comunidade jessênia behma das américas

Transcrição

comunidade jessênia behma das américas
COMUNIDADE JESSÊNIA
BEHMA DAS AMÉRICAS 2012
PROGRAMAÇÃO
PALESTRA PÚBLICA: QUMRAN E NAG HAMMADI - EVANGELHOS
GNÓSTICOS
Sábado, 17 de março de 2012, das 15 às 17 horas (no Brasil, das 17 às 19 h).
LOCAL: Bogotá – Colômbia
PALESTRA INTERNA: FESTA DA BEHMA 2012
Domingo, 18 de março de 2012.
 Primeira parte: 9 às 12 horas (no Brasil, 11 às 14 horas).
 Segunda parte: 14 às17 horas (no Brasil, 16 às 19 horas).
LOCAL: Hotel Dann Norte. Bogotá – Colômbia
1 QUMRAN E NAG HAMMADI - EVANGELHOS GNÓSTICOS
O século XX trouxe‐nos duas descobertas arqueológicas sem par, que nos permitiram olhar de modo mais claro o período transcorrido entre 200 a.C. a 100 d.C., na Palestina e no Egito. Esses achados revelam o cenário idealístico do Judaísmo templário e do nascimento do Cristianismo. Qumran apresentou à humanidade a incrível coleção de documentos de uma Comunidade judaica dualista: os Essênios, sábios do deserto da Judéia que praticavam um judaísmo ritualístico batismal e negavam a validade do culto templário de Jerusalém e de todo o seu clero. Nag Hammadi, no Egito, revelou outro conjunto de manuscritos: o dos cristãos gnósticos. Esses escritos comprovam‐nos o quanto era heterodoxo o Cristianismo do final do primeiro e início do segundo século d. C. Em 1970, apareceu o Evangelho Gnóstico de Judas, com um formato semelhante ao dos documentos de Nag Hammadi. Todas essas escrituras atestam uma crença gnóstica dualista que difere completamente de qualquer movimento esotérico conhecido da atualidade. Nelas também se encontram traços incrivelmente semelhantes ao culto mitológico dos muíscas e dos guambianos. 2 A ideia de nascer da água um macho e uma fêmea, por exemplo, ocorre no mito muísca de Bachué, que nasceu das águas do Lago Iguaque fertilizadas pelos raios do Sol, trazendo em sua destra um menino de três anos. O Mar Morto era, igualmente, um lugar sagrado para os essênios de Qumran. Para eles, ali, o Espírito Santo mergulharia nas águas para desatolar a Verdade dos pântanos em que a maldade a ocultou. Os jessênios, herdeiros das tradições dualistas, procurarão esclarecer para o público de fala espanhola todos esses conceitos e ensinamentos contidos nos documentos de Qumran, de Nag Hammadi, e no Evangelho de Judas.
ENCONTRO BEHMA DAS AMÉRICAS 2012
O tempo compreendido entre 1966 e 2004, e daí a 2012, é considerado o mais intenso de um período mundial singular, de mais ou menos duzentos e trinta anos (1780 a 2012). Nessa época, a humanidade viveu muitos e fortes movimentos de natureza espiritual, dentre os quais o Romantismo e o Existencialismo. Por trás dessas ondas de revoluções espirituais aconteciam profundos fenômenos astrosóficos que levaram, também, a importantes descobertas, como o Evangelho da Pistis Sophia, o Códice Berlinense, os Escritos da Guenitsáh do Cairo, o Códice Maniqueu 3 de Colônia (CMC), Qumran, Nag Hammadi e, por fim, o Evangelho Gnóstico Ofita de Judas. O Códice Maniqueu de Colônia trouxe a público a então incompreendida e desprezada Gnosis Maniqueia, nascida do ensinamento do persa Mani, ou Manes (século III d.C.). Manes fez uma síntese do Jainismo, Budismo, Cristianismo, Gnosis cristã e do Zoroastrianismo, formulando uma das mais magníficas correntes pansóficas de saber esotérico do início da Era Cristã. À sua Comunidade de discípulos, dava o nome de Ekklesia do Paracleto. O principal rito dessa Comunidade, a Behma, surgiu com a morte de Mani, degolado e crucificado após vinte e seis dias de prisão e tortura. Esses dias de sofrimento passaram a ser celebrados como a paixão e morte do Paracleto, à semelhança da paixão e morte de Jesus Cristo. A Festa da Behma ocorreu do século III ao XIII, coincidindo, a última, com a queda do castelo cátaro de Montségur, sul da França, em 15 de março de 1244, e, a partir de então, não mais foi celebrada. Os jessênios do Oriente e do Ocidente reavivaram essa magnífica festa gnóstica, estendendo a sua comemoração por trezentos e sessenta e cinco dias, que chamam de ANO DA BEHMA. O último ciclo iniciou‐se em 15 de março de 2011, no castelo de Monstségur, e encerra‐se, agora, em 15 de março de 2012. Depois do Ano da Behma, os jessênios celebram, nos quatro anos subsequentes, o Ciclo da Maniçola: período em que o Poder‐Luz de Mani, ou do Paracleto, reincide sobre os vegetais da Terra e os prepara para outra mesa sagrada de Behma, a reiniciar‐se em 15 de março de 2016. Maniçola é a descida do Poder‐Luz (Anthropos­Photeinos) na seiva e na estrutura do reino vegetal, transformando bosques, florestas, campos, cerrados, campinas, matas, rios e lagos em laboratório fitoastroterapêutico verdejante e hídrico do Paracleto. Convidamos os irmãos da Colômbia e do Brasil para esse sublime momento de encerramento do ciclo da Behma 2011/2012 e início do ciclo da Maniçola, a ocorrer em Bogotá, Colômbia, a muísca cidade da Gnosis Andina conhecida como Bacatá. Cruz de Luz ‐ Comunidade Jessênia 4 

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