Slides de Aula - Ava
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Teologia Sistemática II Organização da Aula 1. Contextualização Aula 2 Prof. Me. Angela Natel [email protected] 2. Conceitualização • Origem de Satanás • Títulos e nomes de Satanás • Natureza de Satanás • Satanás e demônios • Origem dos demônios • Destino dos demônios Contextualização 3. Aplicação Prática 4. Síntese Quando a Bíblia se refere a “espíritos malignos”, “espíritos imundos” e expressões afins, está se referindo aos anjos caídos, que são servos de Satanás Conceitualização 1 A Origem de Satanás A Bíblia diz que Lúcifer era um querubim-guarda ungido, embora rodeado de toda a glória, nasceu em seu coração uma insatisfação e estranhos pensamentos transformando sua vontade em ação Belzebu – do hebraico Baal-Zebube (senhor do inseto ou senhor das moscas) A palavra maioral no grego é archon que significa “governador, comandante, Títulos e Nomes de Satanás Lúcifer Satanás – (hebraico) Diabo – (grego) Serpente Dragão Belial – baliya‘al em hebraico foi usado no A.T. para designar homens ímpios, perversos, companheiro vil No grego belial significa alguém “inútil ou malvado” chefe, líder” Outros nomes Tentador Príncipe deste mundo Príncipe da potestade do ar Enganador Acusador Anjo de luz Homicida Pai da mentira Leão que ruge Destruidor 2 Natureza de Satanás Satanás é uma pessoa 1. Homicida e mentiroso 1. É uma criatura 2. Pecador costumaz 2. É um ser espiritual 3. Acusador 3. Pertencia à ordem dos Querubim 4. Adversário 5. Presunçoso 6. Orgulhoso 7. Poderoso 8. Maligno 9. Sutil 10.Enganador 11.Feroz e cruel 12.Covarde Ao ser traduzida para o latim, daimon se tornou daemon, que deu origem ao português “demônio” Para a cultura grega, o mundo estava cheio de demônios (daimonion – espírito dos mortos), (...) Satanás e Seus Demônios No Novo Testamento, o vocábulo grego daimonion, é limitado e específico, em comparação com as noções que os antigos filósofos a usavam bem como a utilização desta palavra no grego clássico (...) seres intermediários entre os deuses e os homens que poderiam ser aplacados ou controlados por magia, feitiços e encantamentos 3 Ministérios demoníacos Importante Na Bíblia não há crença nos espíritos dos mortos, ou nos fantasmas, muito menos de sacrifícios a estes a) Indução à desobediência a Deus e aos seus mandamentos b) Propagação do erro e da falsa doutrina c) Indução à mentira (“pai da mentira”) e à corrupção d) Provocação de rebeldia em pessoas que sofrem provações f) Influência sobre os bens materiais (apego versus perda) e) Influência negativa sobre o corpo, os sentidos e a imaginação g) Realização de efeitos extraordinários, com aparência de milagres h) Indução a sentimentos negativos, como o temor, a angústia e o ódio i) Promoção da idolatria, da superstição, da necromancia, da magia, do sacrilégio e do culto satânico O ministério demoníaco contra as pessoas pode se dar de três maneiras: a) Tentação: apoio às opções negativas e atinge todos os seres humanos 4 b) Indução: também chamada obsessão, é uma ação mais íntima e contínua de “assessoria” à maldade, que atinge os descrentes e os crentes carnais Origem dos Demônios Seres espirituais sob o comando de Satanás, que é chamado de “príncipe dos demônios” e, portanto, exerce plena influência sobre eles (Mateus 12.24) c) Possessão: quando os demônios se apoderam de corpos, controlando-os. Para a teologia evangélica clássica isso não pode acontecer a um convertido, cujo corpo é habitado pelo Espírito Santo Quanto aos anjos caídos, suas funções variam. Eles não são responsáveis apenas por possessões e doenças, mas também por criar falsos ensinos destruidores (1 Timóteo 4.1) Destino dos Demônios a) Juízo por ocasião de sua rebelião b) Maldição do Éden Aplicação Prática c) O julgamento na cruz do Calvário d) Será amarrado no abismo e) No lago de fogo 5 O conhecimento bíblico e somente o bíblico é fundamental para conhecermos os ardis Síntese desses seres enganadores liderados por Satanás Os demônios são seres espirituais que servem aos propósitos de Satanás O objetivo de Satanás é corromper a Criação de Deus Referências de Apoio BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. Campinas: Luz Para o Caminho Publicações, 1996. ERICKSON, Millard J. Introdução à Teologia Sistemática. São Paulo: Vida Nova, 1999. GRUNDEM, Wayne. Manual de Teologia Sistemática. São Paulo: Editora Vida, 2001. HARRIS, R. Laird; ARCHER JR, Gleason L; WALTKE, Bruce K. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1998. 6