REVISTA ALIANÇA PREMONSTRATENSE, n°XV
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REVISTA ALIANÇA PREMONSTRATENSE, n°XV
ALIANÇA PREMONSTRATENSE REVIS TA DAS COMUNIDADES DE LÍNGUA PORTUGUES A E ES PANHOLA 31.06.2010 n°15 ALIANZA PREMONSTRATENSE REVIS TA DE LAS COMUNIDADES DE LENGUA ES PAÑOLA Y PORTUGUES A ITINGA JAÚ MONTES CLAROS CHILE SANTA CLOTILDE TORO VILLORIA Corresponsales – responsáveis Por las crónicas – pelas crônicas Itinga Fr. Ângelus Josemir Silva [email protected] Natal Fr. Lino M arcos [email protected] Viena Pe. Karol Wojtyla Cícero Cardoso Simão [email protected] Jaú Pe. Alcides Ribeiro Filho [email protected] M ontes Claros Fr. M ichel Valério [email protected] Osorno Pe. Rodrigo Belmar Cifuentes [email protected] Toro Sor M aria Cristina [email protected] Villoria de Órbigo M adre M aría de las Nieves [email protected] Por la edición – pela edição Côn. Alessandro Resende Heleno [email protected] (editor) Fr. M ichael Johnny da S. Souza [email protected] (assistente) Obs: A revista é editada semestralmente: nos fins dos meses de junho e dezembro. Por favor, enviar os textos ao Côn. Alessandro antes dos dias 15 de junho e 15 de dezembro. [email protected] 2 Editorial I II III p. 6 AS CRÔNICAS - LAS CRÓNICAS Itinga (Fr. Ângelus Josemir) p. 7 Natal (Fr. Lino M arcos) p. 8 Viena (Pe. Karol Wojtyla Cícero C. Simão) p. 12 Jaú (Pe. Alcides Ribeiro Filho) p. 14 M ontes Claros (Fr. M ichel Valério) p. 16 Chile (no ha llegado la crónica) p. 21 Toro (Sor M aria Cristina) p. 22 Villoria de Órbigo (no ha llegado la crónica) p. 27 ES PIRITUALID ADE A abadia como centro de serviço pastoral Uma contribuição à espiritualidade canonical Dom Thomas Handgrätinger - Abade geral p. 28 Homilia no dia da vestição de Erlândio e Leandro Pe. Antonio Galvão de Campos A. Filho - Prior de Montes Claros p. 39 NUES TRAS CONSTITUCIONES As constituições e o direito particular, segundo o Código atual do Direito Canônico Dom José Wouters - Abade de Averbode p. 41 3 IV ARTIGOS e RELATÓRIOS - ARTÍCULOS e INFORMES 875 da Morte de São Norberto - Eventos realizados por ocasião do Ano Norbertino na Canonia de Jáu – SP V p. 42 Breve Crónica de la visita del Abad General y de la Comisión de las Hermanas a las Canonías de España. Sor M aría Cristina de Toro p. 47 La Semana Santa en el M onasterio Premonstratense de Santa Sofía Revista “TORO COFRADE - Nº 4 Semana Santa de Toro 2010” p. 49 PAS TORAL VOCACIONAL Perfil do Acompanhante Vocacional. Pe. Andrés Segundo M uñoz González p. 50 “Chamados a estar com Ele e enviados”. (M c 3, 14) Côn. Alexandre e Côn. Josenildo p. 52 PARABÉNS ! Profissões solenes: M ilitão José dos Santos Neto (M ontes Claros, 02.02.2010) Flávio Alves Soares (M ontes Claros, 02.02.2010) 4 EDITORIAL É uma grande satisfação para nós a preparação de cada número da revista Aliança Premonstratense. Isto porque é o momento em que todas as comunidades apresentam e ao mesmo tempo, partilham os seus trabalhos, através de fotos, artigos e crônicas. O tempo de preparação da revista Aliança é muito rico porque as comunicações entre as casas tornam-se mais efetivas; os irmãos e irmãs colaboradores de cada Abadia ou Priorado vão registrando os acontecimentos da canonia, sobretudo, os momentos mais significativos e festivos e depois de ordená-los, os enviam para serem publicados no norbal. Assim todos podem conhecer como vivem e como se organizam os confrades das outras casas. M as a participação não é só dos colaboradores, inclus ive, muitos outros irmãos têm dado sugestões para melhorar a revista e o site, além de escreverem artigos para publicação. Isto é muito importante já que demonstra um sentimento de pertença e compromisso com o Informativo Internacional Norbertino. A revista Aliança Premonstratense tem três objetivos. O primeiro refere-se à partilha da vida religiosa norbertina por meio das crônicas e da pastoral vocacional. O segundo objetivo é proporcionar o crescimento espiritual. Com tal finalidade são apresentados textos muito ricos, escritos pelo Abade Geral que tem com muito apreço e carinho assumido a função de animador espiritual de nossa Ordem. Seus artigos sempre nos fazem pensar e repensar nossa vida de religioso(a) norbertino(a). Nesta edição o Abade Geral nos convida a pensar se os nossos conventos são fonte de irradiação pastoral. Ele também tem escrito sobre a especificidade de nossa vida canonical: a vida de conversão diária, a eucaristia como centro de nossa vida e o serviço à caridade. Nestes três elementos estão contidos a conjugação de dois outros: a vida contemplativa e a vida apostólica. O terceiro objetivo é a comunicação e a tradução de importantes artigos e outros textos sobre as Constituições e relatórios; como é o caso do último relatório do Definitório que apresenta as decisões importantes do governo da Ordem como: preparação para o Capítulo Geral; relatório das diversas comissões, inclusive o encontro da Comissão das Cônegas Norbertinas está publicado nesta edição; visita canônica, etc. A revista Aliança Premonstratense tem a alegria de contar com a colaboração das Abadias e Priorados e com todos os leitores que com muito afinco buscam enriquecerem-se cada vez mais com a história e espiritualidade norbertina. Boa reflexão a todos! E não deixem de visitar o site: www.norbal.org. Côn. Alessandro 5 I AS CRÔNICAS - LAS CRÓNICAS PRIORADO DE S ÃO NORBERTO DE ITINGA Fr. Ângelus Josemir JANEIRO/2010 07 a 10 – Visita fraterna de Pe. M iguel com mais alguns paroquianos ao nosso confrade Pe. José M aria na ilha de Itaparica em Jeribatuba, na grande Salvador. 13- Retorna a nossa comunidade de Itinga depois de uma breve experiência, Pe. Rafael Otaniel, que esteve na mais nova missão Premonstratense na Europa. Passou quase seis meses na cidade de Viena, em Áustria, chegou ao mês de julho de 2009, até janeiro de 2010. 20 – A nossa Casa recebeu a visita de nosso querido Dom Paulo que brevemente ficou conosco e que sempre é agradável sua presença em nosso meio, estava em viagem oficial em nome do nosso amável Abade Geral, Dom Thomas, para uma visita aos confrades do Chile. “Se queres saber o que cremos, vem ouvir o que cantamos.” E ainda: “ Cantar é próprio de quem ama”. (Santo Agostinho) FEVEREIRO/2010 07 – Aniversário da elevação de independência da Canonia de São Norberto de Itinga: um ano de história de vida canonical, de evangelização e de serviço ao próximo. A gradeçamos pela intercessão de nossa querida mãe, M aria, que acompanha por todo mundo a nossa Ordem Premonstratense, aqui venerada como a mãe Aparecida, que ensina o amor fraterno entre os irmãos e irmãs, fazendo de nós sinal de salvação, como bons filhos de São Norberto. 17 – A nossa comunidade envia para a missão em Viena, três jovens professos, Fr. Joel, Fr. Fabrício e Fr. André, juntamente com o Pe. Karol, para ajudar ao Prior de Regimine, Pe. M ilo Ambros, nesta recente missão na Europa. 13 – A formação do noviciado é assumida pelo Pe. Rafael Otoniel. “ Vós sois a JUNHO/2010 06 – Foi celebrada jubilosamente em dois momentos a festa de nosso Pai e fundador, trombeta e o saltério, a cítara, o tímpano, o coro, as cordas e o órgão.” (Santo Agostinho) 6 São Norberto de Gennep. O primeiro momento de nossa comemoração foi realizado nas Laudes, presidida pelo mestre de noviços, Pe. Rafael Otaniel Onofre, com a participação dos demais confrades presentes nesta solenidade, logo em seguida um café da manhã festivo. O segundo momento se deu na comunidade que tem como seu padroeiro São Norberto e lá também festejamos com os fiéis. A missa solene foi presidida pelo Sr. Bispo Auxiliar, Dom Josafá Menezes, da Arquidiocese de São Salvador da Bahia. O senhor bispo ressaltou como é importante a presença premonstratense para as comunidades da Paróquia de Nossa Senhora Aparecida e Santa Catarina de Sena, na ação de evangelização que mudou o rosto dessas comunidades cristãs. Após a missa a comunidade ofereceu um jantar para o bispo, toda a canonia e religiosas presentes. São Norberto, pai espiritual dos Cônegos Regulares Premonstranteses e Apóstolo da Eucaristia, Rogai por nós. “Poucas coisas são tão próprias para excitar a piedad e nas almas e inflam á-las com o fogo do amor divino como o canto.” (Santo Agostinho) MOS TEIRO NOSS A S ENHORA MEDIANEIRA S ão Gonçalo do Amarante – Rio Grande do Norte Fr. Lino Marcos DEZEMBRO/2009 15/12/2009. Nosso mosteiro realizou a confraternização de Natal juntamente com todos os benfeitores da nossa comunidade. Estavam presentes o Prior Pe. M ilo e nossos confrades, sendo que foi a primeira confraternização com o grupo de benfeitores, após sua fundação à cinco meses atrás. Nessa mesma noite o Prior Pe. M ilo, voltou para a canonia de São Norberto em Itinga (Lauro de Freitas - BA) “Minha alma suspira e desfalece pelos átrios do Senhor. Meu coração e minha carn e exultam pelo Deus vivo.” (Sl 84-3) 24/12/2009. A nossa confraternização de Natal, ou seja, com os nossos confrades reunidos, aconteceu ao meio dia, iniciando-se com a hora média. Após, o Fr. Gabriel falou-nos sobre a fundação da Ordem e sua importância aqui na Área Pastoral Santo Antonio (São Gonçalo do Amarante - RN), em seguida o almoço de confraternização foi servido, tendo presentes alguns amigos dos nossos confrades. 29/12/2009. A Arquidiocese de Natal – RN, completou seu centenário; nesse dia nossa comunidade se fez presente para celebrar essa grande festa, junto com o Arcebispo Dom M atia, o clero e todo o povo de Deus, que faz parte dessa Arquidiocese centenária. 30/12/2009. Os nossos confrades Lino e Gabriel saíram de férias. “ Quem é bom, é livre, ainda que seja escravo. Quem é mau é escravo, ainda que seja livre”. (Santo Agostinho) 7 JANEIRO/2010 22/01. O Pe Filipe comemorou quatro anos de sua ordenação presbiteral, juntamente com sua mãe, irmã, sobrinha e amigas que vieram nos visitar nesse período acompanhadas da comunidade da Área Pastoral Santo Antonio. 26/01. Fr. Gabriel voltou das férias, 30/01. Fr. Lino também voltou de suas férias. FEVEREIRO/2010 02/02. Chegaram os nossos postulantes Raniele e Rondinele, e nesse mesmo dia demos início ao postulantado. Na parte da tarde o Pe. Filipe reuniu a comunidade para fazer a distribuição das tarefas. Na celebração Eucarística, na M atriz da Área Pastoral Santo Antonio, às 20h, tivemos a participação da comunidade, dos confrades e familiares dos postulantes. Raniele: pertencente a Área Pastoral Santo Antonio, tem seus pais que moram em Santo Antonio do Potengi (São Gonçalo do Amarante-RN). Rondinele: pertencente à Paróquia São Gonçalo do Amarante, e tem seus pais que moram em Poço de Pedra (São Gonçalo do Amarante-RN). O Clemilson dá continuidade ao postulantado. 10/02. Na posse do novo pároco da paróquia São Lucas, no Amarante – São Gonçalo do Amarante-RN, fizeram-se presentes o Pe. Filipe, o Fr. Lino e o Fr. Gabriel. “ Quantas lágrimas verti, quão violenta emoção experimentad a, Senhor, ao ouvir em vossa Igreja os hinos e cânticos que o louvam. Ao mesmo tempo em que aqueles sons penetrav am em meu coração, excitando os movimentos de piedade, enquanto corriam minhas lágrimas”... (Conversão de Santo Agostinho) 11/02. Completamos três anos de missão na área pastoral e da implantação do convento premonstratense aqui em Santo Antonio do Potengi (São Gonçalo do Amarante-RN). O Pe. Filipe celebrou esse dia de festa juntamente com todos os fiéis pertencentes à Área pastoral, algumas comunidades da Área expressaram suas homenagems em agradecimento a Deus por esse momento especial, e também pela presença da Ordem Premonstratense aqui. 22/02. Voltamos a nos reunir com os benfeitores de São Norberto, estando a frente o Pe. Filipe. O Pe. Filipe, incentivou o grupo nas suas colaborações e redefiniu algumas funções, e convidou outras pessoas a fazerem parte do grupo de benfeitores. 28/02. Os postulantes com o mestre Fr. Lino, iniciaram um retiro, começando na sexta-feira à noite e terminando no sábado com a hora media, tendo como tema “A parábola do filho pródigo”. MARÇO/2010 02/03. O aniversário do Fr. Lino foi comemorado com um pequeno grupo de amigos e confrades que fizeram um jantar para festejar esse dia tão especial. 04 a 06. Realizamos o tríduo em homenagem aos dez anos de beatificação dos “ Vou escutar o que diz o Senhor: “ Deus anuncia a paz ao seu povo e seus fiéis, e aos que se convertem de coração. Amor e Felicidade se encontram, Justiça e Paz se abraçam.” (Sl 85-9,11) 8 protomártires do Rio Grande do Norte, celebrando no dia 07 a grande festa, no monumento dos protomártires em Uruaçú (São Gonçalo do Amarante-RN), com a presença do arcebispo de Natal e a comunidade conventual. 14. A área pastoral promoveu uma caminhada penitencial, saindo da M atriz e indo até o monumento dos protomártires em Uruaçu; os postulantes e os confrades participaram da caminhada. O Fr. Lino, Fr. Gabriel participaram do encontro realizado pelo núcleo de Natal da CRB (Conferências dos Religiosos do Brasil), teve como tema: Tráfico de seres humanos. 19 a 21. Os nossos postulantes com o seu mestre Fr. Lino, participaram do Encontro de Formação Intercongregacional, realizado pelo núcleo de Natal da (CRB), teve como tema: Espiritualidade encarnada. 22. Reunimo-nos com os amigos de São Norberto. Durante a reunião, o Pe. Filipe falou um pouco sobre a vida de nosso Pai São Norberto. 28. Tivemos o primeiro encontro vocacional desse ano. Contamos com a participação de dois jovens da Área Pastoral Santo Antonio. “ A melodia torna o texto desejável e agrad ável, como o mel que se acrescent a a um medicamento para dar-lhe bom sabor.” (São Basílio) 31. O Padre Filipe convidou a comunidade conventual para refletir sobre o Evangelho de Lucas, o relato da Paixão de Cristo, na Semana Santa. ABRIL/2010 01. As 9:00h, a comunidade conventual participou da missa do Crisma na catedral de Natal. Pela parte da tarde os confrades e postulantes saíram em missão nas comunidades da Área Pastoral. Junto com o povo participaram e realizaram os atos do Tríduo Pascal. A pedido do Pe. Filipe, as comunidades vieram à M atriz, para juntos celebrarmos a Vigília Pascal; os irmãos e os postulantes, retornaram no domingo de Páscoa. Durante a oitava pascal nossa comunidade conventual celebrou as vésperas solenes, com a presença de todos os confrades. 19. O grupo de benfeitores de São Norberto se reuniu, Pe. Filipe deu continuidade falando sobre a vida de São Norberto. 24. Tivemos o segundo retiro com os postulantes começando na sexta-feira à noite e, terminando no sábado com a hora média, cujo o tema era: O Prólogo do Evangelho de João. “Cantarei para 25. Tivemos o segundo encontro vocacional, contamos dessa vez com a presença de dois jovens, sendo um de Santo Antonio Potengi, o outro jovem da mais nova comunidade da Área Pastoral, Jardim Petrópolis. 29. A Área Pastoral Santo Antonio e a comunidade conventual Nossa Senhora M edianeira se alegram com o aniversário de seu padre e superior Pe Filipe. Ao meio-dia tivemos o almoço com a participação da comunidade conventual e alguns paroquianos, tivemos também a presença do senhor prefeito Dr. Jaime sempre o amor do Senhor, anunciarei de geração em geração a tua fid elidade. Pois eu disse: Teu amor é um edifício eterno. Tu firmaste a tua fidelidad e mais que o céu.” (Sl 89 - 2,3) 9 Calado e outros convidados. Às 19:30h, na igreja M atriz, participamos da missa em ação de graças a Deus pela passagem do aniversário do Pe. Filipe; estavam presentes a comunidade conventual, algumas comunidades da Área pastoral, e alguns amigos do Pe Filipe. Logo em seguida teve um jantar, porém reservado para alguns amigos do padre. MAIO/2010 24. Aconteceu a reunião com os benfeitores de São Norberto; neste encontro teve a presença do Fr. Lino, que falou de forma resumida sobre a história da vida de São Norberto, contextualizando para o grupo dos benfeitores. Em seguida os postulantes fizeram uma pequena apresentação sobre a vida de São Norberto em ritmo de poesia. Nessa reunião foi combinado a celebração eucarística em honra a São Norberto, na igreja matriz da Área Pastoral, as 10:30h. Depois o almoço de confraternização com o grupo dos benfeitores foi servido. “ Vivam todos, pois, em união de alma e coração, e honrem a Deus uns nos outros, do qual vocês foram feitos templos vivos”. (Regra de Snato Agostinho I – 8) JUNHO/2010 01. Nossa comunidade recebeu de forma rápida a visita do jovem Túlio Cezar que deseja fazer uma experiência como postulante. 04. O jovem Túlio chegou a nossa casa para conhecer melhor nosso estilo de vida. Túlio Cezar é natural de Recife - PE, seus pais moram em Surubim - PE, na paróquia São José. Atualmente, ele mora na cidade de Natal, freqüentava as paróquias: Santo Antonio de Pádua - Parque dos Coqueiros, Paróquia de São Sebastião – Alecrim, Natal. 06. Neste dia tão especial para a Ordem Premonstratense, dia do seu fundador São Norberto, nós que fazemos parte da comunidade Nossa Senhora M edianeira em missão aqui em Santo Antonio do Potengi (São Gonçalo do Amarante-RN), terra dos protomártires, de uma maneira muito especial comemoramos esse dia festivo, juntamente com o grupo de benfeitores que nos ajudam. Ás 10:30h deu-se início à celebração eucarística presidida pelo Pe Filipe (superior da nossa comunidade). Logo em seguida tivemos o almoço de confraternização em nossa casa com os nossos benfeitores e confrades. 09. O postulante Raniele comemorou seu aniversário junto com sua família, os confrades e alguns amigos. Os pais de Raniele prepararam um pequeno almoço na casa deles. 12. Os postulantes e seu mestre Fr. Lino, participaram da festa junina promovida pelo núcleo da CRB (núcleo de Natal), na chácara das irmãs do Bom Pastor. Foi um momento de muita alegria, sendo que começamos com a celebração eucarística, e em seguida todos foram convidados a participar de uma pequena gincana, logo depois o almoço foi servido e, à tarde aconteceu a festa junina. “ Não há lugar para a sabedoria onde não há paciênci a”. (Santo Agostinho) “Terra inteira, aclame ao Senhor! Sirva ao Senhor com alegria, e vá até Ele cantando jubilosos! Saiba que somente o Senhor é Deus: Ele nos fez e a Ele pertencemos, somos seu povo e ovelhas do seu rebanho.” (Sl 100-2,3) 10 MOSTEIRO DE GATTERHÖLZL - VIENA Pfarre Gatterhölzl, Hohenberstrasse 42, A-1120 Wien Pe. Karol Wojtyla Simão FEVEREIRO/2010 Chegamos na missão em Viena, no dia 18 de fevereiro. Primeiramente chegou padre M ilo juntamente com padre Rafael, a quem aproveitamos para agradecer pelos seis meses dedicados a este priorado, e rezamos para que o senhor tenha um frutífero ministério sacerdotal como vigário em Itinga e mestre dos noviço. Logo no início para nós: Eu, Ir. André, Ir. Joel e Ir. Fabrício, um impacto grande, sairmos de Salvador com a temperatura de 33 graus enquanto em Viena estava 7 graus negativos, a língua e uma cultura totalmente diferente da nossa, mas a missão requer doação e renúncia: " Prontos para toda boa Obra". Tivemos um retiro espiritual de 22 a 25 em Geras, onde tivemos a alegria de conhecer a história da Abadia fundadora da Canonia de Itinga. A pastoral dos três candidatos á teologia, neste primeiro momento é presencial, sinal do amor de Deus no meio do povo; eu, padre Karol concelebrei pela primeira vez no dia 26 em alemão. MARÇO/2010 No dia 01 começamos o nosso curso de alemão, que nos tem ajudado a se relacionar melhor com as pessoas. Hoje já compreendemos um pouco e começamos a dar os primeiros passos no diálogo. Neste mês foram várias as atividades paroquiais, nos envolvemos em toda a vida celebrativa da Semana Santa e Páscoa. Nossa vida comunitária é intensa, rezamos juntos as laudes, hora média, vésperas e completas, temos a Santa M issa diária e adoração ao Santíssimo nas quintas-feiras. No dia 14 de março, tivemos a alegria de visitar o túmulo de São Norberto em Praga, aproveitamos para visitar várias igrejas, onde tivemos a alegria de encontrar na igreja dos Carmelitas, a imagem de Nossa Senhora Aparecida. ABRIL/2010 Tivemos o nosso primeiro encontro com o Cardeal de Viena, Christoph Schönborn, almoçamos com ele e marcamos a data da cerimônia de oficialização do nosso Priorado em Viena para o dia 30 de outubro: Priorado Beato Thiago Kern. “ Antes de tudo, caríssimos irmãos, amemos Deus e depois ao próximo, porque estes são os principais mandamentos que nos foram dados. Eis aqui o que mandamos que observem vocês que vivem em comunidade”. (Regra de Santo Agostinho I – 1) “Seguir as Escrituras tendo Cristo como guia”. (São Norberto) “ O Senhor é meu pastor, nada me faltará. Em verdes prados ele me faz repousar. Pelos caminhos retos ele me leva, por amor a seu nome”. (Sl 22-1,3) 11 MAIO/2010 No dia 01 de maio, assim como no Brasil comemoramos o dia do trabalhador. Aproveitando o feriado fomos ao parque de diversão, no qual nos divertimos muito com a variedade de brinquedos que lá encontramos. No dia 02 fomos juntamente com os paroquianos em romaria a Perneg, no interior da Áustria, lá todos puderam ver o trabalho de nossos confrades premonstratenses, padres M ilo, Andreas e Sebastião. No final da tarde tivemos a Santa M issa na igreja M aria das Neves celebrada pelo Abade de Geras, Dom M ichael. Eu fiquei responsável pela missa da paróquia. No dia 16/17, Ir. Fabrício acompanhou o grupo de crismandos á Geras. Em nossa paróquia tivemos a primeira eucaristia celebrada pelo padre M ilo e a crisma celebrada pelo o Abade de Geras, momento muito forte e de grande participação paroquial. No dia 24, eu, padre Karol, Ir. André juntamente com os padres brasileiros (M ário e Jair), fomos ao Santuário Nacional da Áustria, M aria Zell; encontramos uma grande peregrinação de fiéis das paróquias de Viena, onde tivemos a alegria de caminhar cinco quilômetros. Realizamos o dia das portas abertas em nosso priorado (montamos uma apresentação de toda a história da ordem Premonstratense). JUNHO/2010 No dia 05/06, celebramos a festa de nosso Fundador São Norberto, vários momentos celebrativos foram vivenciados, e no final um café de confraternização foi servido com a participação de todos os paroquianos. Na tarde do dia 06, fomos ao Prater almoçar e visitar a igreja M aria Grün. No dia 25 teremos a alegria de acolher nosso confrade padre M iguel e as senhoras Bárbara e Angélica vindo de Itinga (BA). Nos dias 11/12 e 13, organizamos a feira paroquial, onde trabalhamos com os paroquianos nas vendas de vários artigos, dentre os quais, são chamados de pulgas (são doações de móveis de pessoas que já faleceram). Do dia 05/julho a 06/setembro, o prior de regime, padre M ilo Ambros estará no Brasil, eu, padre Karol, assumo a paróquia em sua ausência. No dia 07 e 28 de agosto, eu, padre Karol, terei a alegria de assistir a dois casamentos. Desde já agradecemos e rogamos pela intercessão de São Norberto, a bênção de Deus sobre todos. “ Quando saírem de casa, vão juntos; quando chegarem ao lugar para onde se dirigem, permaneçam juntos. No andar, no estar parados em todos os seus movimentos, não faça nada que incomode àqueles que os vêem, mas aquilo que está de acordos com a consagração de vocês”. (Regra de Santo Agostinho IV – 2,3) “ Espera pelo Senhor, tem bom ânimo, e fortifi case o teu coração; espera, pois, pelo Senhor”. (Sl 27 – 14) 12 ABAD IA D E S ÃO NORBERTO DE JAÚ Pe. Alcides Ribeiro Filho FEVEREIRO/2010 Durante o período deste semestre não contamos com muitos acontecimentos em nossa canonia, mas o que houve teve grande relevância e perdas para a mesma. Em Pirapora do Bom Jesus abriu-se um espaço para a participação do povo de Deus na missa conventual, ou seja, além das missas na paróquia eles agora contam com a missa das 7 horas da manhã celebrada em nossa casa. A abertura destas missas conventuais se deu no dia 05 de fevereiro, primeira sexta-feira do mês e dia dedicado ao Sagrado Coração de Jesus. Nesta mesma missa houve a adoração ao Santíssimo Sacramento marcando assim de uma forma Santa e Solene a abertura das missas que doravante serão celebradas com o povo de Deus em nosso convento. No dia 07 de fevereiro faleceu mais um membro de nossa canonia, o Côn. Roberto, membro da comunidade da paróquia São José no Jardim Europa, São Paulo, SP. Após passar por um tempo de sofrimento no combate ao câncer, o Côn. Roberto nos deixou para morar definitivamente com o Pai. Que ele interceda por nós lá do céu. No dia 22 de fevereiro iniciamos o ano de 2010 com a entrada de três postulantes, Gianny dos Santos Lazaro, Eduardo Onofre (que saiu ainda neste semestre) e João Guilherme Porcel Pintanel. Gianny veio de Campinas, SP, onde trabalhava com moradores de rua. João Guilherme veio de Jaú, SP, e atuava como acólito na paróquia São João Batista, onde Dom Sérgio, nosso Abade é pároco. O postulantado é realizado em Pirapora do Bom Jesus, SP e tem como responsável o Côn. Alcides Ribeiro Filho (vigário paroquial). “ No oratório ninguém faça senão aquilo para o qual foi destinado, daí de onde vem o nome; para que se por acaso houver alguns que, tendo tempo, quiserem orar fora das horas estabelecidas, não sejam impedidos por aquele que ali queira fazer outra coisa. Quando orarem a Deus com salmos e hinos, que o coração sinta aquilo que pro fere a voz”. (Regra de Santo Agostinho II – 2,3) MARÇO/2010 A partir do mês de março passa não haver mais missa no Santuário do Senhor Bom Jesus nas segundas-feiras. Este dia ficou livre para o descanso merecido dos padres que administram o Santuário. “ Confia teus ABRIL/2010 No mês de abril nosso confrade Côn. Alvarino passou por uma cirurgia de cuidados ao Senhor, e ele te sustentará; jamais permitirá que o justo seja abalado ”. (Sl 55 – 22) 13 redução do estomago, mas devido a um agravamento no seu estado de saúde ele teve que passar por um longo período de recuperação. Graças a Deus, hoje, Côn. Alvarino se encontra bem e se recuperando. Para substituí-lo em Piracicaba, SP, na paróquia São Judas Tadeu, contamos com a ajuda do Diácono Côn. Josenildo e ultimamente recebemos também a ajuda do Côn. Hermano (padre) do Priorado Nsa. Sra. Aparecida e São Norberto de M ontes Claros (M G). MAIO/2010 Nos dias 7, 8 e 9 de maio de 2010, aconteceu nas dependências da Abadia de São Norberto de Jaú, mais uma convivência vocacional, cujo tema foi: «Chamados a estar com Ele e enviados» (M c 3, 14). Neste encontro foi trabalhada a antropologia da vocação; onde tivemos a presença da psicóloga M adalena e de Dom Sérgio Henrique van der Heyden (Abade de Jaú) que falou sobre a vocação de um modo geral, sobretudo, partilhou a sua própria vocação. O Cônego Alexandre (Animador Vocacional da Canonia de Jaú), conduziu os jovens e preparou todo o encontro. O encontro iniciou-se às vinte horas do dia sete e encerrou-se às quatorze horas do dia nove de maio; a abertura do encontro foi com uma solene hora santa, para enfatizar São Norberto como o apóstolo da Eucaristia. Quanto à participação, tivemos a presença de sete jovens: M urilo, Luiz Adão, M arco Aurélio, Jeferson, José Leonardo (da cidade de Jaú – SP); e Luiz Cláudio Pinto de Assis (da cidade de Carmo de M inas – M G) e Felipe Fonseca Borges (da cidade de São Lourenço – M G). O encontro atingiu com certeza seus objetivos, e o que foi mais acentuado por eles: o Deserto e o filme que assistimos juntos. “Escute com prazer a Palavra de Deus, medite-a continuamente e pratique-a como convém.” (Palavras atribuídas a São Norberto: tradução livre do latim.) JUNHO/2010 Para concluir, no mês de junho, no dia 6, tivemos uma missa solene em louvor a São Norberto em nosso convento em Pirapora do Bom Jesus, SP. Após a missa houve uma bonita festa, contamos com a participação de todos paroquianos. Em Jaú também tivemos uma missa solene com a presença de todos os padres da Canonia, inclusive de alguns padres do clero diocesano das paróquias vizinhas. A missa foi presidida pelo nosso abade Dom Sérgio Henrique van der Heyden. Após a missa tivemos um almoço festivo na própria Abadia. “ Nas coisas necess árias, a unidade; nas duvidosas, a liberdade; e em todas, a caridade”. (Santo Agostinho) 14 PRIORADO NOSS A S ENHORA APARECID A E S ÃO NORBERTO DE MONTES CLAROS Fr. Michel Valério JANEIRO/2010 02 a 10 – Juniores, noviço e postulantes participam de um retiro espiritual Inaciano em preparação para votos solenes, renovação de votos, primeiros votos e ingresso ao noviciado. O Retiro foi assessorado pelo jesuíta Pe. Paulo Pedreira na Casa de Nazaré em M ontes Claros. “ Em primeiro FEVEREIRO/2010 01 – Nosso Priorado acolhe com alegria quatro novos irmãos para a caminhada do Postulantado, sendo eles: os montesclarenses Daniel, Fábio e Warley e o paraibano, Sebastião. Em M issa Solene, celebrada pelo Prior Cônego Antônio Galvão no Priorado, o noviço M ichel Valério fez seus primeiros votos e nesta mesma celebração houve a renovação dos votos simples dos professos Dalviney, Edney, M aurício e Roney. Em Vésperas Solenes, ingressaram no Noviciado os postulantes Erlândio e Leandro, momento em que pelas mãos do Prior Cônego Antônio Galvão e do formador Pe. Elâneo receberam o Hábito da Ordem e o livro da Regra de Santo Agostinho e das Constituições da Ordem. lugar – já com este fim vocês se congreg aram em comunidade – vivam unânimes e tenham uma só alma e um só coração orientados para Deus”. (Regra de Santo Agostinho I – 2) 02 – Chegada de Dom Paulo no Priorado para participação na Celebração dos votos solenes. Retorno do Cônego Alessandro Resende que foi estudar inglês por dois meses na Abadia de De Pere, nos EUA. Na festa de Apresentação do Senhor, em M issa Solene celebrada pelo Prior Cônego Antônio Galvão na Igreja do Priorado, os juniores Flávio e M ilitão professaram os votos perpétuos. Reunião do Conselho da Canonia de M ontes Claros. 03 – Início das atividades dos estudantes de teologia na PUC-M inas e na FAJE. Viagem e estadia do Prior Cônego Antônio Galvão na casa de formação em “ Não temas Contagem. 04 – Início dos trabalhos de pintura da casa que deram nova cara à comunidade de Contagem. porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu”. (Is 41 – 1) 15 09 – Início da formação dos Postulantes e Noviços em M ontes Claros. 10 – Os postulantes Diego e Jamilson iniciaram o curso Pré-Vestibular no Colégio Biotécnico. 12 – Retiro de Carnaval dos Postulantes na Casa de Nazaré. 24 – Celebração no Priorado em sufrágio pelos defuntos confrades, familiares e benfeitores. 27 – Postulantes, Noviços e o Junior Edney participaram da RAP (Reunião Ampla de Pastoral) do setor Centro da Arquidiocese de M ontes Claros, assessorado pelo coordenador do setor Cônego Oswaldo (Premonstratense). MARÇO/2010 02 a 04 – Os noviços Erlândio e Leandro acompanhados do formador Cônego Oswaldo e do Cônego Hermano, participaram do 1º Novinter deste ano no Recanto São José (Franciscanas Alcantarinas) no bairro Betânia em BeloHorizonte. O encontro foi assessorado pelo Pe. João Holanda Cavanis, que abordou o tema: “Formação Humana” destacando as “habilidades sociais”. 06 e 07 – Os postulantes: Daniel, Fábio, Sebastião e Warley, acompanhados pelo Cônego M ilitão, participaram do 1º Postulinter/2010 no Colégio São José (Escolápias) no bairro Floresta em Belo-Horizonte. Tiveram como assessor Frei M arco Antônio Torres que desenvolveu o tema: “O eu, estrutura psíquica e consciência”. No Priorado aconteceu um encontro de formação para catequistas das comunidades M ajor Prates e São Geraldo (Paróquia São Norberto), assessorado por Eugênia que veio de Contagem. 08 – Viagem e estadia do Prior Antônio Galvão na casa de formação em Contagem. “ Não possuam nada como próprio, mas tenham tudo em comum, e que o superior distribua a cada um de vocês o alimento e a roupa, não igualmente a todos, pois nem todos são da mesma compleição, mas a cada qual segundo o necessitar; con forme o que lemos nos Atos dos Apóstolos: “Tinham todas as coisas em comum e se repartia a cada um segundo a sua necessidade.” (Regra de Santo Agostinho I – 3) 09 – No Priorado, os postulantes e o noviço Erlândio iniciam Aula de M úsica com o maestro Normando (Professor no Conservatório de M ontes Claros). 13 – Encontro do Núcleo da CRB de M ontes Claros, no Sítio dos Irmãos M aristas. Com o tema “O Dia do Cuidado”, um professor esteve presente abordando sobre o cuidado com a respiração. Logo após tivemos uma pequena confraternização, com brincadeiras, jogos e muita animação. “ Aclame a Deus, Em Contagem, Pe Andrés organizou uma tarde de recolhimento paroquial que ò terra inteira, toque em honra contou com a animação da Comunidade “Filhos de M aria” de M ontes Claros. 15 – Em preparação para o tempo quaresmal, acontece o M utirão de Confissões nas Comunidades Norbertinas do Priorado. M omento de avaliação comunitária com o Vice-Prior Cônego Oswaldo, em vista de avançarmos com passos bem direcionados. Durante o período quaresmal, às quintas-feiras realizamos a Via-Sacra na Igreja do Priorado antes das Vésperas. do seu nome, cante hinos a sua glória. Povos bendigam o nosso Deus, façam ressoar o seu louvor.” (Sl 66-2,8) 16 19 – Na Celebração Eucarística Conventual às 11h15min, o Priorado recebe a Romaria M issionária Arquidiocesana com os símbolos: o Críptico, o Banner do Centenário da Arquidiocese de M ontes Claros e a Imagem de Nossa Senhora Aparecida (a qual foi entregue pelo Papa Bento XVI no Encontro da CNBB em Aparecida/SP). Às 14h a nossa comunidade levou os símbolos da Romaria até a Escola Estadual Polivalente, de onde seguiriam para a Paróquia Rosa M ística e depois em carreata para a Paróquia São Norberto. 20 – Caminhada jovem à Serra da Piedade com participação dos cônegos “ No oratório Alessandro e Andrés. ninguém faça 25 – Festa da Anunciação do Senhor com início Oficial do postulantado. Postulantes, noviços e alguns Confrades participaram da M issa da Unidade (Benção dos Santos Óleos) na Catedral de M ontes Claros, celebrada pelo Arcebispo Dom José Alberto. 26 – Aniversário de instalação da Canonia Nossa Senhora Aparecida e São Norberto de M ontes Claros (9 anos). 27 – Os postulantes, o junior Edney e o Cônego M ilitão são enviados em missão para as comunidades rurais para auxiliarem durante a Semana Santa. Outras comunidades foram assistidas pelos padres M anoel, M arcelo e Hermano. Além deles, contamos com a participação do Fr. Roney da comunidade Norbertina de Contagem. 28 – Após uma pequena procissão com bênção de Ramos, deu-se início na Igreja do Priorado a celebração de Domingo de Ramos. senão aquilo ara o qual foi destinado, daí de onde vem o nome; para que se por acaso houver alguns que, tendo tempo, quiserem orar fora das horas estabelecidas, não sejam impedidos por aquele que ali queira fazer outra coisa”. (Regra de Santo Agostinho II - 2) 31 – A comunidade de Contagem tira um dia para o lazer deslocando-se para a cidade de São Joaquim de Bicas onde aproveitaram os confortos da pousada Lagos do Jordão, gentilmente cedida com a colaboração da Congregação dos Padres do Trabalho. ABRIL/2010 06 – Os noviços Erlândio e Leandro acompanhados pelo Cônego Hermano, participaram do II Novinter na casa dos salesianos em Belo-Horizonte. O encontro foi assessorado pelo Pe. Dejair Rossi com o tema: “Formação da Consciência M oral”. Padre Hermano com os noviços Erlândio e Leandro, juntamente com a casa de formação de Contagem participaram da M issa na Paróquia Santa Edwirges (Contagem) celebrando o aniversário natalício do Cônego Andrés. 10 – Viagem e estadia do Prior na casa de formação em Contagem - M G. Os postulantes: Daniel, Fábio e Warley, acompanhados pelo Cônego M ilitão, participam do 2º Postulinter no Colégio São José (Escolápias), bairro Floresta em Belo-Horizonte. O assessor foi Frei M arco Antônio Torres que abordou o tema: “O Eu, necessidades, atitudes e valores”. “Como Pastor, apascentará o seu rebanho; entre seus braços recolherá os cordeirinhos e os levará no seio; as que amamentam ele guiará mansamente”. (Is 40 – 11) 17 11 – Aconteceu no Colégio São José (Colégio M arista) em M ontes Claros o “Holinter” (encontro de formadores, juniores, noviços, postulantes e aspirantes) da CRB, com o tema: “Encantamento por Jesus”, assessorado pelo Ir. Rubens (M arista e vice-presidente da CRB-M inas). Participaram os postulantes Diego, Jamilsom e Sebastião; os noviços Erlândio e Leandro e o Junior Edney. O Fr. Edney fez parte da coordenação para organização do Holinter. Viajem de Pe. Andrés ao Chile. Os familiares de nosso confrade sofreram muito, já que residem na área mais atingida pelo terremoto que arrasou o Chile no dia 27 de fevereiro deste ano. 17 – Aconteceu nas paróquias São Norberto e Santa Edwiges em Contagem o primeiro encontro de preparação para missão de evangelização das vilas e favelas, tema proposto pela Arquidiocese de Belo Horizonte para este primeiro semestre de 2010. Fr. M ichel acolheu Pe. Lugio da Comunidade M issionária Villarégia que veio assessorar o encontro. “ Que os povos te celebrem, ó Deus, que todos os povos te celebrem. Que as nações se alegrem e exultem, porque julgas o mundo com justiça”. (Sl 67-4,5) 22 – Apresentação dos trabalhos de pesquisa teológica dos irmãos Roney e M ichel. Foi uma proposta elaborada pelo departamento de teologia da Puc-M inas que por ocasião do ano sacerdotal, promoveu um seminário que refletiu sobre a vida presbiteral à luz do Concílio Vaticano II. 29 – O noviço Erlândio participou da reunião ocorrida na Paróquia São Norberto com objetivo de melhor organizar as Barraquinhas de São Norberto, que acontecerá nos quatros finais de semana de maio e o primeiro final de semana de junho. O Priorado juntamente com a equipe de apoio trabalharam com uma barraca de pastéis. 30 – Capítulo da casa: avaliação comunitária para o melhor andamento da comunidade. A proposta de reflexão foi a leitura da carta de Tiago 3,1-18; 4,1-12. MAIO/2010 “ Ama, e faz o que quiseres”. (Santo Agostinho) 07 – Iniciam as Barraquinhas da Paróquia São Norberto. 08 – Os postulantes acompanhados pelo Cônego M ilitão, participaram do 3º Postulinter no Colégio São José em Belo-Horizonte. A Ir. Selita V. Lorenski abordou o tema: “Afetividade e Sexualidade”. 10 – Saída do postulante Warley da comunidade. 11 – Chá beneficente na comunidade norbertina de Contagem. Estiveram presentes familiares dos confrades e amigos da comunidade que ajudaram a renovar os utensílios básicos da casa. Na ocasião foi servido um delicioso chá. O evento contou com grande participação da comunidade e foi organizado pelo Fr. Dalvinei e a Equipe de Amigos da Comunidade. 10 – Viagem e estadia do Prior Cônego Antônio Galvão na casa de formação em Contagem - M G. “Bendito seja o Senhor Deus que, dia a dia, leva o nosso fardo ! Deus é a nossa salvação. O nosso Deus é o libertador; com Ele escapamos da morte”. (Sl 68 – 19,20) 18 11 – Os noviços Erlândio e Leandro acompanhados pelo prior, participaram do III Novinter na casa dos Salesianos em Belo-Horizonte. O encontro foi assessorado pelo Pe. Antônio Pinheiro, salesiano, com o tema: “Formação da Consciência Crítica”. 19 – Os postulantes, os noviços e Fr. Edney, participaram no espaço do Priorado juntamente com paroquianos da Igreja Rosa M ística, do Curso de Eclesiologia dirigido por M onsenhor Geraldo Tolentino. 21 – Encontro Vocacional Norbertino no Priorado. 29 – Os Juniores de Contagem e o Fr. Edney participaram do Acampamento da Vida Religiosa de M inas Gerais para todos (as) os Religiosos (as) em BeloHorizonte com assessoria da Irmã M árian Ambrósio, Presidente da CRBNacional. “Celebrem ao Senhor, invoquem o seu nome, anunciem entre os povos as suas façanh as! Cantem para ele, ao som de instrumentos, recitem suas maravilhas todas.” (Sl 105-1,2) JUNHO/2010 02 – Abertura do Tríduo de São Norberto em Contagem. A celebração foi presidida pelo padre redentorista Paulo Sérgio Carrara. 03 – Corpus Christi e segundo dia do Tríduo de São Norberto presidida pelo superior da casa de Contagem Pe. Evangelista. As irmãs Alcantarinas prepararam neste dia uma homenagem especial para os padres premonstratenses, por ocasião do encerramento oficial do ano sacerdotal. Tivemos a presença do Confrade da Abadia de Averbode, chamado Luc, que ficou hospedado em nossa casa até a Festa de São Norberto. Toda Comunidade do Priorado participou da Celebração de Corpus Christi da Região Pastoral 06 (Paróquia Rosa M ística, Paróquia São Norberto e Paróquia São Pedro Apóstolo) presidida pelo Pe. João Batista, O.Praem. A celebração aconteceu no Parque M unicipal de M ontes Claros, de onde saiu a grande procissão para a Paróquia São Pedro Apóstolo. 04 – Pe. Andrés presidiu o terceiro dia do Tríduo de São Norberto em Contagem. “ Que el Senõr les 05 – Celebração da festa de São Norberto em Contagem. Após a M issa foi conced a observar realizado pela primeira vez um bingo beneficente, que deu tão certo que pode virar todo esto movidos por la tradição. 06 – Almoço festivo na Comunidade de Contagem com a presença das Irmãs Alcantarinas e Operárias e as lideranças das duas Paróquias atendidas pelos premonstratenses. O noviço Erlândio e o postulante Daniel participam da Celebração Solene na festa do nosso Fundador na Paróquia São Norberto, presidida pelo Prior Cônego Antônio Galvão e concelebrada pelo Pe. João Batista. 07 – Festa de São Norberto no Priorado. Depois de uma pequena procissão com o levantamento do mastro de São Norberto, dá início a Celebração Solene. Após a celebração tivemos um almoço na comunidade com os amigos do Priorado. caridad, como enamorados de la belleza espiritual, e inflamados por el bueno olor de Cristo que emana de vuestro buen trato; no como siervos bajo la ley, sino como personas lbres bajo la gracia”. ( Regla de San Agustín VIII – 1) 19 Contamos com a presença do arcebispo emérito Dom Geraldo M ajela, O.Praem. 08 – Os noviços Erlândio e Leandro acompanhados pelo cônego M arcelo, participam do IV Novinter na casa dos Salesianos em Belo-Horizonte. O encontro foi assessorado pelo Pe. M edoro, Diocesano, que reside em Valença-RJ, com o tema: “Eclesiologia”. No último dia houve um momento de confraternização “ Dios es nuestro junina. amparo y 11 – Viagem e estadia do Prior Cônego na casa de formação de Contagem. fo rtaleza, nuestro pronto auxilio en lãs tribulaciones ”. (Sl 46 – 1) LAS COMUNIDAD ES CHILENAS Pe. Rodrigo y comunidad No ha llegado la crónica 20 CANONÍA DE S ANTA S OFÍA DE TORO Sor María Cristina DICIEMBRE/2009 Los días de Navidad estuvieron llenos de alegría y gozo espiritual por la celebración del Nacimiento de Nuestro Señor y Salvador Jesús. Los días de Navidad estuvieron llenos de alegría y gozo espiritual por la celebración del Nacimiento de Nuestro Señor y Salvador, Jesús. El día 24 y 25 la comunidad además de la celebración de la M isas de Gallo y del día, con solemnidad y con la asistencia de muchas familias, hemos celebrado con mucha alegría el onomástico de nuestra madre Priora, M ª Paz con la recitación de versos por parte de nuestra hermana Sor Natividad, con cantos y muchos regalos, hechos con mucho cariño por las hermanas. El día 27 fiesta de la Sagrada Familia nos unimos en la oración a nuestros Obispos y todos los fieles que se reunieron en M adrid en una celebración multitudinaria con la asistencia de otras familias de todo el mundo. Fue un testimonio elocuente que hace oposición a nuestro gobierno socialista que con sus leyes anticristianas y antinaturales está destruyendo la unidad familiar tradicional. El día 28 celebramos el día de los Santos inocentes y como es tradición en nuestra comunidad ocurrieron pequeñas inocentadas entre ellas la desaparición de la mula y el buey del Nacimiento y su presencia a los pies de San Norberto (no sabia yo que eran tan devotos), o una oveja en el teclado del órgano, aprendiendo música. Son ocasiones de hacer reír a las hermanas y de comentarios graciosos en los recreos. Antiguo mirador del castillo de Toro que la reina ofreció a las hermanas. Vista interior de monasterio de Santa Sofía. (Toro/España) El día 31 tuvimos un retiro, por la mañana un sacerdote diocesano nos habló de la comunión de los bienes espirituales a la que debe tender toda comunidad religiosa y más nosotras, porque es nuestro carisma. Por la tarde la M adre expuso el Santísimo Sacramento, fue un día dedicado a la revisión de vida y de intensa oración. Por la noche tuvimos una alegre cena y nos despedimos hasta el próximo año, con el deseo de que Dios nos siga bendiciendo especialmente con la santa perseverancia y nuevas vocaciones. EN ERO/2010 Comenzamos el año con la Solemnidad de Santa M aría M adre de Dios. En la Iglesia del monasterio de Santa Sofía. 21 tarde tuvimos procesión por los claustros con la Sagrada Familia cantando villancicos y al son de las panderetas y sonajas hasta llegar a la sala Capitular donde las hermanas les recitan poesías. Y desde allí nos dirigimos al coro donde en manos de la M adre Priora, la Subpriora y la Cercadora son presentadas a cada hermana para adorarlos. Seguidamente en el taller se reparte a las hermanas un santo, una santa para que la protejan y una virtud para practicar durante el año, y Vista del patio del un capellán espiritual por el que pedir durante el año. monasterio de Santa Sofía. El día 5 tuvimos las hermanas mas jóvenes la tradicional parvica, en la que disfrutamos mucho ya que después de preparar los regalos para las hermanas los llevamos a una habitación cercana al refectorio y allí escuchamos música mientras comemos pastas acompañadas de alguna bebida. Después tocamos por los claustros los instrumentos musicales y las campanas del claustro durante unos 10 minutos, luego vamos al coro a las Vísperas y 5 minutos antes de ir a cenar salimos de la meditación a vestirnos de Reyes M agos, tomamos otro dulce y cargamos con los regalos y nos dirigimos al refectorio donde las hermanas ya nos están esperando. Las hacemos reír con nuestros disfraces y después les repartimos los regalos. El día 6 en la mañana tenemos la celebración solemne de la Eucaristía con la adoración del niño. Y por la tarde después del rezo del santo Rosario, las hermanas más jóvenes nos disfrazamos y hacemos un poco de teatro en el que las hermanas se ríen mucho, después pedimos los reyes a las madres superioras por medio de versos en los que alabamos, criticamos o pedimos cosas necesarias para la comunidad. Este año el dinero que nos dieron, que solemos utilizarlo para comprar cosas para la comunidad, con el permiso de la madre lo destinamos a Caritas parroquial, ya que hace unos días nos habían visitado los 3 nuevos párrocos y nos pidieron oraciones ya que Caritas de Toro estaba ayudando a más de 280 familias pagándoles luz, agua, gas, libros para los estudiantes, incluso las hipotecas de los pisos en los que viven para que no tengan que vivir en la calle. Pero ya no dan abasto para ayudarlas. Continuamos con la formación continua. Nos ha visitado el Vicario General de la Diócesis, nos ha animado mucho a seguir pedir mucho por las necesidades de la Iglesia y especialmente de los sacerdotes y nos ha explicado la situación de la Diócesis y de la Iglesia en España Nos han visitado los miembros de la Legión de M aría y nos hemos alegrado con la caridad y el buen humor que tienen. En la Semana de oración por la unidad de los cristianos, tuvimos todos los días por la tarde exposición del santísimo y reflexión de los textos bíblicos para estos días. Altar de la iglesia del monasterio de Santa Sofía. FEBRERO - MARZO/2010 El día 2 de Febrero, día de la vida consagrada, tuvimos la procesión de las candelas por los claustros antes de la santa M isa. Por la tarde muchas de las personas consagradas de Toro se reunieron en el coro de nuestro M onasterio en una celebración solemne de Vísperas con la renovación de la consagración, terminada la celebración bendición del Santísimo y reserva, seguidamente las monjas y los fieles fueron al torreón para tomar algo y compartir juntos este día Cruci fijo antiguo en la iglesia del convento. 22 de oración. El día 3 hemos concluido las obras de la enfermería, en la que ya se encuentran desde Noviembre las hermanas Sor Bronislava y Sor M ercedes. M uy contentas y agradecidas por las comodidades y el confort que tienen. Portón que da al El día 12 nos visito el vicario para la vida consagrada, nos ha traído tres libros patio del que le dieron en la conferencia episcopal. Y nos ha hablado de la situación de monasterio. España y de la Iglesia. Y afirmó que el dinero endurece el corazón y esta haciendo más daño a la Iglesia que cualquier régimen totalitario. Nos ha animado a ser fieles a Cristo en la vivencia radical de nuestra vida canonical. Nos hemos solidarizado con Haití y Chile y les estamos ayudando espiritualmente, orando por la pronta recuperación de los heridos y el descanso eterno de los difuntos y también económicamente participando en la colecta diocesana. Debido a la abundancia de lluvias que están asolando España e Italia también, nos piden muchas oraciones para que cesen ya que los ríos se desbordan y las casas son inundadas y destruidas. Este mes la Hermana Sor Natividad dirigió la formación continua ayudada y apoyada por el sacerdote D. Benito. Fue muy enriquecedor para todas. D. Roberto, nos ha dado un retiro sobre la pregunta que le hizo nuestro Señor a sus discípulos: Y ¿Vosotros, quien decís que soy yo? Nos ha ayudado a profundizar en nuestra coherencia de vida. Nuestra comunidad ha celebrado la Solemnidad de San José, con una vigilia y procesión con su imagen por los claustros del M onasterio y las principales salas Imagen de Santa Sofía, colocad a en las que le hicimos oraciones y le cantamos. encima del altar de la iglesia El Domingo de Ramos hicimos la procesión por el claustro del monasterio conventual. acompañando a nuestro Señor en su entrada triunfal en Jerusalén. ABRIL/2010 El M iércoles Santo, celebración penitencial para prepararnos a celebrar la Pasión, M uerte y Resurrección del Señor, terminamos con el abrazo fraterno. Jueves santo los oficios litúrgicos muy solemnes. El Viernes Santo, las hermanas más jóvenes subimos al torreón para contemplar los pasos de la Pasión de Nuestro Señor que recorren las calles de la ciudad. Este año hubo un nuevo paso, el de la santa cena. El sábado Santo, acompañamos a la Virgen en su soledad y adoramos la Cruz que nos ha redimido. A las 10 de la noche celebración solemne de la Vigilia Pascual, con la participación de los fieles. El día de Pascua las celebraciones fueron muy solemnes, con la misa cantada en Entrega del hábito por la Virgen a gregoriano. Al día siguiente nos visito el Obispo de León a felicitarnos y San Norberto animarnos para que demos a conocer nuestro carisma y a trabajar más por las (pintura en la vocaciones, que según el ahora llegan a través de los nuevos medios de iglesia comunicación como es Internet. del convento). 23 El día 21 llego el Padre Agustín, Prior de Régimen de Gödöllö (Hungría) a nuestro M onasterio para pasar unos días con nosotras y aprender un poco más el español, antes de la celebración de la reunión de la comisión de las hermanas. Las hermanas han disfrutado mucho de su presencia, de su alegría y sobre todo se han admirado al conocer la historia de la Orden durante los últimos decenios en Hungría. El día 26 por la tarde comenzaron a llegar los demás miembros de la Comisión de las Hermanas (el presidente Eduardus Cortvriendt Ward Abad de Berne, el P. Jean-Régis junto con el hermano Evermodo de Conques, el Padre Pierre-M arie Jean de Laloubére, la M adre Priora M aria M agdalena M agda de Holanda y la hermana Sor Dorota Goldstrom de Polonia), y el Abad General Thomas Handgrätinger acompañado del Padre Pablo M eyfroot. El Padre General deseaba visitar nuestra comunidad, como ya nos lo había manifestado en el II Encuentro internacional de las Hermanas en M ariëngaard (Holanda). Fueron unos días muy agradables, nos acompaño incluso el buen tiempo. Nunca nuestra comunidad había recibido tantos hermanos y hermanas juntas. Se puede decir que es la primera vez que recibimos una visita de las hermanas de las comunidades de Europa. También nos ha visitado nuestra hermana Sor M ª Luisa de la Comunidad de Villoria de Órbigo, que aprovecho el viaje realizado por el Abad General a su Comunidad para visitarnos. "Observar las Escrituras y aceitar a Cristo como guía" (San Norberto) MAYO/2010 M ayo es el mes de M aría, y cada día después del rezo del Santo Rosario hacemos una breve lectura Bíblica, le ofrecemos alguna flor espiritual, recitamos breves jaculatorias, preces y cantamos a la Virgen con alegría por la protección y ayuda que nos dispensa diariamente. Y pidiéndole vocaciones perseverantes para toda la Orden, especialmente para las casas que carecen de ellas. Día 15 comenzamos la Novena al Espíritu Santo, para prepararnos a la Solemnidad de Pentecostés. Que este año nos ha encontrado haciendo los ejercicios espirituales, cuyo tema era “la acción del Espíritu Santo en nuestra vida”. Fueron dirigidos por el Obispo, emérito de Tenerife D. Damián, ya es la tercera vez que nos los da, pero este año han sido excepcionales, tanto que tengo intención de enviar a la revista algunas de las conferencias, no tanto por su calidad teológica sino por su sencillez. Es un gran admirador de nuestro Padre San Norberto, y nos ha dicho que donde va habla de nosotras, lo cual nos ha alegrado porque es una forma de que nos conozcan. Hemos grabamos sus conferencias para escucharlas en el refectorio y así aprovecharnos más de su enseñanza. El 29 comenzamos la novena a nuestro Padre San Norberto. JUNIO/2010 El día 6 Solemnidad del Corpus Christi, los párrocos de Toro programaron “ Y esto há de ser de tal modo que ninguno trabaje en nada para sí mismo, sino que todos sus trabajos se realicen para el bien de la comunidad, com mayor cuidado y prontitud de ánimo que si cada uno lo hiciese para sí”. (Regla de San Agustín V– 2) 24 varios repiques de las campanas de todas las iglesias y monasterios de la ciudad durante 15 minutos. Durante la procesión con el Santísimo Sacramento expuesto en una bella custodia que llevaban en andas los jóvenes por toda la ciudad, parándose en los altares preparados por los fieles, uno de ellos pusieron una cuna grande adornada de flores en la que había unos 15 niños recién nacidos que recibieron la bendición del Santísimo junto con sus padres; en la procesión participaron todas las cofradías, asociaciones marianas de la ciudad y las autoridades, junto con los niños de la primera comunión y muchos fieles acompañados de bandas de música. Nosotras subimos al torreón y a su paso lo pusieron enfrente de nosotras para que lo pudiéramos adorar y nos bendijera y nosotras le echamos pétalos de rosas y le cantamos “oh buen Jesús…”. El día 7 Solemnidad de nuestro Padre San Norberto; a las 11:30 solemne concelebración Eucarística, la homilía estuvo a cargo de José-Luis, M iranda Domínguez uno de los párrocos que atienden la ciudad. Por la tarde a las 19 h solemnes Vísperas y celebración de la Eucaristía con participación del pueblo; la presidió uno de nuestros Capellanes. Terminadas las celebraciones todos los fieles tomaron un refresco dando gracias a Dios por celebrar un año más la fiesta de San Norberto. El día 19 esperamos la visita del hermano fray Terrentius Robertus Lauerman, de la abadía de De Pere. El viene a hacer un estudio sobre las antiguas abadías de la Orden en España, para luego en el 2011 hacer un tour por todas ellas. Y mientras hace este trabajo, durante dos meses, nos va a dar clases de Ingles a las hermanas más jóvenes. Confiando que el Espíritu Santo nos ayude con el don de Sabiduría, para poder participar más en la vida de la Orden y eliminar las barreras del idioma que nos impiden comunicarnos mejor. M uy unidos en la oración a todos los Padres, Hermanos, y amigos de la Orden de habla Hispana-Portuguesa. Que paséis un feliz verano. Hasta la próxima. “Porque la caridad, de la cual está escrito que «no busca los propios intereses», se entiende así: que antepone las cosas de la comunidad, a las propias y no las propias a las comunes. Por consiguiente, conocerán que han adelantado en la perfección tanto más cuanto mejor cuiden lo que es común que lo que es propio; de tal modo que en todas las cosas que utiliza la necesidad transitoria sobresalga la caridad, que permanece”. (Regla de San Agustín V–2) 25 MONAS TERIO DE S ANTA MARÍA DE LA AS UNCIÓN de VILLORIA DE ÓRBIGO Parte IV Como fue el cambio de la comunidad en Villoria El P. Norberto Backmund en su “M onasticon Premonstratense” se expressa de esta manera: “Desde el año 1505, Juan Duque de Colmenares, abad de A guilar, maquinó el cambio de la casa de Villoria en un monasterio de la Orden, reteniendo, por cierto, la dignidad abacial”. Las cosas siguieron sin efecto hasta el año 1511, después de la muerte de este abad. Apenas posesionado de dichos cargos, Fernando Duque de Colmenares, nepote y sucesor de Juan Duque de Colmenares, resucitó aquel viejo proyecto, acuciado por el interés de nombrar a su propria hija para el régimen de la nueva comunidad. Y, apenas llegado a tales puestos, movió todos los resortes que estaban a su alcance, logrando sin pérdida de tiempo, la codiciada aprobación de Roma a sus proyectos. Con lo que su hija, acompañada de otras seis religiosas, se desplazó, desde el monasterio Santa Sofia de Toro, hasta el pueblo de Villoria, para iniciar la nueva vida, mientras que se cuidaba de llevar en Roma las formalidades de todo, por medio de un procurador. Previamente don Fernando Duque hubo de ocuparse también de la comunidad desplazada de Villoria, “acallando - como escribe el P. Backmund - al último abad comendatario y a los pocos canónigos con unas pensiones.” Se destribuyó a los escasos premonstratenses de Villoria entre los diversos monasterios de la Orden en España. Imagen de Santa María de la Asunción, colocad a encima del altar principal de la iglesia conventual de Villoria. Vista exterior del monasterio de Villoria. Hoy en día, las pocas religiosas de Villoria optan por un nuevo cambio de comunidad. Ya en 2000, la madre priora pidió al Capítulo General enviar unos canónigos para vivir en el monasterio. Desde entonces, guardando esta esperanza, ella solicita encarecidamente la ayuda de abades para que vengan algunos hermanos habitar en Villoria. Extracto del libro “El Monasterio de Santa Maria de Villoria”, por Augusto Quintana Prieto. Órgano del siglo XVI, en la iglesia del monasterio. 26 II ESPIRITUALIDADE A ABADIA COMO CENTRO DE S ERVIÇO PAS TORAL UMA CONTRIBUIÇÃO À ES PIRITUALID ADE C ANONICAL 1 Esclarecimentos 1.1 O turismo descobre o mosteiro Faz uns anos que os mosteiros se tornaram objetivos para o turismo, e bons lugares para recolher-se. Procurando mais autenticidade e motivação para a vida, o povo descobre cada vez mais os mosteiros, que proporcionam um aumento de valor mental e espiritual. Como segmento de mercado, o ‘turismo espiritual’ vai crescendo, porque aumenta o número dos que procuram durante as férias reabastecer-se ou renovar-se espiritualmente. Os mosteiros se diferenciam da vida habitual. Neles, as pessoas encontram tranqüilidade e proteção em vez da movimentação contínua, experimentam tradição e historicidade em vez de modernismo. Os mosteiros se abriram a essa saudade e busca de pessoas estressadas e abatidas, oferecendo-lhes um programa variado de formações. Que têm a dizer os mosteiros de sua maneira de reagir? Como dão uma resposta à busca e esperança do povo? Como é a relação dos religiosos com o povo? Há verdadeiros encontros, contatos espirituais, conversas pastorais? 1.2 Mosteiro como centro pastoral O abade Bernhard A. Eckersdorfer de Kremsmünster escreveu um artigo sobre o significado do mosteiro como centro pastoral, conforme a visão beneditina. 1 Foi um estímulo para refletir sobre as nossas abadias que são inteiramente comparáveis com os centros monásticos quanto à ‘estabilidade’ e irradiação, como também quanto à importância da vida comunitária. O mesmo Bernhard Eckersdorfer afirma que os impulsos fundamentais e a necessidade de precisão atingem também às outras ordens e, sobretudo a busca atual da imitação de Cristo, embora a concepção fundamental da vida monástica e da canonical seja distinta. Enquanto os monges saem do mundo para viverem no ‘claustro’, voltados somente para Deus, constantes na busca dEle, os cônegos vivem em comunhão, saindo depois para o mundo, para trabalhar pastoralmente. Originalmente o movimento monástico foi um movimento de leigos, que se retiravam do mundo, ou em casos extremos, fugiam do mundo, para servir a Deus, totalmente retirados e separados do mundo. Os cônegos entravam no mosteiro para levar uma vida comunitária, e depois se preparavam para servir o povo. Essas formas ideais de vida típica não se conservaram: muitas vezes se mesclaram. Assim se encontram na Bavária e na Áustria 1 Bernhard A. Eck ersdorfer, Das Kloster als pastoraler Ort. Die B edeutung des benediktinischen Lebenszeugnisses. Geist und Leben 82/5 (2009) 321-335. 27 padres beneditinos e cistercienses ativos em paróquias e escolas. Há também cônegos que levam uma vida mais contemplativa, especialmente na França. Por isso é legítimo fitar os olhos na casa dos cônegos como esfera pastoral, e é legítimo fixar uma vez a vista no mosteiro como espaço original de pastoral. Como cônegos regulares, os premonstratenses receberam muito das ordens monásticas: a vida numa abadia com um abade, o ofício coral festivo, o sistema de filiação que faz que uma casa nova proceda de outra, a introdução dos capítulos gerais anuais (pelo menos no começo de nossa Ordem) com uma forte tendência para centralizar e uniformizar o governo. Inicialmente, se costumava observar tempos importantes de silêncio e de jejum. Em geral, o estilo de vida era muito ascético. Aspirava-se à auto-suficiência econômica que requeria trabalho manual e produção própria. Os mosteiros tinham atividades econômicas próprias, eram pequenas empresas responsáveis por toda a subsistência da comunidade. À primeira vista, não se distingue um mosteiro de cônegos, de uma abadia beneditina. Aqui queremos fitar o significado do mosteiro e da comunidade, como espaço pastoral. 1.3 A vida interior do mosteiro Neste sentido, observa-se uma evolução interessante em nossa Ordem: devido à falta de novos candidatos, as comunidades se concentram mais na vida do mosteiro. Algumas paróquias, que foram atendidas durante séculos, são entregues à diocese. Faltam irmãos disponíveis para viver no exterior e trabalhar nas paróquias. Em lugar de sair ao encontro do povo, se criam oportunidades para acolher as pessoas na abadia. De fato, em quase cada abadia há um ‘centro de espiritualidade’, um instituto de formação, uma hospedaria aberta, onde as pessoas são acolhidas para participar da liturgia, da vida dos cônegos, de seminários e assembléias. O mosteiro torna-se novamente um centro. Por conseguinte, se esforça para equipar estes centros, como espaço de encontro, de meditação e de pastoral. Ainda não vamos examinar aqui essa tendência que poderia ser avaliada como restaurativa, semelhante a um retorno que, em termos de nossa história premonstratense chamaríamos: um retorno de M agdeburgo para Premontré, como ponto de partida. 1.4 “Priorados paróquias” A evolução dos priorados reduzidos de paróquia, promovidos com força em vários mosteiros (Strahov, M ondaye) situa-se dentro da mesma tendência. O mosteiro já não envia confrades um atrás do outro para distintas paróquias; ao contrário, são vários irmãos que vivem juntos em priorados paroquiais, assumindo ‘in solidum’ o trabalho pastoral em torno desse centro; às vezes assumem um decanato inteiro. Torna-se importante esse tipo de priorado como centro de vida comunitária, que tem um vínculo estreito com o território pastoral. 1.5 O ano sacerdotal Após o ano paulino (2008-2009), celebramos agora o ano sacerdotal (2009-2010). Assim, o Papa Bento XVI quis comemorar o sesquicentenário aniversário da morte de João M aria Vianney, o pároco de Ars (1786-1959) com o lema “A fidelidade de Cristo – a fidelidade do sacerdote”. Uma ocasião para lançar uma nova meditação sobre o sacerdote, o sacerdócio, o serviço sacerdotal na Igreja, o sacerdote como pastor. Com respeito ao sacerdócio, existe muita inquietude e confusão e, se faz necessário esclarecer uma série de situações e expectativas. Às vezes, o sacerdote tem a experiência de exercer a função de administrador, de oficial de culto, de “manager”. 28 A figura do santo pároco de Ars, proposta pelo Papa como modelo, suscita adesão e admiração, mas também provoca questionamentos e até incomoda. Será que o pároco de Ars representa a imagem sacerdotal necessária para hoje e, suscitará vocações para o futuro? Desconsiderando uma identificação total com este Santo do século dezenove, se descobre nele, sobretudo um ‘eros pastoral’ que pode encaminhar a uma nova orientação. Ao considerar a presença incansável dele na igreja e particularmente no confessionário, a persistência de sua preocupação pastoral, a sua luta por cada alma, o seu esforço para achar e revivificar a ovelha afastada, a sua grande obra reconciliadora, as longas horas passadas diante do tabernáculo, podemos colocar este ano debaixo do trítono: ‘Eucaristia - sacerdócio serviço de reconciliação’. A ‘existência eucarística’ do sacerdote pode gerar uma renovação da meditação e um aprofundamento da imagem sacerdotal. Daí poderia nascer numa ordem, e mais ainda numa comunidade canonical, uma reflexão sobre as implicações pastorais. 2 Fontes Em nossa Ordem há duas fontes principais. Primeiro temos a Regra de Santo Agostinho, escolhida por nosso Fundador São Norberto para a sua primeira comunidade em Prémontré. As nossas Constituições constituem a segunda fonte normativa para nós: foram elaborados pelos capítulos de renovação de 1968 e 1970, como foi encomendado após o Concílio Vaticano. Para a nova edição das constituições que se prepara atualmente, deve-se examinar de que maneira a abadia é descrita e avaliada nas Constituições, como centro de espiritualidade e de serviço pastoral. 2.1 A Regra de S anto Agostinho A regra de Santo Agostinho, escrita ao redor de 397, começa com uma expressão capital da vida comunitária: “O primeiro motivo de sua vida comunitária é conviver em concórdia, com um só coração e uma alma, orientados para Deus”. O ‘primum propter quod’ (a primeira motivação) para a vida canonical resume-se no conviver na casa. Cita-se o salmo 68,7: “O Senhor dá um lar aos deserdados”. A versão latina, usada por Agostinho era outra. Ela dizia: “Aos unânimes, Deus concede viver juntos numa mesma casa”. Observa-se aqui, uma grande diferença entre ‘deserdados’ e ‘unânimes’. Com esta citação do salmo, Agostinho já acentua a vida comunitária no começo da Regra. A casa é um lugar de unanimidade, de concordância geral, onde há um só coração e uma só alma, em direção a Deus. Viver junto, debaixo do mesmo teto, não como indivíduos solteiros num edifício alto, não como estudantes numa universidade, mas sim, vivendo comunitariamente, tendo uma mesa comum, uma sala de recreio, um dormitório e um espaço de oração. E tudo isso é organizado com o fim de permanecer junto, suportando-se mutuamente. Não é semelhante a uma agremiação, onde se colabora por um tempo limitado e para um projeto transitório; o mosteiro requer uma comunidade de vida permanente. Na sua Regra, Santo Agostinho descreve o decorrer interior da vida religiosa, falando primeiro da comunhão de bens, da oração comunitária, das estruturas do governo, dos casos de 29 enfermidade e conflito, falando até mesmo de assuntos inteiramente práticos, como da lavagem de roupas, dos banhos, da biblioteca, e dos vários serviços na comunidade, menciona perigos e recaídas, e situações de crise, agregando alguns remédios, como a correção fraterna, a vigilância interior, conversações abertas, a desistência e a humildade, a oração e a obediência, a busca contínua de crescer no amor e no conhecimento de Deus. Atrás destes esclarecimentos, percebe-se a experiência de A gostinho relativa à vida comunitária e, às vezes igualmente, a sua busca da verdade e o seu modo de proceder com amigos. Agostinho precisava de amigos, de correligionários, de sócios na fé, de gente que compartilha a sua busca, já que não é possível para um homem solitário viver como cristão e, a busca da verdade precisa de diálogo e partilha. Numa pregação sobre o salmo 147,28, Agostinho expressa, numa fórmula breve, o que lhe importa: “Caminhar juntos e unânimes, no único Cristo, em direção do único Pai” 2 . Nesta fórmula, A gostinho destaca três vezes a unidade: entre nós, em Cristo e no mesmo caminho para o Pai. Isto é o que mantém unidos irmãos ou irmãs na mesma casa. M ais adiante, tratar-se-á de explicitar mais esta vida comunitária e esta preocupação mútua no convento. Uma olhada nas Constituições nos ajudará. 2.2 As Constituições Redigidas nos anos 1968 e 1970, e depois sempre trabalhadas, as Constituições têm um ponto de partida indutivo: na sua introdução, elas descrevem a situação do mundo de hoje, e depois convidam a observar ‘os sinais dos tempos’ que se referem de modo multiforme à unidade, à unificação e à união, nos distintos níveis políticos e sociais, como também na vida humana e pessoal. A natureza humana se manifesta em individualidade e socialidade. O homem é um indivíduo e um ser social, e ele até mesmo precisa do outro, do ‘tu’, para tornar-se um ‘eu’, uma pessoa autônoma. O aspecto natural do homem confronta-se com a realidade da criação e da salvação. Fomos criados por Deus e para Ele, o Trino que é Amor. Esta estrutura trinitária de amor e de comunicação, nos antecede e plasma toda vida cristã. Pelo nosso batismo fomos unidos a Cristo e vinculados com Ele. Juntos formamos o Corpo do qual Cristo é a cabeça. Sejamos um, como Cristo está unido com o Pai e, o Pai está unido com Cristo. “Que eles também estejam unidos em nós “ (Jo 17,21). Eis o modelo inaudito e o princípio fundamental para toda comunidade religiosa. O n° 12 das Constituições diz: “Comunhão quer significar uma ligação mútua entre as pessoas em uma reciprocidade de serviço: comunhão é a nossa união interna, manifestada exteriormente. Comunhão humana, já baseada na vontade do Criador, consiste na estima mútua, na confiança, na sinceridade, na fé, na responsabilidade mútua: em uma palavra, numa humanidade serviçal, que a caridade constrói (1Cor. 13). Exprime-se por toda sorte de dedicação, de conselhos, de edificação, e de respeito, assim como de diálogo, de informações, de consultas, de colaboração e de vida verdadeiramente comum.” Isto se desenvolve: esta ‘união em Cristo’ (Gal. 3,28) realiza-se na comunhão de fé e sacramentos, na comunhão com a hierarquia e na comunhão dos santos (dos cristãos). A construção da comunhão com todas as forças, cada dia e, ‘no lugar em que nos encontramos’ será a missão fundamental e o sinal escatológico, porque neles se expressa a saudade dos que peregrinam para o Deus Trino (n°16). Com minuciosidade fala-se no último capítulo da seção primeira e mais espiritual (cap. I - III) das Constituições3, sobre ‘a realização da comunhão através da prática da vida comunitária’ 2 3 Comentário de Tarcisio Van Bavel sobre a Regra de Santo Agostino antes da seção jurídica (cap. IV – VIII) 30 (n° 81-92). Com relação a isto, a regra de Santo Agostinho já oferece algumas normas práticas, adaptáveis ao nosso tempo. A vida comunitária não é simples, nem se realiza automaticamente. Quem vive numa comunidade, sabe que a vida religiosa não é vivida por comunidades perfeitas. As pessoas que têm contato com conventos sabem disso também. Por isso se necessita de orientações, pontos de referência, normas fixas e costumes; além disso se precisa instruir, treinar, controlar, avaliar, corrigir e às vezes renovar. Falando da leitura semanal da Regra, A gostinho usa a imagem do espelho (8,2). A Regra e as Constituições revestem aqui um caráter pastoral, pois procuram ajudar indivíduos e comunidades no seu caminho para Deus. Trata-se, finalmente, da salvação dos indivíduos e do último fundamento da vida comunitária, ou seja de guiar para Deus e de encontrar nEle o destino e a realização final. 3 Colunas do testemunho da vida canonical Após esta introdução, devem ser tocados elementos centrais da vida religiosa, que valorizam o espaço da vida comunitária em um convento. Aqui não se trata de descrever uma situação ou de fazer uma declaração sobre a vida comunitária, mas sim de formular o objetivo, um “vision-statement” como aquele proposto durante o último capítulo geral. Qual é a nossa visão? Qual é a orientação básica para um grupo de homens e mulheres que se sentem chamados a essa forma de vida canonical e, que a encontraram num convento determinado? Uma outra pergunta se impõe: em que medida os indivíduos e a comunidade se afastaram desta linha ideal? A fórmula de profissão não fala inutilmente da ‘conversão dos costumes’ e da ‘vida de comunhão’: de maneira que a primeira condicione a segunda, ou que os dois precisem um do outro para sair bem. “Tenham uma só alma e um só coração orientados para Deus.” (Regra 1,2) Nos atos dos Apóstolos encontramos um ponto essencial da Regra de Santo Agostinho, que constitui um programa básico para a vida canonical: “Todos os que creram, pensavam e sentiam do mesmo modo. Ninguém dizia que as coisas que possuía eram somente suas, mas todos repartiam uns com os outros tudo o que tinham”(Atos, 4,32). Isso é seguramente uma imagem idealizada da Igreja primitiva, na qual não faltaram discussões e situações conflitivas. Porém todas essas tensões e esclarecimentos não conseguiram confundir a impressão seguinte: tem lá um grupo de pessoas que se destaca por um alto grau de coesão, de cordialidade, de unanimidade e solidariedade, um grupo que dispõe também duma base material: a propriedade comum e, que se funda numa convicção clara: o testemunho da ressurreição. “Deus derramava muitas bênçãos sobre todos”(v.33): estas palavras nos levam além do aspecto puramente sociológico, para o ambiente da graça e da salvação. A fecundidade dessa intensa comunhão de partilha e solidariedade, demostra-se pelas palavras: “Não havia entre eles nenhum necessitado” (v.34) nem espiritualmente, nem materialmente. Agostinho aproveitou-se deste modelo da Igreja primitiva, para dar-lhe uma nova dinâmica. Aquele estar junto, tranforma-se num caminhar junto para Deus, ‘in Deum’. Percorrer em comunhão o caminho para Deus, intensifica também a união entre os irmãos e entre as irmãs: são como os raios duma roda que se tornam mais próximos no centro. Essa vida comunitária não tem o seu fim em si mesma, mas ela nutre-se desse movimento em busca de Deus. Isso é a orientação e o fundamento existencial da comunidade de vida cristã canonical. A meta de nossa vida e de nossa comunidade encontra-se naquele ponto evasivo da vista ao longe, em Deus. Isso foi a dinâmica fundamental da vida de Agostinho, e a motivação de sua busca até o fim: viver orientado para Deus, não só para encontrar a sua própria salvação, senão para 31 encontrar Àquele que nos reúne. Isso não constitui uma coisa fechada e alcançada, não é uma concordância, nem um ter chegado a Deus. Continua sendo uma missão fundamental encomendada e uma tensão determinante na vida individual dos irmãos e, sobretudo para a vida comunitária. Nisso, o Pe. Van Bavel 4 vê a perspectiva escatológica da vida religiosa, porque Deus é o objetivo final, que por sua infinitude continua sendo inconcebível e insondável. O que exige uma certa flexibilidade e mobilidade, uma disponibilidade para mover e converter-se, como o menciona a fórmula de profissão. ‘Retira-se’ das estruturas fixas que amiúde atam, nas quais procuramos sempre estabelecer-nos. Não se trata de converter-se em nômades, senão de cultivar uma mobilidade interior, uma capacidade para refletir e pôr-se em questão, para refletir e corrigir o conseguido, que muitas vezes tornou-se entorpecido. Agostinho fez esse exercício em suas ‘Retractationes’: onde revisa a totalidade de seus escritos. Que prestação espiritual! De tal maneira nós devemos nos colocar a examinar o nosso caminho individual e comunitário. Trata-se de certificar-se de que os elementos básicos estejam perceptíveis na vida comunitária, e aceitos por cada um. Trata-se de ter certeza de sentir-se tocados e chamados pelo mesmo mistério, de sentir-se obrigados pela mesma realidade indizível, de sentir-se amados e acolhidos pela mesma força inacessível,”um só coração e uma só alma para Deus”, porém também ‘a partir de Deus’. Daí nasce o compromisso, a responsabilidade mútua e um respeito profundo pelo mistério ativo em cada irmão. “Cristo solo duce” (Com Cristo como único guia) Esta palavra é atribuida a São Norberto. Não conservamos dele nenhuma linha autêntica. No caminho para Freden, Norberto fez uma experiência de conversão semelhante à de Saulo, perto de Damasco. Nela, Norberto sentiu-se interpelado pelo Senhor: “Senhor, que queres que eu faça?”. Desde então empreendeu seu caminho de maneira conseqüente, guiado pelo Senhor. Queria seguir a Ele com radicalidade, consagrando-lhe sua vida e todo seu trabalho. Como sacerdote, cônego e pregador itinerante, como bispo e político, Norberto tornou-se um servidor resoluto do Senhor, com o intuito de levar o povo para Ele. A sua pregação centrava-se em Cristo. NEle estava igualmente centrada a nova fundação em Prémontré, que segundo a tradição se realizou após uma visão da Santa Cruz. Norberto desejava receber o Senhor durante a celebração eucarística diária. Até o fim de sua vida, seguiu trabalhando como um pregador itinerante, proclamando o evangelho de Cristo. Numa comunidade de monges, o abade coloca-se no centro, porque através dele é Cristo que fala e guia. Porém, numa comunidade canonical é Cristo mesmo que deve ser considerado como centro, enquanto que a comunidade forma um círculo do qual o abade faz parte - seja como ‘primus inter pares’ (o primeiro num grupo de semelhantes). Essa centralidade de Cristo é claramente simbolizada durante o rito da profissão, quando o documento, assinado no altar pelo candidato e depois pelo abade, é colocado no altar: 4 Tarcísio van Bavel o.s.a., professor em Lovaina, renom ado por seus escritos e con ferênci as sobre Santo Agostinho. 32 designando a entrega e doação (“trado meipsum offerens - ofereço-me em doação”), pela qual nos confiamos a Cristo mesmo, simbolizado pelo altar. Nenhuma imagem pode expressar melhor o que significa ter a Cristo como centro e guia, quando a comunidade, formando um círculo, se reúne em torno do altar, celebrando a presença do Senhor representado pelo altar. Acreditamos que a comunhão com Cristo deve preceder e nutrir a comunhão entre os irmãos. A paz é oferecida e transmitida a partir do altar, pelo celebrante principal, que atua em nome de Cristo. Assim pode constatar-se que a missa conventual diária é imprescindível e insubstituível para a construção da comunidade. Escutando juntos a Palavra de Deus proclamada nas leituras e meditada pelos salmos responsoriais, damos uma forma expressiva e viva de nosso seguimento que é guiado por Cristo. “Eu, NN.., ofereço-me em doação e me entrego à igreja de N.” (Const. n°39) Na festa de Natal de 2009 celebramos o 888° aniversário da profissão de São Norberto e de seus discípulos em Prémontré. Sabemos que a nossa fórmula de profissão remonta provavelmente àquela época e foi transmitida inalterada em nossa Ordem. A Vida A de São Norberto conta, no capítulo doze, que no dia de Natal de 1121, todos fizeram livremente a profissão, segundo a Regra de Santo Agostinho, com o fim de se inscreverem como habitantes da cidade de Deus, onde há felicidade eterna. Porém a Vida A não diz qual foi a fórmula usada para aquela profissão. O candidato começa dizendo o seu nome “Eu, NN...”. Trata-se de um ato e momento plenamente pessoal, o da doação de si mesmo, sem pressão ou coação, sem limite ou condição, após muita ponderação e exame pormenorizado. “Eu” com tudo o que sou, com tudo o que me constitui e me modelou, plenamente consciente, e do fundo do coração. Com certeza há poucos momentos na vida duma pessoa com tal densidade e conseqüência. Professa-se nas mãos do abade, que atua aqui mais em nome de Cristo, e como representante da comunidade. O início de nossa fórmula de profissão menciona uma doação total e uma entrega a uma igreja, a um convento concreto ligado a uma igreja, a igreja de Jaú, a igreja de M ontes Claros ou de Itinga. A entrega realiza-se numa vida que constrói igreja; assim ela se torna compreensível. Sustentar que neste lugar a igreja existe, se constrói e se desenvolve, através da incorporação e da entrega de novos membros, é sinal duma aspiração grande. Fala-se aqui da igreja como uma igreja local, inserida numa diocese e, que forma sempre parte da Igreja universal. Porém, esta pequena igreja, esta ‘ecclesiola’ fica inteiramente obrigada a Cristo, sua cabeça e, ligada por solidariedade com todos os outros membros do Corpo de Cristo. Por meio dela, Cristo continua a exercer sua missão, isto é, seu ministério de Profeta, Sacerdote e Rei: O ministério da escuta e da pregação da palavra de Deus (função profética), o ministério da celebração litúrgica e da santificação da ordem temporal (função sacerdotal) e o ministério de edificação da comunidade na caridade (função régia) 5. Dá-se uma dupla orientação para a missão: em direção ao interior da comunidade: 5 Constituições n° 52 : A comunhão atuante de nossa missão que consiste de três ministérios complementares. 33 - escutar a Palavra de Deus e meditá-la juntos, - celebrar de maneira consciente a liturgia da comunidade, com esforços para santificar-se, - crescer no amor, apoiando-se mutuamente, aceitando como uma missão as palavras da Regra: “um só coração e uma só alma para Deus”. E depois, em direção ao exterior da comunidade: - prolamar a Palavra de Deus por meio da vida e da palavra, - celebrar a liturgia com o povo e para ele, - promover por uma presença ativa, a construção da comunidade humana e da igreja. O trabalho interior deve estar impregnado duma profunda preocupação pastoral. Estamos fazendo tudo para apoiar e acompanhar o confrade no seu caminhar para Deus? Significa a minha presença e forma de vida uma ajuda para meu irmão? E vice-versa, a vida de meu irmão me serve de estímulo, de exemplo, de desafio e de correção? “Que o coração sinta aquilo que profere a voz”. (Regra 2,3) Na sua Regra, Agostinho insiste na credibilidade e na autenticidade. Isso se vê, por exemplo, quando fala da maneira de rezar. Não se trata da maior quantidade possível de orações, senão do modo de rezar, da nossa presença íntima. Visto que os cônegos rezam em público, e convidam o povo para participar da oração deles, essa oração deve fazer-se sem formalidade ou rotina, não será executada por pura obrigação. A oração é um ato pessoal diante de Deus; mesmo efetuada em comum, o indivíduo expressa-se nela diante de Deus. Os lábios falam, porém é o coração que entra em contato com Deus. Agostinho pensa nos dois, mas ele conhece o perigo da superficialidade, do ato de aparecer sem profundidade, do ato puramente exterior. Para A gostinho a oração é um espelho no qual a comunidade pode ver-se a si mesma. Para poder estar juntos diante de Deus, é necessário escutar-nos mutuamente, especialmente quando cantamos, para formar uma só voz, para encontramo-nos em harmonia; o mais importante é viver em harmonia. A oração comunitária e a celebração eucarística em comum, requerem autenticidade e credibilidade de cada um. Com razão, o Senhor exorta a buscar a reconciliação antes de apresentar o sacrifício, a promover a paz antes de rezar. 6 Senão essa oração, especialmente quando efetuada publicamente, torna-se insignificante e falsa. Em nossos conventos poderia referir-se às palavras “Não dê um testemunho falso”, com respeito à atitude na oração e à forma de vida, à maneira de manifestar-nos e à pretensão na vida. Exige-se de cada um, uma contribuição em favor da credibilidade e da correção, reclamando ao mesmo tempo a colaboração dos outros. Cada um carregue a carga do outro, a sua fraqueza, às vezes também a sua inconseqüência, os seus recuos e a sua imperfeição. Interpretando livremente M ahatma Gandhi, se poderia dizer: “Sê você mesmo o câmbio que deseja para os outros e a comunidade”. “Aquele que nunca quer pedir perdão ou não o pede de coração, em vão se encontra na casa religiosa.”(Regra VI,3) Descrevendo algo exterior, Agostinho pensa em algo interior. Alguma coisa está correndo mal quando uma pessoa, vista do exterior, vive num mosteiro, usando o hábito e sendo membro da comunidade, sem vivê-lo o buscá-lo realmente, sem esforçar-se pela reconciliação, pela paz e o acordo, sem querer perdoar ou aceitar o perdão após conflito ou discussão. O que importa não é o fato mesmo, senão a atitude interior, a intensidade do amor e, a busca de melhoramento; neles se medem a qualidade e a autenticidade de nossa vida comunitária. Um 6 « Se você estiver oferecendo no altar a sua o ferta a Deus e lembrar… » (Mt 5,23-24) 34 de meus predecessores dizia: “É melhor que não haja convento do que um convento mau”. Esta expressão radical é uma extensão da idéia de Santo Agostinho: ‘encontrar-se em vão na casa religiosa’. É inconveniente viver só aparentemente como religioso. É inconveniente que alguém fique no mosteiro sem a capacidade ou a vontade para aceitar a mão estendida de outro irmão, ou seu pedido de perdão. Na vida religiosa há suficientes instrumentos e mecanismos para atacar problemas ou corrigir situações tortas. Temos regularmente os capítulos da casa e da canonia, existe a possibilidade do diálogo com um irmão, ou da correção fraterna, é possível interceder ou confiar o assunto ao superior. Deve-se pensar também em dias de recolhimento, atos comunitários de penitência, retiros e visitas. Porém, finalmente, tudo depende do entendimento do irmão, da sua vontade de perdoar, da sua disponibilidade para converter-se. Depende também de sua magnanimidade que, lembrandose de seus próprios erros, não condena senão concede perdão. No seu comentário sobre o evangelho segundo São João, A gostinho escreve: “Certo, ainda não chegamos ao Senhor, mas conosco está o próximo. Leva aquele que caminha com você, para chegar Àquele com quem quereria morar para sempre7”. Nisso mostra-se uma verdadeira preocupação pastoral que não manda a passear o outro, que não o trata sem esperança. Comentando o risco da amizade, a raposa no “Pequeno Príncipe” diz que durante toda a nossa vida, somos responsáveis por aquilo que cativamos. Uma comunidade de vida não resulta sem essa confiança e a responsabilidade que nasce dela. “A comunhão de nossas comunidades deve extrapolar-se pela caridade que se estende a todos os homens”. (Constit. n° 68) A vida canonical de cônegos regulares é uma vida inserida, uma vida que tem forma e estrutura, modos de pensar e agir, regras e costumes. Por isso há Constituições que tratam os assuntos gerais, enquanto que as particularidades se organizam no livro de usos. Porém essa vida não se es gota vivendo juntos, nem se contenta com uma certa intimidade agradável. Essa vida é marcada por uma dupla direção: caminhar junto em direção a Deus e estar presente de maneira ativa nos arredores do convento e no mundo. É nossa missão levar para o povo o que almejamos e tentamos viver em nossa comunidade. Somos chamados a deixar participar o povo de nossa vocação, convidando-o para rezar e celebrar conosco, abrindo as nossas casas para distintas atividades, ou saindo como pastores para colaborar na construção da comunidade e da igreja. Para este compromisso com o exterior, existe só uma limitação: a comunidade deve ser corresponsável por todas essas atividades que se realizam e se justificam em nome dela. Da mesma maneira que a caridade é ilimitada e supera tudo, a extensão e a intensidade das atividades não têm limite. Dão-se exemplos magníficos duma caridade que inunda os arredores. Um primeiro exemplo, encontra-se no trabalho pastoral usual nas paróquias e nos municípios, em seguida aparece a mesma caridade na pastoral escolar e juvenil, como também nas numerosas formas de pastoral categorial e nos compromissos pastorais com grupos determinados (surdo-mudos, prisioneiros, enfermos, polícia, forças armadas, artistas). Após o Concílio Vaticano II, todo o nosso trabalho pastoral deve fazer-se em conexão com as estruturas diocesanas, e finalmente sob a responsabilidade do bispo. Diante das dificuldades, as ordens religiosas prestam uma contribuição importante para manter o conjunto das estruturas pastorais, construindo centros pastorais com grande intensidade espiritual, com uma liturgia cuidada, lugares tranqüilos para a reflexão, a oração e a meditação. Podemos oferecer, somente o que nós mesmos temos, podemos pôr a disposição, somente o que nós adquirimos, sabendo que a busca de Deus e a amizade com Ele são mais graça do que 7 Comentário sobre o Evangelho de São João 17, 7,8,9. 35 o resultado de nosso empenho. No passado, após a profissão solene de um irmão, o convento terminava o ofício durante oito dias com o salmo 127: “Se o Senhor não construir a nossa casa, em vão trabalharão seus construtores; se o Senhor não vigiar nossa cidade, em vão vigiarão as sentinelas”. “Aquele que os preside procure mais ser amado por vocês que temido.” (Regra 7,3) No capítulo penúltimo de sua Regra, A gostinho descreve a função do superior primeiro como vivida pela obediência dos irmãos, e depois como um serviço oferecido à comunidade. A obediência é considerada como uma forma de consideração, como o respeito demonstrado ao pai. Isso evoca as palavras do Decálogo que recomendam respeitar pai e mãe “para que tenha uma vida longa na terra que o Senhor lhe dá” (Ex 20,12). O ponto de partida para Agostinho é que cada homem merece respeito, por conseqüência, o irmão, e também o superior, devem ser respeitados. Segundo Agostinho, a consideração e o respeito formam o fundamento do amor sobre o qual deve basear-se finalmente a comunidade. O ideal agostiniano da comunidade, formado a partir de um grupo de amigos, tem como tema fundamental o lema de São Paulo “Que o amor faça com que vocês sirvam uns aos outros”(Gal. 5,13). Por isso o nosso modo de proceder com o superior será impregnado desse respeito e amor, como por outro lado, o serviço do superior será também prestado por amor. Assim, o superior encontra-se com os seus irmãos num círculo ao redor do centro chamado Cristo. Por isso também usou-se no começo o termo ‘praepositus’, e não o termo monástico ‘abbas’. Usando até uma imagem radical, Agostinho quer que o superior, por temor diante de Deus, se prostre aos pés de seus irmãos. Através esta atitude humilde do menor, A gostinho expressa uma dupla exigência explícita: o temor do superior diante de Deus, e a responsabilidade dele, ligada a esse temor. Naturalmente, Agostinho confia ao superior algumas tarefas, situando o serviço dele em meio dos outros serviços na comunidade. “Ele é responsável pela observação dos preceitos e pela correção contínua. Que se mostre a todos como exemplo de boas obras ; que corrija aos inquietos, console aos tímidos, acolha os fracos, seja paciente com todos” (Regra cap. 7). O superior preocupa-se da disciplina e do respeito, e tem o maior cuidado do bem-estar de todos. Ele é responsável diante de Deus, mas também diante dos irmãos. O seu modo de dirigir será compreensivo e justo, o seu estilo de guiar será transparente e confiável. O que se deve temer, é a palavra de Deus que representa, e não a pessoa do superior. Não obstante o temor de Deus do qual nasce o começo de toda sabedoria, o superior procurará mais ser amado pelos irmãos, que temido. Ele é também responsável pelo seu estilo de governo, por sua apresentação, por seu modo de tratar aos irmãos. A sua função é menos honra do que fardo, ela não é tanto esplendor, como perigo. Assim deve ser considerada a sua função pelos irmãos, que devem compreender ao superior e obedecer-lhe. Aqui, estão fora de seu lugar, uma direção autoritária, um mando autocrático, ou uma atitude continuamente descontente e pessimista. Não cabe a esta concepção agostiniana qualquer forma de egoísmo ou de exibicionismo, seja da parte do superior, seja da parte dos irmãos. Não se trata tanto de regras democráticas - que se encontram inicialmente 36 senão da atitude fundamental de Jesus no seu serviço: “O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para salvar a muitos” (M c 10,45). Esta preocupação, que busca conformar-se à atitude de Jesus mesmo, inclui também o cuidado fundamental para com a salvação dos irmãos (sem negar a própria responsabilidade deles). ‘Faço caso de sua salvação’: é uma tarefa pastoral para o superior, mas também para cada irmão. O superior vai ter que dar contas de sua maneira de conduzir a comunidade a Deus, sem perder a ninguém. Angela M erici expressou isso para as suas superioras, de um jeito muito maternal - adaptamos aqui as suas palavras para conventos masculinos-: “Tenham consideração para cada um. Levem a cada um, gravado no seu coração, não só com o seu nome, mas com a sua disposição e condição atual. Então não lhes custará muito a acolhê-lo com amor sincero”. Conclusão Durante a minha visita às irmãs rigorosamente contemplativas de Tehachapi, foi enunciado um pedido: ‘Não poderia escrever um artigo sobre a nossa vocação canonical?’. Que é, no fundo, a nossa ‘canonical vocation’ específica, e como podemos vivê-la? É verdade que nem o decreto conciliar “Perfectae Caritatis”, nem o texto pós-sinodal “Vita Consecrata” nos mencionam expressamente. No manual de espiritualidade de Christian Schulz não se encontra o termo ‘espiritualidade canonical’, porém sim, a espiritualidade monástica, a beneditina, a franciscana, a jesuítica, a carmelitana. Para nós, premonstratenses, a nossa espiritualidade baseia-se na inspiração de Santo A gostinho, e nas palavras fundamentais de São Norberto. Foi o nosso propósito, articular algumas linhas fundamentais, a partir dessas fontes. Quero concluir aqui, com um duplo impulso para a reflexão ulterior. - A famosa frase de M ateus “Sejam perfeitos no amor, assim como é perfeito o Pai de vocês, que está no céu” (Mt 5,48) foi traduzido por Richard Rorh da seguinte maneira: “Tratem-se de modo generoso e carinhoso, da mesma maneira que Deus trata a vocês”. - Um cartão de Natal trazia uma citação de Romano Guardini: “Neste dia queremos praticar a caridade, a fim de que os nossos olhos se abram para Cristo. Queremos fazê-lo no lugar onde nos encontramos, para com as pessoas com quem vivemos: Dando-lhes o direito de ser como são, aceitando-os sempre de novo e entendendo-nos com eles com amizade.” Roma, + Thomas Handrätinger - Abade Geral 37 HOMILIA DO PADRE TONINHO NO DIA DA VES TIÇÃO DE ERLÂNDIO E LEANDRO Caros irmãos, Leandro e Erlândio, Caros Confrades, Cada um de nós que, um dia se sentiu tocado e chamado pelo amor e pela graça de Deus ao Seguimento mais de perto de Jesus Cristo, nas sendas de Santo A gostinho e de São Norberto, iniciou essa sua caminhada de busca, de autoconhecimento, de auto-posse, de auto-oblação, de auto-transcendência, no exemplo de nossos pais Santo Agostinho e São Norberto, com este Rito da Admissão à nossa família religiosa premonstratense. Esta Cerimônia muito simples e muito singela de Vestição de nosso hábito religioso, Liturgia inspirada nesse texto bíblico da carta aos Efésios que nos foi proclamado, e que evidencia para nós a proposta da Vida Cristã, desde a graça do nosso batismo: despidos, desvestidos do homem velho com seus vícios, com suas concupiscências desordenadas, e revestidos do homem novo à imagem do Cristo Jesus, para a busca de crescimento que, na mesma carta, o Apóstolo vai nos convidar a fazer, até atingirmos a estatura da plena maturidade humana de Cristo Jesus. Esta é a nossa meta! E sabemos que até o último dia da nossa caminhada aqui, estaremos ainda longe de chegar. M as o que importa, como mesmo o Apóstolo Paulo fala, é: mesmo sabendo não termos ainda atingido a meta, prescindindo do que fica para trás, caminhar firmes rumo a esse ideal, empenhando-nos por nos desvencilharmos( despojarmos) dos pecados, das ganâncias, das vaidades, das disputas, competições, ódios, invejas, mentiras, de tudo aquilo que, às vezes, domina a busca, as aspirações , o empenho das pessoas deste século, deste mundo, para procurarmos aquilo que nos identifica mais com Cristo, na sua vida de comunhão com o Pai e de comunhão com os irmãos, na sua vida de tomar-se nas mãos e fazer-se oferenda. Que Ele nos anime, nos ajude nesta luta. Começa hoje o seu noviciado. Um tempo rico, bastante árduo, porque exige que nos dediquemos a esta auto-posse. Ninguém pode oferecer aquilo que não possui. Se nós não nos possuímos, se não nos conhecemos, se não nos temos nas mãos, não podemos nos ofertar em plenitude. Por isso, nosso pai Santo A gostinho, grande mestre da espiritualidade cristã, na sua oração suplicava ao Senhor: “que eu me conheça a mim mesmo e que eu vos conheça, Senhor”. Este processo segue os passos da humilhação do Cristo, da kénosis do Cristo que desce de sua grandeza, de sua majestade divina e assume a nossa pequenez, nossa fragilidade. Ele se faz pobre para nos enriquecer com sua pobreza. Que o Espírito do Senhor os inflame neste ideal de enamoramento, de apaixonamento por Jesus Cristo e pelos valores do seu Reino, de busca de seguimento de perto d’Ele, buscando intensamente neste grande retiro, neste ano de retiro, no qual vocês vão se dedicar à contemplação de Cristo e à contemplação da própria verdade, da própria realidade, para abrir essa realidade ao M istério Pascal de Cristo. 38 Nesses anos que vão se seguir no processo de formação ao longo de toda nossa vida, o Senhor vai nos despojando daquilo que fica para trás, daquilo que queremos sempre mais deixar: o que seja obstáculo, o que seja empecilho à nossa mais livre adesão a Jesus Cristo, ao nosso mais perfeito seguimento d’Ele e identificação com Ele, para com Ele realizarmos a verdade maior e consumirmos nossa vida numa oblação de amor a Deus e aos irmãos, para o enriquecimento do seu Reino. Um dia, se vocês chegarem lá, na Profissão Religiosa, vocês conosco vão prometer a CONVERSÃO dos costumes para viver a Vida de Comunhão. Abrir mão do egoísmo para viver a Vida Comum para não ter nada para si, nada de próprio, para na verdade, ser inteiramente para os outros, a exemplo de Cristo que se fez tudo para todos. Que Nossa Senhora, que nossos pais Santo A gostinho e São Norberto nos ajudem nessa caminhada. Recebam com docilidade, com abertura de coração e generosidade, a ajuda dos irmãos da comunidade e agarrem com afinco este tempo de graça e salvação, tempo de novidade de vida que é o Noviciado, para ser a base na qual se alicerça todo edifício espiritual de sua vida consagrada, de nossa vida consagrada norbertina, ao longo de toda nossa vida, até o dia de Cristo Senhor. Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! Pe. Toninho Galvão, Prior de Montes Claros Erlândio, Leandro e confrades do P riorado de Montes Claros - MG 39 III NUESTRAS CONSTI TUCIONES AS CONS TITUIÇÕES E O DIREITO PARTICULAR, S EGUNDO O CÓDIGO ATUAL DO DIREITO CANÔNICO Em nossa re vista de dezembro 2009 foi publicada uma primeira parte do relatório apresentado aos prelados reunidos em Roma, no mês de se tembro de 2009, pelo abade Jos Woute rs. Ele informou sobre as re flexões da comissão formada para pre parar uma nova e dição de nossas Constituições. Continuamos aqui a publicação daquele relatório. Que eu saiba, o Concílio Vaticano Segundo foi o primeiro que refletiu sobre uma teologia da vida consagrada. Isso aconteceu no âmbito da elaboração da constituição dogmática sobre a Igreja: Lumen Gentium. Alguns teólogos achavam que a vida consagrada não constituía um elemento essencial da Igreja. Segundo eles era melhor tratar o tema somente numa constituição pastoral apropriada. Opunham-se a uma reflexão sobre a vida religiosa no âmbito de uma constituição dogmática. Mesmo assim encontramos uma reflexão teológica sobre a vida religiosa no capítulo VI de Lumen Gentium, que tem como segundo plano a vocação de cada cristão à santidade. Aquela reflexão teológica conduziu à legislação canônica atual referente às instituições de vida consagrada. Movidos pelo Espírito Santo, alguns cristãos são chamados para seguir Cristo comprometendo-se a observar os conselhos evangélicos de castidade, pobreza e obediência. Inspirados pelo Espírito Santo são chamados para viver certos aspectos da vida de Cristo, levando uma vida de oração ou de apostolado, ou assumindo a preocupação do Senhor pelos pobres e deficientes, ou engajados no ensino. A vocação para a vida religiosa tem uma característica geral, no sentido que não é possível tornar-se religioso sem professar os conselhos evangélicos. Porém a vocação para a vida consagrada sempre tem um aspecto específico, porque é um apelo ao seguimento de Cristo por uma forma específica de vida. Esta forma de vida origina-se do dom particular do Espírito ao fundador, pelo qual este foi movido a imitar Cristo de uma maneira específica. O dom particular do Espírito a um fundador pode ser aceito e admitido como verdadeiro pela autoridade pastoral da Igreja; em virtude desse reconhecimento pode transformar-se em instituição, o que chamamos instituto religioso. A fundação dum instituto significa o reconhecimento da autonomia duma entidade (de pessoas ou de bens) dentro dum complexo de leis gerais que regulam a sociedade. Esta observação faz perceber que a lei e a espiritualidade se encontram no campo da legislação canônica com respeito à vida consagrada. A lei torna-se expressão de algo espiritual. Durante as discussões da comissão cresceu a convicção que uma nova redação de nossas Constituições vai envolver os dois elementos. Com outras palavras: uma nova redação do que se chama a parte espiritual das Constituições vai abranger também as normas. Preciso esclarecer primeiro uma distinção. O conjunto de leis que regula a vida de uma ordem religiosa se chama “ o direito particular”. O direito particular duma ordem compreende duas partes: as constituições e as outras normas. Como as constituições têm como objetivo a proteção fiel da vocação particular e da identidade da ordem, elas devem conter o patrimônio de nossa Ordem. Aqui o sentido do termo ‘patrimônio’ não é material; significa a identidade espiritual de nossa Ordem, tal como foi formada pela intenção dos fundadores e pela sua decisão com respeito à natureza, ao objetivo, ao espírito e ao caráter da Ordem, que tem sido ratificados pela autoridade eclesiástica competente e pelo conjunto das tradições de nossa Ordem (cân. 578). Dom Jos Wouters, Abade de Averbode – Bélgica 40 IV ARTIGOS e RELATÓRIOS - ARTÍCULOS e INFORMES 875 ANOS DA MORTE D E S ÃO NORBERTO EVENTOS REALIZADOS POR OCAS IÃO DO ANO NORBERTINO NA CANONIA DE JAÚ - S P “A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma. Ninguém considerava como próprias as coisas que possuía, mas tudo entre eles era posto em comum.” (At 4,32) (Imagem da Capela de São Norberto (esquerda) Paróquia S. Judas Tadeu (meio) em Piracicaba, SP e Paróquia Bom Jesus em Pirapora do Bom Jesus, SP) Projeto para o ano norbertino em nossas casas e paróquias No ano de 2009 comemoramos os 875 anos da morte de São Norberto e da fundação da Abadia de Averbode, mãe da Abadia de Jaú e os 30 anos da criação da canonia jauense. Festejamos esses acontecimentos num ano chamado: Ano Norbertino. A abertura desse evento ocorreu no capítulo de fevereiro de 2009, e teve o término no capítulo de fevereiro de 2010. 1. A festa de São Norberto foi celebrada em nossas casas, paróquias e em suas respectivas comunidades de forma solene e festiva. 2. No ofício do coro comemoramos a cada mês o dia 06 como “M emória Festiva” de São Norberto, celebrando o Ofício e M issa votiva de São Norberto no caso de não cair numa Solenidade ou Festa. 3. Na terceira segunda-feira fizemos a comemoração de São Norberto nas Laudes e nas Vésperas conforme os ritos estabelecidos: um tipo de sufrágio depois da oração oficial. 4. Também solenizamos as memórias dos Santos da Ordem nos seus respectivos dias. 41 Paróquia de S ão Judas Piracicaba – S P. Diocese de Piracicaba De 05 de novembro a 05 de dezembro de 2009, a Paróquia de São Judas Tadeu em Piracicaba viveu um M ês M issionário Premonstratense: Esse M ês foi preenchido por atividades nas quatro principais comunidades paroquiais. Cada comunidade viveu então a “Semana M issionária Premontratense”. O Instituto das Irmãs do Cenáculo de Piracicaba nos ajudaram nessas missão. Nossas queridas irmãs fizeram visitas nas casas, orações, visita aos doentes, recitação do terço em família. As atividades em cada comunidade foram as seguintes: • Comunidade de Nova Jerusalém, São Pedro, Imaculada, São Norberto. • Durante todo o dia as famílias recebiam a visita das queridas irmãs e várias atividades eram desencadeadas. • De segunda à sexta às 19:00h na capela respectiva de cada comunidade, nos encontrávamos para a celebração da Santa missa e atividades afins: segunda, terça e quarta – tríduo de São Norberto , onde colocamos as comunidades mais próximas da vida do nosso padroeiro. O tríduo mostrava também o carisma da Ordem Premonstratense e o zelo que cada um de nós devemos ter pelas coisas de Deus. • Quinta feira – esse momento era dedicado especialmente à Eucaristia – celebrávamos a missa e logo após fazíamos a bênção com o Santíssimo Sacramento – orações, súplicas e principalmente um cunho vocacional era dado em todas a quintas feiras. • Sexta feira – esse momento era dedicado à Nossa Senhora, padroeira de nossa Ordem. O povo se reunia na capela e rezava o terço sempre com a intenção vocacional. • Sábado ou domingo – dependendo de cada comunidade – M issa de Encerramento da Semana M issionária. Nessa missa cada comunidade mostrava com originalidade os frutos colhidos durante a semana e também alguns projetos para o futuro. Na missa de encerramento, a Imagem de São Norberto e a Palavra de Deus eram entregues para os membros da comunidade que entraria em missão na semana seguinte. Assim foi feito durante quatro semanas. Foram dias abençoados e frutuosos. Na sede paroquial o ano jubilar norbertino ficou marcado através da arte. Foram confeccionados mosaicos e afixados acima de cada entrada da igreja. Na verdade esse conjunto de mosaicos celebra: O jubileu de cinqüenta anos da Paróquia. O ano jubilar dedicado a São Paulo e o ano jubilar dedicado à São Norberto. Anexo segue as fotos dos mosaicos. Para o mês missionário foi confeccionado um livrinho com todas as missas, orações e atividades. Acreditamos que conseguimos celebrar dignamente nosso querido fundador. Sua inspiração no amor e no seguimento do M estre sempre nos impulsionará ao caminho do bem e da verdade. 42 Se cada paróquia que temos aprender um pouco sobre o nosso fundador, certamente será mais rica na busca e na fidelidade ao Senhor. Brasão de armas para comemorar o jubileu de ouro da paróquia São Judas. A parte superior em azul com dois báculos dourados em cruz representa a Ordem Premonstratense que assiste espiritualmente a paróquia desde o início. A parte inferior em vermelho representa o martírio de São Judas e o peixe em dourado representa os cinqüenta anos de evangelização paroquial. As ondas que dividem o brasão representam o Rio Piracicaba e a diocese a qual pertence a paróquia. A cruz que sustenta o brasão representa o compromisso em Jesus Cristo de continuar a missão até hoje realizada. (Mosaicos situados em frente da paróquia São Judas em Piracicaba) (Mosaicos de São Norberto, Brasão da paróquia São Judas e Santo Agostinho feitos por ocasião do Ano Norbertino em 2009 na paróquia de São Judas Tadeu em Piracicaba) Paróquia e S antuário do Senhor Bom Jesus, Pirapora do Bom Jesus, S P Diocese de Jundiaí A Paróquia e Santuário do Senhor Bom Jesus celebrou o Ano Norbertino fanzendo memória do nosso Fundador São Norberto. Todo dia 06 de cada mês durante o ano de 2009, celebramos a missa em honra de São Norberto. Foi composto para o ano Norbertino um missal e um lecionário, onde tudo tinha um cunho especial para lembrar este santo que tanto dedicou-se a pregação e a oração. Também celebramos os santos premonstratenses, dando um enfoque sobre a vida religiosa premonstratense que eles assumiram. Por esta mesma ocasião foi feito o lançamento do livro “São Norberto em textos e imagens” e com um cunho vocacional para os jovens que se interessam e querem conhecer um pouco mais da nossa vida premosntratense. 43 O autor deste livro é o nosso confrade e vigário paroquial Côn. Godofredo Chantrain. Houve também uma inauguração de um mural onde se fala da vida de São Norberto com textos e fotos do santo. Estes mural está exposto no Santuário do Senhor Bom Jesus para a visita dos paroquianos e romeiros que queiram conhecer um pouco mais da vida deste do nosso fundador no ano de sua morte. Este Ano Norbertino foi e continuará sendo uma grande renovação espiritual para nós premosntratenses e para o povo que nos é confiado ao pastorio. Nesta mesma paróquia, além do que já foi dito, a comunidade de São Benedito, no bairro Vila Nova em Pirapora do Bom Jesus, introduziu na sua capela, no início de janeiro de 2009, uma Imagem tradicional de São Norberto, apresentado como Santo Eucarístico. Cada primeiro domingo do mês, à noite, após a M issa Dominical, se realizou uma pequena cerimônia diante dessa Imagem, que fora colocada ao lado do altar no meio de flores. Durante alguns instantes o celebrante focalizou em cada domingo um período da vida de São Norberto. Em seguida todos rezavam a oração de São Norberto, composta especialmente por nosso confrade Dom Paulo M ascarenhas Roxo, Bispo Emérito de M ogi das Cruzes, SP. Oração: Senhor Deus, Pai das misericórdias, que nos chamais para o amor, o serviço e a construção de vosso Reino, fazei-nos dóceis ao Espírito do vosso Filho Jesus, seguindo o exemplo do grande bispo Norberto, no anúncio zeloso da vossa Palavra, no ardor de vida apostólica, na alegria da comunhão fraterna. Amém. (Dom Paulo M ascarenhas Roxo, O. Praem, Bispo Emérito de Mogi das cruzes, SP) Em Cristo e São Norberto, Côn. Norberto, pároco. Côn. Godofredo Chantrain, O. Praem (Vigário paroquial e responsável pela comunidade São Benedito.) Paróquia de S ão Sebastião Jaú - S P Diocese de São Carlos Na paróquia de São Sebastião, solenizamos todos os santos e santas da nossa Ordem Premonstratense, inclusive São Norberto e Santo Agostinho. Sorteamos vários livros, intitulado “São Norberto em textos e imagens” do Cônego Godofredo Chantrain, e também distribuímos Santinhos de São Norberto. As camisetas de São Norberto foram vendidas no valor de dez reais cada. Procuramos na medida do possível, mostrar quem foi São Norberto. 44 No Natal, o M enino Jesus, usou hábito e casula, que foi feito no tamanho da imagem, a casula com a Flor de Liz, isso para enfatizar o M enino Deus como o Eterno Sacerdote, já que estamos vivendo o Ano Sacerdotal e para destacar a origem da nossa Ordem na Noite do Natal. Buscamos inspiração com os Arautos do Evangelho. Côn. Alexandre, pároco Paróquia de S ão João batista Jaú - S P Diocese de São Carlos Sou +Dom Sérgio Henrique, Abade da Canonia Jauense. Sou também o Pároco da Paróquia de São João Batista - Jaú, SP. Ao celebrarmos o ano Norbertino na Ordem Premonstratense, procurei também estender essa festa à Paróquia a qual sou responsável. A festa aconteceu durante o ano todo, ou seja, de fevereiro de 2009 a Janeiro de 2010. Foram vários momentos, e isso tanto na Matriz de São João Batista, como nas comunidades da mesma Paróquia. Celebramos M issas votivas de São Norberto e sempre fazendo memória dele, contando a sua vida, exaltando as suas virtudes e principalmente a sua CONVERSÃO e FUNDAÇÃO da nossa ORDEM . Inclusive numa oportunidade, imprimimos santinhos de nosso fundador, distribuimos ao povo como lembrança deste Santo que foi tão importante para a Igreja e ainda continua sendo através de seus sucessores e discípulos. Por ocasião da festa de São Norberto, em 2009, aproveitamos para convidar o povo a participar da Solenidade de nosso fundador na Igreja Abacial. Nesse mesmo dia o diácono Côn. Josenildo e Côn. Alcides professaram solenemente os três votos de POBREZA, OBEDIÊNCIA e CASTIDADE. Para nós, seus confrades, foi uma oportunidade única para reafirmar também nossos votos de estamos ligados a Cristo por São Norberto, de modo especial nesse ano festivo. Esse evento por si só já nos remonta a São Norberto que acolheu os irmãos na Ordem e com seu exemplo de servo fiel fez com que se multiplicassem aos milhares. Por essa mesma ocasião, o Côn. Alcides foi ordenado Sacerdote pelas mãos de Dom Paulo M ascarenhas Roxo, nosso confrade! Assim sendo, foi um ano muito rico de reflexões vocacionais em nossa Ordem, principalmente em nossa Canonia. Tenho o hábito de falar muito de São Norberto! O povo jauense tem um carinho especial pelos cônegos premonstratenses. Na verdade, há toda uma história de São Norberto em Jaú deixada pelos cônegos que aqui evangelizaram durante todos esses anos e continuam em nossos dias. Desta maneira podemos concluir que São Norberto é padrinho querido de muita gente. QUE SÃO NORBERT O E SÃO JOÃO BAT IST A, ROGUEM POR NÓS ! +Dom Sérgio Henrique, pároco 45 BREVE C RÓNICA DE LA VIS ITA D EL ABAD GEN ERAL Y D E LA COMIS ÍON DE LAS HERMANAS A LAS CANONIAS DE ES PAÑA Durante el tiempo Pascual, nuestra comunidad ha vivido con alegría dos acontecimientos importantes. Y con la feliz coincidencia de que los dos han ocurrido al mismo tiempo: el encuentro de la Comisión de las Hermanas y la visita del Abad General, Thomas Handgrätinger, acompañado del Padre Pablo M eyfroot. El día 26 por la tarde comenzaron a llegar los miembros de la comisión, el Padre A gustín ya se encontraba en Toro desde el día 21 para pasar unos días con la comunidad, conocerla un poco más y estudiar el español. Primero llegaron los miembros de Francia con la hermana Sor Dorota de Krakow (Polonia), despues el presidente de la Comisión Eduardo Cortvriendt, abad de Berne, con la M adre Priora M aria M agdalena de Oosterhout (Holanda). El Abad General y el Padre Pablo, llegaban en autobús desde M adrid. Así que la M adre Subpriora sor Visitación y yo salimos del monasterio a su encuentro, para recibirlos y ayudarles con las maletas, ya que por experiencia sabemos que los viajes son muy cansados, y más si hace calor, como ese día que parecía verano. Un poco antes de llegar a la Plaza de Santa M arina nos los encontramos, sus caras se iluminaron con una gran sonrisa al vernos, y nosotras nos alegramos mucho también. Después de los saludos y de luchar un poco para que nos dejaran llevarles las maletas nos dirigimos a nuestro monasterio hablando alegremente. Cuando llegamos les acompañamos a la hospedería y les servimos café y refrescos, y quedaron descansando hasta la hora de la cena. La comunidad junto con los miembros de la Comisión fuimos al coro para cantar la hora de Vísperas. Al día siguiente todos juntos participamos en la Eucaristía y cantamos las Laúdes y las Vísperas. Era emocionante porque parecía que detrás de mi cantaba un gran coro. Les habíamos preparado unos folletos con las Laúdes y las Vísperas, y como el español es muy parecido al latín, pues todos cantaban. Y aún las hermanas cantaban con más alegría al verlos a ellos cantar. Algunas hermanas me dijeron que estaban emocionadas por la alegría de estar tantos padres y hermanas juntas y de la comunión que existía en el canto a pesar de origen, lengua, cultura y edad, y que así tendría que ser la unión de mente y corazón, que nos dice nuestro Padre San Agustín. Por la tarde el Abad general junto con el Padre Pablo se reunió con la comunidad en la sala capitular, para saludarnos y hablarnos de los encuentros e viajes y de la situación de la Orden. De cómo mientras en algunas casas tienen abundantes vocaciones como en la India, Estados Unidos, Brasil y África., en otras casas de Europa hay escasez y decae la vitalidad. El abad general expresó su alegría de estar otra vez con nosotras, y las hermanas estaban felices de tenerlo entre nosotras. Nos animó mucho a vivir muy unidas y con la Orden y para 46 ello nos expresó la necesidad de estudiar Inglés. Le comentamos la próxima visita del hermano fray Terrentius Robertus Lauerman, de la abadía de De Pere, y se alegró. Se interesó por los santos premonstratenses españoles San Juan de Organyá y por Santa Radegunda, ambos del siglo XII. La M adre Priora les regaló a cada uno un libro sobre el arte romanico premonstratense. En la recreación de la noche, cumplimos lo que nos habían pedido, que les cantáramos la Canción de “la alegría canonesa”, que tanto les había gustado en el Encuentro de Holanda del año pasado. Y también les cantamos una del Espíritu Santo: “Ven lléname”. La madre Priora y Sor Guadalupe tocaban la Guitarra. Al día siguiente por la mañana, nos hicimos fotos en la puerta principal con todos los miembros de la Comisión y el Padre General; al padre Pablo lo teníamos de fotógrafo, con su cámara profesional. Ese mismo día se fueron a visitar a nuestras hermanas en Villoria de Órbigo (León). Regresaron al día siguiente. Por la tarde la Comisión hizo una pequeña visita al monasterio y se reunió con la comunidad para darse a conocer y conocerla a su vez. Nos explicaron sus proyectos para el aumento de la comunión entre las comunidades de hermanas. El presidente Ward Cortvriendt nos explicó que el Abad General lo ha nombrado presidente de la Comisión preparatoria del próximo Capitulo General 2012, y que los actos más importantes serán retransmitidos para que todos los miembros de la Orden puedan vivir y participar de esta manera en el Capitulo General. Las hermanas les expresaron la alegría de tenerlos entre nosotros. Ha sido un acontecimiento muy importante porque nunca nos han visitado tantos hermanos y es la primera vez que nos visitan las hermanas internacionales de la Orden. Nos despedimos de ellos ya que todos se iban al día siguiente. El día 29 después de cenar entraron a la recreación el Abad General y el Padre Pablo, primero nos pasamos un buen rato intentando sacar una foto todos juntos, pero al final lo conseguimos. Después fueron a la enfermería a visitar a nuestra hermana Sor Bronislava, que está paralizada en cama, la cual se alegró muchísimo y yo les saqué unas fotos. El abad General le dijo que le recordaba a su abuela que ponía el rosario en el cuello para que no se le perdiera, y es que Sor Bronislava lo pone en su brazo izquierdo, lo cual fue causa de risa para todos. Luego fuimos a la recreación donde nos habló de sus próximos viajes y encuentros y de las nuevas comunidades que entrarán a formar parte de la Orden. Le dimos las gracias por su visita y le dijimos que no tardará otros seis años en volver, y nos prometió que volvería antes. Nos dió la bendición y cada uno nos despedimos de ellos afectuosamente. Al día siguiente tenían que irse para M adrid después de celebrar la M isa de nuestra titular santa Sofía, ya que había huelga en el servicio público. Les buscamos alojamiento para pasar el día en M adrid y poder regresar a sus comunidades con paz y alegría; así se lo pedimos al Señor en nuestras oraciones. Sor M aria Cristina, Monasterio de Toro - Espanha 47 LA S EMAN A S ANTA EN EL MONAS TERIO PREMONS TRATENS E DE S ANTA S OFÍA Articulo escrito para la revista “TORO COFRAD E - Nº 4 S emana S anta de Toro 2010”. Publicado por la Junta Pro-S emana S anta La comunidad de canónigas Norbertinas Premonstratenses de Santa Sofía, celebramos con intensidad la Semana Santa. Es la recta final del camino cuaresmal. La vivimos con espíritu de oración, silencio absoluto, recogimiento, penitencia, conversión del corazón y gozo espiritual, por el gran amor que nos ha tenido el Señor entregándose por nosotros. Seguimos el programa de Semana Santa llevándolo a la oración y uniéndonos espiritualmente a todos los actos y procesiones para que sean de mucho fruto espiritual para todos. El Domingo de Ramos, en procesión por los claustros con himnos y cantos, acompañamos a Jesús en su entrada triunfal en Jerusalén. A la hora de la comida llevamos una imagen de Jesús al refectorio (comedor), lo colocamos en el lugar presidencial, para conmemorar la acogida que le dieron en Betania. El M iércoles tenemos un acto penitencial, en el que escuchamos la Palabra de Dios y nos reconciliamos mutuamente, terminando la celebración con un abrazo fraterno. En la mañana del Jueves rezamos en comunidad los siete salmos penitenciales. Por la tarde después de la celebración “In Cena Domini”, la comunidad permanece ante el monumento en adoración y acción de gracias, por el inmenso amor de Jesús al quedarse con nosotros en la Eucaristía, que es una de las principales características de nuestra espiritualidad, y por la institución del sacerdocio, que a nuestro Padre Fundador San Norberto le impulsó a decir con entusiasmo: “¡Oh sacerdote, tú no eres tú, porque eres Dios!”. A las 23h. comienza la Hora Santa, en la que escuchamos y meditamos la Palabra de Dios propia para estos momentos. La comunidad permanece en oración toda la noche hasta la celebración de la Pasión del Señor. En la mañana del Viernes, algunas hermanas subimos al torreón para contemplar los pasos de la procesión. A las 11:30h. hacemos un Vía Crucis cantado, nos acompañan las personas que quieren participar con nosotras; al igual que en las demás celebraciones. Después de la celebración de la Pas ión del Señor, la Santa Cruz queda expuesta para la adoración. Interiormente desde esa hora hasta la Vigilia Pascual, acompañamos a Nuestra M adre la Virgen Dolorosa. El Sábado Santo, celebramos con toda solemnidad la Vigilia Pascual a las primeras horas nocturnas; después vivimos la alegría Pascual de Cristo Resucitado. El Domingo de Resurrección, gozamos de la alegría pascual celebrando solemnemente toda la liturgia, que es una característica propia de nuestra Orden. Animamos a los cofrades y a todos los cristianos, a que sigan viviendo con entusiasmo la fe que profesan. ¡Contad siempre, con nuestro apoyo y oración! Redação, Revista Toro Cofrade 48 V PASTORAL VOCACIONAL PERFIL DO ACOMPANHANTE VOCACIONAL *escatológica • Sua liderança é: Integração de três dimensões: 1. O reino como meta de vida cristã 2. A auto-realização 3. Disponibilidade para servir • Expectativas e percepções distorcidas Considerar o/a acompanhante como ameaça. Percebê-lo/a como “grande fiscal” Vê-lo/a como “fonte de lucro”. Cuidado na hora de decidir – escolha ou seleção do candidato. • Atitudes do (a) acompanhante diante do (a) vocacionado: Educador / educadora Alegre, flexível... CARACTERÍSTICAS: • Pessoa com personalidade própria • Com liderança • É específico: - poder legítimo - competência - referencial - testemunho • Tem consciência e testemunha o chamado • Colabora para a libertação do/a vocacionado /a • O agir pedagógico humanizado do/a acompanhante vocacional deve ser: • - respeito Com - paixão - paciência - empatia Podemos dizer que realiza o papel de: Intérprete M ediador/a Bom comunicador/a E com uma profunda espiritualidade: *concreta • Acolhida Escuta Profecia Qualidade das relações Oração Tipos negativos de liderança: Líder funcional Rigoroso Fraco Isolado Com delírio persecutório Grandioso = sucesso Acomodado Tarefeiro 49 • Liderança cristã tem: O dom da convivência Dom da escuta Dom da atenção Dom da concretização Dom da consciência política Dom da ternura Dom da festa A capacidade de ser dom MODELO DE ACOMPANHANTE VOCACIONAL Itinerante. 3. JESUS CULTIVA OS GERM ES DA VOCAÇÃO: Cria o gosto, a paixão, educa e dá atenção às reais necessidades dos vocacionados. Fica com eles... Oferece algo concreto. 4. JESUS ACOM PANHA O PROCESSO VOCACIONAL: 1. JESUS DESPERTA OS VOCACIONADOS E VOCACIONADAS Ele quer ser para o vocacionado Ter tempo para estar com... Dá prioridade... Sabe retirar-se... E prepara vocações adultas Aproxima-se Faz caminho com eles Provoca, desperta diante da indiferença. Acolhe a reação com interesse e atenção Escuta, silencia, deixa a pessoa ser 2. JESUS AJUDA NO DISCERNIM ENTO DA VOCAÇÃO. M ostra as possíveis ilusões, é verdadeiro, fala claro, é contrário a negociação do inegociável. Catequiza = anúncio da Palavra, respeita o processo 5. JESUS PREPARA OS DISCÍPULOS E DISCÍPULAS PARA A MISSÃO: Vocacionadas e vocacionados: -com visão crítica, -apaixonados, encantados, -disponíveis ao anúncio. -ajudá-los a inserir-se na comunidade e torná-los discípulos missionários. Pe. Andrés Segundo M uñoz González, Promotor Vocacional do Priorado de Montes Claros 50 “CHAMADOS A ES TAR COM ELE E EN VIADOS ”. (Mc 3, 14) Nos dias sete, oito e nove de maio de dois mil e dez, aconteceu nas dependências da Abadia de São Norberto de Jaú, mais uma convivência vocacional, cujo tema foi: “Chamados a estar com Ele e enviados – Mc 3, 14”. Neste encontro foi trabalhado a antropologia da vocação; onde tivemos a presença da psicóloga M adalena, e do Abade Sérgio Henrique van der Heyden que nos falou sobre a vocação de um modo geral, sobretudo, partilhou sobre a sua vocação. Já o Côn. Alexandre conduziu e preparou o encontro de um modo geral. O encontro iniciou-se ás vinte horas do dia sete e encerrou-se ás quatorze horas do dia nove de maio; a abertura do encontro foi com uma solene hora santa, para enfatizar São Norberto como o apóstolo da Eucaristia. Quanto à participação, tivemos a presença de sete jovens: M urilo, Luiz Adão, M arco Aurélio, Jeferson, José Leonardo (estes todos da cidade de Jaú – SP); e Luiz Claudio Pinto de Assis (da cidade de Carmo de M inas – M G) e Felipe Fonseca Borges (da cidade de São Lourenço – MG). O encontro atingiu seus objetivos, e o que foi mais acentuado por eles: o Deserto e o filme que assistimos “A Travessia da Serra que Chora”. Além desta convivência, teremos mais duas: 03, 04 e 05 de Setembro – Na cidade de Pirapora do Bom Jesus – S P. 26, 27 e 28 de Novembro – Na cidade de Piracicaba – S P. Côn. Alexandre e Côn. Josenildo, Animadores vocacionais da Abadia de Jaú 51 Nossos Pais São Norberto e Santo Agostinho, rogai por nós! S. Norberto recebe a regra de S. Agostinho para a Ordem Premonstratense (Desenho de manuscrito alemão do século XII) 52