Boletim Semanal
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BoletimSemanal Semanal Boletim Setor Externo Existem, na literatura econômica, três regimes cambiais a serem escolhidos pela autoridade monetária. Em primeiro lugar, o regime de câmbio fixo, onde o Banco Central fixa a taxa de câmbio e se dispõe a comprar e vender qualquer quantidade de moeda estrangeira ao preço fixado. Em segundo lugar, o regime de câmbio flutuante, onde o Banco Central deixa o preço da moeda estrangeira flutuar livremente, ou seja, ser definido pela relação entre oferta e demanda... 20 a 24 de Agosto de 2012 14 a 18 de maio de 2012 Índice Setor Externo.............................2 Economia Internacional..............3 Inflação e Política Monetária......4 Mercado Financeiro....................5 Agenda Semanal ........................6 Economia Internacional O preço do petróleo é um dos mais importantes em uma economia. Como este é um dos insumos básicos para produção de fontes de energia, variações nos preços do petróleo derivam impactos em praticamente todas as cadeias de produção em uma economia. Tomamos como exemplo os alimentos no Brasil. Dado seu caratér perecível, estes precisam ser transportados com uma certa limitação de tempo, sob pena de seu consumo ficar impossibilitado... Expectativas de Mercado............6 Álvaro da Luz Economista [email protected] Inflação e Política Monetária No ambiente macroeconômico praticamente todas as variáveis estão sujeitas a choques adversos, em função da interação entre estas mesmas variáveis. Em sua grande maioria estes choques são pouco previsíveis, e, portanto, dependendo de sua magnitude podem derivar em resultados bastante relevantes. De forma geral estes choques podem assumir três formas... Mercado Financeiro Na última semana, assistimos a um movimento de abertura (elevação) da curva de juros futuros no Brasil. Este movimento se deve à leitura de que a economia brasileira voltou a se expandir e que o momento mais agudo de inflexão no PIB já foi superado. Some-se à isto o fato de que o choque nos preços dos alimentos assumiu um caráter persistente e os analistas passam a duvidar que o Banco Central irá manter o ciclo de afrouxamento monetário nas próximas reuniões... No segmento de renda variável, o Ibovespa refletiu praticamente o compasso de espera que se instalou nos mercados internacionais. Todos os analistas estão esperando o novo afrouxamento monetário dos Estados Unidos e quais serão as soluções escolhidas pelo Banco Central Europeu para minimizar os efeitos da crise que se alastra pelo continente... :: 1 :: SOMMA INVESTIMENTOS Rua Dom Jaime Câmara, 170 80 andar - Prime Tower - Centro Florianópolis/SC 88015-120 Fone: 48 3225-7525 - Fax: 48 3037-1010 - www.sommainvestimentos.com.br Boletim Semanal 20 a 24 de agosto de 2012 Setor Externo Existem, na literatura econômica, três regimes cambiais a serem escolhidos pela autoridade monetária. Em primeiro lugar, o regime de câmbio fixo, onde o Banco Central fixa a taxa de câmbio e se dispõe a comprar e vender qualquer quantidade de moeda estrangeira ao preço fixado. Em segundo lugar, o regime de câmbio flutuante, onde o Banco Central deixa o preço da moeda estrangeira flutuar livremente, ou seja, ser definido pela relação entre oferta e demanda. Em terceiro e último lugar, o regime com flutuação administrada, onde a autoridade monetária não fixa o valor da moeda estrangeira, mas atua no mercado cambial de forma a corrigir os excessos. “Nos últimos três meses, a posição total comprada em dólar das instituições financeiras variou muito pouco, um indicativo de que a expectativa de mercado é de estabilidade do dólar nos níveis atuais. “ A maioria dos países que possuem economias relevantes para o cenário internacional utiliza o regime de flutuação administrada - ou suja - como alguns autores preferem definir. O Brasil não é uma exceção. Desde 1999 utilizamos o regime de flutuação administrada. Em 2012, o Governo brasileiro, ao interpretar que o câmbio era uma das razões pelas quais a indústria brasileira estava sendo prejudicada, optou por intervir no mercado cambial através de medidas regulatórias, as quais somadas à mudança nos determinantes cambiais macroeconômicos - taxa de juros, preço de commodities e liquidez internacional – estas intervenções provocaram uma mudança de nível na taxa de câmbio. O Banco Central, de forma coerente com a política cambial escolhida, definiu implicitamente é claro - um nível de taxa de câmbio que o deixa confortável. Ameaças de flutuação para baixo ou para cima deste nível são rapidamente contidas com intervenções no mercado cambial por parte do Banco Central, levando os agentes de mercado a adaptarem-se à expectativa de uma taxa de câmbio estável. Uma forma de auferir esta expectativa de estabilidade é o acompanhamento da posição cambial dos Bancos e instituições financeiras. Estes se posicionam de forma comprada quando esperam uma desvalorização cambial e vendida quando esperam uma valorização do real frente ao dólar. Nos últimos três meses, a posição total comprada em dólar das instituições financeiras variou muito pouco, um indicativo de que a expectativa de mercado é de estabilidade do dólar nos níveis atuais. Desta forma, as chances de variação da taxa de câmbio fora do nível de 2,0 reais por dólar são bastante pequenas. Existe a possibilidade de a taxa atingir o nível de 2,10 quando a crise da dívida italiana for debatida seriamente, mas retornando em seguida ao patamar inicial. Este é o cenário para a taxa de câmbio nos próximos meses. :: 2 :: SOMMA INVESTIMENTOS Rua Dom Jaime Câmara, 170 80 andar - Prime Tower - Centro Florianópolis/SC 88015-120 Fone: 48 3225-7525 - Fax: 48 3037-1010 - www.sommainvestimentos.com.br Boletim Semanal 20 a 24 de agosto de 2012 Economia Internacional O preço do petróleo é um dos mais importantes em uma economia. Como este é um dos insumos básicos para produção de fontes de energia, variações nos preços do petróleo derivam impactos em praticamente todas as cadeias de produção em uma economia. Tomamos como exemplo os alimentos no Brasil. Dado seu caratér perecível, estes precisam ser transportados com uma certa limitação de tempo, sob pena de seu consumo ficar impossibilitado. Posto que o principal modal de transporte no Brasil é o rodoviário, existem estreitas relações do preço do petróleo com os preços dos alimentos. Por tratar-se de uma commodity, seu preço é fixado internacionalmente através da relação entre o oferta e demanda mundial e também das perspectivas para o crescimento mundial nos próximos meses. No entanto, após as fortes injeções de liquidez promovidas pelos Banco Centrais, mas sobretudo o Banco Central americano, uma parte do preço passou a ser determinada por um movimento financeiro de caráter muito mais especulativo do que econômico. O racional passa pelo fato de que na Bolsa de Chicago os contratos de petróleo são tratados como ativos, e dado que há mais liquidez, estes ativos acabam se valorizando. E este tem sido o divisor de águas para a formação dos preços. De um lado, a expectativa de fraco crescimento mundial, de outro a espera ansiosa por mais liquidez nos mercados que motiva os investidores a assumirem posições que tendem a se beneficiar do desempenho deste ativo - o contrato de petróleo - em um ambiente de mais liquidez. E foi isto que observamos no comportamento do preço do petróleo nas últimas semanas. “De um lado, a expectativa de fraco crescimento mundial, de outro a espera ansiosa por mais liquidez nos mercados que motiva os investidores a assumirem posições que tendem a se beneficiar do desempenho deste ativo - o contrato de petróleo em um ambiente de mais liquidez. “ Na segunda quinzena do mês de julho quando o Banco Central Europeu sinalizou que poderia renovar seus programas de colocação de liquidez nos mercados, e o Federal Reserve passou a comentar a possibilidade de um novo afrouxamento monetário caso exista a necessidade, os preços do petróleo passaram a se recuperar. E como as previsões de crescimento global bem como para países específicos relevantes tais como EUA e CHINA, estão sendo revisadas para baixo, não é a maior demanda mundial esperada que está elevando o petróleo. O grande problema deste processo é que dada a correlação do preço do petróleo com os preços dos alimentos no Brasil, a espera por estímulos e os próprios estímulos em si, podem colaborar para a elevação da inflação no Brasil e no resto do mundo, ou seja, as ações dos Bancos Centrais podem ajudar os mercados no curto prazo, mas reduzir crescimento mundial no médio prazo. Enfim, a escolha é bastante difícil. :: 3 :: SOMMA INVESTIMENTOS Rua Dom Jaime Câmara, 170 80 andar - Prime Tower - Centro Florianópolis/SC 88015-120 Fone: 48 3225-7525 - Fax: 48 3037-1010 - www.sommainvestimentos.com.br Boletim Semanal 20 a 24 de agosto de 2012 Inflação e Política Monetária No ambiente macroeconômico praticamente todas as variáveis estão sujeitas a choques adversos, em função da interação entre estas mesmas variáveis. Em sua grande maioria, estes choques são pouco previsíveis, e, portanto, dependendo de sua magnitude, podem derivar em resultados bastante relevantes. De forma geral, estes choques podem assumir três formas: (i) temporários, gerando efeitos de curtíssimo prazo, (ii) persistentes, os quais derivam efeitos que se dissipam de forma mais lenta e (iii) permanentes, os quais mudam a trajetória de variáveis de forma que somente um outro choque na direção contrária devolveria a variável econômica ao nível anterior ao primeiro choque. “Na ponta, isto é, o preço final para os clientes que tratam o milho como insumo, por exemplo, produtores de frango, em alguns casos já foi multiplicado por três nos últimos 30 dias.” O choque sobre os preços agrícolas em função da forte seca na região Meio-Oeste dos Estados Unidos assumiu um caráter persistente. O salto nas cotações do milho e da soja em cerca de 40 dias acabou por derivar efeitos nos preços dos alimentos mundiais. Como estes são commodities, isto é, seu preço é formado internacionalmente, o contágio foi inevitável. A surpresa para os analistas no Brasil é a magnitude do impacto sobre o preço dos grãos dentro do país. Dado que somos produtores relevantes no cenário internacional deste tipo de grãos e não tivemos nenhum choque relevante interno, é de se supor que os preços aumentariam aqui, mas em magnitude muito menor do que o visto em países que são apenas consumidores de grãos. O que estamos observando, na prática, é um contágio em escala igual ou maior do que o observado sobre os preços internacionais. Na ponta, isto é, o preço final para os clientes que tratam o milho como insumo, por exemplo, produtores de frango, em alguns casos já foi multiplicado por três nos últimos 30 dias. É bastante óbvio que existe alguma disfuncionalidade no ambiente microeconômico, e a forma como o Governo vai responder a este problema fica como incógnita. Por ora, nossa preocupação é com os efeitos sobre os preços no presente. Praticamente toda a cadeia de alimentos será afetada em maior ou menor medida. Produtores de carne de frango já confirmam elevação nos preços frente ao aumento de custos. Como carnes são bens substitutos, é natural esperar que também ocorram correções, mas em menor escala. O risco é que este choque coincide com a época do chamado “pasto seco”, onde os criadores de gado reduzem as taxas de abate, posto que o gado não consegue ganhar peso na velocidade normal, exatamente por causa do pasto mais seco. E o conjunto destes efeitos pode derivar em elevações significativas no segmento “carnes” em geral. Não será esta razão que irá desviar a inflação oficial da trajetória em direção à meta, ou pelo menos da acomodação em torno do valor central. O que teremos, na prática, será um ajuste nas expectativas de inflação de praticamente todos os índices de preços, notadamente o IGP-M e o INPC, os quais sofrem efeitos mais fortes da variação dos preços da alimentação. Todavia, não será este evento que iniciará a reversão da trajetória de política monetária, com elevação de juros. O que teremos ao final de 2012, e provavelmente em 2013, é um ambiente com inflação mais elevada e juros estáveis. :: 4 :: SOMMA INVESTIMENTOS Rua Dom Jaime Câmara, 170 80 andar - Prime Tower - Centro Florianópolis/SC 88015-120 Fone: 48 3225-7525 - Fax: 48 3037-1010 - www.sommainvestimentos.com.br Boletim Semanal 20 a 24 de agosto de 2012 Mercado Financeiro “Como o principal elemento para a sustentação do PIB é o investimento e este ainda não está respondendo aos estímulos, é difícil precisar de este nível de estímulo atende ao desejado ou se mais algum afrouxamento será necessário.” Na última semana, assistimos um movimento de abertura (elevação) da curva de juros futuros no Brasil. Este movimento se deve a leitura de que a economia brasileira voltou a se expandir e que o momento mais agudo de inflexão no PIB já foi superado. Some-se à isto o fato de que o choque nos preços dos alimentos assumiu um caráter persistente e os analistas passam a duvidar que o Banco Central irá manter o ciclo de afrouxamento monetário nas próximas reuniões. Concordamos com os motivos para esta conclusão, afinal são fatos, mas discordamos da conclusão apresentada. Avaliamos que o Banco Central manterá seu ciclo de afrouxamento monetário, com elevadas chances de mantêlo até a reunião de outubro. Nosso racional passa pelo fato de que embora a economia tenha voltado a crescer, sua velocidade de crescimento está bem abaixo do que foi estimado inicialmente pelo Banco Central. No último trimestre do ano é bem provável que estejamos crescendo, em termos anualizados entre 3,5% e 4,0%, mas não há nenhuma garantia de que no primeiro trimestre de 2013 esta velocidade irá se manter. Como o principal elemento para a sustentação do PIB é o investimento e este ainda não está respondendo aos estímulos, é difícil precisar se este nível de estímulo atende ao desejado ou se mais algum afrouxamento será necessário. Como esta administração do Banco Central já revelou sua preferência pelo equilíbrio entre crescimento e inflação, concluímos que as quedas de juros continuarão e a reversão na política monetária deverá demorar mais do que a média do mercado espera. No segmento de renda variável, o Ibovespa refletiu praticamente o compasso de espera que se instalou nos mercados internacionais. Todos os analistas estão esperando o novo afrouxamento monetário dos Estados Unidos e quais serão as soluções escolhidas pelo Banco Central Europeu para minimizar os efeitos da crise que se alastra pelo continente. De forma geral o conjunto de escolhas passará por mais injeções de liquidez, o que coloca os mercados de ativos de risco em compasso de espera. E não foi diferente com o Ibovespa na semana que passou. O fechamento da semana, em 0,34% de queda, foi ocasionado mais pela temporada de balanços, em geral, com ajustes para baixo nos lucros do que por movimento generalizado em ativos “De forma geral, o conjunto de escolhas passará por mais injeções de liquidez, o que coloca os mercados de ativos de risco em compasso de espera.” :: 5 :: SOMMA INVESTIMENTOS Rua Dom Jaime Câmara, 170 80 andar - Prime Tower - Centro Florianópolis/SC 88015-120 Fone: 48 3225-7525 - Fax: 48 3037-1010 - www.sommainvestimentos.com.br Boletim Semanal 20 a 24 de Agosto de 2012 :: Agenda Semanal :: Segunda-Feira :: Quarta-Feira FGV FGV BACEN MDIC EUA IBGE BACEN BACEN TESOURO EUA EUA EUA CHINA ALE IGP-M (2ª prévia - ago) (MoM) Sondagem da Indústria (ago) Pesquisa Focus (semanal) Balança Comercial (semanal) CFNAI - Fed Chicago (jul) IPCA-15 (ago) (MoM) Nota à Imprensa - Mercado Aberto (jul) Fluxo Cambial (semanal) Relatório da Dívida Pública Federal (jul) Vendas de imóveis existentes (jul) (MoM) DOE - Estoques de Petróleo (semanal) Ata do FOMC PMI HSBC - Indústria (ago) Discurso: Angela Merkel em Moldávia Z.EURO Z.EURO Z.EURO Z.EURO EUA EUA EUA EUA PMI - Composite (ago) PMI - Indústria (ago) PMI - Serviços (ago) Confiança do Consumidor (ago) Initial Claims (semanal) Índ. de Preços de Imóveis (jun) (MoM) Vendas de Novas casas (jul) Charles Evans (Fed ) :: Terça-Feira :: Quinta-Feira :: Sexta-Feira R.FEDERAL JAPÃO EUA EUA FGV IBGE BACEN FRANÇA FRANÇA ALE ALE ALE ALE FGV R.UNIDO ALE EUA Tributos e Contr. Federais (jul) Atividade Indústria (jun) (MoM) Dennis Lockhart (Fed Atlanta) Estoques de Petróleo (semanal) IPC-S (3ª quadri - ago) (MoM) Pesquisa Mensal de Emprego (jul) Nota à Imprensa - SE - CC e IED (jul) PMI - Indústria (ago) PMI - Serviços (ago) PIB (2T12) (QoQ) Índice de Ger. de Compras - Indústria (ago) Índice de Ger. de Compras - Serviços (ago) Reunião: Angela Merkel e François Hollande Sondagem do Consumidor (ago) PIB (2T12) (QoQ) Reunião Angela Merkel e A. Samaras Encomendas de Bens duráveis (jul) Expectativas de Mercado (FOCUS) 2012 Mediana- Agregado 2013 Há 1 semana Hoje Comportamento Semanal Há 1 Semana Hoje IPCA (%) 5,11 5,15 IGP-M (%) 7,58 7,79 Taxa de Câmbio - fim do período 2,00 Meta Taxa Selic - fim do período (%a.a.) (6) 5,50 5,50 = (8) (9) 5,00 5,00 = (16) 2,00 = (2) 2,00 2,00 = (2) 7,25 7,25 = (2) 8,50 8,38 (1) Meta Taxa Selic - média do período (% a.a.) 8,47 8,47 = (2) 7,66 7,63 (4) PIB (% crescimento) 1,81 1,75 (3) 4,00 4,00 = (2) -59,25 -58.63 (5) -70,00 -70,00 = (3) Conta Corrente (US$ bilhões) Comportamento Semanal * comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento (aumento, diminuição ou = estabilidade) Fonte: Focus - Relatório de Mercado – BCB - Gerin Este boletim foi preparado pela SOMMA INVESTIMENTOS e é distribuído, com a finalidade única de prestar informações ao mercado, não devendo ser considerado como recomendação de investimento. Apesar de o presente estudo ter sido preparado com todo o cuidado e diligência necessários, a fim de que as informações ora prestadas reflitam com precisão o momento em que as mesmas foram colhidas, a SOMMA INVESTIMENTOS não garante a absoluta exatidão destas informações. A SOMMA INVESTIMENTOS não pode ser responsabilizada por qualquer perda direta ou indiretamente derivada do uso deste informativo ou do seu conteúdo, devendo o leitor tomar suas próprias decisões de investimento. Esse boletim não pode ser reproduzido, distribuído ou publicado por qualquer pessoa, para quaisquer fins. :: 6 :: SOMMA INVESTIMENTOS Rua Dom Jaime Câmara, 170 80 andar - Prime Tower - Centro Florianópolis/SC 88015-120 Fone: 48 3225-7525 - Fax: 48 3037-1010 - www.sommainvestimentos.com.br