Informativo - Sintrajufe
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Informativo - Sintrajufe
Informativo É greve! Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal do RS – Número 36 – Porto Alegre, segunda-feira, 28 de junho de 2010 todos na luta pelo pcs! nesta terça-feira, assembleia geral AGENDA Amanhã, a greve por revisão salarial completa 55 dias. Estamos cansados, preocupados com nosso trabalho, mas sabemos que, sem o movimento paredista, o projeto, provavelmente, ainda estaria parado na Ctasp. Portanto, nada de esmorecer! Nesta terça-feira, 14h30min, no auditório das varas trabalhistas, a categoria, no Rio Grande do Sul, realiza nova assembleia geral estadual. É o momento para debater o movimento, ouvir relatos dos grevistas de Porto Alegre e do interior, receber e dar informes, definir os próximos passos. A presença de cada um é muito importante. Temos repetido isso, porque é importante que a greve se construa e fortaleça no dia a dia, e isso somente é possível quando todos participam. Como sempre, o sindicato ressarcirá as despesas com transporte dos colegas das cidades do interior. O Comando Estadual definiu que, quarta-feira, todas as cidades façam o ato “Acorda, Peluso!”. Em PoA, será 15h, no Anexo do TRE. Vamos pressionar o presidente do STF a assumir a negociação com o Executivo pelo PCS! 28 de junho Segunda-feira • 13h – Assembleia de base no Anexo da JE. Pauta: ponto dos grevistas 14h30min – Panfleteação 15h30min – Brasil x Chile: venha assistir nas VTs, onde haverá telão e cachorro-quente berzoini é confirmado relator do pcs na CFT Comando nacional se reúne hoje O deputado Ricardo Berzoini (PT-SP) foi deginado relator do PL 6.613/09 na Comissão de Finanças e Tributação (CFT). No boletim de sexta-feira, foi publicado que a relatoria ficaria com deputado Pepe (PT-RS), mas este entendeu que, por já presidir a CFT, deveria passar a relatoria a outro parlamentar. O Sintrajufe buscará conversar com Berzoini o mais brevemente possível. “Apesar de o foco central ser a negociação orçamentária entre Judiciário e governo, é fundamental que consigamos que os deputados da CFT auxiliem na interlocução”, disse o diretor Zé Oliveira. Ele reforçou a importância de os servidores se manterem firmes na greve, pois foi somente com o movimento paredista que o processo de negociação teve início.A próxima assembleia geral será terça-feira, 29 de junho, às 14h30min, no auditório das varas trabalhistas. “Será uma semana fundamental. Eles estão apostando no nosso cansaço. No entanto, nossa garra nos mantêm firmes e fortes”, reiterou Zé. O Comando Nacional de Greve se reune hoje, para definir os rumos do movimento grevista. Além do diretor Zé Oliveira, que participará pela Fenajufe, o colega Paulo Rosa representará o RS. Amanhã, a caravana será reforçada pelos colegas André Martins, Evandro Bitencourt, Fagner Iohara, Gerson Stertz, Jose Paulo Barros, Mara Weber, Nelbo Rocha, Rilma Barse, Silvia Portillo e Vania Damin. Os coordenadores da Fenajufe e os representantes dos estados no Comando esperam que, nesta semana, avanço um acordo seja a finalizado um acordo que viabilie a questão orçamentária para implementação do PL 6.613. Mas, como não há nada concreto até o momento, a tarefa de toda a categoria é manter as atividades da greve em todo o país. Os dirigentes sindicais avaliaram, em reunião quintafeira, as atividades da semana em Brasília. Após analisarem as matérias publicadas na imprensa comercial, que trazem informações equivocadas sobre a proposta de revisão salarial da categoria, o Comando Nacional de Greve decidiu elaborar um texto explicando o verdadeiro motivo que levou os servidores à greve. Em todos os processos de greve, a categoria teve de enfrentar ataques, incluindo dos veículos de comunicação, que certamente estão a serviço das classes dominantes e contra os trabalhadores. Este ano não seria diferente. Mas os servidores não aceitarão calados esses ataques: exigimos respeito! Veja no verso nota publicada sexta-feira no saite do Sintrajufe. CONTA DA SOLIDARIEDADE Contribua para arrecadar fundos aos colegas que tiveram descontos nos salários por estarem em greve: Banco do Brasil na conta 25647-1, agência 32557. Resposta ao jornal o estado de são paulo Foi com total repúdio que o Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal no RS (Sintrajufe) recebeu uma matéria publicada no jornal O Estado de S. Paulo da última quarta-feira (23), a respeito do Projeto de Lei 6613/09, atualmente em tramitação na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados. A matéria, extremamente negativa à aprovação da revisão do nosso Plano de Cargos e Salários, destaca, de forma equivocada e pejorativa, que o Judiciário quer salário de R$ 8 mil a copeiro. Além disso, frisa que profissionais de nível técnico poderão ganhar R$ 18 mil e os de nível superior, R$ 32 mil. Ironicamente, o jornal afirma que com a aprovação deste projeto os servidores irão receber supersalários. O Sintrajufe contesta os dados apresentados pela matéria. De acordo com o projeto em discussão na Câmara dos Deputados, um auxiliar em início de carreira receberia R$ 3.767,05 e depois de 15 anos, R$ 5.892,85, técnico teria salário inicial de R$ 6.360,70 e depois de 15 anos de trabalho passaria para R$ 9.949,68; um analista passaria a ganhar R$ 10.436,11 (em início de carreira) e R$ 16.324,60 (depois de 15 anos na carreira); Uma simples comparação dos números demonstra o grande equívoco nas informações divulgadas pelo jornal. Adotando a mesma linha defendida pelo governo, em momento algum o jornal se refere à complexidade das atribuições desenvolvidas por esses servidores, tampouco esclarece o grau de defasagem salarial da nossa categoria frente às demais, que exercem atividades semelhantes. Também não diz que o impacto salarial do projeto em questão é escalonado e abrange um universo de 120 mil servidores, sendo que 95% destes possuem nível superior. Sem o cuidado de apurar suas informações, o jornal não menciona as discussões realizadas entre a categoria e o Poder Judiciário em torno da reestruturação da nossa carreira. Se tivessem conhecimento da realidade, a matéria certamente saberia que as atribuições do auxiliares passaram a “execução de tarefas de suporte técnico e administrativo”, já que os tribunais têm preenchido vagas referentes à copa e recepção com servidores terceirizados. O que mais assusta é a tentativa da matéria em jogar o leitor (sociedade) contra o servidor do Judiciário, que está em greve nesse momento. A matéria atesta a nossa paralisação, uma vez que a greve, esgotado o diálogo, foi a única alternativa restante para reafirmar o nosso valor enquanto servidores públicos. Curiosamente, o jornal O Estado de S. Paulo comunga dos mesmos argumentos do governo, na linha de que nós, servidores do Poder Judiciário, desenvolvemos atividades inferiores. O que ganha tal jornal desvalorizando a nossa carreira? A matéria em momento algum cita a revolução que vem ocorrendo no âmbito do Poder Judiciário. É preciso esclarecer à sociedade que os servidores, em conjunto com os magistrados, esforçam-se para proporcionar uma prestação jurisdicional cada vez melhor. Os servidores vêm cumprindo as metas de produtividade impostas pelo CNJ; colaboraram para que fossem julgados mais de 25 milhões de processos em 2009; possibilitam que a Justiça chegue cada vez mais perto da população (centenas de varas estão sendo implantadas no interior do Brasil); concretizam o processo de informatização da Justiça, facilitando o acesso dos cidadãos a este poder que se tornou decisivo para o desenvolvimento do País. Especialistas do próprio Supremo Tribunal Federal contestam os estudos econômicos feitos pelo Ministério do Planejamento, defendendo o texto original do projeto que foi amplamente discutido com a categoria e aprovado pelo colégio de presidentes. Além do mais, é de conhecimento de todos aqueles que conhecem esse projeto que, mesmo com a sua aprovação, os servidores O Sintrajufe não vai aceitar que a imprensa desvalorize o servidor do Judiciário que busca com esse projeto uma resposta às demandas da sociedade, que clama por uma Justiça ainda mais ágil e eficiente. do Poder Judiciário continuarão tendo salários inferiores em relação a servidores do Executivo e Legislativo que desenvolvem funções semelhantes. Ao contrário dos supostos supersalários, sua aprovação irá amenizar o abismo salarial e de tratamento que se criou entre os servidores do Poder Judiciário em relação a carreiras correlatas. Como dito, 95% do nosso quadro possui formação superior, a maioria, bacharelado em Direito, mesmo curso exigido para ingresso à Magistratura. Os próprios juízes admitem a evolução das responsabilidades e atribuições dos servidores no que diz respeito à construção da Justiça. Dizer que servidores do Judiciário irão ganhar mais do que juízes e do que o próprio teto salarial do serviço público é, no mínimo, desconhecer o conteúdo do nosso projeto. Sendo assim, o Sintrajufe não vai aceitar que a imprensa desvalorize o servidor do Judiciário que busca com esse projeto uma resposta às demandas da sociedade, que clama por uma Justiça ainda mais ágil e eficiente. Portanto, se setores da mídia e do governo querem levar o Judiciário ao retrocesso, a sociedade precisa ter conhecimento de que não é com injustiça que será construída a Justiça que queremos. Nta originalmente produzida pelo Sindjus-DF. Informativo produzido pela Secretaria de Comunicação do Sintrajufe/RS. Contato: [email protected]
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