Palestra: "Identificação e compreensão dos Pictogramas
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Palestra: "Identificação e compreensão dos Pictogramas
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIA CÂMPUS DE JABOTICABAL PAULO ANTONIO TOSTA JOSE ROBERTO POLACHINI IDENTIFICAÇÃO E COMPREENSÃO DOS PICTOGRAMAS ROTULADOS NAS EMBALAGENS E FRASCOS DE DROGAS UTILIZADOS UTILIZADOS NO LOCAL DE TRABALHO DEFINIÇÃO • Pictograma • picto – do latim pictus, “pintar” • Grama – do grego (grammas, ato) - sinal gravado, texto, desenho • Função • São signos de comunicação visual que tem como objetivo transmitir, orientar, informar e divulgar mensagens de natureza informativa, extremamente simplificada. EXEMPLOS INTRODUÇÃO • Pesquisa - tema “identificação de pictogramas” • Importância do estudo dos Pictogramas - grande número de usuários OBJETIVOS • Conhecimento • Suportes Ergonomia visual ―é o estudo do relacionamento entre o homem e o seu trabalho, equipamento e ambiente, e particularmente a aplicação dos conhecimentos de anatomia , fisiologia e psicologia na solução dos problemas surgidos desse relacionamento‖ (Ergonomics Research Society, Inglaterra) Símbolo são signos criados pelo homem que, através de grafismos permitem uma comunicação rápida e facilitam a decodificação das mensagens intrínsecas a este grafismo Objetivo da ergonomia visual definir os parâmetros informacionais, que são: visibilidade, legibilidade, compreensibilidade e quantidade de informação, priorizando a ordem e o padrão de todo o conjunto visual. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA • Marangoni (2003) – início da humanidade - desenhos e pinturas rupestres função principal – orientar • Wogalter (1987) – as vezes não compreende a mensagem de imediato, devido sua cultura e crença • Frutiger (1999) – formato – vantagem (mensagem escrita) • Formiga (2002) – não substitui – extrema importância • Ota (1987) – evolução dos pictogramas, desde dos tempos das cavernas até os dias atuais. • Modley (1982) –cita – livro Manual dos símbolos gráficos – vários símbolos diferentes, mas reproduções simplificadas de objetos ou conceitos. SEGURANÇA NO TRABALHO • Wogalter (1999) -em vários momentos de sua rotina no trabalho – concentrados nas tarefas diárias. • Matias (2002) -a postura do usuário, num momento de risco, em relação à sua capacidade de assegurar a própria sobrevivência, bem como a de outras pessoas e o patrimônio, depende da qualidade da informação encontrada na sinalização e a carga da informação que este usuário possui, somadas a sua memória sobre os fatos possíveis. • Dul (2004) – deficiente visual – aumento da fonte- cores sinalização vermelho guerra, sangue, perigo, vida, fogo, sol, mulher, conquista, masculinidade, força, energia, movimento, violência, excitação, emoção e ação. uso para distingüir e idicar equipamentos e aparelhos de proteção e combate a incêndio. caixa de alarme de incêndio hidrantes bombas de incêndio sirene de alarme de incêndio caixas com cobertores para abaixar chamas extintores mangueiras de incêndio portas de saídas de emergência amarelo ouro, sol, calor, palha, luz, verão, conforto, idealismo, espontaneidade, euforia, alegria e expectativa. uso para indicar ―cuidado‖, em listras (verticais ou inclinadas) com o preto melhora a visibilidade da sinalização. partes baixas de escadas portáteis corrimões, pisos e partes inferiores de escadas que apresentem risco espelhos de degraus de escada faixas no piso da entrada de elevadores meios-fios, onde haja necessidade de chamar a atenção paredes de fundo de corredores sem saída vigas colocadas a baixa altura fundos de letreiros e avisos de advertência branco paz, pureza, batismo, casamento, hospital, neve, frio, palidez, vulnerabilidade, dignidade, divindade, harmonia e inocência. passarela e corredores de circulação, por meio de faixas direção e circulação, por meio de sinais localização e coletores de resíduos localização de bebedouros áreas em torno de equipamentos de socorro de urgência áreas em torno de equipamentos de combate a incêndio áreas destinadas a armazenagem zonas de segurança azul céu, frio, mar, feminilidade, tranqüilidade, espaço, fantasia, infinito,afeto, noite e serenidade. uso para indicar “cuidado”, ficando o seu emprego limitado a avisos contra uso e movimentação de equipamentos, que deverão permanecer fora de serviço. barreiras e bandeirolas de advertência a serem localizadas nos pontos de comando, de partida, ou fontes de energia dos equipamentos canalizações de ar comprimido prevenção contra movimento acidental de qualquer equipamento em manutenção avisos colocados no ponto de arranque ou fontes de potência verde primavera, natureza, floresta, folhas, mar, vida, bem-estar, tranqüilidade, segurança, liberdade, juventude, firmeza, coragem e esperança. uso é a cor que caracteriza ―segurança‖ canalizações de água caixas de equipamento de socorro de urgência caixas contendo máscaras contra gases chuveiros de segurança macas fontes lavadoras de olhos quadros de exposições de cartazes, boletins, avisos de segurança portas de entrada de salas de curartivos de urgência emblemas de segurança dispositivos de segurança laranja outono, pôr-do-sol, calor, luz, raios, robustez, euforia, alegria, apetite, prazer e senso de humor. uso significa ―alerta‖ canalizações contendo ácidos partes móveis de máquinas e equipamentos partes internas das guardas de máquinas que possam ser removidas ou abertas faces externas de polias e engrenagens botões de arranque de segurança dispositivos de corte, bordas de serras, preto noite, sujeira, carvão, enterro, medo, morte, maldição, pessimismo, negação, tristeza, opressão e dor. uso para indicar canalizações de inflamáveis e combustíveis de alta viscosidade; em substituição ao branco, ou combinado a este quando condições especiais o exigem. REFERE-SE A COR, AO SIGNIFICAO E AS INDICAÇÕES NA CONFECÇÃO DE PICTOGRAMAS Cor Vermelho Amarelo, ou amarelo alaranjado Azul Verde Significado Indicações e Precisões Sinal de Proibição Comportamentos Perigosos Perigo-Alarme Parada, dispositivo de desconexão de emergência. Evacuação Material e equipamentos contra incêndio Identificação e localização Sinal de advertência Atenção, precaução, verificação. Sinal de obrigação Comportamento ou ação especifica. Obrigação de utilizar um equipamento de proteção individual Sinal de salvamento ou de auxílio. Portas, saídas, passagens, material, postos de salvamento ou de socorro, locais Situação de segurança Volta à normalidade Fonte: <http://www.ilo.org/public/spanish/protection/safework/cis/products/safetytm/introduc.htm> acesso em: 12 mar 2005. COR COMO INFORMAÇÃO Formas geométricas - Significado SINAIS DE OBRIGAÇÃO E DE PROIBIÇÃO SINAIS DE PERIGO SINAIS DE EMERGÊNCIA, DE INDICAÇÃO E INFORMAÇÕES ADICIONAIS Formas geométricas e as cores Exemplos Formas geométricas e as cores Exemplos Formas geométricas e as cores Exemplos Formas geométricas e as cores Exemplos Cores usadas em painéis de segurança de acordo com normas da ABNT Azul-marinho sobre branco Branco sobre preto Preto sobre amarelo Branco sobre vermelho Branco sobre azul-marinho Verde sobre branco Amarelo sobre vermelho Vermelho sobre branco Amarelo sobre preto Vermelho sobre amarelo Preto sobre branco visibilidade das cores 1º azul sobre banco 2º preto sobre amarelo 3º verde sobre branco 4º preto sobre branco 5º verde sobre vermelho 6º vermelho sobre amarelo 7º vermelho sobre branco 8º laranja sobre preto 9º preto sobre magenta 10º laranja sobre branco fonte: iida, 1990. azul sobre o branco preto sobre o amarelo O que é GHS? • • GHS (Globally Harmonized System of Classification and Labelling of Chemicals) Traduzindo: Sistema Globalmente Harmonizado para a Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (SGH) • Sistema Mundial para a Comunicação de Riscos. • Abordagem simples e coerente para definição e classificação de riscos de produtos químicos e para comunicação de informações através de rótulos e fichas de informações de segurança. • Públicos-alvo: trabalhadores, consumidores, trabalhadores em transporte e pessoal de emergência. • Fornece a infraestrutura básica para o estabelecimento de programas nacionais de segurança química Como surgiu GHS • Teve início em 1989, época em que a Organização Internacional do Trabalho (OIT) elaborou e adotou a Convenção 170 e a Recomendação 177 sobre Segurança no Uso de Produtos Químicos no Trabalho. Por meio desses instrumentos, os países que as ratificaram, incluindo o Brasil, obrigaram-se a adotar um sistema para classificação e rotulagem de produtos químicos. • Em 1992, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (UNCED - RIO 92) aprovou a harmonização dos sistemas de classificação de produtos químicos e criou comitês incumbidos de desenvolver o novo sistema de classificação e de rotulagem. Esse trabalho foi concluído em 2002 e endossado pelo Conselho Econômico e Social da ONU em 2003, ocasião em que • foi publicada a primeira versão do “Livro Púrpura”. . Como surgiu GHS • O GHS não só abrange critérios harmonizados para a classificação de substâncias e misturas que contêm produtos químicos. • De acordo com os perigos físicos à saúde e ao meio ambiente, também promove a harmonização da comunicação dos elementos perigosos, incluindo os requisitos para rotulagem e elaboração das fichas de dados de segurança. = (FISPQ) • Agosto de 2009, foi publicada a revisão da norma ABNT 14725 Parte 2, que incorpora o GHS como sistema nacional de classificação de perigo de produtos químicos Porque o GHS é necessário? • Acidentes de Trabalho X Produtos Químicos • OIT – Relatório de 28 de abril de 2004 • Relatório – Substâncias Químicas Perigosas • 2 milhões de AT fatais / ano – 439.000 – produtos químicos • 160 milhões de casos de doenças relacionadas ao trabalho – 35 milhões – produtos químicos Benefícios • Aumente a proteção da saúde humana e do ambiente fornecendo um sistema internacionalmente compreensível; • Forneça uma base de trabalho reconhecida para o desenvolvimento de regulamentações para os países que ainda não tenham sistemas; • Facilite o comércio internacional de produtos químicos cujos perigos tenham sido internacionalmente reconhecidos; • Reduza a necessidade de testes e avaliações em função dos múltiplos sistemas de classificação SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO (ONU) Classificação de Risco, onde existem 9 classes principais. • Classe 1: explosivos; • Classe 2: gases comprimidos, liquefeitos, dissolvidos sob pressão ou altamente refrigerado; • Classe 3: Líquidos inflamáveis; • Classe 4: Sólidos inflamáveis;liberam gases inflamáveis; • Classe 5: Agentes oxidantes; Peróxidos orgânicos; • Classe 6: Substâncias tóxicas;infecciosas; • Classe 7: Substâncias radioativas; • Classe 8: Substâncias corrosivas; • Classe 9: Substâncias perigosas diversas; • NR: Não-regulamentadas CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO EXEMPLOS Painel de Segurança Rótulo de Risco CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO EXEMPLO: X886 • A letra ―X‖ indica que a substância reage perigosamente com a água. • A repetição do número indica, em geral, aumento na intensidade daquele risco. • No exemplo citado, o número de risco indica que a substância em questão é altamente corrosiva (88), tóxica (6) e reage com água (X). • A ausência de números de risco que contém o número “1”, deve-se ao fato de que as explosões (classe 1) são sempre acompanhadas por chamas, portanto apresentam os riscos de líquidos inflamáveis (classe 3) ou de sólidos inflamáveis (classe 4). http://www.perkons.com/index.php?page=curiosidades&pageid=24&pagina=3 COMO DETERMINAR E INTERPRETAR UM PICTOGRAMA E SUAS CLASSES DE RISCO COMO DETERMINAR E INTERPRETAR UM PICTOGRAMA E SUAS CLASSES DE RISCO CLASSE 1 – Explosivos Subclasse Características dos Produtos 1.1 ALTO RISCO de explosão, a carga toda pode explodir instantaneamente. 1.2 Não já risco de EXPLOSÃO total, mas produzem estilhaços. 1.3 BAIXO RISCO de explosões grandes, mas produzem fogo e grande quantidade de calor. 1.4 Se houver fogo RARAMENTE haverá explosão. 1.5 Raramente explodem e DIFICILMENTE pegam fogo. 1.6 Substâncias extremamente INSENSÍVEIS. Rótulos de Risco Identificação CLASSE 2 – Gases Subclasse Características dos Produtos 2.1 Gases Inflamáveis: extremamente perigosos, o risco de explosão é grande. Exemplo: GLP - gás liquefeito de petróleo (gás de cozinha). Transportados em grandes cilindros, ou em bujões de todos os tamanhos. 2.2 Gases comprimidos não tóxicos e não inflamáveis. Exemplo: oxigênio, que apesar de alimentar o fogo, não é inflamável e não tem cheiro. É transportado e cilindros de alta pressão. 2.3 Gases tóxicos por inalação. Exemplo: Amônia. Gás venenoso, extremamente perigoso para os olhos e para as vias respiratórias, pode levar à morte. Cloro: gás amarelado, altamente venenoso e corrosivo, é transportado à baixa pressão. Rótulos de Risco Identificação CLASSE 3 – Líquidos Inflamáveis (que produzem vapores inflamáveis) Exemplos: todos os combustíveis para motores, acetona e etc. CLASSE 4 – Sólidos Inflamáveis (substâncias sujeito a ignição espontânea ou que, em contato com a água, emitem gases inflamáveis). Exemplo: carbeto de cálcio. CLASSE 5 – Substâncias Oxidantes Subclasse Características dos Produtos 5.1 Substâncias Oxidantes: geralmente não são inflamáveis, mas quando em contato com substâncias combustíveis liberam oxigênio dando origem a um incêndio, e liberando gases tóxicos. Como exemplos temos os cloratos, percloratos e persulfatos que não devem ser transportados ou armazenados com outros materiais combustíveis. Devem ser protegidos de choque mecânico e atrito. Em caso de incêndio deverá ser usada água em grande quantidade, e equipamentos de respiração autônoma. 5.2 Peróxidos Orgânicos: provocam incêndios e explosões quando em contato com outros materiais. Os peróxidos são altamente nocivos à saúde, atacam o aparelho respiratório, os olhos e a pele. As partes atingidas devem ser lavadas imediatamente. Deve ser armazenado e transportado isolado de outros materiais orgânicos, e bem acondicionados. O combate a incêndios se faz com a utilização de muita água. Rótulos de Risco Identificação CLASSE 6 – Substâncias Tóxicas Subclasse Características dos Produtos 6.1 Substâncias Tóxicas: são aquelas que, ao reagir, liberam vapores ou gases tóxicos, que podem causar a morte ou sérios danos á saúde, se forem respirados, ingeridos ou se entrarem em contato com a pele. Alguns produtos, além de tóxicos podem ser inflamáveis. Como exemplos temos a maioria dos defensivos agrícolas, como inseticidas, fungicidas, herbicidas, e os compostos de cianeto, arsênico e antimônio. 6.2 Substâncias Infectantes: são aquelas que contêm microorganismos capazes de produzir infecções e doenças. Geralmente são transportadas por pessoal altamente especializado, obedecendo a normas expedidas pelo Ministério da Saúde. Rótulos de Risco Identificação CLASSE 7 – Substâncias Radioativas Exemplos: Rádio, Urânio, Césio e etc. CLASSE 8 – Substâncias Corrosivas Exemplos: ácido acético, ácido clorídrico, ácido fluorídrico CLASSE 9 – Substâncias Perigosas Diversas Exemplos: substâncias ou produtos – que não enquadram nas demais classes. DIAMANTE DE HOMMEL • A O diagrama de Hommel, mundialmente conhecido pelo código NFPA 704 — mas também como diamante do perigo ou de risco , é uma simbologia empregada pela Associação Nacional para Proteção contra Incêndios (em inglês: National Fire Protection Association). Nela, são utilizados losangos que expressam tipos de risco em graus que variam de 0 a 4, cada qual especificado por uma cor (branco, azul, amarelo e vermelho), que representam, respectivamente, riscos específicos, risco à saúde, reatividade e inflamabilidade. • Quando utilizado na rotulagem de produtos, é de grande utilidade, pois permite num simples relance, que se tenha idéia sobre o risco representado pela substância ali contida Detalhamento do diagrama de hommel Vermelho: é o risco de fogo, inflamabilidade, nível de sensibilidade do material a ignição, incêndio. Azul: é o risco a vida, a saúde, nível de gravidade dos ferimentos causados pela exposição do material. Amarelo: é o nível de instabilidade do material e possível explosão ou liberação de energia. CLASSIFICAÇÃO DE RISCO 4 – GRAVÍSSIMO 3 - GRAVE 2 - MODERADO 1 – PEQUENO 0 – MINIMO Branco: Recomendações especial, tais como os EPi’s necessários, ou procedimentos a serem tomados, essa classificação pode mudar de acordo a necessidade do local ou produto, porem sempre deve ter um legenda do tipo de classificação utilizada DETALHAMENTO DO DIAMANTE DE HOMMEL DETALHAMENTO DO DIAMANTE DE HOMMEL • RISCO À SAÚDE OU TOXICIDADE (AZUL) 3 • 4. Substâncias que são capazes de produzir a morte ou danos sérios ou seqüelas sérias em exposição muito curta. Exemplos: acrilonitrila, cianogênio, dimetil sulfato, cianeto de hidrogênio, etc. • 3. Substâncias que são capazes de produzir danos físicos sérios temporários ou seqüelas. Exemplos: ácido acrílico, amônia (gás), azidas, cianetos, sódio e amálgama de sódio, ácido sulfúrico, fósforo branco, etc. • 2. Substâncias que em exposição intensa ou contínua mas não crônica, podem causar incapacidade temporária ou possível seqüela. Exemplos: anidrido acético, benzeno, tetracloreto de carbono, éter dietílico, clorofórmio, etc. • 1. Substâncias que podem causar irritação, seqüelas menores. Exemplos: acetileno, nitrato de amônio, dimetilformamida, fósforo vermelho, etc. • 0. Substâncias que em incêndios não oferecem risco maior além do representado pelo material combustível comum. • RISCO DE INFLAMABILIDADE (VERMELHO) 3 4. Substâncias que podem vaporizar rápida ou completamente à pressão e temperatura ambiente, ou que são rapidamente dispersas no ar e queimam com facilidade. Exemplos: acetileno, peróxido de benzoíla, tert-butil hidroperóxido, cianogênio, éter dietílico, formaldeído (gás), cianeto de hidrogênio, sulfeto de hidrogênio, triclorosilano, cloreto de vinila, ácido pícrico, fósforo branco, etc. 3. Líquidos e sólidos que podem sofrer ignição na maioria das condições de temperatura ambiental. Exemplos: acrilonitrila, acroleína, benzeno, éter dibutílico, éter diisopropílico, dioxano, metanol, metil-hidrazina, potássio, piridina, tetraidrofurano, xilol (xileno), sódio e amálgama de sódio, etc. 2. Substâncias que devem ser aquecidas com moderação ou expostas a temperaturas relativamente altas para sofrerem ignição. Exemplos: anidrido acético, ácido acético glacial, anilina, azidas, dimetil sulfato, solução de formaldeído, solução de hidrazina, nitrobenzeno, fenol, azida sódica, nitrito de sódio, etc. 1. Substâncias que devem ser pré-aquecidas antes de ocorrer a ignição. Exemplos: dicromato de amônio, solução ou gás de amônia, cádmio, diclorometano, dietil sulfato, anidrido maléico, 1-naftilamina e sais, fenantreno, resorcinol, fósforo vermelho, etc. 0. Materiais não combustíveis. • REATIVIDADE (AMARELO) 3 • 4. Substâncias que são intrinsecamente capazes de detonação ou decomposição explosiva ou reação em condições normais de temperatura e pressão. Exemplos: peróxido de benzoila, tertbutil hidroperóxido, ácido peracético, ácido pícrico, etc. • 3. Substâncias que são intrinsecamente capazes de sofrer detonação ou decomposição explosiva ou reação, mas requerem uma fonte para essa reação acontecer, ou que devem ser aquecidas em confinamento antes da reação, ou que reagem explosivamente com a água. Exemplos: acetileno, acroleina, nitrato de amônio, diborano, peróxido de hidrogênio (>52%), 2nitropropano, silano, ácido sulfâmico, etc. • 2. Substâncias que sofrem mudanças químicas violentas em temperaturas e pressões elevadas ou que reagem violentamente com a água, ou que podem formar misturas explosivas com a água. Exemplos: brometo ou cloreto de acetila, ácido acrílico, acrilonitrila, azidas, ácido clorosulfônico, cianogênio, lítio, metil-hidrazina, percloratos, fosfina, potássio, sódio e amálgama de sódio, hidrosulfito de sódio, ácido sulfúrico, cloreto de vinila, etc. • 1. Substâncias que são normalmente estáveis, mas podem se tornar instáveis quando submetidas a temperaturas e pressões elevadas. Exemplos: anidrido acético, dicromato de amônio, brometo de cianogênio, éter dibutílico, éter dietílico, éter diisopropílico, 1,1-dimetilhidrazina, dioxano, perclorato de Mg, magnésio, anidrido maléico, fósforo vermelho, hidróxidos de Na e de K, tetraidrofurano, etc. • 0. Substâncias estáveis ainda em condições de incêndio, e que não são reativas com a água. Sugestões para rotulagem de substâncias químicas • código: • UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA (UNESP) CÂMPUS DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO SP - TEL (017) 2212350 • • • • • • • • • • • • • CONTEÚDO: RESÍDUOS QUÍMICOS PERIGOSOS INSTRUÇÕES: (1) Encha o recipiente até 3/4 do volume total e manipule com cuidado Preencha o rótulo com letra de forma bem legível, Uma vez iniciada a coleta de um tipo de resíduo neste recipiente, não misture com outros tipos. Responsável pelo preenchimento:__________________________ LAB/Seção: ____________________ Responsável pelo Laboratório ou Seção: _________________________ Depto: ___________________ INÍCIO DA COLETA NESTE RECIPIENTE: ___/___/20__ ATÉ __/__/20__ ESTE RECIPIENTE CONTÉM: Indique composição e concentração (se for mistura, indique cada componente e sua proporção)________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ Informação adicional: marque com X as características do resíduo: ácido ___ básico ___ inflamável ___ explosivo ___ contém metais pesados ___ tóxico ___ aquoso ___ reage violentamente com água ___ redutor enérgico ___ oxidante enérgico ___ carcinogênico ____ peroxidável ____ Preenchimento do diamante: com números informando os riscos entre 0 e 4: campo azul=saúde; vermelho=inflamabilidade; amarelo=reatividade; branco=observações especiais. Consulte a base de dados para a classificação, e dê preferência à indicação dos maiores riscos. Consulte: http://www.orcbs.msu.edu/chemical/nfpa/nfpa.html ou a CISQ Exemplo: ÁCIDO CLORÍDRICO (CONCENTRADO) **** NFPA: 3 0 0 - **** TÓXICO E CORROSIVO - TÓXICO PARA O MEIO AMBIENTE http://www.qca.ibilce.unesp.br/prevencao/rotulos.html IMPLICAÇÃO DO ESTUDO DOS PICTOGRAMAS • Grandes números de alunos usuários durante a vida acadêmica; • Falta de experiência e conhecimento sobre segurança nos laboratórios; • Manipulação de drogas perigosas (prejudicial ao ser humano e ao meio ambiente) sem o uso de EPIs; • Sinalizações adequadas nos laboratórios. Informações. PICTOGRAMAS ENCONTRADOS NOS RÓTULOS EXEMPLOS RÓTULOS COM PICTOGRAMAS DE SEGURANÇA EXEMPLOS Exemplo: Produto Metanol. Laboratório: J.T.BAKER. Verifica-se, neste rótulo, a preocupação do fabricante em fornecer informações necessárias para que o operante deste produto tenha as informações e as recomendações na sua manipulação. PICTOGRAMAS ENCONTRADOS NOS RÓTULOS EXEMPLOS PICTOGRAMAS ENCONTRADOS NOS RÓTULOS PICTOGRAMAS ENCONTRADOS NOS RÓTULOS EXEMPLOS PICTOGRAMAS ENCONTRADOS NOS RÓTULOS EXEMPLOS PICTOGRAMAS ENCONTRADOS NOS RÓTULOS PICTOGRAMAS ENCONTRADOS NOS RÓTULOS EXEMPLOS PICTOGRAMAS ENCONTRADOS NOS RÓTULOS EXEMPLOS OBSERVAÇÃO: COMENTÁRIOS Pictograma NOCIVO – letras (i e n) após o desenho. i Perguntas – interesse pelo trabalho. n SUGESTÃO Obrigado. Agradecimentos: • • • • • • • A Deus. Aos colegas e amigos desta unidade. A direção da FCAVJ e a comissão. Ao departamento de Zootecnia. Os meus amigos Jeffrey e João Boer. E ao meu amigo Roberto que aceitou esse desafio. CAUNESP – Centro de Aqüicultura
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