PPC MODA BARRA_reitoria_24-08-2013

Transcrição

UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
SUPERIOR EM MODA
SUMÁRIO
1. CONTEXTUALIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
1.1. Histórico da Universidade
1.2. Inserção Regional
1.2.1. A Universidade e seu contexto
1.2.2. Região de Abrangência
1.2.3. Aspectos Demográficos, Econômicos e Socioculturais da Região
1.3. Ato de Reconhecimento
1.4. Administração Geral
1.5. Organograma Resumido
1.6. Campi da Universidade - Cursos oferecidos
1.6.1. Campus Tijuca
1.6.2. Campus Barra da Tijuca
1.6.3. Campus Centro
1.6.4. Campus Cabo Frio
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2. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E GESTÃO INSTITUCIONAL DA
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
2.1. Introdução
2.2. Administração Superior
2.3. Administração Básica
2.4. Gestão Acadêmica - Administrativa da Coordenação de Curso
2.4.1. Secretaria Setorial
2.4.2. Divisão de Apoio ao Ensino
2.4.3. Política e Formas de Acesso à UVA
2.4.4. Controle Acadêmico do Aluno
2.4.5. Serviços de Apoio ao aluno
2.4.6. Programas de Incentivo Acadêmico
2.4.7. Núcleo de Apoio Pedagógico - NAP
2.5. Organização e Gestão de Pessoal
2.5.1. Corpo Docente
2.5.2. Corpo Técnico - Administrativo
2.6. Biblioteca
2.7. Campus Virtual de Educação a Distância
2.8. Gestão Orçamentária
2.9. Cursos de Pós - Graduação
2.9.1. Pós - Graduação Lato Sensu
2.9.2. Pós - Graduação Stricto Sensu e a Pesquisa
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3. CONCEPÇÕES GERAIS DO CURSO
3.1. Nome do Curso
3.2. Grau Conferido
3.3. Aspectos Legais
3.3.1. Autorização de funcionamento
3.3.2. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o
Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana
3.3.3. Políticas de educação ambiental
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3.4. Integralização
3.5. Gestão Acadêmica
3.6. Política de Diretrizes
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4. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO - PEDAGÓGICA
4.1. Ensino, Pesquisa e Extensão
4.1.1. Ensino
4.1.2. Extensão
4.1.3. Pesquisa
4.2. Metodologia de Ensino e Práticas Pedagógicas
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5. MARCO SITUACIONAL
5.1. Cenário Nacional, Regional e Local
5.2. Justificativa
5.3. Histórico do Curso
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6. MARCO CONCEITUAL
6.1. A Construção do Projeto Pedagógico do Curso
6.2. Objetivos do Curso
6.2.1. Gerais
6.2.2. Específicos
6.3. Competências e Habilidades
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7. REQUISITOS DE ACESSO
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8 . ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
8.1. Matriz Curricular
8.2. Ementário
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9. PERFIL PROFISSIONAL DE GRADUAÇÃO
9.1. Perfil do Egresso
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10. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO - APRENDIZAGEM
10.1. Avaliação do Rendimento Escolar
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11. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DAS
COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS DESENVOLVIDAS ANTERIORMENTE
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12. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
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13. EQUIPE DOCENTE, COORDENAÇÃO DO CURSO E NDE
13.1. Equipe Docente quanto a Titulação, Regime de Trabalho e Exp. Profissional
13.2. Coordenação do Curso
13.3. Núcleo Docente Estruturante - NDE
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14. INSTALAÇÕES, INFRA-ESTRUTURA, EQUIPAMENTOS, RECURSOS TECNOLÓGICOS
BIBLIOTECA, LABORATÓRIOS
14.1. Instalações Gerais
14.1.1. Sala de professores
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14.1.2. Gabinetes de Trabalho para professores
14.1.3. Salas de aula
14.1.4. Acesso dos alunos a equipamentos de informática
14.1.5. Registros Acadêmicos
14.2. Laboratórios Gerais e Específicos
14.2.1. Laboratórios de Informática
14.2.2. Sistema de Bibliotecas da UVA
14.2.3. Laboratórios Específicos
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15. EXPLICITAÇÃO DE DIPLOMA E CERTIFICADO A SEREM EXPEDIDOS
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16. ATIVIDADES ACADÊMICAS
16.1. Trabalho de Conclusão de Curso
16.2. Atividades Complementares
16.2.1. Monitoria
16.2.2. Programa de Visitas Técnicas
16.2.3. Visitas a Feiras e Exposições
16.3. Atividades Acadêmicas além da Graduação
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17. ANEXOS
Anexo I. Regulamento de Monitoria
Anexo II. Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso
Anexo III. Pesquisa com o Egresso
Anexo IV. Regulamento da Biblioteca
Anexo V. Regulamento da Iniciação Científica
Anexo VI. Regulamento das Atividades Complementares
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1. CONTEXTUALIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
Missão da Universidade
"A UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA (UVA) tem como missão formar
profissionais, oferecendo ensino de qualidade (presencial e a
distância), estimular e desenvolver pesquisa e promover atividades de
extensão relevantes à comunidade, contribuindo desse modo para a
formação plena do cidadão, alicerçada em uma cultura
empreendedora e princípios humanistas, éticos e democráticos”
A Universidade Veiga de Almeida é uma instituição de ensino, pesquisa e extensão, mantida
pela Antares Educacional S. A., sociedade civil, sem fins lucrativos, com sede e foro no Município do Rio
de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, com Estatuto aprovado e registrado no Cartório de Registro Civil de
Pessoas Jurídicas, da Comarca do Rio de Janeiro.
A Universidade Veiga de Almeida, seus órgãos, atividades e serviços à comunidade regem-se:
I-
Pela Legislação em vigor;
II -
Pelo Estatuto da Entidade Mantenedora;
III -
Pelo seu Estatuto;
IV -
Pelo seu Regimento Geral;
V-
Pelos atos normativos e regulamentos internos.
A Universidade Veiga de Almeida goza de autonomia acadêmica, didático-científica,
administrativa e disciplinar, nos termos da lei, e, para o pleno exercício de suas atividades, faz uso dos
Campi: Tijuca, na Rua Ibituruna, 108, Barra da Tijuca, na Rua General Felicíssimo Cardoso, 500, Cabo
Frio, na Estrada de Perynas, s/nº e, Centro, na Rua Teófilo Otoni, 123, localizados no Estado do Rio de
Janeiro.
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1.1. Histórico da Universidade
A Instituição Educacional Veiga de Almeida teve sua origem no ano de 1933, a partir de uma
Classe de Alfabetização localizada no modesto bairro de Santo Cristo, na Cidade do Rio de Janeiro.
A partir de então, a competência, a perseverança, a dedicação e a visão de futuro de seus
dirigentes resultaram numa sequência de sucessos e inovações em suas ações educacionais, que
levaram à necessidade de ocupação de novos e maiores espaços, compatíveis com o número crescente
de alunos e colaboradores.
Em 1949, o bairro da Tijuca tornou-se a sede principal da Instituição e representou o ponto de
partida para a realização do sonho partilhado por todos: a educação do Jardim da Infância à
Universidade.
Em pouco tempo, o comprometimento com a missão educacional e a busca permanente da
qualidade consolidaram a liderança da Instituição no ensino básico, resultando em índices de aprovação
maciça de seus alunos no ingresso em universidades públicas e privadas. A esta liderança, somou-se o
título de Educador do Ano conquistado pelo fundador da Instituição, Professor Mario Veiga de Almeida,
em de 1970.
Estas conquistas aceleraram a caminhada para a implantação do ensino superior, o que
efetivamente ocorreu em 1972 com a criação da Escola de Engenharia Veiga de Almeida, autorizada
pelo Decreto nº 70.828, de 13/7/1972, publicado no D.O.U. de 13/7/1972, p. 6.378.
Os bons resultados foram imediatos e desde o início de suas atividades no ensino superior a
Veiga de Almeida passou a figurar entre as primeiras opções de escolha dos candidatos aos Cursos de
Engenharia nos processos seletivos, unificados promovidos pela Fundação CESGRANRIO, no Estado do
Rio de Janeiro.
Este sucesso conduziu a uma nova e importante conquista no ano de 1974, com a autorização
para funcionamento da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Veiga de Almeida por meio do Decreto
nº 74.344, de 31/7/1974, publicado no D.O.U., de 31/7/1974, p.B.628.
Não tardou para que os novos cursos repetissem os passos da Engenharia, ao se posicionarem
entre as primeiras opções de escolha dos candidatos aos Cursos de Letras nos processos seletivos
unificados da Fundação CESGRANRIO.
Posteriormente, foram criadas as Faculdades de Estudos Sociais, Serviço Social, e Turismo, em
1983, seguiram-se a Faculdade de Fonoaudiologia, em 1985, a Faculdade de Informática, em 1987 e as
Faculdades de Administração e Ciências Biológicas, em 1989, além da expansão da Escola de
Engenharia.
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O sentido de missão, os valores fundamentais da educação e as diretrizes presentes na Veiga
de Almeida, desde sua origem, permearam a criação de suas Faculdades e nortearam suas ações,
originando um desejo latente de integração que se consolidou com sua unificação nas Faculdades
Integradas Veiga de Almeida em 1990, prenúncio da futura Universidade Veiga de Almeida.
Finalmente, em reunião realizada em 10 de novembro de 1992, o Conselho Federal de
Educação aprovou por unanimidade a transformação das Faculdades Integradas Veiga de Almeida em
Universidade Veiga de Almeida, via reconhecimento, ato homologado pela Portaria nº 1.725, de
20/11/1992, publicada no D.O.U. de 23/11/1992, p. 16.175.
Desde a sua origem como Escola de Alfabetização, a Veiga de Almeida pautou-se pela
qualidade do ensino e pelo compromisso com suas comunidades. Com a criação das Faculdades e
posteriormente com sua conversão em Universidade, a Instituição incorporou a dimensão científica e
ampliou ainda mais sua vocação extensionista, que já se fazia presente nos prelúdios de sua ação
educacional básica.
A expansão da oferta de ensino superior adotou, como critérios principais, a pertinência dos
cursos em relação às demandas de suas comunidades, assim como a interpretação das mudanças em
curso na sociedade e na economia, com seus reflexos no mundo do trabalho.
Já no âmbito de sua autonomia universitária e reafirmando seu comprometimento com as
expectativas de seu entorno, a Universidade Veiga de Almeida procedeu a um criterioso levantamento
das demandas locais e regionais nas diferentes áreas do conhecimento para dar início à criação
sucessiva de novos cursos de graduação e de pós-graduação, ampliando, de forma significativa, o
espectro de opções para seus ingressantes e de qualificações de seus egressos.
Assim como ocorrera com as Faculdades, a expansão na fase universitária também se pautou
pelos diferentes perfis de qualificação requeridos pelo mundo do trabalho, resultando na diversificação
tipológica dos cursos que passaram a abranger a graduação tradicional, os cursos superiores de
tecnologia e de formação específica (seqüenciais), a pós-graduação lato sensu e a pós-graduação stricto
sensu (mestrados profissionais).
Esta diversificação refletiu as mudanças em curso na Legislação Educacional, notadamente
após a promulgação da Lei 9394/96, e incorporou, assim como as novas tipologias de cursos, os novos
parâmetros de organização curricular emergentes após a extinção dos currículos mínimos.
Em 1995, a morte do Eminente Educador Mario Veiga de Almeida, idealizador, fundador e
Reitor in memoriam da Instituição, não representou o fim de seus ideais. Seu compromisso com a
educação, sua visão de futuro e o alcance social de suas realizações continuaram mantidos por seus
descendentes e colaboradores, que preservam a aliança entre ciência, tecnologia, inovação, ética e
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humanismo no desenvolvimento de atividades educacionais, comunitárias e de produção de
conhecimentos.
A Veiga de Almeida, desta forma, orgulha-se de sua trajetória de realizações e ciente da
importância social e econômica de seus cursos, que compreendem:
graduação
superiores de tecnologia
pós-graduação lato sensu e pós-graduação stricto sensu (mestrados profissionais em Fonoaudiologia,
Odontologia e Psicanálise, Saúde e Sociedade, Meio Ambiente, bem como o doutorado em
Psicanálise, Saúde e Sociedade – estes últimos aprovados pelo MEC com início em março de 2013.
Seleto corpo docente e operosa coordenação trabalham em conjunto para elevar a cada ano
o padrão de formação técnico-profissional da UVA. Ao elenco de cursos, acrescem as diversificadas
atividades na extensão, na prestação de serviços comunitários e na pesquisa, cabendo aqui destacar:
•
Atividades promovidas pelo Centro Cultural;
•
Clínicas integradas constituindo o Centro de Saúde da UVA;
•
Universidade da Terceira Idade;
•
Engajamento em Programas de Alfabetização de Jovens e Adultos, no Rio de Janeiro e em outros
Estados (CE, MA e RN);
•
Estreita articulação com as redes de ensino municipal, estadual, federal e particular;
Convênios mantidos com empresas públicas e privadas;
Participação na Universidade Virtual Brasileira – UVB;
Fundação do canal universitário de televisão do Rio de Janeiro – UTV, e seu participante semanal,
com apresentação de quatro programas;
Projeto de integração universidade/escola, abrangendo as redes municipal, estadual, federal e
privada de ensino, com visitas programadas, palestras e aplicação de teste vocacional e ações
outras.
Os cursos de graduação da Universidade Veiga de Almeida foram estruturados de acordo
com o Projeto de Desenvolvimento Institucional, PDI, a Missão da Universidade, com os objetivos
institucionais e com as Diretrizes Gerais contidas no Projeto-Político-Pedagógico Institucional - PPI e
as Diretrizes Curriculares Nacionais. A Missão reflete o perfil profissional que a Universidade se
propõe: a UVA tem como missão formar profissionais, oferecendo ensino de qualidade em todas as
modalidades (presencial e a distância), estimular e desenvolver pesquisa e promover atividades de
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extensão relevantes à comunidade, contribuindo desse modo para a formação plena do cidadão,
alicerçada em uma cultura empreendedora e em princípios humanistas, éticos e democráticos.
Como integrante da Rede Ilumno composta por Instituições latinoamericanas a UVA se compromete
com a criação de estratégias facilitadoras de educação de alta qualidade, para tornar as pessoas
aptas a desempenharem lideranças com habilidades tecnológicas, globais e socialmente
responsáveis. Para tal oferece estratégias pedagógicas e didáticas mediadas por tecnologia,
experiências multiculturais e o desenvolvimento de forma ética e socialmente responsável em seu
campo de competência profissional e pessoal.
Desta forma, a Universidade Veiga de Almeida busca seu desenvolvimento de forma
plenamente integrada à sua comunidade, por meio da excelência dos serviços oferecidos e trocas de
experiências que garantem o aprendizado mútuo entre universidade e sociedade.
O histórico e o cenário aqui descrito não esgotam as realizações da Instituição. Representam,
antes, uma descrição dos marcos significativos de suas mais de sete décadas de existência,
caracterizadas pelo espírito de colaboração de suas ações e de integração constante com sua
comunidade.
1.2. Inserção Regional
1.2.1 A Universidade e seu contexto
Ao longo das últimas décadas, o conhecimento estabeleceu-se como o principal ativo para
pessoas, sociedade e organizações na busca do desenvolvimento e da autonomia nas esferas
econômica, política e social.
A ordem socioeconômica moldada pela era do conhecimento abriu espaços para novas e
diversificadas oportunidades profissionais, com substituição do trabalho físico da economia industrial
por atividades mais dinâmicas e intensivas de habilidades técnicas e cognitivas sofisticadas.
O conhecimento passou a se constituir no elemento fundamental para que os países possam
atingir patamares mais elevados de desenvolvimento sustentável e inclusivo, como ratifica o Relatório
do Desenvolvimento Mundial de 1998-1999 do Banco Mundial – Conhecimento para o Desenvolvimento
– onde se lê que
“... países pobres – e pessoas pobres – diferem dos ricos não apenas por
disporem de menos capital, mas também por terem menos conhecimentos ou
por fazerem uso dos mesmos de forma menos produtiva”.
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As universidades constituem a principal instância formadora e provedora de conhecimentos
nas sociedades modernas, assumindo um papel preponderante na capacidade de desenvolvimento
sustentado de sociedades e nações. De organizações herméticas até meados do século XX converteramse progressivamente em organizações abertas e em constante interação com a sociedade, contribuindo
de forma decisiva para a busca de formas sustentadas e inclusivas de desenvolvimento.
Representam o locus, por excelência, onde o conhecimento é produzido, organizado,
sistematizado, compartilhado e aplicado por meio das três funções que constituem os eixos
organizadores da instituição universitária:
•
Transmissão do conhecimento acumulado, valores, cultura, artes, os princípios democráticos e a
cidadania por meio do ensino;
•
Produção de novos conhecimentos por meio da pesquisa;
•
Extensão à comunidade de todo um conjunto de formas instrumentalizadas de conhecimentos e
serviços organizados em diferentes áreas, de modo que contribua para o desenvolvimento regional.
A importância da universidade, de uma forma geral, e do ensino superior, em particular, é
reafirmada por organismos supranacionais que orientam políticas, diretrizes e recomendações para
novas formas de pesquisa, educação, serviços universitários contextualizados com as demandas da
sociedade. Como exemplo, pode-se mencionar o pronunciamento do Relatório Final da Conferência
Mundial sobre Educação Superior da UNESCO (1998, p. 25):
“Devido ao escopo e à velocidade das mudanças, a sociedade tornou-se
incrivelmente baseada no conhecimento, de modo que a educação superior e a
pesquisa atuam como componentes essenciais do desenvolvimento cultural,
socioeconômico e ambiental sustentável de indivíduos, comunidades e nações.
A Educação Superior é confrontada com desafios formidáveis e deve proceder a
mais radical mudança e renovação que foi jamais requerida a fazer”.
No âmbito nacional, a nova legislação educacional brasileira, LDB nº 9394/96, trouxe grandes
transformações nos vários níveis e modalidades de ensino. A Lei repercutiu o valor do conhecimento nas
sociedades modernas e a importância das instituições de ensino superior no cenário do
desenvolvimento nacional. O Parecer no 776/97 do Conselho Nacional de Educação, que dispõe sobre os
cursos superiores, expressa que:
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“A orientação estabelecida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
no que tange ao ensino em geral e ao superior em especial, aposta no sentido
de assegurar maior flexibilidade na organização dos cursos e carreiras,
atendendo à heterogeneidade tanto da formação prévia como das expectativas
e dos interesses dos alunos. Ressalta, ainda, a nova LDB, a necessidade de uma
profunda revisão de toda a tradição que burocratiza os cursos e se revela
incongruente com as tendências contemporâneas de considerar a boa
formação, no nível de graduação como etapa inicial de formação continuada”.
Posteriormente, o Plano Nacional de Educação, aprovado pela Lei Federal no. 10.172 de 9
janeiro de 2001, estabeleceu políticas e objetivos de elevação da escolaridade de nível superior, com
meta de oferta para, pelo menos, 30% da população na faixa etária entre os 18 e os 24 anos, assim
como a diversificação tipológica das Instituições de Ensino Superior (IES), como forma de atender a
demandas diferenciadas da sociedade e do mercado de trabalho. O Plano sustenta que:
“Nenhum país pode aspirar a ser desenvolvido e independente sem um forte
sistema de educação superior. Num mundo em que o conhecimento sobrepuja
os recursos materiais como fator de desenvolvimento humano, a importância
da educação superior e de suas instituições é cada vez maior.As IES têm muito a
fazer, no conjunto dos esforços nacionais, para colocar o País à altura das
exigências e desafios do século XXI, encontrando a solução para os problemas
atuais, em todos os campos da vida e da atividade humana e abrindo um
horizonte para um futuro melhor para a sociedade brasileira, reduzindo as
desigualdades.”
Neste novo cenário, as universidades encontram-se diante do desafio de repensar
profundamente sua importância atual e futura, renovando suas estruturas, objetivos, métodos de
trabalho e de gestão, como formas de reafirmar sua importância na definição dos rumos da sociedade.
É preciso ousar, reinventar e buscar continuamente novas formas de integração com os
diversos atores sociais, com a agilidade e a rapidez necessárias para interpretar as constantes mudanças
e traduzi-las em conhecimentos, educação e serviços que possam atender às crescentes e diversificadas
demandas da sociedade e do mundo do trabalho.
Melhoria contínua da qualidade nas ações educacionais, estruturas mais ágeis, maior
capacidade de resposta às demandas externas, maior eficiência dos processos, melhores instalações,
maior produtividade acadêmica, gestão profissional, relevância da pesquisa, aumento da
competitividade, melhoria permanente da imagem e do prestígio institucional são alguns dos desafios
que se impõem a todas as universidades brasileiras e à Universidade Veiga de Almeida, em particular.
Não se deve perder de vista, entretanto, o fato de que as funções da universidade não se
limitam à formação profissional para o trabalho, constituindo-se, antes, num espaço de produção,
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conservação e transmissão do saber, exercício da reflexão, do debate e da crítica e, principalmente, de
construção da cidadania.
A Universidade Veiga de Almeida possui uma profunda consciência de seu papel social e busca
desempenhá-lo com responsabilidade e eficiência, oferecendo ensino de qualidade e coerência de
ações, pautadas em dados objetivos e decisões participativas, informatização plena de seus setores e
preocupação constante com o meio ambiente.
Em especial, seu papel na formação de professores constitui um dos aspectos mais relevantes
de suas funções na atualidade, especialmente quando se considera a necessidade de uma educação
básica inclusiva e com qualidade.
Cabe à universidade a liderança neste processo, aliando conhecimentos e novas tecnologias
educacionais, especialmente o ensino a distância, na superação de barreiras de espaço e tempo para a
disseminação do conhecimento e para a formação dos professores das futuras gerações.
Ciente da importância de sua própria postura empreendedora, a Universidade Veiga de
Almeida estabeleceu o Empreendedorismo como uma disciplina universal em todos os seus currículos.
Além de componente curricular específico, a postura empreendedora assim como a responsabilidade
social e a ética constitui temas transversais em todos os programas de ensino.
Além do Empreendedorismo, as Ciências Ambientais constitui outra disciplina universal em
seus currículos, como forma de contribuir para a formação de profissionais conscientes da necessidade
de formas sustentáveis de desenvolvimento.
A Universidade promove também ações sociais relacionadas à saúde preventiva, como
campanhas regulares de doação de sangue, desencadeadas em parceria com órgãos públicos
especializados, campanhas de prevenção da AIDS e a realização de eventos que abordam questões
sociais relevantes como ações inclusivas para portadores de necessidades especiais.
Ainda no campo social, a Universidade Veiga de Almeida desenvolve programas de
alfabetização para jovens e adultos em comunidades carentes do Estado do Rio de Janeiro, tais como
Rocinha e Mangueira. Os programas estendem-se para municípios de outros estados, como Governador
Dix-Sept Rosado e Itajá, no Rio Grande do Norte.
Recentemente, foram encerrados programas de alfabetização nos municípios de Paulo Ramos,
no Estado do Maranhão, além de Miraíma, Itapajé e Irauçuba, no Estado do Ceará, tendo como
resultado a significativa redução da taxa de analfabetismo nestes municípios.
A preocupação da Veiga de Almeida com a integração entre todos os níveis de ensino levou à
criação do Programa Vivenciando, por meio do qual os alunos das redes municipal, estadual, federal e
particular do Estado têm a oportunidade de visitar a Universidade e vivenciar o dinâmico ambiente
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universitário, com roteiros explicativos em laboratórios, oficinas, salas especiais, biblioteca, e demais
dependências da instituição, bem como a aplicação de testes vocacionais.
1.2.2 Região de abrangência
A região de abrangência da Universidade Veiga de Almeida distribui-se em quatro áreas do
Estado do Rio de Janeiro, sendo três delas na capital:
•
Bairro da Tijuca, com uma população de 162.637 habitantes e com 10.771 alunos matriculados no
ensino médio.
•
Barra da Tijuca, com uma população de 129.632 habitantes e com 7.954 alunos no ensino médio.
•
Centro, bairro que, devido à sua localização central, possibilita o atendimento a estudantes de
diversos outros bairros da capital.
A quarta área de abrangência localiza-se no Município de Cabo Frio e seu entorno,
compreendendo Araruama, Arraial do Cabo, Armação dos Búzios, Iguaba, Macaé, Rio Bonito, Rio das
Ostras, São João da Barra, São Pedro da Aldeia, Saquarema e Silva Jardim. No total, são 806.148
habitantes e 53.412 alunos no ensino médio, sendo que apenas em Cabo Frio são 153.735 habitantes e
7.347 alunos matriculados no ensino médio.
As quatro unidades da Universidade Veiga de Almeida estão estreitamente articuladas em
torno da missão, visão de futuro e objetivos institucionais, assim como integradas no aspecto
organizacional e administrativo. Esta unidade filosófica e operacional, entretanto, não compromete a
realização de atividades próprias de cada unidade, decorrentes das peculiaridades socioeconômicas e
culturais de seus entornos.
1.2.3 Aspectos demográficos, econômicos e socioculturais da região de abrangência
Os dados oficiais do Censo de 2010 apontam, para o Estado do Rio de Janeiro, uma população
de 15.989.929 habitantes e, para o Município do Rio de Janeiro, uma população de 8.551.538
habitantes, o que demonstra sua elevada concentração demográfica.
Com uma superfície de 43.305 Km2, O Estado do Rio de Janeiro originou-se da fusão dos
antigos Estados da Guanabara e Rio de Janeiro. Sua economia é bastante complexa e diversificada, pois,
até certo ponto, as atividades nele desenvolvidas foram condicionadas aos recursos que predominavam
nos referidos domínios naturais, elementos que tiveram grande importância no processo de ocupação e
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em sua evolução e, conseqüentemente, na distribuição espacial e nas características gerais da
população.
A cidade do Rio de Janeiro caracteriza-se por sua especialização na prestação de serviços.
Entre eles destacam-se as atividades político-administrativas, industriais, financeiras, portuárias,
socioculturais, de turismo e lazer, cujo desenvolvimento tem sua origem intrinsecamente relacionada ao
papel de capital do país, desempenhado pela cidade até 1960.
As atividades são voltadas principalmente para bens de consumo, nas áreas de tecidos,
vestuário, móveis e decorações, entre outras. Merece destaque a atividade de mídia e produção de
moda, realizada na cidade do Rio de Janeiro. A cidade abriga o segundo maior evento de moda do país,
movimentando uma indústria distribuída, segundo dados da FIRJAN, em 10 polos produtivos contendo
cerca de 3 mil empresas e gerando aproximadamente 51 mil empregos diretos, e mais 90 mil empregos
indiretos. Considerando-se apenas os polos produtivos de moda de pequeno e médio porte o Estado do
Rio de Janeiro conta com mais de 3140 empresas, distribuídas entre a capital demais cidades como
Petrópolis, São Gonçalo, Itaperuna, entre outras. Somente Nova Friburgo, na região serrana, produz
25% da produção nacional de moda íntima.
No aspecto sociocultural, o Rio de Janeiro, constitui-se em um dos maiores centros
socioculturais do país, com suas universidades, centros de produção cultural, bibliotecas, teatros,
museus, pinacotecas, arquivos histórico-geográficos, conservatórios musicais, grêmios literários, a
principal rede de comunicação do país, entre outros. O Estado do Rio de Janeiro, e principalmente a
cidade do Rio de Janeiro, é reconhecido como grande centro gerador de inovações no campo da
indústria criativa, da qual a Moda e as Artes fazem parte.
Localizada em uma área de grande expansão imobiliária residencial e empresarial, a Barra da
Tijuca é hoje um dos bairros mais promissores, especialmente no campo da Moda e no Design em geral.
Diversos escritórios e centros de criação estão sendo instalados no local, o que facilita bastante o acesso
de lojistas e empresários do ramo de moda e varejistas, visto que o bairro engloba a maior diversidade
de pontos comerciais da cidade 9shoppings, centros de compras, galerias etc.) . Além, disso, o campus
Barra se caracteriza por reunir os cursos livres e de extensão em Design, incluindo Moda, o que faz dele
um centro de referência no assunto dentro da instituição. A Universidade, também, ao longo dos
últimos anos executou parceria com órgãos de fomento para colaborar no desenvolvimento do polo de
moda carioca. Esta ação que durou mais de 3 anos colaborou para uma integração efetiva entre a
academia e as empresas, promovendo diversas ações onde os alunos puderam vivenciar o ambiente de
trabalho.
14
O atendimento à educação no estado do Rio de Janeiro está a cargo de entidades municipais,
estaduais, federais e particulares, alcançando alto índice de atendimento à Educação Infantil, ao Ensino
Fundamental e ao Ensino Médio.
No ensino superior, o Rio de Janeiro é a região de maior concentração de ofertas
diversificadas, de alunado e concluintes. Nela se localizam importantes universidades e centros de
excelência nos cursos de graduação, pós-graduação, nas áreas de pesquisa e geração de ciência
tecnológica.
Enfim, a Universidade Veiga de Almeida para cabal desempenho de sua missão interage com
as regiões em que atua, extrapolando para o âmbito estadual e chegando, em alguns casos, ao âmbito
nacional, por meio de rica e variada atividade extensionista.
A renovação permanente de conteúdos de ensino e a modelagem de novos produtos
educacionais e de serviços mantêm estreita sintonia com a realidade socioeconômica e cultural do Rio
de Janeiro, o que torna a Universidade Veiga de Almeida uma instituição, por excelência, integrada à
sociedade e à economia da capital e do Estado.
1.3. Ato de Credenciamento e Recredenciamento
•
Portaria Ministerial nº 1.725, de 20/11/1992.
•
Portaria Ministerial nº 918, de 6/7/2012.
15
1.4. Administração Geral
Reitoria e Pró-Reitorias
Reitoria
Pró - Reitoria de Graduação
Pró - Reitoria de Pós - Graduação, Pesquisa e Extensão
Pró - Reitoria de Operações Acadêmicas
Pró - Reitoria de Assuntos Estudantis
Diretoria de Campus/Unidade
Diretoria da Unidade Barra
Diretoria do Campus Tijuca
Diretoria do Campus Centro (em processo de instalação)
Diretoria do Campus Cabo Frio
Diretoria do Campus Virtual
16
1.5. Organograma Resumido
Conselho Universitário (CONSUN)
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE)
Reitoria
Secretaria Geral e Registro
de Certificados e Diplomas
Biblioteca Central
CPA
Pró-Reitoria de
Graduação
Ouvidoria
Pró-Reitoria de
Pós - Graduação,
Pesquisa e Extensão
Pró-Reitoria de
Operações
Acadêmicas
Pró-Reitoria de
Assuntos
Estudantis
Direção Geral dos Campi e Polos
(presencial e a distância)
17
1.6. Campi da Universidade – cursos oferecidos
1.6.1. Campus Tijuca
O Campus Tijuca ocupa uma área de 15.390 m2, com cinco blocos e edificações menores,
perfazendo um total de 27.316 m2 de área construída. Nele, a UVA dispõe de cerca de cento e trinta
salas de aula, quarenta e seis laboratórios das mais diversas modalidades, cinquenta e duas salas
administrativas, uma biblioteca central e um ginásio com duas quadras esportivas polivalentes e um
auditório com capacidade para 260 lugares.
O prédio na Praça da Bandeira, nº 149, com oito andares abriga o Centro de Saúde da UVA.
Nesse imóvel, a UVA dispõe, para o curso de Fisioterapia, de quatro ginásios para atendimentos em
Pediatria, Traumato-ortopedia, Neurologia e Grandes Lesados; três consultórios para avaliação; um
parque de hidroterapia com piscina, vestiário e aparelhos; vinte e um laboratórios para atendimentos
em diversas áreas da fisioterapia; três salas de supervisão. Para os cursos de Odontologia e Prótese
Dentária, a UVA tem três Clínicas Odontológicas com trinta equipamentos cada; três clínicas
Odontológicas com quinze equipamentos cada; dois laboratórios de aula prática; sete laboratórios de
Prótese Dentária; uma Clínica Radiológica com seis salas de RX; duas salas de orientação de higiene
bucal com dez pias cada; duas salas de esterilização; uma Central de Atendimento; quatro salas de
professores. Esse mesmo imóvel possui, também, recepção, praça de alimentação, vestiários, sanitários,
tesouraria, sala de arquivo, refeitório e cozinha.
Outro imóvel na rua do Matoso nº 12, com três andares e oito salas de aula, pode atender a
um total de trezentos e quarenta estudantes, por turno.
Nos quadros a seguir, indicamos os cursos em funcionamento neste Campus.
Área de Ciências Humanas
História (licenciatura), Letras (habilitações – licenciaturas em Português/Espanhol, Português-Inglês
e Português-Literaturas), Pedagogia (Licenciatura Plena) e Superior em Moda.
Área de Engenharias e Tecnologias
Ciência da Computação, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrônica, Engenharia de
Produção, Engenharia de Computação, Engenharia de Petróleo e Engenharia Ambiental.
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Áreas de Ciências Biológicas e da Saúde
Biologia – Bacharelado, ênfase em Ecologia, Biologia – Licenciatura, Enfermagem, Fisioterapia,
Fonoaudiologia, Nutrição, Odontologia e Psicologia.
Área de Ciências Sociais
Administração, Ciências Contábeis, Comunicação Social - Habilitações Jornalismo e Publicidade e
Propaganda, Direito, Serviço Social e Turismo.
Àrea de Educação Tecnológica
Processos Gerenciais, Negócios Imobiliários, Marketing, Design Gráfico e Design de Interiores.
1.6.2. Campus Barra
O Campus Barra ocupa uma área de 124.000 m2 com dois blocos e um anexo, com um total de
11.397 m2 de área construída. Nele, encontram-se quarenta e cinco salas de aula, doze laboratórios,
uma biblioteca setorial, quatorze salas administrativas e um auditório.
Superior em Moda.
Engenharia de Produção e Engenharia Civil.
Área de Ciências Biológicas e da Saúde
Psicologia.
Administração, Ciências Contábeis e Direito.
Área de Educação Tecnológica
Design de Interiores, Design de Produto – Joias e Design Gráfico.
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1.6.3. Campus Centro
O Campus Centro, localizado no centro da cidade do Rio de Janeiro, está estrategicamente
localizado em área de fácil acesso, próxima à estação Uruguaiana do Metrô e às avenidas Presidente
Vargas e Rio Branco. Instalado em um edifício de oito andares, de ocupação exclusiva, foi planejado para
ser a Escola Internacional de Negócios e Tecnologia da Universidade Veiga de Almeida.
Cursos em funcionamento:
Engenharia de Produção e Sistemas de Informação .
Administração e Ciências Contábeis
Àrea de Educação Tecnológica
Gestão de Recursos Humanos
1.6.4. Campus Cabo Frio
O Campus de Cabo Frio dispõe de uma área de terreno com 11.139,70 m² e possui quarenta
salas de aula, uma biblioteca setorial, um auditório com capacidade de cento e cinqüenta lugares, dois
miniauditórios com capacidade de oitenta lugares para cada um e várias salas administrativas.
Cursos em funcionamento:
História (licenciatura) e Pedagogia ( Licenciatura Plena).
Sistemas de Informação, Engenharia de Produção e, Engenharia Ambiental.
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Área de Ciências Biológicas e da Saúde
Educação Física, Enfermagem, Fisioterapia e, Psicologia.
Administração, Comunicação Social - Habilitações Jornalismo e Publicidade e Propaganda,
Direito, Serviço Social e, Turismo.
Área de Educação Tecnológica
Negócios Imobiliários, Gestão Ambiental e, Hotelaria.
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2. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E GESTÃO INSTITUCIONAL DA UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
2.1. Introdução
A UVA está estruturada dentro de uma gestão administrativa e acadêmica adequada aos
propósitos atuais da Instituição, nos campos do ensino, da pesquisa e da extensão. Essa adequação tem
reflexo na funcionalidade dos diversos setores da Instituição, os quais, trabalhando de forma
harmoniosa, proporcionam um ambiente plural e democrático à Universidade.
A estrutura acadêmica da Universidade, a composição dos órgãos da administração superior e
básica, as atividades-fim e os agentes educacionais estão regulamentados no Estatuto Geral da UVA,
podendo cada um dos órgãos ter regulamento próprio aprovado pelo Conselho Universitário.
Os órgãos da administração superior são: o Conselho Universitário – CONSUN, o Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPE e a Reitoria, que, por meio de uma gestão participativa de toda a
comunidade acadêmica, deliberam via regulamentos, normas e diretrizes para que o desenvolvimento
de ensino, pesquisa e extensão se dêem dentro dos padrões exigidos pela própria Universidade, pelos
órgãos reguladores e pela comunidade em geral.
Os órgãos da administração básica: as Diretorias dos Campi e de Unidade, os Diretores
Acadêmicos em conjunto com as Coordenações dos Cursos e seus respectivos colegiados de curso, são
os responsáveis pela operação e implantação das diretrizes, normas e regulamentos emanados da
administração superior. A Secretaria Setorial, a Secretaria das Coordenações, a Biblioteca Setorial e a
Divisão de Apoio ao Ensino dão o apoio complementar administrativo-acadêmico ao corpo discente e
docente dos cursos, a fim de que os Coordenadores de Curso possam desempenhar, na plenitude, as
suas funções acadêmicas centradas no aluno. Além disso, órgãos suplementares como a Prefeitura,
Tesouraria e Assessoria Financeira, dentre outros, dão suporte administrativo-financeiro para que a
consecução das diretrizes e das normas da administração superior possa se dar, de forma harmoniosa,
no campo do ensino, da pesquisa e da extensão.
A seguir é feito um breve resumo dos órgãos da Administração Superior e Básica da
Universidade.
2.2. Administração Superior
A Universidade realiza suas atividades sob a alta supervisão do Conselho Universitário
(CONSUN) e Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE), que se reúnem em Assembléia Geral, nos
termos do Estatuto da Mantenedora e que tem como função primordial zelar pelo cabal respeito aos
22
princípios que nortearam a criação da Universidade Veiga de Almeida, para que ela se mantenha fiel ao
cumprimento de sua missão.
A Reitoria, órgão executivo máximo da administração superior da Universidade Veiga de
Almeida, é constituída por um Reitor, Pró-Reitoria de Graduação, Pró-Reitora de Pós-Graduação,
Pesquisa e Extensão, Pró-reitor de Operações Acadêmicas e Pró-Reitora de Assuntos Estudantis,
nomeados e empossados pelo Reitor da Universidade Veiga de Almeida.
A Reitoria tem como funções principais: zelar pelo cabal respeito aos princípios que nortearam
a criação da Universidade Veiga de Almeida, para que ela se mantenha fiel ao cumprimento de sua
missão; administrar e dirigir a Universidade Veiga de Almeida e elaborar a proposta orçamentária anual,
indicando prioridades, para a aprovação do CONSUN e posterior encaminhamento à Entidade
Mantenedora.
A Pró-Reitoria de Graduação é o órgão que superintende, coordena, fomenta e fiscaliza, em
nível superior, todas as atividades da área do Ensino da Universidade Veiga de Almeida, zelando pelo
seu bom desempenho e qualidade.
A Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão é o órgão que superintende, coordena,
fomenta e fiscaliza, em nível superior, todas as atividades da área do Ensino da Pós-Graduação, Pesquisa
e Extensão da Universidade Veiga de Almeida, zelando pelo seu bom desempenho e qualidade.
A Pró-Reitoria de Operações Acadêmicas é o órgão que superintende, coordena, fomenta e
fiscaliza em nível superior, todas as atividades administrativas e operações da Universidade, zelando
pelo seu desempenho e qualidade.
A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis é o órgão que superintende, coordena, fomenta e
fiscaliza, em nível superior, todas as atividades de atendimento aos discentes da Universidade Veiga de
Almeida, zelando pelo seu bom desempenho e qualidade.
Para deliberar sobre todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão, de forma ampla e
participativa da comunidade acadêmica, o CONSUN funciona com a maioria absoluta de seus membros
e as decisões são tomadas por maioria simples dos votos dos membros presentes, excetuando-se as
alterações e reformas do Estatuto e do Regimento Geral que exigem maioria de dois terços dos votos
dos membros do colegiado do CONSUN.
As deliberações sobre criação ou alteração de órgãos, aprovação de normas ou regulamentos,
recursos provenientes de docentes ou discentes exigem maioria absoluta dos membros do colegiado
competente, sendo que a ausência de membros natos ou representantes de órgãos, não impede o
funcionamento dos órgãos nem invalida as decisões tomadas regimentalmente.
O Conselho Universitário é composto pelo Reitor, seu presidente; Pró-Reitores; Diretores dos
Campi e Polos (presencial e a distância); um Coordenador de Curso por área; um Representante do
23
Corpo Docente de cada área; um Representante do Corpo Discente, dois Representantes das Classes
Produtivas e um Representante da Entidade Mantenedora, que de forma plural e democrática tem
como principais atribuições: formular a política educacional geral e o planejamento global das atividades
universitárias; exercer o poder disciplinar originariamente e em grau de recurso; interpretar o presente
Estatuto e o Regimento Geral, deliberar sobre os casos omissos e tomar providências para a solução de
problemas emergenciais e exercer as demais atribuições que, por sua natureza, recaiam no âmbito de
suas competências.
Uma Câmara Técnica dentro do próprio CONSUN tem como finalidade precípua de agilizar os
processos encaminhados a esse Conselho, tendo como principais atribuições de emitir parecer sobre:
criação, expansão, modificação e extinção de cursos; ampliação e diminuição das vagas; elaboração de
programação dos cursos; decisão sobre programas de pesquisas e atividades de extensão; Plano de
Carreira Docente; elaboração de emendas e alterações do seu Regulamento; aprovação de edital
relativo a processos seletivos, suas normas e procedimentos; além de outras funções no âmbito de suas
competências.
2.3. Administração Básica
Os Diretores de Campus tem como funções primordiais: coordenar os programas e planos de
ensino, consolidar a proposta orçamentária e as contribuições para o relatório anual das atividades da
Universidade, responsabilizar-se pelo acervo dos laboratórios, oficinas, núcleos de estágio, escritórios,
equipamentos e seu uso, e exercer outras funções que, possua natureza, lhe estejam afetas ou sejam
delegadas.
O Colegiado do Campus é o órgão deliberativo e consultivo do Campus, formado pelo Diretor
do Campus, que o preside, pelo Diretor Acadêmico, pelos Coordenadores dos cursos que o integram,
por representantes do Corpo Docente e do Corpo Discente, e que tem como atribuições básicas: propor
o currículo pleno dos cursos do Campus de acordo com as normas legais e estatutárias; orientar,
coordenar e fiscalizar a execução dos currículos plenos; propor as modificações nos currículos plenos
dos cursos; promover a integração dos programas das disciplinas e seus planos de execução; apreciar os
projetos de pesquisa e os planos dos cursos de especialização, aperfeiçoamento, sequenciais, extensão
e outros, desde que não ultrapasse seu âmbito de ação; propor providências para o contínuo
aperfeiçoamento do seu pessoal docente e técnico-administrativo; estimular a prestação de serviços à
comunidade; avaliar o desempenho acadêmico, dos diferentes cursos, no que se refere à frequência
mensal dos professores, bem como o cumprimento dos programas desenvolvidos pela Pró-Reitoria de
Graduação.
24
A Coordenação de Curso é o órgão cujas competências estão afetas à execução das atividades
didático-pedagógicas do Curso ou áreas dos diferentes projetos da Universidade e a fixação da
programação semestral do processo de ensino-aprendizagem. Sua gestão é realizada de forma
participativa e as decisões são tomadas por meio de reuniões com os professores que ministram
disciplinas no curso e representantes do corpo discente.
A articulação dos Colegiados do Curso com os Colegiados Superiores manifesta-se da seguinte
forma: I) na elaboração do currículo e programação do curso, no âmbito do Colegiado do Curso, pautada
nas normas e diretrizes emanadas dos Colegiados Superiores; II) na aprovação do currículo e
programação do curso, no âmbito do Colegiado do Curso, submetida à aprovação dos Colegiados
Superiores; III) nas linhas de pesquisa que devem contemplar uma articulação com a Iniciação Científica
e a Monografia, a serem aprovadas pelos Colegiados Superiores; IV) na elaboração de emendas e
alterações no currículo do curso, no seio do Colegiado do Curso, submetidas à aprovação dos Colegiados
Superiores; V) aprovação de cursos de pós-graduação por parte do Colegiado do Curso e submetida à
aprovação dos Colegiados Superiores.
2.4. Gestão Acadêmico-Administrativa da Coordenação de Curso
A Universidade Veiga de Almeida possui uma estrutura organizacional funcional, racional e
flexível que atende a todas as atividades que lhe são próprias, com rápido fluxo de decisões entre os
diferentes setores que a integram. As suas administrações, Intermediária e Básica, em conjunto, são
responsáveis pela implantação das diretrizes, normas e regulamentos que emanam da Administração
Superior.
A organização acadêmico-administrativa é realizada pela Coordenação de Curso com o apoio
da Direção Acadêmica e Secretaria das Coordenações, e tendo como suporte a Secretaria Setorial,
Divisão de Apoio ao Ensino e Biblioteca Setorial subordinadas ao Diretor do Campus.
A Secretaria Setorial e a Divisão de Apoio ao Ensino proporcionam apoio administrativo pleno
a alunos e professores, permitindo que os Coordenadores de Curso possam voltar-se inteiramente para
as atividades de natureza acadêmica e estratégica, responsáveis pela qualidade do ensino e pela
agregação de valores à formação dos alunos.
A Prefeitura e a Tesouraria, dentre outras, complementam essa estrutura de apoio.
A gestão do curso articula-se com todo o processo institucional por meio das diretrizes,
normas e regulamentos, oriundos dos órgãos da Administração Superior e sua interatividade com o
Colegiado do Curso. Assim, a contratação de professores é feita, em conjunto com a Pró-Reitoria de
Graduação, por meio da Direção Acadêmica; a aquisição de livros, em conjunto com a biblioteca
25
setorial; a implantação dos laboratórios em conjunto com a Pró-Reitoria de Graduação, por meio do
Diretor de Campus; os eventos de extensão, em conjunto com o Diretor de Campus e setor de
Marketing, o que mostra a articulação da gestão institucional com a do curso, de forma simples e
objetiva.
A Direção Acadêmica, órgão subordinado tecnicamente à Pró-Reitoria de Graduação e
administrativamente ao Diretor do Campus, compete cumprir e fazer cumprir as diretrizes e planos
emanados da Diretoria Geral do campus e da Pró-Reitoria de Graduação; participar da reunião de
coordenadores, organizando a pauta, convocando e presidindo as reuniões na ausência do Diretor
Geral; acompanhar, por meio dos instrumentos institucionais, o desempenho do corpo docente e dos
coordenadores de curso, buscando a integração dos mesmos; supervisionar as atividades da Secretaria
das Coordenações, da Divisão de Apoio ao Ensino e das Coordenações de Curso; é responsável pelo
aproveitamento do espaço físico, supervisionando a alocação das turmas/disciplinas nas salas de aula;
coordenar os processos de elaboração de horários e inscrições em disciplinas; supervisionar os
processos de captação, manutenção e recuperação de alunos; aprovar, junto aos coordenadores de
cursos, o calendário de eventos acadêmicos; mantém atualizados os procedimentos emanados pela PróReitoria de Graduação; atesta a assiduidade do pessoal sob sua responsabilidade e substituir o Diretor
Geral quando lhe couber.
2.4.1. Secretaria Setorial
A Secretaria Setorial centraliza todo o movimento escolar dos Cursos e tem por finalidade
coletar e fornecer dados a alunos e professores, de todo o trabalho efetivo realizado na área acadêmica,
desde os Exames Vestibulares até à Pós-Graduação.
A secretaria mantém atualizada a documentação dos alunos em arquivos especiais, cuidando,
ainda, do seu arquivamento de acordo com o Regulamento. O setor de admissão cuida do registro em
meio magnético de todas as informações pessoais e acadêmicas dos alunos, com seus dados pessoais. O
setor de expedição de documentos prepara toda a documentação final dos concluintes, cuidando,
especialmente, de seus diplomas. O setor de atendimento mantém ativo controle sobre a circulação de
documentos, com a utilização dos meios eletrônicos disponíveis.
Os dados e informações sobre a vida escolar dos alunos são armazenados e atualizados por
sistema informatizado, contando com suporte técnico próprio da Universidade.
O atendimento aos alunos é realizado pelo setor de atendimento, conduzindo este Setor ao
Chefe da Secretaria ou à Direção Acadêmica, os alunos cujos problemas não possam ali ser
solucionados. O funcionamento da Secretaria Setorial é das 9 às 21 horas, de segunda-feira à sexta-feira.
26
2.4.2. Divisão de Apoio ao Ensino
A Divisão de Apoio ao Ensino é o órgão dentro da estrutura orgânica que dá apoio
administrativo a todo o corpo discente e docente da Instituição. Constituído por uma sólida equipe de
funcionários técnico-administrativos, essa divisão constitui-se num dos pilares de apoio ao ensino,
particularmente ao de graduação.
Sua localização abriga uma sala para os professores desenvolverem seus trabalhos, onde cada
um tem o seu escaninho para guarda do material didático. Coloca ainda a disposição dos professores um
ambiente integrado e agradável para descanso e encontro desses.
O setor de reprografia do DAE é voltado totalmente para o atendimento das necessidades dos
professores, no uso de cópias de provas, exercícios e demais documentos necessários ao bom
andamento das atividades docentes.
Em salas de aula, os professores contam com apoio desse órgão para fornecimento de
retroprojetores, projetor de slides, multimídias e outros materiais de apoio ao pleno desenvolvimento
das aulas.
2.4.3. Política e Formas de Acesso à UVA
O acesso aos cursos de graduação e superiores de tecnologia da UVA se faz por meio de
processos seletivos, que são realizados de forma periódica semestralmente. Esses processos seletivos
englobam o tradicional Vestibular, ENEM, PROUNI e Processo de Acesso Direto (análise do histórico
escolar do ensino médio e feitura de uma redação).
Os processos seletivos são instruídos por meio de editais, contendo as informações necessárias
aos candidatos, tais como: cursos, reconhecimentos, vagas, turno, datas de prova e tudo mais correlato
que os candidatos possam fazer uso nesse processo. Em complementação ao edital, é distribuído
também um manual do candidato com todas as informações pertinentes ao processo. As vagas são
ofertadas para dois semestres consecutivos.
Para atendimento aos candidatos, a UVA implantou um setor específico denominado Central
de Atendimento, onde os candidatos podem, num ambiente tranquilo, fazer a sua inscrição e ter acesso
a todas as informações necessárias sobre a Instituição. Além disso, os candidatos podem também fazer
sua inscrição num ambiente virtual, por meio da Internet. Preocupado em proporcionar um tratamento
diferenciado ao candidato, a UVA coloca um setor de Telemarketing funcionando diariamente no
sentido de fornecer informações sobre os seus cursos e formas de acesso, inclusive propiciando aos
27
candidatos um relacionamento direto com os Coordenadores de Curso, por meio de marcação de
entrevistas.
Para difundir os seus cursos e dar uma orientação vocacional aos candidatos, a UVA tem um
programa específico, denominado Projeto Vivenciando, que por intermédio de convênios com escolas
do ensino médio, realiza palestras nos quais professores dos diferentes cursos levam aos alunos dessas
instituições de ensino o perfil profissiográfico de cada curso, seus objetivos, suas competências,
habilidades, atitudes e a inserção no mercado de trabalho.
Outras formas de acesso somam-se às mencionadas, tais como transferências externas e portadores
de diploma de nível superior, para suprir vagas ociosas na Instituição.
2.4.4. Controle Acadêmico do Aluno
A matrícula inicial, ato formal de ingresso do aluno à UVA realizada quando do ingresso do
estudante classificado no Processo Seletivo e a cada semestre letivo a matrícula acadêmica é renovada nos
prazos estabelecidos no calendário escolar.
O registro acadêmico, que consiste na coleta e anotação das informações relativas aos alunos,
particularmente quanto à frequência e ao rendimento escolar, incorpora-se ao Cadastro Acadêmico que
se desdobra em cadastro físico e eletrônico.
No cadastro físico são arquivados todos os documentos do aluno, como a documentação
exigida por Lei e pela própria Instituição, notas, frequência e outras anotações pertinentes.
O cadastro eletrônico consiste no registro digital da ficha individual do aluno, servindo
também como banco de dados para apuração das estatísticas escolares, emissão de históricos,
diplomas, certidões, guias de transferência e outros documentos de interesse discente. As estatísticas
nele obtidas alimentam os sistemas de informação interno, que subsidia o planejamento acadêmico, e o
externo, do MEC e de outros órgãos governamentais. Esse cadastro mantém ainda o registro dos
currículos e dos períodos de disciplinas dos cursos.
As atividades escolares institucionais são desenvolvidas de acordo com o Calendário Escolar
anual, organizado pela Pró-Reitoria de Graduação e aprovado pelo CONSUN. O não atendimento dos
prazos fixados pela Universidade pode acarretar perda de direitos aos interessados, a juízo da
autoridade competente.
O ano acadêmico é independente do ano civil e as atividades escolares são distribuídas
durante os dias letivos, sempre atendendo à legislação vigente.
28
São considerados dias letivos aqueles previstos no Calendário Escolar anual e utilizados para o
desenvolvimento das atividades de ensino, de pesquisa e de extensão, inclusive para o cumprimento do
mínimo exigido de carga horária curricular de cada curso.
A Universidade adota o regime escolar de matrícula por disciplina, em regime semestral de
créditos, admitindo-se disciplinas, matérias ou atividades acadêmicas com duração diferenciada
estabelecida pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.
2.4.5. Serviços de apoio ao Aluno
Para que os alunos possam desenvolver suas atividades práticas durante o seu curso. A UVA
disponibiliza um moderno sistema de laboratórios específicos, bem como laboratórios de uso geral,
como o de informática, com um amplo horário de funcionamento durante os dias da semana de 7:30 às
22:30 horas, sábados das 7:30 às 18 horas e domingos de 7 às 12 horas. Além disso, os alunos são
incentivados a participar de visitas técnicas, seminários e outros eventos extracurriculares que
complementam o ensino.
O setor de Integração Universidade-Empresa permite uma gama extensa de estágios,
propiciando aos alunos uma grande inserção no setor produtivo e, dessa forma, complementando a sua
formação profissional.
O processo de inscrição em disciplinas, que é feita de forma periódica semestral, o qual
corresponde à confecção do horário do aluno sendo totalmente informatizado e via web (Internet),
podendo o aluno realizá-lo nos computadores da própria Instituição ou fora dela, como em sua casa ou
local de trabalho.
O aluno tem acesso, por meio de terminais de consulta, instalados dentro da UVA, e via
Internet aos seguintes serviços: horários de professor, calendário escolar, graus de prova, horários de
aula e dados do Histórico Escolar, dentre outros.
2.4.6. Programas de Incentivo Acadêmico
A UVA promove programas de incentivo acadêmico de forma permanente e sistemática, nos
quais os alunos têm a possibilidade de desenvolver suas aptidões e habilidades na medida em que novos
conhecimentos são agregados.
A possibilidade de o aluno engajar-se em atividades extracurriculares, em projetos de iniciação
científica, em monitoria, em estágios internos, em visitas técnicas, em visitas e participação em feiras
técnico-científicas, em congressos e seminários, em grupos voluntários de estudos e em tantos outros
29
programas e atividades, contribuem como “plus” para diferenciá-lo num mundo extremamente
competitivo.
Além de auxiliar na inserção no mercado de trabalho, essas atividades permitem um
estreitamento no contato com seus pares, com os professores e com profissionais externos,
incorporando competência prática, noções de planejamento e disciplina para o exercício acadêmico e
profissional.
Essas atividades resultam também no maior compromisso com o curso, reduzem a evasão,
promovem qualificação nas competências técnicas, práticas e sociais e permitem ao educando visualizar
e vivenciar todas as relações existentes entre o meio acadêmico e o setor produtivo.
2.4.7. Núcleo de Apoio Pedagógico - NAP
A Universidade Veiga de Almeida, comprometida com a educação continuada dos professores
e com o atendimento aos estudantes, criou o Núcleo de Apoio Pedagógico – NAP.
Esse Núcleo configura-se como espaço que desenvolve atividades didático-pedagógicas
voltadas para os estudantes visando minimizar as suas eventuais dificuldades no início e no decorrer do
curso.
Por outro lado, reconhece que, para o desenvolvimento do trabalho docente, o professor deve
ter, além de uma sólida formação da disciplina a qual atua, conhecimentos teórico-práticos ligados à
área pedagógica. O NAP está estruturado para atender a essa demanda oferecendo cursos de
atualização e de formação de professores.
2.5. Organização e Gestão de Pessoal
2.5.1. Corpo Docente
O corpo docente é constituído por professores com competência didática e científica em suas
áreas de formação. Além dessa competência, o processo de seleção leva em consideração os valores
éticos e a afinidade com os princípios e valores institucionais, expressos no Estatuto da Universidade.
As normas e diretrizes gerais aplicáveis ao corpo docente são estabelecidas pelo Regulamento
da Carreira Docente e pela legislação vigente. O Regulamento específico que rege os dispositivos do
quadro de carreira docente é aprovado pelo CONSUN e dispõe sobre os requisitos básicos para ingresso
e promoção na carreira, enquadramento funcional, exigências de titulação, experiência profissional e
demais normas reguladoras para o exercício do magistério na Universidade Veiga de Almeida.
30
Critérios de Seleção e Admissão
A Universidade Veiga de Almeida dispõe de um processo de seleção e admissão de
professores, alinhado com o desenvolvimento de seu projeto pedagógico institucional. Os critérios
baseiam-se num conjunto de competências e habilidades indispensáveis para o alcance dos objetivos
institucionais.
A instituição prioriza a admissão de docentes com maior titulação acadêmica como forma de
favorecer a excelência no ensino e pesquisa. São indicadores básicos neste processo:
•
Diploma de curso de graduação na área de atuação pretendida;
•
Títulos de pós-graduação em áreas de conhecimento compatíveis com as disciplinas a serem
ministradas;
•
Experiência anterior que indique qualificação profissional e acadêmica.
Condições de Trabalho
A Universidade Veiga de Almeida proporciona toda a infra-estrutura e recursos materiais
necessários ao pleno desenvolvimento das atividades educacionais. Em suas atividades cotidianas, os
professores são auxiliados de forma permanente pela Divisão de Apoio ao Ensino - DAE.
Além dos recursos tangíveis, a instituição proporciona um ambiente acolhedor e amistoso, ao
mesmo tempo é incentivador para o permanente aprimoramento profissional didático-pedagógico e
científico.
Os professores dispõem de diversas oportunidades de socialização, tanto nos ambientes de
convívio quanto nas atividades culturais e de integração desenvolvidas de forma permanece pela
instituição.
Essa atenção decorre da plena consciência da Universidade em relação à importância da
satisfação dos professores como fator fundamental para o cumprimento dos objetivos institucionais.
Cultiva-se, dessa forma, uma cultura de relacionamento saudável, transparente e ético entre a
universidade e seu quadro de docentes, com o pleno partilhamento dos princípios e valores que
norteiam as ações institucionais.
31
Políticas de qualificação
A qualificação dos docentes constitui uma preocupação permanente da UVA, como forma de
garantir a excelência do ensino, em articulação com as atividades de extensão e de pesquisa. Além da
valorização da titulação acadêmica como critério de seleção, a Instituição proporciona mecanismos de
estímulo à qualificação, dentre eles:
•
Pagamento de adicional progressivo a especialistas, mestres e doutores;
•
Promoções no Plano de Carreira Docente aos professores com obtenção de nova titulação
acadêmica.
Plano de Carreira
O Plano compreende quatro categorias de professores: auxiliar, assistente, adjunto e titular,
estando ainda prevista a contratação eventual e por tempo determinado de professores visitantes e
substitutos.
As promoções são verticais ou horizontais e se processam por interstício ou obtenção de
títulos acadêmicos. Os critérios utilizados são: senioridade e titulação, conforme critérios definidos no
Plano de Carreira Docente.
2.5.2 Corpo Técnico-Administrativo
A Universidade Veiga de Almeida possui um corpo técnico - administrativo estruturado em
diversos níveis hierárquicos, organizado de forma flexível para atendimento durante todos os horários
de funcionamento da instituição. Seus processos e ações gerenciais são modelados de forma que
atendam às demandas internas e externas, com agilidade e qualidade.
Critérios de Seleção e Admissão
A Universidade Veiga de Almeida dispõe de processo de recrutamento e seleção estruturado
com base em seu programa de gestão por competências. Os candidatos são recrutados e selecionados
pelo Departamento de Recursos Humanos em parceria com os órgãos solicitantes.
A Universidade Veiga de Almeida prioriza o aproveitamento interno, como política de
valorização e reconhecimento de seus próprios talentos. O processo de contratação é constituído pelas
seguintes etapas:
32
•
Análise curricular;
•
Entrevista técnica;
•
Verificação de referência profissional/pessoal.
Políticas de Qualificação
A Universidade adota ações permanentes de qualificação de seu quadro técnicoadministrativo, como forma de aprimorar as competências técnicas e humanas que contribuem para a
qualidade do atendimento.
As ações são centradas na valorização da pessoa e são desenvolvidas dentro do mesmo
espírito humanista que permeia as atividades educacionais da instituição. Os conteúdos programáticos
desenvolvem competências de importância estratégica para os fins institucionais.
A instituição conta com um programa de ambientação para a integração dos novos
colaboradores, propiciando a eles visão ampla e integrada da Instituição.
Plano de Carreira
Todas as funções técnico-administrativas possuem definidas suas responsabilidades e
competências. Com base nessas descrições, a Universidade aplica um processo de avaliação em que
define a progressão dos colaboradores no plano de cargos e salários. São componentes desse plano:
•
Normas e Políticas básicas para Administração de Pessoal;
•
Uma tabela salarial para os diferentes níveis;
•
Benefícios básicos como Vale Transporte, Assistência Médica e convênios e Benefícios especiais
como Bolsas de estudo para colaboradores e dependentes.
2.6. Biblioteca
O Sistema de Bibliotecas da Universidade Veiga de Almeida é constituído por uma Biblioteca
Central, na qual se encontram centralizados os serviços técnicos, e de quatro Bibliotecas Setoriais,
localizadas nos Campi. As Bibliotecas Setoriais encontram-se estrategicamente localizadas próximas às
entradas dos campi, com todas as facilidades de acesso a portadores de necessidades especiais e à
comunidade externa.
33
As quatro unidades são totalmente integradas por meio de um único sistema de
procedimentos técnicos, gestão e controle informatizado do acervo, proporcionando o intercâmbio
integral de acessos e empréstimos na prestação dos serviços às comunidades estudantil, docente e
público externo.
O suporte tecnológico de gestão é proporcionado pelo software Autoprogram, especialmente
configurado para atender às normas de Catalogação da AACR-2 e a Indexação do SubjectHeadingsof
Library ofCongress, com uso do sistema decimal de Dewey.
O acervo encontra-se alinhado com as necessidades acadêmicas do ensino e da pesquisa, por
meio de um acompanhamento permanente dos currículos e planos de ensino de todos os cursos, assim
como da proposição e desenvolvimento dos projetos de pesquisa.
A política e as rotinas de expansão do acervo adotam as indicações, emanadas das
coordenações de curso em relação às aquisições de livros, periódicos e demais materiais de apoio, após
a aprovação das solicitações pela Pró-Reitoria de Graduação.
Além do acervo, diretamente relacionado com as necessidades do ensino e da pesquisa, as
bibliotecas contam com um vasto acervo de materiais complementares e de interesse geral,
constituindo um locus por excelência para a atualização e o aprimoramento cultural de indivíduos e da
coletividade.
Os horários de funcionamento buscam oferecer a máxima conveniência de atendimento aos
usuários e se efetiva nos seguintes horários: Dias úteis das 07:30 às 22:30h e Sábados das 7:30 às 18h.
2.7. Campus Virtual de Educação a Distância
O Campus Virtual de Educação a Distância foi criado em março de 2010, abrigando o Núcleo de
Educação a Distância da Universidade Veiga de Almeida, que desde março de 2001, ano de sua criação,
vem aperfeiçoando o modelo de educação à distância, adotado pela instituição, num processo de
melhorias contínuas focadas na perspectiva pedagógica construtivista.
O processo enfatiza o estabelecimento de um modelo em que a totalidade dos conteúdos de
ensino possa ser disponibilizada online, utilizando o potencial tecnológico da informática para
incrementar a troca de conhecimentos e experiências entre alunos e professores.
O modelo baseia-se numa concepção integrada, construtivista e interacionista, centrada no
estudante. A intenção é ampliar suas responsabilidades e reduzir sua dependência em relação ao
professor, encorajando a autoconfiança e o autocontrole de seu aprendizado.
Três fatores contribuíram para que a UVA adotasse esta modalidade de ensino como uma
alternativa de interesse para a educação nos tempos atuais: I) o respeito ao ritmo de aprendizagem de
34
cada aluno; II) a possibilidade de superação de dificuldades de forma individual e III) a possibilidade de
compartilhar o conhecimento de forma coletiva.
Cabe ressaltar que a UVA é a única representante do Estado do Rio de Janeiro integrante da
UVB - Universidade Virtual Brasileira - rede de ensino a distância formada por um consórcio de
universidades brasileiras.
Atualmente, o Campus Virtual EAD, disponibiliza oito disciplinas a distância, via Internet, para
alunos dos cursos de graduação. São elas: Metodologia Científica, Empreendedorismo, Ciências
Ambientais, Comunicação Oral e Escrita, Filosofia, Direito Ambiental, Saúde Coletiva e Sociologia. Estas
disciplinas são também oferecidas na modalidade presencial, proporcionando aos alunos a possibilidade
de escolha pela modalidade de sua preferência.
A Universidade pretende ampliar sua atuação nessa área durante o período 2012-2016, com a
oferta de cursos on-line nos níveis de extensão, graduação, politécnicos e de pós-graduação.
2.8. Gestão Orçamentária
A Universidade Veiga de Almeida utiliza-se do Orçamento como instrumento de gestão na
condução de suas atividades, alinhando as decisões do Planejamento Estratégico e do PDI com a
execução de seus projetos e objetivos Institucionais.
O orçamento representa um instrumento de indiscutível importância no planejamento
estratégico de qualquer organização. É por meio dele, que se torna possível uma análise da viabilidade
econômico/financeira, a definição de metas para os exercícios subsequentes e o acompanhamento dos
resultados.
Sua elaboração deve ser necessariamente participativa, de forma que garante o compromisso
de todos os colaboradores na sua execução, assim como no cumprimento das metas estabelecidas.
Adicionalmente, o orçamento representa uma importante ferramenta operacional para o bom
desempenho de uma organização. É a partir dele que são colocadas em prática as ações definidas no
planejamento estratégico da instituição, bem como gerados indicadores de desempenho que permitem
avaliar o grau de eficiência da instituição na utilização de seus ativos para o alcance de seus objetivos.
A Mantenedora e a Reitoria realizam o acompanhamento orçamentário constante da
instituição, equalizando as disponibilidades de recursos e as demandas das diferentes áreas, gerando
relatórios mensais do previsto e do realizado, como subsídio às diferentes unidades para a gestão
estratégica de suas ações e realizações.
35
2.9. Cursos de Pós-Graduação
Os cursos de pós-graduação destinam-se a formar especialistas em áreas específicas e são
abertos à matrícula de candidatos diplomados em cursos de graduação, ou que apresentem títulos
equivalentes a juízo do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, nos termos da legislação vigente. Os
cursos ou programas de pós-graduação são criados e estruturados pelos órgãos internos competentes,
nos moldes da legislação vigente, e são organizados nos níveis de aperfeiçoamento e especialização, no
caso do lato sensu, e mestrado, profissionalizantes, no que se refere à pós-graduação stricto sensu.
2.9.1. Pós-Graduação Lato Sensu
A pós-graduação Lato Sensu da Universidade Veiga de Almeida oferece ao mercado cursos de
Especialização, Aperfeiçoamento e Extensão (atualização), incluindo os MBAs. Os programas propostas
têm a preocupação de desenvolver o potencial intelectual dos alunos e, por tal razão, enfatizam tanto o
estudo/pesquisa teórico quanto o prático, aliando a teoria à realidade do mercado de trabalho, e
buscando uma efetiva aplicação do que é aprendido. São desenvolvidos cursos nas diversas áreas do
conhecimento – Humanas, Sociais, Exatas e Tecnológicas.
Os cursos são elaborados, segundo a legislação em vigor e submetidos à análise e aprovação
do Conselho Superior da Universidade, da Diretoria do Campus e pela Coordenação de Pós-graduação.
2.9.2. Pós-Graduação Stricto Sensu e a Pesquisa
A Universidade Veiga de Almeida promove a Pesquisa como meio de inovar e enriquecer seus
programas de ensino e, por intermédio de programas ou projetos específicos, com a finalidade de
ampliar conhecimentos que possam redundar em benefício da sociedade e do desenvolvimento pleno
do País. Os programas e projetos de pesquisa são coordenados por órgão próprio, vinculado à PróReitoria de Pós Graduação, Pesquisa e Extensão, e aprovados nos termos das normas e critérios
estabelecidos pelo CONSUN, observados os planos orçamentários, aprovados pela Entidade
Mantenedora.
Os projetos ou programas de pesquisa poderão ter coordenação própria, por designação do
Reitor, em função das necessidades operacionais por eles apresentadas. Cada projeto ou programa
aprovado deverá ser avaliado periodicamente pelo seu órgão coordenador, por meio de relatórios
parciais e finais, na forma e periodicidade por ele definidos.
36
Os projetos e programas de pesquisa serão incentivados pela Instituição, nos termos das suas
prioridades e das suas possibilidades, e os recursos ou financiamentos para a sua realização também
serão buscados junto aos órgãos específicos de fomento dessas atividades.
As atividades de pesquisa se desenvolvem arregimentando docentes, com titulação de mestre
ou doutor, enfatizando o caráter da pesquisa aplicada ao setor produtivo e fortalecendo a iniciação
científica para a participação efetiva de alunos dos diferentes cursos da UVA.
A Pesquisa e a pós-graduação Stricto Sensu na UVA são gerenciados pela Pró Reitoria de Pósgraduação, Pesquisa e extensão responsável pela identificação, criação e certificação dos grupos de
pesquisa da Instituição, junto ao diretório dos Grupos do CNPq, interfaces coma CAPES e órgãos de
fomento à pesquisa, tais como, FAPERJ, FINEP. Além disso, gerencia convênios nacionais e internacionais
e toda a parte acadêmica e administrativa dos cursos de pós-graduação, em sentido estrito, dos
mestrados profissionalizantes em odontologia, fonoaudiologia e em psicanálise, saúde e sociedade.
Em nível internacional, a UVA tem convênios assinados com a Universidade de Malmö, na
Suécia, e com a Universidade de Ghent, na Bélgica, IAPE (Lisboa) e Florence University of Arts (Itália).
Em relação ao desenvolvimento tecnológico próprio dos mestrados profissionalizantes, a UVA
tem convênios já firmados com a empresa SS-White e a com a SIEMENS por meio da empresa CAS
PRODUTOS MÉDICOS, e em fase de negociação com: Dentsply ,Wilcos do Brasil, Conexão, Vigodent,
Mediteam, Osstell e Vita Zahnfabrik.
37
3. CONCEPÇÕES GERAIS DO CURSO
3.1. Nome do Curso
Curso de Graduação Superior em Moda.
3.2. Grau conferido
Bacharel em Superior em Moda.
3.3. Aspectos Legais
O Curso Superior em Moda é essencialmente um curso de graduação com características
diferenciadas, de acordo com o respectivo perfil profissional.
Este curso deve contemplar a formação de um profissional apto a desenvolver, de forma plena
e inovadora, atividades na área específica. Sua carga horária é de 3.500 (três mil e quinhentas) horas,
integralizadas em sete semestres ao todo, sendo 3060 horas de disciplinas curriculares, 240h de
disciplinas optativas e 200h de atividades complementares, que pretende atualizar o estudante com o
que de mais novo houver na área de Moda.
Os instrumentos orientadores do curso, e norteadores deste Projeto Pedagógico, vão desde as
diretrizes nacionais para os cursos de graduação em Design de Moda até as definições administrativas e
pedagógicas da Universidade Veiga de Almeida.
3.3.1. Autorização de funcionamento
O Curso Superior em Moda tem definidas suas bases legais de funcionamento no Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPE da Universidade Veiga de Almeida – UVA, Resolução n◦ 5 do
CEPE/UVA, de 5/1/1995 e Resolução n◦ 7 do CONSUN/UVA, de 5/1/1995, tendo sido reconhecido pelo
MEC, de acordo com a Portaria n° 906, de 21/6/1999.
3.3.2. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o
Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana
Com o objetivo de instrumentalizar educadoras(es), gestoras(es) e alunas(os) dos cursos de
graduação, principalmente das licenciaturas, com o conhecimento para o cumprimento das Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais, Ensino de História e Cultura Afro38
brasileira e Africana, a Universidade Veiga de Almeida oferece anualmente o curso "Educação das
Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Africana e Afro-brasileira, sob a forma de
curso de extensão, com 24 horas de carga horária. Sua proposta é promover uma reflexão
reinterpretativa do pensamento social brasileiro e de algumas ideias surgidas no cenário internacional,
acerca dos conceitos de raça, cor, preconceito, discriminação, igualdade, diferença, equidade, racismo
institucional e outros, centrais ao entendimento da origem e da estruturação das desigualdades, social,
racial e de gênero entre os grupos étnico-raciais no Brasil. Oferecer elementos que colaborem para a
elaboração, desenvolvimento e aprimoramento de práticas pedagógicas centradas na educação para a
convivência em e na diversidade. Assim como no ensino para aprendizagem e produção de
conhecimento sobre África, africanos e Afro-Brasileiros, e, com isso, contribuir para a superação das
desigualdades presentes em ambiente escolar.
Esta forma de abordar a questão temática sobre os afrodescendentes nas atividades
curriculares, como prevista na Resolução CNE/CP No 01 de 2004, transversaliza as disciplinas do curso, e
visitas, oficinas e cursos de extensão compõem o Projeto de
complementação de Atividades
Complementares.
3.3.3. Políticas de educação ambiental
O atendimento a Política de educação ambiental, prevista na Lei No 9.795 de 1999, e Decreto
No 4.281 de 2002, é realizado na Universidade Veiga de Almeida não só pela oferta da disciplina Ciência
Ambiental, presente em todos os currículos dos cursos, fazendo parte da integralização de sua carga
horária, como também pela integração às disciplinas do curso de modo transversal, e visitas, oficinas e
cursos de extensão compõem o Projeto de Atividades Complementares.
3.4. Integralização
Para a integralização do curso e obtenção do diploma de Bacharel em Superior em Moda o
estudante deverá apresentar o trabalho de conclusão de curso - TCC - que compreende o Projeto final,
sendo entendido como um momento de síntese e expressão da totalidade da formação profissional, que
espelhará a sistematização do conhecimento do estudante sobre temática por ele escolhida, através de
projeto integrado.
O prazo mínimo para a integralização do curso é de 03 (três) anos e meio anos letivos e o prazo
máximo de 07 (sete) anos letivos.
39
O regime de matrícula é semestral, e em sistema de crédito.
São oferecidas 45 vagas por semestre no turno da manhã e 45 vagas por semestre no turno da
noite em disciplinas teóricas, nas disciplinas práticas são ofertadas 25 vagas.
3.5. Gestão Acadêmica
A Universidade Veiga de Almeida – UVA, atualmente, tem a sua estrutura organizacional
acadêmica definida em Pró-Reitoria, Diretorias de Campus, Diretorias Acadêmicas e Coordenações de
Cursos, ficando cada curso vinculado a um Coordenador.
O Curso Superior em Moda tem como Coordenadora a Profa. Dr. Aline Moreira Monçores,
agregando ao curso a experiência e vivência profissional para o desenvolvimento das atividades
inerentes à gestão do Curso, que é realizada de forma participativa, sendo as decisões tomadas por
meio do Núcleo Docente Estruturante e pelo Colegiado de Curso.
3.6. Políticas e Diretrizes
Na construção do projeto Pedagógico foram levados em conta os problemas advindos das
interações que se estabelecem entre a universidade e a sociedade. Essa teia de relações tem sido
importante para a construção histórica da universidade Veiga de Almeida.
Concebido como um
documento que contém um conjunto de decisões, procedimentos, diretrizes e ações articuladas,
constitui um processo de permanente reflexão crítica a partir do envolvimento dos atores participantes
deste trabalho.
O Projeto Pedagógico propõe um encaminhamento para as suas orientações acadêmicas de
modo a, sempre que possível, realizar intervenções no processo histórico. Essas intervenções devem
acontecer de forma a atender às demandas coletivas da sociedade e a diminuição da desigualdade social
existente no país. Esta universidade tem o compromisso através dos projetos de seus cursos, no tocante
ao ensino, à pesquisa e à extensão, posicionar-se como co-responsável pelos benefícios que pode trazer
à comunidade.
De acordo com o pensamento de VALE (1999 p.69)
“O projeto é a marca da liberdade humana de querer transformar a realidade
existente, em oposição às ações imobilistas e hegemônicas que pretendem
preservar as relações sociais existentes”.
40
Entendido como algo em construção, está sujeito a alterações decorrentes da reflexão coletiva
institucional e do colegiado do curso que se reúne sistematicamente. O incentivo à discussão
permanente sobre o curso é importante para uma análise segura dos rumos a serem tomados. Essa
discussão leva em conta os interesses comuns dos docentes e discentes.
Integra o Projeto Pedagógico a Avaliação Institucional, que constitui importante documento
norteador das ações dos coordenadores com vistas à melhoria da qualidade dos cursos, como também
as avaliações periódicas elaboradas pela coordenação de curso que acontece a cada semestre, com o
objetivo de levantar alguns indicadores visando aos possíveis ajustes com maior rapidez e eficiência.
Compõem a avaliação alguns aspectos relacionados ao conteúdo, aos professores, à metodologia e aos
projetos de pesquisa e extensão.
Ainda segundo VALE (1999)
“É por isso que o projeto pedagógico é sempre um projeto político pedagógico
na medida em que realiza opções, toma partido diante da realidade existente e
diz ( ou deveria dizer) a que veio de maneira transparente. Essa atitude de
definição em relação aos fins e valores evidencia que o projeto seja social,
educacional, político, individual, será sempre um instrumento de ação e, nesse
sentido, terá que se definir em termos não apenas teleológicos (em função de
fins), axiológicos (em função de valores), mas também, em termos políticos (em
função do sentido social de sua abrangência), sociais (em função das
prioridades), científicos (em função do conhecimento existente)”.
No processo de construção do projeto Pedagógico, muitas perguntas foram elaboradas pelo
colegiado do curso para dar forma ao presente projeto. Que formação deve ser oferecida pela
universidade para as pessoas que construirão o futuro desse país? Que sociedade queremos construir?
Nessa construção coletiva o Projeto Pedagógico tem a finalidade de registrar os momentos
privilegiados de reflexão e ao mesmo tempo servir como orientador do caminho a ser seguido e
norteador para as decisões e posicionamentos futuros.
Vale ressaltar que os projetos pedagógicos dos cursos da Universidade Veiga de Almeida foram
estruturados em consonância com o PDI e o PPI sendo, portanto, importante observar os objetivos
gerais dos cursos de graduação que se materializam no PPC. São eles:
1.
Alinhar seus programas às necessidades de formação profissional, identificando a demanda de
mercado, tanto em áreas tradicionais como em emergentes, oferecendo cursos nas modalidades
presencial, semipresencial ou a distância;
2.
Renovar, atualizar e flexibilizar, de forma permanente, a oferta de programas e currículos, em
sintonia com as necessidades da sociedade, do sistema educacional e de sua missão, considerando
41
as crescentes exigências do mercado de trabalho e dos órgãos de classe, as Diretrizes Curriculares e
as avaliações internas e externas;
3.
Aprimorar a relação teoria x prática de seus cursos de graduação de forma sistêmica e intensificar a
organização e a oferta de estágios, bem como a institucionalização de atividades complementares;
4.
Desenvolver mecanismos que visem à diminuição do índice de evasão de alunos, bem como o seu
melhor desempenho acadêmico;
5.
Melhorar a capacitação e a qualificação de professores e coordenadores, para o atingimento dos
objetivos gerais e específicos da instituição;
6.
Manter permanente um programa de apoio ao estudante, visando recuperação de deficiências
oriundas do ensino médio;
7.
Manter a avaliação permanente dos processos, programas e cursos de graduação em seu
desenvolvimento e resultados, estimulando a participação dos alunos, professores e especialistas
externos nos processos de avaliação para manter e assegurar o alcance dos seus objetivos;
8.
Promover atividades de extensão, que contribuam para o cumprimento de horas de atividades
complementares, a serem atingidas pelo aluno para sua formação plena, nos cursos de graduação;
9.
Incentivar os
corpos discente e docente, para o desenvolvimento e ampliação da Iniciação
Científica bem como estimular a sua capacidade empreendedora;
10. Manter a infra-estrutura dos cursos de graduação adequada às suas necessidades;
11. Estimular os alunos de graduação a participar dos cursos de pós-graduação, dando continuidade a
sua formação por meio de cursos de especialização ou aperfeiçoamento;
12. Buscar ampliar, por meio de parcerias e convênios, a oferta de estágios curriculares e
extracurriculares e de atividades profissionais na área de formação de seus alunos.
13. Ofertar aos alunos, dentro dos limites legais, disciplinas na forma de educação a distância;
14. Desenvolver mecanismos que levem o aluno a melhor aproveitar a sua permanência na
Universidade.
42
4. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO - PEDAGÓGICA
4.1. Ensino, Pesquisa e Extensão
Os cursos da Universidade Veiga de Almeida estão estruturados com o princípio da
indissociabilidade entre o ensino pesquisa e extensão. Desta forma, cada atividade de ensino envolve a
produção do conhecimento e sua contribuição social, ao mesmo tempo em que cada atividade de
pesquisa possa se articular com o conhecimento já existente e cada atividade de extensão seja um
espaço privilegiado em que os educadores, estudantes e comunidade articulam a difusão e a produção
do conhecimento acadêmico e do conhecimento popular possibilitando uma percepção enriquecida dos
problemas sociais.
Partindo-se deste princípio, a pesquisa produz conhecimento, o ensino o transmite e a
extensão aplica e transfere este conhecimento de forma articulada e não isoladamente. Esta ação
integradora da pesquisa, do ensino e da extensão está a serviço da sociedade demonstrando o
compromisso que a Universidade tem com os problemas sociais.
Com esta visão epistemológica, procurou-se dar consistência ao projeto político pedagógico do
curso de Moda.
4.1.1. Ensino
O ensino é o processo de disseminação e apreensão do conhecimento historicamente
produzido pela humanidade. Todo ensino envolve a perspectiva da produção e da inovação do
conhecimento que estão configuradas na pesquisa. Deve ser visto numa perspectiva dinâmica de
processo estrutural de construção do conhecimento e nunca numa visão estática de transmissão passiva
de conteúdos de disciplinas isoladas.
São utilizadas formas diversificadas nas situações de aprendizagem utilizando a prática
reflexiva delineando a atividade docente e a construção de competências necessárias ao
desenvolvimento profissional.
4.1.2. Extensão
A função institucional da extensão se concebe como um mecanismo acadêmico de formação
que articula a produção científica e sua transmissão com aplicação e transferência dos resultados. É a
extensão que viabiliza e operacionaliza a relação transformadora entre a universidade e a sociedade.
43
O Plano Nacional de Extensão Universitária apresenta a extensão da seguinte forma:
“A extensão é uma via de mão dupla, com trânsito assegurado à comunidade
acadêmica, que encontrará, na sociedade, a oportunidade de elaboração da
práxis de um conhecimento acadêmico. No retorno à universidade, docentes e
discentes trarão um aprendizado que, submetido à reflexão teórica, será
acrescido àquele conhecimento. Esse fluxo, que estabelece a troca de saberes
sistematizados, acadêmico e popular, terá como consequências a produção do
conhecimento resultante do confronto com a realidade brasileira e regional, a
democratização do conhecimento acadêmico e a participação efetiva da
comunidade na atuação da Universidade. Além de instrumentalizadora desse
processo dialético de teoria/prática, a Extensão é um trabalho interdisciplinar
que favorece a visão integradora do social” .
De acordo com a Lei nº 9394/96 as atividades de extensão destinam-se a promover a extensão
aberta à participação da comunidade externa visando a difusão das conquistas e benefícios resultados
da ação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas pela instituição. Portanto, as atividades
de extensão se articulam com as experiências de pesquisa e de ensino.
A proposta de extensão do Curso Superior em Moda é fruto de um momento do processo
acadêmico global que envolve o ensino e a pesquisa. É uma prática que interliga a Universidade com as
demandas da sociedade, um compromisso social. Nessa concepção, a extensão se constitui como um
importante instrumento de democratização. Entende-se a extensão como um processo educativo,
cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e que viabiliza a relação
transformadora entre as instituições de ensino superior e a sociedade.
Os cursos de extensão ofertados pela Universidade, relacionados ao campo da Moda focam
em áreas de conhecimento e práticas não abordadas no curso ou em aprofundamento de temas já
apresentados ao aluno. Como exemplo, estão os cursos de ourivesaria e produção de protótipos em
cera. Estas atividades são abordadas na disciplina Projeto Adorno, mas são aprofundadas em pontos
específicos nos cursos de extensão. Assim, as atividades oferecidas são definidas de modo a
complementar e ampliar a formação do aluno e sua visão sobre o campo, especialmente trazendo
temas onde a prática de laboratório possa ser explorada. Vale ressaltar que em pesquisa realizada junto
ao corpo discente, a extensão se mostrou como área de grande interesse dos alunos, especialmente em
temáticas sazonais de mercado (ver anexos).
44
4.1.3. Pesquisa
A pesquisa é o processo de produção de um conhecimento novo a partir de um determinado
problema, adotando-se uma metodologia específica.
Como incentivo à pesquisa a Universidade vem aperfeiçoando os programas de iniciação
científica, de modo a absorver um número maior de estudantes. Assim, os objetivos do Curso Superior
em Moda em relação à pesquisa são: estimular a formação sistemática de pesquisadores com vistas à
qualificação profissional; vincular os projetos de pesquisa e extensão às disciplinas do curso; incentivar
projetos de aperfeiçoamento do ensino; aperfeiçoar a divulgação dos mecanismos de fomento, para
aumentar o nível de participação de estudantes e professores.
O curso conta com o grupo de pesquisa “Design, cultura e comunicação”, composto por duas
linhas de pesquisa: “Design e Mercado” e “Arte e Design”. O grupo se reúne quinzenalmente e tem
como atividade não a produção científica, mas também o estímulo aos trabalhos e atividades nos campi
da Universidade. Como exemplo, citamos a organização e montagem das vitrines de Moda com
produtos e trabalhos desenvolvidos por alunos do curso, onde há uma curadoria exercida pelos alunos
que participam do grupo de estudos. Além deste, o curso vem crescendo de modo significativo sua
participação ma Iniciação científica da Universidade, tendo diversos projetos aprovados nos últimos
anos.
Ainda como parte de estímulo e aproximação da pesquisa científica ao aluno, o curso promove
por meio da disciplina “Moda e cultura contemporânea” um evento anual de mesmo nome, que expõe
no campus os melhores trabalhos de cada semestre em forma de pôster, e com apresentação de
palestras com convidados da academia e do mercado. Deste modo, os alunos do curso, em diferentes
períodos, podem compreender a importância da iniciação científica na sua formação, como também
vivenciar a aproximação da academia com o mercado, tornando o objeto científico próximo de sua
realidade futura profissional. Isto é facilitado, também, graças ao caráter teórico-prático do campo do
design, que permitem ao aluno não só experimentar uma vivência teórica, mas muitas vezes uma
vivência prática na construção de artefatos e experimentos junto aos professores coordenadores da
pesquisa.
45
4.2. Metodologia de Ensino e Práticas Pedagógicas
Nos últimos anos houve um aumento significativo de debates, encontros e seminários sobre a
educação em vários países do mundo, deixando claro que a mudança é realmente necessária para se
adaptar a realidade educacional aos novos tempos. Nomes como Piaget, Vygotsky, Freire e mais
recentemente Morin e Levy ganham cada vez mais destaque no meio acadêmico.
PIAGET (2003) estabeleceu as bases da teoria, a qual chamou de Epistemologia Genética, a
qual defende que a aprendizagem se trata de um processo de construção contínua ou de uma
construção indefinida, quando se refere à elaboração de conhecimentos no espírito humano. Concebeu
um modelo teórico que se apoia fundamentalmente sobre a compreensão do desenvolvimento
humano, inscrevendo-o na perspectiva de uma construção da realidade, em vez de sua simples
transposição cognitiva na memória.
Já VYGOTSKY (2004), importante teórico da educação, defende uma outra forma de se
compreender a origem e a evolução do psiquismo humano e, como consequência, um modo
diferenciado de se entender a educação. Para ele, a interação social é a origem e o motor da
aprendizagem e do desenvolvimento intelectual. Deixa claro que é na atividade prática, nas interações
entre os homens e a natureza, que as funções psíquicas se desenvolvem.
Da mesma forma, FREIRE (2003) afirma que o conhecimento é produzido na interação com o
mundo físico e social, com base no contato do indivíduo com a sua realidade, com os outros, incluindo
aqui sua dimensão social, dialógica, inerente à própria construção do pensamento. Incorpora a visão do
coletivo reconhecendo que ninguém se conscientiza separado dos outros, ninguém evolui sozinho
desligado do mundo. Tudo está relacionado, está conectado e renovado continuamente.
MORIN (2005) vem há alguns anos aprimorando a chamada teoria da complexidade e faz uma
crítica ao ensino fragmentado. Defende a incorporação dos problemas do cotidiano ao currículo e a
interligação dos saberes. Sustenta que estamos ofuscados pela noção reducionista de partes isoladas e
separadas do todo e que o ser humano é reducionista por natureza. Para esse autor, deve-se
contextualizar cada conhecimento, pois os fatos não acontecem separadamente. Isso significa ter
condições de refletir, analisar, tomar consciência do que sabemos e do que ainda não temos
conhecimento (MORIN, 2005).
Outro teórico importante da educação, PIERRE LÉVY (2005) aborda outro um da aprendizagem
ligada à utilização das tecnologias da educação. Afirma que o papel do estudante muda enormemente
com o amplo recurso da Internet. Do raciocínio linear, sequencial, exigido por métodos expositivos
convencionais, tem-se a possibilidade de se fazer uma série de interligações, inferindo-se dessa nova
46
forma de ter acesso ao conhecimento e que a construção do raciocínio não é mais linear, mas
multidimensional.
Analisando-se a contribuição desses autores para entender como a aprendizagem se processa,
infere-se que a aprendizagem compreende um processo contínuo, necessitando de metodologias
adequadas e diversificadas. Os alunos precisam aprender a investigar, dominar as diferentes formas de
acesso à informação, desenvolver a capacidade crítica de avaliar, reunir e organizar as informações, a
fim de que a verdadeira aprendizagem aconteça.
Assim, a metodologia utilizada no Curso Superior em Moda não poderá estar calcada
meramente na transmissão de conteúdos e informações, embora a informação seja fundamental. Ela vai
muito além, pois a emancipação, pessoal e social, requer muito mais do que isso; ela exige a capacidade
de construir e reconstruir conhecimentos, ou seja, ela tem o compromisso com o desenvolvimento da
autonomia do estudante.
O papel do professor é o de garantir a manutenção de um diálogo permanente e, de acordo
com o que acontece em cada momento, deve propor situações–problema, desafios, desencadear
reflexões, estabelecer conexões entre o conhecimento adquirido e os novos conceitos, entre o ocorrido
e o pretendido. Além do que, com a utilização das tecnologias da informação, o conhecimento é cada
vez mais adquirido coletivamente por meio da informática e das telecomunicações.
O ensino deve ser ministrado, por meio de ações diversificadas e coerentes. Portanto, devem
ser utilizados trabalhos de grupo, aulas expositivas dialogadas, trabalhos de pesquisa, estudo de caso,
vídeos abrangendo temas educacionais e culturais, trabalhos de pesquisa, entrevistas, visitas técnicas,
seminários, visitas culturais, workshops, minicursos, entre outros.
47
5. MARCO SITUACIONAL
5.1. Cenário Nacional, Regional e Local
O Censo de 2010 aponta, para o Estado do Rio de Janeiro, uma população de 15.993.583
habitantes e, para o Município do Rio de Janeiro, uma população de 6.323.037, o que demonstra sua
elevada concentração demográfica.
A demanda da UVA na unidade BARRA insere-se principalmente na área localizada entre o
oceano Atlântico, os maciços da Pedra Branca e da Tijuca, além de Jacarepaguá na zona oeste do Rio de
Janeiro. Essa região é formada por oito distritos: Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Vargem
Pequena, Vargem Grande, Camorim, Grumari, Joá e Itanhangá, abrangendo uma população de
aproximadamente 300 mil habitantes. A Barra da Tijuca foi a região que mais cresceu no município do
Rio de Janeiro e constitui o centro cultural, econômico e administrativo da localidade. Cabe destacar que
universidade recebe também egressos do Ensino Médio de municípios circunvizinhos como Itaguaí.
O crescimento do número de alunos matriculados no Ensino Médio regular, que segundo o
Censo Escolar 2009 (fonte INEP), o Estado do Rio de Janeiro apresenta 821.196 mil alunos matriculados,
sendo que 313.474 mil no Município do Rio de Janeiro. Na Educação Profissional (Nível Técnico), o
estado apresenta 78.035 mil matriculas, destas 30.017 são do Município do Rio de Janeiro. A situação
descrita nos permite afirmar que há uma demanda potencial de egressos de alunos do Ensino Médio e
Técnico.
5.2. Justificativa
O Design é hoje reconhecido como atividade indispensável ao desenvolvimento econômico e
cultural. Insere-se no núcleo da Indústria Criativa, definida pelas Nações Unidas como “os ciclos de
criação, produção e distribuição de bens e serviços que usam criatividade e capital intelectual como
insumos primários”. (A Cadeia da Indústria Criativa no Brasil. Rio de Janeiro: Sistema Firjan, 2008. p.13).
No Brasil, e em especial no estado do Rio de Janeiro, a Indústria Criativa se destaca entre os
segmentos âncora de desenvolvimento:
-
o núcleo da Indústria Criativa emprega no Rio de Janeiro 82 mil pessoas, 2,4% dos trabalhadores
formais do estado, o maior percentual entre as unidades da Federação;
-
a renda média do trabalhador do núcleo da Indústria Criativa no Rio de Janeiro é 64% superior à
média dos trabalhadores formais do estado, e a mais alta entre as unidades da Federação;
48
-
a cadeia da indústria criativa, como um todo, representa 17,8% do PIB do estado do Rio de Janeiro.
(A Cadeia da Indústria Criativa no Brasil. Rio de Janeiro: Sistema Firjan, 2008. p.3-4).
Em sintonia com a expansão da Indústria Criativa e com as características e demandas do
mundo contemporâneo, a Universidade Veiga de Almeida criou a Escola de Design, que oferece aos seus
alunos uma formação voltada para o mercado, construindo competências profissionais de
conhecimentos sólidos e socialmente responsáveis.
Entre os cursos oferecidos pela Escola de Design, a Universidade Veiga de Almeida optou pelo
Curso Superior em Moda, uma vez que vem buscando a excelência, por meio de um processo formativo
que considera todas as características que criaram a cultura do design internacionalmente: criatividade,
novas tecnologias e conhecimento do mercado. Ressalta-se que a Moda é o segundo maior empregador
e o segundo em número de estabelecimentos da Indústria Criativa carioca.
A política institucional para o curso alinha seus programas às necessidades de formação
profissional, identificando a demanda de mercado, tanto em áreas tradicionais como em emergentes.
Destaca-se:
-
Renovar, atualizar e flexibilizar de forma permanente a oferta de programas e currículos, em
sintonia com as necessidades da sociedade, do sistema educacional e de sua missão, considerando
as exigências do mercado de trabalho e dos órgãos de classe;
-
Aprimorar a relação teoria x prática do curso de forma sistêmica em todos os períodos letivos, bem
como a institucionalização de atividades complementares;
-
Manter a avaliação permanente dos processos, programas e cursos de graduação em seu
desenvolvimento e resultados, estimulando a participação dos alunos, professores e especialistas
externos nos processos de avaliação para manter e assegurar o alcance dos seus objetivos.
Nesse contexto, o Curso Superior em Moda da Universidade Veiga de Almeida atende ao perfil
inovador da instituição. Sendo o primeiro do estado do Rio de Janeiro, e um dos primeiros do Brasil, a
oferecer uma formação focada no mercado de Moda, com o objetivo de atender as demandas deste
setor produtivo carioca, e a de seus alunos, que buscam não somente uma formação teórica, mas uma
abordagem ampla com foco em gestão, criatividade e produção, para propiciar um pensar crítico sobre
o meio e uma excelente inserção no mercado.
O setor profissional do Design de Moda tem perspectivas efetivas de crescimento em todo
Brasil de um modo geral, e mais especificamente nos grandes centros urbanos. As diferentes classes
sociais vêm buscando através do consumo, afirmação, conforto e bem estar. Itens que antes não eram
considerados como elementos de compra, hoje fazem parte da rotina de cidadãos de todo o país. O
49
vestuário e seus complementos, e se tornam a cada dia mais acessíveis e consumidos, isso graças ao
aumento da renda e da oferta de produtos sendo objetos emblemáticos na diferenciação e
autoafirmação de identidade e papel social. Em tal quadro, o profissional de moda vislumbra muitas
oportunidades futuras, seja atuando em desenvolvimento de produtos ou no setor de serviços.
Além disso, observa-se hoje um aquecimento do mercado têxtil nacional. Segundo estimativas
da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), a produção deve crescer 1,5% em
volume, atingindo um faturamento de US$ 63 bilhões. Além disso há estimativas do Pyxis Consumo,
ferramenta de dimensionamento de mercado do IBOPE Inteligência, aponta que cada brasileiro deve
gastar neste ano, em média, R$ 670,00 com vestuário. O valor é superior ao estimado em 2011, quando
a média nacional foi de R$ 583,00. De acordo com o estudo, as regiões que possuem maior expectativa
per capita de aumento do consumo são a Sul, Centro-Oeste, e da região Sudeste, com gastos de R$
729,00 por indivíduo.
O Designer de Moda atua como um intérprete do sistema de signos e de linguagens que
constroem o vestuário dos consumidores contemporâneos. Com sensibilidade estética e capacidade de
intuição e projeção, ele traduz em formas tangíveis, visões de mundo, ideologias que compõem as
identidades da sociedade contemporânea. Sua tarefa é criar, planejar, organizar e executar o projeto
que contém elementos artísticos, funcionais e ambientais, e além de tudo contempla particularidades
de grupos de indivíduos. Sua produção compreende planos e projetos, apoiados em pesquisas teóricas e
de mercado.
O Projeto Pedagógico do Curso Superior em Moda da Universidade Veiga de Almeida
contempla humanismo, tecnologia e estética e está sintonizado com as atuais demandas. O Curso
constrói ponte entre a academia e as oportunidades e necessidades do mercado: a estrutura curricular
possui flexibilidade, contextualização, interdisciplinaridade e atualização em relação ao universo dos
negócios. Além de estar organizada em eixos temáticos que se complementam para efeito de
qualificação profissional, alia a formação teórica com aplicabilidade e rapidez às mudanças que se fazem
prementes no dia-a-dia.
O currículo enfatiza procedimentos individuais que privilegiem a criatividade e as conjugue
com informações técnicas, históricas e culturais, preparando o profissional para o atual mercado de
trabalho. Para tal, retomamos as diretrizes da Bauhaus (1919-1933) – uma das grandes escolas da
Europa inseridas na modernidade que enfatizaram o “fazer” em arte e arquitetura:
“... no âmbito da formação artística, a Bauhaus adotou as máximas: aprender e
não ensinar; o princípio do trial and error como condição do processo criativo e
aprender descobrindo como elemento necessário à educação da criatividade..”
(WICK, Rainer. Pedagogia da Bauhaus. São Paulo: Martins Fontes, 1989. p.237)
50
Importa ressaltar que a transversalidade é tônica do Projeto Pedagógico do Curso Superior em
Moda, que tem nas disciplinas de “projeto” seu eixo central, onde as outras disciplinas possuem ao
mesmo tempo, autonomia e um papel tributário a ele, fornecendo instrumental para que ao final de
cada etapa, o estudante conclua um “projeto integralizado”. A Bauhaus também apontava para este
caminho, onde o ambiente do ateliê (da aula prática) pode ser caracterizado como espaço de
treinamento, onde se exercitam habilidades adquiridas no conjunto das disciplinas.
Esta linha mestra projetual que conduz da conceituação ao projeto ou espaço executado,
aceita e solicita interferências de informações de ciências afins do design como a ergonomia, a
semiótica e a gestão, todas presentes na grade curricular, caracterizando o processo de
desenvolvimento do produto criativo.
O Curso Superior em Moda proporciona ainda uma visão ampla do Design, de suas vertentes e
de sua função socioeconômica, cultural e ambiental. Esse objetivo é alcançado através de várias
disciplinas que, aliando a teoria à prática, buscam desenvolver competências de artes, comunicação,
design e tecnologia. Nesse sentido, a formação do aluno exige um trabalho colaborativo, ao longo de
todo o curso, entre outros estudantes da Escola de Design da Universidade Veiga de Almeida, composta
pelos cursos de Design de Interiores, Joias e Moda.
Para garantir não apenas o conhecimento abstrato, mas a prática profissional, o curso
promove ainda parcerias com empresas de Moda que atuam com produto e eventos, como a semana de
moda Fashion Rio, onde alunos vivenciam o ambiente e a prática profissional executando atividades
diversas durante o evento. Essa aproximação com o mercado se dá também através de palestras com
profissionais atuantes, visitas técnicas e atividades práticas como participações dos alunos, orientados
por professores.
5.3. Histórico do curso
O Curso Superior em Moda da Universidade Veiga de Almeida é um marco na história da
Moda carioca e, quiçá do país. Sendo o primeiro curso de graduação reconhecido pelo MEC no estado,
em 1995. O curso foi o pioneiro em apresentar uma formação ampla, com duração de 3 anos, e se
caracterizava por envolver em seu currículo tanto aspectos artísticos, ligados ao meio de produção de
moda para mídia e figurino, como aspectos produtivos industriais, permitindo assim uma formação
ampla e possibilitando ao egresso a penetração em diferentes setores. Oferecido logo após seu
surgimento, também no campus Barra da Tijuca, o curso já formou 30 turmas com cerca de 2100
egressos, satisfatoriamente absorvidos pelo mercado de trabalho.
51
Nos primeiros anos do Curso Superior em Moda os trabalhos dos alunos eram apresentados
em formato de desfile em locais que proporcionavam grande visibilidade, como solicitava o contexto da
época. A década de 1990 é marcada pela ascensão da moda como setor acadêmico e econômico no
país, logo necessitava-se demarcar espaços e consolidar sua presença, especialmente em eventos
espetaculares. Até este período, década de 1990, os cursos existentes eram focados na formação de
profissionais de moda e dividiam-se, basicamente, entre perfis técnicos (com foco em modelagem,
produção industrial, outros) e criativos (contemplando especialmente os chamados estilistas,
ilustradores e produtores de moda).
Pode-se afirmar que o aumento da produção e da comercialização de produtos de vestuário
juntamente com o crescente interesse de outros setores produtivos1 propiciou o amadurecimento do
campo. O Sistema da Moda2 e sua lógica produtiva permeiam, atualmente, quase todos os objetos e
serviços destinados ao consumo, pois a moda é considerada um meio de expressão da identidade
(LIPOVETSKY, 2002, p39).
Ao longo dos anos seguintes essa transversalidade da Moda e o seu caráter projetual foram
assumidos oficialmente como braço do Design em 2003 no Brasil, segundo orientação do MEC. A Escola
de Design da Universidade Veiga de Almeida deu início a suas atividades em outubro de 2002, e em
2009 a Escola de Design passou por uma reestruturação e incorporou os Cursos Superiores de
Tecnologia em Design de Interiores, Design Gráfico, Design de Carnaval, Design de Joias e o Curso
Superior em Moda. Além dos cursos relatados, a Escola de Design também passou a abrigar cursos de
Pós-graduação Lato Sensu nessas áreas: Animação e Modelagem Digital 3D, Cinema de Animação,
Representação de Projetos em 3D, Figurino e Carnaval, Arquitetura de Iluminação, Design de Mobiliário
e Produção de Moda.
Neste mesmo ano, 2009, o Curso Superior em Moda foi reformulado, passando a integrar a
Escola de Design /UVA, assim incluiu em seu currículo disciplinas do núcleo básico comum aos demais
cursos de Design como: Ergonomia, Metodologia Visual, História e Gestão do Design, entre outras. Estas
alterações foram reflexos, novamente, do contexto no qual a Moda se encontrava no Brasil, um
momento onde o domínio dos processos e técnicas se tornaram mais relevantes do que as
apresentações performáticas em si. Grandes debates na esfera acadêmica foram iniciados, seminários e
congressos de Design dedicavam já um espaço para a reflexão da Moda como habilitação da área. Outro
avanço foi o surgimento dos primeiros eventos acadêmicos específicos de Moda, como o Colóquio de
1
Como o exemplo da indústria automobilística, cuja aproximação através de parcerias, patrocínios levou a semana
de moda de Nova York a chamar-se Mercedes Bens Fashion Week. Outro caso foi o lançamento do carro Uno da
empresa Fiat que aconteceu na semana de Moda de São Paulo (São Paulo Fashion Week), cuja campanha
publicitária exaltava a variedade de cores e a ampla gama de itens que possibilitavam a customização da parte
interna do veículo, ocasionando uma associação como ciclo de moda, onde aquisição, uso e descarte são velozes.
2
Em referência ao trabalho de Roland Barthes, “O Sistema da Moda”, de 1999.
52
Moda, Seminário Internacional de estudos e Pesquisas de Consumo em Moda, entre outros, promovidos
por pesquisadores e instituições coligadas ao campo.
Para o Curso Superior em Moda/UVA esta união de forças e conhecimentos trouxe novos
horizontes ao curso e propiciou a interdisciplinaridade na troca efetiva do saber que se faz presente
entre todos os alunos das diferentes habilitações3, compartilhando visões e experiências acadêmicas,
assim como entre os alunos e seus professores, que são, também, oriundos de diferentes áreas com
diferentes experiências profissionais e acadêmicas. As disciplinas do núcleo básico, ou também
chamadas de disciplinas ESD são portadoras da disseminação de um pensamento projetual amplo, que é
posteriormente refinado com as disciplinas específicas de cada curso.
A integração entre os cursos e a ações coletiva e complementar, ressaltando seu caráter
interdisciplinar, é também evidenciada através das atividades internas e externas que promovem a
integração do aluno ao mercado. Dentro destas ações podemos citar como principais o evento anual
“Novos Talentos”, dedicado a alunos concluintes e que apresenta os melhores trabalhos ao mercado e
conta com participação de alunos de outras IESs. Além deste, o evento “Design em Movimento”,
também anual, estimula a criatividade com a elaboração de protótipos, muitas vezes temáticos,
exercitando o processo produtivo, a reflexão sobre o objeto, suas funções de vestibilidade e
comercialização junto aos alunos de segundo e terceiro períodos. Estes, entre outros eventos e suas
premiações valorizam a Escola, os cursos que dela fazem parte e especialmente o aluno que recebe um
retorno positivo do seu trabalho pela Escola e pelo mercado, pois em todos os eventos contamos com
profissionais atuantes na área como convidados do júri. Estes e os demais eventos podem ser
consultados no book de ações do curso, a disposição na Casa do Design, sede das coordenações de
curso da Escola de Design.
A efetiva troca do conhecimento, apontada acima, entre os professores e alunos,
fica sistematizada nos grupos de pesquisa em atividade. O grupo “Morar Contemporâneo”, que teve
início no curso de Design de Interiores, extrapolou seu escopo de pesquisa inicial na medida em que, ao
analisar os portadores de nanismo, identificou-se uma lacuna na oferta de vestuário para estes
indivíduos. O grupo, que já contava com alunos da habilitação de moda, passou então a contar com
professores que auxiliam e orientam nas pesquisas e nos experimentos.4
Outro grupo que conta com forte participação dos alunos do Curso Superior em Moda é
“Design, cultura e comunicação”, que teve seu início ao longo do ano de 2012 e reflete sobre aspectos
da mídia e da cultura agindo na construção da identidade dos sujeitos e suas aparências. O grupo, além
3
A Escola de Design conta hoje com o curso de Design de Interiores, Design Gráfico, ênfase em animação, Pós
graduação em Design de Joias, entre outros.
4
Os trabalhos do grupo podem ser visualizados também no endereço abaixo: www.vidasembarreirasbr.blogspot.com
53
de produzir material teórico é atuante na produção de eventos internos, como exposições e a
manutenção da vitrine de projetos. Ambos os grupos foram e são, braços importantes que consolidam a
transversalidade do conhecimento em design e a produção científica.
Acompanhando estas mudanças, que ocorreram ao longo destes últimos anos, o curso
reformulou seu currículo em 2011, otimizando a oferta de disciplinas, revendo conteúdos das ementas e
consolidando a interação entre os docentes, com atividades didáticas compartilhadas.
O Curso Superior em Moda, que em breve completará 20 anos, é e pretende continuar a ser,
um marco na Moda carioca, contribuindo e consolidando a formação de profissionais que colaboram
para um dos setores da indústria criativa que mais cresce e se desenvolve no país, a Moda Brasileira.
54
6. MARCO CONCEITUAL
6.1. A Construção do Projeto Pedagógico do Curso
O Projeto Pedagógico do Curso - PPC foi estruturado de acordo com a política de ensino, o
referencial teórico metodológico, princípios, diretrizes, estratégias e ações contidas no PDI e no PPI da
Universidade Veiga de Almeida.
A preocupação dos professores que integram o colegiado do curso na elaboração do currículo
foi a de garantir uma articulação coerente entre os objetivos, o perfil do egresso, a missão da
Universidade, os objetivos institucionais e as diretrizes curriculares nacionais.
Embora quase todos percebam que o mundo ao redor está se transformando de forma
bastante acelerada, a educação de forma geral, ainda privilegia práticas pedagógicas que dificultam o
processo de construção do conhecimento dos estudantes, reproduzindo um modelo de sociedade na
qual os indivíduos são incapazes de pensar, de refletir e de reconstruir o conhecimento. Hoje se buscam
novos paradigmas educacionais que reconhecem a interdependência existente entre os processos de
pensamento e de construção do conhecimento e que, principalmente, resgatem a visão de contexto e
de pluralidade profissional do ser humano.
A coerência entre o currículo do curso e seus objetivos está evidenciada nos princípios que
norteiam o trabalho pedagógico. São eles: ensino problematizado e contextualizado promovendo a
relação indissociável da pesquisa, ensino e extensão; flexibilidade curricular, garantindo a atualização e
a contextualização do aluno nas questões do seu tempo; promoção de atividades que socializam o
conhecimento, como centros de estudo, seminários, encontros científicos, entre outras. Orientação para
o contexto profissional, colocando o aluno em contato com o mundo do trabalho para que descubra e
desenvolva suas aptidões e habilidades profissionais; garantia de uma formação inter e multidisciplinar
pautada em uma base sólida de conhecimentos e de princípios éticos.
Na concepção do desenho curricular do curso foram observadas as diretrizes curriculares do
MEC específicas do curso, as premissas subjacentes à valorização das competências e habilidades do
mundo do trabalho, a formação humanística e tecnológica e nas novas formas de organização do
processo de trabalho.
Através de projetos específicos, o PPC contempla:
•
A capacitação dos docentes do Curso Superior em Moda que tem como eixo a compreensão crítica
sobre os caminhos da construção do conhecimento que acontece nas reuniões periódicas com os
55
professores, nos seminários, nos mini cursos, na participação em congressos, nas reuniões de
planejamento, entre outros;
•
A atualização, renovação e flexibilização permanente da oferta de programas e currículos, tendo
em vista os novos cenários e tendências do mercado de trabalho, se dá nas reuniões com os
docentes e na realização de um fórum que envolve as empresas e instituições conveniadas quando
se discute as novas tendências do mercado e perfis profissionais.
•
Estratégias utilizadas pelos docentes visando intensificar as ações teórico/práticas, como os
trabalhos de grupo, aulas expositivas, prática de laboratórios, trabalhos de pesquisa bibliográfica,
vídeos, DVD abrangendo temas pertinentes ao curso, iniciação científica, visitas técnicas.
•
Análise dos indicadores de desempenho apontados na avaliação do curso, nas reuniões com os
docentes, quando são discutidos os aspectos que merecem maior atenção e re-planejamento.
Nessas reuniões são traçadas as estratégias no sentido de eliminar os pontos fracos, utilizando, as
aulas de reforço, o nivelamento, as estratégias diversificadas de avaliação de ensino, entre outros.
•
O planejamento de atividades complementares visando ao aprimoramento da teoria/prática, tais
como: visitas técnicas, participação dos estudantes em seminários, encontros, excursões, e também
atividades de caráter cultural, como visita a museus, teatro e casa de cultura. Dessa forma, o
estudante é estimulado a buscar conhecimentos em outras áreas do saber.
•
O projeto de monitoria constitui um importante instrumento de aprimoramento para os
estudantes, contribuindo ainda, para o aumento de sua permanência na UVA. No início de cada
semestre há um processo seletivo para os alunos que desejam atuar como monitores das
disciplinas.
•
O incentivo à iniciação científica cresce a cada ano e a Universidade vem aumentando o
quantitativo de bolsas para estimular os estudantes na participação de projeto de pesquisa.
•
Os projetos de ação social e de extensão são planejados e desenvolvidos ao longo do curso
possibilitando aos estudantes o contato direto com a comunidade.
•
O apoio pedagógico é oferecido ao estudante no sentido de superar as suas dificuldades oriundas
do ensino médio. São oferecidas ferramentas de nivelamento, através de monitoria. A articulação
permanente com a Pró- Reitoria de Graduação propicia o apoio ao estudante através de incentivos
como bolsas de estudo. Quando necessário, o estudante é encaminhado a este setor para ser
atendido.
56
O Curso Superior em Moda está plenamente integrado ao Projeto Pedagógico Institucional da
Universidade Veiga de Almeida, fundamentando-se nos princípios de:
•
amparo das decisões institucionais nos indicadores levantados na Avaliação Institucional e nos
objetivos e metas contidos no Projeto Político Institucional e Projeto Pedagógico Institucional;
•
indissociabilidade entre o ensino pesquisa e extensão, com enfoque nos projetos pedagógicos dos
cursos e as ações consubstanciadas no princípio do “aprender a aprender”;
•
incentivo à pesquisa como princípio educativo auxiliar na construção da autonomia intelectual e
profissional do estudante;
•
adequação dos cursos às políticas governamentais, observando a função social da Universidade e a
possibilidade de conviver com diferentes posições;
•
garantia da qualidade acadêmica por meio dos projetos pedagógicos dos cursos;
•
fortalecimento das ações direcionadas à comunidade na qual está inserida a Universidade;
•
integração dos diferentes cursos e áreas de ensino numa perspectiva interdisciplinar do
conhecimento;
•
ampliação da oferta de cursos e disciplinas na modalidade a distância;
•
flexibilização dos currículos mediante a ampliação das oportunidades para as novas demandas do
ensino, do conhecimento e do setor produtivo em permanente transformação;
•
articulação das disciplinas e atividades curriculares, voltadas à dinâmica da realidade, ao trabalho e
a função social da Universidade.
•
tratamento das disciplinas com observância dos pressupostos axiológicos, éticos e o respeito à
dignidade humana, objetivados em posturas pedagógicas que articulem os conhecimentos e os
valores morais.
O Curso Superior em Moda da Universidade Veiga de Almeida, distribuído pelas diversas áreas
de atuação, tem como um dos objetivos proporcionar vivência no campo técnico-científico, sem relegar
a ética a um segundo plano e sem descuidar da necessidade de preparar o futuro profissional para a
produção de pesquisas ampliando a visão generalista do estudante.
57
6.2. Objetivos do Curso
6.2.1. Gerais:
•
Formar profissionais para o Design de Moda, estimulando o desenvolvimento de processos
criativos, a fim de que eles sejam capazes de criar um estilo próprio, com soluções diferenciadas
tanto no âmbito funcional, tecnológico, quanto estético, contribuindo para a melhor colocação
desses profissionais no mercado de trabalho;
•
Formar profissionais críticos, capazes de interpretar a relação entre produção, consumo e
desenvolvimento, que saibam usar eticamente seus conhecimentos para fazer do mundo um lugar
onde se possa viver de forma melhor e, sobretudo, saber atuar de forma a melhorar a qualidade da
vida dos usuários e os processos produtivos e de descarte dos produtos;
•
Desenvolver competências profissionais tecnológicas gerais e específicas, para a gestão de
processos e a produção de bens e serviços;
•
Incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora e da compreensão do processo
tecnológico.
6.2.2. Específicos:
•
Desenvolver pesquisas culturais e aquisição de informações que sirvam como suporte para suas
criações;
•
Compreender e analisar as demandas do mercado, assim como estar atualizado e consciente das
tendências econômicas, sociais, culturais, técnicas e ecológicas que influenciam o comportamento
desse mercado;
•
Utilizar temáticas e questões atuais e originais, assim como fazer uso de recursos materiais e
iconográficos nacionais no desenvolvimento do projeto, buscando contribuir para a evolução da
identidade local;
•
Desenvolver pesquisa aplicada à inovação tecnológica e a difusão de tecnologias relacionadas ao
Design de Interiores.
58
6.3. Competências e Habilidades
O Projeto Político Pedagógico do Curso Superior em Moda pretende, desenvolver um conjunto
de competências e de habilidades profissionais e formar empreendedores articulados com as demandas
da sociedade, principalmente com o setor produtivo, assentando-se na legislação e nas diretrizes
curriculares nacionais específicas do curso.
Essas competências referem-se ao comprometimento com os valores inspirados na sociedade
democrática, ao domínio dos conteúdos a serem socializados e seus significados em diferentes
contextos, à articulação interdisciplinar dos conteúdos, ao domínio das tecnologias, aos processos de
investigação que possibilitam a produção de conhecimento e ao gerenciamento do próprio
desenvolvimento profissional ao longo da vida.
O Curso Superior em Moda desenvolve um conjunto de competências articuladas com as
demandas importantes decorrentes da análise da atuação profissional e assenta-se na legislação vigente
e diretrizes curriculares nacionais. São elas:
I-
Capacidade criativa para propor soluções inovadoras, utilizando domínio de técnicas e processo de
criação;
II - Capacidade para o domínio de linguagem própria expressando conceitos e soluções, em seus
projetos, de acordo com as diversas técnicas de expressão e reprodução visual;
III - Capacidade de interagir com especialistas de outras áreas de modo a utilizar conhecimentos
diversos e atuar em equipes interdisciplinares na elaboração e execução de pesquisas e projetos;
IV - Visão sistêmica de projeto, manifestando capacidade de conceituá-lo a partir da combinação
adequada de diversos componentes materiais e imateriais, processos de fabricação, aspectos
econômicos, psicológicos e sociológicos do produto.
V - Domínio das diferentes etapas do desenvolvimento de um projeto, a saber: definição de objetivos,
técnicas de coleta e de tratamento de dados, geração e avaliação de alternativas, configuração de
solução e comunicação de resultados;
VI - Conhecimento do setor produtivo de sua especialização, revelando sólida visão setorial,
relacionado ao mercado, materiais, processos produtivos e tecnologias abrangendo mobiliário,
confecção, calçados, joias, cerâmicas, embalagens, artefatos de qualquer natureza, traços culturais
da sociedade, softwares e outras manifestações regionais.
VII - Domínio de gerência de produção, incluindo qualidade, produtividade, arranjo físico de fábrica,
estoques, custos e investimentos, além da administração de recursos humanos para produção;
59
VIII - Visão histórica e prospectiva, centrada nos aspectos socioeconômicos e culturais, revelando
consciência das implicações econômicas, sociais, antropológicas, ambientais, estéticas e éticas de
sua atividade.
60
7. REQUISITOS DE ACESSO
O acesso aos cursos de graduação e superiores de tecnologia da UVA se faz por meio de
processos seletivos, que são realizados de forma periódica semestralmente. Esses processos seletivos
englobam o tradicional Vestibular, ENEM, PROUNI, Programas de Acesso Personalizado–PAP, Acesso
Direto-PAD:
a)
PAP - uma redação e uma prova de conhecimentos gerais do ensino médio com 10 questões
objetivas de múltipla escolha ou
b)
PAD - uma redação e análise do histórico escolar do ensino médio concluído.
Os processos seletivos são instruídos por meio de editais, contendo as informações necessárias
aos candidatos, tais como: cursos, reconhecimentos, vagas, turno, datas de prova e tudo mais correlato
que os candidatos possam fazer uso nesse processo. Em complementação ao edital, é distribuído
também um manual do candidato com todas as informações pertinentes ao processo. As vagas são
ofertadas para dois semestres consecutivos.
Para atendimento aos candidatos, a UVA implantou um setor específico denominado Central
de Atendimento, onde os candidatos podem, num ambiente tranquilo, fazer a sua inscrição e ter acesso
a todas informações necessárias sobre a Instituição. Além disso, os candidatos podem também fazer sua
inscrição num ambiente virtual, por meio da Internet. Preocupado em proporcionar um tratamento
diferenciado ao candidato, a UVA coloca um setor de Telemarketing funcionando diariamente no
sentido de fornecer informações sobre os seus cursos e formas de acesso, inclusive propiciando aos
candidatos um relacionamento direto com os Coordenadores de Curso, por meio de marcação de
entrevistas.
Para difundir os seus cursos e dar uma orientação vocacional aos candidatos, a UVA tem um
programa específico, denominado Projeto Vivenciando, que por intermédio de convênios com escolas
do ensino médio, realiza palestras nos quais professores dos diferentes cursos levam aos alunos dessas
instituições de ensino o perfil profissiográfico de cada curso, seus objetivos, suas competências,
habilidades, atitudes e a inserção no mercado de trabalho.
Outras formas de acesso somam-se às mencionadas, tais como transferências externas e
portadores de diploma de nível superior, para suprir vagas ociosas na Instituição.
61
8. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
A estrutura curricular do Curso Superior em Moda engloba disciplinas que propiciam aos
estudantes conhecimentos imprescindíveis ao seu desenvolvimento profissional. Os ensinamentos e os
conhecimentos adquiridos por certo lhes proporcionarão um maior grau de proficiência e eficácia em
suas atividades.
Para atender a essas necessidades, o curso oferecido pela Universidade Veiga de Almeida se
propõe a transmitir uma abordagem metodológica afinada com o curso, além de abordar os
componentes técnicos de administração, dos processos produtivos e das novas tecnologias.
Alguns aspectos devem ser ressaltados no plano curricular do Curso Superior em Moda
extremamente rico e, ao mesmo tempo, inovador, com vistas à construção de um novo perfil
profissional para o setor.
•
valorização da prática fundamentada numa sólida formação teórica;
•
utilização de metodologias que priorizem a participação construtiva do aluno;
•
a dimensão interdisciplinar do currículo, porque permite a abertura de um novo canal de
comunicação e ajuda a refazer antigas posições cultivando o desejo de enriquecimento por novos
enfoques, ultrapassando os caminhos já conhecidos. A possibilidade de se conjugar diferentes
áreas do conhecimento no estudo e na pesquisa enriquece e potencializa a aprendizagem. A
fragmentação do conhecimento dá lugar a uma visão unificadora, tirando do encastelamento
algumas disciplinas ao relacioná-las com outras, superando, sobretudo, a idéia de hierarquização e
justaposição, tão comuns na estrutura curricular.
De acordo com o pensamento de JAPIASSU:
“A interdisciplinaridade nos permite a abertura de um novo nível de
comunicação e abandona os velhos caminhos da racionalidade tradicional.
Doravante, temos o direito de passar da ciência ao sonho e vice-versa. É à
natureza e às ciências da natureza que Deleuze faz apelo para descrever os
poderes da imaginação e escapar de toda referência ao homem da filosofia
tradicional, sujeito ativo, dotado de projetos, de intenções e de vontade.
Portanto, ciência e não ciência, ciência e filosofia, sonho e filosofia, todos
esses saberes precisam ser articulados. Nenhuma disciplina, nenhum tipo de
conhecimento, nenhum tipo de experiência deve ser excluído, nem a título de
meio nem a titulo de fim, desse projeto de reunificação do Saber”. (JAPIASSU,
1995)
62
•
A inserção estudante no contexto do profissional de acordo com os objetivos do curso;
•
A intervenção e iniciação profissional junto ao setor;
•
A vivência, articulada à pesquisa e ao trabalho de conclusão de curso (TCC), ao longo do processo
de formação, auxilia o estudante no processo de inserção no contexto profissional;
•
A transversalidade através de eixos temáticos, que perpassam por todas as disciplinas, sem
constituir uma, deve nortear o trabalho docente, sintonizando o currículo com o contexto social e
com questões importantes. Dessa forma, eixos temáticos como Ética, Trabalho e Cidadania,
Inclusão Social, Meio - Ambiente, Tecnologia e Saúde, Responsabilidade Social, contribuirão na
formação do futuro profissional;
•
A indissociabilidade entre o ensino/pesquisa/extensão. Há uma preocupação de desenvolver, no
futuro profissional, o olhar e a postura de pesquisador diante de fatos e problemas ligados às
atividades que agridem o meio ambiente, mediante a utilização cuidadosa de diversos
procedimentos, investigando com os estudantes a viabilidade das diferentes formas de
gerenciamento de processos estudados no decorrer do curso.
No dizer de DEMO:
“Pesquisar não é somente produzir conhecimento, é sobretudo aprender em
sentido criativo. É possível aprender escutando aulas, tomando nota, mas
aprende-se de verdade quando se parte para a elaboração própria, motivando o
surgimento do pesquisador, que aprende construindo. Dialogar com a realidade
talvez seja a definição mais apropriada de pesquisa, porque a apanhe como
princípio científico e educativo. Quem sabe dialogar com a realidade de modo
crítico e criativo faz da pesquisa condição de vida, progresso e cidadania”.
(DEMO, 1992)
•
Princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem
comum;
•
Princípios políticos dos direitos e deveres de cidadania;
•
Apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso - TCC a partir de uma pesquisa interdisciplinar
fundamentada na abordagem qualitativa da pesquisa.
63
Assim os princípios norteadores da proposta curricular podem ser resumidos em:
I-
Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de Moda deverão estar aptos a
assumirem posições de liderança. A liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia,
habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz;
II - Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a tomar iniciativas, fazer o
gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos recursos físicos e materiais e de
informação, da mesma forma que devem estar aptos a serem empreendedores, gestores,
empregadores ou lideranças na equipe de Moda.
III - Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender continuamente, tanto na
sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, os profissionais devem aprender a aprender e
ter responsabilidade e compromisso com a sua educação e o treinamento/estágios das futuras
gerações de profissionais, mas proporcionando condições para que haja benefício mútuo entre os
futuros profissionais e os profissionais dos serviços, inclusive, estimulando e desenvolvendo a
mobilidade acadêmico/profissional, a formação e a cooperação através de redes nacionais e
internacionais.
A organização curricular compreende um conjunto articulado que permite a apropriação de
conhecimentos, o desenvolvimento de habilidades e o domínio de tecnologias capazes de garantir as
condições essenciais para o domínio de competências para a ação do profissional.
O curso apresenta um projeto que contempla a flexibilização curricular, de modo que
possibilita ao estudante caminhar pelo currículo do curso, escolhendo a sequencia de disciplinas que
melhor lhe interessar para construção de sua identidade profissional. Assim, fica evidente na concepção
do curso a harmonia entre os objetivos que revelam o perfil do profissional que o curso deseja formar e
o conjunto de atividades curriculares propostas para alcançar este fim.
Estruturada para o desenvolvimento das competências profissionais explicitadas em cada
período, a organização curricular do Curso Superior em Moda funda-se nos princípios de flexibilidade,
interdisciplinaridade e contextualização, que visa a formação de um profissional competente e com
espírito crítico, empreendedor, responsável e envolvido com as questões de seu tempo.
Os componentes curriculares explicitados na estrutura curricular do Curso Superior em
Moda integram os seguintes conjuntos de períodos que estabelecem uma teia de relações:
•
História da Arte, Metodologia Visual, Introdução ao Design, Laboratório de Criação, Modelagem,
Tecnologia Têxtil, Desenho Artístico;
64
•
História do Design; Criação e Percepção, Moulage, Processo Criativo no Design de Moda, História
do Design, Criação e Percepção, História Antiga da Moda e do vestuário, Desenho de Observação,
Comunicação Oral e Escrita;
•
Ergonomia, Semiótica, Modelagem Feminina, Projeto de Moda Varejo, História Moderna da
Moda e do Vestuário, Beneficiamento Têxtil, Desenho da Figura Humana, Desenho Técnico;
•
Modelagem, Projeto de Moda Adorno, Metodologia do Projeto, Percepção e Sistematização de
Tendências, História da Moda no Brasil, Design Têxtil, Ilustração da Moda, Metodologia Científica;
•
Ferramentas Digitais em Design de Moda, Projeto de Moda Inovação, Produção de Eventos,
Marketing de Moda, Moda e Cultura Contemporânea, Ciclos da Cadeia Têxtil, Ilustração Digital,
Filosofia;
•
Gestão do Design, Projeto de Moda e Sustentabilidade, Gestão de Custos e Compras,
Antropologia do Consumo, Ciências Ambientais, Projeto Final 1;
•
Projeto Final 2, Prototipagem, Programação Visual, Criação e Experimentação, Projeto de
desenvolvimento de Produto, Empreendedorismo;
•
Atividades Complementares e Tópicos Especiais (diversos temas).
O domínio dos conteúdos referentes às competências voltadas para o exercício da profissão
promove um tratamento adequado dos conteúdos de cada área de conhecimento. Esse conjunto
engloba disciplinas que permitem ao futuro profissional desenvolver competências e habilidades
práticas principalmente nas visitas técnicas e atividades complementares.
Para facilitar a integração e a percepção da evolução do aprendizado o curso apresenta as
disciplinas também divididas por eixos de conhecimento:
Conteúdos básicos:
Eixo Design, Eixo Gestão, Eixo História, Cultura e Sociedade, Eixo Desenho (Des. Artístico, Des.
Observação, Des. da figura humana)
Conteúdos específicos:
Eixo projeto, Eixo Têxtil, Eixo Desenho (Des. Ilustração de moda, ilustração digital, Des. Técnico), Eixo
formas
65
Conteúdos teórico - práticos:
Eixo pesquisa
8.1. Matriz Curricular
Na concepção do curso fica evidente a harmonia entre os objetivos que revelam o perfil do
profissional que o curso deseja formar e o conjunto de atividades curriculares propostas para alcançar
este fim. O currículo do curso visa à formação de um profissional competente na área de Moda, com
espírito crítico, empreendedor, responsável e envolvido com as questões de seu tempo. O curso
apresenta um projeto que contempla a flexibilização curricular e as atividades complementares entre
outras estratégias, que possibilitam ao estudante caminhar pelo currículo do curso construindo uma
identidade profissional.
As unidades de estudo, componentes da matriz curricular, estão interelacionadas de modo que
o estudante obtenha, com o conjunto das disciplinas, os conhecimentos necessários e fundamentais
para a sua formação. Nas atividades de campo, seu desempenho será mais bem qualificado se dispuser
de conhecimentos que, como ferramentas, o auxilie a coletar, organizar e interpretar os dados colhidos
nas suas observações. As disciplinas de formação humanística propiciam a construção do olhar crítico,
ético e social tão necessário ao profissional. Desta forma, buscamos uma formação que sustente as
atividades desenvolvidas profissionalmente pelo egresso e pelos graduandos durante o estágio
curricular, na iniciação científica e nas atividades de extensão.
66
Primeiro Período
Código
Disciplina
Carga Horária
ESD 2001
METODOLOGIA VISUAL
60
ESD 2002
INTRODUÇÃO AO DESIGN
60
ESD 2003
HISTÓRIA DA ARTE
60
ESD 2004
LABORATÓRIO DE CRIAÇÃO
60
MOD 8104
MODELAGEM
60
MOD 8108
TECNOLOGIA TÊXTIL
60
MOD 8106
DESENHO ARTÍSTICO
60
TOTAL
420
Objetivos:
•
Conhecer a História da Arte;
•
Conhecer os fundamentos do Design, de forma introdutória;
•
Exercitar a criatividade;
•
Iniciar o aprendizado da expressão gráfica;
•
Reconhecer materiais e fibras têxteis.
•
Iniciar o aprendizado da construção volumétrica de objetos de vestuário;
•
Trabalhar, de forma introdutória, o processo de desenvolvimento de produto em Moda.
Competências adquiridas no módulo:
•
Capacidade de reconhecer os principais fundamentos do Design e dos movimentos artísticos;
•
Capacidade de se expressar graficamente de forma básica;
•
Capacidade de reconhecer materiais têxteis e não têxteis;
•
Capacidade de construir formas tridimensionais simples do vestuário a partir de técnica plana.
67
Segundo Período
Código
Disciplina
Carga Horária
ESD 2005
HISTÓRIA DO DESIGN
60
ESD 2006
CRIAÇÃO E PERCEPÇÃO
60
MOD 8107
MOULAGE
60
MOD 8113
PROCESSO CRIATIVO NO DESIGN DE MODA
60
MOD 8114
HISTÓRIA ANTIGA DA MODA E DO VESTUÁRIO
60
MOD 8112
DESENHO DE OBSERVAÇÃO
60
UVA 8001
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
60
TOTAL
420
Objetivos:
•
Conhecer os principais movimentos do Design;
•
Trabalhar a percepção e a criatividade;
•
Conhecer métodos e técnicas de desenho, a partir da observação;
•
Desenvolver a comunicação para auxiliar a construção de texto e exposição oral;
•
Conhecer a evolução da indumentária;
•
Trabalhar métodos de criação voltados para o Design de Moda.;
•
Desenvolver a visão espacial.
•
Capacidade de reconhecer os principais fundamentos do Design;
•
Capacidade de criar objetos de vestuário a partir de técnica tridimensional;
•
Capacidade de expressar graficamente a partir da observação de objetos;
•
Capacidade de reconhecer os movimentos e formas utilizadas no vestuário ao longo
da história
da história.
68
Terceiro Período
Código
Disciplina
Carga Horária
ESD 2007
SEMIÓTICA * (Pré - Req ESD 2002)
60
ESD 2008
ERGONOMIA * (Pré - Req ESD 2002)
60
MOD 8116
MODELAGEM FEMININA * (Pré – Req MOD 8104)
60
MOD 8117
PROJETO DE VAREJO
60
MOD 8141
HISTÓRIA MODERNA DA MODA E DO VESTUÁRIO
60
MOD 8118
BENEFICIAMENTO TÊXTIL
60
MOD 8115
DESENHO DA FIGURA HUMANA
60
MOD 8016
DESENHO TÉCNICO
60
TOTAL
480
Objetivos:
•
Conhecer a semiótica;
•
Aprender a se expressar graficamente, utilizando os conceitos da semiótica, para a criação de
produtos de moda voltados ao varejo;
•
Desenvolver objetos de vestuário tridimensionais a partir do plano, para o segmento feminino;
•
Criar um pequeno projeto de moda, coleção de artigos, considerando materiais, formas, volumes e
distribuição para o mercado de varejo;
•
Conhecer, elaborar, planejar e produzir beneficiamentos sobre superfícies têxteis;
•
Trabalhar a representação técnica dos objetos de moda com especificações de medidas e
construção;
•
Conhecer técnicas de representação do corpo humano, nu e vestido.
•
Capacidade de criar grupos de produtos de moda, pensando no mercado;
•
Capacidade de materializar peças básicas do vestuário feminino tridimensionalmente;
•
Capacidade de representar o corpo humano e volumes através do desenho;
•
Capacidade de representar objetos em linguagem técnica, evidenciando acabamentos e processos
de montagem;
•
Capacidade de reconhecer diferentes tipos de beneficiamentos têxteis, assim como de analisar a
adequação do beneficiamento ao material a ser utilizado.
69
Quarto Período
Código
MOD 8121
Disciplina
Carga Horária
MODELAGEM MASCULINA E INFANTIL * (Pré - Req MOD
8104)
60
MOD 8122
PROJETO DE ADORNO * (Pré - Req MOD 8117)
60
ESD 2009
METODOLOGIA DO PROJETO
60
MOD 8152
PERCEPÇÃO E SISTEMATIZAÇÃO DE TENDÊNCIAS
60
MOD 8124
HISTÓRIA DA MODA NO BRASIL
60
MOD 8123
DESIGN TÊXTIL
60
MOD 8119
ILUSTRAÇÃO DA MODA * (Pré - Req MOD 8115)
60
UVA 8004
METODOLOGIA CIENTÍFICA
60
TOTAL
480
Objetivos:
•
Entender todo o processo de criação e desenvolvimentos de produtos de adorno, considerando
segmentos diferentes de mercado;
•
Reconhecer o processo de identificação de tendências na formação de mercados emergentes que
podem definir perfis de consumo futuro;
•
Identificar os movimentos e as formas predominantes no vestuário brasileiro ao longo da história
do país;
•
Conhecer técnicas de ilustração para Moda;
•
Compreender o processo de criação e desenvolvimento de produtos têxteis baseados em mercados
e técnicas específicas;
•
Iniciar o aprendizado da linguagem acadêmica e das formas de pesquisa e formatação do texto
acadêmico;
•
Conhecer os métodos utilizados no desenvolvimento de diferentes projetos em Design.
•
Desenvolver objetos tridimensionais de vestuário para homens e crianças, a partir de técnicas
planificadas.
70
•
Capacidade de reconhecer os principais movimentos e estilos de moda ocorridos no Brasil;
•
Capacidade de produzir modelagens de vestuário básico para homens e crianças;
•
Capacidade de se expressar graficamente através de ilustrações de Moda;
•
Capacidade de desenvolver textos em formato acadêmico;
•
Capacidade de desenvolver projetos de produtos para adornos;
•
Capacidade de reconhecer diferentes técnicas de padronagem, acabamentos, misturas de fibras em
materiais têxteis e de realizar estudos básicos de texturização e padrão.
71
Quinto Período
Código
MOD 8127
Disciplina
Carga Horária
FERRAMENTAS DIGITAIS PARA DESIGN DE MODA
60
* (Pré - Req MOD 8104)
MOD 8128
PROJETO DE INOVAÇÃO (* (Pré - Req MOD 8117)
60
MOD 8126
PRODUÇÃO DE EVENTOS
60
MOD 8021
MARKETING DE MODA
60
MOD 8129
MODA E CULTURA CONTEMPORÂNEA
60
MOD 8133
CICLOS DA CADEIA TÊXTIL
60
MOD 8142
ILUSTRAÇÃO DIGITAL
60
UVA 8002
FILOSOFIA
60
TOTAL
480
Objetivos:
•
Entender todo o processo de criação e desenvolvimentos de produtos com foco em inovação,
processual e tecnológica, considerando segmentos diferentes de mercado;
•
Conhecer meios virtuais de representação técnica do produto de moda, descrevendo o objeto e os
processos de montagem;
•
Conhecer os diferentes tipos de eventos do mercado de Moda, compreendendo suas funções;
•
Conhecer técnicas e conceitos de marketing aplicados à Moda;
•
Analisar criticamente as relações entre o contemporâneo e a Moda;
•
Desenvolver ilustrações de Moda no ambiente virtual;
•
Identificar os sistemas produtivos do setor têxtil e suas relações mercadológicas;
•
Desenvolver o pensamento crítico e fundamentar a história do pensamento humano.
•
Capacidade de desenvolver desenhos e fichas técnicas de produto em ambiente virtual;
•
Capacidade de produzir projetos de produtos de Moda com foco em inovação;
•
Capacidade de se expressar graficamente através de ilustrações de Moda desenvolvidas no
ambiente virtual;
•
Capacidade de desenvolver textos de análise crítica;
•
Capacidade de identificar etapas produtivas da cadeia têxtil e criticar ou sugerir novos papéis;
•
Capacidade de identificar, analisar e colaborar em diferentes tipos de eventos de Moda.
72
Sexto Período
Código
Disciplina
Carga Horária
MOD 8145
GESTÃO DE CUSTOS E COMPRAS
60
MOD 8146
PROJETO DE SUSTENTABILIDADE * (Pré - Req MOD 8117)
60
ESD 2010
GESTÃO DO DESIGN
60
MOD 8133
ANTROPOLOGIA DO CONSUMO
60
UVA 8003
CIÊNCIAS AMBIENTAIS
60
MOD 8159
PROJETO FINAL 1 * (Pré - Req MOD 8122, MOD 8128 e UVA
8004)
60
TOPICO ESPECIAL 1*
60
ELETIVA 1
60
TOTAL
480
.
Objetivos:
•
Entender o processo de gestão do produto de Moda;
•
Compreender meios de produção e criação de produtos pautados nos requisitos de
sustentabilidade;
•
Reconhecer os principais fundamentos da gestão aplicados ao Design;
•
Identificar os diferentes comportamentos sociais e as implicações sofridas e exercidas na
sociedade;
•
Conhecer os conceitos de sustentabilidade;
•
Entender o processo de desenvolvimento de um projeto de pesquisa em Design de Moda, escolha e
recorte de uma temática a ser desenvolvida em formato de artigo;
•
Capacidade de gerir etapas produtivas do produto de Moda;
•
Capacidade de produzir projetos de produtos de Moda utilizando critérios de sustentabilidade;
•
Capacidade de reconhecer e aplicar os principais fundamentos da gestão, em projetos de Moda;
•
Capacidade de realizar análises críticas e correlações entre consumo e Moda;
•
Capacidade de desenvolver propostas de projetos de pesquisa;
•
Capacidade de reconhecer os critérios de sustentabilidade.
73
Sétimo Período
Código
MOD 8160
MOD 8161
Disciplina
Carga Horária
PROTOTIPAGEM * (Pré - Req PROJETO FINAL 1)
60
PROJ. DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO
120
* (Pré - Req PROJETO FINAL 1)
MOD 8162
CRIAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO * (Pré - Req PROJETO FINAL 1)
60
MOD 8149
PROGRAMAÇÃO VISUAL * (Pré - Req PROJETO FINAL 1)
60
MOD 8163
PROJETO FINAL 2 * (Pré - Req PROJETO FINAL 1)
60
UVA 8005
EMPREENDEDORISMO
60
TÓPICO ESPECIAL 2
60
ELETIVA 2
60
TOTAL
540
Objetivos:
•
Conhecer conceitos sobre empreendedorismo;
•
Entender e desenvolver pesquisa teórica no campo do design de Moda, trabalho de conclusão de
curso;
•
Entender e desenvolver produtos de Moda a partir de pesquisa teórica;
•
Exercitar processos de estímulo à criatividade, atrelados ao trabalho de conclusão de curso;
•
Entender e desenvolver material gráfico do trabalho de conclusão de curso;
•
Entender o processo de desenvolvimento de uma coleção de produtos de Moda, confeccionando
alguns elementos;
•
Capacidade de reconhecer e aplicar conceitos de empreendedorismo;
•
Capacidade de produzir um projeto de produtos de Moda a partir de pesquisa teórica;
•
Capacidade de desenvolver produtos confeccionados;
•
Capacidade de criar e explorar processos criativos a partir de uma abordagem teórica;
•
Capacidade de desenvolver material gráfico de apresentação para projetos;
•
Capacidade de desenvolver pesquisas teórico prática.
74
COMPONENTES CURRICULARES
HORAS
DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS
2.940
DISCIPLINAS OPTATIVAS
120
DISCIPLINAS ELETIVAS
120
PROJETO FINAL – TCC
120
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
200
TOTAL
3.500
*Elenco de tópicos especiais
TÓPICOS ESPECIAIS
HORAS
TÓP. ESP. EM TECIDOS EXPERIMENTAIS
60
TÓP. ESP. EM COMUNICAÇÃO DE MODA
60
TÓP. ESP. EM PRÁTICA EM CORTE E COSTURA
60
TÓP. ESP. EM MODELAGEM ELÁSTICA
60
TÓP. ESP. LIBRAS – LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
60
Obs. O aluno deverá cursar dois Tópicos Especiais e duas Eletivas, podendo optar em trocar as
disciplinas eletivas por Tópicos Especiais oferecidos pelo curso.
75
8.2. Ementário
Disciplina
Período
Carga Horária
Tecnologia Têxtil
1º
60 h
CURSO SUPERIOR EM MODA
Código
Pré-requisito
Créditos
MOD 8110
Não
3
EMENTA
Fibras naturais e não naturais. Processos de fiação. Estrutura de tecidos. Processos de tecelagem corantes e pigmentos. Processos de tinturaria e estamparia. Processos de beneficiamento. Processos
de malharia, estrutura dos tecidos de malha e beneficiamento das malhas.
OBJETIVO DA DISCIPLINA
Reconhecer os principais materiais têxteis, bem como a tecnologia que envolve a transformação
destes. Identificar e orientar a aplicação de técnicas diversas ao material têxtil, a fim de adequar
matéria prima ao produto de moda.
PROGRAMA DETALHADO
Unidade I: Introdução à Fibras & Fiação
Objetivo: Identificar as diferentes fibras, naturais e químicas e suas características principais.
Reconhecer os processos de fiação e os tipos de fios.
Conteúdo:
1.1 - Fibras naturais e não naturais – origem mineral, vegetal e animal. Definição, classificação,
propriedade, finalidade de uso e adequação aos fios e tecidos.
1.2 - Processo de fiação – por extrusão e rotação. Definição, objetivo, tipos de equipamentos.
1.3 - Fluxo de produção na fiação – limpeza, beneficiamento e características peculiares da produção
de fios.
Unidade II: Tecidos & Tecelagem
Objetivo: Reconhecer estruturas têxteis e os processos de tessitura plana. Analisar diferentes tipos
de tecidos, compreender e aplicar o conhecimento em experimentos têxteis, base plana.
Conteúdo:
2.1 - Estrutura de tecido – origem da tecelagem, definição, classificação, métodos de elaboração,
finalidades de uso (tafetá, cetim, sarja, jacquard, e mistos).
2.2 - Processos de tecelagem – avanços tecnológico ligados ao processo produtivo, definição,
objetivo, tipos de equipamentos, fluxo de produção, características peculiares.
2.3 –Montagem de catálogo têxtil a partir de amostras coletadas no mercado, reprodução de
estruturas.
Unidade III: Malharia
Objetivo: identificar estruturas têxteis e os processos de tessitura em malha, técnicas artesanais e
industriais. Reconhecer diferentes tipos de malhas, compreender e aplicar o conhecimento em
experimentos têxteis, base ramada e circular.
76
Conteúdo:
3.1 - Estrutura dos tecidos de malha - definição, classificação, métodos de elaboração, finalidade de
uso.
3.2 - Processos de malharia - definição, objetivo, tipos de equipamentos, características peculiares, a
rama e a circular de pequena e grande frontura.
3.3 - Beneficiamento das malhas - definição, objetivo, equipamentos, fluxo de produção,
características peculiares, técnicas artesanais e industriais.
Unidade IV: Tinturaria, Estamparia & Beneficiamentos
Objetivo: Identificar os diferentes tipos de beneficiamento para tecidos planos e malhas. Reconhecer
os processos de tinturaria, estamparia e beneficiamentos inteligentes (tecidos tecnológicos), aplicar
todo o conhecimento apreendido na construção de catálogo têxtil.
Conteúdo:
4.1 - Corantes e pigmentos - definição, classificação, propriedades, finalidades de uso.
4.2 - Processos de tinturaria e estamparia - definição, objetivo, tipos de equipamentos, fluxo de
produção, características peculiares.
4.3 - Processos de beneficiamento - definição, objetivo, tipos de equipamentos, fluxo de produção,
características peculiares. Tecidos tecnológicos, inteligentes e ecologicamente corretos.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas, execução de trabalhos em sala, visitas guiadas à malharia e/ou tecelagem e/ou
estamparia e tinturaria.
Pesquisa : montar um catálogo (pasta catálogo) com amostras de tecido e imagens de objetos de
moda com o possível uso para esses materiais.
Trabalho: Aula prática com tear de mesa.
LABORATÓRIOS E SOFTWARE NECESSÁRIOS:
Laboratório Têxtil
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FISCHER, Anette. Construção de vestuário. Porto Alegre: Bookman, 2010. (Fundamentos de design
de moda ; 3)
LASCHUK, Tatiana. Design têxtil: da estrutura à superfície . Porto Alegre: Sociedade de Educação
Ritter dos Reis, 2009. (Experiência acadêmica; 9)
MENDONÇA, Artur. Organização da produção em confeção têxtil. 3. ed. Porto [Portugal]:
Publindústria, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BAXTER, Mike. Projeto de produto: guia prático para o design de novos produtos. 3. ed. São Paulo:
Blücher, 2011.
JONES, Sue Jenkyn. Fashion design: manual do estilista. 3. ed. São Paulo: CosacNaify, 2011.
RÜTHSCHILLING, Evelise Anicet. Design de superfície. Porto Alegre: UFRGS, 2008.
SALEM, Vidal. Tingimento têxtil: fibras, conceitos e tecnologias . São Paulo: Blücher, 2010.
UDALE, Jenny. Tecidos e moda. Porto Alegre: Bookman, 2009. (Fundamentos de design de moda; 2)
77
Disciplina
Período
Carga Horária
Modelagem
1º
60 h
Código
MOD 8104
Pré-requisito
Créditos
3
EMENTA
As modelagens e estruturas das partes de baixo (saias, calças, shorts, bermudas) e suas variações
tradicionais de época e contemporâneas.
Aplicar os conceitos de modelagem na construção de novas formas vestíveis, considerando os
princípios básicos da antropometria. O Dominar a técnica de desenvolvimento de base inferior
planificada, assim como executará a tridimensionalidade da forma e os volumes em tecidos.
PROGRAMA DETALHADO
Unidade I: Introdução à modelagem de Saia
Objetivo: Conhecer e dominar a técnica de planificação de formas de saias, variações simples e
técnicas de corte e montagem no papel.
Conteúdo:
1.1 - A Modelagem plana de saia básica, o rebaixamento de cintura e limpeza.
1.2 – Construção de pala, pregas (macho e fêmea), pregas colegial, plissês e bolsos
1.3 – A construção em no papel craft, corte e montagem (ateliê da saia).
Unidade II: Saia e acabamentos
Objetivo: Analisar as formas de saia e acabamentos de costuras, aplicar a tridimensionalidade do
papel em tecido murim.
Conteúdo:
2.1 - Acabamentos de costuras e limpezas, internas e externas
2.2 - Tipos de aberturas, laterais, frontais, traseiras, análise da vestibilidade.
2.3 – Estudo de Limpezas de cós, cós anatômico, cós reto e variantes.
Unidade III: Saias e variantes
Objetivo: Dominar técnicas de construção sobre a base de saia. Reconhecer formas e volumes.
Aplicar as técnicas de modelagem de saias em formas e volumes, sobre tecido.
Conteúdo:
3.1 - Apresentação de Saias godês, tipos de plissados, tabela de godê;
3.2 – Análise de Saia elaborada em gomos godê, exercícios de construção em escala reduzida;
3.3 – Apresentação de acabamentos, a modelagem da bainha anatômica, bainha de lenço e
variantes.
78
Unidade IV: Calça e variantes
Objetivo: Reconhecer formas de calças e variantes. Aplicar técnicas de modelagem plana para a
construção de formas de calças e variantes.
Conteúdo:
4.1 – Apresentar Base de calça e construir bases individuais em papel, expor medidas padrão para
base e variantes mais usuais;
4.2 – Usar a base de calça para desenvolvimento de variantes, shorts, bermudas, saruel, outros;
Exposição e análise dos acabamentos usuais para as variantes de calças.
4.3 – Aplicar as técnicas de modelagem na construção de modelos em tecido (Ateliê de calça),
METODOLOGIA:
Aulas teóricas para explicação de aspectos técnicos.
Pesquisas em revistas de moda da atualidade.
Aulas práticas para o desenvolvimento de modelagem de saias e calças.
Apresentação de etapas necessárias para a elaboração de peças e acabamentos.
Laboratório de modelagem com os manequins e mesas grandes.
CAVALHEIRO, Rosa Marly (Coord.). Moldes femininos: noções básicas. Rio de Janeiro: Senac
Nacional, 2003. (Métodos de modelagem)
DUARTE, Sonia; SAGGESE, Sylvia. MIB: modelagem industrial brasileira: saias. 3. ed. Rio de Janeiro:
Guarda Roupa, 2011.
ROLLIM, Cristina. Noções básicas para modelagem industrial: introdução à tecnologia têxtil e de
modelagem. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2009.
de moda ; 3).
ROSSETTI, Ana. Roupas íntimas: o tecido da sedução. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
SABRÁ, Flávio (Org.). Modelagem: tecnologia em produção de vestuário. São Paulo: Estação das
Letras e Cores, 2009.
SOUZA, Sidney Cunha de. Introdução à tecnologia da modelagem industrial. Rio de Janeiro: SENAI,
1997.
UDALE, Jenny. Tecidos e moda. Porto Alegre: Bookman, 2009. (Fundamentos de design de moda; 2).
79
Disciplina
Período
Carga Horária
Metodologia Visual
1º
60 h
Código
ESD2001
Pré-requisito
Não
Créditos
3
EMENTA
Visão, imaginação e linguagens não verbais. Processos de pensamento e raciocínio visual e seus
veículos de representação: ponto, linha, plano e volume. Teoria e prática dos princípios de percepção
visual, a interação entre o ser humano e os elementos bidimensionais e tridimensionais que formam
o “entorno projetado”. Organização do processo criativo
Os alunos deverão ser capazes de fornecer meios para a resolução sistemática de problemas do
mundo visual considerando criatividade como um processo de tomada de decisões. Estimular o
raciocínio espacial e a capacidade de síntese e sistematização. Desenvolver a visão crítica e analítica.
PROGRAMA DETALHADO
Unidade I:
Objetivo: Identificar as diferentes formas (geométricas, orgânicas, retilíneas, acidentais, dente
outras), sua justaposição e superposição.
Conteúdo:
1.1 Formas: geométricas, orgânicas, retilíneas, acidentais etc.
1.2 Formas de mesma natureza e naturezas.
1.3 Justaposição e superposição.
Unidade II:
Objetivo: Reconhecer as formas no espaço virtual, técnicas com texturas visuais através da
reprografia, fotografia e tipografia. Identificar através de linguagens não verbais símbolos, logotipos,
logomarcas, glifos e pictogramas.
Conteúdo:
2.1 Formas no espaço virtual, conjuntos, composições.
2.2 Texturas visuais com reprografia. Texturas visuais com fotografia e tipografia.
2.3 Formas: representações tridimensionais. Conjuntos e construções linguagens não verbais:
símbolos. Logotipos e logomarcas, glifos e pictogramas.
Unidade III: Linhas
Objetivo: Identificar o elemento linha no espaço bidimensional e tridimensional, suas estruturas e
aplicação em malhas moduladas.
Conteúdo:
3.1 Linhas: o elemento linear no plano.
3.2 A linha nas malhas moduladas
3.3 A linha no espaço tridimensional. Linhas rígidas e flexíveis. Estruturas.
80
Unidade IV: Linhas
Objetivo: Identificar os processos criativos para criação, representação, composição e organização
das formas.
Conteúdo:
4.1 Criação e Representação;
4.2 Criação e imaginação;
4.3 Composição e organização do processo criativo.
METODOLOGIA:
Aulas teóricas com apresentação dos temas a serem abordados. São propostos exercícios práticos
individuais e em equipe, onde as competências desenvolvidas possam ser observadas..
Corel Draw X4 e Corel Painter X
DONDIS, Donis A. A sintaxe da linguagem visual. 3.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
HALL, Sean. Isto significa isso, isso significa aquilo: guia de semiótica para iniciantes. São Paulo:
Rosari, 2008.
KANDINSKY, Wassily. Ponto e linha sobre o plano: contribuição à análise dos elementos. São Paulo:
Martins Fontes, 1997.
COLLARO, Antonio Celso. Projeto gráfico: teoria e prática da diagramação. 2. ed. São Paulo:
Summus, 1987. (Novas buscas em comunicação; v. 20)
ELAM, Kimberly. Geometria do design: estudos sobre proporção e composição. São Paulo:
CosacNaify, 2010.
MUNARI, Bruno. Design e comunicação visual: contribuição para uma metodologia didática. São
Paulo: Martins Fontes, 1997.
RIBEIRO, Milton. Planejamento visual gráfico. 10. ed., atual. Brasília: LGE, 2007.
WONG, Wucius. Princípios de forma e desenho. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
81
Disciplina
Período
Carga Horária
Introdução ao Design
Código
ESD2002
1º
Pré-requisito
Não
60 h
Créditos
3
EMENTA
Tipos de design. O Design Gráfico, de Moda, de Interiores, de Jóias e de Carnaval. Design industrial e
artesanal. Aspectos ergonômicos e de sustentabilidade. A criatividade aplicada ao projeto.
Os alunos deverão ser capazes de identificar as diversas áreas do Design e aplicar no
desenvolvimento de um trabalho artístico e de um projeto de design, com criatividade.
PROGRAMA DETALHADO
Unidade I
Objetivo: Conceituar o Design, seus aspectos históricos e seus diversos campos de atuação.
Conteúdo:
1.1 O que é design industrial. Tipos de design. Aspectos históricos;
1.2 O design de interiores e o design de exteriores;
1.3 O design de móveis, objetos e embalagens.
Unidade II
Objetivo: Desenvolver uma leitura visual sobre o design artesanal e o reciclado. Conhecer os
principais aspectos do Design Emocional e dos Surface Design.
Conteúdo:
2.1 Um olhar sobre o artesanal e o reciclado;
2.2 Design emocional;
2.3 Surface Design . Percepção visual e a cor aplicada.
Unidade III
Objetivo: Conhecer as noções básicas sobre Ergonomia, Design Universal, além de alguns sistemas na
elaboração do produto.
Conteúdo:
3.1 Noções básicas sobre Ergonomia;
3.2 Design Universal;
3.3 Sistemas de fabricação do produto (confecção e modelagem).
METODOLOGIA:
Aulas expositivas com utilização de data show para a apresentação de projetos e produtos de design.
Visitas e palestrantes convidados.
82
GOMES FILHO, João. Design do objeto: bases conceituais: design do produto, design gráfico, design
de moda, design de ambientes, design conceitual. São Paulo: Escrituras, 2006.
GOMES FILHO, João. Ergonomia do objeto: sistema técnico de leitura ergonômica. 2. ed. rev. e ampl.
São Paulo: Escrituras, 2010.
LUPTON, Ellen; PHILLIPS, Jennifer C. Novos fundamentos do design. São Paulo: CosacNaify, 2008.
AZEVEDO, Wilton. O que é design. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 1991.
CARDOSO, Rafael. Uma introdução à história do design. 3. ed. São Paulo: Blücher, 2008.
COELHO, Luiz Antonio L (Org.). Conceitos-chave em design. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio; Teresópolis,
RJ: Novas Idéias, 2008.
FIELL, Charlotte; FIELL, Peter M. Design handbook: conceitos, materiais, estilos. Kohn: Taschen, 2006.
SUDJIC, Deyan. A linguagem das coisas. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2010.
83
Disciplina
Período
Carga Horária
História da arte
1º
60 h
Código
ESD2003
Pré-requisito
Não
Créditos
3
EMENTA
Introdução ao estudo da História da Arte como instrumento de educação do “olhar”. Conceito de
estilo. Correntes artísticas e leitura de obras de arte (da antiguidade clássica às 1as vanguardas do
século XX)
Reconhecer e compreender a arte como produção do conhecimento em diversos momentos da
história: da antiguidade clássica às primeiras vanguardas do século XX.
PROGRAMA DETALHADO
Unidade I: Cultura Antiga
Objetivo: Compreender a história antiga da arte desde o Egito até a Idade Média.
Conteúdo:
1.1 Egito
1.2 Produção Greco-Romana
1.3 Idade Média: Do feudalismo às novas cidadelas - do Românico ao gótico.
Unidade II: Cultura Moderna
Objetivo: Compreender a história da arte durante a Idade Moderna.
Conteúdo:
2.1 Renascimento: do Humanismo Às Artes Plásticas
2.2 Barroco e a Teatralidade.
2.3 Rococó
Unidade III: Revolução Industrial
Objetivo: Compreender as mais relevantes formas de expressão da arte durante o período da
Revolução Industrial.
Conteúdo:
3.1 Classicismo e Romantismo
3.2 Fotografia / Impressionismo
3.3 Ecletismo/ Art Nouveau/ ArtDeco
Unidade IV: As Vanguardas Históricas
Objetivo: Compreender algumas formas de expressão da arte durante o período da vanguarda
histórica.
84
Conteúdo:
4.1 Surrealismo
4.2 Cubismo
4.3 Pop Arte
METODOLOGIA:
Aulas teóricas ilustradas com imagens que são fios condutores do processo ensino-aprendizagem
GOMBRICH, E. H. A história da arte. 16. ed. Rio de Janeiro: LTC, c1999.
JANSON, H. W; JANSON, Anthony F. Iniciação à história da arte. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes,
1996.
STRICKLAND, Carol; BOSWELL, John. Arte comentada: da pré-história ao pós-moderno. 14. ed. Rio de
Janeiro: Ediouro, 2004.
ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna: do Iluminismo aos movimentos contemporâneos. 2. ed. São
Paulo: Companhia das Letras, 2006.
COLI, Jorge. O que é arte. 5. ed. São Paulo: Brasiliense, 1984.
ECO, Umberto (Org.). História da beleza. Rio de Janeiro: Record, 2010.
PEVSNER, Nikolaus. Os pioneiros do desenho moderno: de William Morris a Walter Gropius. 3. ed.
São Paulo: Martins Fontes, 2002.
STANGOS, Nikos (Ed.). Conceitos da arte moderna: com 123 ilustrações. Ed. rev. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 2006.
85
Disciplina
Período
Carga Horária
Laboratório de criação
Código
ESD2004
1º
Pré-requisito
Não
60 h
Créditos
3
EMENTA
Estudo do processo do pensamento criativo sob três enfoques. À concepção – conceitos e
fundamentos da criatividade e da inovação e importância da criatividade no contexto existencial,
social e cultural. Processos – Mecanismos e ferramentas que denotam a clareza das ideias que
constituem o processo criativo. Os resultados – Como transformar ideias em inovações que geram
resultados, através de um programa de ideias, uma cultura de inovação e competitividade.
Desenvolver o pensamento crítico, o espírito de iniciativa, para tomada de decisões e aplicar
mudanças de paradigmas, crenças e valores no contexto do processo criativo e apresentar sua ideia.
PROGRAMA DETALHADO
Unidade I:
Objetivo: Compreender o conceito de criatividade, suas estruturas, modelos mentais e habilidades
cognitivas.
Conteúdo:
1.1 A história e o cenário da criatividade;
1.2 Estruturas da Criatividade: a base de conhecimento, os modelos mentais;
1.3 Habilidades cognitivas e os fundamentos da liderança.
Unidade II:
Objetivo: Reconhecer os fundamentos da criação, o modelo mental e sua aplicabilidade.
Conteúdo:
2.1 Modelo Mental e sua Aplicabilidade;
2.2 Fundamentos da criação: cérebro, a mente e a consciência;
2.3 Todo mundo é criativo? Reconhecer, desbloquear e possibilitar.
Unidade III:
Objetivo: Identificar os processos de maturação de idéias, seus modelos de divergência e
convergência a sua aplicabilidade na criatividade e inovação.
Conteúdo:
3.1 Maturação de ideias: mudando a imagem, o movimento, a postura e a vibração;
3.2 Modelos de divergência e convergência;
3.3 Criatividade e a inovação.
Unidade IV:
Objetivo: Conhecer os processos e recursos inovadores como soluções para promover resultados
satisfatórios.
86
Conteúdo:
4.1 Inovações com resultados;
4.2 Enunciar e Solucionar: Processos e Recursos;
4.3 Parcerias e Mercado.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas com utilização de data show para a apresentação dos temas. São propostos
exercícios práticos individuais e em equipe.
FISHER, Robert. O cavaleiro preso na armadura: uma fábula para quem busca a trilha da verdade. 14.
ed. Rio de Janeiro: Record, 2011.
MUNARI, Bruno. Das coisas nascem coisas. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
WIND, Yoram; CROOK, Colin; GUNTHER, Robert E. A força dos modelos mentais: transforme o
negócio da sua vida, e a vida do seu negócio. Porto Alegre: Bookman, 2005
BUZAN, Tony. Mapas mentais e sua elaboração: um sistema definitivo de pensamento que
transformará a sua vida . São Paulo: Cultrix, 2005.
HUNG, Shu (Ed.). By hand: the use of craft in contemporary art . New York: Princeton Architectural
Press, c2007.
NORMAN, Donald A. Design emocional: por que adoramos (ou detestamos) os objetos do dia-a-dia .
Rio de Janeiro: Rocco, 2008.
OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. 25. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.
WINNICOTT, D. W. A criatividade e suas origens. In: ______. O brincar e a realidade. Rio de Janeiro:
Imago, 1975. p. 95-120. (Psicologia psicanalítica)
87
Disciplina
Período
Carga Horária
Desenho Artístico
1º
60 h
Código
MOD 8106
Pré-requisito
Não
Créditos
3
EMENTA
Noções básicas e fundamentais do desenho, através da percepção, observação, criação, composição,
geometria e estudo das cores.
Conhecer diferentes técnicas e materiais para representação artística através desenho. Aplicar
técnicas de reprodução da imagem bidimensional com lápis grafite, lápis de cor, lápis cera e guache.
PROGRAMA DETALHADO
Unidade I: primeira técnica: Lápis grafite
Objetivo: Reconhecer e aplicar técnicas de ilustração e coloração a partir de lápis grafite, em
diferentes tipos de papel.
Conteúdo:
1.1 - Treino com o material grafite, apresentação da técnica do tom contínuo
1.2 – Aplicação da técnica do tom contínuo para reprodução de imagem bidimensional
1.3 – Apresentação da técnica de escala em dégradé e aplicação do dégradé em desenhos de
representação.
Unidade II: Segunda técnica: Lápis de cor
Objetivo: Reconhecer e aplicar técnicas de ilustração e coloração a partir de lápis de cor, em
diferentes tipos de papel.
Conteúdo:
2.1 - Demonstração da técnica e apresentação do círculo das cores básicas / noções sobre as cores;
2.2 – Aplicação da técnica de lápis de cor para reprodução de uma referência pequena,
representação de objeto bidimensional.
2.3 – Apresentação da técnica de Frotagem com lápis de cor, aplicação da técnica para reproduzir
texturas diversas.
Unidade III: terceira técnica: Lápis de cera
Objetivo: Reconhecer e aplicar técnicas de ilustração e coloração a partir de lápis de cera, em
diferentes tipos de papel
Conteúdo:
3.1 - Demonstração da técnica de Frotagem com lápis de cera, aplicação da técnica para reprodução
de texturas diversas;
3.2 – Aplicação das diferentes técnicas apreendidas para criação de efeitos visuais aleatórios;
88
3.3 – Aplicação das técnicas apreendidas em reprodução ilustrativa de uma roupa exposta em sala,
objetivando a fiel representação das texturas do objeto.
Unidade IV: Guache
Objetivo: Entender e aplicar técnicas de ilustração e coloração a partir de tinta guache, em papel
canson e aquarela.
Conteúdo:
4.1 - Demonstração da técnica e aplicação da mesma representando formas aleatórias para treino
com o material, Circulo das cromático e cores contrastantes gerando o cinza neutro
4.2 – Aplicação da Técnica da frotagem (texturas diversas) e degradê com o material guache;
4.3 – Aplicação da técnica em uma reprodução de objeto.
METODOLOGIA:
Aulas práticas com demonstrações das técnicas. Exercícios aplicando as técnicas de reprodução da
imagem bidimensional com lápis grafite, lápis de cor, lápis cêra e guache.
MARTIN,Gabriel. Fundamentos do desenho artístico. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
TATHAM, Caroline; SEAMAN, Julian. Curso de dibujo de diseño de moda: principios, prácticas y
técnicas: guía fundamental para el aspirante a diseñador de moda . Barcelona, Spain: Acanto, c2004.
WONG, Wucius. Princípios de forma e desenho. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
BERGER, John. Modos de ver. São Paulo: Rocco, 1999.
DERDYK, Edith (Org.). Disegno. Desenho. Desígnio. 2. ed. São Paulo: Ed. SENAC São Paulo, 2010.
EDWARDS,Betty. Desenhando com o artista interior: um guia inspirador e prático para desenvolver
seu potencial criativo. São Paulo: Claridade, 2002.
HUNG,Shu (Ed.). By hand: the use of craft in contemporary art. New York: Princeton Architectural
Press, 2007.
89
Disciplina
Período
Carga Horária
História do Design
2º
60 h
Código
ESD2005
Pré-requisito
Não
Créditos
3
EMENTA
Conhecer as principais produções no campo do design, discutindo as modificações técnicas e
estéticas dos objetos produzidos industrialmente, desde o início da Revolução Industrial até nossos
dias, fornecendo referências visuais, subsídios teóricos essenciais à compreensão da história do
design.
Desenvolver uma leitura visual e percepção crítica dos objetos destacando as relações com o campo
artístico e o modo de inserção social. Analisar as trocas promovidas entre arte e design. Aplicar
resgates históricos contextualizando-os e contribuindo para a inovação no campo do design.
PROGRAMA DETALHADO
Unidade I: O advento da Revolução Industrial e a origem do desenho moderno; o objeto artesanal
X objeto industrial.
Objetivo: Conhecer as origens do design a partir do século XIX e do advento da sociedade industrial.
Conteúdo:
1.1 O Arts and Crafts, as Exposições Universais e o conceito de progresso;
1.2 A doutrina de William Morris;
1.3 O Art-Nouveau: a apropriação de novos materiais pela produção serial;
1.4 A Deutscher Werkbund e a consolidação do progresso industrial.
Unidade II: A estética funcionalista
Objetivo: Reconhecer movimentos e estilos de Arte e a relação com design
Conteúdo:
2.1 O Construtivismo, o Grupo De Stijl e a Bauhaus;
2.2 O surgimento do Art-Déco: a estilização através da geometrização;
2.3 O surgimento do estilo moderno internacional: a arquitetura;
e o design de Le Corbusier e Mies van der Rohe.
Unidade III: A estética americana (e o rebatimento no Brasil)
Objetivo: Conhecer os movimentos estéticos do pós guerra.
3.1 O anti-funcionalismo de Frank Lloyd Wright. Os primeiros trabalhos no Brasil;
3.2 A aerodinâmica e o styling americano: a profissionalização do design e o design pós- guerra;
3.3 O design internacional nos anos 50 e 70 e seu paralelo no Brasil.
Unidade IV: As rupturas com o modelo modernista
Objetivo: Indentificar formas e estilos contemporâneos e movimentos de busca por identidade no
produto de Design.
4.1 O High-Tech e o Pós-Modernismo;
90
4.2 O espaço moderno, o Desconstrutivismo, o Minimalismo e a consciência ecológica;
4.3 A busca da identidade nacional pelo design brasileiro e as principais produções contemporâneas.
METODOLOGIA:
Aulas teóricas ilustradas com imagens que são fios condutores do processo ensino-aprendizagem.
PEVSNER, Nikolaus. Os pioneiros do desenho moderno: de William Morris a Walter Gropius. 3. ed.
São Paulo: Martins Fontes, 2002.
BANHAM, Reyner. Teoria e projeto na primeira era da máquina. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 2003.
(Coleção Debates. Arquitetura; 113)
FORTY, Adrian. Objetos de desejo: design e sociedade desde 1750 . São Paulo: CosacNaify, 2007.
91
Disciplina
Período
Carga Horária
Moulage
2º
60 h
Código
MOD 8107
Pré-requisito
Não
Créditos
3
EMENTA
Introdução a Moulage. Moulage como ferramenta para compreensão do corpo. O corpo como
interface de comunicação entre o ser e o objeto/roupa/meio. Os princípios da Ergonomia e
Antropometria. Medidas do corpo humano. Noções básicas de geometria. Modelagem
tridimensional de saia reta; top básico, vestido básico; blusa com gola e manga; peça com
volumetria. Pregas e franzidos.
Aplicar os conceitos da técnica “Moulage” (em francês) ou “Drapping” (em inglês) peças básicas do
vestuário feminino como saia, top, vestido e blusa/bolero, considerando os princípios básicos da
antropometria e ergonomia. Aplicar a tridimensionalidade na forma, através da preparação do tecido
e reprodução no papel.
PROGRAMA DETALHADO
Unidade I: Introdução ao tema Moulage
Objetivo: Identificar as diferenças entre modelagem e moulage, identificar e analisar as
particularidades da construção tridimensional, reconhecer a importância do domínio dos princípios
antropométricos e ergométricos.
Conteúdo:
1.1 - O conceito de moulage, as vantagens e limitações frente a modelagem plana;
1.2 – O corpo como molde, as relações antropométricas e ergonômicas;
1.3 - Mapeamento das medidas nos manequins, auto medição e montagem tridimensional;
Unidade II: Primeiras formas: Top e Saia básica
Objetivo: Conhecer as técnicas de preparação dos materiais têxteis, dominar formas e construções
simples: Top e saia.
Conteúdo:
2.1- A preparação do tecido
2.2 – Modelando Top e saia tridimensionalmente;
2.3 - Reprodução da forma para o papel, montagem e finalização do top e da saia
Unidade III: Vestido e Blusa com gola e manga
simples: Vestido e Blusas.
Conteúdo:
3.2 – Modelando Vestidos e Blusas tridimensionalmente;
92
3.3 - Reprodução da forma para o papel, montagem e finalização dos Vestidos e Blusas.
Unidade IV: Peça criativa com volume
complexas a escolha do aluno.
Conteúdo:
4.2 – Modelando forma escolhida pelo aluno tridimensionalmente;
4.3 - Reprodução da forma para o papel, montagem e finalização do modelo escolhido pelo aluno.
METODOLOGIA:
A metodologia utilizada visa desenvolver a percepção visual da forma, o raciocínio lógico-dedutivo e
a criatividade, objetivando a autonomia do aluno. As atividades serão práticas (moulage nos
manequins disponíveis no laboratório e montagem das peças) e teóricas (aula expositiva sobre os
conceitos relativos à moulage).
Laboratório de Modelagem
DUBURG, Annette; VAN DER TOL, Rixt. Draping: art and craftsmanship in fashion desing.
Netherlands: ArtEz Press: D'jonge Hond, 2011.
de moda ; 3)
JAFFE, Hilde; RELIS, Nurie. Draping for fashion design. 5. ed. Upper Saddle River, NJ: Prentice Hall,
2012.
ABLING, Bina; MAGGIO, Kathleen. Integrating draping, drafting, and drawing. New York: Fairchild
books, 2009.
ARNOLD, Janet. Patterns of fashion: the cut and construction of clothes for men and women c15601620. London: Macmillan; Hollywood, CA: Quite Specific Media Group, c1985.
GILEWSKA, Teresa. Le modélisme de mode. Paris: Eyrolles, c2008.
SABRÁ, Flávio (Org.). Modelagem: tecnologia em produção de vestuário . São Paulo: Estação das
UDALE, Jenny. Tecidos e moda. Porto Alegre: Bookman, 2009. (Fundamentos de design de moda; 2)
93
Disciplina
Período
Carga Horária
Desenho de Observação
Código
MOD 8115
2º
Pré-requisito
Não
60 h
Créditos
3
EMENTA
A disciplina trabalha o registro gráfico, por meio da observação direta. Estuda as relações figuraespaço e figura-fundo estimulando o desenvolvimento do controle motor do aluno, através do
desenho à mão livre e com instrumentos. Busca nos exercícios práticos a observação critica e
analítica de formas naturais, objetos manufaturados e industrializados, luz e sombra.
Dominar individualmente, a partir do desenvolvimento das habilidades artísticas e técnicas, a
representação visual através da observação. Conhecer a importância das linhas estruturais em
desenho através da composição de sólidos geométricos, objetos vivos/natureza morta e acessórios
de moda dentro do contexto visual.
PROGRAMA DETALHADO
Unidade I: Introdução ao desenho de observação
Objetivo: Reconhecer as diferenças entre reprodução literal da forma e reprodução livre, conhecer
as funções do uso da linha e aplicar em conjunto com a técnica de coloração frotagem e degradê ,
apreendida anteriormente, para a representação de objetos.
Conteúdo:
1.1 - Diferenças entre desenhos de observação e expressão.
1.2 - A importância das linhas estruturais em desenho.
1.3 - Composição com sólidos geométricos
Unidade II: Representação de objetos animados e inanimados
Objetivo: Conhecer e identificar as características da representação de objetos animados e
inanimados, dominar formas de representação em escala e perspectiva. Aplicar as técnicas de
coloração e uso da linha no desenho.
Conteúdo:
2.1 – Reprodução de Composição com objeto vivo (modelo)
2.2 – reprodução com objeto inanimado/ natureza morta (flores/frutas)
2.3 - Desenho de observação usando linha, escala e perspectiva.
Unidade III: Representação de objetos de Moda
Objetivo: Aplicar as técnicas de coloração e uso da linha no desenho escala e perspectiva na
representação de objetos de Moda.
Conteúdo:
3.1 – Representação de composição com acessórios de moda de grande dimensão.
94
3.2 - Representação de composição com acessórios de moda de média dimensão.
3.3 - Representação de composição com acessórios de moda de pequena dimensão.
Unidade IV: Representação de objetos de Moda, considerando cenário.
Objetivo: Aplicar as técnicas de coloração e uso da linha no desenho escala e perspectiva na
representação de objetos de Moda, incluindo o cenário.
Conteúdo:
4.1 – Representação de composição com artigos de moda, peças isoladas.
4.2 - Representação de composição com artigos de moda, peças compostas.
4.3 - Representação de composição com artigos de moda, peças com cenário.
METODOLOGIA:
Através de exercícios práticos busca-se o desenvolvimento da representação visual de objetos,
paisagens, objetos de design, figura humana etc. O aluno paralelamente aos exercícios realizados em
sala desenvolve a cada semana uma série de exercícios feitos em casa, no diário visual, com o
objetivo de trabalhar junto ao aluno as deficiências individuais diagnosticadas através dos exercícios
sala/casa.
Sala de aula com Datashow e computador.
CHAVES, Dario; JUBRAN, Alexandre. Manual prático de desenho. São Paulo: Tipo, 2002.
EDWARDS, Betty. Desenhando com o artista interior: um guia inspirador e prático para desenvolver
HALLAWELL, Philip. À mão livre: a linguagem do desenho. 6. ed. São Paulo: Melhoramentos, 1996.
MARTÍN, Gabriel. Fundamentos do desenho artístico: aula de desenho . São Paulo: WMF Martins
Fontes, 2007.
OSTROWER, Fayga. Universos da arte. 8. ed. Rio de Janeiro: Campus, 19--.
PIPES, Alan. Desenho para designers: habilidades de desenho, esboços de conceito, design auxiliado
por computador, ilustração, ferramentas e materiais, apresentações, técnicas de produção . São
Paulo: Blücher, 2010.
SIMBLET, Sarah. Anatomy for the artist. New York: DK Publishing, 2001.
95
Disciplina
Período
Carga Horária
Criação e Percepção
2º
60 h
Código
ESD2006
Pré-requisito
Não
Créditos
3
EMENTA
O Conceito de Percepção: formas e funções. A Psicologia da Gestalt no estudo da percepção. A
Percepção Estética. Arte e Criação. Criatividade: Evolução histórica e teorias psicológicas. Abordagem
teórica de Jean Piaget, Lev Vygotski e Donald Winnicott. Criatividade e a Cognição Social.
Criatividade, emoção e sentimento. Criatividade e a influência da motivação. Fatores sociais da
percepção: Autoconceito, Barreiras emocionais e culturais.
Identificar, os aspectos perceptivos envolvidos no processo criativo e reconhecer a influência dos
fatores emocionais e culturais no processo de criação.
PROGRAMA DETALHADO
Unidade I:
Objetivo: Conhecer o conceito de percepção e a psicologia da Gestalt
Conteúdo:
1.1 O Conceito de Percepção: formas e funções;
1.2 A Psicologia da Gestalt no estudo da percepção;
1.3 Forma pregnante.
Unidade II:
Objetivo: Conhecer a percepção estética, sua arte e criação, emoção e sentimento.
Conteúdo:
2.1 Percepção Estética;
2.2 Arte e Criação:
2.3 Emoção e sentimento.
Unidade III:
Objetivo: Conhecer o processo de criatividade e sua evolução histórica, teorias psicológicas cognição
social. .
Conteúdo:
3.1 Criatividade – evolução histórica;
3.2 Teorias psicológicas
3.3 Criatividade e Cognição social.
Unidade IV:
Objetivo: Reconhecer os principais fatores sociais da percepção, suas barreiras emocionais e
culturais.
96
Conteúdo:
4.1 Fatores sociais da percepção;
4.2 Auto - conceito;
4.3 Barreiras emocionais e culturais.
METODOLOGIA:
Aulas teóricas expositivas.
ARNHEIM, Rudolf. Arte & percepção visual: uma psicologia da visão criadora. São Paulo: Pioneira,
2000. (Biblioteca Pioneira de arte, arquitetura e urbanismo)
MYERS, David G. Psicologia. Rio de Janeiro: LTC, c2006.
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes T. Psicologias: uma
introdução ao estudo de psicologia . 14. ed. São Paulo: Saraiva, c2009.
NORMAN, Donald A. Design emocional: por que adoramos (ou detestamos) os objetos do dia-a-dia .
PENNA, Antonio Gomes. Percepção e realidade: introdução ao estudo da atividade perceptiva. Rio
de Janeiro: Fundo de Cultura, 1968.
97
Disciplina
Período
Carga Horária
Processos Criativos no
Código
MOD8113
Design de Moda
2º
Pré-requisito
Não
60 h
Créditos
3
EMENTA
Pesquisa de beneficiamentos sobre tecidos. Aplicação dos temas selecionados nas formas;
desenvolvimento de trabalhos de cunho conceitual.
Aplicação prática dos exercícios em execução da indumentária como trabalho final.
Analisar, dominar e executar projetos tridimensionais em materiais diversos e alternativos no intuito
de elaborar uma composição harmônica quanto a cor, forma, tramas, texturas e beneficiamentos
num produto vestível.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I - Desconstrução e construção
Objetivo: Reconhecer e analisar processos de criação que tangenciem a moda e o corpo.
Conteúdo:
1.1 - A Colagem - introdução do elemento externo no pensamento de criação
1.2 - A Silhueta - proporção humana e silhuetas improváveis desestruturação e reestruturação da
figura humana
1.3 - O Conceitual – aplicação de temas nas formas
UNIDADE II – Formas volumétricas
Objetivo: Analisar e executar modelos construtivos, desenvolver intervenções em materiais têxteis e
não têxteis.
Conteúdo:
2.1 – Transformação de 2D para 3D – planejamento dos processos construtivos.
2.2 – Execução da construção, tentativa e erro.
2.2 – Técnica de Papietagem - moldes tridimensionais à base de papel e cola
UNIDADE III – Materiais têxteis e não têxteis
Objetivo: Analisar e executar intervenções em materiais têxteis e não têxteis, desenvolver materiais
próprios.
Conteúdo:
3.1 - Tramas e texturas – beneficiamentos e intervenções com tecido, sem uso de costura.
3.2 - Materiais alternativos - trabalhados sob a forma de têxteis expansão do conceito de fibra-fiotecido.
3.3 – Materiais alternativos – alteração da forma, textura e apresentação visual do material.
98
UNIDADE IV – Finalização do projeto
Objetivo: Desenvolver protótipo de vestuário a partir das técnicas apreendidas.
Conteúdo:
4.1 - Pesquisa de formas, silhuetas e materiais;
4.2 – Estudos da forma, volume e materiais em escala reduzida;
4.3 - Execução de produto vestível.
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas teórico-práticas:
Experimentação e redescoberta de materiais comuns e incomuns ao meio da moda. Estudo e
execução de formas sob a técnica de moulage.
HOLZMEISTER, Silvana. O estranho e a moda: a imagem nos anos 1990. São Paulo: Estação das
Letras, 2010.
LEVENTON, Melissa. Artwear: fashion and anti-fashion . New York: Thames & Hudson, 2005.
COSTA, Cacilda Teixeira da. Roupa de artista: o vestuário na obra de arte . São Paulo: Imprensa
Oficial, EDUSP, 2009.
FIOS e fibras. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2002.
HUNG, Shu (Ed.). By hand: the use of craft in contemporary art. New York: Princeton Architectural
Press, 2007.
PENNA, Antonio Gomes. Percepção e realidade: introdução ao estudo da atividade perceptiva. Rio
de Janeiro: Fundo de Cultura, 1968.
Imago, 1975. p. 95-120. (Psicologia psicanalítica).
99
Disciplina
Período
Carga Horária
Historia Antiga da Moda e do Código
MOD 8114
Vestuário
2º
Pré-requisito
Não
60 h
Créditos
3
EMENTA
A disciplina contextualiza o desenvolvimento da História do Vestuário e da Moda da Pré-História a
meados século XIX e suas implicações socioculturais.
Conhecer as transformações do vestuário de períodos relevantes até meados do século XIX, suas
respectivas silhuetas, cores e materiais utilizados relacionando tais elementos em apropriações da
moda contemporânea.
PROGRAMA DETALHADO
Unidade I: O Vestuário
Objetivo: Identificar formas de cobertura do corpo em diferentes culturas e épocas, analisar o
princípio da vestimenta.
Conteúdo:
1.1 – Introdução ao vestuário: Aspectos socioculturais
1.2 - A Pré-história
1.3 – Da pele a tessitura e pintura corporal.
Unidade II: A Era do Costume
Objetivo: Identificar as diferenças entre os vestuários da civilizações antigas e analisar as alterações,
diferenças e similaridades entre eles..
Conteúdo:
2.1 - Primeiras Civilizações: Mesopotâmia e Egito Antigo
2.2 - Vestuário Greco-romano
2.3 - Influências Orientais: Bizâncio e Islã
Unidade III: Europa
Objetivo: Reconhecer vestuários, formas e funções no ocidente medieval.
Conteúdo:
3.1 - Idade Média Românica
3.2 – Idade Média, período Gótico
3.3 – A vestimenta como distinção, função simbólica.
Unidade IV: O Momento Aristocrático
Objetivo: Reconhecer vestuários, formas e funções no ocidente.
100
Conteúdo:
4.1 - Renascimento: Século XV e XVI
4.2 - Barroco, Regência e Rococó
4.3 - Diretório e Império, restauração e Romantismo
METODOLOGIA:
Aulas expositivas teóricas, seguidas de praticas, com a utilização de datashow e filmes em DVD,
leitura e analise de textos em aula, produção de trabalhos plásticos, apresentações de pesquisas
individuais ou em grupo realizadas pelos alunos.
BOUCHER, François. História do vestuário no ocidente: das origens aos nossos dias. São Paulo:
CosacNaify, 2010.
LAVER, James. A roupa e a moda: uma história concisa. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
LIPOVETSKY, Gilles. O império do efêmero: a moda e seu destino nas sociedades modernas . São
Paulo: Companhia de Bolso, 2009.
BRAGA, João. História da moda: uma narrativa . 4. ed. rev. atual. São Paulo: Anhembi Morumbi,
2005.
JANSON, H. W; JANSON, Anthony F. Iniciação à história da arte. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes,
2009.
KÖHLER, Carl. História do vestuário. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
LEVENTON, Melissa (Org.). História ilustrada do vestuário: um estudo da indumentária, do Egito
antigo ao final do século XIX, com ilustrações dos mestres Auguste Racinet e Friedrich Hottenroth .
São Paulo: Publifolha, 2009.
MALLALIEU, Huon (Org.). História ilustrada das antiguidades: o livro de referência para todos os
apreciadores e colecionadores de antiguidades. São Paulo: Nobel, 1999.
101
Disciplina
Período
Carga Horária
Comunicação Oral e Escrita
Código
2º
Pré-requisito
60 h
Créditos
UVA 8001
3
EMENTA
Estudos da Comunicação Verbal: noções de língua e linguagem. Caracterização das linguagens
científica e literária. Pesquisa dos registros linguísticos, dos elementos da comunicação e das funções
da linguagem. Leitura e Interpretação. Busca de compreensão e aplicação da norma culta da língua.
Exame de questões ortográficas.
Aplicar em textos literários e do cotidiano os princípios da língua portuguesa.
Diferenciar os vários registros da língua portuguesa selecionando o mais adequado a cada situação
vivenciada.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE 1 - COMUNICAÇÃO VERBAL: NOÇÕES DE LÍNGUA E LINGUAGEM. OS REGISTROS
LINGUÍSTICOS.
Objetivo:
Identificar os registros linguísticos e suas alterações de acordo às situações-problema apresentadas.
Conteúdo:
1.1 Diferença entre linguagem científica e literária
1.2 Os registros linguísticos
1.3 Os elementos da comunicação e funções da linguagem
UNIDADE 2 - LEITURA E INTERPRETAÇÃO
Objetivo:
Ampliar o olhar para porções maiores de texto que meras palavras, desenvolvendo fluência e rapidez
de leitura.
Conteúdo:
2.1 Modelos de texto para leitura
2.2 O conhecimento do mundo, o linguístico e da organização textual
2.3 O Hipertexto
UNIDADE 3 - REDAÇÃO E NORMA CULTA
Objetivo:
Reconhecer diferenças entre escrita e outras formas gráficas (outros sistemas de representação).
Conteúdo:
3.1 Modelos de Roteiro
3.2 A Norma Culta
3.3 A descrição, a narração e a dissertação
102
UNIDADE 4 - COERÊNCIA E COESÃO TEXTUAL
Objetivo:
Estabelecer a conectividade do que foi escrito/dito a partir de referentes textuais que busquem
garantir a coesão textual para que haja coerência no texto.
Conteúdo:
4.1 A noção de coesão
4.2 Articulação entre as partes do texto
4.3 Tipos de coesão
METODOLOGIA
Aulas expositivas e dialogadas, podendo contar com o apoio de projeções, além do desenvolvimento
de trabalhos, individuais e/ou em grupo, visando ao preparo dos alunos para uma sociedade
comprometida com o desenvolvimento científico e tecnológico. Para isso, as atividades propostas
favorecem à autonomia do aluno e a construção do conhecimento.
ATIVIDADES DISCENTES
Resolver as listas de exercícios, questões e problemas. Realizar leituras orientadas dos livros
referenciados. Realizar estudos dirigidos. Desenvolver trabalho de pesquisa individualmente ou em
grupo.
Realizar leituras dirigidas de artigos científicos; Produzir resenhas a partir dos artigos científicos lidos;
Desenvolver trabalho de pesquisa teórica e de campo em grupo.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
Realização provas escritas, podendo contar com trabalhos individuais ou em grupos, respeitando às
normas da Universidade.
O processo avaliativo do desempenho dos alunos será realizado através dos seguintes instrumentos:
Atividade de sondagem; Avaliação prática e provas contextualizadas individuais, sem consulta e
estudos dirigidos valendo até um ponto na composição final de cada prova, respeitando às normas
da Universidade.
AQUINO, Renato. Gramática objetiva da língua portuguesa. 5. ed. Rio de Janeiro: Campus: Elsevier,
2010.
MARTINS, Ozanir Roberti. Manual de comunicação oral e escrita: ênfase instrumental. Rio de
Janeiro: Caetés, 2011.
RIBEIRO, Manoel P. Gramática aplicada da língua portuguesa. 22. ed. Rio de Janeiro: Metáfora,
2013.
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. rev., ampl. e atualizada conforme o
novo Rio de Janeiro: Nova Fronteira: Lucerna, 2009.
CÂMARA JÚNIOR, J. Mattoso. Manual de expressão oral e escrita. 29. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
HOUAISS, Antonio; VILLAR, Mauro de Salles; FRANCO, Francisco Manoel de Mello. Dicionário Houaiss
da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009.
LIMA, Rocha. Gramática normativa da língua portuguesa. 50. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2012.
RIBEIRO, Manoel P. O novo acordo ortográfico: todas as soluções. 2. ed. Rio de Janeiro: Metáfora,
2012.
103
Disciplina
Período
Carga Horária
Semiótica
3º
60 h
Código
ESD2007
Pré-requisito
Sim
Créditos
3
EMENTA
Fundamentos de semiótica. Semiótica aplicada ao design. Análise das funções da comunicação do
produto – imagem / objeto. Níveis e componentes da relação triádica do signo e a dinâmica do
processo sígnico na interação produto / destinatário.
Analisar o enunciado formal do produto e reconhecer e diferenciar os tipos de signo em um produto.
Elaborar projeto gráfico considerando articulações sígnicas adequadas para a construção de
significações visadas.
PROGRAMA DETALHADO
Unidade I:
Objetivo: Conhecer os conceitos de semiologia, semiótica e seus elementos básicos.
Conteúdo:
1.1 Semiologia e semiótica;
1.2 Os elementos básicos do processo de comunicação humana. Conceito de comunicação;
1.3 Elementos de semiótica. A noção de signo: conceito e características.
Unidade II:
Objetivo: Identificar a primeiridade, secundidade e terceiridade. Analisar os planos de conteúdo e
expressão, além de sua coerência semi-simbólica e plástica.
Conteúdo:
2.1 Primeiridade, secundidade e terceiridade;
2.2 O plano de conteúdo e o plano de expressão;
2.3 Coerência semi-simbólica e coerência plástica.
Unidade III:
Objetivo: Conhecer o conceito de ritmo, sedução, intimidação, tentação e provocação.
Conteúdo:
3.1 Conceito de ritmo;
3.2 O ritmo e sua colocação em discurso;
3.3 Conceitos de sedução, intimidação, tentação e provocação.
Unidade IV:
Objetivo: Analisar a relação significativa produto/destinatário. Apresentação de alguns estudos de
caso.
Conteúdo:
4.1 A relação significativa produto/destinatário;
104
4.2 Experiência colateral;
4.3 Estudos de caso.
METODOLOGIA:
Aulas teóricas ilustradas com imagens que são fios condutores do processo ensino-aprendizagem.
NIEMEYER, Lucy. Elementos de semiótica aplicados ao design. Teresópolis, RJ: 2AB, 2003.
SANTAELLA, Lucia. O que é semiótica. São Paulo: Brasiliense, 1983.
SANTAELLA, Lúcia. Semiótica aplicada. São Paulo: Cengage Learning, 2002.
COELHO NETTO, J. T. Semiótica, informação e comunicação: diagrama da teoria do signo. 5. ed. São
Paulo: Perspectiva, 1999.
GREIMAS, Algirdas Julien; COURTÉS, Joseph. Dicionário de semiótica. 2. ed. São Paulo: Contexto,
2011.
Rosari, 2008.
PIETROFORTE, Antonio Vicente. Semiótica visual: os percursos do olha . 2. ed. São Paulo: Contexto,
2010.
105
Disciplina
Período
Carga Horária
Desenho da Figura Humana
Código
MOD 8115
3º
Pré-requisito
60 h
Créditos
3
EMENTA
Estudo artístico da expressão do corpo humano feminino e masculino por meio do desenho de
observação de modelo vivo. Desenvolvimento de estilística individualizada na representação da
figura humana.
Dominar a prática do desenho da figura humana, através de elementos constitutivos da linguagem
de desenho, utilizando técnicas de sombreamento, claro e escuro, estudo de formas e cores.
PROGRAMA DETALHADO
Unidade I: Poses simples
Objetivo: Conhecer a representação da figura humana, executar representações simples.
Conteúdo:
1.1 - Desenho de observação de figura humana (poses simples de tempos diversos com modelo);
1.2 - O de valor de linha na figura humana;
1.3 - Representação da figura humana ao longo da História da Arte
Unidade II: Representação dos membros (pé e mão)
Objetivo: Analisar e executar representações de partes do corpo humano.
Conteúdo:
2.1 – Representação de pés e mãos;
2.2– Representação de rostos e cabelos;
2.3 - Introdução de técnicas de sombreamento e claro e escuro;
Unidade III: Figura Humana
Objetivo: Representar a figura humana por meio de técnicas de ilustração por sombreamento.
Conteúdo:
3.1 - Desenho de observação de figura humana vestida
3.2 – Desenho de observação da figura humana vestida com variação de luz
3.3 - Técnicas de Sombra – Claro e Escuro
Unidade IV: Estilização da Figura Humana
Objetivo: Aplicar técnicas de ilustração e coloração na representação da figura humana.
106
Conteúdo:
4.1 - Introdução de questões teóricas referentes ao uso da cor na representação da figura humana
4.2 - desenvolvimento de questões cromáticas
4.3 – Execução de desenhos ilustrados da figura humana vestida.
METODOLOGIA:
Estimular no aluno o hábito da observação para a construção da figura humana (vestida ou com pouca
roupa) através de exercícios práticos e conhecimentos teóricos pertencentes a linguagem de desenho
e da História da Arte.
A fim de auxiliar o aluno neste processo, conceitos relacionados à percepção visual, disciplina e
concentração são constantemente enfatizados. Importantes não apenas para o desenho, mas para a
criação em geral.
EDWARDS, Betty. Desenhando com o artista interior: um guia inspirador e prático para desenvolver
FEYERABEND, F. V. Figurines de moda: patrones para ilustración de moda. Barcelona: Gustavo Gili,
2007.
TATHAM, Caroline; SEAMAN, Julian. Curso de dibujo de diseño de moda: principios, prácticas y
técnicas: guía fundamental para el aspirante a diseñador de moda . Barcelona, Spain: Acanto, c2004.
BERGER, John et al. Modos de ver. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.
REED, Walt. The figure: the classic approach to drawing & construction. Cincinnati, Ohio: North Light
Publishers, 1984.
SANMIGUEL, David. Art of drawing anatomy. New York: Sterling Publishing, 2008.
SIMBLET, Sarah. Anatomy for the artist. New York: DK Publishing, 2001.
107
Disciplina
Período
Carga Horária
Modelagem Feminina
Código
MOD 8116
3º
Pré-requisito
MOD 8104
60 h
Créditos
3
EMENTA
Modelagem bidimensional aliada à tridimensional. Os princípios de Ergonomia e de Antropometria.
O estudo das formas: as diversas formas de vestidos e parte superior e interior. Recortes, decotes,
golas e mangas.
Conhecer e aplicar os conceitos de modelagem feminina na construção de novas formas vestíveis,
considerando os princípios básicos da antropometria. O aluno estará apto a dominar a técnica de
desenvolvimento de bases adequadas ao corpo feminino planificadas, assim como executará a
tridimensionalidade da forma e os volumes em tecidos.
PROGRAMA DETALHADO
Unidade I: Primeira fase - Blusas e vestidos
Objetivo: Analisar o torso feminino, conhecer e executar bases femininas de blusas e vestidos tendo
como princípio o torso.
Conteúdo:
1.1 - Estudo do torso feminino.
1.2 – Blusas sem manga, sem gola.
1.3 – Vestidos sem manga e sem gola.
Unidade II: Segunda fase - Blusas e vestidos em papel
Objetivo: Conhecer, analisar e aplicar transferências de pences e recortes antropométricos.
Conteúdo:
2.1 - Transferências de pences em blusas;
2.2 - Transferências de pences em vestidos, torso e quadril.
2.3 – Adaptação de pregas e volumes, blusas e vestidos.
Unidade III: Blusas e vestido em tecido plano
Objetivo: Aplicar as técnicas de modelagem apreendidas na construção de protótipo em tecido plano
com finalização dos aspectos de vestibilidade.
Conteúdo:
3.1 – Inserção de Abotoamentos, limpeza de zíper e transpasse.
3.2 – Variação de decotes e golas
3.3 – Inserção e variação de Mangas: básica, tulipa, sino.
108
Unidade IV: Aspectos ergométricos e acabamentos de costura
Objetivo: Aplicar as técnicas de modelagem apreendidas para finalização do protótipo
Conteúdo:
4.1 - Construção da base de folgas
4.2 – Limpezas e acabamentos
4.3 – Finalização do protótipo em tecido.
METODOLOGIA:
Aulas teóricas, expositivas e práticas visando desenvolver a percepção visual da forma, o raciocínio
lógico-dedutivo e a criatividade, objetivando a autonomia do aluno. A partir da modelagem de peças
básicas, o aluno, com base no seu croqui, modelará e montará a roupa desenhada.
Laboratório de modelagem e seus equipamentos – máquinas e manequins
DUARTE, Sonia; SAGGESE, Sylvia. Modelagem industrial brasileira. 5. ed. Rio de Janeiro: Guarda
Roupa, 2010.
DUARTE, Sonia; SAGGESE, Sylvia. MIB: modelagem industrial brasileira: saias. 3. ed. Rio de Janeiro:
Guarda Roupa, 2011.
MODELAGEM plana feminina. Rio de Janeiro: SENAC Nacional, 2003.
ARNOLD, Janet. Patterns of fashion: the cut and construction of clothes for men and women c15601620. London: Macmillan; Hollywood, CA: Quite Specific Media Group, c1985.
Nacional, 2003. (Métodos de modelagem)
de moda ; 3)
GILEWSKA, Teresa. Le modélisme de mode. Paris: Eyrolles, 2008. 4 v.
SABRÁ, Flávio. Modelagem: tecnologia em produção de vestuário. São Paulo: Estação das Letras e
Cores, 2009.
109
Disciplina
Período
Carga Horária
Desenho Técnico
3º
60 h
Código
MOD 8016
Pré-requisito
Créditos
3
EMENTA:
Introdução ao desenho técnico. Representação técnica do desenho de moda feminino, masculino e
infantil. Formatos do papel e uso dos instrumentos de desenho. Projeções. Escalas,
dimensionamento e cotagem. Nomenclatura. Elaboração da ficha técnica.
Dominar a projeção do objeto roupa, que se passa do plano tridimensional para o plano
bidimensional, elaborando, interpretando e representando com as devidas proporções e medidas o
desenho técnico das peças do vestuário feminino, masculino e infantil.
PROGRAMA DETALHADO
Unidade I: Desenho Técnico Feminino
Objetivo: Conhecer a representação planificada e sistemas de cotas para demarcação de medidas
dos componentes do vestuário. Identificar e aplicar técnicas de representação planificada
demarcando as medidas e o processo de montagem do elemento de vestuário feminino.
Conteúdo:
1.1 – O desenho técnico e o sistema de cotas
1.2 - Representação de Tops: Blusa; Blusa e suas variações
1.3 – representação de Bottoms: Saia, variações e vestido; Calça, bermuda, short
Unidade II: Desenho Técnico Masculino
Objetivo: Identificar e aplicar técnicas de representação planificada apontando as medidas e o
processo de montagem do elemento de vestuário masculino.
Conteúdo:
2.1 – Representação de Tops: camiseta, camisa, blazer
2.2 – Representação de Bottoms: calça, short, bermuda
2.3 – representação de vestuário íntimo e moda praia
Unidade III: Desenho Técnico Infantil
processo de montagem do elemento de vestuário infantil.
Conteúdo:
3.1 – Representação de Tops e Bottons de Menina
3.2 – Representação de Tops e Bottons de Menino
3.3 – Representação de Moda praia / íntima infantil
110
Unidade IV: técnicas
processo de montagem do elemento de vestuário feminino e iniciação ao desenho técnico digital.
Conteúdo:
4.1 – Representação de Moda praia e íntima feminina
4.2 – Noções de Corel Draw aplicado ao Desenho Técnico
4.3 - Dimensionamento e Cotagem das peças em meio digital
METODOLOGIA:
Aulas expositivas dialogadas e práticas, visando desenvolver conhecimentos teóricos e práticos,
nomenclatura, detalhamento, modos de representação adequados à indústria têxtil.
Laboratório de desenho.
CAMARENA, Elá. Desenho de moda no CorelDraw X5. Rio de Janeiro: Ed. SENAC São Paulo, 2011.
LEITE, Adriana; VELLOSO, Marta Delgado. Desenho técnico de roupa feminina. 3. ed. Rio de Janeiro:
Ed. Senac Nacional, 2009.
SZKUTNICKA, Basia; KOYAMA, Ayako. El dibujo técnico de moda paso a paso. Barcelona: Gustavo
Gili, 2010.
HORIE, Ricardo Minoru; OLIVEIRA, Ana Cristina Pedrozo. Crie projetos gráficos com Photoshop CS4,
CorelDRAW X4 e InDesign CS4 em português. São Paulo: Érica, 2009.
ISENBERG, Alexandra Suhner. Technical drawing for fashion design, v.1: basic course book.
Netherlands: The Pepin Press, 2012.
ISENBERG, Alexandra Suhner. Technical drawing for fashion design, v.2: garment source book.
por computador, ilustração, ferramentas e materiais, apresentações, técnicas de produção. São
WATANABE, Naoki. Ilustración de moda contemporánea: iniciación a las técnicas de dibujo.
Barcelona, Espanha: PROMOPRESS, 2009.
111
Disciplina
Período
Carga Horária
Ergonomia
3º
60 h
Código
ESD2008
Pré-requisito
Sim
Créditos
3
EMENTA
Panorama de Ergonomia e sua aplicação nas diversas áreas do Design. A importância da
Antropometria para o Design. Definição do campo de ação da Ergonomia: objetivos e métodos.
Dimensões e espaços x tarefas. Fluxos.
Identificar, analisar, compreender e aplicar os recursos da ergonomia em projetos de design.
PROGRAMA DETALHADO
Unidade I: Conceito e origens da ergonomia
Objetivo: Conhecer o conceito de ergonomia, sua historia e origens.
Conteúdo:
1.1 Apresentação do programa e da disciplina
1.2 Conceito de Ergonomia
1.3 Origens da Ergonomia
Unidade II: Ergonomia e suas áreas de atuação
Objetivo: Dominar o panorama da ergonomia e suas diversas áreas de atuação voltadas para o
campo do Design. Conhecer a relação entre a ergonomia e o design emocional.
Conteúdo:
2.1 Panorama da Ergonomia
2.2 Aplicação da ergonomia nas diversas áreas do Design
2.3 Ergonomia e design emocional
Unidade III: Ergonomia e suas aplicações
Objetivo: Conhecer e dominar as técnicas de avaliação ergonômicas e suas implicações na criação e
desenvolvimento de projetos. Apresentação de cases específicos.
Conteúdo:
3.1 Técnicas ergonômicas
3.2 Fatores que influenciam na criação e no desenvolvimento de projetos ergonômicos.
3.3 Cases específicos
Unidade IV: A ergonomia e antropometria.
Objetivo: Identificar os princípios do Desenho Universal e da antropometria. Reconhecer a
importância da antropometria no campo do design.
112
Conteúdo:
4.1 Desenho Universal:
4.2 Os princípios da antropometria:
4.3 Antropometria e o Design.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas com a apresentação de exercícios teóricos e práticos focados na ergonomia e
criação. Apresentação de exercícios e trabalhos realizados nas aulas com debates e discussões em
sala.
KROEMER, K. H. E.; GRANDJEAN, E. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. Porto
Alegre: Bookman, 2005.
IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Edgard Blücher, 2005.
DUL, Jan; WEERDMEESTER, Bernard. Ergonomia prática. 2.ed. São Paulo: Blücher, 2004.
LUPTON, Ellen; PHILLIPS, Jennifer C. Novos fundamentos do design. São Paulo: CosacNaify, 2008.
MONT'ALVÃO, Claudia; DAMAZIO, Vera (Org.). Design, ergonomia, emoção. Rio de Janeiro: Mauad
X: FAPERJ, 2008.
MORAES, Anamaria de; MONT'ALVÃO, Cláudia. Ergonomia: conceitos e aplicações. 4. ed. rev., atual.
e ampl. Teresópolis, RJ: 2AB, 2010.
113
Disciplina
Período
Carga Horária
Projeto de Varejo
3º
60 h
Código
MOD 8117
Pré-requisito
Modelagem
Créditos
3
EMENTA
O estudo dos mecanismos projetuais para o desenvolvimento de uma coleção de produtos de moda,
pautados em um briefing, análise de recursos, pesquisa do público/usuário e mercado. Vivência da
gestão do projeto, logística e distribuição.
Conhecer e analisar coleções de diversos perfis do mercado incluindo pesquisas de público alvo,
concorrência e estudo de coleções, meios de comercialização e distribuição bem como realizando
análises quantitativas de seus elementos. Dominar técnicas quantitativas de calculo e análise de giro,
assim como elaborar o quadro da coleção.
PROGRAMA DETALHADO
Unidade I: Introdução ao projeto de moda
Objetivo: Compreender os elementos que formam um projeto de moda, a pesquisa (marca, público e
direção artística).
Conteúdo:
1.1 - Definição de planejamento,
1.2 - A pesquisa, dados qualitativos e quantitativos de uma marca e coleção
1.3 - O consumidor e a concorrência.
Unidade II: A estrutura empresarial o mercado de varejo
Objetivo: Conhecer a estrutura básica empresarial e comercial, conhecer conceitos logísticos.
Conteúdo:
2.1- A estrutura da empresa, organograma,
2.2 -funções dos departamentos
2.3 - Meios de comercialização e distribuição (atacado e diferentes varejos), datas comemorativas
Unidade III: A coleção e o Mix
Objetivo: Identificar a estrutura básica de uma coleção e seus componentes.
Conteúdo:
3.1 - Cota financeira. Mix de produto (quantidade, variedade e organização)
3.2 - Cálculo e análise de giro e da distribuição por famílias
3.3 – Definição temática e sublinhas
114
Unidade IV:
Objetivo: Aplicar os conhecimentos de estrutura da coleção para o desenvolvimento de um conjunto
de itens de vestuário destinado ao varejo.
Conteúdo:
4.1 – Definição dos grupos variedade e profundidade – tops, bottons, inteiros e acessórios, outros.
4.2 - Quadro temático, cartela de cores e materiais
4.3 – Quadro de distribuição
METODOLOGIA:
Aulas expositivas, dialogadas e mediadas. Trabalhos práticos em grupo. Pesquisa, debates,
seminários e projetos. Acompanhamento do docente oferecendo suporte e visão sistêmica durante
todas as etapas e fases do processo de planejamento de coleção
FEGHALI, Marta Kasznar; DWYER, Daniela. As engrenagens da moda. 2. ed. rev. e atual. Rio de
Janeiro: Ed. SENAC Rio, 2010.
Blücher, 2011.
CIETTA, Enrico. A revolução do fast-fashion: estratégias e modelos organizativos para competir nas
indústrias hibridas. 2. ed. São Paulo: Estação das Letras, 2012.
DEMETRESCO, Sylvia. Vitrinas em diálogos urbanos. São Paulo: Ed. Anhembi Morumbi, 2005.
DONATO, Vitório. Introdução à logística: o perfil do profissional. Rio de Janeiro: Ciência Moderna,
2010.
RENFREW, Elinor; RENFREW, Colin. Desenvolvendo uma coleção. Porto Alegre: Bookman, 2010.
115
Disciplina
Período
Carga Horária
Beneficiamento têxtil
3º
60 h
Código
MOD 8133
Pré-requisito
Créditos
3
EMENTA
Prática de tingimento, estampagem, texturização e outros sobre o substrato têxtil. Conhecimento e
aplicação de todos os princípios das técnicas de beneficiamentos, dentre elas a estamparia direta, as
corrosões, o tingimento, o empapelamento, as texturizações outras e os transfers. Conhecimento das
técnicas industriais de tingimento e corrosões; estamparia serigráficas, sublimáticas, digitais e a laser.
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
Conhecer e aplicar as técnicas de acabamento e beneficiamento, técnicas artesanais e serigráficas
capacitando-o a identificá-las e desenvolvendo um olhar crítico e criativo, apurando sua capacidade
de compreensão dos processos da indústria têxtil.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I – Introdução ao beneficiamento
Objetivo: Conhecer o que é beneficiamento a que materiais e etapas produtivas se palica.
Conteúdo:
1.1 – O beneficiamento têxtil; Processos e áreas da Indústria têxtil
1.2 - A Purga, o alvejamento, o branqueamento. Os tingimentos – tipos e etapas
1.3 - A Estampagem direta e indireta, História da estamparia e uso das cores e tecidos, Diferença
entre estamparia e design têxtil.
UNIDADE II – Coloração, técnicas artesanais e técnicas de Jeans.
Objetivo: Conhecer e aplicar as técnicas artesanais de beneficiamento, coloração, estampas
artesanais e técnicas de jeans.
Conteúdo:
1.1 - Tie Dye, Tingimento simples e misto, Pintura a mão / carimbos, Pochoir / stencyl / molde
vazado
1.2 - O Batik, Técnicas Corrosivas, Alvejamentos, Branqueamentos,
1.3 - Lavagens , Estonagens, Descoloração, Amaciamento, Envelhecimento
UNIDADE III – A estamparia Corrida
Objetivo: Identificar as técnicas de estampagem a metro corrido industriais.
Conteúdo:
3.1 - A Estamparia digital,
3.2 - Estamparia industrial, Cilindros perfurados, Cilindros de cobre
3.3 - Estampagem e tingimento industrial / Falso corrido e corrido / Lavagens industriais
116
UNIDADE IV – Os Silks e transfers no processo localizado
Objetivo: Conhecer e aplicar as técnicas de serigrafia e termo transferência em estampas localizadas.
Conteúdo:
3.1 – As Técnicas serigráficas
3.2 – O Silk comum e o Silk reticulado.
3.3 - A Cromia (policromia) Sublimação. Transferência termo adesiva
METODOLOGIA:
Aulas práticas e expositivas. Aplicação de cada técnica de princípio apresentada em camiseta de
algodão (100%). Aplicação de técnicas sobre tecidos sintéticos e naturais, estampados e lisos.
Sala de Estamparia
LASCHUK, Tatiana. Design têxtil: da estrutura à superfície. Porto Alegre: Sociedade de Educação
Ritter dos Reis, 2009.
UDALE, Jenny. Tecidos e moda. Porto Alegre: Bookman, 2009. (Fundamentos de design de moda; 2).
Blücher, 2011.
de moda ; 3).
PIRES, Dorotéia Baduy (Org.). Design de moda: olhares diversos . Barueri, SP: Estação das Letras e
Cores, 2008.
117
Disciplina
Período
Carga Horária
História Moderna da Moda e Código
MOD 8141
do Vestuário
3º
Pré-requisito
60 h
Créditos
3
EMENTA
A disciplina contextualiza o desenvolvimento da História do Vestuário e da Moda a partir da segunda
metade do século XIX aos anos 2000 e suas implicações socioculturais.
Analisar as transformações do vestuário a partir da segunda metade do século XIX aos anos 2000,
suas respectivas silhuetas, cores e materiais utilizados, relacionando as características dos estilos
estudados aos aspectos sociais de cada época e identificando estes elementos em apropriações da
moda contemporânea.
PROGRAMA DETALHADO
Unidade I - O fim da aristocracia e o início da moda industrial
Objetivo: Conhecer e identificar formas de vestuário característicos do século XIX, analisar a
influência da moda deste período na construção de vestuário atual.
Conteúdo:
1.1 – A Moda de Cem Anos: o nascimento da A alta Costura
1.2 – O Segundo Império: O Novo Rococó
1.3 - O ecletismo do Fin de siècle
Unidade II – O século XX e as Guerras
Objetivo: Conhecer e identificar formas de vestuário característicos da primeira metade do século XX,
analisar a influência da moda deste período na construção de vestuário atual.
Conteúdo:
2.1 - As Vanguardas e o orientalismo do inicio do séc. XX
2.2 - O Funcionalismo dos anos 1920
2.3 - Décadas de 30 e o racionamento da 2ªGuerra Mundial
Unidade III – O pós Guerra e as contraculturas
Objetivo: Reconhecer e identificar formas de vestuário característicos dos primeiros metade do
século XX, analisar a influência da moda deste período na construção de vestuário atual.
Conteúdo:
3.1 - Os grandes Mestres da costura do pós-guerra.
3.2 - O advento do Prêt-à-porter
3.3 - A década de 70 e os movimentos de estilo
118
Unidade IV – As super marcas e a individualização do consumo
Objetivo: Conhecer e identificar formas de vestuário característicos do final do século XX, analisar a
influência da moda deste período na construção de vestuário atual.
Conteúdo:
4.1 - A Sociedade do Espetáculo e os Hibridismos dos anos 80
4.2 - Minimalismo na Moda e a Globalização
4.3 - Anos 2000: Retrospectivas e Pluralidade de Estilos
METODOLOGIA:
Aulas expositivas com a utilização de Datashow e filmes em DVD, leitura e análise de e textos em aula,
produção de trabalhos plásticos, apresentações de pesquisas individuais ou em grupo realizadas pelos
alunos.
BONADIO, Maria Claudia; MATTOS, Maria de Fátima da S. Costa G. de (Org.). História e cultura de
moda. São Paulo: Estação das Letras, 2011.
CRANE, Diana. A moda e seu papel social: classe, gênero e identidade das roupas. 2. ed. São Paulo:
Ed. SENAC São Paulo, 2009.
HOLZMEISTER, Silvana. O estranho e a moda: a imagem nos anos 1990. São Paulo: Estação das
Letras, 2010.
BRAGA, João. História da moda: uma narrativa. 4. ed. rev. atual. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2005.
NERY, Marie Louise. A evolução da indumentária: subsídios para criação de figurino. Rio de Janeiro:
SENAC Nacional, 2003.
STANGOS, Nikos (Ed.). Conceitos da arte moderna: com 123 ilustrações. Ed. rev. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 2006.
119
Disciplina
Período
Carga Horária
Modelagem Masculina e
Código
MOD 8021
Infantil
4º
Pré-requisito
Sim
60 h
Créditos
3
EMENTA
Os princípios da Ergonomia e Antropometria. Medidas do corpo humano (infantil e masculino).
Modelagem infantil: vestido básico, calça e jardineira. Modelagem masculina: camisa social e
esporte; abotoamento masculino; calça, bermuda e short; e jaqueta. Tecidos adequados.
Dominar a partir das técnicas da modelagem, peças básicas do vestuário infantil - vestido com manga
e gola, calça e jardineira - e do vestuário masculino - camisa com manga e gola, calça e jaqueta, com
base nos princípios antropométricos e ergométricos.
PROGRAMA DETALHADO
Unidade I: Modelagem infantil básica e interpretações
Objetivo: Compreender e identificar características antropométricas do corpo infantil para a
construção de formas de vestuário.
Conteúdo:
1.1 - Princípios antropométricos e ergométricos para a criança
1.2 - Tabelas de medidas do corpo humano infantil
1.3 – Iniciação da base de moldes para corpo infantil, torso.
Unidade II: Modelagem infantil básica e interpretações
Objetivo: Identificar e aplicar técnicas de modelagem para interpretação de modelos de vestuário
destinados ao corpo infantil.
Conteúdo:
2.1 – Finalização da base de torso infantil
2.2 – Execução da base de quadril e inferiores para o corpo infantil
2.3 – Construção de moldes com interpretação de blusa , calça, short, vestido e macacão, com
desenvolvimento de 1 protótipo a escolher.
Unidade III: Modelagem masculina básica e interpretações
Objetivo: Conhecer e identificar características antropométricas do corpo masculino para a
construção de formas de vestuário.
Conteúdo:
3.1 - Princípios antropométricos e ergométricos no corpo masculino
3.2 - Tabelas de medidas do corpo humano masculino
3.3 – Iniciação da base de moldes para corpo masculino, torso.
120
Unidade IV: Modelagem masculina básica e interpretações
Objetivo: Identificar e aplicar técnicas de modelagem para interpretação de modelos de vestuário
destinados ao corpo masculino.
Conteúdo:
2.1 – Finalização da base de torso masculino
2.2 – Execução da base de quadril e inferiores para o corpo masculino
2.3 – Construção de moldes com interpretação de camisas, calça, short, bermudas, jaquetas e
casacos, com desenvolvimento de 1 protótipo a escolher.
METODOLOGIA:
Aulas teóricas, expositivas e práticas visando desenvolver a percepção visual da forma, o raciocínio
lógico-dedutivo e a criatividade, objetivando a autonomia do aluno. A partir da modelagem de peças
básicas, o aluno, com base no seu croqui, modelará e montará a roupa desenhada.
Laboratório de modelagem e seus equipamentos – máquinas e manequins
Roupa, 2010.
MODELAGEM plana masculina. São Paulo: Senac Nacional, 2003. (Métodos de modelagem)
ROSA, Stefania. Alfaiataria: modelagem plana masculina. 2. ed. rev. Brasília, DF: Senac Distrito
Federal, 2009.
GILEWSKA, Teresa. Le modélisme de mode. Paris: Eyrolles, 2008. V.1.
GILEWSKA, Teresa. Le modélisme de mode. Paris: Eyrolles, 2008. V. 3.
SABRÁ, Flávio (Org.). Modelagem: tecnologia em produção de vestuário . São Paulo: Estação das
121
Disciplina
Período
Carga Horária
Percepção e Sistematização de
Código
Tendências
4º
Pré-requisito
60 h
Créditos
MOD 8152
3
EMENTA
Pesquisa de tendências em Design de Moda, suas definições e aplicabilidade. Contra-tendênicas e
paradoxos. O processo de Observação. A identificação de sinais através de diferentes fontes de
pesquisa.
Compreender o processo de pesquisa de tendências de moda e comportamento de consumo,
aproximando os alunos das técnicas de observação e análise dos chamados sinais de tendências a fim
de identificar necessidades, desejos e estéticas que possam ser aplicadas para o projeto de produto
em Design de Moda. Analisar a importância do contexto social em seus vários aspectos para um
posicionamento competitivo na identificação de oportunidades e justificativas para o advento de
tendências.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I - A quebra de paradigmas, tendência como estudo de manifestações sociais.
Objetivo: Conhecer conceitos que entrelaçam a história do design, história social e do consumo de
bens e serviços no ocidente.
Conteúdo:
1.1 – A história das tendências e o consumo nas sociedades industriais.
1.2 - O pós Guerra e as contraculturas;
1.3 - A complexidade contemporânea do consumo e das identidades na moda
UNIDADE II - A tendência e suas manifestações
Objetivo: Compreender e identificar conceitos sobre tendências e ciclos estéticos.
Conteúdo:
2.1 - o Zeitgeist.
2.2 - Definição de Tendências; características e tipos de tendências; tendência e contra-tendência;
2.3 - Micro e macrotendência: refinamento de seus aspectos
UNIDADE III – A tendência e a localidade
Objetivo: Reconhecer e aplicar conceitos da relação entre movimentos globais e locais, a pesquisa
qualitativa e o cool hunting. Conhecer técnicas de tangibilização de informações para orientar
projetos de design.
Conteúdo:
3.1 - A localidade e o global; Geografia e territórios na análise das tendências
122
3.2 – A pesquisa de campo: entrevistas,observação, vivência e cool hunting.
3.3 – Ferramentas: Matriz conceitual, ficha estética , e outros.
UNIDADE IV - A tendência no ambiente coorporativo
Objetivo: Conhecer e identificar o papel do estudo de tendências para a configuração de produtos e
serviços.
Conteúdo:
4.1 - Compreensão do contexto social em seus vários aspectos para um posicionamento competitivo
e identificação de oportunidades.
4.2 - O advento de tendências e dos estudos de consumo no ambiente de negócios, Impactos sobre
os negócios,
4.3 – estudo de Casos, sugestões para negócios já existentes e para novos negócios;
METODOLOGIA:
Aulas expositivas. Atividades teóricas de análise compartilhada em sala de aula. Trabalhos e
Seminários individuais e em grupo.
BARBOSA, Lívia; CAMPBELL, Colin (Org.). Cultura, consumo e identidade. Rio de Janeiro: FGV, 2006.
CASTILHO, Kathia; DEMETRESCO, Sylvia (Org.). Consumo: práticas e narrativas. São Paulo: Estação
das Letras e Cores, 2011.
FORTY, Adrian. Objetos de desejo: design e sociedade desde 1750 . São Paulo: Cosac & Naify, 2007.
CAPRA, Fritjof. O ponto de mutação. 27. ed. São Paulo: Cultrix, 2007.
ERNER, Guillaume. Vítimas da moda?: como a criamos, por que a seguimos . São Paulo: Ed. SENAC
São Paulo, 2005.
ROBERTS, Kevin. Lovemarks: o futuro além das marcas. São Paulo: M. Books do Brasil, 2005.
TOFFLER, Alvin; TOFFLER, Heidi. A riqueza revolucionária. São Paulo: Futura, 2007.
123
Disciplina
Período
Carga Horária
Projeto de Adornos
4º
60 h
Código
MOD 8146
Pré-requisito
Créditos
3
EMENTA
Definir e conceituar o que é classificado como adorno; Acessórios e Complementos; Estudo de
formas, materiais e processos; Representação gráfica e construção de modelo.
Conhecer e dominar um projeto de coleção de adornos , sob o aspecto da adequação do produto ao
usuário e aos recursos materiais, além de incentivar uma visão tridimensional do objeto. O aluno
será capaz de conhecer técnicas de montagem, modelagem e acabamento para elaboração do
produto assim como fichas técnicas e mostruário.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I - Introdução ao projeto de adornos
Objetivo: Conhecer os elementos que formam um projeto de adornos, a pesquisa (marca, público e
direção artística), o papel do adorno na coleção de vestuário.
Conteúdo:
1.1- Definição de planejamento do projeto de adornos,
1.2 - A pesquisa, dados qualitativos e quantitativos de uma marca e coleção
1.3 - O consumidor e a concorrência.
UNIDADE II – Conceituação e definição estético formal
Objetivo: Identificar e definir as linhas estéticas e as formas a serem desenvolvidas na coleção.
Aplicar o conhecimento sobre o papel do adorno na definição da estrutura da coleção.
Conteúdo:
2.1 – Definição do mix de produtos: conceito e famílias
2.2 – Definição do mix de produtos: estrutura da variedade e profundidade
2.3 - Concepção e iniciação da representação gráfica das formas (cartela de referência visual, cartela
de cores, materiais).
UNIDADE III – Estudo e Desenvolvimento de protótipos dos adornos
Objetivo: Desenvolver, a partir das definições estético/formais, a representação gráfica dos objetos e
aplicar conhecimento.
Conteúdo:
3.1 – Finalização dos desenhos, formas, coloração e fichas de protótipos.
3.2 – Desenvolvimento de Modelagens;
3. 3- Técnicas de montagem e acabamento; de Padronização.
124
UNIDADE IV – Finalização do modelos
Objetivo: Desenvolver os modelos finais dos adornos preconcebidos, aplicar técnicas de
representação e gráfica para estruturação do relatório e aplicar técnicas de modelagem e costura
para finalização do modelo.
Conteúdo:
4.1 – Aplicar técnicas de beneficiamento ao adorno;
4.2 – Descrição e registro dos Processos, Fichas Técnicas; Mostruário; Utilização de materiais
alternativos e ou recicláveis.
4.3 – Finalização e preparação do formato de apresentação final do objeto.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas dialogadas e mediadas, trabalhos individuais e em grupo, pesquisa, debates,
projetos, visitas guiadas, palestras de convidados especiais, profissionais da área de acessórios.
Desenvolver modelos finais dos adornos preconcebidos.
Sala de modelagem.
AGUIAR, Titta. Acessórios: por que, quando e como usá-los. 3. ed. São Paulo: Ed. SENAC São Paulo,
2010.
COSTA, Dhora. A história das bolsas. São Paulo: Matrix, 2010.
TERMINOLOGIA do vestuário. São Paulo: SENAI, 1996.
ARAÚJO, Leusa. Tatuagem, piercing e outras mensagens do corpo. São Paulo: CosacNaify, 2005.
Blücher, 2011.
GOMES FILHO, João. Design do objeto: bases conceituais : design do produto, design gráfico, design
O'HARA, Georgina. Enciclopédia da moda: de 1840 à década de 90 . Nova ed. São Paulo: Companhia
das Letras, 2007.
PACCE, Lilian. Ecobags: moda e meio ambiente. São Paulo: Ed. SENAC São Paulo, 2009.
125
Disciplina
Período
Carga Horária
Design Têxtil
4º
60 h
Código
MOD 8129
Pré-requisito
Créditos
3
EMENTA
Processos de criação e adequação de projetos de padronagem, design de superfície,
desenvolvimento de tramas e estruturas com fitas, adesivos sólidos e fios.
Identificar os processos de criação do design de superfície têxtil, através da compreensão das
técnicas de reconhecimento de padrões e suas variantes. Conhecer os estudos de linguagens gráficas
na área do design têxtil, sua historia, e aplicar em experimentos têxteis.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I – Identificação de padrões e termos do Design de Superfície/ metodologia do projeto.
Objetivo: Conhecer e identificar o que compreende á área do Design de Superfície, técnicas e
processos.
Conteúdo:
1.1 – O que é Design de Superfície?
1.2 - O que é padrão e o que é tridimensionalização;
1.3 - Rebatimento de padrão de forma manual e Exercício de tridimensionalisação na superfície.
UNIDADE II – Criação de projeto / processo criativo
Objetivo: Compreender e aplicar técnicas de tridimensionalização na superfície têxtil.
Conteúdo:
2.1 – O Rapport e sua adequação para o ambiente tridimensional;
2.2 – Métodos de fixação do elemento tridimensional sobre a superfície;
2.3 – Laboratório de criação, exercícios de interferências na superfície têxtil.
UNIDADE III - Design de Superfície e Design têxtil – conceitos e aplicações
Objetivo: Reconhecer e aplicar técnicas de fiação e tessitura na construção de objetos têxteis.
Conteúdo:
3.1 – A tecelagem artesanal e o fio como objeto de adorno no tecido;
3.2 – Exercitando tramas e construções em bastidor simples;
3.3 - Pesquisa e estudos de linguagens gráficas na área de Design têxtil
UNIDADE IV– Adequação do projeto – a forma vestuário
Objetivo: Conhecer e aplicar técnicas de apreendidas, tridimensionalização de superfícies e tessitura
artesanal, em formas têxteis vestíveis.
126
Conteúdo:
4.1 – Definindo o objeto a ser construído;
4.2 – A aplicação e adequação do elemento têxtil à forma;
4.3 – Finalização do objeto e contextualização do Projeto dentro de uma possível coleção (interdisciplinar)
METODOLOGIA:
Aulas expositivas e práticas. Atividades teóricas de análise compartilhada em sala de aula através da
avaliação do Design de Superfície dentro de coleções de Moda.
Debates. Orientações individuais usadas como exemplos em sala de aula para estruturação dos demais
projetos.
MENDONÇA, Artur. Organização da produção em confecção têxtil. 3. ed. Porto [Portugal):
PIRES, Dorotéia Baduy (Org.). Design de moda: olhares diversos. Barueri, SP: Estação das Letras e
Cores, 2008.
UDALE, Jenny. Tecidos e moda. Porto Alegre: Bookman, 2009. (Fundamentos de design
de moda ; 2).
127
Disciplina
Período
Carga Horária
História da Moda no Brasil Código
MOD 8124
4º
Pré-requisito
60 h
Créditos
3
EMENTA
A trajetória da Moda no Brasil desde a Belle Époque até o ano 2000. A influência francesa. Cubismo e
modernismo e a influência na moda brasileira. O look latino-americano. Os primeiros costureiros.
Tecelagens e Fenits. O Rio de Janeiro como vitrine de moda. As butiques e as primeiras grifes. As
primeiras escolas de moda. A nova geração de estilistas. Os eventos de moda no Brasil. A expansão
da moda brasileira pelo país e no exterior - São Paulo Fashion Week e Fashion Rio.
Compreender a trajetória da moda brasileira no Brasil da Belle Époque ate os anos 2000, propondo
uma reflexão sobre o desenvolvimento da moda brasileira.
PROGRAMA DETALHADO
Unidade I – O nascimento da Moda no Brasil
Objetivo: Conhecer aspectos históricos da Moda no Brasil e reconhecer formas características
utilizadas no início do século XX, no país.
Conteúdo:
1.1 – E a Moda nasce no além mar – o pré século XX.
1.2 - A Belle Époque Tropical e a influência da moda francesa na maneira de vestir dos brasileiros
1.3 - Anos 20 e 30 - A influência do Cubismo e do modernismo na moda brasileira.
Unidade II – O princípio da industrialização do mercado de Moda
Objetivo: Conhecer mitos, personagens e eventos marcantes da Moda no Brasil e reconhecer formas
características utilizadas em meados do século XX, no país.
Conteúdo:
2.1 - Anos 40 - Carmem Miranda e o look latino-americano.
2.2 - Anos 50 - A primeira geração de costureiros. Tecelagens e Fenits.
2.3 - Anos 60 - O momento Rhodia. O Rio de Janeiro como vitrine da moda.
Unidade III – A moda com identidade brasileira
Objetivo: Conhecer aspectos cadeia da Moda no Brasil e reconhecer formas características utilizadas
no final do século XX, no país
Conteúdo:
2.1 - Anos 70 - A profissionalização no setor de moda brasileira. As butiques e as primeiras grifes.
2.2 - Anos 80 - As primeiras escolas de moda.
2.3 - A primeira geração de estilistas.
128
Unidade IV – A internacionalização da moda – entradas e saídas
Objetivo: Conhecer aspectos da Moda contemporânea no Brasil e reconhecer formas características
utilizadas no final do século XX até os dias atuais, no país
Conteúdo:
4.1 - Anos 90 - A crise no setor de moda. Os eventos de moda no Brasil. As top-models
4.2 - Ano 2000 - São Paulo Fashion Week e Fashion Rio.
4.3 – Perspectivas futuras da moda no Brasil
METODOLOGIA:
Aulas discursivas; exibição de filmes / debates; leitura de textos para debate em sala. Trabalhos em
grupo. Aula expositiva e interativa.
CHATAIGNIER, Gilda. História da moda no Brasil. São Paulo: Estação das Letras, 2010.
FEIJÃO, Rosane. Moda e modernidade na belle époque carioca. São Paulo: Estação das Letras e
Cores, 2011.
FREYRE, Gilberto. Modos de homem & modas de mulher. 3. ed. Rio de Janeiro: Record, 1997.
GONTIJO, Silvana. 80 anos de moda no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1987.
A MODA no século XX. Rio de Janeiro: SENAC, 2000.
NAKAO, Jum. A costura do invisível. São Paulo: Ed. SENAC São Paulo, 2005.
VOLPI, Alexandre. A história do consumo no Brasil: do mercantilismo à era do foco no cliente. Rio de
Janeiro: Elsevier Campus, 2007.
129
Disciplina
Período
Carga Horária
Metodologia Científica
4º
60 h
Código
Pré-requisito
Créditos
UVA 8004
3
EMENTA
Estudo do método científico, dos tipos de conhecimento e dos tipos de pesquisa. Desenvolvimento e
organização do trabalhão acadêmico. Aplicação de Normas e padrões da ABNT.
Identificar e analisar os conceitos de método científico e importância da metodologia para a pesquisa
na universidade.
Elaborar trabalhos acadêmicos aplicando as normas técnicas da ABNT.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE 1 - A Metodologia Científica e a Pesquisa na Universidade
Objetivo: Identificar a importância da metodologia científica na universidade e especificamente no
seu curso.
Conteúdos:
1.1 Universidade: origem, função e seu papel na universidade.
1.2 Diferentes modos de estudo: resumo, esquema e resenha.
1.3 Diferentes tipos de trabalhos acadêmicos: artigos, monografias, dissertação, TCC.
UNIDADE 2 - conhecimento e ciência
Objetivo: Definir conhecimento, situando-o como próprio da natureza humana, informação e saber.
Identificar os diferentes tipos de conhecimento, a função da ciência na sociedade (com ênfase na
função ética – lembrar direitos autorais).
Correlacionar conhecimento científico e experiência cotidiana.
Conteúdos:
2.1 Origem e função do conhecimento, informação e saber.
2.2 Diferentes tipos de Conhecimento e a função da ciência na sociedade (ênfase na ética).
2.3 Relação teoria científica e implicações no cotidiano.
UNIDADE 3 - método científico: noções gerais e importância
Objetivo: Conceituar método, teoria lei científica e paradigma.
Conceituar método indutivo, dedutivo e hipotético-dedutivo, exemplificando com a área de
formação.
Conteúdo:
3.1 Conceitos: método, teoria, lei científica e paradigmas.
3.2 Conceitos: métodos: indutivo, dedutivo e hipotético-dedutivo.
3.3 Aplicação dos conceitos em sua área de formação.
130
UNIDADE 4 - o trabalho acadêmico
Objetivo: Elaborar um trabalho acadêmico (artigo) aplicando as regras de referências e de citação
segundo as normas da ABNT.
Conteúdos
4.1 Planejamento de um artigo segundo a escolha do estudante: tema, delimitação do problema e
do objetivo.
4.2 Estruturar e definir os itens de um artigo: resumo, abstract, referencial, coleta de informações,
conclusão e referências segundo as normas da ABNT.
4.3 Apresentação formal do artigo incluindo citações e referências segundo as normas da ABNT.
METODOLOGIA
A disciplina será desenvolvida predominantemente através de diálogo. Para isso, haverá a indicação
de textos ou de pesquisa a ser feita durante a semana para elaboração de atividades em sala quer
individualmente que em grupo. Haverá momentos de aulas expositivas, análise de textos, discussões
e apresentação de trabalhos.
Leitura de textos; realizam atividades on line, participam de Fóruns e de chats.
Debates visando ao aprofundamento e problematização das ideias fundamentais presentes nos
textos lidos; estudo de textos: elaboração de fichamento, de esquema, resumo e resenha com
orientação do professor, individualmente e em colaboração; uso de ferramenta de colaboração da
informática.
A avaliação será feita através de elaboração de trabalhos individuais e em grupo que acumularão
pontos a serem somados às provas de P3 (04 pontos de atividades ao longo do curso e 06 pontos
para o trabalho final), seguindo as mesmas regras da Universidade.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 7.ed.
São Paulo: Atlas, 2010.
RUIZ, João Alvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 6. ed. São Paulo: Atlas,
2006.
BACHELARD, Gaston. O novo espírito científico. 3. ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2000.
(Biblioteca Tempo universitário ; 12).
CAPRA, Fritjof. O ponto de mutação. 27. ed. São Paulo: Cultrix, 2007.
FERRAREZI JUNIOR, Celso. Guia do trabalho científico: do projeto à redação final: monografia,
dissertação e tese. São Paulo: Contexto, 2011.
GEWANDSZNAJDER, Fernando. O que é método científico. São Paulo: Pioneira, 1989.
131
Disciplina
Período
Ilustração de Moda
4º
Carga Horária
60 h
Código
MOD 8119
Pré-requisito
Desenho da Figura
Humana
Créditos
3
EMENTA
Instrumental técnico para representação da estilização da figura de moda. Ilustradores nacionais e
internacionais e suas diferentes representações da figura humana estilizada e dos objetos de moda:
vestuário e acessórios. Diagramação e estudo de linguagem visual: figura, fundo e ambiência.
Aplicar, com identidade e estilo, a construção da figura estilizada personalizada, suas características
físicas diferenciadas, vestuário e acessórios, transparecendo no desenho seus traços autorais.
Conhecer e dominar técnicas de representação de cores e texturas, transparências, superposição,
sombreamento, além de recursos reprográficos.
PROGRAMA DETALHADO
Unidade I – A figura humana reformatada
Objetivo: Conhecer e aplicar técnicas de representação do corpo humano com estilização da forma.
Conteúdo:
1.1 - Construção da figura estilizada personalizada
1.2 - Características físicas diferenciadas, lendo outros ilustradores
1.3 – desenhando os pés, mãos e rostos de modo estilizado.
Unidade II – A adequação do papel à técnica
Objetivo: Compreender e aplicar técnicas de representação do corpo humano com uso de traço
autoral, a identidade no desenho.
Conteúdo:
2.1 – Aprendendo Técnicas para traços autorais
2.2 – A utilização de papéis especiais e representação gráfica
2.3 – A utilização de técnicas de representação de cores e texturas
Unidade III – Técnica especiais de representação
Objetivo: Identificar e aplicar técnicas de ilustração para o desenho de moda.
Conteúdo:
3.1 - Utilização de técnicas especiais (transparências, superposição, etc)
3.2 – O uso de Recursos reprográficos
3. 3- Os Recursos para brilhos e texturas em acessórios
132
UNIDADE IV – O desenho e o contexto
Objetivo: Conhecer e aplicar técnicas de ilustração de moda, considerando o contexto do desenho.
Conteúdo:
4.1 – O uso de Recurso para sombras e movimento
4.2 – A Figura, o fundo e as ambientações
4.3 – Os Recursos para apresentação e layout
METODOLOGIA:
Estimular os experimentos com material e mídia adequados a cada estilo na representação dos
elementos de moda para transmissão de detalhes e “atmosfera” deste objeto.
Corel Painter
LAFUENTE, Maite; NAVARRO, Javier; NAVARRO, Juanjo. Ilustración de moda actual = Modern fashion
illustration = Il disegno di moda = Ilustração de moda moderna. [Barcelona, Spain?]: FKG, [2010?].
MORRIS, Bethan. Fashion illustrator: manual do ilustrador de moda. 2. ed., rev. e ampl. São Paulo:
CosacNaify, 2009.
VOSS, Denise. Desenho de moda e anatomia= Fashion sketches and anatomy. 2.ed. Rio de Janeiro: Ed.
do Autor, 2009.
A COR na ilustração de moda. Rio de Janeiro: Paisagem, 2011. (Coleção básica de moda).
FEYERABEND, F. V; GHOSH, F. Ilustración de moda: plantillas = Ilustração de moda : moldes .
Barcelona: Gustavo Gili, 2009.
LEGGIT, Jim; LEGGITT, Jim. Desenho de arquitetura: técnicas e atalhos que usam tecnologia. Porto
Alegre: Bookman, 2004.
por computador, ilustração, ferramentas e materiais, apresentações, técnicas de produção . São
TAKAMURA, Zeshu. Diseño de moda: conceptos básicos: y aplicaciones prácticas de ilustración de
moda. Barcelona: Promopress, 2007.
133
Disciplina
Período
Carga Horária
Marketing de Moda
5º
60 h
Código
MOD 8021
Pré-requisito
Créditos
3
EMENTA
Introduzir ao aluno ideias e conceitos do marketing. Adquirir e desenvolver uma visão crítica
relacionada ao mercado de moda. As empresas nacionais e internacionais do mercado de moda e as
suas estratégias de marketing. As principais ferramentas utilizadas por profissionais de marketing na
indústria de moda – produto, design, embalagens, marca, preço e comunicação.
Conhecer o planejamento completo para uma determinada marca e aplicar técnicas de análise de
mercado, ações de marketing, estruturação mercadológica nos diferentes tipos de empresas,
desenvolvimento de preço, melhor ponto de venda, publicidade e direcionamento para o mercado.
Aplicar decisões estratégicas de produtos, marcas, preço, promoção e canais de distribuição, bem
como programas de marketing direto e internet marketing.
PROGRAMA DETALHADO
Unidade I – Introdução ao Marketing
Objetivo: Conhecer e identificar conceitos básicos do Marketing, sistema de marketing, consumidor
e segmentação de mercado.
Conteúdo:
1.1 - Introdução aos conceitos de marketing. Visão diferenciada dos autores
1.2 - Funcionamento do Sistema de Marketing
1.3 - Ambiente do Consumidor e Segmentação de Mercado
Unidade II – O marketing e o mercado
Objetivo: Reconhecer e analisar elementos fundamentais do marketing relacionados aos Ps, a
estrutura e a inteligência do mercado.
Conteúdo:
2.1 - Variáveis do Composto de Marketing: Produto, Comunicação, Preço, Distribuição
2.2 - A estruturação mercadológica nos diferentes tipos de empresas
2.3 - Inteligência de Marketing e Pesquisa de Mercado
Unidade III – O marketing como estratégia empresarial
Objetivo: Compreender e analisar elementos fundamentais do marketing relacionados aos Ps, a
estrutura e a inteligência do mercado.
Conteúdo:
3.1 - Decisões estratégicas sobre marcas orientadas pelo marketing.
3.2 - Decisões estratégicas sobre produtos e preços orientados pelo marketing.
3.3 - Decisões estratégicas sobre promoção e canais de distribuição orientados pelo marketing.
134
Unidade IV – O Marketing de relacionamento
Objetivo: Reconhecer e analisar a função do marketing no relacionamento com a mídia e
consumidores, aplicar os conhecimentos apreendidos sobre os conceitos de marketing para elaborar
plano simples de ação.
Conteúdo:
4.1 - Programas de Marketing Direto e Internet Marketing
4. 2 - Marketing Institucional
4.3 – Desenvolvendo planos de marketing em moda
METODOLOGIA:
Participação dos Alunos; Apresentação em data show; Exercícios em grupo em sala de aula desafiando
os alunos a praticarem os ensinamentos.
COBRA, Marcos. Marketing & moda. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Ed. SENAC São Paulo : Cobra,
2010.
KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Gary. Princípios de marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2007.
RIES, Al; TROUT, Jack. As 22 consagradas leis do marketing. São Paulo: Makron Books, 1993.
BRENNAN, Bridget. Por que elas compram: estratégias inovadoras para atingir o segmento de
consumidores mais poderoso do muno. Rio de Janeiro: Elsevier Campus, 2010.
COSTA, Eduardo Ferreira. Comprador de moda. São Paulo: Ed. SENAC São Paulo, 2011.
DOLABELA, Fernando. O segredo de Luísa: uma ideia, uma paixão e um plano de negócios: como
nasce o empreendedor e se cria uma empresa. Rio de Janeiro: Sextante, 2008.
KALIL, Gloria (Org.). Fashion marketing: relação da moda com o mercado. São Paulo: Ed. SENAC São
Paulo, 2010.
LONGO, Walter; TAVARES, Zé Luiz. O marketing na era do nexo: novos caminhos num modo de
múltiplas opções. Rio de Janeiro: Bestseller, 2009.
135
Disciplina
Período
Carga Horária
Ferramentas Digitais para
Código
MOD 8127
Design de Moda
5º
Pré-requisito
60 h
Créditos
3
EMENTA
Softwares em design de moda; Desenho técnico; Desenhos técnicos com texturas e cores;
Elaboração de pranchas e books com finalização informatizada.
Dominar sistemas de computação gráfica e aplicação da informática na indústria têxtil e confecção,
através do uso de softwares em trabalhos e projetos de moda, estilo e figurino feminino, masculino
e infantil. Aplicar o desenvolvimento de ficha técnica para o produto, assim como seu cadastramento
com formação de banco de dados.
PROGRAMA DETALHADO
Unidade I: Introdução ao Corel Draw e ao desenho técnico digital
Objetivo: Conhecer e aplicar as ferramentas do programa gráfico Corel Draw para o
desenvolvimento de desenho técnico de vestuário.
Conteúdo:
1.1 – As ferramentas do sistema Corel
1.2 - Representação de Tops: Blusa; Blusa e suas variações no sistema Corel
1.3 – representação de Bottoms: Saia, variações e vestido; Calça, bermuda, short no sistema Corel.
Unidade II: Desenho Técnico Masculino
Objetivo: Identificar e aplicar técnicas de representação planificada no sistema Corel apontando as
medidas e o processo de montagem do elemento de vestuário masculino.
Conteúdo:
2.1 – Representação de Tops: camiseta, camisa, blazer no sistema Corel.
2.2 – Representação de Bottoms: calça, short, bermuda no sistema Corel
2.3 – representação de vestuário íntimo e moda praia no sistema Corel
Unidade III: Desenho Técnico Infantil
medidas e o processo de montagem do elemento de vestuário infantil.
Conteúdo:
3.1 – Representação de Tops e Bottons de Menina no sistema Corel
3.2 – Representação de Tops e Bottons de Menino no sistema Corel
3.3 – Representação de Moda praia / íntima infantil no sistema Corel
136
Unidade IV: técnicas
medidas e o processo de montagem do elemento de vestuário feminino e iniciação ao desenho
técnico digital.
Conteúdo:
4.1 – Representação de Moda praia feminina no sistema Corel
4.2 – Representação de moda íntima feminina no sistema Corel
4.3 - Cadastramento do produto com formação de banco de dados
METODOLOGIA:
Aula expositiva e prática em laboratório específico sobre os temas relacionados ao conteúdo da
disciplina e orientações gerais para o desenvolvimento dos exercícios práticos.
Laboratório de Informática com instalação da suíte dos aplicativos gráficos CorelDRAW.
ALVES, William Pereira. CorelDRAW X3: ilustrações profissionais . São Paulo: Érica, 2007.
NEGRINI, Fabiano. CorelDRAW X3: básico e detalhado . Florianópolis: Visual Books, 2007.
ROMANATO, Daniella. Transformando imagens de moda com Corel Photo-Paint. Rio de Janeiro:
Brasport, 2009.
CAMARENA, Elá. Desenho de moda no CorelDraw X5. Rio de Janeiro: Ed. SENAC São Paulo, 2011.
ISENBERG, Alexandra Suhner. Technical drawing for fashion design, v.1: basic course book.
ISENBERG, Alexandra Suhner. Technical drawing for fashion design, v.2: garment source book.
MORRIS, Bethan. Fashion illustrator: manual do ilustrador de moda . 2. ed., rev. e ampl. São Paulo:
CosacNaify, 2009.
137
Disciplina
Período
Carga Horária
Ilustração Digital
5º
60 h
Código
MOD 8142
Pré-requisito
Créditos
3
EMENTA
Softwares gráficos; Desenho em vetores e ilustrações; Tratamento de imagens fotografias e
ilustrações; Texturas gráficas.
Dominar um repertório de recursos digitais para a elaboração de desenhos de moda, através de
métodos, técnicas e instrumentos digitais, através do desenvolvimento do croqui de moda estilizado
feminina, masculina e infantil. Aplicar o estudo de ambiência e fundo fotográfico com o objetivo de
inserir figuras de moda estilizadas desenhadas a mão livre.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I – O sistemas utilizados na ilustração
Objetivo: Conhecer e aplicar ferramentas de representação e coloração de ilustrações de moda em
ambiente digital
Conteúdo:
1.1 - Computação gráfica aplicada à Ilustração de Moda;
1.2 - Desenvolvimento do croqui de moda estilizado feminina,
1.3 - Desenvolvimento do croqui de moda estilizado masculino e infantil.
UNIDADE II – A representação de detalhes no sistema digital
Objetivo: Reconhecer e aplicar ferramentas de representação e coloração de detalhes do vestuário
de moda em ambiente digital
Conteúdo:
2.1 - Representação técnica das partes das pregas e peças dos vestuário;
2.2 - Figura de Moda estilizada ( mulher, homem e criança) nú.
2. 3- Figura de Moda estilizada ( mulher, homem e criança) vestido.
UNIDADE III – A representação do têxtil no sistema digital
Objetivo: Compreender e aplicar ferramentas de representação e coloração de materiais têxteis em
diferentes condições de superfície no ambiente digital
Conteúdo:
3.1 - Representação de tecidos, texturas, transparências,
3.2 – Representação de caimento e movimento de roupas;
3.3 - Edição e correção de fotografias;
138
UNIDADE IV – A ilustração de moda e contexto na imagem digital
Objetivo: Identificar e aplicar ferramentas de manipulação de imagens e coloração para criar fundos
e contextos às ilustrações desenvolvidas.
Conteúdo:
4.1 - Estudo de ambiência e fundo fotográfico
4.2 – A junção do desenho à mão no ambiente virtual;
4.3 – Manipulação e uso de filtros.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas e práticas através de computador e data show em laboratório específico, aplicando
softwares gráficos, desenho em vetores e ilustrações, tratamento de imagens, fotografias e
ilustrações..
Laboratório de Informática.
BENGAL, et al. Ilustrações com Photoshop. Porto Alegre: Bookman, 2007.
FITTIPALDI, Mário (Org.). Photoshop essencial. São Paulo: Europa, 2010.
MORRIS, Bethan. Fashion illustrator: manual do ilustrador de moda. 2. ed., rev. e ampl. São Paulo:
CosacNaify, 2009.
ADOBE photoshop CS4: classroom in a book : guia oficial de treinamento. Porto Alegre: Bookman,
2009.
ALVES, William Pereira. CorelDRAW X3: ilustrações profissionais . São Paulo: Érica, 2007.
BARROSO, Clicio. Adobe Photoshop: os 10 fundamentos. Itu, SP: Desktop, 2008.
MORAZ, Eduardo; FERRARI, Fabrício Augusto. Universidade Photoshop: desvende os recursos desta
poderosa ferramenta! . 2. ed. atual. até o CS3. São Paulo: Digerati Books, 2008.
139
Disciplina
Período
Carga Horária
Metodologia do Projeto
Código
ESD 2009
5º
Pré-requisito
Não
60 h
Créditos
3
EMENTA
O Processo de design. Etapas do projeto de design. Funções práticas e estático- simbólicas do
produto; Definição de parâmetros técnicos, ergonômicos e estéticos, Ferramentas do projeto:
técnicas de análise e síntese projetual.
Os alunos deverão ser capazes de compreender o projeto como um processo com metodologia
própria, desde seu planejamento aos testes de modelos confeccionados. Entender e gerir projeto
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I
Objetivo: Conhecer as principais técnicas e métodos para prática projetual.
Conteúdo:
1.1 Introdução à prática projetual;
1.2 Principais técnicas e métodos de projeto;
1.3 A importância da metodologia de projeto para o seu desenvolvimento.
UNIDADE II
Objetivo: Identificar a problemática, hipóteses e variáveis para elaboração de projetos
Conteúdo:
2.1 Problemática geral, problemas;
2.2 Potencialidades, hipóteses gerais, hipóteses finais;
2.3 Anteprojeto, projeto e avaliação.
UNIDADE III
Objetivo: Conhecer estudos de casos na área do design e especificamente na área de design de
moda.
Conteúdo:
3.1 Estudos de caso em design;
3.2 Estudos de caso em design de moda
3.3 Aplicação dos conteúdos levantados nos estudos de caso
UNIDADE IV
Objetivo: Dominar o desenvolvimento de alternativas, a confecção de protótipos e elaboração de
modelos.
Conteúdo:
4.1 Desenvolvimento de alternativas;
4.2 Confecção de protótipos;
140
4.3 Testes de modelos;
METODOLOGIA:
Aulas expositivas, visita externa a uma empresa de Design, aulas com fotos e exemplos de produtos
ao vivo, trabalhos e exercícios elaborados em dupla. Debates sobre as fases do projeto e suas
metodologias.
Sala de aula.
Blücher, 2011.
LÖBACH, Bernd. Design industrial: bases para a configuração dos produtos industriais. São Paulo:
Edgard Blücher, 2001.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. 4. ed. São Paulo: Elsevier Campus,
2007.
COELHO, Luiz Antonio L (Org.). Design método. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio; Teresópolis: Novas
Ideias, 2006.
141
Disciplina
Período
Carga Horária
Produção de Eventos
5º
60 h
Código
MOD 8126
Pré-requisito
Créditos
3
EMENTA
Conceituação de produção de moda e de eventos; adoção e incorporação de um estilo. Concepção
da ideia criativa. Ambientação. Comunicação e Divulgação.
Conhecer o mercado de moda, seus conceitos e tendências além de todo um escopo para a
elaboração de eventos. Dominar a organização de equipes que trabalham em eventos, estar apto a
dominar todo o processo de produção de moda.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I – A Moda & o Estilo
Objetivo: Compreender e analisar conceitos relativos a definição e diferenciação entre Moda e estilo.
Conteúdo:
1.1 - Conceituação de Moda - definição de estilo.
1.2 - A ditadura da Moda- As marcas- As identidades1.3 - O Mercado de moda. O Rio de Janeiro como lançador de moda no Brasil.
UNIDADE II – A Produção de Moda
Objetivo: Identificar e analisar conceitos relativos a atividade de produção de moda, compreender
aspectos da fotografia e do jornalismo em cruzamento.
Conteúdo:
2.1 - Conceituação, meios de comunicação; conceitos de moda e suas tendências;
2.2- adoção e incorporação de um estilo, trilha sonora, locução, composição da equipe,
maquiagem, cabelo, casting, composição de peças, harmonia, uso de acessórios;
2.3 - ambiências para produção de moda; fotografia de moda; produção de catálogos, produção de
editoriais de Moda.
UNIDADE III – Produção de moda e outras atividades
Objetivo: Conhecer e identificar outros perfis de atividades que se aproximam ou derivam da
produção de moda. Reconhecer tipos físicos para compor apresentações visuais.
Conteúdo:
3.1 - Estereótipos. A moda nas profissões.
3.2 - Diversos tipos físicos, rostos, cores de pele, cor de olho, cor de cabelo, etc.
3.3 - Combinações e look total. Visual completo. Roupa conceito x roupa comercial.
142
UNIDADE IV – A Produção de Eventos
Objetivo: Reconhecer e aplicar conceitos e técnicas de organização de eventos para eventos de
moda.
Conteúdo:
4.1 - Ambientação, equipes técnicas e modelos de apresentação;
4.2 - Calendários, lançamentos, propaganda e difusão.
4.3 - Produção de desfiles, showroom, vitrines, exposições, festas de apresentação de moda.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas; Trabalhos de produção em estúdios; Práticas de “back stage” no Fashion Business,
Fashion Rio e Rio a Porter;
ALLEN, Johnny. Organização e gestão de eventos. Rio de Janeiro: Campus, 2008.
JOFFILY, Ruth. O jornalismo e produção de moda. São Paulo: Nova Fronteira, 1991.
VILASECA, Estel. Como fazer um desfile de moda. São Paulo: Ed. SENAC São Paulo, 2011.
DEMETRESCO, Sylvia. Vitrinas em diálogos urbanos. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2005.
GUERRA, Lisette. Retrato de modelo. Porto Alegre: L&PM: Zero Hora, [199-].
MELO NETO, Francisco Paulo de. Criatividade em eventos. São Paulo: Contexto,2000.
143
Disciplina
Período
Carga Horária
Projeto inovação
5º
60 h
Código
MOD 8128
Pré-requisito
MOD8104
Créditos
3
EMENTA
Estudo dos mecanismos do desenvolvimento de coleções com base em inovação, tecnológica ou
processual, a partir de um planejamento pré-estabelecido, da pesquisa de concorrência, análise do
produto, construção de fichas técnicas e desenvolvimento do modelo.
Reconhecer os produtos de moda para os diversos perfis do mercado com base em projetos de
inovação, desenvolver coleções com prazos, metas e objetivos previstos, aplicar beneficiamentos,
controle de atividades e confecção de modelo.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I - Conceitos básicos
Objetivo: Conhecer e identificar conceitos sobre inovação, processual e tecnológica.
Conteúdo:
1.1 - O que é inovação tecnológica e processual
1.2 - A inovação na Moda,
1.3 - Apresentação do estudo de caso identificação de oportunidades para o desenvolvimento de
projeto na disciplina.
UNIDADE II – Conceituação e definição estético formal
Objetivo: Definir os elementos que formam um projeto inovador, a pesquisa (marca, público e
direção artística), o papel da inovação na coleção de vestuário.
Conteúdo:
2.1- Defesa da oportunidade identificada e apontar meios de viabilização, planejamento,
Fundamentação do projeto
2.2 - A pesquisa, dados qualitativos e quantitativos que justifiquem a inserção da inovação.
Adequação ao mercado
2.3 - O consumidor, a concorrência e similares à oportunidade identificada.
UNIDADE III – Estudo e Desenvolvimento de protótipos dos adornos
Objetivo: Definir e Desenvolver linhas estético/formais, executar representação gráfica dos objetos
propostos.
Conteúdo:
3.1 - Representação gráfica dos produtos
3.2 - Pesquisa de materiais, formas, processos
3.3 – Execução de experimentos, definição do modelo, adequação de materiais, formas, volumes.
144
UNIDADE IV - Formatação e apresentação
Objetivo: Aplicar os conceitos apreendidos na construção de um modelo tridimensional em escala
1:1 da proposta.
Conteúdo:
4.1 - Construção do modelo
4.2 - Desenvolvimento da cartela de beneficiamentos, controle de atividades. Desenhos planificados de
produto coordenado.
4.3 – Finalização e apresentação do projeto
METODOLOGIA
Aulas expositivas, dialogadas e mediadas. Trabalhos práticos individuais e em grupo. Pesquisa,
debates, seminários e projetos. Acompanhamento do docente oferecendo suporte e visão sistêmica
durante todas as etapas e fases do processo de planejamento de coleção.
IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Edgard Blücher, 2005.
SÁENZ, Tirso W.; CAPOTE, Emilio Garcia. Ciência, inovação e gestão tecnológica. Brasília, DF: IEL:
SENAI: ABIPTI, 2002.
UDALE, Jenny. Tecidos e moda. Porto Alegre: Bookman, 2009. (Fundamentos de design de moda ; 2)
2000.
Blücher, 2011.
RENFREW, Elinor; RENFREW, Colin. Desenvolvendo uma coleção. Porto Alegre: Bookman, 2010.
SORGER, Richard; UDALE, Jenny. Fundamentos de design de moda. Porto Alegre: Bookman, 2009.
negócio da sua vida, e a vida do seu negócio. Porto Alegre: Bookman, 2005.
145
Disciplina
Período
Carga Horária
Moda e Cultura
Contemporânea
5º
60 h
Código
MOD 8129
Pré-requisito
Créditos
3
EMENTA
Compreensão do fenômeno Moda para além dos seus aspectos formais, estendendo a visão sobre
os aspectos sociais, culturais e artísticos que implicam na contemporaneidade: Temporalidade,
Corpo, Hibridismo Cultural, Pluriculturalismo, Inovação, Inclusão, tecnologia e hiperconsumo.
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
Conhecer as questões relativas ao sistema de moda na Cultura Contemporânea, além de desenvolver
as capacidades críticas e analíticas do aluno, ampliando seu repertório conceitual e multiplicando as
possibilidades de referência no seu processo criativo e aspectos culturais.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I – Subjetividade, Moda e Cultura
Objetivo: Conhecer conceitos sobre subjetividade e sua relação com a Moda e a cultura.
Conteúdo:
1.1 -Cultura Contemporânea
1.2 -Moda e Subjetividade
1.3 - Nascimento e funções do conceito de Moda - a linha criativa na construção do conceito de
moda contemporânea
UNIDADE II - Paradoxos contemporâneos
Objetivo: Reconhecer conceitos sobre modernidade tardia as implicações na moda atual.
Conteúdo
2.1- Tempo e multiplicidade - Corpo e temporalidade - o vestir contemporâneo
Apresentação e discussão do documentário “Caderno de notas sobre roupas e cidades” (Win
Wenders e Yamamoto)
2.2 - Identidade e Individuação
2.3 - Discursos do vestir contemporâneo
UNIDADE III – Cultura e Consumo
Objetivo: Analisar conceitos sobre a relação entre cultura e consumo, efetuando um paralelo como
campo do Design de moda.
Conteúdo
3.1Hibridismo Cultural e Pluriculturalismo
3.2Inclusão e consumo Inclusivo
3.3Hiper consumo
146
UNIDADE IV – Cenários Futuros e sinalizações
Objetivo: Refletir sobre a complexidade da cultura contemporânea e seus possíveis desdobramentos.
Conteúdo
4.1O conceito Moda construído em áreas diversas
4.2 A Moda como elemento fluído, fato social total refletindo o contemporâneo
4.3 Globalização e os Mercados globais - tecnologias e inovações nas culturas híbridas
METODOLOGIA:
Aulas expositivas. Exibição de documentários. Atividades teóricas de análise compartilhada em sala
de aula. Trabalhos e Seminários individuais e em grupo.
DE CARLI, Ana Mery Sehbe; MANFREDINI, Mercedes Lusa (Org.). Moda em sintonia. Caxias do Sul,
RS: EDUCS, 2010.
MESQUITA, Cristiane; PRECIOSA, Rosane (Org). Moda em ziguezague: interfaces e expansões. São
Paulo: Estação das Letras e Cores, 2011.
NAKAO, Jum. A costura do invisível. São Paulo: Ed. SENAC São Paulo, 2005.
Cores, 2008.
Filmografia:
“Caderno de notas sobre roupas e cidades” (Win Wenders e Yamamoto), 2004.
“A Costura do Invisível” (JUM NAKAO), SENAC, 2005.
147
Disciplina
Período
Carga Horária
Ciclos da Cadeia Têxtil
5º
60 h
Código
MOD 8183
Pré-requisito
Créditos
3
EMENTA
Os diversos ciclos no universo da moda. O timing dos movimentos de moda. A difusão de moda e
suas influências. O ciclo de gerenciamento de idéias e temas. Os ciclos de vida de um produto de
moda. O ciclo dos preços. O nascimento, crescimento e morte de marcas e empresas de moda. As
diversas gerações e suas tribos no passado, presente e futuro.
Desenvolver uma visão estratégica sobre os negócios de moda, o perfil do consumidor e seus nichos
de mercado. O aluno estará apto a conhecer o mercado da moda, seus movimentos e sua estrutura:
do luxo ao pret-à-porter, seus mecanismos e processos.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I - A moda como cadeia complexa e os seus atores
Objetivo: Compreender e identificar os diferentes componentes do mercado de moda.
Conteúdo:
1.1 A cadeia produtiva.
1.2 A cadeia de valor, o novo paradigma
1.3 O campo e os seus atores.
UNIDADE II - Os mercados dentro do mercado da moda
Objetivo: Reconhecer as diferentes subáreas da Moda, os mercados autônomos.
Conteúdo:
1.1 O mercado de moda e sua estrutura.
1.2 O mercado de luxo e o prêt-à-porter, e o fast fashion.
1.3 Estruturas comerciais da Moda.
UNIDADE III - Sistema organizacionais produtivos
Objetivo: Conhecer e identificar os diferentes organogramas em empresas de moda, funções e
papéis.
Conteúdo:
3.1-A empresa de Moda.
3.2-As hierarquias funcionais nas empresas de moda.
3.3O sistema produtivo, terceirização, produção interna e gestão da criação.
148
UNIDADE IV - Sistemas de distribuição
Objetivo: Compreender e identificar os diferentes componentes logísticos que atuam no mercado de
moda.
Conteúdo:
4.1 O grande varejo e o pequeno varejo, atacado
4.2 O papel da logística
4.3 A globalização comercial .
METODOLOGIA:
Aulas explicativas, dialógicas com acompanhamento de slides em Power point, exercícios
entremeados por dinâmicas de grupo, palestras de profissionais ligados ao ramo.
FEGHALI, Marta Kasznar; SCHMID, Erika Ferreira. O ciclo da moda. Rio de Janeiro: Ed. SENAC Rio,
2008.
WAJNMAN, Solange; ALMEIDA, Adilson José de (Org.). Moda, comunicação e cultura: um olhar
acadêmico . 2. ed. São Paulo: Arte & Ciência: UNIP, Núcleo Interdisciplinar de Estudos da Moda,
2005.
CASTILHO, Kathia; VILLAÇA, Nízia (Org.). O novo luxo. 2. ed. rev. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2008.
de moda ; 3)
MENDONÇA, Artur. Organização da produção em confecção têxtil. 3. ed. Porto [Portugal]:
SEMPRINI, Andrea. A marca pós-moderna: poder e fragilidade da marca na sociedade
contemporânea. 2. ed. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2010.
VINCENT-RICARD, Françoise. As espirais da moda. 5. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.
149
Disciplina
Período
Carga Horária
Filosofia
5º
60 h
Código
Pré-requisito
Créditos
UVA 8002
3
EMENTA
Estudos da condição Humana. A Elaboração do Pensamento Filosófico. Ciência, razão e verdade.
Reflexões sobre os problemas da atualidade. Caracterização do desenvolvimento técnico e científico.
A complexidade do pensamento e a pós-modernidade.
Discutir criticamente os paradigmas do saber no pensamento ocidental, refletir sobre as questões
cotidianas, especialmente no que tange à massificação social engendrada por poderes políticos e
econômicos.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE 1 - A CONDIÇÃO HUMANA
Objetivo: Conceituar os parâmetros necessários à compreensão do desenvolvimento humano.
Identificar os aspectos antropológicos da oposição entre Natureza e Cultura.
Relacionar os conceitos de cultura e trabalho com a constituição do próprio ser humano em seu
modo de pensar e agir.
Conteúdo:
1.1 Natureza e Cultura
1.2 Relações entre técnica e sociedade
1.3 Concepções de Homem
UNIDADE 2 - A PROPEDÊUTICA FILOSÓFICA
Objetivo: Apreender as construções discursivas da Filosofia, no que diz respeito à organização da
argumentação em geral.
Conteúdo:
2.1 Organização formal do pensamento
2.2 O raciocínio lógico
2.3 Condições de conhecimento
UNIDADE 3 - A ELABORAÇÃO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO
Objetivo: Identificar os fundamentos da filosofia.
Demonstrar entendimento acerca do processo de conhecimento e de sua relevância para a
compreensão da contemporaneidade.
Conteúdo:
3.1 Filosofia e Realidade
3.2 A Questão do Método
3.3 A Complexidade do Pensamento Contemporâneo: Inter e Transdisciplinaridade.
150
UNIDADE 4 - CIÊNCIA, RAZÃO E VERDADE
Objetivo: Identificar os conceitos de razão e verdade, explicitando o vínculo entre atividade filosófica
e os problemas da existência humana.
Identificar as mudanças de paradigmas científicos na comunidade planetária.
Desenvolver a reflexão crítica filosófica, religando os saberes, no sentido da humanização das
ciências.
Conteúdo:
4.1 Razão e Verdade
4.2 As Mudanças Paradigmáticas, a Globalização e a Comunidade Planetária: Questões Éticas
4.3 A Ética da Responsabilidade Científica e o Desafio da Complexidade do Pensamento
METODOLOGIA
Aulas expositivas; fóruns e debates; ênfase na reflexão de textos; análise crítica e dialógica dos
temas, propiciando debates que relacionem a teoria e sua relação com as práticas cotidianas.
Realizam atividades online, participa de Fóruns e de chats.
Realização de provas P1 e P2 presenciais e recebe pontuações nas atividades online.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Temas de filosofia. 3. ed. São Paulo:
Moderna, 2005.
CHAUÍ, Marilena de Sousa. Convite à filosofia. 14. ed. São Paulo: Ática, 2010.
COTRIM, Gilberto. Fundamentos da filosofia: história e grandes temas. 16. ed. reform. e ampl. São
Paulo: Saraiva, 2006.
BACHELARD, Gaston. A formação do espírito científico: contribuição para uma psicanálise do
conhecimento. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.
CHÂTELET, François. Uma história da razão: entrevistas com Émile Noel. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
1994.
MONDIN, Battista. Introdução a filosofia: problemas, sistemas, autores, obras . 18. ed. São Paulo:
Paulus, 2010.
MORIN, Edgar. Ciência com consciência. 15. ed. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 2013.
151
Disciplina
Período
Carga Horária
Gestão de Design
6º
60 h
Código
ESD 2010
Pré-requisito
Não
Créditos
3
EMENTA
Definição e histórico de Gestão de Design; O Design como processo de tomada de decisões e como
estratégia empresarial para criação, inovação e diferenciação; Contextualização econômica do
Design.
Identificar e aplicar os recursos de design como uma estratégia para as organizações que buscam a
inovação e diferenciação através de modelos de Gestão de Design visando uma percepção positiva
da imagem da empresa pelo público.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I - Gestão Empresarial
Objetivo:
Conteúdo:
1.1 Conceitos e Aplicações da Gestão;
1.2 Estrutura e Cultura Organizacional;
1.3 Estratégias de Produto, Inovação,
UNIDADE II – Design
Objetivo:
Conteúdo:
2.1 Dimensões Históricas do Design;
2.2 Conceituação da Atividade do Design;
2.3 Design no Contexto Econômico;
UNIDADE III - Gestão do Design
Objetivo:
Conteúdo:
3.1 Históricos da Gestão do Design;
3.2 Conceitos e Aplicações da Gestão do Design;
3.3 Conceituações da Atividade do Design;
152
Unidade IV Gestão do Design aplicada na habilitação
Objetivo:
Conteúdo:
4.1 Desenvolvimento de pesquisa para proposta de empresa em design
4.2 Análise de concorrência e aspectos do mercado
4.3 Processos e meios de registro e legalização da empresa e produtos de design
METODOLOGIA:
Aulas expositivas dialogadas e mediadas, trabalhos individuais e em grupo, debates.
Sala de aula com mesas.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 8. ed. Rio de Janeiro: Campus
Elsevier, 2011.
MARTINS, Rosane Fonseca de Freitas. A gestão do design como uma estratégia organizacional.
Santa Catarina: UFSC, 2004. Originalmente apresentada como tese de doutorado. Disponível em:
http://www.tede.ufsc.br/teses/PEPS4430.pdf
nasce o empreendedor e se cria uma empresa. Rio de Janeiro: Sextante, 2008.
DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 4. ed. rev. e
atual. Rio de Janeiro: Elsevier Campus, 2012.
KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de marketing: a bíblia do marketing. São Paulo:
Pearson, 2006.
PHILLIPS, Peter L. Briefing: a gestão do projeto de design. São Paulo: Blücher, 2008.
153
Disciplina
Período
Carga Horária
Gestão de Custos e
Compras
6º
60 h
Código
MOD 8145
Pré-requisito
Créditos
3
EMENTA
Relação custo x volume e lucro. Definição de custos e despesas. Conceito e critério de apropriação
de mão-de-obra direta. Custos indiretos e materiais. Cálculo de custo do produto com base na ficha
técnica. Construção do preço de venda. Margem de contribuição. Ponto de equilíbrio. Estudo de
caso.
Identificar e analisar os custos, assim como elaborar a ficha técnica com os gastos reais, custos fixos
e com os valores a praticar no mercado da moda. Reconhecer aspectos decorrentes das relações de
empresa industrial com consumidores de seus produtos e gerenciar financeiramente uma empresa
de moda.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I- Fundamentos de Custos
Objetivo: Conhecer e identificar o sistema de formação de custos.
Conteúdo:
1.1Informações do mercado
1.2 Reunião dos dados pesquisados;
1.3 Catálogo de fornecedores e distribuidores;
UNIDADE II - Mercado
Objetivo: Compreender métodos de formação de preço, analisar a formação de preços em mercados
de varejo e de atacado.
Conteúdo:
2.1Formação de preços para Moda;
2.2Atacado e varejo
2.3Mercado de vestuário no Brasil; A confecção hoje.
UNIDADE III- Compras e Estoque
Objetivo: Analisar a função de comprador em empresas de moda.
Conteúdo:
3.1Comprador de Moda: função e atividade;
3.2Organização de departamento de compras
3.3Planejamento da empresa - métodos de controle de estoque.
154
UNIDADE IV- Vendas: Administração de vendas e técnica de vendas
Objetivo: Analisar métodos de administração de vendas.
Conteúdo:
4.1Vendedor de Moda: Função e atividade;
4.2Promoção, Descontos, divulgação, dinamização do ponto de venda;
4.3Evolução da venda pessoal - gerência de vendas.
METODOLOGIA:
COSTA, Eduardo Ferreira. Comprador de moda. São Paulo: Ed. SENAC São Paulo, 2011.
GOBE, Antonio Carlos et al. Administração de vendas. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2007
PINTO, Alfredo Augusto Gonçalves et al. Gestão de custos. 2. ed. Rio de Janeiro: FGV Ed., 2008.
COBRA, Marcos. Marketing & moda. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Ed. SENAC São Paulo: Cobra, 2010.
KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de marketing: a bíblia do marketing. São Paulo:
Pearson, 2006.
MARTINS, Rosane Fonseca de Freitas. A gestão do design como uma estratégia organizacional.
Santa Catarina: UFSC, 2004. Originalmente apresentada como tese de doutorado. Disponível em:
http://www.tede.ufsc.br/teses/PEPS4430.pdf
MATTAR, Fauze Najib. Pesquisa de marketing: edição compacta. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
155
Disciplina
Período
Carga Horária
Projeto sustentabilidade Código
MOD 8122
6º
Pré-requisito
MOD 8104
60 h
Créditos
3
EMENTA
Estudo dos mecanismos do desenvolvimento de uma coleção com base nos princípios da
sustentabilidade, execução de planejamento do projeto, da pesquisa de consumo, mercado,
processos e materiais, construção de fichas técnicas, execução de modelo.
Conhecer e aplicar subsídios para projetos de design de moda empregando conceitos de
sustentabilidade, considerando o processo da cadeia produtiva dentro da indústria têxtil. Dominar o
desenvolvimento de pesquisas que relacionem design de moda e sustentabilidade, além de analisar
critérios de ecodesign e suas relações com metodologias de projeto e produção; estudar a aplicação
de novos materiais e produtos e os seus respectivos impactos socioambientais.
PROGRAMA DETALHADO
Unidade I: Introdução à sustentabilidade
Objetivo: Conhecer conceitos sobre sustentabilidade e objetivos da disciplina.
Conteúdo:
1.1 Conceito de sustentabilidade.
1.2 Sustentabilidade e Moda
1.3 Definição de público alvo e concorrência
Unidade II: Formatando o projeto
Objetivo: Identificar oportunidades de projeto e analisar métodos projetuais para melhor execução
do possível protótipo.
Conteúdo:
2.1 Pesquisa para construção do Briefing / e texto resumo do perfil do consumidor
2.2 Definição do projeto por grupos e temáticas privilegiadas (social, ambiental, econômico)
2.3 Estudo de mercado (consumo atual, novas demandas e concorrência)
Unidade III: Desenvolvimento do projeto e orientação
Objetivo: Identificar tecnologias, materiais e processos mais adequados à abordagem e produto
proposto.
Conteúdo:
3.1Pesquisa de tecnologia
3.2 Pesquisa de processos produtivos e materiais
3.3 Definição dos produtos
156
Unidade IV: Finalização do projeto
Objetivo: Desenvolver protótipos e modelos e aplicar conhecimentos de representação gráfica,
modelagem e confecção na construção de objetos de vestuário.
Conteúdo:
4.1Representação gráfica
4.2Dimensionamento da coleção e Desenvolvimento de testes e protótipos
4.3 Apresentação final
METODOLOGIA:
Aulas teóricas, expositivas e práticas na perspectiva de aprender fazendo. Iniciar o aluno no
desenvolvimento de projeto de criação de coleções, criando, desenhando e organizando a sua
coleção autoral com o acompanhamento do docente oferecendo suporte e visão sistêmica durante
todas as etapas e fases do processo de criação de produto comercial, no planejamento de coleções.
Blücher, 2011.
DIEGUES, Antonio Carlos Sant'Anna. O mito moderno da natureza intocada. 6. ed. rev. e ampl. São
Paulo: Hucitec, 2008.
THACKARA, John. Plano B: o design e as alternativas viáveis em um mundo complexo. São Paulo:
Saraiva: Virgília, 2008.
BROWN, Sass. Eco fashion. London: Laurence King, 2010.
SACHS, Ignacy. Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Garamond, 2009.
SÁENZ, Tirso W.; CAPOTE, Emilio Garcia. Ciência, inovação e gestão tecnológica. Brasília, DF: IEL:
SENAI: ABIPTI, 2002.
157
Disciplina
Período
Carga Horária
Ciências Ambientais
6º
60 h
Código
Pré-requisito
Créditos
UVA 8003
3
EMENTA
Estudos sobre introdução à Ecologia. Ecologia Social. Estudo da Educação Ambiental.
Desenvolvimento Sustentável e Agenda 21. Análise dos problemas Ambientais da Atualidade.
Reconhecer a importância da questão ambiental no Brasil e no mundo de hoje.
Identificar as relações entre as diferentes áreas de conhecimento e as Ciências Ambientais, bem
como a reflexão, criticidade e participação na problemática ambiental.
Perceber a necessidade de um gerenciamento mais eficaz dos problemas ambientais e das ações do
Homem sobre o ambiente.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE 1 - Introdução a Ecologia
Objetivo: Descrever o que são ecossistemas, suas leis e importância.
Identificar os motivos que demonstram a incoerência do modelo produtivo vigente da sociedade
urbana-industrial à luz da crítica ambiental.
Conteúdo:
1.1 Ecologia e ecossistemas.
1.2 Leis que regem o Ecossistema.
1.3 Ciclos Naturais Versus Ciclo Produtivo Urbano-Industrial
UNIDADE 2 - Ecologia Social
Objetivo: Descrever a evolução das questões ambientais após a revolução industrial.
Verificar como a Ecologia transcende o âmbito das Ciências Naturais e hoje se caracteriza como uma
ciência ampla e interdisciplinar, dando origem à Ecologia Social.
Identificar a critica ambiental à sociedade urbano-industrial.
Conhecer algumas das propostas ambientais alternativas para alcançar o desenvolvimento
ecologicamente sustentável.
Conteúdo:
2.1 Evolução Histórica e Marcos Evolutivos.
2.2 Características e Críticas Ambientais à Civilização Urbano-Industrial.
2.3 Principais Propostas dos Movimentos Ambientais.
UNIDADE 3 - Educação Ambiental
Objetivo: Justificar a importância da educação ambiental e seu apelo à construção de uma nova ética
social, embasada no modelo ecológico;
Identificar os motivos e as necessidades históricas que determinaram a implementação da Educação
Ambiental.
158
Descrever o processo de implementação da Educação Ambiental
Conteúdo:
3.1 O Contemporâneo e a Problemática Ambiental.
3.2 A Relevância da Educação Ambiental
UNIDADE 4 - Desenvolvimento Ecologicamente Sustentável e Agenda 21
Objetivo: Conceituar e analisar a importância do debate em torno da questão do desenvolvimento
sustentável e da Agenda 21.
2. Identificar a importância estratégica do desenvolvimento sustentável e da Agenda 21 para o Brasil
e para o Mundo.
3. Identificar e analisar ações de desenvolvimento sustentável para a melhoria do quadro ambiental
brasileiro, caracterizando a importância da Agenda 21.
4. Discutir a questão ambiental de um ponto de vista amplo, contemplando os desafios e
necessidade de estratégias que garantam acesso das gerações futuras aos recursos naturais do
planeta.
Conteúdo:
4.1 Desenvolvimento sustentável
4.2 Histórico do Processo de Desenvolvimento Sustentável
4.3 Agenda 21
4.4 Agenda 21 brasileira: Bases para a discussão
METODOLOGIA
Aulas expositivas; fóruns e debates; jogos de sensibilização; análise de vídeos, de palestras de
experts na temática.
Realizam atividades online, participa de Fóruns e de chats.
Realização de provas P1 e P2 presenciais e recebe pontuações nas atividades online.
BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano- compaixão pela terra. 19. ed. Petrópolis, RJ: Vozes,
2013.
CAVALCANTI, Clóvis (Org.). Desenvolvimento e natureza: estudos para uma sociedade sustentável. 5.
ed. São Paulo: Cortez, 2009.
TRIGUEIRO, André (Coord.). Meio ambiente no século 21: 21 especialistas falam da questão
ambiental nas suas áreas de conhecimento. 5.ed. Campinas, SP: Armazém do Ipê, 2008.
BRAGA, Benedito et al. Introdução à engenharia ambiental. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2005.
DIAS, Genebaldo Freire. Educação ambiental: princípios e práticas. 9. ed. São Paulo: Gaia, 2004.
HAWKEN, Paul; LOVINS, Amory B.; LOVINS, L. Hunter. Capitalismo natural: criando a próxima
revolução industrial. São Paulo: Cultrix, c1999.
MACHADO, Carly et al. Educação ambiental consciente. 2. ed. Rio de Janeiro: WAK, 2008.
159
Disciplina
Período
Carga Horária
Antropologia do Consumo
Código
MOD 8133
6º
Pré-requisito
60 h
Créditos
3
EMENTA
O significado do consumo; Sociedade de massa e ideologia da sociedade industrial; A representação
social do consumo; Globalização e comportamento humano; As necessidades humanas.
Reconhecer o campo da moda na sociedade contemporânea estudando o contexto cultural, social e
corporal no qual a indumentária e o consumo de vestuário e acessórios estão inseridos. Identificar as
necessidades humanas numa perspectiva histórica além de refletir sobre os novos rumos da
sociedade pós-industrial.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I – O Consumo
Objetivo: Reconhecer e analisar conceitos que definem a Antropologia do Consumo e sua relação
com a cultura e a produção de bens.
Conteúdo:
1.1Os fundamentos do consumo;
1.2A influência da propaganda sobre o consumo;
1.3Representação social do consumo.
UNIDADE II – O Consumo no Brasil
Objetivo: Conhecer e analisar o consumo no Brasil.
Conteúdo:
2.1História do consumo no Brasil;
2.2Origem do brasileiro e passado cultural;
2.3Realidade brasileira no consumo do início do século XXI.
UNIDADE III – O Consumo de Moda
Objetivo: Identificar hábitos e práticas sociais que evidenciam padrões de consumo no Brasil,
analisar as relações simbólicas nestas práticas.
Conteúdo:
3.1O comportamento do brasileiro na hora da compra.
3.2As necessidades humanas;
3.3 Relações simbólicas.
160
UNIDADE IV – Pesquisas qualitativas e quantitativas
Objetivo: Aplicar técnicas de pesquisas qualitativas e quantitativas, quando possível, em trabalho da
disciplina.
Conteúdo:
4.1 Relativismo cultural e aculturação
4.2Técnicas de pesquisa qualitativa e quantitativa
4.3 Elaboração de pesquisa
METODOLOGIA:
Aulas expositivas – Debates – Filmes – Seminários - Jornais
LABORATÓRIOS E SOFTWARE NECESSÁRIOS AO ENSINO DA DISCIPLINA
CASTILHO, Kathia; DEMETRESCO, Sylvia (Org.). Consumo: práticas e narrativas. São Paulo: Estação
das Letras e Cores, 2011.
ROCHA, Everardo P. Guimarães. Magia e capitalismo: um estudo antropológico da publicidade. 4. ed.
São Paulo: Brasiliense, 2010.
GARCÍA CANCLINI, Néstor. Consumidores e cidadãos: conflitos multiculturais da globalização. 8. ed.
Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2010.
LE BRETON, David. Adeus ao corpo: antropologia e sociedade. 5. ed. Campinas, SP: Papirus, 2011.
161
Disciplina
Período
Carga Horária
Projeto Final I
6º
60 h
Código
MOD
Pré-requisito
Créditos
3
EMENTA
A pesquisa como base do trabalho criativo, fundamentando os processos artísticos, a função do
brainstorm, brainwriting, reflexões a cerca de construção de projetos conjugando pesquisa aplicada e
teórica.
Desenvolver pesquisa aplicada ao design de moda, contribuindo para a reflexão de temáticas a cerca
do projeto final, redigir texto acadêmico.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I- A pesquisa teórica
Objetivo: Reconhecer e aplicar métodos científicos para a formatação de proposta de projeto de
trabalho de conclusão de curso, sugerindo o produto teórico e o possível produto prático.
Conteúdo:
1.1 A importância da pesquisa
1.2 A metodologia de pesquisa - objetivos, tema, problema, justificativa
1.3 Pesquisa em design
UNIDADE II- Técnicas de pesquisa:
Objetivo: Dominar técnicas de pesquisa e exercitar a escrita e a reflexão sobre o papel da pesquisa
teórica no objeto de design de moda .
Conteúdo:
2.1Técnicas de pesquisa em design:
2.2 Exposição de métodos qualitativos e quantitativos
2.3 Aplicação de Dinâmicas
UNIDADE III- Formatação do projeto
Objetivo: Desenvolver projeto de pesquisa que contemple a construção teórica e prática de um
trabalho de conclusão de curso.
Conteúdo:
3.1Definição do tema da pesquisa
3.2 Recorte do objeto
3.3 Aplicabilidade do tema no campo do Design .
162
UNIDADE IV – O projeto
Objetivo: Aplicar normas técnicas ao projeto e formatar de acordo com as exigências do curso e
universidade para apresentação e análise em banca.
Conteúdo:
4.1 Apresentação das normas técnicas
4.2 Formatação da proposta de projeto segundo normas estabelecidas.
4.3 Elaboração de apresentação digital
METODOLOGIA:
COELHO, Luiz Antonio L (Org.). Design método. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio; Teresópolis: Novas
Idéias, 2006.
LÖBACH, Bernd; VAN CAMP, Freddy. Design industrial: bases para a configuração dos produtos
industriais. São Paulo: Edgard Blücher, 2001.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas,
2011.
CARDOSO, Rafael. Uma introdução à história do design. 3. ed. São Paulo: Blucher, 2008.
ESCOREL, Ana Luisa. O efeito multiplicador do design. 3. ed. São Paulo: Ed. SENAC São Paulo, 2004.
FORTY, Adrian. Objetos de desejo: design e sociedade desde 1750. São Paulo: Cosac & Naify, 2007.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 6. ed. São Paulo: Atlas,
2006.
163
Disciplina
Período
Carga Horária
Programação Visual
7º
60h
Código
MOD 8149
Pré-requisito
Créditos
3
EMENTA
Elaboração do diário visual do book, das pranchas, dos painéis e de todo o material gráfico para
apresentação de trabalho de conclusão de curso (TCC).
Aplicar técnicas de representação gráfica, orientar quanto a linguagem visual unificando os
elementos do TCC: diário visual, pranchas, etiquetas, embalagens e demais, caso existam.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I - Idealizando a identidade visual
Objetivo: Conhecer e aplicas técnicas de metodologia visual ao projeto gráfico do trabalho, definir
linhas estéticas .
Conteúdo:
1.1 O Diário Visual; A procura da forma e silhueta;
1.2 Desenho de moda para a roupa-conceito, pose, atitude;
1.3 Escolha de cores, tons e nuances; Prática em texturas.
UNIDADE II - Desenvolvimento da unidade visual
Objetivo: Aplicar conhecimentos sobre identidade visual e representação gráfica na construção de
material gráfico que irá compor o trabalho de conclusão de curso.
Conteúdo:
2.1.Desenvolvimento conceitual e estético para o projeto;
2.2 Linguagem unificada para cada item do projeto;
2.3 Escolha do suporte e base do trabalho.
UNIDADE III – Construção dos objetos gráficos
Objetivo: Compreender e aplicar técnicas de montagem e representação gráfica na construção de
material componente do trabalho de conclusão de curso.
Conteúdo:
3.1 Formatação da boneca do book ou portfólio para apresentação do projeto;
3.2 Representação gráfica dos desenhos e escolha das técnicas;
3.3 Composição de painéis e ambiência (fotos e imagens, cartelas, estampas, materiais, aviamentos);
164
UNIDADE IV – Finalização do material
Objetivo: Aplicar técnicas apreendidas de ilustração digital e metodologia visual para finalização do
material componente do trabalho de conclusão do curso.
Conteúdo:
4.1Compilação no CD-ROM (documento registrado na biblioteca entregue no final de cada período);
4.2 Projeto de embalagens para transportar, proteger e juntar o projeto final
4.3 Execução da embalagem .
METODOLOGIA:
Aulas expositivas e acompanhamento individual
HESS, Jay; PASZTOREK, Simone. Design gráfico para moda. São Paulo: Rosari, 2010.
MUNARI, Bruno. Design e comunicação visual: contribuição para uma metodologia didática. São
Paulo: Martins Fontes, 1997.
RIBEIRO, Milton. Planejamento visual gráfico. 10. ed. atual. Brasília: LGE, 2007.
COLLARO, Antonio Celso. Projeto gráfico: teoria e prática da diagramação. 2. ed. São Paulo: Summus,
1987. (Novas buscas em comunicação; v. 20)
DORFLES, Gillo. O design industrial e a sua estética. 3. ed. Lisboa: Presença, 1991.
Rosari, 2008.
KANDINSKY, Wassily. Ponto e linha sobre o plano: contribuição à análise dos elementos. São Paulo:
Martins Fontes, 1997.
165
Disciplina
Período
Carga Horária
Prototipagem
7º
60 h
Código
Pré-requisito
Créditos
3
EMENTA
Aplicação da atividade de prototipagem no processo de fabricação. Noções de norma técnica de
produto. Norma e procedimento de etiquetagem do produto.
Orientar quanto à construção tridimensional dos objetos do TCC de moda/vestuário a serem
apresentados à banca, incluindo uso de tecidos e processos de montagem.
Adequar formas e volumes, garantindo o padrão de qualidade, exercitando a prática da costura e
modelagem.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADES I – Definição de silhuetas predominantes
Objetivo: Analisar formas expressivas e predominantes nas referências visuais e teóricas para estudo
de silhuetas.
Conteúdo:
1.1 Elaboração de croquis
1.2 Estudo das formas
1.3 Silhuetas possíveis
UNIDADE II – A silhueta no morim
Objetivo: Analisar e aplicar as silhuetas em experimentos bi e tridimensionais de morim.
Conteúdo:
2.1 Primeiros testes de forma bidimensional
2.2 Primeiros testes de forma tridimensional em bases alternativas
2.3 Estudo em escala reduzida
UNIDADE III - Transferência de base
Objetivo: Estudar as formas nos materiais definitivos, escala reduzida e 1:1.
Conteúdo:
3.1 Execução das formas
3.2 Seleção das formas
3.3 Confecção dos protótipos;
166
UNIDADE IV – Finalização dos modelos
Objetivo: Aplicar técnicas de beneficiamento e costura limpa na finalização dos modelos a serem
apresentados à banca avaliadora de trabalho de conclusão de curso.
Conteúdo:
4.1 Estudo de Acabamentos
4.2 Estudo de beneficiamentos
4.3 Ajustes finais
METODOLOGIA:
Aulas presenciais com orientadores, integrando o projeto final.
Sala de modelagem, corte e costura.
ABRANCHES, Gerson Pereira. Manual da gerência de confecção, volume 2: a indústria de confecção
contemporânea . Rio de Janeiro: SENAI/CETIQT, 1995.
de moda ; 3)
GOBE, Antonio Carlos et al. Gerência de produtos. São Paulo: Saraiva, 2004.
ABLING, Bina; MAGGIO, Kathleen. Integrating draping, drafting, and drawing. New York: Fairchild
books, 2009.
2012.
1997.
STAMPER, Anita A; SHARP, Sue Humphries; DONNELL, Linda B. Evaluating apparel quality. 2nd ed.
New York: Fairchild Fashion Group, c1991.
167
Disciplina
Período
Carga Horária
Projeto Final II
7º
60 h
Código
Pré-requisito
Créditos
MOD 8151
Proj.Final I
3
EMENTA
Desenvolver e finalizar pesquisa iniciada em Projeto Final I complementado o texto acadêmico com
memorial descritivo de projeto; Elaboração de texto acadêmico; Pesquisa Científica; Métodos de
pesquisa; Tipos de pesquisa; Elaboração de texto científico.
Elaborar, redigir e produzir uma pesquisa acadêmica e texto que fundamente e descreva a etapa
prática do trabalho de conclusão de curso (TCC). Dominar a capacidade de ampliar a visão do mundo
e de sua realidade através do reconhecimento da importância da pesquisa, da leitura / interpretação
de textos e expressar-se através da escrita.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE I - Apresentação do projeto ao orientador teórico
Objetivo: Analisar o material desenvolvido ao longo de projeto final, revisar a pesquisa e elaborar
plano de trabalho.
Conteúdo:
1.1Revisão do problema (objeto) de pesquisa;
1.2Revisão da pesquisa inicial (Projeto Final I);
1.3Elaboração do plano de trabalho.
UNIDADE II – desenvolvimento do corpo
Objetivo: Desenvolver conteúdo específico com orientação do professor.
Conteúdo:
2.1Elaboração da pesquisa;
2.2Localização de novas fontes e obtenção de material;
2.3 Orientação e revisão.
UNIDADE III - redação e inclusão de dados adicionais, pesquisa de campos se necessário.
Objetivo: Analisar o conteúdo desenvolvido até o momento, com orientação do professor.
Conteúdo:
3.1Redação do memorial descritivo de projeto;
3.2 Entrevistas e questionários: preparação e roteiros;
3.3 Revisão do material desenvolvido.
168
UNIDADE IV – Finalização do texto
Objetivo: Revisar o conteúdo desenvolvido com orientação do professor.
Conteúdo:
4.1 Análises dos relatórios finais e conclusão.
4.2. Finalização do memorial descritivo;
4.3 Revisão e apresentação da pesquisa.
METODOLOGIA:
Orientação em grupo e individual.
METODOLOGIA:
Unidade I: aulas iniciais em turma
Unidade II: aulas expositivas em grupos
Unidade III: aulas de acompanhamento individual.
CASTILHO, Kathia. Moda e linguagem. São Paulo: Ed. Anhembi Morumbi, 2004.
MARTINS, Gilberto de Andrade; LINTZ, Alexandre. Guia para elaboração de monografias e trabalhos
de conclusão de curso. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
Janeiro: Ed. SENAC Rio, 2010
LIPOVETSKY, Gilles. O império do efêmero: a moda e seu destino nas sociedades modernas . São
Paulo: Companhia de Bolso, 2009.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas,
2011.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 6. ed. São Paulo: Atlas,
2006.
169
Disciplina
Período
Carga Horária
Empreendedorismo
Código
7º
Pré-requisito
60 h
Créditos
UVA 8005
Não
3
EMENTA
Estudo sobre a valorização da cultura empreendedora. Desenvolvimento da criatividade como
fundamento de uma atitude empreendedora. Reflexão da inovação como ferramenta fundamental
para o sucesso de empreendedores e empresas.
Análise de modelos formais que podem estruturar o ato de inovar. Representação do Perfil do
empreendedor.
Analisar o papel e a importância da atitude empreendedora no contexto brasileiro;
Reconhecer a lógica da atitude empreendedora.
Identificar e desenvolver ideias inovadoras.
Identificar os passos lógicos de um projeto inovador.
Analisar fontes seguras de informação e prática sobre a atitude empreendedora.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADE 1 - CONCEITUAÇÃO DA ATITUDE EMPREENDEDORA
Objetivo: Conceituar e reconhecer uma “atitude empreendedora”.
Reconhecer a importância da observação do empreendedorismo sob uma ótica científica.
Conteúdo:
1.1 O Senso Comum e a Ciência
1.2 Origens do Conceito de Empreendedorismo e Principais Pensadores
1.3 Perfil do Empreendedor
UNIDADE 2 - AS DIFERENTES FORMAS DE EMPREENDER
Objetivo: Reconhecer a importância da atitude empreendedora na realidade contemporânea.
Identificar oportunidades para a atitude empreendedora na realidade brasileira.
Conteúdo:
2.1 Nós e as Mudanças
2.2 O Ambiente para a Mudança
2.3 Riscos para a Atitude Empreendedora
UNIDADE 3 - A IDEIA INOVADORA
Objetivo: Reconhecer as principais variáveis que indicam quando uma ideia pode ser transformada
em algo válido para um determinado grupo.
Identificar fontes para “garimpar” uma boa ideia.
Identificar o papel do empreendedor para garantir que a ideia inovadora floresça.
170
Conteúdo:
3.1 As Razões da Mudança
3.2 Como Produzir uma Ideia Inovadora
UNIDADE 4 - COMO ORGANIZAR E IMPLANTAR UMA IDEIA INOVADORA
Objetivo: Reconhecer a importância da estruturação de um projeto.
Identificar oportunidades de melhoria em processos.
Reconhecer a importância de ferramentas e técnicas de estruturação.
Conteúdo:
4.1 Importância da estruturação de um projeto
4.2 Melhoria do Processo
4.3 Técnicas de Estruturação
METODOLOGIA
Leitura de textos; debates visando ao aprofundamento e problematização das ideias fundamentais
presentes nos textos lidos; pesquisas de endereços na Internet; trabalhos em grupo.
Usar ferramenta de colaboração da informática.
pontos a serem somados às provas de P3, seguindo as mesmas regras da Universidade.
Realizar leituras de textos, produzir análise de textos científicos e de vídeos, apresentar seminário.
pontos a serem somados às provas de acordo com o calendário da universidade.
MELO NETO, Francisco Paulo de. Marketing de eventos. 5. ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2007.
SALIM, Cesar Simões et al. Construindo planos de negócios: todos os passos necessários para
planejar e desenvolver negócios de sucesso. 3. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Elsevier Campus, 2005.
negócio da sua vida, e a vida do seu negócio. Porto Alegre: Bookman, 2005.
nasce o empreendedor e se cria uma empresa. Rio de Janeiro: Sextante, 2008..
DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 4. ed. rev. e
atual. Rio de Janeiro: Elsevier: Campus, 2012.
MONTEIRO JÚNIOR, João G. (Org.). Criatividade e inovação. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.
ROCHA, Lygia Carvalho. Criatividade e inovação: como adaptar-se às mudanças. Rio de Janeiro: LTC,
2009.
TACHIZAWA, Takeshy; FARIA, Marília de Sant'Anna. Criação de novos negócios: gestão de micro e
pequenas empresas. 2. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004.
171
Disciplina
Período
Carga Horária
Desenvolvimento de
Código
MOD 8150
Produto
7º
Pré-requisito
Projeto Final I
60 h
Créditos
6
EMENTA
Elaboração e desenvolvimento de produtos de moda, com ênfase em vestuário, tendo como base e
referencial o projeto de pesquisa teórica.
Aplicar os conhecimentos adquiridos no decorrer do curso nas disciplinas de projeto, desenvolver
produtos de moda para perfis específicos com base na pesquisa teórica, apresentar representação
gráfica, materiais, beneficiamentos e fichas técnicas dos produtos.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADES I - Definição conceitual
Objetivo: Definir a linha estético/formal dos objetos com orientação do professor.
Conteúdo:
1.1 Exercícios básicos de desenho
1.2 Exercícios de expressão de forma, segundo diretrizes de projeto.
1.3 Elaboração dos primeiros croquis
UNIDADE II – Definindo a estrutura da coleção
Objetivo: Analisar a dimensão, em variedade, dos elementos da coleção com orientação do
professor.
Conteúdo:
2.1 Mensuração do conjunto de itens acima desenvolvidos
2.2 Definição do mix que irá compor o conjunto de elementos.
2.3 Definição dos acessórios que irão compor a coleção
UNIDADE III - A representação gráfica
Objetivo: Aplicar técnicas de representação gráfica para demonstrar o produto a ser desenvolvido
com orientação do professor.
Conteúdo:
3.1 Execução de ilustrações
3.2 Elaboração/acompanhamento das fichas técnicas
3.3 Finalização das fichas técnicas
172
UNIDADE IV – Finalização do Book de formas
Objetivo: Desenvolver material gráfico com orientação do professor, contendo todos os elementos a
serem apresentados para a banca avaliadora do trabalho de conclusão de curso.
Conteúdo:
4.1 Revisão final
4.2 Finalização do projeto
4.3 Preparação da apresentação final
METODOLOGIA:
Unidade II: aulas expositivas em grupos
Blücher, 2011.
GONTIJO, Silvana. 80 anos de moda no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1987.
HERCHCOVITCH, Alexandre. Cartas a um jovem estilista: a moda como profissão. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2007.
SORGER, Richard; UDALE, Jenny. Fundamentos de design de moda. Porto Alegre: Bookman, 2009.
173
Disciplina
Período
Carga Horária
Criação e Experimentação
Código
MOD8137
7º
Pré-requisito
Projeto Final I
60 h
Créditos
3
EMENTA
Exercitar processos criativos para o desenvolvimento da identidade visual e dos protótipos
referentes ao trabalho de conclusão de curso.
Aplicar os conhecimentos adquiridos no decorrer do curso, executar atividades de estímulo ao
processo criativo a fim de estruturar e definir o direcionamento estético do TCC.
PROGRAMA DETALHADO
UNIDADES I – explorando e expandindo a criatividade
Objetivo: Expandir os limites da criação exercitando novas formas e buscando a autoria no processo
criativo.
Conteúdo:
1.1Exercícios de criatividade
1.2 Exploração de materiais e formas
1.3 Utilização de superfícies inusitadas
UNIDADE II - construção do refencial imagético
Objetivo: Pesquisar e compor o referencial imagético do trabalho de conclusão de curso .
Conteúdo:
2.1Compilação de imagens referência para o projeto
2.2 Execução de um caderno de imagens
2.3 Montagem de um arquivo visual.
UNIDADE III - Revisão e análise do material visual
Objetivo: Analisar o conjunto criativo com orientação do professor.
Conteúdo:
3.1 Avaliacao do arquivo visual em relação à coleção desenvolvida
3.2 Interpretação das linguagens contidas no arquivo visual
3.3 Exploração dos resultados obtidos das linguagens em diferentes mídias.
UNIDADE IV – Finalização da proposta criativa
Objetivo: Definir o escopo do acervo criativo a ser exposto à banca, com orientação do professor.
174
Conteúdo:
4.1 Seleção do material a ser apresentado como produto final
4.2 Revisão do conteúdo gráfico
4.3 Apresentação final do produto para a banca
METODOLOGIA:
Unidade II: aulas práticas em grupos
FERREIRA, Aurora. Arte, tecnologia e educação: as relações com a criatividade. São Paulo:
Annablume, 2008.
NORMAN, Donald A. Design emocional: por que adoramos (ou detestamos) os objetos do dia-a-dia.
2000.
de moda ; 3)
FISHER, Robert. O cavaleiro preso na armadura: uma fábula para quem busca a trilha da verdade. 14.
ed. Rio de Janeiro: Record, 2011.
WINNICOTT, D. W. A criatividade e suas origens. In: ___. O brincar e a realidade. Rio de Janeiro:
Imago, 1975. p. 95-120.
175
Disciplina
Período
Carga Horária
Tópicos Especiais em
Código
MOD
Comunicação de Moda
6º
Pré-requisito
60 h
Créditos
3
EMENTA
Mídias da moda, comunicação e sociedade. Principais canais de comunicação. Elaboração de pauta e
textos de divulgação. Importância da comunicação para a empresa de moda. Conceitos de
publicidade e propaganda. Assessoria de Imprensa. Editoria, crítica e hipermídias aplicadas à moda.
Conceituar o que é comunicação e sua aplicação no campo da moda. Apresentar as temáticas dos
meios de comunicação de massa e sua relação com a moda.
PROGRAMA DETALHADO
Unidade I: A Moda
Objetivo: Analisar a moda e a construção de suas imagens através do vestuário como elemento do
contexto sociocultural.
Conteúdos
1.1 - A moda como instrumento de transferência de significados; O Styling na construção das
imagens de moda.
1.2 - O vestuário como elemento da comunicação não verbal; O corpo e o seu contexto sóciocultural.
1.3 - A moda e a sua gramática.
Unidade II: Mídia Impressa e Sociedade Contemporânea
Objetivo: Conhecer os meios de comunicação impressos, suas características, evolução e importância
no campo da moda.
Conteúdos
2.1 - Os meios de comunicação impressos.
2.2 - As características específicas de cada meio de comunicação impressa existente, sua importância
e adequação na moda.
2.3 - As mudanças nas práticas comunicacionais, o desenvolvimento tecnológico e a disseminação
social da lógica mercantil.
Unidade III: Mídia Digital e Sociedade Contemporânea
Objetivo: Conhecer os meios de comunicação digital, suas características, evolução e importância no
campo da moda.
Conteúdos
3.1 - Tecnologia Digital e seu funcionamento no Mercado da Comunicação.
176
3.2 - O uso da rede no campo moda e os reflexos na sociedade atual.
3.3 - Comunidades virtuais, redes sociais (salas de bate-papo, fóruns, websites de relacionamento,
weblogging).
Unidade VI: Sociedade do Espetáculo e Cultura da Imagem
Objetivo: Identificar as formas de glamourização utilizadas no mundo da moda, no cenário nacional e
internacional.
Conteúdos
4.1 - O papel desempenhado pelas marcas e a espetacularização de Moda.
4.2 - Editoria, crítica e hipermídias aplicadas à Moda; Conceito de moda no mercado editorial. O
mercado editorial de moda internacional e no Brasil; Estudo analítico das revistas de moda.
4.3 - A fotografia na revista de moda; A editoria de moda nos canais de televisão especializados e na
televisão aberta; A crítica de moda no mundo e no Brasil; As revistas eletrônicas.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas dialogadas e mediadas, debates, trabalhos individuais e em grupo.
Sala de aula com Datashow e computador ligado na internet.
BARTHES, Roland. Sistema de moda. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009.
HOHLFELDT, Antônio; MARTINO, Luiz C; FRANÇA, Vera Veiga (Org.). Teorias da comunicação:
conceitos, escolas e tendências. 11. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.
PARENTE, André (Org.). Imagem-máquina: a era das tecnologias do virtual. 4. ed. São Paulo: Ed. 34,
2011.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia 2, vol. 1. 2. ed. São Paulo:
Ed. 34, 2011.
HARLOW, Eric; COMPTON, Henry. Comunicação: processos, técnicas e práticas. São Paulo: Atlas,
1976.
LAVER, James. A roupa e a moda: uma história concisa. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
MESQUITA, Cristiane; PRECIOSA, Rosane (Org). Moda em ziguezague: interfaces e expansões. São
Paulo: Estação das Letras e Cores, 2011.
THOMPSON, John B. A mídia e a modernidade: uma teoria social da mídia. 12. ed. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2011
177
Disciplina
Período
Carga Horária
Top. Esp. Mod. Elástica
Código
MOD 8206
2°- 6°
Pré-requisito
Não
60 h
Créditos
3
EMENTA
Características dos tecidos elásticos. Modelagens adequadas aos materiais elásticos, especialmente
linha praia, íntima e roupas esportivas, em estruturas das partes de baixo e de cima.
Os alunos deverão ser capazes de produzir modelagens e montar peças elásticas, considerando os
princípios da Antropometria e os aspectos singulares da matéria prima.
PROGRAMA DETALHADO
Unidade I: Introdução à matéria prima
Objetivo: Conhecer as diferenças entre tecidos planos e elásticos e seu desempenho quanto a
adequação ao corpo.
Conteúdo:
1.1 Apresentação dos tecidos, planos e malhas;
1.2 Percentual de elasticidade.
1.3 As diferentes performances dos tecidos elásticos
Unidade II: Vestidos e blusas
Objetivo: Desenvolver formas vestíveis destinadas ao corpo feminino em material elástico.
Conteúdo:
2.1 Base de malhas: T shirt;
2.2 Vestidos;
2.3 Camisas/ blusas.
Unidade III: Roupas íntimas e moda praia, feminino, masculino e infantil
Objetivo: Desenvolver formas vestíveis ao corpo feminino, masculino e infantil em material elástico
destinados ao uso para praia e underwear.
Conteúdo:
3.1 Moda íntima feminina, masculina e infantil;
3.2 Biquínis e maiôs.
3.3 Moda praia infantil e masculina
Unidade IV: Roupas esportivas
Objetivo: Aplicar os conhecimentos apreendidos na construção de formas vestíveis destinadas à
prática esportiva em material elástico.
178
Conteúdo:
4.1 Moda fitness: calça sem costura lateral e Macacão
4.2 Tops diversos
4.3 Moda fitness masculina
METODOLOGIA:
Aulas práticas para o desenvolvimento de modelagem.
Nacional, 2003.
Roupa, 2010.
2012.
1997.
179
Disciplina
Período
Carga Horária
Top. Esp. Corte e Costura
Código
2° - 6°
Pré-requisito
60 h
Créditos
MOD 8147
Não
3
EMENTA
Utilização da máquina de costura como ferramenta básica no processo de criação do vestuário e
acessórios.
Os alunos deverão ser capazes de ter maior agilidade na produção de modelagens e montagem de
peças elásticas; modelar vestuário, considerando os princípios da Antropometria e os aspectos
singulares da matéria prima.
PROGRAMA DETALHADO
Unidade I: Máquina de costura
Objetivo: Conhecer a história da produção de vestuário e do surgimento do equipamento,
reconhecer as diferenças entre os maquinários.
Conteúdos
1.1 - História sobre a máquina
1.2 - Máquina Reta
1.3 - Máquina Overloque
Unidade II: Corte e Acabamento
Objetivo: Analisar diferentes preparos da matéria prima ao processo de costura e acabamentos
primários.
Conteúdos
2.1 - Preparação do tecido para corte, Posição do fio no tecido
2.2 -. Entretela: métodos de fusionar
2.3 – Aplicação de Viés no decote e cintura
Unidade III: Partes Sobrepostas
Objetivo: Conhecer e aplicar técnicas de costura para fixação de acabamentos internos e adereços.
Conteúdos
3.1 – Limpezas, Bainhas, Botões
3.2 - Tipos de golas
3.3 – Base de golas
180
Unidade VI: Mangas, bolsos e fechos
Objetivo: Reconhecer e aplicar técnicas de costura na fixação de mangas, bolsos e fechos aparentes
e invisíveis.
Conteúdos
1.1 -. Bolsos – externos, embutidos
1.2 – Fechos – aparente e invisível.
1.3 -. Tipos de mangas, costuras e acabamentos
METODOLOGIA:
Aulas práticas para o desenvolvimento de modelagem.
A BÍBLIA da costura: o passo a passo de técnicas para fazer roupas e acessórios . Rio de Janeiro:
Reader's Digest, 2009.
Roupa, 2010.
de moda ; 3)
GILEWSKA, Teresa. Le modélisme de mode. Paris: Eyrolles, c2008. T. 4
1997.
181
Disciplina
Período
Carga Horária
Top. Esp. em Tecidos
Código
MOD8026
Experimentais
Pré-requisito
60 h
Créditos
3
EMENTA
A disciplina trata das aplicações dos tecidos e materiais têxteis para diversas finalidades, colocando
em prática os conhecimentos técnicos dos materiais têxteis e trabalhando de forma lúdica as
aplicações para a Moda.
Conhecer os diferentes tecidos e aplicar técnicas de tessitura artesanal, e beneficiamentos.
PROGRAMA DETALHADO
Unidade I: O tecido
Objetivo: Conhecer tecidos planos diferenciando padronagens e estruturas.
Conteúdos
1.1 -. Apresentação de tecidos
1.2 -. Desenvolvimento de tecidos planos
1.3 - teares manuais artesanais
Unidade II: Decorando a superfície
Objetivo: Conhecer e aplicar técnicas de coloração por tintas e pigmentos em diferentes tessituras.
Conteúdos
2.1 - Desenvolvimento de tingimentos
2.2 - Desenvolvimento de estampas artesanais
2.3 – Desenvolvimento de padronagens com Linhas de Tricot
Unidade III: O beneficiamento artesanal
Objetivo: Dominar técnicas de beneficiamento artesanais para aplicação em têxteis.
Conteúdos
3.1- Desenvolvimento de beneficiamentos em fios
3.2 - Desenvolvimento de beneficiamentos em superfícies
3.3 - Desenvolvimento de novos acabamentos em tecidos
Unidade VI:
Objetivo: Desenvolver e aplicar de tecidos tecnológicos
182
Conteúdos
4.1 – O que é um tecido tecnológico?
4.2 – Nano e wearable computer nos têxteis.
4.3 - Desenvolver propostas de novas características nos tecidos.
METODOLOGIA
Utilização de amostras físicas de tecidos planos e de malha, água sanitária, escova metálica, lixas,
corantes e pigmentos em diferentes materiais têxteis.
Sala de aula com Datashow e computador ligado na internet.
MENDONÇA, Artur. Organização da produção em confecção têxtil. 3. ed. Porto [Portugal):
Cores, 2008.
SALEM, Vidal. Tingimento têxtil: fibras, conceitos e tecnologias. São Paulo: Blücher, 2010.
Sites/Vídeos/DVD’s
www.dupont.com.br
www.rhodiaster.com.br
www.invista.com.br
www.novaamericatextil.com.br
www.santistatextil.com.br
ww.santanatextil.com.br
www.saojosetextil.com.br
www.manufatoratextil.com.br
www.tencel.com
www.dorniergmbh.de
www.sulzertextil.com
www.tsudakoma.com.jp
www.stork.com
www.benninger.com
www.vamatex.com.it
www.picanol.com.br
www.horizontetextil.com.br
www.heringtextil.com.br
www.malwee.com.br
183
9. PERFIL PROFISSIONAL DE GRADUAÇÃO
9.1. Perfil do Egresso
Por meio do refinamento e da sensibilidade, da construção de uma linguagem pessoal e da
aquisição de uma cultura multidisciplinar que conjugue aspectos teóricos e práticos, o Curso Superior
em Moda da Universidade Veiga de Almeida forma um profissional capaz de lidar com todas as fases de
projeto: da oficina de criação e modelagem ao marketing, da gráfica à comercialização, como também
com a capacidade de aprimorar o projeto de construção de vestuário pelo uso do design como fator
competitivo.
Em razão do crescimento do mercado da Moda no Brasil, surgiu a necessidade de formar ou
complementar o conhecimento de profissionais da área, introduzindo e promovendo o estudo das
formas de modelagens por meio de técnicas ilustrativas manuais e de informática que aprimoram o
projeto de concepção e construção do vestuário.
Esse profissional assume progressivamente na sociedade industrial o papel de inovador sob
vários aspectos, como os da criação, da estética e da tecnologia. Sua tarefa é compreender e antecipar
as exigências do mercado, adaptá-las às necessidades empresariais e traduzi-las em um projeto
concreto a ser realizado em pequena ou grande escala. Sua cultura e habilidades devem ser
transversais, ou seja, constituir-se como síntese de conhecimentos teóricos e competências técnicas
mais específicas.
Por isso, a formação profissional deve antecipar as tendências e os estilos de consumo. Ao
compreender as exigências do mercado e as necessidades sociais, ele deverá utilizar o conhecimento
sobre os materiais e as tecnologias de produção para a realização do projeto.
Além da compreensão teórica, a atuação do designer de moda, se concretiza de fato nas
análises tecnológicas, funcionais, ergonômicas e comportamentais específicas, tornando-as reais nas
escolhas formais do projeto.
A criação de vestuário e acessórios passa pelo emprego das técnicas de desenho, que tanto
servem para expressar as ideias, como facilitar a comunicação com o cliente e com designer. O
programa tem como temas: criatividade, desenho artístico, desenho de observação, desenho de vistas e
perspectiva, o conhecimento têxtil, e de prototipagens das peças criadas.
O designer de moda atua no planejamento, execução, controle e avaliação da produção do
vestuário. Domina aspectos estéticos, culturais e técnicos da produção de modelagem. Constante
investigador de tendências, de comportamento, materiais, texturas e acabamentos, trabalha em equipe
com outros profissionais, como modelistas, pilotistas, costureiras, fotógrafos, produtores, jornalistas e
publicitários, são interfaces de conhecimento desse profissional.
Diante do exposto, os profissionais egressos do Curso Superior em Moda deverão apresentar
as habilidades e competências, objetivando contemplar as demandas do mundo do trabalho para esse
segmento.
Dentre elas podemos destacar:
capacidade para elaborar coleções de moda desenvolvidas a partir da valorização de conceitos e
temas;
aptidão no desenvolvimento de pesquisa para a criação de produtos utilizando materiais
diversificados.
visão do sistema de projeto, desde a sua conceituação à adequação aos processos de fabricação
e aos aspectos econômicos, psicológicos, semióticos e sociológicos do produto;
aptidão criativa para propor soluções inovadoras, utilizando o domínio de técnicas e de
processo de criação;
capacidade de interagir com especialistas de outras áreas e de atuar em equipes
interdisciplinares na elaboração e execução de projetos;
aptidão no desenvolvimento de processos criativos visando à obtenção de um estilo original e
diferenciado;
conhecimento de gestão do design, incluindo qualidade conceitual e produtividade com atenção
às pautas do desenvolvimento sustentável;
conhecimento do setor produtivo de vestuário, revelando sólida visão setorial, relacionado ao
mercado, materiais, processos produtivos e tecnologias;
capacidade de analisar os estilos das tendências da moda contemporânea;
aptidão para analisar as tendências do mercado mundial do design de moda e acompanhar as
mudanças paradigmáticas do ambiente do consumo.
O egresso do Curso Superior em Moda pode, portanto, atuar nas mais diversas empresas do
setor de vestuário e desenvolver trabalhos na área de pesquisa e criação, modelagem e produção,
marketing e vitrines, vendas, etc.
185
10. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO - APRENDIZAGEM
Uma questão básica que tem sido preocupação constante desta Universidade é a explicitação
de um Projeto Político Pedagógico que parta de uma concepção teórica, crítica e reflexiva. Destaca-se
como fundamental nessa reflexão, o sistema de avaliação que se dá no bojo deste projeto.
A avaliação não é um processo meramente técnico, implica uma postura política e inclui
valores e princípios, refletindo inclusive uma concepção de sociedade. Por isso mesmo, pensar os
fundamentos que norteiam as teorias avaliativas significa desvendar as ideologias em que se apoiam.
Portanto, há uma estreita relação dialógica entre avaliação e concepção teórica da educação e que se
estende para todo o processo educativo e ao próprio conceito de aprendizagem. A finalidade da
verdadeira aprendizagem consiste não em reproduzir um modelo, mas, sobretudo resolver situações, ou
seja, criar, reinventar soluções.
A avaliação nessa perspectiva não tem um fim em si mesmo, ao contrário, ela deve ser
instrumento de diagnóstico para o próprio trabalho do professor na medida em que dá oportunidade de
corrigir os possíveis desvios.
Para que a avaliação cumpra a sua verdadeira função, é necessário um certo recurso técnico
adequado. Implica que os instrumentos de avaliação sejam elaborados e aplicados levando-se em conta
alguns princípios: objetivos claramente definidos; preocupação com a melhoria da aprendizagem do
estudante e da metodologia de ensino aprendizagem; planejamento adequado aos instrumentos de
avaliação; clareza na comunicação e análise dos dados coletados pela avaliação, com rigor científico.
A finalidade da verdadeira aprendizagem consiste não em reproduzir um modelo, mas,
sobretudo resolver situações, ou seja, criar, reinventar soluções. Nessa perspectiva, a avaliação busca ir
além da simples aplicação de provas e testes e tenta verificar o investimento do aluno mediante a
reprodução livre, com expressões próprias, relacionamentos, simulações, explicações práticas e
outros.(MIZUKAMI, 1986).
De acordo com LUCKESI: (2005)“a avaliação tem sido definida como um juízo de valor, sobre
dados relevantes, para uma tomada de decisão.”
Para esse autor
“A atual prática de avaliação estipulou como função do ato de avaliar a
classificação e não o diagnóstico, como deveria ser constitutivamente, ou
seja, o julgamento de valor que teria a função de possibilitar uma nova
tomada de decisão sobre o objeto avaliado, passa a ter a função estática de
classificar um objeto ou um ser humano histórico, num padrão
definitivamente determinado.” (LUCKESI)
186
Considerando que este processo precisa de informações contínuas no que se refere ao seu
desenvolvimento visando à correção de possíveis distorções e ao encaminhamento dos objetivos
previstos, podemos dizer que a avaliação como parte integrante do Planejamento do Processo de Ensino
– Aprendizagem apresenta três funções, as quais fazem parte do sistema de avaliação da UVA, são elas:
1-Função Diagnóstica
Tem por finalidade realizar uma sondagem de conhecimentos e experiências já disponíveis no
aluno, bem como a existência de pré-requisitos necessários à aquisição de um novo saber. Permite
ainda identificar progressos e dificuldades de alunos e professores diante do objetivo proposto.
2-Função Formativa
Propicia aos envolvidos (professor / aluno) no processo ensino-aprendizagem a correção de
falhas, esclarecimentos de dúvidas e estímulo a continuação do trabalho para alcance do objetivo.
Proporciona também ao docente informações sobre o desenvolvimento do trabalho adequação de
métodos e materiais, comunicação com o aluno e adequabilidade da linguagem (ESTRATÉGIAS ).
3-Função Somativa
Considerando que a função somativa da avaliação visa proporcionar uma medida expressa em
uma nota sobre o desempenho do aluno, entendemos que a mesma acontecerá ao final de cada
unidade de ensino ou ao final de cada bimestre. A Avaliação somativa contempla em seu interior
também, tudo aquilo que foi visualizado na função diagnóstica e formativa.
Um instrumento de avaliação que envolve professor, estudante e currículo é extremamente
importante porque subtrai da avaliação o caráter antidemocrático presente em quase todos os espaços
de aprendizagem. É nessa direção que a Universidade Veiga de Almeida vem caminhando na construção
do processo de avaliação.
As avaliações dos estudantes baseiam-se nas competências, habilidades e nos conteúdos
curriculares desenvolvidos tendo como referência as Diretrizes Curriculares.
Nos currículos dos cursos de graduação da Universidade Veiga de Almeida, a avaliação de
disciplinas consiste em duas provas parciais (P1 e P2) e uma prova final (P6). Nas disciplinas Ciências
Ambientais e Metodologia Científica, a avaliação do aluno é feita por um conjunto de trabalhos e provas
ao longo do período letivo, tendo como resultado uma única nota (P3).
187
Desenvolvida dentro de uma perspectiva de facilitar a aprendizagem, a avaliação do curso
utilizará instrumentos em situações de aprendizagem distintas que permitam construir caminhos para a
aquisição do conhecimento, podendo seu peso e valor ser motivo de debate e negociação com a classe.
Desta forma, poderão ser realizados: a) Análise de situações de ensino; b) Atividade de sondagem; c)
Auto-avaliação; d) Avaliação prática; e) Fichamentos; f) Observação de experiências no campo; g)
Pesquisa bibliográfica; h) Pesquisa de campo; i) Planejamento de projetos; j) Portfólio; k) Pôsteres; l)
Micro-ensino; m) Projeto de pesquisa monográfica; n) Questionamentos e argüição; o) Relatório de
campo; p) Resenha; q) Resumos; e r) Seminário.
10.1. Avaliação do Rendimento Escolar
Artigo 37, Subseção V, da Avaliação do Rendimento Escolar do Regimento Geral da
Universidade. – A avaliação do aproveitamento do estudante em cada disciplina, a ser feita
bimestralmente pelo professor, será expressa por meio de 2 (dois) graus de qualificação (GQ),
apresentados numericamente em escala de 0 (zero) a 10 (dez) e computados somente até a primeira
casa decimal. Indo de acordo com as seguintes orientações:
§ 1º - o 1º GQ resultante de prova escrita deverá cobrir toda a matéria lecionada até a respectiva data
de aplicação;
§ 2º - o 2º GQ resultante de prova escrita, ou de projeto e sua defesa, deverá cobrir toda a matéria
lecionada durante o período letivo;
§ 3º - são condições para aprovação na disciplina: a) alcançar o mínimo de freqüência igual a 75%
(setenta e cinco por cento) das aulas previstas, no regime presencial; Não existe abono de faltas. De
acordo com a legislação em vigor, o estudante não poderá faltar a mais de 25% das aulas ministradas.
Nesse percentual estão incluídos eventuais doenças, pequenas cirurgias, lutos e imprevistos pessoais. b)
obter grau numérico igual ou superior a 7 (sete) na média aritmética entre o 1º GQ e o 2º GQ; esta
média (M) será calculada por meio da seguinte fórmula:
M= 1º GQ + 2º GQ
2
188
§ 4º - o estudante que não satisfizer as condições estabelecidas no item (b) do parágrafo 3º acima,
poderá prestar exame final na época prevista pelo Calendário Escolar Oficial da UVA, desde que a sua
média não seja inferior a 3 (três) e tenha alcançado o previsto no item (a) do parágrafo 3º acima;
§ 5º - o estudante que obtiver a média (M) do 1ºGQ e 2ºGQ inferior a 3 (três) estará automaticamente
reprovado;
§ 6º - o estudante que prestar exame final, em conformidade com o parágrafo 4º, será considerado
aprovado se obtiver grau numérico igual ou superior a 5 (cinco) na média entre o grau do exame final (F)
e a média (M) acima descrita; esta média(MF) será calculada por meio da seguinte fórmula:
MF= F + M
2
§ 7º - o exame final, previsto neste Regimento, terá as mesmas características de verificação do
conhecimento global do estudante na disciplina, devendo ser realizado nas épocas previstas pelo
Calendário Escolar Oficial da UVA.
§ 8º - Nas disciplinas presenciais o aluno que faltar a qualquer das avaliações correspondentes aos graus
de qualificação (P1 e P2) terá direito à segunda chamada de prova, permitir-se-á, em substituição a
uma, e apenas a uma dessas avaliações, outro exame escrito, definido como Grau de Qualificação
Especial, por disciplina. Não existe segunda chamada da prova final e para o Grau de Qualificação
Especial (GQ3), exceto nos casos explicitamente previstos por Lei ou previamente estabelecidos pelo
Conselho de Ensino e Extensão. O estudante que cursar disciplinas que só tenham a opção de GQ3 será
considerado aprovado se obtiver grau numérico igual ou superior a 7 (sete).
§ 9º - Não existe abono de faltas. De acordo com a legislação em vigor, o estudante não poderá faltar a
mais de 25% das aulas ministradas. Nesse percentual estão incluídos eventuais doenças, pequenas
cirurgias, lutos e imprevistos pessoais e profissionais.
189
11. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS
PROFISSIONAIS DESENVOLVIDAS ANTERIOMENTE
O aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores far-se-á de acordo com os
dispositivos legais Art. 41 da LDB 9394/96 e de acordo com o Art. 9º parágrafos 1º e 2º da Resolução
CNE/CP nº 3 de 18/12/2002.
Os conhecimentos e experiências anteriores do candidato, serão aproveitados, desde que
diretamente relacionados com o perfil profissional de conclusão adquiridos:
•
em cursos regulares mediante análise detalhado dos programas desenvolvidos e de acordo com
o perfil profissional de conclusão do curso;
•
no trabalho mediante avaliação individual do candidato;
São dois (2) os processos para o aproveitamento de conhecimento e/ou experiências
anteriores: análise documental e avaliação formal do candidato.
1)
No caso do candidato possuir documentação referente a conhecimentos e competências
adquiridos em cursos de instituições credenciadas dos sistemas formais de ensino, devem ser
adotados os seguintes procedimentos:
•
O candidato deve apresentar, anexo ao requerimento, o histórico escolar e/ou certificado de
conclusão contendo avaliação expressa em nota/menção/percentual das disciplinas/módulos
cursados a serem aproveitados, bem como documentos expedidos pela instituição de origem,
onde constem os respectivos conteúdos programáticos.
Obs.: O candidato deverá requerer o aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores, antes
do início do desenvolvimento dos módulos/unidades curriculares e em tempo hábil para ser deferida
pela direção da Unidade, após a devida análise por parte do Coordenador do Curso.
2)
No caso do candidato possuir competências adquiridas através da experiência profissional devem
ser adotados os seguintes procedimentos:
•
O candidato deve apresentar, anexo ao requerimento, documento comprobatório de no mínimo
um ano de experiência profissional na área tecnológica do curso pretendido ou em área afim
(carteira profissional, declarações, trabalhos produzidos, etc.)
•
A coordenação do Curso constituirá uma Banca Examinadora, que deverá:
190
•
Realizar o processo de avaliação de competências constando de prova escrita, prova prática e
entrevista técnica (esta última a critério da banca examinadora).
•
Emitir parecer conclusivo sobre o aproveitamento de competências requerido, justificando a
decisão tomada.
•
Serão considerados aprovados, e por conseguintes dispensados da unidade curricular/módulo,
os
candidatos
que
comprovarem
o
domínio da competência/objetivo
pedagógico
correspondente, obtendo no mínimo 70% de aproveitamento na prova escrita e aprovação em
todos os pontos críticos estabelecidos na prova prática.
•
Os resultados desses processos devem ser registrados na ficha individual do aluno.
•
Os processos de aproveitamento de conhecimentos e de experiências anteriores não são
excludentes, sendo portanto permitido aos candidatos se submeterem a ambos se assim o
desejarem.
Todos os casos de aproveitamento deverão ser considerados no ato da matrícula.
191
12. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO
Em atendimento ao dispositivo da Lei nº 10.861 de 14/04/2004 e tendo em vista a necessidade
de se levantar indicadores, a fim de promover os ajustes e aperfeiçoamentos adequados a UVA criou um
grupo de trabalho coordenado pelo Professor Roberto Boclin, doutor em Avaliação Institucional pela
UFRJ.
A proposta metodológica da Autoavaliação da Universidade Veiga de Almeida - UVA foi
construída a partir de reflexões e experiências da comunidade acadêmica e, em 09 de junho de 2004,
por meio da Portaria nº13 da Reitoria foi nomeada a CPA. O grupo de trabalho fundamenta-se nas dez
dimensões estabelecidas no art. 3º da Lei 10.861, de 14 de abril de 2004, nos núcleos básicos e comum,
no núcleo de temas optativos, na documentação, nos dados e indicadores. Dessa forma, a Universidade
Veiga de Almeida construiu o modelo de avaliação institucional.
Ao promover as diretrizes definidas pelo SINAES utiliza procedimentos e instrumentos
diversificados e assegurando:
I – a análise global e integrada das dimensões, estruturas, relações, compromisso social,
atividades, finalidades e responsabilidades sociais de seus órgãos;
II – a divulgação de todos os procedimentos, dados e resultados dos processos avaliativos,
para cujo fim os representantes da CPA realizam reuniões periódicas com os órgãos administrativos e
Acadêmicos para traçar as estratégias de ação;
III – o respeito à identidade e à diversidade de seus órgãos; e
IV – a participação do corpo discente, docente e técnico-administrativo da Universidade, bem
como da sociedade civil organizada, por meio de suas representações.
A Comissão Própria de Avaliação constituída pela Portaria da Reitoria Nº 3, de 29/9/2011 é
formada pelos seguintes nomes:
•
Presidente: Roberto Guimarães Boclin.
•
Técnico-administrativos: Marcos Moreira Braga, Eliane Gomes dos Santos, Kátia Cristina
Montenegro Passos e Luiz Antônio Fernandes de Andrade.
•
Docentes: Lucia Martins Barbosa, Lysio Séllos Costa Filho, Ronaldo Alípio da Costa Piloto e Vera
Lúcia Vaz Agarez.
•
Sociedade civil organizada: Felício Magaldi e Newton Moura Junior.
192
•
Discentes: Bianca Manes Brito, Elca Nunes Rodrigues, Elizabeth Rodrigues Lyra Pereira e Thaise
Silva Saraiva dos Santos.
Desde a instalação da Comissão Própria de Avaliação – CPA que a Universidade vem
trabalhando no sentido de consolidar um modelo de autoavaliação coerente com os seus propósitos
estabelecidos na definição de Missão aprovada pelo Conselho Universitário e que de alguma forma
permeia as decisões políticas da sua gestão.
O Programa de Avaliação Institucional oferece à Universidade instrumentos de
acompanhamento, análise e avaliação de suas funções e atividades de apoio técnico e administrativo,
com o objetivo de subsidiar o processo de desenvolvimento institucional e o estabelecimento de
políticas, diretrizes e estratégias para o cumprimento da missão de cada uma. Visa, ainda, proporcionar
meios para o atendimento a legislação vigente, a fim de integrar-se ao sistema de avaliação do MEC e
constitui um suporte valioso para as atividades de planejamento estratégico, de gestão acadêmicoadministrativa e para os programas de melhoria contínua das funções de ensino, pesquisa e extensão.
A proposta da UVA tem como objetivos globais aumentar a congruência entre a Missão, o
Plano de Desenvolvimento Institucional, PPC e as atividades regulares do cotidiano acadêmico,
buscando experimentar uma nova comunicação interna e integrar os instrumentos de autoavaliação por
meio de um sistema de informações eficaz.
Em 2005 foi realizada a 1ª avaliação institucional utilizando, para tal, a aplicação de
questionários, para os diferentes segmentos das comunidades interna e externa.
A análise dos dados (documentais e apurados através dos questionários) buscou apurar os
resultados em cada indicador, controlando-os por curso e campus; além de outras verificações mais
apuradas e pertinentes, para aprofundar os respectivos diagnósticos.
No segundo semestre de 2007 foi realizada uma avaliação exclusivamente on-line a qual os
estudantes manifestaram a sua opinião quanto ao desempenho dos professores; a infraestrutura dos
laboratórios e biblioteca, aos serviços de atendimento ao estudante, entre outros.
Em 2008 foi realizada a avaliação de coordenadores e professores cujos resultados também
serviram de base para o redimensionamento de algumas ações.
Em 2010 foi realizada outra avaliação também exclusivamente on-line cujos resultados já estão
disponibilizados para os coordenadores de curso.
Ressalte-se ainda, que a Coordenação do curso mantém, periodicamente, reuniões com os
alunos e docentes, nas quais são levadas à pauta questões ligadas à avaliação do curso.
193
A partir do resultado das avaliações, objetivando o aprimoramento e a melhoria do curso
algumas ações foram implementadas e/ou intensificadas, tais como:
•
Reavaliação das metas estabelecidas para o curso;
•
Planejamento a partir de uma análise minuciosa dos ambientes internos e externos;
•
Estudo sobre a eficácia do ensino, pesquisa e extensão oferecidos pela Universidade e em
particular pelo Curso Superior em Moda;
•
Realização de reuniões periódicas com professores, representantes de turma e estudantes para
que se efetive, mediante uma ação conjunta, a configuração de um trabalho coletivo;
•
Reafirmação na busca da excelência do Curso Superior em Moda da UVA intensificando as
funções da universidade ligadas ao ensino, pesquisa e extensão;
•
Viabilização de palestras, mini-cursos, seminários e parcerias com o mercado.
A eficácia da autoavaliação institucional traduz-se, certamente, na melhoria da qualidade dos
cursos porque oferece à universidade instrumentos de acompanhamento, análise e avaliação para
subsidiar o processo de desenvolvimento institucional, o estabelecimento de políticas, diretrizes e
estratégias, ao apontar indicadores que permitem corrigir ou consolidar o projeto.
Quanto ao resultado do ENADE 2009, com a CPC 2 , o MEC em conjunto com o colegiado do
curso analisou o conteúdo das questões específicas aplicadas na prova do ENADE observaram um
descompasso pedagógico, em relação ao conteúdo de design. O curso, então, se comprometeu em
realizar mudanças no projeto mantendo-se sempre em consonância com o mercado de trabalho.
Para execução e atendimento dos objetivos propostos com o novo Projeto Pedagógico do
Curso, as seguintes metas, processos e ações foram encaminhadas ao MEC e estão sendo
acompanhadas, discutidas e avaliadas permanentemente pelo NDE e colegiado do curso.
194
São elas:
Meta
s
1
Revisão do
Projeto
Pedagógico
Organização Didático-Pedagógica
Encaminhamentos, processos e
Prazo
Responsáveis
ações
Reformulação do Projeto
Pedagógico do Curso para
Dirigente da
garantir coerência com os
Instituição,
2011.1
referenciais curriculares
Coordenador
nacionais dos Cursos de
de Curso e
Bacharelado e Licenciatura
NDE.
Incremento do oferecimento
de Cursos de Extensão.
2
3
4
Adaptação do
Projeto
Pedagógico
Promoção de
ações
oriundas e
provenientes
da
autoavaliação
Reestruturaçã
o do Trabalho
de Conclusão
de Curso
2011.1
2011.2
2011.2
Adoção de metodologias de
ensino diferenciadas,
buscando promover maior
eficiência do binômio ensinoaprendizagem
Implementar ações
acadêmico-administrativas
em decorrência dos
relatórios e indicadores
produzidos pela CPA em 2010
Realizar avaliação específica
(qualitativa) para o Curso de
Design de Moda
Redimensionar o formato do
projeto final com as
disciplinas do 7º período
Dirigente da
Instituição,
Coordenador
de Curso e
NDE
Status
concluído
Em
andamento
Em
andamento
Dirigente da
Instituição,
Coordenador
de Curso e
CPA.
Em
andamento
Em
execução
anual
Dirigente da
Instituição,
Coordenador
de Curso e
NDE.
concluído
195
Meta
s
1
2
3
Corpo Docente, Corpo Discente e Técnico-Administrativo
Encaminhamentos, processos
Prazo
Responsáveis
e ações
Reduzir a participação de
professores horistas.
Aumentar o números de
Qualificar o
docentes com titulação em
Dirigente da
2011.2
corpo docente
stricto sensu, além de
Instituição.
ampliar o tempo de
vinculação entre o docente e
a disciplina ministrada.
Definir estratégias de
Capacitação
qualificação docente, que
Dirigente da
do Corpo
2011.2
envolva principalmente,
Instituição.
Docente
capacitação permanente.
Aumento da
produção
científica
2011.2
Criar Grupos de Estudos,
orientados e coordenados
por docentes do Curso,
compostos por discentes de
diferentes períodos do
Curso, bem como egressos.
Ampliar o número de
projetos do Curso no
Programa de Iniciação
Científica no (PIC-UVA) Programa de Iniciação
Científica da Universidade
Veiga de Almeida
Dirigente da
Instituição,
Coordenador
de Curso.
status
Em
andamento
implementado
Em
andamento (já
possuímos 1
grupo
cadastrado e
outro em
formação)
Alcançamos
crescimento
de 100% em
relação a
2011, e em
2013 o
número
cresceu 40%,
em relação a
2012.
196
Metas
1
2
Prazo
Aquisição,
manutenção
e
disponibilizaç
ão do cervo
Adequação
da
infraestrutura
de salas
especiais/Lab
oratórios
para o Curso
2011.2
2011 .2
Instalações Físicas
Encaminhamentos, processos
e ações
Atualizar o acervo para
atendimento às indicações
bibliográficas básicas e
complementares do Projeto
Político-Pedagógico do curso
Avaliar, renovar e ampliar,
caso necessário, as
assinaturas dos periódicos
na área de Design de Moda
Avaliar a necessidade de
aquisição de novos
equipamentos utilizados nos
laboratórios específicos do
curso.
Ampliar o número de
equipamentos por aluno nos
laboratórios
Responsáveis
Dirigente da
Instituição.
status
Concluído
Em
andamento
Dirigente da
Instituição.
concluído
concluído
A partir do apresentado acima, pode-se perceber que muitas das ações já se encontram concluídas ou
“em andamento”. A coordenação do curso juntamente com a direção de cada campus e reitoria,
mantém um cronograma semestral de revisão das ações para que os objetivos sejam alcançados no
menor prazo possível e satisfatoriamente. Um dos indicadores para avaliação tem sido a CPA anual, que
já no ano de 2012 mostrou significativas alterações na percepção do alunado quanto às melhorias
alcançadas pelo curso.
197
13. EQUIPE DOCENTE, COORDENAÇÃO DO CURSO E NDE
13.1. Equipe Docente quanto a titulação, Regime de Trabalho e Experiência Profissional
O corpo docente do Curso Superior em Moda é formado por professores com titulação
adequada às disciplinas que ministram, experiência no magistério superior e com vasta experiência na
área.
Corpo Docente
DISCIPLINA(S) SOB SUA
RESPONSABILIDADE 2012/1CH. SALA
DE AULA
Marketing de Moda
Produção de Eventos
Projeto Varejo
Projeto Final 1
Proj. Moda Inovação
TITULAÇÃO
REG.
TRABALHO
Especialista
Tempo
Parcial
Aline Moreira Monçores
Doutora
Tempo
Integral
Álvaro Martins de Seixas Neto
Mestre
Ana Paula Gomes Martins Pinto
Mestre
Antônio Aristides Corrêa Dutra
Mestre
Parcial
Antônio Roberto Barreto
Antunes
Mestre
Tempo
Parcial
Ariel Vicentini de Souza Martins
Mestre
Horista
Beatriz do Nascimento Chimenti
Mestre
Tempo
Integral
Cássia Mousinho de Figueiredo
Mestre
Tempo
Parcial
Especialista
Horista
Doutor
Horista
Com. Oral e escrita
Tempo
Parcial
Tempo
Parcial
Semiótica
Projeto Final 2
Projeto de Moda Adorno
DOCENTE
Adriana Soares Jordan
Christiana Gonçalves de Carvalho
Cimélio Senna Vasconcelos da
Silva
Dayse Maria de Azevedo
Marques
Deborah Chagas Christo
Mestre
Doutora
Tempo
Parcial
Tempo
Parcial
Metodologia Visual
Desenho Técnico
Desenho da Figura Humana
Ilustração Digital
Desenho Artístico
Ilustração de Moda
Semiótica
Processos Criativos no Design de
Moda
Programação Visual
Tecnologia Têxtil
Design Têxtil
Gestão de Custos e Compras
Ergonomia
Gestão do Design
Ferramentas Digitais para o Design de
Moda
Modelagem feminina
Modelagem Masculina e infantil
Prototipagem
Tópicos Especiais II
198
Eleonora Alves Baptista
Mestre
Tempo
Parcial
Flavio Oscar Nunes Bragança
Mestre
Tempo
Parcial
Gisela Friaça de Souza Pereira
Especialista
Horista
Jussilene Santana do Nascimento
Gadelha
Doutora
Katia Maria de Souza
Doutora
Katia Cristina Montenegro
Passos
Doutora
Liana d’Urso de Souza Mendes
Doutora
Tempo
Parcial
Luiz Antonio Pereira
Doutor
Tempo
Integral
Madson Luis Gomes de Oliveira
Doutor
Maria Beatriz Balena Soares
Doutor
Maria de Lourdes Oliveira Luz
Doutor
Marta Catarina Kasznar Feghali
Mestre
Mônica Coutinho Herszage
Tempo
Parcial
Tempo
Integral
Tempo
Integral
Parcial
Tempo
Integral
Tempo
Integral
Tempo
Integral
Mestre
Horista
Otto Guilherme Gerstemberger
Junior
Mestre
Projeto de Moda e Sustentabilidade
Projeto de desenvolvimento de
Produto
História da Moda no Brasil
História Antiga da Moda
História Moderna da Moda
Moulage
Tópicos especiais 1
Modelagem
Antropologia do consumo
Projeto final 1
História do Design
Metodologia científica
Introdução ao Design
Design Têxtil
Desenho de observação
Ciências Ambientais
Laboratório de Criação
Criação e percepção
Criação e experimentação
Filosofia
História da Arte
Ciclos da Cadeia Têxtil
Percepção e sistematização de
tendências
Moda e Cultura Contemporânea
Empreendedorismo
Integral
A Coordenação de Curso é o órgão responsável pela execução das atividades didáticopedagógicas dos cursos e seus projetos, pelo controle das atividades de ensino e pela fixação da
programação semestral do processo de ensino-aprendizagem, que consiste no planejamento de todas
as atividades de ensino, pesquisa e extensão, possibilitando ao aluno uma formação integrada e plena,
de acordo com as diretrizes do Projeto Pedagógico Institucional da Universidade. Sua gestão é realizada
com o apoio dos colegiados, sendo as decisões tomadas por meio de reuniões com os professores que
ministram disciplinas no curso e representantes do corpo discente. A representação do corpo discente é
realizada por representantes dos diferentes períodos do curso, que são escolhidos de forma espontânea
nas próprias turmas do curso.
199
13.2. Coordenação do Curso
NOME
TITULAÇÃO
Aline Moreira Monçores
Dr.
REGIME DE
TRABALHO
TI
A coordenação do curso é ocupada pela professora Aline Monçores, Doutora (2012) e Mestre
(2006) em Design pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, especialista em Marketing de
Moda pela Universidade Anhembi Morumbi/SP, Bacharel em Moda pela Universidade Veiga de Almeida
(1999). A docente possui experiência na área de Desenho Industrial, com ênfase em MODA, atuando
principalmente nos seguintes temas: moda, planejamento, comportamento e consumo, prospecção e
cultura. A coordenadora, antes de ingressar na vida acadêmica, atuou como designer em empresas de
moda do Rio de Janeiro, como Cavendish, Mercatto, Sacada, Hering (rede Family Store), entre outras. A
partir de 2001, a professora Aline desenvolveu trabalho de consultoria a pedido do Ministério de
Desenvolvimento da Indústria e Comércio, pelo projeto de incentivo ao Design promovido pelo
Programa Brasileiro de Design. Ao longo de 3 anos, a coordenadora visitou as 5 regiões do país e atuou
em cerca de 50 empresas, nas quais realizava mapeamento e sugeria ações de melhoria. Neste período,
ao visitar o agreste pernambucano, surgiu o tema de pesquisa que deu origem ao mestrado defendido
em 2006, onde a professora analisou a relação entre identidade cultural e o produto de moda no estado
de Pernambuco, tendo como viés o movimento Manguebeat. Dois anos antes, em 2004 a professora
deu início a sua atuação como docente em curso de graduação de moda, colocando em prática a
experiência de mercado e a vivência durante o período de participação no projeto do MDIC.
Já em 2008, a coordenadora ingressou no doutorado e novamente aliou a experiência de
mercado ao campo acadêmico. Tendo atuado como pesquisadora de tendências por seis anos e, em
seguida, como pesquisadora de um observatório de consumo (por dois anos), levou ao doutorado uma
pesquisa que analisa o surgimento e os impactos do estudo de tendências no campo do Design de
Moda. As noções atreladas ao termo tendência, a relação com o consumo, o papel do mercado, da
mídia e da academia como agentes legitimadores são objetos de análise para elucidar algumas noções
construídas e, constantemente, naturalizadas pelo campo. Este trabalho, desenvolvido com bases
teóricas do consumo, gestão do design e história social, foi defendido em setembro de 2012 e contribui
significativamente para uma visão ampla das complexidades que envolvem o Design de Moda
200
contemporâneo. Atualmente, a professora Aline é também integrante do grupo de pesquisa sobre
Design e Mercado/ESD/UVA, docente na graduação de Moda/UVA, e docente e pesquisadora em outras
IES como PUC-Rio, UEL/PR, ESPM/RJ.
13.3. Núcleo Docente Estruturante - NDE
O NDE tem como proposta de trabalho não só a melhoria do processo de concepção e
implementação do projeto pedagógico do curso de graduação, mas também no desenvolvimento
permanente dele, com vista a sua consolidação. Um bom curso de graduação tem alguns membros do
seu corpo docente que ajudam a construir a identidade do mesmo. Não se trata de personificar um
curso, mas de reconhecer que educação se faz com pessoas e que há, em todo grupo social, um
processo de liderança que está além dos cargos instituídos.
Se a identidade de um curso depende dessas pessoas que são referências, tanto para os alunos
como para a comunidade acadêmica em geral, é justo que se entenda e se incentive o reconhecimento
delas, institucionalmente, para qualificar a concepção, a consolidação e, inclusive, a constante
atualização de um projeto pedagógico de curso. Com isso se pode evitar que os PPCs sejam uma peça
meramente documental.
Entende-se, então, que todo curso que tem qualidade possui, ainda que informalmente, um
grupo de professores que, poder-se-ia dizer, é a alma do curso. Em outras palavras, trata-se de um
núcleo docente estruturante.
O NDE deve ser considerado não como exigência ou requisito legal, mas como elemento
diferenciador da qualidade do curso, no que diz respeito à interseção entre as dimensões do corpo
docente e Projeto Pedagógico do Curso.
Atribuições do NDE
O NDE tem como atribuições contribuir para a consolidação do perfil profissional pretendido
do egresso do Curso; zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de
ensino constantes no currículo; indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e
extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas
com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso, além de zelar pelo cumprimento
das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação.
201
Constituição do NDE
NOME DO DOCENTE
TITULAÇÃO
REGIME DE TRABALHO
Aline Monçores
Doutora
Tempo Integral
Beatriz do Nascimento Chimenti
Mestre
Tempo Integral
Katia Maria de Souza
Doutora
Tempo Integral
Maria de Lourdes Oliveira Luz
Doutora
Tempo Integral
Dayse Maria Marques
Mestre
Tempo Parcial
Jussilene Santana do N. Gadelha
Doutora
Tempo Parcial
202
14. INSTALAÇÕES, INFRA-ESTRUTURA, EQUIPAMENTOS, RECURSOS TECNOLÓGICOS E BIBLIOTECA,
LABORATÓRIOS
14.1. Instalações Gerais
A Unidade da Barra da Tijuca ocupa uma área de 14.591,00 m², sendo 15.591,20 m² de área
construída, onde se localizam 28 salas de aulas, 8 laboratórios, 1 unidade de atendimento de Serviço de
Psicologia Aplicada, 1 biblioteca, auditório com 200 lugares e 11 salas administrativas. Temos também
um Núcleo de Prática Jurídica com atendimento ao público próximo ao campus.
Além dos espaços de atividades didáticas e científicas, conta com uma praça de alimentação
com os mais diversos serviços, propícia à socialização de alunos e professores, com espaço para
exposições e eventos.
A Unidade da Barra da Tijuca é intensamente integrada com a natureza, com jardins bem
cuidados. Sua distribuição física se dá conforme abaixo:
a) Área administrativa incluindo a Secretaria Setorial, Gerencia Administrativa, Telefonia,
Almoxarifado.
b) Núcleo do SPA – Serviço de Psicologia Aplicada
Subsolo
c) 01 Laboratório de Multiuso
d) 01 Laboratório multiuso Joias
e) 01 Sala de aula
a) 16 salas de aula,
b) Área administrativa incluindo Central de Atendimento
1º Pavimento
f) Praça de alimentação
g) Hall de acesso às entradas e corredores;
h) Banheiros
i) Sala de professores horistas
a) 11 salas de aula:
b) 03 laboratórios de Informática
2º Pavimento c) 01 laboratório de Física
d) Área administrativa incluindo DAE, Secretaria de Pós Graduação e Extensão e Salas dos
coordenadores de curso
e) banheiros
a) Biblioteca;
b) Auditório.
3º Pavimento c) banheiros
e) diretoria.
f) Sala professores TI e TP
a) Laboratório multiuso (pesquisa)
b) laboratório multiuso (marcenaria estamparia)
ANEXO
c) Lojas diversas
d) banheiros
203
14.1.1. Sala de Professores
As salas destinadas aos professores estão localizadas e divididas da seguinte forma: no 1º
andar está o espaço dedicado aos professores horistas, sala com 25,60m², conta com terminais com
acesso a internet e serviço wi-fi, conveniências (água e café), climatização e comporta até 15 pessoas
simultaneamente. Já no 3º andar, está o espaço dedicado aos professores em tempo integral e parcial.
Neste espaço os professores dispõem de terminais com acesso a internet, rede wi-fi, conveniências,
banheiro exclusivo, mesas e bancadas para trabalho em uma área total de 52,26m², podendo comportar
até 30 professores ao mesmo tempo. Além destes espaços os professores contam com a sala do
Departamento de Apoio ao Ensino, DAE, localizado na 2º andar, com 30m², no espaço se encontra a
inspetoria e dispõe de balcão para atendimento para liberação de material de uso em sala, como diários
e equipamentos diversos. Todos os ambientes são bem iluminados, com ar condicionado, limpos
diariamente e com área para café e água.Na Biblioteca, fica disponível aos professores salas para
atendimento aos alunos, orientação de trabalhos, bem como para trabalhos individuais.
Na Biblioteca, fica disponível aos professores salas para atendimento aos alunos, orientação de
trabalhos, bem como para trabalhos individuais.
14.1.2. Gabinetes de Trabalho para Professores
No 2° andar, temos a Coordenação dos Cursos, em uma área aproximada de 63m² e possui
uma antessala com balcão de atendimento e cadeiras de espera, com 24,45m². O Ambiente é limpo,
arejados, bem iluminados, climatizados e com computadores, mesas e armários.
Cada coordenador ocupa uma área estimada de 8,90m², em boxes limpos, arejados, bem
iluminados, climatizados e com computador, mesa e armário.
14.1.3. Salas de Aula
Os cursos utilizam 28 salas disponíveis na Unidade, que são limpas diariamente, e possuem
capacidade média para 33 alunos (com mesas de desenho), 55 alunos (com carteiras universitárias) ou
70 alunos (com carteira universitária), com áreas aproximadas de 30/ 60/ 90m². São dotadas de
carteiras universitárias, mesas para desenho, quadro branco, iluminação fria, boa acústica e ar
condicionado.
204
14.1.4. Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática
O acesso aos laboratórios de informática é livre das 8:00 às 22:00h, de 2ª a 6ª feira, e das 8:00
às 18:00h, aos sábados. Os três laboratórios de informática somam 85 computadores, todos com acesso
a internet. Este número representa o equivalente a 25 computadores no primeiro laboratório, 29
computadores no segundo laboratório e 31 computadores no terceiro laboratório. A Biblioteca também
possui um computador, utilizado para pesquisas de periódicos.
14.1.5. Registros Acadêmicos
O Registro Acadêmico é o órgão responsável pelo Controle e Registro Acadêmico da UVA, bem
como a orientação, supervisão, sistematização e disciplinamento de todos os registros acadêmicos do
Corpo Discente da Universidade, em todos os níveis do ensino oferecido. Em cada Secretaria Setorial
(dos Campi e Unidades) existe um Setor de Registro Acadêmico, sendo as Secretarias Setoriais ligadas as
Direções dos Campi e Unidades, de acordo com as diretrizes de trabalho ditadas pela Secretaria Geral da
Universidade.
Os serviços prestados pelas Secretarias Setoriais aos Corpos Discente e Docente
permitem aos Coordenadores dos cursos, uma ação totalmente voltada para o lado acadêmicopedagógico, o que acarreta uma melhoria na qualidade do ensino dos cursos ora ministrados e até
mesmo à criação de outros, visto que os coordenadores estão mais descarregados das atividades
administrativas.
As Secretarias Setoriais encontram-se divididas em três setores: Atendimento ao Aluno
(Protocolo), Admissão e Registro Acadêmico, e Graduação.
O Atendimento é o setor responsável pela recepção e processamento inicial das solicitações
dos alunos, que podem ser feitas pela internet ou presencialmente, ficando a escolha do aluno. O
Atendimento dá entrada e saída de requerimentos, cabendo também o acompanhamento do processo
para comunicar ao aluno da solução ou pendências que levarão a sua solicitação a uma solução final. O
aluno poderá acompanhar através da Internet (Sistema do Aluno – Netstudent) todo o desenrolar da
sua solicitação.
Devem ser consideradas como principais atribuições do Atendimento, as abaixo descritas:
- Receber e orientar o aluno na solução de seus problemas (presencial ou via internet)
- Receber documentos de alunos
- Entrega de documentos ao aluno
205
A Admissão e Registro Acadêmico é o Setor responsável pelas atividades relativas aos
processos de admissão de alunos na Universidade e de toda e qualquer atividade que envolva registros,
que venham a gerar ou não, algum tipo de documento. Este Setor possui as seguintes atribuições:
- Processo Seletivo:
Fazer cumprir as normas contidas nos Editais
Verificar a Documentação do Ensino Médio dos candidatos aprovados
Matricular os candidatos aprovados
- Processos de Transferência Externa e Admissão de Portadores de Diploma:
Fazer cumprir as normas contidas nos Editais
Digitar a Tabela de Dispensas do candidato
Matricular os candidatos cujas documentações estejam em conformidade
No que diz respeito aos registros e digitação, cabe ao Setor:
- Digitar cadastro de alunos novos (vestibulandos, transferidos e portadores de diploma de
curso superior)
- Atualizar cadastro de alunos antigos (mudanças de endereços, nome, telefone, estado civil,
etc..)
- Efetuar o registro e alterações no arquivo de disciplinas
- Lançamento de novos currículos no sistema
Para que os alunos possam ter maior praticidade de acesso aos seus registros, existe o Sistema
do Aluno (Netstudent), onde ele obtém acesso a inscrição em disciplinas, datas de provas, notas parciais
e finais, histórico escolar e currículo, da mesma forma que o Sistema do Professor (Netteacher) permite
ao Docente lançar os graus dos alunos, geração de relatórios, identificação de status de matrícula dos
alunos e etc.
O Setor de Graduação fornece apoio aos serviços prestados pela Divisão de Admissão e
Registro na centralização de todo o movimento escolar das Unidades de Ensino e Campi, divulga a
listagem de prováveis formandos e formados no início e ao final de cada semestre, e também prepara a
documentação final dos alunos concluintes, de modo a registrar e expedir o Diploma.
Caberá ainda ao setor, responsabilizar-se pela escrituração escolar e também pela guarda e
manutenção dos arquivos da Universidade em seus respectivos Campi.
206
14.2 Laboratórios Gerais e Específicos
O campus Barra da Tijuca conta com 8 laboratórios, destes 03 (três) são de informática,
destinados ao uso de todos os cursos localizados no campus, 01 (um) de física, destinados
especialmente aos cursos de engenharia, 01 (um) laboratório
multiuso de pesquisa e 03 (três)
laboratórios multiuso usados, predominantemente, pelos cursos de design (ênfase em joalheria,
modelagem/ergonomia e marcenaria/estamparia). Todos descritos a seguir.
14.2.1 Laboratório de Informática
Para atender às necessidades do curso, a Universidade disponibiliza em seu Campus da Barra
da Tijuca, 03 laboratórios de Informática, com um total de 85 computadores disponíveis aos alunos.
Além disso, os alunos têm a disposição 30 mesas digitalizadoras – tablets – no tamanho 6X8. Nesse
ambiente, é nossa expectativa oferecer ao aluno o conforto necessário com as ferramentas de uso
consagrado pelo mercado de trabalho, como complementação às atividades acadêmicas de sala de aula.
Os laboratórios possuem softwares de animação, desenho vetorial, edição de imagens,
editoração eletrônica, produção de áudio, videografismo e webdesign, como Adobe Photoshop,
Autodesk 3ds Max, Corel Draw, Mixcraft, entre outros. O espaço possui iluminação e climatização
adequada ao seu tamanho. O mobiliário e os equipamentos existentes são suficientes para o
desenvolvimento das atividades previstas no Projeto Pedagógico, atendendo plenamente ao número de
alunos matriculados no curso. Sempre que é necessária a reposição e/ou aquisição de hardware ou
software, os laboratoristas informam à coordenação.
Dessa forma, as atividades de laboratório são especialmente relevantes, contribuindo de
forma indispensável para a formação do aluno com vistas ao mercado de trabalho
Os Laboratórios de Informática atendem a todas as unidades departamentais da Universidade.
Os Laboratórios encontram-se à disposição dos alunos de segunda a sexta de 08:00h às 22:00
horas e aos sábados para alunos da Pós-Graduação, de 08:00h às 18:00 h. Dessa forma, independente
da carga horária oficial preestabelecida nas diversas disciplinas, o aluno pode desenvolver seus próprios
programas, fazer suas pesquisas, bastando, para isso, estar cadastrado na rede.
207
Recursos Humanos
No momento, além de um gerente geral, cujas atividades cobrem todos os turnos de
funcionamento, existe uma equipe de tecnologistas alocada por turno, visando atender ao alunado em
suas principais necessidades, relativas ao desenvolvimento das tarefas práticas de laboratório.
Internet
A política adotada, quanto à utilização da INTERNET, para alunos e professores cadastrados na
rede de computadores, é a de permitir que o usuário possa conectar-se a INTERNET no laboratório de
informática ou em qualquer local da Universidade onde exista um equipamento ligado à rede de
computadores. Essa medida mostra-se muito eficiente, especialmente no caso da biblioteca, onde a
consulta pode ser feita em qualquer máquina disponível, facilitando sobremaneira a pesquisa consulta
de alunos e professores.
Infra-Estrutura do Laboratório de Informática.
LABORATÓRIO
Laboratório 1
Laboratório 2
Laboratório 3
EQUIPAMENTO
QUANTIDADE
- Processador: Dual Core
- Memoria: 1 GB
- HD: 160 GB
- Memoria: 1 GB
- HD: 160 GB
- Memoria: 2 GB
- HD: 160 GB
- Placa de vídeo: GFORCE 8400
512 MB
25
29
31
208
14.2.2 Sistema de Bibliotecas da UVA:
A UVA possui um Sistema de Bibliotecas – SISBIBLI-UVA com uma administração técnica
centralizada, composto de quatro bibliotecas setoriais: uma no Campus Tijuca, uma na Unidade Barra da
Tijuca e duas no Campus Cabo Frio (Unidade I e II).
Essas bibliotecas contam com cabines para grupo e salão com mesas para estudo. Têm um
acervo de livros, folhetos, CDs-Rom, vídeos e publicações periódicas que podem ser localizados por
intermédio da integração em rede, contando para isso, com o software PERGAMUM, sistema
informatizado de gerenciamento de dados já utilizado por várias bibliotecas brasileiras que permite,
inclusive, o acesso ao catálogo geral via Internet, somado à consulta local nos terminais e nos catálogos
de Autor, Título-Série e Assunto.
Serviços e Acesso
Ao entrar na Biblioteca o usuário deverá identificar-se como parte integrante da UVA e, tendo
dificuldade no ato da pesquisa, deverá procurar a bibliotecária que o iniciará nas técnicas de pesquisa
bibliográfica.
Para fazer uso dos serviços da Biblioteca é necessário a inscrição como leitor, fornecendo 1
(uma) foto 3x4, identidade e comprovante de residência e os alunos apresentarão também, a última
cota de pagamento (da qual será obtido o seu número de matrícula) efetivando, assim, o seu cadastro
na Biblioteca. As inscrições deverão ser renovadas semestralmente. Para conhecer as normas do
Sistema de Bibliotecas com as peculiaridades de cada biblioteca setorial, o usuário deverá visitar o site
da UVA: http://www.uva.br/servicos/servicos_biblioteca.htm
As categorias alunos, professores, funcionários e visitantes compõem o grupo de usuários do
sistema. O acesso ao acervo está disponível para o corpo discente, docente e administrativo.
Os serviços prestados pelas bibliotecas são: consultas, empréstimos, reservas, livre acesso às
obras de referência, empréstimo entre bibliotecas, levantamentos e comutação bibliográfica,
treinamento de usuários, visitas orientadas, exposições, elaboração de fichas catalográficas da produção
acadêmica UVA, normalização das publicações acadêmicas e periódicas da UVA, controle da produção
científica do corpo docente e discente. A Internet é acessada através de rede Wireless.
Participação em Programas Cooperativos: COMUT, BIREME; COMPARTILHAMENTO ENTRE
BIBLIOTECAS DAS IES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - CBIES/RJ, liderado pela Universidade Veiga de
Almeida que conta com vinte e sete Instituições de Ensino Superior (públicas e privadas) num total de
209
186 bibliotecas compartilhantes (visitar: www.cbiesrj.com.br). Convênios com: Conselho Regional de
Administração-RJ; ReBAP (Rede Nacional de Bibliotecas da Área de Psicologia) e Rede BiblioSUS (Rede
de Bibliotecas e Unidades de Informação Cooperantes da Saúde no Brasil).
O acervo da Biblioteca Setorial Barra, que atende ao Curso de Design de Moda, contempla as
necessidades de consulta dos alunos, quanto a assinatura de Periódicos especializados, indexados e
correntes.
Pessoal Técnico-Administrativo / Horário de funcionamento
Campus Tijuca, Biblioteca Central e Biblioteca Tijuca - Rua Ibituruna, 108, Maracanã | 8h as 22h - 2ª a 6ª
feira, e 8h as 18h - sáb.
Três Bibliotecárias na Central, uma Bibliotecária na Bib.Tijuca mais a equipe de apoio composta por
quatorze funcionários, sendo um assistente administrativo, onze auxiliares administrativos, dois
porteiros e, eventualmente, estagiários.
Unidade Barra - Av. Gal Felicíssimo Cardoso, 500, Barra da Tijuca | 8h as 22h - 2ª a 6ª, e 8h as 15h - sáb.
Um Bibliotecário e dois auxiliares administrativos.
Campus Cabo Frio - Unidade I, Rua das Perynas, s/n e Unidade II, Av. América Central, n.900 – São
Cristóvão | 7h as 22h, 2ª a 6ª feira, e 8h as 18h, sábado.
Uma Bibliotecária, sete assistentes administrativos e quatro estagiários.
A BIBLIOTECA SETORIAL BARRA, está localizada no terceiro andar da unidade. A equipe é
formada por um bacharel em Biblioteconomia e dois funcionários de apoio. A área física útil é de
295m2 . Possui ar condicionado central e tratamento acústico. Consta dos Setores: Atendimento
especializado; Monografias; Materiais especiais; Espaço para pesquisa em terminais e em catálogos
de fichas; Sala de multimídia; cabines para estudo em grupo e um amplo salão com mesas para
estudo. O total do número de assentos chega a 150 lugares.
210
14.2.3 Laboratórios Específicos
O Curso Superior em Moda utiliza o Laboratório de Informática, os Laboratórios de Modelagem,
estamparia e salas de desenho, nos quais os alunos desenvolvem trabalhos práticos relacionados a
volume têxtil, desenhos, manipulação de imagem e projetos de produto e projetos, preestabelecidos
nas diversas disciplinas do curso.
• Laboratório de Informática
Composto por 25 microcomputadores com processadores Dual Core, memória 1GB, placas de vídeo
on-board 64MB, HD de 160GB, monitores de 17 polegadas e softwares licenciados AutoCAD 2011.
Bancada coletiva com cadeiras individuais, em ambiente climatizado, com iluminação com lâmpadas
fluorescentes, boa acústica e limpeza diária.
• Laboratório Multiuso (Modelagem)
Espaço equipado com mesas para desenvolvimento plano, quadro branco e armário para
armazenagem, iluminação com lâmpadas fluorescentes, boa acústica, ventilação e limpeza. Conta ainda
com 18 máquinas de costura, entre retas, overloque e colaretti que atendem as disciplinas de
Modelagem, Moulagem, Prototipagem, além das disciplinas que desenvolvem produtos, como as do
Eixo de Projeto e Criação.
• Laboratório Multiuso (Estamparia)
Espaço utilizado pelos alunos para o desenvolvimento de estampas sobre as superfícies diversas,
têxteis principalmente, com uso de técnicas artesanais e semi-artesanais. O local conta com
aquecedores elétricos, secadores, pia e mesa coletiva para a preparação da tela, da base de pintura e da
secagem. As principais disciplinas a fazerem uso do espaço são Beneficiamento Têxtil, Design Têxtil,
Criação e experimentação, além das de Projeto e Tópicos Especiais.
• Laboratório Multiuso (oficina de cera/Ourivesaria)
Oficina de Ourivesaria é livre das 8:00h às 18:00h, de segunda a sexta-feira, com a presença do
professor ou monitor responsável. Composta por 13 postos de trabalho, o ambiente tem 120m2, é
climatizado e possui sistemas de exaustão de gases e resíduos instalados, que seguem normas de
seguranças estabelecidas para seu correto funcionamento. Neste laboratório os alunos de Design de
Moda podem desenvolver (esculpir) os protótipos de acabamentos (botões, fivelas e outros) e, em
seguida, o aluno pode desenvolver Joias, Bijuterias e Acessórios de Moda, incluindo experimentação em
211
metal (ouro, prata, cobre, latão), acompanhados por monitor e o professor das disciplinas envolvidas
(como Projeto de Adorno, Tópicos especiais e workshops compelemtares).
• Salas de Desenho
O Curso Superior em Moda conta com salas de desenho que atendem as necessidades específicas das
disciplinas práticas que desenvolvem a representação manualmente, como Metodologia Visual,
Ilustração de Moda, Desenho de Observação, entre outras. Equipadas com mesas do tipo carteiras, as
salas de desenho possuem um espaço individual plano e ampliado, o que permite ao aluno trabalhar
com papéis em formato A3 ou A2.
LABORATÓRIO
Laboratório multiuso 1 modelagem
Laboratório Multiuso 2 Ourivesaria
Laboratório Multiuso 3 Estamparia
Laboratório Multiuso 4 Pesquisa
Laboratório de Moda desenho
Laboratório de informática
TOTAL LABORATÓRIOS
SALA
CAPACIDADE
METRAGEM (m²)
subsolo
30
129
subsolo
13
120
Anexo
22
55
anexo
15
2°andar
35
75
2°andar
35
75
2°andar
35
75
Lab1
25
57
Qt. de Labs.
Capacidade
ÁREA (m²)
08
210
625
39
212
15. EXPLICITAÇÃO DE DIPLOMA E CERTIFICADO A SEREM EXPEDIDOS
O aluno estará habilitado a receber o Diploma de Curso Superior em Moda ao concluir, com
aproveitamento, os módulos que compõem o curso, além de elaborar o trabalho de Conclusão de
Curso- TCC.
Após cumprir todas as exigências previstas na legislação e nas resoluções desta Universidade o
aluno deverá requerer o diploma de conclusão de curso.
213
16. ATIVIDADES ACADÊMICAS
16.1. Trabalho de conclusão de curso (TCC)
O Trabalho de Conclusão de Curso do Curso Superior em Moda é composto por material
teórico e prático, entregues conjuntamente para avaliação de banca, conforme descrição abaixo:
1.
TCC –
O desenvolvimento do trabalho de conclusão de Curso se dará pelas habilidades e competências
desenvolvidas pela disciplina UVA8004 METODOLOGIA CIENTÍFICA, associado transversalmente às
competências desenvolvidas nas seguintes disciplinas:
Sexto período
MOD8159 – Projeto Final I, disciplina cursada no sexto período onde o aluno desenvolve o projeto de
pesquisa e levantamento preliminar do seu objeto de estudo, realiza ainda propostas sobre as possíveis
aplicações e construções a serem realizadas nos demais produtos a serem apresentados em banca.
Sétimo período
MOD8163 – Projeto Final II, disciplina cursada no sétimo período que dá continuidade ao trabalho
teórico iniciado no semestre anterior, e ocorre em paralelo as demais disciplinas práticas do período,
colaboradores da construção dos produtos práticos do Trabalho de Conclusão do Curso.
MOD8160 – Prototipagem, disciplina que auxilia na construção do objeto têxtil de vestuário, onde o
professor acompanha o desenvolvimento do aluno desde a modelagem aos processos de montagem
finais.
MOD8149 – Programação Visual, disciplina que auxilia no desenvolvimento do material gráfico e da
identidade visual de todos os objetos oriundos do Trabalho de Conclusão de Curso.
MOD8161 – Projeto de Desenvolvimento de Produto, disciplina que auxilia na estruturação no conjunto
de artigos de vestuário e acessórios desenvolvidos com suporte do produto teórico.
MOD8162 – Criação e Experimentação, disciplina na qual o aluno exercita o processo criativo
explorando novas formas de expressão para seu objeto de estudo.
214
2.
Bancas
No projeto de conclusão de curso, o estudante deve seguir o manual de orientação de conclusão
de curso que contém datas importantes e procedimentos a serem seguidos. O manual de
orientação também explana sobre as bancas que ocorrem nesta fase, são elas:
-Banca projeto final 1/ MOD8159 sexto período- avaliação da disciplina que ocorre com a entrega
de material teórico (projeto de pesquisa) e apresentação oral para banca composta por 3
professores do curso. A banca avalia a relevância e pertinência do trabalho a ser desenvolvido e
finalizado na segunda fase (sétimo período).
-Pré banca Projeto final 2/MOD8163 – ocorre na última semana do segundo mês do semestre em
curso, seu objetivo é avaliar o desenvolvimento dando-lhe indicações para as ações futuras e
verificar sua capacidade de concluir o projeto no prazo estipulado. A Pré banca é composta por 3
professores do curso, sendo ao menos 2 integrantes da equipe de Projeto Final 1 e 2.
-Banca Final – ocorre no encerramento do sétimo período quando o aluno apresenta todos os
produtos, teórico e prático, desenvolvidos ao longo do semestre para a banca composta por
todos os professores orientadores do sétimo período e convidados, caso haja.
3.
Orientação
As orientações ocorrem em sala de aula durante o tempo disponibilizado pela disciplina. O sétimo
período é composto por 5 disciplinas, assim o aluno conta com 5 orientadores de conhecimentos
específicos e um co-orientador, se necessário. As orientações são registradas em fichas, ou
similares, apontando o desenvolvimento do aluno em cada área de conhecimento. Durante as
reuniões de semestre, os professores orientadores e a coordenação trocam informações sobre os
orientandos e avaliam o andamento das turmas.
4.
Produtos do TCC
Como parte da avaliação os alunos devem apresentar:
- um produto teórico caracterizado por pesquisa, iniciado em Projeto Final 1 e concluído em
Projeto Final 2, que define os produtos práticos;
-um conjunto de produtos práticos configurados por peças de vestuário formando duas
composições completas (acessórios, calçados e vestuários), no mínimo; caderno com ilustração do
conjunto de produtos e informações técnicas.
215
5.
Prazos
Todas as datas são definidas em conjunto como corpo docente e em acordo como calendário
acadêmico da instituição, o aluno toma ciência dos prazos por meio de comunicação via professor
e pelo manual do TCC entregue aos alunos..
16.2. Atividades Complementares
O Projeto Pedagógico dos Cursos da Universidade Veiga de Almeida abrange as atividades de
caráter científico, cultural e acadêmico, que se articulam com o processo formativo e, ao mesmo tempo,
enriquecem-no na sua totalidade. É uma disciplina que se estende ao longo do curso e compreende as
atividades exercidas fora de sala de aula, totalizando uma carga horária em função das peculiaridades
de cada curso. Essas atividades podem ser realizadas também durante as férias escolares.
De acordo com MORIN, a educação do futuro tem o dever de abordar:
“problemas centrais ou fundamentais que permanecem totalmente esquecidos
e que são necessários para se ensinar pensando no futuro. Entre eles: ensinar a
condição humana, a identidade terrena, a ética do gênero humano e a
compreensão”. (MORIN, 2000)
Ao lado das atividades formais, as atividades complementares, com certeza, deverão alcançar
esses propósitos, visto que a visão que se tem do ser humano é ao mesmo tempo física, biológica,
psíquica, cultural, social e histórica, ou seja, uma visão integral. A educação para o futuro pressupõe
uma visão inovadora em relação ao tratamento e ressignificação dos conteúdos e, por isso mesmo,
contempla outras aprendizagens.
Os progressos nos conhecimentos no âmbito das especializações disciplinares, muitas vezes,
fragmentam os contextos, as globalidades e complexibilidades. As disciplinas tendem a fragmentar o
conhecimento provocando, quase sempre, a disjunção entre as humanidades e as ciências, tendo como
conseqüência uma série de distorções na formação do ser humano.
Segundo MORIN :
“estamos na época planetária; uma aventura comum conduz os seres humanos
onde quer que se encontrem. Estes devem reconhecer-se em sua humanidade
comum e ao mesmo tempo reconhecer a diversidade cultural inerente a tudo
que é humano”. (MORIN, 2000)
216
O planeta exige um pensamento policêntrico capaz de apontar o universalismo, não abstrato,
mas consciente da unidade/diversidade da condição humana. Nessa perspectiva, as atividades
complementares contribuirão sobremaneira para que as futuras gerações tenham uma melhor
compreensão do mundo, do homem, da natureza e suas relações.
A cada ano, são planejadas atividades diversificadas, tais como: palestras, seminários,
excursões, pesquisas, projetos interdisciplinares, tornando o currículo mais dinâmico e propiciando
maior integração entre alunos e professores e, ao mesmo tempo, o contato direto com a realidade
política, social, cultural e econômica do país. Os coordenadores e professores de todos os cursos,
participam do planejamento das atividades numa perspectiva interdisciplinar do currículo, quando
vários saberes e olhares se entrecruzam, enriquecendo, dessa forma, o conhecimento dos alunos e
professores sobre determinado assunto.
Rompe-se, dessa forma, com a imagem estanque do professor, mediante a utilização de
diferentes formas de linguagem.
Objetivos Gerais das Atividades Complementares
•
Enriquecer os conhecimentos do estudante bem como a sua prática por meio da exploração de
espaços culturais, artísticos, literários, científicos e históricos.
•
Enriquecer o processo de ensino-aprendizagem privilegiando:
−
atividades de cunho comunitário e de interesse coletivo;
−
atividades de assistência acadêmica e de iniciação científica e tecnológica;
−
atividades culturais e intercâmbio com instituições congêneres.
Atividades a serem consideradas
As Atividades Complementares são obrigatórias e devem ser cursadas do início até o final do
curso de graduação, enfatizando o conhecimento transdisciplinar, interdisciplinar e de extensão,
contribuindo para a formação integral do aluno. Tem como objetivo conciliar os conceitos que
permeiam a sociedade contemporânea com uma perspectiva humanística, priorizando os valores sociais
e culturais. Possibilitam uma constante atualização curricular, enfocando questões emergentes no
cenário científico ou no cenário socioeconômico geral. Constituem-se de atividades de cunho
desportivo, artístico, cultural, técnico-científicas, dentre outras, podendo ter a forma de cursos de curta
duração, oficinas de trabalho, conferências, palestras, seminários, visitas científicas e culturais,
campeonatos e atividades desportivas, festivais teatrais, musicais, exposições plásticas e outras
atividades correlatas a depender de prévia aprovação do Colegiado do Curso.
217
Abaixo seguem algumas ações promovidas pelo curso
que contemplam horas de atividades complementares aos alunos,
com ampla participação dos mesmos:
Organização e manutenção da vitrine do curso –
promovida pelos alunos envolvidos com o grupo de estudos
DESIGN, CULTURA E COMUNICAÇÃO, a vitrine é o local de
exposição dos trabalhos desenvolvidos em disciplinas pelos alunos
que querem expor seus resultados. O aluno se candidata
preenchendo uma ficha com seus dados e dados sobre o trabalho,
e, de acordo com o cronograma do espaço, é solicitado a entrega
dos produtos a serem expostos para ambientação temática do
Figura 1 - Festa de fitas de Santa
Catarina, aluna Tatiana Barreto, 2012.2.
espaço.
Exposição de desenhos desenvolvidos ao longo da
disciplina ILUSTRAÇÃO DE MODA. Todos os alunos participaram tendo seus trabalhos expostos e alguns
foram selecionados para participarem da montagem e organização com os professores, 2012-2.
Evento NOVOS TALENTOS realizado anualmente, tem como objetivo apresentar os alunos
concluintes ao mercado em um grande evento com convidados de diferentes áreas do design. Neste
evento também acontece um concurso, onde os primeiros colocados são selecionados por um júri
composto por profissionais de renome.
Abaixo imagens do evento DESIGN EM MOVIMENTO, que acontece anualmente e expõe os
trabalhos dos alunos dos primeiros períodos do curso incentivando-os a explorarem diferentes
processos criativos.
218
Figura 2 - exposição de Ilustração de Moda, 2012-2.
Não é possív el exibir esta imagem no momento.
Figura 4 - evento DESIGN EM MOVIMENTO, edição 2011-2.
Não é possív el exibir esta imagem no momento.
Figura 3 - Cartaz de divulgação do evento NOVOS
TALENTOS 2012-2
219
Apoio ao Aluno
Partindo-se da premissa de que os alunos são a razão de nossa instituição, suas particularidades
devem ser respeitadas como condição de aprimoramento intelectual, qualificando-os como sujeito
social transformador, formados que são pelas diversas interações que ocorrem dentro e fora do
Ambiente Universitário. Nesse sentido, o Núcleo de Relação Comunitária da UVA, irá gradualmente se
consolidando em prol de dois objetivos estratégicos: promover maior integração da UVA junto à
Comunidade e realizar um conjunto articulado de ações afirmativas que possam contribuir para a
redução da evasão escolar em nossa Universidade. Dentro de seu amplo escopo, destacam-se: fomentar
ações pró-ativas de cunho social, voluntarismo e processos participativos interdisciplinares.
Quanto ao aspecto profissional, o estudante deve, desde o início na Universidade, engajar-se
nas atividades extracurriculares, que certamente contribuirão para diferenciá-lo num mundo
extremamente competitivo e onde quem sabe mais, pode mais.
A Iniciação científica, monitoria, estágios internos e externos, visitas técnicas, visitas a feiras e
exposições, participação de congressos e seminários, constituição de grupos voluntários de estudos,
palestras técnicas, participação em eventos, prêmios, concursos, disciplinas não obrigatórias (optativas),
cursos de extensão, oficinas, voluntarismo, atividades esportivas e culturais são algumas das atividades
extracurriculares que se apresentam aos nossos estudantes . Além de auxiliar na inserção no mercado
de trabalho, essas atividades permitem aos alunos maior contato com os pares, docentes e profissionais
externos, agregam conhecimentos e habilidades acadêmicas, competência prática, fundamentos de
planejamento e disciplina para o exercício dos trabalhos, relações interpessoais, atividades de liderança,
humanitarismo, resultados estes que trazem maior compromisso com o curso, reduzem a evasão
universitária, promovendo alterações nas competências técnicas, práticas sociais, na análise crítica, em
altruísmo, autoconfiança, autopercepção, apreciação cultural, complexidade cognitiva, avaliação das
competências vocacionais, em síntese, permite ao estudante vivenciar desde já o seu projeto de vida.
16.2.1. Monitoria
A monitoria, também integrada às atividades complementares, objetiva o aprimoramento do
processo ensino-aprendizagem na perspectiva discente. O trabalho de monitoria é exercido por alunos
supervisionados por docentes responsáveis pelas disciplinas envolvidas, mediante critérios definidos
periodicamente pelo curso. O Regulamento Interno do Programa de Monitoria contempla as cargas e o
numero de horas de atividades complementares a que têm direito.
220
O monitor atua junto aos alunos inscritos na disciplina e ex-alunos, promovendo estudos de
reforço e executando exercícios complementares, tirando dúvidas e colaborando com o professor na
identificação das deficiências dos alunos.
A Coordenação de Curso realiza o levantamento das necessidades de monitoria junto aos
professores, promove a inscrição prévia dos alunos interessados, confirma as inscrições dos candidatos,
organiza o processo seletivo e divulga os resultados. O período de contratação é de um semestre,
podendo ser renovado automaticamente por mais um semestre. A avaliação de desempenho do
monitor é executada periodicamente pela Coordenação de Curso junto ao Professor Orientador da
monitoria. Ao final do período de trabalho o aluno fará jus a um certificado de Monitoria.
16.2.2. Programa de Visitas Técnicas
Este programa visa propiciar aos alunos de graduação de todos os períodos, o acesso às
atividades desenvolvidas pelas diferentes áreas, conhecendo os processos, sistemas, equipamentos, e
técnicas aplicadas pelas empresas, permitindo uma ampla e atualizada visão do desenvolvimento
tecnológico, a identificação de potencialidades no exercício da profissão e despertando interesses de
empreendedorismo entre os alunos. Este programa é realizado semestralmente e para dele participar, o
interessado deverá estar atento às orientações das visitas incentivadas pelos professores. As visitas
técnicas promovidas pelos docentes e organizadas pelos monitores e comitês de alunos e são
acompanhadas por prepostos nos locais das visitas, o que propicia um amplo aprendizado para os
alunos e a possibilidade de abordagens específicas em sala de aula e em projetos de graduação. Como
exemplo de algumas visitas temos: Tecelagens, Museu Histórico Nacional (acervo de indumentária),
Estamparia Colori, entre outros.
16.2.3. Visitas a Feiras e Exposições
A Coordenação de Curso estimula a participação dos alunos em atividades como visitas a
eventos, feiras e exposições, onde poderão observar o que de mais atual existe na área, além de manter
contato com representantes das empresas expositoras para conquista de oportunidades profissionais.
221
Tabela das Atividades
ATIVIDADE DE EXTENSÃO
Seminário, Congressos,
Simpósios, Conferências,
Encontros, Ações Comunitárias
Institucionais e similares
Estágios Profissionais Eletivos
CARGA HORÁRIA
Equivalência:
Aproveitamento da Carga
horária na faixa ½ a 1 das
horas realizadas (de acordo
com normas do curso)
Equivalência:
Iniciação Profissional
40h/semestre
Representação Estudantil
30h/semestre
REQUISITOS
Certificado de Realização,
especificando carga horária e
participação
Termo de Compromisso de Estágio
ou Compromisso de realização,
especificando duração e carga
horária
Atestado de realização emitido pelo
órgão competente
Documento comprobatório
222
ATIVIDADE DE ENSINO
CARGA HORÁRIA
Disciplina não previstas no currículo
do curso
Equivalência:1h = 1h
Monitoria Institucional
60h/semestre
Monitoria Voluntária
Até 30h/semestre
Cursos de Certificação / realizados
na UVA e outras IES (Atualização,
Aperfeiçoamento,
Complementação, Aprofundamento
de Estudos, outros)
Cursos de Certificação/realizados
em outras instituições que não IES
(Atualização, Aperfeiçoamento,
Complementação, Aprofundamento
de Estudos, outros)
Coordenador de curso
professor responsável
Certificado de Realização registrado no
órgão competente especificando
freqüência e desempenho
Equivalência: Aproveitamento
da Carga horária na faixa de ½ a
1 das horas realizadas (de
acordo com normas do curso)
Certificado de Realização especificando
freqüência e desempenho
60h/semestre
Iniciação Científica Voluntária
40h/semestre
Produções Culturais e Artísticas
Histórico Escolar
Equivalência: 1h = 1h
Iniciação Científica Institucional
Publicações: Artigos Completos /
Revistas ou Anais de Eventos
Internacionais
Nacionais
Publicações: Resumos / Anais
Encontros
DOCUMENTO EXIGIDO
P/RECONHECIMENTO
Diretor de Pós-Graduação e Pesquisa
professor responsável
De 20 a 30h/publicação
Cópia da Publicação
Até 15h/publicação
5h/publicação
A ser definida pelo Colegiado
de Curso
Comprovação da Produção
16.3. Atividades Acadêmicas além da Graduação
A Escola de Design da Universidade Veiga de Almeida oferece atualmente dois cursos de PósGraduação Lato Sensu na área de Moda:
•
Produção de Moda – Prof. Flávio Bragança
•
Joalheria Contemporânea – Prof. Lourdes Luz
•
Figurino e Carnaval – Prof. Helena Theodoro Lopes
A pós graduação e a extensão são áreas que estão sendo apoiadas nos últimos anos e permitindo
ao aluno de Moda tomar contato com outros aspectos e práticas de sua profissão.
223
17. ANEXOS
ANEXO I. REGULAMENTO DE MONITORIA
NORMAS PARA FUNÇÃO DE MONITOR
DA MONITORIA
Art. 1º - Fica criada, na Universidade Veiga de Almeida, a função de Monitor, na forma dos
dispositivos constantes das Normas para a Função de Monitor, aprovadas pelos Egrégios CEPE e
CONSUN que passam a fazer parte da presente Resolução.
Art. 2º - Monitor é o aluno regular de Curso de Graduação da Universidade, admitido para
auxiliar nos trabalhos de ensino e pesquisa.
DOS OBJETIVOS
Art. 3º - Os objetivos da monitoria são:
a – estimular o aluno pela atividade docente e pesquisa;
b – intensificar a cooperação entre o corpo docente e o discente, nas atividades de
ensino, pesquisa e extensão;
c – oferecer ao aluno, que manifeste potencialidades para a docência e a investigação
científica, a oportunidade de desenvolvê-las.
DAS ATRIBUIÇÕES
Art.4º - São atribuições do Monitor:
a – auxiliar os professores em tarefas didáticas, inclusive na preparação e realização de
trabalhos práticos;
b – auxiliar os professores em tarefas de pesquisa e extensão;
c – auxiliar, sob a supervisão do professor orientador e em horário especial, os
estudantes que estejam apresentando baixo rendimento acadêmico.
§ 1º As funções de monitoria são exclusivamente auxiliares, sendo expressamente proibido que o
monitor, mesmo eventualmente, substitua o professor em atividades de magistério, pesquisa e
extensão.
224
§ 2º O não cumprimento do disposto no parágrafo anterior constituir-se-á em falta grave para o
professor responsável.
DAS VAGAS
Art.5º - Anualmente, o Reitor fixará o número de vagas para Monitor, em função de proposta da
Pró-Reitoria de Graduação .
Art.6º - A distribuição anual das vagas pela Pró-Reitoria de Graduação obedecerá ao seguinte
processo:
a – tendo em vista os seus planos anuais de trabalho, o Pró-Reitor irá propor o número
de vagas;
b –
na distribuição de
vagas deverá ser dada prioridade à natureza do ensino
ministrado, tendo em vista, preferencialmente, as atividades práticas;
c - o coordenador de curso deverá comunicar, imediatamente, à Pró-Reitoria de
Graduação, a vacância surgida por qualquer razão;
d - a substituição do Monitor deverá ser feita por aproveitamento de aluno habilitado
em seleção efetuada no ano fluente, obedecida a ordem de classificação, ou através de nova seleção;
e - as vagas distribuídas aos Campi, não preenchidas no prazo de 45 (quarenta e cinco)
dias, serão canceladas.
DA INSCRIÇÃO DE CANDIDATOS
Art. 7º - Poderá inscrever-se, apenas, o aluno matriculado no curso de graduação da
Universidade Veiga de Almeida, que atenda aos seguintes requisitos:
a - já ter cursado, no mínimo, os dois primeiros semestres do curso ;
b - estar aprovado na disciplina objeto do concurso;
c - não ter qualquer reprovação na matéria objeto do concurso;
d - não ter sofrido sanção disciplinar de suspensão.
Parágrafo único: Não ocorre a proibição de inscrição se a sanção disciplinar de
suspensão foi cumprida há mais de um ano
Art. 8º - Do Edital de Inscrição, a ser baixado pela Pró-Reitoria de Graduação, no prazo mínimo
de 15 (quinze) dias úteis antes do início das inscrições, constarão obrigatoriamente:
a - número de vagas por disciplina;
225
b - início do prazo e horário de inscrição;
c - documentos necessários:
•
Carteira de Identidade;
•
Histórico Escolar.
d - data e local da realização dos exames de seleção;
e - programas, tipos de provas e critérios de classificação.
Parágrafo único: O período de inscrição será de 15 (quinze) dias úteis.
SELEÇÃO
Art. 9º - Na seleção de monitores serão obedecidos os seguintes critérios:
a - a seleção de monitores será realizada anualmente, em época estabelecida no
calendário escolar, mediante provas específicas das disciplinas e atividades objetos de monitoria;
b - a comissão encarregada de selecionar o monitor, será constituída por 3 (três)
professores, sob a presidência do Coordenador de Curso;
c - cabe ao Coordenador de Curso, a supervisão e a homologação dos resultados das
provas realizadas;
d – o preenchimento das vagas, será feito em ordem decrescente, pelos candidatos com
maior número de pontos. Havendo candidatos ocupando idêntica classificação, terá preferência o mais
idoso;
e - os candidatos habilitados serão classificados em ordem decrescente para o
preenchimento das vagas;
f - o resultado da seleção terá validade por dois semestres letivos.
DO EXERCÍCIO DA MONITORIA
Art. 10 - Cada monitor exercerá suas atividades estritamente sob a supervisão de um professor
orientador, indicado pelo coordenador, preferencialmente aqueles que ministrem disciplinas ligadas as
atividades do monitor.
Parágrafo único: Cabe ao professor orientador pronunciar-se sobre o desempenho do monitor, ao final
de cada semestre letivo.
Art. 11 - As atividades do monitor obedecerão, em cada semestre, a um plano elaborado pelo
professor orientador e aprovado pelo respectivo coordenador de Curso.
226
Art. 12 - O programa de atividades do monitor não poderá colidir com o horário de suas
obrigações discentes.
Art. 13 - O monitor exercerá suas atividades sem qualquer vínculo empregatício com a
Universidade Veiga de Almeida, em regime de no mínimo 12 (doze) e no máximo 20 (vinte) horas
semanais de efetivo exercício, durante o período de um ano.
Art. 14 - O monitor poderá ser reconduzido uma vez, mediante solicitação do coordenador, com
base em parecer do professor orientador e manifestação favorável da Pró-Reitoria de Graduação.
Art. 15 - Perderá a condição de monitor e não poderá ser reconduzido aquele que não
preencher os requisitos previstos no artigo 7º.
Art. 16 - A dispensa da função de monitor será efetivada pela Pró-Reitoria de Graduação, por
solicitação do próprio aluno ou a pedido justificado do coordenador.
Art. 17 - Não será permitida a acumulação de monitorias
DA BOLSA DE MONITORIA
Art. 18 – A monitoria é uma função sem remuneração e sem bolsa de estudo. Considera-se a
função de monitor voluntária e sem qualquer vínculo empregatício a Universidade.
DO CONTROLE DA MONITORIA
Art. 19 - Cabe aos Coordenadores de Cursos, através dos professores orientadores, o controle de
horário dos monitores, providenciando, mensalmente, o encaminhamento da freqüência à Pró-Reitoria
de Graduação.
Art. 20 - O relatório do desempenho do monitor será elaborado, ao término de cada período
letivo, pelo professor orientador, aprovado pelo coordenador e encaminhado a Pró-Reitoria de
Graduação.
227
Art. 21 - O aluno que for excluído de uma monitoria, por deficiência de desempenho, não
poderá candidatar-se a outra.
DO CERTIFICADO DE MONITORIA
Art. 22 - Fará jus ao respectivo Certificado de Monitoria, o aluno que completar com
aproveitamento as atividades programadas na monitoria.
Art. 23 - O certificado de monitor deverá impresso de acordo com o modelo único da
Universidade e será considerado título relevante para ingresso na carreira do magistério da
Universidade Veiga de Almeida.
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 24 - Perderá a condição de monitor o aluno que se graduar, bem como o que descumprir o
disposto na presente Deliberação.
Art. 25 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Reitor.
Art. 26 - Esta Resolução entra em vigor na presente data, revogadas as disposições em contrário.
Portaria n.º 043/2001 - Pró-Reitoria Acadêmica (atual Pró reitoria de Graduação) - Dispõe sobre a
criação da função de monitor e suas respectivas normas.
228
Anexo II - Regulamento do Trabalho de Conclusão De Curso (TCC)
REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO
CAPÍTULO I - DA NATUREZA
Art. 1º Este Regulamento estabelece as orientações das disciplinas de Trabalho de Conclusão do Curso
Superior em Moda, conforme estabelece a matriz curricular do curso.
CAPÍTULO II - DOS OBJETIVOS
Art. 2º São objetivos do Trabalho de Conclusão do Curso Superior em Moda:
I - aprofundar conhecimentos em uma área específica da Moda;
II - redigir artigos em Moda;
III - gerar conhecimento científico e prático em Moda;
IV - desenvolver e apresentar, por meio de técnicas adequadas, um produto teórico e produtos práticos.
CAPÍTULO III - DO TRABALHO DE CONCLUSÃO
Art. 3º O Trabalho de Conclusão realiza-se da seguinte forma:
I – escolha e desenvolvimento de um tema específico a ser desenvolvido em Moda pelo aluno(a);
II – assinatura de termo de ciência e compromisso entre o aluno e a Universidade.
Parágrafo único. Os recursos financeiros, necessários para a realização do Trabalho de
Conclusão são de responsabilidade do aluno.
Art. 4º O aluno pode desenvolver seu trabalho de pesquisa nos laboratórios de Moda, nos laboratórios
de outros cursos da Instituição, com prévia anuência entre os cursos onde os laboratórios estão
alocados, ou de outra Instituição.
Parágrafo único. O uso de laboratórios que não pertençam ao Curso Superior em Moda somente é
possível por meio de acordos/convênios correspondentes entre cursos/departamentos, ou entre a UVA
e a Instituição onde o laboratório está alocado.
CAPÍTULO IV - DAS CONDIÇÕES
Art. 5º Os orientadores, necessários para o desenvolvimento das atividades do Trabalho de Conclusão,
devem ser professores lotados no Curso Superior em Moda e os co-orientadores, quando necessário,
devem ser, preferencialmente, integrantes da Escola de Design.
Parágrafo único. Excepcionalmente podem ser aceitos orientadores de outros cursos,
ou de outra instituição com habilitação na área de conhecimento, mediante aprovação pela
coordenação do curso.
229
CAPÍTULO V - DA COMISSÃO
Art. 6º A junta de professores do Trabalho de Conclusão do Curso Superior em Moda é constituída pelos
seguintes membros:
I - coordenador do Curso Superior em Moda;
II – professores das disciplinas que compõe o Trabalho de Conclusão de Curso;
III - professores co-orientadores;
Art. 7º Compete à junta de professores do Trabalho de Conclusão:
I - coordenar, supervisionar, avaliar e deliberar sobre os trabalhos de conclusão;
II- indicar professores para compor a banca examinadora final do Trabalho de Conclusão.
CAPÍTULO VI - DA COORDENAÇÃO DOS TRABALHOS DE GRADUAÇÃO
Art. 8º Compete à coordenação do Curso Superior em Moda indicar semestralmente os professores
para o conjunto de disciplinas do Trabalho de Conclusão.
Art. 9º A coordenação dos Trabalhos de Conclusão do Curso é exercida pelo conjunto de professores das
disciplinas, com participação da coordenação do Curso Superior em Moda.
Art. 10. São atribuições do Coordenador do curso em relação aos Trabalhos de Conclusão:
I - promover reuniões com os alunos e professores orientadores;
II - divulgar os nomes dos professores orientadores para cada disciplina do Trabalho de Conclusão;
III - divulgar e fazer cumprir o regulamento do Trabalho de Conclusão;
IV - informar os professores e alunos sobre o processo do Trabalho de Conclusão;
V - convocar e presidir reuniões da junta de professores do Trabalho de Conclusão
VI - substituir professores indicados pela Comissão do Trabalho de Conclusão quando necessário.
CAPÍTULO VII - DA ORIENTAÇÃO
Art. 11. Cada aluno terá acesso a orientações coletivas e/ou individuais, com docentes habilitados nas
respectivas áreas de conhecimento em que será realizado o Trabalho de Conclusão.
Art. 12. São atribuições dos professores orientadores:
I – orientar o aluno na elaboração do Trabalho de Conclusão;
II – fazer cumprir as normas de apresentação de Trabalhos e Monografias do Curso Superior em Moda
da UVA;
III – avaliar individualmente o projeto correspondente ao Trabalho de Conclusão I;
V – participar das reuniões quando convocadas pelo coordenador;
VI – aceitar e fazer cumprir as decisões da junta de professores de Trabalho de Conclusão.
CAPÍTULO VIII - DO CORPO DISCENTE
Art. 13. O corpo discente é constituído pelos alunos regularmente matriculados nas 5 disciplinas que
compõe o Trabalho de Conclusão do Curso Superior em Moda.
Art. 14. Além do previsto no Estatuto e no Regulamento Geral da UVA e nos demais
documentos legais da UVA, os alunos têm, ainda, os seguintes direitos e deveres:
230
I – receber orientações necessárias para a realização das atividades curriculares previstas;
II – apresentar sugestões e ou solicitações que venham contribuir para o melhor desenvolvimento de
suas atividades;
III – observar o regulamento e exigências do Trabalho de Conclusão;
IV – participar de atividades afins, seminários, palestras e congressos, de acordo com as
solicitações dos professores da junta do Trabalho de Conclusão;
V – comunicar e justificar com antecedência aos professores orientadores ou na ausência destes, ao
coordenador do Curso Superior em Moda, quaisquer impedimentos para a conclusão do Trabalho de
Conclusão;
CAPÍTULO IX - DA AVALIAÇÃO
Art. 15. Nas disciplinas de Trabalho de Conclusão do Curso Superior em Moda não há exame final e o
aluno é considerado aprovado quando alcançar nota igual ou superior a 7,0 como resultado final do
processo de avaliação, atribuída pelos professores orientadores e pelos integrantes da banca
examinadora, ao trabalho apresentado pelo aluno.
Parágrafo único. No caso do aluno não alcançar a nota mínima 7 (sete), necessária em alguma das 5
disciplinas de TCC, os professores integrantes da banca irão se reunir para analisar o caso, podendo ser
solicitado ao aluno o cumprimento de exigências com nova apresentação à junta dos professores no
prazo de 30 dias, estando a divulgação da nota final condicionada ao cumprimento integral das
mesmas.
Art. 16. Se após o prazo estabelecido no parágrafo único do Artigo 15º, o aluno não conseguir a
aprovação de seu trabalho, o mesmo deverá cursar novamente as Disciplinas referentes ao Trabalho de
Conclusão.
Parágrafo único. A avaliações das correções efetuadas pelo aluno é de responsabilidade de uma banca
composta pelos Professores Orientadores e por outro professor do curso de Moda, indicado pelo
Coordenador do curso.
Art. 17. A apresentação oral do Trabalho de Conclusão deve ocorrer em local, data e horário aprovados
pela junta de professores do Trabalho de Conclusão, obedecendo a seguinte divisão de tempo:
I - apresentação do aluno: máximo de 10 minutos;
II - argüição da banca examinadora: no máximo 20 minutos.
Parágrafo único. Para a avaliação do trabalho de conclusão, o aluno deve entregar os produtos descritos
abaixo, 7 dias antes da data da banca, na coordenação de curso, são eles:
• Pesquisa teórica, em formato de Memorial descritivo – 2 cópias impressas e cópia digital em
PDF.
• Book constando:
-Ilustração, desenho planificado e ficha técnica das peças que compõem a indumentária
produzida;
-Ilustração e mix de produto de todos os elementos da coleção composta por 15
indumentárias completas (ou looks), em tamanho mínimo A4, com seus desenhos
planificados;
-Cartelas de cor, textura, estampas, aviamentos e tecidos
-Um resumo em formato release (1 página) da pesquisa desenvolvida pelo aluno.
• Diário Visual.
231
Art. 18. A avaliação do trabalho é feita pela média das notas emitidas pelos componentes da banca,
calculada da seguinte maneira:
X = nota média da banca (soma de todas as notas obtidas em banca, dividida pelo número de
participantes, calculada pela presidente da mesa, possui peso 1)
Y = nota do professor na disciplina (concedida pela análise do professor ao longo do semestre e
possui peso 2)
NF = Nota final na disciplina (nota que será lançada no sistema e constará no histórico do
aluno)
(Y x 2)+ X = NF
3
Art. 19. A banca examinadora é composta pelos 5 professores integrantes da junta de Trabalho de
Conclusão e conta ainda com 2 convidados, conforme segue:
I – 1 (um) professor indicado pelo aluno;
II – 1 (um) professor indicado pela junta de Trabalho de Conclusão dentre os professores do curso ou
um professor convidado;
Parágrafo único. O professor indicado pelo aluno pode ser desta Universidade ou de outra Instituição de
Nível Superior legalmente reconhecida pelo MEC, com formação ou Pós-Graduação equivalente a
Mestrado ou Doutorado numa área afim a Moda.
Art. 20. Cabe ao aluno, juntamente com seus orientadores, decidir pela presença ou não de plateia,
quando submetido à banca examinadora.
CAPÍTULO X - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 21. É vedada a realização do Trabalho de Conclusão em grupo.
Art. 22. Os casos omissos neste regulamento são analisados e julgados pela junta do Trabalho de
Conclusão e pelo Colegiado do Curso Superior em Moda e encaminhados aos Órgãos competentes para
solução quando o caso exceder o poder de decisão dos mesmos.
Art. 23. A liberação da nota final, após submissão à banca, ocorrerá em um prazo máximo de 10 dias.
Parágrafo único. Se houver atraso não justificado na entrega da cópia do relatório, a
Banca pode modificar a nota final.
Art. 24. Os casos omissos serão analisados e julgados pela junta de professores de Trabalho de
Conclusão e pelo Colegiado de Curso, devendo ser encaminhados aos órgãos competentes para decisão
quando o assunto não for de sua competência.
Art. 25. Este regulamento entra em vigor na data da sua aprovação.
Aprovado, em reunião do dia 05 de Novembro de 2012.
232
Anexo III - Pesquisa com o Egresso
Pergunta 01
Você é aluno ou formado em Superior de Moda pela Uva?
Pergunta 02
Em que ano você se formou no Curso Superior em Moda na UVA?
233
Pergunta 03
Você está trabalhando na área?
Pergunta 04
Em que área você trabalha?
234
Pergunta 05
Em qual segmento?
Pergunta 06
Trabalha em seu próprio negócio?
235
Pergunta 07
Você mudaria de área?
Pergunta 08
Gostaria de abrir seu próprio negócio?
236
Pergunta 09
Para o seu aprimoramento qual curso de extensão você gostaria que fosse oferecido pela instituição?
Os dados coletados recentemente, durante o período de maio a junho de 2012, via internet,
tiveram como ferramenta o site de gerenciamento e análise de questionários: SurveyMonkey -http://pt.surveymonkey.com.
De acordo com os resultados concluímos que: do número total de alunos
formados que responderam a pesquisa, 21,1% concluíram o curso de 2011, 33,3% em 2010 e 24,2% em
2009; dos alunos empregados 50% trabalha na área de Produto - Criação / Estilo; 56,3% estão satisfeitos
com a função que exercem dentro da profissão e 25% gostariam de trabalhar mais as questões
relacionadas com a pesquisa e criação de novos produtos; 66,7% trabalham nos segmento feminino e
25% no masculino; 93;8% trabalham em empresas (privadas) do setor, sendo que 82,7% gostariam de
abrir seu próprio negócio.
237
A pesquisa também foi direcionada aos alunos matriculados, que tiveram a oportunidade de
relacionar as áreas de interesse para complementação da formação, por meio dos cursos de extensão
oferecidos pela instituição.
A pesquisa, que direcionada também aos alunos matriculados, apresentou a oportunidade de
relacionar as áreas de interesses para complementação da formação, por meio dos cursos de extensão
oferecidos pela instituição.
Cursos de Extensão oferecidos em julho de 2012
1. A Força do Figurino no Personagem
Objetivo: Ensinar as diversas maneiras de entender e trabalhar o figurino (teatro, cinema e televisão) e
sua importância, explorando a criatividade individual e possibilitando a representação de vestuário em
diversos materiais, utilizando inclusive a sustentabilidade como recurso de leitura.
Carga horária: 30 horas.
2. Fotografia de Moda
Objetivo: Compreender a evolução da historia da fotografia de moda e as diferentes estéticas aplicadas
pelos mais importantes fotógrafos desse segmento. Apresentar o conhecimento e a prática de
diferentes técnicas aplicadas para a fotografia de moda e produção de moda.
3.Jornalismo de Moda
Objetivo: Apresentar o jornalismo de moda no mundo e no Brasil, oferecendo ao aluno repertório para
desenvolver textos consistentes e com estilo próprio, partindo de reuniões de pauta e passando por
styling, direção de arte e design, sem esquecer das peculiaridades de cada mídia – revistas, televisão,
internet, incluindo redes sociais e jornal.
4.História Social da Indumentária
Objetivo: Analisar a construção de um produto de moda e sua interatividade com o meio, baseando-se
na leitura e interpretação dos movimentos culturais e no entendimento dos hábitos de uso de vestuário.
238
5.Italiano através da Moda
Objetivo: Aprender o idioma através da moda. Noções básicas da gramática, trabalhando pelo
vocabulário específico do universo da moda.
Obs: O curso prevê nove módulos.
6.Oficina Livre de Criação
Objetivo: Exercitar e desenvolver no aluno uma maior consciência dos processos de criação.
239
Anexo IV – Regulamento da Biblioteca
TÍTULO I
DA CONSTITUIÇÃO E DOS FINS
Artigo 1º - As Bibliotecas da Universidade Veiga de Almeida, subordinadas à Reitoria, funcionam
como órgão na coordenação da política de formação e atualização do acervo, em consonância com
todos os setores acadêmicos que compõem a Universidade, na definição de técnicas, metodologias,
padrões e normas para o processamento, disseminação e recuperação da informação. As Bibliotecas
dividem-se em Central e Setoriais, cabendo à Biblioteca Central a centralização dos serviços técnicos e
administrativos.
Artigo 2º - As Bibliotecas têm por finalidade possibilitar aos alunos, professores, outras pessoas
e instituições interessadas no acesso a seu acervo, servindo de apoio aos programas de ensino, pesquisa
e extensão, estimulando a colaboração técnico-científica, cultural, literária e artística, através do
desenvolvimento de serviços e produtos da informação que atendam às exigências de relevância e
rapidez.
TÍTULO II
DO REGIME E DA ORGANIZAÇÃO
CAPÍTULO I
DO REGIME ADMINISTRATIVO
Artigo 3º - As Bibliotecas da Universidade Veiga de Almeida regem-se por este Regimento.
CAPÍTULO II
DA ADMINISTRAÇÃO
Artigo 4º - São órgãos da Biblioteca Central:
a) A Comissão de Biblioteca;
b) O Conselho Editorial;
c) A Direção.
240
CAPÍTULO III
DA COMISSÃO DE BIBLIOTECA
Artigo 5º - A Comissão de Biblioteca da Universidade Veiga de Almeida é constituída pela ViceReitoria, pelo Pró-Reitor Acadêmico, pelos Diretores de Centros, dentro de sua área de especialização, e
pela Direção da Biblioteca.
Artigo 6º - São atribuições da Comissão de Biblioteca:
a) Participar do planejamento das atividades das Bibliotecas;
b) Estabelecer prioridades na implantação de serviços, consideradas as necessidades mais
urgentes;
c) Emitir pareceres sobre propostas específicas das Bibliotecas;
d) Participar da política de aquisição;
e) Participar da avaliação e do planejamento das atividades das Bibliotecas.
CAPÍTULO IV
DO CONSELHO EDITORIAL
Artigo 7º - O Conselho Editorial da Universidade Veiga de Almeida é constituído pelos PróReitores, pelos Diretores de Centros e pela Direção da Biblioteca.
Artigo 8º - São atribuições do Conselho Editorial:
Estabelecer os tipos de produtos bibliográficos a serem editados;
Estabelecer prioridades quanto aos produtos a serem editados;
Normalizar os documentos gerados no meio acadêmico e as publicações oficiais da
Universidade.
CAPÍTULO V
DA DIREÇÃO
Artigo 9º - A Direção da Biblioteca é exercida por Bibliotecário, Bacharel em Biblioteconomia, e
é o órgão da Reitoria que coordena e fiscaliza todas as atividades das bibliotecas.
Artigo 10 - O Bibliotecário-Diretor é nomeado pelo Reitor.
241
Artigo 11 - O Bibliotecário-Diretor é auxiliado por bibliotecários no nível de chefia, para os
setores adotados e para as bibliotecas setoriais.
Artigo 12 - São atribuições do Bibliotecário-Diretor:
I - Administrar e coordenar todas as atividades da Biblioteca;
II - Participar do Conselho Editorial;
III - Participar da Comissão de Biblioteca;
IV - Submeter a Reitoria os planos de atividades das Bibliotecas;
V - Selecionar pessoal técnico;
VI - Coordenar a elaboração de manuais de organização, atribuição e rotinas das Bibliotecas;
VII - Elaborar as normas de uso das Bibliotecas e submete-las à Reitoria;
VIII - Coordenar a elaboração de relatórios mensais e anuais das Bibliotecas;
IX - Dirigir, administrar e supervisionar as atividades técnicas específicas;
X - Propor ao Pró-Reitor Administrativo a definição das atribuições dos funcionários das Bibliotecas;
XI - Zelar para que seja mantida a disciplina nas dependências das Bibliotecas;
XII - Encaminhar aos órgãos competentes os pedidos de materiais bibliográficos, equipamentos e
outros de uso nas Bibliotecas;
XIII - Promover reuniões técnicas e administrativas com os funcionários das Bibliotecas;
XIV - Realizar palestras sobre uso das Bibliotecas;
XV - Promover palestras, exposições e outras atividades técnico-culturais;
XVI - Manter intercâmbio com outras bibliotecas;
XVII - Filiar-se à Redes de Informação.
CAPÍTULO VI
DOS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO
Artigo 13 - São órgãos de Administração da Biblioteca Central:
I - Setor de Processos Técnicos;
II - Setor de Informações e Divulgações;
III - Setor de Legislação e Intercâmbio;
IV - Setor de Materiais Especiais;
242
CAPÍTULO VII
SETOR DE PROCESSOS TÉCNICOS
Artigo 14 - O setor de Processos Técnicos é o órgão vinculado à Direção da Biblioteca Central,
que responde pelo processamento técnico e informatizado de todo o material bibliográfico, ou não.
Artigo 15 - São atribuições do Setor de Processos Técnicos:
a)
Registrar, catalogar e indexar o material bibliográfico, de acordo com as normas catalográficas, de
classificação, vocabulários controlados e tesauros adotados na Biblioteca;
b)
Realizar o processamento técnico automatizado, de acordo com o sistema estabelecido;
c)
Alimentar vocabulários controlados e tesauros;
d)
Alimentar e manter atualizado os catálogos informatizados e tradicionais, dos usuários e os
catálogos de serviços;
e)
Manter controles estatísticos sobre as atividades técnicas realizadas;
f)
Identificar as obras que necessitem de desinfecção, encadernação ou restauração;
g)
Alimentar a rede com dados atualizados quer internos ou externos.
CAPÍTULO VIII
SETOR DE INFORMAÇÃO E DIVULGAÇÃO
Artigo 16 - O Setor de Informação e Divulgação é o órgão vinculado à Direção da Biblioteca
Central, que responde pela circulação do acervo, seu controle, pelo intercâmbio técnico-cultural, pela
divulgação dos serviços oferecidos e pela disseminação da informação.
Artigo 17 - São atribuições do Setor de Informação e Divulgação:
a)
Orientar e auxiliar o usuário na utilização dos catálogos informatizados e tradicionais;
b) Orientar os usuários, levando-os às fontes de referência de que necessitem;
c)
Promover o treinamento dos usuários;
d)
Apoiar a realização de estudos que visem a avaliação dos serviços para seu melhor atendimento;
e)
Manter exposição de obras mais recentes, adquiridas pela Biblioteca Central;
f)
Normalizar os documentos gerados no meio acadêmico, de acordo com as normas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT;
g)
Elaborar resumos para boletins bibliográficos ou de alerta ou serviços de disseminação seletiva da
informação, disponíveis em rede;
243
h)
Alimentar e manter atualizado o catálogo coletivo nacional de publicações periódicas do Instituto
Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT);
i)
Solicitar ao IBICT o número internacional normalizado para os produtos bibliográficos gerados pela
Biblioteca Central;
j)
Efetuar a inscrição dos usuários;
l)
Realizar empréstimos e consultas dos documentos do acervo;
m) Fazer cumprir as normas de uso das Bibliotecas;
n)
Fornecer cópias de documentos aos usuários;
o)
Manter contato com a secretaria executiva do programa - COMUT;
p)
Identificar, através de catálogos, inclusive o catálogo coletivo nacional de publicações periódicas,
documentos não existentes no acervo;
q)
Manter controles estatísticos de todas as atividades do setor;
r)
Controlar o movimento das Bibliotecas Setoriais.
CAPÍTULO IX
SETOR DE LEGISLAÇÃO, INTERCÂMBIO, PESQUISA E AQUISIÇÃO
Artigo 18 - O Setor de Legislação e Intercâmbio é o órgão vinculado à Direção da Biblioteca
Central, que responde pela coleta, indexação e divulgação da legislação brasileira vigente, nas áreas de
interesse da Universidade e pelo intercâmbio técnico-cultural de informações e de documentos, com
Instituições nacionais e internacionais.
Artigo 19 - São atribuições do Setor de Legislação e Intercâmbio:
a)
Providenciar a aquisição de fontes especializadas em legislação, sob qualquer suporte;
b)
Constituir base de dados, cobrindo a legislação;
c)
Identificar programas cooperativos, em sistemas de informação estrangeiros, nacionais, regionais e
locais, que sejam de interesse, visando participação;
d)
Encaminhar ao setor competente os pedidos para
projetos de pesquisa e/ou cursos de
aperfeiçoamento, do pessoal especializado;
e)
Elaborar e manter atualizado o catálogo das instituições públicas e privadas com vistas ao
intercâmbio de publicações;
f)
Manter controles estatísticos das atividades do setor;
g)
Implementar a política de descarte e/ou permuta a partir de listas, selecionadas por especialistas,
estudo de uso e outros sistemas adotados;
h)
Identificar órgãos geradores de documentos, nacionais e internacionais para fim de coleta;
244
i)
Encaminhar à Direção da Biblioteca Central acordos de intercâmbio de publicações, para
formalização;
j)
Realizar sistematicamente, e em ação conjunta com os demais setores, o inventário das Bibliotecas;
l)
Participar de congressos nacionais e internacionais representando a Instituição.
CAPÍTULO X
SETOR DE MATERIAIS ESPECIAIS
Artigo 20 - O Setor de Materiais Especiais, é o órgão vinculado à Direção da Biblioteca Central,
que responde pelo tratamento técnico, indexação, informatização, conservação, controle e intercâmbio.
Artigo 21 - São atribuições do Setor de Materiais Especiais:
a)
Registrar, catalogar, classificar e indexar os materiais especiais: mapas, vídeos, filmes, slides,
microfilmes, microfichas, fotografias, plantas, projetos, CDs, publicações periódicas e outros;
b)
Realizar empréstimos e consultas dos materiais especiais, de acordo com os procedimentos de
normas estabelecidas;
c)
Providenciar equipamentos especiais para climatização dos materiais especiais;
d)
Providenciar equipamentos especiais para conservação dos materiais especiais;
e)
Providenciar equipamentos especiais para arquivamento dos materiais especiais;
f)
Identificar órgãos geradores de materiais especiais, nacionais e internacionais, para fins de coleta.
CAPÍTULO XI
DAS BIBLIOTECAS SETORIAIS
Artigo 22 - As Bibliotecas Setoriais são órgãos vinculados à Biblioteca Central, que respondem
pela administração, controle de pessoal, atendimento e orientação ao cliente.
Artigo 23 - São setores das Bibliotecas setoriais:
I - De Referência;
II - De Circulação;
III - De Administração.
Artigo 24 - O Setor de Referência é o órgão vinculado à Biblioteca Central, que responde pela
orientação ao cliente, com as seguintes atribuições:
245
a)
Orientar ao cliente na utilização adequada das fontes de Referência, recursos bibliográficos e de
busca;
b)
Produzir Serviços de Alerta e de Disseminação Seletiva da Informação.
Artigo 25 - O Setor de Circulação é o órgão vinculado à Biblioteca Central, que responde pela
circulação do acervo, tendo as seguintes atribuições:
a)
Orientar ao pesquisador/cliente, para a perfeita apresentação formal de seus trabalhos didáticos,
dentro dos critérios de normalização;
b)
Controlar, orientar e mensurar o uso do acervo em todas as formas que esse se apresenta.
Artigo 26 - O Setor de Administração é o órgão vinculado à Biblioteca Central, que responde pela
administração geral da Biblioteca Setorial, tendo as seguintes atribuições:
a)
Coordenar e executar relatórios técnicos e administrativos;
b)
Confeccionar catálogos, índices e listagens sobre assunto de interesse acadêmico, quando não
indexados em rede;
c)
Administrar as atribuições, freqüência, disciplina e outras atividades do quadro de funcionários.
Artigo 27 - Este regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho
Universitário da Universidade Veiga de Almeida.
246
Anexo V - Regulamento da Iniciação Científica
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º - Este regulamento disciplina as atividades da Iniciação Científica a serem desenvolvidas
nos cursos de graduação da Universidade Veiga de Almeida.
Art. 2º - O programa de Iniciação Científica é um programa centrado na iniciação científica de
alunos de graduação da UVA, em todas as áreas do conhecimento. Serve de incentivo à formação
acadêmica, privilegiando a participação ativa dos alunos em projetos de pesquisa orientados por
professores da Universidade.
CAPÍTULO II
DA FINALIDADE
Art. 3º - O Programa de Iniciação Científica da UVA tem por finalidades colaborar no
fortalecimento das áreas e grupos de pesquisa da UVA; despertar vocações e incentivar talentos entre
os estudantes de graduação para pesquisa científica e tecnológica; introduzir o jovem estudante no
domínio do método científico, incentivar e capacitar alunos para ingressar na pós-graduação.
CAPÍTULO III
DOS DOCUMENTOS PARA A INSCRIÇÃO
Art. 4º - São os seguintes os documentos para inscrição:
I – formulário de inscrição (disponível na home page da UVA)
II-
projeto de pesquisa do orientador (justificativa, referencial teórico, metodologia e cronograma)
apresentado de maneira clara e resumida;
III- currículo Lattes do orientador, modelo resumido (com a produção dos últimos cinco anos);
IV – currículo Lattes dos alunos candidatos;
V-
plano de trabalho individual e diferenciado para cada aluno;
VI- histórico escolar do(s) aluno(s);
VII- relatório final do projeto desenvolvido no período anterior, no caso de renovação;
VIII- situação do aluno junto à Universidade (financeira)
247
CAPÍTULO IV
DOS REQUISITOS DO PROJETO
Art. 5º - São requisitos do Projeto:
I-
ter mérito técnico-científico;
II-
conter plano e cronograma detalhado e individualizado do(s) aluno(s) de Iniciação Científica para o
período estabelecido neste Edital.
CAPÍTULO V
DOS REQUISITOS DO ORIENTADOR
Art. 6º - São requisitos do Orientador
I-
ser docente do quadro da UVA
II-
ter título de Doutor ou de Mestre e experiência compatível com a função de orientador;
III- orientar o bolsista nas distintas fases do trabalho científico, incluindo elaboração de relatórios e
apresentação do trabalho no Seminário UVA de Iniciação Científica.
CAPÍTULO VI
DOS REQUISITOS E COMPROMISSOS DO BOLSISTA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
Art. 7º - São requisitos e compromissos do bolsista:
I - estar regularmente matriculado em curso de graduação da UVA;
II - ter cursado o primeiro período do curso de graduação;
III- ter bom rendimento acadêmico; representar relatórios de pesquisa, individualizados;
IV – participar das reuniões com a coordenação do Programa;
V - apresentar os resultados da pesquisa no Seminário UVA de Iniciação Científica;
VI – apresentar desempenho acadêmico satisfatório e estar em dia com suas obrigações;
VII – dedicar-se às atividades acadêmicas e de pesquisa;
VIII – executar o plano de atividades aprovado, com dedicação mínima de 12 horas semanais;
IX- apresentar os resultados parciais e finais da pesquisa sob a forma de painel ou exposição oral,
acompanhados de relatórios, na SEMANA de Iniciação Científica da UVA.
248
CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 8º - Este regulamento só poderá ser alterado se houver mudanças no Programa de Iniciação
Científica da UVA.
Art. 9º - São as seguintes as orientações gerais da Iniciação Científica:
I-
a cota máxima de alunos de Iniciação Científica por orientador é de dois alunos e dois projetos;
II - cada aluno só poderá ser indicado como aluno de Iniciação Científica por um único orientador para
um único projeto;
III- os alunos que forrem selecionados como bolsistas de Iniciação Científica da UVA receberão uma
bolsa;
IV- as bolsas serão concedidas pelo período de 12 meses, sendo possível apenas uma renovação;
V-
os demais alunos que tiverem seus projetos aprovados, mas que não conseguirem classificação
prioritária permanecerão no programa como alunos de Iniciação Científica voluntários;
VI - caso sejam abertas vagas para alunos bolsistas, os alunos voluntários serão reclassificados para
alunos bolsistas.
249
Anexo VI - Regulamento das Atividades Complementares
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art.1º
O presente Regulamento tem por finalidade normatizar as Atividades Complementares em
conformidade à legislação vigente.
Art.2º
As Atividades Complementares são componentes curriculares que possibilitam os
reconhecimentos, por avaliação, de habilidades, conhecimentos e competências do aluno,
inclusive adquiridas fora do ambiente universitário, incluindo a prática de estudos e atividades
independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações
com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade.
Art.3º
As Atividades Complementares serão desenvolvidas no âmbito de cada curso com suas
especificidades e normas complementares a este regulamento.
Art.4º
A carga horária total a ser cumprida pelo estudante será definida pelo Projeto Pedagógico de
cada curso, a partir do 1º (primeiro) período em, pelo menos, três tipos de atividades
previstas neste regulamento.
Art.5º
As atividades desenvolvidas constarão no histórico escolar, com a atribuição da carga horária,
conferida pelo Coordenador do curso.
Art.6º
Caberá ao estudante requerer, por escrito, até 30 dias após a realização da atividade, a
averbação da carga horária para sua contabilização, sem atribuição de grau.
CAPITULO II
DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Art. 7º
Finalidade das Atividades Complementares:
Enriquecer o processo de ensino-aprendizagem privilegiando: atividades de cunho comunitário
e de interesse coletivo; atividades de assistência acadêmica, de iniciação científica e
tecnológica; atividades culturais e intercâmbio com instituições congêneres.
250
Parágrafo único. O que caracteriza este conjunto de atividades complementares é a flexibilidade de
carga horária semanal, com controle do tempo total de dedicação do estudante durante o semestre ou
ano letivo, de acordo com o Parecer do CNE/CES nº 492/2001.
Art. 8º - Objetivos das Atividades Complementares:
•
Buscar uma maior integração entre os corpos docente e discente.
•
Contribuir na flexibilidade dos currículos.
•
Proporcionar aos estudantes diálogo com outras realidades e a discussão sobre as dimensões
técnico-instrumental, crítico-teórico e humana.
•
Art. 9º
Aprofundar o grau de interdisciplinaridade na formação acadêmica dos estudantes.
As Atividades Complementares são compostas por tarefas desenvolvidas pelo estudante e
reconhecidas pelo Curso.
Art. 10. Para fins deste Regulamento, são consideradas Atividades Complementares aquelas previstas
nos grupos I, II , III, e IV (ANEXO I).
Art.11. Cada aluno (a) tem a responsabilidade de desenvolver e controlar seu planejamento de
Atividades Complementares ao longo do Curso.
Art. 12. A conclusão dos Cursos da UVA está condicionada ao cumprimento integral da carga horária
das Atividades Complementares, respeitando o que estabelece o Art.4º.
Art. 13. As Atividades Complementares podem ser realizadas a qualquer momento, inclusive durante
as férias escolares, desde que respeitados os procedimentos estabelecidos neste
Regulamento.
Art. 14. Eventos realizados antes do início do curso ou durante o trancamento não serão aceitos.
Art.15.
Excluem-se das Atividades Complementares aquelas atividades exercidas no Estágio
Supervisionado, Prática de Ensino e, em seminários ou palestras que fazem parte da carga
horária de disciplinas específicas do curso.
Art.16.
Serão registradas e convalidadas as Atividades Complementares somente de alunos
regularmente matriculados na Universidade Veiga de Almeida
251
§ 1º. Somente poderão ser integralizadas no cômputo das horas das atividades complementares,
inclusive para os alunos matriculados no último ano do curso, aquelas cuja comprovação tenha sido
protocolizada até o último dia letivo.
§ 2º. Para o aluno que não cumprir o disposto no parágrafo anterior, é obrigatória a matrícula no
semestre subsequente, com pagamento de 03 (três) créditos, sendo-lhe possível a conclusão dos
estudos se comprovada a integralização das Atividades Complementares somente ao final deste.
CAPITULO III
DA ORGANIZAÇÃO
Art. 17. A Coordenação de Curso é o órgão responsável pela supervisão e validação das Atividades
Complementares realizadas pelos estudantes.
Art. 18. À Coordenação compete:
I.
A missão de avaliar o mérito acadêmico e formativo da Atividade Complementar realizada, bem
com a adequação da documentação exigida para validação e registro da carga horária
correspondente.
II.
Dirimir quaisquer dúvidas dos estudantes referentes ao presente Regulamento.
III.
Responsabilizar-se pelo Planejamento das atividades complementares oferecidas pela
Instituição ao longo de cada semestre.
Art.19.
Os registros administrativo e acadêmico do cumprimento da carga horária referente às
Atividades Complementares são responsabilidades das Secretarias Setoriais do campus ao qual
o curso está vinculado.
Art.20.
Para a abertura do processo, o (a) aluno (a) deverá trazer o comprovante original e uma cópia
xerocada para ser autenticada pelo funcionário da Secretaria Setorial e/ou Apoio à
Coordenação de Cursos.
252
Art.21.
Não poderá ser computada carga horária à guisa de Atividades Complementares às atividades
acadêmicas relativas às disciplinas obrigatórias e optativas dos currículos dos Cursos de
Graduação.
Art.22.
Serão consideradas as horas relativas às participações externas quando o comprovante de
participação esteja devidamente autenticado ou contenha algo que legitime a sua aferição.
CAPÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 23. Os alunos que ingressarem nos Cursos de Graduação da UVA, por meio de algum tipo de
transferência ficam também sujeitos ao cumprimento da carga horária das Atividades
Complementares, podendo solicitar à Coordenação do Curso o cômputo da carga horária
atribuída pela Instituição de Ensino Superior de origem, observada a seguinte condição:
Parágrafo Único - As Atividades Complementares realizadas na Instituição de Ensino Superior de origem
devem ser compatíveis com as estabelecidas neste Regulamento.
Art. 24. Atos complementares que se fizerem necessários, para o aperfeiçoamento das atividades
complementares, serão expedidos pela Pró-reitoria de Graduação.
Art.25.
Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pela Coordenação do Curso com a
anuência da Pró-reitoria de Graduação.
253
Cargas Horárias Relativas às Atividades Complementares
I. ATIVIDADES DE ENSINO
CARGA HORÁRIA
Disciplinas não previstas no
currículo do curso
Monitoria Institucional
60h/semestre
Monitoria Voluntária
Até 30h/semestre
Cursos de Certificação / realizados
na UVA e outras IES (Atualização,
Aperfeiçoamento,
Complementação,
Aprofundamento de Estudos,
outros)
Cursos de Certificação/realizados
em outras instituições que não IES
(Atualização, Aperfeiçoamento,
Complementação,
Aprofundamento de Estudos,
outros)
Histórico Escolar
Atestado de realização emitido
pelo Coordenador de curso
pelo professor responsável
Certificado de Realização
registrado no órgão competente
especificando frequência e
desempenho
Equivalência:
horária na faixa de ½ a 1
das horas realizadas (de
acordo com normas do
curso)
Certificado de Realização
especificando frequência e
desempenho
II. ATIVIDADES DE PESQUISA
CARGA HORÁRIA
Iniciação Científica Institucional
60h/semestre
Iniciação Científica Voluntária
40h/semestre
Internacionais
Nacionais
Publicações: Resumos / Anais
Encontros
DOCUMENTO EXIGIDO
P/RECONHECIMENTO
DOCUMENTO EXIGIDO
P/RECONHECIMENTO
pela Pró-reitoria de PósGraduação, Pesquisa e Extensão.
pelo professor responsável
De 20 a 30h/publicação
Até 15h/publicação
5h/publicação
Produções Culturais e Artísticas
A ser definida pelo
Colegiado de Curso
Comprovação da Produção
Defesa de Monografia,
Dissertação e Tese (participação
como ouvinte)
2h
Relatório descritivo
254
III. ATIVIDADES DE EXTENSÃO
Workshops, Seminário,
Congressos, Simpósios,
Conferências, Encontros, Ações
Comunitárias Institucionais, Visita
Técnica e similares.
Estágios Profissionais Eletivos
CARGA HORÁRIA
Equivalência:
Equivalência:
Iniciação Profissional
40h/semestre
Representação Estudantil
IV. OUTRAS
30h/semestre
CARGA HORÁRIA
REQUISITOS
Certificado de Realização,
especificando carga horária e
participação.
Termo de Compromisso de
Estágio ou Compromisso de
realização, especificando duração
e carga horária.
pelo órgão competente
Documento comprobatório
REQUISITOS
As Atividades Complementares que podem ser reconhecidas com o propósito de aproveitamento da
carga horária são as seguintes:
1.1. Grupo I: Participação em atividades de Ensino reconhecidas pelo Curso
1.1.1. Disciplinas não previstas no currículo do curso
1.1.2. Monitoria Institucional
1.1.3. Monitoria Voluntária
1.1.4. Cursos de Certificação/realizados na UVA e outras IES (Atualização, Aperfeiçoamento,
Complementação, Aprofundamento de Estudos, outros)
1.1.5. Cursos de Certificação/realizados em outras instituições que não IES (Atualização,
Aperfeiçoamento, Complementação, Aprofundamento de Estudos, outros)
1.2. Grupo II: Participação em atividades de Pesquisa reconhecidas pelo Curso
1.2.1. Iniciação Científica Institucional
1.2.2. Iniciação Científica Voluntária
1.2.3. Publicações: Artigos Completos / Revistas ou Anais de Eventos Internacionais
1.2.4. Publicações: Artigos Completos / Revistas ou Anais de Eventos Nacionais
1.2.5. Publicações: Resumos/ Anais e Encontros
1.2.6. Produções Culturais e Artísticas
1.2.7. Defesa de Monografia, Dissertação e Tese como ouvinte
1.3. Grupo III: Participação em eventos de extensão acadêmica reconhecidos pelo Curso
1.3.1. Workshops, Seminário, Congressos, Simpósios, Conferências, Encontros, Ações Comunitárias
Institucionais, Visitas Técnicas e similares.
1.3.2. Estágios Profissionais Eletivos
1.3.3. Iniciação Profissional
1.3.4. Representação Estudantil
255
1.4. Grupo IV: Outras Experiências de Ensino, Pesquisa e Extensão complementares reconhecidas pelo
Curso.
A Carga Horária e os documentos exigidos para o reconhecimento da participação nas atividades
encontram-se descritas no Quadro I.
256

PPC MODA BARRA_reitoria_24-08-2013

Transcrição

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