Revista Conexão nº22

Transcrição

Revista Conexão nº22
cone ão
U MA P UBLICAÇ Ã O D A F OR D M O TO R C O M PA N Y BR A S IL I 2 2
ESTRADA
UMA VIAGEM COM
CHITÃOZINHO & XORORÓ
CUSTOS
OS LUCROS OCULTOS
TRANSIT
PASSAGEIROS VIP
ENTREVISTA
talula, a musa
da Fórmula
truck
NOVO CARGO 2629
UM
PARCEIRO DE
CONFIANÇA
JOSÉ PEDRO SILVA
E ENZO BUZATO,
DA CONCRETO
CONFIANÇA
REVISTA CONEXÃO I OUTUBRO 2012 I 2
sumário
Entrevista
A modelo Talula fala
sobre sua experiência
no BBB e como se sente
pilotando o Ford Cargo
Pace-Truck na Fórmula
Truck
08
frota
Concreto Confiança
avança no mercado de
concretos especiais e
amplia a frota com o
Cargo 2629
REVISTA CONEXÃO I OUTUBRO 2012 I 4
A
18
20
37
opinião
O advogado Emerson Souza
Gomes comenta a nova
regulamentação da profissão de
motorista
na frota
Airport Park adota a Ford Transit
no serviço de translado de
passageiros para o Aeroporto de
Cumbica
na estrada
nos seus shows pelo
Brasil, Chitãozinho e
Xororó levam toda a
aparelhagem no Cargo
1932 pilotado pelo “Tio”
Monstro
O primeiro Cargo
1933 Euro 5 com
tração 4x4 do
mundo estreia no
Rally dos Sertões
06
16
12
5
editorial
na oficina
Novo kit de embreagem
Motorcraft aumenta o
desempenho e a economia
na hora da troca
24
OSWALDO
JARDIM,
DIRETOR DE
OPERAÇÕES DE
CAMINHÕES DA
FORD AMÉRICA
DO SUL
teste
Prova de pane seca comprova
a economia superior da nova
geração Cargo frente ao
antigo Euro 3
32
GERENCIAMENTO
O consultor Lauro Valdívia
mostra as oportunidades de
lucro na operação de transporte
37
TURISMO
Conheça o lado sofisticado e
pouco conhecido do Peru, país
rico em história, diversidade
cultural e gastronômica
As regras de ouro
s melhores oportunidades de aumentar os lucros numa operação de transporte, muitas vezes, estão dentro de casa, nos ganhos de eficiência que podem ser obtidos com a otimização de uso da estrutura e redução de custos.
O consultor Lauro Valdívia mostra como enxergar esses custos na matéria
desta edição, que reproduz uma de suas palestras no seminário Tecnofrota,
promovido pela Ford Caminhões e nossos parceiros fornecedores, para frotistas em diversas regiões do Brasil.
Levar essas informações para os clientes faz parte do nosso compromisso
com o resultado e a rentabilidade do seu negócio, como deve ser entre parceiros de longo prazo. Outra regra que não deve ser esquecida é a manutenção da chama empreendedora, ainda mais num país como o Brasil, com tanta
coisa a ser construída, e aproveitar as marés favoráveis de negócios.
Isso é o que estão fazendo empresas como a Paupedra, a Concreto Confiança e o Airport Park, também assunto de nossa reportagem, e que não por acaso estão ligadas, de maneiras diferentes, ao bom momento de investimentos
em obras de infraestrutura.
Os caminhões estão por trás de tudo o que move a economia real e no lazer
não é diferente. Para fazer seus shows por todo o Brasil, a dupla Chitãozinho
& Xororó leva toneladas de aparelhagem na carreta de um Novo Cargo 1932
Cabine Leito, dirigida pelo “Tio”, profissional experiente que todo transportador gostaria de ter na sua equipe e que você também vai conhecer nestas
páginas.
O mundo está ficando pequeno e a globalização, já presente nos automóveis e picapes – como mostra o exemplo da Nova Ranger – também avança
nos caminhões. A Ford, pioneira nesse mercado, continua à frente das tendências e dá mais uma prova de força entrando na China, o maior mercado
de caminhões do mundo, com cerca de 1 milhão de unidades vendidas no
ano passado.
A Ford tem hoje uma participação de 30% na chinesa JMC – Jiangling
Motors Corporation, que produz comerciais leves e utilitários esportivos, incluindo a Ford Transit. A JMC acaba de adquirir 100% de participação da
Taiyuan Changan Heavy Truck Company, para produzir também caminhões.
Assim como ocorre na América do Sul, o segmento de caminhões é estratégico para os planos de expansão da Ford na China e na Ásia.
Um forte abraço
EXPEDIENTE
Conexão Ford Caminhões é uma publicação da Ford Motor Company Brasil Ltda., Divisão de Caminhões
Diretor de Operações de Caminhões para a América do Sul: Oswaldo Jardim • Gerente Nacional de Vendas:
Charles Camargo • Gerente de Serviços: Silvio Fedele • Gerente de Marketing: Pedro de Aquino • Coordenação do Projeto: Marcel Bruno Salgueiro • Projeto Editorial: JWT • Projeto Gráfico: NINA FRANCO •
Direção de Arte: Enio Longo • Jornalista Responsável: Pedro Giacomini (MTB 12.136-SP) • FOTOGRAFIA:
WANDERLEY AFFONSO • Publicidade: Bernardete Reis (11) 5533-8036
Endereço para correspondência: Av. do Taboão, 899 – Prédio 4 - CPI 9328 - 09655-900, São Bernardo do Campo, SP
ImpressãO: aquarela Gráfica e Editora
7
opinião
promoção
Uma nova
Caravana da
economia
relação
A
Lei 12.619/2012, sobre o exercício
da profissão de motorista, entrou em vigor em junho deste ano com uma série
de mudanças no relacionamento entre patrões e
trabalhadores do setor de transporte de cargas.
“Essa é uma alteração da Consolidação das
Leis Trabalhistas específica para motoristas do
transporte rodoviário de cargas e de passageiros. Os empregadores precisam estar atentos
às novidades, principalmente aquelas referentes à jornada de trabalho”, destaca o advogado Emerson Souza Gomes, da Pugliese e Gomes Advocacia.
O que muda na regulamentação dos períodos de descanso durante viagens longas, em que o motorista permanece fora
da base da empresa por mais de 24 horas? Nessas viagens, a cada 4 horas ininterruptas
de direção haverá um descanso extraordinário de
30 minutos. O tempo de direção e de descanso
pode ser fracionado (uma parada de 15 minutos
a cada duas horas, por exemplo), mas o motorista,
salvo casos excepcionais, não pode permanecer
mais de 4 horas dirigindo.
Como funciona o pagamento de verba
indenizatória pelo tempo de espera? Na
prática, significa que em alguns casos, quando
o caminhoneiro exceder as horas de sua jornada
de trabalho aguardando a carga ou descarga do
veículo no embarcador ou destinatário ou para fiscalização em barreiras fiscais ou alfandegárias,
o empregador terá de pagar por essas horas. A
indenização do tempo de espera se dará na base
do salário-hora acrescido de 30%. Foge-se da
regra geral que orienta o pagamento das horas
REVISTA CONEXÃO I OUTUBRO 2012 I 6
Emerson
Souza Gomes
comenta as
novidades
da lei que
regulamenta
a profissão de
motorista
extraordinárias, que no mínimo
são acrescidas de 50%. Além
disso, para que seja devido o
pagamento do “tempo de espera” a transportadora deve ter
exigido que o caminhoneiro não
se afastasse do veículo.
Quando o transportador
pode aplicar o teste de
controle de uso de drogas e bebidas alcoólicas
aos motoristas? A lei obriga o motorista profissional a
se submeter ao teste instituído
pelo empregador. A medida
busca prover segurança nas
estradas e – principalmente
– assegurar a saúde e a segurança do trabalhador. Mas
para que a transportadora
possa exigir teste do gênero,
sem violar a garantia constitucional da intimidade, deverá
ter de antemão funcionando
um programa educativo. De
outro modo, a simples exigência do teste violará a intimidade e exporá o empregador a
ressarcimento de eventual prejuízo, bem como a medidas
administrativas levadas a efeito pelo Ministério do Trabalho
e Emprego. É importante lembrar que o teste também não
pode ser exigido na fase de
seleção. •
Ford promove evento com testdrive de caminhões e vai premiar o
motorista mais econômico do Brasil
A
Ford Caminhões promove, até dezembro, uma caravana por 13 cidades do Brasil com atrações para
frotistas e motoristas. O programa
inclui test-drive dos caminhões
Cargo 2429 e Cargo 1933, palestras técnicas, vídeos e o concurso
“O Motorista Mais Econômico do
Brasil”, que vai premiar o vencedor
com um Ford Cargo 1933.
Para os frotistas, a Caravana
Ford Econoshow acontece nos
Distribuidores Ford e, para os
motoristas, em postos de combustível. “O objetivo é dar aos
participantes a oportunidade de
conhecer na prática as vantagens
da nova linha Cargo com motorização Euro 5”, diz Pedro de Aquino, gerente de Marketing da Ford
Caminhões.
Os test-drives são feitos em percursos rodoviários, com instrutores especializados. O programa
conta com o apoio de parceiros e
fornecedores da Ford, como Cummins, Autotrac, Rossetti e Shell.
Concurso
Para os motoristas, a principal
atração é o concurso “O Motorista Mais Econômico do Brasil”.
Para concorrer, basta participar
do test-drive e outras atividades
do programa e responder a um
questionário sobre “Economia ao
volante”, durante uma das 13 etapas da caravana.
Os 13 finalistas farão um teste prático de direção
econômica em uma pista fechada, em São Paulo. O
dono da melhor performance será eleito “O Motorista
Mais Econômico do Brasil” e ganhará um Cargo 1933
personalizado por Chitãozinho & Xororó. O vencedor
viajará no jato particular da dupla, com direito a um
acompanhante, e receberá as chaves do caminhão no
palco, durante um show em dezembro.
O programa já passou por Campinas e Caçapava,
em São Paulo. As próximas etapas estão no quadro e podem ser acompanhadas pelo site www.
fordeconoshow.com.br. •
ROTEIRO CARAVANA FORD ECONOSHOW
PRAÇA
EVENTO POSTOS
EVENTO DISTRIBUIDORES
Cachoeiro do
Itapemirim/ ES
03 a 05/out
04/out
Vitória/ ES
09 a 11/out
10/out
Divinopolis/ MG
17 a 19/out
18/out
Uberlândia/ MG
24 a 26/out
25/out
Goiânia/ GO
30 a 01/nov
31/out
São José do Rio
Preto/ SP
05 a 07/nov
06/nov
Maringá/PR
12 a 14/nov
13/nov
Cascavel/ PR
21 a 23/nov
22/nov
Passo Fundo/ RS
28 a 30/nov
29/nov
Caxias do Sul/ RS
05 a 07/dez
06/dez
9
entrevista
Para acelerar
o coração
Q
uando menina, ela era “horrível,
magrela, alta, desengonçada e
cheia de espinhas”. Pelo menos, na
opinião dela. A bela morena, que ficou famosa após participar do Big
Brother Brasil, hoje faz parte do
elenco do programa As Aventuras
do Didi e pilota o Ford Cargo Pace
Truck na Fórmula Truck. “Nunca
pensei em dirigir um caminhão.
Agora, me apaixonei. Fico com
saudades e ansiosa para que chegue logo a próxima corrida”, conta.
Para manter o corpo que chamou a atenção no reality show, a
modelo malha durante a semana
e mantém uma dieta balanceada.
“Costumo dormir 8 horas por noite,
gosto muito de doces e chocolates,
mas procuro evitar os excessos durante a semana”, ela diz.
Quem é a Talula? Gosto de ser
chamada por Talula Pascoli, nasci em 28 de julho de 1981. Sou
do signo de Leão, estou solteira e
tenho um filho de 9 anos, que se
chama Gabriel.
Como é sua rotina? Estudo de
segunda a sexta-feira Artes Cênicas na Escola Incenna, onde vou
concluir o curso no final do ano.
Fora isso, gravo uma ou duas vezes por semana no Rio de Janeiro o programa As Aventuras do
Didi. Nos finais de semana, também faço eventos de presença vip,
REVISTA CONEXÃO I OUTUBRO 2012 I 8
A modelo e ex-BBB
Talula Pascoli
falA sobre a
sensação
de pilotar o
Ford Cargo
Pace-Truck
na Fórmula
Truck e outras
experiências de
sua vida
além de continuar trabalhando
como modelo e agora pilotando o
Pace-Truck.
Costumo dormir 8 horas por
noite, gosto muito de doces e
chocolates, mas procuro evitar
os excessos durante a semana, já
que mantenho uma dieta de baixa
caloria. Costumo treinar durante
a semana, faço lição com o meu
filho e fico mais tempo com ele.
Como está o coração? Ah, o
coração está bem calminho e sem
muitas expectativas. Com a correria que estou nem tenho tempo
de pensar nele.
11
entrevista
O que mudou na sua vida depois disso? Repetiria a experiência? Mudou tudo em minha vida!
Não sei se repetiria a experiência porque agora já
sei como funciona e não sei se ela me traria algo
para somar.
O Ford Cargo é incrível,
Como é lidar com a fama? Sou uma pessoa simples continuo fazendo as mesmas coisas que fazia
antes. As pessoas ainda me reconhecem bastante
em todos os lugares, mas isso não me atrapalha em
nada, só me acrescenta. Adoro receber o carinho deles, acho isso positivo e vejo como uma aprovação da
minha presença na casa.
Sempre haverá pessoas que vão te amar e outras
que vão te odiar... E são essas as diferenças que fazem o mundo ser colorido e ter lugar para todos. O
que seria do verde se todos gostassem só do preto?
está lindo e muito
confortável. Responde
muito bem e me adaptei
depressa. O tamanho
é desafiante, mas não
Qual é o seu sonho hoje? Um dos meus sonhos
era ter um emprego fixo com benefícios, assistência médica, cesta básica, que pudesse me garantir
algo no final do mês. E isso eu consegui com o
Didi. Até chorei de ver a minha carteira profissional assinada pela primeira vez.
A vida de modelo é bastante incerta porque você
nunca sabe o quanto vai ganhar no final do mês. É
uma situação bastante difícil para uma mãe solteira, que precisa administrar um lar.
E o outro sonho que eu ainda hei de realizar é o
de casar e dar uma família para o meu filho.
é tão difícil de dirigir
como parece”
Onde você cresceu e estudou? Nasci em São
Paulo, onde vivo até hoje. Estudei nos colégios 12
de Outubro e depois no Adventista. Depois disso, me
formei em Educação Física pela Unisa.
Onde costumava passar suas férias? Costumava passar as férias nas casas dos meus primos e viajava bastante para Águas de Lindóia e Peruíbe.
Qual era o seu sonho de infância? Meu sonho de
criança sempre foi casar e ter uma família feliz. Em
relação à profissão, sempre quis ser cantora.
Como é a relação com seus pais? Tem irmãos?
Moro com a minha mãe, porque os meus pais são separados e tenho uma ótima relação com os dois. Tenho uma irmã, que se chama Luana e é minha companheira e parceira.
Você sempre foi bonita? Eu era horrível, magrela, alta, desengonçada e cheia de espinhas. Ganhava
como a menina mais feia da sala.
Como foi a experiência de participar do BBB?
A experiência foi ótima! Eu amei a experiência. Ela
foi um divisor de águas e também me serviu como
aprendizado de vida, aprendi a aceitar melhor as minhas fraquezas e defeitos. Sofri bastante no começo,
REVISTA CONEXÃO I OUTUBRO 2012 I 10
Talula amou
a experiência
do BBB, mas
precisou de
11 meses de
terapia para
recolocar
sua “casa” em
ordem
foram 11 meses de terapia para
reconstruir de novo a minha autoconfiança e colocar a “casa” em
ordem.
Tirou alguma lição dessa experiência? Muitas foram as
minhas lições! Mas a melhor de
todas foi que ouvir é melhor do
que falar. Eu sou uma pessoa extremamente aberta, mal conhecia uma pessoa e já saia contando a minha vida. Esse foi o meu
maior problema na casa. Eu falei
demais da minha vida pessoal
envolvendo terceiros que não
queriam ter suas vidas expostas.
Isso me machucou demais quando saí. Me sentia culpada por causar sofrimento a pessoas que eu
tanto amava.
Tem ídolos? Sou grande admiradora da minha
mãe, da forma que elas nos criou e a educação que
nos deu.
Já tinha pensado em dirigir um caminhão?
Nunca pensei em dirigir um caminhão e no começo
encarei como mais um trabalho. Agora, me apaixonei, se tornou um prazer e estou muito feliz com essa
oportunidade. Fico com saudades e ansiosa para que
chegue logo a próxima corrida.
Como é pilotar o Pace-truck na Fórmula Truck?
Teve medo? Sempre fui corajosa, dirijo desde os 18
anos e não tenho medo de velocidade.
O Ford Cargo é incrível, está lindo e muito confortável. Responde muito bem e me adaptei depressa. O
tamanho é desafiante, mas não é tão difícil de dirigir
como parece.
O câmbio tem 12 marchas, mas a gente já sai em
quinta e não é difícil. Além disso, é supermacio. Brinquei com o pessoal que agora vou trocar meu carro
por um caminhão. •
O mais
bonito
C
onsiderado o “pace
truck” mais bonito já
apresentado nos 17 anos da
competição, o Ford Cargo
tem cabine tunada e itens
aerodinâmicos, com spoilers,
carenagem, defletor dianteiro
e pintura metálica especial
em azul, vermelho e branco,
as cores da Ford.
Talula foi preparada para pilotar o bruto e, assim como os
pilotos, participa dos treinos
em cada circuito antes das
corridas. O “pace truck” entra
na pista sempre que é necessária uma intervenção de
segurança e não deve andar
a mais de 60 km/h. Mas, nos
treinamentos, ela acelera o
bruto a 150 km/h. “Faz parte
da preparação, para conhecer
o veículo e estar pronta para
emergências”, conta. •
13
na frota concreto
Receita de
inovação
Concreto Confiança avança no mercado da
construção civil com o desenvolvimento de
novas soluções em concretos tecnológicos
C
imento, areia, pedra e água. A receita básica do
concreto não mudou, mas a tecnologia aplicada
hoje no setor ampliou o leque de produtos. São
os chamados concretos especiais, área em que a
Concreto Confiança vem ganhando mercado. A
empresa começou a operar em 2010, com um caminhão Ford. Hoje tem uma frota de 60 veículos,
que acaba de ser ampliada com dez Cargo 2629
Euro 5, equipados com betoneira.
“Toda a nossa frota de betoneiras é Ford, dos
modelos Cargo 2628 e Cargo 2629. É o veículo
ideal para betoneira de concreto, tem boa dirigibilidade e força para encarar terrenos irregulares nas obras”, diz Enzo Frederico Buzato,
diretor administrativo da Concreto Confiança.
“A nossa atividade exige muito do veículo, com
muitas horas seguidas de trabalho com o motor
em funcionamento para girar o balão de concreto, mesmo com o caminhão parado. Por isso,
não trocamos o Cargo.”
oferece rotineiramente treinamento para os motoristas e equipe mecânica. Manter os veículos limpos
e lubrificados é outro cuidado que
garante sua eficiência.
Manutenção
Expansão
O Cargo Euro 5, segundo ele, além de ser mais econômico emite muito menos poluentes com o Arla 32.
“Usar esse aditivo é muito simples. Basta completar o
seu nível ao abastecer”, explica.
A empresa conta com uma oficina interna para serviços básicos, como troca de filtros, e faz a manutenção dos caminhões no distribuidor Ford Divepe, que
Um diferencial da Concreto Confiança é o atendimento a todo tipo
de obras, desde pequenas e médias até grandes. Ela conta com
duas centrais totalmente automatizadas, em Taboão da Serra e São
Bernardo do Campo, em São Paulo,
REVISTA CONEXÃO I OUTUBRO 2012 I 12
Enzo Buzato: “O Ford Cargo é
o veículo ideal para betoneira,
por isso não trocamos”
Oswaldo Jardim
além de unidades móveis em canteiros de obra. Seus planos de expansão incluem a participação em
futuras obras, como as do metrô
paulistano, e a montagem de mais
três usinas nos próximos meses.
“O concreto é um material versátil, que oferece resistência de
rocha com flexibilidade de desenho. A usina automatizada garante regularidade no produto, gerando economia e agilidade na obra”,
completa Buzato. •
A atividade
exige muito
do caminhão:
o motor é
usado também
para girar
o balão de
concreto
Laboratório
A
s obras hoje têm pressa. O concreto
de alta resistência inicial, que fica pronto
em 24 horas, é uma das soluções oferecidas
pela Concreto Confiança nesse setor. “Temos
também o concreto de baixa densidade, que
pesa a metade do concreto comum, concretos
coloridos, impermeáveis, espelhados, marmorizados e outros”, diz José Pedro da Silva,
diretor técnico-comercial da Confiança. Para
esse desenvolvimento, a empresa dispõe de
um laboratório e uma das únicas máquinas
Vicat automáticas no Brasil, para medir a pega
do concreto. •
José Pedro da Silva: máquina Vicat
15
na frota pedreira
Em ritmo de g randes obras
Novo Cargo
2628 6x4:
tradição de
resistência
para serviço
pesado, na
frota que hoje
conta com
120 caminhões
Ford
Optamos pelo Ford por ser um
caminhão que serve muito bem a nossa
Paupedra renova toda a frota e
investe em equipamentos para
continuar a crescer no segmento
da construção pesada
A
s empresas da área de construção pesada vivem
um bom momento com a realização de grandes
obras de infraestrutura na área metropolitana de
São Paulo, como a ampliação do Aeroporto de
Cumbica, o Rodoanel e outros investimentos ligados à Copa do Mundo. A Paupedra, que atua no
ramo de pedreiras, pavimentações e construções,
é uma delas. “Temos trabalhado bastante”, diz
Luiz Matogrosso, diretor administrativo da Paupedra. “Tivemos uma grande expansão nos últimos
10 anos e continuamos a crescer. Além de iniciar
2012 com toda a nossa frota de caminhões renovada, inauguramos uma nova linha de britagem e
uma usina de concreto.”
REVISTA CONEXÃO I OUTUBRO 2012 I 14
operação e dá pouca manutenção”
Conforto
Para o transporte de pedra, sua
atividade principal, a Paupedra
conta com 120 caminhões Ford,
a maioria do modelo Cargo 2628
6x4. “Optamos pelo Ford por ser
um caminhão que serve muito
bem a nossa operação e dá pouca manutenção, só as revisões
normais. Além disso, notamos
uma grande evolução no Novo
Cargo, não só na cabine como na
transmissão sincronizada, que
facilita a condução para o motorista”, destaca o diretor.
Rezende Alves, motorista há 20
anos – 10 deles na Paupedra –,
confirma o avanço do produto.
“O Novo Cargo é um caminhãozão, confortável e macio. O câmbio ficou melhor para engatar”,
comenta. A manutenção dos veículos é feita no distribuidor Ford
Luiz
Matogrosso
(ao lado) :
“Novo Cargo
evoluiu na
cabine e na
transmissão
sincronizada,
facilitando o
trabalho do
motorista”.
Rezende
Alves, na
direção: “É um
caminhãozão”
Souza Ramos, que também fornece treinamento
para os 150 motoristas da empresa.
Nova usina
Não é de hoje que a Paupedra confia nos caminhões Ford para a entrega da sua produção aos
clientes. Fausto Martelo, fundador da empresa em
1952 e até hoje à frente dos negócios, iniciou a sua
operação com um caminhão Ford F-8.
A empresa conta hoje com um dos maiores britadores do Brasil, com capacidade de até 600 metros
cúbicos por hora. O seu sistema de classificação
permite produzir pedras com o tamanho especificado pelos clientes.
A Paupedra também opera em Guarulhos uma das
mais modernas usinas de asfalto. Este ano, além de
iniciar uma nova linha de produção de britagem,
que aumentou sua capacidade para 300 mil metros
cúbicos por mês, inaugurou uma usina de concreto, ampliando seu escopo de atuação. Com uma
área que hoje soma 212 hectares, a empresa dedica
grande atenção à preservação ambiental, um cuidado importante nessa atividade. •
17
na frota estacionamento
Carona de
classe
Airport Park adota a Ford Transit no
serviço de translado de passageiros
para o Aeroporto de Cumbica
Marcus
Graça: “A
tecnologia e
o conforto
da Transit
são mais um
diferencial
na qualidade
do nosso
atendimento”
conceito de estacionamentos de longa permanência, próximos aos aeroportos, está consolidado na
Europa. O Airport Park, vizinho ao Aeroporto de
Cumbica, em Guarulhos, São Paulo, trouxe esse
modelo para o Brasil há cerca de cinco anos e
desde então não para de crescer. A empresa opera hoje com mais uma unidade na região, o Park
Board, somando 3.000 vagas e um movimento de
18.000 veículos por mês. Seus principais atrati-
vos são a economia – diária pela
metade do preço cobrado no
estacionamento do aeroporto –,
a segurança e a conveniência
oferecidas para os clientes. Para
reforçar esse diferencial, toda a
sua frota acaba de ser renovada
com oito vans Ford Transit.
“Nossos clientes são basica-
O
REVISTA CONEXÃO I OUTUBRO 2012 I 16
mente executivos e famílias que viajam a negócios e lazer. Damos o translado gratuito de ida e
volta até o aeroporto e fazer esse serviço com a
van Transit agrega valor ao nosso atendimento”,
diz Marcus Graça, gerente de Marketing e Vendas
do Airport Park.
Além de oferecer vagas cobertas, ducha gratuita para os veículos, espaço VIP com ar-condicionado, cafeteria e até banho para os clientes,
o Airport Park promove treinamentos semanais
para seus 30 motoristas sobre condução e atendimento. “Queremos que o cliente se sinta bem e
seguro. A Ford Transit se encaixa perfeitamente
nessa proposta, pelo seu padrão de qualidade e
conforto, e o retorno tem sido excelente”, completa o executivo.
Retorno
Os bancos anatômicos, o espaço interno de circulação e a suspensão macia são itens elogiados
pelos clientes. Já os motoristas destacam a resposta do motor Duratorq 2.4 diesel e o câmbio de
engates suaves, além da posição confortável de
dirigir, os freios ABS e a assistência de partida em
rampa. “A Transit responde bem na estrada e os
clientes estão gostando”, resume Gelson Dias, motorista da equipe.
Amplo espaço
para bagagem
e facilidade
de acesso
para os
passageiros:
cada van roda
em média 500
km por dia na
operação de
transfer
Com 11 bancos, mais o motorista, e adaptadas para transportar bagagem no compartimento
traseiro, as vans da frota rodam
em média 500 km por dia cada
uma no transfer até o aeroporto,
em viagens que duram em média três minutos. Elas também
são equipadas com DVD, exibindo um vídeo preparado especialmente para os passageiros.
Praticidade
“Nosso sistema é muito prático. Os clientes gostam de levar a
chave do carro, de não ter de ficar procurando vaga nem depender de táxi. Quem usa uma vez
fica freguês”, completa Marcus
Graça. “Continuamos ampliando o número de vagas e, quando
nossos 80.000 metros quadrados
não forem suficientes, temos
a opção de construir prédios.”
Com o aumento progressivo das
viagens aéreas, essa perspectiva
não está longe. •
na oficina embreagem
Troca sem
trancos
Novo kit de
embreagem
Motorcraft usa
tecnologia
avançada para
oferecer mais
desempenho e
economia
A
Ford lança mais um produto dentro da linha de peças originais Motorcraft, o Kit de Embreagem 330
mm, composto de platô e disco. Produzido pela Eaton, ele conta com a segurança e qualidade da marca líder em transmissões, agora presente também
em embreagens.
A embreagem Eaton 330 mm usa uma nova
tecnologia desenvolvida para oferecer grande
durabilidade, performance, conforto, economia e
segurança. “É a única embreagem disponível no
mercado projetada para atender caminhões e ônibus de 7 a 9 toneladas com motores de gerenciamento eletrônico, podendo também equipar, com
vantagens, veículos com motor de gerenciamento
mecânico”, diz Hugo Leonardo Marques de Souza, de Vendas Aftermarket da Eaton.
Durabilidade
Desenvolvida para aplicações com sistema de acionamento do tipo “empurrar”, a nova embreagem possui
carcaça fosfatizada com mola membrana, discos equipados com sistema de pré-amortecimento e revestimento orgânico de alta performance, que aumentam a
durabilidade e o desempenho em aplicações severas.
Todos os discos são equipados com sistema interno de pré-aquecimento, que reduz o ruído de marREVISTA CONEXÃO I OUTUBRO 2012 I 18
Hugo Souza,
da Eaton:
conjunto de
platô e disco
com preço
atraente e
garantia de
qualidade para
aumentar o
rendimento do
veículo
cha lenta. O seu sistema axial
de amortecimento proporciona
maior suavidade nas partidas e
trocas de marchas, filtrando as
vibrações torcionais dos motores.
“Além das características superiores de durabilidade e conforto,
o novo kit também oferece preço mais atraente, com o padrão
de qualidade das peças originais
Motorcraft”, completa Souza.
Aplicação
O novo kit de embreagem tem
garantia de 12 meses quando
comprado e instalado no distribuidor, ou de seis meses para compra
no balcão. Ele é aplicado nos modelos Cargo 814, Cargo 815e, Cargo 915, Cargo 1113 e Cargo 1313.
Também é indicado para os seguintes modelos da Série F: F-4000,
F-600, F-700, F-750, F-7000 e FT7000, F-11000, F-12000, F-13000,
F-14000,
F-16000,
F-19000,
F-21000 e F-22000. •
21
na estrada
O show não
pode parar
Chitãozinho e Xororó viajam por todo o Brasil
para cantar, com toneladas de equipamentos
que são transportadas pelo Ford Cargo 1932
Cabine Leito, testado e aprovado pelo
experiente “Tio”
T
Chitãozinho e
Xororó com
Lázaro, o “Tio”:
motorista da
equipe há
19 anos
odo artista deve ir onde o povo
está. Assim diz a canção e é o
que fazem Chitãozinho e Xororó.
A dupla sertaneja mais famosa do
Brasil apresenta em média nove
shows por mês, em diferentes cidades de todo o Brasil. “Esta é a
nossa vida e o que gostamos de
fazer há mais de 40 anos: cantar”,
diz Chitãozinho.
Para garantir a qualidade da
produção que os fãs esperam, os
astros contam com uma equipe
que chega a 70 pessoas e transportam 6 toneladas de equipamentos. Essa parafernália, formada por mesas de som e luz,
painéis digitais e instrumentos,
viaja numa carreta puxada pelo
Novo Cargo 1932.
Produção
“Estamos muito contentes com
este Novo Cargo, um caminhão
realmente sensacional, que não
dá nenhum problema”, comenta
Xororó. “Nosso primeiro caminhão foi um Ford Cargo 1983, um
dos primeiros da linha. Antigamente, nós levávamos tudo para
o show, até a estrutura do palco.
Hoje, existem empresas que locam essa parte, levamos apenas
os equipamentos. Ficou mais fácil”, completa Chitãozinho.
Essa produção permite que
eles se preocupem apenas em
entrar no palco e cantar. Nas
viagens curtas, próximas a São
Paulo, viajam a bordo de uma
van Ford Transit adaptada, com
poltronas reclináveis, TV, frigobar e outros itens de conforto.
Para lugares mais distantes, vão
de avião.
REVISTA CONEXÃO I OUTUBRO 2012 I 20
Montagem
no palco: 6
toneladas de
equipamentos
de som e luz
23
na estrada
Novo Cargo Leito: outro
padrão de conforto
Levar esse equipamento
O
é uma grande
responsabilidade.
Por isso o Tio e o
caminhão Cargo são
fundamentais”
Xororó
Responsabilidade
A equipe segue antes e, quando os cantores chegam, já está tudo pronto para o show. A maioria das
apresentações é nos fins de semana, em diferentes
cidades do Brasil. Nesse ritmo, a carreta Cargo roda
cerca de 80.000 km por ano. Na sua direção está
Lázaro Moretti, o “Tio”, como é carinhosamente
chamado pela equipe. Com 72 anos de idade e motorista há 53, é um dos mais animados do grupo.
Ele trabalha há 19 anos com Chitãozinho & Xororó, que conheceu por intermédio de um cunhado
cantor sertanejo. Antes disso, “puxava” maçã da
Argentina para a Ceasa de Ribeirão Preto.
“O Tio é uma pessoa muito querida de toda a
equipe. Todo ano a gente pensa que ele vai se aposentar, mas é o primeiro que quer pôr o pé na estrada. Ele dá conta do recado, é de total confiança
e uma pessoa maravilhosa”, diz Chitãozinho.
“Levar esse equipamento é uma grande responsabilidade. Por isso o Tio é uma pessoa fundamental, assim como o caminhão Cargo, que é tudo de
bom”, completa Xororó.
Tecnologia
Após quatro meses com o Novo Cargo cabine
leito, Lázaro já rodou cerca de 25.000 km e sentiu
muita diferença. Antes, usava um caminhão com
cabine leito adaptado. “Esse caminhão é excelente. É outra tecnologia, a começar pela caixa de 12
marchas, que é bem leve e tem excelente torque.
Trabalhando dentro da rotação, ele anda bem, não
REVISTA CONEXÃO I OUTUBRO 2012 I 22
dá problema e também é muito
econômico. Além disso, o freio é
ótimo, transmite segurança.”
A equipe planeja todos os roteiros de viajem e também as
paradas. “Paro sempre em posto
para dormir no leito. Quando a
viagem é longa, vamos em dois
motoristas e um dorme no hotel.
Estamos respeitando a nova lei,
com descanso de meia hora a
cada 4 horas”, conta.
conforto do Novo Cargo
cabine leito, segundo
Lázaro Moretti, o “Tio”, é
de “outra categoria”. Como
destaques, ele cita os três
porta-luvas, o compartimento
para bagagem embaixo da
cama, o ar-condicionado
e o resfriador. “O espaço
é muito bom e silencioso.
Para dormir, o resfriador
permite resfriar a cabine
sem desgastar a bateria.” A
suspensão da cabine é outro
diferencial. “Você não sente
buraco, é muito macio.”
Zeloso com o veículo, ele
não deixa ninguém fumar
dentro da cabine e faz
regularmente higienização
com vapor. “Cuido dele
com amor”, diz. Ele
elogia também o piloto
automático, que mantém a
velocidade desejada e evita
multas, e o baixo consumo.
“Ele é muito econômico, faz
em média 2,6 km/l e tem
autonomia de mais de 1.000
km. Nunca deixo o tanque
baixar muito para evitar
sujeira nos filtros. •
Malícia da estrada
Os astros
no palco
e antes
do show:
viagem feita
em uma van
Ford Transit
adaptada
com
poltronas, TV
e frigobar
A experiência do veterano motorista conta pontos não só na economia e conservação do veículo, mas
também em outras situações na
estrada. Como na tentativa de roubo que ele sofreu há alguns anos,
perto de Campo Grande. “Numa
parada, jogaram areia no tanque de
óleo atrás da cabine. Rodei 25 km
e o motor estourou. Sorte que duas
carretas vinham atrás e pararam.
Os ladrões fugiram.”
Segundo ele, os cantores têm muitos fãs, mas é preciso estar atento
com pessoas que puxam conversa,
querem saber para onde vão e outras informações. “É a malícia da
estrada”, diz. •
Lázaro na
cabine:
resfriador
para dormir
no calor sem
desgastar a
bateria. Bom
espaço para
a cama, com
compartimento
de bagagem,
e câmbio leve
de 12 marchas
sincronizadas
25
teste
Euro5
Euro3
Qual
gasta O
menos?
Teste de pane seca comprova
a economia superior da
nova geração Cargo em
comparação com a anterior.
Confira o resultado
novo Ford Cargo 1933 com motor
Euro 5 comprovou ser 6% mais
econômico no consumo de diesel
que o modelo de geração anterior, Euro 3. O teste de pane seca
foi realizado com apoio da Ford,
pela equipe do programa Brasil
Caminhoneiro, exibido aos domingos, às 7h30, pelo SBT. A prova ocorreu na pista de provas da
TRW em Limeira, São Paulo, com
4 km de extensão. Os dois caminhões do teste, um Cargo 1933
Euro 5 e um Cargo 1932 Euro 3,
foram abastecidos com a mesma
REVISTA CONEXÃO I OUTUBRO 2012 I 24
Os dois
caminhões
na pista em
Limeira: tanques
drenados e
abastecidos
com a mesma
quantidade de
diesel, 150 litros
quantidade de diesel, 150 litros, e rodaram na pista
até a pane seca. Para não haver dúvida, os tanques
foram totalmente drenados antes do abastecimento.
Controle
Ambos foram implementados como “cegonha” e
carregados com três vans Ford Transit, somando
cerca de 7 toneladas de carga e peso bruto total
combinado de 24,5 toneladas. Nesse ambiente
controlado, foi possível simular uma operação rodoviária real, com consumo muito próximo do obtido na estrada.
Os caminhões foram conduzidos por quatro motoristas, em sistema de revezamento a cada três
horas para evitar que mudanças no modo de dirigir influenciassem o resultado. A velocidade
média dos veículos foi de 70 km/h nas retas e 50
km/h nas curvas.
Resultado
Resultado: na volta número 84 do teste o Cargo
Euro 3 parou sem combustível, enquanto o Cargo
Euro 5 continuou a rodar por mais cinco voltas e
mostrou ser 6% mais econômico.
Esta, porém, não foi a única vantagem mostrada
Eficiência:
depois que
o primeiro
veículo parou,
o novo
Cargo Euro
5 teve fôlego
para dar mais
cinco voltas
no circuito
pela nova geração Ford, que usa
a tecnologia de redução catalítica seletiva (SCR) para cortar
em 80% as emissões, além de
oferecer mais potência e uma
condução mais confortável para
o motorista.
Para os engenheiros da Ford,
o resultado não surpreendeu. “A
linha Cargo Euro 5 passou por
mais de 1 milhão de quilômetros para garantir esse nível de
eficiência, com mais potência e
economia”, afirma Aslan Moreira, engenheiro da Ford. “O Cargo Euro 5 tem um torque mais
agressivo e forte. No modelo
Euro 3, é preciso forçar um pouco mais para manter o mesmo
padrão na rodovia”, comentou
Anderson Basso, um dos motoristas do teste. “Como ele é mais
forte, você tem que trocar menos
de marcha”, constatou Charles
Boaro, outro motorista. •
no serviço arla 32
na cidade transit
27
O agente
“papa-fumaça”
Entenda o papel do Arla 32 no funcionamento dos motores Euro 5
A
José Roberto
Fachola: o
reagente
produz uma
reação
química e
limpa os gases
gerados na
queima do
combustível
entrada em vigor este ano do
programa de controle de poluição Proconve P7 (equivalente
ao Euro 5 europeu), introduziu
no Brasil um novo tipo de reagente, até então desconhecido
no mercado: o Arla 32. Seu nome
vem das iniciais de Agente Redutor Líquido Automotivo. Já o
número 32 refere-se à sua composição: 32,5% de ureia de alta
pureza, dissolvida em água desmineralizada.
Esse reagente é usado nos caminhões com tecnologia de pós-tratamento SCR – sigla em inglês para
Redução Catalítica Seletiva –, caso
dos novos caminhões Ford Cargo
com motor Cummins Euro 5.
“Ao entrar em contato com os
gases de escape, ele provoca uma
reação química e transforma o
óxido de nitrogênio (Nox) produzido pelo motor em nitrogênio e
água”, explica José Roberto Fachola, engenheiro de Serviços da
Ford Caminhões. “O resultado é
sentido no ar limpo e praticamente sem cheiro que sai do escapamento do veículo.”
Injeção
O Arla 32 é injetado na tubulação de escape por uma unidade dosadora, controlada pelo
módulo de controle eletrônico
REVISTA CONEXÃO I OUTUBRO 2012 I 26
do motor. A injeção do reagente só ocorre quando o motor está em funcionamento, com os gases
de escape aquecidos a mais de 200°C e o índice
de óxido de nitrogênio está acima de 2 g/kWh.
A capacidade do reservatório de Arla 32 varia de
acordo com cada modelo de caminhão Cargo Euro 5:
• Cargo 8 t: 25 litros;
• Cargo 13 a 31 t: 50 litros; e
• Cargo cavalo-mecânico: 90 litros.
Diagnóstico
Os caminhões Ford Cargo Euro 5 vêm com
um indicador de nível de Arla 32 no painel,
composto por cinco LEDs – quatro verdes e
um vermelho, que avisa quando ele chega na
reserva. Contam também com um sistema de
diagnose de bordo (OBD) que informa o motorista sobre eventuais falhas no sistema de
pós-tratamento.
Uma luz de advertência amarela se acende no
painel nas seguintes situações:
• nível de Arla 32 no reservatório abaixo de 12%;
• utilização de Arla 32 adulterado ou contaminado;
• falhas no sistema de pós-tratamento.
O uso do veículo com o reservatório de Arla
32 vazio, com o produto adulterado, contaminado ou misturado com aditivos, diesel ou
água, causa falhas no sistema de pós-tratamento e perda de potência do motor. “Caso
isso ocorra, deve-se entrar em contato imediatamente com um distribuidor Ford Caminhões”, lembra Fachola.
O consumo de Arla 32 é em média de 5% a
8% do total do consumo do diesel. Ou seja, para
cada 100 litros de diesel são utilizados, em média, de 5 a 8 litros do produto. •
A
linha Ford Transit ganhou mais
um atrativo que reforça as suas
vantagens no segmento de veículos comerciais urbanos: a revisão com preço fixo. O programa,
inédito no mercado de vans, vale
para as quatro versões da linha:
furgão curto, furgão longo, chassi-cabine e van de passageiros.
A Revisão Preço Fixo Transit é
um pacote de revisões programadas, com preços e kits pré-definidos. “Com ela, o cliente da Ford
Transit sabe com antecedência os
valores de cada revisão e pode pla-
nejar melhor os seus custos. É uma ação que reforça
a economia e transparência para o frotista”, diz Silvio
Fedele, gerente de Serviços e Rede de Distribuição da
Ford Caminhões. •
Os preços da Revisão Preço Fixo
Transit são:
6 meses ou 12.500 km: R$ 456,00, ou 4 parcelas de R$ 114,00
12 meses ou 25.000 km: R$ 532,00, ou 4 parcelas de R$133,00
18 meses ou 37.500 km: R$ 500, ou 4 parcelas de
R$ 125,00
24 meses ou 50.000 km: R$ 820,00, ou 4 parcelas de R$ 205,00
30 meses ou 62.500 km: R$ 500,00, ou 4 parcelas de R$ 125,00
Mais informações do programa estão disponíveis no
site da Ford Caminhões: www.fordcaminhoes.com.br.
ESTRELA DE VIDEOGAME
U
ma van comercial merece entrar no grid ao
lado de veículos superesportivos? Se for uma
Ford Transit, a resposta é sim, segundo os criadores do Forza 4, um dos videogames mais famosos
de corridas, para o Xbox 360. A Transit do game foi
baseada no conceito Super Sport Van, que a Ford
apresentou na Inglaterra no ano passado. Ela tem
pintura exclusiva, rodas de liga leve, spoilers, dupla saída de escape, pneus 235/45 de perfil baixo
e motor Duratorq TDCi de 3.2 litros e 200 cv. •
VERSÁTIL E COMPLETA
A
Ford Transit superou a venda de 10.000 unidades, em menos de três anos de lançamento
no Brasil. Com grande flexibilidade para diversos
tipos de aplicação, a linha tem sido cada vez mais
utilizada nos grandes centros urbanos, onde são
adotadas restrições à circulação de caminhões.
“A Transit é sem dúvida a van mais completa do
mercado e vem sendo preferida por transportadores que valorizam a economia trazida pelo seu
nível superior de eficiência, segurança e qualidade”, diz Pedro de Aquino, gerente de Marketing
da Ford Caminhões.
Líder de mercado na Europa há mais de 40
anos, a Transit já vendeu mais de 6 milhões de
unidades no mundo e se tornou a referência em
tecnologia do segmento. •
29
na gerência
Conta de
padaria
ga e quilometragem. Quando está parado carregando ou descarregando, o caminhão só gasta
tempo. Quando está rodando, além de gastar
tempo, consome quilometragem – combustível,
pneus, peças e outros, na ida e na volta.
Lauro Valdívia:
o primeiro
passo para um
gerenciamento
eficiente é
enxergar os
custos
Economias e ganhos
que podem parecer
pequenos têm um
grande impacto na
rentabilidade do
negócio de transporte
F
azer contas é simples, mas nem
sempre todos os custos estão visíveis numa operação de transporte. “O primeiro passo para um
gerenciamento eficiente do negócio é enxergar esses custos”,
ensina Lauro Valdívia, engenheiro especialista em Transporte, assessor técnico da NTC&Logística
e palestrante do Tecnofrota, seminário para frotistas promovido
pela Ford e parceiros.
Quando se fala em redução de
custos de 0,5%, por exemplo, pa-
REVISTA CONEXÃO I OUTUBRO 2012 I 28
rece pouco. Mas é preciso comparar essa economia
com o lucro. “Uma empresa de transporte tem em média 5% de lucro – fora anos excepcionais, como 2008
e 2010, em que as empresas chegaram a uma margem
de 10%. Portanto, reduzir 0,5% o custo significa aumentar o lucro em 10%, o que não é pouco”, continua
o especialista. “Qualquer economia afeta o lucro, é assim que se tem de pensar na redução de custo.”
Tempo e quilometragem
O serviço de transporte consiste em pegar
a carga na origem, transferi-la para o destino,
descarregar no local e iniciar um novo serviço.
Envolve, basicamente, tempo de carga e descar-
Composição dos custos
Existem dois tipos de custo na empresa: os
diretos, ligados ao caminhão, e os indiretos. Os
custos diretos também se dividem em dois tipos:
fixos e variáveis. Se o caminhão está parado e
continua gastando, é custo fixo. Se o custo aumenta conforme o caminhão roda, é variável.
Qual o maior custo do transporte rodoviário?
Dependendo do tipo de uso, ele é sempre: a mão-de-obra, se a operação é de curta distância, ou
o combustível, se o caminhão roda muito. “Esses
dois itens, juntos, representam sempre mais da
metade do custo de um veículo”, destaca Valdívia.
A tabela 1 mostra, como exemplo, a planilha
de custos fixos e variáveis de um cavalo-mecânico com carreta de três eixos. Vemos que o custo
fixo é R$10.520 por mês. Além dele, há o custo
variável de R$1,2276 por quilômetro rodado.
No custo fixo estão incluídas despesas como
aluguel, IPTU, propaganda, água, luz, telefone,
material de escritório, limpeza, segurança, veículos de apoio, depreciação de máquinas, assessoria e pessoal administrativo, que são todos os
empregados exceto os motoristas, ajudantes e
pessoal de oficina. A lista é grande, mas o maior
peso dentro de uma empresa de transporte é o
custo direto, do caminhão.
“De modo geral, em uma empresa de carga fechada, de lotação, o custo direto representa 90%
CUSTO TEMPO
CUSTOS DIRETOS
CM 4X2 + SR 3E
Custo fixo mensal de Veículo
Despesas Administrativas/mês por Veículo
Licenciamento, IPVA e Seguro Obrigatório
Impostos
Total mensal por Veículo
Total por dia 666,00
Total por hora 60,50
Tabela 2
PLANILHA DE CUSTO OPERACIONAL
CUSTOS DIRETOS
CM 4X2 + SR 3E
Depreciação do Veículo
Remuneração de capital empatado no Veículo
Licenciamento, IPVA e Seguro Obrigatório
Seguro do Casco (risco)
2.137,00
2.181,00
275,00
917,00
Total do custo fixo mensal (sem Tripulação) 5.510,00
Salários dos Motoristas + Encargos Sociais
Total do custo fixo mensal
Manutenção (Peças e Mão de Obra)
Combustível
ARLA 32
Pneus, recapagens e afins
Lubricantes - óleo de motor
Lavagens
TOTAL DO CUSTO VARIÁVEL POR KM
5.010,00
10.520,00
0,1400
0,8571
0,0643
0,1231
0,0130
0,0300
1,2276
10.520,00
1.000,00
275,00
1.800,00
13.320,00
Tabela 1
do total. Com 10 pessoas você
cuida de 200 caminhões, tranquilamente. Já na operação de
carga fracionada, o custo direto
vai de 60% a 70%, porque a estrutura maior aumenta os custos indiretos. Você precisa de
terminais de coleta, terminais
de origem, muito mais gente”,
afirma.
Exemplos de operação
Os custos mensais de um caminhão variam de acordo com
a quilometragem. Se ele roda
5.000 km por mês, custa no total R$16.657, considerando custo fixo e variável. Seu custo fixo
representa 63%. O maior custo
dessa operação, 30%, é o salário do motorista, R$5.000 com
todos os encargos. Em seguida
vem o combustível (26%).
Com o aumento da quilometragem, o peso do custo fixo
cai. Se o veículo rodar 15.000
km, o custo total é R$28.932.
O custo fixo nesse caso representa 36% e o maior gasto é
disparado o combustível, com
44%. O salário do motorista entra com 17%.
Oportunidades
Com base nesses dados, pode-se calcular o custo fixo do
caminhão por tempo (tabela
2). No exemplo, ele é de R$666
31
na gerência
APROVEITAMENTO DO CUSTO FIXO
CUSTOS FIXOS MENSAL = R$ 10.520,00
Viagem por mês
5
10
20
30
Custo Fixo/Viagem
2.104,00
1.052,00
526,00
350,00
Tabela 3
FÓRMULA
FÓRMULA
Disponibilidade/mês
Disponibilidade/mês
Horas
Dias
Trabalhadas X Trabalhados
Por Mês
Por Dia
Produtividade
= Percurso
do Veículo
Velocidade
Operacional
Tempo
Carga e
Descarga
+
250 horas
=
10
Número
Viagens
mês
+
3+2
R$
0,10
Economia
de R$ 0,013
por km
R$ 1,98/L
2,05km/L
R$ 0,979/km
EM 1 ANO RODANDO
10.000 KM POR MÊS
± R$ 1.600,00
R$ 0,966/km
Custo
km
BAIXO
Rendimento
ALTO
Tabela 4
COMBUSTÍVEL
Anterior
Consumo médio de combustível em km/litro
Preço pago pelo combustível
R$
Custo km combustível
R$
Economia rodando mensalmente
Atual
2,500
2,10
2,625
2,10
0,840
0,800
10.000
1 Veículo
R$ 8.000,00
3.810
Capital
Litros
R$ 8.400,00
4.000
Frota
100 Veículos
Capital
Litros
R$ 840.000,00
400.000
R$ 800.000,00
380.952
Economia
5,0%
km
Atual
R$ 400,00
190,5
Ano
R$ 4.800,00
2.285,7
R$ 40.000,00
19.048
R$ 480.000,00
228.571
Tabela 5
PNEUS
Anterior
Quantidade de pneus do veículo
Preço do pneu novo
Percentual de perda de carcaças
Durabilidade do pneu novo em quilômetros
Preço da recapagem
Número alcançado de recapagens por pneu
Durabilidade alcançada em cada recapagem
unid.
18
R$
1.200,00
%
7,0
km
120.000
R$
350,00
unid.
1,5
km
85.000
Anterior
preço
1.200,00
7,00
525,00
1.809,00
32.562,00
Pneu novo
Perda
Recapagens
Total
Atual
Economia
5,0%
6,7
126.000
2,0
89.250
Atual
durabilidade
120.000
preço
1.200,00
6,65
700,00
1.979,80
35.636,40
-
127.500
247.500
247.500
0,132
-
178.500
304.500
304.500
0,117
Pneus novos
R$ 0,015
R$ 146,00
R$ 14.600,00
R$ 175.200,00
0,1
12
146
Tabela 6
AUMENTO DE PRODUTIVIDADE
Dias Trabalhados/mês
Horas Trabalhados/dia
24 dias
11 horas
Rota
Anterior
Atual
Distância (ida+volta)
Velocidade
Tempo de Carga
Tempo de Descarga
1.200 km
50 km/h
7 horas
6 horas
1.200 km
55 km/h
6,5 horas
5,5 horas
Frota de Veículos
Lucro e sustentabilidade
O ponto de equilíbrio é quando o caminhão
paga todos os custos e começa a gerar lucro.
A margem de lucro determina a velocidade do
crescimento da receita. Mas, se o caminhão ficar
parado, não gera nenhum valor.
A produtividade do veículo é calculada pelo
tempo trabalhado. O máximo que ele consegue
trabalhar são 24 horas por dia e 30 dias por mês.
Outros fatores que influenciam a produtividade
são o tempo de carga e descarga e a velocidade
do veículo – que afeta também a segurança e o
consumo de combustível (ver equação 1).
“O carregamento e descarregamento muitas
vezes dependem do cliente. É preciso negociar
com ele para receber carga sábado e domingo,
por exemplo. E ficar menos tempo parado em
oficina. A produtividade do caminhão se mede
em viagens por mês”, afirma Valdívia.
durabilidade
120.000
Capital
Por km
Por veículo/mês
Para 100 veículos/mês
Para 100 veículos em 1 ano
Número de Viagens/mês
10
Viagens
mês
Equação 1
Custo
km
ALTO
1,92km/L
Anterior
=
25 horas
Rendimento
BAIXO
+
50 km
Tempo de Viagem
QUALIDADE DOS INSUMOS
R$ 1,88/L
Dias
Hora
Tempo de Viagem
C
O
M
B
U
S
T
Í
V
E
L
X
Produtividade
= 1.000 km
do Veículo
Tempo em Trânsito
25
Horas
Por Dia
por dia, mais o custo variável. “As oportunidades
de ganhar mais estão em aumentar a produtividade do veículo, reduzindo o custo fixo. As empresas que querem ganhar dinheiro hoje precisam ter pessoas pensando no aproveitamento do
veículo, em como trabalhar mais horas por dia e
mais horas por mês”, destaca o especialista (ver
a tabela 3).
“Com a nova lei de trabalho dos motoristas, reduz-se a disponibilidade de tempo de viagem e o
custo do frete deve ter um impacto de 15%. Com
o mercado como está hoje, não é fácil repassar
esse custo. É preciso usar a imaginação – como
colocar dois motoristas por veículo. O que não
pode é o caminhão ficar parado.”
24 dias
11 horas
7,1 Viagens
7,8 Viagens
100 Veículos
714 Viagens
91 Veículos
-9 Veículos
GANHOS COM PRODUTIVIDADE
CUSTOS OPERACIONAIS
9 Veículos X R$ 10.520,00 = R$ 94.680,00 por mês
ou
12 Meses X R$ 94.680,00 = R$ 1.136.160,00 por ano
CAPITAL EMPATADO EM VEÍCULOS
9 Veículos X R$ 282.200,00 = R$ 2.539.800,00
REVISTA CONEXÃO I OUTUBRO 2012 I 30
Tabela 7
Redução de custos
Vamos medir o impacto da redução de custos
usando como exemplo uma frota de 100 veículos,
que roda em média 10.000 km por mês. Há três
fatores importantes quando se fala em redução
de custo. Um deles é o rendimento do produto
– a qualidade. Não adianta comprar um diesel
mais barato, por exemplo, se ele rende menos
por quilômetro (ver a tabela 4). O mesmo vale
para as peças de reposição.
Outro fator é o controle. “Se você não sabe
quanto gasta com combustível ou pneu, por
exemplo, não tem como reduzir o seu custo. Já vi
empresas que pegam serviço a qualquer preço,
porque não pensam nos custos, e acabam pagando para trabalhar”, comenta Valdívia.
Combustível
Para reduzir o gasto com combustível é possível adotar várias ações:
• Controle;
• Treinamento e premiação de motoristas;
• Regulagem do motor, bomba e bicos;
• Manutenção da pressão dos pneus;
• Usar defletor de ar;
• Evitar sobrecargas.
Uma economia de 5% no combustível, no
exemplo dado, representa R$480.000 em um ano
(ver tabela 5). “Uma empresa que não aplica
nenhum controle, só de passar a controlar já consegue uma economia de cerca de 5%. Não é um
número difícil de atingir”, diz o engenheiro.
Pneus
Nos pneus, também é possível economizar 5%, ou
R$175.200, com as seguintes ações (ver tabela 6):
• Manter a pressão correta;
• Fazer rodízio periódico para uniformizar o desgaste;
• Alinhar a balancear rodas, regular freios, “casar” bem os pneus;
• Não deixar pneus desgastados nos eixos de
tração e direcionais; e
• Fazer ressulcagem em pneus novos.
Manutenção
A qualidade da manutenção feita na Rede Ford
também traz melhor aproveitamento do caminhão. Os fatores que contribuem para isso são:
• Disponibilidade de oficinas em todo o território
nacional;
• Infraestrutura com pátio, dormitório e segurança;
• Uso de ferramental apropriado;
• Serviços com garantia;
• Diminuição da ociosidade de mão de obra em
oficina própria
• O uso de peças genuínas, com menos paradas,
redução do consumo de combustível e peças; e
• Manutenção preventiva eficiente.
Uma redução de três dias por ano de parada
do caminhão na manutenção representa 2 horas
a mais de disponibilidade do veículo por mês.
Numa frota de 100 veículos, isso significa a redu-
ção de um veículo na frota, ou R$126.240 por ano
(considerando o custo fixo de R$10.520 por mês).
Lubrificante
Usar um óleo de melhor qualidade, que dura
20.000 km em vez de 10.000 km, mesmo sendo
mais caro, traz uma economia direta e também
aumenta a vida útil do motor. Esses dois itens
geram uma economia de R$0,0149 por km, ou
seja, um total de R$178.800 por ano, equivalente
a 100 trocas de óleo. Ou seja, uma troca de óleo
de toda a frota sai de graça.
Aumento de produtividade
Aumentando em 5 km/h a velocidade média
do veículo e reduzindo em meia hora o tempo
de carga e descarga, é possível aumentar de 7,1
para 7,8 o número de viagens por mês. Ou seja,
numa frota de 100 veículos, representa fazer o
mesmo serviço com 9 veículos a menos, uma
economia operacional de R$1.136.160 por ano,
sem contar o capital empatado (tabela 7).
Resultado
Todas essas economias com combustível,
pneus, manutenção e lubrificantes, mais o aumento da produtividade, somam um total de
R$2.096.400 ao lucro da empresa no exemplo considerado (tabela 8). Ou seja, dinheiro suficiente
para comprar sete caminhões novos ou 998.000
litros de diesel. Mesmo em frotas menores, é uma
diferença que não pode ser desconsiderada. •
RESULTADO ECONÔMICO
Economia
Combustível
Pneus
Manutenção
Lubrificantes
Produtividade
Capital
Insumos
R$ 480.000,00 228.571
Litros combustível
R$ 175.200,00
146
Pneus novos
R$ 126.240,00 C. Fixo de 1 Veículo novo
R$ 178.800,00
24.000
Litros de óleo
R$ 1.136.160,00 C. Fixo de 9 Veículos novos
Total = R$ 2.096.400,00
Lucro por ano
Tabela 8
Para saber mais sobre o programa de seminários Tecnofrota, acesse www.tecnofrota.com.br.
33
no mercado ranger
Picape de
raça
GPS com
tela de 5
polegadas,
câmbio
automático
e interior
requintado:
padrão de
carro de luxo
Nova Ranger
global dá
um salto na
categoria e
mostra ser muito
mais que um
veículo para o
trabalho
A
s picapes nasceram como veículo
de trabalho e, com o tempo, ganharam atributos de conforto e tecnologia que hoje rivalizam com os
automóveis de luxo. A Nova Ford
Ranger é um exemplo do nível de
sofisticação a que o segmento chegou. Câmera traseira, sensor de
chuva, GPS com tela colorida de 5
polegadas, acendimento automático de faróis, ar-condicionado eletrônico, bancos de couro, banco
REVISTA CONEXÃO I OUTUBRO 2012 I 32
do motorista com ajuste elétrico em oito direções
e retrovisores elétricos dobráveis são alguns itens
presentes na versão topo de linha Limited.
O espaço para carga da linha foi ampliado para
1.800 litros na versão cabine simples e 1.180 litros
na cabine dupla. A fama de valente da Ranger é
honrada pelos três novos motores, dois diesel e um
flex. O 3.2 Diesel, com cinco cilindros e turbo de
geometria variável, é o mais potente da categoria
e tem 200 cv. O 2.5 Flex, com comando de válvulas
variável, também é o mais potente da sua classe:
gera 168/173 cv com gasolina ou etanol. Há ain-
da uma versão exclusiva para frotistas, com motor
diesel 2.2.
Os modelos diesel vêm com novas transmissões
de seis velocidades, automática ou manual, e tração 4x4. A picape flex tem câmbio manual de cinco
velocidades e tração 4x2. Com essas opções, o objetivo da Ford é atender clientes que usam a picape
em diferentes regiões e tipos de aplicação.
Na parte de segurança, a Nova Ranger também
dá um salto à frente. Além de freios ABS com distribuição eletrônica e seis airbags (dianteiros, laterais e de cortina), é a única da categoria a dispor
de controle eletrônico de estabilidade, que engloba controle de
tração, controle automático de
velocidade em descida, assistente de partida em rampa, controle
de oscilação de reboque, controle adaptativo de carga, controle
anticapotamento e assistência
em frenagem de emergência.
Por dentro, a picape impressiona pelo acabamento e nível
de silêncio. Os bancos, anatômicos, contam com a opção de
couro. A direção tem design
exclusivo e o painel é iluminado na cor azul “Ice Blue”. Console no teto com porta-óculos e
um espaço sob o banco traseiro
estão entre os 23 porta-objetos.
A garantia de três anos e as revisões com preço fixo contribuem para reduzir o custo de
manutenção. •
35
turismo
Peru em
alto estilo
Famoso roteiro alternativo, este país tem também
um lado sofisticado, pouco conhecido, com grande
diversidade cultural e gastronômica
O
Praça de Armas
de Cusco:
construções
históricas
Por Fábio Martuscelli
Peru é muito diversificado e atende todos os tipos
de público, desde aqueles com espírito aventureiro até os mais exigentes. Você pode em um piscar
de olhos passar de um sólido deserto a vertiginosas
montanhas, ou mesmo a uma selva exuberante.
Ao percorrer as mais ricas regiões do Peru, seu paladar ficará mais aguçado com a cozinha que já deu
o grande salto à alta gastronomia, e não é por acaso,
já que este país possui mais de 80 climas diferentes
e 50 línguas nativas ainda em uso.
O destino começará em Lima, capital do Peru, e
de lá percorreremos outras cidades rumo à sagrada
Machu Picchu.
Se estiver com a família e quiser algo mais tranquilo, visite o Shopping Larcomar, e depois assista
ao encantador Circuito Mágico de Fontes de Água.
Entre os hotéis destaco o Miraflores Park Hotel,
localizado na parte mais nobre da cidade. Nesta estadia saboreie o seviche de truta salmonada
acompanhado do pisco sauer, bebida feita à base
de pisco e suco de limão.
A ideia é ficar no máximo três dias em Lima, e
depois partir em direção a Cusco, Valle Sagrado e
Machu Picchu.
A “Cidade Sagrada”
Culinária e balada na capital
Até então uma metrópole com uma história e
geografia bem peculiar, porém, a cada passo, você
descobre algo diferente e apaixonante, onde a arquitetura e tradição se fundem e surpreendem o
turista a cada esquina.
A gastronomia é, sem dúvida, o que Lima tem
de melhor. Considerada a capital gastronômica da
América do Sul, sua culinária tem como base peixes
e frutos do mar. Um ótimo local para saborear as delícias da cozinha peruana é no Restaurante Astrid &
Gastón, do chefe renomado Gastón Acurio.
Já para os amantes da vida noturna, a sugestão é
dar uma volta no bairro do Barranco. As noites são
jovens, e há muitas opções de pubs e discotecas.
REVISTA CONEXÃO I OUTUBRO 2012 I 34
Acima:
Catedral de
Cusco, cidade
Inca. Chefe
Takinami: peixes
e frutos do
mar
Depois de aproveitar as maravilhas de Lima, vamos pegar um voo rumo ao sul dos Andes Peruanos, em direção a Cusco, à “cidade sagrada”, como
é conhecida pelos habitantes locais.
É, sem dúvida, uma viagem ao centro da cultura
Inca em sobreposição a onda radiante da arte colonial espanhola na mais cosmopolita cidade andina.
Durante o dia, não perca a oportunidade de mergulhar um pouco mais na cultura Inca, conhecendo
o fantástico Parque Arqueológico Sacsayhuaman e
seus monumentos sagrados. No mesmo local tire
algumas horinhas para comprar roupas feitas com
lã de vicunha, alpaca e lhama. Aproveite, pois estes
artigos são muito caros no Brasil.
Em Cusco, praticamente tudo acontece ao redor da Praça das Armas. Ao anoitecer, as tênues
Lima, ponto de
partida: capital
gastronômica
da América
do Sul, com
geografia
surpreendente
e vibrantes luzes amarelas que
iluminam as imponentes fachadas da Catedral da Cidade criam
o ambiente perfeito e acolhedor
para os amantes da noite.
Se estiver disposto a ficar mais
um dia nessa cidade (o que não
surpreende), sugiro hospedarse no Hotel Monasterio, considerado um dos mais charmosos
do mundo. Sua construção é da
época de 1595, antigo Palácio de
Amaru Qhala, localizado a poucos passos da Praça de Armas, o
que facilitará sua locomoção.
Além dos restaurantes do hotel, existem outras opções como
o El Pisquerito, especializado em
todos os tipos de pisco sauer, e o
Inca Grill, especializado na comida peruana. Experimente provar
o delicioso ceviche, peixe marinado em suco de limão, acompanhado do chicha, bebida fermentada produzida pelos povos
andinos à base de milho escuro.
Depois de aproveitar o dia e a
noite de Cusco, convido a percorrer 15 km ao norte em direção
turismo
37
motorsport rali
a Cidade de Urubamba, local onde está situado o
Valle Sagrado. É um encantador cenário natural
coberto por belas montanhas.
Para conhecer melhor esta maravilha natural, repleta de largos campos com folhas selvagens, hospede-se no Hotel Rio Sagrado e sinta a atmosfera
relaxante de uma forma que você nunca vivenciou
antes. Simplesmente paradisíaco e maravilhoso.
Trem de luxo nos Andes
Saindo do Hotel Rio Sagrado, e cada vez mais perto da sagrada Machu Picchu, a próxima parada é
em Ollantaytambo, localizada a 60 km de Cusco. Lá
você embarcará no trem que liga as duas cidades.
O Peru Rail oferece algumas opções de trem para
ir de Cusco a Machu Picchu. Como é o caso do
Hiram Bingham, o meio de transporte mais luxuoso que une o melhor da gastronomia peruana com
uma arquitetura e requinte sem precedentes. Na
última cabine, aprecie a maravilhosa paisagem do
Vale Sagrado percorrendo as margens do Rio Urubamba.
Após 2 horas de viagem, seu destino será a cidade de Águas Calientes. Assim que descer do trem,
a feira repleta de artesanato, roupas com tecidos
típicos e acessórios é uma boa opção para comprar
lembranças.
O Monstro
dos Sertões
A
No coração do Império Inca
Em Águas Calientes você pegará um ônibus rumo
a Machu Picchu. Em poucos minutos de subida íngreme, beirando as costas da montanha, prepare-se
para colocar os pés no universo misterioso de um
povo do qual jamais saberemos a verdadeira história.
Localizado no coração da selva de montanhas, a
cidade de Machu Picchu é o maior legado dos antigos peruanos. Aproxime-se de um mundo intacto
onde a história permanece em cada canto e em cada
pedra. Você sentirá uma energia enorme ao mesmo
tempo em que desprende sua mente da vida urbana.
Machu Picchu significa “Montanha Velha” em
quechua, antiga língua Inca, e foi construída no século XV. Hoje é uma das sete maravilhas do mundo,
e símbolo mais típico do Império Inca.
Para observar a melhor vista deste paraíso, recomendo chegar cedo para pegar a trilha a Wanapicchu. Para manter sua preservação, é permitida a visita de apenas 400 pessoas por dia.
O melhor de tudo é observar todo o mistério que
está por trás daquela arquitetura perfeita construída em um local inóspito. Vale a pena descobrir as
maravilhas deste país. •
REVISTA CONEXÃO I OUTUBRO 2012 I 36
A partir do
alto: o trem
Peru Rail, o
vagão de
luxo Hiram
Bingham
e Machu
Picchu, uma
das sete
maravilhas do
mundo, fonte
de mistério e
energia
Ford apresentou o primeiro Cargo 1933 Euro 5 com
tração 4x4 do mundo, desenvolvido em parceria
com a equipe Território Motorsport, no 20º Rally dos
Sertões. Equipado com motor Cummins de 9 litros
e 650 cavalos de potência, ele pode atingir incríveis
220 km/h em qualquer terreno, desempenho incomum para um veículo com mais de 7 toneladas.
O modelo tem sistema de tração 4x4 com diferencial central, bloqueio e reduzida construídos especialmente. Transmissão de seis marchas com relação
dimensionada para condução esportiva, embreagem,
amortecedores, molas e barras estabilizadoras foram
outros itens modificados para competição. Tem ainda rodas de alumínio de 22 polegadas e freios com
lonas especiais.
Por isso mesmo, ganhou o apelido de “Monstro”.
“Trabalhamos na preparação do Cargo 1933 4x4 durante um ano, usando como base o modelo de produção, que é extremamente robusto”, diz Edu Piano,
Cargo 1933
4x4: 650 cv
de potência
e preparação
especial de
competição
para acelerar
a 220 km/h
chefe da equipe e piloto, junto com o navegador Solón Mendes e o mecânico Carlos Sales.
Logo em sua estreia, o Cargo “Monstro” foi vice-campeão do rali de 4.800 km, na categoria Pesados.
O campeão geral da categoria Caminhões foi o Ford
F-4000 4x4, dando continuidade à supremacia de
oito anos da marca na competição. •
Edu Piano ( à
direita ), com
Solón Mendes
e Carlos Sales:
um ano de
desenvolvimento
aproveitando
a base robusta
do caminhão
distribuidores ford caminhões
Acre
n NOVESA
Rio Branco
(68) 2106-6555
Alagoas
n FRANCA CAMINHÕES
Arapiraca
(82) 3522-8800
n FRANCA CAMINHÕES
Maceió
(82) 3324-6226
Amapá
n NORTE CAMINHÕES
Macapá
(96) 3241-4010
Amazonas
n MONTTANA
Manaus
(92) 2125-8200
Bahia
n ANIRA
Itabuna
(73) 3214-2300
n ANIRA
Simões Filho
(71) 3293-7900
n ANIRA
Teixeira de Freitas
(73) 3165-2000
n ATLANTA
Vitória da Conquista
(77) 3425-8555
n CCS CAMINHÕES
Barreiras
(77) 3613-4922
n CCS CAMINHÕES
Luiz Eduardo
Magalhães
(77) 3628-7520
NORAUTO
Feira de Santana
(75) 3612-6400
Ceará
n CIPROL
Barbalha
(88) 3532-7800
n CRASA
Fortaleza
(85) 3270-3311
Distrito Federal
n MAX CAMINHÕES
Brasília
(61) 4009-5750
n SLAVIERO
Brasília
(61) 3395-4411
Espírito Santo
n BRACOM
Itapemirim
(28) 3531-1311
n CONTAUTO
Serra
(27) 3398-2955
n RIO DOCE
Linhares
(27) 3373-6373
Goiás
n MAX CAMINHÕES
Anápolis
(62) 3313-2224
n MAX CAMINHÕES
Luziânia
(61) 3602-6226
n NAVESA
Goiânia
(62) 3018-1111
n NAVESA
Rio Verde
(64) 3612-1111
Maranhão
n DUVEL
São Luís
(98) 2108-3219
n DUVEL
Bacabal
(99) 3621-1818
n MUTUM
Imperatriz
(99) 3524-8000
Mato Grosso
n EXTRA
Cuiabá
(65) 3023-2000
n EXTRA
Sinop
(66) 3515-6006
n MAYRA
Rondonópolis
(66) 3411-0600
Mato Grosso
do Sul
n CARGO
Campo Grande
(67) 3387-2303
n VIA MAX
Dourados
(67) 3424-0090
Minas Gerais
n DIPAM
Montes Claros
(38) 3216-4439
n DIPAM
Patos de Minas
(34) 3820-1200
n DIVEM
Juiz de Fora
(32) 3690-9600
n FORLAN CAMINHÕES
Contagem
(31) 2122-8900
n ORTOVEL
Uberlândia
(34) 3233-5100
n ORTOVEL
Uberaba
(34) 3315-2004
n SANCAR
Campanha
(35) 3261-5010
n SANCAR
Divinópolis
(37) 3215-2428
n SANCAR
Muriaé
(32) 3729-2422
n SANCAR
Passos
(35) 3521-4096
n SANCAR
Ubá
(32) 3541-2422
n SUPRA FORTE
Governador Valadares
(33) 32178-4100
n PISA
Contagem
(31) 3119-0000
n TREVAUTO
Pouso Alegre
(35) 3449-3000
REVISTA CONEXÃO I OUTUBRO 2012 I 38
Pará
NORTE CAMINHÕES
Ananindeua
(91) 4009-1000
n NORTE CAMINHÕES
Santarem
(93) 2101-5900
n NORTE CAMINHÕES
Marabá
(94) 2101-2520
Paraíba
n CAVALCANTI PRIMO
João Pessoa
(83) 3233-3200
n VEPEL
Campina Grande
(83) 3182-4000
n
Paraná
n AVECAM
Paranavaí
(44) 3421-1800
n AVECAM
Umuarama
(44) 3621-1000
n BIGGER
Francisco Beltrão
(46) 3520-4500
n BIGGER
Medianeira
(45) 3264-6300
n KONRAD Cascavel
(45) 3220-8300
n KONRAD
Guarapuava
(42) 3629-5000
n KONRAD Londrina
(43) 3305-9999
n KONRAD Maringá
(44) 3261-9999
n KONRAD Ponta Grossa
(42) 3311-4331
n KONRAD CURITIBA
Curitiba
(41) 3081-1616
n KONRAD CURITIBA
Curitiba
(41) 3888-1600
n SLAVEL
Guarapuava
(42) 3629-5000
n SLAVIERO
Curitiba
(41) 3026-3100
Pernambuco
n ANIRA
Petrolina
(87) 3864-6000
n DIVEPE
Caruaru
(81) 3727-9700
n DIVEPE
Jaboatão dos
Guararapes
(81) 3469-8700
n DIVEPE
Recife
(81) 2129-7700
Piauí
n ANTARES
Teresina
(86) 4009-4444
Rio de Janeiro
n AMEC
Itaboraí
(21) 2104-0300
n AMEC
Rio de Janeiro
(21) 2104-0300
n BESOURO
CAMINHÕES
Barra Mansa
(24) 2106-5500
n BESOURO
CAMINHÕES
Nova Iguaçú
(21) 2882-9600
n BESOURO
CAMINHÕES
Petrópolis
(24) 2232-1777
n DIVEM
Macae
(22) 2757-7300
Rio Grande do Norte
n JR CAMINHÕES
Mossoró
(84) 3318-1927
n JR CAMINHÕES
Parnamirim
(84) 4008-5555
Rio Grande do Sul
n AUGUSTIN
Carazinho
(54) 3331-8200
n FORPASSO
Erechim
(54) 3522-0192
n FORPASSO
Passo Fundo
(54) 3313-8300
n FORPASSO
Santa Rosa
(55) 3513-0088
n FORAUTO
Osório
(51) 3601-0050
n KONRAD
Garibaldi
(54) 4009-4000
n KONRAD CAXIAS
Caxias do Sul
(54) 4009-4000
n KONRAD SUL
Estrela
(51) 3712-8400
n KONRAD SUL
Montenegro
(51) 3632-2700
n KONRAD SUL
Santa Cruz do Sul
(51) 3717-2220
n KONRAD SUL
Santa Maria
(55) 3028-7100
n KONRAD SUL
Sapucaia do Sul
(51) 3034-4000
n IVESA
Ijui
(55) 3332-7811
n MONTREAL
Eldorado do Sul
(51) 3481-9200
n SULPEL
Pelotas
(53) 3028-6066
Rondonia
n MOBEN
Ji-Paraná
(69) 3411-6150
n MOBEN
Porto Velho
(69) 3211-8100
Santa Catarina
n BIGGER
Videira
(49) 3566-7570
n BIGGER
Xanxerê
(49) 3431-1011
n BUATIM
Rio do Sul
(47) 3531-9600
n DIMAS
São José
(48) 3381-1419
n EXATIDÃO
Lages
(49) 3221-5701
n FORAUTO
Içara
(48) 3461-3333
n FOROESTE
S.M.D’Oeste
(49) 3622-7002
n KONRAD
Mafra
(47) 3643-6005
n MAIOCHI
Joinville
(47) 3473-6002
n SOMEVAL
Tubarão
(48) 3621-0150
n SPERANDIO
Chapecó
(49) 3324-1028
n SPERANDIO
Concórdia
(49) 3444-1028
n UNIVERSAL
CAMINHÕES
Blumenau
(47) 3221-2000
n UNIVERSAL
CAMINHÕES
Itajai
(47) 3341-8888
São Paulo
n A. ALVES
Limeira
(19) 2114-6677
n A. ALVES
Orlândia
(16) 3821-5000
n A. ALVES
Piracicaba
(19) 3124-3636
n ARAFOR
Araraquara
(16) 3303-6000
n AVERSA
Itapetininga
(15) 3272-9400
n AVERSA
Itu
(11) 4013-8800
n CAMINHO
Araçatuba
(18) 2103 5000
n CAMINHO
Fernandópolis
(17) 3462-5400
n CAMINHO
São José do Rio Preto
(17) 3122-9999
n CAOA CAMINHÕES
São Paulo
(11) 3837-3000
n CARUEME
Campinas
(19) 2101-2800
n CARUEME
Jundiaí
(11) 3379-5999
n COSTA SUL
CAMINHÕES
Cubatão
(13) 3365-8890
n DIVEPE
São Bernardo do
Campo
(11) 4338-1230
n DIVEPE
São Paulo
(11) 5071-3644
n FELIVEL
Sorocaba
(15) 3237-8090
n HORIZONTE
Mogi das Cruzes
(11) 4791-7720
n KONRAD
Itapeva
(15) 3524-2727
n MAXCAM
Presidente Prudente
(18) 3918-2044
n NUNO
CAMINHÕES
Registro
(13) 3828-5050
ORTOVEL
Ribeirão Preto
(16) 2101-7200
n RENATO
CAMINHÕES
Avaré
(14) 3733-3733
n RENATO
CAMINHÕES
Ourinhos
(14) 3302-5505
n SIMÃO VEÍCULOS
Bauru
(14) 4009-7800
n SIMÃO VEÍCULOS
Jaú
(14) 2104-7575
n SIMÃO VEÍCULOS
Marília
(14) 3451-4660
n SOUZA RAMOS
São Paulo
(11) 2984-3366
n SOUZA RAMOS
Santo André
(11) 3377-0000
n VALE
CAMINHÕES
Caçapava
(12)3654-7100
Sergipe
n CIMAVEL
Nossa Senhora do
Socorro
(79) 3218-9100
Tocantins
n DISBRAVA
Araguaína
(63) 3415-8200
n DISBRAVA
Gurupi
(63) 3221-2400
n DISBRAVA
Palmas
(63) 3221-2400
REVISTA CONEXÃO I OUTUBRO 2012 I 40

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