Revista Conexão nº22
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Revista Conexão nº22
cone ão U MA P UBLICAÇ Ã O D A F OR D M O TO R C O M PA N Y BR A S IL I 2 2 ESTRADA UMA VIAGEM COM CHITÃOZINHO & XORORÓ CUSTOS OS LUCROS OCULTOS TRANSIT PASSAGEIROS VIP ENTREVISTA talula, a musa da Fórmula truck NOVO CARGO 2629 UM PARCEIRO DE CONFIANÇA JOSÉ PEDRO SILVA E ENZO BUZATO, DA CONCRETO CONFIANÇA REVISTA CONEXÃO I OUTUBRO 2012 I 2 sumário Entrevista A modelo Talula fala sobre sua experiência no BBB e como se sente pilotando o Ford Cargo Pace-Truck na Fórmula Truck 08 frota Concreto Confiança avança no mercado de concretos especiais e amplia a frota com o Cargo 2629 REVISTA CONEXÃO I OUTUBRO 2012 I 4 A 18 20 37 opinião O advogado Emerson Souza Gomes comenta a nova regulamentação da profissão de motorista na frota Airport Park adota a Ford Transit no serviço de translado de passageiros para o Aeroporto de Cumbica na estrada nos seus shows pelo Brasil, Chitãozinho e Xororó levam toda a aparelhagem no Cargo 1932 pilotado pelo “Tio” Monstro O primeiro Cargo 1933 Euro 5 com tração 4x4 do mundo estreia no Rally dos Sertões 06 16 12 5 editorial na oficina Novo kit de embreagem Motorcraft aumenta o desempenho e a economia na hora da troca 24 OSWALDO JARDIM, DIRETOR DE OPERAÇÕES DE CAMINHÕES DA FORD AMÉRICA DO SUL teste Prova de pane seca comprova a economia superior da nova geração Cargo frente ao antigo Euro 3 32 GERENCIAMENTO O consultor Lauro Valdívia mostra as oportunidades de lucro na operação de transporte 37 TURISMO Conheça o lado sofisticado e pouco conhecido do Peru, país rico em história, diversidade cultural e gastronômica As regras de ouro s melhores oportunidades de aumentar os lucros numa operação de transporte, muitas vezes, estão dentro de casa, nos ganhos de eficiência que podem ser obtidos com a otimização de uso da estrutura e redução de custos. O consultor Lauro Valdívia mostra como enxergar esses custos na matéria desta edição, que reproduz uma de suas palestras no seminário Tecnofrota, promovido pela Ford Caminhões e nossos parceiros fornecedores, para frotistas em diversas regiões do Brasil. Levar essas informações para os clientes faz parte do nosso compromisso com o resultado e a rentabilidade do seu negócio, como deve ser entre parceiros de longo prazo. Outra regra que não deve ser esquecida é a manutenção da chama empreendedora, ainda mais num país como o Brasil, com tanta coisa a ser construída, e aproveitar as marés favoráveis de negócios. Isso é o que estão fazendo empresas como a Paupedra, a Concreto Confiança e o Airport Park, também assunto de nossa reportagem, e que não por acaso estão ligadas, de maneiras diferentes, ao bom momento de investimentos em obras de infraestrutura. Os caminhões estão por trás de tudo o que move a economia real e no lazer não é diferente. Para fazer seus shows por todo o Brasil, a dupla Chitãozinho & Xororó leva toneladas de aparelhagem na carreta de um Novo Cargo 1932 Cabine Leito, dirigida pelo “Tio”, profissional experiente que todo transportador gostaria de ter na sua equipe e que você também vai conhecer nestas páginas. O mundo está ficando pequeno e a globalização, já presente nos automóveis e picapes – como mostra o exemplo da Nova Ranger – também avança nos caminhões. A Ford, pioneira nesse mercado, continua à frente das tendências e dá mais uma prova de força entrando na China, o maior mercado de caminhões do mundo, com cerca de 1 milhão de unidades vendidas no ano passado. A Ford tem hoje uma participação de 30% na chinesa JMC – Jiangling Motors Corporation, que produz comerciais leves e utilitários esportivos, incluindo a Ford Transit. A JMC acaba de adquirir 100% de participação da Taiyuan Changan Heavy Truck Company, para produzir também caminhões. Assim como ocorre na América do Sul, o segmento de caminhões é estratégico para os planos de expansão da Ford na China e na Ásia. Um forte abraço EXPEDIENTE Conexão Ford Caminhões é uma publicação da Ford Motor Company Brasil Ltda., Divisão de Caminhões Diretor de Operações de Caminhões para a América do Sul: Oswaldo Jardim • Gerente Nacional de Vendas: Charles Camargo • Gerente de Serviços: Silvio Fedele • Gerente de Marketing: Pedro de Aquino • Coordenação do Projeto: Marcel Bruno Salgueiro • Projeto Editorial: JWT • Projeto Gráfico: NINA FRANCO • Direção de Arte: Enio Longo • Jornalista Responsável: Pedro Giacomini (MTB 12.136-SP) • FOTOGRAFIA: WANDERLEY AFFONSO • Publicidade: Bernardete Reis (11) 5533-8036 Endereço para correspondência: Av. do Taboão, 899 – Prédio 4 - CPI 9328 - 09655-900, São Bernardo do Campo, SP ImpressãO: aquarela Gráfica e Editora 7 opinião promoção Uma nova Caravana da economia relação A Lei 12.619/2012, sobre o exercício da profissão de motorista, entrou em vigor em junho deste ano com uma série de mudanças no relacionamento entre patrões e trabalhadores do setor de transporte de cargas. “Essa é uma alteração da Consolidação das Leis Trabalhistas específica para motoristas do transporte rodoviário de cargas e de passageiros. Os empregadores precisam estar atentos às novidades, principalmente aquelas referentes à jornada de trabalho”, destaca o advogado Emerson Souza Gomes, da Pugliese e Gomes Advocacia. O que muda na regulamentação dos períodos de descanso durante viagens longas, em que o motorista permanece fora da base da empresa por mais de 24 horas? Nessas viagens, a cada 4 horas ininterruptas de direção haverá um descanso extraordinário de 30 minutos. O tempo de direção e de descanso pode ser fracionado (uma parada de 15 minutos a cada duas horas, por exemplo), mas o motorista, salvo casos excepcionais, não pode permanecer mais de 4 horas dirigindo. Como funciona o pagamento de verba indenizatória pelo tempo de espera? Na prática, significa que em alguns casos, quando o caminhoneiro exceder as horas de sua jornada de trabalho aguardando a carga ou descarga do veículo no embarcador ou destinatário ou para fiscalização em barreiras fiscais ou alfandegárias, o empregador terá de pagar por essas horas. A indenização do tempo de espera se dará na base do salário-hora acrescido de 30%. Foge-se da regra geral que orienta o pagamento das horas REVISTA CONEXÃO I OUTUBRO 2012 I 6 Emerson Souza Gomes comenta as novidades da lei que regulamenta a profissão de motorista extraordinárias, que no mínimo são acrescidas de 50%. Além disso, para que seja devido o pagamento do “tempo de espera” a transportadora deve ter exigido que o caminhoneiro não se afastasse do veículo. Quando o transportador pode aplicar o teste de controle de uso de drogas e bebidas alcoólicas aos motoristas? A lei obriga o motorista profissional a se submeter ao teste instituído pelo empregador. A medida busca prover segurança nas estradas e – principalmente – assegurar a saúde e a segurança do trabalhador. Mas para que a transportadora possa exigir teste do gênero, sem violar a garantia constitucional da intimidade, deverá ter de antemão funcionando um programa educativo. De outro modo, a simples exigência do teste violará a intimidade e exporá o empregador a ressarcimento de eventual prejuízo, bem como a medidas administrativas levadas a efeito pelo Ministério do Trabalho e Emprego. É importante lembrar que o teste também não pode ser exigido na fase de seleção. • Ford promove evento com testdrive de caminhões e vai premiar o motorista mais econômico do Brasil A Ford Caminhões promove, até dezembro, uma caravana por 13 cidades do Brasil com atrações para frotistas e motoristas. O programa inclui test-drive dos caminhões Cargo 2429 e Cargo 1933, palestras técnicas, vídeos e o concurso “O Motorista Mais Econômico do Brasil”, que vai premiar o vencedor com um Ford Cargo 1933. Para os frotistas, a Caravana Ford Econoshow acontece nos Distribuidores Ford e, para os motoristas, em postos de combustível. “O objetivo é dar aos participantes a oportunidade de conhecer na prática as vantagens da nova linha Cargo com motorização Euro 5”, diz Pedro de Aquino, gerente de Marketing da Ford Caminhões. Os test-drives são feitos em percursos rodoviários, com instrutores especializados. O programa conta com o apoio de parceiros e fornecedores da Ford, como Cummins, Autotrac, Rossetti e Shell. Concurso Para os motoristas, a principal atração é o concurso “O Motorista Mais Econômico do Brasil”. Para concorrer, basta participar do test-drive e outras atividades do programa e responder a um questionário sobre “Economia ao volante”, durante uma das 13 etapas da caravana. Os 13 finalistas farão um teste prático de direção econômica em uma pista fechada, em São Paulo. O dono da melhor performance será eleito “O Motorista Mais Econômico do Brasil” e ganhará um Cargo 1933 personalizado por Chitãozinho & Xororó. O vencedor viajará no jato particular da dupla, com direito a um acompanhante, e receberá as chaves do caminhão no palco, durante um show em dezembro. O programa já passou por Campinas e Caçapava, em São Paulo. As próximas etapas estão no quadro e podem ser acompanhadas pelo site www. fordeconoshow.com.br. • ROTEIRO CARAVANA FORD ECONOSHOW PRAÇA EVENTO POSTOS EVENTO DISTRIBUIDORES Cachoeiro do Itapemirim/ ES 03 a 05/out 04/out Vitória/ ES 09 a 11/out 10/out Divinopolis/ MG 17 a 19/out 18/out Uberlândia/ MG 24 a 26/out 25/out Goiânia/ GO 30 a 01/nov 31/out São José do Rio Preto/ SP 05 a 07/nov 06/nov Maringá/PR 12 a 14/nov 13/nov Cascavel/ PR 21 a 23/nov 22/nov Passo Fundo/ RS 28 a 30/nov 29/nov Caxias do Sul/ RS 05 a 07/dez 06/dez 9 entrevista Para acelerar o coração Q uando menina, ela era “horrível, magrela, alta, desengonçada e cheia de espinhas”. Pelo menos, na opinião dela. A bela morena, que ficou famosa após participar do Big Brother Brasil, hoje faz parte do elenco do programa As Aventuras do Didi e pilota o Ford Cargo Pace Truck na Fórmula Truck. “Nunca pensei em dirigir um caminhão. Agora, me apaixonei. Fico com saudades e ansiosa para que chegue logo a próxima corrida”, conta. Para manter o corpo que chamou a atenção no reality show, a modelo malha durante a semana e mantém uma dieta balanceada. “Costumo dormir 8 horas por noite, gosto muito de doces e chocolates, mas procuro evitar os excessos durante a semana”, ela diz. Quem é a Talula? Gosto de ser chamada por Talula Pascoli, nasci em 28 de julho de 1981. Sou do signo de Leão, estou solteira e tenho um filho de 9 anos, que se chama Gabriel. Como é sua rotina? Estudo de segunda a sexta-feira Artes Cênicas na Escola Incenna, onde vou concluir o curso no final do ano. Fora isso, gravo uma ou duas vezes por semana no Rio de Janeiro o programa As Aventuras do Didi. Nos finais de semana, também faço eventos de presença vip, REVISTA CONEXÃO I OUTUBRO 2012 I 8 A modelo e ex-BBB Talula Pascoli falA sobre a sensação de pilotar o Ford Cargo Pace-Truck na Fórmula Truck e outras experiências de sua vida além de continuar trabalhando como modelo e agora pilotando o Pace-Truck. Costumo dormir 8 horas por noite, gosto muito de doces e chocolates, mas procuro evitar os excessos durante a semana, já que mantenho uma dieta de baixa caloria. Costumo treinar durante a semana, faço lição com o meu filho e fico mais tempo com ele. Como está o coração? Ah, o coração está bem calminho e sem muitas expectativas. Com a correria que estou nem tenho tempo de pensar nele. 11 entrevista O que mudou na sua vida depois disso? Repetiria a experiência? Mudou tudo em minha vida! Não sei se repetiria a experiência porque agora já sei como funciona e não sei se ela me traria algo para somar. O Ford Cargo é incrível, Como é lidar com a fama? Sou uma pessoa simples continuo fazendo as mesmas coisas que fazia antes. As pessoas ainda me reconhecem bastante em todos os lugares, mas isso não me atrapalha em nada, só me acrescenta. Adoro receber o carinho deles, acho isso positivo e vejo como uma aprovação da minha presença na casa. Sempre haverá pessoas que vão te amar e outras que vão te odiar... E são essas as diferenças que fazem o mundo ser colorido e ter lugar para todos. O que seria do verde se todos gostassem só do preto? está lindo e muito confortável. Responde muito bem e me adaptei depressa. O tamanho é desafiante, mas não Qual é o seu sonho hoje? Um dos meus sonhos era ter um emprego fixo com benefícios, assistência médica, cesta básica, que pudesse me garantir algo no final do mês. E isso eu consegui com o Didi. Até chorei de ver a minha carteira profissional assinada pela primeira vez. A vida de modelo é bastante incerta porque você nunca sabe o quanto vai ganhar no final do mês. É uma situação bastante difícil para uma mãe solteira, que precisa administrar um lar. E o outro sonho que eu ainda hei de realizar é o de casar e dar uma família para o meu filho. é tão difícil de dirigir como parece” Onde você cresceu e estudou? Nasci em São Paulo, onde vivo até hoje. Estudei nos colégios 12 de Outubro e depois no Adventista. Depois disso, me formei em Educação Física pela Unisa. Onde costumava passar suas férias? Costumava passar as férias nas casas dos meus primos e viajava bastante para Águas de Lindóia e Peruíbe. Qual era o seu sonho de infância? Meu sonho de criança sempre foi casar e ter uma família feliz. Em relação à profissão, sempre quis ser cantora. Como é a relação com seus pais? Tem irmãos? Moro com a minha mãe, porque os meus pais são separados e tenho uma ótima relação com os dois. Tenho uma irmã, que se chama Luana e é minha companheira e parceira. Você sempre foi bonita? Eu era horrível, magrela, alta, desengonçada e cheia de espinhas. Ganhava como a menina mais feia da sala. Como foi a experiência de participar do BBB? A experiência foi ótima! Eu amei a experiência. Ela foi um divisor de águas e também me serviu como aprendizado de vida, aprendi a aceitar melhor as minhas fraquezas e defeitos. Sofri bastante no começo, REVISTA CONEXÃO I OUTUBRO 2012 I 10 Talula amou a experiência do BBB, mas precisou de 11 meses de terapia para recolocar sua “casa” em ordem foram 11 meses de terapia para reconstruir de novo a minha autoconfiança e colocar a “casa” em ordem. Tirou alguma lição dessa experiência? Muitas foram as minhas lições! Mas a melhor de todas foi que ouvir é melhor do que falar. Eu sou uma pessoa extremamente aberta, mal conhecia uma pessoa e já saia contando a minha vida. Esse foi o meu maior problema na casa. Eu falei demais da minha vida pessoal envolvendo terceiros que não queriam ter suas vidas expostas. Isso me machucou demais quando saí. Me sentia culpada por causar sofrimento a pessoas que eu tanto amava. Tem ídolos? Sou grande admiradora da minha mãe, da forma que elas nos criou e a educação que nos deu. Já tinha pensado em dirigir um caminhão? Nunca pensei em dirigir um caminhão e no começo encarei como mais um trabalho. Agora, me apaixonei, se tornou um prazer e estou muito feliz com essa oportunidade. Fico com saudades e ansiosa para que chegue logo a próxima corrida. Como é pilotar o Pace-truck na Fórmula Truck? Teve medo? Sempre fui corajosa, dirijo desde os 18 anos e não tenho medo de velocidade. O Ford Cargo é incrível, está lindo e muito confortável. Responde muito bem e me adaptei depressa. O tamanho é desafiante, mas não é tão difícil de dirigir como parece. O câmbio tem 12 marchas, mas a gente já sai em quinta e não é difícil. Além disso, é supermacio. Brinquei com o pessoal que agora vou trocar meu carro por um caminhão. • O mais bonito C onsiderado o “pace truck” mais bonito já apresentado nos 17 anos da competição, o Ford Cargo tem cabine tunada e itens aerodinâmicos, com spoilers, carenagem, defletor dianteiro e pintura metálica especial em azul, vermelho e branco, as cores da Ford. Talula foi preparada para pilotar o bruto e, assim como os pilotos, participa dos treinos em cada circuito antes das corridas. O “pace truck” entra na pista sempre que é necessária uma intervenção de segurança e não deve andar a mais de 60 km/h. Mas, nos treinamentos, ela acelera o bruto a 150 km/h. “Faz parte da preparação, para conhecer o veículo e estar pronta para emergências”, conta. • 13 na frota concreto Receita de inovação Concreto Confiança avança no mercado da construção civil com o desenvolvimento de novas soluções em concretos tecnológicos C imento, areia, pedra e água. A receita básica do concreto não mudou, mas a tecnologia aplicada hoje no setor ampliou o leque de produtos. São os chamados concretos especiais, área em que a Concreto Confiança vem ganhando mercado. A empresa começou a operar em 2010, com um caminhão Ford. Hoje tem uma frota de 60 veículos, que acaba de ser ampliada com dez Cargo 2629 Euro 5, equipados com betoneira. “Toda a nossa frota de betoneiras é Ford, dos modelos Cargo 2628 e Cargo 2629. É o veículo ideal para betoneira de concreto, tem boa dirigibilidade e força para encarar terrenos irregulares nas obras”, diz Enzo Frederico Buzato, diretor administrativo da Concreto Confiança. “A nossa atividade exige muito do veículo, com muitas horas seguidas de trabalho com o motor em funcionamento para girar o balão de concreto, mesmo com o caminhão parado. Por isso, não trocamos o Cargo.” oferece rotineiramente treinamento para os motoristas e equipe mecânica. Manter os veículos limpos e lubrificados é outro cuidado que garante sua eficiência. Manutenção Expansão O Cargo Euro 5, segundo ele, além de ser mais econômico emite muito menos poluentes com o Arla 32. “Usar esse aditivo é muito simples. Basta completar o seu nível ao abastecer”, explica. A empresa conta com uma oficina interna para serviços básicos, como troca de filtros, e faz a manutenção dos caminhões no distribuidor Ford Divepe, que Um diferencial da Concreto Confiança é o atendimento a todo tipo de obras, desde pequenas e médias até grandes. Ela conta com duas centrais totalmente automatizadas, em Taboão da Serra e São Bernardo do Campo, em São Paulo, REVISTA CONEXÃO I OUTUBRO 2012 I 12 Enzo Buzato: “O Ford Cargo é o veículo ideal para betoneira, por isso não trocamos” Oswaldo Jardim além de unidades móveis em canteiros de obra. Seus planos de expansão incluem a participação em futuras obras, como as do metrô paulistano, e a montagem de mais três usinas nos próximos meses. “O concreto é um material versátil, que oferece resistência de rocha com flexibilidade de desenho. A usina automatizada garante regularidade no produto, gerando economia e agilidade na obra”, completa Buzato. • A atividade exige muito do caminhão: o motor é usado também para girar o balão de concreto Laboratório A s obras hoje têm pressa. O concreto de alta resistência inicial, que fica pronto em 24 horas, é uma das soluções oferecidas pela Concreto Confiança nesse setor. “Temos também o concreto de baixa densidade, que pesa a metade do concreto comum, concretos coloridos, impermeáveis, espelhados, marmorizados e outros”, diz José Pedro da Silva, diretor técnico-comercial da Confiança. Para esse desenvolvimento, a empresa dispõe de um laboratório e uma das únicas máquinas Vicat automáticas no Brasil, para medir a pega do concreto. • José Pedro da Silva: máquina Vicat 15 na frota pedreira Em ritmo de g randes obras Novo Cargo 2628 6x4: tradição de resistência para serviço pesado, na frota que hoje conta com 120 caminhões Ford Optamos pelo Ford por ser um caminhão que serve muito bem a nossa Paupedra renova toda a frota e investe em equipamentos para continuar a crescer no segmento da construção pesada A s empresas da área de construção pesada vivem um bom momento com a realização de grandes obras de infraestrutura na área metropolitana de São Paulo, como a ampliação do Aeroporto de Cumbica, o Rodoanel e outros investimentos ligados à Copa do Mundo. A Paupedra, que atua no ramo de pedreiras, pavimentações e construções, é uma delas. “Temos trabalhado bastante”, diz Luiz Matogrosso, diretor administrativo da Paupedra. “Tivemos uma grande expansão nos últimos 10 anos e continuamos a crescer. Além de iniciar 2012 com toda a nossa frota de caminhões renovada, inauguramos uma nova linha de britagem e uma usina de concreto.” REVISTA CONEXÃO I OUTUBRO 2012 I 14 operação e dá pouca manutenção” Conforto Para o transporte de pedra, sua atividade principal, a Paupedra conta com 120 caminhões Ford, a maioria do modelo Cargo 2628 6x4. “Optamos pelo Ford por ser um caminhão que serve muito bem a nossa operação e dá pouca manutenção, só as revisões normais. Além disso, notamos uma grande evolução no Novo Cargo, não só na cabine como na transmissão sincronizada, que facilita a condução para o motorista”, destaca o diretor. Rezende Alves, motorista há 20 anos – 10 deles na Paupedra –, confirma o avanço do produto. “O Novo Cargo é um caminhãozão, confortável e macio. O câmbio ficou melhor para engatar”, comenta. A manutenção dos veículos é feita no distribuidor Ford Luiz Matogrosso (ao lado) : “Novo Cargo evoluiu na cabine e na transmissão sincronizada, facilitando o trabalho do motorista”. Rezende Alves, na direção: “É um caminhãozão” Souza Ramos, que também fornece treinamento para os 150 motoristas da empresa. Nova usina Não é de hoje que a Paupedra confia nos caminhões Ford para a entrega da sua produção aos clientes. Fausto Martelo, fundador da empresa em 1952 e até hoje à frente dos negócios, iniciou a sua operação com um caminhão Ford F-8. A empresa conta hoje com um dos maiores britadores do Brasil, com capacidade de até 600 metros cúbicos por hora. O seu sistema de classificação permite produzir pedras com o tamanho especificado pelos clientes. A Paupedra também opera em Guarulhos uma das mais modernas usinas de asfalto. Este ano, além de iniciar uma nova linha de produção de britagem, que aumentou sua capacidade para 300 mil metros cúbicos por mês, inaugurou uma usina de concreto, ampliando seu escopo de atuação. Com uma área que hoje soma 212 hectares, a empresa dedica grande atenção à preservação ambiental, um cuidado importante nessa atividade. • 17 na frota estacionamento Carona de classe Airport Park adota a Ford Transit no serviço de translado de passageiros para o Aeroporto de Cumbica Marcus Graça: “A tecnologia e o conforto da Transit são mais um diferencial na qualidade do nosso atendimento” conceito de estacionamentos de longa permanência, próximos aos aeroportos, está consolidado na Europa. O Airport Park, vizinho ao Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, São Paulo, trouxe esse modelo para o Brasil há cerca de cinco anos e desde então não para de crescer. A empresa opera hoje com mais uma unidade na região, o Park Board, somando 3.000 vagas e um movimento de 18.000 veículos por mês. Seus principais atrati- vos são a economia – diária pela metade do preço cobrado no estacionamento do aeroporto –, a segurança e a conveniência oferecidas para os clientes. Para reforçar esse diferencial, toda a sua frota acaba de ser renovada com oito vans Ford Transit. “Nossos clientes são basica- O REVISTA CONEXÃO I OUTUBRO 2012 I 16 mente executivos e famílias que viajam a negócios e lazer. Damos o translado gratuito de ida e volta até o aeroporto e fazer esse serviço com a van Transit agrega valor ao nosso atendimento”, diz Marcus Graça, gerente de Marketing e Vendas do Airport Park. Além de oferecer vagas cobertas, ducha gratuita para os veículos, espaço VIP com ar-condicionado, cafeteria e até banho para os clientes, o Airport Park promove treinamentos semanais para seus 30 motoristas sobre condução e atendimento. “Queremos que o cliente se sinta bem e seguro. A Ford Transit se encaixa perfeitamente nessa proposta, pelo seu padrão de qualidade e conforto, e o retorno tem sido excelente”, completa o executivo. Retorno Os bancos anatômicos, o espaço interno de circulação e a suspensão macia são itens elogiados pelos clientes. Já os motoristas destacam a resposta do motor Duratorq 2.4 diesel e o câmbio de engates suaves, além da posição confortável de dirigir, os freios ABS e a assistência de partida em rampa. “A Transit responde bem na estrada e os clientes estão gostando”, resume Gelson Dias, motorista da equipe. Amplo espaço para bagagem e facilidade de acesso para os passageiros: cada van roda em média 500 km por dia na operação de transfer Com 11 bancos, mais o motorista, e adaptadas para transportar bagagem no compartimento traseiro, as vans da frota rodam em média 500 km por dia cada uma no transfer até o aeroporto, em viagens que duram em média três minutos. Elas também são equipadas com DVD, exibindo um vídeo preparado especialmente para os passageiros. Praticidade “Nosso sistema é muito prático. Os clientes gostam de levar a chave do carro, de não ter de ficar procurando vaga nem depender de táxi. Quem usa uma vez fica freguês”, completa Marcus Graça. “Continuamos ampliando o número de vagas e, quando nossos 80.000 metros quadrados não forem suficientes, temos a opção de construir prédios.” Com o aumento progressivo das viagens aéreas, essa perspectiva não está longe. • na oficina embreagem Troca sem trancos Novo kit de embreagem Motorcraft usa tecnologia avançada para oferecer mais desempenho e economia A Ford lança mais um produto dentro da linha de peças originais Motorcraft, o Kit de Embreagem 330 mm, composto de platô e disco. Produzido pela Eaton, ele conta com a segurança e qualidade da marca líder em transmissões, agora presente também em embreagens. A embreagem Eaton 330 mm usa uma nova tecnologia desenvolvida para oferecer grande durabilidade, performance, conforto, economia e segurança. “É a única embreagem disponível no mercado projetada para atender caminhões e ônibus de 7 a 9 toneladas com motores de gerenciamento eletrônico, podendo também equipar, com vantagens, veículos com motor de gerenciamento mecânico”, diz Hugo Leonardo Marques de Souza, de Vendas Aftermarket da Eaton. Durabilidade Desenvolvida para aplicações com sistema de acionamento do tipo “empurrar”, a nova embreagem possui carcaça fosfatizada com mola membrana, discos equipados com sistema de pré-amortecimento e revestimento orgânico de alta performance, que aumentam a durabilidade e o desempenho em aplicações severas. Todos os discos são equipados com sistema interno de pré-aquecimento, que reduz o ruído de marREVISTA CONEXÃO I OUTUBRO 2012 I 18 Hugo Souza, da Eaton: conjunto de platô e disco com preço atraente e garantia de qualidade para aumentar o rendimento do veículo cha lenta. O seu sistema axial de amortecimento proporciona maior suavidade nas partidas e trocas de marchas, filtrando as vibrações torcionais dos motores. “Além das características superiores de durabilidade e conforto, o novo kit também oferece preço mais atraente, com o padrão de qualidade das peças originais Motorcraft”, completa Souza. Aplicação O novo kit de embreagem tem garantia de 12 meses quando comprado e instalado no distribuidor, ou de seis meses para compra no balcão. Ele é aplicado nos modelos Cargo 814, Cargo 815e, Cargo 915, Cargo 1113 e Cargo 1313. Também é indicado para os seguintes modelos da Série F: F-4000, F-600, F-700, F-750, F-7000 e FT7000, F-11000, F-12000, F-13000, F-14000, F-16000, F-19000, F-21000 e F-22000. • 21 na estrada O show não pode parar Chitãozinho e Xororó viajam por todo o Brasil para cantar, com toneladas de equipamentos que são transportadas pelo Ford Cargo 1932 Cabine Leito, testado e aprovado pelo experiente “Tio” T Chitãozinho e Xororó com Lázaro, o “Tio”: motorista da equipe há 19 anos odo artista deve ir onde o povo está. Assim diz a canção e é o que fazem Chitãozinho e Xororó. A dupla sertaneja mais famosa do Brasil apresenta em média nove shows por mês, em diferentes cidades de todo o Brasil. “Esta é a nossa vida e o que gostamos de fazer há mais de 40 anos: cantar”, diz Chitãozinho. Para garantir a qualidade da produção que os fãs esperam, os astros contam com uma equipe que chega a 70 pessoas e transportam 6 toneladas de equipamentos. Essa parafernália, formada por mesas de som e luz, painéis digitais e instrumentos, viaja numa carreta puxada pelo Novo Cargo 1932. Produção “Estamos muito contentes com este Novo Cargo, um caminhão realmente sensacional, que não dá nenhum problema”, comenta Xororó. “Nosso primeiro caminhão foi um Ford Cargo 1983, um dos primeiros da linha. Antigamente, nós levávamos tudo para o show, até a estrutura do palco. Hoje, existem empresas que locam essa parte, levamos apenas os equipamentos. Ficou mais fácil”, completa Chitãozinho. Essa produção permite que eles se preocupem apenas em entrar no palco e cantar. Nas viagens curtas, próximas a São Paulo, viajam a bordo de uma van Ford Transit adaptada, com poltronas reclináveis, TV, frigobar e outros itens de conforto. Para lugares mais distantes, vão de avião. REVISTA CONEXÃO I OUTUBRO 2012 I 20 Montagem no palco: 6 toneladas de equipamentos de som e luz 23 na estrada Novo Cargo Leito: outro padrão de conforto Levar esse equipamento O é uma grande responsabilidade. Por isso o Tio e o caminhão Cargo são fundamentais” Xororó Responsabilidade A equipe segue antes e, quando os cantores chegam, já está tudo pronto para o show. A maioria das apresentações é nos fins de semana, em diferentes cidades do Brasil. Nesse ritmo, a carreta Cargo roda cerca de 80.000 km por ano. Na sua direção está Lázaro Moretti, o “Tio”, como é carinhosamente chamado pela equipe. Com 72 anos de idade e motorista há 53, é um dos mais animados do grupo. Ele trabalha há 19 anos com Chitãozinho & Xororó, que conheceu por intermédio de um cunhado cantor sertanejo. Antes disso, “puxava” maçã da Argentina para a Ceasa de Ribeirão Preto. “O Tio é uma pessoa muito querida de toda a equipe. Todo ano a gente pensa que ele vai se aposentar, mas é o primeiro que quer pôr o pé na estrada. Ele dá conta do recado, é de total confiança e uma pessoa maravilhosa”, diz Chitãozinho. “Levar esse equipamento é uma grande responsabilidade. Por isso o Tio é uma pessoa fundamental, assim como o caminhão Cargo, que é tudo de bom”, completa Xororó. Tecnologia Após quatro meses com o Novo Cargo cabine leito, Lázaro já rodou cerca de 25.000 km e sentiu muita diferença. Antes, usava um caminhão com cabine leito adaptado. “Esse caminhão é excelente. É outra tecnologia, a começar pela caixa de 12 marchas, que é bem leve e tem excelente torque. Trabalhando dentro da rotação, ele anda bem, não REVISTA CONEXÃO I OUTUBRO 2012 I 22 dá problema e também é muito econômico. Além disso, o freio é ótimo, transmite segurança.” A equipe planeja todos os roteiros de viajem e também as paradas. “Paro sempre em posto para dormir no leito. Quando a viagem é longa, vamos em dois motoristas e um dorme no hotel. Estamos respeitando a nova lei, com descanso de meia hora a cada 4 horas”, conta. conforto do Novo Cargo cabine leito, segundo Lázaro Moretti, o “Tio”, é de “outra categoria”. Como destaques, ele cita os três porta-luvas, o compartimento para bagagem embaixo da cama, o ar-condicionado e o resfriador. “O espaço é muito bom e silencioso. Para dormir, o resfriador permite resfriar a cabine sem desgastar a bateria.” A suspensão da cabine é outro diferencial. “Você não sente buraco, é muito macio.” Zeloso com o veículo, ele não deixa ninguém fumar dentro da cabine e faz regularmente higienização com vapor. “Cuido dele com amor”, diz. Ele elogia também o piloto automático, que mantém a velocidade desejada e evita multas, e o baixo consumo. “Ele é muito econômico, faz em média 2,6 km/l e tem autonomia de mais de 1.000 km. Nunca deixo o tanque baixar muito para evitar sujeira nos filtros. • Malícia da estrada Os astros no palco e antes do show: viagem feita em uma van Ford Transit adaptada com poltronas, TV e frigobar A experiência do veterano motorista conta pontos não só na economia e conservação do veículo, mas também em outras situações na estrada. Como na tentativa de roubo que ele sofreu há alguns anos, perto de Campo Grande. “Numa parada, jogaram areia no tanque de óleo atrás da cabine. Rodei 25 km e o motor estourou. Sorte que duas carretas vinham atrás e pararam. Os ladrões fugiram.” Segundo ele, os cantores têm muitos fãs, mas é preciso estar atento com pessoas que puxam conversa, querem saber para onde vão e outras informações. “É a malícia da estrada”, diz. • Lázaro na cabine: resfriador para dormir no calor sem desgastar a bateria. Bom espaço para a cama, com compartimento de bagagem, e câmbio leve de 12 marchas sincronizadas 25 teste Euro5 Euro3 Qual gasta O menos? Teste de pane seca comprova a economia superior da nova geração Cargo em comparação com a anterior. Confira o resultado novo Ford Cargo 1933 com motor Euro 5 comprovou ser 6% mais econômico no consumo de diesel que o modelo de geração anterior, Euro 3. O teste de pane seca foi realizado com apoio da Ford, pela equipe do programa Brasil Caminhoneiro, exibido aos domingos, às 7h30, pelo SBT. A prova ocorreu na pista de provas da TRW em Limeira, São Paulo, com 4 km de extensão. Os dois caminhões do teste, um Cargo 1933 Euro 5 e um Cargo 1932 Euro 3, foram abastecidos com a mesma REVISTA CONEXÃO I OUTUBRO 2012 I 24 Os dois caminhões na pista em Limeira: tanques drenados e abastecidos com a mesma quantidade de diesel, 150 litros quantidade de diesel, 150 litros, e rodaram na pista até a pane seca. Para não haver dúvida, os tanques foram totalmente drenados antes do abastecimento. Controle Ambos foram implementados como “cegonha” e carregados com três vans Ford Transit, somando cerca de 7 toneladas de carga e peso bruto total combinado de 24,5 toneladas. Nesse ambiente controlado, foi possível simular uma operação rodoviária real, com consumo muito próximo do obtido na estrada. Os caminhões foram conduzidos por quatro motoristas, em sistema de revezamento a cada três horas para evitar que mudanças no modo de dirigir influenciassem o resultado. A velocidade média dos veículos foi de 70 km/h nas retas e 50 km/h nas curvas. Resultado Resultado: na volta número 84 do teste o Cargo Euro 3 parou sem combustível, enquanto o Cargo Euro 5 continuou a rodar por mais cinco voltas e mostrou ser 6% mais econômico. Esta, porém, não foi a única vantagem mostrada Eficiência: depois que o primeiro veículo parou, o novo Cargo Euro 5 teve fôlego para dar mais cinco voltas no circuito pela nova geração Ford, que usa a tecnologia de redução catalítica seletiva (SCR) para cortar em 80% as emissões, além de oferecer mais potência e uma condução mais confortável para o motorista. Para os engenheiros da Ford, o resultado não surpreendeu. “A linha Cargo Euro 5 passou por mais de 1 milhão de quilômetros para garantir esse nível de eficiência, com mais potência e economia”, afirma Aslan Moreira, engenheiro da Ford. “O Cargo Euro 5 tem um torque mais agressivo e forte. No modelo Euro 3, é preciso forçar um pouco mais para manter o mesmo padrão na rodovia”, comentou Anderson Basso, um dos motoristas do teste. “Como ele é mais forte, você tem que trocar menos de marcha”, constatou Charles Boaro, outro motorista. • no serviço arla 32 na cidade transit 27 O agente “papa-fumaça” Entenda o papel do Arla 32 no funcionamento dos motores Euro 5 A José Roberto Fachola: o reagente produz uma reação química e limpa os gases gerados na queima do combustível entrada em vigor este ano do programa de controle de poluição Proconve P7 (equivalente ao Euro 5 europeu), introduziu no Brasil um novo tipo de reagente, até então desconhecido no mercado: o Arla 32. Seu nome vem das iniciais de Agente Redutor Líquido Automotivo. Já o número 32 refere-se à sua composição: 32,5% de ureia de alta pureza, dissolvida em água desmineralizada. Esse reagente é usado nos caminhões com tecnologia de pós-tratamento SCR – sigla em inglês para Redução Catalítica Seletiva –, caso dos novos caminhões Ford Cargo com motor Cummins Euro 5. “Ao entrar em contato com os gases de escape, ele provoca uma reação química e transforma o óxido de nitrogênio (Nox) produzido pelo motor em nitrogênio e água”, explica José Roberto Fachola, engenheiro de Serviços da Ford Caminhões. “O resultado é sentido no ar limpo e praticamente sem cheiro que sai do escapamento do veículo.” Injeção O Arla 32 é injetado na tubulação de escape por uma unidade dosadora, controlada pelo módulo de controle eletrônico REVISTA CONEXÃO I OUTUBRO 2012 I 26 do motor. A injeção do reagente só ocorre quando o motor está em funcionamento, com os gases de escape aquecidos a mais de 200°C e o índice de óxido de nitrogênio está acima de 2 g/kWh. A capacidade do reservatório de Arla 32 varia de acordo com cada modelo de caminhão Cargo Euro 5: • Cargo 8 t: 25 litros; • Cargo 13 a 31 t: 50 litros; e • Cargo cavalo-mecânico: 90 litros. Diagnóstico Os caminhões Ford Cargo Euro 5 vêm com um indicador de nível de Arla 32 no painel, composto por cinco LEDs – quatro verdes e um vermelho, que avisa quando ele chega na reserva. Contam também com um sistema de diagnose de bordo (OBD) que informa o motorista sobre eventuais falhas no sistema de pós-tratamento. Uma luz de advertência amarela se acende no painel nas seguintes situações: • nível de Arla 32 no reservatório abaixo de 12%; • utilização de Arla 32 adulterado ou contaminado; • falhas no sistema de pós-tratamento. O uso do veículo com o reservatório de Arla 32 vazio, com o produto adulterado, contaminado ou misturado com aditivos, diesel ou água, causa falhas no sistema de pós-tratamento e perda de potência do motor. “Caso isso ocorra, deve-se entrar em contato imediatamente com um distribuidor Ford Caminhões”, lembra Fachola. O consumo de Arla 32 é em média de 5% a 8% do total do consumo do diesel. Ou seja, para cada 100 litros de diesel são utilizados, em média, de 5 a 8 litros do produto. • A linha Ford Transit ganhou mais um atrativo que reforça as suas vantagens no segmento de veículos comerciais urbanos: a revisão com preço fixo. O programa, inédito no mercado de vans, vale para as quatro versões da linha: furgão curto, furgão longo, chassi-cabine e van de passageiros. A Revisão Preço Fixo Transit é um pacote de revisões programadas, com preços e kits pré-definidos. “Com ela, o cliente da Ford Transit sabe com antecedência os valores de cada revisão e pode pla- nejar melhor os seus custos. É uma ação que reforça a economia e transparência para o frotista”, diz Silvio Fedele, gerente de Serviços e Rede de Distribuição da Ford Caminhões. • Os preços da Revisão Preço Fixo Transit são: 6 meses ou 12.500 km: R$ 456,00, ou 4 parcelas de R$ 114,00 12 meses ou 25.000 km: R$ 532,00, ou 4 parcelas de R$133,00 18 meses ou 37.500 km: R$ 500, ou 4 parcelas de R$ 125,00 24 meses ou 50.000 km: R$ 820,00, ou 4 parcelas de R$ 205,00 30 meses ou 62.500 km: R$ 500,00, ou 4 parcelas de R$ 125,00 Mais informações do programa estão disponíveis no site da Ford Caminhões: www.fordcaminhoes.com.br. ESTRELA DE VIDEOGAME U ma van comercial merece entrar no grid ao lado de veículos superesportivos? Se for uma Ford Transit, a resposta é sim, segundo os criadores do Forza 4, um dos videogames mais famosos de corridas, para o Xbox 360. A Transit do game foi baseada no conceito Super Sport Van, que a Ford apresentou na Inglaterra no ano passado. Ela tem pintura exclusiva, rodas de liga leve, spoilers, dupla saída de escape, pneus 235/45 de perfil baixo e motor Duratorq TDCi de 3.2 litros e 200 cv. • VERSÁTIL E COMPLETA A Ford Transit superou a venda de 10.000 unidades, em menos de três anos de lançamento no Brasil. Com grande flexibilidade para diversos tipos de aplicação, a linha tem sido cada vez mais utilizada nos grandes centros urbanos, onde são adotadas restrições à circulação de caminhões. “A Transit é sem dúvida a van mais completa do mercado e vem sendo preferida por transportadores que valorizam a economia trazida pelo seu nível superior de eficiência, segurança e qualidade”, diz Pedro de Aquino, gerente de Marketing da Ford Caminhões. Líder de mercado na Europa há mais de 40 anos, a Transit já vendeu mais de 6 milhões de unidades no mundo e se tornou a referência em tecnologia do segmento. • 29 na gerência Conta de padaria ga e quilometragem. Quando está parado carregando ou descarregando, o caminhão só gasta tempo. Quando está rodando, além de gastar tempo, consome quilometragem – combustível, pneus, peças e outros, na ida e na volta. Lauro Valdívia: o primeiro passo para um gerenciamento eficiente é enxergar os custos Economias e ganhos que podem parecer pequenos têm um grande impacto na rentabilidade do negócio de transporte F azer contas é simples, mas nem sempre todos os custos estão visíveis numa operação de transporte. “O primeiro passo para um gerenciamento eficiente do negócio é enxergar esses custos”, ensina Lauro Valdívia, engenheiro especialista em Transporte, assessor técnico da NTC&Logística e palestrante do Tecnofrota, seminário para frotistas promovido pela Ford e parceiros. Quando se fala em redução de custos de 0,5%, por exemplo, pa- REVISTA CONEXÃO I OUTUBRO 2012 I 28 rece pouco. Mas é preciso comparar essa economia com o lucro. “Uma empresa de transporte tem em média 5% de lucro – fora anos excepcionais, como 2008 e 2010, em que as empresas chegaram a uma margem de 10%. Portanto, reduzir 0,5% o custo significa aumentar o lucro em 10%, o que não é pouco”, continua o especialista. “Qualquer economia afeta o lucro, é assim que se tem de pensar na redução de custo.” Tempo e quilometragem O serviço de transporte consiste em pegar a carga na origem, transferi-la para o destino, descarregar no local e iniciar um novo serviço. Envolve, basicamente, tempo de carga e descar- Composição dos custos Existem dois tipos de custo na empresa: os diretos, ligados ao caminhão, e os indiretos. Os custos diretos também se dividem em dois tipos: fixos e variáveis. Se o caminhão está parado e continua gastando, é custo fixo. Se o custo aumenta conforme o caminhão roda, é variável. Qual o maior custo do transporte rodoviário? Dependendo do tipo de uso, ele é sempre: a mão-de-obra, se a operação é de curta distância, ou o combustível, se o caminhão roda muito. “Esses dois itens, juntos, representam sempre mais da metade do custo de um veículo”, destaca Valdívia. A tabela 1 mostra, como exemplo, a planilha de custos fixos e variáveis de um cavalo-mecânico com carreta de três eixos. Vemos que o custo fixo é R$10.520 por mês. Além dele, há o custo variável de R$1,2276 por quilômetro rodado. No custo fixo estão incluídas despesas como aluguel, IPTU, propaganda, água, luz, telefone, material de escritório, limpeza, segurança, veículos de apoio, depreciação de máquinas, assessoria e pessoal administrativo, que são todos os empregados exceto os motoristas, ajudantes e pessoal de oficina. A lista é grande, mas o maior peso dentro de uma empresa de transporte é o custo direto, do caminhão. “De modo geral, em uma empresa de carga fechada, de lotação, o custo direto representa 90% CUSTO TEMPO CUSTOS DIRETOS CM 4X2 + SR 3E Custo fixo mensal de Veículo Despesas Administrativas/mês por Veículo Licenciamento, IPVA e Seguro Obrigatório Impostos Total mensal por Veículo Total por dia 666,00 Total por hora 60,50 Tabela 2 PLANILHA DE CUSTO OPERACIONAL CUSTOS DIRETOS CM 4X2 + SR 3E Depreciação do Veículo Remuneração de capital empatado no Veículo Licenciamento, IPVA e Seguro Obrigatório Seguro do Casco (risco) 2.137,00 2.181,00 275,00 917,00 Total do custo fixo mensal (sem Tripulação) 5.510,00 Salários dos Motoristas + Encargos Sociais Total do custo fixo mensal Manutenção (Peças e Mão de Obra) Combustível ARLA 32 Pneus, recapagens e afins Lubricantes - óleo de motor Lavagens TOTAL DO CUSTO VARIÁVEL POR KM 5.010,00 10.520,00 0,1400 0,8571 0,0643 0,1231 0,0130 0,0300 1,2276 10.520,00 1.000,00 275,00 1.800,00 13.320,00 Tabela 1 do total. Com 10 pessoas você cuida de 200 caminhões, tranquilamente. Já na operação de carga fracionada, o custo direto vai de 60% a 70%, porque a estrutura maior aumenta os custos indiretos. Você precisa de terminais de coleta, terminais de origem, muito mais gente”, afirma. Exemplos de operação Os custos mensais de um caminhão variam de acordo com a quilometragem. Se ele roda 5.000 km por mês, custa no total R$16.657, considerando custo fixo e variável. Seu custo fixo representa 63%. O maior custo dessa operação, 30%, é o salário do motorista, R$5.000 com todos os encargos. Em seguida vem o combustível (26%). Com o aumento da quilometragem, o peso do custo fixo cai. Se o veículo rodar 15.000 km, o custo total é R$28.932. O custo fixo nesse caso representa 36% e o maior gasto é disparado o combustível, com 44%. O salário do motorista entra com 17%. Oportunidades Com base nesses dados, pode-se calcular o custo fixo do caminhão por tempo (tabela 2). No exemplo, ele é de R$666 31 na gerência APROVEITAMENTO DO CUSTO FIXO CUSTOS FIXOS MENSAL = R$ 10.520,00 Viagem por mês 5 10 20 30 Custo Fixo/Viagem 2.104,00 1.052,00 526,00 350,00 Tabela 3 FÓRMULA FÓRMULA Disponibilidade/mês Disponibilidade/mês Horas Dias Trabalhadas X Trabalhados Por Mês Por Dia Produtividade = Percurso do Veículo Velocidade Operacional Tempo Carga e Descarga + 250 horas = 10 Número Viagens mês + 3+2 R$ 0,10 Economia de R$ 0,013 por km R$ 1,98/L 2,05km/L R$ 0,979/km EM 1 ANO RODANDO 10.000 KM POR MÊS ± R$ 1.600,00 R$ 0,966/km Custo km BAIXO Rendimento ALTO Tabela 4 COMBUSTÍVEL Anterior Consumo médio de combustível em km/litro Preço pago pelo combustível R$ Custo km combustível R$ Economia rodando mensalmente Atual 2,500 2,10 2,625 2,10 0,840 0,800 10.000 1 Veículo R$ 8.000,00 3.810 Capital Litros R$ 8.400,00 4.000 Frota 100 Veículos Capital Litros R$ 840.000,00 400.000 R$ 800.000,00 380.952 Economia 5,0% km Atual R$ 400,00 190,5 Ano R$ 4.800,00 2.285,7 R$ 40.000,00 19.048 R$ 480.000,00 228.571 Tabela 5 PNEUS Anterior Quantidade de pneus do veículo Preço do pneu novo Percentual de perda de carcaças Durabilidade do pneu novo em quilômetros Preço da recapagem Número alcançado de recapagens por pneu Durabilidade alcançada em cada recapagem unid. 18 R$ 1.200,00 % 7,0 km 120.000 R$ 350,00 unid. 1,5 km 85.000 Anterior preço 1.200,00 7,00 525,00 1.809,00 32.562,00 Pneu novo Perda Recapagens Total Atual Economia 5,0% 6,7 126.000 2,0 89.250 Atual durabilidade 120.000 preço 1.200,00 6,65 700,00 1.979,80 35.636,40 - 127.500 247.500 247.500 0,132 - 178.500 304.500 304.500 0,117 Pneus novos R$ 0,015 R$ 146,00 R$ 14.600,00 R$ 175.200,00 0,1 12 146 Tabela 6 AUMENTO DE PRODUTIVIDADE Dias Trabalhados/mês Horas Trabalhados/dia 24 dias 11 horas Rota Anterior Atual Distância (ida+volta) Velocidade Tempo de Carga Tempo de Descarga 1.200 km 50 km/h 7 horas 6 horas 1.200 km 55 km/h 6,5 horas 5,5 horas Frota de Veículos Lucro e sustentabilidade O ponto de equilíbrio é quando o caminhão paga todos os custos e começa a gerar lucro. A margem de lucro determina a velocidade do crescimento da receita. Mas, se o caminhão ficar parado, não gera nenhum valor. A produtividade do veículo é calculada pelo tempo trabalhado. O máximo que ele consegue trabalhar são 24 horas por dia e 30 dias por mês. Outros fatores que influenciam a produtividade são o tempo de carga e descarga e a velocidade do veículo – que afeta também a segurança e o consumo de combustível (ver equação 1). “O carregamento e descarregamento muitas vezes dependem do cliente. É preciso negociar com ele para receber carga sábado e domingo, por exemplo. E ficar menos tempo parado em oficina. A produtividade do caminhão se mede em viagens por mês”, afirma Valdívia. durabilidade 120.000 Capital Por km Por veículo/mês Para 100 veículos/mês Para 100 veículos em 1 ano Número de Viagens/mês 10 Viagens mês Equação 1 Custo km ALTO 1,92km/L Anterior = 25 horas Rendimento BAIXO + 50 km Tempo de Viagem QUALIDADE DOS INSUMOS R$ 1,88/L Dias Hora Tempo de Viagem C O M B U S T Í V E L X Produtividade = 1.000 km do Veículo Tempo em Trânsito 25 Horas Por Dia por dia, mais o custo variável. “As oportunidades de ganhar mais estão em aumentar a produtividade do veículo, reduzindo o custo fixo. As empresas que querem ganhar dinheiro hoje precisam ter pessoas pensando no aproveitamento do veículo, em como trabalhar mais horas por dia e mais horas por mês”, destaca o especialista (ver a tabela 3). “Com a nova lei de trabalho dos motoristas, reduz-se a disponibilidade de tempo de viagem e o custo do frete deve ter um impacto de 15%. Com o mercado como está hoje, não é fácil repassar esse custo. É preciso usar a imaginação – como colocar dois motoristas por veículo. O que não pode é o caminhão ficar parado.” 24 dias 11 horas 7,1 Viagens 7,8 Viagens 100 Veículos 714 Viagens 91 Veículos -9 Veículos GANHOS COM PRODUTIVIDADE CUSTOS OPERACIONAIS 9 Veículos X R$ 10.520,00 = R$ 94.680,00 por mês ou 12 Meses X R$ 94.680,00 = R$ 1.136.160,00 por ano CAPITAL EMPATADO EM VEÍCULOS 9 Veículos X R$ 282.200,00 = R$ 2.539.800,00 REVISTA CONEXÃO I OUTUBRO 2012 I 30 Tabela 7 Redução de custos Vamos medir o impacto da redução de custos usando como exemplo uma frota de 100 veículos, que roda em média 10.000 km por mês. Há três fatores importantes quando se fala em redução de custo. Um deles é o rendimento do produto – a qualidade. Não adianta comprar um diesel mais barato, por exemplo, se ele rende menos por quilômetro (ver a tabela 4). O mesmo vale para as peças de reposição. Outro fator é o controle. “Se você não sabe quanto gasta com combustível ou pneu, por exemplo, não tem como reduzir o seu custo. Já vi empresas que pegam serviço a qualquer preço, porque não pensam nos custos, e acabam pagando para trabalhar”, comenta Valdívia. Combustível Para reduzir o gasto com combustível é possível adotar várias ações: • Controle; • Treinamento e premiação de motoristas; • Regulagem do motor, bomba e bicos; • Manutenção da pressão dos pneus; • Usar defletor de ar; • Evitar sobrecargas. Uma economia de 5% no combustível, no exemplo dado, representa R$480.000 em um ano (ver tabela 5). “Uma empresa que não aplica nenhum controle, só de passar a controlar já consegue uma economia de cerca de 5%. Não é um número difícil de atingir”, diz o engenheiro. Pneus Nos pneus, também é possível economizar 5%, ou R$175.200, com as seguintes ações (ver tabela 6): • Manter a pressão correta; • Fazer rodízio periódico para uniformizar o desgaste; • Alinhar a balancear rodas, regular freios, “casar” bem os pneus; • Não deixar pneus desgastados nos eixos de tração e direcionais; e • Fazer ressulcagem em pneus novos. Manutenção A qualidade da manutenção feita na Rede Ford também traz melhor aproveitamento do caminhão. Os fatores que contribuem para isso são: • Disponibilidade de oficinas em todo o território nacional; • Infraestrutura com pátio, dormitório e segurança; • Uso de ferramental apropriado; • Serviços com garantia; • Diminuição da ociosidade de mão de obra em oficina própria • O uso de peças genuínas, com menos paradas, redução do consumo de combustível e peças; e • Manutenção preventiva eficiente. Uma redução de três dias por ano de parada do caminhão na manutenção representa 2 horas a mais de disponibilidade do veículo por mês. Numa frota de 100 veículos, isso significa a redu- ção de um veículo na frota, ou R$126.240 por ano (considerando o custo fixo de R$10.520 por mês). Lubrificante Usar um óleo de melhor qualidade, que dura 20.000 km em vez de 10.000 km, mesmo sendo mais caro, traz uma economia direta e também aumenta a vida útil do motor. Esses dois itens geram uma economia de R$0,0149 por km, ou seja, um total de R$178.800 por ano, equivalente a 100 trocas de óleo. Ou seja, uma troca de óleo de toda a frota sai de graça. Aumento de produtividade Aumentando em 5 km/h a velocidade média do veículo e reduzindo em meia hora o tempo de carga e descarga, é possível aumentar de 7,1 para 7,8 o número de viagens por mês. Ou seja, numa frota de 100 veículos, representa fazer o mesmo serviço com 9 veículos a menos, uma economia operacional de R$1.136.160 por ano, sem contar o capital empatado (tabela 7). Resultado Todas essas economias com combustível, pneus, manutenção e lubrificantes, mais o aumento da produtividade, somam um total de R$2.096.400 ao lucro da empresa no exemplo considerado (tabela 8). Ou seja, dinheiro suficiente para comprar sete caminhões novos ou 998.000 litros de diesel. Mesmo em frotas menores, é uma diferença que não pode ser desconsiderada. • RESULTADO ECONÔMICO Economia Combustível Pneus Manutenção Lubrificantes Produtividade Capital Insumos R$ 480.000,00 228.571 Litros combustível R$ 175.200,00 146 Pneus novos R$ 126.240,00 C. Fixo de 1 Veículo novo R$ 178.800,00 24.000 Litros de óleo R$ 1.136.160,00 C. Fixo de 9 Veículos novos Total = R$ 2.096.400,00 Lucro por ano Tabela 8 Para saber mais sobre o programa de seminários Tecnofrota, acesse www.tecnofrota.com.br. 33 no mercado ranger Picape de raça GPS com tela de 5 polegadas, câmbio automático e interior requintado: padrão de carro de luxo Nova Ranger global dá um salto na categoria e mostra ser muito mais que um veículo para o trabalho A s picapes nasceram como veículo de trabalho e, com o tempo, ganharam atributos de conforto e tecnologia que hoje rivalizam com os automóveis de luxo. A Nova Ford Ranger é um exemplo do nível de sofisticação a que o segmento chegou. Câmera traseira, sensor de chuva, GPS com tela colorida de 5 polegadas, acendimento automático de faróis, ar-condicionado eletrônico, bancos de couro, banco REVISTA CONEXÃO I OUTUBRO 2012 I 32 do motorista com ajuste elétrico em oito direções e retrovisores elétricos dobráveis são alguns itens presentes na versão topo de linha Limited. O espaço para carga da linha foi ampliado para 1.800 litros na versão cabine simples e 1.180 litros na cabine dupla. A fama de valente da Ranger é honrada pelos três novos motores, dois diesel e um flex. O 3.2 Diesel, com cinco cilindros e turbo de geometria variável, é o mais potente da categoria e tem 200 cv. O 2.5 Flex, com comando de válvulas variável, também é o mais potente da sua classe: gera 168/173 cv com gasolina ou etanol. Há ain- da uma versão exclusiva para frotistas, com motor diesel 2.2. Os modelos diesel vêm com novas transmissões de seis velocidades, automática ou manual, e tração 4x4. A picape flex tem câmbio manual de cinco velocidades e tração 4x2. Com essas opções, o objetivo da Ford é atender clientes que usam a picape em diferentes regiões e tipos de aplicação. Na parte de segurança, a Nova Ranger também dá um salto à frente. Além de freios ABS com distribuição eletrônica e seis airbags (dianteiros, laterais e de cortina), é a única da categoria a dispor de controle eletrônico de estabilidade, que engloba controle de tração, controle automático de velocidade em descida, assistente de partida em rampa, controle de oscilação de reboque, controle adaptativo de carga, controle anticapotamento e assistência em frenagem de emergência. Por dentro, a picape impressiona pelo acabamento e nível de silêncio. Os bancos, anatômicos, contam com a opção de couro. A direção tem design exclusivo e o painel é iluminado na cor azul “Ice Blue”. Console no teto com porta-óculos e um espaço sob o banco traseiro estão entre os 23 porta-objetos. A garantia de três anos e as revisões com preço fixo contribuem para reduzir o custo de manutenção. • 35 turismo Peru em alto estilo Famoso roteiro alternativo, este país tem também um lado sofisticado, pouco conhecido, com grande diversidade cultural e gastronômica O Praça de Armas de Cusco: construções históricas Por Fábio Martuscelli Peru é muito diversificado e atende todos os tipos de público, desde aqueles com espírito aventureiro até os mais exigentes. Você pode em um piscar de olhos passar de um sólido deserto a vertiginosas montanhas, ou mesmo a uma selva exuberante. Ao percorrer as mais ricas regiões do Peru, seu paladar ficará mais aguçado com a cozinha que já deu o grande salto à alta gastronomia, e não é por acaso, já que este país possui mais de 80 climas diferentes e 50 línguas nativas ainda em uso. O destino começará em Lima, capital do Peru, e de lá percorreremos outras cidades rumo à sagrada Machu Picchu. Se estiver com a família e quiser algo mais tranquilo, visite o Shopping Larcomar, e depois assista ao encantador Circuito Mágico de Fontes de Água. Entre os hotéis destaco o Miraflores Park Hotel, localizado na parte mais nobre da cidade. Nesta estadia saboreie o seviche de truta salmonada acompanhado do pisco sauer, bebida feita à base de pisco e suco de limão. A ideia é ficar no máximo três dias em Lima, e depois partir em direção a Cusco, Valle Sagrado e Machu Picchu. A “Cidade Sagrada” Culinária e balada na capital Até então uma metrópole com uma história e geografia bem peculiar, porém, a cada passo, você descobre algo diferente e apaixonante, onde a arquitetura e tradição se fundem e surpreendem o turista a cada esquina. A gastronomia é, sem dúvida, o que Lima tem de melhor. Considerada a capital gastronômica da América do Sul, sua culinária tem como base peixes e frutos do mar. Um ótimo local para saborear as delícias da cozinha peruana é no Restaurante Astrid & Gastón, do chefe renomado Gastón Acurio. Já para os amantes da vida noturna, a sugestão é dar uma volta no bairro do Barranco. As noites são jovens, e há muitas opções de pubs e discotecas. REVISTA CONEXÃO I OUTUBRO 2012 I 34 Acima: Catedral de Cusco, cidade Inca. Chefe Takinami: peixes e frutos do mar Depois de aproveitar as maravilhas de Lima, vamos pegar um voo rumo ao sul dos Andes Peruanos, em direção a Cusco, à “cidade sagrada”, como é conhecida pelos habitantes locais. É, sem dúvida, uma viagem ao centro da cultura Inca em sobreposição a onda radiante da arte colonial espanhola na mais cosmopolita cidade andina. Durante o dia, não perca a oportunidade de mergulhar um pouco mais na cultura Inca, conhecendo o fantástico Parque Arqueológico Sacsayhuaman e seus monumentos sagrados. No mesmo local tire algumas horinhas para comprar roupas feitas com lã de vicunha, alpaca e lhama. Aproveite, pois estes artigos são muito caros no Brasil. Em Cusco, praticamente tudo acontece ao redor da Praça das Armas. Ao anoitecer, as tênues Lima, ponto de partida: capital gastronômica da América do Sul, com geografia surpreendente e vibrantes luzes amarelas que iluminam as imponentes fachadas da Catedral da Cidade criam o ambiente perfeito e acolhedor para os amantes da noite. Se estiver disposto a ficar mais um dia nessa cidade (o que não surpreende), sugiro hospedarse no Hotel Monasterio, considerado um dos mais charmosos do mundo. Sua construção é da época de 1595, antigo Palácio de Amaru Qhala, localizado a poucos passos da Praça de Armas, o que facilitará sua locomoção. Além dos restaurantes do hotel, existem outras opções como o El Pisquerito, especializado em todos os tipos de pisco sauer, e o Inca Grill, especializado na comida peruana. Experimente provar o delicioso ceviche, peixe marinado em suco de limão, acompanhado do chicha, bebida fermentada produzida pelos povos andinos à base de milho escuro. Depois de aproveitar o dia e a noite de Cusco, convido a percorrer 15 km ao norte em direção turismo 37 motorsport rali a Cidade de Urubamba, local onde está situado o Valle Sagrado. É um encantador cenário natural coberto por belas montanhas. Para conhecer melhor esta maravilha natural, repleta de largos campos com folhas selvagens, hospede-se no Hotel Rio Sagrado e sinta a atmosfera relaxante de uma forma que você nunca vivenciou antes. Simplesmente paradisíaco e maravilhoso. Trem de luxo nos Andes Saindo do Hotel Rio Sagrado, e cada vez mais perto da sagrada Machu Picchu, a próxima parada é em Ollantaytambo, localizada a 60 km de Cusco. Lá você embarcará no trem que liga as duas cidades. O Peru Rail oferece algumas opções de trem para ir de Cusco a Machu Picchu. Como é o caso do Hiram Bingham, o meio de transporte mais luxuoso que une o melhor da gastronomia peruana com uma arquitetura e requinte sem precedentes. Na última cabine, aprecie a maravilhosa paisagem do Vale Sagrado percorrendo as margens do Rio Urubamba. Após 2 horas de viagem, seu destino será a cidade de Águas Calientes. Assim que descer do trem, a feira repleta de artesanato, roupas com tecidos típicos e acessórios é uma boa opção para comprar lembranças. O Monstro dos Sertões A No coração do Império Inca Em Águas Calientes você pegará um ônibus rumo a Machu Picchu. Em poucos minutos de subida íngreme, beirando as costas da montanha, prepare-se para colocar os pés no universo misterioso de um povo do qual jamais saberemos a verdadeira história. Localizado no coração da selva de montanhas, a cidade de Machu Picchu é o maior legado dos antigos peruanos. Aproxime-se de um mundo intacto onde a história permanece em cada canto e em cada pedra. Você sentirá uma energia enorme ao mesmo tempo em que desprende sua mente da vida urbana. Machu Picchu significa “Montanha Velha” em quechua, antiga língua Inca, e foi construída no século XV. Hoje é uma das sete maravilhas do mundo, e símbolo mais típico do Império Inca. Para observar a melhor vista deste paraíso, recomendo chegar cedo para pegar a trilha a Wanapicchu. Para manter sua preservação, é permitida a visita de apenas 400 pessoas por dia. O melhor de tudo é observar todo o mistério que está por trás daquela arquitetura perfeita construída em um local inóspito. Vale a pena descobrir as maravilhas deste país. • REVISTA CONEXÃO I OUTUBRO 2012 I 36 A partir do alto: o trem Peru Rail, o vagão de luxo Hiram Bingham e Machu Picchu, uma das sete maravilhas do mundo, fonte de mistério e energia Ford apresentou o primeiro Cargo 1933 Euro 5 com tração 4x4 do mundo, desenvolvido em parceria com a equipe Território Motorsport, no 20º Rally dos Sertões. Equipado com motor Cummins de 9 litros e 650 cavalos de potência, ele pode atingir incríveis 220 km/h em qualquer terreno, desempenho incomum para um veículo com mais de 7 toneladas. O modelo tem sistema de tração 4x4 com diferencial central, bloqueio e reduzida construídos especialmente. Transmissão de seis marchas com relação dimensionada para condução esportiva, embreagem, amortecedores, molas e barras estabilizadoras foram outros itens modificados para competição. Tem ainda rodas de alumínio de 22 polegadas e freios com lonas especiais. Por isso mesmo, ganhou o apelido de “Monstro”. “Trabalhamos na preparação do Cargo 1933 4x4 durante um ano, usando como base o modelo de produção, que é extremamente robusto”, diz Edu Piano, Cargo 1933 4x4: 650 cv de potência e preparação especial de competição para acelerar a 220 km/h chefe da equipe e piloto, junto com o navegador Solón Mendes e o mecânico Carlos Sales. Logo em sua estreia, o Cargo “Monstro” foi vice-campeão do rali de 4.800 km, na categoria Pesados. O campeão geral da categoria Caminhões foi o Ford F-4000 4x4, dando continuidade à supremacia de oito anos da marca na competição. • Edu Piano ( à direita ), com Solón Mendes e Carlos Sales: um ano de desenvolvimento aproveitando a base robusta do caminhão distribuidores ford caminhões Acre n NOVESA Rio Branco (68) 2106-6555 Alagoas n FRANCA CAMINHÕES Arapiraca (82) 3522-8800 n FRANCA CAMINHÕES Maceió (82) 3324-6226 Amapá n NORTE CAMINHÕES Macapá (96) 3241-4010 Amazonas n MONTTANA Manaus (92) 2125-8200 Bahia n ANIRA Itabuna (73) 3214-2300 n ANIRA Simões Filho (71) 3293-7900 n ANIRA Teixeira de Freitas (73) 3165-2000 n ATLANTA Vitória da Conquista (77) 3425-8555 n CCS CAMINHÕES Barreiras (77) 3613-4922 n CCS CAMINHÕES Luiz Eduardo Magalhães (77) 3628-7520 NORAUTO Feira de Santana (75) 3612-6400 Ceará n CIPROL Barbalha (88) 3532-7800 n CRASA Fortaleza (85) 3270-3311 Distrito Federal n MAX CAMINHÕES Brasília (61) 4009-5750 n SLAVIERO Brasília (61) 3395-4411 Espírito Santo n BRACOM Itapemirim (28) 3531-1311 n CONTAUTO Serra (27) 3398-2955 n RIO DOCE Linhares (27) 3373-6373 Goiás n MAX CAMINHÕES Anápolis (62) 3313-2224 n MAX CAMINHÕES Luziânia (61) 3602-6226 n NAVESA Goiânia (62) 3018-1111 n NAVESA Rio Verde (64) 3612-1111 Maranhão n DUVEL São Luís (98) 2108-3219 n DUVEL Bacabal (99) 3621-1818 n MUTUM Imperatriz (99) 3524-8000 Mato Grosso n EXTRA Cuiabá (65) 3023-2000 n EXTRA Sinop (66) 3515-6006 n MAYRA Rondonópolis (66) 3411-0600 Mato Grosso do Sul n CARGO Campo Grande (67) 3387-2303 n VIA MAX Dourados (67) 3424-0090 Minas Gerais n DIPAM Montes Claros (38) 3216-4439 n DIPAM Patos de Minas (34) 3820-1200 n DIVEM Juiz de Fora (32) 3690-9600 n FORLAN CAMINHÕES Contagem (31) 2122-8900 n ORTOVEL Uberlândia (34) 3233-5100 n ORTOVEL Uberaba (34) 3315-2004 n SANCAR Campanha (35) 3261-5010 n SANCAR Divinópolis (37) 3215-2428 n SANCAR Muriaé (32) 3729-2422 n SANCAR Passos (35) 3521-4096 n SANCAR Ubá (32) 3541-2422 n SUPRA FORTE Governador Valadares (33) 32178-4100 n PISA Contagem (31) 3119-0000 n TREVAUTO Pouso Alegre (35) 3449-3000 REVISTA CONEXÃO I OUTUBRO 2012 I 38 Pará NORTE CAMINHÕES Ananindeua (91) 4009-1000 n NORTE CAMINHÕES Santarem (93) 2101-5900 n NORTE CAMINHÕES Marabá (94) 2101-2520 Paraíba n CAVALCANTI PRIMO João Pessoa (83) 3233-3200 n VEPEL Campina Grande (83) 3182-4000 n Paraná n AVECAM Paranavaí (44) 3421-1800 n AVECAM Umuarama (44) 3621-1000 n BIGGER Francisco Beltrão (46) 3520-4500 n BIGGER Medianeira (45) 3264-6300 n KONRAD Cascavel (45) 3220-8300 n KONRAD Guarapuava (42) 3629-5000 n KONRAD Londrina (43) 3305-9999 n KONRAD Maringá (44) 3261-9999 n KONRAD Ponta Grossa (42) 3311-4331 n KONRAD CURITIBA Curitiba (41) 3081-1616 n KONRAD CURITIBA Curitiba (41) 3888-1600 n SLAVEL Guarapuava (42) 3629-5000 n SLAVIERO Curitiba (41) 3026-3100 Pernambuco n ANIRA Petrolina (87) 3864-6000 n DIVEPE Caruaru (81) 3727-9700 n DIVEPE Jaboatão dos Guararapes (81) 3469-8700 n DIVEPE Recife (81) 2129-7700 Piauí n ANTARES Teresina (86) 4009-4444 Rio de Janeiro n AMEC Itaboraí (21) 2104-0300 n AMEC Rio de Janeiro (21) 2104-0300 n BESOURO CAMINHÕES Barra Mansa (24) 2106-5500 n BESOURO CAMINHÕES Nova Iguaçú (21) 2882-9600 n BESOURO CAMINHÕES Petrópolis (24) 2232-1777 n DIVEM Macae (22) 2757-7300 Rio Grande do Norte n JR CAMINHÕES Mossoró (84) 3318-1927 n JR CAMINHÕES Parnamirim (84) 4008-5555 Rio Grande do Sul n AUGUSTIN Carazinho (54) 3331-8200 n FORPASSO Erechim (54) 3522-0192 n FORPASSO Passo Fundo (54) 3313-8300 n FORPASSO Santa Rosa (55) 3513-0088 n FORAUTO Osório (51) 3601-0050 n KONRAD Garibaldi (54) 4009-4000 n KONRAD CAXIAS Caxias do Sul (54) 4009-4000 n KONRAD SUL Estrela (51) 3712-8400 n KONRAD SUL Montenegro (51) 3632-2700 n KONRAD SUL Santa Cruz do Sul (51) 3717-2220 n KONRAD SUL Santa Maria (55) 3028-7100 n KONRAD SUL Sapucaia do Sul (51) 3034-4000 n IVESA Ijui (55) 3332-7811 n MONTREAL Eldorado do Sul (51) 3481-9200 n SULPEL Pelotas (53) 3028-6066 Rondonia n MOBEN Ji-Paraná (69) 3411-6150 n MOBEN Porto Velho (69) 3211-8100 Santa Catarina n BIGGER Videira (49) 3566-7570 n BIGGER Xanxerê (49) 3431-1011 n BUATIM Rio do Sul (47) 3531-9600 n DIMAS São José (48) 3381-1419 n EXATIDÃO Lages (49) 3221-5701 n FORAUTO Içara (48) 3461-3333 n FOROESTE S.M.D’Oeste (49) 3622-7002 n KONRAD Mafra (47) 3643-6005 n MAIOCHI Joinville (47) 3473-6002 n SOMEVAL Tubarão (48) 3621-0150 n SPERANDIO Chapecó (49) 3324-1028 n SPERANDIO Concórdia (49) 3444-1028 n UNIVERSAL CAMINHÕES Blumenau (47) 3221-2000 n UNIVERSAL CAMINHÕES Itajai (47) 3341-8888 São Paulo n A. ALVES Limeira (19) 2114-6677 n A. ALVES Orlândia (16) 3821-5000 n A. ALVES Piracicaba (19) 3124-3636 n ARAFOR Araraquara (16) 3303-6000 n AVERSA Itapetininga (15) 3272-9400 n AVERSA Itu (11) 4013-8800 n CAMINHO Araçatuba (18) 2103 5000 n CAMINHO Fernandópolis (17) 3462-5400 n CAMINHO São José do Rio Preto (17) 3122-9999 n CAOA CAMINHÕES São Paulo (11) 3837-3000 n CARUEME Campinas (19) 2101-2800 n CARUEME Jundiaí (11) 3379-5999 n COSTA SUL CAMINHÕES Cubatão (13) 3365-8890 n DIVEPE São Bernardo do Campo (11) 4338-1230 n DIVEPE São Paulo (11) 5071-3644 n FELIVEL Sorocaba (15) 3237-8090 n HORIZONTE Mogi das Cruzes (11) 4791-7720 n KONRAD Itapeva (15) 3524-2727 n MAXCAM Presidente Prudente (18) 3918-2044 n NUNO CAMINHÕES Registro (13) 3828-5050 ORTOVEL Ribeirão Preto (16) 2101-7200 n RENATO CAMINHÕES Avaré (14) 3733-3733 n RENATO CAMINHÕES Ourinhos (14) 3302-5505 n SIMÃO VEÍCULOS Bauru (14) 4009-7800 n SIMÃO VEÍCULOS Jaú (14) 2104-7575 n SIMÃO VEÍCULOS Marília (14) 3451-4660 n SOUZA RAMOS São Paulo (11) 2984-3366 n SOUZA RAMOS Santo André (11) 3377-0000 n VALE CAMINHÕES Caçapava (12)3654-7100 Sergipe n CIMAVEL Nossa Senhora do Socorro (79) 3218-9100 Tocantins n DISBRAVA Araguaína (63) 3415-8200 n DISBRAVA Gurupi (63) 3221-2400 n DISBRAVA Palmas (63) 3221-2400 REVISTA CONEXÃO I OUTUBRO 2012 I 40
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