Relações Internacionais

Transcrição

Relações Internacionais
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
DE BACHARELADO EM RELAÇÕES
INTERNACIONAIS
MANTENEDORA: Grupo Ibmec Educacional S/A
2015
Equipe responsável pelo Projeto do Curso
Reginaldo Pinto Nogueira Junior
Coordenador do Curso de Graduação em Relações Internacionais
Eduardo Senra Coutinho
Docente
Oswaldo Dehon Roque Reis
Docente
Dorival Guimarães Pereira Junior
Docente
Vladimir Pinto Coelho Feijó
Docente
2
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
Sumário
1 – IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ............................................................................... 8
1.1 – IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA ....................................................................... 8
1.2 – DIRIGENTES PRINCIPAIS DA MANTENEDORA .......................................................... 8
1.3 – IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ............................................................................ 8
1.4 – CORPO DE DIRIGENTE DA MANTIDA ....................................................................... 8
1.5 – MISSÃO DA INSTITUIÇÃO........................................................................................ 8
1.6 – HISTÓRICO DO GRUPO IBMEC E DAS SUAS MANTIDAS ............................................ 9
1.7 – POLÍTICAS DE ENSINO - PPI ................................................................................... 12
2 – IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ...................................................................................... 16
2.1 – CARACTERÍSTICAS GERAIS .................................................................................... 16
2.2 – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ............................................................... 16
2.3 – COORDENAÇÃO DO CURSO .................................................................................. 17
2.3.1 – ATUAÇÃO DO COORDENADOR........................................................................... 19
2.3.1 – INFORMAÇÕES SOBRE O COORDENADOR .......................................................... 20
2.3.2 – EFETIVA DEDICAÇÃO À ADMINISTRAÇÃO E À CONDUÇÃO DO CURSO................. 22
2.3.3 – ARTICULAÇÃO DA GESTÃO DO CURSO COM A GESTÃO INSTITUCIONAL ............. 23
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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
2.3.4 – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) .......................................................... 24
3 – CONCEPÇÃO DO CURSO .......................................................................................... 25
3.1 – JUSTIFICATIVA DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO
HORIZONTE .................................................................................................................. 25
3.2 – JUSTIFICATIVA DO CURSO..................................................................................... 29
3.3 – OBJETIVOS DO CURSO .......................................................................................... 30
3.3.1 – OBJETIVOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA FACULDADE IBMEC-MG ............... 30
3.3.2 – FINALIDADES, EIXO NORTEADOR E OBJETIVOS DO CURSO DE RELAÇÕES
INTERNACIONAIS .......................................................................................................... 31
3.4 – PERFIL DO EGRESSO ............................................................................................. 32
3.5 – COMPETÊNCIAS E HABILIDADES............................................................................ 33
3.6 – ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS DO EGRESSO .......................................................... 35
4 – ORGANIZAÇÃO GERAL DO CURSO............................................................................ 37
4.1 – VAGAS ANUAIS E PERÍODO DE FUNCIONAMENTO ................................................ 37
4.2. – REQUISITOS DE ACESSO E PROCESSO SELETIVO.................................................... 37
4.3. – REGIME ESCOLAR E DIAS LETIVOS ........................................................................ 38
4.4 – MODULAÇÃO NAS ATIVIDADES DE ENSINO........................................................... 39
4.5 – CARGA HORÁRIA DO CURSO E INTEGRALIZAÇÃO .................................................. 39
5 – ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO CURRICULAR ................................................ 39
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5.1 – PRINCÍPIOS DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ........................................................ 39
5.1.1 – PRINCÍPIOS FUNDANTES .................................................................................... 40
5.1.2 – PRINCÍPIOS EPISTEMOLÓGICOS ......................................................................... 44
5.1.3 – PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS ........................................................................... 45
5.2 – DINÂMICA DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR.......................................................... 46
5.3 – MATRIZ CURRICULAR ........................................................................................... 46
5.3.5 – INTERDISCIPLINARIDADE ................................................................................... 49
5.3.6 – DISCIPLINAS A DISTÂNCIA.................................................................................. 50
5.4 – DETALHAMENTO DA MATRIZ CURRICULAR ........................................................... 51
7 – METODOLOGIA DE ENSINO E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS ........................................... 89
7.1 – PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PREVISTAS NO CURSO ................................................... 90
7.2 – TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TICS NO PROCESSO ENSINOAPRENDIZAGEM ........................................................................................................... 93
7.3 – ATIVIDADES COMPLEMENTARES .......................................................................... 94
7.4 – TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) – MONOGRAFIA ............................... 95
7.5 – ESTÁGIO E PRÁTICAS PROFISSIONAIS.................................................................... 96
8 – PROCESSO DE AVALIAÇÃO ....................................................................................... 97
8.1 – NORMAS PARA A APROVAÇÃO EM DISCIPLINA ..................................................... 98
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8.2 – CÁLCULO DA MÉDIA FINAL ................................................................................... 99
9 – CORPO DOCENTE ...................................................................................................101
9.1 – ESTRUTURAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ................................................101
9.2 – POLÍTICAS DE QUALIFICAÇÃO DOCENTE ...............................................................103
9.3 – PLANO DE CARREIRA DOCENTE............................................................................103
9.4 – REGIME DE TRABALHO ........................................................................................104
9.5 – ATIVIDADES ACADÊMICAS DOS DOCENTES ..........................................................105
9.6 – PARTICIPAÇÃO DO CORPO DOCENTE NAS ATIVIDADES DE DIREÇÃO.....................105
9.7 – CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO .....................................................................105
9.7.1 – ESTRUTURAÇÃO ...............................................................................................105
9.7.2 – REGIME DE TRABALHO .....................................................................................106
9.7.3 – ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO CURSO....................................................106
10 – ÓRGÃOS DE APOIO E ATIVIDADES ACADÊMICAS ...................................................106
10.1 – ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS AO ENSINO DE GRADUAÇÃO ..............106
10.1.1 – ATIVIDADES DE EXTENSÃO .............................................................................106
10.1.2 –PROGRAMA BOLSA DE EXTENSÃO/MONITORIA ...............................................107
10.1.3 – INTEGRAÇÃO COM A PÓS-GRADUAÇÃO ..........................................................108
10.1.4 – ENADE ............................................................................................................108
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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
10.1.5 – POLÍTICA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA ................................................................108
10.1.6 – APOIO EDUCACIONAL .....................................................................................109
10.1.7 – POLÍTICA DE MONITORIA ................................................................................111
10.1.8 – MECANISMO DE NIVELAMENTO .....................................................................111
10.1.9 – ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL ...........................................................................112
10.1.10 – APOIO INSTITUCIONAL..................................................................................112
11 – INFRAESTRUTURA E EQUIPAMENTOS DA FACULDADE IBMEC MG APLICADOS AO
CURSO .........................................................................................................................114
11.1 – BIBLIOTECA .......................................................................................................114
11.2 – ESPAÇO FÍSICO GERAL .......................................................................................118
11.3 – LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA .....................................................................120
12 – PROGRAMAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E DE ATENDIMENTO À COMUNIDADE ......122
13 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .................................................................................123
14 – ANEXOS ...............................................................................................................125
I – PROGRAMAS INSTITUCIONAIS DE BOLSAS E FINANCIAMENTO ................................125
II – SISTEMA DE GESTÃO ACADÊMICA EDUCACIONAL ...................................................127
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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
1 – IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
1.1 – Identificação da Mantenedora
O Grupo Ibmec Educacional S.A., está localizado à Alameda Santos 2326 – 4º Andar São
Paulo/SP, com registro no Cadastro no Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ nº.
04298309/0001-60, e tem como característica Sociedade Anônima com fins lucrativos.
1.2 – Dirigentes Principais da Mantenedora
Diretor Presidente: João Arinos Ribeiro dos Santos
Diretor Acadêmico Institucional: Antônio Carlos Kronemberger
1.3 – Identificação da Instituição
Faculdade Ibmec-MG, Instituição de Ensino Superior credenciada pelo MEC através da
Portaria n.º 374, de 22/03/2000, publicada no D. O. U. em 24/03/2000.
1.4 – Corpo de Dirigente da Mantida
Diretora Executiva: Camila Ribeiro Romeiro
1.5 – Missão da Instituição
O Grupo Ibmec Educacional tem por missão ser um centro de excelência de formação em
nível superior no âmbito dos cursos que oferece, visando formar cidadãos e profissionais
que atendam às demandas requeridas pelo país, gerando valor e contribuindo para o
crescimento pessoal e profissional dos discentes e da educação brasileira.
Entendemos assim, como missão a sua função social, qual seja: realizar ensino de
qualidade e inovador para a formação integral e continuada de profissionais competentes
desenvolvendo capacidade empreendedora mediante o oferecimento de ensino de
qualidade, para atuar como agentes transformadores da realidade empresarial e social
brasileira. Tal responsabilidade nos imbui de um compromisso social muito grande, posto
que nossa sociedade ainda apresenta um quadro de desemprego e subemprego muito
acentuado.
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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
A missão é baseada no tripé composto das dimensões ensino, pesquisa e extensão. Delas
dependem a qualidade dos serviços que prestamos, igualmente enfatizando-os numa
relação com a realidade socioeconômica em que a instituição é um participante ativo.
Estando no âmbito de faculdade, conforme prevê o Artigo 12 do Decreto 5773/06, o foco
está no ensino, que busca articular a qualificação profissional e a qualificação social e tem,
no âmbito de cada curso, o desdobramento em atividades de extensão e de pesquisa.
Pesquisa, entendida aqui, como ato investigativo apontando para a formação
contextualizada nas questões da sociedade contemporânea com vistas ao domínio dos
instrumentos nos quais cada profissão se expressa e em seu próprio processo evolutivo. A
postura investigativa implica uma atitude de constante busca de compreensão dos
processos de desenvolvimento profissional, assim como a autonomia para interpretar a
realidade e os conhecimentos significativos. Por isso, as atividades profissionais serão o
foco relevante ao trabalho de investigação. Os procedimentos básicos a serem utilizados
devem ser: o registro, a sistematização de informações, a análise e a comparação de
dados, o levantamento e a verificação de hipóteses e outros.
1.6 – Histórico do Grupo Ibmec e das suas mantidas
A) Da Mantenedora
O Grupo Ibmec Educacional S.A. é o atual mantenedor da Faculdade Ibmec-MG. A
companhia tem sua sede e foro na Alameda Santos 2326 – 4º Andar, em São Paulo - SP,
inscrita no CNPJ/MF sob o n° 04.298.309/0001-60, e filiais em Belo Horizonte - MG,
Brasília - DF, Campinas - SP, Rio de Janeiro – RJ.
Em abril de 2004, com a fusão da Faculdade Ibmec-MG e da Faculdade Ibmec-RJ com o
instituto Brasileiro de Tecnologia Avançada - IBTA surgiu uma nova instituição de
educação superior, denominada Veris Educacional S.A..
Na mesma data, foi aprovada a incorporação de Ibmec Educacional S.A. pela Companhia,
na época mantenedora da Faculdade de Economia e Finanças Ibmec, com sede no Rio de
Janeiro – RJ, e da Faculdade Ibmec, com sede em Belo Horizonte - MG.
Em assembleia geral extraordinária realizada em 30/04/2009, arquivada na JUCESP sob o
n° 182.380/09-9 foi deliberada a alteração da denominação social para Grupo Ibmec
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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
Educacional S.A., reunindo a Faculdade Ibmec e a Veris Faculdade, unificando as Marcas
IBTA, Uirapuru, Imapes e Metrocamp.
O Grupo Ibmec Educacional S.A. ("Grupo Ibmec" ou "Companhia") é uma pessoa jurídica
de Direito Privado com finalidade lucrativa, constituída sob a forma de sociedade por
ações, em 30/01/2001, denominada à época IBTA S.A. e registrada na Junta Comercial de
São Paulo – JUCESP sob o NIRE 35300184149. Sob mantença da Companhia foram
credenciadas a Faculdade IBTA de São Paulo, em 11/10/2001, Faculdade IBTA de São
José dos Campos, em 04/07/2002, e Faculdade IBTA de Campinas, em 08/10/2002.
Em 18/09/2007, o Grupo Ibmec adquiriu a totalidade das cotas representativas do capital
social do Centro Educacional Sorocabano Uirapuru Ltda. ("CESU"), à época mantenedor
da Faculdade Uirapuru, com sede em Sorocaba – SP. A incorporação do CESU pela
Companhia foi aprovada em assembleia geral realizada em 03/01/2008, cuja ata encontrase arquivada na JUCESP sob o nº 225.737/08-5, e a manutenção da Faculdade Uirapuru
foi transferida para o Grupo Ibmec em 19/11/2008.
Em 18/06/2008, a Companhia adquiriu a totalidade das cotas representativas do capital
social da Sociedade Metropolitana de Educação, Cultura e Tecnologia Ltda. ("SMECT"), à
época mantenedora da Faculdade Integrada Metropolitana de Campinas, com sede em
Campinas - SP. A mantença dessa instituição de ensino foi transferida para a Companhia
em 19/11/2008 e a incorporação da SMECT pelo Grupo Ibmec foi aprovada em assembléia
geral realizada em 28/12/2009, cuja ata encontra-se arquivada na JUCESP sob o n°
34.723/10-9.
Em 18/08/2008, o Grupo Ibmec adquiriu a totalidade das cotas representativas do capital
social da Organização Manchester Paulista Ltda. ("IMAPES"), à época mantenedora do
Instituto Manchester Paulista de Ensino Superior, com sede em Sorocaba - SP, cuja
mantença foi transferida para o Grupo Ibmec em 24/11/2009. A incorporação do IMAPES
pela Companhia foi deliberada em assembleia geral do Grupo Ibmec realizada em
02/01/2009, cuja ata encontra-se arquivada na JUCESP sob o n° 64.512/09-5.
Visando à formação de profissionais qualificados e de futuros líderes empresariais, o
Ibmec é um dos mais modernos centros de excelência em Economia, Finanças, Negócios,
Administração do país, já tendo formado mais de 3 mil profissionais.
B) Das Mantidas
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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
Fundado em 1970, o Ibmec iniciou as atividades educacionais do Instituto Brasileiro de
Mercado de Capitais, na cidade do Rio de Janeiro. Em 1985, em uma sala do Museu de
Arte Moderna (MAM), a Instituição lançou o primeiro curso lato sensu do país – MBA
Finanças. Em 1997, foi a vez do MBA Gestão de Negócios e, em 1998, o MBA em
Marketing.
A partir daí, o Ibmec cresceu e incorporou os cursos oferecidos pelo Instituto. Assim,
tornou-se referência na educação superior e, mais tarde, distinguiu-se como uma das
melhores escolas de negócios do país, com mais de cinco mil alunos nos cursos de
graduação e pós-graduação em suas três unidades localizadas no Rio de Janeiro, em
Minas Gerais e no Distrito Federal.
Em 2000, o Ibmec lançou os Cursos de Graduação em Economia e Administração em Belo
Horizonte. Como prova inequívoca de excelência, os dois cursos, sempre, obtiveram
conceito “A” na avaliação do MEC. Recentemente, os cursos de Administração e Economia
receberam nota máxima no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), isto
é, conceito 5.
Em 2004, a Faculdade Ibmec aderiu ao PROUNI - Programa Nacional Universidade para
Todos, tão logo de seu lançamento pelo Ministério da Educação, objetivando a concessão
de bolsas de estudo integrais como facilitador de acesso aos alunos menos favorecidos
ingressarem no ensino superior.
Em 2005, o Ibmec lançou o Certificate in Business Administration – CBA – pertencente ao
programa Lato Sensu - curso estruturado para atender às necessidades dos jovens
profissionais, empreendedores e recém-formados. O programa, baseado nos tradicionais e
reconhecidos MBAs do Ibmec, prepara o jovem profissional para atuar em ambiente global
complexo e dinâmico, aplicando os mais modernos conceitos de gestão de negócios. Visa,
primordialmente, a formação de profissionais qualificados e futuros líderes empresariais.
Em 2007, a Faculdade Ibmec-MG obteve autorização para o oferecimento do Curso de
Graduação em Relações Internacionais. O curso iniciou suas atividades acadêmicas no
primeiro semestre de 2008, apresentando uma proposta inovadora de ensino. A IES
pretende formar um profissional com larga base cultural, visão das tendências sociais e do
mercado, facilidade de expressão, espírito empreendedor, exercendo um papel de
liderança e ética em todas as suas atividades profissionais.
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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
Deverá ser um profissional ágil diante das mudanças de mercado, e sempre receptivo às
inovações frequentemente propiciadas pela própria natureza da sociedade. Homem
público consciente dos seus deveres e direitos, capaz de ser solidário, de dialogar com
profissionais de outras áreas, e de participar com responsabilidade e competência do
processo de integração e desenvolvimento social, político e econômico do mundo, do
Brasil e, principalmente, de Minas Gerais. Ou seja, deve ser um profissional
completamente familiarizado com a nova realidade mundial, capaz de saber adaptar-se às
condições locais de uma nova ordem internacional.
Durante os anos de atuação, a escola sempre esteve alinhada com as tendências
internacionais em educação continuada, por integrar o aprendizado dos importantes temas
da gestão com as mais modernas práticas gerenciais.
O corpo docente é formado por profissionais que atuam no mercado, como executivos e
consultores de grandes empresas, que possuem formação acadêmica de primeira linha em
instituições nacionais e internacionais.
1.7 – Políticas de Ensino - PPI
O Projeto Pedagógico Institucional da Faculdade Ibmec-MG tem como política de ensino o
oferecimento de cursos concebidos com a finalidade de proporcionar aos egressos uma
sólida formação para o mercado de trabalho, amparada por embasamento teórico e
prático, que possibilite condições para adquiram uma visão abrangente da realidade em
que atuarão.
O Projeto Pedagógico Institucional foi estruturado e desenvolvido para atender à missão da
instituição e dos cursos, cujo desempenho e conhecimento atualizados permitem contribuir
de modo eficaz para o desenvolvimento sócio-econômico-cultural do Estado de Minas
Gerais.
A Faculdade Ibmec-MG, ciente das suas responsabilidades sociais, tem por finalidade a
transformação da realidade onde está inserida, através da geração e difusão do
conhecimento, orientando suas ações de acordo com os paradigmas de excelência e
qualidade almejados pelas organizações e pela sociedade.
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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
Antecipa-se quando oferece, com base na análise de cenários futuros, cursos regulares,
de extensão e programas diferenciados, essenciais para a formação de um novo
profissional.
Assim, estruturar a proposta pedagógica pressupõe traduzir princípios ideológicos,
filosóficos, políticos, econômicos e pedagógicos em normas de ação; isto é, prescrições
educativas na forma de um instrumento que guie e oriente a prática educativa cotidiana. E
é esta ação que cria a identidade da instituição.
As atividades educativas respondem a uma finalidade intencional e necessitam de um
plano de ação determinado. Entendemos que estas atividades são todas aquelas
promovidas pela instituição e relacionadas com atividades acadêmicas, que acontecem
dentro do espaço escolar ou fora dele. Os agentes educativos são, portanto, o corpo
docente das instituições educacionais, coordenadores, diretores, funcionários e alunos.
Dessa forma, essas atividades educativas estão a serviço do projeto político-pedagógico
institucional.
As políticas para o ensino encontram-se ratificadas nos projetos pedagógicos dos cursos,
fundamentadas em pesquisas e estudos realizados a partir de dados e informações
obtidos junto a órgãos e institutos de pesquisa públicos e privados, de artigos, teses e
livros sobre o perfil das regiões brasileiras, bem como nas experiências educacionais
consolidadas dentro da Faculdade Ibmec-MG. Essas pesquisas revelaram-se necessárias
à definição e a formatação dos pressupostos e preceitos a serem praticados pela
Instituição, ao mesmo tempo em que reforçaram a percepção do próprio perfil
profissiográfico e, consequentemente, da definição curricular de cada curso.
Neste sentido, cada projeto pedagógico busca destacar a preocupação com a qualidade de
ensino em todas as suas dimensões, associado à formação e desenvolvimento do aluno e
do profissional, enfatizando a competência teórica, suas aplicações práticas e suas
habilidades interpessoais e sociais, através do compromisso da Faculdade Ibmec-MG para
com a comunidade e, especialmente, para com a realidade que se desenha com as novas
dimensões e realidades dos mercados e das próprias organizações.
A Faculdade Ibmec-MG se compromete, periodicamente, com a revisão dos projetos
pedagógicos dos cursos, sua discussão e análise, envolvendo o corpo docente, discente,
funcionários e dirigentes, na expectativa de melhor atender às características e demandas
regionais.
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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
A instituição se propõe a realizar estruturação e orientação pedagógica, solicitando aos
seus agentes educativos que reflitam sobre suas práticas, que dialoguem e que construam
uma parceria inteligente. A partir do exercício de reflexão, mudanças serão introduzidas e
novas práticas serão incorporadas.
Ratifica-se no ato de aprender e ensinar o estabelecimento de interações entre instituição
de ensino e alunos, a troca de saberes e a construção de novos conhecimentos. Quem
aprende e ensina utiliza as experiências e os instrumentos cognitivos que possui para dar
interpretação subjetiva ao novo conhecimento que se apresenta. Ou seja, em cada pessoa
o resultado do processo do conhecimento será distinto, levando-a a interpretar a realidade
também de uma forma diferente, pois apesar de ter compartilhado com os outros os
mesmos elementos, há determinadas características que são únicas e pessoais.
No que diz respeito ao ensino, a instituição tem como preocupação principal acompanhar o
aluno, garantindo-lhe compreensão e entendimento das premissas da formação
polivalente, através da averiguação das potencialidades individuais e coletivas e da
orientação da aprendizagem, assegurando sua própria formação e desenvolvimento como
cidadão ativo e profissional, de construção e disseminação de conhecimento, favorecendo
sua iniciação científica, para imergir na realidade dos mercados.
Assim, a Faculdade Ibmec-MG procura focar suas políticas de ensino segundo perspectiva
que prioriza:
 desenvolvimento curricular contextualizado e circunstanciado;
 busca da unidade entre teoria e prática;
 integração entre ensino e extensão;
 promoção permanente da qualidade de ensino.
As políticas de ensino da Faculdade Ibmec-MG fundamentam-se em um processo
educativo que favorece o desenvolvimento de profissionais capacitados para atenderem as
necessidades e expectativas do mercado de trabalho e da sociedade, com competência
para formular, sistematizar e socializar conhecimentos em suas áreas de atuação. São
princípios básicos dessas políticas:

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formação de profissionais na área de Ciências Sociais Aplicadas e Engenharias;
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG

cuidado e atenção às necessidades da sociedade e região no que concerne à oferta de
cursos e programas para a formação e qualificação profissional;

valorização e priorização de princípios éticos;
 flexibilização dos currículos de forma a proporcionar ao aluno a maior medida possível
de autonomia na sua formação acadêmica;
 atualização permanente dos projetos pedagógicos, levando-se em consideração as
Diretrizes Curriculares e as demandas da região onde a Instituição está inserida.
Esta forma de pensar exige a incorporação de uma nova pedagogia, fundamentada numa
concepção mais crítica das relações existentes entre educação, sociedade e trabalho.
Assim, compreender criticamente a educação implica em reconhecê-la como uma prática
inscrita na sociedade e determinada por ela; implica ainda, entender que, embora
condicionada, a educação pode contribuir para transformar as relações sociais,
econômicas e políticas, à medida que conseguir assegurar um ensino de qualidade,
comprometido com a formação de cidadãos conscientes de seu papel na sociedade.
A pedagogia que se inspira nessa concepção de educação, sem desconsiderar os
condicionantes de ordem política e econômica interessada em introduzir no trabalho
docente elementos de mudanças que garantam a qualidade pretendida para o ensino, é
coerente com esse pressuposto, e busca garantir ao aluno o acesso pleno ao
conhecimento.
A compreensão acerca do processo de elaboração do conhecimento implica a superação
da abordagem comportamentalista da aprendizagem. Consequentemente, os métodos de
ensino passam a fundamentar-se nos princípios da psicologia cognitiva, que privilegia a
atividade e iniciativa dos discentes. Os métodos utilizados, além de propiciar o diálogo,
respeitar os interesses e os diferentes estágios do desenvolvimento cognitivo dos alunos,
favorecem a autonomia e a transferência de aprendizagem, visando não apenas o
aprender a fazer, mas, sobretudo, o aprender a aprender.
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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
2 – IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
2.1 – Características gerais
Denominação: Curso de Graduação em Relações Internacionais
Regime Escolar: Seriado Semestral
Período de Integralização: o curso deverá ser integralizado em um mínimo de 4 (quatro) e
um máximo de 7 (anos) anos.
Vagas Anuais: 100 (cem) vagas, divididas em ingressos semestrais.
Turno: matutino
Formas de acesso: O acesso à faculdade Ibmec/MG dá-se, principalmente, por meio de
processo seletivo: vestibular e ENEM. As vagas também poderão ser preenchidas por meio
de transferência interna (entre cursos do Ibmec-MG) e externa.
2.2 – Organização didático-pedagógica
A Faculdade IBMEC entende que uma organização curricular se produz a partir das ações
de todos nos processos educativos da instituição. Entende ainda que os critérios de
seleção e organização dos referenciais de conhecimentos, metodologias, atitudes e
valores devem estar fundamentados no Projeto Pedagógico Institucional - PPI e
consagrado como Meta no Plano de Desenvolvimento Institucional.
Desse modo, cada curso da Faculdade IBMEC tem clareza quanto às suas prioridades, e
estabelece com coerência suas estratégias de trabalho. Por meio da redação de um
Projeto Pedagógico, cada curso apresenta publicamente os seus princípios norteadores,
contribuindo para que suas atividades sejam organizadas dentro de orientações coerentes
e fundamentadas.
A matriz curricular de um curso é parte integrante de um Projeto Pedagógico. Sua
construção deve ser compreendida não como enumeração de disciplinas, mas como
estabelecimento de um campo de questionamento de temas relevantes, propício ao
amadurecimento intelectual e motivador para a prática profissional. Sua sustentação
depende não apenas de fidelidade à legislação em vigor, mas também de um plano de
desenvolvimento de habilidades intelectuais e práticas, esperadas no perfil do egresso.
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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
A racionalização da matriz curricular, no interior do Projeto Pedagógico de Curso, leva em
conta os modos como as disciplinas se relacionam entre si, e o papel dessas relações para
chegar ao perfil de egresso. São utilizados recursos como a atribuição de carga horária a
atividades de iniciativa dos alunos, ou elaboradas pelos respectivos colegiados, a serem
contabilizadas na parte flexível dos currículos e a elaboração de projetos de ensino,
destinados à articulação entre diferentes disciplinas, de acordo com as normas
institucionais vigentes.
As conexões entre ensino, extensão e pesquisa, capazes de tornar o processo de
formação mais produtivo, ocorrem por iniciativa tanto de professores como de alunos. No
processo de formação, alunos e professores são responsáveis pelos resultados. Ambos
devem estar atentos à realidade externa, sendo hábeis para observar as demandas por ela
colocadas. Cada vez mais, problemas sociais, econômicos e culturais que repercutem na
prática do cotidiano devem ser considerados na vivência acadêmica diária e nas relações
estabelecidas no processo de ensino e aprendizagem.
Tanto no sentido geral de um Projeto para a instituição, como no sentido específico de um
Projeto para cada curso, na Faculdade IBMEC o Projeto Pedagógico é proposto como
associação entre uma concepção de ensino, pautada em senso de responsabilidade
pública,
uma
concepção
de
sujeito
humano,
contextualizado
no
processo
de
transformações histórico-sociais, e uma avaliação das condições necessárias para a
formação de egressos capazes de um desempenho satisfatório, aptos a contribuir para a
intervenção social, interessados na superação de problemas.
O Projeto Pedagógico do Curso é expressão mais clara da sua organização didáticopedagógica e, tanto a administração acadêmica do Coordenador, quanto a ação do Núcleo
Docente Estruturante – NDE que são responsáveis pela execução, acompanhamento e
revisão do Projeto.
2.3 – Coordenação do Curso
A Coordenação do Curso de Relações Internacionais é exercida pelo professor Reginaldo
Pinto Nogueira Junior, Doutor (PhD) em Economia (ênfase em economia e finanças
internacionais) pela University of Kent at Canterbury, Reino Unido, e contratado em regime
de tempo integral.
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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
O Colegiado de Curso é composto pelo coordenador, por todos os docentes do curso e um
discente. As ações e atribuições do Colegiado do curso seguem o Regimento da
Faculdade IBMEC, reuni-se duas vezes a cada semestre e extraordinariamente sempre
que necessário.
A coordenação de curso é apoiada:

Pela Comissão Própria de Avaliação Institucional (CPA), a qual compete gerenciar a
Avaliação Institucional baseada nas 10 dimensões definidas no SINAES e subsidiar a
coordenação de curso com dados e informações que propiciem a melhoria das
atividades do curso;

Pela Biblioteca, a quem compete atender aos alunos e docentes nas solicitações de
objetos de estudo e pesquisa, atualização de acervo, etc.;

Por um Núcleo Docente Estruturante (NDE), composto por 5 (cinco) professores
incluindo o coordenador,
o qual compete a reavaliação,
implementação e
desenvolvimento do projeto pedagógico do curso, entre outros, em consonância com
as diretrizes curriculares nacionais, identificação das necessidades profissionais e
sociais, ampliando a relação do curso com a comunidade;
Para suas atividades administrativas a coordenação de curso conta com um ambiente
próprio equipado com mesa, armários, computador com conexão à internet, impressora e
telefone.
A coordenação é atendida pela Secretaria Geral e por toda uma estrutura administrativa de
apoio acadêmico baseada nesta secretaria.
A natureza da gestão do colegiado é puramente acadêmica cabendo ao mesmo, conforme
definido no Regimento Geral, a supervisão das atividades didáticas do curso, o que
envolve o planejamento, acompanhamento da execução e a avaliação das atividades
previstas na organização curricular.
Todos os setores de apoio pautam suas atividades no cumprimento do PPC. Suas
atividades estão voltadas tanto para o apoio aos docentes quanto aos discentes.
18
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
2.3.1 – Atuação do Coordenador
O coordenador do curso tem consciência de que não deve atuar somente como gestor de
recursos e articulador, mas também como gestor de potencialidades e oportunidades
internas e externas. Portanto, ele é o primeiro a favorecer e implementar mudanças que
aumentem a qualidade do aprendizado contínuo, pelo fortalecimento da crítica e da
criatividade de todas as pessoas envolvidas no processo, isto é, alunos, docentes,
funcionários, corpo administrativo, corpo financeiro, entre outros.
Cabe a ele, também, incentivar a produção de conhecimentos neste cenário global de
intensas mudanças, por meio da pesquisa e animar a comunidade acadêmica, para
implementar ações solidárias que concretizem valores de responsabilidade social, justiça e
ética.
Do coordenador espera-se o desenvolvimento de várias atividades capazes de articular
todos os setores e fortalecer a coalizão do trabalho em conjunto, para incrementar a
qualidade, legitimidade e competitividade do curso, tornando-o um centro de eficiência,
eficácia e efetividade rumo à busca da excelência.
De acordo com o Regimento Geral da Faculdade IBMEC, cabe ao coordenador de curso:

Sugerir a contratação ou dispensa do pessoal docente;

Convocar e presidir as reuniões do NDE e do colegiado de curso; (Graduação);

Coordenar e supervisionar as atividades desenvolvidas no(s) curso(s) sob sua
responsabilidade;

Sugerir a realização de cursos de graduação, especialização e extensão;

Deliberar sobre pedidos de transferência e aproveitamento de estudos, ouvidos,
quando for o caso, o professor responsável pela disciplina e o Comitê Acadêmico;

Sugerir medidas que visem aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades da
FACULDADE IBMEC - MG, bem como opinar sobre assuntos pertinentes que lhe
sejam submetidos pela coordenação geral e pela diretoria executiva;

Representar o curso de graduação e o curso de pós-graduação junto às autoridades
externas e órgãos da FACULDADE IBMEC - MG;

Supervisionar e fiscalizar a execução das atividades programadas, bem como a
assiduidade dos professores;

Nomear o professor responsável pela disciplina;

Julgar em grau de recurso, os pedidos de revisão de provas dos alunos;

Exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e/ou confiadas pela
coordenação geral e pela diretoria executiva;
19
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
A função do coordenador é considerada estratégica, por isso é objeto de contínua atenção
na Faculdade IBMEC. Nesse sentido, a unidade possui o Comitê Acadêmico que congrega
os coordenadores dos cursos de graduação e o diretor para apoio à atuação dos
coordenadores e tomadas de decisão em conjunto.
2.3.1 – Informações sobre o Coordenador
Nome: Prof. Dr. Reginaldo Pinto Nogueira Junior
Regime de Trabalho: 40 horas
Formação Acadêmica/Titulação

Doutorado em Economia (ênfase em economia e finanças internacionais). University
of Kent at Canterbury, Canterbury, Reino Unido, 2007.

Mestrado em Administração Pública. Escola de Governo, Fundação João Pinheiro,
Belo Horizonte, Brasil. 2003.

Especialização em Finanças. Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo
Horizonte, Brasil. 2002.

Graduação em Administração. Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
(PUC-MG), Belo Horizonte, Brasil, 2000.
Atuação Profissional

Professor (graduação e pós-graduação) do Ibmec-MG, 2010/atual.

Diretor do Centro de Estatística e Informações da Fundação João Pinheiro, 2010.

Coordenador do programa de mestrado em Administração Pública da Escola de
Governo da Fundação João Pinheiro, 2009.

Professor (graduação e mestrado) da Escola de Governo da Fundação João Pinheiro,
2007/2010.

Teaching assistant (graduação) da University of Kent at Canterbury, 2005/2007.

Professor (graduação) da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG),
2003/2004.
Artigos em Periódicos
1. “A causality test of inflation environment and lower Exchange rate pass-through”.
Economics Bulletin, 2014.
20
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
2. “A dinâmica da execução orçamentária federal do Brasil sob a ótica dos ciclos
políticos-eleitorais, 1985-2010” (Com R. Divino e S. Ferreira Jr). Economia
Aplicada, 2013.
3. “Socio-economic determinants of juvenile crime among street children and
teenagers in a brazilian state”. (Com A. Araujo Jr, C. Shikida e F. Ferreira)
Economics Bulletin, 2012.
4. “Uma investigação sobre a neutralidade da moeda no Brasil” (Com A. Ferreira e R.
Silverio). Análise Econômica, 2012.
5. “Credibility in emerging market economies: does inflation targeting matter?” (Com
M. Lanzafame). Manchester School, 2011.
6. “Does exchange rate pass-through respond to measures of macroeconomic
instability?” (Com M. León-Lesdema). Journal of Applied Economics, 2011.
7. “Structural changes in Brazilian exchange rate regimes”. (Com C. Shikida e A.
Araujo Jr) Economics Bulletin, 2011.
8. “Inflation environment and lower Exchange rate pass-through in Brazil: is there a
relationship?” Revista Brasileira de Economia, 2010.
9. “Determinantes da escolarização de crianças e adolescentes em situação de rua no
estado de Minas Gerais”. (Com F. Ferreira e B. Costa). Revista Ensaio, 2010.
10. “A alocação dos recursos dos regimes próprios de previdência social tem sido
eficiente?” (Com L. Givisiez, A. Ferreira, e L. Bessegato). Revista Economia e
Gestão, 2010.
11. “Fear of floating in Brazil: did inflation targeting matter?” (Com M. León-Ledesma).
North American Journal of Economics and Finance, 2009.
12. “Uma análise econométrica da hipótese de continuação da política monetária
Brasileira após 2003”. Revista de Economia e Administração, 2009.
13. “Testing credibility with time-varying coefficients”. Applied Economics Letters,
2009.
14. “Is monetary policy really neutral in the long run? Evidence for emerging and
developed economies”. Economics Bulletin, 2009.
15. “Inflation targeting and fear of floating in Brazil, Mexico and Korea. Economia,
2009.
16. “Inflation targeting and exchange rate pass-through”. Economia Aplicada, 2007.
17. “Some evidence on long run monetary policy neutrality for Brazil”. Revista de
Economia e Administração, 2007.
21
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
Capítulos de livros
1. “As desigualdades interregionais no estado de Minas Gerais, com enfoque no setor
industrial”. In: Fabrício Oliveira e Wilson Siqueira (Orgs.), As muitas Minas: ensaios
sobre a economia mineira. Belo Horizonte: Corecom, 2010.
2. “Inflation targeting and the role of Exchange rate pass-through”. In: Peter Koveos
(Org.), Critical issues for the 21st century global economy”. Atenas: Atiner, 2007.
2.3.2 – Efetiva dedicação à administração e à condução do curso
 A dedicação em Tempo integral ao Curso é suficiente para um amplo envolvimento
junto aos professores e alunos, estando sempre em contato direto com os agentes
diretos e indiretos responsáveis pela condução do curso no plano acadêmico e
administrativo. O tempo efetivamente dedicado à Coordenação do Curso dedicado
para que o mesmo exerça as atribuições inerentes à sua função. Esta dedicação tem
sido fundamental para que o Curso alcance os objetivos traçados, através do
acompanhamento das principais atividades acadêmicas relacionadas ao projeto
pedagógico. Com isso, o Coordenador propõe a participação e integração de todos no
envolvimento em torno das metas e ações e na articulação com demais instituições e
empresas relacionadas ao âmbito do curso. A interação do Curso com a Coordenação
e Direção Geral, com o Comitê Acadêmico e com os setores de apoio logístico e
administrativo se dá através do Coordenador do Curso.
 O Coordenador de Curso atua na gestão de todas as iniciativas e atividades do
Curso. Supervisiona o desenvolvimento e a avaliação permanente do Projeto
Pedagógico do Curso, a organização e a integração entre as ações, o cumprimento
dos objetivos gerais e específicos.
 Trata-se de docente que possui grande experiência acadêmica e profissional, através
de atividades em Ensino Superior, sempre relacionada à área de Relações
Internacionais . Apresenta boa integração com os docentes e os alunos, estimulando o
diálogo dentro do projeto de formação do profissional de Relações Internacionais.
 O atendimento ao discente é realizado através de agendamento em horários que o
aluno tiver disponibilidade, normalmente antes do horário de aula. O contato com os
alunos
é
facilitado
pelas
ferramentas
de
comunicação
(e-mail,
mensagens
instantâneas, redes de negócios e sociais) e também pelo fato que o Coordenador
realiza atividades didáticas no curso.
22
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
2.3.3 – Articulação da gestão do curso com a gestão institucional
 O Coordenador do Curso realiza a integração do curso com o Comitê Acadêmico e a
Direção Geral. Essa articulação passa pelo processo de comunicação via órgãos
colegiados, possibilitado por mecanismos de gestão e controle acadêmico e pela
disposição em promover mudanças dinâmicas e sistemáticas, sempre que fatores
externos (legislação, novas tecnologias, oportunidades de convênios, avaliações
externas) ou internos (avaliações internas, demandas de alunos e docentes, eventos,
convênios, execução dos projetos e outros) demandem providências. Em conjunto com
o Colegiado do Curso, atua para a definição das diretrizes gerais e específicas, bem
como para o desenvolvimento e avaliação das atividades acadêmicas, em consonância
com o Projeto Pedagógico de Curso e o Plano de Desenvolvimento Institucional da
Faculdade IBMEC MG.
 A coordenação acadêmica propõe atividades aos docentes para a supervisão das
práticas didáticas, os Estágios Supervisionados, as Atividades Complementares, os
Trabalhos de Conclusão de Curso, a avaliação do processo ensino-aprendizagem e os
eventos acadêmicos. O Coordenador do Curso embasa seu processo de gestão em
duas reuniões semestrais com os órgãos de colegiado docente e discente e uma
reunião semestral com os membros do Núcleo Docente Estruturante - NDE.
 O Coordenador, desde o início do Curso, contribui substancialmente, em conjunto
com o Núcleo Docente Estruturante - NDE, para a elaboração e atualização do Projeto
Pedagógico, das matrizes curriculares, ementas e conteúdos programáticos das
disciplinas, analisando o processo ensino-aprendizagem e sua avaliação. Por esse
motivo, se dedica ao cumprimento dos objetivos e da missão do curso, que é de
“contribuir para a formação e habilitação continuada de profissionais participantes do
mercado de trabalho da área de Relações Internacionais, desenvolvendo sua
competência técnica com criatividade e inovação, com senso crítico, ético e
empreendedor, para que possam atuar de forma socialmente responsável e
contribuindo para sua realização pessoal, para o desenvolvimento das organizações,
utilizando suas potencialidades como atividade-fim para o desenvolvimento científico,
tecnológico, social e econômico”. Esta missão se efetiva em consonância com a
filosofia educacional da Faculdade IBMEC, apontadas através de seu Plano de
Desenvolvimento Institucional.
23
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
2.3.4 – Núcleo Docente Estruturante (NDE)
O Curso de Relações Internacionais da Faculdade IBMEC possui um Núcleo Docente
Estruturante – NDE, implantado e em pleno funcionamento. O núcleo é composto
atualmente por 5 docentes, todos com titulação acadêmica obtida em programas de pósgraduação stricto sensu e contratados em regime de trabalho de tempo parcial ou integral,
sendo três deles em tempo integral, atendendo ao mínimo de 20%, exigido na referida
resolução.
O quadro a seguir informa os integrantes, titulação e regime de trabalho dos membros
atuais do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Relações Internacionais:
Composição
Nome
Reginaldo Pinto Nogueira Junior
Eduardo Senra Coutinho
Dorival Guimarães Pereira Junior
Oswaldo Dehon Roque Reis
Vladimir Pinto Coelho Feijó
Titulação
Doutor
Doutor
Mestre
Doutor
Mestre
Regime de Trabalho
Integral
Integral
Integral
Parcial
Parcial
São atribuições do Núcleo Docente Estruturante da Faculdade IBMEC:
a) Elaborar o Projeto Pedagógico do Curso definindo sua concepção e fundamentos;
b) Estabelecer o perfil profissional do egresso do Curso;
c) Atualizar periodicamente o Projeto Pedagógico do Curso;
d) Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação no Núcleo Docente
Estruturante da Faculdade IBMEC, sempre que necessário;
e) Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do Curso;
f)
Analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;
g) Promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos
estabelecidos pelo projeto pedagógico;
h) Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando a indicação ou
substituição de docentes, quando necessário.
O NDE de curso tem a seguinte constituição:

24
Mínimo de 5 (cinco) professores pertencentes ao corpo docente do curso;
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG

60% (sessenta por cento) de seus membros com titulação acadêmica obtida em
programas de pós-graduação stricto sensu;

Todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo pelo
menos 20% (vinte por cento) em tempo integral.
A composição atual do NDE é de membros criteriosamente escolhidos entre os docentes
do Curso, de forma a constituir uma comissão de especialistas nas diversas áreas de
conhecimento do Curso.
3 – CONCEPÇÃO DO CURSO
3.1 – Justificativa dos Cursos de Graduação na Região Metropolitana de Belo
Horizonte
A Faculdade Ibmec-MG está situada em Belo Horizonte à Avenida Rio Grande do Norte
300, local onde são oferecidos os cursos de graduação em Administração, Economia e
Relações Internacionais.
A cidade de Belo Horizonte possui uma população municipal residente que, de acordo com
o IBGE (2009), conta com uma população de 2.238.526 habitantes, distribuídos por uma
área territorial de 331 km². Com uma Renda Per Capita de R$1.049,00 (IBGE 2010), a
cidade tem como principais atividades econômicas processamento de minérios, indústria,
agricultura, serviços, informática e biotecnologia, além de medicina. É neste cenário que se
insere a Faculdade Ibmec-MG, procurando contribuir para o desenvolvimento do município
e do estado, já que, o foco de seus cursos é na qualificação da mão-de-obra, resultando na
excelência do desempenho empresarial. Sua sede conta com instalações mudanças e
amplas, e está situado em local privilegiado, estrategicamente posicionada no Centro Sul
da cidade.
Além de alunos residentes na Capital Mineira, o Ibmec atrai alunos de várias cidades do
interior de Minas Gerais (conforme apresentado na tabela abaixo, 28% dos alunos do
Ibmec são oriundos dessas cidades), tornando ainda mais importante uma análise de todo
o estado.
Nas Regiões
25
Alunos Ibmec
Metropolitana de BH
779
Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba
15
Sul/Sudoeste de Minas
20
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
Zona da Mata
8
Vale do Rio Doce
26
Oeste de Minas
43
Norte de Minas
5
Campo das Vertentes
7
Central Mineira
12
Jequitinhonha
2
Vale do Mucuri
5
Outros Estados
28
Total
950
O mercado de trabalho formal mineiro, com 4,18 milhões de trabalhadores corresponde a
10,61% do total brasileiro. Desta forma, Minas Gerais se posiciona em 2º lugar no Brasil
em quantidade de empregos formais com mais de 417 mil empresas. Entre 2003 e 2008
foram criados mais de um milhão de novos postos de trabalho, reforçando o aquecimento
do mercado, o que ratifica a importância de uma instituição séria e posicionada
qualitativamente, uma vez que, desenvolvimento e crescimento populacional apresentar
um cenário favorável a uma Instituição de Ensino Superior preocupada com a formação de
profissionais qualificados para atender às demandas das organizações empresariais da
região e do País.
Numa análise macro para o estado de Minas Gerais, também se pode afirmar que no
período de 2003 a 2008, o número de trabalhadores formais aumentou em escolaridade, já
que o total de trabalhadores entre 17 e 39 anos com Ensino Médio aumentou 4,05%,
enquanto o superior (completo ou incompleto) aumentou 8,56%.
Diante do aumento no número de trabalhadores formais no país, o resultado de Minas
Gerais supera a média brasileira. O crescimento do número de trabalhadores com ensino
superior (completo ou não) é de 19,75% no estado e 15,35% no Brasil.
A importância dada pelos trabalhadores mineiros à educação superior é crescente, visto
que a Região Sudeste, com 15,45% do total de trabalhadores com ensino superior,
também é inferior a Minas Gerais nesta análise, conforme tabela abaixo. Todavia, ainda
percebe-se uma grande quantidade de trabalhadores entre 17 e 39 anos apenas com
Ensino Médio completo. Desta forma, torna-se essencial a atenção a este público,
ratificando um cenário favorável a uma Instituição de Ensino Superior preocupada com a
formação de profissionais qualificados para atender às demandas das organizações
empresariais da região.
26
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
CAGR 2003/2008 - Formação Educacional Trabalhadores Formais
Regiões do Brasil
Médio Completo
Superior Completo ou Incompleto
Região Norte
12,30%
23,12%
Região Sudeste
11,74%
15,45%
Região Centro-Oeste
12,33%
15,25%
Região Nordeste
10,59%
14,65%
Região Sul
11,27%
14,24%
11,81%
15,35%
11,52%
19,75%
Total
Minas Gerais
Houve um aumento 3,27% no número de empresas nos principais setores econômicos de
Minas Gerais, ratificando o crescimento do mercado mineiro e a importância de promover
qualificação profissional para os futuros trabalhadores. A tabela a seguir mostra o número
de empresas no setor econômico e o crescimento de 2003 a 2008.
Quantidade de empresas por setor da economia em 2008 e
CAGR 2003-2008
Setor
Empresas
Extração Mineral
1.887
Indústria Transformação
40.123
Serviços Industriais Utilidade Pública
391
Construção Civil
22.535
Comércio
150.336
Serviços
124.822
Administração Pública
2.082
Agropecuária
75.180
Total
417.356
CAGR
3,27%
Minas Gerais apresenta o segundo melhor indicador de taxa de alfabetização e
escolaridade, Na tabela a seguir observa-se a composição do nível de escolaridade no
estado.
Escolaridade em Minas Gerais (2009)
Escolaridade
Ensino Fundamental
3.120.335
Ensino Médio
824.798
Ensino Superior – Graduação
527.243
Mestrado ou Doutorado
27
Número de Alunos
4.023
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
Fonte: INEP - Dados de Graduação e MEC/CAPES - Dados de Pós-Graduação
No gráfico a seguir está representada a evolução dos alunos de Ensino Médio de 2005 a
2009. Na população estudada houve um crescimento de 12% no número de egressos,
apesar da redução de 14% no número de ingressantes. Este cenário mostra a diminuição
das taxas de evasão, o que é positivo para o mercado mineiro.
No que diz respeito ao Ensino Superior, ocorreu nos últimos anos grande crescimento no
número de matrículas, o que pode ser potencializado, como apresentado anteriormente,
considerando o número de trabalhadores apenas com Ensino Médio completo.
Observa-se que o setor de educação superior mineiro é predominantemente privado. Em
2002, a educação superior pública era contava com 27.865 vagas, respondendo por 19%
das vagas totais, já em 2008 este número caiu para 25.526. Sendo assim, das 268.447
vagas oferecidas, apenas 9,5% eram oferecidas pelo setor público.
Somando as vagas do Ensino Superior público e privado, há crescimento no número de
vagas oferecidas. Mas o número de cursos merece destaque. Enquanto as vagas em
Minas Gerais, no ensino superior privado, tiveram um CAGR de 29% entre 2003 e 2008, o
número de cursos oferecidos, cresceu 147% entre 2002 e 2008 no Ensino Superior
Privado. Em 2008 eram oferecidos 2.954 cursos, dos quais, 84% disponibilizados pela
educação superior privada. Estes números ratificam a demanda de mercado existente e a
necessidade de haver cursos que se destacam pela qualidade acadêmica, atendendo uma
fatia de mercado específica, em que a Faculdade Ibmec-MG atua; procurando contribuir
para o crescimento do município e do estado.
Se excluirmos os cursos da área de saúde, e os cursos superiores de tecnologia,
percebemos que o curso de Administração e o de Direito são os mais procurados em
Minas Gerais, seguidos dos cursos de Ciências Contábeis, Comunicação Social,
28
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
Engenharia de Produção e Sistemas de Informação, respectivamente em terceiro, quarto,
quinto e sexto lugar, conforme discriminado no gráfico a seguir. Engenharia Civil e
Engenharia Mecânica completam o sétimo e nono lugar. O que é corroborado pela
crescente demanda de empresas por funcionários qualificados, especialmente nos setores
com em que há maior procura por cursos, conforme demonstrado anteriormente, neste
documento.
Diante do apresentado, a Faculdade Ibmec-MG investe na abertura de cursos que estão
alinhados com a perspectiva de crescimento do país, necessidades do mercado regional e
interesse dos ingressantes em Minas Gerais.
3.2 – Justificativa do Curso
Com o aumento nas últimas décadas do comércio internacional, com a
internacionalização dos fluxos produtivos e, ainda, com o aprofundamento do fenômeno da
chamada “globalização”, surge uma demanda crescente por profissionais de Relações
Internacionais.
Exemplos deste tipo de movimento estrutural para o Brasil incluem a
entrada em vigência do MERCOSUL, a atuação do país como nação líder da operação de
paz da ONU no Haiti, bem como no crescente relacionamento com as demais nações
sobre a agenda global.
No caso da Faculdade Ibmec-MG cabe destacar que Belo Horizonte, por ser a
Capital do Estado de Minas Gerais e uma das maiores cidades brasileiras, além da
vocação turística, tem extensa organização administrativa pública. Abriga a sede do
Governo Estadual e do Municipal da Capital. É a sede do Legislativo Estadual e Municipal,
também o sendo do Poder Judiciário Federal e Estadual. Também tem forte infraestrutura
29
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
econômica e industrial ligada a empresas chave para a economia Brasileira como FIAT
Automóveis S/A, USIMINAS, ARCELOR, Belgo Bekaert, entre outras, que dependem
profundamente de seus laços comerciais com o mundo, o que promove um ambiente
internacionalizado que demanda profissionais aptos a atuarem em diversos países
cruzando fronteiras culturais e econômicas.
A cidade abriga o Tribunal de Justiça, Tribunal Regional do Trabalho, Tribunal
Regional Eleitoral, Tribunal de Contas do Estado, e o Tribunal de Contas da União, além
de inúmeras unidades judiciárias da Justiça Federal.
Acrescente-se às oportunidades acima mencionadas, a crescente inter-relação dos
países, dos blocos econômicos e das regiões e subregiões com a cidade de Belo
Horizonte, via processos de complementação, por exemplo, no setor econômico e cultural.
Também a postura mais ativa do Brasil nos blocos regionais e fóruns internacionais
aponta para uma situação promissora do mercado de trabalho para o profissional de
Relações Internacionais residente em Belo Horizonte.
Outro ponto que deve ser observado é que, com a globalização, aceleram-se as
interações entre os países. A sociedade internacional pode ser considerada como a
protagonista das Relações Internacionais, gerando um amplo espectro de oportunidades.
Processo que envolve desde o individuo até a grande empresa multinacional.
Nessas condições, cabe às instituições de ensino superior o papel de formar
profissionais capacitados para o enfrentamento de desafios que emergem em um espaço
de trabalho que tende a ampliar-se e a diversificar-se.
Nesse sentido, o Curso de Relações Internacionais da Faculdade Ibmec-MG
oferece embasamento teórico-prático ao aluno, de modo a torná-lo um profissional apto ao
exercício das atividades da área de Relações Internacionais.
3.3 – Objetivos do Curso
3.3.1 – Objetivos dos Cursos de Graduação da Faculdade IBMEC-MG
São objetivos gerais dos Cursos de Graduação da Faculdade Ibmec-MG:
a) Contribuir para a formação de profissionais que possam atuar de forma articulada e
interdisciplinar, buscando sempre a criação, o desenvolvimento e a utilização de
transformações e de novos conhecimentos que favoreçam a produtividade e a
qualidade de vida da população;
b) Incentivar a produção, desenvolvimento e a inovação científico-tecnológica e suas
respectivas aplicações no mundo do trabalho;
30
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
c) Oportunizar a compreensão da gestão de processos de produção, de bens e serviços
em suas causas e efeitos;
d) Incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora pessoal e profissional;
e) Oportunizar aos alunos condições teórico-reflexivas para a compreensão e a avaliação
dos impactos sociais, econômicos e ambientais resultantes da produção, gestão e
incorporação de novas tecnologias;
f) Estimular a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as mudanças nas
condições de trabalho, bem como propiciar o prosseguimento de estudos em Cursos
de Pós-graduação;
g) Oportunizar espaço para a produção e difusão do conhecimento científico e
tecnológico.
3.3.2 – Finalidades, eixo norteador e objetivos do curso de Relações
Internacionais
Finalidades
O curso de Relações Internacionais terá as seguintes finalidades (em linha com a
lei 9394 de dezembro de 1997 - Lei de Diretrizes e Bases do Ensino) explicitadas:
a) Formar diplomados em Relações Internacionais, aptos à inserção nos setores
profissionais públicos e privados, e aptos à participação no desenvolvimento da
sociedade brasileira;
b) Estimular o desenvolvimento do espírito científico e do pensamente reflexivo na
área de Relações Internacionais;
c) Direcionar o trabalho de investigação científica no âmbito das Relações
Internacionais para a compreensão e valorização do homem e do meio sócioeconômico em que vive;
d) Estimular o conhecimento dos problemas do mundo globalizado e sua repercussão
nas esferas internacional, nacional e regional;
e) Promover a difusão das conquistas e benefícios resultantes do conhecimento
adquirido pelo ensino e pesquisa no âmbito das Relações Internacionais.
Eixo norteador
Para alcançar as finalidades acima mencionadas, o Curso de Relações
Internacionais da Faculdade Ibmec/MG empenhou-se em construir o seu perfil com base
na oferta de disciplinas que buscam articular os seguintes conhecimentos:
31
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
a)
Sólidos conhecimentos históricos e conceituais em Relações Internacionais;
b)
Conhecimentos básicos de ciências sociais;
c)
Conhecimentos específicos da área do curso, com viés para as áreas
econômicas e jurídicas;
d)
Conhecimento de mecanismos e técnicas de ação e tomada de decisão;
e)
Conhecimento de mecanismos e técnicas de análise e construção de cenários.
Objetivos
No decorrer do curso o aluno deverá desenvolver as seguintes habilidades:
a) Levantar questões pertinentes à área de Relações Internacionais;
b) Utilizar o instrumental científico de análises específicas da área de Relações
Internacionais;
c) Argumentar com lógica e consistência;
d) Exercer liderança com ética.
3.4 – Perfil do Egresso
A IES pretende um profissional com larga base cultural, visão das tendências
sociais e do mercado, facilidade de expressão, espírito empreendedor, exercendo um
papel de liderança e ética em todas as suas atividades profissionais.
Deverá ser um profissional ágil diante das mudanças de mercado, e sempre
receptivo às inovações freqüentemente propiciadas pela própria natureza da sociedade.
Homem público consciente dos seus deveres e direitos, capaz de ser solidário, de dialogar
com profissionais de outras áreas, e de participar com responsabilidade e competência do
processo de integração e desenvolvimento social, político e econômico do mundo, do
Brasil e, principalmente, de Minas Gerais. Ou seja, deve ser um profissional
completamente familiarizado com a nova realidade mundial, capaz de saber adaptar-se às
condições locais de uma nova ordem internacional.
Finalmente, o egresso do Curso de Relações Internacionais da Faculdade
Ibmec/MG deverá estar preparado para a compreensão, de forma clara, das múltiplas
alterações que se processarão no campo profissional das Relações Internacionais, assim
como das relações empregatícias, de modo a não temer todo esse processo.
O aluno deverá evidenciar ao final do curso competência para:
a) Pesquisar e analisar sobre mercados e oportunidades de negócios em
diferentes países;
b) Preparar relatórios sobre questões ou situações de interesse nacional;
32
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
c) Acompanhar projetos nacionais e internacionais em andamento;
d) Participar da execução e coordenação dos programas de desenvolvimento
mantidos pelos principais organismos internacionais;
e) Pesquisar, analisar e interpretar cenários econômicos, políticos e sociais, tanto
nacionais como internacionais;
f) Evidenciar conhecimentos legais relacionados com sua área profissional:
sistema de leis, portarias, normas e procedimentos histórico-políticos;
g) Possuir uma visão ampla sobre a complexidade que caracteriza a relação entre
os países;
h) Possuir conhecimentos suficientes para ingressar na carreira da diplomacia.
As diretrizes curriculares para os cursos de graduação apontam como aspecto
fundamental na composição das grades, a flexibilidade curricular. Essa flexibilidade
expressa a importância da configuração de um currículo que possibilite aos futuros
profissionais a mobilidade nos sentidos teórico e práticos da formação profissional.
3.5 – Competências e Habilidades
As competências relacionam-se a capacidade do sujeito mobilizar-se na ordem dos
recursos cognitivos/intelectuais e emocionais. Baseados nesta perspectiva, a Faculdade
Ibmec-MG faz alusão explicita à diversidade cultural, às identidades dos discentes,
entendendo-os e utilizando seus referenciais plurais e multiculturais, sem qualquer tipo de
discriminação, visando às peculiaridades do desenvolvimento de futuros profissionais que
se demonstrem completos, pois ao ingressar no mercado de trabalho estarão munido do
instrumental prático necessário à sua vivência e sucesso profissional, o que gerará sua
maior empregabilidade e evidenciará o papel determinante da instituição em sua formação
integrados com os padrões exigidos pelo mercado. Isso, pois os futuros profissionais
devem estar preparados para as permanentes mudanças que caracterizam o mundo
moderno; tendo aptidão para utilizar seus conhecimentos teóricos nas diversas aplicações
práticas reais e suas relevâncias a realidade brasileira dentre outros.
Entendemos ainda que um sujeito competente precisa dominar as linguagens específicas,
pois sabemos que para cada campo do saber existe uma linguagem específica. Por isso, a
familiarização do educando com a linguagem específica em sua área de atuação
profissional é de extrema relevância, contribuindo assim para a formação de sua
competência.
33
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
A Faculdade Ibmec-MG considera que a instituição deve se ocupar das demais
capacidades, de forma a promover a formação integral do profissional. Educar, aqui, se
traduz em formar profissionais que não estão parcelados em compartimentos estanques,
em capacidades isoladas. Quando se tenta potencializar certo tipo de capacidade
cognitiva, ao mesmo tempo se está influindo nas demais capacidades. É preciso
compreender que tudo quanto o professor ou agente educativo promove, por menor que
seja, incide em maior ou menor grau na formação dos alunos. A maneira de conduzir a
aula, o tipo de incentivos, as expectativas depositadas, os materiais utilizados, cada uma
dessas decisões veicula determinadas experiências educativas.
Neste processo, o professor é um elemento fundamental na organização das situações de
aprendizagem, pois lhe compete dar condições para que o aluno "aprenda a aprender",
desenvolvendo situações de aprendizagens diferenciadas, estimulando a articulação entre
saberes e competências. Reafirma-se, assim, a aprendizagem como uma construção, cujo
epicentro é o próprio aprendiz.
Deparamo-nos com o processo de desenvolver habilidades através dos conteúdos. Em
lugar de continuar a decorar conteúdos, o aluno passa a exercitar suas habilidades, e
através delas, adquirir grandes competências.
Cabe, então, aos professores mediar a construção deste processo a ser apropriado pelos
alunos, buscando a promoção da aprendizagem e auxiliando no desenvolvimento das
habilidades, as quais são importantes para que eles participem da sociedade, que se
configura atualmente como "sociedade do conhecimento".
As competências/habilidades são inseparáveis da ação, mas exigem domínio de
conhecimentos.
Constituem-se então num conjunto de conhecimentos,
atitudes,
capacidades e aptidões que habilitam alguém para várias exigências do mundo do
trabalho.
Habilidades se ligam a atributos relacionados não apenas ao saber-conhecer, mas ao
saber-fazer, saber-conviver e ao saber-ser.
As competências pressupõem operações mentais, capacidades para usar as habilidades,
emprego de atitudes, adequadas à realização de tarefas e conhecimentos. Poderíamos
dizer que uma competência permite a mobilização de conhecimentos para que se possa
enfrentar uma determinada situação, uma capacidade de encontrar vários recursos, no
34
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
momento e na forma adequada. A competência implica uma mobilização dos
conhecimentos e esquemas que se possui para desenvolver respostas inéditas, criativas,
eficazes para problemas novos.
O conceito de habilidade também varia de autor para autor. Em geral, as habilidades são
consideradas como algo menos amplo do que as competências. Assim, a competência
estaria constituída por várias habilidades. Entretanto, uma habilidade não "pertence" a
determinada competência, uma vez que uma mesma habilidade pode contribuir para
competências diferentes.
Entendemos, então, que o papel do professor tem que estar centrado em um foco diferente
do tradicional transmissor de informações. Torna-se necessária a contextualização daquilo
que é desenvolvido em sala de aula. Urge-se educar para as competências, mediante a
contextualização e interdisciplinaridade.
Mais do que nunca se faz necessária uma ruptura com as práticas tradicionais e o avançar
em direção a uma ação pedagógica interdisciplinar voltada para a aprendizagem do aluno
– sujeito envolvido no processo não somente com o seu potencial cognitivo, mas com
todos os fatores que fazem parte do ser unitário, ou seja, fatores afetivos, sociais e
cognitivos.
3.6 – Atribuições Profissionais do Egresso
A Faculdade Ibmec-MG almeja preparar profissional capacitado para atenderem às
necessidades e expectativas do mercado de trabalho e da sociedade, com competência
para formular, sistematizar e socializar conhecimentos em suas áreas de atuação.
Baseado em sua política educacional e na prática pedagógica, o egresso da Faculdade
Ibmec-MG também estará sendo preparado e poderá ser apresentado como um
profissional capaz de atuar em tempos de mudanças, e responder às novas e constantes
demandas do mercado de trabalho e da sociedade.
O perfil do profissional egresso da Faculdade Ibmec-MG pode, portanto, ser resumido em
um profissional diferenciado, com formação quantitativa e qualitativa, dotada de raciocínio
crítico, lógico e matemático, ético, qualificado para promover mudanças, comprometido
com o desenvolvimento nacional, preparado para trabalhar em organizações públicas ou
privadas.
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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
As diferentes áreas das Relações Internacionais ensejam um amplo e diversificado
mercado de trabalho. Nesse sentido, um profissional com o perfil acima descrito estará
apto a inserir-se nas:
a) Empresas privadas, pesquisando e analisando mercados e oportunidades de
negócios em diferentes países;
b) Agências governamentais, preparando estudos e levantamentos sobre temas
específicos e assessorando na elaboração de planos e projetos para a
formulação e execução de acordos;
c) Representações diplomáticas estrangeiras, assessorando na realização de
pesquisas e negociações de interesses bilaterais;
d) Organizações internacionais, participando da execução e coordenação dos
programas
de
desenvolvimento
mantidos
pelos
principais
organismos
internacionais (ONU, OEA, BID, ALADI, MERCOSUL).
e) Faculdades, universidades e cursos técnicos atuando como docente e
pesquisador; e
f) No Ministério das Relações Exteriores.
Efetivamente, vivemos uma fase em que o mundo do trabalho apresenta mudanças
vertiginosas, provocadas pelas inovações tecnológicas. Esse cenário traz repercussões
para a educação e para a formação profissional, obrigando-as a um reposicionamento
regular. Os atributos mais valorizados — raciocínio, capacidade de abstração,
discernimento e comunicação, capacidade de resolução de problemas e capacidade de
decisão – precisam ser garantidos ao longo do processo educacional.
Assim, pensar na formação do profissional de Relações Internacionais que corresponda às
demandas sociais e empresariais é pensar um profissional para atuar no mercado de
trabalho, não apenas como agente das relações de produção, mas também como ser
social, ético, cidadão crítico e criativo, eficiente e atualizado coordenador de informações.
O PPC é a base para assegurar que o perfil desejado do egresso seja plenamente
alcançado, devendo ser constantemente aprimorado.
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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
4 – ORGANIZAÇÃO GERAL DO CURSO
4.1 – Vagas Anuais e Período de Funcionamento
VAGAS OFERECIDAS
Matutino
100
O Curso de Relações Internacionais possui 100 vagas anuais aprovadas, no período
matutino.
4.2. – Requisitos de Acesso e Processo Seletivo
Os cursos de graduação estão abertos aos portadores de certificados de conclusão do
Ensino Médio, ou equivalente. As vagas de cada curso serão destinadas aos alunos
classificados a partir do processo seletivo. Portadores de diploma de graduação terão
acesso a outro curso, mediante obtenção de novo título, respeitando-se, contudo a
existência de vagas.
O processo seletivo, aberto a candidatos que tenham concluído o ensino médio, destina-se
a avaliar formação recebida pelos mesmos e classificá-los dentro do estrito limite das
vagas oferecidas.
As inscrições para o processo seletivo são abertas em edital, do qual constarão os cursos
oferecidos com as respectivas vagas, prazos de inscrição, documentação exigida para a
inscrição, critérios de avaliação e de classificação e demais informações úteis na forma da
legislação vigente.
Compreendendo a importância de efetivamente contribuir para o desenvolvimento regional,
inserindo-se no processo como agente de mudanças, e imbuída de seu compromisso
social para com o crescimento intelectual e formação profissional do indivíduo e da
população na qual se insere, a Faculdade Ibmec aderiu ao Programa Universidade para
Todos – PROUNI tão logo este foi divulgado pelo Ministério da Educação. Vale mencionar
também que muitos alunos são beneficiários do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES)
o que acarreta uma maior acesso ao ensino e estrutura do Ibmec.
37
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
Sendo assim, o Ibmec está constantemente preocupado e tentando expandir suas políticas
de acesso ao ensino superior para que tenha um maior impacto no desenvolvimento social
e regional.
Na hipótese de restarem vagas não preenchidas, realizaremos novos processos seletivos,
respeitando o Calendário Acadêmico.
A Instituição ao deliberar sobre critérios e normas de seleção e admissão de estudantes,
leva em conta os efeitos desses sobre a orientação do Ensino Médio, articulando-se com
os órgãos normativos do sistema de ensino.
4.3. – Regime Escolar e Dias Letivos
Os cursos estão estruturados em disciplinas com duração semestral, organizados em
regime também semestral. Denomina-se disciplina, o componente curricular que
corresponde a determinado conjunto de conhecimentos, práticas ou competências
adquiridas a partir da execução de atividades no trabalho acadêmico.
O tempo de integralização do curso será definido na Matriz Curricular e respeitará sempre
os limites fixados nas diretrizes curriculares nacionais.
Os cursos de graduação funcionam em regime semestral, compreendendo 20 semanas
letivas em cada semestre. O semestre letivo, independente do ano civil, abrange no
mínimo 100 (cem) dias de efetivo trabalho acadêmico.
O período letivo prolongar-se-á sempre que necessário para que se completem os dias
letivos, bem como para o integral cumprimento dos planos de ensino e carga horária
estabelecidos nos projetos de cada curso.
As atividades são escalonadas semestralmente em calendário escolar, do qual constarão,
pelo menos o início e encerramento dos períodos de matrícula, dos períodos letivos.
Durante os períodos letivos há o efetivo trabalho acadêmico, que compreende:
I – horas de aulas;
II – acordo de trabalho estabelecido entre o aluno e a instituição para
desenvolvimento de competências e objetivos pré-definidos de formação.
38
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
III – atividades em laboratório, biblioteca, espaços culturais e acadêmicos e outras
atividades cujas características especialmente ensejam tratamento próprio.
É obrigatória a frequência de alunos e professores.
4.4 – Modulação nas Atividades de Ensino
Tanto nas atividades teóricas quanto práticas há apenas um docente utilizando tecnologias
educacionais de suporte às atividades. A modulação para as aulas teóricas/práticas
permite uma capacidade de 60 alunos em sala de aula e nos laboratórios de informática.
4.5 – Carga Horária do Curso e Integralização
A carga horária total do Curso de Relações Internacionais é de 3200 horas, integralizadas,
preferencialmente, em 8 semestres (4 anos), sendo o seu prazo máximo de 12 semestre (6
anos).
5 – ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO CURRICULAR
O currículo proposto constitui um conjunto de ações sistematizadas e hierarquizadas,
integradas em seus conteúdos, nas metodologias de ensino e nos processos de avaliação
da aprendizagem, de modo a atingir os objetivos do Curso e o perfil profissiográfico do
egresso. Essas ações são articuladas entre si nos diversos módulos, atividades teóricas,
teórico-práticas e práticas, estudos de casos, elaboração do e monografias e de projetos,
nas atividades de pesquisa e extensão, estágios, participação em eventos e outras
atividades complementares, culminando com a elaboração de um Trabalho de Conclusão
de Curso (TCC) que sintetiza as experiências acadêmicas do graduando.
5.1 – Princípios da Organização Curricular
A organização curricular dos cursos da Faculdade Ibmec se assenta em princípios que, no
desenvolvimento dos Cursos, deverão articuladamente possibilitar a dinâmica das
disciplinas em sua concepção e desenvolvimento: Princípios Fundantes, Princípios
Epistemológicos e Princípios Metodológicos. Conforme especificado no PPI da Faculdade
Ibmec, os Princípios Fundantes são os principais orientadores e definem as finalidades de
formação de seus alunos; os Princípios Epistemológicos são relativos ao desenvolvimento
científico do profissional que será formado, buscado pela via de disciplinas fundamentadas
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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
em diferentes ciências e os Princípios Metodológicos expressam a decisão metodológica a
ser assumida no processo de ensino-aprendizagem.
Estes princípios, em seu conjunto, criam condições para se construir um eixo norteador no
processo de formação do aluno.
5.1.1 – Princípios Fundantes
Constituem um marco orientador para todos os Cursos da Faculdade Ibmec e definem os
principais objetivos na formação de seus egressos. Em todas as disciplinas e atividades
são desenvolvidas, articuladamente, três dimensões, a saber: dimensão do conhecimento,
dimensão profissionalizante e dimensão ético-política.
a) Dimensão do Conhecimento
A Faculdade Ibmec assume o papel de locus de produção e difusão de conhecimento.
Como se sabe, a sociedade contemporânea é marcada por rápidas transformações, pelo
fluxo ininterrupto de informações e pelo acesso de um maior número de pessoas a elas.
Nesse cenário, o conhecimento ocupa um papel central, revestindo-se de um caráter
provisório e até contestável, uma vez que mesmo a ciência, que sempre trabalhou com
certezas, assume hoje a sua relatividade. Nessa nova era a universidade como simples
local de transmissão de informações perde a importância, o que significa dizer que se
precisa encontrar outro sentido para seu papel na sociedade contemporânea. Esse papel é
o de preparar seus alunos para a construção do próprio saber, de forma significativa para
si mesmo e para a sociedade, levando-os a selecionar as informações necessárias com as
quais terão que construir e reconstruir seu conhecimento, compartilhando-o com a
sociedade, para que encontrem soluções para problemas desafiadores.
As mudanças demandam, assim, uma nova forma de pensar a educação e, por extensão,
todos os Cursos de Graduação e Pós-Graduação. Nessa abordagem há de se preparar o
aluno para buscar as informações, selecioná-las, saber o que fazer com elas, produzir
conhecimentos novos que atendam às necessidades da coletividade. O processo de
construção de conhecimento pressupõe entender alunos e professores como sujeitos
ativos, embora com papéis distintos: os últimos devem conhecer os significados que
desejam chegar a compartilhar com seus alunos, obter o conhecimento que lhes possibilita
40
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
planejar o ensino; os primeiros vão organizando progressivamente os significados que
constroem no decorrer das práticas pedagógicas, construindo e reconstruindo saberes e
competências que farão parte de seu mundo profissional.
Nessa perspectiva, o ensino é indissociável da pesquisa visto que essa última é necessária
para a produção de conhecimentos. Da mesma forma, os sujeitos envolvidos no processo
(professores e alunos) encontram-se sempre em construção, comprometidos com sua
educação permanente, com a constante avaliação de sua atuação e com o benefício social
de seu trabalho.
Assim sendo, a constante busca do saber demanda que os profissionais estejam abertos a
mudanças permanentes de sua postura em relação à aceitação e ao uso de novas práticas
profissionais, novas tecnologias e processos e o compartilhamento desses saberes. Isso
só se torna possível se os profissionais estiverem em permanente processo de educação
continuada, dotados do desafio do “saber pensar” e da mentalidade de “aprender a
aprender sempre”. Na Faculdade Ibmec-MG, essa visão é construída desde o início da
graduação, tendo em vista as práticas pedagógicas adotadas que estimulam a autonomia
intelectual, o gosto pelas práticas investigativas e a compreensão da problemática social
regional, nacional e mundial. A oferta de cursos de pós-graduação também abre horizontes
para a capacitação continuada, constituindo-se em política institucional.
b) Dimensão Profissionalizante
Ligada à dimensão anterior, esta aponta para uma preocupação central da Faculdade
Ibmec-MG, qual seja, a de investir em uma formação atualizada, capaz de gerar a
percepção dos movimentos e tendências do mercado profissional, capaz de levar seus
egressos a propiciar soluções inovadoras para as situações-problema com as quais vão se
deparar.
A sociedade contemporânea, devido às características apontadas, exige uma nova forma
de preparação, que supõe o desenvolvimento e potencialização das estruturas cognitivas e
sócio afetivas dos alunos, grande flexibilidade intelectual, capacidade de enfrentar o
desconhecido, de inovar e de autodesenvolver-se. Em suma, exige a formação de quem
sabe utilizar seu conhecimento para usos produtivos, para apontar soluções criativas e
eficazes, que se ajustem às necessidades de uma sociedade em constante transformação.
Assim sendo, a Faculdade Ibmec-MG acredita em uma aprendizagem que não se restringe
ao cognitivo, mas que vai além, uma vez que objetiva que os alunos possam tornar o
41
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
conhecimento produtivo, transformando-o em ações. Essa aprendizagem propicia o
desenvolvimento de capacidades de adaptação às condições complexas do mundo do
trabalho, levando os alunos a nele se inserir de forma digna e autônoma.
A realidade competitiva do mercado de trabalho, as inovações tecnológicas, a necessidade
de criar novas oportunidades de trabalho, exigem a busca de modelos de formação
profissional que acompanhem as mais modernas tendências de organização de cursos no
País e no mundo. Concebe-se, para os egressos dos cursos, um perfil que não dissocie o
homem do profissional, equilibrando o emocional e o técnico-racional, sensibilizado para
uma apropriada avaliação crítica e de transformação da sociedade. Nesta projeção, o
profissional formado sintetizará atributos de postura pessoal e de habilidades que lhe
emprestarão a capacidade de atuar com desenvoltura nos diversos desafios da carreira
profissional, atendendo não somente à demandas temporais do mercado de trabalho, uma
vez que elas se transformam permanentemente.
Ainda mais, a formação do profissional transcende o caráter eminentemente técnico,
estendendo-se para os domínios da ética, do respeito à cidadania, buscando a
contribuição para a desejável melhoria da qualidade de vida da população. A solidez na
formação teórica permite que o egresso acompanhe a evolução dos conhecimentos e a
compreensão do seu papel como cidadão, permite que o egresso faça de sua profissão um
espaço de contribuição para o desenvolvimento pessoal e coletivo.
Quando as competências e habilidades são fundadas em conceitos sólidos, de caráter
técnico e humanístico, une-se a visão generalista a conhecimentos específicos de cada
carreira. É fundamental a atitude de compreensão dos fatos sociais, dos contextos e das
conjunturas e atualização de informações, que lhe possibilitem aos alunos perceber as
novas realidades, inovar em suas profissões, interpretar e aplicar de forma compatível
esses conhecimentos ao exercício profissional competente, dedicado à construção de uma
vida melhor para a coletividade.
Outro enfoque desejável é a compreensão do caráter interdisciplinar e multiprofissional,
cada vez mais presente no mundo do trabalho. O encaminhamento de soluções complexas
de problemas que envolvam profissionais de outras especialidades, com capacidade de
atuar de forma individual, em parceria ou em equipe, de modo a aplicar novos
conhecimentos técnico-científicos em toda a carreira profissional é também uma
competência a ser desenvolvida nos cursos da Faculdade Ibmec-MG.
42
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
O desenvolvimento do espírito empreendedor, qualidade exigida dos profissionais do
século XXI, decorre do fato de que o tradicional emprego já não está disponível como em
décadas atrás. Assim, cabe ao profissional, conjuntamente com parceiros, criar alternativas
de trabalho, abrindo novos horizontes para atuar, inclusive gerando empregos para outros.
No caso de trabalho em empresas públicas ou privadas, o espírito empreendedor estimula
a criatividade, a busca por novos processos tecnológicos, novas formas de relacionamento
com pessoas, a criação de uma cultura de conhecimento e interação. Este perfil irrequieto,
criador, faz parte das atribuições que se espera do profissional moderno, aberto a novas
vivências e experiências.
Esta dimensão, a inserção no mercado de trabalho, além de estar presente em todas as
atividades dos cursos, é especialmente tratada em disciplinas alocadas no currículo dos
cursos da Faculdade Ibmec-MG.
c) Dimensão Ético-Política
A formação de um profissional se situa em um mundo sujeito a iniquidades, injustiças,
desrespeito ao meio ambiente, competitividade extremada, eventos que revelam frouxidão
ética, no Brasil e no exterior. Muitas vezes o que prevalece é o interesse meramente
comercial, o excesso de individualismo e isolamento. Além disso, a heterogeneidade social
demonstra que a democracia não deve ser referenciada apenas a eleições ou liberdades
individuais ou coletivas, mas também no que se refere ao cuidado com o desenvolvimento
econômico, com a distribuição de renda, com a oferta de trabalho e de oportunidades de
mobilidade social.
Uma Instituição Universitária, inserida nesse contexto, deve preparar os profissionais de
diversas áreas para atuar de forma competente no mercado de trabalho, mas também
deve abrir os horizontes para uma atuação voltada ao bem comum, ao respeito às leis e
aos princípios éticos. Assim sendo, a Faculdade Ibmec-MG entende como seu papel o de
gerar conhecimentos social e economicamente relevantes de forma a produzir os impactos
positivos de que a sociedade necessita. Nesse sentido, a formação que propicia a seus
alunos é fundamentada pela ideia de que não é possível separar o ensino de sua função
social, isto é, a Faculdade Ibmec-MG concebe o ensino como meio de desenvolver
cidadãos éticos comprometidos com a melhoria da comunidade.
Como apontam inúmeros estudiosos, a capacidade de perceber-se como parte de um todo
é fundamental para o exercício da cidadania, uma vez que é necessária para superar o
43
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
individualismo e atuar no cotidiano ou na vida política, considerando a dimensão coletiva.
Essa capacidade é desenvolvida quando se abrem diferentes caminhos de participação
social, o que faz a Faculdade Ibmec-MG por meio de parcerias, convênios e projetos de
extensão.
Em todos os cursos da Faculdade Ibmec-MG há uma preocupação com a ética profissional
e a questão social, com as atribuições profissionais voltadas ao sucesso do egresso em
seu trabalho, mas também à sua contribuição ao desenvolvimento da sociedade como um
todo, na sua esfera de influência. A presença de disciplinas que abordam os conceitos
éticos e as atribuições profissionais se acresce ao testemunho e exemplos explorados
pelos docentes. Estudos de casos colaboraram para o estudo de situações-problema,
ajudam a detectar problemas e a solucioná-los, após aprofundamentos que também
envolvem a análise ética e os benefícios sociais.
Enfim, a Faculdade Ibmec-MG estimula o aprendizado do diálogo, incentiva o respeito e a
convivência com as diferenças, quaisquer que sejam. Para isso, todos os que participam
do processo educativo, professores, coordenadores e funcionários, devem refletir em suas
ações cotidianas os princípios éticos e democráticos, com foco no bem comum, com o qual
estão comprometidos: o acolhimento e respeito ao outro, respeito às diferenças, o trabalho
em equipe, a construção de relações dialógicas. Ressalte-se que a própria Direção da
Faculdade IBMEC exercita um modelo de gestão democrático, transparente e participativo.
5.1.2 – Princípios Epistemológicos
Os Princípios Epistemológicos abrem a perspectiva de compreensão da natureza do objeto
e do processo do conhecimento de cada uma das ciências que integram o currículo dos
cursos. São três os conceitos que encaminham a compreensão das ciências: a
historicidade, a construção e a diversidade.
a) A historicidade é vista como uma das características das ciências. O aluno deve
compreender que o conhecimento se desenvolve em um determinado contexto histórico e
por isso, está sujeito às suas determinações. Isto é, os avanços e retrocessos se
determinam e são determinados pelas condições históricas em que as ciências são
construídas.
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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
b) A construção é outro conceito que leva o aluno a perceber que as ciências não estão
prontas e acabadas, mas resultam de um processo de construção contínua que se
estabelece por meio de um conjunto de relações entre homem/homem e homem/natureza.
c) A diversidade é o terceiro conceito norteador e expressa a relatividade na compreensão
dos fenômenos humanos, sociais e naturais, por parte dos grupos humanos e povos,
mostrando ao aluno a necessidade de dialogicidade, como característica humana na busca
da compreensão do mundo e de si mesmo.
5.1.3 – Princípios Metodológicos
Os Princípios Metodológicos expressam a decisão metodológica de desenvolver o
processo de formação do acadêmico e são decorrentes dos princípios anteriormente
assumidos. Estes princípios se fundamentam em cinco eixos:
a) Dialeticidade entre a teoria e a prática, ou seja, a reflexão teórica e as práticas devem
estar presentes concomitantemente, nos trabalhos desenvolvidos pelos docentes e alunos.
b) Construção trans e interdisciplinar do conhecimento deverá balizar a ação coletiva para
a consecução dos objetivos de formação profissional, em que se reconhece a autonomia
relativa de cada disciplina e a necessária inter-relação e diálogo entre elas na construção
do conhecimento.
c) Integração horizontal e vertical das disciplinas nos diversos eixos de formação reforça o
sentido de organização transversal do currículo. As disciplinas de um mesmo semestre se
interligam em seus conteúdos, complementam-se, justificam-se e se exemplificam, em
termos de sua importância singular, mas com seu sentido sistêmico. A integração também
se dá no sentido vertical, entre disciplinas de semestres sequenciais. O objetivo é associar
os conteúdos entre si, evitar superposições, dar ao estudante uma visão abrangente do
curso de modo a integrar o trabalho docente.
d) Construção da polivalência do conhecimento na busca de compreensão da totalidade da
realidade social. O aluno deve ter base científica, suficientemente aprofundada, para
fundamentar o trato profissional de forma globalizada.
e) Pesquisa vista como a capacidade de questionar e (re)construir conhecimentos.
Docentes e discentes devem perceber que o espírito investigativo e a busca do
45
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
conhecimento crítico e inovador são a alavanca para o processo de ensino-aprendizagem.
O docente deve ter a pesquisa como atitude cotidiana, não se tornando apenas recitador
das ideias dos outros, mas deve construir novos saberes a respeito do que ensina. O
aluno, por sua vez, com a pesquisa própria, deixa de ser objeto de ensino e torna-se
sujeito participativo do processo. Portanto, o questionamento reconstrutivo deve ser
tomado como um desafio comum na prática pedagógica.
f) Flexibilização Curricular, isto é, o currículo proposto deve ser flexível de tal forma que
esta permanentemente aberto à atualização, à incorporação de inovações, correção de
rumos, em sintonia com as transformações regionais e nacionais, derivadas da
investigação de novos conhecimentos, da presença na vida comunitária e da oitiva da
sociedade.
Estes princípios são viabilizados em duas etapas. A primeira quando se organiza o Projeto
Pedagógico do Curso, definindo seus objetivos, o perfil do egresso e a organização
curricular.
A
segunda
etapa
caberá
ao
professor
articular
tais
princípios
no
desenvolvimento e avaliação das disciplinas ou atividades que coordena, conforme
planejamento estabelecido nas reuniões de Colegiado do Curso.
5.2 – Dinâmica da Organização Curricular
A organização curricular do Curso de Relações está distribuída em 8 semestres, tendo em
vista as competências e habilidades a serem desenvolvidas, utilizando-se bases teóricas e
atividades práticas que se articulam entre si e se interpenetram ao longo do curso,
proporcionando ao acadêmico, concomitantemente, experiências cada vez mais
complexas e abrangente. O currículo está estruturado em regime semestral seriado, com
matrícula por disciplina.
5.3 – Matriz Curricular
A estrutura do curso de Relações Internacionais da Faculdade Ibmec-MG
contempla o ensino de:
a)
Disciplinas Específicas das Relações Internacionais;
b)
Disciplinas Auxiliares e Correlatas.
c)
Disciplinas Optativa e Eletivas.
1) Disciplinas Específicas de Relações Internacionais
46
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
Estas são as disciplinas que caracterizam o curso, servindo para transmitir aos
alunos os conceitos específicos.
As disciplinas específicas são:
a) Introdução às Relações Internacionais (Semestre 1, 4 crs., 80 hs.). Esta é uma
disciplina introdutória que busca caracterizar noções fundamentais empregadas
no estudo das Relações Internacionais.
b) Teoria das Relações Internacionais I (Semestre 3, 4 crs., 80 hs.), Teoria das
Relações Internacionais II (Semestre 4, 4 crs., 80 hs.) e Teoria das Relações
Internacionais III (Semestre 5, 4 crs., 80 hs.). Estas são duas disciplinas que
discutem as principais correntes teóricas no estudo das RI.
c) História das Relações Internacionais (Semestre 2, 4 crs., 80hs.) e História das
Relações Internacionais do Brasil (Semestre 3, 4 crs., 80 hs.). Estas são duas
disciplinas que cobrem aspectos históricos das Relações Internacionais.
d) Política Externa Brasileira (Semestre 6, 4 crs., 80 hs.). Disciplina que analisa a
situação atual da política externa brasileira.
e) Cenários e Simulações Internacionais (Semestre 6, 4 crs., 80 hs.) Disciplina que
busca a aplicação prática dos conceitos teóricos do campo de estudo das
Relações Internacionais com particular atenção à geração de cenários para os
ambientes nacionais e internacionais.
f) Organizações e Instituições Internacionais (Semestre 4, 4 crs., 80 hs.). Disciplina
que apresenta as instituições políticas e econômicas internacionais.
g) Negociações Internacionais (Semestre 5, 4 crs., 80 hs.), Segurança Internacional
(Semestre 6, 4 crs., 80 hs.), Movimentos Contemporâneos das Relações
Internacionais (Semestre 8, 4 crs., 80 hs.), Comércio Exterior (Semestre 5, 4
crs., 80hs) Negócios e Corporações Internacionais (Semestre 6, 4 crs., 80 hs.) e
Política Internacional Contemporânea (Semestre 7, 4 crs., 80hs.). Disciplinas
que compõe uma seqüência específica de Relações Internacionais, com foco em
negociações, segurança, defesa, diplomacia, política internacional e comércio
internacional.
No total, as disciplinas específicas de Relações Internacionais perfazem um total
de 1.200 horas-aula.
2) Disciplinas Auxiliares e Correlatas
Estas são disciplinas de suporte que tratam de matérias de formação básica, assim
como de áreas correlatas e fundamentais para uma boa formação profissional dos
graduados em Relações Internacionais.
As disciplinas auxiliares e correlatas são:
47
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
a) Ciência Política I (Semestre 1, 4 crs., 80 hs.) e Ciência Política II (Semestre 2, 4
crs., 80 hs.). Disciplinas que apresenta os conceitos fundamentais na área de
ciência política.
b) Sociologia Geral (Semestre 3, 4 crs., 80 hs.). Disciplina que apresenta os
conceitos fundamentais na área de sociologia.
c) Introdução ao Direito (Semestre 1, 4 crs., 80 hs.) e Estrutura do Estado
Brasileiro (Semestre 2, 4 crs., 80 hs.) Disciplinas que apresentam conceitos
fundamentais da área de Direito.
d) Direito Internacional Público (Semestre 4, 4 crs., 80 hs.) e Direito Internacional
Privado (Semestre 5, 4 crs., 80 hs.). Disciplinas que cobrem conceitos na área
de Direito Internacional.
e) Mediação e Arbitragem Internacional (Semestre 7, 4 crs., 80 hs.). Esta é uma
disciplina que cobre conceitos de mediação
e arbitragem com foco
internacional.
f)
Microeconomia (Semestre 1, 4 crs., 80 hs.) e Macroeconomia (Semestre 2, 4
crs., 80 hs.). Disciplinas que apresentam conceitos básicos em economia.
g) História Econômica Geral (Semestre 3, 4 crs., 80 hs.), Finanças Internacionais
(Semestre 4, 4 crs., 80 hs.) e Economia Internacional (Semestre 6, 4 crs., 80
hs.) Economia Política Internacional (Semestre 5, 4 crs., 80 hs.). Disciplinas
que apresentam conceitos nas áreas de finanças, macroeconomia aberta,
economia política e história econômica em todos os casos com um enfoque
internacional.
h) Contabilidade e Finanças (Semestre 3, 4 crs., 80 hs.). Disciplina que apresenta
conceitos financeiros básicos para os alunos de relações internacionais.
i)
História Econômica do Brasil (Semestre 4, 4 crs., 80 hs.). Disciplina que
apresenta a evolução da economia brasileira inserindo-a no contexto
internacional.
j)
Estatística Aplicada (Semestre 2, 4 crs., 80 hs.). Disciplina que apresenta os
conceitos básicos da estatística descritiva de dados.
k) Liderança e Ética (Semestre 8, 4 crs., 80 hs.). Disciplina que cobre questões
relativas à ética profissional e responsabilidade social.
No total, as disciplinas auxiliares e correlatas de Relações Internacionais perfazem
um total de 1.440 horas-aula.
3) Disciplinas Eletivas ( e optativa).
Estas são disciplinas voltadas para a formação profissional do aluno, devendo ser
escolhidas dentro de um conjunto com várias opções. Será requerido dos formandos um
48
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
número de 4 disciplinas ou 16 créditos e 320 horas-aula de disciplinas eletivas. As
optativas podem ser disciplinas específicas ofertadas aos alunos em determinado
semestre, ou podem ser escolhidas na grade curricular dos demais cursos da Faculdade
Ibmec-MG. Também é ofertada a disciplina optativa “Libras – Linguagem de sinais”, com
carga-horária de 40h.
Além dessas disciplinas o aluno deve cursar Metodologia de Pesquisa (Semestre 7,
2 crs., 40 hs), e preparar um trabalho de conclusão de curso (TCC) (Semestre 8), com
carga de 200 horas de trabalho.
5.3.5 – Interdisciplinaridade
Pensar em um currículo interdisciplinar nos faz rever tudo que aprendemos e alocar de
maneira que, tornem viáveis as interconexões e inter-relações entre as diversas disciplinas
existentes, permitindo que cada aluno apreenda o conhecimento coletivo e construa o seu
individualmente. Precisamos buscar um currículo que integre a teoria à prática, que busque
subsídios para transpor as dificuldades que possam ocorrer ao longo da transição para
uma nova pedagogia com um novo currículo. Que partamos da interdisciplinaridade e
cheguemos a transdisciplinaridade que visa o que vai além das disciplinas, dando uma
nova trajetória e promovendo a educação universal.
Podemos dizer que a interdisciplinaridade está diretamente ligada às novas metas e
trajetória do novo currículo:
1º Aprender a conhecer. Conhecer é “não tanto a aquisição de um repertório de saberes
codificados, mas antes o domínio dos próprios instrumentos do conhecimento”, “como o
conhecimento é múltiplo e evolui infinitamente, torna-se cada vez mais inútil tentar
conhecer tudo... a omnidisciplinaridade é um logro”, “A especialização, mesmo para os
investigadores, não deve excluir a cultura geral”, “Aprender para conhecer supõe, antes de
mais, aprender a aprender, exercitando a atenção, a memória e o pensamento”;
2º Aprender a fazer. De certa forma indissociado do aprender a conhecer, constitui-se na
questão de como fazer o aluno levar à prática os seus conhecimentos, tendo em vista o
aumento de exigência dos empregadores “que substituem, cada vez mais, a exigência de
uma qualificação, ainda muito ligada, a seu ver, à idéia de competência material, pela
exigência de uma competência que se apresenta como uma espécie de coquetel
individual, em que se juntam a qualificação em sentido estrito, adquirida pela formação
49
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
técnica e profissional, o comportamento social, a aptidão para o trabalho em equipe, a
capacidade de iniciativa, o gosto pelo risco”;
3º Aprender a viver juntos, aprender a viver com os outros. A educação tem por
missão “transmitir conhecimentos sobre a diversidade da espécie humana e, por outro,
levar as pessoas a tomar consciência das semelhanças e da interdependência entre todos
os seres humanos do planeta”, “Passando a descoberta do outro, necessariamente pela
descoberta de si mesmo...”, “...os métodos de ensino não devem ir contra este
reconhecimento do outro. Os professores que, por dogmatismo, matam a curiosidade ou o
espírito crítico de seus alunos, em vez de os desenvolver, estão a ser mais prejudiciais do
que úteis”.
4º Aprender a ser. A educação “deve contribuir para o desenvolvimento total da pessoa espírito e corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal,
espiritualidade.”, “Todo o ser humano deve ser preparado... para elaborar pensamentos
autônomos e críticos e para formular os seus próprios juízos de valor, de modo a poder
decidir por si mesmo, como agir nas diferentes circunstâncias da vida”.
A interdisciplinaridade, em cada semestre do curso, se expressa pela articulação entre os
componentes curriculares na medida em que juntos podem contribuir na análise de
estudos de caso.
5.3.6 – Disciplinas a Distância
As disciplinas eletivas na Faculdade Ibmec MG são ofertadas na modalidade EAD e
presencial, ficando a critério do aluno em qual modalidade irá fazer as disciplinas. O
conteúdo das disciplinas oferecidas em EAD é trabalhado na plataforma Blackboard, que é
um ambiente de ensino-aprendizagem, onde o tutor interage com os alunos através de um
conteúdo previamente preparado. Por meio de vídeo aulas, atividades com exercícios de
feedback ao final de cada módulo e debates realizados nos fóruns (pelo menos um para
cada disciplina), o professor tutor interage com os alunos, esclarecendo dúvidas sobre o
conteúdo da disciplina, promovendo discussões em volta de conceitos e cases
relacionados aos assuntos do conteúdo programático da disciplina.
50
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
5.4 – Detalhamento da Matriz Curricular
Semestre 1
Introdução às Relações Internacionais
80
Sociologia Geral
80
Microeconomia
80
Introdução ao Direito
80
Ciência Política I
80
TOTAL Semestre 1
Semestre 2
400
Carga Horária
História das Relações Internacionais
80
Estrutura do Estado Brasileiro
80
Macroeconomia
80
Estatística Aplicada
80
Ciência Política II
80
TOTAL Semestre 2
Semestre 3
400
Carga Horária
Teoria das Relações Internacionais I
80
Contabilidade e Finanças
80
Direito Internacional Público
80
Economia Internacional
80
História das Relações Internacionais do Brasil
80
TOTAL Semestre 3
Semestre 4
400
Carga Horária
Teoria das Relações Internacionais II
80
História Econômica Geral
80
Direito Internacional Privado
80
Finanças Internacionais
80
Comércio Exterior
80
TOTAL Semestre 4
Semestre 5
51
Carga Horária
400
Carga Horária
Negociações Internacionais
80
Organizações e Instituições Internacionais
80
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
História Econômica do Brasil
80
Economia Política Internacional
80
Teoria das Relações Internacionais III
80
TOTAL Semestre 5
400
Semestre 6
Carga Horária
Negócios e Corporações Internacionais
80
Segurança Internacional
80
Política Externa Brasileira
80
Cenários e Simulações em Relações Internacionais
80
Eletiva I
80
TOTAL Semestre 6
400
Semestre 7
Carga Horária
Política Internacional Contemporânea
80
Mediação e Arbitragem Internacional
80
Metodologia de Pesquisa
40
Eletiva II
80
TOTAL Semestre 7
280
Semestre 8
Movimentos
Carga Horária
Contemporâneos
das
Relações
Internacionais
80
Liderança e Ética
80
Monografia (TCC)
200
Eletiva III
80
Eletiva IV
80
TOTAL Semestre 8
Optativa:
Libras – Linguagem dos sinais
Eletivas:
52
520
Carga Horária
40
Carga Horária
Relações Internacionais e a América Latina
80
Mercados Financeiros
80
Segurança Regional e Hemisférica
80
Globalização Financeira e Relações Internacionais
80
Tópicos em Comércio Exterior
80
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
Novos Temas em Diplomacia
80
Marketing Internacional
80
Empreendedorismo
80
História do Pensamento Econômico
80
Teoria do Estado
80
Direitos Humanos
80
Direito da Integração
80
Estratégia Empresarial
80
Economia das Políticas Públicas
80
Contabilidade Financeira
80
Economia e Direito
80
Economia Ambiental
80
Teoria das Organizações
80
Disciplinas dos demais Cursos de graduação da
Faculdade Ibmec-MG (ver pré-requisitos)
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO
80
3200
Ementário e Bibliografia
1º SEMESTRE
INTRODUÇÃO ÀS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Pré-requisito: não tem
C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
O objetivo da disciplina é introduzir as Relações Internacionais como campo de estudo,
buscando a compreensão das Relações Internacionais como uma nova Ciência. Discutir o
Sistema Internacional como o referencial básico de análise das Relações Internacionais.
Trabalhar um instrumental analítico introdutório e mostrar aos alunos a horizontalidade e o
caráter multidisciplinar de uma pesquisa e de uma análise padrão de Relações
Internacionais. Ainda, introduzir o debate sobre os principais paradigmas das Relações
Internacionais a partir de uma visão panorâmica. Finalmente, exercitar a pesquisa com
temas de conjuntura nacional e internacional.
53
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
EMENTA
Relações internacionais como campo de estudo, e seu caráter multidisciplinar. Os
principais
fenômenos
internacionais.
A
internacionais.
abordagem
teórica
Conceitos
das
fundamentais
relações
para
internacionais:
as
relações
Importância,
instrumentalidade e limitações. Os debates teóricos preponderantes. Os principais
elementos e processos que compõe o meio internacional. A ação política externa.
Pesquisa e análise de relações internacionais. Os referenciais econômico, político,
estratégico-militar e étnico-civilizacionista das relações internacionais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. ALMEIDA, Paulo Roberto de Os Primeiros Anos do Século XXI: o Brasil e as relações
internacionais contemporâneas. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
2. MAGNOLI, Demétrio. Relações Internacionais: teoria e história. São Paulo. Saraiva,
2004.
3. NYE, Joseph Jr. Compreender os Conflitos Internacionais Trad. Port. Gradiva: Lisboa,
2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. GRIFFITHS, Martin. 50 Grandes Estrategistas das Relações Internacionais trad. Port.,
São Paulo: ed. Contexto, 2004.
2. JACKSON, Robert; SORENSEN, Georg. Introdução às relações internacionais: teorias
e abordagens. Rio de Janeiro: Zahar, 2007.
3. SEITENFUS, Ricardo. Relações Internacionais. Barueri: Manole, 2004.
4. GONÇALVES, Williams. Relações Internacionais. Rio de Janeiro: Zahar, 2004.
5. CAMPOS, Diego. Relações Internacionais para provas e concursos. Niterói: Impetus,
2010.
SOCIOLOGIA GERAL
Pré-requisito: não tem
C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
A disciplina tem como objetivo apresentar os conceitos básicos relacionados ao
pensamento sociológico, enfocando o contexto histórico do aparecimento da sociologia,
assim como alguns modelos explicativos em sociologia. Analisar criticamente as teorias
sociológicas sobre o comportamento e a mudança social ao longo da história. Identificar e
analisar as causas, repercussões e tendências dos fenômenos sociais do mundo atual a
partir das teorias sociológicas. Por fim, a disciplina busca discutir a questão das minorias
no Brasil, e a temática da cultura afro-brasileira e indígena.
54
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
EMENTA
Etnocentrismo e relativismo: bases para a percepção do comportamento social;
conhecimento e aprendizagem de convívio e relacionamento com outras formas de
organização social. O ímpeto avassalador do espírito moderno: a superação das relações
sociais tradicionais. As condições históricas do aparecimento da Sociologia: urbanização e
industrialização; a ideologia do progresso e o darwinismo-social. A sociologia de Émile
Durkheim: divisão social do trabalho, anomia, coesão social. Os fundamentos da história e
da sociedade segundo Karl Marx: o materialismo histórico e a evolução dos modos de
produção. A sociologia de Max Weber: o conceito de tipos ideais, ação e relação social, a
racionalização do ocidente.
A evolução do pensamento sociológico no século XX. O
homem e o meio ambiente. A questão das minorias. A temática da história e cultura afrobrasileira e indígena.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. QUINTANEIRO, TANIA. Um toque de clássicos: Marx, Weber, Durkheim. BH: UFMG,
2003.
2. GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4a Edição. Porto Alegre: Artmed, 2005.
3. ROCHA, EVERARDO. O que é etnocentrismo? Coleção Primeiros Passos. Ed.
Brasiliense, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. LALLEMENT, Michel. História das idéias sociológicas: das origens a Max Weber. 4ª Ed.
Petrópolis: Vozes, 2008
2. WEBER, Max. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São Paulo: Cia das
Letras, 2003
3. MARX, Karl; ANGELS, Friedrich. O manifesto comunista. 14º ed. São Paulo: ed. Paz e
Terra, 1998.
4. DURKHEIM, Emile. A divisão social do trabalho. São Paulo: ed. Martins Fontes, 2001.
5. MUNANGA, Kabengele. Origens africanas do Brasil contemporâneo: histórias, línguas,
culturas e civilizações. São Paulo: Global, 2009.
6. COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna,
1997.
MICROECONOMIA
Pré-requisito: não tem
C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
A disciplina tem como objetivo estudar o processo decisório dos agentes econômicos
(consumidores, empresas e governos) em um ambiente de escassez de recursos. O aluno
55
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
deverá adquirir um instrumental que o tornará capaz de compreender a tomada de
decisões por parte dos agentes econômicos e a interação dos mesmos nos mercados.
EMENTA
Princípios Básicos: Organização econômica; mercado x governo; economia positiva x
economia normativa; a curva de possibilidades de produção. A Alocação de Recursos: O
funcionamento do sistema de preços; oferta e demanda; elasticidades; preço mínimo;
tabelamento de preços; impostos específicos e ad valorem; análise de bem-estar. A Teoria
do Consumidor: Preferências e restrição orçamentária; efeitos preço, substituição e renda.
A Teoria da Produção: Função de produção e custos de produção; custos fixo, variável,
médio e marginal; curto x longo prazo. A Teoria da Firma: A firma em concorrência perfeita;
a curva de oferta; curto x longo prazo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia: Princípios de Micro e Macroeconomia;
Rio de Janeiro: Editora Thonsom Learning, 3a Edição 2005.
2. SAMUELSON, P. A. e W.D. Nordhaus, Economia, 14a Edição. Mc Graw Hill: Lisboa,
1992.
3. KRUGMAN, P. & WELLS, R. Introdução à Economia. Rio de Janeiro, Campus/Elsevier,
2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia: micro e macro. 3. ed. São
Paulo: Atlas, 2002. 439 p. ISBN 8522431949.
2. HUBBARD, R. G. & A. P. O´BRIEN, A. P. Introdução à Economia. Bookman 2ª ed.
2010.
3. STIGLITIZ, G. & WALSH, C. Introdução à Microeconomia. Rio de Janeiro, Campus,
2003.
4. PINDYCK, Robert S.; RUBINFELD, Daniel L. Microeconomia. 7. ed. São Paulo:
Pearson Education do Brasil, 2010.
5. EATON, B. Curtis; EATON, Diane F. Microeconomia. São Paulo: Saraiva, 1999
INTRODUÇÃO AO DIREITO
Pré-requisito: não tem
C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
A disciplina tem como objetivo introduzir o aluno aos principais conceitos do direito,
começando pelo próprio conceito de direito. Serão analisados conceitos fundamentais para
56
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
o entendimento do direito, como o conceito de norma jurídica e de ordenamento jurídico. O
aluno deve ser apresentado a uma tipologia das normas jurídicas e terá a oportunidade de
investigar como essas normas formam um sistema dinâmico que pode apresentar certas
propriedades que demandam uma postura daquele que trabalha com o direito. O aluno
deverá conhecer as principais construções do pensamento jurídico e suas repercussões na
realização prática do direito.
EMENTA
Os sentidos do direito: sentido sociológico: direito fato social; sentido técnicodogmático: direito norma jurídica X direito subjetivo e sentido ético: direito justiça.
Relação jurídica: lícita: vínculo gerador de direitos e obrigações; ilícita: vínculo gerador
responsabilidade e agentes da relação jurídica: sujeitos do direito. Norma e
ordenamento jurídico: normas e princípios jurídicos; vigência e eficácia das normas;
princípios e regras do ordenamento jurídico e antinomias e solução dos conflitos de
normas. Interpretação e aplicação do direito: agentes da interpretação das normas;
procedimentos de interpretação das normas e fontes de interpretação das normas.
Construções históricas do direito: construções essencialistas; construções empiristas
e construções convencionalistas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. BOBBIO, Norberto. O positivismo jurídico: lições de filosofia do direito. São Paulo:
Ícone, 2006.
2. NADER, Paulo. Introdução ao estudo do direito. Rio de Janeiro: Forense, 2008.
3. REALE, Miguel. Lições preliminares de direito. São Paulo: Saraiva, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. BOBBIO, Norberto, Teoria do ordenamento jurídico. Brasília: UNB, 1995.
2. FERRAZ JR., Tércio Sampaio. A ciência do direito. São Paulo: Atlas, 1980.
3. GUSMÃO, Paulo Dourado de. Introdução ao estudo do direito. Rio de Janeiro: Forense,
2007.
4. KELSEN, Hans. Teoria pura do direito. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
5. MONTORO, André Franco. Introdução a ciência do direito. São Paulo: Revista dos
Tribunais 2008.
CIÊNCIA POLÍTICA I
Pré-requisito: não tem
C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
57
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
A disciplina tem como objetivo introduzir aos alunos os principais conceitos e temas de
discussão em Ciência Política. Serão trabalhados os conceitos de Estado, governo,
sociedade política, ideologia, poder, dominação, participação, entre outros, trabalhados
através do estudo dos principais pensadores da teoria política moderna. Pretende-se,
ainda, introduzir reflexões acerca da democracia no mundo contemporâneo.
EMENTA
A política e a ciência política. Conceitos de poder, autoridade, legitimação e dominação. As
concepções de Estado. Maquiavel e a ruptura com a cultura medieval. A teoria
contratualista dos séculos XVII e XVIII. A afirmação do pensamento liberal durante o
iluminismo. O contraponto do pensamento iluminista: o conservadorismo moderno. O
positivismo europeu e brasileiro no século XIX. O socialismo científico de Karl Marx. O
pensamento político brasileiro.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. LALLEMENT, Michel. História das idéias sociológicas: das origens a Max Weber. 4ª Ed.
Petrópolis: Vozes, 2008.
2. WEFFORT, Francisco. Clássicos da Política.Vol. 1 Ed. Ática. SP, 2002
3. BOBBIO, N.; MATTEUCCI, N.; PASQUINO, G. Dicionário de política. Brasília: UnB,
2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. WEBER, Max. Ciência e Política: duas vocações. São Paulo: Cultrix, 2002.
2. CARNOY, Martin. Estado e teoria política. Campinas: ed. Papirus, 2001.
3. BOBBIO, Norberto. O futuro da democracia: uma defesa das regras do jogo. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1989.
4. PATEMAN, Carole. Participação e Teoria Democrática. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1992.
5. ELSTER, JON. Peças e engrenagens das Ciências Sociais. Relume-Dumará. Rio de
Janeiro, 1994.
2º SEMESTRE
HISTÓRIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Pré-requisito: não tem
C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
58
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
O objetivo da disciplina é a apresentação e discussão da evolução histórica das relações
internacionais nos períodos que abrangem os séculos XIX e XX. A vertente central é a
formação do sistema internacional contemporâneo a partir da transição da ordem
westfaliana até a formação da sociedade internacional européia em transformação no
século XIX. Serão estudados os processos de rupturas do século XX, com atenção
especial à evolução do quadro de conflito europeu culminando com o contexto de Guerra
Fria.
EMENTA
Principais correntes historiográficas das relações internacionais. O processo histórico de
formação das relações internacionais européias no século XIX – do Tratado de Westfália
ao Congresso de Viena – e a construção da “sociedade internacional européia”. A
transição gradual de um sistema internacional de matriz européia para um sistema de perfil
mundial e bipolar. Da Guerra Fria a Détente: uma ordem internacional em movimento – da
bipolaridade à flexibilidade sistêmica. Do término da Guerra Fria ao nascedouro de um
novo século: uma nova ordem internacional?
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. SARAIVA, José Flavio (Org.) História das relações internacionais contemporâneas. Ed.
Saraiva, 2008
2. MAGNOLI, Demétrio. Relações Internacionais: teoria e história. São Paulo. Saraiva,
2004.
3. NYE, Joseph. Compreender os conflitos internacionais: uma introdução à teoria e à
história. Lisboa: Gradiva, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. OLIVEIRA, Henrique Altemani de. Política Internacional contemporânea: mundo em
tranformação. São Paulo, Saraiva 2006
2. ALMEIDA, Paulo. O estudo das relações internacionais do Brasil. Brasília: LGE, 2006.
3. HUNTINGTON, Samuel P. O choque de civilizações e a recomposição da ordem
mundial. Rio de Janeiro: Objetiva, 1997.
4. LESSA, Antônio. História das relações internacionais: a pax britannica e o mundo do
século xix. Rio de Janeiro: Vozes, 2005.
5. LOHBAUER, Christian. História das relações internacionais II: o século xx do declínio
europeu à era global. Rio de Janeiro, Vozes, 2008.
59
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
MACROECONOMIA
Pré-requisito: não tem
C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
A disciplina tem como objetivo estudar aspectos da macroeconomia de curto e longo
prazo, destacando-se a determinação do produto e da renda nacionais, do nível geral de
preços e do crescimento de longo prazo. O aluno deverá ser capaz aplicar tais conceitos
na análise da conjuntura econômica.
EMENTA
A contabilidade nacional: produto interno bruto; produto, renda e despesa com economia
fechada; poupança investimento e conta corrente; outras definições de produto e renda;
produto real x produto nominal; a taxa de inflação; a taxa de desemprego; os déficits
orçamentário e comercial. O mercado de bens: a composição do PIB; determinação da
demanda; determinação do produto de equilíbrio; a dinâmica do mercado de bens:
produção, vendas e investimento em estoques; política fiscal; nível de atividade e taxa de
juros; política monetária, nível de atividade e taxa de juros. O Mercado de Trabalho:
determinação dos salários; a taxa natural de desemprego; oferta agregada; demanda
agregada; efeitos da expansão monetária; diminuição do déficit orçamentário; inflação; o
processo inflacionário e a curva de Phillips. A economia no longo prazo: o modelo de
crescimento de Solow. Taxa de câmbio e macroeconomia aberta: Contabilidade nacional e
o balanço de pagamentos; taxa de câmbio e política macroeconômica em economias
abertas (modelo IS-LM-BP).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. Mankiw, N. G. Introdução à Economia. 3ª ed. São Paulo. Ed. Pioneira Thomson
Learning, 2005.
2. BLANCHARD, O. Macroeconomia. 4. ed. São Paulo: Editora Pearson / Prentice Hall,
2007.
3. SACHS & LARRAIN. Macroeconomia. São Paulo: Editora Pearson, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. SAMUELSON, P.A.e NORDHAUS, W.D. Economia. 14ª ed. Lisboa: Mc. Graw Hill,
1992.
2. MANKIW, N. G. Macroeconomia. 6. ed. Rio de Janeiro: Editora LTC Editora, 2008.
60
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
3. LANZANA, Antonio. Economia Brasileira: Fundamentos e Atualidade. São Paulo:
Editora Atlas, 2002.
4. HALL, R., LIEBERMAN, M. Macroeconomia: Princípios e Aplicações. São Paulo:
Thomson, 2003.
5. KRUGMAN, P.; OBSTFELD, M. Economia Internacional – Teoria e Política. São Paulo :
Pearson, 2009.
ESTRUTURA DO ESTADO BRASILEIRO
Pré-requisito: não tem
C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
A disciplina tem como objetivo propiciar ao aluno um entendimento profícuo da estrutura do
Estado, principalmente do Estado brasileiro. A disciplina engloba o estudo pormenorizado
do modelo federativo adotado no Brasil, com enfoque nas competências constitucionais
dos entes federativos e na organização dos Poderes do Estado.
EMENTA
O Estado moderno: novos paradigmas para o conceito de Estado; elementos constitutivos
o Estado; soberania; o território; o povo; finalidade; poder e soberania; atributos do poder
estatal. Formas de Estado: tipos de Estado; o centralismo; o regionalismo; o autonomismo;
o federalismo; o neocolonialismo; a comunitarização. Estado Democrático de Direito: a
concretização dos direitos fundamentais no estado democrático de direito; a cidadania no
Estado democrático de direito; a questão democrática no Brasil. Organização do Estado
Federal: República Federativa; o princípio republicano; o princípio federativo; organização
do Estado Federal; União, Estados-membros e municípios. Organização dos Poderes: a
tripartição dos Poderes no Brasil: poder legislativo, executivo e judiciário. Poder Legislativo;
representação política e funções típicas. O Congresso Nacional: o bicameralismo; Câmara
dos Deputados e Senado Federal: composição, organização e atribuições. Processo
Legislativo e Espécies Normativas: processo legislativo: conceito e objeto; atos do
processo legislativo; promulgação e publicação da lei; emendas à Constituição; ratificação
de Tratados e acordos anterior as Leis Ordinárias; Leis Complementares; Medidas
Provisórias; Leis Delegadas e Decretos Legislativos e Resoluções. Poder Executivo:
Presidente da República; chefia de Estado e Chefia de Governo; atribuições. Ministros de
Estado. Conselho da República; Conselho de Defesa Nacional.
61
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. BONAVIDES, Paulo. Teoria do estado. 3. ed. São Paulo: ed. Malheiros, 1995.
2. BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 9. ed. São Paulo: Malheiros,
2000.
3. DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de teoria geral do estado. 16. ed. São Paulo:
Saraiva, 1991.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. MARTINS, Sergio Pinto. Instituições de direito público e privado. 13ª Ed. São Paulo:
Atlas, 2013.
2. CARVALHO, Kildare Gonçalves. Direito Constitucional: Teoria do Estado e da
Constituição e Direito Constitucional Positivo. Belo Horizonte: Del Rey.
3. DANTAS, Paulo Roberto de Figueiredo. Direito constitucional: vol. I (atualizada até a
EC nº 56/07. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
4. FERREIRA FILHO, M. G. Curso de Direito Constitucional. 34ª ed. São Paulo: Saraiva,
2009. 397p.
5. MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 26ª Ed. São Paulo: Atlas, 2010.
ESTATÍSTICA APLICADA
Pré-requisito: não tem
C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
A disciplina tem como objetivo fornecer ferramental para análise estatística de dados
unidimensionais e multidimensionais, cobrindo tópicos relativos a amostragem, medidas de
posição e variabilidade, distribuições discretas e contínuas, além dos conceitos básicos de
probabilidade, sempre com o uso de computadores.
EMENTA
Apresentação e organização dos dados: tabela de freqüências; gráfico de barras;
histogramas; polígonos de freqüências; curva de freqüências e gráficos circulares. Medidas
de posição: média, mediana, moda, decis, quartis e percentis. Medidas de variabilidade:
desvio médio absoluto; desvio padrão e variância. Noções de probabilidade: conceitos
básicos; métodos de cálculo da probabilidade; probabilidade condicional: o Teorema de
Bayes. Distribuições de probabilidade: discretas (binomial e Poisson) e contínuas (normal,
Exponencial, student, qui-quadrada e F). Amostragem: amostra aleatória simples, amostra
estratificada, amostra por cluster, amostra sistemática. Estimativa por Intervalo: Média
populacional, erro de amostragem, determinação o tamanho da amostra, estimativa por
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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
amostragem de uma fração de uma população. Teste de Hipóteses: teste de hipóteses de
pesquisa, teste da validade de uma afirmação, erros tipo I e tipo II, testes unicaudais, uso
do valor de p, testes bicaudais, valores p para testes bicaudais. Construção, análise e
interpretação de resultados em análise de Regressão com utilização de ferramentas
computacionais. Introdução aos números índices: construção e interpretação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. ANDERSON, David R; SWEENEY, Dennis J., WILLIAMS, Thomas A. Estatística
Aplicada à Administração e Economia. São Paulo: ed. Pioneira Thomson Learning,
2005.
2. DOANE, D. SEWARD, L. Estatística Aplicada à Administração e à Economia. São
Paulo: Mc Graw Hill, 2008.
3. FREUND, John E; SIMON, Gary A. Estatística aplicada: economia, administração e
contabilidade. Porto Alegre: Bookman, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. TRIOLA, Mario F. Introdução à estatística. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
2. STEVENSON, William J. Estatística Aplicada à Administração. São Paulo: Harbra,
2001.
3. BERENSON, Mark L.; KREHBIEL, Timothy C.; STEPHAN, David; SOUZA, Teresa
Cristina Padilha de. . Estatística: teoria e aplicações: usando o microsoft excel em
português. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
4. MOORE, David S.; FARIAS, Alfredo (Td.). A estatística básica e sua prática. Rio de
Janeiro: LTC, 2000.
5. ZENTGRAF, Roberto. Estatística Objetiva. Rio de Janeiro: ed. ZTG, 2001.
CIÊNCIA POLÍTICA II
Pré-requisito: não tem
C.H. 80 h/a
OBJETIVO
O objetivo da disciplina é informar aos alunos os princípios estabelecidos pelos principais
teóricos da teoria política moderna e contemporânea e apresentá-los aos principais
debates teóricos da atualidade. O curso incluirá a investigação de conceitos políticos
fundamentais, contribuições das tradições vivas no debate público, assim como
instrumentos de análise dos estados contemporâneos.
EMENTA
Teoria Política Moderna: revisão dos debates contratualista, utilitarista, idealista, liberal e
marxista. Teoria política contemporânea. Democracia versus autocracia. Bens Públicos e
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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
ação coletiva; cooperação e conflito. Competição eleitoral, sistemas partidários, formação
de agenda, divisão de poderes.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. BOBBIO, Norberto. Estado, Governo e Sociedade. Para uma teoria geral da política. 9ª
Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001.
2. WEBER, Max. Ciência e Política: duas vocações. São Paulo: Cultrix, 2002
3. BOBBIO, N.; MATTEUCCI, N.; PASQUINO, G. Dicionário de política. Brasília: UnB,
2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. HOBBES, Thomas. Leviatã ou Matéria, forma e poder de um Estado Eclesiástico e
civil. São Paulo: ed. Abril Cultural, 1979.
2. BOBBIO, Norberto. O futuro da democracia: uma defesa das regras do jogo. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1989.
3. LOCKE, John. O Segundo Tratado sobre o Governo: ensaio relativo à verdadeira
origem, extensão e objetivo do governo civil. São Paulo: Martin Claret, 2004.
4. PATEMAN, Carole. Participação e Teoria Democrática. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1992.
5. TOCQUEVILLE, Aléxis de. A democracia na América. São Paulo: ed. USP, 1987.
3º SEMESTRE
TEORIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS I
Pré-requisito: não tem
C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
O objetivo da disciplina é apresentar algumas das principais linhas de abordagem teórica
das Relações Internacionais e seus conceitos-chave, analisando a evolução da teoria das
relações internacionais, em especial as escolas realista e liberal. A partir desta
apresentação teórica iniciar a discussão acerca dos pontos de confrontação e de
aproximação de tais perspectivas teóricas.
EMENTA
A visão idealista das relações internacionais: teoria e princípios; cooperação; comunidade
internacional; o institucionalismo liberal; a moral, o direito internacional e o poder. A visão
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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
realista das relações internacionais: teoria e princípios; anarquia; balança de poder; o
poder, alianças, o dilema de segurança, polaridade e seus desdobramentos. O debate
sobre realismo ofensivo, defensivo e neoclássico. A visão metateórica racionalista das
relações internacionais: teoria e princípios, sistema internacional, estrutura e unidades. A
visão
liberal
das
relações
internacionais:
teoria
e
princípios;
funcionalismo
e
interdependência; relação entre cooperação e regime internacional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. MORGHENTHAU, Hans Politics Among Nations Nova York: MacGraw Hill, 1993.
2. NOGUEIRA, João Pontes & NESSAR, Nizar. Teoria das relações internacionais:
correntes e debates. Rio de Janeiro. Ed. Elsevier, 2005.
3. CARR, E.H. Vinte Anos de Crise: 1919-1929. Trad. Port., Brasília & São Paulo: IPRI,
UNB, ed. Imprensa Oficial, 2001
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. WALTZ, Kenneth. Teoria das Relações Internacionais. Lisboa: ed. Gradiva, 2002.
2. WIGHT, Martin A Política do Poder Trad. Port. Brasília & São Paulo: UNB, Imprensa
Oficial, 2002.
3. COX, Robert Gramsci, Hegemony, and International Relations: an essay in method in:
COX, Robert. Approaches to World Order Cambridge: Cambridge U.P., 2001
4. KEOHANE, R. & NYE, Joseph S. Power and Interdependence 2º.ed. ed. Harper Colins,
1989.
5. MAGNOLI, Demétrio. Relações Internacionais: teoria e história. São Paulo. Saraiva,
2004.
HISTÓRIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS DO BRASIL
Pré-requisito: não tem
C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
O objetivo da disciplina é examinar a evolução histórica da inserção internacional do Brasil,
desde 1822 até os nossos dias. Buscar-se-á dar ênfase aos processos políticos e
econômicos, incluindo o estudo em perspectiva histórica das diretrizes básicas, idéias,
princípios norteadores, principais projetos e formas de relacionamento com outros países e
organizações supranacionais.
EMENTA
A política Exterior do Império. A diplomacia da agroexportação (1889-1930). O paradigma
do Nacional-Desenvolvimentismo (1930-1990). O Brasil em face à construção da ordem
global pós-Guerra Fria (1990 a nossos dias).
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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. LAFER, Celso. A identidade internacional do Brasil e a política externa brasileira.
Passado, presente e futuro. 2º ed. São Paulo: ed. Perspectiva, 2004.
2. OLIVEIRA, Henrique; LESSA, Antônio (org) Relações internacionais do Brasil: temas e
agendas. São Paulo, Saraiva, 2006.
3. LAFER, Celso. A política externa do Brasil: presente e futuro. Brasilia: Fundação
Liberdade e Cidadania, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. 32ª Ed. São Paulo: Companhia
Editora Nacional, 2003.
2. CERVO, Amado; BUENO, Clodoaldo. História da política exterior no Brasil. Brasília:
UNB, 2002.
3. ALMEIDA, Paulo Roberto de. O estudo das relações internacionais do Brasil. Brasília:
LGE, 2006.
4. ALMEIDA, Paulo Roberto de. Os primeiros anos do século XXI: o Brasil e as relações
internacionais contemporâneas. São Paulo: Paz e Terra, 2002. 283 p. ISBN
8521904355
5. GARCIA, Eugênio Vargas. Cronologia das relações internacionais do Brasil. 2. ed. Rio
de Janeiro: Contraponto, 2005.
CONTABILIDADE E FINANÇAS
Pré-requisito: não tem
C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
O objetivo da disciplina é introduzir o aluno de relações internacionais ao cálculo
financeiro, à análise financeira, e aos princípios de contabilidade. Busca-se, ainda,
apresentar ferramentas para análise de investimentos que subsidiem decisões de negócios
internacionais.
EMENTA
Cálculo financeiro. Demonstrações financeiras. Análise financeira tradicional. Análise
dinâmica. Estrutura de custo de capital. Decisões de investimentos de longo prazo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. ASSAF NETO, A. Finanças corporativas e valor. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
2. ROSS, S.; WESTERFIELD, R. W.; JAFFE, J. F. Administração financeira: corporate
finance. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
3. SILVA, J. P. Análise financeira das empresas. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
1. ASSAF NETO, A. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico-financeiro.
4. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
2. DAMODARAN, A. Avaliação de investimentos. São Paulo: Qualitymark, 1999.
3. WESTON, F.; BRIGHAM, E. F. Fundamentos da administração financeira. 10. ed. São
Paulo: Makron Books, 2000.
4. GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira. São Paulo: Perarson Wesley,
2004.
5. MARION, J. C. Contabilidade empresarial. 10. ed., São Paulo: Atlas, 2003.
DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
Pré-requisito: não tem
C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
A disciplina tem como objetivo mostrar aos alunos que devido ao influxo cada vez maior
que o Direito Internacional vem exercendo sobre a ordem interna e com o incremento da
inter-relação entre Estados, organizações internacionais e indivíduos, mister se faz a
compreensão, pelos acadêmicos, dos principais institutos dessa disciplina e os processos
de elaboração das normas jurídicas reguladoras da comunidade internacional.
EMENTA
Introdução ao direito internacional publico: comunidade internacional e sociedade
internacional; normas e princípios. Fontes do direito internacional: fundamentos, costume
internacional; tratados; atos unilaterais; decisões das organizações internacionais. Sujeitos
de direito internacional público: Estados; reconhecimento de Estado; reconhecimento de
Governo; responsabilidade internacional do Estado; proteção diplomática; organizações
internacionais. Solução de litígios internacionais: diplomacia; ONU e a resolução dos
conflitos internacionais; tribunais internacionais. Direitos humanos e o direito internacional:
evolução histórica, proteção internacional dos direitos humanos, intervenção humanitária.
Tendências da nova ordem mundial: integração e globalização.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. ACIOLLY, Hildebrando. Manual de direito internacional público. São Paulo: Saraiva,
1998.
2. MATTOS, Adherbal Meira. Direito internacional público. Rio de Janeiro: Renovar, 2002.
3. REZEK, José Francisco. Direito internacional público: curso elementar. São Paulo:
Saraiva, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. BRANT, Leonardo Nemer Caldeira; PELLET, Alain. O Brasil e os novos desafios do
direito internacional. Rio de Janeiro: Forense, 2004.
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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
2. MAZZUOLI, Valerio de Oliveira. Curso de direito internacional público. São Paulo:
Editora Revista dos Tribunais, 2010.
3. MELO, Verônica Vaz de. Direitos humanos: a proteção do direito à diversidade cultural.
Belo Horizonte: Editora Fórum, 2010.
4. LITRENTO, O. A ordem internacional contemporânea – um estudo da soberania em
mudança. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris, 1991.
5. SEITENFUS, R. Manual das organizações internacionais. Porto Alegre: Livraria do
Advogado, 1997.
ECONOMIA INTERNACIONAL
Pré-requisito: não tem
C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
Esta disciplina tem como objetivo apresentar aos alunos a teoria econômica do comércio
internacional e de macroeconomia aberta. Serão também abordados os desenvolvimentos
recentes do sistema econômico e comercial internacional e as suas conseqüências sobre
governos soberanos.
EMENTA
Teoria do comércio internacional: teoria das vantagens absolutas e comparativas; Modelo
H-O; ganhos do comércio; comércio com ganhos de escala; barreiras e tarifas; política
comercial. Taxa de câmbio e macroeconomia aberta: Contabilidade nacional e o balanço
de pagamentos; taxa de câmbio e o mercado cambial; moeda, taxa de juros e taxas de
câmbio; nível de preços, taxa de câmbio e produção no curto prazo; câmbio fixo e
intervenções no mercado de câmbio. Política macroeconômica internacional: O sistema
monetário internacional; política e coordenação macroeconômica com câmbio flutuante;
áreas monetárias ótimas e a experiência européia; o mercado global de capitais;
crescimento, crises e reforma nos países em desenvolvimento.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. KRUGMAN, Paul R. e OBSTFELD, Maurice. Economia internacional: teoria e política.
5a edição. São Paulo: ed. Makron Books, 2001
2. SALVATORE, D. Introdução à Economia Internacional. 1a. edição. Rio de Janeiro : LTC
Editora, 2007.
3. BLANCHARD, Olivier Macroeconomia. 4ª Edição. São Paulo. Pearson, Prentice Hall,
2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. SACHS, Jeffrey; LARRAIN, F. Macroeconomia. Ed. Revisada e Atualizada. São Paulo.
Makron Books.
68
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
2. BAUMANN, Renato; CANUTO, Otaviano e GONÇALVES, Reinaldo. Economia
internacional : teoria e experiência brasileira. Rio de Janeiro: ed. Elsevier, 2004
3. LANZANA, Antonio. Economia Brasileira: Fundamentos e Atualidade. São Paulo:
Editora Atlas, 2002.
4. EICHENGREEN, Barry. A globalização do capital: uma história do sistema monetário
internacional. São Paulo: Editora 34, 2004.
5. MANKIW, N. G. Macroeconomia. 8ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015.
4º SEMESTRE
TEORIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS II
Pré-requisito: não tem
C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
O objetivo da disciplina é aprofundar o debate no campo teórico das Relações
Internacionais, apresentando novos fundamentos conceituais e processos em curso que se
apresentam no debate mais recente. Neste âmbito serão ainda analisadas as novas
tendências das Relações Internacionais com o fim da Guerra Fria, com a presença dos
regionalismos e da globalização.
EMENTA
Fundamentos teóricos em confronto: O racionalismo vs. o idealismo; O construtivismo vs. o
racionalismo; O neorealismo vs. neoliberalismo. As Novas Tendências nas Relações
Internacionais: O fim do paradigma da Guerra Fria; A retomada da discussão
epistemológica; O novo regionalismo e a transnacionalização; As teorias da globalização,
interdependência e fragmentação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. NOGUEIRA, João Pontes & MESSARI, Nizar. Teoria das relações internacionais:
correntes e debates. Rio de Janeiro. Ed. Elsevier, 2005.
2. IANNI, Octavio Teorias da Globalização Rio de Janeiro: ed. Civilização Brasileira, 1999.
3. WALTZ, Kenneth. Teoria das Relações Internacionais. Lisboa: Gradiva, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. MORGENTHAU, Hans Joachim,; THOMPSON, Kenneth W.,; CLINTON, W. David.
Politics among nations: the struggle for power and peace. 7th ed. Boston: McGraw-Hill
Higher Education, 2006.
2. KEOHANE, R. & NYE, Joseph S. Power and Interdependence 2º.ed. ed. Harper Colins,
1989.
69
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
3. KEOHANE, Robert. After Hegemony. Cooperation and Discord in the World Political
Order. Princeton: Princeton University Press, 1984.
4. HOMEM, Antonio Pedro Barbas. História das relações internacionais: o direito e as
concepções políticas na idade moderna. Lisboa, Portugal: Almedina, 2003.
5. MAGNOLI, Demétrio. Relações Internacionais: teoria e história. São Paulo: Saraiva,
2004.
HISTÓRIA ECONÔMICA GERAL
Pré-requisito: não tem
C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
A disciplina tem como objetivo proporcionar ao aluno uma visão abrangente da evolução
da economia mundial desde a Revolução Industrial. Serão enfatizadas as implicações
desse processo para a formação da atual ordem econômica mundial.
EMENTA
A Revolução Industrial: antecedentes e causas e efeitos imediatos. A corrida para alcançar
a Inglaterra. Inflação e deflação no século XIX. O padrão ouro: em que consistiu; o padrão
ouro: como surgiu e se universalizou e o padrão ouro: como funcionou até 1914. O impacto
da Primeira Guerra Mundial. O impacto da Segunda Guerra Mundial. Crises da economia
mundial de 1970 a 2010; com ênfase aos mercados emergentes latino-americanos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. LANDES, David. Prometeu Desacorrentado, Rio de Janeiro: ed. Nova Fronteira, 1994.
2. HEILBRONER, Robert L. & MILBERG, William. A construção da sociedade econômica.
Porto Alegre : Bookman, 2008.
3. REZENDE Fo., Cyro de Barros. História Econômica Geral. São Paulo : Contexto, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. Galbraith, J. K. Uma breve história da euforia financeira. São Paulo: Pioneira, 1992.
2. LANDES, David. A Riqueza e a Pobreza das Nações, Rio de Janeiro: ed. Campus,
1999.
3. DOBB, Maurice. A evolução do capitalismo. São Paulo : Nova Cultural, 1986.
4. FRIEDEN, Jeffry A.. Capitalismo global: história econômica e política do século XX. Rio
de Janeiro : Jorge Zahar, 2008.
5. HOBSBAWN, Eric J.. A era das revoluções. 21a. edição. Rio de Janeiro : Paz e Terra,
2007.
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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
FINANÇAS INTERNACIONAIS
Pré-requisito: não tem
C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
A disciplina tem como objetivo apresentar ao aluno uma visão das principais operações e
títulos transacionados nos mercados globalizados e da administração de uma firma
multinacional. Será enfatizada a relação entre os mercados financeiros internacionais e o
funcionamento da economia mundial.
EMENTA
Princípios da administração financeira internacional: Globalização e a firma multinacional; o
sistema monetário internacional; o balanço de pagamentos; o mercado cambial; relações
de paridade e a previsão da taxa de câmbio. O mercado financeiro internacional e as suas
instituições: Atividade bancária internacional e o mercado monetário; mercados
internacionais de títulos e ações; futuros e opções de câmbio; swaps de moeda e juros;
carteira internacional de investimentos. Gerenciamento da exposição cambial: Exposição
econômica; exposição transacional; exposição translacional. Administração financeira da
firma multinacional: Investimento direto externo e aquisições no exterior; estrutura
internacional e custo do capital; fluxo de caixa da firma multinacional; comércio exterior;
impostos em um contexto internacional; governança corporativa no mundo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. CARVALHO, G. de. Introdução às finanças internacionais. São Paulo : Pearson
Prentice Hall, 2007.
2. RATTI, Bruno. Comércio Internacional e Câmbio. São Paulo: Aduaneiras, 2006.
3. ASSAF NETO, A. Mercado financeiro. 12ª Ed. São Paulo: Atlas, 2014.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. AMATUCCI, Marcos. Internacionalização de empresas. São Paulo : Atlas, 2009.
2. SIMONSEN, M.H.; CYSNE, R.P. Macroeconomia. 4ª Ed. São Paulo: Atlas, 2009.
3. ALMEIDA, André. Internacionalização de empresas brasileiras. Rio de Janeiro,
Campus, 2006.
4. AGTMAEL, Antoine van. O século dos mercados emergentes. São Paulo : Cultrix,
2009.
5. VASCONCELLOS, Eduardo (org.). Internacionalização competitiva. São Paulo : Atlas,
2008.
71
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
Pré-requisito: não tem
C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
A disciplina tem como objetivo delimitar e estudar o âmbito de aplicação do Direito
Internacional Privado e sua relação com outras áreas do Direito, investigar os principais
aspectos dos conflitos de normas e das leis determinadoras do estatuto pessoal e analisar
os conceitos e pontos fundamentais do processo civil internacional.
EMENTA
Direito
Internacional
Privado:
Conceito;
História
e
principais
doutrinas;
Fontes;
Codificações e tentativas de decodificação. Do Estrangeiro: Condição jurídica; Conflitos
Interespaciais; Aplicação, prova e interpretação do direito do estrangeiro. Questões de
Direito Civil Internacional. Questões de Direito Processual Civil Internacional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. ARAUJO, Nadia de. Contratos internacionais : autonomia da vontade, mercosul e
convenções internacionais. Rio de Janeiro: Renovar, 2000.
2. DOLINGER, Jacob. Direito internacional privado. Rio de Janeiro: ed. Renovar, 2010.
3. ENGELBERG, Esther. Contratos internacionais do comércio. São Paulo: Atlas, 2010
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. BASSO, Maristela. Contratos internacionais do comércio: negociação, conclusão,
prática. 2. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1998.
2. FERREIRA, Lier Pires. Curso de direito internacional Privado. 3ª ed. Rio de janeiro:
Freitas Bastos,
3. CAENEGEM, R. C. van. Uma introdução histórica ao direito privado. 2. ed. São Paulo:
Martins Fontes, 2000. 288 p. (Justiça e direito)
4. RECHSTEINER, Beat Walter. Direito internacional privado: teoria e prática. São Paulo:
Saraiva, 2010.
5. STRENGER, Irineu. Direito processual internacional. São Paulo: LTr, 2003.
72
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
COMÉRCIO EXTERIOR
Pré-requisito: não tem
C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
O objetivo desta disciplina é apresentar uma análise técnica do comércio exterior,
analisando aspectos práticos da exportação e importação de mercadorias e serviços.
Serão também discutidos aspectos relacionados à logística internacional. Ao seu final, a
disciplina busca analisar as dinâmicas do comércio regional e multilateral na atualidade.
EMENTA
Comércio exterior, comércio internacional e relações internacionais. Sistema de comércio e
pagamentos internacionais. Rotinas e procedimentos na importação e exportação.
Financiamentos de importações e exportações. Logística internacional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. VAZQUEZ, José Lopes. Comércio exterior brasileiro. 10ª Ed. São Paulo: Atlas, 2012.
2. MINERVINI, N. O Exportador. 6ª Ed. São Paulo: Pearson, 2012.
3. RATTI, Bruno. Comércio Internacional e Câmbio. São Paulo: Aduaneiras.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. BAUMANN, Renato; CANUTO, Otaviano e GONÇALVES, Reinaldo. Economia
internacional : teoria e experiência brasileira. Rio de Janeiro: ed. Elsevier, 2004
2. ALMEIDA, André. Internacionalização de empresas brasileiras: perspectivas e riscos.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
3. SALVATORE, D. Introdução à Economia Internacional. 1a. edição. Rio de Janeiro : LTC
Editora, 2007.
4. VIEIRA, Aquiles. Importação: Práticas, rotinas e procedimentos. 5ª Ed. São Paulo:
Aduaneiras, 2012.
5. KRUGMAN, Paul & OBSTFELD, Maurice. Economia Internacional: Teoria e Política.
8a. edição. São Paulo : Pearson, 2009.
5º SEMESTRE
NEGOCIAÇÕES INTERNACIONAIS
Pré-requisito: não tem
73
C.H. 80 h/a
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
OBJETIVOS
O objetivo desta disciplina é abordar as variáveis, conceituais e instrumentais, dos
processos contemporâneos de negociação internacional. Serão examinados os conceitos e
os instrumentos relativos à administração e resolução de conflitos internacionais; aos
contextos de pré-negociação; aos enfoques multilateral e bilateral da negociação
internacional; à fase da implementação da negociação em si; entre outros processos. Os
Estudos de Caso serão utilizados quando necessário.
EMENTA
As características especiais de um contexto de negociação internacional. As dinâmicas de
uma negociação internacional. A natureza do conflito na arena internacional. A prénegociação e as estratégias de indução das partes envolvidas. Cultura e poder nas
negociações internacionais. Táticas e estratégias de negociação internacional. Os
contextos multilateral e bilateral das negociações internacionais. Os novos temas das
negociações internacionais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. THOMPSON, Leigh L. O Negociador. São Paulo, Pearson Prentice Hall, 2009
2. URY William. Getting Past No. (Negotiating in Difficult Situations).New York, Bantam
Books.
3. FISHER, Roger and URY William. Getting to Yes. New York, Penguin Books, 2nd Ed .
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. MAGNOLI, Demétrio; SERAPIÃO JR., Carlos. Comércio exterior e negociações
internacionais: teoria e prática. São Paulo: Saraiva, 2006. xiv, 377 p.
2. BAZERMAN, Max H.,; NEALE, Margaret A. Negociando racionalmente. 2. ed. São
Paulo: Atlas, 2007. 199 p.
3. ACUFF, Frank. Como Negociar Qualquer Coisa Com Qualquer Pessoa Em Qualquer
Lugar do Mundo. São Paulo: Ed Senac.
4. BASSO, Maristela. Contratos internacionais do comércio: negociação, conclusão,
prática. 2. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1998. 293 p.
5. MARTINELLI, Dante P.; VENTURA, Carla Aparecida Arena; MACHADO, Juliano R.
Negociação internacional. São Paulo: Atlas, 2008.
6.
HISTÓRIA ECONÔMICA DO BRASIL
Pré-requisito: não tem
C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
74
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
A disciplina tem como objetivo proporcionar ao aluno uma visão abrangente da evolução
da economia brasileira desde a colonização portuguesa. Serão enfatizadas as implicações
desse processo para a determinação da ordem econômica vigente no Brasil.
EMENTA
Início da colonização. Ciclo do açúcar , ciclo do ouro. Independência e passivo colonial.
Café e imigração. Primeira década republicana. Ciclo da borracha. Primeira República e
política de valorização do café. Processo de industrialização e o plano de metas.
Autoritarismo e o Milagre Econômico. Choque do petróleo e crescimento da dívida externa.
Planos econômicos e seus fracassos e Plano Real.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. 32 ed. Brasília: ed. Nacional, 2003.
2. ABREU, Marcelo P. A ordem do progresso: 100 anos de política econômica na
república, Rio de Janeiro: ed. Campus, 1989.
3. GIAMBIAGI, F., VILLELA, A., CASTRO, L.B. & HERMANN, J. (Orgs). Economia
Brasileira Contemporânea. Rio de Janeiro: ed. Campus, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. PRADO JR., Caio. História Econômica do Brasil. 43ª ed. São Paulo: Editora
Brasiliense, 1998..
2. GREMAUD, Amaury Patrick et al. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Atlas,
1997..
3. SILVA, Sérgio. Expansão Cafeeira e Origens da Indústria no Brasil. São Paulo: AlfaÔmega, 1986
4. REGO, J. M. & MARQUES, R. M. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Saraiva,
2003.
5. Peláez, C.M. História Econômica do Brasil: um elo entre a teoria e a realidade
econômica. Editora Atlas, 1979.
ORGANIZAÇÕES E INSTITUIÇÕES INTERNACIONAIS
Pré-requisito: não tem
C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
O objetivo da disciplina é fornecer uma visão histórica da formação das organizações
internacionais, principalmente dos sistemas ONU e OMC. Na perspectiva mais conceitual e
institucional o curso visa debater o papel das Organizações Internacionais sob a égide do
multilateralismo e dos regimes internacionais que influenciam a agenda internacional
recente. A disciplina ainda irá trabalhar as principais perspectivas teóricas para a análise
75
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
das
Organizações
Internacionais:
o
funcionalismo,
o
construtivismo,
o
liberal-
institucionalismo entre outras.
EMENTA
Multilateralismo: teoria e história. Organizações internacionais: origem e desenvolvimento:
A Liga das Nações; A Organização das Nações Unidas/ONU; O sistema Bretton Woods; O
Fundo
Monetário
Internacional/FMI;
A
Organização
Mundial
de
Comércio/OMC.
Contribuições teóricas para o estudo das Organizações Internacionais. Os regimes
internacionais: Segurança Coletiva; Cooperação Funcional; Sociedade Civil Global.
Multilateralismo regional: a Organização dos Estados Americanos/OEA.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. SEITENFUS, Ricardo. Manual das Organizações Internacionais. Porto Alegre, ed.
Livraria do Advogado, 1997.
2. HERZ, Monica & HOFFMAN, Andrea. Organizações Internacionais: História e Práticas.
Rio de Janeiro: ed. Campus, 2004.
3. JOB, Ulisses da Silveira. OMC: multilateralismo e desenvolvimento. Curitiba: Juruá
Editora, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. ORGANIZAÇÕES internacionais: teoria geral : estudo monográfico das principais
organizações internacionais de que Portugal é membro . 3. ed., rev. e actual. Curitiba:
Juruá, 2008. 607 p
2. TRINDADE, Antônio A. Cançado. Direito das Organizações Internacionais. Brasília:
Escopo, 1990.
3. CAMPOS, João Mota de (coord.) Organizações internacionais: teoria geral, estudo
monográfico das principais organizações internacionais de que Portugal é membro.
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1999.
4. LITRENTO, O. A ordem internacional contemporânea: um estudo da soberania em
mudança. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris, 1991.
5. BRANT, Leonardo Nemer Caldeira; PELLET, Alain. O Brasil e os novos desafios do
direito internacional. Rio de Janeiro: Forense, 2004. xvi, 712 p
TEORIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS III
Pré-requisito: não tem
C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
A disciplina tem como objetivo apresentar aos alunos as principais contribuições teóricas
das relações internacionais contemporâneas. Será conferida ênfase à leitura dos principais
76
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
autores, e à aplicação desse instrumental teórico em análises sobre temas da disciplina de
relações internacionais.
EMENTA
O desafio ao mainstream das relações internacionais: Racionalismo versus reflexivismo;
Positivismo
versus
pós-positivismo;
Estruturalismo
vs.
Pós-estruturalismo;
Pós-
modernismo; Teoria crítica; Pós-colonialismo. Os debates teóricos e a busca por uma
história da disciplina.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. NOGUEIRA, João Pontes & MESSARI, Nizar. Teoria das relações internacionais:
correntes e debates. Rio de Janeiro. Ed. Elsevier, 2005.
2. IANNI, Octavio Teorias da Globalização Rio de Janeiro: ed. Civilização Brasileira, 1999.
3. KEOHANE, Robert (Ed). Neorealism and its critics. New York: Columbia, 1986.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. REUS‐SMIT e SNIDAL, editors, The Oxford Handbook of International Relations (New
York: Oxford University Press, 2008), 84‐93.
2. COX, Robert Gramsci, Hegemony, and International Relations: an essay in method in:
COX, Robert. Approaches to World Order Cambridge: Cambridge U.P., 2001
3. KEOHANE, R. & NYE, Joseph S. Power and Interdependence 2º.ed. ed. Harper Colins,
1989.
4. KEOHANE, Robert. After Hegemony. Cooperation and Discord in the World Political
Order. Princeton: Princeton University Press, 1984.
5. MORGENTHAU, Hans Joachim,; THOMPSON, Kenneth W.,; CLINTON, W. David.
Politics among nations: the struggle for power and peace. 7th ed. Boston: McGraw-Hill
Higher Education, 2006.
ECONOMIA POLÍTICA INTERNACIONAL
Pré-requisito: não tem
C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
A disciplina tem como objetivo introduzir o enfoque histórico da Economia Política. O curso
pretende analisar o campo teórico da Economia Política sobreposto ao meio internacional
contemporâneo. Apresentar as principais escolas de pensamento que tratam da área da
Economia Política Internacional. Enfim, a disciplina pretende discutir os processos de
mudanças estruturais do sistema de gerenciamento político da ordem econômica
internacional, desde o fim da Segunda Guerra Mundial até os dias de hoje.
77
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
EMENTA
Abordagem histórica da Economia Política. O enfoque internacional da Economia Política.
As Escolas de pensamento da Economia Política e a ótica internacional. Perspectivas
Clássica, Marxista, Neoclássica entre outras. Teoria do Desenvolvimento e do
Subdesenvolvimento. Teoria do Imperialismo. Teoria da Dependência. Economia Política
Internacional hoje.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. CAPORASO, James & LEVINE, David. Theories of Political Economy. Cambridge, UK:
Cambridge University Press, 1992.
2. GILPIN, Robert. The Political Economy of International Relations. Princeton University
Press, 1987.
3. CARDOSO, Fernando Henrique e FALETTO, Enzo. Dependência e Desenvolvimento
na América Latina. Ensaio de interpretação sociológica. Rio de Janeiro: ed. Afiliada,
1970.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. HUNT, E.K. Historia do Pensamento Econômico: uma perspectiva Critica. 7º ed. Rio de
Janeiro: Campus, 1981.
2. GILPIN, Robert. The Challenge of Global Capitalism: The World Economy in the 21st.
Century. Princeton: Princeton University Press, 2002.
3. BRUE, Stanley L. (2000). História do Pensamento Econômico. São Paulo: Pioneira,
2011.
4. Krugman, P.; Obstfeld, M. Economia Internacional: teoria e política, 8ª edição. São
Paulo: 2010.
5. FRIEDEN, Jeffry A.. Capitalismo global: história econômica e política do século XX. Rio
de Janeiro : Jorge Zahar, 2008.
6º SEMESTRE
NEGÓCIOS E CORPORAÇÕES INTERNACIONAIS
Pré-requisito: não tem
C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
A disciplina tem como objetivo tratar das questões que envolvem o contexto dos negócios
internacionais nas últimas décadas. O curso pretende dar ênfase aos processos que
envolvem as empresas, conglomerados e corporações internacionais como agentes
principais das dinâmicas dos negócios internacionais. O curso ainda visa apresentar e
discutir as estratégias para uma mais eficiente inserção das empresas internacionais no
78
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
sistema dos negócios entre empresas, seja no campo comercial ou naquele que se refere
aos projetos econômicos transnacionais.
EMENTA
A empresa nacional: qual foco de negócios? Qual amplitude de ação? O posicionamento
da empresa multinacional: qual projeção internacional? Os desdobramentos econômicocomerciais da empresa multinacional. A relação entre empresas internacionais: projetos
comerciais e econômicos. A relação das empresas internacionais com os governos e
organismos internacionais. O sistema capitalista e a empresa multinacional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. CAVUSGIL, S. Tamer; KNIGHT, Gary A.; RIESENBERGER, John R. (Coaut). Negócios
internacionais: estratégia, gestão e novas realidades. São Paulo: Pearson/Prentice
Hall, 2010.
2. MINTZBERG, Henry. Managing: desvendando o dia a dia da gestão. Porto Alegre:
Artmed, 2010.
3. VASCONCELLOS, Eduardo. Internacionalização competitiva: Braskem, CCR, CSN,
Dixtal, Embraer, Natura. São Paulo: Atlas, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. GUEDES, Ana Lucia. Negócios Internacionais. Ed. Thomson Learning, 1 Edição, 2007.
2. KOTABE, Masaaki; HELSEN, Kristiaan. Administração de marketing global. São Paulo:
Atlas, 2000. 709 p.
3. TAFT, Robert A. Growing Your Business Globally. 2005 1 º Ed. Cengage Learning
4. VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; LIMA, Miguel; SILBER, Simão Davi
(Org.). Gestão de negócios internacionais. São Paulo: Saraiva, 2006.
5. HARTUNG, Douglas S. Negócios internacionais. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002.
SEGURANÇA INTERNACIONAL
Pré-requisito: não tem
C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
A disciplina tem como objetivo introduzir os conceitos básicos de “Segurança e Defesa”.
Nesta perspectiva, também tratar das noções introdutórias de estratégia militar. O foco de
análise será a conjuntura internacional de Segurança e de Defesa desde a Segunda
Guerra Mundial até os nossos dias. Será ainda trabalhada a posição das grandes
potências e do Brasil no que se refere às questões de segurança nas relações
internacionais atuais.
79
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
EMENTA
Conceitos gerais de Segurança e Defesa Nacional. Processos, Recursos e Valores na
Estratégia Militar. Análise histórica de Segurança e Defesa: a Segunda Guerra Mundial. A
Segunda Guerra Mundial e o posicionamento de Defesa do Brasil. Análise histórica de
Segurança e Defesa: a Guerra Fria. A Guerra Fria e o posicionamento de Defesa do Brasil.
Análise histórica de Segurança e Defesa: o pós-11 de Setembro de 2001. O pós-11 de
Setembro de 2001 e o posicionamento de Defesa do Brasil. Qual postura de Defesa para o
Brasil nas questões atuais de segurança internacional?
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. WALTZ, Kenneth. Man, the State and War. A Theoretical Analysis. New York: ed.
Columbia University Press, 1959.
2. MAQUIAVEL. A arte da Guerra. Rio de Janeiro: ed. Campus, 2003.
3. BUZAN, B.; WAEVER, O.; WILDE, J. Security: a New Framework for Analysis. Lynne
Rienner Publishers, London:UK, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. WILLIAMS, Paul (Ed.). Security Studies: an introduction. Oxon: Routledge, 2008.
2. COLLINS, Alan. Contemporary security studies. 2º ed. New York, N.Y.: Oxford
University Press, 2010.
3. MEARSHEIMER, John. The Tragedy of Great Power Politics. New York: Norton, 2001.
4. WALTZ, Kenneth. Theory of International Politics. McGraw Hill, 1979.
5. CLAUSEWITZ, Carl von; HOWARD, Michael; PARET, Peter. On war. Princeton:
Princeton University Press, 1984.
CENÁRIOS E SIMULAÇÕES INTERNACIONAIS
Pré-requisito: não tem
C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
A disciplina tem como o principal objetivo exercitar a construção de cenários em Relações
Internacionais. Serão consideradas as principais técnicas/metodologias de construção de
cenários prospectivos, abordando vertentes econômicas, políticas e estratégicas. Dentre
estas serão trabalhadas as variáveis fundamentais como o comércio, a democracia, os
direitos humanos, o meio-ambiente, o desenvolvimento político-sócio-econômico e as
novas ameaças à segurança do Estado. Serão elaborados cenários a partir do
posicionamento do Brasil na América do Sul.
80
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
EMENTA
Metodologias de construção de cenários: variáveis, atores e trajetórias; tendências
prospectivas; árvore de decisão; método BASICS, método Delphi; método Porter; método
Godet. Cenários econômico, político e estratégico. Cenários e os novos temas: o Brasil
como grande poder do agronegócio; os dilemas da evolução da matriz energética do
Brasil; crise financeira internacional e o desafio da governança multilateral.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. YOUNG, Oran R.; ZURN, Michael; BREITMELER, Helmut. Analyzing international
environmental regimes: from case study to database. Mit Press: 2006.
2. POWELL, Robert. In the Shadow of power: states and strategies in international
politics. Princeton University Press: 1999. 310 p.
3. BRANDS, Hal. Latin America’s Cold war. Cambridge, Mass: Harvard University Press:
2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. SCHWARTZ, Peter. A arte da visão de longo prazo: planejando o futuro em um mundo
de incertezas. 2ª ed. São Paulo: Best Seller, 2003.
2. MARCIAL, Elaine Coutinho; GRUMBACH, Raul José dos Santos. Cenários
prospectivos: como construir um futuro melhor. 5 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2008.
3. REID, Michael. O continente esquecido: a batalha pela alma latino-americana.
Campus, 2008.
4. PORTER, Michael E. A vantagem competitiva das nações. 14ª ed. São Paulo: Campus,
1990.
5. CHERMACK, Thomas J. Scenario planning in organizations: how to create, use, and
assess scenarios. San Francisco: Berrett-Koehler, 2011. 272 p.
POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA
Pré-requisito: não tem
C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
A disciplina tem como objetivo abordar a evolução da política externa brasileira e as
características do seu processo de tomada de decisões, desde o período Rio Branco até
os dias atuais, buscando compreender o seu desenvolvimento histórico a partir da
utilização de alguns instrumentais teóricos que possam contribuir na análise dos processos
decisórios, da estrutura governamental envolvida, dos principais formuladores e das
modificações no padrão de atuação do Estado brasileiro.
81
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
EMENTA
Base analítica e conceitual da política externa. A política externa do Brasil e o padrão
histórico de suas diretrizes. A formulação de uma política exterior e a ordem internacional.
Da República Velha ao período Rio Branco. A era Rio Branco: soberania e dependência
econômica. Do alinhamento automático à era Vargas. A Operação Pan-americana. A
Política Externa Independente. A política externa brasileira no regime militar. O clímax da
Guerra Fria. Redemocratização e política externa: os anos Sarney. Política externa e o fim
da Guerra Fria. Globalização e regionalismo: a era FHC. O período Lula.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. OLIVEIRA, Henrique Altemani. O Conceito de Política Externa. In OLIVEIRA, Henrique
Altemani. Política Externa Brasileira. São Paulo: ed. Saraiva, 2005.
2. VIZENTINI, Paulo Fagundes. Relações Internacionais do Brasil:de Vargas a Lula. São
Paulo: fundação Perseu Abramo, 2002.
3. ALMEIDA, Paulo Roberto de. Os primeiros anos do século XXI: o Brasil e as relações
internacionais contemporâneas. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. ALTEMANI, Henrique; LESSA, Antônio C. (Orgs.). Relações internacionais do Brasil:
temas e agendas, v. 2. São Paulo: Ed. Saraiva, 2006.
2. CERVO, Amado Luiz. Tendências da Política Exterior do Brasil in CERVO, A. L. (Org.)
O Desafio Internacional: a política exterior do Brasil de 1930 a nossos dias. Brasília: ed.
UnB, 1994.
3. FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. 32ª Ed. São Paulo: Companhia
Editora Nacional, 2003.
4. CERVO, Amado ; BUENO, Clodoaldo. História da política exterior do Brasil. 3. ed.
Brasília: UNB, 2008.
5. LAFER, Celso. A identidade internacional do Brasil e a política externa brasileira. São
Paulo: Perspectiva, 2004.
7º SEMESTRE
POLÍTICA INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEA
Pré-requisito: não tem
C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
82
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
A disciplina tem por objetivo apresentar uma visão geral dos principais temas de política
internacional em uma perspectiva contemporânea. O curso pretende, ainda, apresentar
uma fundamentação teórica da análise da inserção internacional do Brasil.
EMENTA
Temas atuais em Política Internacional. Atores, processos e instituições internacionais. O
sistema de relações econômicas internacionais. A formação dos blocos. A dimensão de
‘segurança e defesa’ na política internacional. As relações internacionais do Brasil
contemporâneo. O Brasil e os Estados Unidos. O Brasil e a União Européia. As relações
com o Japão, a China e o continente asiático. As relações com a Rússia e os países do
leste europeu. As relações com o Oriente Médio e a África.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. SNARR, D. NEIL. Introducing global Issues. Lynne Rienner.
2. CERVO, A. Relações Internacionais da América Latina: velhos e novos paradigmas.
Brasília,IBRI, 2001.
3. BAER, Werner. A economia brasileira. São Paulo: Nobel, 1995. (capítulo X)
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTR
1. CERVO, Amado Luiz e BUENO, Clodoaldo. História da política exterior do Brasil.
Brasília: UnB, 2002.
2. THE MCKINSEY QUARTERLY. Criando uma agenda para a América Latina. New
York: The Mckinsey Quarterly, 2007.
3. HUNTINGTON, Samuel P. O choque de civilizações e a recomposição da ordem
mundial. Rio de Janeiro: Objetiva, 1997. 455 p. ISBN 8573021306
4. ALTEMANI, Henrique; LESSA, Antônio C. (Orgs.). Relações internacionais do Brasil:
temas e agendas, v. 2. São Paulo: Ed. Saraiva, 2006.
5. LAFER, Celso. A identidade internacional do Brasil e a política externa brasileira. São
Paulo: Perspectiva, 2004
MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM INTERNACIONAL
Pré-requisito: não tem
C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
A disciplina tem como objetivo estudar métodos de solução de conflitos, levando-se em
consideração o fenômeno da globalização. Para tanto é necessário distinguir e
compreender as formas de resolução de conflitos internacionais públicos e privados,
83
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
capacitando o aluno tanto para atuar na prevenção quanto na composição de litígios,
sendo a mediação e a arbitragem as formas mais eficazes.
EMENTA
Introdução Geral: diferenças entre Mediação, Conciliação, Negociação, Transação e
Arbitragem; eficácia das formas alternativas de composição de conflitos; a Mediação e a
Arbitragem no ordenamento jurídico internacional. Mediação: Introdução: referências
históricas;
conceito;
objeto;
Características:
confidencialidade,
sensibilidade
e
imparcialidade em nome do acordo; poder decisório das partes; participação de terceiro;
caráter colaborativo; voluntariedade; imparcialidade formal; Tipos de mediação; Partes;
Funções do mediador e critérios utilizados na mediação; O litígio e o conflito como
catalisador; Fases da mediação. Busca de alternativas; acordo; aplicação da mediação nos
ordenamentos estrangeiros e a experiência da Argentina (caso exemplar); finalidade da
Mediação: mediação como reconstrução simbólica dos conflitos. Arbitragem: Introdução:
referências históricas; conceito; objeto; características gerais. Partes; árbitro; a Convenção
de Arbitragem; Cláusula Compromissória; escolha dos árbitros; arbitragem internacional;
especificidades da arbitragem comercial estrangeira; órgãos e regras arbitrais estrangeiras;
do reconhecimento e da execução de laudos arbitrais estrangeiros; dos Tratados
Internacionais sobre arbitragem. Estudo comparativo de casos decididos por arbitragem
em órgãos estrangeiros e nacionais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. BRAGA, Rodrigo Bernardes. Teoria e prática da arbitragem. Belo Horizonte: Del Rey,
2009
2. CARMONA, Carlos Alberto. Arbitragem e processo. São Paulo: Atlas, 2004.
3. NOHMI, Antônio Marcos. Arbitragem internacional: mecanismos de solução de conflitos
entre estados. Belo Horizonte: Del Rey, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. ROCHA, José de Albuquerque. A lei de arbitragem: uma avaliação crítica. São Paulo:
Atlas, 2008.
2. SCAVONE JUNIOR, Luiz Antonio. Manual de Arbitragem: Mediação e Conciliação.
5°ed. Rio de Janeiro: GEN - Grupo Editorial Nacional Participações, 2014. 332p.
3. LEMES, Selma Ferreira et al. Arbitragem: Temas Contemporâneos. 1°ed. São Paulo:
Quartier Latin, 2012. 462p
4. CREMASCO, Suzana Santi. A arbitragem: interna e internacional. Belo Horizonte: Del
Rey, 2010.
5. GUILHERME, Luiz Fernando do Vale de Almeida. Manual de Arbitragem. 3ª ed. São
Paulo: Saraiva, 2012. 231p.
84
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
METODOLOGIA DE PESQUISA
Pré-requisito: não tem
C.H. 40 h/a
EMENTA
A disciplina objetiva a construção do conhecimento em metodologia e regras para a
elaboração de um trabalho cientifico.
EMENTA
Construção da Revisão de Literatura. Coleta, análise e interpretação dos dados.
Desenvolver a conclusão do trabalho. Construção dos elementos pré-textuais (capa, folha
de rosto, dedicatória, lista de figuras, quadros, tabelas, sumário, dentre outros) e dos
elementos pós-textuais (referências, apêndices e anexos).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. BERNI, D. de A. Técnicas de Pesquisa em Economia. Saraiva, 2002.
2. ECO, U. Como se faz uma tese. Editora Perspectiva, 2000.
3. McCLOSKEY, D. The Secret Sins of Economics, Paradigm Press, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. KARL, A. Boedcker. Normas de apresentação de monografias. Escola de
Administração de Empresas de São Paulo: FGV, 2003.
2. SCHOPENHAUER, A. Como vencer um debate sem ter razão. Topbooks, 1997.
3. SOKAL, A. & BRICMONT, J. Imposturas intelectuais – o abuso da ciência pelos
filósofos pós-modernos. Record, 1999.
4. MARTINS, Gilberto de Andrade & LINTZ, Alexandre. Guia para elaboração de
monografias e trabalhos de conclusão de curso. São Paulo: Atlas, 2000.
5. DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000.
8º SEMESTRE
MOVIMENTOS CONTEMPORÂNEOS DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Pré-requisito: não tem
C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
O objetivo desta disciplina é apresentar os movimentos da conjuntura internacional atual: a
imigração; os tráficos de toda ordem; as epidemias; os desastres ambientais; os
deslocamentos sócio-econômicos; os choques culturais e outros fenômenos de proporções
85
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
internacionais. A partir desta apresentação discutir como tais movimentos contemporâneos
internacionais refletem na agenda interna e externa dos países-chave do sistema
internacional. A disciplina pretende ainda contextualizar tais movimentos na ótica dos
interesses internacionais do Brasil.
EMENTA
Processos nacionais e transnacionais. Regionalismo e Globalização. Os processos de
imigração.
Caracterização
e
relevância
internacional.
Os
delitos
internacionais.
Caracterização e ações de combate. Os desastres ambientais. Caracterização e
participação
dos
países
centrais.
As
epidemias.
Caracterização
e
cooperação
internacional. Os deslocamentos sócio-econômicos. Caracterização e estratégias de
acomodação. Os choques culturais. Caracterização e o papel do Estado nacional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. MORGENTHAU, Hans Joachim,; THOMPSON, Kenneth W.,; CLINTON, W. David.
Politics among nations: the struggle for power and peace. 7th ed. Boston: McGraw-Hill
Higher Education, c2006.
2. HELD, David; MCGREW, Anthony G. (Ed). The global transformations reader: an
introduction to the globalization debate. 2nd ed Cambridge, Mass.: Blackwell
Publishing, c2003.
3. DICKEN, Peter. Mudança Global. Ed Bookman, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. NYE, Joseph S.,. Compreender os conflitos internacionais: uma introdução à teoria e à
história. Lisboa: Gradiva, 2002. 304 p. (Trajectos, 51) ISBN 972-662-845-8
2. OLIVEIRA, Henrique Altemani de,; LESSA, Antônio Carlos; SARAIVA, José Flávio
Sombra; PENNA FILHO, Pio; VIDIGAL, Carlos Eduardo; MENDES, Cristiano Garcia.
Política internacional contemporânea: mundo em transformação. São Paulo: Saraiva,
2006. 115 p.
3. HUNTINGTON, Samuel P. O choque de civilizações e a recomposição da ordem
mundial. Rio de Janeiro: Objetiva, 1997.
4. LAFER, Celso,. Comércio, desarmamento, direitos humanos: reflexões sobre uma
experiência diplomática. 2. ed. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1999. 202 p. ISBN
8521903375
5. THE MCKINSEY QUARTERLY. Criando uma agenda para a América Latina. New
York: The Mckinsey Quarterly, 2007. 155 p
LIDERANÇA E ÉTICA
Pré-requisito: não tem
C.H. 80 h/a
OBJETIVOS
86
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
A disciplina tem como objetivo estimular a reflexão dos alunos sobre a importância da ética
no cenário empresarial e político contemporâneo, considerando para tal alguns fatores que
influenciam a tomada de decisões nos setores públicos e privados, e a responsabilidade
corporativa e social nas empresas e órgãos públicos.
EMENTA
Apresentação do curso: conteúdo programático e atividade de integração. O que é filosofia;
Conceito de ética; Ética X moral; Amoral X imoral: Rousseau e o estado de natureza. As
duas matrizes éticas: convicção e responsabilidade. Três dilemas éticos: dos valores, dos
destinatários, dos meios. Alguns traços da cultura brasileira. A dupla moral brasileira:
integridade e oportunismo. Ética empresarial e responsabilidade social: conceitos
interligados; A ética empresarial em uma economia globalizada e Relação entre ética e
desempenho da empresa. Ética empresarial e responsabilidade social: conceitos
interligados. Questões éticas relacionadas com stakeholders (clientes, funcionários,
acionistas, etc.) e áreas da empresa (finanças, marketing, recursos humanos, jurídico,
operações, etc.). Modelo para gerenciamento de tomada de decisões éticas. Metodologia
de pesquisa: delimitando o trabalho científico. A ética do pesquisador.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. FERRELL, O. C., FRAEDRICH, John & FERRELL, Linda. Ética empresarial – dilemas,
tomadas de decisão e casos. Rio de Janeiro: ed. Reichmann & Affonso, 2001.
2. VAZQUEZ, Adolfo Sanches. Ética. Editora RCB, 25 Edição, 2004.
3. ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. HITT; MILLER; COLLELA. Comportamento organizacional: uma abordagem
estratégica. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
2. VERGARA, Sylvia. Projetos e relatórios de pesquisa em Administração. São Paulo:
Atlas, 2000.
3. ARRUDA, Maria Cecília C.; WHITAKER, Maria do Carmo; RAMOS, José Maria R.
Fundamentos de ética empresarial e econômica. São Paulo: Atlas, 2003.
4. BOWDITCH, James L.; BUONO, Anthony F. Elementos de comportamento
organizacional. São Paulo: Pioneira Thomson, 2002.
5. MOTTA, Fernando C. P.; Vasconcelos, Isabella F. G. Teoria geral da administração. 3ª
ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006.
87
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
MONOGRAFIA
Pré-requisito: não tem
C.H. 200 h/a
OBJETIVOS
A disciplina se trata da orientação para a construção final do trabalho de conclusão de
curso (TCC).
EMENTA
Elaboração de Trabalho de conclusão de curso (TCC).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para elaboração de monografias e
dissertações. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1994.
2. DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000.
3. KARL, A. Boedcker. Normas de apresentação de monografias. Escola de
Administração de Empresas de São Paulo: FGV, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. MARTINS, Gilberto de Andrade & LINTZ, Alexandre. Guia para elaboração de
monografias e trabalhos de conclusão de curso. São Paulo: Atlas, 2000.
2. MARCONI, Marina de A. & LAKATOS, Eva. M. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas,
1985
3. ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico:
elaboração de trabalhos na graduação. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1999.
4. ECO, U. Como se faz uma tese. Editora Perspectiva, 2000.
5. FRANÇA, Junia Lessa; VASCONCELLOS, Ana Cristina de. Manual para normalização
de publicações técnico-científicas. 8 ed. Belo Horizonte: UFMG, 2009.
OPTATIVA
LIBRAS – LINGUAGEM BRASILEIRA DE SINAIS
Pré-requisito: não tem
C.H. 40 h/a
OBJETIVOS
88
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
O objetivo desta disciplina é desenvolver as habilidades da linguagem de sinais como
forma de permitir aos alunos se comunicar com deficientes auditivos.
EMENTA
Aspectos clínicos, educacionais e sócio-antropológicos da surdez. A língua de sinais e sua
importância: cultura e história. A Língua de Sinais Brasileira – Libras: noções básicas de
fonologia, de morfologia e de sintaxe. Estudos do léxico da Libras. Processo de aquisição
da língua de sinais observando diferenças e similaridades existentes entre esta e a língua
portuguesa. Prática.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. GESSER, Audrei. Libras? que língua é essa?: crenças e preconceitos em torno da
língua de sinais e da realidade surda. 1. ed. São Paulo: Parábola, 2009. (Série
estratégias de ensino ; 14)
2.
SKLIAR, Carlos. A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação,
2010.
3. QUADROS, Ronice Muller, CRUZ, Carina Rabello. Lingua de sinais: instrumentos de
avaliação. Porto alegre: Artmed,2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. CAPOVILLA, F.C.; RAPHAEL, W.D. Sinais da LIBRAS e o Universo da Educação”. In:
F.C. Capovilla (Org.). Enciclopédia da Língua de Sinais Brasileira: O Mundo do Surdo
em LIBRAS. (Vol. 1, de 19 volumes, 340 pp.). São Paulo: Edusp, Vitae, Brasil Telecom,
Feneis.
2. FALCÃO, Luiz Alberico. Surdez, Cognição Visual e Libras – Estabelecendo Novos
Diálogos. Editora Luiz Alberico.
3. ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi de. Atividades Ilustradas em Sinais de Libras. Editora
Revinter.
4. KOJIMA, C. K.; SEGALA, S. R.. A Imagem do Pensamento. Editora: Escala –
Didáticos.
5. BRANDÃO, Flávia. Dicionário Ilustrado de Libras – Língua Brasileira de Sinais. Editora
Global.
7 – METODOLOGIA DE ENSINO E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
A adequação didático-pedagógica que orienta a prática pedagógica desenvolvida está
comprometida com o egresso que se pretende formar. Nessa perspectiva, o Curso de
89
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
Relações Internacionais tem o propósito de formar um profissional reflexivo que, por atuar
refletindo na ação, cria uma nova realidade, experimentando, corrigindo e inventando por
meio do diálogo com essa realidade. É a utilização da pesquisa que permite impregnar a
prática e assim sendo, a articulação entre teoria e prática constitui-se no propósito maior
na formação do profissional.
O conteúdo das disciplinas oferecidas EAD é trabalhado na plataforma Blackboard, que é
um ambiente de ensino-aprendizagem, onde o tutor interage com os alunos através de um
conteúdo previamente preparado. Por meio de vídeo aulas, atividades com exercícios de
feedback ao final de cada módulo e debates realizados nos fóruns (pelo menos um para
cada disciplina), o professor tutor interage com os alunos, esclarecendo dúvidas sobre o
conteúdo da disciplina, promovendo discussões em volta de conceitos e cases
relacionados aos assuntos do conteúdo programático da disciplina.
7.1 – Práticas Pedagógicas Previstas no Curso
Uma instituição comprometida com o aprendizado do aluno exige uma formação
profissional de alto nível, para isto, propõem-se alguns princípios que devem nortear esta
formação:
1.
Competência: um conceito fundamental na formação do profissional
Conhecimentos teóricos ou experiências isoladas não são suficientes para um novo perfil
do profissional. Faz-se necessária a mobilização de todos seus conhecimentos na
implementação de uma ação. Esta mobilização de conhecimentos voltada para a ação
chamamos de competência. Estas competências serão construídas à medida que
estiverem articulados os conhecimentos, a reflexão e o fazer.
2.
a)
Coerência entre a formação e a prática do futuro profissional
Aprendizagem:
É importante que o futuro profissional reconheça o conhecimento como algo que está
sendo construído a partir do uso de suas capacidades pessoais, de sua interação com o
meio, com os demais indivíduos e com a realidade. Esta aprendizagem depende das
formas de habilidades e competências de cada etapa de desenvolvimento, dos
90
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
conhecimentos já construídos anteriormente e das situações de aprendizagem
vivenciadas.
Desenvolvendo-se no convívio humano, na interação entre o indivíduo e a cultura, o
processo de construção de conhecimento se dá a partir da apropriação de elementos com
significação cultural. Nesta perspectiva, a construção do conhecimento levará à construção
de competências. Sendo assim, é o próprio aluno quem vai atribuir significados aos
conteúdos de aprendizagem, modificando, enriquecendo e construindo novos e eficientes
instrumentos de ação e interpretação.
Metodologicamente, a aprendizagem
deve acontecer
via situações-problema ou
desenvolvimento de projetos, acarretando um trabalho integrado entre professores das
diferentes áreas.
b)
Conteúdos:
Os conteúdos na formação dos profissionais são fundamentais uma vez que é via
aprendizagem dos mesmos que se dá a construção e o desenvolvimento de competências.
Por isto, os conteúdos precisam ser tratados nas diferentes dimensões: conceitual (teorias,
informações e conceitos), procedimental (saber fazer) e atitudinal (valores e atitudes) de
modo a formarem uma rede de significados. Isto só ocorrerá, de fato, mediante a
articulação entre conteúdo e metodologia.
c)
Avaliação:
Entendemos a avaliação como componente importante do processo de formação, à
medida que faz diagnóstico de deficiências a serem superadas, mede resultados
alcançados e identifica possíveis mudanças de percurso necessárias.
A avaliação como diagnóstico ajuda o aluno a reconhecer suas necessidades de formação
para que possa investir adequadamente no seu desenvolvimento profissional. Assim, o
profissional em formação precisa conhecer os critérios usados, a análise dos resultados e
os instrumentos de avaliação e auto-avaliação, pois isto favorece a consciência sobre seu
processo de aprendizagem. Com isso irá conhecer e reconhecer seus métodos de pensar
que desenvolvem sua capacidade de regular sua própria aprendizagem.
91
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
O que se pretende na avaliação das competências, quer para o trabalho individual, quer
para o trabalho coletivo, é avaliar a capacidade de acionar o conhecimento adquirido e de
buscar outros para efetivar uma ação. Sendo assim, os instrumentos de avaliação serão
eficazes à medida que derem conta de diagnosticar o uso funcional e contextualizado dos
conhecimentos.
3.
A investigação: elemento essencial na formação do profissional
A postura investigativa do profissional implica uma atitude de constante busca de
compreensão dos processos de aprendizagem e desenvolvimento, assim como a
autonomia para interpretar a realidade e os conhecimentos que se propõe a ensinar. Por
isso, o ensino e a aprendizagem dos conteúdos referentes a formação de profissionais de
Logística serão o foco relevante ao ensino da investigação.
Os procedimentos básicos a serem utilizados devem ser: o registro, a sistematização de
informações, a análise e a comparação de dados, o levantamento e a verificação de
hipóteses e outros. Contemplando esta ideia, a adequação didático-pedagógica, que
orienta a prática pedagógica desenvolvida está comprometida com o egresso que pretende
formar.
Nessa perspectiva, é importante termos como meta o propósito de formar um profissional
reflexivo que, por atuar refletindo na ação, cria uma nova realidade, experimentando,
corrigindo e inventando por meio do diálogo com essa realidade. É a utilização da pesquisa
que permite impregnar a prática. Conclui-se daí que a articulação entre teoria e prática
constitui-se no propósito maior na formação do profissional.
Existem inúmeras estratégias em sala de aula que podem ser utilizadas como caminho
para o fim que se propõe. Dentre elas, destacamos:
a) Aulas expositivas, teóricas, teórico-práticas ou práticas, nas quais o docente deve
associar, em cada conteúdo, exemplos práticos e estudos de casos, de modo a motivar os
alunos e esclarecer os conceitos abordados, em salas de aula, em laboratórios de ensino,
escritório virtual, simulado, aulas em escolas, trabalhos de campo, visitas técnicas,
bibliotecas, etc., para que o aluno vivencie a realidade da profissão e possa aperfeiçoar
sua compreensão dos fenômenos estudados e assimilar os conhecimentos;
92
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
b) Seminários ministrados por especialistas, pesquisadores, ou pelos próprios alunos, sob
orientação, de preferência com caráter multidisciplinar, envolvendo mais de uma disciplina
e/ou profissionais de outras áreas e atividades;
c) Oferta de atividades complementares, estágios, núcleos de pesquisa e extensão,
ênfase no papel da pesquisa no processo de ensino de cada disciplina;
d) Elaboração de projetos e trabalhos práticos, textos, elaboração de Monografias
semestrais, conforme orientação do Curso e escolha de temas em determinadas
disciplinas definidas pelo Colegiado de Curso, à luz das prioridades de formação definidas
para o Curso;
e) Articulação do processo de ensino à investigação e à extensão, aproveitando os meios
institucionais disponíveis (biblioteca, laboratórios de informática, convênios, espaços
físicos em geral, núcleo de pesquisa e extensão, etc.).
f) Estimula-se a participação em Congressos na área das relações internacionais.
g) O importante é que se estimule a criatividade e a participação do aluno e não a
passividade. Os docentes têm a oportunidade de complementar os enfoques com o uso de
ferramentas tecnológicas de informação e comunicação (TIC), que enriquecem a interação.
Essa tendência tem ocorrido em função do uso de ferramentas da Informática e de
tecnologias educacionais que viabilizam mudanças significativas na metodologia de ensino
e na redução de tempo destinado à exposição dos conteúdos teóricos e práticos. Essas
mudanças permitem ampliar a qualidade do ensino e alargar os horizontes cognitivos do
aluno, hoje muito familiarizados com o uso de jogos, mídias convergentes, Internet, sites
de busca, comunicadores instantâneos a distância.
7.2 – Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs no processo ensinoaprendizagem
Para o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem o curso é atendido por
tecnologias de informação e comunicação recentes e pelos aspectos de quantidade de
equipamentos relativa ao número total de usuários, acessibilidade, velocidade de acesso à
internet, política de atualização de equipamentos e software.
O curso dispõe de laboratórios disponibilizados pela Instituição e de outros meios de
acesso à informática. São disponibilizadas para os laboratórios de informática,
identificadas como Estações de Tecnologia, com computadores com acesso à Internet
banda larga (Wireless) e recursos multimídia idênticos aos disponíveis aos docentes nas
salas de aula.
93
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
A política de Implantação e ou aquisição de software é realizada através de estudos anuais
com base no planejamento dos cursos, visando atender às necessidades didáticopedagógicas.
Os Sistemas operacionais são atualizados sempre através da ferramenta WSUS (Windows
Server Update Services), quando é realizada a distribuição das atualizações para os
computadores da rede.
O Software Antivírus sempre é atualizado, quando é realizada a distribuição das
atualizações para os computadores da rede.
A biblioteca informatizada é outro diferencial da instituição, porque é através da Internet,
com maior comodidade e praticidade é que o aluno tem acesso ao acervo completo e além
de fazer consultas sobre os materiais disponíveis para consulta local e para empréstimo, o
aluno pode solicitar reservas de publicações do acervo, e efetuar renovações de
empréstimos por ele realizados. O acervo da biblioteca da Faculdade Ibmec-MG está
integrado ao acervo da biblioteca do Ibmec RJ (unidades Centro e Barra) e Ibmec DF,
além do intercâmbio com o acervo da biblioteca de Campinas - SP, aumentando ainda
mais a disponibilidade de materiais para consulta e empréstimos.
O acervo total é de 20.557 exemplares, de 8.722 títulos diversos e 27 assinaturas de
periódicos, sendo 24 revistas e 3 jornais. É formado por Livros, Dicionários, Dissertações,
Teses, Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), Periódicos, Normas da ABNT e
Multimeios (CDs e DVDs), adequados à proposta do curso com o objetivo de atender
professores e alunos.
7.3 – Atividades Complementares
O curso de Relações Internacionais da Faculdade Ibmec/MG prevê, como componente
curricular, o cumprimento de atividades complementares. Essas atividades devem ser
feitas/cumpridas fora do ambiente escolar (sala de aula) e tem como objetivo o de
enriquecer o perfil do formando de Relações Internacionais – incentivando-o, sobretudo, a
buscar em palestras, seminários, congressos e pesquisas, algo além do lecionado em sala
de aula ou ainda a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos.
Dentre as diversas oferecidas pela Faculdade – a saber, as Atividades Internas - que
incluem pesquisa orientada por docente, seminários, palestras e workshops, eventos
94
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
científicos, participação em atividades vinculadas à empresa Junior, visitas técnicas, etc. –
há ainda a previsão para que as horas requeridas para o cumprimento de atividades
complementares seja obtida por meio de participação em atividades sociais, culturais,
científicas e acadêmicas oferecidas por outras instituições, sejam elas instituições de
ensino superior, credenciadas ou qualquer outra organização com credibilidade no
mercado. A aceitação das atividades externas – assim como a comprovação do
cumprimento das atividades internas – é feita pela Coordenação do Curso.
Vale ressaltar que para a conclusão do curso o aluno deverá demonstrar domínio da língua
inglesa, assim como de outra língua estrangeira, escolhida entre o francês, o espanhol e o
alemão, através de exame de proficiência. O estudo de línguas, através de documentação
comprobatória, é incluído entre as atividades complementares aceitas.
Para conclusão do Curso de Graduação em Relações Internacionais, o aluno deverá
cumprir 160 horas de atividades complementares.
7.4 – Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) – monografia
O trabalho monográfico de fim de curso será obrigatório para os alunos de Relações
Internacionais.
Os alunos matriculados na disciplina Monografia são estimulados a produzir um trabalho
acadêmico, utilizando teorias e metodologias aprendidas durante o curso. O aluno será
orientado a buscar um tema de sua preferência, ligado às experiências de seu trabalho,
estágio ou de sua empresa familiar. Para isso, os alunos contam com uma estrutura de
“Coordenação de Monografia”. Esta coordenação é realizada por um professor, e envolve:
a) Auxílio na escolha do tema e do professor orientador – Este processo se inicia
no 7º período, momento em que o aluno é estimulado a desenvolver um projeto
de pesquisa e procurar um orientador.
b) A coordenação deve acompanhar o aluno paralelamente ao acompanhamento
dado pelo professor orientador de monografia. Sua função visa em orientá-lo
com relação a prazos, em orientá-lo metodologicamente (em auxílio ao professor
orientador), assim como na parte de formatação do trabalho.
c) Os alunos contam com um modelo, a partir do qual, encontram as regras
básicas para a formatação de seu trabalho, além de manuais de metodologia
especialmente preparados a partir das regras recomendadas pela ABNT.
95
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
d) Para o uso deste modelo contam também, além da coordenação de monografia,
com o apoio oferecido pela área da informática.
e) Para que o aluno possa defender a monografia é necessário que tanto o
professor orientador, quanto a coordenação de monografia, esteja ciente e de
acordo com o conteúdo e a forma do trabalho.
f) A defesa é pública, feita diante de banca composta por dois professores e pelo
professor orientador.
7.5 – Estágio e Práticas Profissionais
Estágio não é exigência curricular durante o curso, mas os alunos são constantemente
orientados a realizá-los, e a Faculdade Ibmec/MG oferece toda uma estrutura institucional,
incluindo Coordenação de Estágios e um Setor de Carreiras, no sentido de facilitar a
inserção dos alunos em um ambiente de trabalho.
O Estágio Supervisionado destina-se a atividades práticas desenvolvidas pelo corpo
discente sob o controle e orientação do Coordenador de Estágios. Visa, sobretudo, permitir
a adequação e a integração entre o conhecimento teórico adquirido no curso e a prática
profissional.
O Estágio Supervisionado tem, portanto, o objetivo de intensificar o intercâmbio mercadoescola, facilitando a absorção dos futuros profissionais pelas empresas/ entidades
governamentais. Para tanto, busca-se parcerias com entidades de administração pública,
fundações, associações, empresas públicas e movimentos sociais bem como com
empresas privadas. Além da interação mercado/escola, a estrutura das Faculdades Ibmec
é utilizada com o fim de capacitar os alunos do curso para o mercado de trabalho,
aproximando a instituição da sociedade civil, e prestando serviços a terceiros.
A inserção dos alunos nos setores públicos e privados depende – e esse entendimento se
estende para todos os cursos oferecidos pela Faculdade Ibmec/MG – da experiência
prática e da vivência da realidade do mercado. Por essa razão, o estágio é fortemente
incentivado pela Faculdade e pode ser praticado dentro ou fora dela.
A Faculdade Ibmec/MG conta com o Setor de Carreiras, cujos objetivos são:
1) Fomentar o contato com as empresas/ entidades interessadas em ter bons alunos
como estagiários;
2) Orientar o aluno na busca do estágio que possa mais agregar valor.
96
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
O Setor de Carreiras está estruturado no sentido de oferecer, internamente ou no mercado,
oportunidades para os discentes tomarem contato com a realidade prática e aplicar o
conhecimento adquirido. O Setor tem a função primordial de selecionar estágios, avaliar as
instituições que concedem os estágios, supervisionar a participação do aluno, bem como
aprovar o compromisso entre o discente e a instituição concedente. Além disso, tem como
missão auxiliar o discente na escolha da prática profissional, adequando determinados
perfis a determinadas oportunidades de estágio e, ainda, ajudando o candidato a estagiar
de acordo com os interesses e/ou grau de maturidade e de responsabilidade.
8 – Processo de Avaliação
A avaliação, na Faculdade Ibmec-MG é entendida como um elemento fundamental do
processo de ensino-aprendizagem, não sendo confundida com prova ou teste. Provas e
testes não são entendidos como sinônimos de avaliação, mas como instrumentos que
contribuem para o processo avaliativo.
Os professores trabalham com a ideia de uma avaliação continuada e progressiva e
compreendem que, nessa concepção de avaliação, não devem se restringir somente aos
instrumentos de avaliação (como provas), mas fazerem uso de um conjunto de alternativas
que possibilitem a melhor identificação do desempenho discente. Assim, o aluno deve ser
continuamente avaliada sua capacidade de observar, refletir e intervir nas atividades
desenvolvidas em sala de aula, bem como nos seus processos de construção do
conhecimento.
A avaliação é discutida no âmbito do projeto pedagógico, buscando-se coerência entre
teoria e prática.
O processo de avaliação na Faculdade Ibmec-MG pode ser compreendido em três
dimensões, que ocorrem paralelamente ao longo de todo o ano letivo.
A avaliação centra-se no âmbito da sala de aula e podemos chamá-la de avaliação da
aprendizagem dos alunos. Esta dimensão deve estar prevista nos planejamentos das aulas
e tem por função avaliar o rendimento dos alunos em relação aos conteúdos trabalhados,
bem como sua participação em sala de aula e assiduidade com as tarefas. Sendo um
processo contínuo, a avaliação da aprendizagem auxilia o professor no planejamento e re-
97
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
planejamento de suas aulas e de suas intervenções em sala de aula em relação aos seus
alunos.
Pontos a serem considerados pelo professor quando realiza a avaliação, no sentido de
colaborar para o replanejamento de sua prática e para a formação de seus alunos: (a)
critérios de avaliação; (b) instrumentos que devem guiar a prática avaliativa; (c) correção
das tarefas; (d) definição de quantificação (provas, exercícios, casos, trabalhos de casa,
cumprimento das tarefas, assiduidade com as tarefas, participação em sala etc.); e (e)
discussão dos resultados da avaliação com os alunos.
A avaliação da aprendizagem dos alunos poderá ser realizada através de provas, testes,
exercícios, tarefas individuais e/ou em grupos, seminários, trabalhos de aplicação prática,
trabalhos visando a interdisciplinaridade, relatórios de visitas extracurriculares, dentre
outras possibilidades de instrumentos. O importante é que exista uma variedade para que
a coerência com a proposta de avaliação expressa no projeto pedagógico seja mantida.
É recomendada e prevista a realização de, no mínimo, duas provas para que o aluno
possa ser avaliado em diferentes momentos e em diferentes situações. As provas deverão
sempre contemplar os conteúdos trabalhados até o momento de sua realização, sendo o
seu grau de dificuldade crescente, tanto em relação ao aprofundamento dos conteúdos,
quanto à quantidade.
A avaliação normativa refere-se à normatização do sistema de avaliação proposto e deve
estar de acordo com os princípios expressos nas orientações teórico-metodológicas.
Concretizam-se nos documentos da avaliação (históricos escolares ou qualquer outro
documento similar) e através da atribuição dos indicadores do processo (notas, frequência,
coeficiente de rendimento). Esta avaliação subsidia as decisões relacionadas à avaliação,
a saber, promoção, aprovação e certificação.
8.1 – Normas para a Aprovação em Disciplina
A avaliação contínua e cumulativa, de acordo com o que recomenda a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional, prima pelos aspectos qualitativos. Da mesma forma, os
resultados obtidos pelos estudantes ao longo do ano escolar são mais valorizados que a
nota da avaliação final.
98
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
Assim, a Faculdade Ibmec-MG avalia a aprendizagem através de provas, testes,
exercícios, tarefas individuais e/ou em grupos, seminários, trabalhos de aplicação prática,
entre outros. Todas essas formas de avaliação permitem que o educando acompanhe o
seu próprio desenvolvimento, pois o discente sabe onde está e o que fazer para avançar,
ficando mais fácil seu desenvolvimento na aprendizagem.
São realizadas duas avaliações em cada disciplina e, normalmente, uma série de testes,
além de eventuais trabalhos. Vale destacar a importância dos testes. Normalmente, são
realizados cerca de cinco testes curtos em cada disciplina, com um peso total de cerca de
20% na nota final. Contando testes e provas, aproximadamente a cada duas semanas o
aluno é submetido a uma avaliação em cada disciplina. Considerando-se que a carga
normal de até seis disciplinas por período, vê-se que o aluno é efetivamente submetido a
um processo de avaliação continuada de conhecimentos.
8.2 – Cálculo da Média Final
O discente, de acordo com o disposto no Regimento Interno da Faculdade Ibmec-MG, é
avaliado por diferentes instrumentos durante o período letivo, sendo utilizados, no mínimo,
dois destes instrumentos, os quais deverão ser obrigatoriamente provas presenciais
individuais (P1 e P2). São recomendadas outras formas de avaliação como, por exemplo,
trabalhos extracurriculares. Entende-se por trabalhos extracurriculares os realizados fora
do âmbito do espaço da faculdade, como por exemplo, passeios, visitas, etc, participação
em sala de aula e projetos (em grupo) finais interdisciplinares. Cada uma destas
avaliações tem uma ponderação na avaliação do aluno, podendo variar de disciplina para
disciplina, conforme a orientação da coordenação de curso e/ou do professor da disciplina.
O total de ponderação das duas avaliações não deve ser inferior a 70%.
Assim, de conformidade com o disposto em seu Regimento, o Sistema de Avaliação da
Aprendizagem da Faculdade funciona da seguinte forma:
- A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplina, levando em consideração
a frequência e o aproveitamento.
- A frequência às aulas e demais atividades escolares, permitida apenas aos
matriculados, é obrigatória.
- Independente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado na disciplina
o aluno que não obtenha frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) das
aulas e demais atividades programadas.
99
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
- A verificação e registro da frequência são de responsabilidade do Professor, e seu
controle, para o efeito do parágrafo anterior, da Secretaria.
- A Faculdade poderá admitir alunos “ouvintes” aos quais não lhes serão exigido
frequência nem aproveitamento.
- O aproveitamento escolar é avaliado através do acompanhamento contínuo do
aluno e dos resultados por ele obtidos nas provas, exercícios, projetos, relatórios e
demais atividades programadas em cada disciplina, em número mínimo de 02 (duas)
atividades por disciplina e por período letivo.
- O Professor da unidade curricular, de acordo com o estipulado no calendário,
deverá estabelecer no inicio da disciplina, os critérios de avaliação. A avaliação do
desempenho do aluno em cada uma destas atividades é feita atribuindo-se uma nota
expressa em grau numérico de 00 (zero) a 100 (cem). Entende-se por
aproveitamento a soma das notas obtidas no conjunto das avaliações assim
denominadas:
P1 – Prova parcial equivalente a 40 pontos
P2 – Prova final equivalente a 40 pontos
Trabalhos – Atividades avaliativas previstas no Plano de Ensino da
disciplina - equivalente a 20 pontos
PS – Prova substitutiva equivalente a 40 pontos.
- A média de aproveitamento em cada disciplina é obtida mediante média aritmética
simples entre as notas de trabalhos, exercícios, projetos, relatórios e demais
atividades programadas.
- Ao aluno que deixar de comparecer às verificações de aproveitamento, P1 ou P2,
na data fixada, pode ser concedida segunda oportunidade, desde que requerida no
prazo de 3 (três) dias úteis, se comprovado “motivo” previsto nas regulamentações
do Ministério da Educação do Brasil. A segunda oportunidade será realizada ao
longo do semestre vigente.
-Não se comprovando “o motivo” conforme previsto no parágrafo anterior, o aluno
terá direito a 1 (uma) prova substitutiva por disciplina, aqui denominada PS.
- A PS substituirá a menor nota do aluno nas provas P1 ou P2.
- O aluno terá direito a PS apenas se for reprovado no semestre letivo, com nota
maior ou igual à 30, ou por ausência em 1 (uma) das avaliações denominadas como:
P1 e P2.
- A revisão da nota atribuída aos exames segue o calendário escolar a onde 01 (um)
dia deve ser alocada para as revisões com a presença do professor.
100
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
Atendida em qualquer caso a frequência mínima de 75% às aulas e demais atividades, é
considerado aprovado na disciplina:
I- O aluno que obtiver média de aproveitamento não inferior a 70,0 (setenta)
II- Mediante prova substitutiva, o aluno que tendo obtido média de aproveitamento
inferior a 70,0 (setenta), porém não inferior a 30,0 (trinta), obtiver média final igual ou
superior a 70,0 (setenta).
É considerado reprovado na disciplina o aluno cuja:
I- Média de aproveitamento dentro dos 100 pontos distribuídos no semestre for
inferior a 30,0 (trinta);
II- Média de aproveitamento após exame final (PS) for inferior a 70,0 (setenta);
III-
A frequência for inferior a 75% (setenta e cinco por cento)
- O aluno que tiver mais de 04 (quatro) reprovações em uma mesma disciplina será
DESLIGADO do curso da Faculdade.
- Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio
de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por banca
examinadora especial, poderão ter abreviada a duração dos cursos de graduação,
observadas as normas dos sistemas de ensino.
9 – CORPO DOCENTE
9.1 – Estruturação do Corpo Docente do Curso
O quadro a seguir apresenta a relação atual de docentes do Curso e suas respectivas
titulações.
NOME
101
TITULAÇÃO
REGIME DE
TRABALHO
ADRIANO GIANTURCO GULISANO
MESTRE
INTEGRAL
CLEBERSON LUIZ SANTOS DE PAULA
MESTRE
INTEGRAL
CRISTIANE AMARAL SERPA
MESTRE
PARCIAL
DORIVAL PEREIRA GUIMARÃES JUNIOR
MESTRE
INTEGRAL
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
EDUARDO SENRA COUTINHO
DOUTOR
INTEGRAL
FABIANO TEODORO LARA
DOUTOR
HORISTA
FELIPE LACERDA DINIZ LEROY
DOUTOR
HORISTA
FREDERICO MARTINI DO ESPIRITO SANTO
MESTRE
PARCIAL
HELIO AUGUSTO AZEVEDO BERNI
MESTRE
HORISTA
LETICIA CAROLINE TATEMOTO
MESTRE
HORISTA
LUCAS MAFALDO OLIVEIRA
DOUTOR
HORISTA
MARCELO LEMOS DE MEDEIROS
DOUTOR
HORISTA
MARCELO DE SOUZA MOURA
MESTRE
HORISTA
MARCO PAULO SOARES GOMES
DOUTOR
HORISTA
REGINALDO PINTO NOGUEIRA JUNIOR
DOUTOR
INTEGRAL
RENATO SOMBERG PFEFFER
DOUTOR
HORISTA
RODRIGO DE OLIVEIRA PERPETUO
MESTRE
HORISTA
OSWALDO DEHON ROQUE REIS
DOUTOR
PARCIAL
VLADIMIR PINTO COELHO FEIJÓ
MESTRE
PARCIAL
WILSON MENDONÇA JUNIOR
MESTRE
HORISTA
O Corpo Docente atual é composto por 20 docentes, 9 Doutores e 11 Mestres, portanto,
com um percentual dos docentes do curso com titulação obtida em programas de pósgraduação stricto sensu de 100%. Os 9 Doutores perfazem 45% dos professores do curso.
A Faculdade IBMEC valoriza e incentiva a titulação do seu Corpo Docente.
O Plano de Carreira valoriza os docentes por sua experiência, formação acadêmica e
tempo de permanência na Instituição. Há uma progressão vertical automática, em função
da titulação docente, através dos níveis: Professor Auxiliar (especialista), Professor
Assistente (mestre) e Professor Titular (doutor).
Quanto ao regime de trabalho, o corpo docente do Curso no efetivo exercício de suas
funções, conta com um percentual significativo de seus membros contratado pelo regime
de tempo integral e/ou parcial. Dos 20 professores do Corpo Docente do Curso, 25% são
contratados em regime de tempo integral, 20% são contratados em regime de tempo
parcial, enquanto o restante, 55% são contratados como horistas. Portanto, 45% dos
docentes do Curso são contratados em regime de tempo parcial ou integral.
102
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
9.2 – Políticas de Qualificação Docente
As ações de capacitação, aqui chamadas de formação continuada, sempre estiveram
presentes e valorizadas no cotidiano dos professores. Seja a formação continuada no
contexto institucional, seja fora dele.
Um espaço para essa formação são as reuniões pedagógicas. Acredita-se que a formação
continuada vem em auxílio do professor em seu esforço permanente de reflexão diária e
da troca com os seus pares. Vem auxiliá-lo no sentido de construir os meios pedagógicos
indispensáveis para dar concretude à prática docente, afinal, os professores querem que
seus alunos se interessem pelas suas aulas, querem ter maior clareza sobre o que
ensinar, querem fundamentar-se teoricamente, querem ser melhores professores.
Acredita-se que é importante acompanhar os professores, dar-lhes apoio, fornecer-lhes um
espaço de debate e diálogo. Por isso, o contexto escolar é um espaço privilegiado de
formação continuada de professores, pois as ações são propostas e organizadas a partir
das necessidades e problemas vivenciados e das conversas coletivas sobre o que, como e
por que ensinam e como ensinam.
Também foi estruturado um Programa de Formação Docente, (com duração de 360 horas)
que é oferecido aos professores. Esse programa tem como objetivos:

Fortalecer as características acadêmicas e profissionais do corpo docente;

Estabelecer um sistema de desenvolvimento profissional contínuo para todos os
professores;

Fortalecer os vínculos entre os professores da unidade na qual tem suas aulas
atribuídas e os professores das outras unidades;

Melhorar a estrutura das aulas, especialmente, no que se refere aos recursos didáticos,
recursos bibliográficos e tecnológicos;

Formular, discutir e implementar um sistema de avaliação periódica e dos professores.

Incentivar a certificação após a participação dos programas de formação continuada.
9.3 – Plano de Carreira Docente
Os professores do Ibmec/MG são representantes importantes da instituição, tanto para o
público interno, quanto para o público externo. Como tal, espera-se que eles se
comprometam em aderir integralmente aos valores do Ibmec/MG, mantendo uma atitude
103
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
cooperativa, construtiva e positiva perante seus pares, demais colaboradores e alunos.
São contratados pela Mantenedora segundo o regime das leis trabalhistas, observados os
critérios e normas estabelecidas regimentalmente.
O Corpo Docente da Faculdade Ibmec-MG se distribui entre as seguintes classes e
níveis da carreira do magistério:
CLASSE
NÍVEL
Professor Auxiliar
I, II, III e IV
Professor Assistente
I, II, III e IV
Professor Adjunto
I, II, III e IV
Professor Titular
Único
Além dos cargos acima, poderão exercer atividades docentes, em caráter temporário,
Professores Visitantes e Professores Colaboradores.
9.4 – Regime de Trabalho
A Instituição contrata professores nos seguintes regimes:
 Docente Horista
 Docente Tempo Parcial
 Docente Tempo Integral
Em consonância com a Portaria Normativa No. 40 do Ministério da Educação, de 12 de
dezembro de 2007, a Faculdade IBMEC considera os seguintes critérios para
enquadramento dos docentes, a fim de caracterização do regime de trabalho:
 Tempo integral: docente contratado com 40 horas semanais de trabalho na mesma
instituição, reservado o tempo de pelo menos 20 horas semanais a estudos,
pesquisa, trabalhos de extensão, gestão, planejamento, avaliação e orientação de
estudantes.
 Tempo parcial: docente contratado atuando com 12 ou mais horas semanais de
trabalho na mesma instituição, reservado pelo menos 25% do tempo para estudos,
planejamento, avaliação e orientação de estudantes.
 Horista: docente contratado pela Instituição exclusivamente para ministrar aulas,
104
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
independentemente da carga horária contratada, ou que não se enquadrem nos
outros regimes de trabalho anteriormente definidos.
9.5 – Atividades Acadêmicas dos Docentes
O efetivo trabalho acadêmico compreende:
 Horas de aulas;
 Acordo de trabalho estabelecido entre o aluno e os professores para o efetivo
desenvolvimento de competências e habilidades, definidas no projeto do curso;
 Atividades em laboratório, clínicas, campos de estágios, biblioteca, espaços culturais
e acadêmicos e outras atividades cujas características ensejam tratamento próprio.
9.6 – Participação do Corpo Docente nas Atividades de Direção
O Corpo Docente tem representação nos seguintes órgãos:
 Comissão Própria de Avaliação;
 Núcleo Docente Estruturante;
 Colegiado de Curso.
9.7 – Corpo Técnico Administrativo
O corpo técnico-administrativo da Faculdade Ibmec-MG é formado por todos os
funcionários não docentes. As atividades do corpo técnico-administrativo da Instituição
estão relacionadas com a manutenção e adequação permanente do apoio técnico,
administrativo e operacional. As atividades relacionadas ao exercício de chefia,
assessoramento e assistência na própria Faculdade também são consideradas atividades
associadas ao corpo técnico-administrativo.
9.7.1 – Estruturação
O corpo técnico-administrativo da instituição está distribuído entre as seguintes classes e
níveis da carreira administrativa:
105
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
Classes
Níveis
Diretoria Executiva
Único
Coordenador de Programa Executivo
Coordenador
de
Programas
I, II e III
de
Junior; Pleno, Sênior
Formação
Coordenador de Operações
Único
Coordenador de Infraestrutura
Único
Coordenador Acadêmico
Junior; Pleno, Sênior
Secretario
Junior; Pleno, Sênior
Bibliotecário
Junior; Pleno, Sênior
Analista
Junior; Pleno, Sênior
Assessor
Junior; Pleno, Sênior
Assistente
Junior; Pleno, Sênior
Auxiliar
Único
9.7.2 – Regime de Trabalho
O Regime de Trabalho do Corpo Técnico-Administrativo é de 44 horas semanais.
9.7.3 – Organização Administrativa do Curso
O curso está sob administração direta do Coordenador de Curso, subordinado a Diretoria
Executiva. Conta ainda, com o Colegiado de Curso e com o Núcleo Docente Estruturante.
10 – ÓRGÃOS DE APOIO E ATIVIDADES ACADÊMICAS
10.1 – Atividades Acadêmicas Articuladas ao Ensino de Graduação
10.1.1 – Atividades de Extensão
 Monitoria de componente curricular, aqui pretendemos possibilitar ao aluno que
demonstre facilidade e bom conhecimento em um assunto específico que ele possa
através de monitoria sistematizar estes conhecimentos ajudando outros alunos com maior
dificuldade. Qualquer aluno poderá desenvolver esta atividade desde que de acordo com o
professor da disciplina e a coordenação do curso.
106
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
 Parcerias, visam viabilizar os locais/entidades onde possam desenvolver pequenas
ações práticas junto a estes locais e que possam trazer para dentro da instituição a
reflexão apoiada na teoria. Ainda neste caminho de aproximar teoria e prática, temos o
Ibmex, empresa júnior da Faculdade Ibmec MG, que proporciona aos alunos a
oportunidade de vivenciar o conteúdo aprendido em sala de aula, é uma das formas de
propor ações reais para empresas do mercado. Além disso, o Ibmec abriga o escritório da
Endeavor Brasil em Minas Gerais, que é a maior ONG de fomento ao empreendedorismo
no mundo, aproxima o aluno de todo um ecossistema empreendedor e apoia as ideias
inovadoras e promissoras dentro da Faculdade. Temos também o CILO (Centro de
Inteligência em Logística e Operações) que promove estudos e pesquisas em logística e
operações junto a uma empresa parceira (CEVA), formando um profissional diferenciado
na área.
 Congresso Científico, aqui pretende desenvolver um local de disseminação do
conhecimento, através de palestras, mesas redondas, worshops, apresentação de
trabalhos produzidos pelos alunos.
 Curso de Extensão, desenvolver constantemente curso que possibilite o aumento do
conhecimento dos alunos, aplicados através do mais variados temas relacionados a sua
área de formação.
 Encontros, a intenção neste item é levar para a comunidade o conhecimento da
faculdade, através de palestras que poderão ser realizadas por professor, alunos e
convidados da própria comunidade e apresentem relevância para a aquisição do
conhecimento.
10.1.2 –Programa Bolsa de Extensão/Monitoria
Anualmente os alunos do curso poderão ser submetidos a processo de seleção para fins
de classificação em concurso de bolsas de monitoria e extensão. O processo de seleção
deverá acontecer nos meses de fevereiro e março de cada ano e atenderá aos seguintes
requisitos:
a) Desempenho acadêmico;
b) Carência financeira;
c) Disponibilidade de tempo.
107
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
O processo de seleção será disciplinado e gerenciado pelo Coordenador do Curso. Os
alunos que forem convocados para as funções de monitoria (na instituição) ou de extensão
(em outros agentes) receberão bolsas de estudos parciais ou integrais, conforme for o
tempo dedicado às atividades.
10.1.3 – Integração com a Pós-Graduação
A integração com a pós-graduação se dá especificamente das seguintes formas:
 Intercâmbio de trabalhos de investigação;
 Participação conjunta em eventos acadêmicos.
10.1.4 – ENADE
A IES entende que o ENADE (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), que
integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), tem o objetivo
de aferir o rendimento dos alunos dos cursos de graduação em relação aos conteúdos
programáticos, suas habilidades e competências.
A Faculdade IBMEC considera, portanto, o ENADE um elemento constitutivo da avaliação
institucional. A partir de seus resultados, articulados às informações geradas pelos
instrumentos de avaliação interna, fazemos análise do projeto de curso desenvolvido pela
instituição, com vistas à sua melhoria.
10.1.5 – Política de Educação Inclusiva
Faculdade Ibmec - MG, em conformidade com a Portaria 3.284 e o Decreto n. 5.296 de
02/12/2004, implementa políticas de educação inclusiva, caracterizadas em atividades e
ações com a perspectiva de proporcionar a igualdade de oportunidades e participação de
todos no processo de aprendizagem.
As políticas adotadas reconhecem as necessidades diversas dos alunos, acomodando os
estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando uma educação de qualidade a todos, por
meio de metodologias de ensino apropriadas, arranjos organizacionais usam de recursos
diversificados e parceria com as organizações especializadas. Independentemente do
108
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
perfil do discente da Faculdade, as atividades e práticas correspondentes visam
efetivamente minimizar as dificuldades dos estudantes no processo de aprendizagem.
Com foco na responsabilidade social, a Faculdade Ibmec-MG prioriza as políticas
classificadas de conformidade com o nível de atendimento necessário.
Aos Portadores de Necessidades Físicas:
 livre circulação dos estudantes nos espaços de uso coletivo (eliminação de barreiras
arquitetônicas);
 vagas reservadas no estacionamento;·
 Elevadores;
 Rampas com corrimãos, facilitando a circulação de cadeira de rodas;
 portas e banheiros adaptados com espaço suficiente para permitir o acesso de cadeira de
rodas;
 barras de apoio nas paredes dos banheiros adaptados;
 lavabos, bebedouros e telefones públicos em altura acessível aos usuários de cadeira de
rodas.
Para os professores, alunos, funcionários e empregados portadores de deficiência ou com
mobilidade reduzida, pode proporcionar, além de ajudas técnicas, programa de
capacitação para a educação inclusiva, considerando:
 informações sobre as características essenciais necessárias ao aprendizado dos
portadores de necessidades especiais;
 cursos, seminários ou eventos similares, ministrados por especialistas; e,
 cursos para o entendimento da linguagem dos sinais.
Além disso, a Faculdade Ibmec-MG dispõe de um conjunto de orientações e
normatizações internas sobre o tratamento a ser dispensado a professores, alunos e
funcionários portadores de necessidades especiais, com o objetivo de coibir e reprimir
qualquer tipo de discriminação.
10.1.6 – Apoio Educacional
A área de Apoio Educacional trabalha principalmente com os alunos dos primeiros
períodos da graduação Ibmec MG. Promove o desenvolvimento do aluno, através do
109
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
acompanhamento individual ou em grupo, em caráter preventivo ou ainda reativo,
informativo e de orientação, com foco no desempenho acadêmico e crescimento pessoal,
para alcance das metas e objetivos, sempre com excelência, são objetivos da área.
Com isso estimulamos a redescoberta de suas capacidades, a exteriorização de seu
potencial criativo de forma a se tornar um estudante e futuro profissional mais seguro,
expressivo, que consiga relacionar os conhecimentos acadêmicos com a realidade do
contexto social e profissional de forma crítica.
O Serviço de Apoio Educacional atua em três frentes, tendo as seguintes funções:
I.
Com alunos:
a. Avaliar e acompanhar as situações dos estudantes com baixa performance acadêmica,
auxiliando-os por meio de orientações e instrumentos para que sejam capazes de
mudanças de postura quanto aos estudos;
b. Intervir específica e individualmente ou em grupo, quanto aos problemas com a
aprendizagem, oferecendo suporte necessário para um melhor aproveitamento no
processo de ensino – aprendizagem;
c. Mediar situações que envolvam o relacionamento do estudante com os demais
profissionais da Instituição;
d. Atender alunos com problemas de adaptação e/ou com dificuldades de relacionamento
interpessoal;
e. Atender alunos encaminhados pelo corpo docente por apresentarem alguma alteração
de comportamento ou algum outro ponto a ser trabalhado e desenvolvido;
f.
Atender
alunos
com
problemas
psicoafetivos
oferecendo
suporte
e/ou
encaminhamento adequado para outros profissionais quando for necessário.
g. Promover ações que incentivem o desenvolvimento em geral do estudante em relação
a faculdade.
II.
Com docentes:
a. Reunir-se periodicamente com os Coordenadores de Cursos para avaliar situações
conflitivas relativas ao processo ensino-aprendizagem;
b. Ouvir as demandas espontâneas de professores com o intuito de promover melhorias
no relacionamento professor e aluno sempre que possível;
c. Atender solicitação de professores e coordenadores para atendimento de alunos
indicados pelos mesmos;
d. Orientar o corpo docente quanto a lidar com alunos problemas e/ou com dificuldades
emocionais ou outras questões manifestadas em sala de aula;
110
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
e. Dar suporte com artigos e/ou matérias que possam elucidar situações problemas com
alunos, sinalizadas pelos professores com o intuito de apontar possíveis saídas;
f.
Trabalhar com as monitorias do 1º período com o intuito de encontrar meios para que o
aluno possa aproveitar melhor esse espaço de aprendizado;
g. Acolher as solicitações de atendimento ou intervenções necessárias quando
demandadas pela coordenação de curso e corpo docente;
h. Trabalhar buscando integrar todos os setores da faculdade para melhoria do processo
ensino-aprendizagem e o bem estar do estudante
III.
Nos processos de Trancamento ou Cancelamentos de Matrícula
a. Levantar os motivos de cancelamentos ou trancamento;
b. Definir processo de atendimento de alunos em processo de trancamento de matrícula
em parceria com os coordenadores acadêmicos;
c. Criar cultura de envolvimento de professores e coordenadores dos cursos na busca de
estratégias de diminuição da evasão.
10.1.7 – Política de Monitoria
A instituição tem como política incentivadora, oferecer aos alunos com excelente
desempenho acadêmico a oportunidade de atuar em monitoria nos cursos de graduação. A
indicação ocorre, inicialmente, pelo(s) professor(s) e com a concordância do Coordenador
do Curso.
Esses alunos monitores recebem mensalmente uma bolsa como incentivo à atividade.
São orientados pelos professores responsáveis pela disciplina. Serve também como um
estímulo a seguirem a carreira acadêmica.
10.1.8 – Mecanismo de Nivelamento
A Faculdade Ibmec-MG, comprometida com a qualidade de ensino e com a construção do
saber, através da aquisição do conhecimento, oferece a cada inicio de semestre curso de
nivelamento aos ingressantes na disciplina de Calculo.
111
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
10.1.9 – Organização Estudantil
O corpo discente tem como órgão de representação o DCE – Diretório Central Estudante,
regido por regulamentos próprios, elaborados e aprovados conforme a legislação vigente.
Além do DCE, como representação estudantil, a Instituição ainda possibilita e estimula
outras representações e organismos internos com o objetivo de promover a cooperação da
comunidade acadêmica e a interface com a Faculdade Ibmec-MG. Uma delas é a
Associação Atlética Ibmec, que tem como objetivo promover atividades esportivas
integrativas entre os alunos de todos os cursos da Faculdade Ibmec-MG.
10.1.10 – Apoio Institucional
Acreditando que abrimos caminhos e criamos oportunidades para que as pessoas
conquistem seu espaço, entendemos que precisamos colaborar ativamente para o
ingresso no mercado de trabalho e à evolução profissional de nossos alunos. Esse
compromisso inclui oferecer formação de qualidade, conectada às demandas do mundo do
trabalho, possibilitando que nossos alunos tenham sucesso na carreira. Sob essa ideia, o
Carreiras inova ao oferecer um serviço que vai além da oferta de vagas, colocando à
disposição dos alunos equipe de profissionais altamente capacitados, que utiliza
metodologias e ferramentas atuais e acompanhamento individual/coletivo, com o objetivo
de prepará-los para serem mais competitivos no mundo do trabalho.
Apoio Profissional (Carreiras)
A Faculdade Ibmec-MG possui departamento de Carreiras que tem à disposição dos
alunos uma equipe de profissionais que utilizam metodologias e ferramentas atuais para
acompanhamento individual, com o objetivo de prepará-los para serem competitivos no
mercado de trabalho.
Para isso desenvolve um conjunto de atividades que promovem visão clara de mercado:
workshops gratuitos, plantões de dúvidas, atendimento personalizado, site exclusivo,
eventos de relacionamento com profissionais de RH.
112
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
Acompanhamento de Egresso
Com a evolução dos mercados, a exigência de profissionais inseridos no contexto atual
com o domínio das áreas humanísticas e de negócios é cada vez maior. A formação de um
profissional completo, munido do instrumental prático necessário a sua vivência e sucesso
profissional, passaram a evidenciar o papel determinante das instituições de ensino
superior na formação de seus discentes.
Com o objetivo de auxiliar e coordenar as ações que conduzem à preparação profissional e
a inserção dos agentes potencializadores do meio acadêmico, o Departamento de
Carreiras define como objetivos:
a) Traduzir ao corpo docente e discente a visão das empresas em sua busca de
novos profissionais, objetivando melhor alinhamento com as expectativas do
mercado.
b) Ser efetivo canal de aproximação com as empresas, contribuindo para
agilidade em seus processos seletivos, tanto para posições de estágio como
efetivas.
Para o desenvolvimento deste trabalho, o Departamento de Carreiras da Faculdade
Ibmec-MG conta com a coordenação de um profissional formado em Psicologia com
vasta experiência em recursos humanos em empresas de grande porte, além de contar
com duas assistentes. Uma delas com anos de dedicação profissional em centros de
integração empresa e escola (colocação de estágio nas empresas), e, a outra com larga
experiência na colocação de profissionais no mercado de trabalho. Estes profissionais
desenvolvem um trabalho integrado na colocação de nossos alunos e ex-alunos,
buscando oportunidades de estágios e programas trainees, estando sempre alinhados
com as perspectivas do mercado de trabalho.
Atendimentos ao Alumni (comunidade de ex-alunos)
Através de aconselhamento profissional personalizado e também por meio de eventos,
workshops e palestras, a unidade auxilia a:

Atualizarem-se sobre as tendências do mercado.

Definirem um foco de atuação profissional, com base em suas trajetórias e
expectativas.

113
Ampliarem o autoconhecimento.
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG

Aprimorarem suas competências.

Darem maior visibilidade a seus currículos.

Desenvolverem postura e atitudes adequadas em processos seletivos.
11 – INFRAESTRUTURA E EQUIPAMENTOS DA FACULDADE IBMEC MG
APLICADOS AO CURSO
11.1 – Biblioteca
A biblioteca da Faculdade Ibmec-MG é totalmente informatizada, objetivando maior
comodidade e praticidade aos discentes e docentes, que têm acesso ao acervo completo
da biblioteca “online”.
A Faculdade considera que o conhecimento científico poderá ter um impacto mais positivo
e importante no processo de transferência e inovação tecnológica se houver um serviço
especializado de informação, estruturado, desenvolvido e bem preparado para selecionar
informação técnica cultural e científica.
Dentro desse contexto, surge a biblioteca como parte essencial do projeto institucional,
com a finalidade de organizar e disseminar a informação, desenvolvendo atividades
inerentes ao processo de ensino-aprendizagem, bem como a dinâmica e atualização de
informações a serem observadas e geradas no desenvolvimento do ensino.
São funções da biblioteca, nesta perspectiva:
 Satisfazer sua clientela com oferta de produtos e serviços de informação com qualidade;
 Identificar e organizar fontes de informações potencialmente úteis à sua clientela;
 Analisar e processar informações com qualidade e produtividade para a geração de
produtos e serviços de interesse do mercado;
 Desenvolver ferramentas e métodos de trabalho eficazes.
A biblioteca informatizada é outro diferencial da instituição. Através da Internet, com maior
comodidade e praticidade, o aluno tem acesso ao acervo completo da biblioteca. Além de
fazer consultas sobre os materiais disponíveis para consulta local e para empréstimo, o
aluno pode solicitar reservas de publicações do acervo, e efetuar renovações de
empréstimos por ele realizados. O acervo da biblioteca do Ibmec-MG está integrado ao
114
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
acervo da biblioteca do Ibmec RJ, Ibmec DF e do Ibmec Barra/RJ, além do intercâmbio
com o acervo da biblioteca do Insper, aumentando ainda mais a disponibilidade de
materiais para consulta e empréstimos.
A Faculdade Ibmec-MG também possui assinatura da bases de dados EBSCO para
consulta, a qual inclui o acesso aos artigos da Publishing Package Subscriptions, Business
Source Complete, Econlit; Newspaper Source, Human Resources Abstracts – EP.
Em relação aos totais apresentados no acervo bibliográfico da instituição, conforme tabela
abaixo, há 20.557 exemplares, de 8.722 títulos.
A Biblioteca da Faculdade Ibmec-MG, localizada no térreo, possui um rico acervo que
atende às áreas de seus cursos de graduação. O acervo geral é formado por Livros,
Dicionários, Dissertações, Teses, Trabalhos de Conclusão de Curso - TCC, Periódicos, e
Multimeios (Cd’s e Dvd’s) com o objetivo de atender professores e alunos. Todo o acervo
pode ser pesquisado através da Intranet ou pelo terminal de consulta localizado na própria
biblioteca, sendo preservada a compatibilidade entre o acervo bibliográfico e o programa
das disciplinas dos cursos. A biblioteca também oferece aos alunos uma ampla base de
dados com acesso ao conteúdo completo de artigos em diversas áreas de conhecimento
Encontram-se disponíveis no acervo da Biblioteca os livros citados na bibliografia básica
dos cursos de graduação e pós-graduação, além de grande acervo em língua inglesa,
normalmente utilizados em cursos oferecidos por instituições universitárias norteamericanas de graduação e pós-graduação. O sistema de classificação adotado pela
Biblioteca é o CDU – Classificação Decimal Universal, administrado pelo sistema
Pergamum - Sistema Integrado de Bibliotecas, que integra o acervo das Bibliotecas de
Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Brasília.
O acervo bibliográfico será atualizado constantemente por indicação de alunos,
professores e Coordenadores de Curso à equipe da biblioteca, em razão de novas edições
ou para atualização dos temas objeto de estudos.
115
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
Quadro Resumo do Acervo Ibmec-MG
ACERVO BIBLIOGRÁFICO
ÁREA DE CONHECIMENTO
TÍTULOS
EXEMPLARES
22
81
Filosofia
246
1432
Matemática
851
4057
Direito
1273
2059
Administração
47
139
Língua/ Linguística/Literatura
2194
4071
Economia
135
347
Sociologia
45
50
Ciências sociais
681
957
Política. Ciência política
74
72
Educação
27
273
Física
7
27
Antropologia
19
22
Ciências médicas
86
660
Engenharia
394
922
Contabilidade:
445
718
Marketing
26
78
História
94
270
Informática
30
119
Tecnologia da informação
31
56
Psicologia
7
13
Lógica
34
102
Ética
O planejamento econômico-financeiro reserva dotação orçamentária correspondente
específica para aquisição, expansão e atualização do acervo.
A expansão do acervo bibliográfico é feita através de sugestões do corpo docente, da
coordenação e técnicos pesquisadores, e está em constante atualização, de acordo com
as necessidades das disciplinas implantadas e demais atividades de ensino. A Biblioteca
oferece ainda serviços de consulta e localização de publicações, empréstimos entre
bibliotecas, serviço de cópias xerox de periódicos e consulta no CCN - Catálogo Coletivo
Nacional de Publicações Periódicas, através do COMUT - Programa de Comutação
116
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
Bibliográfica. A Instituição adota uma política de conscientização e estímulo a professores
e alunos, o que favorece a própria pesquisa.
Visando expandir o seu acervo e melhor atender às necessidades de professores e alunos,
a faculdade oferece um serviço de acesso eletrônico ao conteúdo (índices, resumos,
artigos completos e textos) de economia, administração e contabilidade dos principais
periódicos especializados de língua inglesa. As bases de dados estão divididas em quatro
fontes:
a) Business Source Complete: Esta base de dados de negócios fornece o texto
completo de mais de 1.125 revistas acadêmicas da área, incluindo o texto completo de
cerca de 500 publicações de negócios analisadas por especialistas. A variada coleção de
títulos no Business Source Elite fornece informações que remontam a 1985. Esta base de
dados é atualizada diariamente através do EBSCOhost.
b)Econlit: O EconLit, a base de dados eletrônica da American Economic
Association, é a principal fonte mundial de referência em economia. Esta base de dados
contém mais de 735.000 registros incluídos desde 1969 até os dias de hoje. O EconLit
abrange praticamente todas as áreas relacionadas à economia.
c) Newspaper Source: O Newspaper Source fornece textos completos selecionados
de 30 jornais dos Estados Unidos e de outros países. O banco de dados também contém o
texto completo de transcrições de notícias de televisão e rádio, e o texto completo
selecionado de mais de 200 jornais regionais (EUA). Esta base de dados é atualizada
diariamente através do EBSCOhost.
d) Regional Business News: Esta base de dados fornece cobertura abrangente de
texto completo de publicações regionais da área de negócios. O Regional Business News
incorpora 75 revistas especializadas, jornais e newswires relacionados a negócios de todas
as áreas urbanas e rurais nos EUA. Esta base de dados é atualizada diariamente.
Objetivando proporcionar suporte aos estudos da Faculdade Ibmec-MG, a biblioteca possui
espaço físico adequado, com 35 mesas de estudos com 81 assentos distribuídos em: 03
mesas para estudos individuais, 14 cabines de estudos individuais com computadores, 16
cabines de estudos em grupos com computadores e 2 terminais de consulta.
Dispõe de bibliotecária, com registro no CRB com dedicação exclusiva à Instituição, que
atende ao corpo docente e discente da Instituição, além de auxiliares de biblioteca e 1
estagiária de biblioteconomia, de modo a permitir o atendimento ao público acadêmico da
manhã à noite.
117
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
O horário de funcionamento é de 2ª a 6ª feiras, das 7h às 22h e aos sábados das 8h às
12h horas, ininterruptamente. As instalações físicas da Biblioteca contam com refrigeração
central.
11.2 – Espaço Físico Geral
A Faculdade Ibmec-MG, situada à Rua Rio Grande do Norte, nº 300, Santa Efigênia, Belo
Horizonte - MG. É um prédio amplo e moderno, com 7.716m² de construção, todo
climatizado; possui 34 salas de aula, 1 auditório e 7 laboratórios, sendo que deste total de
laboratórios, 4 são de informática e 3 laboratórios especializados são utilizados no curso
de Engenharia da Produção. A IES também dispõe de espaços como: biblioteca, convívio
e alimentação, salas de estudo, auditório. Todos os ambientes possuem recursos
audiovisuais (projetor multimídia fixo e computador com acesso a internet), ramal
telefônico, climatizados e com controle individual de temperatura. Todas as salas estão
equipadas com quadros brancos, telas de projeção retráteis, cadeiras estofadas com
carteiras de 1,40 x 40, proporcionando o conforto e funcionalidades adequadas aos alunos
e docentes. Os ambientes são de fácil acesso aos cadeirantes, seja por meio de rampa ou
elevadores. Recursos de áudio estão disponíveis de forma permanente em salas de aula.
Através do ramal telefônico, o docente pode se comunicar com qualquer ramal interno da
IES, destacando-se a sua importância na comunicação com os setores de Help Desk, para
auxílio em eventuais dificuldades com recursos de informática e com o setor de Inspetoria,
relativo a dificuldades de infraestrutura e segurança.
Os serviços de limpeza e de manutenção são oferecidos no Campus diariamente, o que
proporciona limpeza e funcionamento adequados das instalações. Dessa forma, pode-se
afirmar que nas dimensões, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e
comodidade, a infraestrutura atende plenamente as normas de qualidade, proporcionando
conforto adequado ao aluno para um ótimo desenvolvimento das atividades acadêmicas.
A infraestrutura passa por aprimoramentos constantes, com renovação dos espaços, por
serviços de pintura e manutenção preventiva, visando oferecer o que há de mais moderno
e adequado às atividades acadêmicas e pedagógicas.
118
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
a) Espaço destinado aos professores
A sala de professores possui 38m², com 10 gabinetes equipados com computadores
conectados a internet e ligados a impressora, cadeiras almofadadas, um sofá com
capacidade para 04 pessoas, mesa de reunião com capacidade para 10 pessoas, 20
cadeiras almofadadas distribuídas para descanso, linha telefônica e escaninhos
individuais.
As paredes drywall são revestidas de tratamento acústico, iluminação nos padrões da
ABNT e sistema de ar condicionado central devidamente dimensionamento para o espaço
e controlado individualmente por um sistema de gestão.
b) Acessibilidade dentro dos padrões exigidos pelas leis de acessibilidade.
A conservação e limpeza são realizadas durante todo o período de funcionamento da
Instituição, manhã, tarde e noite, proporcionando ao professor um espaço limpo,
confortável, organizado, agradável e com muita comodidade.
c) Gabinetes de trabalho para professores Tempo Integral – TI
Os professores em Regime Integral ocupam salas de aproximadamente 15m2, com mesas
individuais em L (tamanho de 1,40x1,20,) computadores conectados a internet e armários
dimensionados para as necessidade de cada professor.
As paredes drywall são revestidas de tratamento acústico, iluminação nos padrões da
ABNT e sistema de ar condicionado individual devidamente dimensionamento para o
espaço.
d) Espaço de trabalho para coordenação do curso e serviços acadêmicos
A sala dos coordenadores possuem 45m², com mesas em L individuais, telefone,
computador e acesso a internet. Cada mesa conta com espaço e estrutura de atendimento
de até 2 pessoas/alunos. Cada coordenador possui um armário de uso exclusivo para
arquivo de documentação relacionada às atividades do curso, além de escaninho.
As instalações foram preparadas para o trabalho acadêmico dos docentes e
coordenadores. A manutenção, a conservação e a limpeza das instalações são realizadas
119
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
durante todo o período de funcionamento da Instituição (manhã, tarde e noite), pelos
funcionários da empresa terceirizada para os serviços de limpeza.
Há disponibilidade de equipamentos de informática, com boa qualidade iluminação,
acústica, ventilação e acessibilidade, conservação e comodidade. Esses ambientes
possuem iluminação e limpezas adequadas e são climatizados.
O espaço destinado à Coordenação fica posicionado estrategicamente, próximo à Sala dos
Professores, facilitando o contato direto entre professores e coordenadores. Há também
uma conveniente proximidade física entre o espaço dos coordenadores e a direção
acadêmica do Ibmec, com acesso facilitado e permanente aos gestores acadêmicos e de
serviços da IES.
A IES conta ainda com uma equipe de duas pessoas para Assessoria Acadêmica, que
auxiliam os coordenadores em atividades como: retirada e envio de documentações e
processos acadêmicos, agendamento de atendimentos com docentes e alunos, etc.
Junto ao espaço da coordenação há ainda uma sala reservada, com mesa de reuniões
para atendimento individualizado de docentes e alunos ou mesmo para reunião com
pequenos grupos.
11.3 – Laboratórios de Informática
Os alunos têm acesso a 4 laboratórios de informática, cada um com 60 computadores.
Além disso, encontram-se à disposição dos alunos diversos computadores localizados nas
áreas de convivências, biblioteca e salas de estudo, todos conectados a internet.
Software
São atualizados automaticamente após a liberação das versões pelo fabricante.
Em alguns casos, este update é diário para aplicações que trabalham com bases de dados
de mercado/câmbio;
Softwares disponíveis.
120
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
Softwares
Licença
Quantidades
Eview 8
Anual
328
Stata 12
Perpétua
328
Graphing Calculator
Perpétua
62
SAP Front End
Semestral
61
AutoDesk 2013
Anual
50
Palisade
Anual
58
Perpétua
6
Mensal
328
Gretl
Perpétua
328
Atlas IpeaGeo
Perpétua
328
Jmulti
Perpétua
328
R
Perpétua
328
Nasajon Sistemas
Semestral
328
Sped Fiscal
Perpétua
328
PH Stat
Perpétua
328
Dev C++
Perpétua
328
Emulador Calculadora
Perpétua
328
Puma
Perpétua
328
Lince
Perpétua
328
Decision
Tools
Scientific World 5.5
Economática
12C
A Faculdade Ibmec-MG, possui 427 equipamentos destinados a operação acadêmica
nestas configurações:
Fabricante
121
Tipo
Modelo
Idade
Processador
HD
Memóri
a
Dell
Desktop Optiplex 390 2 Anos Intel Core i5 2400 3.1GHz
500GB 4GB
Lenovo
Laptop
3254H8P
1 Ano
Intel Core i5 2.50 GHz
500GB 4GB
Dell
Laptop
Vostro 5470 1 Ano
Intel Core i5 2.30 GHz
500GB 4GB
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
12 – Programas de Iniciação Científica e de Atendimento à Comunidade
A Faculdade incentiva a pesquisa através da concessão de auxílio para a execução de
projetos científicos, concessão de bolsas especiais, formação de pessoal pós-graduado,
promoção
de
eventos,
intercâmbio
com
instituições
congêneres,
nacionais
ou
internacionais e outros meios ao seu alcance. Iremos retirar?
A Faculdade Ibmec-MG incentiva a pesquisa e a extensão, principalmente através:
 Do cultivo da atividade científica e do estímulo ao pensar crítico em qualquer
atividade didático-pedagógica;
 Da manutenção de serviços de apoio indispensáveis, tais como, biblioteca,
documentação e divulgação científica;
 Da formação de pessoal em cursos de pós-graduação;
 Da concessão de bolsas de estudos por meritocracia ou de auxílios para a
execução de projetos específicos de interesse social e institucional;
 Da realização de convênios com entidades patrocinadoras de pesquisa,
extensão e ação social;
 Do intercâmbio com instituições científicas e sociais;
 Da programação de eventos científicos e participação em congressos,
simpósios, seminários e encontros;
 Da participação dos discentes nos projetos idealizados para o curso;
 Da oferta de atividades de extensão de diferentes modalidades;
 Do estabelecimento de diretrizes de valorização da participação do aluno em
atividades extensionistas.
A participação em projetos de iniciação científica e de extensão tem um importante papel
na formação do aluno, no despertar e aprimorar de qualidades que se refletem no preparo
de um profissional capacitado a enfrentar os problemas do dia-a-dia.
A política de pesquisa da Faculdade Ibmec-MG se assenta na percepção de que a
investigação científica e a pesquisa se caracterizam como instrumento de integração e
fortalecimento do ensino e, como modo de renovação do conhecimento. Dentro dessa
perspectiva, mesmo não sendo sua missão principal, a Faculdade Ibmec-MG incentiva a
investigação científica através de diversos mecanismos institucionais.
Dentre esses
mecanismos, encontra-se a alocação de carga horária dos docentes para este fim. A
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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
Instituição apoia a participação e apresentação da produção científica e seus resultados
por alunos e professores em eventos científicos.
13 – Avaliação Institucional
A Faculdade Ibmec-MG tem como premissa básica a cultura de autoavaliação utilizada nas
comunidades institucionais, a fim de agir sobre os resultados e promover melhorias na
educação.
O objetivo é proporcionar a visão sistêmica do processo de autoavaliação entre os setores,
promovendo uma interpretação amplamente institucional, através da sistematização das
informações, análise coletiva dos significados e suas realizações, identificação das
potencialidades, dos itens a serem reestruturados para definição de novas estratégias de
ação, visando à superação dos problemas detectados durante o processo.
Os segmentos da instituição de ensino envolvidos no processo de autoavaliação são:
A autoavaliação do IBMEC – MG é pautada nas seguintes vertentes:
1 - Avaliação dos docentes pelos discentes – Semestral: A Avalição é feita através de
formulários
elaborados com itens que permitem avaliar a atuação do corpo docente.
Durante estas avaliações, são analisados os aspectos gerais das disciplinas e o
desempenho dos professores. Todos os alunos são previamente informados sobre os
critérios e itens a serem avaliados.
Os coordenadores de cada curso analisam cuidadosamente os resultados. Por fim, é
gerado um relatório com informações consolidadas organizadas por desempenho, por
docente e por turma. O corpo discente avalia sistematicamente cada disciplina inscrita uma
vez por semestre letivo, portanto ocorrendo, a cada ano, duas avaliações. As avaliações
do Corpo Docente ocorrem nos seguintes períodos: no primeiro semestre em meados de
Maio e no segundo semestre em meados de Novembro.
Os discentes, avaliam o corpo docente
Avaliação Institucional: Avaliação geral dos professores, Coordenação de Curso,
Secretaria Acadêmica, Intranet, Processo de Matrícula, Salas de Aula e Laboratórios,
Biblioteca e Infraestrutura do prédio.
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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
Avaliação Coordenação: Avaliação da coordenação pelos docentes, com total liberdade
de expressão por parte dos docentes.
Após
a
aplicação
dos
questionários,
os
dados
são
computados,
analisados
estatisticamente e há cruzamento das informações pela Coordenação de Avaliação. A
Coordenação de Avaliação programa também reuniões com os representantes dos
segmentos envolvidos e conjuntamente, discutem-se os resultados obtidos e as propostas
estratégicas de mudanças a serem tomadas para a solução dos problemas detectados.
Após, elaboram-se relatórios, que são apresentados e amplamente discutidos na
Comissão Própria de Avaliação, para lavratura dos relatórios finais, que são encaminhados
para todos os órgãos do IBMEC MG e para os gestores de cada setor avaliados, sendo
publicados para os professores, para os alunos, em cartazes fixados na unidade.
A ampla divulgação dos resultados da avaliação e das melhorias deles decorrentes
possibilita a continuidade do processo avaliativo e lhe dá credibilidade.
A CPA acompanha o aproveitamento discente. Os problemas detectados quanto aos
procedimentos metodológicos e didático-pedagógicos, bem como as alterações da matriz
curricular são discutidos amplamente nas reuniões de colegiados e nos encontros de
professores e coordenadores.
A autoavaliação visa à implantação de uma cultura de avaliação num processo reflexivo,
sistemático e contínuo sobre a realidade institucional. A análise contínua da ação
educativa, buscando vê-la com clareza e abrangência, torna possível a revisão e o
aperfeiçoamento das práticas educacionais, tendo como referências o PDI e o PPI. A
informação e divulgação, de forma ampla e segura, dos dados obtidos por meio dos
diferentes instrumentos, aos segmentos da Faculdade, garantem a democratização das
ações e uma gestão profissional e eficaz. As orientações e instrumentos propostos na
avaliação do IBMEC MG baseiam-se na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e
no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). Os métodos adotados
partem do individual para o coletivo, favorecendo a convergência dos dados em torno de
objetivos comuns, bem como a busca compartilhada de soluções para os problemas
apresentados. Buscando construir um conhecimento amplo de sua atividade final o corpo
discente avalia os docentes no exercício das aulas e também a infraestrutura da IES; o
corpo docente avalia a coordenação.
Os resultados sistematizados são divulgados, através de cartazes, aos segmentos
internos, e amplamente discutidos, quando são indicadas formas de intervenção,
124
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
objetivando mudanças e melhorias do Curso, da Instituição como um todo, e de cada uma
de suas partes.
Os problemas detectados quanto aos procedimentos metodológicos e didáticopedagógicos, bem como as alterações da matriz curricular são discutidos amplamente nas
reuniões de colegiados e nos encontros de professores e coordenadores.
Assim, a avaliação é uma poderosa ferramenta de adequação entre o idealizado e o
concretizado, criando condições para reflexão coletiva sobre as ações institucionais e
promovendo a qualidade da oferta educacional em todos os sentidos.
A Comissão Permanente Avaliação, responsável pela autoavaliação e pela verificação da
implantação das políticas propostas no Plano de Desenvolvimento Institucional (prevista
tanto no PDI quanto no Projeto Pedagógico Institucional), é a comissão responsável pela
articulação entre a autoavaliação do curso e a autoavaliação institucional, quando da
elaboração dos critérios de avaliação e da discussão dos resultados obtidos em reuniões
de colegiado para deliberação entre seus pares.
14 – ANEXOS
I – Programas Institucionais de Bolsas e Financiamento
A Faculdade Ibmec-MG acredita que a concessão de bolsas de estudo possa sanar
resquícios de políticas restritivas de acesso ao ensino superior sofridos pelo jovem
trabalhador brasileiro. Através de uma prática de concessão de bolsas e financiamento, a
instituição procura viabilizar o ingresso desses alunos no ensino superior.
A Faculdade ciente das suas responsabilidades sociais e educacionais aderiu em 2004 ao
PROUNI - Programa Nacional Universidade para Todos, tão logo de seu lançamento pelo
Ministério da Educação, objetivando a concessão de bolsas de estudo integrais e parciais
como facilitador de acesso aos alunos menos favorecidos ingressarem no ensino superior.
Além disso, a instituição prima pelo atendimento de forma planejada e transparente os
alunos selecionados pelo Programa PROUNI (Programa Criado pelo Governo Federal em
2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, em 13 de janeiro de 2005).
A Faculdade Ibmec-MG não exige que o candidato pré-selecionado participe do seu
Processo Seletivo e também não realiza outro vestibular para os aprovados pelo MEC,
125
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
mas é responsável pela verificação de toda documentação declarada pelo candidato.
Podendo, no entanto, indeferir tal inscrição uma vez verificada a inobservância
determinada à obtenção da Bolsa ofertada pelo MEC.
Em março de 2009 a Faculdade Ibmec-MG aderiu também ao Programa de Financiamento
Estudantil - FIES – oportunizando aos alunos carentes mais uma opção para garantir seu
acesso na educação superior.
O FIES é uma iniciativa do Governo e mais um passo importante para a democratização
do acesso à educação de qualidade, a fim de propiciar ao maior número possível de
estudantes a permanência e a conclusão do ensino superior, contribuindo na formação dos
líderes que conduzirão o futuro deste país.
A Faculdade Ibmec-MG oferece bolsas de estudo parciais aos alunos com as melhores
colocações no vestibular.
Além disso, a instituição oferece bolsas parciais para o semestre seguinte aos alunos com
melhor desempenho acadêmico no curso, naquele período. A renovação da bolsa está
condicionada a esse mesmo critério.
A monitoria constitui-se em uma oportunidade para enriquecimento da formação do aluno,
e é implementada pela Instituição para atender necessidades específicas das disciplinas
regulares do Curso de Graduação, estando para tanto, prevista regimentalmente e
regulamentada internamente.
Nestes casos, admite-se o aluno monitor através de
Processo Seletivo, conforme edital contendo as informações pertinentes, e periodicamente
disponibilizado ao corpo discente.
De modo análogo, a iniciação científica se reflete numa oportunidade ao discente para
enriquecimento da sua formação, sendo implementada para possibilitar o primeiro contato
do estudante com a pesquisa. Os interessados nestas bolsas podem participar de
Processo Seletivo, conforme edital contendo as informações pertinentes, e periodicamente
disponibilizado ao corpo discente.
Alguns programas de Extensão também são contemplados com bolsas, cujos editais são
abertos para a seleção de estudantes que desejam participar de projetos de extensão e/ou
responsabilidade social do interesse da Instituição e, que possibilitem a integração desta
com a realidade social.
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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais – Faculdade Ibmec-MG
II – Sistema de Gestão Acadêmica Educacional
O sistema de Gestão Acadêmica e Educacional é o Cadsoft - Collegium.
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