26/6/2014 Riovale Jornal :: Rally: uma bela experiência

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26/6/2014 Riovale Jornal :: Rally: uma bela experiência
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Q uinta-Fe ira - 26 de Junho de 2014 - 16:28:21
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Rally: uma bela experiência
A bordo de um Chevrolet Bel Air dos anos 50, reportagem do Riovale
participou do evento internacional
ESPORTES - 27/08/2013
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Ignacio Blanco
Edição do dia 26/06/2014
Veja as edições anteriores
Fernanda e Paulo Menezes com o Bel Air de 1954: serenidade guiando um carro firme e forte
Nelson Treglia
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Traços aprim orados na ponta
do lápis
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Magno de Souza se candidata a
presidência do PT local
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Tradicionalism o: Aceso o fogo
sím bolo do gaúcho
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A reportagem do Riovale viveu uma nova experiência no último sábado, 24 de agosto. O jornal acompanhou o
13º Rally Internacional, organizado pelo Classic Car Club do Rio Grande do Sul. Entre os diversos carros
antigos da competição, acompanhamos a prova num Chevrolet Bel Air, modelo 1954, pilotado por Paulo
Menezes, ao lado de sua esposa Fernanda, que exerceu o papel de navegadora.
O casal reside em Porto Alegre e competiu no carro número 2 da prova. O rally teve sua primeira parte na
sexta-feira, quando os competidores largaram em Porto Alegre e chegaram a Santa Cruz. Na segunda parte,
durante o sábado, a prova iniciou pela manhã. Cada carro tinha um horário específico para sua largada. O Bel
Air de Paulo e Fernanda largou às 10h02min, em frente ao pórtico do Parque da Oktoberfest.
Pouco antes da largada, Paulo destacou o aspecto de confraternização do evento. Afinal, são apaixonados por
carros antigos e pela disputa do rally que se encontram nesta competição. O interesse em comum desperta
amizades. Nos dias do evento, almoçam e jantam juntos, conversam, se divertem.
Mas, quando acontece a largada, a disputa começa pra valer. Como se trata de uma prova de regularidade, e
não de velocidade, é preciso estar atento para cumprir tempos o mais próximo da exatidão. Ou até mesmo ser
exato, pra não perder muitos pontos ao longo do evento. Há lugares que devem ser percorridos em momentos
específicos. São os chamados pontos de controle. Atrasar-se ou adiantar-se, determina a perda de pontos.
Cada segundo é decisivo. Mas, conforme as regras da competição, alguns pontos perdidos no atraso ainda
podem ser descartados, abrindo mais chances de uma melhor colocação.
O destino era a Lagoa da Harmonia, em Teutônia. E até lá, muita chuva pela frente. Além disso, nas estradas
percorridas, todas asfaltadas, as regras de trânsito e os limites de velocidade devem ser respeitados. Mas,
como se trata de veículos antigos, Paulo acrescenta: “Os limites do carro devem ser respeitados também”.
O Bel Air de 1954, muito bem conservado, mostra-se firme e seguro o tempo todo. Paulo Menezes pilota com
muita tranquilidade e eficiência, enquanto Fernanda, na função de navegadora, orienta o marido a respeito dos
tempos a serem cumpridos, da velocidade a ser executada e dos locais pelos quais o Bel Air deve passar. O
desafio é redobrado, pois eles vêm de Porto Alegre e não conhecem os trajetos da região dos Vales.
Concentração
Fernanda repassa ao piloto as orientações previamente fornecidas pela organização do rally. Uma tarefa que
exige muita concentração. Em alguns momentos da prova, quando não há pontos de controle, Paulo e
Fernanda contam detalhes do carro e da competição. Uma das curiosidades é que o Bel Air, fabricado nos
Estados Unidos, não possui sistema elétrico. Porém, alguns equipamentos atuais, como o tablet, são
utilizados durante o rally.
Também é preciso estar atento ao trânsito. Ultrapassar veículos que não integram a competição, faz-se
necessário em algumas situações. A bordo do Bel Air, percebe-se as belezas da região dos Vales, a
arborização, e as montanhas próximas a Teutônia. Durante o trajeto desde Santa Cruz, passamos por
Venâncio Aires, Lajeado e outras localidades. Apesar de um momento difícil, quando perceberam o atraso de
alguns segundos, Paulo e Fernanda mantiveram a serenidade. Algumas paradas obrigatórias foram
realizadas, o que exige novas largadas, novamente em momentos precisos.
Próximo a Teutônia, longas subidas, e o Bel Air mostra toda sua força. A chegada à Lagoa da Harmonia
acontece precisamente às 13h, onde paramos para almoçar no restaurante que fica quase à beira da lagoa.
E tem mais...
Durante o almoço, a confraternização entre os participantes. Os competidores vieram de São Paulo, Paraná,
Argentina e Uruguai, além, é claro, dos gaúchos. Conversas animadas, brincadeiras sobre os carros antigos,
confraternização. Os rallies são a chance de integração entre pessoas de diversos lugares. Paulo e Fernanda
Menezes contam que já disputam rallies há 13 anos. A filha deles, Maria Luiza, participou da competição em
outro carro, na função de navegadora.
Mas, depois do almoço, mais competição. Por volta das 14h30, nova largada. Retorno previsto para o Parque
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da Oktoberfest. Numa das primeiras paradas, rumo a Santa Cruz, Fernanda conta que ela foi professora do
Instituto de Matemática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Na mesma universidade,
Paulo é professor do Instituto de Informática. “Gostamos muito de Santa Cruz”, diz Fernanda. Ela lembra que
Paulo já proferiu uma aula inaugural na Universidade de Santa Cruz do Sul, a Unisc.
Durante o nosso retorno, que também contava pontos para a competição, Paulo Menezes lembra:
“Procuramos manter o carro no estado original, com o funcionamento da época em que foi fabricado”. Quando
passamos pelo último ponto de controle, entre Lajeado e Venâncio Aires, Fernanda mostra-se aliviada:
“Acabou!” E, assim, o Bel Air foi para Santa Cruz, inclusive com o pagamento de pedágios, algo que também
havia ocorrido na ida a Teutônia. Na chegada a Santa Cruz, a chuva e o frio persistiam, mas o dever foi
cumprido. O Bel Air de 1954 proporcionou uma bela experiência na região dos Vales. E com vitória em sua
categoria.
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