Modelo de laudo GenoGym

Transcrição

Modelo de laudo GenoGym
Painel GenoGym do Centro de Genomas®
Este relatório descreve parte de suas características genéticas obtidas a partir do
mapeamento genético do seu DNA, sendo capaz de identificar determinadas variações ou
polimorfismos de nucleotídeo único (do inglês Single Nucleotide Polymorphism ou SNP). Os
SNPs constituem as variações mais comuns encontradas no genoma humano, com a
frequência de 1 para cada 1000 pares de bases1. Atualmente, já foram identificados cerca de 3
milhões de SNPs2.
Sabe-se que tais SNPs podem ser funcionais ou não e esse fato pode favorecer o
desenvolvimento de determinadas doenças, com destaque para as doenças crônicas nãotransmissíveis (DCNTs), como a obesidade3,4. Por isso, conhecer o perfil genético possibilitará
trabalhar com a abordagem personalizada junto ao profissional prescritor5.
Fatores ambientais como alimentação e nível de atividade física poderão influenciar no
fenótipo, ou seja, nas características físicas de cada indivíduo6.
Na Era Pós-Genoma, isto é, após a finalização do sequenciamento do Genoma Humano
em 2003, por meio do Projeto Genoma Humano (PGH), experimentamos um marco na ciência
que também se refletiu na aplicação de novos conceitos como genômica, transcriptômica,
proteômica e metabolômica7. Nesse sentido, surgiu também a Genômica Nutricional, que
engloba tanto a nutrigenômica e quanto a nutrigenética, ciências que buscam o entendimento
da comunicação entre gene-nutriente8.
Com o amadurecimento, nível de evidências científicas e tecnologia de ponta, a área
da Medicina está em plena ascensão, vivenciando a Era da Medicina 4P Genômica (Preventiva,
Preditiva, Participativa e Personalizada). Dessa forma, além de se basear nos riscos
aumentados ou reduzidos para desenvolver determinada doença, a visão da Medicina
Moderna valoriza a participação do paciente no tratamento9.
Mais uma vez o Centro de Genomas® amplia seu escopo de exames e cria o teste
GenoGym que é voltado para nutrição e atividade física, buscando criar o sinergismo entre
esses conceitos e assim, potencializar o saldo de saúde.
Dentre os genes testados, alguns podem sugerir maior ou menor risco para o
desenvolvimento de doenças. Para saber mais a respeito, fale com seu médico, nutricionista
e/ou educador físico (atente-se às indicações e prescrições do profissional habilitado na
interpretação desse laudo).
Nas páginas seguintes estão descritas informações sobre o perfil genético do (a)
paciente. Os polimorfismos são analisados independentemente de gênero, idade e etnia,
entretanto, a interpretação pode variar de acordo com esses fatores. Para alguns genes são
analisados mais de um polimorfismo. Essas informações são agrupadas de acordo com a
condição à que estão relacionadas.
O presente documento foi revisado pelos especialistas do Grupo de Inteligência
Genética do Centro de Genomas®, contudo, em caso de dúvidas sobre esse relatório consulte o
profissional capacitado, pois é importante uma conversa antes de qualquer mudança na dieta,
na suplementação alimentar e no tipo de treinamento físico e esportivo.
As informações contidas neste relatório são embasadas na literatura científica
pesquisada até julho de 2014. Não aconselhamos ao paciente tomar decisões médicas ou de
mudança de hábitos ou estilo de vida sem consultar o seu médico, nutricionista ou educador
físico especializados.
Direcionadas pelo perfil genético
O conhecimento da sequência de nucleotídeos a
partir da conclusão do Projeto Genoma Humano em 2003
permitiu que ciências como a Genômica Nutricional e a
Genômica do Esporte fossem inseridas no contexto da
Revolução Genômica 10,11.
O termo Genômica Nutricional foi relatado pela
primeira vez na literatura em 1999 12, década que também
foi marco para investigações científicas no campo da
aptidão e da performance física humana11.
Se por um lado, temos evidências científicas significativas para amadurecer e entender
mecanismos associados à interação gene-nutriente13, por outro, a variabilidade das respostas
mecânicas e biológicas dos diferentes sistemas, possibilita o estudo de genes candidatos ao
treinamento físico direcionado14. Juntos, dieta balanceada e treino adequado tem potencial
para auxiliar no saldo de saúde, por meio da intervenção personalizada11.
Ao receber o relatório do teste GenoGym do Centro de Genomas® , você terá
informações sobre seus polimorfismos genéticos sobre as condições relacionadas à:
1. Composição corporal
2. Aptidão física
A determinação da Composição Corporal possui muitas
aplicações em programas de promoção da saúde e no treinamento
desportivo, sendo consenso entre os especialistas de que tal
avaliação é fundamental para monitoramento dos níveis ideais de
massa magra e massa gorda15,16.
Sabe-se ainda que tanto baixos quanto altos percentuais de
gordura corporal estão associados aos riscos para saúde, entre eles
desequilíbrios hormonais, de excesso de peso, Diabetes mellitus tipo
2 e risco para eventos cardiovasculares17.
A análise dos resultados do painel a seguir permitirá a avaliação de genes-chave
associados com a regulação do peso corporal, acúmulo de tecido adiposo subcutâneo na
região abdominal e preferências alimentares.
Interpretação:
Aumento da sensação de fome, com preferência por alimentos gordurosos (FTO). Hábito de
petiscar entre as refeições (SH2B1). Risco para aumento de circunferência abdominal
(GNPDA2). Risco diminuído para excesso de peso gestacional e retenção de peso pós-gestação
(GNB3). Presença de dois SNPs associados ao risco reduzido de adiposidade corporal (PLIN e
INSIG2).
FTO: O gene FTO (Fat mass and obesity associated) representa o primeiro gene relacionado às
formas comuns de obesidade humana. O FTO é expresso em diferentes tecidos humanos,
sendo abundante no cérebro (núcleo arqueado do hipotálamo) e sua expressão pode ser
modulada pelo ciclo jejum/alimentação, tendo papel funcional no controle central da
homeostase energética. Polimorfismos em FTO estão associados a o aumento de adiposidade
corporal, efeito que pode ser atenuado com a prática de atividade física18,19,20,21,22,23,24,25.
SH2B1: Proteína expressa no cérebro, hipotálamo, fígado, músculo, tecido adiposo, coração e
pâncreas. Estudos demonstram que SH2B1 pode regular o balanço energético, peso corporal,
sensibilidade à insulina, homeostase de glicose e ainda, a sensibilidade hipotalâmica à
leptina26,27,28,29.
GNPDA2: Proteína associada à conversão de glicose-6-fosfato em frutose 6- fosfato. O
GNPDA2 é expresso em níveis elevados no cérebro e no hipotálamo e parece exercer papel
importante na adiposidade. A presença do alelo G está relacionada ao aumento da
circunferência abdominal30,31,32,33,34.
PLIN: Presente nos adipócitos, a perilipina (PLIN) é a proteína que “protege” os estoques de
triacilgliceróis, sendo capaz de interagir com a lipase hormônio sensível a fim de facilitar o
processo de lipólise. Polimorfismos na PLIN aumentam os riscos para resistência à insulina,
bem como para o excesso de peso corporal35,36,37.
GNB3: O GNB3 (Human guanine nucleotide binding protein beta polypeptide 3) codifica a
subunidade beta 3 das proteínas G, presentes em todas as células do organismo. Esse SNP
parece influenciar o aumento do percentual de gordura corporal, regulação da frequência
cardíaca e hipertensão arterial39,40,41.
INSIG2: Proteína que codifica 225 aminoácidos que participam da regulação da síntese de colesterol, de
ácidos graxos e de triacilgliceróis no fígado e em outros tecidos, sendo capaz de bloquear a síntese de
lipídios. A presença do alelo C está associada com predisposição de acúmulo de gordura
42,43,44,45
subcutânea
.
O padrão de dieta saudável deve contemplar os três macronutrientes
em quantidade e qualidade adequadas (Carboidratos, lipídios e proteínas).
Alimentos diet: São
aqueles em que se
retiram pelo menos um
ingrediente da fórmula
original. Pode não ser o
açúcar. Leia os rótulos.
Alimentos light: São
aqueles em que se retiram
pelo menos 25% de algum
ingrediente da fórmula
original. Pode não ser a
gordura. Leia os rótulos.
FONTES DE CARBOIDRATOS
Carboidratos complexos (fontes de fibras): Amaranto,
arroz integral, aveia, centeio, cevada, flocos integrais
de milho, granola, pão integral, quinua, tricicale, trigo
integral.
Carboidratos simples (evitar): Açúcar refinado,
refrigerantes, sucos de néctar, sucos em pó, produtos
de confeitaria, xarope de milho.
FONTES DE LIPÍDIOS OU GORDURAS
Lipídios Insaturatados (mono e poli-insaturados):
Abacate, Azeite de oliva extra virgem, amêndoas, avelã,
castanha de caju, castanha do Brasil, macadâmia, nozes,
linhaça, óleo de linhaça, peixes de água fria (salmão,
sardinha).
Gorduras Saturadas (evitar): Banha de porco, Bolachas
recheadas, embutidos, frituras, lanches tipo fast food ,
maionese, manteiga, margarina, óleo de coco,
preparações congeladas , queijos amarelados,
requeijão, salgadinhos tipo snack, sorvetes.
FONTES DE PROTEÍNAS
Proteínas de origem vegetal: Feijões, ervilhas, lentilha,
fava, grão-de-bico, soja, carne de soja, leite de soja,
tofu, cogumelos, oleaginosas e quinua.
Proteínas de origem animal: Carne vermelha, aves,
peixes, ovos, leites e queijos.
O desempenho esportivo está associado com muitas
características tais como peso, altura, composição
corporal, capacidade cardiorrespiratória, capacidade de
utilização de glicogênio e lipídios, bem como tipos de
fibras musculares predominantes e aspectos
psicológicos 46,47.
Nesse sentido, a herança genética em conjunto com
fatores ambientais podem promover melhor adaptação ou adesão à
determinado treinamento 48,49.
Gene
Angiotensinogênio
(AGT)
Resultados
Enzima Conversora de
Angiotensina (ECA)
α-actinina 3
(ACTN3)
Receptor β2 de bradicinina
(BDKRB2)
Associação
Score (Força)
CT
(Hetero)
Força/
Resistência
1
ID
(Hetero)
R/X
(Hetero)
Força/
Resistência
1
Força/
Resistência
1
+9/+9
(Homo)
Força
2
Valores dos Genótipos
Score para Força
Valores
Homozigoze favorável
2
Heterozigoze
1
Homozigoze para endurance
0
Score genético para força:
62,5%
AGT: O gene do angiotensinogênio (AGT) participa do sistema renina-angiotensinaaldosterona. SNPs nesse gene estão associados ao aumento da concentração de
angiotensinogênio, favorecendo risco de hipertensão arterial sistêmica. A presença do alelo C
pode favorecer aptidão para esportes de força50, 51, 52.
ECA: A enzima conversora de angiotensina (ECA/ACE) é componente enzimático chave do
sistema renina-angiotensina-aldosterona, atuando na regulação da pressão arterial sistêmica e
equilíbrio hidroeletrolítico. O polimorfismo de inserção/deleção está relacionado às
concentrações de ECA. Estudos apontam que a presença do alelo I também pode estar
associada o com aumento da atividade da bradicinina 52,53,54,55.
ACTN3: As α-actininas (ACTN) são proteínas de ligação e fazem parte da família das actinas,
tendo papel importante na regulação do citoesqueleto, pertencente ao componente contrátil.
Já foram identificadas 4 isoformas. O gene ACTN3 codifica uma proteína presente nas fibras
musculares esqueléticas tipo II, de contração rápida, responsável pela força contrátil. SNP em
ACTN3 (genótipo XX) resulta em proteína truncada, tornando-a instável e rapidamente é
degradada. Indivíduos XX (TT), possuem mais aptidão física para esportes de endurance, em
que há predomínio do sistema aeróbio56,57,58,59.
BDKRB2: Polimorfismos no gene do receptor β2 de bradicinina (BDKRB2) correspondem à
presença (+9) ou à ausência (-9) de nove pares de bases de um segmento localizado no éxon 1
e estão associados com o aumento da expressão gênica do BDKRB2. A bradicinina faz parte da
classe dos peptídeos conhecidos como quininas, atuando como importante vasodilatador. Essa
proteína está envolvida com vários processos biológicos, incluindo regulação vascular,
resposta inflamatória, proliferação celular, contração da musculatura lisa e modulação do
metabolismo da glicose60,61,62,63.
Características dos exercícios ou esportes de acordo com o Genótipo
Característica
Força
Resistência
Esportes
Corrida (<800m), natação
(<200), judô, ciclismo de
curta distância, posições
específicas do futebol
(zagueiro, atacante), Vôlei
(salto, cortada)
Corrida (>5000m), natação
(>400m), remo, ciclismo de
longa distância, posições
específicas do futebol (meio
campo, lateral), Vôlei (líbero)
ECA
AGT
ACTN3
BDKRB2
Alelo D
Alelo G
Alelo C
Alelo 9+
Alelo I
Alelo A
Alelo T
Alelo 9-
Exercícios de endurance ou de resistência são aqueles de baixa a média
intensidade e de longa duração, como por exemplo: corridas e ciclismo,
até esportes que integram mais habilidades como triátlon e ironman. O
sistema requisitado para fornecer energia é o aeróbico.
Exercícios intercalados são aqueles que integram os sistemas anaeróbio e
aeróbio para fornecimento de energia. Portanto, pode requisitar mais
habilidades esportivas. Exemplo: treinamento em circuito, basquete,
futebol.
Exercícios de força são aqueles de curta duração e alta intensidade, como
por exemplo: musculação, corridas de curta distância. O sistema
requisitado para fornecer energia é o anaeróbico.
Atenção aos adeptos à pratica de exercícios físicos em JEJUM,
essa pratica não é aconselhável e pode trazer prejuízos à saúde.
Incentiva-se a oferta de vitaminas, minerais e antioxidantes por
meio da ingestão da dieta balanceada, com presença diária de
frutas e hortaliças. O consumo de polivitamínicos deve ser visto
com cautela.
A reposição hídrica é de suma relevância para a boa aptidão física.
A hidratação adequada pode evitar problemas à saúde e perda de
performance. Os sintomas mais comuns de desidratação incluem,
náuseas, vômitos, cãimbras, redução da pressão arterial e do fluxo
sanguíneo adequado para os músculos, fígado e outros órgãos.
Tanto a água mineral, a água de coco quanto bebidas denominadas
de repositores hidroeletrolíticos (contendo sódio e outros
eletrólitos) podem ser requisitadas.
O uso de substâncias ilícitas para ganho de performance física
deve ser desencorajado. Busque melhores orientações com seu
médico e/ou nutricionista.
Manter uma vida fisicamente ativa pode reduzir em até 40% a
predisposição genética para obesidade. Mudanças no estilo de
vida podem contribuir não somente para perda de peso, como
também para a manutenção do peso saudável66,67.
1. Kornman KS, Martha PM, Duff GW. Genetic variations and inflammation: a practical nutrigenomics
opportunity. Nutrition. 2004 Jan;20(1):44-9.
2. International HapMap Consortium, Frazer KA, Ballinger DG, Cox DR, Hinds DA et al. A second
generation human haplotype map of over 3.1 million SNPs. Nature. 2007 Oct 18;449(7164):851-61.
3. Kaput J, Rodriguez RL. Nutritional genomics: the next frontier in the postgenomic era. Physiol
Genomics. 2004 Jan 15;16(2):166-77.
4. Stover PJ. Influence of human genetic variation on nutritional requirements. Am J Clin Nutr. 2006 Feb;
83(2):436S-442S.
5. Camp KM, Trujillo E. Position of the Academy of Nutrition and Dietetics: nutritional genomics.
J Acad Nutr Diet. 2014 Feb;114(2):299-312.
6. Ordovas JM, Corella D. Nutritional genomics. Annu Rev Genomics Hum
Genet. 2004;5:71-118.
7. Farhud D, Zarif Yeganeh M, Zarif Yeganeh M. Nutrigenomics and nutrigenetics. Iran J Public Health.
2010;39(4):1-14.
8. Ordovas J. Diet/genetic interactions and their effects on inflammatory markers. Nutr Rev. 2007
Dec;65(12 Pt 2):S203-7.
9. Hood L, Friend SH. Predictive, personalized, preventive, participatory (P4) cancer medicine. Nat Rev
Clin Oncol. 2011 Mar;8(3):184-7.
10. Debusk, R. M.; Fogarty, C. P.; Ordovas, J. M.; Kornman, K. S. Nutritional Genomics in Practice: Where
Do We Begin?.J. Am. Diet Assoc., v. 105, n. 4, p. 589-598, 2005
11. Wolfarth B, Rankinen T, Hagberg JM, Loos RJ, Pérusse L, Roth SM, Sarzynski MA,Bouchard C.
Advances in exercise, fitness, and performance genomics in 2013. Med Sci Sports Exerc. 2014;46(5):8519.
12. DellaPenna D. Nutritional genomics: manipulating plant micronutrients to improve human health.
Science. 1999 Jul 16;285(5426):375-9.
13. Rist MJ, Wenzel U, Daniel H. Nutrition and food science go genomic. Trends Biotechnol. 2006
Apr;24(4):172-8.
14. Wagner JK. Playing with heart and soul…and genomes: sports implications and applications of
personal genomics. PeerJ. 2013 Aug 1;1:e120.
15. Loos RJ, Rankinen T. Gene-diet interactions on body weight changes. J Am Diet Assoc. 2005
May;105(5 Suppl 1):S29-34.
16. Speliotes EK, Willer CJ, Berndt SI et al Association analyses of 249,796 individuals reveal 18 new loci
associated with body mass index. Nat Genet. 2010 Nov;42(11):937-48.
17. Holzapfel C, Grallert H, Huth C, Wahl S, Fischer B, Döring A, Rückert IM, Hinney A, Hebebrand J,
Wichmann HE, Hauner H, Illig T, Heid IM. Genes and lifestyle factors in obesity: results from 12,462
subjects from MONICA/KORA. Int J Obes (Lond). 2010 Oct;34(10):1538-45.
18. Ahmad T, Chasman DI, Mora S, Pare G, Cook NR, Buring JE, et al. The fat-mass and obesity–
associated (FTO) gene, physical activity, and risk of incident cardiovascular events in white women. Am
Heart J 2010;160:1163–9.
19. Curti ML, Rogero MM, Baltar VT, Barros CR, Siqueira-Catania A, Ferreira SR. FTO T/A and Peroxisome
Proliferator-Activated Receptor-γ Pro12Ala Polymorphisms but Not ApoA1 -75 Are Associated with
Better Response to Lifestyle Intervention in Brazilians at High Cardiometabolic Risk. Metab Syndr Relat
Disord. 2013 Feb 25.
20. de Luis DA, Aller R, Conde R, Izaola O, Sagrado MG, Castrodeza Sanz J. The rs9939609 gene variant
in FTO modified the metabolic response of weight loss after a 3-month intervention with a hypocaloric
diet. J Investig Med. 2013 Jan;61(1):22-6.
21. Dina C, Meyre D, Gallina S, Durand E, Körner A, Jacobson P, Carlsson LM, Kiess W, Vatin V, Lecoeur C,
Delplanque J, Vaillant E, Pattou F, Ruiz J, Weill J, Levy-Marchal C, Horber F, Potoczna N, Hercberg S, Le
Stunff C, Bougnères P, Kovacs P, Marre M, Balkau B, Cauchi S, Chèvre JC, Froguel P: Variation in FTO
contributes to childhood d obesity and severe adult obesity. Nat Genet 2007, 39:724–726.
22. Grau K, Hansen T, Holst C, Astrup A, Saris WH, Arner P, Rössner S, Macdonald I, Polak J, Oppert
JM, Langin D, Martinez JA, Pedersen O, Sørensen TI. Macronutrient-specific effect of FTO rs9939609 in
response to a 10-week randomized hypo-energetic diet among obese Europeans. Int J Obes (Lond). 2009
Nov;33(11):1227-34.
23. Haupt A, Thamer C, Staiger H, Tschritter O, Kirchhoff K, Machicao F, et al. Variation in the FTO gene
influences food intake but not energy expenditure. Exp Clin Endocrinol Diabetes 2009;117:194–7.
24. Heni M, Kullmann S, Veit R, Ketterer C, Frank S, Machicao F, Staiger H, Häring HU, Preissl H, Fritsche
A. Variation in the obesity risk gene FTO determines the postprandial cerebral processing of food stimuli
in the prefrontal cortex. Mol Metab. 2013 Dec 8;3(2):109-13.
25. Ruiz JR, Labayen I, Ortega FB, Legry V, Moreno LA, Dallongeville J, Martínez-Gómez D, Bokor S,
Manios Y, Ciarapica D, Gottrand F, De Henauw S, Molnár D, Sjöström M, Meirhaeghe A; HELENA Study
Group. Attenuation of the effect of the FTO rs9939609 polymorphism on total and central body fat by
physical activity in adolescents: the HELENA study. Arch Pediatr Adolesc Med. 2010 Apr;164(4):328-33.
26. Duan C, Li M, Rui L. SH2-B promotes insulin receptor substrate 1 (IRS1)- and IRS2-mediated
activation of the phosphatidylinositol 3-kinase pathway in response to leptin. J Biol Chem. 2004 Oct
15;279(42):43684-91.
27. Jamshidi Y, Snieder H, Ge D, Spector TD, O'Dell SD. The SH2B gene is associated with serum leptin
and body fat in normal female twins. Obesity (Silver Spring). 2007 Jan;15(1):5-9.
28. Ren D, Zhou Y, Morris D, Li M, Li Z, Rui L. Neuronal SH2B1 is ssential forcontrolling energy and
glucose homeostasis. J Clin Invest. 2007 Feb;117(2):397-406.
29. Volckmar AL, Bolze F, Jarick I, Knoll N, Scherag A, Reinehr T, Illig T, Grallert H, Wichmann HE,
Wiegand S, Biebermann H, Krude H, Fischer-Posovszky P, Rief W, Wabitsch M, Klingenspor M,
Hebebrand J, Hinney A. Mutation screen in the GWAS derived obesity gene SH2B1 including functional
analyses of detected variants. BMC Med Genomics. 2012 Dec 27;5:65.
30. Cheung CY, Tso AW, Cheung BM, Xu A, Ong KL, Law LS, Wat NM, Janus ED, Sham PC, Lam KS. Genetic
variants associated with persistent central obesity and themetabolic syndrome in a 12-year longitudinal
study. Eur J Endocrinol. 2011 Mar;164(3):381-8.
31. Elks CE, Loos RJ, Hardy R, Wills AK, Wong A, Wareham NJ, Kuh D, Ong KK. Adult obesity susceptibility
variants are associated with greater childhood weight gain and a faster tempo of growth: the 1946
British Birth Cohort Study. Am J Clin Nutr. 2012 May;95(5):1150-6.
32. Mejía-Benítez A, Klünder-Klünder M, Yengo L, Meyre D, Aradillas C, Cruz E, Pérez-Luque E, Malacara
JM, Garay ME, Peralta-Romero J, Flores-Huerta S, García-Mena J, Froguel P, Cruz M, Bonnefond A.
Analysis of the contribution of FTO, NPC1, ENPP1, NEGR1, GNPDA2 and MC4R genes to obesity in
Mexican children. BMC Med Genet. 2013 Feb 1;14:21.
33. Ng MC, Tam CH, So WY, Ho JS, Chan AW, Lee HM, Wang Y, Lam VK, Chan JC, Ma RC. Implication of
genetic variants near NEGR1, SEC16B, TMEM18, ETV5/DGKG, GNPDA2,LIN7C/BDNF, MTCH2,
BCDIN3D/FAIM2, SH2B1, FTO, MC4R, and KCTD15 with obesity and type 2 diabetes in 7705 Chinese. J
Clin Endocrinol Metab. 2010 May;95(5):2418-25.
34. Willer CJ, Speliotes EK, Loos RJ, Li S, Lindgren CM, Heid IM, Berndt SI et al.Genetic Investigation of
Anthropometric Traits Consortium. Six new loci associated with body mass index highlight a neuronal
influence on body weight regulation. Nat Genet. 2009 Jan;41(1):25-34.
35. Corella D, Qi L, Sorlí JV, Godoy D, Portolés O, Coltell O, Greenberg AS, Ordovas JM. Obese subjects
carrying the 11482G>A polymorphism at the perilipin locus are resistant to weight loss after dietary
energy restriction. J Clin Endocrinol Metab. 2005 Sep; 90(9):5121-6.
36. Ruiz JR, Larrarte E, Margareto J, Ares R, Alkorta P, Labayen I. Preliminary findings on the role of
PLIN1 polymorphisms on body composition and energy metabolism response to energy restriction in
obese women. Br J Nutr. 2011 Aug;106(4):486-90.
37. Smith CE, Arnett DK, Corella D, Tsai MY, Lai CQ, Parnell LD, Lee YC, Ordovás JM. Perilipin
polymorphism interacts with saturated fat and carbohydrates to modulate insulin resistance. Nutr
Metab Cardiovasc Dis. 2012 May;22(5):449-55.
38. Dishy V, Gupta S, Landau R, Xie HG, Kim RB, Smiley RM, Byrne DW, Wood AJ, Stein CM. G-protein
beta(3) subunit 825 C/T polymorphism is associated with weight gain during pregnancy.
Pharmacogenetics. 2003 Apr;13(4):241-2.
39. Gutersohn A, Naber C, Müller N, Erbel R, Siffert W. G protein beta3 subunit 825 TT genotype and
post-pregnancy weight retention. Lancet. 2000 Apr 8;355(9211):1240-1.
40. Hwang IC, Kim KK, Ahn HY, Suh HS, Oh SW. Effect of the G-protein β3 subunit 825T allele on the
change of body adiposity in obese female. Diabetes Obes Metab. 2013 Mar;15(3):284-6.
41. Siffert W, Forster P, Jöckel KH, Mvere DA, Brinkmann B, Naber C, Crookes R, Du P Heyns A, Epplen JT,
Fridey J, Freedman BI, Müller N, Stolke D, Sharma AM, AlMoutaery K, Grosse-Wilde H, Buerbaum B,
Ehrlich T, Ahmad HR, Horsthemke B, Du Toit ED, Tiilikainen A, Ge J, Wang Y, Rosskopf D, et al.
Worldwide ethnic distribution of the G protein beta3 subunit 825T allele and its association with obesity
in Caucasian, Chinese, and Black African individuals. J Am Soc Nephrol.1999 Sep;10(9):1921-30.
42. Andreasen CH, Mogensen MS, Borch-Johnsen K, Sandbaek A, Lauritzen T, Sørensen TI, Hansen L,
Almind K, Jørgensen T, Pedersen O, Hansen T. Non-replication of genome-wide based associations
between common variants in INSIG2 and PFKP and obesity in studies of 18,014 Danes. PLoS One. 2008
Aug 6;3(8):e2872.
43. Cha S, Koo I, Choi SM, Park BL, Kim KS, Kim JR, Shin HD, Kim JY. Association analyses of the INSIG2
polymorphism in the obesity and cholesterol levels of Korean populations. BMC Med Genet. 2009 Sep
22;10:96.
44. Hall DH, Rahman T, Avery PJ, Keavney B. INSIG-2 promoter polymorphism and obesity related
phenotypes: association study in 1428 members of 248 families.BMC Med Genet. 2006 Nov 30;7:83.
45. Wiedmann S, Neureuther K, Stark K, Reinhard W, Kallmünzer B, Baessler A, Fischer M, LinselNitschke P, Erdmann J, Schunkert H, Hengstenberg C. Lack of association between a common
polymorphism near the INSIG2 gene and BMI, myocardial infarction, and cardiovascular risk factors.
Obesity (Silver Spring). 2009 Jul;17(7):1390-5.
46. Eynon N, Ruiz JR, Oliveira J, Duarte JA, Birk R, Lucia A. Genes and elite athletes: a roadmap for future
research. J Physiol. 2011 Jul 1;589(Pt 13):3063-70.
47. Sarzynski MA, Rankinen T, Sternfeld B, Grove ML, Fornage M, Jacobs DR Jr, Sidney S, Bouchard C.
Association of single-nucleotide polymorphisms from 17 candidate genes with baseline symptomlimited exercise test duration and decrease in duration over 20 years: the Coronary Artery Risk
Development in Young Adults (CARDIA) fitness study. Circ Cardiovasc Genet. 2010 Dec;3(6):531-8.
48. Pérusse L, Rankinen T, Hagberg JM, Loos RJ, Roth SM, Sarzynski MA, Wolfarth B,Bouchard C.
Advances in exercise, fitness, and performance genomics in 2012. Med Sci Sports Exerc. 2013
May;45(5):824-31.
49. Puthucheary Z, Skipworth JR, Rawal J, Loosemore M, Van Someren K, Montgomery HE. Genetic
influences in sport and physical performance. Sports Med. 2011 Oct 1;41(10):845-59.
50. Gomez-Gallego F, Santiago C, González-Freire M, Yvert T, Muniesa CA, Serratosa L, Altmäe S, Ruiz JR,
Lucia A. The C allele of the AGT Met235Thr polymorphism is associated with power sports performance.
Appl Physiol Nutr Metab. 2009 Dec;34(6):1108-11.
51. Zarębska A, Sawczyn S, Kaczmarczyk M, Ficek K, Maciejewska-Karłowska A,Sawczuk M, LeońskaDuniec A, Eider J, Grenda A, Cięszczyk P. Association of rs699(M235T) polymorphism in the AGT gene
with power but not endurance athlete status.J Strength Cond Res. 2013 Oct; 27(10):2898-903.
52. Zakrzewski-Jakubiak M, de Denus S, Dubé MP, Bélanger F, White M, Turgeon J. Ten reninangiotensin system-related gene polymorphisms in maximally treated Canadian Caucasian patients with
heart failure. Br J Clin Pharmacol. 2008 May;65(5):742-51.
53. Buxens A, Ruiz JR, Arteta D, Artieda M, Santiago C, González-Freire M,Martínez A, Tejedor D, Lao JI,
Gómez-Gallego F, Lucia A. Can we predict top-level sports performance in power vs endurance events?
A genetic approach. Scand J Med Sci Sports. 2011 Aug;21(4):570-9.
54. Ma F, Yang Y, Li X, Zhou F, Gao C, Li M, Gao L. The association of sport performance with ACE and
ACTN3 genetic polymorphisms: a systematic review and meta-analysis. PLoS One. 2013;8(1):e54685.
55.Puthucheary Z, Skipworth JR, Rawal J, Loosemore M, Van Someren K, Montgomery HE. The ACE gene
and human performance: 12 years on. Sports Med. 2011 Jun 1;41(6):433-48.
56. Berman Y, North KN. A gene for speed: the emerging role of alpha-actinin-3 in muscle metabolism.
Physiology (Bethesda). 2010 Aug;25(4):250-9.
57. MacArthur DG, North KN. A gene for speed? The evolution and function ofalpha-actinin-3. Bioessays.
2004 Jul;26(7):786-95.
58. Gunel T, Gumusoglu E, Hosseini MK, Yilmazyildirim E, Dolekcap I, Aydinli K.Effect of angiotensin Iconverting enzyme and α-actinin-3 gene polymorphisms on sport performance. Mol Med Rep. 2014
Apr;9(4):1422-6.
59. Santiago C, Rodríguez-Romo G, Gómez-Gallego F, González-Freire M, Yvert T,Verde Z, Naclerio F,
Altmäe S, Esteve-Lanao J, Ruiz JR, Lucia A. Is there and association between ACTN3 R577X polymorphism
and muscle power phenotypes in young, non-athletic adults? Scand J Med Sci Sports. 2010
Oct;20(5):771-8.
60. Williams AG, Dhamrait SS, Wootton PT, Day SH, Hawe E, Payne JR, Myerson SG,World M, Budgett R,
Humphries SE, Montgomery HE. Bradykinin receptor gene variant and human physical performance. J
Appl Physiol (1985). 2004 Mar;96(3):938-42.
61. Taguchi T, Kishikawa H, Motoshima H, Sakai K, Nishiyama T, Yoshizato K, Shirakami A, Toyonaga T,
Shirontani T, Araki E, Shichiri M. Involvement of bradykinin in acute exercise-induced increase of glucose
uptake and GLUT-4 translocation in skeletal muscle: studies in normal and diabetic humans and
rats.Metabolism. 2000 Jul;49(7):920-30.
62. Grenda A, Leońska-Duniec A, Cięszczyk P, Zmijewski P. Bdkrb2 gene -9/+9 polymorphism and
swimming performance. Biol Sport. 2014 Jun;31(2):109-13.
63. Eynon N, Oliveira J, Meckel Y, Sagiv M, Yamin C, Sagiv M, Amir R, Duarte JA. The guanine nucleotide
binding protein beta polypeptide 3 gene C825T polymorphism is associated with elite endurance
athletes. Exp Physiol. 2009 Mar;94(3):344-9.
64. McArdle, Willian D. Fisiologia do exercício: nutrição, energia e desempenho humano. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogn, 2011. 1061p.
65. Hernandez, AJ; Nahas, RM et al. Modificações dietéticas, reposição hídrica, suplementos alimentares
e drogas: comprovação de ação ergogênica e potenciais riscos para a saúde. Suplemento – Rev Bras
Med Esporte – Vol. 15, N 2 – Mar/Abr, 2009.
66. Li S, Zhao JH, Luan J, Ekelund U, Luben RN, Khaw KT, Wareham NJ, Loos RJ. Physical activity
attenuates the genetic predisposition to obesity in 20,000 men and women from EPIC-Norfolk
prospective population study. PLoS Med. 2010 Aug 31;7(8).
67. Delahanty LM, Pan Q, Jablonski KA, Watson KE, McCaffery JM, Shuldiner A, Kahn SE, Knowler WC,
Florez JC, Franks PW; Diabetes Prevention Program Research Group.Genetic predictors of weight loss
and weight regain after intensive lifestyle modification, metformin treatment, or standard care in the
Diabetes Prevention Program. Diabetes Care. 2012 Feb;35(2):363-6.

Documentos relacionados

Genética: Causa Comum de Obesidade

Genética: Causa Comum de Obesidade The lighter side of BDNF. Am J Physiol Regul

Leia mais