auriculoterapia - Instituto de Psicologia e Acupuntura
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AURICULOTERAPIA Agosto/2011 Aula de Auriculoterapia do Curso de Formação Tânia Mara Monteiro Rocha e Souza O QUE É AURICULOTERAPIA • É a utilização do pavilhão auricular para o diagnóstico e o tratamento das doenças que afetam o organismo. • A auriculoterapia é um ramo da MTC que tem como base tratar os sintomas e enfermidades através do pavilhão auricular. PARA QUE SERVE A AURICULOTERAPIA • Serve para diagnosticar e tratar as disfunções orgânicas, emocionais e as dores em geral. • Serve para o tratamento S t t t de d inúmeras i ú enfermidades, f id d como por exemplo: l – Dores. – Enfermidades reumáticas. – Enfermidades endócrino metabólicas metabólicas. – Enfermidades funcionais (Zang Fu). – Enfermidades crônicas. – Emocionais Emocionais. CONSTITUIÇÃO DA AURÍCULO - Pele Pele. - Músculos. - Cartilagem. g artérias e veias. - Vasos sanguíneos: - Sistema linfático auricular. - Nervos: Nervos Espinais: Nervo Auricular Maior e Nervo Occipital Menor. Nervos Craniais: Nervo auriculotemporal p e Nervo g glossofaríngeo. g Nervos Simpáticos. DEFINIÇÃO DE PONTOS AURICULARES Os pontos auriculares são locais específicos localizados no pavilhão auricular que tem uma conexão com os: órgãos internos, com os canais e colaterais, aos tecidos, aos membros e aos ossos. São os locais através dos quais o Qi dos órgãos Zang-Fu e dos Canais é transportado até a superfície auricular auricular. Os pontos auriculares são o nome genérico das zonas auriculares que podem refletir a função fisiológica e a mudança patológica. E são esses pontos específicos que utilizamos para diagnosticar e tratar as enfermidades. OS PONTOS AURICULARES Quando acontece uma enfermidade em algum órgão ou em algum tipo de tecido tecido, podem aparecer reações positivas nos pontos auriculares correspondentes. A estimulação correta desses pontos pode eliminar ou aliviar os sintomas ou a doença. Podemos comparar esses pontos auriculares como uma estação de recepção e transmissão de informações. As reações ç p positivas desses p pontos p podem ser utilizadas p para analisar e determinar a localização e a natureza da enfermidade e para tratar a enfermidade. POR QUE A AURICULOTERAPIA VEM CRESCENDO? • • • • • • • • • • Diagnóstico. Tratamento. Resultados comprovados. Resultados rápidos. Cura – Processo ativo e participativo. Recurso a mais (Laser (Laser, Eletro Eletro, Fitoterapia). Fitoterapia) Fácil aceitação. Fácil aprendizado. Fácil aplicação. Baixo custo. ORIGEM DO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO AURICULAR NA CHINA Os chineses provavelmente foram os primeiros a identificarem a relação existente entre o pavilhão auricular, os canais e colaterais, os Zang Fu e o resto do organismo, e também a definirem as bases teóricas para o diagnóstico e tratamento, através do pavilhão auricular. A) Relação com o sistema de canais e colaterais Ling Shu: “Os canais tendino-musculares do Yang Ming do pé [E], o Tai Yang da mão [ID] e o Shao Yang da mão [TR], têm uma estreita relação com o pavilhão da orelha.” O Ling Li Shu, Sh estabelece t b l que os ttrês ê canais i Y Yang d das mãos ã [ID [ID, TR, TR IG] e os ttrês ê canais i Y Yang dos pés [B, E, VB] têm em seu trajeto uma estreita relação com o pavilhão auricular. E os ttrês ê canais i Yi Yin d das mãos ã [C [C, CS CS, P] e os ttrês ê canais i Yi Yin d dos pés é [R [R, BP BP, F] F], embora b não entrem diretamente no pavilhão, o fazem através de seus canais distintos. Portanto, dizse que os doze canais chegam ao pavilhão auricular. ORIGEM DO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO AURICULAR NA CHINA B) Relação com os Zang Fu A orelha e os órgãos internos têm uma estreita relação fisiológica. “A orelha é o palácio do rim”. “Se o fígado adoece e há vazio, então o ouvido perde sensibilidade, se o Qi se inverte, a cabeça dói e há surdez”. “Se o baço está deficiente, então os nove orifícios do homem não se comunicam”. “O p pulmão emite a voz e o ouvido recepciona p a voz” . “O Qi do rim se comunica com o ouvido, se o Qi do rim está harmonioso, então, o ouvido perceberá os cinco sons”. “O ouvido é a abertura principal do rim e por sua vez a abertura secundária do coração”. ORIGEM DO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO AURICULAR NA CHINA C) Prevenção do uso do pavilhão auricular São vários os tratados antigos da MTC, que fazem referência ao uso de estímulos sobre o pavilhão auricular, para o tratamento e prevenção das enfermidades. “Massagear as orelhas e os olhos ajuda o fortalecimento do Zhen Qi” Na dinastia Ming, havia vários métodos taoístas de massagem sobre o Hélix da orelha, com os quais se fortalecia a saúde e se tonificava o Qi do rim. ORIGEM DO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO AURICULAR NA CHINA D) Tratamento com o uso do pavilhão auricular Há muitos comentários nos escritos antigos sobre o uso do pavilhão auricular no tratamento das doenças. “Quando há surdez e tinido, se deve punturar o centro da orelha”. “Ao fazer uma rasgadura com um canudo do bambu, no centro da orelha raspando em direção ao lado esquerdo um cun quadrado, pode ser tratado o alcoolismo”. “Através do ponto do centro da orelha, pode ser tratado o ictérico e as invasões infecciosas por frio ou por calor”. “Q “Quando d punturamos t o ponto t porta t d da orelha, lh podem-se d curar as afecções f õ dos d d dentes”. t ” RESUMINDO A HISTÓRIA DA AURICULOTERAPIA Os chineses O hi antigos ti já usavam o pavilhão ilhã d da orelha lh para o uso d do di diagnóstico ó ti e ttratamento, t t usando vários métodos. Mas não tinha o nome de Auriculoterapia. Década écada de 50 - Paul Nogier descobre a auriculoterapia. - Feto invertido. - Interesse em estabelecer localização dos pontos auriculares. - Despertar atenção maior para a auriculoterapia. Dé d d Década de 60 e 70 - Aprofundamento no conhecimento dos pontos auriculares. - Aumento do nº de pontos auriculares (inclusive na parte posterior do pavilhão auricular). - Estabeleceu-se os princípios que se relacionavam ao microssistema da orelha, com o sistema teórico tradicional do Zang Fu e canais e colaterais. - Avanço nos métodos do diagnóstico na aurículo. - Aumento do nº de doenças tratadas com aurículo. Portanto as décadas de 60 e 70 foram fundamentais para: p - Crescimento. - Desenvolvimento de novos métodos de diagnósticos e tratamentos na auriculoterapia. RESUMINDO A HISTÓRIA DA AURICULOTERAPIA Dé d d Década de 80 até té os di dias atuais t i - Desenvolvimento, estudo, tratamento, diagnóstico foram se aprimorando cada vez mais. - 1990 – Reconhecimento pela OMS. - 1999 – Huang Li Chun desenvolve a técnica da semente dupla. - Muitos livros foram publicados em vários países. - Interesse cada vez maior pelo uso da auriculoterapia. auriculoterapia - Número maior de profissionais usando a auriculoterapia. VARIEDADES DOS MAPAS AURICULARES - As terapias auriculares tem vários mapas, (francês, chinês, japonês) mas todos com vários pontos em comum, porque todos partiram do mapa do feto invertido de Paul Nogier. - Diversos autores vão somando ou descobrindo novos pontos pontos. ESCOLA FRANCESA • • • • • PAUL NOGIER. Médico Na década de 50 reconhece os pontos auriculares e monta o mapa francês. Em Dez/1958 construiu o desenho do feto na orelha. Raphael Nogier (Auriculomedicina) CARACTERÍSTICAS DA ESCOLA FRANCESA • • • • • Trata-se uma orelha em cada sessão. Número de agulhas: até 5. Os pontos não tem localização fixa. Métodos diferentes para diagnosticar pontos reativos. Métodos diferentes para o tratamento auricular auricular. ESCOLA CHINESA V Vamos di dividir idi a E Escola l Chi Chinesa em d dois i grandes d segmentos: t 1º) Que usa agulhas, moxas, e outros materiais. 2º) Que usa sementes duplas, sangria e massagem. É importante saber que entre eles existem algumas diferenças, quanto a: - Localização de pontos. - Materiais usados. - Métodos de diagnósticos. - Métodos de tratamento. ESCOLA CHINESA DA HUANG LI CHUN Huang Li Chun H Ch é médica, édi com formação f ã em MTC, MTC fitoterapia, fit t i massagem. Foi F i a criadora i d d da técnica das sementes duplas. Em 1994 99 cria c a um u Ce Centro o de Treinamento e a e oe em O Orlando/Flórida, a do/ ó da, com co os p principais c pa s obje objetivos os de Ensinar, Estudar, Divulgar. Em 1999, Huang Li Chun publica, na Conferência Mundial de Auriculoterapia, um novo mapa dos pontos auriculares. Seus 30 anos d S de experiência iê i em Auriculoterapia A i l t i trouxeram t importantes i t t contribuições t ib i õ para a Auriculoterapia moderna. Vem desenvolvendo importantes trabalhos em auriculoterapia. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA ESCOLA DA HUANG LI CHUN • Usa três métodos básicos: Sementes duplas, Sangria e Massagem. • O sucesso para o tratamento depende: correto diagnóstico, seleção correta dos pontos, exata localização dos pontos e sentido correto das sementes. • Podem ser utilizados até 11 pontos com sementes VANTAGENS DO MÉTODO DAS SEMENTES • POUCO INVASIVO. • MELHOR ACEITAÇÃO PELOS PACIENTES. • MANIPULAÇÃO SIMPLES. • MÉTODO BARATO. • O PRÓPRIO PACIENTE PODE RETIRAR O TRATAMENTO. • EVITA-SE A INFECÇÃO DO PAVILHÃO AURICULAR. • PODE SER UTILIZADO MAIS QUANTIDADE DE PONTOS. • PARTICIPAÇÃO DO PACIENTE. ANATOMIA GERAL DA ORELHA 1 – Cruz Sup. do Anti-hélix 2 – Cruz Cr Inferior do Anti-hélix Anti héli 3 – Anti-hélix 4 – Fossa Escafóide 5 – Fossa Triangular 6 – Hélix 7 – Raiz do Hélix 8 – Redor da Raiz do Hélix 9 – Concha Cimba 10 – Concha Cava 11 – Trago 12 – Anti-trago 13 – Lóbulo 14 – Incisura do Supratrago 15 – Incisura do Intertrago ANATOMIA GERAL DA ORELHA 1 – Cruz C S Superior i d do Anti-hélix: A ti héli pontos t que representam t os membros b inferiores i f i 2 – Cruz Inferior do Anti-hélix: pontos que representam a região glútea 3 – Anti-hélix: pontos que representam a coluna vertebral e tronco 4 – Fossa Escafóide: pontos que representam os membros superiores 5 – Fossa Triangular: pontos que representam os órgãos genitais internos e outros pontos de caráter funcional 6 – Hélix 7 – Raiz do Hélix: pontos que representam o diafragma 8 – Redor da Raiz do Hélix: pontos que representam o sistema digestivo desde a boca até o Intestino Grosso 9 – Concha Cimba: pontos que representam a cavidade abdominal 10 – Concha Cava: pontos que representam a cavidade torácica 11 – Trago: pontos que representam a laringe-faringe, nariz e glândulas supra-renais. Possui uma parte externa e outra interna 12 – Anti-trago: pontos que representam as áreas cranianas e subcorticais. Possui uma parte externa e uma interna 13 – Lóbulo: pontos que representam a região da cabeça 14 – Incisura do Supratrago 15 – Incisura do Intertrago: pontos que representam as glândulas endócrinas, ovários, testículos e nervos oculares LOCALIZAÇÃO DOS PONTOS AURICULARES – ESCOLA CHINESA – LI CHUN Veremos os seguintes pontos: • Pontos Yin: F, C, BP, P, R. • Pontos Yang: VB, ID, SJ, E, IG, B. • Outros pontos: Shen Men Orelha. • Ápice da Orelha • Regiões: Arco da cabeça; Região da coluna; lóbulo; Região de braços e pernas. POR QUE DUAS SEMENTES • Maior precisão. • Ao o estimular es u a está es á no o sentido se do ce certo. o • Direção - Um ponto e dois pontos. Pt. Coração – Concha cava Função F ã Acalmar a mente e controlar a atividade emocional. Dispersar o fogo do Coração. Regular egu a a atividade a dade cardiovascular. ca d o ascu a Controlar a sudorese. Ativar a circulação do sangue e deter a dor. IIndicação di ã Palpitação, arritmia, taquicardia, dor precordial, hipertensão arterial, insuficiência cerebrovascular, insuficiência vascular periférica, enfermidade de Raynaud. Depressão, ansiedade,, insônia,, desordens da atividade neurovegetativa. g Hiperidrose. p Faringite, g , glossite, g , disartria, úlceras bucais. Localização (E) Localiza-se no centro da Concha Cava. Puxe o lóbulo para baixo para melhor localizar esse ponto. Sementes no sentido vertical. Pt. Estômago – Redor da Raiz do Hélix Função F ã Harmonizar o estômago e fortalecer o Baço. Eliminar os espasmos e acalmar a dor. Indicação Gastrite, úlceras gástricas, espasmos estomacais e transtornos gastrointestinais. Náuseas, vômitos, soluços, regurgitações ácidas, eructações, etc. Odontalgia, cefaléia frontal, afecções f õ d do sistema i t nervoso como a hi histeria t i ead depressão. ã Localização (Bi) Traçar uma linha imaginária saindo da Incisura do Intertrago e passando pelo Pt. Pt Coração. Onde essa linha cruzar com a Raiz do Hélix é o Pt. Estômago. Sementes acompanhando p o sentido da Raiz do Hélix. Pt. Fígado – Concha Cimba Função Drenar o F e a VB. Controlar o Qi e ativar a circulação do sangue. Fortalecer o Baço e harmonizar o Estômago. Fortalecer os tecidos moles articulares articulares. Clarear a visão. Indicação Hepatite crônica, crônica sequelas de hepatites, hepatites afecções das vias biliares biliares, gastrite crônica e distensão abdominal, Afecções gineco-obstetrícias, do aparelho urogenital, neurose e cefaléias do vértex. Hipertensão, vertigem, epilepsia, intumescimentos dos membros, espasmos de mãos e pés, paralisia facial. Enfermidades oftalmológicas. Localização (D) Traçar uma linha imaginária saindo da Incisura do Intertrago e passando pelos Pts. Coração e Estômago, até encontrar o limite da Concha Cimba com o Anti Anti-hélix. hélix. O Pt. Fígado fica a aprox. 1mm em direção ao Anti-trago, na curvatura da Concha Cimba. Sementes no sentido da direção da linha imaginária Pt. Vesícula Biliar – Concha Cimba Função F ã Drenar o F e a VB. Eliminar os espasmos. Drenar e a os canais ca a s e aca acalmar a a do dor. Favorecer a digestão. Indicação E f Enfermidades id d d das vias i bili biliares, colecistite, l i tit colecistolitíase, l i t lití sabor b amargo na b boca, di distensão t ã e plenitude intercostal, herpes zoster. Zumbidos, surdez, enxaqueca, rigidez de nuca, etc. Localização ç (D) Traçar uma linha imaginária saindo da Incisura do Intertrago e passando pelos Pts. Coração e Estômago, até encontrar o limite da Concha Cimba com o Anti-hélix. O Pt. Vesícula Biliar fica a aprox. 1mm em direção ao Pt. Rim, na curvatura da Concha Cimba. Sementes no sentido da direção da linha imaginária. Pt. Baço – Concha Cava Função Fortalecer o Baço e harmonizar o Estômago. Tonificar o Qi e nutrir o sangue. Controlar as hemorragias. Fortalecer os músculos músculos. Ponto de tonificação geral. Indicação Transtornos do sistema digestivo digestivo, tais como diarréias, diarréias distensão abdominal abdominal, constipação, constipação dispepsias, etc. Afecções edematosas, ascites, eczema da pele, etc. Metrorragias, hemorragia uterina de caráter funcional e outras afecções hemorrágicas. Prolapso do estômago, do reto, vaginal, vesical, hérnias, hemorróidas, etc. Algias lombares e dos membros dos ombros, membros, ombros da cintura cint ra escapular, escap lar atrofia muscular m sc lar e perda da força m muscular sc lar nos quatro membros. Glossite, inflamação dos lábios, úlceras bucais, etc. Localização (E) Traçar uma linha imaginária do Pt. Estômago até a Incisura da Fossa Superior do Antitrago. O Pt. Baço fica na metade dessa linha. Sementes em direção ao Pt. Estômago. Pt. Pulmão – Concha Cava Função F ã Dispersar o calor e transformar a fleuma. Deter a tosse e a dispnéia. Dispersar spe sa o vento e oe exógeno. óge o Controlar o prurido. Drenar os líquidos corporais. Favorecer a defecação. Indicação Tratamento de todas as afecções do sistema respiratório, tais como: bronquite, asma brônquica, q , pneumonias, p , etc. Estados edematosos de qualquer q q etiologia. g Dermatites,, p prurido dermatológico, alopecias. Faringites, rinites, sinusites, afonia, perda do paladar, etc. Constipação, íleo paralítico, divertículo e pólipos do cólon, etc. Localização L li ã (Bi) Cerca de 2mm abaixo do Pt. Coração. S Sementes t no sentido tid vertical. ti l Pt. Rim – Concha Cimba Função Fortalecer o Yang do Rim e nutrir sua essência. Favorecer a audição e clarear a visão. Drenar os líquidos corporais. Ponto de tonificação geral geral. Indicação Ponto importante para a manutenção e conservação do estado de saúde. Representa a base da energia do céu anterior ou ancestral. ancestral Armazena a essência vital vital, controla o fogo do Ming Men (Porta da Vida). Considerado a base e sustentáculo da atividade vital do homem. Estados de astenia e debilidade geral no curso de enfermidades crônicas como nefrite e glomerulonefrite. Debilidade e dor da região lombar e dos joelhos, dor do calcâneo, dispepsias diarréias dispepsias, diarréias, impotência impotência, espermatorréia e irreg irregularidades laridades menstr menstruais, ais etc etc. Neurastenia, transtornos neurovegetativos, artralgias (cervicalgias, lombalgias). Nos transtornos intelectuais (coeficiente de inteligência baixo, perda da memória). Zumbidos e na hipoacusia. Alopecia areata e a seborréia. Anúria. Edema. Localização: (Bi) Localiza-se na mesma linha abaixo e vertical ao Pt. Pelve. Mais precisamente no “buraquinho” buraquinho e na parte da curvatura. curvatura Ao levantar a Raiz Inferior do Anti Anti-hélix hélix verá esse “buraquinho”. Sementes no sentido vertical. Pt. Bexiga – Concha Cimba Função F ã Dispersar o calor e eliminar a umidade. Favorecer a diurese. Tonificar o ca o Rim. Indicação Polaciúria, disúria, retenção urinária, glomerulonefrite, enurese, incontinência urinária. C f léi occipital, Cefaléia i it l llombalgias b l i e ciatalgias. i t l i Localização (Bi) Localiza Localiza-se se lançando uma linha a partir do Pt. Pt Próstata até o Pt. Pt Rim, Rim fica no 1º 1 terço dessa linha. Sementes no sentido vertical. Pt. San Jiao – Concha Cava Função Reunir a função dos 5 Zang e os 6 Fu. Regular o Qi. Acalmar a dor. Tonificar a função do Baço e Estômago Estômago. Transformar o Qi e transportar a essência. Favorecer a formação dos líquidos corporais. Drenar as articulações. Reunir ramos do nervo vago vago, do facial e do glossofaríngeo glossofaríngeo. Ponto de tonificação geral. Indicação Enfermidades do aparelho urogenital, rogenital do sistema digesti digestivo, o distensão abdominal abdominal, dor intercostal, edemas discretos, constipação, zumbidos, etc. Paralisia facial, espasmos da musculatura facial, neuralgia do trigemeo, odontalgia e afecções da cavidade bucal. Dores articulares. Localização (Bi) Localiza-se 1mm abaixo da borda inferior do conduto auditivo Sementes no sentido oblíquo e voltado para Concha Cava. Pt. Intestino Grosso – Redor da Raiz do Hélix Função F ã Drenar o intestino. Eliminar o calor dos Fu. Eliminar a o vento. e o Controlar o prurido. Indicação Di éi Diarréias, cólon ól iirritável, itá l constipação, ti ã di distensão t ã abdominal. bd i l D Dermatites, tit enfermidades f id d d do nariz e da garganta. Localização ç (Bi) Localiza-se acima da Raiz do Hélix, em oposição ao Pt. Boca. Sementes acompanhando p o sentido da Raiz do Hélix. Pt. Intestino Delgado – Redor da Raiz do Hélix Função F ã Favorecer a absorção e a transformação dos alimentos. Dispersar o calor e eliminar a umidade. Mobilizar ob a as fezes e es e de deter e as depos deposições ções d diarréicas. a é cas Acalmar o espírito. Dispersar o fogo do Coração. IIndicação di ã Dispepsias, diarréias, constipação, distensão abdominal e transtornos gastrointestinais, etc. Hipogalactia, afecções da faringe e da laringe, úlceras bucais, hematúria. Localização (Bi) Localiza-se acima da Raiz do Hélix, na mesma direção do Pt. Ouvido Central. Sementes no sentido oblíquo. Partindo de uma orientação vertical, girar a semente de cima levemente para a direção anterior. Pt. Shen Men – Fossa Triangular Função F ã Sedante. Anti-inflamatória. Hipotensora. po e so a Acalmar a mente e controlar as emoções. Indicação T Tosse, dispnéia, di éi prurido, id leucorréia l éi e vertigem. ti A Ansiedade, i d d estresse, t iinsônia, ô i epilepsia, il i histeria, asma, hipertensão arterial, sintomas inflamatórios. Localização ç (Bi) Traçar uma linha entre os Pts. Hipotensão e Pelve, acompanhando o contorno da Fossa Triangular. Dividi-la em 3 partes iguais. Fica a um terço de distância do Pt. Pelve. Semente no sentido acompanhando a Linha Hipotensora. Pt. Ápice da Orelha - Hélix Anti-inflamatório. A ti i fl tó i Antipirético (antitérmico). Hipotensor. Anti-alérgico. a é g co Clarear a mente e a visão. Pacificar o Fígado e controlar o vento interno. Refrescar o sangue e acalmar o prurido. Indicação Hipertemias, hipertensão, ansiedade, irritabilidade, insônia, estresse, cefaléias, vertigens, enfermidades oftalmológicas g e nas dermatites em g geral. Localização (Bi) Localiza-se no ponto mais alto do pavilhão auricular, na ponta que se forma ao dobrar o pavilhão para frente. Obs.: Só sangria MÉTODO DA SANGRIA • Éb bastante t t utilizado tili d na auriculoterapira. i l t i • Utilizado para Sedação. • É ótima em qualquer quadro de excesso. Ex.: cefaléia, enxaqueca, labirintite, vertigem, etc • Profilático, manutenção da saúde. 1 x semana. • Não se faz sangria nos Pts. Zang Fu. CUIDADOS AO FAZER A SANGRIA • Não ser abundante (Exceto: Hipertensão,febre alta, cefaléia, tonturas, etc. • Não fazer: Nas alterações plaquetárias ou da coagulação, anemia, hepatite, menstruação. • Esterilização de todo o material. • Nas veias sangrar nos extremos mais distantes, sem fazer movimentos excessivos para evitar formação de coágulos. • Sangria de 9 a 18 gotas não é abundante. • Onde fizer a sangria g não coloca semente. • Imprescindível a massagem. PASSOS PARA FAZER A SANGRIA 1º - Massagem. M 2º - Assepsia. 3º - Segurar firmemente onde vai sangrar. 4º - Apertar a orelha. ASSEPSIA E CUIDADOS COM O PAVILHÃO AURICULAR - Independente do material a ser utilizado (sementes, esferas, agulhas, sangria) deve-se fazer assepsia p do p pavilhão auricular antes de tratar. - Utilize álcool a 70%. - Ao utilizar qualquer tipo de agulha agulha, tampe o ducto auditivo auditivo. MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO AURICULAR Devemos utilizar D tili vários á i métodos ét d d de di diagnóstico ó ti auricular i l para obtermos bt o melhor lh diagnóstico do paciente. Os métodos é odos de diagnósticos d ag ós cos auriculares au cu a es mais a s usados são são: a) Diagnóstico através da observação. b) Diagnóstico através da palpação. c)) Diagnóstico Di ó ti através t é d dos pontos t d dolorosos l à pressão. ã d) Diagnóstico através da exploração elétrica. e) Diagnóstico através da marca deixada à pressão. A) DIAGNÓSTICO ATRAVÉS DA OBSERVAÇÃO V Vamos observar: b a.1) Mudanças de coloração. a.2)) Mudanças ç morfológicas. g a.3) Reações vasculares. Com a observação desses sinais podemos saber a localização da enfermidade e se ela é aguda ou crônica. crônica a.1) Mudanças de coloração Vermelha Vermelha-brilhante – Episódios dolorosos. Nas enfermidades de caráter agudo recém começadas. Vermelha-pálida - Episódios dolorosos. Manifestações crônicas. Branca Afecções de caráter crônico. crônico Cinza Cinza escura - Possível enfermidade oncológica. Castanha Parda, castanha escura – Curso evolutivo de enfermidade de caráter crônico ou sequela de doença já curada curada. a.2) Mudanças Morfológicas Podem ser: Proeminências Proeminências, edemas edemas, depressões, depressões porosidade porosidade, descamações descamações. • Proeminências – (em forma de “nós” ou grão”) Que se elevam acima da pele, também, em forma de fatias, cordões, correspondentes às zonas afetadas no p.a., = Obstruções dolorosas, algias. • Depressões – Extrações cirúrgicas, úlceras. • Porosidade – Afecções dermatológicas. • Descamação - Afecções dermatológicas e leucorréias (corrimento vaginal esbranquiçado). a.3) Reações vasculares Angiectasias e telangiectasias (em forma de pregas, rede de vasos, leques e ramos), com diferentes colorações (Vermelho brilhante – calor; Violáceo – frio) = Enfermidades inflamatórias, dores, ulcerações, cardiopatias. Angiectasias – Dilatação de vaso (sanguíneo ou linfático) Telangiectasias – Lesão constituída pela dilatação de grupo(s) de pequenos vasos sanguíneos ou vasos linfáticos. B) DIAGNÓSTICO ATRAVÉS DA PALPAÇÃO Com o palpador auricular podemos encontrar no p.a., p a proeminências, proeminências depressões depressões, cordõezinhos, edemas que irão nos ajudar a completar o conhecimento da enfermidade e determinar sua cronicidade. É a mesma análise do diagnóstico através da observação – das mudanças morfológicas. TRÊS ASPECTOS: ¾ Sensibilidade a dor. ¾ Marcas – Quando passo palpador – cor – aguda ou crônica. ¾ Mudanças morfológicas – nem sempre se vê – Quando passo palpador pode sentir. Ex. cordãozinho proeminência cordãozinho, proeminência, depressão depressão. C) DIAGNÓSTICO ATRAVÉS DOS PONTOS DOLOROSOS À PRESSÃO Diante uma enfermidade podemos encontrar no ponto ou área correspondente do p.a., p a uma sensibilidade à dor. Isso ocorre principalmente nas enfermidades agudas e nos tumores. Para isso vamos utilizar o palpador auricular (Ponta lisa. Mesma pressão). Esse método é melhor nas enfermidades: agudas, dolorosas e nos tumores. D) DIAGNÓSTICO ATRAVÉS DA EXPLORAÇÃO ELÉTRICA Existem aparelhos específicos para a aurículo, que vão nos ajudar no diagnóstico, porque havendo uma enfermidade haverá uma alteração (diminuição) da resistência elétrica no ponto ou na área que tem relação com essa enfermidade enfermidade. Esses aparelhos fazem o diagnóstico tanto de enfermidades agudas, crônicas, tumores e enfermidades dolorosas. E) DIAGNÓSTICO ATRAVÉS DA MARCA DEIXADA À PRESSÃO Diante uma enfermidade podemos encontrar nos pontos ou áreas correspondentes mudanças morfológicas, como: proeminências ou edemas. Com a pressão desses pontos ficará uma marca. E nessa marca observaremos: - profundidade. - coloração. - tempo de permanência. permanência Com essas informações saberemos se a enfermidade é de característica aguda ou crônica, e também saber se é por deficiência ou plenitude. MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO AURICULAR Na prática clínica, clínica observa-se observa se que: - Enfermidades agudas Os sinais O i i mais i visíveis i í i são ã as mudanças d d do lilimiar i d doloroso l d do ponto t e a di diminuição i i ã d da resistência elétrica. Os melhores métodos de diagnóstico são: Diagnóstico através dos pontos dolorosos a pressão e o Diagnóstico através da exploração elétrica. - Enfermidades crônicas Os sinais principais são as mudanças morfológicas. O melhor método de diagnóstico é: Diagnóstico através da palpação. Agora, g p para um melhor diagnóstico, g usa-se a combinação ç destes q quatro métodos: a) Diagnóstico através da observação. b) Diagnóstico através da palpação. g através dos p pontos dolorosos à p pressão. c)) Diagnóstico d) Diagnóstico através da exploração elétrica. Pode-se usar qualquer um desses métodos diagnósticos ou a combinação juntamente com a história do paciente, como a anamnese, com sintomas e sinais tanto trazidos pelo paciente, como observados pelo acupunturista. PRINCÍPIOS PARA A SELEÇÃO DOS PONTOS O princípios Os i í i para a seleção l ã d dos pontos t auriculares i l são ã cinco: i a) Segundo a zona correspondente. b) Segundo a diferenciação sindrômica por Zang Fu e por canais e colaterais. c) Segundo critérios da medicina moderna. d) Segundo a função do ponto. e)) Segundo g a experiência p clínica. OUTROS MÉTODOS TERAPÊUTICOS UTILIZADOS NA AURICULOTERAPIA • Agulha filiforme. • Agulha intradérmica ou semipermanente. • Mesopuntura. Mesopuntura • Emplastos medicamentosos. • Moxibustão. • Magnetoterapia. • Esferas. • Laserpuntura. • Sementes. • Massagem. Massagem • Sangria. AGULHAS USADAS NA AURICULOTERAPIA 1) Agulhas filiformes Ting Facial (0 (0,20 20 x ,015) 015) 2)) Agulhas g auriculares 1,0 mm 1,5 mm 1 8 ou 2 1,8 2,0 0 3) Lancetas para sangria Obs.: A lanceta azul escura não cabe na caneta de sangria. MÉTODOS DE SEDAÇÃO E TONIFICAÇÃO COM AGULHAS FILIFORMES TONIFICAR – Sentido horário. SEDAR – Sentido anti-horário. TONIFICAR – Agulha auricular de 1,0 mm. g auricular de 1,8 , ou 2,0 , mm. SEDAR – Agulha HARMONIZAR – Agulha auricular de 1,5 mm. TONIFICAR – Deixar menos que 15’. que 15’. SEDAR – Deixar mais q HARMONIZAR – Deixar 15’ e não fazer nada. MÉTODOS DE SEDAÇÃO E TONIFICAÇÃO COM MOXA Tem vários tipos e tamanhos de moxas usadas na aurículo. TONIFICAR – Deixar a moxa constante por 1’ 1 SEDAR – Picada do pardal – Aproximar e afastar por 2’ a 5’. MÉTODOS DE SEDAÇÃO E TONIFICAÇÃO COM SEMENTES TONIFICAR – Pressão fraca, menos lenta por 1’ SEDAR – Pressão forte, mais lenta por 2’ MATERIAIS UTILIZADOS NA AURICULOTERAPIA • Álcool, algodão, luvas. • Agulhas: filiformes (Ting, Facial 0,20 x 0,15). • Agulha semi-permanente. • Lancetas e caneta para sangria. • Aplicador (Para agulha Ting e Semi-permanente) Semi permanente) . • Palpador auricular (Mola e Sem mola). • Régua. • Moxibustão M ib tã (Vários (Vá i ttamanhos h e titipos). ) • Apagador de moxa. • Esferas (Vários tipos). • Laserpuntura. • Sementes (Mostarda, Colza). • Placa aca de se semente. e e • Micropore ou esparadrapo. • Estilete, palito, pinças. TÉCNICA DOS CRISTAIS RADIÔNICOS Técnica Té i criada i d pelo l P Prof. f R Raull B Breves, E Engenheiro h i e Acupunturista, A t i t que tem t os seguintes i t livros editados: Acupuntura Tradicional Chinesa; Acupuntura via Radiônica; Terapia do Bem. Para a montagem da placa, é necessário: - Ter o Gráfico Mãe, colado a placa. - Ter os cristais radiônicos. - Colocar os cristais no lado oposto ao que está o Gráfico Mãe. COMO APLICAR A TÉCNICA “Dê uma nota de 0 a 10 para esse X que você está sentindo?” “Se você não sentir mais X vai prejudicar alguém?” “Se você não sentir mais X vai prejudicar você?” permite ajudá-la(o)?” j ( ) “Você me p Pedir para a pessoa pensar em X. Peça para continuar pensando em X durante todo o processo de colocação dos cristais. Colocar os cristais primeiro nos órgãos Yin. A cada órgão pedir para dar uma nota, vericando se melhorou ou não. Pode parar de colocar assim que a nota t ffor 0 0, iindependente d d t de d quantos t órgãos ó ã ttenha h colocado. l d Se precisar pode usar mais cristais, seguindo essa sequência: Æ Arco da cabeça ç Æ Coluna Æ Braços ç e pernas p Æ Lóbulo Faça Ponte ao Futuro LIVROS DE AURICULOTERAPIA 1) Auriculoterapia A i l t i – Ernesto E t Garcia G i 2) Manual de Terapia Auricular Chinesa - Dr. Chen Ken e Dr. Cui Yonqpiang 3) Manual Prático de Auriculoterapia –Marcos Lisboa Neves 4) Tratado de Auriculoterapia – Profº Marcelo Pereira de Souza p - Eu Won Lee 5)) Aurículo Acupuntura 6) Auriculoterapia – Visão Oriental – Visão Ocidental – Dr. Raul Guimarães e Dr. Jorge Boucinhas. 7) Livros do Paul Nogier e do Rafhael Nogier 8) Auricular Medicine – The New Era of Medicine & Healing – Huang Li Chung 9) Tratamiento T t i t Auricular A i l – Formulas F l Y Prescripciones P i i – Li-Chun Li Ch Huang H