2.4. Educação - Evento
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2.4. Educação - Evento
Anais Oficina: Educação ORGANIZAÇÃO: Universidade Federal do Pará - UFPA INSTITUIÇÕES PARCEIRAS A revisão lingüística e ortográfica, assim como o enquadramento às regras da ABNT é de responsabilidade dos autores e coautores. ISBN 978-85-63728-28-9 PARAFERNÁLIAS, ALEGRIAS E COISAS DE ESCOLA Daniele Noal Gai - UFRGS Liliane Giordani - UFRGS Wagner Ferraz - UFRGS Esta oficina tratará dos modos alegres de viver a escola. Trataremos de parafernálias, quinquilharias e traquitanas que estão com todos e cada um nos espaços de circulação escolar. Aqueles trequinhos quebrados, esquecidos, da ordem do não visto, que são isolados ou excluídos. Buscaremos com as ferramentas das artes e da poesia uma ambiência lúdica para tratar do que não se quer ver e não se quer falar e se quer esquecer e silenciar na escola. Mesmo que certas coisas de escola nos provoquem incômodo, perverteremos a ordem da tristeza e das mazelas, em contrapartida dum entre-lugar, nalgum lugar da nossa própria alegria. A oficina é um convite ao prazer, ao compartilhamento, à alegria! Palavras-chave: parafernálias; alegria; inclusão; escola SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ARRAIAS TÍTULO : Gestão Educacional para a Diversidade: valorização e respeito como garantia de sucesso na escola Autor: Mauricio Reis Sousa do Nascimento Co-autores: Rozilane Soares do Nascimento Queiroz Maria Santa Ferreira Dos Santos Milhomem 1 – CARACTERIZAÇÃO E JUSTIFICATIVA Discutir a diversidade no contexto da gestão escolar implica inicialmente reconhecer que tanto no contexto mundial como no brasileiro muito pouco se discute esta temática voltada para a organicidade da escola, a despeito dos discursos das autoridades da educação no que se refere à questão, fundamentado basicamente na necessidade de promoção da justiça social. As medidas e ações práticas no campo da diversidade na educação, geralmente remetem a alternativas orientadas pelo senso comum, que apontam unilateralmente para a equidade de oportunidades alcançada pela implantação de regulamentos, como mecanismos de redução das desigualdades. Isto reforçado pela concepção polarizada do termo que reduz a apenas as questões de gênero e raça uma ampla gama de sujeitos e situações que compõem e tornam a escola um lugar rico e diverso. Tem que se levar em conta que a diversidade e a gestão escolar focada na diversidade devem potencializar o ambiente educativo e a organização da escola como mecanismos promotores de comportamentos e ações coletivas e individuais criando um clima favorável aos comportamentos diversos, ampliando a visão sobre a questão no sentido de promover uma ruptura com a visão dual e polarizada, referida anteriormente, reconhecendo que a diversidade também se materializa nas diferenças culturais, de religião, de idade, de raça, de gênero, de orientação sexual. O termo diversidade assume diversas significações e atualmente, em contraposição a perspectiva conservadora que a condiciona a grupos ou indivíduos vistos como diferentes, existe uma série de fatores, critérios e situações que nos fazem pensar a diversidade a partir de um campo mais ampliado e nisto se traduz o maior desafio da educação e da gestão SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ARRAIAS educacional para a diversidade hoje, que é dar respostas à sociedade, às múltiplas determinações que o ambiente diverso impõe, através de projetos educativos dinâmicos e próprios. A proposta de execução da oficina GESTÃO EDUCACIONAL PARA A DIVERSIDADE: valorização e respeito como garantia de sucesso da escola se desenvolve a partir de quatro eixos: Gestão Escolar e a Diversidade Cultural; Gestão Escolar e a Diversidade de Sexual; Gestão Escolar e a Diversidade Étnico Racial e a Gestão Escolar e a Diversidade Religiosa. A presente proposta é voltada para alunos de cursos de licenciatura, professores, coordenadores, diretores das escolas públicas estaduais e municipais. O projeto se apresenta como forma de subsidiar o desenvolvimento de uma nova visão sobre a diversidade e suscitar as respostas diversas a partir da reflexão teórica do tema, o trabalho com problemas concretos vivenciados pelos participantes e pelas escolas, de maneira que este público possa discutir e experienciar coletivamente situações que permitam na prática o desenvolvimento de planos e ações adequadas às situações que envolvam o tema diversidade e que desafiam cotidianamente a escola e sua gestão. 2 – OBJETIVOS E METAS 2.1 Objetivo Geral Possibilitar ao público participante a oportunidade de discussão e ampliação do seja o conceito de diversidade a partir de estudos e atividade práticas com foco na gestão escolar voltada para a diversidade. 2.2 Objetivos Específicos Refletir o conceito de diversidade numa perspectiva ampla; Promover experiências didáticas que levem os envolvidos a ampliar as discussões sobre o tema diversidade; Ampliar as possibilidades de atuação/intervenção da gestão escolar em situações pedagógicas que valorizem as múltiplas experiências e situações da diversidade no espaço escolar. 3 – METODOLOGA SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ARRAIAS O trabalho será desenvolvido a partir de grupos formados pelos participantes, segundo os eixos abaixo: Eixo 1 - Gestão Escolar e a Diversidade Cultural; Eixo 2 - Gestão Escolar e a Diversidade de Sexual; Eixo 3 - Gestão Escolar e a Diversidade Étnico Racial; Eixo 4 - Gestão Escolar e a Diversidade Religiosa. Serão distribuídos aos participantes apostilas e estudo de caso com as temáticas e a partir das leituras serão desenvolvidas atividades orientadas. Os textos serão fornecidos pelos ministrantes das oficinas e não compõe este anexo, mas caso haja necessidade pode ser enviado. 6 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGUDELOS, Domingos Sávio Camico. Educação Indígena. In. CADERNOS DE EDUCAÇÃO. Ano XV – número 23. Jul/dez. 2010 – 2 ed. Brasília. CNTE, 2010. ANDRADE, Cristiane P. Concepções sobre diversidade de orientações sexuais veiculadas nos livros didáticos e paradidáticos de ciências e biologia\ UFBA – 2004. BRASIL. Lei nº 10.630. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil - acesso em 05 de setembro de 2011. BRASIL. Lei nº 11.645. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil - acesso em 05 de setembro de 2011. BRASIL. MEC. Secretaria de Educação Básica. Programa Nacional de Valorização dos Conselhos Escolares. Caderno 3/elaboração Ignes Pinto Navarro [ET-al] – Brasília. MEC, 2004. BRASIL. Parecer CNE/CP nº 03/2004 FILICE, Renisia Cristine Garcia e SANTOS, Deborah Silva. Ações Afirmativas e o Sistema de Cotas na UNB. In. CADERNOS DE EDUCAÇÃO. Ano XV – número 23. Jul/dez. 2010 – 2 ed. Brasília. CNTE, 2010. SILVEIRA, Rosa Maria Godoy. Diversidade Religiosa. Disponível em www.dhnet.org.br PLC 122/2006. Disponível em www.naohomofobia.com.br/lei/index.php - acesso em 30 de agosto de 2011. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ARRAIAS SANTOS, Celso José dos. E Estatuto da Igualdade Racial. In. CADERNOS DE EDUCAÇÃO. Ano XV – número 23. Jul/dez. 2010 – 2 ed. Brasília. CNTE, 2010. Texto Final da CONAE disponível em: http://www.blogeducacao.org.br - acesso em 29 de agosto de 2011. TOCANTINS, Conselho Estadual de Educação. Parecer 89/2010 –Palmas – TO, 2010. OFICINA: Teoria e prática para a preservação e conservação de acervos documentais Instrutora: Janira Iolanda Lopes da Rosa - Bacharel em Biblioteconomia; Pós-Graduada em Docência do Ensino Superior; Coordenadora da Biblioteca – Campus de Porto Nacional Universidade Federal do Tocantins RESUMO As Instituições de Pesquisa, Universidades, Museus, Arquivos Públicos, Bibliotecas Públicas, sejam elas federais, estaduais, municipais ou privadas, devem ter como principal finalidade, reunir, organizar e preservar acervos de valor histórico, uma vez que são instituições relacionadas com a cultura e tem como principal tarefa, preservar a herança documental para gerações futuras. Contidos em suportes diversificados e armazenados em ambientes, às vezes inadequados ao acondicionamento ideal, os documentos registram a produção técnico-científica e cultural das comunidades e de toda a humanidade. Daí a importância da conscientização, do domínio de áreas do conhecimento, pertinentes ao tema preservação e conservação de registros bibliográficos e não bibliográficos, que devem resultar em esforço coletivo para evitar os processos de deterioração e de destruição. Um dos grandes problemas enfrentados na maioria das instituições, é o fato de que suas coleções estão num crescendo de deterioração. O acervo documental é matéria orgânica e, como tal, tem um tempo de vida. Diante desse fato, uma outra questão se apresenta, tão clamorosa quanto a primeira: o binômio preservação - acesso. A principal meta de qualquer programa de preservação, é tornar a informação acessível e, ao mesmo tempo, assegurar sua longa sobrevivência. O objetivo geral da oficina é conscientizar todos os interessados, a respeito dos problemas que colocam em risco a integridade dos acervos, para que cumpram seu papel de co-responsáveis pela conservação e preservação do patrimônio cultural, interferindo e orientando, no âmbito do contexto em que estão inseridos, e junto aos prestadores de serviços terceirizados, sobre medidas preventivas e corretivas. A instrutora apresentará o conteúdo teórico com duração de 3 horas, utilizando slides e vídeos ilustrativos e, ao final, será distribuído o Manual de Orientação para Ações de Preservação, Conservação e Restauração de Acervo. Pensar a Educação Pensar o Brasil (1822-2022): Sete anos de ações extensionistas Criado em 2007, o Programa de Ensino, Pesquisa e Extensão Pensar a Educação, Pensar o Brasil – 1822-2022 (PEPB) articula projetos em torno da educação pública. É desenvolvido por um grupo multidisciplinar de professores e alunos dos níveis de graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que atuam em diferentes áreas do conhecimento, como pedagogia, educação física, história, letras e comunicação social. Objetivo: propor e ampliar ações que possam incidir diretamente no cenário educacional contemporâneo, sendo espaço de amplo debate e ferramenta de divulgação das mais distintas abordagens e perspectivas de compreensão do pensamento educacional contemporâneo. Ações: Tomando como recurso diferentes ferramentas de mídia, o programa desenvolve seis ações voltadas para produção, divulgação e registro dos conteúdos produzidos. São elas: Seminário anual, disciplina da pós graduação, Pesquisa, Publicações, Programa de Rádio (Rádio UFMG Educativa) e um Boletim on line. Para que as ações aconteçam, contamos com a participação de intelectuais, estudantes, militantes, profissionais ou membros da comunidade, que de alguma maneira estejam envolvidos com as questões da Educação. Fundadas no respeito e na valorização da Educação Pública, as ações do projeto tornam-se públicas e de acesso universal por meio das redes sociais (Twitter, Facebook, Youtube, Junstin Tv) e manutenção/atualização de dois web sites. O “Laboratório de Linguagem Integradas I – Ludicidade e Aquisição da linguagem de crianças surdas” é um projeto integrado de ensino, pesquisa e extensão do curso de Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS e Língua Portuguesa L2 da Universidade Federal do Pará, que visa apresentar atividades de intervenções metodológicas no processo do desenvolvimento sociocognitivo, linguístico e cultural de crianças surdas. A aquisição da linguagem de crianças surdas está ligada ao desenvolvimento da imaginação, habilidades linguísticas (Libras L1 e Português L2) e competência comunicativa. A oficina do projeto pretende apresentar um estudo teóricometodológico das implicações do lúdico no processo de aquisição da linguagem de crianças surdas e relatar estratégias metodológicas de uso da ludicidade na educação linguística de crianças surdas na educação infantil. A oficina problematizará aspectos das metodologias de intervenção individual, e coletiva na educação de crianças surdas a partir dos jogos, brinquedos, brincadeiras, e contato das crianças com a LIBRAS. As estratégias da oficina serão aplicadas a partir da socialização de estudos teóricos, relatos de experiências e propostas didático-pedagógicas desenvolvidas pelos bolsistas no projeto. Espera-se com a oficina, disseminar o conhecimento teóricometodológico do processo de aquisição da linguagem através de atividades lúdicas, e capacitar educadores para construir estratégias pedagógicas eficientes na educação infantil de crianças surdas. JOGOS LÓGICOS DE TABULEIRO: Módulo I – Jogos de Bloqueio e Alinhamento Área temática: Educação Responsável pelo trabalho: Renato Perez Ribas Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Autores: Renato Perez Ribas1; Liliane Ferrari Giordani2 Resumo A capacidade de raciocínio lógico e de análise da informação têm se tornado primordiais com o advento da Internet e com o avanço das tecnologias da comunicação. Esta Oficina envolve atividades com Jogos Lógicos de Tabuleiro, em particular jogos baseados no princípio do bloqueio e do alinhamento, que corresponde ao primeiro módulo preparado para este projeto, trazendo aos participantes jogos como Pong Hau K’i, Madelinette, Shisima, Tapatan, Picaria, Three Men’s Morris e o Nine Men’s Morris, mais conhecido no Brasil por Trilha ou Moinho. Trata-se de uma atividade organizada de forma didática, em ordem crescente de complexidade, que conduz o participante à aquisição da informação de forma lúdica e por etapas. Além da prática no tabuleiro envolvendo cerca de 15 jogos, também serão apresentadas e experimentadas as modalidades do jogo ‘gigante’ e do jogo ‘vivo’ que dão outra perspectiva a esses jogos de tabuleiro, criando uma relação interpessoal mais intensa e educativa. Trata-se de uma oficina de 2 horas de duração para um grupo de no máximo 20 participantes. 1 2 Professor do Instituto de Informática da UFRGS. Professora da Faculdade de Educação da UFRGS. Arte e Matemática: O uso de Origamis na Confecção de Sólidos Platônicos. Temática: Educação As noções de geometria são fundamentais em todos os níveis de escolaridade na medida em que está naturalmente integrada no desenvolvimento cognitivo do indivíduo, favorecendo a relação entre matemática e o mundo real. O origami pode ser utilizado de diversas formas como um recurso interessante para a exploração de conceitos geométricos. No processo de construção e de desconstrução de um Origami, são desenvolvidos aspectos como a observação, o raciocínio, a lógica, a visão espacial e artística, a perseverança, a paciência e a criatividade. Ao analisar os passos de construção de um Origami, percebe-se que diversas dobraduras foram utilizadas para se chegar ao resultado. Quando se observa mais atentamente os passos utilizados e suas combinações, verifica-se que novos padrões foram gerados. Definições como, plano, ponto, retas paralelas, retas concorrentes, bissetriz e diagonal, podem ser compreendidas por meio da visualização dos ângulos e das linhas vincadas no papel. A oficina consistirá em ensinar a confecção de sólidos platônicos através de origamis. A priori será feita uma apresentação breve sobre origamis, seu histórico e algumas de suas utilizações, após, iniciaremos as confecções dos sólidos (Cubo, Tetraedro, Octaedro, Dodecaedro, Icosaedro). Esta oficina tem por objetivo mostrar a relevância que a arte tem nos conteúdos matemáticos, auxiliar o professor na obtenção de alternativas de ensino para sua aula. A educação inclusiva como prática escolar: A inclusão do aluno deficiente visual na escola regular A inclusão é um movimento relativamente novo no processo histórico de escolarização do deficiente, onde no ano de 1994, com a declaração de Salamanca, o tema ganhou visibilidade no contexto das políticas públicas. Por mais que a inclusão seja um conceito recorrente no contexto escolar, esta ainda está “engatinhando” na sua aplicação de fato nas escolas. Deste modo é de suma importância a apropriação dos conceitos que fundamentam a inclusão, compreender teoricamente o que esta propõe para as escolas para propiciar uma prática não só docente como de todos os indivíduos participantes dos processos escolares. Diante da atual realidade as atividades que valorizam a formação moral e ética e todos os sujeitos sociais ganham relevância no contexto histórico no qual estamos inseridos, pois, a diversidade é uma realidade e a educação é direito fundamental de todo individuo e este deve ser respeitado em todas as instituições sociais. Diante do exposto, propomos desenvolver uma ação extensionista, em forma de oficina, que promova uma oportunidade de ampliação do conceito na prática de inclusão de crianças com deficiência visual no ambiente escolar. Deste modo, a atividade que iremos desenvolver terá como objetivo favorecer o diálogo entre escola e universidade sobre a educação inclusiva de crianças com deficiência visual tanto para docentes que já atuam nas instituições escolares quanto para professores em formação. Apresentaremos alguns materiais pedagógicos adaptados para alunos com deficiência visual, propiciando um momento de construção de conhecimento e a socialização de experiências de todos sobre o tema abordado. VÍDEOS-AULAS DE FÍSICA: UTILIZAÇÃO DO PROGRAMA WONDERSHARE E ATUBE CATCHER. Área Temática: Educação Emmerson Xavier LIMA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO (UEMA) Emmerson Xavier Lima1; Vanessa Niely Soares Campos2; Paulo Sérgio Feitosa Barroso3. (1) Graduando do Curso de Engenharia Mecânica / Bolsista PIBEX - UEMA; (2) Graduanda do Curso de Química Licenciatura / Bolsista PIBEX – UEMA; (3) Professor do Departamento de Física / UEMA. RESUMO Dentro de um contexto educacional, a Física como disciplina do Ensino Médio requer uma atenção especial, em relação à forma de como ela é ensinada aos alunos. A falta de materiais, recursos didáticos e lúdicos favorecem para o desinteresse por parte dos alunos. Nesse sentido, o objetivo deste projeto é de tornar disciplina de Física mais atrativa aos alunos por meio de gravação de vídeos-aulas e experimentos com materiais do cotidiano. Utilizando recursos computacionais por meio de dois softwares, na qual um será o Atube Catcher usado para filmar simulações e animações no computador, enquanto o Wondershare será para a edição das filmagens. Os passos a serem seguidos com base nesses softwares, serão a importação de fotos, imagens e filmagens; da coletânea que será criada no computador por meio de um diretório, para armazenagem dos documentos, sendo ordenados de forma lógica e compatível com os respectivos conteúdos de Física. Durante a apresentação dos vídeos faremos uma breve introdução, de forma bem generalizada, mostrando as possíveis aplicações no dia a dia; logo em seguida serão explanados conceitos referentes ao assunto, empregando uma linguagem mais compreensível; posteriormente serão feitas simulações do respectivo assunto; por fim serão feitas considerações finais sobre o assunto bem como os agradecimentos. Com isso a inserção de vídeos-aulas de Física torna-se uma alternativa para professores e alunos no processo ensino-aprendizagem. Experimentos de química com materiais do cotidiano: Como ferramenta de complementação do ensino médio Orientador: Clarivaldo S. Souza [email protected] Joseane Gomes de Jesus [email protected] Cintia Albernaz das Neves [email protected] Izadora dos Santos Pires [email protected] Resumo A química é uma área de ensino que aborda assuntos complexos, consequentemente, despertar a curiosidade e a motivação dos alunos torna-se uma tarefa difícil (SCAFI, 2010). Dessa forma a parte experimental e a contextualização do ensino de química, representam uma ferramenta de estímulo e complementação do aprendizado, desenvolvendo o raciocínio químico e auxiliando na compreensão das ciências exatas e da natureza, bem como, no diagnóstico de concepções não-científicas (ALMEIDA, 2008). Porém sabe-se da dificuldade em abordar experimentos práticos, seja por falta de laboratório ou de equipamentos. Deste modo o PIBID de Química da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), utilizando materiais alternativos, almeja mostrar que a educação experimental é uma excelente ferramenta de ensino. Para alcançar tais objetivos, propomos cinco (5) oficinas sendo que estas correlacionam temas que são trabalhados no ensino médio. Por exemplo, utilizando leite, detergentes e corantes alimentícios pode-se explicar como acontece a dispersão coloidal. As oficinas propostas podem ser feitas na própria sala de aula sem a necessidade de vidrarias especiais, neste contexto os experimentos de cinética química, soluções, oxidação e ácido-base partem do mesmo principio. Desta forma pretendemos mostrar que é possível levar a prática para dentro da sala de aula de forma simples, e que isso possa tornar o ensino de química mais atrativo promovendo assim uma melhor compreensão dos fenômenos químicos. BRINCANDO E JOGANDO NOSSA INTELIGÊNCIA VAI DESPERTANDO! Profa. Dra. Nádia Mara da Silveira – IFAL - Campus Maceió Daniel Ferreira de Souza – IFAL - Campus Maceió (Bolsista de Extensão) Luiza Emilay Nogueira dos Santos – IFAL - Campus Maceió (Bolsista de Extensão) Esta oficina, vinculada à linha de pesquisa ensino-aprendizagem, visa capacitar professores de anos iniciais da escola pública e alunos de licenciatura quanto ao uso de uma nova metodologia de sala de aula, a construção e utilização de jogos e dinâmicas estimuladoras de inteligências, a fim de facilitar a aquisição do conhecimento, em sala de aula. Desse modo, fundamentados em Gardner (1995), considera-se que todos os seres humanos possuem, desde o seu nascimento, múltiplas inteligências que são estimuladas a partir de suas interações com o mundo, com a sociedade. Assim sendo, dependendo dos estímulos recebidos, as inteligências podem tanto ser expandidas ou ampliadas, quanto reprimidas ou bloqueadas, resultando no entendimento e na interpretação de mundo que é construído na mente de cada sujeito. Afinal, essas dimensões de inteligências não são estáticas, pois estão sempre se redimensionando, se aperfeiçoando, decorrente da idade ou de estágios de desenvolvimento, conforme Piaget (apud Bee, 1984), e das interações do sujeito com o mundo onde ele vivencia suas experiências, aumentando sua rede de relações sociais e a sua zona de desenvolvimento proximal, segundo Vygotsky (1982). A oficina “Abordagens Metodológicas Aplicadas ao Ensino do Português como Segunda Língua para Surdos” é resultado do projeto PROINT 2010-2011 realizado no Campus Universitário de Soure/ UFPA. O projeto visou integrar ensino, pesquisa e extensão na perspectiva da inclusão sociopedagógica da pessoa surda no processo de ensino do Português como segunda língua (L2), e promover a capacitação dos estudantes e profissionais da educação de Soure, Salvaterra e Cachoeira do Arari na área da Português L2 de surdos. A presente oficina visa apresentar algumas propostas de atividades pedagógicas que foram desenvolvidas durante o projeto ao abordar a relação entre a Língua Portuguesa e a Língua Brasileira de Sinais- LIBRAS, e também analisar os aspectos textuais do texto em língua portuguesa na modalidade escrita, que é considerada para o surdo uma segunda língua. A estratégia da oficina terá apresentação de uma abordagem teórica da educação bilíngue-Língua Brasileira de Sinais/ LIBRAS (L1) e da Língua Portuguesa (L2) – de surdos, algumas metodologias de ensinoaprendizagem do português para surdos e análise textual escrita de surdos. Espera-se, que os participantes da oficina percebam a relevância de conhecer os aspectos linguísticos do português na educação bilíngue de surdos, refletir algumas práticas metodológicas para potencializar a aprendizagem deles, e promover o fazer pedagógico a partir das necessidades educacionais especiais dos surdos no ensino-aprendizagem da Língua Portuguesa. ENTRE NA RODA, DEIXE-SE LEVAR, VENHA PARA DANÇA CIRCULAR! ÁREA TEMÁTICA: Educação Leisi Fernanda Moya1 A dança é a mais antiga manifestação de celebração e comunicação humana, faz parte da nossa cultura e esta entre nós desde os primeiros registros de nossa humanidade. Para além de meras celebrações, as danças foram, primeiramente, veículos de uma sabedoria secreta que sobreviveu à mudança de linguagem, localização, religião e nacionalidade por centenas e até milhares de anos. O homem dança desde os primórdios, eles se reuniam em círculo ao redor de fogueiras, para dividir suas experiências do cotidiano, traçar planos para o amanhã, transmitir ensinamentos aos mais jovens, ouvir histórias dos mais velhos, e também para comemorar, cantar, dançar, namorar, e se confraternizar com as tribos vizinhas, dessa maneira se construía a humanidade. Podemos atribuir à dança uma grande importância devido a seu papel enquanto meio de conhecimento e aproximação com a cultura dos povos, sua contribuição para melhorias quanto à socialização, qualidade de vida, capacidades motoras, entre outros. Alguns autores veem tentando conscientizar os educadores sobre a importância de se incluir o ensino da dança na escola, de modo sistematizado e organizado, não apenas em dias festivos. Um exemplo é Isabel Marques (2003), que afirma que com a dança podemos ensinar ritmo, gestos corporais, consciência corporal, possibilitando ao aluno maior conhecimento sobre o seu corpo. De acordo como Soares (1992), “considera-se a dança uma expressão representativa de diversos aspectos da vida do homem” (p.82); podendo a mesma ser compreendida como uma linguagem social que permite ao homem expressar seus sentimentos, clamar aos seus deuses, agradecer, socializar-se, exercitar-se, entre outros. Garcia e Haas (2006), mencionam em sua obra: “Desde que existe o homem, existe a dança. Alguns autores comentam que, antes mesmo de usar a palavra, o homem já se servia do movimento corporal para expressar seus sentimentos” (p.65). No caso da dança circular sagrada, em especial, podemos descrevê-la como danças de roda, que estão presentes em antigas tradições de diversos povos de todo o planeta, são trazidas de muitas gerações, tradições e países. Podem ser: meditativas, vigorosas, pacíficas, lúdicas e instrutivas, curativas e divertidas. São consideradas como danças muito 1 Instituto Federal Catarinense Campus Camboriú - (IFC-CC) democráticas pois podem ser dançadas por pessoas de todas as idades e atributos físicos. Essas danças trazem em suas raízes o passado longínquo, a ancestralidade da dança dos povos. Reencontram e recuperam a dança como comunhão e transcendência. Relembram um tempo em que dançar era celebração, participação, encontro e reafirmação dos ciclos da vida, na tensão entre os mistérios humano e divino. Na história de sua existência, os homens dançaram todos os momentos importantes da vida: da guerra à paz, do casamento aos funerais, da plantação à colheita, os ciclos observados na natureza, a mudança das estações (OSTETTO, 2009) . Na dança, a comunidade reunia-se e marcava seu pertencimento, vivendo e partilhando valores e crenças, a dança acolhia a todos (GARAUDY, 1980). Considera-se Bernhard Wosien (1908-1986) o grande percussor e socializador das danças circulares sagradas. Nascido na polônia, o bailarino clássico, coreógrafo, pedagogo e pintor, nas décadas de 50/60 percorreu o mundo recolhendo e resgatando as danças, simbologias, tradições de diferentes povos. Seu desejo era que todos, sem distinção, pudessem dançar e por meio das danças circulares encontrou um meio para que todos pudessem dançar (WOSIEN, 2000, 2002) . No Brasil, as danças circulares sagradas chegaram por volta de 1983 em Nazaré Paulista no Estado de São Paulo. Atualmente esse estilo de dança vem se tornando cada dia mais presente em nossa cultura e tem encontrado espaço em diversos ambientes, entre pessoas de faixas etárias diferentes e motivações diferenciadas com relação à prática da dança. No que diz respeito as escolas Ostetto (2010), afirma que é necessário que o professor passe pelo encantamento para este possa encantar, que é preciso sensibilizá-lo para ele possa sensibilizar, ou seja, é preciso que o mesmo experimente, para que possa tornar possível a vivência. É nesse sentido que propomos essa oficina, com o intuito de possibilitar a vivência, o encantamento, a descoberta de uma nova possibilidade de dançar aos educadores e envolvidos com a educação, para que estes, quem sabe, possam também tornar possível esse contato e encantamento por meio das danças circulares sagradas aos seus alunos. Durante a oficina serão vivenciadas danças de origens e culturas diferenciadas, dançadas em círculos e em duplas, com características festivas, comemorativas e meditativas. Mais do que a preocupação em ensinar coreografias, oportunizaremos, sobretudo a sensibilização por meio das danças circulares sagradas, difundindo as mesmas e abrindo novos horizontes e possibilidades para a escola. REFERÊNCIAS: GARCIA, Ângela; HASS, Aline Nogueira. Ritmo e Dança. 2.ed. Canoas: ULBRA, 2006. GARAUDY, R. Dançar a vida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980. MARQUES, Isabel. Dançando da escola. São Paulo:Cortez, 2003. OSTETTO, Luciana E. Na dança e na educação: O círculo como princípio. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.35, n.1, p. 165-176, jan./abr. 2009. Disponível em: http://redalyc.uaemex.mx/pdf/298/29811383013.pdf (acesso em 15 de julho de 2010). OSTETTO, Luciana E. Para encantar, é preciso encantar-se: Danças circulares na formação de professores. Cad. Cedes, Campinas, vol. 30, n. 80, p. 40-55, jan.-abr. 2010 Disponível em: http://www.cedes.unicamp.br (acesso em 24 de fev. de 2014). SOARES, C.L. Metodologia do Ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992. WOSIEN, B. Dança um Caminho para a Totalidade. São Paulo: Ed. Triom, 2000. WOSIEN, M. G. Danças Sagradas: deuses, mitos e ciclos. São Paulo: Ed. Triom, 2002. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO PROJETO PARÁ LEITURA VAI-QUEM-QUER Eixo de Educação Sexual - EDUSEX OFICINA “EDUCAÇÃO SEXUAL - QUANDO A SEXUALIDADE INVADE A SALA DE AULA” Amanda Dias Gabriela Costa Faval Tema Gerador: Sexualidade Publico alvo: Professores da educação básica. Tempo Estimado: 02:00h Resumo: A presente oficina direciona-se a discutir a construção sexual dentro do meio escolar. Apresentando textos para debate, vídeos e dinâmicas com temáticas voltadas para a as questões sexuais, objetiva dar a compreender de que forma a criança e o adolescente se utilizam do meio escolar ou são influenciados por ele, na construção e re-construção de seus conceitos, ideias, crenças e de sua própria identidade enquanto sujeitos sociais. Assim, visase, também, questionar a limitação imposta à sexualidade dos educandos na sala de aula, quando se restringem seus questionamentos e dúvidas ao tempo de uma disciplina ou à presença de determinado docente, negando-se à sexualidade seu caráter histórico, psicológico, sociológico, cultural, religioso, biológico, ético, filosófico, político e educacional. Objetivos: - Debater amplamente a forma como se apresentam as questões relacionadas à sexualidade, no meio escolar, em todos os níveis educacionais. - Fomentar a necessidade de capacitação básica para os docentes; - Debater o cuidado necessário ao se tratar da temática, em cada nível escolar; - Identificar as dificuldades docentes na abordagem da temática; -Apresentar as possibilidades de abordagem e de desenvolvimento de atividades relacionadas à Educação Sexual, vinculadas a todas as disciplinas; - Defender a utilização do termo Educação em oposição ao termo Orientação Sexual; Equipamentos: Projetor de multimídia e som. Desenvolvimento: Texto – Sacanagem (Martha Medeiros) Vídeo – Representação de gênero na mídia Dinâmicas contextualizando o tema Debate do tema no contexto escolar Referências: BRASIL, MEC/SEF. Parâmetros curriculares nacionais: matemática, vol. 03. 1º ciclo ens. Fund. Brasília, 1997 FREIRE, Paulo; SHOR, Ira. Medo e ousadia – O cotidiano do professor. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986; A ACCS como estratégia flexibilizadora do currículo na extensão universitária. Como preconizado na Constituição de 1988 e regulamentado pela PNE/2001-2010, a participação do estudante nas ações de Extensão Universitária deve estar sustentada em iniciativas que viabilizem a flexibilização curricular e a integralização de créditos logrados nas ações extensionistas. O que hoje nos recomenda as Diretrizes para a Extensão no Brasil, já foi elemento de inquietação para muitas pessoas no decorrer da história da Universidade Brasileira. A Atividade Curricular em Comunidade e Sociedade – ACCS surge neste contexto como uma experiência concreta da extensão e como processo acadêmico de formação do aluno. Esse programa passou por diversas etapas experimentais e tornou-se uma ação permanente de integração efetiva entre ensino/pesquisa e sociedade, permitindo que a extensão fosse ressignificada, ao estabelecer o diálogo entre instâncias acadêmicas, professores, estudantes e atores sociais diferenciados. O objetivo desta oficina, portanto, é o de socializar estratégias de flexibilização curricular viabilizadas no âmbito da extensão universitária, estabelecendo a ACCS como conceito macroatrator desta discussão. A oficina será dividida em dois momentos: O primeiro momento contará com discussões sobre extensão, currículo e apresentação da ACCS e o segundo momento será composto pela análise de um Caso Motivado, a fim de levar os participantes a pensar estratégias de adequação e contextualização das ACCS às realidades das questões que lhes são pertinentes. OFICINA LÚDICA: O JOGO QUIMUNO NO ENSINO DA TABELA PERIÓDICA Área Temática: Educação Wilma Leandro CARVALHO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO (UEMA) Wilma Leandro Carvalho1; Hataliane Costa Araújo2; Sandra Fernanda Loureiro de Castro Nunes3 (1) Graduanda do Curso de Química Licenciatura/UEMA; (2) Graduanda do Curso de Química Licenciatura/UEMA; Bolsista - PIBEX; (3) Professora de Bioquímica/UEMA Quimuno é um jogo desenvolvido por alunos de Química Licenciatura da Universidade Estadual do Maranhão, baseado em um jogo de cartas já existente chamado UNO®. Criado para facilitar a aprendizagem de alunos do ensino médio, sobre tabela periódica, o qual possui 102 cartas, com o símbolo dos elementos representativos da tabela periódica e gases nobres, o qual existem cartas de ação: Coringa (hidrogênio), Coringa comprar +5 (gases nobres), Pescar Duas (metais alcalino-terrosos), Bloqueio (elementos de transição) e Inverter (elementos artificiais). No jogo pode-se jogar entre 2 até 7 pessoas, em que são distribuídas sete cartas para cada jogador. Para iniciar o jogo usa-se uma carta que não seja de ação, os jogadores podem jogar elementos pertencentes ao mesmo período ou família, sendo cada período representado por uma cor. Ao serem jogadas cartas de ação comprar, o próximo jogador deverá comprar e passar a vez, ao menos que tenha também a carta parecida com a jogada. As cartas coringas podem ser jogadas em cima de qualquer carta, exceto a coringa Hidrogênio que não pode ser jogada em cima das cartas de comprar. Vence o jogador que não possuir nenhuma carta em mãos. O objetivo não é ensinar a fazer o quimuno, mas sim a jogá-lo e, mostrar aos presentes: coordenadores de extensão, docentes, técnicos, alunos extensionistas e comunidade em geral, que a Química também pode ser ensinada de uma forma lúdica. Não apenas através da teoria que deixam os alunos apáticos a essa disciplina. COMPREENSÃO DO CONCEITO DE CÔNICAS POR MEIO DE DOBRADURAS E GEOMETRIA DINÂMICA. Área temática: Educação Responsável pelo trabalho: Gênesis Andrws Cardias Silva Baía Instituição: Universidade do Estado do Pará (UEPA) Autores: Gênesis Anl8pdrws Cardias Silva BAÍA¹; Andrey Uchôa FERNANDES¹; Eliana Ruth S. SOUSA² ¹Graduandos do Curso de Matemática ²Mestre em Educação Resumo Objetivos: O estudo das Cônicas (elipse, hipérbole e parábola) está presente no conteúdo dos programas do Ensino Médio, porém, seu ensino apresenta-se restrito a uma abordagem superficial da geometria analítica. Ao observar alunos da graduação em matemática com dificuldades em operar com tais estruturas geométricas e compreender efetivamente o conceito, percebemos um descuido no tratamento deste conteúdo, o que vai de encontro à sua importância histórica para o desenvolvimento das Ciências. Afirmamos que a necessidade está em compreender o conceito de cônicas como lugares geométricos indo além das equações que as representam em linguagem matemática. Com esta oficina pretendemos divulgar maneiras possíveis e acessíveis de abordar o tema Cônicas tanto no nível médio como no superior, mostrando suas aplicações nas diversas áreas de conhecimento e construções por meio de software educativo e dobradura em papel. Assim, objetivamos: Divulgar aplicações e meios de construção das figuras geométricas cônicas (hipérbole, parábola e elipse); Estudar e relacionar aspectos algébricos e geométricos das cônicas; Mostrar a construção das estruturas geométricas cônicas, a partir das definições geométricas dessas curvas, no software GeoGebra; Construir cônicas por meio de dobraduras em papel. Palavras-chave: Cônicas, Geogebra, Dobraduras Oficina: Educador brincante Apresentação Este curso foi criado a partir de uma vivência de mais como ator, diretor, músico, professor, buscando trazer à tona a percepção, a musicalidade e a linguagem corporal, desenvolvendo seu potencial criativo e comunicativo, tendo como referência ás expressões dos chamados artistas brincantes. O objetivo é desenvolver diversos aspectos da linguagem corporal (percepção, ritmo, intensidade, gestual, etc) e o estímulo da criatividade do participante, sensibilidade e a formação conjunta de sua capacidade interpretativa, envolvendo também a criatividade e a reflexão, tendo como base as manifestações populares, englobando ação cênica, musicalidade, dança, jogos e brincadeiras diversas. Intenciona-se também neste trabalho compartilhar e resgatar do imaginário dos participantes, a espontaneidade criativa e constitutiva do "BRINCAR". Vemos o brincar como um processo de conhecimento e aprendizagem onde está presente fundamentalmente o prazer e o reconhecimento de um coletivo, pois a troca, o relacionar-se, é essencial no acontecimento do BRINCAR. Ao mesmo tempo em que se procura desenvolver e estimular uma capacidade criativa individual, temos que fomentar um atitude coletiva de criação. A colaboração de vários indivíduos, apesar da diversidade de seus pontos de vista, faz da Criatividade algo bastante significativo na erradicação definitiva dos conflitos entre os homens. A diversidade de conceitos e formas leva – ao invés de uma insensível incompatibilidade – ao respeito, reconhecimento e compreensão. Conteúdos Propostos - A Integração Coletiva - Redescoberta do corpo próprio - A intenção e a visão periférica - A liberação emocional - Percepção corporal e rítmica - A musicalidade do Corpo - Percepção Rítmica - Fala, gesto e expressão - Cantos e Jogos - O corpo como linguagem expressiva - As relações com o ambiente - Técnica vocal (respiração, dicção e projeção) - O espaço afetivo do corpo - A ocupação do espaço cênico - Utilização de espaços alternativos - Construção de Jogos Dramáticos - Prática de improvisação. Oficina de Introdução à Programação Visual com Processing Elany M. B. Farias1, Enoque C. M. Alves1 1 Programa Mídias Eletrônicas: Ensino e Inclusão (PROEXT 2014 - MEC)– Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) Santarém– PA– Brasil {elany7,enoque}@gmail.com Programar é escrever um conjunto de instruções que podem ser compilados, seguindo uma linha de raciocínio lógico para que uma máquina possa conseguir interpretar e executar. Devido ao estigma associado ao grau de dificuldade em relação à programação de computadores, deve-se buscar por ferramentas lúdicas e “amigáveis” que sejam de fácil aprendizagem. Processing é uma linguagem gráfica de programação open source desenvolvida no MIT para pessoas que querem manipular imagens, sons, animações e para ensinar fundamentos de programação de computadores dentro de um contexto visual, por possuir uma curva de aprendizado relativamente pouco inclinada. Objetivo A proposta de oficina pretende fornecer aos alunos ou interessados em participar, uma oportunidade de entrar em contato com conceitos básicos de algoritmia e programação de uma forma visual e acessível. A oficina terá duração de três horas, com os seguintes temas: Sistemas de coordenadas Formas primitivas e Cores Estruturas de repetição Variáveis Locais e Variáveis Globais Recursos Laboratório de Informática com 15 PCs Software Processing Projetor, quadro branco, pincel e apagador A oficina “Alfabetização em Português L2: estratégias de leitura e escrita de alunos Surdos” apresenta atividades didático-pedagógicas para desenvolver habilidades de leitura e escrita de alunos surdos escolarizados na alfabetização em língua portuguesa como segunda língua (L2). A oficina tem como objetivos apresentar propostas pedagógicas de leitura e escrita a partir dos domínios da leitura e escrita em seus diferentes estágios de aprendizado, neste caso, logográfico, alfabético e ortográfico, e fomentar o processo de alfabetização em Português L2 de alunos surdos. Será usada como estratégia a exposição da abordagem teórica de Morton (1989) e Frith (1990) que apresenta as fases de desenvolvimento da leitura e escrita de criança a partir de atividades logográfica, alfabética e ortográfica, e atividades de ensino e aprendizagem relacionada ao processo de alfabetização, ou seja, aprendizagem da linguagem escrita. A estratégia da oficina será realizada a partir da explanação dos fundamentos teóricos, aplicabilidade da teoria no processo de aprendizagem da leitura e escrita de crianças surdas na alfabetização, e reflexão das práticas de alfabetização de crianças surdas em português L2 na escola. Nessa perspectiva, espera-se que os participantes da oficina conheçam e apreendam os mecanismos de ensinar e potencializar a leitura e escrita em Português L2 de alunos surdos, e também, conheçam o processo de alfabetização a partir dos aspectos logográficos, alfabéticos e ortográficos. Introdução à Linguagem de Programação com Scratch no Ensino Básico Oswaldo Tomé de Freitas Júnior, Enoque de Aguiar Castro, Enoque Calvino Melo Alves O Scratch é um programa educacional desenvolvido pelo Massachusetts Institute of Technology feito através de um sistema inovador que introduz noções de programação, matemática e lógica. É uma excelente ferramenta para mostrar a aplicação desses conceitos no desenvolvimento de jogos, estórias interativas, demonstrações, animações e outras produções. Esta oficina vem apresentar a ferramenta, Scratch, de forma simples e intuitiva de modo a desenvolver o aprendizado da sintaxe de programação através da programação visual, além de preparar os alunos para iniciar em outras linguagens mais poderosas e profissionais. A metodologia utilizada será composta de uma parte teórica, onde serão apresentadas a interface e os blocos de comandos do Scratch, e outra parte prática, utilizada para desenvolver um projeto que trabalhe na forma de um jogo, animação ou estória interativa. Ao final, esperamos que os alunos sejam capazes de desenvolver animações, jogos, e ter um bom entendimento das ferramentas que fazem parte da interface do software. Brincando com a Matemática: Aprendizado Dinâmico através de Jogos Nas salas de aula, um dos grandes desafios dos professores é relacionar os conteúdos abordados com a realidade dos alunos. Em Matemática, essa tarefa, por muito tempo, quase não foi cumprida. Com as novas visões educacionais e a necessidade de facilitar o entendimento dos alunos, começouse a pensar estratégias para se promover a construção do conhecimento pelos mesmos. O jogo, na maioria dos casos, é o método utilizado. Pensando nessa metodologia, essa oficina busca apresentar aos professores da Educação Básica uma sequência de atividades que foram e podem ser desenvolvidas dentro das salas de aula a fim de despertar nos alunos a atenção e o prazer em aprender o conteúdo. Nessa proposta didática mostraremos através de jogos que existem maneiras diversificadas e divertidas de ensinar Matemática. O material utilizado foi elaborado e produzido no “Laboratório de Aplicações Matemáticas” (LAPMAT), que é vinculado à Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), e é composto por cinco jogos, a saber: Formando Frações e Trilha dos Inteiros, abordando conteúdos de Aritmética, Jogo dos Palitos, trabalhando com o raciocínio lógico dos alunos, Dominó da Geometria e Comprimento de uma Circunferência, que apresentam noções elementares de geometria. Tudo visando destacar a interação professor-aluno e promover um aprendizado mais eficaz. MATEMÁTICA EM MOVIMENTO: CÁLCULO EM CINEMÁTICA Nessa oficina buscamos integrar conceitos físicos às leis matemáticas, mais precisamente: a Mecânica cinemática ao Cálculo Diferencial, da mesma maneira que Newton ou Leibniz desenvolveu. Para isso, dividimos as atividades em quatro momentos de quarenta minutos cada: O primeiro e o segundo apresentam, respectivamente a visão física e a visão matemática do movimento cinemático, abordando as definições elementares da Cinemática e como o Cálculo Diferencial e Integral se aplica no movimento. O terceiro momento apresenta propostas de atividades no ensino de Física e de Matemática para alunos da 1ª série do Ensino Médio. O último momento aborda situações práticas da Cinemática. A partir dessa oficina objetivamos que os participantes percebam que existe uma íntima conexão, um entrelaçamento entre as coisas mensuráveis e as coisas cógnitas e que uma determinada área de pesquisa não se desenvolve coerentemente sem enxergar no mundo uma justificação, sem enxergar em outra área uma justificação. A matemática se fez para a mecânica, que se fez para a matemática. É uma junção não apenas teórica, como prática. OFICINAS GÊNERO NA EDUCAÇÃO : espaço para a diversidade no 6º. CBEU A proposta da oficina é possibilitar aos participantes (professores/as e acadêmicos/as) a oportunidade de problematizar situações referentes às questões de gênero, sexo e sexualidade (particularmente a infantil). Com carga horária de 03 horas, as oficinas procurarão valorizar o conhecimento e a experiência de vida dos/as participantes e, a partir destas, discutir e debater teoricamente sobre os temas apresentados. Para subsidiar as atividades das oficinas, serão utilizados materiais de apoio - um vídeo e um livro pedagógico (o qual será disponibilizado para os participantes) - como facilitadores para trabalhar com as questões de gênero, relacionadas à educação e a infância. Público: professores/as e acadêmicos/as participantes do 6º CBEU. Vagas: 30 vagas Informações: [email protected] Data da oficina: a confirmar Local: a confirmar MÍDIA E INFÂNCIA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS Área temática: Educação Jessany Andrade de Oliveira Lima Universidade Federal do Tocantins (UFT) Bolsista do Programa PIBID Lucilene Alegar do Nascimento Universidade Federal do Tocantins (UFT) Bolsista do Programa Bolsa Permanência Weslene da Silva Costa Universidade Federal do Tocantins (UFT) Bolsista do Programa Bolsa Permanência Resumo No que se refere a uma educação de qualidade é premente que o professor saiba manusear formas que auxiliem no fazer docente. Para isto temos por objetivo apresentar a relevância da utilização de diversas mídias, principalmente no que se refere ao uso do cinema em sala de aula. A utilização do filme possibilita o trabalho de diversas temáticas, como por exemplo, o filme “Os Azuis – da turma da Mônica”, que aborda a questão da diversidade. Sabemos que apesar deste meio proporcionar e facilitar o desenvolvimento cognitivo, emocional e social da criança, muitos docentes não utilizam ou não sabem utilizar e acabam que de certa forma caracterizando este recurso como passa tempo. Para o desenvolvimento da oficina se fará uso de procedimentos metodológicos da pedagogia do diálogo e trabalho em grupo com os participantes formando uma rede de conhecimento e reflexões a respeito do uso da linguagem audiovisual em sala de aula. Assim, temos por objetivos possibilitar o debate e vivências de atividades ligadas à leitura fílmica, que incentive os participantes a ver o cinema como um importante recurso para o desenvolvimento infantil e socializar a experiência vivida a partir do Projeto de extensão Cineclubinho UFToca. Palavras chaves: Cineclubinho, Criança, Audiovisual. INTRODUÇÃO ÀS CONSTRUÇÕES GEOMÉTRICAS: USANDO RÉGUA E COMPASSO Na maioria das vezes, veem-se as construções geométricas como um simples ramo da Matemática, porém é muito importante para o desenvolvimento do raciocínio lógico e, além disso, possui grande desempenho nas aplicações de desenhos técnicos. A precisão e exatidão de como é exigido um desenho geométrico, viabiliza a aplicação de conceitos significantes da geometria em diversas áreas do conhecimento, como, por exemplo, na arquitetura, desenhos industriais e nas engenharias. No princípio se desenvolveu o método das construções geométricas através de régua e compasso, sendo aplicada até hoje, que, por conseguinte, é o modo que será aplicado para o desenvolvimento desta oficina. Assim, nosso objetivo é, a partir das construções geométricas mais elementares, ensinar Geometria em uma linguagem acessível através da manipulação de instrumentos como a régua, o compasso e os esquadros. Oficina “Olimpíada Nacional em História do Brasil” Em sua sexta edição a Olímpiada Nacional em História do Brasil já se consolidou no circuito das olimpíadas científicas no Brasil, tornando-se a ainda o maior projeto de extensão realizado pela Universidade Estadual de Campinas. Pelo segundo ano, a ONHB, além da olimpíada direcionada para professores e alunos do 8º e 9º anos do ensino fundamental e do ensino médio, conta com um curso de formação continuada on-line que atende aos professores inscritos no programa e traz temas de grande demanda em sala de aula. Tendo como foco a divulgação de nossa forma de trabalho e original avaliação, a um público alvo formado professores de ensino básico e universitário, esta oficina propõe-se a apresentar o programa, fazer um balanço da principais conquistas, dificuldades, críticas e contribuições da ONHB no cenário nacional de ensino de História, assim como discutir a importância da atuação da universidade para além de seus muros. Além disso, proponho realizar em conjunto com os inscritos a resolução de pelo menos duas questões e uma tarefa que tiveram bastante impacto nas edições passadas. Para a realização da oficina será necessário a utilização de Datashow e computador. GEOMETRIA: UM OLHAR ASTRONÔMICO O Ensino de geometria é, em muitos casos, um grande desafio para os professores da Educação Básica. Quando este trabalha as principais propriedades, pouco se consegue abordar, pois os alunos apresentam grandes dificuldades elementares. Visando estabelecer estratégias diferenciadas para o Ensino de Geometria para alunos do Ensino Médio propomos esta oficina, que apresenta a Astronomia como ponte entre a teoria geométrica e as práticas cotidianas de cada discente. Nesta, professores poderão perceber frutos de uma pesquisa bibliográfica centrada em metodologias e transmissões de conteúdos físicos e matemáticos e alunos terão outras formas de apreender os conceitos e aplicações dos padrões geométricos. Abordaremos primeiro uma concisa história da Astronomia. Depois apresentaremos as ideias físicas envolvidas na Astronomia, seguindo com uma análise dessa área nos livros de Física para a primeira série do ensino médio. Concluímos o trabalho explorando essa física do Universo com uma visão puramente geométrica, observando novas propostas de ensino. Ao final, espera-se que cada um apreenda o máximo de conteúdos tanto para crescimento pessoal quanto profissional. PRODUÇÃO DE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS NA ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR DE CIÊNCIAS DA NATUREZA Área temática: Educação 1 1 Victor João da Rocha Maia Santos ([email protected]), Fernanda Britto da Silva ([email protected]) 1 Departamento de Ciências Exatas e da Natureza, Colégio de Aplicação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) O uso das tecnologias digitais tem avançado na educação criando novos espaços de construção e troca de conhecimentos sendo que a aprendizagem pode tornar-se mais atrativa aos estudantes, na medida em que o educador utilize ferramentas adequadas. A construção de Histórias em Quadrinhos (HQs) pode ser uma delas, por se tratar de um tipo de arte sequencial, torna-se um instrumento muito importante para a área educacional, já que envolve e promove, principalmente, a criatividade no desenvolvimento do conhecimento, uma vez que a produção de cenários e personagens deve estar associada aos textos, promovendo relação com o objeto estudado. Para facilitar a produção de HQs utiliza-se o programa PIXTON, disponível "on line" na web, tanto em versões gratuitas como pagas, o qual possui personagens que podem ser movimentados e manipulados de várias maneiras nos quadrinhos, possibilitando ainda a adição de novos personagens, cenários e objetos, que possam não constar na biblioteca desse software. A produção das HQs deve estar de acordo com o Esquema de Jakobson e envolver os seguintes passos: escrita do roteiro, descrição de cenários e personagens, esboço da distribuição dos quadros, diagramação, finalização e publicação do quadrinho. A avaliação dos quadrinhos produzidos é realizada pelo professor dentro do ambiente do próprio programa. A grande vantagem é que os quadrinhos produzidos pelos alunos podem ser utilizados como forma de divulgação científica e como material auxiliar didático. OFICINA DE JOGOS TEATRAIS PÚBLICO ALVO: Professores de educação básica CARGA HORÁRIA: 3 horas Resumo: A oficina tem como proposta levar ao participante uma vivência teatral, com foco nos jogos teatrais, mostrando que os jogos tornam-se peças fundamentais para o desenvolvimento da capacidade de criação e o desenvolvimento cognitivo, afetivo e social, interferindo na vida intelectual e pessoal do aluno. A oficina também proporá trabalhos em grupos, possibilitando troca de experiências, liberdade de expressão e estímulos para a espontaneidade. Objetivos específicos: * Proporcionar atividades em grupos, através dos jogos; * Introduzir princípios básicos da linguagem teatral; * Explorar a espontaneidade e a criatividade. Metodologia/Conteúdo: * Aula prática e dialogada; * Jogos de desinibição; * Jogos de concentração; * Jogos dramáticos; * Improvisação; Bibliografia: Desgranges, Flávio. A pedagogia do teatro: provocação e dialogismo. São Paulo: Hucitec / Mandacaru, 2010. HUIZINGA, Johan. Homo Ludens: O jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva, 1988. SPOLIN,Viola. Improvisação para o teatro. São Paulo: Perspectiva, 1992. O projeto de extensão da UFPA " Projeto, Implementação e Disseminação de Um jogo Eletrônico Ambientado em Belém do Pará", é um jogo do tipo aventura e educativo, com cenários em Belém.Na questão educativa, o objeto a ser repassado ao aprendiz serão informações históricas e de arquitetura dos cenários do jogo. O jogo está sendo produzido por alunos do curso de engenharia da computação da UFPA, e atualmente já foram modelados os cenários e personagens da primeira fase, que deverá ser finalizada em maio de 2014, quando será disponibilizado na WEB. A oficina proposta apresentará as ferramentas e metodologias que estão sendo usadas para o desenvolvimento do jogo a saber: Definição de GAME DESIGN, que gera o documento do projeto do jogo incluindo concepção, cenários, personagens, público alvo, jogabilidade, e etc.. Apresentação das ferramentas computacionais que estão sendo usadas para a construção do jogo: Modelagem 3D, o 3Dmax, tratamento de imagens, o gimp, e a GAME ENGINE unity 3D. Serão apresentados exemplos do jogo que está sendo desenvolvido, e a sua versão corrente. Será apresentado como se pretende disseminar o jogo para estudantes do ensino fundamental e médio de Belém. O público alvo da oficina são professores e alunos interessado em produzir jogos eletrônicos educativos e disseminar o jogo entre alunos do ensino fundamental e médio e avaliar o impacto educacional dessa ferramenta educacional interativa. Título: Reaproveitamento Alimentar Aliado à Qualidade de Vida Eronita dos Santos Nascimento 1 Hildivane da Costa Silva1 Iara do Nascimento Nazareno1 Carolina Guimarães Aguiar Moreira Introdução: A alimentação ideal deve fornecer ao organismo, nutrientes essenciais para sua manutenção, crescimento desenvolvimento, reprodução, regeneração dos tecidos nas necessidades nutricionais específicas. A ausência de uma dieta equilibrada conduz o individuo a desnutrição ao qual se encontra muitas pessoas atualmente e em especial as crianças. Objetivo: Trabalhar a redução do desperdício de alimentos, através de soluções alternativas de reaproveitamento dos mesmos e as novas formas de alimentação com maiores valores nutricionais, visando à educação da comunidade sobre a importância da iniciativa de adotar práticas de reaproveitamento alimentar e a qualidade de vida que irão alcançar com a atual proposta. Este fundamenta-se na importância da alimentação saudável como componente vitalício ao organismo para o nosso crescimento e desenvolvimento. Métodos: O presente projeto cientifica o desenvolvimento e a aplicação de palestras, minicursos e práticas educativas sensibilizando o público assistido sobre os benefícios que irão alcançar com o aprendizado teórico-prático sobre reaproveitamento alimentar, e quais as vantagens terão através das ações propostas. Para isso, optou-se a abordagem qualiquantitativa, com uma investigação analítica e demonstrativa e prática, in loco. Resultados Esperados: Buscando resultados positivos com método aplicado para reeducação alimentar em beneficio de uma alimentação mais saudável, visando associar com a renda familiar tornando essa mais sustentável e econômica em relação aos baixos índices de lixo orgânico produzidos pela população com a implantação da idéia de reaproveitamento. Palavras Chaves: REAPROVEITAMENTO ALIMENTAR, ALIMENTAÇÃO ALTERNATIVA, ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL. REFERÊNCIA: Banco de Alimentos e Colheita Urbana, APROVEITAMENTO INTEGRAL DOS ALIMENTOS, Série MESA BRASIL SESC - Segurança Alimentar e Nutricional 2003. Disponível em: http://www.sescsp.org.br/sesc/mesabrasilsp/biblioteca/aproveitamento.pdf. Acesso em: 28 de mai. de 2013. GOULART, R. M. M., DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS: UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA. Disponível: Acesso em 28 de mai. de 2013. 1-Acadêmicas de enfermagem do Centro Superiores de Balsas 2-Enfermeira Especialista 3-Enfermeira mestre em Ciências da Saúde e Especialista em Saúde da Família Fábrica de Aplicativos: Apps para dispositivos móveis Os dispositivos móveis estão cada vez mais no cotidiano das pessoas, servindo não apenas como meio de comunicação, como também de informação. Desse modo, o desenvolvimento de aplicativos torna possível integrar esta tecnologia ao âmbito escolar de uma forma que o professor saiba aproveitá-la trazendo praticidade ao ensino. A Fábrica de Aplicativos é uma plataforma online para desenvolvimento de aplicativos para dispositivos móveis (Celulares, Tablets, Smartphones), surgiu como uma proposta de trabalho de conclusão de curso de alunos de graduação em computação. A Plataforma utiliza-se de interface gráfica e de blocos funcionais, permitindo ao usuário que se preocupe apenas com a forma e o conteúdo do seu aplicativo. Utilizado como prática pedagógica, o professor pode fazer uso dessa tecnologia para disponibilizar conteúdos didáticos em seus aplicativos, desta forma o aluno tem acesso ao conteúdo estudado não apenas em apostilas e livros, mas virtual tendo acesso ao mesmo em qualquer lugar e a qualquer hora. A oficina terá duração de quatro horas, sendo abordado o que é um aplicativo móvel (App), como funciona a Fábrica de Aplicativos, etapas de criação de aplicativos, tratamento de imagens de abertura, cabeçalho e fundo, componentes (guias) e conteúdo. USO DO SOFTWARE STELLARIUM NO ENSINO DE ASTRONOMIA Área temática Educação e Tecnologia Daniela Mayer Antunes1 Jeferson Vieira2 Trabalhar conceitos básicos de Astronomia pode ser um desafio para o professor, pois esse conteúdo é bastante abstrato. Porém, existem diversos recursos para sanar essa necessidade. Um desses recursos é o software Stellarium, este programa proporciona uma visão diferente e didática dos objetos astronômicos, pode ser instalado em computadores e para seu manuseio não é necessário acesso à internet. O uso do Stellarium possibilita aos professores que sua aula seja mais interessante, envolvendo e aproximando os alunos do conteúdo, instigando a curiosidade dos mesmos. A oficina objetiva demonstrar o uso do Stellarium como uma ferramenta tecnológica inovadora, desde a instalação até o uso de seus recursos de forma correta, conciliando os conteúdos em paralelo ao uso do software e articulando maneiras de como os professores de diferentes níveis podem aproveitá-lo no Ensino de Astronomia, de modo a mediar o processo ensino-aprendizagem de forma significativa. É proposto dois momentos para a realização desta oficina, um deles voltado a professores da área de Ciências da Natureza de todos os níveis de ensino, e outro em espaço público a noite e a céu aberto, direcionado a toda comunidade. Contamos com o material necessário para realização das oficinas e distribuiremos um tutorial sobre o programa aos participantes. PALAVRAS-CHAVE: Ensino. Astronomia. Stellarium. CONSTRUÇÃO DO BAFÔMETRO (ETILÔMETRO) COMO FORMA DE ENSINO E APRENDIZAGEM. Esta oficina tem como objetivo sugerir aos professores de Química do Ensino Médio uma possibilidade para que elespossam discutir assuntos de Trânsito com os alunos edemais membros da comunidade escolar, abordando um assunto pertencente a Educação para o Trânsito como é o caso dos alto índices de embriagues. Sabemos que os índices de acidentes por ingestão deálcool aumenta a cada dia.Por meio da discussão da construção de um bafômetro podemos interligar a escola, a comunidade escolar e a universidade. Vale lembrar que a Lei Seca foi promulgada em 2008 com objetivo de reduzir os acidentes provocados por motoristas embriagados no Brasil. No entanto, apesar de muitas campanhasterem sido realizadas desde sua promulgação, elas têm como foco principal os maiores de 18 anos que pela legislação brasileira são os que estão aptos a consumir bebidas alcoólicas. Por outro lado, nosso foco é educar aqueles que não entraram na maioridade. Buscamosinformaros benefícios que a Lei Seca traz para os jovens com o objetivo de se tornarem adultos conscientes. Para isto, elaboramos Módulos Didáticos, segundo o modelo dos Três Momentos Pedagógicos (TMP), para serem implementados em escolas do Ensino Médio. Perante isso, a construção e utilização do bafômetro tem como objetivo trabalhar os conteúdos de Químicas e a formação de jovens conscientes do males causados por quem consome bebidas alcoólicas antes de dirigirem. AD S ID TADUAL D O ES HÃ O RAN MA UN IV ER E S CI M EN TIA AD VITA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADAL DO MARANHÃO PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO E ASSUNTOS ESTUDANTIS PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE EXTENSÃO COORDENADORIA DE EXTENSÃO 1-ÁREA TEMÁTICA DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA: EDUCAÇÃO ESCOLA DE EDUCADORES: APOIO E ASSISTÊNCIA PEDAGÓGICA A EDUCADORES SOCIAIS E ESCOLARES DA REDE LEITORA EM SÃO LUIS. Terezinha de Jesus Amaral da Silva¹ Maiara Bulhão de Souza² Mariane Silva Serra³ RESUMO DO TRABALHO Trata-se de um projeto de extensão vinculado ao Programa Institucional de Bolsas de Extensão PIBEX/UEMA que tem como objetivo principal contribuir com apoio e assessoria pedagógica no desenvolvimento dos projetos educativos da Rede Leitora, voltados para a formação do hábito da leitura, formação de leitores, a começar dos educadores sociais e escolares vinculados a essa Rede. A Rede Leitora, um conjunto de 10 escolas e espaços educativos é de forte influencia e impacto educativo no bairro, No total, as ações pedagógicas do projeto alcançam cerca de 80 educadores, que multiplicam o que aprendem, através das oficinas realizadas, uma quantidade de 1.400 crianças, nas faixas etárias de 4 a 10 anos. A realização de oficinas implica no eixo principal de trabalho, momentos de formação em que se adotam dinâmicas de leitura, exploração da literatura regional, valorização da cultura local, artistas e escritores regionais e nacionais. São técnicas e métodos de contações de histórias e atividades subsequentes que podem ser desenvolvidas com as educadoras, num processo formativo de habilidades de leitura e letramento, a começar dos educadores. É a formação do professor leitor através de oficinas interessantes e criativas que se deseja demonstrar neste espaço do 6º CBEU, com vistas a troca de saberes, experiências e enriquecimento do projeto que ainda em andamento pretende qualificar suas ações. Palavras chave: leitura – contações – oficinas – educador-leitor – letramento 1-Professora Mestre do Departamento de Educação e Filosofia da UEMA[Digite texto] 2-Aluna Bolsista do PIBEX, 7º período do Curso de Pedagogia da UEMA 3-Aluna Voluntária do PIBEX, 7º Período do Curso de Pedagogia da UEMA Página 1 Uso de modelos analógicos em biscuit no processo ensino-aprendizagem. Sílvia Maria Santos Carvalho1, Ana Paula Melo Mariano1, Hellen Karolyne Oliveira Souza2 1 Docentes da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Departamento de Ciências Biológicas; 2Discente da UESC, Curso de Enfermagem. Este trabalho trata da realização de atividades, sob forma de oficina, que se prestará à apresentação de ferramenta de ensino em Parasitologia, através de modelo analógico, com a utilização de material em biscuit. Objetiva-se, nesse contexto, a interação entre os participantes, bem como confecção dos modelos propostos e discussão da aplicabilidade do material produzido. No que se refere a este último, especificamente, será ressaltada a multiplicidade de ações que podem ser geradas, na sua confecção em ambiente escolar; no estudo desses modelos nesse mesmo ambiente, na relação do conhecimento teóricoprático; bem como na possibilidade de apresentação do produto gerado nas ações em comunidades, nos trabalhos voltados para a educação em saúde. E, nessa perspectiva, inclusive, ressalta-se a sua importância em saúde pública. Ademais, objetiva-se o entendimento sobre a importância dessa estratégia de ensino aplicada a esta área do conhecimento, na exploração de competências e habilidades individuais, no manuseio do material; e a possibilidade de estender essa proposta a demais áreas do ensino. Modelos analógicos; biscuit; parasitologia OFICINA MEDITANDO NA INFÂNCIA Resumo Muitos são os contextos em que vivem as crianças, conseqüentemente, muitas são as infâncias que se apresentam. Infâncias que se desenvolvem em contextos de violência, enfermidades, abandono, dificuldades sócio-afetivas e financeiras, como também, em contextos de muitos recursos, por vezes somente materiais, com abundância de oportunidades sem a valorização das mesmas e a preocupação do cuidado e partilha com o outro. Assim, as crianças diariamente são submetidas a diversos estímulos que provocam stress, ansiedade e tensão nervosa, entre outros tantos exemplos. Com base nesta problemática, a ONG Mãos sem Fronteiras (MSF), criou um personagem infantil chamado Manolindo com o intuito de divulgar um exercício de meditação para crianças de forma alegre e divertida. A meditação é um exercício de controle corporal, auxiliando a melhorar o foco mental, desempenho acadêmico, acalmar e proporcionar sensação de equilíbrio. A Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), em parceria com a ONG MSF e a Universidade Federal do Paraná (UFPR), pretendem realizar uma oficina que envolverá: palestra explicativa; apresentação de vídeo; vivência prática dos exercícios de respiração, concentração e meditação; participação do personagem Manolindo; apresentação do material de apoio; e relato de experiências dos resultados obtidos pela aplicação do Projeto de Extensão Meditando na Infância no município de Curitiba-PR. DOSVOX BÁSICO Kamylla Braga de Oliveira1 Karla Nayara Barbosa e Silva2 Raphaella Duarte Lopes de Albuquerque3 RESUMO Promover condições de acesso e permanência, bem como a qualidade de serviços especializados de acordo com a especificidade de cada aluno são atribuições do Atendimento Educacional Especializado (AEE). Na educação superior, tais garantias se concretizam através do planejamento e organização das ações de acessibilidade arquitetônica, de comunicação, nos meios informativos e nos recursos didáticos e pedagógicos. A utilização dos recursos tecnológicos de informação e comunicação (TICs) contribuem para as atividades de ensino, pesquisa e extensão na medida em que disponibilizam programas que proporcionam o acesso ao conhecimento. Um dos recursos que pode ser utilizado é o sistema operacional DOSVOX, este oferece ferramentas e aplicativos que colaboram para o atendimento das necessidades especificas da pessoa com deficiência visual. Desta forma, o objetivo desta oficina consiste no ensino dos procedimentos básicos do sistema DOSVOX. Inicialmente o programa será instalado por cada participante e explorado nas suas diversas funções, para o manuseio dos diretórios básicos, bem como a configuração de voz, jogos, elaboração e organização de pastas, leitor, editor e corretor de textos e a sua conversão para Mp3. 1 Graduanda de Pedagogia da Universidade Federal do Pará, Campus de Castanhal, bolsista do projeto Atendimento Educacional Especializado na UFPA-Castanhal (UFPA/PROEXT) e email: [email protected]. 2 Graduanda de Pedagogia da Universidade Federal do Pará, Campus de Castanhal, bolsista do projeto Atendimento Educacional Especializado na UFPA-Castanhal (UFPA/PROEXT) e email: [email protected]. 3 Psicóloga, Mestre em Teoria e Pesquisa do Comportamento, Professora da Universidade Federal do Pará (UFPA), Campus de Castanhal e coordenadora do Grupo de Educação Inclusiva da Região Amazônica (GEIRA), email: [email protected]. SUSTENTABILIDADE E EDUCAÇÃO Área Temática: Educação Responsável: Débora Ferreira da Silva Instituição: Universidade Federal do Piauí- UFPI Público Alvo: Jovens Número de Participantes: 20 ¹Débora Ferreira da Silva, Leidiane Negreiros da Rocha ¹, Janailto Coutinho² ¹ Graduanda do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, Campus Profª Cinobelina Elvas- UFPI. ² Profº Campus Profª Cinobelina Elvas- UFPI. RESUMO A oficina intitulada “Sustentabilidade e Educação” têm como objetivo sensibilizar a jovens sobre a importância e o uso consciente dos materiais reutilizados. Bem como promover a discussão sobre a importância da Sustentabilidade no seu dia-adia, desenvolvendo o pensamento crítico e sustentável através do reaproveitamento dos materiais inutilizados. Para a realização desta oficina será utilizado materiais para a construção de um jogo didático como reflexão das ações humanas ao ambiente e também a confecção de um Puff Sustentável. A atividade da oficina está estruturada em teoria e prática. As discussões teóricas darão embasamento sobre sustentabilidade, agenda 21, os 8rs do consumo consciente e conferências nacionais do Meio Ambiente, ou seja, eventos que visam fortalecer as discussões a respeito de ações da educação ambiental nos sistemas de ensino. A atividade prática se constitui na construção do jogo didático e da confecção do Puff Sustentável que nos proporcionará uma forma alternativa e criativa de usar materiais que não tem utilidade. Esta pratica irá promover a socialização e a interação do publico alvo da oficina. A metodologia utilizada na oficina será exposição oral, construção e exposição de Puffs de materiais reciclados e jogo didáticos. A execução da oficina será pautada nos itens abaixo: Dinâmica de Apresentação; Apresentação do Piauí; 1 Apresentação do Vale do Gurgueia; Apresentação do Projeto Uso da Tecnologia da Informação com os Jovens da Agricultura Familiar. Apresentação da Oficina Sustentabilidade e Educação Construção do jogo didático Dinâmica de Interação (Jogo didático) Confecção do Puff Dinâmica de Avaliação Ao final desta atividade espera-se que os jovens possam ter construído um pensamento mais voltado para ações ambientais e criativo no âmbito sustentável para serem agentes transformadores e realizadores de alternativas para a utilização de materiais reciclados, cuidando assim da manutenção do meio ambiente visando a qualidade de vida e um ambiente mais limpo. 2 Resumo O Show de Física da UFES tem uma proposta de apresentação em um estilo teatral onde os experimentos são a atração principal em cada cena. Durante o Show são apresentados fenômenos mecânicos termodinâmicos, ondulatórios e eletromagnéticos em interação constante com a plateia. É conduzido por dois locutores dialogando entre si e integrando a plateia à dinâmica de apresentação. O público alvo são estudantes e professores de Ensino Médio. O Show se caracteriza como uma atividade de Divulgação Científica e tem o objetivo de promover a Popularização da Ciência e também despertar a curiosidade do estudante, motivando-o para o estudo dos fenômenos físicos abordados. Investigações desenvolvidas pelo nosso grupo tem demostrado o grande potencial deste tipo de atividade para se atingir o objetivo proposto. As ações necessárias para a estruturação de um Show, nos moldes do que é feito na UFES, estão descritas resumidamente abaixo: Desenvolver um script para a utilização dos experimentos durante o Show. Disponibilizar espaço adequado para a apresentação. Viabilizar os experimentos e materiais necessários para a apresentação. Realizar ensaios periódicos para treinamento da equipe de apresentação. Preparar o espaço para as apresentações. A proposta desta oficina é discutir como viabilizar tais ações, apresentar pequenos vídeos demonstrando as ações desenvolvidas pelo nosso grupo, encenar uma pequena parte da apresentação e construir um experimento que é utilizado durante no Show. O XADREZ COMO METODOLOGIA NO PROCESSO DE ENSINOAPRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA Com a popularidade das tecnologias ficou mais difícil ensinar alunos que estão cada vez mais desinteressados pelo ambiente escolar. Assim o ensino tornou-se mais complicado desafiando o professor a tornar suas aulas mais atrativas. Um recurso que pode reverter essa atual situação é o uso de jogos educativos, pois o ato de jogar é algo intrínseco ao ser humano e ainda é possível ensinar e aprender conceitos matemáticos através deles. Com isso, o Projeto Mídias Eletrônicas: ensino e inclusão da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), desenvolveu atividades de matemática utilizando o Xadrez como metodologia de ensino e aprendizagem, no qual trabalha o autocontrole, a concentração, a memória, a paciência, a tomada de decisão, aumentando consideravelmente o seu desempenho escolar. Essas atividades através de jogos beneficiam muito a educação, pois elas auxiliam o professor a desenvolver diferentes formas de favorecer o aprendizado, tornando-o mais prazeroso e dinâmico. Assim, nesta oficina, serão trabalhados alguns conceitos matemáticos como plano cartesiano, notações algébricas, figuras geométricas, potenciações, desenvolvidas pelo Projeto Mídias través do Xadrez que, se utilizados como recursos pedagógicos, proporcionam uma aprendizagem bastante inovadora para a construção do conhecimento, auxiliando os alunos no desenvolvimento do raciocínio lógico do conteúdo de Matemática. 1 Titulo Utilizando o Marcador trigonométrico como ferramenta didática de aprendizado Área temática Educação Responsável pelo trabalho Marcelo Henrique Belonsi Instituição Universidade Estadual de Goiás (UEG) Nome dos Autores Marcelo Henrique Belonsi; Amabile Jeovana Neiris Mesquita Rogerio Marques Nunes Resumo O conteúdo da trigonometria, em sala de aula, muitas vezes é desenvolvida sob a forma discretizada a partir da sua caracterização geométrica e, de forma mais aprofundada a partir de sua caracterização algébrica, neste trabalho procuramos desenvolver os conceitos iniciais de forma mais dinâmica e intuitiva a partir de uma ferramenta didática denominada marcador trigonométrico, buscando assim, uma assimilação dos conceitos de forma mais dinâmica e individualizada, no sentido de respeitar o tempo de aprendizado de cada aprendiz. Assim, neste trabalho buscamos meios de facilitar a aprendizagem dos aprendizes tornando-os protagonista em seu processo de aprendizagem. Dessa forma, pudemos perceber que a partir da material didático utilizado os aprendizes se mostraram mais interessados em buscar as soluções do questionário de atividades de conteúdo e, ainda, mais satisfeitos quando percebiam que não mais necessitavam utilizar o recurso do material didático para auxiliá-los na resolução das questões. Assim, concluímos que a forma de intermediação do professor aliado à ferramenta didática utilizada permitiu tornar os aprendizes protagonistas tanto no processo de aprendizagem quanto no processo de avaliação e validação da aprendizagem. Palavras-chave: Aprendizagem; Material Didático; Trigonometria. Introdução A maioria dos livros didáticos desenvolve o conteúdo de trigonometria de forma algébrica, utilizando figuras geométricas para auxiliar na compreensão dos conceitos relacionados neste conteúdo, porém, o que se pretende é alterar a forma de abordagem dos conceitos, utilizando-se como ênfase o material didático, denominado marcador 2 trigonométrico, desenvolvido com fins de buscar enfatizar a trigonometria de forma não discretizada, permitindo assim, a assimilação do conteúdo de forma mais natural. A assimilação, do conteúdo, por parte dos aprendizes, se dá em melhor qualidade e intensidade quando estes se colocam em posição de protagonista no processo de aprendizagem. Dessa forma, este processo, além de estar vinculado ao grau de aprendizado já alcançado, propicia sempre uma atividade de interação entre o aprendiz e o conteúdo a ser compreendido. Nesse sentido, a matemática quando tratada de forma contextualizada e por meio de ferramentas e/ou material didático adequado se torna prazerosa e eficiente, pois possibilita a ação de experimentar, por parte do aprendiz, a estruturação do pensamento lógico, o que acarreta o aparecimento dos elementos essenciais de uma aprendizagem qualitativa, pois, segundo Freire “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a construção.” (FREIRE, 1996, p.52). Dessa forma, buscou-se desenvolver o estudo da trigonometria mais contextualizada utilizando para isto o marcador trigonométrico, Figura 1, desenvolvido a partir do projeto de extensão universitária da Universidade Estadual de Goiás, mais precisamente nas dependências da Unidade Universitária da Cidade de Goiás, proporcionando ao desenvolvimento do conteúdo maior naturalidade, tornando-o mais prazeroso e estimulante. Por outro lado, cabe ao professor, enquanto organizador e facilitador da aprendizagem, buscar alternativas e meios diferentes de ensino, propiciando uma readequação das práticas pedagógicas, com intuito de superar as dificuldades de aprendizagem apresentadas pelos alunos. Nesse sentido, a presente ação desenvolvida por docentes e discentes de graduação em Licenciatura em Matemática da Unidade Universitária de Goiás – UEG procurou estabelecer uma aproximação entre a quadrupla facilitador-aprendiz-conteúdo-material didático, de forma a possibilitar um aprendizado mais qualitativo aos alunos do 20. ano do Colégio Estadual de Aplicação Professor Manuel Caiado, situado no Município de Goiás GO, possibilitando assim, o desenvolvimento de habilidades específicas de forma mais consistente e determinante à aquisição das competências necessárias para a apropriação do conteúdo de trigonometria. Material e Metodologia Na busca de uma metodologia que proporcionasse o alcance dos objetivos e metas estabelecidas se utilizou a metodologia da engenharia didática (ARTIGUE, 1988), em conformidade com a Pesquisa-Ação (THIOLLENT, 1996) de forma a produzir os 3 elementos essenciais no processo de ensino-aprendizagem que corroborem enquanto elemento de ligação entre a quadrupla facilitador-aprendiz-conteúdo-material didático. Nesse sentido, percebeu-se que a combinação de elementos dessas metodologias, se mostraram norteadores essenciais na produção dos elementos facilitadores para o desenvolvimento do trabalho, possibilitando assim, a utilização da ferramenta didática: Marcador trigonométrico, no sentido de estudo (por meio de material manipulável) dos fundamentos da trigonometria, de forma, que as mesmas possibilitaram direcionar as ações de experimentações, no sentido de conduzir, os aprendizes, em seu processo de aprendizado. O Marcador Trigonométrico é um material didático manipulável utilizado especificamente para trabalhar o conteúdo de trigonometria como as funções seno, cosseno, tangente e a suas inversas, transformações de ângulos da unidade de medida grau para radiano, bem como trabalhar o teorema de Pitágoras. Este material foi planejado e desenvolvido para fins de auxiliar o professor, subsidiando este com o suporte necessário quanto à facilitação do ensino do conteúdo de trigonometria e, de forma consequente tornar os aprendizes os protagonistas em seu processo de aprendizado. Para fins de construção do marcador trigonométrico utilizou-se forma metálica de bolo, réguas, porcas, arruelas e parafusos para fixação, vide figura 1. Primeiramente os trabalhos se iniciaram com um grupo de discentes de graduação em Licenciatura em Matemática da Universidade Estadual de Goiás, nas dependências da Unidade Universitária da Cidade de Goiás donde, nesse ambiente, priorizaram-se as discussões sobre o planejamento, elaboração construção do marcador trigonométrico e atividades de aplicação em sala de aula. Assim, em segundo momento o material foi aplicado juntamente com um material escrito Eixo dos senos de cunho norteador e avaliativo aos alunos do Marcador do seno Marcador do cosseno 2o. ano do Colégio Estadual de Aplicação Professor Manuel Caiado, vale dizer que Eixo dos cossenos estas Marcador do angulo aplicações se deram de forma recorrente em diferentes turmas e em diferentes períodos. Ainda, no sentido de Escala graduada com resolução de 10 . Figura 1: Foto de um dos protótipos do marcador trigonométrico. Organizador: Belonsi, Marcelo H. ilustrarmos o desenvolvimento da proposta perante a comunidade escolar, inicialmente foi realizada uma breve explanação introduzindo historicamente a trigonometria e uma rápida revisão dos conceitos 4 trigonométricos advindos do triangulo retângulo, no intuito de apresentarmos as formas de determinação do seno, cosseno e da tangente no triângulo retângulo, pontuando as implicações que levam a utilização do círculo trigonométrico no estudo da trigonometria como, por exemplo, “a soma dos ângulos interno de um triângulo é 180° graus”, justificando assim, a utilização do circulo trigonométrico para fins de encontrar o seno, cosseno e tangente de ângulos superiores a 180°, acarretando dessa forma, a necessidade de introduzirmos uma forma diferente de obtermos tais valores sem, contudo nos basearmos na figura de triângulos retângulos. De forma subsequente solicitamos aos alunos que se organizassem em grupos de cinco alunos e, em seguida apresentamos o Marcador Trigonométrico aos mesmos, disponibilizando um marcador trigonométrico para cada grupo formado. A princípio os alunos tomaram o Marcador Trigonométrico em suas mãos e o observaram sob várias perspectivas e forma, assim, conforme preconizava Piaget (1999) quanto a seu conceito de equilibração no sentido do desenvolvimento das abstrações empírica e reflexiva. E finalmente com o objetivo de proporcionar aos alunos a experimentação através da manipulação, ou seja, conduzi-los ao “aprender fazendo” foi proposto aos alunos que respondessem uma ficha de atividades com utilização do Marcador Trigonométrico e com auxílio do professor que neste momento desenvolvia o papel de mediador da atividade, pois conforme Nacarato (2005) nenhum material é valido por si só. Resultados e Discussões A proposta de utilizar de materiais didáticos manipuláveis mais precisamente do marcador trigonométrico para abordar o conteúdo de trigonometria o qual sempre os alunos apresentam dificuldade, com o objetivo de melhorar esta realidade, mediante analise de ficha de atividades que foram resolvidas pelos alunos utilizando-se do marcador trigonométrico e de um questionário que foi preenchido posterior a ficha de atividades foi possível identificar resultados satisfatórios quanto aos nossos objetivos. Assim, após de realizada a aferição da atividade avaliativa e tabulados os dados resultantes, percebeu-se um índice de aproveitamento, da assimilação do conteúdo, da ordem de 90%, o que nos leva a concluir que o material didático contribui de forma significativa para a facilitação da aprendizagem do conteúdo, por possibilitar ao aprendiz ser o protagonista no processo de assimilação da aprendizagem, vale ainda dizer que foi possível perceber nos alunos uma curiosidade inicial levando, os mesmos, â motivação da busca pela compreensão do conteúdo a partir da utilização do material. 5 Conclusão A partir das informações descritas nos parágrafos da seção de Resultados e discussões acreditamos que os objetivos foram alcançados, contudo temos plena convicção que tais objetivos podem ser revistos e, incorporados aos mesmos outros elementos com fins de buscarmos uma a aprendizagem em sua plenitude. Vale, aqui, mencionar uma característica que inicialmente não havíamos almejado observar e, ao desenvolver esta proposta tornou-se evidente, característica essa que reforça o marcador como ferramenta de aprendizagem. Ao aplicarmos a atividade de aprendizagem tronou-se evidente, certa dificuldade nas primeiras questões da atividade, fazendo-se necessária, neste momento, a mediação do professor, porém ao passar do tempo observou-se uma evolução rápida dos alunos passando os mesmos a responder a atividade de forma rápida e correta, percebeu-se também que à medida que os aprendizes evoluíam nas respostas das questões menos os alunos ancoravam suas respostas à utilização do marcador trigonométrico, donde ao final da atividade, praticamente não mais recorriam ao marcador para encontrar a respostas das questões, por outro lado percebeu-se que quanto menos os alunos utilizavam o material mais, os mesmos, recorriam a rabiscos de contas e figuras, corroborando assim, com um dos princípios de utilização do marcador trigonométrico como ferramenta de facilitação da aprendizagem, mostrando assim como o marcador trigonométrico contribuiu para a compreensão do conteúdo, e, algo que vale ressaltar foi a concentração dos grupos ao realizar a atividade avaliativa. Referências FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. NACARATO, Adair Mendes. Eu Trabalho primeiro no concreto. Revista de Educação Matemática. Sociedade Brasileira de Educação Matemática (SBEM). Ano 9, n.9-10, (2004-2005), p.1-6. Disponível em http://vicenterisi.googlepages.com/RevEdMat_gamo.pdf#page=7 Acesso em 10/09/2013. PIAGET, Jean. Seis estudos de psicologia. 24a. Edição – Rio de Janeiro – RJ – Ed. Forense Universitária – 1999. THIOLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 7. Ed. São Paulo. Cortez, 1996. ARTIGUE, Michèle. Ingénierie didactique. Recherches Mathématiques, vol. 9, n°3, pp. 281-307. La Pensée Sauvage, 1988. en Didactique des 6ª CONGRESSO BRASILEIRO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA TEMÁTICA: EDUCAÇÃO Docentes responsáveis pela oficina: Quitéria Mendonça Ataíde Gomes (IFAL – Campus Maceió) Maria de Fátima Feitosa Amorim Gomes (IFAL – Campus Marechal Deodoro) Discente participante: Fernanda da Silva Liberto (IFAL – Campus Marechal Deodoro) AÇÕES DE EXTENSÃO - TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO DO WORKSHOP DE GASTRONOMIA E HOSPEDAGEM PARA ALUNOS DO PROEJA O workshop de Gastronomia e Hospedagem foi planejado para preencher uma lacuna existente nas atividades voltadas para alunos do PROEJA, que até então eram excluídos da programação extra sala de aula do IFAL campus Marechal Deodoro. A atividade denominada Oficina de Planejamento e Execução de Workshop de Gastronomia e Hospedagem, visa demonstrar o passo a passo na execução de um evento que mobilizou alunos, professores e técnicos não só do citado campus, como de outros com cursos em áreas afins, empresários locais e interestadual, prefeitura, Secretaria de Turismo e comunidade, otimizando conhecimentos e firmando parcerias com a iniciativa pública e privada. Inicialmente o evento foi direcionado aos alunos do PROEJA, porém, o alcance superou as expectativas, inscrevendo 430 estudantes, inclusive de nível médio e superior de outras instituições de ensino. Como resultado, os workshops proporcionaram maior visibilidade dos cursos da modalidade PROEJA perante a instituição, o corpo docente, discente e a comunidade, contribuindo para a valorização e a inserção social dos sujeitos em foco e com o processo ensino-aprendizagem. Tais conquistas acarretaram no convite de professores e alunos para realizarem oficinas em outros eventos realizados no Estado, além de aumentar a procura pelos curso, hoje, 100% dos alunos desta modalidade de ensino são moradores da cidade. Mancala: semeando a cultura negra Débora Alfaia da Cunha Claudio Lopes de Freitas Resumo O objetivo da oficina é propor estratégias lúdicas para o ensino da cultura africana e afro-brasileira, tendo o jogo de mancala como foco. Mancala é uma denominação genérica de uma família de jogos de tabuleiro estilo semeadura (com cavidades em fileiras) surgida na África, supostamente entre 3.500 a 4000 anos. Na atualidade, este é jogado em diversas partes do mundo e possui mais de 200 variações. Fora do Brasil, os campeonatos de mancala auxiliam na divulgação e atualização do jogo e na valorização da cultura negra. O jogo pode ser encontrado na internet e jogado online, contudo, sua difusão em nosso país ainda é limitada pelo desconhecimento das regras e pela baixa diversificação de mancalas disponíveis para venda no mercado brasileiro. Assim, a oficina busca contribuir para a difusão do jogo e para a efetivação da Lei 10.639/2013, que tornou obrigatório o ensino da história e da cultura afro-brasileira na escola. Metodologicamente a oficina se divide em 2 momentos. Primeiro, histórico, tipos e regras básicas dos mancalas mais jogados (ayo, kalah, giuthi e oware). Segundo, vivencias lúdicas dos mancalas Ayo e Kalah, Por fim, importa destacar que a oficina é resultado do projeto Ludicidade Africana e Afro-brasileira (LAAB) do Campus de Castanhal/UFPA, voltado à proposição de metodologias para a valorização do patrimônio negro na escola de Educação Básica. Ch: 03 horas Público alvo: professores dos anos iniciais, alunos de graduação e comunidade em geral a partir dos 10 anos. Vagas: 30 Material necessário: 1 projetor (Datashow), mas, se não for possível, informem que levaremos impresso os slides. JOGOS PEDAGÓGICOS VOLTADOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA. Muitas vezes, a Matemática é vista como uma disciplina pronta e acabada, sem espaço para criatividade, como se o professor fosse o único que detém o saber e o aluno fosse um mero receptor do assunto que está sendo repassado. Dessa forma, o ensino torna-se algo monótono para o aluno, o qual não tem prazer de estudar, ou seja, as crianças só estudam por obrigação. Ao verificarmos essa situação decidimos criar uma oficina de jogos pedagógicos com a finalidade de fornecer subsídios para a formação docente de professores dos cursos de Licenciatura em Matemática e Pedagogia, tornando as aulas mais atrativas e divertidas com uma proposta diferenciada para o ensino. Neste minicurso estaremos apresentando os seguintes jogos: Contigo 60, Trilha dos Preços, Bingo das Frações, Roleta Fracionária, Corrida dos Dez e Jogo da Senha. Os jogos propostos acima faz uso do raciocínio lógico para a resolução de problemas simples para tabuada e para conceitos relacionados ao sistema monetário, noções simples e/ou conceito de frações, probabilidade e análise combinatória. O objetivo da oficina é apresentar aos professores de matemática e aos pedagogos uma série de jogos para que possam aprimorar seu trabalho em sala de aula ao utilizar uma metodologia que permite despertar o interesse nos alunos pelo mundo dos números. Diante dessas propostas apresentamos uma Matemática diferenciada que além de aprender o aluno da educação básica também brinca. Oficina “TV Leitura” Ministrantes: Acadêmicas Francisca Girlene Rosa Magalhães e Samara Ribeiro Reis Ao questionarmos quais as possíveis maneiras de incentivar o prazer pela leitura/escrita de forma lúdica e criativa, lançamos mão da proposta da oficina “TV Leitura”, que vem sendo utilizada, como instrumento lúdico-educativo, pelo Projeto de Pesquisa e Extensão Pará Leitura Vai-Quem-Quer (PPLVQQ), vinculado à PróReitoria de Extensão da Universidade do Estado do Pará (UEPA) e coordenado pela professora Izilda Nazaré de Almeida Cordeiro, sendo implementado em uma escolado do campo, multiseriada. Neste sentido, visamos proporcionar aos estudantes participantes do 6ª Congresso Nacional de Extensão Universitária (6º CBEU), o contato direto com a produção da “TV Leitura”. Desta forma, a oficina objetiva: Socializar o instrumento lúdico-educativo “TV Leitura” aos estudantes participantes do 6º CBEU; Propiciar a participação dos estudantes na elaboração e apresentação de trabalhos utilizando a “TV Leitura”; Propiciar espaço de diálogo/avaliação sobre o instrumento “TV Leitura”, como elemento didáticopedagógico. A metodologia configura-se em 04 momentos distintos, atendendo sequencialmente: a explanação sobre a proposta (objetivos e estrutura organizacional de tempo/espaço/materiais); o trabalho com materiais, a fim de que os grupos de estudantes participem da construção da “TV Leitura”; a apresentação de trabalhos produzidos pelos grupos; e diálogo/avaliação coletiva da atividade. TITULO: CONHECENDO MELHOR PILHAS E BATERIAS PORTÁTEIS TEMA: IMPORTÂNCIA DA COLETA DE PILHAS E BATERIAS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM ESCOLAS PÚBLICAS DE CAXIAS- MA. AUTORES: Dilma Maria Limeira da Silva Wenderson Francisco Ferreira da Silva Orientadora: Dra. Maria de Fatima Salgado RESUMO Em sua forma mais simples, uma pilha é um dispositivo que converte energia química em energia elétrica, compostas por substâncias químicas tóxicas, como: Chumbo; Níquel; Cádmio; Mercúrio; Cobre; Zinco; Manganês; e Prata, que são perigosas, e se descartadas de forma inadequada, podem afetar a saúde e o meio ambiente. Pesquisas realizadas com estudantes do ensino fundamental, verificou-se que 100% dos mesmos usam pilhas e baterias, 89,2% desconhecem os riscos que o descarte inadequado pode trazer a saúde e ao meio ambiente, 100% descartam estes resíduos no lixo doméstico, e 88,5% não conhecem a legislação que trata do seu descarte. A pesquisa possibilitou perceber o quanto é grande a falta de informação e conscientização dos estudantes sobre o uso, cuidados e descarte correto de pilhas e baterias. Pretendemos realizar uma oficina na qual apresentaremos, aos participante, os diversos tipos de pilhas coletados, os componentes internos das pilhas e como ela pode produzir energia, bem como, a legislação que trata do descarte de pilhas e baterias. Este trabalho corresponde aos resultados obtidos por ocasião da execução do projeto “Importância da Coleta de Pilhas, Baterias e Educação Ambiental em Escolas Públicas de Caxias- MA”, no âmbito Programa Institucional de Bolsa de Extensão – PIBEX/CESC-UEMA. Realizado com estudantes do ensino fundamental para difundir o conhecimento e conscientizar os alunos acerca dos riscos do descarte inadequado de pilhas e baterias. CONFECÇÃO DE BONECAS NEGRAS: VALORIZAÇÃO DA CULTURA NEGRA NAS ESCOLAS Lori Hack de Jesus Edna Catarina Jardim Ramos Waldinéia Antunes de Alcântara Ferreira UNEMAT – Campus de Juara – MT Esta oficina objetiva replicar um trabalho artístico e didático-pedagógico realizado no projeto de extensão “Descobrindo Talentos em uma Escola Municipal de Novo Horizonte do Norte-MT: Educação e Relações Raciais”, desenvolvido pela UNEMAT, Campus de Juara. Ela propõe a confecção de bonecas negras, que podem ser utilizadas em teatros produzidos pelos alunos ou permanecer na brinquedoteca. A oficina aborda a questão das relações raciais na educação, tendo em vista que elas não se dão de forma tão harmoniosa, pois pesquisas desenvolvidas em escolas desde a Educação Infantil até o Ensino Superior têm demonstrado que o racismo permeia as relações nestes ambientes. Para auxiliar no processo de reeducação e consequente mudança deste quadro, a lei 10.639/03 institui a obrigatoriedade do estudo dos conteúdos da história e da cultura africana e afro-brasileira nas escolas e a confecção de bonecas negras e as ações pedagógicas dela decorrentes contribuirão neste sentido, oferecendo uma referência afirmativa às crianças negras. Portanto, nosso público alvo são professores(as) da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental, bem como, os(as) alunos(as) de cursos de licenciatura. (Duração: 3 horas). Palavras-chave: Lei 10.639/03; Práticas Pedagógicas; Bonecas Negras. Geometria na Sona africana: do solo à sala de aula Maria Emilly Silva Nogueira Débora Alfaia da Cunha Simone Santana Damasceno Resumo O objetivo da oficina é propor estratégias metodologias para o ensino de geometria em uma abordagem cultural, destacando o patrimônio lógico-matemático africano presente no traçado da sona. Esta compõe uma tradição gráfica e oral de algumas comunidades de Angola, Congo e Zâmbia, e consiste no desenho de figuras geométricas traçadas na areia, com diferentes níveis de complexidade, pelo recurso as linhas, simetria, rotação e monolinearidade. A proposta se fundamenta na etnomatemática desenvolvida por Ubiratan D' Ambrósio e Paulus Gerdes. Nessa abordagem, o ensino de matemática deve, entre outas coisas, se constituir em um programa de pesquisa, voltado a analisar como, ao longo da história, os diferentes grupos culturais geraram, organizaram e difundiram técnicas e modelos de cunho lógico-matemático. Para esses autores, o conhecimento matemático contemporâneo, formal e altamente abstrato, é herdeiro de tradições muitas antigas, cuja rememoração permite humanizar os estudos matemáticos e aproximá-los de outras áreas, como a arte, tornando-os interdisciplinares. Metodologicamente a oficina se divide em 3 momentos: explicação dos princípios da etnomatemática, apresentação da sona africana e elaboração a partir dos modelos fornecidos. Por fim, importa destacar que a oficina é resultado do projeto Ludicidade Africana e Afro-brasileira (LAAB) do Campus de Castanhal/UFPA, voltado à proposição de metodologias para a valorização do patrimônio negro na escola de Educação Básica. Ch: 03 horas Público alvo: professores de matemática do fundamental, alunos do curso de licenciatura em matemática, Pedagogia e Arte, bem como comunidade em geral a partir dos 10 anos. Vagas: 30 Material necessário: 1 projetor (Datashow), mas, se não for possível, informem que levaremos impresso os slides. Arte afro-brasileira: a beleza da mulher negra Antônia Silmara de M. e Matos Débora Alfaia da Cunha Bruna Nayana Souza dos Santos Resumo O objetivo da oficina é propor estratégias metodologias para o ensino de arte em uma abordagem cultural, destacando as técnicas e temas presentes no desenho e na pintura mural de matriz africana. Busca-se com a atividade tanto apresentar as características da produção artística africana, quanto valorizar os traços físicos e estéticos vinculados à negritude, como a cor da pele e o tipo de cabelo. A atividade proposta vincula-se as orientações das politicas afirmativas, em especial a Lei 10.639/2003, que convocam as escolas a propor uma pedagogia antirracista, pois muitos estudos comprovam que as crianças negras brasileiras, em especial as da periferia e as do sexo feminino, demonstram problemas de autoestima, em virtude da imagem socialmente privilegiada como bela ser vinculada ao discurso do branqueamento. A oficina se divide em 2 momentos. Primeiro, apresentação e análise de desenhos e pinturas murais representativas do traço africano, sua influencia na arte ocidental, suas técnicas e temas, com destaque a figura feminina. Segundo, a produção de obras usando as técnicas aprendidas, tendo por auxilio moldes com silhuetas variadas. A técnica a ser utilizada é a mista, com desenho sobre o papel e colagem de tecido coloridos. Por fim, importa destacar que a oficina é resultado do projeto Ludicidade Africana e Afro-brasileira (LAAB) do Campus de Castanhal/UFPA, voltado à proposição de metodologias para a valorização do patrimônio negro na escola de Educação Básica. Ch: 03 horas Público alvo: professores dos anos iniciais, alunos do curso de licenciatura em Pedagogia e Arte, bem como comunidade em geral a partir dos 12 anos. Vagas: 30 Material necessário: 1 projetor (Datashow), APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA PELA PEDAGOGIA LIBERTÁRIA Resumo A Pedagogia Libertária aponta ao antagonismo entre o interior e exterior do homem e à carência de uma unidade ética de conduta como os sinais mais evidentes desta cultura humana decadente. Num momento em que a inquietude do espírito humano se declara contra a imitação dos costumes; da filosofia; da arte; da ciência e do ensino hegemônicos, manifestando-se ainda, para a desconstrução da cultura massificada. Concomitantemente, a Aprendizagem Significativa nomeia a junção na educação de corpo e espírito como sinalizadores da compreensão do objeto de estudo, sendo a Pedagógica Libertária – dela – a maior aliada nesta empreitada, sabendo-se politicamente a educação basear-se na igualdade entre os indivíduos e no direito de todos em desenvolver suas potencialidades, devendo, por si, apresentar uma postura de transformação e não de manutenção da sociedade. Isso merece ressalto, porque a Ciência e considerável número de práticas de ensino e pesquisa, ainda não conseguiram se dissociar do tradicionalismo, significando com isso, o acúmulo de resultados negativos em todas as esferas educacionais. Como de práxis, na Pedagogia Libertária a criatividade e a espontaneidade existentes entre aprendentes, facilitadores e demais docentes ao permitir a aprendizagem de conhecimentos numa perspectiva integral desenvolve proficientemente o intelecto e a moral. Em termos pedagógicos acentuam-se a autonomia, a criticidade e a liberdade dos aprendentes; privilegiam-se o estudo das diferentes ciências numa perspectiva interdisciplinar, e ainda, prescinde-se da classificação dos estudantes em moldes hierarquizados. Neste sentido, é correto afirmar, também, que foi a partir das tentativas de afirmação desta Pedagogia – no Brasil – que surgiram outras práticas pedagógicas, entre elas a Pedagogia Libertadora de Paulo Freire. E que estes coletivos foram e são responsáveis pela formação de milhares de pessoas num aprendizado laico, pacífico, racional e libertário, contrapondo-se à natural tendência dogmática e violenta do ensino tradicional, por este se encontrar sob a referência de uma competitividade exacerbada voltada ao princípio capitalista. Dentro dos aspectos expostos, ao se observar o propósito educativo da Pedagogia Libertária é possível compreender o quão de sua congruência e compatibilidade com a Aprendizagem Significativa, haja vista, não haver significado no que se pretende conhecer ou saber se não for pela forma isenta com que isso ocorre e, somente, um aprendente com autonomia e espírito crítico pode alcançar tal intento. Do contrário, seria expô-lo ao maniqueísmo do ensino tradicional: uma proposta dualista que sugere a autonomia a partir da conquista de seu espaço pela competição desmedida, e por outra, o exige cidadão ético e cooperativo. É importante perceber que a Aprendizagem Significativa baseia-se em mostrar ao estudante o objetivo ao aprender. Tudo depende ainda, do deixar ser (laisser feer), permitir que o aprendente seja ele mesmo e vá ao encontro do que busca, visto que, aprender é fruto do esforço individual. Contudo, é importante que o mediador esteja presente em todas as fases da aprendizagem para não permitir que o aprendente perca o foco ou negligencie sobre a necessidade do objetivo a ser alcançado e da importância de obter o conhecimento. Na Aprendizagem Significativa pela Pedagogia Libertária se faz necessário ser para aprender. Isso não é apenas resultante da iniciativa de ser, mais que tudo: é fruto da autonomia de ser. Neste sentido, deve-se permitir que o aprendente se faça progressivamente autônomo, no estabelecimento de objetivos e no planejamento das ações que o conduzirão a eles, segundo os próprios PCN’s. Um conjunto de atitudes que dentro da Pedagogia Libertária, compõe o que se chama relação de respeito e confiança mútuos, e é a partir deste contexto acolhedor que se dá a Aprendizagem Significativa. Esse tipo de aprendizagem, contudo, gera muita expectativa, tanto para o aprendente quanto para aqueles que o tencionam, sendo o ápice dessa ação o momento em que o estudante se apaixona pelo conteúdo de estudo e busca de forma independente aprofundar-se; quando percebe que grandes esforços geram grandes conquistas. Nesse aspecto, também é papel do mediador manter o estudante motivado, assinalando os resultados obtidos. Uma vez que, participar das conquistas individuais dos aprendentes é extremamente prazeroso. Com base nessas prerrogativas é possível elencar as principais congruências existentes entre a Pedagogia Libertária e a Aprendizagem Significativa: a Aprendizagem Significativa se baseia no gosto espontâneo do aprendente pelo conhecimento e em sua capacidade cognitiva natural que o impulsiona à interação; para Pedagogia Libertária o desejo de aprender é biológico: como a fome, o sono e a sede, dentre outros, ele se dá sempre de dentro para fora. É assim que se observa as crianças, naturalmente, gostarem de “brincar de escola”, ou ainda, observá-las querendo ir à escola quando ainda nem possuem idade para tal. Para elas a escola além de ser um espaço de interação e de amizades com outras crianças que desejam conhecer, é instintivamente onde se obtém informações que podem fazê-las crescer, mais rapidamente, intelectual e até financeiramente (esta última análise uma forma equivocada de entendê-la). Na Aprendizagem Significativa sob tutela da Pedagogia Libertária o professor adquire a função de mediador/facilitador e o aluno de aprendente. Na proposta pedagógica libertária, o facilitador precisa direcionar ao conhecimento apenas o que não foi possível ao aprendente fazê-lo sozinho. Dentro do propósito da Pedagogia Libertária não pode haver Aprendizagem Significativa que não seja autoaprendizagem e para a ambas o impulso pela busca do conhecimento é mais importante do que a coisa conhecida. A Pedagogia Libertária e a Aprendizagem Significativa defendem que os indivíduos são todos diferentes uns dos outros, inclusive no que tange ao interesse em aprender. Sob os aspectos da Pedagogia Libertária o estudante apreende tudo sozinho, bastando para isso não impedi-lo, somente precisando lhe facilitar detalhes técnicos, ou mais acentuadamente, tecnológicos. Existe ainda, congruência entre a Pedagogia Libertária e a Aprendizagem Significativa quando afirmam que perguntar é o ato mais espontâneo e o único realmente indispensável na formação sociocultural do indivíduo. Isso porque, a cultura da oralidade durante séculos foi a única forma de se fazer História. Permitir a outrem que fale, ao invés de enchê-lo com discursos vazios ao seu entendimento é – antes de tudo – prudente e eficaz. Na perspectiva da Aprendizagem Significativa a necessidade de conhecimento é compulsiva, como a de liberdade e a de oxigênio: o homem vive, cotidianamente, buscando novas informações (conhecimentos) e isso é o que lhe resguarda a sobrevivência desde os tempos mais remotos. Foi assim que chegou-se ao fogo, descobriu-se um caminho marítimo, alcançou-se a lua, encontrou-se a cura para doenças e satisfazem-se os desejos, inclusive sexuais. Partindo-se de tais assertivas, os resultados objetivados nesta capacitação em oficina presencial ocorrerão pela construção ativa e participativa, e pela associação entre teoria e prática, fundamentalmente. Consequentemente, a opção por determinadas práticas depende dos objetivos pretendidos, da carga horária estipulada e do planejamento geral da oficina. É sob tais prerrogativas metodológicas, que a execução da oficina dar-se-á em dois momentos: no primeiro serão apresentadas as questões teóricas relacionadas aos campos de estudo, com o objetivo de estabelecer congruências entre a Aprendizagem Significativa e a Pedagogia Libertária; o segundo será voltado à elaboração de suportes lúdico-didáticos como mapas conceituais, jogos de cartas, dominós e jogos de memória. A exposição do assunto será por meio de material impresso, apresentação de vídeo, confecção de material lúdico e sugestões de leituras sobre as temáticas abordadas, com a finalidade de possibilitar aos docentes a construção de recursos didáticos que possam ajudá-los em seus exercícios cotidianos em sala de aula. Os instrumentos de apoio serão, data show, computador, pendrive, internet, jogos de cartas (baralhos), dominós, papel cartão, cola branca, tesouras, papel A4, canetas para quadro magnético. A avaliação do processo ocorrerá por meio das discussões levantadas sobre os registros teóricos apresentados, assim como, da própria criação do material lúdico e da construção de mapas conceituais contextualizados. A realização da oficina será composta em três etapas, sendo: etapa introdutória (boas-vindas, apresentações, resumo das expectativas e revisão dos objetivo geral). Subsequentemente, será estipulado um tempo (cinco minutos) para que cada participante converse com quem está ao seu lado para criar um ambiente de interação entre os mesmos, após o que, cada um fará a apresentação do colega participante, com base nas informações coletadas na conversa inicial. Em seguida, será solicitado que o facilitador apresentado exponha suas expectativas em relação à oficina. Na etapa de desenvolvimento serão apresentados os conceitos-chave e proposto o desenvolvimento de habilidades e avaliação do envolvimento e do progresso dos participantes em relação ao conteúdo discutido, com atividades participativas (elaboração de material lúdico e mapa conceitual) e eventuais correções de rumos, em função dessas atividades. Na etapa de encerramento será feito o resumo de aprendizados significativos obtidos na oficina, a relação entre os objetivos e os resultados originalmente esperados, e estabelecido um plano de ação para a aplicação destes aprendizados em sala de aula (facultativo). Posteriormente, será feita a avaliação da oficina sob a forma de debate, quando todos terão oportunidade de esboçar suas impressões e de confrontá-las com as expectativas iniciais com exposição dos resultados obtidos no desempenho individual de discussões de conteúdos e da parte prática. Em seguida, será aberta uma atividade de encerramento onde se possibilitará a todos a oportunidade de expressar agradecimentos, reflexões e comentários finais. Oficina: Metodologias de Gestão de Projetos: Reflexões sobre a Aplicabilidade na Extensão Universitária Edileusa Medeiros Bezerra ¹ Dahyse de Oliveira e Oliveira ² Fabiane Louise Bitencourt Pinto³ 1 Mestre pelo Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional Gestão e Tecnologias Aplicadas a Educação - GESTEC, da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Especialista em Economia e Gestão Pública, pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Analista Universitária da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). E-mail: [email protected] ; 2 Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e Urbano (PPDRU) da Universidade Salvador (UNIFACS). Analista Universitária da Universidade do Estado da Bahia. E-mail: [email protected]; [email protected]; 3 Mestre em Administração pelo Núcleo de Pós-graduação em Administração da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Gestora Governamental de carreira da Secretaria de Administração do Estado da Bahia (SAEB), atualmente designada à Pró-Reitoria de Extensão da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Email: [email protected] Esta oficina propõe-se a uma reflexão sobre o processo de aprendizagem da elaboração e implementação de projetos que aproxima, teoricamente e de forma propositiva, as atividades de extensão à pesquisa e ao ensino de graduação. O conhecimento é abordado a partir da vivência de gestão da extensão universitária e da formação das autoras em Administração de Empresas, no campo de uma universidade pública, que fundamentadas no processo de aprendizagem teórica e aplicabilidade prática, consolidaram conhecimentos técnicos de gestão de projetos. Esta proposta é uma oportunidade de reflexão teórico conceitual em torno de uma metodologia de Gestão de Projetos e tem como objetivo abordar os elementos caracterizadores da Extensão Universitária. A perspectiva de se trabalhar as relações que se desenvolvem, e podem se integrar na estrutura de um projeto, potencializando seu conteúdo teórico e metodológico, visa instrumentalizar os participantes para a condução de ações extensionistas no âmbito das Universidades, consolidando resultados significativos para o desenvolvimento regional. Por ser a extensão universitária uma área dentro de um contexto acadêmico, delineia-se como um campo de estudo que demonstra o papel institucional da Universidade na sociedade. A palavra Extensão vem do latim Extensione, efeito de estender, ampliar-se, aumento; também significa importância, dimensão, tamanho. A extensão, sendo uma das funções básicas da universidade, promove uma interação sistêmica com a sociedade, buscando conhecimentos e experiências para a elaboração, implementação e avaliação de ações, vitalizando o ensino e a pesquisa para o desenvolvimento de regiões. Afinal, conforme afirma LOYOLA “Extensão é ensinar o que habitualmente não se ensina; é pesquisar o que não é sabido; é assistir ao que não se demanda. E com estes dados produzir aprendizado” (2005, p. 432). A vivência pessoal está assim vinculada à aprendizagem, fato este que transforma o conhecimento em sabedoria. Por meio da extensão, a universidade socializa e democratiza o conhecimento, levando à comunidade externa o bem que deveria ser comum a todos, indistintamente. As atividades de extensão bem planejadas, bem estruturadas e bem executadas permitem à universidade socializar e democratizar os conhecimentos dos diversos cursos e áreas. Também permite preparar seus profissionais, não somente com a estratégia do ensino-transmissão, mas complementando a formação com uma estratégia do ensinoaplicação. (LOYOLA, 2005, p. 433) E, nesse cenário, as autoras pretendem com esta oficina potencializar aprendizes multiplicadores para a gestão de projetos, no campo da extensão, em prol do desenvolvimento regional. Essa troca de saberes deve ser marcada pelo diálogo, idealizando uma aliança entre a Universidade e os movimentos sociais, setores e organizações da sociedade. A produção desse conhecimento novo deve ter como ponto de partida a prática cotidiana, o fazer profissional e a vivência comunitária. O foco principal das ações de extensão é a busca da superação da desigualdade e da exclusão social, voltando-se para a construção de uma sociedade mais justa, ética e democrática. Objetivos: 1. Proporcionar a troca de informações objetivas sobre a dinâmica da Gestão de Projetos nas unidades acadêmicas entre os proponentes de projetos extensionistas e os responsáveis pela sua aprovação nas instituições; 2. Discutir e qualificar as possibilidades de procedimentos necessários que comporão as áreas selecionadas para desenvolvimento de uma Metodologia de Gestão aplicada a Extensão Universitária; 3. Discutir as relações que são estabelecidas através dos elementos que identificam o grau de padronização dos processos de avaliação dos projetos, por parte dos extensionistas, e que evidenciem: o objeto; os objetivos das ações; a abrangência e a qualificação da população-alvo; a significação social e/ou institucional da sua realização através da interação e das relações com os indicadores consolidados na Extensão Universitária; 4. Promover a formação e o aprendizado coletivo, possibilitando a formação de uma rede de estudo sobre as temáticas correspondentes. O desenvolvimento de uma metodologia adequada à realidade social e institucional dos atores envolvidos no fazer coletivo da Extensão Universitária, para ser aplicada na gestão de projetos deve considerar um processo que demande possibilidades de articulação de diferentes sujeitos, etapas e integração de procedimentos em todas as atividades humanas. É um processo intencional, pautado na definição prévia de critérios, de referências bem explícitas e apreendidas pelos envolvidos, no sentido de estabelecer uma conexão integrada com as propostas de intervenção do local em que atua, com as metas institucionais, deixando aberto o canal que possibilite a aplicação das práticas transformadoras que caracterizam a extensão universitária. É destaque nos processos que integram as metodologias de gerenciamento de projetos a abordagem que será utilizada nesta oficina priorizando os seguintes conteúdos: Planejamento, Comunicação, Recursos Humanos, Avaliação e Integração. Na literatura disponível, a exemplo metodologia de gerenciamento do PMBOK, o planejamento de projeto orientado pelo escopo sobre Gestão de Projetos, observada na abordagem de vários autores, ressalta-se o enfoque dado à melhoria permanente e conseqüente processo de aprendizagem como caminhos para a geração e transformação em resultados almejados na organização. Nesse processo de escolhas e a conseqüente tomada de decisão, não se pode deixar de considerar as dificuldades e limitações dos atores envolvidos. Na compreensão de Carneiro e Novaes (2010), organização é vista como um conjunto de regras e práticas organizadas, alicerçado em estruturas de significado e recursos que apresentam certa independência em relação à rotatividade de indivíduos que a integram e a mudanças no ambiente externo. A organização é vista, dessa forma, como uma entidade com certo grau de autonomia que age a partir de suas estruturas de significado – regras, padrões, jargão, lógica de funcionamento, etc. – para justificar e legitimar regras de comportamento. O desenvolvimento de uma metodologia para a Gestão de Projetos, incorporada adequadamente à realidade da Universidade, possibilitará melhor entendimento das ações de um projeto de extensão, promovendo o acompanhamento e a mensuração dos resultados de cada ação envolvida no processo e, conseqüentemente a qualidade tanto no planejamento quanto no processo de comunicação entre os integrantes dos projetos. Além disso, será possível criar diretrizes para a gestão que minimizem prováveis falhas, potencializando maior captação de recursos, ampliando parcerias, com maior integração entre as equipes para otimização dos processos envolvidos. Metodologia de Ensino Aprendizagem: O ensino aprendizagem será desenvolvido com a participação ativa dos integrantes da oficina, na sistematização gerada pelo processo de discussão dos grupos formados para estudos nas áreas de conhecimento, selecionadas para desenvolvimento da metodologia. As atividades desenvolvidas seguem a modelagem de trabalho compartilhado entre os integrantes do grupo que se formarem a realizar-se na perspectiva de continuidade para a produção de uma proposta consolidada com um roteiro e/ou modelo para a estruturação. Para a realização da oficina será necessário uma sala com espaço para 30 pessoas, datashow para projeção de slides e som, quadro branco, pincel atômico. A realização da oficina contará com participação de 30 Extensionistas (discentes, docentes e técnicos), membros de comissão de avaliação de projetos, gestores. Pretende-se distribuir os participantes em 06 grupos de trabalho, de acordo com o critério de distribuição das áreas de conhecimento selecionadas para análise, o que permitirá maior intercâmbio de experiências. A seguir, o roteiro sugerido para discussão com os grupos: - Estabelecer um fluxo comentado dos processos que envolve a área escolhida com indicadores gerenciáveis, integrando-os e relacionando-os com elementos caracterizadores das diretrizes da extensão universitária; - Apresentar estratégias para seu desenvolvimento, aprofundamento e avaliação. O resultado da atividade desenvolvida nesta oficina servirá de base para a instalação da discussão sobre o aprofundamento de estudos na gestão de elementos importantes caracterizadores da ação extensionista nas fases que compõem um projeto. Propõe-se gerar encaminhamentos com a formação dos grupos colaborativos para a estruturação de métodos gerenciáveis para a extensão. REFERÊNCIAS 1. FÓRUM DE PRÓ-REITORES DE EXTENSÃO DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS BRASILEIRAS. Política Nacional de Extensão Universitária. Disponível em: http://www.renex. org.br/documentos/2012-07-13-Politica- Nacional-de-Extensao .pdf. 2. PMI - Project Management Institute. Um guia do conhecimento em Gerenciamento de Projectos, 2008. 3. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Saraiva, 2007 (Coleção Saraiva de Legislação). 4. Ministério da Educação (BR). Conselho Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina. Resolução nº 98 de 4 de agosto de 1998. Brasília (DF); 1998. 5. LOYOLA CMD et AL R Enferm - Extensão universitária: estratégia de ensino e aprendizagem - 2005 dez; 9 (3): 429 - 33. Acesso em 01/04/2013 Endereço: http://www.scielo.br/pdf/ean/v9n3/a11v9n3.pdf CAIXAS DE FÓSFORO: ATIVIDADES E JOGOS PARA A CONSTRUÇÃO DE CONCEITOS DE MATEMÁTICA FUNDAMENTAL Área Temática: Educação Jorge Ney Pinheiro Dias - 1 Universidade Federal do Pará (UFPA) Maico Tailon Silva da Silva2 - Universidade Federal do Pará (UFPA) Osvando dos Santos Alves3 Universidade do Estado do Pará (UEPA) Responsável pelo trabalho: Jorge Ney Pinheiro Dias e Maico Tailon Silva da Silva - Universidade Federal do Pará (UFPA) PÚBLICO-ALVO: professores da educação básica e estudantes de Pedagogia e Licenciatura em Matemática. A utilização de materiais manipuláveis no ensino de matemática, prática conhecida, divulgada e bem avaliada no meio acadêmico e escolar bem como o sucesso na realização da atividade na Unidade Pedagógica Nossa Senhora dos Navegantes, na ilha de Cotijuba, nos inspirou a propor esta oficina. O trabalho foi originalmente concebido no exercício de ações de regência do Projeto Alfabetização Matemática na Amazônia Ribeirinha: condições e proposições -AMAR, do Observatório da Educação (CAPES/MEC/INEP – Edital 2010), na referida escola, quando cumpríamos o período de substituição do professor da sala, que se encontrava no curso de formação do Projeto AMAR. Devido às formas e possibilidade de encaixe e à facilidade de aquisição, selecionamos, como material para instrumentar as aulas de matemática, caixas de fósforo vazias. Objetivos: apresentar e orientar a construção de estruturas geométricas diversas, formas do cotidiano dos estudantes e formas geométricas como: triângulo, retângulo, quadrado, pentágono, trapézio; visualizar figuras espaciais e suas planificações; construir representações da reta numérica; apresentar noções de contagem; introduzir operações com Números naturais; propor jogos e outras atividades recreativas para exercitar as operações em matemática; apresentar, construir e interpretar gráficos; discutir possibilidades para o material proposto. 1 Licenciando em Matemática pelo ICEN-UFPA. Bolsista de IC/CAPES Licenciando em Matemática pelo ICEN-UFPA. Bolsista de IC/CAPES 3 Doutorando em Educação em Ciências e Matemáticas - PPGCEM-REAMEC-Bolsista de OBEDUC/CAPES 2 OS CINCO SENTIDOS: UMA ALTERNATIVA DE ENSINO ALIANDO OS CONHECIMENTOS COTIDIANOS DOS ALUNOS MINISTRANTE: Fernando Almoas Ajala, Pâmela Beatriz Ferrari e Rosicléia Matias da Silva RESUMO: A presente oficina tem como proposta uma alternativa para se ensinar os cinco sentidos, buscando relacionar o que o conhecimento cotidiano dos alunos com o conteúdo que iremos abordar. Para alcançar tal objetivo serão realizados diálogos para identificar o conhecimento que os participantes possuem sobre o tema e então serão apresentados algumas curiosidades, seguidos de uma dinâmicas que estimulam os sentidos: audição, paladar, tato, olfato e visão. A dinâmica que envolve a audição, paladar, olfato e tato consiste em vendar os olhos dos participantes e apresentar objetos ou comidas para que sejam estimulados o seus respectivos sentidos. Já na dinâmica referente à visão serão apresentadas imagens que provoquem ilusão ou distorção da percepção, mostrando que nossa dependência da visão nos torna susceptível a enganos. Como é através dos sentidos que percebemos o mundo ao nosso redor é de grande importância conhecê-los para que a relação com o mundo não seja prejudicado, levando em consideração que desde o nascimento os seres humanos são estimulados pelos sentidos. Ao final da oficina iremos lançar um desafio para que os participantes possam estimular mais os cinco sentidos, evitando a interferência do meio em que esse encontra. Esperamos que através da oficina os participantes tenham uma experiência divertida e interessante, que os diálogos ocorridos durante a atividade tragam uma aprendizagem para ambos os lados e que possa ser empregada em seu cotidiano. JOGOS LÚDICOS E A BOTÂNICA: UM MÉTODO DE ENSINO MINISTRANTE: Eduarda Maria Coltro, Rosicléia Matias da Silva e Ynaê Paula Schroder Rosa Os jogos lúdicos são um dos recursos mais eficazes no processo de ensinoaprendizagem, pois atraem com mais facilidade a atenção dos alunos durante a sua aplicação e acima de tudo garante aos alunos um desenvolvimento cognitivo, moral, emocional e social. Pensando nisso elaboramos um tabuleiro que visa ajudar na compreensão e fixação do conteúdo básico de botânica, pois apresentam conceitos complexos e muitas vezes abstratos. A construção do jogo é feito maneira simples e com materiais de fácil acesso para facilitar a metodologia do docente. O jogo é composto por quatro grupos de mais ou menos dez pessoas cada e escolhe-se uma pessoa para ser o peão e representar o grupo. O início do jogo se dá por “dois ou um” e isso garante a ordem de jogados do jogo. O representante do grupo joga o dado, onde se tem as faces: raiz, caule, folha, carta-bônus, passe a vez e perca a vez. Cada lado do dado corresponde a uma ação no jogo sendo raiz, caule e folha o tema da pergunta a ser feito ao grupo e carta-bônus corresponde a uma imagem que o grupo deve responder que tipo de estrutura é evidenciado na figura. Cada grupo tem de um à dois minutos pra responder. A pergunta não respondida passa a oportunidade de resposta para o próximo grupo. O grupo vencedor é o que chega ao fim do tabuleiro primeiro. Com a aplicação do jogo esperamos que os participantes da oficinas possam ter uma atividade diferenciada e que o jogo apresentado possa ser utilizados em suas práticas pedagógicas. 6º CONGRESSO BRASILEIRO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA Resumo: Oficinas PROJETO CORPOS EM DEBATE Esta oficina centra-se em vivenciar e sensibilizar para a tomada de consciência sobre aspectos da realidade corporal, bem como deflagrar a discussão da reprodução de um corpo concreto versus a compreensão de corpo como eixo da relação entre o sujeito e o mundo em suas diversas perspectivas: sociais, culturais, históricas, política, econômicas etc. Dentro desta perspectiva serão propostas três dinâmicas relacionadas entre si com o objetivo de refletir sobre padrões estéticos e o papel da mídia na produção de estereótipos corporais. As dinâmicas desafiarão seus participantes a usar criatividade, confeccionar com massinha, narrar em terceira pessoa um faz de conta, construir cenas improvisadas, interpretar corporalmente diferentes estilos e letras musicais, relacionar variadas imagens de corpos a padrões corporais implícitas ou explicitas do universo midiático, e por fim refletir sobre estes padrões e o enredo de conflitos gerados a partir da manipulação visual produzida pela mídia. Esta oficina é direcionada para a comunidade congressista em geral. Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC Centro de Educação a Distância - CEAD Laboratório Educação e Sexualidade - LabEduSex CEAD/UDESC OFICINA: MANIFESTAÇÕES DE SEXUALIDADE EM ESPAÇOS EDUCATIVOS Ministrantes: Prof.ª Dra. Vera Márcia Marques Santos e Kátia Alexandre – acadêmica bolsista de Extensão. Público: professores, licenciaturas e interessados. Inscrições: 40 pessoas. A sexualidade é um tema que tem sido amplamente investigado e discutido nas últimas décadas. No entanto, mesmo sendo inerente ao ser humano, encontra-se refém dos contornos de um contexto que a tem banalizado, dificultando o processo educativo que a cerca. Desse modo, a oficina em questão, pretende sensibilizar seus participantes para a importância deste processo, onde a educação sexual compreensiva, possa acontecer intencionalmente, ancorada nos Direitos Sexuais como Direitos Humanos, isso considerando que esse processo sempre ocorre saibamos ou não, queiramos ou não, ou seja, nos diferentes espaços interativos sempre educamos e somos educados, também sexualmente. Sendo a sexualidade dimensão intrínseca ao ser humano, por isso se desenvolve e se manifesta desde os primeiros dias de vida de cada ser humano, continuando ao longo de toda a sua vida. Com isso, percebemos que há uma defasagem na compreensão das diferentes etapas da sexualidade como fundamentais no desenvolvimento biológico psíquico e sociocultural de cada indivíduo. Assim, esta oficina objetiva trabalhar com diferentes dinâmicas, as seguintes temáticas: Sexo e Sexualidade; As manifestações da sexualidade na infância; Homossexualidade na escola; Violência Sexual; Que conteúdos trabalhar em Educação sexual, objetivando fazer com que os participantes percebam a importância de um processo intencional de educação sexual com pressupostos teóricos-metodológicos definidos intencionalmente. Palavras-Chave: Formação inicial e continuada, Educação Sexual, Extensão Universitária. Para realização da oficina será necessário um período de 03 horas em sala com multimídia (data show com som). Laboratório Educação e Sexualidade - LabEduSex CEAD/UDESC Coordenadora: Dra. Vera Márcia Marques Santos Vice-coordenadora: Gabriela Maria Dutra de Carvalho Email: [email protected] Fone: (48) 33218424 Proposta de oficina RESUMO Arte como potência: diálogos entre alteridade e docência Quem são os outros? Qual o olhar em relação ao outro na arte? Qual o olhar em relação ao outro na docência? Como a arte opera e provoca rupturas na produção da alteridade em suas múltiplas manifestações, como: cinema, artes visuais, literatura? Nesta oficina, através da análise de diferentes manifestações da arte, a partir de variados artefatos culturais, temos o intuito de pensar a relação entre arte e alteridade, não só analisando a representação do outro na arte, mas buscando compreender como esta consegue desestabilizar nossos modos de ver e narrar o outro. Nossa tentativa de capturar o outro é uma busca eterna. Esse outro que assim como nós é sujeito, sujeito de discurso, portanto, ser de linguagem. Esse outro que assim como nós é constituído de linguagem e que procuramos capturar também pela linguagem, seja esta verbal ou visual, perpassando o dizível ao “indizível”. Entendemos que as produções estéticas se apresentam como formas potentes de pensar o outro, de conhecer e de nos encontrarmos em diferentes aspectos do outro que também estão em nós. Pretende-se ainda pensar a docência contemporânea e seus desafios a partir das manifestações de construção da alteridade na arte e seu potencial mobilizador como forma de questionamento às representações estabelecidas. Em síntese, propomos uma oficina que mobilize um espaço de discussão na interlocução entre arte, alteridade e docência. EDUCAÇÃO AMBIENTAL – OS ECOSSISTEMAS DA ILHA DE SANTA CATARINA Área temática: Educação Vera Lúcia Nehls Dias1 (Coordenador da Ação de Extensão) Vera Lúcia Nehls Dias Lucas Gonzaga Coelho2 Giovani Silveira dos Santos3 Gabriel Luiz de Miranda 4 Palavras-chave: Educação Ambiental, Ecossistemas, Mata atlântica, Bioma. Resumo: Com os cada vez mais frequentes debates sobre questões ambientais, o grupo PET Geografia da UDESC desenvolveu uma oficina, utilizando e adaptando material anteriormente elaborado pelos laboratórios NEA (Núcleo de Estudos Ambientais) e LGEM (Laboratório de Geologia e Mineralogia), a fim de levar às escolas uma formação, tanto para os alunos quanto para os professores, acerca da temática ambiental e seus desdobramentos. O projeto, que em outros anos foi aplicado também em aldeias indígenas, deu-se, no ano de 2013, no Centro Educacional Universo, localizada no bairro Ingleses. O convite partiu da própria escola, que é privada, tendo tomado conhecimento do bom trabalho desenvolvido pelo grupo PET Geografia UDESC através de projetos comumente aplicados em instituições públicas. Durante a oficina são introduzidos os conceitos de bioma e ecossistema, colocando sempre a criança como agente fundamental da boa manutenção do planeta, estimulando-as, dessa forma, às boas maneiras frente a questões ambientais. Além das dinâmicas em sala, como a brincadeira 1 Doutora em Geografia Social e Regional. Centro de Ciências Humanas e Universidade do Estado de Santa Catarina. [email protected] 2 a Acadêmico da 5 fase do Curso de Geografia. Centro de Ciências Humanas e Universidade do Estado de Santa Catarina. 3 a Acadêmico da 5 fase do Curso de Geografia. Centro de Ciências Humanas e Universidade do Estado de Santa Catarina. 4 a Acadêmico da 3 fase do Curso de Geografia. Centro de Ciências Humanas e Universidade do Estado de Santa Catarina. da Educação. da Educação. da Educação. da Educação. da teia, que consiste em correlacionar elementos típicos do bioma a quais estão inseridas – a Mata Atlântica –, as crianças têm a oportunidade de ver na prática tudo o que aprenderam em sala de aula nos dois dias de oficina, pois no terceiro dia acontece a saída de campo. Supervisionados pelos bolsistas, os alunos visitam os ecossistemas do bioma Mata Atlântica e recolhem amostras para, no quarto e último dia, elaborarem uma maquete. OFICINA ABAPORU: Romero Britto Ministrante1: Carolina Correa da Silva Ministrante2: Diana Carolina Trejos Viar Professora orientadora: Renata Machado. Instituição: UNILA Capacidade: 20 pessoas. Introdução: Esta oficina pretende mostrar um pouco do trabalho que o curso de desenho Abaporu realizou em Foz do Iguaçu, mediante o ensino de técnicas de desenho, e historia de correntes artísticas, tentando assim que os alunos desenvolvam suas habilidades de acordo com a corrente que se identifiquem transmitindo assim a ideia de que todos podem desenhar. Nessa oficina será feita uma breve explicação de quem é o artista Romero Britto, suas principais obras e técnicas, para logo realizar um trabalho em torno do explicado em aula, realizando um trabalho com linhas e cores opostas. Objetivos: - Trabalhar o desenho em linhas Trabalhar com cores opostas. Público: - Todas as pessoas interessadas em participar da oficina. Carga horaria da oficina: - 2 horas. Materiais: -Lápis de cor, lápis, borracha. Equipamentos necessários: - Projetor, quadro negro e apagador, tela branca para projetar. O Branco mais Branco: Luminescência e o modelo atômico de Bohr. Esta oficina foi desenvolvida com o intuito de contribuir para a formação continuada dos professores de química. Maldaner (2003), diz que a formação continuada é uma necessidade que deve ser inerente a prática pedagógica, tendo em vista que nem sempre a formação inicial atende as novas exigências advindas do conhecimento produzido. Ainda tem por objetivo discutir com os professores a utilização da contextualização e da experimentação problematizadora como recursos didáticos. Sendo que para Lima (et al., 2000) contextualizar seria problematizar, investigar e interpretar fatos/dados significativos para os alunos, onde os saberes químicos pudessem dar suporte à compreensão e à resolução de tais problemas. Como temática da contextualização proposta pela oficina, será utilizado no desenvolvimento da experimentação, a observação do fenômeno da luminescência ocorrente no sabão em pó, água Tônica e clorofila; materiais presentes no cotidiano do aluno, sendo que a contextualização auxiliará o professor a discutir os conteúdo de modelo atômico de Bohr e físicos de energia e óptica. Espera-se portanto, que após a participação na oficina, o professor seja capaz de trabalhar a experimentação e a contextualização em sala de aula com os alunos. Despertando ainda nos alunos um pensamento reflexivo, crítico, fazendo os estudantes sujeitos da própria aprendizagem. Laboratório de Matemática e a aplicação de mecanismos práticos para o ensino e aprendizagem Jakelline de Aquino Batista Graduando no curso de Licenciatura em matemática UEPA/[email protected] Rita de Cassia Silva Pinto Graduando no curso de Licenciatura em matemática UEPA/[email protected] Thainá de Nazaré Silva de Lima Graduando no curso de Licenciatura em matemática UEPA/[email protected] RESUMO: O processo de ensino e aprendizagem de matemática, geralmente é considerado pela maioria dos alunos como algo de difícil compreensão, onde somente a minoria é capaz de aprender. Devido a essa dificuldade é necessário que se busque alternativas metodológicas para romper com as barreiras construídas nesse processo. O laboratório de matemática surge como uma possibilidade metodológica para a renovação do ensino. O laboratório de matemática é um local de desenvolvimento e criação de atividades experimentais, onde estão presentes diversos materiais que auxiliam na aprendizagem matemática. Por isso propomos esta oficina que tem como objetivo incentivar professores e alunos da graduação a utilizarem nas aulas de matemática materiais concretos a fim de contribuir para a prática de ensino de alguns conteúdos de matemática por meio de atividades que serão realizadas com materiais manipuláveis. Além disso, faremos uma reflexão sobre a importância de se ter nas escolas um ambiente em que os alunos possam realizar atividades para torna o processo de ensino e aprendizagem mais eficaz garantindo que os educandos tenham uma aprendizagem significativa. Com o desenvolvimento da oficina será realizado atividades para as séries iniciais e o ensino fundamental utilizando material dourado e atividades para o ensino médio utilizando teodolito e cubo mágico. Palavras chaves: laboratório de matemática; aprendizagem significativa; educação matemática. OFICINA DE BRAILLE Cleiciane de Fatima Sousa de Jesus 1 Renata do Socorro Lima da Silva2 Rosane Andréia Silva dos Santos3 Para educação inclusiva, é imprescindível que os professores atendam as características individuais de cada aluno. Para tanto, se faz necessário que conheçam as mais diversas formas de comunicação. O Braille é um Sistema de leitura e escrita usado por pessoas com deficiência visual, principalmente por cegos, e considerado como o meio mais eficiente de acesso à educação e à informação desses indivíduos. Nessa perspectiva, propõem-se uma Oficina de Braille. Durante o Aperfeiçoamento para o ensino de alunos com deficiência visual, que foi uma das ações promovidas pelo Grupo de Educação Inclusiva da Região Amazônica (GEIRA) em 2013, observou-se que os atuais e futuros docentes desconheciam a realidade de trabalhar com alunos cegos, ainda que conhecessem os recursos utilizados no processo de ensino-aprendizagem. Dessa forma, justifica-se a oferta desta oficina para os profissionais da educação básica e alunos de Licenciatura para que identifiquem e representem os caracteres Braille na leitura e escrita de textos. Inicialmente, apresentar-se-á o conceito de Pessoa com Deficiência (PcD), de deficiência visual e seus tipos (baixa visão e cegueira), breve histórico do Braille, escrita e leitura Braille. Para encerrar, cada participante escreverá uma frase em Braille e a colocará em uma caixa para que as frases sejam misturadas dando a possibilidade de serem trocadas e lidas entre os participantes, posterior a isso, socializarão a experiência adquirida na oficina. 1 Graduanda do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia pela Universidade Federal do Pará e bolsista do programa Atendimento Educacional Especializado na UFPA- Castanhal (PROEXT 2014). Email: [email protected] 2 Graduanda do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia pela Universidade Federal do Pará e bolsista do projeto Aprendendo a Incluir (Navega Saberes/PROEX). Email: [email protected] 3 Graduanda do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia pela Universidade Federal do Pará e bolsista do projeto Aprendendo a Incluir (Navega Saberes/PROEX). Email: [email protected] EXPERIÊNCIAS SENSORIAIS DA DEFICIENCIA VISUAL Patrícia da Silva Pessoa1 Hellen Letícia Bezerra Viana2 Raphaella Duarte Lopes de Albuquerque3 Deficiência visual pode ser caracterizada pela cegueira ou baixa visão, seja congênita ou adquirida. A baixa visão corresponde á acuidade visual de entre 0,3 e 0,05 no olho de melhor visão e com a melhor correção óptica. Considera-se também baixa visão quando a medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60 graus ou ainda quando ocorrer simultaneamente quaisquer das condições anteriores. A cegueira é a perda total de uma ou mais funções elementares da visão. A baixa visão (ambliopia, visão subnormal ou visão residual) é complexa devido à variedade e à intensidade de comprometimentos das funções visuais. Essas funções englobam desde a simples percepção de luz até a redução da acuidade e do campo visual que interferem ou limitam a execução de tarefas e o desempenho geral. Normalmente não se tem o costume de usar tanto os outros sentidos quando se tem a visão. Desta forma, essa oficina está direcionada para docentes, técnicos, alunos extensionistas e comunidade em geral, proporcionando experiências sensoriais para estimular os demais sentidos com o intuito de adquirir conhecimentos que possam servir de alicerce na atuação do ensinoaprendizagem de pessoas com deficiência visual. Ao iniciar será apresentado o conceito sobre a deficiência visual, após esta apresentação os participantes serão divididos em dois grupos. Para o primeiro grupo será proposto um jogo de dominó adaptado com alto relevo, no qual os mesmos deverão jogar com os olhos vendados. O segundo grupo ficará com a vivência da cegueira, onde, vendados serão levados a um percurso de exploração (do tato, audição, olfato e paladar) no qual poderão identificar através dos sentidos objetos, cheiros, texturas e gostos diferentes. Portanto, será observada a forma com que os participantes irão executar as atividades proposta por está oficina devido todos estarem vendados. 1 Graduanda do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia pela Universidade Federal do Pará e bolsista do programa Aprendendo a Incluir (Navega Saberes/PROEXT 2014). E-mail: [email protected]. 2 Graduanda do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia pela Universidade Federal do Pará e bolsista do programa Atendimento Educacional Especializado na UFPA-Castanhal (PROEXT 2014). E-mail: [email protected]. 3 Psicóloga, Mestre em Teoria e Pesquisa do Comportamento, Professora da Universidade Federal do Pará (UFPA), Campus de Castanhal e coordenadora do Grupo de Educação Inclusiva da Região Amazônica (GEIRA). E-mail: [email protected]. A UTILIZAÇÃO DO GRAPES COMO AUXÍLIO NA CONSTRUÇÃO DE GRÁFICOS Os desafios das instituições de ensino de se apropriarem de tecnologias no seu cotidiano vêm se constituindo como um dos aspectos a ser constantemente ressaltado na educação. Em relação à Matemática, tem-se em geral uma visão de que, por ser abstrata, é de difícil compreensão e de que as fórmulas e expressões trabalhadas na escola não tem utilidade em problemas matemáticos. Neste cenário de incertezas e, ao mesmo tempo, de avanços da introdução de novas tecnologias no contexto escolar, cabe ao educador procurar maneiras de atrair o interesse dos nossos alunos, propondo estratégias inovadoras e repensando seu papel a fim de alcançar resultados coerentes para a superação de problemas na educação atual. Sabe-se que as Funções são um dos conteúdos mais importantes da Matemática. A escolha da utilização do GRAPES foi por se tratar de um software gráfico é acaba conseguindo tornar um ambiente virtual e os objetos que nele interage o mais próximo da realidade. Essa utilidade está refletida na sua aplicação como um instrumento potencializador da construção de conceitos e demonstrações, pois possibilita o aluno visualizar e manipular os objetos dinamicamente e, se empregado de forma a complementar à aula expositiva do professor. Estratégias como essa enriquecem o aprendizado e faz com que o conhecimento possa ser aplicado em situações vividas no seu dia-a-dia. A LITERATURA DE CORDEL COMO MEIO DE CONSTRUÇÃO DE DIÁLOGO ENTRE O SABER POPULAR E O SABER CIENTÍFICO Arilene Maria de Oliveira Chaves1 [email protected] Janaína Gomes Lisboa2 [email protected] Nágila Martins da Silva3 [email protected] RESUMO Essa oficina objetiva divulgar a Literatura de Cordel como meio de construção dialógica entre “saberes”, valorizando a cultura e a identidade dos atores sociais envolvidos nas atividades de extensão universitária, movimentos sociais, entre outros coletivos. Busca exercitar a prática dos processos de leitura e escrita, de forma lúdica, como metodologia de trabalho, a fim de sistematizar a execução e avaliação de atividades. Tem como objetivo geral efetivar a interação entre o saber popular e o saber científico, possibilitando um conhecimento mais amplo sobre os costumes, histórias e a linguagem popular como forma de dialogar a partir de cada realidade. Os objetivos específicos são: discutir a cultura popular e regional; diferenciar a linguagem culta e/ou norma culta padrão da linguagem regional/local; perceber a importância de fatos históricos universais e regionais, sejam eles no campo da política, saúde, educação, cultura, ambiente; e desenvolver o gosto pela arte literária popular. A metodologia utilizada, inicialmente, se dará a partir da exposição dialogada, onde será discutido sobre a origem do cordel, versificação, temas, autores e obras. Após essa etapa passaremos a discutir a temática “O Saber Popular e o Saber Científico no fazer da Extensão Universitária”, a qual será mote para a escrita de uma ou mais estrofes relacionada ao tema. A atividade será concluída com a apresentação das estrofes produzidas pelos participantes. 1 Graduanda do 3º período do curso de Pedagogia – Educação do Campo, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB); bolsista do Projeto de Extensão “Apoio a Articulação do Movimento Popular de Saúde da Paraíba (MOPS-PB), da Articulação Nacional de Movimentos e Práticas de Educação Popular em Saúde (ANEPS) e da Articulação Nacional de Extensão Popular (ANEPOP)” e voluntária no Projeto de Extensão “Práticas Integrais da Promoção da Saúde e Nutrição na Atenção Básica (PINAB)” – COEP/PRAC/UFPB; mestranda em Educação Brasileira pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e graduada em Letras pela Universidade Federal do Ceará (UFC); 2 Graduanda do 8° período do curso de Serviço Social pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e bolsista do Projeto de Extensão “Apoio a Articulação do Movimento Popular de Saúde da Paraíba (MOPS-PB), da Articulação Nacional de Movimentos e Práticas de Educação Popular em Saúde (ANEPS) e da Articulação Nacional de Extensão Popular (ANEPOP)”; 3 Graduanda do 7° período do curso de Serviço Social pela Universidade Federal da Paraíba(UFPB) e bolsista do Projeto de Extensão “Apoio a Articulação do Movimento Popular de Saúde da Paraíba (MOPS-PB), da Articulação Nacional de Movimentos e Práticas de Educação Popular em Saúde (ANEPS) e da Articulação Nacional de Extensão Popular (ANEPOP)” e voluntária do Projeto de Extensão “Incubadora de Empreendimentos Solidários (INCUBES)”. O USO DA TEORIA DE PAULO FREIRE NO AMBIENTE HOSPITALAR: DIALOGANDO ESTRATÉGIAS DE INCLUSÃO SOCIAL NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Milene Vasconcelos Leal RESUMO Essa oficina tem por objetivo relatar e analisar a prática pedagógica em ambiente hospitalar e que viabiliza a inclusão dos sujeitos, outrora excluídos do sistema educacional e social. Trata-se nessa oficina a questão da exclusão causada por um sistema capitalista de produção, que seleciona os sujeitos de maneira seletiva e exclui em massa, o que proporciona um severo processo excludente e desigual e o processo educacional crítico de base freireana com vistas a superar esse cenário social de exclusão. O locus do estudo é o Núcleo de Educação Popular Paulo Freire (NEP) da Universidade do Estado do Pará (UEPA), composto por vários grupos de estudos e trabalho e que realizam atividades em vários espaços educacionais, como ambientes hospitalares, unidade de acolhimento de idosos, centro comunitários, comunidades ribeirinhas e escolas publicas. Utilizar-se-á na realização da oficina o uso de dinâmicas pedagógicas que possibilitem aos participantes apreenderem as bases teórico-metodológicas da prática educacional do NEP em ambiente hospitalar, bem como a realização de rodas de conversas para debate sobre as estratégias metodológicas utilizadas para o processo de inclusão socioeducacional dos educandos jovens e adultos e Exposição dialogada para a apresentação do relato da prática educacional do NEP no ambiente hospitalar. . O USO DO SCRATCH COMO AUXÍLIO PARA PROFESSORES Como podemos perceber ao nosso redor, a tecnologia esta tomando conta de todos os espaços e, nas escolas não seria diferente. Com essa realidade foi necessário criar maneiras que façam com que possam acompanhar esse desenvolvimento, com isso visando propor uma prática pedagógica lúdica. O objetivo desta oficina é fazer com que os professores possam encontrar uma maneira mais fácil e divertida de ensinar matemática, utilizando o Scratch, pois, o mesmo contém uma interface gráfica de fácil entendimento, facilitando assim a aprendizagem dos alunos, porque, como sabemos, a matemática é considerada uma das disciplinas mais difíceis pelos alunos e com isso, acabam não gostando da mesma. Podemos, assim, aplicar os conceitos matemáticos trabalhados em sala de aula, no desenvolvimento de jogos, histórias interativas, demonstrações, animações e outras produções. Através dele o professor terá mais uma alternativa diferenciada, oportunizando a contextualização dos conteúdos matemáticos e o desenvolvimento do pensamento matemático e lógico-dedutivo de seus alunos. Ao final da oficina observamos que os participantes eram capazes de desenvolver animações simples e joguinhos evolvendo conteúdos matemáticos tendo, assim, um bom entendimento das ferramentas que fazem parte da interface do software, podendo assim ensinar tudo que aprenderam aos seus alunos. Oficina sobre Masculinidades Esta oficina1 visa à discussão sobre masculinidades, refletindo sobre a definição desse conceito e seus possíveis efeitos nas vivências de todos e todas. Entendendo masculinidade hegemônica enquanto um ideal que oprime em maior ou menor nível a todos os sujeitos, convidamos às/aos participantes que reflitam conosco como se dá esse processo. O objetivo da oficina, então, é de problematizar e desnaturalizar concepções sobre formas essencializadas de ser homem e ser mulher. É de fundamental importância que as masculinidades sejam discutidas em espaços de formação, uma vez que as problematizações sobre elas podem colaborar para desconstrução das imposições normativas sobre os corpos. Pensando nisso, esta oficina foi idealizada para aplicação prioritária em contextos escolares/de formação, tanto para pessoas com pouco conhecimento sobre a temática de gênero e sexualidades quanto para aprofundamento de quem já a tenha discutido. Além de ser uma forma descontraída de aprendizagem (por meio de atividades participativas), propicia também a troca e construção coletiva – na feitura dos cartazes e no momento final de socialização e discussão da experiência com todos e todas que participaram. Método Para realização dessa oficina da duração de duas horas e meia, utilizaremos várias ferramentas: - Exposição de vídeos recentes e antigos que ilustrem a mudança das concepções de gênero e de um vídeo sobre construção da masculinidade, especificamente. - Construção, em pequenos grupos, de figuras (com recortes de revista) que representem masculinidade e feminilidade seguida de exposição do trabalho de todas as equipes buscando elencar pontos comuns a todas as produções. - Problematização e discussão sobre a construção histórico-cultural dos papéis de gênero e sua conseqüente mutabilidade/flexibilidade. 1 A oficina proposta ilustra o trabalho realizado com estudantes de ensino médio de escolas públicas da Grande Florianópolis dentro do projeto de Extensão Universitária “Papo Sério”. Papo Sério na Unila – Drag King: reflexões sobre gênero e os símbolos da interpretação social da masculinidade Oficineirxs: Ariana Mara da Silva1 Heloisa Lemes Silva2 Vinícius Ruas Maderi3 Orientadora: Letícia Scheidt4 “Não se nasce mulher, torna-se mulher”. Através dessa frase Simone de Beauvoir introduz o segundo volume de sua obra mais famosa, O segundo sexo (1980), obra de impacto nos movimentos feministas dos anos 1960 e 1970 e na releitura dos estigmas culturais durante todo o século XX. É nesse livro que Beauvoir evidencia os limites e convenções históricas impostos a mulher pela cultura. A autora, no decorrer do livro, vai denunciando a opressão que pesa sobre as mulheres e as dificuldades de se livrarem dessa situação de servidão. A partir do entendimento que a mulher assumiu o lugar do outro, ao longo dos tempos, e que essa identidade é determinada pelos homens, Beauvoir apreende a valoração negativa dessa identidade. A partir dessas análises nasce a oficina Drag King: reflexões sobre gênero e os símbolos da interpretação social da masculinidade, com o objetivo de fazer perceber como comportamentos considerados indesejáveis ou socialmente inaceitáveis para as mulheres não são vistos negativamente se praticados por homens. É uma oficina que questiona o que é dado ou adquirido no decorrer da construção da identidade feminina. As participantes vêm outras possibilidades de ser e podem escapar por algumas horas da construção social da identidade de “mulher”. 1 Acadêmica do curso de História na Universidade Federal da Integração Latino Americana (UNILA) – [email protected] 2 Acadêmica do curso de Antropologia na Universidade Federal da Integração Latino Americana (UNILA) – [email protected] 3 Acadêmico do curso de História na Universidade Federal da Integração Latino Americana (UNILA) – [email protected] 4 Psicóloga e orientadora do projeto “Oficinas Papo Sério e Concurso de Cartazes sobre Lesbofobia, Transfobia, Travestifobia, Homofobia, Bifobia e Heterossexismo nas Escolas” na Universidade Federal da Integração Latino Americana (UNILA) – [email protected] A oficina Drag King é dividida em quatro módulos para facilitar as reflexões sobre gênero e sexualidade através da percepção que as participantes têm da masculinidade. Dessa forma, no primeiro módulo ocorre a exibição de um curta, com duração de 10 minutos para aguçar a percepção sobre o universo masculino e feminino vigente nas sociedades ocidentais. Ainda nesse módulo, as participantes deverão descrever situações cotidianas onde para elas ocorrem as discriminações por gênero e identidade de gênero. No segundo módulo as participantes irão se travestir e ensaiar modos de comportamento a fim de encarnar tipos masculinos. O terceiro módulo será feito ao ar livre. As participantes deverão circular travestidas em locais diferentes aos da oficina com o objetivo de perceber as diferenças de tratamento entre homens e mulheres na sociedade. É importante nesse módulo que todo o aprendizado sobre vestimenta, modos e comportamentos ditos masculinos seja colocado em prática. O quarto módulo será de avaliação e composto de duas partes: na primeira as participantes deverão relatar de que forma foram sentidas e tratadas a partir dessa inserção no universo masculino; na segunda parte, através de um questionário anônimo as participantes deverão informar qual a contribuição da oficina para suas percepções das discriminações de gênero e por identidade de gênero. O público-alvo são mulheres, cis ou trans, da comunidade em geral que tenham interesse em participar da oficina, tendo preferência no caso de muitas inscrições, mulheres que trabalham na área da educação, pesquisadoras da área de diversidade sexual e/ou gênero e militantes das causas de gênero e diversidade sexual. As participantes devem trazer: roupas de homens para a construção de suas identidades masculinas e bandagem larga para colocar nos seios (nesse caso, bandagem elástica é mais confortável). Solicitamos à organização do evento computador, projetor e caixas de som para a exibição do curta no início da oficina. Referências BEAUVOIR, Simone. O Segundo Sexo. V 2.Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980. UTILIZANDO O RPG COMO AUXILIAR PEDAGÓGICO Deryjones de Lima Correia; Luciana Maria de Souza Macêdo Universidade Regional do Cariri – URCA A oficina proposta tem com objetivo integrar o jogo Role-Playing Game (RPG) – Jogo de Interpretações de Personagens – ao processo de ensino-aprendizagem, visando o desenvolvimento da espontaneidade, da criatividade, do raciocínio lógico e da exposição dos conteúdos para o contexto do jogo, além de conteúdos de Matemática e Física. Trabalharemos com professores e alunos da Educação Básica e do Ensino Superior. Apresentaremos três propostas de trabalho, onde os participantes irão escolher uma proposta de jogo. Ao jogar o RPG não estamos apenas nos divertindo ou aprendendo brincando, mas também estamos nos tornando mais colaborativos e socializando melhor com as pessoas, pois possui caráter cooperativo. No mesmo, cada participante vive seu próprio personagem criando uma narrativa, pois tem autoridade para mudar o rumo da história dependendo dos desafios propostos. É um jogo diferente porque raramente temos ganhadores e perdedores. É nesse patamar que o jogo RPG se apresenta, rico em estratégias, planejamento de ações e conhecimento, e vem de encontro com a Educação, por possuir estratégias utilizadas no cotidiano dos alunos, além de ser uma prática que envolve várias disciplinas em apenas uma única atividade. ARDUINO UMA FERRAMENTA DIDÁTICA MULTIDISCIPLINAR, INCENTIVANDO O ESTUDO DAS DISCIPLINAS DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS POR ALUNOS DO ENSINO SECUNDÁRIO Paulo de Souza¹; Gervasio Cavalcante¹ RESUMO Umas das ferramentas utilizadas nos cursos de graduação em engenharia é o Arduino, uma placa de circuito eletrônico que tem por objetivo estimular os alunos e facilitar o seu entendimento em estudos relacionados à linguagem de programação e eletrônica. Esta oficina tem como objetivo apresentar o Arduino a professores da educação secundária a fim de que os mesmos possam levá-lo e incorporá-lo ao ensino em escolas públicas e privadas. Esta experiência já se mostrou eficiente fora do Brasil e muitas escolas que incorporaram o Arduino à sua grade curricular apresentam um índice maior de alunos interessados em disciplinas de ciências exatas e naturais, com visível melhora em seus desempenhos acadêmicos em conteúdos relacionados à lógica e cálculo. Os Arduinos e computadores serão disponibilizados pelo LDI – Tecnológico do Instituto de Tecnologia da UFPA. A oficina será dividida em três etapas: A primeira será a de apresentação dos componentes e programas onde conhecerão a placa de software de edição do Arduino, suas particularidades e ligações; a segunda será a de prática para familiarização e introdução em que serão realizadas pequenas experiências eletrônicas, apresentando formas de utilização do Arduino em sala de aula e; a terceira de utilização em sala de aula com alunos de escolas de educação secundária no qual o professor poderá visualizar métodos didáticos para utilização do Arduino e como chamar a atenção do aluno incentivando-o a prosseguir com os estudos. ¹ Universidade Federal do Pará (UFPA) Instituto de Tecnologia (ITEC) Faculdade de Engenharia Elétrica (FEE) Arte afro-brasileira na escola: O sagrado sincretismo Odileuza dos Santos Alfaia da Cunha Débora Alfaia da Cunha Gleice Tatiane Barros Silva Resumo O objetivo da oficina é propor estratégias metodologias para o ensino da Arte afrobrasileira na educação infantil e nos anos iniciais, tendo por destaque a releitura da produção artística de Mestre Nato. Busca-se com a atividade contribuir para a implantação da Lei 10.639/2003, que tornou obrigatório o ensino de história e cultura afro-brasileira na escola, em especial nos estudos de Arte. Mestre Nato é um artista visual paraense e um dos representantes da Arte Naïf no estado, ou seja, de uma arte ingênua, original e instintiva. Suas obras revelam minúcias e detalhes do universo afroamazônico, bem como retratam de forma lúdica as lendas e os orixás. Seus trabalhos apresentam a mistura de diferentes tipos de materiais, como tecidos coloridos, fitas, bordados, enchimentos e paetês. Todos esses materiais dão forma às obras de Mestre Nato, como os estandartes, os quais ele intitula de “Sagrado Sincretismo”. Há nas obras um ar infantil que permite aproximar facilmente o artista do publico do Ensino Fundamental. Metodologicamente a oficina se divide em 4 momentos: apresentação do artista e da obra; análise das principais produções, releitura de obras escolhidas e, por fim, socialização das produções elaboradas pelos participantes. Importa destacar que a oficina é resultado do projeto Ludicidade Africana e Afro-brasileira (LAAB) do Campus de Castanhal/UFPA, voltado à proposição de metodologias para a valorização do patrimônio negro na escola. Ch: 03 horas Público alvo: Professores de educação infantil e series iniciais, alunos do curso de licenciatura em Pedagogia e Arte, bem como comunidade em geral a partir dos 10 anos. Vagas: 30 Material necessário: 1 projetor (Datashow), mas, se não for possível, informem que levaremos impresso os slides. O LIVRO COMO BRINQUEDO: EXPERIÊNCIA LÚDICA/TEATRAL PARA CRIAÇÃO DE PRÁTICAS LEITORAS A oficina é um desdobramento do projeto de extensão Desempacotando a Biblioteca Pública de São João del Rei: Jogos, Brincadeiras e Teatro (2013). O projeto objetiva experienciar ações lúdicas a partir do contato com o objeto-livro. O livro é entendido como um brinquedo que contém imagens e um universo de signos que pode narrar histórias, e oferecer elementos que podem ser usados na criação de brincadeiras e de novas formas de leitura. As ações lúdicas buscam, a partir da estética e da experimentação teatral, a transformação política dos participantes, pois segundo se averígua, as relações com os objetos são predeterminadas pelas tendências atuais do capitalismo: os objetos e os brinquedos trazem em si a priori determinações de manipulações, formatadas pelas indústrias e instituições de ensino. Essas determinações influenciam as dinâmicas das relações humanas, comprometendo a apropriação e a reinvenção do cotidiano. O objetivo da oficina é interromper a coisificação do indivíduo ao explorar novos repertórios de ações. Os sujeitos envolvidos serão criadores de suas próprias ações ao estabelecer novas relações com o objeto-livro, fomentando outros regimes do sentir através de ações improvisadas, retiradas de jogos e de dinâmicas teatrais que trazem o lúdico, a ação dramática e a criatividade para um ambiente acolhedor, proporcionando uma vivência cooperativa. onde experiências poderão surgir, Objetivo: Despertar nos alunos o gosto pelo leitura, através das Lendas do Folclore brasileiro, fazendo com que os alunos conheçam um pouco sobre as lendas mais conhecidas promovendo momentos de interação entre os alunos. Metodologia: No primeiro momento uma breve dinâmica para maior entrosamento dos alunos onde os alunos iram escrever em um papel o que ele acha que é folclore, em seguida esse papel será trocado com o colega do lado, onde cada um ira ler o papel do outro de modo que todos participem, fazendo assim com que possamos Investiga o conhecimento prévio dos mesmos, verificando através de questionamentos sobre o que é folclore e se eles conhecem algumas lendas, depois desse questionamento iremos explicar e ampliar o conhecimento já adquiridos desses alunos sobre o assunto, reforçando o que é folclore , através de amostras de imagens ,livros e vídeos de algumas lendas e iniciando um dialogo sobre as mesmas. Em seguida pediremos aos alunos que fiquem em circulo sentados no chão, para a leitura coletiva das lendas. Em seguida iremos pedir aos alunos que criem individualmente um livrinho sobre alguma lenda conhecida pelos mesmos, onde deveram ilustra e escrever sua lenda. Conclusão: Conclui-se que essa oficina ira proporcionar um conhecimento mais amplo sobre o que é folclore e sua importância, através dessa metodologia procuramos incentivar a leitura e a escrita de forma descontraída e dinâmica para que os alunos possam conhecer as manifestações culturais de seu povo. Oficina: O que eu faço com minha raiva? Maria Lúcia Gaspar Garcia1 Clécia Graziely da Silva Bastos² Eliane da Silva Pinto³ Resumo: O nível de estresse das pessoas gera irritabilidades que podem desencadear comportamentos agressivos e violentos, os fazendo ter dificuldade em admitir seus sentimentos. Logo, faremos uma escuta qualificada sobre a autoanálise dos participantes e solicitaremos a formação de grupos entre aqueles que têm a mesma indignação, a fim de, relacionar sua raiva com as violações dos direitos humanos e expor em um painel para ser socializado. Depois, os participantes retornarão aos seus grupos de origem para propor e discutir formas de enfrentar as violações dos direitos. Em seguida formaremos um círculo e um dos ministrantes passará uma caixa pelas mãos de todos para sentir o peso; Quando a caixa retornar para as mãos do ministrante, ele abrirá e pedirá para cada pessoa retirar um elemento de dentro da caixa, que à medida que for passando ficará mais leve. Tendo como objetivo levar os participantes a identificarem/revelarem suas insatisfações. A dinâmica adotada constitui-se em um momento terapêutico que revela e ameniza a dor ao compartilhar seus sentimentos. Fazendo os participantes relacionarem estas situações como formas imperceptíveis de violação de direitos. Além disso, proporcionam formas de apontar saídas/caminhos de maneira compartilhada, para que futuramente não se tenha problemas maiores. Este é um meio de intervenção na realidade, incorpora o saber dos participantes e oferece serviço quando conduz o processo de busca individual, coletiva e assim gera conhecimento. Palavras Chaves: Raiva; Direitos Humanos; Violações de Direitos e Intervenção. ¹ Professora e Pesquisadora do curso de Serviço Social da Universidade da Amazônia. Possui graduação em Serviço Social - Faculdades Metropolitanas Unidas (1979) e mestrado em Serviço Social pela Universidade Federal de Pernambuco (1997). ²Graduando do 3º semestre do curso de serviço social DA Universidade da Amazônia. 3 Graduanda do 5º semestre do curso de Serviço Social da Universidade da Amazônia. Oficina: O que eu faço com minha raiva? Situação-problema: o nível de estresse das pessoas gera uma irritabilidade que geralmente desencadeia comportamentos agressivos e violentos, além de que há certa dificuldade das pessoas admitirem sentimentos de raiva. Metodologia de trabalho: 1. Fazer uma escuta qualificada dos participantes para que cada um revele suas raivas e em seguida relacione esta sua raiva com uma violação de direito. Desta forma é possível que percebam que a ausência de garantia de direitos gera violação que desencadeia raiva expressa em comportamento agressivo. 2. Pedir para que escreva num papel sua raiva e organizar um painel 3. Grupalizar por afinidade de problema apresentado (grupos de 4 a 6 pessoas) 4. Pedir que expressem as formas de violação de seus direitos que geram a raiva relacionando com direitos humanos num cartaz com uso de papel 40 kgs, cola revista, tesoura, pinceis atômicos ou dramatização 5. Socializar os trabalhos em plenária 6. Retornar aos grupos para proporem formas de enfrentar suas dificuldades Objetivo da atividade: Levar os participantes da oficina identificarem/revelarem suas insatisfações/raivas. Consideração: A dinâmica adotada se constitui um momento (terapêutico) que revela e ameniza a dor quando compartilha seus sentimentos e faz com que os participantes relacionem estas situações como formas imperceptíveis de violação de seus direitos no nosso cotidiano e que se não cuidadas podem se transformar em problemas maiores. Proporcionam ainda formas de apontar saídas, caminhos de forma compartilhada com o grupo. Esta é uma forma de intervenção na realidade, incorpora o saber dos participantes e oferece serviço quando conduz o processo de busca individual, coletiva e assim gera conhecimento. RESUMO DE OFICINA UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ/UNIFESSPA ORIENTADORA: Lucélia Cardoso Cavalcante Rabelo MINISTRANTES: Anderson P. de Oliveira; Ester Silva Chaves; Maysa Dias da Silva. OFICINA: Noções de número em Braille e operações no Soroban PÚBLICO-ALVO: Comunidade em geral do evento. OBJETIVOS PROPOSTOS PARA A OFICINA: Oferecer, para os professores, espaços de formação continuada sobre noções de símbolos e conceitos matemáticos em Braile; Utilizar o sistema decimal no Soroban e propor o ensino de operações matemáticas como material alternativo; Propor a confecção de materiais didáticos adaptados para o ensino de operações matemáticas para alunos com deficiência visual. O processo de escolarização de alunos público-alvo da educação especial nas instituições de ensino tem demandado a busca de formação que oportunize aos professores, conhecimentos na área da Educação Especial. Dessa forma, como proposta extensionista, temos investido na organização e desenvolvimento de oficinas pedagógicas de produção de material adaptado para alunos com deficiência visual. Por esta razão, propomos a apresentação de uma oficina, a fim de apoiar a escolarização desses alunos em seu processo de aprendizagem. Destarte, buscaremos ensinar a representação numérica no sistema Braille, como se escreve e ler os símbolos mais comuns, como por exemplo, (+,-,×,÷,= ), na linguagem matemática no sistema de escrita Braille. PROPOSTA DE OFICINA DE EXTENSÃO: JOGOS EXTENSIONISTAS – O JOGO DA PONTE Área Temática: Educação Responsável pelo Trabalho: Viviane Cristina Dias 1 Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) Marcos Ramos; Otaviano Neves; Viviane Dias1 Resumo. O trabalho apresenta uma proposta para uma oficina de extensão utilizando o conceito de jogos. A partir da experiência em aplicação de jogos extensionistas vivenciada pelos coordenadores de extensão dos cursos na PUC Minas unidade Barreiro, na qualificação de professores, alunos e comunidade. Foi possível desenvolver uma oficina “jogo da ponte” com o propósito de atender as demandas da extensão universitária. A metodologia utilizada para o desenvolvimento do trabalho consistiu na revisão da literatura sobre o uso dos jogos, adaptação da metodologia dos jogos para criar a categoria de jogos extensionistas, definição e criação das regras para o “jogo da ponte” considerando a vivência dos autores e nos conceitos da teoria dos jogos. A análise dos dados contemplou a abordagem descritiva, a partir das habilidades que espera-se alcançar. Palavras-chave: jogos extensionistas, extensão universitária, jogo da ponte 1. Introdução A teoria dos jogos não é uma novidade, segundo Maria Rita Gramigna (1993) em estudo sobre a origem dos jogos verificou que estes existem desde os primórdios. Andréa Cunha (1997), reitera as colocações de Gramigna, quando diz “Desde os primórdios se tem notícia que o homem brinca. O estudo de impressões arqueológicas e pinturas rupestres apontam que na antiguidade os jogos já existiam e que os povos mais primitivos faziam uso de brinquedos.” Gramigna (1993 :9) faz um histórico sobre a origem dos jogos “No século IX a.C. foram encontradas bonecas em túmulos de crianças. Nas ruínas incas do peru, arqueólogos descobriram vários brinquedos infantis...” “Na idade Média, pajens e filhos de barões feudais simulavam combates de arco e flecha ou lanças...” “No século XIX os modelos de simulação com fins de treinamento começaram a ser usados na área militar. Os jogos de tabuleiro, representando exércitos, serviam de modelo para os prussianos como forma de antecipar estratégias e táticas aplicáveis em batalhas reais.” Estes jogos evoluíram para versões de jogos Empresariais, sendo que o Top Management Decision Simulation, criado pela American Management Association foi pioneiro entre os jogos de simulação. Segundo Gramigna (1993:3), “a utilização de jogos simulados como instrumento de aprendizagem teve seu incremento nos Estados Unidos, na década de 50, com a finalidade de treinar executivos da área financeira.” Devido aos resultados positivos, seu uso estendeu-se a outras áreas, chegando ao Brasil com força total na década de 1980. De acordo com Gramigna (1993), os primeiros jogos que surgiram no Brasil foram traduzidos, e os modelos eram importados. Atualmente já existem equipes de profissionais e consultores desenvolvendo simuladores que retratam com fidedignidade as principais situações empresariais. Na área da extensão tem-se algumas atividades como proposta em "jogos de extensão" (Ramos, 2012), onde diversas atividades aplicadas a alunos e/ou professores e/ou comunidade, apresentam situações vivenciadas na extensão. Com este trabalho pretende-se mostrar de forma prática e interativa, a correlação entre a construção de uma ponte e o desenvolvimento de atividades extensionistas, considerando o pilar ensino/pesquisa e extensão e os atores: a comunidade e a Universidade representada pelos alunos, professores e comunidade. 2. Jogos extensionistas Os jogos extensionistas caracterizam-se pela aplicação da teoria de jogos ao contexto das atividades extensionistas. Esses jogos foram desenvolvidos considerando a teoria clássica de jogos e nas fases de um jogo empresarial de acordo com o Manual de Jogos de Empresa, que são: Preparação: criação de um clima adequado, através de um exercício ou mesmo de algum tipo de dinâmica. Esclarecimento do objetivo do jogo, como ele pode ajudar os participantes, a atitude desejável, a atenção para certos comportamentos, etc. Instruções: é a transmissão dos dados básicos do jogo: definição do cenário e das regras do jogo por escrito, definição do cenário. Processamento: análise e discussão das situações vivenciadas no jogo. Ensaio: em jogos mais complexos é recomendável o uso de ensaios, para o aquecimento do grupo. 2.1 O Jogo da Ponte O objetivo para os participantes da oficina é construir uma ponte a partir de materiais selecionados. Neste sentido, espera-se desenvolver a abstração apresentada na figura1, ou seja, associar que a ponte é o meio onde podemos ultrapassar obstáculos, transpor paisagens e lugares. Serve para unir, ligar e transpor. Assim, o objetivo comum da construção, deve ser o pensamento de todos, extensionistas, professores e comunidade, ao desenvolver um projeto de extensão. Esta construção deve ser apoiada nos três pilares principais da Universidade: Ensino, Pesquisa e Extensão. Figura1: Ponte extensionista 2. Metodologia Este trabalho em parte tem enfoque teórico bibliográfico que abrange a natureza do uso de jogos, ressaltando os pontos relevantes, e oferecendo a proposta de desenvolvimento de uma categoria de jogos aqui classificada como Jogos Extensionistas. Para a realização do trabalho foi desenvolvido uma metodologia de um jogo extensionista que fizesse a relação entre ensino, pesquisa e extensão e que fosse possível aplicar para os diversos públicos da extensão universitária: aluno, professor e comunidade. A partir da aplicação do “Jogo da Ponte” para os três públicos foram feitas observações a respeito da participação de cada público e adequações para o desenvolvimento do jogo. A aplicação do “jogo da ponte” foi realizada na PUC Minas unidade Barreiro, em momentos diferentes para cada público, os professores participantes do processo fizeram anotações a respeito do comportamento e adversidades que podem ocorrer durante a aplicação do jogo. A oficina pode receber no mínimo 20 pessoas, que poderão ser professores, extensionistas e membros da comunidade, os participantes da oficina são organizados em grupos no máximo de 5 pessoas, e é dividida em 4 partes: Preparação: Organização dos grupos, definição e apresentação da tarefa; Execução de Tarefa: Após se dividirem, os grupos realizam a tarefa. (sem interferência do moderador); Processamento: Análise e discussão dos resultados; Tarefa: Produção de uma cartilha. Na fase de Preparação as pessoas serão organizadas em grupos de no máximo 5 pessoas, os facilitadores (organizadores da oficina) apresentam a tarefa, ou seja, a partir do material disponível construir uma ponte com três pilares com as seguintes dimensões: 60 cm de comprimento, 10 cm de altura, 20 cm de largura. Ela deve suportar o peso do carrinho ao ser transportado de um lado para o outro, puxado através de um pedaço de barbante, o tempo para construção da ponte é de 40 minutos. Com o término do tempo começa a fase de Processamento, ou seja, os participantes começam o relato da experiência vivenciada. Nesta fase, é feita a exploração do sentimento/percepção dos participantes quanto aos comportamentos desenvolvidos/observados no decorrer do trabalho que facilitaram ou dificultaram a conclusão da tarefa. Na fase de processamento os facilitadores irão formular perguntas do tipo: O grupo está satisfeito com o resultado alcançado? Existiram preocupações com o planejamento e organização do grupo? Quem era o cliente final? Qual a preocupação do grupo em atender a demanda? Como o grupo interagiu? Utilizou os conhecimentos/habilidades individuais para execução das tarefas? Qual o aprendizado que é possível tirar deste exercício? A partir dessas respostas os facilitadores irão associar as respostas de acordo com as habilidades extensionistas que deseja-se desenvolver nos participantes. Assim, os facilitadores começam a formular as perguntas associadas a extensão, por exemplo: Qual o público alvo da extensão? Qual o ganho que você percebe os ganhos que envolvem atividades extensionistas para a sociedade, alunos e professores? A partir das respostas os facilitadores fazem uma correlação com atividades/fases executadas no desenvolvimento da ponte, ressalta as dificuldades e desafios que também são vivenciadas na extensão. O objetivo é que a partir destes depoimentos, possa-se utilizar esses relatos para reforçar as falas que virão a seguir e ajudar na construção da tarefa final: construção da cartilha que apresente propostas ou relatos de ações extensionistas – Projeto, Curso, ou Atividade/Intervenção/Evento descrevendo a participação de cada ator (professor, comunidade, aluno). 4. Análise dos Resultados A partir da tarefa de construção da ponte, é feita a verificação se os grupos conseguiram ou não concluí-la. Os facilitadores durante o jogo observam o comportamento dos participantes para serem utilizadas na fase de processamento. Ao final da oficina esperase conscientizar sobre o processo que leva a universidade até a sociedade, ou seja, a “construção da ponte”, mobilizando os participantes para a necessidade de integração e dedicação para execução de um projeto extensionista. Salientar como a extensão pode ser vista como a ponte entre a universidade e comunidade, percebendo as demandas e aproximando-as. Fazer com que os participantes identifiquem o seu papel em uma atividade extensionista, e assim apresentar que uma das bases da sustentação de um projeto de extensão é a integração das pessoas que o executam. Desta forma, a atividade levará os participantes a vivenciar a importância do olhar criativo na resolução de problemas. 5. Conclusão Com este trabalho, é possível desenvolver de forma interativa habilidades nos participantes da oficina, fazendo uma analogia entre a construção da ponte com a extensão universitária. As situações reais de possíveis fracassos na elaboração e execução de um projeto de extensão são vivenciadas de maneira simulada. Os participantes conseguem perceber a importância da metodologia participativa, na elaboração de execução de um projeto ou atividade de extensão. É desenvolvido nestes, uma visão holística, sem perda da importância das partes. Com isso, é possível mobilizar os principais atores participantes da extensão universitária: alunos, professores e comunidade, de forma que os mesmos entendam a sua participação na articulação de atividades extensionistas. Levando esses atores a vivenciar a importância do envolvimento de cada um no planejamento das atividades de extensão, evidenciando a necessidade do planejamento participativo no ambiente comunitário. 6. Referências BARTH Peter e MARTINS Roberto C. Aprendizagem Vivencial em Treinamento e Educação. São Paulo: Intercultural, 1996. GRAMIGNA,Maria Rita Miranda. Jogos de Empresa. São Paulo: Makron Books, 1993. Manual do multiplicador, Jogos de empresa. Belo Horizonte: Edições CENTRO CAPE, 2002. Ramos ; Neves, O. F. ; GOMEZ, S. A. ; DIAS, V. C. . Jogos de Extensão. 1. ed. Belo Horizonte: FUMARC, 2012. v. 1. 95p SOUSA, Ana Luiza Lima. O papel articulador da extensão universitária. Revista do Decanato de Extensão da Universidade de Brasília. Ano 4. número 7, julho de 2000. CONSTRUÇÃO DE OBJETOS DIGITAIS DE APRENDIZAGEM POR MEIO DE PLANILHAS ELETRÔNICAS O uso das planilhas eletrônicas possibilita de forma prática e exata, a resolução de problemas das mais diversas áreas, ressaltando as que envolvem a realização de cálculos e também manutenção de banco de dados. Além disso, elas contribuem para o desenvolvimento de habilidades e de competências como o raciocínio lógico e pensamento estratégico, necessários também no processo de construção de objetos de aprendizagem. A criação de objetos de aprendizagem (OA) permite ao professor de matemática melhorar o ensino e desafia a planejar os objetivos do seu objeto. A proposta de se construir objetos de aprendizagem, utilizando a planilha eletrônica do LibreOffice.Org Calc, surge no intuito de promover por meio desses recursos digitais, ferramentas auxiliares para o ensino e aprendizagem de matemática. Muito embora as planilhas eletrônicas não sejam em sua proposta fundamental um software criado para fins educacionais, este quando fundamentado em uma proposta pedagógica adequada passa a ser um excelente instrumento para esse fim. A escolha do Libreoffice.Org Calc deu-se, pois trata-se de um software livre. Essa escolha baseou-se não somente na questão da alternativa sem custos, mas principalmente na questão social e moral. Uma vez que o movimento do Software Livre representa a diferença entre exclusão e inclusão digital, sendo uma das poucas opções disponíveis para modificar o inexorável “status quo” do software proprietário. Um grande entrave para o uso do software livre ainda é cultural. O desconhecimento dos aplicativos existentes em software livre e as suas potencialidades, além do hábito de utilizar os programas já conhecidos são fatores que podem levar a uma resistência à mudança. Neste sentido, é importante salientar, antes de darmos continuidade a este pensamento, duas advertências àqueles que pretendem utilizar-se da informática, de um modo geral, para enriquecer a sua metodologia de trabalho. A primeira é a de que todos os recursos disponíveis são na realidade um complemento ao bom resultado do processo de ensino-aprendizagem, e não substituto de algum profissional. E, a segunda é a de que o essencial não é ter o computador na escola, mas sim, profissionais que saibam utilizá-lo adequadamente e em prol da educação. À priori, é necessário averiguar quais as principais mudanças provocadas com a utilização de objetos de aprendizagem na educação, verificando-se quais as contribuições ou não da utilização daquela ferramenta na prática pedagógica. Ressaltando que a aprendizagem, de um modo geral, pode ocorrer de duas formas: a) a informação é memorizada e b) a informação é processada. Nesta última, ocorre a verdadeira construção do conhecimento. No âmbito computacional, esta aprendizagem pode ser realizada quando o computador ensina o aluno e/ou quando o aluno ensina ao computador os conhecimentos que considera válido. Valente (1999) explicita muito bem esta utilização com a afirmativa: “O computador pode ser um importante recurso para promover a passagem da informação para o usuário ou promover a aprendizagem”. Entretanto, seu sucesso depende, entre outras coisas, do contexto em que está inserido, da capacidade produtiva e criativa do professor e de objetivos claros e bem definidos. Além disso, apresenta inúmeras vantagens, tais como: • Facilidade no ensino de assuntos trabalhosos, complexos ou com alto grau de abstração; • Acompanhamento, por parte do professor, da construção de procedimentos adequados ao aluno; • Capacidade de voltar (feedback) e rever determinado assunto mal compreendido e • Oferecimento de diversos recursos para realizar, com êxito, a resolução de diversos tipos de cálculo. O projeto RIVED-Brasil, segundo seu portal na Web, segue as definições de Wiley (2000), que em sua tese “Connecting learning objects to instructional design theory:A definition, a metaphor, and a taxonomy”, considera os objetos de aprendizagem como componentes ou unidades instrucionais, reutilizáveis e exclusivamente digitais, alinhadas aos objetivos educacionais propostos intencionalmente, com o intuito de estimular, apoiar ou otimizar o processo de ensino-aprendizagem de aulas, presenciais, à distância ou híbridas, em ambientes informatizados. Esta visão tradicional de Wiley (2000) considera como objetos de aprendizagens desde imagens e gráficos, vídeos, sons, ferramentas até qualquer outro recurso educacional digital a ser utilizado para fins educacionais e que contenha sugestões sobre o contexto de sua utilização e por isto é preciso planejar de forma integrada sua produção e uso. Porém a ideia mais geral de um objeto de aprendizagem, a mais usualmente, compreende um conjunto de tais recursos básicos, organizados de forma a propiciar uma experiência de aprendizagem e de sua reutilização. Polsani (2003) em seu artigo “Use and Abuse of Reusable Learning Objects”, ressalta a importância de saber planejar adequadamente um Objeto de aprendizagem e apresenta alguns pontos que devem ser observados neste processo de construção: conhecer a temática que se deseja trabalhar; determinar a abordagem pedagógica que norteará sua concepção e uso; saber utilizar ferramentas de autoria para sua construção; e trabalhar de forma coerente com os princípios de projeto educacional. A proposta de se construir objetos de aprendizagem, utilizando a planilha eletrônica do LibreOffice.Org Calc, surge neste intuito do senso comum de promover por meio desses recursos digitais, ferramentas auxiliares para o ensino e aprendizagem e com isso promover situações de aprendizagem, assim como a desejável reutilização dos mesmos. Muito embora as planilhas eletrônicas não sejam em sua proposta fundamental um software criado para fins educacionais, este quando fundamentado em uma proposta pedagógica adequada passa a ser um excelente instrumento para esse fim. METODOLOGIA A oficina será dividida em três momentos: Iniciaremos com uma atividade de acolhida denominada “Planilha de Atributos” cujo objetivo é reconhecer a planilha como uma ferramenta que ao receber instruções e atributos torna-se recurso didático, ao contrário antes, quando era apenas células vazias. O segundo momento consistirá na atividade de conhecimento específico denominada “Criando OA com o Calc”, momento em que iremos apresentar a planilha LibreOffice.Org Calc, alguns exemplos de objetos de aprendizagem para o ensino, assim como a importância de se planejar a atividade, escolher o tema, a construção do objeto e as possibilidades de edição e de programação da planilha, de modo a torná-la em uma ferramenta criativa e de apoio ao ensino e aprendizagem. A culminância desta oficina dar-se-á com a atividade de despedida “Compartilhando os meus OA”, por meio da socialização dos OA construídos pelos participantes, assim como socialização das suas opiniões, vivências da oficina e avaliação feitos de maneira informal e com exposição oral pelos mesmos. CONSTRUÇÃO DE MAPAS CONCEITUAIS COM O SOFTWARE XMIDS COMO RECURSO DE APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA. A proposta de se criar mapas conceituais é fazer com que o aluno possa chegar a uma aprendizagem significativa, que para Moreira (2005) é atribuir significados idiossincráticos de certo assunto. Ou seja, não existe um único tipo de mapa conceitual. Os mapas conceituais podem ser utilizados em várias situações e para finalidades diversas, quer seja como uma tática didática ou como um instrumento de análise curricular, como uma forma avaliativa ou simplesmente como mais um recurso de aprendizagem (MOREIRA, 2005). Alguns softwares que são utilizados para a educação, em sua proposta de desenvolvimento não foram pensadas para esse fim, porém muitas delas após uma adaptação e um planejamento pedagógico, passam a desempenhar um papel importante no processo de ensino/aprendizagem, como é o caso, por exemplo, dos aplicativos que constituem as suites de escritório, como editores de texto, as planilhas eletrônicas, banco de dados, editores de apresentação, dentre outros. Ainda que a tecnologia, por si só, não garanta o sucesso educativo, ela pode revolucionar ou perpetuar modelos pedagógicos existentes, dependendo de quem a usa e como a usa. (MOURA & CARVALHO, 2007). Desse modo as ferramentas computacionais baseadas em mapas conceituais como o XMIND encontram-se entre às aplicações que podem ajudar a criar e promover ambientes para o ensino e aprendizagem. Os mapas conceituais, ou “redes semânticas” como são apelidados por Jonassen (apud MAGALHÃES & RIO, 2008, p. 73), podem ser compreendidos como formas de representações espaciais de conceitos e das suas interrelações. Segundo Moreira (2005) nos “mapas conceituais podem seguir um modelo hierárquico no qual conceitos mais inclusivos estão no topo da hierarquia (parte superior do mapa) e conceitos específicos, pouco abrangentes, estão na base (parte inferior).” (MOREIRA, 2005, p.2). A utilização de mapas conceituais está cada vez mais frequentes nas escolas, por isso alguns softwares foram desenvolvidos para simular mapas conceituais no próprio computador, como: CmapsTools, Imindmap, Nestor, Mindmanager, Mindmeister, Compendium, Mindomo, Mind42, Kayuda e Mapul. Para a oficina utilizaremos o software Xmind (http://www.xmind.net) que adota em sua organização as conceituadas técnicas de Mind Mapping (Mapa Mental) que o permitem memorizar processos a partir de uma cadeia lógica de informações. Uma das principais contribuições que os mapas conceituais fornecem para o aluno é facilitar a representação e a análise de informações, ajuda a construção do conhecimento e evidencia o aprendizado do conteúdo proposto (CAMPOS, 2005). Por isso mapas conceituais estão sendo cada vez mais utilizados para promover uma aprendizagem significativa. METODOLOGIA A oficina será dividida em três momentos: Iniciaremos com uma atividade de acolhida denominada “Jogo dos recortes” cujo objetivo é introduzir o conceito de mapas conceituais para os participantes. A atividade consistirá na criação de um mapa conceitual coletivo, onde todos os participantes deverão fazer sua contribuição. Partindo-se da temática “Internet”, disponibilizaremos algumas revistas para que os mesmos possam localizar palavras ou figuras que estejam relacionadas com o tema proposto. Feitos os recortes, cada um colará a sua palavra/figura em uma cartolina relacionando-a com o tema, formando assim intuitivamente um mapa conceitual. O segundo momento consistirá na atividade de conhecimento específico, quando iremos fazer um breve histórico sobre mapas conceituais e de como ele auxilia no processo de aprendizagem significativa. Em seguida iremos apresentar o software XMind, cuja função é criar mapas conceituais de forma criativa. Posteriormente, os participantes em trio escolherão um tema para construírem seus próprios mapas mentais. A culminância desta atividade será a atividade de despedida com a socialização dos mapas conceituais elaborados pelos participantes com temáticas diversas e relacionadas com a preservação da Amazônia. OFICINA DE TECIDO ACROBÁTICO Fernanda de Sousa Bomfim Fernanda Helena Vaz Priscilla de Cezaro Antunes Esta proposta de oficina nasce das experiências do projeto de extensão “Práticas Circenses”, desenvolvido na Faculdade de Educação Física e Dança da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). Este visa possibilitar experiências com práticas circenses diversas, por meio da apropriação de técnicas e exploração de criações artísticas. Seu objetivo principal é contribuir com a difusão da cultura popular por meio da prática de artes circenses e demonstrar que podem ser realizadas por quaisquer pessoas, independente de idade, experiências anteriores com o circo ou padrão corporal. Além de aulas semanais com a comunidade, o projeto prevê a realização de “Oficinas Itinerantes”, as quais buscam oportunizar a prática de tecido a diferentes pessoas para além da UFG. Esta oficina tem como objetivo proporcionar aos participantes uma experimentação do tecido acrobático, explorar seu aspecto lúdico, estimular a criatividade e a consciência corporal e oportunizar uma iniciação a técnicas do tecido acrobático. Iniciaremos com uma abordagem da origem e características do tecido. Faremos um momento de preparação corporal de solo, com técnicas de educação somática e alongamentos. Passaremos à exploração do tecido, com atividades de (re)conhecimento do tecido, voos e técnicas de subida, chave de pé, chave de cintura, nó e queda do nó. Por fim será feita uma roda de conversa, avaliando a atividade e a experiência dos participantes. No município de São Bernardo-MA conforme dados da Prova Brasil de 2011, menos de 7% dos alunos aprendem o que deveriam quanto à Língua Portuguesa e a Matemática. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) de 2011 é de 3,6 nas séries iniciais e de 3,3 nas séries finais do Ensino Fundamental, abaixo da média nacional e estadual, que é de 4.7 e 3.9 respectivamente. Compreendendo que a leitura e a escrita são uma necessidade de todos e um direito universal e que o ato de ler e escrever revelam-se como processos que ocorrem a partir das interações sociais estabelecidas, a oficina proposta visa trabalhar de forma criativa, lúdica e dinâmica para incentivar a leitura. Primeiramente será realizada a leitura de um trecho do livro “Vidas Secas’ de Graciliano Ramos e do poema “O Bicho” de Manuel Bandeira, para em seguida ler a letra e ouvir as músicas “Comida” do grupo Titãs e “Fome Come” do grupo Palavra Cantada. Após as leituras haverá uma discussão e análise a respeito dos textos lidos e como as figuras de linguagens e as metáforas são utilizadas nos mesmos. O vídeo da música “Fome Come” será passado e analisado os elementos da linguagem visual, bem como uma comparação da linguagem verbal e não-verbal. Para finalizar a oficina será proposta a aprendizagem da percussão com copos da música “Fome Come”. Essa oficina reforça a importância de incentivar a leitura feita com sensibilidade e crítica, segundo a qual a palavra não se esgota em si mesma mas, é compreendida como uma imensa carga de significações (BAKHTIN,2006). GEOGEBRA E FOTOGRAFIA: CONSTRUÇÃO DE ATIVIDADES PARA ENSINO DE MATEMÁTICA A construção de atividade a partir de fotografias e com auxilio de software Geogebra permite ao professor trabalhar um conteúdo matemático relacionando com a realidade do aluno. Pois, para se aprender alguns conceitos matemáticos é necessário reconhecer padrões, símbolos abstratos (como números, formas geométricas) e alguns recursos visuais como gráficos, imagens e tabelas, sendo auxiliam nesse processo de maneira significativa. A proposta de se usar fotografias juntamente com o software geogebra surgiu com o intuito de favorecer as inteligências múltiplas e promover uma aula dinâmica que oportunize os alunos a perceberem a matemática do entorno, em ambientes que costumas frequentar nos momentos de lazer ou em atividades diárias e relacioná-los com a matemática. O professor de matemática é desafiado tornar os conteúdos de matemática próximos da realidade do aluno para que a construção do conhecimento aconteça de maneira prazerosa e que faça cotidiano do aluno. A partir disso, vemos que a utilização de fotografias que fazem parte do nosso contexto Amazônico contribuirá para que reconheça a matemática em contextos os quis estamos inseridos. Das diferentes formas de se representar o conhecimento, entre elas a verbal, a escrita, matemática, pedagógica e gráfica a única que não utiliza-se de imagens é a verbal, na matemática utilizam se de desenho, gráficos, mapas e fotografias (NAHM;MATTOSO;CAMARGO;LICESKI;LUZ;KEHL,2011). Sardelich (2006) que acredita a utilização de imagens é um mecanismos educativos presentes e fazem parte desenvolvimento socio - cultural da sociedade, onde as imagens não cumprem apenas a função de informar ou ilustrar, mas também de educar e produzir conhecimento. Na matemática a utilização de imagens contribui bastante na resolução de problemas, pois permite o aluno a descobrir a solução vendo e refletindo sobre a imagem. Em seu trabalho Basso, Serres e Corti aplicaram em sala de aula a ideia de se aprender matemática por meio de fotografias tiradas da internet e ferramentas on line( http://pbworks.com), onde o conteúdo trabalhado foi funções. Os alunos puderam traçar sobre as imagens para fazer a representação das gráfica das funções, já num segundo momento os próprios alunos fizeram registos de fotos fora da escola e depois utilizaram-se de um software de régua e compasso e nesta etapa trabalharam outros conceitos matemáticos como a ideia de ângulo. É importante ressaltar fotografar exigirá do professor a escolha de um determinado cenário, para que não faça o registro de qualquer paisagem sem antes ter planejado o provável conteúdo que se deseja trabalhar com aquela imagem. Caso queira trabalhar com imagens já disponíveis na internet é importante refenciar a origem, ou fonte, da foto que se esta trabalhando. O potencial do software Geogebra para se trabalhar com imagens para o ensino de matemática. O GeoGebra é um software de matemática dinâmica gratuito e multi-plataforma para todos os níveis de ensino, que combina geometria, álgebra, tabelas, gráficos, estatística e cálculo em um único sistema disponível no portal http://www.geogebra.org. O software permite trabalhar com gráficos, álgebra e tabelas estão interconectados e possuem características dinâmicas. Dentre as possibilidades do geogebra podemos citar: Interface amigável, com vários recursos sofisticados; Ferramenta de produção de aplicativos interativos em páginas WEB; Disponível em vários idiomas para milhões de usuários em torno do mundo; Software gratuito e de código aberto. A proposta de se construir atividades, utilizando-se de fotografias e com auxilio do software Geogebra, surgiu pela possibilidade de utilizar imagens e com o auxilio de outras tecnologias oferece ao aluno despertar interesse além de contribuir para a desenvolver habilidades de percepção e resolução de problemas. O software possui uma ferramenta que permite inserir imagens, que podem ser utilizadas para ensinar vários conteúdos de matemática como trigonometria, rotação, translação, homotetia, reflexão, etc. O Geogebra não é apenas uma opção de software, mas por questões ideológicas se optou por esse recurso por se tratar de um software livre representa a ideia de inclusão que é um dos principais desafios da Educação no Brasil, portanto a utilização de softwares livres deve romper preconceitos que ainda impedem que esses recursos cheguem até a sala de aula. METODOLOGIA A SER DESENVOLVIDA A oficina será dividida em três momentos: Iniciaremos com uma atividade de acolhida denominada “Eu vejo matemática em tudo?” cujo objetivo é perceber se os participantes costumam contextualizar o conteúdo matemático com a realidade, faremos a pergunta e pediremos que os participantes relatem paisagens ou ambientes onde possam ver a matemática. Em seguida mostraremos algumas fotografias de ambientes da região metropolitana de Belém e socilitaremos que eles identifiquem o conteúdo matemático que pode ser trabalhado com aquela fotografia. O segundo momento consistirá na atividade de conhecimento específico denominada “Uma imagem vale mais que vários cálculos!”, momento em que iremos apresentar o Software Geogebra e com as imagens apresentadas anteriomente, mostraremos alguns exemplos de atividades que podem ser construídas com o auxilio do software para o ensino de matemática. E ainda, ressaltaremos a importância de se definir os objetivos da atividade, a paisagem que se deseja trabalhar, a escolha do software que no caso da presente oficina foi escolhido o software Geogebra, porém existem outros que podem dar outras possibilidades como o Scratch e o Inkscape. A culminância desta oficina dar-se-á com a atividade de despedida “Na Lente da matemática”, onde os participantes trarão fotos tiradas por eles e construirão suas propostas de atividade utilizando a imagem e o software geogebra. Por fim farão a socialização das atividades e a avaliação feitos de maneira informal e com exposição oral pelos mesmos. PLANO DE OFICINA Dança de Salão a Partir dos Ritmos da Cultura Popular Paraense Ministrante: Rullien Gentil Polizeli Discente do Curso de Licenciatura Plena em Educação Física da Universidade Federal do Pará e Bolsista do Grupo de Estudos e Pesquisas em Cultura do Corpo, Educação, Arte e Lazer - LACOR. RESUMO: A dança de salão, como forma de expressão se adquire no convívio com o cotidiano, e quando tal arte se une com o conhecimento acadêmico, os aprendizados e a metodologia para o ensinamento da Dança de Salão se tornam mais dinâmica e com uma maior base acadêmica. Esta oficina tem como objetivo ensinar e popularizar os ritmos da cultura popular paraense que envolve a dança de salão a partir de conhecimentos que foram adquiridos de forma empírica e teórica, promovendo melhorias metodológicas para ensino aprendizagem em dança e oportunizando aos participantes um olhar educativo sobre estas práticas. Como metodologia, será ministrada aos alunos a base de vários ritmos da dança de salão por meio de dinâmicas e técnicas. As dinâmicas são trazidas pelos conhecimentos adquiridos na UFPA, que facilitará o entendimento de elementos que a envolve já a técnica irá ser dinamizada pelo mediador através do acumulo de experiências que ele trás pelo seu convívio com tal arte por meio de workshops, oficinas e atuação como coreógrafo/dançarino/ator em espetáculos e competições e assim podendo ensinar a condução e movimentações da dança de salão. O Público alvo envolvido será de alunos universitários, artistas, educadores e comunidade em geral a partir de 15 anos de idade, tendo como recursos materiais uma caixa amplificada de som, um cabo de áudio para a conexão da caixa amplificada ao notebook e uma sala ampla com espelhos. OFICINA: JOGOS TRADICIONAIS DE TABULEIRO COMO POSSIBILIDADE EDUCATIVA LÚDICA NA EDUCAÇÃO BÁSICA Cleide Maria Velasco Magno¹ [email protected] Elane Cristina P. Monteiro² [email protected] Ana Cristina P. C. de Almeida³ [email protected] RESUMO A proposta educativa apresentada nesta oficina é destinada a educadores como ferramenta metodológica lúdica para auxiliar o ensino e a aprendizagem de estudantes das séries iniciais, fazendo uso dos jogos tradicionais de tabuleiro e da criatividade. Nosso objetivo é criar intervenções pedagógicas interdisciplinares, a partir dos jogos tradicionais apresentados (SEMÁFORO, SENET E UR), reconstruindo tabuleiros e regras para serem utilizadas em sala de aula de forma lúdica. O jogo possibilita o desenvolvimento cognitivo do indivíduo, estimula o raciocínio para que organize elementos com um objetivo, ajuda a identificar, avaliar e prever situações pessoais e coletivas para o exercício da tomada de decisão diante de fatos concretos. Esperamos com esta atividade, despertar o interesse das crianças para este tipo de jogo no ambiente escolar como forma de estimular a concentração, a memória e a criatividade dos estudantes em áreas de conhecimento da educação básica. Palavras chave: jogos de tabuleiro, educação básica, ludicidade. UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PROJETO POLITIZAR E PROCESSO LEGISLATIVO BRASILEIRO: uma questão de comportamento político e participação social A oficina será ministrada por três facilitadoras que terão como objetivo apresentar e qualificar o público (estudantes, professores, coordenadores extensionistas, gestores públicos e comunidade em geral) na formulação de projetos que visem à simulação do processo Legislativo. Com isso, será possível a problematização de questões sobre conhecimento político, educação cívica, participação pública e política, fazendo uma dinâmica com os participantes de modo que ocorra a integração dos participantes, em assuntos acerca da política dentro da oficina. O eixo condutor da oficina será o Projeto Politizar que é um projeto de extensão da Universidade Federal de Goiás em parceria com a Assembleia Legislativa de Goiás que vincula o tripé ensino, pesquisa e formação política. E tem como objetivo oferecer uma simulação das atividades parlamentares. Logo, baseiase em um processo decisório semelhante ao processo legislativo. Nesta oficina serão desenvolvidas as seguintes etapas: o objetivo, missão, processos de metodologia de trabalho e simulação do Projeto Politizar. Assim, deseja-se demonstrar como projetos como o Politizar pode atuar como instrumento pedagógico e didático para amenizar questões de sociabilidade política dos participantes envolvidos e de como tal atividade pode diminuir a apatia política dos cidadãos. Serão apresentados também, resultados da atividade de extensão Politizar através de vídeos, dados e galeria de fotos. NO RITMO DAS PALAVRAS O objetivo da oficina é mostrar uma maneira facilitadora e descontraída, apresentando a música corporal como recursos lúdicos para o desenvolvimento de uma produção textual e a participação ativa do indivíduo no processo de ensino-aprendizagem, demonstrando a capacidade que a música tem de influenciar o ser física (percussão corporal) e mentalmente (Produção Textual), trazendo para o espaço educacional a proposta de interdisciplinaridade, definindo conceitos e conhecimentos, estimulando o aluno a observar, questionar e produzir textos através do meio em que vive e os eventos do dia a dia, através da musicalidade. A proposta da oficina é experimentar as possibilidades de história, sons e ritmo improvisados através da caixa de palavras e percussão no corpo. Pretende-se desenvolver a criatividade e percepção musical do aluno, estimulando a leitura e construção de frases e sons a partir das palavras propostas na “Caixa ?”. Os participantes deverão formar um círculo, a “caixa ?” estará centralizada no círculo, um primeiro participante pesca uma palavra dentro da caixa e inicia a história oralmente e reproduzindo um som no próprio corpo que identifique a identifique, a criança da direita deve levantar-se e pescar outra palavra e continuar a história oral e sonoramente. Durante a construção da história, um responsável ficará encarregado de anotá-la e ao final da oficina será entregue aos participantes.