2_2015 – Leonardo Amaro Feitosa
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2_2015 – Leonardo Amaro Feitosa
1 FACULDADE EVANGÉLICA DE GOIANÉSIA EFICIÊNCIA DO VOLUME DE CALDA DE HERBICIDA PRÉ-EMERGENTE NO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM CANA-DE-AÇÚCAR LEONARDO AMARO FEITOSA GOIANÉSIA/GO 2015 ii FACULDADE EVANGÉLICA DE GOIANÉSIA EFICIÊNCIA DO VOLUME DE CALDA DE HERBICIDA PRÉ-EMERGENTE NO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM CANA-DE-AÇÚCAR LEONARDO AMARO FEITOSA RODRIGO FERNANDES DE SOUZA Publicação nº: 2/2015 GOIANÉSIA/GO 2015 iii FACULDADE EVANGÉLICA DE GOIANÉSIA ASSOCIAÇÃO EDUCATIVA EVANGÉLICA CURSO DE AGRONOMIA EFICIÊNCIA DO VOLUME DE CALDA DE HERBICIDA PRÉ-EMERGENTE NO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM CANA-DE-AÇÚCAR LEONARDO AMARO FEITOSA MONOGRAFIA DE GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA APRESENTADA COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS À OBTENÇÃO DO GRAU DE BACHAREL EM AGRONOMIA. APROVADA POR: ___________________________________________ Prof. Rodrigo Fernandes de Souza, Mestre Faculdade Evangélica de Goianésia – FACEG E-mail. [email protected] ___________________________________________ Prof. José Eduardo Barbosa de Souza, Especialista Faculdade Evangélica de Goianésia – FACEG E-mail: [email protected] ___________________________________________ Prof. Nathalie Ferreira Alcântara, Mestre Faculdade Evangélica de Goianésia E-mail: [email protected] Goianésia/GO, 18 de abril de 2015. iv FICHA CATALOGRÁFICA FEITOSA, LEONARDO AMARO Eficiência do volume de calda de herbicida pré-emergente no controle de plantas daninhas na cana-de-açúcar. LEONARDO AMARO FEITOSA; Orientado por RODRIGO FERNANDES DE SOUZA; – Goianésia, 2015. 33 p. Monografia de Graduação – Faculdade Evangélica de Goianésia, Ano.2015. 1. Volume. 2. Vazão. 3. Herbicidas. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Feitosa, L. A. EFICIÊNCIA DO VOLUME DE CALDA DE HERBICIDA PRÉEMERGENTE NO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM CANA-DE-AÇÚCAR . GOIANÉSIA: FACULDADE EVANGÉLICA DE GOIANÉSIA, 2015, 33 P. MONOGRAFIA DE GRADUAÇÃO. CESSÃO DE DIREITOS NOME DO AUTOR: Leonardo Amaro Feitosa GRAU: BACHAREL ANO: 2015 É concedida à Faculdade Evangélica de Goianésia permissão para reproduzir cópias desta Monografia de Graduação para única e exclusivamente propósitos acadêmicos e científicos. O autor reserva para si os outros direitos autorais, de publicação. Nenhuma parte desta Monografia pode ser reproduzida sem a autorização por escrito do autor. Citações são estimuladas, desde que citada à fonte. ___________________________________________________ Nome: Leonardo Amaro Feitosa CPF: 005.673.041-16 Endereço. Rua 27 Nº 18 Bairro Dona Fiíca II Email: [email protected] v "Escolhi a botina porquê minha vaidade está abaixo da fome das pessoas. Porquê o trabalho árduo não me assusta. Escolhi estar no campo para garantir o conforto dos que moram nos grandes centros. Escolhi aumentar a produtividade, em prol da natureza e da extinção da fome no mundo. Escolhi acima de tudo, a simplicidade, a sabedoria e a resignação do produtor rural". (Autor desconhecido) vi Dedico este trabalho primeiramente a Deus. A minha linda esposa. Aos meus Pais e irmão. vii AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus por ter me trilhado por caminhos retos e por nunca ter deixado que eu desviasse o percurso durante essa longa caminhada cheia de desafios, porém satisfatória e honrosa. Aos docentes da Faculdade Evangélica de Goianésia em especial ao meu orientador Rodrigo Fernandes de Souza, que muito fizeram para a minha formação acadêmica, moral, profissional e pessoal. Aos familiares que tanto torceram por mim. A minha mãe Lindalva que do seu jeito nunca deixou de apoiar e sempre esteve ao meu lado, ao meu padrasto Pedro (Beco). Ao meu irmão Leandro que amo tanto, apesar das adversidades eu tenho muito orgulho de ti. Ao meu avô Pedro de 95 anos, que um dia disse que queria estar vivo pra me ver formado, o que solidificou ainda mais a vontade de concretizar este sonho. Ao meu pai Isaac, umas das pessoas que mais me deu apoio e não somente financeiro, mas com palavras de incentivo e encorajamento, mesmo sem saber me ensinou muito nos poucos momentos que saímos juntos. E por último e não menos importante, uma pessoa que esteve ao meu lado me incentivando, realizando o maior sonho da minha vida que é a formação de uma família, pessoa que amo muito, a você minha linda esposa dedico mais essa conquista, ao seu lado tudo fica mais fácil, obrigado Tamires por ter surgido. em.meu.caminho. viii SUMÁRIO RESUMO.......................................................................................................... 11 ABSTRACT...................................................................................................... 12 1 INTRODUÇÃO .......................................................................................... 13 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA..................................................................... 15 2.1. CONTROLE DE ERVAS DANINHA ................................................... 15 2.2. TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO ........................................................ 16 2.3. BICOS ................................................................................................. 17 3 MATERIAL E MÉTODOS ......................................................................... 19 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................ 25 5 CONCLUSÕES ......................................................................................... 30 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................... 31 9 LISTA DE FIGURAS Figura 01: Termo-Higrômetro .......................................................................... 20 Figura 02: Tratamento 01 – Matologia ............................................................ 20 Figura 03: Ponta TTI 11004 – Vermelha ......................................................... 20 Figura 04: Tratamento 02 – Testemunha ........................................................ 21 Figura 05: Tratamento 03 – Pulverização ....................................................... 21 Figura 06: Ponta TTJ 11003 – Azul ................................................................. 21 Figura 07: Precipitação mês de novembro ...................................................... 22 Figura 08: Precipitação mês de dezembro ...................................................... 23 Figura 09: Precipitação mês de janeiro ........................................................... 23 Figura 10: Precipitação mês de fevereiro ........................................................ 23 Figura 11: Precipitação média de cada mês ................................................... 24 Figura 12: Precipitação Acumulada e média do período ................................. 24 Figura 13: 1° Levantamento Populacional....................................................... 27 Figura 14: 2° Levantamento Populacional ....................................................... 27 Figura 15: 3° Levantamento Populacional....................................................... 28 10 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 01: Parâmetros usados na Pulverização ............................................. 22 Tabela 02: Analise estatística da 1° avaliação ................................................ 25 Tabela 03: Analise estatística da 2° avaliação ................................................ 26 Tabela 04: Analise estatística da 3° avaliação ................................................ 26 Tabela 05: Plantas daninhas encontradas nos três tratamentos. .................... 29 11 RESUMO O município de Goianésia/GO tem na cana-de-açúcar a maior cadeia empregatícia da região, pode-se dizer que a balança econômica de Goianésia é fomentada pelo setor sucroalcooleiro, contendo três unidades indústrias dentre elas há produtora de energia elétrica. O presente trabalho tem como objetivo mostrar a eficiência do controle de herbicida sob a pressão das ervas daninhas, além de avaliar duas distintas aplicações com variações de vazão. Este trabalho foi conduzido em três tratamentos com 06 linhas de cana com espaçamento de 1,5 m por 50 m de comprimento sendo 10 m de bordadura inicial e duas linhas entre cada tratamento, O primeiro tratamento foi feito uma pulverização com vazão de 200 L/ha, o segundo foi deixado como testemunha sem nenhuma aplicação e o terceiro foi pulverizado com vazão de 100 L/ha com a mesma dosagem da primeira. Foram realizadas três avaliações de emergência e crescimento das plantas invasoras após a aplicação dos diferentes volumes de calda. Nas três avaliações foi observado que embora não tenha diferido estatisticamente, o tratamento com pulverização de calda de 100 L/ha obteve melhor controle das ervas daninhas em cana-de-açúcar quando comparado ao tratamento que foi feito com vazão de 200 L/ha. Verificou-se ainda que houve diferença estatística dos tratamentos 100 e 200 L/ha em relação a testemunha (sem aplicação). Palavras-chave: Volume; Vazão; Herbicida. 12 ABSTRACT The objective of this study is to show the herbicide control efficiency under pressure from weeds, plus evaluate two different applications with flow variations. This work was conducted in three treatments of 06 lines spaced 1.5 m by 0.50 m long and 10 m of initial boundary and two lines between each treatment. The first treatment was done with spray flow of 200 L / ha, the second was left as a control without application and the third was sprayed with a flow rate of 100 L / ha with the same dosage of the former. There were three reviews of emergence and growth of weeds after application of different spray volumes. The three assessments was observed that although not statistically deferred, treatment with the spray solution of 100 L / ha got better control of weeds in cane sugar compared to the processing has been done with a flow rate of 200 L / ha. It was also found that there was a statistical difference of treatments 100 and 200 L / ha compared to the control (no application) Keywords: Volume; Flow; Herbicide. 13 1 INTRODUÇÃO O desenvolvimento do Município de Goianésia, cidade localizada na região central do Estado de Goiás, tem na cana-de-açúcar Saccharun Officinarun sua principal atividade agrícola e econômica (RODRIGUES, 2009). Essa atividade por ser economicamente viável existem três unidades sucroalcooleira no município, propiciando vários empregos diretos e indiretos, trazendo junto a elas uma cadeia empregatícia. A interferência de plantas infestantes dentro de um agroecossistema é sem dúvidas prejudicial ao desenvolvimento das culturas agrícolas, logo a cana-deaçúcar não se faz diferente. O termo interferência pressupõe o conjunto das ações sofridas pelas culturas (AZANIA et al., 2010). Um dos principais problemas enfrentados pela cultura da cana-de-açúcar, segundo Victória Filho; Cristoffoleti (2004), é a interferência sofrida pela presença das plantas infestantes, que podem provocar perdas na produtividade da cultura, em até 85 %, quando não controladas adequadamente. Dessa forma fica claro que o controle das comunidades infestantes é indispensável para que se tenha um bom desenvolvimento em produtividade e longevidade do canavial. Segundo Rosseto; Santiago (2009) as principais interferências negativas das plantas daninhas nos canaviais são: • Competição com a cana-de-açúcar por água, luz, oxigênio, gás carbônico e nutriente existente no solo; • Liberação de substâncias alelopáticas, que agem bioquimicamente na cultura da cana-de-açúcar e comprometem o seu desenvolvimento; • Podem atuar como hospedeiros de doenças e pragas que prejudicam o desenvolvimento dos canaviais. Os problemas com plantas invasoras vão muito mais aquém das liberações de substâncias alelopáticas, os danos não ficam apenas nas disputas por nutrientes, luz entre outros, mas, também servem como hospedeiras para pragas que é outro problema de escala crescente que trazem prejuízos. Para que se tenha um bom controle das comunidades infestante é necessário que haja eficiência na aplicação dos herbicidas, ter conhecimento da tecnologia de aplicação é imprescindível para o resultado esperado. 14 O sucesso no controle químico de plantas daninhas depende de herbicidas eficazes, equipamentos e condições de ambientes adequados, havendo muitos trabalhos com avaliações de herbicidas (RUEDELL, 1995). A definição de parâmetros como tamanho de gotas e volume de aplicação depende diretamente da relação alvo/defensivo (ANTUNIASSI, ROCHA, 2005). As pontas de pulverização são os componentes mais importantes de um pulverizador, pois são responsáveis pela determinação da vazão da calda, pela distribuição uniforme do produto fitossanitário sobre o alvo biológico e pela formação das gotas de tamanho compatível com a finalidade a que se destinam (MATTHEWS, 1979). O controle químico das plantas daninhas em estágios mais avançados de desenvolvimento da cana-de-açúcar, seja em pré ou pós-emergência das plantas infestantes, pode ser realizado em jato dirigido para que o herbicida seja direcionado predominantemente para o alvo. Para se obter a máxima eficiência biológica de um herbicida, é necessário o conhecimento de seu mecanismo de ação, bem como das possíveis interações deste produto como alvo (PERSSIN et, al. 1996). Diante do exposto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficiência de diferentes volumes de calda aplicados para controle de plantas invasoras na cultura da cana-de-açúcar na região de Goianésia - GO. 15 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1. CONTROLE DE ERVAS DANINHA A questão do abastecimento energético vem ganhando grande importância em todo mundo, principalmente com o questionamento da longevidade dos combustíveis fósseis e com a preocupação do Aquecimento Global devido as emissões indiscriminadas de gás carbônico (CO2) na atmosfera. É imprescindível, portanto, que haja o direcionamento na substituição de fontes não-renováveis para fontes alternativas renováveis e limpas na matriz energética mundial. Nesse contexto, a cana-de-açúcar se apresenta como uma forte alternativa renovável de energia. (JUNIOR et. al., 2011). A cana-de-açúcar Saccharum officinarum, apesar de apresentar ciclo C4 e usar de maneira altamente eficiente os recursos disponíveis para seu desenvolvimento, é afetada nas fases iniciais de crescimento pelas plantas infestantes, principalmente por gramíneas e ciperáceas. Plantas daninhas são definidas como espécies vegetais presentes em áreas de intervenção humana, de forma indesejada ou contraria aos objetivos de quem alterou o ambiente primitivo. Elas representam o desbalanço energético criado com a perturbação do meio e afetam a produção e ou a qualidade dos produtos (JUNIOR et. al. 2011). As plantas apresentam algumas características em comum que as possibilitam vantagens competitivas, ao mesmo tempo em que as definem. Potencial biótico elevado, ou seja, capacidade de produzir grandes quantidades de sementes por plantas; estruturas sexuadas e assexuadas de reprodução; sementes com longevidades e dormência descontinua, o que lhes conferem dispersão temporal; são características das plantas tidas como daninhas (JUNIOR et. al., 2011). Além da interferência direta, as plantas infestantes também causam prejuízos por hospedar, muitas vezes, patógenos (SANGUINO, 1982) e espécies de nematóides (LORDELLO, 1981), além de servir de abrigo a insetos pragas importante para a cultura (PRECETTI; ARRIGONI, 1990). Segundo Rolim; Pastre (2000) o manejo das plantas infestantes na cultura da cana-de-açúcar representa algo ao redor de 30 a 35% do custo total de implantação do canavial e de 40 a 45% do custo com tratos culturais nas soqueiras. Assim pode- 16 se dizer que as plantas infestantes estão sempre presentes no canavial e seu controle feito de forma inadequada ou deficiente é imediatamente visível, refletindose em maior ou menor dano na produção final de colmos. Em cana-de-açúcar, quando a comunidade infestante é constituída na sua maioria por espécies de gramíneas, os prejuízos, via de regra, são maiores. Essas plantas possuem uma notável capacidade extratora de nutrientes e água do solo, além de atingirem, muitas vezes, porte elevado e competirem com a cana-de-açúcar por luz, entretanto, algumas espécies de plantas dicotiledôneas também são notáveis competidoras, especialmente quanto à extração de nutrientes do solo, a exemplo das diferentes espécies de caruru Amaranthus spp. (AZANIA et al., 2010). É muito importante conhecer o período pelo qual a comunidade infestante pode conviver com a cana-de-açúcar sem causar prejuízos ao seu perfilhamento e à produtividade final. Esse período de convivência é variável com a composição da comunidade infestante; em teoria, qualquer cultura possui um período mais sensível, no qual as plantas daninhas podem causar maiores danos. Essa fase é conhecida como período critico de interferência. Assim, a cultura que for mantida na ausência das infestantes durante o período critico não sofrerá prejuízos, mesmo que antes ou após o período, as plantas daninhas estejam presentes (AZANIA et al., 2010). A planta possui um desenvolvimento inicial lento, e desta forma a área demora á fechar. Para cana planta, o PCPI (Período crítico para prevenção da interferência) situa-se entre 30 a 100 dias após o plantio. Cana planta de ano e meio possui o PCPI geralmente mais longo, pois ela é plantada no final das chuvas, germina e passa todo o período seco praticamente estagnada, reiniciando seu desenvolvimento com o início da estação chuvosa (JUNIOR et. al., 2011). 2.2. TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO Inúmeras informações sobre biologia, manejo e controle de plantas daninhas já estão disponíveis para sociedade, porém, pouca atenção tem sido dada na divulgação da tecnologia de aplicação de herbicidas e no monitoramento da sua aplicação. Segundo alguns pesquisadores, o maior erro ao se tentar controlar plantas daninhas não está na escolha da dose ou do produto utilizado e sim na 17 condição de aplicação e no modo de aplicação adotado (SHIRATSUCHI; FONTES, 2002). Entende-se por tecnologia de aplicação de defensivos agrícolas o emprego de todos os conhecimentos científicos que proporcionem a correta colocação do produto biologicamente ativo no alvo, em quantidade necessária, de forma econômica, com o mínimo de contaminação de outras áreas (MATUO, 1998). Entende-se por manejo das plantas daninhas a manutenção de um ambiente desfavorável à matocomunidade infestante, pelo emprego combinado de métodos manuais, mecânico, físicos, químicos e biológicos (DEUBER 1997). Devendo frequentemente ser avaliado e se for o caso, reformulado (AZANIA et al., 2010). Balastreire (1990) cita como sendo os principais fatores que influenciam a utilização de defensivos: o clima, solo, o hospedeiro, o principio ativo, o veículo, a máquina e o operador. Porém, uma ênfase deve ser dada aos equipamentos de aplicação e como calibrá-los. Zindahl (1999) menciona que a calibragem dos pulverizadores é o fator mais importante e também o mais abandonado. Os equipamentos para aplicação de líquido são divididos em injetores, pulverizadores e nebulizadores. Os injetores aplicam um filete de liquido, onde não há fragmentação em gotas; os pulverizadores aplicam gotas, e os nebulizadores, a neblina, na qual as gotas são menores que 50 µm. A pulverização é o método de aplicação mais utilizado na agricultura brasileira, principalmente no setor canavieiro. Atualmente há um grande avanço no uso dos pulverizadores automotrizes independentemente do modelo, todos possuem um circuito hidráulico por onde passa a calda de pulverização e vêm equipados por pontas de pulverização que têm a função de produzir gotas. São essas gotas as responsáveis pelo transporte do princípio ativo até o alvo de deposito, seja ele o solo, seja a planta (COSTA et al., 2010). 2.3. BICOS Os bicos possuem a função de criar e dispersar gotas numa certa posição e com determinada disposição, gerando um padrão de pulverização. Eles determinam a quantidade de produto a ser aplicado e a distribuição do herbicida no alvo (ROSS; LEMBI, 1985; RADOSEVICH, 1997). 18 A gota produzida pelas pontas de pulverização, deve ser produzida com boa uniformidade de diâmetro, com porcentagem mínima de gotas menores que 100 µm, que são as mais sujeitas à deriva (FERREIRA, 2003; CUNHA et al., 2004). Quanto maior o diâmetro da gota, menor é o risco de deriva e evaporação e, consequentimente, menor o risco de contaminação de área não alvo (COSTA et al. 2010). 19 3 MATERIAL E MÉTODOS O presente trabalho foi realizado na Usina Goianésia S/A sediada no município de Goianésia GO. Foi cedido pela empresa uma área na fazenda Paraíso talhão 04, situada na: latitude 15°13’05,51” S e Longitude 49º05’22,82” W, plantado em 21/11/2013 com a variedade IACSP94-2101, o mesmo é todo fertirrigado, solo bastante argiloso, topografia suave ondulada, espaçamento entre linhas é 1,5 m. Após o plantio foi feito duas aplicações de herbicida pré-emergente (produtos usados para controlar plantas daninhas antes da emergência das mesmas sobre o solo), sendo a primeira no dia 08/01/2014, no dia 30/01/2014 foi feita a quebra-de-lombo, a segunda pulverização foi executada no dia 17/02/2014. A colheita foi realizada mecanicamente utilizando-se a colheitadora John Deere, após a colheita foi feito apenas um trato cultural que foi a fertirrigação com vinhaça que se deu no dia 23/10/2014. O delineamento experimental utilizado foi em faixas com quatro repetições, em cada faixa há 06 linhas com espaçamento de 1,5 m entre elas, cada faixa tem 50 m de comprimento sendo 10 m de bordadura, para cada tratamento há 04 repetições de 10 m, e duas linhas de cana como bordadura separando-as. Para as aplicações foi usado um trator John Deere 6110J 4x4 de 110 CV acoplado a uma bomba PJ da Jacto de 600 L que leva 06 linhas em cada passada, para cada tratamento o trator trabalhou a 7 km/h, no momento das aplicações a velocidade do vento estava a 2 km/h, para medir a UR e Temperatura foi usado um TERMO-HIGRÔMETRO (Figura 01), umidade relativa do ar estava a 66% e a temperatura estava a 29,4 °C. 20 Figura 01. Termo-Higrômetro No primeiro tratamento (Figura 02) foi realizado a pulverização com os seguintes produtos, Clomazone (Gamit Star 800) na dosagem de 1 L/ha, MSMA (Ancosar) na dosagem de 0,5 L/ha, Velpar (Hexaron) na dosagem de 1,6 L/ha e 2-4D (Aminol) na Dosagem de 0,5 L/ha , nesse tratamento usou-se uma vazão de 200 L/ha para essa vazão foi usada a ponta TTI 11004 de cor vermelha (Figura 03), para esse tipo de ponta é indicado que se trabalhe com pressão de 3,0 Bar. Figura 02. Tratamento 01 – Matologia Figura 03. Ponta TTI 11004 – Vermelha Tratamento 02 (Figura 04) foi deixado como testemunha, neste não foi feito nenhuma aplicação, a mesma foi estabelecida entre os outros dois tratamentos, para facilitar a comparação dos resultados. 21 Figura 04. Tratamento 02 – Testemunha O terceiro tratamento (Figura 05) utilizou os mesmos produtos com a mesma dosagem, porém, nesse mudou a vazão que antes era de 200 L/ha e passou para 100 L/ha, as pontas também foram trocadas pelas TTJ60 11003 de cor azul como mostra na Figura 06, logo a pressão teve que ser alterada, com esse tipo de ponta é recomendado que se trabalhe com a pressão de 1,5 Bar. Figura 05. Tratamento 03 – Pulverização Figura 06. Ponta TTJ60 11003 – Azul 22 Na Tabela 01 são apresentados os parâmetros utilizados nas pulverizações dos três tratamentos do experimento. Tabela 01. Parâmetros usados na Pulverização Tr. Vazão Pressão (bar) Tr. 01 - V200 200 L/ha 3,0 Tr. 02 - V0 0 0 0 1,5 Clomazone (Gamit Star 800) ,1 L/ha. MSMA (Ancosar) 0,5 L/ha. Velpar (Hexaron)1,6 L/ha. 2-4-D (Aminol)0,5 L/ha Tr. 03 - V100 100 L/ha Produtos Clomazone (Gamit Star 800) ,1 L/ha. MSMA (Ancosar) 0,5 L/ha. Velpar (Hexaron)1,6 L/ha. 2-4-D (Aminol)0,5 L/ha V200 - Vazão 200 L/ha / V0 - Não houve aplicação / V100 - Vazão 100 L/ha. bar: é uma unidade de pressão O inicio do experimento foi no 25 de novembro de 2014 as pulverizações nos três tratamentos foram realizadas as 11:00 horas da manhã. As figuras 07, 08, 09, 10, 11 e 12 mostram respectivamente as precipitações pluviométricas dos meses de novembro, dezembro, janeiro, fevereiro, media de cada mês, acumulado do período e média do período. Figura 07. Precipitação mês de novembro 23 Figura 08: Precipitação mês de dezembro Figura 09: Precipitação mês de janeiro Figura 10: Precipitação mês de fevereiro 24 Figura 11: Precipitação média de cada mês Figura 12: Precipitação Acumulada e média do período Os dados foram submetidos à análise de variância no Programa ASSISTAT 7.7 (SILVA; AZEVEDO, 2006) comparando as médias pelo teste Tukey, a 5% de probabilidade. 25 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO No mesmo dia em que foi realizada a pulverização no experimento houve uma chuva de 25 mm (Figura 07), nove horas após a aplicação o que pode interferir nos resultados. Foram realizadas três avaliações nos tratamentos, sendo a primeira no dia 10/12/2014, 16 dias após a pulverização (DAP), segunda avaliação realizada em 14/01/2015, 51 DAP e a terceira foi realizada em 20/02/2015, 88 DAP. As avaliações tinham como finalidade fazer o levantamento populacional das ervas daninhas de cada tratamento. Nas tabelas 02, 03 e 04 estão os resultados das análises estatísticas da primeira, segunda e terceira avaliação respectivamente. Após a análise de variância da primeira avaliação pode se observar que os tratamentos (Tr.) 01 e 03 diferem estatisticamente do Tr. 02, o que mostrou resultado positivo da pulverização sob o controle das ervas daninhas (Figura 13) tendo em vista que o segundo tratamento é testemunha, ou seja, não houve pulverização. Apesar do Tr. 01 e Tr. 03 ter tido pulverização com vazão de 200 L/ha e 100 L/ha (Tabela 01) respectivamente não houve diferença significativa entre si, mesmo apesar da diferença das médias terem sido grandes não atingiu a Diferença Mínima Significativa (DMS). Tabela 02: Análise estatística da 1° avaliação Tratamento Médias de tratamento TR01 – 200 L/ha 13,5 a TR 02 - Testemunha 37,0 b TR 03 - 100 L/ha 3,25 a DMS 17,3 MG = 17,9 CV% = 48,8 DMS - Diferença mínima significativa / MG – Média geral / CV% - Coeficiente de variação Na primeira e segunda avaliações pode-se observar que o Tr. 01 com vazão de 200 L/ha visivelmente teve menor eficiência quanto ao controle das invasoras do que Tr. 03 o qual foi feito com vazão de 100 L/ha, na tabela 03 verificou-se que mesmo não atingindo o DMS Tr. 03 começa a ter melhor resultado do que o Tr. 01, a imagem 14 nos mostra isso através do levantamento populacional de ervas 26 daninhas de cada tratamento, logo pode-se afirmar que o controle com menor vazão está sendo mais eficiente até o 51 DAP, o que difere dos resultados encontrados por Rodrigues et al. (2010), que dizem que, a menor taxa de aplicação apresenta eficiência de controle igual a apresentada pela maior taxa de aplicação. Tabela 03: Análise estatística da 2° avaliação Tratamento Médias de tratamento TR01 – 200 L/ha 19,25 a TR 02 - Testemunha 42,25 b TR 03 - 100 L/ha 6,25 a DMS 13,1 MG = 22,6 CV% = 29,31 Na análise de variância da terceira avaliação com 88 DAP (Tabela 04) verificou-se diferença estatística entre o Tratamento 03 (100 L/ha) e a Testemunha, fato que pode ser explicado pela maior eficiência quando menores doses são aplicadas. Já o tratamento 01 (200 L/ha) apresentou comportamento intermediário aos demais tratamentos, isso pode inviabilizar o processo, tendo custo de aplicação alto sem o retorno esperado. Com o passar do tempo, o tratamento 3 se mostrou mais eficiente no controle de plantas daninhas em cana-de-açúcar, mostrando que outros estudos devem ser realizados a fim de identificar o melhor volume de calda para controle de plantas daninhas, e, com isso, obter melhor retorno econômico. Tabela 04: Análise estatística da 3° avaliação Tratamento Médias de tratamento TR01 - 200l/ha 23,25 ab TR 02 - Testemunha 38,00 b TR 03 - 100 l/ha 9,00 a DMS 16,16 MG = 23,4 CV% = 34,9 Diante do exposto, pode-se afirmar que o tratamento com menor volume obteve resultados mais satisfatórios, os resultados obtidos são semelhantes aos relatados por Bracamont et al. (1999) com Sethoxydim em função de volume de 27 calda no controle de Papua (Brachiaria plantaginea) (BULHER; BURNSIDE 1984), no controle de sorgo Agropyrons repens (KELLS; WANAMARTA, 1987), Digitaria sanguinalis (LASSITER; COBLE, 1987 e SMEDA; PUTMAN,1989) e sobre papuã a nível de campo (RUEDELL; SOUZA, 1991a; RUEDELL; SOUZA, 1991b ). Bracamont et al. (1999) explicaram que, pelo fato de menores volumes de aplicação produzirem gotas menores, espera-se melhor deposição na folhagem, bem como melhor cobertura, o que seguramente melhora a velocidade de eficiência do herbicida. Esta análise é concordante com o observado por Matthews (1987), Mckinlay et al. (1972), Knoche (1994), Sandberg et al. (1978) e Ambach; Ashford (1982) com o herbicida glifosato. O resultado populacional das avaliações é apresentado nas Figuras 13,14 e 15, representando respectivamente a primeira, segunda e terceira avaliação. Figura 13: 1° Levantamento Populacional Figura 14: 2° Levantamento Populacional 28 Figura 15: 3° Levantamento Populacional É importante salientar que esse trabalho onde a aplicação de 100 L/ha obteve melhores médias gerais do que em relação a aplicação com vazão 200 L/ha, foi considerada as mesmas condições climáticas, temperatura, mesmo tipo de solo, mesma velocidade de trabalho, mesmo horário de aplicação, variando apenas o tipo de ponta (Figura 03 e 06) e pressão de aplicação. Esses resultados podem variar conforme os tipos de solos, situação climática e a vários outros fatores (BRACAMONT et.al. 1999). A sustentabilidade das plantas daninhas aos herbicidas não é sempre a mesma, nem mesmo para a espécie, podendo variar em função de fatores intrínsecos e do meio ambiente. A temperatura antes da pulverização produz mudanças metabólicas nas plantas o que pode afetar a suscetibilidade destas aos herbicidas. Pode-se evidenciar que a diminuição da vazão da calda não é importante somente para o controle de plantas invasoras, mas também para o manejo da mesma, na empresa onde foi desenvolvido o experimento todas as pulverizações de herbicidas são feitas com vazão de 200 L/ha. O presente trabalho apresenta resultados que podem refletir em ganho de aplicação na ordem de 3 ha por bomba aplicada, levando em consideração que seus implementos são bomba PJ da Jacto de 600 L, implicando na otimização da logística, ganho de tempo com manobra e abastecimento da bomba, diminui o consumo de diesel em deslocamento além de diminuir em 50% o consumo de água, que implicará também numa estrutura menor com pipas de calda pronta, menos viagem para abastecimento do pipa e manobras, com isso terá economia com combustível, pneu e desgaste mecânico, dessa forma fica claro a viabilidade de se trabalhar com a vazão menor. 29 Em contra partida a mão de obra deve ser muito qualificada e ser subsidiada por tecnologia de aplicação. Na Tabela 05 são apresentados os nomes científicos, Famílias e Nomes Populares das principais espécies encontradas na área do experimento. Tabela 05: Plantas daninhas encontradas nos três tratamentos. Nome Cientifico Cyperus rotundus Amarantus spp Brachiaria Plantaginea Brachiaria spp Cynodon spp Panicum maximum Jacq Paspalum Plicatulum Portulaca oleracea L Tradescantia Diuretica Família Cyperaceae Amarantáceas Poáceas Poáceas Poáceas Gramineae Poáceas Portulacáceas Comelináceas Nome Popular Tiririca Caruru Capim Marmelada Braquiaria Capim Pé de Galinha Colonião Capim Colchão Beldroega Trapoeraba Esses resultados reforçam a importância do uso de menores vazões de calda para o controle de plantas daninhas. Contudo, ainda são necessários novos trabalhos visando comprovar estes resultados e verificar a influência de diferentes vazões na produtividade da cana-de-açúcar. 30 5 CONCLUSÕES I. Embora não tenha diferido estatisticamente dos demais tratamentos, a aplicação com volume de calda de 100 L/ha apresentou maior controle da população de plantas invasoras; II. De maneira geral, observou-se maior otimização do manejo de aplicação o que reflete no menor consumo de horas máquina, menor consumo de água para preparo de calda. III. Em contrapartida, com a utilização de menor vazão de calda verifica-se a necessidade de operadores qualificados para realizarem a operação, assim como a manutenção efetiva dos equipamentos utilizados nas aplicações. 31 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMBACH, R. M.; ASHFORD, R. Effect of variations in drop makeup on the phytotoxicity of glyhosate . Weed Science , v.30, n 3, 1982, p. 221-224. ANTUNIASSI, U. ROCHA. Qualidade em tecnologia de aplicação de defensivos. In: V CONGRESSO BRASILEIRO DE ALGODÃO, 2005. AZANIA, C. A. M. et al. Plantas daninhas. In. Cana-de-açúcar, 2010, p. 470. BALASTREIRE, L. A. Maquinas agrícola. São Paulo: Manole, 1990. 307 p. BRACAMONT et al. Eficiência do Herbicida Sethoxydim no Controle de Papuã na Cultura da Soja; Rev. Bras. 60 de AGROCIÊNCIA, v.5, no 1, jan.-abril,1999, p. 60-63. 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