Unidade 1 INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA

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Unidade 1 INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA
Unidade 1 INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA
Informática é a ciência que estuda o processamento automático das informações. Seu objetivo é desenvolver o processamento de dados com mais perfeição e rapidez. A Informática se divide em duas áreas de estudo: o Hardware e Software.
Dados
Informática
Informação
Figura 1 – O processamento de dados
Os sistemas computacionais trabalham basicamente com dados. Os dados são elementos que vistos isoladamente não têm qualquer valor. A Informática tem o papel de processar os dados e transformá-los em informação.
1. Aplicação
Nos dias atuais, a Informática tem­se mostrado uma importante ferramenta nos mais diversos seguimentos empresariais. Comércios, indústrias e empresas de prestação de serviços em geral bem como profissionais autônomos, utilizam a Informática como recurso para realização de suas atividades de negócio. Algumas tarefas podem ser facilitadas com o uso da Informática como elaboração de textos, planilhas, apresentações, entre outras.
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2. Evolução da Computação As primeiras referências datam de 2.000 anos A.C, com o surgimento do Ábaco na China. Formado por fios paralelos e contas deslizantes, que de acordo com a sua posição, representavam a quantidade a ser trabalhada. Nos dias de hoje é utilizado para ensinar às crianças operações de somar e subtrair. Os gregos e romanos, na antiguidade, utilizavam o ábaco para calcular, e depois os chineses e japoneses o aperfeiçoaram.
Figura 2 – O Ábaco 2000 a.c
Figura 3 – O Ábaco hoje
Em 1642, Blaise Pascal construiu uma máquina com rodas dentadas que realizava operações básicas de cálculo chamada de “PASCALINE”. Em 1833 surgiu a Calculadora Diferencial, que utilizava cartões perfurados. Os cartões davam instruções à calculadora sobre como trabalhar com os dados. A partir daquela ocasião surgiu o conceito de dados e processamento. O processamento informa ao computador o que fazer com os dados. Em 1880, Hermann Hollerith, utilizando o mesmo princípio dos cartões perfurados, criou uma máquina para processar os dados do senso popular dos Estados Unidos.
O primeiro computador eletrônico, o ENIAC, projetado para fazer cálculos balísticos, surgiu na década de 40 durante a Segunda Guerra Mundial, mas tornou­se operacional depois do final da guerra. Ele não tinha sistema operacional e seu funcionamento era parecido com uma calculadora simples de hoje, realizava quinhentas multiplicações por segundo, através das suas dezoito mil válvulas que deixavam ou não a corrente elétrica circular. Atualmente a maioria das pessoas não usam computadores para fazer cálculos, mas para acessar à Internet, criar documentos diversos, ouvir música. Fazer cálculos é hoje apenas 2
uma das inúmeras tarefas possíveis.
Figura 10 – Um computador da década de 1960
Uma grande evolução ocorreu quando as válvulas foram substituídas por um meio mais eficaz de processamento: os transistores. Estes eram muito menores que as válvulas e muito mais confiáveis. Em agosto de 1981 surgiu o primeiro PC original da IBM, que foi a base para o desenvolvimento dos modelos atuais. Dois anos mais tarde foi lançado o PC 8086 (XT).
Figura 4 ­ O primeiro PC da IBM
3. O que é o computador? É um dispositivo eletrônico controlado por um programa utilizado para processar dados e gerar informações.
O termo PC (Personal Computer) que significa Computador Pessoal, tornou­se popular quando a IBM lançou um dos seus primeiros micros. Praticamente todos os 3
microcomputadores atuais são descendentes desse antigo modelo da IBM.
Monitor
Gabinete
Teclado
Mouse
Figura 1 – O computador pessoal moderno
4. Hardware
É a parte física na Informática, ou seja, estuda os componentes eletrônicos e mecânicos responsáveis pelo processamento físico dos dados para transformá­los em informação.
A seguir, conheceremos alguns componentes básicos que com compõem um computador:
4.1 Placa Mãe (Motherboard)
Nesta placa são acoplados os demais itens de hardware como o processador e os soquetes para acoplamento do disco rígido, placas de extensão e memórias.
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Figura 5 – Modelo de placa mãe
4.1.2 Microprocessador
Também conhecido como CPU (Unidade Central de Processamento), é responsável pelo processamento propriamente dito. Realiza as instruções de comando de todo hardware e software instalados no computador. O microprocessador é um hardware tão importante que normalmente dá nome ao computador como, por exemplo, Pentium, Celeron, Athlon, Semprom, etc.
Figura 5 – Modelos de microprocessador
4.1.3 Memória As memórias são responsáveis pelo armazenamento de dados e instruções em forma 5
de sinais digitais em computadores. Para que o processador possa executar suas tarefas, ele busca na memória todas as informações necessárias ao processamento. Existem dois tipos de memória: Principal e Secundária.
4.1.3.1 Memória Principal
São memórias que tem acesso direto ao processador, sem as quais o computador não pode funcionar. Sua função é conter a informação necessária para o processador num determinado momento; esta informação pode ser, por exemplo, os programas em execução. A memória principal se divide em RAM e ROM.
4.1.3.2 Memória RAM É a abreviação de Random Access Memory (Memória de Acesso Aleatório), e serve para armazenar as informações temporariamente enquanto o computador estiver ligado. Por isso, dizemos que a memória RAM é uma memória volátil. Ela é responsável pelo armazenamento dos dados a serem processados, sendo assim, uma memória que auxilia o processador. Para que as informações da memória RAM não sejam perdidas, é necessário utilizar dispositivos de armazenamento de dados.
Figura 6– Modelo de memória RAM
4.1.3.3 Memória ROM
ROM é a sigla para Read Only Memory (Memória Somente de Leitura). Já pelo nome, é possível perceber que esse tipo de memória só permite leitura, ou seja, suas informações são gravadas pelo fabricante uma única vez e após isso não podem ser alteradas ou apagadas, somente acessadas.
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Figura 10 – modelo de memória ROM
4.1.3.4 Memória Secundária (Auxiliar)
São memórias que não tem acesso direto ao processador, e portanto, a informação precisa ser carregada em memória Principal antes que seja tratada pelo processador. Não são estritamente necessárias para a operação do computador. São geralmente não­voláteis, ou seja, guardam todas as informações mesmo quando não há alimentação por energia elétrica. Incluem­se, nesta categoria, os discos rígidos, CDs, DVDs e disquetes.
4.3.1.4 Disco Rígido
Também conhecido como HD (Hard Disk), o Disco Rígido é responsável pelo armazenamento físico das informações. Podemos dizer que o disco rígido é uma memória não volátil, ou seja, não se apaga quando desligamos o computador. Nele é armazenado o Sistema Operacional, que falaremos nas próximas aulas, e todos os programas. Existem hoje no mercado HDs com diversas capacidades de armazenamento.
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Figura 6 – Disco Rígido
Disquete (Floppy Disk)
É um disco removível de armazenamento fixo de dados. Conhecido também como floppy­disk (disco flexível) sua capacidade de armazenamento é de 1.44 Mb.
Figura 10 – Disco Flexível
CD (Compact Disc) O CD é a abreviação de Compact Disc, em português, Disco Compacto. É um dos mais populares meios de armazenamento de dados digitais, principalmente de música e programas de computador, caso em que o CD recebe o nome de CD­ROM. O CD Possui capacidade de armazenamento de dados entre 650 e 800 Mb, podendo ser do tipo CD­R (graváveis) ou CD­RW (regraváveis).
Figura 1 – Modelo de CDR
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DVD (Digital Video Disc)
DVD é a abreviação de Digital Video Disc, em português, Disco Digital de Vídeo. Contém informações digitais, tendo uma maior capacidade de armazenamento que o CD, devido a uma tecnologia óptica superior, além de padrões melhorados de compressão de dados. Sua capacidade de armazenamento varia entre 2 e 9 Gb.
A Memória Flash
O tipo de memória conhecido como FLASH é o tipo mais moderno dentre os apresentados aqui. A Memória flash é do tipo não volátil, ou seja, não precisa de energia para manter as informações armazenadas no chip. Esta memória é comumente usada em Pen drives, MP3 Players, cartões de memória e celulares. Sua gravação é feita em geral através da porta USB.
Medidas de Memória na Informática
Antes de conhecermos as grandezas para medir memórias, é importante sabermos que os computadores entendem somente o que chamamos de linguagem de máquina. Essa linguagem é representada por uma unidade conhecida como Bit (“BInary digiT”, simplificação para dígito binário, em português) que é a menor unidade de medida de processamento e transmissão de dados usada na Computação. 00001111
11100011
Português
Comunicação
Linguagem Natural

Linguagem de Máquina
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Figura 1 – Comunicação entre o usuário e o computador
Na matemática, utilizamos a unidade Metro (M) para medir o comprimento, da mesma forma que utilizamos o Litro (L) para medir a capacidade. Em informática, para representar a capacidade de armazenamento de memórias foram criadas unidades de medidas. O processador utiliza a memória RAM para armazenar programas e dados que estão em uso, ficando impossibilitado de trabalhar sem uma quantidade mínima dela. Para medir a memória, utilizamos uma tabela com as unidades e seus respectivos valores.
Tabela 1 – Unidades de armazenamento na informática
UNIDADES
VALORES
BIT
Menor unidade que o computador pode processar. Admite os valores 0 ou 1.
BYTE
KBYTE (KB)
Corresponde ao conjunto de 8 bits, ou seja, um caractere (*).
Corresponde ao conjunto de 1024 BYTES
MEGABYTE (MB) Corresponde ao conjunto de 1024 KB
GIGABYTE (GB) Corresponde ao conjunto de 1024 MB
TERABYTE (TB) Corresponde ao conjunto de 1024 GB
(*) ­ Um caractere é representado por uma letra, um número, caracteres especiais (&, $, @, etc )
Componentes Periféricos
São dispositivos que permitem a comunicação entre o computador e o usuário. Têm como objetivo exibir, captar e armazenar dados. São divididos em três categorias: periféricos de entrada, saída e entrada e saída.
Gabinete 10
É uma caixa metálica onde estão acoplados os componentes de hardware essenciais do computador como o processador e a placa­mãe. Existem diversos tipos de gabinetes de cores e formatos diferentes, como os do tipo Torre (verticais) e Desktops (horizontais).
Gabinete Desktop
Gabinete Torre
Figura 10 – Modelos de gabinete Dispositivos de Entrada
São dispositivos que servem exclusivamente para a introdução dos dados no computador.
Teclado É um equipamento composto de teclas para digitação e operação do computador. 11
Figura 10 – O teclado
Mouse
É um periférico utilizado para apontar e “clicar” em objetos mostrados na tela do monitor de vídeo. Ao clicar com o mouse temos acesso ao conteúdo do objeto. Existem mouses de várias cores, formatos e aqueles que funcionam sem fio como se fossem um controle remoto.
Figura 10 – O Mouse Scanner
Digitalizador ou Scanner é um periférico de entrada responsável por digitalizar imagens, fotos e textos impressos para o computador. Ele faz varreduras na imagem física gerando impulsos elétricos através de um captador de reflexos. É dividido em duas categorias: Scanner de mão e de mesa.
Figura 1 – Modelo de Scanner de mesa
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Dispositivos de Saída
São dispositivos utilizados para exibir ao usuário o resultado do processamento.
Monitor de Vídeo O monitor de vídeo ou simplesmente monitor, é um hardware utilizado para mostrar as
imagens em uma tela. Os monitores são classificados de acordo com a tecnologia utilizada na
formação da imagem. Atualmente, essas tecnologias são duas: CRT e LCD. Existem
monitores de diversos tamanhos (14”, 15”, 17” e 19”) e modelos (padrão, embutido, LCD).
Monitor CRT
Monitor LCD
Figura 10 – Modelos de Monitor de Vídeo
Impressoras A Impressora possibilita exibir os dados em papel, sendo um dispositivo indispensável para os dias de hoje. Existem diversos tipos de impressoras quanto à capacidade de impressão e tecnologia utilizadas. Alguns tipos de Impressoras existentes são: Matriciais, Jato de Tinta, Laser, entre outras.
Matricial
Jato de tinta
Laser
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Figura 10 – Modelos de Impressora Impressora Multifuncional
Figura 1 – Impressora Multifuncional
Um equipamento multifuncional é aquele que possui múltiplas funcionalidades. Geralmente consiste de um equipamento integrado por scanner, impressora, copiadora e fax.
Dispositivos de Entrada e Saída
São dispositivos que possuem as duas funcionalidades.
Drive de Disquete – Dispositivo utilizado para leitura ou gravação em disquetes.
Figura 10 – Drive Leitor de Disquetes
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Drive de CD Aparelho que lê a superfície da mídia do CD através de um feixe de luz (laser), o que permite que as informações sejam gravadas próximas umas das outras. Gravador de CD Permite a gravação e regravação de CDR (Graváveis) e CDRW (Regraváveis), respectivamente.
Gravador de DVD
Permite a gravação e regravação de DVDR (Graváveis) e DVDRW (Regraváveis), respectivamente.
Figura 10 – Gravador de DVD
Pen Drive É um dispositivo de armazenamento constituído por uma memória flash tendo uma fisionomia semelhante a um chaveiro. Sua capacidade de armazenamento, varia de 512 Mb a 16 GB.
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Figura 10 – Pen Drive
MP3 Player
É um aparelho eletrônico capaz de armazenar e reproduzir arquivos de áudio do tipo mp3. Os Mp3 players mais modernos são capazes de reproduzir diversos outros tipos de áudio, como o wma e ogg, por exemplo.
Um MP3 player pode funcionar também como Pen drive e é facilmente conectado a um computador através de uma porta USB.
Figura 10 – MP3 Player
MP4 Player
O MP4 Player é um aparelho capaz de reproduzir arquivos digitais de áudio e vídeo. É um modelo de MP3 Player, porém com capacidade de reproduzir vídeo. O nome do aparelho pouco tem a ver com o formato de arquivo de som MP4, tendo mais um apelo comercial ao se colocar como sucessor dos MP3 Player. 16
Figura 10 ­ MP4 Player MP5 Player
O Mp5 Player é o nome comercial utilizado para designar aparelhos portáteis capazes de tocar músicas armazenadas em arquivos no formato MP3, executar vídeos em uma pequena tela de cristal líquido ou funcionar como câmera.
Figura 10 – Figura MP5 Player
Câmera Digital
A Câmera digital revolucionou o processo de captura de imagens, contribuindo para a 17
popularização da fotografia.
Ao invés de utilizar a película fotossensível (filme) para o registro das imagens, que requer posteriormente um processo de revelação, a câmera digital registra as imagens através de um sensor e armazena as imagens em cartões de memória. Figura 10 – Câmera Digital Sony DSC 700
Cartão de Memória
Cartão de memória ou cartão de memória flash é um dispositivo de armazenamento de dados com memória flash utilizado em videogames, câmeras digitais, telefones celulares, computadores de mão, Mp3 players e outros aparelhos eletrônicos. Podem ser regravados várias vezes, não necessitam de eletricidade para manter os dados armazenados, são portáteis e suportam condições de uso e armazenamento mais rigorosos que outros dispositivos baseados em peças móveis.
Cartão SD
Cartão Micro SD
Figura 1 – Alguns modelos de Cartão de Memória
O que é um Laptop?
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É um computador portátil e leve, que pode ser levado a qualquer lugar. Geralmente um laptop contém monitor de LCD (cristal líquido), teclado, unidade de disco rígido e flexível. Os modelos mais modernos possuem também gravadores de CD/DVD e o disco flexível foi abolido.
Figura 10 – Laptop Acer 4310
A expressão laptop deriva da aglutinação dos termos em inglês lap (colo) e top (em cima) significando computador portátil, em contrapartida aos desktop (em cima da mesa).
Mecanismos de Proteção
Estabilizadores de Voltagem
Os estabilizadores são equipamentos eletrônicos responsáveis por corrigir a tensão da rede elétrica para fornecer aos equipamentos uma alimentação segura, confiável e protegida. Para uma maior segurança nos equipamentos, recomenda­se o uso de dispositivos do tipo No­Break.
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Figura 1 – Modelo de Estabilizador de voltagem
No­Break
É um dispositivo de alimentação elétrica que entra em ação, quando há interrupção no fornecimento de energia, mantendo os equipamentos ligados a ele em condições de funcionamento. Sua alimentação é provida por uma bateria, que é carregada enquanto a rede elétrica está funcionando corretamente. Essa bateria possui uma autonomia de tempo que pode variar de minutos a horas dependendo do modelo. Figura 1 – Modelo de No­Break
Software
É a parte lógica na Informática, ou seja, são os programas de computador. Os softwares são classificados de acordo com sua utilização específica e é importante salientar a completa dependência que existe entre os dois. Não há como usar um computador (hardware) sem a presença de um programa (software) que o faça funcionar. 20
Existem basicamente três categorias de softwares: Sistema Operacional, Aplicativo e Utilitário.
Sistema Operacional
É o software responsável pelo gerenciamento dos componentes básicos do computador. É através dele que podemos utilizar os recursos disponíveis na máquina. Na verdade é o Sistema Operacional que tem a responsabilidade de fazer a comunicação entre o usuário e a máquina como mostra o esquema seguinte:
Sistema
Operacional
Usuário
Computador
Alguns exemplos de Sistemas Operacionais são o Linux, Windows e Mac­OS.
Softwares Aplicativos
São os softwares responsáveis por atividades específicas tais como editores de textos, editores de imagens e planilhas eletrônicas.
Editores de textos São utilizados para elaboração de documentos de texto em geral como cartas, memorandos, ofícios, currículos, entre outros documentos. Como exemplos de editores de textos temos o BrOffice Writer e o Word.
Editores de imagens
São utilizados para manipular imagens como desenhos, fotos, paisagens, etc. Como exemplos de editores de imagens temos o Gimp e o Photoshop.
Editor de Planilhas Eletrônicas
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São Utilizados para elaborar planilhas de custos, folhas de pagamentos, tabelas de preços, etc. Alguns exemplos de editor de planilhas são o BrOffice Calc e o Excel.
Softwares Utilitários
Além dos softwares mencionados acima, existem ainda aqueles destinados a suprir deficiências dos sistemas operacionais, tais como os compiladores, utilizados para desenvolvimento de programas de computador, compactadores de dados, software de limpeza de discos rígidos, acesso à Internet e os antivírus.
Principais cuidados ao usar computadores
Vírus de Computador
Vírus de computador é um programa malicioso desenvolvido por programadores que, tal como um vírus biológico, infecta o sistema, faz cópias de si mesmo e tenta se espalhar para outros computadores, utilizando­se de diversos meios.
A maioria das contaminações ocorrem pela ação do usuário executando o arquivo infectado recebido como um anexo de um e­mail. A segunda causa de contaminação é por Sistema Operacional desatualizado, sem a aplicação de corretivos, que poderiam corrigir vulnerabilidades conhecidas dos sistemas operacionais ou aplicativos, que poderiam causar o recebimento e execução do vírus inadvertidamente.
Ainda existem alguns tipos de vírus que permanecem ocultos em determinadas horas, entrando em execução em horas especificas.
Possíveis Danos
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Perda de desempenho do micro; ●
Exclusão de arquivos; ●
Alteração de dados; ●
Acesso a informações confidenciais por pessoas não autorizadas; ●
Perda de desempenho da rede (local e Internet); ●
Monitoramento de utilização (espiões); ●
Desconfiguração do Sistema Operacional; ●
Inutilização de determinados programas. 22
Para manter o micro protegido, alguns passos devem ser sempre seguidos:
●
Mantenha seu Sistema Operacional sempre atualizado;
●
Tenha um antivírus sempre atualizado; ●
Atualize os principais programas de acesso a Internet (navegadores, clientes de e­mails, mensageiros instantâneos); ●
Nunca abra arquivos com extensões .exe, .bat, .scr, .com, .pif, etc, de origem desconhecida.
Anti­vírus
Os antivírus são programas desenvolvidos por empresas de segurança, com o objetivo de detectar e eliminar vírus encontrados no computador. Os antivírus possuem uma base de dados contendo as assinaturas dos vírus de que podem eliminar. Desta forma, somente após a atualização de seu banco de dados, os vírus recém­descobertos podem ser detectados.
Figura 10 – Alguns Anti­vírus conhecidos
Alguns antivírus dispõem da tecnologia heurística, que é uma forma de detectar a ação de um vírus ainda desconhecido através de sua ação no sistema do usuário. A Panda Software criou um serviço de heurística que foi muito popular, porque detectou 98.92% dos vírus desconhecidos (não na sua base de dados) em um teste. Agora, as pessoas com esta heurística podem ficar 98.92% mais descansadas!
Hoje em dia os Antivírus podem ter "Proteção em Tempo Real" que detecta os códigos maliciosos desde que você inicie o computador até que o desligue. Esta tecnologia torna mais fácil de o utilizador ficar protegido.
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Lesões por esforços repetitivos
Lesões por Esforços Repetitivos, são inflamações dos tendões, músculos, nervos e ligamentos, de origem ocupacional, que acometem principalmente os membros superiores, pescoço e região escapular, geralmente curáveis, que causam dor, fadiga, perda de força muscular, inchaço, queda da performance no trabalho e incapacidade temporária.
Para evitar tais transtornos é importante ter alguns cuidados:
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Sente­se sempre com o quadril no fundo do assento e relaxe o corpo. ●
Mantenha o tronco apoiado ao encosto e pés apoiados no chão (formando um ângulo de 90) ●
Evite trabalhar com o pescoço dobrado. ●
Aproxime a cadeira da mesa de trabalho, observando para que tronco e pescoço não fiquem curvados. ●
Mantenha o material de trabalho disposto a facilitar o manuseio.
●
Utilize a flexibilidade postural: levante­se de tempos em tempos, ande um pouco, espreguice­se, faça movimentos contrários àqueles da tarefa.
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