O significado da Páscoa para os cristãos
Transcrição
Ministração 08/2013 Tema: Páscoa - Parte 01 Texto: Êxodo 12 – (Vários destaques) Introdução: Estamos a poucos dias da celebração da Páscoa. Vamos aproveitar e estudar um pouquinho sobre a origem dessa Celebração tão importante dos ensinos bíblicos, em nossas Células A instituição da Páscoa: A Páscoa foi instituída por Deus quando o povo de Israel estava para ser liberto da escravidão no Egito. No capítulo 12 do livro de Êxodo, podemos ler as orientações dadas pelo Senhor a Moisés para que, a partir daquele evento, o povo pudesse comemorar continuamente sua libertação da escravidão que durou aproximadamente 400 anos. A última das 10 pragas derramadas sobre a terra do Egito, por causa da dureza do coração do Faraó que se opunha à libertação do povo, foi a morte de todos os primogênitos (Êxodo 11.4 a 7). Conforme registra a Bíblia, esse foi um momento muito triste, mas o Senhor Deus providenciou um grande livramento para o seu povo. Como foi o livramento dos primogênitos do povo de Israel? Na noite em que o anjo passaria para ferir os primogênitos com a morte, as casas que estivessem identificadas com um sinal de sangue nos umbrais e laterais das portas, seriam poupadas, pois esse seria o sinal da aliança de Deus com seu povo. (Êxodo 12:1 a 13). A palavra "Páscoa" vem do hebraico “pessach”, e significa entre outros, passar por cima, passar de largo, poupar. E foi exatamente isso que aconteceu; o anjo do Senhor feriu todos os primogênitos do Egito e quando via o sangue nas portas das casas dos hebreus, passava por cima. (Êxodo 12.29 e 30). Como era a cerimônia da Páscoa para o povo de Israel? Cada família deveria tomar um cordeiro de um ano, macho e sem defeito e sacrificá-lo ao entardecer do dia 14 do mês de Abibe. O cordeiro deveria ser assado no fogo e comido com pães asmos (sem fermento) e ervas amargas (Êxodo 12:3-6,8,9). As famílias menores poderiam repartir um único cordeiro entre si (Êxodo 12:4). Se sobrasse parte do cordeiro para o dia seguinte, não poderiam comer e sim deveriam queimá-lo (Êxodo 12:10). Existia também uma postura própria ordenada por Deus para que eles participarem deste ato: lombos cingidos, sandálias nos pés, cajado na mão, e comer ás pressa (Êxodo 12.11). Isto significava o seguinte: amarrar ao corpo suas longas vestimentas soltas, estarem devidamente calçados, e comer de forma a estarem prontos para partir da terra do Egito rapidamente. Parte do sangue do cordeiro sacrificado, os hebreus deveriam aspergir nas duas ombreiras e na verga da porta de cada casa (para que houvesse o livramento como já observamos) O significado da Páscoa para os cristãos Para os cristãos, a Páscoa contém um rico simbolismo espiritual. O Novo Testamento afirma que as festas judaicas eram sombra de coisas futuras que se concretizariam na bendita pessoa de Jesus Cristo (Colossenses 2.16:17/Hebreus 10:1). Vejamos alguns desses simbolismos: A graça de Deus - O ápice da celebração da Páscoa era a graça salvadora de Deus. Deus salvou o seu povo da escravidão no Egito, efetuando um grande livramento! Isto tipifica que a nossa salvação vem pela graça de Deus, mediante a fé em Cristo Jesus que nos liberta do domínio das trevas. (Efésios 2:8 e 9). O cordeiro - O cordeiro sacrificado para a Páscoa dos hebreus deveria ser sem defeito algum, sem mancha e sem mácula. Isto tipifica que Jesus nosso cordeiro pascal foi imolado (I Coríntios 5:7) em favor de cada um de nós, ele se entregou, sem mancha, sem mácula e sem defeito algum. O sangue do cordeiro - O sangue aspergido nos umbrais e laterais das portas serviu para salvar o povo hebreu do Egito e livrá-los da morte. Isto tipifica que Jesus (o cordeiro de Deus), derramou o seu sangue na cruz para nos redimir do pecado, e nos salvar de toda condenação. (Col. 1:20) Os pães asmos e as ervas amargas - O cordeiro de Páscoa deveria ser comido com pães asmos (sem fermento algum) e ervas amargas. Na Bíblia geralmente o fermento simboliza o pecado. As ervas amargas simbolizavam o tempo de 400 anos de aflição no Egito. Tudo isto tipifica que Jesus (o pão da vida) nos separou deste mundo pecaminoso (Egito) para sermos santos e irrepreensíveis perante ele. Ele também nos libertou de toda aflição, do cativeiro, do pecado e de satanás (Faraó) e nos transportou para um reino de luz, o Reino de Deus. (Col. 1:13) Conclusão: Deus sempre se preocupou em providenciar libertação e nova vida para todos os homens. Hoje também o Espírito de Deus dá a oportunidade para todos os que desejam sair de debaixo da escravidão do maligno. Oremos agradecendo ao Senhor por sua bondade e pela obra da cruz. Um forte abraço – Pr. JM
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