Futuro das actividades do INEGI enquanto ONS poderá estar em
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Futuro das actividades do INEGI enquanto ONS poderá estar em
boletim informativo out.nov.dez. | 2007 25 nº Instituto esteve presente na SINOTEC e AIRTEC Futuro das actividades do INEGI enquanto ONS poderá estar em causa por falta de financiamentos Telas gigantes cobrem fachadas Este e Sul das futuras instalações do INEGI e IDMEC INEGI representado na TECNOMETAL A revista Tecnometal, e no âmbito da sua reformulação, decidiu criar um Conselho Técnico Científico que terá um papel importante na definição do novo estatuto editorial da revista. Mensagem da Direcção Gabinete de formação profissional do INEGI As futuras instalações do INEGI no Campus da Faculdade de Engenharia ganharam uma maior visibilidade com a colocação de duas telas que cobrem duas das quatro fachadas da torre. Quem circula na A3, especialmente quando se sai do Porto, pode facilmente aperceber-se da publicidade às empresas que recentemente decidiram ser Associadas do INEGI, ou que reforçaram a sua já anterior participação, numa clara aposta de colaboração com o INEGI no âmbito da investigação, desenvolvimento e inovação. Prosseguindo a sua missão de dar um contributo efectivo para o aumento da competitividade da indústria e tirando partido da sua relação privilegiada à Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, o INEGI aposta na formação especializada de quadros técnicos nas áreas de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial através da criação de uma oferta de formação desenhada à medida das necessidades de cada empresa e dos formandos. Curso de Trabalho de Metais em Chapa O curso tem como objectivo transmitir, de uma forma integrada e desenvolvida, um conjunto de conhecimentos que permitam dar uma panorâmica geral teórica e prática do trabalho dos metais em chapa. Esta crescente visibilidade tem também sido acompanhada por uma crescente participação em fóruns de discussão sobre estratégias Regionais e Nacionais. Parece consolidar-se a estratégia das empresas numa aposta clara em ID&I, em que o INEGI é um parceiro estratégico, apesar dos organismos oficiais tardarem a apoiar, de uma forma mais efectiva, esta cooperação. 2007 ficou marcado como o ano em que o INEGI teve mais solicitações para o desenvolvimento de novos produtos. Este tipo de trabalho, cada vez mais frequente, envolve sempre a formação de equipas multidisciplinares e proporciona novos desafios que motivam os colaboradores, mas que exigem ao INEGI preocupações crescentes em termos de acções de formação para actualização de conhecimentos, participação em feiras nacionais e internacionais, aquisição de novos equipamentos, contratação de novos colaboradores, etc., num objectivo constante de ser uma Instituição de referência na área da Engenharia Mecânica e Gestão Industrial. O futuro das actividades do INEGI enquanto Organismo de Normalização Sectorial encontrase seriamente comprometido, devido à falta de programas específicos de financiamento, no âmbito do QREN. O INEGI tem já uma longa tradição, desde 1991, neste campo, que parece ser de grande importância para a actividade industrial. O ambiente que se vive hoje no INEGI é de grande entusiasmo e motivação, face à perspectiva da mudança para breve para as novas instalações. A festa de Natal deste ano foi um momento alto na vida do INEGI, com a representação, por parte de alguns colaboradores, de episódios do INEGI, em que a alegria, a crítica e o entusiasmo estiveram bem patentes. Professor Augusto Barata da Rocha Professor Jorge Lino Alves Curso de Gestão da Produção Pretende-se promover uma nova atitude na maneira de abordar problemas de Gestão da Produção, assente nos resultados obtidos em experiências ocorridas em simuladores informáticos e no desenvolvimento de modelos em folhas de cálculo. Curso de Formação em Desenho de Construção Mecânica Visão geral e sistematização dos conceitos de base relativos ao Desenho Técnico e ao Desenho de Construção Mecânica, com principal incidência na actualização e aprofundamento do conhecimento da normalização ISO relativa à Especificação Geométrica de Produtos (GPS), complementada por referências à normalização DIN, AFNOR, ANSI e outras. Curso de Formação em Prototipagem Rápida, Tecnologias de Conversão e Fabrico Rápido de Ferramentas Transmitir de uma forma integrada conhecimentos sobre as recentes tecnologias de obtenção de protótipos nos mais diversos materiais e pré-séries de peças em plástico ou em metal, recorrendo às tecnologias de prototipagem rápida e fabrico rápido de ferramentas. Curso de Formação em Materiais Pretende-se transmitir conceitos teóricos na área da ciência dos materiais, de forma a permitir compreender com detalhe o comportamento de diferentes tipos de materiais metálicos, cerâmicos, polímeros e compósitos, possibilitando assim uma melhor selecção e adequação aos diferentes tipos de solicitações práticas. Mais informações sobre as acções de formação do Instituto em www.inegi.pt Telas gigantes cobrem INEGI fachadas Este e Sul das futuras representado instalações do INEGI e IDMEC na TECNOMETAL O Novo Edifício INEGI/IDMEC é visível da A3 Com as obras no novo edifício INEGI/IDMEC praticamente concluídas foram instaladas duas telas gigantes, que cobrem as fachadas Este e Sul, e onde estão visíveis os logótipos de todas as entidades que aderiram à Operação de Aumento de Capital do INEGI e que superou os 700 mil euros. A pouco mais de um par de meses para se concluírem as obras no novo edifício INEGI/IDMEC, no Campus da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), foram colocadas duas telas gigantes nas fachadas Este e Sul com os logótipos de todas as entidades que aderiram à Operação de Aumento de Capital do INEGI. Esta operação teve como objectivo aumentar o número de Sócios Efectivos da Instituição e, por outro lado, recolher apoios financeiros para a construção das novas instalações do Instituto. O INEGI encerrou a operação com um aumento de capital na ordem dos 725 mil euros. Assim, e nas fachadas Este e Sul, foram colocadas duas telas, com dimensões de trinta metros de altura por vinte de largura, onde são visíveis os 52 logótipos dos Sócios Efectivos do INEGI que aderiram ao aumento de capital do Instituto e onde figuram nomes de referência da indústria, economia e ensino nacionais, como a SONAE, CIFIAL, VULCANO, CIN, Corticeira Amorim, ENERNOVA, SILAMPOS, Salvador Caetano, STCP, BPI, BPN, Metro do Porto, UPorto e FEUP, entre muitos outros. Tanto o novo edifício do INEGI como as telas colocadas nas fachadas Este e Sul podem ser observadas diariamente por quem passa na A3 em direcção à VCI ou vindo desta. São 1200 m2 de tela “publicitária” cujo custo de produção e colocação rondou os 18 mil euros, exigindo a contratação de uma equipa de escaladores profissionais. A revista Tecnometal, e no âmbito da sua reformulação, decidiu criar um Conselho Técnico Científico que terá um papel importante na definição do novo estatuto editorial da revista. O investigador do INEGI e docente da FEUP, Abel Dias dos Santos, integra esse Conselho Técnico Científico. As obras, que arrancaram em Agosto de 2006 sob a responsabilidade da empresa Lucio’s Construção e Obras Públicas, estarão concluídas no primeiro trimestre deste ano e irão acolher o INEGI e o IDMEC. O novo edifício do INEGI/IDMEC, que ficará situado no Campus da FEUP, ocupa uma área total de 7609 m2 e o seu custo ronda os 5 milhões de euros. Do custo total, perto de 3 milhões de euros foram disponibilizados pelo Programa Prime, Medida 5.1, Acção B. Publicação da Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal (AIMMAP), a Revista Tecnometal está a atravessar uma fase de reformulação e, nesse sentido, as direcções da AIMMAP e da Revista decidiram criar um Conselho Técnico Científico que terá como missão definir o novo estatuto editorial da Tecnometal. O Conselho Técnico Científico, que já tomou posse e está a definir as novas políticas editoriais da Tecnometal, é constituído pelos seguintes membros: - Hermenegildo Pereira (Coordenador) - Abel Dias dos Santos (INEGI/FEUP) - Alberto Fonseca (CATIM) - Carlos Alberto Alves (Extruplás) - Hildebrando Vasconcelos (CATIM) - José Rafael Nascimento - João Paulo Pinto (U. Lusíada) - Paula Mendes (Factor Segurança) A Tecnometal é uma revista com periodicidade trimestral direccionada para a indústria metalúrgica da responsabilidade da AIMMAP, Associação que está na génese da fundação e criação do INEGI. Futuro das actividades do INEGI enquanto ONS poderá estar em causa por falta de financiamentos Organismo com funções de Normalização Sectorial (ONS) nos domínios do “Desenho técnico” e dos “Elementos de ligação mecânicos”, desde 1991, o INEGI tem vindo a desenvolver uma vasta actividade neste campo. No entanto, a continuidade de parte deste trabalho poderá estar posta em causa, devido à falta de programas específicos de financiamento, no âmbito do QREN. Esta lacuna afectará, sobretudo, a actividade de elaboração das versões portuguesas das normas EN e ISO nestes domínios. O INEGI desempenha o papel de Organismo com funções de Normalização Sectorial (ONS) nos domínios relativos ao “Desenho técnico” e aos “Elementos de ligação mecânicos”, desde 1991, em resultado de um protocolo então celebrado com o Instituto Português da Qualidade (IPQ). O Desenho técnico (englobado na Documentação técnica de produtos) é essencial para a criação e a comunicação, em praticamente todos os sectores de actividade industrial. O Desenho industrial tem um papel assinalável no desenvolvimento tecnológico, materializando-se em documentos fundamentais para o estabelecimento de contratos industriais, particularmente no foro internacional. Por sua vez, os Elementos de ligação mecânicos são utilizados em, praticamente, todos os ramos da indústria e a sua intermutabilidade e qualidade são características extremamente importantes, numa produção cada vez mais automatizada. Com a sua participação na dinamização da actividade normativa nestes domínios, o INEGI pretende dar mais uma contribuição para o apoio à consolidação do processo de internacionalização da indústria nacional, nomeadamente através da disponibilização, em língua portuguesa, de um conjunto de documentos normativos, harmonizados internacionalmente, cujo conhecimento e aplicação se revela fundamental para o aumento da competitividade das empresas, ao nível do mercado global. Desde que foi criado, o ONS-INEGI vem acompanhando a actividade normativa da Organização Internacional de Normalização (ISO) e do Comité Europeu de Normalização (CEN) nestes domínios (ISO/TC 10, ISO/TC 1, ISO/TC 2 e CEN/TC 185), através da elaboração de pareceres, enviados ao IPQ, sobre novos projectos de Normas ISO/DIS e prEN e suas implicações com as Normas portuguesas (NP) em vigor, designadamente no que respeita às Normas europeias (EN) que têm sido adoptadas como Normas portuguesas. O ONS-INEGI assegura, também, o funcionamento das Comissões Técnicas Portuguesas de Normalização CT 1 – “Desenho técnico”, desde 1998, e CT 9 – “Elementos de ligação mecânicos”, desde 2004. Neste âmbito, já elaborou 131 projectos de versões portuguesas de Normas europeias (NP EN) e de Normas internacionais (NP ISO), que foram posteriormente apresentados, às respectivas CTs, para análise e aprovação como Normas. Em 2007, o ONS-INEGI foi ainda responsável pela elaboração de 28 projectos de normas NP no domínio dos “Elementos de ligação mecânicos” e de 11 projectos de normas NP no domínio do “Desenho técnico”. Os recursos necessários para o desenvolvimento de todas estas actividades foram co-financiados através de um projecto aprovado no âmbito da Medida 5.1 de “Apoio às Infra-Estruturas Tecnológicas, da Formação e da Qualidade”, inserida no Programa PRIME. No entanto, a continuidade destes trabalhos poderá vir a ser posta em causa, apesar do seu interesse para a indústria nacional. QREN reduz financiamentos das actividades de Normalização Segundo o colaborador do Instituto e membro da equipa responsável pelo ONS-INEGI, Eng.º José António Almacinha, “de acordo com informações colhidas junto do IPQ, nos próximos anos, está prevista uma queda do financiamento da actividade normativa, com origem nos programas integrados no QREN. Por outro lado, como os domínios em causa dizem respeito a conhecimentos de base, há muita dificuldade em atrair financiamentos privados alternativos, para uma actividade que se reputa de interesse geral”. Neste contexto, “o ONS-INEGI vê este facto com alguma preocupação, uma vez que tal poderá vir a ter consequências fortemente penalizantes para a continuação dos trabalhos de elaboração de projectos das versões portuguesas das normas EN e ISO, nos domínios do Desenho técnico e dos Elementos de ligação mecânicos”, esclarece este colaborador do INEGI acrescentando, ainda, que “a criação de um acervo documental nestes domínios, em língua portuguesa, não deveria ser posta em causa, uma vez que é um factor importante para permitir alargar a difusão dos conhecimentos de base, ao nível das actividades de formação e ensino, de desenvolvimento de produtos e industriais”. Para este responsável pelo ONS-INEGI, “os cortes previstos nos financiamentos poderão ser um travão à continuidade do bom trabalho que tem vindo a ser realizado nestes domínios”, não tendo dúvidas de que, a prazo, “isso terá consequências penalizantes para o reforço da competitividade da indústria nacional, o que só pode ser visto como um motivo de preocupação”. INEGI desenvolve máquina de cozinhar alimentos a vapor Desenvolvido pelo INEGI, e com a colaboração das empresas PROHS – Equipamentos Hospitalares e Serviços Associados e JSM na fabricação dos protótipos, o projecto VapoMAQ - Máquina de Cozinhar Alimentos a Vapor teve como objectivo o desenvolvimento de uma máquina automática de cozinhar alimentos por meio de vapor sobreaquecido a temperaturas superiores a 110ºC. Co-financiado pela Agência de Inovação no âmbito do programa PRIME, o VapoMAQ envolveu um investimento superior a 200 mil euros. Produto inovador perto da industrialização De acordo com o investigador do INEGI a inovação do produto “não resulta da utilização de qualquer tecnologia radical emergente, mas configura antes um modelo de inovação baseado na fusão de tecnologias já existentes e devidamente comprovadas noutros produtos e/ou sectores industriais. Neste caso trata-se de fundir o know-how existente no fabrico e comercialização de panelas de pressão e as tecnologias usadas na produção de autoclaves de esterilização a vapor de produtos hospitalares e outros”. Aliás, o objectivo foi sempre criar um produto dirigido a um nicho de mercado “fora do contexto do actual mercado de panelas de pressão. Deste modo, na fase inicial, este produto não irá competir directamente com um produto estabelecido, não afectando por isso o segmento de mercado dominante”, salienta o investigador. Nas sociedades modernas as preocupações com um estilo de vida mais saudável têm vindo a crescer ao longo dos anos. Nesse sentido a alimentação ocupa um lugar de destaque com as famílias a exigirem alimentos de qualidade e com os ingredientes necessários para uma alimentação equilibrada. Mas para que isso aconteça torna-se necessário que os alimentos tenham um grau de conservação elevada. Tendo por base esta máxima, uma equipa de investigadores do INEGI desenvolveu uma máquina de cozinhar alimentos a vapor – VapoMAQ. A VapoMAQ utiliza vapor sobreaquecido para efectuar a cozedura dos alimentos, a temperaturas superiores a 110ºC, por aumento da pressão do vapor o que, na confecção de alimentos, permite uma melhor conservação dos nutrientes e vitaminas. Além desta particularidade a VapoMAQ integra, simultaneamente, dispositivos de segurança de forma a conceber um conjunto "fool proof" (independentemente do uso/abuso do sistema), automatização da utilização da máquina e monitorização do processo de cozedura. Como explica o investigador do INEGI responsável pela equipa de investigação do projecto, Professor Augusto Fernandes, este produto “dispõe de um sistema electrónico de comando de todas as funções, através de uma interface amigável para o utilizador. Os sistemas de segurança permitem um funcionamento do sistema com elevado nível de fiabilidade e redundância eliminando, assim, algumas reservas e/ou receios de muitos consumidores relativamente à utilização das panelas de pressão”. Cozinhar por vapor sobreaquecido Apesar de os aparelhos de cozinhar alimentos por meio de vapor sobreaquecido serem um produto ainda pouco difundido em utilizações domésticas, mesmo a nível mundial, o seu funcionamento não é complexo e assemelha-se muito ao das tradicionais panelas de pressão. Os alimentos são colocados numa câmara de cozedura e o vapor, que é produzido numa mini caldeira, é introduzido nessa câmara de cozedura. A câmara, que é estanque, dispõe de uma porta de fecho e vedantes projectados para suportar as temperaturas e pressões existentes no seu interior. Então quais as vantagens do VapoMaq relativamente a outros produtos de cozedura por pressão tradicionais? A vantagem está no facto “de toda a operação de cozedura se fazer de modo automático, dispondo de um maior número de funcionalidades entre os quais uma interface com o utilizador mais amigável”, esclarece o Professor Augusto Fernandes referindo, ainda, que “o produto desenvolvido não é um produto concorrente com as panelas Sobre a sua industrialização, o responsável pelo desenvolvimento do VapoMAQ adianta que, neste momento, “o INEGI está à procura de investidores que estejam interessados na industrialização do produto, havendo já uma empresa local, que mostrou interesse no produto, estando em curso contactos para a transferência de know-how”. Quanto ao preço que o produto poderá ter no mercado Augusto Fernandes refere que este “dependerá da industrialização da sua produção. Contudo pensa-se que será bastante inferior a um produto com características semelhantes, introduzido no mercado recentemente, embora baseado num conceito diferente e que tem um preço de venda ao público superior a 7000 euros. O VapoMAQ, pelas suas características e preço, é um produto dirigido a um mercado primário que são as famílias com rendimento médio alto e, também, empresas ligadas ao sector da restauração”. de pressão, não só devido à sua arquitectura e modo de funcionamento mas sobretudo devido ao seu preço que é siginificativamente mais elevado. O produto é de facto um novo tipo de electrodoméstico, concebido para ser integrado nas cozinhas do mesmo modo que o são os fogões de cozinha tradicionais ou máquinas de lavar a louça”. Desenvolvido ao longo de três anos por uma equipa de 10 investigadores nas áreas de Análise numérica por Elementos Finitos, Térmica Industrial, Engenharia do Ambiente, Controle e Electrónica, Automação, Gestão de Desenvolvimento de Produto e Design, o VapoMAQ foi desenvolvido com financiamento da Agência de Inovação no Âmbito do programa PRIME – Medida 5.1 – Medida de Apoio às Actuais Infra-estruturas Tecnológicas da Formação e da Qualidade – Acção C. Foi-lhe atribuído um incentivo de 195.667 euros correspondendo a 75% das despesas elegíveis. Os restantes 25% foram suportados por meios próprios do INEGI. INEGI participou na AIRTEC 2007 INEGI esteve presente na SINOTEC O INEGI participou, integrado no stand do PEMAs, entre 23 e 26 de Outubro, em Frankfurt, na International Aerospace Supply Fair - Airtec 2007. O Instituto marcou presença, e inserido no espaço da Agência de Inovação (AdI), na primeira edição do SINOTEC - Salão Internacional de Inovação e Tecnologias para a Indústria, que decorreu na Feira Internacional de Lisboa (FIL), entre 7 e 10 de Novembro. Organizado pela Associação Industrial Portuguesa – Confederação Empresarial/Feira Internacional de Lisboa, o SINOTEC teve como objectivo demonstrar a importância da inovação para a indústria nacional, com especial destaque para a investigação e desenvolvimentos tecnológicos, procurando fomentar e dinamizar oportunidades de negócios e, assim, contribuir para o crescimento da economia nacional. A participação do INEGI neste evento, considerado um dos mais importantes do sector, surgiu integrada na participação do consórcio PEMAs – Portuguese SME for Aerospace Industry. O PEMAs tem vários objectivos, tais como a cooperação entre pequenas e médias empresas portuguesas que desenvolvem actividade na área da indústria aeroespacial e a participação na definição das políticas públicas para o sector. A PEMAs é constituída por várias empresas e instituições nacionais, como a Active Space Technologies, Alma Design, Iberomoldes, PIEP e o INEGI, entre outras mais. Assim, e entre 23 e 26 de Outubro, o PEMAs esteve presente, com stand próprio, na Airtec 2007, que decorreu no Exhibition Center de Frankfurt, promovendo as suas actividades e competências junto dos especialistas do sector. No espaço PEMAs estiveram representados alguns dos seus membros, mais especificamente o INEGI, PIEP, Listral e Active Space Technologies. E a pensar no contacto entre empresas e instituições expositoras e visitantes, a SINOTEC desenvolveu duas acções que permitiram promover esse mesmo contacto de forma eficaz: O Espaço Inovação e os Auditórios SINOTEC. O Espaço Inovação – Mostra de Novos Produtos foi uma mostra selectiva de produtos desenvolvidos por várias unidades de produção distribuídas por todo o país e onde o desenvolvimento tecnológico e a inovação são imagem de marca. Já os Auditórios SINOTEC – Conferências e Seminários Temáticos foram espaços de debate entre o tecido empresarial e os agentes do Sistema Científico e Tecnológico potenciando, assim, uma maior aproximação entre ambos. O INEGI esteve presente, na SINOTEC, inserido no espaço da AdI (que realizou durante o evento as 3ªs Jornadas de Inovação – AdI), mais concretamente no Stand 3G28. Assim, e num espaço de 27 m2 o INEGI deu a conhecer a sua actividade em áreas como a aeroespacial, prototipagem rápida, desenvolvimento de produto, materiais compósitos, conformação plástica e automação industrial. Internacionalização Os Professores Augusto Barata da Rocha, Jorge Lino, Abel Santos e Pedro Teixeira deslocaramse a Cusco, no Peru, entre 22 e 26 de Outubro, para participarem no CIBIM8 - 8º Congresso Iberoamericano de Ingeniería Mecânica, que decorreu na Pontifica Universidade del Peru. Além de participarem no congresso os investigadores do INEGI desenvolveram vários contactos com membros da Universidade local e de outras universidades sul americanas para futuras parcerias. Entre 8 e 11 de Novembro, o Engenheiro Paulo Neves deslocou-se a Milão, Itália, para participar num reunião do grupo de trabalho do Projecto Litebus. Este projecto tem como objectivo reduzir o peso das carroçarias de autocarros e, assim, diminuir as emissões de compostos orgânicos voláteis para a atmosfera. É um projecto europeu Liderado pelo INEGI, num consórcio que reúne 13 parceiros de 6 países europeus. A 14ª edição da EUROMOLD - World Fair for Moldmaking and Tooling, Design and Application Development, que decorreu no Exhibition Center Frankfurt/Main, Alemanha, entre os dias 3 e 6 de Dezembro, foi visitada pelo Director da Unidade de Fundição e Novas Tecnologias, Engenheiro Rui Neto. O motivo desta visita foi a aquisição de novos conhecimentos e contactos com vista a criação de parcerias para projectos de investigação. O investigador e director da Unidade de Materiais e Estruturas Compósitas, Engenheiro Nuno Correia, participou na Conferência Internacional Carbon Fibers 2007, que decorreu entre 5 e 7 de Dezembro no Marriott Washington Hotel, nos Estados Unidos da América. A conferência teve como grandes objectivos o levantamento da situação actual do mercado das fibras de carbono e quais as perspectivas de crescimento da área dos materiais compósitos e das suas aplicações. A participação do investigador do INEGI teve como objectivo levar a cabo uma análise estratégica do mercado das fibras de carbono e estabelecer contactos com investigadores e empresas do sector. A conferência COMAT 2007 – IV International Conference on Science and Technology of Composite Materials, organizada pelo Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa (COPPE / UFRJ) em parceria com a Universidade de Perugia e a Universidade de Mar del Plata, que decorreu entre 9 e 12 de Dezembro, no Fórum de Ciência e Cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil, contou com a participação do Professor António Torres Marques que integrou o Comité Científico Internacional. Coluna do colaborador Nesta edição do INEGInotícias a Coluna do Colaborador dá a conhecer o colega Hugo Faria, que começou a colaborar com o Instituto em 2003 como bolseiro de investigação. Actualmente, Hugo Faria desenvolve a sua actividade na Unidade de Materiais e Estruturas Compósitas e, paralelamente e nos tempos livres, está envolvido em várias actividades culturais e de âmbito social. Festa de Natal do Instituto bastante animada O INEGI realizou, no passado dia 21 de Dezembro, uma Festa de Natal nas suas instalações. O evento, que já é uma tradição do Instituto, teve como grande objectivo o convívio entre todos os seus colaboradores numa época tão característica como é a natalícia. Há quanto tempo colabora com o INEGI e como surgiu essa colaboração? A minha colaboração com o INEGI iniciou-se em Outubro de 2003 através de concurso a uma Bolsa de Investigação Científica (BIC) integrada num projecto financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). Nessa altura, como agora, integrei a Unidade de Materiais e Estruturas Compósitas (UMEC). Em Abril de 2005, iniciei uma outra etapa, já como colaborador contratado do Instituto, com participação num maior número de projectos de I&D na área dos Materiais Compósitos. Como já vem sendo hábito, e a anteceder os festejos da época natalícia e de fim de ano, o Instituto promoveu mais uma Festa de Natal para os seus colaboradores e familiares, festa que contou com actividades direccionadas para as crianças e os adultos. Que tipo de actividade desempenha no Instituto? Enquanto investigador auxiliar na Unidade de Materiais e Estruturas Compósitas participo activamente em diversos projectos, todos eles orientados para a aplicação das tecnologias de projecto e processamento de estruturas em materiais avançados. Alguns dos projectos advêm do requisito do cliente para desenvolver de raiz um novo produto, outros da necessidade de uma certa empresa em requalificar o seu processo produtivo e, outros ainda, da vontade em substituir as tecnologias utilizadas por outras que confiram maior produtividade ou qualidade aos produtos Quais são os grandes desafios futuros para o INEGI? Do meu ponto de vista, após o cumprimento deste grande objectivo das novas instalações, os esforços que o instituto deverá desenvolver nos próximos anos deverão centrar-se na afirmação internacional da excelência de alguns núcleos de actividade estrategicamente definidos e numa aposta clara na fixação e reconhecimento de um núcleo duro de colaboradores que garantam ciclos de maior continuidade dos projectos e avanço do conhecimento em todas aquelas áreas estratégicas de actividade. Penso que só uma boa definição estratégica das áreas de actividade, associada a um reconhecimento da importância inequívoca dos seus recursos humanos, poderão fazer transitar o INEGI para uma nova fase em que a sua competitividade e em que os seus serviços sejam uma ainda maior referência. O que mais lhe agrada no INEGI? O facto de, trabalhando numa das áreas de que gosto (engenharia mecânica), todos os dias me sentir parte activa de acções e projectos que estão no lado positivo da balança. Por outras palavras, gosto do facto de no INEGI o meu trabalho de procura de soluções técnicas, de desenvolvimento tecnológico e de inovação, extravasar a simples actividade de engenharia porquanto integra um certo espírito de missão, a missão de aplicar os nossos conhecimentos ao progresso sustentado da indústria. Ver os resultados do trabalho do dia-a-dia aplicados em pequenas, médias e grandes empresas, com criação de competências, unidades produtivas, postos de trabalho, competitividade e riqueza é, de facto, o que mais me agrada neste instituto. Nas suas horas livres o que mais gosta de fazer? Sempre tive diversas actividades complementares, desde a música (estudei piano e violoncelo) passando pelo teatro e o desporto. Pratiquei vela, voleibol, ténis e basquetebol, sempre de forma federada. Hoje, estando em regime profissional de trabalho, tenho menos tempo disponível e, portanto, sou obrigado a seleccionar um conjunto mais restrito de actividades. Tento, ainda assim, manter o núcleo principal que me dá mais prazer e conforto. Também participo em acções de âmbito social e humanitário, sendo membro voluntário em algumas organizações, como os Médicos do Mundo ou a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Matosinhos. Assim, e durante a tarde, os filhos dos colaboradores do Instituto foram presenteados com actividades que incluíram Teatro de Marionetas e o sempre empolgante momento que é a chegada do Pai Natal (este ano acompanhado pela Mãe Natal) e a entrega de presentes para os mais pequenos. Seguiu-se o discurso do Presidente da Direcção, Professor Augusto Barata da Rocha, que aproveitou a ocasião para fazer um balanço do ano de 2007, do desafio que será a transição para as novas instalações e para desejar a todos boas festas e um bom ano de 2008. Após o discurso viveu-se um momento bastante animado, preparado por um grupo de colaboradores, e que incluiu representações e pequenos filmes de humor que criaram momentos de boa disposição e arrecadaram enormes aplausos no fim. Mas para quem pensava que a festa tinha terminado eis que surge uma surpresa. Os presentes foram surpreendidos por uma actuação de dança de seis colaboradores, que foi desde o tango à salsa, e que animou todos os presentes. A terminar a festa um buffet variado com todos a aproveitarem a ocasião para petiscar e bebericar os variados aperitivos e bebidas disponíveis enquanto se trocavam impressões e fluíam conversas já a pensar no período das festas. Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial motor de inovação desde 1986 SUNVIAUTO e STCP são Sócios Novo Edifício Efectivos do INEGI INEGI/IDMEC Depois do BPN, ENERNOVA, SONAE, Salvador Caetano, CIFIAL, Vulcano, Adira, CIN, Palvidro, Vidropol, FERESPE, Quintas e Quintas, FEUP e CITEVE, o INEGI dedica este espaço a mais dois dos seus Sócios Efectivos: SUNVIAUTO e STCP. SUNVIAUTO Fundada em 1969 a SUNVIAUTO, Indústria de Componentes Automóveis, SA integra o Grupo MOTA, um dos maiores grupos industriais portugueses. É uma empresa multinacional que se dedica à produção de componentes para as indústrias automóvel e ferroviária, com a sua principal actividade a focar-se na produção de assentos, incluindo os seus componentes. Actualmente, a empresa é constituída por cerca de 1600 colaboradores e por várias companhias associadas em Espanha, França, Alemanha e Marrocos procurando, assim, responder aos desafios cada vez mais complexos dos seus clientes. Aliás, esta tem sido a postura da SUNVIAUTO ao longo da sua existência, com a empresa a sofrer várias alterações ao longo dos anos procurando, com isso, modernizar-se e adaptarse sempre às exigências do mercado. Com um volume de negócios que ultrapassou a barreira dos 60 milhões de euros em 2006, a SUNVIAUTO tem no mercado francês o seu maior cliente, com as vendas a atingirem os 54%. Um número significativo tendo em conta que a França é um dos maiores produtores de automóveis a nível mundial. Mais informações sobre a SUNVIAUTO podem ser consultadas em www.sunviauto.pt. STCP A STCP - Sociedade de Transporte Colectivos do Porto, SA é uma das faces da cidade do Porto e conta com uma longa história. A designação do Serviço de Transportes Colectivos do Porto surgiu em 1946, com o Resgate da Concessão feita pela Câmara Municipal do Porto a um grupo de empresários, para o transporte de pessoas numa concessão que duraria 40 anos. Mas os transportes colectivos na cidade do Porto remontam, no entanto, a 1872, ano em que a "Companhia Carril Americano do Porto" foi iniciadora em Portugal da sua exploração. Desde então que os transportes na Invicta sofreram várias alterações que culminariam, como já se referiu em 1994, com a passagem da empresa responsável pelos transportes na cidade a sociedade anónima (de capitais exclusivamente públicos) passando a designar-se STCP Sociedade de Transporte Colectivos do Porto, SA. Com as obras no edifício praticamente concluídas foram instaladas duas telas que cobrem as fachadas Este e Sul e onde estão visíveis os logótipos de todos os Sócios Efectivos do INEGI que aderiram à Operação de Aumento do Património Associativo do Instituto. Ao longo das últimas quatro edições do INEGInotícias temos vindo a dar a conhecer os desenvolvimentos nas novas instalações do INEGI/IDMEC. No último semestre de 2007 as obras entraram na recta final e, inclusive, foram colocadas duas telas nas fachadas Nordeste e Sul, cobrindo-as por completo, numa operação que necessitou de recorrer a escaladores profissionais para a sua instalação. Nas imagens em baixo a nova imagem do edifício INEGI/IDMEC é esclarecedora (ver artigo completo página 3). A missão da STCP, como se pode ler no site da empresa, “é assegurar directa ou indirectamente o transporte rodoviário urbano de passageiros na Área Metropolitana do Porto, em termos que contribuam efectivamente para a mobilidade das pessoas na sua área de intervenção e ofereçam uma alternativa credível ao transporte individual privado, numa base de racionalidade económica”. Além de assegurar o transporte diário dos habitantes da cidade do Porto, a STCP é também responsável pelo Museu do Carro Eléctrico, fundado pela empresa em 1992 e com o objectivo de preservar e divulgar uma vasta colecção de carro eléctricos, atrelados e veículos de mercadorias de inegável valor patrimonial. Considerada uma empresa que aposta na inovação, introduzindo serviços como o SMS BUS e adquirindo autocarros mais amigos do ambiente, a STCP desenvolve, igualmente, acções sociais. As mais visíveis são o Centro Cultural e Desportivo dos Trabalhadores da STCP, fundado em 1984, que possui uma biblioteca e instalações próprias para a realização de eventos culturais e desportivos, e a Colónia Balnear, fundada em 1963, destinada aos filhos dos trabalhadores da STCP e que recebe cerca de 350 crianças anualmente e por um período de duas semanas em regime de internato. O universo STCP pode ser visitado em www.stcp.pt. Sede: Rua do Barroco, nº174, 4465-591 Leça do Balio | Tlf.: 351 229578710 - Fax: 351 229537352 | Site: www.inegi.pt | Propriedade: INEGI | Director: Engº Jorge Lino | Coordenação e Direcção: Engº Jorge Lino / Jorge Baldaia | Edição: INEGI | Design: Nelson Pereira | Gestão Editorial: Jorge Baldaia | Distribuição: INEGI | Periodicidade: Trimestral | Tiragem: 1500 exemplares
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