Karate Zeon 50 CS

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Karate Zeon 50 CS
KARATE ZEON 50 CS
Dados técnicos
• Nome comum do ingrediente ativo: LAMBDACYHALOTHRIN
• Registro no Ministério da Agricultura e do Abastecimento: nº 01700
• Classe: inseticida do grupo dos piretróides sintético
• Composição:
♦ alfa−ciano−3−fenoxibenzil−3−(2−cloro−3,3,3−trifluoroprop−1−enil) 2,2−
dimetil−ciclopropanocarboxilato (LAMBDACYHALOTHRIN): 50 g/l (5,0% m/v)
♦ Ingredientes inertes e adjuvantes: 975 g/l (97,5% m/v)
• Formulação: suspensão de encapsulado
• Classe toxicológica: III − Medianamente Tóxico
Instruções de uso
Cultura e doses de aplicação
Pragas controladas, culturas e doses de aplicação:
Culturas
Algodão
Pragas
Nome Comum
Nome Científico
Dosagem
Lagarta da maçã
Heliothis virescens
400 ml/ha
(20 g de
i.a./ha)
Curuquerê
Alabama argillacea
100 ml/ha
(5 g de
i.a./ha)
Lagarta rosada
Pectinophora
gossypiella
250 ml/ha
(12,5 g de
i.a./ha)
Bicudo
Anthonomus grandis
300 ml/ha
(15 g de
i.a./ha)
Percevejo rajado
(R)
Horcias nobilellus
250 ml/ha
(12,5 g de
i.a./ha)
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Observações
Para controle da lagarta−das−maçãs
iniciar as aplicações do produto quando
20% dos ponteiros apresentarem ovos
ou 15% dos ponteiros estiverem
ameaçados. Realizar no máximo 3
aplicações.
Aplicar o produto quando forem
constatadas 2 lagartas/planta ou 25% de
desfolha. Realizar no máximo 3
aplicações.
Para controle da lagarta−rosada fazer 3
aplicações do produto espaçadas de 15
dias, a partir de 80 dias após a
emergência. Realizar no máximo 3
aplicações.
Para o controle do bicudo, iniciar as
aplicações do produto quando o nível de
botões florais danificados atingir no
máximo 10% e repetir as aplicações a
cada 5 dias ou toda vez que atingir o
nível de 10% de botões danificados.
Realizar no máximo 3 aplicações.
Para o controle do percevejo−rajado,
estabelecer as aplicações por
monitoramento da praga. Realizar no
máximo 3 aplicações.
1
Culturas
Pragas
Nome Comum
Nome Científico
Lagarta da Soja Anticarsia gemmatalis
Soja
Batata
Café
Cebola
Citros
Couve
Feijão
Fumo
Milho
2
Dosagem
75 ml/ha
(3,75 g de
i.a./ha)
Percevejo
Nezara viridula
150 ml/ha
(7,5 g de
i.a./ha)
Vaquinha Verde
Amarela
Diabrotica speciosa
150 ml/ha
(7,5 g de
i.a./ha)
Observações
Aplicar o produto quando houver 40
lagartas por batida de pano, ou 30% de
desfolha (antes de florescimento), ou
15% de desfolha (após florescimento).
Realizar até duas aplicações do produto
por ciclo.
Aplicar o produto quando houver 4
percevejos maiores que 0,5 cm por
batida de pano. Em caso de produção de
sementes, o limite é de 2
percevejos/amostragem. Realizar até
duas aplicações do produto por ciclo
Aplicar o produto quando o nível de dano
causado pela vaquinha−verde−amarela
equivaler a 15% da área foliar. Repetir a
aplicação se for observado
re−infestação. Realizar até duas
aplicações do produto por ciclo.
50 a 100
As pulverizações devem ser realizadas
ml/100L de
visando a redução da população de
água
Larva Minadora Liromiza huidobrensis
insetos adultos. Realizar entre uma e
(2,5 a
cinco aplicações por ciclo a intervalos de
5,0g.i.a./100L
7 dias entre as aplicações.
de água)
Por se tratar de um inseticida protetor e
de longa persistência, o produto deve
100 ml/ha
ser aplicado no início da infestação.
Bicho Mineiro
Leucoptera coffeella
(5,0 g de
Reaplicar a cada 45 dias, se necessário.
i.a./ha)
Realizar no máximo duas aplicações por
ciclo.
Aplicar mediante ao monitoramento da
100 ml/ha
praga. As pulverizações devem ter início
Tripes
Thrips tabaci
(5,0 g de
a partir da constatação da praga na
i.a./ha)
cultura. Realizar entre uma e três
pulverizações por ciclo.
200−400
Aplicar quando a praga for detectada
Dilobopterus
ml/ha
nas brotações. Usar volume da calda de
Cigarrinha do cvc
costalimai
(10 − 20 g
1000 a 2000 l/ha conforme o porte das
i.a./ha)
plantas.
30 ml/100L de Determinar as aplicações mediante o
Curuquerê da
água
monitoramento da presença de adultos
Ascia monuste orseis
couve
(1,5 g i.a/100L na cultura. Realizar até duas aplicações
de água)
por ciclo com um intervalo de 10 dias.
Aplicar o produto no aparecimento da
150−200
praga, em alternância com outros
ml/ha
Vaquinha
Diabrotica speciosa
produtos. Repetir se necessário.
(7,5 − 10,0 g
Realizar no máximo duas aplicações por
de i.a./ha)
ciclo.
Aplicação Preventiva. Aplicar o produto
em alternância com outros produtos
600 ml/ha
Mosca branca Bemisia tabaci raça B
específicos. Iniciar o tratamento aos 28
(30 g i.a./ha)
dias após a emergência. Realizar no
máximo de duas aplicações por ciclo.
Aplicar o produto quando a infestação
100 ml/ha
Pulga do fumo
Epitrix fasciata
atingir o nível de 20 a 30 pulgas por
(5,0 g i. a./ha)
planta. Realizar uma aplicação por ciclo.
Realizar uma aplicação do produto. O
150 ml/ha
melhor momento para o controle ocorre
Lagarta cartucho Spodoptera frugiperda
(7,5 g i.a./ha)
na fase de folha raspada (início da
infestação).
Diatraea saccharalis
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Broca da Cana
ou
Broca do colmo
300 ml/ha
(15 g de
i.a./ha)
Percevejo barriga
verde
Dichelops
melacanthus
Tomate
Broca pequena
do fruto
Neoleucinodes
elegantalis
Trigo
Lagarta do trigo
Pseudaletia sequax
Deve−se realizar uma aplicação
preventiva por ciclo, podendo ser a
mesma aplicação feita para o controle da
lagarta−militar.
Aplicar o produto de acordo com a
300 ml/ha
necessidade mediante a ocorrência da
(15 g de
praga, em alternância com outros
i.a./ha)
produtos. Realizar uma aplicação por
ciclo.
30 a 50*
Aplicar o Karate Zeon 50 CS intercalado
ml/100 L de
com outros produtos.
água
*A dose de 50 ml/100 litros de água
(1,5 − 2,5 g
deverá ser recomendada em situações
de i.a/100 L
de alta pressão da praga. Realizar até
de água)
cinco aplicações do produto por ciclo.
Realizar duas aplicações por ciclo, com
100 ml/ha
intervalo de quinze dias. Realizar a
(5,0 g de
primeira aplicação no aparecimento da
i.a./ha)
praga.
(R) Restrição de uso temporário no Estado do Paraná
OBS: Qualquer agente de controle de inseto pode ficar menos efetivo ao longo do tempo se o inseto alvo
desenvolver algum mecanismo de resistência. Implementando as estratégias de manejo de resistência a
inseticidas (MRI) poderíamos prolongar a vida útil dos inseticidas:
• Qualquer produto para controle de inseto da mesma classe ou modo de ação não deve ser utilizado em
gerações consecutivas da mesma praga
• Utilizar somente as doses recomendadas no rótulo/bula
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para direcionamento sobre as recomendações locais para
o MRI
• Incluir outros métodos de controle de insertos (ex. Controle Cultural, Biológico, etc.) dentro do
programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e apropriado.
Modo equipamentos de aplicação
Via terrestre
• Costal Manual: Utilizar bicos cônicos das séries D, ou equivalentes, com pressão de 40 a 60 lbs/pol2
(p.s.i), aplicando de 150 a 250 litros de calda por hectare.
Observar para que ocorra uma boa cobertura da cultura tratada.
No caso específico do tomate, utilizar a dose recomendada por volume de água, observando que
ocorra uma boa cobertura em todas as partes da planta até o ponto de escorrimento.
• Costais Motorizados: Utilizar bicos cônicos das séries D, ou equivalentes, com pressão de 40 a 60
lbs/pol2 (p.s.i), aplicando de 40 a 100 litros de calda por hectare.
• Tratorizado: Quando aplicar com barra, utilizar bicos cônicos das séries D, ou equivalentes com
pressão de 80 a 150 lbs/pol2 (p.s.i.), aplicando de 100 a 150 litros de calda por hectare. Observar que
esteja ocorrendo uma boa cobertura. No caso específico do tomate rasteiro, utilizar um volume de 400
a 800 litros de calda por hectare, dependendo do estágio da cultura.
Pulverização aérea com aeronaves agrícolas (aviões, helicópteros)
• Bicos: Utilizar bicos de jato cônico vazio da série D ou similar, com a combinação adequada de ponta e
difusor (core) ou bicos rotativos tipo MICRONAIR.
Número de bicos na barra de pulverização
Para aviões tipo IPANEMA, qualquer que seja o modelo, utilizar de 40 a 42 bicos, fechando sempre de
4 a 5 unidades em cada ponta externa da asa e três intermediários de cada ponta interna das asas e
próximos ao corpo (fuselagem) do avião.
Manter em operação os oito bicos originais e existentes sob a “barriga” (fuselagem) do avião e sempre
posicionados no mesmo ângulo dos bicos das asas.
Para outros tipos ou modelos de aeronaves, utilizar a disposição que permita uma uniformidade de
distribuição das gotas sobre a faixa de deposição e evitar a influência e perda das gotas pelos vórtices
de pontas das asas.
Nota: O fechamento dos bicos das pontas das asas não diminui a amplitude da faixa de deposição
adequada para a aeronave, mas ao contrário, permite que o produto arrastado pelos vórtices de ponta
das asas não seja perdido, mas distribuído adequadamente pelos bicos ativos.
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Altura de vôo
Com aviões IPANEMA, qualquer modelo, a maior uniformidade de geração e distribuição das gotas nas
faixas de deposição, é obtida na altura mínima de vôo de 4 a 5 metros, sempre considerada em relação
ao alvo ou a cultura.
Outros modelos de aeronaves, operar com os mesmos a uma altura mínima de 3 a 4 metros do alvo
estabelecido.
A altura de vôo recomendada, deverá ser mantida, durante todo o processo de aplicação do produto,
independente das variações que ocorram nas condições climáticas locais. Ajustar sempre o ângulo dos
bicos, para manter o padrão de deposição e gotas recomendados.
Volume de aplicação
Nas aplicações com diluição do produto em água, utilizar vazões de 10 a 20 litros/hectare. Nesta faixa
de volume poderão ser usados bicos hidráulicos como recomendados acima ou bicos rotativos tipo
MICRONAIR. Csoa seja Volumes de aplicação acima daqueles valores, é vedado ou não
recomendável o uso de bicos rotativos, devendo passar a ser utilizado somente os bicos hidráulicos
acima indicados.
Faixa de deposição
Para aviões tipo IPANEMA, ou similares, utilizar a faixa de deposição de 20 metros, independente dos
bicos utilizados serem hidráulicos ou rotativos.
Condições climáticas
• Temperatura ambiente: abaixo de 32ºC;
• Umidade relativa do ar: mínima de 55%;
• Velocidade de vento: acima de 2 Km/h até o máximo de 10 Km/h.
Nota: As recomendações e valores climáticos deverão ser observados sempre no local da aplicação do
produto.
• Evitar as aplicações com velocidades de vento inferiores a 2 Km/h ou superiores a 10 Km/h.
• Evitar as aplicações durante as horas mais quentes do dia ou com temperaturas muito altas.
Detalhes de aplicação
O número de aplicações varia de acordo com a infestação. A pulverização deve ser feita após
constatada a infestação, observando−se níveis de dano econômico recomendado para cada
praga.
Obs.: Para controle do bicudo as aplicações deverão ser iniciadas quando o nível de botões
florais danificados atingir, no máximo 10%, repetindo−se cada 5 dias ou toda vez que o nível de
dano atingir 10%.
Intervalo de segurança
• Algodão 10
• Couve 10
• Milho 15
• Feijão 15
• Trigo 15
• Soja 20
• Tomate 03
• Cebola 03
• Batata 03
• Café 01
• Amendoim 21
• Citros 21
• Fumo 14
Limitações de uso
Quando seguidas as recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade para as culturas.
Intervalo de reentrada
A reentrada de pessoas na cultura só deve ser permitida após a completa secagem de calda
de pulverização aplicada.
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Equipamentos de proteção individual
De acordo com recomendações aprovadas pelo Ministério da Saúde.
Proteção da saúde humana
Precauções gerais
• Não coma, beba ou fume durante o manuseio do produto.
• Não utilize equipamento com vazamento.
• Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
Precauções no manuseio
• Use protetor ocular.
• Produto pode ser irritante para os olhos.
• Se houver contato do produto com os olhos, lave−os imediatamente e veja primeiros socorros.
• Caso o produto seja inalado ou aspirado, procure local arejado e veja primeiros socorros.
• Use luvas de borracha.
• Produto pode ser irritante para a pele.
• Ao contato do produto com a pele, lave−a imediatamente e veja primeiros socorros.
• Usar macacão com mangas compridas, chapéu de abas largas, botas e luvas impermeáveis durante a
aplicação.
Precauções durante a aplicação
• Não aplique o produto contra o vento.
• O produto produz neblina; use máscara cobrindo o nariz e a boca.
• Usar macacão com mangas compridas, botas e luvas durante a aplicação.
• Tomar banho com água e sabão, e lave bem as roupas ao final de cada dia.
Precauções após a aplicação
• Não reutilize a embalagem vazia.
• Manter o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe do alcance de
crianças e animais.
• Tome banho, troque e lave bem as roupas ao final de cada dia de trabalho.
Primeiros socorros
• Ingestão: Se ingerido não provoque vômito. Se a vítima estiver consciente dê 200 a 300 ml de água
filtrada e procure logo o médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do
produto.
• Olhos: Lave imediatamente com água em abundância por 10 a 15 minutos, elevando as pálpebras
ocasionalmente, e procure o médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do
produto.
• Pele: Remover vestes e sapatos contaminados. Lave com água e sabão em abundância e se houver
irritação procure o médico levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto.
• Inalação: Procure local arejado, manter a vítima aquecida e em repouso.
Tratamento médico e antídoto
Não há antídoto específico. Tratamento sintomático, em função do quadro clínico. As medidas
terapêuticas imediatas para reduzir ou impedir a absorção, neutralizar a ação do produto e
intensificar sua eliminação.O vômito pode surgir espontaneamente após a ingestão./ Se for
ingerido, fazer lavagem gástrica, tendo−se o cuidado para não permitir aspiração pulmonar do
conteúdo gástrico. A aspiração do produto pode provocar pneumonite química.Tratamento
sintomático e terapêutica de suporte.
Ação no ser humano
Informações de mecanismos de ação, absorção e excreção não disponíveis para o homem. A norma
geral adotada internacionalmente não contempla a realização desses estudos no ser humano. Todavia,
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estudos efetuados com animais de laboratório possibilitam fornecer as seguintes informações sobre
mecanismo de ação, absorção e excreção:
• Absorção: A principal rota de absorção é pela via oral, sendo as demais vias secundárias. Após a
administração oral do produto, a sua absorção é da ordem de 50% da dose inicial.
• Distribuição: Os produtos do metabolismo da administração oral foram distribuídos pela maioria dos
tecidos dos animais testados, sendo que os maiores níveis de resíduos foram encontrados no tecido
adiposo. Não existe tendência do produto em se acumular em tecidos.
• Ação: A maior parte do produto absorvido é rapidamente metabolizado em mamíferos através de
hidrólise da ligação éster, oxidação e conjugação, e excretado pela urina, quase na sua totalidade após
48 horas. Não são esperados efeitos sistêmicos no homem.
• Excreção: O LAMBDACYHALOTHRIN é rapidamente excretado pela urina em forma de conjugados
polares (metabolitos da clivagem ester e seus conjugados). A eliminação é precedida pela eficiente
clivagem da ligação ester.
• Quando o produto foi aplicado sobre a pele de coelhos, não foram observados achados hematológicos,
química clínica e histopatológicos que pudessem ser atribuídos à administração em doses repetidas do
produto.
Efeitos agudos e crônicos
KARATE ZEON 50 CS apresenta toxicidade oral e dermal moderadas (DL50 oral para ratos
machos foi de 340 mais ou menos 18,5 mg/kg e DL50 dérmica para ratos foi maior que 3.000
mg/kg).
Em testes com animais de laboratório, quando o produto foi aplicado nos olhos de coelhos,
causou irritação ocular leve, reversível em 24 horas em todos os animais testados. O produto
não foi irritante quando aplicado sobre derme de coelhos.
Em caso de contato com a pele, a área no corpo exposta ao produto poderá sofrer dormência e
formigamento, sendo que esta sensação desaparecerá em 24 horas.
Quando o produto foi administrado na dieta de animais de laboratório, não se detectou efeitos
no sistema nervoso, efeitos carcinogênicos ou mutagênicos nas avaliações crônicas. Em testes
de laboratório não foram registradas evidências de efeitos crônicos que representem risco
significativo para o homem.
Para as recomendações aprovadas em bula, não são esperados efeitos crônicos no homem.
Efeitos colaterais
Por não ser de finalidade terapêutica, não há como caracterizar seus efeitos colaterais.
Proteção ao meio ambiente
Riscos ao ambiente
• Produto muito perigoso ao meio ambiente (Classe II).
• Produto é altamente persistente no Meio Ambiente.
• Produto é altamente bioconcentrável em peixes.
• Produto é altamente tóxico para organismos aquáticos.
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância mínima de 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público; e
de 250 (duzentos e cinquenta) metros de manancias de água, moradias isoladas, agrupamentos de
animais e culturas susceptíveis a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes as atividades
aeroagrícolas.
• Evite a contaminação ambiental − Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
• Descarte corretamente as embalagens e restos do produto.
Instruções de armazenamento
• Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros
materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
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• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens disponíveis adequadas, para envolver embalagens rompidas ou para
o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843.
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
Instruções em caso de acidente
Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE
CULTIVOS LTDA.
Telefone de emergência SYNGENTA 24 horas: 0800−160210
• Utilize o equipamento de proteção individual − EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha,
óculos protetores e máscara contra eventuais vapores).
• Isole e sinalize a área contaminada
• Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
♦ Piso pavimentado: Coloque material absorvente(p.ex. serragem ou terra) sobre o conteúdo
derramado, recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e
identificado devidamente. Remova conforme orientações de destinação adequada de resíduos
e embalagens. Lave o local com grande quantidade de água;
♦ Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado e adote os
mesmos procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação adequada;
♦ Corpos d’água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano e animal e
contacte o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas
dependem das proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido;
♦ Em caso de incêndio: Use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico,
ficando a favor
do vento para evitar intoxicação.
Destino de resíduos e embalagens
• Não reutilize embalagens. As embalagens devem ser perfuradas de maneira a torná−las inadequadas
para outros usos. (Obs.: exceto em caso de existência do recolhimento das mesmas pela empresa).
• As embalagens rígidas devem ser enxaguadas três vezes (tríplice lavagem) e a calda resultante
acrescentada à preparação para pulverização.
• Fica proibido enterrar embalagens. Consulte o Órgão Estadual de Meio Ambiente.
• Para a desativação de restos do produto contate a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS
LTDA e o Órgão Estadual de Meio Ambiente.
Desativação do produto
Recomenda−se a incineração em fornos destinados para este tipo de operação e aprovados
pelo órgão estadual responsável, equipados de câmaras para lavagem de gases efluentes.
Para desativação do produto contacte a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS
LTDA. e o Órgão Estadual do Meio Ambiente.
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