alta estação - Pernambuco Construtora

Transcrição

alta estação - Pernambuco Construtora
UMA PUBLICAÇÃO GABRIEL BACELAR - ANO 05 - Nº 13
LANÇAMENTOS
Conheça os empreendimentos
da marca Gabriel Bacelar
MODA
Tendências da Estação
MARIANNE PERRETTI
Luz e Forma
ALTA ESTAÇÃO
Vem chegando o verão,
Pernambuco de Portas Abertas
ÁFRICA DO SUL
Negócios no País da Copa 2010
4
Editorial
Ano 05 - Nº 13
CONSELHO EDITORIAL
COORDENAÇÃO | bruno bacelar
MARKETING | kithyanne véras
5
Sumário
COMERCIAL | bruno figueiredo
ALTA ESTAÇAO
eSTAÇÃO
06 ALTA
COMUNICAÇÃO | carla guerra
14 A CIDADE
GABRIEL BACELAR CONSTRUÇÕES
18 NATAL
PRESIDENTE | gabriel bacelar
DIRETOR COMERCIAL | durval bacelar
DIRETOR TÉCNICO | bruno bacelar
O melhor verão do
mundo está aqui
A
matéria principal desta 13ª edição da Revista Gabriel Bacelar
trata de um assunto que desperta
um interesse especial para o pernambucano: o verão. Época de calor, de praias,
de férias escolares e festas de final de ano, a
estação muda o aspecto geral de nossas das
cidades e também a fisionomia das pessoas.
Com a atenção mais voltada a tanta beleza natural em nosso Estado, não poderíamos deixar
de focar iniciativas voltadas para a preservação
ambiental, presente também em diversas páginas da publicação.
Nesse sentido, trazemos, por exemplo, informações sobre uma recente campanha da ONU
de incentivo a ações ambientalmente responsáveis, o relato de uma pesquisa da UFMG
para a redução de uma das principais causas
do efeito estufa, uma reportagem sobre a poluição marinha e outra sobre os rios que cortam
da cidade do Recife.
Em Doce Vida, o leitor conhecerá a mais recente experiência da Audi em veículos elétricos. O e-Tron, apresentado este ano no Salão
de Frankfurt, um automóvel 100% elétrico,
promete autonomia de 248 km e velocidade
máxima de 200 km/h. Na mesma sessão,
apresentamos a novidade pernambucana no
São Paulo Boat Show: a fabulosa Ecomariner
55, que une design, velocidade e luxo em uma
só embarcação.
São dois os lançamentos da Gabriel Bacelar
em destaque nessa edição: o Gran Parc Rosarinho e o Living Club Espinheiro. Ambas as
propostas já atraem investidores e clientes que
valorizam qualidade de vida, boa localização e
o já conhecido alto padrão de acabamento da
construtora. Ainda em se tratando de empreendimentos, a revista mostra como foi a entrega
do Saint Antinori, em Boa Viagem. Com projeto de Pontual Arquitetos, o edifício prima pelo
visual moderno e imponente num dos bairros
mais conhecidos da cidade.
Além do verão, meio ambiente, embarcações,
automóveis e empreendimentos de sucesso,
nas páginas seguintes o leitor encontrará ainda
matérias sobre moda, viagens, projetos sociais,
ambientação de interiores, cinema, tecnologia
e artes plásticas. A ideia, como nas edições anteriores, é proporcionar um agradável olhar ao
que a vida tem de melhor em vários de seus
aspectos. É com esse espírito de alto astral que
a Gabriel Bacelar deseja tudo de bom a seus
clientes, colaboradores e parceiros nesse final
de 2009. Um ótimo Natal e um 2010 cheio
de sonhos e realizações. Esses são os sinceros
votos de todos aqueles que fazem a Gabriel
Bacelar Construções.
EDITOR | djalma nascimento jr.
22 ARQUITETURA
06
27 DOCE VIDA
30 ARTE E CULTURA
PROJETO GRÁFICO, REDAÇÃO
EDITORAÇÃO, TRATAMENTO DE
IMAGENS E FINALIZAÇÃO
34 DECOR
DIREÇÃO DO PROJETO | carla guerra
FOTOGRAFIA | marcelo marona
AÇÃO DO BEM
40 AÇAO
27
REDAÇÃO | djalma nascimento jr., carla guerra e
bruno souto maior
COORDENAÇÃO COMERCIAL | juliane oliveira
DIAGRAMAÇÃO | joão paulo ferreira
REVISÃO | djalma nascimento jr
44 EMBARQUE
48 TECNOLOGIA
GABRIEL BACELAR | Rua Buenos Aires, 69 - Espinheiro
TENDÊNCIAS
52 TENDENCIAS
CEP: 52.020-180
Recife-PE - Brasil | Fone: 81 3366.3000
57 INSTITUCIONAL
E-mail: [email protected]
CARLOTA COMUNICAÇÃO | Rua Amélia 373,
Galeria Graças Center
Salas 104 e 105
52020-150, Graças, Recife - PE
44
A Revista Gabriel Bacelar é propriedade da Construtora
52
58 MEIO AMBIENTE
60 COMPRAS
64 ENCONTRE
Gabriel Bacelar, editada pela Carlota Comunicação, com
distribuição dirigida. A publicação é aberta a colabora-
68 CRONOGRAMA DE OBRAS
dores e não se responsabiliza por conceitos emitidos em
textos assinados, em respeito à liberdade de expressão e
por qualquer conteúdo publicitário e comercial de terceiros.
Para anunciar
81 3091.5068
81 8728.2132
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Alta Estação
C
omo se o sol gostasse de ficar por algum tempo de forma
mais constante em nossa companhia, no verão os dias são
mais longos que em outras estações. No hemisfério sul, os
meses que vão de dezembro a março demarcam o período
mais quente do ano, quando os ventos perdem a força, as águas ficam mais
claras e a natureza se revela ao homem em toda a sua exuberância. No
Brasil, a época é de férias escolares e também de festas, confraternizações,
Natal, reveillon e carnaval. As cores se multiplicam e as pessoas entram
no clima. O Nordeste brasileiro recebe milhares de visitantes, turistas e
viajantes de todo o mundo. Por todos os lados ouvimos e dizemos palavras
quase que guardadas na gaveta do vocabulário. Da canga ao Sundown,
passando pelo picolé, voltam à cena o repelente, a água de coco, o Papai
Noel, cerveja, óculos de sol, creme hidratante, biquíni, presente, calção
de banho, amigo secreto, maiô, camiseta, chinelo, conchas, máscara de
mergulho, bermuda, areia, passagens, chapéu, ondas, samba, chope, shopping, jangada e frevo.
Vem chegando o
verão pernam bucano
Segundo o Observatório Nacional, o verão de 2009 no hemisfério sul começará às 14h47 do dia 21 de dezembro. Neste exato momento - chamado
solstício de verão (hemisfério sul) ou de inverno (hemisfério norte) - o sol
atingirá a sua posição mais afastada do equador celeste na direção do
pólo sul. Devido ao nosso clima tropical, a divisão do tempo em estações
não é tão evidente como em regiões temperadas. Mas, pela conjunção dos
fatores acima descritos, todos sabem quando de fato é verão no Nordeste
brasileiro. Ou pelo menos têm essa noção os que aqui residem em outras
épocas do ano.
Embora quase ninguém o faça, basta prestar atenção aos horários do nascer e do pôr-do-sol no Recife para ter uma idéia da época em que se está.
Há cerca de seis meses, ou mais precisamente em 21 de junho, quando
vivenciávamos o solstício de inverno, o sol nasceu às 5h31 e se pôs às
17h11 na capital pernambucana. No próximo solstício de verão, 21 de dezembro, nossa estrela central surgirá às 4h59 da manhã e desaparecerá às
17h35. Assim, o dia que inaugurará o verão 2009 terá 56 minutos a mais
de claridade natural em relação àquele que marcou o começo do inverno.
O fato pode passar imperceptível para quem fica dentro de um escritório
até mais tarde, mas quem não se lembra daquelas infindáveis tardes da
infância e da juventude ao ar livre?
Foto: Divulgação
A temporada na história
Segundo Juan Corominas, em seu Diccionario Etimológico de la Lengua
Castellana, a palavra verão é originada do latim vulgar veranum tempus,
que significa algo como “tempo da frutificação”. Na Idade Média, as culturas ocidentais normalmente dividiam o ano em dois períodos bem distintos:
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Alta Estação
expressivos para Pernambuco, com um aumento de 22,29% no mesmo
espaço de tempo, contra um crescimento de 1,69% da Bahia.
veris (bom tempo, estação
da floração e da frutificação) e hiems (mau tempo,
ou estação do frio). Com
o passar dos costumes,
e já na Idade Moderna,
vieram cinco subdivisões:
primo vere (ou o princípio
da boa estação, que mais
tarde originaria primavera), veranum tempus (que
resultou no atual verão),
aestivum (que correspondia ao final do verão, e
de onde surgiu o vocábulo estio), tempus autumnus (outono) e tempus
hibernus (inverno).
A confusão era grande, principalmente porque, após séculos de bons resultados, o Calendário Juliano (implantado por Julio César em 46 a.C.) passou
a sair de sincronia com as estações. O desajuste decorreu do fato de que
o ano tropical da Terra não é um múltiplo exato dos dias, como pretendia o sistema do notável imperador, e sim um período correspondente a
365,2422 unidades de 24 horas.
Fotos: Divulgação
Com o Calendário Gregoriano, promulgado pelo Papa Gregório XIII em
1582, engenhou-se a flexibilidade dos bissextos, e o tempo aos poucos
foi ajustado para fechar com as estações. Estas, que eram em número de
cinco, como dito, passaram a ser compreendidas como quatro, conforme os
segmentos dos anos em partes iguais, assinaladas pelos dois equinócios
(primavera e outono) e pelos dois solstícios (inverno e verão).
A temporada na economia
Para entrar no clima do verão, as pessoas procuram sair de casa, se possível
até escapar para uma praia, curtir o sol na pele, um final de tarde com os
amigos, a noite com a família reunida até altas horas. Dezembro chega
e não bastasse a quantidade de confraternizações e coisas para terminar
no trabalho, também não nos esquecemos das lembrancinhas dos amigos
secretos, dos presentes do Papai Noel e mesmo daquela camisa branca
para o reveillon. O Jingle Bells se repete na trilha sonora do shopping
center, onde ficamos como
que hipnotizados na onda
do consumo e do vaivém
de gente. A ideia, normalmente, é nobre. Queremos
agradar aos que nos são
próximos. Mas é inegável
o fato de que, do estacionamento lotado à fila para
embrulhar o presente na
loja de brinquedo, há um
trabalho danado. Daí aquela sensação de alívio ao nos
refugiarmos uma ou duas
semanas numa pousada, num resort, numa casa de praia ou num cruzeiro.
Para os que moram perto do mar, alguns dias de folga no expediente já
são o suficiente.
Recife, como outras capitais do Nordeste brasileiro, é destino certo de quem
sai em busca do sol no verão. A capital pernambucana, nessa época, se
transforma com a presença de seus visitantes e o despojamento de seus
habitantes. Segundo dados da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (INFRAERO), desembarcaram no Aeroporto Internacional Gilberto
Freyre entre dezembro de 2008 e fevereiro de 2009 nada menos que 1,3
milhão de passageiros, dos quais 1,2 milhão veio proveniente de vôos domésticos e 70,3 mil de rotas internacionais.
Parece muito? Talvez. Mas se compararmos ao movimento observado no
Aeroporto Internacional de Salvador, por exemplo, vemos que a Veneza
Brasileira fica atrás da metrópole baiana, que apenas no mês de maior movimentação nos aeroportos, em janeiro de 2009, recebeu 687.913 visitantes por via aérea, contra 513.426 que desembarcaram por aqui no mesmo
período. Essa diferença histórica, no entanto, vem diminuindo gradualmente, se isso é algum consolo para os pernambucanos mais bairristas. Um
estudo elaborado pela Empresa Brasileira de Turismo (EMBRATUR), mostra
que entre os anos de 2007 e 2008 o percentual de passageiros domésticos
desembarcados em Pernambuco cresceu 8,63%, enquanto que na Bahia
houve um leve decréscimo na mesma porcentagem, que ficou em - 0,12%.
Os dados referentes aos passageiros vindos do exterior são ainda mais
Nos últimos anos a preocupação com o turismo em Pernambuco tem ganhado dimensões crescentes por parte dos governos e da iniciativa privada.
Em dezembro do ano passado, por exemplo, o governador Eduardo Campos
lançou um programa que teve como objetivo consolidar o estado como principal destino turístico da alta temporada brasileira. Com um orçamento de
R$ 4,3 milhões, entre investimentos do Governo Federal (R$ 3,6 milhões)
e contrapartida estadual (de R$ 875 mil), o projeto contemplou 13 municípios do litoral com oficinas de arte, exposições de artesanato, mostras
gastronômicas e shows diversos até o começo de fevereiro.
Na temporada que se inicia nas próximas semanas, a Secretaria de Turismo
de Pernambuco programa novas atrações em esportes de praia (voleibol,
futebol de areia, natação, regata, futevôlei), educação ambiental, educação
para o patrimônio histórico, primeiros socorros, eventos musicais e teatrais
e festival gastronômico.
Outro programa promissor para o verão também vem sendo desenvolvido
pelo Governo do Estado na área de turismo. Lançado em março de 2008 e
intitulado “Pernambuco Conhece Pernambuco”, o projeto, agora em sua segunda edição, acerta em cheio o principal turista de nosso verão: o próprio
pernambucano. Em fevereiro deste ano, a Secretaria de Turismo realizou
uma Pesquisa do Turismo Receptivo das Praias de Ipojuca. O estudo, que
se baseou nas respostas de 764 questionários, mostrou que 87,76% dos
entrevistados são brasileiros e 12,24% estrangeiros. Entre os brasileiros
ouvidos, 52,33% residiam permanentemente em Pernambuco. Os que moravam no Rio de Janeiro e em São Paulo, por outro lado, representavam
respectivamente 9,30% e 8,64%. Nada mais apropriado, portanto, que
investir nessa espécie de “endoturismo”, como tem feito o governo estadual
com a proposta em questão, orçada em R$ 4,7 milhões este ano. Os estímulos passam por programações culturais em diversos roteiros e em datas
específicas. Em se tratando de praias e litoral, a Rota Costa dos Arrecifes
leva a destinos como Sirinhaém, Guadalupe, Carneiros, Tamandaré e São
José da Coroa Grande. Já a Rota Náutica da Coroa do Avião contempla
Olinda, Paulista, Igarassu, Itapissuma, Itamaracá e Goiana. Na Rota da
História e do Mar, há atrações no Recife, Olinda, Cabo, Ipojuca e Fernando
de Noronha.
Por outro lado, e sem esquecer que o dinheiro de fora também é bem vindo,
há um reforço programado para ampliar a boa impressão que Pernambuco
vem conquistando entre turistas e agentes de outros estados. Assim, para
“vender” seu o próximo verão, o Governo está arcando com investimentos
publicitários da ordem de R$ 4 milhões em outras unidades da Federação.
É esperar para ver. De preferência, sentado a uma cadeira de praia, ao
lado de uma cerveja gelada e mirando o horizonte azul do Atlântico pernambucano.
Portfólio GB 11
The Plaza Business Center:
você não vai querer sair do escritório
U
ma rotina de trabalho em grande estilo. Esta é a proposta do
The Plaza Business Center, o novo empresarial em construção
pela Gabriel Bacelar em parceria com a construtora Rossi, na
Ilha do Leite, bairro de localização estratégica para ambientes
corporativos no Recife. Com entrega programada para fevereiro de 2011, as
obras do empreendimento começaram em outubro do ano passado e seguem
em ritmo adiantado, com a maior parte da estrutura já concluída.
O empresarial The Plaza fica bem próximo a hotéis, restaurantes, hospitais,
clínicas, bancos e também do novo Fórum do Recife. A vocação empresarial da
Ilha do Leite deve-se principalmente à localização estratégica na cidade, pois
permite rápidos deslocamentos ao centro e a outros bairros com grande concentração de negócios e clientes, como Espinheiro, Boa Vista e Boa Viagem.
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com esquadrias e vidros especiais.
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O que há de mais moderno para o desenvolvimento e aprimoramento de atividades na rotina empresarial pode ser encontrado no The Plaza. O projeto contempla uma torre com 22 pavimentos tipo, além de outros quatro destinados
a estacionamentos. No térreo, uma loja poderá ocupar até 480m². Um rápido
e eficiente sistema de segurança, com controle de acesso ao hall por meio de
catracas, propiciará agilidade e tranquilidade no trânsito de funcionários ou
visitantes. Entre os equipamentos, destacam-se ainda um gerador a diesel e
elevadores de última geração capazes de reduzir em até 30% o tempo de espera. As áreas comuns contarão também com um Convention Center, terraço para
eventos, lounge para encontros e conversas informais e uma sala para reuniões.
“Não medimos esforços para que o The Plaza Business Center receba em termos
de materiais, técnicas construtivas e relacionamento com o cliente tudo o que
nos deu credibilidade e respeito no mercado pernambucano e que, em duas
palavras, se resume no conhecido padrão GB”, comenta o diretor técnico da GB,
Bruno Bacelar.
Nos pavimentos tipo, as salas poderão ocupar áreas entre 32m² a 418m². Cada
uma delas contará com banheiros privativos. A unidade do térreo terá também
banheiros para uso do público feminino e masculino, e ainda com adaptações
para pessoas com deficiência. “Com essa versatilidade de opções, temos entre
os interessados profissionais de diversas áreas, como advogados, representantes
comerciais, arquitetos, médicos, dentistas, oftalmologistas, além de empresas já
estabelecidas de todo o porte”, afirma o diretor comercial da GB, Durval Bacelar.
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Com sua moderna fachada, na qual se destacam o vidro e as linhas verticais, o
The Plaza Business Center coloca o Recife e o bairro da Ilha do Leite na vanguarda das instalações mais adequadas para iniciativas empresariais. No momento
em que o crescimento econômico de Pernambuco se dá de maneira estável e
promissora, o empreendimento tem atraído grandes, médias e pequenas empresas, que buscam conforto, design, espaço e funcionalidade.
GB: 81. 3366.3090
Ano 05 - Nº 13
Portfólio GB 13
Boulevard Residence José Noronha
traz mais facilidade para a vida
P
raticidade, versatilidade, modernidade. Estes são
alguns dos valores usados pela Gabriel Bacelar para
definir o Boulevard Residence José Noronha, um
de seus mais novos empreendimentos em obras no
bairro de Boa Viagem. Na esquina das Ruas Francisco da Cunha
e José Brandão, a proposta já atrai clientes interessados em um
investimento seguro ou em qualidade de vida para morar.
A localização é uma das preferidas do recifense. A três quadras da
praia de Boa Viagem, o Boulevard Residence José Noronha fica
também próximo a escolas, supermercados, restaurantes, academias, bancos, clínicas e farmácias, entre outros estabelecimentos
comerciais e de serviços.
Imagem: Gabriel Bacelar
O Boulevard Residence José Noronha será composto por uma única
torre com 16 pavimentos tipo, além de outros três para garagens.
Em cada andar serão quatro apartamentos. Entre os equipamentos
e serviços estão dois elevadores de última geração, gerador próprio,
central de gás, guarita de segurança e recepção 24 horas. Ainda
nas áreas comuns haverá área para playground, salão de festas,
churrasqueira gourmet e vestiário. Na cobertura, um exclusivo terraço upper lounge e uma piscina com solarium. Na fachada, destacam-se as tonalidades de branco e verde, conforme as próprias
cores presentes na identidade visual do bairro de Boa Viagem.
Os apartamentos estão disponíveis em quatro opções de planta
básica, com pequenas variações entre elas, dependendo da localização no pavimento. Em termos de metragem, há unidades com
54,82m², com 52,39 m² e com 51,88m². Em todos eles há a previsão para os ambientes de jantar e estar com varanda, banheiro
social, dois quartos, sendo uma suíte, cozinha e área de serviço.
“A planta poderá ser ajustada, após o recebimento de cada unidade, de acordo com a necessidade e preferência dos moradores. Há
quem prefira fazer um home theater ou um escritório em um dos
quartos, outros preferem ampliar a suíte”, diz o diretor técnico da
construtora, Bruno Bacelar.
“O Boulevard Residence José Noronha foi pensado para quem deseja ter mais tempo para a vida, seja ela preenchida com trabalho,
com lazer, ou com ambos. A cada dia estão mais valorizadas as
características que um apartamento de dois quartos oferece, como
o valor reduzido do condomínio e as facilidades de limpeza e conservação”, comenta o diretor comercial da GB, Durval Bacelar.
GB: 81. 3366.3090
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A Cidade
Já com o Beberibe há controvérsias com relação ao significado. Parece ter
derivado do tupi Bebyrype (onde cresce a cana), mas há quem afirme vir
de Iabebier-y (rio das arraias ou peixes chatos) ou, ainda de Bebé e Ribe
(voar junto ou em bando).
O Rio Tejipió, segundo os linguistas, teria vindo do também tupi
Teyu´piog (raiz de teju). Teju é o mesmo que teiú, o réptil, mas é também o nome de uma planta morácea brasileira da família das amoreiras
e da figueira, o que parece mais razoável quando combinado ao sufixo
piog (raiz).
Capivaras, arraias, peixes, teiús e pássaros voando em bandos. Mata
atlântica e manguezais. Esse era, mais ou menos, o cenário natural das
terras banhadas por rios, córregos e canais onde se construiu o Recife.
Até que veio o que se chama civilização e, aos poucos, a transformação
se estabeleceu.
O presente e o futuro dos
rios na cidade do Recife
C
apibaribe, Beberibe, Tejipió, Jordão, Pina. Os nomes são
tão familiares aos recifenses quanto é marcante a presença de seus corpos líquidos no cotidiano da cidade. A
beleza paisagística proporcionada pelos rios no Recife, no
entanto, tem sido manchada pela pobreza, pela falta de zelo ao meio
ambiente, pelo crescimento urbano desordenado. O fato, aliás, ocorre
em diversas metrópoles mundo afora.
Fotos: Marcelo Marona
Na composição deste grande e degradado estuário da atualidade, existe
uma realidade complexa e por demais enraizada no passado para que
possa ser atribuída unicamente a governos, entes públicos ou segmento privado. Felizmente, como símbolos naturais de fluidez e renovação, esses mesmos cursos de água têm trazido reflexões e iniciativas
promissoras para reverter a situação em que se encontram na capital
pernambucana.
Muitas vezes lembrado como a Veneza brasileira, o Recife possui um
território de 219 km², dos quais 9,31%, ou o equivalente a cerca de 20
km², corresponde a áreas aquáticas. Dessas, estão excluídos os 8,6 km
lineares de praias e ainda aproximadamente 12 km² de Zonas Especiais
de Preservação Ambiental (ZEPAS). Segundo dados da Secretaria de
Planejamento, Urbanismo e Meio Ambiente do município, o ambiente
aquático está presente em toda a cidade através de vários rios, em uma
extensão que totaliza 375 km, além de outros 114 km de uma malha
com mais de 60 canais.
No livro “Guia do Recife: Arquitetura e Paisagismo”, a arquiteta Liana
Mesquita publicou um ensaio intitulado “Paisagem Natural e o Paisagismo”, com algumas características geoecológicas das terras nas quais
se erigiria a cidade do Recife. No baixo estuário ocorriam as trocas entre
as águas doce e salgada, “proporcionando o desenvolvimento dos manguezais, onde sobrevivem maciços de mangue vermelho (Rhizophora
mangle), mangue branco (Luguncularia racemosa) e siriúba (Avincenia
schaueriana), entre outras espécies”.
Na planície, o solo massapê era drenado pelas bacias do Capibaribe, Beberibe e Tejipió. Nela, um labirinto de córregos e canais rumava para os
grandes leitos fluviais a caminho do mar. “Sempre à sombra da mata,
pois somente rios como o Capibaribe teriam largura e meandros suficientes, longe do delta, para espelhar os brilhos solares”, conta Liana.
Daquele século XV para os dias de hoje, a Região Metropolitana do Recife
ganhou mais de 60 pontes. Aproximadamente a metade está sobre os
Rios Capibaribe e Beberibe. Os aterros sobre os mangues, rios e alagados
também se proliferaram e fizeram desaparecer insulas fluviais inteiras.
Na expressão de Leonardo Dantas da Silva, em seu livro “Holandeses em
Pernambuco”, foram “soldadas ao continente”, por exemplo, as ilhas do
Retiro, do Leite, de Joana Bezerra e do Pina.
Com a explosão demográfica das metrópoles brasileiras no século passado, veio a verticalização das moradias e problemas até então desconhecidos ou ignorados começaram a dar sinais de agravamento. Para os
cursos naturais de água, a falta de saneamento básico, o lixo doméstico
e os resíduos industriais vêm sendo os principais vilões.
Depois de habitar Olinda, o homem se instalou na extremidade sul do
istmo que se formava entre o Beberibe e o mar. Ali nasceu o Recife, que
avançou rapidamente sobre os rios em aterros e pontes para conquistar
o continente. Até meados do século XVII, a travessia dos cursos de água
era feita em canoas e balsas. Eram chamadas de “passagens” e estavam
onde os caminhos por terra se encontravam com os cursos fluviais.
O secretário executivo de Recursos Hídricos do Estado de Pernambuco, José
Almir Cirilo, explica que até a década de 80 as usinas de açúcar eram
responsáveis por uma importante parcela na poluição de diversos rios pernambucanos, a exemplo do Capibaribe. Na atualidade, no entanto, a culpa
é concentrada na precariedade da rede de esgotamento sanitário e na falta
de educação ambiental por parte das pessoas. “Hoje a poluição industrial
é mais difusa e vem sendo controlada com mais eficácia por órgãos ambientais como a Agência Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos
(CPRH). O problema maior está no esgoto e no lixo”, afirma ele.
Os aterros e as pontes eram testemunhas e ao mesmo tempo fatores da
transformação urbana. Os 10 hectares originais da estreita língua de
areia onde surgiu o Recife, por exemplo, multiplicaram-se com o passar
dos anos até chegar aos 100 hectares da atual ilha. Em 1644, ainda
no período da ocupação holandesa, o conde Maurício de Nassau comandou a construção da primeira passagem fixa sobre o Capibaribe,
a então chamada Ponte do Recife. De madeira e alvenaria, possuía em
suas extremidades dois arcos que serviam para a cobrança de pedágio.
Fazia a travessia entre as ilhas do Recife e de Santo Antônio e ficava bem
próximo à nossa conhecida Ponte Maurício de Nassau.
O esgotamento sanitário e o seu tratamento no Recife, no entanto, continuam deixando a desejar. Segundo a última Pesquisa Nacional de Saneamento Básico publicada pelo IBGE, o Recife possuía, no ano de 2000,
apenas 27% dos domicílios ligados à rede geral de esgotos. Outros 16%
estavam conectados diretamente ao sistema de drenagem pluvial e iram
direto para os rios. Em 2003, o Sindicato da Indústria da Construção de
Pernambuco (Sinduscon) estimava que a Companhia Pernambucana de
Saneamento (Compesa) tratava apenas a metade do esgoto coletado
no Recife e que deixava de atender com o serviço aproximadamente 1
milhão de pessoas, cerca de 60% de sua população.
Com uma ideia da flora que envolvia os rios antes da cidade existir, o
próprio nome do Capibaribe, e ainda talvez do Beberibe, podem dar
algumas dicas a respeito da fauna nativa. Segundo relato de 1637
de Gaspar Barléu sobre o Brasil Holandês, a denominação Capibaribe
“deriva das capivaras, porcos anfíbios, cuja caça é frequente neste
rio”. Mesmo errando a classificação científica - visto que não se tratam
de porcos, tampouco anfíbios, e sim de mamíferos roedores vegetarianos - o humanista e historiador holandês acertou quanto à origem do
nome. Capibaribe, ou Caapiuar-y-be vem do tupi e significa Rio das
Capivaras.
Ano 05 - Nº 13
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“De um modo geral, as empresas de saneamento no país, nos últimos 20 ou
30 anos, praticamente nada fizeram em termos de tratamento de esgotos”,
comenta Cirilo. O secretário executivo de Recursos Hídricos tem autoridade
para falar sobre o assunto, já que é também professor de Recursos Hídricos
no curso de Engenharia Civil da Universidade Federal de Pernambuco.
O problema do lixo se instalou em paralelo à falta de saneamento básico.
Para se ter uma ideia da dimensão do impacto ambiental, a Prefeitura do
Recife coleta 125 toneladas de resíduos flutuantes por mês nos leitos de
água da capital. Há de tudo, desde milhares de garrafas plásticas a sofás,
aparelhos de microondas e carcaças de animais.
Fotos: Marcelo Marona
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A Cidade
Os esforços para o início da recuperação dos rios e canais que cortam o
Recife, no entanto, transformaram-se hoje em realidade e podem ser acompanhados pela população em obras como as do Programa de Infra-Estrutura
em Áreas de Baixa Renda da Região Metropolitana do Recife (Prometrópole), coordenado pelo Governo do Estado e executado em parceria com as
prefeituras de Olinda e Recife. Com financiamento do Banco Mundial (BID)
e orçado em R$ 148 milhões, os trabalhos começaram em 2003, quando
a previsão inicial de conclusão era cinco anos. Emperrado na burocracia,
sua execução foi incluída no Plano de Aceleração do Crescimento do Governo Federal e ganhou força a partir de 2007. O projeto deverá beneficiar
cerca de 60 mil pessoas na Bacia do Beberibe com o chamado saneamento
integrado, que inclui a construção habitações, coleta de esgoto, rede de
distribuição de água e pavimentação e drenagem de ruas. Os serviços ul-
trapassaram a metade do previsto e devem estar concluídos em quase sua
totalidade em 2010.
Outra proposta que vem dando o que falar nos últimos meses é o Projeto Capibaribe Melhor. No último dia 3 de setembro, o prefeito do Recife,
João da Costa, e o diretor para o Brasil do Banco Mundial, Makhtar Diop,
assinaram um acordo para o financiamento de um conjunto de projetos
orçados em U$ 46,8 milhões. A meta é recuperar a infra-estrutura física de
saneamento, drenagem, acessos e mobilidade, além de promover ações de
educação sanitária e ambiental, entre outros aspectos. Segundo a Prefeitura
do Recife, as obras serão iniciadas no começo de 2010 e estarão concluídas,
no máximo, em cinco anos. “O Capibaribe Melhor é um projeto integrado
que pretende recuperar as condições ambientais da bacia do rio Capibaribe.
Porém, mais do que isso, pretende-se promover justiça social para a maioria
da população que ao longo dos anos foi ocupando as áreas”, disse o prefeito
na solenidade de assinatura do convênio.
“Felizmente, hoje há uma grande disponibilidade de recursos e muitos
projetos de esgotamento sanitário estão em andamento, outros estão em
fases de projetos, licitações. As prefeituras também estão agindo, como a
do Recife e a de Olinda, que se uniram ao Governo Estadual nesse esforço”,
comemora Cirilo.
Segundo o secretário executivo de Recursos Hídricos, não é possível tratar
o problema da poluição dos rios de forma isolada em seus diversos aspec-
tos, principalmente os de ordem geográfica, ambiental e econômica. Daí a
necessidade de investimentos em habitação e programas de educação para
as populações ribeirinhas, além de esgotamento sanitário nos municípios
das bacias hidrográficas. “Estamos já na fase de assinatura com o Banco
Mundial de um financiamento para um grande projeto, que vai trazer para
o Estado U$ 190 milhões. A maior parte desse dinheiro vai ser usada no
tratamento de esgoto na Bacia do Capibaribe e na redução de perdas no
sistema de abastecimento de água”, ele.
O PAC do Governo Lula prevê recursos da ordem de R$ 1,2 bilhão a serem
aplicados em saneamento em Pernambuco entre 2007 e 2010. Apesar do
atraso no cronograma de boa parte dos projetos, é possível acompanhar
a execução dos mesmos, em suas diversas fases, no site www.brasil.gov.
br/pac.
“É claro, ainda tem muito que ser feito. As pessoas passaram décadas poluindo, então não é de uma hora para outra que vai se conseguir revitalizar
os rios de fato. Vai demorar um bocado até o momento em que uma criança
possa tomar um banho no Capibaribe sem nenhum risco”, diz Cirilo. O professor lembra o trecho londrino do Rio Tamisa como exemplo clássico de que
a despoluição é possível, embora possa durar décadas de investimentos.
Outra iniciativa digna de registro quando se fala em revitalização dos
rios é o impulso dado pelo Governo Eduardo Campos à instalação dos
Comitês de Bacias Hidrográficas (COBHs). O Estado conta com 13 bacias hidrográficas, e a maior parte delas sofre com a poluição por lixo
industrial e doméstico, captação desordenada, construções irregulares,
desmatamento, esgotos, etc.
Hoje estão em funcionamento os COBHs dos rios Capibaribe, Goiana, Ipojuca, Jaboatão e Una. Espera-se, agora, que sejam instalados em breve os
de Serinhaém, Mandaú e rios litorâneos da Região Metropolitana. A ideia
é que, além de discussões públicas, os COBHs formulem propostas de soluAno 05 - Nº 13
ções para os problemas e também a cobrem suas execuções pelos agentes
envolvidos, como governos e iniciativa privada.
“A ótica moderna de gestão das águas é participativa. As pessoas têm que
fazer a sua parte, não jogar lixo nos rios, ter o sentimento de que podem
resolver os problemas, levar a informação, cobrar do poder público o retorno.
O trabalho é de todo mundo. Nós temos comitês de bacias com representantes de diversas classes, justamente para permear essas ações em todas
as camadas da sociedade”, comenta o secretário executivo de Recursos Hídricos.
Se, mesmo poluídos, os rios que hoje cortam o Recife são de beleza paisagística inconteste, atraindo até turistas em passeios de barcos, dá para imaginar o que será da cidade quando estiverem revitalizados. Os benefícios virão
em várias frentes. São exemplos possíveis a economia com saúde pública, o
aproveitamento dos leitos para o transporte, valorização dos imóveis às suas
margens, incremento de sua exploração sustentável pelo turismo, retomada
intensiva de esportes aquáticos, como o remo, a pesca e o mergulho.
É bem provável que boa parte dos leitores dessa matéria não viva para ver
o cenário acima descrito. Entretanto, para que as futuras gerações possam
ter essa oportunidade, as iniciativas em curso para a recuperação de nossos
rios devem ser respeitadas, acompanhadas, incrementadas, difundidas e
ampliadas. Nunca é demais lembrar que é dever de todos - e não apenas
da União, estados e municípios, mas também das empresas privadas, dos
agentes políticos e de qualquer pessoa - nutrir uma preocupação consciente,
ética e solidária para com problemas que afetam os ecossistemas e suas
diferentes formas de vida. Afinal, a nossa própria Constituição estabelece,
em seu Atigo 225, que “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de
vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e
preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.
18
19
Natal
Natal, tempo de celebrar
a Luz do Mundo
A
s primeiras gerações de cristãos, ou
pelo menos aquelas que viveram
até o século III, comemoravam do
Natal no dia 06 de janeiro, data
da epifania de Dionísio, o deus grego do vinho,
do prazer e do lazer. O fato decorreu da falta de
registros arqueológicos e históricos mais precisos
a respeito do nascimento de Cristo. Já no século
IV, sobre o rastro outra festividade de inspiração
pagã, houve também conveniências de ordens
astrológicas, políticas e simbólicas para a fixação
da mais importante celebração católica no dia 25
de dezembro.
Fotos: Divulgação
Mas a história do Natal é
ainda mais remota. Vem
de um tempo em que nem
havia o velho calendário
lunar de dez meses, o chamado Calendário Romano,
que teria sido inventado
por Rômulo em 753 a.C,
aproximadamente. Desde
a antiguidade, a aparição
(ou epifania) do deus persa Mitra era comemorada
nesse mesmo dia em que,
séculos depois, foi estipulado ser 25 de dezembro.
Uma das primeiras menções a Mitra, como deus
do equilíbrio e da ordem do cosmo, dizem datar
de 1.400 anos a.C. Já por volta do século V a.C.,
passou ao panteão do Zoroastrismo, inicialmente
como senhor dos elementos e, em seguida, e dessa vez definitivamente, como o deus Sol.
Na antiguidade persa e indiana, a celebração da
epifania de Mitra, o deus Sol ocorria justamente
no momento do solstício de inverno do hemisfério norte, assinalado no começo do Calendário
Romano como 25 de dezembro. Hoje, passado o
Calendário Juliano e na vigência do Gregoriano, o
Ano 05 - Nº 13
solstício de inverno no hemisfério norte acontece
nos dias 21 ou 22 de dezembro, dependendo do
ano. É quando o astro de luz parecer estacionar
por algum tempo antes de inclinar-se novamente
para o Equador.
Foi por meio dos exércitos gregos e romanos que
o culto à Mitra se difundiu pelo Velho Mundo.
No século II, era uma das mais importantes
comemorações religiosas do Império Romano, e numerosos santuários a este deus foram
construídos. Até hoje há
exemplares notáveis de
ruínas desses templos
em países como França,
Itália, Alemanha, Inglaterra e Hungria. Mas era,
de qualquer forma, uma
forma de adoração pagã,
com sacrifício ao touro, o
que ia frontalmente contra os ideais cristãos dos
primeiros séculos.
Assim, o dia 25 de dezembro, marcado por
muito tempo como o
solstício de inverno e
Deus Dionísio a epifania de Mitra, o
deus Sol, era perfeito
para a crescente Igreja Católica propalar a boa
nova do cristianismo, associando-o a uma das
mais importantes festas pagãs de toda a história.
Segundo o historiador e professor português Manuel Inácio Pestana, embora consagrado desde o
ano 336, foi apenas em 353 que o Papa Libério
instituiria definitivamente em Roma a Festa do
Natal em 25 de Dezembro. A data não poderia
ser mais apropriada. Afinal, Jesus é citado na
Bíblia Sagrada, entre muitas outras designações
auspiciosas, como o “Sol nascente do alto”, a
“Luz perpétua”, a “Luz do mundo”, o “Sol da
justiça”.
Curiosidades
natalinas
• Veio do verbo latino “nascor”, que derivou
o termo “natalis”, a palavra que hoje conhecemos como natal. O sentido permanece
o mesmo: nascer, nascimento. Do mesmo
“natalis” surgiu o vocábulo italiano “natale”, e ainda o francês “noël” e o “natal” do
castelhano, nos últimos séculos substituído
gradualmente por “navidad”. Foi também a
expressão latina “Christes maesse”, que significa “missa de Cristo” que originou o inglês
“Christmas”.
•A árvore de Natal pode ter origem na antiga
festa romana da Saturnália, celebrada anualmente de 17 de dezembro a 23 de dezembro
em honra à Saturno, deus romano da agricultura. Há registros de que, nessas ocasiões,
havia enormes banquetes e sacrifícios entre
os rituais pagãos. Em homenagem à Baco,
deus do Vinho (como o grego Dionísio), havia
o costume de pendurar máscaras em pinheiros. A história mais aceita, no entanto, é a
de que Martinho Lutero, o padre autor da Reforma Protestante no século XVI, teria ficado
deslumbrado, em certa ocasião, com a beleza
dos altos pinheiros cercados de estrelas no
céu noturno. A partir de então, passara a reproduzir para as crianças, com uma árvore de
Natal, o clima celeste na noite do nascimento
de Jesus Cristo.
• A tradição católica reconhece o presépio
como uma criação de São Francisco de Assis
em 1223, quando este quis celebrar uma
missa de Natal do modo mais realista possível. Com a aquiescência do Papa, fez um
cenário para a noite natalina com palha, uma
imagem do Menino Jesus, da Virgem Maria e
de José, ladeados por vários animais, como o
boi e o jumento.
21
20 Portfólio GB
Gran Parc Rosarinho:
para quem aprecia bom gosto e tranquilidade
A
o lado da Praça do Rosarinho, na esquina das ruas
Amaro Coutinho e Santos Dumont, a Gabriel Bacelar
acaba de lançar um de seus mais novos empreendimentos. O Gran Parc Rosarinho, como é denominado
o projeto, já atrai investidores e futuros moradores que valorizam o
bom gosto, qualidade de vida e tranquilidade no dia a dia. Desde
a localização, passando pela concepção arquitetônica, a quantidade
de opções de lazer e chegando ao já conhecido padrão GB de construção, o condomínio, por suas próprias características, mais parece
um clube.
Imagens: Gabriel Bacelar
A localização do Gran Parc Rosarinho já é conhecida dos recifenses.
Além do famoso e verdejante logradouro vizinho, o local é de fácil
acesso e próximo a escolas, supermercados, restaurantes, farmácias,
bancos, clínicas, academias, padarias.
O projeto do Gran Parc Rosarinho é formado por duas modernas
torres, cada uma com 25 pavimentos tipo, dois vazados e outros
dois destinados a garagens, serviços e áreas de lazer. Na perspectiva
das fachadas, as linhas modernas e imponentes harmonizam tons de
branco e azul escuro. “Uma hierarquia de formas e volumes marca
a composição: um sólido embasamento, suaves curvas dominando a
fachada principal e um marcante coroamento integram um conjunto
harmonioso e de forte personalidade”, afirma Sandro Gama, um dos
arquitetos responsáveis pelo projeto do empreendimento.
Com dois apartamentos por andar, cada edifício possuirá dois elevadores de última geração, interfones, antena coletiva, esquadrias
anodizadas, entre outros itens comuns a todo empreendimento GB. O
condomínio em si contará ainda com guarita de segurança, portões
Ano 05 - Nº 13
com comando eletrônico, local para gerador, jardins e paisagismo.
Os apartamentos possuem duas opções de áreas distintas. As unidades de 95,69m² possuem planta básica com três quartos, sendo uma
suíte. Já as de 115,08m² contam com quatro quartos, sendo duas
suítes. Ambas têm banheiro social, varanda, sala com ambientes de
jantar e estar, cozinha e dependência completa para funcionários.“O
projeto arquitetônico proporcionou uma versatilidade muito grande
e as plantas podem ser adaptadas às necessidades de cada família.
O cliente define a melhor disposição para os ambientes e acabamentos através do Kit de Personalização, escolhendo a opção de planta
e os acabamentos apresentados pela Gabriel Bacelar”, comenta a
arquiteta da GB, Bellisa Melo.
Nos aspectos de lazer, o Gran Parc Rosarinho proporciona espaços
e para todas as idades. A garotada poderá curtir o playground e o
minicampo gramado projetados. Quem gosta de cuidar da saúde,
poderá aproveitar o fitness center (sala de ginástica) e ainda relaxar
com sauna e ducha. Haverá também, nas áreas comuns, piscina com
raia, prainha e deck, além de locais para lan house (internet), casa
de bonecas, churrasqueira, salão de jogos, salão de festas e eventos
com copa e bar.
“O fato de unirmos 100 unidades de apartamentos em um único
empreendimento com duas torres proporcionará um valor de condomínio atraente ao morador, e isso sem abrir mão de uma variada
infra-estrutura de lazer e serviços”, diz o diretor comercial da GB,
Durval Bacelar.
GB: 81 3366.3090
Arquitetura
L
evar a magia da cor e da luz ao modernismo a partir das
milenares artes do vitral e da escultura. Esta tem sido maior
contribuição de Marianne Peretti para algumas das mais importantes obras da monumental arquitetura brasileira contemporânea. Nascida em Paris e tendo morado em São Paulo, Rio de Janeiro e
Brasília, a artista plástica vive em Olinda desde a década de 80. Numa casa
luminosa, entre árvores tortuosas e pássaros soltos, ela mora e trabalha
com vigor e entusiasmo incomuns.
Filha de mãe francesa e pai pernambucano, Marianne Peretti estudou desenho e pintura na Ecole des Arts Décorratifs e na Academie de La Grande
Chaumière, em Montparnasse. Na década de 50, começou a trabalhar com
litografia, ilustrando livros e revistas. Em 1952, ainda na Cidade Luz, realizou sua primeira exposição individual de desenhos e guaches na Galerie
Mirador.
Marianne Perreti: luz e cor
Em 1953, mudou-se para São Paulo, onde continuou a trabalhar com
desenhos para publicações e onde conquistou na 5ª Bienal Internacional,
em 1959, o prêmio para melhor capa de livro, com a ilustração para “As
palavras”, de Sartre. Na época, fazia ainda as vitrines da H. Stern – chegou
a montar 140 delas, e instalações em stands para grandes feiras, como a
do Parque do Ibirapuera.
para o melhor do modernis mo brasileiro
23
“Particularmente não estudei os vitrais, porque não gostava. Mas quando
comecei a fazer, nessa escola de eletricidade, já me interessei um pouco.
Depois eu comecei a inventar, porque eu não havia estudado, frequentado
um curso de vitrais. Graças a Deus. Porque esses cursos estragam as pessoas, que imediatamente assimilavam ideias erradas, oriundas da decadência dos vitrais”, explica Marianne.
Com o entusiasmo crescente, vieram nessa mesma década de 70 os trabalhos com o arquiteto Oscar Niemeyer. Um dos primeiros foi o painel
escultural em blindex transparente para o grande salão do Palácio Jaburu,
em 1976, em Brasília. Depois, obras em vidro para a Câmara dos Deputados, Senado Federal, Memorial Juscelino Kubitschek, e algumas esculturas,
como o bronze polido do hall do Teatro Nacional.
Além da capital federal, Marianne também passou a produzir obras para
diversas igrejas, instituições públicas e privadas de outras cidades, como
Maceió, Campina Grande, Salvador, Teresina, Rio de Janeiro, São Paulo,
e Turim, na Itália. No Recife, realizou projetos em parceria com arquitetos
do porte de Carlos Fernando Pontual, Jerônimo da Cunha Lima e Humberto
Zirpoli.
Brasília, hoje, assim como boa parte da obra de Niemeyer, é inimaginável
sem os vitrais de Marianne Peretti. Um de seus maiores trabalhos é Panteão
- erguido em homenagem a Tancredo Neves no início da redemocratização
Na década que começou em 1960, Marianne fez sua iniciação nos vitrais e
na escultura, artes que a tornaram conhecida em todo o mundo modernista.
A princípio, vieram pequenas encomendas para trabalhos com arquitetos,
painéis para projetos de Janete Costa, Acácio Gil Borsói e Geraldo Santana,
entre outros.
Já nos anos 70, mais precisamente em 1972, fez um mural com 48 m²
em vidro e baixo relevo de concreto para a Escola Técnica de Eletricidade Boulevard Voltaire, em Paris. Foi esse o momento em que o olhar de
Marianne começou a enxergar algo novo. “E eu não gostava dos vitrais,
porque os achava algo muito cafona. No final do século XIX, havia um tipo
de vitral no qual eu não tinha interesse nenhum, além do mais porque eram
pintados. Eles perderam suas características e a força de séculos passados,
que vinham do vidro em si, trabalhado para ele mesmo. E aquilo virou uma
transposição de um quadro para o vidro. Então, eu não me interessava por
vitrais”, comenta a artista.
O projeto da Escola Técnica de Eletricidade Boulevard Voltaire marcou para
Marianne o advento de um interesse inédito. “Uma escola de eletricidade
ia utilizar certo tipo de lâmpada nova e me encomendaram um painel para
mostrar essa iluminação. Não era algo muito grande, então comecei a fazer
e foi executado em Chartre. Ficou lindo. Algumas placas eram todas vermelhas outras verdes, maravilhoso. Era um material extraordinário”, diz ela.
Ano 05 - Nº 13
Fotos: Marcelo Marona
22
24
25
Arquitetura
Foto: Marcelo Marona
namental sem fins lucrativos cujos objetivos maiores são a documentação e
a preservação das criações do Movimento Moderno na arquitetura, urbanismo e manifestações afins. “Eu, com minha formação francesa, falei para o
Amadeu Aguiar, que era o presidente do Bradesco e para o Oscar Niemeyer:
por que não formar um escritório com gente que possa fiscalizar, cuidar, de
todos esses monumentos? O Itamaraty, por exemplo, é uma beleza, mas
você tem que ficar em cima o tempo todo. O Oscar não deu a mínima, ‘não,
a gente não vai pensar nessas coisas’. Mas, se você faz uma coisa hoje,
daqui a 20 anos aquilo vai estar velho. Então você está constantemente
criando o velho”.
brasileira, com 340 m². O maior, sem dúvida, é o da Catedral, totalizando
2.240 m². “A primeira vez em que estive lá com o Oscar Niemeyer, ele
comentou: ‘ali vai ter um vitral um dia’. E eu nem pensei que seria eu
quem faria. Mas um dia ele disse: ‘agora é a hora’. Olhando o tamanho, eu
pensei, meu Deus, é uma coisa enorme.”, comenta Marianne a respeito do
trabalho na Catedral de Brasília.
Foto: Divulgação
A arte que ganhou dimensões nunca antes vistas com o modernismo e
com as mãos de Oscar Niemeyer e Marianne Peretti teve seu período de
decadência no século XIX, mas há séculos vem sendo admirada e respeitada
em todo o mundo. “Numa mesma catedral você tem vitrais do século XII,
do séc. XIII, do Séc. XV, do Séc. XVI. Provinham de doações de muitos fiéis
e devia ser algo caro, porque havia muito pouco. Os mestres do trabalho
com vidro na Europa entravam nas igrejas a cavalo. Eram considerados
muito importantes, porque transformavam aquelas igrejas escuras”, diz
Marianne.
De fato, os vitrais possuíam funções quase espirituais nas catedrais européias, além das simples finalidades estéticas e de iluminação. “Os vitrais
em Chartre, os que eu considero mais bonitos, são também os mais antigos
e os mais modernos, para a nossa sensibilidade atual. Então, pela manhã,
por exemplo, todos os tons de azul predominam. Mas se você vai lá de
tarde, você vê os vermelhos. Se isso hoje já é uma magia para as pessoas
que vão lá, imagine naquela época”, comenta a artista.
Hoje, Marianne continua criando e trabalhando ativamente, sem tempo
para muita coisa que não seja isso. “Eu não passeio muito por Olinda
porque não tenho tempo, porque trabalho. Se preciso de uma roupa, vou ali
na C&A e está resolvido”, diz com a leveza de quem é livre. Atualmente, ela
desenvolve esculturas em aço, em blindex e obras para vitrais, como o da
Igreja Batista de Niterói, uma fachada para o Centro Empresarial Fundação
Getúlio Vargas e um projeto para a Fundação Oscar Niemeyer.
Marianne se preocupa com a manutenção das obras modernas de um modo
geral, e não apenas dos vitrais que realizou. “Todo mundo deveria entender
que, além da memória e do monumento em si, há um valor mercantil,
porque quem faz o turismo quer ver esses tesouros. Na Europa, eles sabem,
evidentemente, que qualquer buraquinho deve ser tampado logo, porque
senão vira uma obra maior, mais cara. Essa percepção aqui no Brasil é
muito necessária”.
Ao tratar do assunto, a artista elogia a iniciativa do DOCOMOMO (International Committee Documentation and Conservation of Buildings, Sites and
Neighbourghoods of the Modern Movement), uma organização não-gover-
E assim prossegue Marianne, antenada, inquieta, ocupada com novos projetos e, ao mesmo tempo, tranquila, plena e satisfeita. Seu sotaque francês
é marcante, e fica ainda melhor quando vem com uma prosa tão cativante,
tão brasileira. Com a artista, convivem harmoniosamente força e delicadeza, sensibilidade e equilíbrio, sofisticação e despojamento, deslumbramento e sabedoria. “Nunca aprendi, mas invento minhas coisas e em geral
as pessoas gostam. A gente tem que trabalhar muito a imaginação, para
seu próprio bem, porque você viaja, e também pelas coisas que você faz”,
reflete a artista.
Doce Vida 27
e-Tron: Audi apresenta em Frankfurt
protótipo de seu primeiro elétrico puro
PRODUÇÃO INDUSTRIAL DE
FORMAS PARA CONSTRUÇÃO CIVIL
• Nossa forma foi concebida para
obtenção de um máximo desempenho;
• Não necessita de espaço físico no canteiro
de obras para execução;
• Melhor aproveitamento dos materiais,
com sensível redução de seu desperdício;
• Aumento da produtividade na
montagem e desmontagem da forma;
A
• Garantia dos elementos estruturais sem
montadora alemã Audi anunciou
durante o último salão de Frankfurt, ocorrido em setembro passado, que produzirá em 2012 seu
primeiro automóvel 100% elétrico, o chamado
e-Tron. Ainda não se sabe exatamente como ficará a versão final, mas o protótipo apresentado
na Alemanha, baseado no esportivo R8, prevê
nada menos que 333 cv e um impressionante
torque de 459 kgfm.
deformações, obtendo-se boas perfomances
nos serviços subseqüentes, tais como:
alvenaria, emboço, contra-piso, etc.
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todo um suporte técnico na fase de execução,
bem como projetos executivos.
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Foto: Divulgação
Segundo a equipe do marketing da Audi, com
essas características de motorização, aliadas a
outros detalhes relativos a peso, mecânica e design, o e-Tron poderá chegar de 0 a 100 km/h
em apenas 4,8 segundos. A velocidade máxima é
limitada a 200 km/h. Pode parecer pouco diante
dos 350 km/h alcançados por uma Enzo Ferrari,
por exemplo. Mas o importante aqui é o conjunto de fatores que prometem fazer do veículo um
marco na história da indústria automotiva.
O torque de 459 kgfm uniformes do protótipo
do e-Tron deve-se aos motores elétricos. O carro
será impulsionado por quatro deles, um para
cada roda. A energia virá de baterias de íons de
lítio, que alimentarão o conjunto de propulsores.
A Audi informa que a autonomia antes de uma
nova recarga chegará a 248 km.
As primeiras experiências com motorização elétrica para carros vêm desde o começo do século
passado. Até hoje, porém, nenhum grande fabricante logrou êxito na produção em larga escala de um elétrico puro. As iniciativas com os
veículos híbridos, no entanto, vêm crescendo de
forma vertiginosa e parecem apontar a direção a
ser seguida. Entre as principais montadoras que
já ingressaram no segmento dos híbridos estão a
Toyota, a Nissan, Honda e Ford.
Associação Brasileira de Veículos Elétricos estima em cerca de 700 mil o número de automóveis elétricos híbridos circulando em todo o
mundo atualmente. Comparando com os gastos com gasolina ou álcool, a economia varia
de 35% a 60%. Entre as principais vantagens
dos veículos com propulsão elétrica estão a
diminuição do consumo global de petróleo, a
redução na emissão direta de gases poluentes,
a economia para o consumidor e a eficiência
do motor.
As experiências mais recentes para a obtenção de
um veículo elétrico puro de sucesso são promissoras. A americana Tesla começou a comercializar
o modelo Tesla Roadster em 2008, a partir de
uma parceria com a inglesa Lotus. Na versão de
2009, o carro possui uma autonomia de 350 km
e velocidade máxima de 200 km/h. Os números
de vendas, no entanto, ainda são inexpressivos.
Até o início de abril deste ano, haviam sido comercializadas apenas 320 unidades.
A Chevrolet, com o modelo Volt, se prepara para
entrar no mercado norte-americano em 2010.
Segundo informações extra-oficiais, a bateria
do veículo tem uma autonomia reduzida, de
apenas, 60 km. Mas poderá ser carregada em
uma tomada comum, em até 3 horas. Embora a
tração do Volt se deva à eletricidade, um motor
flex atua como gerador para o sistema elétrico.
Com o desenvolvimento do modelo e-Tron, a
Audi se posiciona na vanguarda da indústria
automobilística mundial e se alinha com um
tempo em que o luxo se esforça para convier em
harmonia com o que se entende por responsabilidade ambiental.
29
Doce Vida
Ecomariner 55: estrela
O
do mar no
São Paulo Boat Show 2009
estaleiro pernambucano Ecomariner apresentou uma nova
estrela dos mares no São Paulo
Boat Show 2009, que aconteceu entre os dias 1º e 6 de outubro, no Transamérica Expo Center. A Ecomariner 55 é para os
amantes da velocidade que não abrem mão do
design e do conforto.
Ao lado da suíte, um salão com sofás, mesa, bar
e armários laterais superiores. No banheiro há
uma ducha, espelho, vaso sanitário, além de pia
e torneira em aço inox. Na cozinha ao lado da
escada que divide a cabine de comando do salão
coberto, um amplo balcão com pia e torneira em
aço inoxidável, microondas, local para geladeira
e freezer.
Com seus 16,75 metros, a lancha comporta 15
pessoas durante o dia e cinco à noite. Já pela
planta da embarcação é possível verificar uma
suíte com porta de madeira, cama de casal, armários laterais e gaiuta no teto com black-out,
entre outras características.
Entre outros detalhes dignos de atenção na
Ecomariner 55 está a rica iluminação embutida,
a infra-estrutura para a instalação de ar-condicionado, TV de plasma e DVD, os pisos com
revestimentos acarpetados ou antiderrapantes e
o camarote com duas camas de solteiro.
Fotos: Divulgação
28
Na área externa ou conversível, destaque para o
solarium de popa, ducha de água doce, sofá em
L, bancos do piloto e co-piloto com lugares para
duas pessoas e apoio para os pés, pára-brisa em
vidro fumê, painel com visor em gel prata e paiol
em fibra de vidro.
25 ANOS CONSTRUINDO
CREDIBILIDADE
A motorização é possível em versões com motores Volvo D9 575 HP Mondrive ou Mercedes 720
HP Mondrive. Entre os opcionais há itens como
ar-condicionado, home theater, fogão elétrico,
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bateria e capota conversível ou rígida.
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31
Arte e Cultura
Viajo Porque Preciso,
Volto Porque te Amo
Época de ouro para o
cinema de Pernambuco
A
Fotos: Divulgação
pós um período de pouca expressividade, o cinema brasileiro ressurgiu, paulatinamente, na segunda metade
da década de 1990. Um marco dessa época foi o filme O Quatrilho, de Fábio Barreto, considerado um dos
mais famosos e importantes da retomada do nosso cinema. A obra
foi indicada como melhor filme estrangeiro no Oscar de 1996, sendo
a primeira produção nacional a receber essa indicação, desde 1963,
com o Pagador de Promessas. Essa efeméride despertou a atenção do
público brasileiro que passou a enxergar com outros olhos a produção
cinematográfica nacional, que atualmente vive um bom momento.
Em Pernambuco, Baile Perfumado (1997), de Paulo Caldas e Lírio
Ferreira representa o início da fase em que vive o cinema pernambucano: de grande efervescência produtiva e qualidade cultural reconhecida. Segundo o jornalista Kleber Mendonça Filho, com a exceção
do histórico “Ciclo do Recife”, que realizou uma dezena de títulos
nos anos 1920, Pernambuco nunca realmente produziu longas com
naturalidade e frequência, algo que faz dos anos que separam Baile
Perfumado da atual safra, um tempo que já deve ser visto como “de
ouro”, um novo ciclo que, inclusive, não dá sinais de que terá um
fim próximo. “Neste momento, uma média de 43 filmes, no mínimo,
estão nascendo ou prestes a nascer no Estado”, afirma ele.
De acordo com Mendonça Filho, o sucesso das produções feitas em
Pernambuco pode ser medido, em especial, via repercussão na crítica, participações e prêmios em festivais - um prestígio artístico
que produções comerciais recentes com penetração bem maior no
mercado simplesmente não conhecem. Ele conta que, com a seleção
do longa O Rap do pequeno príncipe contra as almas sebosas, de
Marcelo Luna e Paulo Caldas, para o Festival de Veneza, em 1999,
foi inaugurado o curioso acesso que os filmes de Pernambuco têm
tido aos festivais internacionais mais importantes do mundo, como
Cannes, Berlim, Veneza e Roterdã, fator que impressiona pelo fato
de serem estes festivais os destinos mais desejados de realizadores
em todo o mundo.
Amarelo Manga, de Cláudio Assis, foi premiado no Festival de Berlim, em 2003, Cinema, Aspirinas e Urubus, de Marcelo Gomes, estreou em Cannes, em 2005, e Árido Movie, de Lírio Ferreira (seu
primeiro filme desde Baile Perfumado), em Veneza, também em
2005. “A repercussão de Cinema, Aspirinas e Urubus foi particularmente grande. O filme percorreu festivais importantes em todo o
mundo e terminou sendo o escolhido pelo Brasil para representar o
país numa hipotética indicação ao Oscar (que não se materializou)”,
destaca Kleber Mendonça Filho. Com cerca de 120 mil espectadores,
é também o filme pernambucano mais visto desta filmografia nos
cinemas brasileiros, ao lado de Amarelo Manga, que obteve números
semelhantes.
Para o crítico de cinema Alexandre Figueirôa, em artigo assinado
na revista Continente, nem tudo é perfeição. As muitas dificuldades
ainda existem, como a precariedade da cadeia produtiva do audiovisual local e a questão da infraestrutura básica para a realização
e exibição dos filmes. “Ainda estamos longe do ideal”, diz. Apesar
dessa realidade, Figueirôa afirma que, graças ao destemor dos cineastas locais, que mescla coragem e poesia, tivemos nos últimos anos
Árido Movie
obras como Deserto Feliz, de Paulo Caldas, Cinema, Aspirinas e Urubus e agora estamos vendo filmes como O Homem que engarrafava
nuvens, documentário de Lírio Ferreia, sobre o compositor e parceiro
de Luiz Gonzaga, Humberto Teixeira, que vem causando entusiasmo
por onde está sendo mostrado, e Viajo porque preciso, volto porque
te amo, parceria de Marcelo Gomes com Karin Aïnouz, recebido com
palmas calorosas na 66ª edição da Mostra Internacional de Cinema
de Veneza, no último mês de setembro. “Essa continuidade na produção, tem sido fundamental para consolidar Pernambuco como um
centro produtor de relevância no País”, enfatiza Figueirôa.
Cinema, Aspirinas e Urubus
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32 Portfólio GB
GB Living Club Espinheiro: morar
com o que a vida tem de melhor
A
esquina da rua Marquês do Paraná com a rua Gomes Pacheco
está ganhando um empreendimento imobiliário que valorizará ainda mais a um dos mais charmosos bairro do Recife.
O GB Living Club Espinheiro, lançamento da Gabriel Bacelar
Construções, alia a versatilidade indispensável para uma boa qualidade de
vida nos dias de hoje a uma gama completa de lazer e entretenimento para
todas as idades.
A infra-estrutura da região já notabilizou o bairro do Espinheiro como sinônimo de boa localização. Nesse contexto, o GB Living Club ficará próximo
a escolas, supermercados, clínicas, academias, padarias, farmácias, videolocadoras e bancos.
Duas torres compõem o GB Living Club, cada qual com 16 pavimentos, 13
dos quais são reservados aos apartamentos e os outros três a garagens, serviços e lazer. “Procuramos valorizar ao máximo a orientação, já que Recife
é uma cidade muito quente. Todas as unidades estão voltadas para o leste,
o norte e sul. Não há um único apartamento no poente”, diz a arquiteta
responsável pelo empreendimento, Verônica Numeriano.
Em cada edifício haverá 52 apartamentos (quatro por andar), dois elevadores de última geração, interfones, antena coletiva e vagas para automóveis.
Nas áreas comuns, central de gás, guarita de segurança, portões com comando eletrônico, local para gerador, jardins e paisagismo.
Em termos de infra-estrutura de lazer, as opções são diversas para toda a
família. Piscina adulto e infantil com deck, banheiros masculino e feminino,
sala de ginástica (fitness center), salão de jogos, salão de festas e eventos
com copa, área de convívio, local para churrasqueira, brinquedoteca, espaço para playground e redário para as crianças.
Imagens: Gabriel Bacelar
O apartamento do GB Living Club possui 60 m² de área útil, nos quais estão
a sala com ambientes de estar e jantar, varanda, cozinha, área de serviço,
banheiro de serviço e três quartos (sendo uma suíte).
A nova proposta da GB já tem atraído clientes interessados, principalmente
famílias pequenas, casais, executivos e investidores. “Com 52 unidades
por torre, totalizando 104 apartamentos, o GB Living Club Espinheiro vai
proporcionar um condomínio econômico em uma localização excelente,
num empreendimento com a marca e o padrão de qualidade da Gabriel
Bacelar”, comenta o diretor comercial da Construtora, Durval Bacelar.
GB: 81 3366.3090
Ano 05 - Nº 13
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Decor
Contraste moderno e rebuscado norteia
projeto de Analice e Humberto Zirpoli
O proprietário deste restaurante, na Zona Sul do Recife, projetado pelo casal de arquitetos Analice
e Humberto Zirpoli desejava uma casa especial, que fizesse jus ao padrão de serviço que ele queria
implantar no local: algo especial e inovador, um restaurante de comida tailandesa, inédito em Recife. O
conceito criativo do projeto buscou um contraste do japonês, sempre clean e moderno com o rebuscado
do tailandês, que resultou num espaço jovem e descolado, com serviço de restaurante de luxo. Como
diferencial do projeto, as faixas de acrílico na frente do restaurante chamam a atenção das pessoas, que
também podem avistar todo o interior do estabelecimento. Um dj estrategicamente localizado em uma
torre revestida em faixas de vidro laqueado garantem o clima da noite. Um destaque da ambientação é
a presença de uma extensa mesa em granito que vai desde o sushi bar até o bar externo com poltronas
giratórias e rodízios, de onde sai um gigante bambu mossô.
Fotos: Divulgação
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Decor
Modernidade com um toque conservador
na ambientação de Mônica Paes
Fotos - Ambientes: Marcelo Marona
Arquiteta: Divulgação
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Com este trabalho, a arquiteta Mônica Paes soma três projetos de ambientação residencial para
a mesma cliente. Neste, ela aproveitou o mobiliário utilizado nos dois projetos anteriores. Entre
eles estão: o sofá do home theater, a escultura de parede, a luminária de jantar e a mesa de
jantar. Assim como nos outros projetos, a cliente, uma mulher moderna que mora com o marido
e um filho adolescente, queria uma casa aconchegante e moderna. O resultado final traduz uma
modernidade com um toque conservador. O imóvel, com aproximadamente 250 m², localizado
na Zona Sul do Recife, foi adquirido no início da obra do prédio. O projeto de ambientação seguiu
em paralelo com o andamento da construtora. O destaque da ambientação fica por conta da
utilização do piso todo em porcelanato nacional com pedras de 1,20 x 1,20.
Ano 05 - Nº 13
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Decor
Integração e conforto dão a tônica
da proposta de Romero Duarte
Para a ambientação deste apartamento com 135,25m², localizado no
bairro da Madalena, Zona Oeste do Recife, o arquiteto Romero Duarte
seguiu a encomenda do cliente, jovens recém-casados, que desejavam
uma sintonia com as novidades do mercado. O conceito criativo do
projeto é de um ambiente único, integrando sala de estar, jantar e
home theater, a partir da ampliação da sala anexando o espaço do
primeiro quarto. O projeto de ambientação foi contratado em etapas,
juntamente com a construção do edifício. Dessa maneira, foi possível
o desenvolvimento de soluções para a realização das fases construtivas (obra, elétrica, gesso), evitando, assim, custos adicionais, além de
otimizar o tempo. Os diferenciais deste projeto que podem ser destacados são o mobiliário fixo com design desenhado pelo escritório do
arquiteto, sofisticação nos acabamentos de custo relativamente médio
e escolha de móveis soltos com desenho atemporal.
Fotos - Ambientes: Marcelo Marona
Arquiteto: Divulgação
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Ano 05 - Nº 13
40 Ação do Bem
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centes participam de atividades culturais e esportivas, como música,
dança, jiu jitsu, judô e xadrez. Mais de mil pessoas recebem alimentação diária na Fundação Terra. Além dessas atividades de maior expressão, outros projetos da Fundação Terra são executados em paralelo. No
Domus Christi são abrigados 21 idosos abandonados por suas famílias,
com idades entre 68 e 101 anos. O Nazaré, por outro lado, abrange a
aquisição, recuperação e construção de casas populares. Todo mês, são
distribuídas no Prover 63 cestas básicas. Há ainda programas voltados
para o meio ambiente, reciclagem de materiais e saúde.
Fundação Terra: 25 anos de
H
Fotos: Divulgação
á 25 anos uma iniciativa nascida da compaixão e do amor
ao próximo vem resgatando a dignidade humana de milhares de pessoas que vivem na mais absoluta pobreza.
O cenário é o semi-árido pernambucano de Arcoverde,
município distante 256 km da capital do Estado. Ali, num logradouro da
periferia conhecido como “Rua do Lixo”, cerca de 600 famílias que habitavam nas margens de um depósito de resíduos sólidos doméstico, de onde
tiravam roupas e comida, desconheciam o que se entende por progresso e
civilização nas sociedades contemporâneas. Até que um homem compreendeu que aquilo não podia existir, e mais que esse entendimento, veio o
esforço e a dedicação para que a vergonhosa situação fosse revertida. Assim
surgiu, em 1984, a Fundação Terra.
A entidade foi idealizada e é presidida pelo Padre Airton Freire. Nascido
em 1955, em São José do Egito, Padre Airton estudou Filosofia, Teologia e
Psicologia. Fala francês, alemão e inglês e é autor de mais de 40 livros. Em
1982 foi ordenado sacerdote. “A Fundação Terra é um grande mutirão em
favor dos pobres. Aliás, ela existe por esta causa. De cada um segundo suas
possibilidades. Para cada um segundo as suas necessidades. Se o desafio,
antes, era o lixo da cidade que lá era posto, nosso desafio, hoje, é reciclar
pessoas que lá vivem. A saúde preventiva, sobretudo a educação básica e
profissionalizante torna este objetivo possível. Assim tem sido nesses 25
anos”, afirma ele.
No site da entidade há todas as informações para o procedimento, que é
simples e rápido.
Os interessados também podem doar parte do Imposto de Renda para a entidade. Em linhas gerais, a pessoa física poderá deduzir até 6% do imposto
devido, enquanto que as empresas podem ajudar com até 1%.
Na educação, a Fundação prioriza a integração entre o conhecimento
e a prática. Na Pax Christi Schola, além do ensino tradicional, baseado
do método de Paulo Freire, as pessoas aprendem a exercitar costura,
datilografia, computação, marcenaria.
Além dos recursos em dinheiro, todo o tipo de contribuição é bem vinda.
“Os interessados devem contatar conosco via telefone, e-mail, site ou pessoalmente, fazendo-nos uma visita. Estamos prontos para recebê-lo com
todo nosso afeto. Isso para qualquer tipo de ação voluntária. Seja doação
de roupas, alimentos, doação via boleto bancário, sejam profissionais de
áreas onde a Fundação Terra atua: Saúde, Educação, Assistência Social,
profissionalização, além de Cultura, Esporte e Lazer”, comenta Suzana.
Na área da saúde, especificamente, a Fundação Terra realiza o que
muitos governos municipais não conseguem. Apenas no último mês
de novembro, por exemplo, foram contabilizados os seguintes procedimentos: 90 aferições de pressão arterial, seis visitas médicas domiciliares, 50 curativos, 34 exames cardiológicos, 10 nebulizações,
distribuição de remédios a 138 pessoas, vacinação de 20 crianças,
70 atendimentos de cardiologistas, 05 de dentistas e 20 de oftalmologistas.
A sede da Fundação Terra fica na Rua Alfredo de Souza Padilha, s/nº, São
Cristóvão, em Arcoverde. O telefone é (87) 3821-1826 A entidade funciona
de segunda a sexta, das 7h30 às 12h e 14h às 17h30. Anualmente o Padre
Airton organiza o Natal sem fome para a comunidade, onde é servida uma
ceia para mais de mil pessoas. Para quem quiser ajudar com a festividade,
as doações podem ser depositadas no Banco do Brasil, Agência: 0068X, Conta Corrente: 22.607-6 NATAL SEM FOME. Mais informações no site
www.fundacaoterra.org.br.
compaixão e amor ao próximo
Após a constatação do problema social ao redor do depósito de lixo, a
Fundação foi implantada por voluntários e pelos próprios moradores da Rua
do Lixo. O sucesso em seus objetivos foi tamanho que já chamou a atenção
de governos, empresas e pessoas por todo o mundo. Sua missão é “servir a
comunidade carente, através da educação, com vistas à superação, da sua
exclusão social, e promoção da sua auto-sustentabilidade”.
Hoje o depósito do lixo deixou de existir, mas a pobreza na região ainda é gritante. É com esse propósito que a Fundação Terra realiza diversos
projetos ao mesmo tempo, que envolvem saúde, educação, habitação,
profissionalização e desenvolvimento social e pessoal de forma integrada.
Para tanto, a entidade já conseguiu montar duas creches, duas escolas de
ensino infantil e fundamental, duas escolas de capacitação profissional,
dois postos de saúde, uma biblioteca, uma casa de abrigo para mendigos e
dois sítios para programas sociais diversos. Atualmente, busca ajuda para
concluir a construção de um centro de reabilitação motora para pessoas
vitimadas por problemas neurológicos, como AVC e paralisia infantil.
Os números das ações, tanto na zona urbana quanto na rural impressionam: atualmente há 28 bebês nas creches, 631 crianças e adolescentes nas
escolas de educação infantil e ensino fundamental, 50 adultos em alfabetização e outros 451 no centro de capacitação profissional, onde aprendem
marcenaria, informática e soldagem naval. Mais de 300 crianças e adoles-
“No setor de saúde temos dois funcionários - técnicos em enfermagem. Os
demais profissionais são voluntários vindos, principalmente de Recife, do
Hospital Real Português. Usam um final de semana a cada mês para dedicarem total atenção à saúde das pessoas atendidas pela Fundação Terra.
Em Arcoverde também há profissionais, como oftalmologistas e dentistas,
que atendem em seus consultórios ou vem até a Fundação”, explica a coordenadora de projetos da entidade, Suzana Almeida.
Segundo ela, para executar suas ações, a Fundação Terra tem como principal
fonte de recursos as doações de pessoas físicas. “Há também a participação
da iniciativa privada e programas em convênio com o governo do Estado,
através da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, com o
Ministério da Cultura. Recentemente, um projeto nosso foi selecionado pela
UNESCO/Criança Esperança intitulado ‘Cultura e arte por toda parte’, com
início previsto para 2010”, diz Suzana. A coordenadora explica que este é
o segundo enviado pela entidade e selecionado. “O anterior teve sua experiência socializada no livro da UNESCO: Criança Esperança – mobilizando
pessoas, transformando vidas”, editado em julho passado.
Para ajudar diretamente a Fundação Terra, o interessado poderá adotar
uma ou mais ações da instituição, cadastrando-se na grade de doações
para contribuições mensais através de boleto bancário ou cartão de crédito.
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Embarque
África do Sul 2010: muito mais
que o melhor do futebol
O
s milhares de torcedores que
vão à Copa do Mundo de
2010 na África do Sul terão
a oportunidade de apreciar
muito mais do que o melhor do futebol. Poderão, caso estiquem um pouco a programação,
percorrer paisagens naturais cinematográficas, ver em seu habitat natural exemplares da
fauna mais famosa do planeta e conhecer de
perto a rica cultura de um povo marcado pela
diversidade e pela luta contra a opressão.
Banhada pelos oceanos Atlântico e Índico,
a África do Sul é a nação mais meridional
do continente africano. Ao norte, é limitada
pelas fronteiras com a Namíbia, Botsuana e
Zimbabwe e, ao leste, é vizinha de Moçambique e Suazilândia. Com 1,22 milhão de km²,
do território sul africano destaca-se, no Nordeste, um enclave: o Reino de Lesoto.
Fotos: Divulgação
A localização geográfica e o fato de o País
estar no continente onde tudo teria começa-
do talvez expliquem a extraordinária riqueza
natural da África do Sul. Sua região costeira
conta com mais de 2,5 mil km de praias,
baías e rochas molhadas pelos oceanos. Na
área mais ocidental, as pastagens e savanas,
entremeadas por desertos, são cortadas pelo
Rio Orange. No leste, o relevo é bem mais
acidentado, destacando-se a Cordilheira de
Drakensberg, que se estende por mais de mil
km em paralelo à costa oriental. Ao norte, o
rio Limpopo marca os limites com as nações
vizinhas de Botswana e Zimbabwe. Ao sul, há
desde áreas semidesérticas, como os floridos
e pedregosos campos de Karoo, a momentos
litorâneos mais aprazíveis de que lembram
um distante Mediterrâneo.
Assim, entre climas montanhosos, desérticos
e mediterrâneos, uma temperatura agradável
predomina durante todo o ano. As estações
estão mais ou menos delimitadas como no
Brasil: o verão chuvoso entre novembro e
março e o inverno seco entre maio e agos-
to. Em alguns invernos, chega a nevar nas
montanhas de Drakensberg e do Cabo. Quando se fala em África do Sul o imaginário nos
remete logo a leões, elefantes, tribos exóticas
e safáris. De fato, isso existe, pode e deve ser
visitado. Mas a aventura só começa por ai.
Pouca gente imagina que por lá também existe escalada no gelo, visita a minas de ouro e
diamantes, passeios por vinícolas, praias de
areias douradas, mergulho com tubarões e
viagens de trens luxuosos para diversas partes do país, entre muitas outras atrações.
A partir das maiores cidades, onde se concentrarão os principais jogos da Copa de 2010, o
visitante pode optar por alguns dos destinos
acima descritos. A África do Sul possui três
capitais: Pretória, Cidade do Cabo e Bloemfontein, nas quais encontram-se, respectivamente, a maior parte das instalações dos
poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.
Outras importantes metrópoles são Johannesburg e Durban.
Um dos melhores safáris do mundo está
bem perto de Pretória e Johannesburg. O
Parque Nacional Kruger é uma das maiores
reservas de mamíferos selvagens do mundo,
com aproximadamente 20 mil km². Em sua
região de savanas, podem ser observados
os chamados “big fives”: leão, leopardo,
búfalo, elefante e rinoceronte. Além destes, há bichos normalmente vistos apenas
em zoológicos, como girafas, zebras. Na
vegetação, são 23 mil espécies de plantas, com destaque para frutíferas como a
figueira e a marula, cuja semente é a base
do famoso licor Amarula e de outras tantos
drinques africanos. Para os que pretendem
se demorar um pouco mais pela região do
Parque Kruger, há toda uma infra-estrutura
de turismo no próprio local, que conta com
pousadas, hotéis, restaurantes, estradas e
até um aeroporto.
Do ponto de vista econômico, as principais
fontes riquezas da África do Sul estão em
recursos minerais, como o carvão, o ferro, o
cobre, manganês, ouro, platina e diamantes. Assim, bem próximo a Johannesburg, o
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visitante poderá conhecer a Gold Reef City,
um gigantesco parque de diversões montado
ao lado de uma antiga mina de ouro, a qual
é permitida a descida por meio de um elevador, sob a orientação de um engenheiro de
minas. Na saída do programa, pode-se até
comprar uma moedinha do precioso metal
como lembrança.
Após sair de Johannesburg e chegar, por
avião, à Cidade do Cabo, o viajante encontrará uma outra África. Para conhecer a
península que inclui a Reserva Natural do
Cabo da Boa Esperança, o ideal é fazer um
tour que passará por praias desertas, vilas
de pescadores, e colônias de focas até a
chegada a Cape Point. Ali, uma subida ao
mirante vale a pena pela vista espetacular
da ponta rochosa que forma o Cabo da Boa
Esperança. Bem perto dali está o balneário
de Boulders, onde podem ser encontradas
centenas de pingüins.
Na Cidade do Cabo propriamente, as atrações são diversas. Uma dica para selecionar o que visitar é começar pelo Centro de
Informações Turísticas. Os passeios podem
ser feitos a pé. Entre os pontos mais fotografados está o Castelo da Boa Esperança,
construído pelos holandeses em 1.676 e
com direito a fosso, câmara de tortura, calabouço e formato de cinco pontas, neste
último aspecto como no famoso forte do Recife. A Table Mountain (Montanha da Mesa)
é outro destino certo de 9 entre 10 turistas.
A partir de um teleférico panorâmico chegase ao topo, com mais de 1 mil m de altura.
Para os mais preparados, há a opção de
uma íngreme escalada. Dali, o visual alcança mais de 60 km. Na Greenmarket Square
há um interessante mercado de artesanato,
com variados produtos de arte refinados e
outros nem tanto, como na maior parte das
feiras públicas.
Para aquele que aprecia museus, a Cidade
do Cabo tem alguns que são bastante indicados, como a South África National Gallery,
com exemplares europeus dos séculos XIX e
XX, mas também com muita coisa boa de
origem nacional. No Victoria and Alfred Waterfront, no antigo cais do porto da cidade,
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os velhos armazéns transformaram-se em
um grande complexo arquitetônico, formado
por um mercado, um shopping center, museu marítimo e o Aquário dos Dois Oceanos,
onde se pode observar de peixinhos de corais a gigantescos tubarões.
Fotos: Divulgação
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Embarque
Ainda na região do Western Cape, província no extremo sul do continente cuja capital é a Cidade do Cabo, está a maior parte
da rota do vinho sul africano. Estima-se
em 800 milhões de litros a produção da
bebida no país em 2008, metade da qual
voltada à exportação. Nos vinhedos, destacam-se as propriedades das vilas de
Cape Winelands, Stellenbosch e Drakenstein, cujas principais uvas cultivadas são
as chenin, chardonnay, sauvignon blanc,
cabernet, pinotage e shiraz.
Partindo da Cidade do Cabo, vale a pena conhecer a Ilha Robben, onde Nelson Mandela
esteve encarcerado por mais de 20 anos
durante o Apartheid. Em 1999, o lugar foi
inscrito pela UNESCO na lista do Patrimônio
da Humanidade. Além de um grande museu
que revela a parte mais triste da moderna
história da África do Sul, a ilha é também
um santuário para diversas espécies marinhas e terrestres. Assim, além da visita à
prisão, o viajante pode observar, ainda,
parte das 132 espécies de aves, 23 espécies
de mamíferos, tartarugas marinhas, baleias
e golfinhos, entre outros animais.
Para quem gosta de adrenalina e está disposto a gastar cerca de US$ 500,00, nada
como uma visita ao maior predador dos
oceanos. A duas horas de carro da Cidade
do Cabo, ou mais precisamente a 160 km
no sentido leste do litoral, o viajante chegará a Gaansbay, de onde poderá navegar
em um barco seguro até 12 km da costa.
O canal entre duas pequenas ilhas (de Dyer
e de Geyser Rock) é um dos lugares mais
procurados do mundo para a observação, a
partir de verdadeiras jaulas, do grande tubarão branco.
O sistema de transporte na África do Sul já
foi precário, mas hoje está bem estruturado,
principalmente em sua malha ferroviária e
aeroviária. Os roteiros pelos trilhos da Rovos Rail são clássicos e rasgam o país por
várias rotas. Os 1.600 km entre Pretoria e
Cidade do Cabo, por exemplo, são percorridos em 48 horas, passando e parando por
montanhas, minas de diamantes, vilas vitorianas e vales de vinhedos, entre outras.
Para a Suíte Royal, com direito a banheira
de hidromassagem, refeições, bebidas, etc,
o valor por pessoa é de aproximadamente
US$ 2.600,00.
A África do Sul é uma terra de contrastes.
Dos desertos quentes e secos da planície
ocidental aos maciços de gelo escaláveis
por esportistas aventureiros na região do
oriental do Ukahhlamba-Drakensberg Park,
a diversidade é imensa. Naturalmente, nem
tudo é beleza nessa variedade. Enquanto
suas charmosas vilas vitorianas recebem
milhares de turistas prontos para consumir,
cerca de 5,3 milhões de pessoas, em sua
maior parte pobre e negra, vivem com o vírus da AIDS no país. De qualquer forma, o
povo é alegre e amante do futebol, como os
brasileiros.
Os indicadores sociais vêm melhorando
nos últimos anos e a criminalidade, outro
importante vilão sul africano, dá sinais de
que perde força a cada dia. Não pelo que foi
no passado, mas sobretudo pelo que é no
presente e pretende ser no futuro, a África
do Sul merece sediar a Copa do Mundo de
2010. E a torcida mais generosa será aquela para que tudo dê certo.
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Tecnologia
Steve Jobs x Bill Gates,
R
um bom combate para a humanidade
Fotos: Divulgação
ivais históricos no capitalismo contemporâneo, Steve Jobs e
Bill Gates nasceram no mesmo ano de 1955. Entre muitas
outras coisas na vida, Jobs foi co-fundador da Apple e um dos
principais responsáveis pela popularização do computador de
uso pessoal nos anos 70. Gates, por seu lado, deu vida àquelas incipientes
máquinas ao criar, com sua turma da Microsoft, sistemas operacionais de
utilidade prática para o dia a dia das pessoas. Adversários nos negócios,
suas existências completam-se de alguma forma. Se não chegaram a revolucionar os rumos da humanidade com os produtos que inventaram – visto
que isso ocorreria mais cedo ou mais tarde – ao menos aceleraram todos
os processos de mudanças tecnológicas importantes dos quais temos sido
testemunhas desde as últimas décadas.
Steven Paul Jobs nasceu em San Francisco no dia 24 de fevereiro. Sua mãe
biológica não havia se formado, provavelmente não possuía recursos para
criar o filho, e decidira doar o recém nascido a um casal de graduados. O
próprio Steve Jobs contou essa história em 2005 para uma turma de formandos da Universidade de Standford. Segundo seu relato, acabou sendo
adotado por um outro par, sem diploma universitário e com pouco dinheiro,
mas que prometeu um dia inscrevê-lo numa faculdade. De fato, aos 17
anos, Jobs ingressa na Reed College. “E aqui estava eu, gastando todo o
dinheiro que meus pais haviam juntado a vida inteira. Então, decidi sair e
acreditar que tudo iria se arranjar”.
Ao abandonar o curso regular, dedicou-se informalmente a algumas disci-
plinas das quais gostava e que podia frequentar como ouvinte. Uma delas
foi a Caligrafia, que mais tarde se mostraria útil na concepção da elegante
tipologia dos Macintosh.
Pela mesma época, em um estágio na Hewlett Pakard, Jobs conheceu
Stephen Wozinak, com quem inventou alguns brinquedinhos eletrônicos
e fundou a Apple Computer em 1976. Primeiro veio o Apple I. Tratavase de uma engenhoca exibida em abril daquele ano no Homembrew
Computer Club, em Palo Alto. Para funcionar, precisava de um gabinete,
fonte de energia, teclado e monitor. Em julho foi posto à venda por U$
666,66. Cerca de 200 unidades foram produzidas. Não foi, como é muitas vezes afirmado, o primeiro computador pessoal. Outras experiências
felizes eram conhecidas pelo menos desde o início de 1975, como o Altair 8800, da Micro Instrumentation Telemetry Systems (MITS), empresa
da cidade de Albuquerque, no Novo México, de propriedade de Forrest
Mims e Ed Roberts.
Willinam Henry Gates III, por sua vez, teve mais sorte ao nascer em
Seatle, no dia 28 de outubro daquele ano de 1955. Filho de um advogado e de uma professora da Universidade de Washington, Gates e suas
irmãs estudaram em bons colégios particulares. Admitido na já badalada
Universidade de Havard, acabou por abandonar os cursos de Matemática
e Direito para dedicar-se exlcusivamente à informática. Um pouco antes
disso, aos 17 anos, conheceu Paul Allen na Universidade de Massachusetts Amherst (UMASS).
Já no campus da Havard, os dois amigos desenvolveram um programa para
interpretar a linguagem BASIC usada no Altair 8800. A partir do sucesso
inicial de vendas do Altair, foram para Albuquerque, negociaram com Ed
Roberts e fundaram a Microsoft em 1975. Cinco anos depois, Gates e Allen
dariam outro importante passo para o sucesso de sua empresa. Em 1980,
foram à IBM para vender um sistema operacional para o primeiro computador pessoal da multinacional a ser produzido em larga escala. Um detalhe
interessante é que até então a Microsoft não possuía o que prometia. Apenas depois de terem saído da reunião com o acordo fechado é que correram
a uma modesta empresa chamada Seattle Computers e compraram por U$
50 mil o sistema Q-DOS, cujo aperfeiçoamento pelo pessoal de Gates resultaria no MS-DOS. Este foi fornecido à IBM por U$ 80 mil, mas com uma
condição: a licença de uso continuaria como propriedade da Microsoft.
Enquanto a Microsoft de Bill Gates lutava para ocupar um lugar ao sol
com seus softwares, a Apple de Steve Jobs já brilhava e era sucesso com
suas máquinas de uso pessoal lançadas uma após a outra, como o Apple
II, o Lisa e o Macintosh. Na feira de Computadores de San Frascisco, em
1977, por exemplo, Gates e Paul observavam desolados do stand vazio do
já conhecido Altair a fila para quem quisesse, ao lado, ver o recém-lançado
Apple II.
Talvez tenha sido pelo estrondoso sucesso da Apple no início da década de
1980 que Bill Gates decidiu procurar Steve Jobs. O livro Fire in the Valley,
de Paulo Freiberger e Michael Swaine, que inspirou o filme da TNT Pirates
Ano 05 - Nº 13
of Silicon Valley, mostra Bill Gates como um visualizador de oportunidades
e exímio negociador. E onde quer que elas estivessem, lá estava ele tentando de alguma forma fazer parte da coisa. Por outro lado, Steve Jobs é
retratado tanto como um visionário místico como um sujeito perturbado,
arrogante e instável.
Em 1983 a Apple lançou o Lisa, primeiro computador pessoal a ter um
mouse e interface gráfica. Em 1982 Jobs ouvira falar de alguns produtos
prá lá de inovadores desenvolvidos por um grupo de engenheiros da Xerox. Recursos, aliás, como o mouse e a interface gráfica, que haviam sido
recusados pela direção da empresa de copiadoras. Em uma provável visita
à Xerox, Jobs e sua equipe da Apple teriam conseguido dos frustrados funcionários inventores alguns detalhes das novidades apresentadas e implementaram o que puderam no Lisa. O fato lhes rendeu um processo judicial,
ainda que inconclusivo, por suposta prática de espionagem industrial.
Quando Bill Gates viu o Lisa, correu à já multinacional Apple e se apresentou pessoalmente a Steve Jobs. Nessas alturas, Jobs já estava envolvido
com o projeto Macintosh ao ponto de ter causado uma cisão entre os seus
funcionários: de um lado, a equipe do Macintosh, como fanáticos guiados
pelo exêntrico líder; de outro, o pessoal dos demais produtos da Apple. A
desarmonia e a competitividade pairavam no ar e este fato desagradava
bastante ao Conselho Administrativo da empresa californiana. Após uma
boa conversa, no mesmo estilo com que conseguiu vender o que não possuía à IBM, o visitante Bill Gates leva de um excessivamente empolgado
50
Tecnologia
Steve Jobs alguns protótipos do Macintosh. Em contrapartida, o pessoal da
Microsoft deveria desenvolver alguns softwares de utilidade popular nos
quais já vinha trabalhando, como planilhas e processadores de texto.
países. Em 2008, lucrou U$ 22,4 bilhões. Um detalhe interessante ocorreu
em 1997, quando comprou mais U$ 150 milhões em ações da Apple, como
se quisesse esnobar a concorrente.
Ao mesmo tempo em que começa a desenvolver algumas aplicações para o
Macintosh, a Microsoft lança, naquela primeira metade da década de 1980,
produtos que a projetaram definitivamente para o mundo, como o Microsoft
Word e o Microsoft Windows. Na Apple, Jobs já começava a desconfiar e
acusar Gates de plágio dos aplicativos gráficos do Macintosh. Cada vez mais
desgastado na empresa que fundou, Steve Jobs, aos 30 anos, foi finalmente afastado de suas funções
por decisão do Conselho Administrativo, em 1985. Em
1988, a Apple processou
formalmente a Microsoft por
ter supostamente copiado o
sistema operacional Macintosh OS. Era tarde demais.
A história antes vista com a
Xerox como acusadora parecia apenas se repetir.
Segundo dados da Revista Forbes de 2009, Gates é o homem que possui a
maior fortuna do mundo: U$ 40 bilhões. Desde 1998, quando promoveu o
amigo Steve Ballmer a presidente da Microsoft, passou à condição de chairman da empresa, com atuação menos ativa. A mesma publicação afirma
Bill Gates já doou mais de U$ 30 bilhões para causas humanitárias desde
2000, especialmente para o financiamento de pesquisas contra a AIDS.
Embora não tenha concluído
o curso superior, o fundador
da Microsoft é doutor honoris
causa em sete universidades.
Em 2005, foi condecorado
com o título de Comandante
Cavaleiro do Império Britânico.
Ao sair da Apple, Steve Jobs
fundou a NeXT e comprou
a Pixar da Lucasfilm, hoje
um dos maiores estúdios de
animação do mundo. Dez
anos depois, a Apple viu-se
em uma situação financeira
complicada, ao mesmo tempo em que tentava desenvolver um novo sistema operacional para seus computadores. Foi nesse momento, em 1996,
que comprou a NeXT de Jobs.
Foto: Divulgação
Até hoje a recuperação da Apple é atribuída ao retorno de Jobs, que à época
desenvolvia um sistema operacional, o NeXTStep, que pôde ser utilizado
como base para a maior necessidade pontual de sua antiga empresa. Além
disso, lançou um novo produto de sucesso, o impactante iMac, em 1998.
Em 2000, a Apple apresentou o novo Mac OS X, que entre suas principais
caracteríscias estava a união do visual arrojado do sistema Mac OS à estabilidade e poder do sistema Unix.
Aos poucos, depois do retorno de Jobs, a Apple passou a investir em outras
áreas, como a música digital, com o iPod, e a telefonia, com o iPhone.
A Microsoft, nesse meio tempo, não parou e lançou alguns dos sisitemas
operaionais e programas de computador mais populares do mundo, como o
Windows (1.0, 2.0, 3.0, 95, NT, XP e Vista) e o pacote Microsoft Office.
Hoje, a Apple possui cerca de 17.800 funcionários em tempo integral, além
de outros 2,3 mil temporários. Em 2007, seu lucro foi de U$ 4,41 bilhões.
Já a Microsoft emprega aproximadamente 90 mil pessoas em mais de 100
Já Steve Jobs é atualmente
o CEO da Apple e possui
uma fortuna pessoal de U$
4,9 bilhões. Com a compra
da Pixar pela Disney, Jobs
é hoje o maior acionista
individual da empresa de
entretenimento fundada por
Walt Disney.
A rivalidade entre Steve Jobs e Bill Gates deve-se basicamente ao que ambos representam para o universo dos computadores e ao fato de que, devido
à divergência do início dos anos 80, seus caminhos passaram a ser trilhados geralmente em paralelo. Nos últimos anos, por vezes se encontraram
educadamente. Foi o que aconteceu, por exemplo, em maio de 2007 num
bate-papo entre os dois organizado pelo Wall Street Journal na Conferência
D: Tudo Digital, em Carlsbad, Califórnia. Na conversa, conduzida por perguntas e intervenções dos jornalistas Walt Mossberg e Kara Swisher, Jobs
disse que “Gates criou a primeira companhia de software da indústria”.
Gates, no mesmo tom, afirmou que “Jobs desenvolveu produtos de extremo
bom gosto e elegância”.
Seja como for, o mundo é o que hoje nos parecer ser graças às motivações
e esforços de Bill Gates, Steve Jobs e seus companheiros de pesquisa e trabalho. Na concorrência entre os atraentes e funcionais computadores Macintosh e os práticos e intuitivos programas Microsoft, as duas empresas se
fortaleceram e contribuiram, para o bem e para o mal, para tornar nossas
vidas mais fáceis e velozes.
53
Tendências
Volumes, formas,
D
movimento e cores
emocracia e conforto dão a tônica da moda no próximo
verão. De tudo um pouco, com idas e vinda em estilos
e formas já conhecidas, a moda se reinventa a cada
estação. O preto do inverno foi praticamente esquecido, mas todo mundo sabe que a cor nunca sai de moda, mesmo
no verão, e pode fazer bonito misturado às demais tonalidades da
cartela de cores propostas pelos estilistas. Anote aí: o nude (muito
visto), bege, cinza-claro, off-white e tons pastel dividem espaço com
vermelho, verde, pink, amarelo, laranja e azul (muito azul em várias
gradações).
As estampas vêm firmes e fortes, pequenas e grandes, claras ou maxicoloridas. A maioria dos desenhos tem inspiração na natureza, como
folhagem, flores, animais (de passarinhos a tigres e onças), paisagens, águas. E também em objetos que nos remetem a um estilo de
vida de bem-estar e satisfação. Aí entram barcos que nos levam a
praias paradisíacas, pipas e até pratos, bocas e taças (comer bem é
também um estado de espírito). Na geometria, surgem mais bolas e
círculos do que formas retas.
Brilho, brilho e mais brilho. Maxipaetês lisos ou estampados, aplicações reluzentes (cristais, metais, ilhoses), panos brilhosos (cetins e
tafetás), fitas com brilhos que enfeitam vestidos, blusas e calças. Sim,
o efeito brilhante foi apresentado por muitos estilistas. E tem tudo a
ver com o verão e, quem sabe, depois da sisudez do inverno da crise,
esta é a resposta da moda para uma reação exuberante.
As formas são na maioria das vezes mais amplas, mas não muito
afastadas do corpo. A mensagem é a seguinte: há feminilidade, mas
com conforto. Então, muito corte em viés para dar movimento e leveza.
Fotos: Divulgação
52
Ano 05 - Nº 13
54
Tendências
Fotos: Divulgação
Muito efeito moulage (para moldar o corpo) e muitas fitas, babados,
drapeados, plissados em trabalhos bem pensados, para valorizar ora o
quadril, ora o dorso, e também ombros e mangas.
A lembrança dos anos 1980, com ombreiras, paletós e calças tipo
baggy aparecem. Mas sem muito exagero, apenas se você quiser. E
para as poderosas, valem tubinhos e vestidos bandage, de faixa justas
(aliás, faixas apareceram enfeitando algumas roupas ou formando a
própria peça, vale a pena prestar atenção nelas). Mas o conforto pede
passagem e aí valem vestidos curtos, médios e, às vezes, longos. Calças e bermudas confortáveis e gostosas de usar. Blusas mais amplas
ou mais ajustadas ao corpo. Ou seja, tudo livre, leve e solto, mas sem
perder a elegância jamais.
Organzas e musselinas para apostar na transparência. Linho, jeans
macio, sarja, cetins e malha, para privilegiar o conforto. Cetim, tafetá,
seda e afins, para não esquecer que sofisticação vale em qualquer
estação.
Institucional 57
- Produto à venda com
exclusividade na loja Habitare.
GB entrega Saint Antinori
em Boa Viagem
A
construtora Gabriel Bacelar entregou aos proprietários no dia 30
de junho passado o Edifício Saint
Antinori, em Boa Viagem. O ato
ocorreu em Assembléia de Instalação do Condomínio, seguida de coquetel de boas vindas no
salão de festas.
Com área útil de 172,16m², o apartamento
do Saint Antinori possui 4 suítes, sendo uma
máster, além de sala para 3 ambientes, lavabo, varanda, copa e cozinha, área de serviço e
dependência completa. São duas unidades em
cada um dos 28 pavimentos tipo.
O Saint Antinori, localizado no nº 440 da Rua
Francisco da Cunha, foi entregue com três elevadores de última geração, dois pavimentos para
garagens, jardins com paisagismo, piscina com
deck, sala de ginástica e sauna, salão de festas
com copa e banheiro, gerador, guaritas de segurança e portões com comando eletrônico.
- Através de seus módulos de tecido pode-se controlar a luminosidade,
visibilidade e privacidade.
- Ausência dos cordões aparentes através do exclusivo sistema Invisi-Lift™.
- Tecido 100% poliéster.
- 5 anos de garantia.
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PISOS LAMINADOS - PAPEL DE PAREDE - CORTINAS - PERSIANAS
Foto: Divulgação
- Perfeita combinação entre sofi sticação e versatilidade.
No Saint Antinori, destaque para o projeto arquitetônico de Pontual Arquitetos, no qual a
fachada se pronuncia com simetria e suavidade,
valorizando ainda mais uma das melhores regiões da cidade para morar. “A satisfação dos
clientes ao receberem as chaves do Saint Antinori foi o ponto alto de todo o projeto. Desde
o início, trabalhamos para que esse momento
ocorresse conforme o planejado, e não poderia
ter sido melhor”, diz o engenheiro Durval Bacelar, diretor comercial da GB.
GB: 81. 3366 3090
59
58 Meio Ambiente
O
litoral pernambucano é marcado por uma grande quantidade de regiões estuarinas,
nas quais as águas fluviais
se encontram e se misturam com as do mar
em deltas pelas planícies. Assim, conforme o
movimento das marés, os rios ora se projetam
na direção do Oceano Atlântico, ora voltam ao
continente. Há milhares de anos, este vaivém
constante resulta num ecossistema marcado
pela troca harmônica de matérias orgânicas
originadas num ou noutro ambiente. Nos últimos séculos, no entanto, o homem passou
a ocupar progressivamente este cenário natural, despejando no mundo líquido elementos completamente estranhos à fauna e flora
que encontrou. Hoje, a poluição marinha é
evidente, mesmo que seja pouco visível nos
184 km de praias do Estado. Por outro lado,
as pessoas começam a se conscientizar sobre
os efeitos ambientais de suas ações e iniciam
uma mudança de postura que poderá reverter
positivamente essa triste tendência advinda da
industrialização e da ocupação urbana desordenada.
Fotos: Divulgação
Há alguns anos circula pela internet e por diversas publicações imagens impressionantes
do chamado vórtex do Pacífico, considerado a
maior concentração de lixo do mundo. Situado entre as costas da Califórnia e do Japão,
passando pelo Havaí, o fenômeno acumula,
segundo as estimativas científicas, cerca 100
milhões de toneladas de plásticos. Além de mapas que revelam a área afetada, as fotos que
acompanham textos sobre o assunto mostram
cenas assustadoras, como a de uma tartaruga
deformada por um anel sintético ou a de uma
ave morta em cujo interior havia dezenas de
pedaços de restos de produtos industrializados
em lenta decomposição.
O grande depósito de lixo do Pacífico Norte
vem sendo estudado há mais de 15 anos pelo
oceanógrafo norte americano Curtis Ebbesmeyer. Estima-se que a área afetada, coberta
por uma camada de aproximadamente 10 metros de profundidade de detritos de sintéticos,
possua cerca de 1 mil km de extensão. Mas é
difícil precisar exatamente essas medidas e a
Mônica Costa é otimista com relação às perspectivas para a redução da poluição marinha.
A consciência ambiental vem crescendo e a
sensibilidade das novas gerações quanto aos
impactos das ações humanas no meio ambiente também está aumentando. “O que faltava
era a disseminação da informação. E isso vem
acontecendo, por exemplo, com a internet e com
a popularização de programas de televisão de
boa qualidade, com a melhor qualificação dos
professores das séries iniciais, entre outros fatores. Já sinto uma diferença brutal entre o que eu
sabia quando estava na escola e o que crianças
e jovens sabem hoje sobre o meio ambiente e
alternativas de vida sustentável”, comenta a
oceanógrafa.
Atitudes simples e
Segundo a especialista em poluição marinha,
as atitudes radicais não levam a lugar algum.
“O que precisamos são atitudes simples, mas
não por isso menos compromissadas”, comenta
compromissadas
contra a poluição marinha
densidade do material flutuante, aprisionado
em dois gigantescos redemoinhos no oceano,
resultantes dos vórtices ciclônicos criados pela
alta pressão das correntes de ar.
No meio de tantos absurdos circulando pela
rede mundial de computadores, essas informações possuem um caráter tão fantástico que
pode até gerar suspeita quanto à sua veracidade. Mas infelizmente o problema existe e, o
que é pior, não é o principal vilão quando se
fala de poluição marinha.
“Esse fenômeno de acúmulo de resíduos sólidos, principalmente plásticos e outros derivados do petróleo - borracha, nylon, isopor,
piche, resinas virgens ou usadas - no grande
giro do pacífico existe. No entanto, acho difícil
quantificar esses materiais, tanto em termos
de peso quanto de tamanho da mancha”, diz a
professora do Departamento de Oceanografia
da Universidade Federal de Pernambuco Mônica Costa, especialista em poluição marinha.
Segundo Mônica, a poluição nos mares, tão
visível nas imagens vinculadas ao Pacifico Norte, está mais perto de nós do que se imagina.
“Se fossemos colocar os poluentes marinhos
em uma hierarquia, o vórtex do Pacífico não
seria a prioridade numero um a ser atacada. O
esgoto doméstico e os efluentes e industriais,
os resíduos sólidos municipais e industriais e,
finalmente, a poluição por óleo, advinda de diversos pontos da cadeia produtiva do petróleo,
seriam bastante mais importantes de serem
estudados e combatidos, sobretudo nas regiões costeiras onde causam danos muitíssimos
maiores e às vezes irreparáveis”, comenta a
especialista.
A oceanógrafa afirma que há dois fatores que
chamam a atenção para o fenômeno no Pacífico. O primeiro é que só agora, como se fosse
novidade, o problema atingiu o grande público, apesar de ser conhecido pelos especialistas
há décadas. O segundo é que os indivíduos
não se reconhecem produzindo essa realidade,
como se o desastre fosse culpa dos outros. “As
pessoas pensam que as coisas que elas usam
em casa e colocam na lata de lixo jamais chegariam a distâncias tão grandes, no meio do
mar, que até recentemente era considerado
longínquo e limpinho. Mas chegam, principalmente os plásticos, que reúnem as qualidades mais perversas que um poluente pode
ter, como a acumulação lenta, a persistência,
as quantidades que aumentam com tempo, a
fácil dispersão, a grande disseminação”, diz
Mônica Costa.
A preocupação das pessoas em geral com a situação no Pacífico Norte, de qualquer forma, é saudável, na visão da oceanógrafa. “Atitudes que
previnam a poluição por plásticos aqui podem
contribuir não lá, mas para a abatermos o problema aqui perto de casa. O Pacífico está sendo
um estudo de caso emblemático. Só que a redução do problema passa por abdicar de muitas
coisas que gostamos de ter e usar. Disso é que as
pessoas ainda precisam ser convencidas”.
Ano 05 - Nº 13
ela. Além de medidas já bem conhecidas, como
o uso de sacolas reutilizáveis em compras de
supermercados, Mônica elenca algumas dicas
fáceis de serem adotadas nesse sentido:
• Levar o lanche para a praia ou local de lazer
em embalagens retornáveis e não descartáveis, e garantir que seu lixo, ou o das coisas
compradas nesses lugares, tenham um destino
adequado.
• Usar descargas inteligentes nos banheiros da
casa ou apartamento, ou exigir isso das construtoras.
• Tomar cuidado com a manutenção do barco
de passeio ou exigir de firmas que alugam barcos
ou fazem transporte de passageiros que mantenham suas embarcações adequadamente.
• Não levar o cachorro, cavalo, vaca e outros
animais à praia.
•Reciclar os pneus velhos junto à loja onde
comprar os novos.
• Informar, educadamente, aos outros ao seu
redor sobre essas medidas simples.
Na construção civil, especificamente, a oceanógrafa Môncia Costa sugere que as áreas verdes não
sejam impermeabilizadas para assegurar a absorção da chuva e recargas dos aquíferos; que sejam
implantados sistemas eficientes de saneamento
convencional ou alternativo; que evitem os elevadores; que usem produtos menos agressivos ao
meio ambiente e reciclem os materiais da obra.
Recife possui diversas entidades preocupadas com
o meio ambiente, inclusive com a poluição marinha. Confira abaixo o contato de algumas:
• Fundação Mamíferos Aquáticos:
www.mamiferosaquaticos.org.br
• Associação Pernambucana de Defesa
da Natureza: http://www.aspan.org.br
• Centro Escola Mangue:
http://www.escolamangue.org
• Movimento Recapibaribe:
http://recapibaribe.blogspot.com
• Associação Meio Ambiente Preservar e Educar:
http://www.coletaseletiva.org.br
Para quem quiser se aprofundar no assunto,
Mônica Costa sugere a leitura do livro “Poluição Marinha”, editado pela Interciência
e de autoria de José Antônio Baptista Neto,
Mônica Wallner-Kersanach e Soraya Maia
Patchineelam.
61
60 Compras
Boutique
Lanvin
Esta bolsa Lanvin dourada em couro acolchoado é o hit da nova temporada. Com alças em ouro 24 quilates e fitas de veludo de seda, impõe
um estilo a quem usa.
Miu Miu
A Miu Miu desperta paixões com este par de sandálias plataforma em camurça preta. Os recortes são elegantes e envolventes, dando firmeza ao andar.
Fotos: Divulgação
Balenciaga
Com modelo retrô, o óculos de sol Balenciaga é fabuloso.
Olhar com glamour vintage é a onda da vez.
Albertus Swanepoel
Após o chapéu Panamá, o preferido da temporada, vem aí o novo
chapéu Du Jour, o velejador. Forma clássica que pode estar ao
ar livre ou em ambientes mais requintados, é o acessório perfeito para fazer turismo de férias nos balneários famosos. Preço
sugerido: $ 465
Ermenegildo Zegna
Para 2010, valores autênticos e elegância eterna ganham força
sobre modas efêmeras. O excesso foi banido e a expertise artesã de Zegna permanece como legado da família. Os valores
tangíveis e sustentáveis de artesanato, qualidade impecável e
tecidos historicamente suntuosos prevalecem. Os ternos Couture de Ermenegildo Zegna são o máximo da alfaiataria feita à
mão. A coleção Sartoria redefine o estilo clássico italiano, com
alfaiataria tradicional e elegância contemporânea.
Yves Saint Laurent
Óculos de sol masculino
Aviador em Prata.
Yves Saint Laurent
Messenger bag em couro com tratamento especial,
apresenta um design Y costurado, capa flap total e
alça ajustável.
Yves Saint Laurent
O anel black metal da Yves Saint Laurent em
cristal Swarovski é o adorno que combina com
a mulher em todas as horas. Requintado e moderno, é uma jóia que transita lindamente em
qualquer ambiente.
Ano 05 - Nº 13
63
62 Compras
Arte e Cultura
Fitness
Bike Puma
A bike da Puma faz parte da Urban Mobility Special Collection, coleção que
traz além da bicicleta, quatro modelos de tênis e também diversos acessórios.
Quem adquirir a Puma sobre duas rodas, estará apto a pedalar com conforto e
segurança por qualquer cidade do mundo. A bike tem oito marchas, um rack
para bagagem na parte traseira e ainda uma cestinha na parte da frente, para
serem carregados carteiras e celulares. Além de tudo isso, você pode dobrar sua
bicicleta ao meio, para que ela fique mais fácil de ser guardada. Mas comprar
uma dessas belezinhas não é tão fácil assim. Ela está disponível só em duas
lojas da Puma em todo o mundo: a de Nova York e a de Tóquio.
Fotos: Divulgação
Lost 5ª Temporada
A quinta temporada de uma das maiores febres recentes da TV norteamericana chega em DVD box completo, que reúne todos os episódios
do quinto ano da série.
O Caso Jean Charles em DVD
Selton Mello vive o imigrante brasileiro que, em 2005, foi assassinado
pela polícia britânica depois de confundido com um terrorista. O filme
preocupa-se em mostrar mais como é a vida dos imigrantes brasileiros
que vivem em Londres, as experiências de diversos brasileiros que, em
busca do sonho de uma vida melhor, arriscam viver longe de seu país. A
história dessa comunidade é contada a partir de Jean Charles (Mello).
Beatles Forever
Toda a discografia dos Beatles em versão remasterizada já está à
disposição no mercado, o que vem a atender uma legião de fãs que
continuam impossibilitados de obter legalmente as músicas do grupo na internet. Para concluir o trabalho, uma equipe de engenheiros
trabalhou durante quatro anos sobre as faixas originais do estúdio de
Abbey Road, em Londres, onde John Lennon, Paul McCartney, George
Harrisson e Ringo Star gravaram quase todas as canções.
Nike Dunk
Em 1987, sete times de basquete dos Estados Unidos resolveram personalizar seus tênis de acordo com as cores de sua seleção. Assim nascia o
Nike Dunk, um ícone da marca e até hoje um dos mais vendidos em todo o
mundo. As infinitas combinações de cores e texturas dão a esse modelo de
22 anos, muita vitalidade. À venda nas melhores lojas.
Adidas by Stella McCartney 2010
A premiada coleção adidas by Stella McCartney chega a 2010 continuando
a redefinir e provocar as silhuetas esportivas tradicionais, introduzindo o
triatlo e o ciclismo à sua distinta e funcional linha de produtos. A coleção
continua sendo a única linha feminina disponível que é uma verdadeira
fusão de performance e estilo, combinando a tecnologia de ponta da Adidas
e o design único da Stella com roupas e calçados feitos de algodão 100%
orgânico e materiais sustentáveis.
100 Grandes Cidades do Mundo
Ciranda Cultural
Ed. Ciranda Cultural
Este livro apresenta 100 cidades do mundo, descritas e ilustradas com
fotografias, que foram selecionadas por sua beleza, cultura, política,
história e estilo de vida. Os detalhes incluem fatos e imagens atrativas,
destaques históricos, personalidades e acontecimentos que ajudaram
na formação das cidades. Recursos como a disposição dos continentes e
mapas locais facilitam na localização de cada uma das cidades.
Ano 05 - Nº 13
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65
Encontre
Em busca
T
odos os anos, legiões de brasileiros e pessoas de várias
partes do mundo buscam o prazer de estar ao sol em balneários que fazem a festa dos turistas. São quilômetros
de praias de areias brancas, com resorts de tirar o fôlego,
do sol
gente bonita e lojas e mais lojas de grifes famosas. Tudo em nome do
verão e de um lazer que deixa a pele bronzeada e o espírito mais leve.
Escolhemos quatro destinos que estão entre os mais procurados nas
agências de viagens.Escolha o seu e embarque rumo ao verão.
Fotos: Divulgação
Punta del Este
A cidade de Punta del Este, no Uruguai, é reconhecida, entre outras coisas, como um dos mais importantes balneários da América do Sul, oferecendo tanto
praias oceânicas (oceano Atlântico) quanto de rio
(Rio da Prata). Distante aproximadamente 200 km
da fronteira com o Brasil e 130 km da capital Montevidéu, o balneário é conhecido por ser frequentado
por artistas e milionários de vários países, atraindo
mais de 400 mil turistas na alta temporada de verão.
Além das praias, os destaques de Punta del Este são:
a gastronomia, com grande quantidade e variedade
de restaurantes, onde a parrillada (churrasco à moda
uruguaia, com carne e vísceras de animais grelhadas
de maneira típica) pode ser saboreada, os cassinos
(dentre eles o famoso Cassino Conrad) e as lojas de
grifes famosas.
Varadero
Nem só de revolução vive a Cuba. De olho
nas divisas do turismo, o país atrai viajantes
para Varadero, que não é apenas uma praia
paradisíaca, é também a mais famosa e menos cubana das praias de Cuba. A cerca de
200 km da costa da Flórida (EUA), Varadero
foi nos anos 1940 e 1950, um dos principais
refúgios de criminosos americanos e figuras
ilustres como Al Capone e Ernest Hemingway.
Com a revolução de Fidel no final dos anos
1950, Varadero se tornou uma praia popular,
fechada para estrangeiros. Hoje, com a abertura turística de Cuba, Varadero conta com
uma excelente rede de hotéis e resorts, além
de bares, restaurantes e uma vida noturna
bem agitada.
Punta Cana
Localizada na República Dominicana e a 205 km
ao leste da capital Santo Domingo, Punta Cana é
um dos destinos em alta no Caribe. Em 2008, a
região que combina sol o ano inteiro e hotéis com
tudo incluído (os famosos all-inclusive) recebeu
cerca de 2 milhões de turistas, de um total de 4
milhões que desembarcaram no país. Basta colocar a pulseirinha e desfrutar de todos os mimos e
facilidades que as instalações dos hotéis oferecem.
O nome que deu origem ao destino, que abriga
sete praias principais, foi emprestado de uma delas, a homônima Punta Cana. Ao todo, são 50 km
de praias de tirar o fôlego e à disposição o ano
todo. Sim, porque a República Dominicana está na
região central do Mar do Caribe e, por isso, tem
clima estável e a sua temperatura varia pouco.
Saint Barth
Poucas praias, resorts exclusivos, muitas vilas
para alugar por temporada, inúmeros restaurantes, algumas das lojas mais interessantes do Caribe, um porto onde não atracam navios grandes
e um aeroporto que só comporta teco-tecos. A
ilha mais exclusiva do Caribe: Saint-Barthélemy
(Saint Barthou St. Bart’s, para os americanos),
hoje é destino certo de gente dourada e de alto
poder aquisitivo. O portinho da capital, Gustavia,
está sempre repleto de iates que competem para
ser o mais poderoso E, se você não fala francês,
não tem problema: juntamente com a vizinha
Saint-Martin, Saint-Barth é o único cantinho da
França onde todo mundo fala inglês numa boa.
Ano 05 - Nº 13
67
Portfólio GB
Investindo em qualidade de vida e valorização
imobiliária,
Gabriel Bacelar diversifica opções de lazer
O
Playground e Redário - Edf. GB Living Club Espinheiro
sociólogo francês Joffre Dumazedier concebeu uma das mais
completas definições para um
dos aspectos mais valorizados
na atualidade quando o assunto é imóveis residenciais. O lazer, segundo o estudioso, “é um
conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode
entregar-se de livre vontade, seja para repousar,
seja para divertir-se, recrear-se e entreter-se,
ou ainda, para desenvolver sua informação ou
formação desinteressada, sua participação social
voluntária ou sua livre capacidade criadora após
livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações
profissionais, familiares e sociais”. Pioneira na
implantação de espaços e equipamentos com
essas finalidades em empreendimentos imobiliários no Recife, a Gabriel Bacelar continua a
ditar tendências nesse sentido. É o que pode ser
conferido nos mais recentes projetos da construtora, como o GB Living Club Espinheiro, Gran
Parc Rosarinho, Saint Gerard, Saint Lucia e Saint
Raphael.
churrasqueira, área para minicampo gramado,
terraço coberto. Já é bastante coisa, mas que tal
acrescentar uma lan house e um local para casa
de bonecas? A GB também pensou nisso.
“Hoje as ruas não são mais tão tranquilas quanto há algumas décadas, mas permancem as necessidades das crianças de gastarem energia, de
praticarem esportes, de conviverem umas com as
outras. Então, procuramos nos colocar no lugar
de nossos clientes e pensar o que eles gostariam
de ter nesse sentido. Assim, acabamos por trazer
para dentro dos condomínios essas possibilidades de lazer e entretenimento”, diz o diretor
comercial da GB, Durval Bacelar.
Infelizmente, a cidade do Recife ainda comporta
muitos empreendimentos destituídos de atrações de lazer, principalmente para as crianças
e idosos. Assim, na impossibilidade de se arriscarem nas ruas ou em espaços públicos, cresce
o número daqueles que ficam dentro do próprio
apartamento em horas livres, vendo televisão,
lendo e jogando videogames. “É bom que haja
momentos também para o esporte e para ficar
ao ar livre sem preocupação com a segurança. Dessa forma, os momentos dentro de casa
certamente serão mais agradáveis”, comenta o
diretor técnico da GB, Bruno Bacelar.
No caso do GB Living Club, no bairro do Espinheiro, o nome já resume boa parte da proposta.
Entre as atrações de lazer estão a área de convívio com jardins e paisagismo, salão de festas
com copa, salão de jogos, banheiros para os
espaços comuns, sala de ginástica, brinquedoteca, local para churrasqueira, piscina adulto e
infantil com deck, playground. Até ai tudo bem,
há muitos emprrendimentos na cidade com esses elementos. Mas o que dizer de um redário?
Sim, este equipamento também está previsto no
projeto do GB Living Club.
No Gran Parc Rosarinho, além da bucólica
pracinha com espelho d’água que dá nome ao
empreendimento, haverá ainda salão de jogos
e de festas com copa e bar, sauna com ducha,
piscina com raia, prainha e deck, local para
Imagens: Gabriel Bacelar
66
Brinquedoteca - Edf. Saint Gérard
Além de equipamentos de lazer bastante conhecidos e já consagrados, como a piscina, o salão
de festas e de jogos, os empreendimentos GB
trazem sempre algo a mais. No Saint Gerard,
haverá ainda espaços para casa de bonecas,
game room, lan house e terraço para relax. No
Saint Lucia, no Espinheiro, o deck solarium da
piscina proporcionará agradáveis banhos de sol.
No bairro da Torre, o Saint Raphael foi projetado
com novidades como um espaço gourmet com
forno de pizza e um inédito terraço zen.
Deck Solarium - Edf. Saint Lucia
Churrasqueira - Edf. Gran Parc Rosarinho
Ano 05 - Nº 13
68 Cronograma de Obras
Fotos e Imagens: Gabriel Bacelar
P
ensando na comodidade
e no conforto de seus
clientes, a construtora
Gabriel Bacelar permite
o acompanhamento do estágio das
obras dos empreendimentos através do
site www.gabrielbacelar.com.br. Para
os interessados em visitar as obras, é
necessário apenas agendar a visita,
que acontece sempre às quintas-feiras,
das 7h30 às 11h30, junto ao Serviço
de Atendimento ao Cliente GB, através
do fone (81) 3366.3000 ou e-mail
[email protected].
LEGENDA DE SITUAÇÃO
Lançamento
Fundação
Estrutura e Alvenaria
Acabamento
Saint Lucia
Gran Parc Rosarinho
04 quartos (2 suítes) - 115,08m² ou
03 quartos (1 suíte) - 95,69m²
Rua Amaro Coutinho, 623
(esquina com a Av. Santos Dumont)
The Plaza
Escritórios Automatizados
03 quartos (1 suíte)
32 a 418m²
104,99m²
Rua General Joaquim Inácio,
Rua Barão de Itamaracá, 430 – Espinheiro 830 – Ilha do Leite
GB Living Club Espinheiro
Saint Raphael
Unique
Boulevard Residence
03 quartos (1 suíte) - 60m²
Rua Marquês do Paraná, 382
(esquina com a Rua Gomes Pacheco)
03 quartos (1 suíte)
90,49m²
Rua José de Holanda, 425 – Torre
03 suítes (02 reversíveis
e 1 master com varanda) - 95,60m²
Rua Carlos Pereira Falcão, 82 – Boa Viagem
02 quartos (1 suíte)
51,88m² a 54,82m²
Rua Professor José Brandão, 410 – Boa Viagem
Giardino Beira Rio
Jardins
Gran Parc Jaqueira
04 quartos (2 suítes)
133,00m²
Av. Beira Rio, 80 – Madalena
04 suítes (01 master)
200,44m²
Rua Padre Roma, 291 – Jaqueira
03 quartos (1 suíte)
100,88m²
Rua Dr. José Maria, 900 – Jaqueira
Ano 05 - Nº 13

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