no brasil - Revista Elo

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no brasil - Revista Elo
INFRAESTRUTURA
REVISTAELO.COM.BR
CONHEÇA
AS OBRAS DO
AEROPORTO DE
VIRACOPOS
E DA ARENA
CORINTHIANS
Nº 66 • ANO 15
UMA REVISTA DO GRUPO SOTREQ
GERAÇÃO DE
NO BRASIL
SOLUÇÕES EFICAZES E GRANDES PROJETOS
QUE SÃO REFERÊNCIAS DO SETOR
+ LANÇAMENTOS DE EQUIPAMENTOS, EVENTOS E GRANDES OBRAS
2
REVISTA ELO
Editorial
Nº 66 • Ano 15 • Julho 2014
CONSELHO EDITORIAL
PARTICIPAÇÕES
IMPORTANTES
A energia elétrica é de fundamental importância para o
desenvolvimento das sociedades atuais. Em países como
o Brasil, privilegiado por sua hidrografia, com uma
grande quantidade de rios que giram as turbinas das
usinas hidrelétricas, o setor é um dos mais aquecidos da
economia brasileira. Nesse cenário de tamanha magnitude,
a matéria de capa desta edição traz pesquisas, soluções
e grandes projetos nos quais a Sotreq esteve presente
e que se tornaram referência no mercado, como a da
BM&FBOVESPA.
Outros destaques desta edição ficam por conta do maior
evento esportivo de 2014 realizado em solo brasileiro, a
Copa do Mundo. Trouxemos matérias com as construções
de grande porte, os investimentos necessários para sediar
o campeonato e alguns cases realizados em parceria com o
Grupo Sotreq, como o da Arena Corinthians, do Aeroporto
de Viracopos e do Estádio do Mineirão.
Outra iniciativa que marca o período é a participação
da Sotreq em feiras que são referência no setor, entre
elas a Expoforest e a M&T Peças e Serviços. Os eventos
foram extremamente importantes para firmar parcerias e
apresentar lançamentos.
Veja também a editoria de Gestão e Equipamentos,
que trata da reestruturação do portfólio de soluções e
apresenta o EMSolutions, que permite monitorar, controlar
e gerenciar os equipamentos, a fim de aumentar a eficiência
e de reduzir os custos. Modernos e inovadores, os serviços
e as tecnologias oferecidos pela Sotreq passam a ser
dimensionados em cinco pacotes de soluções.
Confira o conteúdo nas próximas páginas.
Até a próxima!
Sua opinião é importante para nós. Envie suas
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Gerente de Marketing: Kátia Sobral
Coordenador de Marketing: Vanda Almeida
[email protected]
Analista de Marketing: Noemi Neponucena
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CRIAÇÃO E PRODUÇÃO
Dezoito Comunicação
Rua Cotoxó, 608, 05021-000 – São Paulo – SP
(11) 3674-4400
Diretora: Cléia Barros
Editora-responsável: Simone Tavares
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Subeditora: Camilla Chevitarese
Repórter: Thayna Santos
COLABORADORES:
Aline Dini Borges, Ana Paula Sousa, Bruno
Cirillo, Frederico Alberti, Guilherme Meirelles,
Maira Reis, Marina Erbolato, Rodrigo Gallo e
Vanessa Sarzedas
Direção de Arte: Gilvan Filho e
Vinicius Ferreira Neves
Assistente de Arte: Lucas Ferreira
Atendimento: Dayandra Hernandes
Produção Gráfica: Luana Trentin e
Suany Cordeiro
Revisão: Willian Matos e Juliana Couto
Comercial: Marco Santanna
Pré-impressão: Log&Print
Impressão: Log&Print
Tiragem: 30.500 exemplares
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Para anunciar, ligue (11) 3674-4400 e conheça
outras condições e disponibilidades
O Grupo Sotreq é constituído pela Sotreq —
empresa que deu origem ao nome do grupo
— Somov, Soimpex, MDPower, ISSO, Sitech e
Sematech. Além de revender produtos, serviços
e sistemas Cat®, comercializa e fornece suporte
técnico para equipamentos das marcas Mak,
Hyster, Yale, Perkins, Trimble e SEM.
A Revista ELO é uma publicação do Grupo
Sotreq. Para conhecer mais sobre o veículo,
acesse: www.revistaelo.com.br
REVISTA ELO
3
Índice
10
16
09
14
MOVIMENTAÇÃO
DE MATERIAIS
09 Participação nas obras
do Aeroporto de Viracopos
INFRAESTRUTURA
REVISTAELO.COM.BR
CONHEÇA
AS OBRAS DO
AEROPORTO DE
10
VIRACOPOS
E DA ARENA
CORINTHIANS
Nº 66 • ANO 15
UMA REVISTA DO GRUPO SOTREQ
GERAÇÃO DE
12
NO BRASIL
SOLUÇÕES EFICAZES E GRANDES PROJETOS
QUE SÃO REFERÊNCIAS DO SETOR
13
+ LANÇAMENTOS DE EQUIPAMENTOS, EVENTOS E GRANDES OBRAS
NOSSA CAPA
Concepção artística
LUCAS GOMES
4
REVISTA ELO
14
GESTÃO E
EQUIPAMENTOS
Reestruturação do portfólio
DISTRIBUIÇÃO
16
Frota renovada na San Can
FLORESTAL
Força na carvoaria
com a carregadeira 930K
Primeira escavadeira de
rodas no interior de São Paulo
18 Parceria com o SENAI Marabá
20 Eficiência e produtividade
na Constroeste
21
22
23
Recorde de vendas dos motores Perkins
no ano anterior e metas para 2014
PAVIMENTAÇÃO
CONSTRUÇÃO
Programa “Minha casa, minha vida”
Confraternização da Land Terraplenagem
Grupo Mosaico aprova o desempenho
da retroescavadeira 416E
CAPA
24 A geração de energia elétrica
no Brasil
32
TECNOLOGIA
Contato restabelecido com a tecnologia
da rede Mesh Rajant
36
12
24
34
LOGÍSTICA
43
Um ano do centro logístico de Serra,
no Espírito Santo
A miniescavadeira 302.7 é ideal
para explorar pequenos espaços
44
A Rodoconsult enumera as vantagens
de adquirir o rolo compactador CS54
ESPECIAL
36
Megaestrutura para a Copa do Mundo
MINERAÇÃO
38
45
46
Kinross gerencia seus equipamentos
com produtos oferecidos pela Sotreq
48
PETRÓLEO E MARÍTIMO
40 Navegação com qualidade e segurança
na BSCO
42
LANÇAMENTOS
Baixo consumo e alto conforto
com a série K
50
EVENTO
Brasil Road Expo: destaques da feira
Workshop rodoviário
RESPONSABILIDADE
SOCIAL
Em parceria com o Instituto Aliança, o
projeto Com. Domínio Digital capacita
jovens aprendizes
BATE-BOLA
Anselmo Carneiro comenta a importância
da avaliação dos profissionais e o
processo de criação de equipamentos
REVISTA ELO
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Notas
PARTICIPAÇÃO
NA EXPOFOREST
A 3ª Expoforest 2014, Feira Florestal Brasileira, aconteceu
de 21 a 23 de maio, em Mogi Guaçu (SP). Considerado o
maior evento do mercado florestal na América Latina, a
feira contou com a presença da Caterpillar e da Sotreq.
Ambas investem constantemente no fornecimento de soluções inovadoras de colheita e de processo de mecanização da cadeia produtiva florestal. Para Marcelo Chiabai,
Consultor de Desenvolvimento de Mercado da Sotreq, o
Brasil, que já é referência no setor, segue para um caminho de mais destaque. “Nos últimos anos, o mercado florestal brasileiro cresceu e recebeu muitos investimentos.
Nossas perspectivas de crescimento são otimistas em
todo o Brasil, inclusive em São
Paulo, onde ocorre o evento”,
explica. Entre os equipamentos
apresentados no evento se
destacaram: carregadeira de
rodas 930K com configuração
florestal; escavadeira hidráulica
320DFM; Track Feller Buncher
541; Skidder de rodas 545C e
Forwarder 584.
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REVISTA ELO
FECONTECH
SOTREQ NA
TRANSPOAMAZÔNIA
Realizada de 21 a 23 de maio, em Manaus (AM), a II Feira e Congresso
Internacional de Transporte e Logística (TranspoAmazônia 2014) contou
com um estande da Sotreq. O objetivo foi mostrar os benefícios da
linha de motores marítimos e propulsores “sistema Cat® Propulsion”,
com modelos de motores de alta e média rotação e potências na
faixa de 93 bkW a 16.000 bkW. O maior destaque do estande foi o
motor marítimo C18 com aplicações para empurradores, rebocadores,
ferryboat, lanchas e embarcações fluviais de transporte de passageiros.
Confiante no crescimento e no desenvolvimento da região Norte, a
Sotreq recentemente ampliou e modernizou a unidade da capital do
Amazonas. “Nos últimos três anos, decidimos investir mais no mercado
fluvial para ofertarmos soluções conforme as características regionais
de operação, em busca de melhores oportunidades nesse mercado
em ascensão”, comenta Alessandro Passos, Consultor de Vendas do
Mercado Marítimo da Sotreq em Manaus.
Com o estande que simulou um
canteiro de obras, a Sotreq levou à
Feira Internacional da Construção
(Fecontech) as novas mini carregadeiras da Série D. Os equipamentos
têm as cabines completamente
reprojetadas e recursos como
braço de levantamento e motor
com maior desempenho – cerca
de 8% a mais de torque (força que
tende a rodar ou virar objetos) em
relação aos modelos anteriores de
mesma potência. O evento realizado
de 21 a 23 de maio no Centro de
Convenções de Goiânia (GO) teve
palestra sobre acessórios ministrada
por João Felipe Rocha, Consultor de
Desenvolvimento de Mercado. Com
a participação, a empresa espera fechar um número maior de negócios
que atendam à demanda do setor na
Região Centro-Oeste.
FOTOS: DIVULGAÇÃO
M&T PEÇAS E SERVIÇOS
A Sotreq aproveitou sua participação na Feira M&T Peças e
Serviços, que aconteceu de 3
a 6 de junho em São Paulo (SP),
para apresentar a reestruturação
de seu portfólio de soluções
para o segmento de construção.
O novo posicionamento segue
a estratégia Cat® Connect, que
garante os mesmos níveis de
soluções em qualquer lugar do mundo em que a marca Cat®
esteja presente. Um dos seus pilares é o EMSolutions – Equipment
Management Solutions – conceito criado para atender operações
de todos os tamanhos e graus de complexidade, além de promover
mais flexibilidade, já que possibilita a escolha de níveis de soluções
para cada projeto. Os públicos-alvo são empresas de construção
leve e pesada, de pavimentação, florestais e pedreiras. “Com esta
nova forma de suporte, o cliente conseguirá controlar seus custos
operacionais, suas questões de segurança, além de ter uma maior
disponibilidade de sua frota”, destaca Carlos Arantes, Coordenador
de Desenvolvimento de Novos Negócios e Tecnologia da Sotreq.
VITÓRIA
STONE FAIR
A 38ª edição da feira apresentou
novidades no setor de rochas ornamentais, e a Sotreq foi um dos expositores. “O crescimento do mercado de
granito na América do Norte, na Ásia e
no mercado nacional trouxe excelentes negócios. Com equipe capacitada
para o mercado, conseguimos mostrar nosso diferencial”, afirma Rodrigo
Mendes, Coordenador de Máquinas
da filial Serra/ES. Durante o evento,
foram apresentados equipamentos
para o mercado de granito e também
os lançamentos da 312D2 nacional e a
pá-carregadeira 924 série K.
REVISTA ELO
7
Notas
©1
▪ NOTAS
▪ Neste ano, Marcus Welbi Monte
Verde tomou posse da presidência
da Apelmat e do Sindicato das
Empresas Locadoras de Equipamentos
e Máquinas para Terraplenagem e
Construção Civil do Estado de São
Paulo (Selemat). “Sinto-me honrado
e vou lutar para trazer resultados
positivos”, afirma.
BAHIA FARM SHOW
Realizada de 27 a 31 de maio, em Luís Eduardo Magalhães, a feira teve a participação da Sotreq pelo segundo ano consecutivo.
“O desenvolvimento da economia local traz boas oportunidades.
A Região Nordeste concentra 90% dos clientes do mercado
agrícola”, afirma Juscelino Lemos Santos, Coordenador de
Vendas de Máquinas filial Salvador. A empresa pretende ampliar
a equipe de suporte ao produto na região. Foram expostos os
equipamentos de construção com aplicação agrícola, como
as linhas de pá-carregadeira 924K, retroescavadeira 416E e mini
carregadeiras, com destaque para os modelos 226B3 e 312D2L.
▪ Para renovação e ampliação de sua
frota Cat®, a Companhia Siderúrgica
Nacional (CSN) realizou, em parceria
com a Sotreq, o evento de entrega do
último dos 20 equipamentos adquiridos
pela instituição, realizado na mina Casa
de Pedra, ativo da CSN com mais de
90% de equipamentos Cat®. Entre os
produtos adquiridos, estão: caminhões
793F e 777G, motoniveladora 24M, carregadeira 994H e escavadeira hidráulica 6060. A parceria já dura mais de 20
anos e não vai terminar com a entrega
total dos equipamentos. “Vamos participar na garantia do fornecimento exclusivo das peças com o compromisso
estratégico de reduzir o estoque local”,
comenta Alexandre Rennó, Diretor de
Operação da Sotreq.
SEGURANÇA E QUALIDADE
A Mandacaru Máquinas, cliente da Sotreq, conta com um site completo e
totalmente focado na locação de máquinas e acessórios Cat®. Entre elas,
as mini carregadeiras e as retroescavadeiras. Os equipamentos oferecem
melhor custo-benefício, conforto e durabilidade. Fernando Fernandes,
Sócio Administrador da empresa, reconhece a importância de alugar os
equipamentos. “Nunca tivemos problema
com a Cat®. Trabalhar com a marca traz
segurança”, explica. Depoimentos dos
clientes no site da empresa também
mostram credibilidade: “A Mandacaru Máquinas destaca-se por ter em sua grade
equipamentos modernos e úteis. Todos
Cat®, referência no mercado nacional”.
SEMPRE JUNTOS
No dia 20 de fevereiro, a filial Sotreq em São Paulo recebeu o
evento “Entre Amigos” com representantes da Associação Paulista
dos Empreiteiros e Locadores de Máquinas de Terraplenagem e
Ar Comprimido (Apelmat). “Essa ação de relacionamento é muito
importante para firmar parcerias”, diz Anselmo Pugnaghi, Gerente
de Vendas de Máquinas da Regional São Paulo. Mais de 80
associados conferiram o lançamento nacional da escavadeira
312DL e as condições especiais preparadas para o evento.
8
REVISTA ELO
RÁPIDAS
©1
▪ O Group President da Caterpillar
(EUA), Ed Rapp, e o Presidente da
Sotreq, Carl Orberg, acompanhados
de suas comitivas visitaram a obra
de Belo Monte no Pará. As avaliações
foram extremamente positivas. O que
mais chamou a atenção deles foi a
grandiosidade do empreendimento,
a preocupação socioambiental e a
capacidade da Sotreq de se mobilizar
para atender a uma demanda de tão
grande porte.
Movimentação de materiais
VIRACOPOS
NOVAS MÁQUINAS PREPARAM O
AEROPORTO PARA ATENDER A
DEMANDA DA COPA DO MUNDO
Por ANA PAULA SOUSA
FOTOS: ©1 DIVULGAÇÃO, ©2 FREDERICO ANDRADE/AEROPORTO BRASIL VIRACOPOS
FOI-SE O TEMPO EM
QUE OS AEROPORTOS DE
Congonhas e de Cumbica davam conta da
carga e dos passageiros que chegam diariamente à capital paulista de avião ou usam esses
terminais como pontos de conexão para outros
destinos. A expansão do setor de aviação civil
deu lugar para que Viracopos, situado em
Campinas, no interior de São Paulo, passasse
a crescer em um ritmo constante. Para ficar
ainda mais moderno, o local passou por uma
etapa de investimentos em infraestrutura.
Com foco na demanda de turistas durante a
Copa do Mundo, Viracopos estabeleceu uma
parceria com a Somov e adquiriu um total de
17 novas máquinas, sendo 15 empilhadeiras
de pequeno porte para 2,5 toneladas e duas
Big Trucks para 10 e 18 toneladas. O principal
objetivo da compra dos equipamentos é dinamizar o fluxo de trabalho, dando agilidade em
todo o processo de carga e de descarga.
Assim, com os equipamentos recém-adquiridos, o objetivo é que Viracopos seja reconhecido pela eficiência. “As Big Trucks facilitarão o
fluxo da movimentação e do carregamento de
grandes pesos e volumes”, conta Ricardo Luize,
Gerente de Logística de Cargas de Viracopos.
Antes da aquisição, as operações eram realizadas com a utilização de um pórtico rolante,
que levava as cargas até os caminhões. Agora é
mais prático: o procedimento passa a ser feito
com menos movimentos e em menor tempo.
SUPORTE CONSTANTE
Além das máquinas mais modernas, que dão
uma nova dinâmica às rotinas do aeroporto,
o acordo entre Viracopos e a Somov também
prevê um trabalho de suporte permanente para
garantir o funcionamento dos equipamentos e,
dessa forma, evitar qualquer tipo de interrupção
na operação. Isso é fundamental tendo em vista
que o terminal de Campinas é um dos maiores
do Brasil no que diz respeito ao transporte de
carga, setor que depende da agilidade para ser
realizado nos prazos estabelecidos pelas empresas. “O Aeroporto de Viracopos movimenta
40% da carga aérea importada no País. Eles não
precisavam apenas de máquinas de qualidade,
mas de um parceiro que oferecesse excelência
em pós-venda, garantindo o máximo desempenho dos equipamentos adquiridos”, conta Pawel
MacNicol, Diretor da Somov S.A.
Por conta disso, o contrato firmado inclui o
atendimento de Full Service: a Somov fica responsável por todo o processo de gestão das máquinas novas, compreendendo a realização de
manutenções preventivas periódicas e corretivas, a fim de manter os equipamentos em operação constante. “Nosso compromisso é que as
máquinas estejam prontas para funcionar sempre que o aeroporto precisar”, explica MacNicol.
De acordo com Ricardo Luize, Viracopos
transportou 9,3 milhões de passageiros em
2013, tornando-se o sexto maior aeroporto em
fluxo de pessoas no Brasil. Já na área de transporte de cargas, é o principal terminal nacional de importação e o segundo colocado no
ranking de carga exportada.
O terminal recebeu grande fluxo de passageiros durante a Copa do Mundo: são cerca de 100
quilômetros de distância da capital do estado
que recebeu a abertura do mundial.
Os equipamentos adquiridos
tornarão o aeroporto mais
moderno e eficiente
©2
REVISTA ELO
9
Gestão e equipamentos
SOLUÇÕES
INOVADORAS
A REESTRUTURAÇÃO DO PORTFÓLIO DE SOLUÇÕES PERMITE
AOS CLIENTES SOTREQ MONITORAR, CONTROLAR, GERENCIAR OS
EQUIPAMENTOS E AUMENTAR A EFICIÊNCIA DOS PROCESSOS
Por VANESSA SARZEDAS
10
A REESTRUTURAÇÃO
FOI ANUNCIADA PELA
Caterpillar na última ConExpo em Las Vegas
com um portfólio abrangente de operações desenvolvidas para ajudar a gerenciar equipamentos e reduzir custos. O novo posicionamento
vai de encontro à estratégia Cat® Connect desenvolvida pela empresa e está sendo aplicado
por seus revendedores globalmente, o que garante o mesmo padrão de entrega de serviços
em qualquer lugar do mundo onde a empresa
estiver presente. O conceito tem quatro pilares:
gestão de equipamentos (EMSolutions), produtividade, segurança e sustentabilidade.
Segundo o Coordenador de Desenvolvimento
de Negócios e Tecnologia da Sotreq, Carlos
Arantes, o grande diferencial dessa estratégia é a
tecnologia. Isso porque o EMSolutions faz uso
de ferramentas como o Product Link™, capaz
de coletar dados diretamente do equipamento,
e do software VisionLink®, que permite o acesso
web a todas essas informações.
Para atender à demanda específica de cada
cliente, os serviços oferecidos pela Sotreq estão
dimensionados em cinco pacotes de soluções.
Cumulativos, eles proporcionam a contratação
personalizada que reflete em atendimento e
portfólio adequado às necessidades do cliente.
O primeiro deles dá acesso remoto às informações dos equipamentos com os hardwares
Product Link™ e software VisionLink® e a seminários e treinamentos web do revendedor Cat®.
Já o segundo oferece relatórios de referência da
frota, operações de equipamentos e tendências
de uso em comparação com frotas semelhantes
na região em que atua.
O terceiro nível inclui monitoramento remoto por uma equipe especializada, além de recomendações específicas para a frota. Enquanto o
quarto nível agrupa inspeções e manutenções
preventivas, serviços que ajudam a reduzir os
custos de operação e aumentar a disponibilidade
do equipamento, o quinto e último nível conta
com reparo e manutenção corretiva, o que garante um desempenho constante e otimizado.
Diante dessas opções de serviços, basta o
cliente escolher qual melhor se adapta ao seu
modelo de negócio.
CONHEÇA OS PACOTES
DE SOLUÇÕES
Permite acesso ilimitado
ao seu equipamento
• Acesso ao VisionLink® Basic: Horímetro,
localização, manual de manutenção
e cercas eletrônicas.
• Participação em Seminários & Webinars
ao longo do ano.
• Acesso à loja virtual de peças Cat®: PartStore.
Uso da tecnologia Cat® de forma
a explorar todas as informações
eletrônicas de seu equipamento
• Inclui Nível 1.
• Acesso ao VisionLink® completo:
VisionLink® básico mais S.O.S, alertas,
códigos de falha, utilização de seu ativo
e consumo de combustível.
• Relatório de Gestão de Frota.
• Degustação do Programa S.O.S.
Equipe especializada de suporte e
monitoramento de condições de seu
equipamento e emissão de diagnósticos
• Inclui Nível 2.
• Serviço de monitoramento
via Centro de Monitoramento
de Condições.
• Programa S.O.S completo.
Manutenção preventiva
executada por quem
entende do assunto
• Inclui Nível 3.
• Serviço de manutenção
preventiva.
Uma ótima opção para quem procura a
equipe mais especializada para auxiliar
o gerenciamento da manutenção
• Inclui Nível 4.
• Serviço de gestão completa
de manutenção.
• Custo de manutenção garantido.
11
Distribuição
A MDPOWER, EMPRESA DO
GRUPO SOTREQ E MASTER
©1
Cristiano
Buss, Diretor
de Pesquisa e
Desenvolvimento
da Stara
MERCADO
CONSOLIDADO
RECORDE DE VENDAS DOS MOTORES
PERKINS EM 2013 É REVERTIDO EM
INVESTIMENTOS NO SEGMENTO INDUSTRIAL
PARA SUPERAR O DESEMPENHO NESTE ANO
Por ANA PAULA SOUSA
12
REVISTA ELO
distribuidor dos motores Perkins no Brasil, tem
motivos de sobra para comemorar. No ano passado, bateu recorde de vendas com cerca de 1.200
motores comercializados – aproximadamente 400
a mais do que o total de 2012. Nos dois períodos,
os grupos geradores foram os principais equipamentos atendidos pela empresa: eles absorveram
99% dos motores vendidos em 2013 e 95% nos 12
meses anteriores.
O excelente desempenho está relacionado aos
serviços técnicos especializados e ao pós-venda diferenciado. A MDPower conta com uma rede que
presta assistência técnica, composta por 82 autorizadas e oito distribuidoras de peças genuínas.
Como parte do suporte ao produto, também
oferece treinamentos para os clientes que usam
os motores em seus equipamentos. “É um serviço para ter melhor resultado no pós-venda. Se
o cliente vende os equipamentos com o motor
Perkins, ele é a melhor pessoa para fazer a manutenção”, acredita Giovani Celeghini, Coordenador
de Suporte Técnico e Treinamento de Equipe da
MD Power.
Esse é o caso da Stara, indústria de implementos agrícolas sediada em Não-Me-Toque, no Rio
Grande do Sul. A possibilidade de ter seus técnicos treinados pela MDPower foi um dos fatores
decisivos na escolha dos motores para integrar a
primeira linha de tratores de 105 cavalos, lançada em setembro do ano passado. Para facilitar o
acesso dos clientes às 54 concessionárias e às 56
revendedoras Stara, a MDPower capacitou técnicos de oito unidades da própria empresa. “O serviço facilita a vida dos clientes porque acontece
em locais onde não há assistência técnica. A ideia
é ampliar ainda mais essa parceria (com a Perkins
e a MDPower)”, revela Cristiano Buss, Diretor de
Pesquisa e Desenvolvimento da empresa gaúcha.
Desenvolver a rede de assistência técnica e ampliar as vendas de motores industriais estão entre
as metas para 2014. Os resultados obtidos no primeiro trimestre indicam um ano promissor.
Pavimentação
O rolo
compactador
agilizou as
operações
FROTA
RENOVADA
©2
GRUPO SAN CAN ADQUIRE O ROLO
COMPACTADOR CAT® CS54B
Por LEANDRO ANDRADE
FOTOS: ©1 TAMIRES KOPP, ©2 MARINEIRO MANSO
O GRUPO SAN CAN INICIOU SUAS ATIVIDADES
fazendo loteamentos na década de 1950. Hoje,
a empresa atua no planejamento, no desenvolvimento de projetos de parcelamento de
solo e na execução de obras de infraestrutura.
Para viabilizar suas obras, concentradas principalmente na região de Santo André, Ibiúna,
Vargem Grande Paulista, Cotia e Jundiaí, a empresa iniciou a parceria com a Sotreq, há cerca
de cinco anos, quando assinou o contrato de
compra de tratores de esteiras, escavadeiras e
pás-carregadeiras. “Os equipamentos e as peças
Cat® têm prazo de entrega inferior aos concorrentes. Também sabemos da qualidade, da disponibilidade, da robustez, da produtividade e
da confiabilidade das máquinas Cat®. Além disso, destacamos a rapidez da Sotreq na execução
da manutenção e do reparo do equipamento”,
diz Reinaldo Fraga, Técnico em Manutenção
do Grupo San Can, fundado por Flávio e por
Luis Antonio Pereira.
MÁQUINAS DE PRIMEIRA LINHA
O investimento mais recente foi o rolo compactador Cat® CS54B, modelo de equipamento
ideal para acompanhar a velocidade da produção e aumentar os níveis de compactação em
prazo reduzido, juntamente com as escavadeiras modelo Cat® 320DL. Responsável pelas vendas, Edilene Santana, representante da Sotreq,
atende o cliente desde 2011, tanto que já conhece as suas necessidades, por isso indicou a
compra desse equipamento. “O rolo compactador tem desempenho de compactação aprimorado, o que faz o cliente aumentar a produção e
sua eficácia. Ele possibilita um menor número
de repetição no processo com o equipamento,
reduzindo o tempo para a conclusão dos serviços”, argumenta Santana. A vendedora conta
ainda que o perfil da San Can mudou. Antes,
nos consultavam para comprar máquinas usadas, e, agora, estão também interessados em
equipamentos novos, a fim de agilizar as obras
com taxa de juros diferenciada. Além do rolo
compactador vibratório Cat® CS54B, a empresa
também ampliou sua frota com uma retroescavadeira Cat® 416E, duas escavadeiras hidráulicas
Cat®, sendo uma 320DL e outra 320D. Ao adquirir uma máquina, a San Can quer que o fornecedor conheça o equipamento. “No caso da Sotreq,
podemos dizer que eles sabem sobre as funcionalidades e sobre os serviços que vendem”, enfatiza Fraga. A assistência técnica disponibiliza
suporte completo, com engenheiros à disposição
para solucionar, desde os problemas mais simples, até os casos extremos. “Temos equipamento Cat® D6D de 1981. Ele está em excelente estado de conservação e sempre que precisamos de
peça, encontramos na Sotreq”, conta Fraga.
REVISTA ELO
13
Florestal
FORÇA NA
CARVOARIA
NOVA CARREGADEIRA DA CAT® 930K
- PRIMEIRA EM OPERAÇÃO NO BRASIL TRAZ VANTAGENS PARA
O PROCESSO DE PRODUÇÃO
DE CARVÃO Por RODRIGO GALLO
14
REVISTA ELO
Rodrigo Nogueira,
Sócio Diretor da CJR
Transportes, comemora
o sucesso da operação
A INDÚSTRIA DE MÁQUINAS PESADAS
ACABA DE DAR UM IMPORTANTE
salto tecnológico no Brasil. É que já está
em operação no país a nova carregadeira
930K, um equipamento inovador e econômico fabricado pela Cat®. Quem teve
a oportunidade de testar o equipamento
foi a CJR Transportes, no processo de
produção de carvão para as usinas.
A CJR Transportes iniciou suas atividades em 2011, como prestadores de
colheita florestal para a Plantar Energética, na região de Felixlândia e Curvelo,
em Minas Gerais, com um volume de
35.000 m3/mês. Hoje, prestamos serviços
de colheita, transporte florestal e movimentação de praça de carvão, um volume
de aproximadamente 250.000 m3/mês.
A 930K pertence a uma nova família
de máquinas pesadas, desenvolvida para
substituir a série H, até então líder de
mercado. O modelo atual traz inúmeras
inovações em relação à sua antecessora,
por isso deve ganhar a preferência das
empresas. A série K é mais econômica
que o modelo anterior, gasta menos
combustível e tem um sistema de
transmissão mais moderno”, enumera o
Consultor de Vendas Marcelo Melo da
filial de Contagem/MG.
A nova máquina tem níveis de ruído
muito baixos, controles de direção mais
intuitivos e uma cabine mais espaçosa,
que oferece bastante conforto ao operador. “As maiores vantagens são o custo
de manutenção baixo e a maior capacidade de carga da máquina. A 930K se
encaixa exatamente nas nossas necessidades”, conta o Sócio Diretor da empresa,
Rodrigo Nogueira.
O novo equipamento é usado na produção de carvão. “A 930K atua em três
fases de nossa operação: enche o forno com madeira, retira o carvão desse
forno e coloca o carvão nos caminhões
que vão transportar o material até a usina”, diz Nogueira. “A maior capacidade
de carga faz com que o processo seja
mais rápido e eficiente”, finaliza satisfeito.
Além da 930K, a CJR Transportes
possui mais de 20 equipamentos Cat®
em sua frota. Todos recebem o serviço
de manutenção oferecido pela Sotreq.
“O pós-venda é excelente, pois estamos bem próximos, o que facilita ainda mais o trabalho. Optamos pela Cat®
pela qualidade e pelo valor de revenda”,
explica Nogueira.
FOTOS: ROBERTO ROCHA
O novo equipamento é
usado em três fases do
processo de produção
de carvão
REVISTA ELO
15
Construção
Guararema
SUCESSO
GARANTIDO
CONSOLIDADA NO MERCADO DE EXTRAÇÃO DE AREIA, A ITAQUAREIA
INAUGURA NOVO PORTO DE OPERAÇÕES E CONTA COM A MODERNA
ESCAVADEIRA DE RODAS CAT® PARA MELHORAR SEU DESEMPENHO
Por BRUNO CIRILLO
16
REVISTA ELO
FOTOS: MARINHEIRO MANSO
LÍDER NO SEGMENTO DE EXTRAÇÃO DE
areia, a Itaquareia está iniciando as atividades de um novo porto em Guararema, no
interior de São Paulo. Trata-se de uma operação montada exclusivamente com equipamentos Cat®, entre os quais se destaca a
escavadeira M318, dotada de rodas que permitem a livre circulação pelo terreno sem a
necessidade de carretas para transportá-la.
Com o intuito de fechar o negócio com
a companhia, sediada em Itaquaquecetuba
(SP) e responsável pela produção de 1,2
milhão de metros cúbicos de areia por
ano, a Sotreq garantiu a pronta-entrega
de óleos, filtros e peças, com reposições in
loco. “O diferencial da operação é a entrega
total de peças aqui mesmo, na Itaquareia.
Antes disso, nós precisávamos buscar o
material em São José dos Campos ou na
capital paulista”, conta o Diretor da empresa,
José Aurélio.
Consideradas um modelo pela empresa,
as obras do novo porto de areia contam
com três escavadeiras 336DL, 323DL e
320DL, uma motoniveladora 120K, uma
pá-carregadeira 938H e um trator de esteiras D6N, além da escavadeira de rodas
M318. “Com a M318, dispensamos as carretas-prancha, que acabam desgastando as
esteiras dos equipamentos. Ela circula pelo
terreno sem ocasionar problemas, enquanto as outras escavadeiras só funcionam em
pontos fixos com raios de até 300 metros”,
diz Aurélio.
Marcos Mello, Representante de Vendas
na região paulista do Alto Tietê, trabalha
com a Itaquareia há três anos. Na opinião dele, a escavadeira de rodas M318 é
a máquina certa para operações como a de
Guararema. “Áreas com muitos pontos de
extração e que precisam de pequenos serviços, entre eles, a limpeza de mananciais e
a movimentação de canos ou dragas, precisam de equipamentos que tenham mobilidade e sejam ágeis”, explica.
A parceria entre a Sotreq e a Itaquareia
já dura décadas. A indústria opera equi-
pamentos Cat® espalhados em dez portos
de areia, três pedreiras e uma concreteira
nas regiões de Itaquaquecetuba (Sede do
Grupo), Mogi das Cruzes, Suzano e Caieiras. No entanto, é a primeira vez que adquirem a escavadeira de rodas M318. “Eles
optaram pelo modelo que nós sugerimos
especialmente para a empresa. Assim,
conseguirão simplificar processos, aumentar a disponibilidade e reduzir o custo de
operação”, afirma Mello.
Para facilitar o processo de lubrificação, os equipamentos têm uma disposição estratégica dos pontos a serem reparados. Além disso, o representante de
vendas afirma que a resistência das escavadeiras é a melhor do mercado, ideal
para casos como o porto de Guararema,
cujo solo é abrasivo.
As obras do novo porto
de areia contam com a
escavadeira M318
REVISTA ELO
17
Construção
Nova Marabá
INVESTIMENTO
EM CAPACITAÇÃO
PARCERIA COM O SENAI
DE MARABÁ (PA) PERMITE
QUE ALUNOS UTILIZEM
EQUIPAMENTOS DA SOTREQ
PARA QUALIFICAÇÃO
PROFISSIONAL
Por CAMILLA CHEVITARESE
18
REVISTA ELO
PARA QUE UMA OBRA DÊ
certo, é preciso ter mão de obra capacitada, apta a fazer
uso dos equipamentos disponíveis. Ciente de que era
necessário oferecer mais oportunidades profissionais aos
moradores de Marabá (PA), a Federação das Indústrias
do Pará (FIEPA) mapeou que no período de 2012 a 2016
serão investidos R$ 22 bilhões na região.
Isso fez com que o Centro de Educação Profissional
do SENAI na cidade conseguisse reformar e ampliar a
unidade com foco na expansão da oferta de cursos.
A expectativa é formar 14 mil pessoas em 2014 – 10 mil
a mais que no ano passado.
FOTOS: RAIMUNDO PACCÓ
Para formar 14
mil pessoas em
2014, o SENAI
adquiriu novos
equipamentos Cat®
Mas não basta aumentar o número de matrículas se os equipamentos não forem de
qualidade. Sabendo disso, a instituição entrou
em contato com o Grupo Sotreq e adquiriu
uma retroescavadeira 416E e uma empilhadeira Hyster H50FT. “Escolhemos a Sotreq
pelo alto padrão de qualidade, tanto no que
diz respeito à qualidade dos equipamentos
quanto no suporte pós-venda”, conta Hugo
Suenaga, Diretor do SENAI Marabá.
A entrega das máquinas foi feita durante
a inauguração das ampliações, em fevereiro
deste ano. “Os equipamentos são equipados
com todos os itens de segurança, possuem
conforto nas cabines de operação, novos sistemas de manuseio e controle, direção ajustável
e joysticks, que facilitam a visão e a operação
do aluno, proporcionando uma aprendizagem
melhor”, explica Juracy Martins, Representante Comercial.
Suenaga conta que os produtos adquiridos
são um diferencial dos cursos. “Todos os alunos ficaram satisfeitos com as funcionalidades
e a praticidade das máquinas”, diz. Tanto que
até hoje ele só ouviu elogios sobre o conforto
de dirigir um equipamento tão pesado, principalmente em terrenos acidentados.
A Sotreq acompanha de perto o rendimento dos equipamentos. “Fazemos o suporte ao
produto com um representante dedicado ao
SENAI, cuidamos do estoque das peças e da
manutenção”, conta Martins.
GESTÃO DE MÁQUINAS E DE PESSOAS
A Sotreq não está envolvida apenas no fornecimento de equipamentos. Ciente de que a formação dos novos profissionais será de grande importância na construção dos empreendimentos na
região, o SENAI terá o apoio do Instituto Social
Sotreq (ISSO) para a realização de cursos de formação técnica profissional.
Ainda em fase de implantação, a parceria
tem tudo para dar certo. “O apoio do ISSO
é de suma importância não só para o fortalecimento das marcas SENAI e Sotreq, mas
para ampliarmos a formação de técnicos na
região do Sul do Pará. Com essa estrutura,
estaremos preparados para suprir a demanda
prevista, gerando mais emprego e renda”, finaliza Suenaga.
REVISTA ELO
19
Construção
São José do Rio Preto
A parceria
entre a Sotreq
e a empresa só
trouxe bons
resultados
A CONSTROESTE APOSTA NOS
EQUIPAMENTOS CAT® PARA TER
UM BOM DESEMPENHO NOS SEGMENTOS
DE PAVIMENTAÇÃO, MINERAÇÃO,
CONCRETAGEM E AMBIENTAL
Por ANA PAULA SOUSA
CONSIDERADA UMA
REFERÊNCIA ENTRE AS
empresas de construção do interior de São Paulo,
a Constroeste atua desde a década de 1970 em obras
de infraestrutura. O grupo é dividido em quatro
frentes. A Constroeste Ambiental cuida do gerenciamento dos resíduos sólidos e da limpeza urbana,
enquanto a Constroeste Concretaria atende a obras
de instalações industriais, pontes e viadutos em 13
cidades dos estados de São Paulo e do Paraná. Em
Icém e Guará, no interior paulista, está o braço minerador da empresa. A área de pavimentação fica
em São José do Rio Preto (SP).
Segundo Vanderson Pereira, Gerente de Manutenção da Constroeste, os mercados são bastante concorridos. “Nosso diferencial tem sido a qualidade e
a conservação dos equipamentos, além do acervo
técnico e experiência de sobra”, afirma.
20
REVISTA ELO
Para garantir o bom andamento do trabalho e a excelência dos serviços, as quatro empresas do grupo apostam em equipamentos
Cat® em parceria com a Sotreq de São José
do Rio Preto. Cerca de 80% da frota da
Constroeste – especialmente no segmento
de pavimentação – é composta por equipamentos Cat®.
Um dos destaques é a escavadeira hidráulica 330, com peso operacional de 33 toneladas. Apesar de estar em atividade desde
2008, ainda produz bons resultados com
praticidade e ótimo desempenho. A recicladora de asfalto RM500 entrou para
a frota há dois anos e tem surpreendido
pela alta produtividade. “A relação com
a Sotreq existe desde que a Constroeste
foi criada. Sabemos que as máquinas têm
um excelente desempenho e somos atendidos de forma especial”, diz.
O pós-venda é um diferencial. Segundo
Pereira, a reposição de peças é mais rápida e
eficiente do que a concorrência, e os equipamentos dificilmente param. Ele também cita
o atendimento prestado pelos mecânicos,
que sempre é feito de forma profissional.
FOTO: ERICK MEM
EFICIÊNCIA E PRODUTIVIDADE
Construção
Pizolato
ATÉ O INÍCIO DE 2013, A
CONSTRUTORA PIZOLATO,
de Minas Gerais, não tinha nenhum equipamento Cat® em sua frota. Hoje, inteiramente
renovada, tem 100% dos equipamentos fornecidos pela Sotreq e conta com o serviço de
manutenção preventiva.
“Mostramos ao cliente que não era necessário construir uma estrutura para fazer a
manutenção dos equipamentos. Por meio de
estudos específicos, sinalizamos que era mais
vantajoso montar uma nova frota do que pagar aluguel pelo equipamento”, afirma Marcus
Pains, Representante de Vendas que atende a
empresa. Segundo ele, o cronograma de obra
do cliente apresentava uma demanda de máquinas com maior disponibilidade operacional, ou seja, que não parasse por conta de
problemas mecânicos, pois a construção civil
exige trabalho constante.
Entre os equipamentos adquiridos estão retroescavadeiras hidráulicas e compactadores
de solo. Um dos proprietários da construtora,
Guilherme Pizolato faz questão de destacar a
qualidade dos equipamentos Cat®. “A empresa
tem uma linha completa de maquinário produzido com tecnologias de ponta, de grande potencial produtivo”, ressalta.
VANTAGEM
COMPETITIVA
RENOVAÇÃO DA FROTA COM
EQUIPAMENTOS CAT® E CONDIÇÕES
OFERECIDAS PELA SOTREQ PERMITEM
À CONSTRUTORA PIZOLATO
DINAMIZAR OBRAS DO PROGRAMA
MINHA CASA, MINHA VIDA
Por MARCO CORTELETI
IMPULSO NA HABITAÇÃO
Entre os trabalhos de maior destaque da construtora – considerada a maior do segmento no
estado – está a construção das unidades do programa “Minha Casa, Minha Vida” no Triângulo
Mineiro e no Alto Paranaíba (Patos de Minas,
Monte Carmelo e Araguari - MG).
Foram construídas mais de três mil unidades
habitacionais do programa do governo federal
em 2013. O objetivo é alcançar cinco mil moradias até o final deste ano.
Pizolato atribui a melhor produtividade da
empresa a dois fatores: bons equipamentos no
canteiro de obra e uma linha de crédito adequada,
além do já citado diferencial da manutenção preventiva. “Hoje percebemos que sem a Caterpillar
e sem as condições oferecidas pela Sotreq a empresa não teria dado esse grande salto na construção de moradias populares”, afirma Guilherme.
REVISTA ELO
21
Construção
Rio de Janeiro
DEZ ANOS
DE SUCESSO
O GRUPO LAND CONTA COM A SOTREQ
PARA EXPANDIR SUA ATUAÇÃO
Por ANA PAULA SOUSA
ao mercado fluminense como uma empresa locadora de equipamentos para o segmento de construção. Para atender as necessidades dos clientes e
expandir as áreas de atuação para cidades do interior do Rio de Janeiro, a companhia sediada em
Bonsucesso decidiu ampliar o portfólio.
Nos últimos dois anos, passou a oferecer serviços
de demolições, urbanização e desmonte de rocha,
além da terraplenagem. “Entendemos que precisávamos nos organizar melhor para atender ao mercado,
que é bastante concorrido”, afirma Carlos Augusto,
Diretor do Grupo LAND.
Durante o processo de reestruturação, a empresa
buscou uma parceria com a filial Sotreq do Rio de
Janeiro. Segundo o diretor da LAND, foi uma decisão
acertada. “Percebemos que a centralização da nossa
frota com os equipamentos Cat® foi a melhor forma
de atender ao mercado. Nossos concorrentes trabalham com três ou quatro marcas diferentes e acabam
perdendo a força”, explica Carlos Augusto.
Dos 50 equipamentos que compõem a frota, cerca de 40 são Cat®. A LAND conta também com
frota especializada para funcionar em locais onde
os grandes equipamentos não conseguem operar.
Trata-se da mini carregadeira 226 e das mini escavadeiras 302 e 303. No caso dos trabalhos de demolição pesada e terraplenagem, entram em cena
as escavadeiras Cat® 320.
Atualmente, os equipamentos contam com manutenção preventiva, que inclui a medição de materiais
rodantes, e o sistema VisionLink®. Por meio dele, a
Sotreq monitora falhas de operação, o que contribui
para a prevenção de problemas e a otimização da produtividade. A solução prévia auxilia no crescimento
da empresa, que planeja aumentar o número de clientes quando entrar no mercado industrial.
22
REVISTA ELO
1
2
3
4
5
6
1. Colaboradores da LAND reunidos em confraternização
pelos 10 anos da empresa. 2. Da esquerda para a direita,
Ricardo Lemos e Michele Fardim, Gerentes da LAND,
homenageando Alceu Fardim, um dos precursores.
3. Grazielli Calheiros Fardim, Assessora Executiva do Grupo.
4. Alceu Fardim e Carlos Augusto, do Grupo LAND e Luiz
Antonio e Bruno Jales, da Sotreq. 5. Marco Aurélio, Gerente
da LAND. 6. Anderson Paulino, colaborador.
FOTOS: ROZANA LOPES
HÁ DEZ ANOS, O
GRUPO LAND CHEGOU
Construção
Cacoal
AGILIDADE
A RETROESCAVADEIRA 416E AUXILIA NOS PROJETOS
DESENVOLVIDOS PELO GRUPO MOSAICO Por THAYNA SANTOS
CACOAL É UM MUNICÍPIO DE RONDÔNIA
que tem esse nome devido à grande quantidade de cacau que existia na região. Instalado na
cidade, o Grupo Mosaico é a principal construtora do ramo de saneamento básico do estado
e, atualmente, possui 14 máquinas Cat® para suprir a demanda.
Segundo Lucilene Carvalho Silva, Gerente
Administrativa do Grupo Mosaico, a escolha
dos equipamentos reflete a parceria com
a Sotreq e o ótimo relacionamento com
Alexandre Henrique Almeida, Representante
de Vendas. “Trabalhamos com ele desde o início
das operações. O desempenho dele é excelente
e nos passa muita segurança, pois é muito bem
preparado”, afirma.
Criado em 2003 pelo catarinense Juscelino
Bellicanta, o Grupo Mosaico atua em obras
públicas e privadas e incorpora três empresas:
Bellicanta, Tenda (loja que não está em funcionamento por conta da demanda de obras) e
Trivia, inaugurada em 2010 e considerada uma
empresa de pequeno porte (EPP).
Entre os equipamentos adquiridos pelo Grupo
Mosaico, destaque para as 12 retroescavadeiras
416E, que atuam na ampliação do sistema de
abastecimento de esgoto da cidade de Cerejeiras.
O sucesso da máquina Cat® se deve ao braço
curvo e à bomba hidráulica de fluxo variável,
estilo escavadeira hidráulica, que proporciona
maior agilidade. Alexandre Almeida conta
que cada produto tem aproximadamente seis
toneladas com caçamba dianteira de 0,96 m³.
“O Grupo Mosaico tem ainda três máquinas
equipadas com braço extensível, o que permite
mais 1,10 m de alcance”, observa.
Atualmente, a empresa executa a segunda etapa da obra de ampliação, que contempla aproximadamente 100 km de rede coletora e execução
de mais quatro lagoas de tratamento de esgoto.
Lucilene destaca a importância do conhecimento do vendedor durante a escolha da
retroescavadeira. “A eficiência do representante,
aliada as boas condições de negociação, nos
tornaram um cliente fiel da Sotreq ”, finaliza.
RETROESCAVADEIRA 416E
3.577
Movida a diesel,
tem tanque
com capacidade
para 144L.
mm
ILUSTRAÇÃO: LUCAS GOMES
Altura total para
transporte.
DADOS TÉCNICOS
Peso operacional:
6.792 kg (nominal)
10.200 kg (máximo)
Oferece
4.360 mm de
profundidade
de escavação.
Dispositivo
de bloqueio
do cilindro de
levantamento.
Potência bruta:
76 hp
Motor:
Cat® 3054C DINA
Capacidade da caçamba da carregadeira:
0,96 m³
3
Modelos
de cabine:
com ar-condicionado,
apoio para pés e
braços e assento
com suspensão.
2.803
kg
Capacidade de
levantamento da
carregadeira.
Visão Traseira
Visão Lateral
REVISTA ELO
23
Capa
24
REVISTA ELO
Geração de
O SEGMENTO DE ENERGIA COMEMORA BONS
RESULTADOS NO PRIMEIRO SEMESTRE E SE DESTACA PELO
ATENDIMENTO PERSONALIZADO E PELA EFICIÊNCIA NO
PÓS-VENDA, QUE JÁ RENDEU GRANDES PROJETOS,
COMO O DA BM& FBOVESPA
ILUSTRAÇÕES: LUCAS GOMES
Por CAMILLA CHEVITARESE
REVISTA ELO
25
Capa
PARA QUE UMA SIMPLES LÂMPADA
seja ligada é preciso acionar uma longa e complexa cadeia de produção e de transporte de
energia. Agora, imagine isso a ponto de iluminar
uma cidade inteira.
O processo começa nos geradores que convertem em elétrica a energia disponível na natureza. Essa conversão é feita principalmente
nas usinas hidrelétricas, eólicas e termoelétricas, antes da energia elétrica ser distribuída.
Não é à toa que esse é um dos setores mais aquecidos da economia brasileira. Em 2013, o mercado
de geração de energia fechou com crescimento de
3,5% em relação ao ano anterior, e foi impulsionado pelo consumo residencial, que subiu cerca
de 6%. Parte do aumento se deve à região Nordeste que, pela primeira vez, superou a Sudeste.
O consumo residencial nesses estados cresceu
entre 10% e 15% em média mensal e passou de
109 kWh para 117 kWh avançando 7,7% - uma
taxa superior a média nacional, 2,5%. O resultado mostra que a área segue em desenvolvimento
e deve registrar índices ainda maiores em 2014.
A realização da Copa do Mundo em solo
brasileiro movimentou o setor. A construção e a
reforma de estádios e de aeroportos, além de
toda a infraestrutura criada para sediar o evento,
tiveram influência direta no mercado de
energia elétrica.
0,5%
Outras
PARCELA DE
PARTICIPAÇÃO
DE FONTES
GERADORAS
Jan - Dez/2013*
79,2%
Hidráulica
*Sistema Interligado Nacional (SIN)
FONTES: Operador Nacional do
Sistema Eletrico (ONS) e Grupo
Técnico Operacional da Região
Norte - GTON (Eletrobás)
26
REVISTA ELO
GERAÇÃO DE ENERGIA
Ciente da importância desse setor, a Sotreq se
consolida no mercado com equipamentos, sistemas e serviços Cat® e com profissionais extremamente capacitados. Um dos principais fatores de sucesso é a equipe dedicada ao segmento.
“O know-how e a expertise são nossos pontos
fortes. Procuramos investir sempre na qualificação dos funcionários, desde o pré-venda até
o suporte. É isso que nos torna uma referência
no mercado”, conta Maurício Garcia, Gerente
Geral de Energia. Para manter a organização
e a excelência nos serviços, a área foi subdividida em três segmentos: Aplicações Especiais,
Retail e Rental Power.
APLICAÇÕES ESPECIAIS:
SOLUÇÕES CUSTOMIZADAS
Cabe ao setor de Aplicações Especiais comercializar soluções customizadas para a
geração de energia. “Priorizamos alguns
segmentos, entre eles os de Missão Crítica,
que envolve bancos, instituições financeiras,
empresas de comunicação e telecomunicação, hospitais e aeroportos que não podem
ficar sem energia elétrica em hipótese alguma”, explica Marcelo Tadeu, Gerente de
Aplicações Especiais.
A área também trabalha com geração e cogeração de energia a gás natural e outros tipos
de gases. Essa solução é voltada principalmente para o comércio - shoppings centers e
2,8%
construções inteligentes com apelo sustentáUrânio
vel. Existe ainda o mercado de biogeração, que
2,7%
envolve utilização de fontes de combustível reCarvão
novável, como o biogás oriundo da decompo2,6%
sição bioquímica de RSUs (Resíduos Sólidos
Óleo Diesel/
Urbanos) em aterros sanitários. Tais processos
Comb.
ajudam na redução de custos, na qualidade do
11,2% suprimento energético e na independência do
Gás Natural
sistema elétrico, além de promover benefícios
econômicos, ambientais e sociais e estimular o
0,2% uso racional e consciente da energia.
Biomassa
Como a demanda de clientes varia, toda a
solução
é feita sob medida e os projetos têm
0,8%
Eólica
elevado grau de complexidade e tecnologia
de última geração. “Normalmente, os projetos
Equipamentos da Sotreq garantiram que o novo data center ficasse mais moderno e eficiente
FOTO: RAFAEL MATSUNAGA
A
BM&FBOVESPA já possui grupos
geradores comercializados pela
Sotreq nos dois prédios que ocupa na
região central da capital paulista. Foi
planejado um novo empreendimento
para concentrar todas as atividades
de data center, o objetivo era construir algo de grande porte que não
prejudicasse o meio ambiente. O resultado surpreendeu as expectativas
e rendeu a certificação Tier 3, dada
pelo Uptime Institute para edifícios
que possuem equipamentos de TI
dual-alimentados e compatíveis com
a arquitetura do local. Ainda está em
processo de certificação o LEED, que
premia construções sustentáveis.
Para o sucesso do empreendimento, era preciso apostar em empresas
de qualidade. A confiança conquistada em aquisições anteriores fez com
que a Sotreq fosse uma das empresas homologadas e com a escolha da
integradora, fosse na sequência contratada para o sistema de geração
de energia. A venda foi intermediada
pela Racional Engenharia, responsável
pelo fornecimento de todo o pacote de obras e equipamentos, tendo a
Temon como sua instaladora para a
parte elétrica do projeto, e teve faturamento direto a BM&FBOVESPA. “Escolhemos a Sotreq por atender nossas especificações e por apresentar a
melhor proposta técnica e comercial”,
conta Ulisses Antonio Miziara, Superintendente de Engenharia e Administração Predial da BM&FBOVESPA.
A principal solicitação era uma
usina de geração a diesel para aten-
BM&FBOVESPA:
SUCESSO
GARANTIDO
der o complexo no caso de falta de
energia, e com altos requisitos de
disponibilidade, confiabilidade, e
recursos tecnológicos que permitem não só a monitoração local
e remota do seu funcionamento mas
também a integração total com
o sistema de BMS do site. “O sistema
também deveria trabalhar em paralelo e seria acoplado às chaves de transferência para atender os prédios
em horário de ponta”, afirma Fabio
Vieira, Consultor Comercial Sotreq.
Para esse projeto, foram comercializados três grupos geradores modelo 3516C-HD com potência de 3.125
kVA/2.500 kW em regime stand-by, silenciosos da linha de escapamento de
gases de exaustão, tanques de combustível, um painel de média tensão e
um sistema de automação, além dos
serviços de comissionamento e start-up dos equipamentos.
Vieira conta que os grupos geradores 3516C foram concebidos para
aplicações de missão crítica e por
aceitarem 100% da carga nominal em
uma única etapa. Todos atendem aos
padrões de qualidade Cat®. “O painel
oferece opções flexíveis, com interface de fácil utilização que coloca as
ferramentas de gerenciamento e
diagnóstico em um só sistema”, explica.
A implantação exigiu uma equipe altamente qualificada que promoveu
testes específicos com equipamentos
fornecidos pela área de Rental Power.
“Uma aplicação crítica exige uma empresa capacitada tecnicamente, com
estrutura adequada de pessoas e
equipamentos que possibilitem a realização dos trabalhos dentro do prazo
exigido”, comenta Vieira.
O contrato estabelece ainda serviços de manutenção preventiva, que
incluem inspeções técnicas periódicas, revisões preventivas, e outras
orientações descritas nos manuais da
Cat®. A equipe de técnicos que atende a BM&FBOVESPA é dedicada para
projetos de missão crítica com canal
de comunicação 24 horas e atendimento emergencial prioritário. “Sabemos
que a empresa é reconhecida no mercado pela robustez e aplicabilidade
para uso em atividades consideradas
de elevada criticidade. Foi uma escolha acertada”, destaca Miziara.
REVISTA ELO
27
Capa
500
kW
é a carga para
que o consumidor passe a
ser considerado
livre especial, ou
seja, aqueles que
podem comprar
energia de
empreendimentos de fontes
alternativas.
Jorge Malta,
Sergio Padovan
e Marcelo Tadeu
na unidade
de energia
da Sotreq
©1
28
REVISTA ELO
são mais complexos e possuem um ciclo de
venda maior, entre seis meses e um ano. Temos
uma equipe de engenheiros especializada para
projetar a melhor solução técnica e torná-la
viável economicamente”, conta Tadeu.
O gerente se orgulha ao afirmar que a Sotreq
foi pioneira nesse setor e hoje comemora 20
anos de experiência comprovada. Entre os clientes atendidos estão os hospitais Albert Einstein,
Sírio Libanês, Oswaldo Cruz e São Camilo;
bancos como Bradesco, Itaú, Caixa Econômica
Federal e Banco do Brasil; BM&FBOVESPA;
empresas de telecomunicações como Vivo, Tim
e Oi; aeroportos como Viracopos (SP) e Galeão
(RJ); shoppings como Vila Olímpia e Morumbi
e datacenters como UOL,TIVIT e IBM.
Para conquistar bons resultados, a equipe
Sotreq trabalha baseada em quatro valores:
confiabilidade, disponibilidade, segurança e
viabilidade. A fórmula deu certo, tanto que
a empresa se destaca pela manutenção, pós-venda e projetos personalizados e é reconhecida como Top of Mind no segmento. Os
bons resultados, entre eles a melhor entrada
de pedidos dos últimos dez anos, não dizem
respeito apenas ao número de compras, já
que cerca de 80% das vendas são clientes de
recompra, um forte indicador que mostra a
qualidade dos produtos e dos serviços oferecidos, mas também a segurança e a forma
como a equipe torna os projetos viáveis.
O desafio do segmento de Aplicações
Especiais esse ano é continuar investindo no
mercado de mineração. “Começamos no ano
passado e isso gerou bons resultados no último
semestre de 2013. A perspectiva é boa por se
tratar de uma área com diversas oportunidades,
não só em aplicações a diesel, como a gás natural”, afirma Tadeu. A aposta ocasionou sinergia
entre as unidades de negócios da Sotreq, já que
a empresa tem uma unidade de negócio específica para atender o segmento de mineração.
RETAIL: SOLUÇÕES PADRONIZADAS
A SERVIÇO DO CLIENTE
A área de Retail possui extensa linha de
soluções padronizadas visando atender às
necessidades de diversos segmentos. Além
das indústrias que precisam de um equipamento para utilização em horário de ponta ou em regime de emergência (stand-by),
dispõe de soluções voltadas para shoppings
centers, supermercados, agronegócio, locadores, construtoras e instaladoras, além
de hospitais e bancos de pequeno e médio
porte. “A principal diferença entre a área de
Aplicações Especiais é que o segmento de
Retail foi criado para suprir as necessidades dos clientes com menor complexidade,
mas de forma ágil, eficiente e competitiva”,
explica Sergio Padovan, Gerente de Retail.
Embora bastante alinhada à padronização,
a equipe de Retail tem como objetivo agregar
cada vez mais valor à venda. É preciso entender melhor a necessidade do cliente, não só
com equipamentos, mas também com acessórios capazes de trazer soluções adequadas.
Influenciados pelo fator Copa do Mundo, a
área tem motivos de sobra para comemorar: o
primeiro quadrimestre do ano gerou um volume histórico de vendas. Há também a intenção de expandir e consolidar a área em outros
estados. “A ideia é ampliar geograficamente
a cobertura de atuação com solidez, sempre
prestando um ótimo atendimento na venda e
no pós-venda”, comenta Padovan.
O CRESCIMENTO E A
FORÇA DO RENTAL POWER
Entendedo as necessidades e as particularidades de cada cliente, o segmento de Rental
Power (locação de grupos geradores) é volta-
Cada grupo
gerador tem
4,2 m de
comprimento x
1,6 m de largura
e opera junto de
um tanque de mil
litros de diesel
©2
ARENA CORINTHIANS
Por GUILHERME MEIRELLES
FOTOS: ©1 MARINHEIRO MANSO, ©2 DIVULGAÇÃO
A
Sotreq entrou em campo para
ajudar na infraestrutura do
maior evento esportivo já realizado na história do Brasil, a Copa do
Mundo 2014. Escolhida pela FIFA para
sediar a abertura dos jogos, a Arena
Corinthians tem capacidade para 48
mil torcedores. A missão da Temon,
neste caso, era a de garantir o suprimento de energia elétrica no estádio
em caso de queda da rede na região.
Para isso escolheram produtos ligados à marca Cat®. “São plenamente
eficientes e confiáveis, sempre tivemos um excelente relacionamento
comercial e técnico com a Sotreq”,
afirma Mario Armillei Filho, Diretor
da Temon.
A solução encontrada foi a compra
de três grupos geradores Olympian
Modelo GEP750 de 750 kVA – marca da
Cat®, representada com exclusividade pela Sotreq – e três quadros de
transferência automática, desenvolvidos pela Sotreq, que possuem acionamento automático e dispensam
a intervenção humana em caso de
queda de energia elétrica. Fabricados na unidade da Cat® de Piracicaba (SP), os Grupos Geradores a diesel
Olympian são reconhecidos no mercado pela eficiência e praticidade em
operar nos mais diversos ambientes.
A principal diferença em relação à
marca Cat® está nas peças e no suporte de manutenção. Os produtos
adquiridos usam um sistema de logís-
tica de peças independentes que tem,
inclusive, um custo mais atrativo para
os clientes. “Com esses produtos,
as áreas críticas do estádio ficam
abastecidas com iluminação por até
cinco horas, tempo suficiente para a
realização da partida e dispersão do
público”, afirma Aislan Francisquini,
Consultor de Aplicações Especiais da
Sotreq. A integração entre os grupos
geradores e os quadros de transferência automática reduziu o tempo
de acionamento dos equipamentos
em caso de energia elétrica para, no
máximo, 20 segundos.
©2
REVISTA ELO
29
SEDE BELO HORIZONTE
Capa
©2012 FIFA TM
12 de junho – 13 de julho 2014
do para uma necessidade temporária e oferece aos clientes soluções de energia de curto
e médio prazo para atender às situações de
emergência com segurança, assim como aos
mais diversos tipos de aplicações.
Jorge Malta, Gerente do Rental Power, conta que a área está em crescimento constante,
e que a meta é se consolidar no segmento
dentro dos estados de São Paulo e Rio de
Janeiro. Para isso, irá investir na prospecção
e na abrangência do serviço.“Verificamos
que a procura por soluções de aluguel está
aumentando. Estamos ampliando nossa frota e nossa equipe de suporte ao produto para
suprir esta demanda”, comenta Malta, que
esteve com 80% da frota locada durante o
período da Copa do Mundo de 2014.
35%
foi o crescimento,
em relação ao ano
anterior, registrado
pelo mercado de
geração de energia
em 2013, impulsionado principalmente pelo consumo
residencial.
30
REVISTA ELO
EQUIPE E PÓS-VENDA EFICIENTES
A qualificação e o aperfeiçoamento contínuo são necessários para atender as exigências do mercado, principalmente na área de
Aplicações Especiais, em que os contratos
são personalizados. “Algumas empresas precisam de um atendimento mais rápido, outras de uma equipe que fique o tempo todo
disponível. Estamos prontos para atender
diferentes perfis de cliente da melhor forma”, explica Emerson Cabral, Gerente de
Suporte ao Produto.
Existe desde o contratante que precisa de
um suporte esporádico até os que necessitam de operações contínuas (24 horas), a
exemplo de uma usina termelétrica que usa
gás de decomposição de resíduos para gerar
energia. “Tínhamos uma equipe de mais de
dez pessoas que se revezavam para fazer as
manutenções e operações de equipamentos”, conta Cabral.
Há uma preocupação constante em manter os técnicos atualizados, tanto operacional
quanto comportamental. Dentro da área de
suporte ao produto há equipes especializadas em contratos, manutenções corretivas e
preventivas e também venda de peças.
A área investe ainda no relacionamento
com o cliente. Para isso, procura manter a
mesma equipe para cada operação. “Os técnicos acabam conhecendo as instalações e os
clientes. Fica mais fácil tanto para os clientes
quanto para a Sotreq gerenciar os contratos.
É como levar seu carro ao mesmo mecânico.
Você confia nele e sabe que o problema será
resolvido”, conclui Cabral.
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Construção do Mineirão, principal estádio
de Belo Horizonte, com o fornecimento
de grupo geradores, sistemas de
amortecedores e de automação
Além do capital humano, há outros diferenciais
em relação ao mercado, como a robustez e confiabilidade dos equipamentos Cat®, a expertise
da equipe de Energia da Sotreq e a ferramenta de
financiamento que a empresa oferece através da
Cat® Financial (Banco Caterpillar). “Oferecemos
para o cliente o projeto, a execução e o financiamento para viabilizá-lo. Nossa proposta é realmente completa”, comenta Padovan.
Para a Sotreq não basta comercializar o
produto, é preciso ter garantia de que o
suporte será oferecido de forma rápida e
eficiente. Justamente essa atenção no pós-venda que faz com que a empresa seja
uma referência. “Além da equipe altamente
qualificada, temos um suporte da fábrica,
que garante o acesso às informações dos
produtos”, diz Garcia.
Como os equipamentos são distribuídos no
mundo inteiro, a Cat® conta com uma ampla
estrutura de distribuição e disponibilidade de
peças, incluindo suporte online.
PREPARADOS PARA O MERCADO
Com base em pesquisas realizadas pela
Associação Brasileira de Grandes Consumidores
Industriais de Energia e de Consumidores Livres
(ABRACE), existe a possibilidade de ocorrência
de um problema energético no Brasil ainda em
2014. “Já temos uma estrutura preparada desde a
outra crise que tivemos em 2001, tanto na engenharia quanto na área comercial. Na eventualidade de uma crise, as mudanças serão passageiras e nossa estrutura está consolidada ao longo
dos anos”, afirma Garcia. Para ele, com o know-how, a experiência comprovada e a estrutura
dedicada, estão bem preparados para suportar
qualquer tipo de crise.
Padovan lembra que, na existência de racionamento e apagões, a busca por soluções é maior.
Por essa razão, o volume de negócios deve ser
proporcional à crise. “Estamos conversando com
a Cat® para disponibilizar produtos de forma
rápida e aumentar nossa capacidade de atendimento”, finaliza.
36
kW
a 17.460 kW de
potência em potencial. Os grupos
geradores Cat®
são alimentados a
diesel e construídos
de acordo com
os padrões de
classe mundial
para alta eficiência,
baixo consumo de
combustível e em
conformidade com
as emissões globais.
REVISTA ELO
31
Tecnologia
CONTATO
RESTABELECIDO
TECNOLOGIA INOVADORA
DA REDE MESH RAJANT, DA
SITECH, ELIMINOU AS FALHAS
DE COMUNICAÇÃO ENTRE AS
MÁQUINAS DE PÁTIO DA VALE,
EM ITABIRA, NO INTERIOR
DE MINAS GERAIS
Por MARCO CORTELETI
Sistema de
comunicação
inovador
desenvolvido
pela RAJANT
32
entre as máquinas de pátio (recuperadoras e empilhadeiras de minério) e seus sistemas supervisórios
provocavam paradas nas operações dos equipamentos, o que resultava em prejuízos para a mineradora
Vale, no pátio de Itabira, em Minas Gerais. Para sanar esse impacto negativo em sua cadeia produtiva,
a Vale recorreu a um sistema de comunicação inovador desenvolvido pela RAJANT, solução entregue
pela SITECH, empresa do Grupo Sotreq.
Implantado inicialmente como teste, a rede
Mesh RAJANT é um sistema plenamente eficiente e confiável, tanto que eliminou o problema. “As quedas de comunicação ocasionavam fa-
lhas na operação das máquinas, e estas, quando
paradas, impactavam negativamente na cadeia
produtiva, pois eram responsáveis pelo transporte do minério da usina até os trens”, afirma
Cleiton Arruda, Consultor Técnico da SITECH.
Para que trabalhem corretamente, as máquinas utilizadas na indústria da mineração precisam enviar e receber informações em tempo
real dos sistemas supervisórios. “Essa condição
essencial não estava sendo cumprida pelo sistema anterior utilizado pela Vale”, afirma Arruda.
Com o sistema Mesh RAJANT, as falhas foram
reduzidas a praticamente zero.
FOTOS: DIVULGAÇÃO
PROBLEMAS FREQUENTES DE COMUNICAÇÃO
A fase de testes contou com os rádios RAJANT
LX4-2295, que têm capacidade de operar em
quatro frequências simultâneas. Os equipamentos foram desenvolvidos para serem iniciados
após o acionamento de um único switch. “Uma
vez ligados e configurados com o mesmo nome
de rede, eles se conectam aos pares que estão ao
seu alcance”, esclarece Arruda.
Os testes foram iniciados em dezembro de
2012 e terminaram em novembro do ano passado com a aquisição de 13 equipamentos. O
resultado foi tão bem sucedido que a área de
Engenharia de Telecom da Vale, na região de
Itabira, padronizou o modelo LX4-2295 para
suas máquinas de pátio.
PERFORMANCE EFICAZ
NA COMUNICAÇÃO
De acordo com o técnico da SITECH, a rede
Mesh RAJANT tem como diferencial a mobilidade. “A capacidade de se adaptar proporciona
rápida expansão sem precisar de grandes intervenções por parte da equipe de gerenciamento.
Esta rede permite trafegar diversas aplicações,
pois tem capacidade para processar um volume
elevado de dados”, explica.
Filipe Torres, da Diretoria de Operações
de Ferrosos Sudeste da Vale, concorda com
Cleiton Arruda sobre as vantagens do sistema
de comunicação da SITECH. “Os testes foram
realizados por um ano e o desempenho dos rádios foi excelente, fazendo com que os gráficos de
parada das máquinas por perda de comunicação
reduzissem drasticamente nesse período. Agora
estamos tranquilos com relação à comunicação e
podemos focar em outros pontos críticos.”
Além de serem usados para as máquinas de
pátio, os rádios da rede Mesh RAJANT podem
ser aplicados em equipamentos de mina para
transmissão de dados, internet, GPS de alta precisão e automação de máquinas, entre outras
“
funcionalidades. “Nossa expectativa para este
ano é aumentar a venda desses comunicadores
aqui no Brasil”, afirma Arruda. A Vale também
tem grandes expectativas para utilizar a rede na
área de mina. Em breve, fará uma demonstração em uma das minas para verificar a performance do sistema nesse tipo de ambiente.
“No que diz respeito às aplicações do sistema
Mesh RAJANT em pátios de estocagem estamos
certos que encontramos uma excelente solução
e pretendemos replicá-la em outros pátios da
empresa”, analisa Filipe Torres, contabilizando
os ganhos de produtividade que a Vale teve após
a implantação do sistema de comunicação.
TRANSMISSÃO
A REDE MESH RAJANT TEM CAPACIDADE
DE OPERAR EM QUATRO FREQUÊNCIAS SIMULTÂNEAS
Quando ligados e
configurados com
o mesmo nome
de rede, os rádios
conectam-se em
pares, transmitindo
informações para o
sistema sem falhas
ou quedas.
OS TESTES FORAM REALIZADOS POR UM ANO E O DESEMPENHO
DOS RÁDIOS FOI EXCELENTE, FAZENDO COM QUE OS GRÁFICOS
DE PARADA DAS MÁQUINAS POR PERDA DE COMUNICAÇÃO
REDUZISSEM DRASTICAMENTE NESSE PERÍODO
Filipe Torres, da Diretoria de Operações de Ferrosos Sudeste da Vale.
33
Logística
EXPERTISE
GLOBAL
SOIMPEX COMEMORA UM ANO DE OPERAÇÃO DO
CENTRO LOGÍSTICO NA CIDADE DE SERRA (ES), COM
FOCO NA PROSPECÇÃO DE NOVOS CLIENTES E
TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS
Por ANA PAULA SOUSA
34
REVISTA ELO
COORDENAR PROCESSOS DE IMPORTAÇÃO,
EFETUAR DESEMBARAÇOS ADUANEIROS,
FOTOS: SÉRGIO CARDOSO
gerenciar o estoque, a manutenção e a
entrega de equipamentos e ainda monitorar todo o processo para garantir que
a carga chegue no prazo acordado em
perfeito estado. A cadeia de serviços que
envolve os setores logísticos agregados
ao comércio exterior pede eficiência, segurança e know-how em suas operações.
De olho nas exigências desse mercado
cada vez mais competitivo, a Soimpex, que
tem como seu principal cliente o Grupo
Sotreq, investe em um pacote completo
de soluções a fim de se destacar no segmento e ampliar seu nicho de atuação.
Criada em 2007, a empresa já oferecia
em sua sede, localizada em Vitória, no
Espírito Santo, serviços que compõem
todas as etapas e os trâmites legais de importação e de exportação. Porém, com
o objetivo de ampliar suas atividades e
suprir mais uma etapa na cadeia de internação de mercadorias importadas, a
Soimpex investiu na construção do centro logístico, situado em uma área de 24
mil m² na cidade de Serra, que faz parte
de Grande Vitória (ES). Assim, ganhou
capacidade para receber e distribuir mais
de 1.500 equipamentos por ano e incorporou novos sistemas logísticos. A empresa está pronta para receber novos clientes,
ações e prospecções.
CUSTO X BENEFÍCIO
Além de ser uma ferramenta crucial para
o desenvolvimento das empresas ligadas
ao Grupo Sotreq, a filial da Soimpex –
que completou um ano no início de 2014
– oferece benefícios que ampliam a competitividade dos negócios. “Atuamos com
base no regime de logística do Espírito
Santo, no qual as empresas podem abrir
uma matriz ou filial em nosso centro logístico, com CNPJ próprio”, explica Valeska Vasconcellos, Gerente Comercial.
Toda a mercadoria que entra no centro
logístico fica no estoque contábil do cliente,
sem a necessidade de emissão de nota de
remessa para armazenagem, mas os serviços logísticos são executados pelos funcionários da Soimpex. Além desta vantagem, outros benefícios incluem execução
de serviços técnicos como pré-entrega, lavagem, pintura e reparos feitos pela equipe especializada.
Para a Sematech, distribuidora da marca SEM no Brasil, a parceria representou mais qualidade na montagem e no
diagnóstico de questões técnicas, maior
centralização e controle de serviços e de
estoque, precisão na rastreabilidade e otimização do processo logístico.
De acordo com Giovani Celeghini,
Coordenador de Suporte Técnico da
Sematech, era preciso terceirizar os serviços antes da integração. “Não havia
checklist de processos e verificação de
possíveis defeitos. Só ficávamos sabendo
dos problemas quando os clientes recebiam as máquinas. Com a Soimpex, o
equipamento é 100% revisado. Temos uma
filial instalada lá dentro, o que agiliza a
logística”, afirma.
FOCO NA TERCEIRIZAÇÃO
A expectativa é dobrar o faturamento
nos próximos cinco anos com a instalação de empresas de médio e grande porte
no local. Para alcançar esse objetivo,
contamos com o benefício do Fundo de
Desenvolvimento das Atividades Portuárias (FUNDAP), financiamento que apoia
indústrias importadoras com sede no
Espírito Santo e que realizam operações de
comércio exterior tributadas no estado.
Outra solução é a terceirização dos serviços. “Os gestores devem pensar na terceirização quando estiverem consumindo muito tempo executando tarefas que
não afetam diretamente a qualidade do
serviço ou produto”, diz Valeska. Assim, a
empresa reduz custos, gera produtividade
e foca no negócio principal.
REVISTA ELO
35
Especial
COPA DO
MUNDO
NO BRASIL
PARA SEDIAR O MAIOR EVENTO
ESPORTIVO DE 2014, O PAÍS
PRECISOU INVESTIR
EM CONSTRUÇÕES DE
GRANDE PORTE
ALÉM DOS GRAMADOS
Segundo o Ministério do Turismo, o Brasil recebeu 600
mil turistas estrangeiros e teve mais de 1 milhão de
brasileiros viajando pelo País durante a competição.
Para dar conta do fluxo de pessoas, os aeroportos
precisaram se adequar. Próximo à capital paulista, o
Aeroporto de Guarulhos ganhou um novo terminal. Já
o de Viracopos, localizado em Campinas (SP), foi ampliado com equipamentos comercializados pela Somov.
Houve também um crescimento no número de hotéis
em todo o Brasil. Hoje são mais de 150 novos estabelecimentos e a previsão é passar de 400 até 2016. Durante o campeonato, as cidades mais procuradas foram
São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte.
HOTELARIA E TRANSPORTE
Por THAYNA SANTOS
CONSIDERADO O PAÍS
DO FUTEBOL, O BRASIL
36
não recebia uma Copa do Mundo
desde 1950. Em 2014, o campeonato
voltou a ser realizado em solo brasileiro e chamou atenção por toda a
infraestrutura criada para o evento.
Para conquistar esse resultado, diversos foram os investimentos em
megaestruturas, desde estádios até
aeroportos. Confira a seguir os detalhes de cada projeto.
REVISTA ELO
600
Hoje são mais de 150
estabelecimentos novos
e a previsão é passar
de 400 até 2016
mil
turistas
estrangeiros
13
aeroportos foram
reformados para
receber os turistas
1 milhão
de brasileiros viajaram
pelo País
RAIO X DO ITAQUERÃO
ESTÁDIOS
Das 12 cidades-sede, sete tiveram arenas
construídas especialmente para o campeonato, enquanto as outras precisaram passar
por reformas. A Arena Corinthians, por
exemplo, foi erguida do zero e foi o palco de
cinco jogos da Copa, além da abertura.
Ciente da importância do evento, a Sotreq
se orgulha por ter sido responsável pelo fornecimento dos grupos geradores do estádio
da capital paulista e do Mineirão, localizado
em Belo Horizonte e reformulado para receber as partidas.
Além de testados e aprovados em
quesitos como conforto, acessibilidade,
segurança e sustentabilidade, os estádios
receberam novas tecnologias. As catracas
inteligentes puderam ser acionadas automaticamente para controlar o fluxo de pessoas
e o número de câmeras de segurança aumentou. Situada em Salvador (BA), a Arena
Fonte Nova, por exemplo, contou com 227
equipamentos para proteger os torcedores.
Já a Arena da Baixada, estádio de Curitiba
(PR), foi construída com cobertura retrátil
que protegeu o público em dias frios e de
chuva. Além disso, todos possuem antenas
4G para melhorar a comunicação.
4
restaurantes
Capacidade
para 48 mil
pessoas. Durante
as partidas
do mundial, a
arena recebeu
53
banheiros
20 mil
assentos
retráteis
59
quiosques
de alimentação
gramado recebeu
tratamento especial,
com sementes do tipo
Raygrass, importadas
dos Estados Unidos
VOLUNTÁRIOS POR SEDE*
Manaus
5.130
Fortaleza
2.247
Natal
2.198
BRASILEIROS
PREPARADOS
Preocupado em receber e orientar os
visitantes, o governo criou os programas Pronatec Copa, que qualificou
novos profissionais, e o Taxista Nota
10, que ofereceu aulas de inglês e
espanhol para profissionais da área.
Cerca de 115 mil pessoas foram beneficiadas pelas campanhas.
O serviço de voluntariado bateu
recorde no número de interessados.
Aproximadamente 150 mil pessoas
se cadastraram e passaram por
uma série de testes e treinamentos.
Os 14 mil selecionados atuaram em
áreas como serviços de transmissão,
alimentação, transporte, protocolo,
credenciamento, tecnologia da
informação, operações de imprensa,
hospitalidade e serviços médicos.
Recife
3.740
Salvador
2.400
Cuiabá
2.230
Belo Horizonte
Curitiba
2.427
Porto Alegre
2.427
3.420
Rio de Janeiro
4.976
São Paulo
6.203
*Os dados se referem ao número de pessoas interessadas em trabalhar no evento.
REVISTA ELO
37
Mineração
CUIDADO
E PRECISÃO
Com os novos
equipamentos, a Kinross
se consolidou como uma
das maiores empresas do
ramo no Brasil
COM A AJUDA DA
TECNOLOGIA, A
KINROSS, UMA DAS
MAIORES MINERADORAS
DO BRASIL, APOSTA NOS
SISTEMAS OFERECIDOS
PELA SOTREQ, QUE
PERMITEM MONITORAR
E GERENCIAR
EQUIPAMENTOS
Por BRUNO CIRILLO
38
REVISTA ELO
INVESTIR EM REDUÇÃO DE
custos e em aumento de eficiência é uma prioridade de grandes corporações em qualquer setor da atividade econômica. Detentora de uma
mina de ouro em Paracatu (MG), a multinacional canadense Kinross
Gold Corporation contrata os serviços de monitoramento da frota e
da perfuração do solo oferecidos pela Sotreq para obter melhorias na
manutenção da frota e uma economia anual de até R$ 5 milhões.
Na operação atual da mineradora, os caminhões com mais de cem mil
horas de funcionamento apresentam disponibilidade física de 80%. Existem também alguns motores com vida útil superior a vinte mil horas.
Com essas informações, a empresa pode planejar a manutenção preventiva da frota, evitando perdas ou paradas técnicas. “Essa é a grande
jogada do monitoramento: com ele, você salva não apenas uma peça,
Leonardo Pereira, Gerente de Manutenção de Equipamentos Móveis. A empresa calcula
que terá uma economia de 65 quilômetros de perfurações por ano com o Terrain
FOTOS: CRISTIANO MARIZ
mas todo o equipamento. É como abrir o
capô do carro todos os dias para verificar a água e o óleo e prevenir problemas”,
compara Frederico Oliveira, Consultor
de Tecnologia da Sotreq.
MENOS EXPLOSIVOS
Com o suporte técnico da Sotreq, a
Kinross encontrou outra forma de economizar: o sistema Terrain permite uma
exploração mais precisa da mina em
Paracatu, uma das maiores do Brasil, de
onde saem cerca de 500 mil onças de ouro
por ano (barras equivalentes a quase US$
1.250 cada). “Antes, a perfuração do terreno era feita com a ajuda de fotógrafos, que
marcavam as áreas utilizando aparelhos
GPS. Hoje, o processo é realizado de
forma eletrônica, com um computador”,
conta Márcio Vivas, responsável pela área
de perfuração da companhia.
A mineradora executa, em média, uma
malha de perfuração por dia, com cerca
de 300 furos de 14 metros de profundidade. Vivas explica que, no modelo antigo,
as perfuratrizes trabalhavam com uma
margem de erro de até um metro, o que
levava ao desperdício constante de explosivos. Além disso, os furos não eram
feitos com uma distância precisa entre
si, o que deixava o material extraído em
formato heterogêneo depois da explosão.
Com o Terrain, contratado pela Kinross
no fim do ano passado, Oliveira calcula
que a empresa tenha uma economia de
65 quilômetros de perfurações por ano.
“É um ganho considerável, que deve
gerar economia anual de cerca de R$ 5
milhões. Desse número, R$ 3,5 milhões
virá dos explosivos. O restante será
com a preservação das perfuratrizes”,
explica. Além disso, o sistema permite
que as rochas extraídas fiquem mais
homogêneas, já que os furos são feitos
com uma distância exata.
Esses resultados são frutos da estratégia de manutenção do cliente que inclui
o uso do sistema Health, contratado pela
Kinross em 2012, que consiste em analisar
a condição dos equipamentos e emitir relatórios em tempo real sobre ocorrências,
potenciais falhas e limites de trabalho.
REVISTA ELO
39
Petróleo e Marítimo
NAVEGAR COM
QUALIDADE
E SEGURANÇA
BSCO NAVEGAÇÃO APOSTA NA QUALIDADE DOS MOTORES
CAT® EM ARROJADO PLANO DE INVESTIMENTOS PARA
DAR APOIO À EXPLORAÇÃO DE PRÉ-SAL
Por GUILHERME MEIRELLES
marítimo para atender as plataformas da
Petrobras nos campos de pré-sal é um desafio para poucos. Quando ingressou no
ramo de serviços marítimos, em 2008, a
BSCO Navegação lançou um ambicioso
projeto de investimentos de R$ 6,5 bilhões
até 2020 para a construção de uma frota de
embarcações que pudessem atender a demanda prevista pela empresa de energia.
Na hora da escolha dos equipamentos,
partiu em busca de uma marca que fosse
©1
40
REVISTA ELO
confiável e oferecesse assistência técnica ágil
sempre que necessário. “Optamos pelos motores e grupos geradores Cat® desde o início
de nossas operações por ter as melhores
condições de resistência ao nosso ritmo pesado de trabalho”, afirma José Ricardo Roriz
Coelho, Presidente do grupo Brasil Supply,
do qual faz parte a BSCO Navegação, em
parceria com a mexicana COSEPE.
Segundo José Ricardo, não adianta ter
o melhor equipamento do mercado sem
que haja uma assistência técnica capaz
de proceder com rapidez e eficiência sem
prejudicar o cronograma exigido pelas
demandas da Petrobras. “Neste ponto, a
Sotreq tem um serviço que prima pela excelência. Certa vez, tivemos um problema
técnico e o tempo de parada foi mínimo,
sem prejudicar o transporte”, afirma.
Hoje, a BSCO conta com seis embarcações, sendo três dos modelos P2 (barcos em
alumínio com 35 metros, possuem 3 motores C-32 e capacidade para o transporte de
3,8 mil toneladas de cargas e 70 passageiros) e três da classe P3, que possuem 4 motores C-32 e 2 geradores C4.4. São 35 metros destinados à movimentação de cargas
e à tripulação das plataformas. Está prevista
FOTOS: ©1 MARINEIRO MANSO, ©2 DIVULGAÇÃO
OPERAR NO SETOR DE TRANSPORTE
a entrada de mais uma embarcação ainda
em 2014. De acordo com Rodrigo Feria,
Gerente de Vendas da Sotreq, a empresa
tem contrato para 11 embarcações no total. “Nosso relacionamento com a BSCO é
pautado na excelência e pontualidade de
nossos serviços. Por isso, os resultados são
tão positivos”, afirma.
A linha de motores marítimos Cat® ofertada pela Sotreq é considerada a mais ampla do mercado. Os modelos MaK 6M25C
e 8M25C, por exemplo, que serão aplicados nos PSVs, devem entrar em operação
em 2015, assim como grupos geradores
para propulsão diesel-elétrica que possuem
potências de 1900 e 2534ekW a 720 rpm,
respectivamente. Outro ponto favorável é a
preocupação com o meio ambiente. Tanto
os motores MaK quanto os motores C32 e
grupos geradores C4.4 atendem as mais recentes regulamentações sobre baixas emissões e são certificados por sociedades ao
redor do mundo. A linha de motores fica na
faixa entre 31bKW a 16000bKW.
No que depender da BSCO, a parceria vai
longe. Para José Ricardo, podem até aparecer outros produtos similares no mercado,
mas dificilmente apresentarão a mesma estrutura e qualidade entregues pela Sotreq.
A P3 é uma
embarcação moderna
e tem a sua praça de
máquinas equipada
com motores e
geradores Cat®
©2
REVISTA ELO
41
Lançamentos
BAIXO
CONSUMO
E ALTO
CONFORTO
CARREGADEIRA DE RODAS
SÉRIE K OFERECE MELHOR
DESEMPENHO E FÁCIL
MANUTENÇÃO
Por MARINA ERBOLATO
©1
42
REVISTA ELO
Redução do consumo de combustível, conforto do
operador e fácil manutenção. Essas são as principais
características da carregadeira de rodas da Série K,
lançada em 2013. A versatilidade e a facilidade de uso –
com diversas possibilidades de acessórios que podem ser
usadas em diferentes aplicações – são alguns dos pontos
positivos para quem pretende adquiri-la. Hoje, a máquina
atua em setores industriais, construção, pavimentação,
agricultura, florestal, entre outros.
Além disso, o equipamento possui seis mil horas para
troca de óleo hidráulico com SOS, duas mil horas para troca
do filtro hidráulico, duas mil horas para troca do filtro e o óleo
da transmissão, até 500 horas para troca do óleo de motor
e vida longa para líquidos arrefecedores e anticongelantes.
Isso representa menor custo de manutenção.
O novo motor Cat® modelo C7.1 é caracterizado por uma
operação mais limpa e silenciosa, enquanto proporciona
desempenho e durabilidade superiores, transmissão
hidrostática, novo desenho que permite o uso de várias
ferramentas de trabalho, maior força de desagregação e
manipulação de material, além de caçamba com maior
capacidade de retenção de carga e cabine mais confortável.
O Diretor Comercial da Maqbombas, Renaldo Lima
Oliveira, adquiriu duas máquinas dessa série, uma 930K
em março e uma 924K em maio. Para ele, uma das
vantagens é o sistema de transmissão de energia por
meio de hidrostática. “Ganhamos potência e reduzimos
o consumo de óleo diesel”, destaca.
Antenor Garcia Ferreira Neto, Gerente de Produção
da Cerâmica Rincão, tem a mesma opinião. “Desde
que adquirirmos a 930K, em fevereiro deste ano, em
comparação com a 924HZ - na mesma operação, que era
uma preparação de argila - percebemos uma economia de
combustível de 8%, sem falar do aumento da produtividade,
já que ela é 25% maior que a 924HZ”, constata.
Rodrigo Cera, da Cat® Brasil, cita ainda a melhor
visibilidade e os recursos que podem ser ajustados durante
a operação, por conta de uma tela secundária na qual
o operador acessa informações vitais da máquina e da
operação. “A 930K é uma máquina intermediária com peso
operacional de 13.153 kg e potência líquida a 1800 rpm de 154
Hp”, conta. O novo engate Fusion torna o equipamento mais
versátil. “A grande vantagem é que a perda da capacidade
de carga da máquina é minimizada devido ao sistema de
pinos em formato de cunha”, finaliza.
As carregadeiras
WL da serie K
possuem o sistema
de transmissão de
energia por meio
da hidrostática
FOTOS: ©1 MARINEIRO MANSO, ©2 DIVULGAÇÃO
WL da série K
Miniescavadeira 302.7
PEQUENOS
ESPAÇOS
A MINIESCAVADEIRA
302.7DCR FOI APROVADA
PELA A. FERNANDEZ
ENGENHARIA
E CONSTRUÇÕES
Por THAYNA SANTOS
Perfeita para operar em áreas reduzidas, a mini escavadeira
302.7DCR tem a parte superior da cabine que não ultrapassa a
largura das esteiras durante a rotação. Isso garante um raio compacto sem oscilação traseira. Essas características permitem o
trabalho em espaços reduzidos com maior segurança e precisão. O
equipamento também pode ser utilizado para aterrar valas e fazer
acabamentos na obra de uma avenida, por exemplo.
Tem como padrão um sistema auxiliar, caracterizado por engates rápidos que facilitam a instalação e reduzem o custo e os riscos de danos
nas ligações. Além disso, permite a instalação de ferramentas como
martelo, compactadores e brocas para diferentes tipos de aplicações.
A lâmina de nivelamento tem dimensões de 1570 mm x 290 mm e
tecnologia de flutuação, capaz de nivelar com eficácia e facilidade.
O equipamento é configurado com suportes e válvulas de alívio para
montagem simples e custo-benefício de um polegar hidráulico. Outro
destaque é o peso de apenas 2,7 toneladas, que possibilita o deslocamento de espaçamento e a condução de materiais com transportadores, como reboques veiculares (carretinhas) e pequenos caminhões. O
sistema de oscilação de lança altera o ângulo de escavação em 50°
para direita e 70° para esquerda.
Adquirida pela A. Fernandez Engenharia e Construções, a mini escavadeira foi usada em uma obra do Departamento de Água e Esgoto
(DAE) e escolhida por conta do espaço reduzido de operação. “A máquina tem um custo-benefício interessante e uma esteira de borracha parecida com um pneu, que pode transitar sobre calçadas sem danificá-las”,
destaca o Gerente Administrativo Hermes Piovesana.
REVISTA ELO
43
Lançamentos
FICHA TÉCNICA
Rolo CS54
EXPECTATIVAS SUPERADAS
O ROLO COMPACTADOR CS54B AUMENTA
A PRODUTIVIDADE E TRAZ EFICIÊNCIA PARA AS OBRAS
Por THAYNA SANTOS
O rolo compactador CS54B é ideal
para obras de terraplenagem e
construção de estradas. Entre os
destaques estão o sistema auxiliar
de medição de compactação
(MDP, exclusivo Cat®) e o excepcional
sistema de propulsão. O equipamento
oferece ainda cabine mais confortável
e ergonômica.
Aprovado pelos profissionais
da Rodoconsult, o equipamento
entrou em ação em obras dos
municípios Barão do Grajau e São
Francisco do Maranhão. “A máquina
apresenta excelente relação entre
produtividade e consumo de
combustível. Estamos trabalhando
em dois turnos, dia e noite, e o rolo
compactador superou todas as
expectativas”, conta Farid Costa,
Diretor Administrativo da empresa.
Ele aproveita para destacar
a eficiência do rolo compactador.
“Vamos programar as revisões
no período certo para continuar
a ter um bom desempenho”, finaliza.
Potência bruta
130 CV – 97 kW
Peso de operação
10.555 kg (versão
lisa) e 11.965 kg
(versão com
Shell Kit)
Largura do rolo
84 pol –
2.134 mm
©1
44
REVISTA ELO
Evento
Brazil Road Expo
PAVIMENTAÇÃO
SOTREQ MARCOU PRESENÇA NA
4ª EDIÇÃO DA BRAZIL ROAD EXPO
Por THAYNA SANTOS
FOTO: MARINEIRO MANSO
A Sotreq participou da 4ª edição da Brazil Road Expo,
realizada de 9 a 11 de abril, no Transamérica Expo
Center, em São Paulo. Em um estande com mais de
400 m2, foram apresentadas soluções tecnológicas de
equipamentos de terraplenagem e pavimentação. Participantes da feira desde 2011, a empresa quer se consolidar ainda mais neste segmento.
Chrystian Garcia, Gerente de Desenvolvimento de
Mercado, fez um balanço sobre a participação no evento: “O segmento de pavimentação é muito importante
no mercado nacional por estar relacionado diretamente
à infraestrutura. Certamente, vai continuar apresentando crescimento nos próximos anos. Participar faz parte
da nossa estratégia. Esse é um evento de alta visibilidade.
Aproveitamos para melhorar o nível de relacionamento
com nossos clientes e apresentar para o mercado o lançamento de alguns produtos”.
A Sotreq oferece a linha completa de equipamentos
para o segmento de construção de estradas, não se limitando apenas a etapa final do processo (capa asfáltica).
Isso somado a forte estrutura de suporte ao produto.
Na quarta-feira, 9, foi realizada a abertura solene
da feira com a presença de autoridades do Ministério
do Turismo e de departamentos de trânsito. Para
Ismael Correa, Consultor de Produtos de Pavimentação
da Sotreq, o destaque do discurso foi o momento atual
do Brasil em relação à infraestrutura. As perspectivas
da Sotreq para a participação na Brazil Road Expo é de
crescimento nas vendas de até 10% em relação à participação em 2013.
dor vibratório de solo CP54B. Fabricada em Piracicaba
e lançada em 2013, o equipamento é voltado à compactação de solos em obras de terraplenagem e construção de estradas. “O CP54B é dotado do sistema MDP
(exclusivo Cat®), que auxilia a leitura da compactação
atingida em tempo real”, destaca. Valores numéricos
são mostrados no painel LCD da estação do operador
e esses números têm uma relação direta com a densidade de compactação atingida.
Outro destaque do evento é o CB22B, rolo compactador utilitário de asfalto, que pode ser utilizado
em diferentes aplicações. Ele faz parte da família B,
que está sendo totalmente renovada. “São 14 novos
produtos voltados para o segmento de pavimentação”, afirma Correa. Como a Sotreq está sempre
em busca de inovação, ele adianta os destaques da
Brazil Road Expo 2015: as pavimentadoras de asfalto AP300D (pneus) e AP1055F (esteiras); os rolos compactadores vibratórios de asfalto CB44B e
CB54B; e o rolo pneumatico CW34.
“Junto com os lançamentos está também o suporte, as peças e o treinamento. Tudo para que com a
compra, o pós-venda seja completo”, finaliza. Antes
de todo lançamento de produto, a Sotreq e a Cat® levam em consideração a opinião do usuário final do
produto através do processo Voice of Customer (Voz
do cliente), para que a máquina atenda plenamente
as necessidades e características de cada mercado.
Depois disso é realizado o New Product Introduction
(Introdução de Novos Produtos), em que toda parte
de suporte é devidamente capacitada para fazer a cobertura do lançamento, em todo o território da Sotreq.
DESTAQUES DO ESTANDE
Com grande movimento de clientes, a Sotreq teve como
foco a exposição dos equipamentos, entre eles, a retroescavadeira 416E, a minicarregadeira 242D, a motoniveladora 140M, a pá carregadeira 924K/ 930K e os lançamentos 938K e a escavadeira hidráulica 312D2.
Para Ismael Correa, Consultor de Desenvolvimento
de Mercados, o grande destaque foi o rolo compactaREVISTA ELO
45
Evento
AGETOP
TROCA DE
EXPERIÊNCIAS
REALIZADO EM PARCERIA COM A SOTREQ,
WORKSHOP RODOVIÁRIO APRESENTOU
NOVAS TÉCNICAS DE PAVIMENTAÇÃO E
RECUPERAÇÃO DE ESTRADAS
Por CAMILLA CHEVITARESE
RECICLAR, CAPACITAR E
MODERNIZAR O SISTEMA
46
rodoviário de Goiás. Esse é o principal
objetivo do Workshop Rodoviário, realizado pela Agência Goiana de Transportes
e Obras (AGETOP) em parceria com a
Sotreq. A terceira edição do evento aconteceu no início de abril e contou com a
participação de 224 pessoas.
Além de promover um ciclo de palestras
e debates ligados ao setor de pavimentação e recuperação de estradas, o encontro apresentou equipamentos modernos e
sofisticados. A Sotreq apresentou a carregadeira de rodas 924K, a mini escavadeira 306, a mini carregadeira 262C, o rolo
compactador CB22, o compactador de
solo CP54B e a pavimentadora AP500.
REVISTA ELO
Para Riumar dos Santos, Vice-Presidente da AGETOP, o evento é de
extrema importância para as empresas
que executam obras rodoviárias na região. “Elas podem se apresentar e mostrar suas contribuições para o setor, além
de conhecer novas tecnologias”, conta.
Os empreiteiros atualizam o conhecimento e participam ativamente das discussões que movimentam o mercado.
Os organizadores procuram trazer novos
palestrantes a cada edição e atualizar os
temas discutidos. Neste ano, convidaram
profissionais de Minas Gerais e do Paraná.
“É muito bom conhecer como funcionam
as rodovias em outros estados. Essa iniciativa favorece a troca de experiências
e deixa o setor mais integrado”, comenta Sergio Ricardo, Engenheiro e Técnico
Administrativo da Construtora Perfil.
O evento influencia diretamente nas
obras do estado, já que grande parte
dos envolvidos nos projetos participam
das palestras. “Quanto mais empresas,
maior o número de contribuições e
opiniões. Essa discussão ajuda a movimentar o mercado de negócios e contratos”, conta Santos.
O vice-presidente da AGETOP explica
que o evento atinge várias áreas do estado. Entre os beneficiados, estão professores, estudantes da área e órgãos públicos como prefeituras.
FOTOS: DIVULGAÇÃO
O evento teve uma exposição de equipamentos modernos e palestras de profissionais de vários estados do País
EM PROL DO MEIO AMBIENTE
Os participantes também aprendem a usar novas tecnologias aliadas à sustentabilidade. Uma das técnicas
apresentadas foi a implantação do asfalto borracha,
que chamou a atenção de Fernando Caldeira, Engenheiro e proprietário da Meta Serviços, que participa
de todas as edições do Workshop Rodoviário. “Fiquei
surpreso por ver que esse tipo de asfalto aumenta a durabilidade do pavimento e ainda aproveita pneus que
não estão mais em uso. É muito importante reciclar
o máximo possível de materiais”, conta. Ele pretende
fazer testes com o material em trechos experimentais
do estado e espera conseguir viabilizar o projeto junto aos órgãos específicos. “A ideia é começar em áreas
de fluxo menor de veículos para ver o rendimento do
asfalto borracha. Se o resultado for positivo, iremos
expandir os locais de implantação”, explica.
Caldeira aproveitou a participação no evento para
conhecer os equipamentos da Cat® e destacou a pavimentadora AP500. “O equipamento tem alta produtividade, sistema automatizado e ótimo desempenho.
Sem falar na marca Cat®, que já tem tradição no mercado”, comenta.
BALANÇO POSITIVO
Para a Sotreq, a participação no evento é uma
forma de integrar e atualizar os clientes da região.
“Tivemos várias perspectivas de negócios, tanto
com parceiros antigos quanto clientes novos. Sem
dúvida, o resultado foi extremamente positivo”,
comemora Marco Aurélio Alves, Representante de
Vendas de Máquinas.
Nesta edição, os equipamentos mais procurados foram recicladora de asfalto, fresadora, pavimentadores de asfalto, compactadores pneumáticos e duplo tanden. “A Sotreq é referência
no mercado, mas ter a confiança da AGETOP faz
toda a diferença. O Workshop Rodoviário ajuda
a mostrar os diferenciais dos produtos e serviços
Cat® e Sotreq”, avalia.
A parceria de sucesso com a Sotreq deverá ser repetida na próxima edição do Workshop Rodoviário.
Alves conta que a ideia é manter o foco do evento
nas palestras, na exposição de equipamentos e trazer as principais novidades de pavimentação, inclusive os novos compactadores de asfalto. Só nos
resta aguardar!
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REVISTA ELO
47
Responsabilidade social
O Projeto Com. Domínio Digital (CDD)
foi criado para responder ao desafio da
empregabilidade juvenil, capacitando os
jovens em parceria com o Instituto Aliança
APRENDIZES
INSTITUTO SOCIAL SOTREQ COMEMORA NOVE ANOS
DE HISTÓRIA, RESSALTANDO A IMPORTÂNCIA DOS PROJETOS
SOCIAIS VOLTADOS PARA A JUVENTUDE
Por ALINE DINI BORGES
48
REVISTA ELO
FOTOS: JAIME SOUZZA
JOVENS
NA EDIÇÃO ANTERIOR DA REVISTA ELO, O
“
Instituto Social Sotreq compartilhou a importância do investimento social em educação profissional, com alguns depoimentos de jovens
integrantes dos projetos de formação técnica
apoiados pela organização.
Outra ação importante voltada para a juventude
é o Projeto Com. Domínio Digital (CDD),
criado com o objetivo de responder ao desafio da
empregabilidade juvenil. A International Youth
Foundation (IYF) e a Caterpillar Foundation
apoiaram, em 2012, um novo programa de
formação profissional de jovens, o Equip Youth,
que beneficiará oito mil jovens até dezembro
de 2014, em 11 países: Brasil, China, Índia,
Indonésia, Jordânia, México, Panamá, Peru,
Rússia, Singapura e África do Sul. No Brasil, o
parceiro local dessa iniciativa é o Instituto Aliança,
que implementou dois núcleos: em Altamira, no
Pará, e em Piracicaba, em São Paulo.
“O Instituto Aliança, que executa o projeto, nos
procurou e desde então tem nosso apoio para
a articulação do Projeto CDD desenvolvido
em Altamira”, afirma Rosa Cristina, Analista
de Responsabilidade Social do Instituto Social
Sotreq. A diretora do Instituto Aliança, Adenil
Vieira, ressalta a importância das parcerias em um
projeto como este: “Consideramos a parceria com
a Sotreq muito importante para o prosseguimento
do Projeto Com. Domínio Digital”, afirma.
A ex-aluna do projeto e jovem aprendiz da
Sotreq de Altamira, Fabiana Lima Brito, de 18
anos, acredita na iniciativa. “Não tenho dúvida
de que os sete meses de aprendizado foram fundamentais para me dar o conhecimento necessário para ingressar no mercado de trabalho. Antes
disso não fazia ideia de como me comportar em
uma entrevista. A cada dia conheço formas de
alavancar minha carreira. Até a maneira de
enxergar o mundo mudou”.
RESULTADOS ANIMADORES
Não restam dúvidas de que as alianças institucionais são fundamentais para os projetos
que visam preparar e fomentar a inserção do
jovem no mercado de trabalho. Aproximadamente 60% dos jovens envolvidos no projeto
já fazem parte do mercado formal de trabalho
em Altamira. Oito deles foram contratados
pela Sotreq como aprendizes. “Sabemos que
é uma etapa importante na vida dos jovens.
Eles sempre são orientados a participar dos
processos de seleção quando surgem vagas
na empresa”, diz Rosa. A analista lembra que
o projeto não contribui apenas com o desenvolvimento de Altamira, mas com todos os
municípios envolvidos no Projeto da Usina
Hidrelétrica de Belo Monte.
No fim do ano passado, os jovens concluíram a formação em uma cerimônia com direito a certificados e homenagens. Foram 500 horas de aprendizado em diferentes áreas, como
Tecnologia da Informação e Comunicação,
Desenvolvimento Social e Pessoal, Técnicas
de Vendas, Atendimento ao Cliente e Auxiliar
Administrativo. Agora a próxima meta é ampliar as áreas de atuação para capacitar ainda
mais pessoas.
SOBRE O INSTITUTO SOCIAL SOTREQ
O Instituto Social Sotreq (ISSO) é uma organização sem fins lucrativos criada em 9 de
junho de 2005 e mantida pelo Grupo Sotreq.
Em 2008, foi qualificada como Organização da
Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP).
Entre os projetos apoiados estão Formação
Técnica em Mecânica, com cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC) e
Inclusão Digital, que visa ampliar as possibilidades de inserção social e profissional.
AS OPORTUNIDADES DE VISITA ÀS INSTALAÇÕES DA SOTREQ SÃO
MOMENTOS DE TROCA DE CONHECIMENTO E EXPERIÊNCIAS SOBRE O
MUNDO CORPORATIVO QUE PODEM FAZER A DIFERENÇA NO FUTURO
Rosa Cristina, Analista de Responsabilidade Social no Instituto Social Sotreq.
“
REVISTA ELO
49
Bate-bola
CONVIDADO
ESPECIAL
SOTREQ LEVA OPERADOR DE ESCAVADEIRA
PARA PROGRAMA NO EXTERIOR
Por THAYNA SANTOS
TODO NOVO PRODUTO
É DESENVOLVIDO PARA
Revista Elo: Como iniciou a carreira
de operador de escavadeira?
Anselmo Carneiro: Trabalho na Cangas
Mineradora há mais de 20 anos e fiz o curso técnico sobre máquinas e escavações na própria empresa. Quando eu tinha oito anos, meu pai alugou uma máquina para fazer uma represa, fiquei
realizado quando o operador me deu carona.
Ali eu já sabia qual seria a minha profissão.
RE: Qual dica daria para quem está
começando na profissão?
AC: Aperfeiçoar mais e mais o seu trabalho.
É preciso fazer pesquisas, estudar e estar atento
à experiência adquirida no dia a dia.
50
REVISTA ELO
RE: Como foi receber o convite para
participar do programa de desenvolvimento das novas cabines das
escavadeiras?
AC: O convite veio da Sotreq. Eu não apenas
opero escavadeira como também conheço bem
seu mecanismo. Quando preciso do serviço de
um mecânico, acompanho os reparos e já sei até
identificar o que está com defeito.
RE: O que apontou como mudança
para a melhoria da cabine?
AC: Constatei alguns itens de melhoria, como a
dirigibilidade e a visibilidade, a fim de diminuir
os pontos cegos. Também sugeri mais conforto
para o assento, já que chegamos a uma carga
horária de até 10 horas/dia.
RE: A escavadeira Cat® tem diferenciais em relação às outras disponíveis
no mercado?
AC: A Cat® apresenta durabilidade e produtividade, além de conforto. Há alguns anos, eu operei uma escavadeira que não tinha ar-condicionado e esquentava muito, além de toda a poeira
dos caminhões. Depois, ela foi trocada por uma
máquina bem mais moderna. No decorrer do
tempo, as escavadeiras Cat® só melhoraram.
FOTO: ARTHUR PASSOS
oferecer melhorias aos clientes e uma constante busca por inovação. E para isso, nada mais
assertivo do que ouvir aqueles que trabalham
diretamente com o equipamento que será desenvolvido. Por conta disso, a Sotreq, em parceria com a Cat®, levou o operador de escavadeiras, Anselmo Carneiro, para os Estados
Unidos, para participar do programa de desenvolvimento das novas cabines das escavadeiras
série K — baseado exclusivamente na opinião
de operadores. Mais conhecido como “Baiano”,
Anselmo tem mais de vinte anos de experiência
e hoje trabalha como operador de escavadeira hidráulica, modelo 345DL Cat® na empresa
Cangas Mineração, em Poconé, no Mato Grosso.
A felicidade de fazer o que gosta e ter a confiança
do proprietário da empresa, Jonas Gimenes, traz
satisfação para o profissional que vive em busca
de aperfeiçoamento.
CHEGARAM AS NOVAS
MINIESCAVADEIRAS 306 E 302.7 DA CAT .
A FORÇA E A VERSATILIDADE QUE VOCÊ
JÁ CONHECE, AGORA AINDA MELHORES
®
MAIOR CAÇAMBA
LANÇA E BRAÇOS
REFORÇADOS
MATERIAL RODANTE
MAIS ROBUSTO
LÂMINA FRONTAL
REPROJETADA
SISTEMA HIDRÁULICO

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