2009.09 - Resultados Trimestrais GSA CVM português

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2009.09 - Resultados Trimestrais GSA CVM português
GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS
Desempenho no 3o trimestre de 2009
As Demonstrações Financeiras Consolidadas da Gerdau S.A. são apresentadas em conformidade com
o padrão contábil internacional estabelecido pelo International Accounting Standards Board – IASB
(conhecido como International Financial Reporting Standards – IFRS) e consubstanciado na
Instrução CVM nº 457, de 13 de julho de 2007.
Operações de negócios
As informações deste relatório são apresentadas conforme estabelecido na sua governança
corporativa, a saber:
• Brasil (ON Brasil) – inclui as operações do Brasil, com exceção de aços especiais;
• América do Norte (ON América do Norte) – inclui todas as operações na América do Norte, exceto
as do México e as de aços especiais;
• América Latina (ON América Latina) – inclui todas as operações na América Latina, com exceção
do Brasil;
• Aços Especiais (ON Aços Especiais) – inclui as operações de aços especiais no Brasil, na Espanha e
nos EUA.
Produção
Aço Bruto
• Em termos consolidados, o aumento de 29,8% na produção de aço bruto da Gerdau no 3º
trimestre em relação ao 2º trimestre de 2009 reflete a recuperação do mercado siderúrgico global,
com destaque para a ON Brasil, sinalizando o gradual retorno dos níveis de utilização de
capacidade aos patamares históricos da Companhia. A Gerdau aumentou seus níveis de produção
nas diferentes operações de negócios, acompanhando o aumento da demanda verificado em seus
mercados de atuação.
• A ON Brasil apresentou crescimento de 39,2% na produção de aço bruto, resultante,
principalmente, do retorno do alto-forno 1 da unidade de Ouro Branco-MG, em julho de 2009. A
ON América do Norte aumentou sua produção em 22,7% no 3º trimestre de 2009. A ON América
Latina apresentou alta de 13,6% na produção de aço bruto, com destaque para o Chile, México e
Uruguai. A ON Aços Especiais apresentou alta de 36,9% no 3º trimestre de 2009, com
recuperações observadas no Brasil e nos Estados Unidos. Na Espanha, em virtude do efeito
sazonal das férias de agosto, houve uma redução na produção.
Produção
(1.000 toneladas)
3º Trim.
de 2009
2º Trim.
de 2009
Variação
3T09/2T09
9 meses
de 2009
9 meses
de 2008
Brasil
1.626
1.168
39,2%
3.674
5.972
América do Norte
1.493
1.217
22,7%
3.754
6.647
360
317
13,6%
992
1.457
Aço Bruto (placas, blocos e tarugos)
América Latina
Aços Especiais
Total
545
398
36,9%
1.253
2.260
4.024
3.100
29,8%
9.673
16.336
956
874
9,4%
2.508
3.731
1.387
1.103
25,7%
3.584
6.330
469
416
12,7%
1.230
1.620
Laminados
Brasil
América do Norte
América Latina
Aços Especiais
Total
512
399
28,3%
1.240
2.088
3.324
2.792
19,1%
8.562
13.769
Obs.: as informações acima não contemplam dados das empresas com controle compartilhado e joint ventures .
1
Produção de Aço Bruto (placas, blocos e tarugos)
Produção de Produtos Laminados
(1.000 toneladas)
(1.000 toneladas)
Laminados
• Em laminados, a produção consolidada alcançou 3,3 milhões de toneladas no 3º trimestre deste
ano, 19,1% acima dos 2,8 milhões de toneladas produzidos no 2º trimestre de 2009. Assim como
na produção de aço bruto, a Companhia buscou aumentar seus níveis de produção nas diferentes
operações de negócios, acompanhando o aumento de demanda verificado em seus mercados de
atuação. O aumento na produção de laminados foi um pouco inferior ao aumento da produção de
aço bruto, o que se deve, principalmente, ao retorno do alto-forno da unidade de Ouro Branco-MG,
focada na produção de placas, blocos e tarugos.
Vendas
• As vendas consolidadas do 3º trimestre de 2009 atingiram 3,9 milhões de toneladas, com
crescimento de 14,7% em relação ao trimestre anterior. Esse aumento é explicado,
principalmente, pela recuperação nos principais setores consumidores de produtos da Empresa e,
particularmente, na ON América da Norte, pela reposição dos estoques ao longo da cadeia. Outro
fator a ser considerado é o crescimento de 46,3% observado nas vendas do mês de setembro de
2009 em relação ao mês de dezembro de 2008, com retorno gradual aos patamares históricos de
vendas.
Vendas Consolidadas ¹
3º Trim.
2º Trim.
Variação
9 meses
9 meses
(1.000 toneladas)
de 2009
de 2009
3T09/2T09
de 2009
de 2008
1.454
1.212
20,0%
3.762
5.322
1.026
812
26,4%
2.559
3.855
428
400
7,0%
1.203
1.467
Brasil
Mercado Interno
Exportações
América do Norte
1.410
1.239
13,8%
3.729
6.420
América Latina
537
507
5,9%
1.531
1.788
Aços Especiais
475
420
13,1%
1.294
2.082
3.876
3.378
14,7%
10.316
15.612
Total
1 - Excluídas as vendas para empresas controladas
Obs.: as informações acima não contemplam dados das empresas com controle compartilhado e joint ventures .
• Na ON Brasil, destaca-se o crescimento do mercado doméstico, com vendas superiores a um
milhão de toneladas, aumento de 26,4% no 3º trimestre em relação ao 2º trimestre de 2009, com
crescimentos superiores a 30% para clientes da indústria e 10% para os da construção civil. Os
incentivos proporcionados pelo governo nos diferentes setores da economia contribuíram para a
retomada do consumo doméstico.
2
• Na ON América do Norte, as vendas
apresentaram aumento de 13,8% no 3º
trimestre em relação ao trimestre anterior,
principalmente,
por
um
movimento
de
reposição dos estoques e efeitos sazonais
positivos no período. Ainda não foram
observados os efeitos dos pacotes de estímulo
do governo norte-americano e dos bonds
emitidos pelos estados e municípios, voltados
para investimentos em infraestrutura nos
Estados Unidos.
•
Na ON América Latina, as vendas do 3º
trimestre apresentaram aumento de 5,9% em
relação ao 2º trimestre de 2009, onde já se
observam
vendas
em
níveis
históricos.
Destaque para as maiores vendas da Argentina,
Chile, Uruguai e México. Nesta ON, as
operações na Colômbia ainda estão sob impacto
da crise econômica mundial.
Vendas Consolidadas 1
(1.000 toneladas)
5.100
15%
11%
3.506
37%
17%
12%
10%
3.876
3.061
35%
13%
16%
3.378
12%
15%
35%
37%
12%
14%
36%
11%
27%
8%
28%
12%
24%
12%
24%
27%
3T08
4T08
1T09
2T09
3T09
Brasil - Mercado interno
Brasil - Exportações
América do Norte
América Latina
Aços especiais
1 - Excluídas as vendas para empresas controladas
• A ON Aços Especiais apresentou aumento de vendas de 13,1% no 3º trimestre de 2009 em
relação ao trimestre anterior. No Brasil, o crescimento das vendas de veículos permitiu um
aumento nas vendas de aços especiais no 3º trimestre em 24,1% em relação ao 2º trimestre. Os
licenciamentos de veículos apresentaram aumento de 9% no 3º trimestre em relação ao 2º
trimestre de 2009, conforme a ANFAVEA, apoiados pela redução do IPI e financiamentos a custos
competitivos proporcionados pelo governo brasileiro. Nos Estados Unidos, as vendas de aços
especiais aumentaram 29,9% no período em função do programa Cash for Clunkers do governo
norte-americano. Na Espanha, as vendas foram menores em relação ao 2º trimestre, devido às
férias coletivas no mês de agosto.
Resultados
Receita Líquida
• No 3º trimestre de 2009, a receita líquida de vendas consolidada atingiu R$ 6,8 bilhões,
apresentando um aumento de 6,4% em relação ao 2º trimestre de 2009, devido aos maiores
volumes vendidos no período. Esse crescimento foi parcialmente contido pelo efeito cambial
negativo sobre as receitas geradas em dólares em função da valorização do real frente à moeda
norte-americana.
• A ON Brasil (mercado interno mais exportações) apresentou um aumento de 15,5% na receita
líquida na comparação do 3º trimestre com o 2º trimestre de 2009. Esse crescimento se deve ao
aumento de 20,0% nas vendas físicas no período, suficiente para compensar a queda marginal dos
preços (-3,7% na receita líquida/tonelada vendida).
• Nas demais operações de negócios, que têm a maior parte de suas receitas geradas fora do Brasil,
a recuperação nas vendas físicas foi suficiente para compensar o efeito cambial negativo sobre as
receitas quando convertidas para reais (valorização de 9,9% da cotação média trimestral do real
em relação ao dólar norte-americano).
3
Receita líquida
3º Trim.
2º Trim.
Variação
9 meses
9 meses
(R$ milhões)
de 2009
de 2009
3T09/2T09
de 2009
de 2008
2.781
2.408
15,5%
7.556
11.144
2.415
2.019
19,6%
6.403
8.912
366
389
-5,9%
1.153
2.232
2.130
2.112
0,9%
6.640
11.823
3.510
Brasil
Mercado Interno
Exportações
América do Norte
América Latina
778
798
-2,5%
2.487
Aços Especiais
1.119
1.083
3,3%
3.494
6.011
6.808
6.401
6,4%
20.177
32.488
Total
Obs.: as informações acima não contemplam dados das empresas com controle compartilhado e joint ventures .
Custo das vendas
• Ao longo do primeiro semestre deste ano, a Gerdau concentrou esforços para reduzir seus custos
de produção, atingindo ganhos de R$ 2,4 bilhões no período, e realizou as reavaliações de
estoques adequadas ao novo cenário de preços.
• Esse esforço, em parte, se refletiu nos resultado da Companhia no 3º trimestre de 2009. Mesmo
com o aumento de 14,7% nas vendas do 3º trimestre em relação ao 2º trimestre, obteve-se uma
redução de 5,3% nos custos de vendas no período comparado. Adicionalmente, esse maior volume
de vendas contribuiu para uma maior diluição dos custos fixos da Companhia. Esses dois fatores
foram responsáveis pelo aumento de 9,6 pontos percentuais na margem bruta da Companhia, que
passou de 12,5%, no 2º trimestre, para 22,1%, no 3º trimestre de 2009.
• Na ON Brasil, especificamente, contribuíram para o aumento da margem bruta de 28,6%, no 2º
trimestre, para 34,4%, no 3º trimestre de 2009, o retorno do alto-forno da unidade de Ouro
Branco-MG e o aumento de 20,0% nas vendas físicas.
• Na ON América do Norte, onde as vendas estavam em patamares muito inferiores ao histórico, o
aumento de 13,8% no volume de vendas, no 3º trimestre, foi suficiente para dobrar a margem
bruta da operação, passando de 6,3%, no 2º trimestre, para 13,2%, no 3º trimestre de 2009,
mesmo com o aumento do preço da sucata observado no período.
• A ON América Latina, apesar de ter sido muito pressionada pelos produtos importados,
apresentou, ainda assim, uma recuperação da margem bruta devido à reavaliação dos estoques
realizada ao longo do primeiro semestre, combinada com uma melhora nas vendas de 5,9% no 3º
trimestre, com maior diluição dos custos fixos. A margem bruta passou de -2,7%, no 2º trimestre,
para 11,2%, no 3º trimestre de 2009.
• As maiores vendas do Brasil e Estados Unidos contribuíram para a diluição dos custos fixos na ON
Aços Especiais, aumentando a margem bruta de 0,2%, no 2º trimestre, para 16,3%, no 3º
trimestre de 2009.
Despesas com vendas, gerais e administrativas
• As despesas com vendas, gerais e administrativas apresentaram uma redução de 13,8% no 3º
trimestre de 2009 em relação ao trimestre anterior, passando de R$ 603,8 milhões, no 2º
trimestre, para R$ 520,3 milhões, no 3º trimestre de 2009. Com isso, a participação dessas
despesas em relação à receita líquida, caiu de 9,4% para 7,6%, respectivamente.
EBITDA
• O EBITDA (lucro líquido antes de juros, impostos, depreciação, amortizações e perdas pela não
recuperabilidade de ativos), considerado também como a geração de caixa operacional, foi de R$
1,4 bilhão no 3º trimestre de 2009, mais que o dobro em relação ao 2º trimestre de 2009. A
margem EBITDA atingiu 20,2% no 3º trimestre de 2009, comparada com 9,3% do trimestre
anterior.
4
Composição do EBITDA consolidado
3º Trim.
2º Trim.
9 meses
9 meses
(R$ milhões)
de 2009
de 2009
de 2009
de 2008
Lucro líquido
655
(329)
361
4.634
Provisão para IR e CS
152
(81)
(18)
1.390
Resultado financeiro líquido
23
(517)
(315)
1.283
Depreciação e amortizações
402
442
1.319
1.265
Perdas pela não recuperabilidade de ativos
143
EBITDA
1.080
1.375
1.223
595
-
2.570
8.572
Obs.: o EBITDA não é uma medida utilizada nas práticas contábeis e também não representa o fluxo de caixa para os
períodos apresentados, não devendo ser considerado como uma alternativa ao fluxo de caixa na qualidade de indicador
de liquidez. O EBITDA não é padronizado, não podendo, portanto, ser comparado ao EBITDA de outras companhias.
• A ON Brasil foi a principal responsável pela geração de caixa operacional no período, apresentando
um aumento de 45,4% do 2º trimestre para o 3º trimestre de 2009, com margem EBITDA de
29,9%. A ON América do Norte mostrou um aumento expressivo no EBITDA do 2º trimestre para o
3º trimestre de 2009, refletindo-se em uma margem de 14,4%. As demais operações (América
Latina e Aços Especiais) também apresentaram uma importante evolução da margem EBITDA.
EBITDA por Operação de Negócio
3º Trim.
2º Trim.
9 meses
9 meses
(R$ milhões)
de 2009
de 2009
de 2009
de 2008
Brasil
830
571
2.054
3.946
América do Norte
306
125
519
2.547
América Latina
40
(95)
(193)
848
Aços Especiais
199
(6)
190
1.231
1.375
595
2.570
8.572
Total
Composição do EBITDA por Operação de
Negócio
3º Trim. de 2009
605
América
do Norte
(45)
América
Latina
14
Aços
Especiais
81
169
(39)
8
14
Resultado financeiro líquido
(119)
118
(4)
28
23
Depreciação e amortizações
175
129
22
76
402
(R$ milhões)
Brasil
Lucro líquido
Provisão para IR e CS
Total
655
152
Perdas pela não recuperabilidade de ativos
-
143
-
-
143
EBITDA 3º Trim. de 2009
830
306
40
199
1.375
Equivalência Patrimonial
• As empresas nas quais a Gerdau tem controle compartilhado ou joint ventures não foram
consolidadas e seus resultados foram avaliados por equivalência patrimonial.
• Tais empresas, considerando-se as respectivas participações acionárias, comercializaram 253 mil
toneladas de produtos siderúrgicos no 3º trimestre de 2009, uma alta de 24,6% em relação ao 2º
trimestre, resultando em uma receita líquida de vendas de R$ 303,7 milhões. Destaque para o
aumento das vendas da Gallatin (+45,1%), devido à melhora do setor de aços planos nos Estados
Unidos.
• Com base nos resultados obtidos por essas empresas, a equivalência patrimonial foi positiva em
R$ 5,3 milhões no 3º trimestre de 2009.
Resultado Financeiro
• No 3º trimestre deste ano, o resultado financeiro (receitas menos despesas financeiras, variação
cambial e ganhos/perdas com operações de hedge) foi negativo em R$ 23,8 milhões enquanto que
no 2º trimestre houve um resultado financeiro positivo de R$ 517,0 milhões. Esse menor resultado
financeiro no 3º trimestre é conseqüência, principalmente, da menor receita financeira e do menor
efeito cambial no período do real frente ao dólar norte-americano (valorização de 8,9% no 3º
trimestre contra 15,7% no 2º trimestre) sobre parte dos financiamentos em moeda estrangeira
contratados pelas empresas no Brasil.
5
• Cabe ressaltar que, do total de US$ 3,3 bilhões de dívidas em moeda estrangeira contratadas
pelas empresas no Brasil, em 30 de setembro de 2009, US$ 1,5 bilhão está atrelado a aquisições
de empresas no exterior, cuja variação cambial está registrada diretamente no patrimônio líquido,
conforme normas do IFRS. Os demais US$ 1,8 bilhão têm sua variação cambial transitada pelo
resultado.
Lucro Líquido
• O lucro líquido da Companhia foi de R$ 655,1 milhões no 3º trimestre de 2009 contra um
resultado contábil negativo de R$ 329,1 milhões registrado no 2º trimestre. Essa melhora no lucro
reflete a recuperação das margens operacionais da Companhia no período. Com o resultado obtido
no 3º trimestre, o lucro líquido acumulado no ano foi de R$ 361,0 milhões.
Lucro líquido
3º Trim.
2º Trim.
9 meses
9 meses
(R$ milhões)
de 2009
de 2009
de 2009
de 2008
Brasil
605
643
1.720
2.149
América do Norte
(45)
(70)
(194)
1.273
América Latina
14
(219)
(437)
597
Aços Especiais
81
(683)
(728)
615
Lucro líquido
655
(329)
361
4.634
Perdas pela não recuperabilidade de ativos
143
1.080
1.223
-
Imposto de renda sobre perdas pela não recuperabilidade de ativos
(53)
(284)
(337)
-
Lucro líquido sem efeitos não recorrentes
745
467
1.247
4.634
Dividendos
• A Gerdau S.A., com base no resultado obtido até setembro de 2009, aprovou o pagamento de
juros sobre capital próprio a título de antecipação do dividendo mínimo obrigatório relativo ao ano
de 2009, conforme abaixo:
- R$ 106,5 milhões (R$ 0,075 por ação)
- Pagamento em 26 de novembro de 2009
- Data base: posição de ações em 16 de novembro de 2009 (ex-dividendos em 17 de
novembro de 2009)
Impairment (Perdas pela não recuperabilidade de ativos)
• A Gerdau apresenta, desde o 3º trimestre de 2007, suas demonstrações financeiras em
conformidade com o padrão contábil internacional estabelecido pelo International Accounting
Standards Board – IASB (conhecido como International Financial Reporting Standards – IFRS).
Esse padrão determina que sejam realizados testes de Impairment sobre os ativos da Companhia,
em função de revisão de perspectivas de geração de caixa e resultados futuros das operações de
negócios da Empresa.
• Durante os primeiros nove meses de 2009, a Companhia tem monitorado os indicativos
de deterioração de ativos e sempre que necessário tem realizado testes de impairment, os
quais estão embasados nas perspectivas de um cenário econômico global que tem
demonstrado uma deterioração dos ativos das siderúrgicas em todo o mundo.
• Esses testes utilizam como metodologia o Fluxo de Caixa Descontado, onde são assumidas
premissas importantes como a taxa de desconto, taxa de crescimento, perpetuidade, capital de
giro, plano de investimentos e expectativas de geração de caixa, que podem influenciar
significativamente os resultados da Companhia.
• As perdas identificadas nos primeiros nove meses de 2009 somaram R$ 1,2 bilhão, resultante,
principalmente, da redução das expectativas dos resultados operacionais das ONs América do
Norte e Aços Especiais. Essas perdas foram classificadas da seguinte forma:
6
Perdas pela não recuperabilidade de ativos por
Operação de Negócio
9 meses de 2009
Imobilizado
-
América
do Norte
166
Ágio
-
-
-
202
202
Intangível
-
-
-
304
304
Investimentos avaliados por equivalência patrimonial
-
-
-
46
46
Outros
-
49
-
102
151
Total
-
215
136
872
1.223
(R$ milhões)
Brasil
América
Latina
136
Aços
Especiais
218
Total
520
•
Esse efeito de Impairment, líquido de imposto de renda, impactou o resultado de 9 meses da
Companhia em R$ 886 milhões.
•
Especificamente no 3º trimestre, foram identificados R$ 143 milhões em perdas pela não
recuperabilidade de ativos na ON América do Norte (R$ 90 milhões líquidos de imposto de
renda).
Capital de Giro
• O capital de giro (contas a receber de clientes, mais estoques, menos fornecedores) somou R$ 7,1
bilhões em setembro de 2009, uma redução de R$ 430 milhões em relação a junho de 2009,
influenciada principalmente pela variação cambial no período.
Capital de Giro
(R$ bilhões)
11,4
11,2
9,5
7,5
set/08
dez/08
mar/09
jun/09
7,1
set/09
Investimentos
• No 3º trimestre de 2009, os desembolsos de investimentos em ativo imobilizado somaram R$
231,7 milhões. Desse total, 66,3% foram direcionados para a ON Brasil e os demais 33,7% para
as outras operações de negócios. No acumulado de 2009 tais desembolsos totalizaram R$ 1,1
bilhão.
• Conforme anunciado em outubro, a Gerdau retomou o projeto de instalação do laminador de
chapas grossas na unidade de Ouro Branco-MG, marcando sua entrada no setor de aços planos no
Brasil, com as seguintes características:
-
Investimento de R$ 1,75 bilhão;
Capacidade de 1 milhão de toneladas métricas;
Utilização do lingotamento contínuo de placas, com capacidade de 1,5 milhão de
toneladas métricas;
Entrada em operação prevista para o final de 2012;
Atendimento aos segmentos petrolífero, naval, de construção civil e de equipamentos
pesados, tanto no mercado interno quanto no internacional.
7
• Além disso, a Gerdau irá reiniciar a operação da Mina de Várzea do Lopes (MG), a qual deve
atingir uma produção anual de 1,5 milhão de toneladas de minério de ferro. Somando a sua
produção em Miguel Burnier e Várzea do Lopes, a Gerdau deverá alcançar um ritmo de produção
anual de 2,7 milhões de toneladas de minério de ferro, totalmente voltada para consumo próprio.
• O plano de investimentos em ativo imobilizado para o período de 2010 a 2014 foi revisado e está
estimado em R$ 9,5 bilhões, contemplando investimentos estratégicos na unidade de Ouro
Branco-MG e na joint-venture da Índia.
Passivo Financeiro
• A dívida bruta (empréstimos e financiamentos, mais debêntures) totalizava R$ 16,1 bilhões em 30
de setembro de 2009, dos quais 13,2% eram de curto prazo (R$ 2,1 bilhões) e 86,8% de longo
prazo (R$ 14,0 bilhões). Cabe salientar que, no 3º trimestre deste ano, houve uma redução da
dívida bruta em R$ 2,8 bilhões, resultante de variação cambial e pagamentos realizados no
período. A dívida bruta em 30 de setembro representava 4,0 vezes o EBITDA dos últimos 12
meses.
• Em 30 de setembro, a dívida bruta era composta por 19,7% em reais, 36,6% em moeda
estrangeira contratada pelas empresas no Brasil e 43,7% em diferentes moedas contratadas pelas
subsidiárias no exterior.
• O caixa (disponibilidades de caixa, equivalentes de caixa e aplicações financeiras) totalizava R$ 5,4
bilhões em setembro, dos quais 40,6% eram detidos pelas empresas Gerdau no exterior,
principalmente em dólares norte-americanos.
Caixa
Dívida bruta
(R$ bilhões)
(R$ bilhões)
23,2
6,3
5,6
5,5
5,8
5,4
22,1
19,0
18,9
16,1
set/08
dez/08
mar/09
jun/09
set/09
set/08
dez/08
mar/09
jun/09
set/09
• A dívida líquida (empréstimos e financiamentos, mais debêntures, menos caixa, equivalentes de
caixa e aplicações financeiras), em 30 de setembro deste ano, totalizava R$ 10,7 bilhões,
representando 2,7 vezes o EBITDA gerado nos últimos doze meses.
Endividamento
(R$ milhões)
30.09.2009
31.12.2008
Curto prazo
2.126
3.933
1.032
892
Moeda estrangeira (Brasil)
353
1.103
Empresas no exterior
741
1.938
Moeda nacional (Brasil)
Longo prazo
13.951
19.301
Moeda nacional (Brasil)
2.127
2.625
Moeda estrangeira (Brasil)
5.537
6.886
Empresas no exterior
6.287
9.790
16.077
5.405
10.672
23.234
5.491
17.743
Dívida bruta
Caixa, equivalentes de caixa e aplicações financeiras
Dívida líquida
8
• Os principais indicadores do endividamento das empresas Gerdau, no final de setembro, eram os
seguintes:
Indicadores
30.09.2009
31.12.2008
42,2%
48,1%
Dívida bruta / EBITDA ²
4,0x
2,3x
Dívida líquida / EBITDA ²
2,7x
1,8x
Dívida bruta / Capitalização total ¹
1 - Capitalização total = Patrimônio líquido + Dívida bruta
2 - Acumulado dos últimos 12 meses
• O cronograma de pagamento da dívida de longo prazo, incluindo as debêntures, era o seguinte em
30 de setembro:
Ano
2010 (outubro a dezembro)
R$ milhões
598
2011
2.603
2012
3.861
2013
1.727
2014 e após
5.162
Total
13.951
• Ainda cabe informar que a subsidiária Gerdau Ameristeel resgatou, em 31 de agosto de 2009, as
Senior Notes com taxa anual de 10,375%, no montante de US$ 405 milhões (R$ 764 milhões) e
com vencimento em 2011. O valor de resgate ficou em US$ 412,3 milhões (R$ 777,8 milhões),
pagos inteiramente com caixa da Companhia.
A ADMINISTRAÇÃO
9
GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS
EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 E DE 2008
Elaboradas em conformidade com o padrão contábil internacional estabelecido pelo International
Accounting Standards Board – IASB (conhecidos como International Financial Reporting Standards –
IFRS) através da norma IAS 34 e consubstanciado na instrução CVM nº 457, de 13 de julho de 2007.
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE REVISÃO ESPECIAL
Aos Acionistas e Administradores da
Gerdau S.A.
Rio de Janeiro – RJ
1. Efetuamos uma revisão especial das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas Condensadas da Gerdau S.A.
(“Companhia”) e Controladas, referentes ao período de nove meses findo em 30 de setembro de 2009, elaboradas sob
a responsabilidade de sua Administração, compreendendo o balanço patrimonial consolidado condensado levantado
em 30 de setembro de 2009, as demonstrações consolidadas condensadas do resultado e do resultado abrangente
referentes aos trimestres e períodos de nove meses findos em 30 de setembro de 2009 e 2008, as demonstrações
consolidadas condensadas das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa correspondentes aos períodos de
nove meses findos em 30 de setembro de 2009 e de 2008, as respectivas notas explicativas e o relatório da
Administração.
2. Nossa revisão foi efetuada de acordo com as normas específicas estabelecidas pelo IBRACON – Instituto dos
Auditores Independentes do Brasil, em conjunto com o Conselho Federal de Contabilidade – CFC, e consistiu,
principalmente, em: (a) indagação e discussão com os administradores responsáveis pelas áreas contábil, financeira e
operacional da Companhia e de suas Controladas quanto aos principais critérios adotados na elaboração das
Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas Condensadas; e (b) revisão das informações e dos eventos
subsequentes que tenham, ou possam vir a ter, efeitos relevantes sobre a situação financeira e as operações da
Companhia e de suas Controladas.
3. Com base em nossa revisão especial, não temos conhecimento de nenhuma modificação relevante que deva ser feita
nas Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas Condensadas referidas no parágrafo 1 para que estas estejam
de acordo com o International Accounting Standard – IAS 34, “Relatórios Financeiros Intermediários”, emitido pelo
International Accounting Standards Board – IASB.
4. As práticas contábeis adotadas no Brasil diferem, em certos aspectos significativos, das práticas contábeis de acordo
com o padrão contábil internacional emitido pelo International Accounting Standards Board – IASB. As informações
relacionadas à natureza e o efeito dessas diferenças estão apresentadas na Nota Explicativa 22 às Demonstrações
Financeiras Interinas Consolidadas Condensadas.
5. Anteriormente, examinamos o balanço patrimonial consolidado levantado em 31 de dezembro de 2008 preparado de
acordo com o padrão contábil internacional emitido pelo International Accounting Standards Board – IASB,
apresentado para fins de comparação, sobre o qual emitimos parecer de auditoria, sem ressalvas, datado de 17 de
fevereiro de 2009.
Porto Alegre, 4 de novembro de 2009.
DELOITTE TOUCHE TOHMATSU
Auditores Independentes
CRC nº. 2SP 011.609/O-8/F/RJ
Roberto Wagner Promenzio
Contador
CRC nº. 1SP 088.438/O-9/S/RJ
GERDAU S.A. e empresas controladas
BALANÇOS PATRIMONIAIS CONSOLIDADOS CONDENSADOS
(Valores expressos em milhares de reais)
Nota
ATIVO CIRCULANTE
Caixa e equivalentes de caixa
Aplicações financeiras
Títulos para negociação
Títulos disponíveis para venda
Contas a receber de clientes
Estoques
Créditos tributários
Pagamentos antecipados
Ganhos não realizados com derivativos
Outras contas a receber
ATIVO NÃO-CIRCULANTE
Aplicações financeiras
Créditos tributários
Imposto de renda/contribuição social diferidos
Ganhos não realizados com derivativos
Pagamentos antecipados
Depósitos judiciais
Outras contas a receber
Gastos antecipados com plano de pensão
Investimentos avaliados por equivalência patrimonial
Outros investimentos
Ágios
Outros ativos intangíveis
Imobilizado
TOTAL DO ATIVO
4
4
5
12
4
6
12
8
9
7
30/09/2009*
31/12/2008
2.647.787
2.026.609
2.446.200
253.828
2.979.230
5.698.547
598.469
91.036
1.745
234.683
14.951.525
2.759.486
627.151
3.683.933
10.398.263
857.923
89.262
10.035
322.878
20.775.540
57.635
602.194
1.339.552
98.691
72.897
313.979
271.502
320.027
1.215.151
42.901
8.521.733
1.010.073
17.114.144
30.980.479
77.563
521.441
1.766.355
68.145
129.368
258.620
323.415
271.447
1.775.073
21.768
11.294.102
1.712.930
20.054.747
38.274.974
45.932.004
59.050.514
As notas explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas Condensadas
* Revisados pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 04 de novembro de 2009
GERDAU S.A. e empresas controladas
BALANÇOS PATRIMONIAIS CONSOLIDADOS CONDENSADOS
(Valores expressos em milhares de reais)
Nota
30/09/2009*
31/12/2008
1.623.925
1.959.018
167.604
738.325
389.702
40.818
5.564
12.823
389.982
5.327.761
2.855.419
3.788.085
145.034
517.272
551.941
7.820
69.435
17.759
522.672
8.475.437
13.387.983
562.870
2.210.204
153.812
440.527
63.682
923.377
530.651
285.517
18.558.623
18.595.002
705.715
3.060.268
314.267
467.076
74.996
1.275.985
698.321
339.869
25.531.499
14.184.805
(127.387)
144.062
6.781
5.418.942
(1.576.544)
18.050.659
14.184.805
(122.820)
144.062
1.426
5.099.384
859.645
20.166.502
3.994.961
4.877.076
TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
22.045.620
25.043.578
TOTAL DO PASSIVO E DO PATR IMÔNIO LÍQUIDO
45.932.004
59.050.514
PASSIVO CIRCULANTE
Fornecedores
Empréstimos e financiamentos
Debêntures
Impostos e contribuições sociais a recolher
Salários a pagar
Dividendos a pagar
Perdas não realizadas com derivativos
Provisão para passivos ambientais
Outras contas a pagar
PASSIVO NÃO-CIRCULANTE
Empréstimos e financiamentos
Debêntures
Imposto de renda/contribuição social diferidos
Perdas não realizadas com derivativos
Provisão para passivos tributários, cíveis e trabalhistas
Provisão para passivos ambientais
Beneficios a empregados
Obrigações por compra de ações
Outras contas a pagar
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital social
Ações em tesouraria
Reserva legal
Plano de opções de ações
Lucros acumulados
Outros resultados abrangentes consolidados
ATRIBUÍDO A PARTICIPAÇÃO DOS ACIONISTAS CONT ROLADORES
PARTICIPAÇÕES DOS ACIONISTAS NÃO-CONTROLADORES
10
11
12
10
11
6
12
13
12-f
15
As notas explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas Condensadas
* Revisados pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 04 de novembro de 2009
GERDAU S.A. e empresas controladas
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS CONDENSADOS
(Valores expressos em milhares de reais)
Nota
Períodos de 3 meses findos em
30/09/2009*
30/09/2008*
RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS
Custo das vendas
19
LUCRO BRUTO
Despesas com vendas
Despesas gerais e administrativas
Perdas pela não recuperabilidade de ativos
Outras receitas operacionais
Outras despesas operacionais
Resultado da equivalência patrimonial
19
19
21
19
19
LUCRO OPERACIONAL AN TES DO R ESULTAD O FIN ANCEIRO E DOS IMPOSTOS
Receitas financeiras
Despesas financeiras
Variação cambial, líquida
Ganhos (Perdas) com derivativos, líquido
20
20
20
20
LUCRO ANTES DOS IMPOSTOS
Imposto de renda e contribuição social
Corrente
Diferido
6
6
LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO
ATRIBUÍDO A :
Participação dos acionistas controladores
Participação dos acionistas não-controladores
Períodos de 9 meses findos em
30/09/2009*
30/09/2008*
6.807.904
12.443.753
20.177.204
32.488.191
(5.301.685)
(8.353.462)
(17.078.552)
(23.285.318)
1.506.219
4.090.291
3.098.652
9.202.873
(144.497)
(375.766)
(142.834)
36.877
(54.779)
5.318
(161.752)
(653.552)
(450.018)
(1.321.168)
(1.222.897)
148.201
(109.487)
(115.398)
(495.911)
(1.717.901)
830.538
3.407.071
27.885
7.306.906
72.750
(307.194)
184.417
26.248
(25.666)
(391.471)
(1.055.894)
(80.396)
311.585
(1.035.558)
1.029.363
9.962
320.478
(1.106.443)
(453.926)
(43.041)
806.759
1.853.644
343.237
6.023.974
(185.246)
33.632
(792.712)
358.926
(270.366)
288.178
(1.686.470)
296.305
655.145
1.419.858
361.049
4.633.809
553.031
102.114
655.145
967.137
452.721
1.419.858
375.403
(14.354)
361.049
3.705.115
928.694
4.633.809
-
37.497
(273)
94.860
-
121.165
(40.887)
237.567
Lucro básico por ação - ordinária e preferencial
16
0,39
0,68
0,26
2,68
Lucro diluído por ação - ordinária e preferencial
16
0,39
0,68
0,26
2,67
As notas explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas Condensadas
* Revisados pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 04 de novembro de 2009
GERDAU S.A. e empresas controladas
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS ABRANGENTES CONSOLIDADOS CONDENSA DOS
(Valores expressos em milhares de reais)
Lucro líquido apurado na demonstração consolidada dos resultados
Perda líquida não realizada com plano de pensão, bruto de impostos de R$ (11.514)
Ajustes cumulativos de conversão para moeda estrangeira
Ganhos não realizados em hedge de investimento líquido
(Perdas) Ganhos não realizados em instrumentos financeiros derivativos, brutos de impostos de R$
(3.756), R$ (8.804), R$ 64.438 e R$ 7.677, respectivamente
Períodos de 3 meses findos e m
30/09/2009*
30/09/2008*
655.145
1.419.858
(1.203.212)
2.336.683
260.250
-
Períodos de 9 meses findos em
30/09/2009*
30/09/2008*
361.049
4.633.809
(33.445)
(4.328.743)
1.267.316
838.350
-
(5.154)
(22.574)
179.617
19.685
(758)
4.006
(4.093)
10.155
16.455
(58.354)
(39.981)
5.517
Resultado abrangente para o período, líquido de impostos
(289.723)
3.740.029
(3.025.071)
5.886.346
Total do resultado abrangente atribuído a:
Participação dos acionistas controladores
(110.596)
2.816.032
(2.060.786)
(964.285)
4.645.288
1.241.058
(3.025.071)
5.886.346
(Perdas) Ga nhos não realizados em aplicações disponíveis para venda, brutos de impostos de R$
(250), R$ (1.351), R$ 5.430 e R$ (13.194), respectivamente
Imposto de renda relacionado aos componentes dos resulta dos abrangentes
Participação dos acionistas não-controladores
(179.127)
(289.723)
As notas explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas Condensadas
* Revisados pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 04 de novembro de 2009
923.997
3.740.029
GERDAU S.A. e empresas controladas
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONSOLIDADAS CONDENSADAS
(Valores expressos em milhares de reais)
Atribuído à participação dos acionistas controladores
Capital
social
Saldo em 01/01/2008
Total dos resultados abrangentes reconhecidos no período
Aumento de Capital por emissão de ações
Aumento de Capital por capitalização de reservas
Despesa com plano de opções de ações reconhecida no período
Opções de ações exercidas durante o período
Dividendos/juros sobre o capital próprio
Ajuste de Destinação proposta à Assembléia Geral
Efeitos de acionistas não-controladores sobre alocação do valor justo
Efeitos de acionistas não-controladores sobre entidades consolidadas
Opções por compra de ações
Ações em tesouraria
Saldo em 30/09/2008*
Saldo em 01/01/2009
Total dos resultados abrangentes reconhecidos no período
Despesa com plano de opções de ações reconhecida no período
Opções de ações exercidas durante o período
Dividendos/juros sobre o capital próprio
Efeito de acionistas não-controladores sobre entidades consolidadas
Opções por compra de ações
Ações em tesouraria
Saldo em 30/09/2009*
7.810.453
Ações em
tesouraria
Reserva
legal
Plano de
opções de
ações
Lucros
acumulados
Ganhos e
perdas com
plano de
pensão
Ganhos e
perdas em
hedge de
Investimento
dos acionistas
não-controladores
Participação
Total do
Patrimônio Líquido
Ganhos e perdas
em instrumentos
financeiros
derivativos
Ajustes
cumulativos de
conversão para
moeda estrangeira
-
(1.049.333)
957.250
(92.083)
12.780.021
4.645.288
2.885.058
5.682
10.241
(985.231)
(1.741)
(50.259)
19.289.059
3.943.187
1.241.058
(263.338)
3.722
(164.214)
274.001
5.034.416
16.723.208
5.886.346
2.885.058
5.682
10.241
(1.248.569)
3.722
(165.955)
274.001
(50.259)
24.323.475
278.713
17.651
(273.525)
(5.188)
-
5.682
(23.680)
(347)
5.745.095
3.705.115
(3.215.769)
(985.231)
5.188
(1.741)
5.252.657
-
14.184.805
(106.667)
33.921
(50.259)
(123.005)
70.386
13.723
(24.802)
(11.079)
-
14.184.805
(122.820)
144.062
1.426
5.099.384
(257.782)
(9.452)
(634.050)
(117.063)
1.877.992
20.166.502
4.877.076
25.043.578
375.403
(56.816)
971
5.418.942
(14.128)
(271.910)
10.371
919
838.350
204.300
35.435
(3.306.217)
(1.428.225)
(2.060.786)
7.568
4.524
(56.816)
971
(11.304)
18.050.659
(964.285)
(44.971)
85.110
42.031
3.994.961
(3.025.071)
7.568
4.524
(101.787)
86.081
42.031
(11.304)
22.045.620
2.885.058
3.489.294
-
14.184.805
-
-
6.737
(11.304)
(127.387)
144.062
As notas explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas Condensadas
* Revisados pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 04 de novembro de 2009
7.568
(2.213)
6.781
70.386
Ganhos e
perdas em
aplicações
disponíveis
para venda
Total da
participação dos
controladores
7.725
7.725
(81.628)
GERDAU S.A. e empresas controladas
DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS FLUXOS DE CAIXA
(Valores expressos em milhares de reais)
Nota
Fluxo de caixa da atividade operacional
Lucro líquido do período
Ajustes para reconciliar o lucro líquido ao fluxo de caixa das atividades operacionais:
Depreciação e amortização
Perdas pela não recuperabilidade de ativos
Equivalência patrimonial
Variação cambial, líquida
(Ganhos) Perdas com derivativos, líquido
Benefícios pós-emprego
Remuneração baseada em ações
Imposto de renda e contribuição social
(Ganho) Perda na alienação de imobilizado e investimento
Provisão para perda em aplicações financeiras disponíveis para venda
Provisão de créditos de liquidação duvidosa
Reversão de passivos tributários, cíveis e trabalhistas
Receita de juros de aplicações financeiras
Despesa de juros sobre dívidas financeiras
(Reversão) Provisão para obsolescência e ajuste ao valor de mercado
361.049
19
19
20
6
20
20
Variação de ativos e passivos:
Redução (Aumento) de contas a receber
Redução (Aumento) de estoques
Redução de contas a pagar
Redução de outros ativos
Aumento (Redução) de outros passivos
Distribuição de empresas de controle compartilhado
Aplic ações financeiras de títulos para negociação
Resgate de aplicações financeiras de títulos para negociação
Caixa gerado pelas atividades operacionais
Pagamento de juros de empréstimos e financiamentos
Pagamento de imposto de renda e contribuição social
Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais
Fluxo de caixa das atividades de investimento
Adições de imobilizado
Adições de outros ativos intangíveis
Pagamentos na aquisição de empresas, líquido do caixa adquirido
Aplic ações financeiras de títulos disponíveis para venda
Resgate de aplicações financeiras de títulos disponíveis para venda
Juros recebidos sobre aplicações financeiras
Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades de investimento
Fluxo de caixa das atividades de financiamentos
Aumento de capital
Ações em tesouraria
Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos
Pagamentos de custos de financiamentos diferidos
Financiamentos obtidos
Pagamentos de financiamentos
Financiamentos com empresas ligadas, líquido
Caixa líquido (aplicado nas) gerado pelas atividades de financiamentos
Efeito de variação cambial sobre o caixa e equivalentes de caixa
Aumento do caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa no início do período
Caixa e equivalentes de caixa no final do período
Períodos de 9 meses findos em
30/09/2009*
30/09/2008*
3.5
4.633.809
1.318.601
1.222.897
115.398
(1.029.363)
(9.962)
112.627
7.568
(17.812)
(7.148)
34.360
(21.645)
(197.543)
794.614
(126.861)
2.556.780
1.265.457
(237.567)
453.926
43.041
38.103
5.682
1.390.165
16.319
89.400
15.501
(23.598)
(198.973)
725.470
128.108
8.344.843
1.140.260
3.844.957
(1.834.241)
79.514
237.857
20.294
(1.279.867)
1.344.656
6.110.210
(1.348.671)
(3.172.309)
(199.657)
583.676
(730.238)
66.118
(4.910.135)
5.655.543
4.289.170
(801.810)
(175.776)
5.132.624
(701.866)
(1.098.129)
2.489.175
(1.102.086)
(81.691)
(4.200)
(1.644.644)
2.034.517
74.121
(723.983)
(1.445.309)
(70.815)
(3.145.407)
114.100
111.751
(4.435.680)
(6.779)
(140.735)
(37.989)
1.766.873
(4.870.098)
(211.958)
(3.500.686)
2.885.058
(1.196.769)
4.227.979
(3.747.841)
855.058
3.023.485
(286.777)
621.178
2.026.609
2.647.787
As notas explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas Condensadas
* Revisados pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 04 de novembro de 2009
78.328
1.155.308
2.026.096
3.181.404
GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS
CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 E DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 04 de novembro de 2009
NOTA 1 -INFORMAÇÕES GERAIS
Gerdau S.A. é uma sociedade anônima de capital aberto, com sede no Rio de Janeiro, capital, empresa holding integrante
do Grupo Gerdau, dedicado, principalmente, à produção e à comercialização de produtos siderúrgicos em geral, através de
usinas localizadas no Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Guatemala, México, Peru, República Dominicana, Uruguai,
Venezuela, Estados Unidos, Canadá, Espanha e Índia. O Grupo Gerdau iniciou sua trajetória de expansão há mais de um
século, sendo um dos principais players no processo de consolidação do setor siderúrgico global. Produz aços longos
comuns e especiais e aços planos, principalmente por meio do processo de produção em fornos elétricos, a partir de sucata
e ferro-gusa adquiridos, em sua maior parte, na região de atuação de cada usina (conceito de mini-mill), bem como
produzindo aço a partir de minério de ferro (em altos-fornos e via redução direta). Seus produtos atendem os setores de
construção civil, indústria, automotivo e agropecuário.
As Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas Condensadas da Gerdau S.A. e empresas controladas (em conjunto,
a “Companhia”) foram aprovadas pelo Comitê de Divulgação em 04/11/2009.
NOTA 2 -RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
2.1 – Base de apresentação
As Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas Condensadas da Companhia foram preparadas para o período de
três e nove meses findo em 30/09/2009 e estão de acordo com International Accounting Standards (IAS) No 34, que trata
dos relatórios contábeis interinos condensados. Estas Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas Condensadas
devem ser lidas em conjunto com as Demonstrações Financeiras Consolidadas da Gerdau S.A. e empresas controladas, de
31 de dezembro de 2008, as quais foram preparadas de acordo com International Financial Reporting Standards (IFRS).
A preparação das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas Condensadas de acordo com o IAS 34 requer o uso
de certas estimativas contábeis por parte da Administração da Companhia. As Demonstrações Financeiras Interinas
Consolidadas Condensadas foram preparadas utilizando o custo histórico como base de valor, exceto pela valorização de
certos ativos não-circulantes e instrumentos financeiros.
As mesmas políticas contábeis e métodos de cálculo foram seguidos nestas Demonstrações Financeiras Interinas
Consolidadas Condensadas, tais como foram aplicadas nas Demonstrações Financeiras Consolidadas de 31 de dezembro de
2008, exceto pela revisão das estimativas relativas ao método de depreciação descrita na Nota 7.e, e impacto da adoção de
normas e interpretações de normas descritas abaixo.
2.2 – Novos IFRS e interpretações do IFRIC (Comitê de interpretação de informação financeira do IASB)
Alguns novos procedimentos contábeis do IASB e interpretações do IFRIC foram publicados e/ou revisados e têm a sua
adoção opcional ou obrigatória para o período iniciado em 01/01/2009. Segue abaixo a avaliação da Companhia dos impactos
destes novos procedimentos e interpretações:
Normas e interpretações de normas vigentes e/ou adotadas antecipadamente
IFRS 8 – Segmentos operacionais (Operating segments)
Em novembro de 2006, o IASB emitiu o IFRS 8, que especifica formas de divulgação de informações sobre seus
segmentos operacionais nas informações financeiras anuais, e altera o IAS 34 “Informações Financeiras Interinas”,
requerendo que uma entidade reporte informações financeiras selecionadas sobre seus segmentos de operação em
informações financeiras interinas. Este pronunciamento define segmento operacional como componentes de uma entidade
sobre a qual informações financeiras segregadas são disponibilizadas e avaliadas pelo responsável pelo gerenciamento do
negócio em suas decisões de como alocar recursos e avaliar sua performance. Este pronunciamento também define
requerimentos para divulgações relacionadas a produtos e serviços, áreas geográficas, e principais clientes e é efetivo para
exercícios anuais iniciados em/ou após 01/01/2009. A adoção desta norma resultou em um maior detalhamento das
divulgações dos dados citados acima.
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NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS
CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 E DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 04 de novembro de 2009
IAS 23 – Custos de empréstimo (Borrowing costs)
Em março de 2007, o IASB emitiu uma versão revisada do IAS 23, o qual trata da inclusão no ativo dos custos de
empréstimos que são atribuíveis a aquisição, construção ou produção de um ativo. A entidade deve aplicar esta norma para
exercícios anuais que se iniciem em/ou após 01/01/2009. A adoção desta norma não impactou as Demonstrações
Financeiras Consolidadas da Companhia.
IFRIC 13– Programas de fidelização de clientes (Customer loyalty programmes)
Em junho de 2007, o IFRIC emitiu a Interpretação 13, a qual trata de programas de fidelidade utilizados por entidades para
providenciar aos clientes incentivos para a compra de produtos e serviços. A entidade deve aplicar esta Interpretação para
exercícios anuais iniciando em/ou após 01/07/2008. A adoção destas normas não impactou as Demonstrações Financeiras
Consolidadas da Companhia.
IAS 1 – Apresentação das Demonstrações Financeiras (Presentation of Financial Statements)
Em setembro de 2007, o IASB alterou novamente o IAS 1, sendo esta alteração efetiva para exercícios anuais iniciados
em/ou após 01/01/2009. A revisão desta norma trata principalmente da forma de divulgação dos dividendos e da
apresentação da demonstração do resultado abrangente, além de abordar outros aspectos relacionados às Demonstrações
Financeiras. A adoção desta norma resultou na divulgação da demonstração do resultado abrangente e demais aspectos de
divulgação às Demonstrações Financeiras Consolidadas da Companhia.
IFRS 2 – Pagamento baseado em ações (Share-based Payment)
Em janeiro de 2008, o IASB emitiu alterações do IFRS 2 que tratam das definições de aquisições de direitos e prescrevem
o tratamento para um prêmio que é cancelado, sendo que as alterações são efetivas para exercícios anuais iniciados em/ou
após 01/01/2009. A adoção desta norma não impactou as Demonstrações Financeiras Consolidadas da Companhia.
Melhoria anual das IFRS de maio de 2008
Em maio de 2008, o IASB emitiu uma revisão das normas IFRS 7, IAS 1, IAS 8, IAS 10, IAS 16, IAS 18, IAS 19, IAS 20,
IAS 23, IAS 27, IAS 28, IAS 29, IAS 34, IAS 36, IAS 38, IAS 40 e IAS 41. As alterações são efetivas a partir de
01/01/2009. A adoção destas normas não impactou as Demonstrações Financeiras Consolidadas da Companhia.
IFRIC 15 – Acordos para a construção de Bens Imóveis (Agreements for the Construction of Real State)
Em julho de 2008, o IFRIC emitiu a Interpretação 15, a qual trata das práticas contábeis para o reconhecimento de receitas
de vendas de unidades imobiliárias por construtoras antes da conclusão do imóvel. A entidade deve aplicar esta
Interpretação para exercícios anuais iniciando em/ou após 01/01/2009. A adoção desta norma não impactou
significativamente as Demonstrações Financeiras Consolidadas da Companhia.
IFRS 7 (Financial instruments: Disclosures)
Em março de 2009, o IASB emitiu alterações na norma IFRS 7, a qual trata de novas divulgações sobre mensuração do
valor justo e riscos de liquidez. A entidade deve aplicar esta alteração para períodos iniciados em/ou após 01/01/2009. A
adoção desta norma resultou em um maior detalhamento dos dados citados acima, conforme nota 12.h.
Normas e interpretações de normas ainda não vigentes
IAS 27 – Demonstrações Financeiras Consolidadas e Investimentos em Subsidiárias (Consolidated and Separate
Financial Statements)
Em janeiro de 2008, o IASB emitiu uma versão revisada do IAS 27, sendo que as alterações são relacionadas
principalmente a contabilização da participação de não controladores e a perda de controle em uma subsidiária. Estas
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CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 E DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 04 de novembro de 2009
alterações são efetivas para exercícios anuais iniciados em/ou após 01/07/2009. A Companhia está avaliando os efeitos
oriundos da aplicação das alterações desta norma.
IFRS 3 – Combinação de negócios (Business Combinations)
Em janeiro de 2008, o IASB emitiu uma versão revisada do IFRS 3, sendo que as alterações são efetivas para exercícios
anuais iniciados em/ou após 01/07/2009. A Companhia está avaliando os efeitos oriundos da aplicação das alterações desta
norma.
IAS 39 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e
Measurement)
mensuração (Financial Instruments: Recognition and
Em julho de 2008, o IASB emitiu uma revisão do IAS 39, a qual trata de itens elegíveis para hedge. A alteração é efetiva
para exercícios anuais iniciados em/ou após 01/07/2009. A Companhia entende que esta revisão da norma não impactará
suas Demonstrações Financeiras Consolidadas.
IFRIC 17 – Distribuição de Ativos não caixa para os controladores (Distributions of Non-cash Assets to Owners)
Em novembro de 2008, o IFRIC emitiu a Interpretação 17, a qual trata da distribuição de ativos não caixa para os
controladores. A entidade deve aplicar esta Interpretação para exercícios anuais iniciando em/ou após 01/07/2009, sendo
permitida a adoção antecipada. A Companhia entende que a adoção desta Interpretação não impactará suas Demonstrações
Financeiras Consolidadas.
IFRIC 18 – Transferência de Ativos de Clientes (Transfers of Assets from Customers)
Em janeiro de 2009, o IFRIC emitiu a Interpretação 18, a qual trata da transferência de ativos de clientes para a empresa. A
entidade deve aplicar esta Interpretação prospectivamente para ativos de clientes recebidos de clientes em/ou após
01/07/2009, sendo permitida a adoção antecipada. A adoção desta Interpretação não impactará as Demonstrações
Financeiras Consolidadas da Companhia.
IAS 39 e IFRIC 9 (Embedded Derivatives)
Em março de 2009, o IASB emitiu alterações na norma IAS 39 e interpretação IFRIC 9, as quais tratam de aspectos
relacionados ao reconhecimento de derivativos. A entidade deve aplicar esta alteração para exercícios anuais findos em/ou
após 30/06/2009. A Companhia está avaliando os efeitos oriundos da aplicação das alterações desta norma e interpretação
de norma.
Melhoria anual das IFRS de abril de 2009
Em abril de 2009, o IASB emitiu uma revisão das normas IFRS 2, IFRS 5, IFRS 8, IAS 1, IAS 7, IAS 17, IAS 18, IAS 36,
IAS 38, IAS 39, IFRIC 9 e IFRIC 16. As alterações das normas IFRS 2 e IAS 38 e interpretações IFRIC 9 e IFRIC 16 são
efetivas para períodos anuais iniciando em/ou após 01/07/2009. As demais alterações de normas são efetivas para períodos
anuais iniciando em/ou após 01/01/2010. A Companhia está avaliando os efeitos oriundos da aplicação das alterações
destas normas e interpretações de normas.
IFRS 2 – Pagamento baseado em ações (Share-based Payment)
Em junho de 2009, o IASB emitiu uma revisão da norma IFRS 2, a qual trata de pagamentos baseados em ações com
liquidação em caixa ou outros ativos, ou pela emissão de instrumentos patrimoniais. A alteração desta norma é efetiva para
períodos anuais iniciando em/ou após 01/01/2010. A Companhia está avaliando os efeitos oriundos da aplicação da
alteração desta norma.
IFRS 1 – Isenções adicionais para entidades que adotam o IFRS pela primeira vez (Additional Exemptions for Firsttime adopters)
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(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 04 de novembro de 2009
Em julho de 2009, o IASB emitiu uma revisão da norma IFRS 1, a qual trata de isenções adicionais que podem ser
utilizadas por entidades que adotam o IFRS pela primeira vez. A alteração desta norma é efetiva para períodos anuais
iniciando em/ou após 01/01/2010. Em virtude da Companhia já ter adotado o IFRS, esta alteração da norma não impactará
as Demonstrações Financeiras Consolidadas da Companhia.
IAS 32 – Classificação de direitos de emissão: Revisão do IAS 32 (IFRS Classification of Rights Issues: Amendment
to IAS 32)
Em outubro de 2009, o IASB emitiu uma revisão da norma IAS 32, a qual trata de contratos que serão ou poderão ser
liquidados através de instrumentos patrimoniais da entidade e estabelece que direitos, opções ou garantias para adquirir
uma quantidade fixa de ações de uma entidade por um montante fixo em alguma moeda são instrumentos patrimoniais. A
alteração desta norma é efetiva para períodos anuais iniciando em/ou após 01/02/2010. A Companhia está avaliando os
efeitos oriundos da aplicação da alteração desta norma.
IAS 24 – Divulgação de partes relacionadas (Related Party Disclosures)
Em novembro de 2009, o IASB emitiu uma revisão da norma IAS 24, a qual trata da divulgação de transação com partes
relacionadas e relacionamentos entre controladoras e controladas. A alteração desta norma é efetiva para períodos anuais
iniciando em/ou após 01/01/2011. A Companhia está avaliando os efeitos oriundos da aplicação da alteração desta norma.
NOTA 3 -DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS
As Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas Condensadas incluem a Gerdau S.A. e suas subsidiárias
majoritariamente detidas.
3.1 - Empresas controladas
A Companhia não apresentou alterações de participações em empresas controladas no período findo em 30/09/2009.
3.2 - Empresas com controle compartilhado
A Companhia não apresentou alterações de participações em empresas com controle compartilhado no período findo em
30/09/2009.
3.3 - Empresas associadas
A Companhia não apresentou alterações de participações em empresas associadas no período findo em 30/09/2009.
3.4 - Aquisições de empresas (controladas e empresas com controle compartilhado)
a) Maco Metalúrgica Ltda.
Em 6 de janeiro de 2009, a Companhia, através de sua subsidiária Gerdau Aços Longos S.A., assinou o contrato para
adquirir 100% da Maco Metalúrgica Ltda., no montante de R$ 4,2 milhões. A Maco Metalúrgica Ltda desenvolve, dentre
outras, as atividades de produzir e comercializar fios trefilados de aço e malhas de aço eletro soldadas. A aquisição foi
concluída em 4 de junho de 2009.
GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS
CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 E DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 04 de novembro de 2009
3.5 - Preço total de compra considerado referente às aquisições no período
Empresas / participações a dquiridas
Maco Metalúrgica Ltda.
Trefilados Bonati S.A.
Diaco S.A.
Century Steel, Inc.
Cleary Holdings Corp.
Corsa Controladora, S.A de C.V.
Estructurales Corsa S.A.P.I. de C.V.
Kalyani Gerdau Steel Ltd.
Corporación Centroamericana del Acero S.A.
Gerdau MacSteel Inc.
Distribuidora y Comercializadora de Aceros Re gionales Limitada
Rectificadora del Vallés
Vicente Gabilondo e Hijos, S.A.
Hearon Steel Co.
K.e.r.s.p.e. Empreendimentos e Participações Ltda
Total considerado como pago
Menos: Caixa e equivalentes de empresas adquiridas
30/09/2009
4.200
4.200
4.200
30/09/2008
12.307
188.693
325.626
119.350
186.284
23.566
84.091
303.696
2.434.062
8.578
81.000
35.000
24.225
45.000
3.871.478
(726.071)
3.145.407
3.6 – Alocação do valor justo em entidades controladas ou com controle compartilhado
a) Corsa Controladora, S.A. de C.V.
Em fevereiro de 2009, a Companhia concluiu a avaliação do valor justo dos ativos e passivos da Corsa Controladora, S.A.
de C.V. alocando parte do ágio no valor de R$ 0,7 milhão para a conta de investimento.
Este investimento está registrado pelo método da equivalência patrimonial, portanto, a alocação do valor justo dos ativos e
passivos da empresa adquirida não é consolidada e tem efeito somente através de uma reclassificação do ágio
originalmente reconhecido. Adicionalmente, o valor oriundo da amortização da alocação do valor justo efetuado estará
sendo reconhecido no resultado da Companhia na conta de “Resultado da equivalência patrimonial”.
Com a aquisição, a Companhia registrou um montante de ágio devido aos seguintes fatores:



a parceria fortalece a presença do Grupo Gerdau no terceiro maior mercado consumidor de aço das Américas e
permite a continuidade da nossa trajetória de consolidadores do setor siderúrgico mundial,
a rápida consolidação que vem ocorrendo na indústria global de aço tem resultado em um aumento significativo
nos preços das aquisições,
a Companhia acredita que estará apta a integrar com sucesso as operações da Corsa Controladora, S.A. de C.V. e
com isso realizará sinergias associadas com a aquisição.
b) Gerdau MacSteel Inc.
Em março de 2009, a Companhia concluiu a avaliação do valor justo dos ativos e passivos da Gerdau MacSteel Inc.,
alocando no trimestre parte do ágio no valor de R$ 1,7 milhão.
A tabela a seguir apresenta o cálculo do valor justo dos ativos e passivos da compra da Gerdau MacSteel Inc., na data da
aquisição:
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(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 04 de novembro de 2009
Valor dos livros
Ajustes da aquisição
Valor justo na aquisição
750.404
397.986
33.042
50.400
11.072
(588.272)
(95.272)
559.360
132.543
455.291
315.249
(1.047)
1.582.835
(313.105)
(297.064)
1.874.702
882.947
853.277
348.291
49.353
1.593.907
(901.377)
(392.336)
2.434.062
Ativos (passivos) líquidos adquiridos
Ativos circulantes
Imobilizado
Intangíveis
Ativos não-circulantes
Ágio
Passivos circulantes
Passivos não-circulantes
Preço total de compra considerado
2.434.062
Com a aquisição, a Companhia registrou um montante de ágio devido aos seguintes fatores:




a rápida consolidação que vem ocorrendo na indústria global de aço tem resultado em um aumento significativo
nos preços das aquisições,
o Grupo Gerdau fortalece sua posição como um fornecedor global de aços especiais (SBQ),
a aquisição da MacSteel irá abrir novas oportunidades de crescimento em aços longos especiais nos Estados
Unidos da América, um dos maiores e mais tradicionais mercados de indústria automobilística do mundo. A
MacSteel produz SBQ e cerca de 80% da sua produção é para a indústria automotiva,
a Companhia acredita que estará apta a integrar com sucesso as operações da MacSteel e com isso realizará
sinergias associadas com a aquisição.
c) Kalyani Gerdau Steel Ltd. (SJK Steel Plant Limited)
Em março de 2009, a Companhia concluiu a avaliação do valor justo dos ativos e passivos da Kalyani Gerdau Steel Ltd. e
reconheceu um ágio no valor de R$ 35,0 milhões.
Este investimento está registrado pelo método da equivalência patrimonial, portanto, a alocação do valor justo dos ativos e
passivos da empresa adquirida não é consolidada e tem efeito somente através de uma reclassificação do ágio
originalmente reconhecido.
NOTA 4 – APLICAÇÕES FINANCEIRAS
Títulos para negociação
Aplicações financeiras em títulos para negociação incluem Certificados de Depósitos Bancários - CDB e investimentos em
títulos e valores mobiliários, os quais são registrados pelo seu valor justo. A receita gerada por estes investimentos é
registrada como receita financeira. Em 30/09/2009 a Companhia mantinha R$ 2.446.200 (R$ 2.759.486 em 31/12/2008)
em títulos para negociação.
Títulos disponíveis para venda
Em 30/09/2009 a Companhia mantinha R$ 253.828 (R$ 627.151 em 31/12/2008) em títulos disponíveis para venda no
ativo circulante e R$ 57.635 no ativo não-circulante (R$ 77.563 em 31/12/2008), líquidos de provisão para perdas.
Gerdau Ameristeel
A subsidiária Gerdau Ameristeel investe o excesso de caixa em aplicações de curto prazo categorizadas como disponíveis
para venda, as quais são registradas a valor de mercado. Em 30/09/2009 haviam R$ 242.758 aplicados nesses títulos.
Em anos anteriores, a subsidiária Gerdau Ameristeel investiu excesso de caixa em obrigações de dívida com taxa de juros
variáveis e classificados como grau de investimento, conhecidos como Auction Rate Securities, os quais são caracterizados
como títulos disponíveis para venda. Em 30/09/2009, a Gerdau Ameristeel mantinha US$ 32,4 milhões (R$ 57,6 milhões)
GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS
CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 E DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 04 de novembro de 2009
em investimentos desta natureza. Durante os últimos meses, estes títulos não puderam ser vendidos, pois as ordens de
vendas superaram as ordens de compras. Como resultado deste evento, a Gerdau Ameristeel não tem condições de liquidar
estas aplicações até que um futuro leilão tenha sucesso, o emissor decida resgatar os títulos ou os títulos atinjam seu prazo
de resgate em 2025. Embora a Gerdau Ameristeel tenha a intenção de liquidar estes investimentos quando o mercado
retorne a ter liquidez, a Gerdau Ameristeel reclassificou estes investimentos do ativo circulante para o ativo não-circulante.
Devido à falta de transações similares no mercado para a mensuração do valor deste investimento, a Gerdau Ameristeel
utiliza métodos de avaliação que incluem fluxos de caixa projetados e transações similares. Em 30/09/2009, como
resultado desta análise e de outros fatores de redução da recuperabilidade de ativos, a Gerdau Ameristeel não registrou
nenhuma perda na conta de “Despesa financeira” comparativamente ao mesmo período em 2008 onde havia registrado
US$ 46,7 milhões (R$ 89,4 milhões em 30/09/2008). Estes títulos continuarão sendo analisados a cada trimestre a fim de
que novas possíveis deteriorações sejam registradas e também para garantir uma correta classificação no balanço
patrimonial.
Outros títulos disponíveis para venda
Em 30/09/2009, outros títulos disponíveis para venda totalizavam R$ 11.070, os quais estão registrados pelo valor justo e
correspondem substancialmente a títulos e valores mobiliários detidos pela Gerdau MacSteel (Money Market Funds), no
valor de US$ 4.991 (R$ 8.874). Estes investimentos são avaliados por cotações de mercado e a intenção da Companhia não
é manter estes títulos como investimentos permanentes.
NOTA 5 – ESTOQUES
Produtos prontos
Produtos em elaboração
Matérias-primas
Materiais de almoxarifado
Adiantamento a fornecedores
Importações em andamento
(-) Provisão p/ obsolescência e ajuste ao valor de mercado
30/09/2009
1.559.013
1.358.099
1.262.898
1.309.762
261.788
134.808
(187.821)
5.698.547
31/12/2008
3.196.529
2.456.781
2.629.945
1.715.362
206.323
547.754
(354.431)
10.398.263
A movimentação da provisão para obsolescência e ajuste ao valor de mercado está demonstrada abaixo:
Os estoques estão segurados para incêndio e extravasamento. Sua cobertura é determinada em função dos valores e grau de
risco envolvidos.
GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS
CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 E DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 04 de novembro de 2009
Durante os períodos de nove meses findos em 30/09/2009 e 30/09/2008 foram reconhecidos os montantes de R$
17.078.552 e R$ 23.285.318, respectivamente, como custo das vendas e de fretes. Para o período de nove meses findos em
30/09/2009 o custo das vendas inclui os valores de R$ 14.387 (R$ 5.526 em 30/09/2008) referente a estoques baixados
permanentemente e R$ 63.160 (R$ 133.634 em 30/09/2008) referente à constituição de provisão para obsolescência e
ajuste a valor de mercado.
NOTA 6 - IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
As controladas da Companhia no Brasil usufruíram R$ 33.457 em 30/09/2009 (R$ 44.387 em 30/09/2008) de incentivos
fiscais de dedução do imposto de renda relativo à inovação tecnológica, fundos dos direitos da criança e do adolescente,
PAT – Programa de Alimentação do Trabalhador e operações de caráter cultural e artístico. As unidades da controlada
Gerdau Aços Longos S.A., instaladas na região nordeste do Brasil, são beneficiárias, até 2013, de incentivos fiscais de
redução de 75% do imposto de renda, calculados sobre o lucro da exploração daqueles estabelecimentos, sendo que estes
representaram R$ 39.664 em 30/09/2009 (R$ 61.638 em 30/09/2008). Os respectivos incentivos fiscais foram registrados,
retificando, diretamente, as contas de imposto de renda na demonstração do resultado.
Em 30/09/2009, a Companhia possui um total de prejuízos fiscais decorrente das suas operações no Brasil de R$ 686.939
de imposto de renda (R$ 253.828 em 31/12/2008) e R$ 756.983 de base negativa de contribuição social (R$ 315.378 em
31/12/2008), representando um ativo fiscal diferido de R$ 239.863 (R$ 91.841 em 31/12/2008). A Companhia acredita que
os valores serão realizados baseados na combinação de lucros tributáveis futuros. Além destes ativos fiscais diferidos, a
Companhia não contabilizou uma porção de ativo fiscal de R$ 25.423 (R$ 50.762 em 31/12/2008), devido à falta de
oportunidade de uso dos prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social em subsidiárias. Não obstante, estes
prejuízos fiscais e a base negativa de contribuição social não têm uma data final para expirar.
Reconciliação dos ajustes do imposto de renda (IR) e da contribuição social (CS) no resultado:
Resultado antes do imposto de renda e da contribuição social, após as
participações estatutárias
Alíquotas nominais
Resultado do imposto de renda e contribuição social às alíquotas
nominais
Ajustes dos impostos referente:
- diferença de alíquotas em empresa s do exterior
- equivalência patrimonial
- juros sobre o capital próprio
- incentivos fiscais
- ágio dedutível fiscalmente contabilizado nos livros societários
- diferenças permanentes (líquidas)
Imposto de renda e contribuição social no resultado
Corrente
Diferido
30/09/2009
Total
30/09/2008
Total
343.237
34%
6.023.974
34%
(116.701)
(2.048.152)
(43.324)
(39.236)
12.190
73.121
218.613
(86.851)
17.812
(168.611)
80.773
262.530
106.024
215.794
161.477
(1.390.165)
(270.366)
288.178
(1.686.470)
296.305
NOTA 7 - IMOBILIZADO
a) Síntese da movimentação do ativo imobilizado – durante o período de nove meses findos em 30/09/2009, as
aquisições totalizaram R$ 1.102.086 (R$ 1.445.309 em 30/09/2008), e, as baixas totalizaram R$ 48.462 (R$ 59.256 em
30/09/2008).
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NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS
CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 E DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 04 de novembro de 2009
b) Capitalização de juros e encargos financeiros - durante o período de nove meses findo em 30/09/2009, foram
apropriados encargos financeiros no montante de R$ 65.717 (R$ 84.826 em 30/09/2008).
c) Valores oferecidos em garantia - foram oferecidos bens do ativo imobilizado em garantia de empréstimos e
financiamentos no montante de R$ 563.901 em 30/09/2009 (R$ 693.154 em 31/12/2008).
d) Perdas pela não recuperabilidade de imobilizado – A Companhia efetuou o teste de recuperabilidade de imobilizado
conforme apresentado na nota 21.
e) Método de depreciação – Conforme estabelecido no IAS 16 - Imobilizado, a Companhia revisou em 2009 o método de
depreciação de seu imobilizado, ajustando o método de depreciação linear pelo nível de utilização de certos ativos,
basicamente máquinas e equipamentos, em virtude do aumento na vida útil desses ativos devido ao menor nível de
utilização. A alteração do método de depreciação deve ser tratada como uma mudança de estimativa de acordo com o IAS
16 e, portanto, tem seus efeitos reconhecidos de forma prospectiva de acordo com o estabelecido no IAS 8. A depreciação
para o período de nove meses findo em 30/09/2009 foi reduzida em R$ 236.177 (R$ 153.999, líquidos de imposto de
renda).
NOTA 8 – ÁGIOS
A movimentação dos ágios da Companhia e suas controladas segue abaixo:
Saldo inicial
(+) Ganhos/perdas na conversão
(+) Adições
(-) Baixas / Não recuperabilidade de ativos
Saldo final
30/09/2009
11.294.102
(2.491.907)
14.442
(294.904)
8.521.733
31/12/2008
6.043.396
2.529.320
2.775.351
(53.965)
11.294.102
30/09/2009
364.893
1.979.016
632.821
5.545.003
8.521.733
31/12/2008
464.699
2.807.117
756.041
7.266.245
11.294.102
A composição do ágio por segmento é a seguinte:
Brasil
Aços Especiais
América Latina
América do Norte
A Companhia efetuou o teste de recuperabilidade de ágio conforme apresentado na nota 21.
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(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 04 de novembro de 2009
NOTA 9 – OUTROS ATIVOS INTANGÍVEIS
Os outros ativos intangíveis referem-se, substancialmente, ao fundo de comércio decorrente da aquisição de empresas:
Cert. Redução
Emissão Carbono
Fundo Comércio e
Outros
6.564
3.154
25.843
(12.709)
22.852
(4.183)
(10.232)
8.437
Indeterminado
1.067.151
473.487
431.238
(47.891)
(233.907)
1.690.078
(351.570)
110.142
(276.541)
(170.473)
1.001.636
5 a 15 anos
Saldo em 01/01/2008
Ganhos/perdas na conversão
Aquisição
Baixa
Amortização
Saldo em 31/12/2008
Ganhos/perdas na conversão
Aquisição
Baixa / Não recuperabilidade de ativos
Amortização
Saldo em 30/09/2009
Vida útil média estimada
Total
1.073.715
476.641
457.081
(60.600)
(233.907)
1.712.930
(355.753)
110.142
(276.541)
(180.705)
1.010.073
A Companhia efetuou o teste de recuperabilidade de outros ativos intangíveis conforme apresentado na nota 21.
NOTA 10- EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
As obrigações por empréstimos e financiamentos são representadas como segue:
Encargos
Financiamentos de curto prazo denominados em reais
Capital de giro
Financiamentos de curto prazo denominados em moeda estrangeira
Capital de giro (US$)
Capital de giro (€)
Capital de giro (Clp$)
Capital de giro (Cop$)
Capital de giro (PA$)
Capital de giro (Mxn$)
Financiamento de imobilizado e outros (US$)
Mais: parcela circulante dos financiamentos de longo prazo
Financiamentos de curto prazo mais parcela circulante
anuais
6,90%
(*)
30/09/2009
130.464
31/12/2008
50.643
4,39%
2,22%
1,20%
9,97%
13,69%
5,79%
2,92%
493.395
227.242
10.905
124.724
605
7.235
6.368
1.000.938
958.080
1.959.018
942.366
444.409
103.690
304.264
77.132
7.308
1.929.812
1.858.273
3.788.085
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(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 04 de novembro de 2009
Financiamentos de longo prazo denominados em reais
Capital de giro
Financiamento de imobilizado
Financiamento de investimento
Financiamentos de longo prazo denominados em moeda estrangeira
Capital de giro (US$)
Capital de giro (€)
Capital de giro (Mxn$)
Capital de giro (Cop$)
Obrigações ao portador (Notas perpétuas e Senior Notes ) (US$)
Adiantamentos de exportações (US$)
Financiamento de investimento (US$)
Financiamento de imobilizado e outros (US$)
Menos: parcela circulante
Financiamentos de longo prazo menos parcela circulante
Total financiamentos
(*)
2,79%
3,74%
8,77%
110.847
1.864.300
322.364
84.289
1.866.491
663.984
3,54%
2,22%
5,79%
9,97%
10,14%
5,91%
5,23%
7,43%
195.249
571.880
13.689
272.151
1.068.964
253.873
8.866.349
806.397
14.346.063
(958.080)
13.387.983
15.347.001
568.491
1.117.699
210.258
2.341.672
701.324
10.565.918
2.333.149
20.453.275
(1.858.273)
18.595.002
22.383.087
Custo médio ponderado efetivo de juros em 30/09/2009.
Os empréstimos e financiamentos denominados em reais são indexados pela TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo - taxa de
juros definida trimestralmente pelo Governo Federal, utilizada para correção de empréstimos de longo prazo concedidos
pelo BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), ou pelo IGP-M (Índice Geral de Preços –
Mercado: índice de inflação brasileiro, apurado pela Fundação Getúlio Vargas).
Quadro resumo dos empréstimos e financiamentos por moeda de origem:
Real (R$)
Dólar Norte-Americano (US$)
Euro (€)
Peso Colombiano (Cop$)
Peso Argentino (PA$)
Peso Chileno (Clp$)
Peso Mexicano (Mxn$)
30/09/2009
2.427.975
11.690.595
799.122
396.875
605
10.905
20.924
15.347.001
31/12/2008
2.665.407
17.460.228
1.562.108
514.522
77.132
103.690
22.383.087
O cronograma de pagamento da parcela de longo prazo dos empréstimos e financiamentos é o seguinte:
2010
2011
2012
2013
Após 2013
30/09/2009
598.646
2.487.148
3.824.373
1.448.714
5.029.102
13.387.983
31/12/2008
2.312.351
4.134.453
4.240.816
1.758.753
6.148.629
18.595.002
Covenants
Como forma de monitoramento da situação financeira da Companhia pelos credores envolvidos em contratos financeiros,
são utilizados covenants financeiros em alguns dos contratos de dívida.
No segundo trimestre de 2009 a administração da Companhia, tendo por base projeções que consideravam a crise
econômica global e seu impacto no mercado siderúrgico, concluiu que havia a possibilidade de que a Companhia pudesse
vir a descumprir temporariamente alguns dos covenants financeiros em determinados contratos de dívida, e que este
descumprimento possivelmente, caso viesse a ocorrer, se daria no final do terceiro ou do quarto trimestres de 2009.
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CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 E DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 04 de novembro de 2009
Assim, numa atitude pro-ativa, a Companhia iniciou trabalhos sobre uma proposta de restabelecimento temporário dos
covenants financeiros (“covenant reset”) e, durante o segundo trimestre de 2009, apresentou esta proposta aos credores
envolvidos em contratos de dívidas sujeitos a covenants financeiros. Em 22 de junho de 2009, a Companhia obteve
aprovação por 100% dos credores envolvidos, o que representou um universo de 43 instituições financeiras e um volume
de US$ 3,7 bilhões do endividamento total da Companhia.
O “covenant reset” entraria em vigor caso houvesse quebra de algum dos covenants originais, o que de fato ocorreu em 30
de Setembro de 2009.
Seguem abaixo breves descrições tanto dos covenants financeiros originalmente requeridos nos contratos de dívida como
também dos covenants temporários oriundos do “covenant reset”.
Todos os covenants descritos abaixo são calculados com base nas Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS da
Gerdau S.A., exceto o item IV, que se refere à demonstração financeira individual da Metalúrgica Gerdau S.A. de acordo
com o BR GAAP:
I) Consolidated Interest Coverage Ratio (nível de cobertura da despesa financeira) – mede a capacidade de pagamento da
despesa financeira em relação ao EBITDA (lucro líquido antes de juros, impostos, depreciação e amortização). O índice
contratual indica que o EBITDA dos últimos 12 meses deve representar, no mínimo, 3 vezes a despesa financeira do
mesmo período. Em 30 de Setembro de 2009 este covenant situava-se em 2,4 vezes;
II) Consolidated Leverage Ratio (nível de cobertura da dívida) – mede o nível de endividamento bruto em relação ao
EBITDA (lucro líquido antes de juros, impostos, depreciação e amortização). O índice contratual indica que o nível de
endividamento bruto não pode ultrapassar 4 vezes o EBITDA dos últimos 12 meses. Em 30 de Setembro de 2009 este
covenant situava-se em 4 vezes;
III) Required Minimum Net Worth (Patrimônio Líquido mínimo requerido) – mede o Patrimônio Líquido mínimo
requerido em contratos financeiros. O índice contratual indica que o Patrimônio Líquido deve ser superior a R$ 3.759.200.
Em 30 de Setembro de 2009, este nível situava-se em R$ 22.045.620; e
IV) Current Ratio (índice de liquidez corrente) – mede a capacidade em atender as obrigações de curto prazo. O índice
contratual indica que a razão entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante deve ser superior a 0,8 vezes. Em 30 de
Setembro de 2009 o índice de liquidez corrente situava-se em 1,1 vezes.
Devido ao não-cumprimento do covenant financeiro conforme descrito no item I acima, entra em vigor, a partir de 30 de
Setembro de 2009, a estrutura de “covenant reset”, válida até 30 de Setembro de 2010, conforme descrito abaixo:
a)
Consolidated Interest Coverage Ratio (nível de cobertura da despesa financeira) – O índice contratual indica que
o EBITDA dos últimos 12 meses deve representar, no mínimo, 2,5 vezes a despesa financeira líquida (Despesa
Financeira menos Receita Financeira) do mesmo período. Em 30 de Setembro de 2009 este covenant situava-se
em 3,4 vezes;
b) Consolidated Leverage Ratio (nível de cobertura da dívida) – O índice contratual indica que o nível de
endividamento líquido (endividamento bruto menos disponibilidades e aplicações financeiras) não pode
ultrapassar 5 vezes o EBITDA dos últimos 12 meses. Em 30 de Setembro de 2009 este covenant situava-se em 2,7
vezes;
c)
Limite máximo de Endividamento Bruto de US$ 11,0 bilhões. Em 30 de Setembro de 2009, este covenant situavase em US$ 8,6 bilhões.
A penalidade prevista em contrato em caso do não cumprimento dos covenants financeiros é a possibilidade de declaração
de default pelos credores e o vencimento antecipado dos contratos de dívida da Companhia.
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(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
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NOTA 11- DEBÊNTURES
Emissão
3ª - A e B
7ª
8ª
9ª
11ª - A e B
Aços Villares S.A.
Total Consolidado
Assembléia
Geral
27/05/1982
14/07/1982
11/11/1982
10/06/1983
29/06/1990
01/09/2005
Quantidade em 30/09/2009
Emitida
Em carteira
144.000
77.482
68.400
58.401
179.964
62.664
125.640
55.468
150.000
121.930
28.500
-
Vencimento
01/06/2011
01/07/2012
02/05/2013
01/09/2014
01/06/2020
Encargos anuais
CDI
CDI
CDI
CDI
CDI
01/09/2010
104,5% CDI
30/09/2009
115.702
33.999
278.326
38.201
96.642
562.870
167.604
730.474
Parcela de curto prazo
Parcela de longo prazo
31/12/2008
141.406
35.729
298.186
13.800
87.222
576.343
274.406
850.749
167.604
145.034
562.870
705.715
NOTA 12- INSTRUMENTOS FINANCEIROS
a) Considerações gerais - a Gerdau S.A. e suas controladas mantêm operações com instrumentos financeiros, cujos riscos
são administrados através de estratégias de posições financeiras e sistemas de controles de limites de exposição aos
mesmos. Todas as operações estão integralmente reconhecidas na contabilidade e restritas ao caixa e equivalentes de caixa,
aplicações financeiras, contas a receber de clientes, financiamentos importação, financiamentos pré-pagamento,
financiamento de notas bancárias, bônus perpétuos e encargos, Ten Years Bonds, Financiamentos outros, debêntures, partes
relacionadas, ganhos não realizados com derivativos, perdas não realizadas com derivativos, outras contas a receber, outras
contas a pagar e opções por compra de ações. Estas operações têm por objetivo a proteção contra variações cambiais nas
captações realizadas em moeda estrangeira e contra variações de taxas de juros, sem fins especulativos.
A Companhia utiliza instrumentos de hedge, de acordo com a metodologia de contabilidade de hedge (hedge accounting),
e estes estão contabilizados pelos seus valores de mercado.
b) Valor de mercado - o valor de mercado dos instrumentos financeiros anteriormente citados, está demonstrado a seguir:
Caixa e equivalentes de caixa
Aplicações financeiras
Contas a receber de clientes
Fornecedores
Financiamentos importação
Financiamentos pré-pagamento
Financiamentos de notas bancárias (Senior Notes )
Bônus perpétuos e encargos
Ten Years Bonds
Outros financiamentos
Debêntures
Partes relacionadas (ativo)
Partes relacionadas (passivo)
Ganhos não realizados com derivativos
Perdas não realizadas com derivativos
Outras contas a receber
Outras contas a pagar
Plano de incentivo de longo prazo
Opções por compra de ações
Valor
contábil
2.647.787
2.757.663
2.979.230
1.623.925
1.773.931
244.537
1.068.964
2.753.092
9.506.477
730.474
75.207
8.738
100.436
159.376
430.978
666.761
530.651
30/09/2009
Valor de
mercado
2.647.787
2.757.663
2.979.230
1.623.925
1.773.931
244.537
1.082.863
2.915.524
9.506.477
730.474
75.207
8.738
100.436
159.376
430.978
666.761
50.370
530.651
Valor
contábil
2.026.609
3.464.200
3.683.933
2.855.419
2.328.138
345.840
939.472
1.404.965
3.554.918
13.809.754
850.749
59.092
660
78.180
383.702
587.201
954.636
698.321
31/12/2008
Valor de
mercado
2.026.609
3.464.200
3.683.933
2.855.419
2.328.138
345.840
928.691
1.182.195
3.155.583
13.809.754
850.749
59.092
660
78.180
383.702
587.201
954.636
37.785
698.321
GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS
CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 E DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 04 de novembro de 2009
O valor de mercado dos títulos Ten-year Bond e Notas perpétuas (Perpetual bonds) são baseados em cotações no mercado
secundário destes títulos.
Os demais instrumentos financeiros, que estão reconhecidos nas Demonstrações Financeiras Consolidadas pelo seu valor
contábil, são substancialmente similares aos que seriam obtidos se fossem negociados no mercado. No entanto, por não
possuírem um mercado ativo, poderiam ocorrer variações caso a Companhia e suas controladas resolvessem liquidá-los
antecipadamente.
c) Fatores de risco que podem afetar os negócios da Companhia e de suas controladas:
Risco de taxas de juros: esse risco é oriundo da possibilidade de a Companhia vir a sofrer perdas (ou ganhos) por conta
de flutuações nas taxas de juros que são aplicadas aos seus passivos ou ativos (aplicações) no mercado. Para minimizar
possíveis impactos advindos dessas oscilações, a Companhia adota a política de diversificação, alternando a contratação de
suas dívidas ou contratando hedges, de taxas variáveis (como a Libor e o CDI) para fixas, com repactuações periódicas de
seus contratos, visando adequá-los ao mercado.
Risco de taxas de câmbio: esse risco está atrelado à possibilidade de alteração nas taxas de câmbio, afetando a despesa
financeira (ou receita) e o saldo passivo (ou ativo) de contratos que tenham como indexador uma moeda estrangeira. A
Companhia avalia sua exposição cambial subtraindo seus passivos de seus ativos em dólar, ficando assim com sua
exposição cambial líquida, que é o que realmente irá ser afetado por um movimento da moeda estrangeira. Portanto, além
das contas a receber originado por exportações e dos investimentos no exterior que se constituem, em termos econômicos,
em hedge natural, a Companhia avalia a contratação de operações de hedge, mais usualmente operações de swaps, caso a
Companhia tenha mais passivos em dólar do que ativos.
Risco de preço das commodities: esse risco está relacionado à possibilidade de oscilação no preço dos produtos que as
controladas da Companhia vendem ou no preço das matérias-primas e demais insumos utilizados no processo de
produção. Em função de operar num mercado de commodities, as controladas da Companhia poderão ter sua receita de
vendas e seu custo dos produtos vendidos afetados por alterações nos preços internacionais de seus produtos ou materiais.
Para minimizar esse risco, as controladas da Companhia monitoram permanentemente as oscilações de preços no mercado
nacional e internacional.
Risco de crédito: esse risco advém da possibilidade de as controladas da Companhia não receberem valores decorrentes de
operações de vendas ou de créditos detidos junto a instituições financeiras gerados por operações de investimento
financeiro. Para atenuar esse risco, as controladas da Companhia adotam como prática a análise detalhada da situação
patrimonial e financeira de seus clientes, estabelecimento de um limite de crédito e acompanhamento permanente do seu
saldo devedor. Com relação às aplicações financeiras, a Companhia somente realiza aplicações em instituições com baixo
risco de crédito avaliado por agências de rating. Além disso, cada instituição possui um limite máximo de saldo de
aplicação, determinado pelo Comitê de Crédito.
Risco de gerenciamento de capital: advém da escolha da Companhia em adotar uma estrutura de financiamentos para
suas operações. A Companhia administra sua estrutura de capital, a qual consiste em uma relação entre as dívidas
financeiras e o capital próprio (Patrimônio Líquido, lucros acumulados e reservas de lucros), baseada em políticas internas
e benchmarks. Nos últimos 5 anos, a metodologia BSC (Balance Scorecard) foi utilizada para a elaboração de mapas
estratégicos com objetivos e indicadores dos principais processos. Os indicadores chave (KPI – Key Perfomance
Indicators) relacionados ao objetivo “Gestão da Estrutura de Capital” são: WACC (Custo Médio Ponderado do Capital),
Dívida Total/EBITDA, Índice de Cobertura de Juros e Relação Dívida/Patrimônio Líquido. A Dívida Total é formada pelos
Empréstimos e financiamentos (nota 10) e pelas Debêntures (nota 11). A Companhia pode alterar sua estrutura de capital,
conforme condições econômico-financeiras, visando otimizar sua alavancagem financeira e sua gestão de dívida. Ao
mesmo tempo, a Companhia procura melhorar seu ROCE (Retorno sobre Capital Empregado) através da implementação de
uma gestão de capital de giro e de um programa eficiente de investimentos em imobilizado.
Risco de liquidez: a política de gestão do endividamento e recursos de caixa da Companhia prevê a utilização de linhas
compromissadas e de disponibilidade efetiva de linhas de crédito, com ou sem lastro em recebíveis de exportação, para
gerenciar níveis adequados de liquidez de curto, médio e longo prazo. Os cronogramas de pagamento das parcelas de longo
prazo dos empréstimos e financiamentos e debêntures são apresentados nas notas 10 e 11, respectivamente.
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NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS
CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 E DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 04 de novembro de 2009
Análise de sensibilidade das variações na moeda estrangeira (Foreign currency sensitivity analysis): a Companhia
possui exposição de variações em moeda estrangeira, principalmente nos empréstimos e financiamentos. A análise de
sensibilidade efetuada pela Companhia considera os efeitos de um aumento ou de uma redução de 5% entre o Real e as
moedas estrangeiras sobre estes empréstimos e financiamentos em aberto na data das Demonstrações Financeiras
Consolidadas. O impacto calculado considerando esta variação na taxa de câmbio monta, em 30/09/2009, a R$ 178.278
(R$ 325.140 em 31/12/2008). A Companhia acredita que a desvalorização do dólar frente ao Real para o 4° trimestre de
2009 será de 1,5%.
Os valores líquidos de contas a receber e contas a pagar em moedas estrangeiras não apresentam riscos relevantes de
impactos em virtude da oscilação na taxa de câmbio.
Análise de sensibilidade das variações na taxa de juros (Interest rate sensitivity analysis): a Companhia possui
exposição a riscos de taxas de juros em seus empréstimos e financiamentos e debêntures. A análise de sensibilidade de
variações nas taxas de juros considera os efeitos de um aumento ou de uma redução de 0,10% sobre estes empréstimos e
financiamentos e debêntures em aberto na data das Demonstrações Financeiras Consolidadas. O impacto calculado
considerando esta variação na taxa de juros monta, em 30/09/2009, R$ 66.434 (R$ 87.564 em 31/12/2008). Em função das
fortes reduções de juros internacionais, como a Libor, que ocorreram no mundo todo em virtude da crise, a Companhia
acredita que, no longo prazo, as curvas de juros podem voltar a subir com o reaquecimento econômico.
Análise de sensibilidade das variações no preço de venda das mercadorias e no preço das matérias-primas e demais
insumos utilizados no processo de produção: a Companhia possui exposição de variações no preço das mercadorias.
Esta exposição está relacionada à oscilação do preço de venda dos produtos da Companhia e ao preço das matérias-primas
e demais insumos utilizados no processo de produção, principalmente por operar em um mercado de commodities. A
análise de sensibilidade efetuada pela Companhia considera os efeitos de um aumento ou uma redução de 1% sobre ambos
os preços. O impacto calculado considerando esta variação no preço das mercadorias vendidas e das matérias-primas e
demais insumos monta, em 30/09/2009, R$ 81.269 (R$ 149.340 em 30/09/2008). A Companhia e suas subsidiárias não
possuem hedge de commodities.
Análise de sensibilidade dos swaps de taxas de juros: a companhia possui exposição a swaps de taxa de juros para
alguns de seus empréstimos e financiamentos. A análise de sensibilidade efetuada pela Companhia considera os efeitos de
um aumento ou de uma redução de 0,10% na curva de juros (Libor) e os seus impactos na marcação a mercado dos swaps.
O impacto calculado considerando esta variação na taxa de juros monta, em 30/09/2009, aproximadamente US$ 8,3
milhões (R$ 14.758 em 30/09/2009) que representa um aumento ou redução deste valor, nas marcações a mercado desses
swaps.
Análise de sensibilidade dos swaps de moedas e dos NDF’s (Non Deliverable Forwards): a companhia possui
exposição a swaps de moedas (cross currency swaps) e NDF’s para alguns de seus ativos e passivos. A análise de
sensibilidade efetuada pela Companhia considera os efeitos de um aumento ou de uma redução de 5% entre o Real e essas
moedas, e o seu efeito na marcação a mercado desses derivativos. O impacto calculado considerando esta variação na taxa
de câmbio monta, em 30/09/2009, aproximadamente US$ 9 milhões (R$ 16.002 em 30/09/2009), o que representa um
aumento ou redução deste valor, nas marcações a mercado desses swaps.
d) Instrumentos financeiros por categoria
Síntese dos instrumentos financeiros por categoria:
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(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
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30/09/2009
Ativos
Aplicações financeiras
Ganhos não realizados com derivativos
Contas a receber de clientes
Partes relacionadas
Outras contas a receber
Caixa e equivalentes de caixa
Total
Passivos
Fornecedores
Financiamentos importação
Financiamentos pré-pagamento
Ten Years Bonds
Bônus perpétuos e encargos
Financiamentos outros
Debêntures
Partes relacionadas
Outras contas a pagar
Opções por compra de ações
Perdas não realizadas com derivativos
Total
Empréstimos e
recebíveis
2.979.230
75.207
430.978
2.647.787
6.133.202
Ativos a valor de
mercado com
ganhos e perdas
reconhecidas no
resultado
2.446.200
100.436
2.546.636
Ativos a valor de
mercado com
ganhos e perdas
reconhecidas no
patrimônio líquido
57.635
57.635
Disponível para
venda
253.828
253.828
Total
2.757.663
100.436
2.979.230
75.207
430.978
2.647.787
8.991.301
Passivos a valor de
mercado com
ganhos e perdas
reconhecidas no
resultado
119.369
119.369
Passivos a valor de
mercado com
ganhos e perdas
reconhecidas no
patrimônio líquido
40.007
40.007
Outros passivos
financeiros ao
custo amortizado
1.623.925
1.773.931
244.537
2.753.092
1.068.964
9.506.477
730.474
8.738
666.761
530.651
18.907.550
Total
1.623.925
1.773.931
244.537
2.753.092
1.068.964
9.506.477
730.474
8.738
666.761
530.651
159.376
19.066.926
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31/12/2008
Ativos
Aplicações financeiras
Ganhos não realizados com derivativos
Contas a receber de clientes
Partes relacionadas
Outras contas a receber
Caixa e equivalentes de caixa
Total
Empréstimos e
recebíveis
3.683.933
59.092
587.201
2.026.609
6.356.835
Passivos
Fornecedores
Financiamentos importação
Financiamentos pré-pagamento
Financiamentos de notas bancárias (Senior Notes)
Notas perpétuas
Financiamentos outros
Debêntures
Partes relacionadas
Outras contas a pagar
Opções por compra de ações
Perdas não realizadas com derivativos
Total
Ativos a valor de
mercado com
ganhos e perdas
reconhecidas no
resultado
2.837.049
78.180
2.915.229
Ativos a valor de
mercado com
ganhos e perdas
reconhecidas no
patrimônio líquido
-
Disponível para
venda
627.151
627.151
Total
3.464.200
78.180
3.683.933
59.092
587.201
2.026.609
9.899.215
Passivos a valor de
mercado com
ganhos e perdas
reconhecidas no
resultado
228.517
228.517
Passivos a valor de
mercado com
ganhos e perdas
reconhecidas no
patrimônio líquido
155.185
155.185
Outros passivos
financeiros ao
custo amortizado
2.855.419
2.328.138
345.840
939.472
1.404.965
17.364.672
850.749
660
954.636
698.321
27.742.872
Total
2.855.419
2.328.138
345.840
939.472
1.404.965
17.364.672
850.749
660
954.636
698.321
383.702
28.126.574
Com exceção de um instrumento classificado como hedge de fluxo de caixa (cash flow hedge), cuja efetividade possa ser
mensurada e que tem sua perda e/ou ganhos não realizados classificados diretamente no Patrimônio Líquido, todos os
instrumentos financeiros derivativos são swaps de taxas de juros e NDF’s (Non Deliverable Forward). Estes instrumentos
foram registrados a valor justo, sendo as perdas e/ou ganhos realizados e não realizados apresentados na conta “Perdas com
derivativos, líquido” na demonstração consolidada de resultados.
e) Operações com instrumentos financeiros derivativos
Objetivos e estratégias de gerenciamento de riscos: A Companhia acredita que o gerenciamento de riscos é importante
na condução de sua estratégia de crescimento com rentabilidade. A Companhia está exposta a riscos de mercado,
principalmente no que diz respeito a variações nas taxas de câmbio e volatilidade das taxas de juros. O objetivo de
gerenciamento de risco é eliminar possíveis variações não esperadas nos resultados das empresas do grupo, advindas
dessas variações.
O objetivo das operações de derivativos está sempre relacionado à eliminação dos riscos de mercado, identificados em
nossas políticas e diretrizes e, também, com o gerenciamento da volatilidade dos fluxos financeiros. A medição da
eficiência e avaliação dos resultados ocorre no final dos contratos quando o derivativo é encerrado. O monitoramento do
impacto destas transações (MTM) é analisado mensalmente pelo Comitê de Gerenciamento de Caixa e Dívida onde a
marcação a mercado destas transações é discutido e validado. Todos os ganhos ou perdas decorrentes de instrumentos
financeiros derivativos estão reconhecidos pelo seu valor justo nas Demonstrações Financeiras Consolidadas da
Companhia.
Por política interna, não são mantidas captações em moedas nas quais não exista uma correspondente geração de caixa.
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(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 04 de novembro de 2009
Política de uso de derivativos: conforme política interna, o resultado financeiro da Companhia deve ser oriundo da
geração de caixa do seu negócio e não de ganhos no mercado financeiro. Portanto, considera que a utilização de
derivativos deve ser apenas para proteger eventuais exposições que ela possa ter decorrentes dos riscos nos quais ela está
exposta, sem fins especulativos. A contratação de um derivativo deve ter como contraparte um ativo ou um passivo
descoberto, nunca alavancando a posição.
O critério adotado para definição do valor de referência dos instrumentos financeiros derivativos está atrelado ao valor da
dívida e/ou dos ativos.
Política de apuração do valor justo: O critério de determinação do valor justo dos instrumentos financeiros derivativos é
baseado na utilização das curvas de mercado de cada derivativo, trazidas a valor presente, na data de apuração. Os métodos
e premissas levam em conta a interpolação de curvas, como no caso da Libor, e de acordo com cada mercado onde a
empresa está exposta. Os swaps, tanto a ponta ativa quanto a ponta passiva são estimadas de forma independente e trazidas
a valor presente, onde a diferença do resultado entre as pontas gera o valor de mercado do swap.
Os valores são apurados com base em modelos e cotações disponíveis no mercado, que levam em conta condições de
mercado presentes ou futuras, sendo valores brutos, anteriores à incidência de impostos.
Em função da variação das taxas de mercado, esses valores poderão sofrer alterações até o vencimento ou liquidação
antecipada das transações.
As operações de derivativos podem incluir: swaps de taxas de juros, (tanto em Libor de dólar, como em outras moedas);
swap de moeda; e também NDF’s (Non Deliverable Forwards).
Contratos futuros de dólar - NDF’s (Non Deliverable Forwards): a controlada Aços Villares S.A. possui venda de
NDF’s (Non Deliverable Forwards), qualificados como hedge de fluxo de caixa (cash flow hedge), com valor nocional de
US$ 116,6 milhões, o equivalente a R$ 207.326 em 30/09/2009, pelo qual assume a média da PTAX do mês anterior ao de
vencimento e o banco assume uma cotação fixa do dólar norte-americano para a data do vencimento. O montante está
distribuído em tranches para cobrir receitas oriundas de exportações de cilindros, sendo que a última vencerá em
01/01/2011. O valor justo deste contrato, que representa o montante de liquidação se o contrato fosse finalizado em
30/09/2009, é um ganho líquido de R$ 2.409. A respectiva contrapartida foi registrada em conta específica do Patrimônio
Líquido no montante de R$ 29.693 (líquido de impostos). A contraparte desta operação é com os bancos Banco Itaú S.A.,
UBS Pactual e Unibanco S.A..
A controlada Diaco S.A. liquidou o NDF’s (Non Deliverable Forwards), com vencimento em 06/04/2009, que tinha o
objetivo de proteger-se da variação cambial do dólar americano para a moeda local, relativamente à compra de sucata e
outros insumos utilizados no processo siderúrgico. O montante de liquidação deste contrato foi um ganho de R$ 3.180 e foi
registrado no resultado do período na conta “Ganhos (Perdas) com derivativos, líquido”.
A controlada Siderurgica del Perú S.A.A. - Siderperú liquidou o NDF’s (Non Deliverable Forwards), com vencimento em
17/07/2009. Esta operação foi feita em função da exposição cambial existente a partir de um financiamento em dólares
com o Banco Continental. O montante de liquidação deste contrato foi uma perda de R$ 2.341 e foi registrado no
resultado do período na conta “Ganhos (Perdas) com derivativos, líquido”.
A controlada Gerdau Aza S.A. contratou venda de NDF’s (Non Deliverable Forwards), com valor nocional de US$ 614
mil (R$ 1.091 em 30/09/2009), com vencimento em 02/10/2009. Este NDF foi contratado com o objetivo de proteger-se da
variação cambial do dólar americano para a moeda local, que pode impactar a receita de suas exportações e assim
prejudicar a margem. O valor justo deste contrato, que representa o montante de liquidação se o contrato fosse finalizado
em 30/09/2009, é uma perda de R$ 40. A contraparte desta operação é com o Banco CorpBanca e Security. A contrapartida
foi registrada no resultado do período na conta “Ganhos (Perdas) com derivativos, líquido”.
A controlada Salomon Sack S.A. liquidou o NDF’s (Non Deliverable Forwards), com vencimento em 21/09/2009. Este
NDF foi contratado com o objetivo de proteger-se da variação cambial do dólar americano para a moeda local,
relativamente à compra de produtos acabados utilizados no processo siderúrgico (Tarugo). O montante de liquidação deste
contrato foi um ganho de R$ 130 e foi registrado no resultado do período na conta “Ganhos (Perdas) com derivativos,
líquido”.
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Contratos de Swap
Swap de taxas de juros
A controlada Aços Villares S.A. possui swaps no valor de US$ 49,8 milhões (R$ 88.549 em 30/09/2009), nos quais os
encargos financeiros pactuados em contratos de pré-pagamento de exportação, equivalentes à taxa Libor acrescida de um
percentual de juros, são trocados por taxas de juros pré-fixadas. O valor justo deste contrato, que representa o montante de
liquidação se os contratos fossem finalizados em 30/09/2009, é uma perda líquida de R$ 3.556. A contraparte desta
operação é com o banco Unibanco e ABN Amro Bank.
A controlada Gerdau Açominas S.A. contratou swaps de taxas de juros nos quais ela recebe uma taxa de juros variável
baseada na Libor e paga uma taxa de juros fixa em dólares norte-americanos. Estes contratos têm um valor nominal de US$
157,2 milhões (R$ 279.517 em 30/09/2009), e data de vencimento entre 15/06/2010 e 30/11/2011. Esses swaps foram
contratados para eliminar o risco de variação das taxas de juros (Libor), já que a Companhia tomou dívidas em dólar em
taxas flutuantes, no mesmo valor que o swap. O valor justo destes contratos, que representa o montante de liquidação se os
contratos fossem finalizados em 30/09/2009, é uma perda líquida de R$ 13.771. A contraparte desta operação é com o
banco JP Morgan e Citibank.
A Companhia, através da controlada GTL Equity Investments Corp., contratou um swap de cupom cambial versus Libor,
junto ao Banco JP Morgan, com vencimentos entre 21/09/2010 e 21/12/2011. Os valores nominais destes contratos
somados eram de US$ 300 milhões, equivalentes a R$ 533.430 em 30/09/2009. Essa operação foi feita, visando aproveitar
a diferença entre a taxa de juros interna (cupom cambial) e a taxa de juros externa (Libor). Com isso a Companhia aumenta
a sua exposição ao risco Brasil, porém este risco é inerente ao seu negócio, além disso, a Companhia possui ativos em
dólar que justificam esta operação. O valor justo destes contratos, que representa o montante de liquidação se os contratos
fossem finalizados em 30/09/2009, é uma perda de R$ 33.767 e um ganho de R$ 31.622, gerando uma perda líquida de R$
2.145.
A Companhia, também através da controlada GTL Equity Investments Corp., contratou um swap de taxa de juros, junto ao
Banco Calyon, com vencimento em 15/08/2012. O valor nominal deste contrato é de US$ 7,5 milhões, equivalentes a R$
13.335 em 30/09/2009. Essa operação foi feita, visando minimizar o risco de variação das taxas de juros (Libor), já que a
Companhia tomou dívida em dólar em taxas flutuantes. O valor justo destes contratos, que representa o montante de
liquidação se os contratos fossem finalizados em 30/09/2009, é uma perda líquida de R$ 651.
A controlada Siderúrgica del Perú S.A.A. - Siderperú contratou swap de taxas de juros nos quais ela recebe uma taxa de
juros variável baseada na Libor e paga uma taxa de juros fixa em dólares norte-americanos. Este contrato tem um valor
nominal de US$ 67,86 milhões, o equivalente a R$ 120.661 em 30/09/2009 e data de vencimento em abril de 2014. Esse
swap foi contratado para minimizar o risco de variação das taxas de juros (Libor), já que a Companhia tomou dívida em
dólar em taxas flutuantes, num valor superior ao do swap. O valor justo deste contrato, que representa o montante de
liquidação se o contrato fosse finalizado em 30/09/2009, é uma perda líquida de R$ 8.423. A contraparte desta operação é
com o Banco Bilbao Vizcaya – BBVA.
A controlada Gerdau Ameristeel Corp. contratou swaps de taxas de juros, qualificados como hedge de fluxo de caixa (cash
flow hedge), visando reduzir sua exposição à variação da Libor do Term Loan Facility. Em função do Term Loan Facility
ter sido contratado em taxas de Libor flutuantes, a Companhia optou por trocar por taxas fixas, melhorando a
previsibilidade do fluxo de caixa, além de eliminar o risco de flutuação da Libor. Os contratos têm um valor nominal de
US$ 1 bilhão, o equivalente a R$ 1.778.100 em 30/09/2009. As taxas de juros fixadas para estes swaps estão entre
3,3005% e 3,7070% e têm vencimentos entre março de 2012 e setembro de 2013. Se adicionado ao spread sobre a Libor
relativo à tranche B do Term Loan Facility, a taxa de juros nestes swaps estariam entre 4,5505% e 4,9570%. O valor de
mercado (valor justo) destes swaps, que representam o montante de liquidação se o contrato fosse encerrado em
30/09/2009, é uma perda líquida de R$ 73.596, que gera um efeito líquido de tributos de R$ 54.091 em conta específica do
Patrimônio Líquido. A contraparte desta operação é com os bancos ABN Amro Bank, HSBC e JP Morgan.
A controlada Gerdau MacSteel contratou swaps de taxas de juros, trocando seu passivo de Libor flutuante para Libor fixa,
visando reduzir sua exposição à variação da Libor do Term Loan Facility. Em função do Term Loan Facility ter sido
contratado em taxas de Libor flutuantes, a Companhia optou por trocar por taxas fixas, melhorando a previsibilidade do
fluxo de caixa, além de eliminar o risco de flutuação da Libor. Os contratos têm um valor nominal de US$ 400 milhões (R$
711.240 em 30/09/2009), e a Libor fixada para estes swaps estão entre 3,50% e 3,73% e têm vencimentos entre maio de
GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS
CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 E DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 04 de novembro de 2009
2010 e maio de 2011. O valor de mercado (valor justo) destes swaps, que representam o montante de liquidação se o
contrato fosse encerrado em 30/09/2009, é uma perda líquida de R$ 25.572, que gera um efeito líquido de tributos de R$
15.610 em conta específica do Patrimônio Líquido. A contraparte desta operação é com os bancos Santander, Calyon e
Banco de Tokyo.
Cross Currency Swap
A controlada Gerdau Açominas S.A. contratou um cupom swap na qual ela recebe uma taxa de juros variável baseada na
Libor japonesa em ienes japoneses e paga uma taxa de juros fixa em dólares norte-americanos, com um valor nominal de
US$ 191,1 milhões (R$ 339.794 em 30/09/2009). Essa operação tem por objetivo proteger a variação cambial do “fee”
pago na operação já que este custo está em Yen Japoneses. O Valor deste Fee é calculado em cima do nocional da
operação. A data de vencimento deste swap é 31/03/2015. O valor justo deste contrato, que representa o montante de
liquidação se o contrato fosse terminado em 30/09/2009, é um ganho líquido de R$ 2.715. A contraparte desta operação é
com o Banco Citibank. Esse swap possui uma clausula de “extinguisher”, onde a marcação a mercado muda de acordo com
a situação de crédito da empresa. Além disso, esse swap deixa de existir caso a Companhia venha a ter um evento de
default no mercado internacional.
A controlada Gerdau Açominas S.A. também contratou um swap na qual recebe uma taxa de juros variável baseada na
Libor japonesa em ienes japoneses e paga uma taxa de juros fixa em dólares norte-americanos, com um valor nominal de
US$ 216,9 milhões (R$ 385.669 em 30/09/2009). Esse swap foi contratado em função da Companhia possuir uma dívida
em iene, e como pela sua política não é permitido contratar dívidas em moedas onde a Companhia não gere receita, foi
necessária a contratação deste swap. A data de vencimento deste swap é 24/03/2016. O valor justo deste contrato, que
representa o montante de liquidação se o contrato fosse finalizado em 30/09/2009, é um ganho líquido de R$ 63.690. A
contraparte desta operação é com o Banco Citibank. Esse swap possui uma clausula de “extinguisher”, onde a marcação a
mercado muda de acordo com a situação de crédito da empresa. Além disso, esse swap deixa de existir caso a Companhia
venha a ter um evento de default no mercado internacional.
Margens de Garantia
A Companhia possui contratos de instrumentos financeiros derivativos os quais preveem a possibilidade de constituição de
depósito e/ou margem de garantia quando o valor da marcação a mercado destes instrumentos excederem os limites
previstos em cada contrato. Em 30/09/2009, os contratos acima não exigiam nenhum depósito/margem de garantia.
Os instrumentos derivativos podem ser resumidos e categorizados da seguinte forma:
Valor reconhecido
Contratos de Proteção Patrimonial
Contratos futuros (Forward )
Aços Villares S.A.
Diaco S.A
Siderúrgica del Perú S.A.A. - Siderperú
Gerdau Aza S.A.
Salomon Sack
Contratos swap
Swap de taxas de juros
Aços Villares S.A.
Gerdau Açominas S.A.
Siderúrgica del Perú S.A.A. - Siderperú
Gerdau Ameristeel Corp.
Gerdau MacSteel Holdings Inc.
GTL Equity Investments Corp.
GTL Equity Investments Corp.
Cross currency swap
Gerdau Açominas S.A.
Gerdau Açominas S.A.
Posição
30/09/2009
US$ 116,6 milhões
US$ 0,6 milhões
-
ponta ativa
ponta passiva
ponta ativa
ponta passiva
ponta ativa
ponta passiva
ponta ativa
ponta passiva
ponta ativa
ponta passiva
ponta ativa
ponta passiva
ponta ativa
ponta passiva
ponta ativa
ponta passiva
ponta ativa
ponta passiva
Libor 6M + 1,94%
6,95%
Libor 6M + (0,20% - 2,15%)
5,64% - 7,05%
Libor 6M + 0,90%
5,50%
Libor 6M + 1,37%
3,48%
Libor 6M
3,59%
Libor 6M
3,48%
4,51% a.a.
3,51% a.a.
variação cambial JPY
JPY 118,18
variação cambial JPY
JPY 118,18
Valor de referência
31/12/2008
US$ 188,8 milhões
US$ 15,4 milhões
US$ 6,29 milhões
US$ 3,1 milhões
-
US$ 49,8 milhões
US$ 59 milhões
US$ 157,2 milhões
US$ 208,5 milhões
US$ 67,86 milhões
US$ 75 milhões
US$ 1 bilhão
US$ 1 bilhão
US$ 400 milhões
US$ 7,5 milhões
US$ 300 milhões
US$ 400 milhões
US$ 300 milhões
No resultado - Período de
nove meses findos em
30/09/2009
30/09/2008
No Patrimônio Líquido
30/09/2009
31/12/2008
Valor justo
Valor a receber
30/09/2009
31/12/2008
Valor a pagar
30/09/2009
31/12/2008
(23.776)
3.180
(2.341)
(1.092)
130
(23.899)
9.220
9.220
29.693
29.693
(44.390)
(44.390)
2.409
2.409
2.720
110
7.205
10.035
(5.954)
(42.022)
-
-
-
-
(3.556)
(4.010)
3.678
(3.028)
-
-
-
-
(13.771)
(22.906)
(2.837)
(1.140)
-
-
-
-
(8.423)
(13.134)
-
(1.390)
(54.091)
(87.467)
-
-
(73.596)
(147.243)
(40.009)
-
(40)
(40)
(109.466)
(7.406)
(116.872)
-
(15.610)
(23.328)
-
-
(25.572)
-
-
-
-
-
(651)
42.574
(10.673)
-
-
31.622
-
(33.767)
(39.528)
36.615
(58.253)
(69.700)
31.622
-
(159.336)
(266.830)
(846)
(110.795)
-
US$ 191,1 milhões
US$ 224,5 milhões
(1.437)
1.407
-
-
2.715
4.417
-
-
US$ 216,9 milhões
US$ 250,3 milhões
(1.317)
4.585
-
-
63.690
63.728
-
-
(2.754)
9.962
5.992
(43.041)
(40.007)
66.405
100.436
68.145
78.180
(155.185)
(159.376)
(383.702)
GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS
CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 E DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 04 de novembro de 2009
Os efeitos do valor justo foram assim classificados no Balanço Patrimonial:
30/09/2009
Ganhos não realizados com derivativos
Ativo circulante
Ativo não-circulante
Perdas não realizadas com derivativos
Passivo circulante
Passivo não-circulante
Efeito líquido
31/12/2008
1.745
98.691
100.436
10.035
68.145
78.180
(5.564)
(153.812)
(159.376)
(58.940)
(69.435)
(314.267)
(383.702)
(305.522)
f) Obrigações por compra de ações
Em 10/01/2006, a Companhia concluiu a aquisição de 40% da Corporación Sidenor S.A. (“Sidenor”), uma produtora de
aços espanhola com operações na Espanha e no Brasil. O Grupo Santander, conglomerado financeiro espanhol, comprou
40% da Sidenor. O preço de aquisição de 100% da Sidenor consiste de uma parcela fixa de € 443.820 mil mais uma
parcela variável contingente, a ser paga apenas pela Companhia. O preço fixo pago pela Companhia em 10/01/2006 por
sua participação de 40% na Sidenor foi de € 165.828 mil (R$ 432.577). O Grupo Santander possui uma opção de vender a
sua participação na Sidenor para a Companhia após 5 anos da compra, a um preço fixo com juros calculados utilizando
uma taxa fixa de juros, tendo a Sidenor o direito de preferência de adquirir estas ações, podendo ainda, a qualquer
momento durante o prazo de vigência da opção de venda, requerer que o Grupo Santander exerça esta opção de forma
antecipada. Ademais, a Companhia consentiu em garantir ao Grupo Santander um montante acordado (igual ao preço fixo
da opção de venda mencionada acima mais juros incorridos utilizando a mesma taxa fixa de juros), a qualquer momento,
por 6 anos após o exercício da opção, caso o Grupo Santander não tenha vendido as ações até essa data. Neste caso, se
requerido pelo Grupo Santander o pagamento da garantia, a Companhia passa a ter o direito de adquirir as ações da
Sidenor ou indicar um terceiro para a aquisição e o valor recebido pela venda das ações e dividendos pagos pela Sidenor ao
Grupo Santander deverão ser reembolsados à Companhia. A obrigação potencial da Companhia de comprar do Grupo
Santander a participação de 40% na Sidenor foi registrada como um passivo não-circulante na conta “Obrigações por
compra de ações”. Como resultado do reconhecimento desta obrigação potencial, a Companhia reconhece desde a data de
aquisição 80% da Sidenor como seu investimento. Em 30/09/2009, esta obrigação potencial totaliza R$ 464.373 (R$
553.296 em 31/12/2008).
A Gerdau Ameristeel possui a opção de compra dos 16% de participação remanescente da PCS, a qual pode ser exercida
após 5 anos da data da aquisição. Adicionalmente, os acionistas não-controladores também tem a opção de vender os 16%
de participação remanescente da PCS para a Gerdau Ameristeel, pelo preço estabelecido e também após 5 anos da data da
transação. O preço estabelecido foi definido como sendo a média de EBITDAs dos 5 últimos exercícios encerrados antes do
exercício da opção, multiplicados por 5. Se a Gerdau Ameristeel não executar a opção de compra, então os acionistas nãocontroladores possuem o direito de executar a opção de venda de sua participação remanescente para a Gerdau Ameristeel.
Sendo dada a execução da opção de compra/venda, a outra parte tem a obrigação de vender/comprar a participação
remanescente. Conforme estabelecido pela norma IAS 32 (Apresentação dos instrumentos financeiros), a Companhia
efetuou a reclassificação do valor de exercício da put option (opção de venda) da conta “Participações dos acionistas nãocontroladores” para o passivo não-circulante, na conta “Obrigações por compra de ações”. Ao término do prazo
estabelecido na opção de venda e compra e não ocorrendo o exercício desta por nenhuma das partes envolvidas, a
reclassificação será revertida e o montante da participação detida pelos não-controladores da PCS, na data das
Demonstrações Financeiras, passará a ser novamente reconhecida na conta “Participações dos acionistas nãocontroladores”. Em 30/09/2009 o valor reconhecido como obrigação potencial monta R$ 66.278 (R$ 145.025 em
31/12/2008).
g) Hedge de investimento líquido (Net investment hedge)
Baseado na Interpretação 16 do IFRIC, emitida em julho de 2008, e consubstanciado na norma IAS 39, a Companhia em
30/09/2008 optou por designar como hedge de parte dos investimentos líquidos em controladas no exterior as operações de
Ten Years Bonds no valor de US$ 1,5 bilhão, as quais foram efetuadas com o propósito de prover parte dos recursos para a
aquisição da Chaparral Steel Company e Gerdau MacSteel Inc.. Com base na norma e na interpretação citadas acima, a
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CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 E DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 04 de novembro de 2009
Companhia demonstrou a alta efetividade do hedge a partir da contratação de dívida para aquisição dessas empresas no
exterior, cujos efeitos foram mensurados e reconhecidos diretamente em conta de Patrimônio Líquido a partir de
01/10/2008.
O objetivo do hedge é proteger, durante a existência da dívida, o valor de parte do investimento da Companhia nas
subsidiárias acima citadas contra oscilações positivas e negativas na taxa de câmbio. Este objetivo é consistente com a
estratégia de gerenciamento de riscos da Companhia.
A Companhia efetuou o teste de efetividade retrospectiva e prospectiva em 30/09/2009, em conformidade com a norma
IAS 39, e demonstrou a alta efetividade do hedge de investimento líquido. Como resultado desta operação, a Companhia
reconheceu na demonstração dos resultados abrangentes até 30/09/2009, um ganho não realizado no montante de R$
838.350 (perda de R$ 634.050 em 31/12/2008).
h) Mensuração do valor justo:
O IFRS 7 define o valor justo como o preço de troca que seria recebido por um ativo ou pago por transferir um passivo
(preço de saída) no principal ou o mais vantajoso mercado para o ativo ou passivo numa transação normal entre
participantes do mercado na data de mensuração. O IFRS 7 também estabelece uma hierarquia de três níveis para o valor
justo, a qual prioriza as informações quando da mensuração do valor justo pela empresa, para maximizar o uso de
informações observáveis e minimizar o uso de informações não-observáveis. O IFRS descreve os três níveis de
informações que devem ser utilizadas mensuração ao valor justo:
Nível 1 – Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos.
Nível 2 – Outras informações disponíveis, exceto aquelas do Nível 1, onde os preços cotados (não ajustados) são para
ativos e passivos similares, em mercados não ativos, ou outras informações que estão disponíveis ou que podem ser
corroboradas pelas informações observadas no mercado para substancialmente a integralidade dos termos dos ativos e
passivos.
Nível 3 – Informações indisponíveis em função de pequena ou nenhuma atividade de mercado e que são significantes
para definição do valor justo dos ativos e passivos.
Em 30/09/2009, a Companhia mantinha certos ativos cuja mensuração ao valor justo é requerida em bases recorrentes.
Estes ativos incluem investimentos em títulos privados e instrumentos derivativos.
Os ativos e passivos financeiros da Companhia, mensurados a valor justo em bases recorrentes e sujeitos a divulgação
conforme os requerimentos do IFRS 7 em 30/09/2009, são os seguintes:
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CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 E DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 04 de novembro de 2009
30/09/2009
Ativo circulante
Aplicações financeiras
Títulos para negociação
Disponíveis para venda
Derivativos
2.446.200
253.828
1.745
Ativo não-circulante
Aplicações financeiras
Disponíveis para venda
Derivativos
57.635
98.691
Passivo circulante
Derivativos
Passivo não-circulante
Derivativos
Obrigações por compra de ações
Sidenor
PCS
Mensuração ao valor justo
Preços cotados em
mercados não
Preços cotados em
ativos para ativos
mercados ativos
similares
para ativos
(Nível 2)
idênticos (Nível 1)
2.287.033
147.139
-
Informação
significativa
indisponível
(Nível 3)
159.167
106.690
1.745
-
-
98.691
57.635
-
5.564
-
5.564
-
153.812
-
153.812
-
464.373
66.278
-
-
464.373
66.278
A Companhia optou pela não apresentação do período comparativo, conforme previsto no IFRS 7.
NOTA 13- PROVISÃO PARA PASSIVOS TRIBUTÁRIOS CÍVEIS E TRABALHISTAS
A Companhia e suas controladas são parte em ações judiciais e administrativas de natureza tributária, trabalhista e cível. A
Administração acredita, baseada na opinião de seus consultores legais, que a provisão para estas ações judiciais e
administrativas é suficiente para cobrir perdas prováveis e razoavelmente estimáveis decorrentes de decisões desfavoráveis,
bem como que as decisões definitivas não terão efeitos significativos na posição econômico-financeira da Companhia e
suas controladas em 30/09/2009.
Os saldos das provisões são os seguintes:
30/09/2009
a) Provisões Tributárias
ICMS - Imposto s/Circulação de Mercadorias e Serviços
CSLL - Contribuição Social s/ Lucro Líquido
IRPJ - Imposto de Renda Pessoa Jurídica
INSS - Instituto Nacional do Seguro Social
ECE - Encargo de Capacidade Emergencial
RTE - Recomposição Tarifária Extraordinária
II - Imposto de Importação/IPI - Imposto s/Produtos Industrializados (drawback)
PIS - Programa de Integração Social/COFINS - Contribuição para Financiamento da Seguridade Social
Outras provisões tributárias
b) Provisões Trabalhistas
c) Provisões Cíveis
a) Contingências Tributárias
(a.1)
(a.2)
(a.3)
(a.4)
(a.5)
50.616
49.145
495
42.076
33.996
21.895
914
83.279
13.873
296.289
133.948
10.290
440.527
31/12/2008
33.300
42.445
16.832
43.842
33.996
21.802
122.175
14.927
329.319
124.479
13.278
467.076
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(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 04 de novembro de 2009
a.1) Discussões relativas ao Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), em sua maioria no tocante a
direito de crédito, estando a maior parte dos processos em andamento perante a Secretaria da Fazenda dos Estados e Justiça
Estadual.
a.2) Contribuição Social sobre o Lucro. Os valores provisionados referem-se, substancialmente, a discussões relativas à
constitucionalidade e base de cálculo da referida contribuição.
a.3) Matérias relacionadas ao Imposto de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ, em discussão na esfera administrativa. A redução
do valor refere-se à baixa de parte da provisão.
a.4) A redução se deve à baixa da provisão em razão da inclusão do débito no Parcelamento trazido pela Lei 11.941/2009.
a.5) Constituição de provisão relativa à exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da COFINS
II) Passivos contingentes não provisionados
a) Contingências Tributárias
A Companhia migrou do Parcelamento Alternativo ao REFIS para o Parcelamento previsto na Lei 11.941/2009. A
consolidação dos valores será efetuada em momento posterior, nos termos da Legislação pertinente.
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Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 04 de novembro de 2009
NOTA 14 - SALDOS E TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS
a) Composição dos saldos de mútuos
30/09/2009
Mútuos ativos
Controladores
Metalúrgica Gerdau S.A.
Empresas com controle compartilhado
Joint ventures América do Norte
Empresas associadas
Armacero Ind. Com. Ltda.
Outros
Fundação Gerdau
Outros
Mútuos passivos
Empresas associadas
Armacero Ind. Com. Ltda.
Outros
Fundação Gerdau
Outros
Empréstimos e adiantamentos a diretores
Receitas (despesas) financeiras líquidas
31/12/2008
4.573
-
-
2.724
3.590
5.030
59.755
7.289
75.207
51.261
77
59.092
(566)
(636)
(952)
(7.220)
(8.738)
66.469
(24)
(660)
58.432
30/09/2009
323
31/12/2008
304
Períodos de 9 meses findos em
30/09/2009
30/09/2008
(25.938)
(1.149)
b) Operações comerciais
Títulos para negociaç ão
30/09/2009
31/12/2008
Empresas controladas
Banco Gerdau S.A. - CDB
Controladores
Indac - Ind. Adm. e Comércio S.A.
(*)
c)
(*)
-
55.173
-
-
Períodos de 9 meses findos em
30/09/2009
30/09/2008
(16.091)
3
(11.857)
Garantias por avais de financiamentos no montante de R$ 665.197.
Avais concedidos
A Companhia é avalista da controlada Gerdau Açominas S.A. em contratos de financiamentos, nos montantes R$
1.773.931 em 30/09/2009.
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(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 04 de novembro de 2009
A Companhia é garantidora da controlada Empresa Siderúrgica del Perú S.A.A. - Siderperú em empréstimo sindicalizado,
no montante de até US$ 150 milhões (R$ 266.715 em 30/09/2009). A Companhia também é garantidora da mesma
controlada em contrato de abertura de linha de crédito de US$ 70 milhões (R$ 124.467 em 30/09/2009).
A Companhia é avalista da controlada em conjunto Dona Francisca Energética S.A., em contratos de financiamento, no
valor total de R$ 53.527 em 30/09/2009, pela quota parte correspondente de 51,82% em garantia solidária.
A controlada Gerdau Açominas S.A. é avalista das operações de vendor da coligada Banco Gerdau S.A., no montante de
R$ 29 em 30/09/2009.
A Companhia e as controladas Gerdau Aços Longos S.A., Gerdau Aços Especiais S.A., Gerdau Açominas S.A., Gerdau
Comercial de Aços S.A., Gerdau Açominas Overseas Ltd. e Gerdau Ameristeel Corporation prestam aval solidário para a
subsidiária GNA Partners em contrato de financiamento no valor atual de US$ 2,6 bilhões (R$ 4.623.060 em 30/09/2009).
A Companhia e as controladas Gerdau Aços Longos S.A., Gerdau Aços Especiais S.A., Gerdau Açominas S.A. e Gerdau
Comercial de Aços S.A. prestam aval solidário a GTL Trade Finance Inc. referente à emissão de bônus com vencimento
em 10 anos (Ten Years Bonds) no montante de até US$ 1,5 bilhão (R$ 2.667.150 em 30/09/2009).
A Companhia e as controladas Gerdau Aços Longos S.A., Gerdau Aços Especiais S.A., Gerdau Açominas S.A. e Gerdau
Comercial de Aços S.A. prestam aval solidário a Gerdau MacSteel Inc. referente ao financiamento denominado “Term and
Revolving Credit Agreement”, no montante atual de US$ 400 milhões (R$ 711.240 em 30/09/2009).
A Companhia presta garantia referente a obrigações a serem assumidas pela empresa Diaco S.A., em financiamento junto
ao banco BBVA Colômbia, no valor de COP$ 61,5 bilhões (R$ 62.234 em 30/09/2009).
A Companhia presta garantia referente a financiamentos e abertura de carta de crédito para aquisição de equipamentos pela
empresa Estructurales Corsa, S.A.P.I. de C.V. no valor de US$ 90 milhões (R$ 160.299 em 30/09/2009).
A Companhia presta garantia para sua subsidiária Gerdau Aços Especiais S.A., em contrato de compra e venda de energia
elétrica no valor total de US$ 518 milhões (R$ 921.060 em 30/09/2009). Além disso, a Companhia firmou garantia
complementar referente a este contrato, em até US$ 300 mil (R$ 533 em 30/09/2009).
A Companhia presta garantia para sua controlada Gerdau Açominas S.A. com o Banco Interamericano de
Desenvolvimento, no valor total de US$ 200 milhões (R$ 355.620 em 30/09/2009).
A Companhia presta garantia referente às obrigações que vierem a ser assumidas pela empresa Gerdau MacSteel Inc., em
operação de hedge com o objetivo de proteger esta companhia da exposição às oscilações de taxas de juros no mercado
internacional geradas pelo Term and Revolving Credit Agreement, no valor atual de US$ 400 milhões (R$ 711.240 em
30/09/2009).
A Companhia é garantidora da controlada Gerdau Açominas S.A. em contrato de financiamento junto ao Banco Bradesco
S.A. no valor de US$ 150 milhões (R$ 266.715 em 30/09/2009).
NOTA 15- PATRIMÔNIO LÍQUIDO
a) Capital social
O Conselho de Administração poderá, independentemente de reforma estatutária, deliberar a emissão de novas ações
(capital autorizado), inclusive mediante a capitalização de lucros e reservas até o limite autorizado de 1.500.000.000 ações
ordinárias e 3.000.000.000 ações preferenciais, todas sem valor nominal. No caso de aumento de capital por subscrição de
novas ações, o direito de preferência deverá ser exercido no prazo decadencial de 30 dias, exceto quando se tratar de oferta
pública, quando o prazo decadencial não será inferior a 10 dias.
GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS
CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 E DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 04 de novembro de 2009
Em 30/09/2009 e 31/12/2008, estão subscritas e integralizadas 496.586.494 ações ordinárias e 934.793.732 ações
preferenciais, totalizando o capital social realizado em R$ 14.184.805. A composição acionária está assim representada:
Composição acionária
30/09/2009
Acionistas
31/12/2008
Ord.
%
Pref.
%
T otal
%
O rd.
378.227.645
76,3
271.353.662
29,0
649.581.307
45,4
378.263.757
76,2
271.353.662
29,0
649.617.419
45,4
Investidores institucionais brasileiros
19.465.832
3,9
152.440.275
16,3
171.906.107
12,0
17.205.645
3,5
147.132.331
15,7
164.337.976
11,5
Investidores institucionais estrangeiros
24.474.504
4,9
320.423.232
34,3
344.897.736
24,1
25.757.428
5,2
309.427.863
33,1
335.185.291
23,4
Outros acionistas
72.720.975
14,6
181.295.340
19,4
254.016.315
17,7
73.662.126
14,8
197.605.475
21,2
271.267.601
18,9
1.697.538
0,3
9.281.223
1,0
10.978.761
0,8
0,3
9.274.401
1,0
10.971.939
0,8
496.586.494
100,0
934.793.732
100,0
1.431.380.226
100,0
100,0
934.793.732
100,0
1.431.380.226
100,0
Metalúrgica Gerdau S.A.
Ações em tesouraria
1.697.538,00
496.586.494
%
Pref.
%
Total
%
As ações preferenciais não têm direito a voto e não podem ser resgatadas e participam em igualdade de condições em
relação às ações ordinárias, na distribuição de lucros.
b) Ações em tesouraria
A movimentação das ações em tesouraria está assim representada:
30/09/2009
Ações
Ordinárias
Saldo inicial
557
-
-
1.697.538
557
Recompras
Exercício de opção de compra de ações (nota 17)
Saldo f inal
R$
1.697.538
Ações
Pr eferenciais
R$
31/12/2008
Ações
Ordinár ias
R$
9.274.434
122.263
-
-
500.000
11.071
(493.211)
9.281.223
(6.503)
126.831
1.697.538
-
557
-
1.697.538
557
Ações
Preferenc iais
9.933.335
R$
106.667
2.000.000
49.702
(2.658.901)
9.274.434
(34.106)
122.263
Do total das ações preferenciais em tesouraria, 78.598 ações são relativas ao programa de recompra de ações autorizado em
17/11/2003, 2.134.429 ações correspondem ao programa de recompra de ações, autorizado em 30/05/2005, 4.568.196
ações correspondem ao programa de recompra de ações, autorizado em 25/05/2006, 2.000.000 ações correspondem ao
programa de recompra de ações, autorizado em 08/01/2008, e, 500.000 ações correspondem ao programa de recompra de
ações autorizado em 27/08/2009. O custo médio de aquisição dessas ações é de R$ 13,67, sendo o menor valor adquirido
R$ 6,78 e o maior valor adquirido R$ 25,80. Estas ações serão mantidas em tesouraria para posterior cancelamento ou
utilizadas para atender ao “Programa de Incentivo de Longo Prazo” da Companhia. Durante o terceiro trimestre de 2009,
foram utilizadas 220.610 ações para atendimento dos exercícios de opções de ações, com perdas de R$ 517 registrados em
reserva de investimento e capital de giro.
NOTA 16 - LUCRO POR AÇÃO (EPS)
Conforme requerido pelo IAS no 33, Earnings per Share, as tabelas a seguir reconciliam o lucro líquido aos montantes
usados para calcular o lucro por ação básico e diluído.
Básico
Período de nove meses findos em 30/09/2009
Ordinárias
Preferenciais
Total
(Em milhares, exceto ações e dados por ação)
Numerador básico
Lucro líquido alocado disponível para acionistas ordinários e
preferenciais
130.780
244.623
Denominador básico
Média ponderada de ações após considerado o efeito
retroativo das bonificações discutidas acima e deduzindo a
média das ações em tesouraria.
494.888.956
0,26
Lucro por ação (em R$) – Básico
375.403
Período de nove meses findos em 30/09/2008
Ordinárias
Preferenciais
Total
(Em milhares, exceto ações e dados por ação)
1.293.973
2.411.142
925.681.610
482.558.488
899.181.726
0,26
2,68
2,68
3.705.115
GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS
CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 E DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 04 de novembro de 2009
Período de três meses findos em 30/09/2009
Ordinárias
Preferenciais
Total
(Em milhares, exceto ações e dados por ação)
Numerador básico
Lucro líquido alocado disponível para acionistas
ordinários e preferenciais
192.642
360.389
494.888.956
0,39
553.031
Período de três meses findos em 30/09/2008
Ordinárias
Preferenciais
Total
(Em milhares, exceto ações e dados por ação)
336.971
630.166
925.821.170
494.888.956
925.484.798
0,39
0,68
0,68
967.137
Denominador básico
Média ponderada de ações após considerado o efeito
retroativo das bonificações discutidas acima e deduzindo
a média das ações em tesouraria.
Lucro por ação (em R$) – Básico
Diluído
Numerador diluído
Lucro líquido do período disponível para as ações ordinárias e preferenciais
Lucro líquido do período disponível para as ações preferenciais
Mais:
Ajuste ao lucro líquido do período disponível para as ações preferenciais considerando o potencial
incremento nas ações preferenciais, como resultado do plano de opções de ações da Gerdau.
Lucro líquido do período disponível para as ações ordinárias
Menos:
Ajuste ao lucro líquido do período disponível para as ações preferenciais considerando o potencial
incremento nas ações preferenciais, como resultado do plano de opções de ações da Gerdau.
Denominador diluído
Média ponderada das ações
Ações ordinárias
Ações preferenciais
Média ponderada das ações preferenciais
Potencial incremento nas ações preferenciais em função do plano de opções de ações
Total
Lucro por ação (em R$) – Diluído (ações ordinárias e preferenciais)
Período de nove
meses findos em
30/09/2009
Período de nove
meses findos em
30/09/2008
244.623
2.411.142
259
244.882
3.450
2.414.592
130.780
1.293.973
(259)
(3.450)
130.521
1.290.523
494.888.956
482.558.488
925.681.610
899.181.726
2.825.238
928.506.848
3.693.948
902.875.675
0,26
2,67
GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS
CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 E DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 04 de novembro de 2009
Numerador diluído
Lucro líquido do período disponível para as ações ordinárias e preferenciais
Lucro líquido do período disponível para as ações preferenciais
Mais:
Ajuste ao lucro líquido do período disponível para as ações preferenciais considerando o
potencial incremento nas ações preferenciais, como resultado do plano de opções de ações da
Gerdau.
Lucro líquido do período disponível para as ações ordinárias
Menos:
Ajuste ao lucro líquido do período disponível para as ações preferenciais considerando o
potencial incremento nas ações preferenciais, como resultado do plano de opções de ações da
Gerdau.
Denominador diluído
Média ponderada das ações
Ações ordinárias
Ações preferenciais
Média ponderada das ações preferenciais
Potencial incremento nas ações preferenciais em função do plano de
opções de ações
Total
Período de três
meses findos em
30/09/2009
Período de três
meses findos em
30/09/2008
360.389
630.166
362
360.751
440
630.606
192.642
336.971
(362)
(440)
192.280
336.531
494.888.956
494.888.956
925.821.170
925.484.798
2.675.709
928.496.879
1.859.410
927.344.208
0,39
0,68
Lucro por ação (em R$) – Diluído (ações ordinárias e preferenciais)
NOTA 17 - PLANOS DE INCENTIVOS DE LONGO PRAZO
I) Gerdau S.A.
A Assembléia Geral Extraordinária da Gerdau S.A. de 30/04/2003 decidiu, com base em plano previamente aprovado e
dentro do limite do capital autorizado, outorgar opção de compra de ações preferenciais aos administradores, empregados
ou pessoas naturais que prestem serviços à Companhia ou às sociedades sob seu controle, aprovando a criação do referido
plano, que consubstancia nova forma de remuneração de executivos estratégicos da Companhia, instituindo o “Programa
de Incentivo de Longo Prazo”. As opções devem ser exercidas em um prazo máximo de cinco anos após a carência.
a) Resumo da movimentação do plano:
Ano da
outorga
2003
2004
2005
2005
2006
2007
2008
2009
Preço de
exercício - R$
2,65
6,78
10,58
10,58
12,86
17,50
26,19
14,91
Prazo de
carência
5 anos
5 anos
3 anos
5 anos
5 anos
5 anos
5 anos
5 anos
Preço médio de
mercado acumulado
18,26
18,26
18,26
18,26
18,26
18,26
18,26
18,26
Saldo incial em
31/12/2008
62.106
1.349.859
470.263
1.155.565
1.839.817
1.455.728
1.180.300
7.513.638
Outorgadas
2.285.238
2.285.238
Canceladas
(1.432)
(7.097)
(9.999)
(9.556)
(24.997)
(53.081)
Quantidade de ações (*)
Saldo final em
Exercidas
30/09/2009
(62.106)
(207.318)
(30.620)
(43.965)
(146.396)
(2.808)
(493.213)
1.142.541
438.211
1.111.600
1.686.324
1.442.921
1.170.744
2.260.241
9.252.582
GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS
CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 E DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 04 de novembro de 2009
Ano da
outorga
2003
2004
2005
2005
2006
2007
2008
(*)
Preço de
exercício - R$
2,65
6,78
10,58
10,58
12,86
17,50
26,19
Prazo de
carência
Preço médio de
mercado acumulado
5 anos
5 anos
3 anos
5 anos
5 anos
5 anos
5 anos
26,49
26,49
26,49
26,49
26,49
26,49
26,49
Saldo final em
31/12/2007
Outorgadas
2.356.866
1.414.594
837.612
1.215.248
1.894.160
1.531.098
9.249.578
1.202.974
1.202.974
Canceladas
Exercidas
(47)
(39.694)
(11.596)
(41.732)
(33.723)
(66.782)
(19.621)
(213.195)
(2.294.713)
(25.041)
(355.753)
(17.951)
(20.620)
(8.588)
(3.053)
(2.725.719)
Saldo final em
31/12/2008
62.106
1.349.859
470.263
1.155.565
1.839.817
1.455.728
1.180.300
7.513.638
Após consideração retroativa do efeito da bonificação conforme descrito na nota de Patrimônio Líquido.
Conforme comentado na nota explicativa n° 15, a Companhia possui, em 30/09/2009, um total de 9.281.223 ações
preferenciais em tesouraria. Essas ações poderão ser utilizadas para atendimento deste plano. As opções exercidas antes do
prazo final de carência foram decorrentes de aposentadoria e/ou morte.
b) Posição do plano em 30/09/2009:
2004
1.142.541
6,78
1,92
5,00
Total de opções de compra de ações outorgadas
Preço de exercício - R$ (ajustado por bonificações)
Valor justo das opções na data da outorga - R$ por opção (*)
Prazo médio de exercício da opção na data da outorga (anos)
2005
1.549.811
10,58
1,11
5,00
2006
1.686.324
12,86
4,33
5,00
2007
1.442.921
17,50
7,64
4,90
2008
1.170.744
26,19
10,55
4,89
Outorga
2009
2.260.241
14,91
6,98
4,87
Média
14,64
5,44
4,94
(*) Calculado considerando o modelo Black-Scholes.
c) Premissas econômicas utilizadas para reconhecimento dos custos com remuneração de empregados:
A Companhia reconhece o custo com remuneração dos empregados com base no valor justo das opções outorgadas,
considerando o valor justo das mesmas na data da outorga. A Companhia utiliza o modelo de Black-Scholes para
precificação do valor justo das opções. Para determinar este valor justo, a Companhia utilizou as seguintes premissas
econômicas:
Dividend yield
Volatilidade do preço da ação
Taxa de retorno livre de risco
Período esperado até o vencimento
Outorga 2009
4,13%
57,81%
12,32%
4,9 anos
Outorga 2008
2,81%
37,77%
14,04%
4,9 anos
Outorga 2007
4,32%
38,72%
12,40%
4,9 anos
Outorga 2006
9,99%
41,51%
12,80%
4,9 anos
Outorga 2005
7,90%
39,00%
8,38%
4,7 anos
Outorga 2004
7,03%
43,31%
8,38%
4,9 anos
A Companhia efetua a liquidação deste plano de benefício entregando ações de sua própria emissão, que são mantidas em
tesouraria até o efetivo exercício das opções por parte dos empregados.
II) Gerdau Ameristeel Corporation – (“Gerdau Ameristeel”)
A Gerdau Ameristeel Corporation e suas subsidiárias possuem planos de incentivos de longo prazo, que foram criados
para premiar os colaboradores com bônus baseados no atingimento de metas relacionadas ao retorno do capital investido.
Os bônus serão outorgados ao final do ano em dinheiro, direitos de apreciação de ações (SAR´s) e/ou em opções. O
pagamento da porção do bônus em dinheiro será feita em forma de ações (phantom stock). O número de ações será
determinado pela divisão do valor do bônus em dinheiro, pelo valor de mercado da ação ordinária na data da outorga, com
base no preço médio de negociação das ações ordinárias na Bolsa de Valores de Nova Iorque. Phantom Stock e SAR´s são
exercíveis a razão de 25% em cada um dos primeiros quatro aniversários da data de outorga. As Phantom Stock serão
pagas em dinheiro, quando exercidas. O número de opções outorgadas aos participantes é determinado dividindo a parcela
não paga em dinheiro do bônus pelo valor de mercado da ação ordinária na data da outorga. O valor das opções é
determinado pelo Comitê de Recursos Humanos da Alta Administração, e é baseado no modelo Black-Scholes ou outro
método. As opções poderão ser exercidas a razão de 25% ao ano, durante 4 anos a partir da data da outorga e prescrevem
após 10 anos. O número máximo de opções que serão outorgadas com base neste plano é de 6.000.000.
Um prêmio de, aproximadamente, US$ 10,6 milhões (equivalentes a R$ 18.847 em 30/09/2009) foi outorgado para os
colaboradores em 2008 e foi emitido 40% em SAR’s, 30% em opções e 30% em phantom stock. Em 05/03/2009, foram
emitidas 2.002.116 opções sob este plano. Um prêmio de, aproximadamente, US$ 8,3 milhões (equivalentes a R$ 14.758
em 30/09/2009) foi outorgado para os colaboradores em 2007. Em 28/02/2008, foram emitidas 379.564 opções sob este
plano. Estes prêmios vêm sendo provisionados de acordo com o prazo de pagamento estabelecido pelo plano.
GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS
CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 E DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 04 de novembro de 2009
O valor justo das opções de compras de ações na data de concessão em 30/09/2009 e 30/09/2008, foi de US$ 1,59
(equivalente a R$ 2.827 em 30/09/2009) e US$ 6,02 (equivalente a R$ 10.704 em 30/09/2009), respectivamente.
A seguir apresentamos um resumo dos planos da Gerdau Ameristeel:
Número de ações
Disponíveis no início do ano
Opções outorgadas
Opções exercidas
Opções canceladas
Opções expiradas
Disponíveis no final do ano
1.307.036
2.002.116
(106.153)
(372.064)
2.830.935
Ações exercíveis
30/09/2009
Preço médio de
exercício
US$
R$
9,13
16,23
3,48
6,19
1,98
3,52
6,18
10,99
5,79
10,30
Número de ações
1.287.669
379.564
(324.847)
(23.350)
(12.000)
1.307.036
31/12/2008
Preço médio de
exercício
US$
R$
5,92
13,84
15,86
37,06
3,67
8,58
11,57
27,04
21,89
51,16
9,13
21,34
583.464
667.757
A tabela a seguir resume as informações sobre as opções de compra de ações da Gerdau Ameristeel disponíveis em
30/09/2009:
Quantidade
disponível
Preço de exercício
US$ 1,38 a US$ 3,48 (R$ 2,45 a R$ 6,19)
US$ 9,50 a US$ 10,90 (R$ 16,89 a R$ 19,38)
US$ 15,86 (R$ 28,20)
Prazo médio de
carência
2.075.212
428.140
327.583
2.830.935
8,2
7,2
8,4
Preço médio de
exercício
US$
R$
3,22
5,73
10,53
18,72
15,86
28,20
Número exercível
em 30/09/2009
336.866
242.495
88.396
667.757
A subsidiária Gerdau Ameristeel utiliza o método Black-Scholes de precificação do valor justo das opções e direitos de
apreciação de ações, reconhecendo o custo com remuneração de ações à medida que os serviços são prestados. A
subsidiária utilizou as seguintes premissas econômicas para reconhecimento do valor justo destes instrumentos:
Dividend yield
Volatilidade do preço da ação
Taxa de retorno livre de risco
Período esperado até o vencimento
2009
3,10%
62,95%
1,99%
6,25 anos
2008
3,08%
49,10%
3,01%
6,25 anos
Durante os períodos findos em 30/09/2009 e 30/09/2008 os custos relativos aos planos de incentivos de longo prazo, para
as opções outorgadas, foram US$ 0,9 milhão (R$ 1.600 em 30/09/2009) e US$ 0,6 milhão (R$ 1.067 em 30/09/2009),
respectivamente. Em 30/09/2009, o custo com planos de incentivos de longo prazo, ainda não reconhecidos, relativos a
outorgas ainda no prazo de carência, era de, aproximadamente, US$ 2,6 milhões (R$ 4.623 em 30/09/2009) e o período
médio de reconhecimento destes custos era de 2,5 anos.
III) Gerdau MacSteel Inc. (“Gerdau MacSteel”)
A Gerdau Mactseel Inc. e suas subsidiárias possuem planos de incentivos de longo prazo, que foram criados para premiar
os colaboradores com bônus baseados no atingimento de metas relacionadas ao retorno do capital investido. Os bônus
serão outorgados ao final do ano em dinheiro ou direitos de apreciação de ações (SAR´s). O pagamento da porção do
bônus em dinheiro será feita em forma de ações (phantom stock). O número de ações será determinado pela divisão do
valor do bônus em dinheiro pelo valor de mercado dos ADR’s da Gerdau S.A. na data da outorga, com base no preço
médio de negociação das ações ordinárias na Bolsa de Valores de Nova Iorque. Phantom Stock e SAR´s são exercíveis a
GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS
CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 E DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 04 de novembro de 2009
razão de 25% em cada um dos primeiros quatro aniversários da data de outorga. As Phantom Stock serão pagas em
dinheiro, quando exercidas. Um prêmio de, aproximadamente, US$ 0,7 milhão (R$ 1.245 em 30/09/2009) foi outorgado
para os colaboradores em 2009 e foi emitido 80% em SAR’s e 20% em phantom stock.
A subsidiária Gerdau MacSteel utiliza o método Black-Scholes de precificação do valor justo dos direitos de apreciação de
ações, reconhecendo o custo com remuneração de ações à medida que os serviços são prestados. A subsidiária utilizou as
seguintes premissas econômicas para reconhecimento do valor justo destes instrumentos:
Dividend Yield
Volatilidade do preço da ação
Taxa de retorno livre de risco
Período esperado até o vencimento
2,19%
71,61%
2,404%
5,68 anos
Em 30/09/2009, o custo com planos de incentivos de longo prazo, ainda não reconhecidos, relativos a outorgas ainda no
prazo de carência, era de, aproximadamente, US$ 2,0 milhões (R$ 3.556 em 30/09/2009) e o período médio de
reconhecimento destes custos era de 5,68 anos.
NOTA 18 - INFORMAÇÕES POR SEGMENTO
O Comitê Executivo Gerdau, que é composto pela maioria dos executivos seniores da Companhia, é responsável pelo
gerenciamento do negócio.
A Companhia adotou o IFRS 8 (Segmentos Operacionais), a partir de 01/01/2009, em substituição ao IAS 14
(Apresentação de informações por segmentos) que vinha sendo adotado até o exercício de 2008.
A partir do 2º trimestre de 2009, o Conselho de Administração aprovou a proposta do Comitê Executivo Gerdau quanto à
nova governança da Companhia, que estabeleceu uma nova segmentação de negócios, que passou a ser a seguinte:
Operação Brasil (inclui as operações do Brasil, com exceção de Aços Especiais), Operação América do Norte (inclui todas
as operações na América do Norte, exceto as do México e as de aços especiais (Macsteel)), Operação América Latina
(inclui todas as operações na América Latina, com exceção do Brasil) e Operação Aços Especiais (inclui as operações de
aços especiais no Brasil, na Europa e nos Estados Unidos).
Para fins de comparação, as informações de 30 de setembro de 2008 foram modificadas com respeito à informação
originalmente apresentada, de maneira a considerar o mesmo critério estabelecido pelo IFRS 8 e a nova segmentação de
negócios estabelecida pelo Comitê Executivo Gerdau.
Receita líquida de vendas
Custo das vendas
Lucro bruto
Despesas com vendas
Despesas gerais e administrativas
Perdas pela não recuperabilidade de ativos
Outras receitas (despesas) operacionais
Resultado da equivalência patrimonial
(Prejuízo) Lucro operacional antes do resultado financeiro e dos impostos
Receitas financeiras
Despesas financeiras
Variação cambial, líquida
Ganhos (Perdas) com derivativos, líquido
(Prejuízo) Lucro antes dos impostos
Imposto de renda e contribuição social
(Prejuízo) Lucro líquido do período
30/09/2009
7.734.174
(5.471.714)
2.262.460
(270.261)
(563.612)
(2.722)
1.425.865
82.103
(297.220)
1.171.570
925
2.383.243
(588.324)
1.794.919
Informações suplementares:
Receita líquida de vendas entre segmentos
Depreciação/amortização
Investimentos avaliados por equivalência patrimonial
Ativos totais
Passivos totais
1.335.502
540.639
14.214.465
6.015.601
Operação Brasil
30/09/2008
12.138.504
(7.570.674)
4.567.830
(338.323)
(760.768)
30.775
3.499.514
125.905
(313.704)
(461.653)
2.964
2.853.026
(709.939)
2.143.087
3.287.435
592.387
13.645.173
7.160.563
Operação América do Norte
30/09/2009
30/09/2008
6.640.535
11.823.301
(6.125.725)
(9.413.689)
514.810
2.409.612
(38.076)
(27.877)
(355.542)
(340.384)
(214.372)
(5.808)
1.938
(28.010)
130.410
(126.998)
2.173.699
60.737
42.761
(264.500)
(303.681)
(63.573)
13.415
(1.390)
(394.334)
1.924.804
200.659
(651.672)
(193.675)
1.273.132
48.106
431.817
268.638
14.610.412
7.478.504
90.739
373.717
388.020
17.698.669
9.504.334
Operação América Latina
30/09/2009
30/09/2008
2.486.951
3.510.112
(2.467.545)
(2.594.709)
19.406
915.403
(65.257)
(73.626)
(140.746)
(187.135)
(136.491)
(748)
3.392
(69.609)
113.534
(393.445)
771.568
10.608
16.660
(94.280)
(120.514)
58.863
17.024
(2.960)
8.081
(421.214)
692.819
(15.779)
(95.496)
(436.993)
597.323
27.104
63.552
816.334
4.535.282
1.513.290
22.277
76.863
1.048.523
6.226.518
2.487.019
Operação Aços Especiais
30/09/2009
30/09/2008
3.493.961
6.010.806
(3.324.286)
(4.656.503)
169.675
1.354.303
(76.407)
(55.985)
(216.303)
(321.491)
(872.034)
37.465
32.994
(12.235)
(25.802)
(983.406)
997.586
62.641
89.606
(188.379)
(176.330)
38.582
(16.136)
(29.730)
(42.022)
(1.100.292)
852.704
372.041
(238.120)
(728.251)
614.584
82.808
301.044
18.438
8.323.325
4.374.571
119.324
233.086
100.438
11.243.252
6.114.800
Eliminações e Ajustes
30/09/2009
30/09/2008
(178.417)
(994.532)
310.718
950.257
132.301
(44.275)
(17)
(100)
(44.965)
(108.123)
10.527
11.179
8.023
5.858
105.869
(135.461)
95.496
45.546
(191.179)
(192.214)
(176.079)
(6.576)
41.727
(10.674)
(124.166)
(299.379)
49.215
305.062
(74.951)
5.683
174.420
(18.451)
111.741
4.248.520
4.504.418
747.793
(10.596)
98.697
5.995.516
5.300.067
Segmentos de Negócio
Consolidado
30/09/2008
32.488.191
(23.285.318)
9.202.873
(495.911)
(1.717.901)
80.278
237.567
7.306.906
320.478
(1.106.443)
(453.926)
(43.041)
6.023.974
(1.390.165)
4.633.809
30/09/2009
20.177.204
(17.078.552)
3.098.652
(450.018)
(1.321.168)
(1.222.897)
38.714
(115.398)
27.885
311.585
(1.035.558)
1.029.363
9.962
343.237
17.812
361.049
1.667.940
1.318.601
1.215.151
45.932.004
23.886.384
4.267.568
1.265.457
1.635.678
54.809.128
30.566.783
Os principais produtos por segmento de negócio são:
Operação Brasil: vergalhões, barras, perfis e trefilados, tarugos, blocos, placas, fio-máquina e perfis estruturais.
Operação América do Norte: vergalhões, barras, fio-máquina, perfis estruturais pesados e leves.
Operação América Latina: vergalhões, barras e trefilados.
Operação Aços Especiais: aços inoxidáveis, barras quadradas, redondas e chatas, fio-máquina.
A coluna de eliminações e ajustes inclui as eliminações de vendas entre segmentos aplicáveis a Companhia no contexto das
Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas.
GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS
CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 E DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 04 de novembro de 2009
A informação geográfica da Companhia com as receitas classificadas de acordo com a região geográfica de onde os
produtos foram embarcados, é a seguinte:
Área Geográfica
Receita líquida de vendas
Ativos totais
(1)
Não inclui as operações do Brasil.
(2)
Não inclui as operações do México.
30/09/2009
9.054.259
21.230.442
Brasil
30/09/2008
13.709.066
23.000.174
30/09/2009
2.486.951
4.535.282
América Latina (1)
30/09/2008
3.510.112
6.226.518
América do Norte (2)
30/09/2009
30/09/2008
7.470.476
12.914.571
17.560.210
21.745.797
30/09/2009
1.165.518
2.606.070
Europa
30/09/2008
2.354.442
3.836.639
30/09/2009
20.177.204
45.932.004
Consolidado
30/09/2008
32.488.191
54.809.128
A abertura da receita por produtos não é apresentada em virtude de tal informação não ser mantida pela Companhia em
uma base consolidada, a qual tem esta informação apenas em volumes.
NOTA 19 - DESPESAS POR NATUREZA
A Companhia optou por apresentar a Demonstração do Resultado Consolidado por função. Conforme requerido pelo IFRS,
apresenta, a seguir, o detalhamento da Demonstração do Resultado Consolidado por natureza:
Depreciação e amortização
Despesas com pessoal
Matéria-prima e materiais de uso e consumo
Fretes
Perdas pela não recuperabilidade de ativos
Outras despesas
Classificados como:
Custo dos produtos vendidos
Despesas com vendas
Despesas gerais e administrativas
Perdas pela não recuperabilidade de ativos
Outras receitas operacionais
Outras despesas operacionais
Períodos de 3 meses findos em
30/09/2009
30/09/2008
(401.738)
(434.019)
(837.069)
(1.086.927)
(3.727.795)
(6.471.685)
(329.391)
(502.505)
(142.834)
(543.857)
(636.406)
(5.982.684)
(9.131.542)
(5.301.685)
(144.497)
(375.766)
(142.834)
36.877
(54.779)
(5.982.684)
(8.353.462)
(161.752)
(653.552)
37.497
(273)
(9.131.542)
Períodos de 9 meses findos em
30/09/2009
30/09/2008
(1.318.601)
(1.265.457)
(2.827.210)
(3.031.996)
(12.032.712)
(17.554.157)
(875.078)
(1.433.708)
(1.222.897)
(1.757.423)
(2.133.534)
(20.033.921)
(25.418.852)
(17.078.552)
(450.018)
(1.321.168)
(1.222.897)
148.201
(109.487)
(20.033.921)
(23.285.318)
(495.911)
(1.717.901)
121.165
(40.887)
(25.418.852)
NOTA 20 – RESULTADO FINANCEIRO
Os montantes registrados como “Receitas Financeiras” incluem: rendimento de aplicações financeiras no montante de R$
197.543 (R$ 198.973 em 30/09/2008) e juros recebidos e outras receitas financeiras no montante de R$ 114.042 (R$
121.505 em 30/09/2008).
Os montantes registrados como “Despesas Financeiras” incluem: Juros sobre a dívida no montante de R$ 794.614 (R$
725.470 em 30/09/2008) e variações monetárias e outras despesas financeiras no montante de R$ 240.944 (R$ 380.973 em
30/09/2008).
Os montantes registrados como “Variação cambial, líquida” incluem principalmente variação cambial de clientes de
exportação, fornecedores de importação e dívidas contraídas em moedas estrangeiras. A variação cambial, líquida totaliza
uma receita de R$ 1.029.363 em 30/09/2009 (despesa de R$ 453.926 em 30/09/2008).
Os ganhos e perdas com derivativos, líquido incluem as receitas e despesas oriundas da flutuação no valor dos derivativos.
Em 30/09/2009, os ganhos e perdas com derivativos, líquido totalizam uma receita de R$ 9.962 (despesa de R$ 43.041 em
30/09/2008).
GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS
CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 E DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 04 de novembro de 2009
NOTA 21 – PERDAS PELA NÃO RECUPERABILIDADE DE ATIVOS
A recuperabilidade do ágio e outros ativos de vida longa são avaliados com base na análise e identificação de fatos ou
circunstâncias que possam acarretar a necessidade de se realizar o teste de recuperabilidade. A Companhia realiza testes de
recuperação de ágio e outros ativos de vida longa, com base em projeções de fluxo de caixa descontado que levam em
consideração premissas como: custo de capital, taxa de crescimento e ajustes aplicados aos fluxos em perpetuidade,
metodologia para determinação de capital de giro, plano de investimentos e projeções econômico financeiras de longo
prazo.
A Companhia, com base nos fatores abaixo, concluiu pela realização do teste de recuperabilidade de ágio e outros ativos de
vida longa durante o segundo trimestre de 2009:

Mercado siderúrgico global;

Nível de demanda dos produtos da Companhia;

Cenário de recuperação da economia mundial.
21.1 Teste de recuperabilidade do ágio
O teste de recuperabilidade do ágio alocado aos segmentos de negócio é efetuado anualmente em dezembro, sendo
antecipado se eventos ou circunstâncias indiquem na necessidade.
A Companhia possui quatro segmentos de negócio, os quais representam as unidades geradoras de caixa monitoradas pela
Companhia, e a composição dos ágios por segmento é apresentada na Nota 8.
No segundo trimestre de 2009, a Companhia avaliou a recuperabilidade do ágio dos segmentos Aços Especiais e América
do Norte, em virtude do impacto que estes segmentos tiveram pela crise econômica.
As premissas utilizadas para determinar o valor justo pelo método do fluxo de caixa descontado incluem: projeções de
fluxo de caixa com base nas estimativas da administração para fluxos de caixa futuros, taxas de desconto entre 12,5% e
13,25% e taxas de crescimento entre 2,0% e 3,0% para determinação da perpetuidade. Adicionalmente, a perpetuidade foi
calculada considerando a estabilização das margens operacionais, níveis de capital de giro e investimentos.
As análises efetuadas identificaram uma perda pela não recuperabilidade do ágio no montante de R$ 201.657 para o
segmento de Aços Especiais no segundo trimestre de 2009. O segmento América do Norte não apresentou perda pela não
recuperabilidade de ágio no segundo trimestre.
No terceiro trimestre de 2009 não foram identificadas alterações nas premissas de cálculo dos fluxos de caixa que
resultassem na necessidade de realização de novos testes e como conseqüência, nenhuma perda pela não recuperabilidade
de ágios foi registrada no terceiro trimestre de 2009.
21.2 Teste de recuperabilidade de outros ativos de vida longa
Os testes realizados identificaram uma perda pela não recuperabilidade de imobilizado nos segmentos de Aços Especiais
no montante de R$ 218.391, América Latina no montante de R$ 136.491 e América do Norte no montante de R$ 71.538,
totalizando R$ 426.420 no segundo trimestre e R$ 93.596 no segmento América do Norte no terceiro trimestre.
Adicionalmente, a Companhia reconheceu outros custos relacionados ao fechamento das unidades, tais como custo de
desligamento de funcionários, plano de pensão, etc, no montante de R$ 101.469 no segundo trimestre e de R$ 49.238 no
terceiro trimestre.
A Companhia também realizou testes de recuperabilidade de outros ativos intangíveis no segundo trimestre em virtude da
redução no valor de relacionamento com clientes devido a fraca demanda oriunda das dificuldades econômicas da indústria
automotiva e como resultado reconheceu no segundo trimestre uma perda pela não recuperabilidade no segmento de aços
especiais de outros ativos intangíveis no montante de R$ 304.425. Nenhuma perda relacionada a outros ativos intangíveis
foi reconhecida no terceiro trimestre de 2009.
GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS
CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 E DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 04 de novembro de 2009
No segundo trimestre de 2009, a Companhia reconheceu uma perda pela não recuperabilidade de investimentos avaliados
pela equivalência patrimonial referente a empresa com controle compartilhado Kalyani Gerdau Steel Ltd., no montante de
R$ 46.092 (R$ 31.458 oriundos de ágios e R$ 14.634 oriundos de imobilizado).
Durante o terceiro trimestre de 2009, os segmentos de negócio Aços Especiais e América do Norte tiveram melhorias em
seus principais indicadores, entretanto, apesar destas circunstâncias indicarem uma melhoria no cenário, incertezas futuras
no mercado ainda permanecem. Portanto, a Companhia acredita que os cenários utilizados nos testes de recuperabilidade
do segundo trimestre continuam a ser a melhor estimativa da Companhia para os resultados e geração de caixa futuros para
cada um dos seus segmentos de negócio. A Companhia continuará a monitorar os resultados do quarto trimestre, os quais
indicarão a razoabilidade das projeções futuras utilizadas.
NOTA 22 - INFORMAÇÃO SUPLEMENTAR - RECONCILIAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO E LUCRO
LÍQUIDO DA CONTROLADORA GERDAU S.A. (NÃO REQUERIDA PELO IFRS)
Em atendimento à Instrução CVM no 457/07, de 13/07/2007, apresentamos a reconciliação do patrimônio líquido e do
lucro líquido da controladora Gerdau S.A., apurados de acordo com a legislação societária e práticas contábeis adotadas no
Brasil (BRGAAP), e patrimônio líquido e lucro líquido consolidado apurado segundo as Normas Internacionais de
Contabilidade – IFRS:
30/09/2009
16.525.294
Patrimônio Líquido da controladora em BRGAAP (Incluindo Lei Nº 11.638/07)
Ajustes em IFRS
Ajuste de juros capitalizados s/ imobilizado, líquido de impostos
Ajuste de benefícios a empregados, líquido de impostos
Ajuste de efeitos de amortização de ágios e alocação do valor justo
Ajuste de opção de compra e/ou venda de ações, líquido de impostos
Ajuste de dividendos não deliberados
Outros ajustes, líquido de impostos
59.746
45.143
632.037
769.759
18.680
1.525.365
Patrimônio Líquido da controladora em IFRS
Participações dos acionistas não-controladores em IFRS
Patrimônio Líquido incluindo acionistas não-controladores em IFRS
Lucro Líquido da controladora em BRGAAP (Incluindo Lei Nº 11.638/07)
Ajustes em IFRS
Ajuste de juros capitalizados s/ imobilizado, líquido de impostos
Ajuste de benefícios a empregados, líquido de impostos
Ajustes de efeitos de amortização de alocação do valor justo
Ajuste de opção de compra e/ou venda de ações, líquido de impostos
Outros ajustes, líquido de impostos
Períodos de 3 meses findos em
30/09/2009
30/09/2008
600.846
751.604
31/12/2008
17.959.606
68.054
(29.892)
1.261.592
836.815
56.816
13.511
2.206.896
18.050.659
20.166.502
3.994.961
4.877.076
22.045.620
25.043.578
Períodos de 9 meses findos em
30/09/2009
30/09/2008
615.383
3.089.162
(2.947)
8.086
(28.480)
(23.987)
(487)
(47.815)
(2.891)
16.777
123.402
71.601
6.644
215.533
(8.839)
39.252
(245.622)
(30.271)
5.500
(239.980)
Lucro Líquido da controladora em IFRS
553.031
967.137
375.403
Participações dos acionistas não-controladores em IFRS
102.114
452.721
Lucro Líquido incluindo acionistas não-controladores em IFRS
655.145
1.419.858
(14.354)
361.049
(8.666)
45.011
385.767
196.549
(2.708)
615.953
3.705.115
928.694
4.633.809
NOTA 23 – EVENTOS SUBSEQUENTES
I) Em 20/10/2009, a Companhia comunicou que está retomando o projeto de instalação do laminador de chapas grossas na
usina siderúrgica Gerdau Açominas, em Ouro Branco (MG), estimado em R$ 1,75 bilhão. Esse valor faz parte do plano
global de investimentos de R$ 6,3 bilhões já anunciados pela empresa para os próximos anos. A implantação do laminador
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NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS
CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 E DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 04 de novembro de 2009
de chapas grossas, que havia sido prorrogada devido ao impacto da crise mundial no consumo de aço, marcará o início da
produção de aços planos pela empresa no Brasil.
II) Em 03/11/2009, a Diretoria efetuou a proposta relativa à antecipação de dividendos, sob a forma de juros sob o capital
próprio, a serem pagos por conta do resultado dos nove meses deste exercício, que serão calculados e creditados sobre as
posições detidas pelos acionistas em 16/11/2009 (R$ 0,075 por ação ordinária e preferencial), com pagamento previsto
para 26/11/2009 e se constituirão em antecipação ao dividendo mínimo estatutário, a qual está sendo submetida ao
Conselho de Administração em 05/11/2009.
.
********************************
GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS
INFORMAÇÕES NÃO REQUERIDAS PELO IFRS
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO PARA OS PERÍODOS FINDOS EM
30 DE SETEMBRO DE 2009 E DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Não revisadas pelo auditor independente
Brasil
30/09/2009
%
30/09/2008
%
Exterior
30/09/2009
%
30/09/2008
%
30/09/2009
%
ENTRADAS
Receita de produtos, serviços e outros
(1)
11.250.854
16.572.290
11.204.045
19.189.193
22.454.899
(6.348.186)
(9.427.493)
(8.219.115)
(13.178.110)
(14.567.301)
(697.087)
(448.750)
(798.399)
(410.801)
SAÍDAS
Ma térias-primas e bens de consumo
Serviços de terceiros
Perda pela não recuperabilidade de ativos
VALOR ADICIONADO BRUTO
(-) DEPRECIAÇÃO/AMORTIZAÇÃO
VALOR ADICIONADO LÍQUIDO
-
-
4.205.581
6.696.047
(640.620)
(706.378)
3.564.961
(1.222.897)
-
963.634
5.600.282
(677.981)
5.989.669
(1.495.486)
(1.222.897)
5.169.215
(559.079)
(1.318.601)
285.653
5.041.203
3.850.614
VALOR ADICIONADO DECORRENTE DE TRANSFERÊNCIAS
Equivalência patrimonial
Receita s financeiras
(2)
Receita s de aluguel
VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR
(106.230)
112.288
(9.169)
125.279
(115.398)
244.496
396.364
124.245
247.583
368.741
880
1.597
6.108
-
3.704.107
100%
6.499.918
100%
406.837
100%
5.414.065
6.987
100%
4.110.944
100%
29,7%
DISTRIB UIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
Governos
1.542.251
41,7%
1.601.547
24,5%
(326.089)
-80,2%
1.061.228
19,7%
1.216.161
Impostos e contribuições federais
863.372
23,3%
1.297.211
19,9%
(585.620)
-143,9%
830.591
15,4%
277.752
6,8%
Contribuições sociais federais sobre folha de pagamento
252.845
6,8%
236.636
3,6%
185.967
45,7%
163.354
3,0%
438.812
10,7%
Impostos e contribuições estaduais
399.619
10,8%
28.093
0,4%
120
0,0%
67.194
1,2%
399.739
9,7%
26.414
0,7%
39.607
0,6%
73.444
18,1%
89
0,0%
99.858
2,4%
Impostos e contribuições municipais
Colabora dores
859.189
23,2%
1.043.140
15,9%
1.621.156
398,5%
1.647.380
30,5%
2.480.345
60,4%
Salários
627.217
16,9%
713.812
11,0%
1.154.884
283,9%
1.257.135
23,2%
1.782.101
43,4%
Benefícios
103.763
2,8%
139.905
2,2%
294.293
72,3%
204.455
3,8%
398.056
9,7%
7.068
0,2%
23.159
0,4%
5.401
1,3%
10.850
0,2%
12.469
0,3%
121.141
3,3%
166.264
2,5%
166.578
40,9%
174.940
3,2%
287.719
7,0%
Treinamento
Participação nos resultados
Financiadores
(2)
-12,8%
1.295.748
19,9%
527.546
129,7%
631.131
11,6%
53.389
1,2%
63.200
1,7%
1.178.168
18,2%
76.101
18,8%
120.835
2,1%
139.301
3,4%
Reinvestimento de lucros
1.713.624
46,3%
1.381.315
21,3%
(1.491.876)
-366,7%
1.953.491
36,1%
221.748
5,4%
TOT AL
3.704.107
Acionistas
(1)
(2)
Inclui descontos concedidos e outras receitas operacionais
Inclui variações cambiais e monetária s.
(474.157)
6.499.918
406.837
5.414.065
4.110.944

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