PPC Oceanografia - 2012

Transcrição

PPC Oceanografia - 2012
Projeto Político-Pedagógico do
Curso de Graduação em
OCEANOGRAFIA
Administração Acadêmica
Núcleo Acadêmico – Graduação
Santos, março de 2012
 Av. Rangel Pestana, 99 – Vila Mathias
Santos/SP – CEP 11013-551
 (13) 3228-2100 – Fax (13) 3228-2416
[email protected]
 www.unimonte.br
3
Graduação: Curso superior de graduação em Oceanografia
Modalidade do Curso: Bacharelado
Modalidade de Ensino: Presencial
Coordenador: Profª. Dra. Thaís da Cruz Alves dos Santos
Ato e data de criação do curso: Resolução nº 04/97 de 16 de dezembro de 1997.
Nº da Portaria de Reconhecimento:
Portaria 1.856, de 14 de julho de 2003.
Data de publicação no Diário Oficial da União:
16/07/2003
Parecer (número e data):
-
Duração do curso: 8 (oito) semestres
Prazo máximo para integralização do currículo: 14 (quatorze) semestres
Carga horária: 3648 h/a
Regime: semestral
Nº de vagas por semestre: 30
Turno: matutino
Local de funcionamento: Campus Vila Mathias
Endereço: Av. Rangel Pestana, 99 Vila Mathias Santos /SP CEP 11013 551
Contatos: Telefone:
(13) 3228 2100 ramal 2105
Fax:
(13) 3228 2100 ramal 2156
E-mail:
[email protected]
Home page do curso:
www.unimonte.br/curso/graduacao/oceanografia
Home page da Instituição:
www.unimonte.br
4
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................ 6
1
ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ........................................................................................... 7
1.1
ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA...................................................................................................... 7
COORDENAÇÃO DO CURSO ............................................................................................................................... 7
COLEGIADO DO CURSO .................................................................................................................................... 8
1.2
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO - ASPECTOS GERAIS ..................................................... 8
CONTEXTO EDUCACIONAL: EXTERNO E INTERNO ............................................................................................ 8
JUSTIFICATIVA ............................................................................................................................................... 10
OBJETIVOS ..................................................................................................................................................... 12
1.3
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO - FORMAÇÃO ................................................................ 14
PERFIL DO EGRESSO ....................................................................................................................................... 14
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES..................................................................................................................... 15
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ......................................................................................................................... 15
CONTEÚDOS CURRICULARES - EMENTAS DAS DISCIPLINAS ............................................................................ 22
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ............................................................................................................................. 70
1.4
ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS À FORMAÇÃO ................................................ 72
TRABALHO INTERDISCIPLINAR DIRIGIDO (TIDIR) ......................................................................................... 72
PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (PAS) .................................................................................................. 73
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) ............................................................................................... 75
MONITORIA .................................................................................................................................................... 76
ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE GRADUAÇÃO ......................................................................................... 77
PROJETOS DE PESQUISA E EXTENSÃO ............................................................................................................. 80
EMBARQUE..................................................................................................................................................... 82
1.5
AVALIAÇÃO ........................................................................................................................................ 83
AVALIAÇÃO (INTERNA E EXTERNA) ................................................................................................................ 83
2
CORPOS DOCENTE, DISCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO ................................................. 84
2.1 CORPO DOCENTE: PERFIL ................................................................................................................ 84
IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS DE CAPACITAÇÃO NO ÂMBITO DO CURSO ................................................. 85
CRITÉRIOS DE ADMISSÃO ............................................................................................................................... 85
PLANO DE CARREIRA ..................................................................................................................................... 86
POLÍTICA DE CAPACITAÇÃO DOCENTE ........................................................................................................... 86
2.2 ATENÇÃO AOS DISCENTES ................................................................................................................ 86
ATENDIMENTO AO ALUNO ............................................................................................................................. 86
APOIO PEDAGÓGICO ....................................................................................................................................... 87
NÚCLEO DE CARREIRA ................................................................................................................................... 87
REGISTRO E CONTROLE ACADÊMICO ............................................................................................................. 88
TIPOS DE BOLSAS DE ESTUDO E FINANCIAMENTO .......................................................................................... 88
5
3
INFRAESTRUTURA E INSTALAÇÕES .................................................................................................. 88
3.1
INSTALAÇÕES GERAIS .................................................................................................................... 88
ESPAÇO FÍSICO DO CURSO.............................................................................................................................. 89
EQUIPAMENTOS .............................................................................................................................................. 92
SERVIÇOS ....................................................................................................................................................... 93
3.2
BIBLIOTECA ....................................................................................................................................... 93
ACERVO - POLÍTICA DE AQUISIÇÃO, EXPANSÃO E ATUALIZAÇÃO.................................................................... 94
ARMAZENAGEM E ACESSO AO ACERVO .......................................................................................................... 94
INFORMATIZAÇÃO ............................................................................................ Erro! Indicador não definido.
SERVIÇOS OFERECIDOS .................................................................................................................................. 95
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................................ 97
6
APRESENTAÇÃO
Este documento apresenta o projeto pedagógico do curso Oceanografia elaborado com base na Lei
de Diretrizes e Bases nº 9394/1996, nas Diretrizes Curriculares Nacionais e demais normas
emanadas pelo Ministério da Educação - MEC.
Seu conteúdo tem por objetivo propor a formação do profissional oceanógrafo, cujo exercício
o
profissional foi regulamentado pela Lei n 11.760, de 31 de julho de 2008.
O projeto pedagógico apresenta-se como uma ferramenta essencial para que o alvo da melhoria
contínua do processo de educação seja atingido. Este projeto é fruto de uma proposta conjunta de
trabalho que possibilita o engajamento de toda a comunidade, a eficiência do processo e a qualidade
da formação plena de nossos alunos em termos profissionais, pessoais e de cidadania.
Por meio do projeto pedagógico, podemos garantir a indispensável unidade em todas as ações
relativas aos cursos que desenvolvemos, pois ele estabelece as diretrizes, mostrando os caminhos a
serem
construídos.
Sua
elaboração
envolveu
toda
a
equipe
pedagógica
da
Unimonte
(coordenadores, professores, assessoria pedagógica e direção acadêmica),.e as propostas foram
construídas a partir das demandas manifestadas pelo mercado de trabalho e pela sociedade em geral
(alunos, instituições, comunidade, etc.).
O presente Projeto foi pensado e discutido com o entendimento de que o profissional que se exige
para os dias atuais deverá atuar de forma polivalente, atendendo principalmente, as demandas
constantes dos setores de aqüicultura e pesca, engenharia oceânica, prospecção e produção de
petróleo e gás, gerenciamento costeiro, manejo de recursos naturais, conservação e proteção da
biodiversidade, além de educação e pesquisa, que exigem do profissional oceanógrafo visão crítica e
criativa, voltada para a identificação e resolução de problemas, com atuação empreendedora e
abrangente no atendimento às demandas da sociedade. A formação abrangente do profissional lhe
confere uma capacidade ímpar de compreender os processos naturais em seu conjunto e de propor a
resolução dos problemas complexos do domínio marinho a partir de abordagens tradicionais e/ou
inovadoras.
Tendo em vista tal consideração, o projeto pedagógico do curso superior de graduação em
Oceanografia reúne a visão da instituição (onde queremos chegar, que pessoas pretendemos formar
e nossa linha pedagógica) quanto a sua missão, quando trata dos objetivos a serem atingidos, do
perfil do egresso que pretendemos formar, das diretrizes às estratégias e das ações que permeiam
todo o processo de educação (currículos, sistema de avaliação, diagnóstico da situação do curso,
etc.). É também um instrumento incorporado ao cotidiano de nossas práticas, por meio de um esforço
coletivo, pois assim torna-se naturalmente uma realidade e atinge seus objetivos. Sua avaliação
7
permanente procura garantir a eficácia de sua aplicação e é de responsabilidade de todos os
envolvidos neste processo. A proposta de uma formação de profissionais está pautada no princípio
de articulação permanente da teoria e prática, entendendo esse, como condição primordial para o
desenvolvimento das competências tais que possibilitem, a aquisição, produção e socialização do
conhecimento.
1
ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
1.1
ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA
A organização acadêmica e o funcionamento dos órgãos colegiados estão descritos e
regulamentados na forma de seu Estatuto e no Regimento Geral do UNIMONTE, disponíveis na
intranet da Instituição para consulta de toda comunidade acadêmica e consta ainda nos seguintes
documentos:

Projetos Pedagógicos dos Cursos;

Projeto Pedagógico Institucional (PPI);

Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).
COORDENAÇÃO DO CURSO
De acordo com o Art. 52 do Estatuto do UNIMONTE, os coordenadores de curso são designados pelo
Reitor, ouvidos o Pró-Reitor e Diretor da Faculdade ou Instituto. As atribuições dos coordenadores de
curso estão definidas no Regimento do UNIMONTE.
A coordenadora do curso, professora doutora Thaís da Cruz Alves dos Santos, atua em regime de
dedicação integral, é doutora e mestre em Oceanografia Biológica pelo Instituto Oceanográfico da
USP e possui licenciatura e bacharelado em Ciências Biológicas pelo Instituto de Biociências da
Universidade Estadual Paulista, UNESP, Campus de Rio Claro. Complementou sua formação com a
realização de estágio de doutoramento no exterior no Instituto de Ciencias Marinas de Andaluzia,
Consejo Superior de Investigaciones Cientificas, em Puerto Real, Espanha. Atua como coordenadora
e docente do curso de Oceanografia desde janeiro de 2010. Trabalhou na educação básica, ensino
fundamental e médio, durante um ano e no ensino à distância para jovens e adultos durante cerca de
dois anos. Atua como docente no ensino superior a pouco mais de dois anos. Atuou em ensino
superior realizando monitorias em disciplinas de graduação na Universidade de São Paulo e
ministrando aulas e palestras em nível de graduação e pós-graduação desde 2003.
O Curso de Oceanografia está subordinado à direção da Área de Engenharias, Recursos Naturais e
Meio Ambiente. A gestão do curso articula-se com a gestão institucional através de reuniões
quinzenais com a Diretoria de área e com os demais coordenadores.
8
COLEGIADO DO CURSO
Conforme o Estatuto do UNIMONTE, Art. 34, o Colegiado do Curso é um órgão consultivo, em
matéria de natureza administrativa e disciplinar, e deliberativo, em matéria de natureza didáticocientífica, responsável pela gestão do curso. É constituído pelos seguintes membros efetivos:
I-
o coordenador do curso, seu presidente;
II-
4 (quatro) representantes dos professores do curso e respectivos suplentes, eleitos pelos seus
pares para um mandato de 1 (um) ano, permitidas reconduções;
III-
1 (um) representante do corpo discente do curso, eleito pelos representantes de turma/classe
para um mandato de 1 (um) ano, admitida a renovação da indicação do mesmo nome por mais
um ano, desde que esteja regularmente matriculado no respectivo curso.
As atribuições do Colegiado de Curso são aquelas constantes no Regimento do UNIMONTE,
Art. 38. Responsável pela gestão do curso, trabalha articulado com os órgãos colegiados superiores
(CONSUN e CEPE), fazendo cumprir as decisões ou submetendo à aprovação desses órgãos as
eventuais sugestões de alteração administrativa, disciplinar e didático-científica, não previstas em
Regimento, Estatutos e demais Planos Institucionais.
1.2
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO - ASPECTOS GERAIS
CONTEXTO EDUCACIONAL: EXTERNO E INTERNO
O Município de Santos compõe em conjunto com outros oito municípios do litoral do Estado de São
Paulo (Bertioga, Guarujá, Cubatão, São Vicente, Praia Grande, Itanhaém, Mongaguá e Peruíbe) a
Região Metropolitana da Baixada Santista, criada mediante Lei Complementar Estadual 815, em 30
de julho de 1996. Apresenta complexa e contrastante estrutura de ocupação do solo, na qual
convivem modos tradicionais de produção (caça, pesca, coleta de vegetais), com os mais evoluídos
tecnologicamente (indústrias pesqueiras, químicas e petrolíferas). Nela, ocorre supressão de
ecossistemas por desmatamento, expansão urbano-industrial e poluição ambiental, concomitante ao
esforço na preservação da vegetação remanescente, e à necessidade de incrementar o potencial
pesqueiro e à busca de qualidade de vida para os cidadãos. O Porto de Santos, maior e mais
importante complexo portuário da América do Sul, e o turismo de veraneio desenvolveram-se de
forma acelerada e sem planejamento adequado. Esses fatores, associados à instalação de um
parque petroquímico de grande porte em Cubatão, desencadearam um crescimento urbano
acelerado, poluindo os lençóis freáticos, a área estuarina, os manguezais e toda a região oceânica
costeira adjacente. Constatam-se elevados índices de degradação em todos os ecossistemas e
9
conseqüente contaminação da fauna e flora, com reflexos na saúde humana. As praias de quase toda
a Baixada Santista ainda são consideradas impróprias para o uso recreativo, e os lixões de várias
cidades estão localizados em áreas inadequadas, contaminando intensamente os ecossistemas
adjacentes. Com a pobreza de grande parte da população, proliferam as ocupações clandestinas,
colocando em risco a vida dessas pessoas, ocasionando o desmatando de áreas legalmente
protegidas e ameaçando os mananciais.
Nesse contexto, nos deparamos com o desafio de aliar a grande aptidão turística da região, centrada
nos recursos naturais, às interferências antrópicas intensas sobre esses mesmos recursos. Toda a
região sofre intensa pressão causada pela especulação imobiliária, urbanização e aumento
populacional. Essas atividades geram crescente demanda por mais áreas para ocupação e
conseqüente ameaça para as reservas naturais.
A Região Metropolitana da Baixada Santista é a terceira maior região do estado em termos
demográficos, com uma população de cerca de 1,6 milhão de moradores fixos, segundo dados
de 2010 do IBGE. Esse crescimento e a necessidade de incrementar a produção de bens de
consumo implicam em elevada demanda de solicitações para licenciamento de novas áreas visando a
implantação de indústrias, áreas urbanas, depósito de dejetos, exploração mineral, etc. A demanda
por dados ambientais de regiões marinhas expande-se para as regiões oceânicas adjacentes à
Baixada Santista, uma vez que a Bacia de Santos apresenta um grande potencial de exploração de
petróleo e gás em áreas profundas. Além da necessidade de avaliação de exploração sustentável
desses recursos naturais, o crescente desenvolvimento dessas atividades tende a incrementar os
riscos de acidentes ambientais, como derramamentos de petróleo no mar e em áreas costeiras.
Nas próximas duas décadas, neste cenário de usos múltiplos e conflitantes dos espaços, está
prevista a terceira e maior grande onda de crescimento da região em um cenário complexo e
desafiador: após a criação do Porto de Santos no século XIX e do Pólo Petroquímico no século XX,
a descoberta dos campos gigantes de petróleo e gás do Pré-Sal e a expansão do Porto no início do
século XXI marcarão profundamente o cenário da região. São atividades em andamento e / ou
previstas, tais como o aprofundamento por dragagem e derrocagem do canal do Porto para
aumento da navegabilidade e da capacidade de movimentação de navios maiores, a criação de
novos terminais portuários e retroáreas para cargas, a criação de novas unidades produtivas
voltadas à área de fertilizantes, metal-mecânica, naval e de automação, a expansão da malha
rodoviária e ferroviária, a utilização de dutos e esteiras para o transporte de cargas entre o Planalto
e a Baixada Santista, a movimentação marítima e aérea entre as unidades produtoras de óleo e gás
e as bases de apoio em terra, a ampliação dos aeroportos e bases aéreas, a instalação de uma
vasta estrutura operacional e de serviços da Petrobrás e de suas empresas parceiras, e a
modernização do parque de equipamentos do Porto de Santos.
A preservação ou a degradação do meio ambiente e dos ecossistemas está diretamente relacionada
à qualidade de vida dos seres humanos. A saúde do planeta encontra-se ameaçada, com sucessivas
constatações sobre as conseqüências desastrosas da ação antrópica. Entretanto, conforme aumenta
10
a consciência mundial sobre a necessidade de considerar os recursos ambientais como bens finitos e
insubstituíveis, também aumenta a pressão sobre a sua conservação/preservação. Aumenta
aceleradamente a demanda por conhecimento dos processos naturais e por dados ambientais que
permitam a avaliação, prevenção, adequação e fiscalização de empreendimentos ou ações
potencialmente degradadoras.
JUSTIFICATIVA
Diante do panorama regional, um mercado promissor se apresenta para os profissionais da área
ambiental. O oceanógrafo é o profissional de nível superior que possui formação técnica e científica
direcionada ao conhecimento e à previsão do comportamento dos oceanos e ambientes transicionais
sob os aspectos físicos, químicos, geológicos e biológicos, visando à utilização racional de todos os
seus domínios. O oceanógrafo deve ser habilitado a trabalhar em atividades relacionadas ao oceano
e à zona costeira, podendo, ainda, atuar em ecossistemas de águas interiores. Assim, a atuação de
oceanógrafos, formados para conhecer em detalhe as condições regionais, virá somar-se aos
esforços já realizados para analisar e propor soluções às questões apontadas. Além disso, embora
contextualizada regionalmente, a situação ambiental da Baixada Santista pode ser transposta, em
maior ou menor escala, com suas inúmeras facetas, para todas as regiões metropolitanas em áreas
costeiras do país.
Desde a criação do primeiro curso de Oceanografia no país, em 1970, graduaram-se, até 2010 cerca
de 2.700 oceanógrafos. Esse número é irrelevante quando se consideram a extensão de 8.000 km de
costa existentes no país e importantes ecossistemas costeiros como os manguezais e estuários.
Existe hoje no país uma considerável demanda por produtos marinhos e outras atividades que
ampliam as oportunidades de trabalho para o Oceanógrafo. Os estudos oceanográficos são
essenciais à segurança e funcionalidade das diversas atividades e instalações implantadas junto à
costa, como a navegação, portos, marinas e estruturas offshore de perfuração e exploração de
petróleo, bem como para a avaliação do impacto dessas obras e estruturas sobre o meio marinho. Há
necessidade de oceanógrafos para assumir postos de comando em parques marinhos e áreas de
preservação costeiras. Cada vez mais, são intensificadas as exigências por conservação e
preservação ambiental. A cada dia aumenta a demanda para a prestação de serviços a empresas,
realização de perícias, emissão de laudos e pareceres técnicos, relativos às atividades voltadas para
ambientes em interface com áreas oceânicas.
O VI Plano Setorial para os Recursos do Mar – PSRM, aprovado por decreto presidencial em 08 de
dezembro de 2008, define as diretrizes e prioridades para o setor no período de 2008 a 2011. Como
desdobramento da Política Nacional para os Recursos do Mar (PNRM), deve promover a formação de
recursos humanos; estimular o desenvolvimento da pesquisa, ciência e tecnologia marinhas e
incentivar a exploração e o aproveitamento sustentável dos recursos do mar, das águas
sobrejacentes ao leito do mar, do leito do mar e seu subsolo e das áreas costeiras adjacentes. A
partir da constatação de que as instituições de ensino, programas de pós-graduação e os grupos de
11
pesquisa que estudam o mar do Brasil estão aquém das necessidades nacionais para promover o
conhecimento integrado da Zona Econômica Exclusiva e da Plataforma Continental Jurídica
Brasileira, foi instituído o Comitê Executivo para a Consolidação e Ampliação dos Grupos de
Pesquisa e Pós-Graduação em Ciências do Mar - PPG-Mar, coordenado pelo Ministério da Educação
- MEC.
A partir da sua constituição, o PPG-Mar passou a desenvolver ações com a finalidade de apoiar,
consolidar e avaliar a formação de pessoal em Ciências do Mar, definida como a área do saber que
se dedica à produção e disseminação de conhecimentos sobre os componentes, processos e
recursos do ambiente marinho e zonas de transição. Em novembro de 2007, o PPG-Mar organizou e
executou o I Encontro de Coordenadores de Curso de Graduação e Pós-Graduação em Ciências do
Mar – I EnCoGrad-Mar, com a participação de cerca de 80 coordenadores, com o objetivo de
promover a troca de experiências entre eles. Várias atividades foram desenvolvidas, com destaque
para o debate sobre a situação e perspectivas do mercado de trabalho na Área Ciências do Mar e a
adequação do perfil e atribuições dos profissionais desta área.
Resultantes do encontro foram definidas importantes ações para a Proposta Nacional de Trabalho
para a Graduação – PNT 2007-2011. A fim de ampliar as oportunidades de absorção dos
profissionais pelo mercado de trabalho, as ações prioritárias acordadas foram:

buscar a regulamentação do exercício das profissões;

tornar conhecido pelo mercado de trabalho o perfil dos profissionais;

mitigar os entraves à absorção dos profissionais;

formar empreendedores;

implantar estágios profissionalizantes; e

elaborar material bibliográfico de uso dos estudantes.
No âmbito da avaliação do mercado de trabalho, o evento contribuiu para que a compilação das
informações disponíveis permitisse o delineamento de um panorama favorável à abertura de espaços
o
nos setores público, privado e no 3 setor, sem deixar de se considerar que havia ainda muita
competição com outros profissionais. Com a regulamentação da profissão de Oceanógrafo, em 31 de
julho de 2008, consolidou-se a possibilidade de busca de oportunidades no mercado em condições
de igualdade com outras carreiras. Todos são unânimes em afirmar que o essencial é que os
profissionais tenham credibilidade junto ao mercado de trabalho, para o que é decisiva a qualidade
dos cursos envolvidos.
Dando continuidade ao processo de elaboração do Plano Nacional de Trabalho do PPG-Mar foram
definidas as ações para o quadriênio 2012-2015. As ações prioritárias acordadas têm como principal
objetivo melhorar a qualidade do ensino de graduação e de pós-graduação e pesquisa em Ciências
do Mar, adequar a oferta de vagas nos cursos de graduação e pós-graduação às necessidades do
país e ampliar as oportunidades de absorção dos profissionais da área de Ciências do Mar. As
principais metas estabelecidas no PNT 2012-2015 para estudos em nível de graduação em ciências
do mar são:

melhorar a qualificação do corpo docente
12

ampliar o intercâmbio na área

melhorar a infra-estrutura física e de equipamentos

ampliar a oferta de material bibliográfico para uso de estudantes

manter atualizadas as matrizes curriculares dos cursos

ampliar a experiência embarcada dos estudantes

reduzir a evasão e a retenção nos cursos

mitigar os entraves à absorção dos profissionais da área de ciências do mar pelo mercado de
trabalho

incentivar o empreendedorismo e inovação
Em todo país, apenas treze instituições mantêm cursos de graduação em Oceanografia. Além do
UNIMONTE, formam oceanógrafos a Fundação Universidade Federal do Rio Grande (FURG - Rio
Grande/RS), a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ - Rio de Janeiro/RJ), a Universidade
do Vale do Itajaí (UNIVALI - Itajaí/SC), a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES – Vitória/ES),
a Universidade Federal do Pará (UFPA – Belém/PA), a Universidade de São Paulo (USP – São
Paulo/SP), a Universidade Federal do Maranhão (UFMA – São Luis/MA), a Universidade Federal da
Bahia (UFBA – Salvador/BA), a Universidade Federal do Paraná (UFPR – Pontal do Sul/PR), a
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC – Florianópolis/SC), a Universidade Federal do Ceará
(UFC – Fortaleza/CE) e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE – Recife/PE).. O curso do
UNIMONTE, criado em 1998 foi o quarto a estabelecer-se no país e o primeiro na Região Sudeste.
No Estado de São Paulo, apenas o Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo conta
também com curso de graduação em Oceanografia, criado em 2002 e a partir de 2012 a Universidade
Federal de São Paulo (UNIFESP) também passou a oferecer o curso de Bacharelado Interdisciplinar
em Ciência e Tecnologia com ênfase em Ciências do Mar, também no Município de Santos. A
Unimonte formou, até a atualidade, mais de 5% dos profissionais oceanógrafos do país.
OBJETIVOS
O curso de Oceanografia oferecido pelo UNIMONTE visa oferecer ao aluno um aprendizado integrado
do alcance e das múltiplas e imbricadas relações decorrentes dos processos naturais e das
interferências da ação antrópica nos ambientes marinhos e costeiros, considerando, além dos
aspectos ambientais, também os aspectos sociais, políticos, administrativos e éticos.
Além do aprendizado específico para a formação do profissional em oceanografia, o aluno é
estimulado a desenvolver uma visão crítica do mundo e a buscar soluções criativas para os
problemas apresentados. Ensinar o desenvolvimento de linhas de pensamentos lógicos, estimular o
raciocínio e indicar caminhos para o constante aprimoramento dos conhecimentos, também são
metas a serem cumpridas no curso de Oceanografia do UNIMONTE.
A preocupação na formação de profissionais da área de oceanografia competentes e possuidores de
experiência no mercado de trabalho e, acima de tudo, éticos e capazes de avaliar, criticar e oferecer
soluções aos problemas apresentados, é a marca do curso de Oceanografia do UNIMONTE.
13
Em consonância com a missão do UNIMONTE, de “promover a Educação nos diferentes campos do
conhecimento humano, com ética, competência, criatividade e compromisso com a melhoria da
qualidade de vida dos cidadãos”, os objetivos gerais do Curso de Oceanografia podem ser assim
definidos:
a) Propiciar o desenvolvimento do educando, através da aquisição de conhecimentos,
competências e habilidades para o exercício da Oceanografia, respeitando princípios
éticos/bioéticos e técnicos-científicos no exercício da profissão;
b) Desenvolver a visão humanista, holística e sistêmica no processo de construção do
conhecimento, despertando a competência como ser humano participativo da sociedade e
como profissional, capaz de vencer desafios através das aptidões e capacidades adquiridas;
c) Fomentar a autonomia profissional para que, no uso de suas competências, o educando
esteja capacitado para tomar decisões, enfrentar conflitos, contradições e pressões,
responsabilizando-se pela própria atuação profissional e sendo capaz de assumir posições de
liderança;
d) Desenvolver habilidades para o trabalho em equipe, o espírito de solidariedade e de respeito
mútuo;
e) Preparar o educando para “aprender a aprender”, desenvolver o senso de responsabilidade e
compromisso com seu aprimoramento contínuo quanto aos conhecimentos técnico-científicos
e quanto às competências exigidas às adequadas formas de expressão, de escrita e
relacionadas à tecnologia da informação;
De maneira mais específica, o curso visa formar profissionais de nível superior com capacitação
técnica e científica na área de oceanografia, com habilitações voltadas para o gerenciamento de
cidades litorâneas de médio e grande porte, a partir das experiências propiciadas pelas vivências da
região da Baixada Santista.
Busca, de acordo com a concepção do curso, assegurar a disponibilidade e a decorrente apreensão
dos conhecimentos gerais necessários a uma propícia formação do profissional em oceanografia.
Visa inserir o aluno na realidade dos grandes centros urbanos litorâneos, enfatizando áreas
específicas, como a poluição marinha, a pesca, o ecoturismo, o gerenciamento portuário, o
planejamento e a gestão ambiental.
Nesse sentido, podemos considerar como objetivos específicos do curso de Oceanografia do
UNIMONTE:
-
Promover o ensino da oceanografia em uma seqüência harmônica de conteúdos distribuídos
em disciplinas de formação básica, geral e profissionalizante, enfatizando a importância da
interdisciplinaridade;
14
-
Fornecer os conhecimentos técnicos necessários para a formação de um profissional capaz
de desenvolver, fiscalizar e coordenar projetos e/ou pesquisas científicas voltadas para o
conhecimento e a utilização racional do meio marinho e costeiro em todos os seus domínios;
-
Construir as competências e habilidades para desenvolver ações que visem à manutenção, a
proteção, a preservação, a reabilitação e a prevenção de riscos sobre os recursos
ambientais;
-
Fornecer uma base sólida de conhecimentos técnico-científicos para a aplicação de
metodologias adequadas no manejo sustentável dos recursos naturais marinhos;
-
Gerar conhecimentos sobre as técnicas utilizadas em projetos e/ou pesquisas científicas
relacionadas ao gerenciamento ambiental, preparando o aluno para ser atuante na
comunidade, despertando na população regional a necessidade de assumir atitudes
individuais e coletivas para preservar/conservar seus recursos naturais;
-
Utilizar técnicas de estudo e atividades que favoreçam o desenvolvimento e a maturidade
intelectual, técnico-profissional e social, propiciando o aprofundamento sobre conteúdos a
serem desenvolvidos no campo de trabalho.
1.3
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO - FORMAÇÃO
PERFIL DO EGRESSO
Em uma sociedade globalizada, onde as mudanças no conhecimento são cada vez mais
aceleradas, o Curso de Oceanografia da Unimonte procura adequar-se à realidade em mutação,
possibilitando a formação de perfil eclético aos seus egressos. O currículo do Curso procurou
adaptar-se às demandas locais, sem perder o foco da formação integrada nas quatro áreas da
oceanografia: química, biológica, geológica e física.
A dinâmica de aula, envolvendo ativamente o aluno na prática profissional, capacita-o para
inserir-se no mercado de trabalho imediatamente após a finalização do Curso. Os profissionais
formados por nós são incentivados a buscar o conhecimento e, a capacitar-se continuamente,
conscientes de que o aprendizado não se finaliza com o recebimento do diploma. Estão capacitados
para, de forma crítica e criativa, identificar e resolver problemas, sendo capazes de atender às
demandas da sociedade relacionadas ao seu campo de atuação. Possuem aptidão para
desempenhar papéis diferenciados, como gestor, assessor, consultor, executor de tarefas especiais,
formulador de políticas, planejador, coordenador de programas e avaliador de resultados,
identificando necessidades relacionadas ao conhecimento e utilização racional do meio marinho e
costeiro em todos os seus domínios, e em seus vários níveis de atuação.
15
Ao completar a graduação, o oceanógrafo dispõe de formação técnica e científica direcionada
para o conhecimento e a previsão do comportamento dos oceanos e ambientes de transição, com o
enfoque interdisciplinar necessário para entender os processos de funcionamento dos ecossistemas.
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
Nesta perspectiva, o profissional oceanógrafo deverá ser capaz de planejar, executar e controlar os
processos inerentes às áreas de limnologia, hidrologia, hidrografia, aquicultura, processamento e
inspeção dos recursos naturais, reunindo competências que o tornem capaz de:
a. Planejar estrategicamente e coordenar projetos, intervenções, planos, programas e trabalhos
multidisciplinares realizados nos ambientes oceânicos e transicionais;
b. Dirigir órgãos, serviços, seções, grupos ou setores de oceanografia;
c. Desenvolver métodos de ensino e pesquisa oceanográfica;
d. Compreender e acompanhar as mudanças da legislação ambiental de forma a zelar pela
correta aplicação da mesma em suas atividades de trabalho;
e. Integrar as ações da oceanografia às ações multi-profissionais;
f. Desenvolver, participar e utilizar pesquisas e outras produções de conhecimento em prol da
qualificação profissional;
g. Conhecer, compreender e aplicar a ética e responsabilidades profissionais;
h. Estimular o reconhecimento de si mesmo como cidadão, que no pleno exercício da cidadania,
desempenha seu papel social e profissional de forma ativa, fazendo valer seus direitos e
cumprindo seus deveres em prol do meio-ambiente e do desenvolvimento humano e social.
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
A proposta curricular estabelecida no Projeto Político-Pedagógico Institucional do Centro
Universitário-UNIMONTE se sustenta em dois pilares: o trabalho coletivo dos coordenadores, do
corpo docente e dos alunos, e o conceito de aprendizagem significativa, de Ausubel e colaboradores.
Esses dois pilares têm como interface a interdisciplinaridade. De fato, somente uma elaboração
coletiva pode garantir a efetivação dos processos de atualização das intenções expressas no
currículo, também no sentido de colocar em ação, e promover uma aprendizagem pautada pela coconstrução e apropriação crítica do conhecimento, ampliada pela necessidade de uma formação que
garanta ao egresso inserção, não só no mercado de trabalho, mas também na vida em sociedade. È
neste âmbito que o ensino pode e deve contribuir para desenvolver as potencialidades e aumentar as
possibilidades de o aluno transformar o que aprende em comportamentos socialmente significativos.
16
O conceito de aprendizagem significativa, ancorado principalmente na contextualização do
conhecimento e na atribuição de sentidos a ele, volta-se para a articulação da teoria com a prática por
meio da pesquisa (Programa de Iniciação Científica, Programa de Iniciação Tecnológica, TCC,
monografias, etc.) e da extensão; para a integração dos conhecimentos por meio da
interdisciplinaridade; para a construção de uma relação de sentidos entre o conhecimento e a
realidade dos alunos. A fig.. 1, traduz o conceito de aprendizagem significativa e mostra como a
interdisciplinaridade, representada pela Faixa de Moëbius – sinal grego de infinito (), se sobrepõe e
permeia as cinco dimensões da aprendizagem significativa, sinalizando a interatividade, a
simultaneidade e a recursividade de todas elas. A Faixa de Moëbius indica uma sequência sem
direção (não-linearidade), sem início nem fim, sem exterior nem interior, sem frente nem verso e
simboliza a ausência de hierarquia e a descentralização das cinco dimensões e o movimento
integrador dos conhecimentos (EVANGELISTA, 2003). Esse movimento pode ser interpretado como
interdisciplinaridade.
FIG.1: Cartografias da Aprendizagem Significativa (EVANGELISTA, 2003)
Materializando a concepção de Currículo expressa no Projeto Político Pedagógico Institucional
(PPPI), a Matriz Curricular do Curso de Oceanografia da UNIMONTE, organizada por ciclos
modulares de aprendizagem, fundamenta-se na abordagem de conhecimento em que se reconhece a
importância de todos os componentes curriculares, no sentido de dinamizar o ensino, trazer
significado à aprendizagem, integrar conhecimentos e atribuir uma visão prática à formação
profissional do aluno. A organização curricular por ciclos modulares está, portanto, fundamentada em
17
uma visão interdisciplinar, transversal e transdisciplinar da educação e dos conteúdos necessários à
formação acadêmica, dispostos a partir das competências e habilidades exigidas para a formação do
oceanógrafo.
Desse perfil de egresso desejado é que se depreendem os eixos de formação que organizam a
matriz curricular do curso, assim estabelecidos: um eixo de formação geral ou transversal e quatro
eixos de formação específica, em torno dos quais se estabelece um conjunto de atividades e saberes
que fundamentam a formação do bacharel em Oceanografia, proporcionando a necessária
articulação entre ensino, pesquisa e extensão. No curso de Oceanografia, tendo em vista o perfil do
egresso, os eixos de formação estão assim definidos:
18
EIXO DE FORMAÇÃO GERAL/TRANSVERSAL
Formação para a compreensão e previsão do comportamento dos oceanos sob seus mais
variados aspectos para a atuação na solução dos problemas relacionados ao gerenciamento
ambiental das regiões costeiras e oceânicas e na exploração, conservação e manejo dos
recursos naturais
EIXOS DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA
CICLOS
TEMAS – Eixos de formação específicas
1º Ciclo
Fundamentos e bases da ciência oceanográfica
SUBTEMAS INTERDISCIPLINARES
Introdução à Ciência
Bases da Oceanografia
Plataforma Continental
2º Ciclo
Ambientes marinhos
Oceano Aberto
Oceanografia operacional
3º Ciclo
Recursos naturais marinhos
4º Ciclo
Oceanografia aplicada
Exploração e Conservação de Recursos
Naturais
Gerenciamento ambiental
Práticas Profissionais
O eixo de formação geral ou transversal permeia as atividades acadêmicas, sejam as
realizadas em sala de aula ou fora dela. De caráter mais amplo, é gerador das linhas de pesquisa
(iniciação científica) e das atividades de extensão do curso. Já os eixos de formação específica são a
base de organização dos ciclos e deles derivam os temas interdisciplinares e os subtemas dos
módulos no interior de cada ciclo, conforme demonstrado no gráfico:
19
O
1 CICLO
Fundamentos e Bases da Ciência Oceanográfica
1A - Introdução à Ciência
1B - Bases da Oceanografia
O
O
4 CICLO
Oceanografia Aplicada
4A - Gerenciamento ambiental
2 CICLO
Ambientes Marinhos
EIXO DE FORMAÇÃO TRANSVERSAL
ANSVERSAL
2A - Plataforma Continental
4B - Práticas Profissionais
2B - Oceano Aberto
O
3 CICLO
Recursos Naturais Marinhos
3A - Oceanografia operacional
3B - Exploração e Conservação de Recursos Naturais
Fig.2: Gráfico da estrutura curricular por ciclo modular do Curso de Oceanografia
Os ciclos modulares, como se pode observar no gráfico, são os elementos básicos de
articulação e de progressão do processo educativo, constituindo um fluxo contínuo, dentro de um
mesmo ciclo e entre diferentes ciclos. Articulados e integrados pelo eixo de formação geral, os ciclos
configuram unidades pedagógicas autônomas, que dão conta de seu eixo de formação específico, ao
qual estão ligados os módulos (cada um dos quais com a duração de um semestre letivo), formados
por componentes curriculares que se reúnem em torno de um tema (decorrente do eixo específico)
que lhes confere certa identidade/unidade.
Organizados progressivamente, os ciclos são o parâmetro utilizado para se definirem o avanço
das aprendizagens dos alunos, os impedimentos e as possibilidades de trânsito nos módulos que os
constituem. Os módulos que compõem cada ciclo não são seqüenciais, isto é, o aluno pode cursar
qualquer um dos módulos no ciclo vigente, desde que esteja em oferta. Concluídos os módulos do
primeiro ciclo, o aluno poderá matricular-se no módulo do ciclo seguinte, e assim sucessivamente,
desde que não tenha dependência em mais de duas disciplinas no conjunto de módulos do ciclo
anterior, sendo esse o parâmetro que define o grau de flexibilidade da matriz curricular.
20
M ATRIZ CURRICULAR – B30D - M
Disciplinas / Conteúdos
CH
Total
80
Ciclo modular
Módulo
1º
Módulo 1A
Diversidade Biológica Marinha
1º
Módulo 1A
Fundamentos Químicos para Oceanografia
80
1º
Módulo 1A
História Geológica da Terra
60
1º
Módulo 1A
Métodos Matemáticos para Oceanografia
80
1º
Módulo 1A
Navegação
20
1º
Módulo 1A
Princípios Físicos para Oceanografia
60
1º
Módulo 1A
Trabalho Interdisciplinar Dirigido I
80
Total de Horas / Aula no 1º ciclo, módulo A
460
Bases Genéticas e Evolutivas da Vida
60
1º
Módulo 1B
Módulo 1B
Cartografia
40
1º
Módulo 1B
Delineamento Amostral
80
1º
Módulo 1B
Elaboração de Documentos Técnico-científicos
40
1º
Módulo 1B
Fundamentos de Ecologia
60
1º
Módulo 1B
Instrumentação Oceanográfica
40
1º
Módulo 1B
Oceanografia Física Descritiva
60
1º
Módulo 1B
Trabalho Interdisciplinar Dirigido II
80
1º
Total de Horas / Aula no 1º ciclo, módulo B
460
Bentologia
80
2º
Módulo 2A
Módulo 2A
Bioquímica Estrutural e Metabólica
60
2º
Módulo 2A
Fisiologia dos Animais Marinhos
40
2º
Módulo 2A
Ictiologia
60
2º
Módulo 2A
Química Instrumental
60
2º
Módulo 2A
Sedimentologia
60
2º
Módulo 2A
Trabalho Interdisciplinar Dirigido III
80
2º
Total de Horas / Aula no 2º ciclo, módulo A
440
Ecologia dos ecossistemas
60
2º
Módulo 2B
Módulo 2B
Nectologia
60
2º
Módulo 2B
Oceanografia Física
80
2º
Módulo 2B
Oceanografia Química
60
2º
Módulo 2B
Planctologia
80
2º
Módulo 2B
Sensoriamento Remoto
40
2º
Módulo 2B
Trabalho Interdisciplinar Dirigido IV
80
2º
Total de Horas / Aula no 2º ciclo, módulo B
460
21
3º
Ambientes de Sedimentação
80
3º
Módulo 3A
Módulo 3A
Biogeoquímica Marinha
40
3º
Módulo 3A
Geoprocessamento
60
3º
Módulo 3A
Interação Oceano-Atmosfera
60
3º
Módulo 3A
Métodos de Análise de Dados
40
3º
Módulo 3A
Oceanografia Física Dinâmica
80
3º
Módulo 3A
Paleoecologia
40
3º
Módulo 3A
Tecnologia Pesqueira
40
Total de Horas / Aula no 3º ciclo, módulo A
440
Biologia Pesqueira
60
3º
Módulo 3B
Módulo 3B
Geofísica
40
3º
Módulo 3B
Métodos Computacionais
40
3º
Módulo 3B
Microbiologia Aplicada
40
3º
Módulo 3B
Morfodinâmica e Erosão Costeira
60
3º
Módulo 3B
Ondas e Marés
60
3º
Módulo 3B
Poluição Marinha
60
3º
Módulo 3B
Recursos Energéticos Marinhos
40
Total de Horas / Aula no 3º ciclo, módulo B
400
Agenda Ambiental Portuária
40
4º
Módulo 4A
Módulo 4A
Educação para a Sustentabilidade
40
4º
Módulo 4A
Engenharia Costeira
40
4º
Módulo 4A
Manejo de Unidades de Conservação Marinhas
40
4º
Módulo 4A
Maricultura
60
4º
Módulo 4A
Métodos de exploração e produção em Offshore
40
4º
Módulo 4A
TCC - Projeto
20
3º
4º
Total de Horas / Aula no 4º ciclo, módulo A
280
Avaliação de Impacto Ambiental
60
4º
Módulo 4B
Módulo 4B
Ecotoxicologia Aplicada
60
4º
Módulo 4B
Gerenciamento Costeiro
60
4º
Módulo 4B
Manejo Pesqueiro
40
4º
Módulo 4B
Modelagem Numérica Aplicada
60
4º
Módulo 4B
TCC - Desenvolvimento
20
4º
Total de Horas / Aula no 4º ciclo, módulo B
o
o
300
Carga Horária do 1 ao 4 ciclo
3240
Atividades Complementares
288
Embarques
120
TOTAL - HORAS/AULA
3648
22
CONTEÚDOS CURRICULARES - EMENTAS DAS DISCIPLINAS
As ementas das disciplinas que são desdobradas por cada professor, compõem-se da seguinte
forma:
Ciclo 1 – Fundamentos e Bases da Ciência Oceanográfica
Módulo 1A – Introdução à ciência
Carga Horária: 460 h/a
Diversidade Biológica Marinha - Carga horária: 80 h
Ementa - Diversidade biológica marinha, introdução aos principais ambientes costeiros e as
interações biológicas dessas comunidades marinhas, identificação às características gerais dos
grandes grupos de vegetais e animais e a importância ecológica e econômica destes.
Bibliografia Básica:
POUGH, F. Harvey; HEISER, John B; MCFARLAND, William N. A vida dos vertebrados. 2. ed. São
Paulo: Atheneu, 1999.
RIBEIRO-COSTA, Cibele S. & ROCHA, Rosana Moreira da. Invertebrados. Manual de Aulas
Práticas - 2a.Edição. São Paulo: Holos Editora, 2006. 271p. ISBN 8586699500.
RUPPERT, Edward E.; RUPPERT, Edward E.; SILVEIRA, Fábio Lang da et al et al. Zoologia dos
invertebrados: uma abordagem funcional-evolutiva. 7. ed. São Paulo: Roca, 2005. 1145 p. ISBN
8572415718
Bibliografia Complementar:
BARNES, R. S. K.; CALOW, Peter. . Os invertebrados: uma nova síntese. São Paulo: Atheneu,
1995. 526 p.
BICUDO, Carlos E. de M.; JOLY, Carlos A. (Org.). Biodiversidade do Estado de São Paulo: síntese
do conhecimento ao final do século XX: invertebrados marinhos. São Paulo: FAPESP, [1999].
xxiv, 310 p.
LEVINGTON, Jeffrey S.. Marine biology: function. biodiversity, ecology. 2. ed. N. York: Oxford
University Press, 2001,
NIBAKKEN, James W.; BERTNESS, Mark D. Marine biology: an ecological approach. 6. ed. San
Francisco: pearson, Benjamin Cummings, 2005. 579 p. ISBN 0805345825.
Secretariado da Convenção sobre Diversidade Biológica, Panorama da Biodiversidade Global 3,
Brasília, Ministério do Meio Ambiente, Secretaria de Biodiversidade e Florestas (MMA), 2010., 94
páginas.
23
Fundamentos Químicos para Oceanografia - Carga horária: 80 h
Ementa - Conceitos básicos. Estrutura, propriedades e transformações da matéria. Ligações
químicas. Funções inorgânicas e orgânicas. Soluções. Noções de termoquímica e cinética química.
Bibliografia Básica:
MAHAN, Bruce M.; MYERS, Rollie J.; TOMA, Henrique Eisi (Coord.). Química: um curso
universitário. São Paulo: Edgard Blücher, 2007.
RUSSELL, John B. Química geral. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 2006. 810 p
SOLOMONS, T. W. Graham et al. Química orgânica. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. v. 1 ISBN
8521616771
Bibliografia Complementar:
BACCAN, Nivaldo et al. Química analítica quantitativa elementar. 3.ed. rev. ampl. e reestr. São
Paulo: Blücher, 2008.
BAIRD, Colin. Química ambiental. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008.
BRADY, James E. Química geral. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. V.1 ISBN 9788521604488
MAHAN, Bruce M.; MYERS, Rollie J.; TOMA, Henrique Eisi (Coord.). Química: um curso
universitário. São Paulo: Edgard Blücher, 2007.
UCKO, David A. Química para as ciências da saúde: uma introdução a química geral, orgânica e
biológica. 2. ed. São Paulo: Manole, 1992. 646 p.
História Geológica da Terra – Carga horária: 60 h
Ementa – Introdução aos conceitos geológicos. Formação e estrutura do Planeta. Formação da
crosta terrestre. Processos endógenos na crosta terrestre e na formação do relevo: Plutonismo e
vulcanismo. Minerais. Rochas igneas. Origem e crescimento dos continentes. Teorias da Deriva
Continental e da Tectônica de placas. Processos endógenos na crosta terrestre e na formação do
relevo: tectonismo. Ciclo das rochas. Rochas metamórficas e sedimentares. Escala do tempo
geológico. O ciclo da água. Águas superficiais e subterrâneas.
Bibliografia Básica:
BAPTISTA NETO, José Antônio; PONZI, Vera Regina Abelin; SICHEL, Susanna Eleonora.
Introdução à geologia marinha. Rio de Janeiro: Interciência, 2004.
PRESS, Frank (Et al.). Para entender a terra. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008.
TEIXEIRA, Wilson (Org.) et al. Decifrando a Terra. São Paulo: Nacional, 2009. viii, 557 p.
Bibliografia Complementar:
24
GARRISON, Tom; MIYAJI, Cíntia (Trad.). Fundamentos de oceanografia. São Paulo: Cengage
Learning, 2009. 426 p. ISBN 9788522106776
GUERRA, Antonio José Teixeira & CUNHA, Sandra Baptista da (Org.). Geomorfologia: uma
atualização de bases e conceitos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. 458 p. ISBN
8528603261
LILLIE, Robert J. Whole earth geophysics: an introductory textbook for geologists and
geophysicists. New Jersey: Prentice Hall, 1999. x, 361 p. ISBN 0134905172
DIAS, Marianna Silva. Análise do comportamento de edifícios apoiados em fundação direta no bairro
da Ponta da Praia na cidade de Santos. 2010. 150p. Dissertação (mestrado). Escola Politécnica
da
Universidade
de
São
Paulo.
Disponível
em:
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3145/tde-20082010-160223/pt-br.php
SUGUIO, Kenitiro. Dicionário de geologia marinha: com termos correspondentes em inglês, francês
e espanhol. São Paulo: T. A. Queiroz, 1992. 171 p.
Métodos Matemáticos para Oceanografia - Carga horária: 80 h
Ementa - Noções preliminares de geometria: ponto, reta e plano. Espaço unidimensional: reta
orientada, abscissa na reta, distância entre dois pontos. Espaço bidimensional: Sistema Cartesiano
ortogonal. Funções: definição. Domínio, Imagem, Representações de funções. Equação das retas.
Posição relativa entre duas retas. Funções Especiais: Quadrática, Racionais. Funções Elementares:
Exponenciais. Funções: Logarítmicas e Hiperbólicas. Funções Elementares: Trigonométricas. Noções
Intuitivas de limites. A idéia da reta tangente. A idéia da taxa de crescimento de funções. Limites de
algumas funções estudadas anteriormente. Definição de derivadas. Técnicas de derivação. Regra da
cadeia e aplicações das derivadas. Derivadas Parciais. Estudo de somatórias. Aproximação da soma
de áreas pelo cálculo da Integral. Integral indefinida. Apresentação das integrais calculadas por tabela
de algumas funções. Técnicas para resolução das integrais. Cálculo de áreas usando integrais.
Cálculo de volumes usando integrais
Bibliografia Básica:
FLEMMING, Diva Maria; GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo A: funções, limite, derivação, integração.
6. ed. rev. e ampl. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. ix, 449 p. ISBN 9788576051152
HOFFMANN, Laurence D.; BRADLEY, Gerald L. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 10.
ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
STEWART, James. Cálculo. 5. ed. São Paulo: Thomson Learning, 2006. v.1. 685 p.
Bibliografia Complementar:
25
BOULOS, Paulo. Cálculo diferencial e integral: volume 1. São Paulo: Pearson Makron Books,
c1999. xii, 380 p. ISBN 9788534610414
BOULOS, Paulo. Pré-cálculo. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2004. 101 p.
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1997.
ROCHA, Luiz Mauro. Calculo 1. 10 ed. São Paulo: Atlas, 1989.
STEINBRUCH, Alfredo; WINTERLE, Paulo. Álgebra linear. São Paulo: Makron Books, 2008. 583 p.
Navegação - Carga horária: 20 h
Ementa - Navegação básica e métodos amostrais. Equipamentos náuticos para oceanografia;
Princípios de navegação, embarcações, marinharia e equipamentos de salvatagem; procedimentos
operacionais à bordo e escolha de embarcações
Bibliografia Básica:
BARROS, G. L. M. Navegar é fácil. 10ª Edição. Ed. Catau, Rio de Janeiro, 2003. 491 p.
GARRISON, Tom; MIYAJI, Cíntia (Trad.). Fundamentos de oceanografia. São Paulo: Cengage
Learning, 2009. 426 p. ISBN 9788522106776
SKOOG, Douglas A.; Holler, F. J.; Nieman, T. A. Princípios de Análise Instrumental, Bookman,
2002
Bibliografia Complementar:
BARROS, Geraldo Luiz Miranda de. Navegando com a eletrônica. Rio de Janeiro: Catau, 1995. xi,
176 p.
CANTANHEDE, Hilvir A. W. . Curso de navegação costeira. 4. ed. São Paulo: Edições Náuticas
[200?]. 61 p.
MIGUENS, Altineu Pires. Navegação: a ciência e a arte; volume 3. Niterói: Diretoria de Hidrografia e
Navegação, 2000. xvi, 879 p. ISBN 857293040X
PUGIALLI, R. 2000. Glossário oceanográfico ilustrado. Âmbito Cultura, Rio de Janeiro, 119 p.
THURMAN, H. V. 2004. Introductory Oceanography. Sixth Edition Macmillan Publishing, New York,
526 p
Princípios Físicos para Oceanografia - Carga horária: 60 h
Ementa - Sistemas de medidas. Princípios de Cinemática deslocamento, velocidade média,
velocidade instantânea, aceleração. Movimentos em uma dimensão e duas dimensões. Princípios da
Dinâmica. Leis de Newton. Aplicações das Leis de Newton. Trabalho e Energia. Conservação de
26
energia mecânica. Conservação de momento. Rotação e conservação de momento angular. Torque e
momento de inércia. Lei da Gravitação de Newton, efeitos inerciais da rotação da Terra, força
centrífuga, forca de Coriolis.
Bibliografia Básica:
LUZ, Antônio Máximo Ribeiro da.; ALVARES, Beatriz Alvarenga. Curso de física. 5. ed. São Paulo:
Scipione, 2000. 3 v.
NUSSENZVEIG, H. Moyses. Curso de física básica: volume 1 : mecânica. 4. ed. rev. São Paulo:
Edgard Blücher, 2002. xii, 328 p. ISBN 9788521202981
KELLER, Frederick J.; GETTYS, W. Edward; SKOVE, Malcolm J. Física: volume 1. São Paulo:
Makron Books.
Bibliografia Complementar:
CHAVES, Alaor; SAMPAIO, J. F. Física básica: mecânica. Rio de Janeiro: LTC, c2007. xviii, 308 p.
ISBN 9788521615491
BOULOS, P. e ZAGOTTIS, D. L. Mecânica e Cálculo. Vol. 1 Ed. Edgard Blücher, 2a ed. 2000.
GARRISON, Tom; MIYAJI, Cíntia (Trad.). Fundamentos de oceanografia. São Paulo: Cengage
Learning, 2009. 426 p. ISBN 9788522106776
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de fisica:
mecânica. 7. ed.
Rio de Janeiro: LTC, 2006. v.1
SERWAY, R. A. e JEWETT Jr., J. W. Princípios de Física Mecânica Clássica, Vol. 1, Ed. Pioneira
Thomson Learning Ltda. 2003
TIDIR I – Carga horária: 40 h teóricas / 40 h trabalhos dirigidos
Ementa - A disciplina Trabalho Interdisciplinar Dirigido – TIDIR - apresenta-se como uma proposta de
prática interdisciplinar que desempenhará a função aglutinadora das diferentes disciplinas do módulo
no qual se insere. Seu tema foco - O Homem e o Mar - está diretamente relacionado à formação de
habilidades (específicas e globais) e de competências descritas nas Diretrizes Curriculares Nacionais
para os Cursos de Oceanografia e no Projeto Pedagógico dos Cursos, de modo a corroborar a
formação profissional, humana e cidadã dos alunos e a ajudar na sua inserção político-social.
Bibliografia Básica:
GARRISON, Tom; MIYAJI, Cíntia (Trad.). Fundamentos de oceanografia. São Paulo: Cengage
Learning, 2009. 426 p. ISBN 9788522106776
ODUM, EUGENE P., BARRETT, GARY W. Fundamentos de Ecologia. Thonson Learning (Pioneira).
São Paulo, 2007.
27
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed., rev. e ampl. São Paulo:
Cortez, 2008.
Bibliografia Complementar:
CARVALHO, Maria Cecília Maringoni de (Org.).
Construindo o saber: metodologia científica,
fundamentos e técnicas. 22. ed. Campinas: Papirus, 2010. 224 p.
LEVINTON, Jeffrey S. Marine biology: function, biodiversity, ecology. 2. ed. New York: Oxford
Oniversity Press, c2001. 515 p.
NIBAKKEN, James W.; BERTNESS, Mark D. Marine biology: an ecological approach. 6. ed. San
Francisco: pearson, Benjamin Cummings, 2005. 579 p. ISBN 0805345825.
PAPA, Ernesto; MENDES NETO, João Batista; ESTEVES, Juan (Fotógrafo) (Texto) (Editor). Santos:
um olhar sobre a cidade. Santos: Imprensa oficial, 2008. 185 p. ISBN 9788570606624
THURMAN, H.V. 1996. Essentials of Oceanography. 5a. edição. Prentice Hall, New Jersey, EUA.
399 pp
Módulo 1B – Bases da Oceanografia
Carga Horária: 460 h/a
Bases Genéticas e Evolutivas da Vida - Carga horária: 60 h
Ementa: Citogenética e genética mendeliana. Interações genéticas. Mecanismos de Herança.
Marcadores moleculares. Origem da vida. Espécies e Populações e suas relações com a avaliação
de estoque de recursos pesqueiros marinhos. Teorias da Evolução. Paleontologia Básica e suas
relações com o estudo da Evolução. As grandes linhas da Evolução.
Bibliografia Básica:
FUTUYMA, D. 2002. Biologia Evolutiva. 1ª Ed. Ribeirão Preto, SP. Editora FUNPEC. 632p.
MATIOLI, S. R. (Ed.) 2001. Biologia Molecular e Evolução. 1ª Ed. Ribeirão Preto, SP. Holos Editora.
202p.
RIDELY, M. 2006. Evolução. 3ª Ed. São Paulo, SP. Artmed. 2008 563p.
Bibliografia Complementar:
BRANCO, S. M. Evolução das espécies: o pensamento científico, religioso e filosófico. 2. ed.
São Paulo: Moderna. 72 p. 1994.
FRANKHAM, Richard; GALETTI JUNIOR, Pedro Manoel
conservação. Ribeirão Preto: SBG, 2008. xiv, 262 p.
(Org.).
Fundamentos de genética da
28
GRIFFTHIS, A.J.F. 1998. Introdução a Genética. 9ª Ed. Rio de Janeiro, RJ. Guanabara Koogan.
744p.
RINGO, J. Genética básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 8ª Edição. 390p. 2005.
WALKER, M. R. & RAPLEY, R. 1999. Guia de Rotas na Tecnologia do Gene. São Paulo, SP.
Atheneu Editora. 334p
Cartografia - Carga horária: 40 h
Ementa
-
Mapas
e
cartas.
Escala
e
conteúdo
informativo.
Topografia
e
técnicas
topográficas/cartográficas. Planimetria, Altimetria e Batimetria. Perfis topográficos e curvas de nível.
Coordenadas geográficas – Latitude e Longitude. Projeções cartográficas, Mercartor, UTM.
Cartografia Temática. Utilização de equipamentos para cartografia: teodolito, nível, GPS e sistemas
digitais. Técnicas de construção e uso da cartografia para oceanografia.
Bibliografia Básica:
FITZ, Paulo Roberto. Cartografia básica. 2. ed. rev. ampl. Canoas: Centro Universitário La Salle UNILASALLE, 2005. 219 p. ISBN 8589707156
MARTINELLI, Marcello. Mapas da Geografia e Cartografia Temática. São Paulo: Ed. Contexto,
2007. 112p.
LOCH, Carlos;CORDINI, Jucilei. Topografia contemporânea: planimetria. 2. ed. Florianópolis: Ufsc,
2000, 321.
Bibliografia Complementar:
CUNHA, Sandra Baptista da; GUERRA, Antonio José Teixeira (Org.). Geomorfologia: exercícios,
técnicas e aplicações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996. 343 p. ISBN 8528605485
ALMEIDA, Rosangela Doin de (Org.). Cartografia escolar. São Paulo: Contexto, 2007. 224 p.
ARAÚJO, Solange Irene de (Org.) et al. Mapas de sensibilidade ambiental e derrames de óleo:
ambientes costeiros, estuarinos e fluviais. Rio de Janeiro: Petrobrás, CENPES, 2006. 166 p.
MIGUENS, Altineu Pires. Navegação: a ciência e a arte. Volume 2, Niterói: Diretoria de Hidrografia e
Navegação, 1999, 681
ROCHA, José Antonio M. GPS: uma abordagem prática. 3. ed. rev. e ampl. Recife: Bagaço, 2002.
183 p.
Delineamento Amostral - Carga horária: 80 h
29
Ementa – Conceitos básicos de Estatística. Importância do delineamento amostral. Descrição,
exploração e comparação de dados. Probabilidade, distribuições, teste de hipóteses e inferências.
Aplicações
Bibliografia Básica:
CRESPO, Antônio Arnot. Estatística fácil. 18. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. 224 p.
MARTINS, Gilberto de Andrade; DONAIRE, Denis. Princípios de estatística: 900 exercícios
resolvidos e propostos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1990. 255 p.
TRIOLA, M. F. Introdução à estatística. 9ª ed. Rio de Janeiro, RJ. LTC, 2005.
Bibliografia Complementar:
BUSSAB, Wilton de Oliveira; MORETTIN, Pedro Alberto. Estatística básica. 6. ed. São Paulo:
Atual, 2010. xvi, 540 p.
LAPPONI, Juan Carlos. Estatística usando excel. 4. ed. revista e atualizada Rio de Janeiro: Elsevier,
2005. xvi, 476p.
MOORE, David S. A estatística básica e sua prática. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005. xviii, 658 p.
ISBN 8521614438
VIEIRA, Sônia. Análise de Variância. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
VIEIRA, Sônia. Princípios de estatística. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. 144 p. ISBN
8522102015
Elaboração de Documentos Técnicos Científicos - Carga horária: 40 h
Ementa - A natureza do conhecimento e do método científico; formas de comunicação e
apresentação de trabalhos científicos; planejamento e estruturação de projetos; relatórios; artigos e
trabalhos de conclusão de curso. Durante a disciplina são abordados tópicos e exercícios sobre
redação científica e análise crítica de artigos publicados na área de oceanografia.
Bibliografia Básica:
KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à
pesquisa. 20. ed. atual. Petrópolis: Vozes, 2002. 182 p. ISBN 8532618049
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Prentice
Hall, 2002. 242 p.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed., rev. e ampl. São Paulo:
Cortez, 2008.
Bibliografia Complementar:
30
SANTOS, A. R. dos. Metodologia científica: a construção do conhecimento. 7 ª ed. revisada
conforme NBR 14724:2005 Rio de Janeiro: Lamparina. 190p.
GOLD, Mirian. Redação empresarial, 3ª. Ed, Pearson/Prentice Hall, São Paulo, 208 p. 2005.
LAKATOS, Eva Maria.;
MARCONI, Marina de Andrade,.
Metodologia científica: ciência e
conhecimento científico, métodos científicos, teoria, hipótese e variáveis, metodologia jurídica. 5.
ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2007. 312 p
RAMPAZZO, Lino . Metodologia Científica. 3 ed. Ed. Edições Loyola, São Paulo, 139 p. 2005
ZANOTTO, Normelio , Correspondência e Redação Técnica, EDUCS,1ª. Ed. 182 p. 2002.
Fundamentos de Ecologia - Carga horária: 60 h
Ementa - Processos históricos relativos à ecologia e fatores abióticos e bióticos (interações intra e
interespecíficas) que interferem na distribuição da biota. Mecanismos e conceitos relativos à dinâmica
de populações: taxas de natalidade, mortalidade, migração (emigração e imigração), curvas de
crescimento populacional e de sobrevivência. Conceitos de diversidade, equidade e riqueza.
Conceitos e mecanismos relacionados ao fluxo de energia e à ciclagem de nutrientes.
Bibliografia Básica:
ODUM, E. P. Ecologia. Editora Guanabara, 2001, 434p.
ODUM, EUGENE P., BARRETT, GARY W. Fundamentos de Ecologia. Thonson Learning (Pioneira).
São Paulo, 2007.
RICKLEFS, Robert E.. A economia da natureza. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996,
503p.
Bibliografia Complementar:
KREBS, Charles J. Ecological methodology. 2. ed. Califórnia: Addison Wesley Longman, c1999. 620
p.
LONGHURST, A. R.; PAULY, D. Ecologia dos oceanos tropicais. São Paulo: EDUSP, c2007. 419 p
MARGALEF, Ramón. Ecologia. 1. ed. Barcelona: Omega, 1995.
NIBAKKEN, James W.; BERTNESS, Mark D. Marine biology: an ecological approach. 6. ed. San
Francisco: pearson, Benjamin Cummings, 2005. 579 p. ISBN 0805345825.
STILLING, Peter D. Ecology: theories and applications. 3. ed. New Jersey: Prentice-hall, 1999.
Instrumentação Oceanográfica - Carga horária: 40 h
31
Ementa - Principais divisões do ambiente marinho: compartimentos e nomenclatura. Métodos e
instrumentos de estudo e coleta de dados no mar. Amostragem direta e indireta. Embarcações
oceanográficas. Procedimentos operacionais a bordo.
Bibliografia Básica:
GARRISON, Tom; MIYAJI, Cíntia (Trad.). Fundamentos de oceanografia. São Paulo: Cengage
Learning, 2009. 426 p. ISBN 9788522106776
LITTLEPAGE, Jack L.; COSTA, Francisco de Assis Pereira da (Tradutor). Oceanografia: manual de
técnicas oceanográficas para trabalhos em laboratório e a bordo. Fortaleza: EUFC, 1998. 99
p.
SOUZA, Ronald Buss de (Org.). Oceanografia por satélites. 2. ed. rev. e atualizada São Paulo:
Oficina de Textos, 2009. 382 p. ISBN 9788586238741
Bibliografia Complementar:
ALVEIRINHO DIAS, J. A conquista do planeta azul: O início do reconhecimento do oceano e do
mundo.
Faro:
Universidade
do
Algarve,
2004.
47
p.
Disponível
em:
http://w3.ualg.pt/~jdias/JAD/eb_CPAzul.html
CADIMA, E. L.; CARAMELO, A.M.; AFONSO-DIAS, M.; BARROS, P.C. TANDSTAD, M.O. & LEIVAMORENO, J.I. Sampling Methods applied to fisheries science: a manual. FAO Fisheries Technical
Paper,
no
434.
Roma,
2005.
88
p.
disponível
em:
http://www.fao.org/docrep/009/a0198e/a0198e00.htm
FONTES, R.F.C.; OLIVEIRA, A. J. F. C. & PINHEIRO, M. A. A. (Org.) Visão didática sobre meio
ambiente na Baixada Santista. São Vicente: UNESP, CLP, 2008. Disponível
em:
http://www.csv.unesp.br/Visao_MAmbiente_BSantista_ebook.pdf
PIRES-VANIN, Ana Maria Setubal (Org.). Oceanografia de um ecossistema subtropical:
plataforma de São Sebastião/SP. São Paulo: EDUSP, c2008. 462 p.
ROSSI-WONGTSCHOWSKI, Carmem Lúcia Del Bianco; MADUREIRA, Lauro Saint-Pastous (Org.). O
ambiente oceanográfico da plataforma continental e do talude na região sudeste-sul do
Brasil. São Paulo: EDUSP, c2006. 466 p.
Oceanografia Física Descritiva - Carga horária: 60 h
Ementa – Introdução à Oceanografia Física. Conceitos, estrutura e características gerais dos
oceanos.
Bibliografia Básica:
GARRISON, Tom; MIYAJI, Cíntia (Trad.). Fundamentos de oceanografia. São Paulo: Cengage
Learning, 2009. 426 p. ISBN 9788522106776
32
MIRANDA, L. B., CASTRO, B. M., KJERFVE, B. 2002. Princípios de Oceanografia Física de
Estuários. 1ª. ed. São Paulo : Edusp, 414p
SVERDRUP, K. A., Duxbury A. B., Duxbury, A. C. 2006. Fundamentals of Oceanography. McGraw
Hill, 5th edition. Número de Chamada: 551.46 S968f 2006
Bibliografia Complementar:
STEWAT, R. H. 2002. Introduction to Physical Oceanography. Department of Oceanography.
Texas A. M. University.
SOUZA, Maria Cristina de Arruda. A Corrente do Brasil ao largo de Santos: medições diretas. 2000.
169p.
Dissertação
(mestrado).
Instituto
Oceanográfico.
USP.
Disponível
em:
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21132/tde-10092003-094250/pt-br.php
The Open University. 1989. Ocean Circulation, Pergamon Press, 2nd edition
TIPLER, Paul Allen. Física para cientistas e engenheiros. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. v.1
TOMCZAK, Matthias. Physical oceanography. Australia The Flinders University of South Australia,
2002.
1
CD-ROM:
son.,
color
Disponível
em:
http://www.es.flinders.edu.au/~mattom/regoc/pdfversion.html.
TIDIR II – Carga horária: 40 h teóricas / 40 h trabalhos dirigidos
Ementa - A disciplina Trabalho Interdisciplinar Dirigido – TIDIR - tem como foco promover a
interdisciplinaridade dentro e fora da sala de aula, motivando e construindo nos alunos a sua
autonomia acadêmica, intelectual, política e profissional, bem como fomentando a necessidade
destes trabalharem de forma sistemática, organizada e solidária em grupo. Especificamente a TIDIR II
tem por objetivo trabalhar a temática sobre os resíduos sólidos flutuantes na Baía e estuário de
Santos- São Vicente, bem como aproximar os alunos ao ambiente marinho e das metodologias e
rotinas relacionadas às práticas oceanográficas.
Bibliografia Básica:
RAMPAZZO, Lino . Metodologia Científica. 3 ed. Ed. Edições Loyola, São Paulo, 139 p. 2005
GARRISON, Tom; MIYAJI, Cíntia (Trad.). Fundamentos de oceanografia. São Paulo: Cengage
Learning, 2009. 426 p. ISBN 9788522106776
SANTOS, A. R. dos. Metodologia científica: a construção do conhecimento. 7 ª ed. revisada
conforme NBR 14724:2005 Rio de Janeiro: Lamparina. 190p.
Bibliografia Complementar:
33
ALLSOPP,Michelle; WALTERS,Adam; SANTILLO,David; JOHNSTON,Paul. Plastic Debris in the
World's
Oceans.
Greenpeace,
2005,
44p.
Disponível
para
download
em:
http://www.unep.org/regionalseas/marinelitter/publications/docs/plastic_ocean_report.pdf
ARAÚJO,M.C.B.; COSTA,M.F. Lixo no ambiente marinho. 2003. Ciência Hoje, 32:64 – 67.
Disponível em: http://www.globalgarbage.org/lixo_no_ambiente_marinho.pdf
KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à
pesquisa. 20. ed. atual. Petrópolis: Vozes, 2002. 182 p. ISBN 8532618049
RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 38. ed. Petrópolis: Vozes,
2011. 144 p
LOPES, P.A.; CARDOSO, R.S. Caracterização espaço-temporal do lixo acumulado em praias
arenosas do Rio de Janeiro. In: XII Congresso Latino-Americano de Ciências do Mar - XII
COLACMAR,
Florianópolis,
2007.
Disponível
para
download
em:
http://www.alicmar.org/congresos/documentos/decimoSegundo/docs/4001312.pdf
Ciclo 2 – Ambientes Marinhos
Módulo 2A – Plataforma continental
Carga Horária: 440 h/a
Bentologia - Carga horária: 80 h
Ementa - A disciplina aborda os organismos associados aos fundos marinhos, desde a região entremarés até as zonas abissais, bem como suas relações com esses ambientes.
Bibliografia Básica:
COSTA, Paulo A. S.; OLAVO, George; MARTINS, Agnaldo Silva (Ed.). Biodiversidade da fauna
marinha profunda na costa central brasileira. Rio de Janeiro: Museu Nacional, 2007. 184 p.
(Livros 24) ISBN 9788574270197
PEREIRA, Renato Crespo; SOARES-GOMES, Abílio. Biologia Marinha. Rio de Janeiro: Interciencia,
2002.
ROSSI-WONGTSCHOWSKI, Carmem Lúcia Del Bianco; MADUREIRA, Lauro Saint-Pastous (Org.). O
ambiente oceanográfico da plataforma continental e do talude na região sudeste-sul do
Brasil. São Paulo: EDUSP, c2006. 466 p.
Bibliografia Complementar:
34
AMARAL, A. Cecília Z.; NALLIN, Silvana Aparecida Henriques (Org.). Biodiversidade e
ecossistemas bentônicos marinhos do Litoral Norte de São Paulo, Sudeste do Brasil.
Campinas: UNICAMP, 2011. 1 CD-ROM: color.
LEVINTON, Jeffrey S. Marine biology: function, biodiversity, ecology. 2. ed. New York: Oxford
Oniversity Press, c2001. 515 p.
MMA. Gerência de Biodiversidade Aquática e Recursos Pesqueiros. Panorama da conservação
dos ecossistemas costeiros e marinhos no Brasil. Brasília: MMA/SBF/GBA, 2010. 148 p.
NIBAKKEN, James W.; BERTNESS, Mark D. Marine biology: an ecological approach. 6. ed. San
Francisco: pearson, Benjamin Cummings, 2005. 579 p. ISBN 0805345825.
PIRES-VANIN, Ana Maria Setubal (Org.). Oceanografia de um ecossistema subtropical:
plataforma de São Sebastião/SP. São Paulo: EDUSP, c2008. 462 p.
Bioquímica Estrutural e Metabólica - Carga horária: 60 h
Ementa: Propriedades da água.Hidrofobia, hidrofilia. Conceito de pH e soluções tamponantes.
Tampão bicarbonato na água do mar. Sacarídeos: reservas celulares, componentes de parede
celular. Lipídeos derivados de ácidos graxos, lipídeos anfipáticos de membrana, Triacilglicerol e as
reservas lipídicas no fitoplâncton. Ácidos nucleicos e proteínas. Estruturas proteicas e desnaturação.
Respiração aeróbica. Cadeia transportadora de elétrons. Fermentação e as raízes de mangues e
marismas. Fotossíntese: reações de claro e de escuro. Oxiclina. Metabolismo bacteriano:
fotossíntese, quimiossíntese, metabolismo heterotrófico aeróbico e anaeróbico. Produção primária em
fontes hidrotermais. Nitrificação e desnitrificação - importância ecológica.
Bibliografia Básica:
CAMPBELL, Mary K. Bioquímica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 751 p. ISBN 8573076763
FERREIRA, Carlos Parada; JARROUGE, Márcio Georges (Coord.) (Colab.) et al. Bioquímica básica.
2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Luana, c1998. 381 p. ISBN 8586391012
VIEIRA, Enio Cardillo; FIGUEIREDO, Amintas Fabiano de Souza (Colab.) et al. Bioquímica celular e
biologia molecular. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 1999. 375 p. ISBN 8573791535
Bibliografia Complementar:
ALBERTS, Bruce. et al. Fundamentos de biologia celular: uma introdução à biologia molecular da
célula . Porto Alegre: Artes Médicas , 1999.
BERG, Jeremy M.;TYMOCZKO, John L.;STRYER, Lubert. Bioquímica. 5. ed. Rio de Janeiro: Ed.
Guanabara Koogan, 2004, 1059.
35
BRAGA, Elisabete de Santis. Bioquímica marinha e efeitos da poluição nos processos
bioquímicos. São Paulo: Iousp, 2000, 90.
MADIGAN, Michael T.;MARTINKO, John M.;PARKER, Jack. Microbiologia de Brock. 10. ed. São
paulo: Pearson Education do Brasil, 2003, 608.
STRYER, Lubert. Bioquímica. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c1996. 1000 p.
Fisiologia dos Animais Marinhos- Carga horária: 40 h
Ementa - A disciplina aborda os principais processos funcionais dos organismos marinhos:
alimentação, excreção, respiração, locomoção e controle de todas as funções vitais. Além disso, a
disciplina também aborda como o organismo integra-se ao ambiente, captando informações e
respondendo às adversidades do meio, através de ajustes metabólicos.
Bibliografia Básica:
COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 464 p.
GUYTON, Arthur C. Fisiologia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c1988. 564 p.
ISBN 9788527714129
SCHMIDT-NIELSEN, Knut. Fisiologia animal: adaptação e meio ambiente. 5. ed. São Paulo:
Santos Ed., 2002. ix, 611 p.
Bibliografia Complementar:
RANDALL, D.; Burggren, W.; French, K. Eckert Animal Physiology - Mechanisms and Adaptations
(5th Edition), 2001. 736 p.
AIRES, Margarida de Mello; FAVARETTO, Ana Lúcia Vianna (Colab.) et al. Fisiologia. 2. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, c1999. 934 p. ISBN 8527705397
ALBERTS, Bruce. et al. Fundamentos de biologia celular: uma introdução à biologia molecular da
célula . Porto Alegre: Artes Médicas , 1999.
CUNNINGHAM, James G.; BRINSKO, Steven P. (Colab.) et al. Tratado de fisiologia veterinária. 3.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2004. 579 p
SINGI, Glenan. Fisiologia dinâmica: texto básico para os cursos de Ciências Biológicas. São Paulo:
Atheneu, 2001. 334 p. (Biblioteca Biomédica ) ISBN 857379321X
Ictiologia - Carga horária: 60 h
36
Ementa - A disciplina aborda a diversidade, as características morfológicas e fisiológicas e a
importância ecológica do grupo de maior representatividade do nécton - os peixes. Evolução e
classificação atual (filogenética) dos peixes. Características gerais de Agnatha, Chondrichthyes e
Osteichthyes. Morfologia geral, forma, movimento e locomoção. Termorregulação e flutuabilidade.
Respiração e trocas gasosas. Sistema cardiovascular e circulatório. Equilíbrio hídrico e
osmorregulação. Sistemas sensoriais. Alimentação, excreção e estratégias alimentares. Ciclo de vida
e crescimento. Reprodução e estratégias reprodutivas. Distribuição, migração. Identificação dos
principais grupos de peixes.
Bibliografia Básica:
MAGRO, M.; CERGOLE, M.C.; ROSSI-WONGTSCHOWSKI, C.L. Del B.. Síntese de conhecimentos
dos principais recursos pesqueiros costeiros potencialmente exploráveis na costa
sudeste-sul do Brasil: peixes. Rio de Janeiro: Grafline, 2000. 143 p.
POUGH, F. Harvey; HEISER, John B; MCFARLAND, William N. A vida dos vertebrados. 2. ed. São
Paulo: Atheneu, 1999.
SCHMIDT-NIELSEN, Knut. Fisiologia animal: adaptação e meio ambiente. 5. ed. São Paulo:
Santos Ed., 2002. ix, 611 p.
Bibliografia Complementar:
SANTOS, Andressa Pinter dos. Estudos sobre a taxonomia e a distribuição dos peixes da família
Myctophidae (Actinopterygii: Myctophiformes) no sudeste e sul do Brasil. 2003. 108p. Dissertação
(mestrado).
São
Paulo.
USP.
Disponível
em:
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21131/tde-08062003-124347/pt-br.php
FIGUEIREDO, José Lima de et al. Peixes da zona econômica exclusiva da região sudeste-sul do
Brasil: levantamento com rede de meia água. São Paulo: EDUSP, Imprensa Oficial (IMESP),
2002. 242 p. ISBN 8531407265
FRANCO, Bárbara Cristie; MUELBERT, José Henrique; MATA, Maurício Magalhães. O ictioplâncton
da quebra da plataforma da região Sul do Brasil e sua relação com as condições
ambientais. São Paulo: Instituto Oceanográfico da Univesidade de São Paulo, 2005. 40 p. (Série
Documentos Revizee - Score Sul) ISBN 8598729159
MOYLE, Peter B; CECH JUNIOR, Joseph J. Fishes: an introduction to ichthyology. 4. ed. New
Jersey: Prentice Hall, 2000.
ZAVALA-CAMIN, Luis Alberto. Introdução aos estudos sobre alimentação natural em peixes.
Maringá: EDUEM, 1996.
Química Instrumental - Carga horária: 60 h
37
Ementa - A análise do ambiente oceanográfico, assim como outras disciplinas empíricas, utiliza
informações provenientes de instrumentação específica. O conhecimento dos princípios de
funcionamento desses instrumentos e do tipo de informação que se pode esperar de cada um deles
amplia a capacidade do futuro profissional.
Bibliografia Básica:
BACCAN, Nivaldo et al. Química analítica quantitativa elementar. 3.ed. rev. ampl. e reestr. São Paulo:
Blücher, 2008.
HOLLER, F.J., D.A. SKOOG and S.R. CROUCH. 2009. Princípios de análise instrumental. 6a. ed.
Porto Alegre: Bookman, 1056. il.; 28cm
SKOOG, Douglas A.; HOLLER, F. James; NIEMAN, Timothy A. 2006. Princípios de análise
instrumental. 5. ed. Porto Alegre: Bookman.
Bibliografia Complementar:
SALAZAR, Vânia Cristina Rodríguez. Desenvolvimento de métodos analíticos por cromatografia
gasosa acoplada à espectrometria de massas para a identificação e quantificação de anatoxina-A
em amostras de água e florações algais. 2007. 98p. Dissertação (mestrado). São Paulo, USP.
Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9141/tde-07022007-163018/es.php
CASTELLAN, Gilbert W.; SANTOS, Cristina Maria Pereira dos; FARIA, Roberto de Barros (Trad.).
Fundamentos de físico-química. Rio de Janeiro: LTC, 2009. 527 p. ISBN 9788521604891
COLLINS, G.H., G.L. BRAGA e P.S. BONATO. Fundamentos de cromatografia. Campinas, SP:
Editora da UNICAMP, 453p
EWING, G.W. 1972. Métodos instrumentais de análise química. v.1 e v.2. São Paulo, Edgard
Blucher, EDUSP. 514p.
PAVIA, D.L., G.M. LAMPMAN, G.S. KRIZ and J.R. VYVYAN. 2010. Introdução à espectroscopia. 4a.
ed., São Paulo: Cengage Learning, 700p.
Sedimentologia - Carga horária: 60 h
Ementa - Conceitos em sedimentologia. Conceitos de área-fonte, bacia sedimentar e nível de base.
Sedimentos: origem, características, composição. Rochas sedimentares: origem, características,
composição.
Sedimentos
clásticos/terrígenos.
Sedimentos
químicos.
Sedimentos
orgânicos.
Processos sedimentares: intemperismo, erosão, transporte, deposição, litificação. Fluxos e
mecanismos de transporte. Ciclo erosão-deposição. Deposição de sedimentos, grau de seleção e
estado de maturação. Aplicação de técnicas de análise sedimentar. Identificação de sedimentos e
rochas sedimentares.
38
Bibliografia Básica:
BAPTISTA NETO, José Antônio; PONZI, Vera Regina Abelin; SICHEL, Susanna Eleonora.
Introdução à geologia marinha. Rio de Janeiro: Interciência, 2004.
PRESS, Frank (Et al.). Para entender a terra. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008.
SUGUIO, Kenitiro. Geologia sedimentar. São Paulo: Edgard Blücher, 2007. 400 p.
Bibliografia Complementar:
DIAS, J. A. Alveirinho. A análise sedimentar e o conhecimento dos sistemas marinhos.
Universidade do Algarve. E-book, 2004, 84p.link: http://w3.ualg.pt/%7Ejdias/JAD/ebooks/Sedim/
GARRISON, Tom; MIYAJI, Cíntia (Trad.). Fundamentos de oceanografia. São Paulo: Cengage
Learning, 2009. 426 p. ISBN 9788522106776
SUGUIO, Kenitiro. Dicionário de geologia sedimentar e áreas afins. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
1998.
CANILE, Fernanda Maciel. Evidências geológicas de mudanças climáticas (greenhouse-icehouse) na
Antártica Ocidental durante a passagem Eoceno-Oligoceno. 2010. 136p. Dissertação (mestrado).
Instituto
de
Geociências.
USP.
Disponível
em:
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44141/tde-08012011-203025/pt-br.php
TEIXEIRA, Wilson (Org.) et al. Decifrando a Terra. São Paulo: Nacional, 2009. viii, 557 p.
TIDIR III – Carga horária: 40 h teóricas / 40 h estudos dirigidos
Ementa - A disciplina Trabalho Interdisciplinar Dirigido – TIDIR – tem como foco o aprendizado
interdisciplinar do aluno, congregando as disciplinas do módulo em uma atmosfera de autonomia
acadêmica dos alunos, de forma a torná-los indivíduos com formação intelectual, política e
profissional, além de capacitá-los para o trabalho sistêmico, organizado e solidário. O foco maior da
TIDIR III - Monitoramento Ambiental é a prática de campo, com atividades multidisciplinares, no
laboratório, na embarcação e principalmente, na organização do início ao fim da atividade de
monitoramento, incluindo aqui a análise e interpretação de dados.
Bibliografia Básica:
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de
trabalhos na graduação / . 2 ed. São Paulo : Atlas, 1997
CARMO-NETO, Dionísio Gomes do. Metodologia científica para principiantes. 2. ed. Salvador:
Universitária Americana, 1993, 573 p.
DIAS, Reinaldo. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. São Paulo: Atlas,
2006. 196 p. ISBN 9788522442690
Bibliografia Complementar:
39
BARROS, A. P. Paes de.& LEHFELD, N.A. de Souza. Fundamentos de Metodologia: um guia para
a iniciação científica. São Paulo. McGraw-Hill, 1986.
CARVALHO, Maria Cecília Maringoni de (Org.).
Construindo o saber: metodologia científica,
fundamentos e técnicas. 22. ed. Campinas: Papirus, 2010. 224 p.
CONTI, José Bueno; FURLAN, Sueli Angelo; SCARLATO, Francisco (Coord.). Clima e meio
ambiente. 6. ed. São Paulo: Atual, c1998. 88 p. (Meio ambiente) ISBN 8570568959
RAMPAZZO, Lino . Metodologia Científica. 3 ed. Ed. Edições Loyola, São Paulo, 139 p. 2005
MORAES, R. et al. Efeitos de poluentes em organismos marinhos. São Paulo: Arte e Ciencia
Villipress, 2001. 288 p. ISBN 85-7473-054-8.
Módulo 2B – Oceano aberto
Carga Horária: 460 h/a
Ecologia de Ecossistemas – Carga horária: 60 h
Ementa – Introdução, histórico e conceito de Ecossistemas. Fluxos de energia e matéria através dos
ecossistemas aquáticos. A Avaliação Ecossistêmica do Milênio. Grandes ecossistemas marinhos do
mundo. Abordagem ecossistêmica na ciência da conservação. Manejo e gestão de ecossistemas
marinhos. Estudos de caso brasileiros.
Bibliografia Básica:
BEGON, M.; TOWNSEND, C.L. & HARPER, J.L. Ecologia: de indivíduos a ecossistemas. Porto
Alegre: Artmed. 4 ed. 2008.
ODUM, EUGENE P., BARRETT, GARY W. Fundamentos de Ecologia. Thonson Learning (Pioneira).
São Paulo, 2007.
RICKLEFS, Robert E. A economia da natureza. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996,
503p.
Bibliografia Complementar:
LONGHURST, A. R.; PAULY, D. Ecologia dos oceanos tropicais. São Paulo: EDUSP, c2007. 419 p
NIBAKKEN, James W.; BERTNESS, Mark D. Marine biology: an ecological approach. 6. ed. San
Francisco: pearson, Benjamin Cummings, 2005. 579 p. ISBN 0805345825.
PIRES-VANIN, Ana Maria Setubal (Org.). Oceanografia de um ecossistema subtropical:
plataforma de São Sebastião/SP. São Paulo: EDUSP, c2008. 462 p.
40
ROSSI-WONGTSCHOWSKI, Carmem Lúcia Del Bianco; MADUREIRA, Lauro Saint-Pastous (Org.). O
ambiente oceanográfico da plataforma continental e do talude na região sudeste-sul do
Brasil. São Paulo: EDUSP, c2006. 466 p.
STILLING, Peter D. Ecology: theories and applications. 3. ed. New Jersey: Prentice-hall, 1999.
Nectologia - Carga horária: 60 h
Ementa - A disciplina trata da diversidade, biologia, adaptações, importância ecológica e conservação
do nécton, com ênfase nos grupos de répteis, aves e mamíferos marinhos.
Bibliografia Básica:
DI BENEDITO, Ana Paula Madeira; SICILIANO, Salvatore. Guia para estudo de cetáceos: métodos
para coleta de amostras em carcaças. Campos dos Goytacazes: Ed. da Universidade Estadual do
Norte Fluminense Darcy Ribeiro, Centro de Biociências e Biotecnologia, Laboratório de Ciências
Ambientais, 2004. 50 p. (Guia para estudos em ciências ambientais ; 2) ISBN 858947903X
LONGHURST, A. R.; PAULY, D. Ecologia dos oceanos tropicais. São Paulo: EDUSP, c2007. 419 p
PEREIRA, Renato Crespo; SOARES-GOMES, Abílio. Biologia Marinha. Rio de Janeiro: Interciencia,
2002.
Bibliografia Complementar:
DI BENEDITO, A. P. M. et al. 2001. Os golfinhos. Origem, classificação, captura acidental, hábito
alimentar. Ed. Cinco Continentes, Porto Alegre.
DI BENEDITO, Ana Paula Madeira. et al INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA
BIODIVERSIDADE. Plano de ação nacional para a conservação do pequeno cetáceo
Toninha: Pontoporia blainvillei. Brasília: ICMBio, 2010. 75 p. (Série espécies ameaçadas 10)
ISBN 9788561842178
POUGH, F. Harvey; HEISER, John B; MCFARLAND, William N. A vida dos vertebrados. 2. ed. São
Paulo: Atheneu, 1999.
SCHMIDT-NIELSEN, Knut. Fisiologia animal: adaptação e meio ambiente. 5. ed. São Paulo:
Santos Ed., 2002. ix, 611 p.
XIMENEZ, Alfredo; VOOREN, Carolus M. (Coord.). Diagnóstico ambiental oceânico e costeiro das
regiões sul e sudeste do Brasil: mamíferos marinhos, aves costeiras e marinhas. S.l.:
Petrobrás, 1994. 158 p
Oceanografia Física - Carga horária: 80 h
41
Ementa - Desenvolver os conceitos básicos em Oceanografia Física. Identificar os principais
processos físicos nos oceanos e suas influências na circulação geral e distribuição de propriedades.
Caracterizar os fenômenos físicos marinhos e identificar suas influências na distribuição de
organismos marinhos.
Bibliografia Básica:
GARRISON, Tom; MIYAJI, Cíntia (Trad.). Fundamentos de oceanografia. São Paulo: Cengage
Learning, 2009. 426 p. ISBN 9788522106776
NUSSENZVEIG, H. Moyses. Curso de física básica: volume 1 : mecânica. 4. ed. rev. São Paulo:
Edgard Blücher, 2002. xii, 328 p. ISBN 9788521202981
TIPLER, Paul Allen. Física para cientistas e engenheiros. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. v.1
Bibliografia Complementar:
PEDLOSKY, Joseph. Geophysical fluid dynamics. 2. ed. New York: Springer, 1987. xiv, 710 p. ISBN
0387963871
STEWART, R. H. 2002. Introduction to Physical Oceanography. Department of Oceanography.
Texas A. M. University.
SVERDRUP, K. A., Duxbury A. B., Duxbury, A. C. 2006. Fundamentals of Oceanography. McGraw
Hill, 5th edition. Número de Chamada: 551.46 S968f 2006
The Open University. 1989. Ocean Circulation, Pergamon Press, 2nd edition
WRIGHT, John R.; COLLING, Angela; PARK, Dave. Waves, tides, and shallow-water processes. 2.
ed. Oxford: Boston: Butterworth Heinemann, in association with the Open University, 2006. 227 p.
Oceanografia Química - Carga horária: 60 h
Ementa - A disciplina revisa a composição química da água do mar (elementos majoritários,
nutrientes, gases dissolvidos, minoritários e elementos-traço). O conteúdo aborda os elementos
minoritários e metais pesados (bem como suas interações no ambiente), os elementos nutrientes
limitantes e sua importância na produção primária nos oceanos, os ciclos dos gases dissolvidos e a
interface ar-água (principalmente o sistema carbonato e o conceito de alcalinidade); além de abordar
o material em suspensão na água do mar, bem como a interface sedimento-água e elementos
radioativos.
Bibliografia Básica:
BAUMGARTEN, Maria da Graça Zepka; POZZA, Simone Andréa. Qualidade de águas: descrição de
parâmetros químicos referidos na legislação ambiental. Rio Grande: FURG, 2001.
42
BAUMGARTEN, Maria da Graça Zepka; ROCHA, Jusseli Maria de Barros; NIENCHESKI, Luís Felipe
Hax. Manual de análises em oceanografia química. Rio Grande: Editora da Furg, c1996. 132 p.
ISBN 858504246X
GARRISON, Tom; MIYAJI, Cíntia (Trad.). Fundamentos de oceanografia. São Paulo: Cengage
Learning, 2009. 426 p. ISBN 9788522106776
Bibliografia Complementar:
BAIRD, Colin. Química ambiental. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008.
ROCHA, Julio Cesar; ROSA, André Henrique; CARDOSO, Arnaldo Alves. Introdução à química
ambiental. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009. xiv, 256 p. ISBN 8536304677
STUMM, W. and J. J. Morgan. 1996. Aquatic chemistry: chemical equilibria and rates in natural
waters, 3rd ed., New York, Wiley Interscience, 1042p.
THURMAN, H. V. 2004. Introductory Oceanography. Sixth Edition Macmillan Publishing, New York,
526 p
ATKINS, P. W.; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio
ambiente. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. xv, 965 p. ISBN 8536306688
Planctologia - Carga horária: 80 h
Ementa - A disciplina aborda aspectos ecológicos e econômicos das relações entre os organismos
planctônicos, suas interações com o ambiente em micro, meso e escala global, espacial e temporal, e
suas relações tróficas, desde as menores frações do plâncton (virioplâncton, bacterioplâncton e
protozooplâncton) até o ictioplâncton. A disciplina também enfatiza aspectos ecológicos e fisiológicos
do fitoplâncton e zooplâncton e as técnicas de coleta.
Bibliografia Básica:
GARRISON, Tom; MIYAJI, Cíntia (Trad.). Fundamentos de oceanografia. São Paulo: Cengage
Learning, 2009. 426 p.
LONGHURST, A. R.; PAULY, D. Ecologia dos oceanos tropicais. São Paulo: EDUSP, c2007. 419 p
PEREIRA, Renato Crespo; SOARES-GOMES, Abílio. Biologia Marinha. Rio de Janeiro: Interciencia,
2002.
Bibliografia Complementar:
ARANTES JUNIOR, João Durval. Desenvolvimento de um sistema semi-automático para coleta e
fracionamento do plâncton, medição de variáveis físicas e químicas da água e determinação do
espectro de tamanho e biomassa do zooplâncton. 2006. 108p. Dissertação (mestrado). Escola de
43
engenharia
de
São
Carlos.
USP.
Disponível
em:
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18139/tde-13122007-195833/pt-br.php
GIANESELLA, Sônia Maria Flores; MOSER, Gleyci Aparecida Oliveira. Instantaneous Transport of
salt. Nutrients, suspended matter and chlorophyll - in the tropical estuarine system of Santos.
Brazilian Journal Of Oceanography, São Paulo v. 53, 3/4 , 115-127 p.
LEVINTON, Jeffrey S. Marine biology: function, biodiversity, ecology. 2. ed. New York: Oxford
Oniversity Press, c2001. 515 p.
NIBAKKEN, James W.; BERTNESS, Mark D. Marine biology: an ecological approach. 6. ed. San
Francisco: pearson, Benjamin Cummings, 2005. 579 p. ISBN 0805345825.
TENENBAUM, Denise Rivera (Org.). Dinoflagelados e Tintinídeos da região central da Zona
Econômica Exclusiva brasileira: guia de identificação. Rio de Janeiro: Museu Nacional, 2006.
288 p. (Série Livros ; 15) ISBN 8574270105
Sensoriamento remoto - Carga horária: 40 h
Ementa - Sensoriamento Remoto. Resoluções. Principais Sistemas Sensores. Processamento de
Imagens Digitais.
Bibliografia Básica:
FITZ, Paulo Roberto. Cartografia básica. 2. ed. rev. ampl. Canoas: Centro Universitário La Salle UNILASALLE, 2005. 219 p. ISBN 8589707156
MOREIRA, Maurício Alves. Fundamentos do sensoriamento remoto e metodologias de aplicação.
3. ed. atual. ampl. Viçosa: UFV, 2005. 320 p.
SOUZA, Ronald Buss de (Org.). Oceanografia por satélites. São Paulo: Oficina de Textos, 2005. 336
p.
Bibliografia Complementar:
RODRIGUEZ, Ana Cristina Machado. Sensoriamento remoto e geoprocessamento aplicados na
análise da legislação ambiental no município de São Sebastião (SP). 2005. 201p. Dissertação
(mestrado). USP. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-07042006150606/pt-br.php
ROSA, Roberto. Introdução ao sensoriamento remoto. 4. ed. Uberlândia: Ed. da Universidade
Federal de Uberlândia, 2001. 201 p.
SILVA, Ardemiro de Barros Silva. Sistemas de informações geo-referenciadas: conceitos e
fundamentos. Campinas: UNICAMP, 2003. 236 p. (Colecao Livro-texto)
BRAGA, Benedito et al. Introdução à engenharia ambiental. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2005. 318 p. ISBN 9788576050414
44
SVERDRUP, K. A., Duxbury A. B., Duxbury, A. C. 2006. Fundamentals of Oceanography. McGraw
Hill, 5th edition. Número de Chamada: 551.46 S968f 2006
TIDIR IV – Carga horária: 40 h teóricas / 40 h estudos dirigidos
Ementa -. A disciplina Trabalho Interdisciplinar Dirigido – TIDIR – tem como foco promover a
interdisciplinaridade dentro e fora da sala de aula, motivando e construindo nos alunos à sua
autonomia acadêmica, intelectual, política e profissional, bem como fomentando a necessidade
destes trabalharem de forma sistemática, organizada e solidária em grupo. Especificamente a TIDIR
IV Processos Oceanográficos Integrados foca a interrelação dos processos e componentes do
ambiente marinho, visando uma análise integradora.
Bibliografia Básica:
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall,
2002. 242 p.CAETANO NETO, Ernesto S. et al. Um sistema de previsão de tempo e de ondas
oceânicas para o Atlântico Sul. Revista Brasileira de Oceanografia, São Paulo v. 44, 1 p. 35-46.
GARRISON, Tom; MIYAJI, Cíntia (Trad.). Fundamentos de oceanografia. São Paulo: Cengage
Learning, 2009. 426 p. ISBN 9788522106776
ALMEIDA, Mário de Souza. Elaboração de projeto, TCC, dissertação e tese: uma abordagem
simples, prática e objetiva. São Paulo: Atlas, 2011. x, 80 p.
Bibliografia Complementar:
BAUMGARTEN, Maria da Graça Zepka; ROCHA, Jusseli Maria de Barros; NIENCHESKI, Luís Felipe
Hax. Manual de análises em oceanografia química. Rio Grande: Editora da Furg, c1996. 132 p.
ISBN 858504246X
CAETANO NETO, Ernesto S. et al. Um sistema de previsão de tempo e de ondas oceânicas para o
Atlântico Sul. Revista Brasileira de Oceanografia, São Paulo v. 44, 1 p. 35-46.
Disponível para
donwload em : http://www.scielo.br/pdf/bjoce/v44n1/04.pdf
DIRETORIA DE HIDROGRAFIA E NAVEGAÇÃO. Atlas de cartas piloto: Oceano Atlantico de
Trindad ao Rio da Prata. 2. ed. Rio de Janeiro: Marinha do Brasil Hidrografia e Navegação, 1974.
24p.; 62 x 56 cm Escala 1:10 000 000.
KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à
pesquisa. 20. ed. atual. Petrópolis: Vozes, 2002. 182 p. ISBN 8532618049
THURMAN, H. V. 2004. Introductory Oceanography. Sixth Edition Macmillan Publishing, New York,
526 p
Ciclo 3 – Recursos naturais marinhos
45
Módulo 3A – Oceanografia observacional aplicada
Carga Horária: 440 h/a
Ambientes de Sedimentação - Carga horária: 80 h
Ementa - Origem, evolução, dinâmica sedimentar e sedimentos característicos dos ambientes de
sedimentação, litorâneos, costeiros e marinhos, como: pontões arenosos, feições barreiras, lagos,
lagunas, atóis e recifes de coral, deltas e planícies deltaicas, planícies costeiras, terraços marinhos,
cordões litorâneos, dunas, plataformas continentais terrígenas, plataformas carbonáticas, vasas
carbonáticas, vasas silicosas. Sedimentação em talude e sopé continental e planícies abissais.
Flutuações do nível do mar: transgressões e regressões marinhas. Influência na gênese e dinâmica
dos ambientes. Bacias Sedimentares costeiras.
Bibliografia Básica:
BAPTISTA NETO, José Antônio; PONZI, Vera Regina Abelin; SICHEL, Susanna Eleonora.
Introdução à geologia marinha. Rio de Janeiro: Interciência, 2004.
GARRISON, Tom; MIYAJI, Cíntia (Trad.). Fundamentos de oceanografia. São Paulo: Cengage
Learning, 2009. 426 p. ISBN 9788522106776
SUGUIO, Kenitiro. Geologia sedimentar. São Paulo: Edgard Blücher, 2007. 400 p.
Bibliografia Complementar:
DIAS, J. A. Alveirinho. A análise sedimentar e o conhecimento dos sistemas marinhos.
Universidade do Algarve. E-book, 2004, 84p.link: http://w3.ualg.pt/%7Ejdias/JAD/ebooks/Sedim/
KOWSMANN, Renato O.; COSTA, Márcio P. de Ataíde. Sedimentação quaternária da margem
continental brasileira e das áreas oceânicas adjacentes/ (relatório final). Rio de Janeiro:
Petrobrás, 1979. CENPES 55 p. (Série Projeto REMAC 8) Número de Chamada: 551.79081 K88s
1979
PRESS, Frank (Et al.). Para entender a terra. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008.
SUGUIO, Kenitiro. Dicionário de geologia sedimentar e áreas afins. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
1998.
SANTAROSA, Ana Claudia Aoki. Caracterização paleoceanográfica de um testemunho da Baía de
Santos com base em foraminíferos planctônicos durante o Holoceno. 2010. 84p. Dissertação
(mestrado).
Instituto
oceanográfico.
USP.
Disponível
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21133/tde-28072011-161043/pt-br.php
Biogeoquímica Marinha - Carga horária: 40 h
em:
46
Ementa - Introdução à Biogeoquímica Marinha. Características químicas da água do mar e dos
sedimentos marinhos. Ciclos biogeoquímicos marinhos: nutrientes e matéria orgânica em ambientes
marinhos e estuarinos. Marcadores químicos de poluição em ambientes marinhos.
Bibliografia Básica:
BAPTISTA NETO, José Antônio; PONZI, Vera Regina Abelin; SICHEL, Susanna Eleonora.
Introdução à geologia marinha. Rio de Janeiro: Interciência, 2004.
CAMPOS, Maria Lúcia A. Moura.
Introdução à biogeoquímica de ambientes aquáticos.
Campinas: Editora Átomo, 2010. 209 p
CHOUDHURI, Asit. Geoquímica para graduação. São Paulo: Faculdade de Educação - UNICAMP,
1997. 93 p. (Livro-texto ) ISBN 8526804154
Bibliografia Complementar:
ANAIS. A Geoquímica e o Desenvolvimento Sustentável : Congresso Brasileiro de Geoquímica, 8.
Curitiba Universidade Federal do Paraná - UFPR, 2001. 1 CD-ROM: son., color
BRAGA, Elisabete de Santis. Bioquímica marinha e efeitos da poluição nos processos
bioquímicos. São Paulo: Iousp, 2000, 90.
FARIAS, Robson Fernandes de. Introdução à química do petróleo. Rio de Janeiro: Ciência
Moderna, c2008. 106 p. ISBN 9788573937596
KILLOPS, Stephen D.; KILLOPS, Vanessa Jane. Introduction to organic geochemistry. 2. ed.
United Kingdom: Blackwell Publishing, c2005. vi; 393p. ISBN 0632065044
ROHDE, Geraldo Mario. Geoquímica ambiental e estudos de impacto. 2. ed. São Paulo: Signus,
2004. 157 p
Geoprocessamento - Carga horária: 60 h
Ementa - Cartografia Digital. Conversão de Dados. Estruturas de Dados Cartográficos. Bancos de
Dados Geográficos. Armazenamento, Edição e Consulta a Dados Geográficos. Operações Espaciais.
Processamento de Imagens Digitais. Realce, Filtragem e Operações Aritméticas. Sensoriamento
Remoto. Resoluções. Principais Sistemas Sensores. Sistemas de Informação Geográfica. Aspectos
técnicos e organizacionais.
Bibliografia Básica:
FITZ, Paulo Roberto. Cartografia básica. 2. ed. rev. ampl. Canoas: Centro Universitário La Salle UNILASALLE, 2005. 219 p. ISBN 8589707156
47
MOREIRA, Maurício Alves. Fundamentos do sensoriamento remoto e metodologias de aplicação. 3.
ed. atual. ampl. Viçosa: UFV, 2005. 320 p.
SILVA, Jorge Xavier da. Geoprocessamento para análise ambiental. Rio de Janeiro: J. Xavier da Silva,
2001. 227 p
Bibliografia Complementar:
CROSTA, Alvaro Penteado. Processamento digital de imagens de sensoriamento remoto.
Campinas: IG/UNICAMP, 1999. 164 p.
JACINTHO, Luiz Roberto de Campos. Geoprocessamento e sensoriamento remoto como ferramentas
na gestão ambiental de Unidades de Conservação: o caso da Área de Proteção Ambiental (APA)
do Capivari-Monos, São Paulo-SP. 2003. 110p. Dissertação (mestrado). Instituto de Geociências.
USP.
Disponível
em:
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44133/tde-14082003-
230137/pt-br.php
FLORENZANO, Teresa Gallotti. Imagens de satélite para estudos ambientais. São Paulo: Oficina
de Textos, 2002. 97 p.
ROSA, Roberto. Introdução ao sensoriamento remoto. 4. ed. Uberlândia: Ed. da Universidade
Federal de Uberlândia, 2001. 201 p.
SILVA, Ardemiro de Barros Silva. Sistemas de informações geo-referenciadas: conceitos e
fundamentos. Campinas: UNICAMP, 2003. 236 p. (Colecao Livro-texto)
Interação Oceano-Atmosfera - Carga horária: 60 h
Ementa -Introdução à dinâmica atmosférica-oceânica, elementos climáticos: radiação, temperatura,
umidade e pressão; Circulação atmosférica global e aspectos regionais (foco no Atlântico Sul e região
Antártica); Massas de ar e frentes; Formação de vórtices e efeitos atmosféricos na circulação.
Ciclones extratropicais e tropicais; Fatores climáticos e séries temporais; Eventos extremos –
tornados, furacões, tufões. Alterações do clima em escala geológica. Análise do tempo e
interpretação de cartas meteorológicas e condições do mar; Dados de satélites e meteo-oceanografia
por sensoriamento remoto. Interpretação de dados meteo-oceanográficos.
Bibliografia Básica:
AYOADE, J. Introdução à Climatologia para os Trópicos. São Paulo, Ed. Bertrand Brasil, 1986.
CAVALCANTI, Iracema F.A. et al. Tempo e clima no Brasil. São Paulo: Oficina de Textos, c2009.
463 p.
SVERDRUP, K. A., Duxbury A. B., Duxbury, A. C. 2006. Fundamentals of Oceanography. McGraw
Hill, 5th edition. Número de Chamada: 551.46 S968f 2006
48
Bibliografia Complementar:
GARRISON, Tom; MIYAJI, Cíntia (Trad.). Fundamentos de oceanografia. São Paulo: Cengage
Learning, 2009. 426 p. ISBN 9788522106776
GILL, A. E. Atmosphere-Ocean Dynamics. London, Academic Press, 1982.
MIRANDA, L. B., CASTRO, B. M., KJERFVE, B. 2002. Princípios de Oceanografia Física de
Estuários. 1ª. ed. São Paulo : Edusp, 414p
TOMCZAK, Matthias. Physical oceanography.
2002.
1
CD-ROM:
Australia The Flinders University of South Australia,
son.,
color
Disponível
em:
http://www.es.flinders.edu.au/~mattom/regoc/pdfversion.html.
WRIGHT, John R.; COLLING, Angela; PARK, Dave. Waves, tides, and shallow-water processes. 2.
ed. Oxford: Boston: Butterworth Heinemann, in association with the Open University, 2006. 227 p.
Métodos de análise de dados - Carga horária: 40 h
Ementa - Estudo das análises numéricas básicas, dado o tipo de distribuição dos dados. Avaliação
dos principais testes estatísticos utilizados na Oceanografia em suas diversas áreas.
Bibliografia Básica:
CRESPO, Antônio Arnot. Estatística fácil. 18. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. 224 p.
LARSON, R . et ali. Estatística aplicada. 4. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010 .
VIEIRA, Sônia. Introdução à bioestatística. Rio de Janeiro: Campus, 1991. 203 p.
Bibliografia Complementar:
BUSSAB, Wilton de Oliveira. Análise de variância e de regressão: uma introdução. 2. ed. São
Paulo: Atual, 1988. 147 p.
COSTA NETO, P. L. O. Estatística. São Paulo: Edgard Blücher, 1981
DOWNING, Douglas. Estatística aplicada. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. 351 p
MONTGOMERY, D.C.; Estatística aplicada à engenharia. Rio de Janeiro: LTC, 2004
VIEIRA, Sônia. Elementos de estatística. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2006. 162 p.
Oceanografia Física Dinâmica - Carga horária: 80 h
Ementa - Conceitos de Dinâmica de Fluídos Geofísicos. Forças de Volume: Forças de atração
gravitacional e Coriolis Forças de Superfície: Forças de gradiente de pressão e atrito Conservação de
49
momento e massa Análise de escalas e números adimensionais Movimento geostrófico barotrópico
Movimento geostrófico baroclínico Método dinâmico Correntes com atrito e de deriva do vento
Transporte e bombeamento de Ekman Vorticidade Aplicação da dinâmica de Ekman e geostrofia no
sistema global de correntes Intensificação das correntes de contorno oeste por conservação de
vorticidade
Bibliografia Básica:
CHAVES, Alaor. Física básica: gravitação, fluidos, ondas, termodinâmica. Rio de Janeiro: LTC,
c2007. xi, 242 p. ISBN 9788521615514
GARRISON, Tom; MIYAJI, Cíntia (Trad.). Fundamentos de oceanografia. São Paulo: Cengage
Learning, 2009. 426 p. ISBN 9788522106776
CHAVES, Alaor; SAMPAIO, J. F. Física básica: mecânica. Rio de Janeiro: LTC, c2007. xviii, 308 p.
ISBN 9788521615491
Bibliografia Complementar:
LAURINDO, Lucas Cardoso. Avaliação da composição modal dinâmica do interior geostrófico dos
oceanos. 2011. 139p. Dissertação (mestrado). Instituto Oceanográfico, USP. São Paulo.
Disponível
em:
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21132/tde-03082011-162226/pt-
br.php
POND, Stephen, PICKARD, George, L. Introductory Dynamical Oceanography. 2 ed. Oxford.
Pergamon Press. 1983.
SOARES, Ivan. Dinâmica dos oceanos: notas de aula do curso de graduação da FURG. Rio Grande
do Sul: Fundação Universidade do Rio Grande - FURG, 2003. 208 p
STEWART, R. H. 2002. Introduction to Physical Oceanography. Department of Oceanography.
Texas A. M. University.
TEAM O. U. C. Ocean Circulation. Oxford. Pergamon Press. 1991
Paleoecologia - Carga horária: 40 h
Ementa - Apresentar os fundamentos da paleoecologia e da bioestratigrafia, a formação e
preservação de fósseis macrofósseis e microfósseis com ênfase nos grupos de microfósseis mais
aplicados nos estudo oceanográficos. Conhecimento sobre os diversos grupos de fósseis e
microfósseis. Noções de classificação sistemática, morfologia, distribuição estratigráfica, evolução no
tempo geológico e processos tafonômicos. Técnicas em Bioestratigrafia e Paleoecologia.
Bioestratigrafia e Paleoecologia de seções lacustres e marinhas. Os diferentes grupos de
microfósseis na Bioestratigrafia e Paleoecologia. Bioestratigrafia e paleoecologia em bacias
paleozóicas brasileiras.
50
Bibliografia Básica:
CARVALHO, Ismar de Souza (Ed.). Paleontologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2004. v.1
CARVALHO, Ismar de Souza (Ed.). Paleontologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2004. v.2
RICKLEFS, Robert E. A economia da natureza. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996,
503p.
Bibliografia Complementar:
BEGON, Michael et al. Ecologia: de indivíduos a ecossistemas. 4. ed. Porto Alegre: Artmed,
2007. x, 740 p. I
CARVALHO, Ronaldo G. de; BABINSKI, Mary E. C. R. de Oliveira. Paleontologia dos
invertebrados: guia de aulas práticas. São Paulo: IBLC, 1985. 181 p
GARRISON, Tom; MIYAJI, Cíntia (Trad.). Fundamentos de oceanografia. São Paulo: Cengage
Learning, 2009. 426 p. ISBN 9788522106776
JONES, Robert Wynn. Micropalaeontology in petroleum exploration. New York: Oxford Oniversity
Press, 2004. 432 p.
SOARES, Sabrina Pereira. Sistemática, tafonomia e paleoecologia de Trilobita, Phacopida
(Homalonotidae, Calmoniidae), Formação Ponta Grossa (Devoniano), sub-bacia Apucarana,
Estado do Paraná, Brasil. 2007. 140p. Dissertação (mestrado). Instituto de Geociências, USP.
Disponível
em:
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44139/tde-15052008-113100/pt-
br.php
Tecnologia Pesqueira - Carga horária: 40 h
Ementa - Conceitos e abordagem histórica da atividade pesqueira. Importâncias e implicações sócioeconômicas, políticas, culturais e ambientais da atividade pesqueira; Tipos e modalidades de Pesca.
Legislação aplicada à pesca. Código de conduta do pescador. Zonas e áreas de pesca ou de
exclusão da atividade. Materiais e suprimentos empregados na pesca. Caracterização e classificação
das fibras sintéticas. Unidades e medidas de fibras e cabos. Infra-estrutura de empresas pesqueiras.
Princípios básicos na confecção de redes. Elaboração e interpretação de projetos de redes de pesca.
Confecção, reparo e manutenção de redes; instalação das redes a bordo. Embarcações pesqueiras
que usam redes. Petrechos e equipamentos de pesca que empregam anzóis. Equipamentos de
pesca do tipo armadilhas e covos. Embarcações pesqueiras que usam anzóis, armadilhas e covos.
Inovações tecnológicas na pesca.
Bibliografia Básica:
51
ISAAC, V. J. (Org.). A pesca marinha e estuarina do Brasil no início do século XXI: recursos,
tecnologias, aspectos socioeconômicos e institucionais. Belém: Universidade Federal do
Pará - UFPA, 186p. 2006. ISBN 8524703458 Número de Chamada: 639.20981 P473 2006
KOTAS, J. E.; PETRERE JUNIOR, M.; AZEVEDO, V. G. de; e SANTOS, S. dos. A Pesca de Emalhe
e de Espinhel-de-superfície na Região Sudeste-Sul do Brasil. Série Documentos Revizee Score Sul. São Paulo. Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo, 72 p. 2005. ISBN
85-98729-14-0
OGAWA, M. & MAIA, E. L. 1999. Manual de Pesca. Editora Varela. São Paulo.
Bibliografia Complementar:
COSTA, P. A. S.; MARTINS, A. S.; OLAVO, G. (Ed.). Pesca e potenciais de exploração de
recursos vivos na região central. Museu Nacional. Rio de Janeiro, RJ. 247p. 2005.
KING, M. Fisheries Biology: Assessment and Management. Fishing new books. 1st. ed. . 1995. 341
p.
CARDOSO, Eduardo Schiavone. Pescadores artesanais: natureza, território, movimento social. 2001.
143p.
Tese
(Doutorado).
São
Paulo,
USP.
Geografia
Física.
Disponível
em:
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8135/tde-14012003-160032/pt-br.php
SPARRE, P. & VENEMA, S. C. Introdução à avaliação de mananciais de peixes tropicais – Parte 1
Manual. FAO. Documento Técnico sobre as Pescas. No. 306, Roma. 1997. 404p. Disponível em:
http://www.fao.org/docrep/008/w5449p/w5449p00.htm
SUCASAS, Lia Ferraz de Arruda. Avaliação do resíduo do processamento de pescado para o
desenvolvimento de co-produtos visando o incremento da sustentabilidade na cadeia produtiva.
2011.
164p.
Tese
(doutorado).
USP.
São
Paulo.
Disponível
em:
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/64/64134/tde-03082011-145355/en.php.
Módulo 3B – Exploração e conservação de recursos naturais
Carga Horária: 400 h/a
Biologia pesqueira - Carga horária: 60 h
Ementa - A disciplina aborda aspectos da biologia básica dos principais recursos pesqueiros, os
métodos para a avaliação de estoques e de sustentabilidade dirigidos principalmente para os
recursos vivos marinhos, tais como, distribuição, abundância, dinâmica populacional e as implicações
sociais e ambientais da atividade pesqueira.
Bibliografia Básica:
52
LONGHURST, A. R.; PAULY, D. Ecologia dos oceanos tropicais. São Paulo: EDUSP, c2007. 419 p
PROSPECÇÃO pesqueira de espécies demersais com espinhel-de-fundo na zona econômica
exclusiva da região sudeste-sul do Brasil. São Paulo: Instituto Oceanográfico da Univesidade de
São Paulo, 2004. 112 p. (Série Documentos Revizee - Score Sul) ISBN 8598729019
VAZZOLER, A.E.A.de M. Biologia da Reprodução de Peixes Teleósteos: Teoria e Prática. Ed.
UEM, 1996.169p
Bibliografia Complementar:
BERNARDES, R.Á. et.al. Peixes da zona econômica exclusiva da região Sudeste-Sul do Brasil:
levantamento com armadilhas, pargueiras e rede de arrasto de fundo. São Paulo: EDUSP, 2005.
295 p.
CADIMA, Emygdio L. Manual de Avaliação de Recursos Pesqueiros. [s.l]:Roma: Fao Documento
Técnico
Sobre
as
Pescas
No.
393,
2000.
Disponível
em:
http://www.fao.org/DOCREP/005/X8498P/X8498P00.HTM
KING, M. Fisheries Biology: Assessment and Management. Fishing new books. 1st. ed. . 1995. 341
p.
SPARRE, P. & VENEMA, S. C. Introdução à avaliação de mananciais de peixes tropicais – Parte 1
Manual. FAO. Documento Técnico sobre as Pescas. No. 306, Roma. 1997. 404p. Disponível em:
http://www.fao.org/docrep/008/w5449p/w5449p00.htm
ZAVALA-CAMIN, Luis Alberto. Introdução aos estudos sobre alimentação natural em peixes.
Maringá: EDUEM, 1996.
Geofísica - Carga horária: 40 h
Ementa - Geofísica e sua aplicação. Métodos potenciais. Campo magnético terrestre e a
magnetometria. Lei da gravidade e a gravimetria. Radiações nucleares e a radiometria. Métodos
indutivos: elétricos e sônicos. Sismologia e seus fundamentos. Princípios da ondulatória. Ondas
mecânicas. Propagação das ondas sonoras. Ondas S. Ondas P. Ondas Raleigh. Ondas Love.
Reflexão e refração das ondas acústicas. Superfícies refletoras. Impedância acústica e Coeficiente de
reflexão. Sonografia. Sonar de varredura lateral. Sísmica e sua operação. Aquisição de dados
sísmicos. Registro e interpretação de dados sísmicos. Levantamento sísmico marítimo.
Bibliografia Básica:
BAPTISTA NETO, José Antônio; PONZI, Vera Regina Abelin; SICHEL, Susanna Eleonora.
Introdução à geologia marinha. Rio de Janeiro: Interciência, 2004.
KEAREY, P., Brooks, M, Hill, I. Geofísica de exploração. São Paulo. Oficina de Texto, 387 p
53
SUGUIO, Kenitiro. Dicionário de geologia marinha: com termos correspondentes em inglês, francês
e espanhol. São Paulo: T. A. Queiroz, 1992. 171 p.
Bibliografia Complementar:
GARRISON, Tom; MIYAJI, Cíntia (Trad.). Fundamentos de oceanografia. São Paulo: Cengage
Learning, 2009. 426 p. ISBN 9788522106776
GUERRA, Antonio José Teixeira & CUNHA, Sandra Baptista da (Org.). Geomorfologia: uma
atualização de bases e conceitos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. 458 p. ISBN
8528603261
LILLIE, Robert J. Whole earth geophysics: an introductory textbook for geologists and
geophysicists. New Jersey: Prentice Hall, 1999. x, 361 p. ISBN 0134905172
MIRANDA, J. M; LUIS, J. F.; COSTA, P. T.; SANTOS, F. A. M., 2000. Fundamentos de Geofísica.
Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Lisboa, 142p.
SKINNER, B. J. O homem e o oceano . 1 ed. São Paulo: Ed. Blucher , 1996.
Métodos computacionais - Carga horária: 40 h
Ementa - A análise de ambientes oceanográficos pode ser realizada através de modelos
matemáticos dos processos constitutivos do fenômeno estudado. Produzir tais modelos e solucionálos constitui o tema básico da disciplina.
Bibliografia Básica:
AZEVEDO, Eduardo; CONCI, Aura. Computação gráfica: geração de imagens. Rio de Janeiro:
Campus, c2003. xv, 353 p . ISBN 9788535212525
HOFFMANN, Laurence D.; BRADLEY, Gerald L. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações.
10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
SVERDRUP, K. A., Duxbury A. B., Duxbury, A. C. 2006. Fundamentals of Oceanography. McGraw
Hill, 5th edition. Número de Chamada: 551.46 S968f 2006
Bibliografia Complementar:
SOARES, Ivan. Dinâmica dos oceanos: notas de aula do curso de graduação da FURG. Rio Grande
do Sul: Fundação Universidade do Rio Grande - FURG, 2003. 208 p
HUMES, A.F.P.C., I.S.H. MELO, L.K. YOSHIDA e W.T. MARTINS. 1984. Noções de cálculo
numérico, São Paulo, McGraw-Hill do Brasil, 201p.
JOURNAL OF COASTAL RESEARCH. Kansas/USA: Coastal Education e Research Foundation,1985. ISSN 0749-0208 Disponível online: http://www.jcronline.org/
54
ROQUE, Waldir L; SANTOS, Renato P. dos. Computação algébrica: "Um assistente matemático".
Ciência e Cultura, v. 40, 9 , p. 843-852, set..
SPAULDING, M.L. 1990. Estuarine and coastal modeling. Newport, Rhode Island, November 15-17,
1989, American Society of Civil Engineers, 531p
Microbiologia aplicada - Carga horária: 40 h
Ementa - A disciplina visa transmitir aos alunos conhecimento básico sobre as principais
características das bactérias, fungos e vírus e sua importância no meio ambiente e especificamente,
no ambiente marinho, bem como, a sua utilização na biotecnologia como ferramenta para o
desenvolvimento científico-tecnológico. Subsidiar a capacitação do aluno para atuação na área.
Bibliografia Básica:
MADIGAN, Michael T.;MARTINKO, John M.;PARKER, Jack. Microbiologia de Brock. 10. ed. São
paulo: Pearson Education do Brasil, 2003, 608.
MELO, I.S. & AZEVEDO, J.L. (eds.). Microbiologia ambiental. Jaguariúna: Embrapa Meio Ambiente,
2008. 647 p.
TORTORA, G.J.; FUNKE, B.R. & CASE, C.L. Microbiologia. Porto Alegre: Artmed, 2008. 827 p.
Bibliografia Complementar:
DAVIS, B. D. et al. Microbiologia de Davis: fisiologia e genética bacterianas. 2. ed. São Paulo:
Harper e How do Brasil, 1979
LACAZ RUIZ, Rogério. Microbiologia zootécnica. São Paulo: Roca, 1992. 314 p. ISBN 8572410422
PELCZAR JR., J. M.; CHAN, E. C. S.; KRIEG, N. R. Microbiologia: conceitos e aplicações. 2. ed.
São Paulo: Makron Books, 1996.
TRABULSI, Luiz Rachid (Editor) et al. Microbiologia. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 2008. 760 [20] p.
(Biblioteca Biomédica) ISBN 9788573799811
VIEIRA, Regina Helena Silva dos Fernandes; RODRIGUES, Dália dos Prazeres (Colab.) et al.
Microbiologia, higiene e qualidade do pescado: teoria e prática. São Paulo: Varela, 2004. 380
p. ISBN 858551972X
Morfodinâmica e Erosão Costeira - Carga horária: 60 h
Ementa - Fornece conhecimentos sobre a morfodinâmica costeira. A ação dos agentes costeiros
sobre o relevo litorâneo e os sedimentos disponíveis. Morfodinâmica praial como referência para a
compreensão da morfodinâmica costeira .Ensina as técnicas e os métodos utilizados nos trabalhos de
55
morfodinâmica costeira com o fornecimento de teoria, trabalhos de pesquisa, saídas de campos,
trabalhos em laboratórios, tratamento quantitativo dos dados obtidos em campo e aplicação dos
modelos morfodinâmicos nas situações reais
Bibliografia Básica:
GUERRA, Antonio José Teixeira & CUNHA, Sandra Baptista da (Org.). Geomorfologia: uma
atualização de bases e conceitos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. 458 p. ISBN
8528603261
HOEFEL, Fernanda. Morfodinâmica de praias arenosas oceânicas: uma revisão bibliográfica..
Itajaí: Editora da Univali, 1998, 92p.
TEIXEIRA, Wilson (Org.) et al. Decifrando a Terra. São Paulo: Nacional, 2009. viii, 557 p.
Bibliografia Complementar:
GARRISON, Tom; MIYAJI, Cíntia (Trad.). Fundamentos de oceanografia. São Paulo: Cengage
Learning, 2009. 426 p. ISBN 9788522106776
GUERRA, Antônio J. T. & CUNHA, S. B. Geomorfologia: exercícios técnicas e aplicações. Rio de
Janeiro. Bertrand: 1996.
JOURNAL OF COASTAL RESEARCH. Kansas/USA: Coastal Education e Research Foundation,1985. ISSN 0749-0208 Disponível online: http://www.jcronline.org/
BAPTISTA NETO, José Antônio; PONZI, Vera Regina Abelin; SICHEL, Susanna Eleonora.
Introdução à geologia marinha. Rio de Janeiro: Interciência, 2004.
SUGUIO, Kenitiro. Dicionário de geologia marinha: com termos correspondentes em inglês, francês
e espanhol. São Paulo: T. A. Queiroz, 1992. 171 p
Ondas e Marés - Carga horária: 60 h
Ementa - Introdução às oscilações da superfície do mar, Ondas superficiais de gravidade, ondas
geradas pelo vento, teoria de ondas superficiais, dispersão e formação em grupo de ondas, ondas em
aproximação da costa; principais processos costeiros (reflexão, difração, refração); Dispersão de
energia e acoplamento ao transporte litorâneo (interação com a disciplina de Morfodinâmica
Costeira); Marés: forças geradoras; interações entre marés lunares e solares; análise harmônica e
marés reais.
Bibliografia Básica:
GARRISON, Tom; MIYAJI, Cíntia (Trad.). Fundamentos de oceanografia. São Paulo: Cengage
Learning, 2009. 426 p. ISBN 9788522106776
56
NUSSENZVEIG, H. Moyses. Curso de física básica: volume 2 : fluídos, oscilações e ondas, calor. 4.
ed. rev. São Paulo: Edgard Blücher, 2002. xii, 328 p. ISBN 9788521202981
SVERDRUP, K. A., Duxbury A. B., Duxbury, A. C. 2006. Fundamentals of Oceanography. McGraw
Hill, 5th edition. Número de Chamada: 551.46 S968f 2006
Bibliografia Complementar:
BOCAFOLI. Física: cinemática, estática e dinâmica. São Paulo: FTD, 1990. 238 p. ISBN
8532202926.
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de fisica: mecânica. 7. ed.
Rio de Janeiro: LTC, 2006. v.1
STEWART, R. H. 2002. Introduction to Physical Oceanography. Department of Oceanography.
Texas A. M. University.
The Open University. 1989. Ocean Circulation, Pergamon Press, 2nd edition
WRIGHT, John R.; COLLING, Angela; PARK, Dave. Waves, tides, and shallow-water processes. 2.
ed. Oxford: Boston: Butterworth Heinemann, in association with the Open University, 2006. 227 p.
Poluição Marinha - Carga horária: 60 h
Ementa - Histórico sobre os principais problemas de poluição marinha no Brasil e no mundo.
Principais classes de contaminantes e suas interações no ambiente aquático. Poluição térmica.
Resíduos sólidos. Poluição radioativa. Poluição atmosférica. Relação dos problemas de poluição
marinha com fenômenos ambientais regionais e globais. Métodos de avaliação, prevenção, controle
e remediação dos ecossistemas marinhos e estuarinos.
Bibliografia Básica:
BAIRD, Colin. Química ambiental. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008
BAUMGARTEN, Maria da Graça Zepka; POZZA, Simone Andréa. Qualidade de águas: descrição de
parâmetros químicos referidos na legislação ambiental. Rio Grande: FURG, 2001.
ROCHA, Julio Cesar; ROSA, André Henrique; CARDOSO, Arnaldo Alves. Introdução à química
ambiental. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009. xiv, 256 p. ISBN 8536304677
Bibliografia Complementar:
BAPTISTA NETO, José Antônio; WALLNER-KERSANACH, Mônica; PATCHINEELAM, Soraya Maia
(Org.). 2008. Poluição marinha. Rio de Janeiro: Interciência, c xxvii, 412 p. ISBN
9788571932067
57
BOLDRINI, Eliane Beê; SOARES, Carlos Roberto; PAULA, Eduardo Vedor de (Org.). Dragagens
portuárias no Brasil: engenharia, tecnologia e meio ambiente. Antonina: ADEMADAN, UNIBEM,
MCT 2008. 296 p.
BRAGA, Elisabete de Santis. Bioquímica marinha e efeitos da poluição nos processos
bioquímicos. São Paulo: Iousp, 2000, 90.
MORAES, R. et al. Efeitos de poluentes em organismos marinhos. São Paulo: Arte e Ciencia
Villipress, 2001. 288 p. ISBN 85-7473-054-8.
ZAGATTO, Pedro Antonio; BERTOLETTI, Eduardo (Editor). Ecotoxicologia aquática: princípios e
aplicações. 2. ed. São Carlos: RiMa, 2008. xii, 472 p. ISBN 9788576561361
Recursos energéticos marinhos - Carga horária: 40 h
Ementa - Matriz energética mundial e nacional. Evolução da matriz energética nacional. Fontes
energéticas da ecosfera. Combustíveis fósseis. Petróleo: produção, classificação, derivados e
utilização energética. Gás natural: utilização como fonte de energia. Hidratos de gás. Caracterização,
riscos ambientais e desafios tecnológicos. Fontes renováveis de energia: energia das ondas. Usinas
fixas e usinas móveis. Energia das correntes marítimas. Energia geotérmica. Fazendas de vento e
energia solar. Caracterização e desafios tecnológicos.
Bibliografia Básica:
BAPTISTA NETO, José Antônio; PONZI, Vera Regina Abelin; SICHEL, Susanna Eleonora.
Introdução à geologia marinha. Rio de Janeiro: Interciência, 2004
THOMAS, José Eduardo; TRIGGIA, Attilio Alberto. Fundamentos de engenharia de petróleo. 2. ed.
Rio de Janeiro: Interciência, Petrobrás, 2004. 271 p.
TUNDISI, Helena da Silva Freire; RODRIGUES, Sérgio de Almeida (Coord.). Usos de energia:
sistemas, fontes e alternativas: do fogo aos gradientes de temperatura oceânicos. 2. ed. São
Paulo: Atual, 1992. 73 p.
Bibliografia Complementar:
RISCOTI, Juliana Ferrari Chade. Inserção da energia eólica no sistema hidrotérmico brasileiro. 2011.
211p.
Dissertação
(mestrado).
USP.
Disponível
em:
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/86/86131/tde-09062011-110815/es.php
PRESS, Frank (Et al.). Para entender a terra. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008.
TEIXEIRA, Wilson (Org.) et al. Decifrando a Terra. São Paulo: Nacional, 2009. viii, 557 p.
BERNARDO NETO, Osvaldo. Integração das principais tecnologias de obtenção de etanol através do
processamento de celulose (2ª geração) nas atuais usinas de processamento de cana-de-açúcar
58
(1ª geração). 2009. 137p. Dissertação (mestrado). Escola Politécnica. Disponível em:
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3139/tde-02062009-164523/pt-br.php
YERGIN, Daniel; DI NATALE, Leila Marina U.,; GUIMARÃES, Maria Cristina; GÓES, Maria Christina L.
de (Tradutor). O petróleo: uma história mundial de conquistas, poder e dinheiro. São Paulo: Paz
e Terra, 2010. 1077 p. ISBN 9788577531295
Ciclo 4 – Práticas profissionais
Módulo 4A – Gerenciamento ambiental
Carga Horária: 280 h/a
Agenda ambiental portuária - Carga horária: 40 h
Ementa - Agenda ambiental portuária: conceitos e definições. Portos: qualidade da água, qualidade
do ar; ruído, biodiversidade; erosão costeira; contaminação do solo e remediação; substâncias
perigosas; uso de recursos. Gestão ambiental portuária. Conflito ambiental. Convenções
internacionais. Gestão ambiental de portos internacionais. Gestão do Porto de Santos. Agenda
ambiental portuária do Porto de Santos. Dragagem.
Bibliografia Básica:
ALFREDINI, Paolo. Obras e gestão de portos e costas : a técnica aliada ao enfoque logístico e
ambiental. 1. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2005.
FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Curso de direito ambiental brasileiro. 12. ed., rev., atual. e
ampl. São Paulo: Saraiva, 2011
SANCHÉZ, L.E. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. São Paulo: Ed. Oficina de
Textos, 2008. 495 p.
Bibliografia Complementar:
BLANCO TARREGA, Maria Cristina Vidotte,
(Coord.).
Direito ambiental e desenvolvimento
sustentável. São Paulo: RCS, c2007. 445p.
MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito ambiental brasileiro. 19. ed. rev., atual e ampl. São
Paulo: Malheiros, 2011. 1224 p.
MEDAUAR, Odete; TAPAI, Giselle de Melo Braga (Org.) (Coord.). Constituiçao federal, coletânea
de legislação de direito ambental. 2. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais,
2003. 983 p. (RT mini-códigos).
PORTO, Marco Maia, Porto e Desenvolvimento, Ed Aduaneiras, São Paulo, 2005.
59
SILVA, José Afonso da. Direito ambiental constitucional. 9. ed. atual. São Paulo: Malheiros, 2011.
357 p. ISBN 9788539200603
Educação para a sustentabilidade - Carga horária: 40 h
Ementa - Definições e conceitos de métodos educacionais visando à sustentabilidade. Definições e
conceitos de sustentabilidade aplicados às ciências do mar. Mecanismos e processos para o
desenvolvimento, planejamento e execução de programas regionais e nacionais em atividades
educacionais e ambientais sustentáveis. Problemas ambientais globais e as ações políticoinstitucionais contemporâneas. Papel político a ser desempenhado pelo futuro profissional e seu
compromisso ético com as atuais e futuras gerações.
Bibliografia Básica:
DIAS, Genebaldo F. Educação Ambiental: Princípios e Práticas. São Paulo: Global, 1998
DIAS, Reinaldo. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. São Paulo: Atlas,
2006. 196 p. ISBN 9788522442690
SÃO PAULO (Estado) Secretaria do meio ambiente. Educação, meio ambiente e cidadania:
reflexões e experiências. São Paulo: SMA, CEAM, c1998. 122 p.
Bibliografia Complementar:
BARRETO, Vera. Paulo Freire para educadores. 5. ed. São Paulo: Arte & Ciência, 2003. 137 p.
ISBN 8586127701
LAYRARGUES, Philippe P;;CASTRO, Ronaldo S.. Educação ambiental: repensando o espaço da
cidadania. São Paulo: Cortez, 2001.
ODUM, EUGENE P., BARRETT, GARY W. Fundamentos de Ecologia. Thonson Learning (Pioneira).
São Paulo, 2007.
SÃO PAULO (ESTADO). Secretaria do meio ambiente. Educação ambiental: vinte anos de políticas
públicas. Secretaria de estado do meio ambiente, São Paulo, 2003, 88p.
TRIGUEIRO, André. Meio Ambiente no século XX. Rio de Janeiro: Sextante, 2003.
Engenharia Costeira - Carga horária: 40 h
Ementa - Fenômenos Físicos envolvidos na Engenharia Costeira e Oceânica e sua importância.
Processos Litorâneos. Influência das obras costeiras no transporte sedimentar litorâneo. Alterações
dos perfis de praias e formações costeiras típicas devido às obras costeiras. Obras de defesa do
litoral. Hidráulica Estuarina. Descrição geral das embocaduras Marítimas e obras para sua
60
estabilidade para navegação. Intrusão salina. Emissários Submarinos. Dragagens. Impactos
Ambientais gerados pelas obras costeiras e adoção de medidas compensatórias. Equipamentos e
processos construtivos de obras costeiras.
Bibliografia Básica:
ALFREDINI, Paolo. Obras e gestão de portos e costas : a técnica aliada ao enfoque logístico e
ambiental. 1. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2005.
DIAS, Reinaldo. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. São Paulo: Atlas,
2006. 196 p. ISBN 9788522442690
SEIFFERT, Mari Elizabete Bernardini. ISO 14001 sistemas de gestão ambiental: implantação
objetiva e econômica. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2010. 258 p. ISBN 9788522447701
Bibliografia Complementar:
GIRELI, Tiago Zenker. Modelação física em canal da geração de ondas regulares e irregulares para
estudo de quebra-mar de enrocamento. 2007. 267p. Tese (doutorado). Escola Politécnica. USP.
Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3147/tde-01042008-093100/pt-br.php
LONGHURST, A. R.; PAULY, D. Ecologia dos oceanos tropicais. São Paulo: EDUSP, c2007. 419 p
MOSER, G. A. O. Aspectos da eutrofização no sistema estuarino de Santos: distribuição espaçotemporal da biomassa e . Usp-sp: Tese de Doutorado, 2002
SÃO PAULO (ESTADO). Secretaria do Meio Ambiente São Paulo. Zoneamento ecológicoeconômico do litoral norte. São Paulo: SMA, 2005. 55 p. ISBN 85-86624-37-3
WRIGHT, John R.; COLLING, Angela; PARK, Dave. Waves, tides, and shallow-water processes. 2.
ed. Oxford: Boston: Butterworth Heinemann, in association with the Open University, 2006. 227 p.
Manejo de unidades de conservação marinhas - Carga horária: 40 h
Ementa - Unidades de conservação: definição e tipos. Sistema Nacional de Unidades de
Conservação da Natureza (SNUC - Lei 9985 18/05/10). Diferenciação das principais características
das unidades de conservação marinha: reserva biológica, estação ecológica, parque e área de
relevante interesse ecológico. Avaliação do manejo em diferentes aspectos: administrativo, político,
legal, biogeografia e efetividade do manejo, estudos de caso. Critérios de conservação e
recuperação.
Bibliografia Básica:
FOWLER, H.G. Análise ambiental: uma visão multidisciplinar. 2. ed. São Paulo: Ed. UNESP, 1995.
185 p
61
ODUM, EUGENE P., BARRETT, GARY W. Fundamentos de Ecologia. Thonson Learning (Pioneira).
São Paulo, 2007.
SANCHÉZ, L.E. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. São Paulo: Ed. Oficina de
Textos, 2008. 495 p.
Bibliografia Complementar:
ALCÂNTARA, A. Parques Nacionais do Brasil. São Paulo: Ed. Empresa das Artes, 2003. 240 p
NOGUEIRA-NETO, Paulo. Estações ecológicas: uma saga de ecologia e de política ambiental. São
Paulo: Empresa das Artes, 1991. 103 p.
BRAGA, Benedito et al. Introdução à engenharia ambiental. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2005. 318 p. ISBN 9788576050414
SILVA, Wanderlei Sérgio da; FORNASARI FILHO, Nilton. Unidades de conservação ambiental e
áreas correlatas no estado de São Paulo.
2. ed.
São Paulo:
Instituto de Pesquisas
Tecnologicas - IPT, 1992. 85 p. (Boletim 63)
UNIDADES de conservação do Estado de São Paulo: e outros espaços especialmente protegidos mapa físico-político. São Paulo: Imprensa Oficial (IMESP), 2001. 1 mapa: color ; 93x63cm Escala
1:1.500.000.
Maricultura - Carga horária: 60 h
Ementa - Conceitos Gerais sobre a Maricultura e suas práticas: importâncias e implicações sócioeconômicas, políticas, culturais e ambientais. Fatores técnico-ambientais determinantes na escolha
de locais para cultivo; qualidade de água em maricultura. Criação de Microalgas e Macroalgas.
Mitilicultura. Ostreicultura. Carcinicultura. Piscicultura. Equinodermocultura. Nutrição e alimentação de
peixes, crustáceos e equinodermatas. Tecnologia pós-captura e processamento de pescados e
derivados. Planejamento, implantação e gestão de agronegócios em Maricultura.
Bibliografia Básica:
BATALHA, Mário Otávio (Coord.). A maricultura no Estado de São Paulo. São Paulo: SEBRAE,
GEPAI, GENAQÜI, 2002.
BAUMGARTEN, Maria da Graça Zepka; POZZA, Simone Andréa. Qualidade de águas: descrição de
parâmetros químicos referidos na legislação ambiental. Rio Grande: FURG, 2001.
SANCHES, Eduardo Gomes et al. Aquicultura comercial: regulamentação junto aos orgãos
ambientais. São Paulo: Insituto de Pesca, 1998. 27 p.
Bibliografia Complementar:
ARANA, L.V. Fundamentos de Aquicultura. Florianópolis: Ed. UFSC. 2004
62
GONÇALVES, T. G. Aqüicultura, meio ambiente e legislação. Annablume. São Paulo, SP. 2002.
161 p.
OLIVEIRA, Esther Nespoli de. Estudo da pesca artesanal em dois setores do complexo estuarinolagunar de Cananéia-Iguape (SP) considerando relações sócio-ambientais. 2011. 86p.
Dissertação (mestrado).Programa de Ciência ambiental. São Paulo, USP. Disponível em:
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/90/90131/tde-22112011-164912/fr.php
HAYASHI, Leila. Contribuição à maricultura da alga vermelha Kappaphycus alvarezii (Rhodophyta,
Solieriaceae) para produção de carragenanas. 2007. 100p. Tese (doutorado). Instituto de
Biociências.
USP.
Disponível
em:
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41132/tde-
29062007-221653/pt-br.php
MILLANI, Thiago José. Subsídios à avaliação do ciclo de vida do pescado: avaliação ambiental das
atividades de piscicultura e pesque-pague, estudo de caso na bacia hidrográfica do rio MogiGuaçu. 2007. 150p. Dissertação (mestrado). Engenharia Ambiental. São Paulo, USP. Disponível
em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18139/tde-09042008-135559/pt-br.php
Métodos de exploração e produção em offshore - Carga horária: 40 h
Ementa - Petróleo: definição, histórico da indústria. Teorias genéticas: biótica e abiótica. Formação
do Oceano Atlântico e evolução das bacias sedimentares costeiras. Bacia de Santos e seu potencial.
Prospecção de petróleo em offshore: princípios. Sìsmica marítima: fundamentos, operação e
aplicação. Sondagem do tipo rotary. Plataformas e operação de sondagem. Testes especiais: Teste
de Formação e Perfilagem. Análise de reservatórios. Poços de desenvolvimento e produção.
Elevação e bombeamento.Plataformas de produção. Tratamento do petróleo e gás.
Bibliografia Básica:
BAPTISTA NETO, José Antônio; PONZI, Vera Regina Abelin; SICHEL, Susanna Eleonora.
Introdução à geologia marinha. Rio de Janeiro: Interciência, 2004.
CORREA, Oton Luiz Silva. Petróleo: Noções Sobre Exploração, Perfuração, Produção e
Microbiologia. Rio de Janeiro: Interciência, 2003, 90 pg
THOMAS, José Eduardo; TRIGGIA, Attilio Alberto. Fundamentos de engenharia de petróleo. 2. ed.
Rio de Janeiro: Interciência, Petrobrás, 2004. 271 p.
Bibliografia Complementar:
KEAREY, P., Brooks, M, Hill, I. Geofísica de exploração. São Paulo. Oficina de Texto, 387 p.
SELLEY, R. Elements of petroleum geology – 2ª. Edição. Academic Press, San Diego, US,
1998,470 p.
63
SUGUIO, Kenitiro. 1992. Dicionário de geologia marinha: com termos correspondentes em inglês,
francês e espanhol. São Paulo: T. A. Queiroz, 171 p.
YERGIN, Daniel; DI NATALE, Leila Marina U.,; GUIMARÃES, Maria Cristina; GÓES, Maria Christina L.
de (Tradutor). O petróleo: uma história mundial de conquistas, poder e dinheiro. São Paulo: Paz e
Terra, 2010. 1077 p. ISBN 9788577531295
VITERBO, Jean Carlo. Geração de energia elétrica a partir da fonte eólica offshore. 2008. 167p.
Dissertação
(mestrado).
Escola
politécnica.
USP.
Disponível
em:
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3135/tde-26092008-104511/pt-br.php
TCC - Projeto - Carga horária: 20 h
Ementa - Planejamento do Projeto de Pesquisa e do Trabalho de Conclusão de Campo. Metodologia
Científica. Conceitos e orientação sobre as partes componentes de um TCC. Tema e Título. Revisão
Bibliográfica X Coletas de Dados. Resumo e Abstract. Introdução. Objetivos Gerais e Específicos.
Justificativa. Matérias e Métodos. Resultados. Discussão. Conclusão. Considerações finais. Escolha e
diagramação de gráficos, tabelas, quadros e figuras. Anexos. Apêndices. Bibliografia. Normas de
citação bibliográfica da ABNT. Normas para execução e apresentação do TCC na UNIMONTE. Plano
ou Projeto Piloto de Pesquisa. Área de estudo. Aplicabilidade de metodologias de campo e de coleta.
Metodologias para Revisão Bibliográfica. Fichamento. Tipos de dados. Métodos e ferramentas para
tratamento e análise de dados. Interpretação de Resultados. Cronograma de Atividades. Elaboração
de Orçamentos.
Bibliografia Básica:
KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à
pesquisa. 20. ed. atual. Petrópolis: Vozes, 2002. 182 p. ISBN 8532618049
RAMPAZZO, Lino . Metodologia Científica. 3 ed. Ed. Edições Loyola, São Paulo, 139 p. 2005
SANTOS, A. R. dos. Metodologia científica: a construção do conhecimento. 7 ª ed. revisada
conforme NBR 14724:2005 Rio de Janeiro: Lamparina. 190p.
Bibliografia Complementar:
ALVES, M. Como escrever teses e monografias: um roteiro passo a passo. Rio de Janeiro, Elsevier.
114p. 2007. Número de Chamada: 001.42 A474c 2007
FIALHO, F. A. P.; OTANI, N.; SOUZA, A. C. de .. Tcc - Métodos e Técnicas. Editora Visual Books.
2008.
LIMA, M. C. Monografia: a engenharia da produção acadêmica. São Paulo: Saraiva. 210p. 2004.
Número de Chamada: 001.42 L732m c2004
64
ALMEIDA, Mário de Souza. Elaboração de projeto, TCC, dissertação e tese:
uma abordagem
simples, prática e objetiva. São Paulo: Atlas, 2011. x, 80 p.
SANTOS, C. R. dos; NORONHA, R. T. da S. de. Monografias científicas: TCC, dissertação, tese.
São Paulo: Avercamp. 140p. 2005. ISBN 8589311201. Número de Chamada: 001.42 S237m 2005
Módulo 4B – Práticas profissionais
Carga Horária: 300 h/a
Avaliação de impacto ambiental - Carga horária: 60 h
Ementa - Avaliação de impactos em zonas marinhas e costeiras, incluindo aqui as insulares e
sistemas
de
águas
interiores,
como
conseqüência
da
instalação
e
funcionamento
de
empreendimentos. Principais exigências das agências fiscalizadoras (com enfoque em SP e Federal),
na metodologia de análise ambiental e matriz de impacto, bem como elaboração de Projetos de
Licenciamento e de Estudo de Impacto Ambiental..
Bibliografia Básica:
ANDRADE, R.O.B.; TACHIZAWA, T.; CARVALHO, A.B. 2004. Gestão ambiental: enfoque estratégico
aplicado ao desenvolvimento sustentável. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Makron Books, Pearson.
206 p.
SANCHÉZ, L.E. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. São Paulo: Ed. Oficina de
Textos, 2008. 495 p.
TAUK-TORNISIELO, Sâmia Maria; Gobbi, Nivar; Fowler, Harold Gordon (Org.). Análise ambiental:
uma visão multidisciplinar. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Editora da UNESP, 1995. 206 p.
Bibliografia Complementar:
CUNHA, Sandra Baptista; Guerra, Antonio José Teixeira (Org.). AVALIAÇÃO e perícia ambiental. 4.
ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002. 284 p.
DIAS, Reinaldo. 2008. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. São Paulo:
Atlas, 196 p
JACOBI, Pedro Roberto, Org. Ciência ambiental: os desafios da interdisciplinaridade. São Paulo:
Annablume, 1999. 388 p.
TOMMASI, Luiz Roberto, 1994. Estudo de impacto ambiental. Publicação São Paulo : CETESB,
Terragraph Artes e Informática. 323 p
ZAMBONI, Ademilson Josemar. Avaliação da qualidade de água e sedimentos da canal de São
Sebastião através de testes de toxicidade com lytechinus variegatus (Echinodermata :
65
Echinoidea). 1993. 126 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Engenharia Ambiental) - Escola
de Engenharia de São Carlos da USP, São Carlos,1993
Ecotoxicologia aplicada - Carga horária: 60 h
Ementa - Principais métodos utilizados em estudos ecotoxicológicos aquáticos, aplicados no Brasil e
no exterior. Aplicação dos estudos ecotoxicológicos em projetos de avaliação e monitoramento de
ambientes marinhos e estuarinos. Implementação de estudos de minimização de efeitos e manejo
adequados, visando o desenvolvimento sustentável.
Bibliografia Básica:
BAPTISTA NETO, José Antônio; WALLNER-KERSANACH, Mônica; PATCHINEELAM, Soraya Maia
(Org.). 2008. Poluição marinha. Rio de Janeiro: Interciência, c xxvii, 412 p. ISBN
9788571932067
NASCIMENTO, Iracema A. et al. Métodos em ecotoxicologia marinha : aplicações no Brasil . São
Paulo: Artes Gráficas e Indústria, 2002, 262.
ZAGATTO, Pedro Antonio; BERTOLETTI, Eduardo (Editor). Ecotoxicologia aquática: princípios e
aplicações. 2. ed. São Carlos: RiMa, 2008. xii, 472 p. ISBN 9788576561361
Bibliografia Complementar:
AZEVEDO, Fausto Antonio de; CHASIN, Alice A. M. (Coord.).
As bases toxicológicas da
ecotoxicologia. São Carlos: RiMa, São Paulo: InterTox, 2003. xviii, 322 p.
AMBROZEVICIUS, Andrea Pimenta. Poluição aquática em Santos (SP): uma abordagem
interdisciplinar. Dissertação (mestrado). 2010. São Paulo, USP, Ciência Ambiental. Disponível
em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/90/90131/tde-23112011-090931/pt-br.php
ESPÍNDOLA, Evaldo Luiz Gaeta. et al. Ecotoxicologia : perspectivas para o século XXI . São Carlos:
Rima Artes e Textos, 2002, 575.
MORAES, R. et al. Efeitos de poluentes em organismos marinhos. São Paulo: Arte e Ciência
Villipress, 2001. 288 p. ISBN 8574730548
RIBEIRO, L.R.; Salvadori, D.M.F.; Marques, E.K. 2003. Mutagênese Ambiental. Canoas: Editora da
ULBRA. 356p.
Gerenciamento costeiro - Carga horária: 60 h
66
Ementa - Gerenciamento Costeiro: conceito, objetivos. Zona Costeira: conceitos e definições.
Políticas Públicas. Instrumentos de Gerenciamento Costeiro. Gestão integrada das zonas costeiras.
Práticas implementadas nos ambientes costeiros e em áreas urbanizadas.
Bibliografia Básica:
ALFREDINI, Paolo. Obras e gestão de portos e costas : a técnica aliada ao enfoque logístico e
ambiental. 1. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2005.
SEIFFERT, Mari Elizabete Bernardini. ISO 14001 sistemas de gestão ambiental: implantação
objetiva e econômica. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2010. 258 p. ISBN 9788522447701
BRAGA, Benedito et al. Introdução à engenharia ambiental. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2005. 318 p. ISBN 9788576050414
Bibliografia Complementar:
ALMEIDA, Josimar Ribeiro de et al. Planejamento ambiental. 2. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro:
Thex, 1999.
MORAES, Antônio Carlos Robert. Contribuições para a gestão da zona costeira do Brasil:
elementos para uma geografia do litoral brasileiro. São Paulo: Hucitec, EDUSP, 1999. 229 p.
(Geografia: teoria e realidade; 47) ISBN 85-271-0499-7
ARAUJO, Gustavo Henrique de Sousa; ALMEIDA, Josimar Ribeiro de; GUERRA, Antonio José
Teixeira. Gestão ambiental de áreas degradadas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005. 320 p.
ISBN 85-286-1095-0
FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO. Direito e governança: novas tendências da gestão urbano-ambiental
e a reforma do setor público. Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro, 2000. 320 p. (Cadernos de
textos; 2)
SÃO PAULO (ESTADO). Secretaria do Meio Ambiente São Paulo. Zoneamento ecológicoeconômico do litoral norte. São Paulo: SMA, 2005. 55 p. ISBN 85-86624-37-3
Manejo pesqueiro - Carga horária: 40h
Ementa - A disciplina aborda os aspectos do manejo pesqueiro, apresentando o atual status dos
principais estoques pesqueiros explorados no Brasil e no mundo, e os principais mecanismos de
manejo e conservação utilizados no Brasil e no mundo. Legislação no Brasil. Perspectivas a nível
mundial e nacional.
Bibliografia Básica:
67
BERNARDES, R.Á. et. al. Peixes da zona econômica exclusiva da região Sudeste-Sul do Brasil:
levantamento com armadilhas, pargueiras e rede de arrasto de fundo. São Paulo: EDUSP, 2005.
295 p.
CERGOLE, M.C.; ÁVILA-DA-SILVA, A.O.; ROSSIWONGTSCHOWSKI, C.L.D.B. 2005 Análise das
principais pescarias comerciais da Região Sudeste-Sul do Brasil: dinâmica populacional
das espécies em exploração. São Paulo: IOUSP/Série Documentos REVIZEE. 176p.
ROSSI-WONGTSCHOWSKI, C.L.D.B.; ÁVILA-DASILVA, A.O.; CERGOLE, M.C. 2006 Análise das
principais pescarias comerciais da Região Sudeste- Sul do Brasil: dinâmica populacional
das espécies em explotação - II. São Paulo: IOUSP/Série Documentos REVIZEE. 96p.
Bibliografia Complementar:
SILVA, Iaskara Regina Ribeiro Saldanha da. Espaços, recursos e conhecimento tradicional dos
pescadores de manjuba (Anchoviella Lepidentostole) em Iguape/SP". 2005. 179p. Dissertação
(mestrado).
Programa
de
Ciência
Ambiental.
São
Paulo:
USP.
Disponível
em:
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/90/90131/tde-25112011-095711/es.php
KING, M. Fisheries Biology: Assessment and Management. Fishing new books. 1st. ed. . 1995. 341
p.
KOTAS, J. E.; PETRERE JUNIOR, M.; AZEVEDO, V. G. de; e SANTOS, S. dos. A Pesca de Emalhe
e de Espinhel-de-superfície na Região Sudeste-Sul do Brasil. Série Documentos Revizee Score Sul. São Paulo. Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo, 72 p. 2005. ISBN
85-98729-14-0
LONGHURST, A. R.; PAULY, D. Ecologia dos oceanos tropicais. São Paulo: EDUSP, c2007. 419 p
SANTOS, Eurico. Pesca e piscicultura. 2. ed. Belo Horizonte: Itatiaia, 1985. 212 p.
Modelagem numérica aplicada - Carga horária: 60h
Ementa - Introdução e aspectos gerais da modelagem numérica. Conceitos básicos de estabilidade,
consistência e convergência. Esquemas de diferenças finitas.
Bibliografia Básica:
AZEVEDO, Eduardo; CONCI, Aura. Computação gráfica: geração de imagens. Rio de Janeiro:
Campus, c2003. xv, 353 p . ISBN 9788535212525
SOARES, Ivan. Dinâmica dos oceanos: notas de aula do curso de graduação da FURG. Rio Grande
do Sul: Fundação Universidade do Rio Grande - FURG, 2003. 208 p
SVERDRUP, K. A., Duxbury A. B., Duxbury, A. C. 2006. Fundamentals of Oceanography. McGraw
Hill, 5th edition. Número de Chamada: 551.46 S968f 2006
68
Bibliografia Complementar:
GREGORIO, Helvio Prevelato. Modelagem numérica da dispersão da pluma do emissário submarino
de Santos. 2010. 108p. Dissertação (mestrado). Instituto Oceanográfico, USP. São Paulo.
Disponível
em:
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21132/tde-19012010-165632/pt-
br.php
MORETTIN, Pedro Alberto; BUSSAB, Wilton de Oliveira; HAZZAN, Samuel. Cálculo: funções de
uma variável. 3. ed. atual. e ampl. São Paulo: Atual, 2001. 272 p. (Métodos quantitativos )
ROQUE, Waldir L; SANTOS, Renato P. dos. Computação algébrica: "Um assistente matemático".
Ciência e Cultura, v. 40, 9 , p. 843-852, set..
STEWART, R. H. 2002. Introduction to Physical Oceanography. Department of Oceanography.
Texas A. M. University.
MIRANDA, L. B., CASTRO, B. M., KJERFVE, B. 2002. Princípios de Oceanografia Física de Estuários.
1ª. ed. São Paulo : Edusp, 414p
TCC - Desenvolvimento - Carga horária: 20h
Ementa - Nesta disciplina são abordadas as diretrizes para a elaboração de trabalhos de conclusão
de curso na UNIMONTE. São trabalhados os temas escolhidos pelos alunos, os objetivos, a
abordagem metodológica, as informações coletadas, promovendo-se discussões críticas dos
resultados e a proposição de conclusões e considerações finais. Durante esta disciplina os alunos
realizam o planejamento de suas atividades de pesquisa, suas coletas de campo, análises
laboratoriais, revisões bibliográficas, desenvolvem e apresentam o projeto do TCC.
Bibliografia Básica:
BERTUCCI, J. L. de O.. Metodologia Básica para Elaboração de Trabalhos de Conclusão de
Cursos (TCC). Editora Atlas. 2006.
FIALHO, F. A. P.; OTANI, N.; SOUZA, A. C. de .. Tcc - Métodos e Técnicas. Editora Visual Books.
2008.
SANTOS, A. R. dos. Metodologia científica: a construção do conhecimento. 7 ª ed. revisada
conforme NBR 14724:2005 Rio de Janeiro: Lamparina. 190p.
Bibliografia Complementar:
ALVES, M. Como escrever teses e monografias: um roteiro passo a passo. Rio de Janeiro, Elsevier.
114p. 2007. Número de Chamada: 001.42 A474c 2007
RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 38. ed. Petrópolis: Vozes,
2011. 144 p
69
LIMA, M. C. Monografia: a engenharia da produção acadêmica. São Paulo: Saraiva. 210p. 2004.
Número de Chamada: 001.42 L732m c2004
RUIZ, A. J.. Metodologia Científica - Guia para Eficiência nos Estudos. 6ª ed. . Editora Atlas. 2006.
SANTOS, C. R. dos; NORONHA, R. T. da S. de. Monografias científicas: TCC, dissertação, tese.
São Paulo: Avercamp. 140p. 2005. ISBN 8589311201. Número de Chamada: 001.42 S237m 2005
70
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
O sistema de avaliação dos alunos do Curso regulamenta-se pelas normas definidas e resumidas no
Guia Acadêmico, distribuído aos alunos no início de cada semestre e pelos seguintes documentos:

Estatuto;

Regimento Geral;

Normas oriundas do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe);

Portarias, Resoluções e Instruções Normativas baixadas pela Reitoria e/ou Pró-Reitoria de
Graduação.
Cabe ressaltar que todos os documentos acima se encontram disponíveis para consulta de toda
Comunidade
Acadêmica
por
meio
do
portal
http://www.unimonte.br/area_restrita_professor
http://www.unimonte.br/area_restrita_aluno
Os critérios de avaliação do processo de ensino-aprendizagem são baseados nas seguintes
recomendações e normas:

A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplina, incidindo sobre a frequência e o
aproveitamento escolar, ao longo do respectivo período letivo. O aproveitamento escolar é
avaliado por meio de acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nos
exercícios e trabalhos escolares práticos, escritos e/ou orais, durante o período letivo.

É importante observar que a avaliação não é um instrumento de punição ou de
constrangimento do aluno visando à sua reprovação, mas de justa medida do seu
desenvolvimento no percurso dos fins da educação e do ensino.

Compete ao professor da disciplina elaborar e aplicar provas, exercícios e trabalhos escolares
de maneira processual e formativa, discutindo os resultados e oferecendo feedback aos alunos
na devolução dos instrumentos aplicados, com vistas ao avanço da aprendizagem, respeitados
os ritmos e estilos individuais, conforme estabelecido no Projeto Político-Pedagógico
Institucional.

Durante o semestre letivo, são atribuídos aos alunos 100 (cem) pontos cumulativos, assim
distribuídos:
a) 1ª. etapa: 35 pontos (provas) ;
b) 2ª. etapa: 35 pontos (provas);
c) Trabalhos: 30 pontos.

A nota da primeira etapa será lançada no sistema no meio do semestre, em data fixada em
calendário. A nota da 2ª. etapa será lançada no final do semestre, também em data fixada em
71
calendário, junto com os pontos de trabalhos realizados ao longo do semestre. Dos 30 pontos
de trabalhos, 15 pontos serão, obrigatoriamente, atribuídos aos trabalhos interdisciplinares
(TIDIR, Projeto Aplicado ou outros).
Quanto aos 30 pontos de trabalhos:
1. Em módulos com TIDIR, 15 pontos de trabalho e 15 pontos do TIDIR, segundo manual próprio
2. Em módulos sem TIDIR, 30 pontos de trabalho, entendendo trabalho como:
Pesquisa bibliográfica e/ou de campo documentada, em relatórios
Resenha
Resumo
Relatório de atividades práticas e/ou estudos do meio
Seminários
Quanto aos 15 pontos do TIDIR nas disciplinas do módulo:
10 pontos pelo processo desenvolvido pelo aluno para responder a questão da disciplina
05 pontos pelo produto final na questão referente à disciplina

Considera-se aprovado numa disciplina o aluno que nela tenha computado, a seu favor, o total
mínimo de 60 (sessenta) pontos.

Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado o aluno que não
tenha frequência de, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das aulas e demais atividades
programadas para cada disciplina durante o período letivo.

Terá direito a Exame (Prova Alternativa), ao final do semestre letivo, que substituirá a menor
nota obtida em uma das etapas de prova de 35 pontos, o aluno que:
o
não alcançar os 60 (sessenta) pontos para a aprovação;
o
tiver o mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência;
o
excetuando a menor nota de provas a ser substituída, tiver saldo mínimo de 25 (vinte e
cinco) pontos, resultantes da soma das notas da etapa de provas restante e de
trabalhos, realizados durante o semestre;

Exame de proficiência (Art. 47 da lei nº 9.394/96): o aluno regularmente matriculado que tenha
extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio de provas e outros
instrumentos de avaliação específicos, e que se julgar em condições de eliminar disciplina(s)
de sua grade curricular por conhecer o conteúdo programático que a compõe, deverá requerer,
junto ao Núcleo de Secretaria da unidade em que o curso é realizado, que lhe seja aplicado a
avaliação comprobatória.
72
1.4
ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS À FORMAÇÃO
TRABALHO INTERDISCIPLINAR DIRIGIDO (TIDIR)
A disciplina TIDIR, caminho encontrado por nossa Instituição de Ensino Superior para a efetivação da
interdisciplinaridade e circulação dos saberes, apresenta-se como uma proposta de prática
interdisciplinar que desempenhará a função aglutinadora das dimensões da Aprendizagem
Significativa, das quais merecem destaque:
a) DCNs e PPCs
O tema foco do TIDIR deve estar diretamente relacionado à formação de habilidades
(específicas e globais) e de competências descritas nas Diretrizes Curriculares Nacionais e nos
Projetos Pedagógicos dos Cursos, de modo a corroborar a formação profissional, humana e
cidadã dos alunos e a ajudar na sua inserção político-social.
b) Letramento acadêmico
O letramento acadêmico traduz-se em ações que viabilizam o desenvolvimento dos alunos e a
sua formação como sujeitos acadêmicos. Alguns descritores são considerados fundamentais
para que os alunos possam, por exemplo, desenvolver senso crítico, capacidade de integrar
conhecimentos e outras habilidades/competências essenciais para uma participação efetiva na
sociedade. Esses descritores incluem, principalmente:

o desenvolvimento contínuo das habilidades de leitura e escrita nas diferentes áreas do
conhecimento;

o desenvolvimento contínuo do raciocínio lógico-matemático;

o entendimento do processo de construção do conhecimento científico.
c) Autonomia do Aprendiz
A disciplina TIDIR adota como princípio o papel ativo dos estudantes na construção do
conhecimento, em que o processo de aquisição do saber é mais importante que o próprio saber.
Porém, para que se envolvam ativamente nas decisões relacionadas a seu processo de
aprendizagem e na implementação dessas decisões, assumindo responsabilidade pela própria
aprendizagem e tornando-se mais independentes da ajuda dos professores, os estudantes
devem, primeiramente, se conscientizar quanto a seus estilos de aprendizagem (i.e., como
aprendem)
e
desenvolver
diferentes
estratégias
(i.e.,
procedimentos
específicos
–
comportamentos, técnicas, recursos usados) para possibilitar e melhorar sua aprendizagem e,
consequentemente, ajudá-los a construir o próprio conhecimento. O professor deve atuar, nesse
contexto, como um facilitador da autonomia dos alunos.
73
d) Trabalho em Equipe
Outro componente facilitador da autonomia e da auto-regulação da aprendizagem é o trabalho
em equipe, sustentado pela teoria sociocultural proposta por Vygostsky e colaboradores,
segundo a qual a aprendizagem ocorre a partir de interações significativas, através das quais os
indivíduos co-constroem o seu conhecimento. Nessa teoria fundamentam-se também os
pressupostos da aprendizagem colaborativa: as interações são a chave para o desenvolvimento
social, afetivo e, sobretudo, cognitivo. Trabalhando juntos, os alunos e os professores não
compartilham apenas idéias e informações, mas também estilos e estratégias de aprendizagem.
e) Espaços de aprendizagem
A sala de aula e qualquer outro ambiente/espaço de aprendizagem, intra-muros (bibliotecas,
laboratórios, auditórios, clínica, agência, espaços de convivência, etc.) ou extra-muros (cinema,
teatro, museus, empresas, portos, hospitais, postos de saúde, etc.), devem estimular a
experiência, a experimentação e a habilidade de problematizar dos alunos.
PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (PAS)
Com o foco de reafirmar a extensão universitária no processo acadêmico, que interage com a
comunidade e atende às necessidades sociais emergentes, a Unimonte deve priorizar as práticas
voltadas ao desenvolvimento sustentável e da melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.
A Unimonte, atendendo as características regionais e principalmente a identidade já construída nos
vários projetos trabalhados junto à comunidade, priorizará as seguintes áreas:
1. Saúde e Vida;
2. Educação e Sociedade;
3. Desenvolvimento Comunitário;
4. Meio Ambiente.
O Programa Saúde e Vida visa desenvolver projetos que busquem a melhoria da qualidade de vida
pela promoção dos cuidados com a saúde nos mais diferentes aspectos.
O Programa Educação e Sociedade busca promover atividades que contemplem a educação e a
cultura como direitos universais, resgatando a cidadania através dos projetos, sejam de alfabetização,
artes, comunicações ou discussões políticas e sociais.
O Programa Desenvolvimento Comunitário é voltado ao trabalho com algumas comunidades,
incentivando atividades voltadas à promoção humana e sustentabilidade social de comunidades que
se encontram em situação de vulnerabilidade social, em trabalho integrado com todas as áreas da
Instituição. A prioridade é direcionar para comunidades da região metropolitana da Baixada Santista,
mas outras áreas poderão ser atendidas, desde que corresponda ao projeto institucional. Como
exemplo, o Projeto Rondon integrará este programa.
74
O Programa Meio Ambiente irá trabalhar com atividades que estejam focadas na preocupação com a
qualidade ambiental, a preservação e o controle dos recursos da natureza, voltado ao
desenvolvimento da qualidade de vida das populações.
Como exemplos de projetos do PAS:

Projeto Superação - atende portadores de necessidades especiais e visa superar as
diferenças daqueles que, por qualquer motivo, são privados de interagir na sociedade, seja
porque é um amputado ou deficiente físico, seja porque tem algum problema mental ou,
ainda, porque apresenta uma síndrome. O trabalho desenvolvido contempla aspectos físico,
motor, psicológico e, conseqüentemente, o social. Alguns participantes já apresentaram
excelentes resultados, desde a relação familiar até a participação e grandes conquistas em
competições esportivas.

Dia Mundial de Limpeza de Praias - Todo ano, no terceiro sábado de setembro, o Centro
de Conservação da Vida Marinha (The Ocean Conservancy) e o Clean Up the World,
Austrália, organizam uma campanha mundial, em conjunto com universidades, associações
de moradores e institutos de pesquisa, para coleta de lixo nas praias. Os voluntários, além
de coletarem o lixo, pesam e classificam o material encontrado e podem até rastrear a
origem dos detritos. A UNIMONTE foi convidada a coordenar todas as atividades no
município de Santos, desde 2010 até 2012, por meio de 150 voluntários que serão
monitorados por alunos dos cursos de Oceanografia. Foram convidados a participar como
voluntários alunos de outros cursos de graduação.

Projeto Semana da Criança. Os alunos da Faculdade de Educação preparam atividades
lúdicas e socializadoras, a partir de um tema central, para serem apresentadas a crianças
das séries iniciais do Ensino Fundamental e de Educação Infantil de escolas públicas e
particulares da cidade. São apresentadas pequenas peças teatrais e oficinas com diversos
tipos de atividades, entre elas: jogos, desenho, pintura, sucatas e histórias infantis. Os
grupos de alunos se dividem e, sob orientação de um professor, visitam as escolas para
comemorar a Semana da Criança.

Elaboração de Declaração de Imposto de Renda de Pessoa Física - Professores e
alunos do Curso de Ciências Contábeis, sob a supervisão do coordenador do curso,
prestam, voluntariamente, serviços relacionados com a orientação e elaboração de
Declaração de Imposto de Renda de Pessoas Físicas. O local de atendimento é no Campus
Vitório Lanza, nos quinze dias que antecedem o prazo final de entrega das declarações.

Campanha do Agasalho - A UNIMONTE é parceira do Fundo Social de Solidariedade de
Santos na Campanha “Doe Ação”, realizada anualmente no mês de junho. O objetivo é
arrecadar agasalhos a serem doados a entidades beneficentes do município. Incentivando a
prática da solidariedade, a Instituição pretende investir nos valores humanos para formação
de um cidadão consciente da sua responsabilidade social.
75

Escritório Experimental – Núcleo de Prática Jurídica. O Curso de Direito da UNIMONTE
disponibiliza a seus alunos a possibilidade de estágio voluntário através do Escritório
Experimental “Dr. Vicente Cascione” inaugurado em 14.08.02.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
A iniciação científica tem por objetivo introduzir o aluno à pesquisa no âmbito acadêmico. Visa,
também, aprofundar e qualificar a formação profissional do graduando pela participação no
desenvolvimento de atividades previstas em planos de trabalho vinculados a projetos de pesquisas,
sob a orientação de professor/pesquisador experiente.
Uma das vertentes da Iniciação Científica são os TCCs – Trabalhos de Conclusão de Curso.
São desenvolvidos no ciclo cursado, a fim de propiciar aos alunos adequado conhecimento do
exercício profissional, seus problemas e responsabilidades, inclusive de ordem ética. Constituem o
elo do formando com a atividade profissional.
Para o desenvolvimento do TCC o professor orientador contará com dois momentos ao longo
da semana: um encontro semanal no qual poderá lecionar questões metodológicas para o conjunto
da turma, ou mesmo repassar informações e experiências de interesse geral; e, outro momento, para
o qual será elaborada uma escala de atendimento individualizado com a finalidade de
acompanhamento e orientação dos trabalhos em desenvolvimento. Para viabilizar tal orientação o
professor deverá ser remunerado e as horas de trabalho de campo e de orientação contabilizadas na
carga horária do curso. Três professores do curso são nomeados anualmente para orientação de
alunos e acompanhamento dos mesmo durante atividades em laboratórios da faculdade.
Os orientadores são responsáveis pelo acompanhamento e coordenação do desenvolvimento
da parte metodológica e técnica específica. O TCC é considerado, pela comunidade acadêmica,
requisito de qualidade da formação do aluno
A UNIMONTE tem procurado desenvolver a integração entre os três fatores básicos da
composição da vida universitária: o ensino, a pesquisa e a extensão. Sendo assim, os TCCs têm sido
desenvolvidos em conexão com os projetos de pesquisa cadastrados na Instituição, aproximando a
Pós-Graduação da Graduação, favorecendo uma formação mais sólida aos alunos, que os
encaminhe também para a pesquisa como fator de produção de conhecimento, um dos papéis da
Universidade.
Os TCC são apresentados em trabalhos escritos e em formatos de pôsteres ou arquivo digital,
sendo apreciados por examinadores, professores internos ou externos da Instituição, de cada área do
conhecimento.
A escolha da apresentação em forma de pôster ou projeção deveu-se primeiramente à rápida
comunicação visual e à criação de um ambiente de investigação científica. O formato de pôster
também incentiva o envio do trabalho a congressos e simpósios.
76
Assim, os TCCs cumprem seu papel de produção e sistematização de conhecimento, tornandoo acessível a toda comunidade, colaborando também para o desenvolvimento da região onde está
localizada a Instituição.
Os alunos regularmente matriculados no último ciclo do curso de Oceanografia (módulos 4A ou
4B), enquadrados pela Secretaria Acadêmica na condição de prováveis formandos, devem
apresentar TCC, a fim de obter o diploma de graduação. Para tanto, estes alunos são orientados a
oficializar seu TCC através de ficha de inscrição padronizada, que contém título e objetivos
provisórios do trabalho. O regulamento institucional dos TCCs prevê a realização dos mesmos em
grupos de dois a cinco alunos. Em casos especiais, os alunos podem solicitar a realização individual
do trabalho, o que é analisado pela coordenação do curso quanto à pertinência da solicitação.
A nota mínima para aprovação do trabalho é 6,0 (seis). Ao grupo que não alcançar a nota
mínima, cabe a chance de reapresentação do trabalho, em um prazo máximo de 15 (quinze) dias.
Todos os procedimentos para a realização dos TCCs constam do Regulamento do Trabalho de
Conclusão de Curso, do Regimento Geral da Unimonte.
MONITORIA
No curso de graduação em Oceanografia o Programa de Monitoria objetiva a assistência
pedagógica aos alunos e o aproveitamento dos alunos que se destacaram em determinadas
disciplinas, demonstrando cultura e aptidão para a função. O número de monitores, a seleção dos
mesmos, a forma de atuação e gestão do serviço são definidos conforme ato do Reitor. A admissão
de monitores depende de normas trabalhistas, sob responsabilidade da Entidade Mantenedora.
Das Características
O Programa de Monitoria visa essencialmente o compromisso do Centro Universitário com a
formação plena do seu corpo discente quando, por um lado, atribui ao aluno monitor o compromisso
de colaboração nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, por outro lado, atribui a si o
compromisso de complementar a sua formação acadêmica com um treinamento pré-docente e uma
iniciação para os ritos futuros da pesquisa científica.
No contexto do ensino, o Centro Universitário leva em consideração três relações bilaterais
envolvendo a figura do aluno monitor: a primeira, a relação dele consigo mesmo; a segunda, a sua
relação com os alunos matriculados na disciplina da qual ele é monitor; e a terceira, a sua relação
com o corpo docente através do seu Professor Responsável pela monitoria. Na primeira, o aluno
monitor tem a oportunidade de constituir um diferencial na sua formação profissional pelo
aprofundamento no conteúdo da disciplina.
A segunda relação permitirá ao aluno monitor lapidar sua iniciação na tarefa de ensinar, ao
realizar trabalhos práticos e nas orientações individuais a alunos, esclarecendo e tirando dúvidas.
77
Destacando ainda o exercício altruísta de poder transmitir ao outro as nuances de conteúdo que, em
geral, possam ficar despercebidas.
A terceira relação de ensino cria espaço para o estabelecimento de vínculos de referência
acadêmico-científica dando novas dimensões ao relacionamento professor-aluno.
Dos Objetivos do Programa

Incentivar o interesse do estudante pela carreira docente do ensino superior;

Oferecer ao aluno a oportunidade de ser iniciado no exercício das atividades docentes no
nível superior;

Contribuir para o processo de formação do estudante;

Melhorar a qualidade do ensino de graduação.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE GRADUAÇÃO
Consideram-se como Atividades Complementares as práticas acadêmicas de múltiplos
formatos não previstas no rol de disciplinas contidas no currículo pleno de cada curso, visando a
flexibilização da seqüência curricular de um curso de forma a possibilitar que o próprio discente trace
a sua trajetória de forma autônoma e pessoal.
As Atividades Complementares têm como finalidade:
a) Complementar a formação do aluno, considerando o currículo pedagógico vigente, as
diretrizes curriculares e a Lei de Diretrizes e Bases;
b) Ampliar o conhecimento teórico-prático do corpo discente com atividades extra-classe;
c) Fomentar a prática de trabalho entre grupos e a interdisciplinaridade;
d) Estimular as atividades de caráter solidário;
e) Incentivar a tomada de iniciativa e o espírito empreendedor dos alunos.
As Atividades Complementares são classificadas, conforme sua natureza em 8 (oito) categorias,
sendo uma delas a do nivelamento, conforme especificado abaixo.
O curso de bacharelado em oceanografia exige 160 horas em atividades complementares na
modalidade de nivelamento e 80 horas em demais atividades complementares.
Eventos acadêmicos

Participação em palestras, seminários, congressos, conferências, ciclo de debates, oficinas,
mesas redondas, jornadas, fóruns, etc. promovidos pela própria instituição ou outros órgãos e
entidades externas.
78

Organização de eventos institucionais e acadêmicos, no Centro Universitário Monte Serrat UNIMONTE.
Os eventos promovidos anualmente pelo curso de Oceanografia correspondem ao ciclo de
palestras realizado no dia do oceanógrafo, 8 de junho e o evento intitulado Oceanoarte. Este último é
um evento com duração de 5 dias organizado em conjunto com o grupo de alunos do Centro
Acadêmico de Oceanografia de Santos (C.A.O.S.). O alunos e professores convidam ex-alunos,
palestrantes e pesquisadores para proferirem palestra, oferecerem mini cursos e oficinas
relacionadas a temas oceanográficos.
Pesquisa

Participação em Grupos de Iniciação Científica orientados por professor do Centro Universitário;

Participação em Programas/Projetos de Pesquisa internos ou externos;

Publicação individual ou coletiva de produção científica (artigos, ensaios, livros, capítulos de
livros, etc.);

Apresentação de comunicações científicas em eventos desta natureza promovidos interna ou
externamente;

Participação em grupos de pesquisa orientados por professor do Centro Universitário;

Realização de pesquisa científica sob orientação de professor do Centro Universitário;

Apresentação de trabalhos de pesquisa científica em painéis ou seção de pôsteres organizados
pela Coordenação do Curso;

Participação em seções públicas de dissertação de mestrado e tese de doutorado, com
apresentação de resumo.
Enriquecimento acadêmico-pedagógico

Atividade de monitoria em disciplinas ofertadas pelo Centro Universitário, aprovadas pelo
Coordenador de Curso.

Matrícula – em caráter de enriquecimento curricular - em disciplinas de outros cursos ofertados
pelo Centro Universitário, com comprovação efetiva de aproveitamento de freqüência e notas.

Aprovação em disciplinas isoladas de nível superior, na área do conhecimento, em outras IES.

Obtenção de prêmios acadêmicos.
Extensão

Cursos de Extensão promovidos pelo Centro Universitário ou outras IES.

Participação em Programas ou Projetos de Extensão Comunitária promovidos pelo Centro
Universitário.
79

Prestação de serviços comunitários, como voluntário, em questões ligadas à cidadania,
educação, qualificação e formação profissional, saúde, etc.

Participação em Empresas Juniores, como consultor ou membro da direção por período não
inferior a um semestre.
Atividades Culturais, esportivas e políticas

Apresentação de Certificados de cursos livres de Idiomas, não inferior ao nível intermediário ou
equivalente.

Apresentação de Certificados de cursos livres de Informática.

Apresentação de certificados de cursos de atualização profissional na área de conhecimento do
curso de graduação.

Leitura de livros clássicos ou técnicos não citados na referência bibliográfica básica das
disciplinas do curso, sob orientação de professor do Curso.

Visitas técnicas supervisionadas por professor do curso em órgãos, entidades ou empresas
externas realizadas fora do horário regular das aulas.

Atuação como representante de turma ou representante acadêmico em órgãos colegiados, por
período não inferior a um semestre.

Participação em atividades desportivas, artística ou culturais institucionalizadas.

Exercício de mandato completo em Diretórios Acadêmicos ou Ligas Estudantis.
Estágios e experiências profissionais

Estágios extracurriculares, aprovados pelo Núcleo de Carreira. Estágios internacionais
institucionalizados. Experiências nacionais e internacionais ligadas à área do conhecimento.
O núcleo de carreira da Unimonte e a coordenação de curso, através de parcerias
estabelecidas com empresas regionais e Institutos de pesquisa, insere nossos alunos periodicamente
em atividades de estágio na região. Desde 2010 a CODESP (Companhia Docas do Estado de São
Paulo) mantém permanentemente entre seu quadro de estagiários, dois alunos do curso de
Oceanografia da Unimonte em atividades no Porto de Santos. Nossos alunos atuam como
observadores de bordo e acompanham as atividades em escritório referentes à obra de Dragagem de
manutenção do Porto de Santos.
Diversos alunos realizam estágio de Iniciação científica no Instituto de Pesca de Santos e no
Instituto Oceanográfico da USP, em São Paulo. Outros convênios estabelecidos entre o núcleo de
carreira e o curso de oceanografia envolvem empresas como: Fundap, Codesp, Instituto Polis,
Oceanus, Museu de Pesca, Associação dos Amigos da Riviera de São Lourenço e Econsult.
Programa de Nivelamento
80

Participação
integral
no
programa
de
nivelamento
em
letramento
e
numeramento
disponibilizado pela instituição. Os cursos são oferecidos gratuitamente, disponibilizado na
modalidade on-line, e a partir de 2009 foram incluídos como atividade curricular obrigatória.

Apresentação de Certificados de cursos livres de desenvolvimento do raciocínio lógico,
produção de texto, revisão gramatical e outros que atendam aos conteúdos e a carga horária do
programa de nivelamento da IES.

Aprovação em disciplinas de nível superior, na área do conhecimento do nivelamento em
letramento e numeramento, em outras instituições de ensino que atendam aos conteúdos e a
carga horária do programa de nivelamento da IES e que não tenham sido aproveitadas para
dispensa de disciplina.
PROJETOS DE PESQUISA E EXTENSÃO
A UNIMONTE agrega um programa próprio de atividade de iniciação científica, além da
viabilidade de programas de bolsa de IC em projetos com auxílio financeiro externo, como FAPESP,
CNPq e CAPES, e também com bolsas decorrentes de convênios.
Com o objetivo de introduzir o aluno à pesquisa no âmbito acadêmico, a Iniciação Científica
busca instaurar sistematicamente a ambiência da pesquisa, com caráter amplo, interagindo a
graduação e a pós-graduação, articulando o ensino acadêmico, programas de extensão e
linhas/projetos de pesquisa.
O programa de Iniciação Científica PIC/UNIMONTE tem como meta a geração de
conhecimentos e a construção do pensamento científico e transformador, visando a evolução da
ciência e de novos talentos humanos.
O Programa de Iniciação Científica do Centro Universitário Monte Serrat tem por objetivo ser
um programa de incentivo à pesquisa que certamente contribuirá para a inserção do aluno de
graduação na carreira acadêmica. Esse programa se pauta pelo estímulo à investigação científica na
instituição, através da avaliação de projetos de pesquisa e concessão de recursos. É destinado a
alunos que demonstrem potencial e interesse em participar ativamente em atividades de pesquisa
científica sob a coordenação de professores qualificados, com a concessão de bolsas de
financiamento.
O Programa de Iniciação Científica tem por objetivos:

Estimular a produção científica e tecnológica no Centro Universitário Monte Serrat,
fortalecendo o tripé Ensino - Pesquisa - Extensão;

Despertar a vocação científica e incentivar novos talentos potenciais entre estudantes
de graduação;
81

Estimular o desenvolvimento do pensar cientificamente e da criatividade, através do
confronto direto com perguntas de pesquisa;

Preparar e qualificar alunos para os programas de pós-graduação;

Estimular o Corpo Docente do Centro Universitário Monte Serrat a conduzir projetos de
pesquisa;

Permitir o intercâmbio científico e tecnológico entre docentes e discentes da instituição
e com outras instituições de ensino e pesquisa;

Estimular a divulgação da produção científica / tecnológica do Centro Universitário
Monte Serrat.
Em sua política de apoio à melhoria da qualidade do ensino da graduação e à capacitação dos
docentes que nela atuam, o Centro Universitário Monte Serrat se compromete a:

Incentivar a formação de pesquisadores e o desenvolvimento de pesquisas que
reforcem as competências educacionais da instituição, através do fomento a projetos
de pesquisa dos professores dos cursos de graduação;

Desenvolver uma política de auxílio para que os membros da Instituição possam
apresentar e divulgar trabalhos científicos em eventos nacionais e internacionais;

Apoiar a publicação e divulgação dos trabalhos científicos em veículos de divulgação
de qualidade.
Durante o programa de iniciação científica com vigência de 2010 a 2011, dentre os 12 projetos
selecionados pela Instituição, 7 foram do curso de oceanografia. Os alunos e docentes foram
contemplados com bolsa de iniciação científica ou gratificação salarial. Os projetos contemplados
com vigência 2010-2011 foram:

Avaliação de foraminíferos bentônicos em diagnóstico ambiental nos canais estuarinos de
Santos-SP-Brasil

Atualização, revisão e expansão do “Guia de Consumo Responsável de Pescados” da
Unimonte/ANIMA, com a aplicação de recursos multimídia para difusão do conceito de
consumidor consciente

Avaliação da qualidade ecológica da água e dos sedimentos de reservatório raso tropical
(Lagoa da Saudade, Santos-SP) durante período de seca e chuva

Estudo preliminar da contaminação por hidrocarbonetos policíclicos aromáticos no largo de
Santa Rita, Santos-SP

Monitoramento da evolução sedimentar na praia de Santos entre a ilha de Urubuqueçaba e
o emissário submarino de Santos na fase pós-ampliação do emissário
82

Monitoramento da morfodinâmica da praia do Góes, Guarujá-SP, durante fase de
drenagem de ampliação do canal do Porto de Santos

Variabilidade da temperatura da superfície do mar no oceano austral e processos
oceânicos atmosféricos associados
O processo seletivo de projetos de iniciação científica de 2012 estão em fase de avaliação pela
Instituição.
EMBARQUE
A experiência do exercício da profissão em atividades embarcadas é considerada fundamental
para a formação do Oceanógrafo. Para a integralização do curso são exigidas 100 horas de
embarque, correspondentes a 120 horas aulas e distribuídas ao longo da realização do Curso. Para
as atividades de embarque existe uma política específica e um plano de ação que constam do
“Regulamento de Atividade de Embarque – Curso Superior de Oceanografia”, que define o embarque
como atividade obrigatória para o desenvolvimento de habilidades/competências e a formação do
profissional oceanógrafo. Grande parte das atividades embarcadas ocorre como atividade inserida no
planejamento das disciplinas desde o primeiro semestre de Curso, sendo desenvolvidas de acordo
com a adequação curricular.
Os embarques ocorrem nas embarcações da Unimonte, em embarcações alugadas para
atender aos planejamentos ou em embarcações de outras instituições. Recentemente os alunos da
Unimonte têm embarcado em navios da Marinha, vinculados ao PPG-Mar no âmbito de formação e
qualificação de recursos humanos. Os alunos participam de embarques dentro do programa
Amazônia Azul a bordo dos navios Sirius e Cruzeiro do Sul, da Marinha do Brasil, e do navio Atlântico
Sul, da FURG.
As horas de embarque são controladas através de um Banco de Dados de Embarque, mantido
e controlado pelo Supervisor de Atividade de Embarque, indicado pela Coordenação do Curso de
Oceanografia, de acordo com os objetivos dessa atividade e experiência profissional do professor. Os
dados são também registrados curricularmente ao longo dos semestres no sistema de cadastro de
atividades extras do portal Unimonte.
O embarque deverá incrementar a familiarização do aluno à rotina a bordo, promovendo
atividades de coleta de dados oceanográficos, armazenamento e/ou processamento de amostras a
bordo, serviços hidrográficos, entre outras, podendo ser realizado em quatro modalidades:
I – Embarque vinculado a disciplinas do Curso;
II – Embarque vinculado a projeto de pesquisa e/ou extensão desenvolvidos no âmbito do Curso
de Oceanografia;
III – Embarque vinculado a estágio do aluno em outras instituições ou empresas;
IV – Embarque avulso – desvinculado de projetos ou estágios.
83
São considerados válidos somente os embarques nos quais sejam desenvolvidas atividades
relacionadas às práticas definidas no currículo do Curso de Oceanografia e que obedeçam aos
procedimentos previstos no Regulamento.
A UNIMONTE possui uma embarcação própria, o “LUGANO”, trawller de 47 pés, para atividades
em áreas abrigadas e costeiras, dotado de equipamento básico de segurança, guincho elétrico e
gerador, além dos equipamentos essenciais para navegação segura (GPS, ecobatímetro, etc.)
A fim de otimizar as saídas embarcadas vinculadas a atividades de campo do curso, propondo
um plano de utilização racional das embarcações, os docentes elaboraram, em conjunto, um roteiro
de procedimentos padronizados definindo pontos de coleta pré-estabelecidos. Os docentes definiram
estratégias de aulas práticas que unificam e sistematizam o esforço amostral, e que contemplam
atividades interdisciplinares, abrangendo inclusive saídas de campos de outros cursos (Tecnologia
em Gestão Ambiental, Tecnologia de Petróleo e Gás, e Ciências Biológicas). Além disso, a proposta
de trabalho visa a obtenção de dados ambientais oceanográficos precisos da região da Baía de
Santos e proximidades, gerando um conjunto de dados que possam embasar trabalhos de iniciação à
pesquisa, Trabalhos de Conclusão de curso e eventualmente a prestação de serviços. Em 2010
produtos destas coletas e trabalhos interdisciplinares foram publicados e apresentados no V Simpósio
Brasileiro de Oceanografia, realizado em Santos e promovido pela Universidade de São Paulo (USP)
com apoio da UNIMONTE.
1.5
AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO (INTERNA E EXTERNA)
Os processos de avaliação institucional compreendem dois momentos: o da avaliação interna e
o da avaliação externa. No primeiro, a Instituição reconstrói a imagem que tem de si mesma, reunindo
suas percepções e os dados que as baseiam. É um momento de elaboração do que vem sendo
denominado de autoavaliação, seguido da construção de um plano de ação, isto é, definir os
aspectos que podem ser melhorados para aumentar o grau de realização da sua missão, objetivos e
diretrizes institucionais e/ou o aumento de sua eficiência organizacional. O segundo momento, o da
avaliação externa, é aquele em que esta visão é discutida por uma comissão externa nos atos de
autorização e reconhecimento de curso e recredenciamento da instituição. Consideramos que as
comissões externas também realizam um processo de avaliação, na medida em que discutem a
autoavaliação realizada e apresentam recomendações para seu desenvolvimento.
O processo de autoavaliação do UNIMONTE, mais que medir índices de crítica e satisfação,
está comprometido com a cristalização da cultura avaliativa e deve ser um processo de reflexão.
Avaliação, processo e qualidade constituem um trinômio de garantia inadiável para o sucesso de uma
Instituição quando plenamente interagentes.
84
O processo de autoavaliação é realizado em seis etapas, que passam pelos processos de
construção de instrumentos, aplicação, validação estatística e a apresentação de resultados: 1.
Pesquisa do universo dos discentes, docentes, coordenadores e diretores, corpo técnico
administrativo; 2. Revisão dos formulários de avaliação a cada dois anos; 3. Aplicação e leitura ótica
dos dados/sistemas on line; 4. Validação estatística dos instrumentos; 5. Apresentação e discussão
dos resultados da avaliação institucional; 6. Elaboração do Plano de Ação.
Após a conclusão dessas etapas, segue a elaboração, preparação e divulgação dos
resultados, por meio de reuniões com docentes, coordenadores de curso, diretores e funcionários
técnico administrativos, para análise e discussão dos resultados e determinação dos procedimentos
que deverão ser adotados a partir deles. No nível do curso de Oceanografia, reuniões com
representantes de classe, colegiado de curso, docentes e mesmo assembléias gerais são realizados
para a apresentação dos resultados das várias etapas avaliativas e discussão das ações prioritárias
para correções de rumo e aprimoramento das atividades.
Uma vez que a autoavaliação tenha conseguido mostrar a percepção que a Instituição tem de
si mesma, envolvendo todos os segmentos institucionais, e que tenham sido identificados os seus
êxitos, o que pode ser melhorado e os aspectos que necessitam ser modificados substancialmente,
deve ser elaborado um Plano de Ação.
Os cursos de graduação em Oceanografia do país, até 2011, não foram incluídos no Exame
Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), que integra o Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior (Sinaes), do MEC.
2
CORPOS DOCENTE, DISCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO
2.1 CORPO DOCENTE: PERFIL
SIGLA DA
REGIME DE
TRABALHO
TITULAÇÃO
Alessandro Augusto
Rogick Athiê
horista
M
Carolina Pacheco Bertozzi
parcial
Cintia Miyaji
NOME
ANO
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
IO-USP
1999
Biólogo, Mestre em Oceanografia
Biológica
D
IO-USP
2009
Bióloga, Mestre e Doutora em
Oceanografia Biológica
Integral
D
IO-USP
2001
Cristina Porto Prado
horista
E
Unimonte
2002
Cristina Sayuri Asano
parcial
D
IQ-USP
1998
Fernando Carvalho de
Oliveira
horista
M
EPUSP
1996
Juarez Fontana dos
Santos
integral
D
IGUNICAMP
1997
INSTITUIÇÃO
Bióloga, Mestre e Doutora em
Oceanografia Biológica
Bióloga e Química, especialista
em Saúde Pública e Ensino
Superior
Bióloga, Mestre em Oceanografia
Biológica e Doutora em
Bioquímica
Engenheiro químico, Mestre em
Engenharia Civil – Hidráulica e
Saneamento
Geólogo, Mestre e Doutor em
Geologia
85
Kátia Simone Jaworski
horista
D
IO-USP
2010
Marcelo Fábio Leonardo
horista
D
EPUSP
2011
horista
M
IB-USP
1999
integral
M
IO-USP
1997
Nathalie Boiaski
parcial
M
IAG-USP
2007
Sidney da Cunha Vida
Silva
horista
E
UNIMONTE
2011
Thais Helena Perciavalli
Telmo Rodrigues
parcial
E
UNIMONTE
2008
Thaís da Cruz Alves dos
Santos
integral
D
IO-USP
2009
Maria Fernanda Palanch
Hans
Mariangela Oliveira de
Barros
Legenda: G – Graduação
E – Especialista
Bióloga, Mestre e Doutora em
Oceanografia geológica
Engenheiro Químico, Mestre em
Oceanografia Química, Doutor em
Engenharia Química
Oceanóloga, Mestre em Fisiologia
Animal
Geógrafa, Mestre em
Oceanografia Geológica
Meteorologista, Mestre e
doutoranda em Meteorologia
Advogado e Delegado Regional
de Turismo, Latu sensu em
didática do ensino superior
Graduada em Gestão Portuária,
Pós-graduação Latu sensu em
Logística com ênfase em
comércio exterior
Bióloga, Mestre e Doutora em
Oceanografia Biológica
M – Mestre
D - Doutor
IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS DE CAPACITAÇÃO NO ÂMBITO DO CURSO
CRITÉRIOS DE ADMISSÃO
A seleção do corpo docente é feita através de análise curricular, entrevista e aula teste perante
uma banca composta por três membros da Instituição, um do setor de RH, o coordenador do Curso e
um professor da área convidado, onde o candidato, portador de, no mínimo, diploma de graduação,
demonstra competência didática e conhecimento na área específica.
O processo de admissão estabelece distinção quanto às categorias funcionais, no que
concerne a professores com títulos de graduados, especialistas, mestres e doutores. Além da
titulação - ampliando cada vez mais o seu quadro de Mestres e Doutores - a Instituição também
valoriza o trabalho do docente que apresenta experiência profissional tanto no magistério como fora
O enquadramento dos Docentes é realizado, em princípio, na Categoria Nível I - Auxiliar,
podendo ser enquadrados já nos níveis estabelecidos no Plano de Carreira Docente (quadro
abaixo)
Categoria
Titulação
Auxiliar de Ensino
Supervisor de Matriz/Estágio
Prof. Auxiliar
Graduados
Prof. Assistente
Especialistas
Prof. Adjunto
Especialistas – progressão horizontal de
acordo com Plano de Carreira
Especialistas – progressão horizontal de
acordo com Plano de Carreira
Mestres
Prof. Titular
Prof. Tit. Mestre
86
Prof. Tit. Doutor
Doutores
PLANO DE CARREIRA
Após reestruturação para atender a modificações empreendidas na estrutura organizacional da
IES nos últimos anos, o Plano de Cargo e Carreira foi encaminhado ao Ministério de Trabalho e
Emprego para homologação.
POLÍTICA DE CAPACITAÇÃO DOCENTE
A IES vem, desde 2007, propondo cursos e/ou atividades acadêmicas e realizando ações
estratégicas que tenham como foco a atualização, o treinamento e a constante qualificação dos
profissionais que integram o quadro docente, discente e técnico-administrativo da UNIMONTE.
Ressalte-se
ainda
que,
para
atender
às
modificações
empreendidas
na
estrutura
organizacional da IES nos últimos anos, o Consun aprovou por unanimidade a reestruturação do
Plano de Cargo e Carreira já encaminhado ao Ministério de Trabalho e Emprego para homologação.
Do total de professores ativos na Instituição, pouco mais de 23% atuam em regime de Tempo
Integral, com atividades na docência, em atividades de pesquisa e extensão, bem como no
planejamento e avaliação.
Estão disponíveis para consulta e apreciação documentos que corroboram as informações
mencionadas.
2.2 ATENÇÃO AOS DISCENTES
ATENDIMENTO AO ALUNO
Sempre que necessário, os professores disponibilizam o tempo durante o intervalo das aulas
para o atendimento aos alunos. Três professoras no curso receberam gratificação específica para
atendimento e apoio aos alunos nos laboratórios da UNIMONTE.
CENTRO ACADÊMICO DA OCEANOGRAFIA SANTOS (C.A.O.S.)
Os alunos estão organizados em um Centro acadêmico e promovem eventos visando a
recepção de calouros e outros eventos científicos do curso e da Instituição. Alguns eventos possuem
caráter social como o Dia Mundial de Limpeza de Rios Praias e práticas de educação ambiental que
são realizadas internamente e externamente como na Barraca de praia da Unimonte, situada, aos
finais de semana e feriados, próxima ao Canal 3, na praia do Boqueirão em Santos. Outros eventos
focam especificamente na organização de confraternizações com a participação de docentes e
87
discentes. Os alunos também discutem assuntos diversos e auxiliam no planejamento de saídas de
campo do curso.
EMPRESA JUNIOR - ARGOS
O curso de Oceanografia da Unimonte possui uma empresa júnior denominada Argos, situada
no Bloco B12, 1º. Andar. As instalações físicas da empresa júnior oferece aos alunos sala
climatizada, computador ligado à rede de internet, mesa de reuniões, quadro branco, telefone e
serviço de recepção de clientes. Os alunos estão organizados em 5 diretorias: Presidente, Diretor
financeiro, Diretor de Projetos, Diretor de recursos humanos e Marketing. Além destes cargos os
alunos contam com o auxílio de um secretário, também nomeado entre os alunos do curso. A
empresa possui estatuo próprio, CNPJ, conta corrente empresarial e cadastro junto à Prefeitura. Em
2011 a presidente da Argos foi enviada ao Rio Grande do Sul, para um curso de capacitação na
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (FURG). Neste encontro, alunos de outras instituições e
também participantes de empresas juniores trocaram experiências e foram capacitados pela
Confederação Brasileira de Empresas juniores.
APOIO PEDAGÓGICO
O apoio pedagógico aos discentes é dado pelo coordenador do curso, que, dentro de sua
jornada de trabalho, reserva e divulga horas e dias da semana destinados exclusivamente para
atendimento aos alunos.
NÚCLEO DE CARREIRA
O Núcleo de carreira, focado na integração do processo acadêmico e o desenvolvimento
profissional, desenvolve um trabalho de coaching através de atividades que permitem a criação de
um plano de ação, para que o aluno possa viabilizar os seus projetos pessoais e profissionais, de
acordo com a necessidade do mercado de trabalho. Alguns dos programas são: Orientação para a
Elaboração de Currículos, Dinâmicas de Grupos, Entrevista para Seleção, Técnicas de desinibição,
Avaliação da Capacidade de Trabalho em Equipe, Levantamento de Perfil, Consultas de Orientação
de Carreira Individuais, entre outros.
Para desenvolver este trabalho, a equipe de profissionais do Núcleo de carreira mantém
inúmeras parcerias com empresas de todos os segmentos da região metropolitana da Baixada
Santista, a fim de promover a captação e divulgação de novas oportunidades de estágios e
empregos. Os parceiros incluem escolas de idiomas e Universidades nacionais e internacionais,
Órgãos de Relações Internacionais, Agências de Intercâmbios e Câmaras de Comércio.
A estrutura está estabelecida para o desenvolvimento e acompanhamento de projetos junto
aos alunos, coordenadores e diretores, além das empresas.
88
REGISTRO E CONTROLE ACADÊMICO
A Secretaria Acadêmica é o órgão administrativo-acadêmico mais próximo do aluno para seus
contatos com a Instituição e para informações sobre sua vida escolar. Cabe à Secretaria:

executar a matrícula dos alunos calouros;

controlar e acompanhar a rematrícula dos alunos veteranos;

expedir históricos escolares, atestados, certidões e declarações;

receber e encaminhar processos;

confeccionar e registrar os diplomas na forma da lei;

outras matérias de interesse acadêmico.
Horário de atendimento
O
atendimento
pode
ser
feito
por
telefone
(call-center),
on-line
pelo
portal
http://www.unimonte.br/area_restrita_aluno, ou pessoalmente, nos setores de Multiatendimento
localizados em cada campus, de segunda a sexta-feira, das 9h às 21h; aos sábados, das 8h às 14h,
apenas no setor de pós-graduação.
TIPOS DE BOLSAS DE ESTUDO E FINANCIAMENTO
A Instituição oferece aos seus alunos vários tipos de bolsas:

Programa Universidade para Todos - ProUni;

Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior - FIES;

Monitoria;

Mérito

Pesquisa;

Estágio.

PraValer
O regulamento para a participação desses benefícios está disponibilizado nos órgãos
competentes da Instituição ou através do site da Instituição www.unimonte.br onde o aluno encontra
as informações sobre inscrições, documentação necessária, datas, percentual de desconto, etc.
3
INFRAESTRUTURA E INSTALAÇÕES
3.1
INSTALAÇÕES GERAIS
89
ESPAÇO FÍSICO DO CURSO
Os espaços físicos utilizados pelo curso são constituídos por infraestrutura adequada que
atende as necessidades exigidas pelas normas institucionais, diretrizes do curso e órgãos oficiais de
fiscalização pública. A infraestrutura compõe-se dos seguintes espaços:

Salas de Aula:
As salas de aula possuem estrutura física adequada para os usuários e para as atividades
exercidas. Todas elas salas têm boa acústica, possuem iluminação e ventilação artificial e
natural. Os mobiliários são adequados para as atividades; as salas são limpas a cada término
de período e dispõem de lixeiras em seu interior e nos corredores.

Instalações administrativas:
As instalações administrativas se caracterizam por espaço físico adequado para os usuários e
para as atividades exercidas; todas as salas têm boa acústica, possuem iluminação e
ventilação artificial e natural. Todos os mobiliários são adequados para as atividades; as salas
são limpas três vezes ao dia e dispõem de lixeiras em seu interior e nos corredores.

Instalações para docentes do curso:
As salas de professores do UNIMONTE compõem-se de espaços para reunião, telefone e
computadores conectados a internet.

Instalações para a coordenação do curso:
As instalações que se destinam às coordenações de cursos são distribuídas pelos campi da
Instituição e interagem diretamente às secretarias de cada departamento. Os espaços físicos
que alocam a coordenação são adequados para as atividades exercidas. Possui mobiliário e
equipamentos adequados para as atividades acadêmico-administrativas.

Laboratórios:
Laboratório de Informática 02
Laboratório de PC´s, com acesso a Internet e aplicativos específicos de editoração eletrônica. 20
Computadores / 40 alunos
Laboratório de Informática 04
Laboratório de PC´s, com acesso a Internet e aplicativos específicos de editoração eletrônica e
Oceanográfica. 21 Computadores / 42 alunos
Laboratório de Informática 05
90
Laboratório de PC´s, com acesso a Internet e aplicativos específicos de engenharia. 27
Computadores / 52 alunos
Laboratório de Informática 06
Laboratório de PC´s, com acesso a Internet e aplicativos. 26 Computadores / 52 alunos
Laboratório de Informática 10 - Biblioteca
Laboratório de PC´s, com acesso a Internet e aplicativos e gerais para uso livre. 9 Computadores.
Laboratório de Informática 11 – Sala Santander
Laboratório de PC´s, com acesso a Internet e aplicativos e gerais para uso livre. 15 Computadores
Laboratório Multidisciplinar
O espaço físico comporta cursos das áreas da saúde, ambiental e engenharias. Como própria
denominação diz, no laboratório multidisciplinar são elaborados principalmente experimentos
químicos, dentre outros. O laboratório é constituído de equipamentos: estufas de secagem e
esterilização, balança de precisão, bancadas com bicos de bunsen. Tamanho: 90 m
2
Laboratório Microscopia
O laboratório de microbiologia possui estrutura para estudos multidisciplinares na área de
microbiologia. Conta com mais de 20 microscópios fixados e um laminaria de tecidos animais e
vegetais para aulas de Diversidade Biológica Marinha, Fisiologia dos animais marinhos, Microbiologia
Aplicada, Ecotoxicologia aplicada entre outros. Neste laboratório também são desenvolvidas aulas
com microscópios estereoscópicos (lupas) para a observação de estruturas da fauna e flora.
Tamanho: 98 m
2
Laboratório Ecotoxicologia
Este laboratório é o ambiente que ocorrem ensaios com animais marinhos para verificar a
toxicidade de compostos químicos, efluentes domésticos, industriais e amostras ambientais. Neste
laboratório são feitas análises de qualidade da água e sedimento, utilizando-se marcadores biológicos
e químicos como nutrientes, detergentes e coliformes totais. Há também aquários de cultivo e
manutenção de organismos marinhos e dulcícolas para a execução dos bioensaios, além de um
espaço de preparação de meios para cultura de bactérias e fungos. Tamanho: 46 m
2
Laboratório Microbiologia
O laboratório de microbiologia possui estrutura para estudos multidisciplinares na área de
microbiologia. Constituído dos equipamentos: Autoclave vertical, Fluxo Laminar, Microscópios, Estufa
91
para cultura de bactérias e fungos, Estufa de secagem e esterilização, Contador de colônias, Banho
sorológico. Tamanho: 47 m
2
Laboratório Geologia
O laboratório possui lupas, balança de precisão, balança semi-analítica, agitadores
granulométrico, estufa e capela para exaustão de gases. São desenvolvidos projetos na área de
monitoramento de praias, dentre outros projetos na área análise de sedimentos. Tamanho: 70 m
2
Laboratório de Química
O laboratório de química possui sistema de gás encanado para reações químicas, capela,
balança semi-analítica, bancada equipada com pia e torneira e mobiliário adequado. Todos os
reagentes químicos são mantidos separadamente e disponibilizados ao docente pela equipe de
laboratório, quem auxilia no preparo das aulas práticas. O laboratório também possui saída de
emergência adequada e equipamentos de segurança de laboratório específicos como chuveiro, lava
olhos entre outros.

Auditório:
O campus Vila Mathias conta com auditório para conferências e palestras, com 180 metros
quadrados e capacidade para aproximadamente 200 pessoas. O espaço é climatizado, tem
ótima acústica e oferece à comunidade acadêmica condições adequadas às atividades
acadêmico-administrativas. O local apresenta iluminação e ventilação artificial. A acústica é
adequada. O mobiliário é suficiente para as atividades de conferência.

Condições de acesso para portadores de necessidades especiais:
A inclusão social é um processo que contribui para a construção de um novo tipo de
sociedade através de transformações, pequenas e grandes, não somente nos ambientes
físicos como também na mentalidade das pessoas.
Acreditando no valor da diversidade humana, a IES contempla as diferenças individuais.
Para isso, efetua mudanças fundamentais na prática administrativa, implementa adaptações no
ambiente físico, adapta procedimentos e instrumentos de trabalho e treina os recursos
humanos na questão da inclusão.
Nesse sentido, a gestão atual propôs, como metas no seu PDI, além da adequação à
legislação, a reserva de vagas de seu corpo técnico-administrativo a portadores de
necessidades especiais. Houve
ações
que foram implementadas para alterações na
infraestrutura da IES e implantação de equipamentos visando à melhoria do atendimento aos
portadores de necessidades educacionais especiais. Muitas obras e adaptações foram feitas
nas instalações com vistas a atender as necessidades de locomoção e conforto das pessoas
92
deficientes, como por exemplo, rampas de acesso; banheiros com barras de apoio, pia e
espelho adequadamente instalados, elevadores com cabines amplas e botões de acionamento
acessíveis, com escritas em braile para os deficientes visuais
No campus Vila Mathias, por sua peculiaridade de haver diversos prédios interligados, há
ainda alguns espaços com poucas condições de acessibilidade a cadeirantes. Até final de
2012, todas as adaptações faltantes para esse tipo de deficiência – elevadores e banheiros
adaptados.- estarão concluídas.
EQUIPAMENTOS

Acesso a equipamentos de informática pelos docentes:
O UNIMONTE oferece aos docentes livre acesso aos equipamentos de informática, possuindo
número suficiente de equipamentos, que atende satisfatoriamente às necessidades dos
usuários para as devidas atividades. Os docentes têm acesso aos equipamentos na sala de
professores, bibliotecas e nos laboratórios de informática.

Acesso a equipamentos de informática pelos alunos:
O UNIMONTE oferece aos discentes livre acesso aos equipamentos de informática, dispondo
de um número suficiente de equipamentos, que atende satisfatoriamente às necessidades dos
usuários para as devidas atividades. Os usuários contam com a ajuda de monitores nos
laboratórios de informática.

Recursos audiovisuais e multimídia:
O UNIMONTE possui recursos audiovisuais e de multimídia em quantidade adequada,
atendendo aos docentes, discentes e pessoal técnico-administrativo, mediante agendamento
antecipado. Conta com equipamentos como microcomputadores, projetores de vídeo
(datashow), retroprojetores, projetores de slides, aparelhos de som, gravadores, câmaras
digitais, filmadoras, televisores, videocassetes, DVD, etc.

Internet:
A UNIMONTE possui rede de comunicação (internet e intranet) disponível a todos os docentes
e discentes em todos os campi por meio de seus laboratórios e terminais disponibilizados nas
bibliotecas e salas dos professores. E ainda, para todos os funcionários técnico-administrativos
da Instituição. Além disso, todos os Campi estão equipados com rede de comunicação sem fio
que permite acesso gratuito nos principais espaços de convivência e bibliotecas.

Ferramenta de Apoio ao Ensino Presencial:
93
O UNIMONTE oferece também a seus alunos e professores ambiente virtual de apoio ao
Ensino Presencial. A ferramenta possibilita a inclusão de vasto material didático, exercícios,
fóruns, bem como a troca de informações entre discentes e docentes.

Plano de expansão e de atualização de equipamentos:
O UNIMONTE implementa regularmente, a cada semestre letivo, plano de expansão e
atualização de equipamentos de acordo com a demanda dos cursos e o número de alunos
matriculados. Em se tratando das redes de acesso, a Gerência de Tecnologia e Informação do
UNIMONTE conta com softwares de última geração para melhor atender a sua comunidade.

Equipamentos oceanográficos
O curso de oceanografia possui alguns equipamentos oceanográficos utilizados em saídas de
campo, atividades didáticas, projetos de pesquisa e monografias. Para tanto está disponível
para utilização por professores e alunos uma sonda multiparâmetros acoplada a um Palm que
registra informações sobre, temperatura, profundidade, concentração de oxigênio, salinidade,
entre outros; um pegador de fundo; um disco de Secchi; um fluxômetro; redes de fito e
zooplâncton; binóculos, bússolas, garrafa de Niskin e de Van Dorn, refratômetro, paquímetros,
cabos e outros equipamentos diversos de coleta de dados.
SERVIÇOS

Manutenção permanente (preventiva e corretiva) das instalações físicas:
A UNIMONTE realiza manutenção adequada permanente (preventiva e corretiva) em todas as
instalações físicas dos dois campi. Técnicos especializados nas áreas elétrica, hidráulica,
marcenaria, serralheria, devidamente equipados, fazem manutenções preventivas e corretivas
quando necessárias.

Manutenção permanente (preventiva e corretiva) dos equipamentos:
O UNIMONTE realiza manutenção adequada permanente (preventiva e corretiva) em todos os
equipamentos, por meio de contratos de manutenção com empresas especializadas. As
empresas que os equipamentos para a devida manutenção, deixando outro no seu lugar até
que se conclua o serviço de reparos.
3.2
BIBLIOTECA
A biblioteca tem como objetivo promover o acesso, a recuperação e o incentivo à informação,
contribuindo para a qualidade do ensino, pesquisa e extensão universitária, proporcionando o
aprimoramento intelectual e cultural dos indivíduos.
94
ACERVO - POLÍTICA DE AQUISIÇÃO, EXPANSÃO E ATUALIZAÇÃO
As Bibliotecas possuem acervo aberto e materiais especializados em áreas do conhecimento
correspondentes aos cursos atendidos em cada Unidade Acadêmica. O acervo geral da Biblioteca é
composto de livros técnicos, didáticos e especializados; periódicos gerais e específicos; teses;
dissertações; monografias; trabalhos de conclusão de curso; folhetos; apostilas; multimídia e mapas.
As Bibliotecas assinam jornais locais diários e do Estado de São Paulo, estando à disposição de
todos os usuários da IES como também da comunidade externa. As revistas de cunho geral, além de
complementarem as bibliografias de alguns cursos são muito utilizadas para atualização da
comunidade acadêmica.
A produção docente e trabalhos acadêmicos também contemplam o acervo das Bibliotecas,
com as teses, dissertações e os trabalhos de conclusão de curso. Neste último, a Bibliotecas é
depositária apenas, com média superior a oito (oito). Todos esses materiais recebem tratamento igual
ao dos livros.
O desenvolvimento de Coleção do Sistema de Bibliotecas do UNIMONTE segue os seguintes
critérios:

Aquisição de até 3 (três) bibliografias básicas sendo 01 (um) exemplar para cada 10 (dez)
alunos;

Até 05 (cinco) bibliografias complementares sendo 02 (dois) exemplares, independente do
número de alunos;

Assinatura de 05 a 10 (cinco a dez) títulos de periódicos na versão impressa ou on-line
indexadas dentro dos Conceitos da Qualis, preferencialmente;

Aquisição de multimídias (CD-ROM e DVD), quando necessário, com justificativa do
Coordenador/Diretor.
A biblioteca proporciona à comunidade externa e interna, acesso a periódicos especializados do
curso como o Boletim Técnico do Instituto de Pesca, Brazilian Journal of Aquatic Science and
Technology, Brazilian Journal of Biology, Brazilian Journal of Oceanography, Ecological Applications,
Ecology, FAO Fisheries Technical Paper, Journal of Ecperimental Marine Biologya and Ecology, Tha
Latin American Journal of Aquatic Mammals, entre outros.
ARMAZENAGEM E ACESSO AO ACERVO
No segundo semestre de 2006 o Sistema de Bibliotecas da UNIMONTE em parceria com o
UNA passou a utilizar o Pergamum - Sistema Integrado de Bibliotecas, como software de
gerenciamento de informações. Este programa contempla as principais funções de uma Biblioteca,
funcionando de forma integrada desde a aquisição ao empréstimo.
A consulta ao catálogo on-line pode ser por autor, título e assunto, pesquisa booleana,
pesquisa por autoridades, material incorporado ao acervo, consulta às coleções de periódicos e
demais materiais. A utilização do Pergamum possibilitou disponibilizar os serviços on-line, tais
como: empréstimo de materiais; verificação da data de devolução dos empréstimos; reserva de
95
materiais emprestados, renovação do prazo de empréstimo, histórico dos materiais que já foi
emprestado; consulta a débitos existentes; alteração de dados cadastrais.
BASE DE DADOS
A biblioteca disponibiliza a rede Scielo – (Scientific Electronic Library), Bases da biblioteca
virtual da Saúde (BVS/BIREME), CAPES – Periódicos (Acesso livre) e do Portal Brasileiro de
Informação Científica, Livre (Portal de periódicos de livre acesso na internet), Portais do Ministério do
Meio Ambiente, Marinha do Brasil, IBAMA, Associação Brasileira de Oceanografia, entre outros.
SERVIÇOS OFERECIDOS

Consulta Local e On-line
As bibliotecas disponibilizam para consulta os materiais bibliográficos não circulantes tais como:
obras de referência, obras raras e notáveis, coleções de periódicos encadernados e trabalhos de
conclusão de curso. A consulta on-line de seu acervo e demais informações e orientações podem ser
acessadas em sua página através do sistema Pergamum.

Empréstimo de materiais circulantes
Os materiais circulantes das bibliotecas são emprestados a toda comunidade acadêmica
mediante cadastramento. Os empréstimos podem ser domiciliares e locais. São materiais circulantes
a domicílio todos os livros textos e didáticos, os de literatura e os periódicos selecionados pelos
bibliotecários, que não se encontram em processo de encadernação e as dissertações e teses. Os
materiais multimídia: vídeos, DVD e CD-ROM são emprestados ao corpo docente e aos alunos de
pós-graduação.

Empréstimo Entre Bibliotecas (EEB)
Conhecido também como Empréstimo Inter Bibliotecas é um serviço que se estende a bibliotecas
congêneres e de São Paulo. Permite que alunos cadastrados nas Bibliotecas de sua instituição,
retirem obras e materiais de outras bibliotecas.

Comutação bibliográfica – COMUT
As Bibliotecas para realização desse serviço são conveniadas com a BIREME e o IBICT.
96
A BIREME - Sistema Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde.
Através do Serviços Cooperativos de Acesso do Documento (SCAD) os usuários têm acesso a
documentos da área da ciência da saúde da rede de bibliotecas ou profissional através da Internet,
recebendo o documento via correio, fax, e-mail ou software Ariel. Nas bibliotecas da UNIMONTE, o
recebimento dos materiais é realizado apenas via correio.
O IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia fornece cópias de artigos de
periódicos, partes de dissertações, de teses e de monografias existentes em bibliotecas e centros de
documentação em todo o território nacional.

Orientação Técnica Para Trabalho Acadêmico
Consiste nas orientações dos trabalhos sobre os elementos que devem constar na folha de rosto,
adequação do sumário ao texto, das disposições das tabelas e figuras, numeração progressiva, a
normalização de referências bibliográficas e citações bibliográficas, bem como, na elaboração da
ficha catalográfica.

Recepção de calouros
As bibliotecas recepcionam, através de agendamento prévio, os alunos dos primeiros ciclos, com
as visitas monitoradas, demonstrando o espaço físico das bibliotecas, seu acervo, o regulamento
que disciplina seu funcionamento, e os serviços prestados.

Visitas Orientadas
Orientação e informações quanto à utilização e serviços oferecidos pelas bibliotecas
à
comunidade universitária, com horário previamente agendado pelos ramais dos balcões de
atendimento.

Projeto "Divulgando lançamentos"
O Sistema de Bibliotecas da UNIMONTE tem parceria com a editora Paulus, divulgando aos
alunos lançamentos em livros e periódicos cuja venda possui 20% de desconto nas bibliotecas.
Em um prazo máximo de seis meses, todo material exposto como parte do projeto, é revertido ao
acervo.

Projeto Eureka!
Com o intuito de provocar e despertar nos usuários do Sistema de Bibliotecas o hábito saudável
da leitura, o UNIMONTE lançou em junho de 2008, o Projeto Eureka! Descobrindo a Leitura. É
uma iniciativa que consiste em oferecer a todos obras consideradas best-sellers e clássicos da
literatura nacional e internacional. Dessa forma, o projeto visa levar o leitor ao enriquecimento
97
cultural e, também, sua inserção no processo de leitura-aprendizagem. Tendo sido destaque no
principal jornal da Baixada Santista, A Tribuna, o Eureka! Descobrindo a Leitura conta, ainda,
com uma agenda cultural que promove palestras, lançamentos de livros, leitura comentada sobre
os títulos mais retirados,sempre com a mediação de professores e especialista em Literatura.

Exposições Temáticas e de Divulgação
As Bibliotecas realizam exposições sobre datas alusivas a eventos dos cursos da IES, utilizando
seus recursos bibliográficos. Realiza também exposições itinerantes e com a mesma temática
sobre conscientização dos usuários em relação ao acervo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Congresso Nacional. Lei nº. 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e
Bases da Educação Nacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Legislativo,
Brasília, DF, 23 dez. 1996, seção 1, p. 27.833. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_
03/Leis/L9394.htm>. Acesso em: 2 fev. 2008.
BRASIL. Congresso Nacional. Lei nº. 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior – Sinaes e dá outras providências. Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil, Poder Legislativo, Brasília, DF, 15 abr. 2004, Seção 1, p. 3-4. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L10861.htm>. Acesso em: 1º mar. 2007.
BRASIL. Congresso Nacional. Lei nº. 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de
estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada
o
o
o
pelo Decreto-Lei n 5.452, de 1 de maio de 1943, e a Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996;
revoga as Leis n
os
6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o
o
o
parágrafo único do art. 82 da Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6 da Medida
o
Provisória n 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Diário Oficial [da]
República Federativa do Brasil, Poder Legislativo, Brasília, DF, 26 set. 2008, Seção 1, p. 3-4.
BRASIL. Poder Executivo. Decreto nº. 5.296, de 2 de dezembro de 2004. Regulamenta as Leis n
os
10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica,
e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a
promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e
dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo,
Brasília, DF, 3 dez. 2004, Seção 1, p. 2-6.
98
BRASIL. Poder Executivo. Decreto nº. 5.773, de 9 de maio de 2006. Dispõe sobre o exercício das
funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos
superiores de graduação e seqüenciais no sistema federal de ensino. Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 10 mai. 2006, Seção 1, p. 6-10.
BRASIL. Poder Executivo. Decreto nº. 5.786, de 24 de maio de 2006. Dispõe sobre os centros
universitários e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder
Executivo, Brasília, DF, 25 mai. 2006, Seção 1, p. 9.
BRASIL. Poder Executivo. Decreto nº. 6.303, de 12 de dezembro de 2007. Altera dispositivos dos
Decretos n
os
5.622, de 19 de dezembro de 2005, que estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional, e 5.773, de 9 de maio de 2006, que dispõe sobre o exercício das funções de
regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de
graduação e seqüenciais no sistema federal de ensino. Diário Oficial [da] República Federativa do
Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 13 dez. 2007, Seção 1, p. 4.
CENTRO UNIVERSITÁRIO MONTE SERRAT, Santos. Estatuto, 2007. Homologado pelo Ministro da
Educação em 29/11/2007 e Portaria MEC nº 988/2007, publicada no D.O.U. nº 230, de
30/11/2007, Seção 1.
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Helivane
de
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A
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como
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