Boletim eletrônico do LAE/FMVZ/USP, ed. 11, 26 out. 2009

Transcrição

Boletim eletrônico do LAE/FMVZ/USP, ed. 11, 26 out. 2009
Socioeconomia & Ciência Animal
ARTIGO
Boletim Eletrônico do LAE/FMVZ/USP
Edição 011, de 26 de outubro de 2009
GEORGESCU-ROEGEN E O
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL:
DIÁLOGO OU ANÁTEMA?1
EDITORIAL
Andrei Domingues Cechin
A pecuária de precisão recebe destaque nesta
11a edição do boletim “Socioeconomia & Ciência
Animal”, especialmente com a divulgação de
excelentes artigos publicados
no último
suplemento especial da Revista Brasileira de
Zootecnia.
A pecuária de precisão – se bem conduzida –
pode vir a ser uma ferramenta aliada no
estabelecimento de sistemas de produção animal
mais sustentáveis, tema central dos principais
debates da sociedade mundial.
Por falar em sustentabilidade, temos a satisfação
de contar com a contribuição do pesquisador
Andrei Cechin, que preparou um resumo de sua
dissertação na qual aborda a questão da
sustentabilidade resgatando contribuições da
Teoria Econômica. Este é nosso artigo desta
edição.
Na seção de notícias, observa-se que a última
quinzena foi caracterizada por uma série de
avanços no que se refere à questão do bem-estar
de animais de produção, especialmente na
Europa e nos EUA. O tempo está mostrando que
é possível conciliar produção com tecnologias
que garantam níveis socialmente aceitáveis de
bem-estar aos animais.
Aproveitamos para destacar o sucesso do “II
Workshop de Bioética e Bem-Estar Aplicados aos
Animais de Produção”, organizado pelo Instituto
de Zootecnia no último dia 23. Eventos dessa
natureza contribuem significativamente para o
desenvolvimento da Ciência Animal no Brasil.
Convidamos os leitores, em especial os médicos
veterinários, para a leitura de uma notícia
completa que traz reflexões sobre uma suposta
necessidade de reformulação do currículo do
Médico Veterinário, discutida em um importante
evento realizado em Paris, organizado pela OIE.
Os editores
Multiplicaram-se nos últimos tempos os sinais de
que se aproxima a reabilitação de um dos mais
geniais pensadores do século passado, Nicholas
Georgescu-Roegen (1906-1994). Recentemente
num artigo sobre o controle do uso de energia,
Martin Wolf (2007), colunista do Financial Times
afirmou o seguinte: “A economia neoclássica
analisava o crescimento econômico em capital,
mão-de-obra e progresso técnico. Mas hoje creio
que seria mais esclarecedor conceber os
principais propulsores da economia como energia
e idéias. Instituições e incentivos dão a estrutura
básica por meio da qual o desenvolvimento e a
aplicação de conhecimento útil transforma a luz
solar fossilizada da qual dependemos na corrente
de bens e serviços que apreciamos”.
Concentrados no fluxo circular de valores
monetários2, os economistas se esqueceram do
fluxo metabólico real.
De fato, a visão que se tem do sistema
econômico é a de um sistema fechado e circular.
Fechado, pois não entra nada de novo e também
não sai nada. E circular, pois pretende mostrar
como circulam o dinheiro e os bens na economia.
Trata-se de um dos exemplos compartilhados por
todos que se iniciam na profissão. Para ficar claro
o que se quer dizer com “exemplos
compartilhados”, vale citar Thomas Kuhn (1995:
234): “O estudante descobre (…) uma maneira de
encarar o problema como se fosse um problema
que já encontrou antes. Uma vez percebida a
semelhança e apreendida a analogia entre dois
ou mais problemas distintos, o estudante pode
estabelecer relações”. Não é por acaso que a
idéia de exemplos compartilhados representa a
1
Artigo baseado na dissertação de mestrado do autor no
Programa de Pós-graduação em Ciência Ambiental da
Universidade de São Paulo, orientado pelo Prof. Dr. José Eli
da Veiga.
2
Basta uma olhada no diagrama do fluxo circular, encontrado
nas primeiras páginas de qualquer livro-texto de economia.
Tal diagrama ilustra a relação fundamental entre a produção e
o consumo, e pretende mostrar como circulam produtos,
insumos (capital e trabalho) e dinheiro entre empresas e
famílias.
Universidade de São Paulo
Coordenadoria do Campus de Pirassununga
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal
Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal
1
definição menos ambígua e mais apropriada de
“paradigma”3.
Quem primeiro mostrou que tal paradigma é
incompatível com a física foi Georgescu-Roegen,
um matemático romeno que se tornou economista
nos Estados Unidos por influência de Joseph
Schumpeter.
Ignorado
pela
economia
predominante no século XX, que permaneceu
essencialmente mecânica, seu alerta é o principal
alicerce da economia ecológica: toda a atividade
econômica depende de energia e matéria de
baixa entropia, e gera, inevitavelmente, como
subprodutos resíduos de alta entropia. A
economia é um subsistema aberto de um sistema
bem maior, que é finito e não aumenta. É
materialmente fechado, mesmo que aberto para a
energia solar. Daí a necessidade de se ter desde
logo bem presente as distinções conceituais que
separam os sistemas ditos abertos, fechados e
isolados.
Sistemas isolados são os que não envolvem
trocas de energia nem matéria com seu exterior.
O único exemplo razoável é o do próprio
universo. No extremo oposto estão os sistemas
abertos, que regularmente trocam matéria e
energia com seu meio ambiente, como é o caso
da economia. E os sistemas fechados só
importam e exportam energia, mas não matéria. A
matéria circula no sistema, mas não há entrada
nem saída de matéria do mesmo. Na prática é o
caso do planeta Terra, pois são irrisórios os casos
de meteoros que entram ou de foguetes que não
voltam.
Na física se aprende que toda transformação
energética envolve produção de calor que tende a
se dissipar. Considera-se calor a forma mais
degradada de energia, pois embora parte dele
possa ser recuperada para algum propósito útil,
não é possível aproveitá-lo totalmente por causa
de sua tendência à dissipação. É isso que diz a
segunda lei da termodinâmica, a lei da entropia: a
degradação energética tende a atingir um máximo
em sistema isolado, como o universo. E não é
possível reverter esse processo. Isso quer dizer
que o calor tende a se distribuir de maneira
uniforme por todo o sistema, e calor
uniformemente distribuído não pode ser
aproveitado para gerar trabalho.
3
A palavra paradigma, que na primeira edição de “A estrutura
das Revoluções científicas” tinha 22 sentidos, pode ser
entendida de duas maneiras conforme a revisão de Thomas
Kuhn no posfácio da segunda edição, de 1970. Uma é a
“matriz disciplinar” e a outra são os “exemplos
compartilhados”.
Como as mais diversas formas de vida são
sistemas abertos, elas só se mantêm como
oposição temporária ao processo entrópico. Há
entrada de energia e materiais, mas nem toda
energia pode ser utilizada: o calor dissipado não é
capaz de realizar trabalho. Diz-se que a energia e
matéria aproveitáveis são de baixa entropia e
que, quando utilizadas na manutenção da
organização do próprio sistema, são dissipadas,
se tornando, portanto, de alta entropia. Os
organismos vivos existem, crescem e se
organizam importando energia e matéria de
qualidade de fora de seus corpos, e exportando a
entropia. Também é assim que o chamado
sistema econômico mantém sua organização
material e cresce em escala: é aberto para a
entrada de energia e materiais de qualidade, mas
também para a saída de resíduos.
Sustentabilidade
Importantes eventos ocorridos nos anos 1970
chamaram a atenção para o problema da
adequação da oferta de recursos naturais para
sustentar os padrões de consumo e produção. Tal
debate sobre a adequação dos recursos materiais
gerou um amplo espectro de opiniões cujos
extremos chegavam a conclusões completamente
opostas. Para Robert Solow (1974; 1993), o
importante é que o nível de consumo per capita
seja sustentado indefinidamente no nível mais
elevado possível. Para que o consumo per capita
seja mantido indefinidamente, o que deve ser
conservado é a soma dos três tipos de capital:
manufaturado – tudo aquilo que é construído;
humano – força de trabalho e educação; e o
natural - estoque de recursos naturais. Dada a
disponibilidade finita do recurso natural, para que
o consumo per capita se mantenha constante,
algumas condições devem ser satisfeitas. A
primeira é a possibilidade de progresso técnico
poupador de recursos naturais; e a segunda é a
facilidade do trabalho e do capital substituírem os
recursos naturais na produção (SOLOW, 1974).
Um conceito chave entre os economistas para a
possibilidade de substituir recursos naturais por
capital, por exemplo, é o de elasticidadesubstituição (NORDAHUS & TOBIN, 1972;
STIGLITZ, 1979). Esta fornece a mudança
percentual na razão entre os insumos provocada
por uma mudança percentual no preço relativo
entre eles. Ou seja, se o preço de um recurso
natural aumenta, sua participação relativa no
processo produtivo diminui. Na visão neoclássica
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isso é considerado como substituição de recursos
naturais por capital.
Georgescu-Roegen mostrou que os modelos que
consideram substituição entre recursos naturais e
capital violam as leis da Termodinâmica em
especial a 2ª lei, sobre a entropia. Energia e
matéria de baixa entropia são os únicos insumos
verdadeiros do processo econômico. Apesar da
função essencial dos fundos capital e trabalho na
produção, estes são agentes transformadores
que também dependem de recursos de baixa
entropia para serem produzidos e mantidos. E os
resíduos de alta entropia representam o único
produto do processo econômico.
Processo produtivo
Georgescu-Roegen já havia tentado reformular a
teoria do consumidor com base em pressupostos
de comportamento mais realistas do que a noção
de homem econômico agindo mecanicamente.
Mas foi sua crítica à representação convencional
do processo produtivo que gerou o anátema com
essa comunidade. A abordagem convencional
ignora as diferenças qualitativas entre fatores de
produção. A rigor, o que normalmente se chama
de
produção
deveria
ser
denominado
transformação para que não ficasse obscuro o
que acontece com os elementos da natureza no
processo econômico. É preciso diferenciar o que
entra e sai relativamente inalterado do processo
produtivo daquilo que se transforma dentro dele.
Em intervalo de tempo curto não se alteram os
chamados “fundos”: patrimônio natural (terra),
recursos humanos (trabalho) e meios de
produção (capital). Os três fatores que passaram
a ser chamados de “capital natural/ecológico”,
“capital
humano/social”
e
“capital
físico/construído”. Todavia, os denominados
fluxos - a energia e os materiais advindos
diretamente da natureza ou de outro processo
produtivo - se transformam em produtos finais,
em resíduos e em poluição. Há, pois, fluxos de
entrada (materiais e energia) e de saída (produtos
e resíduos) no processo produtivo. Os fluxos são
as substâncias materiais e a energia que cruzam
a fronteira do processo produtivo, e não devem
ser confundidos com os serviços prestados pelos
fundos. Apenas os elementos que fluem no
processo podem ser fisicamente incorporados ao
fluxo de produtos finais.
Existe a possibilidade de haver melhorias no
desempenho do capital construído. E a
conseqüência disso pode ser tanto uma menor
utilização do fator trabalho mas maior utilização
de fluxos de entrada (energia e materiais), quanto
uma menor utilização de fluxos de entrada para
produzir uma unidade de um bem. É o mesmo
que dizer que uma máquina mais eficiente em
termos de transformação de recursos naturais em
bens e serviços está diminuindo o desperdício.
Como tal diminuição tem um limite, não se pode
ignorar a saída inevitável de resíduos de qualquer
processo produtivo.
A abordagem convencional trata todos os fatores
como se fossem de natureza semelhante,
supondo que a substituição entre eles não tem
limites, e que o fluxo de recursos naturais pode
ser facilmente e indefinidamente substituído por
capital. Para o economista convencional, há
substituição quando um fator de produção se
torna relativamente mais escasso do que os
outros e, portanto, mais caro. Se o preço de um
recurso natural aumenta, sua participação relativa
no processo produtivo diminui.
Entretanto, o papel desempenhado pelas duas
categorias de fatores é radicalmente diferente em
qualquer processo de transformação. É possível
que determinado fator seja redundante em
relação à determinada atividade, pela falta de um
fator complementar. Ou seja, pode ser que um
aumento
na
quantidade
disponível
de
determinado fator, como o capital, na ausência de
outros, como a energia, não represente um
acréscimo da atividade considerada.
Um confeiteiro faz bolos com uma batedeira, seu
capital. Farinha, ovos e açúcar são fluxos de
entrada. Não é possível aumentar a quantidade
de bolos produzidos, dobrando-se a quantidade
de confeiteiros e de batedeiras, tudo o mais
constante. Para aumentar o fluxo do produto bolo
é necessário aumentar a quantidade dos
ingredientes básicos. Esse é um exemplo da
complementaridade existente entre os fatores de
produção.
Máquinas e equipamentos não podem substituir
fatores primários de produção, isto é, elementos
da natureza. Ou seja, capital natural não pode ser
substituído
por
capital
construído.
São
complementares. A pesca já foi limitada pelo
número de barcos pesqueiros no mar, pois eram
poucos barcos para grandes populações de
peixe. Hoje, o limite é a quantidade de peixe e
sua capacidade de reprodução. Muitos barcos
pesqueiros competem para pegar poucos peixes
Universidade de São Paulo
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remanescentes. Construir mais barcos não
aumentará a captura de peixe. As populações de
peixe se tornaram o fator limitante da pesca. São,
portanto, as duas maiores distorções da
abordagem convencional ignorar o fluxo inevitável
de resíduos e apostar na substituição sem limites
dos fatores.
Anátema
O pressuposto da economia convencional é que
não há limites à expansão da atividade humana
postos pelo ambiente. Mas como a economia é
um subsistema aberto desse imenso sistema
fechado, qualquer expansão da macroeconomia
implica num custo. Em outras palavras, o
crescimento econômico não ocorre no vazio. Ao
focar na quantidade de materiais e energia
processados pela economia, percebe-se que a
atividade econômica de uma geração tem
influencia na atividade das gerações futuras. Isso
ocorre devido à utilização dos recursos
energéticos e materiais terrestres e à acumulação
dos efeitos prejudiciais da poluição no ambiente.
Para Georgescu-Roegen, é este o cerne do
problema ecológico da humanidade.
A depleção de recursos e o despejo de resíduos,
conseqüências
inevitáveis
da
atividade
econômica de uma geração, afetarão em algum
momento a possibilidade das gerações seguintes
terem qualidade de vida igual ou maior. Segundo
Georgescu-Roegen (1976), a Economia não pode
lidar com esse problema, por restringir sua
análise onde a circulação de valores monetários
pode ser observada. Por isso um dia deverá ser
englobada pela mais ampla Ecologia. Todavia
isso só ocorrerá quando a humanidade tiver que
se preocupar com a distribuição intertemporal dos
escassos recursos terrestres, e não apenas com
a alocação de recursos relativamente escassos
de uma geração apenas.
Georgescu-Roegen morreu em 1994 sem ter
respondidas
suas
críticas
ao
modelo
convencional de crescimento econômico. Por
isso, os principais alvos contemporâneos de
Georgescu-Roegen, Robert Solow e Joseph
Stiglitz foram chamados a respondê-las numa
edição especial da Ecological Economics, em
1997. O tema central era a questão da
substitutabilidade entre recursos naturais e capital
manufaturado. Stiglitz se defende dizendo que
para o papel de tais modelos analíticos é o de
responder questões de médio prazo do tipo “é
possível o crescimento ser sustentado pelos
próximos 50-60 anos?”. Mais especificamente, se
o crescimento na produção de bens e serviços
com valores monetários pode se sustentar no
curto prazo mesmo que alguns insumos sejam
finitos.
No
entanto,
questões
referentes
à
sustentabilidade ambiental do processo de
desenvolvimento não são de curto prazo e não
podem ser analisadas com base em valores
monetários apenas. Por isso, não é possível
passar do horizonte temporal pertinente ao
individuo (horizonte dos modelos de crescimento
econômico convencional) para o horizonte
pertinente à espécie humana sem mudar o
arcabouço conceitual.
ARTIGOS PUBLICADOS
DO BOCADO AO PASTOREIO DE
PRECISÃO: COMPREENDENDO A
INTERFACE PLANTA-ANIMAL PARA
EXPLORAR A MULTIFUNCIONALIDADE DAS PASTAGENS
A pecuária de precisão diz respeito a inovações
tecnológicas que monitoram o animal no seu
ambiente pastoral. O comportamento ingestivo do
animal é a base do conhecimento necessário
para proceder às ações de manejo decorrentes
do monitoramento dos animais e da vegetação.
Como serão utilizadas as informações geradas
pelas tecnologias ainda é uma incógnita. Na
agricultura de precisão, a prerrogativa tem sido
corrigir a variabilidade e padronizar a produção
em patamares maximizados. É discutido que a
mesma lógica, aplicada a pecuária, pode
acentuar incorreções clássicas no manejo do
pastejo. Não obstante, se a pecuária de precisão
vier para ajudar a integrar a heterogeneidade na
condução dos animais nos pastos, então
podemos estar diante de uma poderosa
ferramenta para responder aos novos paradigmas
da multi-funcionalidade das pastagens. Este
artigo discute este contexto, e traz o bocado
como a unidade básica do processo a ser
monitorado. (...) Conclui-se exemplificando como
criar ambientes pastoris com bocados de
precisão, e como construir estruturas de pasto
para alocar bocados.
Carvalho, P.C.F.; Trindade, J.K.; Mezzalira, J.C.;
Poli, C.H.E.C.; Nabinger, C.; Genro, T.C.M.;
Gonda, H.L.; Revista Brasileira de Zootecnia,
v.38, p.109-122, 2009 (supl. especial).
Universidade de São Paulo
Coordenadoria do Campus de Pirassununga
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4
PRECISION LIVESTOCK PRODUCTION:
TOOLS AND CONCEPTS
Precision livestock production (PLP) is the
augmentation of precision agriculture (PA)
concepts to include all components of
agroecosystems, particularly animals and plantanimal interactions. Soil, plants and soil-plant
interactions are the subjects of PA or site-specific
farming, where the main principle is to exploit
natural spatial heterogeneity to increase efficiency
and reduce environmental impacts. For the most
part, PA has been studied and developed for
intensive cropping systems with little attention
devoted to pastoral and agropastoral systems.
PLP focuses on the animal component and
exploits heterogeneity in space and among
individual animals towards more efficient and
environmentally friendly production. Within PLP,
precision grazing consists of the integration of
information and communication technologies with
knowledge about animal behavior and physiology
to improve production of meat, milk and wool in
grazing conditions. Two main goals are to
minimize overgrazing of sensitive areas and to
maximize the quality of the product through
enhanced traceability. (...) Control of animal
movement and diets is based on knowledge about
species specific responses to various stimuli
within the paradigms of flavor aversions and
operant conditioning. Recent advances in the
technologies and instrumentation available are
reviewed briefly and linked to current livestock
identification systems. The precision grazing
vision is presented in full and the areas that need
further research and development are discussed.
Laca, E.A. Precision livestock production: tools
and concepts. Revista Brasileira de Zootecnia,
v.38, p.123-132, 2009 (supl. especial).
QUALIFICATION OF THE ADAPTIVE
CAPACITIES OF LIVESTOCK FARMING
SYSTEMS
This paper aims at exploring what is covered by «
adapting to last » with a farming systems
approach. Long term dynamics can be analyzed
as adaptive cycles, the system being permanently
exposed to disturbances and shocks. Mobilizing
the concept of resilience, we analyze the factors
that differentiate the principles for long term action
the livestock farmers have, principles which give
consistency to the family - farms trajectories. With
the concept of operational flexibility, we qualify the
sources of flexibility the livestock farmers maintain
to cope with hazards. They are internal, related to
the production process regulation properties, to
the technical (adaptive or rigid) specifications, to
the sales policies, or external related to the
information
and
commercial
networks.
Understanding the production process regulation
properties require livestock farming systems
models (i.e. combining decisional and biological
sub-systems) that can simulate how herd
dynamics operate under fluctuant rules or
productive parameters. It also require to evaluate
the room for manoeuvre the work organization let
to the farmer. All these aspects are illsutrated with
on farm studies in herbivore systems (sheep,
dairy, beef).
Dedieu, B. Qualification of the adaptive capacities
of livestock farming systems. Revista Brasileira
de Zootecnia, v.38, p.397-404, 2009 (supl.
especial).
INTEGRAÇÃO LAVOURA E PECUÁRIA: O
ESTADO DA ARTE E INOVAÇÕES
TECNOLÓGICAS
Sustentabilidade é tema atual e cada vez mais
discutido no desenvolvimento agropecuário do
Brasil. Este tem experimentado um grande
desenvolvimento tecnológico e produtivo no
agronegócio, ampliando as exportações, a renda
dos produtores, a oferta de alimentos com melhor
qualidade, e menor custo aos consumidores. No
entanto, dois aspectos chamam a atenção
quando se analisa sustentabilidade: o uso do solo
com preparo excessivo e monocultivos, e a
degradação das pastagens. (…) A reversão
desse quadro pode ser conseguida por meio de
tecnologias como o sistema de plantio direto
(SPD), que contempla não só o preparo mínimo
do solo, mas também a prática de rotação de
culturas, e os sistemas de integração lavourapecuária (SILPs). A utilização do SPD já
representa mais de 60% dos sistemas de plantio.
A adoção deste em sua plenitude, nas diversas
condições climáticas e edáficas, no entanto, é
altamente dependente de culturas adequadas
para a produção e manutenção de palha sobre o
solo, para que o sistema seja eficiente e
vantajoso. Várias culturas têm sido utilizadas nos
SILPs, entre as quais: soja, milho, milheto, sorgo,
nabo forrageiro, girassol, algodão e gramíneas
forrageiras
tropicais,
principalmente
as
braquiárias, consorciadas ou não. Os SILPs são
alternativas para a recuperação de pastagens
degradadas, e para a agricultura anual,
melhorando a produção de palha para o SPD, as
propriedades químicas, físicas e biológicas do
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5
solo, assim como, a utilização de equipamentos,
a renda e o emprego no campo. Neste trabalho é
feita uma apresentação do entendimento
compreensivo dos SILPs, a evolução das
pesquisas,
resultados
já
alcançados,
e
considerações sobre o futuro.
Macedo, M.C.M. Integração lavoura e pecuária: o
estado da arte e inovações tecnológicas. Revista
Brasileira de Zootecnia, v.38, p.133-146, 2009
(supl. especial).
INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA:
INTENSIFICAÇÃO DE USO DE ÁREAS
AGRÍCOLAS
Integração lavoura-pecuária (ILP) se constitui em
sistema de produção que alterna, na mesma
área, o cultivo de pastagens anuais ou perenes,
destinadas à alimentação animal, e culturas
destinadas à produção vegetal, sobretudo grãos.
O objetivo desta revisão foi discutir os principais
fundamentos e as características do sistema ILP
na região Sul do Brasil e seus efeitos sobre a
qualidade do solo e o rendimento animal e
vegetal. A ILP pode proporcionar algumas
vantagens para o produtor, tais como maior renda
por área, maior diversificação de atividades,
menor risco econômico e menor custo de
produção. Além disso, pode proporcionar
vantagens biológicas, como maior biodiversidade
e melhoria da qualidade do solo. Dentre as
desvantagens, pode-se relacionar a possibilidade
de ocorrência de compactação superficial do solo,
em situação de manejo inadequado da pastagem.
Para que o sistema ILP tenha êxito, alguns
fundamentos devem ser atendidos, como uso de
rotação de culturas, do sistema plantio direto e de
genótipos de animais e vegetais melhorados,
correção da acidez e fertilidade do solo e,
principalmente, manejo adequado da pastagem.
Balbinot Junior, A.A.; Moraes, A.; Veiga, M.;
Pelissari, A.; Dieckow, J. Integração lavourapecuária: intensificação de uso de áreas
agrícolas. Ciência Rural. v.39, n.6, set. 2009
PROPRIEDADES FÍSICAS DO SOLO EM
SISTEMAS DE MANEJO NA INTEGRAÇÃO
AGRICULTURA-PECUÁRIA
A qualidade do solo no sistema de integração
agricultura-pecuária depende do sistema de
manejo do solo e da pastagem. A pesquisa foi
realizada em Santa Catarina em um Cambissolo
Húmico alumínico, em área com pastagem nativa
pastejada por nove anos, dessecada em maio de
2003 para semear pastagem anual de inverno e
cultivo de milho no verão. O experimento,
conduzido no delineamento com parcelas
subdivididas, consistiu da combinação de
sistemas de manejo da pastagem e de sistemas
de preparo do solo para o cultivo de verão, com
os seguintes tratamentos: azevém sem pastejo e
dessecado ao final do ciclo e milho em
semeadura direta; azevém sem pastejo, roçado e
removido ao final do ciclo e milho em semeadura
direta; azevém pastejado e milho em semeadura
direta; azevém pastejado e milho em preparo
convencional; e azevém pastejado e milho em
preparo reduzido. (...) O preparo do solo com
arado ou escarificador foi o fator que mais
modificou as propriedades do solo, reduziu o teor
de COT, a estabilidade dos agregados, a
densidade e a umidade e aumentou a porosidade
total, a macroporosidade e a capacidade de
aeração do solo, comparado ao sistema de
plantio direto, no qual os efeitos do manejo da
pastagem não modificaram as propriedades
físicas do solo. A transição de pastagem nativa
pastejada para o sistema de integração
agricultura-pecuária no sistema de plantio direto
preserva melhor a qualidade física do solo em
relação ao preparo convencional, e o preparo
reduzido tem desempenho intermediário.
Costa, A.; Albuquerque, J.A.; Mafra, A.L.; Silva,
F.R. Propriedades físicas do solo em sistemas de
manejo na integração agricultura-pecuária.
Revista Brasileira de Ciência do Solo, v.33, n.2,
Mar./Apr. 2009
CONSUMERS’ QUALITY PERCEPTION OF
NATIONAL BRANDED, NATIONAL STORE
BRANDED, AND IMPORTED STORE BRANDED
BEEF
This study investigated the differences in the
consumers’ quality perception of national
branded, national store branded, and imported
store branded beef. Partial Least Squares
analysis is used for modelling the quality
perception process. Results show that consumers
perceived national branded Carnalentejana beef,
as better on all quality cues and quality aspects
than the other two store branded beefs.
Preference for Carnalentejana beef stayed highly
consistent even after the blind test, where
consumers differentiated this beef from the other
two beef brands on all sensory dimensions: taste,
tenderness, and juiciness, and chose it as the
preferred one. Consumers utilized more perceived
intrinsic cues to infer expected eating quality of
store branded beefs.
Universidade de São Paulo
Coordenadoria do Campus de Pirassununga
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal
Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal
6
Banović, M.; Grunert, K.G.; Barreira, M.M.;
Fontes, M.A. Consumers’ quality perception of
national branded, national store branded, and
imported store branded beef. Meat science. p.
54-65, 2009.
PROJETO GEROLEITE. MELHORA
DA GESTÃO DA PRODUÇÃO
LEITEIRA: CASO COOPERATIVA
AGROPECUÁRIA DE MACAÉ RJ
O objetivo foi a coleta de dados no período de
dezembro de 2001 a maio de 2002, no município
de Macaé-RJ, com a participação inicial de 15
produtores cooperados da Cooperativa Agropecuária de Macaé, RJ, participando com plantel
total de 1646 vacas, a fim de gerar relatórios
como operacional e de performances, onde os
produtores podiam tomar decisões de cunho
administrativo. Foram emitidos 168 relatórios,
com periodicidade mensal. Com o relatório
operacional os produtores monitoravam a
situação reprodutiva e produtiva de suas
matrizes, e com o relatório de performances os
seus índices zootécnicos e suas despesas, com
ênfase no custo de produção mensal da leite.
Através do custo de produção mensal, esperouse que os produtores tomassem decisões
voltadas à gestão de suas propriedades, dessa
forma exigindo tecnologias que fossem capazes
de reduzir seus custos. Os resultados mostraram
que os produtores conseguiram nesse período,
reduzir o custo médio do litro de leite em 0,3%,
redução média na despesa mensal da ordem de
2,5%, redução na produção média mensal da
ordem de -0,6% e, incremento na produtividade
por vaca/dia da ordem de 3,6%.
Oliveira, C.A., J.C.C. Almeida, F.M. Pimentel, P.
Moraes e C.C. Branco. Projeto Geroleite. melhora
da gestão da produção leiteira: Caso Cooperativa
Agropecuária de Macaé RJ. Archivos de
Zootecnia v.58, p. 745-748. 2009.
ANÁLISE DA INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS SOB
A PERSPECTIVA DOS ARRANJOS
PRODUTIVOS LOCAIS, MUNICÍPIO DE
ANTÔNIO CARLOS, ESTADO DE MINAS
GERAIS
Considerando a importância dos arranjos
produtivos para alavancar a competitividade e o
desenvolvimento local, essa pesquisa tem como
objetivo compreender a estrutura e o
funcionamento do aglomerado de indústrias de
laticínios no município de Antônio Carlos e
verificar se esse aglomerado pode ser
considerado um arranjo produtivo local. A
pesquisa é considerada qualitativa e exploratória.
Pode-se concluir que as empresas atuam com
individualismo total, não formam um arranjo
produtivo local e não percebem que uma
estrutura mais cooperativa poderia gerar ganhos
competitivos e alavancar o desenvolvimento local.
Pereira, A.M.M.A.; Quintão, C.R.; Giselli da Silva
Cunha, G.S.; Gomes, C.M.P. Análise da indústria
de laticínios sob a perspectiva dos arranjos
produtivos locais. Informações Econômicas,
v.39, n.10, p.45-53, out. 2009.
VIABILIDADE ECONÔMICA DA IMPLANTAÇÃO
DE UMA UNIDADE INDUSTRIAL PARA A
PRODUÇÃO DE MOZARELA E DE MASSA
COAGULADA, FERMENTADA E CONGELADA
DE LEITE DE BÚFALA
A mozarela de búfala é produzida a partir do leite
pasteurizado, coagulado, fermentado, por meio
de esticamento até a obtenção de uma massa
macia e homogênea (filagem), corte, moldagem e
endurecimento. Esse estudo de viabilidade
econômica é baseado nos resultados parciais do
projeto PIPE FAPESP (Processo 06/60944 -9),
que tem por objetivo o desenvolvimento da
tecnologia
de
congelamento
da
massa
fermentada e coagulada de leite de búfala que
servirá como insumo para a produção de
mozarela de búfala. A massa coagulada,
fermentada e congelada pode ser armazenada
para o uso no momento oportuno, principalmente
nos períodos de entressafra da produção de leite
de búfala. O estudo analisou a implantação de
uma unidade industrial de pequeno porte, com
processamento médio anual de 6.667 litros de
leite de búfala por dia, para a fabricação anual de
193.279kg de mozarela e de 235,06kg de massa
coagulada, fermentada e congelada. Os
resultados demonstram que o empreendimento é
lucrativo, com uma taxa interna de retorno de
26,49%.
Cavichiolo, J.R.; Fachini, C.; Liserre, A.M.; Souza,
K.B.; Rodrigues, C.F.C.; Van Dender, A.G.F.
Viabilidade econômica da implantação de uma
unidade industrial para a produção de mozarela e
de massa coagulada, fermentada e congelada de
leite de búfala. Informações Econômicas, v.39,
n.10, p.32-42, out. 2009.
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Coordenadoria do Campus de Pirassununga
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal
Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal
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PESQUISA EM REDE EM
AQUICULTURA: BASES
TECNOLÓGICAS PARA O
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
DA AQÜICULTURA NO BRASIL.
AQUABRASIL
O projeto Aquabrasil pretende promover um salto
tecnológico na aqüicultura brasileira ao atender
às principais demandas da cadeia produtiva
aquícola, especialmente na obtenção de alevinos
de boa qualidade via melhoramento genético.
Utilizando alevinos geneticamente melhorados,
com manejo e gestão ambiental associado a boas
práticas de manejo, oferecendo alimentos
nutricionalmente balanceados, em consonância
com os hábitos alimentares de cada espécie e
promovendo a identificação e o controle sanitário
será possível produzir matéria prima de alta
qualidade,
passível
de
processamento
agroindustrial capaz de atender tanto ao mercado
interno como externo. Participam do projeto
Aquabrasil
mais
de
70
pesquisadores
pertencentes a onze unidades de pesquisa da
Embrapa e uma série de unidades estaduais e
federais, órgãos de pesquisa estaduais e uma
série de empresas privadas. Na sua gestão conta
com um Conselho Consultivo, formado por órgãos
governamentais afetos ao assunto e com a
participação da iniciativa privada. A árvore
hiperbólica, sistema desenvolvido pela Embrapa,
possibilita a gestão do projeto em tempo real.
Resende, E.K. Pesquisa em rede em aquicultura:
bases tecnológicas para o desenvolvimento
sustentável da aqüicultura no Brasil. Aquabrasil.
Revista Brasileira de Zootecnia, v.38, p.52-57,
2009 (supl. especial).
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DA SUBSTITUIÇÃO
DO FARELO DE SOJA POR FARELO DE
ALGODÃO EM DIETAS PRÁTICAS PARA
TILÁPIAS DO NILO CULTIVADAS EM
TANQUES-REDE
Objetivou-se avaliar, com base no desempenho
produtivo dos peixes, a viabilidade econômica da
substituição do farelo de soja (FS) pelo farelo de
algodão (FA) em dietas práticas para a tilápia do
Nilo na fase de terminação em tanques-rede.
Para tal observação, foram formuladas quatro
rações isoproteicas (32% PB) e isoenergéticas
(2.800 kcal/kg de ED). (...) O delineamento
experimental utilizado foi inteiramente ao acaso,
constituído de quatro níveis de inclusão de FA
(0%, 10%, 20% e 30%) com quatro repetições
contendo 820 peixes cada. Os dados coletados
foram analisados no PROC GLM do SAS por
meio da técnica de análise de covariância,
utilizando-se o peso inicial de cada unidade
experimental como covariável e, em seguida,
aplicou-se o teste de Dunnett (P<0,05). Para o
cálculo do lucro parcial, foi utilizado o sistema de
Partial Budget Analysis in Aquaculture, proposto
por Shang (1990). O lucro parcial em T3 diferiu
(P<0,05) em relação ao T1 (controle). Conclui-se
que a adição de 20% de FA nas rações para
tilápia do Nilo na fase de terminação em tanquesrede proporciona maior rentabilidade.
Sussel, F.R.; Salles, F.A.; Gonçalves, G.S.;
Fachini, C.; Agostinho, C.A. Avaliação econômica
da substituição do farelo de soja por farelo de
algodão em dietas práticas para tilápias do Nilo
cultivadas em tanques-rede. Informações
Econômicas, v.39, n.10,
CARACTERÍSTICAS SENSORIAIS
DA CARNE OVINA
Considerando que a tendência
mundial é produzir o que se consome
e que a ciência da carne busca o mais alto grau
de satisfação do consumidor, o estudo aborda as
características que propiciam essa satisfação na
carne ovina. (...) No agronegócio da carne, todos
os segmentos da cadeia são responsáveis e
participam direta ou indiretamente na máxima
satisfação do consumidor, quer através dos
atributos do produto ou pelo preço. Assim, o
aperfeiçoamento dos processos de produção,
industrialização e comercialização para obter um
produto de qualidade serão consolidados se
existirem técnicas claras e práticas para
descrever os caracteres relacionados com a
qualidade da carne, que possam ser medidos na
carcaça e que tenham relação biológica com uma
avaliação in vivo. A carne de qualidade é a que
provoca o mais alto grau de satisfação do
consumidor e as características sensoriais estão
relacionadas à porção comestível, principalmente
a relação músculo/gordura e composição e valor
biológico destes. Porém, não basta somente
estudar o alimento, é importante ter presente que
a meta é o consumidor e, que nem sempre está
educado para melhor apreciar as características
sensoriais do produto. Para medir as
propriedades sensoriais perceptíveis do alimento,
ou seja, os atributos desse alimento que é
possível detectar e avaliar por meio dos sentidos
humanos, está à análise sensorial. Para que se
possa alcançar a “mais alta satisfação possível do
consumidor” não somente devem-se buscar no
alimento as características desejadas; mas,
também é necessário que o consumidor seja
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educado
para
características.
melhor
apreciar
estas
Osorio, J.C.S.; Osório, M.T.M.; Astiz, C.S.
Características sensoriais da carne ovina.
Revista Brasileira de Zootecnia, v.38, p.292300, 2009 (supl. especial).
CONSUMO DE MEL DE ABELHAS:
ANÁLISE DOS
COMPORTAMENTOS DE
COMENSAIS DO ESTADO DE
SANTA CATARINA
Análises sobre as práticas alimentares dos
comensais
possibilitam
que
informações
importantes quanto às diferentes maneiras como
interpretam sua alimentação sejam reveladas.
Como os indivíduos têm interesses diferentes em
relação à sua alimentação, o objetivo principal
deste trabalho foi realizar uma tipologia de
consumidores de mel, visando conhecer o perfil
dos consumidores e suas maneiras de interpretar
tal consumo. Quatrocentos indivíduos de quatro
cidades do Estado de Santa Catarina foram
questionados quanto à razão para a ingestão de
mel de abelhas. A tipologia de consumidores de
mel foi conseguida a partir de análises
estatísticas
multivariadas
(correspondência
múltipla e agrupamento). Já o tratamento da
questão aberta foi possível pelo emprego de uma
análise lexical. Os resultados revelaram que o
mel é, de modo geral, mais bem interpretado
como um medicamento e, por tal razão, a
incorporação do alimento/medicamento fica mais
restrita em casos de doença. O conhecimento das
especificidades dos comportamentos de consumo
do mel pode ser útil para a tomada de decisão ao
longo da cadeia produtiva, sobretudo no que
concerne à proposição de ações para aumentar a
eficiência dos elos desta cadeia.
Cheung, T.L.; Gerber, R.M. Consumo de mel de
abelhas: análise dos comportamentos de
comensais do Estado de Santa Catarina.
Informações Econômicas, v.39, n.10, p.22-31,
out. 2009.
AMBIENTE TÉRMICO E
CONCENTRAÇÃO DE GASES EM
INSTALAÇÕES PARA FRANGOS
DE CORTE NO PERÍODO DE
AQUECIMENTO
Atualmente, demandas do mercado nacional e
internacional pregam, em geral, ações voltadas,
sobretudo para a preservação ambiental,
incluindo os levantamentos de dados de
concentração ou emissão de gases nocivos,
gerados pela atividade de produção animal. O
tema ainda é palpitante para as condições do
Brasil, devido à carência de informações, razão
por que se objetivou, com este trabalho,
diagnosticar as concentrações de monóxido e
dióxido de carbono, associadas ao conforto
térmico em galpões de frango de corte na fase de
aquecimento e submetidos a dois diferentes
sistemas de acondicionamento de renovação de
ar: ventilação por pressão negativa e por pressão
positiva, em condições de inverno, na região sul
do Brasil. (...) As maiores concentrações gasosas
foram detectadas no período da manhã, nos dois
tratamentos, com concentrações de CO e CO2
dentro dos limites aceitáveis para o bom
desenvolvimento do plantel.
Menegali, I.; Tinôco, I.F.F.; Baêta, F.C.; Cecon,
P.R.; Guimarães, M.C.C.; Cordeiro, M.B.
Ambiente térmico e concentração de gases em
instalações para frangos de corte no período de
aquecimento. Revista Brasileira de Engenharia
Agrícola e Ambiental, v.13, (supl), p.984–990,
2009.
ANÁLISE COMPARATIVA DO AMBIENTE DE
AVIÁRIOS DE POSTURA COM DIFERENTES
SISTEMAS DE ACONDICIONAMENTO
As tipologias dos galpões de galinhas poedeiras e
os materiais utilizados principalmente na
cobertura são determinantes para uma condição
térmica apropriada com vistas à produção. Neste
contexto, o objetivo deste trabalho foi identificar
diferenças no ambiente interno de dois galpões
de poedeiras, utilizando monitoramento e
posterior comparação estatística das variáveis do
ambiente. A análise dos dados não evidenciou
maior conforto térmico no galpão recoberto com
telhas de barro, em razão da ausência de
lanternim que dificultou a renovação do ar por
“efeito chaminé”. A concentração de amônia
medida no interior de ambas as instalações ficou
dentro do limite de conforto. O índice de
temperatura e umidade do galpão recoberto com
telhas de cerâmica apresentou valores maiores
que do galpão recoberto com telha de cimento
amianto, mesmo se verificando temperaturas de
superfície menores nas telhas de cerâmica,
evidenciando os efeitos positivos do lanternim na
instalação. Com base nos resultados desta
pesquisa, recomendam-se, para a região de
Bastos, SP, que os aviários para galinhas de
postura sejam construídos com lanternim e
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prolongamento do beiral e que sejam recobertos
com telhas de cerâmica.
Vitorasso, G.; Pereira, D.F. Análise comparativa
do ambiente de aviários de postura com
diferentes sistemas de acondicionamento.
Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e
Ambiental, v.13, (supl), p.788-794, 2009.
AVALIAÇÃO DO CONFORTO TÉRMICO E
DESEMPENHO DE FRANGOS DE CORTE SOB
REGIME DE CRIAÇÃO DIFERENCIADO
Esta pesquisa foi conduzida com o objetivo de
avaliar três sistemas de criação para frangos de
corte industrial, visando caracterizar o ambiente
térmico e o desempenho animal. O experimento
foi realizado no decorrer de 42 dias, desenvolvido
em módulos de produção, divididos em 15 boxes
com 10 aves por box, submetidas a três sistemas
de criação: semi-confinado com 3 m2 por ave de
área de piquete (SC 3), semi-confinado com 6 m2
por ave de área de piquete (SC 6) e confinamento
total (CONF). O delineamento experimental foi
inteiramente casualizado (DIC) em parcelas
subdivididas e médias comparadas pelo teste
Tukey (P ≤ 0,05). As variáveis meteorológicas e
os índices de conforto apontam o sistema de
criação SC 3 como o que permitiu melhor
condicionamento térmico natural às aves,
apresentando valores médios da ordem de 25,4
°C, 69,9 kJ kg-1 e 75,7 para temperatura de bulbo
seco (Tbs), entalpia (h) e índice de temperatura
de globo e umidade (ITGU), respectivamente. Os
parâmetros fisiológicos freqüência respiratória
(mov min-1) e temperatura cloacal (°C) indicaram
valores médios mais adequados nas aves
submetidas ao sistema de criação SC 3. Os
sistemas de criação promoveram alterações no
desempenho das aves para consumo de ração
(CR) e peso corporal (PC) nos sistemas SC 3 e
CONF, comparativamente ao SC 6, que
apresentou prejuízo no desempenho.
Nazareno, A.C.; Pandorfi, H.; Almeida, G.L.P.;
Giongo, P.R.; Pedrosa, E.M.R.; Guiselini, C.
Avaliação do conforto térmico e desempenho de
frangos de corte sob regime de criação
diferenciado. Revista Brasileira de Engenharia
Agrícola e Ambiental, v.13, (supl), p.802-808,
2009.
INDIRECT EMISSIONS FROM
BIOFUELS: HOW IMPORTANT?
A global biofuels program will lead to
intense pressures on land supply and can
increase greenhouse gas emissions from landuse changes. Using linked economic and
terrestrial biogeochemistry models, we examine
direct and indirect effects of possible land-use
changes from an expanded global cellulosic
bioenergy program on greenhouse gas emissions
over the 21st century. Our model predicts that
indirect land use will be responsible for
substantially more carbon loss (up to twice as
much) than direct land use; however, because of
predicted increases in fertilizer use, nitrous oxide
emissions will be more important than carbon
losses themselves in terms of warming potential.
A global greenhouse gas emissions policy that
protects forests and encourages best practices for
nitrogen fertilizer use can dramatically reduce
emissions associated with biofuels production.
Melillo, J.M.; Reilly, J.M.; Kicklighter, D.W.;
Gurgel, A.C.; Cronin, T.W.; Paltsev, S.; Felzer,
B.S.; Wang, X.; Sokolov, A.P.; Schlosser, C.A.
Indirect Emissions from Biofuels: How Important?
Science, October 2009.
PLANEJAMENTO ENERGÉTICO RURAL
ASSISTIDO POR COMPUTADOR
Este trabalho traz o desenvolvimento de
ferramenta computacional de auxílio ao
planejamento energético na eletrificação rural,
tendo como referência os principais softwares
disponíveis no mercado mundial e citados na
literatura científica. Após identificar as principais
limitações dos mesmos, obteve-se um produto
em português, que compara a extensão da rede
convencional de energia elétrica às principais
modalidades de geração elétrica de pequeno
porte em uso no Brasil. Traz a inovação do
dimensionamento e do uso da geração de energia
elétrica a partir da produção de biogás no local.
Para validação do programa, foram comparados
os resultados obtidos pela mesma em dois
estudos de casos reais de eletrificação rural.
Borges
Neto,
M.R.;
Carvalho,
P.C.M.
Planejamento energético rural assistido por
computador. Engenharia Agrícola [online].
vol.29, n.2, pp. 172-184, 2009.
LAB EXPERIMENTS ARE A MAJOR SOURCE
OF KNOWLEDGE IN THE SOCIAL SCIENCES
Laboratory experiments are a widely used
methodology for advancing causal knowledge in
the physical and life sciences. With the exception
of psychology, the adoption of laboratory
experiments has been much slower in the social
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10
sciences, although during the past two decades
the use of lab experiments has accelerated.
Nonetheless,
there
remains
considerable
resistance among social scientists who argue that
lab
experiments
lack
"realism"
and
generalizability. In this article, we discuss the
advantages and limitations of laboratory social
science experiments by comparing them to
research based on nonexperimental data and to
field experiments. We argue that many recent
objections against lab experiments are misguided
and that even more lab experiments should be
conducted.
Falk, A.; Heckman, J.J. Lab experiments are a
major source of knowledge in the social sciences.
Science, October, 2009.
A participação brasileira no
internacional de iogurte
Kennya Siqueira e Fabiano Figueira
comércio
http://www.cileite.com.br/panorama/conjuntura1_3
5.html
Previsibilidade do preço do leite ao produtor:
abordagem de longo-prazo
Marcos Hott, Lucas Pinha e Guilherme Travassos
http://www.cileite.com.br/panorama/especial2_35.
html
NOTÍCIA EM DESTAQUE
LIVROS PUBLICADOS
Cada caso, um caso…puro acaso: os
processos de evolução biológica dos seres
vivos
Fábio de Melo Sene
Editora Sociedade Brasileira de Genética
O Naturalista da Economia: em busca de
Explicação para os Enigmas do dia-a-dia
Robert H. Frank
Editora Best Business
Excel para profissionais de finanças – Manual
Prático
Jocildo Figueiredo Correa Neto
Editora Elsevier
Public Policy, Mitigation and Adaptation to
Climate Change in South America
Pedro L.S. Dias, Wagner C. Ribeiro, João L.
Sant’Anna Neto, Jurandir Zullo Junior (editores)
Editora IEA/USP. Disponível para download em:
www.iea.usp.br/cienciasambientais/climatechange
andsouthamerica.pdf
SUGESTÕES DE LEITURA
Sugerimos a leitura de dois artigos publicados na
edição n.35, de 20 de outubro de 2009, do
boletim “Panorama do Leite” (Embrapa Gado de
Leite):
Evolving Veterinary education for a safer
world
The OIE global conference in Paris has agreed on
a minimum curriculum for all veterinarians
worldwide. At its global conference Evolving
veterinary education for a safer world (12 to 14
October in Paris, France), the OIE, with the
support of more than 400 deans and directors of
veterinary training institutions and key national
veterinary education policy makers, addressed
inequalities and shortcomings in the veterinary
curricula worldwide and proposed new policies for
the improvement of initial and continuous
veterinary education.
The Conference was held after evaluations
carried out by the OIE in over 95 Member
Countries – using the OIE Performance of
Veterinary Services tool (PVS tool) – highlighted
the considerable need for strengthening veterinary
professional education with respect to the OIE's
international standards of quality applicable to any
national animal health system.
"As demonstrated by our evaluations of national
veterinary services over the last few years, the
veterinary education curricula in many countries
are failing to keep pace with those countries' basic
requirements in terms of the capacity of the public
and private components of their Veterinary
Services in the fields of animal disease
surveillance and control. It is critically important
that veterinary curricula worldwide include training
modules in managing the early detection of
infectious disease outbreaks, including zoonoses,
Universidade de São Paulo
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11
and rapid response mechanisms to these events,"
Dr Bernard Vallat explained at the Conference.
In order to prevent and control diseases on the
entire planet, veterinarians must receive
education and training that enables them to have
a direct effect on the quality and performance of
Veterinary Services.
Veterinarians must acquire technical excellence,
but as they are all involved in national animal
health systems they also need a broad general
education to give them a better grasp of the
mechanisms of governance at both the national
(legislation, chain of command, financial
management, communication) and international
level (knowledge of relevant global and regional
Organisations and of international standards).
Also, in view of the ever-increasing threats that
zoonoses represent it is of utmost importance that
veterinarians receive appropriate training in this
field and assume a leading role in developing
control strategies of zoonoses in cooperation with
all relevant sectors, especially the medical world.
"We reached a global consensus on what steps
can be taken to convince certain countries
awarding ‘third-rate' veterinary diplomas to
encourage them to modify their behaviour and
ensure that these diplomas are delivered on the
basis of effective high level know-how that meets
societal needs," Dr Tjeerd Jorna, president of the
World Veterinary Association commented.
Source: The Poultry Site
CLIPPING
Estágio possibilita contato direto
com a agropecuária: Um programa
de estágio desenvolvido no campus da
USP em Pirassununga e a Fazenda
Sítio do Cedro, localizada em Carmo do Paraíba,
MG, vem possibilitando a alunos das Faculdades
de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA)
e de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da
USP aliarem conceitos teóricos à prática
profissional. De acordo com o professor Augusto
Hauber Gameiro, do Departamento de Nutrição e
Produção Animal da FMVZ, trata-se de uma
excelente oportunidade para os alunos de
graduação terem uma vivência prática em uma
propriedade de ponta e também com orientação
do proprietário, o empresário Mario Porto. “Os
alunos podem ficar até dois meses no sítio e
aprendem muito lá. E também não deixa de ser
uma
experiência
científica,
porque
eles
desenvolvem metodologias e procuram gerar
trabalhos escritos, ainda que modestamente”,
explica o professor. A Fazenda Sítio do Cedro
tem, desde 2007, o título de “A primeira fazenda
ouro do Brasil”, por meio do Programa Boas
Práticas na Fazenda, uma iniciativa da Dairy
Partners Americas (DPA) — joint venture entre
Nestlé e o grupo Fonterra — em parceria com a
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
(Embrapa) (Valéria Dias/Agência USP).
Distribuição de leite ajuda crescimento de
crianças: O Projeto de distribuição de leite do
Estado de São Paulo, Vivaleite, é efetivo na
melhora do peso das crianças atendidas. Cerca
de 60% das crianças que ingressaram no projeto
com baixo peso, ou risco de baixo peso se
aproximaram do peso normal após 4 meses de
atendimento. Uma pesquisa de doutorado da
Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP
comparou durante cinco anos os dados de peso e
idade das crianças ao ingressarem e depois de
atendidas pelo projeto no interior do Estado. (…)
Rosângela trabalha no Vivaleite desde o ano
2000. Desde então ela sentia a necessidade de
avaliar o estado nutricional das crianças
beneficiárias do Projeto e se essa política pública
produzia efeitos na saúde da criança. Ela usou os
dados das fichas de 25.433 crianças do programa
com idade entre 6 a 24 meses que ingressaram
entre 2003 a 2008, em 311 municípios do Estado.
(…) Os resultados da análise apontaram que o
Vivaleite é “efetivo no crescimento de crianças
menores de 2 anos, uma vez que crianças
expostas ao programa (participantes) apresentam
maiores médias entre peso e idade do que
crianças não expostas (ingressantes)”, diz a
nutricionista. Ela afirma que se surpreendeu com
o fato de que o maior efeito do programa se deu
entre as crianças que ingressam em piores
condições nutricionais. “Eu não imaginava que iria
encontrar esse resultado”, diz Rosângela. Outro
dado da pesquisa foi que os melhores resultados
se dão nos primeiros 4 meses de atendimento. A
tese de doutorado Avaliação da efetividade de
programa governamental de distribuição de leite
fortificado no crescimento de crianças de 6 a 24
meses de famílias de baixa renda, residentes no
interior do Estado de São Paulo foi orientada pelo
professor José Maria Pacheco de Souza, da FSP
(Beatriz Flausino/Agência USP).
Bancos de leite do Brasil são referência
mundial: Uma técnica desenvolvida em bancos
Universidade de São Paulo
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de leite materno do Brasil está ajudando na
recuperação de bebês prematuros em outros
países. No método brasileiro, cada vidro de leite
específico recebe um número e um programa de
computador procura entre todas as doações a
que melhor atende à necessidade de cada
criança. A tecnologia do Leite-remédio virou
referência mundial: 22 países montaram seus
bancos de leite com a ajuda do Brasil. O leite que
sobra depois da mamada é recolhido uma vez por
semana no Rio pelo carro do Corpo de
Bombeiros. Em Vitória, no Espírito Santo, é a
Polícia Militar que leva as doações. A boa
vontade é igual a do resto do mundo, mas as
semelhanças param por aí. Chegando aos
bancos de leite brasileiros, as doações encontram
laboratórios duas décadas à frente dos bancos de
leite dos países mais desenvolvidos do planeta.
Nos Estados Unidos, por exemplo, todas as
doações são misturadas em uma espécie de
panelão. Depois de passar por um tratamento
térmico, o leite padronizado é distribuído em
garrafinhas, com uma perda irreparável. “Perdese a oportunidade de exatamente explorar as
especificidades porque na verdade não existe
leite humano, existem leites humanos e esse é o
grande diferencial”, afirmou o coordenador da
Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano,
João Aprígio de Almeida. No método brasileiro,
cada vidro passa por uma análise simples, mas
reveladora: quanto mais rosa, maior a acidez da
amostra. Basta girar na centrífuga uma
quantidade menor do que uma gota de leite para
ver a faixinha escura que diz quanta gordura
existe no leite. Em menos de 15 minutos, as
diferenças
aparecem
(G1/Jornal
Nacional/Ambiente Brasil).
US dairy industry needs restructuring: US
agricultural secretary, Tom Vilsack has suggested
that restructuring may be the only way to save the
dairy industry. Despite a $350m emergency aid
package announced recently, Mr Vilsack
suggested that improvements to price support and
marketing programmes may be required to
stabilise the market, reports the Dairy Reporter.
During a farm visit in South Dakota last week, Mr
Vilsack is reported to have said that structural
changes in the way the dairy industry is currently
operated may be the next thing to consider in the
long term discussion. Milk prices in the US are still
falling, leaving many dairy farmers unable to cover
costs (The Cattle Site News Desk).
Fight against mastitis: Mastitis control is still a
big issue in the dairying world, and the industry
must remain vigilant about tackling it, Dairy UK
said today. Speaking at the 2009 British Mastitis
Conference, Dairy UK Director General Jim Begg
said: “Since I joined the industry over 30 years
ago, the issue of mastitis in cows has never been
far from the top of the agenda. He said that the
industry has made significant improvements over
the years, but with farm margins now under
pressure, the industry has a responsibility to
ensure that a compelling economic case is put
before farmers so that the benefits of achieving
low cell counts are clear to them. “Somatic cell
counts in UK produced milk are generally good
compared to global competitors," Mr Begg said
(The Cattle Site News Desk).
Positive future for dairy industry: National
Farmers' Union (NFU) dairy board chairman,
Gwyn Jones, has called for fair contracts as the
key to a successful dairy industry. Speaking to the
NFU Council earlier this week, he said that global
dairy markets have staged a significant recovery
as shortages in butter spur cream prices - but the
situation in Europe remains 'dire' with little
prospect of improvement. Mr Jones added that
the situation for farmers caught up in the collapse
of Dairy Farmers of Britain should now be
improving, although some are still receiving very
low milk prices, with processors favouring larger
producers. Those in such a position should
ensure they are not subject to a long notice
period, allowing a move if a better opportunity
arises, he said (The Cattle Site News Desk).
EU Commission shows support for dairy
farmers: The European Commission has
proposed two changes to the rules governing the
dairy sector as part of its continuing efforts to
stabilise the milk market. The first change
announced last month by Mariann Fischer Boel,
Commissioner for Agriculture and Rural
Development, proposed that the dairy sector
should in future be covered by a disturbance
clause to allow a quicker response to future
market disturbances - which already exists for
other farm sectors. Secondly for the 2009/2010
and 2010/2011 quota years, changes to the
operation of quota buying-up schemes by Member
States will ensure that bought up quota which is
kept in the national reserve should no longer
count as part of the national quota when it comes
to deciding whether superlevy is due for
exceeding the quota. If superlevy is then
collected, the part corresponding to the bought-up
quota can be used by Member States for
restructuring of the sector (The Cattle Site News
Desk).
Universidade de São Paulo
Coordenadoria do Campus de Pirassununga
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal
Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal
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California: cow tail docking banned: As of
January 2010 tail docking in cattle is prohibited in
California. The law was supported by animal
welfare organizations, the California Veterinary
Medical Association, the California Cattlemen’s
Association and the California Farm Bureau. The
painful cutting off tails is practiced for hygienic
reasons, preventing dairy cows from slinging
manure. Docking is usually done without numbing,
either with sharp shears or with a tight rubber
band that stops the blood flow and causes the tail
to die. In 2004 the American Veterinary Medical
Association condemned the practice (Vetsweb).
Project to identify dairy air quality parameters:
Optimizing expertise and equipment to get solid
answers both producers and government
agencies can use was the goal of a massive twoweek air quality monitoring project at an eastern
New Mexico dairy, according to project
researchers. New Mexico State University,
through federal initiative funding, spearheaded the
operation involving four Texas entities – Texas
AgriLife Research, Texas AgriLife Extension
Service, West Texas A&M University and the US
Department of Agriculture-Agricultural Research
Service at Bushland. (…) With air quality being
regulated, or at least with the recent passing of
the cap-and-trade bill, air quality is a huge issue,
he said. (…) “We’re looking specifically at air
pollutants from an open-lot dairy we think is
reasonably characteristic of this region of the
country,” he said. “This region differs a lot from
other dairy-intensive regions, like California.
California is a winter-rainfall area and we are a
summer-rainfall area” (The Cattle Site News
Desk).
Ração de lucro máximo: Com
objetivo de estimular a atitude
empreendedora
e
a
pesquisa
científica no meio acadêmico, os
Prêmios Santander de Empreendedorismo e
Ciência e Inovação divulgaram os finalistas de
sua quinta edição. Dentre as pesquisas
selecionadas, está “Ração de Lucro Máximo 3.1 –
Sistema de Otimização Futuro, Alocação de
Insumos e Recursos Ambientais”, coordenada
pelo professor Dante Pazzanese Lanna, da
Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
(Esalq) da USP, em Piracicaba. (…) A pesquisa
da Esalq busca reduzir custos de produtores e
frigoríficos e melhorar a gestão ambiental do setor
pecuário. Para tanto, o agrônomo Dante
Pazzanese Lanna criou um software que
administra a alimentação do gado. Na prática, a
ferramenta
considera
as
exigências
de
alimentação ao simular processos de digestão,
metabolização e uso dos nutrientes para
crescimento dos diferentes tecidos animais. Para
identificar a melhor combinação de alimentos e
calcular o custo, o software contém uma
biblioteca com a composição nutricional dos
alimentos encontrados no Brasil (Agência USP).
Agropecuária vira vilã das emissões de gases
no Brasil: O peso do setor agropecuário nas
emissões de gases de efeito estufa do Brasil é
muito mais relevante do que os dados oficiais
mostram. Entre 1994 - ano do último inventário
oficial de emissões brasileiras - e 2005, o peso da
agricultura e da pecuária aumentou 26,6%. No
mesmo período, a importância relativa do
desmatamento, sempre considerado o grande
vilão nacional quando o assunto é piora do efeito
estufa, cresceu apenas 11%. "O Brasil está
mudando seu perfil de emissões. Neste contexto,
a pecuária começa a se tornar uma grande vilã",
afirma Marcelo Galdos, do Cena (Centro de
Energia Nuclear na Agricultura), instituição ligada
à Universidade de São Paulo. Os dados de um
estudo ainda inédito, que será publicado na
edição de novembro da revista científica "Scientia
Agrícola", foram apresentados na última sextafeira em São Paulo. O grupo do Cena atualizou
os dados setoriais apresentados em 1994. O
governo federal está atualizando esse inventário,
tendo como ano-base 2000, mas a publicação do
material ficou só para o ano que vem. (…) Nas
estimativas feitas pelo grupo da USP, a
fermentação que ocorre no estômago dos bois é
uma das maiores responsáveis pela emissão dos
gases do efeito estufa do setor. O gado emite
metano, gás-estufa 21 vezes mais potente que o
dióxido de carbono (CO2) na capacidade de reter
na atmosfera o calor irradiado pelo planeta. Mas o
manejo errado dos solos, sempre muito
revolvidos, tem impacto quase tão grande quanto
o
dos
bois
(Eduardo
Geraque/Folha
Online/Ambiente Brasil).
Menção honrosa na Esalq: A
Comissão Julgadora do Prêmio
Mercosul de Ciência e Tecnologia
2009 anunciou os vencedores da
sexta edição do concurso, que este ano
contemplou pesquisas inseridas no tema
“Agroindústria”. Na categoria Integração, o
ganhador da menção honrosa foi o projeto “Efeito
de extratos de resíduos de uva (Vitis labrusca) na
inibição da oxidação lipídica em carne de frango
cozida
armazenada
sob
refrigeração”,
desenvolvido no Programa de Pós-graduação em
Ciência e Tecnologia de Alimentos da Escola
Universidade de São Paulo
Coordenadoria do Campus de Pirassununga
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Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq)
da USP, em Piracicaba. O projeto é de autoria da
professora Carmen Josefina Contreras Castillo,
do Departamento de Agroindústria, Alimentos e
Nutrição, e das alunas Ligianne Din Shirahigue e
Miriam Mabel Selani. O trabalho é uma ganho
importante no ramo da tecnologia de alimentos,
influenciando na vida útil do alimento (Agência
USP).
US, Brazil poultry industries sign MOU: Poultry
industry leaders in the US and Brazil signed a
Memorandum of Understanding, pledging to work
cooperatively on common issues while remaining
staunch competitors. This announcement was
made recently at a trade show in Cologne,
Germany, by the USA Poultry and Egg Export
Council (USAPEEC) and the Brazilian Chicken
Producers and Exporters Association (ABEF)
(Meatingplace/World Poultry).
UK: 2 bln free-range eggs sold in 2009: Recent
figures show that UK free-range egg sales have
grown 10% over the past year and by almost a
quarter since 2006, and now account for more
than 40% of total retail egg sales. It is being
predicted that retailers will sell 2 bln free-range
eggs in 2009. It is reported that this is the first
time this has ever been achieved. The egg market
has now settled into a period of long-term growth,
reports British Lion Eggs in the UK. Over the past
3 years, sales have grown substantially,
increasing by around 70 mln eggs over that
period. Andrew Parker, Chairman of the British
Egg Industry Council: “The latest sales figures
have reinforced the position of eggs as a major
part of the weekly supermarket shop. After years
of a market in the doldrums, the egg industry is
enjoying a period of sustained growth, with
consumers increasingly seeing the nutritional
benefits as well as versatility and meal appeal”
(British Lion Eggs/World Poultry).
Germany feels impact of cage ban: The
German industry delayed converting its systems
in preparations for the new legislation governing
the use of cages in advance of an EU-wide ban in
2012. As a result, many have been caught out,
and consequently been forced out of production,
said Klaus Torborg of Lohmann Animal Health.
The number of layers dropped from 40 mln to
around 33 mln, and self-sufficiency in eggs fell
from 70% to 55%. Imports have flooded in from
other countries, particularly Holland, which has
been quicker to convert its systems, he continued.
(…) A further big influence on the industry has
been what the Germans term the ‘discounters’ –
supermarkets such as Aldi, Lidl and Netto. “The
discounters now account for around 47% of all
eggs sold in Germany and, for marketing/animal
welfare reasons, will not sell eggs from enriched
cages. Therefore, most egg producers, despite
high investment in enriched cages, will have to
convert to the barn system,” he said (World
Poultry).
Animal welfare measure comes into law in
Michigan: The state has passed a bill that will
phase out battery cages for laying hens within 10
years. The move has been welcomed by animal
welfare groups. Michigan Governor, Jennifer
Granholm, signed a landmark bill on 12 October
that will, for the first time, extend modest yet
meaningful protections to farm animals, reports
The Humane Society of the United States
(HSUS). A result of extensive negotiations
between humane and agricultural groups, the law
requires that certain farm animals have enough
room to stand up, lie down, turn around and
extend their limbs, rather than being confined in
tiny cages (The Poultry Site News Desk).
British Lion Eggs to be stamped on farm: The
Code of Practice for Lion Quality Eggs has been
further strengthened with on-farm marking of eggs
to be introduced across all systems of production.
According to British Lion Eggs, the Code of
Practice for Lion Quality Eggs is already the
world's leading food safety scheme. From the end
of 2009, Lion caged eggs will be marked with the
producer code, which shows the system of
production, country of origin and the farm where
the eggs were laid. From 31 December 2010, Lion
free range, barn and organic eggs will also be
marked with the unique code on farm (The Poultry
Site News Desk).
Russia lifts pork ban: Starting
October 15, Russia will lift all the
restrictions
on
pork
imports
implemented by the country in spring
2009, according to Meat International.com.
Following the outbreak of Type A H1N1 in Mexico,
Russia had suspended imports of all the meat and
meat products from countries reporting outbreaks
of the new virus such as Mexico, United States,
the Caribbean countries, Canada, Spain and the
UK. However Russia, which has finally decided to
lift the restrictions, still considers it as an
appropriate measure designed to protect the meat
market
of
the
country
(Meat
International.com/Pork Magazine).
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USA: pork industry recommends H1N1
vaccination: To achieve the best human and
animal health protection possible, the US national
pork board (Pork Checkoff) is advising producers,
farm personnel and others who have contact with
pigs to get the regular seasonal flu vaccination as
soon as possible.
(…) Dr. Liz Wagstrom,
assistant vice president of science and technology
for the Pork Checkoff, said, "It's more important
than ever for producers and swine farm workers to
reduce the risk of getting sick and bringing the flu
to the farm or workplace by getting vaccinated
(Vetsweb).
H1N1 found in pigs in US, Norway and Ireland:
The results of the latest EU pig meat working
group suggest that for the full year 2009, finished
pig supplies will fall by almost three per cent to
248.8 million head. Looking ahead to the first half
of next year, supplies and total production are
expected to be relatively similar to 2009 levels at
123.9 million head and 11.05 million tonnes,
respectively. The move to increased live exports
from key producers such as Denmark and the
Netherlands continues with the trade to Germany
expected to rise by almost 10 per cent in 2010
(Jackie Linden/The Pig Site).
Governo quer transformar o Brasil
no país do pescado: O governo
trabalha para desenvolver o cultivo de
peixes e de outros frutos do mar com
o objetivo de dar à atividade pesqueira um
desenvolvimento sustentável, que transforme o
Brasil no país do pescado. Ao comentar o
assunto, o ministro da Pesca e Aquicultura,
Altemir Gregolin, acentua que o Brasil captura 1
milhão de toneladas de peixes, mas pode chegar
a até 20 milhões, por causa da extensão de sua
costa e de ter em seu território a maior reserva de
água doce do planeta. (…) O Plano Mais Pesca e
Aquicultura vai investir até 2011 cerca de R$ 2
bilhões, segundo o ministro. A nova lei da pesca e
a participação da Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (Embrapa) nos trabalhos do
ministério, no desenvolvimento e na fiscalização
da atividade pesqueira foram destacadas pelo
entrevistado como de grande importância para os
planos do setor. (…) Hoje, o Brasil já disputa a
pesca no Atlântico Sul com a Espanha e o Japão
e isso é uma marca importante, inédita, de acordo
com Gregolin. O desenvolvimento do setor ,
segundo ele, permitirá que o brasileiro aumente o
consumo de peixes, mais saudável que a carne
vermelha. Atualmente, a média no Brasil é de 7
quilos ao ano por habitante, enquanto a média
mundial é de 17 quilos por pessoa e o mínimo
recomendado pela Organização Mundial
Saúde é de 12 quilos (Agência Brasil).
da
Pesca e Meio Ambiente vão compartilhar
preservação de recursos pesqueiros: Decreto
publicado no Diário Oficial da União de quartafeira (14) regulamenta a atuação conjunta dos
ministérios da Pesca e Aquicultura e do Meio
Ambiente nos aspectos referentes ao uso
sustentável dos recursos pesqueiros. As normas,
critérios, padrões e medidas de ordenamento vão
definir a forma de exploração pela pesca
comercial, amadora e de subsistência. O decreto
não se aplica, porém, à normatização da
atividade de aquicultura (processo de produção
em cativeiro, de organismos com habitat
predominantemente aquático, como peixes,
camarões, rãs, entre outras espécies (Christina
Machado/Agência Brasil).
Gatos emitem ronronado específico
para pedir comida, mostra estudo:
Não é preciso ler os quadrinhos do
gato cor de laranja para perceber que
esse animal não é nada sutil quando
se trata de pedir comida. Gatos domésticos não
costumam arremessar o prato na direção do dono
como
faz
Garfield,
mas
sabem
miar
desesperadamente para pedir o almoço. (…)
Karen McComb pesquisa a comunicação entre
animais. Em geral, vai atrás dos bem grandões,
como elefantes e leões africanos. Ela descobriu
um "grito" por comida embutido em um ronronado
de gatos domésticos que não soa tão bem quanto
deveria. Karen e mais três colegas publicaram um
artigo científico sobre o "ronronado da fome" em
uma edição recente da revista científica "Current
Biology". "Meu próprio gato inspirou o estudo",
disse ela à Revista (Folha Online/Ambiente
Brasil).
Cinema
e
Humanidades:
O
Departamento
de
Nutrição
e
Produção Animal (VNP) da Faculdade
de Medicina Veterinária e Zootecnia
(FMVZ) da USP, no campus de
Pirassununga, apresenta filmes e documentários
com temas relacionados a ciências humanas. As
apresentações são gratuitas, abertas a todos os
interessados e fazem parte do programa
Aprendendo no Cinema, que prepara os
estudantes para participarem das disciplinas
Economia Aplicada e Sociologia e Extensão,
oferecidas pelo departamento de Nutrição e
Produção Animal da FMVZ no semestre seguinte.
Antes das apresentações haverá uma explicação,
falando das principais contribuições que os filmes
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possam ter para a formação dos alunos (Agência
USP).
Brasil é 3º país em número de projetos de
corte de CO2: O Brasil é o terceiro país do
mundo em número total de projetos de
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL),
atrás somente da China e da Índia. Os projetos
são uma forma de reduzir as emissões de gases
do efeito estufa, que provocam o aquecimento
global, em países em desenvolvimento. O corte
de emissões ocorre, por exemplo, com a
implantação de tecnologias mais limpas ou a
substituição de combustível poluente por outro
menos sujo (O Estado de S. Paulo/Ambiente
Brasil).
Opilião macho cuida dos ovos para seduzir
fêmea: Cientistas descobriram que os opiliões
machos, aracnídeos também conhecidos como
aranhas-fedorentas, cuidam fielmente dos ovos
de várias fêmeas, mesmo aqueles que nasceram
de machos rivais. O comportamento é uma
estratégia para atrair as parceiras. A pesquisa,
aceita para publicação na revista britânica Animal
Behaviour, apóia a hipótese de que o
comportamento paternal teria evoluído em parte
porque as fêmeas preferem copular com machos
que cuidam da prole, pelo menos em opiliões. O
estudo que originou o artigo é a dissertação de
mestrado da bióloga Taís Nazareth, apresentada
na Universidade Federal de Uberlândia sob a
orientação do professor Glauco Machado, do
Departamento de Ecologia do IB/USP. (…) “Um
macho que cuida dos ovos está dando sinal de
que é um ótimo cuidador e por isso é preferido
pelas fêmeas”, diz Machado. Dessa forma, tanto
machos quanto fêmeas teriam mais chances de
passar seus genes para as próximas gerações
(Nilbberth Silva/Agência USP).
Descoberto parasitismo em espécie de abelha
sem ferrão: Em cada período de sua curta vida
uma abelha-operária comum passa pelo chamado
“polietismo etário”, ou seja, ela exerce por um
determinado tempo uma tarefa específica na
colméia, desde sua fase reprodutora, passando
pelos períodos em que sai da colméia para
recolher néctar e pólen. No entanto, a
pesquisadora Denise de Araujo Alves do Instituto
de Biociências (IB) da USP, em colaboração com
o doutor Tom Wenseleers da Universidade de
Leuven na Bélgica, descobriu que algumas
abelhas da espécie Melipona scutellaris, também
conhecida como uruçu, não participam desse
processo, permanecendo a vida toda da colônia,
colocando seus ovos nas células de cria dentro
do favo. (…) Contudo, o que é mais curioso no
caso das abelhas que permanecem se
reproduzindo pela vida toda é que elas privilegiam
os seus filhotes em detrimento dos da rainha.
Cada célula de cria no favo é construída pelas
abelhas para que a rainha deposite um ovo. Lá é
disponibilizado alimento para que a larva se
desenvolva até se tornar uma abelha. O problema
é que as abelhas-reprodutoras também
depositam seu ovo e fecham a célula para que
seu filhote desenvolva. (…) O que se viu é que as
abelhas ligadas a rainha anterior continuavam na
colônia pondo os ovos, o que chamamos de
parasitismo social,” esclarece a bióloga (Rodrigo
Martins/Agência USP).
Macacos capuchinhos são treinados para
ajudar deficientes: Um soldado americano que
foi gravemente ferido no Iraque e acabou
paraplégico é um dos mais recentes beneficiados
por um grupo que treina micos para auxiliar em
tarefas domésticas. A organização nãogovernamental americana Helping Hands se
especializou em treinar macacos capuchinhos
para realizar atividades como esquentar comida
no micro-ondas, manejar controles remotos,
acender e apagar luzes, entre outras. A ONG
americana já formou e introduziu 155 micos em
casas de pacientes. Formados, eles são capazes
até de escolher CDs e colocá-los no aparelho de
som. Um dos beneficiados pelo programa, Ned
Sullivan, deve a vida ao seu mico KC. De acordo
com a mãe de Sullivan, ele desmaiou algumas
vezes, depois de sofrer uma convulsão, e quem a
alertou foi o animal. Atualmente, a ONG que usa
micos nascidos em cativeiro no zoológico de
Boston já não consegue dar conta da procura.
Atualmente, a lista de espera por um desses
macaquinhos é de um ano (G1/Ambiente Brasil).
NCGA educates public about family farms:
Family farmers are the critical factor that makes
U.S. farming the world’s leader in production of
safe and wholesome products, according to a new
video titled ‘Farming for Generations’. The video
was released by the National Corn Growers
Association today. Polling shows that many
Americans no longer understand agriculture in
their own country.
Most believe that family
farming no longer exists and that the majority of
crops are grown by faceless entities that they
characterize as industrial farms. NCGA’s many
farmers would say nothing could be further from
the truth. In fact, 95 percent of all farms in the
U.S. are family operated. These operations draw
upon tradition and knowledge built over
generations. The hard work of the over two
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million U.S. family farms provide consumers
around the world with food, feed and fuel. Over
$12 billion in corn is exported annually. The video
is available on NCGA’s Web site (NCGA/Pork
Magazine).
Oregon gets approval to certify organic farms:
Oregon has been accredited to certify farms under
the National Organic Program, which sets
standards for farms and other operations that
market agricultural products as organically
produced. Organic farming represents a small but
growing sector of the agricultural production in
Oregon, increasing from just under $10 million in
2002 to $88 million in 2007, according to the latest
U.S. Census of Agriculture. State figures show
more than 92,000 acres in Oregon are in organic
production. The Oregon Department of Agriculture
will concentrate on crops in the first year, said Jim
Cramer, the agency's commodity inspection
division administrator (Cattle Network).
Strengthen animal welfare in organics: Current
organic standards lack strong language to
address animal welfare on farms; as a result,
factory farms are producing certified organic meat,
eggs and milk. Some poultry operations, for
example, house tens of thousands of chickens in
buildings with tiny concrete porches — so small
that they often accommodate less than 1% of the
building's chickens, and are often accessible by
one single small door in the corner of the house
— and that supposedly counts as legally required
“access to the outdoors.” (…) The Livestock
Committee of the National Organic Standards
Board (NOSB), the citizen expert panel that
recommends changes to the organic standards,
appropriately decided to act on the gaping
inadequacy in the regulations. They developed a
set of recommendations to improve animal
welfare through stronger standards. They plan to
offer these recommendations to the full NOSB
board for a vote at their November meeting in
Washington, D.C. (OpEdNews).
Animal trainers teach creatures from dogs to
dolphins to assist, obey and perform:
Employment of animal trainers is expected to
increase 19 percent over the 2006-16 decade,
which is faster than the average for all
occupations. The 160 animal trainers in the
Seattle-Bellevue-Tacoma area earned a median
wage of $31,220 in 2008. Animal trainers train
animals for riding, security, performance,
obedience, or assisting people with disabilities by
accustoming the animal to human voice and
contact and conditioning the animal to respond to
commands. The most commonly trained animals
are dogs, horses and marine mammals, including
dolphins. Some animal training jobs may require a
bachelor’s degree and additional skills. For
example, marine mammal trainers usually need a
bachelor’s degree in biology, marine biology,
animal science, psychology or a related field (U.S.
Bureau of Labor Statistics/NW Jobs).
CONCURSO PARA PROFESSOR NA FMVZ
Edital FMVZ nº 36/2009
O Diretor da Faculdade de Medicina Veterinária e
Zootecnia da Universidade de São Paulo, torna
público a todos os interessados que, de acordo
com o decidido pela Congregação em sessão
realizada em 18/09/2009, estarão abertas, pelo
prazo de 60 (sessenta) dias, a partir do dia
28/09/2009, das 9hs às 12hs e das 14hs às 17hs,
de segunda à sexta-feira, as inscrições ao
concurso público de títulos e provas para
provimento de um cargo de Professor Doutor, em
RDIDP, referência MS-3, cargo/claro nº146927,
salário de R$ 6.707,99 (seis mil, setecentos e
sete reais e noventa e nove centavos), junto ao
Departamento de Nutrição e Produção Animal,
Disciplinas: “Nutrição Animal”, “Programas de
Alimentação Animal”, “Produção de Aves” e
“Bioclimatologia Animal”, nos termos do artigo
125, parágrafo 1º do Regimento Geral da USP e
disposições estatutárias pertinentes.
As inscrições serão feitas no Serviço de Apoio
Acadêmico da Faculdade de Medicina Veterinária
e Zootecnia da Universidade de São Paulo,
localizada na Av. Prof. Dr. Orlando Marques de
Paiva, 87, no Bloco 17, na Cidade Universitária
"Armando de Salles Oliveira", São Paulo, dentro
do prazo acima especificado, devendo o
candidato apresentar requerimento dirigido ao
senhor Diretor da Faculdade de Medicina
Veterinária e Zootecnia.
Edital completo para download.
PÓS-GRADUAÇÃO
Doutorado em Economia
Faculdade de Economia,
Contabilidade (FEA/USP).
Administração
Universidade de São Paulo
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Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal
Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal
e
18
Inscrições de 26 de outubro a 23 de novembro.
Informações: (11) 3091-5802
Campo Grande MS - 09 a 12 de novembro
http://simf.cnpgc.embrapa.br
Pós-Doutorado em Ciência Animal e
Pastagens
Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”
(ESALQ/USP).
Duas oportunidades de bolsas de pósdoutoramento nas área de Conservação de
Forragens e Biotecnologia.
O prazo final para inscrição é 10/11/2009.
Informações: [email protected]
17º. SIICUSP – Simpósio de Internacional de
Iniciação Científica da USP
São Carlos, Ribeirão Preto, São Paulo e
Pirassununga – 09 a 13 de novembro de 2009
http://www.usp.br/siicusp/17siicusp/index.htm
CURSOS
I Simpósio de Reprodução Animal FMVZ/USP
Módulos de Pequenos Animais e Animais
Silvestres
São Paulo SP – 21 a 22 de novembro de 2009
[email protected]
Fauna e Sociedade no Brasil: séculos XVI-XX
São Paulo SP - 3 a 25 de novembro
Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da USP
Informações: (11) 3091-3199
E-mail: [email protected]
XXVII Encontro Anual de Etologia
I Simpósio Latino Americano de Etologia
Bonito MS – 12 a 15 de novembro de 2009
www.xxviieae.com.br/
VII International PENSA Conference
São Paulo SP – November 26 – 28, 2009
www.pensaconference.org
EVENTOS
37º. Encontro Nacional de Economia (ANPEC)
Foz do Iguaçu PR – 08 a 11 de dezembro de
2009
www.anpec.org.br
V EPEA – Encontro “Pesquisa em Educação
Ambiental”
São Carlos SP – 30 de outubro a 02 de novembro
de 2009
[email protected]
III Simpósio de Pós-Graduação e Pesquisa do
Departamento de Nutrição e Produção Animal
(FMVZ/USP)
Pirassununga SP – 11 e 12 de dezembro de 2009
[email protected]
Primer Encuentro Regional de Investigadores
en Bienestar Animal, América
Valdivia, Chile - 2 a 4 de noviembre
www.bienestaranimal.cl
VI Convibra - Congresso Virtual Brasileiro de
Administração
18 a 20 de dezembro de 2009
www.convibra.com.br
Simpósio sobre Produção Integrada
Sistemas Agropecuários em Microbacias
Curitiba PR - 05 e 06 de novembro de 2009
www.montebelloeventos.com.br
2010 International Conference on Agricultural
and Animal Science
Singapore – February 26 - 28, 2010
http://www.iacsit.org/caas/index.htm
em
36o. Conbravet: Congresso Brasileiro de
Medicina Veterinária
Porto Seguro BA – 08 a 11 de novembro de 2009
www.conbravet.com.br
11o. Congresso Pan-Americano do Leite
Belo Horizonte MG - 22 a 25 de março de 2010
http://www.congressofepale.com/home
I Seminário Latino-Americano de
Indígenas e Direitos Humanos da USP
São Paulo SP – 09 e 10 de novembro
http://direitos-indigenas.wikidot.com/
ICASVM 2010 - International Conference on
Animal Science and Veterinary Medicine
Tokyo, Japan – May 26 – 28, 2010
http://www.ourglocal.com/index.php?c=19,1836
Povos
II Simpósio Internacional sobre Melhoramento
de Forrageiras
Universidade de São Paulo
Coordenadoria do Campus de Pirassununga
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal
Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal
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Críticas, idéias e sugestões sempre serão bem vindas.
Para solicitar cadastramento na lista de destinatários ou
cancelamento do recebimento, favor escrever para:
[email protected]
EQUIPE
Augusto Hauber Gameiro
[email protected]
Professor da FMVZ/USP
Teresa Cristina Alves
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Doutoranda da FZEA/USP
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Professor da FZEA/USP
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SOBRE O BOLETIM ELETRÔNICO
“SOCIOECONOMIA & CIÊNCIA ANIMAL”
Trata-se de um projeto de extensão vinculado ao Programa de
Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal da Faculdade
de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ/USP). O projeto
conta com a participação da Faculdade de Zootecnia e
Engenharia de Alimentos (FZEA/USP).
O boletim eletrônico tem o objetivo de divulgar os resultados
de pesquisas desenvolvidas e publicadas nacionalmente e
internacionalmente, e que tenham como campo de
investigação, as Ciências Humanas aplicadas diretamente ou
conjuntamente à Ciência Animal.
Portanto, este projeto de extensão procura contribuir para o
desenvolvimento científico baseado na multidisciplinaridade.
A periodicidade de publicação do boletim “Socioeconomia &
Ciência Animal” é quinzenal.
O boletim é de livre acesso a todos que tenham interesse,
bastando enviar uma mensagem solicitando a inclusão do email destinatário para o seu recebimento.
Universidade de São Paulo
Coordenadoria do Campus de Pirassununga
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal
Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal
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