A ANÁLISE DE POSTOS DE CONDUÇÃO DE VEÍCULOS DE

Transcrição

GOVERNANÇA CORPORATIVA FOCADA NO MEIO AMBIENTE
Governança Corporativa focada no Meio Ambiente
Andreas Roberto Hoffman1
RESUMO
Este trabalho pretende contemplar a realização das formas de comunicação
avançadas, as quais ocorrem entre organizações ambientalmente e responsáveis e seus
diversos públicos. Focalizamos nesta ocasião a comercialização de produtos e serviços
que apresentam características notáveis quanto a uma proteção ambiental saliente. Os
produtos considerados desta forma como “verdes”, fazem parte de cenários nos quais se
exibem complexas articulações de atributos tecnológicos de produtos organizacionais e
seus sistemas de gestão, focalizando-se dessa forma, por exemplo, a ausência de
emissões poluentes durante os processos de manufatura, um uso dos produtos e serviços
isento de impactos ambientais significativos. Devido à concorrência natura nos
ambientes de competição capitalistas, os produtos competem com diversos outros
produtos que exercem funcionalidades semelhantes, gerando-se uma diferenciação de
natureza ecológica entre os atributos associados às ofertas dos mercados. Os atributos
notáveis de proteção ambiental tendem a ser mais valorizados por pessoas melhor
informadas sobre questões ambientais, as quais estão preocupadas com os rumos do
processo civilizatório, estando eles de qualquer forma predispostos a “fazer a sua parte”
no sentido da criação de um mundo sustentável. Desta forma, os possíveis
posicionamentos dos diversificados clientes, a respeito da importância das questões
ambientais são fatores muito importantes para a fundamentação dos compostos de
comunicações em ambientes “verdes”, resgatando-se desta forma conhecimentos
acumulados durante o processo de educação fundamental e básica dos indivíduos.
Para melhor compreensão do assunto, iremos apresentar uma inclusiva síntese dos
principais assuntos ligados às questões focadas, acentuando-se nossa opinião de que a
valorização social destes notáveis produtos organizacionais será mais acentuada quando
se encontram associados aos processos mercadológicos “verdes”, processos educativos
relativos ao meio ambiente.
PALAVRAS-CHAVE: Ambiente, Prolação, Comunicação, Ecologia, Sustentabilidade.
Revista – E- FAPPES, São Paulo, vol.02, no. 02, jan.-jun. 2011.
1
ABSTRACT
This essay intends to evaluate communications between organizations and his publics, in
this case, focused in products conceived to improve characteristics of advanced
environmental protection. The products that shows “green” characteristics are involved in
complicated production systems, combination of technologies and managerial activities,
that allows low environmental emissions during his manufacturing cycles, and absence of
environmental impacts. Due to competitive market conditions, these classes of products
execute the same functions of traditional products, providing additional features in
ecological terms. The environmental protection characteristics are better evaluated by
informed customers, whose main interests are focused to the actual directions of the
civilization process. They are able to do his efforts to creation of a better world. In this
sense, the perspective of clients in relation to the importance of the environmental
questions are emphasized in the enterprise communications systems, recovering the
ecological knowledge that was acquired during the (formal and informal) educational
processes. To provide a better comprehension of this matters, we intend to show a
synthesis of the main matters of the focused field. The evaluation of ecological matters in
the commerce of this products are emphasized if the education processes are conceived.
General perspectives of organizational actions in this field are discussed, and the main
questions related to the focused matters. To assure a better evaluation of the
organizational products by the customers it is important to emphasize the rule of the
environmental education processes.
KEYWORDS: Investment, Business, Entrepreneur
2
O
adjetivo “ambientalista”
é muito utilizado hoje em
dia em um grupo muito
amplo de produtos e
serviços, muitas vezes de
maneira intencionalmente falaciosa.
Sacolas
feitas
com
“couro
ecológico”, por exemplo, feitas por
materiais
plásticos
sabidamente
relacionados ao esgotamento de
combustíveis
fósseis.
Trabalhos
escolares em nível superior incorrem
nestes erros e os amplificam ao
realizarem apologias sem o menor
conteúdo científico comprovável.
Na verdade, a comercialização de
produtos ou serviços relacionados a
cadeias produtivas ecologicamente
seguras é um empreendimento
delicado,
minuciosamente
planejado
e
certificado
por
instituições idôneas e independentes
da “supply chain”. O adjetivo
“ecológico”
contempla
não
somente a produção de bens, mas
sua embalagem, transporte, usufruto
pelos consumidores, e também um
reaproveitamento após o uso, para
a geração de novos produtos
(reciclagem),
com
posterior
absorção do seu conteúdo pela
natureza, sem maiores danos aos
sistemas ecológicos. À medida que
o homem desenvolve seu habitat,
ele
vem
causando
indiscriminadamente p erofundas
transformações
no
patrimônio
natural, que acaba influindo no
próprio homem. Ao afirmarmos que
ocorre
uma
utilização
“ecologicamente
segura”
do
patrimônio natural não significa que
não sejam causadas modificações
na natureza, pois até que os
equilíbrios
naturais
sejam
restabelecidos, podem decorrer
décadas ou até diversos séculos.
Vejamos, os materiais plásticos que
são essencialmente derivados do
petróleo (gerado durante milhões
de anos ou intervalos maiores de
tempo), sendo absorvidos pela
natureza em geral em períodos de
aproximadamente 5 séculos!
Vimos que em geral muito se
fala, mas pouco se faz em termos
ecológicos, de uma forma sistêmica,
articulada
e
estrategicamente
planejada. Hábitos contemporâneos
aprofundaram ainda mais o fosso
entre uma vida sustentável e uma
vida de depredação do mundo
como
ainda
o
vemos
frequentemente. As monoculturas
mostram milhares de quilômetros de
plantações de produtos idênticos
(cada vez mais transgênicos), outras
paisagens mostram ausências de
florestas naturais ocupadas pela
criação de gado. Um passeio por
Rondônia, bem próximo ao coração
da floresta amazônica e não tão
longe da capital do país comprova
o desmatamento. Voltado aos
padrões de consumo, basta o leitor
comprar produtos nas padarias
“turbinadas” cheias de “glamour” e
brilho, para constatar facilmente o
3
copo de café é de “isopor” para
não machucar as mãos dos clientes,
e manter o cafezinho por alguns
segundos
mais
quente
para
conveniência dos consumidores! Em
outro departamento comprando-se
algumas centenas de gramas de
frios, o empreendimento embala os
produtos com uma base de isopor,
folhas de plástico (PVC) finas e
papel de embalagem. Neste último
caso, além de contribuir com a
devastação do meio ambiente, pois
os frios têm origem no gado que
desloca e arrasam as florestas, o
papel adota uma cadeia de
fornecimentos
extremamente
complexa e articulada em termos
logísticos, produzindo também níveis
elevados de poluentes. A satisfação
do consumidor arrasta ao lixo uma
massa considerável de produtos
associados
ao
consumo
de
produtos. Uma embalagem de
papelão de um produto de
consumo leva pigmentos, plásticos
brilhantes,
impermeáveis,
tintas
sintéticas, e isopor para proteção
contra
impactos
que
é
imediatamente descartada ao se
iniciar o uso do produto.
Seguindo-se os raciocínios
focados, podemos contemplar o
fato de que o corte de árvores com
posterior plantio de novas mudas
(reflorestamento)
apresenta
consequências quanto aos níveis de
suprimento de oxigênio e os
equilíbrios gasosos da atmosfera.
Sob o ponto de vista dos balanços
ecológicos, o plantio de uma área
verde
maior
pode
ser
uma
alternativa, para que em um futuro
previsível o balanço gasoso original
seja restabelecido. Porém, durante
dezenas de anos ou em períodos
mais
longos,
os
efeitos
do
desequilíbrio são sentidos. Estas
tarefas
não
são
realizadas
facilmente, como os discursos fáceis
dos
mercadólogos
tupiniquins
realizam durante as promoções de
vendas do “trade marketing” ou
“marketing
de
incentivo”.
Ambientalismo não é um trabalho
para leigos, seus
cálculos
e
projeções deveriam ser realizados no
sentido
de
conter
complexas
premissas,
no
sentido
da
manutenção dos ecossistemas em
níveis
que
possibilitem
a
continuidade das formas de vida no
planeta.
O século XX foi marcado por
duas conferências globais sobre o
meio ambiente, a conferência de
Estocolmo, em 1972, e do Rio de
Janeiro, em 1992. Nestes encontros
foram desenvolvidas as bases
privilegiadas para a construção de
um futuro plausível (sustentado) para
a humanidade e infelizmente (em
um grau muito menor) para todas as
outras
formas
de
vida
que
constituem parte do patrimônio
natural.
O
conceito
de
desenvolvimento
sustentável
foi
cunhado na Agenda 21 do
encontro do Rio de Janeiro,
constituindo-se
em
um
dos
instrumentos
teóricos
mais
importantes para impulsionar o
4
crescimento do que podemos
denominar de “paradigma” verde.
O
conceito
de
desenvolvimento
sustentável
foi
definido pela Comissão de Meio
Ambiente
e
Desenvolvimento
(Kinlaw, 1998), por meio de seus
dezesseis princípios determinantes, a
saber:
1. Ele contemplava uma prioridade
empresarial;
2. Gerenciamento integrado;
3. Processo de melhoria contínua;
4. Níveis de Informações ampliados
aos funcionários;
5. Avaliação prévia dos impactos
ambientais;
6. Produtos e serviços sustentáveis;
7. Orientação a clientes sobre
correto uso de produtos e
serviços;
8. Instalações
e
operações
ecológicas;
9. Pesquisas aprofundadas;
10. Medidas
de
precaução
sistêmicas;
11. Empreiteiras e fornecedores para
a causa sustentável;
12. Preparo
para
emergências
ambientais;
13. Transferência de tecnologia;
14. Contribuição ao esforço comum;
15. Abertura
à
discussão
de
problemas;
16. Observância da lei e emissão de
relatórios.
Observamos
que
aspectos
privilegiados das comunicações
corporativas tendem a ser voltados
para públicos mais exigentes, que
valorizam características ecológicas
de produtos comercializados. O
maior diferencial destes produtos é
que ao cumprir as mesmas funções
dos tradicionais, eles também
adicionam valor no sentido de uma
proteção
ao
meio
ambiente
durante o seu ciclo de vida. A
educação formal e informal dos
clientes
que
valorizam
estes
produtos é o maior fator responsável
pela preferência particularizada
voltada para estes produtos. Como
o
campo
das
comunicações
corporativas é bastante amplo,
iremos contemplar os principais
aspectos que podem fundamentar
ações comunicativas empresariais
junto a estes mercados.
Gerenciamento ambiental.
Diversas
fontes
emitiram
conceitos sobre o gerenciamento
ambiental, como decorrência direta
da perspectiva de sustentabilidade
do desenvolvimento econômico.
Para Ostronoff (Reis, apud Ostronoff,
1997), os momentos fundamentais
para
as
atividades
de
gerenciamento ambiental são:
 Uma
concepção
das
instalações, desde a matériaprima até o descarte final dos
produtos ou
seu
reaproveitamento futuro.
 Uma gestão dos riscos e
potencialidades de acidentes
5
ambientais e a sua possível
propagação.
 Uma atuação sobre o grau de
motivação e comportamento
ambiental
da
estrutura
organizacional em todos os seus
níveis e condições decorrentes.
A aplicação coerente de
estratégias de gestão ambiental
vincula-se
à
existência
de
legislações
eficazes
e
rígidas,
implementadas
por
governos
seriamente preocupados com o
saneamento e a prevenção de
danos
ecológicos.
Reiteradas
investidas contra o patrimônio
natural,
causaram
profundas
mutações no relacionamento entre
o homem e o seu meio, reduzindo
dramaticamente a biodiversidade
(C.M.M.A.D., 1991). Com base em
dados estatísticos, foram geradas
previsões sobre esgotamento dos
recursos naturais e energéticos não
renováveis, sendo que muitas destas
ocorrências
foram
previstas
originalmente para ocorrerem neste
século! A modificação dos padrões
de consumo material e dos
processos de industrialização no
sentido de um comprometimento
menor do meio ambiente com estes
processos, deverá proporcionar às
gerações futuras chances de acesso
ao usufruto de produtos e serviços.
Quanto
mais
cedo
a
sustentabilidade se tornar uma
regra, maiores as chances dos
nossos descendentes terem acesso
a uma maior qualidade de vida!
Devido
à
generalizada
disseminação de comportamentos
predatórios em relação aos recursos
naturais em relação aos efeitos da
exploração ainda essencialmente
indiscriminada do homem sobre a
natureza, o encaminhamento das
tentativas para o encaminhamento
para
os
problemas
focados
deveriam ser implementados o mais
rápido
possível.
As
soluções
precisam sair dos discursos e se
devem se transformar em soluções
plausíveis e efetivas! Surge então a
necessidade da implementação de
programas de comunicação social
que possam complementar a
educação formal e informal do
público sobre assuntos ambientais,
procurando-se
valorizar
a
importância de uma relação mais
equilibrada entre o homem e a
natureza.
Interpretações
simplificadas
sobre o funcionamento do mundo
vem
sendo
disseminadas
na
sociedade, suportando modos de
pensar
essencialmente
reducionistas,
sendo
que
tais
pensamentos evocam ao contrário
do “paradigma ecológico”, uma
despreocupação
quanto
às
consequências
da
relação
exploradora e predatória do homem
com os recursos naturais do planeta.
Em suas obras intituladas “O Ponto
de Mutação”, e “O tao da física”
Capra (1982) e diversos outros
autores voltaram-se contra as
tentativas
essencialmente
6
ideológicas
da
atribuição
de
relações “lineares” entre causas e
efeitos, nas análises sobre o universo
natural e as relações sociais. Autores
evidenciaram
estas
falaciosas
explicações sobre o Universo, a partir
da identificação de relações não
lineares existentes no âmbito da
física moderna, por exemplo, Martins
& Bicudo apontaram para a
inadequação
das
formas
de
pensamento de índole positivistas, às
quais eles atribuíram uma tendência
à fixação no nível do fazer técnico.
Deixa-se de contemplar nestes
sistemas, formas mais amplas e
autênticas de pensar o mundo
(1983).
Em decorrência do tradicional
relacionamento inadequado entre o
HOMEM
homem e a natureza, geraram-se
situações nas quais cientistas estão
vislumbrando a ocorrência de crises
ambientais de dimensões globais,
prevendo-se a ocorrência de graves
perturbações na biosfera (Leis, 1996).
De fato, o aquecimento da
atmosfera terrestre é acentuado e
preocupante,
sendo
previstas
alterações
pluviométricas
que
podem modificar intensamente os
ecossistemas. Enquanto o mundo
natural é modificado, subtraído dos
seus recursos, gera-se neste contexto
contraditório, um mundo humano
que produz bens e serviços para seu
consumo, não se importando com
uma possível inviabilização das
possibilidades de uma vida digna
para os seus descendentes.
NATUREZA
Atualmente o mundo humano vem se contrapondo ao natural, deteriorando-o.
Atitudes ecológicas governamentais
e corporativas.
Poucas ações efetivas foram
tomadas no sentido de uma
reversão destes acontecimentos,
segundo o relatório Brundtland para
a ONU (Organização das Nações
Unidas) o comprometimento da
natureza já é bastante acentuado:
“A monocultura, o desvio de cursos
d’água, a extração mineral, a
emissão de calor e de gases nocivos
na atmosfera, as florestas comerciais
e a manipulação genética - todos
estes são exemplos de intervenção
humana nos sistemas naturais
durante o desenvolvimento. (…).
Hoje, seu impacto é mais drástico,
sua escala maior, e por isso elas
ameaçam mais os sistemas que
7
sustentam a vida, tanto em nível
local como global (CMMAD, 1991)”.
Segundo Kinlaw (1998 p. 9-10), os
principais pontos de pressão são:






Legislações
ambientais,
e
punições.
Exigências
da
cadeia
de
consumidores;
Exigências comerciais;
Atividades comunicativas da
mídia;
O estabelecimento de códigos
internacionais para desempenho
ambiental.
Aspectos competitivos.
Ainda de acordo com o autor, a
necessidade de se adequar aos
padrões mínimos conforme definidos
pela legislação, seria a maior força
propulsora
para
melhorias
ambientais em muitas companhias
da Europa e Estados Unidos da
América. Governos consolidam e
promulgam
os
regulamentos,
negociando também as regras de
comércio
internacionais,
negociando também as regras de
comércio internacionais. Segundo a
perspectiva de diversos autores, a
indústria agirá
modo indireto,
sujeitando-se
às
pressões
dos
mercados.
Neste
cenário,
organizações e governos estão
movimentando-se no sentido de
evitar que as questões ambientais se
tornem uma barreira aos produtos e
serviços brasileiros, e para isto, estão
engajados no desenvolvimento e
implantação
dos
Sistemas
de
Gestão Ambiental. (Hojda, 1997).
Perspectivas
de
índole
positivista
vêm
influenciando
comportamentos humanos de forma
sutil. Mill, advoga por exemplo a
atribuição de uma ampla liberdade
para
os
atos
humanos,
reconhecendo ele apenas tênues
restrições à vontade humana de
domínio. Ele afirma que não se
deveria privar os outros do que é
seu, nem tampouco impedir-se as
pessoas de realizarem esforços para
a satisfação de suas vontades (Mill
apud Botton, 21.12. 1977, p. 53,
seção Mais!). Tal posicionamento
desconsidera questões importantes,
relativas à integridade do mundo
natural, o qual implicitamente
estaria à disposição de quem o
dominasse! Foi justamente uma
exploração ilimitada da natureza, tal
como a proposta focada (sem uma
avaliação prévia das consequências
dos atos humanos para o futuro da
sociedade), fato que veio a gerar
grandes danos aos ecossistemas.
Novas
configurações
organizacionais
estão
sendo
constituídas, para as quais a
diversidade e a complexidade
constituem
oportunidades
estratégicas.
Tecnologias
administrativas
voltadas para os sistemas de
produção
e
distribuição
nos
mercados estão possibilitando uma
crescente
diversificação
dos
relacionamentos
comerciais.
Corporações introduzem inovações
8
nos mercados, caracterizando-se
por suas ofertas variadas de
produtos e serviços, produzidos
segundo necessidades específicas
dos seus clientes. O estabelecimento
de sistemas de gestão de índole
mais participativa, valorizou o fator
humano, interna e externamente ao
ambiente corporativo, possibilitando
a
maiores
contingentes
populacionais, maior acessibilidade
a uma variedade de produtos e
serviços diferenciados, em um clima
de negociações interativas (Toffler,
1985).
A concepção de produtos
organizacionais,
com
atributos
funcionais
extremamente
diversificados e excelentes níveis
qualitativos, tornou as novas ofertas
de bens de consumo muito
diferenciadas
em
relação
às
configurações
tradicionalmente
oferecidas,
padronizadas
e
qualitativamente
deficientes.
Podemos imaginar que diferenciais
de poderio comunicativo passaram
a
estabelecer-se
entre
estes
inovadores e os defensores dos
mercados.
Continuando
este
raciocínio, podemos crer que, à
medida que as novidades foram
sendo introduzidas no mercado, o
público passou a experimentar,
aprovar, acreditar e propagar as
vantagens das novas condições.
Atualmente
no
campo
administrativo estes novos padrões
de comportamento corporativo são
inquestionáveis, do ponto de vista
da satisfação dos clientes. As
necessidades
de
comunicação
social
corporativas,
realizam-se
atualmente em um contexto, com
um
grande
espectro
de
possibilidades aquisitivas, também
muito
favoráveis
aos
clientes
(receptores
informativos
das
comunicações
organizacionais).
Logrou-se, a nosso ver, uma maior
interatividade entre os clientes e os
seus fornecedores, tendo como
base intensas retroalimentações
informativas.
Uma
grande
flexibilidade para a adequação das
necessidades
diversificadas
dos
mercados foi alcançada, com a
disseminação
no
hemisfério
ocidental dos fundamentos do
sistema japonês de produção (just in
time). A partir dos anos 80 do século
passado, este modo de produção
disseminou-se
globalmente.
A
reestruturação das redes distributivas
no
sentido
de
uma
maior
responsabilidade de cada um dos
membros, também contribuiu para
uma maior economia e efetividade
no
desenvolvimento
dos
diversificados
mercados
(Christopher, 1977). Desta forma os
tradicionais controles hierárquicos
de operações internas e externas
passaram a realizar-se em um clima
de auto motivação dos funcionários,
obtida
em
virtude
de
uma
delegação
de
autoridade
e
responsabilidade aos trabalhadores.
9
(Informações dominantes)
ANTIGO
NOVO
mercado
(informações novas)
Fluxos comunicativos desiguais no início da competição entre mercados emergentes
(inovadores) e tradicionais.
Em meio a um mundo afetado por
graves ameaças ambientais, muitas
organizações
ainda
não
compreenderam a gravidade dos
problemas
contemporâneos.
A
empresa NUTRILATINA, dedicada à
fabricação
de
produtos
para
regimes
alimentares
de
emagrecimento,
realizou
uma
campanha publicitária em 1998, que
promovia seus produtos com uma
menção jocosa ao efeito estufa!
Ocorrências como esta mostram
como
estruturas
comunicativas
tradicionais
podem
deixar
de
contemplar
assuntos
muito
importantes
para
as
futuras
gerações. Neste caso um tema tão
delicado como o aquecimento da
atmosfera terrestre deixou de ser
inserido no contexto comunicativo
de forma socialmente produtiva.
A adoção pelas empresas de
grande senso de responsabilidade
social
vem
adotando
um
embasamento
ético
nos
relacionamentos
entre
os
componentes das cadeias de
fornecedores, que notabilizam-se
por uma acentuada autenticidade
e
transparência
nas
ações
organizacionais. Estas são algumas
das mudanças que estão ocorrendo
nos
contextos
mercadológicos
contemporâneos.
Uma
maior
cobertura dada pela imprensa
especializada em negócios aos
planejamentos corporativos, que
incorporam
valores
de
responsabilidade social e ecológica,
constitui um valioso indicador da
emergente
relevância
destes
comportamentos
administrativos
inovadores. Comportamentos éticos
e ecológicos estão muito próximos,
mesclando-se
nas
atuações
responsáveis das corporações
Os Diagnósticos Ambientais.
Em relação aos problemas
que estão afetando os sistemas
ecológicos,
evidenciou-se,
nas
últimas décadas, uma grande
10
necessidade
no
sentido
da
realização
de
diagnósticos
ambientais.
Desenvolveram-se
sistemáticas para a implantação da
gestão ecológica de processos
produtivos, consolidadas sob forma
de normas internacionais. Entre elas
destaca-se a série ISO 14.000.
Atuações responsáveis oriundas das
corporações vêm compartilhando
em
escala
crescente
o
estabelecimento de mercados de
produtos e serviços ambientalmente
adequados. Diversos países já
exibem pujantes mercados de
produtos e serviços verdes, a
exemplo
dos
Estados
Unidos,
Alemanha e Canadá.
A exploração de produtos e serviços
ecologicamente adequados vem
configurando, nas últimas décadas,
a formação de mercados verdes
que oferecem oportunidades para a
geração de resultados econômicos,
desenvolvendo-se novas espécies
de
diferenciais
competitivos.
Características
corporativas
ambientalistas
possibilitam
o
estabelecimento de uma relação
mais harmônica entre o homem e a
natureza. Acreditamos que um
desenvolvimento
mais
vigoroso
destes
mercados
poderia
ser
alcançado,
mediante
o
direcionamento das atividades de
controle
ambiental
e
o
desenvolvimento de produtos e
serviços verdes. Serão necessárias
novas estruturas de comunicações
corporativas
para
transmitir
corretamente ao público o escopo
das
atividades
corporativas
ambientais.
Entre
os
possíveis
campos de atuação relativos ao
desenvolvimento do mercado verde
em nosso país, podemos destacar as
seguintes
características
comunicativas interessantes:

A
necessidade
de
um
direcionamento
dos
conteúdos
informativos,
relativos
aos
ecossistemas
para
públicos
habituados ao papel de receptores
das comunicações corporativas.
Estas
comunicações
são
tradicionalmente estruturadas de
forma simplificada e unidirecional,
partindo de uma fonte em direção
a um público muito amplo. Os
interesses
envolvidos
entre
vendedores e compradores, nestas
trocas mercantis, seriam mais
convergentes
e
harmônicos,
desenvolvendo-se
consistentes
intenções no sentido da construção
de novas formas de convivência
social, menos prejudiciais aos
sistemas ecológicos. As interações
entre
os
participantes
das
negociações relativas a produtos e
serviços verdes, tenderiam a tornarse intensamente compartilhadas.

A emergência de múltiplos
significados
relacionados
às
características ecológicas, que são
derivadas
de
intensos
desenvolvimentos
tecnológicos.
Estas tecnologias são aplicadas
para uma ampla adequação
ambiental dos produtos e serviços
que denominaremos de verdes.
Neste sentido, podemos destacar os
11
sistemas de gestão ambiental
relativos aos processos produtivos,
que podem contemplar também o
ciclo de
vida
dos
produtos
organizacionais.
Os
atributos
especiais dos produtos também
acima citados podem transformamse em valores sociais muito
significativos,
principalmente
quando eles contribuem para a
recomposição dos ecossistemas.
Estas
demandas
norteiam
a
formação deste novo mercado
consumidor,
que
pode
ser
considerado como mais exigente e
consciencioso, em relação ao
mercado tradicional de produtos e
serviços.

O estabelecimento de um
projeto global no sentido de uma
educação ambiental voltada para
um grande número de pessoas
pode vir a tornar-se realidade com
o advento de atuações mais
agressivas das organizações no
sentido ecológico. As corporações
detêm, a nosso ver, grandes
possibilidades para suplementar as
carências educacionais do público
em
relação
aos
assuntos
ecológicos.
Uma
plena
compreensão dos mecanismos de
funcionamento dos ecossistemas é
um fator que se torna decisivo para
o
estabelecimento
de
uma
cidadania ambiental.
Transcendência de
benefícios
Participação na
educação formal
Fluxos comunicativos
multidirecionais
Novas características advindas dos mercados de produtos e serviços verdes.
As características acima apontadas
ressaltam alguns aspectos das
comunicações corporativas, que
deveriam
ser
intensamente
consideradas
durante
o
desenvolvimento de produtos e
serviços
ambientalmente
adequados.
Comportamentos
aquisitivos de índole essencialmente
proativa, contrapõem-se a uma
série de agressões ao meio
ambiente. Uma postura sedentária
da humanidade frente ao seu
ambiente natural consolidou-se de
modo
muito
intenso
durante
séculos, sendo que o advento da
revolução
industrial
engendrou
justificativas para a perenização
destas atividades. Desta forma,
podemos imaginar que hábitos
inconsequentes (do ponto de vista
12
de uma perspectiva ecológica)
foram
assimilados
e
institucionalizados culturalmente. A
intensa
transformação
do
patrimônio natural em objetos
fabricados
para
o
consumo
humano
está
gerando
uma
crescente
quantidade
de
problemas
que
modificam
o
equilíbrio dos sistemas ecológicos.
A execução de pesquisas
tecnológicas voltadas para a
solução de problemas relativos ao
meio-ambiente,
viabilizou
o
desenvolvimento
de
sistemas
apropriados para a gestão de
processos
produtivos.
Estes
procedimentos são orientados para
minorar
o
estresse
ambiental,
causado por estas atividades.
Setores empresariais importantes
vêm norteando suas atuações
organizacionais
com
objetivos
verdes,
adotando-se
progressivamente o conceito de
desenvolvimento sustentável como
paradigma.
Esta
perspectiva
consolidou-se durante a realização
de duas grandes conferências
ambientais do século XX (Estocolmo
e Rio de Janeiro). Segundo a
avaliação de Odum, tornar-se-á
necessária
uma
significativa
redução dos desperdícios em geral,
que ele considera típicos das
sociedades
contemporâneas.
Outros
problemas
de
grande
magnitude são destacáveis, entre
eles estão os relativos a uma
crescente salinização de águas
doces, e significativas erosões de
áreas férteis, além de um lento
crescimento
da
produtividade
agrícola (Odum, 1988).
Quanto
a
questões
ecológicas relativas ao âmbito da
comunicação corporativa, o autor
acredita que existe uma grande
demanda para a implantação de
programas educacionais a serem
direcionados
para
um
vasto
contingente de pessoas. Uma das
dificuldades apontadas por Odum,
é a pouca eficácia dos sistemas de
educação formal em alcançar
grandes
públicos
(1998).
A
concepção de uma elevada
sustentabilidade
do
desenvolvimento
econômico,
requer planejamentos e programas
de ação dotados de grande
responsabilidade social e ambiental.
Entidades de classe patronais
brasileiras (ABIQUIM, CNI, SESI, SENAI)
vem incentivando as corporações a
elas associadas para a realização
de atividades ambientais. Em
virtude da atuação de intensas
pressões ambientalistas (em parte
devido a um número elevado de
desastres ecológicos), a indústria
química mundial acabou revelando
um exemplar pioneirismo quanto à
prática
dos
comportamentos
corporativos anteriormente citados.
Comunicação, educação e
atuações responsáveis.
Para
Habermas,
as
possibilidades
comunicativas
fundamentais distinguem-se em atos
13
locucionários,
mais
autênticos,
espontâneos
e
os
atos
ilocucionários, de índole proposital,
estratégica (1990). Estes últimos atos
comunicativos
privilegiariam
o
estabelecimento de relações entre
atores
sociais,
tendentes
a
influenciar, persuadir interlocutores.
Em nosso trabalho de doutoramento
(Hoffmann,
1999),
pudemos
identificar
uma
série
de
características que marcam o
campo
das
atividades
comunicativas. Um dos diferenciais
que
norteiam
as
atividades
comunicativas ecológicas é a sua
maior espontaneidade, em relação
aos relacionamentos tradicionais
entre entidades e o público, esta
caracaterística marca uma série de
perspectivas
importantes
neste
campo de atividades.
MAIOR AUTENTICIDADE,
ABERTURA DE INFORMAÇÕES
FLUXOS COMUNICATIVOS
MULTIDIRECIONAIS
EVIDENCIAÇÃO DOS SISTEMAS
ECOLÓGICOS ECOSSISTÊMICOS
OPOSIÇÕES ORIUNDAS DO
REDUCIONISMO VIGENTE
AUTENTICIDADE.
Características importantes das comunicações vinculadas a produtos ambientalmente
seguros.
Este campo de atividades
demanda
uma
ênfase
muito
acentuada
na
educação
do
público, que precisa estar receptivo,
cônscio, e atento às questões
ambientais. Na verdade, precisamos
educar todos os habitantes do
planeta!
Outras
facetas
das
atividades ecológicas, mostram uma
intensa atuação educativa e um
atrelamento
a
valores
mais
profundos,
transcendentes
aos
aspectos funcionais das transações.
INTENSA ATUAÇÃO DURANTE A
EDUCAÇÃO FORMAL E INFORMAL
TRANSCENDÊNCIA DE
BENEFÍCIOS
COMUNICAÇÃO SOCIAL COM
ÊNFASE EDUCATIVA
CLIMA CORPORATIVO MOTIVADO
E PARTICIPATIVO
CRIAÇÃO DE REDES
COMUNICATIVAS GLOBAIS
PERSPECTIVAS DE INTERAÇÕES
DURADOURAS
DESCENTRALIZAÇÃO
ADMINISTRATIVA.
Ênfases das comunicações ecológicas.
14
Diversos são os conceitos aos quais
aos projetos, aplicação do conceito
se
de “atuação responsável”, projetos
vinculam
e
comunicativas
edificam
ações
corporativas
ambientais,
internacionais
patrocinados
pela
destacando-se
ONU e entidades supranacionais, os
sistemáticas de trabalho bastante
processos de gestão ambiental e a
profundas, podemos destacar uma
gestão
vinculação
planetária.
ao
conceito
de
ambiental
em
escala
sustentabilidade, a realização de
diagnósticos ambientais associados
ACENTUADA ÊNFASE NAS
QUESTÕES TECNOLÓGICAS
ATITUDES CORPORATIVAS
ARROJADAS, INOVADORAS
DESENVOLVIMENTO DA
CIDADANIA AMBIENTAL
GESTÃO DE CONTEXTOS
COMPLEXOS E DIVERSOS
REDUÇÃO DE DESPERDÍCIOS
DURANTE A PRODUÇÃO
MERCADOLOGICA.
ORGANIZACIONAL
ELEVADO SENSO DE
ETICAMENTEE
FUNDADA.
RESPONSABILIDADE
SOCIAL
OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS
ETICAMENTE FUNDADOS
ESTÍMULOS PARA A FORMAÇÃO
DE ECOLOGISTAS “INTERNOS”
Alguns elementos da atuação corporativa voltada para produtos ecológicos.
Os valores organizacionais que
estão vinculados à estruturação de
planejamentos
com
fundamentações ecológicas são
muito mais amplos do que os
envolvidos
nas
comunicações
corporativas
tradicionais.
Uma
corporação que realmente queira
ingressar na “militância” ecológica
precisaria seguir os seguintes passos
para chegar a um estado de
atividade comunicativa eficaz:



Integrar
nas
missões
organizacionais
valores
ecológicos, preferencialmente os
advogados pela corrente da
“ecologia profunda”.
Prover educação para todos seus
funcionários e membros da
cadeia de valor, clientes e
potenciais clientes, públicos para
o respeito aos ecossistemas.
Considerar-se
o
alinhamento
“ambiental”
da
corporação
deve pressupor uma vontade no
sentido de uma perenização da
15




sua permanência no mercado,
refletindo
profundamente
os
anseios das pessoas a ela
relacionados.
Organizar- equipes de ecologistas
“internos”, que possam sugerir,
avaliar, encaminhar soluções
ecológicas para a atuação
corporativa.
Atuação segundo os ditames dos
objetivos
de
extrema
sustentabilidade
do
desenvolvimento
econômico,
sabendo que não existe um
patamar absolutamente seguro.
Qualquer atividade dos seres
vivos, especialmente dos homens
impacta o seu ambiente.
Reconhecimento
da
complexidade
reinante
nos
ambientes
contemporâneos,
sejam
sociais,
técnicos,
ou
ecológicos.
Integração
de
esforços
corporativos
para
obter
a
sustentabilidade, seguindo os
seguintes
alvos:
diagnósticos
ambientais
prévios
ao
planejamento e implementação
das atividades, geração de
produtos e serviços que não
contribuam para o desgaste das
fontes energéticas e recursos
naturais, gestão ambiental dos
processos produtivos segundo
legislações
muito
severas,
aproveitamento dos produtos
que não mais tenham utilidade
econômica para a produção de
novas
unidades;
máxima
reciclabilidade; e uma gestão
macro ambiental cuidadosa, que
não possa afetar os sistemas
ecológicos.
Alguns exemplos de atuação
ambientalmente ativa seriam:
 A ABIQUIM, o SENAI, a CNI já
publicam anúncios sobre suas
atividades ambientais, e a dos
seus associados, patrocinando
a disseminação do conceito de
atuação responsável.
 Tintas à base de água estão
em
uso
na
indústria
automobilística, bem como a
identificação e marcação de
todas as peças de plástico com
códigos
apropriados
para
posterior reciclagem.
 Projetos de reciclagem de
alumínio
estão
em
fase
adiantada,
consistindo
em
destaques mundiais (Alcoa).
 Em parte devido à baixa
renda do consumidor brasileiro,
atividades
tais
como
recondicionamento de peças
automotivas e pneumáticos
estão sendo desenvolvidos,
contribuindo
mesmo
que
involuntariamente
para
o
desgaste do patrimônio natural.
 Cidades, tais como Guarulhos
estão implantando sistemas de
coleta seletiva de lixo urbano,
em São Paulo esboçam-se
tendências
para
ações
localizadas, ainda tímidas neste
sentido.
 Empresas,
cujos
produtos
potencializam um efeito-estufa
16
adicional
(aquecimento
planetário) estão plantando
árvores para compensação
deste desequilíbrio (Peugeot).
Todas as montadoras e as
cadeias de valor associadas ao
consumo direto e indireto
petróleo combustível deveriam
a nosso ver zelar proativamente
pela cobertura vegetal do
planeta.
Diversos cuidados devem ser
tomados,
principalmente
a
implementação de projetos que
possam afetar os ecossistemas, o
programa Proálcool, por exemplo,
deveria ser analisado também do
ponto de vista da emissão de gás
carbônico adicional (em virtude do
maior consumo de combustível em
relação à gasolina). Outro ponto é
em que grau a cobertura vegetal
que a cana de açúcar provoca
consegue compensar tal aumento
de gases potencializadores do
aquecimento
terrestre?
O
desmatamento provocado por esta
monocultura é compensável de
alguma forma? Estas temáticas
deveriam ser avaliadas com maior
rigor científico, objetivando-se a
sustentabilidade como princípio-mor
de ação.
Considerações Finais
tais como o mercúrio e petróleo.
Nenhum
destes
fatores
isoladamente pode vir a causar
grandes
cataclismos,
mas
a
qualidade de vida irá alterar-se
radicalmente nos próximos 50 ou 100
anos, quando nos restarão apenas
opções residuais.
Obviamente é mais inteligente
e mais seguro e infinitamente mais
viável, iniciarmos agora a proteção
ambiental efetiva! Um enorme
esforço
comunicativo
será
demandado para esta mudança
junto ao público em geral, porém
quanto mais o tempo passar, maior
será o dano a ser absorvido pela
humanidade. A importância da
comunicação
ambiental
é
estratégica, visto que ela pode ser
exercida gerando efeitos junto ao
público em geral, angariando
Não iremos sentir as mudanças
planetárias de modo direto, mas os
futuros habitantes irão receber o
pleno impacto do que estamos
fazendo hoje. Estudos indicam que a
temperatura da Terra subirá cerca
de 2 graus centígrados em 100 anos,
desta forma poderemos nos deparar
com
níveis
exacerbados
de
radiação ultravioleta por mais de 50
anos,
caso
os
todos
os
clorofluorcarbonos-CFC
forem
eliminados nos próximos decênios. A
questão sobre o efeito estufa ainda
está em potencialidade, não se
chegando a nenhum consenso nas
últimas
reuniões
globais
sobre
Ecologia.
Ao final do presente
século nossos descendentes irão
conviver com a ausência de metais,
17
também novos adeptos para um
grande projeto proativo global da
criação de um futuro sustentável.
18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Christopher, M. Logística e Gerenciamento de Cadeia de SuprimentosEstratégias para a Redução de Custos e Melhoria dos Serviços. São Paulo,
Pioneira, 1977.
Botton, A. Limites da Liberdade História da Filosofia Mostra Divergência Sobre o
Que Significa “Ser Livre”, Folha de São Paulo, FSP, São Paulo, 21. Dez., 1977.
Capra, F. A Teia da Vida-Uma Nova Compreensão Científica dos Sistemas
Vivos. São Paulo : 4 ed., Cultrix, 1998.
_____, O Tao da Física-Um Paralelo entre a Física Moderna e o Misticismo
Oriental. São Paulo, Cultrix, direitos autorais de 1983.
Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento- Nosso Futuro
Comum, Rio de Janeiro, 2. ed., Fundação Getúlio Vargas, 1991.
Barbieri. J.C. Desenvolvimento e Meio Ambiente – As estratégias de mudanças
da Agenda 21. Rio de Janeiro, Petrópolis, 1997.
Hojda, R. G. ISO 14.001 Sistemas de Gestão Ambiental, EPUSP, (Dissertação de
Mestrado em Engenharia de Produção.), 1997.
Habermas, J. Pensamento Pós-Metafísico, Rio de Janeiro, Edições Tempo
Brasileiro, Coleção Biblioteca Tempo Universitário, n. 90, Série Estudos Alemães,
1990.
Hoffmann, A. H. Implicações da Introdução de Produtos Ambientalmente
Adequados na Reestruturação dos Compostos de Comunicações Sociais
Corporativos (Tese de doutorado) PUCSP, 1999.
Kinlaw, D. C. Empresa Competitiva Ecológica – Estratégias e Ferramentas
para uma Administração Consciente, Responsável e Lucrativa. São Paulo,
Makron Books, 1998.
Martins J. & Bicudo M. A. V. Estudos sobre Existencialismo Fenomenologia e
Educação. São Paulo, Moraes, 1983.
Moellwald
2011
Liccia Comunicação Corporativa São Paulo, Cengage Learning,
19
Odum, E.P. Ecologia. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1988.
Pimenta, Maria Alzira. Comunicação Corporativa, Campinas, Alínea, 2006
Reis, C.M.D.F.S. A Ecogestão na Indústria de Celulose e Papel e sua Relação
com o Órgão de Controle Ambiental do Estado de São Paulo, Dissertação de
Mestrado, USP-Campos São Carlos, 1997.
Soromenho, J. G. Uma Contribuição à Ética nas Organizações. FIG Cultural, FIG,
Guarulhos, dez. 1998, Ano I, n. 1., 1998.
Toffler, A. A Empresa Flexível. Petrópolis, Record, 1985.
Toffler, A. O Choque do Futuro. Petrópolis, Record, 1970.
Nota
1 Doutor pelo CNPQ (gestão da cadeia de suprimentos), Doutor em Comunicação e Semiótica
pela PUCSP, Doutor em Engenharia da Produção pela Escola Politécnica da USP, Mestre em Administração e Planejamento pela PUCSP, professor universitário, coordenador do curso de Admi
Nistração da FAPPES. Certificações Profissionais sobre Gestão de Projetos. Doutor em Administração pela Universidade de São Paulo. Possui graduação em engenharia e economia pela EP
da USP, especialização em Metodologia do ensino superior pelo CUFMU e mestrado em Administração pela USP e professor, com ênfase em educação em administração. Atuando principalmente nos seguintes temas: simulação, ensino em administração, materiais, métodos educacionais em ciências aplicadas. Coordenador dos cursos de graduação e pós-graduação da
Faculdade Paulista de Pesquisa e Ensino Superior – FAPPES.
20

A ANÁLISE DE POSTOS DE CONDUÇÃO DE VEÍCULOS DE

Transcrição

Documentos relacionados

pensando a avaliação no ensino de língua

OS PROFETAS DE UMA TERRA PROMETIDA: O TERCEIRO SETOR

Peter Barth - Intercultural

Veja currículo completo

Churrascarias na Nasdaq

material escolar individual – 2015

Edição nº 7 – setembro 2012

material escolar individual – 2014

(Microsoft PowerPoint - COMUNICA\307\303O NAS ORGANIZA\307

28/01/2016 - Ata de Reunião do Conselho de Administração do IBGC

Aula4 - Fatores Ecológicos

D - DAIANE LOLATTO - Programa de Pós

Coletânea de Trabalhos - Instituto Geológico

segurança corporativa

baixar - ABDConst

GÊNERO e GOVERNANÇA - Institute of Development Studies

baixa - ABDConst