Edição 1 de 2012
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Edição 1 de 2012
www.escolacoopep.com.br PIRACICABA, JUNHO DE 2012 • NÚMERO 01 • ANO VII PUBLICAÇÃO SEMESTRAL DA COOPERATIVA EDUCACIONAL DE PIRACICABA Jogos de Outono 2012 JOGO Eliane da Silva Cooperar é fundamental S DE COOPEP 2012 Os Jogos de Outono, que são realizados todos os anos na Escola Coopep, aconteceram entre os dias 19 e 26 de maio de 2012. Neste ano, os Jogos tiveram como tema "Cooperativismo em Ação: participar é importante, cooperar é fundamental". Todos os estudantes participaram das atividades, desde a Educação Infantil até o o 9 ano. A mobilização das equipes neste ano teve como novidade a participação dos pais, que tiveram como tarefa trazer pelo menos um depoimento de ex-cooperado. A tarefa valeu pontos e as quatro equipes cumpriram o pedido. Parabéns aos estudantes, pais e funcionários que cooperaram para tornar possível mais uma edição dos Jogos de Outono! Confira a cobertura dos Jogos de Outono 2012, nas páginas 4 e 5! Conheça melhor a Escola Coopep, um espaço para aprender, ensinar e construir a formação do seu filho... por toda a vida Todas as páginas JORNAL DA COOPEP Um Recado ao Leitor Nós da Escola Coopep temos muito orgulho em apresentar uma amostra, através do Jornal da Coopep, do que os nossos estudantes e professores fazem no dia a dia da nossa escola. Temos plena convicção que a produção escrita e de imagens, além de mostrar a capacidade dos nossos estudantes em manipular os conteúdos abordados nas aulas, reflete de forma palpável o objetivo perseguido pela equipe pedagógica, que é o de formar pessoas com sólida formação intelectual, moral e afetiva. Ou seja, os artigos, desenhos e fotos publicados neste Jornal da Coopep mostram o quanto todos, professores e estudantes, aprendem os conteúdos necessários para serem bons cidadãos, atuantes na sociedade, transformadores e críticos, mas também pessoas sensíveis, atentos às necessidades de todos. Cidadãos capazes tanto de escolher bons governantes, cumprir seus deveres e se sensibilizar com os desfavorecidos da sociedade, lidar com seus sentimentos, serem gentis, honestos e urbanos, enfim, serem boas pessoas. Essa formação, que se inicia na família de cada estudante, é o que pretendemos manter e aperfeiçoar, enxergando cada criança e adolescente como um ser humano único e diferenciado, que merece atenção e carinho, e com o qual podemos aprender, ainda mais que ensinar. Esse é o nosso objetivo. Boa Leitura! Expediente Jornal da Coopep Número 01 de 2012 - ano VII Novembro de 2012 Redação: Estudantes, pais cooperados e ex-cooperados, professores da Escola Coopep e colaboradores, creditados em cada artigo Revisão: Celso Rocha Editor responsável e designer: Fábio San Juan Cooperativa Educacional de Piracicaba Av. Dois Córregos, 3526 Jd. Nova Iguaçu • Piracicaba, SP • CEP 13423-100 • Fone: (19) 3424-3730 e-mail: [email protected] site: www.escolacoopep.com.br Presidente: Girlei Costa da Cunha Diretora: Cláudia Helena Georgini Genaro Coordenadoras Pedagógicas: Karina Gardin Amaral (Fundamental 6o ao 9o ano), Mariane Degáspari Groppo Vilalta (Educação Infantil, o o Fundamental 1 ao 5 ano) E a Autonomia? Como anda? Karina Gardin Amaral e Mariane Degáspari Groppo Vilalta são as Coordenadoras Pedagógicas da Escola Coopep É muito comum em nossos atendimentos com os pais recebermos perguntas como: "ele já pode fazer a tarefa sozinho? Ainda preciso ajudá-lo na leitura do livro? Ele pede que eu faça tudo por ele, devo fazer? Quando ele será capaz de fazer sozinho? Ele já não possui mais idade para ser supervisionado e precisa crescer". Enfim, essas e tantas outras perguntas tangem num ponto essencial para a formação do ser humano, a AUTONOMIA, e é sobre ela que queremos refletir um pouco. Muitas vezes caímos na tentação de ceder a um pedido das crianças e nem sempre avaliamos o que realmente elas já sabem fazer sozinhas. Segundo o dicionário Aurélio, autonomia é: faculdade de se governar por si mesmo. Para Piaget, autonomia significa a capacidade de decidir por si próprio entre certo e errado na esfera moral e entre verdade e inverdade na esfera intelectual, levando em conta fatores relevantes, independentemente de recompensa e punição. Mas para que o indivíduo consiga se governar é necessário que antes ele possa experimentar as consequências de suas ações ou não ações. As possibilidades de trabalhar a favor da autonomia são inúmeras e devem ser iniciadas nas crianças ainda pequenas. O simples fato de deixarmos que ela se arraste para alcançar seu brinquedo, pedir pela água antes de tê-la nas mãos, calçar os sapatos, entrar na escola sozinha, dar um recado à professora, dizer a um amigo que não gostou de tal atitude, são passos primordiais na conquista da autonomia. Precisamos acreditar que as crianças podem muitas coisas, e muitas vezes é preciso deixar que elas possam agir por si e aprendam ao longo do tempo que a autonomia nos torna pessoas mais fortes, seguras e confiantes. Todas as vezes que fizermos uma tarefa por alguém, algo que essa pessoa poderia fazer de forma autônoma, é possível que ela receba uma mensagem de incapacidade, ou ainda que ela se torne mais facilmente manipulável e até mesmo acomodada. Agindo dessa forma estaremos contribuindo para o desenvolvimento da heteronomia, que é o contrário da autonomia. Na heteronomia teremos indivíduos passivos, sem capacidade crítica e reflexiva, incapaz de criar hipóteses e fazer escolhas. Piaget defende que é de suma importância oferecer ao indivíduo a liberdade para optar e decidir, pois assim poderá cooperar voluntariamente com os outros, construindo um sistema moral e intelectual de valores e convicções. "A autonomia é um poder que não se conquista senão de dentro e que não se exerce senão do seio da cooperação". Vamos nos encher de coragem e permitir que as nossas crianças e adolescentes corram os riscos de crescerem e se tornarem melhores e mais autônomos! Indicações de Leitura: CONSTANCE, Kamii e HOUSMAN, Leslie Baker. Tradução MONTEIRO, Cristina. Crianças pequenas reinventam a aritmética: implicações da teoria de Piaget. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002, 2. ed. BUENO, Adriana e outros. Autonomia moral como meta na educação. Disponível: http://www.pedagogiaaopedaletra . com/posts/autonomia-moralcomo-meta-na-educacao. Acesso em 13 de março de 2010. Ilustração: Catarina Landim 2 JORNAL DA COOPEP Dicas de Leitura 3 Livros que os nossos estudantes leram, gostaram, e indicam para você ler! A volta ao mundo em 80 dias, de Julio Verne por Pedro Moretti, do 6º ano Philleas Fogg era um inglês muito rico e inteligente, a ponto de apostar 20 mil libras em uma viagem em torno da Terra, no ano de 1872. Poucos dias antes da partida, o Sr. Fogg, na ausência de um empregado, contrata um jovem francês, Passepartout, para acompanhá-lo. O Sr Fogg, famoso no mundo inteiro pela aposta, salva uma jovem de uma tribo de canibais e vive muitas outras aventuras. Ao chegar a Londres, o ponto de partida, Fogg percebeu que errou na previsão. A data de chegada prevista era no dia 21 de dezembro, um domingo, mas ele chegou no sábado, 20 de dezembro, pois o rico inglês viu o sol passar 80 dias em torno da Terra, porém, quem ficou em Londres, viu somente 79 vezes. Mesmo assim, Fogg ficou famoso pela façanha e ganhou suas 20 mil libras. Fablehaven 3, a praga da garra das sombras, de Brandon Mull por Luan Martins Corrêa, do 7º ano O livro conta a história de dois irmãos, que descobrem que há vários lugares chamados “reservas”, onde existem muitas criaturas mágicas como fadas, trolls, centauros, sátiros e vacas gigantes. Neste volume, Seth e Kendra vão para Fablehaven, a reserva que o avô deles administra. O local está em perigo, pois uma seita maligna quer encontrar um artefato mágico que está escondido lá. A seita inicia uma “praga” na reserva, que faz com que as criaturas mágicas virem malignas, se contaminadas. Os irmãos descobrem a fonte da praga e tentam destruí-la para salvar seus avós que foram contaminados e presos. Eles conseguem destruir o demônio que está causando a praga e voltam para casa. Jogos Vorazes, de Suzanne Collins por André Bortoletto da Costa, do 9º ano A América do Norte inteira foi devastada e um novo país se ergueu das cinzas. Após uma série de guerras, o 13º distrito de 13 que compõem Panem foi banido. Para lembrar aos jovens que não devem se rebelar, todos os anos um menino e uma menina de cada distrito são sorteados para participar dos Jogos Vorazes no qual 24 jovens matam uns aos outros em uma arena até sobrar apenas um vencedor. Esta é a história do livro de Suzanne Collins, contada em 397 páginas viciantes, nas quais Katniss, uma garota de 16 anos enfrenta medos, perigos, paixões e esperança dentro da arena. Uma chocante narrativa de uma garota que caçava animais para sobrevivência em uma floresta tranquila e acabou tendo que caçar humanos numa floresta cheia de armadilhas só que para “um outro tipo de sobrevivência”. Qualquer um que ler pode acabar entrando nesta surpreendente e perigosa história e fugindo da realidade. A Viagem do Peregrino da Alvorada, de C. S. Lewis por Lucas Eduardo Amaral, do 9º ano ‘’A viagem do Peregrino da Alvorada’’, de C. S. Lewis (110 p.) é um dos contos da série ‘’As crônicas de Nárnia’’, que retrata a última aventura dos irmãos Pevensie na fabulosa terra de Nárnia, onde perguntas se esclarecerão e muitas coisas embaraçosas irão acontecer, uma fantástica aventura que prende a atenção do leitor. Depois que seu tio Miraz sai do trono, Caspian torna-se o rei de Nárnia e planeja uma expedição pelos mares em busca dos setes lordes desaparecidos. Lúcia e Edmundo estão na casa de seu primo Eustáquio, observando um belo quadro de um navio, mas algo está errado, o quadro aumenta-se de tamanho repentinamente e a água de sua pintura vem invadindo o cômodo. Assim, os três entram em Nárnia direto para o navio Peregrino da Alvorada. Em sua viagem, descobrem que um dos lordes tem vivido escondido em uma ilha; o segundo lorde virou um dragão; o terceiro, uma estátua de ouro; três deles estão em sono profundo e o último, escondido em um abismo escuro. Logo depois de salvarem e descobrirem o que aconteceu com eles, Lúcia, Edmundo e Eustáquio vão ao país de Aslan, o grande leão. Assim descobrem que apenas o primo voltará para Nárnia, pois a lição dos outros dois já foi aprendida. Os três voltam para casa com tristeza, mas alegres ao mesmo tempo. Uma emocionante história que mexe e envolve profundamente o leitor. Sally e a Sombra do Norte, de Philip Pullman por Sarah Masetto Rodrigues, do 9º ano “Sally e a Sombra do Norte”, segundo livro da série “Um Mistério de Sally Lockhart”, de Philip Pullman é uma história complexa, com ações rápidas, bem amarradas e dramáticas; constantes reviravoltas; surpresas e um suspense de tirar o fôlego! Seis anos após resolver os mistérios acerca da morte de seu pai (contado no primeiro livro da série), Sally Lockhart, aos 22 anos, tem seu próprio escritório de consultoria e se vê à frente de um outro mistério quando uma de suas clientes perde todo seu dinheiro após investi-lo numa empresa chamada Anglo-Baltic, que vai à falência após um de seus navios desaparecer misteriosamente em alto mar. Por outro lado, seus amigos Frederick Garland e Jim Taylor começam a investigar o caso de um mágico que, por meio de seus dons espirituais, viu um assassinato e agora o autor do crime pretende matá-lo. Os dois casos parecem estar ligados de forma intrigante. As investigações feitas por esses três amigos os levam ao homem mais rico da Europa, o perverso Axel Bellmann, criador de uma arma tão poderosa que pode mudar o mundo. Infelizmente, o que a corajosa e destemida Sally não sabia é que homens poderosos como Bellmann fazem de tudo para conseguirem o que querem, inclusive matar. Philip Pullman demonstra mais uma vez ser capaz de fascinar e prender a atenção dos leitores de todas as idades em sua trama cheia de mistérios e perigos! 4 JORNAL DA COOPEP Tudo sobre os Jogos de Outono Leia três artigos sobre os Jogos que todos os anos mobilizam a comunidade da Escola Coopep Jogos de Outono 2012 sob os olhares do período matutino Estudantes do 8º ano: Heloísa Barreiros Dias Júlia Serafim Nolasco de Moraes Sophia de Oliveira Negrini Romero Stefany Oliveira de Carvalho Vanessa Barbosa Romero Nesses Jogos de Outono de 2012 tivemos como tema: “Cooperativismo em ação: participar é importante, cooperar é fundamental”, com o objetivo de despertar o espírito cooperativo entre os estudantes e um maior envolvimento das famílias com a escola, afinal 2012 é o Ano Internacional do Cooperativismo. Quanto à organização das equipes, podemos afirmar que os nomes e as cores de cada uma delas foram definidos a partir dos valores e princípios do cooperativismo, sendo: União – azul; Futuro – laranja; Crescimento – verde; e Coragem – vermelho. Já com as equipes preparadas tivemos no decorrer da semana uma variedade de jogos, alguns convencionais, como futebol, handebol e basquetebol, e outros não tão convencionais assim, como volençol, chifrobol e badminton, sendo aproximadamente 30 jogos somente no período da manhã. Paralelo a isso, tivemos também algumas atividades socioculturais como: pintura do muro, culinária, elaboração de trabalhos baseados nos valores e princípios das equipes, atividade relacionada a lutas, visita ao Lar Betel e a presença do professor Luis Fernando Boscariol (exprofessor de Educação Física da escola e idealizador dos Jogos de Professor: Evandro Spironello de Miranda Educação Física Outono, que em sua criação recebia o nome de Jogos da Primavera) com a oficina de jogos cooperativos. Após a realização dessas atividades durante a semana chegamos ao dia tão esperado, a divulgação dos resultados juntamente com a entrega das medalhas no encerramento dos jogos, ficando a pontuação da seguinte forma: • 1º Lugar Equipe Crescimento = 2140 pontos; • 2º Lugar Equipe Coragem = 2080 pontos; • 3º Lugar Equipe União = 1870 pontos; • 4º Lugar Equipe Futuro = 1710 pontos. Sendo assim, com a experiência de mais uma edição dos Jogos de Outono, podemos concluir que grande parte dos estudantes esforçou-se bastante para colocar em prática o que aprenderam com os valores do cooperativismo e apesar de que em 2013 não abordaremos novamente esse tema, esperamos que nós estudantes consigamos preservar e aplicar tais princípios em nossas vidas, ficando na esperança de que outros sejam estudados e vivenciados para nosso crescimento e aprendizado. JORNAL DA COOPEP 5 Tchoukbol: o Esporte da Paz! Estudantes do 7º ano: Bruno dos Santos Marçola Enzo de Barros Ferraz Ettori Henrique Previatti Pinto Luan Martins Corrêa Matheus Trevizam Fermino Murilo Cotrim Dias Rafael Vasconcelos da Silva Thiago Zivko de Souza Professor: Evandro Spironello de Miranda • Educação Física Cooperativismo em ação nos Jogos de Outono 2012 Para falar dos Jogos de Outono, gostaria de partir dessas três lindas imagens que para mim sintetizam o clima da semana de atividades que envolveram a comunidade escolar no último mês de maio. São imagens que vão além de qualquer discurso sobre cooperação, elas são a essência do cooperativismo colocada em ação. Aliás esse é o tema do ano que permeia as atividades da escola: no dia a dia dos estudantes, e também da comunidade escolar, praticar a noção que cooperação é união, é dar a mão ao outro para construir juntos o ambiente onde convivemos, é respeitar ao próximo como a si mesmo. Os jogos foram assim: dividir a responsabilidade de todos participarem, de perseguir o êxito do grupo, de aprender (em grupo) a perder. Durante uma semana os estudantes disputaram pontos em tarefas e jogos bastante criativos (como o volençol, xadrez maluco e tchoukbol!) com muita garra e determinação, movidos por inspirados gritos de paz. Até os pais participaram coletando prendas e depoimentos de ex-cooperados. Todas essas atividades foram feitas graças ao empenho da equipe roxa formada por professores e funcionários que se uniram e trabalharam duro, bem antes do início dos jogos, para que tudo acontecesse. Movimento cooperativo orquestrado pelo professor Evandro, de Educação Física. Movimento de amor ao ensino, de vontade de dividir com os estudantes a importância de fazer junto! Eu admiro os Jogos! E vi nessas imagens a chama da cooperação sendo carregada por dois belos jovens com agilidade, a bandeira da união sendo carregada pelos grandes e pelos pequenos, responsáveis por conduzir o grupo de mais de duzentos estudantes que vestiram a mesma camisa, mesmo que de cores diferentes, para fazer um evento em que nós da comunidade escolar aprendemos e ensinamos o que deve haver de principal na sociedade: respeito para estarmos e fazermos juntos. Catarina Landim é desenhista, cooperada e mãe do estudante João o Antônio (do 2 ano). No primeiro trimestre durante as aulas de Educação Física, abordamos como conteúdo o Rugby e o Tchoukbol, esportes não tão convencionais na cultura da nossa sociedade, com o objetivo de não ficar restrito somente ao futebol, mas sim ampliar os nossos conhecimentos acerca da diversidade da cultura corporal. Diante disso, optamos por compartilhar com vocês o Tchoukbol, pois nos chamou a atenção por suas características peculiares, como ausência do contato físico e existência do respeito entre os jogadores. Dessa forma, podemos definir o Tchoukbol como um esporte coletivo, realizado com duas equipes, tendo objetivo de arremessar a bola no quadro de remissão (uma tela esticada simetricamente por um cordão elástico – material adaptado na escola pela tabela de basquetebol), de tal maneira que seja impossível para o oponente fazer o rebote com sucesso antes que ela toque o solo. Quanto à sua origem, em meados da década de 1960, podemos atribuir ao Dr. Herman Brandt, médico suíço responsável pela reabilitação de atletas lesionados. Ele criou este esporte com o objetivo de minimizar o contato físico e consequentemente diminuir as lesões, ficando assim conhecido como o esporte da paz. Para criá-lo, Brandt baseou-se em três esportes: voleibol, handebol e pelota basca. Portanto, ao abordarmos o Tchoukbol como conteúdo nas aulas de Educação Física, pudemos ampliar nossos conhecimentos diante da diversidade da cultura corporal, além de vivenciar um jogo de inclusão, com características próprias, nos ajudando a desenvolver o respeito, paciência e cooperação entre os amigos. Bolas e quadro de remissão de tchoukbol ERRATA: na edição anterior, na matéria "ESPORTE: ferramenta para inclusão ou exclusão?", publicada na página 4, além de Sarah Masetto Rodrigues e Nathália Rodrigues Bragion, também é autora a estudante Sofia Ladalardo Etchegaray. 6 JORNAL DA COOPEP Dois Trabalhos o do 5 ano Confiram dois trabalhos desenvolvidos pelos estudantes do 5º ano - Grupo Coopep World. Um dos trabalhos é do Componente Curricular de Geografia e outro em Ciências. Geografia Um passeio pela América foi uma atividade realizada pelos estudantes do 5º ano. O objetivo da atividade foi: localizar o Brasil, o estado onde mora e conhecer a localização, cultura, clima e vegetação de outro país. Autora: Estela Pasini da Cunha. Um dia me veio na cabeça uma ideia incrível. Fazer uma aventura para outro país! Fui ver no mapa, um lugar para eu visitar e acabei achando o México. Para ter certeza que lá é um bom país, olhei no computador e vi que ele é o paraíso! Quando eu estava arrumando as malas, lembreime que a viagem tinha que ser incrível e de avião seria sem graça. Então olhei de novo no mapa e percebi que dava para ir de barco, pegando o oceano Pacífico que chegava rapidinho. Depois de cruzar o Chile. A viagem estava ótima o mar calminho, o barulho da água batendo levemente no barco. De repente um bando de golfinhos passou pulando no oceano, todos ficaram encantados tirando fotos daqueles artistas d’água. Quando chegamos ao México tudo era diferente até o clima. A vegetação era de outro jeito, nada parecida com o Brasil, pois no Norte só se via cada vez menos flores, plantas e árvores e cada vez mais cactos e plantas gramíneas. Eu estava caminhando, e de repente uma pessoa chegou bem na minha frente e começou a falar espanhol, eu não sabia nenhuma palavra sequer daquela língua. Então para completar ela botou a mão para frente e disse: - Peso! Peso! Dois momentos da Musicalização Ciranda da Lagarta A atividade foi desenvolvida com os estudantes da educação infantil (Grupo 3 Dinossauro, Grupo 4 Zebra, Grupo 5 Tartaruga), durante as aulas de musicalização. Trabalhamos o tema das transformações da vida através da história contada na música da lagarta que segue: Ciranda da Lagarta (Elisa Manzano) Lagarta arrasta-se no chão Comendo folhinhas de montão Come, come e não para não. Mas um dia a lagarta parou Pois com muito sono ficou. Num galho alto ela se segurou E num casulo se enrolou. O sono era tão profundo Eu, pensando que era para eu dizer o meu peso, disse: - Eu peso trinta quilos. A moça entendeu tudo errado que acabou me colocando fora do México. Quando estava voltando para o navio me lembrei que antes daquela moça chegar eu tinha aprendido muitas coisas como a cultura do México é muito rica, pois traz elementos da civilização Maia que é muito antiga anterior ao descobrimento da América. E a história dele é sobre a colonização dos espanhóis. E assim voltei para casa um pouco triste, mas também feliz de ter feito uma aventura inesquecível! Ciências Tivemos uma visita em nosso grupo que falou sobre o Mangue. A partir do que foi ouvido as crianças reuniram-se em trios e escreveram um texto. Depois votamos e escolhemos dois textos para representar o grupo. Autores: Rangel, Mariana e Lorenzo No dia 15/05/2012 recebemos a visita de Fernando Dini Andreote e de Cristiane Cipolla Fasanella Andreote. Eles disseram que no mangue o clima é muito quente e úmido, e os animais típicos são os peixes, caranguejos e insetos. Os peixes botam os ovos no mangue e não no mar. Os caranguejos contribuem para o desenvolvimento de árvores, pois quando eles entram nos buracos acabam plantando sementes. No mangue chove muito. Geralmente os mangues ficam entre as florestas e o mar e têm em média Professora: Tatiane Cristine Pereira Musicalização Que para ela acabou-se o mundo. Parecia até que a lagarta morreu Pois nenhum sinal de vida mais deu. Passou-se o tempo e um belo dia A lagarta tão leve se sentia. É que um grande milagre aconteceu. Uma linda borboleta da lagarta nasceu! Uma “palhinha” para os amigos Nesse dia, abrimos no Grupo Suricate (2o ano) um espaço para que os estudantes pudessem tocar para seus amigos. Felipe David Medina Gomez tocou no violino "Brilha, brilha, estrelinha". João Antônio Landim San Juan tocou no violão as músicas "Parabéns pra Você" e "Marcha Soldado". Todos participaram cantando. Grupo Coopep World • 5º ano Professoras: Cláudia Arruda Minuchelli Thalita Yamaguchi da Silva 500 metros de extensão. Existem três tipos de árvore no mangue: mangue branco, preto e vermelho. Em cada um deles, a cor da raiz é a cor que tem no nome. O mangue tem cheiro de enxofre. Lá não há frutas e, mesmo quando é contaminado, alguns microorganismos sobrevivem. O mangue é um componente da Mata Atlântica. No mangue a semente cai da árvore e se finca no solo, formando a raiz por baixo e os galhos por cima do solo. O mangue surge quando a maré enche e solta resíduos na floresta. Autores: Vitor, Fellipe e Igor Em uma terça-feira dia 15/05/2012, os pais do Fellipe chamados de Cristiane Fasanella Andreote e Fernando Dini Andreote vieram aqui para falar sobre o mangue. Descobrimos que lá é composto pelo mar, pelas florestas, pelas árvores, plantas e por diversos tipos de animais. O clima do mangue é de calor, nunca faz frio e chove bastante. Temos também lá o cheiro que o solo libera de enxofre. Advertimos que não se deve jogar lixo na praia, pois pode contaminar o mangue, principalmente o mangue preto. Os animais que vivem lá são: peixes, insetos, jacarés e o principal é o caranguejo ( eles fazem buracos levando galhos e folhas para dentro deles). No mangue não há habitantes pois o solo é parecido com areia movediça. No mangue há dois tipos de microorganismos: o que sobrevive com a sujeira e o que não sobrevive. JORNAL DA COOPEP Plantas medicinais O 3°ano estudou sobre plantas medicinais e gostaria de compartilhar algumas de suas descobertas. As plantas medicinais são plantas que têm substâncias bioativas com propriedades terapêuticas. Mesmo sendo plantas é necessário cuidados para ingeri-las, é sempre bom o auxílio de um profissional. Calêndula: é antialérgica e cicatrizante. Babosa: a babosa é cicatrizante, tem capacidade de hidratar o tecido capilar e pele. Alecrim: o alecrim ativa a Camomila: um bom circulação, combate males do chazinho que pode ajudar a fígado, rins e intestinos. O chá acalmar. é bom para combater a tosse, asma e bronquite. Hortelã: é calmante, descongestionante e a planta também tem ação no combate à verminose. Experiência do filtro de água Aline Sayumi Oliveira Iwamura – “Eu achei mais divertido que a gente jogou água suja no filtro de garrafa pet e a água ficou limpa. Eu gostei também quando jogamos a areia, o carvão e o resto da areia”. Anita Cardoso de Queiroz Bezerra – “Eu achei interessante quando jogamos a água suja no filtro e ela saiu limpa. Eu aprendi que quanto mais a água demora pra passar no filtro ela fica mais limpa”. Antonio Orlando Prezotto Pereira – “Se colocar os ingredientes errados não filtra direito”. Enzo Bruno Campanini da Silva – “Foi muito legal a ideia da Fernanda e aprender a filtrar a água”. Felipe David Medina Gomez – “Eu aprendi que não podemos tomar água sem filtrar”. Gabriel Artillia – “Precisa colocar carvão igual ao do churrasco”. Gabriel Faria Gentil – “Tem que filtrar a água antes de beber”. Grupo Cristal • 3º ano Professoras: Marcilene Brunelli Tatiane Fidelis Santiago Carqueja: A carqueja exerce ação benéfica sobre os intestinos, fígado, em geral ajuda no tratamento das doenças digestivas. Gengibre: estimulante gastrointestinal e ainda um bom antiinflamatório. Os estudantes do 2o ano falam sobre a experiência que fizeram com o filtro de água, que pesquisaram e aprenderam a montar em sala de aula. João Antônio Landim San Juan – “Eu nem imaginava que ia sair água limpa. Eu gostei da parte de colocar areia e carvão”. João Victor Lambertuchi Barion – “Eu gostei de colocar carvão”. Jonathas Augusto Modolo – ”Eu aprendi que filtrar é importante pra tirar a sujeira da água” Larissa Fornazzaro Pettan – “Eu não pensava que ia colocar areia em cima do carvão. Eu achei muito legal”. Letícia Isabella de Lima Albino – “Não sabia que a areia servia para filtrar a água”. Lorena Maia Bellini – “A água suja fica limpa quando passa pelo filtro”. Lorenzo Polla Fretez Dal Piccol – “Eu gostei de colocar o carvão e tirar foto”. Luana Bordin Vieira – “Eu gostei da parte que eu coloquei a água e o carvão. Também gostei de aprender como fazer um filtro”. Lucas Orsini Caetanel – “Eu gostei 7 muito porque aprendemos como se filtra a água. Ela é muito importante para nós". Murilo Lopes Rubia – “Eu não imaginava que usava carvão e areia para filtrar a água”. Pedro Mendes Gaspar – “Eu gostei quando montamos o filtro”. Yasmin da Silva Dias – “Água potável é bom para beber, mas temos que ter o filtro em casa”. Grupo Suricate 2º ano Professoras: Fernanda Gomes Castro Silva Karoline Menezes Como fazer um filtro em casa: Materiais necessários: 1 garrafa pet transparente de 2 litros 1 filtro de papel grande 2 copos de areia limpa 1 copo de carvão triturado 1 copo de água suja 8 JORNAL DA COOPEP Cabelo faz a cabeça! Você está satisfeito com seu cabelo? Atualmente no Brasil a preocupação com a beleza cresce cada vez mais. O número de salões de beleza vem surpreendendo a todos com o aumento de 78% em cinco anos, segundo levantamento da ANABEL (Associação Nacional do Comércio de Artigos de Higiene Pessoal e Beleza). Para a coordenadora de projetos de serviços do Sebrae, Karen Sitta, o baixo custo de investimento, tendo um rápido retorno, explica o Ser ou Ter? Uma pesquisa feita pela ONU (Organização das Nações Unidas) mostrou que, no Brasil, a cada dez adolescentes, sete amam fazer compras, ficando assim em 1º lugar no ranking desse quesito, ganhando de franceses, americanos e japoneses. Outra pesquisa mostrou que no Brasil os jovens consomem mais que os adultos, o que é bem preocupante, pois, se os jovens consomem mais que os pais usando só a mesada, imagine no futuro quando eles tiverem cartões de crédito! O consumo vai triplicar! Isso nos faz perguntar: por que os jovens consomem tanto? Bom... Infelizmente os jovens hoje em dia consomem muito, simplesmente para ter o celular top, ou o sapato recém-lançado, a maioria das coisas é comprada sem crescimento dos negócios do tipo. Foram desenvolvidos novos cursos profissionalizantes e técnicas para satisfazer o gosto dos clientes que querem cada vez mais. As pessoas andam recorrendo a técnicas e produtos para alisar o cabelo, como a chapinha, escova progressiva e definitiva, selamento, relaxamento, etc., não dando importância a custos nem riscos à saúde e danos que podem ocorrer com seus fios, sendo um grande risco o uso do formol, que é proibido e pode levar até a morte. "Eu lembro os flashes do momento em que eu entrei no hospital, que caiu minha ficha que eu pensei: 'Meu Deus, mais um que vai passar na televisão: Mulher morre ao fazer escova com o formol'", comentou a comerciante Mariluz de Souza. Mesmo assim, muitos cabeleireiros ainda utilizam, mas alegam para seus clientes que usam o produto no processo de alisamento, pois acreditam que sem o produto não haverá o mesmo resultado. Lembrando que para ter um cabelo saudável normalmente não precisamos de produtos, mas sim apostar na alimentação variada e rica em vegetais como a cenoura, vegetais com folhas escuras, fígado e gema de ovo, que são ricos em ferro e influenciam no crescimento dos fios. Então tenha cuidado e não deixe sua vaidade fazer sua cabeça, saúde vem em primeiro lugar! Ana Luiza Gouveia Garcia Rafaela Pasini da Cunha Mayara Alves 9º ano Professora: Araceli Spoladore • Português O que é mais importante? necessidade alguma. Mas, gastando desse jeito, eles finalmente podem fazer parte do grupinho denominado "populares". A cada dia sabemos mais de histórias de pessoas que sofreram e ainda sofrem "bullying" , por não ter a roupa da vez ou a bolsa do dia. Uma menina, desesperada para acabar com o julgamento desnecessário que as pessoas faziam por ela não ter roupas de marcas inventou que tinha câncer, para se ver finalmente aceita... Temos que acabar com isso! Não podemos deixar que as marcas nos influenciem dessa forma; afinal o que é mais importante? As coisas que você possui ou o que você é ? Ser ou Ter? Atualmente, vale mais o que você tem, não interessando se você é super legal. Se você não tem um super sapato, não vale nada! Giovana Mordes Trevizam Luiza Alexandro Ferraz Ingrid Santos Gimenez 9º ano Professora: Araceli Spoladore Português Temos que mudar nossos conceitos e começar a enxergar quem está ao nosso lado, pois, apesar de não usar roupas de marca, ela pode virar sua melhor amiga... Não julgue pelo que a pessoa tem, mas sim por quem ela é! Pois o que mais vale para você? O que a pessoa é ou o que ela possui? JORNAL DA COOPEP Fim do mundo, acreditar ou não? Cada vez mais catástrofes acontecem ao redor do mundo, terremotos, tsunamis, enchentes... Será esse o começo do fim? Várias ondas de pânico ao longo das décadas foram causadas por previsões fracassadas sobre o fim do mundo. Em 1881, um astrônomo descobriu que a cauda de um cometa teria um gás mortal. A descoberta não recebeu muita atenção, até que alguém notou que a Terra passaria próxima à cauda do cometa Halley em 1910, o que seria um suposto fim. Na passagem de 1999 para 2000, outra previsão. Em 21 de maio de 2011, mais uma, feita por um pastor americano, que foi adiada pelo seu fracasso para 21 de outubro, e o mesmo aconteceu. Agora, 2012! Teorias Diferente do que o popular diz, o calendário Maia não termina em 2012, e esse povo nunca apontou tal ano como o "apocalipse", mas sim o início de uma nova era, ou seja: o calendário volta ao dia "zero", iniciando outro grande ciclo. Assim, a previsão de 2012 torna-se uma interpretação equivocada. Se, por exemplo, o povo Maia tivesse previsto uma tragédia para 2003, muitos diriam que eles estavam se referindo ao começo da guerra no Iraque. Se fosse para 1989, diriam que eles tinham previsto a queda do Muro de Berlim. E no caso de 1986, assimilariam a previsão ao cometa Halley no céu. É interessante que depois de esse detalhe ser notado surgiram várias teorias de COMO seria esse fim. "Alinhamento galáctico" é uma delas, que diz que de alguma forma esse alinhamento exporá a Terra às poderosas e desconhecidas forças galácticas (como um buraco negro) que precipitarão seu fim. "O Planeta X" – também conhecido como Nibiru – é outra teoria, que sugere que tal planeta está em rota de colisão com a Terra, "ou pelo menos a caminho de uma passagem de raspão destruidora". Detalhe: o fim do mundo relacionado a Nibiru foi inicialmente previsto para 2003; mais um que entra na lista de teorias fracassadas. Há rumores ainda de que o Sol pode ser outra possível causa para o fim da humanidade, podendo lançar Nathália Rodrigues Bragion Sofia Ladalardo Etchegaray Sarah Masetto Rodrigues 9º ano Professora: Araceli Spoladore • Português tempestades fortes o suficiente para destruir o planeta. Pense assim: o Sol é uma estrela e toda estrela um dia se acaba, sendo assim, quando/se isso acontecer, todo o Sistema Solar irá com ele. Nesse embalo, os estúdios de Hollywood – em seus cenários sensacionalistas e efeitos mais que especiais – lançaram, em 2009, o filme "2012", que mostra várias catástrofes ocorrendo em lugares mundialmente conhecidos, como o Cristo Redentor, que hoje é uma das Sete Maravilhas do Mundo. Mas há controvérsias A NASA (Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço), agência estatal dos Estados Unidos, por sua vez, entrou no meio da discussão desmentindo qualquer explicação do suposto fim do mundo, dando um "basta" por meio de um relatório, afirmando que o mundo não acaba com o fim do calendário Maia. A NASA até mantém um website no qual os internautas podem tirar suas dúvidas sobre esse assunto. Agora podemos acreditar em duas coisas: a NASA disse a verdade e acredita realmente que o mundo não acabará em 2012 ou fez um acordo com o governo americano para desmentir isso e evitar muito caos sobre o assunto. Além do lado científico e físico, algumas pessoas acreditam que as mudanças que ocorrerão nesta data serão mais espirituais do que físicas. Outros acreditam que esta data servirá para uma mudança interior no ser humano. "21 de dezembro de 2012" representa "o fim da miséria e da desgraça", uma nova era que vai melhorar o mundo. O materialismo, a busca pelo prazer, a falta de padrões morais, a violência sem precedentes, as injustiças sociais, a corrupção em todos os setores; tudo nos mostra que o fim está perto. Podemos estar preocupados com o nosso fim, mas, querendo ou não, mudanças e transformações sempre acontecerão, em qualquer lugar e a qualquer hora. Vício violento 9 André Bortoletto da Costa Giovana Martins Casagrande Iago Meneghetti Santana 9º ano Professora: Araceli Spoladore • Português Dentro das variedades de jogos, os mais procurados são os violentos, e podem ser os mais perigosos. Já foram encontrados vários casos de vício extremo, casos em que levaram a mortes absurdas, segundo o site hypescience.com. Veremos logo adiante alguns destes casos. O vício é o descontrole psicológico da prática dos videogames, para muitos parece ser inofensivo quando na verdade pode recrutar verdadeiros assassinos. Há casos em que o jogador cria uma ilusão de que está dentro do jogo e acaba fazendo alguma bobagem. Mas isso, hoje em dia, tem uma cura: o tratamento psicológico feito por profissionais, no qual o paciente procura outras atividades além do videogame. A cura na verdade é substituir o videogame por outras atividades para que a pessoa perceba que ela não precisa apenas disso para viver. Alguns casos extremamente violentos são como o do garoto de Pequim, viciado em “World of Warcraft”, que acreditou realmente que se tornou um Mago especializado em fogo e queimou o colega com quem estava brigando. Ou a menina sul-coreana de três anos que morreu porque seus pais preferiram cuidar de uma menina virtual do que dela. Eles saíram para uma sessão de 12 horas de jogo em uma lan house e deixaram a filha sozinha. Quando voltaram, ela estava morta. Também há casos nos quais o pai ou a mãe tira o videogame do filho e faz com que haja um distúrbio psicológico como o caso de Daniel Petric, de 17 anos, que matou sua mãe depois que ela não deixou que ele jogasse Halo 3. Ele entrou em seu quarto, pediu que ela fechasse os olhos e disse: “eu tenho uma surpresa pra você”. Atirou bem entre os olhos dela com uma arma. Estudos realizados mostram que quase 25% dos entrevistados afirmam ser viciado em jogos, enquanto 44% disseram ter amigos que são. Sabe-se que o problema pode ser maior ainda, já que outra pesquisa mostrou que 44% dos jogadores possuem idades entre 18 e 49 anos, enquanto apenas 31% eram menores de 18. A melhor maneira de ser saudável e continuar jogando videogame é controlar o tempo que se joga. Jogar 13 ou 14 horas semanais é o recomendado por especialistas. Todavia, o videogame não causa só coisas ruins, ele também ajuda no aperfeiçoamento da coordenação motora e psicológica do jogador. A dependência do videogame deve ser tratada como qualquer outro vício, como drogas, bebidas, cigarros, etc. Não devemos achar que isso é normal, pode trazer grandes riscos à vida pessoal, familiar, escolar e profissional. 10 JORNAL DA COOPEP Os Simpsons: divertimento ou realidade? Ygor Caio dos Santos Leonardo Caprioli Furlan Marcos Augusto do Prado Jr 9º ano Professora: Araceli Spoladore Português Tudo começou quando James L. Brooks necessitava de um entretenimento que substituísse a série “Life in Hell” (vida no inferno) e pediu a Matt Groening para criar uma série de curtas de animação para a Fox até encontrar um novo programa para o horário. No começo a série se chamava “The Tracey Ullman Show”. O que James L. Brooks não esperava é que as curtas de “Os Simpsons” fizessem tanto sucesso. Isso fez com que a Fox pedisse a Matt Groening que criasse o primeiro episódio da série de 28 minutos de "Os Simpsons", “O prêmio de Natal” que foi ao ar em 1989, e atingiu um número espantoso de audiência. A partir daí a Fox pediu a Matt Groening que criasse mais uma série de episódios fazendo com que os Simpsons se tornassem a família mais famosa da TV. Até hoje no Brasil, já foram garantidas pela Fox 23 temporadas. A 23ª vai estrear em 2012, mas, segundo o autor em uma entrevista, já há episódios suficientes para a 25ª temporada. Vale lembrar que a 23ª temporada vai trazer a resposta da votação que foi aberta no site oficial (www.thesimpsons.com) no ano passado, com a proposta NEDNA, que é se Ned e Edna vão ficar juntos (personagens da série “Os Simpsons”). A votação foi encerrada dia 26 de Fevereiro com a estreia (no Brasil) do primeiro episódio da 23ª temporada com a vitória de “I pro NEDNA”. O seriado também detém dois recordes mundiais presentes no "Guiness Book of World Records": programa de animação de horário nobre com maior tempo no ar e seriado de televisão com mais convidados especiais. Os Simpsons possuem um parque que é uma simulação que se chama “The Simpsons Ride”inaugurado no dia 5 de Maio de 2008. A cada episódio de "Os Simpsons" há uma nova entrada de sofá onde eles se apresentam em várias situações diferentes com o objetivo de se sentarem no seu sofá e assistir o episódio. Larissa Rosada Gonçalves Balotta Tecnologia Leticia Lucas Eduardo Amaral 9º ano atual 3D, Professora: Araceli Spoladore Português boa ou ruim? Atualmente, a tecnologia 3D vem tomando conta das salas de cinemas, casas, atingindo público de todas as idades, dando lucros arrasadores a grandes filmes atuais. Mas será que essa tecnologia faz bem à visão das pessoas? A técnica foi propriamente inventada junto com o cinema, por volta de 1870, tornando-se um grande sucesso na época, mas foi esquecida ao longo dos anos, voltando com grande força no século XXI. Criada por Johannes Keplex, foi aperfeiçoada pelo Dr. Oliver Wendell Holmes, no século XIX, passando o 3D para cópias fotográficas. Muitas pessoas com problemas de visão comentam que, ao assistirem o 3D, sentem náuseas, dores de cabeça e tonturas, fato apontado por estudos, sob condições de pessoas que têm algumas doenças como: a falta de visão em um dos olhos, miopia de grande grau, astigmatismo e labirintite (tontura ao assistir). Outro grupo que apresenta risco ao assistir a esta tecnologia são as grávidas, os alcoólatras, idosos e pessoas com insônias, pois, ao usar os óculos 3D, sentem visão alterada, sensação de enjoo, movimentos involuntários como espasmos musculares, confusão, náuseas, perda de consciência, convulsões, cãibras ou desorientação. Mas esses efeitos podem ser sentidos durante a execução do filme em 3D ou depois. O recomendado por médicos é que durante o filme temos de dar uma pausa e esperar por alguns minutos. O recomendado para as pessoas que possuem a televisão 3D é que a televisão não fique muito perto de escadas ou sacadas, pois com a tontura o risco de uma queda é grande. Unhas Camila Cooper Luísa G. B. Camargo Letícia Bugno Bortolazzo 9º ano Professora: Araceli Spoladore Português Atualmente as pessoas estão se preocupando muito com a estética das unhas (a maioria mulheres), porém nem todos sabem sobre os riscos a que podem estar se submetendo. Uma dissertação de mestrado feita por uma enfermeira na Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo mostra que um perigo silencioso ronda as manicures dos salões de beleza – a hepatite, uma inflamação do fígado causada por um vírus. "As manicures geralmente cortam a cutícula e isso sangra. O sangue contém uma quantidade enorme de vírus. Então, uma gota de sangue pode favorecer a transmissão", explica o senhor Dr. Roberto Focaccia, médico Infectologista, livre-Docente pela USP, coordenador do Grupo de Hepatites do Hospital Emílio Ribas e presidente do 4º Congresso Paulista de Infectologia. Cem manicures de São Paulo foram entrevistadas e tiveram o sangue analisado. O resultado impressiona: 10% das entrevistadas tinham hepatite B ou C, as formas mais graves desta doença. "Tanto a hepatite B como C são doenças silenciosas, elas não se exteriorizam. Quando já têm complicações, o indivíduo já está com cirrose, um câncer de fígado, uma insuficiência hepática. Isso leva décadas", explica o Dr. Focaccia. Finalizando a pesquisa, é importante lembrar (principalmente para as manicures) de esterilizar os equipamentos utilizados para fazer as unhas. Para funcionar, a esterilização deve ser feita em aparelhos especiais chamados autoclave ou em estufas. O procedimento correto leva de uma a duas horas. Se tiver dúvida se o seu salão está fazendo tudo direitinho, uma última dica: "Eu levo o meu próprio kit com toalha, palito, lixas e esmalte", revela a pesquisadora Andréia. JORNAL DA COOPEP Convivendo com a diversidade Grupo Aliança • 4º ano Professoras: Giovana Franchi e Amanda Alexandre Os estudantes do 4º ano deram um show de cidadania em uma das atividades de Filosofia do 1º trimestre. O grupo Aliança iniciou um trabalho interdisciplinar sobre a diversidade social e cultural e uma das atividades realizadas foi a elaboração e apresentação de esquetes – pequenas peças teatrais – sobre o tema. A proposta era de que grupos de estudantes escolhessem um dos temas que foram pré-determinados por eles mesmos e assim pensassem em uma situação de discriminação e depois encontrassem uma maneira de resolvê-la. Os temas trabalhados foram: pessoas com tiques, cadeirantes, negros, problemas emocionais e obesidade. Grupo 1: Felipo Pereira Ivanes, Gabriel Capellari, Davi Peron Campos, Filipe Castro Silva e Aline Ladera Sanches. Tema: Cadeirantes. “Achamos muito legal. Aprendemos sobre as diferenças, que não devemos dar risada das pessoas que são diferentes de nós, porque não iríamos gostar que fizessem a mesma coisa com a gente.” Grupo 2: Luana Santos Vacchi Passos, Davi Machado Banov, Mateus Schmidt Rafael, Thiago Casagrande Ometto e Murilo Pinegone Rocha. Tema: Pessoas com problemas emocionais. “Nós gostamos porque aprendemos que a pessoa com problemas emocionais não consegue controlar as suas emoções; e por isso devemos ajudar essas pessoas nas suas necessidades.” Grupo 3: Juliano Araujo Boscariol, Laura Schiavon Michelin, Laura de Barros Ferraz Ettori, Isadora Albiero, Jaime Daniel Medina Gomez e Isabele Ponce da Rocha. Tema: Pessoas com tiques. “Nós achamos muito legal, aprendemos que o tique é um problema que a pessoa tem, no qual ela repete a mesma coisa. Nós aprendemos que algumas pessoas têm tique e que não devemos excluí-las.” Grupo 4: Isadora Kaori Misaki Soares, Isadora Novello Colletti, Danilo Prudente Gil, Gabriel José Attuy Soares e Laura Zacarchenco Pereira. Tema: Negros. “Foi legal porque cooperamos para fazer o teatro. Todos nós gostamos dos teatros, pois estávamos ao ar livre. Gostamos de montar nossa própria peça e aprendemos que devemos respeitar a diversidade. Nosso teatro era sobre os negros e falava de situações do dia-a-dia.” Grupo 5: Alessandra Galdino e Matos, Paulo César Segala Júnior, Ana Júlia Moraes Silva, Isabella dos Santos Pinto e Murilo César de Godoi Camargo. Tema: Obesidade. “O teatro foi muito legal e engraçado. Nosso tema foi sobre a obesidade e nós amamos e aprendemos que os obesos têm os mesmos direitos que todas as pessoas.” Grupo 6: Isabele Carlesso e Pedro Arthur Domingos Estanagel Soares Sanches. Tema: Cadeirantes. “Aprendemos que não devemos maltratar os cadeirantes, porque eles são especiais e devemos tratá-los como uma pessoa normal. Eles devem ter os mesmos direitos que nós e podem praticar quase todos os esportes até mesmo jogar futebol e basquete com adaptações.” Curiosidades sobre alguns países falantes da língua inglesa 11 Professora: Maria Emilia Kos da Rocha Inglês Você Sabia... ... Que na Inglaterra... ... o Big Ben está se inclinando por volta de 0,9 cm ao ano? ... você pode estacionar seu carro em qualquer sentido na rua? ... o nome Inglaterra vem de “Eng Land” (England), que significa “Terra dos Anglos”? Para quem não sabe, os anglos foram uma das tribos de etnia germânica que ocuparam a parte sul da ilha da Grã-Bretanha no final da dominação romana. ... dizem que o famoso chá da cinco foi introduzido na Inglaterra por uma monarca de origem portuguesa, Dona Catarina de Bragança? ... o volante fica no lado direito do carro? ... Que no Canadá... ... os idiomas oficiais são o inglês e o francês? ... ocupa a maior parte da América do Norte? ... é um país muito grande e com uma baixa população e densidade demográfica? ... foi o berço de grandes invenções como o basquete, a televisão, o telefone, o zíper? ... a sua fronteira com os Estados Unidos, no sul e no noroeste, é a mais longa fronteira terrestre do mundo? ... na cidade de Alberta foi encontrada a maior barreira feita por castores com 850 metros de comprimento? ... em 10/05/2011 foi quebrado o recorde de maior bolo de aniversário, pesando 10,13 toneladas? ... Que na Austrália... ... beber em locais públicos como parques ou praias acarreta multa? ... o nome Austrália vem da palavra latina “australis” que significa "do sul"? ... é o único lugar do mundo em que encontramos: coalas, cangurus e demônios-da-Tasmânia? ... o telhado do Sydney Opera House pesa mais de 161 mil toneladas? ... há o território da Tasmânia, que tem o ar mais puro do mundo? ... existem apenas dois mamíferos que põem ovos no mundo, o équidna e o ornitorrinco, e que ambos vêm da Austrália? ... Que nos EUA... ... é tão seguro que não há necessidade de se trancar as portas dos veículos e das residências? ... todas as pessoas que vão aos EUA engordam? ... a carta de motorista é permitida a partir dos 16 anos? ... não há frentista no posto de gasolina? ... virar à direita no farol vermelho é permitido? ... Que na Escócia... ... cerca de 13% da população é ruiva, a maior proporção mundial? ... está localizada no Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, nas Ilhas Britânicas? O Reino Unido é formado pela Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte. ... são famosos o uísque, feito com a água mais pura do mundo, vinda das Highlands (terras altas), as lãs, os homens que vestem saia (o kilt), as gaitas de fole e o monstro do Lago Ness, que ainda povoa a imaginação do povo escocês? ... a principal fonte de renda é o turismo, pois o país é repleto de castelos e lendas, que atraem gente de todo o mundo? 12 JORNAL DA COOPEP Aves e Ninhos Nesse semestre trabalhamos sobre aves e ninhos. Esse estudo teve início quando descobrimos um ninho em frente a nossa classe. Os estudantes demonstraram grande curiosidade; resolvemos então conhecer mais sobre as aves e suas moradias. Realizamos várias atividades e pesquisamos vários tipos de penas, ninhos e ovos. Também descobrimos que aves possuem bicos e voam. Estudamos como é um ovo por dentro, sua cor, sua Grupo Dinossauro • Grupo 3 Professoras: Flávia Stenico Garcia Andrade Mayara Lima Alves casca e como ele se transforma em pintinho. Assistimos a um vídeo da transformação do ovo para pintinho. As crianças falaram sobre suas ideias para nosso projeto. Finalizamos a pesquisa com ajuda dos pais, que junto de seus filhos pesquisaram fotos, imagens, textos e até penas de vários pássaros. O momento de compartilhar essas informações com os amigos foi muito rico. Assim, nossos estudantes deram um grande passo rumo a novos conhecimentos. “Deu Zebra” no Grupo 4 Iniciamos nosso ano letivo e logo os estudantes perguntaramse: como seria o nome de nosso grupo? Em uma de nossas rodas de conversa decidimos coletivamente que faríamos a escolha listando as preferências de cada estudante. E foi assim que surgiram várias ideias, como: cachorro, tartaruga, gatinho, elefante, homem aranha, entre outros; por meio de votação acabou “dando ZEBRA”. Todos ficaram felizes com o nome do grupo e logo iniciaram-se nossos estudos. Mas, iríamos estudar somente esse lindo animal de listras brancas e pretas? Claro que Grupo Zebra • Grupo 4 Professoras: Milena Ribeiro Mayara Lima Alves não! Sendo assim iniciamos um estudo descobrindo as belezas e riquezas das savanas africanas. Nas savanas africanas podem ser encontrados os maiores animais terrestres do mundo, os elefantes, assim como os mais altos, as girafas. As mais espertas são as zebras que com suas listras conseguem atrapalhar seus predadores, até mesmo os temidos leões. Para ilustrar essa diversidade de espécies, através de pesquisas classificamos os animais que vivem nesse habitat e confeccionamos em nossa sala uma maquete da savana africana. JORNAL DA COOPEP Projeto Tartaruga O nome do Grupo surgiu por meio de uma votação. Com a ajuda de todos listamos várias ideias e após todos votaram. O nome escolhido foi Grupo Tartaruga. Primeiramente fomos compartilhando os saberes prévios que tínhamos sobre a tartaruga e posteriormente, com o auxílio de diversos livros, aprofundamos nossos conhecimentos sobre esse animal. Como consequência desse estudo, pesquisas foram feitas pelos estudantes sobre esse animal e acrescentando inúmeras descobertas ao nosso grupo. O nosso projeto teve como objetivo promover a exploração e estudar sobre os cuidados com a natureza, criar e desenvolver o gosto pela atividade de investigação; desencadear um desenvolvimento cognitivo e sócioafetivo adequado, com vista à formação de um cidadão consciente; aplicar os conhecimentos escolares à uma situação prática real; integrar os conhecimentos de diversas áreas do saber e conhecer o habitat, alimentação e o tempo de vida das tartarugas. Registramos passo a passo o Grupo Tartaruga • Grupo 5 Professora: Natália Pinegone Rocha desenvolvimento do nosso projeto, criando assim um portifólio coletivo. Realizamos também uma oficina de sucata, na qual o grupo confeccionou uma linda tartaruga. Recebemos em nosso grupo muitas visitas ao longo do nosso projeto, como os jabutis Ingrid e Tadeu, trazidos pela coordenadora Mariane, a tartaruga Sininho pela professora Natália e as tartarugas Juliana e Ruga pelo estudante Enzo. O grupo observou de perto suas características, comparando-as e gerando rodas de conversas bastante significativas e prazerosas. Fizemos uma "sessão pipoca", na qual assistimos ao filme “As aventuras de Sammy”, que mostra todo o ciclo evolutivo da tartaruga marinha e a importância da preservação com o meio ambiente. O grupo assistiu também a um pequeno vídeo sobre o ciclo evolutivo das tartarugas terrestres. Os estudantes se envolveram de maneira tão grandiosa neste projeto, que tudo relacionado a ele que encontravam traziam para a escola, formando assim o nosso “Cantinho Natureza”, que a cada dia desperta mais a curiosidade e interesse dos nossos estudantes. Alfavivíparo 13 Grupo Elefantinho Colorido 1º ano Professoras: Fabíola Aparecida Fracassi Soares Rafaela Roberta Libardi O grupo Elefantinho Colorido recebeu a visita do coelho vivíparo. As crianças tiveram a oportunidade de observar esse animal e descobrir o significado do seu nome. Segundo nossa pesquisa no dicionário Aurélio: Vivíparo. adj. Zool. Diz-se de animal cujos filhos se desenvolvem no interior do corpo materno e nascem com forma definida. Na Roda de Conversa surgiu a ideia de construírem um alfabeto com animais vivíparos. Cada estudante deu sua sugestão de nomes de animais vivíparos que iniciam com cada letra do alfabeto. Foram tantas sugestões que foi necessário fazer uma eleição para que fosse escolhido um animal para cada letra. Mas o grupo teve um grande desafio: procurar animais vivíparos que iniciassem com as letras k, w, e y. Descobriram que esses animais são originários de outros países, ou seja, não são brasileiros. Além destas descobertas essa visita também possibilitou um estudo do componente curricular de História. Junto às famílias cada criança pesquisou a origem do seu próprio nome. O Coelho, e também os animais referentes às vogais, no Alfabeto Vivíparo do 1o ano 14 JORNAL DA COOPEP Pais Funcionários Professores A Comunidade Comunica Conteúdos produzidos pela comunidade escolar: pais, professores, funcionários Coopep: A escola amiga do meio ambiente O jogo na matemática e o papel do professor Sara Maria Gomez Rivera é comunicadora social e tradutora, cooperada e mãe do Felipe David (2o ano) e do Jaime Daniel (4o ano). Marta Rabioglio é pedagoga e Mestre em Educação pela USP, e ex-cooperada, prestou consultoria pedagógica em matemática para a A Escola Coopep foi fundada em 1993 por um grupo de pais que buscava uma proposta diferente para educar seus filhos. A ideia era criar uma Escola na qual estudantes, pais, professores e funcionários tivessem uma participação efetiva voltada para a formação de pessoas pensantes, criativas, solidárias e autônomas. A questão ambiental esteve presente desde a fundação da escola. Logo no inicio surgiu a Sucateca, espaço para reaproveitar sucata na construção de brinquedos lúdicos e pedagógicos. Desde a concepção da escola se trabalha com Educação Ambiental no dia a dia dos estudantes, com a coleta seletiva, a composteira, a horta e ações diversas como a participação na Feira da Sucata e da Barganha organizada pela USP Recicla. Nos anos 2008 e 2010 a escola ganhou o premio Arcelor Mittal de Meio Ambiente no projeto Escola. Isto, segundo a diretora da escola Cláudia Helena Georgini Genaro, “é fruto da nossa filosofia, pois não fazemos um trabalho só para o projeto, senão que estes prêmios refletem o nosso dia a dia, o nosso compromisso com o meio ambiente; participamos desse projeto já que entendemos que esses objetivos vão ao encontro da proposta pedagógica da escola”. O projeto tem como objetivo levar aos estudantes Muitos pais, ao saber que seus filhos jogam em sala de aula, preocupam-se, acreditando que eles estão perdendo tempo de estudo ou ainda que possam ficar “viciados” nesse tipo de atividade. Há também muitos professores que evitam o uso de jogos na classe, temendo que os estudantes fiquem agitados demais e que não consigam organizar a classe, relegando os jogos a momentos como: recreio com chuva, quando falta uma parte da turma ou semana da criança. Se formos pensar como a maioria de nós aprendeu matemática, realmente, o ponto de partida era a apresentação de conceitos, seguindo-se à exemplificação e a numerosos exercícios de fixação. O professor explicava a “matéria” na lousa e apresentava exemplos que deviam ser usados como modelos pelos estudantes para resolver os exercícios propostos. O foco estava naquilo que Piaget chamou de conhecimento social e convencional, que são definições, regras, fórmulas e algoritmos, que iam sendo transmitidos pelo professor, sem nenhuma contextualização. Esse modelo pedagógico limita a atividade intelectual do estudante, pois não requer dele o enfrentamento de situações novas, que podemos chamar de situações problemas. Segundo Starepravo (2009), “um problema propõe uma questão cuja solução não é conhecida pelo estudante e cujo método de solução não é imediatamente acessível, exigindo dele a coordenação de esquemas, a investigação, o informações, cuidados e preocupações com o meio ambiente, além de conscientizar que nossos hábitos e atitudes têm influência direta no meio. A escola participou também da edição do ano 2011 do projeto “Sustentabilidade: ideias para sustentar o mundo. Segundo a diretora, “o mais importante são as ações do ser humano, pois se formamos pessoas melhores elas serão melhores para com o meio ambiente e a sociedade em geral”. Por isso, no dia a dia da escola transparece a filosofia dos três Rs, Reduzir, Reciclar e Reutilizar, que tem se convertido numa rotina e tem sido interiorizada pelos estudantes e levada por eles até suas casas, espalhando estes ideais sustentáveis e ensinando os adultos. Por isso a escola preza valores humanos, sobretudo o respeito à diversidade e o não racismo, princípios e valores do ser humano em sua totalidade que se trabalhados desde a infância, formarão adultos comprometidos com a sociedade e o meio ambiente. Portanto, todos os anos a escola promove os Jogos de Outono, onde se trabalham valores e temas ambientais sempre ligados à temática do ano. Este ano o tema foi “Cooperativismo em Ação: participar é importante, cooperar é fundamental”. Nas palavras da diretora: “este olhar diferente da escola, com ações é o que nos diferencia e o que diferencia os nossos estudantes e as pessoas que estamos formando para o futuro do planeta”. Por isso a Escola Coopep acredita que o conhecimento é fruto de um trabalho que envolve memória e experiência, e, sobretudo, um processo de significação, que é individual e também coletivo, no qual os estudantes desenvolvem suas capacidades e aprendem a participar da vida social. Assim, a escola orienta suas ações tomando por base o referencial construtivista de desenvolvimento e aprendizagem, no qual se pode agir e, juntamente com os demais, discutir, decidir, realizar e avaliar. Esta matéria foi publicada no ano de 2011 no Jornal Folha Cidade de Piracicaba. estabelecimento de relações. Nesse sentido trata-se de uma situação altamente propícia para o desenvolvimento do raciocínio lógico e para a aprendizagem de matemática”. Nesse contexto situam-se os jogos, que são situações nas quais os estudantes encontram desafios verdadeiros, a cada nova partida e com diferentes oponentes. Assim como para aprender matemática, para jogar é preciso raciocinar logicamente, fazer cálculos, antecipar, considerar diferentes pontos de vista, tomar decisões e avaliar resultados. No jogo, o estudante não precisa esperar o julgamento do professor, dizendo se está “certo” ou “errado”, ele pode observar o sucesso ou fracasso de suas ações e tentar compreender as razões que levaram a tal resultado. E o melhor, ele vai querer jogar de novo! O papel do professor começa bem antes da situação de sala de aula em si. É ele que faz o planejamento, que escolhe os jogos que irá utilizar, que organiza o tempo e os grupos que irão jogar juntos, que propõe problemas a serem resolvidos a partir dessa atividade. E, ao observar sua turma jogar, terá indicadores daquilo que cada um já está ou não dominando nos conteúdos trabalhados, a fim de propor-lhes novos desafios. Contudo, sem tirar deles o prazer e a emoção da descoberta! Indicações de Leitura: RABIOGLIO, Marta: + Matemática: Ensinar e Aprender - Escola, professor e aluno: parceiros na construção do conhecimento da matemática. SEE, FDE e CENP. São Paulo, 2009 STAREPRAVO, Ana Ruth. Anais do 20º Congresso SINPEEM: Mudanças na Educação – O tradicional e o novo. De 27 a 30 de outubro de 2009. São Paulo. JORNAL DA COOPEP A Comunidade Comunica Conteúdos produzidos pela comunidade escolar: pais, professores, funcionários Mas afinal, por que estudar geografia? Já ouvi diferentes respostas à pergunta acima. A mais inusitada foi: “Oras, para fazer provas de geografia!” Na verdade, a geografia estuda a relação existente entre os sistemas sociais e os naturais, ou seja, a interrelação estabelecida entre a humanidade e o meio ambiente. A natureza é a fonte primeira de tudo o que utilizamos. A água, os alimentos, os móveis, a madeira, o ferro, o cimento, tecidos, aparelhos eletrônicos, e todas as outras coisas que existem nada mais são que elementos da natureza, transformados ou não pela ação humana, que reelabora elementos naturais ao fabricar os plásticos a partir do petróleo, máquinas e automóveis provenientes de minérios e outras matérias primas, edifica cidades, represa rios para construir usinas hidrelétricas etc. Os diversos modos de organização social se relacionam diferentemente com as muitas paisagens existentes, constituindo assim, o chamado espaço geográfico. Entender esta inter-relação é cada vez mais necessário, já que as modificações que a sociedade produz em seu espaço são hoje mais intensas que no passado, ampliando a necessidade de respostas às demandas ambientais e sociais. Na atualidade, não existe nenhum país que não dependa dos demais, seja para o suprimento de parte das suas necessidades materiais, seja pela internacionalização da tecnologia, da arte, da economia, dos valores, da cultura afinal. Acontecimentos distantes acabam nos afetando de uma forma ou de outra, mesmo que não tenhamos consciência disso, conforme observa o autor J. Willian Vesentini. Um dos dilemas pela qual passa não só a geografia mas a educação de maneira geral é lidar com as atuais necessidades pedagógicas dos estudantes, inseridos em um mundo em constante e veloz transformação. O geógrafo Cláudio Benito Ferraz, comentando estes desafios, considera que, em determinados contextos, os jovens podem não perceber sentidos mais profundos, sejam éticos, estéticos, políticos, ideológicos etc. para uma vida futura diante dos 15 valores e possibilidades a eles colocados, muitas vezes possuindo poucas perspectivas de realização pessoal, mesmo porque talvez não saibam bem o que é isso, e confundam a satisfação pessoal com a posse imediata de bens e mercadorias. Um vazio relacionado à perspectiva futura e a superficialidade do sentido existencial permeiam o pensar dos jovens, não necessariamente de forma consciente ou crítica, mas de modo a denotar a desorientação espacial em que se encontram. (“qual meu lugar neste mundo?”) Eles nãos se sentem pertencentes ao arranjo territorial que lhes é colocado, não encontram nessa espacialidade os referenciais de identidade provenientes do saber onde estão e do como se orientar no mundo a partir desse conhecimento. Desejos, medos, inseguranças, sonhos, dores e alegrias permeiam todos os seres humanos, e as formas e as posturas que cada um adota perante as experiências da vida variam conforme o lugar, mas todos experimentam e agem no mundo a partir desses elementos comuns que caracterizam o sentido mais amplo de ser humano. Todos desenvolvem determinadas habilidades psíquicas, intelectuais, motoras, comportamentais e morais que os capacitam a tomar decisões e construir as condições de sobrevivência em acordo com as condições espaço-temporais colocadas. Ou seja, todos buscam ser humanos a partir do melhor entendimento de onde estão e de como se orientam no mundo a partir dessa situação locacional. Assim, a geografia, muito mais que um saber para simplesmente “fazer provas”, é um instrumento indispensável para realizarmos uma reflexão sobre o nosso papel no mundo atual, de nossa condição de seres sociais, mas também de seres naturais, reflexão que deve ser a base de nossa atuação, sobretudo se esta participação for cidadã, já que ser Ricardo Giamlourenço Lante é professor de Geografia do 6o ao 9o ano da Escola Coopep cidadão pleno em nossa época significa antes de tudo estar integrado criticamente à sociedade participando ativamente de suas transformações. Entender e dialogar com os jovens é um dos grandes desafios colocados à escola. Enquanto proposta de formação e projeto educacional, devemos aprender a ver e escutar, ou seja, melhor perceber, a partir deles, qual sentido territorial a sociedade lhes delimita como futuro. Entender melhor esse projeto, portanto, pode contribuir para uma maior compreensão dos significados presentes perante a incompreensão que temos em relação às novas gerações. Neste contexto, na chamada sociedade do conhecimento, onde as informações fluem com velocidade impressionante e estão ao alcance de um clique, o processo educacional não requer necessariamente que os indivíduos conheçam todos os conteúdos específicos de cada área do saber, mas que saibam perceber, pensar e agir, em qualquer lugar e momento, a partir do domínio de certas habilidades e competências, pois estas não mudam no tempo e no espaço, como ocorre com os conteúdos. O processo de educação deve exercitar diferentes linguagens e habilidades, não só intelectuais como também afetivas, éticas, estéticas e motoras. Desta maneira, ainda como entende Ferraz, os conteúdos não são mais o fim do processo educacional, mas sim o meio para efetivar as habilidades necessárias rumo à real capacitação do estudante no pleno exercício da vida cidadã. Estudar geografia é uma forma de compreendermos o mundo em que vivemos. Saber nos situarmos neste espaço, entendê-lo e, acima de tudo, transformá-lo. Indicações de leitura: VESENTINI, J. Willian. Sociedade e Espaço. Atica. 2000. 3a ed. "A Mais Espetacular Imagem da Terra feita até hoje", segundo a NASA, fotografada do satélite Blue Marble 2012. O título deve-se ao fato de ser a fotografia do nosso planeta com a definição mais alta (quantidade de detalhes) já tirada. Foto: Nasa. FERRAZ, Cláudio Benito Oliveira. A Geografia da educação na sociedade do conhecimento: sombras do desconhecimento, in: Ensino de geografia: novos olhares e práticas. Flaviana Gasparotti Nunes (Organizadora). – Dourados, MS : UFGD, 2011. 16 JORNAL DA COOPEP Escola Coopep um espaço para aprender, ensinar e construir Na Escola Coopep acreditamos que o conhecimento é fruto da relação do estudante com o ambiente em que ele está. Partindo dos princípios construtivistas de desenvolvimento e aprendizagem, criamos um ambiente onde o estudante pode agir, discutir, decidir, realizar e avaliar para aprender com os colegas e professores! Toda a nossa ação é sustentada em dois pilares: Desenvolvimento intelectual para que o estudante se torne um bom leitor, um bom pesquisador e um apaixonado pela descoberta e o aprendizado, estando apto a seguir para o Ensino Médio de forma plena e com alicerces bem formados. Desenvolvimento moral para que o estudante possa atingir a autonomia e aja pensando em si e nos outros, com valores éticos fortes. Assim ele se tornará um cidadão pleno para atuar na sociedade e transformá-la para melhor. Esses princípios são trabalhados cotidianamente através de atividades, ações e exemplos. Com isto, visamos abordar os conteúdos exigidos pelo MEC, respeitando o estudante na fase de desenvolvimento em que se encontra, preparando-o para os desafios do futuro, sem esquecer as questões do presente e levando em conta o seu aprendizado anterior. Agende uma visita conosco! Será um prazer receber você e sua família! Cooperativa Educacional de Piracicaba Av. Dois Córregos, 3526 Jd. Nova Iguaçu Piracicaba, SP - (19) 3424-3730 [email protected] www.escolacoopep.com.br Próxima ao Hipermercado Makro, à Rodovia do Açúcar e à Unileste Aqui oferecemos: • Aprendizado de qualidade • Valorização dos princípios morais • Ambiente acolhedor • Participação ativa dos Pais • Mensalidade justa e acessível • Educação Infantil dos 3 aos 5 anos; • Ensino Fundamental do 1o ao 5o ano; • Ensino Fundamental do 6o ao 9o ano • Período Integral para a Educação Infantil e para o Ensino Fundamental até o 5o ano, da 07h30 às 18h. • Oficinas Extracurriculares