Consequências do - Associação Académica da UMa

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Consequências do - Associação Académica da UMa
à conversa com...
Isabel Fragoeiro
Directora do Serviço Regional de Prevenção da Toxicodependência
S
empre considerei a conversa fundamental na
aproximação entre as pessoas. Conversa, diálogo,
comunicação… palavras mil vezes repetidas, valorizando-se nos dias que correm o seu potencial e
a sua imprescindibilidade, no desenvolvimento harmonioso
dos seres humanos.
Numa sociedade apressada, onde o tempo é escasso
para respondermos às múltiplas solicitações diárias e na qual o consumismo prevalece, a
conversa parece, no entanto, por vezes
vã, inútil…as palavras perdem o sentido. Será mesmo assim?
Quantos de nós não tivemos uma
conversa que nos fez sentir valiosos e
queridos para alguém? Quantos de nós
não sentimos o coração a bater mais
forte antes, durante ou após, uma conversa
na qual depositamos grande expectativa?
Quantos de nós não acalmamos com uma conversa
que tocou bem fundo na alma e nos sentimentos? Quantos
de nós não registamos para sempre aquela conversa que
nos ajudou a crescer? Pois é…com conversas se constrói a
vida e o mundo, na certeza de que são as pessoas que o
fazem!
À conversa convosco…Porque sois jovens, esta torna-se
muito interessante.
Acredito que a vossa compreensão é enorme, que sois
autênticos com a vida, que acreditais no valor das pessoas,
da amizade…que prezais a justiça, que procurais o conhecimento, que valorizais o amor! Gostaria que esta conversa
fosse significativa! Espero demais?
Neste espaço de encontro, quero partilhar convosco duas
frases que retive, pelo sentido que têm e pelo significado que
lhes atribuo. Foram construídas por jovens que conheci no
âmbito do meu trabalho na prevenção da toxicodependência. Têm a força das palavras que nos ajudam a pensar e a
aprender: “Não faças da vida um rascunho, podes não ter
tempo para passá-la a limpo!” e “Os amigos são como as
estrelas, mesmo que não os vejas sabes que estão lá!”.
Pelo que contêm de verdadeiro, pelo seu potencial construtivo e pela expectativa que encerram sobre o valor da
amizade e da vida, estas frases merecem ser disseminadas.
Há palavras e mensagens que batem dentro de nós e
ateiam a chama que nos permite um maior entendimento
sobre o que verdadeiramente é importante. Todo o tempo,
com a convicção de que cada um de nós é capaz de chegar mais longe na construção da sua própria vida e de uma
sociedade melhor. Na qual as conversas valam pelas palavras de quem as diz e contribuam para que se teçam teias
que unam as pessoas e sustentem a esperança nos corações.
E porque esta conversa já se alonga, deixo-vos com uma
frase que retenho na lembrança desde quando tinha a vossa
idade:“Não chores por não veres o sol de hoje, as lágrimas
não te deixarão ver as estrelas do amanhã.”
Ontem como hoje, as estrelas mantêm o seu encantamento! Amanhã também o manterão!§
editorial
Não podemos parar…
O
Ensino Superior português espalhou-se, ao longo das
últimas décadas, por todo o nosso país. Inventaramse campos do saber para criarem-se cursos e atrairem-se “clientes”. Actualmente, a oferta de cursos
suplanta a sua procura. Segundo as estatísticas, o sucesso escolar não acompanhou a democratização
conseguida ao nível do acesso. Enfrentamos uma
fase de grave questionamento público. A percepção actual aponta para que, depois de um grande
investimento na quantidade, o ensino receba um investimento na qualidade, assegurando a sobrevivência das nossas Universidades.
A Universidade da Madeira, a mais jovem das Academias
portuguesas, anseia pela sua qualidade. Perante as intempéries, podemos optar pela via da qualidade, com mudanças
reais e positivas, ou afogar-nos no comodismo. Culpar o Estado pelas penalizações que impedem a nossa qualidade não
bastará. A Comunidade Académica deve assumir a sua responsabilidade pelas crenças na utopia e pelos erros come-
tidos ao longo dos anos. Vamos seguir em frente. Não podemos
continuar com lamentos se pouco fazemos para corrigir os nossos
problemas internos.
Devemos olhar à nossa volta e começar a partilhar e colmatar
as necessidades da sociedade. Um ensino voltado para o mercado não será o único objectivo da nossa instituição, porém
será uma das suas vertentes. Criar muros em torno
da nossa suposta sociedade do conhecimento
somente eliminará o sentido universal alicerçado nos pilares do saber que deverá resultar no
desenvolvimento do País e da Região.
A Academia deve estimular a participação
estudantil sem desresponsabilizar-se deste dever. Incutir o espírito crítico e participativo dos
estudantes não é dever apenas das estruturas estudantis, mas de toda a Comunidade Académica.
Uma partilha de direitos e deveres.
Os estudantes continuarão a lutar pela excelência da nossa
Instituição. Votos de bons exames e boas férias. Até Setembro.§
Saudações Académicas,
Luís Eduardo Nicolau
ensino superior
Mestrados na UMa
reportagem Janine Rodrigues
T
ratando-se a UMa de uma instituição relativamente jovem,
são ainda poucos os mestres acreditados por ela. Mesmo
assim, parece haver alguma procura, principalmente
por estudantes do sexo feminino.
Actualmente, na UMa, decorrem oito mestrados: Arte e
Património no contemporâneo e actual, Ciências da Terra
e da Vida, Educação – Área da Inovação Pedagógica,
Educação Física e Desporto, Engenharia Informática
– especialização em Engenharia de Software, Estudos
Interculturais – especialização em Estudos Luso-Brasileiros, especialização em Estudos Luso-Francófonos, Matemática e Mestrado em Gestão Estratégica e Desenvolvimento do Turismo.
Os mestrados são uma oportunidade para quem já
possui uma formação laboral ou académica acrescida
e que pretende desenvolver uma carreira no local ou área
em que trabalha pois, se por um lado alimentam o desejo
permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional, por
outro, possibilitam também estruturar todos os conhecimentos
até então adquiridos.
Este tipo de formação superior, serve, habitualmente, quem
procura uma continuação da formação cultural e profissional, estímulos à criação cultural, ao desenvolvimento científico e ao pensamento reflexivo e adquirir background noutra área de estudo à
da sua formação.
Isto é verdade, principalmente para aqueles que têm a oportunidade financeira para suportar uma formação académica deste
tipo, pois, um mestrado na UMa custa cerca de 3500 euros. Além
do pré-requisito financeiro, existe o da média final de curso que
usualmente exige os 14 valores, ou a sustentação desta nota final
de curso com a nota final de uma pós-graduação, para quem a
tenha.
Na UMa, os mestrados incluem 2 anos de formação (na sua
maioria), debruçando-se o primeiro ano sobre a teoria e o segundo
sobre o desenvolvimento da tese, que estimula a pesquisa e investigação, sob uma orientação de aprendizagem no adulto mais
andragógica. Mesmo assim, e como é possível constatar através
dos diplomados na UMa, é raro o mestrado ser concluído nos dois
anos previstos.
A decisão de tirar um mestrado cai, na maioria das vezes, não só
sobre a capacidade financeira de o suportar, mas também sobre o
grau de dedicação e empenho que este exige do estudante.
O caminho do mestrado é muito encorajado nos países que
visam o seu desenvolvimento, pois é uma forma de aumentar o seu
património de cultura e conhecimento, impulsionando uma série
investimentos locais. Neste intuito, e dependendo do interesse que
o país/região tem no mestrado em questão, são atribuídas bolsas
de estudo, que facilitam e incentivam a adesão a este tipo de especialização, pois outro objectivo do mestrado é a aproximação
da cultura académica ao mercado de trabalho.
Na UMa, e com a recente adesão desta ao Espaço Europeu
de Ensino Superior através do Projecto Bolonha UMa, os Mestrados
continuarão a ser desenvolvidos em dois anos,
tratando-se do 2º ciclo, antecedido dos três
anos gerais de Licenciatura, ou seja, do 1º ciclo. A abertura destes mestrados dependerá
de um processo interno de acreditação, com
avaliação de qualidade, dado que a composição e análise de competências varia de departamento para departamento, e será ainda
necessário que exista procura suficiente que
justifique a abertura de mestrados em todas as
áreas o que se mostra improvável enquanto o
modelo não estiver consolidado. No caso de
alguns cursos, pode não haver condições de
continuação para o mestrado, sendo a alternativa, uma licenciatura de quatro anos, com
um último ano de aprofundamento da concentração e com objectivos profissionalizantes. A formação deste último
ano deverá ser creditada
para efeitos de acesso
a um mestrado, ministrado na UMa ou
noutra instituição.
ensino superior
Bolonha na Carreira Docente
reportagem Sofia Medeiros
A
alteração do estatuto da Carreira Docente face ao Processo de Bolonha foi analisada na conferência Consequências do
Processo de Bolonha na Carreira Docente, realizada a 2 de Maio, na Casa da Luz. Organizada por estagiários de Educação
Física da Escola Dr. Ângelo Augusto da Silva, contou com as intervenções da Professora Doutora Luísa Paolinelli, da Dr.ª Isabel
Sena Lino, do Dr. Jaime Freitas, sendo moderada pelo Professor Doutor Hélder Lopes.
Entre outras problemáticas foram abordadas as repercussões de um novo mestrado em ensino em termos de progressão na carreira,
a forma como será feita a equiparação para o 2º ciclo e em que termos (visto que, actualmente, os mestres têm 7 anos de formação
e passarão a ter só 5 anos) e os critérios de seriação para a frequência dos Mestrados em Ensino entre antigos e novos licenciados. Na
conferência, concluiu-se que sobre estas ponderações nada está definido, mas o primordial foi a reflexão que daí adveio.
Aproveitando a mesma problemática o JA questionou a Professora Maria João Fernandes do SIPEmadeira (Sindicato Independente de Professores e Educadores).
JA: Quais, na sua opinião, as implicações do processo de
Bolonha na Carreira Docente?
Maria João Fernandes: Um dos grandes objectivos de Bolonha é a reforma pedagógica do Ensino
Superior, visando uma formação mais
adequada ao mercado de trabalho
e aos desafios da sociedade do conhecimento. Isto vem influenciar os
cursos via ensino, uma vez que estes
têm de acompanhar estas alterações e tornar real a empregabilidade
profissional.
Há tentativas de reconversão de professores no desemprego noutras áreas de maior empregabilidade, com custos adicionais para o Estado. Se pensarmos que isto se deve à falta
de políticas educativas projectadas a longo prazo, podemos
pensar que, com Bolonha, esse problema poderá ser colmatado. Pelo menos assim se espera.
Bolonha implica, igualmente, uma mudança do processo
ensino-aprendizagem, um certo corte com as estratégias sebenteiras vindas de há muito. Ao novo docente, quer universitário, quer de outros níveis, pede-se que leve o estudante
a procurar o conhecimento, tornando-se numa espécie
de tutor/orientador. O professor tem de estar aberto
à inovação, em constante actualização, acompanhando o desenvolvimento das TIC, que fez emergir
novas metodologias de ensino. O docente terá de
abraçar novas ferramentas, como plataformas de
e-learning, criação de webquets, páginas na Net
para interacção com os alunos, saídas de campo,
entre outras, sob pena de o ensino praticado se tornar desactualizado.
Todavia, ainda é cedo para antever as implicações
de Bolonha na Carreira Docente, uma vez que há que observar a forma como as instituições de Ensino Superior portuguesas se adaptarão às transformações trazidas.
Falta ver se as exigências de Bolonha se resumirão ou não a
uma mudança de nomenclatura, se os politécnicos passarão a
denominar os bacharelatos por licenciaturas e as licenciaturas
por mestrado, e as universidades procederem à conservação
das actuais designações, mantendo, em ambos os casos, as
metodologias hierarquizadas e quase seculares de ensino.
JA: Consegue imaginar um cenário em que o mestrado da
via ensino não seja comparticipado pelo estado?
MJF: Sim, primeiro porque o governo tem mostrado a importância da autonomia na gestão das universidades e politécnicos. Já se ouve falar da transformação dos politécnicos em fundações, com maior poder de autogestão, libertando o estado
dessa responsabilidade e limitando-se a um estatuto regulador.
Além disso, estamos num domínio da lógica economicista…
Assim, se o governo puder poupar, não comparticipando, fálo-á sem o menor problema. Aliás, existe um antecedente que
prevê que isso possa vir a acontecer, o termino dos estágios
pedagógicos remunerados. Os finalistas dos cursos via ensino
deixaram de ser pagos para economizar verbas.
Por outro lado, os docentes também têm que ter consciência que a formação para a vida deve ser uma opção e não
uma obrigação. Logo, têm que reflectir bem sobre a formação
(mestrado ou doutoramento) a seguir e a valorização que pretendem efectuar no seu curriculum, sem esperar que seja o estado a arcar com todos esses encargos económicos. Penso que
a médio e longo prazo, o caminho que se perspectiva é este.
Assim, de forma a sensibilizar a Comunidade Académica
para este tema, o JA pretende evidenciar a sua meditação,
que num futuro próximo irá afectar o modo de ensino, o futuro
de quem ensina e o futuro de quem poderá vir a ensinar.§
A Queima
das Fitas
de Norte
a Sul
reportagem Nuno Frederico Freitas
I
nicialmente, as semanas académicas
eram apenas e só o assinalar do fim de
um ciclo e o começar de uma nova vida.
Hoje em dia, porém, são muito mais do
que isso e envolvem mais do que os simples
festejos daqueles que ali terminaram a vida
de estudante.
Iniciaram-se em Coimbra, a partir do ano
de 1988, com a realização do “Centenário
da Sebenta”, uma réplica dos centenários
comemorados entre 1880 e 1899, no intuito
de homenagear diversas figuras e factos na
forma de um cortejo com fogo de artifício,
sarau e touradas. Devido ao facto destas
formas de homenagem não serem as mais
próprias, surgiu a ideia da realização de um
centenário humorístico com o objectivo de
ridicularizar os centenários, até aí realizados
na forma de um cortejo alegórico e de um
sarau.
A ideia desenvolveu-se e nos anos seguintes introduziu-se um aspecto inovador, o
queimar das fitas usadas nas pastas indicativas da condição de pré-finalista.
O queimar das fitas transformou-se aí,
num acto simbólico que se alargou pelo resto do país e cujo significado assenta no atingir de um objectivo próximo, o fim do curso.
ensino superior
nizada pela Associação
Académica da UA. Nomes
da música nacional como
Sérgio Godinho, Da Weasel,
Xutos e Pontapés e Quim
Barreiros, preencheram o
cartaz dos espectáculos
que decorreram entre os
dias 28 de Abril e 3 de Maio
nas imediações do Estádio
Municipal.
Na cidade do Porto, a
vida académica e as noites do Porto atingiram o
seu expoente máximo na
Queima das Fitas, entre os
dias 6 a 12 de Maio, onde
estiveram presentes inúmeras bandas nacionais que
dignificaram as 8 noites
de festa da Academia Portuense.§
A Queima das Fitas em Coimbra
e no Porto e a Semana do Enterro
em Aveiro são os nomes pelas quais
se identificam as principais semanas
académicas do país, capazes de
movimentar milhares de pessoas.
Mais de um século depois, a
Queima das Fitas de Coimbra é já
um marco histórico daquela cidade, que conta com mais de 30 mil
estudantes universitários. Com orçamento exorbitante de um milhão e
meio de euros, decorreu entre os
dias 4 a 11 de Maio mais uma semana académica que contou com
os mais variados artistas nacionais e
internacionais nas famosas noites do
Parque, deliciando as milhares de
pessoas que por lá passaram.
Aqui, existem regras rígidas, até
para a concepção do cartaz oficial
da Queima das Fitas. São elementos obrigatórios, integrados de forma
visível, as cores das diferentes Faculdades, motivos alusivos à Universidade de Coimbra e à sua Praxe Académica (torre da Universidade de
Coimbra, o penico, a moca, a tesoura e a colher de pau da Praxe) e
ainda os dizeres “Queima das fitas”,
“ Coimbra”, “Portugal” e as datas em
que decorrem as celebrações.
Já a Semana do Enterro em
Aveiro variou entre desfiles, concertos e actividades culturais e desportivas, onde os estudantes celebraram
a maior festa da Academia, orga-
academia
O Edifício da Reitoria
Grande parte da actividade da Universidade da Madeira é realizada no
Campus da Penteada devendo, no
entanto, os seus primeiros passos ao
edifício onde hoje funciona a Reitoria
e restantes serviços administrativos,
o antigo Colégio dos Jesuítas. Mas
quais as origens deste monumento?
E
m 1566, segundo algumas crónicas, o Funchal foi pilhado por
corsários franceses. João Gonçalves da Câmara, 6º CapitãoDonatário do Funchal, ao saber do ocorrido, regressou de Lisboa com uma armada para acudir a cidade. Com ele veio
Francisco Varca acompanhado por um castelhano apelidado Naxera, ambos religiosos da novíssima Companhia de Jesus. A sua acção
pregadora numa população traumatizada foi muito bem acolhida e
vários outros jesuítas chegaram à Madeira. Apenas três anos depois e
devido aos pedidos dos funchalenses, el-rei D. Sebastião, por alvará
régio de 20 de Agosto de 1569, mandou criar um colégio jesuíta com
uma dotação anual de 600 mil réis “pagos em fructos dos de melhor
qualidade”. Os privilégios do Colégio e sua comunidade aumentaram
ao longo do tempo, por concessão dos sucessivos monarcas de Porreportagem Carlos Diogo Pereira
tugal. Em 1570, a Companhia de Jesus, reconhecendo a necessidade de ensino na Madeira, enviou de Lisboa uma equipa de religiosos destinada a
integrar a comunidade do Colégio. Estas primeiras comunidades jesuítas foram
acolhidas nas casas próximas da Capela da Ajuda, passando mais tarde
para a albergaria de São Bartolomeu à rua Direita, junto à ponte do Torreão.
Criaram-se aulas de teologia, filosofia, latim e retórica que funcionavam
em casas contíguas à antiga capela de São Sebastião, no actual largo
do Chafariz. O “Colégio de São João Evangelista” só veio a ser construído nos fins do século XVI. A obra As Ilhas de Zargo cita que, quando os
jesuítas “se instalaram no novo Colégio, abriram ali os seus cursos, que
tiveram o nome de Aulas do Pátio”. Apesar das instalações da reitoria
cercarem o chamado Claustro dos Estudantes (cuja arcada apresenta,
ainda, o antigo sino de chamada para as aulas), as primeiras Aulas do
Pátio funcionavam no Claustro dos Padres, que se situa detrás da Igreja
do Colégio (ou Igreja de São João Evangelista).
Em 1759, Pombal expulsou os jesuítas da Madeira, entregando o ensino
às novas escolas públicas, cujos mestres-escola (docentes) eram populares
com alguma formação. A Igreja, o Colégio e o terreno anexo (que ia até à rua
dos Netos), foram doados ao bispo D. José da Costa Torres em Provisão Régia de
4 de Setembro de 1787. No ano seguinte, a Diocese instalou no edifício o recém-criado Seminário da Madeira. Com as invasões francesas, militares ingleses ocuparam o reino
com o intuito de defenderem os interesses da coroa portuguesa. A Madeira, também ocupada,
sofreu grandes alterações políticas e sociais. O seminário foi desalojado e o Colégio passou a aquartelar as tropas inglesas nos períodos 1801-1802 e 1807-1814. No intervalo
das duas ocupações aquartelou-se, também, um batalhão português de artilharia
e após a saída definitiva das tropas estrangeiras, as forças armadas portuguesas
instalaram sucessivos contingentes da guarnição da Madeira até 1957 (ano em
que o Ministério da Guerra construiu um quartel em São Martinho). A Igreja do
Colégio nunca deixou de estar sob jurisdição diocesana.
Durante a segunda metade do século XIX, o Colégio passou por variadíssimas mãos. Entre outros, a antiga capela de Nossa Senhora de Belém (palco
da festa do 1º aniversário do JA) foi ocupada por instalações frigoríficas e as
dependências do edifício, ocupadas pelo Liceu do Funchal de 1836 a 1881,
passaram a funcionar como uma loja de vinhos.
Actualmente, o edifício alberga a reitoria da UMa e serviços da Universidade
Católica Portuguesa, dependentes da Diocese. No entanto, apesar das sucessivas alterações, o Colégio continua a mostrar a imponência dos tempos áureos da
Companhia de Jesus.§
amigo da onça
• Pedro Sepúlveda, Nuno Marques, Andreia Nascimento, Tucano
Filas e Feriados
O “Amigo” fez um questionário na fila do bar: O que é o 1º
de Maio? Em seguida, as percentagens de resposta:
- Dia de saltar a laje!! (7%)
- Dia de Nossa Senhora se arranjar e partir para Fátima para
aparecer a 13 (2%)
- Dia da Venezuela, de Simon Bolívar e da Ronalda (37%)
- Não sabe/ Não responde / Não é aluno e só veio almoçar
(54%).§
Grandes ideias de Bolonha
Depois de saber da existência das cadeiras de Retórica, Big
Bang ou Introdução à Biologia, o “Amigo” sugere desde já mais
algumas, igualmente interessantes, de Educação Geral:
- Introdução à cábula;
- Paradigma da graxa e do lambe-botismo;
- Introdução ao Peixinho, King, Bisca lambida e Burro em Pé;
- Como se safar da fila do bar em 3 minutos. §
Desporto radical
Maio é mês de CNU’s. Este ano, houve vários pontos a reter
acerca da participação da AAUMa, como sejam a equipa de
futebol de 11 a praticar karaté, a equipa de Voleibol a ganhar
jogos nos penaltis ou a comitiva presidencial. Se quiserem saber
mais sobre medalhas e competição, consultem a reportagem
na página respectiva. Acerca deste assunto, podemos também
dizer que a AAUMa agradeceu, mas não quis comentar.§
Desporto radical
Ultimamente, há quem duvide das competências da nossa
Polícia Criminal. Para os mais cépticos, uma anedota antiga: o
FBI, a Scotland Yard e a “nossa” PJ, foram testadas para ver qual
a mais eficaz. Para cada uma delas foi solta uma raposa numa
floresta, para ver quem encontrava a sua raposa em menos
tempo. A Scotland Yard usou cães e trouxe a raposa passadas 8
horas. O FBI usou cães, detectores de calor e imagens de satélite, e em 4 horas trouxe a raposa. A PJ lançou um alerta geral,
uniu esforços com a GNR e, para espanto geral em 2 horas trouxe um coelho. Quando questionada sobre o porquê de trazer
um coelho e não a raposa, a resposta foi óbvia: depois de 15
minutos de interrogatório, ele confessou ser a raposa… E ainda
acham que não estamos em boas mãos??§
cartoon
• Ricardo Barbeito
foi dito
Que livro estás a ler actualmente?
reportagem Luís Gouveia Rego
Mais do que uma necessidade, a leitura cria
momentos de aprendizagem, prazer e lazer.
Neste momento estou a ler “Alegro ma non
Troppo”.
Não estou a ler nenhum livro, porque a
universidade tira-nos muito tempo.
Fábio Sérgio, LEI 2º Ano
Carolina Vieira, Matemática 3º Ano
Neste momento estou a ler “Quem mexeu
no meu queijo”. Foi um livro que me recomendaram, e acima de tudo enriquece o
meu vocabulário.
David Pita, Gestão 2º Ano
Neste momento estou a ler um livro que se
denomina “Dom Camilo e o seu Pequeno
Mundo”, cuja temática aborda a influência
do comunismo numa pequena vila italiana
no início do século XIX em tom de comédia.
Telma Rodrigues, Biologia 4º Ano
Geralmente junto o útil ao agradável e
neste momento estou a desfolhar a “Mão
de sangue” de João Ornelas que aborda
o confronto social entre classes e “Bons
Augúrios” de Neil Gaiman e Terry Pratchett,
uma sátira sobre o apocalipse do mundo.
Neste momento estou a ler o livro “Castle of
Otranto”, um livro sobre o séc. XVIII, um dos
mais importantes da Literatura Inglesa da
época.
Carina Verónica, LEIRE 3º ano
Sofia Medeiros, CCO 4º Ano
carpe diem
reportagem Cristina Lourenço
O prazer de Ler...
Da autoria do escritor Angolano Pepetela, “A Montanha da Água Lilás”, conta a história de
uma comunidade que vive sem sobressaltos até ao dia em que é descoberta uma nascente
de Água Lilás. O líquido possui atributos muito cobiçados pelo que despoletará uma disputa
constante e divisões no seio da comunidade.
Escrito em Português dos PALOP, o autor utiliza uma linguagem simples e poética, abrangendo um público vasto.
O conto é narrado por um ancião à luz da fogueira que, dando voz à preocupação de
Pepetela, consegue mostrar de que forma a descoberta daquele misterioso líquido consegue
fazer surgir uma sociedade de consumo.§
Para cinéfilos...
“Hotel Ruanda”, realizado em 2004 por Terry George, foi nomeado para 3 óscares: melhor
actor (Don Cheadle); melhor actriz secundária (Sophie Okonedo) e melhor argumento original
(Keir Pearson e Terry George).
Baseado em factos reais, acontecidos em Ruanda em 1994, o filme faz despertar sentimentos de revolta, desespero e agonia, face ao massacre de quase um milhão de tutsis por
mílicias de etnia hutu.§
Música para bom ouvido...
O cantor libanês Mika, alcançou o topo da música britânica com apenas 23 anos, duas
semanas após lançar o 1º single, do álbum “Life in Cartoon Motion”.
Nascido em Beirute, em 1983, a nova sensação do pop teve que fugir da guerra civil libanesa, passando pelo Kuwait e por França, acabando por se estabelecer em Londres com apenas
9 anos de idade.
Fazendo furor na noite de todo o mundo, perceba porque razão Mika se tornou no artista
com mais downloads na Internet, depois de Gnars Barkley, ouvindo este CD.§
desporto
reportagem Idalécio Antunes e David Lima
CNU’s Braga 2007
Tiveram início, no passado dia 23 de Abril, os Campeonatos Nacionais Universitários (CNU’s)
em Braga e Guimarães, organizados este ano pela Federação Académica do Desporto
Universitário (FADU) e pela Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM).
Futebol 11
A primeira equipa em acção foi
a de Futebol de 11, que perdeu o
primeiro jogo frente ao IPLeiria, por
2-0. Seguiu-se um empate com a
equipa da AAUM a 4 golos. Estes resultados limitaram a passagem para
a fase seguinte, tornando a participação um pouco curta. Isto porque, o sistema competitivo adoptado, apenas
permitia que o primeiro lugar, entre três
equipas, passasse à fase seguinte. Este
sistema acabou por trair as intenções da
AAUMa e um dos objectivos traçados,
passar a fase de grupos.
Segundo André Rebelo, treinador da equipa da AAUMa, “a equipa
não conseguiu atingir as meias-finais,
objectivo principal, mas dignificou a
camisola, a instituição Universidade da
Madeira e a RAM, outro dos objectivos traçados e claramente atingido”.
Para o capitão da equipa, Nuno Sardinha, “a entrega dos
jogadores, procurando vencer as adversidades, o cansaço, a
injustiça do resultado, e a constante busca pela boa imagem
foi notória. Poucos jogadores que alinham nesta equipa já aqui
tinham estado, pelo que, é sempre positivo participar nestas
competições”.
Badminton
No dia 26 de Abril, tiveram início as modalidades individuais. A AAUMa participou em Badminton, Ténis, Ténis de Mesa e
Xadrez.
No Badminton, o atleta Ricardo Fernandes perdeu a Final
contra o atleta de Coimbra, ressentindo-se de uma lesão na coxa.
Limitado fisicamente devido
a uma antiga lesão, o atleta
representando a AAUMa, lutou até ao último momento,
tendo conseguido uma medalha de prata.
A atleta Licínia Conceição,
esteve no seu melhor ao vencer
a sua adversária da Universidade do
Porto, na Final Feminina. Mais tarde, em conversa com o
JA, Licínia Conceição afirmou que tinha obrigação de ganhar pois já tem mais experiência neste desporto.
Ténis
No Ténis, a atleta Verónica Ponte obteve a
3ª posição, enquanto que o atleta Frederico
Gonçalves ficou arredado da competição nos
¼ de Final, perdendo assim para o campeão
da prova.
Ténis de Mesa
Os dois participantes no Ténis de Mesa, Fátima Viveiros e Afonso Vilela, fizeram um brilhante
percurso até à final, sagrando-se vice-campeões da modalidade. Afonso Vilela e Fátima
Viveiros, venceram duas medalhas de prata,
ao perderem a final contra os representantes
da Universidade do Minho e da Universidade
do Porto, respectivamente.
Xadrez
O representante da AAUMa nesta modalidade, João Sousa, esteve com prestações mais modestas, ficando-se pelas
eliminatórias.
Atletismo de Pista ao Ar Livre
No Atletismo de Pista ao Ar Livre os atletas que representavam a AAUMa estiveram no seu melhor. No dia 6 de Maio o
trio Joana Frias, Tânia Caires e Dany Gonçalves revelaram estar
no seu maior esplendor. Na prova dos 400 metros livres, Joana Frias venceu de uma forma cómoda, realizando o tempo
de 58,55 segundos. A atleta Tânia Caires participou nos 100
metros livres onde ficou em 3º lugar e obtendo a melhor marca no salto em comprimento (5,15 metros), levando assim a
medalha de ouro. O atleta Dany, após uma eliminatória nos
10
desporto
100 metros livres, onde provou ser uma ameaça aos demais adversários, realizou uma
final bastante rápida (10,81 segundos),
subindo, assim, ao mais alto degrau no
pódio.
Pode-se dizer que a participação
nestes CNU’s foi bastante positiva, onde
através do esforço dos “nossos” atletas
obtivemos duas medalhas de bronze, três
medalhas de prata e seis medalhas de ouro,
não esquecendo a participação na prova de Atletismo em Pista Coberta, onde conquistamos três medalhas (duas de bronze e uma de
prata), realizada em Espinho no último mês de Fevereiro.
No dia 13 de Maio encerraram estes campeonatos com a modalidade de Natação,
onde os atletas Fabiana Quintal, João Franco e Éliezer Cerdas tentaram aumentar a lista de medalhas ganhas. Assim, e fechando
com chave de ouro a participação da AAUMa
nos Campeonatos Nacionais Universitários, em Braga, a atleta Fabiana Quintal ganhou duas medalhas de ouro.
competem regularmente na 2ª divisão”.
O grande objectivo, segundo Jorge Luz, “era ganhar
set´s e experiência, não pensando ganhar qualquer
jogo”. No entanto, logo no primeiro dia “depois de um
início apático das atletas, entrámos a perder, soubemos
dar a volta ao jogo e vencemos por 3-1 ao Alverquense.
Foi um jogo muito bem disputado em que me orgulho
de dizer que as minhas atletas fizeram o melhor jogo da
época”.
Os restantes resultados não foram tão positivos, perdemos por 3-1 com as Maristas e 3-0 com o Clube de
Volei Lisboa.
Ficou a boa imagem, “dignificámos a instituição que
representamos, pelo que estamos todos de parabéns”.
Não podemos esquecer os sacrifícios que as jogadoras
fizeram para participar na competição nacional pois,
entre outras coisas, não tiveram quaisquer apoios públicos para se fazerem deslocar a Lisboa. O único apoio
recebido partiu dos patrocinadores Peugeot e ginásio
Platinium.
Para acabar a época em grande, basta vencer a
Taça AVM, outro dos objectivos da época que, de certo,
lutarão para concretizar.
Medalhas
Natação
Voleibol Feminino
No Voleibol feminino, a equipa da
AAUMa defrontou o IPLeiria e a FADEUP,
mas não conseguiu os resultados esperados, perdendo por 2-1 e 2-0, respectivamente.
Campeonato Nacional da 2ª divisão
Ouro - 6
Atletismo Pista Ar Livre 100m Masc.; 400m Fem.,
Salto em Comprimento
Fem.; Badminton Fem.; Natação
Prata - 5
Atletismo Pista Coberta Salto em Comprimento; Badminton Masc.;Ténis Fem.; Ténis Masc.; Judo Fem.
Bronze - 4
Atletismo Pista Ar Livre 100m Fem.; Atletismo Pista
Coberta – 60m Fem.; Lançamento do Peso Fem.; Ténis
Fem.
Ainda no Desporto
Curso de Windsurf
A equipa de voleibol feminino da AAUMa, fez uma época de sucesso desportivo.
O JA contactou o treinador da equipa de voleibol feminino, Jorge
Luz, para fazer um balanço sobre a prestação da equipa. No que concerne à participação a nível regional, esta foi “extremamente positiva
pois não perdemos qualquer jogo, ganhámos os 4 jogos do torneio de
abertura e os 8 jogos do campeonato, todos por uns expressivos 3-0”.
Mais problemática foi a participação a nível Nacional pois “acima
de tudo estávamos a jogar contra equipas de uma divisão superior à
nossa. Nós competimos no regional e fomos defrontar equipas que
A AAUMa, através de um protocolo estabelecido
com o técnico superior Gino Liu, irá iniciar um curso de
windsurf, às quartas e sextas entre as 17:30 às 19:00, no
Centro Treino Mar. O número mínimo de inscritos para o
curso se iniciar é oito, pelo que, se pretendes praticar a
modalidade, faz a tua pré-inscrição na AAUMa.
Futuras Actividades
Passeio de Barco
A AAUMa realiza, no próximo dia 21/07/2007, sábado,
um passeio de barco às Ilhas Desertas. O número mínimo de inscritos para a realização desta actividade é de
50 pessoas e o máximo de 75. As inscrições são feitas na
sede da AAUMa.§
radar
Estágios na AAUMa
reportagem Andreia Nascimento
E
m pleno século XXI, a sociedade contemporânea caracteriza-se por mutações profundas sem precedentes, fruto de uma
evolução radical de valores, saberes e percepções do mundo. De facto, num contexto global de grande mutabilidade é fundamental a aposta que actualmente se faz na Formação Profissional. É necessário que todos os envolvidos
no processo se consciencializem da importância do seu empenho pessoal, para levar a bom termo a
desafiadora tarefa de condução e posicionamento competitivo de qualquer organização.
Não podemos ignorar que o indivíduo aprende agindo, eventualmente cometendo erros e aprendendo
com eles. Na linha deste raciocínio, a AAUMa teve três jovens em estágio na sua sede. Marcelo Pereira e Andreia Nunes, são alunos do Ensino Secundário, via profissionalizante da Escola Padre Manuel Álvares e colaboram com o Desporto. Em estágio final do curso de Técnico de Secretariado encontra-se a aluna Célia Ramos,
da Escola Profissional Atlântico.
O JA foi ao encontro destes alunos em estágio saber o que pensam sobre o mesmo e quais as suas perspectivas de futuro.
Marcelo Pereira
Foi uma boa experiência. Há que salientar, claro, o excelente ambiente característico da AAUMa, assim
como a ajuda por parte dos orientadores de estágio, o Prof. Idalécio Antunes e o Prof. David Lima. Em relação
ao meu futuro, pretendo continuar a estudar e, se surgir oportunidade, aproveitar as melhores condições de
vida existentes noutros países da União Europeia.
Célia Ramos
A experiência foi muito gratificante pois aprendi muito. Num futuro próximo espero conseguir entrar na UMa,
no curso de Gestão. Pretendo aprofundar os meus conhecimentos e como Gestão, a nível de cadeiras, vai ao
encontro daquelas que tive durante três anos de curso, acabou por facilitar a minha escolha.
Andreia Nunes
Apesar de ter sentido muita dificuldades de integração, faço um balanço positivo. Em relação ao meu
futuro, entrar no Ensino Superior não está nos meus planos. Pretendo trabalhar na área do desporto, nomeadamente em associações ou clubes.
destaque
Sabias que …
• O LSD provoca alucinações muito desagradáveis ou “bad trips”?
• A ressaca (síndrome de abstinência) da heroína é muito penosa, pois provoca espasmos musculares, vómitos,
diarreia, insónia, etc?
• Beber em demasia pode levar a outros comportamentos de alto risco, como ter relações sexuais desprotegidas,
consumo de outras substâncias ou acidentes de viação graves?
• Os efeitos secundários do Ecstasy incluem rigidez dos maxilares, um aumento da sudação e da frequência cardíaca?
• Que o haxixe, quando consumido em grandes quantidades, num curto espaço de tempo, ou conjuntamente com bebidas alcoólicas, pode provocar dor de cabeça, falta de memória, tonturas e náuseas?
• Muitas vezes os comprimidos ou pastilhas de Ecstasy são vendidos adulterados, mas que é impossível sabê-lo por mera observação?
• O haxixe exagera a forma como as pessoas se sentem? Isto significa que se estiverem tristes, ficam ainda mais tristes?
• O peso, o volume, a idade e o sexo podem modificar o efeito das drogas?
• A utilização de uma única droga é muito menos frequente do que a associação de várias drogas?
• Que as pastilhas aceleram de tal modo o metabolismo (o que faz que as pessoas sintam mais energia e
não tenham sono) que podem provocar morte por ataque cardíaco?
• O MDMA (Ecstasy) provoca tolerância, ou seja, os indivíduos necessitam de doses cada vez
maiores?
• Ao consumir cannabis, os sujeitos ficam com o ritmo cardíaco acelerado, os olhos congestionados, a boca seca, e sentem um aumento do apetite?
• O consumo de cocaína induz perturbações psiquiátricas como psicoses, perturbações de
Serviço Regional de Prevenção
ansiedade, do sono e do humor?
da Toxicodependência
Bibliografia:
Rua do Jasmineiro, Nº 7
Galhardo, A., Marques, P. (2004). Descobre outros prazeres. Coimbra: Associação Académica de Coimbra
Telf. 291 745115
11
extra
ficha técnica
novidade
3
Director Executivo: Luís Eduardo Nicolau • Directora de Redacção: Andreia Nascimento • Edição: Departamento de Comunicação da
AAUMa • Propriedade: Associação Académica da Universidade da Madeira • Design: Dupladp – Novos Conceitos da Comunicação e
Publicidade, Lda. • Impressão: Grafimadeira • Tiragem: 1000 exemplares • Distribuição: Gratuita • Versão on-line no sítio: www.aauma.pt

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