Vegetação cor-de-rosa surge após incêndio em áreas abaixo do
Transcrição
Vegetação cor-de-rosa surge após incêndio em áreas abaixo do
FUNDAÇÃO ARAUCÁRIA - Vegetação cor-de-rosa surge após incêndio em áreas abaixo do Ártico Fundação Araucária - CT&I Notícias Postado em: 24/07/2013 Planta conhecida nos EUA como 'fireweed' pode se tornar mais comum. Pesquisadores de 4 universidades dos EUA analisaram região do Alasca. Uma flor cor-de-rosa vibrante, da espécie Chamerion angustifolium, costuma crescer em regiões de florestas ao sul do Ártico que foram queimadas anteriormente. A planta, conhecida nos EUA como fireweed, é nativa do Hemisfério Norte e pode se tornar cada vez mais comum, com o aumento da frequência de incêndios nas áreas abaixo do Polo Norte.Essa é a previsão de um novo estudo feito pelas universidades de Illinois, Idaho, Minnesota e Washington. Segundo os autores, liderados por Ryan Kelly e Feng Sheng Hu, as queimadas nas florestas subárticas têm sido as maiores desde o estabelecimento da vegetação moderna nesses locais, há 3 mil anos. Os cientistas usaram registros de carvão vegetal e pólen da região de Yukon Flats, no Alasca, para documentar os incêndios florestais ocorridos nos últimos 10 mil anos. Essa área úmida de baixa altitude, florestas e pântanos fica na confluência dos rios Yukon, Porcupine e Chandalar, no centro do estado americano. Entre 6 mil e 3 mil anos atrás, a frequência de incêndios e áreas atingidas aumentou, e esse período coincidiu com a expansão de uma árvore conífera da espécie Picea mariana, considerada altamente inflamável. Depois disso, de mil a 500 anos atrás, predominou um clima quente e seco, semelhante ao visto nas últimas décadas. Foi nessa época que incêndios graves promoveram uma abundância de espécies de plantas resistentes ao fogo, que limitaram o potencial das chamas. O recente aumento dos incêndios florestais também tem convertido grande parte da paisagem de Yukon Flats em um mosaico de vegetação de menor inflamabilidade. A alta frequência de queimadas dos últimos anos, porém, pode sinalizar a transição para um regime de atividade de fogo sem precedentes no local, sugerem os autores. Fonte: G1 http://www.fappr.pr.gov.br 29/9/2016 19:49:24 - 1