Avaliação genotóxica das radiações ionizantes em
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Avaliação genotóxica das radiações ionizantes em
Avaliação genotóxica das radiações ionizantes em profissionais expostos ocupacionalmente em Teresina ? Piauí. Rai Pablo Sousa de Aguiar, UNINOVAFAPI; Ronald Gerard Silva, ULBRA; Marcus Vinicius Oliveira Barros de Alencar, UFPI; Jadson Silva Teixeira, UNINOVAFAPI; Reyca Rodrigues e Silva, UNINOVAFAPI; Antonio Lima Braga, UFPI; Márcia Fernanda Correia Jardim Paz, ULBRA; Ana Maria Oliveira Ferreira da Mata, UFPI; Ana Amélia de Carvalho Melo Cavalcante, UFPI; Jaqueline Nascimento Picada, ULBRA; Introdução: As radiações ionizantes (RI) produzem um amplo espectro de lesões ao DNA (LOMAX et al., 2013), que incluem danos às bases de nucleotídeos (danos de base), quebras de fita simples (SSB), quebras das cadeias duplas (DSB) de DNA e cross-links e danos oxidativos (VIGNARD et al., 2013). O ensaio cometa é um método simples, rápido e sensível para medir a quebra do DNA em um pequeno número de células; e, em sua versão alcalina, é possível identificar diferentes tipos de danos ao DNA (DUSINSKA; COLLINS, 2008). Lesões ao material genético induzidas por radiação são fundamentais para a investigação e compreensão de efeitos genotóxicos (AL AMRI et al., 2012). As radiações ionizantes induzem a instabilidades toxicogenéticas que podem ser manifestadas por mecanismos iniciais de danos ao DNA, que, quando não reparados, podem levar ao acúmulo de mutações e instabilidade cromossômicas. O objetivo do estudo foi de avaliar a indução de instabilidade genética em trabalhadores expostos, ocupacionalmente, a doses de radiações ionizantes com o uso de biomarcadores citogenéticos, com aplicação dos testes cometa em linfócitos. Materiais e Métodos: Para a realização do ensaio cometa, coletou-se o sangue periférico de 45 profissionais expostos a radiações ionizantes e 45 não expostos. As lâminas com as amostras de sangue foram submetidas à lise, eletroforese a 25 V e 300 mA por 15 min, coloração com nitrato de prata e análise de danos (TICE et al., 2000). Resultados e Discussão: Resultados preliminares indicam danos genotóxicos pelos índice e frequência de danos para a exposição ocupacional aos raios X, quando comparado ao controle negativo. Células de sangue periférico dos trabalhadores expostos aos raios X foram expostas ex vivo ao H2H2. Os dados mostram significâncias em relação ao grupo de trabalhadores expostos aos raios X como também após 48h de exposição, indicando susceptibilidade das células dos trabalhadores aos danos oxidativos possíveis de serem induzidos pelos raios X, com baixo percentual (16%) de reparo após 48h de exposição (fim de semana), e com mais significância para o intervalo de 38 a 45 anos, sem diferenças de sexo. Assim, os biomarcadores para detectar _______________________________________________________________________________ Revista Brasileira de Biodiversidade e Biotecnologia GPI Cursos - Teresina-PI - CNPJ:14.378.615/0001-60 Registro: http://gpicursos.com/slab2015/Sistema/trabalho-pdf.php?id=264" danos ao DNA assumem importância diante dos possíveis efeitos das RIs para o desenvolvimento do câncer (NIKITAKI et al., 2015). O índice e a frequência de danos ao DNA podem ser avaliados com aplicação do teste cometa, que é um teste simples e sensível para avaliação de danos ao DNA em células individualizadas (AZQUETA et al., 2013). Em células tumorais, a exposição a RIs induz danos ao DNA, por mecanismos associados às espécies reativas de oxigênio que podem levar à peroxidação lipídica (YU, 2012). Conclusão: A exposição ocupacional dos tecnólogos em radiologia induz danos genotóxicos, possíveis de reparo, pelos significantes aumentos dos índices e frequência de danos, possivelmente devido aos efeitos oxidativos induzidos pelos raios X. _______________________________________________________________________________ Revista Brasileira de Biodiversidade e Biotecnologia GPI Cursos - Teresina-PI - CNPJ:14.378.615/0001-60 Registro: http://gpicursos.com/slab2015/Sistema/trabalho-pdf.php?id=264"