Fadiga adrenal, cansaço ou Over training?

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Fadiga adrenal, cansaço ou Over training?
Fadiga adrenal, cansaço ou Over training?
Por
Dr.Marcelo Bonanza, Victor Bahia Nutricionista e Prof. ed. física Michel Marques
Fadiga é uma palavra bastante usada no cotidiano das pessoas. Muitas
vezes, ela é usada como sinônimo de “cansaço”, mas seu real
significado vai além disso.
A Fadiga adrenal ou exaustão adrenal é uma patologia muito grave que
recentemente foi descrita por profissionais de saúde e que era
menosprezada ou mau diagnosticada e pode estar de forma subclínica,
por trás de queixas de cansaço ou do over training, que é uma condição
resultante de se fazer mais exercícios do que seu corpo é capaz de se
recuperar.
A diferença entre a exaustão adrenal ,o cansaço e o overtraining é
justamente no tempo de queixa e no tempo de resposta e se quando
descansa , ele se recupera ou não ?
O cansaço físico, a estafa temporária e overtraining, tem como
característica ,rápida recuperação quando o paciente é submetido a um
descanso prologado com boa alimentação , porem quando essa queixa
passa de duas semanas , os especialista abrem diferencial para afastar
outras patologias, dentre elas fadiga adrenal ,patologia em ocorre uma
exaustão das adrenais.
As glândulas adrenais são parte importante do sistema endócrino, que é
o responsável pelo controle da pressão arterial, ciclo do sono,
imunidade, regulação do metabolismo do sódio, do potássio, da água,
dos carboidratos e também regulação das reações do corpo humano ao
estresse, através de um sistema denominado eixo HPA.
O Eixo HPA
O eixo HPA é um conjunto complexo de relações e sinais que existem
entre o hipotálamo, a hipófise e as glândulas adrenais.

. Em geral, na maioria dos casos a fadiga por cansaço pode ser
atribuída ao estilo de vida(Consumo excessivo de bebidas
alcóolicas, Consumo excessivo de cafeína,Uso e abuso de drogas
recreativas, Excesso de atividade física, Sedentarismo e
inatividade, Falta de sono em geral,Medicamentos, como antihistamínicos e xaropes para tosse,Hábitos alimentares pouco
saudáveis e dietas não balanceadas,que se for temporário ,basta
promover correções que se recupera em tempo hábil antes que se
torne crônica, não chega passar para da segunda fase das 5
etapas que se agravam e podem a chegar a falência de órgãos e
morte , quando associados a Problemas psicológicos
,Ansiedade excessiva, Depressão, Sentimentos de pesar, culpa,
Estresse e Tristeza, quando estes sintomas passam de duas
semanas ,a fadiga pode ser um sinal de uma condição médica
subjacente, patologias que necessitam serem afastadas, tipo :
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Insuficiência hepática aguda ,Anemia
Doença renal crônica, Doença pulmonar obstrutiva
crônica (DPOC)
Enfisema, Câncer, Doença cardíaca
Hipertireoidismo, Hipotireoidismo
Uso de medicamentos, como sedativos, antidepressivos e os
prescritos para dor, coração e pressão arterial
Obesidade, Síndrome das pernas inquietas
Diabetes tipo 1 e diabetes tipo 2, Doença de Addison ( Insuficiência
adrenal crônica ou Hipocortisolismo é uma rara doença endocrinológica caracterizada
por baixa produção de glIcocorticoides como cortisol pela glândulas adrenais e,
algumas vezes, também de mineralocorticoides como aldosterona, PODEM SER
primária, na qual há disfunção específica da glândula adrenal, excluindo a secundária,
na qual a hipófise (glândula pituitária) não produz hormônio adrenocorticotrófico
(ACTH) suficiente para estimular adequadamente as glândulas adrenais.
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Distúrbios alimentares, como anorexia e bulimia
Artrite e artrite reumatoide, Doenças autoimunes, como lúpus
Insuficiência cardíaca, principalmente a congestiva
Distúrbios do sono, como insônia, apneia do sono e narcolepsia
Desnutrição
Além claro da exaustão adrenal
A fadiga adrenal afeta de forma pandêmica a atual civilização, em razão
de vários fatores como:

Medo, Estresse emocional, Perda do emprego, Pressão no trabalho,
Pressão na escola/ faculdade, Pressão financeira, Alergia, Cigarro,
excesso de Cafeína, termo gênicos, Excesso ou falta de exercícios
Toxinas, Relacionamentos amorosos em crise ou rompimentos, Perdas
de entes queridos, Violência urbana, sequestro, assaltos, Caos Urbano
Bullying, Preocupações familiares, principalmente com filhos ou pais
doentes, Infecções e internações
Tudo isto dificulta a atividade humana, impedindo inclusive que as
pessoas continuem produtivas sob o ponto de vista social e econômico.
Estas glândulas se localizam uma sobre cada rim e são constituídas por
duas porções, o córtex e a medula. A medula adrenal secreta as
catecolaminas noradrenalina e adrenalina, sendo a principal fonte de
adrenalina no corpo. O córtex adrenais secreta três tipos de hormônios:
mineralocorticoides
(aldosterona),
glicocorticoides
(cortisol
e
corticosterona) e androgênios (hormônios sexuais).
Estas glândulas constituem a primeira parte do corpo a ser diretamente
atingida pelos efeitos do estresse e nessas situações, passam a
funcionar de forma errada, não secretando os hormônios que deveriam.
O estado de estresse crônico em sua fase mais avançada ocorre devido
à falência parcial da glândula adrenal, o que provoca a diminuição
gradativa do cortisol. Como o cortisol equilibra o sistema imunológico,
na sua falta, a pessoa fica mais suscetível a inflamações, infecções,
alergias, dermatites, dores musculares e articulares.
Sintomas de fadiga adrenal
Além do cansaço, outros sinais que denunciam esta condição clínica
são: infecções e gripes frequentes, ganho de peso e dificuldade em
emagrecer, ansiedade e irritabilidade, alterações do sono, baixa libido,
tonturas, baixa concentração, apatia, compulsão por doces, salgados,
cafeinados e frituras.
Sintomas mais comuns:
- Dificuldade em se levantar todas as manhãs, mesmo depois de um
longo sono;
- Altos níveis de fadiga ao longo do dia;
- Incapacidade de lidar com o estresse - irritação demasiada;
- Desejos por alimentos salgados ou doces;
- Níveis mais elevados de energia à noite;
- Sistema imunológico enfraquecido.
Sintomas menos comuns:
Há um grande número de outras queixas que estão associadas com a
fadiga adrenal. Muitas delas estão ligadas diretamente a uma das
queixas mais comuns listadas acima. Dependendo do estágio da fadiga
adrenal, pode ocorrer um pequeno ou um grande número destes
sintomas.
Asma, alergias ou problemas respiratórios, círculos escuros sob os
olhos, tontura, pele seca, cansaço extremo até uma hora após o
exercício, micção frequente, dor nas articulações, perda dos tônus
muscular, pressão arterial baixa, glicemia alta, baixo desejo sexual, dor
nas costas, dormência nos dedos/má circulação, ganho de peso.
Então, se você tem sentido dificuldades para acordar, come
exageradamente durante a tarde, não demonstra o menor interesse por
sexo e se irrita com facilidade, talvez seja a hora de procurar um
especialista. Fadiga adrenal ocorre devido à exposição prolongada ao
estresse do trabalho, estresse emocional ou doença crônica. Testes
hormonais fornecem um diagnóstico preciso.
A fadiga adrenal é raramente diagnosticada por médicos, mesmo em
face das evidências apresentadas pelos novos trabalhos. Há três razões
pelas quais os médicos são tão relutantes:
- Os testes de laboratório são inconclusivos;
- Os médicos são desencorajados a diagnosticar Fadiga Adrenal pela
principal responsável pelo conhecimento médico tradicional, a
indústria farmacêutica. Imaginem quantos problemas de saúde
poderiam ser evitados com o equilíbrio desta glândula;
Os quatro estágios da fadiga adrenal
O termo fadiga adrenal pode em muitos aspectos ser enganoso, porque
descreve uma variedade de diferentes estados no caminho que leva à
exaustão adrenal. Na verdade, a maioria dos doentes de fadiga adrenal
felizmente nunca alcança os últimos estágios da doença, e muitas vezes
se recupera totalmente da fase 1 ou 2 da fadiga adrenal sem nunca ter
sido diagnosticada corretamente.
Fases
Primeira Fase:
Início da fase
de „alarme‟
Características
Sintomas
Esta etapa descreve reação
imediata do organismo a um
estressor. Testes de laboratório
mostram níveis elevados de
adrenalina, noradrenalina, cortisol,
DHEA e insulina.
Estado de maior excitação e
atenção. No entanto os
padrões de sono podem alterar
e você pode sentir cansaço
intermitente.
Segunda Fase:
Os níveis de DHEA e outros
Continuando a hormônios sexuais podem
fase de „alarme‟ começar a cair. Isso ocorre porque
os recursos necessários para
produzir os hormônios sexuais
estão sendo desviados para a
produção de hormônios do
estresse, como cortisol.
Durante este estágio, você vai
começar a sentir os efeitos do
excesso de esforço das suas
adrenais. Um sentimento
comum é o de estar “inquieto,
mas cansado”. Nesta fase,
cuidado com o café.
Terceira Fase:
Durante esta fase, o sistema
endócrino continua a se
concentrar na produção de
hormônios do estresse, à custa de
hormônios sexuais. Os níveis de
DHEA e outros hormônios sexuais
continuam a cair.
Neste ponto, o indivíduo ainda
é capaz de funcionar, ter um
emprego e continuar uma vida
bastante normal. Os sintomas
incluem cansaço, falta de
entusiasmo, infecções
regulares e um menor impulso
sexual. Esta fase pode
continuar por vários meses ou
mesmo anos.
Depois de algum tempo o corpo
esgota as maneiras de fabricar os
hormônios do estresse, e os níveis
de cortisol, finalmente, começam a
cair. Agora, os níveis de ambos os
hormônios, sexuais e do estresse,
estão baixos.
Durante este estágio final de
fadiga adrenal, o indivíduo
pode sofrer de cansaço
extremo, falta de desejo sexual,
irritabilidade, depressão,
ansiedade, perda de peso,
apatia e desinteresse pelo
mundo ao seu redor. A
recuperação desta fase da
fadiga adrenal requer um
tempo significativo, paciência e
muitas vezes mudança
completa no estilo de vida.
A fase de
„Resistência‟
Quarta Fase:
A fase de
„Burnout‟
Fadiga adrenal e Sistema Imunológico
Os hormônios produzidos pelas glândulas adrenais e particularmente o
cortisol, desempenham um papel importante na regulação do seu
sistema imunológico. Uma das muitas funções do cortisol é reduzir a
inflamação. Se os seus níveis de cortisol forem muito baixos ou muito
altos, isso pode levar às infecções regulares, inflamação crônica,
doenças autoimunes ou alergias. A manutenção de um nível equilibrado
de cortisol é uma parte importante do “se manter saudável”.
Os níveis de cortisol podem tornar-se desequilibrados durante as
diferentes fases da fadiga adrenal. Na verdade, os níveis de cortisol
dependerão em grande parte de que fase da doença você atingiu. Se
você ainda está nos estágios iniciais, seus níveis de cortisol tendem a
ser elevados, junto com adrenalina e noradrenalina. Se você está nos
estágios mais avançados da fadiga adrenal, seus níveis de cortisol serão
muito menores. Nenhum dos casos é benéfico para o seu sistema
imunológico.
Cortisol elevado
Durante os primeiros estágios da fadiga adrenal, o eixo HPA está
produzindo grande quantidade de hormônios do estresse. Isto significa
que o nível de cortisol é elevado, o que suprime o sistema imunológico e
reduz a inflamação. O sistema imunológico suprimido nos deixa
vulneráveis a doenças. E aqueles de nós que estão sob estresse de
longo prazo tendem a sofrer desproporcionalmente com vírus de gripes
e resfriados, além de infecções bacterianas.
Cortisol diminuído
Se o cortisol cai muito abaixo do nível ótimo, remove-se completamente
a válvula de segurança que impede o sistema imunológico de reagir
contra as ameaças. Durante os últimos estágios da fadiga adrenal, as
glândulas adrenais tornam-se cansadas, esgotadas e incapazes de
produzir os hormônios que seu corpo precisa. Os níveis de cortisol
começam a cair rapidamente e o indivíduo passa rapidamente do
“status” de ter muito cortisol para o de ter muito pouco mesmo.
Isto significa que a regulação do efeito anti-inflamatório pelo cortisol
está ausente. Sem cortisol suficiente, não há nada para prevenir a
inflamação grave, crônica. Com efeito, o sistema imunológico passa a
funcionar fora de controle. Baixo nível sérico de cortisol leva ao aumento
da produção de citocinas pró-inflamatórias, que levam a um excesso de
ativação do sistema imunológico e processos inflamatórios.
O resultado é a amplificação de inúmeras vias inflamatórias e aumento
da susceptibilidade para o desenvolvimento de doenças inflamatórias,
incluindodoenças autoimunes, transtornos do humor, atopia, neoplasias
, síndrome da fadiga crônica, síndrome de dor crônica, obesidade,
desequilíbrio da glicemia e fibromialgia.
Tratamento para fadiga adrenal
A fadiga adrenal pode ser tratada com Modulação hormonal pelo médico
, correção alimentar pelo nutricionista com avaliação para ver a
necessidade de suplementação de minerais, proteínas e vitaminas que
podem estar em deficiência e pratica de atividade física moderada
acompanhada por profissional de educação física .
A alimentação exerce papel fundamental para controlar os sintomas e
garantir uma vida mais feliz e saudável:
- Restrinja o consumo de alimentos refinados como pão, arroz e massas
brancas. Prefira as versões integrais
- Evite alimentos que contenham glúten, pois eles são potencialmente
alergênicos (aveia, centeio, derivados de farinha de trigo). Laticínios
também devem ser evitados.
Fazer dieta sem acompanhamento nutricional representa risco à saúde
A alimentação equilibrada é fundamental: hidratação, ingestão de todo os
grupos, individualizada para cada esporte e período de treinamento, se
preocupando com os alimentos no pré-treino, durante e após
(recuperação). Dietas restritivas, desequilibradas e com baixa ingestão de
carboidratos agravam o overtraining.
Frutas, verduras e legumes: são fontes de vitaminas e minerais que
participam de processos celulares relacionados ao metabolismo
energético; contração, reparação e crescimento tecidual e muscular;
defesa antioxidante, resposta imune, ritmo cardíaco, condução do impulso
nervoso, transporte de oxigênio e saúde óssea. Apesar de sua relativa
escassez na dieta e no organismo, os minerais e as vitaminas são os
principais reguladores da saúde e das funções orgânicas.
- Glutamina: regulação da síntese proteica inibe o catabolismo muscular, a
participação no sistema imune e nas células intestinais. A suplementação
oral de glutamina falha em induzir a elevação na sua concentração
plasmática, pois as células do epitélio intestinal consomem a maior parte
deste aminoácido, entretanto esta suplementação poupa a glutamina do
corpo (endógena), aumentando a disponibilidade deste aminoácido para
outros tecidos.
- BCAA (aminoácidos de cadeia ramificada) reequilibram a quantidade de
triptofano, diminuindo a síntese de serotonina evitando a fadiga central,
recuperação muscular.
Atenção: Cuidado com a suplementação desnecessária, que pode levar
riscos à saúde E ESTEATOSE HEPATICA COM HEPATOTOXIDADE.
- Café e bebidas estimulantes são desaconselhados, O que acontece
cada vez que você bebe uma xícara de café? Seu cérebro envia uma
mensagem para a glândula hipófise, que libera um hormônio que diz às
suas adrenais para produzirem adrenalina e o hormônio do estresse
cortisol. Em outras palavras, você está provocando exatamente o
mesmo tipo de resposta ao estresse que seu corpo usa quando você
está em perigo físico iminente.
Se você só toma uma xícara de café ocasionalmente, suas glândulas
adrenais serão capazes de reagir rápida e eficazmente a este tipo de
estimulação. Mas se você estiver bebendo várias xícaras de café por dia,
você começa a notar uma reação mais lenta e diminuída. Algumas
pessoas podem dizer que sua “tolerância” tem aumentado, ou que seu
corpo apenas processa melhor a cafeína, mas a verdade é um pouco
diferente. Depois de longo prazo e repetidas doses de cafeína, suas
glândulas adrenais são simplesmente enfraquecidas e menos capazes
de responder adequadamente, bem como açúcar.
No entanto, existem maneiras de amenizar estes sintomas. Que tal aliviar
o stress através da alimentação? Existem alguns alimentos que podem
ajudá-lo!
Alface: substâncias encontradas principalmente nos talos das folhas
como a lactucina e lactupicrina, atuam como calmantes naturais.
Espinafre e brócolis: previnem a depressão. Contêm potássio e ácido
fólico, o magnésio, o fosfato e às vitaminas A e C e ao Complexo B, que
garantem o bom funcionamento do sistema nervoso.
Peixes e frutos do mar: diminuem o cansaço e a ansiedade, pois contêm
zinco e selênio, que agem diretamente no cérebro. Cereais integrais e
chocolate (com moderação) também são ótimas fontes de zinco. O
selênio também pode ser encontrado no atum e na carne de peru.
Laranja: promove o melhor funcionamento do sistema nervoso. É um
ótimo relaxante muscular, ajuda a combater o estresse e prevenir
a fadiga. A fruta é rica em vitamina C, cálcio e vitaminas do Complexo B.
A ingestão de vitamina C inibe a liberação de cortisol, QUANDO EM
EXCESSO NA FASE AGUDA EM QUE ESTA ALTO O CORTISOL , principal
hormônio relacionado ao estresse no corpo, na fase crônica deve ser
evitado, pois pode provocar mais sensação de cansaço e sonolência ,
assim como repor o hormônio DHEA na fase crônica , vai fadigar mais
ainda.
Castanha-do-pará: melhora sintomas de depressão, auxiliando na
redução do estresse. Também é rica em selênio, um poderoso agente
antioxidante. Uma unidade ao dia já fornece a quantia diária
recomendada de 350mg.
Alimentos ricos em vitaminas do complexo B: Quando o estresse está
presente, o corpo utiliza a glicose desordenadamente, consumindo
então as proteínas do músculo como fonte de energia. O ideal então é se
alimentar de alimentos ricos em carboidratos complexos e uma dose
extra de proteína magra como: amêndoas e carne que contém vitamina
B12; ovo, banana, aveia, batata, ricos em vitamina B6.
Maracujá: Ao contrário do que diz a crença popular, a fruta não é
calmante, mas sim suas folhas. As folhas contêm alcalóides e
flavonóides, substâncias depressoras do sistema nervoso central (SNC),
o conjunto do cérebro com a medula espinal, responsável pela
sensibilidade e pela consciência. Por isso, elas atuam como analgésicos
e relaxantes musculares. Para ser usado na fase aguda , evitar na fase
crônica .
Os sais minerais, são 82 sais minerais importantes para p funcionamento
das adrenais , encontrado em sais integrais como o sal do himalaia , flor
de sal do mediterrâneo
- Invista em alimentos ricos em ômega 3 (salmão, linhaça, chia); frutas e
vegetais com alto teor de vitamina C (laranja, caju, acerola), fontes de
zinco (semente de abóbora) e vitaminas do complexo B (cereais
integrais)
- Cuidado com o jejum prolongado (mais de 3h) e privação de sono.
- O uso de antioxidantes à dieta para combater os radicais livres deve
ser avaliado para saber se o paciente tem polimorfismo ou não, pois
pode prejudicar ao invés de ajudar no tratamento , assim como
suplementar o ômega 3, a vit D, O ACIDO FOLICO . Estes alimentos
trazem diversos benefícios ao organismo, MAS PARA SUPLEMENTA-LOS
É IMPORTANTE AVALIAR POLIMORFISMO.
Mente e Corpo
Respiração profunda e o tipo certo de exercício podem acelerar a sua
recuperação. Certifique-se de que você não está se exercitando demais,
pois isso irá enfraquecer suas glândulas adrenais.
Quanto tempo leva para se recuperar?
A recuperação da fadiga adrenal é certamente possível, mas pode levar
algum tempo. Siga as recomendações dos profissionais capacitados
para tal tratamento, pois o acompanhamento e recuperação das
adrenais pode levar até 18 meses para estabilização e alta desta
patologia ,que quando bem tratada ,dificilmente ocorrerá recidiva.
Overtraining
Overtraining é uma condição resultante de se fazer mais exercícios do
que seu corpo é capaz de se recuperar. São fatores agravantes, uma
dieta incorreta e a falta de descanso e pesquisas tem demonstrado que
as estatísticas de aumento de over training tem aumentado nos
profissionais de saúde, médicos plantonistas que treinam pesado e
Personais traines, por sobre carga de alunos, excesso de atividade
diária no ensino da execução dos exercícios, falta de horário para
descansar e supressão do sono.
Esse excesso de exercícios pode se dar por falta de conhecimento, mas
pode também ser consequência da aplicação incorreta do princípio
do overload e da falta de periodização nos treinos.Acredita-se que a
gênese da síndrome de overtraining esteja diretamente relacionada com
uma estratégia de treino denominada " teoria da super compensação", que
se fundamenta no princípio da sobrecarga progressiva. Essa teoria afirma
que as reservas energéticas gastas durante o processo de contração
muscular são repostas apenas no período de recuperação, ou seja, de
descanso.
O overtraining impede o crescimento muscular e pode até causar a
perda de músculos:
Overtraining pode causar um ou mais dos sintomas abaixo:

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Cansaço anormal, Irritabilidade, Falta de vontade de malhar
Perda de apetite, Perda de força, Contusões, resfriados
frequentes, Dores de cabeça, Sede anormal, Insônia, Tremor nas
mãos, Depressão e Ansiedade
Recomendamos aos praticantes de atividades física que vem treinando
bastante e tem sentido algum destes sintomas listados acima é
recomendado que pare de treinar durante 2 semanas e além de ingerir
alimentos de alto valor nutritivo e descansar, ele procure um médico
fisiologista para avaliar exaustão adrenal, principalmente se mesmo ele
estiver descansando e continua cansado.
O uso de suplementos vitamínicos também é indicado, porem após
avaliação pelo médico e nutricionista. Seu corpo usará este tempo de
descanso para voltar ao estado normal e permitir que você volte a ter
ganhos musculares e de performance. Depois do seu treino com pesos
você precisa não só dar a chance para seus músculos se recuperarem,
mas também para crescerem!
O crescimento ocorre somente depois que seus músculos se
recuperaram 100%, e isso ocorre em grande parte durante o sono.
Malhar antes do músculo se recuperar completamente não apenas
impede o crescimento, como também pode diminuir os músculos que
você já tem! Você precisa de tempo para o músculo se recuperar e
depois de um tempo EXTRA para ele crescer. Sendo assim dê sempre
um descanso de pelo menos 1 dia para voltar a exercitar o mesmo
grupamento muscular novamente
O problema pode ser leve, moderado ou severo.
Diferença entre treino forte e overtraining:
TREINO FORTE
OVERTRAINING
VOCÊ É CAPAZ
DE SAIR,
TREINAR E
VOLTAR
VOCÊ NÃO É CAPAZ DE SAIR PARA TREINAR FORTE, O
CORPO 'RECLAMA' DO AQUECIMENTO AO FINAL DA
ATIVIDADE. NA MAIORIA DAS VEZES, O ATLETA NEM
CONSEGUE COMEÇAR A PARTE PRINCIPAL DO TREINO
Para evitar o overtraining, é essencial obedecer seu treinador. Como forma
de prevenir, o atleta precisa conhecer cada vez mais seu corpo, hoje já
existe o exame pelo DNA o FITSPORT que identifica o tipo de fibras e
genótipo especifico para qual atividade e tempo de recuperação é
necessário para evitar o overtraining e saber avaliar melhor o seu
rendimento no treino.
As causas fisiológicas e metabólicas:
- Elevação do nível do cortisol (hormônio que quebra o tecido muscular para
forma energia);
- Déficit proteico;
- O catabolismo (reações de quebra de moléculas para produzir energia)
supera o anabolismo (reações de síntese de substâncias);
- Estresse no sistema nervoso central provocando distúrbios hormonais
- Tempo insuficiente para reparar os micro-traumas no músculo esquelético
provocados pelo exercício.
Problemas que o overtraining traz aos atletas:
- Perda de condicionamento físico com perda de força e resistência;
- Dor muscular persistente;
- Sensação de fadiga crônica;
- Elevação significativa da frequência cardíaca em repouso
- Mudança de humor com quadro de depressão e irritabilidade;
- Perda da qualidade do sono.
COMO TRATAR
O tratamento do overtraining é obrigatoriamente a redução drástica do
treino ou em casos mais graves a interrupção da atividade física e das
competições. Quando o atleta busca bons resultados e melhor qualidade de
vida, ele deve ter acompanhamento de um médico, profissional de
educação física, nutricionista e também um fisioterapeuta. Sendo
diagnosticado em tempo, sem que haja complicações mais sérias,
principalmente as provocadas pelos distúrbios hormonais, o quadro
felizmente é reversível.
REFERENCIAS
AdrenalFatigue.org
O site do Dr. James Wilson, que publicou Fadiga Adrenal:. Síndrome de
Estresse do século 21
Centro de fadiga adrenal do Dr. Lam
Dr. Michael Lam é um especialista fadiga adrenal e autor do livro .
Síndrome de Fadiga Adrenal
Os testes de laboratório usados para diagnosticar fadiga adrenal
incluem testes de cortisol, testes de tireoide e testes de
neurotransmissores.
JOVIAL CLINICA
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