somos todos discípulos missionários

Transcrição

somos todos discípulos missionários
PARÓQUIA
CORAÇÃO DE JESUS
DIOCESE DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS – SP
SOMOS
TODOS
DISCÍPULOS
MISSIONÁRIOS
PLANO MISSIONÁRIO PAROQUIAL
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SIGLAS
AG - Decreto Ad Gentes. Sobre a Atividade Missionária da Igreja.
CNBB - Documentos da CNBB.
DGAE - Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no
Brasil (2008-2010).
DAp- Documento de Aparecida. Texto conclusivo da V
Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe.
EN - Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi. Sobre a
Evangelização no Mundo Contemporâneo.
1DCSD - Documento Conclusivo do Primeiro Sínodo Diocesano da
Diocese de São José dos Campos.
GS - Constituição Pastoral Gaudium et Spes. Sobre a Igreja no
mundo atual.
LG - Constituição Dogmática Lumem Gentium. Sobre a Igreja.
NMI - Carta Apostólica Novo Millenio Ineunte. Sobre o Termo do
Grande Jubileu do Ano 2000.
PO - Decreto Presbyterorum Ordinis. Sobre o Ministério e a Vida
dos Sacerdotes.
RM - Redemptoris Missio. Sobre a Validade Permanente do
Mandato Missionário.
RVM - Carta Apostólica Rosarium Virginis Mariae. Sobre o
Rosário.
VD - Exortação Apostólica Pós-Sinodal Verbum Domini. Sobre a
Palavra de Deus na Vida e na Missão da Igreja.
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INTRODUÇÃO
(1). Com o coração cheio de alegria e esperança coloco em suas
mãos o nosso Plano Missionário Paroquial. Fruto da ação do Espírito Santo
em nós, Comunidade Coração de Jesus, este documento iluminará toda a nossa
ação evangelizadora de agora em diante. O Plano nos convida a abrir o coração
e escutar o que “O Espírito diz à Igreja” (Ap 2,29). E o Espírito, neste momento
crucial da Igreja, nos coloca na presença de Cristo e nos impele a ouvir sua
ordem: “Ide e fazei discípulos meus todos os povos” (Mt 28,19). Este mandato
do Senhor tem que impactar a nossa inteligência, estremecer o nosso coração e
nos converter, de uma vez por todas, em seus discípulos missionários. Significa
ir e anunciar a Boa Notícia à maioria dos católicos da paróquia, cerca de 80%,
afastada da vida eclesial. Esta multidão é a nossa “terra de missão”, o alvo
prioritário da nossa ação evangelizadora.
Todos devem estudar o Plano Missionário Paroquial como fonte
inspiradora para a missão. Despojados, permitamos que ele questione a nossa
atual ação pastoral. Que nos leve a reconhecer as práticas ultrapassadas, que não
evangelizam mais. Que, desta forma, nos leve para águas mais profundas, onde
jamais navegamos. Seja esta a nossa disposição, com a certeza de que Ele está
conosco. Portanto, não há o que temer.
(2).Na primeira parte do Plano tomamos consciência do que o
Espírito Santo fala a nós, Igreja de Cristo. Constatamos um maravilhoso
Pentecostes Missionário em nossos dias. Diante dos desafios, que são enormes,
somos convocados a ir em missão. Significa partilhar com outros as maravilhas
que o Senhor realiza em nossas vidas. Isto é obrigação de todos os batizados.
Portanto, ninguém está dispensado deste serviço. É nosso objetivo fortalecer
nossa paróquia como uma rede de comunidades, ir ao encontro de todos e
formar discípulos missionários. Esse é o nosso trabalho mais importante a partir
de agora.
Na segunda parte refletimos sobre a nossa identidade missionária.
Nosso “DNA” de filhos de Deus é MISSÃO. Esta natureza missionária,
enquanto batizados, nos convoca à conversão pessoal e pastoral e nos envia ao
encontro daqueles que abandonaram a Igreja e que precisam de uma nova
evangelização, bem como daqueles que ainda não experimentaram o dom da fé.
É o Espírito Santo quem nos renova, nos ilumina, nos liberta do comodismo e
nos santifica na ação missionária. Dóceis à sua ação nada temos a temer. Maria,
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mãe de Jesus e nossa mãe, é para nós a imagem perfeita da discípula
missionária. Junto dela queremos obedecer com alegria ao mandato missionário
do seu filho e Nosso Senhor Jesus Cristo.
Na terceira parte do nosso documento descrevemos as motivações
específicas das comissões e os compromissos assumidos, com o objetivo de
tornar nossa paróquia verdadeiramente missionária. São ações audaciosas que
revolucionam nosso modo de fazer pastoral. Para a concretização de cada uma
delas não pode faltar da nossa parte a coragem e a criatividade. Cada uma delas
foi discutida e aprovada em assembléia para estar no Plano Missionário
Paroquial. Tudo foi apreciado e aprovado por Dom Moacir, nosso Bispo
Diocesano. Portanto, convictos de que é o Espírito Santo o autor e inspirador
deste texto, chegou o momento de colocá-lo em prática.
(3). Discípulos missionários da Paróquia Coração de Jesus, recebam
este documento como um presente dos céus. Ele revela o que Jesus espera de
cada um de nós, das CEBs, das Pastorais e dos Movimentos. Não tenhamos
medo de nada, muito menos de errar. Juntos, sempre unidos, na força e no poder
do Espírito Santo, faremos acontecer uma primavera missionária em nossa
comunidade, para a honra e glória de Nosso Senhor Jesus Cristo. Pois Nele, cada
criança, cada jovem e cada adulto encontra a sua razão de viver. Nele
experimentamos o amor que nos faz fortes e sentimos aquela alegria e aquela
paz que nada, nem ninguém, podem roubar de nós.
Mãos à obra, missionárias e missionários!
Deus vos abençoe!
Seu Pároco e Líder,
Padre Rogério Félix Machado
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PRIMEIRA PARTE
RUMO A UMA PARÓQUIA TODA MISSIONÁRIA
O Plano Missionário Paroquial
(4). Iluminada pelo Documento de Aparecida, em sintonia e
comunhão com a Missão Continental Para uma Igreja Missionária, com o
Projeto Nacional de Evangelização O Brasil na Missão Continental e com a
Diocese de São José dos Campos, por meio do Documento Conclusivo do I
Sínodo Diocesano, a Paróquia Coração de Jesus apresenta o seu
PLANO MISSIONÁRIO PAROQUIAL:
SOMOS TODOS
DISCÍPULOS
MISSIONÁRIOS
Obedientes ao mandato de
Jesus Cristo, Nosso Senhor, de
“Ir e fazer discípulos todos os povos” (Mt 28,19),
a Paróquia Coração de Jesus,
por meio do seu
Plano Missionário Paroquial
convoca as CEBs, as Pastorais e os
Movimentos para entrarem em estado
permanente de Missão.
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Um Pentecostes Missionário
(5). Trata-se de uma tomada de consciência e vivência da nossa
vocação missionária como nunca aconteceu. De partilhar com os outros a alegria
de sermos discípulos missionários de Jesus Cristo. Esta é a hora! Desejamos,
enquanto comunidade paroquial, aproveitar este tempo de graça que vivemos na
Igreja. Suplicamos ao Senhor que faça acontecer um Pentecostes Missionário
em nossos corações. Queremos viver, intensa e efetivamente, a vocação para a
ação missionária presente em nós, desde o nosso batismo. Despertar todas as
vocações e ministérios que o Espírito Santo suscita na comunidade para um
grande e envolvente impulso missionário.
Somos convocados por Cristo a ir ao encontro de todas as pessoas
da paróquia e partilhar o dom do encontro pessoal e comunitário que fizemos
com Ele e que plenificou nossas vidas de sentido, de verdade e amor, de alegria
e esperança. As pessoas têm necessidade de ver as maravilhas que o Senhor
realiza em nós. De saber que somos felizes. Que o mal e a morte não têm a
última palavra. Que o amor de Deus presente nelas e em nós é mais forte que
tudo. Que fomos libertos e salvos pela vitória pascal do Senhor da história. Não
podemos ficar acomodados em nossos templos, em espera passiva, na
expectativa de que esta multidão nos procure. É hora de ir ao encontro de todas
as pessoas afastadas do nosso convívio. Somos testemunhas e missionários do
Senhor (DAp 548).
A realidade que nos desafia
(6). Os desafios apresentados em Aparecida e que encontramos na
paróquia são estes: “o êxodo de fiéis para as seitas e outros grupos religiosos; as
correntes culturais contrárias a Cristo e a Igreja; a mudança de paradigmas
culturais; o fenômeno da globalização e a secularização; os graves problemas de
violência, pobreza e injustiça; a crescente cultura da morte que afeta a vida em
todas as suas formas, particularmente a proliferação das drogas no mundo
juvenil” (DAp 185). Nossos Bispos afirmaram que “com desafios e exigências,
abre-se a passagem para um novo período da história, caracterizado pela
desordem generalizada que se propaga por novas turbulências sociais e políticas,
pela difusão de uma cultura distante e hostil à tradição cristã e pela emergência
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de variadas ofertas religiosas que tratam de responder, à sua maneira, à sede de
Deus que nossos povos manifestam” (DAp 10).
(7). É notório que, hoje, nossa ação pastoral não forma discípulos
missionários e, conseqüentemente, não enfrentamos os desafios elencados.
“Percebemos uma evangelização com pouco ardor e sem novos métodos e
expressões. Muito ritualismo com pouca formação e trabalho pastoral
missionário. Cresce entre nós uma espiritualidade individualista. Falta
solidariedade na comunhão de bens. Não se vê uma presença importante da
Igreja na geração de cultura, de modo especial no mundo universitário e nos
meios de comunicação social. Nossa linguagem não atinge a multidão dos
afastados, a começar dos jovens. Falta espírito missionário. Percebe-se certo
enfraquecimento da vida cristã no conjunto da sociedade e da própria pertença à
Igreja Católica. Alguns movimentos eclesiais nem sempre se integram
adequadamente na pastoral paroquial e diocesana; por outro lado, algumas
estruturas eclesiais não são suficientemente abertas para acolhê-los” (DAp 100).
Gastamos o nosso precioso tempo e nossos recursos na
“manutenção” de uma estrutura ultrapassada e que não evangeliza mais.
“Atendemos, cuidamos e conservamos” o grupo que constitui a minoria dos
batizados, engajados nas CEBs, em alguma pastoral ou nos movimentos.
Ignoramos a grande maioria dos católicos da nossa paróquia. Uma multidão que
não participa da vida eclesial. São os afastados, ou de quem nós nos afastamos.
É para essa grande multidão que precisamos pensar toda a nossa ação pastoral
de agora em diante. O desafio que aqui se caracteriza é a de uma mudança de
mentalidade, a conversão de cada um de nós, das CEBs, de cada pastoral e dos
movimentos. Todos precisamos partir para uma pastoral decididamente
missionária.
Nossa resposta aos desafios
(8). “Aqui está o desafio fundamental que enfrentamos: mostrar a
capacidade da Igreja em promover e formar discípulos e missionários que
respondam à vocação recebida e comuniquem por toda a parte, transbordando de
gratidão e alegria, o dom do encontro com Jesus Cristo. Não temos outro tesouro
a não ser este. Cristo e seu evangelho é a nossa resposta aos desafios.
Precisamos anunciá-lo com alegria. Ele mudou nossas vidas e precisa de nós
para transformar a vida de todos. Não temos outra felicidade nem outra
prioridade senão a de sermos instrumentos do Espírito de Deus na Igreja, para
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que Jesus Cristo seja encontrado, seguido, amado, adorado, anunciado e
comunicado a todos, não obstante todas as dificuldades e resistências. Este é o
nosso melhor serviço! O presente que devemos oferecer às pessoas e às nações”
(DAp 14).
Esta renovação missionária, portanto, terá sua centralidade na
pessoa, na mensagem, no testemunho, na missão e na comunidade de Jesus
Cristo (DAp 243-245). “Porque a todos nos toca recomeçar a partir de Cristo,
reconhecendo que não se começa a ser cristão por uma decisão ética ou uma
grande idéia, mas pelo encontro com um acontecimento, com uma Pessoa, que
dá um novo horizonte à vida e, com isso, uma orientação decisiva, pois Ele é “o
caminho, a verdade e a vida” e “sem Ele, nada podemos” (Jo 14,6; 15,5;
DAp 12;14).
(9). Nosso Objetivo Principal:
“Fazer com que todos os batizados da nossa Paróquia
se tornem Discípulos Missionários de Jesus Cristo”
(DAp10).
Queremos perseguir este objetivo com determinação, criatividade e
audácia. Tenhamos a coragem de permitir que o Espírito de Deus nos renove e
nos liberte das velhas práticas que não evangelizam mais, que não formam
discípulos missionários. Ouçamos nossos Bispos: “A Igreja é chamada a
repensar profundamente e a relançar com fidelidade e audácia sua missão nas
novas circunstâncias latino-americanas e mundiais. Trata-se de confirmar,
renovar e revitalizar a novidade do Evangelho arraigada em nossa história, a
partir de um encontro pessoal e comunitário com Jesus Cristo, que desperte
discípulos missionários. Isso não depende tanto de grandes programas e
estruturas, mas de homens e mulheres novos que encarnem essa tradição e
novidade, como discípulos de Jesus Cristo e missionários de seu Reino,
protagonistas de uma vida nova para uma América Latina que deseja
reconhecer-se com a luz e a força do Espírito” (DAp 11).
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(10). Objetivos específicos:
1. Fortalecer a Paróquia como uma Rede de Comunidades
2. Ir ao encontro de todos os afastados da vida eclesial.
3. Priorizar o anúncio do Querigma, a fim de que haja uma renovação
constante da experiência do encontro com Jesus Cristo na vida das
pessoas.
4. Promover a formação em todos os níveis e para todos, a fim de promover
permanentemente a espiritualidade missionária, a conversão pessoal e
pastoral do discípulo missionário.
A Missão do Pároco
(11). O Pároco é, e tem que ser cada vez mais, um apaixonado pelo
Senhor, um ardoroso discípulo missionário. O primeiro catequista que,
incansavelmente, trabalha pela renovação da paróquia. É o líder que pensa
grande e que persegue, dia e noite, o objetivo de ir e fazer com que todos se
tornem discípulos do Senhor.
O pároco, continuador da vida e da missão do próprio Cristo, possui
um coração que pulsa forte pela missão, o que o torna um homem preocupado, o
tempo todo, em fazer chegar a mensagem de Cristo à multidão de afastados da
vida eclesial (LG 23;26). Além de pastor, sabe que precisa, agora mais que
noutros tempos, ser pescador e semeador. À frente da comunidade como seu
guia, ele não se contenta com a simples administração e manutenção da rotina da
paróquia: “É o promotor e o animador primeiro da diversidade missionária na
paróquia” (DAp 201). Profeta do amor, na comunhão do Espírito Santo que o
fortalece, o pároco prioriza a evangelização das “noventa e nove” ovelhas que
foram embora da comunidade, o que lhe custa críticas e perseguições (PO 6;7).
Como o ungido do Senhor, pastor e guia da comunidade, não se
cansa de tornar missionárias todas as ações da vida da paróquia, a começar pela
administração dos sacramentos, em especial a Celebração da Eucaristia. Servo e
pregador da Palavra de Deus, o pároco é auxiliado, em primeiro lugar, pelos
seus colaboradores mais diretos: o (s) Vigário (s), o (s) Diácono (s) e todas as
lideranças leigas da comunidade. Em comunhão com todos, o pároco trabalha
para que os batizados da paróquia tornem-se discípulos missionários.
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A Missão dos Leigos
(12). Todos os fiéis leigos são chamados para a tarefa missionária.
Esta “responsabilidade não é apenas questão de eficácia apostólica, mas é um
dever-direito, fundado sobre a dignidade batismal, pelo qual os fiéis leigos
participam, por sua vez, no tríplice ministério: sacerdotal, profético e real de
Jesus Cristo. Por isso, recai sobre eles o mandato do Senhor, tendo o direito de
se empenharem individualmente, ou reunidos em associação, para que o anúncio
da salvação seja conhecido e acolhido por todo o homem, em qualquer lugar. Os
setores da presença e da ação missionária dos leigos são amplos: a família; a
escola, a vida política, a economia, a realidade social e cultural, o ensino da
doutrina cristã. Dentro da Igreja os leigos exercem vários tipos de serviços,
funções, ministérios e formas de animação da vida cristã” (RM 71-72).
Por isso, é vital para a paróquia que todos os leigos entrem,
decidamente, em Estado Permanente de Missão. Isto implica um itinerário de
conversão contínuo. Uma disposição interior de docilidade à ação da graça de
Deus, a fim de que todos se tornem verdadeiros discípulos missionários de
Jesus Cristo.
Esta disposição radical para a missão exige, igualmente, um ardor
interior e confiança plena no Senhor, como também continuidade, firmeza e
constância para levar “novos navios mar adentro, com o poderoso sopro do
Espírito Santo, sem medo das tormentas, seguros de que a Providência de Deus
nos proporcionará grandes surpresas. Recobremos, portanto, o „fervor
espiritual‟. Conservemos e renovemos a doce e confortadora alegria de
evangelizar, inclusive quando necessário semear entre lágrimas” (DAp 551552). Tenhamos, hoje, o mesmo ardor, a mesma alegria, a mesma radicalidade
de João Batista, de Pedro, de Paulo e de João.
(13). O estado permanente de missão conduz a todos ao estado
permanente de formação: “A vocação e o compromisso de ser hoje discípulos
missionários de Jesus Cristo requer clara e decidida opção pela formação dos
membros de nossas comunidades, qualquer que seja a função que desenvolvem
na Igreja. É Cristo que nos dá o método: “Venham e vejam”, “Eu sou o
caminho, a verdade e a vida” (Jo1,39; 14,6; DAp 276). Tem que ser sempre
formação para a missão. Isto exigirá de nós inteligência, imaginação,
criatividade e audácia para encontrar respostas aos muitos e sempre mutáveis
desafios que a realidade apresenta e chegar, de fato, aos afastados. Sejamos
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corajosos, não tenhamos medo arriscar. Esta formação nos ajudará a fazer
diferente, assumir nova postura, novos serviços e ministérios.
(14). O primeiro passo para este grande impulso missionário é nos
deixar envolver pela ação do Espírito Santo e assumir com toda a nossa alma,
com toda a nossa força, com toda a nossa inteligência e nosso coração, juntos,
este Plano Missionário Paroquial. Por meio dele, não tenhamos dúvida: é Jesus
Cristo, Nosso Senhor e Salvador, quem nos envia para a missão. O Plano será
nossa inspiração e nos manterá unidos na ação evangelizadora missionária (DAp
202).
(15). O Plano Missionário Paroquial nos mostra que a nossa paróquia
é terra de missão. Que há um povo numeroso a nossa espera, sedento de Deus.
Este nosso Documento Paroquial reclama de nós que assumamos com alegria e
de uma vez por todas, que “Somos Todos Discípulos Missionários de Jesus
Cristo” em virtude do batismo e da confirmação que recebemos (DAp 144;
377). Ir ao encontro dos afastados é a palavra de ordem que motivará nosso ser
cristão na paróquia a partir de agora. Vejamos: “Jesus saiu ao encontro de
pessoas muito diferentes: homens e mulheres, pobres e ricos, judeus e
estrangeiros, justos e pecadores... convidando-os a segui-lo”. Nós continuamos a
Missão de Jesus! É por meio da nossa ação missionária que as pessoas afastadas
se encontrarão com Ele, experimentarão o Seu amor e por Ele serão
transformadas (DAp 147).
Não tenhamos dúvida: “A experiência que fazemos da presença de
Jesus em nossas vidas cresce na medida em que nós a partilhamos com os
outros”.
A Hora da Paróquia
(16). Nossos Bispos, reunidos em Aparecida, cheios do Espírito
Santo, afirmam: A Paróquia é o Caminho Para a Renovação Missionária da
Igreja. Eles nos advertem para que façamos da nossa comunidade uma
Paróquia toda Missionária que pensa o tempo todo em ir ao encontro dos
afastados. Se assim não for, cairemos num medíocre pragmatismo da vida
cotidiana da Igreja, no qual, aparentemente, tudo procede com normalidade, mas
na verdade a fé vai se desgastando e degenerando em mesquinhez (DAp 12).
Nossa “Paróquia é a célula viva da Igreja e o lugar privilegiado no
qual as pessoas tem uma experiência concreta de Cristo e da comunhão eclesial.
Ela é e tem que ser, cada dia mais, casa e escola de comunhão, onde as pessoas
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se sentem acolhidas e amadas. Para isso, é preciso que aconteça uma corajosa
renovação missionária em nossos corações e, conseqüentemente, na paróquia, a
fim de que seja de verdade o “espaço da iniciação cristã, da educação e
celebração da fé, abertas à diversidade de carismas, serviços e ministérios,
organizados de modo comunitário e responsável, integradora de movimentos de
apostolados já existentes, atentas à diversidade cultural de seus habitantes,
aberta aos projetos pastorais e supra-paroquiais e às realidades circundantes”
(DAp 170). É urgente que isso aconteça, o que exige de nós imaginação e
criatividade para chegar às multidões que normalmente não chegamos
(DAp 173). De agora em diante, nossos melhores esforços se concentrarão na
convocação, animação e na formação de leigos missionários (DAp 174).
(17). Nossa comunidade paroquial está estruturada como uma rede
de comunidades por meio das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs).
É, prioritariamente, deste modo e com visitas missionárias permanentes que
queremos “ir ao encontro” de todas as pessoas. Para que isto se torne uma
realidade, é preciso que “apareçam” os discípulos missionários em nossas
comunidades e, assim cheguemos, efetivamente e organizados, em todos os lares
de todas as ruas, dos edifícios e condomínios residenciais. Isto é possível! Basta
que todos assumam sua vocação de discípulos missionários de Jesus Cristo
(DAp 172).
(18). Enquanto comunidade paroquial somos convocados a responder
às profundas necessidades das pessoas, quais sejam: o encontro com Jesus Cristo
e a realização do seu Reino em suas vidas. Prestaremos este serviço às pessoas
trilhando o caminho de Jesus, realizando o que ele realizou, sendo uma Igreja
misericordiosa, acolhedora, solidária e samaritana. Precisamos, com toda garra e
cada vez mais, praticar o nosso compromisso social na paróquia, especialmente
com relação aos pobres, jovens, crianças e com as pessoas enfermas, com toda a
imaginação da caridade (DAp 176).
Assim motivados, é importante que analisemos com coragem a ação
evangelizadora que realizamos hoje e nos perguntemos: “Nossas pastorais,
movimentos, espiritualidades e organismos levam as pessoas a um encontro
com Jesus Cristo e proporciona a conversão que faz nascer o discípulo, que,
em comunhão com a Igreja, abraça afetiva e efetivamente a missão”
(1DCSD 109)?
O “estado permanente de missão”, que assumimos a partir de
agora, pede de nós uma sincera avaliação das nossas estruturas pastorais, tendo
como princípios constitutivos a espiritualidade de comunhão e a audácia
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(disponibilidade) missionária: “A conversão pessoal desperta a capacidade de
submeter tudo ao serviço da instauração do Reino da Vida. Todos são chamados
a assumir uma atitude de permanente conversão pastoral, que exige escutar com
atenção e discernir “o que o Espírito diz às Igrejas” (Ap 2,29) através dos sinais
dos tempos em que Deus se manifesta” e que a Igreja nos ajuda a enxergar.
(DAp 366).
Tornar a Paróquia Coração de Jesus toda missionária, isto é, uma
comunidade de discípulos missionários, exigirá, portanto, que superemos todo e
qualquer tipo de burocracia que afasta as pessoas do nosso meio e que engessa
nossa consciência missionária. Todas as lideranças, especialmente as do
Conselho de Pastoral Paroquial, das nove Comissões e do Conselho Missionário
Paroquial terão de estar formados por discípulos missionários constantemente
preocupados em ir ao encontro dos afastados (DAp 203; 1DCSD 109).
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SEGUNDA PARTE
SOMOS TODOS MISSÃO
Deus e nós: somos “Missão”.
(19). O Pai é missão. Jesus Cristo é missão. O Espírito Santo é
missão. Portanto, Deus é missão! O Deus que se revela na Bíblia é Deus
Trindade, comunhão de pessoas, porque Deus é amor, é relação; e onde há amor
há missão. Nós, filhos e filhas de Deus, participamos da natureza divina (2Pd
1,4) e, portanto, herdamos a missão da Trindade. Nossa comunhão com Deus
sustenta esta verdade: “A Igreja peregrina é missionária por natureza, porque
tem sua origem na missão do Filho e do Espírito Santo, segundo o desígnio do
Pai” (DAp 347). Ela é chamada pelo Senhor a evangelizar todos os povos: “Sua
razão de ser e agir como fermento e como alma da sociedade, que deve renovarse em Cristo e transformar-se em família de Deus” (GS 40).
(20). “A natureza missionária da Igreja se concretiza no
compromisso missionário de cada comunidade eclesial e de cada cristão, nos
diferentes contextos da realidade humana. Com efeito, a vocação da Igreja e de
cada cristão tem uma dimensão universal: que abrange tudo e a todos, em todo
tempo e lugar, pois a salvação que Deus nos ofereceu em Cristo está destinada a
toda a humanidade e à criação inteira. Todos fomos chamados „a esta união com
Cristo‟, luz do mundo, de quem procedemos, por quem vivemos e para quem
caminhamos” (LG 3; AG 3).
(21). Para nós cristãos, “salvação” significa “vida em Cristo”.
Trabalhar para a salvação significa trabalhar para que todos e tudo tenham vida
plena em Cristo. Esta salvação abraça todos os homens e mulheres (1Tm 4,2); a
todo o ser humano, na integridade do seu ser e na criação inteira. Embora a
salvação total só ocorra no encontro final com Cristo (Ap 19,1).
(22). A instauração do Reino de Deus e a vida plena em Cristo
apontam para o sentido e o horizonte da missão. Na verdade, em meio a uma
cultura da morte, o discípulo missionário é aquele que testemunha uma profunda
paixão pela vida. Diante do mal que está no mundo, destruindo relações de
fraternidade e de paz, trazendo divisão e opressão, ferindo e destruindo o
planeta, nós, discípulos missionários, temos que ser proféticos e anunciar a Boa
Nova: “ai de mim se eu não anunciar o evangelho” (1Cor 9,16; DAp 100; 145;
177; 185; 293; 479). Nossa paróquia e o mundo inteiro precisam de nós,
discípulos missionários.
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A Vida é Missão
(23). “Missão” é o coração, a palavra-chave para a compreensão do
Documento de Aparecida. O tema da Conferência já o diz: “Discípulos e
Missionários de Cristo, Caminho, Verdade e Vida, para que nele nossos
povos tenham vida”.
Fruto de uma profunda docilidade da Igreja à ação do Espírito Santo,
o Documento de Aparecida se caracteriza como um dos mais ousados de todos
os tempos na história da Igreja. Por meio dele experimentamos que o Espírito
Santo, nestes tempos difíceis, sopra fortemente em nós, Igreja de Cristo, como
em pentecostes, para que não nos instalemos na comodidade, mas vivamos
radicalmente nossa natureza missionária: “Esperamos um novo Pentecostes,
uma vinda do Espírito que renove nossa alegria e nossa esperança” e nos lance
para a missão (DAp 362). Como discípulos missionários de Jesus Cristo, o
trabalho mais importante que precisamos realizar é revigorar na Igreja a
consciência missionária, presente no Povo de Deus desde a sua origem
(VD 92).
(24). A missão nos leva a viver o encontro com Jesus num
dinamismo de conversão pessoal, pastoral e eclesial, capaz de impulsionar à
santidade e ao apostolado os batizados e de atrair os que abandonaram a Igreja,
os que estão distantes do Evangelho e os que ainda não experimentaram o dom
de fé. Desta forma converteremos nossa pastoral de mera conservação numa
pastoral decididamente missionária (DAp 370).
Precisamos agora, portanto, realizar uma evangelização radicalmente
missionária, em diálogo com todos os cristãos e a serviço de todos os homens
(DAp 13). Porque “missão” não é para nós tarefa opcional, mas parte integrante
da nossa identidade cristã. Ser cristão hoje significa ser discípulo missionário
(DAp 144). É nossa razão de ser enquanto Igreja. A missão define nossa
identidade mais profunda (DAp 373).
(25). Somos o Povo de Deus “enviado”. É nossa missão anunciar a
palavra de Deus, em conseqüência do nosso batismo. Nenhuma pessoa que crê
em Cristo pode sentir-se alheia a esta responsabilidade que deriva do fato de ele
pertencer ao Corpo de Cristo. Esta consciência deve ser despertada em cada
pessoa, em cada família e em todas as forças vivas da comunidade. Portanto
toda a Igreja, enquanto mistério de comunhão, é missionária e, cada um, no seu
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próprio estado de vida, é chamado a dar a sua contribuição incisiva para o
anúncio cristão (VD 94).
Longe de ser um programa ou um plano teórico, a missão acontece
quando compartilhamos com os outros a experiência do encontro que fizemos
com Jesus Cristo. Significa testemunhá-lo e anunciá-lo de pessoa a pessoa, de
comunidade a comunidade, até os confins da terra (DAp 145). No seguimento de
Jesus e adotando suas atitudes partilharemos com os outros este “tesouro” que
trazemos no coração (DAp 31).
(26). Por muito tempo fomos formados para sermos apenas
discípulos de Jesus. Ser missionário era tarefa de uns poucos chamados por Ele.
Hoje a situação mudou e nossa cabeça também tem que mudar: “Discipulado e
missão são como as duas faces da mesma moeda: quando o discípulo está
enamorado de Cristo, não pode deixar de anunciar ao mundo que só Ele salva.
Que n‟Ele todo ser humano descobre quem é, de onde veio, porque está aqui e
qual é o seu fim. Na realidade, o discípulo sabe que sem Cristo não há luz, não
há esperança, não há amor, não há futuro” (DAp 146; 1DCSD 107). A dimensão
missionária, portanto, deve impregnar todo o nosso ser e toda a nossa ação
pastoral. Nenhuma pessoa, comunidade, pastoral ou movimento deve isentar-se
de entrar decididamente, com todas as forças, nos processos constantes de
renovação missionária e de abandonar suas ultrapassadas estruturas que não
atingem os afastados (DAp 365; 1DCSD 109).
Precisamos, hoje mais do que nunca, redescobrir a dimensão
missionária da vida Cristo e, no seu seguimento, como nosso Mestre e Pastor,
viver nossa vocação de discípulos missionários (DAp 368).
Nossa ação evangelizadora tem que proporcionar um encontro
pessoal de cada pessoa com Jesus. Precisa, igualmente, proporcionar aos
batizados um conhecimento mais amplo e uma experiência mais profunda da fé
cristã. “Ver”, “conhecer”, “sentir a presença” de Jesus, o enviado do Pai para
trazer a Boa nova da Salvação ao mundo, é a maior graça que alguém pode
experimentar e, isso é o anseio da cada mulher e de cada homem, mesmo que
não o saibam. É exatamente este encontro pessoal com Jesus Cristo vivo e, por
ele, com o Pai, no Espírito Santo, que nossa ação evangelizadora deverá fazer
acontecer. Este conhecimento e esta experiência de Jesus Cristo geram
entusiasmo, alegria e chamado à missão, o que fomentará a ação missionária.
Unidos, todos os que fizeram este mesmo caminho, naturalmente deverão “ir ao
encontro” de outros afastados e convidá-los para que sejam transformados pelo
Senhor. Em comunhão e com muita garra, enquanto discípulos missionários,
16
enfrentaremos três grandes desafios: a promoção da dignidade da pessoa, a
renovação da comunidade e a participação na construção de uma sociedade justa
e solidária.
Tomemos consciência: o presente e o futuro da nossa paróquia e
do mundo dependem do nosso compromisso missionário.
Maria, formadora dos Discípulos Missionários
(27). No dia 13 de maio de 2007, no Santuário de Aparecida,
começou a V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe.
Dia e lugar foram escolhidos por causa do seu significado mariano: “Fixamos o
olhar em Maria e reconhecemos nela a imagem perfeita da discípula missionária.
Junto com ela, queremos estar atentos, uma vez mais, à escuta do Mestre, e ao
redor dela, voltarmos a receber com estremecimento o mandato missionário de
seu Filho: Vão e façam discípulos todos os povos” (Mt 28,19 DAp 364).
Sabemos que a “máxima realização da existência cristã como um
viver trinitário de filhos no Filho nos é dada na Virgem Maria que, através de
sua fé (Lc 1,45) e obediência à vontade de Deus (Lc 1,38), assim como por sua
constante meditação da Palavra e das ações de Jesus (Lc 2, 19.51), é a discípula
mais perfeita do Senhor” (DAp 266). É a grande missionária, continuadora da
missão de seu Filho e formadora de missionários (DAp 269). Diz o Papa Bento
XVI: “Maria Santíssima, a Virgem pura e sem mancha, é para nós escola de fé
destinada a nos conduzir e a nos fortalecer no caminho que conduz ao encontro
com o criador do céu e da terra. O Papa veio a Aparecida com a viva alegria
para lhes dizer em primeiro lugar: Permaneçam na escola de Maria. Inspirem-se
em seus ensinamentos. Procurem acolher e guardar dentro do coração as luzes
que ela, por mandato divino, envia a vocês a partir do alto” (DAp 270).
(28). Com Maria chega a cumprimento a esperança dos pobres e o
desejo de salvação. Ela cooperou com o nascimento da Igreja missionária.
Maria, Mãe da Igreja, além de modelo e paradigma da humanidade, é artífice de
comunhão. Um dos eventos fundamentais da Igreja é quando o “sim” brotou de
Maria. Ela atrai multidões à comunhão com Jesus e sua Igreja, como
experimentamos muitas vezes nos santuários marianos. Por isso, com a Virgem
Maria, a Igreja é mãe. Esta visão da Igreja é o melhor remédio para uma Igreja
meramente funcional e burocrática (DAp 267-268). Ela ajuda a manter vivas as
atitudes de atenção, serviço, de entrega e de gratuidade que devem distinguir os
17
discípulos de seu Filho. Indica, além do mais, qual é a pedagogia para que os
pobres, em cada comunidade cristã, “sintam-se em casa” (NMI 50). Cria
comunhão e educa para um estilo de vida compartilhada e solidária, em
fraternidade, na atenção e acolhida do outro, especialmente se é pobre ou
necessitado (DAp 272).
Maria, a Mãe Aparecida, nos aconselha, e seu conselho é uma
ordem, “a lançar as redes ao mundo, para tirar do anonimato aqueles que estão
submersos no esquecimento e aproximá-los da luz da fé (DAp 265).
A Espiritualidade dos Discípulos Missionários
(29). A vocação para a missão foi semeada por Deus no coração de
todos. Precisamos despertá-la, fazê-la crescer e formar os batizados para que
vivam esta missão. A espiritualidade missionária redescobre as verdades da fé,
das motivações e opções, das atitudes e dos comportamentos que devem animar
os discípulos missionários de Jesus Cristo no cumprimento da missão que Ele
lhes confiou: anunciar o Evangelho do Reino de Deus ao mundo, com a força e
o poder do Espírito Santo.
(29). “É necessário, portanto, formar os discípulos numa
espiritualidade da ação missionária que se baseia na docilidade ao impulso do
Espírito, à sua potência de vida que mobiliza e transfigura todas as dimensões da
existência. O missionário deixa-se plasmar interiormente pela força do Espírito
Santo para se tornar cada vez mais semelhante a Cristo. Atitude que não é, de
modo algum, uma experiência que se limita aos espaços privados da devoção,
mas que procura penetrá-los completamente com seu fogo e sua vida. A vida no
Espírito não nos coloca em intimidade cômoda e fechada, mas sim nos torna
pessoas generosas e criativas, felizes no anúncio e no serviço missionário” (DAp
284-285; RM 87).
(30). O Espírito Santo é o protagonista da nossa ação missionária.
Sem ele é impossível existir uma paróquia renovada. Ele é a “força” que
acompanha, permanentemente, nossa ação missionária. É a alma da igreja, do
mundo e de cada pessoa (AG 4). É o Espírito Santo quem hoje, como nos
primórdios da Igreja, atua em cada evangelizador que se deseja possuir por ele, e
coloca nos lábios as palavras que por si só, não poderia falar, predispondo
também a alma de quem ouve a torná-la aberta e acolhedora da Boa Nova e do
reino anunciado (EN 75; RM 87).
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(31). A espiritualidade do discípulo missionário é „trinitária‟: “Uma
autêntica proposta de encontro com Jesus Cristo deve estabelecer-se sobre o
sólido fundamento da Trindade-Amor. A experiência de um Deus Uno e Trino,
que é unidade e comunhão inseparável, permite-nos superar o egoísmo para nos
encontrarmos plenamente no serviço ao outro. A experiência batismal é o ponto
de início de toda a espiritualidade cristã que se funda na Trindade” (DAp 240).
A Santidade dos Discípulos Missionários
(32). “O homem contemporâneo acredita mais nas testemunhas do
que nos mestres, mais na experiência do que na doutrina, mais na vida e nos
fatos do que nas teorias. O testemunho da vida cristã é a primeira e
insubstituível forma de missão: Cristo, cuja missão nós continuamos, é a
testemunha por excelência (Ap1,5; 3,14) e o modelo do testemunho cristão”
(RM 42). Portanto, a missão exige que sejamos imitadores de Cristo, que
sejamos santos e, ao mesmo tempo, no exercício da missão, o Espírito nos torna
santos.
(33). O missionário é um seguidor de Cristo, uma testemunha fiel
d‟Ele. Porque a Igreja e toda a sociedade necessitam de homens e mulheres
cheios do Espírito de Deus, dando dele, o que tem recebido numa experiência
pessoal de autêntica vida evangélica. “É necessário que nosso zelo
evangelizador brote de uma verdadeira santidade de vida e que a pregação seja
alimentada pela Palavra de Deus, pela oração e, acima de tudo, pela Eucaristia.
O mundo exige e espera de nós simplicidade de vida, espírito de oração,
caridade para com todos, especialmente para com os pequenos e pobres,
obediência e humildade, desprendimento de si mesmo e renúncia. Sem esta
marca de santidade, nossa palavra dificilmente atingirá o coração dos homens do
nosso tempo” (EN 76). “O mundo, apesar dos inúmeros sinais de rejeição de
Deus, pede dos evangelizadores que falem de um Deus a quem eles mesmos
conhecem familiarmente, como se tivessem visto o invisível” (EN 42).
(34). O Perfil do Discípulo Missionário
1. O discípulo missionário é um cristão feliz. Encontrou Jesus e foi
encontrado por Ele. Cristo Jesus plenificou sua vida de sentido e
alegria. Experiência que ele renova diariamente pelo acolhimento
19
da Palavra de Deus, pela Eucaristia, no amor e serviço aos irmãos.
Agradecido, ele se torna um missionário: decide compartilhar
com os outros desta experiência (DAp 12; 29).
2. O discípulo missionário assume o estilo de vida de Jesus, o
missionário do Pai: no seu relacionamento com o Pai, com os
discípulos, com os pobres e doentes, com os pecadores e todos os
excluídos. Vive a espiritualidade do seguimento de Jesus e sabe
que sua missão é continuar a missão do seu Mestre.
3. O discípulo missionário sabe que é o Espírito Santo que o faz uma
testemunha corajosa de Cristo e um anunciador esclarecido da
Sua Palavra. Que o conduz pelos caminhos árduos e novos da
missão. Por isso busca o tempo todo, ser dócil à Sua ação.
4. O discípulo missionário ama de paixão sua comunidade e trabalha
para que toda a paróquia seja, de fato, uma rede de comunidades,
o que a caracteriza como aquilo que ela deve ser: missionária.
5. O discípulo missionário vive em harmonia e comunhão com o
pároco, com o Bispo, com o Papa e com toda a Igreja.
6. O discípulo missionário sabe que tudo na Igreja é serviço.
Qualquer função exercida na comunidade, ser padre, ser leigo,
coordenar, animar, é servir, ser servidor, estar a serviço.
7. O discípulo missionário participa ativamente da sua comunidade,
acolhe a todos com amor e é solidário com os que sofrem.
8. O discípulo missionário lembra constantemente seus irmãos que a
paróquia vive em estado permanente de missão.
9. O discípulo missionário sabe-se enviado para tornar a sociedade
mais justa, fraterna, honesta, sem corrupção, nem exploração.
10.O discípulo missionário reza e trabalha junto com sua
comunidade, a fim de que todos os batizados tomem consciência
de que são discípulos missionários. Ir ao encontro dos afastados
é sua preocupação constante.
20
TERCEIRA PARTE
COMPROMISSOS PARA UMA PASTORAL TODA MISSIONÁRIA
Comissão para os Ministérios Ordenados e Vida Consagrada.
(Pastoral Presbiteral; Comissão Diocesana dos Diáconos e Pastoral Vocacional)
(35). “Tem como função ocupar-se da articulação do serviço de animação
vocacional, acompanhar a vida e a atividade pastoral dos Diáconos e
Presbíteros” (CNBB 73, 13).
As Vocações
(36). Na formação dos discípulos missionários, a pastoral vocacional
ocupa um lugar importante. Ela deve acompanhar cuidadosamente todos os que
o Senhor chama a servir à Igreja no sacerdócio, na vida consagrada ou no estado
leigo. Plenamente integrada no âmbito da pastoral ordinária, a pastoral
vocacional é fruto de uma sólida pastoral de conjunto. Ela deve, com
criatividade, animar o povo para que reze pelas vocações, assim como promover
e coordenar diversas iniciativas vocacionais (DAp 314).
(37). “A Pastoral Vocacional, que é responsabilidade de todo o povo
de Deus, começa na família e continua na comunidade cristã, deve dirigir-se às
crianças e especialmente aos jovens, para ajudá-los a descobrir o sentido da vida
e o projeto que Deus tem para cada um, acompanhando-os em seu processo de
discernimento, particularmente nas suas opções definitivas. A Pastoral
Vocacional precisa, imediatamente, ser assumida com um novo, vigoroso e mais
decidido empenho por parte de todos os membros da Igreja” (1DCSD 46).
(38). Compromissos assumidos com as Vocações
1. Reestruturar a Pastoral Vocacional. Que os padres e os leigos
se envolvam nesta urgentíssima tarefa. Toda vocação é missão.
2. Aproveitar os encontros, cursos, a catequese e a crisma para se
trabalhar a dimensão vocacional das crianças, adolescentes e
jovens. Usar dos meios de comunicação disponíveis para
atingir mais e melhor esta porção numerosa da comunidade.
3. Animar a comunidade a fim de reze mais pelas vocações. As
vocações são dons de Deus, portanto não devem faltar orações
especiais ao Dono da Messe.
21
4. Que os padres sejam os primeiros a irem ao encontro dos
afastados. Que sejam pastores, pescadores e semeadores. Que
dêem apoio aos leigos, deleguem funções, suscitem lideranças,
anime-os na missão. Que liderem a formação de discípulos
missionários na paróquia. Que se preparem, permanentemente,
para melhor atender o povo. Que suas homilias, palestras e
cursos, sejam fruto da sua meditação e oração pessoal. Um
padre santo, sábio, feliz, discípulo missionário apaixonado por
Cristo, é a “melhor propaganda vocacional da paróquia”.
Comissão para o Laicato, Vida e Família.
(Pastoral da Juventude; Setor Juventude; Pastoral Familiar; Setor Família; Comunidades
Eclesiais de Base (CEBs); Pastoral dos Surdos; Comissão em Defesa da Vida)
(39). “Promover a vocação e missão, formação e espiritualidade, organização
e atuação do laicato, particularmente da juventude e da família” (CNBB
73,29).
Os Jovens
(40). Se continuarmos perdendo parcelas significativas da
juventude... corremos o risco de amanhã termos uma Igreja envelhecida.
Juventude não é promessa para o futuro. O Papa Bento XVI disse aos jovens:
“Vós sois o presente jovem da Igreja e da humanidade. Sois seu rosto jovem. A
Igreja precisa de vós, como jovens, para manifestar ao mundo o rosto de Jesus
Cristo, que se desenha na comunidade cristã. Sem o rosto jovem a Igreja se
apresentaria desfigurada”. Dom Moacir, nosso Bispo Diocesano confirma: “A
juventude, portanto, é o presente da Igreja e deve assumir agora o seu papel na
ação evangelizadora, não somente como objeto desta ação, mas como
protagonista da mesma”.
(41). “A evangelização da juventude é o maior presente que a Igreja
pode dar à sociedade atual. Ainda que algumas correntes do pensamento
contemporâneo discordem, o jovem é sedento de sentido para a sua vida”. E
João Paulo II, o Papa da juventude, afirmou: “... não obstante possíveis
ambigüidades, a juventude sente um anseio profundo daqueles valores
autênticos que têm em Cristo a sua plenitude. Porventura não é Cristo o segredo
da verdadeira liberdade e da alegria profunda do coração? Não é Cristo o maior
22
amigo e, simultaneamente, o educador de toda amizade autêntica? Se Cristo lhes
for apresentado com o seu verdadeiro rosto, os jovens reconhecem-No como
resposta convincente e conseguem acolher a sua mensagem, mesmo se exigente
e marcada pela cruz” (1DCSD 97-98).
(42). Que não haja qualquer tipo de preconceito em relação à
juventude, sobretudo dos “adultos engajados na comunidade”. Os jovens
demonstram uma abertura espontânea à escuta da Palavra de Deus e um desejo
sincero de conhecer Jesus. Eles precisam do nosso apoio. Precisam de
testemunhas e mestres, leigos e padres que caminhem com eles e os orientem
para o seguimento de Jesus Cristo. Que os ajudem em sua formação missionária,
a fim de que atraiam outros jovens para a comunidade. Afinal, um jovem é quem
melhor evangeliza outro jovem (VD 104).
(43). Compromissos assumidos com a Juventude.
1. Criação do Conselho Paroquial da Juventude.
2. Que o Pároco, CPP, CAEP, COMIPA, pastorais e movimentos
respeitem e apóiem as iniciativas da juventude.
3. Descobrir, despertar e assessorar líderes jovens na
comunidade.
4. Que a juventude articule, organize e realize momentos de
formação para os adolescentes e jovens.
5. Que haja uma Missa Dominical com a participação especial
dos jovens. Que eles se preparem para assumir a liturgia desta
celebração.
6. Que os jovens, discípulos missionários, promovam eventos
evangelizadores que atraiam os jovens afastados, como shows,
teatros, jogos, danças, esportes e outros. Que mostrem assim a
alegria do encontro que fizeram com Jesus.
7. Que seja dada especial atenção e apoio à ação evangelizadora
dos jovens com a Crisma e a Encenação da Paixão de Cristo.
A Família
(44). “A família está fundada no sacramento do matrimônio entre um
homem e uma mulher, sinal do amor de Deus pela humanidade e da entrega de
Cristo por sua esposa, a Igreja”. “A família é a imagem de Deus que em seu
mistério mais íntimo não é uma solidão, mas uma família. Na comunhão de
23
amor das três Pessoas divinas, nossas famílias têm sua origem, seu modelo
perfeito, sua motivação mais bela e seu último destino. Cremos que se deve
assumir a preocupação com as famílias como um dos eixos transversais de toda
nossa ação evangelizadora. Na paróquia se requer uma Pastoral Familiar intensa
e vigorosa para proclamar o evangelho da família, promover a cultura da vida, e
trabalhar para que o direito das famílias sejam reconhecidos e respeitados”
(DAp 433-435).
(45). Compromissos assumidos com a Família.
1. Priorizar as visitas missionárias às famílias como método
efetivo e insubstituível de evangelização na paróquia.
2. Que acreditemos na família como o caminho para a construção
de uma sociedade justa e fraterna. Que anunciemos os seus
valores com alegria e criatividade, sem medo nem
constrangimento.
3. Que a Pastoral Familiar avalie periodicamente seus cursos e
outros eventos e, com criatividade e audácia, não tenha medo
de mudar, aprimorar e fazer diferente o que sempre precisa ser
feito.
4. Apoiar afetiva e efetivamente os casais em segunda união.
Especialmente o Pároco e a Pastoral Familiar devem
assessorá-los a fim de que se organizem como equipe da
pastoral. Que os casais e seus filhos ocupem, cada dia mais,
seus espaços na vida eclesial e perseverem no testemunho de
sua fé nas mais variadas frentes de evangelização da paróquia.
5. Especial atenção deve ser dada ao grupo de recém-casados, a
fim de que superem as dificuldades e continuem firmes na
vocação assumida e abençoada por Deus.
6. Promover momentos de formação para as famílias,
capacitando-as para fazerem a diferença na realidade social em
que vivem.
7. “Perseguir” e tornar cada vez melhor todo o processo de
formação da iniciação cristã, priorizando os valores da família.
8. Usar o equipamento multimídia antes das missas dominicais
para testemunhos de pessoas engajadas na comunidade.
9. Que os padres ou os diáconos assessorem uma avaliação anual
com cada pastoral, comissão, movimento e CEBs.
24
As Comunidades Eclesiais de Base (CEBs)
(46). A Paróquia Coração de Jesus, desde o início de sua caminhada,
escolheu como método de evangelização as Comunidades Eclesiais de Base.
Elas são prioridade como método de evangelização na paróquia. Por meio
dessas pequenas comunidades, a paróquia torna-se, verdadeiramente, o que tem
que ser: comunidade de comunidades. Uma rede de comunidades, capaz de se
articular conseguindo que seus membros se sintam realmente discípulos
missionários de Jesus Cristo em comunhão.
(47). As CEBs, no seguimento de Jesus Cristo, têm a Palavra de
Deus como fonte de sua espiritualidade e a orientação de seus pastores como
guia que assegura a comunhão eclesial. Demonstram seu compromisso
evangelizador e missionário entre os mais simples e afastados e são expressão
visível da opção preferencial pelos pobres. As CEBs se convertem em um sinal
de vitalidade da paróquia (1DCSD 82-83; DAp 172; 179). Nelas, cada pessoa,
com suas alegrias e sofrimentos, sonhos e esperanças, é ouvida e valorizada.
(48). Compromissos assumidos com as Comunidades Eclesiais de
Base
1. Avaliar periodicamente os subsídios das CEBs e das Cebinhas,
a fim de que falem diretamente ao coração de cada pessoa e de
cada comunidade. Que façam casar, sempre, a fé com a vida.
2. Priorizar os setores carentes de animadores, sobretudo os
edifícios e condomínios residenciais.
3. Realizar formação missionária nas reuniões ordinárias de
animadores e coordenadores.
4. Promover momentos especiais de espiritualidade, formação e
confraternização para as CEBs.
5. Que todas as pessoas engajadas na comunidade participem
semanalmente dos encontros das CEBs.
6. Incentivar a participação das crianças, pré-adolescentes e
adolescentes nas Cebinhas.
Vida
(49). “O ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus,
também possui uma altíssima dignidade que não podemos pisotear e que somos
25
convocados a respeitar e promover. A vida é presente gratuito de Deus, dom e
tarefa que devemos cuidar desde a concepção, em todas as suas etapas até a
morte natural, sem relativismos” (DAp 464).
“Portanto, a defesa da vida deve ser sempre entendida de forma
ampla: todas as realidades que ameaçam a vida, como as drogas, a violência, o
desemprego, a falta de políticas públicas em favor dos menos favorecidos, e não
somente o aborto e a eutanásia, devem ser combatidas e denunciadas”
(1DCSD 91).
(50). Compromissos assumidos com a Defesa da Vida.
1. Trabalhar o tema “Defesa da Vida” não somente como uma
luta contra o aborto. A vida tem que ser defendida desde o seu
início até o seu ocaso natural.
2. Denunciar a cultura da morte que destrói a beleza da vida.
Estender a mão às vítimas da violência, do alcoolismo e outras
drogas.
3. Apoiar efetivamente a Pastoral da Sobriedade.
4. Que a Pastoral Familiar, Defesa da Vida e o CPJ (Conselho
Paroquial de Juventude) promovam momentos de formação e
orientação para os adolescentes e jovens a respeito da vivência
cristã da sexualidade e das conseqüências da gravidez precoce,
de maneira atraente, clara e objetiva.
5. Em parceria com outras entidades, trabalhar na paróquia a
prevenção contra as drogas.
Comissão para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial
(Conselho Missionário Diocesano (COMIDI), Conselho Missionário Paroquial (COMIPA) e
Pastoral do Dízimo)
(51). “Tem como objetivo organizar e realizar as tarefas de animação,
formação, organização e cooperação missionária, dedicando especial atenção
a espiritualidade missionária” (CNBB 73,52).
26
O Grande Impulso Missionário.
(52). Em comunhão com todo o continente, assumimos o
compromisso de uma grande missão que exige de nós aprofundar e enriquecer
todas as razões e motivações que permitam converter cada cristão em discípulo
missionário. Necessitamos, para isso, desenvolver a dimensão missionária da
vida de Cristo. Nossa comunidade precisa de um forte impulso missionário que
a impeça de se instalar na mesmice, no cansaço e na indiferença, à margem do
sofrimento dos pobres do continente. Chegou a hora: a Paróquia Coração de
Jesus tem que ser transformada, cada dia mais, num poderoso centro de
irradiação da vida de Cristo (DAp 362).
(53). A principal motivação do nosso Plano Missionário Paroquial
deve ser a de “ir ao encontro”. Nenhum ponto de nossa paróquia, nenhuma
pessoa que aqui reside, deve ficar sem receber visitas missionárias. Todos
precisam e anseiam receber a Boa Notícia de Jesus. A Paróquia, a partir de agora
e, definitivamente, entra em estado de missão. A formação de discípulos
missionários é o desafio que abraçamos imediatamente. (1DCSD 111-113).
(54). Iniciamos, em 2010 as missões na paróquia. Todos os setores
receberam visitas missionárias. Este método, insubstituível, de evangelização
tem produzido frutos importantes na comunidade. Entramos em centenas de
casas. Fomos ao encontro de pessoas afastadas da vida eclesial. Muitas delas se
converteram, sentiram necessidade dos sacramentos e experimentaram
novamente a graça e o amor de Deus na vida em comunidade. Ouvidas,
compreendidas e amadas por nós, missionários, elas renovaram seu encontro
pessoal e comunitário com Jesus Cristo. Essa prática precisa ser intensificada na
paróquia, sobretudo nos setores mais desafiadores.
(55). Compromissos assumidos para o Impulso Missionário na
Paróquia.
1. Criar o COMIPA (Conselho Missionário Paroquial). Este
conselho será um órgão importante da ação missionária na
Paróquia. Tem como objetivo “organizar e realizar as tarefas
de animação, formação, organização e cooperação missionária,
dedicando especial atenção à espiritualidade missionária”
(1SD 103). Os membros deste conselho, com grande
sensibilidade para a missão, trabalharão na formação dos
discípulos missionários. Sempre em comunhão com o pároco
27
deverão “pensar” a dimensão missionária em toda a ação
evangelizadora existente e que precisa existir na comunidade.
2. Priorizar as visitas missionárias às famílias como método
efetivo e insubstituível de evangelização na paróquia.
3. Criar a Pastoral da Visitação, com o objetivo de animar a
espiritualidade dos visitadores, bem como organizar e
acompanhar as visitas missionárias.
4. Conscientizar, por meio da formação, que todos os envolvidos
na vida eclesial são missionários e, com isso, que todos se
sintam incomodados quanto ao grande número de pessoas
afastadas da comunidade e que não são atingidas por nossa
atual ação pastoral.
5. Proporcionar especial atenção e formação aos líderes da
comunidade.
6. Formar e incentivar, intensamente, a comunidade toda para a
“Leitura Orante da Bíblia”.
7. “Decorar” nossos ambientes com temas missionários e usar a
internet de maneira mais intensa. Que todas as forças vivas da
comunidade tenham espaço no site da paróquia para divulgar
seus eventos missionários.
8. Animar o mês missionário com mais criatividade como ponto
culminante de toda a ação missionária do ano na paróquia.
9. Realizar visitas missionárias nas escolas e nos comércios.
10.Incentivar e apoiar as pessoas da comunidade que se colocam
a serviço do bem comum através da política.
11.Que os Ministros Extraordinários da Comunhão, da Bênção e
do Consolo participem ativamente e incentivem a todos a
participarem dos encontros semanais das CEBs.
O Dízimo
(56). “O Dízimo é: abertura a Deus e aos irmãos; é a prova de
gratidão para com Deus, de quem tudo recebemos; é devolução a Deus, por
meio da Igreja, de um pouco do muito que ele nos dá; é contribuição para a
comunidade, da qual fazemos parte pelo batismo; é partilha que nasce do amor
aos irmãos e irmãs, especialmente dos mais empobrecidos; é expressão de fé em
Deus e do amor que temos pela Igreja. Dízimo é caminho de conversão: ao
28
partilhar a pessoa se transforma, pois quem vence o egoísmo acolhe com mais
facilidade a Deus e as suas bênçãos, isto é, abre-se à generosidade de Deus
(1DCSD 117).
(57). Compromissos assumidos com o Dízimo
1. Trabalhar permanentemente na paróquia a conscientização
sobre o dízimo.
2. Fomentar no coração de todos que a partilha de recursos é
essencial para a ação missionária. Com nosso dízimo
possibilitamos que a Boa Nova chegue de fato “aos outros”, no
campo da dimensão religiosa, da dimensão social e da
dimensão missionária (1DCSD 116).
3. Aproveitar dos diversos encontros, retiros e formação da
comunidade para um “momento do dízimo”, com a finalidade
de formar e informar sobre este assunto vital para a
comunidade que deseja ser missionária.
4. Apoiar e animar o Dízimo Mirim.
5. Continuar com a presença dos agentes da pastoral do dízimo
nas missas dominicais, a fim de oferecer quaisquer
informações solicitadas pelos paroquianos. Que os padres
falem mais e sem constrangimento sobre o dízimo.
6. Informar a comunidade, na medida do possível, sobre a
porcentagem de dizimistas contribuintes do mês.
7. Que o CAEP, Conselho Administrativo e Econômico
Paroquial, informe Conselho de Pastoral Paroquial e à
coordenação da Pastoral do Dízimo sobre as receitas e os
investimentos realizados.
Comissão para a Animação Bíblico-Catequética
(Pastoral Catequética e Catequese Crismal)
(58). “Propõe um caminho de formação sistemática e progressiva
da Fé, para que as pessoas possam fazer uma experiência pessoal e
comunitária de Jesus Cristo, na sua Igreja, por meio da Palavra de Deus e dos
sacramentos” (CNBB 73,71).
29
A Catequese
(59). O ministério dos catequistas é fundamental para a formação dos
discípulos missionários. Os catequistas são agentes especializados, testemunhas
diretas, evangelizadores insubstituíveis, que representam a força basilar da
comunidade. Trabalho que se torna cada dia mais desafiador, devido às
mudanças eclesiais e culturais em curso (RM 73).
(60). “Reconhecemos e admiramos a dedicação de todos e todas que
dividem suas legítimas e fundamentais preocupações profissionais, familiares e
pessoais com a tarefa de ajudar crianças, jovens e adultos a crescerem na fé.
Entretanto, apesar de todo o esforço da Catequese e da Crisma, não formamos
verdadeiros discípulos missionários. Existe uma incoerência entre fé, vida e
engajamento nas comunidades e, isso questiona nossa prática pastoral. É
necessário mudar a mentalidade de uma catequese sacramental para uma
catequese inspirada na iniciação cristã” (1DCSD 125-127). Nossos Bispos
afirmam: “Ou educamos na fé, colocando as pessoas realmente em contato com
Jesus Cristo e convidando-as para segui-lo, ou não cumpriremos nossa missão
evangelizadora. Precisamos de um processo catequético que inclua o Querigma,
que é a maneira prática de colocar alguém em contato com Jesus Cristo e
introduzi-lo no discipulado.
(61). No processo de formação de discípulos missionários,
destacamos cinco aspectos fundamentais: a) O Encontro com Jesus Cristo; b) A
Conversão; c) O Discipulado; d) A Comunhão; e) A Missão; A missão principal
da formação é ajudar os membros da Igreja a se encontrar sempre com Cristo, e
assim reconhecer, acolher, interiorizar e desenvolver a experiência e os valores
que constituem a própria identidade e missão cristã no mundo” (DAp 278; 279;
287; 288). Esta formação de discípulos missionários é, portanto, integral,
querigmática e permanente. Ela deve contemplar as seguintes dimensões:
a) Humana e Comunitária; b) Espiritual; c) Intelectual; d) Pastoral e
Missionária (DAp 281).
(62). Sobre a importância do uso da Bíblia na catequese, vale
lembrar o encontro dos discípulos de Emaús com Jesus (Lc 24, 13-35), que
representa em certo sentido o modelo de uma catequese em cujo centro está a
“explicação das Escrituras” que somente Cristo é capaz de dar (Lc 24,27-28),
mostrando o seu cumprimento em si mesmo. Assim, renasce a esperança, mais
forte do que qualquer revés, que faz daqueles discípulos testemunhas convictas e
credíveis do Ressuscitado. Não percamos tempo: a catequese tem de ser
30
impregnada e embebida de pensamento, espírito e atitudes bíblicas e
evangélicas, mediante um contato assíduo com os próprios textos sagrados. A
catequese será tanto mais rica e eficaz quanto mais ler os textos com a
inteligência e o coração da Igreja.
(63). Compromissos assumidos com a Catequese.
1. A Catequese, particularmente, deverá preocupar-se em formar
discípulos missionários.
2. Que a Catequese seja, de fato, uma prioridade da Paróquia.
3. Que a Catequese e a Crisma realizem parcerias com a Pastoral
Familiar e outras pastorais e movimentos na formação dos
discípulos missionários. Que façam acontecer, desta forma, a
pastoral de conjunto.
4. Capacitar e formar, cada vez mais, os catequistas (de crianças,
jovens e adultos).
5. Que os catequistas dêem aos momentos de formação a mesma
importância dada aos encontros catequéticos.
6. Promover encontros com os pais dos catequizandos e
crismandos. Instruí-los sobre suas responsabilidades pela
formação dos filhos como discípulos missionários.
7. Promover encontros dos catequizandos e crismandos com
pessoas necessitadas: doentes, idosos, pessoas com
necessidades especiais, etc.
8. Que os catequistas sejam criativos e audaciosos na exposição
dos temas nos encontros com as crianças, adolescentes e
jovens.
9. Proporcionar eventos que fortaleçam a amizade e
companheirismo entre as crianças, adolescentes e jovens da
catequese.
10.Que os jovens sejam acompanhados depois de crismados.
A Bíblia
(64). É preciso, urgentemente, que nos empenhemos para que as
Sagradas Escrituras sejam mais familiares de todos. Nunca devemos esquecer
que, na base de toda a espiritualidade cristã autêntica e viva, está a Palavra de
Deus anunciada, acolhida, celebrada e meditada na Igreja. Quanto mais
31
escutamos e nos colocamos à disposição da Palavra de Deus, tanto mais
poderemos constatar como o mistério de Pentecostes se realiza hoje na Igreja.
Na Palavra de Deus nós escutamos, vemos e tocamos o Verbo da vida, Jesus
Cristo, Nosso Senhor, que ilumina, preenche, alimenta, cura e alegra as nossas
vidas.
Anunciando a Palavra de Deus, na força do Espírito Santo, queremos
comunicar que ela é a fonte da verdadeira alegria, não uma alegria superficial e
efêmera, mas aquela que brota da certeza de que só o Senhor Jesus tem palavras
de vida eterna (Jo 6,68; VD 122-123).
(65). Compromissos assumidos com a Bíblia.
1. Usar mais a Bíblia na catequese, na crisma, nas reuniões e nos
encontros diversos de todas as forças evangelizadoras da
comunidade.
2. Que a Bíblia ocupe um lugar de destaque em nossos ambientes
comunitários.
3. Promover momentos de estudos bíblicos para grupos
específicos.
4. Animar as crianças, os jovens e adultos para a Leitura Orante
da Bíblia
(DAp 249)
Comissão para a Liturgia
(Pastoral Litúrgica, Pastoral da Acolhida, Ministros Extraordinários da Comunhão, Benção e
Consolo, Cerimoniários e Coroinhas)
(66). “Tem como objetivo promover e acompanhar a vida litúrgica e o seu
processo de inculturação, preocupando-se sempre com a fidelidade e a
Tradição da Igreja” (CNBB 73,90).
A Liturgia
(67). “Encontramos Jesus Cristo de modo admirável na Sagrada
Liturgia”. “A liturgia é a celebração do mistério pascal da morte e ressurreição
de Cristo e de toda a história da salvação. Nesta celebração, os que sofrem e
morrem unidos a Cristo e ao seu Corpo que é a Igreja, participam da vitória
32
pascal sobre a morte e as forças da morte. Ela é ação ritual, que se realiza em
sinais e palavras, é santificação do homem e glorificação de Deus. A liturgia é
celebrada pela comunidade dos batizados, ministros ordenados e leigos, reunida
em torno do seu sumo e eterno sacerdote Jesus Cristo. A celebração litúrgica
implica necessariamente um compromisso com a transformação da realidade em
vista do crescimento do Reino de Deus” (DGAE 2008-2010, n°68).
A centralidade da EUCARISTIA
(68). Não nos esqueçamos: “A Eucaristia é o lugar privilegiado do
encontro do discípulo com Jesus Cristo. Com este sacramento, Jesus nos atrai
para si e nos faz entrar em seu dinamismo em relação a Deus e ao próximo. A
Eucaristia é fonte inextinguível do impulso missionário. Aí, o Espírito Santo
fortalece a identidade do discípulo e desperta nele a decidida vontade de
anunciar com audácia, aos demais, o que tem escutado e vivido” (DAp 251).
(69). Compromissos assumidos com a Liturgia em geral.
1. Iniciar a formação litúrgica na Catequese e na Crisma
2. Que os agentes da Pastoral Litúrgica e os Ministros
Extraordinários tenham sólido conhecimento da Instrução
Geral do Missal Romano e das introduções aos outros livros
litúrgicos oficiais.
3. Que se promova a formação para a espiritualidade litúrgica.
(70). Compromissos assumidos com a Celebração Eucarística.
1. Investir mais recursos para que tenhamos uma qualidade
excelente no “espaço litúrgico” e no som das igrejas.
2. Promover treinamento para leitores, comentaristas, salmistas,
animadores e músicos, com ênfase nos seguintes pontos: uso
correto do microfone; boa leitura e impostação da voz; postura
e expressão corporal.
3. Que a aconteça encontros semanais para a preparação das
celebrações. Que todos rezem o que será celebrado.
4. Utilizar as ferramentas modernas de comunicação na liturgia
para melhor anunciar a Boa Nova, visando atingir a todos,
especialmente as crianças, adolescentes e os jovens.
33
5. Que os Grupos de Canto se preparem melhor. Que a paróquia
ofereça aulas de canto para todos. Que as melodias facilitem a
participação dos fiéis. Que o volume dos microfones e dos
instrumentos musicais esteja à “altura” da dignidade da
celebração. Que os cantos estejam em sintonia com o
momento celebrativo (1SD 144). Que os operadores de som
sejam qualificados para a função.
6. Que a Celebração Eucarística possibilite um encontro pessoal
e comunitário com Jesus Cristo e conduza todos à fraternidade
e solidariedade, sobretudo com os que sofrem. Seja esta a
preocupação primeira de todos os envolvidos na liturgia.
7. Que a Pastoral da Acolhida dê atenção especial aos idosos, aos
enfermos, às gestantes e mães com recém-nascidos, às crianças
e aos portadores de necessidades especiais.
8. Quanto às celebrações dos outros sacramentos, esperamos um
Diretório Diocesano para os clérigos, a fim de que haja
unidade e fidelidade às orientações da Igreja.
Comissão para o Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso.
(Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso)
(71). “Tem como objetivo promover o diálogo em busca da unidade
com as diversas denominações cristãs e a convivência harmoniosa na
construção de um mundo mais justo e fraterno, com as demais religiões e
pessoas de boa vontade” (CNBB 73,112).
O Diálogo
(72). A compreensão e a prática da eclesiologia de comunhão nos
conduzem ao diálogo ecumênico. A relação com os irmãos e irmãs batizados de
outras Igrejas e comunidades eclesiais é um caminho irrenunciável para o
discípulo e missionário, pois a falta de unidade representa um escândalo, um
pecado e um atraso do cumprimento e desejo de Cristo: „Que todos sejam um,
como tu, Pai, estás em mim e eu em ti. E para que também eles estejam em
nós, a fim de que o mundo acredite que tu me enviaste‟ (Jo 17,21; DAp 227).
34
(73). O diálogo inter-religioso faz parte da missão evangelizadora da
Igreja. O diálogo é uma atividade que apresenta motivações, exigências e
dignidade própria. É exigido pelo profundo respeito por tudo o que o Espírito,
que sopra onde quer, operou em cada homem. Por ele, a Igreja pretende
descobrir as “sementes do Verbo”, “os fulgores daquela verdade que ilumina
todos os homens”. Sementes e fulgores que se abrigam nas pessoas e nas
tradições religiosas da humanidade. O diálogo fundamenta-se sobre a esperança
e a caridade, e produzirá frutos no Espírito. No contexto da missão, o
interlocutor deve ser coerente com as próprias tradições e convicções religiosas,
e disponível para compreender as do outro, sem dissimulações nem restrições,
mas com verdade, humildade e lealdade, sabendo que o diálogo pode enriquecer
a ambos. O diálogo tende à purificação e conversão interior que, se for realizada
na docilidade ao Espírito, será espiritualmente frutuosa (RM 55-57).
(74). Compromissos assumidos pelo “Ecumenismo e Diálogo
Inter-religioso”.
1. Promover para os padres, diáconos e especialmente para as
lideranças leigas, formação para o Ecumenismo e o Diálogo
Inter-religioso.
2. Celebrar com criatividade a Semana de Oração pela Unidade
dos Cristãos.
3. Valorizar, divulgar e insistir em ações sociais desenvolvidas
na paróquia com a participação de pessoas de outras igrejas.
4. Que haja diálogo e entrosamento entre as CEBs, pastorais e os
movimentos.
5. Reanimar o núcleo missionário do Diálogo.
Comissão para o Serviço da Caridade, Justiça e Paz
(Pastoral da Criança; Pastoral da Pessoa Idosa, Pastoral da Saúde; Pastoral da
Sobriedade; Sociedade de São Vicente de Paulo, Campanha da Fraternidade; Coopere; Obra
de Assistência Social Coração de Maria; Comissão sócio-política)
(75). “As alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos
homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são
também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos
de Cristo” (GS 1).
35
A Pastoral Social
(76). Temos a “missão de promover renovados esforços para
fortalecer uma Pastoral Social estruturada, orgânica e integral que, com
assistência e a promoção humana, se faça presente nas novas realidades de
exclusão e marginalização em que vivem os grupos mais vulneráveis, onde a
vida está mais ameaçada” (DAp 401). Solidariedade prática com aqueles que
sofrem deve ser a marca do nosso testemunho cristão missionário. Afinal,
encontramos o Cristo de modo especial nos pobres, aflitos e enfermos (Mt 25,
37-40), que exigem nosso compromisso e nos dão testemunho de fé, paciência
no sofrimento e constante luta pela vida. No reconhecimento dessa presença e
proximidade e na defesa dos direitos dos excluídos encontra-se a fidelidade da
Igreja a Jesus Cristo.
O encontro com Jesus Cristo através dos pobres é uma dimensão
constitutiva da nossa fé cristã. Da contemplação do rosto sofredor de Cristo
neles e do encontro com Ele nos aflitos e marginalizados, cuja imensa dignidade
Ele mesmo nos revela, surge nossa opção por eles. A mesma união a Jesus
Cristo é a que nos faz amigos dos pobres e solidários com seu destino
(DAp 257).
(77). Compromissos com os que sofrem.
1. “Ir ao encontro” das pessoas que sofrem e ajudá-las.
2. Criar a equipe de “Serviço da Escuta Cristã”.
3. Dar especial atenção e ajuda aos dependentes químicos e às
suas famílias.
4. Apoiar intensamente a Pastoral da Saúde.
5. Encontro semestral de lideranças das pastorais sociais para
uma melhor articulação e organização da solidariedade com os
que sofrem.
6. Divulgação dos trabalhos sociais.
7. Apoiar as pessoas vocacionadas para atuar na área social e
política.
8. Conscientizar as pessoas sobre a cidadania. Que elas exijam
dos poderes públicos os serviços a que tem direito. Que
reivindiquem constantemente a promoção integral de todos os
cidadãos, especialmente os que têm sua vida ameaçada.
9. Participar dos Conselhos Paritários do Município.
36
10.Apoiar a Pastoral da Pessoa Idosa.
11.Divulgar e apoiar o trabalho da Pastoral da Criança na
paróquia.
12.Que o atendimento ao pobre não seja assistencialista, mas
libertador.
13.Criar momentos de formação com o tema “Fé e Política”.
14.Que todos “vistam a camisa” da Obra Assistencial e Social
Coração de Maria.
Comissão para a Cultura, Educação e Comunicação Social.
(Pastoral da Educação; Pastoral da Comunicação)
(78). “Tem como objetivo as ações relativas a área da cultura, ao
campo da educação, de modo particular a universidade, e tudo o que envolve a
comunicação” (CNBB 73, 194).
A Cultura, a Educação e a Comunicação Social
(79). “A sensibilidade para a missão, a solidariedade e o
compromisso sociotransformador levam a Igreja a assumir novas realidades que
marcam a vida do povo brasileiro. À luz da fé, estas realidades são consideradas
novos areópagos, ou seja, lugares onde a atenção evangelizadora se deve voltar.
Alguns sempre existiram, assumindo, no entanto, importância maior. Outros têm
origem mais recente, exigindo estudo e compreensão mais aprofundada. Entre
estes novos areópagos, podemos destacar o mundo das culturas, o mundo da
educação e os meios de comunicação” (DGAE 2008-2010. n°191).
(80). Compromissos assumidos com a “Comunicação Social”.
1. Desenvolver a “dimensão da acolhida” nas CEBs, pastorais e
movimentos.
2. Reestruturar, apoiar e priorizar a PASCOM (Pastoral da
Comunicação) como importantíssimo instrumento para a
conscientização e renovação missionária da paróquia.
37
3. Retomar, com novo designer, o Jornal da Comunidade como
meio de interação, formação e informação na paróquia. Que
seja formativo, atraente e acessível a todos.
4. Oferecer, para palestrantes, formação para uma boa “oratória”
e técnicas para uma adequada exposição de temas.
5. Promover formação para uma comunicação com qualidade na
liturgia.
6. Realizar “Workshops católicos” para troca de experiências e
conhecimento dos trabalhos desenvolvidos por todos.
7. Usar com audácia a internet para anunciar com criatividade a
Boa Nova: site da paróquia; blog; twitter; Orkut; facebook;
youtube; etc.
8. Divulgar e apoiar a Rádio Mensagem (AM 1470).
9. Divulgar as ações sociais desenvolvidas pela paróquia.
10.Promover formação sobre a “acolhida” para os funcionários da
paróquia, especialmente aos que servem na secretaria. A
secretaria é o “cartão de visita” da Paróquia.
(81). Compromissos assumidos com a “Educação”.
1.
2.
3.
4.
Promover formação missionária para professores.
Incentivar o trabalho voluntário nas escolas.
Apoiar e dinamizar a Pastoral da Educação.
Que haja uma presença maior da Igreja (padres e leigos) nas
escolas em datas importantes como: dias das mães, dia dos
pais, dia das crianças, Campanha da Fraternidade, Páscoa,
início e fim de ano, etc.
5. Conscientizar os pais sobre a importância de participarem
efetivamente da vida escolar dos seus filhos.
6. Que seja divulgado o “Projeto Valores” e apoiado pela
paróquia.
7. Criar a Pastoral Universitária na paróquia.
Comissão para os Movimentos Eclesiais, Novas Comunidades e
Associações.
(Movimento Apostólico de Schoenstatt; Movimento Sacerdotal Mariano; Legião
de Maria; Peregrinação de Leigos Cristãos; Renovação Carismática Católica; Federação
Mariana; Oficina de Oração e Vida; Vigília das Mães; Apostolado da Oração)
38
(82). “Tem como objetivo tornar a ação dos Movimentos Eclesiais,
Novas Comunidades e Associações, cada vez mais eclesial e inserida na
caminhada pastoral diocesana”
Os Movimentos
(83). Os movimentos favorecem o despertar para a vida cristã,
resgatam os afastados da vida eclesial, fortalecem a vida em comunhão,
propiciam o surgimento de vocações sacerdotais e religiosas e de lideranças
leigas. Contribuem no grande cenário da formação cristã. E para aproveitar
melhor os carismas e serviços dos movimentos eclesiais no campo da formação
dos leigos, desejamos respeitar seus carismas e sua originalidade, procurando
que se integrem mais plenamente na estrutura originária que acontece na
diocese. Ao mesmo tempo, é necessário que a comunidade diocesana acolha a
riqueza espiritual e apostólica dos movimentos (1DCSD 203-204). Por outro
lado é necessário também que os movimentos entrem, cada vez mais, no ritmo
da paróquia. Que abracem e participem das prioridades na ação evangelizadora
assumidas pela paróquia.
(84). Compromissos assumidos com os Movimentos.
1. Realizar a formação para os membros dos movimentos,
especialmente sobre a “dignidade da pessoa humana” e
doutrina da Igreja. Também sobre a experiência do encontro
comunitário com Jesus Cristo.
2. Que todos sejam conscientizados de que são discípulos
missionários de Jesus Cristo.
3. Tornar suas reuniões e seus encontros mais atrativos aos
jovens.
4. Que haja maior integração e articulação entre os movimentos e
as pastorais na realização de ações evangelizadoras para
grupos específicos (jovens, namorados, casais e outros).
5. Que os membros dos movimentos participem mais das
iniciativas sociais da comunidade, como a luta contra o aborto,
contra as drogas, contra a violência, o desemprego, etc.
6. Que os coordenadores e todos os membros dos movimentos
participem dos encontros semanais das CEBs.
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CONCLUSÃO
(85). É Pentecostes na Paróquia Coração de Jesus. O Espírito Santo
sopra fortemente, como num “vôo rasante”, em todos nós. Ele toca
profundamente nossos corações e nos impele a ouvir, como se fosse a primeira
vez, a única e a última vez a ordem de Jesus: “ide e fazei discípulos meus todos
os povos”! Acolhemos com estremecimento e decidimos obedecer ao seu
mandato: Somos todos discípulos missionários.
Os “povos” para nós são os 80% dos católicos que se afastaram do
nosso convívio, ou de quem nós nos afastamos. Testemunharemos nossa
vocação missionária se formos ao encontro desta multidão, sedenta de Deus.
Nossa paróquia, portanto, é terra de missão! Jesus precisa de nós aqui. Onde
moramos é que devemos produzir frutos. Que cada um então responda: „Eis-me,
Senhor, estou pronto! Enviai-me‟ (Is 6,8). Que ninguém fique de braços
cruzados.
O Plano Missionário Paroquial deixará de ser “letra” e se tornará
“vida” se o acolhermos no coração. Se deixarmos que ele nos questione. Nos
incomode e nos acorde para a necessidade urgente da missão. Que nos converta,
pessoal e pastoralmente e nos mostre que chegou a hora de avançarmos para
águas mais profundas na evangelização da paróquia.
(86). Cremos que o Espírito Santo é o autor deste Plano. É uma carta
na qual Deus revela o que espera de nós: que sejamos ardorosos discípulos
missionários do seu Filho e Nosso Senhor Jesus Cristo em nossa paróquia.
Todos devem estudar este documento. Todos precisam dar o melhor de si e
colaborar para que a paróquia se fortaleça como uma rede de comunidades.
Todas as famílias da nossa comunidade precisam das nossas visitas
missionárias. Elas têm o direito de ver Jesus em nós. Elas precisam ouvir a
Palavra de Deus. Precisam voltar para o nosso meio e verem como é bom viver a
fé em comunidade. Precisam dos sacramentos. Precisam de Deus. E Deus, Pai
amoroso, conta conosco para que voltem para casa.
Queridas missionárias e queridos missionários, o trem da missão
parou na “Estação Paróquia Coração de Jesus”. A hora de embarcar é agora. É
Jesus que chama...
Discípulos missionários, mãos à obra!
Deus vos abençoe!
Seu pároco e líder
Padre Rogério Félix Machado
40
QUARTA PARTE
ORAÇÃO E MISSÃO
“Pedi, pois, ao Senhor da messe que envie operários para a sua
messe” (Mt 9,38)
(87). Oração pelas missões na Paróquia Coração de Jesus
Oremos,
Coração de Jesus, nós te louvamos e agradecemos. És a nossa
fonte de vida, nosso refúgio e proteção em todos os momentos. Em ti
encontramos os infinitos tesouros de amor que preenche nossas vidas de
esperança, sentido e alegria. Atraídos ao seu Coração, escutamos tua
ordem: “Ide e fazei discípulos meus todos os povos”. E nós, teus
paroquianos, como sinal do nosso amor, respondemos: aqui estamos, envianos, queremos ser teus discípulos missionários. Derramai o Espírito Santo
em nossos corações para que anunciemos com poder a tua Palavra.
Queremos fortalecer a nossa paróquia como uma rede de comunidades e ir
ao encontro de todas as pessoas afastadas da tua Igreja. Guiai os nossos
passos e fortalecei-nos com a força da vossa graça para que façamos da
nossa comunidade um centro de irradiação missionária. Amém.
“Jesus, manso e humilde de coração,
fazei o nosso coração semelhante ao vosso”.
(88). Oração do Brasil na Missão Continental
Oremos,
Senhor, Deus da vida e do amor, enviastes o vosso Filho para nos
libertar das forças da morte e conduzir-nos no caminho da esperança.
Movei-nos pelo dom do vosso Espírito! Fazei-nos discípulos comprometidos
com o anúncio do Evangelho em nossa Pátria, em comunhão com a Missão
Continental. Fazei-nos missionários, caminhando ao encontro de nossos
irmãos e irmãs, acolhendo a todos, sobretudo os jovens, os afastados, os
pobres, os excluídos. Virgem Mãe Aparecida, intercedei junto ao vosso
Filho, para que sejamos fiéis ao nosso compromisso de discípulos
missionários. Amém!
41
(89). Oração da Missão Continental
Oremos,
Fica conosco, Senhor, acompanha-nos, ainda que nem sempre
tenhamos sabido reconhecer-te. Tu és a Luz em nossos corações, e nos dás
teu ardor com a certeza da Páscoa. Tu nos confortas na fração do pão, para
anunciar a nossos irmãos que em verdade Tu ressuscitaste e nos deste a
missão de ser testemunhas de tua vitória. Fica conosco, Senhor, Tu é a
Verdade mesma, és o revelador do Pai, ilumina nossas mentes com Tua
Palavra; ajuda-nos a sentir a beleza de crer em Ti. Tu que és a Vida, fica
em nossos lares para que caminhem unidos, e neles nasça a vida humana
generosamente. Fica, Jesus, com nossas crianças e convoca a nossos jovens
para construir contigo um mundo novo. Fica Senhor, com aqueles a quem,
em nossa sociedade, é negada a justiça e a liberdade; fica com os pobres e
humildes, com os anciãos e enfermos. Fortalece nossa fé de discípulos
sempre atentos a sua voz de Bom Pastor. Envia-nos como teus alegres
missionários para que nossos povos em Ti adorem o Pai, pelo Espírito
Santo. A Maria, tua Mãe e nossa Mãe, Senhora de Guadalupe, Mulher
vestida de Sol, confiamos o povo de Deus peregrino neste início do terceiro
milênio cristão. Amém.
O ROSÁRIO MISSIONÁRIO
“A oração deve acompanhar os passos dos missionários, para que o anúncio
da Palavra se torne eficaz, pela graça divina” (RM 78).
“Como o Pai me enviou, Eu envio vocês”.
(Jo 20,21)
Nosso lar é o mundo.
(90). O Rosário Missionário tem a finalidade de ajudar-nos a rezar
pelo mundo inteiro, a fim de que o anúncio do Evangelho alcance todos os
Povos. As cinco cores do Rosário Missionário simbolizam os cinco continentes.
O verde simboliza a África com suas imensas florestas e tantas jovens Igrejas. O
vermelho simboliza a América com seus povos indígenas dos quais muitos
martirizados. O branco simboliza a Europa com seus povos e o Papa. O azul
simboliza a Oceania, com suas inúmeras ilhas mergulhadas no azul do oceano.
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O amarelo simboliza a Ásia com a cor típica dos seus povos e berço de grandes
culturas.
A reza de cada dezena nos coloca em sintonia e comunhão com os
Povos daquele Continente. A dezena branca é pela Europa, para que volte a ser
foco de irradiação missionária que gerou tantas Igrejas. A dezena vermelha é
pela América, promessa de novas forças missionárias. A dezena verde é pela
África, provada pelo sofrimento, mas disponível para o anúncio. A dezena azul
é pela Oceania, que espera uma difusão mais profunda do Evangelho. A dezena
amarela é pela Ásia, que explode de vida e juventude.
Oferecimento
Para que o Senhor conceda vocações missionárias para a sua
Igreja, rezemos:
Ó Jesus, que morreste pela salvação de todos os seres humanos e
fundaste a Igreja para dar continuidade na terra à tua obra de redenção,
multiplica, te pedimos, o número dos missionários e das missionárias do
Evangelho. Aumenta o seu zelo, santifica suas fadigas, a fim de que, quantos
ainda não alcançaram a graça inestimável da fé, logo cheguem a conhecer-te e
amar-te na terra, para depois se regozijar de tua presença no céu. Amém.
(91). Meditação antes de cada mistério (opcional).
1° Mistério. No livro de Isaias Deus diz: “Nada temas, pois eu te
resgato”. Deus tem por nós um amor pessoal, incondicional e infinito. Ele nos
ama como um Pai amoroso. Ele nos criou por amor e tem um plano de felicidade
para cada um de nós. Ele nunca nos abandona: “Mesmo que as montanhas
oscilassem e as colinas se abalassem, jamais meu amor te abandonará”. “Eu
te aprecio e te amo”.
2° Mistério. O pecado é o culpado por não se concretizar no mundo
o plano amoroso de Deus para com todos e cada um de nós. O pecado cria um
abismo entre nós e Deus, impedindo-nos de experimentar o seu amor: “O
salário do pecado é a morte”. Foi o homem quem criou este abismo e, muitas
vezes, procura a solução para este mal por caminhos errados.
3° Mistério. O abismo criado pelo pecado tem uma única solução:
Jesus Cristo. “Em nenhum outro há salvação, porque debaixo do céu nenhum
outro nome foi dado aos homens, pelo qual devamos ser salvos”. Ele é a ponte
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que nos leva ao Pai. O Filho de Deus, feito homem, ao morrer na cruz por nós,
destruiu o mal e o pecado. Ao ressuscitar, ressuscitou-nos para a vida nova. Ele
nos diz: “Convertei-vos e crede no evangelho”; “Vinde a mim vós todos”; “Eu
sou o caminho, a verdade e a vida”; “Sem mim, nada podeis” Reconheça, pois,
os teus pecados. Arrependa-se e renuncie todas as más da sua vida. Entregue-se
ao Senhor, que é misericordioso e compassivo.
4° Mistério. Aceite Jesus como teu Senhor e Salvador. Ele te chama:
“eis que estou à porta e bato, se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, eu
entrarei”. “Se me buscardes de todo o coração, eu me deixarei encontrar”.
“Portanto, se com tua boca confessares que Jesus é o Senhor, e se em teu
coração creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo”. Tenha fé e
faça um encontro pessoal com Jesus. Ele é o teu melhor amigo. Ninguém te ama
como ele. Comece hoje a tua vida nova, nunca mais sozinho, mas sempre com
Jesus.
5°Mistério. Não basta ter sido batizado. É necessário nascer do alto
pelo Espírito. O Senhor te diz: “descerá sobre vós o Espírito Santo e vos dará
força; e sereis minhas testemunhas”. É o Espírito Santo quem te faz cada vez
mais apaixonado por Jesus e por seu evangelho. É o Espírito Santo quem te
santifica. É o Espírito Santo que te faz sentir membro da Igreja e que a fé só se
vive em comunidade. É o Espírito Santo quem te faz olhar para todos e enxergálos como teus irmãos. É o Espírito Santo quem te socorre e te faz forte para que
supere todos os obstáculos e sofrimentos em tua vida. Por isso peça: Vinde
Espírito Santo e torna-me um discípulo missionários de Jesus.
(92). Os mistérios do Rosário
“A contemplação de Jesus, primeiro e maior evangelizador, transforma-nos
em evangelizadores” (João Paulo II).
Maria está completamente unida a Jesus: Essa familiaridade com
o mistério de Jesus é facilitada pela reza do Rosário, onde o povo cristão
aprende de Maria a contemplar a beleza do rosto de Cristo e a experimentar a
profundidade de seu amor. Mediante o Rosário, o cristão obtém abundantes
graças, como recebendo-as das próprias mãos da Mãe do Redentor”
(RVM 1; DA 272).
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Mistérios da alegria: “Gozosos” (segunda-feira e sábado).
1°-A anunciação do Anjo Gabriel à Nossa Senhora: Lc 1,26-38.
2°-A visita de Nossa Senhora à sua prima Santa Isabel: Lc 1,39-56.
3°-O nascimento de Jesus em Belém: Lc 2,1-20; Mt 1,18-25.
4°-A apresentação do menino Jesus no Templo e a purificação de Maria:
Lc 2,22-40.
5°-A perda e o encontro do menino Jesus no Templo: Lc 2,41-52.
Mistérios da Luz: “Luminosos” (quinta-feira)
1°-O Batismo de Jesus por João Batista no rio Jordão: Mt 3,13-17.
2°-Jesus transforma a água em vinho nas bodas de Caná: Jo 2,1-12.
3°-Jesus anuncia o Reino de Deus: Mc 1,14-15.
4°-A Transfiguração de Jesus no Monte Tabor: Lc 9,28-36.
5°-Instituição da Eucaristia por Jesus na ceia pascal: Mt 26,26-29; Mc 14,22-25.
Mistérios da Dor: “Dolorosos” (terça-feira e sexta-feira).
1°- A agonia de Jesus no horto das oliveiras: Mt 26,36-46; Mc 14,32-42.
2°-A flagelação de Jesus atado à coluna: Mt 27,24-26; Mc 15,14-15.
3°-Jesus é coroado de espinhos: Mt 27,27-31; Mc 15,16-20.
4°-A subida dolorosa de Jesus ao calvário; Mt 27,32-33; Mc 15,21-22.
5°-A crucificação e a morte de Jesus: Mt 27,33-54; Mc 15,22-39.
Mistérios da Glória: “Gloriosos” (quarta-feira e domingo).
1°- A Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo: Mt 28,1-8; Mc 16,1-8.
2°- A Ascensão de Jesus Cristo ao Céu: Mc 16,19; Lc 24,50-52.
3°-A vinda do Espírito Santo: At 2,1-13.
4°-Assunção de Nossa Senhora aos Céus: 1Cor 15,53-55; Fl 3,20.
5°-A coroação de Nossa Senhora como Rainha do Céu e da terra: Ap 12,6.
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(93). Os Padroeiros das Missões.
Santa Teresinha do Menino Jesus
Oremos. Ó Deus que preparais o vosso reino para os pequenos e
humildes, dai-nos seguir confiantes o caminho de Santa Teresinha, para que, por
sua intercessão, nos seja revelada a vossa glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo,
vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
São Francisco Xavier
Oremos. Ó Deus, que, pela pregação de São Francisco Xavier,
conquistastes para vós muitos povos do Oriente, concedei a todos os fiéis o
mesmo zelo para que a Santa Igreja possa alegrar-se com o nascimento de novos
filhos em toda a terra. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade
do Espírito Santo. Amém.
(94). Sinais da comunhão na Missão.
Oração da Missão Continental
Logotipo da Missão Continental
Oração do Brasil na Missão Continental
Logotipo da CNBB.
Brasão da Diocese de São José dos Campos.
Oração pelas missões na Paróquia Coração de Jesus
Logotipo da Paróquia Coração de Jesus
Oração do Terço Missionário
“Tríptico” entregue às famílias visitadas.
Uso das Bandeiras dos Cinco Continentes nos encontros e nas
celebrações.
46
_______________________________________________________________
(95). Nota do Pároco.
O Plano Missionário Paroquial da Paróquia Coração de Jesus poderá ser
modificado no seu conteúdo por meio de Assembléia Extraordinária convocada
pelo Pároco. Participam da assembléia os membros do CPP, COMIPA,
coordenadores das COMISSÔES, CAEP e coordenadores das CEBs. O Pároco
tem autonomia para convidar ou convocar outras pessoas que julgar
conveniente. Quanto à estética, à metodologia e posteriores melhorias para uma
melhor compreensão do conteúdo, o pároco tem autonomia para fazê-lo.
Padre Rogério Félix Machado (organizador)
Bacharel e Mestre em Teologia
Pároco da Paróquia Coração de Jesus
Diocese de São José dos Campos
E-mail: [email protected]
Telefone: (12) 3916-4101
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Índice
Siglas.................................................................................................................
Introdução.........................................................................................................
PRIMEIRA PARTE
RUMO A UMA PARÓQUIA TODA MISSIONÁRIA
O Plano Missionário Paroquial...........................................................................
Um Pentecostes Missionário...............................................................................
A realidade que nos desafia................................................................................
Nossa resposta aos desafios................................................................................
Nosso Objetivo Principal........................................................................................
Objetivos específicos.........................................................................................
A Missão do Pároco...........................................................................................
A Missão dos Leigos..........................................................................................
A hora da Paróquia.............................................................................................
SEGUNDA PARTE
TODOS SOMOS “MISSÃO”
Deus e nós: somos “Missão”...............................................................................
A Vida é Missão...................................................................................................
Maria, formadora dos Discípulos Missionários..................................................
A Espiritualidade dos Discípulos Missionários..................................................
A Santidade dos Discípulos Missionários...........................................................
O Perfil dos Discípulos Missionários..................................................................
TERCEIRA PARTE
COMPROMISSOS PARA UMA PASTORAL TODA MISSIONÁRIA
Comissão para os Ministérios Ordenados e Vida Consagrada...........................
Comissão para o Laicato, Vida e Família............................................................
Comissão para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial.........................
Comissão para a Animação Bíblico-Catequética................................................
Comissão para a Liturgia.....................................................................................
Comissão para o Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso..................................
Comissão para o Serviço da Caridade, Justiça e Paz...........................................
Comissão para a Cultura, Educação e Comunicação Social...............................
Comissão para os Movimentos Eclesiais, Novas Comunidades
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e Associações.......................................................................................................
Conclusão.........................................................................................................
QUARTA PARTE
ORAÇÃO E MISSÃO
“Pedi, pois, ao Senhor da messe que envie operários para a sua messe”.
(Mt 9,38)
Oração pelas missões na Paróquia Coração de Jesus..........................................
Oração do Brasil na Missão Continental.............................................................
Oração da missão continental.............................................................................
O Rosário Missionário.........................................................................................
Meditação antes de cada mistério (opcional).........................................................
Os mistérios do Rosário.......................................................................................
Os Padroeiros das Missões.................................................................................
Sinais da Comunhão na Missão..........................................................................
Nota do Pároco..................................................................................................
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