u LORJGA - Gentes de Loriga
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u LORJGA - Gentes de Loriga
Loriga - ANO I N. 5 Julho de 1949 0 POR A BEM TUDO DE E LORIGA E DA REGIAO POR - TODOS EDITOR: José Luís de Pina-LORJGA DIRECTOR E PROPRlETÁRIO: Dr.. Carlcs Leitão Bastos 11 11 R. Marquês da Fronle/ro, 84-1." - !Jsboa ~©lb.~INJrg:S ll=D © INI ~A IQ) ~ DA @Ullié\9 <6~1L~~ir~ INIOS~A A 16» -~ O ~ ,D R A IE: M IQ).(0)5 . fEM ·D@RA~iF~S LORJGA torra l!...O~llGA • Grandiosa maníiestação de Fé a que se associam milhares de crentes dos Povos da f strela, de todo o Portugal e até do Estrangeiro. Como nos passados anos, realizar-se-á, no primeiro Domingo de Agosto, em Loriga, a tradicional Festa cm honra de N. S! da Guia, Padroeira dos Emigrantes. Salvo .raríssi-mas excepções, não há família que não. tenha, em Jonges terras, algum ente querido, a que la~os de sangue ou de amizade a não prendam. Todos nós, pois, por um dever de justiça, gratiJ dão e fraterna caridade, devemos. procurar celebrar, com fervor e entusiasmo, a festa em honra da Celeste Padroeira, Jembrando com saudade os queridos au, sentes. Aos seus pés iremós todos, num sincero «BEM HAJAIS, SENHORA », dizer-Lhe todo o nosso reconhecimento por tantas e tantas graças que a boa Mãe do Céu nos tem dispensado. E numa prece ardente - quantas vezes rezada com lágrimas - rogaremos ~ Virgem Senhora da Guia que seja a Estrela brilhante que leve sempre em bem, e por luminosas sendas conduza. os lembrados ausentes._. Não esqueceremos que também nós somos emigrantes, viven<lo, peregrinos, no exilio, e que no mar revolto dos ·nossos dias precisamos a toda a hora, ·que Ela seja a vigilante Timoneira, sernpre ao leme da frágil barca da n_ossa vida, para-, cheios de confiança, termos a doce certeza de que alcançaremos o Porto de Salvação, nas praias da Eterna Vida, na _Pátria feliz ... A Festa será precedida de tríduo· de pregação, por um distinto orador sagrado. A procissão, e.m que S:! encorpara Loriga inteira _ e muitas centenas de u Vem merecerrdà de todos_ o: rt)ais profundo .interesse, quando \olham à_s suas invejáveis van&zgens a utilizar a um País como o · nosso ... Por Soeiro da Costa Quem muito ama e quer ao seu País, deseia vementementé, e de todo o coração, vê-lo engrandecido, e c~minbando, a passos seguros, na senda do progresso. Muitas são as éondições Jlaturais de uma nação e da sua grei - para conseguir os objectiVos a ·que nos referimos - particularmente, reportanao-nos a n6s portugÚeses e ao nosso Império pelo que · bem m~recem que as aproveiteinos, com o maior carinho e solicitude a conseg~ir realizar' pràticamente. o que pode e deve determinar ·a efectivaÇãó .das mais belas aspirações e aureoladas visões de' esplendor rácico e nacional. romeiros, sairá da igreja paroquiai. "ºdia 7, percorrer.Í as principais ruas da vila, dirigindo-se depois ao recinto da capela de Nossa Senhora. onde será celt:brada Missa campal, acompanhada a grande instrumental. · Renovar-se-oí, no momento próprio, a Consagração dos Presentes e Ausentes à Virgem Santíssima . . Esperamos que,·em qualquer parte onde viva um loriguense, nesse dia não esqueça a Senhora, e sé una espiritualmente aos que •têm a felicidade de se reunirem junto da Veneranda Imagem. - . Consta-nos que de Lisboa, de Sacavém e de outras localidades se deslocàrão a Loriga inúmeros devotos da Virgem. Loriga recebê-los-á de braços abertos. em franca hospitalidade, com imenso prazer. Como nos passados anos, funcionará a Quermesse. para a qual todos devem contribuir, enviando antecipadamente a9 Rev. Pároco da Freguesia as suas lembranças em prendas ou dinheiro. Convém ter presente que só em três anos as despesas feitas com a Festa e melhoramentos da Capela, coreto, casa de arrecadação. sineta; montagem da rede eléctrica, árvores, etc. ascendem a mais de 20.000$00! \ • • ! Por gentis meninas da freguesia serão vendidos bilhetes de tômbola ~ artísticas flores de era com à efígie.de Nossa Senh.ora da Guia, etc. A filarmónica local executará os mais variados e atraentes números do seu vasto reportório. Mais pori;nenores daremos no próximo número do nosso jornal. . Que ninguém W.te, pois! • Todos nã9 somos demais para honrarmos condignamente a Senhora!... - o S . M E entre LORlGA COMP. E H.i!PRESSO: cUr.íão Grá!icc• - R: Santo Marta, 48 - Llsbcc ADMJNISTRJ\DOR: Armc:rndo Leitão- R. Ma..rquês da F'ron\eira, 0'1-l.º-Lisboct ~ REDACTOR: Emílio Leitão Paulo ·O esas condições temos - tratando-se de Portugal - centro de apr~zível clima e mui·tas belezas naturais - as do Turismo, - por apresentar as melhores características para ·bem aproveitar, e dispensar a quem nos visitar, satisf~ções 'naturais e morais, que vise ao bem do País e ao Turista, em seus justos fins: c<deleite espiritual e vjda 'cuhural11 - além de outros que possam viver e jn:teressar, a quem se desloca na natural ânsia ·de obter o que lhe falta. O Turismo, quanto a nós, pensamos e vemos não enganar-nos: - é uma das mais importantês obras· de fomento económico a realizar e de vantagens inapreciáveis• na vida nacional:• • • • 1 por CUJO motivo - . como portugueses amante' do nosso País - muito sinceramente desejamos ver realizado e ·amplamente, de norte a sul de Portugal, contribuindo para o desenvolvimento. prosperidade e riqueza nacionais. ~istinta fia BBira Alta onao o trauicionallsmo ó chBma viva historiografia, o folc!01'e e a paisagem vivem dentTo do tradicionalismo encantador, neste montículo Todeado de vales, nas abas da Serra .. _ Cada. titn desses asuntos é de maior ou menor imponâ1u:ia, n'llls o facto, é qice esta vila engloba, um pouco des~e todo ~·;ft}h.r,Jsso que aí encontramos coisas que nnlhões de pé~f!S · ~efconhecem. Alguém - um itusiÇ~ ~f~á!Jaês. ~ que passou ain, cU! 11ão há niu~o pela vila dé Loriga teve esta fTase lapidar, que tem um 11ão sei quê de poesia e de verdade. E por que havia ele de mentiT? - «Será-t-il correct d'apeler «1m: paradis» a ce paysagc? ]e suis con:uaincu que si». De facto, em' Loriga, encontramos a fantasia; encontramos o .casario debruçado sobre os socalcos ín1ensos qire descetn vertiginosamente até lá a baixo onde outras terras começam - as mesmas partes bram!.as do solo onde o homem amanha; onde o ser trabaliiador leva11io11 o seu lar e criou uma família honesta, hospitaleira, digna da Beira A!ttZ-' Ver para crer, benévolo leitor! E, acredite: talvez não haja ne~ie Portugal 1~m rincão co11i tão multíf orme diversidade e onde todas ·as características, . por mais diferentes que sejam, se a/ia1í, num único e vibrante ritnio que, finalmente, é o ritmo -qtte sai das 'entranhas dJJ 1erra - da região da Beir~ Alta. O turista aproxima-se e vê surgir, ·a cada passo, tmi assim to maravilhosd, uma sinfonia de cores enccntad<>ra que reniontam de w11 passado dista11te, mas nem p<>r 1sso a atmosfera q11e paira sobre Loriga deixa de emitir uma alegria, i1m bem--estar, imt alivio, uina boa disposição, como só se encontra aqui, fun; tinha t'i Serra da Estrela. · , A E possível que os acordes imagiti.ários que oiv v imos agora no nosso cérebro cansack - que nos dá · a 11usão de . uma sinfonia de t4tn Beethoven. - nos fa_ça. esquecer o passado e olhar atónitos para a joínalidad". do trabalho q11e leva o Sol aos corações dos habitantes e enche ~ ruelas e or caminhos ffo, ricks de iima animação tão viva, tão cmnpestre. , Lá está Loriga ·encarrapitada sobre os socâlcos, cardando o mont~, grita11do ao_ç quatro ventos: Estou aqui, vinde cá! Betu.lito sejas vtandttnte que esca, laste esta íngreme ladeira. Estou aqui! Vinde cá! . Talvez falte uttl pouco mais de turism-0; mas 'Com o tempo, o progresso e 1ml órgão da Imprensa _a defender os i11teresses locais, Longa venha a ocu, jJ'ar, dentro em bréve, o lugar q11e lhe cot>ipete. - !-origa - neste campo - vencerá, virlÔ que -as enhdAdes que dirigem os destinos dJJ terra, são pes, soas empreendeckras, bairristas, ansiosas por. ve·rem sua Terra NatAl, brilhar e enf11eiraT junto de tantas outras vilas e1 aldeias turísticas· dJJ policroma· Beira Alta. ·na Loriga foi aforalaàa· pelo Senh~j. D. Manuel . Nobre Cidade de Lisboa, no ano de i314 ~ no ;,eio d'J segundo. 1aês do ano civil. Daí para cá a terra p_assou a ter a sua história; passou a povoar-se lentamente e hoje, em pleno século XX, Lariga é uma terrf' distinta! Luís Bonifácio A NEVE 2 JULH0 -1949 CARTA Dt:. Al'\&GOLA Pelas criancas ..:> À aspereza e autoridade 'q\le revela o nome de Quem em Angola vive há muitos anos e para aqui veio menino e moço, sente sempre ca_~a vez mais a saudade da sua terra natal e da reg1ao por onde vagueou e por onde passou um dos melhores bocados na sua mocidade. ~ o caso do autor destas linhas, que não sendo de Loriga tem por esta terra a maior simpatia, po~s a visitou constantemente, nos tempos da sua mocidade. ~is de Corgas minha (erra natal são dois passos à industrial Loriga das mais simpáticas terras d~ região da Beira, da Serra da Estrela e do concelho de Seia. Para avaliarmos do seu progresso podemos dizer que Loriga tem agora também o seu jornal, que traz por título «A Neve,. e .d ivisa - Por tudo e Por todos - A bem de Loriga e da Região. 11A Neveu, não só tratara, estamos certo dos interesses da sua terra, defendera toda a_ sua região, pugnara pelos interesses de todo o Concelho e dos seus habitantes foi para inim motivo de grande s.1tisfação ter conhecimento de que Lor.igá tem um jornal e foi iguaJm,c nte motivo de alegria para todos os Beirões qu.e conhecem Loriga e que por ela e suas gentes tem :i maior simpatia. Corgas, minha terra natal tem por Loriga, a maior simpatia, devendo-lhe muito do seu progresso também, pois a seus filhos deve a interferência junto dos poderes públicos para poder ter levado a efeito alguns dos seus melhoramentos. Na pessoa do Sr. António Cabra1 Leitão, apresento os meus agradeci~ mentos a todos os loríguenses, que por Corgas se têm interessado. Estou certo qu~ 1(A Neve~• defenderá também nas suas colun;is os interesses de Corgas, podendo contar com Corgas, comó Corgas conta com «A Neve>>, . pois estamos certos que o vosso jornal, pela divisa que traz, dedicará atenção a todas as terras desprotegidas, · como Corgas, pois por dever, Corgas, devia ser há muito sede de freguesia, e não seria de certo a de menos vaJor económico do concelho. Mas a injustiça dos homens por vezes assim nos conduz, esperando todavia ver os nossos sonhos transformados cm realidade. Na qualidade de correspondente dos jornais angolanos «Notícias de Huila», c<Província de Angola)), !<Jornal de Bengu~lan, e «Voz do Planalto», cumpri~ento em se~ nome <<A ~eve» desejando-lhe longa ·11da e as maiores prospendades. nosso pai, opõe-se a meiguice e confiança expressa na palavra Mãe: Nesta vida de espinhos e amarguras, onde castelos se desmoronam e mil contrariedades fazem ruir as nossas ambições, onde os fortes se tornam fracos, os mais confiados têm momentos de dúvida, e os mais sacrifiC.ldos gozam por vezes algum •alívio, A l\~ãe, ·jamais des.1nima em qualquer ciramstância p~ra defender o seu filho, ao confiar numa esperan·ça a que se agarre ou numa provação a que se submeta. · Nos momentos de felicidade e de prazer é a Mãe que nos contempla com o mais desvanecido orgulho; assim como nos momentos de dor e revez é junto dela que refrigeramos o ardor da nossa mágoa e quebramos a nossa angústia. · ~ austera sim a mãe dos grácios. ino::ulando com o seu sangue as qualidades que fizeram verdadadeira grandeza de Roma, mas é incomparável Mater Dolorosa, refreando o devairo ela sua d_or com o suplício da sua resignação. . Haverá sentimento mais. digno, mais p\lro, mais rico de virtudes do que o Amor de "Mãe? É bela quando nos espreita o so:no, ·quando ncs sofria os sófrimentos, quando nos enternece com os seus conselhos, sempre igual desde que para ela lançamos o primeiro olhar da nossa vida, até que porventura a ela confiam~s a· última recor- · da~ão, à hora da nossa morte. Não ter conhecido a nossa mãe é viver sem estrela que nos guie, ~em bordão·.que nos sirva de lenjtivo, nas duras privações da Vida: Perdê-la, é sentir sobre nós o desabar . duma barreira, que nos tolhe ~ fala, · que n_?s azoma os ouvidos, que no~ despedaça o co~açao, ~epultan- . do á nossa alegria 'e o· gosto çle v:1ver.. Viver .sem mãe é viver inconformado uma vida mconsolavel. ' A pobr~zinha que dizia nunc~ haver tido mãe, responderam dia: És mais feliz do que eu,_ que tive mãe e' morreu. . Sejamos amigos das nossas mJes, "dediqu!?mos· -lhe todo o fervor dp n?s~o co~açao, !!-, avareza,· dos nossos sentimentos, a Tigtdez 1namov1".el d~ nos so carinho, porque n~l?.huma prece sera · ma1~ sen~ sível à nossa . Padroeira, do que culto rendido e nossa querida ~ãe. , _. . Se morta. mvoquemos a sua memona, ::orno estrela que nos alumie, mais brilhante que círio, Olt como 0 vento q~1e nos condu~ mais forte e seguro que Eolo: façamos da sua virtude ? altar da nossa saudade. um J. L . Fernando Borges Adrega a a a LUSALITE DE LORIGA ~consentir âs crianças. que estraguem, partam, inutilize11i a seu belo prazer é desfalcá -las no critério do respeito pelo trabalho alheio, cultivar-lh es ·a tendência anárquica <los movimentos desarmoniosos e nocivos~. EMíLTA DE SOUSA COSTA Prosseguindo o caminho. aliás encetado, lem• brei-me de trazer a lume, as inclin:iç:ões das crianças, contraídas conforme os bons ou maus hábitos. a que foram ou têm .sido submetidas. Ninguém desconhece a não s.er por conveniência, a branda ou excessiva acção educativa que os PAIS exercem sobre os seus filhos. Este modo de actual. é frut~>. supnho eu, dum conceito errado, ainda bastante inveterado nos PAfS Loriguenses, pa.ra muitos dos quais, EPUCAR É BATER E BATER É EDUC~R. Assim vemos, com frequên'cia, crianças desfeJtas em lágrimas, porque ·o Pai ou a Mãe as «amassaram» pelo simples facto dé, quando pretend.iam ser soiÍ' 'citas, partiram ou estragaram, por desastre inespe~ · rado, uma garrafa ou um vestido. Pelo contrário, vemo-los serenos e calmos quando, presenciando ou conhecendo nos seus filhos outros actos mais maléfic~s. lhes acham graça e os desculpam upor não saberem ainda o que fazem». Não- está certa .estã maneira de ver e proceder. De Educação devemos .ter ot1 aprender a ter urna . ideia extremamente mais . elevada. Afastemos para sempre, ó detestável costume de atribuir, ~xigir e ver faltas de ducaç:ão só nos que estudam. Aprendamos. que a educação não é obra· só do Pároco e do Professor. Ela é, ou melhor, deve ser natural e persistente no patrão e no operário, na mulher e no ho• mem, resumindo em todos. Tudo leva a crer. que só assim, conseguiremos uma geração melhor. Mas como actuar? Carinhosamente, Lorig uenses. aconselhai os vossos filhos a não causarem dano ao próximo e ,EDUCAREIS. . pácientemente. Loriguenses, . demonstrai . pelo vosso exemplo, sem acessos agresivos, os prejuí2.QS a.dvindos das faltas de cuidado com o que é vosso e dos outros e EDUCAREJS. Só desta forma conseguireis despertar nos vossos filhos o amor ao trabalho, o sentimento de responsabilidade, o respeito pelas pessoas e pelas coisas, o desejo sempre crescente de serem melhores. Assim contribuireis para o bem comwn e desempenhareis condignamente a vossa missão. ATINEM ~1- ------. • LISBOA .. Chapas onduladas para cobertu·r as Chapas 1isas para tectos Chapas decoratíva5 · Tubos de SANOLITE, para esgotos e con jução de águàs sem pressão Tubos de LUSALITE para alta pressão Depósitos, colmeias, etc. -. . .... ... Agente e Depositário nos concelhos Gouveia e Seia JúLIO ABRANTES MANTA Gouveia - Te l. 44 Estiveram entre nós os nossos conterrâneos António Cardoso de Moura, António 1Cabral Leitão e Carlos Nunes Cabral. -, Partiu .Pare. o .Congo Belga, o nosso l)reza·do amigo Sebastião Albuquerque, acompanhado de sua dignissima. espooa e filhinho. yotos de boa viagem.. · - ·Chegou da cidade de -Manaus, o nosso conterrâneo -Emílio Mendes dos · Reis, acompanha.do de sua <l.lgnissima esposa. depois dumà ausência de 36 anos. . Que em companhia <los seus, gozem durante a sua estadla em Portugal da melhor saúde e 'felictdade, são os votos sinceros de «A Neve>. -Também de Angola chegou o nosso conterrâneo António Augusto •M oura, irmiío do nosso amigo Mariuel Augusto Moura,. -No Hospital de S. José foi submetido a uma Intervençã.o cirúrgica, que felizmente <lecorreu bem, o nosso amigo {:ai:los Simões Pereira. Votos rápido restabelecimento. - A fim <ie 'asSistirem a. esta intervenção c inir.gtca, estiveram entre nós a Ex.= Sr.• D. Bermínia Mendes La.ges e Irmã Adélia. Simões Cabral, respectlvamente esposa e filha do opera-do. - Encontrá-se entre· nós o nosso amigo António -Moura Leitão, acompanhado de sua digníssima esposa e filha. Agente nos distritos de VISEU, GUARDA E CASTELO BRANCO António .;Nunes de Brito VISADO PELA CO'MISSAO DE CENSURA LORIGA A NEVE JULH0-1949 Companhia Limítadaf' ''Moura, Cabral Capital -1.200.ooosoo Faz-se publico que, por escritura de hoje, lavrada, de tls. 81 a 89, no competen~ livro de notas n. • 252 C. do ar.quivo a cargo 'do notário que este subscreve, foi constituida uma sociedade comer.cial por cotas, respcmsabllidade llmltada. que há-de regular-se nos · termos constantes dos arti.gos seguintes: . l.º - Esta soc1eda-de ·gir ará sob a firma .;Moura, Cabral & Companhia, Limita<ia>, tem 'a sua sede, fábricas, esta·beleclmen~o. escritórios e armazéns n-0 lugar de Fándega, freguesla de Loriga, do c-0ncelho de S eia, podendo a gerência criar filiais, su,. cursais, escritórios, armazéns e outra forma de representaçã.o quando e onde o desenv·olvlmento dos negóc.ioo o aconselhar; 2.0 - 0 seu objecto principal é o fabrico de tecld<>s. e réspectivo comércio, podendo estender a · :Slla actl~idade ao -exerclclo de. qualquer outra indlistrlà "ou comércio, •quandô a ·assembleia geral o deliberar; ' · . · 3.0 - As operações sociais serão iniciadas no dia primeiro do próximo mês de Julho e a sua duração é por tempo indete-rminado: 4. 0 - o c~ltal social, todo já realizado a dinheiro, é a quantia de mil e duzentos contos representa<la e dividida nas seguintes cotas, co-m que e1es sóeíos subscreveram: 'António Cardoso de Moura - 360.000$00; Carlos :?{unes Cabral - · 240.000$00; Carlos Ca.bral Leitão - 200.000$00; Manuel Gomes Leitão- - 200.000$00 ; João Mendes · Cabral -. 200.000$00; 5.0 -Não poderão ser exigi.das .prestações suJ>lementares. Todavia, sempre que a caixa social, para. <iesenvolvlmento dos negócios ou satisfação de comprom1ssos,· eare.ça d e fundos, podem os sócios .fornecer-lhos na proporçã.o das suas .cotas, mediante o prazo e condições que forem fixadoo em assembleia geral; . 6.0 - A gerência e administração da sociedade compete aos ®rtos, Pois todos, eom dispensa de caução e sem direito a retribuição, flea,.m desde já. nomeados gerentes. Não obstante, a assembleia. ·~eral dentre os igerentes escolh-erá três que 'f icam com o. eneà.1-go de· dirigir e orlen~!lr os negócios da sociedade e de ·representar ·esta em Ju:fzo e fora. dele .a.ct1va e passivamente, e des1gnál'á. o sec.tor em'que cada um dos restantes deve desenvolver á sua. act1vidade; . § único - Para que a sociedade se considere obrigada torna-se necessário que os seus actos e -contractos sejam em nome dela firmados por dois dos seus gerentoo. !Em caso ·algum a fir·m a será emrpre.gada em fianças, letras de favor; abOI).ações e ·mais actos ou doeu.mentes estranbos aos negócios sociais. O tiócio que transgredir pagará à sociedade; como pena· convencional; uma 1mP,ortãncla igual à responsabilidade . que tiver assumido, ainda que á sociedade· ·n ão seja exigido o cumprimento .<ia obrlga;ção. documentos de mero e~ediente po-derão ser. ·f irmados por um só dos · .. gerentes; 7.0 - -Os anos sociais ~ão os civis. A escritura- Os 3 SEDE EM ção da sociedade deve andar sempre devidamente arrumada e com base nela ser!'.l dado um balanço anual que deve estar concluido em 31 de Dezembro e será apresentaiio_à a·preclação e aprovação .dos sócios B:tê o último ~ia do mês de Março seguinte; . 8. 0 -Aos lucros líquidos acusados pelo balanço anual sera dada 1l seguinte apllcação: a) 5%, pelo ·tnenos, para formação ou reintegração do fundo de .reserva legal; b) -10%, pelo menos. para reparação e renovação de máquinismos, seus pertences ou acessórios, e obras de : a:mpl!ação e melhora..mento, ficando à assembleia geral a liberdade de dar outra aplicação a espe fundo; c) - dlvld endó aos sócios na pr0<porcão das suas cotas de harmonia com a deliberação que então for tomaâa em assembleia geral. Havendo per,. das; serão elas suportadas naquela mesmà proporção; 9.0 - A cessão de cotas, no todo ou parte, entre os sócios e seus descendentes legítimos, é 11vrement-e permitida. A cessão a estranhos depende do consentimento dos sócios, que se reservam o direit o de preferência. Depois deles prêferlrá a sociedade. § 1.º - O sôcio que pretender ceder a sua cota a estranhos assim o comunicará à sociedade, em carta r egistada, com aviso de re-cepção, declinando o nome, estado, ·prO'f!ssão e morada do . pretendente e quantia que lhe é ofereci-eia. Para tomar conhecimento da deliberação do titular da cota alienada, deverá a gerência convocar a assemble!..a: geral dentro dos 30 dias imediatos e n ela devem os sócios· declarar se eles ou a sociedade desejam ou não exercer o seu diniito de opção, eoinunicando-se ao interessado a resolução tomada, dentro dos 15 dias seguintes, também por meio de carta registada e éom aviso de recepçã.o, sob .p ena de se eo-nside-rar permitida\ a. cessão; . § 2.0 - Optando. mais do que um sócio, será entre si dividida em partes, tanto quanto possí. vel iguais, a cóta alienada; .10.º - No caso de falecimento ou interdição de qualquer dos.' sócios os seus herdeiros ou ,re-. presentantes· escolherãó .de · entre si um que a todos represente· nas suas .relações com a sociedade: . § único-Se eles não quiserem continúar na sociedade. então a sua cota será cedida aos demais sócios nos termos estabelecidos no parágrafo segundo do artigo anterior. Não a desejando estes será amortizada pela sociedade. Em qualquer dos casos será. dado um balanço espécial e r1~oro5o, que será assisti-do por um repres~ntan te dos herdeiros do falecido ou Interdito, ipara se apurar o v-alor exaCto dessa cota.; e o pagamento será efectuado em doze prestações trjmestrafs, . igu.als e sucessivas, repr~s~ntadas. em o~tras tantas letras aceites ·pelo wc10 interessa.do na- aquisição, no primeiro caso, ou por todos oo sóeios, no segundo. A importância de.-caida letr a vencerá . . um ·. QUER CALÇAR FAND E 6A - ELEGANTE E ECONoMlCAMENTE? Dirija-sé à LORl6A - SEIA juro igual â taxa de descontos do Banco de Portugal; 11.0 - No caso de dissolução da sociedade proceder-se-á à sua liquidação e partilha como então para ela se" concerta;rem. Toda.via, para o caso de um ou mais sócios pretenderem adquirir todo· o -actlvo e passivo social, fica estabelecido o principio <ie licitação verbal adjudicando-se este àquele ou àqueles que ma.for quantia oferecer e melhores garantias dê de ~agamento ; 12.0 - Para os casos em que a lel não exija forma e prazos espeelals, as as.sem·ble1a .gerais serão convocadas, com a antecedência de 15 d·ias, pelo menos, ipor meio de cartas r egistadas e dirigidas a-0s sócios, com aviso de recepçfio, declarando-se nelas o assunto a discutir e deliberar. O sócio que não quetra ou não possa compare.: cer J)oder á fazer-se representar ipor outro sócio median te carta assinada de seu punho, carta que ficará fazendo parte do arquivo da soclcda<le; 13.Q-' C'ada ·sócio tem o dlrelto de indicar pessoa da sua confiança a Quem sejam reconhecidas aptidões ou tenha conhecimentos técnicos para desempenhar um lugar superior dentro da sociedade e ipode fazer-se substituir por ela., nos imped.i·m entos e ausências, na gerência e administração da sociedade, ~odendo outorgar-lhe a respectlva procuração; 14.0 - A . sociedade reserva-se .o direito de amortizar a cota <1ue for p enhorada, arresta.da, arrolada ou ipor qualquer forma sujeita -a arrematação judicial; § l.º - O ~reço da a.mortizaçã~ será o <lo valor nominal dessa cota acrescido da corre$pondente í)arte 1105 fundos de reserva e dos lucros proporcionalmente iguais aos distribu1dos pelo último balanço e relativos ao tempo d ecorrido desse balanço à data da a·m ortlzação; §2.0 - A amortização considera-se feita depositando a sociedade na Caixa Geral de Depósit<>s, Crédito e iPrevldência, à ordem do Juízo de Direito da comarca de Sela. a respect1va ltnJ>Ortãn.., eia. A sentença que decretar ·suficiente e válido o depósltO será consld-erada documento de aqulsi,ção da cota amortizada; · · 15.0 - As questões emergentes deste contrato ou dele derivadas serão"resolvidas. na corri ar ca dé Seia, ~ols ·todos os outorga.n tes. :por si, seus herdeirçs ou representantes, ·nela fixam o seu domicillo. Porém, eles sôclos, Igualmente .:por si, seus herdeiroe ou representantes, obrigam-se a não recorrer aos meios judl-clais sem que p rêvlamente c.o mpareçam perante a assembleia geral con vocada especialmente para esse .fim. e exponham as razões que· lhes assistem. a fim de se procurar a conciliação; · 16.0 - .·Em · todo o omisso regularão as disposi.ções legais aplicáveis.· Secretaria Notarial de Coimbra, 4 de Junho de 1949. ·o· Notário AugU.sto Máximo de Figueiredo • •• .. > ;FOTóGRAFQ S E I A de .António . . Moura .Pina,·' em Loriga, . . ., que está apta a' fornecer-lhe os. mais . recentes modelos para h.o mem, senhorá e criança, das melhores fábricas · do País. •, . . .. : .AJ-oiiTó~IO .. NUNES BRITO .. Rwi. Sa~~ura Cabral : 1 · · PREMIADO NAS . PR!NCJPAlS EXPOSIÇÕES DE ARTE . ( " .., AMPLIAÇÕES" EM, PRETO, SÊPIA, OU COLORIDAS .. . . . . · ALFAIATARIA ACADtMiCA . CARLOS. FERNANDES. URTI6DEIRA ..·LOR(GA .CONFECÇÕES PARA· HOMENS·. SENHORAS .E CRIANÇAS LO RI G :A: Comissões, Depositário consign~ções e <;on~a Própria. de 'Acessórios :para · a . Indústria Textil. Artigos Religioso~, Fotográfiê'os ~ de Escritório: . .. .MATERIAIS ELÉCTRICOS ACENTE DA PHILIPS PORTÚCUESÀ E:_ HUSQVÀRNA VALORES SELADOS t EDUARDO CORREIA .SAPATARIA. ..CALÇADA, . . . 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Conduzia a Sa.1trado :Custódia o Rev. 0 Padrê Joaquim Mendonça. da· Oasa dos :Psdres Redentoristas de Gu1marães, .que dirigiu à multidão palavtas vF brantés em lo'llivor à Divina Euoarlstla. -'No ·.pa.ssado <lia 19, l'eauzou-se uma !esta em. louvór da N óssa Senhora do Rosário <J.e Fátima, em cumiprlment.o ·de pTornessa .feita pelo nosso amigo Sr. Antónlo .Moura Leitão, que: h á pouco tlve"ta. de ser submetido a mellndro'sa Intervenção clrúrg!éa. iPregóu o Triduo. ·coon lmens·o a grado, o Rev.0 !Padre IM!ssionárlo J{)aqulm Mendonça, expressa-mente <!01\Vidado ·para. tal f-l:in. .. tendo merecido especial atenção a vlvaeidade e energia postas em evidência pelos jogadores que, entanto, se nfio e~ueceram de que a correeção e lealdade, são qualidades muito apreoiáveis no desportista. · Desportivo Loriguense adquirtu nas '--Caslnbas• terreno 'para a -construção dum campo de jogos, facto que nos apraz registar e pelo qual felicitamos a sua Dire~ão. tanto ·me.is que a falta de cam;i)Q }lró'prio para a prátlca de jogo muito se tem feito sentir, pois só a 1sso atr.Lbulmos o ·fraco resultadó 'da sua eqwp·e nos jogos ~ue tem levado a efeito. MELHORAMEJNTOS LOCAIS - Na Sede da Junta de Freguesia, :procedeu-se à arrematação de algumas -Obras, entre as quais, ~ amplla-ção e parte -do calcetamento do ·L argo Dr. Ainor1m, repa:raçáo de fontenártos e dé calcadas. As obras estão Já em· curso. · - NASCIMIDNTOS- No passa-do dia 22 o fi'- Slm~ e de D. LaurJ.OOa Brito Moura,.. No passado d.la 23, a filhinha. de.José ·Nunes de Moura e o. Marta. Teresa Cabral Moura. Sineeros .parabéns. lhlnll-o de Joaquim de Moura ili; -chuvas produzlram bom efeito na agricultura; os milhelrais aipresentam-,se prometedores, e os batata.Is este ano !fazem eu.por que -os :poucos cult1vadores que se :aventuraram, a. 1pln.ntar. o a.precmdo tubérculo, ·depois <lo irlsucesso sofrldo nos ult1mos dois anos anteriores, devido ao 4:Mal Murcl'lo>, não· se arrependerão. · AGRI·CULTURA - aqu~ BAPTIZADOS - 'Receberam o ·sacramento do bwptlsmo: ~·A roertina Marla P'1lomena, illb11. do ~ Fema.ndes 'El da:Sr."' D. Flmipes ~wura·Pma, t en• do -apadrlnbado .o actG o Sr. .Tosé Alves dê Moura. e a ·Sr.• ·D. ~ria tios Anjos Moura Plna; ·- · O menino .José ".Augusto, filho d o Sr. ' J<>Sé de Sousa Torrão e da Sr.• D . Isaura Brtto d& J esus. sendo :p'S.drinlios ·O Sr; :José Fernan(!es · Urtlguelra e:.&. Sr:~ -D. Marta dos AnJ6s de ·B rito Amaro·; · - A menlna MaTlá. Helena, !filha do Sl'. 'J'<>Sé Duarte Pina e da Sr.ª Mania d e LoUrd.es:o<Ie ·Brito Fonseca\ se:tltiO· o a<:t.o apa.<:lrlnbado pe}o Sr. António João .de Brlto Amàm e \Sr." D. P nlri11i'a. <Ie Bi't..: too ·crfsú5fumo, ·e · · ·· - -A iiténina Mel~, 'filha d o Sr. José Lucas Jú..: niõr . ~ dai Sr.• D. 'Má.na· <los AnJos Pinto. At>a<lrl'nharàm o,acto o sr. iErh.Uió Reis Leitão e a sr,u D ; Adélia. .J'<)~e Leltãó. · •• • • • : • 1 • CHEGAD.AS ~ !Encontram-se entre nós: - ?'l.ndos de :Belém-•Pará, ·os .Srs. Jósé Brito Saraiva, António Al'l'.es ILu!s e esposa e o Sr. João Chs.ves, e.,'ü)Osa e filho. · · -·de -Angola. o · ne>Sso àmJgó Antónto ,Augústo Moiira. · ·-<Ió Congo Belga o nosso am~go Sr. António Lemos Leitão. . ·. . p~a. A tOdós, os . . . . . .cumprlmentos de Boas... . , 'FA.LiECIMENTOS ~Com 34 ·anos de idade, fà1€ceu.nestá Vlla b Sr.:J'O$é Aiv~ iD!-aS. ~ - Com 70 anos de ida.de, faieceu nesta vila, inesperadaménte Maria -dos AnjoS Moura M·ourita. Aá fam111às enlútadâs as n<issas sen tidas ·con~ DOS.SOS -Vlnda:s. · FUTEBOL - íEm Unhais da Serra realizou-se nd·dla 12 J)éránte nuinei'osà e .entusiástica ass!s'têneia, \u'Íl ·-éncohtro e.ntre ó F utebol iClube Estrel!i, -<11ique1é. ·looé.lldli.de, e o Gnil>,o DeePQrtlvo· L~ riguense, sendo de 5-1 o resuitado a favor do Clu~ ·Eitrel.á. ·o )ogó decorreu movlm~tadi&simo, . . . âi:llêncla.S. " . ' ,· . . ... . ··. " .·:·Matérias Pr.illlas ···1nd11siriai·s, ~ L.ª.i. «0 LIVRO DAS RAPARIGAS11 Acabamos de r eceber o volume n.0 12 desta . antologia especialmente dedicada àS raparigas, como o seu ti~lo indica, dirigida pela escritora . Marrlália e editada '.Pela LiVTaria !Romano Tf)r~· · res, cuja actividade edltor.ial continua· digna. ..dOS maiore~ elogios, por ser de inestimãvel utilidiadB para a Cultura Portuguesa. No sumâ.rio deste volume destacam-se os seguintes assuntos: . . . Nós, as Rapa~igcu: O Inverno também traz alegria.!, crónica de Mariálie - O aniversário àa · Inf anta, <le óscar Wilde - Cinco 'pensamentos, . · para Tecordar um dia! - Desvio inesperado, J>Or Viclc'l Baum - A Irmã Filomena, ·por .Axel Munthe - Acerca do Riso, por Ramón y Cojal - ó último Rom.4ntk:o,.'JX>r Mitêta Santll.ago - A Mú- · stca :nos Animàts - Curiosidç.des, .por Alphonse Kà.rr -· .A beleza não tem idade - História do Parente Pobre, ~or Charles D1cltens - A Festa d,a · Bellct~Fleace, :Por Evelyn W&ugh - Aprenda a ser sinc~r9, p_or. W. iP. Warre - Apontamentos sobre vi.eia a.'e K'atherlne Ma.nsflel.d, por .André MaurQls - .As. nossas novas escrttorm .<Produções cliversaG> ·- Bsta é a 1Ulssa Terra! ... .<-Excertos) - . Rênúncia, conto de !E. Monteiro Costa. . ~ a NOTA - Ãs Edições .Romano Torres agra.- . decemos penhcn-a.dos a amaõflidade das ofertas. ' ' FABRICA DE ~~S DE CERA S. JOAO '. de. . José Ve.loso. & e.AL."· Téle~e: 53637 "1'.elegrcim11s: MAP1UN ESTR. CALHARIZ OE BENFÍCA, 1 . · .. L t s .e·o A ·· -<le iLlsboa o Sr. António C06ta . N~ves .e es- · • ' O Grupo CAMPO DE JOGOS - Acabamos d e receber, belissimamente encadernado. um v-0lume deste' livro de Gentil Marques, editado pela Livraria Romano Torres, cuja ac.tivldade ~ditorlal contlnua sendo de molde a merecer de todos os mais rasgados encómlos. O mosso crítico literârio, im·poss!billtado, nesta altura, de dar aos nossos leitores as impressões sobre a obra que nos foi orerecida promete _no nosso ;próXirno número fazer sobre ela as devidas considerações. \ . IMPORTADORES DE: SUJAS, LAVADAS E PENTEADAS-.. CARBONIZADAS . É BLOUSSES FIOS DE ESTAMBRE ·E . SEDA- SEDA ARTIFICIAL ." LAS 0 • ' 1 . ·84 - Rua Dr. Assis - 8 6 - Caixa Posta.I 477 • Telcgr~ll)a Jovel - Codigo Ribeiro . EM RAMA, MOHAiR, ETC. ··DE TODAS ·AS PROCEDtNCIAS . . \ ~ . Belém - .,,...... ACtNCJAS: Cov.ilhã-·Franciscõ Espiga· Teixeira ·· Cuárda .....-, José de Sousa . Castanhéira de Pera_:_ Repre~entação,de Castanheira de Pera, L:" . Cebolais de Cima -"-Tito Capeto Zurarte Sem e Gouveia -Augusto. N~nes de Piná - LORIGA Pará - Brasil !· j ~a certeza d~ tie.m -~ervir, apresenta os seus produtos como os melhores no seu género, aos seus digníssimos clientes e amigos. Préf~ri-los, é zelar ó ·seu prÓprió interesse. -'.' . ... .' ' ~ .. \ . ».Ai"ERlAlS ' DE CONSTRUÇÃO OROG>o.S TINTAS PRODUTOS QUIMICOS · F.EIU!O . .· PERFUMl'.Rl..S •. PAPELAAll>. ' ARTIGOS~ \ ,. AÇOS , " AATI G05 DE 'C."'-ÇA. 1' 'PESCA . " HUAGENS ! . ' ARA~ 1" wvM> . "'~ zw ~ .· ·: ª... DE·. .. ' ""'°OSÉ . GOME~ .. . "' (1) .,,ow LAGES o o"' Adubtls ~n ilCO!I õleos Lu"orlflccntes • õ -< Agento do Comp.& de Seguros ."' COMl!RCIO E INDOSTRIA • • • • Artigos Sanitórlos • • • • Estonciueiro ele ·i>óN<iros '<lO bto(!o • .· .. .• nP9 . HOJE ~ Reeeptor ·a>< 388 A o ex 388 u MESMO ADQUl.RA. UM PHIUPS Consulte o agente : António Nunes Brito - LORIGA. A NEVE JULH0- 1949 ANÚNCIO EDI TAL A Junta de Freguesia de Loríga torna público Havendo proposto à Câmara !\.1unícipal do ·Concelho a transferência do dia em que se realiza nesta Vila a feira mensal, para a primeira .segunda-feira de cada mês, houve por bem a Edilidade Senense aprovar a sugestão apresentada em sua Sessão Ord!nârla de 4 do corrente, tenjo por este facto este Corpo Admlnístrativ-0 em sua ·Sessão Extraordinária deste mc:s determinado o seguinte: Fazer cumprir rigorosamente a. nova .d e terminação e da mesma dar a maior publicidade, ficando aquela a vi.gorar a ·partir de Junh o próxt.mo, isto é; do dia 6 daquele mês, no local do costume. . \ 2." -Modificar' a disposicão de assento dos artigós ou géneros .p ara efeito de venda, no referido recinto, da seguinte forma: a 1·- Produtos ou géneros agr ic:olas. aves àc cavoeira, coelhos. ele., dev:ctamc.>nte se.par ados por espécies - LARGO DR. AMORIM DA FONSECA. 1.0 b) - Fazendas de lã e algodão, ourives, louças, calçado, etc., tambêm devidamente separados, TERREIRO DA LIÇAO (em flla só do lado esquer- do, ou seja, do lado oposto on de se encontra Instalada a Sede da Junta de Freguesia). c) - Suínos - LARGO DE S. GINES (tra.seiras da oficina de Pedro Vaz Leal. utillzando como única salda. a p arte poente do referido largo de assesso à Rua Gago Coutinho) . d) - Gado vacum, 01iino, ça7irino, e muar °LARGO DA FONTE DO iiYIOURO, (devidamente se- 'J:lara.dos por espécies). 3.° - Estacionamento de veículos: autornóveis,. ·Camionetes, forguonetes, bicicletes e carroças AVENIDA AUGUSTO LUÍS MENDES, em fila indiana, em .p osição de saida: a) - De muares ou bois de serviço, em recintos devidamente fechad os. na impossibilidade de os não haver, d evcr'ão ser . colocados .no lugar pr e- . visto na allnea <l), separados dos ·aestantes. 4.0 - Em face desta nova determinação, os mer<:ados passam a efcctuar-se às SEGUNDAS, QUINTAS-FEIRAS E BABADOS, considerando-se eliminado. a partir da data acimn referida. o que Jlpgalmentc vem funcionando aos DOMINGOS. 5.• - lf inobservância do que fica estabelecido, . dará motivo à aplicação das sanções legais. ca-bcndo a este Corpo Administrativo, fazê-las interpretar, e à Regedoria e Guarda N. Republicana a missão de fiscalizar o seu exacto cumprimento. Para const.e.r. se ~assou este e outros d e Igual teor, que .vão ser afixados nos lugares pü blícos do ·costume. ' ;r.oRIGA, '15 de Abril de 1949. ' O Presidente da Junta (a) Man1iel Gomes Leitãn r- ... ALFAIATARIA A. ·PINA PIRES 1 \ 5 . Alfaiate .de cortes modernos Anénsto LUÍS 0 Seia, trinta e um de ·M ala de m!I novecentos e · quarenta e nove. O A~dante do ·Notário Joa.quim A,lfredo Mendes - da Mota Veiga Confecções par-a hom em, Senhora e Criança «0 MUNDO RI » 1Grande variedade em fazendas com os mais recentes padrões . ..,..._ R. Coronel Pereira da Silva, 4.. 1.º LISBOA .- Tel. 37900 .. 9 .... ... ••••'li••········· • • • ... ' f t .. . . . «Língua e A ~o'IUfO quê publicamos na e.~ pác;ina folgentilmente . cedida pela re\•is!a .o MUNDO RI>, qt:e se publico em Lisboa· e cons~itu! a mõis ·DOS inleligenle selecção do humorismo mundlal. •O ?lUNDO Rh é uma das mais Interessantes iniclc::tivc::s iomolísUcas por1uguesas dos .' últimos teI:lpos. en!uslàsticomente acolhido Pelo; público que, ém menos de 24 horas, esc;iotol.l a sua "primeiro edJção e continua 'a d!spensar·lhe o seu maior ca· Tlnho, bem Ju,stilicodo na v.e rl\9inoso subida das suas tirogen3. O., foc~o. hoje só nõo ri q uom não quer. Tendo à sua disposição urna revisto como •O MUNDO RI•. qualquer pessoa pode passar umas horas agradáveis de bom humor nos tempos conturbados que decorrem. A Redac:ção de cO· MUNDO RI. e,.1á lnslaloda em Lisboa, na Rua de São Juliã o, 53-5.0 • e a seu preço •avulso é de 3$50. ma 1íngua>> II Mendes & C.a L.da Para os devidos efeitos se torna público que por escritura pública de 21 de Junho de 1948, outorgada pera o licenciado Virgílio ~alisto Pires. notário na Secretaria Notarial da .Comarca de Seia e exarada de fls. l v.~ a 5 v 0 do seu livro de Notas n." 79 - foi alterado o pacto social da firma Augusto Luiz Mendes & Com·p anhia íLimitaaa, sociedade por quotas com sede em Loriga, constituida -p or escritura publicada no Diário do Govern-0, 3.~ Série, N." 35, de 12 d e Fevereiro de 1935, alterações que são as seguintes: o art.'' .4." ·P.assa a ter a seguinte redacção: O capital social é de 50.000$00. em <linheiro. já realizado, correspondente às seguintes quotas : dos outorgantes: Augusto Luiz Mendes J.•" 10 .000$00; ·Carlos iLulz Mendes. 10.000$00 ; Dona Maria Isménia Peixoto da Fonseca Mendes, 5.000$00; Dona Isabel Maria de Brito Mesquita Mendes, 5.000SOO; António Fernandes Carreira, " 5.000$00; Carlos Cabral Leitão, 5.000$00; Doutora Dona Aurora Mendes Fernandes da Cunha, 5.000$00; Joaquim Augu:;to Mendes Frei re Fernandes da Cunha, 5.000$00. Ficam eliminados todos os parágrafos dn art. 5.t•. O arl." 6." passa a ter a seguinte redacção: Não haverá prestações suplementares. O art.u 8." fica com a seguinte rcdacçã:>.: A sociedade, será representada cm juízo e fora dele, activa e passivamente, pelos seus gerentes. individual ou colectivamente. ficando estabelecido que todos os sócios são gerentes da sociedade, r esolvendo esta. para conveniência da s ua administração, fazer a sua distribuição pelas respectivas secções. Para actos de gerencia em assuntos extra-judiciais, os sócios opodc-m-se fazer representar por genros ou filhos, mediante prévia confirmação ·de assembleia geral. _ O art.• 14." fica tendo a seguinte re::laeçâo: Sem preJuizo do que a·dlantc se refere sobre amortização de quotas, fica este.bclccldo que ocorrendo o fe.lcclmento dalgum sócio, os seus herdeiros exercerào em cot'num os respectivos direitos, devendo comunicar à gerência qual deles o representarà na sociedade; mas não haven•cto acordo entre eles na representação. dentro de 60 dias <.lcpols 'Cio óblto, a sociedade poderá remir a quota do sócio fale cido. - Aqúela ·comunicação será feita dentro daquele prazo, por carta registada com aviso de rcccpção. · ' O § 1." daquele mesmo art.lgo. passará a ter a seguinte r edaccão: O falecíménto de qualquer dos sócios. Dona Isa•bel Mendes, Dona Mariana !\-tendes e António Carreira, importará para o. sociedade o direito de remissão odas suas quotas, e. no caso do sócio António Carreira, deixar de prestar ser\'iços, como até aqui, à sociedade, esta ilca com o direito de remissõo da sua quota. No caso do fa1cclmento dos actuais sogros do sócio ·Carlos Leitão, por morte do ultimo, a quota dest.e sócio será amortizada pela sociedade. O § 5egundo também no a'rt.." 14." passa a ter a seguinte redàcçâo: Qualquer dá'.s amortizações referidas será. feita por meio de pagamento do valor nominal da respectiva quota, acrescido dos correspondentes fundos de r eserva, fundo especial de amortização <!e quotas e dos lucros relativos ao tempo decorrido desde o ·último balanço, calculados pelos do a.no ant€rlor.: · · O pagamento da quota amortizada · será efectuado dentro de 30 dias a contar da data do pedido de amortização. que sera eoJnun!clido por carta registada com a~1so de recepção. É elimin ado · o § 3. 0 do art." 14.", bem como o art." 16.0 • , A ongem do português An1es de entrarmos propriamente no estudo a que esta secção se destina - dizer mal da umá línguan . corrigindo as palavras e frases. em que nós, apesar de sabichões frequentemente escorregamos - não virão fora de propósito algumas palavras a respeito deste interessante problema: Donde virá a nossa bela língua porluguesa? Nós aprendemo-la com os, nossos pais; os . nossos pais com os nossos a vos: estes, por sua vez, ouviram-na aos nossos bisavós. Mas onde iríamos ter nós. continua ndo sempre nesta marcha atrás? Quem seriam e quando teriam exis· tido os p rimeiros que chamaram ceio a um c~o e não lhe chamaram , :por exemplo. assobio? ... · A questão não é assim muito fácil de resolver. sobretudo s·e a quisermos aprofundar devidamente. A nós, porém. interessam-nos apenas os traços gerais da história da nossa língua, e estes já estão bem determinados pelos entendidos que se dedicam a estes estudos e aos quais se dá o tremendo nome de filólogos. A que conclusões c hegaram. então. estes senhores filólogos? No séc. li A. C., os Romanos originários da Itália, conquistaram a Península Ibérica, hoje a Espanha e Portugal. Foram heroicos esses tempos em que os bravos lusitanos, chefiados por Viriato. que era um simples pastor da Serra da Estrela resistiram audazmente aos invasores romanos, que ainda tivera1n que passar uns maus bocados ... Por fim, venceram. E. como a sua civilização era superior a dos povos que e ntão habitavam a P enínsula·. estes depressa adaptaram os costumes dos Romanos. e aprenderam a língua deles q ue era o latim , 1!. p or isso que das nossas 100.000 palavras usuais de hoje, umas 81.000 vi~ram-nos do latim. J\!luitas delas ficaram-nos sem a mínima alteração. Para o verificarmos., bastará ver as palavras ·Portuguesas que seguem e as latinas de que resultaram. E!\1 L-'\Tli\1 hora poeta tu historia arma etc. EM PORTUG UE:S hora poeta tu história arma etc. Outras•palavras foram lentamente modificadas pelo povo apresentando hoje uma forma mais ou menos 9ifercnte da primitiva. Comparemos dS .palavras\ portuguesas abaixo indicadas com as latinas correspondentes e verem os que a diferc;nça é mínima. EM LATIM EM PORTUGUtS aqua água cab allus cavalo amare amar petra pedra luna . '\ lua etc e tc. lVlas o _mesmo não aconteceu com todas as palavras. Houve algumas que o povo modificou de tal modo que à primeira vista, nenhum parentesco parecem ter entre si. Foi o que se deu. p or exemplo. com as seguintes ·palavras: El\1 lATll\1 orelha chumbo mesmo praia povo E-M PORTUGUf.S ··a urícula plumbum metipsimum p laga populus Quer e ntão dizer que a maior parte das palavras vai mudando o seu aspecto exterior. Neste particular, as 'palavras são como as mulheres: também têm a sua moda. A diferença é apenas esta: ao passo que, nas palavras. a transformação da m oda d emora longos anos, nas mulheres, a moda dum dia já é diferente da do dia seguinte . . -.' . ,._ - - - - ..------··-·" - --··- ·..·- -···- ·-··-·--··-·-·---· ' JULH0-1949 A NEVE 6 ENTRE DUAS GERACÕES· ., A BEM POR TUDO OE LORIGA E POR E DA TODOS REGIÃO ' V ai-se tronformar o nosso jomaÍ - nesta secção - num campo de· batalha entre duas concepções dí/e' rentes da Vida. · Uma, simboli~ada pela Primavera, mocidade em flor, espírito irrequieto, ansiedade latente em desbravar os caminhos desta Vida (que con:S7 tituem sempre pontos de interrogação, que ora nos arrastam a perple; xi.dades, ora nos conduzem à terrÍ' vel desilusão) retrata de maneira notáoel o intuitus personnae da juvent11-: àe, sempre ávida de progresso, · 100% optimisto , empreendedora e · confiante nos seus recursos. · · ·· · :.. Outra, representada , pelo Outono,,_ fl or sem mocidade, espírito ponde- . · . ' rado,1 talve z desiludido com os cenarios desta Vida, seroe-se da sua e'f· ~· periênda, para aconselhar calma r. , reflexão, estudo e ponderação, à lembrar q ue ctRoma e Pavio não se·· fizeram num diau, ' Não tem esta polémica o fim de. re.trair a fogosidade dos novos, nO' ímpeto irreprimível, que a frase ccVe-. ni, Vidi, Vinci» exprime com eloquê n cia. Não. Elo ~ão tem outro fim que' não seja o de aliar ao espírífO' vivo e irrequieto da nossa primaoe' ra o espírito esclarecido e experiente do nosso outono. Cantinho da saudade EMIGRANTES DE LO RIGA mercado angolano; se desviassem um pouco o rumo das suas actividades para esta mais importante parce. la do Império, aufeririam melhores ru;ultados do que;p.or vezes, o que adquirem inter-e-exteriormenrio da orbe - da .nostalg1ca Longa, cuja nome se te! ' lê sob-impresso; acorda-me vibraritemente o tempo - Nest.:i riquíssima Angola, onqe de ofacto, e .in- _ da min·ha mocidade e parte do adolescente, mórmenfelizmente. se notam alguns europeus a •braços com te entre aqueles que criaram este baluarte, o qual o desemprego, o'férece, algumas possibilidades se não estou certo - terá o incondicional apoio "de quantos o futuro -garanti~o aqueles que, não ·estão em dispamourejam nas cinco partes da abóbada celeste, as ·ridade de concorrência com <>S indígenas (pretos), quais .\rêm se·n do percorridas desde os 16 anos, .pelo e dispõem de uma .profissão que lhes faculte iniciar -signatário, data em que abandono1;1 o lar. p~temo e pessoalmente ou por conta de outrém, os meios de .trocou o.s bancos da Escola Comercial ~<Oliveira Marsubústência. tins>), do Porto, a v elha escola, do magnificente edi-Muitos europeus, desembarcam nos portos de !fício da Bolsa, frente ao Río 1Douro, local que o de.Angola, e passam pelas mãos do signatá-rio no seu safiou para a vida do mar! serviço de Polícia Marítma dos portos de Angola, - Há muito que Longa carecia de algo premente sem profissão e analfa.betos. Ora para estes só a agripara a defésa dos seus 1nteresses: - · propaganda tucultura, a ela vêm fugindo de Portugal,· mas aqui, rística, comercial e industrial. Suponho que. esta nessas condições, as ·garantias não ~o n~nhurnas e raabandonada te~·ra suprou uma .falta, à do seu Jornal. ramente se vêm singrar. No entanto os bons artí· -Antevêm-se iniciativas. Todos lhes auguramos fices - 'em geral - têm aqui a verdadeira terra da ardentes v~tos para que a publicação regular deste promissão e podem tentar a luta sem medo, desde que mensageiro se coroe de êxito, a exemplo da que se gozem · de 'boa saúde e ao chegar cá, tomam e resverific.a em Seia; e assim se manterá ~ no futuro peitem os competentes prêservativosl Os loriguenses os créditos dos •b ons ·Lorigue:nses de q ualquer culque atrás cito, podem confirmar a quem tiver dútura ou posição social. ·. · Minha jovem Amiga: vidas, escrevam,\hes portanto! - Já conheci em ·Loriga, razoáveis public:.ações Dep.o is de pensár maduramente sobre a sua - O signa·tário na sua vida de Marinha, que é um e com laboriosa prosa, rnórment~ as intituladas: audaciosa proposta de mantermo·s uma secção sinónimo de· Judeu err.a.n te, não lhe oermite faculta r «VOZ de LORIGA» e o «MALH01>, mas, os homens em uA NE~E» , em que cada um de nós terá. algo, conti.u:lo a ~ua longa 'experiência ;tr.avés do munde então à sua f rente, adormeceram ao despertar, sem _'q ue se bater pela· sua época, apresso-me a acei-· do ~. pelo ' observádo, dá-lhe o direit~ de - pelo se saber o motivo e esquecendo-se do -~ema: TE. tar a luta, e~bôra <;lesde já lhe afirme que n~O' menos - aos da sua terra afirma'!": ......- «0 oásis para NHAM SEMPRE .PRESBNTE ,QUE OS JORNA·fS conquísta.r o pão nosso de cada -dia, está dentro de "tenho grandes esperanÇas de· que o Outono le:' !DA PROVfNCIA REFLECTEM A VIDA DE UM ve a· melhor na batalha que se vai travar. Portugal. procurem-no nas Colónias, mónnente em POVO. Port.anto já que lançaram mãos à obra, honra Não suponha, por.ém, que me julgo em mau Angola, de -solo tão fértil e rico oue iDeus destinou seja feita a este punhádo de rapazes -que a .par da sua terreno esgrimir consigo, convencido como es·.-· i;. tenacidade e ao espírito de fixaçio do\POVQ PORcultura criaram um jornal para demonstra rem aos de TUGUESll! tou de que, se não tenho do m eu lado a audáfora, que ·em casa, se encontra material para todas cia da juventude, tenho a experiência' de muitos: - São estas as primeiras palavras aue o Autor as eventualidades! ... janeiros e, até -. - para que não dizê-lo? - 'a das Crónicas do Reporter MAX, do'-.jor~al <(A VOZ - Nas ·nossas hahituais reuniões e encontros ao esperança de que V .. com a lealdade e a franDA SERRA», de ".Seia, dirige aos filhÓs d.a terra que longo do ~~:hint~rland» desta vastíssima maior par, queza ~ que caracteriza os jovens,. me não relhe serviu de berço, e o ·vcio encontrar sob uma temcela do nosso Império Colonial - esta tica terra ang~teara . os apla-usos, quando se convencer queperàtura de 36 graus à sombra, na altura :Oue se esgolana, em conversa amena com outros angolanos de º espírito não tem idade, embora o ·seu invólutava desempenhando de t1ma missão delicada - so.Làriga, temos dissertado sobre os mais il>elos pontos .cro esteja salpicado de ~uitos cabelos grisalhos . correndo um bairro inundado por um Rio que, devido da terra que nos serviu de ·berço. No último encontro E agora, para lhe demonstrar que serei leal n a às chuvas tormentosas do {<hinterlandi>, s:iíu fora do sucedido em Benguela, com o velho colono «ANTÓseu leito. ' . luta, que não me servirei d as vantagens que m~ NIO GOMES, importante comerciante. resident~ no poderia d ar a longa experiência da vida. depo;.· ·N OT Á: -. Trata-~e · do Rio Catumbela, próxi, Cávaco, em Benguela, que pede ibem como os outros n~o nas .suas · mãos todos os meios de ataque mo do 'Lobito, local onde o célebre João Brandão que :vou citar lhe enviem imediatamente o jornal par~ iniciar o prélio pelo assunto que melhor deu iní~io às i~portantes plantações de Cana de Açú: da sua terra; EDUARDO BRITO AMARO, proprielhe agrade. Desta maneira, confiando em si a: car, hoie propne.dad~· d_a Sociedade Agrícola do Castário e Industrial, em Silva Porto: e 1fumílin de D. dir~cção de uma b atalha em que lançaremos sequel, uma das ·mais importantes fontes de Receita Celes~e 'de Abreu, proprietários e Comerciantes no da Colónia! . ' mão de todas as armas que possam cab er den~ Dombe Grande-Benguela; mostrei-lhes o grito de Lo~ro das normas . de justos e leais combatentes. LOBITO-ANGOLA- DonJ.ingo . de Pásco~ .riga, isto é, o N.0 1, de 1<A NEVE)), editada no queró provar-lhe que o Outono jamãlS esqueAno de 1949. · pretérito mês de ·Março. .cerá qu"e o maior ipraicr da vida é concorrer ANTóNIO GOMES . ' para o triunfo da elevação m oral e intelectual - E~cusado será a'firmar que \foi receb.ido com as de todos os portugueses, dignos deste ·cantinho mais efusivas e saudosas honras, e, de mão em ·mão ·, EN T 'RE onde tivemos a sorte de ver a luz. foi lido até ·ao cair destas tórndas tardes _tropicais, onde a :farmacologia - no campo do quinino, atebrin~ • Se be!ll me recordo, V. afirmou-me que e PIRATAS paludrine e penicilina, encontrou o melhor cliente! outono da vida estava longe de poder avaliar· ., os anseios da mocidade e que, de uma maneira · - Comentando-se o novo jornal, deduzimos qt!er ·' ' cm párte, os articulistas, olvidaram 1.lm pouco os lorigeral, se agarrava a ideias mortas, esgrimin.J0 à volta da ccbota de élástico>i, s'e m saber col11' guenses espalhados pelo li:npério .Colonial Português, preender que a mocidade de ·hoje se~te a vida: é claro que, nestas paragens, o número não se ·com- Capitão, acacom uma intensidade. que a mocidade de h~ para com o q ue constitue as Colónias da América do baram-se os Vi· trinta anos estava longe de poder avaliar. f,m· Sul, todavia.a vida por aqui, é um pouco mais dura, '!eres -e não p os, em-hora a compensação ·seja mais bené,fica e promissa, hora reconheça que não é de todo. infundada ?so fazer a copor factos oue é útil levar ao conhecimento daqu.eafirmação, tenho ·sérias razões para acreditar mida ... les "que - foriguenses ou não _, sendo excelsos if1.lque V. n ão .tem metade da razão que calcula· turos' co!onos, dão preferên~ia à terra estrangeira - · Afinal; reparo agora, que estava já a fugir J11- Pois arreia a -;:desbravada - , por outra que está reclamando seus minba Qferla e, por }sso, desisto de me alongaf· bandeira e vai- -::: braços e é uma parcela do torrão pátrio, carecendo ficando à esper.a do seu, concerteza, cerr'ad" -nos fazer um absolutamente da sua actividade para que a agriculataque. cozido. tura, :fauna, minera1ogia, etc .. entre no áuge, e só é "Até então. creia n as minhas leais ofertas que. (.Do « M u n d o possível com o povoamento geral destas jgnoradas estou certo, o futuro ~h~ aprovará que são sÍJJ' Ri.>) ri~uezas do além mar português!.:. ceras. . . - Os loriguenses, não· ifazem ·_ uma pequena ideia Cordeais saudações do Amigo dedicado · .•, e até os industriais, do que é .o campo de trabalho i! Outo~o - Vulgo, José .dà .-Ponte A ordenança que transporta o Correio da Capitania do 1Pono do Lobito, d~ onde acuso a recel?' ção desta «A NEVE», tã? ~ese1ada_ - ne~te purga-to- 'l :' ' l1 1 i do ,.; :! ' ..'.• " . ~ ... .r " ,' ...;: * = *