Newsletter IPA Brasil - International Police Association
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Newsletter IPA Brasil - International Police Association
Newsletter IPA Brasil S Ã O INTERNATIONAL POLICE ASSOCIATION MATÉ R IAS DESTE NEWSLETTER Por que o “newsletter” Diretoria Executiva Permanente - PEB O XX Congresso Mundial Violência contra Mulher Academia de Polícia em nova fase Saiba um pouco da IPA Polícia Militar Peruana Polícia Paralela Projeto do Código Penal Perito Criminal Viagens aos associados Carteira Internacional de Habilitação. Casa IPA, a primeira do Brasil, Exemplo de solidariedade P A U L O - E D I Ç Ã O 0 1 A B R I L www.ipa-brasil.org.br - www.ipasaopaulo.org.br - D E 2 0 1 3 [email protected] POR QUE O "NEWSLETTER IPA BRASIL"? ANO - I N° 01 Há muito, colaboradores como o mantenedor da página da IPA São Paulo (www ipasaopaulo.org.br), James Makino, e o nosso tradutor, professor Nilton, entre outros, vinham sugerindo que fizéssemos um boletim eletrônico, que fosse além do próprio site e que pudesse ser impresso, se necessário. . Coincidentemente, a nova cúpula diretiva da IPA Internacional, o PEB (Permanent Executive Bureau), sob a presidência do policial suiço Pierre-Martin Moulin, deu nova roupagem ao Newsletter editado pelo IAC (International Administration Centre) da IPA, ilustrando-o e fazendo despertar ainda maior interesse. . Nesse contexto e nessa linha, surge o Newsletter IPA Brasil, que está aberto a todos. Ele se destina à divulgação de tudo que for do interesse da IPA, da Polícia, dos Direitos Humanos e da Paz Social. Escreva, dê a sua colaboração. . Obrigado, Jarim Cúpula diretiva da International Police Association (PEB),eleita para o quatriênio de 2012 a 2015 . ELES VIRÃO AO BRASIL EM JUNHO DE 2013 DIRETORIA Diretores e Conselheiros da Seção Brasil da IPA, eleitos em data de 14/12/2011, para o quatriênio de 15/12/2011 a Presidente: Jarim Lopes Roseira 1º Vice Presidente: Dr. Haroldo Ferreira 2º Vice Presidente: João Kepler Hayden Fontenelle ( In memorian ) Da esq. / dir.: Kees Sal, Werner Busch, Gal Sharon, Pierre-Martin Moulin, Georgios Katsaropoulos, Stephen Crockard, Romain Miny, Wolfgang Gabrutsch and Michael Odysseos Eleito no XX Congresso Mundial realizado em Israel, em 2012, temos o prazer de anunciar o novo PEB: Presidente Internacional: Pierre-Martin Moulin, da Suiça Secretário-Geral: Rina Ricci Cagnacci 1º Secretário: Maria Solange Ferreira Xavier Tesoureiro-Geral: Edson Luiz Bertolucci 1º Tesoureiro: Dr. Antonio Rossi dos Santos 1ª Vice-Presidente: Gal Sharon, de Israel. (Pres. Da Comissão de Relações Exteriores - CRE) Secretário GeraI Internacional: Georgios Katsaropoulos, da Grécia. (Responsavel pela Comissão Interna Internacional - CII) Assistente Secretário Geral Internacional: Stephen Crockard, do Reino Unido. (Presid. da Comissão Cultural Internacional - TPI) Diretor de Relações Externas: Soraya Malhano Figueiredo Diretor de Assuntos Culturais: Paulo Santos Klinkerfuss Junior Diretor de Assuntos Profissionais: Pedro Carlos Bitencourt 2º Vice-Presidente: Werner Busch, da Alemanha. (Presidente da Comissão Social Internacional - ISC) Tesoureiro Internacional: Romain Miny, de Luxemburgo. Diretor de Assuntos Sociais: Max Dourado Azambuja Andrade Conselho Fiscal – Membros Efetivos: Fernando Ramalho Dr. José Amaury de Rossis Portugal Arnaldo Rampazzo Bandeira Miranda Orientador: Michael Odysseos, do Chipre, ex-presidente Auditores Internos: Michael Walsh, da Irlanda e Demetris Demetriou, de Chipre. Acompanham a comitiva, as secretárias: Mrs Wendy Donaghy (Office Manager), 3º Vice-Presidente: Kees Sal, da Holanda. (Lider na Comissão Internacional Professional - IPC e também irá atuar como representante do PEB para o IBZ Gimborn). Assistente do Tesoureiro Internacional: Wolfgang Gabrutsch, da Áustria. Ms Elke Schülpen- Roberts (Office Administrator). Ms.Viviane Valcher ( Interpreter) PÁGINA 2 S Ã O P A U L O - E D I Ç Ã O 0 1 A B R I L D E 2 0 1 3 O MAGNÍFICO XX CONGRESSO MUNDIAL DA IPA, EM ISRAEL A delegação brasileira foi chefiada pelo presidente da Seção Brasil, Jarim Lopes Ro s e i r a , a t u a n d o c o m o observadoras as doutoras Sueli Isler e Rina Ricci Cagnacci, ambas professoras da Academia de Polícia de São A s d e l e g a ç õ e s ( d e l e g a d o , Paulo. observadores e visitantes) ficaram Este ano, tem a 38ª IEC, na hospedadas no magnífico hotel Herods, numa das mais bonitas praias Dinamarca; em 2014 a 39ª, na do Mar Vermelho, oferecendo muito Alemanha e em 2015 o XXI WC, conforto, comida farta e variada e que será em Chipre. Vale a pena participar. . passeios com absoluta segurança. * Jarim Lopes Roseira, Nosso associado Carlos Alberto presidente da Seção Brasil da IPA Marchi de Queiroz, que com sua Carteira de Associado, em couro de esposa integrou a delegação brasileira, e como escritor e pesquisador de carneiro, forrado com cetin e o distintivo em metal, nas cores oficiais da IPA. assuntos policiais, aproveitou para conhecer os meandros da afamada polícia israelense, chegando a escrever oito capítulos sobre o tema. Para isso, conversou com diversos policiais, entre eles o Dr. Eran Israel, ex-chefe da polícia de Israel e principal organizador do congresso. Está de parabéns a disciplinada Seção da IPA de Israel, que pela sua coesa diretoria, especialmente o seu presidente, Yaakov Terner, e o Secretário-Geral, Dr. Eran Israel, fez com que tudo saísse exatamente como foi programado. Delegação Brasileira Como foi amplamente divulgado, de 4 a 9 de setembro de 2012, realizouse na cidade de Eilat, em Israel, o XX Congresso Munidial da IPA, com a participação de delegações de 62 países e cerca de 400 policiais. A exemplo dos eventos anteriores, o destaque foi a impecável organização e a relevante pauta discutida, incluindo a eleição do novo PEB (Permanent Executive Bureau), que dirigirá os destinos da entidade, no quatriênio 2012/2015 (ver matéria de capa desta edição). Violência contra a mulher Dia 25 de novembro é o “Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher”. Esse dia foi reconhecido oficialmente pela Assembléia Geral das Nações Unidas em 1999 a fim de conscientizar as pessoas da violação dos direitos das mulheres. Por que isso foi considerado necessário? Em muitas culturas, as mulheres são encaradas e tratadas como cidadãs de classe inferior. O preconceito contra elas está profundamente arraigado. A violência contra as mulheres, em todas as suas formas, é um problema contínuo, mesmo nos países considerados desenvolvidos. NEWSLETTER IPA BRASIL De acordo com o ex-secretário-geral da ONU, Kofi Annan, “a violência contra as mulheres é um problema mundial que atinge todas as sociedades e culturas e afeta as mulheres, independentemente da sua raça, etnia, origem social, nascimento ou qualquer outra condição”. Segundo alguns especialistas, é mais provável a mulher ser morta pelo companheiro do que por qualquer outra pessoa. Vários estudos foram conduzidos num esforço de coibir a onda de violência doméstica. Qual é o perfil do homem que bate na mulher? Como foi sua infância? Era violento durante o namoro? Como o agressor reage a tratamentos? Uma coisa que os especialistas constataram é que não existe um perfil típico do agressor. . Por um lado há aqueles cuja violência é esporádica. Esse tipo não usa arma nem tem antecedentes de abuso. Para ele, o ato de violência é esporádico e ele parece ser influenciado por fatores externos. No outro extremo há o homem que desenvolveu um padrão crônico de agressão. Os espancamentos são constantes e ele parece sentir pouco ou nenhum remorso. Qualquer tipo de violência física pode causar ferimentos — ou até mesmo a morte. Assim sendo, o fato de a violência de um homem ser menos freqüente ou menos intensa do (*) Nilton Amorim Durval Silva que a de outro não torna seu comportamento justificável. Não existe violência “aceitável”. Se um agressor, seja ele esporádico, em potencial ou contumaz, deve levar em conta as consequências de seus atos, pois os m es m os p od er ã o re fle t ir no comportamento de seus descendentes e por conseguinte causar infelicidade em suas futuras famílias. Pode se dizer com certeza que: A violência doméstica pode afetar profundamente as crianças. “A maioria dos agressores foram criados num ‘campo de batalha’ doméstico”, escreve Michael Groetsch, que passou mais de duas décadas fazendo um estudo sobre o assunto. “Eles passaram a infância num ambiente hostil onde a violência física e emocional eram ‘normais’.” Segundo certa especialista, um homem criado em tal ambiente “aprende do pai, logo na infância, a desprezar as mulheres. Homens violentos podem mudar de comportamento? Alguns mudaram. Mas em geral o agressor não muda, a menos que: 1) admita que sua conduta é imprópria; 2) queira mudar e 3) procure ajuda. (*) Nilton Amorim Durval Silva é professor de Inglês, Tradutor, Guia Turístico, Sócio Honorário e assíduo colaborador da IPA – Seções São Paulo e Brasil PÁGINA 3 ACADEMIA DE POLÍCIA EM NOVA FASE Com a posse do atual diretor, Dr. Mário Leite de Barros Filho, a Academia de Polícia de São Paulo entra em nova fase, mais dinâmica e voltada para a produção cultural. Sem prejuízo da missão precípua de formar os novos policiais civis, nos padrões pedagógicos regulamentares, o novo diretor tem dado ênfase a eventos culturais e científicos correlatos às disciplinas ministradas nos cursos regulares. . Revista Eletrônica Uma das iniciativas de maior interesse que vem sendo anunciada é a criação de uma Revista Eletrônica para a Academia, destinada a divulgar eventos, palestras, seminários e cursos que são frequentemente promovidos. Além disso, a revista ficará disponível aos que queiram colaborar, enviando notícias, artigos e sugestões. Maiores informações a respeito poderão ser obtidas através do tel. (11) 3468.3300. Dr. Capez pr ofe re palestra e recebe postulação de Professores No dia 4 de março, durante palestra aos alunos do curso de Delegado de Polícia, o Deputado Fernando Capez, que além de Promotor de Justiça é também Professor da Academia, fez uma exposição acerca da i mp o r t ân ci a da missão de f o r m a r profissionais, especialmente em áreas tão peculiares como o é a de policial. Na ocasião, o Professor Capez, recebeu solenemente das mãos do presidente da Associação dos Professores, Dr. Dilermando Queiroz Filho,documentos que embasam antiga postulação dos professores da Academia, que é a incorporação aos vencimentos de 1/10 (um décimo) do valor das horasaula ministradas anualmente, na forma autorizada pelo artigo 133 da Constituição do Estado. Secretária da Justiça lança nova edição do Manual de Polícia Judiciária. Academia, Professor Coriolano Nogueira Cobra, do qual foram extraídos ensinamentos para algumas gerações de policiais. Ainda na mesma semana, foi a vez da Secretária da Justiça, Dra. Eloisa de Sousa Arruda, apresentar às pessoas que lotavam o auditório Professor José Cesar Pestana, da Academia, majoritariamente os novos Delegados de Polícia, a 6ª edição do Manual de Polícia Judiciária, obra lançada para orientar e dar suporte às atividades da polícia investigativa. “Polícia Judiciária, numa perspectiva evolutiva”. . Falando a respeito da obra, o diretor da Academia citou nomi nal mente os professores que a elaboraram, destacando o trabalho de coordenação, que coube ao Professor Carlos Alberto Marchi de Queiroz. Lembrou que o livro se assemelha ao . tradicional Manual de Investigação Policial, de autoria do Patrono da Tomando por base o espírito da recente Lei nº 12.694, de 24/7/2012, que dispõe sobre o processo e o julgamento colegiado em primeiro grau de jurisdição dos crimes praticados por organizações criminosas, o Professor Baldan discorreu de forma didática sobre a independência funcional do Delegado de Polícia e sua livre convicção. . Foi uma rara oportunidade de ampliar os conhecimentos daqueles que estarão incumbidos de aplicar o aparato penal vigente. O título acima serviu para dar nome a magnífica aula que o Professor Édson Luis Baldan, Coordenador Geral do Centro de Estudos Superior da Polícia Civil, ministrou para as turmas de Delegado de Polícia que estão concluindo o curso na Academia. “Qualquer que seja o lugar do planeta, qualquer que seja a natureza da sociedade, a vida das pessoas é mais garantida e mais esperançosa, porque há policiais fiéis à sua profissão" “Qualquer que seja o lugar do planeta, qualquer que seja a natureza da sociedade, a vida das pessoas é mais garantida e mais esperançosa, porque há policiais fiéis à sua profissão" Por Jarim Lopes Roseira, Professor da Academia de Polícia NEWSLETTER IPA BRASIL PÁGINA 4 S Ã O P A U L O - E D I Ç Ã O 0 1 A B R I L D E 2 0 1 3 SAIBA UM POUCO DA HISTÓRIA DA IPA NO MUNDO E NO BRASIL A IPA – International Police Association (Associação Internacional de Polícia) é uma Organização Não Governamental (ONG), fundada na Inglaterra no dia 1º de janeiro de 1950, pelo sargento da Scotland Yard Mr. Arthur Troop, e que hoje tem representação em 64 países do mundo, contando com mais de 400.000 associados. . Tem o status de Consultora (Special) do Conselho Econômico e Social das Nações Unidas, do Conselho Europeu e da O r g a n i zaç ã o d os Est a d os Americanos além de manter estreitas relações com a UNESCO. . Fiel ao seu lema “Servo per Amikeco” , que do Esperanto se traduz “servir através da amizade” , a IPA procura unir em serviço e amizade os funcionários (policiais) responsáveis pela aplicação da lei, em todo o mundo. . A IPA se empenha na defesa dos princípios contidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos e luta pela preservação da paz universal. . No Brasil, a IPA foi fundada em 1º de abril de 1962, pelo oficial da então Polícia Marítima John Strongov. Tem uma Seção Nacional, sediada em São Paulo, e sete Seções Regionais, nos estados de: . São Paulo (Região 1), fundada pelo Investigador de Polícia, Nathaniel Gonçalves de Oliveira; . Rio de Janeiro , (Região 2); fundada pelo Dr. João Kepler Hayden Fontenelle, "in memo ri a m ", at ual me n t e A Polícia Militar Peruana São 10 h de 26 de julho de 2012. Acabei de concluir uma caminhada matinal de 5 km que faço todos os dias para manter a forma física, por recomendação médica. É a quarta vez que faço o percurso desde o dia 22, quando cheguei a Lima. O Quartel General do Exército do Peru, chamado pelos limenhos de Pentagonito, apresenta alguma semelhança arquitetônica com o Pentágono de Washington, D.C. e fortemente vigiado por soldados do Exercito. O complexo arquitetônico fica no meio de um jardim pent agonal, c ons truindo na municipalidade, ou bairro de San Borj a. . E foi justamente aqui, neste lugar, q u e, à s eme lh a nça d e um caminhante solitário, a ficha caiu sobre a problemática da dualidade de polícias que temos no Brasil, e que nos foi imposta pelo artigo 144 da CF de 5 de outubro de 1988. A Constituição da República do Peru, promulgada no dia 28 de julho de 1979, pelo presidente Morales Bermudez, previa três espécies de NEWSLETTER IPA BRASIL presidida pelo Prof. Ernesto Pedrina Licursi, Inspetor de Polícia; . Rio Grande do Sul, (Região 21), fundada pelo Dr. Olorival Meleu Brasil,"in memoriam", presidida pelo Dr. Cacildo de Oliveira Diogo, Del. Polícia . Goiás (Região 26), presidida pelo APF, Francisco de Assis Sena; . Distrito Federal (Região 27). Presidida pelo DPF Joel Zarpellon Mazo ; . Está em processo de formação a Seção de Santa Catarina (22). As de Minas Gerais (4) e Amazonas (15) estão sendo reestruturadas. Outros estados também instalarão suas seções brevem ente. . (Por Carlos Alberto Marchi de Queiroz) polícias, a Polícia de Investigações do Peru, conhecida como PIP, responsável pelos atos de polícia judiciaria; a Guarda Nacional Re pub lica na, enc arr ega da do policiamento das fronteiras, dos portos e aeroportos, e a Guarda Civil, destacada para a realização do policiamento ostensivo, tal qual as polícias militares brasileiras. No dia 7 de dezembro de 1988, o presidente Alan Garcia Perez promulgou uma emenda constitucional unificando a PIP, a GNR e a GC peruanas, criando a atual Policia Nacional do Peru, que realiza o ciclo completo de polícia e que treina seus quadros de oficiais e de agentes em duas academias localizadas em distintos bairros da Grande Lima, valendo ressaltar que o ciclo completo de polícia é dirigido por um fiscal do Ministério Público, o nosso promotor de Justiça, em todas as cidades que compõem os 25 departamentos peruanos, que correspondem aos nossos 26 estados e ao DF de Brasília. O modelo peruano pode servir de começo de estudo de caso para todos aqueles que sonham com uma polícia única brasileira, valendo lembrar que a nossa realidade geopolítica é bem diferente da incaica. A PNP é uma polícia uniformizada, não fardada. Fardados, aqui, só os integrantes das Forças Armadas. Iniciei este escrito dizendo que me inspirei ao fazer minha caminhada diária na pista externa de aplicação pentagonal, de 4.100m, que existe na parte externa do Pentágono limenho con hec id o também como Chacariila. Como disse, o portão principal do QG do Exército Peruano é fortemente guarnecido por PMs, soldados e oficiais conhecidos por suas braçadeiras como Policiais Militares. No Brasil o equívoco começou na ditadura Vargas e continua até hoje. O Peru está certo. Nós continuamos equivocados em termos de nomenclatura. *Carlos Alberto Marchi de Queiroz, especial para a IPA Brasil. É delegado de policia de classe especial e PÁGINA 5 POLÍCIA PARALELA Pelo Prof. Célio Ramirez Das "heranças" que o período ditatorial da história recente nos legou, uma das mais nefastas foi o apego ao sentido de "Segurança Nacional", pois usando esse lema, os governos militares exacerbaram os poderes de polícia, em todos os sentidos. Em que pese o artigo 144 da chamada Constituição Democrática, definir os órgãos aos quais compete a preservação da ordem pública e o artigo 139 da Constituição do Estado de S.Paulo, que as atribuições referentes à Segurança Pública no âmbito estadual estarão a cargo de suas polícias (civil e militar), subordinadas ao governador, proliferaram de forma exagerada, muitas empresas formadoras de bisonhos "seguranças", recrutados entre homens e mulheres sem escolaridade razoável e nível psicológico medíocre. . Assim, na medida em que os municípios formavam suas Guardas Municipais, a população, mormente do Estado de S.Paulo, foi sendo envolvida por uma "polícia paralela", ou seja os chamados "seguranças" que de forma quase sempre truculenta, representam muitas empresas privadas e ... órgãos público. O conceito de "segurança" ampliou-se tanto que temos a impressão que o aparelho repressor não cabe mais ao Estado, senão à iniciativa privada, modelada, em uma absurda comparação, ao que ocorre em muitas localidades norte-americanas. . É óbvio que há toda uma necessidade de zelo com o patrimônio, público ou não. . No entanto, não é difícil exercer vigilância de forma velada e discreta e quando de maneira ostensiva, com educação e urbanidade. Ao que parece, o objetivo é exatamente o contrário, pois recrutam-se elementos fortes, altos e intimidadores (com traje preto e às vezes óculos escuros) e, agem não como os policiais mas como se estivessem acima deles. . Por outro lado, sabemos que a maioria das empresas de Segurança, em cuja diretoria há sempre um expolicial civil ou militar, trabalham segundo as regras exigidas pela legislação e estamos observando, de 2010 para esta data, que está havendo certa e lenta mudança no co mporta men to dessa " políc ia paralela", no sentido de não extrapolar o conceito de "vigilância". Esperamos que, doravante, os idosos sejam mais respeitados e tratados com urbanidade nas portas dos hospitais e clínicas, sejam privados ou públicos, porque o que temos observado, em dezenas de visitas a esses locais é que o tratamento não é o esp era d o e de se ja do p elo contribuinte. * Celio Ramírez é Escrivão de Polícia aposentado, professor do idioma espanhol e foi Secretário-Geral da Seção de São Paulo da IPA. “Qualquer que seja o lugar do planeta, qualquer que seja a natureza da sociedade, a POLICIAIS SUIÇOS SÃO RECEBIDOS PELA IPA BRASIL E VISITAM ACADEMIA DE POLÍCIA, DIPOL E DHPP Na foto ao lado, o momento em que o diretor da Academia, Dr. Mário Leite de Barros Filho e duas de suas assistentes entregam mimos aos visitant es Rafael Ulrich, Olive Brossard e Silvio Treig Nos dias 5 a 8 de fevereiro, estiveram em São Paulo , através da Seção Brasileira da IPA, os policiais do “Esquadrão Scorpion” da polícia de Zürich, na Suíça. Raphael, Oliver e Silvio, que vieram em visita não oficial, conheceram o DHPP, onde foram recebidos pelo Divisionário de Homicíos, Dr. Itagiba Antonio Vieira Franco. . vida das pessoas é . Depois de interessante diálogo, o Delegado ipeano informou-lhes que São Paulo registra cinco homicídios por dia , enquanto eles disseram que na Suíça nem em um ano se chega a esse número. A diretora Elizabete Sato fez as honras da Casa e ofereceu seu distintivo pessoal ao chefe do grupo. No DIPOL, o Dr. Mauro Marcelo de Lima e Silva, também antigo associado da IPA, os recebeu com toda fidalguia, presenteou-os e até ofereceu-lhes ingressos para assistirem ao carnaval no Sambódromo. . Na Academia foi o ponto alto da visita: além da cordial recepção do Diretor, da visita ao Museu do Crime e ao estande virtual, onde deram muitos tiros, sem falar que no dia seguinte, em companhia do Professor Caic, foram conhecer o Campus II da Academia, em Mogi das Cruzes. NEWSLETTER IPA mais garantida e mais esperançosa, porque há policiais fiéis à sua profissão" BRASIL SÃO PAULO - EDIÇÃO 01 PÁGINA O PROJETO DO CÓDIGO PENAL - VERSÃO 2012 “A IPA tem o compromis so de respeitar os direitos humanos e preservar a Paz Universal“ Está em tramitação no Senado Federal, desde junho de 2012, Projeto de Lei visando a atualização do Código Penal que está em vigor desde 1º de janeiro de 1942, embora, frequentemente, venha sendo objeto de reformas parciais, como a ocorrida em 1984 quando procedeu a total reformulação da Parte Geral (arts. 1 a 120). A movimentação para a reforma do Código Penal teve inicio durante o governo presidencial de Jânio Quadros e, embora com propostas diversas, nunca possibilitou uma reforma geral. . O primeiro anteprojeto conhecido como Nelson Hungria, por ser um de seus principais autores, deu origem ao Código Penal de 1969, cuja vigência, embora anualmente renovável, nunca se efetivou definitivamente. . Caro colega policial, filiese a IPA ipabrasil.org.br ipasaopaulo. org.br Deve se destacar, nesta matéria, que a Lei n. 7.209, de 11 de julho de 1984, produzindo a reforma do sistema penal, introduziu no Código um texto renovado da Parte Geral do Código Penal (arts. 1º a 120), com adoção de princípios inovadores, mantendo integra a Parte Especial, embora várias propostas tenham sido apresentadas. Em outubro de 2011, o Senado Federal, atendendo solicitação do Senador Pedro Taques, instituiu uma Comissão de Juristas que recebeu a incumbência de apresentar um anteprojeto de Código Penal que, segundo o relator dessa Comissão – Procurador Luiz Carlos Gonçalves – deve ser “moderno, de aplicação descriminalizador e desencarcerador, respeitador dos direitos fundamentais, mas atento à impostergáveis necessidade de proteção de bens jurídicos, este é o desenho almejado”. Desde o inicio de suas atividades, a Comissão de Juristas trouxe à discussão temas polêmicos fazendo com que o jurista René Ariel Dotti, um de seus membros e Relator da Subcomissão da Parte Geral, solicitasse o seu desligamento por não concordar com os rumos que estavam sendo impressos para a elaboração de um Código. NEWSLETTER IPA BRASIL 6 Pelo Prof. Haroldo Ferreira Ao lado de proposições que visam ser a legislação penal tratada em único instrumento legislativo – Código Penal – e que a lei das contravenções penais seja revogada, transformando algumas infrações penais em tipos criminais, apresenta temas polêmicos a respeito de homicídio, eutanásia, infanticídio, aborto e crimes patrimoniais, entre outros. A Comissão de Juristas encaminhou ao Senado, o texto do anteprojeto com proposta de reformulação do Código Penal, tendo o Senador José Sarney, na qualidade de Presidente dessa casa legislativa, oficialmente apresentado como Projeto de Lei de Código Penal n. 236/2012. São pontos relevantes que compõem o Projeto n. 236/2012: 1 - Modernização do Código Penal: . . 2 - Unificação da legislação penal esparsa; 3 - Compatibilizar os tipos penais hoje. . existentes com a Constituição de 1988, descriminalizando condutas e, se necessário, previsão de novas figuras típicas; 4 - Tornar proporcionais as penas dos. . diversos crimes a partir de sua gravidade relativa; 5 - Buscar formas alternativas não. prisionais de sanção penal. . Evidentemente a proposta legislativa necessita merecer reexame, desde a sua tramitação perante uma Comissão Especial constituída de onze senadores, visando o seu aperfeiçoamento, especialmente, tendo em vista as criticas exaradas por correntes doutrinárias e por instituições como o Instituto Brasileiro de Ciências Criminais e a C.N.B.B. O jurista Luís Greco , em manifestação publicada pelo Instituto Brasileiro de Ciências Criminais – (Revista Liberdades, edição Especial) assim expõe: “A Parte Geral do Projeto é um exuberante amontoado de erros, de uma diversidade que faz inveja à fauna amazônica. Há erros materiais, ideias que foram adotadas sem que tivessem sido entendidas; há erros lógicos, isto é, dispositivos que se contradizem reciprocamente; há erros técnicos, que demonstram o quão pouco o projeto conhece a matéria que está propondose a regular”. . Continua na página seguinte. PÁGINA 7 A Comissão Especial de Senadores, em audiência pública, reuniu, em debate, os juristas Miguel Reale Júnior, o principal doutrinador que vem tecendo severas critica ao projeto, e Luis Carlos Gonçalves, membro relator da Comissão Especial de Juristas, evidentemente, o seu defensor. Enquanto Reale Júnior pede que o projeto seja revisto por novo grupo de estudiosos porque “O texto apresenta impropriedades de tamanha grandeza que pode vir a ser objeto de vergonha internacional”, Luiz Greco admite a necessidade de correções e que estas devem vir a ser objeto da Comissão Especial do Senado. O Senador Pedro Taques, aquele que teve a iniciativa de propor a instituição da Comissão de Juristas, na qualidade de Relator da Comissão Especial, esclareceu que o projeto deverá ser debatido em audiências públicas, reunindo personalidades jurídicas e entidades interessadas, durante alguns meses, para poder os parlamentares terem oportunidade de apresentação de emendas e votação final em plenário. Somente após manifestação do Senado é que o respectivo projeto de reforma do Código Penal terá tramitação na Câmara dos Deputados. A indispensabilidade de um novo instrumento legislativo referente às questões de natureza penal é reconhecida por todos, porém, a sua aprovação precisa ser objeto de amplo debate, especialmente visando não ter o Código Penal as i mperfei ções indicadas, que comprometeriam o conceito da classe jurídica e dos legisladores brasileiros. (*) Haroldo Ferreira é Delegado de Polícia de classe especial, aposentado, ex-diretor da Academia de Polícia de São Paulo, foi assessor do ex-ministro de Justiça Alfredo Buzaid e é o atual 1º VicePresidente da Seção Brasileira da IPA (International Police Association) ACORDO DE COOPERAÇÃO IAPA – IPA - 11 de agosto de 2011 - Hungria IAPA - INTERNATIONAL AUXILIARY POLICE ASSOCIATION IPA - INTERNATIONAL POLICE ASSOCIATION As organizações assinaram, recentemente um acordo de cooperação entre IAPA (International Auxiliary Police Association), e a O acordo de cooperação foi assinado por Kardos Pál, presidente da IAPA (à esquerda da foto) e Német Lajos , presidente da Seção IPA húngara. Associação Internacional de Polícia (IPA), figurando como Provedor a Seção húngara. As principais áreas de cooperação entre as duas instituições, na prevenção da criminalidade, é contribuir para melhorar a segurança pública, a educação e a formação profissional, sempre com vistas à luta contra as drogas. O acordo prevê uma ampla gama Fábio Lacerda é o coodenador da IAPA no Brasil e Sócio Honorário da IPA BRasil de informações para os membros das duas organizações, a promoção de eventos e atividades conjuntas em estreita cooperação. Sempre com vistas à promoção e bem-estar do policial FONTE: Rádio P, a Polgárőr Rádió hu. NEWSLETTER IPA BRASIL SÃO PAULO - EDIÇÃO 01 PÁGINA PERITO CRIMINAL: IMPORTANTE ELEMENTO OPERACIONAL Ultimamente, através da TV, pouco a pouco o público leigo tem notado a importância do Perito Criminal – seja através da famosa série CSI (“Crime Scene Investigation”) e seus desdobramentos ou mesmo durante os programas policiais brasileiros, fazendo com que tal importante função comece a ser reconhecida por telespectadores. . Infelizmente, quem - acima de todos – mais deveria levar em conta tal importância são os Órgãos Governamentais, posto ser sabido que muitos crimes podem ser resolvidos através das ações desses incansáveis Técnicos, aos quais geralmente faltam cursos de especialização, treinamento adequado e também meios para cumprir com suas insubstituíveis obrigações. Um Perito, podendo laborar com desenvoltura e tendo todos os meios necessários à realização de um bom trabalho, é peça-chave na resolução de processos criminais, colaborando assim com a ampliação das possibilidades de encarceramento de culpados e, em função disso, reduzindo as estatísticas negativas que sempre estão atreladas aos resultados de investigações que devem, obrigatoriamente, ser iniciadas pela análise das cenas de crime. Durante meu Curso de CSI pela NIA - National Intelligence Academy, nos EUA (Florida), tive a oportunidade de viver algumas interessantes situações, além de conhecer/ praticar as mais modernas técnicas empregadas naquele país irmão – técnicas essas que, na maior parte dos casos, vêm sendo por aqui desenvolvidas paralelamente (e de modo autóctone) graças à iniciativa própria desses incansáveis profissionais; e não pela oportunidade de trocarem ideias com seus Colegas do exterior, fazendo com que, infelizmente, a roda seja reinventada muitas vezes para que melhor possam cumprir suas tarefas. da redução da criminalidade em nossa Nação por provas contundentes de imputabilidade. Assim, é de suma importância que à nobre Classe dos Peritos Criminais sejam sempre dadas boas condições de trabalho (algo que envolve, inclusive, a contratação de muitos mais profissionais para os quadros de Polícia Científica), e os resultados, em auxílio às Promotorias, se farão um dia presentes através O autor, Lincoln Tendler, é Sócio Honorário da IPA de São Paulo (Brasil), e editor-chefe da Revista MAGNUM e leva policiais brasileiros para Cursos Técnicos e Táticos nos EUA desde 1995. NEWSLETTER IPA BRASIL 8 PÁGINA 9 Viagens através da IPA - Orientação O associado da IPA poderá empreender viagens contando com a assistência da rede das Seções Nacionais dos 64 países em que hoje a entidade tem representação. Algumas dessas Seções dispõem de acomodações (Casas IPA) para pouso e refeições, a preços módicos, com a vantagem de ser um ambiente de convívio entre policiais. . Sempre que o associado, individualmente ou em grupo, desejar empreender viagem ao exterior, deve primeiro entrar em contato com a sede da IPA (Av. Cásper Líbero, 390, 5º andar, tel. 3313.5077), para o necessário preenchimento do “International Travel Form”. Quando individualmente antecedência é de um mês; quando em grupo, três meses. Relativamente às casas IPA, que podem ser melhor conhecidas através do site: http://www.ipa-houses.info , vale lembrar que são pequenos hotéis, resorts e pousadas, de propriedade ou mantidas pela IPA local, para acomodar os policiais que estejam em trânsito pelo país, cobrando preços bem razoáveis. . território, a Espanha, a Irlanda e a Polônia têm 6 cada, a Suécia e a África do Sul, 5 cada uma. Alguns países têm 4, 3, 2 e 1 casas IPA, além de muitos terem outras acomodações, sempre a disposição dos associados, tudo de acordo com o lema “Servo per Amikeco” ou “Servir através da Amizade”. Para que se tenha uma idéia, somente na Alemanha, onde a IPA é mais forte (conta com mais de 57.000 associados), existem 16 casas IPA situadas em pontos estratégicos do a Carteira Internacional de Habilitação (Permissão Internacional para Dirigir) “A IPA tem o compromisso de respeitar os direitos humanos e de preservar a Paz Universal”. Portaria DENATRAN nº 25, de 31 de março de 2006 Portaria DETRAN-SP nº 1.154, de 30 de junho de 2006 valor de R$ 180,62 ou de R$191,62 no caso de solicitação da entrega do documento por meio dos correios. Procedimento: Atenção, a Permissão Internacional para Dirigir, não será expedida ao condutor que: Atenção: O procedimento abaixo refere-se especificamente para as CNH's registradas na cidade de São Paulo. Para os demais casos, procure informações sobre como proceder junto à Ciretran. . Antes de iniciar ao procedimento abaixo , verifique junto ao Orgão de Trânsito (Detran-SP ou Ciretran) se não há nenhum tipo de penalidade no que se refere à suspensão do direito ou cassação da permissão de dirigir. . Confirme, se o endereço do habilitado encontra-se atualizado junto à base de dados do Orgão de Trânsito. Portarias relacionadas: Deve ser o interessado, ou procurador legal, através de procuração por instrumento público, com firma reconhecida por autenticidade. Fica dispensada a procuração, quando comprovado o grau de parentesco, de: avós, pais, irmãos, filhos e cônjuges. Dirigir-se ao Setor de Habilitação para Estrangeiro do DETRAN. . Requerimento em 2 vias formalizado pelo condutor interessado. . Cópia da Carteira Nacional de Habilitação, dentro do prazo de validade. * Dirigir-se a rede bancária autorizada, para recolher a taxa referente à expedição da Permissão Internacional para Dirigir-PID, utilizando o código da receita 425-0, no H a b i l i t a d o exc lusivam ente para conduzir ciclomotores - ACC Durante o cumprimento da penalidade de suspensão do direito ou cassação da permissão para dirigir. Quando pendentes restrições administrativas ou judiciais impeditivas à expedição da Carteira Nacional de Habilitação. Obs.: A Permissão Internacional para Dirigir, não substituirá a Carteira Nacional de Habilitação, não sendo documento válido para circular no território nacional. Matéria copilada por James Makino, Sócio Honorário da IPA Brasil NEWSLETTER IPA BRASIL SÃO PAULO - EDIÇÃO 01 PÁGINA Casa IPA– Mato Grosso do Sul de sua primeira Casa IPA , que estará à disposição de seus associados do Brasil, assim como ficará disponível aos ipeanos dos 64 países onde a entidade tem representação. . Escritorio e recepção da sede Através de convênio firmado com o Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Mato Grosso do Sul – Sinpol-MS , a IPA Brasil passa a dispor Trata-se, na verdade, do Hotel de Trânsito que o Sindicato construiu na mesma área de 60.000 m2 em que está edificada a sua sede, na rua Teodoro de Carvalho, 225. bairro José Abrão, nos arredores da Capital, Campo Grande. . O hotel dispõe de 12 (doze) quartos, (cada quarto acomoda quatro pessoas), todos com banheiro, ar condicionado, frigobar, tevê e ventilador de teto. O conjunto dispõe de sala de estar com TV de 29 polegadas, cozinha equipada, refeitório, três piscinas, área de camping, parque para crianças, campo de futebol iluminado, quadra de tênis, churrasqueiras e imensa área verde. . O convênio da Casa-IPA Brasil, compreende, também, as instalações da sede do Sindicato na cidade de Coxim e campings em pesqueiros nas cidades compreendidas pelo majestoso Pantanal Matogrossense . Hotel de trânsito do SINPOL-MS é também a Casa IPA do Brasil O preço da diária no hotel de Campo Grande foi fixado em R$ 18,00; em Coxim, R$ 15,00 e nos Campings, R$ 10,00. O convênio, que já está em vigor, foi formalmente celebr ado, recentemente, entre o presidente da IPA-Brasil Jarim Lopes Roseira e o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul – SINPOL- MS, Alexandre Barbosa, ficando responsáveis pela sua coordenação, pela IPA o seu associado Max Dourado Azambuja Andrade (tel. 67 – 3318.5015) e pelo Sinpol-MS o seu diretor Alessandro Jacometo (tel 67 – 3312.5708). Antes da celebração do convênio, o presidente Jarim viajou a Campo Grande, onde foi conhecer de perto as dependências dos hotéis e campings, ficando entusiasmado com a generosa proposta dos colegas de Mato Grosso do Sul, aos quais agradeceu a confiança demonstrada. Para Max Dourado, grande incentivador do convênio, trata-se da realização de um sonho que há anos vinha sendo acalentado. Maiores informações sobre o Sinpol-MS poderão ser obtidas através do site. . www.sinpolms.org.br . Fotos da Área externa dos quartos, piscinas, campo de futebol e refeitório externo Dr. Itagiba Antonio Vieira Franco: “SIMPLESMENTE O MELHOR DELEGADO DE POLÍCIA DE SÃO PAULO” Há dias vi no conhecido blog Flit Paralisante, especializado em notícias policiais e que a grande maioria da categoria policial civil acessa, uma postagem com o título acima, seguida de muitos comentários. . Vi, li e gostei muito. Tudo ali eram elogios à pessoa do exemplar Delegado de Polícia que, por suas qualidades pessoais e profissionais, faz, realmente, jus ao ousado mas justo título de “o melhor Delegado de Polícia de São Paulo”. Quem, como eu, conhece de perto o Dr. Itagiba, desde os idos anos 70, quando juntos integramos a diretoria da Associação dos Escrivães de Polícia do Estado de São Paulo, não podia ficar alheio ao que sobre ele foi dito na postagem do Flit. NEWSLETTER IPA BRASIL Os elogios foram unânimes, sem exageros, apenas foram verdadeiros, merecidos. É difícil encontrar-se um policial que reúna tantas qualidades. . Como Escrivão de Polícia, o hoje Delegado Itagiba, já se fazia respeitar pela sua destacada competência, pela incomum disposição ao trabalho e pelas suas qualidades mais marcantes: a simplicidade e a humildade que ainda hoje conserva. São os traços maiores e mais destacadas de sua marcante personalidade. . Como Delegado de Polícia, Dr. Itagiba trabalhou em inúmeras unidades policiais, até chegar, por mérito, à classe especial, já há alguns anos. Se até hoje não chefiou qualquer departamento policial, foi –penso eu e é pesaroso dizer– foi por essas suas qualidades e Continua na página seguinte. 10 PÁGINA 11 jamais por eventuais defeitos ou falta de capacidade. Ainda está em tempo de se prestigiar a quem merece ser reconhecido. E se a cúpula da Segurança Pública assim não o fizer, dando-lhe a chefia de um departamento, fica definitivamente patente que os verdadeiramente bons têm menos chance. Imperativo de consciência me fez escrever este breve relato: primeiro para fazer coro com a quase unanimidade de pensamento dos colegas policiais que se manifestaram no Flit; segundo para retribuir à gratidão e à amizade demonstradas pelo Dr. Itagiba diante do auditório da Academia de Polícia lotado de professores. Usando da palavra, depois de empossado num cargo, disse ele: “... meu ciclo de amizade na Polícia, Senhores, é formado de pessoas como fulano, sicrano, beltrano, o professor Jarim Lopes Roseira...”. Foi uma das maiores homenagens públicas que recebi ao longo da vida e que guardarei por toda a vida. O Dr. Itagiba é associado da IPA (International Police Association) há mais de trinta anos e, se não estou enganado, continua associado à AEPESP (Associação dos Escrivães de Polícia). . “Ecce Homo”! . Jarim Lopes Roseira Escrivão de Polícia aposentado, atual presidente da IPA e ex– presidente da AEPESP. Exemplo de solidariedade que rodou o mundo orelha e lhe disse: “Eu nunca tive um par de sapatos em toda a minha vida”. “Qualquer que seja o lugar do planeta, qualquer que seja a natureza da sociedade, a vida das pessoas é mais garantida e mais esperançosa, porque há policiais fiéis à sua profissão" Caro colega policial, filie-se à IPA: ipa-brasil.org.br ipasaopaulo.org .br O que era para ser unicamente uma atitude pessoal ganhou o mundo graças a uma turista do Arizona que registrou com a câmera de seu celular e postou no Facebook a imagem de um ser humano agindo ...com humanidade. . Tudo começou quando o Larry DePrimo um policial de Nova York de 25 anos fazia sua ronda normal pela 7º Avenida na altura da Rua 44... DePrimo, observou sentado numa calçada um morador de rua que tremia de frio... Sem ter com que se cobrir e descalço o homem tentava se aquecer, mantendo-se encolhido e silencioso. Diante da cena, o jovem policial se aproximou olhou, deu meia volta, entrou uma loja e com o dinheiro que carregava em seu bolso, comprou um par de meias térmicas e uma bota de inverno – gastou 75 dólares. De volta à presença do morador de rua, DePrimo, lhe entregou as meias e as botas. O homem, segundo DePrimo, deu um sorriso de orelha a No entanto, o gesto não se conclui na entrega do p r e s e n t e . . . Percebendo que o morador de rua tinha dificuldade em se mover, o policial se agachou, colocou as meias, as botas, amarrou os cadarços e perguntou: ficou bom?. . A resposta foram dois olhos felizes, lacrimejados e um novo sorriso. Ao se despedir, DePrimo perguntou se o homem queria um copo de café e algo para comer... “Ele me olhou e cortesmente declinou a oferta. Disse que eu já havia feito muito por ele”. Aqui deveria ser o fim da cena. . O pano cairia e todos iriam para casa... Mas não foi. . Jennifer Foster, autora da foto, foi para casa abriu seu computador e postou em sua página a foto e escreveu o seguinte texto, dirigido ao Departamento de Policia de Nova York. “Hoje, me deparei com a seguinte situação. Caminhava pela cidade e vi um homem sentado na rua com frio, sem cobertor e descalço. Aproximei-me e justamente quando ia falar com ele, surgiu por trás de mim um policial de seu departamento. O policial disse:"tenho umas botas tamanho 12 para você e umas meias. As botas servem para todo tipo de clima. Vamos colocar?” “Afastei-me e fiquei observando. O policial se abaixou, calçou as meias no homem, as botas e amarrou seus cadarços. . Falou alguma coisa a mais que não entendi, levantou e falou, “cuide-se”. . ,“Ele foi discreto, não fez aquilo para chamar a atenção, não esperou reconhecimento, apenas fez”. “Se foi sem perceber que eu o olhava e que havia fotografado a cena. Pena, me faltou coragem para me aproximar, lhe estender a mão e dizer obrigado por me fazer crer que a policia que sonho é possível”. “Bem, digam a ele isso por mim”. . Jennifer Foster. . Em poucas horas, o texto e a foto de Jennifer pipocaram por todo o território americano e por boa parte do mundo. Larry DePrimo, soube por um colega que lhe telefonou para contar... Quando voltou ao trabalho e se preparava para sair às ruas foi chamado por seus superiores, ouviu um elogio, recebeu abraços de seus companheiros e quando seu chefe l he diss e qu e o departamento iria lhe ressarcir o dinheiro gasto de seu próprio bolso, Larry recusou e disse: “Não senhor, obrigado. Com meu dinheiro, faço coisas nas quais acredito”. A IPA propaga : “Qualquer que seja o lugar do planeta, qualquer que seja a natureza da sociedade, a vida das pessoas é mais garantida e mais esperançosa, porque Fonte: Elmundo.es/Nueva York e NEWSLETTER IPA BRASIL