Demonstrações Financeiras em IFRS 2010

Transcrição

Demonstrações Financeiras em IFRS 2010
LAN AIRLINES S.A. E CONTROLADAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
31 DE DEZEMBRO DE 2010
CONTEÚDO
Relatório dos auditores independentes
Balanço patrimonial consolidado
Demonstração do resultado consolidado por função
Demonstração do resultado abrangente consolidado
Demonstração das mutações no patrimônio líquido
Demonstração dos fluxos de caixa consolidados - método direto
Notas explicativas da administração
CLP
ARS
US$
MUS$
-
Pesos chilenos
Pesos argentinos
Dólares norte-americanos
Milhões de dólares norte americanos
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Santiago, 1º. de março de 2011, exceto pela Nota 38 d),
cuja data é 29 de julho de 2011
Aos Acionistas e Administradores
Lan Airlines S.A.
Examinamos os balanços patrimoniais consolidados da Lan Airlines S.A. e controladas em 31 de
dezembro de 2010 e de 2009 e as correspondentes demonstrações consolidadas do resultado,
re
das
mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para os exercícios findos nessas datas. A
preparação dessas demonstrações financeiras é de responsabilidade da Administração da Lan
Airlines S.A. Nossa responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações financeiras.
Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Chile, as
quais requerem que os exames sejam planejados e realizados com o objetivo de comprovar, com um
razoável nível de segurança, que as demonstrações financeiras consolidadas estão isentas de erros
significativos. Um exame compreende a verificação, em base de testes, de evidências que respaldam
os valores e informações divulgados nas demonstrações financeiras consolidadas. Um exame
compreende, também, a avaliação dos princípios contábeis utilizados e das estimativas mais
representativas adotadas pela Administração da Companhia, assim como uma avaliação da
apresentação das demonstrações financeiras em conjunto. Acreditamos que nossos exames
constituem uma base razoável para fundamentar nossa opinião.
Somos de parecer que as referidas demonstrações financeiras consolidadas apresentam
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da
Lan Airlines S.A. e controladas em 31 de dezembro de 2010 e de 2009, os resultados consolidados
de suas operações e os fluxos consolidados de caixa dos exercícios findos nessas datas, de acordo
com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emiti
emitidas
das pelo International
Accounting Standards Board (IASB).
Renzo Corona Spedaliere
RUT: 6.373.028-9
Índice das Notas Explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas de Lan Airlines
S.A. e Controladas
Notas
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
Página
Informações gerais
Resumo das principais políticas contábeis
2.1. Bases de preparação
2.2. Bases de consolidação
2.3. Transações em moeda estrangeira
2.4. Imobilizado
2.5. Ativos intangíveis, exceto goodwill
2.6. Goodwill
2.7. Capitalização de juros
2.8. Perdas por impairment do valor dos ativos não financeiros
2.9. Ativos financeiros
2.10. Instrumentos financeiros derivativos e operações de hedge
2.11. Estoques
2.12. Contas a receber e outros recebíveis
2.13. Caixa e equivalentes de caixa
2.14. Capital social
2.15. Fornecedores e outras contas a pagar
2.16. Empréstimos
2.17. Impostos diferidos
2.18. Benefícios a empregados
2.19. Provisões
2.20. Reconhecimento da receita
2.21. Arrendamentos
2.22. Ativos não circulantes ou grupos de ativos para alienação, classificados
como mantidos para a venda
2.23. Manutenção de equipamentos de vôo
2.24. Meio ambiente
Gestão de riscos financeiros
3.1. Fatores de risco financeiro
3.2. Gestão de risco de capital
3.3. Estimativa do valor justo
Estimativas e julgamentos contábeis
Informação por segmentos
Caixa e equivalentes de caixa
Instrumentos financeiros
7.1. Instrumentos financeiros por categoria
7.2. Instrumentos financeiros por moedas
Contas a receber e outros recebíveis e direitos a receber, não circulantes
Contas a receber e a pagar a partes relacionadas
Estoques
Outros ativos financeiros
Outros ativos não financeiros
Ativos não circulantes ou grupos de ativos para alienação, classificados como
mantidos para a venda
1
4
4
6
7
8
9
9
9
9
10
10
12
12
12
12
12
12
13
13
14
14
15
15
15
15
15
15
23
24
25
26
27
28
28
29
30
33
35
35
37
38
Notas
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
Página
Investimentos em subsidiárias
Investimentos contabilizados utilizando o método de equivalência patrimonial
Ativos intangíveis, exceto goodwill
Goodwill
Imobilizado
Impostos e impostos diferidos
Outros passivos financeiros
Fornecedores e outras contas a pagar, circulantes
Outras provisões
Outros passivos não financeiros, circulantes
Provisões para benefícios a empregados
Outras contas a pagar, não circulantes
Patrimônio líquido
Receitas de atividades continuadas
Custos e despesas por natureza
Ganhos (perdas) pela venda de ativos não circulantes e não mantidos
para a venda
Outras receitas, por função
Moedas estrangeiras e variações cambiais
Lucro por ação
Contingências
Compromissos
Transações com partes relacionadas
Pagamentos baseados em ações
Meio ambiente
Eventos subsequentes à data das demonstrações financeiras
Combinação de negócios
39
42
43
45
46
54
58
62
63
65
65
66
67
70
70
71
72
72
77
78
82
85
87
88
88
89
LAN AIRLINES S.A. E CONTROLADAS
BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO
ATIVOS
Nota
Para os exercícios
findos
em 31 de dezembro de
2010
2009
MR$
Ativos circulantes
Caixa e equivalentes de caixa
Outros ativos financeiros, circulantes
Outros ativos não financeiros, circulantes
Contas a receber e outros recebíveis, circulantes
Contas a receber de partes relacionadas, circulantes
Estoques
Impostos a recuperar, circulantes
6-7
7-11
12
7-8
7-9
10
MR$
1.041.867
405.240
31.069
794.709
83
87.822
161.230
1.261.101
190.790
29.528
730.526
66
80.275
117.956
2.522.020
_________
2.410.242
________
9.076
18.824
2.531.096
_________
2.429.066
________
35.640
53.671
13.015
34.521
49.541
12.396
979
75.532
260.848
8.169.858
62.877
2.131
60.019
109.979
7.234.863
18.364
Total de ativos não circulantes
8.672.420
_________
7.521.814
________
Total de ativos
11.203.516
========
9.950.880
========
Total de ativos circulantes distintos dos ativos ou
grupos de ativos para alienação, classificados como
mantidos para venda
Ativos não circulantes ou grupos de ativos para alienação,
Classificados como mantidos para a venda
13
Total de ativos circulantes
Ativos não circulantes
Outros ativos financeiros, não circulantes
Outros ativos não financeiros, não circulantes
Direitos a receber, não circulantes
Investimentos contabilizados utilizando o método da
Equivalência patrimonial
Ativos intangíveis exceto goodwill
Goodwill
Imobilizado
Impostos diferidos
7-11
12
7-8
15
16
17
18
19
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras
LAN AIRLINES S.A. E CONTROLADAS
BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Nota
Para os exercícios
findos
em 31 de dezembro de
2010
2009
MR$
PASSIVOS
Passivos circulantes
Outros passivos financeiros, circulantes
Fornecedores e outras contas a pagar, circulantes
Contas a pagar a partes relacionadas, circulantes
Outras provisões, circulantes
Impostos a pagar, circulantes
Outros passivos não financeiros, circulantes
7-11
7-21
7-9
22
Total de passivos circulantes
Passivos não circulantes
Outros passivos financeiros, não circulantes
Outros contas a pagar, não circulantes
Outras provisões, não circulantes
Impostos diferidos
Provisões para benefícios a empregados, não circulantes
7-20
7-25
22
19
24
Total de passivos não circulantes
Patrimônio líquido
Capital social
Lucros acumulados
Outras participações no patrimônio
Ajustes de avaliação patrimonial
895.872
1.065.838
304
1.243
25.980
1.550.538
720.515
821.653
512
1.672
19.459
1.062.425
3.539.775
_________
2.626.236
________
4.230.437
702.799
53.030
515.132
15.944
4.212.039
735.322
46.262
414.827
9.577
5.517.342
_________
5.418.027
________
803.593
1.704.507
9.993
(377.053)
803.593
1.334.008
4.849
(248.072)
2.141.040
5.359
1.894.378
12.239
Total do patrimônio líquido
2.146.399
_________
1.906.617
________
Total do passivo e do patrimônio líquido
11.203.516
========
9.950.880
========
Patrimônio líquido atribuível aos controladores
Participação dos não controladores
26
26
26
26
MR$
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
LAN AIRLINES S.A. E CONTROLADAS
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO POR FUNÇÃO
Nota
Para os exercícios
findos
em 31 de dezembro de
2010
2009
MR$
Receitas de atividades continuadas
Custo das vendas
27
Lucro bruto
Outras receitas, por função
Custos de distribuição
Despesas com administração
Outras despesas, por função
Outras receitas (despesas)
Receitas financeiras
Despesas financeiras
Participação nos lucros de coligadas e joint-ventures
avaliadas pelo método da equivalência patrimonial
Variações cambiais
Efeito da variação no valor de unidades de reajuste
Lucro antes dos impostos
Despesas com impostos sobre os lucros
30
28
15
31
19
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
Lucro líquido atribuível aos acionistas controladores
Lucro liquido atribuível a participações não controladoras
Lucro líquido do exercício
LUCRO POR AÇÃO
Lucro básico (R$)
Lucro diluído (R$)
32
32
MR$
7.709.364
(5.292.393)
6.968.563
(5.010.262)
2.416.971
________
1.958.301
________
232.821
(673.702)
(582.189)
(303.212)
8.802
26.155
(273.299)
273.337
(647.957)
(531.950)
(202.976)
(26.485)
35.547
(306.127)
237
23.643
254
628
(12.888)
(1.267)
876.481
(141.706)
538.163
(86.346)
734.775
========
451.817
========
732.696
2.079
447.231
4.586
734.775
========
451.817
========
2,16268
2,15660
1,32008
1,32008
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
LAN AIRLINES S.A. E CONTROLADAS
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE CONSOLIDADO
Nota
Para os exercícios
findos
em 31 de dezembro de
2010
2009
MR$
LUCRO LIQUIDO DO EXERCICIO
Variações cambiais
Resultado de variações cambiais antes de impostos
31
Outros resultados abrangentes, antes de impostos,
Variações cambiais
Hedge de fluxo de caixa
Resultados de Hedge de fluxos de caixa, antes de impostos
20
Outros resultados abrangentes, antes de impostos
Hedge de fluxo de caixa
Outros componentes de outros resultados abrangentes,
antes de impostos
Impostos sobre outros resultados abrangentes
Variações cambiais
Resultado de variações cambiais antes de impostos
19
Impostos sobre outros resultados abrangentes
Hedge de fluxo de caixa
19
Soma dos impostos sobre os componentes de outros
Resultados abrangentes
Outros resultados abrangentes
Total de resultados abrangentes
Resultados abrangentes atribuível a:
Resultados abrangentes atribuível aos
Controladoras
Resultados abrangentes atribuível aos
Controladoras
TOTAL DE RESULTADOS ABRANGENTES
MR$
734.775
451.817
(95.628)
(571.576)
(95.628)
(571.576)
(37.844)
(524.415)
(37.844)
(524.415)
(133.472)
(47.161)
(180)
6.433
6.253
1.937
(88.840)
(86.903)
(127.219)
_______
(134.064)
_______
607.556
=======
317.753
=======
603.715
306.285
3.841
11.468
607.556
=======
317.753
=======
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
LAN AIRLINES S.A. E CONTROLADAS
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Lucros
acumulados
Patrimônio
líquido
atribuível
aos
controladores
Participações
não
controladoras
Patrimônio
líquido
Total
Capital
social
MR$
MR$
MR$
MR$
MR$
MR$
MR$
MR$
803.593
4.849
(39.394)
(208.678)
1.334.008
1.894.378
12.239
1.906.617
-
-
(97.570)
(31.411)
732.696
-
______
_____
(97.570)
______
(31.411)
_______
732.696
________
26
-
-
26-36
-
5.144
-
-
(213)
4.931
(10.721)
(5.790)
______
5.144
_____
______
_______
(362.197)
________
(357.053)
________
(10.721)
_______
(367.774)
________
803.593
======
9.993
====
(136.964)
======
(240.089)
=======
1.704.507
=======
2.141.040
========
5.359
=======
2.146.399
========
Nota
Saldos iniciais exercício atual 1o. de
janeiro de 2010
Mutações no patrimônio líquido
Resultados abrangentes
Lucro líquido do exercício
Outros resultados abrangentes
26
Total de resultados abrangentes
Transações com os acionistas
Dividendos
Incremento (diminuição) pelas
transferências e outras
movimentações
Ajustes de avaliação patrimonial
Reservas por
Reservas de
diferenças de
hedge de
câmbio na
fluxo de
conversão
caixa
Outras
Participações
no
patrimônio
Total transações com os acionistas
Saldos finais exercício atual 31 de
dezembro de 2010
-
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
-
(361.984)
732.696
(128.981)
603.715
________
(361.984)
2.079
1.762
3.841
_______
-
734.775
(127.219)
607.556
________
(361.984)
LAN AIRLINES S.A. E CONTROLADAS
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Lucros
acumulados
Patrimônio
líquido
atribuível
aos
controladores
Participações
não
controladoras
Patrimônio
líquido
total
MR$
MR$
MR$
MR$
MR$
537.126
(644.252)
1.074.957
1.774.783
15.911
1.790.694
Capital
social
MR$
MR$
803.593
3.359
-
-
(576.520)
435.574
447.231
-
______
_____
(576.520)
______
435.574
_______
447.231
________
306.285
________
11.468
_____
317.753
________
26
-
-
-
-
(186.380)
(186.380)
-
(186.380)
26-36
-
1.490
-
-
2.781
4.271
-
-
-
-
(4.581)
______
1.490
_____
______
_______
803.593
======
4.849
====
(39.394)
=====
(208.678)
======
Nota
Saldos iniciais exercício anterior 1o. de
janeiro de 2009
Mutações no patrimônio líquido
Resultados abrangentes
Lucro líquido do exercício
Outros resultados abrangentes
26
Total de resultados abrangentes
Transações com os acionistas
Dividendos
Incremento (diminuição) pelas
transferências e outras
movimentações
Incremento (diminuição) por
mudanças na participação de
subsidiárias que não impliquem
em perda de controle
Ajustes de avaliação patrimonial
Reservas por
Reservas de
diferenças de
hedge de
câmbio na
fluxo de
conversão
caixa
Outras
Participações
no
patrimônio
Total transações com os acionistas
Saldos finais exercício anterior 31 de
dezembro de 2009
MR$
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
447.231
(140.946)
4.586
6.882
451.817
(134.064)
(15.140)
(10.869)
(4.581)
-
(4.581)
(188.180)
________
(186.690)
________
(15.140)
_____
(201.830)
________
1.334.008
=======
1.894.378
=======
12.239
=======
1.906.617
========
LAN AIRLINES S.A. E CONTROLADAS
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS - MÉTODO DIRETO
Nota
Fluxos de caixa gerados pelas atividades operacionais
Ingressos das atividades operacionais
Ingressos procedentes das vendas de bens e prestação de serviços
Outros ingressos de atividades operacionais
Tipos de pagamentos
Pagamentos a fornecedores pelo fornecimento de bens e serviços
Pagamentos a e por conta dos empregados
Outros pagamentos de atividades operacionais
Juros pagos
Juros recebidos
Impostos sobre lucros recuperados (pagos)
Outras entradas (saídas) de caixa
Fluxos de caixa líquidos procedentes de atividades operacionais
Fluxos de caixa utilizados em atividades de investimento
Fluxos de caixa procedentes da perda de controle de subsidiárias
ou outros negócios
Fluxos de caixa utilizados para obtenção do controle de subsidiárias
ou outros negócios
Fluxos de caixa utilizados na compra de participações de
não controladores
Outros ingressos pela venda de instrumentos patrimoniais ou de dívida
de outras entidades
Outros pagamentos para adquirir instrumentos patrimoniais ou de
dívida de outras entidades
Valores procedentes da venta de imobilizado
Compras de imobilizado
Compras de ativos intangíveis
Dividendos recebidos
Juros recebidos
Outras entradas (saídas) de caixa
Para os exercícios
findos
em 31 de dezembro de
2010
2009
MR$
MR$
8.472.016
81.440
7.602.797
79.891
(5.373.300)
(1.113.820)
(32.406)
(697)
19.859
(19.366)
(80.592)
(4.875.153)
(1.247.678)
(43.915)
26.704
20.184
99.692
1.953.134
________
1.662.522
________
2.683
4.214
(20.359)
(1.601)
22.748
(4.556)
16.543
(101.795)
983
(1.795.228)
(33.462)
199
7.177
(911)
(121.079)
22.136
(1.078.170)
(24.767)
850
4.883
-
(1.917.965)
________
(1.181.547)
________
1.207.352
(970.633)
(95.507)
(275.935)
(226.384)
139.302
1.351.948
(499.974)
(125.125)
(308.011)
(256.243)
60.565
Fluxos de caixa líquidos procedentes de (utilizados em)
atividades de financiamento
(221.805)
223.160
Aumento líquido (redução) no caixa e equivalentes de caixa, antes
do efeito de câmbio
(186.636)
704.135
Efeitos da variação na taxa de câmbio sobre o caixa e equivalentes de caixa
(32.598)
(377.219)
AUMENTO (REDUÇÃO) LÍQUIDO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
(219.234)
326.916
Fluxos de caixa líquidos utilizados em atividades de investimento
Fluxos de caixa procedentes de (utilizados em) atividades de financiamento
Valores procedentes de empréstimos de longo prazo
Pagamentos de empréstimos
Pagamentos de passivos de arrendamentos financeiros
Dividendos pagos
Juros pagos
Outras entradas de caixa
CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA NO INICIO DO EXERCICIO
6
1.261.101
934.185
CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA NO FINAL DO EXERCICIO
6
1.041.867
=======
1.261.101
========
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
1
LAN AIRLINES S.A. E CONTROLADAS
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010
NOTA 1 – INFORMAÇÕES GERAIS
Lan Airlines S.A. (“A Sociedade”) é uma Sociedade anônima de capital aberto inscrita perante a
Superintendência de Valores e Seguros sob o No. 306, cujas ações são negociadas no Chile na Bolsa de
Valores de Valparaíso, na Bolsa Eletrônica do Chile e na Bolsa de Comércio de Santiago, além de
negociadas na Bolsa de Nova York (“NYSE”), sob a forma de American Depositary Receipts (“ADRs”).
Seu principal negócio é o transporte aéreo de passageiros e carga, tanto nos mercados domésticos do
Chile, Peru, Argentina, Colômbia e Equador, através de várias rotas regionais e internacionais na
América, Europa e Oceania. Estes negócios são desenvolvidos diretamente ou através de suas
controladas em diferentes países. Além disso, a Sociedade conta com controladas que operam o negócio
de carga no México, Brasil e Colômbia.
No dia 13 de agosto de 2010, a Sociedade e a TAM S.A. (TAM) anunciaram que subscreveram um
Memorando de Entendimento (MOU) não vinculante, onde acordam levar adiante sua intenção de
efetuar a fusão das suas empresas sob uma única entidade matriz que se chamaria LATAM Airlines
Group. A fusão proposta da Sociedade com a TAM colocaria a nova sociedade dentro dos 10 maiores
grupos de aviação do mundo. LATAM fornecerá serviços de transporte de passageiros e de carga a mais
de 115 destinos em 23 países, operando através de uma frota de mais de 280 aeronaves, com mais de
40.000 empregados. Cada uma das companhias aéreas do grupo continuaria operando com seus atuais
certificados de operação e marcas, de maneira independente. Dentro do grupo, TAM continuaria
operando como uma companhia brasileira, com sua própria estrutura. Por sua vez, a Sociedade operaria
como uma unidade de negócios independente dentro do grupo. Em 20 de outubro de 2010, a Sociedade
e a TAM anunciaram que as subsidiárias operacionais da TAM submeteram à Agência Nacional de
Aviação Civil (“ANAC”) a estrutura definitiva da operação para aprovação.
A Sociedade tem sede na cidade de Santiago, Chile, na Avenida Américo Vespucio Sur N° 901, comuna
de Renca.
As práticas de Governança Corporativa da Sociedade são regidas pelo disposto na legislação chilena,
especificamente a Lei No. 18.045 sobre Mercado de Valores, Lei No. 18.046 sobre Sociedades Anônimas
e seu Regulamento e pelas normas da Superintendência de Valores e Seguros do Chile, e na legislação
dos Estados Unidos da América e normas da Securities and Exchange Commission (“SEC”) desse país,
no que se refere à emissão de ADRs.
A Diretoria da Sociedade é composta por nove membros titulares que são eleitos a cada dois anos pela
Assembleia Ordinária de Acionistas. A Diretoria se reúne em sessões ordinárias mensais e em sessões
extraordinárias toda vez que necessidades sociais assim o exijam. Dos nove integrantes da Diretoria, três
deles formam parte do Comitê de Diretores, o qual cumpre tanto o papel previsto na Lei de Sociedades
Anônimas do Chile, como também funções do Comitê de Auditoria exigido pela Lei Sarbanes Oxley
norte americana e a respectiva normativa da SEC.
2
O acionista majoritário da Sociedade é o grupo Cueto, que, através das Sociedades Costa Verde
Aeronáutica S.A. e Inversiones Mineras del Cantábrico S.A., é proprietário de 34,1% das ações emitidas
pela Sociedade, o que o torna controlador da Sociedade, de acordo com o disposto na letra b) do artigo
97 e do artigo 99 da Lei do Mercado de Valores do Chile, uma vez que, apesar de não reunir a maioria
dos votos nas assembleias de acionistas nem deter o poder de eleger a maioria dos diretores da
Sociedade, possui influência significativa na sua administração.
Em 31 de dezembro de 2010, a Sociedade contava com um total de 1.412 acionistas em seu registro.
Nessa data, 5,43% da propriedade da Sociedade se encontrava sob a forma de ADRs.
Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010, a Sociedade teve uma média de 17.810 empregados,
terminando este exercício com um número total de 20.285 pessoas, distribuídas em 3.940 empregados
na área Administrativa, 2.576 em Manutenção, 5.730 em Operações, 3.561 Tripulantes de Cabine, 1.835
Tripulantes de Chefia e 2.643 em Vendas.
3
As controladas incluídas nestas demonstrações financeiras consolidadas são as seguintes:
RUT
96.518.860-6
96.763.900-1
96.969.680-0
Estrangeira
Estrangeira
93.383.000-4
Estrangeira
Estrangeira
96.951.280-7
96.634.020-7
Estrangeira
96.631.520-2
96.631.410-9
Estrangeira
Estrangeira
96.969.690-8
96.801.150-2
96.575.810-0
(*)
Sociedade
Lantours Division de Servicios Terrestres S.A. (*)
Inmobiliaria Aeronáutica S.A.
Lan Pax Group S.A. y Filiales
Lan Perú S.A.
Lan Chile Investments Limited y Filiales
Lan Cargo S.A.
Connecta Corporation
Prime Airport Services Inc. y Filial
Transporte Aéreo S.A.
Ediciones Ladeco América S.A.
Aircraft International Leasing Limited
Fast Air Almacenes de Carga S.A.
Ladeco Cargo S.A.
Laser Cargo S.A.
Lan Cargo Overseas Limited y Fililaes
Lan Cargo Inversiones S.A. y Filial
Blue Express INTL S.A. y Filial
Inversiones Lan S.A. y Filiales
País de
origem
Chile
Chile
Chile
Perú
Ilhas Caymán
Chile
EUA
EUA
Chile
Chile
EUA
Chile
Chile
Argentina
EUA
Chile
Chile
Chile
Moeda
funcional
US$
US$
US$
US$
US$
US$
US$
US$
US$
CLP
US$
CLP
CLP
ARS
US$
CLP
CLP
CLP
Em 31 de dezembro de 2010
Direto
Indireto
Total
Em 31 de dezembro de 2009
Direto
Indireto
Total
%
%
%
%
99,9900
99,0100
99,8361
49,0000
99,9900
99,8939
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
99,7100
0,0100
0,9900
0,1639
21,0000
0,0100
0,0041
100,0000
100,0000
100,0000
100,0000
100,0000
100,0000
100,0000
100,0000
100,0000
100,0000
100,0000
0,0000
100,0000
100,0000
100,0000
70,0000
100,0000
99,8980
100,0000
100,0000
100,0000
100,0000
100,0000
100,0000
100,0000
100,0000
100,0000
100,0000
100,0000
99,7100
99,9900
99,0100
99,8361
49,0000
99,9900
99,8939
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
99,7100
%
0,0100
0,9900
0,1639
21,0000
0,0100
0,0041
100,0000
100,0000
100,0000
100,0000
100,0000
100,0000
100,0000
100,0000
100,0000
100,0000
100,0000
0,0000
%
100,0000
100,0000
100,0000
70,0000
100,0000
99,8980
100,0000
100,0000
100,0000
100,0000
100,0000
100,0000
100,0000
100,0000
100,0000
100,0000
100,0000
99,7100
Comercial Masterhouse S.A., em julho de 2010, muda de razão social para Lantours División de Servicios Terrestres S.A.
Adicionalmente, a Sociedade tem o procedimento de consolidar certas sociedades de propósito específico, de acordo com a Norma emitida pelo Comitê
de Interpretações das Normas Internacionais de Contabilidade: Consolidação - sociedades de propósito específico (“SIC 12”), e fundos de investimento
privados nos quais a Sociedade e controladas aportam. Todas as Empresas sobre as quais se têm o controle foram incluídas na consolidação.
As mudanças ocorridas na estrutura da consolidação entre 1º. de janeiro de 2009 e 31 de dezembro de 2010 estão demonstradas a seguir:
(1) Dissolução de sociedades
Nigsy S.A., controlada indireta de Lan Chile Investments Limited.
(2) Incorporação ou aquisição de sociedades
Florida West Technical Services LLC. controlada direta de Prime Airport Services Inc., que em abril de 2010 mudou a razão social para Lan Cargo
Repair Station, LLC.
Aerovías de Integración Regional, Aires S.A., controlada indireta de Lan Pax Group S.A., adquirida em novembro de 2010 das sociedades Akemi
Holdings S.A. e Saipan Holdings S.A.
4
NOTA 2 – RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEIS
A seguir as principais políticas contábeis adotadas na preparação das presentes demonstrações
financeiras consolidadas
2.1.
Bases de preparação
As presentes demonstrações financeiras consolidadas da Sociedade, correspondentes ao exercício findo
em 31 de dezembro de 2010, foram preparadas em conformidade com as Normas Internacionais de
Relatório Financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB).
As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas sob o critério de custo histórico, embora
modificado pela valorização do valor justo de certos instrumentos financeiros.
A preparação das demonstrações financeiras consolidadas em conformidade com as IFRS requer o uso
de certas estimativas contábeis críticas. Também exige que a Administração exerça seu julgamento no
processo de aplicação das políticas contábeis da Sociedade. Na Nota 4 são divulgadas as áreas que
requerem um maior nível de julgamento ou complexidade ou as áreas onde premissas e estimativas são
significativas para as demonstrações financeiras consolidadas.
Até a presente data das demonstrações financeiras consolidadas, os seguintes pronunciamentos
contábeis tinham sido divulgados pelo IASB, mas não eram de aplicação obrigatória:
Pronunciamentos contábeis com aplicação efetiva a partir de 1º. de janeiro de 2010:
Normas e emendas
Aplicação obrigatória:
exercícios iniciados a partir de
IFRS 3 revisada: Combinação de negócios
01/07/2009
Emenda à IAS 27: Demonstrações financeiras consolidadas e individuais
01/07/2009
Emenda à IFRS 2: Pagamento baseado em ações
01/01/2010
Emenda à IAS 38: Ativos intangíveis
01/07/2010
Emenda à IAS 1: Apresentação das demonstrações financeiras.
01/01/2010
Emenda à IAS 36: Redução do valor recuperável de ativos
01/01/2010
Emenda à IFRS 5: Ativos não circulantes mantidos para venda
01/01/2010
e operações descontinuadas
5
Aplicação obrigatória:
Interpretações
exercícios iniciados a partir de
IFRIC 17: Distribuição de dividendos in natura
IFRIC 18: Recebimento em transferência de ativos de clientes
01/07/2009
IFRIC 9: Remensuração de derivativos embutidos
01/07/2009
IFRIC 16: Hedges de investimentos líquidos em uma
01/07/2009
operação no exterior
Pronunciamentos contábeis com aplicação efetiva a partir de 1º. de janeiro de 2011 e seguintes:
Aplicação obrigatória:
Normas e emendas
exercícios iniciados a partir de
Emenda à IAS 32: Instrumentos financeiros: apresentação
01/02/2010
Emenda à IAS 27: Demonstrações financeiras consolidadas e individuais
01/07/2010
Emenda à IFRS 3: Combinações de negócios
01/07/2010
Emenda à IFRS 7: Instrumentos financeiros: evidenciação
01/01/2011
Emenda à IAS 34: Demonstração intermédia
01/01/2011
Emenda à IAS 1: Apresentação das demonstrações financeiras
01/01/2011
IAS 24 revisada: Divulgação sobre partes relacionadas
01/01/2011
IFRS 9: Instrumentos financeiros
01/01/2013
Aplicação obrigatória:
Interpretações
IFRIC 19: Extinção de passivos financeiros com
exercícios iniciados a partir de
01/07/2010
instrumentos patrimoniais
Emenda à IFRIC 14: Limite de ativo de benefício definido, requisitos
01/01/2011
de fundeamento mínimo e sua interação
Emenda à IFRIC 13: Programas de fidelização de clientes.
01/01/2011
6
A administração da Sociedade estima que a adoção das normas, emendas e interpretações descritas
anteriormente não terá um impacto significativo nas demonstrações financeiras consolidadas da
Sociedade no exercício da sua primeira aplicação.
2.2.
Bases de consolidação
(a) Controladas ou subsidiárias
Controladas são todas as Empresas (incluindo as sociedades de propósitos específicos) sobre as quais a
Sociedade tem o poder para dirigir as políticas financeiras e de exploração, o que geralmente vem
acompanhado de uma participação superior à metade dos direitos de voto. No momento de avaliar se a
Sociedade controla outra entidade, considera-se a existência e o efeito dos direitos potenciais de voto
que sejam atualmente suscetíveis de serem exercidos ou convertidos à data das demonstrações
financeiras consolidadas. As controladas são consolidadas a partir da data em que se transfere o controle
para a Sociedade e são excluídas da consolidação na data em que cessa o mesmo.
Para contabilizar a aquisição de controladas pela Sociedade é utilizado o método de aquisição ou de
compra. O custo de aquisição é o valor justo dos ativos entregues, dos instrumentos de patrimônio
emitidos e dos passivos incorridos ou assumidos na data da aquisição. Os ativos identificáveis
adquiridos, os passivos e passivos contingentes identificáveis assumidos numa combinação de negócios
são mensurados inicialmente pelo seu valor justo na data da aquisição, com independência do alcance
dos interesses minoritários. O excesso de custo de aquisição sobre o valor justo da participação da
Sociedade nos ativos líquidos identificáveis adquiridos é reconhecido como goodwill. Se o custo de
aquisição é menor que o valor justo dos ativos líquidos da controlada adquirida, a diferença é
reconhecida diretamente na demonstração do resultado consolidado (Nota 2.6).
Eliminam-se as transações entre as sociedades consolidadas, assim como os saldos e os lucros não
realizados pelas transações entre essas sociedades. Os prejuízos não realizados também são eliminados,
a não ser que a operação indique a existência de uma perda por impairment do ativo transferido. Se for
necessário, para assegurar a uniformidade com as políticas adotadas pela Sociedade, as políticas
contábeis das controladas são modificadas.
(b) Transações e participações minoritárias
A Sociedade aplica a política de considerar as transações com minoritários, quando não ocorre a perda
de controle, como transações patrimoniais sem efeito no resultado.
(c) Coligadas ou associadas
Coligadas ou associadas são todas as empresas sobre as quais a Sociedade possui influência significativa,
mas não o controle. Isto geralmente surge de uma participação acionária de 20% a 50% dos direitos de
voto. Os investimentos em coligadas ou associadas são contabilizados pelo método de equivalência
patrimonial e inicialmente são reconhecidos pelo seu valor de custo.
A participação da Sociedade nos lucros ou prejuízos de suas coligadas ou associadas pós-aquisição é
reconhecida na demonstração do resultado e sua participação na movimentação em reservas pósaquisição é reconhecida nas reservas.
7
As movimentações cumulativas pós-aquisição são ajustadas contra o valor contábil do investimento.
Quando a participação da Sociedade nos prejuízos de uma coligada ou associada for igual ou superior à
sua participação na mesma, incluindo quaisquer outros recebíveis, os prejuízos adicionais não são
reconhecidos pela Sociedade, a menos que tenha incorrido em obrigações ou efetuado pagamentos em
nome da coligada ou associada. Os lucros e prejuízos de diluição ocorridos em participações nas
coligadas ou associadas são reconhecidos na demonstração do resultado consolidado. Os lucros e
prejuízos não realizados das operações das coligadas ou associadas são reconhecidos na demonstração
do resultado.
2.3.
Transações em moeda estrangeira
(a) Moeda funcional e moeda de apresentação
Os itens incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das empresas da Sociedade são
mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico no qual a empresa atua ("a moeda
funcional"). As demonstrações financeiras consolidadas estão divulgadas em dólares norte-americanos,
que é a moeda funcional da Lan Airlines S.A e também a moeda de apresentação da Sociedade.
Com o propósito de apresentar as demonstrações financeiras dos exercícios terminados em 31 de
dezembro de 2010 e 2009 em reais, em conformidade com o inciso XI do artigo 2º, do Anexo 3 da
Instrução CVM n.° 480, de 7 de dezembro de 2009, a Companhia considerou a metodologia exposta na
International Accounting Standard 21 - Os efeitos das variações nas taxas de câmbio (IAS 21). A
aplicação desta metodologia se resume a seguir:
(i) As contas de ativo e passivo foram convertidas pela taxa cambial disponíveis do fim de cada período;
(ii) a Demonstração de Resultado foi convertida à taxa de câmbio média trimestral;
(iii) o patrimônio líquido inicial foi convertido à taxa de câmbio de 01 de janeiro de 2008, data de
adoção do IFRS, o que permite, de acordo com o disposto no IFRS 1, que todas as diferenças de
conversão acumulada sejam ajustados a zero. Todos os movimentos posteriores converteram-se à taxa
de câmbio trimestral;
(iv) todas as diferenças decorrentes da conversão anterior se registram dentro da conta de diferença de
conversão acumulada no patrimônio; e
(v) para efeitos de exposição, as notas relativas ao fluxo de caixa converteram-se às taxas de câmbio
médias trimestrais.
(b) Transações e saldos
As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional, utilizando-se as taxas
de câmbio vigentes nas datas das transações. Os lucros e prejuízos em moeda estrangeira que resultam
da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio no fechamento dos ativos e
passivos monetários denominados em moeda estrangeira são reconhecidos na demonstração do
resultado.
8
(c) Empresas do grupo
Os resultados e a posição financeira de todas as entidades da Sociedade (nenhuma das quais tem moeda
de economia hiperinflacionária) cuja moeda funcional é diferente da moeda de apresentação são
convertidos na moeda de apresentação, como segue:
(i)
Os ativos e passivos de cada balanço patrimonial apresentado são convertidos pela taxa de
fechamento da data do balanço.
(ii)
As receitas e despesas de cada demonstração do resultado são convertidas pelas taxas de câmbio
das datas das operações, e
(iii)
Todas as diferenças de câmbio resultantes são reconhecidas como um componente separado no
patrimônio líquido.
Na consolidação, as diferenças de câmbio decorrentes da conversão do investimento líquido em
operações no exterior (ou no território nacional com moeda funcional diferente da Sociedade) e de
empréstimos e outros instrumentos de moeda estrangeira designados como hedge desses investimentos
são reconhecidos no patrimônio líquido. Quando uma operação no exterior é vendida, as diferenças de
câmbio que foram registradas no patrimônio são reconhecidas na demonstração do resultado como
parte de lucro ou prejuízo sobre a venda.
Goodwill e ajustes de valor justo decorrentes da aquisição de uma entidade no exterior são tratados
como ativos e passivos da entidade no exterior e convertidos pela taxa de fechamento do exercício.
2.4.
Imobilizado
As edificações da Sociedade são demonstradas ao seu valor de custo menos qualquer perda por
impairment acumulado. O restante do imobilizado, tanto no seu reconhecimento inicial como nas
medições posteriores, é demonstrado ao custo histórico menos a depreciação equivalente e as perdas por
impairment, com exceção de alguns terrenos e equipamentos de menor porte que foram reavaliados na
sua primeira adoção, de acordo com as IFRS.
Os valores de adiantamento pagos aos fabricantes das aeronaves são ativados pela Sociedade sob
Construções em andamento, até o recebimento das mesmas.
Os custos posteriores (substituição de componentes, melhorias, ampliações, etc.) são incluídos no valor
do ativo inicial ou são demonstrados como um ativo separado somente quando seja provável que os
benefícios econômicos futuros relativos aos elementos de imobilizado venham a fluir para Sociedade e o
custo possa ser determinado de forma confiável. O componente substituído é baixado contabilmente. O
restante dos reparos e manutenções é levado diretamente ao resultado no exercício em que são
incorridos.
A depreciação do imobilizado é calculada pelo método linear para alocação do custo menos seu valor
residual durante a vida útil estimada; exceto no caso de alguns componentes técnicos que se depreciam
sob a base de ciclos e horas de vôo.
O valor residual e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se necessário, uma vez ao ano.
Se o valor contábil de um ativo é superior ao seu valor recuperável estimado, seu valor se
reduz imediatamente para seu valor recuperável (Nota 2.8).
9
Os ganhos ou perdas decorrentes da venda de imobilizado são determinados pela comparação
do valor de venda com o valor contábil e registrados na demonstração do resultado
consolidado.
2.5.
Ativos intangíveis, exceto goodwill
Programas de informática
As licenças de programas de informática adquiridas são capitalizadas com base nos custos incorridos na
aquisição e preparação de uso dos referidos programas. Estes custos são amortizados durante a sua vida
útil estimada.
As despesas referentes ao desenvolvimento ou manutenção de programas de informática são
reconhecidas como despesas quando incorridas. Os custos que se referem diretamente à produção de
programas de informática únicos e identificáveis controlados pela Sociedade são reconhecidos como
ativos intangíveis se forem cumpridos todos os critérios de capitalização. Os custos diretos consideram
despesas com o pessoal que desenvolve os programas de informática e outras despesas diretamente
associadas.
Os custos de desenvolvimento de programas de informática reconhecidos como ativos são amortizados
no decorrer de suas vidas úteis estimadas.
2.6.
Goodwill
O goodwill representa o excesso do custo de aquisição sobre o valor justo da participação da Sociedade
nos ativos líquidos identificáveis da controlada ou coligada adquirida na data da aquisição. O goodwill
relacionado a aquisições de controladas não se amortiza, mas se submete a provas de impairment do
valor a cada ano. Os ganhos e as perdas decorrentes da venda de uma entidade incluem o valor contábil
do goodwill referente à entidade vendida.
2.7.
Capitalização de juros
Os custos dos juros incorridos com a construção de qualquer ativo qualificado são capitalizados durante
o período de tempo necessário para completar e preparar o ativo para o uso pretendido. Outros custos
de juros são registrados em resultados.
2.8.
Perdas por impairment do valor dos ativos não financeiros
Os ativos que têm uma vida útil indefinida e os projetos de informática em desenvolvimento não estão
sujeitos à amortização são submetidos anualmente a teste de perda por deterioração de valor
(impairment). Os ativos sujeitos a amortização são submetidos a testes de perda por impairment
sempre que algum fato ou mudança nas circunstâncias indique que o valor contábil pode não ser
recuperável. Reconhece-se a perda por impairment no caso em que o valor contábil do ativo exceda seu
valor recuperável. O valor recuperável é o valor justo de um ativo menos as despesas de venda ou o seu
valor em uso, o que for maior. Para fins de avaliação da perda por impairment, os ativos são agrupados
nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades
Geradoras de Caixa - UGC). Os ativos não financeiros que tenham sofrido redução, exceto pelo
goodwill, são revisados uma vez por ano para identificar uma possível reversão da provisão para
prejuízo por impairment.
10
2.9.
Ativos financeiros
A Sociedade classifica seus ativos financeiros sob as seguintes rubricas: mensurados ao valor justo por
meio do resultado, empréstimos e recebíveis e mantidos até o vencimento. A classificação depende da
finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação
de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial, o que ocorre na data da operação.
(a) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado
Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos
para negociação e aqueles que na sua classificação inicial foram designados como a valor justo com as
mudanças nesse valor justo sendo reconhecidas no resultado. Um ativo financeiro se classifica nessa
rubrica se é adquirido principalmente com o propósito de ser negociado no curto prazo ou quando estes
ativos são geridos ou avaliados segundo um critério de valor justo. Os derivativos também são
classificados nessa categoria, a não ser que tenham sido designados como instrumentos de hedge. Os
ativos dessa categoria são classificados como Caixa e equivalentes de caixa quando adquiridos para
negociação no curto prazo e como Outros ativos financeiros quando designados no momento inicial.
(b) Empréstimos e recebíveis
Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou
determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto
aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são
classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis compreendem "Contas a
receber e outros recebíveis”. (Nota 2.12).
(c) Ativos financeiros mantidos até o vencimento
Os ativos financeiros mantidos até o vencimento são ativos financeiros não derivativos com pagamentos
fixos ou determináveis e vencimento fixo, que a administração da Sociedade tem a intenção positiva e a
capacidade de manter até seu vencimento. Caso a Sociedade venha a vender um valor que não seja
insignificante dos ativos financeiros mantidos até o vencimento, todos os valores aqui classificados
deverão ser reclassificados como disponível para venda. Estes ativos financeiros mantidos até o
vencimento são incluídos nos ativos não circulantes, com exceção daqueles com vencimento igual ou
inferior a 12 meses a partir da data do balanço, os quais são classificados como Outros ativos financeiros
circulantes.
A Sociedade avalia na data de fechamento do balanço se existe evidência objetiva de que um ativo
financeiro ou um grupo de ativos financeiros possam ter sofrido perdas por impairment. No caso de
haver evidência nos ativos financeiros mantidos até o vencimento, o valor da provisão é a diferença
entre o valor contábil do ativo e o valor atual dos fluxos futuros estimados, descontados à taxa de juros
efetiva original.
2.10. Instrumentos financeiros derivativos e atividades hedge
Inicialmente, os derivativos são reconhecidos pelo valor justo na data em que um contrato de derivativos
é celebrado e são, subsequentemente, remensurados ao seu valor justo. O método para reconhecer o
ganho ou a perda resultante depende do fato do derivativo ser designado ou não como um instrumento
de hedge. Sendo este o caso, o método depende da natureza do item que está sendo protegido por hedge.
A Sociedade designa certos derivativos como:
(a)
Hedge do valor justo de ativos reconhecidos (hedge de valor justo)
11
(b)
Hedge de um risco específico associado a um ativo ou passivo reconhecido ou uma operação
prevista altamente provável (hedge de fluxo de caixa); ou
(c)
Derivativos que não se qualificam para contabilidade de hedge.
A Sociedade documenta, no início da operação, a relação entre os instrumentos de hedge e os itens
protegidos por hedge, assim como os objetivos da gestão de risco e a estratégia para a realização de
várias operações de hedge. A Sociedade também documenta sua avaliação, tanto no início do hedge
como de forma contínua, de que os derivativos usados nas operações de hedge são altamente eficazes na
compensação de variações no valor justo ou nos fluxos de caixa dos itens protegidos por hedge.
O valor justo total dos derivativos usados para fins de hedge são classificados como Outros ativos ou
passivos financeiros não circulantes, quando o vencimento remanescente do item protegido por hedge
for superior a 12 meses e como Outros ativos ou passivos financeiros circulantes, se o vencimento
restante do item protegido for igual ou inferior a 12 meses. Os derivativos não registrados como hedge
são classificados como Outros ativos ou passivos financeiros.
(a)
Hedge de valor justo
As variações no valor justo de derivativos designados e qualificados como hedge de valor justo são
registradas na demonstração do resultado, com quaisquer variações no valor justo do ativo ou passivo
protegido por hedge que são atribuídos ao risco “hedgeado”.
(b)
Hedge de fluxo de caixa
A parcela efetiva das variações no valor justo de derivativos designados e qualificados como hedge de
fluxo de caixa é reconhecida no patrimônio líquido. O lucro ou prejuízo relacionado com a parcela não
efetiva é imediatamente reconhecido na demonstração do resultado como "Outras receitas (despesas)”.
No caso de hedge com taxas de juros variáveis, os valores reconhecidos no patrimônio são
reclassificados para o resultado na linha de despesas financeiras, na medida em que os juros das dívidas
associadas sejam incorridos.
Para hedge nos preços de combustíveis, os valores reconhecidos no patrimônio são reclassificados para
o resultado na linha de custo de vendas, na medida em que se utiliza o combustível objeto do hedge.
Quando um instrumento de hedge vence ou é vendido ou quando não cumpre os requisitos exigidos
para contabilidade de hedge, qualquer lucro ou prejuízo acumulado no patrimônio líquido até o
momento permanece no patrimônio líquido e é reconhecido quando a operação prevista é finalmente
reconhecida na demonstração do resultado. Quando se espera que a operação prevista não vá ocorrer, o
lucro ou prejuízo acumulado no patrimônio líquido é alocado imediatamente na demonstração do
resultado em “Outras receitas (despesas)”.
(c)
Derivativos não registrados como hedge
Determinados derivativos não se registram como hedge. As mudanças no valor justo de qualquer
instrumento derivativo que não se registra como hedge se reconhecem imediatamente na demonstração
do resultado, dentro de “Outras receitas (despesas)”.
12
2.11. Estoques
Os estoques detalhados na Nota 10 são valorizados pelo seu custo ou valor realizável líquido, o que for
menor. O custo é determinado pelo método do preço médio ponderado (PMP). O valor realizável líquido
é o preço de venda estimado no curso corrente da atividade menos os custos de vendas aplicáveis.
2.12. Contas a receber e outros recebíveis
As contas a receber são reconhecidas inicialmente pelo seu valor justo e posteriormente pelo seu custo
amortizado, de acordo com o método de taxa de juros efetiva menos a provisão para perda de
impairment. É estabelecida uma provisão para perdas com impairment de contas a receber quando
existe evidência objetiva de que a Sociedade não será capaz de cobrar todos os valores de acordo com os
termos originais das contas a receber. A existência de dificuldades financeiras significativas por parte do
devedor, a probabilidade de que o devedor decrete falência ou reorganização financeira e a falta ou
mora nos pagamentos são considerados indicadores da existência de impairment nas contas a receber.
O valor da provisão é a diferença entre o valor contábil do ativo e o valor atual dos fluxos futuros de
caixa estimados, descontados à taxa de juros efetiva original. O valor contábil do ativo se reduz à
medida que se utiliza a conta de provisão e a perda é reconhecida na demonstração do resultado dentro
da rubrica Custo das vendas. Quando uma conta a receber é baixada como incobrável, o registro é feito
contra a conta de provisão para impairment nas contas a receber.
2.13. Caixa e equivalentes de caixa
O Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos a prazo em instituições financeiras e
outros investimentos de curto prazo de grande liquidez.
2.14. Capital social
As ações ordinárias são classificadas no patrimônio líquido.
Os custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de novas ações ou opções são demonstrados
no patrimônio líquido como uma dedução dos valores captados, líquido dos impostos.
2.15. Fornecedores e outras contas a pagar
Os Fornecedores e outras contas a pagar são inicialmente registrados pelo seu valor justo e
posteriormente valorizados ao custo amortizado, de acordo com o método de taxa de juros efetiva.
2.16. Empréstimos
Os empréstimos são reconhecidos, inicialmente, pelo seu valor justo, líquido de custos que tenham sido
incorridos na sua captação. Posteriormente, os passivos financeiros são valorizados pelo seu custo
amortizado; qualquer diferença entre os recursos obtidos (líquidos dos custos necessários para sua
obtenção) e o valor de liquidação é reconhecida na demonstração do resultado consolidado durante o
prazo contratual da dívida, de acordo com o método de taxa de juros efetiva.
Os empréstimos são classificados como passivos circulante ou não circulante, considerando o
vencimento contratual do capital nominal.
13
2.17. Impostos diferidos
Os impostos diferidos são calculados de acordo com o método do passivo sobre as diferenças
temporárias entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações
financeiras. No entanto, se os impostos diferidos surgem do reconhecimento inicial de um passivo ou
um ativo numa operação distinta de uma combinação de negócios em que o momento da operação não
afeta nem o resultado contábil nem o lucro ou prejuízo fiscal, não são contabilizados. O imposto diferido
se determina usando taxas de imposto (e leis) aprovadas ou na eminência de aprovação na data de
fechamento do balanço e que se espera aplicar quando o correspondente ativo por imposto diferido se
realize ou o passivo por imposto diferido se liquide.
Os ativos por impostos diferidos são reconhecidos na medida em que seja provável que se vá dispor de
benefícios fiscais futuros com os quais se compensam as diferenças temporárias.
A Sociedade não registra impostos diferidos sobre as diferenças temporárias que surgem nos
investimentos nas controladas e associadas, exceto quando a reversão dessa diferença temporária é
controlada pela Sociedade e seja provável que a diferença temporária não se reverta numa situação
prevista no futuro.
2.18. Benefícios a empregados
(a)
Férias de pessoal
A Sociedade reconhece a despesa com férias de pessoal pelo regime de competência.
(b)
Pagamentos baseados em ações
Os planos de compensação implementados mediante a outorga de opções para a subscrição e
pagamento de ações são reconhecidos nas demonstrações do resultado consolidado, de acordo com o
estabelecido na IFRS 2: Pagamentos baseados em ações, registrando o efeito do valor justo das opções
outorgadas contra o resultado do exercício, de forma linear entre a data da outorga das referidas opções
e a data em que as mesmas alcancem caráter irrevogável.
(c)
Benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo
Essas obrigações são provisionadas com base no método do valor atuarial de custo incorrido do
benefício, considerando estimativas tais como tempo estimado de serviço, taxas de mortalidade e
aumentos salariais futuros, determinadas com base em cálculos atuariais. As taxas de desconto
aplicáveis são determinadas por referência a curvas de taxas de juros de mercado. Os ganhos e perdas
atuariais são reconhecidos no exercício em que ocorrem.
(d)
Incentivos – participação nos lucros
A Sociedade contempla seus empregados com um plano de incentivos anuais por cumprimento de
objetivos e aporte individual aos resultados. Os incentivos eventualmente pagos consistem num
determinado número ou porção de remunerações mensais e são provisionados com base no montante
estimado a repartir.
14
2.19. Provisões
As provisões são reconhecidas quando:
(i)
A Sociedade tem uma obrigação presente, seja legal ou implícita, como resultado de eventos
passados.
(ii) É provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação;
(iii) O valor possa ser estimado com segurança.
As provisões são mensuradas pelo valor presente do dispêndio de recursos que deverá ser necessário
para liquidar a obrigação, usando a melhor estimativa da Sociedade. A taxa de desconto utilizada para
determinar o valor presente reflete as avaliações atuais do mercado, na data da demonstração financeira
consolidada, do valor do dinheiro no tempo e dos riscos específicos da obrigação.
2.20. Reconhecimento da receita
As receitas incluem o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela venda de bens e serviços
no curso normal das atividades da Sociedade. A receita é apresentada líquida de devoluções,
abatimentos e descontos.
(a)
Vendas de serviços
a.1 Transporte de passageiros e carga
A Sociedade reconhece a receita de transporte de passageiros e carga quando o serviço é prestado.
a.2 Programa de premiação para passageiros freqüentes
A Sociedade tem em vigor um programa de premiação para passageiros frequentes denominado
Lan Pass, cujo objetivo é a fidelização de clientes através da entrega de pontos toda a vez que os
titulares do programa efetuam determinados vôos, utilizam serviços de empresas membro do
programa ou efetuam compras com um cartão de crédito co-branded das empresas membro. Os
pontos acumulados podem ser trocados por passagens ou outros serviços das empresas membro.
As demonstrações financeiras consolidadas incluem passivo relacionado a esse programa (receitas
diferidas), determinado de acordo com a estimativa do valor estabelecido para os pontos
acumulados pendentes de utilização na data das demonstrações financeiras, conforme o
estabelecido na IFRIC 13: Programas de Fidelização de Clientes.
a.3 Outras receitas
A Sociedade reconhece a receita proveniente de outros serviços quando os mesmos foram
prestados.
(b)
Receitas com juros
As receitas com juros são reconhecidas usando o método de taxa de juros efetiva.
(c)
Receita com dividendos
As receitas com dividendos são reconhecidas quando se estabelece o direito de receber o pagamento.
15
2.21.
(a)
Arrendamentos
Quando a Sociedade é arrendatária – arrendamento financeiro
A Sociedade arrenda determinados itens de imobilizado em que tem substancialmente todos os riscos e
benefícios derivados da propriedade, motivo pelo qual os classifica como arrendamentos financeiros. Os
arrendamentos financeiros são capitalizados no início do arrendamento, ao valor justo do bem
arrendado ou ao valor presente dos pagamentos mínimos pelo arrendamento, o que for menor.
Cada pagamento se distribui entre o passivo e os encargos financeiros para conseguir uma taxa de juros
constante sobre o saldo pendente da dívida. As obrigações referentes ao arrendamento, líquidas de
encargos financeiros, são registradas na rubrica Outros passivos financeiros. Os juros são debitados na
demonstração do resultado consolidado durante o período de arrendamento, de maneira que se
obtenha uma taxa de juros periódica e constante sobre o saldo restante do passivo para cada exercício.
O bem adquirido mediante arrendamento financeiro é depreciado durante a sua vida útil e é registrado
na rubrica Imobilizado.
(b)
Quando a Sociedade é arrendatária – arrendamento operacional
Os arrendamentos em os que o arrendatário conserva uma parte importante dos riscos e benefícios
derivados da titularidade são classificados como arrendamentos operacionais. Os pagamentos oriundos
deste tipo de arrendamento (líquidos de qualquer incentivo por parte do arrendador) são debitados nas
demonstrações do resultado consolidado de forma linear durante o período de arrendamento.
2.22. Ativos não circulantes ou grupos de ativos para alienação, classificados como mantidos para
venda.
Os ativos não circulantes ou grupos de ativos para alienação são classificados como ativos mantidos
para venda e registrados pelo menor valor entre seu valor contábil e o valor justo menos o custo para
vender.
2.23. Manutenção de equipamentos de vôo
Os custos incorridos nas manutenções periódicas programadas de fuselagens e motores das aeronaves
(overhauling) são capitalizados e depreciados até a próxima manutenção. A taxa de depreciação é
determinada sobre bases técnicas, de acordo com a sua utilização definida pelos ciclos e horas de vôo.
As manutenções não programadas de aeronaves e motores, assim como as demais manutenções, são
debitadas no resultado do exercício em que são incorridas.
2.24. Meio ambiente
As despesas associadas à proteção do meio ambiente são imputadas no resultado quando incorridos.
NOTA 3 – GESTÃO DE RISCOS FINANCEIROS
3.1.
Fatores de risco financeiro
As atividades da Sociedade a expõe a diversos riscos financeiros: (a) riscos de mercado, (b) risco de
crédito e (c) risco de liquidez. O programa de gestão de risco global da Sociedade se concentra na
imprevisibilidade dos mercados financeiros e busca minimizar potenciais efeitos adversos no
desempenho financeiro do Grupo. A Sociedade usa instrumentos financeiros derivativos para proteger
certas exposições a risco.
16
(a)
Risco de mercado
Devido à natureza das suas operações, a Sociedade está exposta a riscos de mercado, tais como:
(i)
risco do preço de combustível, (ii) risco da taxa de juros e (iii) risco cambial. Com a finalidade de
cobrir total ou parcialmente estes riscos, a Sociedade opera com instrumentos derivativos para
fixar ou limitar os aumentos dos ativos subjacentes.
(i)
Risco do preço do combustível
A variação dos preços do combustível depende de maneira importante da oferta e da demanda de
petróleo no mundo, das decisões tomadas pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo
(“OPEP”), da capacidade de refinação a nível mundial, dos níveis de estoque mantidos, da ocorrência ou
não de fenômenos climáticos e de fatores geopolíticos.
A Sociedade compra o combustível para aviões denominado Jet Fuel grau 54. Existe um índice de
referência no mercado internacional para este ativo subjacente, que é o US Gulf Coast Jet 54. No
entanto, o mercado futuro deste índice tem baixa liquidez, fato que faz com que a Sociedade efetue
hedge natural West Texas Intermediate (“WTI”), o qual tem alta correlação com o Jet Fuel e é um ativo
com alta liquidez e por isso apresenta vantagens em comparação com a utilização do US Gulf Coast
Jet 54.
Durante o exercício de 2010, a Sociedade reconheceu ganhos de R$ 1,58 milhão resultantes de
operações de hedge de combustível. Durante o exercício de 2009, a Sociedade reconheceu perdas de R$
221,88 milhões devido a essas operações.
Em 31 de dezembro de 2010, o valor de mercado das posições de combustíveis totalizava R$ 75,62
milhões. No fechamento de dezembro de 2009, este valor era de R$ 23,45 milhões. As tabelas a seguir
mostram os valores de referência (notional) das posições de compra dos derivativos contratadas para os
distintos exercícios:
Posições em 31 de dezembro de 2010
Vencimentos
Q111
Q211
1.848
135
918
134
687
139
324
149
3.777
137
249.480
======
123.012
=====
95.493
=====
48.276
=====
517.449
======
Volume (milhares de barris WTT
Valor futuro acordado (R$ por barril) (*)
Total (R$)
Percentual de hedge sobre o volume de
Consumo esperado
(*) Média ponderada entre collars e opções ativas
54%
27%
Q311
19%
Q411
8%
Total
26%
17
Posições em 31 de dezembro de 2009
Vencimentos
Q110
Q210
1.404
145
1.371
138
876
136
738
141
4.389
140
203.580
======
189.198
======
119.136
=====
104.058
=====
614.460
======
Volume (milhares de barris WTT
Valor futuro acordado (R$ por barril) (*)
Total (MR$)
Percentual de hedge sobre o volume de
Consumo esperado
48%
49%
Q310
Q410
29%
24%
Total
37%
(*) Média ponderada entre collars e opções ativas
Análise de sensibilidade
Uma queda nos preços do combustível afeta positivamente a Sociedade devido à redução de custos. No
entanto, essa queda afeta negativamente, em alguns casos, as posições contratadas, uma vez que as
mesmas têm a função de proteger a Sociedade frente ao risco do aumento de preços. Por isso a política é
a de manter um percentual livre de proteção de hedge para poder manter a competitividade da
Sociedade no caso de uma queda nos preços.
Uma vez que as posições vigentes não representam mudanças de fluxo de caixa, mas uma variação na
exposição do valor de mercado, as posições de hedge vigentes não têm impacto nos resultados, sendo
registradas como contratos de hedge de fluxo de caixa, o que faz com que uma variação do preço do
combustível tenha um impacto no patrimônio líquido da Sociedade.
A tabela a seguir mostra a análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros de acordo com as
variações razoáveis no preço do combustível e seus efeitos no patrimônio líquido. O prazo de projeção
foi definido até o término do último contrato de hedge de combustível vigente, correspondente ao último
dia útil do ano de 2011. Os cálculos foram feitos considerando um movimento paralelo de R$ 8,26 por
barril na curva do preço referencial futuro do WTI no fechamento de dezembro de 2010 e no
fechamento de dezembro de 2009.
Preço referencial
WTI (R$ por barril)
+8,3
-8,3
Posição em 31 de dezembro de 2010
efeito no patrimônio líquido
(milhões de R$)
+27,6
-25,9
Posição em 31 de dezembro de 2009
efeito no patrimônio líquido
(milhões de R$)
+25,2
-23,4
A Sociedade procura diminuir o risco representado pelos aumentos no preço do combustível, garantindo
não ficar em desvantagem em relação aos seus concorrentes no caso de uma forte queda nos preços.
Com esta finalidade, a Sociedade utiliza instrumentos de proteção de hedge tais como swaps, opções e
collars que cobrem parcialmente os volumes de combustíveis consumidos.
De acordo com o requerido pela IAS 39, durante os exercícios divulgados a Sociedade não registrou itens
por inefetividade nas demonstrações do resultado consolidado.
Em virtude da estrutura do hedge de combustível durante o ano de 2010, que considera uma parte do
consumo não protegida por hedge, uma queda vertical de R$8,26 no preço referencial do WTI
(considerando uma média diária mensal) significaria um impacto aproximado de R$ 44,74 milhões de
dólares a menor no custo de combustível para o ano de 2010. Um aumento vertical de 8,26 reais no
preço referencial do WTI (considerando uma média diária mensal) significaria um impacto aproximado
de R$ 42,93 milhões de dólares a maior no custo de combustível para o ano de 2010.
18
(ii) Risco da taxa de juros e dos fluxos de caixa:
A variação nas taxas de juros depende fortemente da situação da economia mundial. Uma melhora nas
perspectivas econômicas de longo prazo movimenta as taxas de longo prazo para cima, enquanto que
uma piora nas perspectivas provoca uma queda devido aos efeitos de mercado. No entanto, se
considerarmos uma intervenção governamental em períodos de contração econômica, costuma-se
reduzir as taxas de referência de maneira a impulsionar a demanda agregada, ao tornar o crédito mais
acessível e aumentar a produção (da mesma forma que existem aumentos na taxa de referência em
períodos de expansão econômica). A incerteza existente sobre o comportamento do mercado e dos
governos e sobre a variação da taxa de juros faz com que exista um risco associado à dívida da Sociedade
sujeita a juros variáveis e aos investimentos que mantém.
O risco das taxas de juros na dívida equivale ao risco dos fluxos de caixa futuros dos instrumentos
financeiros devido à flutuação das taxas de juros nos mercados. A exposição da Sociedade frente aos
riscos nas variações na taxa de juros de mercado está relacionada, principalmente, com as obrigações de
longo prazo com taxa variável.
Com a finalidade de diminuir o risco de um eventual aumento nos tipos de juros, a Sociedade
subscreveu contratos de swap e opções de call de taxa de juros, a fim de eliminar um valor superior a
94% da sua exposição frente às flutuações nos tipos de juros. Com isto, a Sociedade está exposta a uma
porção pequena das variações da taxa London Inter Bank Offer Rate (“LIBOR”) de 90 dias e da taxa
Ativa Bancária (“TAB”) nominal de 180 dias.
A tabela a seguir mostra a análise de sensibilidade das variações nas obrigações financeiras que não
estão cobertas frente às variações na taxa de juros. Estas variações são consideradas razoavelmente
possíveis baseadas nas condições atuais de mercado.
Aumento (redução)
Da taxa Libor três meses
+100 pontos base
-100 pontos base
Posição em 31 de dezembro de 2010
efeito no lucro antes do imposto
(milhões de R$)
-1,95
+1,95
Posição em 31 de dezembro de 2009
efeito no lucro antes do imposto
(milhões de R$)
-1,5
+1,5
Mudanças nas condições de mercado produzem uma variação na valorização dos instrumentos
financeiros vigentes de hedge de taxa de juros, ocasionando um efeito no patrimônio líquido da
Sociedade (isto porque são registrados como hedge de fluxos de caixa). Estas mudanças são
consideradas razoavelmente possíveis em função das atuais condições de mercado. Os cálculos foram
efetuados aumentando (diminuindo) na vertical 100 pontos base da curva futura da Libor de três
meses.
Aumento (redução)
da curva futuros
da taxa Libor três meses
+100 pontos base
-100 pontos base
Posição em 31 de dezembro de 2010
efeito no efeito no patrimônio líquido
(milhões de R$)
69,99
(74,87)
Posição em 31 de dezembro de 2009
efeito no efeito no patrimônio líquido
(milhões de R$)
85,58
(91,77)
Existem limitações no método utilizado para análise de sensibilidade e correspondem às limitações nas
informações disponíveis no mercado. Estas limitações seguem o fato de que os níveis que indicam as
curvas de futuros não necessariamente se cumprirão e variarão em cada exercício.
De acordo com o requerido pela IAS 39, durante os exercícios divulgados, a Sociedade não registrou
itens por inefetividade nas demonstrações do resultado consolidado.
19
(iii)
Risco cambial
A moeda funcional utilizada pela Sociedade é o dólar norte americano no que se refere à fixação de
preços dos seus serviços, à elaboração do seu balanço patrimonial e aos efeitos sobre os resultados das
operações. A Sociedade vende a maior parte de seus serviços em dólares norte americanos ou em preços
equivalentes ao dólar norte americano e grande parte das suas despesas está denominada em dólares
norte americanos ou em preços equivalentes ao dólar norte americano, destacando-se os custos de
combustível, taxas aeronáuticas, aluguel de aeronaves, seguros e componentes e acessórios para
aeronaves. As despesas com remuneração estão discriminadas em moedas locais.
A Sociedade mantém as tarifas dos negócios de carga e passageiros internacionais em dólares norte
americanos. Nos negócios domésticos existe um mix, uma vez que no Peru as vendas são em moeda local
e os preços indexados em dólar norte americano. No Chile e Argentina, as tarifas são em moeda local
sem nenhum tipo de indexação. No caso das operações domésticas no Equador, tanto as tarifas como as
vendas são em dólares. Como resultado disso, a Sociedade se encontra exposta à flutuação de diversas
moedas, principalmente peso chileno, peso argentino, peso uruguaio, euro, novo sol peruano, real
brasileiro, dólar australiano e dólar neozelandês. Destas moedas, a maior exposição se apresenta em
pesos chilenos.
A Sociedade efetua hedges parciais de exposição ao risco do tipo de câmbio utilizando contratos forward
de moeda e cross currency swaps. São efetuados monitoramentos constantes na exposição da parcela
não coberta por hedge e para os períodos abrangidos pelas presentes demonstrações financeiras, o
impacto não foi relevante para os resultados da Sociedade.
(b) Risco de crédito
O risco de crédito se produz quando a contraparte não cumpre as suas obrigações com a Sociedade sob
um determinado contrato ou instrumento financeiro, o que decorre em prejuízo no valor de mercado de
um instrumento financeiro (somente ativos financeiros, não passivos).
A Sociedade está exposta a risco de crédito devido às suas atividades operacionais e às suas atividades
financeiras, incluindo depósitos bancários e em instituições financeiras, investimentos em outro tipo de
instrumentos, transações cambiais e contratação de instrumentos derivativos ou opções.
(i)
Atividades financeiras
Os excedentes de caixa que ficam após o financiamento dos ativos necessários para a operação são
investidos de acordo com limites de crédito aprovados pela Diretoria da Sociedade, principalmente em
depósitos a prazo com diferentes instituições financeiras, fundos mútuos de curto prazo e bônus
corporativos e soberanos de vidas remanescentes curtas e facilmente liquidáveis. Estes investimentos
estão contabilizados como Caixa e equivalentes de caixa e em Investimentos mantidos até o vencimento.
Com a finalidade de diminuir o risco da contraparte e também para que o risco assumido seja conhecido
e administrado pela Sociedade, os investimentos são diversificados com diferentes instituições bancárias
(tanto locais como também internacionais). Desta forma, a Sociedade mede a qualidade creditícia de
cada contraparte e os níveis de investimento com base em (i) sua classificação de risco, (ii) o tamanho do
patrimônio da contraparte e (iii) fixação de limites de investimento de acordo com o nível de liquidez da
Sociedade. De acordo com estes três parâmetros, a Sociedade opta pelo parâmetro mais restritivo dos
três anteriores e, com base no escolhido, estabelece limites às operações com cada contraparte.
20
A Sociedade não mantém garantias para mitigar essa exposição.
(ii) Atividades operacionais
A Sociedade tem quatro grandes “clusters” de venda: as agências de viagem, agentes de carga,
companhias aéreas e as administradoras de cartões de crédito. As três primeiras são regidas pelas
normas da Associação Internacional de Transporte Aéreo (“IATA”), órgão internacional composto pela
maioria das companhias aéreas que representam mais de 90% do tráfego comercial programado, sendo
que um dos seus objetivos principais é a regulação das operações financeiras entre companhias aéreas e
as agências de viagem e de carga. Quando uma agência ou companhia aérea não paga a sua dívida, é
impossibilitada de operar com o grupo de companhias aéreas membro da IATA. No caso das
administradoras de cartões de crédito, estas se encontram garantidas em 100% pelas instituições
emissoras.
A exposição é definida pelos prazos outorgados, que variam de 1 a 45 dias.
Uma das ferramentas que a Sociedade utiliza para diminuir o risco de crédito é a participação em órgãos
mundiais relacionados com a indústria aeronáutica, tais como IATA, Business Sales Processing (“BSP”),
Cargo Account Settlement Systems (“CASS”), IATA Clearing House (“ICH”) e instituições bancárias
(cartões de crédito). Estas instituições cumprem o papel de cobradoras e distribuidoras entre as
companhias aéreas e as agências de viagem e carga. No caso da IATA Clearing House, ela atua como um
ente compensador entre as companhias aéreas pelos serviços que prestam entre si. Através destes
organismos, tem-se administrado a diminuição dos prazos e implementação de garantias.
Qualidade creditícia dos ativos financeiros
O sistema externo de avaliação creditícia utilizado pela Sociedade é fornecido pela IATA. Além disso,
utilizam-se sistemas internos para avaliações particulares ou mercados específicos, a partir de
informativos comerciais disponíveis no mercado local. A qualificação interna é complementar à
qualificação externa, isto é, se as agências ou linhas aéreas não participam da IATA, as exigências
internas são maiores. A taxa de inadimplência nos principais países onde a Sociedade está presente é
pouco significativa.
(c) Risco de liquidez
O risco de liquidez representa o risco de que a Sociedade não possua recursos para pagar suas
obrigações.
Devido ao caráter cíclico de seu negócio, às operações e às necessidades de investimento e
financiamentos derivadas da incorporação de novas aeronaves e à renovação de sua frota, juntamente
com a necessidade de financiamento associada a coberturas de risco de mercado, a Sociedade precisa de
fundos líquidos para assegurar o pagamento de suas obrigações.
Por esse motivo, a Sociedade administra seu caixa e equivalentes de caixa e seus demais ativos
financeiros, amarrando o prazo de seus investimentos com os das suas obrigações. Desta forma, por
política, o prazo médio dos investimentos não pode exceder o prazo médio de suas obrigações. Esta
posição de caixa e equivalentes de caixa está investida em instrumentos altamente líquidos de curto
prazo, através de entidades financeiras de primeiro nível.
A Sociedade apresenta obrigações futuras de arrendamento mercantil financeiro e operacional,
vencimentos de outras obrigações com bancos, contratos de derivativos e contratos de compra de aviões.
21
Tipo de passivos para análise de risco de liquidez, agrupados por vencimento em 31 de dezembro de 2010
MR$
MR$
MR$
MR$
MR$
Obrigações
garantidas
89.862.200-2
Lan Airlines S.A.
Lan Airlines S.A.
Lan Airlines S.A.
Lan Airlines S.A.
Lan Airlines S.A.
Lan Airlines S.A.
Lan Airlines S.A.
Chile
Chile
Chile
Chile
Chile
Chile
Chile
-
IN
Calyon
Pefco
BNP Paribas
Wells Fargo
Citibank
Santander
EU
França
EU
EU
EU
EU
España
US$
US$
US$
US$
US$
US$
US$
12.259
34.745
32.753
37.694
9.289
14.833
4.819
36.826
104.594
98.256
113.467
27.806
44.641
14.626
88.281
215.926
261.994
304.895
74.084
120.138
40.024
77.808
64.696
246.981
308.623
73.958
121.854
41.615
154.080
34.532
345.676
636.358
224.064
341.379
158.014
Arrendamento
financeiro
89.862.200-2
Lan Airlines S.A.
Lan Airlines S.A.
Lan Airlines S.A.
Lan Airlines S.A.
Chile
Chile
Chile
Chile
-
IN
Calyon
Citibank
S. Chartered
EU
França
EU
EU
US$
US$
US$
US$
6.437
3.713
2.793
6.370
19.292
11.204
8.666
19.602
50.256
30.339
44.177
24.151
42.422
37.334
-
Empréstimos
bancários
89.882.200-2
Lan Airlines S.A.
Chile
-
Santander Madrid
España
US$
-
43.132
21.011
Empréstimos
bancários
89.882.200-2
Lan Airlines S.A.
Lan Airlines S.A.
Lan Airlines S.A.
Lan Airlines S.A.
Aires S.A.
Chile
Chile
Chile
Chile
Colombia
Corpbanca
Itaú
BCI
Estado
Hel
Chile
Chile
Chile
Chile
Colombia
CLP
CLP
CLP
CLP
COP
22.254
6.512
21.724
35.749
62.976
78.457
-
Outros
empréstimos
89.882.200-2
Lan Airlines S.A.
Lan Airlines S.A.
Chile
Chile
-
Santander Madrid
Boeing
Espanha
EE.UU
US$
US$
967
3.074
Derivativos
89.882.200-2
Lan Airlines S.A.
Chile
-
Outros
-
US$
Derivativos
não hedge
89.882.200-2
Lan Airlines S.A.
Chile
-
Outros
-
Lan Airlines S.A.
e Afiliadas
Vários
-
Vários
Lan Airlines S.A.
e Afiliadas
Vários
-
Vários
Lan Airlines S.A.
e Afiliadas
Vários
96.847.880-K
Outras contas a
pagar, não
circulantes
Contas a pagar
a partes
relacionadas
Total
97.023.000-9
76.645.030-K
97.006.000-6
97.030.000-7
-
País de
empresa
credora
Descrição
da
moedadias
Até
90
ano
Mais de
três a
cinco
anos
País de
empresa
devedora
Contas comerciais
e outras contas
a pagar
Nome de
empresa
credora
Mais de
uno a
três
anos
Nome da
da
devedora
Tipo de
passivo
Rut
empresa
credora
Mais de
90 dias
a um
anos
Rut (*)
empresa
devedora
Mais de
cinco
Total
Tipo de
efetiva
Taxa
nominal
369.254
454.493
985.660
1.401.037
409.201
642.845
259.098
Trimestral
Trimestral
Trimestral
Trimestral
Trimestral
Trimestral
Trimestral
5,19
4,47
5,16
4,49
3,64
3,93
0,95
298.879
423.345
821.690
1.167.759
337.451
538.614
245.571
4.69
4.47
4.60
4.00
3.53
3.48
0.83
19.275
71.705
-
137.682
154.295
55.636
50.123
Trimestral
Trimestral
Trimestral
Trimestral
4,08
1,27
1,32
1,28
127.286
144.193
54.352
49.306
3.71
1.27
1.27
1.25
-
-
64.143
Semestral
3,64
61.913
3.55
20.989
17.058
30.028
37.422
-
-
-
64.967
52.807
93.004
115.879
6.512
Semestral
Semestral
Semestral
Semestral
30 dias
6,53
6,67
6,71
6,65
3,37
60.853
49.476
87.046
108.477
6.498
6.44
6.60
6.63
6.59
3.37
2.620
1.993
120.460
176.104
-
-
124.047
181.171
-
3,29
2,04
120.461
175.351
3.29
2.04
9.936
36.868
101.162
40.686
7.844
196.496
-
-
190.178
-
US$
2.412
6.999
16.330
9.259
-
35.000
-
-
34.181
-
-
US$
CLP
457.867
46.324
42.929
-
-
-
-
500.796
46.324
-
-
500.796
46.324
-
-
US$
-
-
89.154
-
-
89.154
-
-
89.154
-
Lufthansa Lan
Technical Training S.A. -
US$
-
-
-
-
304
-
-
304
-
1.065.236 1.992.927
======= =======
6.769.454
========
304
994.881
=======
832.427 1.883.983
====== ========
amortização
MR$
%
Valor
nominal
MR$
6.018.984
========
Taxa
%
22
Tipo de passivos para análise de risco de liquidez, agrupados por vencimento em 31 de dezembro de 2009
Rut (*)
empresa
devedora
Nome da
da
devedora
País de
empresa
devedora
Rut
empresa
credora
Nome de
empresa
credora
País de
empresa
credora
Obrigações
garantidas
89.862.200-2
Lan Airlines S.A.
Lan Airlines S.A.
Lan Airlines S.A.
Lan Airlines S.A.
Lan Airlines S.A.
Lan Airlines S.A.
Chile
Chile
Chile
Chile
Chile
Chile
-
ING
Calyon
Pefco
BNP Paribas
RBS
Wells Fargo
Arrendamento
financeiro
89.862.200-2
Lan Airlines S.A.
Lan Airlines S.A.
Lan Airlines S.A.
Lan Airlines S.A.
Chile
Chile
Chile
Chile
-
Empréstimos
bancários
89.882.200-2
Lan Airlines S.A.
Chile
97.036.000-K
Empréstimos
bancários
89.882.200-2
Lan Airlines S.A.
Lan Airlines S.A.
Lan Airlines S.A.
Lan Airlines S.A.
Chile
Chile
Chile
Chile
Outros
empréstimos
89.882.200-2
Lan Airlines S.A.
Chile
Derivativos
89.882.200-2
Lan Airlines S.A.
Derivativos não
designados
como hedge
89.882.200-2
Tipo de
passivo
Fornecedores e
outras contas
a pagar
Outras contas a
pagar, não
circulantes
Contas a pagar
a partes
vinculadas
Mais de
90 dias
a um
ano
Mais de
uno a
três
anos
Mais de
três a
cinco
anos
Descrição
da
moeda
Até
90
dias
MR$
MR$
MR$
MR$
MR$
EUA
França
EU
EU
EU
EU
US$
US$
US$
US$
US$
US$
12.680
35.994
34.187
41.595
10.487
2.674
38.192
108.309
102.600
125.130
31.463
9.718
101.952
287.699
273.609
336.601
83.902
25.876
82.114
116.087
273.604
341.242
83.902
25.817
201.510
70.474
482.037
913.596
234.342
89.820
ING
Calyon
Citibank
S. Chartered
EU
França
EU
EU
US$
US$
US$
US$
6.793
3.819
2.733
16.738
20.326
11.480
8.482
32.847
53.625
31.125
58.023
51.648
88.891
54.553
-
Santander
Chile
US$
1.603
23.162
90.226
Corpbanca
Itaú
BCI
Estado
Chile
Chile
Chile
Chile
CLP
CLP
CLP
CLP
1.109
-
20.676
17.840
31.704
39.171
-
Boeing
EUA
US$
1.041
Chile
-
Outros
-
US$
Lan Airlines S.A.
Chile
-
Outros
-
US$
Lan Airlines S.A.
e Controladas
Vários
-
Vários
Lan Airlines S.A.
e Controladas
Vários
-
Lan Airlines S.A.
e Controladas
Vários
-
97.023.000-9
76.645.030-K
97.006.000-6
97.030.000-7
Total
(*) RUT: Rol Único Tributário, número único de identificação de contribuinte.
Mais de
cinco
anos
Tipo de
amortização
Taxa
efetiva
436.448
618.563
1.166.037
1.758.164
444.096
153.905
Trimestral
Trimestral
Trimestral
Trimestral
Trimestral
Trimestral
5,19
5,01
5,14
3,86
6,40
3,61
347.229
562.021
952.691
1.449.565
330.799
125.455
4.63
5.01
4.58
3.72
5.67
3.50
71.363
-
169.635
172.340
69.238
101.233
Trimestral
Trimestral
Trimestral
Trimestral
4,45
1,26
1,10
0,89
154.107
163.842
67.267
100.418
3.98
1.24
1.03
0.73
-
-
114.991
Semestral
3,77
86.200
3.68
60.324
49.141
86.695
107.784
-
-
82.109
66.981
118.399
146.955
Semestral
Semestral
Semestral
Semestral
2,92
3,14
3,38
3,12
78.194
63.574
111.851
139.389
2.82
3.06
3.30
3.06
1.233
59.519
-
-
61.793
-
1,78
59.519
1.78
8.823
28.699
68.743
19.526
121.862
-
-
119.702
-
881
2.558
5.800
4.408
453
14.100
-
-
13.514
-
-
US$
303.658
CLP
60.380
Outras moedas 195.560
91.105
-
-
-
-
394.763
60.380
195.560
-
-
394.763
60.380
195.560
-
Vários
-
US$
-
93.096
31.032
-
124.128
-
-
124.128
-
Vários
-
US$
-
-
512
-
-
512
-
1.121.176 2.059.666
======= ========
6.592.192
========
-
512
-
-
741.267
=======
744.695
=======
1.925.388
=======
Total
MR$
(3.929)
%
Valor
nominal
MR$
5.700.680
========
Taxa
nominal
%
23
A Sociedade definiu estratégias de hedge de combustível e taxa de juros, que implicam em contratar
derivativos com diferentes instituições financeiras. A Sociedade possui linhas de margens com cada
instituição financeira a fim de regular a exposição mútua que produzem mudanças na valorização de
mercado dos derivativos.
No fechamento do ano 2009, a Sociedade tinha entregue R$ 69,99 milhões em garantias por margens de
derivativos, correspondentes ao caixa e cartas de crédito stand by. No fechamento de 31 de dezembro de
2010, tinha entregue R$ 74,87 milhões adicionais em garantia correspondentes ao caixa devido ao
vencimento e à aquisição de contratos de combustível e juros.
3.2.
Gestão de risco de capital
Os objetivos da Sociedade em relação à gestão do capital são (i) resguardá-lo para continuar como
empresa em funcionamento, (ii) garantir rendimento para os acionistas e (iii) manter uma estrutura
ótima de capital, reduzindo seu custo.
Para poder manter ou ajustar a estrutura de capital, a Sociedade poderia ajustar o valor dos dividendos
a pagar aos acionistas, reembolsar capital aos acionistas, emitir novas ações ou vender ativos para
reduzir a dívida.
A Sociedade faz acompanhamento do capital, de acordo com o índice de alavancagem, em linha com as
práticas do setor. Este índice é calculado pela dívida líquida ajustada dividida pelo capital. A dívida
líquida ajustada é calculada pelo total da dívida financeira somada a 8 vezes as despensas de
arrendamento operacional dos últimos 12 meses, menos o caixa total (medido pela soma do caixa e
equivalentes de caixa mais os valores por negociar). O capital é calculado pelo patrimônio líquido sem o
impacto do valor de mercado dos derivativos somado à dívida ajustada líquida.
Atualmente, a estratégia da Sociedade, vigente desde 2007, consiste em manter um índice de
alavancagem entre 70% e 80% e um rating creditício internacional superior a BBB- (mínimo requerido
para ser considerado grau de investimento). Os índices de alavancagem em 31 de dezembro de 2010 e 31
de dezembro de 2009, foram os seguintes:
Total empréstimos
Arrendamento operacional dos últimos doze meses x 8
Menos:
Caixa e valores negociáveis
Total da dívida líquida ajustada
Patrimônio líquido
Reservas de hedge líquidas
Capital total
Índice de alavacagem
Em 31 de
Dezembro de
2010
Em 31 de
dezembro de
2009
MR$
MR$
5.381.709
1.302.150
5.300.309
1.154.556
(1.216.941)
(1.365.256)
5.466.918
2.141.040
176.740
5.089.609
1.894.378
159.005
7.784.698
=======
7.142.992
=======
70,2%
71,3%
24
3.3.
Estimativa do valor justo
Em 31 de dezembro de 2010, a Sociedade mantinha instrumentos financeiros registrados a seu valor
justo. Estes incluem:
Investimentos em fundos mútuos de curto prazo (equivalente de caixa),
Contratos de instrumentos derivativos de taxas de juros,
Contratos de derivativos de combustível,
Contratos derivativos de moeda e
Fundos de investimento privados.
A Sociedade efetuou a medição do valor justo utilizando uma hierarquia que reflete o nível de
informação usada na valorização. Esta hierarquia é composta por 3 níveis (I) valor justo baseado na
cotação em mercados ativos para ativos e passivos similares, (II) valor justo baseado em técnicas de
valorização que utilizam informação de preços de mercado ou derivativos do preço de mercado de
instrumentos financeiros similares (III) valor justo baseado em modelos de valorização que não utilizam
informação de mercado.
O valor justo dos instrumentos financeiros que transacionam em mercados ativos, tais como, os
investimentos adquiridos para negociação, baseia-se em cotações de mercado no fechamento do
exercício, utilizando o preço atual comprador. O valor justo de ativos financeiros que não são
transacionados em mercados ativos (contratos derivativos) é determinado utilizando-se técnicas de
valorização que maximizam o uso da informação de mercado disponível. As técnicas de valorização
geralmente usadas pela Sociedade são: cotações de mercado de instrumentos similares e/ou estimativa
do valor presente dos fluxos de caixa futuros utilizando-se as curvas de preços futuros de mercado ao
fechamento do exercício.
O quadro a seguir mostra a classificação dos instrumentos financeiros a valor justo em 31 de dezembro
de 2010, segundo o nível de informação utilizada na valorização:
Valor justo
Em 31 de
Dezembro de
2010
Ativos
Fundos mútuos de curto prazo
Valor justo derivativos de taxa de juros
Valor justo derivativos de combustível
Valor justo derivativos moeda estrangeira
Valor justo fundos privados de investimento
Passivos
Valor justo derivativos taxa de juros
Valor justo derivativos moeda estrangeira
Derivativos de taxa de juros não designados
como hedge
Medições de valor justo usando
valores considerados como
Nível I
Nível II
Nível III
MR$
MR$
MR$
MR$
324.620
697
75.639
56.010
97.173
324.620
97.173
697
75.639
56.010
-
-
196.493
34.531
-
196.493
34.531
-
32.604
-
32.604
-
25
Adicionalmente, em 31 de dezembro de 2010, a Sociedade possuía instrumentos financeiros que não se
registram a valor justo. Com o propósito de cumprir com os requerimentos de divulgação de valores
justos, a Sociedade valoriza estes instrumentos, de acordo com o apresentado no quadro a seguir:
Em 31 de
dezembro de 2010
Valor
Valor
contábil
justo
MR$
Em 31 de
dezembro de 2009
Valor
Valor
contábil
justo
MR$
MR$
MR$
Caixa e equivalentes de caixa
Recursos em caixa
Saldos em bancos
Depósitos a prazo
6.368
40.337
670.542
6.368
40.337
670.542
4.667
53.747
900.061
4.667
53.747
900.061
Outros ativos financeiros
Bônus nacionais e estrangeiros
Outros ativos financeiros
77.901
133.460
83.036
133.460
104.155
46.940
109.200
46.940
Contas a receber e outros recebíveis e
Direitos a receber, não circulantes
807.724
807.724
742.922
742.922
83
83
66
66
4.862.681
4.903.369
4.784.000
5.000.000
826.646
826.646
650.703
650.703
304
304
512
512
608.182
608.182
640.437
640.437
Contas a receber de partes relacionadas
Outros passivos financeiros
Fornecedores e outras contas a
pagar, circulantes
Contas a pagar a partes relacionadas
Outras contas a pagar, não circulantes
Assume-se que o valor contábil das contas a receber e a pagar se aproxima de seus valores justos, devido
à sua natureza de curto prazo. No caso recursos em caixa, saldo em bancos, depósitos a prazo e outras
contas a pagar, não circulantes, o valor justo se aproxima de seu valor contábil.
O valor justo de outros passivos financeiros é estimado descontando-se os fluxos contratuais futuros de
caixa à taxa de juros atual de mercado, que está disponível em instrumentos financeiros semelhantes.
No caso de outros ativos financeiros, a valorização se deu segundo a cotação de mercado no fechamento
do exercício.
NOTA 4 – ESTIMATIVAS E JULGAMENTOS CONTÁBEIS
A Sociedade utiliza estimativas para mensurar e registrar alguns dos ativos, passivos, receitas, despesas
e compromissos. Basicamente estas estimativas se referem a:
1.
2.
3.
4.
5.
Mensuração de possíveis perdas por impairment de determinados ativos.
Vida útil e valor residual dos ativos tangíveis e intangíveis.
Critérios empregados na mensuração de determinados ativos.
Tickets aéreos vendidos que não serão utilizados.
Cálculo da receita diferida no fechamento do exercício, correspondente à mensuração dos pontos
outorgados aos titulares do cartão fidelidade Lan Pass e pendentes de uso.
26
6. Necessidade de constituir provisões e, no caso de serem requeridas, ao valor das mesmas.
7. Recuperabilidade dos ativos por impostos diferidos.
Estas estimativas são realizadas em função da melhor informação disponível sobre os itens analisados.
Em qualquer caso, é possível que acontecimentos que possam acontecer no futuro obriguem a modificálas nos próximos exercícios, o que se realizaria de forma prospectiva.
NOTA 5 - INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS
A Sociedade reporta informação por segmentos, de acordo com o estabelecido na IFRS 8 “Segmentos
operacionais”. A norma em questão estabelece patamares para o relatório de informação por segmentos
nos balanços, bem como também informações sobre produtos e serviços, áreas geográficas e principais
clientes. Um segmento operacional é definido como uma parte da entidade sobre o qual se tem
informação financeira separada, que é valorizada constantemente pela alta administração para a tomada
de decisões sobre a assignação de recursos e a valorização dos resultados. A Sociedade considera que
possui somente um segmento operacional: o transporte aéreo.
Segmento de Transporte Aéreo
Para os exercícios findos
31 de dezembro de
2010
2009
Receitas de atividades continuadas
Procedentes de clientes externos
Receitas financeiras
Despesas financeiras
Total despesas financeiras, líquidas
Depreciação e amortização
Lucro do segmento apresentado
Participação da Sociedade no resultado de coligadas
Despesas com impostos sobre os lucros
Ativos do segmento
Investimentos avaliados por equivalência patrimonial
Desembolsos dos ativos não monetários do segmento
MR$
MR$
7.942.185
7.241.900
26.155
(273.299)
35.547
(306.127)
(247.144)
========
(270.580)
=======
(591.540)
732.696
237
(141.705)
11.203.516
1.137
1.821.540
(606.174)
447.231
628
(86.345)
9.950.820
2.863
1.069.372
27
As receitas da Sociedade por área geográfica são as seguintes:
Para os exercícios findos
31 de dezembro de
2010
2009
Peru
Argentina
EUA
Europa
Chile
Outros *
Total (**)
MR$
MR$
973.412
871.449
1.508.294
786.477
2.176.178
1.626.375
903.253
806.188
1.350.402
677.319
1.992.512
1.512.226
7.942.185
========
7.241.900
=======
A Sociedade aloca as receitas à área geográfica considerando o ponto de venda da passagem ou carga. Os
ativos estão constituídos, principalmente, por aviões e equipamentos aeronáuticos, os quais são
utilizados ao longo de diferentes países e que, por esse motivo, não é possível alocar somente a uma
única área geográfica.
(*) Inclui o restante da América Latina e Ásia Pacífico.
(**) Inclui receitas ordinárias e outras receitas de operação.
NOTA 6 – CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
Recursos em caixa
Saldos em banco
Depósitos a prazo
Outros
Total
Em 31 de
dezembro de
2010
Em 31 de
dezembro de
2009
MR$
MR$
6.368
40.337
670.542
324.620
4.667
53.747
900.061
302.626
1.041.867
=======
1.261.101
=======
Os saldos por moedas que compõem o Caixa e equivalentes de caixa em 31 de dezembro de 2010 e 31 de
dezembro de 2009 são os seguintes:
Em 31 de
Em 31 de
dezembro de
dezembro de
Tipo de moeda
2010
2009
MR$
Dólar norte americano
Peso chileno (*)
Euro
Peso argentino
Real brasileiro
Outras moedas
Total
MR$
320.644
608.162
12.950
18.541
7.857
73.713
394.587
750.826
22.852
10.525
5.243
77.068
1.041.867
=======
1.261.101
=======
28
(*) A Sociedade subscreveu contratos de derivativos de moeda (forward) por MR$ 279.608 em 31 de
dezembro de 2010 (MR$ 633.418 em 31 de dezembro de 2009), para a conversão em dólares dos
investimentos em pesos e contratos de derivativos de moeda (cross currency swap) por MR$ 49.956
em 31 de dezembro de 2010 (MR$0 em 31 de dezembro de 2009), para a conversão em dólar dos
investimentos em Unidades de Fomento (UF).
Na Venezuela, a partir do ano 2003, a autoridades daquele país definiram que todas as remessas para o
exterior devem ser aprovadas pela Comissão Administradora de Divisas (“CADIVI”). Com isto, apesar de
ter livre disponibilidade dos bolívares dentro da Venezuela, a Sociedade tem certas restrições para
remeter livremente esses recursos para fora da Venezuela. Em 31 de dezembro de 2010, o montante
sujeito a essas restrições, expresso em dólares, é de MR$ 44.144 (MR$ 45.162 em 31 de dezembro de
2009).
A Sociedade não tem transações não monetárias significativas que necessitem ser divulgadas.
NOTA 7 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS
7.1.
Instrumentos financeiros por categoria
Em 31 de dezembro de 2010
Ativos
Mantidos
até o
vencimento
MR$
Caixa e equivalentes de caixa
Outros ativos financeiros (*)
Contas a receber e outros
recebíveis, circulantes
Contas a receber de partes
Relacionadas, circulantes
Direitos a receber, não circulantes
Total
Passivos
Outros passivos financeiros
Fornecedores e outras contas
a pagar, circulantes
Contas a pagar a partes
relacionadas, circulantes
Outras contas a pagar, não circulantes
Total
Designados
no momento
inicial ao
Empréstimo Instrumentos Mantidos
valor justo
e
de
para
por meio
recebíveis
hedge
negociação do resultado
MR$
MR$
MR$
Total
MR$
MR$
78.738
717.247
132.623
132.346
324.620
-
97.173
1.041.867
440.880
-
794.709
-
-
-
794.709
-
83
13.015
-
-
-
83
13.015
78.738
=====
1.657.677
========
132.346
=====
342.620
======
97.173
======
2.290.554
========
Outros
passivos
financeiros
Instrumentos
de
hedge
Mantidos
para
negociação
Total
MR$
MR$
MR$
MR$
4.862.681
231.024
32.604
5.126.309
826.646
-
-
826.646
304
608.182
-
-
304
608.182
6.297.813
========
231.024
======
32.604
=====
6.561.441
=======
(*) O valor divulgado em Mantidos até o vencimento corresponde, principalmente, a bônus nacionais e
estrangeiros; e o Designados no momento inicial ao valor justo por meio do resultado correspondem
aos fundos de investimento privados.
29
Em 31 de dezembro de 2009
(*) O valor demonstrado em Mantidos até o vencimento corresponde, principalmente, a bônus
nacionais e estrangeiros.
Ativos
Mantidos
até o
vencimento
Empréstimo Instrumentos Mantidos
e
de
para
recebíveis
hedge
negociação
MR$
Caixa e equivalentes de caixa
Outros ativos financeiros (*)
Contas a receber e outros
recebíveis, circulantes
Contas a receber de partes
Relacionadas, circulantes
Direitos a receber, não circulantes
Total
MR$
Total
MR$
MR$
MR$
105.030
958.475
46.065
74.216
302.626
-
1.261.101
225.311
-
730.526
-
-
730.526
-
66
12.396
-
-
66
12.396
105.030
======
1.747.528
========
74.216
=====
302.626
======
2.229.400
=======
Passivos
Outros passivos financeiros
Fornecedores e outras contas
a pagar, circulantes
Contas a pagar a partes
relacionadas, circulantes
Outras contas a pagar, não circulantes
Total
Outros
passivos
financeiros
Instrumentos
de
hedge
Mantidos
para
negociação
Total
MR$
MR$
MR$
MR$
4.784.000
135.047
13.507
4.932.554
650.703
-
-
650.703
512
640.437
-
-
512
640.437
6.075.652
========
135.047
======
13.507
=====
6.224.206
========
7.2. Instrumentos financeiros por moedas
a)
Ativos
Em 31 de
Dezembro de
2010
MR$
Caixa e equivalentes de caixa
Dólar norte americano
Peso chileno
Euro
Peso argentino
Real brasileiro
Outras moedas
Outros ativos financeiros
Dólar norte americano
Real brasileiro
Outras moedas
Em 31 de
dezembro de
2009
MR$
1.041.867
320.644
608.162
12.950
18.541
7.857
73.713
1.261.101
394.587
750.826
22.852
10.525
5.243
77.068
440.880
422.339
11.113
7.428
225.311
210.538
9.196
5.577
30
Contas a receber e outros recebíveis, circulantes
Dólar norte americano
Peso chileno
Euro
Peso argentino
Real brasileiro
Dólar australiano
Outras moedas
Direitos a receber, não circulantes
Dólar norte americano
Peso chileno
Outras moedas
Em 31 de
Dezembro de
2010
Em 31 de
dezembro de
2009
MR$
MR$
794.709
585.613
47.229
13.916
11.065
51.724
20.565
64.597
730.526
551.646
89.774
8.951
26.132
19.292
13.094
21.637
13.015
15
12.983
17
12.396
16
12.377
3
83
48
35
66
50
16
2.290.553
1.328.659
668.409
26.867
29.606
70.694
20.565
145.753
2.229.399
1.156.837
852.992
31.803
36.657
33.730
13.094
104.286
Contas a receber de parte relacionadas, circulantes
Dólar norte americano
Peso chileno
Total ativos
Dólar norte americano
Peso chileno
Euro
Peso argentino
Real brasileiro
Dólar australiano
Outras moedas
b) Passivos
A informação dos passivos encontra-se na Nota 3 - Gestão de risco financeiro.
NOTA 8 – CONTAS A RECEBER E OUTROS RECEBÍVEIS E DIREITOS A RECEBER, NÃO
CIRCULANTES.
Em 31 de
Em 31 de
dezembro de dezembro de
2010
2009
MR$
MR$
Contas a receber
Outras contas a receber e direitos a receber
Total Contas a receber e outros recebíveis
Menos: Provisão por perdas por impairment
Total Contas a receber e outros recebíveis - líquido
Menos: Parcela não circulante – direitos a receber
719.136
125.037
844.173
(36.449)
807.724
(13.015)
702.220
81.763
783.983
(41.061)
742.922
(12.396)
Contas a receber e outros recebíveis, circulantes
794.709
======
730.526
======
O valor justo das contas a receber e outros recebíveis não difere significativamente de seu valor contábil.
31
Existem contas a receber vencidas, mas não consideradas para impairment. A idade dos saldos dessas
contas é a seguinte:
Em 31 de
Em 31 de
dezembro de dezembro de
2010
2009
Até 3 meses
Entre 3 e 6 meses
Total
MR$
MR$
20.647
18.350
17.402
15.030
38.997
=====
32.432
=====
O montante correspondente às Contas a receber e outros recebíveis individualmente considerados
impaired é:
Em 31 de
Em 31 de
dezembro de dezembro de
2010
2009
Cobrança judicial e pré judicial
Devedores em processo de gestão pré judicial
Total
MR$
MR$
17.477
8.683
17.900
8.674
26.160
=====
26.574
=====
Os saldos por moeda que compõem as contas a receber e outros recebíveis não circulantes em 31 de
dezembro de 2010 e 31 de dezembro de 2009, são os seguintes:
Tipo de moeda
Em 31 de
dezembro de
2010
Em 31 de
dezembro de
2009
MR$
MR$
585.628
60.212
13.916
11.065
51.724
20.565
64.614
551.661
102.150
8.951
26.132
19.292
13.094
21.642
807.724
======
742.922
======
Dólar norte americano
Peso chileno
Euro
Peso Argentino
Real brasileiro
Dólar Australiano
Outras moedas
Total
A Sociedade efetua provisão para perda quando identifica evidências de perda por impairment de contas
a receber. Os critérios utilizados para determinar se existe evidência objetiva de perdas por deterioração
são a maturidade da carteira, ações concretas de perda (default) e sinais concretos do mercado.
Maturidade
Impairment
%
Ativos em cobrança judicial e pré judicial
Superior a 1 ano
Entre 6 e 12 meses
100
100
50
32
A movimentação da provisão de perdas por impairment de contas a receber e outras contas a receber
entre 1º. de janeiro de 2009 e 31 de dezembro de 2010, é a seguinte:
MR$
Em 1o. de janeiro de 2009
Baixas
Aumentos de provisão
(53.096)
11.285
(14.454)
15.204
Variações cambiais
Saldos em 31 de dezembro de 2009
(41.061)
======
Em 1o. de janeiro de 2010
Baixas
Aumentos de provisão
(41.061)
8.789
(5.877)
1.700
Variações cambiais
Saldos em 31 de dezembro de 2010
(36.449)
=====
Uma vez esgotadas as gestões de cobrança pré-judiciais e judiciais toma-se o procedimento de baixar os
ativos contra a provisão constituída. A Sociedade utiliza somente o método de provisão e não o de baixa
direta para ter um melhor controle.
As renegociações históricas e atualmente vigentes são pouco relevantes e a política é a de analisar caso a
caso para poder classificá-las segundo a existência de risco, determinando se cabe a sua reclassificação
em contas de cobrança pré-judicial. No caso de reclassificação, é constituída a provisão das parcelas
vencidas e a vencer.
A exposição máxima do risco de crédito na data das demonstrações financeiras é o valor justo de cada
uma das rubricas de contas a receber indicadas anteriormente.
Em 31 de dezembro de 2010
Em 31 de dezembro de 2009
Exposição
Exposição
Exposição líquida
Exposição ExposiçãoExposição líquida
bruta Segundo
bruta
concentração
bruta Segundo bruta
concentrações
balanço
impaired
de risco
balanço
impaired
de risco
Contas a receber
Outros recebíveis
MR$
MR$
MR$
MR$
MR$
MR$
719.136
125.037
(36.449)
-
682.687
125.037
702.220
81.762
(41.061)
-
661.159
81.762
Para o risco de crédito existem garantias pouco relevantes que são valorizadas quando se tornam
efetivas, não existindo garantias diretas materialmente importantes. As garantias existentes, quando
necessárias, são constituídas através da IATA.
33
NOTA 9 – CONTAS A RECEBER E A PAGAR A PARTES RELACIONADAS
As contas a receber e a pagar a partes relacionadas em 31 de dezembro de 2010 e 31 de dezembro de 2009, respectivamente, são demonstradas a seguir:
a) Contas a receber
Em 31 de dezembro de 2010 e 31 de dezembro de 2009 não se efetuaram provisões de impairment para esses valores.
Rut parte
96.778.310-2
96.921.070-3
87.752.000
96.669.520-k
96.812.280-0
Nome parte relacionada
Concesionaria Chucumata S.A.
Austral Sociedad Concesioanria S.A.
Granja Marina Tornagaleones S.A.
Red de Televisión Chilevisión S.A.
San Alberto S.A. y Filiales
Total ativo circulante
Natureza da relação
Coligada
Coligada
Outras partes relacionadas
Outras partes relacionadas
Outras partes relacionadas
País
origem
Chile
Chile
Chile
Chile
Chile
Em 31 de
dezembro de
2010
Em 31 de
dezembro de
2009
MR$
MR$
7
3
25
48
10
6
50
83
==
66
==
Tipo de
moeda ou unidade
de reajuste
CLP
CLP
CLP
CLP
CLP
Prazos de
transação
30 a 45 dias
30 a 45 dias
30 a 45 dias
30 a 45 dias
30 a 45 dias
Explicação
natureza de liquidação
da transação
Monetária
Monetária
Monetária
Monetária
Monetária
34
b)
Contas a pagar
Rut parte
Nome parte relacionada
Natureza da relação
País
origem
Em 31 de
dezembro de
2010
MR$
96.847.880-K
Lufthansa Lan Technical Training S.A.
Coligada
Chile
96.921.070-3
87.752.000-5
Estrangeira
Austral Sociedad Concesionaria S.A.
Granja Marina Tornagaleones S.A.
Inversora Aeronáutica Argentina
Coligada
Outras partes relacionadas
Outras partes relacionadas
Chile
Chile
Argentina
Total passivo corrente
Em 31 de
dezembro de
2009
Tipo de
moeda ou unidade
de reajuste
Prazos de
transação
Explicação
natureza de liquidação
da transação
MR$
304
424
US$
30 a 45 dias
Monetária
-
10
18
60
CLP
CLP
CLP
30 a 45 dias
30 a 45 dias
30 a 45 dias
Monetária
Monetária
Monetária
304
===
512
====
As transações entre partes relacionadas foram realizadas em condições de transação livre entre partes interessadas e devidamente informadas.
35
NOTA 10 – ESTOQUES
Os estoques em 31 de dezembro de 2010 e 31 de dezembro de 2009, respectivamente, são demonstrados
a seguir:
Em 31 de
Em 31 de
dezembro de dezembro de
Tipo de moeda
2010
2009
Estoques técnicos
Estoques não técnicos
Total
MR$
MR$
67.072
20.750
61.519
18.756
87.822
======
80.275
======
Os itens incluídos nesta rubrica correspondem a sobressalentes e materiais que serão utilizados,
principalmente, em consumos de serviços de bordo e em serviços de manutenção própria e de terceiros;
estes se encontram valorizados pelo seu custo de aquisição médio, líquido da sua provisão de
obsolescência que, em 31 de dezembro de 2010, totaliza MR$ 5.077 (MR$ 1.394 em 31 de dezembro de
2009). Os montantes resultantes não excedem aos respectivos valores de realização.
Em 31 de dezembro de 2010, a Sociedade registrou MR$ 57.839 (MR$ 64.863 em 31 de dezembro de
2009) no resultado, produto, principalmente, do consumo em serviços de bordo e manutenções. Esses
valores são registrados na rubrica Custo das vendas.
NOTA 11 - OUTROS ATIVOS FINANCEIROS
A composição de outros ativos financeiros é a seguinte:
Circulante
a) Outros ativos financeiros
b) Ativos de Hedge
Total circulante
Em 31 de
dezembro de
2010
Em 31 de
dezembro de
2009
MR$
MR$
273.591
131.649
124.175
66.615
405.240
======
190.790
======
34.943
697
26.920
7.601
35.640
======
34.521
======
Não circulante
a) Outros ativos financeiros
b) Ativos de Hedge
Total não circulante
36
a) Outros ativos financeiros
Circulante
Fundos de investimentos privados
Bônus nacionais e estrangeiros
Garantias por margens de derivativos
Depósitos em garantia (aeronaves)
Outras garantias outorgadas
Total circulante
Não circulante
Depósitos em garantia (aeronaves)
Outras garantias outorgadas
Outros investimentos
Total não circulante
Total outros ativos financeiros
Em 31 de
dezembro de
2010
Em 31 de
dezembro de
2009
MR$
MR$
97.173
77.901
65.822
19.862
12.833
104.155
4.138
532
15.350
273.591
======
124.175
======
24.765
9.341
837
23.757
2.288
875
34.943
26.920
308.534
======
151.095
======
b) Ativos de hedge
Os ativos de hedge em 31 de dezembro de 2010 e 31 de dezembro de 2009, respectivamente, são
demonstrados a seguir:
Em 31 de
Em 31 de
dezembro de dezembro de
2010
2009
Circulante
Juros auferidos desde a última data de pagamento
Swap de moedas
Valor justo de derivativos de taxa de juros
Valor justo de derivativos de moeda estrangeira
Valor justo de derivativos de preço de combustível
Total circulante
Não circulante
Valor justo de derivativos de taxa de juros
Valor justo de derivativos de moeda estrangeira
Total não circulante
Total outros ativos financeiros
MR$
MR$
6.094
49.916
75.639
864
40.843
24.908
131.649
======
66.615
=====
697
-
4.531
3.070
697
7.601
132.346
======
74.216
=====
Os derivativos de moeda estrangeira correspondem a contratos forward e cross currency swap.
Os tipos de derivativos dos contratos de hedge mantidos pela Sociedade ao fechamento de cada exercício
são divulgados na Nota 20.
37
NOTA 12 - OUTROS ATIVOS NÃO FINANCEIROS
A composição dos outros ativos não financeiros é a seguinte:
Circulante
a) Pagamentos antecipados
b) Outros ativos
Total circulante
Em 31 de
dezembro de
2010
Em 31 de
dezembro de
2009
MR$
MR$
29.137
1.932
26.305
3.223
31.069
======
29.528
======
6.221
47.450
1.229
48.312
53.671
======
49.541
======
Não circulante
a) Pagamentos antecipados
b) Outros ativos
Total não circulante
a) Pagamentos antecipados
Os pagamentos antecipados em 31 de dezembro de 2010 e 31 de dezembro de 2009, respectivamente são
demonstrados a seguir:
Circulante
Seguros de aviação e outros
Arrendamento de aeronaves
Outros
Total circulante
Em 31 de
dezembro de
2010
Em 31 de
dezembro de
2009
MR$
MR$
10.664
12.123
6.350
10.306
10.696
5.303
29.137
======
26.305
=====
4.905
1.316
1.229
6.221
1.229
35.358
======
27.534
=====
Não circulante
Serviços de handling e ground handling
Outros
Total não circulante
Total pagamentos antecipados
38
b) Outros ativos
Os outros ativos em 31 de dezembro de 2010 e 31 de dezembro de 2009, respectivamente, são
demonstrados a seguir:
Circulante
Outros
Em 31 de
dezembro de
2010
Em 31 de
dezembro de
2009
MR$
MR$
1.932
3.223
1.932
======
3.223
======
38.539
8.229
682
35.011
12.633
668
Total não circulante
47.450
______
48.312
_______
Total outros ativos
49.382
======
51.535
======
Total circulante
Não circulante
Impostos a recuperar
Despesa diferida pelo arrendamento de aeronaves
Outros
NOTA 13 - ATIVOS NÃO CIRCULANTES OU GRUPOS DE ATIVOS PARA ALIENAÇÃO
CLASSIFICADOS COMO MANTIDOS PARA VENDA
Os ativos não circulantes e grupos de ativos para alienação classificados como mantidos para venda em
31 de dezembro de 2010 e 31 de dezembro de 2009, respectivamente, são demonstrados a seguir:
Em 31 de
Em 31 de
dezembro de dezembro de
2010
2009
MR$
Motores
Estoques em consignação
Aeronaves
Aeronaves sucateadas
Peças de reposição
Total
MR$
3.639
1.235
2.538
1.601
63
9.660
4.048
2.650
1.517
949
9.076
======
18.824
======
Durante o exercício de 2010, foram realizadas vendas de peças de reposição, estoques mantidos em
consignação e três motores, todos correspondentes à frota Boeing 737.
Durante o exercício 2009, foi registrada a venda de peças de reposição, estoques mantidos em
consignação, venda de uma aeronave e cinco motores; adicionalmente, foi incorporado um motor na
rubrica, todos anteriores à frota Boeing 737.
39
Os saldos desta rubrica são divulgados líquidos de provisão, que, em 31 de dezembro de 2010, totaliza
MR$ 8.605 (MR$ 7.205 em 31 de dezembro de 2009).
A Sociedade não mantém operações descontinuadas em 31 de dezembro de 2010.
NOTA 14 - INVESTIMENTOS EM SUBSIDIÁRIAS
A Sociedade possui investimentos em sociedades que foram reconhecidas como investimento em
subsidiárias. Todas as sociedades definidas como subsidiárias foram consolidadas nas demonstrações
financeiras da Sociedade. Também foram incluídas na consolidação sociedades de propósito específico e
fundos de investimento privados.
A seguir é divulgada a informação financeira resumida que corresponde ao somatório das
demonstrações financeiras das sociedades subsidiárias, das sociedades de propósito específico e dos
fundos de investimento privados que foram consolidados:
Em 31 de dezembro 2010
Circulantes
Não circulantes
Total circulante
Ativos
Passivos
MR$
MR$
730.969
2.291.908
933.816
1.277.753
3.022.877
========
2.211.569
=======
Ativos
Passivos
MR$
MR$
451.545
2.148.347
619.313
1.305.350
2.599.892
========
1.924.663
=======
Em 31 de dezembro 2009
Circulantes
Não circulantes
Total
Para os exercícios findos
em 31 de dezembro de
2010
2009
Total de receitas de atividades continuadas
Total de despesas
Resultado líquido total
MR$
MR$
2.774.191
(2.769.931)
3.243.443
(3.071.815)
4.260
========
171.628
=======
40
Detalhamento das subsidiárias significativas em 31 de dezembro de 2010
Nome da subsidiária significativa
Moeda
funcional
Incorporação
Participação
Natureza e alcance das
Restrições significativas
para transferir fundos ã
controladora
%
Lan Perú S.A.
Lan Cargo S.A.
Perú
Chile
US$
US$
70,00000
99,898804
Lan Argentina S.A.
Transporte Aéreo S.A.
Aerolane Líneas Aéreas Nacionales
De Equador S.A.
Argentina
Chile
ARS
US$
99,00000
100,00000
Sem restri ções significativas
Sem restri ções significativas
Sem restrições significativas
Sem restrições significativas
Equador
US$
71,91673
Sem restrições significativas
Informações financeiras resumidas de subsidiárias significativas
Nome da subsidiária significativa
Lan Perú S.A.
Lan Cargo S.A.
Lan Argentina S.A.
Transporte Aéreo S.A.
Aerolane Líneas Aéreas Nacionales
De Equador S.A.
Ativos
totais
Balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010
Ativos
Ativos
Passivos
Passivos
circulantes não circulantes
totais
circulantes
MR$
MR$
MR$
205.980
1.217.695
186.840
543.493
187.519
303.581
139.924
355.914
18.461
914.114
46.916
187.579
79.935
40.550
39.385
MR$
Passivos
não circulantes
Resultado
em 31 de dezembro de 2010
Receitas
Lucro
continuadas
liquido (prejuízo)
MR$
MR$
MR$
MR$
189.487
561.475
145.760
203.165
187.801
170.083
144.330
47.510
1.686
391.392
1.430
155.655
1.334.235
367.264
669.231
520.464
2.620
102.044
4.877
54.627
85.395
63.232
22.163
414.554
1.657
41
Detalhamento das subsidiárias significativas em 31 de dezembro de 2009
Nome da subsidiária significativa
Moeda
funcional
Incorporação
Participação
Natureza e alcance das
Restrições significativas
para transferir fundos ã
controladora
%
Lan Perú S.A.
Lan Cargo S.A.
Perú
Chile
US$
US$
70,00000
99,898804
Lan Argentina S.A.
Transporte Aéreo S.A.
Aerolane Líneas Aéreas Nacionales
De Equador S.A.
Argentina
Chile
ARS
US$
99,00000
100,00000
Sem restri ções significativas
Sem restri ções significativas
Sem restrições significativas
Sem restrições significativas
Equador
US$
71,91673
Sem restrições significativas
Informações financeiras resumidas de subsidiárias significativas
Nome da subsidiária significativa
Lan Perú S.A.
Lan Cargo S.A.
Lan Argentina S.A.
Transporte Aéreo S.A.
Aerolane Líneas Aéreas Nacionales
De Equador S.A.
Ativos
totais
Balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2009
Ativos
Ativos
Passivos
Passivos
circulantes não circulantes
totais
circulantes
MR$
MR$
MR$
147.873
1.282.959
166.745
550.542
130.827
300.229
113.818
348.672
17.046
982.730
52.927
201.870
75.232
32.992
42.240
MR$
Passivos
não circulantes
Resultado
em 31 de dezembro de 2009
Receitas
Lucro
continuadas
liquido (prejuízo)
MR$
MR$
MR$
MR$
129.681
645.428
126.186
204.178
128.622
150.355
125.026
36.645
1.059
495.073
1.160
167.533
1.352.127
343.553
633.426
534.053
12.812
169.830
20.303
75.561
82.674
60.259
22.415
388.176
4.504
42
NOTA 15 - INVESTIMENTOS CONTABILIZADOS UTILIZANDO O MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA
PATRIMONIAL
A informação financeira resumida que se apresenta a seguir é o somatório das demonstrações
financeiras das sociedades coligadas, correspondendo ao balanço em 31 de dezembro de 2010 e 31 de
dezembro de 2009 e demonstrações de resultados para os exercícios com fechamento em 31 de
dezembro de 2010 e 31 de dezembro de 2009.
Em 31 de dezembro 2010
Circulantes
Não circulantes
Total circulante
Ativos
Passivos
MR$
MR$
3.079
631
497
928
3.710
=====
1.425
=====
Em 31 de dezembro 2009
Circulantes
Não circulantes
Total
Ativos
Passivos
MR$
MR$
9.203
613
714
555
9.816
=====
1.269
=====
Para os exercícios findos
em 31 de dezembro de
2010
2009
Total de receitas de atividades continuadas
Total de despesas
Resultado liquido total
MR$
MR$
4.261
(3.801)
12.088
(9.044)
460
====
3.044
=====
A Sociedade registra como investimentos em coligadas as participações que possui nas seguintes
sociedades: Austral Sociedade Concesionaria S.A., Lufthansa Lan Technical Training S.A. e
Concesionaria Chucumata S.A. A Sociedade não efetuou novos investimentos em sociedades coligadas
durante o exercício 2010.
Empresa
País de
Origem
Austral Sociedad Concesionaria S.A.
Chile
Taxa de Participação
Custo de Investimento
Em 31 de
Em 31 de
Em 31 de
Em 31 de
Moeda Dezembro de
Dezembro de Dezembro de Dezembro de
Funcional
2010
2009
2010
2009
%
CLP
20,00
%
MR$
20,00
1.091
MR$
1.140
Lufthansa Lan Technical
Training S.A.
Chile
CLP
50,00
50,00
1.159
1.210
Concesionaria Chucumata S.A
Chile
CLP
16,70
16,70
196
205
43
Estas sociedades não têm restrições significativas na capacidade de transferir fundos para a Sociedade.
A movimentação nos investimentos em coligadas entre 1º. de janeiro 2009 e 31 de dezembro de 2010
são os seguintes:
MR$
Saldo inicial em 1° de janeiro de 2009
3.236
Participação nos lucros
Participação nos ajustes de exercícios anteriores
Dividendos recebidos
Variações cambiais
Movimentação líquida em investimentos em sociedades coligadas
628
(124)
(851)
(758)
(1.105)
=====
2.131
Saldo final em 31 de dezembro de 2009
Saldo inicial em 1° de janeiro de 2010
Participação nos lucros
Participação nos ajustes de exercícios anteriores
Dividendos recebidos
Variações cambiais
Movimentação líquida em investimentos em sociedades coligadas
2.131
237
(1.128)
(197)
(64)
(1.152)
=====
979
Saldo final em 31 de dezembro de 2010
A Sociedade reconhece mensalmente o lucro ou prejuízo de seus investimentos em coligadas nas
demonstrações de resultado consolidado utilizando o método de equivalência patrimonial. A Sociedade
não mantém investimentos em coligadas que não se encontrem contabilizados pelo método de
equivalência patrimonial.
NOTA 16 - ATIVOS INTANGÍVEIS, EXCETO GOODWILL
Composição e movimentação dos ativos intangíveis
O detalhamento dos ativos intangíveis é o seguinte:
Em 31 de
dezembro de
2010
Em 31 de
dezembro de
2009
Tipos de ativos intangíveis (líquido)
MR$
MR$
Programas de informática
Outros ativos
74.597
935
58.766
1.253
75.532
======
60.019
======
Total
44
Em 31 de
dezembro de
2010
Em 31 de
dezembro de
2009
MR$
MR$
138.478
1.334
109.621
1.393
139.812
======
111.014
======
Tipos de ativos intangíveis (bruto)
Impostos a recuperar
Despesa diferida pelo arrendamento de aeronaves
Total
A movimentação da rubrica Programas de informática e outros ativos intangíveis entre 1º. de janeiro de
2009 e 31 de dezembro de 2010, é a seguinte:
Programas
Outros
de informática
ativos
líquido
líquido
Total
MR$
Saldos iniciais em 1° de janeiro de 2009
Adições
Baixas
Amortização
Variações cambiais
Saldos finais em 31 de dezembro de 2009
MR$
MR$
63.946
28.362
(164)
(16.402)
(16.976)
1.405
(141)
(11)
63.946
29.767
(164)
(16.543)
(16.987)
58.766
======
1.253
====
60.019
=====
Programas
de informática
líquido
Outros
ativos
líquido
Total
MR$
MR$
MR$
Saldos iniciais em 1° de janeiro de 2010
Adições
Aquisições mediante combinações de negócios
Baixas
Amortização
Variações cambiais
58.766
36.332
261
(1.402)
(16.173)
(3.187)
1.253
(283)
(36)
60.019
36.332
261
(1.402)
(16.456)
(3.223)
Saldos finais em 31 de dezembro de 2010
74.597
======
934
====
75.531
=====
Os ativos intangíveis de vida útil definida são compostos, principalmente, por licenças e programas de
computação, pelos quais a Sociedade definiu uma vida útil de 4 a 7 anos.
A Sociedade valoriza seus intangíveis ao custo de aquisição e a amortização é realizada pelo método
linear ao longo das vidas úteis estimadas. A amortização de cada exercício é reconhecida na
demonstração do resultado consolidado, na rubrica Despesas com administração. A amortização
acumulada dos programas de informática em 31 de dezembro de 2010 totaliza MR$ 63.880 (MR$
50.855 em 31 de dezembro de 2009). A amortização acumulada de outros ativos intangíveis
identificáveis em 31 de dezembro de 2010 totaliza MR$ 400 (MR$ 140 em 31 de dezembro de 2009).
45
NOTA 17 – GOODWILL
O goodwill representa o excesso de custo de aquisição sobre o valor justo da participação da Sociedade
dos ativos líquidos identificáveis da controlada ou coligada na data de aquisição. O goodwill em 31 de
dezembro de 2010 totaliza MR$ 260.848 (MR$ 109.979 em 31 de dezembro de 2009).
A Sociedade realizou testes de impairment baseados no valor em uso e não detectou a necessidade de
reconhecimento de provisão para perda.
O valor em uso das unidades geradoras de caixa às quais foi assignado o goodwill foi determinado
assumindo-se que os yields, fatores de ocupação e a capacidade da frota de aeronaves atuais poderão ser
mantidos. A Sociedade faz suas projeções de fluxos de caixa para os períodos iniciais baseados nos
prazos de suas projeções internas e se extrapola o valor ao final dos períodos referidos com base num
fator de crescimento consistente com as projeções econômicas de longo prazo nos mercados em que as
suas unidades operam. Os fluxos de caixa determinados são descontados a uma taxa que reflete as
avaliações atuais do mercado correspondente ao valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos do
ativo para os quais as estimativas de fluxos de caixa futuro não tenham sido ajustadas.
O movimento do goodwill entre 1º. de janeiro de 2009 e 31 de dezembro de 2010, é o seguinte:
MR$
Saldo inicial em 1° de janeiro de 2009
Adições
Diminuição pela variação cambial de moeda estrangeira
Variações cambiais
Saldo final em 31 de dezembro de 2009
146.607
1.600
(123)
(38.105)
109.979
======
Saldo inicial em 1° de janeiro de 2010
Adições
Diminuição pela variação cambial de moeda estrangeira
Variações cambiais
Saldo final em 31 de dezembro de 2010
109.979
155.564
(41)
(4.654)
260.848
======
(*) Corresponde ao goodwill gerado pela compra da Sociedade Aerovías de Integración Regional, Aires
S.A (ver Nota 39).
46
NOTA 18 - IMOBILIZADO
A composição do imobilizado é a seguinte:
Custo original
Em 31 de
Em 31 de
dezembro de
dezembro de
2010
2009
Construções em andamento
Terrenos
Edifícios
Equipamentos de vôo
Equipamentos de tecnologia de informação
Instalações fixas e acessórios
Veículos a motor
Benfeitorias em bens arrendados
Outros
Total
Depreciação acumulada
Em 31 de
Em 31 de
dezembro de
dezembro de
2010
2009
MR$
MR$
MR$
1.181.461
58.673
167.050
7.952.409
138.207
87.427
5.397
143.914
1.066.936
455.583
61.268
173.541
6.985.161
129.619
78.487
4.919
131.948
1.488.881
(34.770)
(1.904.572)
(107.500)
(42.845)
(3.267)
(71.072)
(467.590)
10.801.474
=========
9.509.407
========
(2.631.616)
========
MR$
Valor líquido
Em 31 de
Em 31 de
dezembro de
dezembro de
2010
2009
MR$
MR$
(32.232)
(1.413.742)
(103.685)
(37.699)
(3.279)
(45.255)
(638.652)
1.181.461
58.673
132.280
6.047.837
30.707
44.582
2.130
72.842
599.346
455.583
61.268
141.309
5.571.419
25.934
40.788
1.640
86.693
850.229
(2.274.544)
========
8.169.858
========
7.234.863
========
-
47
A movimentação nas distintas rubricas de imobilizado entre 1º. de janeiro de 2009 e 31 de dezembro de 2010, são as seguintes:
a) Em 31 de dezembro de 2009
Saldos iniciais em 1° de janeiro de 2009
Adições
Desapropriações
Transferências para ativos não circulantes ou
Ativos para alienação
Baixas
Despesas por depreciação
Aumento (diminuição) resultante de
Variação cambial
Outros incrementos (diminuições)
Total das variações
Saldos finais em 31 de dezembro
de 2009
Equipamentos
de tecnologia
da informação
líquido
Instalações
fixas e
acessórios
líquido
Veículos
a motor
líquido
Benfeitorias
em bens
arrendados
líquido
Outros
líquido
Imobilizado
líquido
MR$
MR$
MR$
MR$
MR$
Construções em
andamento
Terrenos
Edifícios
líquido
Equipamentos
de vôo
líquido
MR$
MR$
MR$
MR$
MR$
624.023
82.796
182.214
7.175.577
38.060
51.319
1.885
108.450
975.811
9.240.135
-
46
-
1.085.318
(12.297)
8.534
-
4.271
(28)
720
(47)
1.504
-
26.915
(2)
1.157.533
(12.389)
-
-
-
(7.059)
-
-
-
30.225
(15)
-
-
-
-
(7.059)
(4.222)
(4.719)
(399.660)
(41)
(11.312)
(11)
(7.538)
(3)
(355)
(26.487)
(1.718)
(83.399)
(6.492)
(532.973)
(144.636)
(54.014)
(21.528)
-
(46.900)
10.171
(1.909.973)
(355.768)
(9.477)
170
(12.612)
5.387
(576)
16
(29.462)
32.688
(308.082)
240.704
(2.483.246)
(120.646)
(168.440)
(21.528)
(40.905)
(1.604.158)
(12.126)
(10.531)
(245)
(21.757)
(125.582)
(2.005.272)
61.268
=====
141.309
======
5.571.419
========
25.934
=====
40.788
=====
86.693
=====
850.229
======
7.234.863
========
455.583
========
1.640
=====
48
b) Em 31 de dezembro de 2010
Construções em
andamento
MR$
Saldos iniciais em 1° de janeiro de 2010
Adições
Aquisições mediante combinação de negócios
Desapropriações
Transferências para ativos não circulantes ou
Ativos para alienação
Baixas
Despesas por depreciação
Aumento (diminuição) resultante de
Variação cambial
Outros incrementos (diminuições)
Total das variações
Saldos finais em 31 de dezembro
de 2010
Terrenos
MR$
Edifícios
líquido
Equipamentos
de vôo
líquido
Equipamentos
de tecnologia
da informação
líquido
Instalações
fixas e
acessórios
líquido
Veículos
a motor
líquido
Benfeitorias
em bens
arrendados
líquido
Outros
líquido
Imobilizado
líquido
MR$
MR$
MR$
MR$
MR$
MR$
455.583
61.268
141.309
5.571.419
25.934
40.788
1.640
86.693
850.229
7.234.863
18.205
-
-
198
1.707
-
993.009
831
(333)
16.479
232
-
4.073
568
-
730
182
(13)
4.200
-
11.714
814
(3)
1.048.608
4.334
(349)
-
-
-
-
-
-
-
4.557
-
MR$
-
MR$
-
4.557
(4.072)
(11.488)
(413.831)
(912)
(9.182)
(3)
(7.031)
(21)
(304)
(29.539)
(4.462)
(57.423)
(16.886)
(521.382)
(64.937)
772.610
(2.595)
-
(5.695)
(1.167)
(274.716)
178.389
(1.201)
(643)
(2.177)
8.364
(95)
11
(3.015)
14.503
(19.411)
(182.112)
(373.842)
789.955
725.878
(2.595)
(9.029)
476.418
4.773
3.794
490
(13.851)
(250.883)
934.995
6.047.837
========
30.707
=====
44.582
=====
2.130
=====
72.842
======
599.346
=======
1.181.461
========
58.673
=====
132.280
======
8.169.858
========
49
ii).
Composição da frota
Aeronaves incluídas no Imobilizado da Sociedade:
Aeronave
Boeing 737
Boeing 767
Boeing 767
Boeing 767
Airbus A318
Airbus A319
Airbus A320
Airbus A340
Modelo
200ADV (1)
300ER
300F
300ER (2)
100
100
200
300
Total
Em 31 de
dezembro de
Em 31 de
dezembro de
2010
2009
18
8
1
15
20
24
4
2
17
8
1
15
20
16
4
90
==
83
==
Arrendamentos operacionais
Aeronave
Boeing 767
Boeing 767
Boeing 777
Airbus A320
Airbus A340
Boeing 737
Bombardier
Bombardier
Modelo
300ER
300F
Freighter
200 (3)
300
700 (4)
Dhc 8-200 (4)
Dhc 8-400 (4)
Total
Total frota
(1)
(2)
(3)
(4)
Arrendadas a Sky Service S.A.
Arrendada a Aerovías de México S.A.
Duas aeronaves arrendadas a Aeroasis S.A.
Aeronaves incorporadas por combinação de negócios com Aires S.A.
Em 31 de
dezembro de
Em 31 de
dezembro de
2010
2009
10
3
2
5
1
9
11
4
10
1
2
2
1
-
45
16
135
===
99
==
50
iii).
Método utilizado para a depreciação do imobilizado:
Método de depreciação
Edifícios
Equipamentos de vôo
Equipamentos de tecnologia
Da informação
Instalações fixas e acessórios
Veículos a motor
Benfeitorias em bens arrendados
Outros
Vida útil
mínima
máxima
Linear sem valor residual
Linear com valor residual de 20% na frota de
Curto alcance e 36% na frota de longo alcance. (*)
20
50
5
20
Linear sem valor residual
Linear sem valor residual
Linear sem valor residual
Linear sem valor residual
Linear, com valor residual de 20% na frota
de curto alcance e 36% na frota de longo alcance (*)
5
10
10
5
10
10
10
5
3
20
(*) Exceto no caso de certos componentes técnicos, os quais se depreciam com base nos ciclos e
horas voadas.
A depreciação alocada ao resultado consolidado do exercício findo em 31 de dezembro de 2010 totalizou
MR$ 521.382(MR$ 532.973 em 31 de dezembro de 2009). Esta alocação é reconhecida nas rubricas
Custo das venda e Despesas com administração na demonstração do resultado consolidado.
51
e) Informações adicionais:
i) Imobilizado entregue em garantia:
No exercício findo em 31 de dezembro de 2010, foram agregadas as garantias diretas de nove aeronaves,
oito delas correspondentes à frota Airbus A320-200, e uma à frota Boeing 767-300. Adicionalmente, a
Sociedade exerceu a opção de compra de três aeronaves Boeing 767-300 contra a Condor Leasing LLC.
Detalhamento do imobilizado entregue em garantia:
Credor da
garantia
Ativos
comprometidos
Frota
Em 31 de
dezembro de
2010
Dívida
Valor
vigente
contábil
MR$
Em 31 de
dezembro de
2009
Dívida
Valor
vigente
contábil
MR$
MR$
MR$
1.752.335
2.196.844
1.881.537
2.268.962
Wilmington
Trust Company
Aviões e
motores
BNP Paribas
Aviões e
Motores
Airbus A319
Airbus A318
Airbus A320
490.875
494.346
672.411
611.656
594.268
789.313
559.583
558.485
206.134
670.758
656.720
242.224
Calyon
Aviões e
Motores
Airbus A319
Airbus A320
Airbus A340
179.634
96.148
147.563
294.443
284.675
387.807
213.362
138.542
210.116
303.548
303.657
447.930
3.833.312
========
5.159.006
========
3.767.759
========
4.893.799
========
Boeing 767
Total das garantias diretas
Os montantes da dívida vigente são divulgados pelo seu valor nominal. O valor contábil corresponde aos
bens outorgados como garantia.
Adicionalmente, existem garantias indiretas associadas a ativos registrados no imobilizado cuja dívida
total em 31 de dezembro de 2010 totaliza MR$ 375.137 (MR$ 485.635 em 31 de dezembro de 2009). O
valor contábil dos ativos com garantias indiretas em 31 de dezembro de 2010 totaliza o montante de
MR$ 542.912 (MR$ 782.644 em 31 de dezembro de 2009).
ii) Compromissos e outros
Os bens totalmente depreciados e compromissos de compras futuras são os seguintes:
Valor bruto de imobilizado totalmente
depreciados ainda em uso (1)
Compromissos pela aquisição de aeronaves
Em 31 de
dezembro de
2010
Em 31 de
dezembro de
2009
MR$
MR$
95.117
92.091
20.389.850
15.309.120
(1) Os montantes divulgados correspondem, principalmente, a equipamentos de apoio terrestre,
equipamentos de computação e ferramentas.
52
Em dezembro de 2009 foi firmado um compromisso de compra com a Airbus para aquisição de outras
30 aeronaves da família A320 com entregas entre os anos 2011 e 2014. Adicionalmente, em dezembro de
2010, foi firmado outro compromisso com este fabricante para aquisição de 50 novas aeronaves da
família A320 com entregas entre os anos 2012 e2016.
Com isso, em 31 de dezembro de 2010, fruto dos diferentes contratos de compra de aeronaves firmados
com a Airbus S.A.S., restam a receber 87 aeronaves Airbus da família A320, com entrega entre 2011 e
2016. O valor total dessas aeronaves, de acordo com os preços de tabela do fabricante, é de MR$
10.401.300.
Em 31 de dezembro de 2010, fruto dos diferentes contratos de compra de aeronaves firmados com The
Boeing Company, resta a receber um total de 6 aeronaves 767-300ER entre 2011 e 2012, 2 aeronaves
777 - Freighter, a serem entregues em 2012 e 26 aeronaves 787 Dreamliner, com data de entrega dentro
dos próximos 10 anos. O valor total dessas aeronaves, de acordo com os preços de tabela do fabricante, é
de MR$ 9.988.550. Adicionalmente, a Sociedade mantém opções de compra vigentes para 1 aeronave
777- Freighter e 15 aeronaves 787 Dreamliner.
A aquisição dessas aeronaves é parte do plano estratégico de frota para o longo prazo. Esse plano
implica também na venda de 15 aeronaves Airbus modelo A318 entre 2011 e 2013. Estima-se que essa
venda não produzirá impactos significativos nos resultados da Sociedade.
iii) Juros capitalizados no imobilizado.
Em 31 de
dezembro de
2010
Taxa média de capitalização de
juros capitalizados
%
Juros capitalizados
MR$
Em 31 de
dezembro de
2009
4,31
4,33
32.180
19.719
iv) Arrendamento financeiro
O detalhamento dos principais arrendamentos financeiros é o seguinte:
Arrendador
Condor Leasing LLC
Bluebird LeasingLLC
Eagle Leasing LLC
Seagull Leasing LLC
Linnet Leasing Limited
Total
Aeronave
Boeing 767
Boeing 767
Boeing 767
Boeing 767
Airbus A320
Em 31 de
dezembro de
Em 31 de
dezembro de
2010
2009
2
2
1
4
3
2
2
1
4
9
==
12
==
Os contratos de arrendamento financeiro nos quais a Sociedade atua como arrendatária de aeronaves
estabelecem um prazo de 12 anos e pagamentos trimestrais das obrigações. Adicionalmente, o
arrendatário terá como obrigações contratar e manter vigentes a cobertura de seguros das aeronaves,
realizar a manutenção destas e arcar com os custos e atualizar os certificados de aero-navegabilidade.
53
Os bens adquiridos sob a modalidade de leasing financeiro estão classificados na rubrica Outros. Em 31
de dezembro de 2010, a Sociedade registra sob esta modalidade 9 aeronaves e 1 motor de reposição (12
aeronaves e 1 motor de reposição em 31 de dezembro de 2009).
No exercício findo em 31 de dezembro de 2010, a Sociedade exerceu a opção de compra de três
aeronaves Boeing 767-300 contra a Condor Leasing LLC. Por esse motivo, essas aeronaves foram
reclassificadas da rubrica Outros para a rubrica Equipamentos de vôo. Adicionalmente, durante
dezembro de 2010, estendeu-se o prazo de financiamento de um Boeing 767-300 por um período de três
anos.
O valor contábil dos ativos por arrendamento financeiro, em 31 de dezembro de 2010, totaliza o
montante de MR$ 527.562 (MR$ 790.311 em 31 de dezembro de 2009).
Os pagamentos mínimos de arrendamentos financeiros são os seguintes:
Em 31 de dezembro de 2010
Valor
bruto
Juros
Valor
presente
MR$
MR$
MR$
Até um ano
De um a cinco anos
Mais de cinco anos
95.718
210.288
90.980
(6.074)
(12.252)
(2.940)
89.644
198.035
88.040
Total
396.986
======
(21.266)
======
375.719
======
Valor
bruto
Juros
Valor
presente
MR$
MR$
MR$
Em 31 de dezembro de 2009
Até um ano
De um a cinco anos
Mais de cinco anos
125.214
254.512
138.343
(7.851)
(19.762)
(4.617)
117.363
234.750
133.726
Total
518.069
======
(32.230)
=====
485.839
======
54
NOTA 19 - IMPOSTOS E IMPOSTOS DIFERIDOS
Os ativos e passivos por impostos e impostos diferidos são compensados se existe o direito legal à
compensação dos impostos circulantes e desde que os impostos diferidos se refiram à mesma autoridade
fiscal. Os saldos de impostos diferidos são os seguintes:
Ativos
Passivos
Em 31 de
Em 31 de
Em 31 de
dezembro de dezembro de dezembro de
2010
2009
2010
Depreciações
Amortizações
Provisões
Obrigações por benefícios pós-emprego
Remensuração de instrumentos
Financeiros
Prejuízos fiscais
Outros
Total
Em 31 de
dezembro de
2009
MR$
MR$
MR$
MR$
(685)
20.284
13.420
1.027
(821)
3.626
5.164
574
479.209
48.880
38.001
(1.621)
382.231
42.335
8.787
(1.465)
21.841
6.990
8.642
1.179
(36.200)
(13.137)
(32.568)
15.507
62.877
=====
18.364
=====
515.132
======
414.827
======
A movimentação dos ativos e passivos por impostos diferidos entre 1° de janeiro de 2009 e 31 de
dezembro de 2010, são os seguintes:
a) Em 31 de dezembro de 2009
Reconhecimento
Reconhecimento em outros
Saldo inicial
no resultado
resultados
Ajustes por
ativo (passivo) consolidado
abrangentes a conversão
MR$
Depreciações
Amortizações
Provisões
Obrigações por benefícios
pós-emprego
Remensuração de
instrumentos financeiros
Prejuízos fiscais
Outros
Total
(389.007)
(69.500)
9.510
1.987
MR$
(111.837)
12.871
(20.811)
607
MR$
-
Saldo final
ativo (passivo)
MR$
MR$
117.793
17.920
7.677
(383.051)
(38.709)
(3.624)
(555)
2.039
32.568
8.642
(14.328)
144.021
23.722
(81.356)
(178)
(11.424)
65.143
(88.840)
1.937
(22.435)
(3.656)
(52)
(360.623)
=====
(65.629)
=====
(86.903)
======
116.692
======
(396.463)
=======
55
b) Em 31 de dezembro de 2010
Saldo inicial
ativo (passivo)
Reconhecimento
Reconhecimento em outros
Incorporação
no resultado
resultados
por combinação Ajustes por
Saldo final
consolidado
abrangentes
de negócios
a conversão ativo(passivo)
MR$
Depreciações
Amortizações
Provisões
Obrigações por benefícios
pós-emprego
Remensuração de
instrumentos financeiros
Prejuízos fiscais
Outros
Total
MR$
MR$
MR$
MR$
MR$
(383.051)
(38.709)
(3.624)
(119.951)
8.414
(23.960)
-
18.800
8.790
23.108
(17.101)
(5.787)
(479.894)
(28.596)
(24.581)
2.039
682
-
1.047
(1.120)
2.648
32.568
8.642
(14.328)
(1)
14.077
37.227
6.433
16.150
4.318
(2.800)
(17.028)
(6.910)
36.200
21.841
20.127
49.105
=====
(27.638)
======
(452.255)
========
(396.463)
========
(83.512)
========
(180)
6.253
====
Impostos diferidos ativos não reconhecidos:
Em 31 de
Em 31 de
dezembro de dezembro de
2010
2009
Diferenças temporárias
Prejuízos fiscais
Total de impostos diferidos ativos não reconhecidos
MR$
MR$
3.553
2.744
3.710
6.256
6.297
====
9.966
====
Os impostos diferidos ativos originários de prejuízos fiscais pendentes de compensação são
reconhecidos na medida da perspectiva de realização do correspondente benefício fiscal através de
resultados tributáveis futuros. A Sociedade não reconheceu impostos diferidos ativos dessa natureza no
montante de MR$ 2.744 (MR$ 6.256 em 31 de dezembro de 2009), correspondentes a prejuízos fiscais
no montante de MR$ 9.893 (MR$ 19.750 em 31 de dezembro de 2009).
As despesas (receitas) por impostos diferidos e imposto de renda em 31 de dezembro de 2010 e 31 de
dezembro de 2009 são atribuíveis ao que se segue:
Para os exercícios findos
em 31 de dezembro de
2010
2009
Despesas com impostos sobre os lucros
Despesas com impostos circulantes
Ajustes aos impostos circulante do exercício anterior
Outras despesas com impostos circulantes
Despesas líquida total com impostos circulantes
MR$
MR$
15.502
(5.612)
(3.246)
16.292
(4.379)
10.805
6.644
====
22.718
=====
56
Para os exercícios findos
em 31 de dezembro de
2010
2009
MR$
MR$
Despesas com impostos diferidos sobre os lucros
Despesa diferida sobre impostos relativos
á criação e reversão de diferenças temporárias
Aumentos (reduções) do valor de impostos
diferidos ativos por avaliação de recuperação
131.779
60.455
3.283
3.173
Despesa líquida total com impostos diferidos
135.062
63.628
Despesas com impostos sobre os lucros
141.706
======
86.346
=====
Composição da despesa (receita) com imposto de renda:
Para os exercícios findos
em 31 de dezembro de
2010
2009
MR$
MR$
1.934
4.710
5.322
17.396
6.644
______
22.718
______
6.275
128.787
5.336
58.292
Despesa com impostos diferidos, líquido, total
135.062
______
63.628
______
Despesa com imposto sobre os lucros
141.706
======
86.346
=====
Despesa com impostos circulantes,líquido, operações no exterior
Despesa com impostos circulantes, líquido, operações no país (Chile)
Despesa com impostos circulantes, líquido, total
Despesa com impostos diferidos,líquido, operações no exterior
Despesa com impostos diferidos, líquido, operações no país (Chile)
Conciliação da despesa com impostos utilizando a alíquota legal com a despesa com impostos utilizando
a alíquota efetiva:
Para os exercícios findos
em 31 de dezembro de
2010
2009
MR$
Despesas com impostos utilizando a alíquota legal
Efeito de diferentes alíquotas tributárias em outros países
Efeito tributário de receitas não tributáveis
Efeito tributário de despesas não dedutíveis
Efeito tributário do aproveitamento de prejuízos fiscais
reconhecidos anteriormente
Outros incrementos (diminuições)
148.648
MR$
90.708
2.607
(7.351)
1.522
12.457
(20.798)
1.613
3.482
(7.202)
4.398
(2.032)
Total de ajustes à despesa por impostos utilizando a alíquota legal
(6.942)
______
(4.362)
______
Despesa com impostos utilizando a taxa efetiva
141.706
======
86.346
=====
57
Conciliação da alíquota tributária legal com a alíquota tributária efetiva:
Para os exercícios findos
em 31 de dezembro de
2010
2009
%
Alíquota tributária legal
Efeito de diferentes alíquotas tributárias em outros países
Efeito na alíquota tributária de receitas não tributáveis
Efeito na alíquota tributária de despesas não dedutíveis
Efeito na alíquota tributária do aproveitamento de prejuízos fiscais
reconhecidos anteriormente
Outros incrementos (diminuições) na alíquota tributária legal
Total ajuste à alíquota tributária legal
%
17,00
0,30
(0,84)
0,17
17,00
2,33
(3,89)
0,30
0,40
(0,82)
0,82
(0,38)
(0,79)
_____
(0,82)
_____
16,21
====
16,18
====
Total alíquota tributária efetiva
Impostos diferidos relativos a transações impactando diretamente o patrimônio líquido:
Para os exercícios findos
em 31 de dezembro de
2010
2009
MR$
Tributação diferida relativa
transações impactando diretamente o patrimônio líquido
Total
MR$
5.202
(87.842)
5.202
====
(87.842)
=====
Efeitos de impostos diferidos dos componentes de outros resultados abrangentes:
Em 31 de dezembro de 2010
Despesa (receita)
Valor
Valor antes
com imposto de
dos impostos
renda
Hedge de fluxo de caixa
Ajuste por conversão
MR$
MR$
MR$
37.844
(1.059)
(6.433)
180
31.411
(879)
Total
(6.253)
=====
Em 31 de dezembro de 2009
Despesa (receita)
Valor
Valor antes
com imposto de
dos impostos
renda
Hedge de fluxo de caixa
Ajuste por conversão
Total
após
impostos
MR$
(522.588)
11.394
MR$
88.840
(1.937)
86.903
======
após
impostos
MR$
(433.748)
9.457
58
NOTA 20 - OUTROS PASSIVOS FINANCEIROS
A composição de outros passivos financeiros é a seguinte:
Em 31 de
dezembro de
2010
Em 31 de
dezembro de
2009
MR$
MR$
817.676
8.785
69.411
664.466
3.501
52.548
895.872
========
720.515
=======
4.045.005
23.819
161.613
4.119.534
10.006
82.499
4.230.437
========
4.212.039
=======
Em 31 de
dezembro de
2010
Em 31 de
dezembro de
2009
MR$
MR$
249.161
468.285
89.644
10.586
122.618
423.616
117.363
869
817.676
________
664.466
________
122.044
3.341.073
286.075
295.813
358.001
3.333.538
368.476
59.519
Total circulante
4.045.005
________
4.119.534
________
Total obrigações com instituições financeiras
4.862.681
========
4.784.000
=======
Circulante
a) Empréstimos
b) Outros passivos financeiros
c) Passivos de hedge
Total circulante
Não circulante
a) Empréstimos
b) Outros passivos financeiros
c) Passivos de hedge
Total não circulante
a) Empréstimos
Obrigações com instituições financeiras e títulos da dívida:
Circulante
Empréstimos bancários
Obrigações garantidas
Arrendamentos financeiros
Outros empréstimos
Total circulante
Não circulante
Empréstimos bancários
Obrigações garantidas
Arrendamentos financeiros
Outros empréstimos
59
Todos os passivos sobre os quais incidem juros são registrados de acordo com o método da taxa efetiva.
De acordo com as normas IFRS, no caso de empréstimos com taxa de juros fixa, a taxa efetiva
determinada não varia ao longo do empréstimo, enquanto que no caso de empréstimos com taxa de
juros variável, a taxa efetiva muda na data de cada repricing da dívida.
Os saldos por moeda que compõem os empréstimos em 31 em de dezembro de 2010 e 31 de dezembro de
2009 são os seguintes:
Em 31 de
dezembro de
2010
Em 31 de
dezembro de
2009
MR$
MR$
Dólar norte-americano
Peso chileno (*)
Outras moedas
4.546.504
308.904
7.273
4.390.013
393.987
-
Total
4.862.681
========
4.784.000
=======
(*) A Sociedade efetuou contratos de swap de moeda (cross currency swaps), fixando o pagamento de
MR$ 211.420 da dívida em dólares norte-americanos.
b) Outros passivos financeiros
Outros passivos financeiros em 31 de dezembro de 2010 e 31 de dezembro de 2009, respectivamente,
são demonstrados a seguir:
Circulante
Derivativos de taxas de juros não registrados como hedge
Em 31 de
dezembro de
2010
Em 31 de
dezembro de
2009
MR$
MR$
8.785
3.501
8.785
______
3.501
______
23.819
10.006
Total não circulante
23.819
______
10.006
______
Total outros passivos financeiros
32.604
=====
13.507
=====
Total circulante
Não circulante
Derivativos de taxas de juros não registrados como hedge
60
c) Passivos de hedge
Os passivos de hedge em 31 de dezembro de 2010 e 31 de dezembro de 2009, respectivamente, são
demonstrados a seguir:
Em 31 de
Em 31 de
dezembro de
dezembro de
2010
2009
MR$
MR$
6.317
40.486
22.608
-
5.060
37.204
8.774
1.510
69.411
_______
52.548
_______
149.690
11.923
82.499
-
Total não circulante
161.613
_______
82.499
_______
Total passivos de hedge
231.024
======
135.047
======
Circulante
Juros incorridos desde a última data
de swap taxas de juros
Valor justo de derivativos de taxa de juros
Valor justo de derivativos de moeda estrangeira
Valor justo de derivativos de preço de combustível
Total circulante
Não circulante
Valor justo de derivativos de taxa de juros
Valor justo de derivativos de moeda estrangeira
Os derivativos de moeda estrangeira correspondem a contratos forward e cross currency swap.
Operações de hedge
Os valores justos, por tipo de derivativo, dos contratos registrados sob a metodologia de hedge, são
demonstrados a seguir:
Em 31 de
Em 31 de
dezembro de
dezembro de
2010
2009
Forward starting swaps (FSS) (1)
Opções de taxas de juros (2)
Swaps de taxas de juros (3)
Cross currency swaps (CCIRS) (4)
Collars de combustível (5)
Swap de combustível (6)
Forward de moeda (7)
MR$
MR$
(90.260)
697
(106.232)
44.087
29.358
46.281
(22.609)
(55.044)
5.394
(64.660)
33.973
9.187
14.213
1.167
(1) Cobrem as variações significativas nos fluxos de caixa associados ao risco de mercado implícito nos
aumentos na taxa de juros LIBOR de 3 meses, para créditos de longo prazo originados pela
aquisição de aeronaves que ocorram a partir da data futura do contrato. Estes contratos são
registrados como contratos de hedge de fluxo de caixa.
(2) Cobrem as variações significativas nos fluxos de caixa associadas ao risco de mercado implícito nos
aumentos na taxa de juros LIBOR de 3 meses, para créditos de longo prazo originados pela
aquisição de aeronaves. Estes contratos são registrados como contratos de hedge de fluxo de caixa.
61
(3) Cobrem as variações significativas nos fluxos de caixa associadas ao risco de mercado implícito nos
aumentos na taxa de juros LIBOR de 3 e 6 meses para créditos de longo prazo originados pela
aquisição de aeronaves e créditos bancários. Estes contratos são registrados como contratos de
hedge de fluxo de caixa.
(4) Cobrem as variações significativas nos fluxos de caixa associadas ao risco de mercado implícito nas
variações na taxa de juros TAB de 180 dias e a variação cambial dólar – peso chileno de créditos
bancários. Estes contratos são registrados como contratos de hedge de fluxo de caixa.
(5) Cobrem as variações significativas nos fluxos de caixa associadas ao risco de mercado implícito nas
variações no preço do combustível e compras futuras.
(6) Cobrem as variações significativas nos fluxos de caixa associadas ao risco de mercado implícito nos
aumentos no preço do combustível e compras futuras.
(7) Cobrem investimentos denominados em pesos chilenos frente a variações cambiais dólar – peso
chileno, com o propósito de assegurar o investimento em dólares.
Durante os exercícios demonstrados, a Sociedade manteve somente hedge de fluxo de caixa. No caso de
hedge de combustível, os fluxos de caixa deste tipo de cobertura ocorrerão e impactarão no resultado
entre 1 e 12 meses a partir da data do balanço, enquanto que no caso de hedge de taxa de juros, os
mesmos ocorrerão e impactarão nos resultados ao longo da vida dos empréstimos respectivos, que têm
vigência de até 12 anos. Em relação ao hedge de taxa de moeda, o impacto no resultado ocorrerá de
forma contínua durante a vida do contrato (3 anos), sendo que os fluxos ocorrerão trimestralmente. Por
fim, os hedges de investimento impactarão no resultado continuamente durante a vigência do
investimento (até 3 meses), sendo que o fluxo ocorrerá no vencimento do investimento.
Durante os exercícios demonstrados não ocorreram operações de hedge de transações futuras altamente
prováveis que não se tenham realizado.
Durante os exercícios demonstrados não se registrou inefetividade de hedge na demonstração do
resultado consolidado.
Uma vez que nenhum dos hedges resultou em reconhecimento de um ativo não financeiro, nenhuma
parcela do resultado dos derivativos reconhecido no patrimônio líquido foi transferida ao valor inicial
desse tipo de ativos.
O montante de resultados abrangentes durante o exercício transferidos do patrimônio líquido para o
resultado durante o exercício são os seguintes:
Para os exercícios findos
Crédito (débito) reconhecido em resultados
abrangentes durante exercício
Crédito (débito) transferido de patrimônio
líquido para resultado durante o exercício
Em 31 de
dezembro de
2010
Em 31 de
dezembro de
2009
MR$
MR$
(37.844)
524.415
(62.061)
(399.397)
62
NOTA 21 - FORNECEDORES E OUTRAS CONTAS A PAGAR, CIRCULANTES
A composição de contas comerciais e outras contas a pagar é a seguinte:
Circulante
a) Fornecedores e outras contas a pagar
b) Passivos incorridos na data das demonstrações financeiras
Total fornecedores e outras contas a pagar
Em 31 de
dezembro de
2010
Em 31 de
dezembro de
2009
MR$
MR$
826.646
239.192
650.703
170.950
1.065.838
=======
821.653
======
a) Os Fornecedores e outras contas a pagar em 31 de dezembro de 2010 e 31 de dezembro de 2009,
respectivamente, são demonstrados a seguir:
Em 31 de
dezembro de
2010
MR$
Fornecedores
Passivos de arrendamento
Outras contas a pagar (*)
Total
Em 31 de
dezembro de
2009
MR$
643.177
43.709
139.760
536.924
16.276
97.503
826.646
======
650.703
======
(*) Inclui acordo denominado “Plea Agreement” com o Departamento de Justiça norte americano. Ver
detalhamento na Nota 22.
A seguir é demonstrada a composição dos valores correspondentes a fornecedores e outras contas a
pagar:
Combustível
Taxas de embarque
Taxas aeroportuárias e de sobrevôo
Handling e ground handling
Fornecedores compras técnicas
Manutenção
Aluguel de aviões e motores
Assessorias e serviços profissionais
Outras despesas com pessoal
Publicidade
Departamento de Justiça dos EUA (*)
Atingimento de metas
Serviços de bordo
Tripulação
Seguros de aviação
Outros
Total fornecedores e outras contas a pagar
(*)
Em 31 de
dezembro de
2010
Em 31 de
dezembro de
2009
MR$
MR$
172.371
120.298
72.547
65.900
48.860
47.314
43.709
37.057
35.125
34.739
30.357
25.199
19.417
13.518
9.792
50.443
123.923
124.630
59.169
44.626
42.728
27.275
16.276
31.956
29.201
20.040
31.199
22.805
17.676
11.034
8.579
39.586
826.646
======
650.703
======
Acordo denominado “Plea Agreement” com o Departamento de Justiça norte americano. Ver detalhamento em Nota 22.
63
b) Os passivos incorridos em 31 de dezembro de 2010 e 31 de dezembro de 2009, respectivamente, são
demonstrados a seguir:
Manutenção de aeronaves e motores
Contas a pagar a pessoal
Despesas com pessoal provisionadas
Outros passivos provisionados
Total passivos incorridos
Em 31 de
dezembro de
2010
Em 31 de
dezembro de
2009
MR$
MR$
43.146
86.580
67.648
41.818
50.091
58.426
42.369
20.064
239.192
======
170.950
======
NOTA 22 - OUTRAS PROVISÕES
O detalhamento de outras provisões em 31 de dezembro de 2010 e 31 de dezembro de 2009 é o
seguinte:
Circulante
Provisão para reclamações legais (1)
Em 31 de
dezembro de
2010
Em 31 de
dezembro de
2009
MR$
MR$
1.243
1.672
1.243
======
1.672
=====
Não circulante
Provisão para reclamações legais (1)
Provisão investigação Comissão Europeia (2)
35.008
18.022
3.162
43.100
Total de outras provisões, não circulantes
53.030
46.262
54.273
======
47.934
=====
Total de outras provisões, circulantes
Total de outras provisões
(1) O valor representa uma provisão para determinadas demandas interpostas contra a Sociedade por
ex-funcionários, órgãos, controladores e outros. O débito da provisão se reconhece nas
demonstrações do resultado consolidado na rubrica Despesas com administração. É esperado que o
saldo circulante em 31 de dezembro de 2010 seja liquidado durante os próximos 12 meses. Nas
provisões não circulantes são creditadas provisões para reclamações legais correspondentes a Aires
S.A.
(2) Provisão constituída para processos levados ao cabo pela Comissão Europeia, devido a eventuais
infrações à livre concorrência no mercado de carga aérea.
64
O movimento de provisões entre 1º. de janeiro de 2009 e 31 de dezembro de 2010 é o seguinte:
Saldos iniciais em 1º. de janeiro de 2009
Aumento nas provisões
Provisão utilizada
Variação cambial
Diferença de conversão
Saldos finais em 31 de dezembro de 2009
Saldos iniciais em 1º. de janeiro de 2010
Aumento nas provisões
Incorporação por combinação de negócios
Provisão utilizada
Reversão de provisão não utilizada
Variações cambiais
Diferença de conversão
Saldos finais em 31 de dezembro de 2010
Reclamações
Legais
Investigação
Comissão
Europeia
Total
MR$
MR$
MR$
8.296
3.188
(5.715)
569
(1.504)
58.245
(15.145)
66.541
3.188
(5.715)
569
(16.649)
4.834
=====
43.100
=====
47.934
=====
Reclamações
Legais
Investigação
Comissão
Europeia
Total
MR$
MR$
MR$
4.834
4.896
30.053
(1.188)
(385)
(1.959)
43.100
(23.895)
(1.183)
47.934
4.896
30.053
(1.188)
(23.895)
(385)
(3.142)
36.251
=====
18.022
=====
54.273
=====
Investigação Comissão Europeia
(a) Provisão constituída devido ao processo iniciado em dezembro de 2001 pela Direção Geral de
Concorrência da Comissão Europeia contra mais de 25 empresas aéreas de carga, entre as quais está
a Lan Cargo S.A., e que faz parte da investigação global iniciada em 2006 por eventuais infrações à
livre concorrência no mercado de carga aérea, que fora levada a cabo de maneira conjunta pelas
autoridades europeias e norte americanas. A Sociedade foi informada do início deste processo em 27
de dezembro de 2007. Ressalta-se que a investigação feita pelas autoridades norte-americanas a
respeito da Lan Cargo S.A. e sua controlada Aerolinhas Brasileiras S.A. (“ABSA”) foi concluída
mediante a assinatura de um acordo, denominado “Plea Agreement”, com o Departamento de
Justiça norte americano, conforme informação relevante divulgada ao mercado com data de 21 de
janeiro de 2009.
(b) Conforme Informação Relevante datada de 9 de novembro de 2010, a Direção Geral de
Concorrência da Comissão Europeia informou que havia emitido sua decisão (a “Decisão”) sobre
este caso, mediante a qual impôs multas no valor total de €799.445.000 (setecentos e noventa e
nove milhões e quatrocentos quarenta e cinco mil Euros) por infrações das normas da União
Europeia contra onze (11) companhias aéreas de carga, entre as quais se encontram a Lan Airlines
S.A. e a Lan Cargo S.A., além de Air Canada, Air France, KLM, British Airways, Cargolux, Cathay
Pacific, Japan Airlines, Qantas Airways, SAS e Singapore Airlines.
(c) A Lan Airlines S.A. e a Lan Cargo S.A., de maneira solidária, foram multadas pelo valor de
€ 8.220.000 (oito milhões e duzentos e vinte mil Euros, equivalentes aproximadamente na data
anteriormente citada, a MR$ 19.443) pelas infrações citadas, valor já provisionado nas
demonstrações financeiras da Sociedade. O valor da multa foi o menor entre aquelas aplicadas às
demais companhias aéreas envolvidas, e decorreu de uma importante redução graças à cooperação
da Sociedade durante a investigação.
65
(d) Não obstante, em 25 de janeiro de 2011, Lan Airlines S.A. e Lan Cargo S.A. apelaram da Decisão
ante o Tribunal de Justiça da União Europeia, o que levou à decisão da Sociedade de efetuar uma
provisão de MR$ 18.022
NOTA 23 - OUTROS PASSIVOS NÃO FINANCEIROS, CIRCULANTES.
Os outros passivos não financeiros, circulantes em 31 de dezembro de 2010 e 31 de dezembro de 2009,
respectivamente, estão demonstrados a seguir:
Em 31 de
Em 31 de
dezembro de
dezembro de
2010
2009
Receitas diferidas
Dividendos a pagar
Outros passivos
Total de outros passivos não financeiros, circulantes
MR$
MR$
1.338.175
207.093
5.270
935.842
121.347
5.236
1.550.538
=======
1.062.425
=======
NOTA 24 - PROVISÕES PARA BENEFÍCIOS A EMPREGADOS
As provisões para benefícios a empregados em 31 de dezembro de 2010 e 31 de dezembro de 2009,
respectivamente, estão demonstradas a seguir:
Em 31 de
Em 31 de
dezembro de
dezembro de
2010
2009
MR$
Benefícios de aposentadoria
Benefícios por demissões
Outros benefícios
Total provisões para benefícios a empregados
MR$
5.224
1.917
8.803
4.462
1.815
3.300
15.944
=====
9.577
=====
(a) A movimentação dos benefícios de aposentadoria, demissões e outro entre 1º. de janeiro de 2009 e
31 de dezembro de 2010 é a seguinte:
MR$
Saldo inicial em 1º. de janeiro de 2009
Aumento (diminuição) provisão serviços correntes
Benefícios pagos
Ajuste por conversão
9.005
6.542
(3.679)
(2.291)
Saldo final em 31 de dezembro de 2009
9.577
====
Saldo inicial em 1º. de janeiro de 2010
Aumento (redução) provisão serviços correntes
Benefícios pagos
Ajuste por conversão
9.577
7.362
(1.281)
286
Saldo final em 31 de dezembro de 2010
15.944
=====
66
(b) A provisão para benefícios de curto prazo em 31 de dezembro de 2010 e 31 de dezembro de 2009,
respectivamente, é detalhada a seguir:
Em 31 de
Em 31 de
dezembro de
dezembro de
2010
2009
Participação nos lucros e bonificações
MR$
MR$
86.580
======
51.024
=====
A participação nos lucros e bonificações corresponde a um plano anual de incentivos por atingimento de
metas.
As despesas com pessoal são demonstradas a seguir:
Para os exercícios findos
Em 31 de dezembro de
2010
2009
Salários e remunerações
Benefícios a curto prazo aos empregados
Benefícios por demissões
Outras despesas com pessoal
Total
MR$
MR$
1.031.712
128.390
20.659
211.999
945.575
115.737
34.689
166.704
1.392.760
========
1.262.705
======
NOTA 25 - OUTRAS CONTAS A PAGAR, NÃO CIRCULANTES.
As outras contas a pagar, não circulantes em 31 de dezembro de 2010 e 31 de dezembro de 2009,
respectivamente, são demonstradas a seguir:
Em 31 de
Em 31 de
dezembro de
dezembro de
2010
2009
Financiamento frota (JOL)
Outras contas a pagar (*)
Manutenção de aeronaves e motores
Provisão para férias e gratificações
Outros passivos
Total Outras contas a pagar, não circulantes
MR$
MR$
519.028
89.154
78.599
13.124
2.894
516.309
124.128
80.414
10.709
3.762
702.799
======
735.322
======
(*) Acordo denominado “Plea Agreement” com o Departamento de Justiça norte americano, cuja
parcela de curto prazo encontra-se registrada na rubrica Fornecedores e outras contas a pagar. Ver
detalhamento na Nota 22.
67
NOTA 26 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO
a) Capital
O capital da Sociedade é gerido e composto da seguinte maneira:
O objetivo da Sociedade é manter um nível adequado de capitalização, que permita garantir o acesso ao
mercado financeiro para o desenvolvimento dos seus objetivos de médio e longo prazo, otimizando
assim o retorno aos acionistas e mantendo uma sólida posição financeira.
O capital da Sociedade em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 é de MR$ 803.593, dividido por
338.790.909 ações de uma mesma série, nominativas, de caráter ordinário, sem valor nominal. Não há
séries especiais de ações e nem privilégios. O formato dos títulos das ações, sua emissão, trocas,
inutilização, extravio, substituição e demais circunstâncias dos mesmos, bem como a transferência das
ações, serão regidas pelo disposto na legislação chilena, em especial na Lei de Sociedades Anônimas e
seu Regulamento.
b) Ações subscritas e integralizadas
Em 31 de dezembro de 2010 e 31 de dezembro de 2009, o número total de ações ordinárias autorizado é
de 341 milhões ações sem valor nominal. Do total de ações subscritas, 338.790.909 foram totalmente
integralizadas, deixando reservadas para a emissão sob contratos de opções o total de 2.209.091 ações.
c) Outras participações no patrimônio
A movimentação da rubrica Outras participações no patrimônio líquido entre 1º. de janeiro 2009 e 31 de
dezembro de 2010 é a seguinte:
Plano de
opções
Outras
de ações
reservas
Total
MR$
Saldos iniciais em 1º. de janeiro de 2009
Plano de opções de ações
Imposto diferido
Reservas legais
Saldos finais em 31 de dezembro de 2009
3.451
2.279
(939)
-
(92)
150
MR$
3.359
2.279
(939)
150
4.791
=====
58
======
4.849
=====
Plano de
opções
de ações
Outras
reservas
Total
MR$
MR$
MR$
Saldos iniciais em 1º. de janeiro de 2010
Plano de opções de ações
Imposto diferido
Reservas legais
4.791
6.107
(1.051)
-
Saldos finais em 31 de dezembro de 2010
9.847
=====
(c.1)
MR$
58
88
146
======
Reservas para planos de opções de ações
Esta reserva tem relação com os “Pagamentos baseados em ações”, descritos na Nota 36.
4.849
6.107
(1.051)
88
9.993
=====
68
(c.2)
Outras reservas
O saldo de Outras reservas é composto como se segue:
Reserva de ajustes ao valor do ativo fixo (1)
Custo de emissão e colocação de ações (2)
Outras
Total
Em 31 de
dezembro de
2010
Em 31 de
dezembro de
2009
MR$
MR$
4.643
(4.735)
238
4.643
(4.735)
150
146
=====
58
=====
(1) Corresponde à reavaliação técnica do ativo imobilizado autorizada pela Superintendência de Valores
e Seguros em 1979, mediante a circular No. 1.529. A reavaliação foi opcional e podia ser realizada
uma única vez; a reserva originada não é distribuível e pode somente ser utilizada para aumentar o
capital social.
(2) De acordo com o que foi estabelecido na Circular No. 1.736 da Superintendência de Valores e
Seguros do Chile, na próxima Assembleia Extraordinária de Acionistas da Sociedade que seja
realizada, a conta custos de emissão e colocação de ações deverá ser deduzida do capital pago.
d) Outras reservas
A movimentação da conta Ajustes de avaliação patrimonial entre 1º. de janeiro de 2009 e 31 de
dezembro de 2010 é a seguinte:
Reservas por
Reservas de
diferenças de
hedge
câmbio na
de fluxo
conversão
de caixa
Total
MR$
Saldos iniciais em 1º. de janeiro de 2009
Ganhos com a valorização de derivativos
Imposto diferido
Diferença de conversão de controladas
Diferença de conversão
Saldos finais em 31 de dezembro de 2009
Saldos iniciais em 1º. de janeiro de 2010
Ganhos com a valorização de derivativos
Imposto diferido
Diferença de conversão de controladas
Diferença de conversão
Saldos finais em 31 de dezembro de 2010
MR$
MR$
537.126
2.185
(438)
(578.268)
(644.252)
524.415
(88.840)
-
(107.126)
524.415
(86.655)
(438)
(578.268)
(39.394)
=====
(208.678)
======
(248.072)
======
Reservas por
diferenças de
câmbio na
conversão
Reservas de
hedge
de fluxo
de caixa
Total
MR$
MR$
MR$
(39.394)
(210)
1.231
(98.591)
(208.678)
(37.844)
6.433
-
(248.072)
(37.844)
6.223
1.231
(98.591)
(136.964)
======
(240.089)
======
(377.053)
======
69
(d.1)Reservas por diferenças de câmbio na conversão
Originam-se pelas variações cambiais que surgem com a conversão de um investimento líquido em
entidades estrangeiras (ou nacionais com moeda funcional diferente da Sociedade) e por empréstimos e
outros instrumentos com moeda estrangeira definidos como hedge desses investimentos e que são
levados ao patrimônio líquido. Quando se vende ou dispõe do investimento (total ou parcial) e se produz
perda de controle, estas reservas são reconhecidas na demonstração do resultado consolidado como
parte do resultado na venda ou alienação. Se a venda não implica em perda de controle, estão reservas
são transferidas às participações minoritárias.
(d.2)
Reservas de hedge de fluxo de caixa
Originam-se pela valorização ao valor justo no fechamento de cada exercício dos contratos derivativos
vigentes que foram designados como hedge. À medida que os contratos em questão vão vencendo, estas
reservas são ajustadas contra o resultado do exercício.
e) Lucros acumulados
A movimentação dos Lucros acumulados entre 1º. de janeiro de 2009 e 31 de dezembro de 2010 é a
seguinte:
MR$
Saldo inicial em 1º. de janeiro de 2009
Lucro líquido do exercício
Outras movimentações
Dividendos
1.074.957
447.231
(1.800)
(186.380)
Saldo final em 31 de dezembro de 2009
1.334.008
=======
Saldo inicial em 1º. de janeiro de 2010
Lucro líquido do exercício
Outras movimentações
Dividendos
1.334.008
732.696
(213)
(361.984)
Saldo final em 31 de dezembro de 2010
1.704.507
=======
f)
Dividendos por ação
Em 31 de dezembro de 2010
Descrição
Data do dividendo
Valor do dividendo (MR$)
Número de ações sobre as quais se
determina o dividendo
Dividendo por ação (R$)
Dividendos
Definitivos
ano 2009
Dividendos
provisórios
ano 2010
Dividendos
provisórios
ano 2010
29/04/2010
19.612
27/07/2010
130.298
23/12/2010
212.074
338.790.909
0,057888
338.790.909
0,384597
338.790.909
0,625973
70
Em 31 de dezembro de 2009
Descrição
Data do dividendo
Valor do dividendo (MR$)
Número de ações sobre as quais se
determina o dividendo
Dividendo por ação (R$)
Dividendos
Definitivos
ano 2009
Dividendos
provisórios
ano 2009
28/07/2009
64.671
29/12/2009
121.709
338.790.909
0,190888
338.790.909
0,359245
Como política de dividendos, a Sociedade estabelece que sejam iguais ao mínimo exigido por lei, isto é,
30% do lucro líquido de cada exercício. Isso não se impede que, eventualmente, os dividendos possam
ser declarados acima do mínimo obrigatório, atendendo a particularidades e circunstâncias que possam
ser percebidas durante o decorrer do ano.
Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2010, foram declarados dividendos provisórios
correspondentes a 47,5% dos lucros do exercício.
NOTA 27 - RECEITAS DE ATIVIDADES CONTINUADAS
As receitas de atividades continuadas são demonstradas a seguir:
Para os exercícios findos
Em 31 de dezembro de
2010
2009
MR$
Passageiros
Carga
Total
MR$
5.460.847
2.248.517
5.203.854
1.764.710
7.709.364
========
6.968.564
========
NOTA 28 – CUSTOS E DESPESAS POR NATUREZA
a) Custos e despesas da operação
Os principais custos e despesas da operação e administração são demonstrados a seguir:
Para os exercícios findos
Em 31 de dezembro de
2010
2009
MR$
MR$
Outros aluguéis e taxas aeronáuticas
Combustível
Comissões
Outros custos de operações
Arrendamento de aviões
Manutenção
Serviços a passageiros
Total
1.044.706
2.041.790
304.553
889.979
173.290
212.301
200.565
976.781
1.905.722
286.169
765.026
164.465
241.829
184.290
4.867.184
========
4.524.282
========
71
b) Depreciação e amortização
A depreciação e amortização são demonstradas a seguir:
Para os exercícios findos
Em 31 de dezembro de
2010
2009
MR$
MR$
Depreciação (*)
Amortização
Total
575.084
16.456
589.772
16.402
591.540
======
606.174
======
(*) São incluídas neste montante a depreciação do ativo imobilizado e a manutenção de aviões alugados
sob a modalidade de arrendamento operacional.
c) Despesas com pessoal
As despesas deste item encontram-se reportadas na nota de provisões para benefícios a empregados
(Nota 24).
d) Despesas financeiras
As despesas financeiras são demonstradas a seguir:
Para os exercícios findos
Em 31 de dezembro de
2010
2009
MR$
MR$
Juros sobre empréstimos bancários
Juros sobre arrendamentos financeiros
Outros instrumentos financeiros
Total
206.651
10.361
56.287
227.542
9.091
69.494
273.299
======
306.127
======
A soma dos custos e despesas por natureza demonstrados nesta nota é equivalente à soma dos custos de
vendas, custos de distribuição, despesas com administração, outras despesas por função e custos
financeiros demonstrados na demonstração do resultado consolidado por função.
NOTA 29 – GANHOS (PERDAS) PELA VENDA DE ATIVOS NÃO CIRCULANTES E NÃO MANTIDOS
PARA A VENDA
Os ganhos (perdas) pela venda de ativos não circulantes e não mantidos para a venda em 31 de
dezembro de 2010 e 2009 são demonstrados a seguir:
Para os exercícios findos
Em 31 de dezembro de
2010
2009
MR$
MR$
Ativo imobilizado
Investimentos em subsidiárias, associadas e joint-ventures
Total
2.309
2.309
======
9.053
(4)
9.049
======
72
Os resultados das vendas do exercício são divulgados na rubrica Outras receitas, por função.
NOTA 30 – OUTRAS RECEITAS, POR FUNÇÃO
A composição da rubrica Outras receitas, por função são demonstradas a seguir:
Para os exercícios findos
Em 31 de
Em 31 de
dezembro de
dezembro de
2010
2009
Duty free
Arrendamento de aviões
Logística e courier
Alfândegas e armazéns
Tours
Outras receitas
Total
MR$
MR$
21.034
22.968
64.691
43.313
49.183
31.632
19.033
41.869
66.111
36.664
62.665
46.995
232.821
======
273.337
=======
NOTA 31 – MOEDAS ESTRANGEIRAS E VARIAÇÕES CAMBIAIS
a) Moedas estrangeiras
O detalhamento por moeda estrangeira dos ativos circulantes e não circulantes, é o seguinte:
Ativos circulantes
Caixa e equivalentes de caixa
Peso chileno
Euro
Peso argentino
Real brasileiro
Outras moedas
Outros ativos financeiros, circulantes
Real brasileiro
Outras moedas
Outros ativos não financeiros, circulantes
Peso chileno
Peso argentino
Real brasileiro
Outras moedas
Em 31 de
dezembro de
2010
Em 31 de
dezembro de
2009
MR$
MR$
721.222
608.162
12.950
18.541
7.857
73.712
866.514
750.826
22.852
10.525
5.243
77.068
11.105
7.826
3.279
13.863
9.117
4.746
4.444
2.059
692
158
1.535
3.419
1.352
471
1.596
73
Contas a receber e outros recebíveis,
circulantes
Peso chileno
Euro
Peso argentino
Real brasileiro
Dólar australiano
Outras moedas
Contas a receber de partes relacionadas, circulantes
Peso chileno
Impostos a recuperar, circulantes
Peso chileno
Peso argentino
Real brasileiro
Peso mexicano
Outras moedas
Total ativos circulantes
Peso chileno
Euro
Peso argentino
Real brasileiro
Peso mexicano
Dólar australiano
Outras moedas
Em 31 de
dezembro de
2010
Em 31 de
dezembro de
2009
MR$
MR$
209.096
178.881
47.229
13.916
11.065
51.724
20.565
64.597
89.774
8.951
26.132
19.292
13.094
21.638
35
35
16
16
103.114
27.745
23.902
11.119
28.855
11.493
87.465
19.688
14.944
9.611
28.539
14.683
1.049.016
1.150.158
685.230
26.866
54.200
78.684
28.855
20.565
154.616
861.656
31.803
52.072
43.263
28.539
13.094
119.731
Em 31 de
dezembro de
2010
Em 31 de
dezembro de
2009
MR$
MR$
Ativos não circulantes
Outros ativos financeiros, não circulantes
Real brasileiro
Outras moedas
7.436
3.287
4.149
910
79
831
Outros ativos não financeiros, não circulantes
Peso argentino
Outras moedas
2.775
2.775
-
7
7
13.000
12.983
17
12.380
12.377
3
Direitos a receber, não circulantes
Peso chileno
Outras moedas
74
Investimentos contabilizados utilizando o método
da equivalência patrimonial
Peso chileno
Em 31 de
dezembro de
2010
Em 31 de
dezembro de
2009
MR$
MR$
979
979
2.131
2.131
Impostos diferidos
Outras moedas
47.785
47.785
-
Total ativos não circulantes
Peso chileno
Peso argentino
Real brasileiro
Outras moedas
71.975
13.962
2.775
3.287
51.951
15.428
14.508
79
841
O detalhamento de moedas estrangeiras dos passivos circulantes e não circulantes é o seguinte:
Passivos circulantes
até 90 dias
Em 31 de
Em 31 de
dezembro de dezembro de
2010
2009
de 91 dias a 1 ano
Em 31 de
Em 31 de
dezembro de
dezembro de
2010
2009
MR$
MR$
MR$
76.017
68.744
7.273
2.122
2.122
-
186.021
186.021
-
98.252
98.252
-
396.931
87.138
15.582
71.346
37.367
185.498
268.632
60.902
15.754
57.542
22.988
111.446
23.134
15.782
23
6.150
1.179
19.223
14.152
3.812
1.259
-
10
10
-
17
17
Impostos a pagar, circulantes
Peso chileno
Peso argentino
Real brasileiro
Outras moedas
16.015
4.965
396
3.292
7.362
10.740
5.034
2.108
2.564
1.034
4.328
1.757
1.985
586
7.348
1.629
1.295
4.424
Outros passivos não financeiros, circulantes
Real brasileiro
Outras moedas
45.781
45.781
647
647
1.769
1.719
50
1.610
1.603
7
534.744
160.847
15.582
71.742
40.659
245.914
282.151
68.068
15.754
59.650
25.552
113.127
215.252
203.560
23
8.135
1.719
1.815
126.450
114.050
5.107
1.603
5.690
Outros passivos financeiros, circulantes
Peso chileno
Outras moedas
Fornecedores e outras
contas a pagar, circulantes
Peso chileno
Euro
Peso argentino
Real brasileiro
Outras moedas
Contas a pagar a partes relacionadas,
Circulantes
Peso chileno
Total passivos circulantes
Peso chileno
Euro
Peso argentino
Real brasileiro
Outras moedas
MR$
75
Mais de 1 a 3 anos
Em 31 de
dezembro de
Passivos não circulantes
Outros passivos financeiros, não circulantes
Peso chileno
Outras contas a pagar, não circulantes
Peso chileno
Real brasileiro
Outras moedas
Outras provisões a longo prazo
Real brasileiro
Outras moedas
Provisões para
benefícios a empregados, não circulantes
Peso argentino
Outras moedas
Total passivos não circulantes
Peso chileno
Peso argentino
Real brasileiro
Outras moedas
Mais de 3 anos a 5 anos
Em 31 de
dezembro de
Em 31 de
dezembro de
Em 31 de
dezembro de
Mais de 5 anos
Em 31 de
dezembro de
Em 31 de
dezembro de
2010
2009
2010
2009
2010
2009
MR$
MR$
MR$
MR$
MR$
MR$
101.499
101.499
293.613
293.613
-
-
-
-
12.706
11.096
1.610
9.958
8.817
1.141
117
117
-
2.165
336
1.455
374
8
8
-
67
67
-
-
-
2.566
2.313
253
-
-
-
5.206
5.206
-
-
-
1.152
1.152
-
788
788
-
119.411
112.595
6.816
303.571
302.430
1.141
2.683
117
2.313
253
2.165
336
1.455
374
1.160
8
1.152
-
855
67
788
-
76
Resumo geral de moedas estrangeiras
Em 31 de
dezembro de
2010
Em 31 de
dezembro de
2009
MR$
MR$
Total ativos
Peso chileno
Euro
Peso argentino
Real brasileiro
Peso mexicano
Dólar australiano
Outras moedas
1.120.991
699.192
26.866
56.975
81.971
28.855
20.565
206.567
1.165.586
876.164
31.803
52.072
43.342
28.539
13.094
120.572
Total passivos
Peso chileno
Euro
Peso argentino
Real brasileiro
Peso mexicano
Dólar australiano
Outras moedas
873.250
477.127
15.605
81.029
44.691
254.798
715.192
484.951
15.754
65.545
28.610
120.332
Posição Líquida
Peso chileno
Euro
Peso argentino
Real brasileiro
Peso mexicano
Dólar australiano
Outras moedas
247.741
222.065
11.261
(24.054)
37.280
28.855
20.565
(48.231)
450.394
391.213
16.049
(13.473)
14.732
28.539
13.094
240
b) Variações cambiais
As variações cambiais reconhecidas no resultado, com exceção de ativos financeiros mensurados ao
valor justo por meio do resultado, acumuladas em 31 de dezembro de 2010 e 2009 resultaram num
crédito de MR$ 23.643 e num débito de MR$ 12.889, respectivamente.
As variações cambiais reconhecidas no patrimônio líquido como Ajustes de avaliação patrimonial Reservas por diferenças de câmbio na conversão para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e
2009 resultaram num crédito de MR$ 95.628 e de MR$ 571.576, respectivamente.
77
A seguir são demonstradas as taxas de câmbio vigentes em relação ao dólar norte americano, nas datas
indicadas:
Em 31 de
Em 31 de
dezembro de
dezembro de
2010
2009
Peso chileno
Peso argentino
Real brasileiro
Novo sol peruano
Dólar australiano
Bolivar forte
Boliviano
Peso uruguaio
Peso mexicano
Peso colombiano
Dólar neozelandes
Euro
468,01
3,97
1,66
2,81
0,99
4,30
6,94
19,80
12,38
1.905,10
1,30
0,75
507,10
3,80
1,74
2,89
1,12
2,14
7,00
19,45
13,06
2.043,07
1,39
0,70
NOTA 32 – LUCRO POR AÇÃO
Lucros básicos
Lucro atribuível aos acionistas da sociedade no patrimônio
líquido da controladora (MR$)
Quantidade média ponderada de número de ação, básico
Lucro básico por ação (R$)
Lucros diluídos
Para os exercícios findos
em 31 de dezembro de
2010
2009
MR$
MR$
732.696
338.790.909
2,16268
447.231
338.790.909
1,32008
Para os exercícios findos
em 31 de dezembro de
2010
2009
MR$
MR$
Lucro atribuível aos acionistas da sociedade no patrimônio
líquido da controladora (MR$)
732.696
447.231
Quantidade média ponderada de ação, básico
Ajuste médico ponderado de ação diluído opções de ação
338.790.909
954.544
338.790.909
-
Quantidade média ponderada de número de ação, diluído
339.745.453
=========
338.790.909
==========
2,15660
1,32008
Lucro diluído por ação (R$)
78
NOTA 33 – CONTINGÊNCIAS
a) Julgamentos
a1) Ações propostas pela Sociedade
Sociedade
Tribunal
N° da
causa
Origem
Etapa processual
e instância
Montantes
envolvidos
MR$
Atlantic
Aviation
Investments
LLC
(AAI)
Supreme
Court of the
State of New
York County
of New York
07-6022920
Atlantic Aviation Investment LLC., sociedade
controlada direta de Lan Airlines S.A., constituída
sob as leis do Estado de Delaware, processou a
Varig Logística S.A. (“Variglog”) pelo não pagamento
de quatro empréstimos documentados em contratos
de crédito regidos pela lei de Nova York. Referidos
contratos estabelecem a aceleração dos créditos
No caso de venda do devedor original, VRG Linhas
Aéreas S.A.
Na etapa de execução na Suíça a sentença
28.232
condenou a Variglog para o
mais juros e
pagamento de capital, juros e custas a
custas
favor de AAI. Mantém-se o embargo dos fundos
de Variglog na Suíça por aporte da AAI. Variglog
encontra-se em processo de recuperação
judicial no Brasil.
Atlantic
Aviation
Investments
LLC
Supreme
Court of the
State of New
York Country
of New York
602286-09
Atlantic Aviation Investment LLC., processou a Matlin
Patterson Global Advisers LLC, Matlil Patterson Global
Opportunities Partners II LP, Matlin Ptterson Global
Opportunities Partners (Cayman) II LP e Volo Logistics
LLC (a) como alter egos de Variglog pelo não pagamento
de quatro empréstimos referidos na nota precedente e
(b) pelo não cumprimento da sua obrigação de garantias
E outras obrigações.
O tribunal negou parcialmente e acolheu
parcialmente o pedido de encerramento apresentado pelo processados
na causa. As partes continuam
dando procedimento à etapa de prova
(discovery).
28.232
mais juros e
custas e
compensação
por dano
79
Sociedade
Tribunal
N° Rol da
causa
Origem
Etapa processual
e instância
Montantes
envolvidos
MR$
Aerolane,
Líneas Aéreas
Nacionales
Del Ecuador
S.A.
Tribunal
Distrital de lo
Fiscal N°2
(Guayaquil)
6319-4064-05
Contra o Diretor Regional do Servicio de Rentas
Internas de Guayaquil, pagamento em excesso de IVA.
Ditada sentença favorável em primeira
Instância, pendente recurso de cassação
6.951
Lan Airline
S.A.
Tribunal
Fiscal de
Quito
23493-A
Contra o Diretor Regional do Servicio de Rentas
Internas de Quito, pagamento em excesso de IVA
Solicitada expedição de sentença
6.547
Aerolane,
Líneas Aéreas
Nacionales
Del Ecuador
S.A.
Tribunal
Distrital de lo
Fiscal N° 2
(Guayaquil)
09504-2010-0114
Contra o Diretor Regional do Servicio de Renas
Internas de Guayaquil, por determinar diminuição do
crédito tributário para o ano de 2006.
Pendente abertura término prova
7.537
Lan Argentina
S.A.
15° Juzgado
Nacional de
Primera
Instância en lo
Comercial,
Buenos Aires
10587/09
Solicitação de falência Southern Winds por créditos
resultantes de diversos créditos não pagos.
Finalizaram com êxito as negociações
diretas com a devedora, levando a desistir
do pedido de falência. Foram assinados dois
acordos, um por Lan Argentina S.A. e outro
por Lan Airlines S.A. reconhecendo-se todas
as dívidas. No caso de Lan Argentina S.A.
Assinou-se um acordo por R$ 109.672 a ser
Pago em 30 parcelas. Não se tem expectativa
De cobrança certa.
109
80
a2)
Ações propostas contra a Sociedade
Sociedade
Tribunal
N° Rol da
causa
Origem
Etapa processual
e instância
Montantes
envolvidos
MR$
Aerolinhas
Secretaria de Fazenda
Brasileiras S.A. do Estado do Rio de
Janeiro
2003
Lan Argentina
Trabalhista, Salta,
Lan Cargo S.A.
Juizado Civil de
Assunção, Paraguai
Lan Airlines S.A. Comissão Europeia
e Lan Cargo
e Canadá
S.A.
A autoridade administrativa do Rio de Janeiro, Brasil, emitiu
um auto de infração ou multa pelo suposto não pagamento
de ICMS (IVA) pela importação da aeronave Boeing-767
Matrícula PR-ABB.
Pendente resolução da junta de revisores
para a anulação da multa.
4.953
24826/10 Processo trabalhista iniciado por um despachante.
Para contestar demanda.
1.156
78-362
Processo de indenização de prejuízos interposta por quem foi
Agente Geral no Paraguai.
Pendente apelação da resolução
que recusou uma das exceções
De falta de ação manifesta, formulada
Pelos advogados da demandada.
-
Investigação por eventuais infrações à livre concorrência de
companhias de carga, especialmente sobrecarga de
combustível (Fuel Surcharge)
Com data em 14 de abril de 2008
foi contestada a notificação da
Comissão Europeia. Uma apelação
Será apresentada.
721
18.022
Com data em 26 de dezembro de 2007, a Direção Geral
Concorrência da Comissão Europeia notificou a Lan Cargo
S.A. sobre a instalação de um processo contra vinte e cinco
companhias de carga, entre as quais Lan Cargo S.A.,
por eventuais infrações a livre concorrência no mercado de
carga aérea europeu, especialmente a pretendida fixação
de uma sobrecarga por combustível e fretes. Com data de
novembro de 2010 a Direção Geral de Competência da
Comissão Europeia notificou a Lan Cargo S.A. y Lan Airlines
S.A. da imposição de multa pelo valor de MR$ 18.022.
Esta multa está em apelação por Lan Cargo S.A. e Lan
Airlines S.A. Não é possível prever o resultado do referido
Processo de apelação.
Lan Cargo S.A.
Lan Airlines
S.A.
Tribunal competente
dos Estados Unidos e
Canadá para
Conhecer ações da classe.
Como conseqüência da investigação por eventuais infrações
à livre concorrência de companhias de carga, especialmente
sobrecarga de combustível (Fuel Surcharge).
O caso encontra-se em processo
de levantamento de provas.
Indeterminado
81
Sociedade
Tribunal
N° Rol da
causa
Origem
Etapa processual
e instância
Montantes
envolvidos
MR$
Lan Logistics
Corp
Tribunal Federal,
Florida, Estados
Unidos
-
Em meados de junho de 2008, foi apresentado um processo
pelo direito pela opção de compra pela venda de LanBox
Sentença contrária a Lan Logistics,
Corp. por R$ 8 milhões, que está
sendo apelada no tribunal de apelações.
O processo de apelação demora de seis
meses a um ano.
Indeterminado
Aerolinhas
Brasileiras S.A.
Tribunal competente
dos Estados Unidos para
conhecer ações da classe
Como conseqüência da investigação por eventuais infrações
à livre concorrência de companhias de carga, especialmente
sobrecarga de combustível (Fuel Surcharge).
Investigação pendente.
Indeterminado
Aerolinhas
Brasileiras S.A.
Conselho Administrativo de
Defesa Econômica, Brasil
Investigação por eventuais infrações à livre concorrência de
companhias de carga, especialmente sobrecarga de
Combustível (Fuel Surcharge).
Investigação pendente.
Indeterminado
Lan Airlines
S.A. “Brasil”
Instituto de Defesa do
Consumidor de São Paulo
O departamento de Proteção e Defesa do Consumidor
(“PROCON”) aplicou uma multa a Lan Airlines S.A. no valor
de R$ 1.688.240,00, equivalente aproximadamente a
MUS$970. Esta multa resulta do cancelamento de vôos a
Chile em função do terremoto, sustentando-se que Lan
Airlines S.A. não atuou conforme a normativa aplicável ao
não oferecer facilidades e compensações aos passageiros
que não puderam viajar em função desta circunstância
extraordinária.
Multa aplicada pela entidade do
consumidor de São Paulo
1.688
Das causas mencionadas anteriormente, em atenção à situação processual das mesmas e/ou o improvável evento de obter sequência contrária nos referidos opiniões, em
31 de dezembro de 2010 foi estimado em cada caso que não é necessária a constituição de provisão alguma, sem o prejuízo de uma provisão de R$ 18 milhões, que está
relacionada com a decisão emitida na data 9 de novembro de 2010 pela Comissão Europeia e que se divulgou com essa mesma data pela Sociedade, em caráter de fato
relevante.
82
NOTA 34 – COMPROMISSOS
(a) Compromissos pelos empréstimos obtidos
Com relação aos diversos contratos celebrados pela Sociedade para o financiamento de aeronaves
Boeing 767, que contam com a garantia do Export – Import Bank dos Estados Unidos da América,
foram estabelecidos limites a alguns indicadores financeiros da Sociedade em base consolidada. Por
outro lado, relacionados com estes mesmos contratos, foram estabelecidas restrições à gestão da
Sociedade no que se refere a termos de composição e disposição de ativos. Adicionalmente, em relação
aos diversos contratos celebrados pela sua controlada Lan Cargo S.A. para o financiamento de aeronaves
Boeing 767, que contam com a garantia do Export – Import Bank dos Estados Unidos da América,
foram estabelecidas restrições à gestão da Sociedade e à sua controlada Lan Cargo S.A, no que se refere
a termos de composição e disposição de ativos. Com relação aos diversos contratos celebrados pela
Sociedade para o financiamento de aeronaves Airbus A320, que contam com a garantia das Export
Credit Agencies Europeias, foram estabelecidos limites a alguns dos indicadores financeiros da
Sociedade. Por outro lado e, relacionados com estes mesmos contratos, foram estabelecidas restrições à
gestão da Sociedade no que se refere a termos de composição e disposição de ativos. Com relação ao
financiamento de motores de reposição para a sua frota Boeing 767 e 777, que contam com garantia do
Export – Import Bank dos Estados Unidos da América, foram estabelecidas restrições no que se refere à
composição acionária de seus avalistas e de seu sucessor legal no caso de fusão.
Com relação aos contratos de crédito celebrados pela Sociedade com bancos no Chile, durante o
exercício vigente, foram estabelecidos limites a alguns indicadores financeiros da Sociedade em base
consolidada. Em 31 de dezembro de 2010, a Sociedade está no cumprimento destes covenants.
(b) Compromissos por arrendamentos operacionais como arrendatário
O detalhamento dos principais arrendamentos operacionais é o seguinte:
Arrendador
Delaware Trust Company, National Association (CRAFT)
International Lease Finance Corporation
KN Operating Limited (NAC)
Orix Aviation Systems Limited
Pembroke B737-7006 Leasing Limited
International Lease Finance Corp. (ILFC)
Sunflower Aircraft Leasing Limited – AerCap
Celestial Aviation Trading 35 Limited
MSN 167 Leasing Limited
Celestial Aviation Trading 16 Limited
CIT Aerospace International
Celestial Aviation Trading 39 Ltd. GECAS (WFBN)
Celestial Aviation Trading 23 Ltd. GECAS (WFBN)
Celestial Aviation Trading 47 Ltd. GECAS (WFBN)
Celestial Aviation Trading 51 Ltd. GECAS (WFBN)
AerCap (WFBN)
MSN 32415, LLC – AWAS
JB 30244, Inc. – AWAS
NorthStar AvLease Ltd.
JB 30249, Inc. – AWAS
TIC Trust (AVMAX)
ACS Aircraft Finance Bermuda Ltd. - Aircastle (WFBN)
MCAP Europe Limited - Mitsubishi (WTC)
Total
Aeronave
(*)
(*)
(*)
(*)
(*)
(*)
(*)
(*)
(*)
(*)
(*)
Bombardier Dhc8-200
Boeing 767
Bombardier Dhc8-400
Airbus A320
Boeing 737
Boeing 737
Airbus A320
Boeing 767
Airbus A340
Boeing 767
Boeing 767
Boeing 777
Boeing 777
Boeing 767
Boeing 767
Airbus A320
Boeing 737
Boeing 737
Bombardier Dhc8-200
Bombardier Dhc8-200
Boeing 737
Boeing 737
Boeing 737
Em 31 de
dezembro de
2010
Em 31 de
dezembro de
2009
9
8
4
2
2
2
2
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
8
2
1
1
1
1
1
1
-
45
===
16
===
83
(*) Aeronaves incorporadas pela combinação de negócios com Aires S.A.
Os aluguéis são refletidos no resultado à medida que forem sendo incorridos.
Os pagamentos mínimos dos arrendamentos não canceláveis são os seguintes:
Até um ano
Entre um e cinco anos
Mais de cinco anos
Total
Em 31 de
dezembro de
2010
Em 31 de
dezembro de
2009
MR$
MR$
250.591
727.483
177.636
156.420
470.747
138.205
1.155.710
========
765.372
======
Os pagamentos mínimos dos arrendamentos reconhecidos no resultado são os seguintes:
Em 31 de
dezembro de
2010
MR$
Pagamentos mínimos por arrendamentos operacionais
Total
Em 31 de
dezembro de
2009
MR$
163.839
159.946
163.839
======
159.946
======
Em abril de 2009, foi incorporada a primeira aeronave Boeing 777-Freighter e, em maio de 2009,
chegou o segundo avião da mesma frota. Em setembro de 2009 finalizou-se o aluguel de uma
aeronave Boeing 767-300F (matrícula CC-CGN), aeronave que foi devolvida em outubro de 2009. Em
setembro de 2010 foram incorporadas duas aeronaves Airbus A320-200, por um período de seis anos e,
em dezembro de 2010, foi agregada uma aeronave da mesma frota por um período de 8 meses.
Adicionalmente, em novembro e dezembro de 2010, foram incorporadas duas aeronaves Boeing 767300F, com prazos de contrato de sete e seis anos, respectivamente.
A partir de outubro de 2009, modificaram-se os prazos de aluguel de sete aeronaves Boeing 767-300ER;
cinco foram estendidos entre três e sete anos e dois foram reduzidos em dois e três anos.
Posteriormente, em junho de 2010, estendeu-se o prazo de aluguel de outra aeronave Boeing 767300ER por dois anos, finalizando-se em maio de 2013.
Os contratos de arrendamento operacionais celebrados pela Sociedade estabelecem que a manutenção
das aeronaves deve ser realizada de acordo com as disposições técnicas do fabricante e nas margens
acordadas nos contratos com o arrendador, sendo um custo assumido pelo arrendatário.
Adicionalmente, para cada aeronave, o arrendatário deve contratar apólices que cubram o risco
associado e o montante dos bens envolvidos. Com relação aos pagamentos de aluguel, estes são
irrestritos, não podendo ser abatidos de outras contas a receber ou a pagar que sejam mantidas pelo
arrendador e arrendatário.
84
(c) Outros compromissos
Em 31 de dezembro de 2010, a Sociedade mantém vigentes cartas de crédito, termos de garantia e
apólices de seguro de garantia, de acordo com o seguinte detalhamento:
Credor garantia
Deutsche Bank A.G.
The Royal Bank of Scotland plc
Direção Geral da Aviação Civil
do Chile
Direção Seccional de Aduanas
de Bogotá
Washington International Insurance
Metropolitan Dade County
Nome devedor
Tipo
Valor
Data de
MR$
liberação
33.020
29.718
31/jan/11
08/jan/11
Lan Airlines S.A.
Lan Airlines S.A
Duas cartas de crédito
Duas cartas de crédito
Lan Airlines S.A
Quarenta e três termos de garantia
9.630
18/jan/11
Línea Aérea
de Colombia
Lan Airlines S.A.
Lan Airlines S.A.
Duas apólices de seguro de garantia
Sete cartas de crédito
Cinco cartas de crédito
4.012
5.019
2.765
07/abr/14
05/abr/11
31/mai/11
85
NOTA 35 – TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS
a) Transações com partes relacionadas no exercício findo em 31 de dezembro de 2010
Rut parte
relacionada
Nome da
parte relacionada
Natureza da relação
com
partes relacionadas
País de
origem
Explicação de outra
informação sobre
partes relacionadas
Natureza das
transações com
partes relacionadas
Tipo de
moeda ou
unidade
de reajuste
Valor da
transação com a
parte relacionada
MR$
96.810.370-9
96.847.880-K
96.921.070-3
87.752.000-5
96.669.520-K
96.894.180-1
Estrangeira
Investimentos Costa
Verde Ltda. y CPA
Controladora
Chile
Investimentos
Aluguel de imóvel
Serviços de passagens outorgadas
CLP
CLP
134
22
Lufthansa Lan Technical
Training S.A.
Coligada
Chile
Centro de capacitação
Aluguel de edifícios
Capacitação recebida
Cessão de dívida
Outros pagamentos antecip. recebidos
US$
US$
US$
US$
30
(632)
32
(819)
Austral Sociedad
Concesionaria S.A.
Coligada
Chile
Concessionária
Taxas aeronáuticas recebidas
Consumos básicos recebidos
Conc. aeronáuticas recebidas
Distribuição de dividendos
CLP
CLP
CLP
CLP
(63)
(14)
(274)
131
Outras partes
Relacionadas
Chile
Piscicultura
Serviço de passagens outorgadas
CLP
110
Outras partes
Relacionadas
Chile
Televisão
Serviço de passagens outorgadas
Serviço de publicidade recebida
CLP
CLP
117
(180)
Outras partes
Relacionadas
Chile
Assessorias
profissionais
Assessorias profissionais recebidas
CLP
(13)
Aluguel de edifício recebido
Outros serviços outorgados
US$
US$
(482)
23
Granja Marina
Tornagaleones S.A.
Red de Televisión
Chilevisión S.A.
Bancard Investimentos Ltda.
Inversora Aeronáutica
Argentina
Outras partes
Relacionadas
Argentina
Investimentos
86
b)
Transações com partes relacionadas, no exercício findo em 31 de dezembro de 2009
Rut parte
relacionada
Nome da
parte relacionada
Natureza da relação
com
partes relacionadas
País de
origem
Explicação de outra
informação sobre
partes relacionadas
Natureza das
transações com
partes relacionadas
Tipo de
moeda ou
unidade
de reajuste
Valor da
transação com a
parte relacionada
MR$
96.810.370-9
96.847.880-K
96.921.070-3
78.005.760-2
87.752.000-5
96.669.520-K
96.894.180-1
Estrangeira
Investimentos Costa
Verde Ltda. y CPA
Controladora
Chile
Investimentos
Aluguel de imóvel
Serviços de passagens
CLP
CLP
Lufthansa Lan Technical
Training S.A.
Coligada
Chile
Centro de capacitação
Aluguel de edifícios
Capacitação recebida
Cessão de dívida outorgada
Outros pagamentos antecipados
US$
US$
US$
US$
34
(2.100)
8
258
Austral Sociedad
Concesionaria S.A.
Coligada
Chile
Concessionária
Taxas aeronáuticas recebidas
Consumos básicos recebidos
Conc. aeronáuticas recebidas
CLP
CLP
CLP
(187)
(23)
(594)
Outras partes
Relacionadas
Chile
Serviço de segurança
Serviços de segurança recebidos
Outros pagamentos antecipados
CLP
CLP
(1.329)
2.353
Outras partes
Relacionadas
Chile
Piscicultura
Serviço de passagens
CLP
Outras partes
Relacionadas
Chile
Televisão
Serviço de publicidade recebida
Serviço de passagens
CLP
CLP
(1.854)
1.309
Outras partes
Relacionadas
Chile
Assessorias
profissionais
Assessorias profissionais recebidas
Outros pagamentos antecipados
recebidos
CLP
(176)
CLP
(21)
Aluguel de edifício
US$
(743)
Sociedad de Seguridad
Aérea S.A.
Granja Marina
Tornagaleones S.A.
Red de Televisión
Chilevisión S.A.
Bancard Investimentos Ltda.
Inversora Aeronáutica
Argentina
Outras partes
Relacionadas
Argentina
Investimentos
125
26
58
87
c) Remuneração do pessoal-chave da administração
Para este fim, a Sociedade definiu considerar como pessoas-chave os executivos que definem as políticas e as
macro diretrizes que afetam diretamente os resultados do negócio, considerando os níveis de Vice-presidentes,
Gerentes Gerais e Diretores.
Para os exercícios findos
Em 31 de dezembro de
2010
2009
MR$
Remunerações
Honorários dos administradores
Correções de valor e benefícios não monetários
Benefícios de curto prazo
Pagamentos baseados em ações
Outros
Total
MR$
13.185
263
619
8.315
6.183
-
12.434
260
680
9.525
2.280
1.803
28.565
=====
26.982
=====
NOTA 36 - PAGAMENTOS BASEADOS EM AÇÕES
Os planos de compensação implementados mediante a outorga de opções para a subscrição e pagamentos em
ações, que foram outorgados a partir do quarto trimestre de 2007, são reconhecidos nas demonstrações
financeiras de acordo com o estabelecido pela norma IFRS 2 “Pagamentos baseados em ações”, registrando-se
o efeito do valor justo das opções outorgadas, com débito nas despesas de remuneração de forma linear entre a
data de outorga das referidas opções e a data em que as mesmas alcancem o caráter irrevogável.
Durante o último trimestre do ano 2009, foi aprovada a mudança nos termos e condições originais do plano,
através do qual as opções para a subscrição e o pagamento das opções foram outorgados. Estas mudanças
foram implementadas durante o primeiro trimestre de 2010 e estabeleceram um novo prazo e preço de
exercício.
A outorga inicial e suas modificações posteriores foram formalizadas através da celebração de contratos de
opções para a subscrição de ações, de acordo com os percentuais mostrados no seguinte calendário de
auferimento e que está relacionado à condição de permanência do executivo nessas datas, para o exercício das
opções.
Percentual
Período
30%
70%
De 29 de outubro de 2010 até 31 de dezembro de 2011
De 30 de outubro de 2011 até 31 de dezembro de 2011
Tais opções foram valorizadas e registradas de acordo ao valor justo na data da outorga, determinado através
do método “Black-Scholes-Merton”.
Todas estas opções vencem no dia 31 de dezembro de 2011.
Número das
opções sobre
ações
Opções de ações num acordo de pagamentos baseados em ações,
Saldo inicial em 1º. de janeiro de 2010
Opções concedidas
Opções anuladas
Opções exercidas
Opções de num acordo de pagamentos baseados em ações,
Saldo final em 31 de dezembro de 2010
1.311.000
898.091
2.209.091
=======
88
As premissas utilizadas no modelo de valorização das opções utilizado são as seguintes.
Preço médio
ponderado
das ações
Preço de
exercício
Volatilidade
esperada
Vida da
opção
US$ 17,3
US$ 14,5
33,20%
1,9 anos
Dividendos
esperados
50%
Juros livres
de risco
0,0348
NOTA 37 - MEIO AMBIENTE
Em conformidade com a Lei sobre Bases Gerais do Meio Ambiente, em vigor no Chile, e sua normativa
complementar, não existem disposições que afetem a operação de serviços de transporte aéreo.
NOTA 38 – EVENTOS SUBSEQUENTES À DATA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
a) As demonstrações financeiras consolidadas da Sociedade em 31 de dezembro de 2010 foram aprovadas em
Sessão Ordinária da Direção no dia 1º. de março de 2011, à qual assistiram os seguintes diretores:
1. Jorge Awad Mehech,
2. Darío Calderón González,
3. José Cox Donoso,
4. Ramón Eblen Kadis,
5. Bernardo Fontaine Talavera,
6. Carlos Heller Solari, e
7. Juan Gerardo Jofré Miranda
b) Em 25 de janeiro de 2011, as controladas diretas Lan Cargo S.A. e Investimentos Lan S.A. assinaram uma
promessa de compra e venda, como promissores vendedores, com a Sociedade Bethia S.A., como
promissora compradora, relacionada a 100% das ações das sociedades Blue Express Intl. S.A. e Blue
Express S.A., empresas dedicadas ao serviço de courier terrestre. No mesmo instrumento, contempla-se a
futura venda por parte da Lan Airlines S.A. das marcas e domínios de internet relativos à Blue Express Intl
S.A. e Blue Express S.A, juntamente com determinados sistemas de computação.
A compra e venda definitiva está sujeita à conclusão de um processo de due diligence e ao cumprimento de
várias condições estabelecidas na Promessa. O preço estabelecido na Promessa é de MR$ 89.000, sujeito
a eventuais ajustes que surjam em função da due diligence em realização.
Bethia S.A. é uma entidade relacionada com Lan Airlines S.A. nos termos dispostos no artigo 100 da Lei
18.045 de Mercado de Valores.
c) Em 18 de janeiro de 2011, as parte do MOU (1) e os senhores Maria Cláudia Oliveira Amaro, Maurício
Rolim Amaro, Noemy Almeida Oliveira Amaro e João Francisco Amaro (a “Família Amaro”), como únicos
acionistas da TEP, subscreveram (a) um Implementation Agreement e (b) um Exchange Offer Agreement
vinculantes (os “Contratos Subscritos”), que contém os termos e condições definitivos da associação
proposta entre a Sociedade e TAM.
(1) Em 13 de agosto de 2010, a Sociedade informou à Superintendência de Valores e Seguros como fato
relevante que, na referida data, LAN, Costa Verde Aeronáutica S.A. e Investimentos Mineras del
Cantábrico S.A. (as duas últimas, as “Controladas Cueto”), TAM S.A. (“TAM”) e TAM Empreendimentos e
Participações S.A. ("TEP") subscreveram um Memorandum of Understanding ("MOU") não vinculante,
cujos aspectos fundamentais foram resumidos na dita oportunidade.
d) Como parte do processo de registro da Companhia perante a Comissão de Valores Mobiliários – CVM no
Brasil, esse órgão solicitou que a Companhia procedesse à alteração de duas notas explicativas no que se
refere às unidades de referência – valor em R$ e/ou quantidade de itens – apresentadas em algumas
tabelas dessas notas. Tendo em vista essa solicitação da CVM, a Companhia procedeu a uma revisão em
89
outras notas e quadros das demonstrações financeiras originalmente apresentadas e identificou outros
itens passíveis de modificação, além daqueles apontados pela CVM, tendo efetuado as alterações
necessárias.
Nenhuma das alterações efetuadas modifica as informações anteriormente apresentadas no que se refere à
situação patrimonial e financeira da Companhia, ao seu desempenho operacional ou seu fluxo de caixa,
tratando-se de correções de inconsistências provocadas por erros de digitação durante o processo de
tradução das demonstrações financeiras para o português.
e) À exceção do mencionado nos parágrafos anteriores, não se têm conhecimento de outros efeitos de caráter
financeiro ou de outra natureza que afetem significativamente os saldos ou a interpretação dos mesmos,
ocorridos entre 31 de dezembro de 2010 e a data de emissão destas demonstrações financeiras.
NOTA 39 – COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOS
Em 26 de novembro de 2010, Lan Pax Group S.A., controlada de Lan Airlines S.A., adquiriu 98,942% da
sociedade colombiana Aerovías de Integración Regional, AIRES S.A. Esta aquisição foi realizada através da
compra de 100% das ações das sociedades panamenhas Akemi Holdings S.A. e Saipan Holdings S.A., as quais
são proprietárias do percentual anteriormente mencionado na sociedade AIRES S.A. O preço de compra foi de
MR$ 20.758
Aerovías de Integración Regional, AIRES S.A. foi fundada em 1980 e atualmente é o segundo operador do
mercado doméstico colombiano, com uma participação de mercado de 22%. AIRES S.A. oferece serviços a 27
destinos domésticos dentro da Colômbia, como também a 3 destinos internacionais. Esperam-se sinergias
entre a participação de AIRES S.A. no mercado colombiano e a eficiência do modelo de negócio de Lan Airlines
S.A. Adicionalmente, espera-se melhor rendimento pelo negócio (carga e passageiros) da Lan Airlines S.A.
através da ampliação na sua cobertura na América Latina.
A Sociedade mensurou a participação não controladora na Aires S.A. pela parte proporcional da participação
não controladora dos ativos líquidos identificáveis da empresa adquirida.
Pela combinação de negócios, reconheceu-se no balanço da Sociedade um goodwill de MR$ 155.564.
Balanço resumido
MR$
MR$
Ativos circulantes
Ativos não circulantes
45.097
52.257
______
Passivos circulantes
Passivos não circulantes
Patrimônio
206.694
33.560
(142.900)
Total de ativos
97.354
=====
Total de passivos
97.354
=====
Porção controladora
(135.752)
Determinação mais-valia
MR$
Porção controladora
Preço de compra
135.752
19.812
Mais-valia
155.564
=====
De acordo ao permitido pela norma IFRS 3, o valor determinado pelo goodwill é provisório.

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