Antônio Cordeiro – UFRA
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Antônio Cordeiro – UFRA
DIMENSÃO DO TRABALHO RURAL NO PARÁ ANTÔNIO CORDEIRO DE SANTANA Professor da UFRA CADEIA PRODUTIVA DA PECUÁRIA DE CORTE E LEITE NA AMAZÔNIA ELO ELO de ELO de Fornecedor Produção Processamento FONTE: SANTANA (2014) ELO de Distribuição EMPREGO NAS CADEIAS PRODUTIVAS DE BASE RURAL: 2012 2.542 3% Cadeia agrícola 27.628 27% 31.424 31% Cadeira pecuária Cadeia florestal Cadeia pesca 39.632 39% FONTE: RAIS; SANTANA (2014a) EMPREGO NAS CADEIAS PRODUTIVAS DE BASE RURAL: 2010-2012 Cadeias produtivas Emprego Formal 2012 Emprego Formal 2010 Variação (%) Cadeia agrícola 27.628 22.910 17,08% Cadeira pecuária 39.632 38.141 3,76% Cadeia florestal 31.424 35.668 -13,51% Cadeia pesca 2.542 2.791 -9,80% 101.226 99.509 1,70% Total FONTE: RAIS; SANTANA (2014a) PESSOAL OCUPADO NA AGROPECUÁRIA DO ESTADO DO PARÁ - 2010 31703 4% Conta Própria Carteira Trabalho 233461 31% 314619 42% Funcionário Público Sem Carteira Empregador 4158 1% 116254 51 15% 0% FONTE: IBGE (Censo 2010) Outras formas 56801 7% Não Remunedado CADEIA PRODUTIVA DO AÇAÍ NA AMAZÔNIA ELO Fornecedor ELO de Produçã o ELO de Processamento FONTE: SANTANA et al. (2012); SANTANA (2014) ELO de Distribuição ECONOMIA DO AÇAÍ NO PARÁ: R$ 1.000,00; Base 2012 1.381.126,53 21% Produção de frutos 3.338.389,55 51% Agroindústria de açaí 1.810.570,00 28% FONTE: IBGE; SANTANA (2014b) ECONOMIA DO AÇAÍ POR MESORREGIÃO DO PARÁ: 2012 51.673,33 4% 8.968,44 1% 51.719,97 4% 2.756,96 157.222,88 0% 14% Baixo Amazonas Marajó Metropolitana de Belém Nordeste Paraense Sudeste Paraense 887.396,72 77% FONTE: IBGE; SANTANA (2014b) Sudoeste Paraense O QUE REFLETEM ESTES NÚMEROS DE EMPREGO e renda? APENAS UM POUCO DA REALIDADE SOCIOECONÔMICA DO RURAL PARAENSE QUESTÕES ESTRATÉGICAS SOBRE O EMPREGO RURAL Limitação quanto à disponibilidade e acesso a informação sobre as variáveis emprego e renda das atividades rurais: por quê? Limitação (ou inadequação) na aplicação da Legislação Trabalhista às atividades rurais quanto às formas de parcerias e ocupação de MO no Rural (empreitas, meia, MO jovem, troca de diárias, mutirão, MO familiar, “empregador”, etc.) não formalizadas. Como equacionar este entrave ao desenvolvimento das atividades rurais? Limitação quanto à formalização do direito de propriedade das unidades de produção e à valoração do ativo ambiental (produtos e serviços ecossistêmicos) do rural paraense. QUESTÕES ESTRATÉGICAS SOBRE O EMPREGO RURAL Como enfrentar o desafio da formalização da atividade ribeirinha (várzea: agricultura e pesca) e extrativista (açaí e demais produtos florestais não madeireiros) sem a valoração dos ativos ambientais áqua e floresta ? Como enfrentar o desafio do trabalho informal da “economia formal” e, especialmente, na economia subterrânea, sem o apoio a pesquisa socioeconômica e ambiental das cadeias de negócios ? Limitada atuação do arranjo institucional que envolve a regulação/fomento/fiscalização das políticas públicas direcionadas ao desenvolvimento rural e sustentável (legislação fundiária, legislação trabalhista, legislação ambiental, crédito, mercado institucional, política de rendas). Como fazer operar com eficácia e eficiência a governança desse arranjo institucional? REFERÊNCIAS BRAZIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Secretaria de Políticas de Emprego e Salários. Relação Annual de Informações Sociais: ano-base 2012. Brasília, 2013. IBGE. Censo Agropecuário 2006. Rio de Janeiro: IBGE, 2008. SANTANA, A. C. et al. O mercado de açaí e os desafios tecnológicos da Amazônia. In: PESSOA, J. D. C.; TEIXEIRA, G. H. A. (Eds.) Tecnologias para inovação nas cadeias euterpe. Brasília, DF: Embrapa, 2012. p.21-39. SANTANA, A. C. Planejamento estratégico institucional da UFRA: 2014-2024. Belém: UFRA, 2014. 119p. (www.propladi.ufra.edu.br) ou http://www.portal.ufra.edu.br/index.php/conselhos) SANTANA, A. C. Mercado, cadeia produtiva e desenvolvimento rural na Amazônia. Belém: UFRA, 2014. (http://www.portal.ufra.edu.br/index.php/editora) OBRIGADO A TOD@S [email protected]