negócios e manter-se informado dos
desenvolvimentos relevantes que ocorrem no
contexto global. Ter capacidade de avaliar e estimar
de que forma eventos globais podem impactar o
negócio local e vice-versa, desenvolvendo as tarefas
num contexto global. Respeitar as diferenças entre
as várias geografias onde o Banco está presente, mas
garantindo a integridade dos negócios.
Desenvolvemos nossa atividade nas áreas de negócio
onde detemos efetivas competências técnicas e
comerciais, capazes de acrescentar valor real para os
nossos clientes.
Ética e Transparência
Respeitar a regulamentação vigente e instituir as
regras corporativas no desenvolvimento do negócio,
comportando-se de uma forma que seja do interesse
geral do Banco. Manter elevado nível de transparência
nos relatórios anuais, contas e outros documentos
corporativos, assegurando que os colaboradores,
acionistas, reguladores, clientes e mercado em geral,
dispõem de informação adequada para entender as
atividades do Banco e os seus resultados.
Somos transparentes e leais nas ações que
desenvolvemos e nas informações que prestamos.
O Banco apenas se compromete com o que realmente
pode realizar.
Orientação para o Sucesso
Somos determinados na busca e realização das
soluções que melhor assegurem e maximizem o
sucesso dos nossos clientes na superação vitoriosa
dos desafios que eles enfrentam.
Responsabilidade Social
Adotamos uma postura de comprometimento e
responsabilidade, social e ética, perante nossos
funcionários, clientes, parceiros, fornecedores,
comunidade e meio ambiente.
espirito santo investment bank
11
Artista
marcos vilas boas
Artista
marcos vilas boas
título
cenário 8
título
cenário 10
técnica
fotografia s/ papel
algodão
técnica
fotografia s/ papel
algodão
dimensões
50 x 50 cm
dimensões
50 x 50 cm
Artista
marcos vilas boas
título
cenário 9
técnica
fotografia s/ papel
algodão
dimensões
100 x 100 cm
01
Governança Corporativa
Modelo de Organização e Gestão
O modelo adotado no BESI Brasil se apoia na experiência, tradição e diretrizes estabelecidas
pelo Grupo em seu longo histórico de atuação no mercado financeiro. Conta com processos
e controles formais e estruturados, com o objetivo de assegurar eficiência e segurança nas
operações e no atendimento aos clientes. Os planejamentos estratégico, operacional e de
execução são periodicamente avaliados e amparados por um eficiente sistema de controle
interno. Conta com uma área de auditoria interna que se reporta diretamente ao Conselho de
Administração, o que garante sua autonomia em relação às operações.
Com base nesta sólida base e tendo na ética seu princípio fundamental, a gestão está sempre
atenta a manter-se em linha com as mais modernas práticas de governança corporativa.
A política de atuação considera os objetivos dos diferentes stakeholders. A criação de
valor para os acionistas é foco das atividades, considerando o crescimento sustentável
da Instituição. Com relação a seus clientes, busca conquistar parceiros de longo prazo,
oferecendo produtos e serviços de qualidade, de acordo com as necessidades específicas
de cada um. O reconhecimento e o crescimento tanto profissional quanto pessoal dos
funcionários fazem parte da política de recursos humanos, e a responsabilidade social é
aspecto relevante no modelo de gestão. Aspectos como transparência, equidade, excelência e
rígida disciplina financeira estão no dia a dia das atividades.
Conselho de Administração
Responsável pela orientação geral dos negócios
e definição de políticas e diretrizes estratégicas,
o Conselho de Administração é o órgão máximo
de gestão do BESI Brasil. Cabe ao Conselho
de Administração, dentre outras funções, o
acompanhamento dos sistemas de controles internos
e a eleição, destituição, assim como a supervisão das
atividades dos membros da Diretoria.
Os Conselheiros são eleitos para mandato de dois
anos, sendo permitida a reeleição, e se reúnem a
cada três meses ou, extraordinariamente, sempre
que se fizer necessário.
BES Investimento do Brasil S.A.
Banco de Investimentos
Presidente
Ricardo Espírito Santo
Diretor Project Finance
Alan Fernandes
Diretor de Riscos, Crédito e Controle de Gestão
Carlos Guzzo
Diretor de Operações e Tecnologia
Marcelo Cyrillo
Composição do Conselho de Administração 31/12/2012
Diretora de Fusões e Aquisições
Maria Luiza Baroni
Presidente
José Maria Espírito Santo Silva Ricciardi
Diretora Jurídica
Mércia Bruno
Conselheiros
Ricardo Abecassis Espírito Santo Silva
Francisco Ravara Cary
Frederico dos Reis de Arrochela Alegria
Moses Dodo
Rafael Caldeira de Castel-Branco Valverde
Tiago Vaz Pinto Cyrne de Castro
Diretor de Mercado de Capitais
Miguel Guiomar
Auditoria Interna
Andrea Chen Sales Henckes
Diretoria Executiva
A gestão diária dos negócios, de acordo com as
políticas e diretrizes traçadas pelo Conselho de
Administração, é de responsabilidade da Diretoria.
Diretor Comercial
Miguel Lins
Diretor de Tesouraria
Roberto Simões
espirito santo investment bank
15
bes investimento do brasil
Conselho de
Administração
Andrea Chen
Auditoria Interna
Ricardo Espírito Santo
Presidente
Carla Ruggeri
Recursos Humanos
Marcelo Ciryllo
Diretoria
Operacional
Miguel Guiomar
Mercado de
Capitais
- Back-Office
- Contabilidade
- Informática
- Telecomunicações
- Administrativo
Mércia Bruno
Jurídico e
Compliance
Alan Fernandes
Project
Finance
Roberto Simões
Tesouraria
- Jurídico
- Outros Créditos - Economia
- Compliance
- Structured Trade
- Riscos Operacionais Finance
Carlos Guzzo
DPCER
Maria Luiza
Baroni
Corporate Finance
- Gestão de Risco
e Crédito
- Controle de Risco
- Crédito
- MIS / Controle
de Gestão
Miguel Lins
Comercial
- Comunicação
e Imagem
controladas
BESAF
BES Securities
BES DTVM
2bCapital
Gespar
Paulo Werneck
Mércia Bruno
Rui Marques
Mércia Bruno
Francisco Brant
José Carlos Mendes
Domingos Pereira Coutinho
Carlos Guzzo
Manuel de Sousa
Guilherme Quintão
Ricardo Espírito Santo
Mércia Bruno
espirito santo investment bank
17
Artista
fabiano rodrigues
título
sem título
técnica
fotografia, pigmento mineral sobre papel algodão
dimensões
110 x 146 cm
Artista
fabiano rodrigues
título
sem título
técnica
fotografia, pigmento mineral sobre papel algodão
dimensões
110 x 146 cm
02
Ambiente Econômico
Cenário Internacional
A disparidade entre os desempenhos das economias avançadas e emergentes continuou
existindo em 2012, com o primeiro grupo de países ainda sentindo reflexos negativos do
processo de desalavancagem iniciado em 2008, e o segundo conjunto de nações conseguindo
manter taxa razoável de expansão, embora menos célere do que em períodos anteriores.
A responsabilidade pelo avanço do PIB mundial passou, assim, a ser mais bem repartida entre
os dois grupos, consolidando a tendência de ganho de relevância das economias emergentes
no cenário internacional.
Crescimento real do pib
por grupo de países (%)
8,5
7,5
6,5
5,5
4,5
5,3
1,3
1,6
0,1
0,0
2,7
1,5
0,5
3,0
6,1
6,2
7,4
3,5
2,5
-0,5
-3,5
-1,5
-2,5
-3,5
-4,5
2008
Avançados
2009
2010
Emergentes
2011
2012
Fonte: FMI
A falta de sinais de retomada de crescimento
mais robusto levou as autoridades monetárias das
economias avançadas a manter suas taxas básicas
de juros próximas a zero em termos nominais, e a
intensificar a concessão de estímulos quantitativos à
economia. Os principais bancos centrais internacionais
também sinalizaram claramente que estenderiam esta
concessão por largo período de tempo (no caso do US
Federal Reserve, por exemplo, inclusive explicitando
a data mínima pelo qual vigorará o baixo patamar de
juros nos EUA). Tal estratégia resultou em achatamento
da estrutura a termo da taxa de juros, com os yields
permanecendo próximos às mínimas históricas tanto
nos prazos mais curtos quanto nos mais longos.
taxas de juros euribor e libor a 3 meses
yields dos títulos públicos a 10 anos
(%) a.a.
(%) a.a.
7,0
5,50
5,00
6,0
4,50
5,0
4,00
4,0
3,50
3,0
3,00
2,50
2,0
2,00
1,0
1,50
0,0
Libor
Fonte: Bloomberg
Treasuries
SET 12
MAI 12
SET 11
JAN 12
JAN 11
MAI 11
SET 10
JAN 10
MAI 10
SET 09
JAN 09
MAI 09
SET 08
JAN 08
Bonds
MAI 08
SET 07
JAN 07
MAI 07
SET 06
JAN 06
MAI 06
SET 12
MAI 12
SET 11
JAN 12
JAN 11
MAI 11
SET 10
JAN 10
MAI 10
SET 09
JAN 09
MAI 09
SET 08
JAN 08
MAI 08
SET 07
JAN 07
MAI 07
SET 06
JAN 06
Euribor
MAI 06
1,00
Fonte: Bloomberg
As medidas tomadas no sentido de aumentar a
liquidez financeira só foram possíveis considerando o
alto nível de ociosidade presente em tais economias,
tanto em termos de mão de obra quanto de capital.
Assim, a política monetária foi utilizada no sentido de
liberar maior volume de recursos na economia para
estímulo à retomada da atividade, sem criar pressão
nos preços, de forma que a inflação ao consumidor se
manteve sob controle.
Índices de preço ao consumidor
índices bursáteis
(% homólogo)
(06 Jan 06 = 100)
6,0
165,0
5,0
145,0
4,0
3,0
125,0
2,0
105,0
1,0
0,0
85,0
-1,0
65,0
-2,0
USCPI
USCPI Core
EU CPI
EU CPI Core
DAX
PSI-20
Fonte: Bloomberg
SET 12
MAI 12
SET 11
JAN 12
MAI 11
JAN 11
SET 10
MAI 10
JAN 10
SET 09
MAI 09
JAN 09
SET 08
MAI 08
JAN 08
SET 07
MAI 07
JAN 07
SET 06
JAN 06
S&P500
MAI 06
SET 12
MAI 12
SET 11
Fonte: Bloomberg
JAN 12
MAI 11
JAN 11
SET 10
MAI 10
JAN 10
SET 09
MAI 09
JAN 09
SET 08
MAI 08
JAN 08
SET 07
MAI 07
JAN 07
SET 06
JAN 06
45,0
MAI 06
-3,0
espirito santo investment bank
19
espirito santo investment bank
20
Embora ainda insuficiente para levar as economias
avançadas a reiniciar uma trajetória consistente de
crescimento, as medidas tomadas pelas autoridades
monetárias e fiscais daqueles países serviram para
afastar a ameaça de ruptura do sistema financeiro
internacional. Importantes ajustes também já
ocorreram nos balanços patrimoniais de empresas e
famílias. Isto trouxe alívio aos agentes de mercado
e melhores perspectivas para a retomada – ainda
que gradual – das economias, o que ajudou na
sustentação ou mesmo recuperação dos preços de
alguns ativos financeiros, impulsionando as cotações
dos índices bursáteis.
Portanto, pode-se considerar que o ano de 2012 foi
um período de consolidação de ações que deverão
recolocar as economias avançadas na trajetória
de um ritmo de crescimento mais intenso e menos
instável do que se observou nos últimos anos.
Cenário no Brasil
A autoridade monetária e o Governo brasileiro
utilizaram medidas anticíclicas com o objetivo de
conter a redução no nível de atividade, observando-se
assim, em 2012, a ampliação do grau de intervenção
governamental na economia. Entre tais medidas,
figuraram a renúncia fiscal temporária para
determinados setores, e a contínua redução da taxa
básica de juros, que passou de 11,5% ao final de 2011
para 7,25% no encerramento de 2012.
Num primeiro momento, a estratégia foi direcionada
a impulsionar a demanda agregada, que já vinha em
alta, sem correspondente incentivo em relação aos
investimentos que, por sua vez, apresentaram variação
negativa no ano. O resultado foi uma trava na taxa de
expansão do PIB brasileiro e a manutenção de pressões
inflacionárias já observadas no ano anterior.
Os indicadores pouco animadores levaram o Governo
a alterar o foco de sua política, passando a privilegiar
medidas voltadas para a retomada dos investimentos
ao longo dos próximos anos. Mas não a tempo de
reverter o cenário do ano. Após a desaceleração do
crescimento entre 2010 e 2011, registrou-se nova
redução do ritmo de expansão da economia brasileira
em 2012. Ao mesmo tempo, a variação do índice de
preços ao consumidor encerrou o ano acima da meta
pelo terceiro ano consecutivo.
Visando compensar o baixo nível de investimentos
do setor privado, o Governo, além de voltar o foco
de suas medidas de política econômica para a
redução dos entraves à expansão da capacidade
produtiva, intensificou seus próprios gastos. No
entanto, também os gastos correntes do Governo
apresentaram crescimento, contribuindo para a
deterioração do quadro inflacionário.
Dinâmica do índice de preços ao consumidor
(% interanual)
10,5
9,5
8,5
7,5
6,5
6,0
5,8
5,5
4,5
3,5
Média dos núcleos
IPCA 15 - OUT 12
IPCA - JUN 12
IPCA - NOV 11
IPCAS 15 - MAR 12
IPCA 15 - AGO 11
IPCA - ABR 11
IPCA - SET 10
IPCA 15 - JAN 11
IPCA 15 - JUN 10
IPCA - FEV 10
IPCA - JUL 09
IPCA 15 - NOV 09
IPCA 15 - ABR 09
IPCA - DEZ 08
IPCA 15 - SET 08
IPCA - MAI 08
IPCA 15 - FEV 08
IPCA - OUT 07
IPCA 15 - JUL 07
IPCA - MAR 07
IPCA 15 - DEZ 06
IPCA - AGO 06
IPCA 15 - MAI 06
IPCA - JAN 06
IPCA - JUN 05
IPCA 15 - OUT 05
IPCA 15 - MAR 05
IPCA - NOV 04
IPCA - ABR 04
IPCA
IPCA15 - AGO 04
IPCA15 - JAN 04
2,5
Fonte: Banco Central do Brasil, IBGE, BESI Brasil.
Em termos de política cambial, o governo brasileiro
optou por evitar o fortalecimento da moeda
nacional, haja vista que isto implicaria em perda de
competitividade por parte da indústria doméstica.
Esta atuação acabou por reduzir o potencial que a
alta de preços das commodities agrícolas no mercado
internacional, e a consequente maior entrada de
dólares a partir das exportações brasileiras desses
produtos, poderia ter sobre a inflação no País.
Por outro lado, a desvalorização do Real não foi
eficiente para reativar a indústria brasileira que, por
outro lado, tinha na moeda mais forte um incentivo
para a retomada dos investimentos a partir do
barateamento na importação de bens de capital.
taxa de câmbio brl/usd
2,15
2,10
2,05
2,00
1,95
1,90
1,85
1,80
1,75
1,70
BRL/USD
28 DEZ 12
14 DEZ 12
30 NOV 12
16 NOV 12
02 NOV 12
19 OUT 12
05 OUT 12
21 SET 12
07 SET 12
24 AGO 12
10 AGO 12
27 JUL 12
13 JUL 12
29 JUN 12
15 JUN 12
01 JUN 12
18 MAI 12
04 MAI 12
20 ABR 12
06 ABR 12
23 MAR 12
09 MAR 12
24 FEV 12
10 FEV 12
27 JAN 12
13 JAN 12
30 DEZ 11
1,65
Fonte: Bloomberg
espirito santo investment bank
21
O cenário econômico, tanto local quanto internacional,
somado às dúvidas geradas entre os agentes
econômicos em meio às alterações promovidas nas
diretrizes da política econômica contribuíram para
o desempenho relativamente fraco que o mercado
acionário brasileiro apresentou durante 2012. Ainda
assim, principalmente graças às perspectivas
favoráveis para as empresas que tinham suas
operações atreladas à expansão do consumo, o índice
Bovespa registrou variação levemente positiva no ano.
Em suma, 2012 foi um ano de alterações importantes
no fronte doméstico que poderá levar a consequências
positivas à frente. A demanda existiu e foi robusta,
mas não conseguiu ser acompanhada pela oferta
agregada. A desaceleração econômica observada no
ano foi derivada de entraves que ainda existem para
a ampliação da capacidade produtiva do País. O novo
direcionamento das medidas de política econômica
indicam que seu foco deverá passar a ser no sentido de
reduzir tais entraves, incentivando o investimento.
índice bovespa
(pontos)
75.000
70.000
65.000
60.000
55.000
50.000
45.000
40.000
31 DEZ 10
14 JAN 11
28 JAN 11
11 FEV 11
25 FEV 11
11 MAR 11
25 MAR 11
08 ABR 11
22 ABR 11
06 MAI 11
20 MAI 11
03 JUN 11
17 JUN 11
01 JUL 11
15 JUL 11
29 JUL 11
12 AGO 11
26 AGO 11
09 SET 11
23 SET 11
07 OUT 11
21 OUT 11
04 NOV 11
18 NOV 11
02 DEZ 11
16 DEZ 11
30 DEZ 11
13 JAN 12
27 JAN 12
10 FEV 12
24 FEV 12
09 MAR 12
23 MAR 12
06 ABR 12
20 ABR 12
04 MAI 12
18 MAI 12
01 JUN 12
15 JUN 12
29 JUN 12
13 JUL 12
27 JUL 12
10 AGO 12
24 AGO 12
07 SET 12
21 SET 12
05 OUT 12
19 OUT 12
02 NOV 12
16 NOV 12
30 NOV 12
14 DEZ 12
28 DEZ 12
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Ibovespa
Fonte: Bloomberg
Artista
gustavo rezende
título
PAISAGEM URBANA: SÃO JOÃO DA BOA VISTA
técnica
grafite sobre papel
dimensões
188 x 142 cm
03
Áreas de Negócios
MERCADO DE CAPITAIS
Renda Fixa
O segmento de renda fixa local teve forte crescimento no ano. O total de emissões atingiu
R$ 124,8 bilhões, montante 25% superior ao captado em 2011. A maior parte das emissões de
títulos foi distribuída em regime de esforços restritos (Instrução CVM nº 476/09), refletindo
o grande apetite das instituições financeiras por essas operações e a forte concentração de
investidores institucionais no mercado brasileiro.
instrumento de captação - renda fixa local
mercado brasileiro, 2012 - r$ 124,8 bilhões (%)
4,6%
7,9%
18,1%
69,4%
72%
Debêntures
CRI’s
Notas Promissórias
Outros
No decorrer do ano, o BESI Brasil participou em
oito operações de oferta de títulos de renda fixa no
mercado local:
» Coordenador na emissão de debêntures da Sabesp
(R$ 771,1 milhões);
» Coordenador líder na emissão de letra financeira do
BDMG (R$ 350,0 milhões);
» Coordenador na emissão de debênture da OAS
(R$ 209,0 milhões);
» Coordenador líder na emissão de debêntures da
N.S.O.S.P.E (R$ 128,1 milhões);
»Coordenador na emissão de debêntures da
Locamerica (R$ 120,0 milhões);
» Coordenador líder na emissão de debêntures da
Águas do Mirante (R$ 66,0 milhões);
» Coordenador líder na emissão de debênture da
Copobras (R$ 55,0 milhões); e
» Agente de distribuição na captação de recursos do
Banco Mercantil do Brasil (R$ 47,0 milhões).
Semapa
R$ 771.080.000
R$ 350.000.000
R$ 209.000.000
R$ 128.100.000
Debênture
Letra Financeira
Debênture
Debênture
Coordenador
2012
Coordenador Líder
2012
Coordenador
2012
Coordenador Líder
2012
R$ 120.000.000
R$ 66.000.000
R$ 55.000.000
R$ 47.000.000
Debênture
Debênture
Debênture
Assessoria na Captação de
Recursos
Coordenador
2012
Coordenador Líder
Coordenador Líder
2012
Agente de Distribuição
2012
2012
espirito santo investment bank
25
espirito santo investment bank
26
Também o segmento de renda fixa internacional
se mostrou bastante ativo em 2012 para empresas
brasileiras. O total de recursos captados no exterior
com esses títulos foi de US$ 50,5 bilhões, o que indica
aumento de 35% em relação ao ano anterior, evolução
ainda superior à registrada com as operações locais.
Do montante total captado em 2012, 85% foram
realizados por emissores BBB (investment grade), 10%
por emissores BB e 5% por emissores B.
No ano de 2012, o BESI Brasil atuou nas seguintes
operações:
»Coordenador na emissão de Bonds da Telemar
(US$ 1,5 bilhão);
»Coordenador contratado na emissão de Bonds do
Banco do Nordeste (US$ 300 milhões);
» Agente de colocação em duas operações de Bonds
do Espírito Santo Investment Bank (US$ 12 milhões e
US$ 10 milhões).
US$ 1.500.000.000
US$ 300.000.000
US$ 11.980.000
US$ 10.000.000
Bond
Bond
Bond
Bond
Coordenador
2012
Coordenador Contratado
2012
Agente de Colocação
2012
Agente de Colocação
2012
Renda Variável
As incertezas sobre o rumo da economia brasileira e
mundial se refletiram de forma adversa no mercado
de renda variável local. A Bolsa de Valores de São
Paulo (BM&FBOVESPA) perdeu seu poder de atração
e registrou recuo de 73% em termos de número de
empresas que decidiram abrir seu capital e lançar
ações na bolsa em 2012, frente ao ano de 2011. De
11 IPOs (sigla em inglês para Oferta Pública Inicial)
registrados em 2011, que movimentaram cerca de
R$ 7,5 bilhões, a quantidade caiu para apenas três
em 2012, com captação total de recursos de R$ 4,4
bilhões. Em termos de operações de follow on –
ofertas públicas de ações posteriores ao IPO -, foram
10 no ano de 2012, somando R$ 9,9 bilhões, volume
14% inferior aos R$ 11,5 bilhões movimentados nas
12 operações que vieram a mercado no ano anterior.
O valor total de negociação na BM&FBOVESPA, por
outro lado, registrou aumento no período. Em 2012, o
valor médio diário de negociações foi de R$ 7,3 bilhões,
montante 12% superior aos R$ 6,5 bilhões da média
diária de 2011. A capitalização de mercado aumentou
em 9%, totalizando R$ 2,5 trilhões no encerramento
do exercício, considerando as 364 companhias listadas
na data. No encerramento de 2011, esse valor era de
R$ 2,3 trilhões para 373 empresas.
Em termos de desempenho das cotações, o destaque
no ano ficou com as ações de empresas ligadas ao
setor de comércio, com alta de cerca de 65% no ano.
O principal índice da bolsa brasileira, o Ibovespa, que
chegou a acumular variação negativa no primeiro
semestre de 2012, se recuperou no segundo semestre,
encerrando o ano com valorização de 7,4%, melhor
resultado desde 2009.
Em 2012, a área de renda variável do BESI Brasil atuou
nas seguintes operações:
»Intermediário exclusivo da InterCement na oferta
pública de aquisição das ações da Cimpor
(€ 1,4 bilhão);
»Coordenador contratado no IPO do Banco BTG
Pactual (R$ 3,2 bilhões);
»Coordenador no follow on da Minerva
(R$ 495,0 milhões);
» Intermediário exclusivo da Oi na compra de 2,8% do
capital da Portugal Telecom (€ 99,8 milhões);
»Intermediário exclusivo da Monteiro Aranha na
alienação do bloco de ações da Klabin
(R$ 93,7 milhões).
€ 1.476.995.597
Oferta Pública de aquisição
das ações da Cimpor
Intermediário Exclusivo
2012
R$ 3.234.375.000
R$ 495.000.000
Oferta Pública Inicial
(IPO)
Oferta Pública Subsequente
Coordenador Contratado
2012
Coordenador
2012
€ 99.778.206
R$ 93.754.160
Compra de 2,8% do capital
da Portugal Telecom
Alienação de Bloco de Ações
Intermediário Exclusivo
2012
Intermediário Exclusivo
2012
TESOURARIA
Global Markets
O cenário econômico de 2012 se refletiu em maior
instabilidade dos mercados financeiros. No Brasil, o
Banco Central intensificou a queda da taxa básica de
juros, que atingiu o nível inédito de 7,25% ao final do
ano. O BESI Brasil capturou bem esta tendência, se
posicionando em aplicações com taxas pré-fixadas
durante larga parte do ano, o que contribuiu com o
resultado de R$ 19,2 milhões no book proprietário,
superando os valores orçados.
Na política cambial, as intervenções do governo
foram no sentido de buscar ampliar a competitividade
comercial das empresas brasileiras, atuando para
a desvalorização da moeda local. Tais operações do
Banco Central no mercado de câmbio exerceram
maior trava entre os meses de março e julho de
2012, quando a cotação do dólar americano atingiu
a banda entre R$ 2,00 e R$ 2,05. Desde então, o
mercado operou com baixa volatilidade, condição que
permaneceu até o encerramento do exercício.
espirito santo investment bank
27
espirito santo investment bank
28
Quando se deu a alta mencionada, o BESI Brasil não
estava com forte posição em moeda estrangeira
e, portanto, não se beneficiou de tal oscilação. No
segundo semestre do ano, a estabilidade das taxas de
câmbio não favoreceram as operações de arbitragem.
As incertezas na economia também se refletiram
negativamente no desempenho da bolsa de São Paulo,
especialmente no primeiro semestre do ano.
Gestão de Riscos
Em 2012, a intensa concorrência entre os bancos no
segmento corporate causou impacto negativo nas
margens que vinham sendo praticadas anteriormente.
Ao mesmo tempo, a pequena volatilidade do câmbio
em boa parte do ano e o reduzido apetite dos clientes
por derivativos estruturados levou à baixa demanda
dos clientes por cobertura cambial.
Não obstante, as ações de empresas voltadas para o
mercado local apresentaram forte desempenho.
Também se observou em 2012, o fechamento do
mercado de crédito internacional aos bancos médios
brasileiros. Com isso, nenhum mandato gerou cross
sell de hedge estruturado, operação que costuma ter
destaque nas atividades da área de gestão de riscos do
BESI Brasil. Considerando tal cenário, o posicionamento
do Banco foi de readequar suas atividades, atuando
com mais produtos e buscando o aumento do fluxo
de operações na mesa. Dessa forma, a estratégia foi
buscar receita a partir do maior volume de operações
de menor valor, ante ao posicionamento anterior de
fazer poucas operações de grandes montantes. O
modelo adotado levou ao crescimento do número
de novos clientes, com destaque para empresas
agrícolas, trazendo para o BESI Brasil relevante fluxo
de derivativos, além de operações de funding, que
potencializam a venda cruzada, como, por exemplo, de
Notas de Créditos de Exportação (NCE).
Assim, com poucas oportunidades realmente
interessantes para o investidor, o BESI Brasil adotou
estratégias de stock picking na gestão de seus ativos,
selecionando títulos onde identificava expectativa de
desempenho superior à média do mercado.
No mercado global, com o posicionamento mais
firme do Banco Central Europeu no sentido de mitigar
os riscos de mercado e os sinais de retomada do
mercado imobiliário norte-americano refletindo
positivamente no setor bancário, começou a ser
traçado um cenário de menor aversão ao risco.
Adicionalmente, a grande liquidez internacional
e a recuperação das bolsas de valores e do Euro
no último trimestre de 2012, permitiram que os
mercados de crédito internacionais tivessem bons
resultados no ano.
As atividades de global market do BESI Brasil em
Cayman, no entanto, ainda não foram relevantes em
2012. Isso se deve, principalmente, à morosidade das
regularizações das condições operacionais para o
efetivo desempenho das atividades.
Por meio da filial de Cayman, a mesa de clientes
atuou firmemente em operações offshore, tendo sido
realizadas operações com boas margens para o BESI
Brasil, baseadas em recursos captados com base no
balanço local.
A aprovação de novos produtos de hedge de
commodities, produtos que podem representar
um nicho de atuação, tende a contribuir para a
diferenciação do BESI Brasil perante seus concorrentes.
A área de gestão de riscos da Tesouraria também
passou a analisar as operações fechadas e perdidas,
de forma a melhor entender os clientes e, assim,
ganhar competitividade em futuras oportunidades.
Renda Fixa - Trading & Sales
Em 2012, os spreads de crédito desceram a patamares
recordes no mercado. Com a queda na taxa de
juros e a tendência de redução dos spreads e de
alongamento dos prazos das operações, o perfil
do segmento vem se alterando no Brasil. Notou-se
ainda forte competição entre as grandes instituições
financeiras por posições de destaque no ranking do
mercado, favorecendo a concentração e levando boa
parte das operações a acabar tendo perfil de crédito,
sendo absorvidas integralmente por suas tesourarias.
A mudança do perfil do mercado brasileiro inclui
ainda a constante evolução nas soluções de mercado
de capitais para as empresas, com crescimento das
operações que envolvem a securitização de recebíveis.
Considerando tal ambiente, e dado as limitações do
BESI Brasil representadas pela dificuldade em oferecer
garantia firme e por seu maior custo de funding em
relação aos principais competidores, o Banco teve
dificuldade na obtenção de mandatos no decorrer
do exercício. Está sendo desenvolvido um trabalho
no sentido de apoiar mais fortemente um nicho de
clientes com soluções de banco de investimento,
criando assim maior grau de relacionamento e
parceira, que venha a se converter em mandatos.
No decorrer do ano, a área também atuou no sentido
de estabelecer maior proximidade com family offices,
private equities e veículos com penetração no varejo.
O objetivo é reforçar a capacidade de vendas em
canais de distribuição onde o Banco tem menor
capilaridade, visto o novo desenho da indústria de
investimentos no Brasil, que inclui vantagens fiscais
para alguns produtos voltados para a pessoa física.
Em 2012, o BESI Brasil atuou na distribuição das
seguintes emissões:
» Debêntures da Sabesp (R$ 771,1 milhões);
» Letra financeira do BDMG (US$ 350,0 milhões);
» Debêntures da OAS (R$ 209,0 milhões);
» Debêntures da Locamerica (R$ 120,0 milhões).
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Funding
As preocupações com a situação econômica europeia
e, principalmente, o grande aumento de aversão ao
risco português, trouxeram um ambiente restritivo
de funding para o BESI Brasil. A tendência, já sentida
desde o segundo semestre de 2011, se acelerou após
as mudanças de rating sofridas no primeiro semestre
de 2012. Isso causou restrições por parte de alguns
dos investidores, tanto corporate como institucionais,
principalmente devido a critérios de rating mínimo
que os mesmos devem seguir.
NDF
Swap
R$ 3,6 bilhões
R$ 3,5 bilhões
Assessoria e Execução de
Operações com Derivativos
2012
Assessoria e Execução de
Operações com Derivativos
2012
LCA
DPGE
333 Captações
223 Captações
Valor Sênior
R$ 1,2 bilhão
Valor Sênior
R$ 470,4 milhões
2012
2012
Corporate Finance
Apesar do cenário econômico global desafiador
vivenciado em 2012, o mercado de fusões e aquisições
(F&A) no Brasil apresentou resultados em linha com
os do ano anterior. De acordo com levantamento
elaborado pela KPMG no Brasil, foram realizadas
816 transações no ano, apenas uma a menos que o
número recorde registrado em 2011.
Segundo a mesma pesquisa, das 816 transações de
2012, 342, ou 41,9%, foram domésticas (envolvendo
Neste cenário, a Tesouraria reforçou o foco na gestão
da liquidez. Medidas contingenciais foram adotadas,
incluindo o aumento do número e o alongamento
do perfil dos instrumentos geradores de funding, de
forma a resguardar a liquidez e, assim, manter as
atividades do BESI Brasil em base adequada.
A estratégia de atuação teve sucesso, com a liquidez
do Banco permanecendo em nível bastante satisfatório
R$ 1,1 bilhão no encerramento do exercício.
CDB
CDI
478 Captações
412 Captações
Valor Sênior
R$ 1,7 bilhão
Valor Sênior
R$ 1,7 bilhão
2012
2012
Opções
R$ 82,4 milhões
Assessoria e Execução de
Operações com Derivativos
2012
LF
16 Captações
Valor Sênior
R$ 67,8 milhões
2012
empresas controladas por capital brasileiro), o que
indica redução de aproximadamente 16,5% frente
ao número de transações domésticas apuradas no
ano anterior.
Dentre os setores com maior número de transações,
destacam-se: tecnologia da informação (com 12,7% do
total das transações e crescimento de 15,6%), serviços
(7,9%, com avanço de 58,5%), internet (6,8%, com
expressiva expansão de 124%), e o setor de alimentos,
bebidas e fumo (5,6%).
As transações nas quais uma empresa de capital
estrangeiro adquire uma empresa de capital brasileiro
estabelecida no Brasil apresentaram evolução de
42,3% em relação a 2011, totalizando 296 negócios.
Já as transações de internacionalização de empresas
brasileiras tiveram recuo de 33,9% em 2012,
passando para 37.
O BESI Brasil apresentou bom desempenho nesse
mercado no decorrer do exercício, estando envolvido
na conclusão de diversas operações realizadas.
Dentre elas destacam-se:
» Assessoria financeira exclusiva à Empresa Construtora
Brasil no processo de alienação de 50,01% de seu
capital ordinário para a Mota-Engil Brasil;
» Assessoria financeira exclusiva à indústria
farmacêutica brasileira Meizler na alienação de 51%
de sua participação para a belga UCB;
» Assessoria financeira exclusiva para a Caixa
Participações na aquisição de 33,33% de participação
na Elo Serviços, bandeira de cartão de crédito e
débito criada por dois dos maiores bancos brasileiros;
» Assessoria financeira exclusiva à General de
Bombea de Hormigón, S.L. (“Gebomsa”) na aquisição
de equipamentos e um contrato de serviço da
Kaiobá Equipamentos;
» Assessoria financeira exclusiva para a Camargo
Corrêa na aquisição do controle da Cimpor
Cimentos de Portugal S.A.;
» Elaboração do laudo de avaliação para os acionistas
do Banco Mercantil do Brasil S.A., no âmbito de um
aumento de capital;
» Assessoria financeira à Companhia de Tecidos Norte
de Minas (“Coteminas”) na elaboração do laudo de
avaliação econômico-financeiro para fins da Oferta
Pública Voluntária de Aquisição de Ações Ordinárias
de emissão da Springs Global Participações S.A.
(“Springs Global”);
» Assessoria financeira à Coteminas no âmbito da
proposta de reorganização societária envolvendo
a Coteminas, a Springs Global e a Encorpar
Investimentos.
Assessoria exclusiva à
EMPRESA CONSTRUTORA BRASIL S.A.
Assessoria exclusiva à ECB no
processo de alienação de 50,01%
de seu capital ordinário para
a Mota-Engil Brasil
Assessoria aos acionistas da
Meizler na alienação de 51% de
sua participação para a UCB
Na aquisição de 33,33% de
participação na Elo Serviços S/A
Assessoria Financeira
2012
Assessoria financeira
Assessor Financeiro
2012
2012
€ 1.476.995.597
Laudo de Avaliação para os
acionistas do Mercantil do
Brasil, no âmbito de um
aumento de capital no valor de
Aquisição da Cimentos
de Portugal, S.A.
Laudo de Avaliação para
Oferta Pública Voluntária de
Aquisição de Ações de
Emissão da Springs Global
R$ 85.200.000
Assessoria Financeira
2012
Assessoria Financeira
2012
Assessoria Financeira
2012
Assessor da General de
Bombeo de Hormigón, S.L. na
aquisição de equipamentos e
de um contrato de serviço da
Kaiobá Equipamentos Ltda
Assessoria Financeira
2012
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Operações de Crédito – Project Finance
Durante o ano de 2012, a área de crédito estruturado
manteve sua atuação focada na originação e
estruturação de operações para o segmento de
infraestrutura. Suas operações visam a atender
tanto as sociedades de propósito específico quanto
as corporações nas suas necessidades de recursos
voltados para o incremento de suas atividades no País.
A área também tem atuado na estruturação de
operações de debêntures incentivadas para o
financiamento de projetos e empresas ligadas ao
setor de infraestrutura, instrumento criado pela Lei
no 12.431/11. As operações são desenvolvidas em
parceria com a área de mercado de capitais do BESI
Brasil, responsável por operacionalizar as estruturas
de financiamento.
Ao longo do primeiro semestre de 2012, o BESI Brasil
adotou uma postura mais conservadora na concessão
de crédito, face às incertezas decorrentes do
recrudescimento da crise na Europa. Isso, no entanto,
não impediu que o Banco chegasse ao final do ano
com aumento de 6% na carteira total de créditos em
relação ao estoque do ano anterior.
Apoiar empresas com potencial de crescimento por
meio da estruturação de operações de captação
de recursos de médio/longo prazo é mais uma área
de atuação. Para tal, são utilizados instrumentos
de mercado de capitais ou de crédito, como notas
de crédito à exportação, notas promissórias,
securitização de recebíveis e outros.
O bom desempenho se deve à estratégia de atuação
adotada pela área de financiamento de projetos
face ao cenário apresentado. Novas estruturas de
financiamento foram desenvolvidas, quer com a
utilização de recursos da tesouraria do BESI Brasil,
quer com recursos de terceiros como BNDES, BNB
e outros agentes multilaterais. A área também
incrementou sua atuação como agente de apoio às
empresas ibéricas na participação de licitações de
obras e projetos de infraestrutura, especificamente,
de mobilidade urbana, por meio da emissão de
garantias aos órgãos competentes. Outras frentes
foram desenvolvidas com a atuação como agente
garantidor de projetos que se utilizam de recursos da
FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos.
Assessorias financeiras firmadas em 2012:
Assessoria Financeira
no Leilão de Linhas de
Transmissão ANEEL
002/2012 Lotes B e E
R$ 958 milhões
Assessor Financeiro
2012
» Furnas Centrais Elétricas S.A. - leilão de linha de
transmissão da ANEEL 002/2012 para os lotes B e
E, cujo investimento total soma R$ 958,0 milhões,
tendo-se sagrado vencedora no lote E;
» AEGEA (empresa do Grupo Equipav) - licitação da
Concessão do Serviço de Esgotamento Sanitário
na cidade de Macaé, RJ, cujo investimento total
estimado é de R$ 865,2 milhões;
»Equipav - licitação de Parceria Público Privada (PPP)
para projeto de saneamento na cidade de Piracicaba,
SP, cujo investimento total é de R$ 341,0 milhões;
» Atlântico Concessionária de Transmissão de Energia
(empresa do Grupo ProCME) - estruturação e
contratação do financiamento de longo prazo com o
BNDES, no valor de R$ 42,3 milhões.
Assessoria Financeira para
AEGEA Saneamento e
Participações na
Concessão do Serviço
Público de Esgotamento
Sanitário no Município de
Macaé Rio de Janeiro
Assessoria Financeira para
Equipav S.A. Pavimentação
Engenharia e Comercio no
Projeto de Saneamento Público,
mediante Parceria Público Privada
(PPP) no Município de Piracicaba.
R$ 865,2 milhões
Assessor Financeiro
2012
R$ 341 milhões
Assessor financeiro
2012
Assessoria Financeira para
Atlântico Concessionária de
Transmissão de Energia na
contratação de Empréstimo de
Longo Prazo junto ao BNDES
R$ 42,3 milhões
Assessor
2012
Contratação e desembolsos dos financiamentos de
projetos assesorados pelo BESI Brasil:
Longo prazo
» Interligação Elétrica do Madeira – IE Madeira, linha
de transmissão com 2.375 km de extensão que
escoa a energia das usinas hidrelétricas do Rio
Madeira a Região Sudeste, contratado com o BNDES
e Fundo Constitucional de Financiamento do Norte
(FNO), no valor de R$ 2,1 bilhões; e
» Transenergia Renovável, transmissora de energia
elétrica na Região Centro-Oeste, contratado com o
BNDES, no valor de R$ 159,0 milhões.
Assessoria Financeira para
Interligação Elétrica do Madeira
na contratação de Empréstimo de
Longo Prazo junto ao BNDES e
FNO – Fundo Constitucional de
Financiamento do Norte
Assessoria Financeira na
contratação de Empréstimo
de Longo Prazo junto
ao BNDES
R$ 2.117 milhões
R$ 159 milhões
Assessor
2012
Assessor
2012
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Curto prazo
» ViaBahia - concessionária de rodovias no Estado da
Bahia, controlada pela Isolux Corsan);
» C AB Águas de Paranaguá - concessionária
de serviços de saneamento do município de
Paranaguá, PR.
Empréstimo Ponte para o
Projeto de Concessão de
Serviço Público das Rodovias
BR-166/BA, BR-324/BA,
BA 526 e BA 528
Empréstimo Ponte para CAB
Águas de Paranaguá
Concessionária de Serviços
Públicos de Água e Esgoto
em Paranaguá - Paraná
R$ 34,3 milhões
R$ 22 milhões
Financiador
2012
Financiador
2012
Outras operações:
Debênture de Infraestrutura
estruturada em conjunto pelas
áreas de Project Finance e
Debt Capital Markets
Fiança prestada para garantir
as obrigações da Ferrovial
Aeropuertos S.A. no Leilão
promovido pela ANAC Agência Nacional
de Aviação Civil
R$ 420 milhões
R$ 12 milhões
Coordenador
2012
Garantidor
2012
Fiança prestada para garantir
as obrigações da Minerva
Dawn Farms Industria e
Comercio de Proteinas S.A.
com a FINEP - Financiadora
de Estudos e Projetos
Empréstimo Ponte para
Concessionária de Esgoto no
Município de Piracicaba
São Paulo
R$ 10 milhões
R$ 10 milhões
R$ 5,5 milhões
Garantidor
2012
Financiador
2012
Garantidor
2012
Fianças prestadas para garantir as
obrigações da Isolux Ingenieria nas
Licitações Públicas Internacionais
LPI 42189213 e LPI 40061213-L42-03
O BESI Brasil atuou ainda de forma ativa como
garantidor de propostas em licitações do Metrô
de São Paulo, a favor da Isolux Corsan, e para
projetos de inovação tecnológica, financiados pela
FINEP – Agência de Financiamento de Projetos em
Inovação e Pesquisa.
Outros Financiamentos, principais operações
concluídas:
Estruturação de financiamento por meio de Nota
de Crédito à Exportação
» Caramuru Alimentos – R$ 20,0 milhões;
» Biosev – R$ 18,0 milhões.
Estruturação e execução de operações de Cédula de
Crédito Bancário (CCB)
» Cemusa do Brasil – R$ 33,0 milhões;
» Grupo Proactiva - R$ 42,0 milhões.
C
US$ 33.000.000
R$ 29.393.400
R$ 20.000.000
R$ 18.000.000
CCB
CCB
CCB
NCE
Estruturador
2012
Estruturador
2012
Estruturador
2012
Estruturador
2012
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Outras operações:
US$ 14.750.000
US$ 10.000.000
R$ 20.000.000
R$ 20.000.000
NCE
NCE
CCB
NCE
Estruturador
Estruturador
Estruturador
Estruturador
2012
2012
2012
2012
R$ 20.000.000
R$ 20.000.000
R$ 15.000.000
R$ 9.930.000
CCB
Empréstimo
Bilateral
Empréstimo
Bilateral
CCB
Estruturador
Estruturador
Estruturador
2012
2012
2012
Estruturador
2012
R$ 4.000.000
R$ 2.250.000
CCB
Empréstimo Bilateral
CCB
Empréstimo Bilateral
Estruturador
2012
Estruturador
Estruturador
2012
2012
R$ 9.000.000
CCB
Estruturador
2012
R$ 5.300.000
Gestão de Clientes
O BESI Brasil conquistou maior espaço com seus
clientes e no mercado em 2012. Apesar do ambiente
conturbado na economia mundial e seus impactos
no Brasil, o Banco teve sucesso em incrementar
a venda cruzada nos seus diversos produtos,
aumentando assim a fidelização dos clientes. Isso se
traduziu em novas oportunidades de negócios, que
possibilitaram exercer o papel de estruturador e/ou
líder em operações de project finance e de mercado
de capitais. Também a área de M&A teve destaque
com diversas operações concretizadas, envolvendo as
diferentes geografias do grupo e aproveitando-se do
interesse mundial na economia brasileira.
A estratégia comercial focada nos segmentos
corporate e de instituições financeiras brasileiras, onde
o BESI Brasil tem maior conhecimento e expertise,
permite agregar maior valor aos clientes, contribuindo
assim para o crescimento de seus negócios.
client coverage & origination
Senior bankers
• Originação de operações
• Gestão do relacionamento com Clientes
• Especialização setorial
• Análise de crédito
Diretoria Executiva Comercial
UIP - Unidade
internacional
premium
* Apoio à
internacionalização
de empresas
portuguesas/
espanholas
cluster 1
* Infraestrutura
(exceto rodovias)
* Água, saneamento
* Municípios
* Transportes
* Serviços
* Equipamento
* Extração
* Farmacêutico
* Biotecnologia
cluster 2
* Alimentação
* Distribuição
* Bebidas
* Embalagens
metálicas
* Têxtil
* Cerâmica
cluster 3
* Energia
* Petróleo e derivados
* Papel, celulose e
embalagens
* Cartão
* Madeira
* Cortiça
* Automóvel
Com base na presença global do GBES, o BESI Brasil
tem captado sinergias das diferentes unidades de
modo a dar o suporte necessário àqueles clientes que
buscam diversificar seus negócios em novos países
ou regiões. Esse diferencial também representa
uma ferramenta de fidelização dos clientes, além
de contribuir para ampliar a base de clientes
entre empresas ibéricas. Por meio de sua Unidade
Internacional Premium, o Banco realizou cerca de 70
operações novas em 2012, nas áreas de tesouraria e
gestão de risco, mercado de capitais, project finance,
acquisition finance e serviços financeiros.
Corretora – Bes Securities
Com valorização de 7,4% em 2012, o Ibovespa –
principal índice da BM&FBOVESPA -, teve desempenho
inferior ao das bolsas de valores dos demais países
que formam o “Bric” e mesmo ao do Euro Stoxx 50 –
índice que reúne as 50 principais ações de bolsas da
zona do Euro -, que atingiu 13,4% no ano.
cluster 4
* Mídia
* Telecom
* Químico
* Vidro
cluster 5
* Construção civil
* Cimento
* Materiais de
construção
* Rodovias
* Bancos
* Seguros
cluster 6
* Imobiliário
* Turismo
* Hotelaria
O desempenho pouco favorável da Bolsa, no entanto,
não impediu a BES Securities do Brasil de ganhar
espaço nos diferentes segmentos de mercado onde
atua. No ranking Bovespa, subiu para a 21ª posição
em 2012 e, capitalizando a aposta feita no mercado
de futuros, ganhou 14 posições no ranking BM&F,
atingindo colocação de destaque no mercado de
commodities agrícolas, ficando em 3º lugar no ranking
do mercado de futuros de boi.
Gestão de Ativos – Besaf
A atividade de gestão de fundos se manteve em
destaque no Brasil em 2012. O total de sociedades
gestoras atingiu 456, com o número recorde de 12.650
fundos registrados. A captação líquida total foi de
R$ 97,6 bilhões, montante apenas inferior aos
verificados em 2010 (R$ 113,3 bilhões) e em 2011
(R$ 99,1 bilhões), enquanto o volume de ativos sob
gestão desses fundos atingiu R$ 2.250 bilhões.
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38
No Brasil, os recursos captados em 2012 foram
direcionados, sobretudo, para os produtos Previdência
e Multimercados. Em termos de desempenho, os
Fundos de Renda Fixa Índices foram os que obtiveram
a rentabilidade mais elevada em 2012, acumulando
alta de 21,7%, seguidos dos fundos de ações small
caps, com rentabilidade de 20,6% no ano.
Na BESAF – BES Ativos Financeiros, os esforços
realizados no decorrer dos últimos dois anos com a
reorganização estratégica empreendida e o reforço de
sua equipe, tiveram resultados positivos. Ao final de
2012, os ativos sob sua gestão totalizavam
R$ 1,0 bilhão, com aumento de 31% ante ao registrado
no encerramento do ano anterior. Os resgates no
decorrer do exercício totalizaram R$ 808,8 milhões e
as novas aplicações ascenderam a R$ 952,7 milhões.
Os resultados do trabalho realizado também foram
percebidos no desempenho dos fundos geridos pela
BESAF, que atingiram ou mesmo superaram os seus
benchmarks. Ainda em 2012, os fundos estruturados
ganharam importância significativa no leque de oferta
de produtos da Instituição.
Gestão de Patrimônio / Multi Family Office – Bes Dtvm
Em termos gerais, o investidor brasileiro sempre
privilegiou os produtos atrelados à taxa de juros,
identificando-os como investimentos simples, de
elevada rentabilidade e baixo risco. No entanto, a
redução das taxas de juros em 2012 levou à procura
de alternativas de alocação de capital, com os
investidores, sobretudo os de rendimento mais
elevado, a revelarem maior interesse por outros
instrumentos do mercado financeiro. A diversificação
das carteiras impulsionou a procura de produtos e
ativos menos utilizados até agora, como títulos e
fundos relacionados com índices de preços, ativos com
benefício fiscal, participações em ativos imobilizados
por meio de instrumentos financeiros, entre outros.
O segmento de private banking brasileiro se adequou
ao novo perfil do investidor e manteve o bom
desempenho. De acordo com a Associação Brasileira
das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais
(Anbima), o aumento do segmento no Brasil foi de
14% em termos nominais (dados de captação mais
rentabilidade) até setembro de 2012. O crescimento
verificado no ano de 2012, deverá levar a indústria a
superar os R$ 500 bilhões de ativos sob gestão, com a
maior parte desses recursos aplicados em fundos de
investimento, títulos de renda fixa e ações.
Embora a concentração de riqueza continue nos
grandes centros (São Paulo, Rio de Janeiro e Região
Sul), as regiões Nordeste e Centro-Oeste foram as
que mais cresceram em 2012, com altas de 24% e
30%, respectivamente.
O desafio que representou esta nova realidade na
realização de investimentos, aliado ao crescimento do
mercado, gerou oportunidades para a BES DTVM. Com
uma equipe de profissionais experientes no mercado
de wealth management, além de uma plataforma de
arquitetura aberta, a Instituição soube aproveitar tais
oportunidades ajudando seus clientes a alcançarem
seus objetivos de rentabilidade. O trabalho realizado
envolveu a diversificação do portfólio de clientes de
acordo com o cenário macroeconômico apresentado,
aproveitando a alta de algumas classes de ativos, com
destaque para produtos relacionados com a inflação e
fundos multimercado.
A equipe comercial da BES DTVM tem acompanhado
de perto a geração de riqueza de seus clientes,
pondo ao seu dispor os melhores produtos, de
acordo com a sua procura e necessidade. O foco de
atuação continua nas principais cidades brasileiras,
com destaque para São Paulo e Rio de Janeiro, mas
também com atuação em outras regiões, como nas
cidades de Salvador, Belém e Manaus.
As sinergias com as demais equipes do BES Brasil têm
resultado em aumento de cross-selling, com destaque
para operações de M&A, operações cambiais,
produtos de tesouraria e fundos de investimento.
Em 2012, seu terceiro ano de atividade, a BES DTVM
encerrou o ano com R$ 1,2 bilhão de ativos sob
cogestão, o que indica crescimento de 27% em relação
ao ano anterior.
Private Equity – 2bCapital
O ano de 2012 marcou o primeiro fechamento do fundo
Brasil Capital de Crescimento da 2bCapital, no valor de
R$ 320 milhões. O segundo fechamento do fundo deverá
ocorrer até o final do primeiro semestre de 2013.
Os trabalhos desenvolvidos no decorrer do ano
incluíram a interação com cerca de 150 empresas e
a detalhada análise de mais de 30 oportunidades de
investimento, a maioria delas alinhada com os temas
de preferência para investimento do fundo. Assim,
cerca de 85% das transações analisadas eram nos
segmentos de bens de consumo, varejo e prestação
de serviços. Tais oportunidades de investimento foram
originadas, em sua maioria, de forma proprietária
(58%), sendo as demais apresentadas por terceiros.
A 2bCapital realizou o 1º fechamento do seu fundo
Brasil Capital de Crescimento, no valor de R$ 320
milhões, com o perfil apresentado nos gráficos abaixo:
Fundo Brasil Capital de Crescimento
R$ 320,0 milhões – Perfil dos investidores
(%)
20%
28%
44%
72%
36%
Institucionais
Sponsors
Family Offices
Estrangeiros
Brasileiros
espirito santo investment bank
39
Artista
claudia melli
título
SEM TÍTULO / SÉRIE AZUL
técnica
nanquim sobre vidro
dimensões
100 x 100 cm
04
Resultados do Exercício
O ano de 2012 apresentou um cenário bastante desafiador e foi marcado por dificuldades,
tanto no âmbito externo, como no âmbito interno, e refletiu um crescimento da economia
brasileira bem abaixo do registrado nos últimos anos, a redução do dinamismo da atividade
econômica econômica, e a elevação da volatilidade e da aversão ao risco. Adicionalmente,
no Brasil, o mercado financeiro foi diretamente impactado pela redução significativa da taxa
de juros básica da economia (Selic), pela retração nos investimentos em infraestrutura e por
volumes modestos nas operações de mercado de capitais e fusões e aquisições.
As comissões cobradas pelo sistema financeiro brasileiro, em todo segmento de mercado
de capitais, caíram sensivelmente durante o ano de 2012. É importante destacar que
as operações de mercados de capitais e fusões e aquisições são duas fontes das mais
importantes de receita para os bancos de investimentos.
Embora o ano de 2012 tenha sido pontuado por algumas das dificuldades listadas acima,
a atividade do BESI Brasil permaneceu com foco nos mesmos segmentos e produtos e
ratificam a capacidade da Instituição em aproveitar sua expertise aliada à sua tradição em
criar valor para os seus clientes, mesmo em períodos de incertezas e adversidades. Esses
mesmos fatores levaram o BESI Brasil à maior prudência e seletividade nas suas operações,
com foco na preservação da liquidez do banco. Dessa forma, a Instituição apresentou lucro
líquido acumulado ao final do ano de 2012 de R$ 31,1 milhões, com retorno sobre o retorno
sobre o patrimônio líquido médio anualizado (ROAE) de 5,3%.
O BESI Brasil desenvolve suas atividades predominantemente no mercado local, junto aos
principais grupos e empresas brasileiras, bem como grupos ibéricos no País. Destaca-se
também a parceria com as áreas de produto do Espírito Santo Investment Bank Lisboa,
bem como com as demais geografias do GBES na originação de importantes operações,
com reconhecida visibilidade no mercado para o BESI Brasil. Nos últimos anos, a Instituição
tem atuado de forma a desenvolver as atividades da Unidade Internacional Premium (UIP)
no Brasil e possibilitando o fortalecimento das transações cross-border, formalizando
operações de produtos de Banco de Investimento, nas áreas de Tesouraria e Gestão de
Risco, Mercado de Capitais, Project Finance, Acquisition Finance e M&A.
Em dezembro de 2012, o Ativo Total do BESI Brasil alcançou R$ 6,6 bilhões, com crescimento de
1% em relação a 2011. As aplicações interfinanceiras de liquidez, a carteira de títulos e valores
mobiliários e instumentos financeiros derivativos atingiram o montante de R$ 4,8 bilhões, a
carteira de crédito totalizou R$ 1,5 bilhão, o ativo permanente fechou o ano em R$ 215,8 milhões
e demais operações e lançamentos do ativo totalizaram R$ 111,7 milhões.
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Ao final do exercício, a carteira de títulos e valores
mobiliários era de R$ 4,1 bilhões. Tal montante está
de acordo com a estratégia de investimento definida
pela gestão, não apresenta variação significativa
em relação ao ano anterior, e corresponde a 61,7%
dos ativos totais, dos quais, os títulos públicos de
emissão do Tesouro Nacional representavam 77,9%
e os títulos privados 22,1%. Os títulos classificados
como trading (para negociação) representavam 94%
do montante total, seguido pelos títulos classificados
com disponíveis para venda, com 4%, e pelos títulos
mantidos até o vencimento, com 2% da carteira.
O saldo de títulos livres alcançou R$ 1,8 bilhão, montante
16,6% superior ao registrado em dezembro de 2011 e
cerca de 2,9 vezes acima do patrimônio líquido final.
O saldo das operações de crédito totalizou
R$ 1,5 bilhão ao final de 2012, representando 22,9% do
Ativo Total e montante superior em 7,3% ao registrado
em igual período do ano anterior. Em dezembro de
2011, essas operações totalizavam R$ 1,4 bilhão e
representavam 21,5% do Ativo Total. Incluindo-se as
fianças prestadas (off balance), no valor de R$ 425,3
milhões, o portfólio de crédito alcançou R$ 1,9 bilhão,
valor ligeiramente inferior ao do ano de 2011, de R$ 2
bilhões. No ambiente de baixo crescimento econômico
e retração dos investimentos, a Instituição optou por
maior prudência e seletividade nas operações que
envolvem risco de crédito.
Ao longo dos últimos anos, o BESI Brasil tem mantido
o seu foco de atuação. As operações de crédito e
com o objetivo de ampliar os negócios de banco de
investimento, ou seja, estas operações visam apoiar
as atividades de investment banking que necessitem
de crédito.
A atuação do BESI Brasil tem se focado no segmento
de infraestrutura, principalmente voltada aos projetos
relacionados ao PAC. Neste sentido, as operações
de Project Finance, responderam por 43,7% das
transações da carteira de empréstimos e garantias.
As provisões para cobertura do risco de crédito
atingiram o saldo de R$ 7,8 bilhões, montante superior
em 121,9% ao mínimo exigido de R$ 3,5 bilhões,
calculado de acordo com a resolução nº 2.682 do
Banco Central do Brasil. Este valor é considerado
suficiente para cobrir quaisquer riscos específicos
globais, e representa a provisão calculada de acordo
com os níveis de risco e os respectivos percentuais
mínimos estabelecidos pela regulamentação do Banco
Central do Brasil. Merece destaque a boa qualidade da
carteira de crédito demonstrada pela concentração
de 98,0% das operações classificadas entre os
níveis de risco “AA” e “C” em conformidade com a
regulamentação em vigor do Banco Central do Brasil.
Artista
carlos moskovics
título
sem título
técnica
fotografia
dimensões
75 X 75 CM - F.3
Ativo total
R$ bilHões
8
6
6.6
6,6
2011
2012
6.0
4
4.1
3.2
2
2,4
0
2007
2008
2009
2010
TVM
R$ BilHões
8
6
4.4
4
4.2
4.1
2.6
2.4
2
1.8
0
2007
2008
2009
2010
2011
2012
espirito santo investment bank
45
espirito santo investment bank
46
Fontes de Funding ( R$ milhões )
Ano
Dívida
Subordinada
Repasses
BNDES
Letras
Financeiras
(LF)
Letras Créd.
Agronegócio
(LCA)
Obrigações
Externas
Operações
Compromissadas
Depósitos
(CDB/CDI)
Total
2007
55,0
-
-
-
-
863,9
1.229,5
2.148,4
2008
91,7
5,5
-
-
473,7
439,1
1.354,7
2.364,7
2009
91,2
75,0
-
-
428,7
394,1
2.604,3
3.593,2
2010
91,4
117,5
41,0
128,5
1.084,7
1.552,0
2.101,0
5.116,1
2011
91,5
170,4
63,5
97,3
1.237,6
2.241,8
1.695,3
5.597,3
2012
91,6
147,0
131,1
96,7
1.098,5
1.952,2
2.179,7
5.696,8
produto bancário da atividade
Ativo total 2012
r$ 148,8 milhões
R$ milHões e % total
2,8%
6,8%
3,9%
3,2%
6,5%
22,9%
14,9%
67,1%
36,8%
17,5%
17,5%
Operações Estruturadas*
Wealth Management
TVM + Derivativos | R$ 4.477,9 milhões
Corretagem
Asset Management
Crédito | R$ 1.528,1 milhões
Tesouraria GR e Mesa de Clientes
Mercado de Capitais
Permanente | R$ 215,8 milhões
Corporate Finance
Outros | R$ 451,5 milhões
* Project Finance, Outros Créditos e Acquisiton Finance
crédito
R$ milHões
2.000
1.500
1.528,1
1.424,2
1.000
741,4
500
0
528,4
69,7
2007
262,0
2008
2009
2010
2011
2012
47
espirito santo investment bank
Patrimônio líquido e patrimônio líquido de referência
R$ milhões
700,0
600,0
500,0
252,1
264,5
100,0
210,1
664,3
640,8
563,8
522,2
476,4
500,0
421,5
200,0
343,0
300,0
536,0
400,0
0,0
2007
2008
Patrimônio líquido
2009
2010
2011
2012
Patrimônio de referência
basileia
(%)
100
80
60
40
25,3%
20
20,1%
31,8%
23,5%
22,9%
19,3%
0
2007
TIER I
TIER II
2008
2009
16,1%
15,6%
15,6%
13,9%
14,4%
15,5%
2010
2011
2012
espirito santo investment bank
48
Em Dezembro de 2012, o saldo de recursos captados
(funding global) atingiu o montante de R$ 5,6 bilhões,
volume 1,8% superior ao registrado em dezembro de
2011. O ano de 2012 apresentou desafio significativo
às fontes de funding do BESI Brasil, já que ao final
de maio de 2012 houve o pagamento de um bond
(Short Term Notes) de USD 150,0 milhões emitido
no mercado internacional. Este desafio foi superado
pela ampliação dos depósitos em moeda local,
diversificação da base de clientes locais e dos
recursos em moeda estrangeira via filial em Cayman.
O patrimônio líquido alcançou R$ 640,8 mihões em
dezembro de 2012, apresentando crescimento de 22,7%
em relação ao ano anterior. O acréscimo em relação a
2011 deve-se ao aumento de capital no valor de
R$ 100,0 milhões seguido integralmente pelos acionistas
em novembro de 2012, e à incorporação do resultado
do exercício, já deduzido o pagamento regular de
dividendos no valor de R$ 12,5 milhões em 2012.
As fontes de funding local correspondem a 80,7%
do funding global, enquanto as fontes externas
representaram 19,3% do valor total. Destaca-se o
crescimento dos depósitos totais de 33,3% em relação
a 2011 decorrentes da ampliação da base de clientes e
do início da operacionalização das atividades da filial
em Cayman, o que proporcionou uma fonte adicional
de captação externa, atingindo o montante de
R$ 125,1 milhões em dezembro de 2012, crescimento
de R$ 83,8 milhões ou 203,1% em relação ao saldo de
dezembro de 2011.
Acompanhando as perspectivas do cenário
econômico, com seletividade e prudência nas
operações de crédito, aliadas ao foco na preservação
da liquidez, o BESI Brasil fechou o ano de 2012 com o
maior nível de caixa disponível ao longo dos últimos
anos, totalizando R$ 1,2 bilhão, valor que corresponde
a cerca de 1,8x o Patrimônio de Referência e 47%
acima do nível de 2011.
Nos últimos anos, o patrimônio líquido tem crescido
em decorrência da incorporação regular de resultados
positivos, mesmo com o pagamento de dividendos.
Adicionalmente, em 2009 e 2012, os acionistas
realizaram aumento de capital de R$ 100,0 milhões no
BESI Brasil em cada um dos anos.
Desde a sua constituição, o BESI Brasil tem crescido de
forma orgânica, aproveitando-se da incorporação de
seus lucros à base de capital, além de efetuar todos os
anos a distribuição de dividendos aos seus acionistas.
O resultado líquido do BESI Brasil em 2012 foi de
R$ 31,1 milhões. O grupo BESI Brasil, tem procurado
maior equilíbrio nas fontes de receita entre diversas
áreas de negócio do banco de investimentos e
suas subsidiárias. Nos último ano, destaca-se o
crescimento do produto bancário proveniente
das atividades de asset management, wealth
management e corretagem.
Acumulado no Ano
Área de Negócios
1S 11
2S 11
1S 12
2S 12
2011
2012
Mercado de Capitais
15,8%
1,3%
2,9%
2,7%
8,0%
2,8%
Tesouraria, GR e Mesa de Clientes
12,3%
36,6%
21,2%
12,8%
25,4%
17,5%
Corporate Finance
20,4%
12,0%
20,4%
7,9%
15,9%
14,9%
Operações Estruturadas*
28,8%
33,4%
28,8%
47,1%
31,3%
36,8%
Corretagem
15,8%
10,8%
16,6%
18,6%
13,1%
17,5%
Asset Management
2,5%
2,0%
3,1%
5,0%
2,3%
3,9%
Wealth Management
4,4%
3,9%
7,0%
5,9%
4,1%
6,5%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%
Total
* Project Finance, Outros Créditos e Acquisiton Finance
DESTAQUES DO ANO
» Ativos totais alcançaram R$ 6.673,4 milhões ( 2011:
R$ 6.631,5 milhões) com destaque para o crescimento
anual da carteira de crédito, mesmo considerando o
ambiente econômico;
» Aumento de capital de R$ 100 milhões que reforça o
comprometimento dos acionistas e prepara o banco
para os desafios de Basileia III;
➢» Os depósitos totais cresceram 33,3% em relação ao
fechamento de 2011;
»A
s fontes de funding atingiram o montante de
R$ 5.696,8 mihões (2011: R$ 5.597,3 milhões), crescimento
de 1,8% no ano, mesmo com a liquidação da captação
externa de US$ 150 milhões em maio de 2012;
» Gestão da liquidez: o saldo de caixa disponível
alcançou R$ 1,2 bilhão, volume 47% superior ao nível de
2011 e cerca de 1,8x o patrimônio de referência;
» Índice de transformação* de 60,9% no fechamento de
2012 (2011: 77,6%);
» Resultado líquido de R$ 31,1 milhões e retorno sobre
os ativos (ROAA) de 0,5% a.a;
»R
etorno sobre o patrimônio líquido (ROAE) de 5,3%
a.a. em ambiente de baixo crescimento econômico
e acirrada competição no segmento de banco de
investimento;
»R
eceitas de prestação de serviços do Banco e
subsidiárias alcançaram R$ 84,4 milhões em 2012
(2011: R$ 90,8 milhões);
» Patrimônio líquido atingiu R$ 640,8 milhões, com
destaque para o aumento de capital no valor de
R$ 100 milhões seguido integralmente pelos acionistas;
»O
patrimônio de referência alcançou o valor de
R$ 664,3 milhões (2011: R$ 563,8 milhões). O índice de
Basileia fechou o ano de 2012 com TIER I de 15,5% e
TIER II de 16,1%.
espirito santo investment bank
49
05
Perspectivas
O cenário mundial, a partir do segundo semestre de 2012, começou a apresentar sinais de
suave retomada do nível de atividade. Nos EUA, o ano de 2013 começou com notícias mais
positivas, como a redução da taxa de desemprego para 7,7% em fevereiro, mais baixo nível
desde dezembro de 2008. Na zona do Euro, a recuperação se mostra mais lenta. A crise
deflagrada no Chipre preocupa com seu possível contágio em outros países, ressaltando
a fragilidade que ainda perdura em algumas economias da região. Ainda assim, um
posicionamento mais firme e mais convincente do Banco Central Europeu no sentido de
mitigar os riscos de mercado tem proporcionado um ligeiro aumento do nível de confiança.
No Brasil, as expectativas assumem posição discretamente otimista. O nível de
atividade econômica tende a crescer, ainda que não sejam esperadas taxas recordes.
Os fundamentos econômicos são consistentes com a continuidade da expansão no País,
e o governo vem dando sinais de que sua atuação será mais no sentido de incentivar o
investimento interno do que, como vinha ocorrendo, com medidas pontuais de incentivo ao
consumo e ao crédito. O cenário de menores taxas de juros é a nova realidade do mercado
local, mantendo-se a tendência de continuar ocorrendo ligeira redução no decorrer do ano.
Ainda não é possível assumir que a economia mundial vai retomar em 2013 uma fase de
forte crescimento, mas alguns indicadores apontam para um ponto de inflexão, onde o
contexto mais adverso enfrentado nos últimos anos seja passado.
Em termos de operações nos mercados globais, a
expectativa do BESI Brasil é de maior desenvolvimento
e desempenho da unidade de Cayman que, com
atuação mais diversificada, deverá ganhar relevância
no contexto de atividades da Instituição, no que se
refere à geração de receitas. Continuar e firmar
a filial em Cayman como importante veículo
de soluções para clientes e operações do BESI
Brasil é fundamental. Considerando um cenário
de estabilidade de taxas de juros no Brasil, será
importante aproveitar de forma mais efetiva
oportunidades que venham a surgir tanto no book de
moedas local quanto no book de equities.
O Banco deverá avançar na abertura de novos
clientes e aumentar o fluxo de operações, além
de ampliar o desenvolvimento do potencial de
originação por meio de Cayman, principalmente
quanto a empréstimos estruturados.
Outro campo de potencial para o BESI Brasil está
relacionado às operações de derivativos voltadas ao
agronegócio, com a perspectiva de materialização
de importante fluxo em 2013, resultado de todo um
trabalho de base executado em 2012.
Em termos de trading & sales, as ações realizadas no
sentido de estabelecer maior proximidade com family
offices, privates e outros veículos com penetração no
varejo serão fundamentais para o posicionamento
do BESI Brasil. A intenção é obter mandatos para
a distribuição de produtos estruturados, como
certificados de recebíveis, FIDCs, e outros, passando a
ser um player frequente no segmento.
Com relação ao mercado secundário, a expectativa
é de continuidade em termos de alongamento de
prazos e queda dos spreads de risco, num movimento
de busca de rentabilidade por parte dos gestores
de ativos. Neste cenário, a intenção do Banco é
adotar postura mais assertiva na identificação de
oportunidades, buscando materializar em negócios o
investimento feito na área de produtos estruturados
criada em 2011.
Dando continuidade ao trabalho de abertura de novas
fontes e alongamento do funding que vem sendo
realizado, o BESI Brasil pretende, em 2013, emitir
Letras Financeiras (LFs) no mercado local, de modo
a reforçar a melhora do perfil de financiamento da
Instituição. Também será mantido o foco na redução
do custo do funding, buscando assim ampliar a
competitividade e a rentabilidade das atividades.
As perspectivas na área de financiamento de
projetos ( project finance) continuam promissoras,
visto que as estimativas de investimento em
infraestrutura no Brasil mantêm-se em cerca de
R$ 250 bilhões por ano para os próximos cinco anos,
o que cria um amplo mercado potencial. Ao longo
de 2013, estão previstas novas licitações como:
concessões rodoviárias, com investimento de cerca
de R$ 10 bilhões; concessões aeroportuárias, com
investimento da ordem de R$ 14 bilhões; concessões
portuárias com investimentos da ordem de R$ 40
bilhões; além dos setores de energia e saneamento.
O processo de reorganização estratégica na área de
gestão de ativos terá continuidade em 2013.
O foco serão os canais de distribuição e vendas e o
aumento da penetração em investidores institucionais,
que já contam com produtos em linha com as suas
necessidades, além dos canais de distribuição internos
e externos. A venda cruzada entre as áreas e unidades
do GBES deverá ser intensificada. Uma das prioridades
será atuar em conjunto com a rede de distribuição
do GBES, em especial em Portugal, Espanha, Suíça,
Estados Unidos e Ásia, com o propósito de oferecer
sua gama de produtos “mercado brasileiro” como
alternativa de investimento.
Para a BES DTVM, as expectativas para 2013 são de
um ano de crescimento e de novos desafios perante a
nova realidade de investimentos no Brasil.
espirito santo investment bank
51
Artista
marcelo gautherot
título
congresso nacional
técnica
fotografia
dimensões
60 x 70 cm
Artista
marcelo gautherot
título
congresso nacional
técnica
fotografia
dimensões
60 x 70 cm
Artista
marcelo gautherot
título
congresso nacional
técnica
fotografia
dimensões
60 x 70 cm
Artista
Marcel Gautherot
título
cINEMA
técnica
fotografia
dimensões
60 x 70 cm
06
Gestão Integrada
de Riscos
A eficiência das ferramentas e políticas de avaliação e gestão de riscos é essencial
para o bom desempenho dos negócios de uma instituição financeira. No BESI Brasil,
a mensuração e o efetivo gerenciamento dos riscos seguem princípios rígidos e
conservadores, com o objetivo de evitar que tais riscos possam vir a afetar negativamente
a situação econômico-financeira do Grupo.
A gestão dos riscos tem como objetivo identificar, avaliar, monitorar e controlar todas as
categorias de riscos aos quais a Instituição possa estar sujeita. Sua administração envolve
um conjunto integrado de controles e processos, abrangendo riscos de crédito, de mercado,
de liquidez e de capital, além dos riscos operacionais, sob responsabilidade do departamento
de compliance.
Há um trabalho permanente no mapeamento de riscos potenciais, com a adoção de
medidas para sua mitigação, assim como o constante monitoramento de todo o processo.
Com a definição do grau de exposição adequado, a partir de suas ferramentas e avalições, o
controle de riscos contribui para a tomada de decisões estratégicas da alta administração,
tanto no que se refere à atuação da Instituição, quanto ao direcionamento do contato com
clientes e parceiros de mercado.
O nível de risco adequado para a Instituição é definido pelo Comitê de Crédito e Risco
(CCR) do BESI Brasil, em consonância com o BESI Portugal. Relatórios diários são
elaborados de forma a acompanhar e controlar seu cumprimento, com o objetivo de
assegurar índices adequados de solvência, liquidez e provisionamento.
A equipe interna de Controle de Riscos tem atuação
independente das áreas de negócios, de modo a
contar com a autonomia necessária para exercer
essa função de acompanhamento e controle. Suas
atividades diárias incluem a avaliação dos riscos
relacionados aos negócios, assim como a definição
e o controle de limites de risco, levando em conta
os índices de solvência, de liquidez e da relação
risco/retorno. O processo de análise, quantificação,
controle e monitoramento do nível de risco é realizado
considerando a Instituição como um todo, assim
como cada unidade de negócios individualmente.
Nesse trabalho contínuo, são utilizadas metodologias
adequadas, como o Value at Risk (VaR) e a análise
de sensibilidade das posições expostas aos riscos de
mercado. Na análise e monitoramento dos riscos de
crédito, o BESI Brasil segue a metodologia utilizada
em todas as unidades do Grupo, com atribuição
de rating interno para as empresas clientes e as
operações, considerando, além dos aspectos de
desempenho, também o porte, o setor de atuação e a
estrutura da operação.
BASILEIA II
O Acordo de Basileia II trata do estabelecimento de
critérios mais adequados de mensuração do nível
de riscos associados às operações conduzidas por
instituições financeiras, para fins de requerimento
de capital regulamentar. Ao longo de 2012, o Banco
Central do Brasil (Bacen) adotou uma série de
medidas visando à transição para Basileia III, que foi
intitulado como Basileia II.5.
Conhecidas em seu conjunto por Basileia III, essas
novas regras relativas à estrutura de capital de
instituições financeiras visam ao aperfeiçoamento da
capacidade de tais instituições de absorver choques,
fortalecendo a estabilidade financeira e a promoção
do crescimento econômico sustentável. O conjunto de
regras relacionados à Basileia III deverá ser informado
pelo Bacen por meio de resoluções e circulares, no
decorrer do primeiro trimestre de 2013.
Em consonância com os princípios estabelecidos
pelo Acordo de Basileia II e sempre em vistas com
as novas determinações de Basileia III, o BESI Brasil
atua no sentido de verificar a correta dimensão do
capital frente a suas exposições tanto de mercado,
como de crédito e operacional. Realiza também o
monitoramento dos índices de liquidez que vêm sendo
estabelecidos dentro de Basileia III.
Atualmente, em relação ao risco de crédito, o BESI
Brasil segue as normativas estabelecidas para o
Padrão Simplificado. O método incorporou elementos
à metodologia antes utilizada, como os mitigadores de
risco de crédito, que possibilitam melhor adequação
do requerimento de capital às características das
exposições, além de expandir o caráter das mesmas inclusive com relação a contas off-balance.
Na atribuição do rating interno das empresas clientes,
é utilizado o método IRB Foundation – Internal Rating
Based Approach, que se baseia em parâmetros de
probabilidade de default para a alocação de requisito
mínimo de capital. A matriz do BESI foi o primeiro
banco português certificado pelo Banco de Portugal
para utilizar tal metodologia.
Com relação ao risco operacional, é utilizado
o Indicador Básico (BIA), método que calcula o
requerimento mínimo de capital considerando a média
das receitas auferidas em todas as linhas de negócios,
em um período de três anos, com fator Beta de 15%.
Para acompanhamento e controle do risco de mercado,
o Banco definiu a ampliação das diretrizes, incluindo
exposições ainda não contempladas.
espirito santo investment bank
55
espirito santo investment bank
56
Ao final do exercício de 2012, o índice de Basileia para
o conglomerado financeiro em relação à solvabilidade
foi de 15,5% para Tier I e de 16,1% para Tier II, indicando
níveis bastante confortáveis quando comparados ao
mínimo de 11,0% exigidos pelo Banco Central do Brasil.
Os resultados do BESI Brasil no ano e o aumento de
capital de R$ 100 milhões feito pelos acionistas em
novembro contribuíram para o positivo desempenho
dos indicadores.
Na comparação anual, observou-se evolução
positiva de 1,1 ponto percentual no Tier I, e de 0,5
ponto percentual no Tier II. O comportamento do
Tier II foi influenciado pelo decaimento previsto
pela legislação para a dívida subordinada emitida
em 2007 pelo BESI Brasil.
RISCOS DE CRÉDITO, MERCADO, LIQUIDEZ,
CAPITAL E OPERACIONAL
Risco de Crédito
O risco de crédito está associado a um prejuízo
potencial pelo não cumprimento, direto ou indireto,
dos termos pactuados de obrigações financeiras por
parte de um tomador ou contraparte. Além de ativos
financeiros, também são consideradas as exposições
em derivativos, avais, fianças, coobrigações
e assemelhados. Quando o tomador estiver
localizado no exterior, considera-se ainda o risco de
inadimplemento decorrente do risco País.
A metodologia utilizada por todo o Grupo BES,
incluindo o BESI Brasil, para a definição do rating
interno dos clientes foi desenvolvida pela Risk Solution
(Standard&Poor’s). Considera as características
individuais de cada cliente (segmento e atividade),
levada ao seu nível máximo de consolidação dentro
de um determinado grupo econômico, assim como a
operação financeira a ser realizada. Todos os ratings
atribuídos pela equipe local do departamento de
crédito são ratificados em Comitê conjunto com a
Diretoria de Crédito do BESI Portugal.
No caso de determinadas operações estruturadas project finance, acquisition finance e commodity
finance, além daquelas que possuem padrões e
templates específicos - a atribuição dos ratings
internos é feita por equipe específica do Grupo BES
em Lisboa, dadas as características particulares de
atuação de cada produto.
A análise, aprovação, solicitação e o estabelecimento
dos limites de todas as operações que envolvem
risco de crédito e contraparte ocorrem no âmbito do
Comitê de Crédito e Risco (CCR) com a participação
da Diretoria Executiva e do departamento de crédito.
A equipe de Controle de Riscos, dentro desse escopo,
tem por objetivo a medição, o monitoramento e o
controle contínuo e integrado das posições e exposições
em comparação aos limites pré-aprovados. Isso envolve
todas as operações realizadas e os fatores de risco em
que o BESI Brasil incorre. Todas as operações são escopo
de análise, independentemente de serem classificadas
ou não na carteira de negociação. As referidas
exposições a risco e as posições em carteira própria
que norteiam os limites de tolerância, são definidas e
formalizadas em Comitês específicos.
Regularmente é efetuado o acompanhamento do perfil
de risco de crédito do BESI Brasil no que se refere à
evolução das exposições de crédito, ao monitoramento
das eventuais perdas relacionadas, e às renegociações
dessas operações. São igualmente objeto de análises
diárias o cumprimento dos limites de crédito aprovados
e a adequação dos mecanismos associados às
aprovações de linhas de crédito. Além disso, o perfil da
carteira de crédito do Banco é monitorado por meio de
diversos instrumentos de avaliação e averiguação de
exposição por cliente/grupo econômico, produto, rating,
setor econômico, maturidade e garantias.
Tier I
640.751,2
522.231,5
Tier II
664.328,3
563.812,2
25,0%
20,0%
15,0%
16,1%
397.780,3
11%
10,0%
Excesso de Capital
209.700,2
0,6%
743,3
452.893,8
15,6%
1.734,4
Patrimônio de Referência Exigído
30,0%
1,1%
22.194,6
15,6%
25.637,9
1,7%
Risco Operacional
35,0%
22,9%
23.015,4
8,3%
352.570,2
93.617,5
3,6%
333.638,4
25,3%
Dez. 11
5,2%
Dez. 12
31,8%
(%)
Risco de Mercado
Parcela Banking
Em dezembro de 2012, a carteira de crédito do BESI
Brasil atingiu R$ 1,53 bilhão, refletindo aumento de
7,3% em relação a dezembro de 2011. Incluindo-se as
operações de fiança, no valor de R$ 425,3 milhões, tal
carteira totalizava R$ 1,95 bilhão ao final do exercício,
o que representa redução de 3,0% em relação à
posição de dezembro de 2011.
índice de basileia
Alocação de Capital: Basileia II
( R$ Milhões )
Risco de Crédito
Mensalmente é realizado o cálculo da parcela
referente à exposição ponderada por fator de risco,
de modo a compor o requerimento de alocação de
capital mínimo e a classificação das operações de
créditos para fins de provisionamento.
165.288,6
15,56%
0,0%
Tier I
15,5%
16,07%
14,4%
Índice de Basileia - Tier II
13,9%
14,41%
19,3%
15,50%
23,5%
Índice de Basileia - Tier I
20,1%
5,0%
07
08
09
10
11
12
Tier II
Todas as instituições financeiras brasileiras são requeridas a
manter capital regulatório igual ou maior do que 11,0% do total
dos ativos ponderados a risco, calculado de acordo com critérios
específicos estipulados pelo Banco Central do Brasil.
espirito santo investment bank
57
espirito santo investment bank
58
Operações de Crédito e Fianças (%) - R$ 1,9 BILHÃO
4,3%
5,5%
4,5%
3,1%
6,6%
3,4%
8,0%
9,4%
25,0%
11,8%
Agro Alimentar
Infraestruturas de Transporte
Capt. e Distrib. de Água e Recol.
de Resíduos e águas residuais
Mídia
Construção
Outros
Publicidade
Produção, Distribuição e
Transmissão de Eletricidade
Equipamento Pesado e
Metalomecânico
Prestação de Serviços (Gerais)
Imobiliário
18,5%
Risco de Mercado
O risco de mercado envolve a possibilidade de perda
em razão de oscilação de taxas, descasamentos de
prazos, moedas e indexadores das carteiras ativa e
passiva. No BESI Brasil, sua identificação, avaliação,
monitoramento e controle são realizados de forma
contínua. Os relatórios elaborados são avaliados pela
Diretoria do BESI Brasil e pela área de controle de
riscos em Lisboa, que também realiza reuniões diárias
antes da abertura do mercado.
Essas propostas são elaboradas, no mínimo, uma vez
por ano, discutidas com a área de controle de riscos
em Lisboa e levadas para a apreciação do Comitê
de Crédito e Riscos (CCR) local, para posteriormente
serem submetidas ao Conselho de Crédito e Riscos
Global em Lisboa.
A proposta com relação aos limites de riscos é baseada
na análise de fatores relevantes de riscos, na volatilidade
do mercado, na projeção de crescimento da atividade e
em premissas de risco/retorno consideradas adequadas
de acordo com os padrões adotados pelo Banco. São
feitas simulações para situações normais e adversas de
mercado e definidos os limites de posição por fator de
risco específico, stop losses e concentração. O objetivo é
traçar um amplo quadro e dar subsídio suficiente à alta
administração para decidir pelos limites adequados ao
momento, à política e à estratégia do Banco.
O gerenciamento do risco de mercado é feito
por meio do monitoramento diário dos níveis de
exposição frente aos limites estabelecidos, tanto
para a carteira local do BESI Brasil, como para
carteira da filial BESI Cayman.
Considerando a variação da carteira (P&L: Profit and
Loss) do Banco para o período compreendido entre
janeiro e dezembro de 2012, as avaliações realizadas
confirmaram que os limites vigentes comportaram,
com bastante folga, tanto o VaR quanto o resultado
aferido. O desempenho denota a aderência ao
modelo, com eventuais extrapolações observadas
ficando dentro do limite previsto.
var por tipo de risco | Carteira besi brasil
dez/11
dez/12
Limite 2012
1.145,5
1.212,5
6.000,0
Risco Cambial
416,2
4.462,9
4.000,0
Risco Inflação
24,2
75,7
3.000,0
Risco Renda Variável
267,7
51,6
3.000,0
1.467,5
4.519,8
8.000,0
Risco Pré-Fixado
Portfólio
59
dez/11
dez/12
Limite 2012
3,8
43,9
750,0
FX Risk
-
-
500,0
Equities
-
-
375,0
Portfólio
3,8
43,9
750,0
Interest Rate Risk
espirito santo investment bank
var por tipo de risco | carteira besi cayman
Back Testing 2012
R$ mil
9.000
7.000
5.000
3.000
1.000
(1.000)
(3.000)
(5.000)
P&L
VAR
27 - dez
12 - dez
27 - nov
12 - nov
28 - out
13 - out
28 - set
13 - set
29 - ago
14 - ago
30 - jul
15 - jul
30 - jun
15 - jun
31 - mai
16 - mai
1 - mai
16 - abr
1 - abr
17 - mar
2 - mar
16 - fev
1 - fev
17 - jan
(9.000)
2 - jan
(7.000)
Limite
Para fins legais, são elaborados diferentes relatórios,
como:
» DDR – Demonstrativo Diário de Risco, cuja
finalidade é apresentar ao órgão regulador
diariamente e de forma sucinta, as informações de
riscos de mercado por fator;
» DRM - Demonstrativo de Risco de Mercado, que
apresenta informações relativas às exposições ao
risco de mercado e à apuração das respectivas
parcelas de Patrimônio de Referência Exigido (PRE); e
»DLO - Demonstrativo de Limites Operacionais, cuja
finalidade é informar as parcelas de requerimento
mínimo de capital.
espirito santo investment bank
60
Risco de Liquidez
O risco de liquidez advém da incapacidade de dispor
de recursos - funding - para saldar compromissos
assumidos, ou mesmo para aproveitar oportunidades
significativas de mercado. O gerenciamento da
liquidez é essencial para a instituição financeira
fazer face às flutuações em seus ativos e passivos e
cumprir obrigações do dia a dia.
A gestão da liquidez tem por objetivo quantificar o seu
risco e determinar o nível de tolerância a ele, não apenas
eliminando o risco de liquidez por própria natureza.
O risco de liquidez de funding compreende:
» Riscos do negócio - decorrentes das atividades
diárias de funding e trading em situações normais
de mercado, advêm de gaps, de concentração do
funding, e de fluxos de itens off balance; e
» Riscos contingentes - decorrentes de fatores
externos, sobre os quais a Instituição não tem
controle, como volatilidade dos mercados, eventos
políticos, e outros aspectos específicos de mercado.
Fontes de Funding
(%)
Depósitos
2,2%
2,6% 1,6%
4,0%
REPOs
Emissão Externa
38,3%
17,1%
LCA + LF
Repasses BNDES
Funding Cayman
CDB Subord.
34,3%
Para controle e avaliação da exposição ao risco de
liquidez, o BESI Brasil utiliza relatórios baseados nos
gaps de liquidez, considerando e analisando a posição
detalhada de ativos e passivos de toda a carteira de
captação e aplicação de recursos por moeda, prazo e
remuneração/custo.
Diariamente são elaborados relatórios de fluxo de caixa,
considerando-se o fluxo de vencimento das operações
financeiras, o fluxo de caixa de despesas, o nível de atraso
nas carteiras e a antecipação de passivos para um período
de, no mínimo, 90 dias corridos.
Os riscos de liquidez local são discutidos em reuniões
periódicas entre os membros da Diretoria do BESI Brasil
e do BESI Portugal. As estratégias de alocação dos ativos
são definidas considerando-se as fontes de funding no
curto, médio e longo prazos e o risco de taxa de juros
implícito nas operações. São também estabelecidos os
limites para a gestão de liquidez e manutenção de caixa
mínimo, os parâmetros de controle para a distribuição
da carteira de captação, e as ações a serem tomadas
quanto ao plano de contingência de liquidez.
Risco de Capital
A gestão de capital do BESI Brasil é tratada como um
processo contínuo. Inclui o monitoramento e controle
do capital mantido pela Instituição, a avaliação da
necessidade de capital para fazer face aos riscos a
que está sujeita, e o planejamento das metas e das
necessidades de capital considerando seus objetivos
estratégicos. O trabalho realizado mantém uma postura
prospectiva, buscando sempre antecipar as mudanças
que eventualmente possam ocorrer nas condições de
mercado.
Para o devido acompanhamento relativo aos riscos
de capital e como suporte para as decisões da alta
administração, a área de gestão de riscos elabora:
» a identificação e a avaliação dos riscos relevantes
incorridos pelo BESI Brasil;
» políticas e estratégias de gerenciamento de capital,
devidamente documentadas, de modo a estabelecer
mecanismos e procedimentos;
» o Plano de Capital, com prazo mínimo de três anos,
por meio de simulações de eventos severos em
condições extremas de mercado (testes de estresse); e
» relatórios gerenciais semanais sobre a adequação
do capital da Instituição.
De acordo com as novas determinações previstas em
Basileia III, o BESI Brasil vem também monitorando
suas necessidades futuras de capital. Considera ainda
hipóteses que exijam o acionamento do plano de
contingência de capital, já definido pelo Banco.
Riscos Operacionais
A existência de estrutura de gerenciamento de risco
operacional em todas as instituições financeiras no
Brasil é determinada por Resolução do Bacen. Dentre
os eventos relacionados ao risco operacional, estão
incluídos: fraudes internas e externas; demandas
trabalhistas e segurança deficiente do local de
trabalho; práticas inadequadas relativas a clientes,
produtos e serviços; danos a ativos físicos próprios
ou em uso pela instituição; eventos que provoquem
a interrupção das atividades da instituição; falhas
em sistemas de tecnologia da informação; falhas na
execução, cumprimento de prazos e gerenciamento
das atividades na instituição.
O BESI Brasil segue diariamente uma série
de processos e procedimentos para manter o
gerenciamento dos riscos operacionais associados aos
seus negócios, de acordo com a política institucional
definida. Conta também com um plano de contingência
que é continuamente monitorado, de forma a
assegurar as condições de continuidade das atividades
e limitar graves perdas. Dessa forma, tais riscos são
identificados, avaliados, controlados e mitigados.
O Conselho de Administração e a Diretoria
Executiva do BESI Brasil acompanham esse
controle de perto, por meio de relatórios
elaborados pela área responsável, que também
informa sobre a identificação de deficiências
e sua correção tempestiva. Cabe ainda à área
específica, disseminar internamente a Política de
Gerenciamento do Risco Operacional e aculturar
todos os colaboradores sobre a importância de seus
papéis individuais na identificação e minimização
desses riscos.
Etapas de execução do Gerenciamento do Risco Operacional
no Conglomerado Financeiro liderado pelo BESI Brasil
Levantamento
de Processos
Identificação
dos Riscos
Implementação
dos Controles
Internos
Monitoramentos
dos Controles
Internos
Para auxiliar os monitoramentos dos controles
internos, foi desenvolvido um sistema que contém
a descrição de todas as atividades internas dos
colaboradores, por competência e alçada. Na data
prevista para a execução da atividade, o sistema emite
automaticamente um alerta ao respectivo colaborador
e ao Departamento de Compliance/Área de Gestão
de Risco Operacional, registrando sua execução
Evidências dos
Monitoramentos
Relatório sobre o
Gerenciamento
de Risco
Operacional
ou não execução. Atividades não executadas são
imediatamente informadas ao superior hierárquico do
colaborador e ao diretor executivo do departamento
ao qual estão vinculadas. Considerando também a
justificativa apresentada, passam a ser objeto de
análise do Departamento de Compliance, que faz sua
avaliação, adotando medidas administrativas e/ou
eventual correção.
espirito santo investment bank
61
espirito santo investment bank
62
Política e Relatórios de Gerenciamento do Risco
Operacional
O Conselho de Administração do BESI Brasil é
responsável por validar a Política de Gerenciamento
do Risco Operacional. Tal política descreve a estrutura
interna, as atividades e a metodologia adotada
pela área na mitigação dos riscos operacionais
identificados, assim como as eventuais falhas
existentes e as medidas corretivas a serem tomadas.
Para acompanhamento das atividades, relatórios
semestrais são encaminhados ao Conselho de
Administração, informando todas as indicações de
eventuais falhas ocorridas, assim como as ações
corretivas e preventivas adotadas frente aos riscos
identificados. Sempre que ocorrerem falhas que
possam caracterizar médio ou alto risco, relatórios
adicionais podem ser emitidos e encaminhados ao
diretor executivo responsável, com cópia para toda a
diretoria executiva.
Cultura de Controles
A cultura de manutenção de rígidos controles internos
é disseminada entre os colaboradores, como parte
do dia a dia das atividades. Cada um está ciente
de suas responsabilidades no monitoramento do
risco operacional tanto nas instituições como nas
sociedades não financeiras que compõem o Grupo
liderado pelo BESI Brasil. É incentivado que qualquer
dúvida, situação de risco ou sugestão de melhoria
nos procedimentos seja levada ao conhecimento
dos responsáveis. Isso contribui para a eficiência
do modelo adotado em termos de identificação,
monitoramento e mitigação dos riscos operacionais.
Artista
marcelo gautherot
título
ministérios em construção
técnica
fotografia
dimensões
60 x 70 cm
07
Ativos Intangíveis
A tradição e a experiência do Grupo Banco Espírito Santo no mercado financeiro levam a
seu reconhecimento internacional como instituição séria, sólida e ética. Este é um valor
relevante que se estende às operações do BESI Brasil. Os princípios de atuação incluem
ainda uma postura de parceria com os clientes, de modo a contribuir com seu sucesso e
crescimento. O modelo se baseia numa abordagem diferenciada, na qual o Banco oferece
conhecimento e consultoria, e não apenas a venda de produtos financeiros. O objetivo é
estabelecer um relacionamento de confiança e de longo prazo, buscando o ganho para
ambas as partes, em detrimento do ganho abusivo e imediato. Tais princípios se mantêm
como base no relacionamento do Banco com todos os seus stakeholders.
Para o BESI Brasil, a contribuição que a ética, a transparência e a manutenção de um
ambiente de trabalho positivo, onde o empenho e a dedicação dos funcionários são
reconhecidos, é essencial para o crescimento sólido dos negócios. Além de motivo de orgulho
para sua Administração, que trabalha continuamente no sentido de manter e disseminar
essa cultura, ela contribui para a satisfação de funcionários e clientes, e para a valorização da
Instituição, garantindo bons resultados para seus acionistas.
Os valores, a cultura e o reconhecimento alcançado no mercado pelo BESI Brasil vão muito
além de uma questão de aporte financeiro, representando o principal ativo intangível
da Instituição. Tudo isso se traduz na marca do Grupo Banco Espírito Santo, uma das
mais tradicionais no mercado bancário português e mundial, presente em 23 países e 4
continentes. Essa marca incorpora a história e o capital humano que fazem de todas as
operações do GBES sinônimo de solidez e credibilidade.
Principais valores intangíveis incorporados no modelo de gestão:
» Ética;
» Parceria e compromisso com clientes;
» Profissionalismo, conhecimento e experiência;
» Relacionamento transparente com todos os públicos;
» Comprometimento com a gestão de riscos;
» Responsabilidade socioambiental.
Asset Management
30o Top Asset
Assets mais focadas no
Segmento de Fundos
de Terceiros
BES Ibovespa
Dinâmico FIA
BES FIM
Crédito Privado
5o Lugar
Categoria Excelente
Categoria Excelente
2012
2012
2012
BES FIX Triple A FI
DI Longo Prazo
BES FIM
Crédito Privado
BES Ibovespa
Dinâmico FIA
2012
2012
Fusões e Aquisições
15ª Posição
Fusões e Aquisições
12ª Posição
Fusões e Aquisições
15ª Posição
Por valor total de
operações anunciadas
Por valor total de
operações fechadas
Por valor total de
operações anunciadas
2012
2012
2012
Categoria Excelente
2012
Corporate Finance
mergermarket
Associações
São Paulo
espirito santo investment bank
65
08
Recursos Humanos
Ao final de 2012, o BESI Brasil contava com o total de 212 colaboradores, o que representa
crescimento de 9% no quadro da Instituição em relação ao ano anterior. Mesmo com o
aumento nas contratações, o índice de rotatividade geral no ano foi de 9,9%, o que indica
importante evolução positiva ante os 14% de 2012, sendo ainda o menor medido nos últimos
anos.
Reconhecendo a importância da capacitação de seus colaboradores, o BESI Brasil mantém
programas de subsídio a cursos de pós-graduação, MBA e idiomas, que atendeu, em 2012,
cerca de 45 funcionários.
Grau de Instrução dos Colaboradores
(%)
2012
Superior Completo
Pós Graduação / Mestrado
Superior Incompleto
Ensino Médio Completo
2011
3,3%
4,1%
6,1%
9,8%
25,0%
22,7%
65,6%
63,4%
A Instituição também provê suporte integral para
que seus colaboradores estejam devidamente
certificados conforme as necessidades dos negócios
e crescentes exigências legais. Entre as principais
certificações estão CPA20, CGA, CNPI, PQO, CFP e
CFA. Ainda no âmbito de formação, são oferecidos
cursos in-company técnicos específicos e/ou de
desenvolvimento de habilidades e competências com
base nas demandas de suas áreas.
De modo a atender a crescente demanda interna
e manter a competitividade no exigente mercado
financeiro, o BESI Brasil estabeleceu uma política
de gestão com foco no seu capital humano. Isso
significa estar alinhado aos valores corporativos e
refleti-los em suas propostas e ações, por meio do
entendimento de diferentes aspectos, como:
» dinâmica de mercado e estratégia de negócio, por
meio de pesquisas e benchmarks;
»sistemas organizacionais necessários que darão
suporte à estratégia; e
» como atrair, reter, gerenciar e motivar o capital
humano para que executem a estratégia de negócio
e busquem resultados e qualidade.
Deste modo, a atuação da área de Recursos Humanos
vai além de prestar suporte direto às áreas na
contratação de profissionais qualificados e adequados
às suas necessidades técnicas e comportamentais.
Também faz parte de suas responsabilidades,
contribuir no sentido de oferecer um ambiente
corporativo desafiador, assim como buscar alternativas
para a formação de líderes e gestores de pessoas, de
modo que estes profissionais sejam capazes de manter
suas equipes motivadas e engajadas.
Atento ao bem-estar, à segurança e à melhoria da
qualidade de vida de seus colaboradores, o BESI Brasil
possui um pacote de benefícios que abrange:
» Seguro saúde médico-hospitalar (extensivo a
cônjuges e filhos);
» Seguro saúde odontológico (extensivo a cônjuges e
filhos);
» Plano de previdência complementar de
aposentadoria; e
» Apólice de seguro de vida em grupo e coletivo de
acidentes pessoais.
Adicionalmente, são realizadas campanhas de
vacinação e exames médicos periódicos, com
acompanhamento médico personalizado, com o objetivo
de fomentar a conscientização dos colaboradores para a
importância da medicina preventiva.
Relativamente jovem, a média etária do público
interno é 37 anos, com predominância masculina,
grupo que representa 70% do quadro de funcionários.
PERFIL DOS FUNCIONÁRIOS
Faixa Etária
2011
0,52% 33,51%
2012
0,47% 30,19%
36,08%
23,71%
37,26%
Até 20 anos
De 21 a 30 anos
25,00%
De 31 a 40 anos
De 41 a 50 anos
Sexo
2011
64,95%
2012
70,28%
35,05%
29,72%
Homem
Mulher
6,19%
7,08%
Acima de 50 anos
espirito santo investment bank
67
Artista
ricardo azoury
título
PEDRAS DO RIO DE JANEIRO
técnica
PIGMENTO MINERAL SOBRE
PAPEL DE ALGODÃO. ED. 1/05
dimensões
70 x 110 cm
09
Sustentabilidade
O conceito de sustentabilidade é percebido pelo BESI Brasil como intrínseco à boa gestão
dos negócios, envolvendo de maneira conjunta os aspectos econômico, social, cultural e
ambiental. A gestão responsável em todas essas vertentes faz parte do modelo de atuação
do Banco que, alinhado com sua cultura e tradição, busca o crescimento, de forma a criar
valor para todos os seus stakeholders.
RESPONSABILIDADE SOCIAL
Programa de Capacitação
Profissional
Responsabilidade Social
2012
Vida Jovem
Fundada em 1987, a Associação Vida Jovem é uma
entidade beneficente, sem fins lucrativos, que se
empenha no apoio à transformação da trajetória de
centenas de jovens por meio de investimentos na área
de educação.
Seu principal objetivo é acolher crianças em situação
de vulnerabilidade social, educando, dando o suporte
necessário para seu desenvolvimento e acompanhando
suas conquistas também após a maioridade, com a
manutenção de bolsas de estudos universitárias.
A partir de 2010, a Vida Jovem expandiu seu campo
de ação, e além do acolhimento institucional oferece,
no Centro Educativo Cultural, cursos de capacitação
profissional gratuitos, como alternativa preventiva ao
aumento da desagregação familiar.
O BESI Brasil apoia a Vida Jovem desde 2010.
Apoio à Expansão da
Sala de espera pediátrica
Responsabilidade Social
2012
Sociedade Beneficente Israelita Brasileira
Albert Einstein (SBIBAE)
A SBIBAE nasceu na década de 1950, pautada pelos
valores judaicos Refuá (saúde), Tzedaká (justiça
social), Mitzvá (boas ações) e Chinuch (educação).
Durante todos esses anos, vem atuando como uma
organização de saúde que busca incessantemente
a excelência, prezando o respeito à meritocracia e
exercendo no discurso e na prática os valores éticos
focados na necessidade de seus pacientes.
O BESI Brasil foi um dos grandes parceiros da instituição
no apoio ao Plano Diretor do Hospital Israelita Albert
Einstein, que tem como principal objetivo a expansão
física e a remodelação de parte da estrutura da Unidade
Morumbi. O Plano envolve a construção de três novos
prédios e um auditório, representando a ampliação
de 450 para 700 leitos, de 100 para 200 consultórios,
de 28 para 40 salas de cirurgia, de 12 para 24 salas de
treinamento, além de aumento no número de vagas de
estacionamento de 1.250 para 4.000.
Projeto
Movimento do Bem
Responsabilidade Social
2012
Associação Obra do Berço
A Obra do Berço é uma associação sem fins
econômicos, fundada em 1938, que atende
aproximadamente 5.000 crianças, adolescentes,
jovens e famílias em situação de vulnerabilidade
social em São Paulo.
» Movimento do Bem
O GBES criou o Movimento do Bem, aderindo ao
projeto idealizado pela organização The Execution
Charitable Trust, de Londres, de modo a realizar ação
similar em prol de uma instituição local. O ano de 2012
foi o 11º de celebração do Movimento do Bem. O BESI
Brasil distinguiu o dia 29 de novembro como “Dia Anual
da Corretagem Beneficente,” quando toda a receita
líquida proveniente das operações realizadas pela BES
Securities foi doada à Associação Obra do Berço.
espirito santo investment bank
71
espirito santo investment bank
72
Liga
Solidária
Projeto
Fazendo Arte
Responsabilidade Social
2012
Liga Solidária
A Liga Solidária, parceira do BESI Brasil há quase
11 anos, é uma organização social sem fins lucrativos
fundada em 1923, que desenvolve programas
socioeducativos e de cidadania que beneficiam mais
de 3.200 crianças, jovens e adultos. O trabalho da
organização nasce da crença de que a educação é,
por excelência, o meio de construção e de expressão
da verdadeira cidadania.
» Projeto Fazendo Arte
Apoiado pelo BESI Brasil, o Projeto atende a
480 crianças e adolescentes em situação de risco
e altíssima vulnerabilidade, residentes no Distrito
Raposo Tavares, na cidade de São Paulo. Por meio
de rodas de conversa e oficinas culturais, o projeto
tem como objetivo atuar na educação integral de
crianças e adolescentes, contribuindo para sua
formação como cidadãos.
INSTITUTO DE TRATAMENTO
DO CÂNCER INFANTIL
Ação Solidária contra
o Câncer Infantil
Responsabilidade Social
Fundação Criança / Itaci
A Fundação Criança, entidade filantrópica sem fins
lucrativos, tem como objetivo principal apoiar o Itaci Instituto de Tratamento do Câncer Infantil.
Construído a partir de parceria entre a Fundação
Criança, a Ação Solidária Contra o Câncer Infantil e a
Fundação Oncocentro de São Paulo, o Instituto iniciou
suas atividades em dezembro de 2002.
2012
Atualmente, atende a 3.200 pacientes portadores
de doenças onco-hematológicas, realizando
mensalmente cerca de 1.100 consultas, 550
quimioterapias e 1.000 atendimentos de sua equipe
multiprofissional formada por psicólogos, assistentes
sociais, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas,
nutricionistas, farmacêuticos, enfermeiros e auxiliares
de enfermagem.
Em 2012, a Fundação Criança realizou um grande
bingo beneficente em prol do Itaci para atender parte
da construção do Centro de Transplante de Células
tronco hematopoiéticas. O BESI Brasil foi um dos
grandes parceiros do evento.
Programa
Trabalho e Cidadania
Instituto de Reciclagem do Adolescente
Criado em 1995 por um grupo de empresários, o
Instituto de Reciclagem do Adolescente – Reciclar
tem como missão proporcionar a adolescentes
e jovens em situação de vulnerabilidade e risco
social oportunidades de educação e aprendizado
profissional, para promoção de sua autoestima,
inclusão social e exercício pleno da cidadania.
Responsabilidade Social
2012
Iniciado com 12 jovens, o projeto hoje atende a mais
de 130, já tendo recebido o Prêmio Bem Eficiente pela
atuação de destaque entre as ONGs brasileiras, e sido
indicado para o “Business Guide to Partnering with
NGOs and the United Nations”, pelo Pacto Global das
Nações Unidas.
» Programa Trabalho e Cidadania
O Programa oferece educação complementar com
aulas de matemática, português, conhecimentos
gerais e informática, além de remunerar os
adolescentes, oferecendo o primeiro registro em
carteira. Beneficia diretamente jovens de 16 a 19
anos, moradores de comunidades carentes da zona
oeste de São Paulo e, desde 2010, passou a contar
com o apoio do BESI Brasil.
espirito santo investment bank
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espirito santo investment bank
74
Projeto Geração
Responsabilidade Social
2012
Ação Comunitária
A Ação Comunitária é uma organização sem
fins lucrativos que atua desde 1967 nas áreas de
educação, cultura e cidadania, contribuindo para a
inclusão social de crianças, adolescentes e jovens
moradores de regiões de alta vulnerabilidade social.
Mantém programas de educação infantil (de 0 a 5
anos), educação complementar (Crê-Ser, de 6 a 15
anos) e de capacitação profissional (Preparação para
o Trabalho, de 15 a 21 anos), projetos viabilizados
com parcerias como a mantida com o BESI Brasil.
» Projeto Geração
O Projeto Geração tem como objetivo fortalecer
o trabalho realizado por 21 organizações sociais
da zona sul de São Paulo, buscando estimular os
jovens de modo que se tornem os atores principais
no processo de seu próprio desenvolvimento. Atua
com 2.200 adolescentes de 11 a 18 anos, promovendo
sua capacitação em conteúdos de autogestão,
empreendedorismo, participação na vida pública,
e cidadania. Promove ainda a capacitação de 60
educadores e 44 gestores de programas e líderes
comunitários das organizações envolvidas, bem
como a sistematização e disseminação de duas
metodologias para trabalho com adolescentes.
Provedoria
Programa de
Assistência a Idosos
Responsabilidade Social
2012
Lar da Provedoria
Fundada em 1968 por um grupo de portugueses, por
iniciativa do Consulado de Portugal em São Paulo, a
Provedoria da Comunidade Portuguesa de São Paulo é
uma instituição de utilidade pública, de assistência à
velhice desamparada, criada para dar um lar a idosos
sem recursos. Há dez anos o BESI Brasil apoia a
Instituição onde, ao final de 2012, estavam instalados
no Lar da Provedoria cerca de 47 idosos, sendo 33
portugueses e 14 brasileiros.
RESPONSABILIDADE AMBIENTAL
Projeto de
Reciclagem de Resíduos
Tecnológicos
Responsabilidade Ambiental
2012
Participe & Recicle
O BESI Brasil selecionou o Participe e Recicle para dar
tratamento adequado aos dejetos de suas atividades.
O projeto consiste na introdução e operacionalização
de soluções para arrecadação, encaminhamento,
reprocessamento e reciclagem de resíduos
tecnológicos. Cada tipo de material é encaminhado
a uma unidade reprocessadora, dependendo da sua
linha e composição, seguindo depois para destinação
final certificada.
A adesão ao projeto garantiu ao BESI Brasil displays
coletores, toda a logística de retirada dos materiais,
e o seu direcionamento para o processo adequado
de reciclagem.
INCENTIVO AO ESPORTE
Iniciativa Caminho de
Abraão
Incentivo ao Esporte
2012
Caminho de Abraão
O BESI Brasil aderiu ao projeto em 2011. Com
amplitude internacional, o Caminho de Abraão tem
a participação de intelectuais, empresários e líderes
religiosos de todo o mundo. Seu objetivo é promover
a estabilidade social e o desenvolvimento econômico,
utilizando como ferramentas o turismo sustentável, a
cultura e o esporte.
» Friendship Day
Dentre suas diversas ações e atividades no Brasil
está a Corrida da Amizade/Friendship Day, um
evento esportivo multicultural. Em 2012, a Corrida
contou com a participação de aproximadamente
2,5 mil atletas, incluindo uma equipe de 80
colaboradores e clientes do BESI Brasil.
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76
Esporte Clube Pinheiros
Equipe de Esgrima
Incentivo ao Esporte
2012
» Projeto Olímpico Terrestre
O Esporte Clube Pinheiros foi a primeira instituição
a ter um projeto aprovado na Lei de Incentivo ao
Esporte, em dezembro de 2007. Desde então, foram
sete projetos aprovados, captados e executados pela
Lei Federal e outros três projetos da Lei Estadual de
Incentivo ao Esporte. Dentre eles, o Projeto Olímpico
Terrestre, destinado a 150 atletas de diferentes
modalidades esportivas. Visa oferecer aos atletas
participantes as melhores condições de treinamento,
viabilizar sua participação nas principais competições
nacionais e internacionais e classificar o maior
número possível desses atletas para Campeonatos
Mundiais em 2013 e 2015, Jogos Pan-americanos em
2015 e Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016.
» Esgrima
O apoio do BESI Brasil ao projeto é direcionado para a
modalidade esgrima, que inclui paratletas.
MECENATO CULTURAL
Prêmio BESphoto
8ª Edição
Mecenato Cultural
2012
BESphoto
Uma iniciativa do Banco Espírito Santo em parceria
com o Museu Colecção Berardo, de Lisboa, o BESphoto
foi lançado em 2004, com o objetivo de premiar
artistas portugueses ou residentes em Portugal, que
apresentassem trabalhos no âmbito fotográfico.
A iniciativa desenvolve-se com a realização de
uma exposição conjunta dos artistas previamente
selecionados pelo júri de seleção e culmina com a
atribuição do Prêmio BESphoto ao artista vencedor,
escolhido pelo júri de premiação.
» Internacionalização
Reconhecido como o principal prêmio de arte
contemporânea em Portugal, passou a ter caráter
internacional na edição de 2011, ampliando o
âmbito de seleção dos artistas. Desde então, podem
participar artistas de nacionalidade portuguesa,
brasileira ou dos Países Africanos de Língua Oficial
Portuguesa (PALOP’s).
Depois de apresentada no Museu Berardo, a 8ª
edição do BESphoto passou a fazer parte também
da Pinacoteca do Estado de São Paulo. A exposição
apresentou fotografias de Cia. de Foto (Brasil 2003)
formada pelos fotógrafos brasileiros, Duarte Amaral
Netto (Lisboa, 1976), Mauro Pinto (Moçambique 1974) e
Rosângela Rennó (Brasil 1962).
O júri de seleção foi composto por Diógenes
Moura, curador de fotografia da Pinacoteca do
Estado de São Paulo (Brasil); Delfim Sardo, curador,
crítico de arte e professor (Portugal) e Bisi Silva,
curadora e fundadora/diretora do Centro de Arte
Contemporânea de Lagos, CCA Lagos (Nigéria). Já
o júri de premiação, foi composto por: Dominique
Fontaine (Montreal); Dirk Snauwaert (Bruxelas) e
Ulrich Loock (Berlim).
Por unanimidade, Mauro Pinto foi escolhido o
vencedor de 2012, pela série “Dá Licença”, projeto
fotográfico no Bairro da Mafalala, em Maputo.
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78
Projeto de Conservação
e Restauro do Solar da
Marquesa de Santos –
Museu do 1º Reinado
(1ª Fase)
Mecenato Cultural
Espírito Santo Cultura
Associação brasileira sem fins lucrativos, a Espírito
Santo Cultura foi constituída em fevereiro de 1998,
na cidade do Rio de Janeiro, no decorrer do projeto
de conservação e restauro da igreja do convento
de Santo Antônio de Igarassu (PE). Na época, a
associação teve como principais promotores a
Fundação Ricardo Espírito Santo Silva, em Portugal, e
a Espírito Santo Holding, no Brasil.
2012
» Projeto de Conservação e Restauro do Solar da
Marquesa de Santos (1ª fase).
Inaugurado em 12 de março de 1979, o Museu do
Primeiro Reinado está situado no Rio de Janeiro,
instalado no palacete que pertenceu à Marquesa de
Santos, que ali viveu entre 1827 e 1829. Tombado pelo
Instituto de Patrimônio Histórico Artístico Nacional IPHAN em 1938, o prédio constitui o principal acervo
do museu, reunindo em seus dois pavimentos detalhes
artísticos e arquitetônicos dignos de registro.
Projeto Orquestra
Filarmônica
dos Médicos
Mecenato Cultural
2012
Sociedade Beneficente Israelita Brasileira
Albert Einstein / Projeto Orquestra
Filarmônica dos Médicos
A Orquestra Filarmônica dos Médicos do Hospital
Israelita Albert Einstein originou-se após
apresentações musicais de médicos no hospital,
quando o flautista e cirurgião Jaques Pinus decidiu
trabalhar pela formação de uma Orquestra. O
primeiro ensaio aconteceu em 02 de agosto de 1989,
completando, portanto, 22 anos de apresentações
ininterruptas associadas às atividades de cunho
sociocultural e filantrópico.
Prêmio de Arte
Espírito Santo
Investment Bank
Mecenato Cultural
2012
Prêmio de Arte 2012
DOAÇÃO À PINACOTECA DO ESTADO
Esta obra foi selecionada pelo Espirito Santo
Investment Bank e doada para a
Pinacoteca do Estado de São Paulo.
Pinacoteca do Estado de São Paulo
Fundada pelo Governo do Estado de São Paulo em
1905, é o museu de arte mais antigo da cidade e
certamente um dos mais importantes do País. Nasceu
no prédio inicialmente construído para abrigar o
Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo. Seu acervo é
composto por mais de nove mil obras, e conta com
dois prédios, com mais de 20 mil m2² de instalações
técnicas adequadas: o centenário edifício da Luz, onde
foi criada, e, mais recentemente, o antigo prédio do
DEOPS – Departamento Estadual de Ordem Pública e
Social, atual Estação Pinacoteca.
» Prêmio de Arte Espirito Santo Investment Bank
O BESI Brasil concedeu em 2012, pela quarta vez, o
Prêmio de Arte Espirito Santo Investment Bank para
obras brasileiras expostas na SP-Arte/Feira Internacional
de Arte, a maior feira de galerias de arte do Brasil.
A seleção acontece na abertura do evento e é feita
por Ricardo Espirito Santo, presidente do BESI
Brasil, Marcelo Secaf, ex Presidente do Conselho de
Administração da Pinacoteca e Ivo Mesquita, diretor
técnico da Pinacoteca. As obras selecionadas são
adquiridas e doadas para instituições culturais, como
a Pinacoteca do Estado de São Paulo, e também para
integrar o próprio acervo do BESI Brasil.
Em 2012, as obras selecionadas foram “Sem Título”,
de Fabiano Rodrigues, “A última aventura de Emilio
Médici”, “A última aventura de Emilio Médici (II)”, “A
última aventura de Henry Ford”, “A última aventura de
Henry Ford (II)”, “A última aventura de José Inácio (II)” e “A
última aventura de Lindalva”, todas de Romy Pocztaruk.
espirito santo investment bank
79
10
Declaração de Conformidade
A presente declaração confirma a adequabilidade, em todos os aspectos relevantes, das
posições patrimonial e financeira do BES Investimento do Brasil S.A. - Banco de Investimento,
em 31 de dezembro de 2012, dos resultados de suas operações, das mutações de seu
patrimônio líquido e de seus fluxos de caixa, bem como a observância das práticas contábeis
adotadas no Brasil.
Neste sentido, os Administradores do BES Investimento do Brasil S.A. - Banco de
Investimento declaram que:
Os sistemas contábeis e de controles internos adotados são adequados ao tipo de atividade
e volume de transações da Instituição e que, todas as transações efetuadas no exercício
social findo em 31 de dezembro de 2011, foram devidamente registradas e divulgadas;
Além dos fatos já revelados nas demonstrações financeiras, não têm conhecimento de:
Notificação ou comunicação de órgãos governamentais ou entidade reguladora com
respeito ao não cumprimento parcial ou integral de exigências regulamentares e que
pudessem ter efeitos relevantes sobre as demonstrações financeiras;
Falta de cumprimento de obrigações contratuais, disposições legais ou regulamentares,
cujos efeitos devessem ser revelados nas demonstrações financeiras ou constituíssem base
para registro de uma perda contingente;
Exigibilidade relevante ou prejuízo contingente, para os quais seria necessário o registro contábil
por se referir a uma perda incorrida no exercício, cujo valor possa ser razoavelmente estimado;
Exigibilidade contingente de valor relevante para as
quais houvesse necessidade de divulgação;
Ricardo Espírito Santo
Presidente
Transação significativa que não tenha sido
adequadamente contabilizada ou divulgada de
acordo com a legislação vigente e refletida nas
demonstrações financeiras.
Alan Fernandes
Diretor Executivo
As provisões para créditos de liquidação duvidosa,
assim como as contingências para riscos fiscais,
trabalhistas, previdenciárias, comerciais e
legais, representam a melhor estimativa, têm o
suporte de análises técnicas e estão devidamente
contabilizadas, ou de outra forma reveladas, nas
demonstrações financeiras.
Além dos fatos já divulgados nas demonstrações
financeiras, não há planos ou intenções que possam
afetar, substancialmente, os saldos contábeis ou a
classificação de ativos e exigibilidades.
Carlos Guzzo
Diretor Executivo
Marcelo Cyrillo
Diretor Executivo
Maria Luiza Baroni
Diretora Executiva
Mércia Bruno
Diretora Executiva
Miguel Guiomar
Diretor Executivo
Não há qualquer fato conhecido que possa impedir a
continuidade normal das atividades da Instituição.
Miguel Lins
Diretor Executivo
São Paulo, 25 de janeiro de 2013
Roberto Simões
Diretor Executivo
espirito santo investment bank
81
2012
Demonstrações Financeiras
espirito santo investment bank – brasil
espirito santo investment bank
1
conteúdo
Relatório da administração
03
Balanços patrimoniais
04
Demonstrações de resultados
06
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido
07
Demonstrações dos fluxos de caixa
08
Notas explicativas às demonstrações financeiras
09
Relatório dos auditores independentes sobre as
demonstrações financeiras
24
Relatório da administração
Senhores Acionistas,
Apresentamos a V. Sas., o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras do BES Investimento do Brasil S.A. Banco de Investimento encerradas em 31 de dezembro de 2012, acompanhadas das notas explicativas e do parecer
dos auditores independentes, elaboradas de acordo com a legislação societária e normas regulamentares do Banco
Central do Brasil.
Desempenho das Atividades
No exercício findo em 31 de dezembro de 2012, o BES Investimento do Brasil S.A. - Banco de Investimento apresentou
lucro líquido de R$ 31.064, correspondente à rentabilidade anual de 5,95% sobre o patrimônio líquido inicial de R$ 522.202.
Esse resultado foi 47,9% inferior quando comparado com o resultado ajustado de R$ 59.672 em 2011 (excluídas as
receitas não recorrentes de R$ 11.140 obtidas pela venda das ações de emissão da BM&FBovespa S.A. e da CETIP S.A.
naquele ano), cuja variação foi motivada principalmente pelas quedas de 18,0% no resultado bruto da intermediação
financeira e de 30,9% nas receitas de prestação de serviços.
O patrimônio líquido atingiu R$ 640.766 ao final do período, com crescimento de 22,7% em relação a dezembro 2011,
após considerar o aumento de capital realizado no montante de R$ 100.000 e o resultado do exercício deduzidos dos
juros sobre o capital próprio no montante de R$ 12.500. Para o segundo semestre, foi proposto o pagamento de juros
sobre o capital próprio no montante de R$ 3.500. O índice de adequação do capital, instituído pelo Comitê da Basiléia
e normatizado pelo Banco Central do Brasil, atingiu ao final do ano 16,08% no conglomerado financeiro e 16,23% no
conglomerado econômico financeiro, superior ao mínimo de 11% exigido pelo Banco Central do Brasil.
O ativo total alcançou R$ 6.673.353 ao final do período, montante ligeiramente superior em relação a dezembro 2011.
As aplicações interfinanceiras de liquidez e a carteira de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros
derivativos atingiram R$ 4.817.714 com crescimento de 0,7% em relação a dezembro 2011.
A carteira de títulos e valores mobiliários atingiu R$ 4.117.962, correspondente a 61,7% dos ativos totais. Representada
por 77,9% em títulos de emissão do Tesouro Nacional e 22,1% em títulos de emissão privada. Dessa carteira, o Banco
classificou 2,4% dos títulos na categoria “títulos mantidos até o vencimento”, em razão da intenção da Administração
e da capacidade financeira do Banco em mantê-los até o vencimento. O Banco manteve a sua posição de liquidez
elevada encerrando o período com uma carteira de títulos livres da ordem de R$ 1.829.419, correspondente a 2,8 vezes
o patrimônio líquido final.
A carteira de crédito atingiu o saldo de R$ 1.528.137 ao final do período, com crescimento de 7,3% em relação a dezembro
de 2011. Essa carteira, incluindo as fianças prestadas no montante de R$ 425.266, atingiu o saldo de R$ 1.953.403 ao
final do período, com redução de 2,9% em relação a dezembro de 2011. Merece destaque, a boa qualidade da carteira de
crédito demonstrada pela inexistência de créditos vencidos e pela concentração de 98,0% das operações classificadas
entre os níveis de risco “AA” a “C” em conformidade com a regulamentação em vigor do Banco Central do Brasil. O
saldo da provisão para créditos de liquidação duvidosa atingiu R$ 5.600, correspondente 0,37% da carteira de crédito,
montante superior ao mínimo requerido pela Resolução BACEN nº 2682, sendo constituída de forma a apurar a adequada
provisão em montante suficiente para cobrir riscos específicos e globais, associada à provisão calculada de acordo com
os níveis de risco e os respectivos percentuais mínimos estabelecidos pela regulamentação do Banco Central do Brasil.
Os recursos captados totalizaram R$ 5.696.790, com crescimento de 1,8% em relação a dezembro de 2011. Esses recursos
estavam representados por: R$ 290.090 em depósitos interfinanceiros; R$ 1.969.411 em depósitos a prazo; R$ 1.952.199 em
captações no mercado aberto; R$ 147.012 em repasses do BNDES; R$ 45.257 em empréstimos do exterior, R$ 973.432 em
títulos emitidos no exterior; R$ 227.832 em letras financeiras e de crédito do agronegócio e R$ 91.557 em CDB subordinado.
Merece destaque, o crescimento dos depósitos totais de 33,2% em relação a dezembro 2011, o que demonstra o bom
conceito e prestígio que o Banco possui junto a seus clientes e instituições financeiras no mercado doméstico.
Agradecemos aos nossos clientes, funcionários e acionistas pela colaboração que nos permitiu alcançar os resultados
registrados no período e a constante melhoria de nossos produtos e serviços.
São Paulo, 14 de fevereiro de 2013
A Administração
espirito santo investment bank
03
Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2012 e 2011
espirito santo investment bank
04
(Em milhares de Reais)
Ativo
Circulante
Disponibilidades
Aplicações interfinanceiras de liquidez
Aplicações no mercado aberto
Aplicações em depósitos interfinanceiros
Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos
Carteira própria
Vinculados a compromissos de recompra
Vinculados à prestação de garantias
Instrumentos financeiros derivativos
Operações de crédito
Setor privado
Provisões para créditos de liquidação duvidosa
Outros créditos
Carteira de câmbio
Rendas a receber
Negociação e intermediação de valores
Diversos
Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa
Outros valores e bens
Despesas antecipadas
Realizável a longo prazo
Aplicações interfinanceiras de liquidez
Aplicações em depósitos interfinanceiros
Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos
Carteira própria
Vinculados a compromissos de recompra
Vinculados à prestação de garantias
Instrumentos financeiros derivativos
Operações de crédito
Setor privado
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
Outros créditos
Diversos
Provisões para outros créditos de liquidação duvidosa
Outros valores e bens
Despesas antecipadas
Permanente
Investimentos
Participações em controladas - no País
Outros investimentos
Imobilizado de uso
Outras imobilizações de uso
Depreciações acumuladas
Intangível
Ativos intangíveis
Amortização acumulada
Diferido
Gastos de organização e expansão
Amortização acumulada
2012
5.372.116
18.751
264.936
240.413
24.523
4.130.207
1.769.247
1.942.999
345.467
72.494
866.681
866.934
(253)
89.562
516
12.058
2.566
75.333
(911)
1.979
1.979
1.085.416
74.906
74.906
347.665
60.172
–
77
287.416
529.679
532.231
(2.552)
131.470
133.354
(1.884)
1.696
1.696
215.821
209.149
202.383
6.766
6.015
9.595
(3.580)
529
706
(177)
128
1.571
(1.443)
6.673.353
2011
5.362.585
14.554
273.045
214.075
58.970
4.149.797
1.418.995
2.227.050
371.618
132.134
716.017
717.302
(1.285)
207.860
112.838
12.183
1.270
82.938
(1.369)
1.312
1.312
1.055.681
14.891
14.891
344.250
150.324
53.141
2.523
138.262
619.650
620.408
(758)
75.883
77.599
(1.716)
1.007
1.007
213.229
206.717
200.059
6.658
5.572
9.350
(3.778)
436
510
(74)
504
2.180
(1.676)
6.631.495
Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2012 e 2011
Passivo
Circulante
Depósitos
Depósitos interfinanceiros
Depósitos a prazo
Captações no mercado aberto
Carteira própria
Carteira livre movimentação
Recursos de aceites e emissão de títulos
Recursos de letras financeiras e de crédito do agronegócio
Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior
Relações interdependências
Recursos em trânsito de terceiros
Obrigações por empréstimos
Empréstimos no exterior
Obrigações por repasses do País - Instituições oficiais
BNDES
Instrumentos financeiros derivativos
Instrumentos financeiros derivativos
Outras obrigações
Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados
Carteira de câmbio
Sociais e estatutárias
Fiscais e previdenciárias
Negociação e intermediação de valores
Dívidas subordinadas
Diversas
Exigível a longo prazo
Depósitos
Depósitos interfinanceiros
Depósitos a prazo
Captações no mercado aberto
Carteira própria
Recursos de aceites e emissão de títulos
Recursos de letras financeiras e de crédito do agronegócio
Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior
Obrigações por repasses do País - Instituições oficiais
BNDES
Instrumentos financeiros derivativos
Instrumentos financeiros derivativos
Outras obrigações
Fiscais e previdenciárias
Dívidas subordinadas
Diversas
Resultado de exercícios futuros
Rendas antecipadas
Patrimônio líquido
Capital - De domiciliados no País
Reservas de lucros
2012
3.020.039
634.960
120.861
514.099
1.952.199
1.912.694
39.505
202.692
155.962
46.730
367
367
45.257
45.257
21.620
21.620
23.577
23.577
139.367
390
517
3.327
89.029
3.057
6.557
36.490
3.011.979
1.624.541
169.229
1.455.312
–
–
998.572
71.870
926.702
125.392
125.392
130.128
130.128
133.346
42.640
85.000
5.706
569
569
640.766
420.000
220.766
6.673.353
2011
3.796.433
745.912
331.325
414.587
2.238.454
2.238.454
–
435.737
100.355
335.382
–
–
41.276
41.276
29.900
29.900
150.104
150.104
155.050
889
112.958
9.351
14.768
5.885
1.454
9.745
2.311.732
949.411
51.845
897.566
3.313
3.313
921.384
60.448
860.936
140.473
140.473
116.238
116.238
180.913
89.410
90.000
1.503
1.128
1.128
522.202
320.000
202.202
6.631.495
espirito santo investment bank
05
(Em milhares de Reais)
Demonstrações de resultados
06
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011
e período de 1 de julho a 31 de dezembro de 2012
espirito santo investment bank
(Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido do semestre/exercício por ação)
Receitas da intermediação financeira
Operações de crédito
Resultado de operações com títulos e valores mobiliários
Resultado com instrumentos financeiros derivativos
Resultado de operações de câmbio
Despesas da intermediação financeira
Operações de captação no mercado
Operações de empréstimos e repasses
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
Resultado bruto da intermediação financeira
Outras receitas/despesas operacionais
Receitas de prestação de serviços
Despesas de pessoal
Outras despesas administrativas
Despesas tributárias
Resultado de participações em controladas
Outras receitas operacionais
Outras despesas operacionais
Resultado operacional
Resultado não operacional
Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações
Imposto de renda e contribuição social
Provisão para imposto de renda
Provisão para contribuição social
Ativo fiscal diferido
Participações no lucro
Lucro líquido do semestre/exercício
Número de ações
Lucro líquido por ação - R$
2º semestre
2012
286.658
85.903
257.405
(58.946)
2.296
(249.648)
(242.682)
(5.898)
(1.068)
37.010
(14.799)
17.994
(19.443)
(12.641)
(3.313)
1.036
1.681
(113)
22.211
–
22.211
(11.266)
(7.298)
(4.379)
411
(1.940)
9.005
127.338.665
0,07
Exercícios findos em
31 de dezembro
2012
2011
655.903
787.982
171.698
136.090
587.951
597.851
(109.440)
52.480
5.694
1.561
(577.917)
(692.920)
(564.319)
(682.994)
(13.126)
(9.452)
(472)
(474)
77.986
95.062
(14.403)
19.158
48.388
70.041
(38.519)
(36.351)
(25.699)
(23.502)
(8.074)
(12.529)
3.131
12.032
6.958
10.372
(588)
(905)
63.583
114.220
(29)
(1)
63.554
114.219
(23.597)
(35.164)
(15.024)
(23.901)
(9.014)
(13.888)
441
2.625
(8.893)
(8.243)
31.064
70.812
127.338.665
107.454.469
0,24
0,66
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011
e período de 1 de julho a 31 de dezembro de 2012
07
Saldos em 01 de janeiro de 2011
Lucro do exercício
Destinações do lucro:
Reservas
Juros sobre capital próprio
Saldos em 31 de dezembro de 2011
Aumento de capital - AGO de 14.11.12
Lucro do exercício
Destinações do lucro:
Reservas
Juros sobre capital próprio
Saldos em 31 de dezembro de 2012
Saldos em 01 de julho de 2012
Aumento de capital - AGO de 14.11.12
Lucro do semestre
Destinações do lucro:
Reservas
Juros sobre capital próprio
Saldos em 31 de dezembro de 2012
Capital
320.000
–
Reservas de lucros
Legal Para Expansão
22.963
133.427
–
–
Lucros
acumulados
–
70.812
Total
476.390
70.812
–
–
320.000
100.000
–
3.541
–
26.504
–
–
42.271
–
175.698
–
–
(45.812)
(25.000)
–
–
31.064
–
(25.000)
522.202
100.000
31.064
–
–
420.000
320.000
100.000
–
1.553
–
28.057
27.607
–
–
17.011
–
192.709
175.698
–
–
(18.564)
(12.500)
–
11.956
–
9.005
–
(12.500)
640.766
535.261
100.000
9.005
–
–
420.000
450
–
28.057
17.011
–
192.709
(17.461)
(3.500)
–
–
(3.500)
640.766
espirito santo investment bank
(Em milhares de Reais)
Demonstrações dos fluxos de caixa
08
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011
e período de 1 de julho a 31 de dezembro de 2012
espirito santo investment bank
(Em milhares de Reais)
2º semestre
2012
Atividades operacionais
Lucro líquido
Ajustes ao lucro líquido
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
Depreciação e amortização
Resultado de participações em controladas
Provisão para contingências
(Aumento)/redução nos ativos operacionais
Aplicações interfinanceiras de liquidez
Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos
Operações de crédito
Outros créditos
Outros valores e bens
Aumento/(redução) nos passivos operacionais
Depósitos
Captações no mercado aberto
Recursos de aceites e emissão de títulos
Relações interdependências
Obrigações por empréstimos e repasses
Instrumentos financeiros derivativos
Outras obrigações
Resultados de exercícios futuros
Caixa líquido originado/ aplicado em atividades operacionais
Atividades de investimentos
Aplicações em Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda
Redução em Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda
Aplicações em Títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento
Redução em Títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento
Aquisição de bens e investimentos
Aquisição de imobilizado de uso
Aplicação no intangível
Dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos de controlada
Alienação de bens e investimentos
Alienação de imobilizados de uso
Caixa líquido originado em atividades de investimento
Atividades de financiamentos
Aumento de capital
Aumento/(redução) em dívidas subordinadas
Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos
Caixa líquido originado em atividades de financiamento
Aumento/(redução) líquida de caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa no início do período
Caixa e equivalentes de caixa no final do período
Aumento/(redução) líquida de caixa e equivalentes de caixa
Exercícios findos em
31 de dezembro
2012
2011
9.005
2.423
1.068
1.023
(1.036)
1.368
(649.152)
(71.692)
(691.436)
106.519
6.723
734
(414.910)
73.748
(195.221)
(63.409)
(76.354)
(25.710)
(121.653)
(5.866)
(445)
(1.052.634)
31.064
2.531
472
1.890
(3.131)
3.300
(1.759.708)
(161.510)
(1.595.695)
(61.454)
60.307
(1.356)
(72.609)
564.178
(289.568)
(155.857)
367
(19.380)
(112.637)
(59.153)
(559)
(1.798.722)
70.812
(2.821)
474
2.990
(12.032)
5.747
(659.394)
(37.521)
164.315
(697.637)
(88.382)
(169)
561.109
(405.659)
689.757
102.931
–
94.142
(34.527)
114.052
413
(30.294)
(11.708)
108.654
(5.845)
769.764
(60)
(901)
(203)
–
–
298
859.999
(23.363)
150.076
(53.987)
1.539.144
(108)
(2.284)
(196)
3.500
–
430
1.613.212
400.425
–
(181.339)
–
(7.578)
(2.049)
(269)
–
66
123
209.379
100.000
3
(9.000)
91.003
(101.632)
224.927
123.295
(101.632)
100.000
103
(20.000)
80.103
(105.407)
228.702
123.295
(105.407)
–
56
(14.000)
(13.944)
165.141
63.561
228.702
165.141
Notas explicativas às demonstrações financeiras
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011
09
1Contexto operacional
O BES Investimento do Brasil S.A. - Banco de Investimento é uma sociedade controlada de forma direta pela holding
Espírito Santo Investimentos S.A., com sede no Brasil, e indireta pelo Banco Espírito Santo S.A., com sede em Portugal,
sendo suas operações conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado
financeiro, e certas operações têm a participação ou a intermediação de instituições associadas, integrantes do
sistema financeiro, cujas atividades incluem as distribuição de títulos e de corretagem de câmbio e valores mobiliários.
Como parte de sua estratégia de negócios, a partir de outubro de 2011, foram iniciadas as atividades do BES Investimento
do Brasil S.A. - Cayman Branch, dependência no exterior localizada nas Ilhas Cayman, com patrimônio inicial de US$ 5
milhões. Os saldos contábeis das dependências no exterior estão contemplados nas demonstrações financeiras.
2Apresentação das demonstrações financeiras
As demonstrações financeiras foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas da Lei nº 6.404/76 e
alterações introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e pela Medida Provisória nº 449/08, para a contabilização das operações,
associadas às normas e às instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (BACEN).
Estas demonstrações financeiras foram aprovadas pela Administração em 14.02.2013.
Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade, alguns pronunciamentos
contábeis e suas interpretações foram emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), os quais serão
aplicáveis às instituições financeiras somente quando aprovado pelo CMN. Os pronunciamentos contábeis já aprovados
foram: a) Resolução nº 3.566/08 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos (CPC 01), b) Resolução nº 3.604/08 Demonstração do Fluxo de Caixa (CPC 03), c) Resolução nº 3.750/09 - Divulgação sobre Partes Relacionadas (CPC 05),
d) Resolução nº 3.823/09 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes (CPC 25), e) Resolução nº 3.973/11 Evento Subsequente (CPC 24), f) Resolução nº 3.989/11 - Pagamento Baseado em Ações (CPC 10) e g) Resolução 4.007/11 Evidenciação de Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificações de Erros (CPC 23).
Atualmente, não é possível estimar quando o CMN irá aprovar os demais pronunciamentos contábeis do CPC e
tampouco se a utilização dos mesmos será de maneira prospectiva ou retrospectiva. Com isso ainda não é possível
quantificar os impactos contábeis da utilização desses pronunciamentos nas demonstrações financeiras do Banco.
3Resumo das principais práticas contábeis
a. As receitas e as despesas foram apropriadas pelo regime de competência.
b. Os ativos circulantes e realizáveis a longo prazo são demonstrados pelos valores de realização e, quando aplicável,
acrescidos dos rendimentos auferidos até a data do balanço, deduzidos de provisão para perdas e ajustados pelos
seus valores de mercado, especificamente em relação ao registro e a avaliação contábil dos títulos e valores
mobiliários, estabelecido pela Circular BACEN nº 3068 (vide nota n° 6.1).
c. O Banco utiliza instrumentos financeiros derivativos com intuito de reduzir sua exposição a riscos de mercado,
moeda e de taxas de juros, utilizando-se para tal dos instrumentos disponíveis na BM&FBovespa S.A. e no mercado
de balcão. Esses instrumentos financeiros derivativos são avaliados a valor de mercado e as valorizações ou
desvalorizações são contabilizadas em contas de receitas ou despesas no resultado, em conformidade com Circular
BACEN nº 3082 (vide nota n° 6.2). Os instrumentos financeiros derivativos (instrumentos de hedge) utilizados para
mitigar os riscos decorrentes das exposições às variações no valor de mercado dos ativos e passivos financeiros
(itens objeto de hedge) são considerados como instrumentos de proteção (operação de hedge) e, quando da
contratação da operação, são classificados na categoria “hedge de risco de mercado”. Essas operações de hedge
têm seus ganhos e perdas, realizados ou não realizados, registrados em contas de receitas e despesas no resultado.
d. As operações de crédito foram classificadas de acordo com o julgamento da Administração em nove níveis de
risco, levando em consideração a análise dos clientes e garantias, a experiência passada e os riscos específicos
em relação à operação, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução CMN nº 2.682/99. Após 60 dias,
as rendas das operações vencidas somente serão reconhecidas como receita quando efetivamente recebidas. As
operações classificadas como nível “H” (risco máximo), após 6 meses, são baixadas contra a provisão existente
e controladas por cinco anos em contas de compensação, não mais figurando em balanços patrimoniais. As
operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas. A provisão
para créditos de liquidação duvidosa foi constituída considerando a atual conjuntura econômica e a expectativa
de realização da carteira, de forma que apure a adequada provisão em montante suficiente para cobrir riscos
específicos e globais, associada à provisão calculada de acordo com os níveis de risco e os respectivos percentuais
mínimos estabelecidos pela Resolução CMN nº 2682 e nº 2687 (vide nota 7 “c”).
espirito santo investment bank
(Em milhares de Reais)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
10
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011
espirito santo investment bank
(Em milhares de Reais)
e. Redução do valor recuperável (impairment): É reconhecida uma perda por impairment se o valor da contabilização
de um ativo excede seu valor recuperável. Perdas por impairment são reconhecidas no resultado do período.
Os valores dos ativos não financeiros, exceto outros valores e bens e créditos tributários, são revistos no mínimo
anualmente para determinar se há alguma indicação de perda por impairment.
f. Ativo permanente: demonstrado pelo custo, combinado com os seguintes aspectos:
• As participações em sociedades controladas são avaliadas pelo método de equivalência patrimonial. O ágio
apurado nas aquisições de investimento será amortizado em até cinco anos e, submetido a testes de impairment
anualmente ou quando existirem evidências de que será realizado em prazo inferior a um ano (vide nota nº 10).
• Depreciação do imobilizado de uso é calculada pelo método linear às seguintes taxas anuais: 20% para sistemas
de processamento de dados e veículos e 10% para móveis e equipamentos.
• Intangível, representados por direito de uso de softwares, sendo sua amortização calculada pelo método linear
durante o prazo do contrato.
• Amortização do diferido, basicamente composto por gastos de organização e expansão e aquisição de logiciais,
é calculada pelo método linear pelo prazo máximo de cinco anos Conforme determinou a legislação vigente, o
saldo dos ativos diferidos será mantido até a sua total amortização e as novas aquisições serão registradas em
contas do ativo intangível.
g. Os passivos circulante e exigível a longo prazo incluem os passivos conhecidos e calculáveis acrescidos dos
encargos e das variações monetárias (em base pro rata dia) e cambiais incorridos.
h. O reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, das contingências passivas e das obrigações legais
são efetuados de acordo com os critérios definidos pelo CPC 25 (vide nota 14), o qual foi aprovado pela Resolução
nº 3.823/09 do CMN, sendo:
•Provisões: são constituídas levando em conta a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a
similaridade com processos anteriores, a complexidade e o posicionamento de Tribunais, sempre que a perda
for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações
e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança;
• Passivos Contingentes: de acordo com o CPC 25, o termo “contingente” é utilizado para passivos que não são
reconhecidos, pois a sua existência somente será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais eventos
futuros e incertos que não estejam totalmente sob o controle da Administração. Os passivos contingentes
não satisfazem os critérios de reconhecimento, pois são considerados como perdas possíveis, devendo ser
apenas divulgados em notas explicativas, quando relevantes. As obrigações classificadas como remotas não
são provisionadas e nem divulgadas; e
• Obrigações Legais: Provisão para Riscos Fiscais: decorrem de processos judiciais, cujo objeto de contestação é
sua legalidade ou constitucionalidade que, independentemente da avaliação acerca da probabilidade de sucesso,
têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações contábeis.
i.
As provisões para imposto de renda (IRPJ), contribuição social (CSLL), PIS e COFINS são calculadas às alíquotas de
15%, acrescidas de 10% acima de determinado limite, 15%; 0,65% e 4%, respectivamente, considerando para efeito
das respectivas bases de cálculo, a legislação pertinente a cada encargo (vide nota nº 13 “a” para IRPJ e CSLL).
Também é observada a prática contábil de constituição de créditos tributários de imposto de renda e contribuição
social, calculados sobre prejuízos fiscais e adições temporárias às mesmas alíquotas vigentes utilizadas para
constituição de provisão (vide nota nº 13 “b”).
j. As demonstrações financeiras, de acordo com as práticas contábeis brasileiras, incluem algumas contas cujos
valores são determinados por estimativas baseadas na experiência passada, ambiente legal e de negócios,
probabilidade de ocorrência de eventos sujeitos ou não ao controle da Administração, etc.. Essas estimativas são
revistas pelo menos anualmente, buscando-se determinar valores que mais se aproximem dos futuros valores de
liquidação dos ativos ou passivos considerados.
Notas explicativas às demonstrações financeiras
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011
11
4Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/08, incluem dinheiro em caixa, depósitos bancários,
investimentos de curto prazo de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valor e limites, com prazo de
vencimento igual ou inferior a 90 dias. O caixa e equivalentes de caixa, apresentado nas demonstrações dos fluxos de
caixa compreendem:
2º semestre
2012
127.170
1.000
56.242
40.515
97.757
224.927
18.751
80.021
–
24.523
104.544
123.295
(101.632)
Disponibilidades
- Aplicações no Mercado Aberto (Posição Bancada)
- Depósitos Interfinanceiros
- Aplicações em Moeda Estrangeira
Total - Aplicações Interfinanceiras de Liquidez
No início do semestre/exercício
Disponibilidades
- Aplicações no Mercado Aberto (Posição Bancada)
- Depósitos Interfinanceiros
- Aplicações em Moeda Estrangeira
Total - Aplicações Interfinanceiras de Liquidez
No fim do semestre/exercício
Aumento (Redução) de caixa e equivalentes de caixa
Exercícios findos em
31 de dezembro
2012
2011
14.554
2.372
214.075
61.119
–
70
73
–
214.148
61.189
228.702
63.561
18.751
14.554
80.021
214.075
–
–
24.523
73
104.544
214.148
123.295
228.702
(105.407)
165.141
5Aplicações interfinanceiras de liquidez
- L.F.T.
- L.T.N.
- N.T.N.-B
- N.T.N.-F
Aplicações no mercado aberto - Posição Bancada
- NTN-B
Aplicações no mercado aberto - Posição Vendida
Aplicações em depósitos interfinanceiros
Aplicações em moeda estrangeira
TOTAL em 2012 - R$
-%
TOTAL em 2011 - R$
-%
Até
3 meses
–
–
80.021
–
80.021
–
–
–
24.523
104.544
30,8%
214.148
74,4%
De 3 meses Acima de
a 1 ano
5 anos
–
–
120.294
–
489
–
–
–
120.783
–
39.609
–
39.609
–
–
74.906
–
160.392
74.906
47,2%
22,0%
58.897
14.891
20,4%
5,2%
Total
2012
–
120.294
80.510
–
200.804
39.609
39.609
74.906
24.523
339.842
100,0%
–
–
Total
2011
1.002
113.061
–
100.012
214.075
–
–
64.412
9.449
–
–
287.936
100,0%
6Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos
6.1Títulos e valores mobiliários
a.Composição de títulos e valores mobiliários
L.F.T.
L.T.N.
N.T.N.-B
N.T.N.-F
Debêntures
Notas Promissórias
Fundos de Investimentos
FIDC’s (Cotas Sênior)
Ações de Companhias Abertas
Aplicações em T.V.M. no exterior
Outros Títulos - CEPAC
Letras Financeiras
TOTAL
Livres
4.142
73.498
13.301
869.006
402.282
–
146.680
57.375
1.185
183.912
–
78.038
1.829.419
2012
Vinculadas
Total
Livres
–
4.142
5.794
1.806.310 1.879.808
66.121
78
13.379
3.859
441.277 1.310.283
569.335
40.878
443.160
348.498
–
–
129.860
–
146.680
101.946
–
57.375
117.980
–
1.185
7.839
–
183.912
158.387
–
–
59.700
–
78.038
–
2.288.543 4.117.962 1.569.319
2011
Vinculadas
Total
–
5.794
748.717
814.838
2.523
6.382
1.903.092 2.472.427
–
348.498
–
129.860
–
101.946
–
117.980
–
7.839
–
158.387
–
59.700
–
–
2.654.332 4.223.651
espirito santo investment bank
(Em milhares de Reais)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
12
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011
espirito santo investment bank
(Em milhares de Reais)
b. Classificação da carteira de títulos por categoria
Sem
Venci­
Até 3
mento meses
Títulos
L.F.T.
–
–
L.T.N.
–
310
N.T.N.-B
–
–
N.T.N.-F
–
–
Debêntures
–
–
Notas Promissórias
–
–
Fundos de Investimentos 52.456
–
Aplicações em T.V.M.
no exterior
–
27.183
Letras Financeiras
–
–
Ações de Cias Abertas
1.185
–
Total - Negociação (b.1) 53.641 27.493
Fundos de Investimentos 94.050
–
FIDC’s (Cotas Sênior)
–
–
Outros Títulos - CEPAC
–
–
Total - Disponíveis
para Venda (b.1)
94.050
–
L.T.N.
–
–
N.T.N.-B
–
–
N.T.N.-F
–
–
Total - Mantidos até
o Vencimento (b.2)
–
–
TOTAL em 2012 - R$
147.691 27.493
-%
3,6%
0,7%
TOTAL em 2011 - R$
169.485 804.026
-%
4,0%
19,0%
De
3 a 12 De 1 a
meses 3 anos
–
4.142
318.096 418.307
107
3.696
–
20.111
10.417 165.781
–
–
–
–
De 3 a
5 anos
–
1.046.015
–
16.685
266.962
–
–
2012
2011
Acima
de
Valor
Valor
Valor
Valor
5 anos Contábil de Custo Contábil de Custo
–
4.142
4.142
5.794
5.794
– 1.782.728 1.759.650
1.801
1.781
6.876
10.679
9.807
3.859
3.699
1.273.487
1.310.283 1.147.476 1.703.050
1.597.181
–
443.160
443.160
348.498
348.498
–
–
–
129.860
129.860
–
52.456
52.456
1.314
1.314
150.691
425
491
5.122
183.912
176.843
158.387
152.872
–
–
–
78.038
78.038
78.173
–
–
–
–
–
–
1.185
1.051
7.839
7.932
479.311 612.462 1.330.153 1.363.523 3.866.583 3.672.758 2.360.402 2.248.931
–
–
–
174
94.224
94.224
100.632
100.632
– 40.124
17.251
–
57.375
57.375
117.980
117.980
–
–
–
–
–
–
59.700
59.700
–
97.080
–
–
40.124
–
2.700
–
17.251
–
–
–
174
–
–
–
97.080
2.700
–
–
576.391 655.286 1.347.404 1.363.697
14,0%
15,9%
32,7%
33,1%
868.032 317.124 364.505 1.700.479
20,6%
7,5%
8,6%
40,3%
151.599
97.080
2.700
–
151.599
97.080
2.700
–
278.312
813.037
2.523
769.377
278.312
813.037
2.523
769.377
99.780
99.780 1.584.937 1.584.937
4.117.962 3.924.137
–
–
100,0%
–
–
–
–
– 4.223.651 4.112.180
–
–
100,0%
–
b.1.“Títulos para negociação” e “Títulos disponíveis para venda”: o valor contábil corresponde ao valor de mercado
desses títulos na data do balanço. O valor de mercado desses títulos baseia-se em coletas de preços junto ao
mercado na data do balanço. Caso não haja liquidez ou cotação de preços para calcular o valor de mercado de
determinado título, os valores são estimados com base em cotações de distribuidores, modelos de precificação
ou cotações de preços para títulos com características semelhantes. O ajuste positivo dos títulos classificados na
categoria para negociação no montante de R$ 193.825 (2011 - R$ 111.471), obtido entre os valores de custo de R$
3.672.758 (2011 - R$ 2.248.931) e de mercado R$ 3.866.583 (2011 - R$ 2.360.402), foi registrado em conta adequada
do resultado. Os valores de custo e de mercado dos títulos classificados na categoria “Disponíveis para venda”
correspondiam a R$ 151.599 (2011 - R$ 278.312).
b.2.“Títulos mantidos até o vencimento”: classificados em razão da intenção da Administração e da capacidade
financeira do Banco em mantê-los até o vencimento, comprovada com base em projeção de fluxo de caixa
conforme exigência do BACEN. Esses títulos, representados pelas L.T.N. com vencimento em 01.04.2013 e N.T.N.-B
com vencimento em 15.05.2013, foram mantidos pelo seu valor de aquisição acrescido dos rendimentos auferidos,
os quais foram registrados no resultado do período. O valor de mercado desses títulos na data do balanço totalizava
R$ 101.422 (2011 - R$ 1.594.377).
6.2 Instrumentos financeiros derivativos
O Banco utiliza instrumentos financeiros derivativos com o intuito de atender às suas necessidades e às de seus
clientes, bem como de reduzir sua exposição a riscos de mercado, moeda e de taxas de juros, utilizando-se para tal
dos instrumentos disponíveis na BM&F Bovespa S.A. e no mercado de balcão. O gerenciamento e o monitoramento
dos riscos envolvidos são realizados por área independente através de políticas de controles, estabelecimento de
estratégias de operação, determinação de limites e do acompanhamento constante das posições assumidas através
de técnicas específicas, consoante às diretrizes estabelecidas pela Administração.
Notas explicativas às demonstrações financeiras
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011
13
a.Gerenciamento de riscos
A área de Planejamento, Controle, de Gestão e Riscos (DPCGR) é responsável pelo gerenciamento e monitoramento
dos riscos de mercado, de liquidez e de crédito, mantendo uma estrutura integrada e independente, de forma que
sejam atendidas as diretrizes definidas pela Administração. Por princípio, o Banco adota estratégias que visam a
minimizar os riscos envolvidos nas suas operações e que estes sejam aderentes à sua política de gestão de riscos
e aos objetivos propostos.
•Risco de mercado: Trata da possibilidade de perda que um portfólio pode sofrer em função da oscilação de
taxas, descasamentos de prazos, moedas e indexadores das carteiras ativa e passiva detidas pelas empresas.
Nesse ínterim, o gerenciamento do risco de mercado é efetuado através do monitoramento diário dos níveis de
exposição perante os limites estabelecidos, valendo-se de instrumentos como o VaR (Value at Risk), análise de
sensibilidade (V01) e stress testing. A metodologia para apuração do VaR baseia-se no modelo paramétrico, com
intervalo de confiança de 98% para o horizonte de tempo de cinco dias, sendo as volatilidades calculadas pela
metodologia EWMA com a utilização de lambda de 0,94. Complementando a estrutura de acompanhamento,
controle e gestão de riscos de mercado, a exigência de capital para cobertura dos riscos é calculada diariamente
em conformidade com a regulamentação do Banco Central do Brasil.
• Risco de liquidez: O controle do risco de liquidez é feito pela área de Gestão de Riscos enquanto que a estratégia
de liquidez é definida pela Tesouraria, que se reúne diariamente antes do início das atividades com o objetivo de
avaliar o comportamento dos diversos mercados de juros, dólar e bolsas, domésticos e internacionais, bem como
de definir as estratégias do dia. O Banco gerencia o risco de liquidez concentrando sua carteira em ativos de
alta qualidade e liquidez, cujas posições são monitoradas cuidadosamente para um gerenciamento equilibrado
quanto à exposição por moedas e prazos. Adicionalmente, o Banco se utiliza do fluxo de caixa projetado para o
controle do risco de liquidez em atendimento à Resolução BACEN nº 2.804, adotando-se as premissas de fluxo
de vencimento das operações financeiras, fluxo de pagamento das despesas, o nível de atraso nas carteiras se
houver e antecipação de passivos para um período mínimo de 365 dias.
•Risco de crédito: trata do risco associado a um prejuízo potencial pelo não cumprimento das obrigações
futuras (de principal e encargos) por parte de um cliente com o qual se mantém uma relação financeira direta
ou indireta. O gerenciamento de riscos de crédito é feito através do monitoramento da qualidade dos riscos
de nossa carteira envolvendo um alto grau de disciplina e controle das análises e das operações efetuadas,
preservando a integridade e a independência dos processos. O Banco possui política de crédito aprovada pela
Administração, na qual são traçados objetivos de segurança, qualidade e liquidez na aplicação de recursos,
agilidade e rentabilidade dos negócios, de forma que se minimizem os riscos inerentes a qualquer operação de
crédito, bem como da fixação de limites operacionais e/ou concessão de crédito. Para a execução da política de
crédito, assumem papel importante o DPCGR e o Comitê de Crédito e Riscos que deliberam sobre as proposições
de negócios e as análises executadas pelos analistas de crédito. A metodologia do Banco passa por um processo
de atribuição de rating aos clientes dos diferentes segmentos de risco. Essa classificação de risco baseia-se nas
características intrínsecas de cada cliente e tem correlação direta com a probabilidade de inadimplência das
suas obrigações junto ao Banco.
Além da Política de Concessão de Crédito o Banco possui Política de Gestão de Risco de Crédito, em acordo com
a Resolução 3.721, do Banco Central do Brasil, a área de Gestão de Risco Crédito tem por objetivo a medição,
o monitoramento e o controle contínuo e integrado das posições e exposições ao risco vis a vis aos limites
pré-aprovados, para todas as operações realizadas pelo Grupo e dos fatores de risco que o Grupo incorre,
cujos processos são formalizados através de relatórios periódicos. São escopo de análise todas as operações,
independente se classificadas ou não na carteira negociação. As referidas exposições a risco e posições
em carteira própria que norteiam os limites de tolerância a risco são definidos e formalizados em Comitês
específicos.
•Risco operacional: a área de Compliance é responsável pelo gerenciamento de risco operacional do
Conglomerado, mantendo uma estrutura independente e apta a identificar, avaliar e monitorar os riscos
conceituados na Resolução BACEN nº 3.380. Considerada uma atividade fundamental para a geração de
valor agregado foram desenvolvidas ações para a implementação da estrutura de gerenciamento de risco
operacional que alcançam o modelo de gestão, as categorias e a política de risco operacional, os procedimentos
de documentação e armazenamento de informações, os relatórios de gerenciamento do risco operacional e o
processo de disclosure em atendimento à referida Resolução.
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(Em milhares de Reais)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
14
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011
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b.Derivativos
Os instrumentos financeiros derivativos são representados por operações de contratos futuros, a termo, opções
e de swap, registrados na BM&FBovespa S.A., na Câmara de Custódia e Liquidação (CETIP) e na Central Brasileira
de Liquidação e Custódia (CBLC), envolvendo taxas pré-fixadas, mercado interfinanceiro (DI), variação cambial ou
índice de preços.
Esses instrumentos financeiros derivativos têm seus valores registrados em contas de compensação e os
ajustes/diferenciais em contas patrimoniais, conforme demonstrado abaixo:
Contratos
DI
DDI
DÓLAR
IND
Futuros - Compromissos
de compra
DI
DI - HEDGE
DDI
DDI - HEDGE
DÓLAR
DÓLAR - HEDGE
EURO
Futuros - Compromissos
de venda
PRÉ
IPCA
DÓLAR
DÓLAR - HEDGE
Ações
Swaps - Posição ativa
DI
LIBOR
EURIBOR
EURIBOR - HEDGE
LIBOR EURO - HEDGE
Swaps - Posição passiva
PRÉ
Termo de moedas Posição ativa
DÓLAR
Termo de moedas Posição passiva
DI
DI OPF
DÓLAR
Compra de opção
de compra
IDI
DI OPF
DÓLAR
Compra de opção
de venda
31 de dezembro
31 de dezembro
2012
2011
custo
custo
Valores de mercado atualizados
Valores de mercado atualizados
Exposição
Exposição
Exposição
Exposição
líquida
líquida
líquida
líquida
ativa/
ativa/
Valores
ativa/
Valores
ativa/
(passiva)
(passiva)
referenciais
(passiva) referenciais
(passiva)
1.080.147
1.094.859
546.971
8.305
513
(1.749)
(749)
(154)
513
(1.749)
(749)
(154)
3.065.144
1.750.653
39.504
–
(192)
(851)
(47)
–
(192)
(851)
(47)
–
2.730.282
(2.865.454)
–
(951.354)
(29.555)
(183.364)
(79.701)
(11.137)
(2.139)
(3.316)
–
1.839
54
396
62
68
(2.139)
(3.316)
–
1.839
54
396
62
68
4.855.301
(1.808.320)
(47.254)
(812.439)
(18.028)
(74.182)
(3.414)
(99.844)
(1.090)
(228)
(1)
1.025
37
245
2
3
(1.090)
(228)
(1)
1.025
37
245
2
3
(4.120.565)
225.396
–
(1.512.183)
1.064.368
2.069
(220.350)
467.899
(7.050)
(27.139)
–
–
433.710
1.566.368
(897)
20.367
–
104.115
202.000
69
326.551
(100.501)
(12.690)
–
–
–
(113.191)
–
(897)
8.637
–
83.365
134.615
69
226.686
(23.758)
(925)
–
–
–
(24.683)
–
(2.863.481)
282.881
3
(1.818.212)
1.171.106
–
(364.222)
354.873
(8.864)
(24.091)
12.435
24.589
358.942
1.036.179
1.083
13.522
38
30.535
77.123
–
121.218
(103.863)
(17.045)
–
(1.412)
(4.178)
(126.498)
–
1.083
6.925
24
17.410
54.083
–
78.442
(85.347)
(922)
–
(1.222)
(3.817)
(91.308)
–
1.566.368
(1.573.523)
–
(7.155)
–
(36.139)
1.036.179
(1.004.952)
–
31.227
–
48
(1.573.523)
–
–
–
(7.155)
–
–
–
(36.139)
1.864
–
91
(1.004.952)
–
–
–
31.227
–
–
869
48
–
172
331
–
–
–
–
–
–
–
92
1.955
–
–
69
–
–
–
–
869
51
57.883
–
503
288
9.595
1.291
–
92
69
–
57.934
11.174
Notas explicativas às demonstrações financeiras
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011
15
Contratos
DI
DI OPF
DÓLAR
Venda de opção
de compra
DI
DI OPF
DÓLAR
Venda de opção de venda
Obrigações por venda
a termo a receber/
(entregar)
31 de dezembro
31 de dezembro
2012
2011
custo
custo
Valores de mercado atualizados
Valores de mercado atualizados
Exposição
Exposição
Exposição
Exposição
líquida
líquida
líquida
líquida
ativa/
ativa/
Valores
ativa/
Valores
ativa/
(passiva)
(passiva)
referenciais
(passiva) referenciais
(passiva)
–
–
(1.762)
–
–
(245)
–
–
–
–
(3)
(3.362)
–
–
(82)
–
(6.108)
(8.575)
–
–
–
–
–
–
–
–
(92)
(92)
(1.844)
–
–
(466)
(466)
–
–
–
–
–
(6.111)
(3.933)
(69.079)
–
(73.012)
(12.182)
(460)
(7.644)
(585)
(8.689)
–
–
–
–
(1.572)
(1.569)
A exposição ao risco de crédito nos contratos futuros é minimizada em razão da liquidação financeira diária.
Os contratos de Swaps proporcionam risco de crédito no caso de a contraparte não ter a capacidade ou a disposição
para cumprir suas obrigações contratuais. Em 31 de dezembro de 2012 a exposição total de risco de crédito em swaps
de que trata o art. 1º item III da Circular BACEN nº 2.770 totalizava R$ 996.552 (2011 - R$ 992.952). Para a obtenção
dos valores de mercado o Banco adotou os seguintes critérios: operações de Futuros utilizam-se cotações em bolsa,
operações de Opções utilizam-se modelos próprios de precificação baseando-se em parâmetros de cotação em bolsa
e para operações a Termo e de Swaps estimam-se o fluxo de caixa futuro de cada uma de suas partes descontadas a
valor presente, conforme curvas de correção, que refletem os fatores de risco adequados, sendo principalmente com
base nos preços da BM&FBovespa e/ou CETIP.
c. Derivativos utilizados como instrumentos de hedge
Apresentamos, a seguir, os instrumentos financeiros derivativos em aberto em 31 de dezembro de 2012 e os respectivos
montantes das carteiras protegidas por esses instrumentos:
Objeto de Hedge
Operações de crédito
Outros créditos com
característica de crédito
Total (a)
Títulos emitidos no exterior
Total (b)
2012
2011
Instrumento
Montante Instrumento
Montante
Financeiro da carteira
Financeiro da carteira
derivativo
protegida
derivativo
protegida
Risco Hedge
Taxa de juros Futuro
–
–
16.082
14.226
Câmbio
Futuro
Câmbio
Swaps
52.123
52.123
1.064.369
1.064.369
53.127
53.127
967.501
967.501
17.987
34.069
1.250.743
1.250.743
17.070
31.296
1.198.212
1.198.212
(a) O ajuste positivo a valor de mercado das operações de crédito objeto de hedge totaliza R$ 1.081 (2011 - R$ 542)
e encontra-se registrado na rubrica Outros Créditos - Diversos. (vide nota n° 9 “a”) e
(b) O ajuste positivo a valor de mercado das captações com a emissão de títulos no exterior objeto de hedge totaliza
R$ 23.382 (2011- R$ 25.110) e encontra-se registrado na rubrica Obrigações por títulos e valores mobiliários emitidos no
exterior.
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Notas explicativas às demonstrações financeiras
16
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011
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d. Composição dos instrumentos financeiros derivativos por prazos de vencimento:
Contratos futuros - Compromissos de compra
Contratos futuros - Compromissos de venda
Contratos de swaps
Termo de moedas
Opções
Obrigações por venda a termo a receber/(entregar)
Total em 2012
Total em 2011
Até De 31 a De 181 a Acima de
Total
Total
30 dias 180 dias 360 dias 360 dias
2012
2011
283.237 1.158.361
414.610
874.074
2.730.282 4.855.301
(197.402) (952.534) (672.717) (2.297.912) (4.120.565) (2.863.481)
21.084
36.119
327
155.830
213.360
(5.280)
(1.118)
(5.878)
(1.617)
1.458
(7.155)
31.227
–
–
–
–
–
(20.320)
–
–
–
–
–
(1.572)
105.801 236.068 (259.397) (1.266.550) (1.184.078)
–
(183.626) (189.245) 1.090.030 1.278.716
– 1.995.875
7Operações de crédito
A carteira de crédito atingiu R$ 1.528.137 em 31 de dezembro de 2012 (2011 - R$ 1.424.157). Se incluído o saldo de
R$ 425.266 (2011 - R$ 589.291) de avais e fianças prestadas, registradas em contas de compensação, a carteira
totalizaria R$ 1.953.403 (2011 - R$ 2.013.448).
a. Composição da carteira por atividade econômica e por prazos de vencimento
Até 3
De 3 a
meses 12 meses
Empréstimos - Indústria
(notas 6.2 “b” e 9 “a”)
365.353
Empréstimos - Comércio
(notas 6.2 “b” e 9 “a”)
8.371
Empréstimos - Outros Serviços
61.133
Financiamentos - Indústria
535
Financiamentos - Comércio
3.776
Financiamentos - Outros Serviços
587
Financiamentos à exportação - Indústria
18
Financiamentos de T. V. M. Interm. Financeiros
–
Total - Operações de Crédito
439.773
Créditos decorrentes de contratos
de exportação
- Indústria (notas 6.2 “b” e 9 “a”)
3.899
Total - Outros Créditos - Diversos
3.899
TOTAL em 2012 - R$
443.672
-%
29,0%
TOTAL em 2011 - R$
145.897
-%
10,2%
De 1 a
3 anos
De 3 a Acima de
5 anos
5 anos
Total
2012
Total
2011
160.566
70.201
20.905
10.038
627.063
637.525
7.273
241.285
1.430
3.749
1.569
11.289
17.861
79.849
29.555
–
4.186
7.741
5.750
173.701
12.930
–
4.011
8.429
–
6.248
73.501
–
7.325
–
39.255
562.216
117.951
7.525
17.678
27.477
39.994
468.599
110.815
15.058
17.998
46.525
–
427.161
–
209.393
–
225.726
–
–
1.196
97.112 1.399.165 1.337.710
55.298
55.298
482.459
31,6%
637.961
44,8%
57.216
57.216
266.609
17,4%
308.404
21,7%
–
–
225.726
14,8%
221.163
15,5%
12.559
128.972
86.447
12.559
128.972
86.447
109.671 1.528.137
–
7,2%
100,0%
–
110.732
– 1.424.157
7,8%
–
100,0%
b. Concentração da carteira de crédito (incluem fianças prestadas)
• Maior devedor
• 10 maiores devedores
• 20 maiores devedores
• 50 maiores devedores
• Total da carteira
Montante
137.045
891.261
1.216.337
1.738.918
1.953.403
2012
% Montante
7,0%
123.698
45,6%
996.294
62,3%
1.469.133
89,0%
1.950.422
100,0%
2.013.448
2011
%
6,1%
49,5%
73,0%
96,9%
100,0%
Notas explicativas às demonstrações financeiras
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011
17
c. Classificação da carteira de crédito por níveis de risco
A Resolução BACEN nº 2.682 de 21 de dezembro de 1999, introduziu os critérios para a classificação das operações
de crédito e para a constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa, os quais baseiam-se em sistemas
de avaliação de risco de clientes e operações. A seguir, demonstramos a composição da carteira de crédito e
a provisão para créditos de liquidação duvidosa mínima exigida nos correspondentes níveis de risco conforme
estabelecido na referida Resolução:
Níveis de Risco
AA
A
B
C
D
TOTAL
2012
2011
Saldo da
Saldo da
Carteira
Provisão Carteira
Provisão
A Vencer Mínima Exigida Contábil A Vencer Mínima Exigida Contábil
1.451.172
–
–
1.316.388
–
–
34.260
171
172
44.355
222
222
1.435
14
14
8.201
82
82
11.190
336
902
41.260
1.238
2.402
30.080
3.008
4.512
13.953
1.395
2.422
1.528.137
3.529
5.600
1.424.157
2.937
5.128
d. Provisão para créditos de liquidação duvidosa
A provisão atingiu o saldo de R$ 5.600 (2011- R$ 5.128), correspondente a 0,37% da carteira de crédito, e montante
ligeiramente superior ao mínimo requerido pela Resolução BACEN nº 2.682. Nos exercícios de 2012 e 2011 não ocorreram
baixas de operações de crédito para prejuízo e recuperações de créditos. No exercício de 2012, as renegociações
totalizaram R$ 30.079 (2011 - R$ zero) representadas pelas operações de curso anormal cujos valores de juros e de
principal não foram liquidados na data de vencimento contratual.
8Carteira de Câmbio
Câmbio comprado a liquidar
Câmbio vendido a liquidar
Direitos sobre vendas de câmbio
(-) Adiantamentos em MN recebidos
Obrigações por compras de câmbio
TOTAL
Outros Créditos
2012
2011
324
56.640
–
–
192
56.320
–
(122)
–
–
516
112.838
Outras Obrigações
2012
2011
–
–
192
56.530
–
–
–
–
325
56.428
517
112.958
9Outros créditos e outras obrigações
a. Outros créditos - Diversos: compostos por créditos decorrentes de contratos de exportação (nota nº 7 “a”)
- R$ 128.972 (2011 - R$ 86.447), créditos tributários de impostos e contribuições (vide nota 13 “b”) - R$ 25.185
(2011 - R$ 24.744), devedores por depósitos em garantia (nota nº 14) - R$ 39.511 (2011 - R$ 36.227), impostos e
contribuições a compensar - R$ 7.209 (2011- R$ 3.952), ajuste positivo a valor de mercado de parte da carteira de
créditos (nota nº 6.2 “c”) - R$ 1.081 (2011- R$ 542) e adiantamentos, pagamentos a ressarcir e devedores diversos R$ 6.729 (2011- R$ 8.625).
b. Outras obrigações - Fiscais e previdenciárias: compostas por provisão para imposto de renda diferido calculado
sobre o ajuste a valor de mercado de títulos e derivativos - R$ 88.584 (2011- R$ 64.545), provisão para riscos fiscais
(nota nº 14) - R$ 37.863 (2011 - R$ 34.563), e impostos e contribuições a recolher - R$ 5.222 (2011- R$ 5.070).
c. Outras obrigações - Negociação e intermediação de valores (Passivo): o saldo de R$ 3.057 (2011 - R$ 5.885) está
representado pelas operações com ativos financeiros realizados na BM&FBovespa S.A. no valor de R$ 421 (2011 R$ zero) e pelas obrigações por empréstimos de ações no valor de R$ 2.636 (2011 - R$ 5.885).
d. Outras obrigações - Diversas: compostas por provisão para pagamentos a efetuar - R$ 4.171 (2011- R$ 4.158),
provisão para riscos de créditos - R$ 2.105 (2011- R$ 2.614), credores diversos - país - R$ 35.920 (2011 - R$ 4.476).
espirito santo investment bank
(Em milhares de Reais)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
18
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011
espirito santo investment bank
(Em milhares de Reais)
10Investimentos
Estão classificados no Ativo Permanente, sendo compostos por Participações em Controladas - R$ 202.383 (2011 R$ 200.059) e por Outros Investimentos - R$ 6.766 (2011 - R$ 6.658), os quais estão representados basicamente por
ações de empresas de capital fechado.
Capital social
Patrimônio líquido
Lucro (Prejuízo) no exercício
Quantidade de ações
possuídas - ON
Quantidade de ações
possuídas - PN
Quantidade de cotas possuídas
% Participação
Resultado de equivalência
patrimonial:
• Exercício 2012
• Exercício 2011
Valor contábil dos
investimentos:
• em 31.12.2012
• em 31.12.2011
BESAF BES Securities ES Serviços
BES Ativos
R Consult
do Brasil S.A. Financeiros Financeiros 2bCapital Participações
- CCVM (a) e (b)
DTVM S.A.
Ltda. (c)
Ltda.
S.A.
100.000
6.300
8.650
6.167
205
192.281
4.930
3.996
(160)
800
3.390
1.444
(2.176)
(2.411)
–
12.809.890
23.774.409
–
10.445.682
–
12.528.520
–
100,00%
–
–
99,15%
–
4.325.000
50,00%
–
–
25,00%
–
205.000
100,00%
3.390
14.735
1.432
(1.657)
(1.088)
(656)
(603)
(526)
–
136
192.281
189.697
4.888
3.457
1.998
3.086
(40)
563
TOTAL
3.131
12.032
3.256 202.383
3.256 200.059
(a) Em assembleia realizada em 24 de abril de 2012, foi aprovado o aumento do capital da Sociedade em R$ 25.000,
passando de R$ 75.000 para R$ 100.000.
(b) O resultado de equivalência patrimonial foi 77,0% inferior quando comparado ao resultado de 2011, tendo em vista
que não contemplou qualquer receita proveniente das ações de emissão da BM&FBovespa S.A. e da CETIP S.A..
Para fins de comparação, se desconsiderarmos esses resultados não recorrentes no montante de R$ 11.140 em
2011, a equivalência obtida seria de R$ 3.595, montante ligeiramente superior em relação a 2012.
(c) Antiga BES Refran Consultoria Financeira Ltda., cuja nova razão foi aprovada na Reunião de Cotistas de 19.12.2011.
O valor contábil do investimento contempla o ágio no valor de R$ 2.456, pago na aquisição da participação na
Sociedade. Esse ágio está fundamentado por estudo de rentabilidade futura. Conforme avaliação da Administração,
não há indicadores de perda do valor de recuperação deste ativo.
11Recursos captados
a.Composição da carteira por atividade econômica
• Interfinanceiros (a)
• A Prazo (b)
Depósitos
Captações no mercado aberto
Letras de crédito do agronegócio (c)
Letras financeiras (d)
Títulos emitidos no exterior (e)
Empréstimos do Exterior (f)
Obrigações p/Repasses (BNDES) (g)
CDB’s Subordinados (h)
TOTAL em 31.12.2012 - R$
-%
TOTAL em 31.12.2011 - R$
-%
Até
3 meses
71.114
228.797
299.911
1.907.690
70.179
7.072
771
45.257
4.873
6.485
2.342.238
41,1%
2.781.968
49,7%
De 3 a
De 1 a
12 meses
3 anos
49.747
169.229
285.302
1.311.598
335.049 1.480.827
44.509
–
25.136
1.433
53.575
70.437
45.959
926.702
–
–
16.747
28.163
72
85.000
521.047 2.592.562
9,2%
45,5%
710.765 1.021.047
12,7%
18,2%
De 3 a Acima de
Total
Total
5 anos
5 anos
2012
2011
–
–
290.090
383.170
143.714
–
1.969.411 1.312.153
143.714
– 2.259.501 1.695.323
–
–
1.952.199 2.241.767
–
–
96.748
97.337
–
–
131.084
63.466
–
–
973.432 1.196.318
–
–
45.257
41.276
16.404
80.825
147.012
170.373
–
–
91.557
91.454
160.118
80.825 5.696.790
–
2,8%
1,4%
100,0%
–
952.532
131.002
– 5.597.314
17,0%
2,4%
–
100,0%
Notas explicativas às demonstrações financeiras
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011
19
Em 31.12.2012 os recursos captados no País e no Exterior, classificados no longo prazo, possuíam as seguintes
características: a) Depósitos interfinanceiros com vencimentos em janeiro de 2013 e novembro de 2015, indexados
à variação do DI, b) Depósitos a prazo com vencimentos até março de 2017, basicamente indexados à variação do
DI; c) Letras de crédito do agronegócio emitidas com vencimento até fevereiro de 2014 e indexados à variação do DI;
d) Letras financeiras emitidas com vencimento até junho de 2014, basicamente indexados à variação do DI; e) emissões
de títulos no exterior com destaque para emissão de US$ 500.000 mil (31.12.2012 - R$ 967.501) realizada em março
2010 com prazo de 5 anos e juros de 5,625% a.a.; f) Empréstimos obtidos no Exterior no montante de US$ 22.000 mil
com vencimento até fevereiro de 2013 e juros de 2,1834 a.a.; g) Obrigações para repasses (BNDES) com vencimentos
até março 2034 basicamente indexados à variação da TJLP acrescidos de juros até 7,4% a.a. e h) CDB’s Subordinados
com vencimento até abril 2015, basicamente indexados à variação do DI acrescidos de juros de 1,3% a.a., os quais são
computados como Nível II do Patrimônio de Referência conforme normas em vigor do BACEN.
b. Concentração dos Depósitos (incluem depósitos interfinanceiros e a prazo)
•
•
•
•
•
Maior depositante
10 maiores depositantes
20 maiores depositantes
50 maiores depositantes
Total de Depósitos
Montante
194.703
931.219
1.388.204
1.826.161
2.259.501
2012
%
8,6%
41,2%
61,4%
80,8%
100,0%
Montante
204.603
1.069.890
1.322.120
1.571.378
1.695.323
2011
%
12,1%
63,1%
78,0%
92,7%
100,0%
12Patrimônio Líquido
a.Capital Social: composto por 127.338.665 ações nominativas, sendo 63.669.344 ações ordinárias e 63.669.321 ações
preferenciais, sem valor nominal. Na AGE de 14.11.2012, foi deliberado o aumento do Capital Social em R$ 100.000,
mediante a emissão de 19.884.196 ações nominativas, sem valor nominal, sendo 9.942.098 ações ordinárias e
9.942.098 ações preferenciais, homologado pelo BACEN em 16.11.2012.
b.Dividendos: o Estatuto Social prevê dividendo mínimo de 25% do lucro líquido anual, ajustado conforme artigo 202
da Lei das Sociedades Anônimas. Para as ações preferenciais é atribuído um dividendo no mínimo 10% superior ao
valor atribuído às ações ordinárias, conforme inciso I do artigo 17 da Lei nº 6.404/76, com a nova redação dada pela
Lei nº 9.457/97. A seguir, demonstramos o cálculo dos dividendos e dos juros sobre o capital relativos aos exercícios
de 2012 e 2011:
a. Lucro líquido do exercício
b. (–) Reserva legal
c. Lucro líquido ajustado (a - b)
d. Juros sobre o capital (vr. bruto) pagos ou provisionados
e. (–) Imposto de renda na fonte (15%)
f. Juros sobre o capital (vr. líquido) pagos ou provisionados (d - e)
g. % sobre o Lucro líquido ajustado (f / c)
2012
31.064
(1.553)
29.511
12.500
(1.875)
10.625
36,0%
2011
70.812
(3.541)
67.271
25.000
(3.750)
21.250
31,6%
Em 2012, os juros sobre o capital próprio atingiram R$ 12.500 (2011 - R$ 25.000), correspondendo aos valores brutos
de R$ 0,09348898079 por ação ON e R$ 0,10283787887 por ação PN, sujeitos à incidência de imposto de renda na
fonte à alíquota de 15%.
Os juros sobre o capital próprio provisionados referente ao segundo semestre totalizaram R$ 3.500 (2011 R$ 11.000) correspondendo aos valores brutos de R$ 0,02617691462 por ação ON e R$ 0,02879460608 por ação
PN. Para o primeiro semestre, os juros sobre o capital próprio pagos atingiram R$ 9.000 (2011 - R$ 14.000),
correspondendo aos valores brutos de R$ 0,07976800535 por ação ON e R$ 0,08774480589 por ação PN, sujeitos à
incidência de imposto de renda na fonte à alíquota de 15%.
Os juros sobre o capital próprio foram calculados com base na variação da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP)
sobre as contas do patrimônio líquido nos termos da Lei nº 9.249 de 26 de dezembro de 1995. A adoção do
pagamento desses juros sobre capital próprio aumentou o resultado do Banco em aproximadamente R$ 5.000
(2011 - R$ 10.000) face ao benefício fiscal obtido. Os juros foram contabilizados em conformidade com a Circular
BACEN nº 2.739/97 e em atendimento às disposições fiscais.
c.Reservas de lucros: A Reserva para Expansão é constituída com o objetivo de amparar futuros planos de
investimentos conforme previsto em orçamento de capital e, será utilizada para compensar prejuízos, quando
houver, ou aumentar o capital social. Do lucro líquido do exercício, 5% se aplicam na constituição da Reserva Legal,
que não deve exceder 20% do capital.
espirito santo investment bank
(Em milhares de Reais)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
20
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011
espirito santo investment bank
(Em milhares de Reais)
13Imposto de renda e contribuição social
a. Demonstração de cálculo do imposto de renda e da contribuição social
2012
2011
Imposto Contribuição Imposto Contribuição
de Renda
Social de Renda
Social
Resultado antes da tributação sobre o lucro
e participações
Adições/(Exclusões) Permanentes e Temporárias
• Despesas não dedutíveis
• Provisões Indedutíveis
• Resultado de Controladas no país
• Juros sobre capital próprio
• Participações no lucro
• Ajuste de TVM e derivativos ao valor de mercado
• Outras adições/(exclusões)
Base de cálculo dos encargos
Total dos encargos devidos no período
Constituição de créditos tributários de IRPJ e CSLL
sobre prejuízo fiscal e base negativa
Constituição de créditos tributários de IRPJ e CSLL
sobre diferenças temporárias
Constituição de IRPJ e CSLL Diferidos sobre ajuste
ao valor de mercado de títulos e derivativos
IRPJ e CSLL Debitados ao Resultado
63.554
(64.526)
1.952
19.101
(3.131)
(12.500)
(8.893)
(60.096)
(959)
(972)
–
63.554
(67.256)
792
17.531
(3.131)
(12.500)
(8.893)
(60.096)
(959)
(3.702)
–
114.219
(97.630)
1.638
25.618
(12.756)
(25.000)
(8.243)
(78.538)
(349)
16.589
(4.266)
114.219
(100.770)
762
23.354
(12.756)
(25.000)
(8.243)
(78.538)
(349)
13.449
(2.107)
243
555
–
–
(223)
(134)
1.640
985
(15.024)
(15.004)
(9.014)
(8.593)
(19.635)
(22.261)
(11.781)
(12.903)
b.Créditos tributários e provisões diferidas
Base negativa de Contribuição Social
Prejuízo fiscal de Imposto de Renda
Provisão para devedores duvidosos
Créditos baixados para prejuízo
Provisão p/riscos de crédito, mercado e liquidez
Provisão para riscos fiscais
Resultados não realizados de swaps no exterior
Outros créditos tributários
TOTAL - Movimentação em 2012
TOTAL - Movimentação em 2011
Saldo em
Realização Saldo em
31.12.2011 Constituição e/ou Reversão 31.12.2012
–
555
–
555
–
243
–
243
2.051
752
(563)
2.240
5.465
–
–
5.465
1.046
–
(204)
842
13.825
1.320
–
15.145
1.707
167
(1.706)
168
650
527
(650)
527
24.744
3.564
(3.123)
25.185
32.193
6.139
(13.588)
24.744
a.Os créditos tributários de imposto de renda e contribuição social totalizaram R$ 25.185 (2011 - R$ 24.744)
representando 3,93% (2011 - 4,73%) do patrimônio líquido final. A constituição desses créditos tributários está
fundamentada na expectativa de geração de lucros tributáveis futuros. A Administração, após considerar
as provisões para imposto de renda e contribuição social diferidas, estima que a realização desses créditos
tributários ocorrerá na seguinte proporção: 7,62% no primeiro ano, 4,20% no segundo ano, 22,93% no terceiro
ano, 62,18% no quarto ano, 0,02% no quinto ano e 3,05% no sexto ano. Em 31 de dezembro 2012 e de 2011
inexistiam créditos tributários não ativados e o valor presente dos créditos tributários calculados com base na
taxa Selic monta em R$ 23.233 (2011 - R$ 22.698).
b.As provisões para imposto de renda e contribuição social diferidas de R$ 88.584 (2011 - R$ 64.545) foram calculadas
sobre o resultado positivo dos ajustes a valor de mercado dos títulos e valores mobiliários e instrumentos
financeiros derivativos e está registrado na rubrica “Fiscais e Previdenciárias” do grupo “Outras Obrigações”.
Notas explicativas às demonstrações financeiras
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011
21
14 Provisões, Passivos contingentes e obrigações legais - Fiscais
O Banco e suas controladas, no curso normal de suas atividades, são partes em processos de natureza fiscal,
previdenciária, trabalhista e cível. As respectivas provisões foram constituídas levando-se em conta a legislação em
vigor, a opinião dos assessores legais, a natureza e complexidade dos processos, o posicionamento dos Tribunais, o
histórico de perdas e outros critérios que permitam a sua estimativa da forma mais adequada possível.
As obrigações legais referem-se a obrigações tributárias cuja legalidade é objeto de contestação na esfera judicial,
com destaque para o recolhimento das contribuições ao PIS e à COFINS sobre o faturamento, afastando-se a aplicação
do artigo 3º da Lei nº 9.718, que promoveu o indevido alargamento da base de cálculo das referidas contribuições.
Em 31.12.2011 a provisão totalizava R$ 34.563, sendo complementada no decorrer do ano no montante de R$ 3.300
(2011 - R$ 5.747), atingindo o saldo final de R$ 37.863, cujo montante ampara integralmente o risco decorrente dessas
obrigações e encontra-se registrada na rubrica “Provisão para Riscos Fiscais” do grupo “Outras Obrigações - Fiscais
e Previdenciárias” (nota 9 “b”). O saldo do depósito judicial correspondente totaliza R$ 38.001 (2011 - R$ 34.563) e
encontra-se registrado na rubrica “Devedores por Depósitos em Garantia” do grupo “Outros Créditos” (nota 9 “a”).
A BES Securities do Brasil S.A. - C.C.V.M., subsidiária integral, possui contingências fiscais, representadas principalmente
pela cobrança de IRPJ e CSLL sobre a atualização dos títulos patrimoniais da Bolsa no valor de R$ 18.267 e sobre a
incorporação da Bovespa S.A. na BM&FBovespa S.A. (Nova Bolsa) pelo valor de mercado atribuído às ações no valor
de R$ 96.244. Essas contingências foram avaliadas como de perda possível pelos nossos assessores legais, sendo
desnecessária a sua provisão.
As contingências fiscais e previdenciárias do Banco estão representadas principalmente por processos que se discutem
na esfera administrativa a incidência de contribuição previdenciária sobre verbas não remuneratórias em que o
Banco entende não integrar o salário de contribuição. As contingências trabalhistas originam-se de ações judiciais
movidas por ex-empregados que buscam obter indenizações referentes a pretensos direitos trabalhistas. Além dessas
contingências, não existem outras de valores relevantes que avaliadas individualmente por nossos assessores legais
como de perda provável e possível, que devam ser provisionadas e/ou divulgadas, respectivamente.
15Transações entre partes relacionadas
a. As operações do Banco são conduzidas no contexto de um conjunto de empresas que atuam integradamente nos
mercados financeiros e de capitais, e estão assim representadas:
Aplicações em Moedas Estrangeiras
BES Investimento New York
Banco Espírito Santo, S.A. (Nassau)
Aplicações em T.V.M. no Exterior
Banco Espírito Santo, S.A. (Cayman)
Banco Espírito Santo, S.A. (Lisboa)
BES Investimento do Brasil S.A. - Cayman Branch
Diferencial de “swap” a receber/(a pagar)
Espírito Santo Investment Plc. (Irlanda)
Banco Espírito Santo de Investimentos S.A. (Lisboa)
BES Investimento New York
BES Investimento S. A. Madrid
BES Securities do Brasil S.A. - C. C. V. M.
Dividendos e juros sobre o capital próprio a receber/(pagar)
BES Securities do Brasil S.A. - C. C. V. M.
Espírito Santo Investimentos S.A.
Banco Bradesco S.A. (*)
Pagamentos a ressarcir
Banco Bradesco S.A. (*)
2B Capital S.A.
Direitos/(Obrigações) por compra de câmbio
BES Securities do Brasil S.A. - C. C. V. M.
Depósitos interfinanceiros
BES Securities do Brasil S.A. - C. C. V. M.
Banco Bradesco S.A. (*)
Ativos/(Passivos)
2012
2011
24.523
9.376
–
9.376
24.523
–
213.457
152.550
145.107
128.219
26.944
24.331
41.406
–
(11.133)
(20.666)
(8.016)
(7.956)
(4.674)
(13.204)
(169)
(1.398)
1.658
1.892
68
–
(2.169)
(5.850)
806
3.500
(2.380)
(7.480)
(595)
(1.870)
1.763
1.109
617
463
1.146
646
(174)
(231)
(174)
(231)
(35.992)
(146.971)
(35.992)
(46.957)
–
(100.014)
Receitas/(Despesas)
2012
2011
116
134
109
134
7
–
11.868
11.310
10.102
10.624
460
686
1.306
–
(8.565)
(12.856)
(4.155)
(8.748)
(3.778)
(7.365)
(712)
1.451
(150)
1.806
230
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
(2.362)
(2.565)
(2.260)
(2.552)
(102)
(13)
espirito santo investment bank
(Em milhares de Reais)
Notas explicativas às demonstrações financeiras
22
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011
espirito santo investment bank
(Em milhares de Reais)
Depósitos a prazo
Espírito Santo Investimentos S.A.
Gespar Participações Ltda
Espírito Santo Financial Holding S.A.
2B Capital S.A.
BES Ativos Financeiros Ltda.
R Consult Participações Ltda.
BES Investimentos Ltda.
Banco Espírito Santo S.A. (Cabo Verde)
Captações no mercado aberto
BES Securities do Brasil S.A. - C. C. V. M.
ES Serviços Financeiros DTVM S.A.
2B Capital S.A.
Banco Bradesco S.A. (*)
BES Absolute Return
Obrigações p/Títulos e Valores Mobiliários no Exterior
BES Investimento do Brasil S.A. - Cayman Branch
(Credores)/Devedores - conta liquidações pendentes
BES Securities do Brasil S.A. - C. C. V. M.
Credores diversos - país
Banco Bradesco S.A. (*)
Banco Espírito Santo S.A. (Lisboa)
Aluguéis a receber
BES Securities do Brasil S.A. - C. C. V. M.
Ativos/(Passivos)
2012
2011
(150.554)
(67.582)
(24.317)
(16.230)
(63.585)
(46.601)
(1.343)
(3)
(413)
–
(841)
(4.150)
(430)
(398)
(217)
(200)
(59.408)
–
(153.915)
(100.412)
(3.871)
–
–
(400)
–
–
(150.044)
(100.012)
–
–
–
(1.894)
–
(1.894)
(419)
1.269
(419)
1.269
(1.548)
(1.548)
(1.503)
(1.503)
(45)
(45)
–
95
–
95
Receitas/(Despesas)
2012
2011
(6.991)
(5.827)
(1.777)
(1.454)
(4.253)
(3.969)
(167)
(59)
(9)
(109)
(204)
(234)
(34)
(2)
(17)
–
(530)
(8.134)
(48.199)
(1.780)
(2.369)
(123)
(38)
(2)
–
(6.292)
(45.792)
63
–
–
–
–
–
(1.712)
(1.248)
(1.712)
(1.248)
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
(*) Considerado parte relacionada por possuir 20% de participação no Banco.
b. Os honorários pagos aos Administradores, considerados “pessoal-chave”, totalizaram R$ 7.188 no exercício de
2012 (2011 - R$ 6.632). O Banco não possui benefícios de longo prazo, de rescisão de contrato de trabalho ou
remuneração baseada em ações para seu pessoal-chave da Administração.
16Outras informações
a. O BES Investimento do Brasil S.A. apura seus limites operacionais de forma consolidada, dentro dos parâmetros
previstos na Resolução BACEN nº 2.099 de 17 de agosto de 1994, e em normativos posteriores aplicáveis. A seguir,
demonstramos a relação entre o patrimônio líquido de referência e o patrimônio líquido exigido em 31 de dezembro
de 2012:
• Patrimônio de Referência - Nível I
• Patrimônio de Referência - Nível II
• Patrimônio de Referência - Total
• Ponderação de risco de crédito
• Ponderação de risco de mercado
• Ponderação de risco operacional
• Patrimônio de Referência exigido
• Excesso de PR
• % Índice em 31.12.2012 - Nível I
• % Índice em 31.12.2012 - Nível II
• % Índice em 31.12.2011 - Nível I
• % Índice em 31.12.2011 - Nível II
Conglomerado
Conglomerado
Financeiro Econômico-Financeiro
640.751
643.274
23.577
23.577
664.328
666.851
333.638
328.333
95.352
95.352
25.342
28.325
454.332
452.010
209.996
214.841
15,51%
15,65%
16,08%
16,23%
14,41%
14,57%
15,56%
15,72%
b. Receitas de prestação de serviços: composta basicamente pelas receitas de assessoria técnica especializada R$ 37.394 (2º sem/2012 - R$ 13.025 e 2011 - R$ 56.525); rendas de garantias prestadas R$ 10.816 (2º sem/2012 R$ 4.850 e 2011 - R$ 11.135); comissão pela colocação e intermediação de títulos - R$ zero (2011- R$ 2.023).
Notas explicativas às demonstrações financeiras
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011
23
c. Outras despesas administrativas: composta por despesas com serviços do sistema financeiro - R$ 5.148
(2º sem/2012 - R$ 2.672 e 2011 - R$ 5.875); de comunicações - R$ 3.802 (2º sem/2012 - R$ 2.004 e 2011 - R$ 3.164);
serviços de terceiros e técnicos especializados - R$ 5.086 (2º sem/2012 - R$ 2.217 e 2011 - R$ 3.081); aluguéis e
condomínio - R$ 3.297 (2º sem/2012 - R$ 1.716 e 2011- R$ 3.102); processamento de dados e informática - R$ 1.983
(2º sem/2012 - R$ 985 e 2011- R$ 1.724); com viagens - R$ 1.314 (2º sem/2012 - R$ 721 e 2011- R$ 1.088); depreciações e
amortizações - R$ 1.777 (2º sem/2012 - R$ 986 e 2011- R$ 3.016) e outras despesas - R$ 3.292 (2º sem/2012 - R$ 1.340
e 2011- R$ 2.452).
d. Despesas tributárias: composta por despesas com tributos federais (PIS, COFINS, IOF) - R$ 5.458 (2º sem/2012
- R$ 2.337 e 2011- R$ 8.855), estaduais - R$ 47 (2º sem/2012 - R$ zero e 2011- R$ 41) e municipais (ISS, IPTU) - R$ 2.569
(2º sem/2012 - R$ 976 e 2011- R$ 3.633).
e. Outras receitas operacionais: composta basicamente por prêmios a receber de títulos - R$ 4.392 (2º sem/2012
- R$ 1.031 e 2011- R$ 8.464), pelo recebimento de dividendos e juros sobre capital próprio de ações - R$ 197 (2º sem/2012
- R$ 46 e 2011- R$ 531), pela desvalorização das ações tomadas por empréstimo - R$ 757 (2º sem/2012 - R$ 136 e 2011
- R$ 235), pela reversão de provisão de risco de crédito de derivativos - R$ 509 (2º sem/2012 - R$ 305 e 2011- R$ 180)
e pela variação cambial de investimentos em dependência no exterior R$ 864 (2º sem/2012 - R$ 114 e 2011- R$ 724).
f. Outras despesas operacionais: composta basicamente pela desvalorização cambial ativa de R$ 372 (2º sem/2012
- R$ zero e 2011- R$ zero) e pelo complemento de provisão para risco de crédito de derivativos - R$ zero
(2011 - R$ 558).
espirito santo investment bank
(Em milhares de Reais)
espirito santo investment bank
24
Relatório dos auditores independentes
sobre as demonstrações financeiras
Ao
Conselho de Administração e aos Acionistas do
BES Investimento do Brasil S.A. - Banco de Investimento
São Paulo - SP
Examinamos as demonstrações financeiras individuais do BES Investimento do Brasil S.A. - Banco de Investimento
(“Banco”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2012 e as respectivas demonstrações dos
resultados, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício e semestre, findos naquela data,
assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras
A administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras
de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de
demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa
auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o
cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de
obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e
divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento
do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente
se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para
a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras do Banco para planejar os procedimentos de
auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses
controles internos do Banco. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas
e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das
demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Opinião
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos
relevantes, a posição patrimonial e financeira do BES Investimento do Brasil S.A. - Banco de Investimento em 31 de
dezembro de 2012, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício e semestre, findos
naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar
pelo Banco Central do Brasil.
São Paulo, 14 de fevereiro de 2013
Auditores IndependentesZenko Nakassato
CRC 2SP014428/O-6
Contador CRC 1SP160769/O-0

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