Trabalho Francisco Brennand

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Trabalho Francisco Brennand
Trabalho Francisco Brennand
Disciplina: Artes
Turma: 1° Informática Integrado
Aluno: Léo Faria Justino
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A história da família Brennand no Brasil tem início em 1820,
com a chegada do engenheiro Edward Brennand, originário
de Manchester, Inglaterra, para trabalhar em uma empresa
inglesa ligada à ferrovia. Edward acabaria por se fixar em
Maceió, casando-se com Francisca de Paula Moura. Um
dos filhos do casal, Ricardo Moura Brennand, casa-se com
Maria Vinifrida Monteiro. Desta união, nasceu Ricardo
Monteiro Brennand, que, por sua vez, viria a se casar com
Dona Francisca de Paula Cavalcanti de Albuquerque
Lacerda de Almeida Brennand. Em 1897 nasce, no Recife, o
filho do casal, Ricardo de Almeida Brennand.1
Em 1917, Ricardo cria a primeira fábrica de cerâmicas da
família - a Cerâmica São João - nas terras do antigo
Engenho São João da Várzea, no Recife, herança recebida
de D. Maria da Conceição do Rego Barros Lacerda, uma
prima de sua mãe.
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Francisco Brennand, segundo filho de Ricardo de Almeida Brennand e
Olímpia Padilha Nunes Coimbra, nasce nas terras do antigo Engenho
São João.
Durante o ensino médio, Francisco Brennand desenvolve seu interesse
pelo desenho e pela literatura. No mesmo período conhece Débora de
Moura Vasconcelos, sua futura esposa, e Ariano Suassuna, seu colega
de classe, com quem produzia um jornal literário, encarregando-se de
realizar as ilustrações para os textos e poemas de Ariano.
Painel de Francisco Brennand no exterior do icônico edifício sede da
Bacardi, em Miami, Estados Unidos.2
Inicialmente, Brennand acreditava ser a cerâmica uma arte utilitária,
menor, e por isso dedicou-se sobretudo à pintura a óleo. Entretanto, ao
chegar à França, em 1948, deparou-se com uma exposição de
cerâmicas de Picasso, e descobre que muitos dos artistas da Escola de
Paris haviam passado pela cerâmica: além de Picasso, Chagall,
Matisse, Braque, Gauguin, e sobretudo o catalão Joan Miró.
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Já no início da década de 1950, de passagem por Barcelona, Brennand
descobre Antoni Gaudí, cujas obras - com suas formas sinuosas e o uso
do trencadís, tradicional técnica catalã - causam-lhe forte impressão.
Após o seu primeiro período na Europa (1948–1951), Brennand retorna
ao Brasil mas, logo em 1952, decide aprofundar-se no conhecimento das
técnicas da cerâmica, iniciando estágio em uma fábrica de majólicas na
cidade de Deruta, na província de Perúgia, Itália. Durante esse estágio,
Brennand inicia suas experiências com o uso de esmaltes cerâmicos e
queimas sucessivas da peça, em temperaturas variadas. A cada entrada
da peça no forno, é aplicada uma camada diferente de esmalte, o que dá
à superfície uma grande variedade de cores e texturas.3
Na década de 1970, Brennand participa do Movimento Armorial, com seu
velho amigo Ariano Suassuna.
No seu ateliê, instalado nas terras do antigo Engenho (depois Cerâmica)
São João, no bairro da Várzea, no Recife, estão expostas muitas de suas
obras, parte delas dispostas a céu aberto, em um grande jardim central.
Alguns de seus trabalhos

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