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Ampliador com estágio de saída classe AB 1- Introdução Neste laboratório será estudado um ampliador com três estágios empregando transistores bipolares, com aplicação na faixa de áudio freqüência. O estágio de entrada é composto por um amplificador diferencial ligado a um segundo estágio do tipo emissor comum. A saída do segundo estágio aciona um par de transistores complementares operando em classe AB. Para redução da distorção e dependência do ganho com os parâmetros dos transistores é empregada a técnica de realimentação. VI Q1 Q2 RB3 Q3 Q4 Q5 VO RB2 Figura 1.1. Diagrama de blocos do amplificador. 2- Primeiro e segundo estágios O circuito do primeiro e segundo estágio é apresentado na figura 2.1. Os transistores Q1 e Q2 compõem o par diferencial da entrada, e o transistor Q3 um amplificador do tipo emissor comum. A saída do segundo estágio é o ponto S2. As resistências RB1 e RB2 fornecem a corrente de polarização para o par diferencial de entrada. A saída do par, RC1, é ligada à base do transistor Q3 que tem RC3 como resistência de carga. O ganho AC do amplificador em malha fechada é definido pelas resistências RB2 e RB3. 2.1- Operação Para análise da operação do circuito vamos considerar RB1=RB2 e Q1≈Q2. A corrente de entrada deste estágio, IB_Q1 e IB_Q2 causa uma queda de tensão sobre RB1 e RB2. Como RB1=RB2 e Q1≈Q2, temos VRB1=VRB2. Deste modo, a tensão no ponto S2 deve estar no mesmo potencial do terminal do resistor RB1 ligado ao terra, isto é, zero. O elo de realimentação tende a manter a saída S2 no potencial zero na condição de repouso. Por exemplo, a ocorrência de uma perturbação que venha a elevar a tensão VS2 acarreta um aumento em IC_Q2. Como IEE é aproximadamente constante, a corrente IC_Q1 deve reduzir, aproximando o potencial de base de Q3 com VCC. Deste modo, IC_Q3 diminui, levando a uma redução do potencial na saída VS2 aproximando este valor para a condição inicial. Roberto d'Amore - Lab. EEA-46 Ampliador com estágio de saída classe AB - revisão 2.4 1 VCC RB1=RB2 RC1 Q3 Q1 Q2 IC_Q1 CB1 AI Q1 IB_Q1 VI IC_Q3 RB1 Q2 IB_Q2 A2 RB2 A3 T S2 VS2 RB3 IREE CB2 REE RC3 VEE Figura 2.1. Esquema do primeiro e segundo estágio do amplificador. 2.2- Ganho de tensão O ganho de tensão em malha aberta pode ser determinado eliminando-se o elo de realimentação do amplificador. Para tal, devemos imaginar que o sinal no ponto A2 é anulado interligando-se, por exemplo, um capacitor entre este ponto e o terra. Em seguida devemos considerar o ganho do par diferencial tendo como carga RC1 em paralelo com a resistência de entrada do segundo estágio, ri_s2. Assim, o ganho do primeiro estágio, Av_s1, é dado por − ( RC1 / / ri _ s2 ) Av _ s1 = (2.1) 2re _ Q1 sendo ri _ s2 = rπ _ Q 3 = VT / I B _ Q 3 e re _ Q1 = VT / I E _Q1 . O ganho do segundo estágio, Av_s2, é dado por Av _ s2 = − gmQ 3 × RC 3 (2.2) sendo gmQ3 = I C _ Q3 / VT . O ganho do total, Av_t, será o produto entre Av_s1 e Av_s2. Deve-se notar que este ganho é válido para pequenas variações de sinal. No caso de níveis mais elevados de excursão, o ganho muda conforme as novas condições de operação dos transistores. Esta alteração do ganho indica uma não linearidade do amplificador. Para uma freqüência de operação tal que a impedância de CB2 seja bem menor que RB3, o ganho do amplificador em malha fechada é dado por Av _ t Avf = (2.3) 1 + Av _ t B sendo B o fator de realimentação dado por RB 3 / ( RB 2 + RB 3 ) . Caso o ganho do amplificador seja elevado, tal que 1 << Av_tB, a relação (2.3) pode ser simplificada para 1 R + RB 3 Avf ≈ = B 2 (2.4) B RB 3 2.3- Exemplo Vamos considerar as tensões de alimentação com sendo VCC = 20V e VEE = -20V. Impondo IEE = 1,6mA resulta IC_Q1 ≈ IC_Q 2 ≈ 0,8mA. Supondo βQ1 ≈ βQ 2 ≈ 100, temos IB_Q1 ≈ IB_Q 2 ≈ 8µA. Adotando RB1 = RB2 = 27kΩ, temos VRB1 ≈ VRB 2 ≈ 0,22V. Como VS2 = 0V, resulta VA1 ≈ VA 2 ≈ -0,22V. A tensão de repouso no ponto A3 é igual a V A 3 = −VRB1 − VBE 1 = −0,82 V , Roberto d'Amore - Lab. EEA-46 Ampliador com estágio de saída classe AB - revisão 2.4 2 supondo VBE_Q1 = 0,6V. Uma vez determinado o potencial do ponto A3, o valor de REE pode ser calculado: REE = [ −0,82 − ( −20)] / 1,6 × 10−3 = 12kΩ. O valor de RC1 pode ser escolhido de modo a gerar uma tensão um pouco maior que 1 VBE para a corrente de coletor de repouso de Q1, IC_Q1. Assim, RC1 = 0,6 / 0,8 × 10−3 =750Ω, podendo ser adotado o valor comercial de 820Ω. O valor de RC3 pode ser determinado em função da corrente de coletor de repouso de Q3, IC_Q3. Supondo que o valor desejado para IC_Q3 seja 16mA, como VS2 = 0, temos RC3 = 20 / 16 × 10 −3 ≈1,2kΩ, O ganho de tensão de malha aberta depende da condição de operação dos transistores. Vamos estimar este ganho na condição de repouso, IC_Q1 ≈ IC_Q 2 ≈ 0,8mA e IC_Q3 ≈ 16mA . No primeiro estágio temos ri _ s2 = 26 × 10−3 / 160 × 10−6 = 162Ω, e re _Q1 = 26 × 10−3 / 0,8 × 10−3 =32,5Ω, resultando Av _ s1 = − (820 / /162) / 2 × 32,5 = -2,1. No segundo estágio gmQ3 = 16 × 10−3 / 26 × 10−3 = 615mA/V, resultando Av _ s2 = 0,615 × 1,2 × 103 = -738. Deste modo, Av _ t = 2,1 × 738 ≈1550 na condição de repouso do amplificador. Para determinação do ganho AC do circuito realimentado é necessário determinarmos o valor o fator de realimentação B. Supondo RB3=2,2kΩ, temos B= 2,2 / (27 + 2,2) =0,0752. Como 1 << Av_tB, podemos adotar a relação (2.4), resultando Avf = 13,3. Note que o valor do ganho realimentado tende a permanecer constante, apesar da variação do ganho do amplificador em malha aberta enquanto 1 << Av1_2B for válido. O resultado, portanto, é um amplificador mais linear devido ao elo de realimentação. 3- Estágio de saída No estágio de saída de um ampliador a corrente entregue à carga, bem como a excursão do sinal, possuem níveis mais elevados que os estágios precedentes. Considerando estes dois fatos, é importante que este estágio opere com eficiência para redução de perdas e dissipação de potência. Os tipos de estágios de saída são classificados em função do período em que o elemento de saída ativo, normalmente um transistor, está em condução. Na figura 3.1 são ilustrados alguns tipos: classe A (condução 360o), classe B (condução 180o) e classe AB (condução ligeiramente maior que 180o). corrente corrente corrente Classe A 180 360 angulo de condução Classe B 180 360 angulo de condução Classe AB 180 360 angulo de condução Figura 3.1. Intervalo de tempo de condução para estágios de saída tipo A, B e AB. Roberto d'Amore - Lab. EEA-46 Ampliador com estágio de saída classe AB - revisão 2.4 3 À esquerda da figura 3.2 é ilustrado um circuito de um estágio classe B com transistores bipolares. O funcionamento pode ser entendido supondo-se a entrada vI com um nível de tensão positiva acima de 0,6V. Nesta condição, o transistor QN conduz operando como um seguidor de emissor e o transitor QP entra em corte. A tensão de saída segue a entrada com uma queda de 1 VBE, vO = v I − v BE _ QN . Para uma tensão de entrada negativa o processo é revertido. A tensão vI menor que -0,6V leva QP a condução e o transitor QN ao corte. Para uma tensão de entrada −0,6V < v I < 0,6V os dois transistores permanecem em corte e tensão de saída é igual a zero. Nesta região é introduzida uma não linearidade na saída denominada distorção de cruzamento (crossover). No centro da figura 3.2 é apresentada a curva de transferência do circuito supondo que os transistores entrem em condução com VBE > 0,6V (NPN) e VBE < -0,6V (PNP). A direita da mesma figura é ilustrada a distorção introduzida pelo circuito quando acionado por uma forma de onda triangular. VI VCC VI < -0,6V QN 0.6 VI > 0,6V t -0.6 VO VCC VI VO carga VO QP -0.6 VEE VI 0.6 t -VEE Figura 3.2. Estágio classe B com transistores bipolares. A distorção de cruzamento do estágio classe B pode ser reduzida pela aplicação de uma tensão de polarização entre os terminais de base dos transistores, vide o esquema da esquerda na figura 3.3. Na condição de repouso, a tensão VP mantém os dois transistores conduzindo em um nível de corrente baixo. Uma elevação da tensão de entrada não altera a tensão entre a base dos transistores; entretanto, a tensão VBE_QN sofre uma elevação e a tensão VBE_QP é reduzida. Deste modo, a elevação da tensão VI leva o transitor QN a conduzir um nível de corrente maior e reduz o nível de corrente sobre QP. A situação reversa se aplica quando a tensão de entrada torna-se negativa. Assim, devido a tensão de polarização VP o cruzamento por zero na saída ocorre de maneira suave devido a condução simultânea dos transistores nesta região. Deve-se notar, que ocorre uma dissipação de potência extra devido a condução simultânea dos transistores. VCC VCC R QN QN VP / 2 VI VP / 2 VO carga VI D1 RE1 D2 RE2 QP VO carga QP R VEE VEE Figura 3.3. Estágio classe AB com transistores bipolares. Roberto d'Amore - Lab. EEA-46 Ampliador com estágio de saída classe AB - revisão 2.4 4 O esquema do lado direito da figura 3.3 ilustra uma possível implementação de um estágio classe B. Os diodos D1 e D2 geram uma tensão de aproximadamente dois VBE para polarização dos transistores QN e QP. A corrente de repouso do estágio de saída é definida pelas resistências RE1 e RE2, e a queda de tensão sobre D1 e D2. 4- Amplificador O circuito completo do amplificador é apresentado na figura 4.1. Convém destacar duas pequenas alterações no circuito. A primeira refere-se à interligação entre a saída do segundo estágio, ponto S2, e à entrada do par de transistores operando em classe AB. Foram inseridos os diodos D1 e D2 entre o coletor do transitor Q3 e a sua resistência de carga, RC3. A segunda alteração é quanto ao ponto de tomada da realimentação; como a saída do circuito é o ponto SO, e o último estágio não causa a inversão no sinal, a amostra do sinal deve ser feita neste ponto. A operação do circuito é semelhante à descrita no item 2. O estágio de saída não introduz nenhum ganho de tensão, e a saída SO segue o nível de tensão do ponto S2’. Devido ao ganho de corrente proporcionado pelo estágio de saída, é possível acionar cargas mais elevadas. Como a realimentação é tomada no ponto SO a resistência de saída do amplificador é reduzida por (1+Av_tB) vezes. VCC RC1 Q3 IC_Q1 Q4 S2 D1 CB1 AI Q1 Q2 A2 RB2 IB_Q1 VI RB1 RE4 IB_Q2 S2' RB3 IREE CB2 RE5 So VSO D2 S2'' Q5 REE RC3 VEE Figura 4.1. Esquema do amplificador completo. 5- Preparação 5.1- Desenhe a curva característica de transferência dos circuitos da figura 5.1. Indique as coordenadas dos pontos notáveis em função de VCC e VEE. Considere que os transistores entram em condução para VBE > 0,6V (NPN) e VBE < -0,6V (PNP), e a tensão VCE na região de saturação é igual a zero, VCE_SAT = 0V. 5.2- No circuito da figura 5.2 a saída do amplificador operacional é interligada a um estágio de saída não linear. Desenhe as formas de onda solicitadas na figura. Considere o ganho do amplificador operacional muito elevado, e a excursão da tensão em sua saída limitada às tensões de alimentação. Recorde que o elo de realimentação tende a corrigir a não linearidade introduzida pelo estágio de Roberto d'Amore - Lab. EEA-46 Ampliador com estágio de saída classe AB - revisão 2.4 5 saída. Note que esta correção pode não ser atingida integramente, caso a saída VA não consiga atingir a tensão necessária. VCC QN VCC QN1 VCC= -VEE VCC= -VEE QN2 R VI VO R VI QP2 QP VO carga QP1 VEE VEE Figura 5.1. 5.3- Projete um amplificador com dois estágios conforme o esquema da figura 2.1. Imponha para a condição de repouso: IEE = 2,4mA e IC_Q3 = 17mA. Com relação aos transistores Q1 e Q2 considere: βQ1 ≈ βQ 2 ≈ 100 e VBE = 0,6V para IC = 1,2mA. Adote RB1 = RB2 = 33kΩ. As tensões de alimentação disponíveis são: VCC = 12V e VEE = -12V. 5.4- No amplificador projetado, item 5.3, qual o ganho de tensão do conjunto realimentado para RB3 = 3,9kΩ? Suponha válida a relação (2.4). 5.5- Considere agora que o amplificador projetado no item 5.3 terá a sua saída interligada a um estágio de saída conforme o esquema da figura 4.1. Comente, de maneira sucinta, as alterações que poderão ocorrer no ponto de polarização DC do circuito e no ganho de tensão do circuito realimentado. vi estágio de saída vB +12V 5 9 t 1 + Vi VA 1 -1 1 - 1 -5 vB vA 1 vO -9 vA t -12V R vB R t Figura 5.2. 6. Parte prática 6.1- Estágio de saída operando em classe B. Monte o circuito da figura 6.1 no lado direito da placa de montagem. Siga a sugestão apresentada ao lado da figura. Reserve um espaço na parte esquerda da placa (próximo dos terminais de ligação) para os próximos itens. Observe que as ligações com as fontes de alimentação devem ser feitas diretamente aos terminais. Roberto d'Amore - Lab. EEA-46 Ampliador com estágio de saída classe AB - revisão 2.4 6 6.2- Verifique o comportamento do circuito da figura 6.1 para dois casos: um sinal com uma amplitude de 1VPP e um sinal com uma amplitude de 3VPP. Para ambos os casos empregue uma freqüência de 1kHz. Apresente no relatório a forma de onda do sinal Vo de maneira similar ao esboço proposto no lado direito da figura 5.2, e comente os resultados obtidos. VCC= +12V VEE= -12V VCC QP QN QN TIP29 vo vI VI VO QP TIP30 VEE RL 7,5Ω RL ligue diretamente +12V aos bornes da -12V placa de montagem 0V Figura 6.1. Estágio classe B. 6.3- Primeiro e segundo estágio do amplificador. Monte ao lado do circuito anterior o esquema da figura 6.2 conforme a sugestão apresentada. Observe que um novo componente foi introduzido no circuito, o capacitor C3. 6.4- Ponto de operação DC (primeiro e segundo estágios). Sem a aplicação de nenhum sinal meça os valores solicitados na tabela 6.1 e compare com os valores esperados (item 5.3). 6.5- Ganho do amplificador (primeiro e segundo estágios). Ainda no circuito da figura 6.2, preencha a tabela 6.2 para levantar o ganho de tensão do amplificador Avf = vSo 2 vi . Comente os resultados. 6.6 (opcional)- Remova o capacitor C3 e observe o que ocorre na saída. Qual seria a explicação? Tabela 6.1. Ponto de operação DC - primeiro e segundo estágios. VA3 VREE IREE teórico prático VRC3 ICQ_3=IRC3 Tabela 6.2. Ganho de tensão - primeiro e segundo estágios. RB2 RB3 Avf teórico vi 0,4Vpp 1,0Vpp vSo2 Avf prático 6.7- Amplificador completo. Monte o esquema da figura 6.3 conforme sugestão apresentada na figura 6.4. Mantenha os terminais de coletor dos transistores Q4 e Q5 ligados diretamente aos terminais de ligação da placa de montagem, para evitar interferência entre o estágio de saída e os estágios anteriores. Os componentes em destaque servem para identificar os pontos que sofreram alterações com relação às montagens dos itens anteriores. Os capacitores CVCC e CVEE previnem interferências introduzidas pela fiação. Coloque-os nas linhas de alimentação da placa de montagem. Roberto d'Amore - Lab. EEA-46 Ampliador com estágio de saída classe AB - revisão 2.4 7 VCC= +12V VEE= -12V VCC VCC VCC Q3 C3 T1 CB1 Q1 BC557 Q2 BC547 BC547 RB1 RB2 A3 SO2 33k vI1 RB3 33k vS2 3,9k REE CB2 10µ VEE Q2 Q3 RC1 220p Q1 0.1µ vI +12V RC1 RC3 CB1 REE RB1 C3 RB3 RB2 CB2 RC3 0V VEE vS2 -12V Figura 6.2. Circuito amplificador - primeiro e segundo estágios. 6.8- Verificação do ponto DC de operação. Com o ponto T conectado à saída SO ligue o circuito. Caso algum componente esteja muito aquecido ou a tensão de alimentação não esteja correta, desligue imediatamente a fonte de alimentação e verifique as ligações. Preencha os valores da tabela 6.3 e comente os resultados. Tabela 6.3. Ponto de operação DC - amplificador completo. VA3 VREE IREE VRC3 teórico prático IC_Q3=IR3 VSO 6.9- Ganho do ampliador completo. Preencha a tabela 6.4 para levantar o ganho de tensão do amplificador, Avf = vSo vi . Comente os resultados; ocorreu alteração no ganho com relação ao item 6.5? Caso não tenha ocorrido alterações no ganho de tensão, qual a finalidade do estágio de saída? Tabela 6.4. Ganho de tensão - primeiro e segundo estágios. RB2 RB3 Avf teórico vi 0,4Vpp 1,0Vpp vSo Avf prático 6.10 (opcional)- Excursão do sinal na saída. Observe o sinal na saída e aumente a tensão de entrada até que a forma de onda comece a apresentar distorção. Troque a resistência de carga por um valor mais elevado e observe o novo limite. Qual seria o motivo da limitação na excursão da saída (sugestão: considere o β dos Q4 e Q5 transistores)? Como poderia ser contornado este problema? 6.11 (opcional)- Funcionamento do amplificador com o estágio de saída operando em classe B. Para alterar o estágio de saída, interligue os pontos S2 e S2’’ com um fio. Aplique um sinal na entrada e verifique o pequeno aumento da distorção na saída no cruzamento por zero. Para facilitar a observação aumente a freqüência do sinal de entrada, 15kHz por exemplo. Qual seria a limitação que estaria impossibilitando a correção da linearidade do estágio de saída? Roberto d'Amore - Lab. EEA-46 Ampliador com estágio de saída classe AB - revisão 2.4 8 VCC CVCC RC1 10µF VCC Q3 BC557 C5 S2 Q4 220pF CB1 0,1µF AI A3 Q1 BC547 VI Q2 D1 RB2 A2 33kΩ RB1 33kΩ CB2 REE 0,47Ω So T So RE5 S2' 3,9kΩ RE4 1N914 RB3 BC547 TIP29 VSO 0,47Ω D2 RL 8Ω 1N914 vide texto Q5 TIP30 S2'' 10µF RC3 CVEE VEE 10µF VEE Figura 6.3. Circuito do amplificador completo. Q4 +12V vS2 Q1 Q2 Q3 D1 vS2' RC1 vI CB1 C3 REE vide texto RB3 RB2 RB1 0V -12V Q5 CB2 +12V RC3 -12V D2 RE4 RL RE5 vSO 0V Figura 6.4. Sugestão para montagem - amplificador completo. 6.12 (opcional)- Funcionamento do amplificador com o estágio de saída operando em classe B e realimentação no ponto S2. Mantendo a ligação do item 6.8 altere a tomada do ponto de realimentação T para S2. Repita a operação do item 6.8 e verifique o aumento da distorção. Explique em poucas palavras o motivo. 6.13 (opcional)- Operação com sinal de áudio. Retorne as ligações conforme o esquema da figura 6.3, removendo as alterações introduzidas nos itens 6.9 e 6.10. Troque a resistência de carga por um auto falante acondicionado numa caixa acústica e aplique na entrada do amplificador um sinal de áudio proveniente de toca fitas ou rádio. Faça uma avaliação do desempenho do amplificador para diferentes condições de volume, observando a saída no osciloscópio. Roberto d'Amore - Lab. EEA-46 Ampliador com estágio de saída classe AB - revisão 2.4 9
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