Relatório de Actividades 2007
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Relatório de Actividades 2007
MENSAGEM DA DIRECÇÃO Dois mil e sete constitui, para todos os efeitos, o ano do lançamento de um novo ciclo na vida da Instituição. A concretização da construção de novas instalações no pólo da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, operacionais a partir do final do primeiro trimestre de 2008, cria condições de funcionamento e de contexto que a Instituição há muito aspirava e merecia. São condições que a Instituição nunca teve e que permitem iniciar um novo ciclo de desenvolvimento, assente no reforço da ligação à Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, na obtenção de sinergias com Instituições complementares e no aumento da eficiência interna. Para o reforço das capacidades da Instituição na mos dois anos, que permitiu passar de vinte e qua- prossecução da sua missão também podem contri- tro para sessenta e um Associados, é a prova da re- buir de forma expressiva as ligações que se consoli- levância atribuída pelo meio empresarial ao INEGI e daram durante 2007, nomeadamente no âmbito do à sua missão. A adesão das empresas ao projecto Sistema de Inovação Nacional, com o alargamento do INEGI vem de encontro aos desejos do Instituto da “Portuguese Alliance for Manufacturing” que de reforçar a sua ligação ao meio empresarial e co- passou a incluir a maioria das Instituições nacionais loca-nos perante níveis de exigência mais elevados. que se dedicam à Investigação e Desenvolvimento Estamos motivados e comprometidos em responder aplicados, e que têm como principal vocação valo- cabalmente às expectativas que os Associados de- rizar social e economicamente o conhecimento e a positam na Instituição. tecnologia, e o reforço das ligações no âmbito do Conjugando as oportunidades que estas novas Sistema de Inovação Europeu, com a parceria com a condições proporcionam e com a continuação do “Fraunhofer Production Alliance VP”. São parcerias empenho na melhoria do desempenho do Instituto que, para além de proporcionarem um fórum de na cooperação com o mundo empresarial, cremos aprendizagem e troca de experiências de que todos que estão reunidas as condições para passarmos a beneficiam, permitem enriquecer a oferta, por um uma nova fase de desenvolvimento estratégico da lado, e aceder a novas oportunidades, por outro. Instituição. É este o desafio que temos pela frente e Durante dois mil e sete aderiram à Operação de que reforça a nossa motivação nesta missão. Aumento de Património Associativo mais dezanove Os resultados económicos alcançados em dois mil instituições. O INEGI conta actualmente com sessen- e sete estão em linha com o bom desempenho dos ta e um associados, dos quais, cinquenta e dois são últimos anos. Em relação a 2006, o volume de ne- empresas. Três associações ligadas ao mundo empre- gócios cresceu 1,6%, apesar da esperada forte que- sarial, APGEI, AIMMAP e AEP também fazem parte bra de 87,5% nas receitas provenientes da organi- do grupo de Associados do Instituto. A Universidade zação de congressos. O Resultado Líquido atingiu o do Porto e a Faculdade de Engenharia mantêm uma valor de 340.847 euros, um aumento de 15% em posição de relevo no núcleo de Associados. A for- relação ao ano anterior. Os Resultados Operacionais te adesão das empresas à Operação de Aumento foram, pela primeira vez nos últimos quatro anos, de Património Associativo que decorreu nos últi- positivos em 124.139 euros. Estes resultados de- monstram uma boa solidez do modelo económi- bação, para a qual solicitamos a melhor compre- co da Instituição, que se deve à grande dedicação, ensão. Estamos a fazer tudo o que está ao nosso empenho e motivação de todos os colaboradores alcance para minorar o impacto negativo do pro- do INEGI (Bolseiros, Contratados e Universitários) cesso de mudança de instalações no relaciona- e à confiança que os Clientes e Parceiros têm de- mento com os Clientes e Parceiros. Certamente positado na Instituição. Expressamos aqui o nosso que, uma vez concluído este processo, estaremos reconhecimento a todos e o compromisso de que em condições de prestar um nível de serviço ain- continuaremos a trabalhar para elevar o nível de sa- da melhor que o anterior. tisfação de todas as partes interessadas. Gostaríamos de terminar esta mensagem reite- A mudança para as novas instalações provo- rando os nossos agradecimentos aos Associados, cará grandes perturbações no normal desenrolar Clientes e Parceiros pela confiança que têm deposi- da actividade da Instituição no primeiro semestre tado no INEGI, e enaltecendo o papel que todos os de dois mil e oito. Os nossos Parceiros e Clientes colaboradores têm tido no progresso e afirmação poderão sentir os efeitos negativos dessa pertur- da Instituição. A Direcção do INEGI Índice 9 11 11 11 11 12 12 14 15 15 15 16 17 19 21 22 01. Caracterização do INEGI Natureza e Objectivo Missão Visão Política de Gestão da Qualidade Eixos de Intervenção Modelo de Governo e Órgãos Sociais Associados Empresas “Spin-off” Outras Participações Participação em Instituições e Redes de Cooperação Estrutura Organizativa Recursos Humanos Competências e Oferta de IDI Meios de Suporte à Actividade Caracterização dos Clientes 24 02. Actividade para a Promoção da Inovação e Desenvolvimento de Novos Negócios 31 33 34 34 34 35 35 03. Acções Internas Estruturantes Construção das Novas Instalações Operação de Aumento do Património Associativo Projecto FORMINOV Novo Sistema de Informação e Gestão Investimento Estratégico Implementação do Sistema de Gestão da Qualidade 37 39 41 42 45 47 50 51 52 54 57 58 59 59 60 61 04. Resumo da Actividade de I&D+i e Consultoria Aeronáutica e Espacial Consultoria Tecnológica Desenvolvimento Sustentável Energia Eólica Engenharia e Desenvolvimento de Produto Óptica e Mecânica Experimental Sistemas de Informação Tecnologias de Fundição, Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido de Ferramentas Tecnologias na Área dos Materiais Compósitos Tecnologias para a Exploração do Mar Tribologia, Vibrações e Manutenção Industrial Laboratório de Reacção ao Fumo e Fogo Organismo de Normalização Sectorial Formação Lista de Projectos em Curso em 2007 com Co-Financiamento Público 71 73 74 75 76 78 78 05. Outra Actividade Inegi nos Media Prémios Distinções Eventos Publicações Doutoramentos e Mestrados 81 84 84 91 95 06. Contas Análise do Balanço Aplicação de Resultados Parecer do ROC Parecer do Conselho Fiscal CARACTERIZAÇÃO DO INEGI Natureza e Objectivo Missão Visão Política de Gestão da Qualidade Eixos de Intervenção Modelo de Governo e Órgãos Sociais Associados Empresas “Spin-off” Outras Participações Participação em Instituições e Redes de Cooperação Estrutura Organizativa Recursos Humanos Competências e Oferta de IDI Meios de Suporte à Actividade Caracterização dos Clientes caracterização do inegi 11 Natureza e Objectivo Inovação de Base Tecnológica e Transferência de Conhecimento e Tecnologia. O INEGI é uma Instituição de interface entre a Universidade e a Indústria vocacionada para a realização de actividade de Transferência de Tecnologia e de Inovação de base tecnológica, orientada para o desenvolvimento do tecido económico. Nasceu em 1986 no seio do Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial (DEMEGI) da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP). Mantém ainda hoje essa ligação insubstituível ao DEMEGI, que constitui uma das principais fontes de conhecimento e de competências científicas e tecnológicas. Ao longo dos seus 22 anos de existência desenvolveu e consolidou uma posição de parceiro da indústria em projectos de IDI, sendo que presentemente mais de 60% da sua actividade resulta de projectos de IDI e Consultoria contratados por empresas. Com a figura jurídica de Associação Privada sem Fins Lucrativos e com o estatuto de “Utilidade Pública” assume-se como um agente com responsabilidade no desenvolvimento do tecido empresarial nacional contribuindo para o desenvolvimento e consolidação de um modelo competitivo baseado no conhecimento e na inovação de base tecnológica. Missão Contribuir para o aumento da competitividade da indústria nacional através da investigação e desenvolvimento, demonstração, transferência de tecnologia e formação nas áreas de concepção e projecto, materiais, produção, energia, manutenção, gestão industrial e ambiente. VISÃO Ser uma Instituição de referência, a nível nacional, e um elemento relevante do Sistema Científico e Tecnológico Europeu, com mérito e excelência na POLITICA DE GESTÃO DA QUALIDADE Promover a melhoria contínua do desempenho da Organização na concretização dos seus objectivos estratégicos e operacionais, procurando permanentemente elevar o nível de satisfação de todas as partes interessadas, e assumindo o Sistema de Gestão da Qualidade como um instrumento essencial a esse desiderato. 12 Eixos de Intervenção O INEGI consubstancia a sua missão através do Modelo de Governo e Órgãos Sociais desenvolvimento de actividade nas seguintes O INEGI é governado por uma Direcção constituí- vertentes: da por cinco elementos, dos quais, três são repre- ¬¬ Projectos de investigação que visam a criação de conhecimento e desenvolvimento tecnológico a montante da aplicação industrial, tipicamente financiados por programas de apoio à investigação científica e tecnológica como os promovidos pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e Comissão Europeia. ¬¬ Projectos de IDI em parceria com empresas utilizando os programas de incentivo ao desenvolvimento da economia, nomeadamente o QREN, o Sétimo Programa Quadro da UE e os programas regionais promovidos pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte. ¬¬ Projectos de IDI financiados pelas empresas, através de contratos de IDI para o desenvolvimento de novos produtos, novos processos, novos modelos de negócio, consultoria tecnológica e prestação de serviços. ¬¬ Consultoria científica e tecnológica nas áreas de engenharia e desenvolvimento de produtos, processos tecnológicos, energia, ambiente e gestão industrial e gestão da inovação. ¬¬ Realização de acções de formação altamente especializada desenhadas à medida das necessidades das empresas. ¬¬ Participação em redes de cooperação no âmbito do Sistema Nacional e Europeu de Inovação que visem a promoção do desenvolvimento científico e tecnológico e a promoção da inovação. ¬¬ Participação em Comissões Técnicas de Normalização em domínios adstritos à actividade da Instituição. ¬¬ Apoio à criação de empresas “spin-off” para exploração e desenvolvimento comercial de tecnologias desenvolvidas ou em desenvolvimento no Instituto. sentantes dos Associados Privados e dois representam a Universidade do Porto, garantindo assim, um modelo de governo consistente com o seu posicionamento de Instituição de interface entre a Universidade e a Indústria. A Direcção reporta a uma Assembleia Geral constituída pelos Associados públicos e privados. A estrutura de Gestão da Instituição conta ainda com um Director Geral e um Director Financeiro que fazem parte do seu quadro de Colaboradores. Os actuais Órgãos Sociais do INEGI foram eleitos em 2006 para o biénio 2006-2007 sendo a sua composição a seguinte: caracterização do inegi 13 Assembleia Geral direcção Presidente 1º Secretário 2º Secretário Prof. Doutor José Marques dos Santos | UP Prof. Doutor Joaquim Silva Gomes | ADEMEC Dr. Luis Dias Ramos | ADIRA Presidente Prof. Doutor Augusto Barata da Rocha | UP Vogais Prof. Doutor Fernando Jorge Lino Alves | UP conselho fiscal Eng José Bernardo Costa e Silva | FERESPE Dr. Manuel Fernando Fernandes Moura | BPN Eng Rui Ferreira Marques | AIMMAP Presidente Relator Vogal Eng José Abreu Teixeira | Salvador Caetano Prof. Doutor António Torres Marques | UP Dr. Rafael Campos Pereira | AIMMAP 14 ASSOCIADOS Quota ASSOCIADOS FUNDADORES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 1 2 3 4 UNIVERSIDADE DO PORTO ADEMEC – Associação de Antigos Alunos do DEMEGI APGEI – Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial AIMMAP – Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal ASSOCIADOS EFECTIVOS SONAE INDÚSTRIA, SGPS, SA FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO ENERNOVA – Novas Energias, SA BANCO PORTUGUÊS DE NEGÓCIOS, SA APDL – Administração dos Portos do Douro e Leixões, SA BPI – Banco Português de Investimento CORTICEIRA AMORIM, SGPS, SA PORTCAST – Fundição Nodular, SA AMTROL-ALFA – Metalomecânica, SA SOCITREL – Sociedade Industrial de Trefilaria, SA EDF EN Portugal, Lda. BOSCH TERMOTECNOLOGIA, SA CIFIAL – Centro Industrial de Ferragens, SA FAMO – Indústria de Mobiliário de Escritório, Lda. SALVADOR CAETANO – Indústrias Metalúrgicas e Veículos de Transporte, SA ZOLLERN & COMANDITA CITEVE – Centro Tecnológico do Têxtil e do Vestuário INETI – Instituto Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial ADIRA, SA ALSTOM PORTUGAL, SA ANTÓNIO MEIRELES, SA CAETANO BUS – Fabricação de Carroçarias, SA CIN – Corporação Industrial do Norte, SA FERPINTA – Indústrias de Tubos de Aço de Fernando Pinho Teixeira, SA FICOSA International, Lda. FLUPOL – Aplicações Técnicas de Polímeros Fluorados, Lda. FREZITE – Ferramentas de Corte, SA F. RAMADA, Aços e Indústrias, SA LÚCIO DA SILVA AZEVEDO & FILHOS, SA METRO DO PORTO, SA SILAMPOS – Sociedade Industrial de Louça Metálica Campos, SA STCP – Sociedade de Transportes Colectivos do Porto SUNVIAUTO – Indústria de Componentes de Automóveis, SA TOPÁZIO – Ferreira Marques & Irmão, Lda. PALVIDRO – Plásticos Reforçados da Bairrada, Lda. QUINTAS & QUINTAS Cordoarias e Redes, SA AEP – Associação Empresarial de Portugal CLEVER REINFORCEMENT IBÉRICA EMEF – Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário, SA EMÍLIO DE AZEVEDO CAMPOS, SA FELINO – Fundição e Construções Mecânicas, SA FUCHS Lubrificantes, Unipessoal, Lda. GENERG – Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA M. J. AMARAL – Equipamentos Industriais, Lda. PLASTICUM – Tecnologia de Plásticos, Lda. FERESPE – Fundição de Ferro e Aço, Lda. A. BRITO – Indústria de Engrenagens, Lda. FASE – Estudos e Projectos, SA OPT – Optimização e Planeamento de Transportes, SA PLASTIDOM – Plásticos Industriais e Domésticos, SA VIDROPOL – Estratificados de Fibra de Vidro, SA A. SILVA MATOS – Serviços de Gestão de Empresas, Lda. ENERVENTO – Energias Renováveis, SA TEGOPI – Indústria Metalomecânica, SA TOMORROW OPTIONS – Microelectronics, SA ALCO – Indústria de Óleos Alimentares, SA ARTAME - Indústria Metalúrgica, SA SÓCIOS HONORÁRIOS Prof. Doutor Albertino Santana Prof. Doutor Luís Valente de Oliveira Dr. Jorge Sampaio Prof. Doutor Rui Guimarães 33,27% 16,36% 2,52% 2,39% 7,50% 6,82% 4,26% 3,41% 1,70% 1,70% 1,70% 1,70% 1,36% 1,36% 1,02% 0,68% 0,68% 0,68% 0,68% 0,68% 0,44% 0,41% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,31% 0,24% 0,17% 0,17% 0,17% 0,17% 0,17% 0,17% 0,17% 0,17% 0,17% 0,15% 0,14% 0,14% 0,14% 0,10% 0,10% 0,07% 0,07% 0,07% 0,07% 0,03% 0,03% caracterização do inegi 15 Empresas “Spin-off” Com participação MERCATURA - Tecnologia de Informação, Lda. Negócio: Informática e Sistemas de Informação OPT - Optimização e Planeamento de Transportes, SA Negócio: Informática, Investigação Operacional, Sistemas de Informação Sem participação ALTO - Perfis Pultrudidos, Lda. Negócio: Engenharia Mecânica, Novos Materiais, Materiais Compósitos OBSIDIANA - Engenharia e Design, Unipessoal, Lda. Negócio: Design, Engenharia Mecânica Outras participações AdEPorto – Agência de Energia do Porto HPS (Portugal) – High Performance Structures, Gestão e Engenharia, Lda. SRE - Soluções Racionais de Energia, SA Participação em Instituições e Redes de Cooperação Nacionais APGEI - Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial CATIM - Centro de Apoio Tecnológico à Industria Metalomecânica CITEVE - Centro Tecnológico da Indústria Têxtil e do Vestuário de Portugal DANOTEC - Associação das Empressas de Defesa, Armamento e Novas Tecnologias IDCEM - Instituto para o Desenvolvimento do Conhecimento e Economia do Mar NET/BIC - Núcleo de Empresas PeMA - Associação de PMEs para a Área Aeroespacial Internacionais EARTO - European Association of Research and Technology Organizations EWEA - The European Wind Energy Association C3P - Centro para a Prevenção da Poluição VTI - Virtual Tribology Institute Redes de Cooperação Nacionais DMF - Rede para Dispositivos Médicos e Farmacêuticos FORUM MANUFUTURE PORTUGAL RCM - Rede de Competência em Mobilidade REDIA - Rede de Excelência para o Desenvolvimento da Indústria Automóvel Redes de Cooperação Internacionais EPICOS/EXOSTAR - Plataforma de e-bussiness para a Área Aeroespacial e de Defesa HARMONAC - Rede Temática de Auditorias Energéticas FRAUNHOFER PRODUCTION ALLIANCE, VP MIT PORTUGAL MNAA - Networked Centre of Excellence in Materials for the Development of the Atlantic Area RICAI - Rede Ibérica de Centros de Apoio à Inovação 16 Estrutura Organizativa cuja complexidade tecnológica requer a integração de conhecimentos e competências multidisciplinares. A estrutura organizativa do INEGI é do tipo matricial. Cinco das áreas científicas e tecnológicas estão agru- Tem na sua base um conjunto de unidades especializa- padas em duas Unidades de Financiamento Plurianual das por tipo de área científica e tecnológica, suportando no âmbito da Fundação para a Ciência e Tecnologia, a a actividade de investigação. Transversalmente a estas Unidade de Novas Tecnologias e Processos Avançados funciona a actividade de IDI e Consultoria direcciona- de Produção e a Unidade de Mecânica Experimental da ao desenvolvimento de soluções para as empresas. e Novos Materiais. Estas duas Unidades integram Esta estrutura organizacional revela-se particularmen- o LAETA – Laboratório Associado de Energia, te ajustada a projectos de desenvolvimento e Inovação Transportes e Aeronáutica. Assembleia Geral Conselho fiscal Direcção Conselho Consultivo Director Geral Sistemas de Informação e Comunicação INVESTIGAÇÃO INVESTIGAÇÃO LAETA* fundição, Prot. Rápida e fab. Rap. ferramentas Mecânica Experimental e Ensaios não Destrutivos Conformação Plástica Instrumentação, Automação e Controlo Materiais e Estruturas Compósitas Energia e Ambiente Tribologia, vibrações e Manutenção Engenharia e Gestão Industrial Serviços Administrativos e financeiros Gestão da Qualidade INOVAÇÃO INOVAÇÃOE ETRANSFERÊNCIA TRANSFERÊNCIA DE DE TECNOLOGIA TECNOLOGIA Novas Tecnologias e Processos Industriais Engenharia e Desenvolvimento de Novos Produtos Tecnologias para o Desenvolvimento Sustentável Gestão da Inovação Novas Tecnologias para a Produção de Energias *Laboratório Associado – Energia, Transportes e Aeronáutica Gestão de Recursos humanos CONSULTORIA E SERVIÇOS CONSULTORIA E SERVIÇOS Energias Renováveis Medição e Tratamento de Efluentes Industriais Prototipagem Rápida e fabrico Rápido de ferramentas Ensaios de Reacção ao fumo e fogo de Materiais e Produtos formação Desenhada à Medida Organismo de Normalização Sectorial - Desenho Técnico caracterização do inegi 17 Recursos Humanos 4% hgfddds 30% O conjunto de colaboradores do INEGI é actualmente constituído por 190 pessoas, das quais, cer- 40% ca de 30% são Quadros Universitários que cola- Contratados boram com o INEGI a tempo parcial, 4% ao abrigo de bolseiros de I protocolos estabelecidos entre o INEGI e a respec- Colaboradore Outros tiva Universidade. Uma parte significativa dos co34% laboradores universitários desenvolve a sua activi- 41% 26% dade de investigação no INEGI, nomeadamente no Contratados âmbito do LAETA. Do quadro próprio de 125 co- bolseiros de Investigação laboradores, cerca de 60% possuem um contrato Colaboradores universitários de trabalho com o INEGI. Os restantes desenvol- Outros vem a sua actividade em projectos de21% I&D ao abri- resposta adequada às necessidades das empresas e go de contratos de Bolsas de Investigação atribuí- os Bolseiros de Investigação suportam a actividade das pelo INEGI ou pela Fundação para a Ciência e nos projectos de investigação sob orientação dos Tecnologia (FCT). quadros contratados ou dos colaboradores universitários, que trazem para o Instituto competências Conjunto de Colaboradores do INEGI 75 50 125 57 8 190 científicas e tecnológicas em profundidade. Os cola- Contratados Bolseiros de Investigação TOTAL QUADRO Colaboradores Universitários Outros boradores universitários são, na sua maioria, investi- TOTAL res universitários de outros departamentos da FEUP, gadores no Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Contudo, o INEGI conta também com a participação regular de colaboradode outras Faculdades da Universidade do Porto e O INEGI possui um quadro composto por três ca- de outras Universidades e Institutos Politécnicos. tegorias principais de colaboradores que dão res- O Instituto acolhe ainda alunos finalistas de cur- posta às necessidades do Instituto nas suas áre- sos universitários ou cursos tecnológicos para a re- as fundamentais de actividade: Investigação, alização de estágios curriculares ou profissionais. Inovação e Transferência de Tecnologia sob contra- Durante os estágios são integrados em projectos de to, Consultoria Científica e Tecnológica e Formação. I&D ou nas actividades laboratoriais de suporte à O quadro de contratados garante uma dinâmica de actividade de I&D. 70 64 68 75 51 50 2004 2005 2006 2007 39 Contratados 36 56 53 56 57 34 bolseiros Colab. universitários 18 O quadro próprio de colaboradores do INEGI é de actividade e encomendas durante 2007. constituído na sua maioria por quadros superiores, Em relação aos Bolseiros registamos um aumento 79,7%, 11,5% são técnicos qualificados e os restantes de cerca de 23,5% de 2006 para 2007. Este cresci- desempenham a função de técnicos administrativos. mento ocorreu essencialmente a partir do segundo semestre e deve-se ao arranque de vários projectos Distribuição por Categoria Profissional apoiados pelo PRIME, dos quais um na área da economia do hidrogénio que tem um orçamento na ordem 8,8% de um milhão de euros, ao início de vários projectos financiados pela Fundação para a Ciência e Tecnologia 11,5% 10.7% (FCT) e ao acolhimento na Instituição de cinco Bolseiros de Doutoramento ou pós-Doutoramento com Bolsas Administrativos 13.6% da FCT. Para este aumento contribuiu também a enTécnicos de Laboratório/Oficinas trada de seis estudantes da FEUP como Bolseiros de Quadros Superiores Iniciação à Investigação. São Colaboradores que estão 79,7% a frequentar a licenciatura ou o Mestrado Integrado Técnicos Administrativos Administrativos que disponibilizam parte do seu tempo para participa- Técnicos de Laboratório/Oficinas Quadros Superiores rem em projectos de investigação. Qualificações Académicas Qualificações Académicas O Corpo de Doutorados da Instituição representa 15,5% 28% do total de colaboradores e são na sua maio28,0% ria quadros da Universidade. Cerca de 19% dos Colaboradores possuem formação pós-Graduada, Doutoramento Qualificações Académicas Especializações ou Mestrados, cerca de 37% possuem Mestrado/Especializ o grau de licenciatura ou bacharelato, e os restantes 15,5%, têm habilitações académicas ao nível14.5% da espe- Licenciatura/bachar 37,3% cialização profissional, ensino secundário ou inferior. Até ao nível do ens 30.1% 19,2% Cerca de 48% dos Colaboradores têm menos de 35 anos, faixa etária onde registamos uma elevada ro- Doutoramento tação, com um número significativo de jovens licen- Especialização Mestrado/Especializações 36.7% Licenciatura/bacharelato ciados que iniciam a sua vida profissional no INEGI e decidem, passados 2 ou 3 anos, enveredar por uma carreira nas empresas. O INEGI funciona também como plataforma de formação e lançamento de técni- Até ao nível do ensino Secundário 18.7% Distribuição Etária Idade dos Colaboradores Distribuição Etária cos superiores para a indústria, sendo esta mais uma forma de consubstanciar a sua missão. O número de contratados subiu em sete unidades em 7,1% 9.1% 18,3% 14,2% 16.0% relação a 2006, cerca de 10%, devido à passagem ao 15.4% 0-25 quadro de contratados, de Colaboradores que anteriormente se encontravam como Bolseiros de Investigação. 26-34 As áreas que contribuíram mais para este reforço do 35-44 quadro foram as áreas da Energia, Desenvolvimento de Produto e Gestão Industrial que tiveram um aumento 26.3% 26,9% 33.1% 33,5% 0-25 26-34 35-44 45-54 45-54 >=55 >=55 caracterização do inegi 19 Competências e oferta de IDI A capacidade de resposta do INEGI, no desenvolvimento de soluções para as empresas, está suportada num conjunto alargado de competências ligadas à área da Engenharia Mecânica e Gestão Industrial e à inovação de produtos e processos. Sempre que necessário, incorpora competências externas, numa lógica de complementaridade, por via da participação de quadros de outros departamentos da FEUP, de outras Faculdades da UP ou de outras Instituições de investigação e ensino superior. Frequentemente realiza parcerias com outras Instituições de I&D complementares em termos de competências. Na sua relação com as empresas normalmente são criadas equipas de projecto compostas por elementos do INEGI e do Cliente, de modo a maximizar a partilha de conhecimento. No campo da promoção e gestão da inovação, o INEGI tem vindo a desenvolver e consolidar competências fundamentais para uma economia baseada na inovação e na densidade tecnológica dos produtos e processos, tais como auditorias tecnológicas e gestão da inovação, quer ao nível das empresas, quer ao nível de agregados de maior dimensão, como o sectorial ou regional. O INEGI é ainda Organismo de Normalização Sectorial, ONS, para a área do Desenho Técnico (CT1) e Elementos de Ligação (CT9). Como ONS, realiza actividade em duas vertentes principais: elaboração de versões portuguesas de normas europeias e internacionais e colaboração no projecto de novas normas. O Instituto tem uma intervenção transversal abrangendo um grande leque de sectores industriais. Há, contudo, alguns sectores em relação aos quais o INEGI tem tido uma acção mais estruturada e que são considerados estratégicos para o desenvolvimento do tecido económico. Estão neste grupo os sectores da Aeronáutica e Espacial, Automóvel, Energia e Ambiente, Bens de Equipamento e os sectores das Tecnologias ligadas ao Mar e à Saúde. 20 Quadro de Competências e Oferta oferta de IDI E Consultoria competências científicas e tecnológicas - Engenharia e Desenvolvimento de Produto - Novas Tecnologias e Processos Industriais - Tecnologias para o Desenvolvimento Sustentável — Automação, Instrumentação e Controlo - Auditorias Tecnológicas - Auditorias Energéticas e Gestão de Energia - Consultoria Ambiental - Consultoria em Energias Renováveis — Conformação Plástica - Serviços de Prototipagem Rápida - Ensaios de Comportamento de Materiais e Produtos ao Fumo e Fogo - Formação Desenhada à Medida — Energia e Térmica Industrial — Combustão — Desenho Técnico — Desenvolvimento de Produto — Engenharia Ambiental — Engenharia Industrial e Gestão — Materiais e Estruturas Compósitas — Materiais Metálicos e Revestimentos — Mecânica Experimental e Integridade Estrutural — Fundição, Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido de Ferramentas — Tribologia, Vibrações e Manutenção Industrial — Técnicas Numéricas para Simulação do Desempenho de Produtos e Processos Aeronáutica e Espacial Automóvel e Transportes Energia Dispositivos e Equipamentos para o Sector da Saúde Conhecimento e Economia do Mar Consultoria Tecnológica caracterização do inegi 21 Meios de Suporte à Actividade Laboratórios O INEGI possui um conjunto muito completo de meios — Metrologia para suportar a sua actividade, nomeadamente, labo- — Ensaios Mecânicos ratórios destinados à realização de trabalho experi- — Ensaios de Conformação Plástica mental, oficinas para desenvolvimento de componen- — Prototipagem Rápida tes e pré-séries e um vasto conjunto de ferramentas — Tribologia e Manutenção Industrial informáticas para suportar o trabalho de engenharia — Materialografia como sejam CAD 3D (Computer Aided Design), CAE — Óptica e Mecânica Experimental (Computer Aided Engineering), ferramentas de simu- — Combustão lação estrutural, IDEAS, COSMOS e ABACUS, simu- — Pilhas de Combustível lação de processos de fundição, conformação plás- — Ensaio de Peças em Compósitos tica, injecção de polímeros, CAM (Computer Aided — Energia Eólica Manufacturing) e ferramentas de suporte ao traba- — Caracterização Ambiental (acreditado pelo IPAC) lho do Instituto na área da energia eólica, simulação — Reacção ao Fumo e Fogo (acreditado pelo IPAC) de escoamentos atmosféricos (WAsP e WindFarmer) e sistemas de informação geográfica (ArcGIS). Ferramentas informáticas — CAD (Computer Aided Design) 3D: modelação em sólidos e superfícies avançadas, SOLIDWORKS, UNIGRAPHICS e CATIA — CAM (Computer Aided Manufacturing): UNIGRAPHICS e MasterCAM — CAE (Computer Aided Engineering): simulação estrutural linear e não linear, IDEAS, COSMOS, ABAQUS — Simulação de processos de produção: fundição, injecção de polímeros, conformação plástica e maquinagem. — Simulação de escoamentos atmosféricos (WAsP e WindFarmer) — SIG (Sistema de Informação Geográfica): ArcGIS Meios oficinais para o desenvolvimento e fabrico de pré-séries — Fundição — Trabalho de metais em chapa — Maquinagem CNC por arranque de apara — Materiais compósitos 22 Caracterização dos Clientes Defesa e Construção Civil. Dois sectores têm vindo a ganhar importância crescente: as Tecnologias para a Exploração do Mar e os Equipamentos e INEGI desenvolve soluções para a maioria dos secto- Dispositivos para a Área da Saúde. No conjunto dos res industriais. O INEGI aparece, contudo, com maior 30 maiores clientes de 2007 estão representadas as expressão em sectores mais intensivos em com- grandes áreas tecnológicas da Instituição, a saber: petências da esfera da Engenharia Mecânica, tais ¬¬ Desenvolvimento de novos processos de produção; ¬¬ Desenvolvimento de novos produtos; ¬¬ Desenvolvimento de bens de equipamento; ¬¬ Energia eólica e desenvolvimento de novas tecnologias para produção de energia; ¬¬ Consultoria em Inovação e Tecnologia. como o sector Automóvel, Aeronáutica e Espacial, Bens de Equipamento, Energia, Metalomecânica e Transportes e a Indústria Transformadora em geral. A intervenção do INEGI tem-se estendido a outros sectores, embora com menor peso, tais como os sectores das Madeiras e Mobiliário, Calçado, INVESTIGAÇÃO INVESTIGAÇÃO INOV. E TRANSFERÊNCIA DE INOVAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DETECNOLOGIA TECNOLOGIA CONSULTORIA EE SERVIÇOS CONSULTORIA SERVIÇOS Fundição, Prot. Rápida e Fabrico Rápido de Ferramentas Mecânica Experimental e Ensaios não Destrutivos Novas Tecnologias e Processos Industriais Energias Renováveis … … … … Tribologia, Vibrações e Manutenção Industrial Engenharia e Gestão Industrial Gestão da Inovação Organismo de Normalização Sectorial – Desenho Técnico AERONÁUTICA E ESPACIAL AERONÁUTICA E ESPACIAL AUTOMÓVEL E TRANSPORTES AUTOMÓVEL E TRANSPORTES ENERGIA ENERGIA SECTORES TECNOLOGIAS PARAEOECONOMIA DESENVOLVIMENTO DO CONHECIMENTO E DA ECONOMIA DO MAR CONHECIMENTO DO MAR BENS DE BENS DEEQUIPAMENTO EQUIPAMENTO AMBIENTE AMBIENTE DISPOSITIVOS E EQUIPAMENTOS O SECTOR DA SAÚDE DISPOSITIVOS E EQUIPAMENTOS PARAPARA O SECTOR DA SAÚDE INDÚSTRIA TRANSFORMADORA EM GERAL INDÚSTRIA TRANSFORMADORA EM GERAL NOVAS EMPRESAS Por força do seu domínio científico e tecnológico o caracterização do inegi 23 Listagem dos 30 Maiores Clientes do INEGI - 2007 ZOLLERN & COMANDITA ENEOP 2 - Exploração de Parques Eólicos, SA BOSCH Termotecnologia, SA SONAFI - Sociedade Nacional de Fundição Injectada, SA ENERCON GmbH EFACEC Energia - Máquinas e Equipamentos Eléctricos, SA VENTOMINHO - Energias Renováveis, SA REN - Rede Eléctrica Nacional, SA TNL - Sociedade de Equipamentos Ecológicos e Sistemas Ambientais, Lda. MANUEL RODRIGUES DE OLIVEIRA SÁ & FILHOS, SA QUINTAS & QUINTAS - Offshore, Sistemas de Amarração, SA ENERNOVA - Novas Energias, SA INSTITUTO DOS VINHOS DO DOURO E PORTO M. J. AMARAL - Equipamentos Industriais, Lda. MARTIFER ENERGIA - Equipamentos para Energia, SA ANTÓNIO MEIRELES, SA STCP - Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, SA GENERG - Serviços de Engenharia e Gestão, Sociedade Unipessoal, Lda. FREZITE - Ferramentas de Corte, SA EÓLICA DA ARADA - Empreendimentos Eólicos da Serra da Arada, SA AIRTRICITY - Energias Renováveis CIFIAL SI - Serviços de Consultoria e Informação, Lda. CAETANO AUTO, SA Empreendimentos Hidroeléctricos do Alto Tâmega e Barroso, EIM, SA FINERGE - Gestão de Projecto Energéticos, SA GENERG VENTOS DO CARAMULO - Energias Renováveis Lda. AMORIM REVESTIMENTOS, SA FUNDAÇÃO MINERVA DLR, SM - Agência Espacial Alemã FEUP - Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto actividade para a promoção da inovação e desenvolvimento de novos negócios actividade para a promoção da inovação e desenvolvimento de novos negócios 27 ACTIVIDADE PARA A PROMOÇÃO DA INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE NOVOS NEGÓCIOS sas que desenvolvem actividade na área da in- Protocolo entre o INEGI e o CIMAR Alma Design, Iberomoldes, PIEP e o INEGI, en- dústria aeroespacial e a participação na definição das políticas públicas para o sector. Sendo constituída por várias empresas e instituições nacionais, como a Active Space Technologies, No início de 2007 o INEGI e o Centro de tre outras, as suas competências abrangem áre- Investigação Marinha e Ambiental (CIMAR) assina- as como a da electrónica, software, produção de ram um protocolo de colaboração para o desenvol- peças em compósitos, alumínio e plásticos ou de- vimento de projectos de investigação e desenvol- sign de componentes. O objectivo é o de aumen- vimento na área das tecnologias para o estudo da tar a capacidade dos membros desta Associação biologia do mar profundo. acederem a grandes contratos de fornecimento Para criar condições mais favoráveis à cooperação, de soluções para o sector aeroespacial, nomea- foi constituído um Laboratório Misto de Tecnologias damente aos contratos celebrados no âmbito da do Mar Profundo com investigadores de ambas as Comissão Permanente de Contrapartidas. instituições, que tem como objectivo, numa primeinologias, sistemas e/ou produtos para exploração do Acordo de Colaboração da Portuguese Alliance for Manufacturing, PAM mar profundo. Em Dezembro de 2007, foi alargada a aliança na- ra fase, estudar e desenvolver um conjunto de tec- cional para Inovação baseada em Ciência direccionada HPS Portugal para a Indústria Transformadora, passando esta a ser A empresa alemã HPS – High Performance Space constituída por sete instituições, CENI, IDMEC, INEGI, Structure Systems, GmbH e o INEGI com o intui- INESC Porto, PIEP, RECET e UNINOVA. Esta aliança to de reunir capacidades complementares nas áre- tem como missão, ser uma força motriz do desenvol- as da gestão, engenharia e desenvolvimento tec- vimento da indústria transformadora, aplicando o co- nológico, criaram no final de 2006 a HPS – High nhecimento e as novas tecnologias em novos proces- Performance Structures, Gestão e Engenharia Lda. sos, produtos e novos modelos de negócio. A HPS Portugal, com sede nas instalações do INEGI, A PAM estabeleceu em 2006 com a Fraunhofer tem como principal alvo de negócio, projectos liga- Production Alliance VP, uma parceria estratégica que dos à indústria aeroespacial. A sua actividade será visa a promoção e colaboração entre a aliança portu- focada essencialmente no desenvolvimento de es- guesa e alemã em actividades de IDI e o reforço das truturas compósitas avançadas, desenho e análise actividades de valorização económica dos resultados de estruturas e subsistemas estruturais. A actividade conjunta prosseguiu em 2007 com a constituição de vários consórcios europeus para a realização de candidaturas à ESA (Agência Espacial Europeia). PeMAs O INEGI tornou-se, em 2007, membro da Associação PeMAs – Portuguese SME for Aerospace Industry. A PeMAs visa a cooperação entre pequenas e médias empresas portugue- 28 da actividade de IDI, através de consultoria tecnológi- Advanced Manufacturing. O Instituto colabora em ca e transferência de tecnologia para a indústria. No alguns dos projectos-piloto e tem uma participação âmbito desta parceria iniciou-se em 2007 a colabora- mais intensa no desenvolvimento de soluções base- ção entre as alianças Portuguesas e Alemã para a de- adas na utilização de materiais compósitos. finição de um plano de acção conjunto para os próximos quatro anos. O INEGI assumiu a responsabilidade pela coordenação da actividade a desenvolver no âmbito da PAM e entre a PAM e a aliança Alemã. Agência de Energia do Porto - AdE Porto associação sem fins lucrativos, liderada pela Câmara Grupo de Dispositivos Médicos e Farmacêuticos Municipal do Porto, que reúne mais 21 membros. O INEGI tem acompanhado a actividade do Grupo Tem como objectivo estudar e aplicar soluções ener- de Dispositivos Médicos e Farmacêuticos, que reú- geticamente mais eficientes na região do Porto. Na ne as principais Instituições do SCT da região Norte fase de arranque a sua intervenção incide em uni- e várias empresas procurando, assim, explorar as dades municipais grandes consumidoras de energia, oportunidades que este sector começa a proporcio- nomeadamente edifícios, iluminação pública e rede nar. As competências do Instituto na área dos ma- de transportes. O trabalho de colaboração com a teriais metálicos e compósitos, engenharia de pro- AdEPorto realizado durante 2007 permitiu identifi- cessos e engenharia de produto poderão constituir car um conjunto de iniciativas em que o INEGI esta- um contributo importante para o desenvolvimento rá envolvido, algumas das quais, já se concretizaram de um cluster nesta área. A Agência de Energia do Porto (AdEPorto) é uma em projectos que estão em curso. Visita dos Associados da AEP ao INEGI Participação do FÓRUM MANUFUTURE PORTUGAL sita dos Associados desta prestigiada Associação O INEGI participa no FÓRUM MANUFUTURE Empresarial ao INEGI. Esta iniciativa teve como ob- PORTUGAL que visa reforçar a capacidade da in- jectivos dar a conhecer o INEGI às empresas asso- dústria portuguesa influenciar as políticas Europeias ciadas da AEP que ainda desconheciam o Instituto de apoio ao desenvolvimento industrial. O FÓRUM e criar novas oportunidades de cooperação entre o MANUFUTURE PORTUGAL integra a Plataforma INEGI e as empresas. Em parceria com a AEP foi promovida uma vi- Europeia MANUFUTURE que tem desempenhado um papel determinante na definição das políticas e Colaboração com a CCDRN programas de apoio ao desenvolvimento da Indústria O INEGI integra a Comissão de Acompanhamento Europeia. A cidade do Porto recebeu em Dezembro do Plano de Acção para a Inovação do Programa o MANUFUTURE’ 2007 Conference, evento no qual NORTE 2015 da responsabilidade da Comissão o INEGI colaborou e participou activamente. de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte. No âmbito desta Comissão o INEGI tem vin- Programa MIT Portugal do a dar o seu contributo para a definição dos pla- Prosseguiu em 2007 a colaboração do INEGI no nos de acção para a promoção do desenvolvimento programa MIT Portugal particularmente no âmbi- da região norte de Portugal, inseridos na vertente to do programa EDAM – Engineering Design and Regional do QREN. acções internas estruturantes Construção das Novas Instalações Operação de Aumento do Património Associativo Projecto FORMINOV Novo Sistema de Informação e Gestão Investimento Estratégico Implementação do Sistema de Gestão da Qualidade acções internas estruturantes 33 Construção das Novas Instalações O projecto de construção das novas instalações dominou em grande medida o esforço de melhoria das condições estruturais da Instituição. Depois de um arranque mais lento que o esperado, devido essencialmente às condições atmosféricas adversas, prosseguiram em 2007 e em ritmo acelerado as obras de construção das novas instalações. A conclusão da obra, que inicialmente estava prevista para Dezembro de 2007, teve que ser adiada para o final do primeiro trimestre de 2008. Contribuíram para este deslizamento do prazo de conclusão, para além das dificuldades já mencionadas no arranque da obra, a necessidade de se proceder a alguns ajustes na parte laboratorial para adaptação a novas realidades e a correcção de imprecisões existentes no projecto. Em paralelo com a obra prosseguiram as negociações entre a Universidade do Porto e o proprietário de um terreno contíguo àquele onde estão implantadas as novas instalações com o objectivo de se conseguir um acordo que permita anexar este terreno ao existente. A anexação deste terreno é essencial para o INEGI dado que o terreno onde as novas instalações estão implantadas não possui espaço para parqueamento de veículos. Em Setembro de 2007 foi celebrado um acordo de permuta de terrenos entre a Reitoria da Universidade do Porto e o proprietário do terreno contíguo. Para a concretização do acordo é necessária a aprovação do Ministério da Ciência Tecnologia e Ensino Superior e da Direcção Geral do Património. Até à data ainda não foi possível obter uma deliberação das entidades públicas sobre este assunto. Na parte final do ano iniciou-se o trabalho de planeamento do processo de mudança para as novas instalações. O INEGI possui um vasto conjunto de laboratórios, alguns equipados com equipamento pesado, que implica um processo complexo e dispendioso de mudança. Para garantir uma melhor eficiência e minimizar o impacto do processo 34 de mudança para as novas instalações no desenrolar da actividade do Instituto foi criada uma equipa dedicada à gestão, planeamento e execução de todas as tarefas relacionadas com a mudança para as novas instalações. A equipa dedicada a este projecto é composta por um núcleo duro de uma dezena de pessoas que têm ocupado uma parte muito significativa da sua disponibilidade nesta tarefa. Todas as actividades relacionadas com as novas instalações têm exigido um grande volume de tra- ¬¬ Potenciar a Inovação Regional ¬¬ Protecção da Propriedade Intelectual ¬¬ Valorização da Oferta de I&D ¬¬ Comportamento Organizacional ¬¬ Balanced Scorecard ¬¬ Divulgação da Ciência ¬¬ Processos Criativos ¬¬ Metodologias de Planeamento Estratégico e Benchmarking ¬¬ Marketing Institucional balho e uma grande dedicação absorvendo uma parte muito significativa da disponibilidade dos quadros de topo da Instituição. Esta situação provocou, naturalmente, uma redução da disponibilidade para a promoção da actividade de IDI e, em alguns casos, algumas dificuldades de resposta às solicitações do mercado. Operação de Aumento do Património Associativo Prosseguiu a Operação de Aumento do Património O projecto terminará no primeiro trimestre de Associativo, iniciada em 2006. Durante o ano em apre- 2008 com a realização de duas missões de bench- ço aderiram ao núcleo de Associados do INEGI mais marking, uma à região de Oxford na Inglaterra e 19 instituições, elevando o total de Património subscri- outra à Finlândia. to no âmbito desta operação para 725.000 euros. O número de Associados Efectivos subiu para 61. A adesão por parte das empresas à Operação de Aumento Novo Sistema de Informação e Gestão de Património Associativo excedeu as expectativas iniciais, sinal da confiança que as empresas depositam Prosseguiu o investimento na melhoria da infra-es- no INEGI e do reconhecimento da sua missão. trutura informática e no desenvolvimento de um novo Sistema de Informação e Gestão da Instituição. Projecto FORMINOV Este projecto, que consideramos essencial para aumentar de forma significativa a eficiência da organi- Deu-se continuidade ao projecto em parceria zação, foi lançado há cerca de dois anos em parce- com o INESC Porto, IBMC, INEB, IPATIMUP, PIEP e ria com uma empresa fornecedora de soluções de TecMinho, financiado pela CCDRN, para formação software para gestão. Por razões totalmente alheias e desenvolvimento de competências nas áreas de ao INEGI, o projecto sofreu um deslizamento de um gestão da inovação e valorização dos resultados da ano em relação ao prazo previsto para a entrada I&D. Durante o ano em apreço decorreram um con- em funcionamento da nova aplicação. Os primei- junto de acções de formação dirigidas aos quadros ros módulos desta solução integrada para a gestão de topo e quadros de segunda linha das Instituições da Instituição entrarão em funcionamento no iní- parceiras neste projecto, designadamente: cio de 2008. acções internas estruturantes 35 Investimento Estratégico Estes investimentos são enquadrados no âmbito da Medida 5.1A do PRIME (Medida de Apoio às Procedeu-se a um plano de investimentos estraté- Actuais Infra-estruturas Tecnológicas, da Formação gicos para o reforço da capacidade competitiva da e da Qualidade). Instituição que incluiu o desenvolvimento de novas competências, a melhoria dos meios técnicos de suporte às actividades de I&D e o reforço da capaci- Implementação do Sistema de Gestão da Qualidade dade na prestação de serviços de I&D às empresas. Entre as áreas abrangidas por estes investimentos A equipa que tem vindo a desenvolver o projec- estão as seguintes: to de implementação de um Sistema de Gestão da ¬¬ Desenvolvimento de novos processos de fundição de ligas de titânio; ¬¬ Desenvolvimento de materiais compósitos avançados; ¬¬ Meios laboratoriais para produção de peças em materiais compósitos para aplicações aeroespaciais; ¬¬ Reforço da capacidade de cálculo numérico para apoio à actividade de engenharia e desenvolvimento de produto. Qualidade, segundo a norma ISO 9001:2000, concluiu a fase de elaboração da documentação de suporte a este Sistema no final de 2007. Tal como o projecto de implementação do novo Sistema de Informação e Gestão, também este projecto sofreu um deslizamento considerável. Devido ao esforço necessário para levar a cabo o processo de mudança e adaptação da organização às condições das novas instalações este projecto só será retomado no segundo semestre de 2008. resumo da actividade de iDI e consultoria Aeronáutica e Espacial Consultoria Tecnológica Desenvolvimento Sustentável Energia Eólica Engenharia e Desenvolvimento de Produto Óptica e Mecânica Experimental Sistemas de Informação Tecnologias de Fundição, Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido de Ferramentas Tecnologias na Área dos Materiais Compósitos Tecnologias para a Exploração do Mar Tribologia, Vibrações e Manutenção Industrial Laboratório de Reacção ao Fumo e Fogo Organismo de Normalização Sectorial Formação Lista de Projectos em Curso em 2007 com Co-Financiamento Público resumo da actividade de IDI e consultoria 39 As competências do INEGI são competências aplicáveis de forma horizontal a todos os sectores industriais e a alguns sectores de serviços. O INEGI posiciona-se assim como fornecedor de soluções tecnológicas aplicadas a uma grande diversidade de situações. Há contudo, um conjunto de domínios de aplicação em que a Instituição tem apostado de forma estruturada para tornar o seu contributo mais efectivo no desenvolvimento da indústria. Apresentamos de seguida um resumo dessa actividade. AERONÁUTICA E ESPACIAL O sector Aeroespacial é um dos sectores onde o INEGI fez uma forte aposta alicerçada essencialmente nas suas competências na área dos Materiais Compósitos, Mecânica Experimental e Desenvolvimento de Produto. O trabalho tem sido Aerospace e Contraves, tem como objectivo desen- desenvolvido sobretudo em torno da integridade volver materiais compósitos híbridos (metal - carbo- estrutural, desenvolvimento de metodologias de no) para aplicações em juntas sobrecarregadas. O projecto e dimensionamento de estruturas em ma- papel do INEGI é o de executar as análises e simula- teriais compósitos. Em 2007, além de se ter dado ções necessárias para avaliar o desempenho destes continuidade a vários projectos iniciados em anos materiais. Estão a ser utilizadas ferramentas e méto- anteriores, foram aprovados mais dois projectos dos desenvolvidos pelo INEGI em projectos anterio- com a Agência Espacial Europeia (ESA) e seis candi- res e novas técnicas estão a ser adaptadas para lidar daturas aguardam a resposta dos avaliadores desta com as particularidades das juntas híbridas. organização. Duas destas candidaturas foram apresentadas ao Programa Bepi-Colombo para fornecimento de hardware de voo. POSH – Projecto de Modelação de Placas e Cascas Porosas Além da colaboração com a Agência Espacial O objectivo deste projecto com a ESA e lidera- Europeia (ESA), merece também especial destaque do pela HPS na Alemanha é o de desenvolver mo- a colaboração com a NASA e com o sector aeronáu- delos matemáticos mais precisos para prever a res- tico Europeu. posta vibro-acústica de estruturas porosas baseadas em materiais compósitos com tecido triaxial. A car- BOJO – Projecto de Melhoramento da Capacidade de Carga para Juntas Mecânicas em Compósitos Avançados go do INEGI está a execução dos ensaios termoelásticos em amostras, usando para tal o sistema de Shearography desenvolvido pelo Laboratório de Continuou em 2007 o projecto para a ESA, lide- Óptica e Mecânica Experimental. No final do projec- rado pela DLR - Agência Espacial Alemã, intitula- to serão realizados ensaios vibro-acústicos numa an- do BOJO - Increase of Bolted Joint Performance for tena fabricada com este tipo de material. Estes en- CFRP Structures. Este projecto, no qual participam saios serão efectuados com o apoio do Laboratório também a HPS, Kayser - Threde, CASA Espacio, MT de Acústica da FEUP. 40 NACO - Projecto na Área dos Nanocompósitos PARMAX New Thermoplastic based composites for hi- Aprovado no final de 2006 no âmbito do pro- ghly demanding space applications é um projecto grama GSTP-General Support and Technology em parceria com o PIEP e a Universidade do Minho Programme da ESA, o projecto NACO – Non- que visa o desenvolvimento de novos materiais para conventional matrix/carbon nanotube composites, aplicações espaciais. pretende estudar a utilização de compósitos de ma- Financiado pela ESA, este projecto designado por triz orgânica e inorgânica reforçadas com nanotu- PARMAX tem como objectivo estudar, desenvolver bos de carbono. e optimizar a fabricação de um novo material usan- O projecto é liderado pela HPS na Alemanha do towpregs de carbono/PARMAX. e conta com a participação da Austrian Research Os compósitos Carbono/PARMAX obtidos por Centers, Future Carbon, EADS, PIEP, entre outras estes processos, serão testados com objectivo de se empresas e institutos. As intervenções do INEGI es- avaliar a viabilidade da sua utilização em compo- tão concentradas no início do projecto, com uma re- nentes estruturais no espaço. visão do estado da arte, e no final com a realização de ensaios de caracterização dos nanocompósitos. Damage Tolerance of Cryogenic Ressure Vessels O projecto Damage Tolerance of Cryogenic Pressure Vessels, liderado pela empresa alemã MT - Aerospace é financiado pela Agência Espacial Europeia e tem como objectivo estudar a utilização de ligas de alumínio-lítio em tanques criogénicos. O papel do INEGI, neste projecto aprovado durante o ano de 2007, será a realização de ensaios de fadiga em juntas obtidas por “Friction Stir Welding” neste material. resumo da actividade de IDI e consultoria 41 CONSULTORIA TECNOLÓGICA Processo de IDI (Gestão do Processo de Investigação e Desenvolvimento e de Inovação). Projecto de Reestruturação da CIFIAL A CIFIAL encontra-se num período de reestrutu- Programa FINCRESCE ração, deixando de apostar na venda de produtos O Programa FINCRESCE é um programa desen- isolados como torneiras, sanitários, ferragens e fe- volvido e financiado pelo IAPMEI cujo objectivo é chaduras, passando a fornecer um serviço integra- optimizar as condições de financiamento das em- do em duas áreas de negócio distintas: Negócio de presas que prossigam com estratégias de cresci- Casa de Banho e Negócio de Portas. mento e de reforço da sua base competitiva. As duas novas áreas de negócio encontram-se Os destinatários deste programa são PMEs líder, alinhadas com a estratégia de reestruturação in- empresas que pelas suas qualidades de desempe- terna que visa a uma adaptação industrial a este nho e perfil de risco se posicionem como motor da novo posicionamento no mercado, para além de ter economia nacional em diferentes sectores de activi- como finalidade aumentar as receitas e melhorar a dade, prosseguindo estratégias de crescimento e li- produtividade do grupo. derança competitiva. O INEGI, em parceria com o INESC-Porto, está a Neste contexto foram efectuados exercícios de participar no Projecto de Reestruturação da CIFIAL Benchmarking às empresas seleccionadas de forma a através da realização de um plano de colaboração efectuar o levantamento da situação actual e propor que se divide por vários projectos. Em 2007 arran- possíveis acções de melhoria, rumo à excelência. caram dois projectos no âmbito da Reorganização Este programa visa incentivar estratégias empre- da Estratégia Industrial e da Reorganização dos sariais alinhadas com as prioridades da política eco- Processos de Negócio. nómica, favorecendo dinâmicas de crescimento e No âmbito da Reorganização da Estratégia de afirmação nos mercados, bem como o fortale- Industrial, o INEGI está a apoiar o desenvolvimen- cimento da estrutura empresarial através da con- to de um novo modelo industrial e sua implemen- solidação de lideranças sectoriais. O Programa visa tação, recorrendo a ferramentas de simulação dos ainda estimular a eficiência do processo de interme- processos produtivos e logísticos das diferentes fa- diação bancária e o alargamento do mercado de ca- mílias de produtos. pitais a empresas de dimensão intermédia e, desde Relativamente à Reorganização dos Processos logo, preparar estas empresas para o novo modelo de Negócio, o INEGI está a actuar nas vertentes de de gestão do financiamento, decorrente da entrada Engenharia de Produto e Processo e na Definição do em vigor do Acordo de Basileia II. 42 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Desde o início da década de 90 que o INEGI tem vindo a desenvolver uma importante actividade na área das energias alternativas (e, de entre estas, com particular ênfase na energia eólica e no vector energético Hidrogénio), na área da racionalização dos consumos energéticos e na área ambiental. Em 2005 o Instituto decidiu alargar o âmbito da sua intervenção, incorporando outras áreas intimamente ligadas a estas, passando a posicionarse como fornecedor de soluções tecnológicas no âmbito do Desenvolvimento Sustentável. Este reposicionamento decorreu da percepção de que, para além das áreas tradicionais de actuação, há um mercado (cada vez com maior importância e dimensão) passível de ser servido pelo INEGI (caso de outras energias alternativas, como os biocombustíveis, a fotovoltaica, a biomassa) ao mesmo tempo que o Instituto possui um conjunto de outras competências que, não se inserindo nesta área, são igualmente relevantes para o desenvolvimento de soluções nesta área (caso do desenvolvimento de produto e dos novos materiais baseados na reciclagem de produtos). Realizaram-se durante o ano em apreço um conjunto de iniciativas com vista à elaboração de projectos envolvendo de forma integrada as competências do INEGI/FEUP no desenvolvimento de soluções para problemas ambientais. Apresenta-se de seguida um resumo dessas acções. EDEN - Endogeneizar o Desenvolvimento de Energias Novas O projecto EDEN tem como objectivo global dinamizar a criação de uma plataforma tecnológica nacional que possibilite a maximização das oportunidades, para a economia e tecnologias nacionais, resultantes da emergência da Economia do Hidrogénio. Tratase de um projecto mobilizador liderado pela SRE – Soluções Racionais de Energia e, para além do INEGI, conta com a participação de outras entidades do SCTN, nomeadamente o INETI e IST, e de empresas com interesse no sector da energia. Envolve várias áreas tecnológicas do INEGI cujo contributo se centra nos seguintes áreas: ¬¬ Apoio à coordenação geral do projecto; ¬¬ Realização de aplicações de demonstração de utilização de pilhas de combustível; ¬¬ Desenvolvimento de tecnologias de suporte à utilização do hidrogénio como vector energético; ¬¬ Desenvolvimento de reservatórios de alta pressão por enrolamento filamentar para armazenamento de hidrogénio; ¬¬ Desenvolvimento de sistemas de monitorização estrutural para os mesmos reservatórios baseados em tecnologia óptica; ¬¬ Participação na realização de um “roadmap” para a sociedade do hidrogénio, incluindo as vertentes das infra-estruturas para o desenvolvimento do hidrogénio, identificação de centros de consumo e distribuição, análise de recursos e das infra-estruturas de produção e distribuição. resumo da actividade de IDI e consultoria 43 LUCIS – Demonstração de Pilhas de Hidrogénio em Ambiente Real Na sequência da parceria existente com a SRE – Soluções Racionais de Energia, SA, o INEGI tem vindo a desenvolver um projecto apoiado pelo PRIME através do seu programa DEMTEC – Sistema de Incentivos à Realização de Projectos-piloto relativos de poeiras inaláveis, amostragem de poeiras respi- a Produtos, Processos e Sistemas Tecnologicamente ráveis, e medição de níveis de pressão sonora – cri- Inovadores. Este projecto, designado por “LUCIS – tério de exposição máxima. Demonstração de Pilhas de Hidrogénio em Ambiente A entrada em vigor de nova legislação em matéria Real”, visa, como o nome indica, realizar acções de de avaliação de poluentes gasosos veio estabelecer demonstração do funcionamento de pilhas de com- novos parâmetros a determinar, nomeadamente os bustível em aplicações diversas. Para o efeito selec- compostos orgânicos voláteis não metânicos. A ca- cionaram-se seis demonstradores e estabeleceu-se pacidade do LCA foi reforçada em 2007, com a aqui- uma parceria com o INETI – Instituto Nacional de sição de um eliminador catalítico externo de hidro- Engenharia e Tecnologia Industrial. O projecto de- carbonetos não metânicos, que permite dar resposta corre desde 2007 e prolongar-se-á até ao final do às solicitações de determinação deste poluente. primeiro semestre de 2008. De entre a vasta actividade realizada nesta área destacamos a seguinte: Laboratório de Caracterização Ambiental Em 2007, a caracterização de efluentes gasosos, a medição de ruído e a avaliação das condições ambientais nos postos de trabalho continuaram a ser as três áreas de intervenção do LCA – Laboratório de Caracterização Ambiental do Instituto. O LCA, que já tinha acreditados 8 ensaios no âmbito dos efluentes gasosos e dois ensaios de ruído, solicitou a extensão da acreditação, de acordo com norma NP EN ISO/IEC 17025, para a amostragem ¬¬ Estudos de dimensionamento das chaminés, tendo em conta as características dos efluentes gasosos e a existência de obstáculos na sua vizinhança. ¬¬ Conclusão do projecto PRERESI – Prevenção de Resíduos Industriais. Neste ano, a participação do INEGI prendeu-se com colaboração no estudo de um caso da empresa Toyota Caetano Portugal e elaboração do manual para a prevenção de resíduos. ¬¬ Colaboração com a SONAE INDÚSTRIA, SGPS, SA, com vista à selecção da solução de tratamento mais adequada dos efluentes líquidos das Unidades de Produção de MDF. O estudo, que abrangeu dez unidades, contou com a colaboração do LSRE - Laboratory of Separation and Reaction Engineering da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. ¬¬ Em colaboração com o sector da eólica, foram efectuados estudos de caracterização da situação de referência do descritor ambiente sonoro e simulação de ruído previsto em receptores identificados durante a fase de exploração de dois projectos de Parques Eólicos. 44 Gestão de Energia Nos últimos anos o INEGI investiu também na Depois do interesse gerado pelas energias re- criação de um grupo especialmente dedicado à nováveis, em especial pela energia eólica, a eco- área da eficiência energética em edifícios, prepa- nomia procura novas metas e desafios. A menor rando-se para actuar neste mercado numa po- maturidade das outras tecnologias ligadas ao sição de elevado conteúdo técnico-científico e aproveitamento de energia de fonte renovável, como parceiro privilegiado daqueles que procurem tem vindo a dificultar o aparecimento de novas de forma efectiva a certificação energética como áreas de negócio que possam juntar-se à eólica meio para atingirem elevados níveis de eficiência como motor de uma economia que se pretende energética. A participação em projectos europeus centrar cada vez mais na ecologia, no ambiente como o Auditac, ou o Harmonac são evidências da e na energia. aposta do INEGI na detenção de elevado nível de Há muito apontada como essencial para a sus- conhecimento técnico-científico e das boas práti- tentabilidade do sistema energético, a eficiência cas utilizadas nesta matéria a nível europeu e que energética perfila-se como o grande objectivo deve agora disponibilizar, sob a forma de serviços, para os próximos anos das autoridades nacionais à comunidade em geral. e comunitárias e como instrumento de uma po- Um dos projectos realizados consistiu na análise lítica energética. As expectativas são elevadas, do sistema de co-geração da CONTINENTAL, nome- esperando-se na aplicação de medidas concre- adamente com especial enfoque na linha de vapor. tas como as previstas na nova regulamentação Foram propostas diferentes soluções para a optimi- energética (RCCTE e RSECE), economias da or- zação do sistema e para aquisição de novos com- dem dos 30%. ponentes, tendo sido feito o acompanhamento das O INEGI, através da sua Unidade de Energia e reuniões da CONTINENTAL com os fornecedores Ambiente tem apostado desde sempre num traba- de equipamento de medição de caudais de vapor. lho sério de apoio à Indústria na vertente da efici- Como resultado deste trabalho, a CONTINENTAL re- ência energética efectuando trabalhos com elevado estruturou a sua linha de vapor da unidade de co- valor acrescentado e não cedendo à natural pressão geração, adquirindo e instalando os componentes do mercado para aligeirar os trabalhos de audito- aconselhados. Com as novas soluções conseguiu-se ria de energia. uma poupança energética significativa. resumo da actividade de IDI e consultoria 45 ENERGIA EÓLICA Para além destas actividades, o INEGI vem operando também um conjunto de processos de veri- O planeamento e a operação da mais vasta rede ficação de garantias de produção de parques eóli- de estações de medida estabelecida em Portugal, cos. Em 2007 esta actividade expandiu-se de forma com o objectivo específico de estudar as caracte- muito significativa com a implementação do pro- rísticas do vento, visando o seu aproveitamento cesso em vários parques eólicos dos quais se des- como fonte de energia, permitiram ao INEGI adqui- tacam pela sua dimensão os do Caramulo e Pinhal rir uma assinalável experiência e reunir informação Interior. Ainda em 2007 foi adjudicado ao INEGI o de grande valia para a identificação de locais com acompanhamento de mais dois parques eólicos de condições favoráveis e para a caracterização do re- grande dimensão, o Parque Eólico do Alto Minho I curso eólico. e o Parque Eólico de Arada Montemuro. A dimensão da base de dados de que o Instituto Assim, actualmente o INEGI acompanha através é depositário, é atestada pelos números que se se- de processos de verificação de garantias, 18 par- guem, reflectindo os volumes do trabalho efectua- ques eólicos que perfazem uma potência instala- do e da informação que detém: da de 461 MW. Estão em construção no momento ¬¬ Foram instaladas desde 1991, 477 estações de medição das características do vento. ¬¬ O INEGI opera actualmente cerca de 180 estações de medição. ¬¬ A rede de estações operada directamente, cobre todo o território de Portugal continental, sendo operadas algumas estações na Madeira e uma nos Açores. ¬¬ Para além das estações operadas directamente, o INEGI participou, quer fazendo o tratamento de dados, quer utilizando-os na realização de estudos diversos, em medições efectuadas em mais de 70 outros locais. ¬¬ Recentemente, acompanhando a internacionalização da actividade de alguns clientes, o INEGI estendeu a sua actividade a países como Espanha, Itália, Bulgária e Hungria, encontrando-se a gerir campanhas de medição de recurso eólico em alguns destes países. mais 4 parques em que o INEGI está já a efectuar montagens no sentido de efectuar o respectivo acompanhamento. Após a respectiva montagem o INEGI estará a acompanhar o funcionamento de 22 parques eólicos que perfazem uma potência instalada de 847 MW. No âmbito da sua actividade o INEGI desenvolveu, baseado nos procedimentos da MEASNET, a metodologia para a medição da curva de potência de geradores eólicos. Esta metodologia compreende duas fases, constituindo a primeira uma calibração do local onde será instalado o aerogerador e a segunda a medição da curva de potência do aerogerador propriamente dita. Localização das estações operadas em Portugal Continental pelo INEGI. 46 EPREV - Previsão da Produção Eléctrica de Base Eólica Sob a forma de um contrato de agrupamento complementar de empresas (EPREV - ENERNOVA, FINERGE, GALP POWER, GENERG, EDF EN, TECNEIRA E TELENER), este projecto tem como parceiros, para além do INEGI, o INESC- Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, a FEUP – Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Mapa europeu onde se assinalam as estações operadas pelo INEGI o ICAT - Instituto de Ciência Aplicada e Tecnologia e o IM - Instituto de Meteorologia. O objectivo deste projecto é o de desenvolver modelos de previsão de produção de energia eléctrica de base eólica. Avaliação do Potencial de Energia Eólica no Continente Com a REN – Rede Eléctrica Nacional, o INEGI realizou em 2007 um projecto para actualizar a avaliação do potencial de energia eólica no Continente, incluindo uma ampliação dos modelos históricos de tempo de entrega de energia eólica. Planos Regionais de Ordenamento do Território As competências do INEGI na matéria da energia eólica foram utilizadas para estudos de ordenamento do território. Com as respectivas comissões de coordenação regionais o INEGI, em conjunto com a FGT – Fundação Gomes Teixeira, apoiou a realização dos Planos Regionais de Ordenamento do Território com trabalhos de avaliação do potencial eólico das regiões do Norte, Oeste e Vale do Tejo. resumo da actividade de IDI e consultoria 47 ENGENHARIA E DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO No seguimento do trabalho realizado em 2006, finalizou-se o subsistema de controlo de temperatura dos circuitos electrónicos de aquisição de dados, integrados nas cabeças detectoras. As competências em Engenharia e Desenvolvimento Em 2007, o sistema robótico de posicionamen- do Produto, são consideradas pelo INEGI como es- to das cabeças detectoras foi alvo de desenvolvi- senciais para concretizar a mudança do modelo mentos significativos, estando muito perto da sua competitivo da indústria nacional. Esta, é presen- conclusão. O aperfeiçoamento deste sistema culmi- temente uma das áreas mais importantes do INEGI nou com a fase de integração, decorrida durante o cobrindo de forma integrada a vertente da enge- mês de Abril, com a montagem e teste da electróni- nharia, as áreas relacionadas com a gestão e organi- ca de aquisição nos componentes cuja concepção, zação da actividade de desenvolvimento de produto projecto, fabrico e montagem é da responsabilida- numa empresa, o desenvolvimento de metodolo- de do INEGI. gias estruturadas, gestão de projectos e articula- Prevê-se que durante o ano de 2008, o projec- ção da actividade com as outras áreas funcionais to PET seja integrado nas instalações do Hospital da empresa. Outra vertente muito importante a que o INEGI tem dado particular atenção é a vertente das ferramentas de suporte à actividade de desenvolvimento de produto, como sejam as ferramentas para a modelação, CAD – “Computer Aided Design”, ferramentas para dimensionamento estrutural, CAE – “Computer Aided Engineering”, e ferramentas para a simulação de processos de produção. Em 2007 foi realizado um investimento em hardware para simulação numérica com o objectivo de aumentar significativamente a capacidade de cálculo e permitir abordar projectos de complexidade acrescida. A solução escolhida tem como base uma tecnologia de “Grid Computing” o que permite uma utilização dinâmica dos recursos e a escalabilidade desejável para as so- Garcia da Orta em Almada, para a realização dos licitações do Instituto nesta área específica. PET II – Equipamento para Mamografia Utilizando Tecnologia PET O INEGI em colaboração com o TagusPark, LIP, IBEB, IBILI, INOV, INESC-ID e Hospital Garcia da Orta deu continuidade ao desenvolvimento de um sistema PET Mamografia, envolvendo cerca de 40 investigadores. Usufruindo das suas competências ao nível da automação, controlo e projecto mecânico o INEGI assegurou o desenvolvimento dos subsistemas de climatização e robotização do equipamento. primeiros ensaios clínicos, para que desta forma se proceda à validação da tecnologia. 48 Projecto de Implementação de um Sistema de Travagem de Emergência para os Carros Eléctricos da STCP VapoMAQ - Máquina Automática para Cozinhar Alimentos a Vapor O INEGI em colaboração com as empresas PROHS Durante o ano de 2007 foi finalizado o projecto – Equipamentos Hospitalares e Serviços Associados de implementação dos travões electromagnéticos e a JSM na fabricação de protótipos, desenvolveu de emergência nos carros eléctricos rígidos, com a o projecto VapoMAQ - Máquina Automática para entrega de toda a documentação. Neste momen- Cozinhar Alimentos a Vapor, que utiliza como mé- to a STCP já efectuou a montagem da maioria das todo de cozedura vapor sobreaquecido a tempera- unidades, pelo que, a quase totalidade dos Carros turas superiores a 110 ºC. A inovação do produ- Eléctricos que efectuam serviço público já funcio- to não resulta da utilização de qualquer tecnologia nam com este tipo de travões. emergente, mas configura antes um modelo de inovação baseado na fusão de tecnologias já existentes e devidamente comprovadas noutros produtos e/ou sectores industriais. Neste caso trata-se de fundir o know-how existente no fabrico e comercialização de panelas de pressão e as tecnologias utilizadas na produção de autoclaves de esterilização a vapor de produtos hospitalares e outros. Também durante o ano de 2007 foi finalizado o projecto de implementação dos travões electromagnéticos de emergência no carro eléctrico número 287, “Belga” de duplo bogie, com a montagem do sistema efectuada pelo INEGI, e entrega de toda a documentação. resumo da actividade de IDI e consultoria 49 LITEBUS – Modular Lightweight Sandwich Bus Bosch Termotecnologia, SA Prosseguiu em 2008 a colaboração com a Bosch Continua o projecto LITEBUS, um projecto do 6º Termotecnologia, SA (antiga VULCANO) em vários Programa Quadro da Comissão Europeia liderado projectos relacionados com o desenvolvimento de pelo INEGI. Neste projecto pretende-se desenvolver esquentadores. uma nova tecnologia para a produção de autocar- Esta colaboração envolve competências multidis- ros de passageiros e respectivos bancos usando no- ciplinares nas áreas da combustão, projecto mecâ- vos materiais. O desenvolvimento desta tecnologia nico, automação, instrumentação e controlo, tra- de produção envolverá áreas que vão desde o de- balho de metais em chapa, mecânica experimental sign, à corrosão, resistência, reparação ou impacto e vibrações utilizando ferramentas computoriza- ambiental dos materiais a serem usados. O projec- das de apoio à engenharia. Envolve ainda a capa- to, que foi iniciado em Outubro de 2006 e se es- cidade de construção de protótipos de peças, fer- tenderá por 3 anos, conta com a participação da ramentas e produtos para ensaios experimentais e Italdesign, PUK, Oxford University, CIMNE, UPM, de campo. PoliMi, KTH e Caetano Bus. 50 ÓPTICA E MECÂNICA EXPERIMENTAL Durante o ano de 2007, o Laboratório de Óptica e Mecânica Experimental (LOME) do Instituto procurou reconfigurar-se no sentido de responder aos novos desafios que se adivinham. Com o crescente interesse em torno das áreas de investigação relacionadas com a saúde, antevê-se uma necessidade de técnicas experimentais que possam dar resposta aos problemas que vão surgindo nesta área. Nesse sentido o LOME estabeleceu uma parceria com as Faculdades de Medicina Dentária e do Desporto e organizou um Simpósio de Biomecânica no 7º Congresso da APAET, acções que permitiram reunir um conjunto de trabalhos de investigação de grande relevância. De referir, que o LOME tem vindo a procurar posicionar-se como prestador de serviços à emergente indústria nacional criada para construir geradores eólicos e marítimos. A larga experiência em mecânica experimental, assim como o desenvolvimento de técnicas de inspecção não destrutiva e de controlo de forma, poderão constituir uma importante mais valia na prestação de serviços a estas indústrias. permitiu aplicar sobre a estrutura, cargas semelhantes às de serviço. No âmbito deste projecto foi adquirido um sistema de telemetria dedicado que permite a aquisi- PR3 – 200 Construção de Protótipo Físico e Funcional de Projecto ção simultânea de três canais via rádio. Este siste- Este projecto consistiu em demonstrar, através de um protótipo físico e funcional, todo o trabalho de desenvolvimento e investigação que foi feito pela AJP Motos e cujo conhecimento foi transferido para a AJP Inovação. Esse trabalho de desenvolvimento passou pela apresentação em Milão do protótipo com um motor Suzuki, que traçava as linhas orientadoras do design dos novos modelos e também pelo trabalho realizado com vista a cumprir as nor- a utilização normal do motociclo e será brevemen- mas anti-poluição Euro 2 e Euro 3. da geometria externa das galetes dos transforma- ma já foi utilizado para recolher informação durante te utilizado em ensaios de estrada sob solicitações severas. Desenvolvimento de Sistema de Controlo Dimensional sem Contacto Por encomenda da EFACEC iniciou-se um projecto para o desenvolvimento de um sistema de controlo dimensional, sem contacto, para verificação Neste projecto o LOME esteve envolvido na veri- dores. Neste trabalho foi seleccionado um sistema ficação do cálculo estrutural do quadro em aço sol- de triangulação laser, que integrado no autómato dado e do braço de suspensão traseiro produzido de controlo do processo produtivo, permite contro- em fundição de alumínio. Para esta verificação foi lar em tempo real a forma e dimensão da galete. O projectada e construída uma estrutura de carga que projecto será concluído em 2008. resumo da actividade de IDI e consultoria 51 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Infovini – Vinhos de Portugal O Infovini – Vinhos de Portugal (www.infovini. com) é um projecto que foi financiado a 50% pelo Programa Operacional Sociedade do Conhecimento (POS_Conhecimento) e que tem como objectivo ser o paradigma da utilização da Internet para a divulgação e promoção do vinho português e da cultura do sector. Através de protocolos com entidades do sector vitivinícola, o Infovini disponibiliza informação sobre os vinhos das mais importantes regiões vitivinícolas do país, instituindo-se como a base de dados de vinhos portugueses mais completa acessível na Internet. A informação sobre as marcas é integrada no portal vinhos a partir das bases de dados dos organismos vitivinícolas, sendo esta sincronização de dados feita com uma periodicidade mensal. Instituto dos Vinhos do Douro e Porto Douro e Porto (Medida Simplex 293/06); ¬¬ Emissão electrónica e certificada de boletins de Análise dos laboratórios do IVDP (Medida Simplex 296/06) ¬¬ IVDP Intranet - Durante o ano de 2007 foi criada a Intranet do IVDP, que consiste numa plataforma informática baseada em Tecnologias Web de modo a permitir o acesso a dados internos numa interface amigável. ¬¬ IVDP Extranet - Para optimizar as tarefas de gestão da Área de Operadores (zona de acesso restrito a produtores de vinho do Douro e Porto) foi desenvolvida a Extranet do IVDP que possibilita aos operadores efectuar declarações de vendas, consultas de contas correntes, emitir certificados de análise, entre outras funções. icBench - Desenvolvimento da Plataforma Informática e Criação da Imagem O projecto Indicadores de Desempenho e No âmbito da participação do Instituto dos Vinhos Produtividade - IDP cuja designação adoptada é ic- do Douro e Porto (IVDP) no Programa Simplex fo- Bench, foi concebido pela FEUP e materializada no ram desenvolvidos os seguintes projectos: INEGI através do desenvolvimento da plataforma in- ¬¬ Declaração on-line de transacções de vinhos entre operadores de vinho do Porto e/ou Douro (Medida Simplex 177/07); ¬¬ Declaração on-line de movimentos nas contas correntes de vinhos do IVDP (Medida Simplex 178/07) ¬¬ Emissão electrónica e certificada de Certificados de Denominação de Origem para vinhos do formática e criação da imagem do projecto. O icBench foi financiado pelo INCI (ex-IMOPPI) e pela AdI e o seu objectivo foi identificar e implementar um conjunto de Indicadores de Desempenho e Produtividade destinados ao diagnóstico e avaliação das diversas empresas do universo da Construção Civil – Construtores, Consultores e Comerciantes/ Fabricantes de Materiais de Construção. 52 TECNOLOGIAS DE FUNDIÇÃO, PROTOTIPAGEM RÁPIDA E FABRICO RÁPIDO DE FERRAMENTAS EUROTOOLING 21 O EUROTOOLING 21 (ET21) é um projecto integrado no 6º Programa Quadro da União Europeia, liderado pelo CENTIMFE, com a participação de 34 parceiros, dos quais 8 são portugueses. O objectivo Com o objectivo de dinamizar a actividade no pro- do ET21 é contribuir para aumentar a competitivida- cessamento de ligas reactivas para aplicações nos de da Indústria Europeia de Moldes e Ferramentas, sectores aeroespacial, automóvel e cirurgia médica, numa perspectiva integradora da inovação ao nível o Instituto adquiriu os módulos necessários para a do produto (moldes e ferramentas), das tecnologias construção de uma unidade de fusão de ligas de ti- de produção e dos serviços de elevada componente tânio. O objectivo é o de desenvolver as tecnologias tecnológica. O INEGI fruto da sua já longa experiên- que permitam ao INEGI processar ligas de titânio cia em projectos na área da prototipagem rápida e para próteses e implantes e aplicações aeronáuticas. do fabrico rápido de ferramentas, participa na acti- Esta estratégia visa também dar resposta às oportu- vidade da produção de moldes utilizando a tecnolo- nidades que a participação na Associação PeMAs e gia do “spray metal” e na formulação e caracteriza- no Grupo de Dispositivos Médicos e Farmacêuticos ção de novos materiais a incorporar nos moldes. podem proporcionar. Entretanto prosseguiu a actividade no desenvolvimento de processos de obtenção de peças complexas por fundição, fabrico rápido de ferramentas e prototipagem rápida, sendo os projectos a seguir apresentados bons exemplos do trabalho realizado. FUNDIMP – Optimização do Processo de Fundição por Contra Gravidade em Vácuo em Ligas de Alumínio de Impulsores de Turbocompressores Este projecto visa a optimização do processo de gia de produção de impulsores em alumínio foi ini- COMTICAST - Desenvolvimento do Processo de Fabrico de Impulsores para Turbocompressores em Ligas de Titânio ciado num projecto anterior, TURBOCAST. O projec- Este projecto consiste em desenvolver várias tec- to submetido ao SIME – Inovação, foi aprovado e nologias de fusão e vazamento de ligas de titânio está a ser desenvolvido na empresa ZOLLERN. em moldações cerâmicas de precisão, sejam em fundição por contra gravidade em vácuo em ligas de alumínio de impulsores de turbocompressores. Este processo de optimização industrial da tecnolo- casca e/ou em bloco, para a obtenção de impulsores de turbocompressores de alto rendimento. Estes impulsores devem permitir fazer respeitar as normas antipoluição Europeias e Americanas para os automóveis de passageiros e veículos comerciais, com particular destaque para os motores Diesel, desempenho que os actuais impulsores em ligas de alumínio não garantem. resumo da actividade de IDI e consultoria 53 Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido de Ferramentas A actividade de prototipagem rápida e fabrico rápido de ferramentas é desenvolvida em três vertentes: ¬¬ Prestação de serviços ¬¬ Investigação/Projectos ¬¬ Formação Como tem sido corrente nos últimos anos, foram prestados serviços quer em termos de protótipos metálicos (fundição por cera perdida), quer em modelos obtidos por prototipagem rápida (SLA e LOM), quer em moldes de silicone e vazamento de resinas de poliuretano. A nível de formação foram executados modelos por prototipagem rápida no âmbito das aulas leccionadas aos alunos do curso de design da Universidade Lusíada. 54 TECNOLOGIAS NA ÁREA DOS MATERIAIS COMPÓSITOS RESCOMPRE – Reservatórios Compósitos para Alta Pressão em Este projecto teve como objectivo dotar uma empresa líder no mercado nacional dos materiais compósitos de matriz termoendurecível reforçada com fibras de vidro, com meios técnicos, tecnológicos e de controlo de qualidade que lhe permitiram competir com vantagem tanto no promissor mercado nacional, como no mercado internacional dos reservatórios para armazenamento de fluidos sob pressão em materiais compósitos. Nesse sentido procedeu-se à optimização da estrutura do reservatório usando métodos avançados de cálculo e ensaios mecânicos, de fogo, de tolerância ao dano e durabilidade. proposta passava pelo projecto, desenvolvimento e teste de uma pré-fieira de injecção, que com poucas alterações às fieiras existentes, permitisse adaptar o processo tradicional. Durante dois anos foram estudadas algumas soluções, desenvolvidos protótipos, produzidos perfis com este novo método e as suas propriedades químicas e mecânicas foram testadas. Os resultados obtidos nesta investigação possibilitam que a produção de perfis pultrudidos seja encarada, a partir de agora, numa perspectiva diferente, menos poluidora e menos nociva para a saúde, sem que isto resulte em perdas das propriedades dos perfis produzidos. TELIGACOMBIO Na fase inicial da reabilitação, as propriedades mecânicas de tecido ligamentoso, como um tendão ou um ligamento, degradam-se devido à acção do líquido sinovial. Assim, a resistência da sutura é problemática durante a cicatrização da rotura do tecido, implicando a redução da mobilidade activa durante vários meses. O objectivo deste projecto consiste em desenvolver e projectar protótipos de reforços reabsorvíveis em materiais compósitos biodegradáveis, para aplicar paralelamente ao tecido suturado após rotura. Pretende-se assim obter com este dispositivo biomédico uma reabilitação mais rápida e eficaz das funções biomecânicas do tecido natural. O reforço deverá ser capaz de suportar os esforços desenvolvidos durante a locomoção, com um comportamento mecânico semelhante ao tecido natural não danificado, durante todo o período RTPultru - Aplicação da Técnica de Injecção no Processo de Fabrico de Perfis por Pultrusão de reabilitação. O ideal é obter um dispositivo cuja O RTPultru, projecto de parceria entre o INEGI e a ALTO, com o apoio da Agência de Inovação (Adi), teve como objectivo encontrar uma solução para a pultrusão, de forma a lhe retirar o habitual banho de resina, eliminando a libertação de voláteis e diminuindo os excessos de resina que se verificam neste tipo de processo produtivo. A solução se na selecção e combinação de diversos polímeros velocidade de degradação seja compatível com a cicatrização. As actividades deste projecto centrambiodegradáveis, para optimizar a compatibilidade funcional em termos de propriedades mecânicas e velocidade de degradação. A biocompatibilidade das soluções será ainda testada in vitro com a parceria da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP). resumo da actividade de IDI e consultoria 55 NM RTM Foi desenvolvido um trabalho no INEGI em par- Modelação e Prototipagem de Navio Petroleiro ceria com a Universidade de Timisoara, durante o Foi estabelecida uma colaboração com o qual foram lançadas sólidas bases para a caracteri- Departamento de Engenharia Civil (DEC) da zação dos nanoaditivos cujas propriedades magné- Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto ticas permitem controlar e alterar localmente certas (FEUP) visando a simulação à escala do processo de propriedades da resina (principalmente a viscosida- acostagem de um navio petroleiro. Com esse pro- de) sujeitando o seu fluxo a um campo magnético. pósito, foi fabricado um modelo à escala 1/100 com casco em fibra de vidro que posteriormente foi testado no tanque de ensaios do DEC. Dadas as geometrias complexas do modelo a executar, foi utilizada a tecnologia de prototipagem rápida para execução de partes do molde. Este projecto visou o desenvolvimento de um novo processo produtivo, mas que pelo facto de manter a arquitectura de moldação por transferência de resina foi classificado como RTM (Resin Transfer Molding). Com este novo processo pretendem-se fabricar peças de alto desempenho estrutural, onde a dispersão de propriedades obtidas classicamente por RTM deverá ser reduzida através do controlo do processo. Este controlo basear-se-á em alterações na viscosidade da resina induzidas pelas nanopartículas e pelos campos magnéticos. O projecto compreendeu: ¬¬ Uma caracterização mais completa dos nanofluídos magnéticos e dos nanocompósitos obtidos através deste processo, seguida da modelação do comportamento reológico do nanofluidomagnético; ¬¬ A previsão do comportamento do nanofluídos magnético durante o enchimento da cavidade através da simulação numérica, que conduziu à optimização dos parâmetros do processo, quando validado pela experiência à escala laboratorial; ¬¬ A transferência da tecnologia desenvolvida à escala industrial. 56 Reconversão de Linha de Produção de Flanges em Material Compósito senvolveu o conceito da nova linha, com recurso a Estando num profundo processo de reconver- des, novos semi-produtos para execução rápida de são dos seus processos produtivos, a PALVIDRO - pré-formas e redesenho de alguns moldes existen- Plásticos Reforçados da Bairrada, solicitou ao INEGI tes na PALVIDRO. A partir do molde-piloto, testa- a reconversão da sua linha de produção de flanges do com sucesso, foi dada formação aos técnicos em material compósito. Estas flanges são integra- da empresa estando-se agora na fase de replicação das nos produtos de contentorização e condução de das alterações a toda a linha de produção das flan- fluidos que a empresa fabrica. Iniciado em Fevereiro ges. O novo processo mostrou-se de adaptação fá- de 2007, este projecto consiste em converter o pro- cil no que respeita aos técnicos que o operam quer cesso de moldação manual das flanges num proces- do ponto de vista da funcionalidade, quer do ponto so semi-automático (RTM - Resin Transfer Molding), de vista das condições mais agradáveis de trabalho mais eficiente, mais limpo e mais fiável. O INEGI de- que dali resultam. mecanismos auxiliares de manuseamento de mol- resumo da actividade de IDI e consultoria 57 TECNOLOGIAS PARA EXPLORAÇÃO DO MAR nismos nas condições ambientais simuladas, pos- O INEGI contribui com as suas competências na pro- constitui, assim, uma solução “portátil” para sis- moção, apoio à investigação e no desenvolvimento temas hiperbáricos para uma grande variedade de tecnológico em áreas científicas relacionadas com o fluidos, dado o seu revestimento interno ser resis- mar. A constituição de parcerias com outras entida- tente a ataques químicos severos e manter inaltera- des do SCTN e empresas, para o desenvolvimento do o seu grau de biocompatibilidade. sui interfaces para pressurização, sensorização, iluminação e circulação de fluído. Este equipamento de tecnologias, sistemas de estudo do meio marí- O protótipo do sistema hiperbárico foi instalado timo e para aproveitamento do seu potencial eco- com sucesso no LabHorta (IMAR), baptizado com o nómico é uma das acções que permite ao Instituto nome SeaFloor e encontra-se em operação contí- acompanhar e contribuir para os progressos verifi- nua desde Março de 2007. cados nesta área. Desenvolvimento de Componentes para Sistemas de Aproveitamento da Energia das Ondas Desenvolvimento de Submarinos Continuou em 2007 a colaboração com o Laboratório de Sistemas e Tecnologias Subaquáticas (LSTS) do Instituto de Sistemas e Robótica (ISR). Uma equipa que reunindo competências nas áreas dos materiais compósitos e desenvolvimento de produto está a colaborar desde Setembro de 2006 num projecto da empresa MARTIFER, S.A. de Oliveira de Frades que visa o aproveitamento de energia das ondas. Este projecto inovador abre assim uma nova área de actividade para o INEGI – a participação em projectos de desenvolvimento de Desenvolveu-se um novo sistema de veículos au- grandes sistemas de geração de energia. outros veículos actualmente em desenvolvimento. tónomos de monitorização ambiental que se integra na família de sistemas de vigilância autónomos e robotizados, iniciada em 2005 com a entrega do nAUV (new Autonomous Underwater Vehicle). Em 2006, a entrega do primeiro ROV (Remotely Operated Vehicle) e duma versão modificada do nAUV, potenciaram e ampliaram este projecto para Nesta parceria, o INEGI assume o desenvolvimento Desenvolvimento de Câmara Hiperbárica - SeaFloor Em 2007 o INEGI concluiu o projecto de desenvolvimento de uma câmara hiperbárica que visa permitir a simulação, em laboratório, de condições ambientais subaquáticas até profundidades de 2000 metros, que realizou em colaboração com o CIMAR e com o IMAR dos Açores. A tecnologia de produção por enrolamento filamentar permitiu obter uma câmara extremamente leve (menos de um terço do peso das soluções metálicas convencionais) com capacidade de suportar pressões de serviço até 200 bar com durabilidades elevadas, resultado da utilização de materiais compósitos na sua constituição. A câmara, que permite ao utilizador visualizar o comportamento de orga- integral das soluções mecânicas e estruturais de todos os componentes dos veículos cujo “hardware” e sistemas de comando é definido e integrado pelo LSTS. Este projecto faz uso, portanto, das capacidades de projecto, prototipagem, fabrico e ensaios mecânicos que o INEGI integra. 58 TRIBOLOGIA, VIBRAÇÕES E MANUTENÇÃO INDUSTRIAL dissipação de energia como um factor importante durante o processo de desenvolvimento da engrenagem. Minimizar as perdas de energia nas A Unidade de Tribologia, Vibrações e Manutenção engrenagens permite aumentar a eficiência energé- Industrial, tica nas caixas de engrenagens e funcionar a baixas realiza várias actividades usufruin- do das suas competências na área dos lubrifican- temperaturas. tes, das vibrações e da manutenção industrial. ria tecnológica, sendo as duas últimas frequente- Desenvolvimento de Novas Ferramentas para Corte de Madeira e Metais mente solicitadas. Este projecto tem como objectivo o desenvolvi- Essas actividades desdobram-se em Investigação e Desenvolvimento, prestação de serviços e consulto- mento de novas ferramentas de corte para madeira, Low Power Loss Gears – Um Novo Conceito para o Desenvolvimento de Engrenagens metais e compósitos. A rapidez com que novos ma- Os métodos convencionais utilizados no desen- consistem em melhorar continuamente as suas fer- volvimento de engrenagens são baseados princi- ramentas e desenvolver ferramentas inovadoras que palmente nas cargas a que as engrenagens estão permitam trabalhar estes novos materiais. Para me- sujeitas, tendo em consideração a resistência dos lhor responder a estes desafios, a FREZITE está a de- dentes da engrenagem à flexão e a pressão de con- senvolver, em parceria com o INEGI, novos tipos de tacto, assegurando um determinado ciclo de vida ferramentas que emitem menos ruído, que têm mais para este componente mecânico calculado tendo durabilidade, e configurações que permitem maqui- em conta um factor de segurança. nar novos materiais que já estão a ser utilizados na A ideia do “Low Power Loss” é considerar a teriais são introduzidos no mercado coloca os fabricantes de ferramentas perante novos desafios que indústria das madeiras e na indústria aeronáutica. resumo da actividade de IDI e consultoria 59 LABORATÓRIO DE REACÇÃO AO FUMO E FOGO ORGANISMO DE NORMALIZAÇÃO SECTORIAL Foi colocado em funcionamento durante o ano O INEGI desempenha o papel de Organismo de 2007, o equipamento “Single Burning Item”, com funções de Normalização Sectorial (ONS) nos para ensaios integrados de reacção ao fumo e fogo domínios relativos ao “Desenho Técnico” e aos de produtos de grandes dimensões, que permitiu “Elementos de Ligação Mecânicos” desde 1991, melhorar a capacidade de resposta do Laboratório em resultado de um protocolo então celebrado com de Fumo e Fogo às necessidades do sector empre- o Instituto Português da Qualidade (IPQ). A criação sarial. No âmbito da sua actividade regular, este la- de um acervo documental nestes domínios é de ex- boratório manteve a prestação de serviços à indús- trema importância pois permite alargar a difusão tria em duas vertentes principais: dos conhecimentos de base, ao nível das activida- ¬¬ Realização de ensaios acreditados para empresas com vista à caracterização do comportamento de materiais e produtos ao fumo e fogo ¬¬ Realização de estudos encomendados no âmbito de projectos de investigação e desenvolvimento. des de formação e ensino, de desenvolvimento de produtos e industriais. No momento de fazer o balanço da actuação do ONS-INEGI, em 2007, merecem ser destacadas, pela sua relevância, as seguintes actividades: ¬¬ Acompanhamento da actividade normativa da Organização Internacional de Normalização (ISO) e do Comité Europeu de Normalização (CEN), nos domínios do Desenho Técnico (ISO/TC 10) e dos Elementos de Ligação Mecânicos (ISO/TC 1, ISO/TC 2 e CEN/TC 185), através da elaboração de pareceres técnicos, enviados ao IPQ, sobre os novos projectos de normas ISO/DIS e prEN e suas implicações com as Normas Portuguesas (NP) em vigor, e da participação nos respectivos processos de votação; ¬¬ Coordenação e a prestação de apoio logístico ao funcionamento das Comissões Técnicas Portuguesas de Normalização CT 1 – “Desenho Técnico” e CT9 – “Elementos de Ligação Mecânicos”, nomeadamente promovendo a realização das suas respectivas reuniões plenárias; ¬¬ Elaboração de 28 projectos de normas NP no domínio dos “Elementos de Ligação Mecânicos”; ¬¬ Elaboração de 11 projectos de normas NP no domínio do “Desenho Técnico” submetidos a análise e aprovados na 8ª reunião plenária da CT 1. 60 FORMAÇÃO Em 2007 o INEGI continuou a prestar serviços de formação especializada de quadros técnicos nas áreas de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial. A oferta inclui a realização de acções de formação Durante o ano de 2007, esteve em fase de preparação uma nova formação em Emissões Gasosas. Esta formação deverá ter início em Março de 2008. Colaboração no Ensino Universitário e Cursos de Especialização Técnica desenhadas à medida das necessidades das empre- Para além da colaboração regular em várias disci- sas, podendo estas ser leccionadas “in-company” e plinas do novo Mestrado Integrado em Engenharia também a participação em cursos leccionados por Mecânica e Mestrado Integrado em Gestão Industrial universidades e escolas que administram Cursos de da Faculdade de Engenharia da Universidade do Especialização Técnica. Porto, o INEGI mantém também uma colaboração regular com a Universidade Lusíada na Licenciatura Acções de Formação Desenhadas à Medida ¬¬ Desenho Técnico e Toleranciamento ¬¬ Engenharia de Materiais ¬¬ Trabalho de Metais em Chapa ¬¬ Gestão da Produção ¬¬ Prototipagem Rápida ¬¬ Introdução à Mecânica de Materiais Compósitos ¬¬ Introdução ao Método dos Elementos Finitos ¬¬ Processos de Fabrico de Compósitos por Infusão em Design Industrial, nas disciplinas de Oficinas II e Materiais e Tecnologias II. resumo da actividade de IDI e consultoria 61 LISTA DE PROJECTOS EM CURSO EM 2007 COM CO-FINANCIAMENTO PÚBLICO Projectos Financiados pela FCT – Fundação para a Ciência e Tecnologia Análise não linear por elementos finitos de uma nova prótese de anca incorporando propriedades viscoelásticas Coordenador: Rui Miranda Guedes Instituições: INEGI (P) Investimento: € 52.000,00 Financiamento: € 52.000,00 Período: Janeiro de 2004 a Junho de 2007 Segmentação, seguimento e análise de movimento de objectos deformáveis (2D/3D) usando princípios físicos Coordenador: João Tavares Instituições: INEGI (P) e INEB (P) Investimento: € 63.420,00 Financiamento: € 63.420,00 Período: Maio de 2005 a Maio de 2008 Método híbrido para caracterização dinâmica de estruturas compósitas tipo placa e casca sob solicitação ao impacto Coordenador: Fernando Ferreira Instituições: INEGI (P) Investimento: € 50.000,00 Financiamento: € 50.000,00 Período: Junho de 2005 a Maio de 2007 Influência dos parâmetros de fabrico no desempenho dos sensores ópticos embebidos em materiais compósitos Coordenador: António Torres Marques Instituições: INEGI (P) Investimento: € 55.000,00 Financiamento: € 55.000,00 Período: Janeiro de 2005 a Junho de 2007 Critérios de delaminagem para materiais compósitos Coordenador: Marcelo Moura Instituições: Universidade de Aveiro (P), INEGI (P) e ISEP (P) Investimento: € 19.568,00 Financiamento: € 19.568,00 Período: Setembro de 2005 a Agosto de 2008 Concepção e fabrico para durabilidade usando materiais compósitos Coordenador: António Torres Marques Instituições: INEGI (P) Investimento: € 444.442,22 Financiamento: € 399.998,00 Período: Janeiro de 2005 a Março de 2007 62 Estudo do comportamento da madeira e de juntas coladas de madeira sobre solicitações de modo misto Coordenador: Marcelo Moura Instituições: INEGI (P), Universidade de Aveiro (P), ISEP (P) e UTAD (P) Investimento: € 30.840,00 Financiamento: € 30.840,00 Período: Setembro de 2005 a Agosto de 2008 Optimização da simulação do processo de fundição Coordenador: José Ferreira Duarte Instituições: INEGI (P) Investimento: € 58.258,00 Financiamento: € 58.258,00 Período: Janeiro de 2005 a Dezembro de 2007 Estruturas sandwich com aglomerados de cortiça: uma nova solução de controlo de vibrações Coordenador: José Fernando Dias Rodrigues Instituições: INEGI (P) e Universidade de Aveiro (P) Investimento: € 34.908,00 Financiamento: € 34.908,00 Período: Julho de 2005 a Junho de 2007 Co-financiamento nacional ao Projecto Europeu LITEBUS Coordenador: António Fernandes Instituições: INEGI (P) Investimento: € 42.588,00 Financiamento: € 24.999,00 Período: Outubro 2006 a Março 2008 Revestimentos de diamante (NCD) em materiais cerâmicos de Si3N4 para aplicações tribológicas Coordenador: Francisco Silva Instituições: INEGI (P), U. Aveiro (P); IPCoimbra (P) Investimento: € 6.360,00 Financiamento: € 6.360,00 Período: Agosto de 2005 a Agosto 2008 Optimização de sistemas envolvendo células de combustível: estudos experimentais e numéricos Coordenador: Carlos Pinho Instituições: INETI (P); FEUP (P); INEGI(P) Investimento: € 14.400,00 Financiamento: € 14.400,00 Período: Junho 2005 a Junho 2008 MODEFIL - Modelação numérica do processo de enrolamento filamentar usando o método dos elementos finitos Coordenador: António Torres Marques Instituições: INEGI (P) Investimento: € 80.000,00 Financiamento: € 80.000,00 Período: Abril 2007 a Setembro 2009 resumo da actividade de IDI e consultoria 63 NM-RTM - Modelação e controlo do processo de moldação por transferência de resina usando nanofluídos magnéticos Coordenador: Nuno Correia Instituições: INEGI (P) Investimento: € 60.000,00 Financiamento: € 60.000,00 Período: Junho de 2007 a Maio de 2010 MADCOMP - Reparação de estruturas de madeira recorrendo aos compósitos artificiais Coordenador: Marcelo Moura Instituições: UTAD (P), INEGI (P) Investimento: € 35.780,00 Financiamento: € 35.780,00 Período: Agosto de 2007 a Agosto de 2010 TELIGACOMBIO - Desenvolvimento de reforços para tecidos ligamentosos em material compósito biodegradável Coordenador: Rui Miranda Guedes Instituições: Universidade de Aveiro (P); Faculdade de Medicina (P), INEGI (P) Investimento: € 54.096,00 Financiamento: € 54.096,00 Período: Junho de 2007 a Maio de 2010 HUMENDURAPOL - Avaliação experimental dos efeitos da humidade no envelhecimento e na durabilidade de polímeros termoendurecíveis Coordenador: Rui Miranda Guedes Instituições: UTAD (P), INEGI (P) Investimento: € 50.700,00 Financiamento: € 50.700,00 Período: Junho de 2007 a Maio de 2010 Hip femoral prosthesis for in vivo loosening data acquisition Coordenador: António Torres Marques Instituições: U. Aveiro (P); INESC Porto (P); CETAV; U. Évora (P), INEGI (P) Investimento: € 20.928,00 Financiamento: € 20.928,00 Período: Maio de 2007 a Abril de 2010 Comportamento à fractura do tecido ósseo cortical Coordenador: Marcelo Moura Instituições: UTAD (P), INEGI (P) Investimento: € 19.320,00 Financiamento: € 19.320,00 Período: Agosto de 2007 a Julho de 2010 Furação de estruturas em compósitos de matriz polimérica Coordenador: Marcelo Moura Instituições: ISEP (P), INEGI (P) Investimento: € 7.300,00 Financiamento: € 7.300,00 Período: Agosto de 2007 a Agosto de 2010 64 Massas lubrificantes de baixo atrito, biodegradáveis e de baixa toxicidade para rolamentos Coordenador: Armando Campos Instituições: INEGI (P) Investimento: € 70.000,00 Financiamento: € 70.000,00 Período: Agosto de 2007 a Julho de 2010 Modelo de fadiga de contacto para a previsão do “Micropitting” em Engrenagens Coordenador: Jorge Castro Instituições: INEGI (P) Investimento: € 90.000,00 Financiamento: € 90.000,00 Período: Agosto de 2007 a Julho de 2010 Engrenagens de alto rendimento em ferro nodular austemperado Coordenador: Luis Magalhães Instituições: INEGI (P) Investimento: € 120.000,00 Financiamento: € 120.000,00 Período: Agosto de 2007 a Julho de 2010 Um modelo constitutivo viscoelástico dependente da frequência de temperatura: desenvolvimento, identificação experimental e implementação de uma base de dados de materiais viscoelásticos Coordenador: Dias Rodrigues Instituições: U. Aveiro (P), INEGI (P) Investimento: € 90.000,00 Financiamento: € 90.000,00 Período: Julho de 2007 a Junho de 2010 Rectificação de Novos Materiais Coordenador: Renato Natal Instituições: ISEP(P), INEGI (P) Investimento: € 37.200,00 Financiamento: € 37.200,00 Período: Agosto de 2007 a Julho de 2010 resumo da actividade de IDI e consultoria 65 Projectos Co-Financiados pelo IAPMEI Organismo de Normalização Sectorial - CT1 / Desenho Técnico e CT9 / Elementos de Ligação Mecânicos Coordenador: José Almacinha Instituições: INEGI (P) Investimento: € 105.038,75 Financiamento: € 78.779,06 Período: Junho de 2005 a Maio de 2007 Actividade do Laboratório de Fumo e Fogo Coordenador: João Rodrigues Instituições: INEGI (P) Investimento: € 55.949,59 Financiamento: € 41.962,19 Período: Janeiro de 2006 a Dezembro de 2007 Actividade do Laboratório de Caracterização Ambiental Coordenador: Edite Vale Instituições: INEGI (P) Investimento: € 63.361,37 Financiamento: € 47.521,02 Período: Abril de 2006 a Abril de 2008 Universal cutting device for portable trimmers Coordenador: João Francisco Silva Instituições: Clarke, Modet & Cº, INEGI (P) Investimento: € 63.117,22 Financiamento: € 42.956,00 Período: Outubro de 2005 a Julho de 2009 66 Projectos Apoiados pelo Gabinete de Gestão Pós-Conhecimento INFOVINI Coordenador: Henriqueta Nóvoa Instituições: INEGI (P) Investimento: € 178.040,00 Financiamento: € 89.020,00 Período: Julho de 2005 a Junho de 2007 Projectos Co-Financiados pela Agência de Inovação Reservatórios em compósitos para alta pressão Coordenador: António Torres Marques Instituições: VIDROPOL (P), INEGI (P) Investimento: € 49.003,55 Financiamento: € 29.887,87 Período: Outubro de 2005 a Setembro de 2007 Desenvolvimento de fieira de pultrusão com injecção de resina Coordenador: Nuno Correia Instituições: ALTO (P) e INEGI (P) Investimento: € 107.418,55 Financiamento: € 74.118,80 Período: Setembro de 2005 a Abril de 2008 Sistema de aproveitamento e valorização dos resíduos de pele gerados no processo fabrico de calçado Coordenador: João Paulo Pereira Instituições: CTC (P), INEGI (P), ATIRIZ (P) e TECMACAL (P) Investimento: € 92.076,00 Financiamento: € 50.287,40 Período: Novembro 2004 a Abril de 2007 Máquina automática para cozinhar alimentos a vapor Coordenador: António Augusto Fernandes Instituições: INEGI (P) Investimento: € 260.890,00 Financiamento: € 195.667,50 Período: Maio 2004 a Março de 2007 resumo da actividade de IDI e consultoria 67 Endogeneizar o desenvolvimento de energias novas (EDEN) Coordenador: Rui Sá Instituições: INETI, INEGI, SER, IST, EFACEC, EDP, VIDROPOL, AREAM, EEM; LabElect Investimento: € 1.288.077,83 Financiamento: € 953.950,37 Período: Março de 2006 a Junho de 2008 PET II - Desenvolvimento de tecnologia PET para mamografia Coordenador: João Paulo Pereira Instituições: TAGUSPARQUE; LIP; HGO; IBEB; IBILI; INESC; INEGI Investimento: € 318.535,17 Financiamento: € 159.267,09 Período: Janeiro 2007 a Junho 2008 SLOGBETUMES Coordenador: João Paulo Pereira Instituições: PETROGAL (P), INEGI (P) Investimento: € 38.745,20 Financiamento: € 25.184,38 Período: Novembro de 2006 a Abril de 2007 Rede de Competência em Mobilidade Coordenador: João Falcão e Cunha Instituições: INESC(P); ELO (P); STCP (P); U.Aveiro (P); AEGP (P); SISTRAID (P); EFACEC (P); FEUP (P); OPT (P); CCG (P); INEGI (P); TRENMO (P); MOBICOMP (P) Investimento: € 90.200,00 Financiamento: € 67.650,00 Período: Setembro de 2007 a Junho de 2008 LUCIS Coordenador: Rui Sá Instituições: INEGI (P) Investimento: € 241.003,00 Financiamento: € 181.475,26 Período: Outubro de 2006 a Setembro de 2001 68 Projectos Co-Financiados pela Comissão Europeia PIBRAC - Piezoelectric brake actuator Coordenador: Joaquim F. Silva Gomes Instituições: SAGEM (FR), Airbus (UK), BAM (DE), MESSIER BUGATTI (FR), INEGI (P), NOLIAC (DK), University of PADERBORN (DE), SAMTECH (BE), A. BRITO (P), IMMG S.A. (GR) E SKODA (CZ). Investimento: € 714.750,00 Financiamento: € 357.375,00 Período: Janeiro de 2005 a Julho de 2008 Civil aircraft security against MANPADS Coordenador: Mário Vaz Instituições: SAGEM (FR),EADS (DE), Diehl-BGT-Defense(DE), Thales Optronique SA (FR), INEGI (P), A. Brito (P), Clyde and Co (UK), Institute for Economic Research (SL), Onera (FR), Adria Airways (SL), Lufthansa Technik (DE), KEOPSYS, Clyde and Co (UK), Institute for Economic Research (SL), Onera (FR), Adria Airways (SL), Lufthansa Technik (DE), KEOPSYS, (FR), Laser Diagnostic Instruments AS (EE), FGAN-FOM (DE), Hellenic Aerospace Industry (DR), Thales Research & Technology (FR), Alcatel (FR) Investimento: € 368.700,00 Financiamento: € 185.350,00 Período: Junho 2006 a Maio de 2008 Modular lightweight sandwich bus concept Coordenador: António Fernandes Instituições: CAETANO (P); MAURI (I); NTET (I); CIMNE (S); UPM (S); KTH; SUNSUND(S); POLIMI(I); OXFORD(UK); ITALDESIGN(I); FIBERSENSI(P); TUC (DE); INEGI (P) Investimento: € 388.490,00 Financiamento: € 219.245,00 Período: Outubro 2006 a Setembro 2009 Fabrico rápido de ferramentas de grandes dimensões Coordenador: Rui Neto Instituições: Centimfe (P); ISTMA Europe (SP);Ascamm (SP);CRIF (BE);Fraunhofer IPT (G); RWTH-WZL (G); FOS (SP); TNO (NL); KUL-PMA (BE); Materialise(BE); Inasmet (SP); Fatronik (SP); WMG (UK); Armines (FR); CAMT (PL); Univ. Minho (P); IST Lisbon (P); Rosa Plast (I); Eledacumsa (SP); ICM-Armomapre (SP); Grupo Antolin (SP); Wahl Optoparts (G); Cristmann (G); Roche (G); Zumtobel Toolmaking (AU); 3D Tech (P); Plasdan (P); Anibal H. Abrantes (P); Brisa (P); Ingeneric (BE); Partner solutions (P); Extrudehone (BE); Mecanoplastica (SP); INEGI (P) Investimento: € 62.200,00 Financiamento: € 31.100,00 Período: Setembro 2006 a Setembro 2008 resumo da actividade de IDI e consultoria 69 HARMONAC - Project harmonizing air conditioning inspection and audit procedures in the terciary building sector Coordenador: José Luís Alexandre Instituições: Cardiff University (UK); NKUA (GR);Politecnico di Torino (IT); MacWhirter (UK); ARMINES (FR); Université de Liège (BE); University of Ljubljana (SI); Austrian Energy Agency (AT); INEGI (P) Investimento: € 208.246,00 Financiamento: € 104.123,00 Período: Setembro de 2007 a Agosto de 2010 OUTRA actividade Inegi nos Media Prémios Distinções Eventos Publicações Doutoramentos e Mestrados outra actividade 73 INEGI NOS MEDIA Durante o ano de 2007 o INEGI foi referenciado, cerca de 220 vezes, em vários órgãos de comunicação social, desde jornais, revistas, rádios, televisão, websites e revistas institucionais e técnicas continuando, assim, a aposta do Instituto na promoção da sua imagem para o exterior através de projectos de sucesso com os seus vários parceiros. Além da habitual divulgação do INEGI nos MEDIA, o Instituto tem apostado num aumento da colaboração com várias publicações e instituições com o intuito de fortalecer a sua notoriedade. Assim, em 2007 intensificaram-se as ligações com as publicações Vida Económica, Publindústria, Revista CAD Project, Serviços de Comunicação e Imagem da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e com a Reitoria da U.Porto. De seguida listamos alguns dos meios onde o INEGI foi referenciado: ¬¬ RTP 1 ¬¬ :2 ¬¬ RTPN ¬¬ RTP Internacional ¬¬ RTP África ¬¬ TVI ¬¬ Antena 1 ¬¬ Expresso ¬¬ Público ¬¬ Jornal de Negócios ¬¬ Vida Económica ¬¬ Lusa ¬¬ Jornal de Notícias ¬¬ O Primeiro de Janeiro ¬¬ Jornal Hiper Super ¬¬ Destak ¬¬ Revista Fundição ¬¬ Revista CAD Project ¬¬ Revista Vida Imobiliária ¬¬ Motor ¬¬ Auto Foco ¬¬ Notícias da Manhã ¬¬ www.cienciapt.net ¬¬ www.cienciahoje.pt ¬¬ www.lusowine.pt ¬¬ www.sapo.pt ¬¬ www.diariodigital.pt ¬¬ www.portugalnews.pt ¬¬ Bulletins Electronic Efrance ¬¬ Jornalismo Porto Net ¬¬ Jornalismo Porto Rádio ¬¬ Newsletter UP ¬¬ Canal UP ¬¬ Espacial News ¬¬ Space News ¬¬ Revista BI FEUP 74 PRÉMIOS Em 2007 o INEGI foi galardoado com vários prémios e distinguido pelo trabalho que tem desenvolvido. Os prémios “BES INOVAÇÃO” e “START”, a vitória em mais uma Shell Eco-Marathon ou a distinção da Associação Industrial Portuguesa e a referência no livro de Luiz Moura Vicente pelo contributo do INEGI para o desenvolvimento da indústria nacional são motivos de orgulho para o Instituto. Prémio BES Inovação O Prémio “BES Inovação”, atribuído ao Sistema “SeaScout” desenvolvido no âmbito do projecto PISCIS - Protótipo de um Sistema Integrado para Amostragem Intensiva do Oceano Costeiro, é um sistema de recolha de dados oceanográficos e ambientais no meio subaquático. Financiado pela Agência de Inovação, este projecto de investigação, liderado pelo Laboratório de Sistemas e Tecnologia Subaquática da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, integrou um consórcio no qual o INEGI participou e que incluía, ainda, o Instituto Superior de Engenharia do Porto, Administração dos Portos do Douro e Leixões e o Centro Interdisciplinar de Investigação to de Nogaro, em França. O Eco-INEGI foi o pri- Marinha e Ambiental. meiro classificado nos veículos a gasolina, segundo nos motores a combustão interna (gasolina, gasóleo, GPL, etc.) e terceiro na geral (envolve todos os veículos, desde as energias convencionais às alternativas). O Eco-INEGI percorreu 289 quilómetros com um litro de gasolina. Constituída por investigadores do INEGI, docentes e alunos da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, a equipa INEGI/FEUP voltou, depois de um segundo (2004), terceiro (2005) e primeiro lugares (2006), a ocupar o lugar mais alto do pódio, em 2007, na classe UrbanConcept da Shell Eco-Marathon Chaque Goutte Compte, uma classe cujo objectivo, além do baixo consumo, passa pela concepção de um veícu- Prémio Shell Eco-Marathon lo adaptável ao ambiente citadino, que obedeça a A equipa INEGI/FEUP voltou a ocupar os luga- determinados critérios, nomeadamente às dimen- res do pódio na classe UrbanConcept da European sões, o consumo e os níveis de poluição, que se pre- Shell Eco-Marathon 2007, que decorreu no circui- tendem reduzidos. outra actividade 75 Prémio START DISTINÇÕES O Projecto HyTower, da autoria de antigos alunos de MBA da Escola de Gestão do Porto (EGP) e investigadores do INEGI, obteve o segundo prémio do START - Prémio Nacional de Empreendedorismo. A Atribuição do Título de Sócio Honorário ao Dr. Jorge Sampaio e ao Prof. Rui Guimarães equipa do HyTower, com este prémio, recebeu um in- Em 2007, o INEGI não só recebeu prémios e dis- centivo de 10 mil euros para a criação de uma empre- tinções como também as fez. Assim, o INEGI atri- sa e o Windows Vista da Microsoft. O START - Prémio buiu o Título de Sócio Honorário do Instituto ao Dr. Nacional de Empreendedorismo, contou com a parti- Jorge Sampaio, Presidente da República entre 1996 cipação de 509 projectos a concurso de todo o país, e 2006, que desempenhou um papel fundamental atribuindo o segundo ao Projecto HyTower, criado na na promoção de uma cultura de inovação no País, Universidade do Porto. O HyTower - Hybrid Structures e ao Professor Doutor Rui Campos Guimarães, prin- for Wind Generators apresenta novas tecnologias de cipal impulsionador, fundador e 1º Presidente da aplicação industrial, neste caso associadas à energia Direcção do INEGI. A atribuição dos títulos surgiu eólica. O projecto baseia-se na construção híbrida de no âmbito das comemorações do 20º Aniversário materiais com um custo mais eficiente crescente com do Instituto, com o INEGI a considerar ser seu de- a altura da torre, redução de custos de manutenção ver distinguir personalidades que, no âmbito da e logística e construção adaptável às restrições logísti- sua actividade, desempenharam um papel rele- cas. O HyTower surgiu no âmbito do COHiTEC 2006, vante na divulgação das actividades e das compe- uma iniciativa da COTEC Portugal, onde viria a rece- tências das entidades que integram o designado ber o prémio de “melhor contributo para a compo- Sistema Científico e Tecnológico Nacional e no qual nente de gestão do Projecto de Negócios”. o Instituto se integra. Distinção Livro Luiz Moura Vicente e AIP No livro “Tecnologia e Educação Formação nas Empresas Portuguesas – 35 Casos de Referência”, da autoria de Luiz Moura Vicente, o INEGI é identificado como um dos casos de referência a nível nacional. Este livro, da autoria do consagrado especialista Luiz Moura Vicente e autor de obras como “Produtividade em Portugal – Medir para Gerir e Melhorar” ou “Responsabilidade Social das Empresas Portuguesas – 25 casos de referência”, é uma obra de “extremo interesse para as empresas que confrontadas actualmente com ameaças à competitividade dos seus produtos ou serviços, procuram encontrar soluções para contrariar este cenário, através da escolha de novos caminhos, conforme demonstra o sucesso de algumas pequenas e médias empresas portuguesas, identificadas como casos de referência”, como se poderia ler no comunicado de apresentação do lançamento do livro que dedica mais de três páginas ao INEGI. 76 EVENTOS a conhecer as actividades das Faculdades e Durante o ano de 2007 o INEGI desenvolveu várias Mostra da UP conta com a participação de 14 fa- actividades em termos de projecção da sua imagem. culdades e mais de 40 centros de investigação. Nesse sentido, o Instituto apoiou, organizou e parti- Na edição da Mostra da UP o INEGI, que parti- cipou em vários eventos de referência a nível nacio- cipou inserido no agrupamento das “Ciências e nal e internacional que apresentamos de seguida. Tecnologia”, expôs alguns protótipos desenvolvi- Laboratórios da maior universidade do país. A dos no Instituto, como um submarino autónomo VipIMAGE e variadas peças desenvolvidas através da tecno- A conferência internacional VipIMAGE-Eccomas Thematic Conference on Computational Vision and Medical Image Processing, que decorreu nas insta- logia de Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido lações da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, contou com o apoio do INEGI bem como de investigadores do Instituto na organização da conferência. A conferência reuniu vários investigadores de todo o mundo em áreas de estudo relacionadas com a Visão Computacional e o Processamento de Imagem Médica, como Simulação e Modelação, Telemedicina, Bio-imagem e Visualização Computacional, Processamento de 125 bem como informações gerais sobre a activi- Sinal e Imagem, entre outras. workshop constituiu um fórum de informação e de- de Ferramentas. Em exposição esteve, igualmente, uma pilha de combustível de hidrogénio HW dade que o INEGI desenvolve. Workshop ACTIDEF O INEGI apoiou o workshop “Aplicações de um Laboratório de Análise do Movimento”, que decorreu no auditório do CRPG – Centro de Reabilitação Profissional de Gaia, no âmbito de um projecto de investigação que envolveu o Instituto e o CRPG. O bate sobre temas relacionados com o movimento e Composites 2007 as possíveis aplicações de um laboratório de análise A Composites 2007, subordinada ao tema “Mechanical Response for Composites”, decorreu na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e teve o patrocínio do INEGI. A Composites 2007 foi uma conferência temática, no âmbito da European Community on Computational Methods in Applied Sciences (ECCOMAS), que abordou tópicos como Danos Mecânicos Contínuos, Micromecânica, Nanocompósitos, entre outros. Patrocinada pelo INEGI, a Composites 2007 contou com a participação de vários investigadores do Instituto, tanto no do movimento. No workshop participaram alguns Comité Científico como na Organização. 2007, com a presença do INEGI. A feira, que decor- dos mais reputados especialistas nacionais neste domínio procurando-se, assim, obter uma perspectiva alargada sobre o movimento e respectivas alterações e a aplicabilidade de um laboratório de análise do movimento a áreas como a saúde, reabilitação e desporto. Aerospace Testing Expo Considerada uma das maiores feiras do sector, a Aerospace Testing Expo contou, na sua edição de reu, em Munique, na Alemanha, reuniu várias em- Mostra UP presas e institutos que prestam serviços de teste e Como vem sendo hábito, o INEGI voltou a ensaios para sistemas aeronáuticos e aeroespaciais. participar em mais uma edição da Mostra da O INEGI fez-se representar através de um stand e Universidade do Porto (UP), neste caso a quin- apresentou as suas competências na área aeroes- ta, que decorreu no Pavilhão Rosa Mota (Palácio pacial durante um seminário sobre “Space Systems de Cristal). O objectivo da Mostra da UP é dar Testing”. outra actividade 77 Desafio Único sentado através de um protótipo da fonte Soldier O “Desafio Único” é uma competição au- PortaPower Pack, da empresa SRE – Soluções tomóvel de baixo custo da responsabilida- Racionais de Energia com a qual o INEGI tem co- de do Departamento de Engenharia Mecânica e laborado activamente na temática do hidrogénio. Gestão Industrial da Faculdade de Engenharia da Este evento foi promovido pela Comissão Europeia. Universidade do Porto (DEMEGI). Usando apenas modelos Fiat Uno, o “Desafio Único” foi consti- Airtec 2007 tuído por cinco provas, duas em circuitos perma- O INEGI participou, integrado no stand do nentes e três em circuitos citadinos, compostas por PeMAs, na International Aerospace Supply Fair corridas de cinquenta minutos com dois pilotos. O - Airtec 2007, que teve lugar em Frankfurt, apoio do INEGI a esta iniciativa enquadra-se numa Alemanha. A participação do INEGI neste even- colaboração regular que o Instituto mantem com o to, considerado um dos mais importantes do sec- DEMEGI em projectos na área automóvel. tor, surgiu integrado na participação do consórcio PeMAs – Portuguese SME for Aerospace Industry. A Exposição Design e Prototipagem O INEGI apoiou a Exposição DESIGN PeMAs tem vários objectivos, tais como a cooperae ção entre pequenas e médias empresas portugue- PROTOTIPAGEM, que teve lugar na Biblioteca da sas que desenvolvem actividade na área da indús- Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto tria aeroespacial e a participação na definição das e Cujo objectivo foi dar a conhecer ao público peças políticas públicas para o sector. A PeMAs é consti- projectadas por alunos de Design e Design Industrial tuída por várias empresas e instituições nacionais, da Universidade Lusíada. Esta exposição surgiu como a Active Space Technologies, Alma Design, no âmbito de um protocolo entre a Universidade Iberomoldes, PIEP e o INEGI, entre outras mais. Lusíada, Universidade do Porto e o INEGI. Os protótipos expostos foram produzidos no INEGI com o SINOTEC apoio de técnicos do Instituto. O Instituto marcou presença, e inserido no espaço da Agência de Inovação (AdI), na primeira edi- Grande Prémio do Porto WTCC e Históricos ção do SINOTEC - Salão Internacional de Inovação e Os veículos experimentais do Instituto que par- Internacional de Lisboa. Organizado pela Associação ticipam na Shell Eco-Marathon, o Eco-INEGI e o Industrial Portuguesa – Confederação Empresarial/ INEGI II, estiveram expostos na Village do Circuito Feira Internacional de Lisboa, o SINOTEC teve como da Boavista, localizada no Edifício Transparente, objectivo demonstrar a importância da inovação durante a realização do Grande Prémio do Porto para a indústria nacional, com especial destaque WTCC e Históricos. Além dos seus veículos expe- para a investigação e desenvolvimentos tecnológi- rimentais, o INEGI divulgou actividades que desen- cos, procurando fomentar e dinamizar oportunida- volve na área da indústria automóvel. des de negócios e, assim, contribuir para o cresci- Tecnologias para a Indústria, que decorreu na Feira mento da economia nacional. O INEGI aproveitou Noite Europeia dos Investigadores a sua participação para dar a conhecer a sua ac- O INEGI marcou presença na Noite Europeia dos tividade em áreas como a aeroespacial, prototipa- Investigadores, que decorreu no Europarque, em gem rápida, desenvolvimento de produto, materiais Santa Maria da Feira, enquadrado na participação compósitos, conformação plástica e automação da Universidade do Porto. O Instituto esteve repre- industrial. 78 PUBLICAÇÕES Publicações 2007 Livros 16 Durante 2007 as Edições INEGI publicaram dois li- Artigos em Revistas Internacionais 61 vros aumentando, assim, o catálogo da editora que Artigos em Revistas Nacionais 12 já ultrapassou a dezena das publicações. Comunicações O primeiro livro a ser editado em 2007 foi “Análise de Tensões em Placas, Cascas e Reservatórios”, da autoria do Professor Joaquim Silva Gomes, um livro que trata, ao longo de 440 páginas, a temática das tensões em Placas e Cascas, que são elementos estruturais da maior importância nas especialidades de engenharia mecânica, civil, aeronáutica, aeroespacial e outras, sobretudo em aplicações onde o reduzido peso da estruturas envolvidas é essencial. O livro, que apresenta as matérias de uma forma simples e acessível, pode ainda servir de referência às aulas de cursos universitários mais ou menos avan- 2007 Encontros Científicos Internacionais 110 Encontros Científicos Nacionais 76 DOUTORAMENTOS E MESTRADOS No âmbito da sua actividade de investigação, o INEGI apoia a permanência a realização de Mestrados e Doutoramentos. Os valores quantitativos relativos a esta vertente da actividade são apresentados na seguinte tabela. çados e, por outro lado, também servir de apoio a investigadores e engenheiros em aplicações no âm- Formação Avançada bito das suas actividades do dia-a-dia. “Análise de 2007 Em Curso Concluídas Tensões em Placas, Cascas e Reservatórios”, tanto Teses de Doutoramento 26 4 quanto é do conhecimento da Edições INEGI e do Teses de Mestrado 28 26 próprio autor, é o primeiro livro publicado em língua portuguesa sobre a matéria em questão. O segundo livro, a ser publicado em 2007, surgiu no âmbito da segunda edição da “Eccomas Thematic Conference on Meshless Methods”, que decorreu no Porto entre 9 e 11 de Julho de 2007, na Fundação Cupertino de Miranda, no Porto. Intitulado “2nd Eccomas Thematic Conference on Meshless Methods”, este livro reúne os resumos alargados das comunicações apresentadas na conferência e num trabalho da autoria do Professor António Ferreira (Investigador do INEGI e docente na FEUP), professor Edward Kansa (Universidade da California at Davis), Greg Fasshauer (Illinois Institute of Technology) e do Professor Vitor Leitão (Instituto Superior Técnico). Este livro reúne um conjunto de técnicas numéricas de solução de problemas de ciências e engenharia. Foram também publicados durante o ano em análise, vários artigos de investigadores do INEGI, em livros, jornais e revistas técnicas. contas Análise do Balanço Aplicação de Resultados Parecer do ROC Parecer do Conselho Fiscal contas BALANÇO 83 Activo Activo 2007 AB AA IMOBILIZADO Imobilizações Incorpóreas 146.154 131.292 Despesas de Instalação e Expansão Propriedade Industrial e outros Direitos 135.401 120.539 Outras 10.753 10.753 Imobilizações Corpóreas 16.595.075 9.344.495 Edificios e Outras Construções 2.082.618 1.494.317 Equipamento Básico 8.041.706 6.768.405 Equipamento de Transporte 48.115 42.025 Ferramentas 32.916 32.916 Equipamentos Administrativos 811.537 689.190 Outras Imobilizações Corporeas 382.502 317.642 Imobilizações em Curso 5.195.680 Investimentos Financeiros 182.046 48.234 Partes de Capital N/ Instituições/Empresas 182.046 48.234 Sub-Total 16.923.275 9.524.021 CIRCULANTE Existências 0 0 Dívidas de Terceiros - Médio e Longo Prazo 0 0 Dívidas de Terceiros - Curto Prazo 1.715.796 311.269 Clientes c/c 1.013.453 Clientes - Titulos a receber 16.200 Clientes - Cobrança duvidosa 218.741 205.069 Estado e Outros Entes Públicos 116.254 Outros Devedores 351.148 106.200 Títulos negociáveis 15 0 Outras Aplicações de Tesouraria 15 Depósitos Bancários e Caixa 95.954 0 Depósitos a Prazo Depósitos Bancários 91.052 Caixa 4.902 Sub-Total 1.811.764 311.269 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Acréscimos de Proveitos 2.552.376 Custos Diferidos 29.083 Sub-Total 2.581.459 0 TOTAL DO ACTIVO 21.316.499 2006 % AL AL AL 14.863 22.901 14.863 0 7.250.580 588.301 1.273.301 6.090 0 122.348 64.860 5.195.680 133.812 133.812 7.399.255 22.901 0 2.764.815 645.539 835.198 18.590 0 120.450 41.937 1.103.101 83.953 83.953 2.871.670 0 0 1.404.527 1.013.453 16.200 13.672 116.254 244.948 15 15 95.954 0 0 2.118.189 1.263.239 53.000 55.205 70.385 676.360 15 15 99.564 91.052 4.902 1.500.495 94.794 4.769 2.217.768 -33,7% -19,8% -69,4% -75,2% 65,2% -63,8% 0,0% 0,0% -3,6% -3,9% 2,8% -32,3% 2.552.376 29.083 2.581.459 716.969 39.845 756.813 256,0% -27,0% 241,1% 9.835.289 11.481.210 -35,1% -35,1% 162,2% -8,9% 52,5% -67,2% 1,6% 54,7% 371,0% 59,4% 59,4% 157,7% 5.846.251 96,4% (Valores em euros) Relatório de Actividades e Contas 2007 2/5 84 Capital Próprio +Passivo Capital Próprio + Passivo AB CAPITAL PRÓPRIO Capital Resultados Transitados Resultado Líquido do Exercício TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO PASSIVO Provisões Dívidas a Terceiros- CP Dividas a Instituições de Crédito Fornecedores c/c Estado e Outros Entes Públicos Fornecedores Imobilizado Outros Credores Adiantamentos de Clientes Acréscimos e Diferimentos Acréscimo de Custos Proveitos Diferidos TOTAL DO PASSIVO TOTAL CAPITAL PRÓPRIO + PASSIVO 1.457.750 1.893.517 340.847 3.692.113 4.617.217 1.840.000 157.977 86.526 2.317.468 178.553 36.694 3.171.879 359.489 2.812.390 7.789.096 11.481.210 2007 AA AL 0 0 0 2006 AL 1.457.750 1.285.250 1.893.517 1.597.263 340.847 296.254 3.692.113 3.178.766 0 4.617.217 1.840.000 157.977 86.526 2.317.468 178.553 36.694 0 3.171.879 359.489 2.812.390 0 7.789.096 0 11.481.210 0 1.023.643 0 189.756 91.507 552.686 89.695 100.000 1.643.841 336.444 1.307.397 2.667.484 5.846.251 % AL 13,4% 18,5% 15,1% 16,1% 351,1% -16,7% -5,4% 319,3% 99,1% 93,0% 6,8% 115,1% 192,0% 96,4% Relatório de Actividades e Contas 2007 3/5 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 2007 contas 85 Custos Custos FORNECIMENTOS SERVIÇOS EXTERNOS Subcontratos Fornecimentos e Serviços CUSTOS COM PESSOAL Remunerações e Encargos Sociais Bolseiros Pessoal Protocolar (UP e outros) Outros Custos AMORTIZAÇÕES AJUSTAMENTOS PROVISÕES IMPOSTOS I.V.A. Outros Impostos OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS (A) ...................................... JUROS E CUSTOS SIMILARES (C) ...................................... CUSTOS E PERDAS EXTRAORDINÁRIOS (E) ...................................... IMPOSTO S/ RENDIMENTO DO EXERC. (G) ...................................... RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO TOTAL DE CUSTOS 2007 1.447.698 1.615.016 367.817 276.492 20.640 446.439 2006 1.447.698 2.279.965 1.443.005 1.505.385 353.904 228.106 26.473 496.512 92.550 446.439 242 242 65.617 4.239.960 57.559 4.297.519 40.852 4.338.371 0 4.338.371 340.847 4.679.218 % 1.443.005 2.113.868 589.062 25.549 229 25.777 105.066 4.276.778 6.741 4.283.519 6.687 4.290.206 0 4.290.206 296.254 4.586.459 0,3% 7,3% 3,9% 21,2% -22,0% -10,1% - -100,0% 5,8% 0,3% 7,9% -24,2% -99,1% -37,5% -0,9% 753,9% 0,3% 510,9% 1,1% 1,1% 15% 2,0% Relatório de Actividades e Contas 2007 86 4/5 Proveitos Proveitos 2007 PRESTAÇÃO SERVIÇOS Inovação, Transf. Tecnologia e Consultoria 2.629.784 Formação 36.718 Contratos de Investigação e Desenvolvimento 1.656.666 Contratos de Formação 4.323.168 PROVEITOS SUPLEMENTARES 12.487 TRABALHOS P/ PRÓPRIA EMPRESA OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS REVERSÕES AMORT. E AJUSTAMENTOS 28.445 40.932 (B) ...................................... 4.364.100 PROVEITOS FINANCEIROS 10.512 (D) ...................................... 4.374.612 PROVEITOS GANHOS EXTRAORDINÁRIOS Ganhos em Imobilizações 23.506 Subsídios ao Investimento 240.213 Outros Proveitos 40.887 304.606 (F) ...................................... 4.679.218 2006 % 2.545.954 292.596 1.397.608 19.541 4.255.699 11.068 2.957 14.025 4.269.724 10.340 4.280.064 3.834 243.735 58.825 306.395 4.586.459 3,3% -87,5% 18,5% -100,0% 12,8% -100,0% - 513,0% -1,4% -30,5% 1,6% 191,8% 2,2% 1,7% 2,2% -0,6% 2,0% RESULTADOS OPERACIONAIS B-A RESULTADOS FINANCEIROS (D-B)-(C-A) RESULTADOS CORRENTES D-C 124.139 -47.047 77.093 -7.054 3.600 -3.454 -1859,9% -1407% -2331,7% RESULTADOS ANTES IMPOSTOS F-E RESULTADO LÍQUIDO EXERCICIO F-G 340.847 340.847 296.254 296.254 15% 15% contas 87 O Director Geral A Direcção José Coutinho Sampaio Augusto Barata da Rocha | PRESIDENTE O Director Financeiro Fernando Jorge Lino Alves | VICE-PRESIDENTE Sérgio Cunha José Costa e Silva | VOGAL 10 de Março de 2008 Manuel Moura | VOGAL Rui Ferreira Marques | VOGAL 88 PARECER DO ROC contas 89 90 contas 91 92 PARECER DO conselho fiscal contas 93 94 © inegi 2008
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