Brochura 2016
Transcrição
Brochura 2016
XI Ciclo de úsica Sacra Igreja Românica de S. Pedro de RATES APOIOS DIVERSOS: RatesGás / Pizzaria Lenz / Talho Mosteiro / Café Macedo / Posto de Combustíveis de Rates Grupo Bodegão – “Nosso Café” / Sociedade Agrícola Casa Plácidos, Lda / Farmácia Oliveira Santos / Padaria Nova A Voz da Póvoa | Mais/Semanário | Rádio Onda Viva | Diário do Minho www.facebook.com/MusicaSacraRates www.ciclomusicasacrarates.pt MAIO 2016 A Vila de Rates O património arquitectónico, de inquestionável valor, de S. Pedro de Rates, nomeadamente o centro histórico e a Igreja Românica do século XII, bem como o importante património cultural e etnográfico, onde se destacam o Ecomuseu de Rates - representação do modo de vida da sua comunidade rural onde, em torno do itinerário da água, do linho e do pão, todo o cenário se desenrola e é dado a conhecer as vivências, tradições e costumes desta gente - e os Caminhos de Santiago - com a construção do primeiro albergue português de peregrinos - o artesanato do linho e do xisto, o folclore e as suas festividades religiosas (Senhor dos Passos, Corpo de Deus, Santo António e S. Pedro de Rates) de pouco ou nada servem se tiverem uma existência estática. Nos dias que correm é frequente ouvir-se falar da importância do desenvolvimento turístico e das mais-valias que lhe estão associadas, nomeadamente o desenvolvimento sócio económico. Todavia, este desenvolvimento só acontece se sustentado por um conjunto de acções que resultem, por um lado, da preservação e dinamização das tradições e memórias das gentes, por outro, da promoção dos espaços e equipamentos culturais que uma região dispõe. S. Pedro de Rates, terra rica em património e tradição, reúne todas as condições para ser um destino turístico de referência e, ao falar de turismo de referência, fala-se de turismo cultural, turismo religioso e turismo social. A alavanca impulsionadora do desenvolvimento turístico e cultural de Rates, terá que ser, forçosamente, a sua massa humana aliada à riqueza patrimonial que tanto contribuem para a sua identidade e a enaltece e faz sobressair das demais. Paulo João Silva 14h00 às 15h30 – Trabalho específico: Técnica de Direção (Individual), Técnica Vocal, Órgão Litúrgico; 15h30 às 17h00 – Trabalho específico: Técnica de Direção (Coro B), Técnica Vocal, Órgão Litúrgico; 17h00 às 19h00 – Trabalho Conjunto (Coro A – Diretores e Acompanhadores) 21h00 – Conferência: - Linhas condutoras da Música Sacra ao longo da História - Exigências musicais na Liturgia de Hoje DIA 8 09h00 às 10h30 - Trabalho Conjunto (Coro A – Diretores e Acompanhadores) 11h00 – Eucaristia (participação do Curso) 12h00 – Encerramento (Entrega de Certif. de Participação) 8 - Propina: - Cada participante obrigar-se-á ao pagamento de uma propina por: Técnica Vocal 20€ Direção Coral 20€ Órgão Litúrgico 20€ Conjunto de duas disciplinas 35€ - O pagamento poderá ser feito na totalidade ou em duas prestações. Neste caso: 50% no ato da inscrição; 50% no momento inicial do curso (1º dia); - No caso de desistência a organização reserva-se no direito de não devolver a quantia já paga; - No caso de não realização do curso, por insuficiente número de inscrições ou outro motivo não imputável aos inscritos, a organização devolverá a importância já paga, até 10 dias após o início previsto do curso. Contactos: XI Ciclo de Música Sacra da Igreja Românica de Rates Largo Pe. Arnaldo Moreira nº 1, 4570 – 412 Rates Telef. 252951817 Ou Cartório Paroquial de Rates Praça dos Forais, 11, 4570 – 414 Rates Telef. 252951236 TM 965053760 XI CICLO DE M Ú S I C A SACRA DA I G R E J A ROMÂNICA DE S. PEDRO DE RATES MAIO 2016/PÓVOA DE VARZIM XI CICLO DE MÚSICA SACRA DA IGREJA ROMÂNICA DE S. PEDRO DE RATES COMISSÃO DE HONRA D. Jorge Ortiga - Arcebispo Primaz de Braga Eng. Aires Pereira – Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim Dr. Luís Diamantino Batista – Vice-Presidente e Vereador do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim Dr. Lucinda Delgado – Vereadora do Pelouro do Turismo da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim Pe. Manuel Sá Ribeiro – Arcipreste de Vila do Conde/Póvoa de Varzim e Pároco de S. Pedro de Rates Dr. Paulo João Silva - Presidente da Junta de Freguesia de Rates DIREÇÃO ARTÍSTICA José Abel Carriço ORGANIZAÇÃO 5 - Modos de participação: - Cada participante poderá direccionar a sua formação para: Técnica Vocal Direção Coral Órgão Litúrgico Técnica Vocal, Direção Coral e Órgão Litúrgico - Mediante o número de candidatos, poderá haver necessidade de se fazer uma divisão em coro (A e B) com desenvolvimentos adequados; - Havendo candidatos qualificados, será destinado um tempo de trabalho individual (Técnica Vocal, Direção Coral e Órgão Litúrgico); Notas: - Cada participante receberá uma seleção de trechos musicais que serão trabalhados no curso e executados na celebração de encerramento; - Será de extrema importância, mediante as possibilidades de cada participante, a preparação das peças seleccionadas, para poder cantar, dirigir ou acompanhar; - Os participantes assíduos terão direito a um Certificado de Participação. 6 - Calendarização: PROJETO FINANCIADO POR - 06, 07, 08 de Maio - No último dia, os participantes apresentar-se-ão executando a(s) peça(s) trabalhada(s) 7 - Estrutura: - As sessões organizar-se-ão da seguinte forma: APOIOS INSTITUCIONAIS AGRADECIMENTOS Câmara Municipal da Póvoa de Varzim Junta de Freguesia de Rates Comissão Bracarense de Música Sacra Associação Pró - Música da Póvoa de Varzim Paróquia de S. Simão da Junqueira – Vila do Conde Paróquia de Nossa Senhora da Lapa - Póvoa de Varzim Paróquia de S. João Batista – Matriz - Vila do Conde Paróquia de S. Pedro de Rates - Póvoa de Varzim DIA 06 21h00 – 21h30 Apresentação e definição de normas; 21h30 – 23h00 1º Trabalho com Coro A (Geral); 2º Trabalho com o Coro B (Pequeno Coro - Diretores); DIA 07 09h00 às 10h00 – Técnica Vocal (Coro A); 10h00 às 12h30 – Trabalho específico: Técnica de Direção, Técnica Vocal, Órgão Litúrgico; Almoço Regulamento: 1 - Apresentação: - O Curso de Música Sacra que se insere no 11º Ciclo de Música Sacra da Igreja Românica de Rates tem, em si, um conjunto das quatro disciplinas que têm como objetivo as aprendizagens ou o desenvolvimento de capacidades, a partir dos respetivos conteúdos programáticos, visando a formação e aperfeiçoamento no desempenho das funções litúrgicas correspondentes. - As quatro áreas disciplinares são: - A Música na Liturgia - Técnica Vocal - Direção Coral - Órgão Litúrgico - Nesta edição, também poderão ser abordadas questões na área da leitura e da análise musical, mediante as necessidades apresentadas pelos candidatos. 2 - Objectivos: - Desenvolver o conhecimento musical; - Despertar, aumentar ou fundamentar o gosto pela participação vocal (solista/coral); - Desenvolver técnicas de direção coral, vocal e prática instrumental; - Dar a conhecer novas formas de abordagem do repertório musical; - Qualificar o desempenho de um ministério de cantor ou de instrumentista no ato litúrgico; - Criar um espaço de abertura à participação da Comunidade; 3 - Destinatários: - Diretores de coros. - Organistas que desempenhem a função de acompanhador, do coro ou da assembleia, em celebrações litúrgicas. - Membros de coros que queiram melhorar a sua prestação no canto em coro ou de salmista; 4 - Condições de acesso: - Exercer um dos ministérios relacionados com a música litúrgica; - Não são exigidas habilitações musicais mínimas; - Respeitar a data limite de inscrição, dia 20 de Abril de 2016 (ver locais de contacto para entrega); SAUDAÇÃO A música, na diversidade das suas formas e expressões, é companhia constante da nossa vida. Mesmo quando impercetível, mesmo quando ignorada ou desvalorizada. Felizmente, é crescente o número daqueles que, apreciando e desejando a sua companhia, procuram ter com ela uma relação de maior proximidade e compreensão, com ganhos evidentes em bem-estar pessoal e social. Na Póvoa de Varzim, temos com a música uma excelente e adulta relação. Para não ir mais longe, e atendome apenas às expressões mais relevantes da nossa (sim, nossa, quero dizer, coletiva) vivência da cultura musical, lembro o Festival Internacional (com uma programação cuja qualidade ombreia com a dos melhores congéneres europeus), que este ano realiza a sua 38ª edição; lembro a criação, há 28 anos, da Escola de Música, para a qual foram construídas instalações (com o respetivo auditório) que há muito se revelam escassas para tanta procura (tem o número máximo de alunos que pode comportar 300); lembro que dessa escola têm saído exímios profissionais, alguns já com carreira internacional; lembro a elevada (e sempre crescente) qualidade técnica dos grupos corais disseminados por todo o concelho, não apenas (mas sobretudo) os adstritos às paróquias; lembro algumas escolas de música criadas nas freguesias (uma delas a de Rates, que tem por patrono o antigo pároco e musicólogo Arnaldo Moreira, hoje com 50 alunos e desde sempre sustentada e gerida pelas famílias de alunos); e lembro, obviamente, o Ciclo de Música Sacra da Igreja Românica de Rates, que desde o início (e já lá vão 11 anos) contou com o apoio da autarquia local (aliás, sua promotora, com a paróquia) e do município e que, entretanto mais ligado à sociedade civil (através da Melodiartes, associação que assumiu a gestão da escola de Música), passou a encontrar no mecenato uma robusta fonte de sustentação – e não só isso: também uma forma de aprofundar a relação com a comunidade. Já, em anteriores mensagens, foram dissecadas as razões do sucesso deste Ciclo, cujo lançamento há 11 anos parecia uma aventura temerária. Felizmente, e por razões que entroncam na tal proximidade à música de que falei no início (proximidade que, no caso de Rates e por razões históricas, é maior), tal presságio não se confirmou, bem pelo contrário – e o Ciclo até à crise económica resistiu, ajustando a programação à necessária contenção de custos. A edição deste ano confirma o que a de 2015 indiciava: uma programação que, mantendo os elevados padrões de qualidade, é mais larga (tem mais uma conferência) e mais abrangente. E, neste aspeto, quero particularmente salientar uma das razões causa-efeito da contínua elevação de qualidade da prática coral na região e, complementarmente, da crescente expansão e fidelização de públicos: o Curso de Música Sacra (direção coral, técnica vocal, órgão litúrgico) é, de facto, um apoio importante à qualificação e motivação dos responsáveis pelos grupos corais na região. E, como facilmente percebe quem assiste, ano após ano, ao Encontro de Coros paroquiais, este Curso tem reflexos imediatos, e diretos, na qualidade dos Coros (repertório e interpretação). Com esta ligação (social e cultural) ao meio e com a crescente sustentação que o mecenato empresarial lhe garante, o Ciclo de Música Sacra da Igreja Românica de Rates é um evento com relevância crescente na programação cultural da região, todos os anos, em maio, ao fim da tarde de cada domingo. Saúdo, por isso, a Junta de Freguesia, a Paróquia, a Melodiartes, as empresas da região e todos quantos, com a óbvia colaboração do município, põem de pé esta festa da música sacra, no local mais adequado para a desfrutar. O Presidente da Câmara Aires Henrique do Couto Pereira E m a n u e l Pa c h e c o , n a s c i d o e m Matosinhos, iniciou os seus estudos musicais na Academia de Música local. No Conservatório de Música do Porto, concluiu o Curso Sup. de Piano, na classe de Helena Santos. Como bolseiro da Fund. Calouste Gulbenkian, efetuou cursos de interpretação e técnica pianística com Sequeira Costa e Carlos Cebro. Estudou Música de Câmara com André Gousseau e Günther Arglebe. Impulsionado por Ângelo F. Pinto, dedica-se à Música Coral Sacra tendo, efetuado vários cursos e trabalhado com O. Faulstich, F. Stoiber, H. Velten, António Mário, Eugénio Amorim, Johannes Göschl. Obteve o grau de Mestre em Musicologia, pela Univ. Católica Portuguesa, com o tema “os 12 salmos do Vesperal P-Va Cód IV de Estêvão L. Morago”. Tem-se apresentado em concerto, em Portugal continental, Açores, Bélgica, França e Alemanha, quer como solista, quer integrado em grupos de Música de Câmara, como Diretor de Coro e orquestra. Tocou com a Orquestra da RDP e participou no FIMPV. Desde 2004, é professor no Curso Nacional de Música Sacra, em Fátima. Exerce funções diretivas e pedagógicas no Conservatório de Música C. Gulbenkian, de Aveiro. Dirige o Coro Paroquial Pe. Ângelo F. Pinto, de Perafita. Tiago Carriço é natural da P. de Varzim, iniciou os seus estudos musicais aos cinco anos de idade, na Escola de Música desta cidade. Concluiu o 3º ano da Licenciatura em Música (Pedagogia – Violino) na Escola das Artes da Univ. Católica Portuguesa, na classe do Prof. A. Gaio Lima. Prosseguiu os estudos na Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo, onde acabou a Licenciatura e frequentou o Mestrado em Interpretação Artística, na classe do Professor Radu Ungureanu. Posteriormente, concluiu o Mestrado em Ensino da Música da Escola das Artes da UCP. Em Música de Câmara, Orquestra e Direção Coral tem vindo a trabalhar com: J. Abel Carriço, Owen Rees, Peter Philips, Cesário Costa, Osvaldo Ferreira, A. Mafalda Castro, Constantin Sandu e António Saiote. Participou em MasterClass de violino orientadas pelos professores: Yzumi Okubo, Alberto Gaio Lima, D. Rowland, S. Kravchenko e J. Grinman. É professor de Violino, na Escola de Música da P. de Varzim e na Escola de Música de Rates, onde também dirige o Ensemble Vocal “Arnaldo Moreira”. • VII CURSO de MÚSICA SACRA 06, 07 e 08 Maio / Igreja Românica Prof. José Maria Pedrosa | História da Música Sacra Dr. Emanuel Pacheco | A Música Litúrgica Sandra Azevedo | Técnica Vocal (ver antes) Prof. António Mário Costa | Órgão Litúrgico (ver antes) Maestro Júlio Dominguez | Técnica de Direção Coral (ver antes) Tiago Carriço | Diretor do Ensemble Vocal “Arnaldo Moreira” José M. Pedrosa, natural de Guimarães, diplomou-se em Piano, pelo Conservatório de Música do Porto, e em Ciências Musicais, pela Universidade Nova de Lisboa e obteve o grau de doutoramento, em Ciências Musicais Históricas, pela Universidade de Coimbra. Foi membro da equipa ministerial que redigiu os programas de Música para o ensino básico e secundário, na atual reforma do sistema educativo, e docente no Conservatório Nacional de Lisboa, em quadro de nomeação definitiva, e professor auxiliar convidado com agregação (2007), na FLUC, onde dirigiu o Mestrado em Ciências Musicais e fez parte do Secretariado do Curso de Estudos Artísticos, até 2009. Tem participado ativamente em encontros e colóquios de Musicologia, escreve em revistas da especialidade e em programas de concertos e ópera, nomeadamente na Fundação Calouste Gulbenkian, no Teatro Nacional de S. Carlos e na Antena II da RDP. É autor de: O Teatro Nacional de S. Carlos Guia de Visita, APEM, 1991; Fundo Musical da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Lisboa, SCML, 1995; Carlos Seixas, de Coimbra (coord.): Ano Seixas. Exposição Documental. Coimbra: Imprensa da Universidade, 2004; O canto da Paixão nos séculos XVI e XVII: A singularidade portuguesa. Coimbra: Imprensa da Universidade, 2006; Cerimonial da Capela Real: Um manual litúrgico de D. Maria de Portugal (1538-1577) Princesa de Parma. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda / Fundação Calouste Gulbenkian, 2008; História Breve da Música Ocidental, Coimbra: Imprensa da Universidade, 2010, Sons do Clássico: No 100º Aniversário de Maria Augusta Barbosa (coord.), Coimbra: Imprensa da Universidade, 2012, e O Passionário Polifónico de Guimarães. Guimarães: SMS, 2013. TESTEMUNHO O ser humano possui, na sua personalidade, as dimensões física, psíquica e espiritual, sendo esta última especificamente humana, que abrange as demais, de tal modo que a intervenção feita nessa dimensão resulta na melhoria significativa da qualidade de vida física e psíquica. Urge, nesta era moderna, fazer uma reflexão sobre o conceito da Unidade expressa na espiritualidade comunitária, que capacita o indivíduo, em comunidade, a fazer uso da sua liberdade para tomar atitudes e decisões positivas e construtivas, que o direcionam para o verdadeiro sentido da existência, contribuindo, desta forma, para uma uma sociedade mais justa e mais unida. O percurso (que já conta onze anos) que o Ciclo de Música Sacra e a Escola de Música Padre Arnaldo Moreira têm percorrido, é marcado, indiscutivelmente, pelo uso dos mais altos valores de desenvolvimento humano aliados à expressão musical, e os seus frutos, que podemos considerar verdadeiros efeitos terapêuticos, são incontornáveis: alegria interior, paz, unidade interna, fortaleza, estabilidade emocional e ampliação do sentido de comunidade. Deixemo-nos, portanto, tocar pelos sons da Espiritualidade sempre presentes neste Ciclo de Música Sacra. Presidente da Junta de Freguesia de Rates Paulo João Silva NOTA DE ABERTURA Este ano, em maio, acontece a 11ª edição do Ciclo de Música Sacra da Igreja Românica de Rates. A sua história tornou-se um argumento válido para que as vozes se reencontrem, neste espaço sagrado e tão belo. Os testemunhos já redigidos no Livro de Honra, como o que afirma "Assistimos a momentos musicais repletos de brilho, de alegria e de magia do mais alto nível que a música tem", motivamnos a dar continuidade a este hino de louvor e de acção de graças, a quem tudo criou, através da arte dos sons, com obras magistralmente compostas e sublimemente interpretadas. Na verdade, é na música sacra que nos vamos embeber, ao longo de todo o mês, ouvindo ou/e interpretando, em cada concerto, ou mesmo aprendendo, como participante no VII Curso de Música Sacra (Técnica de Direção Coral, Técnica Vocal, Órgão Litúrgico e Conferência), nos dias seis, sete e oito, e nos concertos que se realizarão em cada domingo, pelas dezoito horas e trinta minutos, na igreja Românica de São Pedro de Rates. Cada um deles, afinará pelo tema: no dia oito, Tonalidades temporais e espirituais da música sacra; no dia quinze, MARIA, do mistério da encarnação ao mistério pascal; no dia vinte e dois, Sons da Espiritualidade Cristã na Renascensa e no Barroco e, no dia vinte e nove, A alegria da misericórdia na expressão musical do humano ao divino. No dia sete, a conferência que se inclui no curso de música sacra, dará uma panorâmica das linhas condutoras da Música sacra ao longo da história e das Exigências musicais na liturgia de hoje, ilustrada por uma breve demonstração musical. Dando realce a que "Quem canta reza duas vezes" acontecerá, no dia catorze, pelas vinte e uma horas e trinta minutos, o Encontro de Coros Paroquiais , um testemunho de Música Litúrgica no Arciprestado de Vila do Conde/Póvoa de Varzim. Sublinhe-se que neste encontro de coros serão interpretados cânticos de dois grandes músicos da Arquidiocese de Braga, Benjamim Salgado (1916-1978) e Manuel Faria (1916-1983), cujo centenário de nascimento se celebra este ano. Que todo este ambiente artístico, musical e cultural, contribua para o desenvolvimento pessoal e para uma maior elevação na prática da Divina Arte. Por isso, esta programação torna-se um convite a todos quantos se deixam arrebatar pela arte dos sons. Assim, também se fará história, dando continuidade às páginas douradas que na vila de Rates já se escreveu. Que a história de hoje seja alicerce para edições futuras do Ciclo de Música Sacra. A todos os intervenientes, um Bem haja! O Arcipreste e Pároco de Rates, Pe. Manuel Sá Ribeiro cultura cénica e musical, na Póvoa de Varzim, no início do século XX, no III Simpósio GUIMARAMUS, em Guimarães (2009); A música na devoção e na diversão poveira no alvor do século XX, no Arquivo Municipal da Póvoa de Varzim (2010); A música na Igreja Matriz da Póvoa de Varzim no século XVIII, no Congresso Musical de Guimarães Capital Europeia da Cultura (2012); A Solenidade Musical na Bênção da Nova Igreja da Misericórdia, na Misericórdia da Póvoa de Varzim (2014). Também já publicou os livros, intitulados: Arnaldo Moreira (1879/1962) – Doze temas de Natal (2000); Josué Trocado (1882/1962) – Uma presença musical (2004); “O Caloiro” (1913) de Josué Trocado (1882-1962) - Um contributo escolar para o desenvolvimento social e cultural da Póvoa de Varzim (2013). Entre 2009 e 2013, assumiu a Direção Executiva da Escola de Música da Póvoa de Varzim, fazendo parte do corpo docente, desde a sua criação (1988). Nesta Escola fundou o Coral “Ensaio” (1989). Atualmente, tendo sido o seu promotor (2007), também é o Diretor da Escola de Música Arnaldo Moreira, de S. Pedro de Rates, e o Diretor Artístico do Ciclo de Música Sacra da Igreja Românica de Rates – Póvoa de Varzim. Município desta cidade, em Maio de 1988, sendo formado por alunos, encarregados de educação e melómanos dedicados. Ao longo da sua existência, apresentou-se em audições públicas da Escola de Música e em variados momentos culturais da localidade e de várias cidades de Portugal, Espanha, Bélgica e Holanda. Organizou e participou no 1º e 2º Encontro Internacional de Coros Amadores da Póvoa de Varzim, em 1995 e 1996, onde estiveram coros de Espanha e de França. Tem-se apresentado em concerto, com alguma frequência, no Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim, e tem sido presença constante nas edições do Ciclo de Música Sacra da Igreja Românica de Rates. Em 2013 e 2014 participou no Encontro de Música Coral da Póvoa de Varzim. Gravou para a edição em CD de "Os Melhores Coros Amadores da Região Norte", nomeadamente, com temas populares poveiros. Ao longo da sua intensa atividade, vem praticando um vasto repertório histórico, profano e sacro, incluindo autores portugueses, nomeadamente poveiros. A sua presença em concerto tem sido “A Capella" ou em parceria com distintas formações instrumentais e destacados solistas. José Abel Carriço cedo iniciou os estudos musicais, tendo frequentado o Conservatório de Música do Porto, onde completou o Curso Superior de Canto (1986), na classe da Professora Fernanda Correia. Mais tarde, após a obtenção da licenciatura (2006), concluiu o mestrado (2008), em Estudos Superiores Especializados em Educação Musical, na Universidade do Minho - Braga. Participou em diversos cursos de aperfeiçoamento em Direção Coral e de Orquestra, Técnica Vocal, Análise e Técnicas de Composição, destacando-se, entre os mestres com quem trabalhou, J. Borges Coelho, Peter Phillips, Erwin Liszt, G. Keegelman, Robert Houlian e, do Instituto Superior de Música Sacra de Regensbourg, Herbert Velten e Joseph Stoiber. Como resultado da pesquisa que tem vindo a realizar, a nível biográfico e de obras musicais, de autores poveiros, para além de alguns artigos, já proferiu conferências sob os temas: A Programação geral • Tonalidades temporais e espirituais da música sacra 08 Maio (domingo) / 18h30 / Igreja Românica Capella Madrigalista de Ourense (Espanha) Júlio DOMINGUEZ | Direção Musical • Música litúrgica no Arciprestado de Vila do Conde/Póvoa de Varzim Encontro de Coros Paroquiais 14 Maio (sábado) / 21h30 / Igreja Românica Grupo Coral Paroquial da Matriz – Vila do Conde Grupo Coral Paroquial da Junqueira – V. do Conde Grupo Coral Paroquial da Lapa – Póvoa de Varzim Grupo Coral Paroquial de Rates – Póvoa de Varzim • Maria, do mistério da encarnação ao mistério pascal 15 Maio (domingo) / 18h30 / Igreja Românica Capella Bracarensis (Braga) Graça MIRANDA | Direção Musical • Sons da espiritualidade cristã do renascimento ao barroco 22 Maio (domingo) / 18h30 / Igreja Românica Capella Antiqua (Aveiro) António Mário COSTA | Direção Musical e Órgão • A alegria da misericórdia na expressão musical do humano ao divino 29 Maio (domingo) / 18h30 / Igreja Românica Sandra AZEVEDO | Soprano António Mário COSTA | Órgão Quarteto VERAZIN Coral ENSAIO - Escola de Música da P. de Varzim José ABEL CARRIÇO | Direção Musical • VII Curso de Música Sacra 06, 07 e 08 de Maio / Igreja Românica (ver anexo) Técnica Vocal e de Direção Coral | Órgão Litúrgico | Conferência Professor José Maria Pedrosa (Univ. de Coimbra) Dr. Emanuel Pacheco (Com. Nac. de Música Sacra) Prof. António Mário Costa (Conserv. de Aveiro) Prof. Sandra Azevedo (Academia de Música V. Moreira de Sá) Maestro Júlio Dominguez (Conservatório de Vigo) • Tonalidades temporais e espirituais da música sacra 08 Maio (domingo) / 18h30 / Igreja Românica I M. McGLYNN (n. 1964) Media Vita J. DOMINGUEZ (n. 1965) Estudo Coral Kyrie (in modo antiquo) J. TAVERNER (n. 1944) A Christmas round (Trad.) Canto Chão Hosanna Filio David G. P. PALESTRINA (1525-1594) Sicut cervus C. TYE (1505-1572) Laudate nomen Domini Canto Chão Rex Israel H. L. HASSLER (1564-1612) Cantate Domino J. BUSTO (n. 1949) Joseph Fili David II Canto Chão Salve Regina Livro Vermelho de Montserrat Mariam Matrem (anón. Sec. XIV) J. DOMINGUEZ (n. 1965) Laudate Dominum Ave Maria Alleluia Mary L. LIGHTFOOT (n. 1952) Dona nobis pacem R. EMERSON (n. 1950) Ubi caritas et amor G. E. YOUNG (1919-1998) A joyful Alleluia CAPELLA MADRIGALISTA DE OURENSE Júlio DOMINGUEZ | Direção musical ESE e com a orquestra sinfónica da Esmae sob direcção de Andreas Stoehr. Atualmente, integra o coro Capella Duriensis. Quarteto Verazin é o Quarteto de C o r d a s r e s i d e n t e d o Fe s t i v a l Internacional de Música da Póvoa de Varzim (FIMPV) desde 2007. Participou em diversas master classes com o Prazak Quartet, o Fine Arts Quartet, o Pavel Haas Quartet e o Ardeo Quartet, inseridas no FIMPV. Trabalhou com Vladimir Mendelssohn e Jacek Klimkiewicz, na Folkwang Hochschule de Essen. Tem sido orientado por Ryszard Wóycicki, Ana Bela Chaves e Radu Ungureanu. Dedica-se à divulgação do repertório que muitos dos mais reputados compositores escreveram para quarteto de cordas: Haydn, Beethoven, Schubert, Mendelssohn, Dvorák, Debussy, Ravel, Shostakovich, Brahms e Borodine. Em estreia mundial, apresentou em Julho de 2008 o Quarteto nº 2 – “Movimentos do Subsolo”, de António Pinho Vargas, obra encomendada pelo FIMPV e gravada posteriormente em Outubro do mesmo ano (o respetivo CD foi lançado em 2009). Também em estreia mundial, apresentou em Julho de 2009 a obra “Verazin nº 1”, encomendada pela 31ª edição do FIMPV ao compositor Carlos Azevedo. A formação participa regularmente na programação do FIMPV, desde 2007. Recentemente, actuou nos “Dias da Música” de 2013 (CCB) e no 39º Festival Internacional de Música do Estoril. Colabora regularmente em diversas actividades culturais no concelho da Póvoa de Varzim. O Quarteto, actualmente é composto por: Diogo Coelho (Violino I); Jorman Torres (Violino II); Fábio Vidago (Viola d'Arco) e Ana Luisa Marques (Violoncelo). António Mário Costa (ver biografia antes) Coral "Ensaio" iniciou a sua atividade em Janeiro de 1989, sob a direção do Prof. José Abel Carriço. Inicialmente, este projeto surgiu com a criação da Escola Municipal de Música da Póvoa de Varzim, pelo Sandra Azevedo é natural de Guimarães, onde iniciou os seus estudos de piano, aos três anos de idade, com o seu pai. Tendo frequentado o Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga, em 2001, concluiu o 5ºgrau de piano e em 2004 terminou o curso complementar de canto. Atualmente frequenta o terceiro ano do curso de canto da Escola Superior de Música Artes e Espe-táculos do Porto, Já obteve um primeiro e segundo prémio nos concursos regionais de piano, organizados pelo Conservatório de Música Calouste Gulbenkian. Tem participado em vários concertos, como solista e como acompanhante, e também nos encontros anuais de Jovens Músicos de Guimarães, organizados pela Academia de Música Valentim Moreira de Sá, desta cidade. Colabora como cantora e organista, nomeadamente com o coro Assanes da Vila de Prado, coro litúrgico de Joane e o Orfeão de Guimarães. Dirigiu o coro infanto-juvenil da paróquia da Lage, Vila Verde, Actualmente, dirige o coro litúrgico de Gavião, Famalicão, e é organista do coro litúrgico de S. João de Vizela. Leciona as classes de conjunto e técnica vocal na Academia Valentim Moreira de Sá, pólo de Vieira do Minho, e é diretora artística do coro Juvenil deste mesmo concelho. Com os seus alunos já coordenou os seguintes musicais: Bela e o Monstro da Disney, Música no coração e Lenda das três árvores. Leciona também na sociedade musical de Pevidém e na escola de música sacra de Amarante. Também já colaborou em diversos projectos (ESMAE), nomeadamente, nas óperas Mahagonny, Sete pecados, interpretando a personagem Anna, e Os três vinténs, interpretando Lucy; de Kurt Weil; na ópera Orfeu nos infernos, de Offenbach, como personagem Diana. Participou também na Paixão Segundo São João, Oratória de Natal e Magnificat de J. S. Bach e Litaniae Lauritaneae de Mozart, como solista e como coralista do Coro de Câmara da Esmae, dirigida por Barbara Frank, Te Deum de Charpentier, com a orquestra Sine Nomine sob a direção de Artur Pinho Maria. Participou no encerramento da cidade europeia do desporto com a orquestra juvenil de Pevidém, sob direção de Vasco Faria. Cantou no coliseu do Porto como solista a obra “Dona Nobis Pacem “ de Vaughan Williams com o coro da ESMAE e Fundado no ano 1989 com a ideia de recrear a música vocal das Capelas Pacegas e Catedralicias dos séculos XV e XVI, o coro de câmara Capela Madrigalista de Ourense vem desenvolvendo desde então uma importante actividade, interpretando repertórios principalmente a-cappella de diversas épocas e estilos, desde a música antiga até à contemporânea, com especial interesse pelos autores galegos. Já conta mais de duzentos concertos, por toda a província e geografia galega. Participaram nos festivais e ciclos corais mais prestigiados, chegando, no ano 2014, a celebrar o seu “25º aniversário” com o concerto “Ex Umbra in Solem” na Catedral de Ourense, juntamente com a orquestra Camerata Bocherini (A Coruña), interpretando obras do arquivo catedralício, e, no ano 2015, no I Encontro Vocal “Cidade de Ferrol”. Para além de ter oferecido um programa especial “Letras Galegas”, junto á banda municipal de música de Ourense, mais recentemente, apresentou o programa “Un rio de músicas pola paz”, em colaboração com a orquestra jovem de Vigo-430, com música dos séculos XX e XXI. Julio Domínguez, na sua localidade natal (Ponteareas, Pontevedra), inicia os seus primeiros contactos com a música como cantor do coro infantil do seu colégio. Posteriormente estuda nos conservatórios de Santiago de Compostela e Vigo, iniciando-se na direção em Barcelona e San Sebastián, percorrendo diferentes países para assistir a cursos magistrais e seminários com os mais prestigiados diretores, especialmente com o sueco Eric Ericson e a norte americana Tamara Brooks. Em 1990 funda na Galícia o coro CAMERATA AD LIBITUM interpretando habitualmente programas a-cappella especialmente de compositores contemporâneos, obtendo no ano 2002 o Gran Premio de Canto Coral (galardão mais importante em Espanha). Tanto como diretor convidado como compositor, mantém uma importante atividade colaborando com as agrupações e entidades mais prestigiadas a nível internacional (Portugal, Itália, Bélgica, Venezuela e EE.UU.). Para além disso, faz parte de júris e da equipa técnica da Federação Internacional para a Música Coral (IFCM). • A alegria da misericórdia na expressão musical do humano ao divino • Música litúrgica no arciprestado de Vila do Conde/Póvoa de Varzim Encontro de Coros Paroquiais 29 Maio (domingo) / 18h30 / Igreja Românica 14 Maio (sábado) / 21h30 / Igreja Românica I David OLIVEIRA (n. 1936) Missa Jubilar Senhor, tende piedade Gloria Santo Cordeiro de Deus Benjamim SALGADO (1916-1978) Entrada – Missa de Matrimónio L. van BEETHOVEN / M. FARIA (1916-1983) Poder e Providência Chorus X da Paróquia de S. João Batista – V. do Conde | Filipe Teixeira (Dir.) II Manuel FARIA (1916-1983) A cheia de graça Benjamim SALGADO (1916-1978) Senhor nós vos oferecemos Melodia alemã – Harm. Manuel FARIA (1916-1983) Ouçamos a Palavra Melodia Siciliana – Harm. João Daniel FALK (1816) Ó Santíssima Gr. Coral Par. S. Simão da Junqueira | Augusto Agra (Dir.) III Benjamim SALGADO (1916-1978) Na hóstia sobre a patena Manuel FARIA (1916-1983) Enviai, Senhor, o Vosso Espírito Nossa Senhora da luz António CARTAGENO (1946) Mãe de Misericórdia A. Ferreira dos SANTOS (1936) Ó Páscoa gloriosa Grupo Coral Paroquial da Lapa | Arnaldo Vareiro (Dir.) IV Benjamim SALGADO (1916-1978) A Terra inteira Manuel FARIA (1916-1983) O Senhor é minha luz Avé Maria G. F. HAENDEL (1685-1759) Ó grande alegria Grupo Coral Paroquial de Rates José Abel Carriço (Dir.) OS TRÊS RAPAZES G. ALLEGRI (1582-1652) Miserere mei, Deus (Salmo 51) Wolfgang A. MOZART (1756-1791) Misericordias Domini, Kv 222 (205ª) Jubilate Deo Sancta Maria, KV 273 J. S. BACH (1685-1750) (da Cantata Herz und Mund und Tat und Leben, BWV 147) Wohl mir, dass ich Jesum habe, Coral nº 6 Jesus bleibet meine freude, Coral nº 10 G. F. HAENDEL (1685-1759) Halleluya (de Messias, HWV 56) Sandra AZEVEDO | Soprano António Mário COSTA | Órgão Quarteto VERAZIN Coral ENSAIO da Escola de Música da Póvoa de Varzim José ABEL CARRIÇO | Direção musical como organista, quer a solo, quer realizando baixo contínuo, em várias localidades de Portugal, destacando-se as participações nas temporadas inaugurais do Grande Órgão de Tubos da Igreja da Lapa e do Grande Órgão de Tubos da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, no Porto, bem como o concerto inaugural do Órgão de Tubos da Igreja da Costa Nova. Tem tido também intensa actividade como director de coro, tendo dirigido inúmeros concertos em Portugal, Espanha, França, Itália e Alemanha. Foi professor de órgão nos três Cursos Nacionais de Música Sacra (1991-1998, e 2003-2006), em Fátima, sendo professor de Harmonia e de Direcção Coral no IV e V Curso. De 1994 a 2000, foi Director Artístico do Coro da Universidade Católica-Porto. Desde Setembro de 1994, é professor de Órgão no Conservatório de Música de Aveiro de Calouste Gulbenkian, tendo sido também, de 1994 a 2003, professor de Análise e Técnicas de Composição. De 2007 a 2013 foi professor de Canto Gregoriano na Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa. Em Outubro de 1995 foi nomeado Organista Titular da Sé Catedral do Porto e é também, desde Outubro de 2003, o responsável pelo Coro do Seminário Maior do Porto. É também o Director do Coro de Câmara “Capella Antiqua”, do Coro de Santa Joana e do Coro da Catedral de Aveiro. Com o Coro de Santa Joana venceu o Concurso Internacional de Coros de La Felguera – Oviedo e tem apresentado várias obras corais-sinfónicas, em colaboração com a Orquestra Filarmonia das Beiras. Fez parte da comissão técnica do Órgão de Tubos da Sé Catedral de Aveiro. O Chorus X foi fundado no dia 8 de Dezembro de 2004. Este grupo tinha como principal função a animação da Eucaristia Dominical das 10h00, na Igreja Matriz de Vila do Conde, tendo passado, mais tarde, a fazer a animação da Eucaristia das 19h00. Este Grupo Coral está integrado no Coro Paroquial – Coro de São João Batista –, juntamente com outros coros da paróquia de Vila do Conde, onde têm realizado a animação de várias Eucaristias Festivas e participado em alguns concertos, como no dia 2 de Janeiro de 2011, com o Quinteto Prestíssimo, animou a Eucaristia da Epifania do Senhor transmitida pela RTP1. Frequentou o IV Curso de Técnica Vocal do Ciclo de Música Sacra da Igreja Românica de Rates. O Chorus X pretende também ser aberto, de expansão, e elemento facilitador entre a tradição e a criatividade, originando mudança social. Humanizado e pensado por e para pessoas, possibilita a expansão dos valores da música, da cultura, da solidariedade, da união, da fé e da esperança na comunidade em que se insere. Será acompanhado por António Carneiro (Trompete) e Catarina Gonçalves (Órgão). Filipe Reis Teixeira, nascido em Vila do Conde, iniciou os seus estudos musicais em Guitarra Clássica e em Piano, na Academia S. Pio X de Vila do Conde, e frequentou o curso livre de canto, na Escola Municipal de Música da Póvoa de Varzim. É Mestre em Ensino da Educação Musical pela Escola Superior de Educação Jean Piaget. Já participou em diversos concertos, recitais e audições e assumiu a direção de vários projectos. Em Junho de 2011 participou na Master Class de Canto, com o professor António Salgado. No ano letivo de 2012/2013 realizou estágio pedagógico na EB 2/3 Flávio Gonçalves, da Póvoa de Varzim. É docente da disciplina de Educação Musical. O Grupo Coral Paroquial de S. Simão da Junqueira tem uma tradição já muito enraizada entre o seu povo, que poderá ter nascido com o ambiente musical que naturalmente se associa à vivência monástica de outrora. O seu principal objectivo é o de solenizar a liturgia na paróquia, à qual se associa outras celebrações festivas. Tem participado em Encontros de Coros realizados em diferentes Igrejas da Diocese, na transmissão da missa dominical, em directo, através da RDP, RTP e TVI, e no Ciclo de Música Sacra da Igreja Românica de Rates. Augusto Agra iniciou os seus estudos musicais aos oito anos, no seio familiar onde a música era uma prática. Aos doze anos, passou a ser o organista do coro infantil e, mais tarde, assumiu a direção e regência do Grupo Coral de S. Simão da Junqueira. A sua paixão pela música, à qual tem dedicado todo o seu talento, tem-se vindo a manifestar nos diversos encontros corais e celebrações litúrgicas, com especial empenho na direcção e acompanhamento. Já dirigiu o Grupo Coral e Paroquial de S. Bento de Vairão e, atualmente, também é o director do Grupo Coral da Associação “Honra e Dever” de Vilar. O Coro Misto da Lapa nasceu em Agosto de 2013 com a junção do Grupo Esperança Jovem e do Grupo Coral da Lapa, tendo como objetivo a animação musical da Eucaristia solene da Festa de Nossa Senhora da Assunção. Em Setembro desse ano, solenizou uma Eucaristia na Basílica do Sameiro – Braga. Ambos pertencem à comunidade paroquial de Nossa Senhora da Lapa – Póvoa de Varzim, onde exercem o ministério litúrgico da música, É composto por 40 elementos e conta com a colaboração, nos ensaios, do pároco, Pe. Nuno Rocha e do diretor Arnaldo Vareiro. O coro de câmara "Capella Antiqua" fundado em Fevereiro de 2002, é um agrupamento vocacionado para a interpretação de Música Antiga. Este grupo tem trabalhado segundo critérios de rigor e qualidade musical, especializando-se na interpretação de obras compostas na Europa dos séculos XV a XVIII. O Capella Antiqua pretende igualmente recuperar o espólio musical português e ibérico, nomeadamente a música sacra, que tanto tempo esteve e longe dos locais da sua execução. A estreia do grupo em concerto a 10 de Junho de 2002 deu início a uma já longa série de apresentações, um pouco por todo o país. São exemplo disso os concertos em Aveiro, Ançã, Matosinhos, Porto, Braga, Vouzela, Mértola, Póvoa de Varzim, Bragança, Ílhavo, Fátima, entre outros. Destaca-se igualmente a participação no concerto inaugural do órgão positivo do Museu de Aveiro em Maio de 2003, no Festival Internacional de Música Gaia 2003 e no Festival de Música de Câmara de Olhão, em 2007, bem como a colaboração dos organistas Rosa Amorim, António Esteireiro e Paulo Bernardino. É seu director, desde a sua formação, António Mário Costa. António Mário Costa, natural do Porto, iniciou os seus estudos musicais no Curso de Música Litúrgica da Diocese do Porto e no Conservatório de Música do Porto. Teve como primeiro professor de Órgão o Pe. Dr. Ferreira dos Santos. Com apenas 15 anos de idade inicia a actividade de Director de Coro, no Orfeão de Gondomar, cargo que exerceu durante quatro anos. Foi membro do Coro da Sé Catedral do Porto e por várias vezes dirigiu o mesmo Coro e o conjunto instrumental "Solemnium Concertus". De 1989 a 1994 frequentou a Academia Superior de Música Sacra de Regensburg, onde estudou órgão com o professor Franz Josef Stoiber e Direcção de Coro com o professor Roland Büchner. Concluiu em Julho de 1993, o Curso Superior de Música Sacra e, em Julho de 1994, a licenciatura pedagógica em órgão, na Escola Superior de Música de Munique. Tem realizado inúmeros concertos Arnaldo Vareiro nasceu na Póvoa de Varzim. Iniciou os seus estudos musicais nos Seminários Arquidiocesanos de Braga. Em 2007, concluiu o Mestrado Integrado de Teologia na Faculdade de Teologia do Porto da Universidade Católica Portuguesa. De 2004 a 2007 frequentou, na Escola das Artes da Universidade Católica do Porto vários cursos livres de Música Antiga e Música Sacra. Desde 2008 é organista do Santuário do Sameiro e director artístico do Grupo Coral de Nossa Senhora do Sameiro, Braga. É aluno de Mestrado, em Direito Judiciário, na Universidade do Minho – Braga. Desde 2002, é o organista e ensaiador do Grupo Coral da Paróquia de Nossa Senhora da Lapa, Póvoa de Varzim. • Sons da espiritualidade cristã do renascimento ao barroco 22 Maio (domingo) / 18h30 / Igreja Românica G. P. PALESTRINA (1525-1594) Sicut cervus Super flumina Babylonis O crux ave H. L. HASSLER (1564-1612) Jubilate Deo T. L. de VITORIA (1548-1611) O quam gloriosum D. Pedro de CRISTO (c. 1545-1618) Regina coeli G. P. PALESTRINA (1525-1594) Missa brevis: Kyrie eleison Gloria Credo Sanctus Agnus Dei D. BUXTEHUDE (1637-1707) Cantata “Alles Was ihr tut” Coro de Câmara Capella Antiqua (Aveiro) António Mário COSTA | Direção Musical e Órgão RESTAURANTE SNACK-BAR O Grupo Coral Paroquial de S. Pedro de Rates aponta a sua data de fundação para os finais do século XIX, ao tempo em que era Pároco o P.e Celestino Praça. Por volta do ano 1920, sofreu um desenvolvimento considerável mercê do grande impulso dado pelo P.e Arnaldo Moreira, já conceituado músico, autor e compositor, desenvolvendo o apostolado musical durante várias décadas, tendo solenizado muitos atos litúrgicos, quer em Rates, quer em terras vizinhas. Na altura o Grupo era composto por vozes femininas, excepto nas cerimónias dos Passos, em que recebia a ajuda de várias vozes masculinas. No início dos anos sessenta, o então Pároco, P.e Eduardo Campos, na sequência das solenidades dos Passos e Semana Santa, manteve o Grupo permanentemente misto, tal como é hoje. Este Grupo Coral tem participado em vários Encontros de Coros, nomeadamente na homenagem ao P.e Arnaldo Moreira, em Rates; nas comemorações dos 500 anos da Igreja Matriz de Vila do Conde; no Encontro de Coros organizado pelo 1° Grupo de Companhias da Administração Militar, em Beiriz; nos Encontros de Coros Paroquiais do Ciclo de Música Sacra da Igreja Românica de Rates. Na paróquia, soleniza vários atos religiosos, como as Missas Dominicais, Casamentos, Celebração dos Passos e Semana Santa. Ao longo de vários anos, foi dirigido pelo Pároco, P.e Manuel de Sá Ribeiro, e, desde Novembro de 2008, a sua direção ficou a cargo de José Abel Carriço. Tem sido acompanhado pelo Grupo Instrumental “Arnaldo Moreira”, alunos da Escola de Música desta freguesia. • Maria, do mistério da encarnação ao mistério pascal 15 Maio (domingo) / 18h30 / Igreja Românica Manuel FARIA (1916 -1983) Avé Maria Thomas L. de VICTORIA (1548-1611) Ne timeas Maria Hans Leo HASSLER (1564-1612) Dixit Maria Thomas L. de VICTORIA (1548-1611) O Magnum Mysterium Dietrich BUXTEHUDE (1637-1707) Magnificat J. Rodrigues ESTEVES (ca. 1700-ca. 1755) Stabat Mater (excerto) François DULOT (1514-1534) Maria Magdalene D. Pedro de CRISTO (1550-1618) Regina Coeli Cristobal MORALES (ca. 1500-1553) Regina Coeli J. Rodrigues ESTEVES (ca. 1700-ca. 1755) Regina Coeli Laetare CAPELLA BRACARENSIS Rui MARTINS | Órgão Graça MIRANDA | Direção Musical O CAPPELLA BRACARENSIS, fundada em 1997, como octeto vocal, surgiu de um grupo de pessoas ligadas à música e com vontade de divulgar e cantar música erudita de todas as épocas, com especial incidência na música portuguesa. A partir de 2002, numa formação um pouco mais alargada, constituiu-se como Grupo de Câmara, reunindo a maioria dos seus fundadores e outros elementos que entretanto aderiram ao projeto, com o mesmo objetivo. O repertório que vai apresentando, nas vertentes sacra e profana, revela especial preferência por música de autores da renascença e música inédita de compositores portugueses, particularmente da escola bracarense, onde sobressaem Manuel Faria e Joaquim Santos. Desde a sua fundação, o Cappella Bracarensis tem vindo a realizar numerosos concertos em muitas localidades do centro e norte de Portugal e também no estrangeiro. São de notar inúmeras presenças em concertos de Natal, de Semana Santa, intercâmbios culturais, colaboração em eventos públicos, ou participação em liturgias solenes. Em 2014 o cappella bracarensis adquiriu personalidade jurídica de Associação Cultural, com a designação de GRUPO DE CÂMARA CAPPELLA BRACARENSIS. Encontra-se estreitamente ligado ao Centro Regional de Braga da Universidade Católica Portuguesa, que lhe disponibiliza espaço de trabalho e apoio logístico. A partir de 2008, o seu fundador e primeiro diretor, João Duque, embora continuando a pertencer ao grupo, por razões de ordem profissional, foi substituído na direção pela atual diretora artística Graça Miranda. CAPELLA BRACARENSIS Carla Simões | Madalena Duarte | Laurinda Fortunas | Ana Margarida Coelho (Sopranos) Leonor Cruz | Sofia de Sousa Rocha | Mª Amélia Ribeiro (Contraltos) António Fidalgo | José Guerra | Ricardo Antunes | Nuno Castro | Sérgio Gomes (Tenores) José Gama | César Carvalho | Hugo Laranjeiro | José Carlos Miranda | João Duque (Baixos)